Máximo Vicuña, Doctor en Teología y Magister en Lenguas Bíblicas, cuenta con una larga t rayector ia docente en el área bíblica, actualmente se desempeña como Decano de la Facul tad de Teolo gía en la U U I . Como escritor, es autor de Interpretación Histórica de l L i b ro de Apoca l i p s i s (1974), L a Resurrec ción de los Muer tos (1984), adema de muchos artículos para revistas espe cial izadas.

1 En Máximo Vicuña se conjugan e exégeta bíblico y e ! afán de divulgado del Mensaje Bíblico, ese anhelo dé po nér a l alcance de lá he rmandad el Men saje,, para el hombre de hoy y aquí,

Hombre de cápacidatHoagotable d * trabajo y concepción. Con elTJr. Mar io Riveros impulsa y dir ige la revista "Theo log ika " , que desde el nombre y? aspira a ponerse en rSrimera línea ent! las de América Lat ina:

P o r e l l o , la, presente^'edición d " E S T U D I O S D E L L I B R O D E D / N I E L " es u n aporté i n v a l o r a b l e q ¡ a s e g u r a m o s n a d i e dejará de reci nocer .

MAXIMO VICUÑA A.

Dedicado: A todos los diligentes estudiosos de la Palabra de Dios de estos últimos días.

E D I C I O N E S B E N D I T A C E R T E Z A

Segunda Edición

UNIVERSIDAD UÑON

INCAICA

Km. 19 Carretera Central - Ñaña - Lima Telf. 910842

Casilla 4896-Lima 100-Perú

Prologo

La presente reseña de l l i b r o de D a n i e l es l a materialización da var ios años de enseñanza de l curso de " D a n i e l " , e n l a F a c u l t a d de Teo log ía de la Un i v e r s i dad Unión Inca i ca .

T i ene por f i n proveer , a l e s tud ian te de l l i b r o de D a n i e l , de u n c o m e n t a r i o breve, conc i so y de c o n s u l t a i n m e d i a t a . Para benef ic io de l l e c t o r es o p o r t u n o hacer las s iguientes ac larac iones:

1. E l t e x t o bíbl ico que se h a emp l eado , en su m a y o r p a r t e , OH la "Sagrada B i b l i a " , versión Cante ra — Iglesias, e d i t o r i a l B A C , M»7t>. También se ha usado l a Versión Rev isada R e y n a Va l e ra ( I ! ) ( » ( ) ) .

2. Las re ferencias de los l i b r o s de l a señora E l e n a G . de W h i t e , NC han hecho sobre las ed ic iones de l a serie " B i b l i o t e c a de l Hoga r ( ' r i s l i a n o " , de la Paci f ic Press P u b l i s h i n g A s s o c i a t i o n .

•1, L I I N i lus t rac iones h a n s ido g e n t i l m e n t e cedidas p o r los Pas-tor«*M Abe l Púucar y R o b e r t o M o r e n o , además p o r la b i b l i o t e c a e lmprnn l . l i de la U U l .

E l A u t o r

3

Abreviaturas usadas en este libro

A C — A n t e s de C r i s t o A T . — A n t i g u o T e s t a m e n t o BC.— Seventh-day A d v e n t i s t B i b l e C o m m e n t a r y (7 t o m o s ) C S — E l C o n f l i c t o de los Siglos D C . — Después de C r i s t o D T G . — E l Deseado de Todas Las Gentes H A . — Hechos de los Apóstoles J T . — Joyas de los T e s t i m o n i o s (3 t o m o s ) M C — M i n i s t e r i o de Curación PE.— P r ime ros Esc r i t o s PR.— Pro fe tas y Reyes T M . — T e s t i m o n i o s pa ra M i n i s t r o s CRA .— Consejos Sobre e l Régimen A l i m e n t i c i o T — T e s t i m o n i e s t o t h e C h u r c h ( 9 t o m o s ) R H . — Rev i ew a n d H e r a l d .

Indice

Introducción 7

l ' A K T K S A P I K N C I A L Y A P O L O G E T I C A

( ' i i|nl i i l o I

I lun ie l y sus Compañeros e n e l Cau t i v e r i o Babilónico . . . 2 1

( ' n p i l i i l u 2 Kl Sueno <le N a b u c o d o n o s o r 3 1

( ' n p i l i i l o .'1 |,n imagen de o r o y e l h o r n o de fuego 45

( ' np i l wlo 4 L a demencia de N a b u c o d o n o s o r 5 3

C a p i t u l o 5 I M 1'loNtn de Belsasar 6 1

C a p i t u l o 6 Dan ie l tm el foso de los leones 6 9

á. s

P A R T E A P O C A L I P T I C A

Capítulo 7 L a visión de las c u a t r o bestias 75

Capítulo 8 L a visión d e l ca rne ro , d e l m a c h o cabrío, d e l cue rno pequeño y de los 2,300 días 97

Capítulo 9 L a oración de D a n i e l y las se tenta semanas 109

Capítulo 10 L a visión de D a n i e l y l a aparición de M i g u e l 117

Capítulo 11 Las luchas en t r e los reyes de l n o r t e y de l sur 123

Capítulo 12 E l r e inado de M i g u e l y las ins t rucc i ones f inales 143

Bibliografía • 149

C U E S T I O N A R I O 151

Introducción

I ( l u l o de l l i b r o .

Toma el n o m b r e de su p r o t a gon i s t a , D a n i e l . Et imológicamente Danie l s igni f ica en hebreo , D i o s juzga .

I U f l f de l l i b r o de Dan i e l e n e l c a n o n jud ío .

Kl l i b r o de Dan ie l , en la B i b l i a hebrea , f i gu ra en t r e los escr i tos (K*tubim)¡ en la L X X y ocas i ona lmente en Jose fo ( C o n t . A p . 1:40) y Ma l eo (24:15), fue c o n t a d o en t r e los p ro f e t as , su colocación en!,re los Escr i tos , en la B i b l i a hebrea , se debe a que e l c a n o n de I O N pro fe tas ya estaba ce r rado , cuando se incluyó e l l i b r o . Por o t r o ludo, debe recordarse que este l i b r o per tenece al género l i t e r a r i o apocal ípt ico, de cuya producción a b u n d a n t e , sólo este l i b r o halló l u « a r en el canon jud ío .

A lgunas características de la apocalíptica. E n t r e estas características se t i ene : e l s i m b o l i s m o numérico, e l lenguaje m i s t e r i o so , la intervención de sueños y v is iones, u n a m u y desarro l lada ange lo lo -KÍa, la impac i enc i a escatológica, y sobre t o d o , la concepción g l oba l y u n i t a r i a de l a H i s t o r i a Un i ve r sa l , f r en te a u n t i e m p o de l f i n que W «curca.

A u t o r y (cel ia de composición.

Compues ta p o r e l m i s m o p r o t a gon i s t a D a n i e l , hac ia e l siglo V l i i . C . I ,itN ««videncias de esta opinión son las s igu ientes :

7

1 . — A r g u m e n t o s extrínsecos

a) Matatías, u n héroe jud ío de la época i n t e r t e s t a m e n t a r i a , en el l e cho de m u e r t e , exhortó a sus h i j os a la f i e l observanc ia de la l e y , alentándolos en t r e o t r o s ; Con e l e j e m p l o de A n a -nías, Asarías y Misae l ( 1 Mac . 2 : 4 9 - 6 0 ) . Luego en su t i e m p o , hac ia e l año 167 a . C , n o sólo existía e l l i b r o de D a n i e l , s ino que era t e n i d o p o r d i v i n o e i n sp i r ado a l par que o t r o s l i b r o s de l A . T .

b ) L a tradición judía a f i r m o en t o d o t i e m p o , la p a t e r n i d a d l i t e r a r i a de D a n i e l . E l l i b r o s i empre es tuvo e n e l c anon de Palest ina, c o l o cado allí en t i e m p o de Esdras ( 457 a.C.) y n o de los héroes Macabeos ( 167 a . C ) . L a L X X incluyó este l i b r o e n t r e los pro f e tas y Josefo (Antigüedades Judías X I , 8 : 5 ) , nos asegura que A l e j a n d r o M a g n o leyó las profecías en que se anunc i aba e l t i e m p o de los griegos sobre los persas. Añade que los judíos n o r e c o n o c i e r o n c o m o canónico n i n gún l i b r o escr i to después de Ar ta jer jes ( C o n t r a Ap ión 1,8).

c ) E n t i e m p o de Jesüs, los judíos admitían la a u t e n t i c i d a d de l l i b r o , a él apeló Jesús ( M a t . 2 4 : 1 5 c o m p a r a d o c o n D a n . 9 : 2 7 y 1 2 : 1 1 ) .

d ) L a tradición c r i s t i ana l o consideró unánimemente c o m o i n s p i r a d o .

2 . - A r g u m e n t o s intrínsecos

a) E l uso f r e cuen te de la p r i m e r a persona en la pa r t e profética ( 7 : 2 ss; 8 : 1 ss; 1 1 : 1 s s ; 1 2 : 5 ) . E l m i s m o D a n i e l escribió su visión de-los c u a t r o re inos de l m u n d o (7 :1) .

b ) E l a u t o r está a l c o r r i en t e de los usos y c o s tumbres de Bab i l o n i a d e l siglo V I a.C. Por e j e m p l o : e l cast igo a fuego y leones, la i n f l u e n c i a de los magos y astrólogos en la c o r t e babilónica. Los t e x t o s cune i f o rmes d i c e n , c o m o e l l i b r o de D a n i e l , que los h i j os de los nob les se educaban en pa lac i o , que erigían grandes estatuas para adorar l os c o n p o m p a y s o l e m n i d a d , que existió la l l a n u r a de D u r a ( 3 : 1 ) , los leones alados ( 7 : 4 ) de l a visión de D a n i e l .

Estructura literaria t ic la pa r t e apocalíptica d e l l i b r o de D a n i e l

Kl l i b i o <lr Danie l esta c o n s t r u i d o de f o r m a ingeniosa y r equ ie re el r e c o n o c i m i e n t o de su e s t r u c t u r a .

Kn |n imer lunar, hay que adve r t i r e l bosque jo general y senc i l lo del c a p i t u l o 2, el asi l l amado abecé de t odas las demás profecías apocalíptica». So lamente entonces puede colocarse la segunda eupi i , la tercera y f i n a l m e n t e la cua r t a . Cada es t ra to r equ ie re e l c o n o c i m i e n t o de l (o de los ) an t e r i o r ( e s ) .

I 'o i e l l o , en p r i m e r lugar , es necesario respetar e l o r d e n dado en las c u a t r o visiones p r inc ipa l e s d e l l i b r o de D a n i e l , de los c a p i t u l o . . 2 ,7, 10 12.

C o m i e n z a n c o n e l bosque jo senc i l lo de eventos sucesivos de l m u n d o pol í t ico (cap. 2 ) , continúan c o n u n a u m e n t o y a m p l i f i c a -c l on de eventos rel ig iosos d e n t r o de l esquema po l í t i co p r e v i amen t e bosque jado , con C E N T R O E N E L P U E B L O D E L P A C T O D E D IOS y MU adoración (cap. 7 y 8 ) ¡ y f i n a l m e n t e e l l i b r o t e r m i n a c o n un bosque jo c o m p l i c a d o y de ta l l ado de t o d o s aque l los c on f l i c -toM pol ít icos que t i e n e n que ver c o n e l ve rdadero p u e b l o d e l p a c t o de D ios , desde e l t i e m p o de D a n i e l en ade lante hasta e l f i n de l t i e m p o de gracia y e l día de la resurrección ( cap . 1 1 - 1 2 5 ) .

A p r o x i m a r s e a este l i b r o apocalíptico desde e l f i n a l , es dec i r , desde la última visión, y t raba jar hac ia atrás para exp l i ca r las v is iones previas, ha s ido e l e r r o r f u n d a m e n t a l de m u c h o s esfuerzos p o r revelar los mis te r ios de l l i b r o de D a n i e l que estaban sel lados " h a s t a el t i e m p o de l f i n " ( 1 2 : 4 ; 4 : 8 - 1 7 ) . E n síntesis, es f u n d a m e n t a l LeniM en cuen ta al es tud ia r este l i b r o , e l c o n t i n u o r e t o r n o a la periodización concéntrica de la h i s t o r i a en cada capa, en f o r m a progresiva y a m p l i a t o r i a .

Pero también, en segundo lugar , debe comprenderse u n p r i n c i p io f u n d a m e n t a l de la exposición apocalíptica.- que la porción del l i b r o de D a n i e l r e f e rente a los últimos días, estaba sel lada "has ta el t i e m p o de l f i n " ( 1 2 : 4 ) y so lamente será ab i e r t a en e l t i e m p o del f i n , es dec i r ; p o r C r i s t o Jesús y su apocalíptica, espec i a lmen t e en e l l i b r o de Apoca l i p s i s ( A p . 1 : 1-3).

I^a c o n t i n u i d a d de la terminología simbólica de las imágenes entre Daniel y Apoca l i ps i s h a s ido a m p l i a m e n t e r e conoc ida . S in «un hurgo no todos i n t e r p r e t a n a D a n i e l c onsecuen temente a t r a -vrtu de Apoca l ips i s , e l dese l l amiento apocal í t ico de D a n i e l p o r el Cristo exaltado. E l r e i n o de D i o s en D a n i e l ( 2 : 4 4 ; 7 : 27 ) se reve la «hora, en el t i e m p o en t r e los dos a d v e n i m i e n t o s de C r i s t o , c o m o ni Ct ino " d e nues t r o Señor y de su C r i s t o " ( A p . 1 1 : 1 5 ; Sal . 2 : 7 - 9 ) . Por lo tanto las profecías esquemáticas de D a n i e l 2 y 7 abarcan H periodo de t i e m p o hasta la segunda v en ida de C r i s t o , c o n t o d a

8 9

su g l o r i a y po t e s t ad . Estas cons iderac iones son de suma i m p o r t anc i a para e l e x p o s i t o r c r i s t i ano desde u n p u n t o de v is ta he rme -néutico.

A l g u n o s detal les más acerca de la periodización concéntrica de l a H i s t o r i a en D a n i e l

A d . L eng l e t , en su artículo " l a e s t r u c t u r a littéraire de D a n i e l 2 : 7 „ " ( E N B I B L I C A , v o l . 53 fase, págs 1 6 9 - 1 9 0 . 1 9 7 2 ) , a f i r m a que l a periodización concéntrica de l a h i s t o r i a n o es exc lus i v i dad de la l i t e r a t u r a hebrea , e l m i s m o fenómeno se h a l l a en l i t e r a t u r a h i t i t a , eg ipc ia y en los autores griegos y l a t i n o s .

Desde luego , u n a "estructura concéntrica señala la ex i s t enc ia de u n c e n t r o y en e l caso de l l i b r o de D a n i e l , e l c e n t r o , e l mensaje básico, es l a destrucción de las po tenc ias de l a t i e r r a que se oponían a los planes y propósitos de D i o s y la v i c t o r i a f i n a l de su r e i n o . Desde luego , l a periodif icación concéntrica t i ene sus ventajas, ent r e el las, f a c i l i t a a l e n t e n d i m i e n t o de l t e x t o , e n t r e v i e n d o rápidam e n t e las i n t enc i ones de l a u t o r . Por vía de e j e m p l o y s i gu i endo a Leng l e t , en p a r t e , se presentará u n breve e s t u d i o e s t r u c t u r a l de los capítulos 2 y 7 de D a n i e l . Ex i s t e u n es t recho para l e l i smo en t r e estos capítulos, destacándose las s iguientes simetrías concéntricas.

a) L a ho j eada o r e su men histórico ( 2 : 3 1 - 3 3 y 7 :2 -8 , 17 ) L a es ta tua de l capítulo dos está c o m p u e s t a de e l ementos diversos. " L a cabeza de o r o f i n o , su pecho y brazos de p l a t a , su v i e n t r e y mus l o s de b ronce , sus p iernas de h i e r r o y en pa r t e de ba r r o c o c i d o " . ( 3 2 y 3 3 ) L a descripción de la es ta tua m u e s t r a u n a ca l i dad decrec iente de mater ia l es d i f e rentes . O r o , plata, b r once , h i e r r o , h i e r r o y ba r ro c o c i d o , en D a n i e l 7 : 2 - 8 0 , también los a n i m a les están co locados t o m a n d o en cuen ta su ca l i dad decrec i en t e : E l león, e l oso, l a p a n t e r a y la best ia espantosa. O t r o h e c h o resa l tante , es que l a c u a r t a best ia es más f e roz y más t e r r i b l e que las precedentes , pe ro de t e r i o rada en c u a n t o a su ca l i dad , c o m p a r a d a a las primeraá;

b ) E l p r i m e r r e i n o y su r e y . ( 2 : 2 1 - 3 2 a, 3 7 - 3 8 ; 7 :4 ) L a representación de l r e y de B a b i l o n i a y de su r ey N a b u c o d o n o s o r n o o frece d i f i c u l t a d e n t e n d e r l o , está explícit a m e n t e e xp l i c ada en 2 : 3 7 - 3 8 ; " T ú eres aque l l a cabeza de o r o " .

Kste rey de b a b i l o n i a está t r a t a d o en la m i s m a f o r m a que en Jeremías 2 7 : 6 - 7 ; 2 8 : 1 4 , e n f a t i z a n d o su poder ío y d o m i n io Hobre la t i e r ra . E n D a n i e l 7 : 4 , aparece l a p r i m e r a best ia : «•I león, e o r r e p o n d i e n d o al o r o f i n o de D a n . 2 : 3 2 , e l término " . . . sus alas f u e r o n ar rancadas . . . " , s i gn i f i ca que después de Nabucodonoso r , B a b i l o n i a perdió g l o r i a y p o d e r , hasta que en 5 3 9 a . C , cayó en manos de los Medos y Persas. Kl t e r m i n o "Corazón de h o m b r e " , es sinónimo de cobardía y t i m i d e z , o sea, B a b i l o n i a se debil itó d e b i d o a la opu l enc i a y e l l u j o de sus últimos monarcas .

O) K l r e ino de los Medos y Persas ( 2 : 3 2 b , 39a ; 7 :5 ) Así c o m o la p l a t a es i n f e r i o r a l o r o , así también, en a lgunos aspectos, e l oso es i n f e r i o r a l león, s in embargo e l oso es cruel y rapaz. Pos ib l emente aquí se a lude a la p r o v e r b i a l ac t i tud Metió-Persa, c r u e l e i n f l e x i b l e c o n los c onqu i s t ados .

di Kl Mino gr iego helenístico ( 2 : 3 2 , 3 9 b - 7 :6 ) Kn Dan i e l 2 : 3 2 , e l t e rcer r e i n o es c o m p a r a d o c o n e l b ronce , ( V i e n t r e y mus l o s ) , se re f iere a l r e i n o griego-macedónico de A l e j a n d r o ; en 7 : 6 , este r e i n o es c o m p a r a d o a l l e o p a r d o , las c u a t r o alas de ave representa la asombrosa v e l o c i d a d de las conqu is tas de A l e j a n d r o . Las cua t ro cabezas son los c u a t r o r e inos que se desprendie r on al desintegrarse e n 3 2 3 a.C. e l i m p e r i o de A l e j a n d r o , s i endo u n o de e l los e l r e i n o de S i r ia , que le t o có a l genera l Seleuco y u n o de sus descendientes fue A n t i o c o I V Epí-fanes, feroz persegu idor de los judíos en t r e e l 1 7 5 al 1 6 4 a. C.

0) Kl c u a r t o r e i n o . ( D a n . 2 : 3 3 - 4 0 y 7 :7 ) Kste c u a r t o r e i n o , (de acue rdo a la interpretación de Jerón imo) , es R o m a , que a p a r t i r de la bata l la de P i d n a en 168 a.C. extendió su d o m i n i o hasta 4 7 6 d . O , c u a n d o e l I m p e r i o R o m a n o de occ iden te desaparece d a n d o o r i g e n a 10 naciones nuevas de la E u r o p a o c c i d e n t a l . E n D a n i e l 7 : 7 , se c o m p a r a e l c u a r t o r e i n o c o n u n a best ia espantosa y t e r r i b l e , a l u d i e n d o así a la c r u e l d a d y la fue r za c o n que R o m a c o n q u i s t a b a las nac iones.

1) K l a d v e n i m i e n t o d e l r e i n o ce lest ia l ( 2 : 3 4 - 3 5 , 4 4 - 4 5 y 7 : 9 - 1 4 , 2 6 - 2 7 ) . May u n c i e r t o con t ras t e , en l a intervención D i v i n a , en t r e lo descr i to en D a n i e l 2 y 7. E n D a n i e l 2 , D i o s i n t e r v i ene

1 1 10

de u n a mane ra súbita, c o n u n a v i o l enc i a dinámica de u n a p i ed ra que h iere a l a es ta tua en sus pies de h i e r r o y b a r r o , c o n t r a r i a a la esfera serena de la sala de aud i enc ia en D a n i e l 7. E n r ea l i dad n o hay cont ras te a l guno en t r e estas dos desc r i pc i ones de l r e i n o ce lest ia l , s ino dos aspectos c o m p l e m e n ta r i o s . L a p i ed ra c o r t a d a n o c o n m a n o , ( 2 : 3 4 , 3 5 ) , des t ruye e l s is tema de los gob i e rnos de l m u n d o , c o n u n go lpe r epen t i n o e inev i t ab l e , n o p o r u n proceso g radua l de conversión y asimilación y es entonces , y n o antes , que l a p i e d r a l lega a ser u n gran m o n t e que " L l e n a t o d a l a t i e r r a " (ver 2 : 3 5 ) ; recién aparecerá l a escena descr i ta en los vers. 2 6 y 2 7 de D a n i e l 7, " . . . y e l d o m i n i o y l a ma jes tad de los re inos deba jo de t o d o e l c i e lo , sea dada a l p u e b l o de los santos d e l A l t í s imo, c u y o r e i n o es r e i n o e t e rno , y t o d o s los d o m i n i o s le servirán y obedecerán" (ver 2 7 ) .

I m p o r t a n c i a de l l i b r o

1 . - Mensaje de D a n i e l pa ra su época

a) Para los Judíos. D i o s tenía e l propósito de salvar a los J u díos (Jer . 3 0 : 1 9 . 1 1 . 1 7 - 2 2 ) . " L o s años sombríos de destrucción y m u e r t e que señalaron e l f i n de l r e i n o de-Judá, habrían h e c h o desesperar a l corazón más va leroso , de n o haber s ido p o r las palabras de a l i e n t o con t en idas en las expres iones proféticas em i t i da s p o r los mensajeros de D i o s . M e d i a n t e Jeremías en Jerusalén, med i a n t e D a n i e l en l a c o r t e de B a b i l o n i a y m e d i a n t e E z e q u i e l a o r i l l as de l Chebar , e l Señor en su m i s e r i c o rd i a , aclaró su propósito e t e r n o y d i o seguridades acerca de su v o l u n t a d de c u m p l i r para c o n su p u e b l o escog ido las promesas registradas en escr i tos de Moisés. D e l a n t e de todas las naciones de l a t i e r r a demostraría su p l a n para sacar v i c t o r i a de l a d e r r o t a aparente , su p l a n de salvar más b i en que . d e s t r u i r " (PR 3 4 2 , 3 4 9 ) .

D a n i e l fue r e c o n o c i d o p o r los suyos c o m o h o m b r e escog ido de D i o s (E zequ i e l 1 4 : 1 4 , 2 0 )

b ) Para B a b i l o n i a — B a b i l o n i a tendría l a o p o r t u n i d a d de conoce r a D i o s y a l

c a m i n o de l a salvación ( D a n . 2 : 2 8 , 4 7 ; 4 : 1 7 , Jer . 5 1 : 9 ) " C o m o A b r a h a m en l a t i e r r a d o n d e peregrinó, José e n E g i p t o y D a n i e l e n la c o r t e de B a b i l o n i a , habría de ser e l p u e b l o hebreo en t r e las nac iones . Deberá revelar a

12

I )i<)H ante los h o m b r e s " ( D T G . 1 9 , 2 0 ) . " T o d a institución establec ida por los Adven t i s t as d e l 7 m o . D ía h a de ser pa la H m u n d o , lo que fué José e n E g i p t o , l o que D a n i e l y muí compañeros f u e r o n en B a b i l o n i a " ( J T 2 . 4 7 7 ) . Delicia ser un mensaje de destrucción a u n a B a b i l o n i a .a ida ( . l e . 5 0 : 5 1 ; D a n . 5 : 2 5 - 2 8 ) .

Kl mensaje de Dan i e l pa ra nues t ra época.

L O N t e r c i o s de los pos t re ros días reve lados a D a n i e l ( D a n . 2 2 7 , 2 H 4 5 ; 8 : 7 , 1 9 ; 1 0 : 1 4 ) .

a) La h i s t o r i a de las nac iones pred ichas hasta e l t i e m p o de l f i n La grande imagen . ( D a n . 2 ) Las c u a t r o bestias. ( D a n . 7 ) ( In rne ro , m a c h o cabrío y c u e r n o pequeño ( D a n . 8 ) Di ferenc ias en t r e los reyes de l n o r t e y de l sur. ( D a n . 11 )

h) La ob ra de l p a p a d o Kl cue rno pequeño ( D a n . 7 : 8 , 1 9 - 2 1 , 2 4 - 2 6 ; 8 :9 -12 )

Kl an tagon i smo pe rdurab l e ( D a n . 1 1 : 2 1 - 2 4 ) .

c) ( l i s t o La p r i m e r a ven ida de l Mesías ( D a n . 9 : 24 -27 ) Su ob ra en el j u i c i o ( D a n . 7 :9 -14 ) Kl p r i n c i p i o de l r e i n a d o de M i g u e l ( D a n . 1 2 : 1 ) Kl e s t ab l e c im i en to del r e i n a d o e t e r n o de C r i s t o ( D a .

2:34-35. 4 4 , 4 5 )

d) A c o n t e c i m i e n t o s en e l p l a n de Salvación Kl per íodo para los judíos ( D a n . 9 : 2 4 ) K l j u i c i o ( D a n . 7 : 1 0 , 2 2 , 26 )

— L a o b r a f i n a l sobre la t i e r r a ( D a n . 1 2 : 3 , 4 ) K l t i e m p o de angust ia ( D a n . 1 2 : 1 )

— La resurrección especial ( D a n . 1 2 : 1 ) L a posesión de l r e i n o p o r los santos ( D a n . 7 : 2 2 , 27 )

|) K l mensaje de D a n i e l se l lado hasta e l tiempo de l f i n " . . . Desde 1798 e l l i b r o de D a n i e l h a s ido desel lado, l a c i encia de las profecías a a u m e n t a d o y m u c h o s h a n p r o c l a m a d o el so l emne mensaje d e l j u i c i o c e r c a n o " (CS, 4 0 4 , 4 0 5 ) .

!) Kl U' inn c en t ra l de l l i b r o de D a n i e l Kl p u n t o c u l m i n a n t e es e l e s t ab l e c im i en t o de l p u e b l o de

13

D i o s , p e r o antes de que se establec iera ese r e i n o , c i e r tos r e inos tenían que surgir- y desaparecer. E l príncipe de las t in i eb las quería establecer su d o m i n i o a través de estos r e i nos . Pero e n cada caso i n t e r v i n o l a m a n o d i v i na . E l mensaje básico de l l i b r o de D a n i e l es l a destrucción de las p o t e n cias de l a t i e r r a que se oponían a los planes y propósitos de D i o s y la v i c t o r i a f i n a l de l r e i n o de D i o s . " N o s ha l l amos en e l u m b r a l de grandes y solemnes a c o n t e c i m i e n t o s . M u chas de las profecías está p o r cump l i r s e en rápida sucesión.... Es necesar io que h a y a u n e s t u d i o m u c h o más cercano de l a pa lab ra de D i o s ; espec ia lmente D a n i e l y A p o c a l i p s i s deben r e c i b i r atención c o m o n u n c a antes. . . . P e r m i t i d que hab le D a n i e l , ha c ed que se exprese e l Apoca l i p s i s y nos d igan l a v e r d a d " . ( T M . 1 1 3 ) .

3.- I m p o r t a n c i a d e l e s t u d i o de D a n i e l en este t i e m p o a) E l e s tud i o de D a n i e l es u n a l u z especial para estos últimos

t i e m p o s . " L a l u z que D a n i e l recibió de D i o s fue dada espec i a l m e n t e p a r a estos pos t r e ros días. Las v is iones que él t u v o . . . . están h o y bajo u n proceso de c u m p l i m i e n t o y t o d o s los a c o n t e c i m i e n t o s p r ed i chos p r o n t o ocurr irán" ( T M . 1 1 0 ) .

b ) E l e s t u d i o de D a n i e l producirá u n a expe r i enc i a re l ig iosa nueva . " C u a n d o los l i b r o s de D a n i e l y Apoca l i p s i s * sean m e j o r e n t e n d i d o s , los c reyentes tendrán u n a expe r i enc i a re l i g iosa c o m p l e t a m e n t e d i s t i n t a " . ( T M . 1 1 ) .

Cier tas características de l l i b r o de D a n i e l

1 . - E l l i b r o de D a n i e l c o n t i e n e profecías c o n p red i c c i ones específicas.

a) Sobre e l s u r g i m i e n t o y caída de nac iones específicas ( D a n . 2 :7 -9 ,11 ) - B a b i l o n i a ( D a n . 2 : 3 8 , 3 9 ) . - Medo-Pers ia ( D a n . 2 : 3 9 ; 8 : 2 0 , 1 1 : 2 ) . - Grec ia . ( D a n . 8 : 2 1 , 3 9 ; 11 :2 -4 ) - R o m a ( D a n . 2 : 4 0 ; 7 : 2 3 ) . - División de R o m a ( D a n . 2 : 4 4 - 4 3 ; 7 :24 ) - E l p a p a d o ( D a n . 7 : 2 0 , 2 1 , 2 4 , 2 5 ; 8 : 1 0 - 1 2 . 2 3 - 2 5 :

1 1 : 2 1 - 4 1 , 4 5 ) .

b) E l l i b r o de D a n i e l c o n t i e n e profecías c o n detal les de t i e m p o .

— E l papado ( D a n . 7 : 25 ) Kl Mesías ( D a n . 9 : 2 4 - 2 6 ) Los judíos ( D a n . 9 : 2 4 - 2 7 ) La purificación de l s a n t u a r i o ( D a n . 8 : 1 4 )

i ) Sobre el Mesías y su o b r a ( D a n . 9 : 2 4 - 2 7 )

d) Sobre los reyes de l n o r t e y de l sur ( D a n . 1 1 ) .

'•) Sobre profecías acerca de l f i n ( D a n . 2 : 4 4 ; 7 : 1 4 , 2 7 ; 8 : 1 4 , 7 ,26 ; 1 1 : 4 5 : 1 2 : 1 - 4 , 9 , 1 0 , 1 3 ) .

I) Estas profecías e x t r a o r d i n a r i a s c o n s t i t u y e n u n t e s t i m o n i o de la inspiración d i v i n a del l i b r o .

", E x t r a o r d i n a r i a s c o n t r i b u c i o n e s históricas de l l i b r o de D a n i e l .

n i ( i on t r l buc i ones históricas excepc iona les : C a u t i v i d a d del t e rcer año de Joacín ( D a n . 1:1) Trato babilónico de los caut i vos judíos ( D a n . 1 :3-20; 2 : 4 8 ,

4 9 ) .

Puesto de h o n o r y pode r de D a n i e l en B a b i l o n i a y Medo -Persia ( D a n . 1 : 1 9 - 2 1 : 2 : 4 8 , 4 9 ; 4 : 8 , 9 ; 5 : 1 1 , 2 9 ; 6 :1-3 ) La l o cura de N a b u c o d o n o s o r ( D a n . 4 : 3 3 ) Natura l eza rel igiosa de N a b u c o d o n o s o r y su enza l samien to ( D a n . 2 : 4 7 ; 3 : 2 8 , 2 9 ; 4 : 3 4 - 3 7 ) . Melsasar y su f iesta ( D a n . 5 ) . Palacio babilónico en Susa ( D a n . 8 :1 ,2 ) Darío el M e d o ( D a n . 5 : 3 1 ; 6 ; 9 : 1 ; 1 1 : 1 ) Resistencia de C i r o a la v o l u n t a d d i v i n a ( D a n . 1 0 ) .

I>) Hiltoricidad de l l i b r o de D a n i e l a u t e n t i c a d a p o r la a rqueo -log ia

Kl pro fesor D o u g h e r t y o p i n a conce rn i en t e a la v e rac idad de l l i b r o de Dan i e l : " E l s u m a r i o que antecede la información conce rn i en t e a Belsasar, al ser juzgado a la l u z de datos ob t e -nldoH a las pruebas presentadas en esta monograf ía, i n d i c a que todas las crónicas que t r a t a n de l a situación, a la t e r m i n a -c l o n del i m p e r i o Neo-babilónico, e l capítulo 5 de D a n i e l , o c u p a u n lugar al l ado de las lápidas c u n e i f o r m e s , en su exact i tud , en lo que se re f iere a los a c o n t e c i m i e n t o s de mas i m p o r -l itnciu. El re la to bíbl ico puede ser i n t e r p r e t a d o aún c o m o más encélente; I" p o r emp lea r e l n o m b r e Belsasar, 2 ° p o r a t r i b u i r

15 1 4

a Belsasar el pode r soberano, 3 ° y p o r r e conoce r que u n a soberanía b ina r i a existía en e l r e i n o . Los d o c u m e n t o s cune i f o r mes y babilónicos del siglo V I a.c. p r o p o r c i o n a n ev idencias b ien de f in idas de la corrección de estos tres núcleos básicos e históricos que se h a l l a n en la narración bíblica que t r a t a de l a caída de B a b i l o n i a . Los t e x t o s c u n e i f o r m e s escr i tos bajo la i n f l u e n c i a pérsica en siglo V I a.C. n o h a n conservado e l n o m b r e de Belsasar, pe ro su pape l c o m o príncipe heredero inves t i do del pode r rea l d u r a n t e l a estancia de N a b o n i d o en l a A r a b i a se presenta c l a ramente . Dos h i s t o r i ado r es griegos y famosos de los siglos V y I V a.c. n o m e n c i o n a n a Belsasar p o r n o m b r e , e insinúan sólo vagamente en c u a n t o a la situación pol ít ica i m p e r a n t e entonces . Las crónicas del i d i o m a gr iego que da tan de más o menos el p r i n c i p i o del te rcer siglo hasta e l p r i m e r s ig lo a . C , guardan u n s i l enc io abso lu t o c once rn i en t e a Belsasar y el pues to d o m i n a n t e que o c u p a b a du ran t e e l últim o reinado del i m p e r i o neo-babilónico. T o d a l a información ha l l ada en t odos los d o c u m e n t o s fechados, asequibles, subs i guientes a los t e x t o s c u n e i f o r m e s de l siglo V I ac. y anter io res a l os escr i tos de Jose fo en el p r i m e r siglo d C . , n o podrían h a ber p r o p o r c i o n a d o el m a t e r i a l necesario pa ra el bosque jo histórico de l q u i n t o capítulo de D a n i e l " . ( R a y m o n d D o u g h e r t y , N a b o n i d u s and Belsazzar, Pág. 1 9 9 , 2 0 0 ) . ( c i t ado p o r E r w i n R. Th ie l e en su o b r a Reseña sobre Dan i e l , págs. 1 2 , 1 3 ) .

3.- Rasgos lingüísticos de l l i b r o de D a n i e l S iendo que e l l i b r o de D a n i e l es bilingüe, hebreo y arameo , en c u a n t o a la sección aramaica hay ev idencias que en e l t i e m p o de D a n i e l este i d i o m a se usaba ex t ensamente en t o d o el o r i en t e . E l p ro f esor K r a e l i n g presenta las s iguientes razones: " I n d u d a b l e m e n t e la pol ít ica de los reyes asir ios de desterrar a árameos caut i vos en números t a n considerables a la vec indad i n m e d i a t a de Nínive, c o m b i n a d a con la absorción c omp l e ta de Bab i l on i a p o r los nuevos emigrantes del Negueb .eontr ibu-y ó g randemente al a b a n d o n o del as i r io c o m o e l lenguaje común del p u e b l o . Pero j u n t o c o n esto se c o m b i n a e l h e cho que los árameos eran grandes comerc iantes , y que eran especialm e n t e numerosos en l a región de la grande r u t a c o m e r c i a l de la S i r ia , la M e s o p o t a m i a y la Caldea. De esta manera su i d i o m a tenía la o p o r t u n i d a d de conven i r s e en u n m e d i o de c o m u n i cación. Y su m a y o r s imp l i c idac de e s t r u c t u r a c o m b i n a d a c o n u n a esc r i tu ra fácil y conven ien te , le dio u n a venta ja ines t i mab l e sobre su único c o m p e t i d o r , e l as ir io . Además, la destrucción de los estados aramaicos t u v o e l e f ec to de separar esie i d i o m a de t odas las aspiraciones nac ional is tas o de la p ropa

ganda rel ig iosa, de m o d o que n o podía levantarse en c o n t r a de su uso p r e j u i c i o a l guno . Después de la caída de Nín ive (C>12 a .C ) nada p u d o i m p e d i r su m a r c h a t r i u n f a l . Llegó a ser el m e d i o o b l i g a t o r i o de comunicación en t r e e l n i lente naneo y e l o c c iden t e semítico. Logró a l f i n reemplazar i l ímpidamente al h eb r eo y al cananeo , aún en T i r o y Sidón l a lengua madre pereció, c o m o también en I d u m e a y e l n o r t e de l , i Arab ia . Desde e l G o l f o Pérsico has ta C i l i c i a , y desde Edesa hasta Petra y Siene sobre e l N i l o , e l a rama ico se convirtió en e l I d i oma del p u e b l o c o m ú n " ( E m i l K r a e l i n g , A r a m a n d Israe l , pag. 139) . C i t a d o p o r E d w i n R. Th i e l e en su o b r a Reseña Sobre Dan ie l , pág. 1 3 .

M i m o histórico de l l i b r o de D a n i e l

K l l i b r o r e l a t a la exper i enc ia de D a n i e l y sus compañeros l le-v i tdoN caut ivos a B a b i l o n i a en e l p r i m e r c au t i v e r i o , ( 6 0 5 aC) MU l a ocasión de la p r i m e r a campaña de N a b u c o d o n o s o r c on tri» Hlriu y Judea ( D a n . 1;3). ( 2Rey . 2 4 : 1 ; 2 Crón. 3 6 : 5 - 7 ) . I . i segunda invasión babilónica se l levó a cabo el año 5 9 7 aC. a le ni o c h o años de la p r i m e r a , d e b i d o a la polít ica a n t i b a b i -Iti i i leu v proeg ipc ia de los judíos. E n este segundo viaje fue-i i u i l l e v a d o s caut i vos e l m i s m o rey Joaquín y m u c h o s judíos

ntl l N o s e l p r o f e t a Ezequ i e l . ( 2Rey . 2 4 : 1 0 - 1 6 ) . L a invasión rinal v término del r e i n o de Judá se l levó a cabo en e l año 5 8 6 , muohoi judíos f u e r o n l levados caut i vos , i n c l u y e n d o e l m i s m o l e v Hedequías, a quién los babilónicos le q u i t a r o n los ojos l " l ( < v 2 5 : 7 ) , en esta ocasión fue c u a n d o e l p r o f e t a Jeremías e n v í o una c a r t a a sus c o m p a t r i o t a s pa ra que v i van en paz en M n b i l o i i i a D u r a n t e esos 14 años de c a u t i v e r i o D a n i e l y sus

p a n e r o s l l e va ron u n a v i d a pacífica y f u e r o n se lecc ionados i o n i o caldeos. D a n i e l interpretó e l sueño de N a b u c o d o n o s o r Hiendo n o m b r a d o u n a l t o f u n c i o n a r i o . N o se sabe c u a n t o l i p o permaneció en su pues to , parece que l o perdió e l año !•'/«> u.C. p o r q u e su n o m b r e n o f i gu ra en e l " A l m a n a q u e de l a < oí tí» y del E s t a d o " . N o se sabe de las ac t i v idades de D a n i e l l i m a n t e los años de l o c u r a de N a b u c o d o n o s o r . E n e l año 5 5 3 , « ( ' N a b o n i d o nombró rey a Belsasar, y en e l año 5 3 9 D a n i e l l l l i n t p i n t o la e sc r i tu ra f a t a l y e l m i s m o año cayó e l r e i n o de bab i l on i a y los persas t o m a r o n e l r e i n o bajo Dar ío e l M e d o y I I I M K O bajo ( u r o . Los persas l l a m a r o n a D a n i e l pa ra ser conséjel o i M t n y . H u b o u n a t en tado c o n t r a la v i d a de D a n i e l pe ro I l l i m lo l i b r o (Dan , 6 ) .

17 16

E l l i b r o de D a n i e l y la a l t a c r i t i c a

E l l i b r o de D a n i e l h a s ido m u y c o m b a t i d o ; el p r i m e r o que atacó l a h i s t o r i c i d a d de l l i b r o de D a n i e l fue e l f i lósofo neo -platónico P o r f i r i o ( 2 2 3 - 3 0 4 dC) P o r f i r i o es c i t a d o p o r Jerón i m o en su o b r a " C o m e n t a r i a i n D a n i e l e m " . L a mayor ía de los e r u d i t o s actuales cons ideran el l i b r o de D a n i e l c o m o de u n a u t o r anónimo que vivió en e l siglo I I a.C. en la época de los macabeos.

Supuestas razones de la d u d a histórica de l l i b r o de D a n i e l

1. A l g u n o s críticos a f i r m a n que e l l i b r o de D a n i e l en sus relatos proféticos, se re f iere al r e y S i r i o A n t i o c o I V Epífanes ( 1 7 5 -1 6 3 a.C.) luego las profecías de D a n i e l habrían s ido hechas después de los a c o n t e c i m i e n t o s . Este a r g u m e n t o n o t i ene val idez para q u i e n cree que los p ro f e tas insp i rados h i c i e r o n p red i cc i ones precisas en c u a n t o al curso de l a h i s t o r i a , p o r e j emp los : Isaías 4 4 : 2 8 M i q . 5 :2 etc . 2. A l g u n o s hechos históricos de l l i b r o de D a n i e l n o estarían de acuerdo c o n las fuentes d i spon ib les . Según estos críticos, e l a u t o r de l l i b r o de D a n i e l , tendría u n c o n o c i m i e n t o l i m i t a d o de los a c o n t e c i m i e n t o s suced idos en e l siglo V I a.C. Además el l i b r o contendría errores históricos: anacron ismos , conceptos errados, e tc . U n p r i m e r e r r o r supues to sería e l caso de la l o c u ra de N a b u c o d o n o s o r ( D a n . 4 ) . Este r e l a t o aparte de l l i b r o de D a n i e l n o se e n c u e n t r a en ningún o t r o d o c u m e n t o a n t i g u o . Téngase en cuen ta que los reg istros reales de B a b i l o n i a sólo conte nían narrac iones dignas de alabanza. O t r o caso es e l de Darío e l M e d o , personaje enigmático, pos i b l emen t e sea Ciajares I I , suegro de C i r o , r e y de los Medos , corregente , t a l insinúa los cune i f o rmes babilónicos.

U n t e rcer caso sería la d iscrepanc ia en t r e D a n i e l 1 :1 y Jer. 2 5 : 1 . D a n i e l d ice que l a p r i m e r a c o n q u i s t a de Judá p o r Nabuco donoso r fue e l tercer año de Joaquín ( D a n . 1:1) , y Jeremías dice .que esa c o n q u i s t a fue el año I V de Joaquín (Jer . 2 5 : 1 ) . Para los bab i l on i o s e l p r i m e r año del ascenso al t r o n o n o se c o n t a b a c o m o p r i m e r año de su r e i n a d o s ino se l l a m a b a año ascencional y D a n i e l t o m a en cuen ta la manera babilónica de c o m p u t a r los años.

O t r o supuesto a r g u m e n t o en c o n t r a de l l i b r o de D a n i e l sería e l que a f i r m a que N a b u c o d o n o s o r es e l c o n s t r u c t o r de B a b i l o n i a . D e acuerdo a los h i s t o r i ado r es griegos, e l c o n s t r u c t o r de B a b i l o n i a sería l a r e ina Semíramis y n o N a b u c o d o n o s o r ( D a n . 4 : 3 0 ) . Por

18

e j emp lo H e r o d o t o d ice : "Semíramis. . . . Fue l a que levantó en aque-l ln I Utnuras unos d iques y t emp le t es d ignos de admiración, c o n e l l i l l j e t o de que el r í o n o l o i n u n d a s e " . ( 9 l i b r o s de la H i s t o r i a , l i b r o I párrafo 184). Los c u n e i f o r m e s descubier tos a f i r m a n que N a b u -. u i l o l i o N o r fue el c o n s t r u c t o r de B a b i l o n i a y n o Semíramis que fue i el u n de Asiría y nada t u v o que hacer c o n l a construcción de II i b l l i u n a

i ' 1111 i a s o es lo re ferente a Belsasar r e y de B a b i l o n i a , e l n o m b r e • I' i i i rey no se e n c u e n t r a en fuentes extrabíblicas de la antigüe-' l 1.1 mient ras que N a b o n i d o aparece c o m o e l últ imo r ey de B a b i -I a Kl d e s c u b r i m i e n t o de u n c i l i n d r o g rabado en caracteres c u ín i i í e s , c o n f i r m a l a ex i s t enc ia de u n Belsasar h i j o de N a b o n i d o >, i orregente c o n él. E n 1 9 2 4 S idney S m i t h publicó e l " R e l a t o en >i i . n d e N a b o n i d o " , en la que N a b o n i d o con f i aba e l r e i n o a su h l ju belsasar.

I I i i l l uno a r g u m e n t o en c o n t r a de la h i s t o r i c i d a d de l l i b r o de i 1 mie l es en c u a n t o a los i d i o m a s en que está escr i to e l l i b r o .

Uno buena par te de l l i b r o de D a n i e l está escr i to en heb r eo , pero e l r e s t o en arameo ( D a n . 2 : 4 — 7 : 2 8 ) . L o s pasajes en a rameo

«tractos de d o c u m e n t o s públicos escr i tos en el i d i o m a ara-i i H o, e j emp lo D a n . 2 : 4 y s iguientes. A q u e l l o s críticos que af i r -

i | i i e e l l i b r o de D a n i e l fue escr i to en l a época Macabea o sea, • H e l siglo || a . C , n o pueden exp l i ca r p o r qué u n a u t o r de este pe-

l o escribe u n l i b r o en hebreo s iendo que la lengua hebrea es-i i i i i e n i l e .liii.so.El arqueólogo G . H . W r i g h t e n su o b r a " A r q u e o l o gía Bíblica" p . 2 5 5 d ice : " S a b e m o s que el arameo era l a l engua . . i n mi e n l a c o r t e persa y que y a en e l año 7 0 0 a.C. las personas d i l . i posición eran capaces de h a b l a r l a ( 2Rey . 1 8 : 2 6 ) y ser-' i n e i|e («lia para resolver sus a s u n t o s " .

I' I r a pa r t e , en t r e los r o l l o s del M a r M u e r t o hay 3 copias de l l i l i n . d e Dan ie l , algunas son de l siglo I I a.C. y s i empre son b i l i n -ylb'H

( MiJetlvoH de l l i b r o de D a n i e l

Kl l i b r o de Dan ie l es u n m a n u a l de h i s t o r i a y profecía. E n l o pi niel leo es una visión a n t i c i p a d a de la h i s t o r i a , en l o histórico es un pane de revista a las profecías. E l l i b r o de D a n i e l pers igue los iilyulenleii ob j e t i vos :

Vei las cosas terrestres a la lu z de la e t e r n i d a d . Ayuda a la preparación persona l p a r a l a crisis f i n a l

1 9

Análisis de la pa r t e profética. La parte profética de D a n i e l es u n a fi losofía de l a h i s t o r i a , presenta la bata l la en t r e el b i en y e l m a l hasta e l e s t ab l e c im i en to del r e ino universa l de C r i s t o . E l l i b r o de D a n i e l t i ene c u a t r o grandes visiones.

1 . Visión Cap. 2 de D a n i e l Se re f iere a los camb ios pol í t icos y t i e n e n p o r o b j e t o revelar a N a b u c o d o n o s o r l o que debía hacer en e l f u t u r o ( D a n . 2 : 2 9 ) .

2 Visión Cap. 7 A n u n c i a la v i c t o r i a de los santos y e l j u i c i o de D i o s sobre sus enemigos .

3. Vis ión cap. 8 y 9 Presenta los i n t e n t o s de Satanás para alejar al p u e b l o de D ios de la religión revelada.

4 . Visión cap . 10 y 12 Enfas is en los pos t r e ros días.

Análisis de la sección histórica. L a sección histórica t i ene p o r o b j e t o p reparar al r ey N a b u c o d o n o s o r pa ra conoce r e l v e rdadero D i o s y para e l l o presenta tres i n c i den t e s :

1 . - Cap. 4 : 2 7 . N a b u c o d o n o s o r a d m i t e que D i o s es u n D i o s o m n i p o t e n t e , este i n c i d e n t e se ve c o r r o b o r a d o p o r l a interpretación del sueño (Cap. 2 ) .

2. Por l a liberación del h o r n o a rd i en te , Cap . 3 y po r la o t r a i n t e r pretación de l o t r o sueño Cap . 4 .

3. Después de los siete años de l o c u r a e l r e y a f i r m a que D i o s es sabio y pode roso ( D a n . 4 : 3 2 ) . .

20

CAPITULO 1

Daniel y sus Compañeros en el Cautiverio Babilónico

A. I N T R O D U C C I O N

n. Propósito. E l e s t u d i o de este capítulo revela e l e levado propósito que D i o s tenía c o n respec to a Is rae l , ( que esta nación fuera l u z pa ra e l m u n d o ) , e l trágico fracaso de l pueb l o e leg ido pa ra c u m p l i r esta misión que D i o s le e n c o m e n dara, l a retribución subs iguiente y los h o m b r e s de fe i n c o n m o v i b l e que D i o s suscitó para hacer f r en t e a la cr is is.

I). Breve síntesis. E l c o n t e x t o histórico de l a obra , t r a t a del re ino babilónico de l siglo V I . C u a t r o jóvenes judíos son l levados cau t i vos a B a b i l o n i a . " E n e l año t e r ce ro del r ey Joacín de Judá" ( 1 : 1 ) . . Para le lamente d u r a n t e l a p r i m e r a invasión de N a b u c o d o n o s o r , 6 0 5 a.C. ( 2 C r o n . 3 6 : 5-7; D a n . 1:1). Estos c u a t r o jóvenes hebreos se m a n t i e n e n f ieles a l a T o r a en u n país pagano, espec ia lmente en l o que conc i e rne a la alimentación, p o r l o cua l D i o s les concede sabiduría e in t e l i g enc ia y " . . . D a n i e l t u v o e n t e n d i m i e n t o en t o d a visión y sueños" ( 1 : 1 7 ) .

21

B. C O M E N T A R I O

Versículo 1. "En el año tercero del reinado de Joaquín rey de Judá, llegó a Jerusalén Nabucodonosor, rey de Babilonia, y la sitió".

a. A ñ o I I I . S i n c o n t a r e l año ascencional y c u a r t o , según Jer. 2 5 : 1 . Este año I I I es e l 6 0 5 a.C. año de l p r i m e r cau t i v e r i o babilónico, ocasión c u a n d o f u e r o n l levados caut i vos Dan i e l y sus compañeros.

b. Joaquín o Joacín. ( 6 0 8 - 5 9 8 a.C.) D e l hebreo "Jehová lev a n t a " , segundo h i j o de Josías y después,que este pe rd i e ra la v ida en l a bata l la de Megu ido , en su l u c h a c o n t r a los egipcios, su h i j o Joaquín fue ob l i gado a pagar t r i b u t o al faraón, l l egando a ser s u b d i t o de Necao rey de E g i p t o ( 2 Rey . 2 3 : 34 , 35 ) .

c. N a b u c o d o n o s o r . D e l hebreo Nabukadnessar , qu iere dec i r el d ios Nabú p r o t e j a m i p i ed ra del l ímite. E l n o m b r e Nabuco donosor v iene de l a transliteración griega de l a L X X . E l h i s t o r i a d o r H e r o d o t o (s ig lo I V a . C ) , n o m e n c i o n a a N a b u c o d o n o s o r en sus obras, p e r o si F l a v i o Jose fo , q u i e n c i t a al h i s t o r i a d o r babilónico Beroso , u n sacerdote h i s t o r i a d o r del siglo I I I a.C. " A h o r a relataré l o que se h a escr i to concern i en t e a noso t r os en las h is tor ias caldeas, las cuales a r m o n i zan m a y o r m e n t e c o n nuest ros l i b r o s en o t ras cosas también. Beroso será test igo de l o que d i g o . . . E l nos descr ibe c ómo él (Nabopo lasar ) mandó a su h i j o N a b u c o d o n o s o r c o n t r a E g i p t o y c o n t r a nues t ra p a t r i a c o n u n ejército grande cuand o se le in formó que se habían reve lado c o n t r a é l . . . Citaré las p rop ias palabras de Beroso , que son : " C u a n d o N a b o p o lasar, padre de N a b u c o d o n o s o r , o y ó que e l g obe rnado r que él había pues to sobre E g i p t o y las partes de Celes ir ia y F en i c ia , se había r ebe l ado , n o p u d o s opo r t a r más; pe ro as ignando ciertas partes de su ejército a N a b u c o d o n o s o r , su h i j o , que en ese entonces era aún m u y j o v e n , le mandó c o n t r a los rebeldes. N a b u c o d o n o s o r libró ba ta l l a p o r su c u e n t a , y venció y vo lv ió a r e d u c i r a l país bajo su d o m i n i o o t r a vez. Pero sucedió que en ese t i e m p o se enfermó Nabopo lasar , y murió en l a c i u d a d de B a b i l o n i a después de haber r e inado v e in t inueve años. Pero al i n f o rmar s e después de p o c o que su padre había m u e r t o puso en o r d e n los asuntos tocantes a E g i p t o y los demás países, y asignó los cau t i vos que se habían t o -

22

m a d o en t r e los judíos y los asirios, pa ra que el los c o n d u j e r a n esa par te de las fuerzas que vestían a r m a d u r a pesada, c o n e l resto de l equipa je , a B a b i l o n i a , m i en t r a s que él fue apresuradamente , t e n i e n d o sólo unos pocos cons igo , sobre e l desiert o , a B a b i l o n i a , d o n d e , al l legar, encontró que los asuntos públicos habían s ido mane jados p o r los caldeos y que l a persona p r i n c i p a l en t r e e l los había conservado pa ra él el r e i no . Por t a n t o , él a h o r a o b t u v o t odos los d o m i n i o s de su padre . Luego v i n o y ordenó que los caut i vos fuesen puestos c o m o co l onos en los lugares más adecuados en l a B a b i l o n i a , p e r o en c u a n t o a sí m i s m o , ordenó e l t e m p l o de Be lus y los demás t e m p l o s de u n a mane ra elegante, de los despojos que había t o m a d o en l a guerra (Josefo , A g . Ap ión , I , 19 . Véase también A n t i q u i t i e s , X X X I ) .

Versículo 2. "El Señor entregó en su mano a Joaquín, rey de Judá, y parte de los objetos de la Casa de Dios, los cuales trajo (Nabucodonosor) a la tierra de Sinar, al templo de su divinidad y depositó los objetos en la tesorería de su Dios".

a. Parte de los ob j e tos . N a b u c o d o n o s o r t omó los vasos más f inos y val iosos de l t e m p l o de Jerusalén para usarlos en e l serv ic io de su d ios M a r d u k i E n tres ocasiones los bab i l on i o s se l l e va r on los vasos sagrados a B a b i l o n i a : P r i m e r o , en l a campaña na r rada en este m i s m o pasaje, 6 0 5 a.C. ( D a n . 1 : 1-3). Segundo , al f i n a l de l r e i n a d o de Joacín, 5 9 7 a.C. (2 Rey . 2 4 : 5 ) . T e r c e ro , al f i n a l de l r e i n a d o de N a b u c o d o n o s o r c o n l a t o m a y destrucción de Jerusalén 5 8 6 a.C. (2 Rey . 25 ) . E l saqueo de los vasos fue u n c u m p l i m i e n t o de Isa. 3 9 : 6, a n u n c i a d o u n siglo antes. L a mención de los vasos sagrados l levados a B a b i l o n i a , p r epa ra la escena de l festín de Belsasar. ( D a n . 5 : 1 - 2 3 ) .

b. T i e r r a de Sinar . Es o t r o n o m b r e de B a b i l o n i a (Gen. 1 1 : 2 ; Isa. 1 1 : 1 1 ; Zac. 5 : 1 5 ) .

c. Su d i v i n i d a d . ( M a r d u k ) , c o m u n m e n t e l l a m a d o Be l (Señor ) . E l t e m p l o de M a r d u k se l l a m a b a Esagi la y tenía u n a t o r r e l l a m a d a E t e m e n a n k i s i tuada en e l c e n t r o de B a b i l o n i a .

d. K n la tesorería. L o s arqueólogos h a n h a l l a d o u n a casa de l tesorero, al cua l l o l l a m a n Museo de l Palac io , p o r q u e encon t r a r o n muchas estatuas e inscr ipc iones de c iudades c onqu i s tadas.

23

Versículo 3. "Ahora bien, el monarca mandó a Aspenaz, jefe de los eunucos, que trajese de los israelitas, de estirpe real y familia noble..."

a. Aspenaz . Es u n n o m b r e de or i gen persa, p o s i b l e m e n t e fue u n o f i c i a l de esta n a c i o n a l i d a d .

b. Jefe de los eunucos . D e l heb r eo " r a b s a r i s " , qu ie re dec i r e u n u c o p r i n c i p a l , o sea c o n f i d e n t e de l r ey . A veces los saris e ran eunucos l i tera les (castrados) y o t r o s n o . Por e l l o e l térm i n o " S a r i s i m " , que suele ser t r a d u c i d o p o r " e u n u c o " estaría m e j o r t r a d u c i d o p o r " o f i c i a l e s del p a l a c i o " , éste es e l s i gn i f i cado que t i ene en Gen. 3 9 : 1 , Po t i f a r , a q u i e n se le designa c o m o "sar i s de l faraón", cons ta que está casado, l e y e n d o e l versículo 7.

c. I s rae l . Después de l a destrucción de l r e i n o de Israe l ( 7 2 2 a.C.) e l n o m b r e de Israe l fue usado también p o r las t r i b u s de Judá y Lev í , que o c u p a b a n e l t e r r i t o r i o de l r e ino de Judá.

d . Es t i r p e r ea l . Qu i e r e dec i r rehenes de las f ami l i as p r inc ipa l es . Es ta c o s t u m b r e an t i gua de l l evar c o m o rehenes a los h i j o s de las f ami l i as p r inc ipa l e s pa ra educar los , era pa ra asegurar l a l e a l t ad de los conqu i s t ados .

e. F a m i l i a n o b l e . E n heb r eo " p a r t e m i n " , esta pa l ab ra sólo se e n c u e n t r a en Es the r 1 :3 ; 6 : 9 ; eso supone que el p r i m e r capítulo de D a n i e l fue esc r i t o d u r a n t e e l p r i m e r año de C i r o ( 5 3 9 a . C ) , c u a n d o l a i n f l u e n c i a persa era fue r t e .

Versículo 4. "Unos muchachos en que no hubiera mancha alguna, de buen parecer, instruidos en toda suerte de sabiduría, dotados de saber y versados en conocimientos y capacitados para permanecer en el palacio real y para que se les instruyese en la escritura e idioma de los caldeos".

a. M u c h a c h o s . E n hebreo " Y e l a d i m " , jóvenes mancebos , según el h i s t o r i a d o r gr iego J e n o f o n t e ( C i r o p e d i a 1 :2 ) , ningún j o v e n podía ingresar en e l serv ic io de los reyes persas antes de c u m p l i r 17 años, de allí se deduce que los p ro tagon i s tas de este l i b r o tenían u n p r o m e d i o de edad de 18 años.

b . Q u e n o h u b i e r a t acha . L a perfección física era u n a c o n d i ción ind ispensab le de u n cor tesano babilónico.

24

< . Caldeos. D e l acad io " K a l d u " , término que t i ene dob l e sign i f i c a d o : u n a t r i b u d e l m u n d o a rameo que gobernó Bab i lon ia , s i endo su p r i m e r m o n a r c a Nabopo lasar . E n segundo lugar, se usa este término para re fer i rse a u n a clase e r u d i t a de la co r t e babilónica, e x p e r t a en l i t e r a t u r a y en l engua ara-mea y pe r i t o s e n e s c r i tu ra c u n e i f o r m e . Este es e l s en t i do que t i ene e l término en Dan i e l .

' E n la t i e r r a de su cau t i v e r i o estos h o m b r e s habrían de ejecu ta r e l propósito de D ios d a n d o a las nac iones paganas, las bend ic iones p roven i en t es d e l c o n o c i m i e n t o de Jehová. I labrían de ser sus r ep resen tan tes " (PR. 3 5 1 ) .

Versículo 5. "El rey les asignó una ración diaria de la alimentación del monarca y del vino que él bebía, y habían de ser educados durante tres años, al cabo de los cuales se quedarían al servicio del rey".

" T r e s años " de educación para la c o s t u m b r e v igente en t r e los persas l o a tes t i guan J e n o f o n t e en l a C i r o p e d i a ( 1 : 2 ) y Platón, en Alcibíades ( 1 : 3 7 ) .

" E l rey n o obl igó a los jóvenes hebreos a que renunc iasen a su le para hacerse idólatras, s ino que esperaba ob t ene r esto grad u a l m e n t e . Dándoles n o m b r e s que expresaban s e n t i m i e n t o de idolatría, poniéndoles en t r a t o ínt imo c o n cos tumbres idólatras y bajo la i n f l u e n c i a de r i t o s seductores de l c u l t o pagano, esperaba i n d u c i r l o s a r e n u n c i a r a l a religión de su nación, y a pa r t i c i pa r en e l c u l t o babi lónico" . (PR. 3 5 2 ) .

Versículo 6. "Figuraban entre ellos, de los hijos de Judá, Daniel, Ananías, Misaely Azarías".

a. Dan i e l . E n hebreo " D i o s es m i j u e z " , este n o m b r e era m u y común en e l m u n d o semi ta . E n l a B i b l i a hay o t r o s personajes c o n este n o m b r e ( l C r o n . 3 : 1 1 , Esd . 8 : 2 ; N e h . 1 0 : 6 ) .

I». Ananías. S ign i f i ca " J e h o v a es m i s e r i c o r d i o s o " , hay 1 4 personajes c o n este n o m b r e en e l A . T .

c. Misae l . S i gn i f i ca " ¿Qu ién per tenece a D i o s ? "

d. A/.arías. S ign i f i ca "Jehová a y u d a " .

25

| i rntculo 7. "A quienes el Jefe de los eunucos puso (otros) nombres, llamando a Daniel, Beltsasar; a Ananías, Sadrac; • • \ir.nrl, Mesac:y a Azarias, Abed-nego".

| i n <> o t ros n o m b r e s . E ra u n a c o s t u m b r e o r i e n t a l c amb ia r el i i bre al ser dec larado cor tesano (Gen . 4 1 : 4 5 ; Esd . 2 : 7 , I i r ) . El c a m b i o de n o m b r e en la m e n t a l i d a d semítica, sig-n i í i i a a c to de d o m i n i o , los jóvenes pasan de la condición que t u v i e r o n antes, a l servico de l soberano que les i m p o n e luí nombres nuevos .

ti Beltsasar. D e l hebreo " B e l pro tege la v i d a de l r e y " .

i . Sadrac. Es u n n o m b r e i n e x p l i c a b l e , para a lgunos estudiosos p a i r e e ser la corrupción de l n o m b r e M a r d u k .

i l Mesac . N o m b r e s in explicación.

• U i e d - n e g o . " S i e r v o de l d ios Nabú" . Nabú es e l d ios bab i l ó n i c o de l a E s c r i t u r a (Isa. 4 6 : 1 ) .

| i indo 8. "Daniel se propuso no contaminarse con la alian ti (ación del rey ni el vino de su bebida y pidió permiso al u /• tic los eunucos para no contaminarse".

N o con taminarse . He aquí c inco razones p o r las que u n jud ío |)l uloi vitaría c o m e r la c o m i d a de l r ey .

i i i n i comidas c o n carnes i n m u n d a s . ' I o animales a u n q u e l i m p i o s n o habían s ido m u e r t o s de

li m i d o c o n la l ey levítica (Lev. 1 7 : 14 , 1 5 ) . i n a porción de las carnes eran ofrec idas p r i m e r a m e n t e

i sacr i f i c io a los dioses paganos (Hech . 1 5 : 2 9 ; 1 Cor . 8 ) . I Kl uso de los a l i m e n t o s y bebidas embr iagantes estaban con -

II i li is p r in c i p i o s de sa lud . ¡i Daniel y sus compañeros querían ev i ta r la d i e t a c o n carne

i K ( ¡ .W., ma t e r i a l s u p l e m e n t a r i o sobre D a n i e l 1:8). '.

i i h i s to r ia de D a n i e l y sus compañeros h a s ido r e co rdada en ' i |i minas de la Palabra insp i rada para bene f i c i o de los jóvenes l|l luí l i s las edades sucesivas. . . D a n i e l n o dudó m u c h o

in - Decidió mantenerse f i r m e e n su i n t e g r i d a d , fueran • n ili iquiera los resu l tados . . . H a y m u c h o s en t r e los pro fesos

i l l l i N mode rnos , que podían c o n c l u i r que D a n i e l fue de-

27 26

masiado escrupu loso , y se podría cons ide ra r l o estrecho y fanát i c o . Creen que e l a sun to de c o m e r y beber t i ene p o c a consecuenc ia para ex i g i r u n a posición t a n d e c i d i d a : U n a posición que c o m p o r t a e l p r obab l e sacr i f i c io de t o d a venta ja t e r r ena , pero los que r a zonan de esta suerte hallarán en e l d ía de l j u i c i o , que e l los se h a n desv iado de los expresos r e q u e r i m i e n t o s de D i os . Sus r e q u e r i m i e n t o s deben ser obedec idos en f o r m a i n f l e x i b l e . L o s que acep tan y obedecen u n o de sus p recep tos p o r q u e r e su l t a c onven i en t e hace r l o , en t a n t o que rechazan o t r o , p o r q u e su observanc ia requerirá u n sacr i f i c i o , reba jan l a n o r m a de j u s t i c i a , y p o r su e j emp lo i n d u c e n a o t r o s a cons iderar l i v i a n a m e n t e l a Santa L e y de D i o s " ( C R A . 3 3 , 3 4 ) .

Versículo 9. "Otorgó Dios a Daniel gracia y benevolencia ante el jefe de los eunucos".

Pos ib l emente l a cortesía, la gent i l eza y l a f i d e l i d a d m o s t r a d a p o r D a n i e l y sus compañeros, f u e r o n los que c o n q u i s t a r o n l a gracia de sus super iores . E n la B i b l i a h a y casos s imi lares : (Gen. 3 9 : 4 , 2 1 ; Esd . 7 : 2 8 ; N e h . 2 : 8 ) .

Versículo 11. "Dijo entonces Daniel al inspector (Melsar) que el jefe de los eunucos pusiera al frente de Daniel, Ananías, Misael y Azarías".

" M e l s a r temía que si accedía a este p e d i d o , incurriría e n e l desagrado d e l r e y , así peligraría su p r o p i a v i da . C o m o muchas personas h o y , pensaba que u n régimen abs t em io haría que estos jóvenes t u v i e r a n u n a apar ienc ia d emac rada y e n f e r m i z a y f u e ran de f i c i entes en fuerza muscu l a r , e n t a n t o que l a l u j o sa c o m i d a p r o v en i en t e de l a mesa de l r e y los haría r u b i c u n d o s y he rmosos , y les impartiría u n a a c t i v i d a d física s u p e r i o r " . ( I b i d 3 5 ) .

Versículo 12. "Por favor, haz la prueba con tus siervos diez días y que nos den legumbres a comer y agua a beber".

a. D iez días. A u n q u e e l per íodo es c o r t o , e l los y a estaban h a b i t u a d o s a u n a e s t r i c t a t empe ranc i a .

b . L egumbres . D e l h eb r eo " z e r o i m " , qu ie re dec i r , a l imen to s der i vados de las p l an tas , o sea, ve rduras y cereales y pos ib le m e n t e dátiles.

2 8

" L o s cereales, las f ru tas carnosas, las oleaginosas y las l e gumbres c o n s t i t u y e n e l a l i m e n t o escog ido pa ra noso t r o s p o r e l Creador . Preparados de l m o d o más senc i l l o y n a t u r a l pos i ble, son los comest ib l es más sanos y n u t r i t i v o s . C o m u n i c a n una fuerza, u n a res is tenc ia y v i go r i n t e l e c t u a l que n o p u e d e n obtenerse de u n régimen a l i m e n t i c i o más c o m p l e j o y e s t i m u l a n t e " . ( M C 2 2 8 ) .

" K l caso de D a n i e l y sus tres compañeros c o n t i e n e n sermones sobre l a r e f o r m a p r o s a l u d . D i o s h a hab l ado en l a h i s to ria de los israel i tas, a quienes n o les concedió u n régimen a base de carne, pa ra su p r o p i o b i en , los al imentó c o n e l p a n de l c i e l o . . . Pero e l los e s t i m u l a r o n su a p e t i t o t e r r e n o . . . anhe laban las ol las de carne, y en esto h i c i e r o n l o m i s m o de lo que m u c h o s hacen en nues t ros d ías . . . n i u n g r amo de carne deb iera en t r a r en nues t r o estómago. E l c o n s u m o de carne es a n t i n a t u r a l . H e m o s de regresar e l propósito o r i g inal que D i o s tenía en l a creación de l h o m b r e " . ( C R A . 4 5 3 , 4 5 4 ) .

Versículo 17."Dios concedió a aquellos cuatro muchachos conocimiento e inteligencia en toda escritura y sabiduría, y Daniel entendía toda suerte de visiones y sueños".

I a >s c u a t r o jóvenes a p r e n d i e r o n l a h a b i l i d a d de l a c i enc ia de loa caldeos r echazando los e l ementos paganos de esos c o n o c i mientos .

' Kn fuerza y bel leza física, en v i go r m e n t a l y rea l i zac iones l i -Ieiarias, n o tenían rivales. E l p o r t e e r gu ido , e l paso f i r m e y elástico, e l r o s t r o h e r m o s o , los sent idos agudos , e l a l i e n t o n o i o n t a i n i n a d o , t odas estas cosas e ran o t r o s t an tos c e r t i f i cados i le sus buenos hábitos, insignias de l a n o b l e z a c o n que l a n a t u -inle/,a h o n r a a los que obedecen sus leyes. . . u n carácter n o b l e

s el r esu l tado de l a casua l idad ; n o se debe a favores o dones cNpeciales de la p r o v i d e n c i a . Es e l r e su l t ado de la d i s c i p l i n a p rop ia , de la sujeción de l a na tura l e za i n f e r i o r a l a supe r i o r , de la entrega de l y o a l serv ic io de D i o s y los h o m b r e s . . . E l poder i n t e l e c t u a l , e l v i go r f ísico y l a l ongev i dad dependen de l e y u i n m u t a b l e s " . (PR. 3 5 6 , 3 5 8 , 3 5 9 ) .

\euneiilo 18. "Al cabo del tiempo que el monarca había filudo ¡tara que se los presentaran, el jefe de los eunucos los i itndujo unte Nabucodonosor".

2 9

A l cabo d e l t i e m p o , o sea, después de tres años, i n c l u y e n d o el año ascenc iona l de N a b u c o d o n o s o r y e l p r i m e r y segundo año de su r e inado .

Versículo 20. "En cuantos asuntos de sabiduría e inteligencia les interrogó el rey, los halló diez veces superiores que a todos los magos y adivinos que había en todo su reino".

a. Sabiduría e in t e l i g enc ia . L o s jóvenes se a p l i c a r o n d i l i g en t e m e n t e a sus es tud ios y D i o s les b end i j o en sus esfuerzos, e l ve rdadero éx i to e n cua l qu i e r empresa es c u a n d o e l es fuerzo d i v i n o y h u m a n o se c o m b i n a n . Esos c o n o c i m i e n t o s c o m prendían asuntos de ciencias exactas, tales como.astronomía y matemáticas, e s tud ios lingüísticos de los i d i o m a s bab i l o n i o y a rameo , l l e gando a ser pe r i t o s en l a e s c r i tu ra cune i f o r m e .

b . Magos. D e l hebreo " h a r t u m m i m " , en la co r t e eg ipc ia y babilónica e ran personajes a quienes se c onsu l t aban en casos difícües.

c. A d i v i n o s . D e l heb r eo " a s s a f i m " , qu i e re dec i r encantadores , exorc is tas o con ju rado res . Estos ad i v inos o astrólogos p r o nos t i c aban e l f u t u r o m e d i a n t e l a inspección de l h ígado de los animales sacr i f icados, a esto l l a m a b a n los griegos hepa-t o scop i a ; o d e r r a m a n d o e l aceite, l e c a t omanc i a ; o consu l t a n d o a los m u e r t o s , n e c r o m a n c i a ; p e r o en m e d i o de estos ad i v inos , había es tudiosos en el v e rdade ro s en t i do de l a pa labra .

Versículo 21. " Y así estuvo Daniel hasta el año primero del rey Ciro".

Esa f echa es o c t u b r e de 5 3 9 aC. D a n i e l deseaba i n f o r m a r que aún estaba v i v o al término de los se tenta años de l e x i l i o .

CAPITULO 2

El Sueño de Nabucodonosor

I N T R O D U C C I O N

n. Propósito. " E n los anales de la h i s t o r i a h u m a n a , e l desarrol lo de las nac iones , e l n a c i m i e n t o y l a caída de los i m p e r i o s , parecen depender de la v o l u n t a d de las proezas de los h o m bres; y en c i e r ta m e d i d a los a c o n t e c i m i e n t o s se dirían det e rm inados p o r el poder , la ambición y los capr i chos de ellos. Pero en la Palabra de D i o s se descorre e l ve lo y enc ima, detrás y a través de t o d o el juego y con t ra juego de los h u m a n o s intereses, p o d e r y pasiones, c o n t e m p l a m o s a los agentes de l que es t o d o m i s e r i c o rd i o so , que c u m p l e n , s i lenciosa y pac i en t emen t e los des ignios de l a v o l u n t a d de é l " . (PR. 3 3 6 ) .

b. breve síntesis. D a n i e l i n t e r p r e t a e l sueño de N a b u c o d o n o sor, periodización de la h i s t o r i a sobre e l esquema c u a t r o más u n o . Presentación de D i o s c o m o . . . " el cua l revela los mis ter ios . . . " . (ver. 2 8 ) . Confesión de fe de N a b u c o d o n o s o r a f i r m a n d o que e l D i o s de los hebreos es. . . " . . . D i o s de d i o ses y Señor de señores y él reve la los m is t e r i o s . . . " . (Vers . 47). Ks interesante ver las alegorías de D a n i e l , d e scubr i endo l a sucesión de los grandes i m p e r i o s históricos: N e o b a b i l o n i a , Media-Persia, Grec ia Macedónica y R o m a , (según la in t e r pretación de Jerónimo y o t r o s ) , representados aquí, según

31 30

ant iguas especulaciones sobre l a edad d e l m u n d o , p o r meta les de va l o r decrec iente y e l f i n a l a d v e n i m i e n t o d e l re i n o mesiánico.

B. C O M E N T A R I O JÍ

Versículo 1. "El año segundo del reinado de Nabucodonosoñ soñó éste unos sueños, y se turbó su espíritu de forma que, vino a perder el sueño".

a. A ñ o segundo. E l segundo año de N a b u c o d o n o s o r , d u r a n t e el cua l D a n i e l terminó sus es tud ios y es tuvo " d e l a n t e de l r e y " . Este es el año e n que también interpretó e l sueño, o sea en t r e e l 6 0 4 - 6 0 3 .

b . Soñó éste unos sueños. O sea, u n a p l u r a l i d a d de inc iden t e s v is tos en e l sueño. Los an t i guos cons ide raban que su verdadera interpretación era la base de los designios de los dioses. E l sueño tenía e l propósito de m o s t r a r a N a b u c o d o noso r su lugar de r esponsab i l i dad en e l p l a n de D i o s para que tuviese l a o p o r t u n i d a d de coope ra r c o n e l p r o g r a m a D i v i n o . D i o s se acercó a N a b u c o d o n o s o r p o r m e d i o d e l sueño p o r q u e ese era e l m e d i o más e f ec t i vo para t r a n s m i t i r l e su mensaje. D i os busca al h o m b r e d o n d e está, adap ta sus métodos de t raba jo a la capac idad de cada persona y a l amb i en t e e n que v ive . Que D i o s se revela p o r sueños es u n a idea m u y d i f u n d i d a e n la antigüedad inc lus i ve en l a B i b l i a (cf . Gen . 3 5 : 5 - 1 1 , sueños de José, i n t e rp r e t adas p o r él m i s m o en Gen. 4 0 : 8 - 1 9 ; 4 1 ; 1-36). D e la a n t i g u a l i t e r a t u r a de E g i p t o nos q u e d a e l L i b r o de los Sueños; en la l i t e r a t u r a babilónica, p o r e j e m p l o , en e l p o e m a de G i l gamesh , acentúa l a idea de l a i m p o r t a n c i a de los sueños c o m o reve lac iones d iv inas .

Versículo 2. "El ordenó llamar a los magos, los adivinos, los hechiceros y a los caldeos para que explicaran al rey su sueño. Vinieron, pues, y se presentaron ante el monarca".

Hechiceros . D e l heb r eo " M a k a s h s e p h i m " , qu i e re dec i r encant a d o r o a l que usa l a mag ia negra (Lev . 2 0 : 2 7 ) .

Versículo 3. "Y les dijo el rey: He tenido un sueño y se ha turbado mi espíritu tratando de comprender".

32

Im i t ando de comprende r l o . ' E l r ey c u a n d o despertó n o p u d o rdur los deta l les d e l sueño.

l •n,i,-ulo 4. Y hablaron los caldeos al monarca en arameo: I Ui rey, vive por los siglos; di el sueño a tus servidores y te

nimii¡estaremos la interpretación".

I lnmle este versículo hasta e l capítulo 7, t o d o e l r e l a t o está en n unco . L a f a m i l i a r ea l h a b l a b a e l a rameo , p e r o l a l engua n a t i -v«i ara el babüónico. L a V u l g a t a , y los L X X d i c en en " S i r i a -• o " , los griegos des ignaban a A r a n c o m o " S i r i a " . Es p in to resco l o que sucedió a Jerónimo c u a n d o l legó t r a d u c i e n d o , ¡i este versículo: se encontró c o n u n a l engua desconoc ida . I , i . « l ienta él en e l pró logo a D a n i e l .

I ,i:.iculo 5. Respondiendo el monarca dijo a los caldeos: E s minuto que tengo decidido. Si no me indicáis el sueño y su interpretación, seréis cortados en trozos y vuestras casas serán reducidas a un muladar".

ii Seréis co r t ados e n t r o z o s . O sea, desmembrados . E n c i e r t a ocasión A z u r b a n i p a l , mandó c o r t a r e n pedazos a sus gobernantes.

I>. I in m u l a d a r . L a traducción de l a L X X es m u c h o más c lara , d i c e : vuestras casas serán des t ru idas .

Versículo 8. "Replicó el monarca y dijo: Yo bien comprendo que vosotros tratáis de ganar tiempo porque habéis visto que es asunto decidido".

Tratáis de ganar t i e m p o . O sea, t r a t a b a n de o b t e n e r ventajas med i an t e l a d e m o r a .

Versículo 10. "Respondieron los caldeos y le dijeron: No liay hombre en la tierra que pueda manifestar lo que el rey exi-Uc; porque jamás ningún monarca, por grande y poderoso que fuese, demandó cosa como ésta a ningún mago, adivino ni caldco"

No hay h o m b r e e n l a t i e r r a . L o s caldeos se v i e r o n ob l i gados a reconocer su i n c a p a c i d a d pa ra reso lver e l sueño.

33

Versículo 11. "Lo que el rey demanda es difícil y no exis otro alguno que pueda manifestarlo ante el monarca sin l dioses, cuya morada no está entre las criaturas".

Dioses de l a rameo " E l o j i m " , señores. L o s caldeos e ran p o teístas.

Versículo 13. "Promulgando el decreto y yendo a iniciarse matanza de los sabios buscaron también a Daniel y sus comp ñeros para matarlos".

D a n i e l y sus compañeros hacía p o c o que habían t e r m i n a d o s es tud ios p o r eso n o f u e r o n l l amados pa ra i n t e r p r e t a r e l sueño.

Versículo 16. "Y Daniel entró y pidió al rey que le concedier un plazo para dar a conocer la interpretación al monarca".

Que le conced i e ra u n p la zo . E l t i e m p o p e r d i d o p o r D a n i e l f u p o r q u e a n t e r i o r m e n t e n o fue c o n s u l t a d o .

Versículo 18. "Para que implorasen el favor del Dios de cielo acerca de aquel enigma, de suerte que Daniel y sus com pañeros no fuesen muertos con el resto de los sabios de Babilo nia".

M i s t e r i o o en i gma , está des ignado c o n l a pa l ab ra de o r i g en per sa " r a z " que n o se e n c u e n t r a e n l a B i b l i a fuera de D a n i e l . " C o n c i e n t e s de que D i o s los había pues t o d o n d e es taban, de que estaban h a c i e n d o su o b r a y c u m p l i e n d o las ex igenc ia de su deber , m a n i f e s t a r o n u n a fe poderosa . E n m o m e n t o s d p e r p l e j i d a d y pe l i g ro , s i empre se habían d i r i g i d o a l Señor p a r o b t e n e r dirección y protección; y E l había s ido su a u x i l i o en t o d a ocasión. . . Y n o r o g a r o n en vano . E l D i o s a quién habían h o n r a d o los honró a e l l o s " . (Pr. 3 6 3 ) .

Versículo 19. "Entonces se le reveló el enigma a Daniel en visión nocturna y Daniel bendijo al Dios del cielo".

D a n i e l b e n d i j o . E l p r i m e r p e n s a m i e n t o de D a n i e l a l r e c i b i r la bendición d i v i n a fue dar alabanzas a l Reve lador de esos secretos . Es t o es u n d i g n o e j e m p l o que deb i e ran seguir t o d o s los i que r e c i b en grandes bene f i c ios .

Versículo 21. "El es quién hace cambiar los tiempos y las

3 4

horas, depone reyes e instaura reyes, da sabiduría a los sabios v conocimientos a los inteligentes".

Sabiduría a los sabios. E l Señor se de l e i t a en da r sabiduría a los que l a usan sab iamente . (Sant . 1:5) .

Versículo 22. "El revela las cosas profundas y ocultas, conoce lo que está en las tinieblas, y la luz habita junto a El".

Kl revela. D i o s se reve la en l a na tu ra l e za (Sal. 1 9 ) , en la exper ienc ia persona l (Gen. 5 : 2 1 - 2 4 ) ; p o r m e d i o de l d o n de profecía y o t r o s dones ( 1 Cor . 1 2 ) ; y en su pa l ab ra escr i ta .

Versículo 23. "A tí oh Dios de mis padres, alabo y ensalzo yo , porque sabiduría y fuerza me has concedido, y me has dado a conocer ahora lo que te habíamos pedido, pues nos has revelado el enigma del rey".

" L o que te habíamos p e d i d o . A u n q u e e l sueño había s ido revelado a D a n i e l e l n o se a t r i b u y e t o d o e l crédito.

Versículo 24. "Acto seguido, Daniel se fue a Aryok, a quién el rey encomendara el exterminio de los sabios de Babilonia v le dijo así: No hagas perecer a los sabios de Babilonia. Introdúceme ante el monarca e indicaré al rey la interpretación".

No hagas perecer a los sabios. Esos sabios n o habían hecho ningún crédito para ganarse m i s e r i c o r d i a , p e r o se sa lvaron p o r la presencia de u n h o m b r e j u s t o en su m e d i o . L o s jus tos son la luz y la sal d e l m u n d o (Ma t . 5: 3-16 ) . H a y u n caso, pa r ec ido en e l viaje de Pablo a R o m a (Hech . 2 7 : 2 4 ) . L o s ma lvados n o saben cuánto deben a los jus t os .

Versículo 25. "Entonces Aryok introdujo apresuradamente a Daniel a presencia del monarca, a quien dijo así: He hallado un hombre entre los deportados de Judá que va a indicar al rey la interpretación".

I le ba i lado . A r y o k parece t omarse u n crédito i n m e r e c i d o , p o r que su declaración i m p l i c a que tras grandes esfuerzos de su par le ha l o g rado descubr i r al intérprete de l sueño. L a pr i sa con que i n t r o d u c e A r y o k a D a n i e l ante e l r ey es pa r e c i do a l a instanc ia de José. (c f . Gen . 4 1 : 2 2 , 5 5 ) .

35

Versículo 27. "Contestó Daniel ante el rey y dijo: El miste? rio que el rey ha demandado (esclarecer), ni los sabios, ni los adivinos, ni los magos, ni los astrólogos pueden revelarlo al soberano".

A d i v i n o s . D e l a rameo " g a z e r i n " que s ign i f i ca c o r t a r , d e t e r m i nar ; eran los que i n t e r p r e t a b a n e l f u t u r o de l a v i da h u m a n a p o r l a posición de las estrel las, p o r varias artes de computación y adivinación.

Versículo 28. "Pero existe Elah en el cielo y descubre los misterios y se ha dignado dar a conocer al rey Nabucodonosor aquello que ha de suceder en los postreros días".

a. Ex i s t e E l a h en e l c i e l o . L a afirmación de D a n i e l de que los h o m b r e s son incapaces pe ro que h a y u n D i o s en e l c i e lo , resume u n a de las p r i n c i pales l ineas de l a teología d e l l i b r o ; la afirmación de los a t r i b u t o s de D ios , ante l a t e n d e n c i a pagan i zante de l a d i v i nización de l h o m b r e . " D a n i e l n o vaci ló en r e conoce r l a fu en t e de su sabiduría. ¿Acaso este r e c o n o c i m i e n t o f i e l de D i o s menoscabó l a i n f l u e n c i a de D a n i e l en l a co r t e d e l r ey? De n i n g u n a m a n e r a ; fue e l secreto de su p o d e r ; le aseguró e l f a vo r d e l príncipe de B a b i l o n i a . E n e l n o m b r e de D ios , D a n i e l h i z o conoce r a l r e y los m e n sajes de instrucción, amonestación y reprensión que m a n d a b a e l c i e l o , y n o fue rechazado . L e a n los obre ros de D i o s h o y , e l t e s t i m o n i o f i r m e y osado de D a n i e l y sigan su e j emp lo . N u n c a man i f i e s t a e l h o m b r e m a y o r insensatez que c u a n d o sacr i f ica l a f i d e l i d a d y la h o n r a que debe a D i o s a f i n de ser acep tado y r e c o n o c i d o en e l m u n d o . C u a n d o nos co l o camos d o n d e D i o s n o puede coope ra r c o n noso t r o s , nues t ra fue r za se t r u e c a en d e b i l i d a d " . ( J T 3 . 1 5 2 ) .

b . Los pos t r e ros días. E l mensaje de D a n i e l 2 c o m p r e n d e u n largo per íodo en t r e e l r e i n a d o N a b u c o d o n o s o r y e l estab l e c i m i e n t o d e l q u i n t o r e i n o un i ve rsa l , e l de C r i s t o , así la frase " l o s pos t r e ros d í a s " es escatológica y n o u n a s imp le sucesión de i m p e r i o s .

Versículo 36. "Este es el sueño, cuya interpretación vamos a expresar ante el monarca"

36 37

V a m o s a e xpone r . E l p l u r a l i n d i c a que D a n i e l se c las i f icaba c o n sus compañeros.

Versículo 37. "Tu, oh rey, rey de reyes, a quien el Dios de, cielo ha dado el imperio, la fuerza y el poder y la majestad".

a. R e y de reyes. Es u n t í tulo usado t a n t o p o r los b a b i l o n i o s c o m o p o r persas. U n t í tulo persa (cf . Esd. 7 : 1 2 ) o bab i l o n i o (c f . Eze. 2 6 : 7 )

b . A d a d o e l i m p e r i o . O sea e l r e i n o de B a b i l o n i a . 6 0 5 aC, año de l ascenso de N a b u c o d o n o s o r ; 5 3 9 aC. caída de Bab i l o n i a , r e i n a d o de Belsasar.

Breve h i s t o r i a de B a b i l o n i a . Según Gen . 1 0 : 8 - 1 0 l a c i u d a d de B a b i l o n i a era pa r t e de l r e i n o de N i m r o d b i sn i e t o de Noé . L o s p r i m e r o s que se ag rupan e n e l val le f o r m a d o p o r e l T i g r i s y Eu f ra t es f u e r o n var ios r e inos súmeros. Después de estos v in i e r o n los Acad ios c o n sus reyes de o r i g en semi ta en t r e o t r o s Sargón I . Después de los Acad ios v i enen los G u t i , los E l a m i -tas y los Súmeros. Luego los semitas que f u n d a r o n e l i m p e r i o Babilónico a n t i g u o . Después de esta e tapa v iene e l i m p e r i o A m o r r e o , luego v i n i e r o n los As i r i o s y después de estos e l i m p e r i o Neobabi lónico , s iendo su p r i m e r rey Nabopo l asa r ( 6 2 6 -6 0 5 a . C , a q u i e n le sucedió su h i j o N a b u c o d o n o s o r ( 6 0 5 - 5 6 2 a . C ) , hasta que B a b i l o n i a cayo en manos de los Medos y Persas en él año 5 3 9 a.C.

Versículo 38. "Y en cuyas manos ha entregado todos los sitios donde habitan los hijos del hombre, las bestias del campo y los pájaros del cielo, y al que ha hecho soberano sobre todos ellos; Tú eres la cabeza de oro".

a. Tú eres aque l l a cabeza. N a b u c o d o n o s o r era l a pe rson i f i ca ción de l i m p e r i o Neobabi lónico d e b i d o a sus proesas. E l m o n a r c a se s iente a lagado. Representado p o r e l r e y de los meta les , la descripción r e sponden a la r ea l i dad de l m o m e n t o . E r a l a época más b r i l l a n t e d e l i m p e r i o Neobab i lónico. E l poder í o po l í t i co y económico d e l i m p e r i o , las extensas conqu is tas m i l i t a r e s , la o b r a de e m b e l l e c i m i e n t o de la c i u d a d de B a b i l o n i a convirtiéndola c o m o cap i t a l d e l m u n d o , habían c o n v e r t i d o a N a b u c o d o n o s o r y a su i m p e r i o en la cabeza de o r o .

3 8

I». O ro . E l h i s t o r i a d o r H e r o d o t o descr ibe e l r esp landor uól o r o en los t e m p l o s sagrados de l a c i u d a d de B a b i l o n i a (Her o d o t o I , 1 8 1 , 1 8 3 ; I I I , 1-7) Jeremías c o m p a r a a B a b i l o n i a c o n u n a c o p a de o r o (Jer. 5 1 : 7 )

Versículo 39. "Después de tí se alzará otro imperio inferior al luyo, y luego un tercer'imperio de bronce, que dominará a toda la tierra".

(Med ia y Persia: 5 3 9 aC. caída de B a b i l o n i a bajo C i r o ; 3 3 1 aC. bata l la de Arbe las , caída d e l i m p e r i o Medo-Persa) .

a. O t r o r e ino i n f e r i o r . L a p l a t a es i n f e r i o r al o r o . E l i m p e r i o Medo-Persa fue i n f e r i o r en l u j o y magn i f i c enc i a a B a b i l o n i a . Unos 7 0 años después que D a n i e l p r o n u n c i a r a estas palabras por inspiración d i v i n a bajo l a administración de los débiles sucesores de N a b u c o d o n o s o r ( A m e l - M a r d u k , 5 6 2 - 5 3 9 ; Belsasar, cor regente , 5 5 3 - 5 3 9 ) , los ejércitos de C i r o t o m a r o n la c i u d a d , e i n i c i a r o n l a hegemonía m u n d i a l de l i m p e r i o Medo-Persa. Eso ocurría en e l año 5 3 9 aC. pe ro Persia, e l i m p e r i o r epresen tado p o r e l p e c h o de p l a t a , también cayó después de u n gran apogeo m i l i t a r ba jo l a espada de A l e j a n d r o e l Grande .

breve h i s t o r i a d e l i m p e r i o Medo-persa . A l r e d e d o r de l año 2 0 0 0 a.C. u n g r u p o de gentes arias que venían de E u r o p a , i n v a d i e r o n l a pa r t e n o r t e de la ac tua l Persia. E n t r e esa gente había dos t r i b u s que se destacaban: los Medos y los Persas. En e l año 5 5 3 a . C , C i r o l legó a d o m i n a r a los Medos quienes t u v i e r o n c o m o últ imo rey a Dar ío E l M e d o .

I). Un t e rcer i m p e r i o de b ronce . (Grec ia Macedónica; 3 3 1 aC. caída de M e d i a y Persia, 168 a C , Ba ta l l a de P idna , término de la monarquía macedónica) . A q u í se t r a t a n o t a n t o de Grec ia de l a época clásica, s ino de l i m p e r i o Macedónico I lelenístico, de A l e j a n d r o e l G rande y sus sucesores. L a palabra hebrea que s ign i f i ca Grec ia es Y a w a n o Javan n o m bre de u n o de los h i j o s de Ja fe t (Gen. 1 0 : 2 ) . A l e j andro M a g n o , e l genio m i l i t a r de Grec ia , realizó u n a e x t r a o r d i n a r i a expedición c o n q u i s t a d o r a en t o d o e l cercano o r i en t e , d o m i n a n d o e l As ia M e n o r , Fen ic ia , Palest ina, Eg ipto , M e s o p o t a m i a y Persia. L o s con f ines de su i m p e r i o l legaron hasta la z o n a o c c i d e n t a l de la I n d i a . Las batal las dec is i -

3 9

vas de A l e j a n d r o s on : Iso, y Arbe las , en t r e l os años 3 3 4 y 3 3 1 aC. r espec t i vamente .

c. B r o n c e . Los so ldados griegos se distinguían p o r su a r m a d u r a de b r once . H e r o d o t o d i c e : los griegos son h o m bres de b r o n ce que salen d e l mar . ( H e r o d o t o op . c i t . I , 1 5 2 , 1 5 4 . )

Versículo 40. "Luego uri cuarto imperio será fuerte como el hierro; pues como el hierro todo lo pulveriza y aniquila, pulverizará y destruirá todas estas cosas".

( R o m a . 1 6 8 aC. ba ta l l a de P idna. 4 7 6 d C . caída de l I m p e r i o R o m a n o de Occ i d en t e ) .

a. C u a r t o i m p e r i o . A q u í se re f iere a R o m a . R o m a pasó p o r var ios t i p o s de g o b i e r n o : en e l s ig lo X I I I ( 7 5 3 a C ) , nació l a monarquía c o n R ó m u l o y R e m o , luego a l r ededor de l año 5 0 0 a C , l a monarquía pasó a ser república. E n e l año 2 6 5 aC. t o d a l a península itálica pasó bajo e l c o n t r o l r o m a n o . E n e l año 2 0 0 aC. R o m a venció a Cártago en las guerras púnicas y desde esta ocasión, R o m a , se dedicó a d o m i n a r y absorber t o d o e l m u n d o aque l l a vez c o n o c i d o , l l e gando sus d o m i n i o s hasta más allá de I ng l a t e r r a y p o r e l este, has ta e l r í o Euf ra tes , l l e gando a ser e l i m p e r i o más p o d e r o s o de t o d o s los t i e m p o s . E n 1 6 8 a C , en l a ba ta l l a de P idna , R o m a acabó c o n l a monarquía Macedónica dividiéndola e n c u a t r o con federac iones .

b . Pulverizará y destruirá. " L a s armas de l a república, a veces vencidas en ba ta l l a , s i empre v i c tor iosas en l a guerra , se adel a n t a r o n c o n pasos rápidos hasta e l Eu f ra tes , e l D a n u b i o , e l R i n y e l océano; y las imágenes de o r o o de p l a t a , o de b r o n ce, que podrían servir pa ra representar las nac iones o sus reyes, f u e r o n q u e b r a n t a d o s suces ivamente p o r l a m o n a r quía férrea de R o m a " . ( G i b b o n , t h e Dec l i n e a n d F a l l o f t h e Román E m p i r e , t o m . I I I cap. 3 8 ) .

Versículo 41. "Y lo que viste, que sus pies y sus dedos eran en parte de arcilla de alfarero y en parte de hierro, indica que su reino será dividido, pero tendrá en si la consistencia del hierro, por cuanto viste el hierro mezclado con la arcilla de modelar".

4 0

l,<> que viste en sus pies y su dedos . E n este pasaje D a n i e l n o habla específ icamente de 10 dedos. M u c h o s comentar i s tas Opinan que estos dedos c o r r e sponden c o n los diez cuernos de la cuar ta best ia d e l capítulo 7. C o n e l t i e m p o e l i m p e r i o r o m a no se debil itó p o r l a corrupción de las cos tumbres , p o r l a m a l a administración pol í t ica y p o r l a transformación de l a economía r o m a n a . E n esta situación, v i enen las sucesivas ' in-vasiones de los pueb l o s bárbaros de l n o r t e y de l este, t e r m i n a n d o po r d iso lver a R o m a , d a n d o lugar a la formación de diez estados menores representados p o r los diez dedos : los f rancos en Francia; los b u r g u n d i o s e n Suiza d o s anglosajones e n Ing l a t e r r a ; los alemanes en A l e m a n i a ; los suevos e n P o r t u g a l ; los V i s i godos en España; los L o m b a r d o s en I t a l i a ; y los Hérulos, Vándalos y los Os t rogodos que f u e r o n absorb idos p o r o t r o s pueb l os .

Versículo 42. "Y como los dedos que de los pies eran en parte de hierro y en parte de arcilla, una porción del Imperio será fuerte y parte de él será quebradiza".

En par te de h i e r r o , en pa r t e de a r c i l l a . L o s diez r e inos de o r i nen bárbaro tenían d i f e renc ias e n c u a n t o a l va l o r m i l i t a r . Po r e j emp lo los Francos y V i s i godos e ran fuer tes , e n c a m b i o los Suevos y B u r g u n d i o s , débiles.

Versículo 43. "El que vieses el hierro mezclado con el barro de modelar (indica que) se mezclarán entre st por medio de simiente humana, pero no se adherirán el uno al otro, de igual suerte que el hierro no se amalgama con la arcilla ".

a. S im i en t e h u m a n a . Es t o es p o r m a t r i m o n i o en t r e reyes.

b. N o se adherirán. D e b i d o al f u e r t e n a c i o n a l i s m o , t o d o i n t e n t o de federac iones h a r e su l t ado e n u n chasco c o n t i n u o . T o d a federación t i ene u n a ef ímera duración. H a c i a e l año 8 0 0 Car i o M a g n o fracasó en sus p lanes ambic iosos de consol i da r e l e x - i m p e r i o r o m a n o . E n e l s ig lo X V I e l e m p e r a d o r Carlos V fue tes t i go d e l fracaso de f o r m a r u n g ran i m p e r i o , a pesar de t ene r en sus manos e l p o d e r más f o r m i d a b l e de su t i e m p o . E l s ig lo X I X el m u n d o conoc ió u n gen io m i l i t a r , Napoleón B o n a p a r t e , p e r o después de grandes conqu i s tas él también fue d e r r o t a d o e n W a t e r l o o , en 1 8 1 5 , y su carrera terminó a b r u p t a m e n t e en Santa E lena . E n e l presente siglo H i t l e r qu i so desaf iar l a profecía d i v i n a y después de d o m i n a r e l c o n t i n e n t e , es tuvo a p u n t o de c ruza r e l Cana l de l a

41

Mancha para l i b r a r la ba ta l l a decis iva p o r e l d o m i n i o de Eu -• • >pa, pero fracasó. U l t i m a m e n t e h u b o planes sucesivos para unir a E u r o p a , bajó el n o m b r e de Estados U n i d o s d e E u r o p a , pero correrá la m i s m a suer te : n o se unirán.

| tnículo 44 v en los días de éstos reyes suscitará el Dios del cielo un

remo que jamás será destruido ni será entregado a otro pueblo, pulverizará y aniquilará todos estos reinos mientras él subsistí m perpetuamente".

Suscitará u n r e i n o . O sea, después de los re inos de h i e r r o mezc lado c o n ba r r o , aquí se re f iere a l q u i n t o r e i n o que Cr i s t o establecerá (2 T i m . 4 : 1 , M a t . 2 5 : 3 1 y 3 4 ) . Se a n u n c i a pues, aquí e l s u r g i m i e n t o de u n q u i n t o r e i n o un i ve rsa l que jamás será de s t ru i do y permanecerá pa ra s i empre . " Y e l r e i n o de D i o s que habían dec la rado estar próx imo, fue es tab lec ido p o r l a m u e r t e de Cr i s to . Este r e i n o n o era u n i m p e r i o t e r r ena l c o m o se les había enseñado a creer. N o era t a m p o c o el r e i n o v en ide ro e i n m o r t a l que se establecerá c u a n d o e l r e i n o , y e l d o m i n i o , y e l leñor ío de los re inos p o r debajo de t o d o s los c ie los , será dado al p u e b l o de los santos de l A l t í s imo , ese re ino e t e rno e n que todos los d o m i n i o s le servirán y le obedecerán a él ( D a n . 7 : 2 7 , VIVI). L a expresión r e i n o de D ios , t a l cua l emp l ea l a B i b l i a siguí Tica t a n t o e l r e i n o de l a gracia c o m o e l de la g l o r i a . E l r e i n o de la gracia es presentado p o r San Pab lo en la Epístola a los Hebreos . Después de haber hab l ado de Cr i s t o c o m o d e l i n t e r cesor que puede compadecerse de nuestras f laquezas, e l apóst o l d i c e : L leguémonos pues c o n f i a d a m e n t e a l t r o n o de l a gracia, para a lcanzar m i s e r i c o r d i a , y ha l l a r gracia (Heb . 4 : 1 6 ) . E l t r o n o de l a gracia representa a l r e i n o de l a grac ia ; pues l a ex is tenc ia de u n t r o n o envuelve la ex i s t enc ia de u n r e i n o . En muchas de sus parábolas, C r i s t o emp l ea la expresión, e l re ino de los c ie los , pa ra designar l a o b r a de l a gracia d i v i n a en los corazones de los h o m b r e s .

E l r e i n o de la gracia fue i n s t i t u i d o i n m e d i a t a m e n t e después de la caída de l h o m b r e , c u a n d o en e l des ign io de D i o s y p o r su promesa y m e d i a n t e la fe los h o m b r e s podían hacerse sus subd i t os . S in embargo , n o fue es tab lec ido en r ea l i dad has ta l a muer t e de Cr i s t o . Aún después de haber i n i c i a d o su misión te r rena l , e l Salvador , cansado de l a obstinación e i n g r a t i t u d de los h o m b r e s , habría p o d i d o r e t r o c ede r ante e l sacr i f i c i o d e l C a l v a r i o " . (CS. 3 9 5 , 3 9 6 )

13 42

Versículo 45. "Conforme viste que de la montaña se desgajó una piedra sin intervenir mano alguna y pulverizó el hierro, el bronce, la arcilla, la plata y el oro, el Dios grande ha dado a conocer al monarca lo que ocurrirá en el futuro".

a. U n a p i edra . Esta p i e d r a se desprendería de l m o n t e s in i n t e r vención de m a n o a l guna o sea, s in intervención h u m a n a , esa p i e d r a se convertiría en u n gran m o n t e , en u n i m p e r i o indest r u c t i b l e , que duraría para s iempre . N o será l a O N U , n i el Pac to de l At lánt ico, n i los Estados U n i d o s , n i ningún o t r o p o d e r de la t i e r r a e l que restablecerá el nuevo o r d e n soc ia l que l a B i b l i a p red i ce . L a p i ed ra es u n s ímbolo de l a D i v i n i dad , de l Ser S u p r e m o . Representa a C r i s t o ( 1 Ped. 2 :4 -6 ) Jesús v i n o u n a vez c o m o u n Salvador, pagó c o n su m u e r t e el p r e c i o de n u e s t r o rescate. A l acep ta r l o p o r l a fe , o b t e n e m o s el de recho a p a r t i c i p a r en e l q u i n t o gran r e ino reg ido p o r é l m i s m o .

b. S i n i n t e r v e n i r m a n o . O sea, este r e i n o n o tendría u n or i gen h u m a n o .

Versículo 46. "Entonces el rey Nabucodonosor cayó sobre su rostro y se prosternó ante Daniel y mandó ofrecerle oblaciones y perfumes".

Se prosternó ante D a n i e l . L a idea de l t e x t o es que e l r e y n o adoraba a D a n i e l s ino a l D i o s ve rdadero .

Versículo 47. "Y habló al monarca a Daniel: En verdad vuestro Dios es Dios de dioses y Señor de los reyes y revelador de misterios, pues has podido descifrar este enigma".

D i o s de dioses. O sea, es u n D i o s i n f i n i t a m e n t e supe r i o r a los dioses babilónicos.

4 4

CAPITULO 3

La imagen de oro y el horno de fuego

\ I N T R O D U C C I O N

a. Propósito de l capítulo. S i r e co rdamos que e l l i b r o de D a n i e l lúe escr i to espec ia lmente para " e l t i e m p o de l f i n " , nos daremos c u e n t a de que e n esta lección se hace u n a representación en m i n i a t u r a de las d i f i cu l t ades que tendrá que arrost ra r l a iglesia r emanen t e . E n la expe r i enc i a de éstos héroes de l a fé, p e r c i b i m o s u n a l ea l t ad a D i o s y u n a f i d e l i d a d a los p r i n c i p i o s , que son esenciales para u n p u e b l o que debe hacer f r en t e a los pe l i g ros de u n m u n d o i n i c u o y frenético, u n p u e b l o que emergerá de l c o n f l i c t o , v i c t o r i o s o y t r i u n fante .

I). Breve síntesis. Fe de los tres jóvenes en el p o d e r l i b e r a d o r de D ios , l iberación f i n a l de los tres test igos. Confesión de fe de N a b u c o d o n o s o r a f i r m a n d o que . . . " n o hay D i o s que pueda l i b r a r c o m o és t e . . . " . (Vers . 2 9 ) . L a L X X , y la V u l -gata t rae , tras D a n . 3 : 2 3 , u n a larga adición (vers. 2 4 - 9 0 ) , que es e l cántico de Azarías y de los tres jóvenes, el t e m a f u n d a m e n t a l de esta narración es c o n o c i d o , y a p o r e l a u t o r de 1 Mac. ( 1 Mac. 2 : 5 9 - 6 0 ) .

I I C O M E N T A R I O S

Versículo 1. "El rey Nabucodonosor fabricó una estatua de oro, cuya altura era de 60 codos y su anchura, de 6 codos. La erigió en la llanura de Dura en la provincia de Babilonia".

4 5

a. N a b u c o d o n o s o r . N o se d a u n a f echa de los a c o n t e c i m i e n t o s de este capítulo, p u d o haber o c u r r i d o en e l año 5 9 4 aC. L a razón p o r qué n o se m e n c i o n a a D a n i e l es, quién sabe, p o r q u e es tuvo en c u m p l i m i e n t o de u n a misión especial . E l propósito de N a b u c o d o n o s o r en c o n s t r u i r la imagen es I " E l sueño de l a grande imagen , que presentaba a N a b u c o d o noso r , a c o n t e c i m i e n t o s que l l egaban has ta e l f i n de l t i e m p o , le había s ido d a d o p a r a que comprend i e s e l a pa r t e que le t o caba desempeñar en l a h i s t o r i a de l m u n d o y l a relación que su r e i n o debía sostener c o n e l r e i n o de l c i e lo . . . Después de esto N a b u c o d o n o s o r sintió p o r u n t i e m p o la i n f l u e n c i a de l t e m o r de D ios , su corazón n o había q u e d a d o l i m p i o de ambición m u n d a n a l n i e l deseo de ensalzarse así m i s m o . L a p r o s p e r i d a d que acompañaba su r e i n o le l l enaba de o r g u l l o . C o n e l t i e m p o de jaba de h o n r a r a D i o s , y reasumió la ado-: ración de los ídolos c o n m a y o r ce lo y f a n a t i s m o que antes. Las palabras, tú eres aque l l a cabeza de o r o (ver. 38 ) . , habían hecho u n a p r o f u n d a impresión en la m e n t e d e l gobe rnan t e . L o s sabios de su r e i n o , valiéndose de esto y de su regreso a l a idolatría, le p r o p u s i e r o n que h i c i e r a u n a imagen s im i l a r a l a que había v i s t o en su sueño, y que le levantase d o n d e t o d o s pud iesen c o n t e m p l a r la cabeza de o r o , que había s ido i n t e r p r e t a d o c o m o s ímbolo que representaba su r e i n o .

Agradándole l a ha lagadora sugestión, resolvió l l evar la a la ejecución, e i r aún más le jos. E n vez de r e p r o d u c i r l a i m a gen t a l cua l le había v i s t o , i b a superar e l o r i g i n a l . E n su imagen n o habría descenso de va lores , desde l a cabeza hasta los pies, s ino que se le haría c o m p l e t o de o r o , pa ra que t o d a e l la s imbo l i z a r a a B a b i l o n i a c o m o r e i n o e t e r n o , i n d e s t r u c t i b l e y pode roso que quebrantaría y desmenuza r l a t o d o s los demás re inos , y perdurarían para s i e m p r e " (Pr. 3 6 9 - 3 7 0 ) .

b. 6 0 codos . E l s is tema sexagesimal es de invención de los B a b i l o n i o s 6 0 x 6 es equ iva l en te a 3 1 x 3 m t s , desde luego , c o n t a n d o c o n t o d o e l pedesta l , es pos ib le que l a f i g u r a h u m a n a m i d i e r a 15 x 3 m t s . Esta f i g u r a es m u y parec ida al Co loso de Rodas que tenía 70 codos de a l t u r a p o r c u a t r o de ancho f ab r i cada en e l año 3 0 5 aC. y d e s t r u i d o p o r u n t e r r e m o t o en e l año 2 2 4 dC . De que se u t i l i z a b a en grandes cant idades e l o r o en serv ic ios de los dioses babilónicos es i n d i c a d o p o r l a descripción dada p o r H e r o d o t o de u n t e m p l o en l a c i u d a d de B a b i l o n i a ; " H a y u n segundo t e m p l o , en e l cua l h a y u n a imagen de Zeus sentado, t o d o de o r o .

I leíante de l a imagen grande de o r o , y e l t r o n o sobre el cua l está sentado , y l a base sobre e l c u a l se ha l l aba e l t r o n o . , Igua lmente son de o r o . L o s caldeos me d i j e r o n que e l peso de t o d o el o r o era de o choc i en t o s t a l en t o s (más de t r e i n t a tone ladas) . Fue ra de l t e m p l o hay dos a l tares, u n o de o r o mac izo . . . E n e l t i e m p o de C i r o también había en este t e m p lo l a f i gu ra de u n n o m b r e de d i e c i o cho pies de a l t u r a , t o t a l m e n t e de o r o m a c i z o . Y o m i s m o n o v i esta imagen , pero es r e l a t o que l os . ca ldeos me i n f o r m a r o n en c u a n t o a e l l a " . ( H e r o d o t o , 9 L i b r o s de l a H i s t o r i a I , 1 8 3 ) .

C. L l a n u r a de D u r a . Cerca de B a b i l o n i a .

Versículo 3. "Fueron, pues reunidos sátrapas, magistrados, capitanes, oidores, tesoreros, consejeros, jueces, y todos los gobernadores de fas provincias, a la dedicación de la estatua ipie el rey Nabucodonosor había levantado; y estaban en pie delante de la estatua que había levantado el rey Nabucodonosor".

a. Sátrapas. Pa labra de or i gen Persa que s ign i f i ca Príncipe.

I). Capi tanes . D e l a rameo " P e c h a c h " .

C. Mag is t rados . D e l a rameo " S e g a n " , qu ie re dec i r gobernadores de u n a región de l a satrapía.

d. O idores . D e l a rameo " A d a r z a g a r " , que s ign i f i ca juez .

e. Tesoreros . D e l a rameo " G e d a b a r " .

I ' . Consejeros. D e l a rameo " D e t h a b a r " , que s i gn i f i ca l i t e r a l m e n t e leg is lador.

g. Gobernadores . D e l a rameo "Sh i l t ón " , o sea gobe rnan t e , y de e l la der iva e l t í tu lo sultán.

Versículo 5. "Y que al oif el son de la bocina, de la flauta, del tamboril, del arpa, del salterio, de la zampona y de todo instrumento de música, os postréis y adoréis la estatua de oro que el rey Nabucodonosor ha levantado".

a. F l au t a . D e l a rameo " M a s h r a k i " que s ign i f i ca p í fano.

47 46

b. A r p a . D e l a rameo " Q i t h e r o s " y este v iene de l gr iego " Q u i t a r a " o sea la cítara. N o es extraño e n c o n t r a r palabras tomadas de l gr iego en u n l i b r o escr i to en B a b i l o n i a . Sabemos p o r los t e x t o s c u n e i f o r m e s de l a época de N a b u c o d o n o s o r , que en t r e l os c o n s t r u c t o r e s de B a b i l o n i a habían m u c h o s ex t ran j e ros en t r e e l los griegos.

c. T a m b o r i l . D e l a rameo " S a b b e k a " era u n i n s t r u m e n t o t r i a n gular c o n c u a t r o cuerdas y t o n o b r i l l a n t e .

d . Sa l t e r i o . D e l a rameo " P e s a n t e r i n " , era u n i n s t r u m e n t o de cue rda de f o r m a t r i a n g u l a r y tenía e l diapasón p o r enc ima de las cuerdas.

e. Z a m p o n a . D e l a rameo " S u m p o n e y a h " , en la transliteración griega es " sumphon ía " , vendría a ser la gaita.

Versículo 6. "Y aquel que no se proste y adore, será inmediatamente arrojado dentro del horno de fuego abrasador".

a. Cua lqu i e ra que n o se p ros t e , C o n la excepción de los' judíos, cuyas conv i cc i ones rel igiosas les prohibían postrarse an te cua lqu i e r imagen . ( E x . 2 0 : 5 ) , los pueb los de la antigüedad n o tenían objec iones a la adoración de ídolos.

b. H o r n o de fuego abrasador . L a pa l ab ra h o r n o v iene de l ara-m e o " A t t u n " , p r o b a b l e m e n t e este h o r n o era de l a d r i l l o de f o r m a cónica y se usaba c o m o c o m b u s t i b l e u n a mezc la de aceite c r u d o y t a m o .

Versículo 8. "Así, pues, en aquel momento unos individuos caldeos se acercaron y acusaron a los judíos".

I n d i v i d u o s caldeos. Los acusadores e ran m i e m b r o s de la mism a casta a la cua l pertenecían los t res leales judíos.

Versículo 12. "Ahora bien, hay unos hombres judíos a quienes encomendaste la administración de la provincia de Babilonia: Sadrac, Mesac y Abed-Nego; estos hombres no te guardan ¡Oh rey! ninguna consideración ni veneran a tu Dios, ni han adorado la estatua de oro que erigiste".

A quiénes encomendas t e . Es u n a c lara re f e renc ia el ascenso reg i s t rado en e l capítulo 2 : 4 9 . L a d e n u n c i a surgió p o r ce lo y

4 8 4 9

estaban i n s i n u a n d o que n o se podía esperar l ea l t ad al r ey de B a b i l o n i a y a sus dioses, desobedec iendo l a adoración a estos dioses y a l m i s m o t i e m p o o c u p a r a l tos cargos a d m i n i s t r a t i v o s .

Versículo 15. "Ahora pues, ¿estáis prestos, cuando oigáis el sonido de la bocina. . . a caer de rodillas y adorar la estatua que he fabricado? Porque sino adoráis, al momento seréis lanzados en el horno de fuego abrasador; y ¿qué dios habría que os librase de mis níanos?".

¿Qué d ios? Esta declaración n o se re f iere específ icamente al \ D ios de los judíos s ino a cua l qu i e r d i o s .

Versículo 23. "Y estos varones Sadrac, Mesac, y Abed- Negó cayeron atados dentro del horno de fuego abrasador".

A continuación de l versículo 2 3 , l a L X X y o t r o s manusc r i tos , c o n t i e n e n u n la rgo agregado apócri fo de 68 versículos, l l a m a d o " E l c a n t o de los tres niños s a n t o s " . E l c an to c on t i ene tres pa r t es : l a adoración de Azarías (Ve r . 2 4 - 4 5 ) ; e l paréntesis histórico que descr ibe e l c a l e n t a m i e n t o de l h o r n o y l a bajada de l ángel de l Señor pa ra en f r i a r las l l amas ( 4 6 - 5 0 ) ; y l a b end i ción de los tres jóvenes ( 51 -91 ) . Jerónimo de Belén en e l s ig lo I V reconoció que fue escr i ta hac i a e l año 1 0 0 aC.

Versículo 24 y 25. "Entonces Nabucodonosor se asombró. . . ¿no han sido tres los hombres que hemos hecho arrojar atados . . . he aquí que yo veo cuatro hombres absolutamente libres que caminan por medio del fuego sin padecer daño alguno y el aspecto del cuarto semeja a un ángel (un Hijo de Dios)".

" E l señor n o o lv idó a los suyos. C u a n d o sus test igos f u e r o n ar ro jados a l h o r n o , el Sa lvador se le reveló en persona y j u n t o s a n d u v i e r o n en m e d i o de l fuego . E n l a presencia d e l Señor de ca lor y d e l f r ío , las l l amas p e r d i e r o n su p o d e r de c o n s u m i r l o s " . (PR . 3 7 3 ) " ¿ C ó m o sabía e l r e y que aspecto tendría e l H i j o de Dios? E n su v i da y carácter l os caut i vos hebreos que o c u p a b a n puestos de c o n f i a n z a e n B a b i l o n i a habían representado l a v e r d a d del an te de él. C u a n d o se les pidió u n a razón de su fe , l o habían d a d o s in vacilación. C o n c l a r i d a d y senci l lez habían present a d o los p r i n c i p i o s de la j u s t i c i a , enseñando así a aque l los que los r o d e a b a n acerca d e l D i o s a l cua l ado raban . Les habían h a

I l u d o de Cr i s t o , e l R e d e n t o r que i b a v en i r , y en l a c u a r t a herKona que andaba en m e d i o d e l fuego, e l rey reconoció a l IH|M de D i o s " . (PR. 3 7 4 ) .

]f$rtículo 28: "Nabucodonosor tomó la palabra y dijo: bendito sea el Dios de Sadrac, Mesac y de Abed-Nego, el cual hu i n triado a su ángel y ha librado a sus siervos que confían en él. . ."

b e n d i t o sea e l D ios . E l r e c o n o c i m i e n t o d e l D i os ve rdadero i>oi par te de N a b u c o d o n o s o r es u n p rog reso en su c o n c e p t o de i (ios.

Versículo 29. "Por mi se dispone que cualquier pueblo, nación o lengua que profiera denuesto contra el Dios de Sadrac, Mesac y Abed-Nego sea descuartizado y su casa convertida en muladar, pues no existe otro Dios que puede salvar como éste".

l i r a c o r r e c t o que e l r ey hiciese u n a confesión, y procurase exa l tar a l D i os de los c ie los sobre t o d o s los demás dioses, pe ro al i n t e n t a r ob l i gar a sus s u b d i t o s a hacer u n a confesión de fe s imi la r a la suya y a man i f e s t a r l a m i s m a reverenc ia que él, Nabucodonoso r se excedía de su de recho c o m o soberano t e m pora l . N o tenía más derecho , c i v i l o m o r a l , de amenazar de muer t e a los h o m b r e s p o r n o ado ra r a D ios , que l o había ten i d o para p r o m u l g a r u n dec re to que c o n f i n a b a a las l lamas a cuan tos se negasen a ado ra r l a imagen de o r o . N u n c a compe le D i os a los h o m b r e s a obedecer . De ja a t o d o s l ib res para elegir a q u i e n qu i e ra s e r v i r " . (PR 3 7 5 ) .

Versículo 30. "Entonces el monarca otorgó dignidades a Sadrac, Mesac y Abed-Nego en la provincia de Babilonia".

Otorgó d ign idades . Pos ib l emente r e c i b i e r o n d i n e r o , poderes o l ítulos más elevados. Quedan lecc iones sub l imes de l r e l a t o de este capítulo.

1. L a l e a l t ad s u p r e m a se debe a D i o s ( E x . 20 ¡3-6 ) , (Hech . 4"-19, 2 0 , 5 : 2 9 ) .

2. E l p u e b l o de D i o s h a de ser p r o b a d o de u n a m a n e r a especial en los últimos días: a. Se hará u n a imagen a l a p o t e n c i a ( l a best ia) persegu idora .

( A p o c . 1 3 : 1 2 - 1 7 )

5 0 5 1

b. Se restringirá l a l i b e r t a d de conc i enc i a en los E E . U U ( J T 2 . 3 7 3 )

c. E l a sun to del sábado se constituirá en u n a p r u e b a especial ( J T 2 , 3 1 8 , 3 1 9 ) . " A f i n de ob t ene r p o p u l a r i d a d y a p o y o , los legisladores cederán a l a d e m a n d a p o r leyes domin i ca l e s . Pero los que t e m e n a D i o s n o p u e d e n aceptar u n a institución que v i o l a u n p r e c e p t o de l Decálogo. E n este c a m p o de ba ta l l a se peleará e l últ imo gran c o n f l i c t o en la c on t r o v e r s i a en t re la v e r d a d y e l e r r o r " . (PR 4 4 4 , 4 4 5 ) .

d . L o s m i e m b r o s h a n de ser p r obados i n d i v i d u a l m e n t e . ( J T 2 . 1 6 4 ) .

e. E l decre to de l a m u e r t e se dirá f i n a l m e n t e . (CS 6 7 3 6 7 4 -PR 3 7 6 ; PE 2 8 2 , 2 8 3 ) .

f . D i o s o b r a pode ro samen t e p o r su r e m a n e n t e f i e l ( J T 1 . 1 3 1 , 1 3 2 ) .

" C o m o en los días de Sadrac, Mesac y Abed-Nego , en e l perío-j d o f i n a l de l a h i s t o r i a de esta t i e r r a , e l Señor obrará poderosa-: m e n t e en favor de aque l los que se m a n t e n g a n f i r m e m e n t e por ; l o r e c t o . E l que a n d u v o c o n los nob les hebreos en e l h o r n o de fuego acompañará a sus seguidores d o q u i e r a que estén. Su presencia cons tan te los" consolará y los sostendrá. E n m e d i o d e l t i e m p o de angust ia cua l n u n c a h u b o desde que fue nación, susí escogidos permanecerán i n c o n m o v i b l e s , Satanás, c o n t o d a la hueste de l m a l n o puede d e s t r u i r a l más débil, de los santos de D ios . L o s protegerán los ángeles excelsos en f o r ta l e za , y Jeho-vá se revelará en f avo r c o m o D i o s de dioses, que puede salvar hasta l o s u m o a los que p o n e n su con f i anza en é l " . (PR 3 7 6 )

CAPITULO 4

La demencia de Nabucodonosor

A. Introducción

a. Propósito. Este r e l a t o revela-e l marav i l l o so a m o r de Cr i s t o al t raba jar c o n e l o rgu l l oso corazón h u m a n o . N o t e m o s cómo D ios actuó de t a l mane ra que las f rag i l idades y las buenas cua l idades del r ey , f u e r o n empleados p a r a e xa l t a r y g l o r i f i ca r su n o m b r e ; adv e r t imos también l a f o r m a en que enseñó la s u b l i m e v e rdad de las nac iones . E n su d i v i n o a m o r , D i o s envió tres mensajes d e f i n i do s a l r e y de Bab i l on i a . E n respuesta a l p r i m e r o , N a b u c o d o n o s o r reconoció que Jehová es u n " D i o s de d i oses " y " u n reve lador de m i s t e r i o s " . A n t e e l segundo confesó que " n o hay o t r o D i o s que p u e d a l i b r a r de esa m a n e r a " . C ó m o resu l tado de l t e r ce ro , promulgó aque l f amoso dec re to d i r i g i d o a todas las nac io nes, que daba t e s t i m o n i o de su fe e n el D i o s d e l c i e l o .

b. Breve síntesis. E l t e m a c e n t r a l se ha l l a en el vers. 2 2 , d o n d e tras u n castigo de e sca rmien to p o r l a soberb ia (desmesura) de l m o n a r c a , éste desciende de su inso l enc ia y r econoce a l D i os de los judíos. Es pos ib l e que e l lenguaje simbólico de este capítulo se insp i re en Isa. 1 4 y Ez. 17 y 3 1 . L a confesión de l m o n a r c a es. . . " t o d a s sus obras son verdaderas y sus cam inos j u s t o s y él puede h u m i l l a r a los que a n d a n c o n s o b e r b i a " , (vers. 3 7 ) . T o d o este capítulo qu ie re m o s t r a r l a humillación de l o r g u l l o d e l m o n a r c a : N a b u c o d o n o s o r sólo r ecupera su estado n o r m a l conviertiéndose a l D i o s verdadero .

53 52

i nmcntario

i ¡culo 1. "Nabucodonosor rey a todos los pueblos, nació nat y lenguas que moran en la tierra, paz sea multiplicada".

D i l u i d , capítulo 4 , está presentado en f o r m a de p r o c l a m a . E l relato de l a l o c u r a de N a b u c o d o n o s o r n o se e n c u e n t r a en o t ros do cumen to s extrabíblicos, d e b i d o a l a c o s t u m b r e de los bab i lonios de n o reg istrar las desgracias de u n héroe n a c i o n a l . Esta p r o c l a m a fue escr i ta p o r D a n i e l c o m o p r i n c i p a l consejero • le Nabucodonoso r .

\crsiculo 4. "Yo Nabucodonosor estaba tranquilo en mi casa, v floreciente en mi palacio".

l i s taba t r a n q u i l o . N a b u c o d o n o s o r estaba en la última m i t a d de su largo r e inado de 42 años, c u a n d o B a b i l o n i a había l l egado a su máximo esp lendor .

Versículo 7. "Y vinieron los magos, astrólogos, caldeos y adivinos y les dije el sueño, pero no me pudieron mostrar su interpretación".

Y n o p u d i e r o n m o s t r a r su interpretación. Pos ib l emente los sabios de B a b i l o n i a o f r e c i e r on algún t i p o de explicación, p e r o esto n o sat is f i zo al r e y p o r eso él d ice : " N o p u d i e r o n mos t ra r me su interpretación".

Versículo 8. "Hasta que entró delante de mí, Daniel, cuyo nombre es Beltsasar, camo el nombre de mi Dios, en quien mora el espíritu de los dioses santos. Conté delante de él el sueño diciendo".

a. Entró de lante de m í Dan i e l . So l amente después de que los o t r o s sabios de la casta de c ienc ia o c u l t a m o s t r a r o n su incapac idad de satisfacer a l r e y , mandó éste a l l amar a l h o m bre que en u n a o p o r t u n i d a d a n t e r i o r había l o g rado la in t e r pretación de su sueño.

b. Espíritu de los dioses santos. D e l a rameo " E l o j i m " , este térm i n o puede ser t r a d u c i d o c o m o D i o s o c o m o dioses. L a p r i m e r a traducción es de acuerdo a l a opinión judía y l a segunda a l a opinión pagana. De acuerdo a es to , e l término "Esp í r i t u de los dioses s a n t o s " , qu iere dec i r Santo Espíritu de

5 5 5 4

Dios , t a l c o m o l o t r aduce la versión de l A n t i g u o T e s t a m e n t o de T e o d o c i b n .

Versículo 9. "Belsasar, jefe de los magos, ya que he entendido que hay en tí espíritu de los dioses santos y que ningún misterio se te esconde, declárame las visiones de mi sueño que he visto y su interpretación".

Jefe de los magos. L a pa l ab ra je fe en a rameo es " r a b " ; qu ie re dec i r e l p r i n c i p a l de t o d o s los sabios de B a b i l o n i a .

Versículo 10. "Estas fueron las visiones de mi cabeza mientras estaba en mi cama: Me parecía ver en medio de la tierra un árbol, cuya altura era grande".

Ve ía u n árbol. L a sabiduría d i v i n a usa a m e n u d o parábolas y comparac i ones para la transmisión de su v e rdad . Los an t i guos a c o s t u m b r a b a n ver s ign i f i cados en t o d o sueño e x t r a o r d i n a r i o , p o r esta razón. D i o s empleó u n sueño c o m o agente de esta ocasión.

Versículo 13. "Vi en las visiones en mi cabeza mientras estaba en mi cama, que he aquí un vigilante y santo descendía del cielo".

U n v i g i l an t e . D e l a rameo " I r " que der iva de l v e rbo " U r " que s ign i f i ca v i g i l a r ; p o r esta razón la L X X l o t r aduce c o m o "án-gue l o s " . Este es e l único pasaje en e l A . T . d o n d e nos i n d i c a que los ángeles están a l c u i d a d o de los seres h u m a n o s .

Versículo 15. "Más la cepa de sus raíces dejaréis en la tierra con atadura de hierro y de bronce entre la hierba del campo; sea mojado con el rocío del cielo y con las bestias sea su parte entre la hierba de la tierra".

a. La cepa de sus raíces dejaréis. S ign i f i ca que u n a vez res taur a d o N a b u c o d o n o s o r de su e n f e r m e d a d tomaría nuevamente las r iendas de l g o b i e r n o de B a b i l o n i a .

b . C o n ataduras . Es ta a t adu ra se re f iere a las res t r i cc iones a que se vería ob l i gado a v i v i r e l m o n a r c a d u r a n t e su en f e rme dad .

56

Versículo 16. "Su corazón de hombre sea cambiado y le sea titulo corazón de bestia y pasen sobre él siete tiempos".

i i . Su corazón. E l término debe entenderse c o m o persona l i dad o na tura l e za , qu ie re dec i r que e l r e y tomaría la persona l i dad de u n a best ia .

Ii. Siete t i e m p o s . Según los mejores expos i t o r es c o m o Josefo (Antigüedades X . 1 0 : 1 6 ) , Jerónimo y o t r os , e l término " t i e m p o s " debe ser t o m a d o c o m o u n año. D e m o d o que siete t i e m p o s serían equiva lentes a siete años. Esta m i s m a es l a traducción de los L X X .

Versículo 19. "Entonces Daniel cuyo nombre era Belsasar, quedó atónito casi una hora, y sus pensamientos lo turbaban, el rey habló y dijo: Belsasar, no te turbe ni el sueño ni su interpretación, Belsasar respondió y dijo: Señor mío, el sueño sea para tus enemigos y sus interpretación para los que mal te quieren".

a. Quedó atónito. O sea quedó t u r b a d o , de l a rameo "She -m a n " . D a n i e l se sintió m u y t u r b a d o , p o r l a r esponsab i l i dad de revelar su t e r r i b l e mensaje a l r ey .

h . Casi u n a h o r a . D e l a rameo " S h a ' a h " . Es i m p o s i b l e d e f i n i r e l t i e m p o i n d i c a d o p o r la pa labra " S h a ' a h " , puede ser u n breve m o m e n t o o u n largo per íodo . S i n d u d a D a n i e l estaba buscando las palabras más aprop iadas pa ra presentar e l t e r r i b l e mensaje d e l r ey p o r eso quedó atónito p o r u n largo m o m e n -

f Versículo 22. "Tú eres, oh rey, que creciste y te hiciste fuerte, pues creció tu grandeza y ha llegado hasta el cielo y tu dominio hasta los confines de la tierra ".

a. Tú m i s m o eres. D a n i e l anunció a l r ey la n o t i c i a t e r r i b l e que e l r e y y a l o sospechaba que se refería a él.

b. Has ta e l c i e l o . D a n i e l usa la expresión hiperbólica p r o p i a de u n a c o r t e o r i e n t a l .

Versículo 25. "Que te echarán delante de los hombres y con las bestias del campo será tu morada, y con hierba del campo te apacentarán como a los bueyes, y con el rocío del

57

cielo serás bañado; y siete tiempos pasarán sobre tí, hasta que conozcas que el Altísimo tiene dominio en el reino de los hombres, y que lo da a quién él quiere".

C o n las bestias. Pos ib l emente fue" e chado de la co r t e d e b i d o a su demenc ia , e n f e r m e d a d m e n t a l que suele l lamarse z o a n t r o -pía o en este caso bointropía. ]

Versículo 26. "Y en cuanto a la orden de dejar en la tierra la cepa de las raíces del mismo árbol, significa que su reino te quedará firme, luego que reconozcas que el cielo gobierna".

T u r e i n o t e quedará f i m e . L o s an t i guos , en su superstición, creían que t o d o s los d i s t u r b i o s menta l es e ran causados p o r los malos espíritus que se apode raban de sus víctimas, si a lgu ien m a t a b a a l d emen t e , ese espíritu se poses ionaba de l h o m i c i d a o ins t i gado r d e l c r i m e n , p o r esta razón las personas dementes e ran sacadas de la c i u d a d pe ro s in qu i t a r l e s sus derechos. 1

Versículo 27. "Por tanto oh rey, acepta mi consejo: redimt tus pecados con justicia. . .".

R e d i m e t u s pecados. Los j u i c i o s de D i o s c o n t r a los h o m b r e s p u e d e n ser ev i tados p o r e l a r r e p e n t i m i e n t o y la conversión (Isa. 3 8 : 1 , 3 ; Jer. 1 8 : 7 - 1 0 ; J o n . 3 : 1 -10 ) . D i o s le d i o u n año e n t e r o a N a b u c o d o n o s o r pa ra que se arre p in t i ese y así ev i tar l a c a l am idad anunc i ada .

Versículo 29. "Al cabo de doce meses, paseando en el palacio real de Babilonia".

Palacio rea l de B a b i l o n i a . Es pos ib l e que se re f iere a a lgunos de los j a rd ines co lgantes de l a c i u d a d .

Versículo 30. "Habló el rey y dijo: ¿No es esta la gran Babilonia que yo edifiqué para casa real con la fuerza de mi poder y para la gloria de mi majestad?

Que y o edif iqué. E n r ea l i dad él n o edi f icó e l pa lac i o , porque fue c o n s t r u i d o p o c o después de l d i l u v i o (Gen. 1 1 : 1 - 9 ) , éste término h a y que e n t e n d e r l o c o m o l a o b r a de l a reconstrucción comenzada p o r su padre Nabopo lasar y c o m p l e t a d a p o r N a b u codonoso r . " E n nues t r a m e n t e s i empre se asocia N a b u c o d o noso r c o n e l esp l endor de su grande c i u d a d , B a b i l o n i a . ¿ N o es

58

esta la gran B a b i l o n i a que y o edifiqué? Enorgul l ecerse a l echar una m i r a d a sobre l a ob ra de su m a n o , N a b u c o d o n o s o r era ese h o m b r e . Había s ido s iempre grande , reverenc iada c o m o l a c iudad madr e , c o m o l a fuen t e de la sabiduría y de la l e y aún por sus conqu i s tadores asir ios en e l día de su humillación. I 'ero N a b u c o d o n o s o r y su padre le habían ha l l ado c o m o los asirios l a habían de jado i m p o t e n t e , h u m i l l a d a y h u n d i d a . La levantó, a u n lugar más esp lendoroso de l que o cupaba ant i guamente a u n a magn i f i c enc i a que desafía l a descripción, de m o d o que aún R o m a , aunque h a y a s ido marav i l l o sa , n u n c a lia p o d i d o desalojar a B a b i l o n i a de la m e n t e y de l a imaginación de l género h u m a n o c o m o l a c i u d a d m u n d i a l y típica, e m b l e m a de t o d o c u a n t o sea magníf ico, lu j oso y cent r a l . L o s ant i guos h i s t o r i ado r es n o e n c u e n t r a n palabras c o n qué descr ib i r l a g rand i os idad de los pa lac ios , los t e m p l o s , los jard ines co lgantes , de la g ran c i u d a d al l ado de l E u f r a t e s " . (James Ba ik i e , " T h e Cradle o f C i v i l i z a t i o n " , T h e N a t i o n a l ( l e og raph i c Magaz ine , f eb . de 1 9 1 6 , pag. 1 5 8 ) .

Versículo 34. Más al fin del tiempo yo Nabucodonosor alcé mis ojos al cielo, y mi razón me fue devuelta; y bendije al Altísimo, y alabé y glorifiqué al que vive para siempre, cuyo dominio es sempiterno, y su reino por todas las edades".

Las s iguientes palabras t ranscr i tas de u n a inscripción de N a b u codonoso r i n d i c a n que él era u n h o m b r e de s en t im i en t o s rel igiosos m u y p r o f u n d o s .

' O h príncipe e t e r n o ! ¡Señor de t o d o s los seres! l i n cuánto a l r e y a quién t u amas, y c u y o n o m b r e t u has p r o c l a m a d o , cómo te ha c o m p l a c i d o , guía t u en u n c a m i n o r e c t o su v ida , guíale tú c o r r e c t amen t e . Y o soy e l príncipe, obed i en t e a t í , hechura de t u m a n o ; tú me has creado , y C o n d o m i n i o sobre t o d o s los pueb l os Tú m e has c o n f i a d o . Según t u gracia, O h Señor, que t u prod igas sobre todos los pueb los , hazme amar t u d o m i n i o s u p r e m o , y crea en m i corazón

59

l a adoración de t u de idad , y o t o r g a l o que te p lazca , p o r q u e tú has a m o l d a d o m i v i d a " .

(Jorge S. Goodspeed , A H i s t o r y o f t h e B a b y l o n i a n s anc Assyr ians , pág, 3 4 8 ).¡

Versículo 37. "Ahora yo, Nabucodonosor, alabo y engrandezi co y glorifico al rey del cielo, porque todas sus obras son ver-i daderas, y sus caminos justos; y él puede humillar a los que\ andan con soberbia".

" E l que fuera u n a vez o rgu l l o so m o n a r c a había l l egado a ser h u m i l d e h i j o de D ios , el g obe rnan te tiránico e i n t o l e r a b l e era u n rey sabio y compas i vo . E l que había desaf iado a D i o s d e l l c ie lo y b las f emado c o n t r a él, reconocía ahora e l p o d e r d e l l A l t í s imo y p r o c u r a b a f e r vo rosamente p r o m o v e r e l t e m o r d e l Jehová y l a f e l i c i dad de sus subd i t o s . Bajo la reprensión d e l aque l que es rey de reyes y señor de señores, N a b u c o d o n o s o r ! había a p r e n d i d o p o r f i n las lecc iones que neces i taban ap rende r| t o d o s los gobernantes a saber que la verdadera grandeza consist e en ser v e rdade ramente b u e n o s " . (PR. 3 8 2 ) .

6 0

CAPITULO 5

La fiesta de Belsasar

I N T R O D U C C I O N

n. Propósito. Reve lar l a c e r t i d u m b r e de l cast igo que sobrevendrá c o m o r e su l t ado de los hechos sacri legos y de la p r o fanación e i nsp i r a r c on f i anza en e l h e cho de que " E l c o m p l i cado juego de los a c o n t e c i m i e n t o s h u m a n o s se h a l l a n bajo el c o n t r o l d i v i n o . E n m e d i o de las d isenciones y e l t u m u l t o de las nac iones , e l que está sentado más a r r i ba que los querub ines sigue gu i ando los asuntos de esta t i e r r a . . . H o y lps h o m b r e s y las nac iones son p r obados p o r la p l o m a d a que está en l a m a n o de aque l que n o c o m e t e e r r o r . P o r su p r o p i a elección cada u n o dec ide su des t ino y D i o s l o rige t o d o para c u m p l i r sus propósi tos" . (PR. 1 3 9 ) .

b. Breve síntesis. L a narración c o m i e n z a c o n u n gran banquete . T a n t o H e r o d o t o (Persian Wars, l i b r o I , caps. 1 9 0 - 1 9 1 ) , c o m o J e n o f o n t e ( O n the I n s t i t u t i o n o f Cy rus , l i b r o V I I , cap . V , ) recogen l a narración de l a celebración de u n banquete , l a víspera de la caída de B a b i l o n i a . R a y m o d D o u g h e r t y asevera de este q u i n t o capítulo de D a n i e l " . . . e l capítulo q u i n t o de D a n i e l o c u p a u n lugar a l l ado de las láp idas cune i f o rmes p o r su e x a c t i t u d en l o que se re f iere a los a con t e c im i en t o s . . . E l r e l a t o bíbl ico puede ser i n t e r p r e t a d o aún más exce l en te , p o r emp lea r e l n o m b r e Belsasar, p o r a t r i b u i r a Belsasar e l p o d e r soberano y p o r r econoce r que u n a soberanía b ina r i a existía en e l r e i n o . . . T o d a la información

6 1

ha l l ada en t o d o s los d o c u m e n t o s fechados asequibles , su siguientes a los t e x t o s cune i f o rmes de l siglo V I aC. an te r i o res a los escr i tos de Jose fo , en el p r i m e r s ig lo dC n o podrían haber p r o p o r c i o n a d o e l m a t e r i a l necesar io par e l bosque jo histórico de l q u i n t o capítulo de D a n i e l " (Ray m o n d D o u g h e r t y , N a b o n i d u s a n d Belsasar, pag. 1 9 9 , 2 0 0 c i t a d o p o r E d w i n R. Th i e l e en Reseña sobre D a n i e l , pá 1 2 , 13 ) E l capítulo t i ene p o r o b j e t o m o s t r a r l a supe r i o r i da de l a sabiduría de D a n i e l y e l c e l o de D i o s f r en te al o r g u l l (desmesura) de l r ey Belsasar. . . " Y tú, su h i j o Belsasar, n has h u m i l l a d o t u corazón. . . s ino que c o n t r a e l Señor de c ie lo te has enso rbe rbec ido . . . " (ver. 2 2 , 2 3 ) .

B. C o m e n t a r i o

Versículo 1. "El rey Belsasar hizo un gran banquete. . ."

a. Belsasar. V i ene de l arameo Bel-Shar-Usur. Be l p ro t ege r ey .

Belsasar era el h i j o pr imogénito de l r ey N a b o n i d o , últim r ey de l i m p e r i o Neobabi lónico. E r a corregente c o n N a b ~ n i d o . C u a n d o N a b o n i d o estaba en el L íbano r e c u p e r a n d o de u n a e n f e r m e d a d en su campaña c o n t r a la c i u d a d de T e m en A r a b i a , l lamó a su h i j o Belsasar y le encargó e l r e i n o d B a b i l o n i a hac ia e l año 5 5 2 a.C. Belsasar a c tuaba comf cor regente y N a b o n i d o siguió p e r m a n e c i e n d o p o r m u c h años en l a c i u d a d de T e m a .

1 . U n r e l a t o en verso c once rn i en t e a N a b o n i d o . " U n a guarnición encargó a su h i j o m a y o r , los so ldados mandó p o r las t ierras cons igo . L e d i o e l m a n d o , se le conf ió e l p o d e r rea l , m i en t r a s que él m i s m o partió p o r u n país l e j a n o . . . Hac ia T e m a en A m u r r u se encaminó. Emprendió u n viaje la rgo , caminó al alcance de u n día. M a t a r o n al r e y de T e m a c o n l a espada . . . Esa c i u d a d l a adornó, l a h i z o . . . L a h i c i e r o n c o m o e l pa lac i o de B a b i l o n i a " . (S idney S m i t h , B a b y l o n i a n H i s t o r i c a l T e x t s , págs. 8 8 , 8 9

2. L a Crónica de N a b o n i d o . " E n e l séptimo año de l rey ( quedó en T e m a . E l príncipe heredero , sus m i n i s t r o s , sus t r opas (estaban) en A c c a d . . . en e l n o v e n o año N a b

6 2

n i d o e l r ey (se quedó ) en T e m a . E l príncipe heredero , los m i n i s t r o s y las t ropas (estaban) en A c c a d . E l r ey de N i s a n n o v i n o a B a b i l o n i a . N a b u n o v i n o a B a b i l o n i a . Be l n o salió de ( S A G . I L A ) . L a f iesta de l año n u e v o fue o m i t i d a . . . E n e l décimo año e l r e y (se quedó ) en T e m a . E l príncipe heredero , los m i n i s t r o s , sus t r opas (estaban) en A c c a d . . . E n el undécimo año de l r e y ( quedó ) e n T e m a " . E l príncipe heredero , los m i n i s t r o s y sus t r opas (estaban) en A c c a d ( I b i d . págs. 1 1 5 , 1 1 6 ) .

b . U n g ran banque t e . E l h i s t o r i a d o r gr iego J e n o f o n t e , a f i r m a que B a b i l o n i a fue t o m a d a p o r los persas en u n a noche de banque t e . Belsasar a pesar que sabía que e l r e y persa C i r o estaba cerca de l a c i u d a d cap i t a l de B a b i l o n i a , se conf ió en los fuertes m u r o s y e n su s istema de canales que la c i u d a d tenía.

Versículo 2. "Belsasar, con el gusto del vino, mandó que trajesen los vasos de oro y de plata que Nabucodonosor su padre había traído del templo de Jerusalén, para que bebiesen en ellos.

a. C o n e l gusto d e l v i n o . Los persas tenían l a c o s t u m b r e de t o m a r v i n o después de la c o m i d a , esta c o s t u m b r e l o a d q u i r i e r o n de los b a b i l o n i o s . Pos ib l emente e l r e y y sus co r t e sanos estaban m u y mareados , p o r q u e n o era común e n e l o r i en t e , v i o l a r ob j e tos sagrados de o t ras re l i g iones .

b. Vasos Sagrados. Los u t ens i l i o s d e l t e m p l o de Jerusalén f u e r o n l l evados a B a b i l o n i a en tres ocasiones: E l año 6 0 5 aC. (Dan . 1 : 1,2). E l año 5 9 7 aC. (2 Rey . 2 4 : 12 -13 ) en esta ocasión fue c u a n d o e l r ey de Judá fue l l evado c a u t i v o (Joaquín) . Y p o r últ imo el año 5 8 6 aC. (2 R e y 2 5 : 13 -17 ) , cuando e l t e m p l o de Jerusalén fue t o t a l m e n t e des t ro zado .

c. Su padre . L a pa lab ra padre debe in t e rpre ta rse c o m o abue l o o antepasado. L a m a d r e de Belsasar p o s i b l e m e n t e era h i j a de N a b u c o d o n o s o r . L a l i s t a c o m p l e t a desde N a b u c o d o n o s o r a N a b o n i d o , padre de Belsasar está dada p o r Beroso , c i t a d o p o r Jose fo ( c o n t r a Ap ión 1 :20 ) .

(I. Sus mujeres y sus concub inas . Obsérvese en este pasaje n o aparece la r e ina , recién intervendrá e n e l versículo 1 0 .

6 3

Versículo 5. "En aquella misma hora aparecieron los dedos de una mano de hombre que escribía delante del candelero sobre lo encalado de la pared".

Sobre l o enca lado . E l arqueólogo K o l d e w e y h a l o g rado excavar e l l l a m a d o Palacio d e l Sur. Pos ib l emente e l pa lac i o de l banque t e h a y a s ido u n o de ese t i p o . Sus paredes estaban revocadas de yeso f i n o c o l o r m a t e .

Versículo 6. "Entonces el rey palideció, y sus pensamientos lo turbaron. . ."

Sus pensamien tos l o t u r b a r o n . Había muchas razones para esta turbación, u n a de ellas era que hacía pocos días había p e r d i d o l a ba ta l l a c o n t r a los persas y l a o t r a era que estaban usando vasos sagrados c o m e t i e n d o u n ac to de sacr i leg io .

Versículo 7. "El rey gritó en alta voz. . . cualquiera que lea esta inscripción. . . será el tercer señor en el reino".

Tercer señor. Se supone que e l p r i m e r o era su padre N a b o n i d o , e l segundo , Belsasar y e l t e r c e ro q u i e n sup ie ra desc i f ra r l a e sc r i tu ra mis t e r i osa .

Versículo 8. " . . . no supieron leer la escritura ni mostrar al rey su interpretación".

Las palabras apa r en t emen t e estaban en arameo y c o m o eran t a n pocas y secretas nad ie podía desc i f rar las .

Versículo 10. "La reina. . . entró a la sala del banquete. . . 1

L a re ina . Pos ib l emente era l a madre de l r ey , p o r q u e de o t r a manera , n i aún su esposa pod ía hacer lo (Est . 4 : 1 1 . 1 6 )

Versículo 11. "En tu reino hay un hombre. . . "

Hay u n h o m b r e . D a n i e l había t e r m i n a d o su servic io públic a l a m u e r t e de N a b u c o d o n o s o r , p o r esa razón Belsasar n o sel aco rdaba de Dan i e l , en c a m b i o la r e ina , que p r o b a b l e m e n t era h i j a de N a b u c o d o n o s o r , sí se acordaba .

Versículo 13. "... ¿Eres tú aquel Daniel de los hijos de la caui tividad ?..'."

64

¿Eres tú aque l Dan i e l ? Parece que a l a m u e r t e de N a b u c o d o n o sor l os cor tesanos de B a b i l o n i a , habían l o g rado separar a Dan ie l d e b i d o a que seguía u n a línea h o n r a d a y f i e l .

Versículo 25. "Y la escritura que trazó es Mene, Mene, tekel, uparsin".

a. Mene , Mene , t e k e l u p a r s i n . C o n t a d o , pesado y r o t o e n pedazos.

6 5

b. Mene . L a pa lab ra aramea " M e n e " es p a r t i c i p i o pas ivo del v e r b o enumera r o c o n t a r . " C o n t ó D i o s t u r e i n o y le h a pues t o f i n .

c. T e k e l . Es o t r o p a r t i c i p i o pasivo*, qu ie re dec i r que Belsasar había s ido pesado en l a ba lanza y fue h a l l a d o f a l t o en va l o r m o r a l .

d . Peres. Es e l s ingular de l a pa l ab ra " u p a r s i n " , qu iere dec i r t o d o r o t o en pedazos o partes o po rc i ones .

Versículo 30: "La misma noche fue muerto Belsasar rey de los caldeos".

L a m i s m a n o c h e . Presentamos e l r e l a t o de l a caída de B a b i l o n i a a l m a n d o de l general Gobr ias luga r - t en i en t e d e l r ey C i r o , según l a narración t a n t o de H e r o d o t o c o m o de J e n o f o n t e .

1 . H e r o d o t o . " L o s b a b i l o n i o s , acampados fue ra de sus m u r o s , esperaban su ven ida . U n a ba ta l l a fue l i b r a d a a c o r t a d i s t an c i a de l a c i u d a d e n que los b a b i l o n i o s f u e r o n de r r o t ados p o r e l r ey persa, y c o m o r esu l tado , se r e t i r a r o n . E l l os luego se ence r ra ron ( d e n t r o de la c i u d a d ) , y se b u r l a r o n de l s i t i o ha b i e n d o d u r a n t e años h e c h o u n a provisión p a r a este a taque . H a b i e n d o v i s t o a C i r o c o n q u i s t a r nación tras nación estaban convenc i dos que él n u n c a pararía y que a l f i n a l les llegaría su t u r n o . C i r o fue r e d u c i d o aho ra a gran p e r p l e j i d a d , al pasar e l t i e m p o y apa r en t emen t e n o hacer progreso c o n t r a e l l u gar. E n esta p e r p l e j i d a d , a l gu i en le h i z o l a sugestión, o él m i s m o originó e l p l a n que puso en ejecución. Co locó u n a p a r t e de su ejército en e l p u n t o d o n d e e l r í o e n t r a e n l a c i u d a d , y o t r a pa r t e detrás de l lugar de d o n d e sale e l la, c o n órdenes de m a r c h a r d e n t r o de l a c i u d a d p o r e l l e cho de l r í o , t a n p r o n t o que e l r í o bajase l o su f i c i en t e : él en tonces se retiró c o n l a p a r t e n o a r m a d a de sus fuerzas, y se dirigió a l l uga r e n d o n d e N i t o c r i s había cavado e l es tanque pa ra e l r í o , en d o n d e h i z o e xac t amen t e l o que e l la había h e c h o a n t e r i o r m e n t e . Encausó e l Eu f r a t e s p o r u n cana l a l es tanque, que en aque l en tonces era u n p a n t a n o , h a c i e n d o que e l r í o bajara t a n t o , que e l l e cho n a t u r a l d e l r í o l legó a ser vadeable . E n esto , los persas que habían s ido dejados en B a b i l o n i a , a l l ado de l r í o pa ra este propósito, se m e t i e r o n a l r í o , q u e y a había ba jado t a n t o que l legaba hasta l a m i t a d de l m u s l o de u n h o m b r e , y así p e n e t r a r o n a la

6 6

c i u d a d . Si los b a b i l o n i o s hub i esen sab ido l o que C i r o hacía, o si se hub iesen d a d o c u e n t a de l p e l i g r o , n o habrían p e r m i t i d o l a e n t r a d a a l a c i u d a d a los persas, l o que los arruinó c o m p l e t a m e n t e , s ino que habrían asegurado todas las puertas que daban acceso a la c i u d a d desde e l r ío . Podrían haber t o m a d o al enemigo c o m o si fuera en u n a t r a m p a . Pero la r ea l i dad fue que los persas v i n i e r o n sobre e l los p o r sorpresa, y así t o m a r o n la c i u d a d . D e b i d o a l vasto tamaño d e l lugar , los hab i t an t e s de la pa r t e c e n t r a l ( c o m o dec laran los hab i t an t e s de B a b i l o n i a ) , m u c h o t i e m p o después de ser t omadas las par tes ex t e r i o r es de l a c i u d a d , n o sabían nada de l o que había suced ido , pe ro c o m o estaban e n u n a f iesta , s i gu i e ron b a i l a n d o y festejándose hasta saber demas iado t a rde l a caída de l a c i u d a d . Tales eran las c i r cuns tanc ias de l a p r i m e r a t o m a de l a c i u d a d de B a b i l o n i a " . ( H e r e d o t o . Persian Wars, L i b r o I , cap, 1 9 0 , 1 9 1 )

2. J e n o f o n t e . " L o s que estaban d e n t r o de los m u r o s se r i e r o n de este b l o q u e o , c o m o estaban p r o v i s t o s de las cosas necesarias para ve in t e años. . . C i r o , a l oír que estaban ce l eb rando u n a f iesta en B a b i l o n i a , en l a cua l l os b a b i l o n i o s í>ebían y feste jaban t o d a l a n o c h e , en esa ocasión, t a n p r o n t o se oscureció, l levó u n número de h o m b r e s cons igo , a b r i e n d o zanjas a l r i o . A l hacerse esto , e l r í o se vació d u r a n t e l a noche p o r las zanjas y el l e cho de l r í o que corría p o r la c i u d a d , se h i z o vadeable . . . c o n quienes se e n c o n t r a r o n , a a lgunos ma t a r o n , o t r o s h u y e r o n , y o t r o s d i e r o n la voz de a l a rma . Los que estaban c o n G o b r i a s se u n i e r o n en e l c l a m o r de e l los , c o m o si e l los m i s m o s f u e r a n feste jantes, y t o m a n d o la r u t a más c o r t a , r o d e a r o n e l pa lac io y los que estaban pos t rados f r en t e a los guardias c a y e r o n sobre e l los , en m e d i o de m u c h a luz , y l os t r a t a r o n m a l . T a n p r o n t o empezó e l c l a m o r y la b u l l a , l os que estaban d e n t r o d e l pa lac io p e r c i b i e r o n e l d is t u r b i o , y e l r e y los ordenó aver iguar l o que pasaba, y c o r r i e n d o fuera , a b r i e r o n las pue r tas .

E n t r a r o n p o r l a fuerza , s i gu iendo ade lante p o r los pasajes, y d a n d o golpes p o r d o q u i e r a l l e ga ron hasta e l r e y , encontrándole de p ie , c o n la espada desvainada. L o s que estaban c o n Gadatas y Cobr ias , s i endo m u c h o s , l o d o m i n a r o n , c o m o también los que c o n él es taban, m a t a n d o a m u c h o s de éstos. . . A l l legar e l día, los que guardaban los cast i l los p e r c i b i e r o n que l a c i u d a d había s ido t o m a d a y que e l r e y estaba m u e r t o , r i n d i e r o n los c a s t i l l o s " . ( J eno f on t e , O n t h e I n s t i t u t i o n o f C i rus , l i b r o V I I , Cap. V ) .

6 7

Versículo 31. "Y Darío de Media tomó el reino a los sesenta y dos años".

Darío de Med ia . Este personaje f i g u r a so lamente en e l l i b r o de D a n i e l p o s i b l emen t e se t r a t a de Ciajares I I suegro de C i r o , r ey n o m i n a l de los Medos que entró a gobernar t e n i e n d o sesenta y dos años.

Da tos acerca de Dar ío e l M e d o .

1. L a información bíblica. H i j o de A s u e r o ( D a n . 9 : 1 ) T o m a elj r e i n o a l a caída de B a b i l o n i a ( D a n . 5 : 3 1 ) E d a d , sesenta y dos años ( D a n . 5 : 3 1 ) . Pone c i en t o v e in t e príncipes sobre! e l r e i n o ( D a n . 6 : 1 ) . P r i m e r año de su r e inado ( D a n . 9 : 2 1 1 1 : 1 )

2. Da tos d e l Espíritu de Profecía. C i r o es e l s o b r i n o de Darío! e l M e d o (PR. 3 8 4 ) . C i r o es genera l de Dar ío (PR. 408 ) ; Dar ío es el m o n a r c a dé M e d i a (PR 4 0 8 ) . M u e r e d e n t r o de dos años después de l a caída de B a b i l o n i a (PR 4 0 8 ) .

3. Jose fo . " C o n t r a él ( N a b o n i d o ) h i c i e r o n la guerra C i r o , re; de Persia, y Dar ío r e y de M e d i a . . . c u a n d o fue t o m a d a B a b i l o n i a p o r Dar ío , y c u a n d o él j u n t o c o n su par i en t e Ciro, : había pues t o f i n a l d o m i n i o de los b a b i l o n i o s , él tenía sesenta y dos años. E r a h i j o de Ast iages, y tendría o t r o nom- i b re en t r e los g r i egos " . (Josefo , A n t i q u i t i e s , X , 2.4)

4 . J e n o f o n t e . Según e l r e l a t o de J e n o f o n t e , C i r o , a l alcanz l a edad de doce años, fue l l a m a d o p o r su abue lo Ast iages v i s i t a r l o c o n su m a d r e Mándame, h i j a de Astiages. C u a n d o Mándame vo lv ió a su casa, C i r o se quedó c o n Ast iages y fue c r i ado p o r él. A q u í desplegó t a n t a capac idad y rasgos t a n marcados de c o m a n d o , que p r o n t o se evidenció que C i r o f i n a l m e n t e llegaría a ser u n gobe rnante pode ro so . C u a n d o Ast iages murió su h i j o Ciaxares l legó a ser r ey de M e d i a , pe ro C i r o , s o b r i n o de Ciaxares, e ra e l personaj d o m i n a n t e . Después de la t o m a de B a b i l o n i a , se casó c o n 1 h i j a de Ciaxares y j u n t a m e n t e c o n e l la recibió e l r e i n o M e d c o m o do t e . E l r e l a t o de J e n o f o n t e m e n c i o n a c i e r t o as i r i n o m b r a d o G o b r i a s que estaba c o n C i r o en su t o m a d B a b i l o n i a .

CAPITULO 6

Daniel en el foso de los leones

I N T R O D U C C I O N

a. Propósito. T o m a r la perspec t i va de u n a v i d a n o b l e y de c o m p l e t a consagración a D ios . " U n e s t u d i o cu idadoso de cómo se c u m p l e e l propósito de D i o s e n l a h i s t o r i a de las naciones y en la revelación de las cosas que se ven y las que n o se ven, y a Comprende r cua l es e l ve rdadero ob j e t o de l a v i da. Considerando así las cosas de este t i e m p o a la lu z de la e t e r n i d a d , p o d r e m o s , c o m o D a n i e l y sus compañeros, v i v i r p o r l o que e s v e r d a d e r o , n o b l e y p e rdurab l e . (PR. 4 0 3 )

b. Breve síntesis. Dar ío e l M e d o es desconoc ido p o r los h i s t o r iadores de aque l t i e m p o . S in embargo Josefo asegura que Daño de Med ia , j u n t o c o n C i r o , h i c i e r o n guerra c o n t r a N a b o n i d o , p o n i e n d o f i n al d o m i n i o de los B a b i l o n i o s . Jose fo asegura que Dar ío el M e d o era h i j o de Astiages. (Josefo , A n t i q u i t i e s , X , 2 .4 ) A l g u n o s , c o m o J e n o f o n t e , h a n supues to que Dar ío e l M e d o vendría a ser Ciajares I I , suegro de C i r o , r e y n o m i n a l de los Medos . E l capítulo m u e s t r a l a env i d i a de los sátrapas persas p o r e l pode r que d e t e n t a b a D a n i e l y la f i d e l i d a d de D a n i e l a la tradición re l ig iosa. . . " C u a n d o D a n i e l supo que e l e d i c t o había s ido f i r m a d o , entró en su casa y abier tas las ventanas de su cámara que daban hac ia Jerusalén, se a r r o d i l l a b a tres veces a l día, y o r aba y daba gracias de lante de D i o s , c o m o l o solía hacer an t e s " .

6 9 6 8

B. C O M E N T A R I O

Versículo 5. "No hallaremos contra este Daniel ocasión algu para acusarlo, si no la hallamos contra él en relación con la le de su Dios".

L a L e y de su D i o s . Los enemigos de D a n i e l p o s i b l emen t e o servaron su v i d a pública y p r i vada , n o t a r o n que n u n c a 1 v i e r o n o r a n d o en n i n g u n o de los t e m p l o s de B a b i l o n i a , a d e m ' e n c o n t r a r o n que f a l t a b a t odos los sábados a su t raba j o . Ca c i e r t o t i e m p o , tres veces al día, interfería sus deberes para o r D a n i e l tenía p r o b a b l e m e n t e o chen ta años y la observanc i escrupulosa de las leyes de la sa lud le daba v i go r j u v e n i l .

Versículo 8. ". . . confirma el edicto y fírmalo, para que n\ pueda ser revocado conforme a la ley de Media y Persia, cual no puede ser abrogada".

L a c u a l n o puede ser abrogada. A q u í se m e n c i o n a p r i m e r M e d i a p o r q u e Dar ío era M e d o y en c u a n t o a l carácter de l ey M e d o Persa, véase Ester 1 :19 ; 8 : 8 .

Versículo 10. "Cuando Daniel supo que el edicto había sid firmado, entró a su casa, y abierta las ventanas de su casa qu daban hacia Jerusalén, se arrodillaba tres veces al día, y orab y daba gracias delante de su Dios, como lo solía hacer antes'

a. E n su casa. L a casa de D a n i e l p r o b a b l e m e n t e tenía u n t ech p l a n o c o m o la mayor ía de las casas de M e s o p o t a m i a .

b . Ab i e r t a s las ventanas. Estas ventanas estaban abier tas h a c i Jerusalén las cuales daban buscando la ubicación de l t e m p l o

c. Se a r r od i l l aba . E n la B i b l i a hay varias f o rmas de o ra r ; a l gu ñas c o m o D a v i d , sentado (2 Sam. 7 : 1 8 ) . A l g u n o s se i n c l i n a b a n (Gen. 2 4 : 2 6 ) . A l g u n o s o raban de p ie ( 1 Sam. 1 :26) L a f o r m a más común de orar era de r od i l l a s (Esd. 9 : 5 ; L u c 2 2 . 4 1 , H e c h . 7 : 6 0 ) .

d . Tres veces a l día. Pos ib l emente era a las ho ras ; t e rcera ( a.m.) sexta (12 .m ) y novena (3 p .m . ) d e l día, siglos despué la iglesia c r i s t i ana adoptó esta c o s t u m b r e . " ¿ P o r qué de j a r l de o rar , aho ra , cuandomás neces i taba hacer lo? A n t e s re nunciaría a la v i da m i s m a que a la esperanza de a y u d a q u "

ha l laba en D i o s " (PR. 3 9 7 ) .

Versículo 11. "Entonces. . . hallaron a Daniel orando. .

H a l l a r o n a D a n i e l o r a n d o . D i os era p a r a él l a fuente de t o d a sabiduría y éx i to .

Versículo 13. ". . . Daniel, que es de los hijos de los cautivos de Judá. . . "

Mijos de los caut i vos de Judá. L a mane ra de hacer la acusación revela t o d o el o d i o y e l menosp r e c i o de estos h o m b r e s c o n t r a Dan i e l .

Versículo 14. "Cuando el rey oyó el asunto. . .resolvió librar a Daniel".

L ib ra r a D a n i e l : E l m o n a r c a v i o la ce lada que le habían t en d i d o .

Versículo 15. "Pero aquellos hombres rodearon al rey. . ."

Rodea ron a l r ey . Por segunda vez los enemigos de D a n i e l v i n i e r o n en aque l día, a l atardecer, ante e l r e y .

Versículo 1(7. "Y fue traída una piedra y puesta sobre la puerta del foso, la cual selló el rey con su anillo. . ."

La c u a l fue sel lada. Este ac to tenía dos propósitos: precaver c o n t r a cua l qu i e r i n t e r f e r enc i a de sus enemigos p a r a q u i t a r l e l a v ida a Dan i e l . Además, e l sel lo aseguraba a que los amigos de Dan ie l h i c i e r a n , s iqu ie ra , u n a t e n t a t i v a de sa lvar lo .

Versículo 20. "Y acercándose al foso llamó a voces a Daniel con voz triste. . ."

C o n voz t r i s t e . E l r e y había pasado p o r la p r u e b a de ver a su más f i e l s iervo t i r a d o a los leones.

Versículo 23. " . . . y mandó a sacar a Daniel del foso. . ."

Mandó sacar a D a n i e l . L o s r equ i s i t o s d e l dec r e t o rea l se habían c u m p l i d o , e l dec r e t o so l amente exigía que fue ra echado e n e l f oso de l o s leones p e r o n o que se l e p r i v a r a de l a v ida .

7 1 70

Versículo 24. "Y dio orden al rey, y fueron traídos aquellos hombres. . . y fueron echados en el foso de los leones ellos, sus hijos y sus mujeres. . ."

F u e r o n echados. E l a i rado r e y actuó c o m o cua l qu i e ra de los de'spotas de su t i e m p o . Hechos s imi lares son nar rados p o r Her o d o t o ( L i b r o I I I , 1 1 9 )

Versículo 28. "Y este Daniel prosperó durante el reinado de Darío y durante el reinado de Ciro el Persa".

" L o e x p e r i m e n t a d o p o r D a n i e l c o m o estadis ta en los re inos de B a b i l o n i a y de Medo-Persia, reve la que u n h o m b r e de negoc io n o es necesar iamente u n m a q u i n a d o r que sigue u n a polít ica de conven ienc ias , s ino que puede ser u n h o m b r e inst r u i d o p o r D i o s a c a d a p a s o " . (PR . 4 0 1 ) .

No ta . - A q u í t e r m i n a l a pa r t e histórica de D a n i e l , a p a r t i r del capítulo 7, c o n j u n t a m e n t e c o n e l capítulo 2 , f o r m a n pa r t e de la sección profética.

73

72

B R E V E R E S U M E N D E L O S 6 C A P I T U L O S D E L L I B R O

A pesar de que m u c h o s sitúan el o r i gen de l l i b r o en e l s ig lol I I a C , hay especial istas que a f i r m a n que e l a u t o r vivió y uti l izó d o c u m e n t o s ex is tentes e n e l s ig lo V I a C , p o r o t r o l a d o , e l h e c h o del que e l a u t o r está al c o r r i e n t e de los usos y c o s t u m b r e s de B a b i l o n i a l de l siglo V I a C , p o r e j emp l o , e l cast igo a fuego y leones, la| i n f l u e n c i a de magos y astrólogos en la c o r t e babilónica y también, t a l c o m o los t e x t o s cune i f o rmes a f i r m a n , que los h i j o s de los ! nob les se educaban en pa lac i o o que los b a b i l o n i o s erigían grandes] estatuas para adorar l os c o n p o m p a y s o l e m n i d a d . Todas estasI muestras , i n d u c e n a creer que e l l i b r o , fue escr i to r ea lmente en el¡¡ siglo V I aC. (Esd . 8 .2 ; N e h . 8 : 4 ) .

L a f i n a l i d a d de estos seis p r i m e r o s capítulos es sostener la] fe y la esperanza de los judíos en t i e m p o s de persecusión. Estos ; t i e m p o s difíciles serían, según u n a mayor ía de especialistas de 'la* a l t a crítica, los t i e m p o s de persecución de los judíos bajo e l r e y Sirio A n t i o c o I V Epífanes, ( 1 7 5 - 1 6 3 a O ) , a u n q u e esta aseveración n o es p l e n a m e n t e verídica, p o r las razones a r r i b a expues ta .

Las pruebas a las que estarían expues tos los f ie les, serían si-mi lares a las narradas en estos 6 p r i m e r o s capítulos de l l i b r o : A b a n d o n o de las prescr ipc iones de l a L e y (cap. I I ) ; t en tac i ones de idolatría, (caps. 3 y 6 ) . Pero h a n sa l ido v i c t o r i o sos y los persegu idores h a n t e n i d o que r econoce r e l p o d e r d e l v e rdadero D i o s .

74

CAPITULO 7

La visión de las cuatro bestias

A I N T R O D U C C I O N -

a. Propósito. Recalcar l a v e r d a d e t e rna de que l a " H i s t o r i a n o es más que e l r o l l o desplegado de la pro fec ía " .

b. Breve síntesis. A u n q u e idiomáticamente e l capítulo 7 per te nece a l a sección aramea ( 2 : 4 b - 7 : 2 8 ) , d e l p u n t o de v i s ta d e l género l i t e r a r i o apocal ípt ico, a l cua l per tenece , está co lo cado en t r e e l capítulo 8 al 1 2 , p o r l o t a n t o este capítulo 7 es u n gozne de las dos secciones. A p a r t i r de aquí, c o m i e n zan las v is iones de D a n i e l , se presentarán las reve lac iones de l f i n de la liberación de l p u e b l o o p r i m i d o de Israe l . (Sobre el t e m a de l a e s t r u c t u r a l i t e r a r i a de la par te apocalíptica d e l l i b r o de D a n i e l , se v i o en e l capítulo i n t r o d u c t o r i o ) . Es i m p o r t a n t e observar que en l a mayor ía de los capítulos, D a n i e l h a b l a e n te rcera persona , e n c a m b i o , en las c u a t r o v is iones, se n a r r a n e n p r i m e r a persona . Cada best ia , t i ene su c i f r a específica, s ímbolo de l número de soberanos p r e c o n i zados pa ra cada i m p e r i o . L a visión es para le la a l sueño de N a b u c o d o n o s o r (cap. 2 ) . Los c u a t r o re inos que desaparecen ante e l H i j o d e l H o m b r e , c o r r e sponden a los c u a t r o meta les de l a es ta tua d e r r i b a d a p o r l a p i e d r a mis te r i osa . E l s en t i do escatológico de esta visión histórica esta señalada p o r e l uso que hace de e l la A p o c . 13 . E l A n c i a n o de Días, de l vers. 9, n o es u n t í tulo s ino u n a descripción de l ser S u p r e m o , e n f a t i z a n d o su e t e r n i d a d . E l

75

a u t o r da a en tender , c o n esta visión, que f r en t e a las v is iones de los an imales e n e l más acá, surge a h o r a la esfera escatO' lógica. L a descripción d e l t r o n o d e l ver , 1 0 , r ecuerda a Eze. 1 y 1 0 . E n e l vers. 13 , e l n o m b r e a rameo bar enash que equiva le al heb . ben a d a m , se t r a d u c e p o r " h o m b r e " o me j o r " h i j o de l h o m b r e " o "un H i j o de l h o m b r e " , (Sal . 8 : 5 ) , es u n a f i g u r d i versamente i n t e r p r e t a d a , pa ra u n o es personaje co l ec t i vo , (

representante d e l p u e b l o e l eg ido , pa ra o t r o s es u n a f igura, mesiánica. Pero e n este pasaje, la expresión t i ene u n s en t i do especial, e m i n e n t e , p o r e l que se designa a u n h o m b r e que supera la condición h u m a n a . Este s en t i do pe rsona l d e l térm i n o H i j o d e l h o m b r e , también es usado p o r los pseudo epígrafes jud íos : L i b r o de H e n o c y I V de Esdras, c o m o t a m bién p o r l a interpretación rabínica más cons tan te . E n e l N .T . se le ap l i ca a Jesucr i s to en t r e o t r o s t ítulos e l de " H i j o d e l H o m b r e " p o r ser m u y a p r o p i a d o pa ra a f i r m a r la i d e n t i d a d en t r e e l Jesús p r e x i s t - n t e y e l de Jesús de l a h i s t o r i a . ; Basados e n los versículos 18 y 2 2 de D a n i e l 7, en u n sen t ido c o l e c t i v o , e l H i j o de h o m b r e se i d e n t i f i c a , de algún m o d o , c o n los Santos d e l A l t í s imo, p e r o este s en t i do c o l e c t i v o , que i g u a l m e n t e es mesiánico, p r o l o n g a e l s en t i do persona l , 1

y a que e l H i j o d e l h o m b r e es a l a vez la cabeza, e l r epre sentante y e l m o d e l o d e l p u e b l o de los santos. Po r eso esta profecía se re f i e re , en p r i m e r lugar , a l os judíos, luego p o r e n c i m a de e l los , y de u n a mane ra pe r f e c t a , a Jesús.

B. C o m e n t a r i o

Versículo 1. "En el primer año de Belsasar rey de Babilonia tuvo Daniel un sueño y visiones de su cabeza. . .".

a. P r i m e r año de Belsasar. Es e l año 5 5 3 aC. o sea 1 4 años antes de l a caída de B a b i l o n i a . Daniel n o presenta los mater ia les de este l i b r o en e s t r i c t o o r d e n cronológico, l o s acont e c i m i e n t o s de l os capítulos 5 y 6 t u v i e r o n lugar después! que escr ib iera e l capítulo 7. Procedió así D a n i e l pa ra dividir] de u n a mane ra c lara l a p a r t e histórica de su l i b r o (Cap . l-6)¿

b . T u v o un sueño. L a profecía del capí tulo 7 es una a m p l i a ción de l capí tulo 2 , N a b u c o d o n o s o r vio a l os grandes poderes mund ia l e s , representados p o r u n a gran imagen de m e t a l . D a n i e l los v i o c o m o bestias y cue rnos simbólicos. E n D a n i e l

. 2 se t r a t a m a y o r m e n t e de asuntos pol í t icos, e n c a m b i o Da

n i e l 7 t r a t a de esto m i s m o , p e r o pa ra e l e n t e n d i m i e n t o d e l p u e b l o de D i o s t e n i e n d o c o m o telón de f o n d o e l gran con flicto en t re C r i s t o y Satanás.

Versículo 2. "Daniel dijo: miraba yo en mi visión de noche y he aquí que los cuatro vientos del cielo combatían en el gran mar".

a. V i e n t o s . D e l a rameo r u a j , qu i e re dec i r a ire , a l i e n t o y t a m bién espíritu h u m a n o . L o s v i en tos de D a n i e l que combatían en e l g ran m a r h a c i e n d o surg i r c u a t r o bestias o i m p e r i o s , r epresentan los m o v i m i e n t o s diplomáticos, guerreros y pol ít i cos que d e t e r m i n a r o n la h i s t o r i a de los países y e ran cuat r o estos v i en t o s , r epresen tando los c u a t r o p u n t o s card ina les , para expresar c o n eso l a a c t i v i d a d pol í t ica de estos i m p e r i o s en todas partes d e l m u n d o . (Jer. 4 : 1 1 - 1 3 ; 2 5 : 3 2 - 3 3 ; 4 9 : 3 6 , 3 7 ; Zac. 7 : 1 4 ) .

I). L a g ran mar . E l m a r proféticamente es e l s ímbolo de las nac iones de l m u n d o (Isa. 1 7 : 1 2 , 1 3 , A p o c . 1 7 : 1 5 ) .

Versículo 3. "Y cuatro bestias grandes, diferentes la una de la otra, subían del mar".

C u a t r o bestias. Según e l versículo 17 de este capítulo, estas c u a t r o bestias r epresen taban a c u a t r o reyes que se l e v a n t a r o n de l a t i e r r a . L a L X X usa e l término r e i n o c o n l o cua l expresa me jo r la idea de l t e x t o o r i g i na l . Estas c u a t r o bestias equ i va l en a l os c u a t r o poderes s imbo l i z ados c o n l a imagen de D a n i e l 2 .

Versículo 4. "La primera era como león y tenia alas de águila. Yo estaba mirando hasta que sus alas fueron arrancadas y fue levantada del suelo y se puso enhiesta sobre los pies a manera del hombre y le fue dado corazón de hombre".

a. L a p r i m e r a era c o m o león y tenía alas de águila. E l león a lado representa p e r f e c t amen t e a B a b i l o n i a ( 6 0 5 - 5 3 9 aC.) E n las representac iones de l a c u l t u r a babilónica f r ecuente m e n t e se representa a l león a lado c o m b a t i e n d o c o n e l d ios M a r d u k , y e l h e c h o de que e l león t u v i e r a alas, representa al i n m e n s o i m p e r i o Neobabi lónico, desde e l g o l f o pérsico hasta E g i p t o . E l león B a b i l o n i a ( D a n . 7 ; 4 ; 2 : 3 2 , 3 8 ; Jer. 4 : 7 , 5 0 : 1 7 ) . A las (Jer. 4 : 1 3 ; 4 8 : 4 0 ; 4 9 : 2 2 ; Eze. 1 7 : 3 , 7, 1 2 ; H a b . 1:6-8)

77

76

78 7 9

b. Sus alas f u e r o n arrancadas. Es to s i gn i f i ca que después de N a b u c o d o n o s o r , B a b i l o n i a perdió g l o r i a y p o d e r hasta que en e l año 5 3 9 aC. cayó en m a n o s de los persas.

c. Corazón de h o m b r e . Según la terminología profética, corazón de h o m b r e s igni f i ca cobardía y t i m i d e z , m e j o r d i c h o , B a b i l o n i a se debi l i tó d e b i d o a l a o p u l e n c i a y e l l u j o de sus últimos monarcas .

Versículo 5. "Y he aquí otra segunda bestia semejante a un oso, la cual se alzaba de un costado más que del otro, y tenía en su boca tres costillas entre los dientes; y le fue dicho así: Levántate, devora mucha carne".

a. U n oso. Representa al i m p e r i o Medo-Persa ( 539 -331aC ) y cor responde a la p l a t a de l a imagen de D a n i e l 2 . As í c o m o la p l a t a es i n f e r i o r a l o r o , -así también, en a lgunos aspectos, e l oso es i n f e r i o r a l león, s in embargo e l oso es c rue l y rapaz , características de las cuales hab l a e l p r o f e t a Isaías (Isa. 1 3 : 1 3 , 1 8 ) .

b . Se alzaba de u n cos tado más que de l o t r o . Es dec ir , que e l sector persa t u v o s i empre l a supremacía.

c. Tres cost i l las . Las tres cost i l las que tenía en t r e sus d ientes s i m b o l i z a n la c o n q u i s t a de los tres i m p e r i o s asiáticos p o r pa r t e de los Persas: B a b i l o n i a , L i d i a y E g i p t o . C o m o y a se estudió en el capítulo an t e r i o r , B a b i l o n i a cayó en i n v i e r n o 5 3 9 a C ; Creso de L i d i a cayó ante C i r o e n e l i n v i e r n o de 5 4 6 a C , y E g i p t o cayó f r e n t e a Cambises en 5 2 5 aC.

Versículo 6. "Después de esto miré, y he aquí otra, semejante a un leopardo, con cuatro alas de ave en sus espaldas; tenía también esta bestia cuatro cabezas; y le fue dado dominio".

a. Semejante a u n l e o p a r d o . E l l e o p a r d o es u n a n i m a l feroz y carnívoro. (Ose. 1 3 : 7 ) . Según D a n i e l 8 : 2 1 , e l m a c h o cabr ío es e l r e y de Grec ia . L a Grec ia de l a cua l h a b l a D a n i e l , es l a d e l per íodo helénico o e l i m p e r i o macedónico de A lej a n d r o e l Grande ( 3 3 1 - 1 6 8 aC.) E n e l año 3 3 6 aC. A l e j a n d r o heredó e l t r o n o de Macedon i a , conquistó l a Grec ia pen insu lar y se lanzó a l a c o n q u i s t a de Persia a l m a n d o de 35 m i l h o m b r e s , logró vencer a los persas, p r i m e r o en la bata l la de Gránico, 3 3 3 a . C , luego e l m i s m o año en I so , e l año 3 3 1 a.C.

8 1 8 0

en l a c i u d a d de Arbe las . E n e l año 3 2 3 aC. estableció l a cap i t a l de su r e i n o en B a b i l o n i a , m u r i e n d o e l m i s m o año c o n la m a l a r i a o f i ebre de los pan tanos . Ten ía apenas 33 año ( A l e j a n d r o nació en 3 5 6 aC. y murió en 3 2 3 aC.)

b . C u a t r o alas de ave. s i gn i f i ca l a asombrosa v e l o c i d a d de las conquis tas de A l e j a n d r o que en menos de 1 0 años, logró c o n q u i s t a r e l i m p e r i o más grande , c o n o c i d o hasta ese m o m e n t o . ( D a n . 7 : 6 ; Jer. 4 9 : 2 2 ; Sal. 1 8 : 1 0 ) .

c. C u a t r o cabezas. S o n los c u a t r o re inos que se desprend ie ro a l desintegrarse el g ran i m p e r i o de A l e j a n d r o e l Grande . E r e i n o de T o l o m e o que d o m i n a b a E g i p t o , Palest ina y p a r t de Grec ia . E l r e i n o de L is ímaco, que tenía T rac i a y gra par t e de As i a M e n o r , el n o r t e de Sir ia , M e s o p o t a m i a y o r i en ; t e . Casandro que reinó e n Grec ia y Se leuco en S i r ia . U n o ve in te años después de l a división, l o s c u a t r o se r e d u j e r o n tres, p o r q u e Lisímaco fue e l i m i n a d o y g ran par t e de su t e r r i :

t o r i o fue t o m a d o p o r e l i m p e r i o se leucida.

" L a u n i d a d de l i m p e r i o cesó a b r u p t a m e n t e a su (de A l e j an d r o ) m u e r t e . . . A n t e s d e l f i n de 3 2 1 había empezado la lucha . . . D u r a n t e los p r i m e r o s v e in t e años de este p e r i o d o la¡ pe r sona l i dad d o m i n a n t e fue A n t í o c o que p a u l a t i n a m e n t e seí desarrolló u n pues to de fue r za e x c epc i ona l . D o m i n a n d o después de u n o s pocos años a As i a M e n o r , S i r i a y M e s o p o t a m i a , yj a m o de l a tesorería rea l , y a se e n c a m i n a b a hac ia , e l b l a n c o de; u n i f i c a r ba jo u n so lo m a n d o l a m a y o r pa r t e d e l r e i n o de A lej a n d r o . Pero sus éxitos l l e v a r o n a u n a coalición de aspirantes? r ivales pa ra e l pode r , que a l n o haberse u n i d o en esta coal iciónj habrían persegu ido sus p r o p i o s f ines . E n t r e estos jefes es taban Casandro h i j o de A n t i p a t e r y aho ra r e y de M a c e d o n i a ; Lis í m a c o , g obe rnado r de T r a c i a y d e l P r o p o n t i s ; P t o l o m e o L a g o i v i r r e y de E g i p t o ; y Se leuco q u i e n e n 3 2 1 había consegu ido se sátrapa de B a b i l o n i a . . . " . " A p o y a d o p o r su h i j o Demetrio», An t í g ono l levó ante sus rivales l a l u c h a c o n resu l tados var iables hasta e l año 3 0 1 . S u ejército a l m a n d o de D e m e t r i o , sufrió u n a d e r r o t a severa e n Gaza en 3 1 2 . , l u c h a n d o c o n t r a las-fuerzas de P t o l o m e o . Seis años más t a rde D e m e t r i o se vengó¿ pues derrotó u n a flota Eg ipc i a a p o c a d i s t anc i a de Salaminai c i p r i o t a , y siguió c o n éx i to o c u p a n d o t o d a l a is la. E n e l mismo] año, y c o n e l o b j e t o de c o n m e m o r a r esta v i c t o r i a , An t í g ono asumió el t í tu lo rea l . Sus rivales h i c i e r o n o t r o t a n t o . F i n a l m e n t e , en 3 0 1 , l os ejércitos de Seleuco y L is ímaco ganaron

8 2

u n a n o t a b l e v i c t o r i a sobre las fuerzas de An t í gono en Ipso de Fr ig ia . E l m o n a r c a d e r r o t a d o , antes de v i v i r su f r i endo l a disminución de sus f o r t u n a s , eligió suic idarse sobre e l c a m p o de bata l l a . Las c inco monarquías en que se habían d i v i d i d o el i m p e r i o de A l e j a n d r o y a se había r e d u c i d o a c u a t r o " . ( M L W . La i s tne r A . Survey H i s t o r y , pág. 3 4 0 , 3 4 1 ) .

Versículo 7. "Después de esto miraba yo en las visiones de la noche, y he aquí- la cuarta bestia, espantosa y terrible, y en gran manera fuerte, la cual tenía unos dientes grandes de hierro; devoraba y desmenuzaba, y las sobras hollaba con sus pies, y era muy diferente de todas las bestias que vi antes de ella y tenía diez cuernos".

a. Cua r t a best ia. L a i m a g e n de l a c u a r t a best ia t i ene su corresp o n d e n c i a c o n las p ie rnas de h i e r r o de D a n . 2 : 4 0 . Se t r a t a d e l i m p e r i o r o m a n o ( 1 6 8 aC. - 4 7 6 d C ) , que fue c rec i endo p a u l a t i n a m e n t e . H a c i a e l año 2 0 0 aC. sé adueñó de t o d o e l M a r Mediterráneo y hac ia 197 aC. derrotó a Macedon i a . E n 1 6 8 a C , en la ba ta l l a de P idna , acabó c o n l a monarquía macedónica y en 1 4 6 aC. R o m a anexó la M a c e d o n i a c o m o p r o v i n c i a .

b . D i en tes grandes de h i e r r o . S i gn i f i ca l a c r u e l d a d de l a fuer za c o n que R o m a devoraba a las nac iones e n sus conqu is tas . E l saqueo, l os castigos b ru ta l e s , l a c o s t u m b r e de vender c o m o esclavos a los h o m b r e s , muje res y niños, y e l h e c h o de que R o m a h i c i e r a l a guerra en f o r m a p e r m a n e n t e , t o d o esto está b i e n representado p o r los d ientes de h i e r r o c o n los cuales devoraba , desmenuzaba t o d o .

c. Y las sobras h o l l a b a c o n sus p ies . C o m o f i e ra sangu inar ia que se de l e i t a e n hacer s u f r i r a su víct ima, va p i s o t e a n d o los restos c o n sus p o t e n t e s garras. Entiéndase e n este pasaje c o m o sobras a los esclavos de guerra que eran v e n d i d o s c o m o mercancía. También se re f iere a l a destrucción de c iudades c o m o Car tago , d e s t r u i d a p o r e l i n c e n d i o , e l arrasa m i e n t o de las mura l l a s y l a nivelación de sus ru inas . También c u m p l e este pasaje c o n los espectáculos hab i tua l e s e n las arenas de l Co l i seo , las luchas de mi les de g lad iadores y l a m u e r t e de mi l l a r es de c r i s t i anos despedazados p o r las f ieras.

d . Tenía diez cuernos . Según este m i s m o capítulo 7 : 2 4 , los

8 3

diez cuernos s i gn i f i ca los diez re inos o sea las diez t r i b u s germánicas p r inc ipa l e s que i n v a d i e r o n el i m p e r i o r o m a n o entre los años 3 5 1 d C . y e l 4 7 6 dC . y estas s o n :

Año T r i b u s T e r r i t o r i o

3 5 1 dC A l e m a n n i A l e m a n i a 3 5 1 F rancos F ranc i a 4 0 6 B u r g u n d i o s Suiza 4 0 6 Suevos P o r t u g a l 4 0 6 Vándalos A f r i c a 408 V i s i godos España 4 4 9 Sajones Bretaña 153 L o m b a r d o s I t a l i a

4 5 3 Os t rogodos I t a l i a 4 7 6 He ru l o s I t a l i a

Versículo 8. Mientras yo contemplaba los cuernos, he aquí que otro cuerno pequeño que salía entre ellos, y adelante de él fueron arrancados tres cuernos de los primeros; y he aquí que este cuerno tenía ojos como de hombre, una boca que hablaba grandes cosas".

a. O t r o c u e r n o pequeño. O sea, a u n q u e pequeño a l c o m i e n z o , p o c o a p o c o llegó a ser más grande que sus compañeros y vendría a ser l a continuación d e l i m p e r i o r o m a n o pagano. " D e las ru inas de la R o m a pol í t ica se levantó e l g ran i m p e r i o m o r a l en l a f o r m a gigante de l a iglesia r o m a n a " . ( A C . F l i e k , The rise o f t h e med iaeva l C h u r c h , pag. 1 5 0 )

O c h o notas dadas p o r D a n i e l para i d e n t i f i c a r e l p a p a d o

1. Ubicación. Surgiría de E u r o p a O c c i d e n t a l , en t r e los diez cuernos (ver. 8 ) " E n t r e e l l o s " .

2. Epoca . Aparecerá " T r a s e l l o s " (ver. 2 4 ) . Es dec i r , en a lguna época p o s t e r i o r al 4 7 6 d . C , f echa de l a caída de l i m p e r i o r o m a n o de occ iden t e .

3. Su s u r g i m i e n t o . Sería p o s t e r i o r a la desaparición de los o t r o s tres poderes representados p o r los cuernos , " y a tres re inos derribará". (Ve r . 2 4 ) .

8 5 8 4

4. Sería d i f e r en t e , de los o t ros cuernos , pues t o que estaría r e l a c i onado c o n asuntos re l ig iosos, " e l cua l será d i f e r e n t e " (Vers . 2 4 ) .

5. Este c u e r n o tenía u n "pa r e c e r m a y o r que l a de sus c o m pañeros" (Ver . 2 0 ) .

( i . Sería u n p o d e r b las femo. "Hablará palabras c o n t r a e l A l t í s i m o " . (Ve r . 25 )

7 . Perseguirá a los santos del A l t í s imo (Ver . 25 )

8. Este p o d e r tendría u n p o d e r s u p r e m o du ran t e " t i e m p o , t i e m p o y m e d i o t i e m p o " (ver. 25 ) que en e l Apoca l i p s i s se i n t e r p r e t a p o r 1,260 días simbólicos, es dec i r 1,260 años l i t e ra les ( A p o c . 1 2 : 6, 1 4 ) .

b. Tres cuernos de los p r i m e r o s . E l c u e r n o pequeño es e l símb o l o de l papado y los tres cuernos que f u e r o n e l im inados son los Hérulos, Vándalos y Os t rogodos , los cuales, c o m o eran defensores de l a r r i an i smo , f u e r o n c o m b a t i d o s y deshechos p o r Car los M a r t e l , P i p i n o e l Breve y Car io Magno . Los Hérulos f u e r o n e l im inados e l año 4 9 3 , l os Vándalos d i r i g idos p o r Genser ico f u e r o n e l i m i n a d o s el 5 3 4 , p o r últ imo los Os t rogodos f u e r o n arrancados de I t a l i a e l año 5 3 8 . As í fue c o n f i r m a d o e l Ob i spo de R o m a c o m o " c a b e z a " de todas las santas iglesias y " cabe za de t o d o s los santos sacerdotes de D i o s " (Código , de J u s t i n i a n o , L i b r o 1 t í tu lo 1 ) .

C. Ojos de h o m b r e . E l o j o es s ímbolo de in t e l i g enc ia , qu ie re dec i r que este c u e r n o pequeño sería n o t a b l e p o r su i n t e l i gencia, previsión y as tuc ia .

Versículo 9. "Estuve mirando hasta que fueron puestos tronos, y se sentó un anciano de días, cuyo vestido era blanco como la nieve y el pelo de su cabeza como lana limpia,- su trono como llama de fuego, y las ruedas del mismo fuego ardiente".

Nota : M i en t r a s e l c u e r n o pequeño b las fema aún en l a t i e r r a c o n t r a e l A l t ís imo, e l anc iano se d i spone a juzgar . A q u í se t ra ta d e l j u i c i o inves t i gador , i n i c i a d o e n e l san tuar i o ce les t ia l , en O c t u b r e 22 de 1 8 4 4 , d o n d e Cr i s t o pasa de l lugar San to a l lugar Santísimo. L a escena de l j u i c i o inves t i gador se presenta

87 86

I H | U Í c o i n c i d i e n d o c o n e l f i n de los m i l doc i en tos sesenta años del p r e d o m i n i o p a p a l y e l p r i n c i p i o de l a recuperación de los reinos de este m u n d o " q u e h a n v e n i d o a ser de n u e s t r o Señor y de su Cr i s t o . . . " ( A p o c . 1 1 : 1 5 ) . L a séptima t r o m p e t a , la t r o m p e t a d e l j u i c i o ( A p o c . 1 1 : 1 5 - 1 9 ) . Comenzó a sonar a part i r de 1 8 4 4 , c o n e l c o m i e n z o de l j u i c i o inves t i gador . ( D a n . 7 :9 -14).

a. F u e r o n puestas. L a frase " f u e r o n pues tas " , der ivada de la pa lab ra ca ldea " r e m í " , se puede t r a d u c i r p o r co l ocar : s i tuar , o rdenar . L a escena que se descr ibe es de u n a ma jes tuos idad sub l ime .

I). A n c i a n o de días. L a expresión n o es u n t í tulo s ino u n a descripción, t i ene u n f i n didáctico, desde luego , nad ie espere que D ios tenga l a f o r m a de u n anc i ano de días, más b i en debe entenderse c o m o u n o que t i ene m u c h o s días o sea e l ser S u p r e m o ; las ves t iduras b lancas s i m b o l i z a n la pure za de D i o s y los cabel los b lancos señalan su e t e r n i d a d .

Versículo 10. "Un río de agua procedía y salía de delante de él; millares de millares le servían y millones y millones asistían delante de él; el juez se sentó, y los libros fueron abiertos".

a. E l jue z se sentó. D a n i e l m u e s t r a aquí e l j u i c i o f i n a l e n sus dos aspectos: inves t i gador y e j e cu t i v o . D u r a n t e e l j u i c i o inves t i gador serán examinados los registros de t o d o s aque l los que en u n t i e m p o u o t r o h a n pro f esado l e a l t ad a C r i s t o , pa ra i n f o r m a r a l un i v e r so genera l , quienes l o aceptar o n y quienes l o r e chaza ron .

b. L o s l i b r o s se a b r i e r o n . Compárese c o n A p o c . 2 0 : 1 2 , E l Espíritu de profec ía en e l l i b r o C o n f l i c t o de los Siglos, págs. 5 3 4 , 5 3 5 , presenta las s iguientes c las i f icac iones de l i b r o s :

1 . E l l i b r o de l a v i da , d o n d e se r eg i s t ran los n o m b r e s de t o d o s aque l los que h a n acep tado e l serv ic io de D i o s .

2 . E l l i b r o de m e m o r i a , reg is t ro de las buenas obras de los santos.

3. U n reg is t ro de los pecados de los h o m b r e s . E n e l reg is t ro de la fase e j ecu t i va d e l j u i c i o f i n a l de los m i l años ex is te l a s igu iente clasificación:

a. E l l i b r o de l a v i da , que c o n t i e n e u n reg i s t ro de las buenas obras de los h o m b r e s .

8 9 8 8

b. E l l i b r o de l a m u e r t e que con t i ene e l reg is t ro de las malas obras de los que n o se h a n a r r e p e n t i d o .

c. E l l i b r o de l e s t a t u t o , la B i b l i a , según cuyas n o r m a s los h o m b r e s serán juzgados . (PE. 5 2 ) .

Versículo 11. " , . . miraba hasta que mataron a la bestia. . . |

M a t a r o n a la best ia . S i gn i f i ca el término d e l s is tema p a p a l sus coal igados, s i m b o l i z a d o p o r e l c u e r n o pequeño, en ocasión de l a segunda v e n i d a de C r i s t o .

Versículo 13. "Miraba yo en la visión de la noche, y he aquí en las nubes del cielo venía uno como un Hijo de hombre, que vino hasta el anciano de días y le hicieron acercarse delante de él".

a. U n o c o m o H i j o de h o m b r e . D e l a rameo " K e b a r e n a s h " , o sea h i j o de h o m b r e . D i o s escogió presentar a su H i j o en esta visión profética,; p o n i e n d o especial énfasis sobre su h u m a n i d a d .

b . L legó hasta e l anc i ano de grande edad . Este pasaje represe: t a l a e n t r a d a de Cr i s t o a l lugar santísimo para la p u r i f i c ción de l s an tua r i o , " c o m o en e l serv ic io t íp ico había u n a o b r a de expiación al f i n d e l año, así también, antes de que la o b r a de Cr i s to para l a redención de los h o m b r e s se c o m p l e t e , queda p o r hacer u n a o b r a de expiación para q u i t a r e l pecado de l s an tua r i o . Este es e l serv ic io que empezó c u a n d o t e r m i n a r o n los 2 . 3 0 0 días. En tonces , así c o m o l o había a n u n c i a d o D a n i e l e l p r o f e t a , n u e s t r o S u m o Sacerdot e entró en e l lugar santísimo, para c u m p l i r la última pa r t e de su so lemne o b r a : la purificación de l s a n t u a r i o " . (CSJ 4 7 4 )

Versículo 18. "Después recibieron el reino de los santos de Altísimo, y poseerán el reino hasta el siglo eternamente y para siempre".

Recibirán e l r e i n o . Es ta t i e r r a será devue l t a a su dueño legal; q u i e n l a compartirá c o n los santos. ( A p o c . 1 1 : 1 5 ) .

Versículo 20. "Y parecía más grande que sus compañeros".!

Y parecía más grande . A l desmoronarse él i m p e r i o r o m a n o J

9 0

a l establecerse los estados bárbaros sobre las ru inas ant iguas , el papado llegó a ejercer cada vez más grande pode r , hasta que al f i n a l , la iglesia r o m a n a t omó e l lugar de l i m p e r i o y e l papa fue el sucesor d e l César. E l proceso de c r e c i m i e n t o de l papado fue l e n t o y p a u l a t i n o . Aún en los t i e m p o s d e l N u e v o Testam e n t o , y a empesaba a surg i r esta p o t e n c i a (Hech . 2 0 : 2 8 - 3 0 ; 2 Tes. 2 : 3 - 8 ; 1 J n . 2 : 1 8 ) . H e aquí l a l i s ta de los ob ispos y papas de R o m a que c o n t r i b u y e r o n a la adquisición de l a p l e n i t u d de poder .

V í c t o r I . ( 1 9 3 - 2 0 3 ) Mandó que las iglesias d e l o r i e n t e observa ran la pascua e n d o m i n g o . R e h u s a r o n y f u e r o n excomu lga dos, p e r o en vano . J u l i o I . ( 3 4 1 - 3 5 2 ) E l c o n c i l i o de Sárdica ( 3 4 3 ) confir ió a l obisp o de R o m a e l p r i v i l e g i o de juzgar en t r e ob ispos contenc iosos . I n o c e n c i o I . ( 4 0 2 - 4 1 7 ) Ten ía e l c o n c e p t o de ser ob i spo un i ve r sal. S i x t o I I I . ( 4 3 2 - 4 4 0 ) " S o y delegado p o r D i o s para v ig i lar a la Ig lesia e n t e r a " . L eón I ( 4 4 0 - 4 6 1 ) Promulgó u n dec re to que e l ob i spo de R o m a es s u p r e m o . E l c o n c i l i o de Ca lcedon ia , en 4 5 1 , puso a l a par c o n el o b i s p o de R o m a a l ob i spo de C o n s t a n t i n o p l a . S imaco . ( 4 9 8 - 5 1 4 ) . U n discurso p o r E u n o d i o " e l pontí f ice r o m a n o fue c o n s t i t u i d o jue z en lugar de D i o s , c u m p l i e n d o ese cargo c o m o v iceregente de l A l t í s imo " . J u a n I I . ( 5 3 2 - 5 1 4 ) J u s t i n i a n o le reconoció c o m o cabeza de t o das las iglesias d e l m u n d o c r i s t i ano . V i r g i l i o I . ( 5 3 7 - 5 5 5 ) Ascendió a l t r o n o bajo la protección m i l i t a r de Be l i sar io . Es e l m o m e n t o de l a exaltación papa l . E l e d i c t o de l e m p e r a d o r J u s t i n i a n o , d a d o en 5 3 3 , hacía d e l obisp o de R o m a , cabeza de todas las iglesias. Pero este e d i c t o n o entró e n v i go r antes que los os t rogodos arríanos, e l últ imo de los tres cuernos , que habían de ser arrancados pa ra dejar e l lugar a l papado , fuesen expulsados de R o m a ; y esto n o se real izó antes de 5 3 8 fecha cuando los Os t rogodos f u e r o n e l i m i nados. Grego r i o I . ( 5 9 0 - 6 0 4 ) Se portó, c o m o u n r ey . Grego r i o V I L ( 1 0 7 3 - 1 0 8 5 ) Puso res t r i cc iones sobre las a u t o r i dades c iv i les . I n o c e n c i o I I I . ( 1 1 9 8 - 1 2 1 6 ) Desempeñó u n pape l de d i r i g en t e en asuntos de los gobernantes de E u r o p a .

Versículo 21. "Y veía yo que este cuerno hacía guerra contra los santos y los vencía ".

9 1

9 2

H a c i a guer ra c o n t r a los santos. Hacer guerra s ign i f i ca perseguir a l p u e b l o de D ios (ver c o m e n t a r i o versículo 2 5 ) .

Versículo 25. " Y hablará palabras contra el Altísimo y a los santos del Altísimo quebrantará, pensará en cambiar los tiempos y la ley; y serán entregados en su mano hasta tiempo, y tiempos y medio tiempo".

a. Hablará palabras c o n t r a e l A l t í s imo. E l término palabras debe ser e n t e n d i d o c o m o grandezas para oponerse a l Alt ísim o (2 Tes. 2 : 4 ; A p o c . 1 3 : 5 , 6 ) . L a l i t e r a t u r a eclesiástica está r ep l e t a de muestras de p r e t en -c iones arrogantes y blasfemas de l papado . H e aquí algunas de las p re t enc i ones papales :

" E l papa es de u n a d i g n i d a d y exce lenc ia t a n grande que n o es m e r a m e n t e u n h o m b r e , s ino c o m o si fuera D ios , y el v i ca r i o de D ios . A l papa sólo se le l l a m a santísimo. . . m o narca d i v i n o , y e m p e r a d o r s u p r e m o y rey de reyes. . . E l papa es de u n a d i g n i d a d y de u n pode r t a n grande que const i t u y e u n o y e l m i s m o t r i b u n a l c o n Cr i s t o ( fac ia t u n u m e t i d e m t r i b u n a l c u m C h r i s t o ) , de m o d o que t o d o c u a n t o haga el papa parece p rocede r de la boca de D ios (ab ore D e i ) " . ( " P ope " , Ferrar i s 'Ecc les iast ica l D i c t i o n a r y ) . " O c u p a m o s sobre la t i e r r a e l lugar d e l D i o s T o d o p o d e r o s o " (papa León X I I I , ca r ta encíclica, 2 0 de j u n i o de 1 8 9 4 . T h e Grea t E n c y c l i c a l L e t t e r s o f L eo X I I I , pág. 3 0 4 ) . " T o d o s los n o m b r e s que se le a t r i b u y e a Cr i s to en las Esc r i tu ras , que i m p l i c a n su supremacía sobre la iglesia, se a t r i b u y e n de i gua l mane ra a l p a p a " . (Be l l a rm ine , o n the A u t h o r i t y o f Counc i l s , L i b . 2 Cap 1 7 ) .

b. Quebrantará. S i gn i f i ca hacer la guerra y vencer la , e l p a p a d o h a r e c o n o c i d o repet idas veces que t i ene e l p l e n o de r e cho de perseguir a aque l que q u e b r a n t a sus derechos . C u a n d o f u n c i onaba e l t r i b u n a l de la Santa Inquisición, las au to r i dades c iv i les estaban obl igadas, so pena de excomunión, a e jecutar las sentencias legales que c o n d e n a b a n a los " h e r e j e s " impe n i t en t e s a la hoguera . Tomás de A q u i n o , h a b l a n d o de esto d i c e : " S i fa ls i f icadores de d i n e r o u o t r o s c r im ina l es se ent regan c o n j u s t i c i a a l a m u e r t e i n m e d i a t a a manos de las au to r idades seculares, m u c h o s más p u e d e n ser los herejes, después de ser condenados p o r herejía, n o sblo ser i n m e d i a t a m e n t e e x comu l gados , s ino también ser some t idos a la

93

m u e r t e " . (Tomás de A q u i n o , Teo log ía m o r a l , C i t a d o p o r E . Th i e l e op . c i t . 3 9 ) . L a h i s t o r i a de la iglesia católica es la de persecus ion , d o n d e qu i e r a l a iglesia h a y a l l egado a ser s u f i c i e n t e m e n t e f u e r t e , h a emp l eado su p o d e r pa ra s u p r i m i r los que se a t r even d i sent i r de e l la . Persecusiones t e r r ib l es f u e r o n l levadas a cabo c o n t r a los albigenses, los valdenses y los h u g o n o t e s . U n o de los hechos de más i n f a m i a fue l a m a t a n z a de San Bartolomé e n que unos t r e i n t a m i l p ro t es tan tes franceses f u e r o n m u e r tos . " E n España, sólo L lórente ca l cu la que c o m o víctimas de l a inquisición, 3 1 . 9 1 2 f u e r o n quemados v ivos , y 2 9 1 . 4 5 0 , así l l a m a m o s pen i t en t e s f u e r o n ob l i gados a someterse , u n mil lón pe r ec i e r on en l a masacre de los a lb igenses" . " E n los t r e i n t a años que s i gu i e r on l a p r i m e r a institución de los Jesuítas 9 0 0 . 0 0 0 c r i s t i anos f ieles f u e r o n m u e r t o s , 3 6 , 0 0 0 f u e r o n m u e r t o s p o r e l v e rdugo común en los Países Bajos, ba jo las ordenes de l D u q u e de A l b a , q u i e n se jactó de la hazaña, 5 0 . 0 0 0 flamencos y alemanes f u e r o n ahorcados , quemados y sepul tados v ivos ba jo Car los V " . ( G r a t t a n Gu innes , K e y t o t h e Apoca l ypse , págs. 9 2 , 9 3 ) .

c. Pensará. Qu ie r e dec i r que se propondrá y tendrá i n t e n c i o nes.

d . T i empos . E l es fuerzo d e l c u e r n o pequeño de c a m b i a r los t i e m p o s i n d i c a e l deseo de camb ia r e l curso de la h i s t o r i a h u m a n a .

e. L a L e y . D e l a rameo " d a t h " . E l p a p a d o h a i n t e n t a d o en cambiar las leyes d iv inas , e l i n t e n t o más audaz fue en c u a n t o al día de descanso semanal . E l ca tec i smo r o m a n o a u t o r i z a d o p o r la iglesia Católica, dec lara l o s i gu i en t e : " D o m i n g o : día d e l Señor. L a iglesia juzgó o p o r t u n o t ras ladar la celebración de l sábado a l d o m i n g o " . (Ca tec i smo R o m a n o . Traducción y no tas de Pedro Hernández, E d i t . B A C - M a d r i d , 1 9 5 6 , p . 7 5 6 ) . D u r a n t e los t i e m p o s de l N .T . los c r i s t i anos obse rva ron e l sábado. L a transición de l sábado a l d o m i n g o fue u n proceso l e n t o . L a p r i m e r a re f e renc ia histórica que t enemos en c u a n t o a la observanc ia d e l d o m i n g o aparece en l a epístola de Bernabé (cap. 1 5 ) y en l a p r i m e r a apología de J u s t i n o Márt i r (Cap. 6 7 ) , ambas obras de a p r o x i m a d a m e n t e 1 5 0 d.C. L a p r i m e r a re f e renc ia que se hace de l d o m i n g o c o m o e l d ía de l " S e ñ o r " v i enen de l evangel io según San Pedro , o b r a

94

apócrifa, y de C l emente de Alejandría (Misceláneas vers. 14 ) ambas obras de f ines d e l siglo segundo. A n t e s de la r e vue l t a judía de 1 3 5 d C , bajo Barcocheba , a l gunos c r i s t i anos observaban el sábado, pe ro después de este a c o n t e c i m i e n t o y p o r m i e d o a que los c o n f u n d a n c o n los judíos, a lgunos c r i s t i anos c o m e n z a r o n a guardar e l d o m i n g o en vez de l sábado. L a p r i m e r a acción o f i c i a l de l a iglesia católica p r e f i r i e n d o e l d ía d o m i n g o fue t o m a d a e n el c o n c i l i o de Laodiceá en el siglo I V . R e s u m i e n d o estos actos históricos t e n e m o s :

1. E l c o n c e p t o de la san t i dad de l d o m i n g o en t r e los cr i s t ia nos se originó en el esfuerzo de ev i ta r que l o i d e n t i f i c a r a n c o n los judíos p r o v o c a n d o así l a persecución.

2 . L a iglesia de R o m a fue la p r i m e r a en desarro l la r u n a campaña en p r o de l d o m i n g o .

3. D e b i d o a la i n f l u e n c i a r o m a n a para hacer observar e l do m i n g o , este asun to se convirt ió en l ey eclesiástica, agregando a esto las otras prácticas antibíblicas c o m o l a adoración de los santos y los ángeles, e l uso de las imágenes, las orac iones p o r los m u e r t o s , e tc .

f. Hasta t i e m p o y t i e m p o s y l a m i t a d de u n t i e m p o . L a palab ra t i e m p o en a rameo es i d d a n y la pa labra m e d i o es pelag. L a versión inglesa RSV , t r a d u c e este pasaje de la s iguiente m a n e r a : U n t i e m p o , dos t i e m p o s y l a m i t a d de u n t i e m p o . 1. Este per íodo de t r i u n f o p o r los poderes de las t i n i eb l as y

de l a subyugación de las fuerzas de l a l u z , se m e n c i o n a en diversos pasajes de las Esc r i tu ras :

D a n . 7 : 2 5 - t i e m p o , t i e m p o s y m e d i o de u n t i e m p o . D a n . 1 2 : 7 - t i e m p o , t i e m p o s y la. m i t a d de u n t i e m p o . A p o . 1 1 : 2 - C u a r e n t a y dos meses. A p o . 1 1 : 3 - M i l dosc ientos sesenta días. A p o c . 1 2 : 6 - M i l dosc i en tos sesenta días. A p o c . 1 2 : 1 4 - u n t i e m p o y t i e m p o s , y la m i t a d de u n t i e m p o . A p o c . 1 3 : 5 - Cua r en ta y dos meses.

T odos estos pasajes se r e f i e r en a u n per í odo de la m i s m a extensión, p o r q u e cua r en t a y dos meses de t r e i n t a días daría, u n per íodo de m i l dosc ientos sesenta días, a la vez que u n año de doce meses; o t r o s dos años de doce meses y m e d i o año o seis meses, daría u n t o t a l de cua r en t a y dos meses, o m i l dosc ientos sesenta días.

95

2. E l p r i n c i p i o d e l año p o r u n día en la pro fec ía la ha l l amos en Núm. 14:4; Eze. 4:6.

3. Los a c o n t e c i m i e n t o s que se llevarían a cabo en estos m i l dosc i en tos sesenta años s o n : los santos serían entregados en manos d e l c u e r n o pequeño. ( D a n . 8:25). E l p o d e r d e l p u e b l o santo sería d ispersado ( D a n . 12:7). L a c i u d a d santa sería h o l l a d a bajo l os pies de l o s gent i les ( A p o c . 11:3). L a m u j e r sería sustentada en e l des ie r to ( A p o c . 12:6). L a m u j e r sus ten tada e n e l des i e r t o sería l i b r a d a de l p o d e r de l a serp iente ( A p o c . 12:14). L a best ia t i ene p o d e r pa ra c o n t i n u a r ( A p o c . 13:5). L a comparación de t o d o s estos pasajes hace c l a ro que p o r u n p e r i o d o señalado e n D a n . 7:25 c o m o " t i e m p o , t i e m p o s y e l m e d i o de u n t i e m p o " , las fuerzas de las t i nieblas y de l a m a l d a d , ganarían u n t r i u n f o general , a l a j vez que las fuerzas de l a l u z y l a j u s t i c i a pasarían p o r u n t i e m p o de d i f i c u l t a d y pe l i g ro . Además D a n . 7:25 señala c l a ramente u n t i e m p o c u a n d o e l p u e b l o de D i o s sería en t regado en las m a n o s de l a p o t e n c i a d e n o m i n a d a " c u e r n o pequeño" , u n a p o t e n c i a que haría c u a n t o pudiese para q u e b r a n t a r a los santos d e l A l t í s imo.

4. Fechas dadas para e l c o m i e n z o y e l f i n de los m i l dosc i entos sesenta días son e l 538 has ta 1798. E n 538, Be l i sar io levantó e l s i t i o de R o m a p o r los Os t r ogodos y luego i n fligió sobre e l los u n a d e r r o t a desastrosa. Desde luego , i esto contr ibuyó a que e l ob i spo de R o m a fuera con f i r m a d o c o m o la cabeza de todas las iglesias, t a l c o m o decretó J u s t i n i a n o e n e l año 533. D i c e e l d o c u m e n t o de J u s t i n i a n o : " H e m o s s ido me t i cu l o sos pa ra sujetar y u n i r a t o d o s los sacerdotes d e l O r i e n t e en t o d a su extensión a l a sede de vues t ra san t i dad . . . p o r q u e n o p e r m i t i m o s ; que n a d a sea d u d o s o , p o r c la ro e i n cues t i onab l e que sea, que per tenezca a l a iglesia que n o deje de ser tra ído a laj atención de vues t ra s a n t i d a d , c o m o l a cabeza de todas las iglesias. Pues c o m o h e m o s d i c h o antes , somos celosos p o r e l e n g r a n d e c i m i e n t o d e l h o n o r y de l a a u t o r i d a d de vuest r a sede en t o d o s e n t i d o " . (Código de J u s t i n i a n o . L i b r o j I , T í tu lo I , B a r o n i i " A n n a l e s Ec l e s i a s t i c i " , T o m o V I I , año 533, sección 12). 1798, e l papa fue t o m a d o p o r Na* !

poleón.

CAPITULO 8

La visión del carnero, del macho cabrío, del cuerno

pequeño y de los 2,300 días.

A. Introducción

a. Propósito. I n t r o d u c i r a u n a de las más abarcantes y s u b l i mes profecías de las Sagradas Esc r i tu ras ; l a profec ía de los 2300 años y la purificación de l s a n t u a r i o .

b . Breve síntesis. A q u í c o m i e n z a o t r a vez e l hebreo hasta e l f i n a l d e l l i b r o . E n este capítulo se e x p l i c a n c o n mayores detal les e l c o n t e n i d o de l capítulo s iete. L o s versículos 20 a l 25 d e l presente capítulo e x p l i c a n l a serie de f iguras simból icas a n t e r i o r m e n t e presentadas: " E n c u a n t o a l ca rne ro que viste , que tenía dos cuernos , estos son los reyes de M e d i a y Persia. . . y e l c u e r n o grande que tenía en t r e sus ojos es e l r ey p r i m e r o ( A l e j a n d r o e l Grande ) . . . e t c . " Es interesant e ver e l r e t o r n o de l a periodización concéntrica de l a h i s -. to r ia a p a r t i r d e l vers. 21.

B. C o n t e n i d o

Versículo 1. "En el año tercero del reinado de Belsasar. . ."

A ñ o t e r c e ro . V i ene a ser e l año 550 aC.

Versículo 2. "Vi en visión. . . yo estaba en Susa. . . junto al río de Ukti".

97 96

Estaba en Susa. No se sabe si el profeta está en cuerpo o en espíritu. Susa, según el historiador Jenofonte, era una ciudad que servía como residencia de invierno de los monarcas babilonios. E l río Ulai pasaba por Susa, estaba a 370 k m . de Babilonia.

Versículo 3. "Alcé los ojos y miré, y he aquí un carnero. . . Tenía dos cuernos. . . uno era más alto que el otro". (Ver lámina )

a. Un carnero que tenía dos cuernos. Este carnero simboliza a los reyes de Media y Persia de acuerdo a la aplicación del versículo 20 de este capítulo.

b. Uno era más alto que el otro. Es decir que Persia dominaba a los Medos aunque se consideraban confederados.

Versículo 4. "Vi que el carnero hería con los cuernos al poniente, al norte y al sur".

V i que el carnero hería. Ciro conquistó Lidia en 547 a.C. y Babilonia en 539 aC. Cambises conquistó el sur hasta Egipto y Etiopía a 525 aC. Darío Histaspes fue hacia el norte a conquistar la región de los Escitas en 503 aC. E l imperio Medo Persa llegó a dominar todo el mundo aquella vez conocido desde la India hasta Etiopía, de tal manera que los reyes Persas llegaron a llamarse rey de reyes.

Versículo 5. "Mientras yo consideraba esto, he aquí un macho cabrío venía del lado del poniente sobre la faz de toda la tierra, sin tocar tierra; y aquel macho cabrío tenía un cuerno notable entre sus ojos".

a. Macho cabrío. E l versículo 2 1 de este capítulo aclara que este macho cabrío es Grecia, quedaba hacia el occidente o poniente del imperio Persa.

I). No tocaba tierra. Esta es una descripción de la gran rapidez de las conquistas de Alejandro el Grande.

c. Un cuerno notable. Este cuerno representa a Alejandro el Grande.

Versículo 7. "Y lo vi que llegó junto al carnero, y se levantó

9 9 9 8

contra él y los hirió y los quebró los dos cuernos. . ."

Se levantó c o n t r a él. Qu ie re dec i r que A l e j a n d r o quebrantó el p o d e r M e d o Persa.

Versículo 8. "Y el macho cabrío se engrandeció sobre manera; pero estando en su mayor fuerza, aquel gran cuerno fue quebrado y en su lugar salieron otros cuatro cuernos notables..."

a. E s t a n d o en su m a y o r fuerza ... fue q u e b r a n t a d o . A l e j a n d r o murió a los 33 años, en la f l o r de su v i da , e l 3 2 3 a.C.

b . E n su lugar sa l i e ron c u a t r o cuernos no tab l e s . D e l i m p e r i o macedónico surgen c u a t r o monarquías meno r e s : E g i p t o c o n T o l o m e o ; S i r i a - T r a c i a c o n Se leuco; B a b i l o n i a c o n Lisím a c o y M a c e d o n i a c o n Casandro .

Versículo 9. "Y de uno de ellos salió un cuerno pequeño, que creció mucho al sur, y al oriente, y hacia la tierra gloriosa".

a. Y de u n o de e l los salió u n c u e r n o pequeño. E l c u e r n o pequeño s i m b o l i z a a R o m a , en su dob l e aspecto. R o m a pagan a y R o m a papa l . D a n i e l presentó a R o m a en su p r i m e r a fase, pagana, gue r r eando c o n t r a e l p u e b l o jud ío y los crist i anos de l a iglesia p r i m i t i v a . Después en su fase p a p a l guer r e a n d o c o n t r a la ve rdadera iglesia.

b . Y creció m u c h o a l sur , a l o r i en t e y hac i a l a t i e r r a g lo r iosa . Es dec i r R o m a debía estar s i tuada geográficamente a l n o r te y a l este de los c u a t r o r e inos sucesores de A l e j a n d r o . Los tres p u n t o s cardinales i n d i c a n l a dirección de las conqu i s tas r o m a n a s : e l sur está r epresen tado p o r e l A f r i c a (Car tago y E g i p t o ) ; a l o r i en t e p o r Grec ia y t o d o e l As i a y la " t i e r r a g l o r i o s a " es u n a mención especial de Palest ina, que fue c o n v e r t i d a en p r o v i n c i a r o m a n a en 6 3 aC.

Versículo 10. "Y se engrandeció hasta el ejército del cielo;y parte del ejército de las estrellas echó por tierra, y las pisoteó".

a. Y se engrandeció hasta e l ejército d e l c i e l o . . . y las hol ló . A n u n c i a las t e r r i b l e s persecusiones de R o m a pagana c o n t r a los mártires c r i s t i anos , que abarca desde Nerón hasta D i o -c lec iano .

101 100

102

b. Estre l las. Son d i r igentes de la o b r a de D ios , m u c h o s de los cuales sac r i f i ca ron sus v idas en defensa de la v e rdad .

Versículo 11. "Aún se engrandeció contra el príncipe de los ejércitos, y por él fue quitado el continuo sacrificio y el lugar de su santuario fue echado por tierra.

a. Se engrandeció c o n t r a e l príncipe de los ejércitos. "Se levantará c o n t r a e l príncipe de los pr ínc ipes" (Vers . 2 5 ) Jesús, e l príncipe de los príncipes fue c r u c i f i c a d o , bajo P onc i o P i l a t o en el año 3 1 dC.

b. F u e q u i t a d o el c o n t i n u o sacr i f i c i o y e l lugar de su san tuar i o fue echado p o r t i e r ra .

1 . Apl icación p r i m e r a : R o m a pagana. E l año 7 0 , los ejércitos r o m a n o s s i t i a r o n l a c i u d a d de Jerusalén, después de c inco meses l o t o m a r o n p o r asal to , r ea l i z a ron u n a h o r r i b l e m a t a n za, d e r r i b a r o n y q u e m a r o n el t e m p l o de Jerusalén, c e n t r o de l c u l t o hebreo .

2 . Segunda aplicación. R o m a papa l . Este pasaje n o sólo predice e l s u r g i m i e n t o de R o m a pagana, s ino también hace re fe renc ia a la R o m a papa l de l med i o e vo . C o m o la heredera de la R o m a pagana, la R o m a papa l , c u m p l e c o n m a y o r a m p l i t u d l a ob ra d e s t r u c t o r a i n i c i a d a p o r la R o m a pagana, de la s igu iente mane ra ; '

a. "Destruirá. . . a l p u e b l o de los san t o s " . (Vers . 2 4 ) S i l a p r i m e r a R o m a destruyó a los santos c r i s t i anos ; la segunda R o m a persiguió d u r a n t e siglos a los l l amados "h e r e j e s " , p o r el d e l i t o de n o con f o rmarse a la teología med i o e va l , d i v o r c i a d a de la enseñanza de la B i b l i a . Las campañas cont r a los Valdenses, los Albigenses, los Hugono t e s , la o b r a de la inquisición, la noche de San Bartolomé, son los m u c h o s ep isodios de esa persecusión.

b . " P o r él fue q u i t a d o e l c o n t i n u o s a c r i f i c i o " . (Vers . 1 1 ) Fue la R o m a papa l c o n su s istema de teo log ía q u i e n quitó de la v is ta de l p u e b l o " e l c o n t i n u o s a c r i f i c i o " de Cr i s t o o sea su mediación en nues t r o favor . Se dice " c o n t i n u o " (Hebreo t a h m e d ) p o r q u e la intersección de C r i s t o en el san tuar i o , c o m o abogado y m e d i a d o r de l h o m b r e , es c o n t i n u o (Hech . 4 : 1 2 ; 1 J n . 2 : 1 ) el lugar

103

de enseñar esta c o n t i n u a intersección de C r i s t o e n e l santuar i o ce lest ia l , (Heb . 7 : 2 1 , 2 4 , 2 5 ; 9 : 2 4 , 2 6 ) , e l p a p a d o lo sustituyó p o r los r i t o s y l a l i t u r g i a tales c o m o l a misa , el rezo a los santos, H e aquí l o que a f i r m a e l Ca tec i smo de la D o c t r i n a Cr i s t i ana , t e x t o n a c i o n a l e n circulación: " ¿ Q u é es la santa m i s a ? " L a santa misa es e l sac r i f i c i o sac ramenta l d e l cue rpo y l a sangre de Jesucr is to , que se o f rece a D i o s p o r m i n i s t e r i o de l Sacerdote en m e m o r i a de renovación de l sac r i f i c i o de la c ru z . ¿Es l a santa misa e l m i s m o sacr i f i c i o de la c ruz? Sí, l a santa misa es el m i s m o sacr i f i c i o de l a c r u z , p o r q u e e n e l la se o frece y se i n m o l a e l m i s m o Jesucr is to a u n q u e de u n m o d o i n c r u e n t o , es dec i r , s in padecer n i m o r i r . ¿Cuáles son los f ines de l a santa misa? L o s f ines de la santa m i sa : adorar a D i o s , dar l e gracias, ped i r l e favores y pagar nues t ros pecados. T e r m i n a d a la misa, ¿Permanece Jesús e n las host ias consagradas? Sí , t e r m i n a d a la santa misa , Jesús pe rmanece en las host ias consagradas y se gua rda en el sagrar io para que los f ieles p u e d a n r ec ib i r l e y v i s i t a r l e . "

c, " E l lugar de su san tuar i o fue echado p o r t i e r r a " . (Vers . 11 ) S i l a p r i m e r a R o m a l o h i z o m a t e r i a l m e n t e d e s t r u y e n d o el t e m p l o de Jerusalén, la segunda R o m a l o cumplió en sent ido e s p i r i t u a l e chando p o r t i e r r a e l v e rdade ro y auténtico sist e m a de c u l t o que enseña l a B i b l i a y p r a c t i c a n d o e n su lugar o t r o s istema.

d . " E c h ó p o r t i e r r a l a v e r d a d " (Vers . 1 2 ) " C o n su sagacidad hará prosperar el engaño de su m a n o " (Ver . 2 5 ) D u r a n t e los largos siglos de l a E d a d M e d i a , m i e n t r a s duró e l auge de l a segunda R o m a (papa l ) , l i t e r a l m e n t e la v e rdad fue echada p o r t i e r r a y e l engaño prosperó. Las verdades bíblicas f u e r o n pisoteadas y sus t i tu idas p o r dogmas en a b i e r t o c o n f l i c t o c o n las verdades bíblicas.

Versículo 12. "Ya causa de la prevaricación le fue entregado el ejército junto con el continuo sacrificio; y echó por tierra la verdad, e hizo cuanto quiso y prosperó".

a. E l ejército. M u l t i t u d de c r i s t i anos s u f r i e r o n bajo R o m a pagana y R o m a p a p a l .

b . Echó p o r t i e r r a . L a v e rdad fue s u p l i d o p o r t rad i c i ones y supers t i c iones .

Versiculo 13. "Entonces oí un santo que hablaba, y otro de los santos preguntó a aquel que hablaba, ¿hasta cuando durará la visión del continuo sacrificio, y la prevaricación asolado-ra entregando el santuario y el ejército para ser pisoteados?".

'i a. ¿Hasta cuándo?. Según e l t e x t o heb r eo " h a s t a c u a n d o l a

visión, e l c o n t i n u o ( sacr i f i c i o ) , la transgresión deso ladora , para dar e l san tuar i o y e l ejército pa ra ser h o l l a d o ? " o sea ¿Por cuánto t i e m p o sería h o l l a d o e l p u e b l o de Dios? ¿Por cuánto t i e m p o l a j u s t i c i a estaría en e l cadalso y e l e r r o r en e l t r o n o ? ¿Cuándo debía vo l ve r a p roc lamarse en su fuer za p r i m i g e n i a esa v e r d a d p isoteada?

b . Prevaricación deso ladora . A b a r c a t a n t o e l s i s tema pagano c o m o papa l , de falsa religión que está en c o n f l i c t o c o n D ios .

Versículo 14. "Y dijo: Hasta 2300 tardes y mañanas, luego el santuario será purificado".

Tardes y mañanas. H e b r e o " e r e b b o q u e r " , l i t e r a l m e n t e sign i f i c a " T a r d e y mañana" (Gen. 1 : 15 ) . M e j o r d i c h o días (años) . De acuerdo a l cómputo profét ico u n d ía equiva le a u n año l i t e r a l ( N u m . 1 4 : 3 4 ; y Eze. 4 :4 -6 ) . De acue rdo a esto, l os 2 3 0 0 días equ i va l en a 2 3 0 0 años. ( V e r lámina ).

b . S a n t u a r i o . E n e l san tuar i o ce lest ia l (Heb . 8 : 2 ) ( V e r con f l i c t o de los Siglos pág. 4 6 3 - 4 7 0 ) N o puede ser e l san taur i o t e r r e n a l pues fue d e s t r u i d o en e l año 7 0 d C , y l a profec ía de los 2 3 0 0 años va más allá de esta fecha.

c. Será p u r i f i c a d o . H e b r e o " s a d a k " , gr iego "katharisthesetaí" , s i gn i f i ca p u r i f i c a r , res taurar , r e i v i nd i ca r , D a n . 8 : 1 4 a n u n c i a e l t i e m p o c u a n d o debía c omenza r esta o b r a especial , ( A p o c . 1 4 : 7 ) . L a purificación d e l s an tua r i o ce lest ia l , c o m p r e n d e t o d a l a o b r a de l j u i c i o f i n a l , c o m e n z a n d o de la fase inves t i ga t o r i a y t e r m i n a n d o c o n la fase e j ecu t i va y l a erradicación de l pecado, d e l m u n d o .

¿Qué es e l s a n t u a r i o ce lest ia l? (Heb . 7 : 2 5 ; 9 : 1 2 - 2 3 )

1 0 5 1 0 4

106

1. Es el c e n t r o de las operac iones d i v inas . C e n t r o nerv ioso de l p r o g r a m a de D i o s en l o que conc i e rne a l p r o b l e m a de l pecado y la redención. • Sólo el s an tua r i o está e q u i p a d o para t r a t a r c o n e l pecado y los pecadores.

2. Es el b l anco de l a taque de Satanás. E l b l anco de a taque de l " c u e r n o pequeño" , c o n t r a e l m i n i s t e r i o sacerdota l de Crist o ( D a n . 8 : 1 1 ) . E l papado h a distraído la atención de l i n t e r cesor ce lest ia l y su m i n i s t e r i o en e l san tuar i o y h a en f ocado sobre u n sistema de salvación e r rado , m e d i a n t e obras : E l con f e s i onar i o , l a misa , etc .

3. D e allí que debe ser p u r i f i c a d o e l san tuar i o ce lest ia l ( D a n . 8 : 1 4 ; A p o c . 1 4 : 7 ) , o sea el san tuar i o deb iera ser r es taurado , r e i v i n d i c a d o , m e j o r d i c h o :

a' E l san tuar i o o sea la d o c t r i n a de l san tuar i o sería mos t ra do en f o r m a co r r e c t a a p a r t i r de o c t u b r e de 1 8 4 4 . b \ D ios será v i n d i c a d o en c u a n t o al mane j o de l p r o b l e m a de l pecado . ( A p o c . 1 5 : 3 ; 1 6 : 5 , 7 ) c'. También los verdaderos santos serán mos t rados o m a n i festados j u s t i f i c ados f r en t e a las acusaciones de Satanás. (Zac. 3 :1 -5 ) . Po rque es pa r t e de l espíritu de Satanás, e l acusar a t odos los pecadores a r r epen t i dos y p r e t e n d e r que e l los le pe r t enecen " l o r e c l ama c o m o presa suya. . . y p ide que les sean entregados para d e s t r u i r l o s " . (C.S. 6 7 5 )

Versículo 15. "Y" aconteció mientras yo Daniel consideraba la visión y procuraba comprenderla. . . ".

Procuraba c o m p r e n d e r l a . D a n i e l n o entendía e l s i gn i f i cado de l o que había v i s t o , p e r o él descr ibe la visión t a l c o m o l o vio y o y ó .

Versículo 16. ". . . Gabriel, enseña a este la visión".

Gabr i e l . D e l heb reo , "varón de D i o s " . E n el A . T . e l n o m b r e Gabr i e l , o cur r e so l amente aquí y e l capítulo 9 : 2 1 de este m i s m o l i b r o . E n e l N.T. , fue e l mensajero ce lest ia l que a n u n ció el n a c i m i e n t o de J u a n e l B a u t i s t a ( L u c . 1 :26-33 ) . Gab r i e l d i j o en L u c . 1 :19 " Y o soy Gabr i e l que es toy de lan te de D i os . E n D T G . pág. 6 4 3 . se a f i r m a que G a b r i e l o c u p a l a posición de l a cua l cayó L u c i f e r . G a b r i e l también es e l p o r t a d o r de los mensajes profét icos a l apóstol J u a n ( A p o c . 1:1). ( V e r D T G . , pág. 7 3 ) .

107

Versículo 21. "El macho cabrío es el rey de Grecia y el cuerno grande que tenía entre sus ojos es el rey primero ".

Cue rno grande . Es e l s ímbolo de A l e j a n d r o e l Grande , e l p r i m e r r e y de l i m p e r i o macedónico.

Versículo 23. "Y al fin del reinado de estos. . ."

A l f i n de l r e i n a d o de estos. A q u í se ap l i ca t a n t o a l a R o m a pagana c o m o a l a R o m a papa l , pues fue la g ran heredera y l a c o n t i n u a d o r a de l i m p e r i o - r o m a n o pagano.

Versículo 25. " . . . y se levantará contra el Príncipe de los príncipes, pero será quebrantado, aunque no por mano humana".

a. Príncipe de los príncipes. A q u í se hace re f e renc ia a C r i s t o .

b . N o p o r m a n o h u m a n a . Qu ie re dec i r que e l m i s m o Señor destruiría este poder .

108

CAPITULO 9

La oración de Daniel y las setenta semanas

A . I N T R O D U C C I O N

a. Propósito. E s t u d i a r y c o m p r e n d e r l a profecía de las se tenta semanas.

b . Breve síntesis. L o s versículos 1-19 es u n paréntesis de l a secuencia v i s i ona l . A l es t i l o de Nehemías 9 , D a n i e l con f i e sa sus pecados y e l pecado de su p u e b l o . A q u í h a y u n a combinación de l género apocal ípt ico c o n e l profét ico e histórico-salvífico. Por e l l o , los versos s igu ientes : 2 0 - 2 7 , sobre las se tenta semanas, es u n a clave e n e l c o n j u n t o est r u c t u r a l de los capítulos 7 -12 . L a profecía de las se tenta semanas l a recoge Lucas a l c o m i e n z o de su evangel io pa ra ap l i ca r l a a Jesús, hac i endo también a l ángel G a b r i e l presente e n la escena.

B . C O M E N T A R I O

E n el capítulo 8 : 1 3 ; "¿Hasta cuándo l a v e r d a d sería echada p o r t i e r ra , m i e n t r a s se p rac t i c aba e l engaño en m a t e r i a re l ig iosa? o sea, ¿cuándo comenzaría a pregonarse nuevamen t e l a v e r d a d c o m o se h a l l a en l a Pa labra de D i o s y se disiparía las b rumas medioevales? L a respuesta n o se h i z o esperar (vers. 1 4 ) , se f i j a u n pe r í odo profét ico d e f i n i d o que duraría 2 , 3 0 0 días (años) , a l f i n a l de l cua l debía cesar esa serie de s i tuac iones t e r r ib l es p rovocadas p o r e l c u e r n o r o m a n o y l a v e r d a d dejaría de ser p iso teada , es dec i r se proclamaría de nuevo .

109

Pero, cuándo debía empezar este per íodo? Esto es lo que a D a n i e l n o se le p u d o e xp l i c a r , pos i b l emen t e a causa de su queb r a n t a m i e n t o anímico (vers. 8 : 2 7 ) . R e c o r d e m o s que l a visión del cap. 8 le fue dado en el año te rcero del r e i n a d o de Belsasar o sea en e l año 5 5 0 a.C. A h o r a , recién once años después, sea en e l año 5 3 9 a . C , se le despeja esta incógnita.

B a b i l o n i a , c i u d a d donde hab i t aba D a n i e l había c a m b i a d o de manos . E l general C i r o t omó la c i u d a d en e l año 5 3 9 a.C. co locando en el t r o n o babilónico a su suegro Ciajares I I o sea Dar ío E l M e d o , c o m o corregente .

Versículo 1. "En el año primero de Darío, hijo de Asuero, de la nación de los medos, que vino a ser rey sobre el reino de los caldeos".

a. A ñ o p r i m e r o . O sea e l año 5 3 9 a.C. ( i n v i e r n o ) .

b. Darío e l Medo . Que según la h i s t o r i a secular es Ciajares I I , era suegro de C i r o , tenía 62 años c u a n d o cayó B a b i l o n i a ( D a n . 5: 31 ) Ciajares I I n o era h i j o s ino n i e t o de A s u e r o . L a f o r m a caste l lana A s u e r o v iene de l h e b r e o " a s h a s h w e r a c h " que es traducción del persa " u v a x s h t r a h " o sea Ciajares I .

Versículo 2. "En el año primero de su reinado, yo Daniel miré atentamente en los libros el número de los años de que habló Jehová al profeta Jeremías, que habrían de cumplirse las desolaciones de Jerusalén en setenta años".

a. Miré a t e n t a m e n t e . . . a l p r o f e t a Jeremías, Dan i e l estaba p r e o c u p a d o p o r l a situación de su p u e b l o que aún se hal laba c a u t i v o en B a b i l o n i a . Por e l lo eleva u n a oración in te rce -sora e i n s p i r a d o r a t a l c o m o aparece en los vers. 4-19 de este capítulo.

b . Setenta años. Jeremías presentó esta profecía en e l año 6 0 5 aC. (Jer. 2 5 : 1 1 ; 2 9 : 1 0 ) .

L a época de l m i n i s t e r i o deJeremías se e x t i ende d e l 6 2 6 a l 5 8 6 a.C. Los setenta años se cons ideran t o m a n d o en cuen ta dos pos ib i l i dades ; a' 6 0 9 aC. r e inado de Joacín a 5 3 9 a C , caída de B a b i l o n i a que sería i gua l a se tenta años. b ' 6 0 5 aC. p r i m e r a c a u t i v i d a d (Dan . 1:1) a 5 3 6 a C , p r i m e r regreso (Esd. 1 :5-11) que daría u n t o t a l a p r o x i m a d o de sesenta y nueve años, la segunda p o s i b i l i d a d es la más aceptada .

110

Versículo 3. "Y volvía mi rostro a Dios el Señor, buscándole en oración y ruego, en ayuno, cilicio y ceniza".

Buscándole en oración. D a n i e l p u d o haber t e m i d o que l a i m p e n i t e n c i a de su p u e b l o pudiese pos tergar e l c u m p l i m i e n t o de la p romesa .

Versículo 4. "Y oré a Jehová mi Dios e hice confesión diciendo: Ahora, Señor, Dios grande, digno de ser temido, que guardas el pacto y la misericordia con los que te aman y guardan tus mandamientos".

a. D i g n o de ser t e m i d o . S i gn i f i ca que D i o s i n sp i r a reverenc ia (Sal. 1 1 1 : 9 )

b . Q u e guardes e l p a c t o . D a n i e l c o m i e n z a su oración c o n su r e c o n o c i m i e n t o de la f i d e l i d a d de D ios . Si e l p a c t o fa l la , es c u l p a de l h o m b r e (Heb . 8 : 8 )

c. Te a m a n . E l a m o r de D ios y la observanc ia de sus m a n d a m i e n t o s s i empre v a n j u n t o s ( J n . 1 4 : 1 5 )

Versículo 5. "Hemos pecado, hemos cometido iniquidad...".

Hemos pecado . D a n i e l se i d e n t i f i c a c o n su p u e b l o .

Versículo 21. "Aun estaba hablando en oración, cuando el varón Gabriel a quien había visto en la visión al principio, volando con presteza, vino a mí como a la hora del sacrificio de la tarde".

G a b r i e l : Vue l v e aho ra c o n e l propósito de c o m p l e t a r su tarea asignada. D a n i e l sabía que los se tenta años de c au t i v e r i o a n u n c iado p o r Jeremías estaba p o r f i na l i z a r (Jer. 2 5 : 1 1 ) . D a n i e l n o entendía e l p e r i o d o de los 2 3 0 0 días (años) la única par te de la visión que n o le había s ido e x p l i c a d o aún. L a perspec t i va de u n a t e r r i b l e persecusión d u r a n t e e l t ranscurso de los 2 3 0 0 días, ( D a n . 8 : 10 -13 , 2 3 , 2 5 ) , era más de l o que podía s opo r t a r el anc iano D a n i e l , y c o m o r esu l t ado es tuvo e n f e r m o a lgunos días ( 8 : 2 7 ) . D u r a n t e el i n t e r va l o que antecedía a la v u e l t a de l ángel ( 9 : 2 1 ) , D a n i e l volv ió a es tud ia r las profecías de Jeremías para l og ra r u n a comprensión más c lara de l propósito d i v i n o c o n respecto al c au t i v e r i o , espec ia lmente c o n relación a los 7 0 años ( 9 : 2 ) .

1 1 1

Versículo 22. "Y me hizo entender, y habló conmigo, diciendo: Daniel, he salido para darte sabiduría y entendimiento".

E n t e n d e r : D a n i e l n o podía en t ende r la relación en t r e los 7 0 años de l c au t i v e r i o a n u n c i a d o p o r Jeremías (Jer. 2 9 : 1 0 ) y los 2 3 0 0 días (años) que habría de pasar antes de pasar la p u r i f icación de l s an tua r i o .

A N A L I S I S E X H A U S T I V O D E L O S V E R S I C U L O S 2 4 - 2 7 ( V e r lámina apar te ) .

L o s c u a t r o a c o n t e c i m i e n t o s históricos p r ed i chos p o r l a p ro f e cía de las se tenta semanas s o n :

1. E l año de l b a u t i s m o de Jesús. Es e l año 2 7 d C , pe ro la prec i sión de l c u m p l i m i e n t o n o sólo abarca al año, s ino l a época de l año. Po rque e l b a u t i s m o de l Señor p o r par te de J u a n el Baut i s t a ocurrió en el o t oño (hemis f e r i o n o r t e ) o sea en e l tercer t r i m e s t r e de l año 2 7 d C , c u a n d o Cr i s to fue u n g i d o para el m i n i s t e r i o .

2. E l p e r i o d o en que se reconstruiría la c i u d a d y e l m u r o . L l a m a l a atención, e l h e c h o de que a l m e n c i o n a r las sesenta y nueve semanas, se la f racc i one en dos partes a l dec i r : "Habrá siete semanas y sesenta y dos semanas " y luego d i ce : "Se volverá a ed i f i car el m u r o y l a p laza en t i e m p o s angus t i o sos " (vers. 2 5 ) . Según esta declaración las p r imeras siete semanas o cuar e n t a y nueve años l i tera les serían usados p o r los judíos para ed i f i ca r la c i u d a d de Jerusalén así c o m o su m u r o . También aquí, c o n e x a c t i t u d , ese t raba jo de reconstrucción duró 4 9 años o sea se terminó e l año 408aC .

3. E l año de la Crucif ixión de Jesús. "Después de las 62 semanas se quitará la v i d a a l Mesías, más n o p o r sí. . . (vers. 2 6 ) . Y p o r o t r a semana confirmará el p a c t o c o n m u c h o s ; a la m i t a d de la semana hará cesar el sacr i f i c i o y las o f r endas " , (vers. 2 7 ) . Se a lude aquí a l a semana ó 7 años que seguirán e l año 27 de nues t ra era. D u r a n t e esos 7 años se quitará l a v i d a a l Mesías. Pero se ac lara que la crucifixión de Cr i s t o ocurrirá " a la m i t a d de l a s emana " . V i e n d o e l d iag rama, la m i t a d de ese per íodo es e l p r i m e r t r i mest re ( o sea la p r i m a v e r a en e l h e m i s f e r i o n o r t e ) de l año 3 1 d C . E l Señor fue c r u c i f i c a d o en la p r i m a v e r a de l año 3 1 d C , p o r o r d e n de Ponc i o P i l a t o . E n l a víspera de la pascua

1 1 3

1 1 2

judía, en e l mes de Nisán, el ca l endar i o jud ío , que co r r espon-• de a l a b r i l n u e s t r o .

D i ce la predicción que a la m i t a d de la semana cesaría e l sac r i f i c i o y o f r e n d a c u a n d o e l Señor fue c r u c i f i c a d o : los sacrif i c i os y o f rendas cesaron y e l ve lo de l t e m p l o se rasgó. ( L u c . 2 3 : 4 5 ) .

4. L a destrucción de Jerusalén y e l t e m p l o . " Y el p u e b l o de u n príncipe que h a de ven i r (el i m p e r i o r o m a n o ) destruirá la c i u d a d y e l s a n t u a r i o ; y su f i n será c o n inundación, hasta e l f i n de l a guer ra durarán las devastac iones" , (vers. 2 6 ) . E l año 7 0 d C , en c u m p l i m i e n t o de este c u a r t o h e c h o , los ejércitos r o m a nos s i t i a r o n l a c i u d a d de Jerusalén, l o r e d u j e r o n p o r h a m b r e , l o t o m a r o n p o r asal to y d e s t r u y e r o n p o r fuego e l t e m p l o de Je ru salén. As í , los c u a t r o hechos p r onos t i c ados 5 0 0 años antes , se c u m p l i e r o n c o n asombrosa precisión y l l e ga ron a c o n s t i t u i r el sel lo de l a visión y l a profecía. ( V e r lámina )

A L G U N A S N O T A S E X E G E T I C A S A L T E M A D E L A S S E T E N T A S E M A N A S

a. San to de los santos, (vers. 2 4 ) E n hebreo qodesh q o d a s h i m algo santísimo o a l gu ien santísimo, la expresión hebrea " s a n t o de los s a n t o s " , se usa f r e c u e n t e m e n t e en las Esc r i tu ras en re lación c o n e l s an tua r i o y sus servic ios y s i empre ap l i cado a objet o s y lugares y n u n c a a personas, de acue rdo c o n este e m p l e o de l a expresión " U n g i r a l San to de los s an t o s " , el p r o f e t a señala el u n g i m i e n t o d e l san tuar i o ce lest ia l e n ocasión de la ascención d e l Señor. " C u a n d o Cr i s t o entró p o r los por ta l es celest iales, fue e n t r o n i z a d o en m e d i o de l a adoración de los ángeles. T a n p r o n t o c o m o esta c e r e m o n i a h u b o t e r m i n a d o , e l Espíritu San to descendió sobre los discípulos en abundan tes raudales , y C r i s t o fue deveras g l o r i f i c a d o c o n l a " m i s m a g l o r i a que había t e n i d o c o n el Padre, desde t o d a l a e t e r n i d a d . E l d e r r a m a m i e n t o pen t ecos ta l era l a comunicación d e l c i e lo de que e l Redent o r había i n i c i a d o su m i n i s t e r i o c e l e s t i a l " ( H A 3 1 , 3 2 ) .

b . Sa l ida de l a o r d e n , (vers. 2 5 ) E l l i b r o de Esdras reg is t ra tres decre tos que t i e n e n que ver c o n l a repatriación de los jud íos : e l p r i m e r o en e l año de C i r o , a l r ededor d e l 5 3 7 aC. (Esd. 1:1-4) , el segundo d u r a n t e el r e i n a d o de Dar ío I , p o c o después d e l 5 2 0 aC. a 4 5 7 aC. (Esd . 7 : 1 - 2 6 ) . Según T o l o m e o , e l p r i m e r año de Ar ta je r j es comenzó e n e l o toño de 4 5 8 aC. y terminó c o n e l año de 4 5 7 aC. Es ta f echa está c o n f i r m a d a p o r e l

1 1 5 1 1 4

p a p i r o descub i e r t o en E l e f a n t i n a , a l t o E g i p t o , esc r i to e n el siglo V aC. y la t ab l e t a de U r . E n los decretos que p r o m u l g a r o n , n i C i r o n i Dar ío h i c i e r o n provisión genu ina para l a restauración de l estado c i v i l jud ío . E l dec re to de l séptimo año de Ar ta jer jes ( 4 5 8 - 4 5 7 aC) fue el p r i m e r o que d i o a l estado jud ío c o m p l e t a autonomía ba jo e l d o m i n i o d e l i m p e r i o Persa.

c. Mesías, (vers. 25 ) E n heb r eo " M a s h i a j " , de l v e rbo " m a s h a j " , " u n g i r " , p o r l o t a n t o " m a s h i a j " descr ibe u n " u n g i d o " t a l c o m o e l s u m o sacerdote (Lev . 4 : 3 , 5 , 1 6 ) , l o s reyes de Israe l ( 1 Sam. 2 4 : 6 , 1 0 ; 2 Sam 1 9 : 2 1 ) , C i r o ( Isa. 4 5 : 1 ) , e tc . L a versión griega de T e o d o c i o t r aduce l a pa l ab ra " m a s h i a j " l i t e r a l m e n t e , J r i s tos , pa l ab ra que v iene de l v e r b o J r i o , " u n g i r " , y p o r l o t a n t o s ign i f i ca senc i l l amente " u n u n g i d o " .

E l t í tulo " C r i s t o " es u n a transliteración de Jr i s tos . E n l a hist o r i a po s t e r i o r judía se aplicó al término mashia j a l l i b e r t a d o r que se esperaba había de ven i r ( Jn . 1 : 4 1 ; 4 : 2 5 , 2 6 ) . D a n i e l p r e d i j o que el anhe lado "Mesías Pr ínc ipe " vendría en u n t i e m p o específ ico, a este t i e m p o se refirió Jesús c u a n d o d i j o : " e l t i e m p o es c u m p l i d o " (Mar . 1 :15 ) Jesús fue u n g i d o en ocasión de su b a u t i s m o de l año 27 dC. ( L u c . 3 : 2 1 , 3 3 ; H e c h . 1 0 : 3 8 )

d . Siete semanas y sesenta y dos semanas. (Vers . 2 5 ) Comenzan d o e l o toño de l 4 5 7 aC. c u a n d o e l dec r e t o entró en v igencia , las 69 semanas proféticas, o 4 8 4 años, l l egan hasta e l b a u t i s m o de Jesús e n e l año 2 7 dC. A l g u n o s se h a n p r e g u n t a d o cómo Cr i s t o p u d o haber comenzad o su o b r a en 27 dC. c u a n d o e l reg is t ro dice que tenía alreded o r de 30 años c u a n d o comenzó su m i n i s t e r i o público ( L u c . 3 : 2 3 ) . E s t o se debe a que c u a n d o se calculó p o r p r i m e r a vez la era c r i s t i ana , h u b o u n e r r o r de c u a t r o años. Es ev idente que Cr i s t o n o nació en e l año u n o dC. pues t o que c u a n d o él nació todavía vivía Herodes e l G rande , y Herodes murió en e l año 4 aC. ( M a t . 2 : 1 3 - 2 0 ) .

1 1 6

CAPITULO 10

La visión de Daniel y la aparición de Miguel

A. Introducción

a. Propósito. Serv ir de introducción a los capítulos 1 1 y 1 2 .

b . Breve síntesis. E l capítulo 1 0 es i n t r o d u c t o r i o a l capítulo 1 1 y 1 2 . E l capítulo 1 1 vendría a ser e l c u a r t o pe r í odo de l a h i s t o r i a , m a y o r m e n t e c o m p r e n d e las luchas en t r e seleu-cidas y t o l o m e o s p o r e l d o m i n i o de Palest ina. Se presenta u n a visión panorámica de l pasado desde la época persa, lue go macedónica y p o s t e r i o r m e n t e i n c l u i d o en e l la , la época d e l g o b i e r n o de A n t i o c o I V Epífanes (vers. 15 ss.) E n este capítulo 1 1 , l os reyes aparecen en su p r o p i a persona y n o c o n símbolos c o m o en las v is iones . E l capítulo t e r m i n a c o m o en o t r o s pasajes d e l A . T . , c o n la destrucción f i n a l de los poderes de l m u n d o y el t r i u n f o de l a " s a n t a montaña de h e r m o s u r a " .

B. C o m e n t a r i o

Versículo 1. "En el tercer año de Ciro rey de Persia fue revelada palabra a Daniel llamado Belsasar y la palabra era verdadera, y el conflicto grande; pero él comprendió la palabra y tuvo la inteligencia en la visión".

a. E l t e r ce r año de C i r o . C o n t a n d o desde la caída de B a b i l o n i a sería e l año 5 3 6 a.C. D a n i e l y a estaba l l egando a l f i n a l de

117

su v i d a ; tenía unos 8 8 años, c ons ide rando que tenía 1 8 años c u a n d o fue l l evado c a u t i v o en e l año 6 0 5 aC. E l capítulo 10 da e l m a r c o para la c u a r t a gran profec ía r eg i s t rada en los capítulos 1 1 y 12 . L a par t e p r i n c i p a l de l a narración p r o fética c o m i e n z a en e l capítulo 1 1 : 2 y t e r m i n a en capítulo 1 2 : 4 . E l resto d e l capítulo 12 es u n ep í l ogo a l a profecía.

b . Rey de Persia. Se da a C i r o e l t í tu lo de r e y de Persia, para i n d i c a r que t o d o e l i m p e r i o era gobe rnado p o r los persas, en con t ras t e al capítulo 9 : 1 d o n d e a Dar ío e l M e d o se le' dá e l t í tu lo más l i m i t a d o de r ey de la nación de los Medos .

• C i r o surgió c o m o príncipe de u n pequeño país de A n s h a n s i tuada en las montañas de Irán. C i r o derrotó sucesivam e n t e los re inos de los Medos , L i d i o s y B a b i l o n i o s y los unió bajo su g o b i e r n o pa ra f o r m a r el i m p e r i o más grande que hasta ese m o m e n t o se tu v i e r a .

c. Palabra. Es u n a expresión para desc r ib i r su c u a r t a g r an p r o fecía (cap. 10 -12 ) , que apa ren t emen te fue reve lada s in prev ia presentación simbólica, en e l lenguaje d i r e c t o . L a c u a r t a profecía es u n a explicación más abarcante de los acon tec i m i e n t o s presentados simbólicamente en l a visión de l capítul o 8 : 1 - 1 4 .

Versículo 2. "En aquellos días yo Daniel estaba afligido por; espacio de tres semanas".

Estuve a f l i g i do . Fue ev iden te que u n a crisis ocasionó las tres semanas de l u t o de D a n i e l . Parece que este p e r i o d o de l u t o fue contemporáneo c o n l a seria amenaza de que e l d e c r e t o de C i r o ( 5 3 6 aC.) n o pudiese ser c u m p l i d o , a causa de los falsos env iados p o r los samar i tanos a la co r t e de Persia para t r a t a r de de tener la construcción. (Esd. 4 ) , d u r a n t e estas tres semanas e l ángel es tuvo l u c h a n d o para i n f l u i r sobre C i r o (vers. 12 , 1 3 ) d e b i d o a que estaba en decisión la conc i enc i a d e l r e y .

Versículo 3. "No comí manjar. . . ni me ungí con ungüento".

N i m e ungí c o n ungüento. E l uso de aceites para suavizar la p i e l era m u y p o p u l a r en t r e los pueb l os an t i guos , p o r v i v i r en países d o n d e el c l i m a era m u y ca luroso y seco.

Versículo 4. "Y el día 24 del mes primero estaba yo en la orilla del río Hidekel"

1 1 8

a. Día 2 4 de l mes p r i m e r o . Según el ca l endar io Persa babüo-n i o ( en l a que e l año c omenzaba e n la p r imave ra ) e l p r i m e r mes de l te rcer año de C i r o sería más o menos m a r z o o a b r i l d e l 5 3 6 aC.

b . H i d e k e l . Este es e l n o m b r e heb r eo de l r í o T ig r i s . N o se sabe e xac t amen t e en que p u n t o de l T i g r i s ocurrió e l i n c i d e n t e en cuestión.

Versículo 5. "Alcé mis ojos y miré, y he aquí un varón vestido de lino, y ceñido sus lomos de oro de Ufaz".

a. U n varón. E l ser ce lest ia l apareció en f o r m a h u m a n a .

b . U faz . N o se sabe d o n d e estaba este lugar , e l n o m b r e aparece en Jeremías 1 0 : 9 d o n d e Ufaz es c o m o fuen t e de o r o . A l g u nos h a n suger ido que aquí se re f iere a O f i r , lugar f amoso p o r e l o r o f i n o ( 1 de Reyes 9 : 2 8 ) .

Versículo 12. "Entonces me dijo: Daniel no temas. . ."

N o temas. Estas palabras a n i m a r o n a l p r o f e t a y a que estaba t e m b l a n d o en l a presencia d e l ángel (vers. 11 )

Versículo 13. "Más el príncipe del reino de Persia se me opuso durante 21 días; pero he aquí Miguel, uno de los principales, vino para ayudarme, y quedé allí con los reyes de Persia".

a. Príncipe. E n heb r eo " s a r . " pa l ab ra que aparece 4 2 0 veces en e l A .T . , sar puede ser usado en s en t i do de gobe rnado r , en este s en t i do se refería a C i r o r ey de Persia. A q u í se ve a los ángeles de l c i e lo l u c h a n d o c o n e l r e y para que p u e d a dar u n ve r ed i c t o favorab le a los judíos.

b . Se m e opuso . E l p r o f e t a nos m u e s t r a la fue r t e l u c h a que ex iste en t r e el b i e n y el m a l . ,

c. M i g u e l . E n hebreo M i k a e l , l i t e r a l m e n t e , ¿quién es c o m o Dios? A q u í se l o descr ibe c o m o u n o de los p r inc ipa l e s príncipes. P o s t e r i o rmen t e se l o descr ibe c o m o e l p r o t e c t o r especial de Israel ( 1 2 : 1 ) N o se dec lara d e f i n i t i v a m e n t e su i d e n t i d a d aquí, p e r o en l a comparación c o n o t r o s pasajes l o i d e n t i f i c a c o m o Cr i s t o . Judas 9 l o l l a m a " E l arcángel",

1 1 9

Según 1 Tes. 4 : 1 6 , se asocia la " v o z de l arcángel" c o n l a resurrección de los santos en ocasión de la v e n i d a de Jesús. Cr i s to dec lara que los m u e r t o s saldrán de sus t u m b a s cuando o igan la voz de l H i j o de l H o m b r e ( Jn . 5 : 2 8 ) . Es así c o m o aparece c laro que M i g u e l n o es o t r o que el Señor Jesüs m i s m o . E l n o m b r e M i g u e l aparece en la B i b l i a en pasajes apocalípt i cos (Dan . 1 0 : 1 3 , 2 1 ; 1 2 : 1 ; J u d . 9 ; A p o c . 1 2 : 7 ) . Más aún se l o usa so l amente en casos c u a n d o Cr i s to está en con f l i c t o d i r e c t o c o n Satanás.

d . Quedé allí. L u t e r o t r a d u c e : " A l l í gané y o la v i c t o r i a c o n los reyes en Pers ia " . K n o x t r a d u c e : " Y allí, en l a c o r t e de Persia, quedé dueño de l c a m p o " .

Versículo 14. "He venido para hacerte saber en los postreros días;porque la visión es para esos días".

a. E n los pos t re ros días. L a expresión se re f iere a los aconte c i m i e n t o s f inales de l a h i s t o r i a .

b . Para esos días. L a expresión s ign i f i ca " m u c h o s " . E l ángel v i n o a dec i r le a D a n i e l l o que habría de acontecer a los santos a través de los siglos hasta la segunda ven ida de Cr i s t o .

Versículo 16. "Pero he aquí. . . uno con semejanza de hijo de hombre. . . con la visión me han sobrevenido dolores". . .

a. U n o c o n semejanza. Gab r i e l cubrió su r esp landor y apareció en f o r m a h u m a n a .

b . C o n la visión. D a n i e l hab l a aquí de l a visión que está v i en d o .

Versículo 20. ". . . Pues ahora tengo que volver para pelear contra el príncipe de Persia. . . el príncipe de Grecia vendrá".

a. C o n el príncipe. E l ángel nos h a b l a aquí de más c o n f l i c t o s en t r e él y e l príncipe de Persia. Esd. 2 : 2 - 2 4 nos d ice , que esta l u c h a continuó m u c h o después d e l t i e m p o de l a visión de D a n i e l . " L a s fuerzas de l enemigo f u e r o n m a n t e n i d a s en j a q u e d u r a n t e t o d o s los días de C i r o y de su h i j o Cambises, q u i e n reinó d u r a n t e unos 7 años y m e d i o " . (PR. 4 1 9 ) .

1 2 1 120

b . E l príncipe de Grec ia . A q u í se re f iere a A l e j a n d r o q u i e n gu i ando sus ejércitos arrasó e l i m p e r i o Persa.

Versículo 21. " . . . y ninguno me ayuda contra ellos sino Miguel vuestro príncipe".

V u e s t r o príncipe. A q u í se h a b l a específ icamente de M i g u e l c o m o el príncipe p o n i e n d o en cont ras te c o n e l príncipe de Persia y e l príncipe de Grec ia .

1 2 2

CAPITULO 11

Las luchas entre los reyes del norte y del sur

A . I N T R O D U C C I O N

a. Propósito. Presentar las profecías acerca de las nac iones después de l i m p e r i o M e d o Persa, c o n u n lenguaje histórico, s in usar símbolos.

B . C O M E N T A R I O

Versículo 1. Y yo mismo, en el año primero de Darío el medo, estuve para animarlo y fortalecerlo.

Y y o m i s m o . Este versículo es u n a continuación de l a declaración de l ángel d e l capítulo 1 0 : 2 1 . Es desacertado que se haya d i v i d o en este p u n t o los capítulos. Se t r a t a c l a ramente de u n a narración c o n t i n u a d a . L a visión fue dada en e l te rcer año de C i r o 5 3 6 aC. (cap. 1 0 : 1 ) . E l ángel le cuen ta a D a n i e l u n a c o n t e c i m i e n t o o c u r r i d o en e l i t i n e r a r i o de Darío . E n ese año Dar ío e l M e d o había s ido h o n r a d o p o r e l c i e l o p o r u n a v i s i t a de l ángel Gab r i e l pa ra an imar l e y f o r t a l e c e r l o .

Versículo 2. Y ahora yo te mostraré la verdad. He aquí que aún habrá tres reyes en Persia, y el cuarto se hará de grandes riquezas más que todos ellos; y al hacerse fuerte con sus riquezas, levantará a todos contra el reino de Grecia.

1 2 3

a. V e r d a d . E l c o n t e n i d o de la c u a r t a g ran revelación en D a n i e l c o m i e n z a c o n este versículo. T o d o l o que precede a l capítul o 10 : 1 ; 11:1- es el telón de f o n d o e introducción.

b . Tres reyes d e Persia. Puesto , que la visión fue dada a D a n i e l en e l t e r ce r año de C i r o (cap. 1 0 : 1 ) i n d u d a b l e m e n t e se hace re f e renc ia a los tres reyes que s i gu i e ron a C i r o sobre e l t r o n o de Persia, Estos f u e r o n : Cambises ( 5 3 0 - 5 2 2 ) a C , e l falso Smerd is o G a u m a t a , c u y o n o m b r e babilónico era B a r d i y a , u n . u s u r p a d o r ( 5 2 2 aC.) y Darío I ( 5 2 2 - 4 8 6 a C ) .

c. E l c u a r t o . E l c o n t e x t o señala a Jerjes c o m o el c u a r t o r ey .

d . Más que t o d o s . Se i d e n t i f i c a a l Asue ro d e l l i b r o de Es ther c o n Jerjes (Es t . 1:1) de él se dice que estaba o rgu l l oso de las r iquezas d e su r e i n o (Est . 1 : 4 , 6, 7 ) .

e. Despertará & t o d o s . Jerjes agitaría t odas las nac iones de l m u n d o c o n t r a Grec ia . E n t i e m p o de Jerjes, la península griega era l a única z o n a i m p o r t a n t e d e l Mediterráneo o r i en t a l que n o estaba ba jo la dominación Persa. E n 4 9 0 aC. Dar ío e l Grande , predecesor de Jerjes, había s ido a ta jado en Maratón q u e r i e n d o subyugar a los griegos. C u a n d o subió e l t r o n o Jerjes, se h i c i e r o n nuevos y grandiosos planes para la c o n q u i s t a de Grec ia . H e r o d o t o ( l i b r o V I I 61 -80 ) e n u m e r a más de cuaren ta nac iones que p r o v e y e r o n ropas pa ra el ejérc i t o , estaban i n c l u i d o s so ldados de t ierras t a n d is tantes c o m o I n d i a , Etiopía, A r a b i a y A r m e n i a . Aún parece que los cartagineses f u e r o n i n d u c i d o s a un i rse al asa l to , a tacando l a c o l o n i a griega de Siracusa en S ic i l ia .

E n 4 8 0 aC. Los griegos tenía e l vasto i m p e r i o persa en armas c o n t r a e l los . Los c iudades —estado de los griegos, que t a n a m e n u d o estaban e n guerra en t r e sí, se u n i e r o n para salvar su l i b e r t a d . A l p r i n c i p i o s u f r i e r o n u n a serie de de r ro tas en las T e rmop i l a s . A t enas fue t o m a d a y pa r c i a lmen t e q u e m a d a p o r los Persas y en tonces cambió l a suerte de l a guer ra . L a m a r i n a griega, bajo Temístocles, se encontró encer rada p o r escuadras persas super iores en las bahía de Sa lamina , en l a cos ta de A t i ca , n o lejos de Atenas . Poco después de haberse c o m e n z a d o la ba ta l l a se h i z o ev idente que los barcos persas estaban e n formación demas iado estrecha c o m o para m a n i o b ra r e f i c i en t emente . Ba jo los constantes ataques griegos m u c h o s fue ron h u n d i d o s y sólo u n a fracción de l a m a r i n a escapó. Con esta v i c t o r i a griega las fuerzas marítimas que-

1 2 4

d a r o n e l im inados de la l u c h a p o r Grec ia . A l año s igu iente , 4 7 9 aC. los griegos d e r r o t a r o n d e f i n i t i v a m e n t e a las t ropas de Persia. L a h i s t o r i a subs igu iente de E u r o p a y l a d e l m u n d o podría haber s ido d i f e r en t e si la decisión de Sa lamina y P lantea h u biese s ido o t r a . L a civilización O c c i d e n t a l , entonces l i m i t ada casi exc lus i vamente a su p a t r i a en Grec ia , se salvó ex i t o samen te de ser abso rb ida p o r e l despo t i smo o r i e n t a l . L o s estados griegos l l e ga ron a t ene r u n sen t ido de u n i d a d que n o habían c o n o c i d o p r e v i amen t e . L a v i c t o r i a de Sala-m i n a le demostró a A tenas la i m p o r t a n c i a de l p o d e r nava l , y p r o n t o la c i u d a d se estableció c o m o cabeza de u n i m p e r i o marít imo. Desde este p u n t o de v i s ta la última cláusula de D a n i e l 1 1 : 2 da u n m a r c o a p r o p i a d o al Cap. 1 1 : 3 .

f. Javán. L o griegos o los jónicos eran descendientes de Ja-ván (Gen. 1 0 : 2 ) .

Versículo 3. Se levantará luego un rey valiente, el cual dominará con gran poder y hará su voluntad.

a. U n R e y va l i en t e . Se re f iere a A l e j a n d r o el Grande . ( 336 -3 2 3 aC) .

b . G r a n d o m i n i o . A l e j a n d r o se extendió desde M a c e d o n i a y Grec ia hasta el noreste de l a I n d i a , desde E g i p t o has ta e l r í o Jakartes a l este de l m a r Caspio.

Versículo 4. Pero cuando se haya levantado, su reino será quebrantado y repartido hacia los cuatro vientos del cielo; no a sus descendientes, ni según el dominio con que él dominó;porque su reino será arrancado, y será para otros fuera de ellos.

a C u a n d o h a y a l e van tado su r e i n o . E n 3 2 3 aC. A l e j a n d r o gobernaba desde Adriát ico hasta e l I n d o y cayó r e p e n t i n a m e n t e e n f e r m o f a l l e c i endo once días después.

b. Será q u e b r a n t a d o . — A l e j a n d r o n o dejó a nadie de su f a m i l i a el i n m e n s o i m p e r i o .

c. Los c u a t r o v i en tos . L a m i s m a división es representada p o r las c u a t r o cabezas de l l e o p a r d o (cap. 7 :6 ) y p o r los c u a t r o cuernos de l m a c h o cabrío (cap. 8 : 8 , 2 2 ) .

125

Versículo 5. Y se hará fuente el rey del sur; mas uno de sus príncipes será más fuerte que él, y se hará poderoso; su dominio será grande.

N o t a . Después de la m u e r t e de A l e j a n d r o dos grandes p o t e n cias t o m a r o n rápidamente l a de lan te ra , los re inos de Seleuco y P t o l o m e o . L a h i s t o r i a d e l p e r i o d o subs igu iente es m a y o r m e n t e u n a l u c h a p o r l a posesión de Palest ina. P t o l o m e o t u v o ba jo su d o m i n i o a l país d u r a n t e l a p r i m e r a p a r t e d e l per íodo , m i en t r a s que los Seleucidas buscaban t o m a r l o , y después de su c o n q u i s t a p o r A n t i o c o e l Grande , l os P t o l o m e o s h i c i e r o n u n es fuerzo desesperado p o r vo lver a l d o m i n i o .

P o s t e r i o rmen t e Pa lest ina v i n o ba jo e l d o m i n o de R o m a : las po tenc ias m a h o m e t a n a s , seguidores de las cruzadas , y f i n a l m e n t e G r a n Bretaña. Es esta l a h i s t o r i a que se re f l e ja e n Dan i e l 1 1 . L o s P t o l o m e o s y los Se leucidas:

LOÍ

Seleuco

i SEL!

I ,

EUCOS

Nicator 312-280 Antioco I , Soter 280-261 Antioco n , Trieos 261-246 Seleuco n , Calínico 246-226 Seleuco n i Cerauno 226-223 Antioco n i , El Magno 223-187 Seleuco IV, Filópator 187-175 Antioco IV, Epífanes 175-164 Antioco V, Eupator 164-162 Demetrio I , Soter 162-150 Alejandro Balo (Usurpador) 150-145 Demetrio I I , Nicator 145-138

y 128-124 Antioco V I I , Side tes 138-128 Selenco V 125 Antioco V I I I , Grypos 125-113

y 111- 96 Antioco IX, Cyzicenos 113- 95 Antioco x , Eusebes Seleuco V I , Felipe Los reyes en casi Demetrio I I I , constante conflicto. Antioco X I I , Siria gobernada por

Tigranes de Armenia 83- 65

Antioco X I I I , Asiático 69- 65

127 126

LOS PTOLOMEOS

Ptolomeo I . Soter 305-282 Ptolomeo I I , Filadelfo 285-246 Ptolomeo I I I , Euergetes 246-221 Ptolomeo IV, Filópator 221-204 Ptolomeo V, Epífanes 204-181 Ptolomeo V i , Eupator 181 Ptolomeo V I I , Filóme ter 181-145 Ptolomeo V I I I , Filópator 145 Ptolomeo IX, Everge tes 146-116 Ptolomeo X, Soter 116- 80 Ptolomeo X I , Alejandro 106- 88 Berenice I I I , 80

Ptolomeo Alejandro 80 Ptolomeo X I I I , Auletes 80- 51 Cleopatra V I I , 51 - 30

a- R e y de l sur o r ey de E g i p t o . E n e l m o m e n t o histórico al cua l se re f iere este versículo, el r e y de E g i p t o era P t o l o m e o I Soter , u n o de los mejores generales de A l e j a n d r o ( 306-2 8 3 aC.)

b . U n o de los p r i n c i p e s de l a q u e l . E v i d e n t e m e n t e se ap l i ca a Seleuco I N i c a n o r ( 3 0 5 - 2 8 0 a . c ) , o t r o de los generales de A l e j a n d r o , quién se h i z o g obe rnan t e de l a m a y o r pa r t e asiática de l i m p e r i o . E n 3 1 6 a.c. Se leuco fue echado de B a b i l o n i a p o r su r i v a l An t í gono . E n t o n c e s Seleuco se puso a las órdenes de P t o l o m e o , a quién ayudó a d e r r o t a r a D e m e t r i o , h i j o de A n t í g o n o . E n Gaza en 3 1 2 a.C. p o c o después de esto Seleuco logró r ecupera r sus t e r r i t o r i o s de M e s o p o t a m i a .

c. Sobrepujará. Es dec i r Seleuco que en u n t i e m p o podr ía haberse cons ide rado u n o de los príncipes de P t o l o m e o , se h i z o más fue r t e que e l r ey eg ipc io . C u a n d o Seleuco murió en 2 8 0 a . C ; su r e i n o se extendía desde H e l e s p o n t o has ta e l n o r t e de la I n d i a .

Versículo 6. Al cabo de años harán alianza, y la hija del rey del sur vendrá al rey del norte para hacer la paz. Pero ella no podrá retener la fuerza de su brazo, ni permanecerá él, ni su brazo; porque será entregada ella y los que la habían traído, asimismo su hijo, y los que estaban de parte de ella en aquel tiempo.

a. A l cabo de años. O sea 35 años después de l a m u e r t e de Seleuco I .

b . Se concentrarán. Para conso l i da r la paz ent re los dos r e inos , después de u n a larga y costosa guerra , A n t i o c o I I ( 2 6 1 - 2 4 6 a.c.) n i e t o de Seleuco I se casó c o n Beren ice , h i j a d e l r ey P t o l o m e o I I F i l ad e l f o . A n t i o c o también depuso a su esposa a n t e r i o r y h e r m a n a , Laod i c e , de su posesión de p r i o r i d a d y exc luyó a sus h i j o s de l a sucesión de l t r o n o .

e. R e y d e l n o r t e . Se re f iere a los seleucidas, cuyos t e r r i t o r i o s estaban al n o r t e de Palest ina. E l que era entonces r e y de l n o r t e era Seleuco I I ( 2 4 6 - 2 2 6 ) . a.C. h i j o de A n t i o c o I I y Laod i c e .

d . N o podrá re t ener l a fuerza . Después que h u b o n a c i d o u n

1 2 8

h i j o al n u e v o m a t r i m o n i o se efectuó u n a reconciliación en t r e A n t i o c o y Laod i c e .

e. N i permanecerá él. A n t i o c o murió r e p e n t i n a m e n t e envenen a d o p o r Laod i c e .

f. Su b razo . O sea su s im i en t e se re f iere a l h i j o de A n t i o c o y Berenice al c u a l L a o d i c e mató.

g. Será en t regado e l la . Es dec i r Berenice quién fue m u e r t a j u n t a m e n t e c o n su h i j o p o r los cómplices de Laod i c e .

h . Los que habían traído. Muchas de las damas de compañía eg ipc ia m u r i e r o n j u n t o c o n e l la .

Versículo 7. Pero un renuevo de sus raíces se levantará sobre su trono, y vendrá con ejército contra el rey del norte, y entrará en la fortaleza, y hará en ellos a su arbitrio, y predominará.

a. Renuevo de sus raíces. P t o l o m e o I I I Evergetes, h i j o de Ptol o m e o I I y h e r m a n o de Berenice , sucedió a su padre en 2 4 6 a . C , e invadió a S i r ia c o m o venganza p o r la m u e r t e de su h e r m a n a .

b . Predominará. P t o l o m e o I I I salió c o m p l e t a m e n t e v i c t o r i o s o en su campaña c o n t r a Seleuco I I .

Versículo 8. Y aun a los dioses de ellos, sus imágenes fundidas y sus objetos preciosos de plata y de oro, llevará cautivos á Egipto; y por años se mantendrá él contra el rey del norte.

a. Sus dioses. Las imágenes sagradas de los persas, h a b i e n d o hecho e l r ey P t o l o m e o I I I u n a campaña a l e x t r a n j e r o , v o l v i e r o n a E g i p t o y f u e r o n res taurados a los t e m p l o s de los cuales cada u n a de ellas había s ido sacada.

b . Se mantendrá. Es dec i r se refrenará de atacar a l r e y de l n o r t e .

Versículo 9. Así entrará en el reino el rey del sur, y volverá a su tierra.

a. R e y d e l sur. Después que P t o l o m e o I I I vo lv ió a E g i p t o ,

129

Seleuco estableció su a u t o r i d a d y marchó en c o n t r a de ese país, esperando r e cob ra r sus r iquezas y su p res t i g i o .

b . Volverá a su t i e r r a . Seleuco fue d e r r o t a d o , ob l i gado a vo l ve r a S i r i a c o n las manos vacías en 2 4 0 a.C

Versículo 10. Mas los hijos de aquél se airarán, y reunirán multitud de grandes ejércitos; y vendrá apresuradamente e inundará, y pasará adelante; luego volverá y llevará la guerra hasta su fortaleza.

a. Los h i j o s de aque l . Es dec i r los dos h i j o s de Seleuco I I . Seleuco I I Ce rauno So te r ( 2 2 6 - 2 2 3 ) y A n t i o c o I I I e l G rande ( 2 2 3 - 1 8 7 a.G).

b'. Inundará y pasará. E n 2 1 9 aC. A n t i o c o I I I inició su campaña c o n t r a e l sur de S i r ia y Palest ina r e t o m a n d o a Seleucia, p u e r t o de Ant ioquía. Después inició u n a campaña sistemát i c a pa ra c o n q u i s t a r a Pa lest ina de su rival P t o l o m e o I V F i lópator ( 2 2 1 - 2 0 3 a . C ) , d u r a n t e e l cua l penetró en Trans jo r -dan i a .

Versículo 11. Por lo cual se enfurecerá el rey del sur, y saldrá y peleará contra el rey del norte; y pondrá en campana multitud grande, y toda aquella multitud será entregada en su mano.

a. Se enfurecerá. E n 2 1 7 a.C. P t o l o m e o se encontró c o n A n t i o c o e n Raf ia , cerca de la f r o n t e r a en t r e Palest ina y E g i p t o .

b . G r a n m u l t i t u d . P o l i b i o , e l p r i n c i p a l h i s t o r i a d o r de la a n t i güedad sobre este pe r í odo , d ice que e l ejército de A n t i o c o se compon ía de 6 2 mü in fan tes , 6 m i l j i n e t e s y 1 0 2 e le fantes. (H i s t o r i a s V , 7 9 ) .

c. E n t r e g a d o en su r a m o . L a ba ta l l a de R a f i a ( 2 1 7 a.C) en t r e A n t i o c o I I I y P t o l o m e o I V resultó e n u n a d e r r o t a ap las tante para e l p r i m e r o ; de q u i e n se dice que perdió 1 0 m i l i n fantes , 3 0 0 j i n e t e s ; además 4 mü pr i s i one ros .

Versículo 12. Y al llevarse él la multitud, se elevará su corazón, y derribará a muchos millares; mas no prevalecerá.

a. E l . Es dec i r P t o l o m e o I V

1 3 0

b . N o prevalecerá. Po r su i n d o l e n c i a P t o l o m e o n o supo aprovechar su v i c t o r i a e n Ra f i a e n 2 0 3 aC. P t o l o m e o I V y su r e i na m u r i e r o n m i s t e r i o samen t e y f u e r o n suced idos p o r su h i j o , P t o l o m e o V Epífanes ( 2 0 3 - 1 8 1 a C ) que tenía solam e n t e 5 años.

Versículo 13. Y el rey del norte volverá a poner en campaña una multitud mayor que la primera, y al cabo de algunos años vendrá apresuradamente con gran ejército y con muchas riquezas.

a. Volverá. E l ascenso d e l niño P t o l o m e o V d i o a A n t i o c o I I I l a o p o r t u n i d a d de vengarse de l o s eg ipc ios . E n 2 0 1 a.C. invadió nuevamen t e Palest ina.

b . A l cabo de l t i e m p o 1 6 años en t r e l a b a t a l l a de R a f i a y l a segunda campaña de A n t i o c o c o n t r a e l sur .

Versículo 14. En aquellos tiempos se levantarán muchos contra el rey del sur; y hombres turbulentos de tu pueblo se levantarán para cumplir la visión, pero ellos caerán.

a. E n aque l los t i e m p o s . De este versículo en ade lante las i n t e rp re tac i ones d e l r es to d e l capítulo varían m u c h o . U n g ru p o de comenta r i s tas cons ide ran que los versículos 14 -15 continúan c o n l a narración de l a h i s t o r i a subs igu iente de los reyes Seleucidas y P t o l omeos . O t r o s , sost ienen que a p a r t i r de l vers. 1 4 , e l s igu iente g ran i m p e r i o m u n d i a l , R o m a , e n t r a en escena y que los versículos 14 -35 esbozan e l curso de ese i m p e r i o y de l a iglesia c r i s t i ana . Luego , para -e l p r i m e r g r u p o de los comenta r i s t as , a p a r t i r de este versículo haría r e f e r enc ia de A n t i o c o I V (Epí fanes ) , quién gobernó desde e l 1 7 6 - 1 6 4 aC. y a la crisis que su pol í t ica de he l en i -zación t r a j o pa ra los judíos, i n t e n t a n d o ob l i ga r a l o s jud íos abandona r su religión y c u l t u r a n a c i o n a l y a d o p t a r e n su lugar l a religión, l a c u l t u r a y e l i d i o m a de los gr iegos. L a amenaza de A n t i o c o Epífanes h i z o que los judíos h i c i e r a n f r e n t e a u n a crisis c o m p a r a b l e a l a época de los f a raones eg ipc ios , N a b u c o d o n o s o r , A m a n y T i t o . D u r a n t e su breve r e i n a d o de 12 años A n t i o c o casi exterminó l a religión y la c u l t u r a de los judíos. Despojó a l san tuar i o de t o d o s sus tesoros , saqueó l a c i u d a d d e Jerusalén, dejó l a c i u d a d y sus m u r o s en r u i n a s , mató a mües de judíos y l levó a o t r o s com o esclavos a l exüio . U n e d i c t o o r d e n a b a a los jud íos aban-

1 3 1

d o n a r t od o s los r i t o s de su p r o p i a religión v i v i r c o m o paganos. También puso u n ído lo pagano sobre e l a l t a r de l t e m p l o y ofreció carne de pue r co sobre él. L o s judíos se levant a r o n en r e vue l t a y e x p u l s a r o n de Judea las fuerzas de A n t i o c o . Luego los judíos d i s f r u t a r o n de casi u n siglo de c o m p a r a t i v a i n d e p e n d e n c i a bajo l a protección r o m a n a , hasta que Judea llegó a ser u n a p r o v i n c i a r o m a n a en 63aC.

b. H i j os de d is ipadores de t u p u e b l o . E n este s en t i do se le h a i n t e r p r e t a d o c o m o re f e renc ia a los r o m a n o s que f i n a l m e n t e (63aC) c o n q u i s t a r o n a los judíos su i n d e p e n d e n c i a y f i n a l m e n t e (en 7 0 y 1 3 5 d C . ) d e s t r u y e r o n e l t e m p l o y l a c i u d a d de Jerusalén. D e h e c h o , fue d u r a n t e e l r e inado de A n t i o c o I I I , que los r o m a n o s i n t e r f i r i e r o n pa ra p ro t ege r los i n t e r e ses de sus al iados Pérgamo, Rodas, A t enas y E g i p t o .

Versículo 15. Vendrá, pues, el rey del norte, y levantará baluartes, y tomará la ciudad fuerte; y las fuerzas del sur no podrán sostenerse, ni sus tropas escogidas, porque no habrá fuerzas para resistir.

a. R e y d e l n o r t e . Se re f i e re a la segunda campaña de A n t i o c o c o n t r a Pa lest ina (vers. 12 )

b . L a c i u d a d f u e r t e . Hace re f e renc ia a Gaza que cayó e n manos de A n t i o c o I I I en 2 1 0 aC.

Versículo 16. Y el que vendrá contra él hará su voluntad, y no habrá quien se le pueda enfrentar; y estará en la tierra gloriosa, la cual será consumida en su poder.

T i e r r a deseable. Es dec i r Palest ina, según l a opinión, de que los r o m a n o s aparecen en e l versículo 1 4 , la c o n q u i s t a de Palest i n a , se re f iere aqu í a la c o n q u i s t a de P o m p e y o , q u i e n en 6 3 aC., i n t e r v i n o en la d i s p u t a en t r e dos h e r m a n o s , H i r c a n o y Ar istóbulo, r ivales en l a l u c h a p o r e l t r o n o de J u d e a

Versículo 17. Afirmará luego su rostro para venir con el poder de todo su reino; y hará con aquél convenios, y le dará una hija de mujeres para destruirle; pero no permanecerá, ni tendrá éxito.

a. Cosas rectas , es u n a re f e renc ia e l h e c h o que c u a n d o P t o l o -

1 3 2

m e o X I murió en 5 1 aC. puso a sus dos h i j os , C l eopa t ra y P t o l o m e o X I I bajo la t u t e l a de R o m a .

b . U n a hi ja de mujeres . A l g u n o s ap l i c an esta expresión a Cleop a t r a h i j a de P t o l o m e o X I que fue pues t o ba jo la t u t e l a de R o m a en 5 1 aC. y tres años más t a rde l legó a ser l a amante de J u l i o César q u i e n había i n v a d i d o E g i p t o . Después de l ases ina to de J u l i o César, C l e opa t r a vo lv ió su a fec to hac ia M a r c o A n t o n i o r i v a l de l he rede ro de César Oc t a v i o , (más ta rde A u g u s t o ) , Oc t a v i o derrotó las fuerzas c omb inadas de Cleop a t r a y A n t o n i o en A c t i u m (31aC ) . A l año s iguiente e l su i c i d i o de A n t o n i o abrió paso a l nuevo c o n q u i s t a d o r . En tonces C l eopa t ra , al e n c o n t r a r que n o podía ha l l a r gracia c o n Oc tav i o , se suicidó. L a dinastía de P t o l o m e o en E g i p t o acabó c o n C l eopa t ra y desde 30 aC. E g i p t o fue p r o v i n c i a d e l i m p e r i o r o m a n o . L a t o r t u o s a carrera de C l eopa t ra cuadra b i e n c o n las espec i f i caciones de las últimas frases de este versículo.

Versículo 18. Volverá después su rostro a las costas, y tomará muchas; mas un príncipe hará cesar su afrenta, y aun hará volver sobre él su oprobio.

a. Las islas. O costas del mar , guerras en otras partes de l i m p e r i o h i c i e r o n sal ir a J u l i o César de E g i p t o .

b . U n príncipe. O sea u n c o m a n d a n t e m i l i t a r .

Versículo 19. Luego volverá su rostro a las fortalezas de su tierra; mas tropezará y caerá, y no será hallado.

Tropesará y caerá. J u l i o César fue asesinado e n R o m a en e l año 4 4 aC.

Versículo 20. Y se levantará en su lugar uno que hará pasar un cobrador de tributos por la gloria del reino;pero en pocos días será quebrantado, aunque no en ira, ni en batalla.

U n o que hará pasar u n c o b r a d o r . San Lucas 2 : 1 d ice que aque l los días salió u n e d i c t o de A g u s t o César pa ra que la t i e r r a fuese e m p a d r o n a d a . Se cons idera a A u g u s t o , quién sucedió a J u l i o César, c o m o f u n d a d o r d e l i m p e r i o r o m a n o . Falleció en 1 4 aC.

1 3 3

Versículo 21. Y le sucederá en su lugar un hombre despreciable, al cual no darán la honra del reino; pero vendrá sin aviso y tomará el reino con halagos.

a. U n v iL A u g u s t o fue seguido p o r T i b e r i o ( 14 -37 d C ) T i b e r i o era u n a pe rsona m a l c o m p r e n d i d a y n o amada .

b . N o darán. T i b e r i o n o estaba e n l ínea para l a sucesión a l t r o n o p e r o l legó a ser h i j o de A u g u s t o p o r adopción.

c. C o n paz . C u a n d o A u g u s t o murió, T i b e r i o ocupó e l t r o n o pacíf icamente.

Versículo 22. Las fuerzas enemigas serán barridas delante de él como con inundación de aguas; serán del todo destruidos, junto con el príncipe del pacto.

a. Brazos de inundación. A q u í se re f i e re al p o d e r m i l i t a r , T i b e r i o t u v o u n gran éx i to e n sus campañas m i l i t a r e s c o n t r a los germanos , los a rmen ios y los pa r t o s .

b . Príncipe d e l p a c t o . Se re f iere al Mesías, Jesucr is to (ver cap. 9 : 2 5 - 2 7 ) . Fue d u r a n t e e l r e i n a d o de T i b e r i o ( 14 -37 d.C.) y p o r o r d e n de su p r o c u r a d o r en Judea , Ponc i o P i l a t o , que Jesús fue c ruc i f i c ado en e l año 3 1 d .C.

Versículo 23. Y después del pacto con él, engañará y subirá, y saldrá vencedor con poca gente.

Después de los c o n c i e r t o s . A l g u n o s comentar i s tas sug ieren que aquí D a n i e l r e t rocede e n e l t i e m p o a l c o n c i e r t o de a y u d a y am i s t ad en t r e los judíos y los r o m a n o s en 1 6 1 aC. O t r o s que se a t i enen a l a c o n t i n u i d a d cronológica de l a na r r a ción profética de l capítulo 1 1 , e n c u e n t r a n aquí u n a re f e renc ia a l p l a n r o m a n o de arreglar l a a l ianza de a y u d a y a m i s t a d c o n los judíos. A s í R o m a apareció desempeñando e l dob l e pape l de am iga y p r o t e c t o r a , sólo pa ra o b r a r c o n engaño, hac i endo valer estos acuerdos para su p r o p i o bene f i c i o .

Versículo 24. Estando la provincia en paz y en abundancia, entrará y hará lo que no hicieron sus padres, ni los padres de sus padres; botín, despojos y riquezas repartirá a sus soldados, y contra las fortalezas formará sus designios; y esto por un tiempo.

1 3 4

Por t i e m p o . O sea hasta u n t i e m p o . R o m a continuaría c o m o sede de l i m p e r i o desde 3 1 aC. hasta e l año 3 3 0 dC . ( o sea 3 6 0 años)la sede de l i m p e r i o fue R o m a , luego fue t ras ladada has ta Cons tan t i n o p l a .

Versículo 25. Y despertará sus fuerzas y su ardor contra el rey del sur con gran ejército; y el rey del sur se empeñará en la guerra con grande y muy fuerte ejército; mas no prevalecerá, porque le harán traición.

Y despertará sus fuerzas. Según u n a posición i n t e r p r e t a t i v a este versículo se re f iere a la l u c h a en t r e A u g u s t o y A n t o n i o , que culminó c o n l a ba ta l l a de A c t i u m y l a d e r r o t a de A n t o n i o .

Versículo 26. Aun los que coman de sus manjares le quebrantarán; y su ejército será destruido, y caerán muchos muertos.

a. Los que comerán su p a n . O sea los f a vo r i t o s reales.

b . D e s t r u i d o . Según u n g r u p o de intérpretes, este versículo se re f iere a l a suerte de A n t o n i o quién se suicidó. Según aquel l os que d a n énfasis a l a c o n t i n u i d a d cronológica de este capítulo se referiría a l a situación pol í t ica inestab le e n los re inados de Nerón y D i o c l e c i ano .

Versículo 27. El corazón de estos dos reyes será para hacer mal, y en una misma mesa hablarán mentira; mas no servirá de nada, porque el plazo aún no habrá llegado.

Para hacer m a l . A l g u n o s p i ensan que se re f iere a las in t r i gas de O c t a v i o y A n t o n i o aspirantes a l c o n t r o l un i ve rsa l . O t r o s p i ensan que es u n a re f e renc ia a l a l u c h a p o r e l p o d e r d u r a n t e los últimos años de D i o c l e c i a n o ( 2 8 4 - 3 0 5 dC. )

Versículo 28. Y volverá a su tierra con gran riqueza, y su corazón será contra el pacto santo; hará su voluntad, y volverá a su tierra.

a. Y volveráse. A l g u n o s expos i to res cons ide ran que ésta es u n a predicción de l s i t i o y de la destrucción de Jerusalén p o r T i t o en e l año 7 0 dC. O t r o s , v en u n a descripción más a m p l i a de l a o b r a de C o n s t a n t i n o e l Grande .

b . C o n t r a e l p a c t o san to . A l g u n o s p i ensan que se hace re feren-

1 3 5

c ia específica a l a invasión de Judea p o r los r o m a n o s y a la c a p t u r a y a l a destrucción de Jerusalén en e l año 7 0 dC. O t r o s , sugieren que C o n s t a n t i n o es e l t e m a de la predicción, observan que , a u n q u e C o n s t a n t i n o profesó haberse convert i d o a l a fe c r i s t i ana , estaba en v e r d a d " C o n t r a e l p a c t o s a n t o " , s i endo su o b j e t i v o usar a l c r i s t i a n i s m o c o m o i n s t r u m e n t o pa ra u n i f i c a r e l i m p e r i o y c o n t r o l a r l o . Otorgó grandes favores a la iglesia, p e r o esperaba que en c a m b i o la Iglesia apoya ra su polít ica.

Versículo 29. Al tiempo señalado volverá al sur; mas no será la postrera venida como la primera.

a. Más n o será. A q u í se bosque ja l a car rera de C o n s t a n t i n o quién q u i z o r e v i v i r l a p r i m e r a g l o r i a y e l p o d e r d e l I m p e r i o r o m a n o , p e r o logró so lo u n éx i to p a r c i a l .

b . L a p r i m e r a . A l g u n o s creen que aquí se hace r e f e renc ia a l t ras lado de la sede d e l i m p e r i o a C o n s t a n t i n o p l a .

Versículo 30. Porque vendrán contra él naves de Quitim, y él se contristará, y volverá, y se enojará contra el pacto santo, y hará según su voluntad; volverá, pues, y se entenderá con los que abandonen el santo pacto.

a. K i t t i m . A q u í se hace re f e renc ia geográfica a las t i e r ras y a los pueb l os d e l o cc iden t e .

b . Pac to . A l g u n o s v en e n l a indignación que aquí se descr ibe a l os esfuerzos de R o m a p o r destruís e l santo p a c t o s u p r i m i e n d o las Sagradas Esc r i tu ras y o p r i m i e n d o a los que eñ e l la creían.

Versículo 31. Y se levantarán de su parte tropas que profanarán el santuario y la fortaleza, y quitarán el continuo sacrificio, y pondrán la abominación desoladora.

a. S a n t u a r i o de f o r ta l e za . Este pasaje se h a e n t e n d i d o c o m o descripción de l a acción de l p o d e r apóstata en la h i s t o r i a c r i s t i ana que sustituyó e l v e rdadero sacr i f i c i o de C r i s t o y su ministración c o m o S u m o Sacerdote en e l S a n t u a r i o Ce lest ia l p o r u n falso sacr i f i c i o y u n a falsa ministración.

b . Abominación espantosa. Se re f i e re aquí a l a o b r a de l papad o .

Versículo 32. Con lisonjas seducirá a los violadores del pacto; mas el pueblo que conoce a su Dios se esforzará y actuará.

a. E l . Es dec i r e l papado .

b . L isonjas . S i empre h a s ido e l mé todo de Satanás hacer aparecer su c a m i n o más fácil que e l de D i os .

c. Hará. Este pasaje se re f iere a aque l los que en t i e r ras bajo l a jurisdicción de R o m a y más allá res i s t i e ron los abusos papales y m a n t u v i e r o n u n a fe v i va , c o m o p o r e j e m p l o los va l -denses y albigenses. L a ve rdadera iglesia se d i s t ingue n o sol a m e n t e p o r q u e e l p u e b l o de D ios r eacc iona c o n t r a e l pecad o , res is t i endo c o n t r a l a tentación, s ino aún más, en que l leva ade lante u n p r o g r a m a p o s i t i v o de acción.

Versículo 33. Y los sabios del pueblo instruirán a muchos; y por algunos días caerán a espada y a fuego, en cautividad y despojo.

a. Caerán. D u r a n t e l os siglos c u a n d o e l v e rdadero p u e b l o de D ios sufrió las más t e r r ib l es persecusiones, aque l los que eran su f i c i en t emen t e va l ientes pa ra levantarse y dar t e s t i m o n i o de sus conv i cc i ones e ran o b j e t o de persecusión.

b . Por días. Se re f iere e l per íodo de los 1 2 6 0 años ( D a n . 7 : 2 5 , 1 2 : 7 ; A p o c . 1 2 : 6 , 1 1 ; 1 3 : 5 ) .

Versículo 34. Y en su caída serán ayudados de pequeño socorro; y muchos se juntarán a ellos con lisonjas.

Pequeño soco r ro . D u r a n t e los amargos días de apostasía y persecusión; D i o s envió repet idas veces, a su p u e b l o o p r i m i d o , u n "Pequeño s o c o r r o " en l a pe rsona de d i r i gen tes que c l a ramente p resentaban las verdades de las Sagradas Esc r i tu ras . E n t r e estos t e n e m o s a los pastores valdenses d e l s ig lo X I I , a J u a n W y c l e f de I n g l a t e r r a d e l s ig lo X I V , J u a n H u s y Jerónimo de Praga en e l s ig lo X V , quienes a b r i e r o n e l c a m i n o pa ra l a R e f o r m a p r o t e s t a n t e d e l s ig lo X V I .

1 3 7

Versículo 35. También algunos de los sabios caerán para ser depurados y limpiados y emblanquecidos, hasta el tiempo determinado;porque aun para esto hay plazo.

a. E n b l a n q u e c i d o s . D i o s p e r m i t e que sus h i j o s su f ran para que sus caracteres sean p u r i f i c a d o s (Heb . 5 : 8 )

b . E l t i e m p o d e t e r m i n a d o . Se re f iere a los 1 2 6 0 años.

c. Plazo. E l t i e m p o de l f i n es u n t i e m p o señalado en e l p rog ra m a d i v i n o de los a c o n t e c i m i e n t o s .

Versículo 36. Y el rey hará su voluntad, y se ensoberbecerá, y se engrandecerá sobre todo dios; y contra el Dios de los dioses hablará maravillas, y prosperará, hasta que sea consumada la ira; porque lo determinado se cumplirá.

a. E l r ey . Según u n a interpretación, aquí se descr ibe a la F r a n cia r e v o l u c i o n a r i a a p a r t i r de 1 7 9 8 , luego " l a pa labra de l r e y " se re f iere a l p o d e r de F ranc i a d u r a n t e l a revolución que surgió i n m e d i a t a m e n t e después de l " T i e m p o de l f i n " .

b. Se ensoberbecerá. L a f i losofía gu i ado ra de l a revolución francesa n o so lamente fue an t i c l e r i c a l , s ino atea. Según o t r o s intérpretes estos versículos se ap l i c an e l gran p o d e r apóstata de l papado . E l papa es cons ide rado v icegerente de Cr i s t o en la t i e r r a y p r e t ende t ener e l " p o d e r de las l la ves" .

c. Hablará marav i l l as . Según u n a opinión, se re f iere a las jactanciosas palabras de los r e v o lu c i o n a r i o s franceses que abol i e r o n t o d a religión e i n s t i t u y e r o n e l c u l t o de la d iosa razón. Según o t ros , acá se re f iere a las pa labras blasfemas de l papado .

Versículo 37. Del Dios de sus padres no hará caso, ni del amor de las mujeres; ni respetará a dios alguno, porque sobre todo se engrandecerá.

a. A m o r de las mujeres . Según u n a opinión acá se re f iere a l os r e vo luc i ona r i o s franceses que l l e g a r o n a cons iderar e l m a t r i m o n i o c o m o u n m e r o c o n t r a t o c i v i l que podr ía ser d i sue l t o p o r l a v o l u n t a d de l o s c on t r ay en t e s . Según o t r a opinión,

1 3 8

aquí se re f iere a l p a p a d o y su l ey de l c e l i ba t o y la v i r g i n i dad .

b . N i se cuidará de d ios a l guno . Según l a p r i m e r a posición se re f i e re a l p o d e r a t eo de l a F r a n c i a r e v o l u c i o n a r i a que i n t e n t ó a b o l i r t o d a religión en ese país. Según la segunda opinión, se re f iere a l p a p a d o que se cons idera c o m o p o r t a vo z de D i o s y n o l e da a D ios l a consideración que se le debe.

Versículo 38. Mas honrará en su lugar al dios de las fortalezas, dios que sus padres no conocieron; lo honrará con oro y plata, con piedras preciosas y con cosas de gran precio.

a. E n su lugar . Es dec i r e n lugar d e l v e rdade ro D ios . A l g u n o s i n t e r p r e t a n este versículo c o m o re f e renc ia al c u l t o de la razón i n s t i t u i d a e n París en 1 7 9 3 . O t r o s , e n t i e n d e n que aquí se re f i e re a las orac iones d i r ig idas a los santos y la V i r g e n María.

b . Cosas de g ran p r e c i o . Según la segunda interpretación este pasaje se re f iere a l os regalos va l iosos que se h a n h e c h o a las imágenes de la V i r g e n y de los santos.

Versículo 39. Con un dios ajeno se hará de las fortalezas más inexpugnables, y colmará de honores a los que le reconozcan, y por precio repartirá la tierra.

a. Hará a los ba luar tes . A l g u n o s cons ide ran que este pasaje se re f i e re a l l uga r estratégico de las ideas ateas y rac iona l i s tas ocupadas p o r los d i r igentes de l a revolución francesa. Según o t r os , aquí descr ibe e l a p o y o que l a iglesia p a p a l h a d a d o a l c u l t o de los santos " p r o t e c t o r e s " y las fest iv idades en su h o n o r a l a v i r g e n María.

b . Repartirá l a t i e r r a . A l g u n o s e n t i e n d e n que aquí se descr ibe l a división de las grandes p rop i edades de l a n o b l e z a de F ranc ia . O t r o s , estas palabras se c u m p l i e r o n c o n la d o m i nación papa l sobre l os gobernantes y l a recepción de ventas p o r p a r t e de estos (e l p a p a A l e j a n d r o V I , 1 4 9 3 , div idió e l n u e v o m u n d o en t r e España y Po r tuga l )

Versículo 40. Pero al cabo del tiempo el rey del sur contenderá con él; y el rey del norte se levantará contra él como una

1 3 9

tempestad, con carros y gente de a caballo, y muchas naves; y entrará por las tierras, e inundará, y pasará. Versículo 41. Entrará a la tierra gloriosa, y muchas provincias caerán; más estas escaparán de su mano: Edom y Moab, y la mayoría de los hijos de Amón. Versículo 42. Extenderá su mano contra las tierras, y no escapará el país de Egipto. Versículo 43. Y se apoderará de los tesoros de oro y plata, y de todas las cosas preciosas de Egipto; y los de Libia y de Etiopía le seguirán. Versículo 44. Pero noticias del oriente y del norte lo atemorizarán, y saldrá con gran ira para destruir y matar a muchos: Versículo 45. Y plantará las tiendas de su palacio entre los mares y el monte glorioso y santo; mas llegará a su fin, y no tendrá quien le ayude.

a. A l cabo de l t i e m p o . E l término " a l cabo de l t i e m p o " se emp lea varias veces en los últimos capítulos de Dan i e l . Debe notarse l o s i gu i en te :

L a visión de D a n i e l e n c o n t r a d a en e l cap . 8 sería para el t i e m p o de l f i n ( D a n . 8 : 1 7 ) . E l p u e b l o de D ios había de ser p r o b a d o y e m b l a n q u e c i d o (e l t i e m p o de l f i n ) . E l l i b r o de D a n i e l había de ser se l lado, hasta e l f i n ( D a n . 1 2 : 4 , 9 ) .

" L a s v is iones proféticas de D a n i e l y J u a n p r e d i c e n u n períod o de o s c u r i d a d y declinación m o r a l ; p e r o a l t i e m p o d e l f i n , e l t i e m p o e n que v i v i m o s , la visión había de hab la r y n o m e n t i r " . ( 5 T . 9 ,10 ) .

b . Los reyes de l n o r t e y de l sur h a n de t o m a r p a r t e en e l c o n flicto (vers. 4 0 ) .

c. Entrarían e n l a t i e r r a " d e s e a b l e " (Vers . 4 1 ; ver D a n . 8 : 9 ; 1 1 : 1 6 ) .

d . " M u c h a s p rov inc i as caerán", (vers., 4 1 )

e. Escaparan los s iguientes países: " E d o m y M o a b , y l os p r i meros de los h i j os de A m ó n " . (Vers . 4 1 ) .

f. "Extenderá su m a n o a las o t ras t i e r r a s " , (vers. 4 2 )

1 4 0

g. " N o escapará e l país de E g i p t o " (vers. 4 2 )

h . "Se apoderará de los tesoros de o r o y p l a t a de E g i p t o (vers. 4 3 )

i . " Se apoderará de los t e so ros . . . de L i b i a y E t i op ía " , (vers. 4 3 ) .

j . "Más nuevas d e l o r i e n t e y d e l n o r t e l o espantarán", (vers. 4 4 )

k . " Y saldrá c o n grande i r a pa ra d e s t r u i r y m a t a r a m u c h o s " (vers. 4 4 ; A p o c . 1 6 : 13 -16 ) .

1 . "Plantará las t i endas de su pa lac i o en t r e los mares (vers. 4 5 ) ;

L a versión A m e r i c a n a d i c e : " Y acentará su pabellón rea l en t r e e l m a r y l a montaña g lor iosa , s a n t a " . Según l a interpretación de los versículos 4 0 - 4 5 , e l c u a d r o p r o fét ico e n estos últimos t i e m p o s quedaría c o n f o r m a d o de l a s igu iente m a n e r a :

1. E l r e y de l n o r t e es e l papado e n su carrera de culminación.

2 . E l r e y de l sur sería e l s u r g i m i e n t o d e l a n t i g u o ateísmo de E g i p t o .

3. E l m o n t e de Sión o montaña g lo r i osa y santa es l a iglesia de Cr i s t o , e l r emanen t e . Por o t r a pa r t e e l término de que e l pap a d o "acentará su pabe l l ón " en t re e l m a r y l a montaña glor iosa y santa, según a lgunos intérpretes, se re f iere a l a p r o b a b i l i d a d de que e l p a p a d o salga a l guna vez de R o m a o sea t enga que t ras ladar su sede a o t r o s i t i o que n o sea R o m a . E n e fec to e l r u m b o que v a n t o m a n d o los a c o n t e c i m i e n t o s parecen i n d i car que es so l amente u n a cuestión de t i e m p o has ta que e l papa se vea ob l i g ado a abandona r ese país.

A c t u a l m e n t e e l c o m u n i s m o h a l l egado a ganar a las mayorías i ta l ianas y c o m o d ice u n artículo de l a rev is ta L i f e d e l 4 de se t i embre de 1 9 4 4 pág. 1 0 9 : " L o s i t a l i anos saben que si los c omun i s t a s en algún t i e m p o f u t u r o l legasen a gobernar I t a l i a , la m a n o de Moscú sería pues to sobre el Santo Padre. E l V i ca r i o de Cr i s t o sería expu l sado de R o m a v i s t o que n o podr ía

1 4 1

quedar e n u n a posición de sujeción". Po r o t r a p a r t e , e l versículo 4 5 hace resaltar a l m o n t e g lo r ioso y santo o sea e l m o n t e de Sión, l a iglesia d e l r e m a n e n t e . L o s a c o n t e c i m i e n t o s que h a n de suceder allí s o n :

1. Jerusalén l a montaña santa de D ios , es l a c i u d a d de D ios (Zac. 8 : 3 ; Isa. 6 6 : 2 0 ; J o e l 3 : 1 7 )

2. E n v i s ta de l a f u r i b u n d a persecusión de p a r t e d e l p a p a d o y sus coal igados, l a casa de D i o s , o iglesia r e m a n e n t e se verá est a b l e c i d o en l a c u m b r e de las montañas (Isa. 2 : 2 - 4 ; M i q . 4 :1 -5 ) . Léase C o n f l i c t o de los Siglos 6 8 1 , 6 8 2 , " N o s ordenará a ado ra r a este ser, a quién e l m u n d o glorificará c o m o C r i s t o " . ( H H . 18 de d i c i e m b r e de 1 8 8 8 ) .

3. Todas las nac iones h a n de pelear c o n t r a Jerusalén, (Zac. 1 4 : 1 - 2 1 ) . Léase CS. 7 1 5 .

4. A l f i n , Jerusalén h a de ser e l t r o n o d e l Señor (Jer. 3 : 1 7 ) .

5. E l p u e b l o de D i o s h a de serv ir e n su san to m o n t e (Eze. 2 0 : 4 0 ) .

E n conclusión los versículos 40 -45 nos señalan que al cabo de l t i e m p o , o sea e l f i n d e l t i e m p o , l o s días e n que v i v i m o s , surgirá c o n m a y o r fue r za y coexistirán tres po t enc i a s : E l papado c o m o e l r e y d e l n o r t e . E l ateísmo d e l t i p o eg ipc i o c o m o e l r e y d e l sur, a l i ado n a t u r a l d e l p a p a d o , y e l m o n t e de Sión o l a iglesia de Cr i s t o o rem a n e n t e que será b r u t a l m e n t e perseguida t a n t o p o r e l p a p a d o c o m o p o r los poderes ateos y e n este m o m e n t o , en aque l " t i e m p o se levantará M i g u e l " , t a l c o m o descr ibe e l cap . 1 2 .

1 4 2

CAPITULO 12

El reinado de Miguel y las instrucciones finales

A . Introducción

a. Propósito. M o s t r a r c o m o e l r e m a n e n t e será l i b e r a d o e n e l t i e m p o de angust ia .

b . Breve síntesis. Este capítulo f i n a l m u e s t r a e l t r i u n f o d e l p u e b l o de Israe l . " E n aque l t i e m p o " , se re f iere a l t i e m p o de l a desaparición de los poderes desc r ip tos a l f i n a l d e l cap . 1 1 . L a división en t r e capítulos, en ese p u n t o , es desacertada , pues e l t e m a d e l capítulo a n t e r i o r sigue y p o r l o t a n t o , los a c o n t e c i m i e n t o s d e l últ imo versículo de l capítulo 1 1 y los d e l p r i m e r o de l capítulo 1 2 , están re lac ionados estrechamen t e . L o s p r i m e r o s versículos d e l capítulo 1 2 , descr i b e n e l f i n de l c o n f l i c t o que se d i s cu t e l a rgamente en e l capít u l o 1 1 . E l t i e m p o es l a época c u a n d o e l a n t i c r i s t o l l ega a su f i n . M i g u e l actúa aquí c o m o e l g ran campeón d i v i n o en e l c o n f l i c t o para l i b e r a r a su p u e b l o . E l vers. 2 . a n u n c i a l a d o c t r i n a de l a resurrección de los m u e r t o s . Este t e m a de l a resurrección, p o r o t r o l a d o , supone e l r ea l i smo de l m a r t i r i o y l a m u e r t e , negando c o n e l l o e l t r i u n f a l i s m o i n m e d i a t o . E l vers. 13 " . . .tú irás has ta e l f i n y dormirás. . . " . S i gn i f i ca que D a n i e l descansa en l a t u m b a hasta e l t i e m p o de la resurrección ' f ina l y luego ocupará su Jugar en t r e los r e d i m i d o s .

1 4 3

B. C o m e n t a r i o

Versículo 1. En aquel tiempo se levantará Miguel, el gran príncipe que está de parte de los hijos de tu pueblo; y será tiempo de angustia, cual nunca fue desde que hubo gente hasta entonces; pero en aquel tiempo será libertado tu pueblo, todos los que se hallen escritos en el libro.

a. E n aque l t i e m p o se re f i e re a l t i e m p o de l a desaparición de los poderes descr i tos a l f i n a l d e l cap . 1 1 : 4 5 . La-división en t r e capítulos en ese p u n t o es desacertada, pues el t e m a d e l capítulo a n t e r i o r sigue y p o r l o t a n t o los a c o n t e c i m i e n t o s de l ú l t imo versículo de l cap. 1 1 y los p r i m e r o s versículos de l cap. 1 2 . están re lac ionadas es t r echamente . L o s p r i m e r o s versículos de l cap. 1 2 . descr iben e l f i n d e l c o n f l i c t o que se d i scu te l a r gamente en e l capítulo 1 1 . E l t i e m p o es la época c u a n d o e l a n t i c r i s t o l l ega a su fin.

b . M i g u e l , (ver cap. 1 0 : 3 ) A q u í actúa c o m o e l g ran campeón d i v i n o en e l c o n f l i c t o pa ra l i b e r a r a su p u e b l o .

c. Se levantará. O sea, en e l m o m e n t o d e l t i e m p o de angust ia , C r i s t o se levantará pa ra l i b r a r a su p u e b l o .

d . T i e m p o de angust ia . ( D a n . 1 2 : 1 , 2 ) c u a n d o cese l a med i a ción de Cr i s t o y e l Espíritu de D ios se r e t i r e de e n t r e los h o m b r e s , en tonces t o d o s los poderes de las t i n i eb l as que h a n s ido r e t en idos , descenderán c o n f u r i a sobre el m u n d o . Habrá u n a escena de l u c h a de t a l na tu ra l e za que n i n g u n a p l u m a podrá descr ib i r . Pero antes de este a c o n t e c i m i e n t o se llevarán acabo los s iguientes hechos p r e l im ina r e s desde 1 8 4 4 hasta e l f i n de l t i e m p o de la grac ia :

1 . E l j u i c i o inves t i gador (CS 5 3 3 - 5 4 5 ) . 2. L o s mensajes de los tres ángeles: e l p r i m e r o (PE 2 3 2 - 2 3 7 ) . \

E l segundo (PE 2 3 7 - 2 4 0 ; CS 6 6 1 ) . Y e l mensaje d e l tercer ángel (PE 2 5 4 - 2 5 8 ) .

3 . E l t r aba j o de l s e l l amien to . (PE 15 , 3 6 - 3 8 , 4 3 , 4 4 , 7 1 , 8 9 , 2 7 9 , 2 8 0 ) .

4 . L a detención de los v i en t o s (PE 3 6 . 3 7 ; J T 2 , 3 6 9 , 3 7 4 , 3 7 5 ; T M 4 5 1 , 4 5 2 ) .

5. E l t i e m p o de Za randeo (PE 50 , 2 6 9 - 2 7 3 ; T M 1 0 9 . 1 1 0 ; J T 2 , 6 0 , 6 3 ) .

6. U n gran r e a v i v a m i e n t o (CS 2 6 1 ; CS 5 1 7 , 6 4 6 ) .

144/

7. E l fue r t e c l a m o r y l a l l u v i a tardía (CS 6 6 1 - 6 7 0 ; T M 514 -5 2 1 ; PE 3 3 , 8 6 , 2 7 1 , 2 7 7 - 2 7 9 ) .

8. Las leyes domin i ca l e s y l a persecusión (CS 4 9 5 - 5 0 3 ; 6 3 9 , 6 4 7 - 6 5 0 , 6 6 2 - 6 6 9 ; PE 3 3 , 3 4 ) .

9. A c o n t e c i m i e n t o s asombrosos en e l m u n d o f ísico n a t u r a l y e s p i r i t u a l (CS 6 4 2 , 6 4 5 - 6 4 8 ; J T 2 , 2 8 0 - 2 8 4 ; 3 2 6 - 3 3 2 ) .

1 0 . E l t i e m p o p r e l i m i n a r de angust ia (PE 3 3 , 8 5 , 8 6 ) .

L a terminación de l pe r í odo de l a grac ia será señalado p o r los s iguientes hechos :

1 . Jesús t e r m i n a su o b r a en e l s an tua r i o (PE 3 6 , 4 8 , 2 7 9 - 2 8 1 ; CS 6 7 1 , 6 7 2 , 7 1 0 ) .

2. Jesús rec ibe su r e i n o (PE 2 8 0 , 2 8 1 ; CS 6 7 1 , 6 7 2 ) . E l término " u n t i e m p o de a n g u s t i a " , " c u a l n u n c a fue desde que h u b o gente has ta e n t o n c e s " , s i gn i f i ca que se llevará a cabo los s iguientes hechos :

a. L a i r a de D i o s y las siete últimas plagas ( A p o c . 16 ; Isa. 2 8 : 2 1 ; PE 3 6 , 5 2 , 7 1 , 2 8 0 , 2 8 2 , 2 8 9 - 2 9 0 ; CS 6 7 1 - 6 7 3 , 6 8 5 - 6 8 7 ) .

b . L a culminación de l a o b r a de engaño de Satanás ( A p o c . 1 6 : 13 , 1 4 , CS 6 8 0 - 6 8 3 ) .

c. E l t i e m p o de l a angust ia de Jacob . (Jer. 3 0 : 7, PE 1 5 , 3 3 -3 7 , 2 8 2 - 2 8 5 ; CS 6 6 2 , 6 7 1 , 6 9 2 ) .

d . Liberación de los pueb l o s de D i o s . ( D a n . 1 2 : 1 ; CS 6 9 3 -7 1 0 , PE 2 8 5 - 2 8 8 ) .

e. L a resurrección especial . ( D a n 1 2 : 2 CS 6 9 5 ; PE 2 8 5 ) .

f . E l Armagedón o l a última fase d e l c o n f l i c t o ( A p o c . 6 : 1 6 - 2 1 , 1 9 : 1 1 - 2 1 ; Z a c 1 4 : 1 2 - 1 3 ; J o e l 3 : 9 - 1 6 ; CS 6 9 5 -7 0 0 ; PE 2 9 0 ; J T 2 3 6 9 ) .

. g. E l s a c u d i m i e n t o de los c ie los y de l a t i e r r a ( A p o c . 1 6 : 1 8 ; PE 2 9 0 ; J T 2 3 6 9 ) .

3 E l s igu iente a c o n t e c i m i e n t o será l a v e n i d a de C r i s t o ( A p o c . ' 1 : 7; M a t . 2 4 : 3 0 - 3 1 ; PE 1 5 , 1 6 , 3 5 , 2 8 6 - 2 8 7 ; CS 2 9 8 - 7 0 7 ) .

h . E l l i b r o . Es e l l i b r o de l a v i d a ( A p o c . 1 3 : 8 ; D a n . 7 : 1 0 ) .

Versículo 2. Y muchos de los que duermen en el polvo de la tierra serán despertados, unos para vida eterna, y otros para vergüenza y confusión perpetua.

145

a. Serán desper tados . " U n a resurrección especial antecede al segundo a d v e n i m i e n t o de Cr i s t o ( A p o c . 1:7) . Además t o dos los que h a y a n m u e r t o en l a fe d e l mensaje de l t e rcer ángel se levantarán en esa ocasión". (CS. 6 9 5 ) .

b . Vergüenza. O sea, l os h a b i t a n t e s de l m u n d o sentirán u n gran asco hac ia e l pecado .

Versículo 3. Los entendidos resplandecerán como el resplandor del firmamento; y los que enseñan la justicia a la multitud, como las estrellas a perpetua eternidad.

Los en t end idos O sea, e l h o m b r e que t i ene d i s e r n i m i e n t o de las cosas de D i os .

Versículo 4. Pero tú, Daniel, cierra las palabras y sella el libro hasta el tiempo del fin. Muchos correrán de aquí para allí, y la ciencia se aumentará.

a. C ie r ra las pa labras . Es ta instrucción n o se ap l i ca a t o d o e l l i b r o de D a n i e l p o r q u e u n a porción d e l mensaje h a s ido c o m p r e n d i d o . Se ap l i ca más b i e n a aque l l a p a r t e de l a p r o fecía de D a n i e l que tenía que ver c o n los últimos días. Has ta que llegase ese t i e m p o , podr ía p r o c l a m a r u n mensaj e basado en e l c u m p l i m i e n t o de l a profecía. Compárese c o n e l l i b r o ab i e r t o de A p o c . 1 0 : 1-2.

b . Pasarán. O correrán, D a n i e l aquí p red i ce u n a m u l t i t u d de viajes y med i o s de t r a n s p o r t e t a l c o m o se h a v i s t o en el últim o s ig lo .

c. Se multiplicará la c i enc ia . C o r r e c t a m e n t e : " T ú , D a n i e l , guarda estas palabras y sella<él l i b r o has ta e l m o m e n t o f i n a l . M u c h o s l o repasarán y a u m e n t a r a n su saber (de este l i b r o ) " .

Versículo 5. Y yo Daniel miré, y he aquí otros dos que estaban en pie, el uno a este lado del río, y el otro al otro lado del río.

a. O t r o s dos . Pos ib l emen te se re f iere a los o t r o s dos santos m e n c i o n a d o s en e l capítulo 1 3 .

b . E l r í o . Se re f i e re a l H i d e k e l l o T i g r i s (cap. 1 0 : 4 ) .

1 4 6

Versículo 6. Y dijo uno al varón vestido de lino, que estaba sobre las aguas del río: ¿Cuándo será el fin de estas maravillas?

¿Cuándo será e l fin? U n a porción de l a profecía fue sel lada y se abriría en tonces so lamente en e l t i e m p o de l f i n . ( D a n . 1 2 : 4 ) .

Versículo 7. Y oí al varón vestido de lino, que estaba sobre las aguas del río, el cual alzó su diestra y su siniestra al cielo, y juró por el que vive por los siglos, que será por tiempo, tiempos, y la mitad de un tiempo. Y cuando se acabe la dispersión del poder del pueblo santo, todas estas cosas serán cumplidas.

a. S u d ies t ra . E l l e van ta r ambas m a n o s i n d i c a que l a dec larac ión es so l emne y segura.

b . T i e m p o , t i e m p o s y la m i t a d de u n t i e m p o . Es dec i r e l per íodo de los 1 2 6 0 años ent re e l 5 3 8 - 1 7 9 8 .

Versículo 8. Y yo oí, mas no entendí. Y dije: Señor mío, ¿cuál será el fin de estas cosas?

N o entendí. L a pa r t e de l a visión que D a n i e l n o comprendió fue e l f a c t o r t i e m p o .

Versículo 9. El respondió: Anda, Daniel, pues estas palabras están cerradas y selladas hasta el tiempo del fin.

Anda . - N o se le permit ía a l s iervo de D i o s saber e l s i gn i f i cado c o m p l e t o de las reve lac iones que él había reg i s t rado .

Versículo 10. Muchos serán limpios, y emblanquecidos y purificados; los impíos procederán impíamente, y ninguno de los impíos entenderá, pero los entendidos comprenderán.

a. Serán l i m p i o s y e m b l a n q u e c i d o s . O sea, demostrarán que son p u r o s p o r l a grac ia de D i os .

b . Entenderán. A q u e l l o s que e n los últimos días e s tud i en d i l i g en t emen t e , entenderán e l mensaje de D i o s para su t i e m p o .

Versículo 11. Y desde el tiempo que sea quitado el continuo sacrificio hasta la abominación desoladora, habrá mil doscientos noventa días.

1 4 7

a. F u e q u i t a d o . Qu ie re dec i r quitará e l c o n t i n u o pa ra estab lecer l a abominación (capí. 1 1 : 2-8) .

b . M i l d o c i e n t o s n o v e n t a días. Este pe r í odo es m e n c i o n a d o en estrecha relación c o n los 1 2 6 0 días (vers. 7 ) o sea estos dos per íodos c u b r e n l a m i s m a era histórica. E l exceso de los 1 2 9 0 años sobre los 1 2 6 0 días se l oca l i za e n l a desaparición de l c o n t i n u o , c o m o l a preparación de l e s t ab l e c im i en t o de la abominación. Res tando 1 2 9 0 de 1 7 9 8 se l lega a l 5 0 8 d C , año de la conversión de C l o d o v e o r ey f r anco , a l a fe católica, y la v i c t o r i a sobre l os Godos , u n i m p o r t a n t e paso a l e s t ab l e c im i en t o de l a supremacía de l a Iglesia Católica en el o c c i d en t e .

Versículo 12. Bienaventurado el que espere, y llegue a mil trescientos treinta y cinco días.

a. B i e n a v e n t u r a d o e l que . D a a en t ende r que aque l l a perdona que es t es t i go de los dramáticos a c o n t e c i m i e n t o s de las escenas f inales de la h i s t o r i a t e r r e n a l .

b . Espere. O sea esto i m p l i c a que puede esperar que e l pe r í odo profét ico que sigue, c o n t i n u a más allá de los 1 2 9 0 días. S i los 1 2 9 0 días y los 1 3 3 5 c o m i e n z a n en l a m i s m a fecha, este segundo pe r í odo l lega hasta e l año 1 8 4 3 , u n a f echa i m p o r t a n t e en relación c o n e l g ran desper tar adven t i s ta e n América de l N o r t e , que se conoce c o n e l n o m b r e de m o v i m i e n t o M i l l e r i s t a .

Versículo 13. Y tú irás hasta el fin, y reposarás, y te levantarás para recibir tu heredad al fin de los días.

Tú irás has ta e l f i n . D a n i e l habría de descansar e n l a t u m b a , p e r o hasta e l t i e m p o en e l pe r í odo f i n a l de l a h i s t o r i a de este m u n d o y luego se le permitir ía o cupa r su suerte y su lugar .

148

Bibliografía

1. V y h m e i s t e r , N a n c y de, D a n i e l Según e l c o m e n t a r i o d e l SD-A B C . E d i t . C A P . Vüla L i b e r t a d o r San Martín, 1 9 6 2 .

2. F o r d , D e s m o n d . Dan i e l . S o u t h e r n P u b l i s h i n g Assoc i a t i on , Nasv i l l e , Tennessee, U S A . 1 9 7 8 .

3. B i b l i a de Jerusalén. Revisada y a u m e n t a d a , Desclée de B r o u -we r , B i l b a o , 1 9 7 8 .

4. Deane, H . D a n i e l , su v i d a y sus t i e m p o s . E d . Casa B a u t i s t a de Pub l i cac iones , E l Paso, Texas, 1 9 5 5 .

5. De l co r , Ma th ias . M i t o y Tradición en l a l i t e r a t u r a Apoca l ípt i ca , C r i s t i a n d a d , M a d r i d , 1 9 7 7 .

6. H e s t o n , E.W. E l L i b r o de Dan i e l . L a A u t o r a , Buenos A i r es , 1 9 6 1 .

7. H a m e r l y D u p u y , D a n i e l . H i s t o r i a de las In t e rp r e t a c i ones de las se tenta semanas de D a n i e l . D e p a r t a m e n t o de P u b l i caciones de l C E S U . Ñaña. L i m a . 1 9 6 8 .

8. Me . Cready , Pr ice , George. T h e Greates t o f t h e P rophe ts . Paci f ic Press P u b l i s h i n g Assoc i a t i on , 1955.

1 4 9

9. Plóger, O t t o . Das B u c h Dan i e l . Gütersloher Ver lagshaus G e r d M o h n . 1 9 6 5 .

10 . Po r t eous , N o r m a n W. Dan i e l . A C o m m e n t a r y . T h e West-m i n s t e r Press, Ph i l ade lph ia , 1 9 6 5 .

1 1 . Sagrada B ib l i a . , Versión Cantera-Iglesias. E d . B A C . M a d r i d 1 9 6 5 .

12 . S m i t h Ur ias . Profecías de D a n i e l y Apoca l i ps i s . T o m o I , Pac i f ic Press P u b l i s h i n g A s s o c i a t i o n . 1 9 4 9 .

1 3 . D a n i e l y Apoca l i p s i s . Traducción de l V o l . I V de l C o m e n t a r i o Bíbl ico A d v e n t i s t a . Publicación de l D e p a r t a m e n t o de Educación de l a División Sudamer i cana , 1 9 6 5 .

14 . S t e inmue l l e r , J o h n . Introducción Espec ia l a l A n t i g u o Testam e n t o , E d . Descléc de B r o u w e r . Buenos A i res , 1 9 5 1 .

15 . Su l l i v an , K a t h y r i n y o t r o s . L i b r o s de D a n i e l y Jonás. Sal Ter rae , Santander , 1 9 7 6 .

16 . Th i e l e , E d w i n . Reseñas Sobre D a n i e l . D e p a r t a m e n t o de Educación de la División Sudamer i cana , 1 9 6 5 .

Revistas y f o l l e t o s .

B a r i l k o , Ja ime . E l l i b r o de D a n i e l . Congreso Judío L a t i n o a m e r i cano. Buenos A i res , 1 9 7 5 . F o l l e t o de 36 págs.

Jones, B r u c e W i l l i a m . T h e Prayer i n D a n i e l I V , en V E T U S TES-T A M E N T U M . V o l . X V I I I , N o . 4 , 1 9 6 8 .

Leng l e t , A d . La S t r u c t u r e Littéraire de D a n i e l , 2-7 . E n Bíblica, V o l . 5 3 , Fase. 2 , 1 9 7 2 .

1 5 0 1 5 1

I N T R O D U C C I O N

— ¿Qué lugar o c u p a e l l i b r o de D a n i e l en e l c a n o n jud ío? — Presente dos a r gumen to s extrínsecos acerca d e l a u t o r y fecha

de composición de l l i b r o de D a n i e l . — E x p l i q u e la e s t r u c t u r a l i t e r a r i a de la pa r t e apocalíptica de l

l i b r o de D a n i e l . — ¿Qué se en t i ende p o r periodización concéntrica? — I m p o r t a n c i a d e l l i b r o de D a n i e l para la época de Israel c o n t e m

poráneo. — T e m a c e n t r a l d e l l i b r o de D a n i e l . — I m p o r t a n c i a d e l e s t u d i o d e l l i b r o de D a n i e l en este t i e m p o . — Rasgos lingüísticos de l l i b r o de D a n i e l . — M a r c o histórico de l l i b r o de D a n i e l . — Ob j e t i v os d e l l i b r o de D a n i e l .

C A P I T U L O 1

— Propósito de l capítulo 1 . — E x p l i q u e e l versículo 1 :1 — E x p l i q u e D a n i e l 1:8. -*- E x p l i q u e las c i n c o razones de la abstención de l a c o m i d a de l

r e y . — E x p l i q u e D a n . 1:12

C A P I T U L O 2

— Propósito de l capítulo 2 — R e p r o d u z c a m e n t a l m e n t e la e s t r u c t u r a de la es ta tua de l sueño

de N a b u c o d o n o s o r . — E x p l i q u e D a n . 2 : 3 2 - 3 4 — E x p l i q u e D a n . 2 : 3 7 - 3 8 — E x p l i q u e D a n . 2 : 4 4 .

C A P I T U L O 3

— Propósito d e l capítulo 3 — E x p l i q u e la e s t r u c t u r a de l a es ta tua de o r o . — E x p l i q u e D a n . 3 : 2 5 — E x p l i q u e D a n . 3 £ 9 — Lecc iones de l r e l a t o de este capítulo para nues t r o t i e m p o .

1 5 3

C A P I T U L O 4

— Propósito d e l c a p i t u l o 4 — E x p l i q u e D a n . 4 : 2 3 — E x p l i q u e D a n . 4 : 2 6 — E x p l i q u e D a n . 4 : 2 9 , 3 0 — Según D a n i e l 4 : 3 7 , ¿cuál es la lección de este c a p i t u l o para

nues t r o t i e m p o ?

C A P I T U L O 5

— Propósito de l capítulo 5 — E x p l i q u e D a n . 5 :1 -3 — E x p l i q u e D a n . 5 :25 — Según H e r o d o t o , ¿ cómo fue t o m a d a la c i u d a d de Bab i l on i a? — D a t o s bíbl icos, históricos y d e l Espíritu de Profecía acerca de

Dar ío E l M e d o .

C A P I T U L O 6 |

— Propósito de l capítulo 6 — E x p l i q u e D a n . 6 : 3

E x p l i q u e D a n . 6 : 1 0 — E x p l i q u e D a n . 6 :17

— Breve r e sumen de los seis capítulos de l l i b r o de D a n i e l .

C A P I T U L O 7

— C o m p a r e e l capítulo siete c o n e l c a p i t u l o 2 de D a n i e l . — Según D a n i e l 7,-2, ¿qué son los v i en tos y l a g ran mar? ~ Según D a n i e l 7 : 4 , ¿qué es e l león a lado y qué s ign i f i ca e l tér

m i n o " corazón de h o m b r e " ? — Según D a n i e l 7 : 5 , ¿qué representa e l oso y las t res cost i l las? — Según D a n i e l 7 : 6 , ¿qué representa e l l e opa rdo c o n c u a t r o alas

y c u a t r o cabezas. — Según D a n i e l 7 : 7 , ¿a quién representa la c u a r t a best ia y sus

d iez cuernos? — Presente las o c h o n o t a s dadas p o r D a n i e l pa ra i d e n t i f i c a r a l

p a p a d o . — Según D a n i e l 7 : 9 - 1 0 , ¿quién es e l anc i ano de días, y qué esce

n a representa este pasaje? — Según D a n i e l 7 : 2 5 , presente cada u n a de las características de l

p a p a d o d u r a n t e los 1 2 6 0 años. — E x p l i q u e D a n i e l 7 $ 5 : " T i e m p o , t i e m p o s y m e d i o t i e m p o " .

1 5 4

C A P I T U L O 8

— Según D a n i e l 8 : 4 , ¿qué representa e l carnero c o n dos cuernos? — Según D a n i e l 8 : 5 , ¿qué representa e l m a c h o cabrío? — I n t e r p r e t e D a n i e l 8 : 9 . — I n t e r p r e t e D a n i e l 8 : 1 1 — E x p l i q u e en f o r m a p l ena D a n . 8 : 1 4 — ¿Qué es e l san tuar i o celest ial? — Según D a n i e l 8 : 1 6 , ¿quién es Gabr i e l ?

C A P I T U L O 9

— E x p l i q u e abrev i adamente e l c o n t e n i d o de la oración de D a n i e l p o r su p u e b l o ( D a n . 9 :4 -19 )

— E x p l i q u e e l t e m a de l b a u t i s m o de Jesüs de acuerdo a D a n . 9 : 2 4 . — E x p l i q u e e l per íodo de l a reconstrucción de la c i u d a d y e l

m u r o de Jerusalén según D a n . 9 : 2 5 — E x p l i q u e la crucif ixión de Jesús, según D a n . 9 : 2 6 . — E x p l i q u e la destrucción de Jerusalén y e l t e m p l o según D a n .

9 : 2 6 . — E x p l i q u e e l t e m a de l Santo de los Santos (vers. 9 : 2 4 ) — E x p l i q u e e l término Mesías según D a n . 9 : 2 5 . — R e p r o d u z c a m e n t a l m e n t e e l esquema de las 7 0 semanas.

C A P I T U L O S 10 y 1 1

— L u g a r d e l Cap . 1 0 en e l l i b r o de D a n i e l . — Según D a n i e l 1 0 : 1 3 , ¿quién es M igue l ? — E x p l i q u e en f o r m a de t en i da D a n . 1 1 : 2 — E x p l i q u e e n f o r m a de t en i da D a n . 1 1 : 3 - 4 — Breve explicación de los reyes de l n o r t e y d e l sur , según D a n .

1 1 : 5 - 4 5 .

C A P I T U L O 12

— E x p l i q u e en f o r m a de t en i da D a n . 1 2 : 1 . — E x p l i q u e e l t e m a de la resurrección según D a n . 1 2 : 2 - 3 . — E x p l i q u e e l t e m a de l t i e m p o de angust ia — E x p l i q u e D a n . 12 ;11-12 — E x p l i q u e D a n . 1 2 ; 1 3 . -

ir.r»,