v. varzea. cifc. portugal
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Vítor Várzea
Instituto de Investigação Cientifica Tropical Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro
(CIFC)
"Avances del conocimiento sobre las razas de Roya del Cafeto, con énfasis en la caficultura de Latinoamérica."
Proyecto CATIE-CIRAD-PROMECAFE/NORUEGA 8-10 Out. Catie, Costa Rica. 2013
Estrutura da apresentação
1ª Parte Considerações sobre caracteristicas patogénicas da ferrugem
2ª Parte Apresentação e discussão de informação obtida no CIFC e em diferentes países cafeicultores. Sua relação com a situação da América Central.
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Colecção única no mundo
Caracterizadas mais de 50 raças fisiológicas a partir de cerca de 3500 amostras de ferrugem de diferentes países cafeicultores
Esta colecção é utilizada para descobrir e caracterizar cafeeiros com diferentes níveis de resistência
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC
O que são raças fisiológicas ?
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Amostra 1 RESIST. SUSCEPT.
Cafeeiro A Cafeeiro B
Amostra 2 SUSCEPT. RESIST.
Cafeeiro A Cafeeiro B
Raça 1
Raça 2
Raças fisiológicas de ferrugem
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Ferrugem
Amostras CAFEEIROS
Ferrugem A B C D E F
1
2
3
4
5
6
7
Caracterização de amostras de ferrugem
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Folhas jovens “tipo terciopelo”
São mais susceptíveis à ferrugem
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Folhas jovens “tipo terciopelo”
São mais susceptíveis à ferrugem
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Cafeeiros diferenciadores
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Susceptivel (S) Resistente (R) V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Amostras CAFEEIROS
(DIFERENCIADORES)
Ferrugem A B C D E F
1 R S S R S R
2 R R R R R R
3 S S S S S S
4 R R S S R S
5 S S R S S S
6 R S S S S S
7 S S S S S R
Caracterização de amostras de ferrugem
Raças
1
2
3
4
5
6
7
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Grupos fisiológicos Designação (CIFC) Genes resistência
β 849/1-Matari S H?
α 128/2 - Dilla & alghe S H 1
* 635/2 - S. 12 Kaffa * S H 4
E 63/1 - Bourbon S H 5
R 1343/269 - HDT S H 6
D 32/1 - DK 1/6 S H 2,5
G 33/1 - S 288-23 S H 3,5
M 644/18 - H. Kawisari S H ?
3 H 419/20 - HDT S H 5,6,9
2 H 420/2 - HDT S H 5,8
1 H 420/10 - HDT S H 5,6,7,9
F 369/3 - C. racemosa S H?
N 168/12 - C. excelsa Longkoi S H?
B 263/1 - C. congensis Uganda S H?
P 681/7 - C. canephora Uganda S H?
Q 1621/13 - C. congensis Uganda S H?
K 829/1 - C. canephora SH?
Ainda não designado 7960/15 - Catimor SH 5,7 ou SH 5,7,9
Cafeeiros diferenciadores para raças de ferrugem
SH1, 2, 4, 5 – C. arabica
SH 3 - C. liberica
SH 6, 7, 8, 9 - C. canephora (robusta)
A resistência à ferrugem em cafeeiros é condicionada por genes (SH)
Existem mais genes SH ainda não caracterizados
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
II - v 5
I - v 2, 5
III - v 1, 5
VII - v 3, 5
XV - v 4, 5
XIX - v 1, 4, ?
VIII - v 2, 3, 5
X - v 1, 4, 5
XVII - v 1, 2, 5
XII - v 1, 2, 3, 5
XIV - v 2, 3, 4, 5
XVI - v 1, 2, 3, 4, 5
Raças fisiológicas com virulência para variedades de Arabica
Prospecção mundial de raças fisiológicas de ferrugem
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
XXII - v 5, 6
XXV - v 2, 5, 6,?
XXVI - v 4, 5, 6
XXVII - v 1, 4, 6
XXVIII - v 2, 4, 5,6
XXIX - v 5, 6,7,8,9
XXX - v 5, 8
XXXI - v 2, 5, 6,9
XXXII - v 6,?
XXXIII - v 5, 7 ou v 5, 7,9
XXXIV - v 2, 5, 7 ou v2, 5, 7,9
XXXV - v 2, 4, 5, 7,9
XXXVI - v 2, 4, 5, 8
XXXVII - v 2, 5, 6,7,9
XXXVIII - v 1, 2, 4, 5, 8
XXXIX - v 2, 4, 5, 6,7,8,9
XL - v 1, 2, 5, 6
XLI - v 2, 5, 8
XLII - v 2, 5, 7,8 ou v 2, 5, 7,8,9
Mais 10 novas raças encontram-se a ser caracterizadas
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Prospecção mundial de raças fisiológicas de ferrugem
Raças fisiológicas com virulência para derivados de HDT
v1,2,3,4,5,8 v1,2,5,6,7,9 v2,5,6,7,8,9 v1,2,5,6,7,8,9 v1,2,5,6,7,9
Na Índia foram caracterizadas recentemente 5 novas raças de ferrugem em derivados de Híbridos de Timor
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
As raças de ferrugem mais virulentas caracterizadas no CIFC foram provenientes da Índia Isolado CIFC 3302 (v1,2,4,5,6,7,8,9,?) – HDT 832/1 Isolado CIFC 3305 (v1,2,4,5,6,7,8,9, ?) – HDT 832/2
HDT 832/1 HDT 832/2
Inoculações efectuadas no CIFC com amostras de ferrugem da Índia
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Prospecção mundial de raças fisiológicas de ferrugem
A maioria das raças de ferrugem conhecidas podem ser encontradas na Índia
Por que motivo existem tantas raças de ferrugem na India ?
Pode este fenómeno acontecer na América Central ?
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Teoria do gene-a-gene
interacção
SH1 - SH 9 v1 - v 9
cafeeiro ferrugem
inferidos Suscept. Resist.
genes resistência
genes virulência
caracterizados
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Teoria do gene-a-gene de Flor
Para cada gene condicionando a resistência na planta, há um correspondente gene de virulência no agente patogénico.
Os genes de virulência (v) em H. vastatrix são inferidos pela aplicação do conceito de gene-a-gene de Flor
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Teoria do gene-a-gene de Flor
v 3,v5
v 1,v5
v1,v2,v3,v5,v6,v7,v8,v9
Ferrugem
Cafeeiro
“Agaro”
v 5 não virulenta
não virulenta
virulenta
virulenta
SH 4,5
não virulenta
v 4,5
não virulenta
v1,v2,v3,v4,v5,v6,v7,v8,v9
Exemplo:
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC 110/5 Agaro (SH4,5)
Isol. 22 (v2,5) – Raça I
Isol. 22 a (v2,4,5) – Raça XXIV
Amostra ferrugem da Tanzânia (1953)
Inoculada muitas vezes
NOVA RAÇA (1963)
Raças de ferrugem sintetizadas no CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Isol. 178 (v2,3,5) – Race VIII
Isol. 178a (v2,3,4,5) – Race XIV
Amostra recebida da India (1958)
Rust races synthetized at CIFC
NOVA RAÇA (1960)
Raças de ferrugem sintetizadas no CIFC
Inoculada muitas vezes
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC 110/5 Agaro (SH4,5)
CIFC 128/2Dilla & Alghe (SH1)
Isol. 178 a (v2,3,4,5) – Race XIV
Isol. 178 c (v1,2,3,4,5) – Race XVI
NOVA RAÇA (1962)
Rust races synthetized at CIFC
Raças de ferrugem sintetizadas no CIFC
Inoculada muitas vezes
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Isol. 178 c (v1,2,3,4,5)
Caturra SH5
Inoculada muitas vezes
PERDEU GENES DE VIRULÊNCIA
Raças de ferrugem perdem virulência no CIFC
Os isolados de ferrugem devem ser inoculados periodicamente em cafeeiros com os correspondentes genes de resistência (isto é, nos seus respectivos diferenciadores)
SH1,2,3,4,5 V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Principais factores (não controlados pelo homem) que contribuem para a disseminação da ferrugem no campo
Água chuva – planta/planta Vento – planta/planta; cafezal/cafezal
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Caturra - SH5
SH2,5
race II (v5)
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
Disseminação da ferrugem no campo – criação de novas raças
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Caturra - SH5
SH2,5
race II (v5)
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
race XVI (v1,2,3,4,5)
race XIV (v 2,3,4,5)
Disseminação da ferrugem no campo – criação de novas raças
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
race I (v2,5)
Caturra - SH5
SH2,5
race II (v5)
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
race XVI (v1,2,3,4,5)
race I (v2,5)
race VIII (v2,3,5)
race XIV (v 2,3,4,5)
Disseminação da ferrugem no campo – criação de novas raças
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
SH5
SH1, 5
SH 1, 2, 5
SH 1, 2, 3, 4, 5
SH1, 2, 3, 5 v 5
A maioria das variedades comerciais
(Catuaí, Caturra, Mundo Novo, Villa Sarchi -
SH5) são susceptiveis à raça II (v5)
Novas raças. Como se originam ?
Passo a passo as ferrugens adquirem
novos genes de virulência
Plantas
resistentes
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
SH5
SH1, 5
SH 1, 2, 5
SH 1, 2, 3, 4, 5
SH1, 2, 3, 5 v 5
v 1, 5
v 1, 2, 5
v 1, 2, 3,4, 5
v 1, 2, 3, 5
A maioria das variedades comerciais
(Catuaí, Caturra, Mundo Novo, Villa Sarchi -
SH5) são susceptiveis à raça II (v5)
Novas raças. Como se originam ?
Passo a passo as ferrugens adquirem
novos genes de virulência
Plantas
resistentes
“paso a paso” a ferrugem ganha
novos genes de virulência
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
PATOGENICIDADE:
Virulência - capacidade do agente patogénico para infectar e provocar sintomas da doença – caracteristica qualitativa Agressividade – taxa e rapidez de colonização dos tecidos do hospedeiro – caracteristica quantitativa
Raça virulenta (cafeeiro susceptível)
Raça não virulenta (cafeeiro resistente)
Diferentes graus de agressividade
Raça mais
agressiva
Raça menos
agressiva
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Componentes de agressividade Frequência de infecção (FI) - nº de lesões/folha Período de Latência (PL) - nº de dias desde a inoculação até aparecimento da esporulação Esporos produzidos (EP) – nº de uredósporos produzidos/folha ou disco foliar
Nível mais elevado de agressividade
- Maior Frequência de Infecção (FI) - Menor Período de Latência (PL) - Maior quantidade de Esporos Produzidos (EP)
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Silva et al. (1985). In: Proceedings of the 11th International Scientific Colloquium on Coffee, Lomé,
11-15 February, 1985. ASIC (Paris): 635-645
Várzea V. (1990). Relatório de actividades
Isol. 15 (Ceilão)
Isol. 1065 (Brasil)
Isol. 1126 (Brasil)
Isol. 1427 (Quénia)
Folhas destacadas da var. Caturra inoculadas (pulverização) com 4 isolados de ferrugem da raça II (v5), da colecção do CIFC .
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013 Fonte: Vitor Várzea
(Relatório actividades ,1990)
Isol. 22 (Tanzânia)
Isol. 1285 (Angola)
‘
Folhas destacadas da var. Caturra inoculadas com dois isolados da raça I (v2,5) da colecção do CIFC.
Par
correspondente
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013 Fonte: Vitor Várzea
(Relatório actividades, 1990)
Agressividade
Estudos efectuados no CIFC mostraram: -o nível de agressividade varia dentro da mesma raça (biótipos)
- não foi encontrada relação entre nº de genes de virulência e diferentes níveis de agressividade
- com o decorrer do tempo alguns isolados de ferrugem diminuiram o seu nível de agressividade
- a agressividade da ferrugem é grandemente condicionada pelo estado fisiológico dos cafeeiros e seu “background” genético assim como pelas condições ambientais
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013 Fonte: Vitor Várzea
(relatório actividades 1990)
2013. Foram caracterizadas, no CIFC, duas
novas raças a partir de amostras de ferrugem
da Costa Rica:
raça XXIV (v2,4,5)
raça XXXVI (v2,4,5,8)
Qual a relação destas raças com o aumento de
incidência e severidade da doença na Costa
Rica ?
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
2ª Parte
Apresentação e discussão de informação obtida no CIFC e em diferentes países cafeicultores. Sua relação com a situação da América Central.
América Central
Novas raças ? Pouco provável !
Aumento de agressividade ?
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Interacção
Hospedeiro mais receptivo ?
Alterações climáticas
ferrugem cafeeiro
Podem contribuir para a
existência da epidemia
Folhas jovens “tipo terciopelo”
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Sulfato de amónio e/ou
Nitrofoska (N-P-K)
para obter folhas do “tipo terciopelo” no CIFC
Folhas jovens “tipo terciopelo”
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Folhas jovens “tipo terciopelo”
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Folhas jovens “tipo terciopelo”
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Folhas jovens “tipo terciopelo”
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Folhas jovens “tipo terciopelo”
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Como alguns países controlam a ferrugem
- aplicação de fungicidas - práticas culturais (ex.nutrição mineral) - variedades resistentes
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Brasil
Pulverizações periódicas com calda “bordaleza”, geralmente com 0,5% de sulfato de cobre “neutralizado “ com 0,5% de cal hidratada, integrada na adubação foliar, simultaneamente com: - “Aminon” (fertilizante organomineral foliar, solúvel em água ) - Melaço - Sulfato de zinco - Ácido bórico - Sulfato de maganês - Sempre com o apoio e de acordo com os resultados das análises foliares efectuadas sistematicamente 2 vezes/ano. - As análises foliares eram efectuadas sempre em 3 laboratórios diferentes, com vista a uma maior segurança nas recomendações.
Controlo da ferrugem no Brasil (Estado da Bahia)
Mendes da Ponte (Consultor
em cerca de 20 fazendas 10.000 ha)
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
- Fertilização, irrigação, controlo químico (cúpricos) elevada produção
Cultivar “Cauvery”/Catimor Sln. 12
Índia
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor muito susceptível :
nutrição; irrigação
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor muito susceptível :
nutrição; irrigação
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor muito susceptível :
nutrição; irrigação
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor muito susceptível :
nutrição; irrigação
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor muito susceptível :
nutrição; irrigação
> 7.500 Kg/ha V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor muito susceptível :
nutrição; cúpricos
Catimor muito susceptível :
nutrição; cúpricos
Revista El Cafetal, abril 2013
https://www.anacafe.org/glifos/index.php/Variedades_resistentes_a_roya
Revista El Cafetal, abril 2013 Ing. Agr. Francisco Anzueto R. Coordinador Cedicafé, Anacafé
Paraíso Catiguá MG1, MG2, MG3 Pau-Brasil MG1 Araponga MG1 Sacramento MG1
HdT-4 x Catuái Brasil
(UFV/EPAMIG)
IPR 97 IPR 98 IPR 104 IPR 107 IPR 108 Sarchimor 8840
Controlo da ferrugem por variedades resistentes
CIFC 832 – 19/10/57 CIFC 1343 – 25/11/60 CIFC 2252 to 2257 – 21/11/66 CIFC 2567 to 2571 – 25/7/68 CIFC 3049 to 3053 – 21/7/69 CIFC 4106 – 20/5/71 CIFC 5039 to 5055 – 8/2/72 CIFC 6530 to 6533 – 30/8/73
37 introduções de Híbrido de Timor (HDT) foram recebidos no CIFC
HDT 832/1 HDT 832/2 HDT 1343 HDT 2570
Cat. x HDT 832/1 V. Sarchi x HDT 832/2 Cat. x HDT 1343 Catuaí x HDT 2570
HDT
Derivados de HDT
Hw 26/5 Hw 26/7, Hw26/13
H361/1 H361/3 H361/4 H361/5
Colombia
Brasil V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Controlo da ferrugem por variedades resistentes
CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
CIFC
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Durabilidade da resistência
A durabilidade da resistência depende da capacidade da ferrugem para criar novas raças (com maior espectro de virulência)
As alterações climáticas não “quebram” a resistência de uma variedade !!!
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Controlo da ferrugem por variedades resistentes
RESISTÊNCIA DURADOURA
“Resistência duradoura em plantas foi definida como a resistência que se mantém efectiva após prolongado e extensivo cultivo num ambiente favorável à doença”
O teste para a resistência duradoura deve incluir 2 parâmetros:
- Tempo (prolongado)
- Área (extensa)
Roy Johnson (1981). The American Phytopathological Society Vol. 71, nº 6: 567-568
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Caturra x HDT CIFC 832/1 Catimor (Hw 26/5)
ÍNDIA
Cultivar “Cauvery”/Catimor Sln. 12
- Introduzida na India pelo CIFC em 1981 (F5 e F6 de Hw26/5)
- Lançada em 1985
- Mostrou elevada resistência à ferrugem nos primeiros anos
- Inicialmente aparentou ter resistência incompleta
-Actualmente é muito susceptível
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor. CIFC 7961/41 (F5 de Hw 26/5)
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Catimor. CIFC Hw 26/7 Irmão do progenitor
da cultivar “Costa Rica 95” (HW 26/5)
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
foi introduzido na Índia em 1975 pelo CIFC Lançamento: Dezembro 2007. Objectivos: Curto prazo: replantar 70.000 ha nos 3 primeiros anos Médio prazo: Ocupação de 25-30% da área cafeeira total com esta cultivar
Cultivar “Chandragiri” (Sarchimor)
Índia
Villa Sarchi x HDT 832/2 (CIFC H361/4)
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Os progenitores da maioria das variedades resistentes actualmente cultivadas já são susceptíveis na Índia
HDT 832/1 HDT 832/2
Inoculações efectuadas no CIFC com amostras de ferrugem da Índia
importancia práctica ? V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
A maioria das raças de ferrugem conhecidas podem ser encontradas na Índia
Por que motivo existem tantas raças de ferrugem na India ?
Pode este fenómeno acontecer na América Central ?
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Caturra - SH5
SH2,5
race II (v5)
SH 2,3,5
SH 2,3,4,5
SH 1,2,3,4,5
race XVI (v1,2,3,4,5) race I (v2,5)
race VIII (v2,3,5)
race XIV (v 2,3,4,5) Bancos de germoplasma
Campos experimentais
Disseminação da ferrugem no campo – criação de novas raças
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Modelo “pirâmide de genes” para combinar resistência vertical e horizontal para
uma cultivar de porte baixo. 65th Annual Report of the Coffee Board for the year 2004-05.
Modelo “pirâmide de genes” para combinar resistência vertical e horizontal para
uma cultivar de porte alto 65th Annual Report of the Coffee Board for the year 2004-05.
Campo experimental
Catimor
Sarchimor
Catimor x
Sarchimor
100% Suscept. ± 10% Suscept. 100% Resist.
(HW 26/5)
Bloco A Bloco B Bloco C
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Tailândia. Campo germoplasma.
Universidade Chiang Mai.
Cafeeiro: LC 1669
(CIFC HDT H361/4)
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Bragantia vol. 34 no.unico Campinas 1975
The iarana cultivar of coffea arabica
A. Carvalho; L. C. Fazuoli; L. C. Mônaco2
Seção de Genética, Instituto Agronômico
SUMMARY
Mechanical mixtures of seeds of selected plants of Coffea arabica carrying the dominant alleles SH1, SH2, SH3, and SH4 conditioning resistance to different races of Hemileia vastatrix were released to the growers as Iarana C 73 and Iarana C 74 cultivars. The seeds were mixed in the proportion of 2:12:3:1 and 2:8:2:1 for the genotypes SH1SH1, SH2SH2, SH3SH3 and SH4SH4 for 1973 and 1974 crops, respectively. The mixed seeds were distributed to 987 farmers in 1973 and 463 coffee farmers in 1974 from most of the coffee regions in Brazil. Iarana is to be planted in isolated plots for observation and selection of the more adapted plants for seed production. Natural hybridization between plants of different genotypes will give rise to new combinations with broader spectrum of resistance to physiological races of H. vastratrix.
Brasil
V. Várzea. Catie. Costa Rica 8-10 Out.2013
Brasil:
1970 - 1974 – caracterizadas novas raças: I (v2,5), III (v1,5) and XV (v4,5) que quebraram a resistência de algumas linhas das cultivares “Iarana 1973” and “Iarana 1974”.
1979 - 1980 – detectadas raças mais complexas: X (v1,4,5), XVII (v1,2,5) and XXIV (v2,4,5) E um isoalmento com baixa agressividade da raça VII (v3,5).
A. Carvalho.1982. Pesquisas sobre a resistência do
cafeeiro à Hemileia vastatrix em São Paulo. Garcia de
Orta, Sér. Est. Agron., Lisboa, 9 (1-2), 129-136
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Oeiras MG 6851 (Catimor) IPR 3 (Catucaí) IPR 99 (Sarchimor) IPR 108 (Catucaí x Sarchimor) Acauã (Mundo Novo x Sarchimor) Araponga MG1 (Catuaí x HDT) H 419-3-3-7-16-4-1 (Catuaí x HDT) Obatã IAC 1669-20 (Catuaí x Sarchimor) Sabiá 398 (Catimor x Acaiá) Tupi IAC 1669-33 (Sarchimor) Palma I (Catuaí x Catimor) Palma II (Catuaí x Catimor) Catucaí (Icatú x Catuaí) Paraíso (Catuaí x HDT) Sacramento (Catuaí x HDT) -Grossi, L.; Sera, T.; Sera, G.H.; Fonseca, I.C.B.; Ito, D.S. Shigueoka, L.H.; Andreazi, E.; Carvalho, F.G. 2013. Rust resistance in Arabica coffee cultivars in northern Paraná. Brazilian Archives of Biology and technology. Vol. 56 nº1. pp. 27-33. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-89132013000100004&script=sci_arttext -Carlos Henrique S. Carvalho.Embrapa Café/fundação Procafé. Embrapa 40. http://www.fundacaoprocafe.com.br/sites/default/files/Gen%C3%A9tica%20e%20Melhoramento%20do%20Cafeeiro%201.pdf -Sera, G.H.; Sera, T.; Fonseca, J.C.B.; Ito, D.S..2010. Resistência à ferrugem alaranjada em cultivares de café. Coffee Science, Lavras, v.5, nº1, pp 59-66. http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/272
Variedades de cafeeiro que perderam
recentemente resistência à ferrugem no Brasil
HDT 832/1 inoculado no CIFC com ferrugem colectada num clone de HDT 832/1 na Índia.
8 dias após colheita de esporos
Resistência incompleta, parcial ?
Derivados do Híbrido de Timor
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Quando algumas variedades de Catimor começam a ficar susceptíveis:
- Com o decorrer do tempo, os cafeeiros tendem a ficar susceptiveis e não mostram resistência do tipo horizontal, parcial, incompleta
- Os cafeeiros não ficam todos susceptiveis ao mesmo tempo
- Os cafeeiros atacados aparentam possuir resistência do tipo horizontal, parcial, incompleta
A variedade de cafeeiro não é uniforme e a ferrugem está a ganhar genes de virulência (novas raças). Efeito “paso a paso”.
As novas raças de ferrugem estão a ganhar agressividade (adaptação ao novo hospedeiro). “Fitness”.
O nível de agressividade da ferrugem vai aumentando progressivamente nesta variedade. “Variedade com falsa resistência”
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A variedade Catucaí tem sido referida como tendo resistência incompleta (Matiello et. al. 2010) Catucaí amarelo 24/137, Catucaí vermelho 20/15 cv 476, Catucaí amarelo 20/15 cv 479, Catucaí vermelho 785/15 Catucaí amarelo 2 SL
Grossi et al. (2013) referem que em algumas regiões geográficas brasileiras estas variedades são tão susceptiveis como o Catuaí IAC 144, dependendo o nível de resistência incompleta do local onde se encontram cultivados.
Grossi, L.; Sera, T.; Sera, G.H.; Fonseca, I.C.B.; Ito, D.S. Shigueoka, L.H.; Andreazi, E.; Carvalho, F.G. 2013. Rust resistance in Arabica coffee cultivars in northern Paraná. Brazilian Archives of Biology and technology. Vol. 56 nº1. pp. 27-33. h
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Aparecimento, no campo, de um cafeeiro derivado de HDT com ferrugem
Será um segregante susceptível ? ou uma nova raça ?
Existem vários estudos publicados, em diferentes países, sobre incidência e/ou severidade da ferrugem (raça II-v5) em derivados de HDT
No CIFC, algumas amostras de ferrugem, provenientes de derivados de HDT, são falsamente caracterizadas como raça II ! Isto deve-se ao facto de não terem sido ainda descobertos diferenciadores para muitas raças que atacam derivados de HDT.
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Várzea, V.M.P.; Duarte, D. V. (2005). Population variability of Hemileia vastatrix vs. coffee durable
resistance. In: L. Zambolim, E. Zambolim, V.M.P. Várzea, (eds). Durable Resistance to Coffee Leaf
Rust. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Brasil. pp. 53-74.
Prevenir e/ou retardar o aparecimento de novas raças
Tentar evitar o efeito "paso a paso"
Como ?
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Bancos de germoplasma Controlo da ferrugem com fungicidas !
Proximidade de campos experimentais /plantações Evitar !
Catimor (Hw 26/5) na Índia, Tailândia e China
Como evitar o efeito “ paso a paso“
Plantas susceptiveis nos campos experimentais Erradicar !
Proximidade de plantações Robusta/ HDT derivados Evitar !
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Previsão da durabilidade da resistência de uma cultivar num determinado local
É importante conhecer: - o espectro de resistência da cultivar - a virulência da população de ferrugem local
- Comportamento de todos os genótipos de cafeeiro à sua volta (outras cultivares, bancos de germoplasma, ensaios, campos experimentais, etc)
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Obatã e Tupi (Sarchimor) no mesmo cafezal !
Catimor. Hw 26/5 Coffee Plantations Ban San Chareon.
Tailândia
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“ O Homem pode influenciar a evolução da virulência na população da ferrugem mediante a manipulação dos genes de resistência (SH) .
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Catimor. Hw 26/5 Coffee Plantations Ban San Chareon.
Tailândia
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Critérios para a escolha de uma cultivar de cafeeiro no Brasil
A escolha da cultivar depende de múltiplos factores: - Caracteristicas da cultivar - Adaptação à região e ao nível tecnológico do produtor - Temperatura - Chuva - Solo - Pragas e doenças - Topografia - Nível tecnológico do produtor - Espaçamento - Manejo - Colheita e preparo
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José Braz Matiello. Cultivares de Café. Origem, caracteristicas e recomendações. Carlos S. Carvalho. Embrapa Café. 2008
Variedades resistentes no combate à ferrugem. Qual a melhor opção?
Qual é o conhecimento que existe sobre o “background” genético da resistência das variedades actualmente cultivadas ?
Qual o conhecimento que existe sobre as raças predominantes nas regiões cafeeiras ?
No Brasil, existem variedades que apresentam resistência numa determinada região e susceptibilidade noutra região
Uma variedade susceptível no Brasil ou na Índia poderá apresentar resistência duradoura na América Central ?
Depende da capacidade da ferrugem em desenvolver novas raças com capacidade para atacar essa variedades na América Central
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Perda de resistência durante o processo de selecção
Caf.1
Caf.2
Caf.3
Caf.7
Caf.8 Caf.6
Caf. 10 Caf. 11
Caf.9 Caf. 12
Cof.5
Raças no campo ?
Suscept.
10% menos
10% menos
5% menos
18% menos
25% menos 9% menos
2% menos
12% menos 6% menos 10% menos
30% menos
Sarchimor x Agaro
(SH5,6,7,8,9,?) (SH4,5) x
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.
Resist.
Resist. Resist.
Resist.
Resist.
Controlo Catuaí Suscept.
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Sarchimor x Agaro
(SH5,6,7,8,9,?)
SH 5 SH4,5,6
SH5,6
SH5,6,7,9
SH5,6,7 SH5,9
SH4,5,6,7,8,9,? SH 5,? SH 5,7 SH5,8,?
SH4,5,6,9
5% menos 2% menos
10% menos
9% menos 25% menos
30% menos 10% menos 6% menos 12% menos
18% menos 10% menos
(SH,4,5)
Suscept.
x Controlo Catuaí
Perda de resistência durante o processo de selecção
Race II (v5)
Resist.
Resist.
Resist. Resist.
Resist. Resist.
Resist.
Resist. Resist. Resist.
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Raças no campo ?
Suscept.
Tentar proteger as variedades resistentes:
1) Evitar/retardar o aparecimento de novas raças (evitar o efeito “paso a paso”)
2) Evitar o lançamento de variedades sem o conhecimento do
seu “background” genético da resistência
Recomendações
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Muchas
Gracias
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