ventilação mecânica parte 3
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Ventilao MecnicaPrincpios e modos ventilatrios
Ft. Rafaela PyramoEspecialista em Fisioterapia Cardiorrespiratria - INCOR / USP
UTI - Hospital Santa RitaUTI - IPSEMG
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Incio e Ajuste do Suporte Ventilatrio
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
1. Acesso s vias areas
>> Via area patente
2. Mtodos de suporte ventilatrio
>> Suporte total
>> Suporte parcial
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. III Consenso Brasileiro de Ventilao Mecnica, 2007 )
Ventilao Mecnica Bsica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
3. Ajuste de parmetros
>> VC = 6 a 8 mL/Kg
>> VM = VC x f
( Fundamentos da Terapia Respiratria de Egan, 7 edio Scanlan et al )
Ventilao Mecnica Bsica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
3. Ajuste de parmetros
>> VC = 6 a 8 mL/Kg
>> VM = VC x f
Ventilao Mecnica Bsica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
3. Ajuste de parmetros
>> Concentrao de Oxignio
FiO2 ! PaO2 > 60 mmHg e SpO2 > 90%
Se dados desconhecidos, FiO2 inicial 100%
>> Nvel de disparo e/ou sensibilidade
>> fluxo: 1 a 3
>> presso: 0,5 a 1,5
Ventilao Mecnica Bsica
( Fundamentos da Terapia Respiratria de Egan, 7 edio Scanlan et al )
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
3. Ajuste de parmetros
>> Fluxo e tempo inspiratrio
>> fluxo: 40 a 60 L/min
> 60L/min: minimiza trabalho respiratrio, auto-PEEP e melhora intercmbio gasoso.
>> I:E : 1:2
>> 1:4 ou 1:6
Ventilao Mecnica Bsica
( Fundamentos da Terapia Respiratria de Egan, 7 edio Scanlan et al )
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
3. Ajuste de parmetros
>> PEEP
> Inicial: 5 cmH2O
>> Umidificao e temperatura das vias areas
> Umidificao: 30 mg/L de gua
> Temperatura: 32 a 34 C
Ventilao Mecnica Bsica
( Fundamentos da Terapia Respiratria de Egan, 7 edio Scanlan et al )
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
4. Limites e alarmes
! Ventilao minuto elevada / baixa
! Frequncia respiratria elevada / baixa
! Volume corrente elevado / baixo
! Presso de vias areas elevada / baixa
! PEEP
! FiO2 elevada / baixa
( Fundamentos da Terapia Respiratria de Egan, 7 edio Scanlan et al )
Ventilao Mecnica Bsica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Incio e ajuste do suporte ventilatrio
4. Limites e alarmes
Ventilao Mecnica Bsica
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quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Interao Paciente-Ventilador
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Interao paciente-ventilador
fundamental possibilitar uma adequada interao entre paciente e ventilar durante a respirao espontnea e/ou assistida controlada, prevenindo as complicaes
associadas ventilao mecnica.
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilao Mecnica Bsica
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Interao paciente-ventilador
Quando o paciente briga com o ventilador por mau ajuste do aparelho s demandas do paciente
ASSINCRONIA
Ventilao Mecnica Bsica
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao paciente
>> Drive respiratrio
1. Diminudo
>> Uso de drogas ( sedativos, hipnticos );
>> Alcalose metablica;
>> Desnutrio;
>> Privao do sono;
>> Hipoventilao central;
>> Leso cerebral.
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao paciente
>> Drive respiratrio
2. Aumentado
>> Incremento nos estmulos quimiorreceptores;
>> Aumento da demanda ventilatria;
>> Dor;
>> Agitao;
>> Uso de medicaes.
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao paciente
>> Hiperinsuflao dinmica
Aumento do volume pulmonar ao final da expirao, alm da CRF.
>> VC elevado;
>> Tempo expiratrio reduzido;
>> Constante de tempo elevada;
>> Fluxo respiratrio limitado.
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao ventilador
A sincronia paciente-ventilador pode ser quebrada pelo trabalho adicional imposto pelo aparelho, que predispe aos msculos um trabalho excessivo.
>> 66% a 80% do trabalho respiratrio total
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao ventilador
1. Falha no disparo do ventilador
>> Presso
>> Fluxo
No disparo a fluxo o paciente inicia a respirao com as vlvulas inalatria e expiratria parcialmente abertas.
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao ventilador
2. Falha no fluxo liberado
>> Diminudo: aumento do trabalho respiratrio ! inspirao contra impedncia do sistema respiratrio e ventilador.
>> Aumentado: aumento do drive respiratrio ! Tins mecnico < Tins neural ( dupla ciclagem ).
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao ventilador
3. Volume corrente
>> VM alto = conforto respiratrio
Distenso alveolar e barotrauma
>> VM baixo = sensao de dispnia
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Fatores relacionados ao ventilador
4. Resistncia do circuito
>> Aumento do trabalho respiratrio
( tubo endotraqueal, vlvulas inspiratrias e expiratrias, umidificador e traquias )
Ventilao Mecnica Bsica
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
1. Reconhecimento do problema
>> Alterao do Sistema Respiratrio
>> TOT ( obstrudo, seletivo, acotovelado, ruptura do cuff );
>> Secreo;
>> Pneumotrax;
>> Broncoespasmo;
>> Edema agudo de pulmo
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilao Mecnica Bsica
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
1. Reconhecimento do problema
>> Alterao do Sistema Respiratrio
>> Hiperinsuflao dinmica;
>> Distenso abdominal
>> Mudana de decbito
>> Drogas
>> Vazamentos e mau funcionamento do circuito.
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
1. Reconhecimento do problema
>> No relacionado diretamente com o Sistema Respiratrio
>> Dor
>> Ansiedade
>> Delirium
Ventilao Mecnica Bsica
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
2. Garantir oxigenao e ventilao
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilao Mecnica Bsica
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
3. Sinais
>> Esforo inspiratrio
>> Palpao ou inspeo
>> Atraso entre uso de musculatura e funcionamento
>> Ativao de musculatura expiratria
>> Auto-PEEP
Ventilao Mecnica Bsica
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
4. Esforo inspiratrio ineficaz
Ventilao Mecnica Bsica
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
4. Esforo inspiratrio ineficaz
>> Ajuste de disparo pouco sensvel;
>> Fadiga ou fraqueza muscular;
>> Reduo do drive respiratrio;
>> Aumento da resistncia inspiratria;
>> PEEP intrnseca.
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
5. Fluxo inspiratrio inapropriado
>> Adequar demanda ventilatria do paciente.
Aumento de drive respiratrio e demanda ventilatria ( acidose metablica, dor, febre, hipercapnia )
Sedao, bloqueio neuromuscular, analgsicos, eliminao de espao morto externo e TGI.
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
6. Volume corrente inapropriado
>> Complacncia do sistema respiratrio e demanda ventilatria
>> Ppico e VC exalado
- Ppico < 35 cmH20
- VC < 8 mL/Kg de peso
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
6. Modos ventilatrios
6.1 Presso de Suporte ( PS )
>> fluxo inspiratrio livre: varia com a demanda
>> onda de fluxo decrescente
>> ciclagem a fluxo ( equilbrio entre Tins mecnico e Tins neural )
Reduo do trabalho respiratrio e aumento do conforto
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
6. Modos ventilatrios
6.2 Volume corrente garantido com presso de suporte (VAPSV)
>> VC mnimo a cada ciclo respiratrio.
Menor trabalho inspiratrio e maior conforto
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
6. Modos ventilatrios
6.3 Automatic tube compensation ( ATC )
>> PS varivel dependente do fluxo real na via area
>> Liberao exata da quantidade de presso necessria para sobrepor a carga resistiva imposta pelo TET.
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
6. Modos ventilatrios
6.4 Ventilao Proporcional Assistida ( PAV )
>> Elevao da presso nas vias areas proporcionalmente ao esforo inspiratrio do paciente.
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Assincronia paciente-ventilador
Estratgias para melhorar sincronia paciente-ventilador
6. Modos ventilatrios
6.5 Ventilao de Suporte Adaptativo ( ASV )
>> baseado em um sistema fechado de controle paciente-ventilador;
>> assegura atingir uma meta de ventilao;
>> clculo de mecnica respiratria.
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Complicaes relacionadas ventilao mecnica
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Complicaes relacionadas VM
1. Devido intubao endotraqueal
2. Conseqncias e complicaes cardiovasculares
3. Escape de ar extra-alveolar e barotrauma ( Sndrome do Escape de ar )
4. Outras complicaes
! repercusso no pH sanguneo
! repercusso sobre o SNC
! repercusses gastrointestinais e renais
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Complicaes relacionadas VM
1. Devido intubao endotraqueal
! Alteraes fisiolgicas
>> Aumento do tnus simptico
>> Laringoespasmo
>> Aumento da resistncia das vias respiratrias
( 1 cmH2O/L/s ! 2,5 cmH2O/L/s )
>> Aumento da PIC
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Complicaes relacionadas VM
1. Devido intubao endotraqueal
! Complicaes da intubao
>> Forma da cnula ! Pcuff
>> Posio da cnula ! 2 cm acima da carina
>> Leso durante intubao
>> devido fio guia;
>> mltiplas tentativas;
>> leses dentrias;
>> epistaxe.
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( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Complicaes relacionadas VM
1. Devido intubao endotraqueal
! Complicaes da intubao prolongada
>> Obstruo de cnula
>> Deslocamento de cnula
Ventilao Mecnica Bsica
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Complicaes relacionadas VM
1. Devido intubao endotraqueal
! Complicaes ps-extubao
>> Edema de glote
>> Disfuno larngea
>> Estenose traqueal e larngea
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
Ventilao Mecnica Bsica
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Complicaes relacionadas VM
2. Conseqncias e complicaes cardiovasculares
>> Estado volmico do paciente
>> Ps-carga ventricular
>> Funo ventricular
>> Estado funcional dos pulmes
>> Complacncia traco-abdominal
Ventilao Mecnica Bsica
( Ventilao Mecnica Vol II, Carlos R. R. Carvalho, 2000. )
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Complicaes relacionadas VM
3. Complicaes devido ao escape de ar extra-alveolar
Ventilao Mecnica Bsica
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Complicaes relacionadas VM
4. O que temos na atualidade ?
Ventilao Mecnica Bsica
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Complicaes relacionadas VM
4. O que temos na atualidade ?
Ventilao Mecnica Bsica
CUIDADO !! ATENO !!!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Ft. Rafaela [email protected]
quarta-feira, 27 de fevereiro de 13
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Obrigada !Ft. Rafaela Pyramo
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