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Módulo: Sociedade, Tecnologia e Ciência 6 Urbanismo em Portugal – Estremadura 30/12/09

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Módulo: Sociedade, Tecnologia e Ciência 6 Urbanismo em Portugal – Estremadura 30/12/09

Curso: Técnico/a de Contabilidade EFA/NS

Trabalho de Grupo elaborado por: Sónia Pais Nr.º 17 e Elsa Vieira Nr.º 22

Este trabalho tem como objectivo conhecer as diversas tipologias, materiais de construção e a sua evolução ao longo dos séculos, na região da Estremadura, tendo sido escolhidas as zonas da Baixa Pombalina e Sintra/Colares.

Foi-nos proposta a realização de uma breve descrição acerca do urbanismo em Portugal - Estremadura, salientando, quando possível, algumas das técnicas e materiais utilizados. De imediato, deparámo-nos com alguns obstáculos, mas nem assim nos demos por vencidas.

Tratando-se de um trabalho de carácter científico, quisemos no entanto, lançar mãos à obra e não fugir ao rigor necessário para a realização deste mesmo trabalho.

Em colaboração, uma com a outra, pretendemos identificar os estilos, as arquitecturas, as tipologias, materiais e técnicas utilizadas da região da Estremadura.

Durante o período barroco (nasceu em Itália, expandindo-se até Portugal na primeira metade do século XVIII), os arquitectos entendiam o edifício de forma integrada, como se fosse uma grande escultura, única e que não se podia dividir. A sua forma era inspirada por complexos traçados geométricos (baseados em formas ovais e curvas) que transmitiam qualidades dinâmicas aos espaços e às fachadas. As duas tipologias características deste período foram o palácio e a igreja.

A arquitectura caracterizava-se pelo uso de frisos, colunas, frontões, cúpulas e arcos; nas fachadas curvas e contra curvas e nichos.

Caracterizava-se ainda pelo movimento, pelo dramatismo e pelo exagero. O barroco era uma arte espectacular e faustosa e, nas igrejas, atraía os fiéis, impressionando-os. Por isso foi denominado a arte da Contra-Reforma.

Este estilo apresentou algumas características comuns a outros países, como:

· a tendência para a representação realista;

· a procura do movimento e do infinito;

· a tentativa de integração das diferentes disciplinas artísticas;

· emocional sobre o racional: o seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio;

· busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;

· violentos contrastes de luz e sombra;

· pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida;

· a amplitude, a contorção e a exagerada riqueza ornamental, ausência de espaços vazios e o gosto pela teatralidade.

Foi na parte norte do país que o barroco se implantou com mais força, no entanto na Estremadura temos o Aqueduto das Águas Livres, a Igreja de Santa Engrácia (Panteão Nacional), Palácio das Necessidades e Palácio de Queluz, Mosteiro de Alcobaça, Mosteiro de Mafra entre outros, são monumentos da arte barroca.

Fig.1-Palácio de Queluz Fig.2 – Panteão nacional Fig.3 Palácio das Necessidades Fig.4 Aqueduto das Águas Livres

Após o terramoto de 1755, Lisboa foi reconstruída, tendo os edifícios uma arquitectura semelhante, com rés-do-chão comerciais e andares superiores para habitação. As dimensões de vãos e pés-direitos eram uniformes, o que permitiu a construção mais rápida com recurso a elementos pré-fabricados, como é o caso das cantarias das janelas de dois únicos tipos, um para as fachadas das ruas principais e outro para as fachadas das ruas secundárias.

Os Edifícios harmoniosos tinham todos a mesma altura, com varandas de ferro forjado, e construídas com um sistema anti-sismos;

As fundações dos edifícios assentam sobre estacaria em pinho verde, cravada no nível abaixo do rio Tejo, que servem de alicerces. Ao nível das lojas, as salas são abobadadas com tijoleira e rematadas por arcos de cantaria. Os andares superiores foram construídos com uma das particularidades notáveis das estruturas pombalinas, a designada gaiola pombalina, uma estrutura interior de madeira com travamento, projectada para distribuir as forças sísmicas.

As paredes entre os edifícios eram mais altas que o telhado para prevenir a progressão do fogo e para prevenção e combate a incêndios foram colocados em todos os quarteirões poços de água nos saguões.

Foi designada como um tipo de arquitectura inteligente e muito bem concebida, não apenas por englobar o primeiro sistema anti-sísmico, mas também o primeiro método de construção em grande escala pré-fabricado no mundo. Consistia numa estrutura em madeira flexível inserida nas paredes, pavimentos e coberturas, posteriormente coberta pelos materiais de construção pré-fabricados, que, como se dizia na época, "abana mas não cai". A baixa de Lisboa está construída em zona instável, sendo necessário reforçar toda a área. Recorrendo-se a outro sistema anti-sísmico, como já foi dito anteriormente é composto por uma verdadeira floresta de estacas enterradas. Estas, como estão expostas à água salgada, não correm o perigo de apodrecer conservando a sua elasticidade natural. O edifício era inteiramente fabricado fora da cidade, transportado em peças, e posteriormente montado no local. Pela primeira vez se construiu uma cidade nestes termos. Apesar de as obras de reconstrução da cidade se arrastarem até ao século XIX.

As ruas de traçado medieval, com aspecto labiríntico, dão lugar a um traçado rectilíneo ortogonal, regularizando a área compreendida entre as antigas praças da cidade, Rossio e Terreiro do Paço, também corrigidas e ordenadas. Os espaços são amplos, permitindo condições de iluminação e arejamento inexistentes na cidade medieval. A Praça do Comércio, sem o Palácio Real, transferido para a Ajuda, está aberta ao rio Tejo. É dominada por dois torreões gémeos, inspirados no antigo torreão do Palácio Real, um arco de triunfo, construído apenas no século XIX, simbolizando o triunfo sobre o terramoto. As ruas são hierarquizadas condicionando a tipologia de edifícios construídos.

O edifício Pombalino é uma estrutura até quatro pisos, com arcadas para lojas no piso térreo, varandas ou varandins no primeiro andar e cobertura em água furtada. Todas as construções seguem a mesma tipologia, sendo acrescentados pormenores decorativos na fachada consoante a importância do local. As igrejas são edifícios de nave única com altares laterais, decoração interna, materiais fingidos em madeira e estuque, alguma pintura e escultura.

A simplicidade é total. Este espírito de funcionalidade, eliminando tudo o que é supérfluo, incluindo a decoração, impondo uma sobriedade racional.

Fig. 5 - Estrutura Pombalina Fig.6 – Gaiola Pombalina

Fig.7 – Gaiola Pombalina Fig.8 – Estrutura Gaiola Pombalina

Construção da gaiola Pombalina

"A armação de madeira utilizada nas paredes mistas dos edifícios da Baixa pombalina, a gaiola ou esqueleto, é constituída por um elevado número de peças verticais, horizontais e inclinadas, devidamente ligadas entre si, formando as cruzes de Santo André que constituem um sistema sólido e com grande estabilidade. Seguidamente apresenta-se a disposição mais comum dos elementos constituintes de uma gaiola, cuja construção se iniciava a partir do momento que os alicerces das paredes atingiam o nível do terreno exterior ou, na maioria dos casos, a partir da estrutura de cantaria do rés-do-chão.

Para dar solidez adequada à gaiola empregavam-se habitualmente prumos com secções de 0,14 ou 0,15 m por 0,08 a 0,10 m. No caso de serem feitas com tábuas de casquinha, de um fio ao baixo, os prumos tinham secção de 0,11 x 0,075 m2. Estas meias tábuas também se utilizavam como travadouras, embora se recorresse com maior frequência a barrotes com 0,14 x 0,08m2, ou tábuas de pinho da terra, para esse efeito. Nos pontos de maior concentração de esforços era habitual reforçarem-se as ligações entre as peças de madeira com cintas de ferro. A ligação entre a gaiola e a alvenaria era conseguida por meio de peças de madeira, m, designadas por mãos, solidamente emalhetadas em diferentes alturas dos prumos e nos travessanhos. Nos casos raros em que não se utilizava a gaiola na construção das paredes, eram introduzidos na alvenaria elementos de madeira, designados por tacos, que ficavam à face do paramento interior sobre os quais se pregavam diversos elementos, como os alizares, rodapés, etc., que deviam estar fixos às paredes.

Assim, e sendo estes dois materiais de construção, a madeira e a pedra, os mais representativos da época e de certa forma complementares, a sua associação foi inevitável concebendo-se então paredes resistentes mistas, formadas por alvenaria armada com bielas de madeira, retirando-se do efeito conjunto os proveitos que os materiais individualmente não tinham conseguido apresentar (boa capacidade de resistência a esforços de tracção e flexão auxiliada por adequadas ligações entre peças de madeira, boa capacidade de resistência à compressão e boa capacidade de resistência ao fogo).”1*

Fig. 9 Esquema de Gaiola Pombalina Fig.10 Gaiola tridimensional

Fig.11 Gaiola tridimensional

1* - http://www-ext.lnec.pt/LNEC/DE/NESDE/divulgacao/gaiol_const_sism.html

A CASA SALOIA 

 A chamada Região dos Saloios, no concelho de Sintra uma das suas zonas mais interessantes sob o ponto de vista de genuíno património edificado. São vários os núcleos que subsistem, com maior ou menor grau de integridade, característicos da arquitectura dos «saloios», isto é, autóctones moçárabes, herdeiros da cultura hispano-romana.

 A construção saloia, habitualmente com o seu lagar, fornos, adega, estábulos e curral, com as suas típicas coberturas de quatro águas, um peculiar sistema de aberturas, etc., reflecte sobretudo a actividade agrícola do homem saloio, que continua como os seus antepassados a ser o çahroi da época muçulmana, isto é, o trabalhador do campo.

  Geralmente o saloio, mesmo o abonado, não comprava casa para sua moradia: fazia-a ele mesmo, e por isso as aldeias progrediam aumentando permanentemente os seus fogos. Eram casas chãs aglomeradas formando curtas ruas calcetadas, ou de terra batida que era o mais usual; casario isolado em meio de hortas e quintedos onde, destacado ou discreto, o solar apalaçado dum nobre ou o convento abrilhantavam ainda mais o já de si soberbo quadro rural, cujo tipicismo peculiar ou singular é hoje lembrado pelos mais idosos com nostalgia e saudade.

 A casa saloia quase nunca se limitava a dois compartimentos. Geralmente tinha três divisões: cozinha, casa de fora e alcova. Outras, quatro; e outras, seis divisões. Raramente havia casas de banho. E a azoteia árabe ou mourisca foi sistematicamente substituída pelo terraço alpendrado, característico do casal saloio.

   

Fig.12e 13 –Exemplares de casas saloias, carecendo de restauro urgente

O saloio defendia-se sempre, na sua habitação das nortadas. Para o lado do norte, a casa geralmente não tinha janelas.  

A casa era geralmente caiada de branco e a telha tradicional era a mourisca, em telhado mourisco de duas águas. As mais evoluídas apresentavam quatro e desenvolviam-se em dois pisos.

 A principal distinção que pode fazer-se é entre a morada cujos habitantes eram de lida ou à jorna. No primeiro caso, existiam anexos – palheiros ou aborgoarias – para acomodação do gado e alfaias; no segundo, somente as divisões destinadas a habitação.

 Os saloios, com maior pé-de-meia, tinham casas maiores, com o rés-do-chão lajeado e uma escada exterior para o sobrado, onde estavam os quartos para toda a família.

A porta tinha um alpendre formado de três lajes e lambris pintados de azul ou vermelho. Assim a casa passava a ter dois pisos corridos: o térreo, as lojas (como arrecadação de aprestos de lavoura, abogoaria, etc.), e o andar nobre como local de habitação.  

Mas há outro motivo de grande beleza nos solares saloios: o portão do pátio. O frontão que o encima geralmente revela apurado sentido estético, com o seu fino recorte, ladeado por volutas de cal e areia, terminando por elegante pináculo. Tais ornamentos são milagres de alvenaria. Não é raro que enquadrem painel de azulejos com Nossa Senhora ou São Marçal, este para livrar a casa de ladrões e incêndios, ou ainda Santo António, santo brejeiro e meio pagão na crença popular.

 As casas e solares saloios, testemunhos da vivência humana e sagrada do “homem do campo”, ainda hoje e mesmo que rareando, são património a preservar e divulgar.

www.odivelas.com/activenews_view.asp?...238

As técnicas tradicionais de construção são fruto de uma herança cultural que permitiu ao homem saber utilizar cada material e aperfeiçoar o modo de o trabalhar. Grande parte dos factores actuais de degradação dos materiais deriva do desconhecimento das suas características e ao uso de materiais incompatíveis entre si.

Por toda a Estremadura encontramos os seguintes materiais:

· Pedras artificiais (tijolos de argila crua e cozida, telhas, azulejos, taipa)

· Adobe

· Alvenaria de tijolo

· Telha de canudo

· Argamassas de cal

“Taipa

É constituída por paredes monolíticas (formada de uma só pedra) exteriores e interiores em terra (crua mediamente argilosa com adição de pedra miúda, cascalho, fibras vegetais, entre outras) compactada, com ajuda de um maço, no interior de cofragens amovíveis (dois taipais unidos).

Tem baixa resistência à acção da água. Tem baixa resistência a alguns esfoços laterais provocados pela carga do telhado. Deverá ser revestida com reboco à base de barro ou cal e areia e deverá ser caiada.

AdobeConsiste em tijolos moldados a partir de terra crua argilosa (por vezes com adição de cascalho e cal), moldados em caixotes de Madeira; a secagem ao ar leva cerca de 15 dias após fabricação, porém a qualidade e resistência aumentam com duração da secagem; excelentes qualidades térmicas e sonoras.

Alvenaria de tijolo

A alvenaria de tijolo é em tudo semelhante à técnica do adobe, com a variante de serem cozidos em fornos a altas temperaturas.

Telha de canudo

A telha de canudo, feita com base em terra argilosa e areia, é um dos símbolos que permanece até aos nossos dias na construção.

Argamassas de cal

Misturas plásticas obtidas com areia, água e um ligante (a cal), que servem para ligar entre si as pedras ou os tijolos das construções de alvenaria e para as revestir com camadas protectoras e/ou decorativas (emboço, reboco, etc). A cal é um método que consiste em cozer rocha calcária em forno, regada com água, usando para isso aditivo (tradicionalmente azeite, sebo, óleos vegetais ou animais; poderão ser usadas como reboco exterior, reboco interior).

Tinta de cal

Feita através da mistura da cal (em pedra), de vela de sebo e alguma quantidade de água. A vela vai derretendo enquanto a cal ferve. A mistura é mexida obtendo-se uma massa pastosa à qual se vai juntando a água necessária, até uma consistência adequada para pincelar na parede.

MadeirasA madeira como material principal da construção. Este material tem uma utilização complementar ao invólucro maciço e resistente dos edifícios. Era sobretudo utilizada como estrutura de suporte de telhados, pavimentos em soalho, tabiques e taipas de fasquio, de construção de corpos apensos como varandas, cobertos e alpendres. Também utilizada nas construções de apoio (espigueiros, palheiros) pela sua leveza e possibilidades de ventilação assim como em carpintarias exteriores e interiores.

As principais madeiras nacionais utilizadas:

Castanho - Madeira de folhosa, desenho venado (tem veios) e por vezes ondulado, dura, leve, fácil de trabalhar e muito durável. Madeira de excelente qualidade, semelhante à do carvalho. Conserva-se melhor dentro de água do que exposto ao ar. É atacado pelo caruncho. Pinheiro silvestre / casquinha - Madeira de resinosa, pálida, de desenho venado, branda, leve, muito fácil de trabalhar e durável. Pinheiro silvestre / pinho - Madeira de resinosa, pálida ou castanho avermelhado, de cerne distinto, textura grosseira, moderadamente dura e pesada, fácil de trabalhar, pouco durável e com alguma capacidade de retracção (a variedade pinheiro manso é idêntica mas mais nodosa). A madeira de pinho silvestre é heterogénea, de textura grosseira e de fio recto, com acentuado odor resinoso, tem boa trabalhabilidade e revela boa aptidão à colagem, recebe e mantém com segurança os pregos e os parafusos e é susceptível de adquirir um bom acabamento. É facilmente atacada pelos insectos embora se mantenha em bom estado de conservação quando se lhe dispensem boas condições de sanidade. Aplicações do pinho: Em todas as obras de construção civil em geral, tanto em carpintaria de toscos como em carpintaria de limpos. Sobretudo utilizada em elementos estruturais, em pavimentos de tacos ou soalhos, escadas, caixilharias, portas e janelas e em todos os trabalhos de carpintaria corrente.

Taipa de fasquio ou tabique

Parede constituída por esqueleto em madeira fasquiada e estucada, com ausência de alvenaria pois levam apenas argamassa e a sua espessura regular deve ser de 10 cm. Não confundir com definição de taipa usada no sul, que serve para referir uma técnica de construção de paredes em terra batida e cujos suportes ao seu enchimento (taipais).

Técnica de construção de paredes interiores e exteriores, apenas utilizada para os andares superiores ao rés-do-chão, que é sempre feito de alvenaria de granito galheiro aparelhado. Estas paredes compõem-se de uma estrutura feita com tábuas de madeira, colocadas na vertical a prumo e sobre as quais se prega um segundo pano de tábuas na diagonal, travadas por último, com um ripado horizontal – o fasquio. O revestimento é o reboco, estanhado e pintura. Sobre este tipo de paredes devem aplicar-se tintas artesanais.

Para um melhor conforto existem ainda no mercado diversos tipos de isolamentos térmicos, sejam origem animal e vegetal (como as fibras de madeira, fibras de cânhamo,lã de ovelha, plumas de ganso, fibras de linho, fibras de coco, lã de algodão), sejam de origam mineral (lãs minerais comuns, lã de perlite sobretudo em França, onde as preocupações ambientais são mais significativas.

Isolamentos já comercializados e aplicados em Portugal:

· Thermo-Hanf ® - é um produto fabricado com fibras de cânhamo na Alemanha (ver Figura 106) com as seguintes vantagens: mais rápido, mais fácil instalação sem efeitos cutâneos para o aplicador; bom clima interior; regulador de humidade; construção com difusão aberta; quente no inverno - frio no verão; painéis feitos à medida, sem qualquer custo extra; certificado naturePlus para todos os ingredientes; conservação de combustíveis fósseis; classificação excelente na resistência aos fungos [http://www.biohabitat.pt/]

· Isofloc - é um material de isolamento térmico e acústico, à base de celulose (91%) e sais de boro (9%), semelhante ao algodão e à lã, que pode ser injectado, insuflado ou projectado em paredes, pavimentos, tectos e coberturas (ver Figura 106). Para além do Isofloc ser um bom isolante, o seu sistema de aplicação sob pressão permite-nos obter um calafetamento eficaz de todos os espaços onde é aplicado. Os aditivos deste produto (sais de boro) conferem ao Isofloc características ignífugas e fungicidas, afastam bichos e roedores, e evitam a própria decomposição do produto. Isofloc, à base de celulose, tem a capacidade de absorver e regular a humidade no interior das habitações, proporcionando um ambiente agradável. Isofloc pode ser aplicado tanto na reabilitação de construções antigas, como no isolamento de novas construções.”

Em função das necessidades específicas de cada construção, assim se adaptam as soluções construtivas para responder a essas necessidades. O recurso à madeira, seja em paineis fixos com ripas afastadas entre si, seja em portadas exteriores com painéis móveis, tirando partido das qualidades deste material leve, facilmente trabalhado, possibilita a movimentação de ar controlando também a entrada dos raios solares. À parte destes casos de espigueiros, sequeiros e outras funções específicas que exijam grande ventilação a ventilação natural nas habitações não era um tópico planeado, uma vez que as soluções construtivas eram por si só bastante permeáveis (telhas pousadas, caixilharias não estanques, soalhos com espaçamentos entre peças) pelo que as casas ventilavam por si só, não havendo problemas de renovação do ar.”1

1 http://www.miguelguedes.pt/arquitecturaesustentabilidade/index.php

Com este trabalho concluímos que, nesta região da Estremadura, existe uma panóplia de diferentes estilos de arquitectura. Ao longo dos séculos existiu uma grande modificação arquitectónica, derivado do terramoto (no caso de Lisboa), ou até mesmo por auto motivação e influência dos tempos e modas.

Descobrimos como foram feitas as estruturas dos edifícios antigos e os seus materiais.

Aprendemos algo mais acerca dos diferentes estilos de arquitectura, assim como também as assimetrias dos edifícios e casas saloias.

Tentámos colocar um pouco de cada estilo neste trabalho, embora tenha sido muito difícil devido à pouca informação disponibilizada na internet, para um melhor resultado do nosso trabalho.

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· http://bloguehistorico6.wordpress.com/category/lisboa-pombalina/

· http://www.joaoleitao.com/viagens/2008/03/11/fotografias-da-baixa-pombalina-22-fotos-baixa-de-lisboa-portugal-marco-2008/

· http://blog.uncovering.org/archives/2005/11/engenharia_pomb.html

· http://blog.uncovering.org/archives/2005/11/engenharia_pomb.html#ixzz0YZ7Pqva8

· http://dn-lisboa.blogs.sapo.pt/5601.html

· http://pt.wikipedia.org/wiki/Baixa_de_Lisboa

· http://11dhumanitas.blogspot.com/2008/06/baixa-pombalina-patrimnio-da-humanidade.html

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