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O presente trabalho, que agora veiu & publicidade em volume,.é uma memória apresentada ao Congresso Pan-Amcri- cano, que sc reuniu cm Santiago do Chi- le, em mezes do anno passado. Contém um longo c minucioso tratado sobre todos os,assumptos que dizem respeito á assis- tencia infantil, er especialmente á ma- neira pela qual teni,-siab..ciicarado o pro- blema na capital Estado" de S. Paulo,. onde o autor exerce as funecões de pro- fessor de direito criminal, na Faculdade de Seiencias Jurídicas daquella cidade, tendo contribuído, com um projecto de lei, para a^treação estabelecimento que. -ali se destina ao recolhimento dc meno- res abandonados e delinquyntc-s, - A"primeira questão que, naturalmente, oceorre aos que se preoccupailjíconv esses problemas é saber si os estabelecimentos de tal ordeni são, cdVneffeito, necessários e proveitosos, c si compete ao Estado tomar agi a iniciativa da sita fundação. J Quanto á primeira parte, parece mais qtie evidente a affirniálivá da resposta, em virtude dos admiráveis : resultados obtidos com o instituto de S. Paulo, onde se tem conseguido executar/a primor a obra, de hygiene social á*' qite tão elo- qucntcmen.tc se refere, cm uma, das suas conferências, o grande criminalista En- rico Fcrri. Quanto á segunda, não é de hoje que se arma controvérsia no campo dos com- potentes; c, não na Sociedade Geral das Prisões, de Faris, como no Congresso Seientifico Pan-Amcricaiio, de Santiago do Chile, foi a questão debatida com egual ardor pelos apologistas e adversa- rios da intervenção do Estado na obra' da prevenção e da repressão da crimina- lidade in^ntil. Parece aos primeiros'que o Estado deve ser de todo alheio á creação de escolas de prevenção, cabendo-lhe apenas auxiliar com subvenções os estabeleci- mentos e associações particulares de cara- cter philantropico c humanitário, em cujo numero se acham aquellas incliiidas. Géhi o critério de que as escolas dc preservação envolvem tun problema dc ordem meramente privada, que mais deve ficar a cargo de parliculares e, quan- do muito, das municipalidades, acham taes sociólogos que o Estado não deve sinão receber os menores entregues pela delinqüência ás mãos da justiça criminal. Os do segundo grupo, entendendo de modo mais lato o papel do, Estado, ao qual attribucm a funeção de promover o bem geral da collectividade, capitulam' entre as suas attribuições secundarias a da intervenção para preservar, muitas vc- zes mais profiqua c salutar do que a de reprimir. A questão é, principalmente, de adapta- ção ao nosso meio: si outros paizes, mais cultos que o Brasil, podem dispensar a inr tçrvcnção directa do -Estado; cm virtude ^*t*-i<J\i.*:."-.--*lÍ.;.¦-¦» T. æ.¦.!¦<-_._***__*•}*.''<*;¦¦¦•__ ',- do" grande numero rrer associações parti- ictllar.es qtie possuem, outro tanto não acontece entre nós, mesmo na capital da Republica, onde a assistência á infância c até hoje um problema quasi sem so- luçâo.. Sob o aspecto da criminalidade infan- til, o abandono é ainda mai* evidente; pela ausência quasi completa dc institutos dc tal natureza, mesmo creação par- ticular. Foi atteíidcndo a isso que o attUr desta titiltssinia publicação começou desde 1S93 uma obslinada campanha em prol da hu- manitaria e patriótica idéa da creação de um estabelecimento especial para me- nores, na capital do seu Estado. A cidade dc S. Paulo, cuja populSção cra, cm 1896, de 274.000 habitantes, achando-sc lioje accrcscida de um terço dessa elevada cifra, não podia descurar por mais tempo a grave quc:tão que cm boa hora despertou O apr reinado espiri- to do distineto professor da suà Academia •¦ dc Direito. Um conjiíttito de medidas, ten- dentes a prevenir o desenvolvimento'da criminalidade na infância desprotegida, foi então aconselhado e votado pela as- sembléa, sendo, por fim. levada a effeito a creação de uni cstabclccimcritnr para menores criminosos c vagabundos. Na longa memória apresentada ao Congresso Pan Americano, faz o autor o histórico de todos "s nietliodos c pro- ccseos que a sciencia aconselha, bem como o dos resultados 'até agora obtidos cotií o estabelecimento paulista. Estuda, além disso, as questões, referentes á consignação individual, ás sociedades dc patronato, ás conimissõcs de vigilância, ijjtçs typos dc estabelecimentos, ao limite 'tios recolhidos, aos systenias dc escolas, aos meios dc selecçâo, ao regimen ccllu- lar, á disciplina, á administração, cie. '•'ão importantes são os dados apre- sentados pelo autor c lão lógicas e apre- ciaveis as oito conclusões suliniettiihs ao Congresso de Santiago do Chile, que este .is approvou dc modo bastante honroso para o nosso distineto patrício) co.uo sc d.t resenha dos trabalhos, feita por iil Mercúrio, dc 31 de dezembro de 1908: ".Sr Irtitô dcl trabajq Iciifo cn Ia sesion QÍijrt-.r por cl senor Nogueira da Matla 'í.r,- Ij criiittHtal!i',td infantil cn cl Hs- .vio dc San Pablo, y con àtgttnas ligeras modificaria))ci propucslas por los selíórcs tfa.Ustcrc.t, f.a.o de Ia Vcija, Alcxitndri ttàmircs, l.cc y Rcinscli, se aprolniran las flrftn intcrçsanlissimas proposiciones forinitiadas. 'lil sciior Cabiescs ,-fiV/ó 11» foto de aplauso fiara cl sciior vice-presidente No- yucira da Moita, por su iiilcresaiitc tra* ' lajo, aplaussi que fui alargado for nua* triniidad," Hasta o que ahi fica para estar feito o el(ij'io do interessante e valioso ira- talho do dr. C* Nogueira da Motta. * Üi * Hu.ui.ii , dr lúnc Vieira, Poiwo Alegre. IDcpois de utiitt obra dc estudo c de in- vcstijçaçio, como o trabalho do dr. No- gucira da Mottn,uãpí muito proporcionar uos leitores um pouco de literatura des- opilante, qual n que sc contém nn 1110- uuiiiciital oração dc um joven candidato n gcnlo c como tal proclamado por col- legas c mestres no Gyniniislò dc Pouso Alegro, fabrica de bacharel.''., dc poetas c dc oradores, seguramente 110 go/n das vantagens c üc todos os privilégios da equiparação, A peca de archltecltira do sr. Rcné dc Fousu Alegre ., na verdade, um niaiui- mento gothico dc luconipartivcl valor. Quatro pagina* apenas, a que . preciso, 110 emtanto, addicionar todas as delicias dn capa, em que sc o seguinte: "Discurso proferido no Theatro Mu- .«£¦ nicipal da cidade de Pouso Alegre, por I oceasião da festa litteraria, em honra ao Revmo. Sr. Padre Aristides Silveira, pelo esperançoso poeta e distineto orador René Vicirá.estuuante do Gymnasio S. José. Livros a'publicar-se: "^t minhas pqjcsfras seientificas e.lit- iérdrias. \0 Juis e a orphã (conto histórico). O amor dc uma Campineira (romance phantastico).*• A vida de uni moço desditoso (nar- rativa). > Discursos e Conferências.'' Eu confesso que fiquei verdadeíramcn- Jle azabumbàdo com os dizeres da fcapa, seguidos de duas linhas manuscriptas: "Pede o autor a honra dc um juizo pelo Registro Literário." Resolvi, dtfsd. logo, satisfazer ao de- sejo do genio de Pouso Alegre. Não serei eu, porém, quem lhe ha de dar a honra de um juizo; mas sim o leitor, qiiê* por si mesma avaliará áas aptidões c da genial!- dade,do novo Pico de Ia Mirandola, que se está perdendo cm Pouso Alegre, como os Rangeis em Pernambuco, os poetas dc gaforinha no Maranhão/os Meiras c Eus- tachios de Azevedo 110 Pará. : O discurso contém apenas quatro pa- ginas, e melhor seria transcrc.vc!-o todo. A falta de espaço e de paciência leva-me, porém, a referir apenas alguns trechos, sem prcoecupação dc escolha ou de pre- ferciicia; Vamos tio exordio: "Tantas vci;e$ que tenho prendido as vossas preciosas atteiições,J>elo que deveis sentir bastante cairçados, tolcrardcs a mi- nha oratória, que não possue vocábulos massiçòs, nem a fina essência dc uma pq: lavra vibrante e suave, qual a de um Dciiiostlrcncs, com a sua eloqüência fa- ziq com que os_Atheiiienses, se rcvolucio- nassent arrostados por um enthusiasmo abrasqdor. filia está muito distante dc todos esses encantos, não possue o torneio nem burilados, flores ou rcndilhados, cn- frites que a cmbcllcsc. Não apodcro-inc dos recursos da phan- tasia, e conheço perfeitamente por esse molivo não deixo dc. tornar-me um lanto desagradável aos que me omicnt, etnciesos esperam os encantos du poesia,rainalhetcs, coloridos, tudo que concorre para a bel- lesa c harmonia do pensamento. fiu desejaria, meus senhores, possuir uin estylo aprimorado, mas cnfclisincnte a miiiha linguagem c a rhcloricq, c essa a natural: procuro unicamente fazer com aue todos me comprehcudam, fallar ao alcance dc todas intclligencias, evitar das phrases c pensamentos, que. possam deixar confusos o auditório." Foi justamente o que eu não consegui: eomprehcnder o orador, e isto n.áo, grado meu, ou melhor, citfclhmcntc, como cllc diz na sua. - r Proscgtte o genial orador: "B' verdade, srs., que tenho me dedi- cado com inteira altenção a leitura, dos que tém escripto respeito a palavra, cm busca dc uma base solida, para a resisten- cia da cuidada do critico incomprchensi- vel, que ignora por completo as suas dif- ficulílades, não sabe medir as suas còn- seqüências.". '¦¦',¦•¦:" E' 'preciso Ir dando em pequenas <toj. ses o 'délícibs^Iiro.dtiè^^lfWer^*!^ mosthches d£'jpis_ Aíégíe.Ahi vão mais algumas fatias: '.'¦'¦' Não vede pela forma c o motlo com que são tdlliados os scrnwes dc Antônio Vieira c MonfAlverne.os discursos politi- ticos de Garrei, no Parhimcnto,Portuguez, "verdadeiros princípios dc sciencia. dc mo- ral, dc virtude. Os seinões do jesuita, e os discursos dc Garrei, ainda inesmo depois da destruição dos séculos, serão lutos c apreciados, assim como respeitamos ainda cm nossos dias, os sábios princípios dc Platão." Gostaram ?tPols vae .mais um pc- dacinho de ouro: "Vistes, meus srs, pela minha allusão, que a palavra, sem duvida uma arte linda, possue todos esses encantos que dc- Icila c suavisa a alma. Produz a alegria, tambem produz o pranto. Si-falla de um soldado valente, e o encoraja para a lu- cia, tambem lastima as tremendas qitali- dades, o procedimento incorreclo dc um Monarcha imbecil, pelas suas exigências, guiado pelas rçtfias de um governo eslu- 'pido, quer obrigar o povo a obedecer ain- da mesmo o que não está dc aecordo com as leis desse paiz." Termina assim o scsquípedal orador: "fiu, a' Minas tudo devo,'não posso deixar de ser grato a' esse grandioso Es- lado, onde pude por em, execução o ideal que de ha muilo sonhava. f_m Minas, cn- eclei o.t meus estudos, c a minha carreira litteraria." E ahi tem o leitor, desde a pontuação até ás idéas, o que é um genio brotado por descuido cm um dos mil gyninasios cqui- parados que existem hoje neste pobre Urasil ! O sr. Rcné Vieira é uma gloria desse instituto; vac. ser amanhã um doutor, lati- reado por alguma das nossas faculdades: dc genio literário tom a proclaniação dc seus mestres; e, si tjiii.er ir até á meta triuiiiphal a que têm attingido al- gurs fazedores de bcstialogicos, chegará provavelmente sem grande esforço á pre- sidencia da Republica. Que grande paia que ' o Brasil ! Osório 3u!fu*€s!r.i9a Tópicos o Notícias O TEiDPC ITm iloniinuo claro, ile rol brilhante, durante o iM.-i, eda nem visto; |ior.|iic , 11 noite, ti ciil.nl. foi illtmiiiiii.la por Cüiulmslorc» qm* eram atltun iiiudcstim lamparina», A triiiiicr.ittir.i íiiiixlmu (oi dc J.",?, c 11 lllillirnri ile 17,7". O liolillm u!i;:r.ip!iicu d.i Cirln Mariliinii rctjlíirou as scuuliitea obcsrrvntf-ct: Htléni, -_,s: Nniiil. _7,t; Rcelíc, _...\; Am- caju', -j,5*, S, Salvador, J.i.s; Omllnii, 21,'; Cíictlti, 17,61 lllicos, jj.s: Ciiynbà, .o,.; t!ln- ralia, io,r, Victorln, iti.Bi liarbncciia, is,S: Juiz ile Vííxss, 16,8: Cupital l:.d.ral, \.,_; Campina», ij,6; Santos i*>..ti Montcvlu.o, 8,9. HONTEM INTKRIOU—Os operários tto gas continuam em pared..*-A l.igli) forneceu tut tiiff[ít_iili, pelo meiwi an cenlro iln cidade,—O ilr, Oitar ilu A'.<i*/ni Cnritoiu, chamado ,1 advogar 11 raiun iliu grevista., ilecíai"u-th.í ituc si 11 HCffítiiru st voltassem tllrs ttm COnaicACl 011 trabalho, p.raits' achava i;ii«í oi operários Unham tido mal ticnntelliuihi, ao declarar a parede, rece blila niilipalItkam.iiH pela Imprensa e pe- Ia popiilaçio,— Ot paralisias provocaram vários distúrbios, tentando impedir ot novo» empregado» da t.tglil de- cumprirem 01 teut ilevtret<-*liealí_aram-.e, fm enteada de Reta- fatio, at regalai promovida! pelo Club de Silo Cn-flttovemj— lotam venetdoret dat laças jardim llotnnii-n e Miitoti at embareú.Det Ma- ral, do lairali,.. t üclilin, tio Nalaflio,—. Che gariim o actor Valle e a grande aclrie AY/.ih.*, Na paquete Avon, rm qu. vetu tamtifm .Siitan- nr D.ifrh, eom dctllHs. a Buenot Atr*t,—t.it rim Central Caldu-ell um tombola de nltrro t_l tt tnciintro to tttctrico 4, link* Alt. gria, ferindo, apenas, um passag*irà.*r-Bfft- ctuaram-tc'corridas no Jockey-Club, sendo a renda total ia cata dt apostas dt 68 :o47$ooo. —Seguiu para Goyac o senador Urbano dt Couvêa, que vae assumir o governo do Estado. —Destnentin-st o boato de uma §réve geral operaria.— Chegou o ctmcdiographo Dario Nscomtdi, autor, it Souzeraine," a peça dt et- Iria dc Rêjane:—0 guarda civil Phileinoz Mo- rtiri de Araujo, deslocado no 6'dittricto, ji* cou sob as rodas de um electrico, na rua do Catttte, o que lhe produziu a morte.—Foi um domingo d* detastrtt, entre os quact registra- mot: Joaquim Ftrrtira ias Ncvtt, apanhado, na rua Camerino, por uma barra de ferri; o menino Joaquim Guimarães,"com a mão 'j.ei- mada, pòr fogo de bengala, na rua do Cosia; a nieninaBeatri., com o frontal esquerdo feri- do, por-queda; o trabalhador Anionio Joaquim Ventura, vicliin'/. ie uma qiilda dc bonde, no heme; Manoel da Costa, ftrido por, pancada de pd, na rua S. Francisco Xavier; O menor J°*f Paiva, apanhado por um portal de cantaria, que lhe produziu ffaclura nos ossos ttti perna esquerda; o trabalhador Thiago Alves- liam ts tia Silva, ferido ho pi esquerdo, qnands* tc.nia- vi um electrico, nas Laranjeiras; Dcoclides, ite dois annos, que ingeriu tuna dose it' creosàjo; Iraceina, dc Ires uiinos, mordida hérritielimintc por um g&nde cão, na travessa'S. .*>â/jtWsV. ¦21'; ó mestre 4 cobras José da Silva 3/irfá,* >/«>" ficou debaixo de um bonde—Zoroastro Gbiical- ves da Cunha foi ferido por liro de garrucha, no Rio das Pedras.—Algumas praças im Mari-~ nha puseram cm polv.rasn as runs Cn Xsiricip, Regente e S. Jorge, ag.-j/*di>iiq e cspancanàe^ os transeuntes.—Oi 'vicentinos foram honlem scaudar monsenhor Alexandre Buvona, niincio apostólico, falando o general /.. de Medeiros.-^— iseiiniu-sc o Congresso Catholico, cm sessão nocturno. - EXTERIOR—Chegou o Lisboa o marques ie Sovcral, ministro dc Portugal em Londres.—Os jornaes lisboetas mencionam o boalo que dd como possivel d casamento de _,Jlfi)K.-/ com a princesa Isabel, filha do arcliidíque Francis- co Salvador, d'Áustria.—Em Paris foi dispu- Indo o Grand-Prix, no kippodromo dc Lon- chainps, vencendo o cavallo- Verdum.—Etn Sta- kolino, um operário sueco matou, a tiros dc . revólver, o governador gerai iz Finlândia, qu* fazia parle da comitiva do cear "Nicoláo:—* Rcatisost-se na inesma cidade o banquete dc honra offerecido pelo rei Gustavo aa imperador da Rissia.—Realisaram-se em Versaillcs as fes- tas dc coiiinicinoraçSo do anniversario da mor- le do general Hoche.—Apparec_rain%H>rtndos vinte c tres fios Iclcgruphicos da linha de Pa- ris a Bordíos.—O nadador inglês Billinglor venceu no prova annual de natação no Sena.— Realizou-se, cm Granja, com toda a solennida- de, o baptisnw da princesa Beatris, filha dos reis dc Hespanha.—Em Cordoba continuaram os trabalhos dc procura das victimas da expio- são, na mina dc Santa lilisa, sendo extraídos mais tres mineiros Carbonicadàs.—.Va corrida de touros que sc realizou cm Barcelona ficou gravemente ferido o espada MinutoRegres- saram a Roma os soberanos da Itália.—O pa- pn enviou soccorros ís victimas dos tcrrcmo- los ic-Surcl.es 1* do sul da França.—O general Picquart, minislro da Guerra franccs.presidindo ¦f sessão da Sorbonnc, coinnictnorntiva do quin- qucnlctiario da batalha de Solfcrino, ferida na guerra, da Independência da Itália, pronunciou um discurso cm que affirinOu a sua convicção dffqiic nenhum acontecimento futuro cstabele- cerá a initiiisatle da França para a Itália, que "jiTo ditàsjniiçõ-S irmãs pela raça c pelo mesmo genio latino.—O aviador Odier realizou, cm Paris, uma experiência com o biphno da sua invenção. _»•_»-»•¦-»_ HOJE Missa , Rcianj-se a? seguintes, por alma de: Fernando Garcia Vidal, ás 9 horas, na egre- ja de S. Francisco de Paula; J03. de Pinho Salgueiro, ás g horas, nas egrejas de S. José e Nossa Senhora da Con- ceição do Engenho Novo; Hyppolito V. Pederneiras, ás 9 l_ horas, na egreja de S. Francisco de Paula; : D. Evangulina Victpriense.. Bacellar, 'ás 9 horas, na matriz do Engenho IJovo; ^itt^gwOw Orii_ttoO_..^\s;,S,ti;í hora», ... egrejn dii Lajia -do Dcst.rro;, * * Antonia Carneiro Dantas, ás 8 lioras, ana egreja ile S. Christovão;, Antônio da Cunha Souza, ás 9 \. hoT.is, na egreja dc S. Francisco dc Paula; D. Luiza Chapot Présvost, ás 9 horas, na egreja de S. Francisco dc Paula; D. Eugenia Guimarães Firmino, ás 9 horas, na egreja da Cruz dos Militares: Monsenhor Manoel Vicente da Silva, ás 9 horas, na matriz da Gloria; Antônio José Soares, ás 8 horas, na egreja da Conceição e Boa Morte; Severino Mendes da Costa, ás 9 horas, na matriz de SanfAnna; Fernando Garcia Vidal, ás 9 horas, na egre- ja de S. Francisco de Paula. SECÇ&0 tWXlÀ Publicamos: Agradecimentos. Nâo lia duvida. Medicina. A* tarde e i noito Lyrico— Le ducl. Apollo Gcisha. Recreio Contas do Porto. Palace-Theati-c— La veiava allcgrc. Carlos Gomes .4»io*i/i3. Cinema Palacc —A fita dramática, João- José. Mouiin Rourc Cinciuatosrapho e outras diversões. Concerto Avenida—rrogramnia variado c cinematographo. Parque Fluminense'— Cincmatograplio c ou- trás diversões. Cinematographo Uio Branco— Attrahenie programma. Grande Cinematograplio Parisiense lula. atlraluntes. Cineiiiatrograplio Paris— Novas vis*:i». Cinema Theatro Altralicnte» fit.n. Circo Spinclli Programma variado do <iual consta a emocionante (arei—O punhal dc ouro. Da familia Affnnsii Penna recebemos um cartão tio agradecimento ás referencias «inie fizemos ao seu illustre chefe, mundo . nação Inteira deplorava a sua mnrtc. Embarcou, honteni,' para Goyaz, onde vac assumir o_ governo do listado, o dr. Urbano de Gouveia. A' gare da Central, além do representam tc do presidente da Republica, comparece- **r:nn amigos c políticos, que llie foram apre- sentar cumprimentos de despedida. O ministro da lfn«nd_ determinou que a directoria de rendas solicito nniiiíalmcntc á Junta Còimncrcial do listado do Uio tuna relação das casas conuuei ciaes ttijo* cou- natos declarem um fundo de capital su- perior a 5:000$ é que não tenham registra- dos os livros exigidos pelo art. ti, do Çodi- go Coniincrcial, devendo a mesma dirciilo- ria f.r/cr a devida coihmúiilcação ás collecto- rias federaes no mesmo listado, afim dc ser Instaurado o processo dc iiii'racção do regulamento do imposto do scIIq contra os contribuintes soba sua,jurlsdieção, que o houverem infringido. lio dia 1 de lullio vindouro cm diante fi- enrilo sujeitos a multa de jco$ os donos dc casai coiniiicrciacs qut* alé .10 do corrente nâo panarem os alvarás de licenças corre- sponuentes ao aclunl exercicio. ¦ A Mala Kcal Inulcn poiiniuiiilca-iirr» qur devido ii grande Imíxu das itutias no l'orto de Iluenos Aires, o raquete Aslurias eu- trarA no dia 1 dc jullm próximo, Ao que sc di* cm P. Pnulo, o dr. Ilemnnl Pereiro, uni dos alio» funcçiõnarios da «r- crctnrla tií Agricultura, será aproveitado pelo governo nn CQiunilstSo dc propaganda ilo Uriiill un liuropn. A vcriflcnr->c esse eoiutn, o nôvJrno ilo listado preencherá a vii^a do dr. Hcrnnul lom pis oa dn mesmn secrctnrlti, A4 Conipánlila Paulista de Vias lfcrrcn? e 1'luvinrs dnrá Inicio, brevemente, A con- strucçâo de mu uovo raniíil, llgatido 1'nln líclrai n ü.iiiíu'., Nn procuradoria íl»eaí. du J^iesouro dc S. Pnulo, foi assistindo o contrato pnrn e.\troi.'c,iVs das lotctltis du Eslado. . O secretario dn t'ajtcnda representou o _o* verno e o sr. J, Atty/Mo oi contratante», que depositaram oo Toclourò, pòr Inicrme- dio do seu represeittnnte, a. quantia de....... 100 ioooÇ, como garantia. A primeira extracção realizar-se-á a 12 de agosto próximo, obedecendo a um novo plano, cujo prêmio maior será de 8o:ooo$ooo. Odr. Neves Rocha, especialista- em mo- lestias' dos olhos è ouvidos, é encontrado ás to horas e de 12 ás 3 da tarde, em seu con- sultorio 4 avenida Central n. go. Para cura da tuberculose usem o padeiro- so Elixir de MastrUço. No intuito de cdh?eguir reducção dc fre- tes das Companhias Paulista c Mogyan**^ re- ducções qwe viaml beneficiar particularhien- te a exportação do café, o governo São Paulo tenciona reconhecer os capitães da- quellas duas empresasse viação férrea. llA-.tn_i».ÍAa Pftra meninos e meninas VeaiUqriOS $<,-___ _ edade de 2 annos. Recebeu o mais variado e completo surti- mento CASA UAUNIKR. A delegacia fiscal de S. Paulo remetteu ao ministro da Fazenda os processos de isenção de direitos 'requeridos pela S. Paulo Tram- \vay Light and Povirtr Company, sobre mate: riaes destinados áôs serviços dc tracção, força e luz elcctricas, c*pela Prefeitura Mu- nicipal de Capivary, sobre materiaes destina- dos á installação de luz clcctrica naquella cidade.'* , MARINHA MERCANTE ' DYNAMITE àTYGÍA O explosivo dr maior effeito útil. 34 Rua General Câmara 34 Confercncioit, colií o dr. Olavo Egydip, secretario da" Faieiida do Estado dc Sao Paulo, ò supcrintêhdente da Soroeabana Railway. Ficou resolvido "que os cafés' procedentes do Estado do Paraná serão conferidos pelos chefes das estações daquella estrada, situa- das lias fronteiras, dè.S. Paulo c Paraná. Egual medida será posta eiri pratica com relação aos cafés mineiros, ficando esse tra- balho a cargo da !S. Paulo Railway. Cnlnf »v]c A Haiiih a dás águas de mosa 3qlUiari5jGòní.aives Zenha .. C. Pela infância I UM ERR©' DOt CONSELHO MUNICIPAL Afinal, uma voz sc fez ouvir no Conse- lho .Municipal, levantando naquella assem- biéa os mesmos clamores que nós levanta- mos aqui, sem desfkllecimenios, apezar da surdez que impede que nos ouça quem dc ha muito devia ter acudidó ao encontro do terrível problema: apresentado pelo obitua- rio infantil I Foi o sr. Henritjuej Lagden quem, na ses- são do Conselho, levantou a questão, acaban- do por apresentar uma moção que não satis- faz a gravidade do'assumpto, mas que.po- deria ser o ponto de partida para alguma acção mais cfficaz e mais enérgica. A maio- ria do Conselho, porém, revelando o que vale, sob o ponto dc vista intellectual, pa- triotico e humanitário, entendeu que o as- sumpto não é urgente e mandou para o archivo-a moção _do sr. Lagden, deitando sobre cila a fatal pedra do esquecimento. As creanças que morrem, embora represen- tem colossal prcjriizo nacional, têm graves defeitos para 'aquelles intendentes: não são eleitores, nem levam ao critério da Inten- dçncisj assumptos magnos quaesquer lár- gás e próiffettedoras empresas. -?rEor .est».*resolv:ão do Conselho sc pôde aferirj-o criteric .com que elle tratará dc tariifcTòutrós assuniptos. «50 é que imaginemos que a Prefeitura Municipal se resolvesse a despertar lc- thargia cm que mergulhou, ao soar-lhe aos Ouvidos a moção do sr. Lagden; c que aquella moção sefia, para o publico, uma indicação dc que aquelles 28,38 o|o ;1.: cre- ancas mortas por doenças do apparelho di- gestivo, contando até 2 annos de edade, num total de 4.637 «bitòs oceorridos 110 primei- ro trimestre do anno presente, por tal fór- ma impressionara quem faz a admjjãstraçso da cidade, que a In tendência Municipal vi- nha, solicita, procurando no limite da sua alçada evitar ao -faiz.aquelle colossal pre- juizo representada" pelo' estupendo obitua- rio infantil, que é'não um pesadelo mas tambem macula vcrgonliosissinia na mísa eiviUzação 1 Mas a Intcndeneia não quiz dar ao publi- co essa satisfação^preferindo antes demon- strar-llic a sua incapacidade, a sua_ igno- rancia. mesmo cm matéria dc tal imp.or- tancia ' Sabe o Conselho Miinicipar como pode- ria intervir directa, iinmediatamciitc, nesse problema ? Estabelecendo, em bases rigo- rosas, a fiscalização do leite. Seria isso rc- levante serviço. Ouça o Conselho, que tão arredado pare- ce andar dc assumbtps como.este: Ha pou- co ainda um notaijPftedico, mim paiz eu- ropeu, cotejando 'o obituario Infantil, es- crevia o seguinte:) "A diarrhca infantil, que mala> um tâò grande numero de creanças, está sempre alapnrdada c escondida 110 leite que se lhes a beber e 1103 recipientes cm que se guar- da c se demora. A questão do leite, que, eon; o alcii.imcn- to materno, é a causa mais simples c mais garantida, é uma questão muito arriscada c difficil cnm 03 leites comprados". li depois .iccr.sjtntava o mesmo medico, que c tambem prowssor e bygienista: "Onde lia quem vigie a qualidade do lei- te c promova a sua barateza, como cm Co- penhague, e ainda íia Suécia c nn Noruega, co:u a organização, dc sociedades leiteiras, que a tudo atteinlem para «cr fornecido leite puro, a mortalidade infantil tem bai- xado inuilo. A vaienrin municipal c o Içitc municipal, cerendes dc todas as garantias, coma sc faz cm muitos paizes,- realizam um valioso instrumento de protecção ás crcaii- çns da baixa infailcia c um extraordinário bem."_ N'n Inglaterra, onde í grande n prcoccupn- çSordcterminada pejo obituario infantil, este necusa l- ojo nu «lação aos iiascimcntos, incluídos nas rstalnicas os nascidos mor- tos; lia Noruegn, o obituario é dc 7 o|o; na França, dfi 17 o|o%c nos demais paizes dn Europa, entre o c 10 o|o. Eni toda a pane se procura corrjairscom liicdidns apropria- dns, esse grande uni, representado pela perda dc Imitas cre.nças. peiuando-si: gc- ralmenlc como o professor CotirmonR dc I.vAn: "Uns velhos niniln sc tem cuidado uin pouco; das crvnnças qun«i nada. Pois a viilü dc uma creança i mnis intcrcs-.iitte c mnis prodiu-ilva ilo nue n de tun velho, Pois bem, si nailiiglalcrra, com 13 olo de perdas, si uos antros paizes, com a nic- din de 9 a 10 o|.>Jpo contando a Fraiiça, que vae a 17 o|o/ti ie pedem, providencias Instantes, urgentes, Inadiáveis, que deve fnfer o llrasll, que deve fnzer n aduiinis- tração da nossa cidade, que perdidas annualmente iii o|o dc creanças que mor- rem Vm relação á.» que un«ecin ? Que deve fa?er?,.. Adiar n discussão do assumplo, eorisò acabou dc fnzcl-o o saplcnilssimo Conselho Municipal I Que Deus nctidn com mu pouca dc luz a tnrs conselheiros 1 A cegueira inulleclunl í dc tal monln que itciii deixa comprelieiuler mn' um paiz como o llrasll, com um formidável »/í//r/f do braços parn o Irnbnllio, que Consome ver- lias enormes em propnitamlns 110 otrnngei- ronque nudn por fora sctlurtudo os fa- nimtns de todo o mundo para que venham tiarn nqitl nrrnncar dn terra, ao sul da 11- herdade, o \>:. ¦ de cr..In dln c o pceullo pnrn a velhice, i o próprio que mio cuida dc tal- var c de aproveitar ns creanças aqui gera- das. os filhou do pnlr. os brasileiros tnte representariam n gersçAo de amanha, si a desldla official c a exptoriç^p gniianctoia e criminosa do partlcularck as nío niiinil- lassem no alvor da cxlílencla 1 . , Ah I o Conselho Municipal acaba de pra* Ilcar um «rro monitnwtp I O problema da marinha mercante nacional voltou á tela da discussão. Na sessão de sabbado da Câmara dos Deputado? o deputada Antônio Nogueira indicou a nomeação.pela me- sa, de uma comniissão de cinco membros, para o estudo exclusivo do problema da' navegação de cabotagem, com o fim de serem propostas 39 medidas necessárias ao desenvolvimento e competente protecção á marinha mercante na- cional. A Câmara approvou por unanimidade a indicação; e para a commissão foram nomea- dos deputados que, naquella casa do Congresso, se tém oceupado do assumpto. Um dos nomea- dos, o dr, Eloy de Souza, escusandq-se, cm- bora, dc fazer parte da mesma, tem projecto prompto, que apresentará proximamente, com as providencias, que lhe parecem mais urgen- tes, para ihelhòrar a situação em que se debate essa marinha. . E' de- esperar que aquella comniissão não faça o mesmo que outra nomeada, no principio da ultima legislatura, por indicação do depu- tado Affonso Cost.. Dc seus trabalhos não ha noticia. Eni tres annos, a despeito de se repe- tirem'os clamores contra as difficuldades com que lutava a marinha mercante nacional e ns classes laboriosas que de aeus serviços preci- sam, a commissão alludida não deu signal de vida. Tambem da pasta desta ou de outra commissão não saiu o trabalho do deputado Serzcdello sobre o mesmo problema de prote- cção e organização da marinha mercante na- cional. O problema, no emtanto, clama por solução. Aqui, assiduamente, nos temos delle oceupado, defendendo os interesses da lavoura e com- mercio nacional com referencia aos fretes cx.iggcrados que as jugulam, e propu- guando os da própria marinha mercante opprimida por alcávalas c rigores administrati- vos de toda a ordem. Infelizmente, porém, os nossos esforços em bem das classes opprimidas pelos fretes c cm favor da marinha mercante, cujos interesses no caso consultam supremas conveniências nacionaes, têm sido em pura per- da, o que, aliás, não é para causar a ailmi- ração quando o Congresso Nacional não se move nem inesmo ao impulso de seus membros, que ali têm agitado o problema e mostrado que nenhum dos que locam ao desenvolvimento econômico da nação exige solução inais prom- pta. E' sabido e tem sido constantemente repeti- do que a marinha mercante,nacional está su- jeita a uma serie de medidas, cada qual mais vexatória, por parte das capitanias, das Alfan- degas, da saude dos portos e policias irnuiti- mas. E' sabido tambem que a oneram pesailis-' simas despesas obrigatórias de praticagem. Ora, por ahi seria fácil remediar a situação da marinha mercante nacional. Kstá nas mãos do governo e do Congresso-o remédio, que outro não é sinão acabar com todas essas medidas que se não justificam nem são exigidas por outras dc ordem publica. Os grandes trans- atlânticos que freqüentam os nossos portos, na- vegam com a marinhagem que mes convém ou com pessoal lechnico c profissional rcSuiiiidis- simo, em comparação com os vapores da nossa cabotagem. Facilmente se comprchende que estes bem podem navegar, pelo menos, com pessoal egual ao que serve aquelles. E o que se com referencia ao pessoal oceorre com as demais cxaggeradas exigências da adminis- tração publica, que deveria ser a primeira a facilitar a vida á marinha mercante nacional. O privilegio da cabotagem, incontestável- mente, como toda a- protecção, sobrecarrega cm demasia a producção nacional,-obrigando-a a fretes muito superiores aos que ella teria que pagar si lhe fosse licito utilizar-se dos na- vios estrangeiros. Estes gozam de .vantagens naturaes sobre os nacionaes, quaes, além da sujeição a menores rigores administrativos, a cirsumstancia de trazerem a seu bordo tudo que necessitam sem pagar imposto algum, c a maior facilidade dc recrutar tripulação com salários mais baixos. Mas a cabotagem é uin privilegio constitucional c não é impossível en- contrar«o remédio para a carestia dos fretes sem tocar nesse privilegio que, contrariando, é certo, interesses parti.ulares,corrcspondeao.iu- teresse maior da nação, destinada pela sua longa costa, pela conformação do seu littoral semea- do dc portos e pelos seus numerosos rios nave- graveis, .1 ser unia potência marítima. E poten- cia maritima não é nenhuma nação que não dispõe dc unia forte marinha mercante, au- xiliar da marinha dc guerra c viveiro das suas equipagens. Exemplo frisante disso offc- rece a Inglaterra, primeira potência naval mi- litar c tambem primeira quanto á marinha mercante, creada eslu á' sombra do memorável Acto de Navegação dc Croniwell, que oliriguu no transporte exclusivo, sob o pavilhão britan- nico, as mercadorias com destino aos portds in- glezes, Acto revogado, para dar logar á liberdade dos pavilhões, quando & Inglaterra, por sua priíuasia nos tiiarc.', essa mesma liber- dade sc rccommcmlava como instrumento do seu triumpho commercial c financeiro 110 mundo, A nossa situação gcographica impõe a crea- ção e desenvolvimento dc uma marinha mer- cante nacional. A própria natureza nos dieta o dever dc promover esse desenvolvimento. Cum- pre, todavia, concilial-o com os interesses egualmente attendiveis c respeitáveis da pro- ilucção nacional. A nossa marinha mercante coin.1 fretes caros porque está sujeita a gran- des despesas. Allivicmol-a dessas despesas, e façamos tudo maÍ3 que lhe for necessaro para melhorar dc condições c progredir, A conimissSo da Câmara consulte os interessados e os competentes nn materiu c estamos ccrlos que as-ini chegara n propor as medida) qiic o cuso requeira e satisfaçam os fins patrióticos dos que ie interessam pela sorte da marinha mercante nacional. Delia ie tem mostrado, Infelizmente, ileiin- lerenadoi os poderes publicos, Quando lem agido o têm feito Impellldos por clamores de interessados cm occislúcs prementes, mas por medidas passageiras, medidas falhas que utttndcni exclusivamente a conveniências mo- im manca». Dc medida (rcr.il, que resolva pie- r.'1'iicntc o problema, não lém cites nté este mo- tnento cogitado. Ycjumos o que fax agora o Congresso. Nfio se esqueçam os legisladores que não os nossos Interesses ni*leriacs, os interesses dn nossa vida econômica, tuas us In- teresses dc nossa política, .1 que se prendem ns rclaijfle» fnceis rr constantes entre os listados c a cenlro dn 1'nlfm e as daquelles entre si, n iihku própria defesn, impõem a necessidade dc uma marinha mercante prospera, por toda a parle, buse dc uma marinha de guerra po- derota e respeitada. l'ol imitindo em dez dias dc vencimentos o fiscal dc imiio-ios dc consumo, na iu* cir- cumscripjAo uo Pará, Kuyuiundo .Mniitia_o das Chagas. Os vlccntlnoi foram liontem, A tarde, rueorporados, siuidur em 1'clròpolls o mm- cio apostólico, monsenhor Alexandre Unvo- na, falando, em nome dos manifestantes, o general Lconclo de Medeiros. O tumeio respondeu agradecendo a de- luonslraç.o dc nffecto que lhe era Win. lim seguida, o* vicentinos dlrlgirniu-sc, parte para o ÇoIIjkío dc S. Vicente de rmilo c parte para a ._,_ t\o Crcpilo Juvc- nli, oudt lhes loi servida uma lauus rc!d.U. , O núncio deu um banquete, ao qual com- pareceram, tomando assento na mesa, o cardeal d. Joaquim Arcoverde, bispo de Ni- ctheroy, monsenhor Benassi, o visconde de Ouro' Preto, o conde de Affonso Celso, ge- neral Leoncio- de Medeiros, o auditor da minciatura, o barão de Aguas-CIaras, o dr. Lourenço da Cunha, monsenhor Theodoro Rocha, monsenhor Moura-e conego Godo"- fredo Evers, director do Collegio de São Vicente de Paulo., _ O visconde Ouro Preto dirigiu o seguinte telegramuia a sua santidade PicY X: " Conventos diocesamis sanetiosimi pa- tris benedictionem implorat." PORTUGAIi Lisboa, 27. Chegou, hoje, a esta capital, no Sud-Express, o sr. marquez dc Sovcral, mnistro de Portugal em Londres, sendo esperado na estação do Rocio, pelo sr. Wen- ceslau de Lima, ministro dos Estrangeiros. Pouco depois, rcuniraiüirse. os dois diploma- tas, cm longa conferência. ²Dizem de Vizeit que as autoridades lo- caes prohibiram rigorosamente as manifes- tações republicanas, por oceasião do comício que alli se deve realizar. ²Regressou a esta cidade o sr. conselhci- ro Julio dc Vilhena, chefe do parlido rc- gencrador. ²O sr. - Wenccslau' de Lima, presidente do conselho e ministro dos Estrangeiros, ordenou aos governadores dos districtos que nenhum passaporte fosse vizad^ pnra o fu- turo, sem se constatar sufficetiteincrite a identidade do seu portador. ²Os jornaes mencionam o boato que como possivel o casamento de cl-rci d. Ma- noel com a princeza Isabel, filha do archi- duque Francisco Salvador, d'Austria. 7(eformct de assignaturas Altendendo aos pedidos dos nossos leitores, especialmente os do interior, resolvemos, como fizemos em princi- pio do anno, proporcionar-lhes, tam- bem, agora, um abatimento sensível das assignaturas do CGRRP.IO DA MANHA. 'Assim, desde já, ale 15 do próximo mez, o preço dc nossas assignaturas obedecerá á seguiiiie tabeliã: Um anno ...... 25^000 Seis mezes ióÇuoo 'A importância das assignaturas deve ser dirigida, cm "vales" ou "rc- gistrados" do Correio, ao gerente desta folha V. A. Duarte Felix. INTERESSES POPULARES E' nosso representante, no F.stado do Rio de Janeiro, o sr. tenente Anto- uio Julio Lopes Gonçalves, que conti- mia a mcreccr-iios confiança, e para quem pedimos a sympathia c benevolcn- cia dos nossos amigos e assignantes. Um fi rco que faz virar uni automóvel, A scena passa-se na aldeia de Mtirat. O sr. Laforcade, inspector das contribuições indirectas, aposentado, voltava em nutomo- vel, acompanhado dc alguns amigos, de um passeio ás cascatas do Rqc de Ctiye, pro- ximo de Saiiitc Anastasic, quando um bando de porcos saiu inesperadamente de um cam- po c atravesou-se 110 caminho. Um desses animaes precipitou-se sobre o automóvel c incttcii-sc por baixo das rodas suspendendo-as e impedindo destarte a di- recção de funecionar. Os viajantes foram violentamente proje- ctà-òs sobre b solo, ficando alguns grave- mente feridos.c outros desmaiados. O auto- movei, esse, soffrçii avarias tão fortes que teve dc ser abandonado até qitc^viçram os socorros. O sr. Laforcade acha-se 110 numero dos feridos gravemente. LE BARGY Le Bargy deu liontem a sna primeira "ma- tinéc", com mais.uma peça do seu reperto- rio, si bem que conhecida da nossa platêà "Le Marquis dc Viltcmcr", de George Sand. Boa casa. Concorrência animadora. Como era dc. esperar, Lc Bargy, fazendo o duque d'Alevia, esteve á altura da sua tra- dição de artista afamado. A srd. Dorciat, interpretando aquella deli* iiosa Carolinc St, Gencix, pôde, mais uma vez, revelar os seus dotes dc excellente actriz. O-sr. Burguct,'Ijuc nào perdeu ainda aquelle seu impetuoso jeilio de dizer c ges* ticularm deu á sua parte uma bravura que, •cm todo caso, sc casava regularmente com o seu personagem. A voz, entretanto, continua a mesma, como a sua pronuncia fogosa e ra- pida. que c a tortura dos espectadores das ultimas filas. Os outros foram regularmente. Pune, Ri- cluird, Lombard, assim como mllcs. Jullien (Msirquisc de Villcmcr), Damiroff (Baronnc d'Argladc) e Daussomoiid (Diana de. Saiu- traillcs), bem. Pingos e Respingos !, " ILEGÍVEL ²Viva a paraljsnção do trabalho! poz-sc a grilar um grevista-,_. O prefeito, que passava na oceasião, cn- cordoou, 1'cnsou que .1 coisa cru com cllc. * * ²O Juliano Moreira vac afastar-se dn di- recção do liospicio... ²I.i essa noticia. Parece que vae ú Eu- ropa. ²O que ouvi não foi isso. Disscrain-inc que pretende disigcompnlihilizar-sc para ser candidato 11 presidência da ltcpublica. ²HoiiiVssa I ²Ao que me informaram, alguns homens dc bom senso resolveram lançar a sua cindi- dalurii. por mim acho que ninguém como ellu poderá governar este paiz I * * O Rervaslo n hordo: ²Que embarcação é aquella, comman- dante ? ²li' tun navio tf vela, que vem do Rio,.. ²A vela Uli diabo I Continua, eniúo a grévc do gnz.„ * >!i A GRliVU, SI no claro, encantadora, Uuirro um beijo, nüo m'o dás, uiicin sahc ai for.te 11 autora Da tal parede do gaz ? « * No restaurante. ²Que goiabada deseja ? dc Campos ? —• Naturalmente, Puls com o Nilo 110 gover- 110 Ia cu pedir oulra 'i ²¦'. i-.lui.. Podia o senhor ler algitiuuti pre- li ni,»» no ministério do interior.,. —- li in im' caso.,, --li uctic cnso inlvct prcfcilsco Pesquei, rn,.. ²Ali I AVii doutor I O senhor é qut { felii quando ha estas greves do gut,.. —-ror «jue ? ' ²PotqiM é uai homem de tnnlos bines,,. Cfranc «ft A instrucção do operário Ainda bem; no Conselho Municipal refle- ctiú, ante-hontem, a péssima impressão cau- sada no espirito publico e por nós a elle transmittida pela desmarcada indifferençs, com que tem encarado o problema do ensino dos adultos,, O sr. Assumpção, autor de um dos proje- ctos referentes ás escolas nocturnas, chamou a attençáo dos seus colllegas para nossas hu- niildes observações, transumpto do senti- mento popular c pediu a intervenção do presidente no sentido de serem apressados os pareceres c ser, afinal, posto em dis- cussão o momentoso projecto. Sabidas a. leaes e justificadas relações ilo dr. Meiidc.' Tavares com o senador Augusto de Vascon- cellos que a voz publica, talvez errada- "mente, aponta como adversário do projecto alli temos oceasião propicia para ajuizar : dn justeza desse boato, e aquilatar, dc vez, quaes são os interessados na niantçnça da triste miséria em que ora nos achamos quan- lo á instrucção do operariado... Por outra parte, uma local officios» nos informa das boas intenções que nutre a. actual direciona da instrucção municipal, que (diz a nota alludida) "pretende, em breve, remodelar o ensino dos cursos nocturnos e dar-lhe nova e exemplar organização, de 1110- do a preencherem os,fins a que se destinam, c que até agora, não obstante ligeiras imper- feições que a experiência apontou, tem dado os melhores c mais satisfatórios resultados." Não temos .motivo serio para descrer nes- sas boas intenções administrativas por parte de pessoa competente c conhecedora do com- plexo problema do ensino; mas não nos é . fácil perceber como melhorará a situação sem que o legislativo municipal lhe forneça os méis necessários. As •imperfeições que o communicado diz ligeiras c que foram notadas, nestes tres annos dc experiência, dizem respeito á instai- lação dos cursos nocturnos e á deficiência do pessoal docente. O prefeito explicou, cm poucas palavras, em que consistem os defeitos dc installação, que, todos, se resumem cm uma phrase: OS CURSOS I-UNCÇIONAM NAS ESC01.AS DKST1- NADAS AO ENSINO DAS CKKANÇAS. Imagincm-sc as difficuldadcs oppostas pela natureza c pela qualidade do material. , escolar, destinado a meninas c a meninos até_ 12 annos, quando ao serviço dc adultos, cuja" permanência nos cursos nocturnos, durante duas ou tres horas, eqüivale a um verdadeiro constrangimento physico. Os bancos c as carteiras, por sua altura e por seu comprimento, absolutamente não sc adaptam ao uso que se lhes nos cursos no- cturnos, dc maneira que o trabalhador, mall saído da opprcssão dc certas officinas, sen- te-se sacrificado e tolhido nos seus movi- mentos, perturbado nos seus gestos, mal acomínodado, aborrecido. Quem visitou um dos poucos cursos nocturnos que existem nesta cidade, pódc dar testemunho da boa vontade dos' operários, sujcitandò-sc.ao ensino naquelles meios im- próprios, acanhados, que, tolhendo o corpo, in fluem detestavelmente no processo intelle- ctual da attençáo, dependente do equilíbrio geral do organismo. Os quadros niuracs, destinados ao ensino intuitivo das creanças, são, tambem, impro-, prios para os adultos, at tenta a differença das acquisições mentacs, as necessidades da reeducação. E pelo lado da hygiene ninguém negará que têm sobeja razão as professoras; cm cujas escolas fuuccionnin os cursos, pro- clamando os perigos que delles ádveni ãar.a a saude das creanças. Basta, para não ir mnis * longe, ter cm vista que os alumnos desses ' cursos se servem dos mesmos gabinetes rc- scrvádos que servem ásríiieninas c mocinhas, aiumnas das alludidas escolas... Em resumo: o que sc tor.io*.i necessário, 110 momento actual, íoi a traiiiforinação dos cuitsos cm kscoi.as NocrúliífÀS, insialU)dns cm edifícios apropriado", com materirtl-adc- quado, regidas por professoreüjim numero sufficiente. P. assim, íhcKám„9.á"ti('güiida exigência do problema, relativa ao corpo do- cente.' Parece-nos que não bastam os vinte -e poucos professores diplomados, que, por suas habilitações c tiròciiup.escolar, estão natu- ralmcntc indicados para directores das uo- vas escolas.. ., .*V Os pedagogistas menos radicaes admittem, como principio, que um professor possa leccionar ^0 adultos. Tomando pnr base a freqüência média dos impcrfci.tissinios cursos nocturnos nos quaes, como vimos, os operários compare- s cem com sacrifício manifesto quasi po- demos assegurar que, nas Amas da Saude. Engenho Novo, Engenho dc Dentro, Vijla Isabel, Jardim Botânico, .Caju c outras a c3- las semelhantes 110 ponto de vista da popu- lação proletária, a afflucncia será enorme, quando houver escolas decentemente instai- ladas, fiinccionqudo, regularmente. E noss* previsão se justiíica*com o facto dc, cm nm mal installado curso noçturna, termos visto matriculados, em 19x18, nada menos du 200 ahimiios, sendo a freqüência dc 120 a 130, diariamente. "Ora, por mais dedicado c prestimoso qu. seja um professor, não pódc fazer trabalho ulil c proveitoso,' lcccionaiido a grandes massas de alumnos, com desperdício dc tem- po e subdivisões irracional dc esforços. Dahi,.aquella regra da pedagogia, nascida da vasta experiência universal. Para tirar vantagem segura das escolas nocturnas (que devem substituir formalmén- te os cursos) devemos obedecer á pratica in- dicada, nomeando tantos auxiliares dn ensi- no, quantos sejam os grupos de 40 alumnos. Esses auxiliares podem ser procurados 110 seio do magistério particular, mediante pe- quctia remuneração, qunuil 1 não sc consiga obter o concirno gratuito dc pessoas egual- mente aptas, attrnidas peln belleza iii.-oinp.i- ravel dessa obra dc solidariedade c dc assis. tencia social, que é a elevação do operariado pela diffusão do ensino. « * * Que os nossos homens publicos, 05 que tém alguma pnrcelln dc responsabilidade na direcção da Republica c 11.1 gaf.intia da or- dem social, não sc illiidfim: a igiiprnncia rm que permanece a maioria do nosso operaria- do é o terreno mais próprio para as explora- ções c as machinações dc toda ordem, que podem, mais dia menos dia, ocensiouar gran- des' males, indo até ao aludo das instituições c á perturbação da vida nacional. A crcdulidade fácil do trabalhador igno- rante é o alimento necessário das propagnn- dns annrchicas e perversoras do senso mo« ral. Censuram-se, como ainda ha pouco, os opc- rarios por sua evidente desorientação, pu** sc prestarem não raramente nos maneios de companheiros exaltados e sem escrúpulo;!, bem como ás súggeSlüOB de poliiicante*! ln- tcrcweirqs. Mns. rm verdade, não lém dl- reito dc incriminai-os esses nossos adiuinis- tradores e legisladores que elevaram r> anal- plinbctismo n altura de uma Instituição pa- Iria c cuidadosamente a cercam do prestigio dos seus volos, contrários á InstnicçSo po- pular. Cvctrítto tli Jtlorattt ¦1 Uma cominlssão da líf-icja Prsitivlstn, depositará amanhã, no lunutlo do marechal 1'lorinno Peixoto, uma corón cívica. Para este fim partirá do largo da Carioca cm bonde especial, ás 8 horas da manha. Pela diplomada O sr. Irvlng 11. Dtult.y, embaixador nme« ric&no, c sua senhorn, offcrcccrum liontem, eni Petropòlis, um banquete n diversos d^ plomntns c senhoras, entre as quaes sc vlnm o sr. Auderson, cônsul dos Estados Unido*, c senhora! o dr. Manoel l,lznrdl, mlnlitro do Mcxlco c sua-senhorn; n condessa Lua* mllln Dohrlnskl; o dr. C, Canseco. secreta- rio du legac-u do Mcxlco; o dr. 11, Jonei, secretario 01 embaixada americana, •*¦ tros. m - <h \ ¦.'..('".-' aW ' NUMERAÇÃO INCORRETA

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Page 1: ¦v-i^jiSSSHBWH!fflSSgE3^¥'á^ igü^V»' i-- ¦¦'--'•¦ *¦¦ -.--.> ¦-Ta1 ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02903.pdf · 2012. 5. 8. · uma obslinada campanha em prol

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*

DlreG&%" EDMUNDO "BITTENCOURTImpresso em papel da essa P. FRIOUX '_* C. —Pari».

_*_______________________________________—_• .".•'ANNO IX— N. 2.903 RIO DE JANEIRO— SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 1909 Redacção—Rua do Ouvidor n. 147

J{egistroJiterario"Os menores delinqüente*

t o se» tratamento no Esla-do de S. Paulo , pelo dr. C.Nogueira- da Motta.

O presente trabalho, que só agora veiu& publicidade em volume,.é uma memóriaapresentada ao i° Congresso Pan-Amcri-cano, que sc reuniu cm Santiago do Chi-le, em mezes do anno passado. Contémum longo c minucioso tratado sobre todosos,assumptos que dizem respeito á assis-tencia infantil, er especialmente á ma-neira pela qual teni,-siab..ciicarado o pro-blema na capital dç Estado" de S. Paulo,.onde o autor exerce as funecões de pro-fessor de direito criminal, na Faculdade

• de Seiencias Jurídicas daquella cidade,tendo contribuído, com um projecto delei, para a^treação dá estabelecimento que.-ali se destina ao recolhimento dc meno-res abandonados e delinquyntc-s, -

A"primeira questão que, naturalmente,oceorre aos que se preoccupailjíconv essesproblemas é saber si os estabelecimentosde tal ordeni são, cdVneffeito, necessáriose proveitosos, c si compete ao Estadotomar agi a iniciativa da sita fundação.

J Quanto á primeira parte, parece maisqtie evidente a affirniálivá da resposta,em virtude dos admiráveis : resultadosobtidos com o instituto de S. Paulo, ondese tem conseguido executar/a primor aobra, de hygiene social á*' qite tão elo-qucntcmen.tc se refere, cm uma, das suasconferências, o grande criminalista En-rico Fcrri.

Quanto á segunda, não é de hoje quese arma controvérsia no campo dos com-potentes; c, não só na Sociedade Geraldas Prisões, de Faris, como no CongressoSeientifico Pan-Amcricaiio, de Santiagodo Chile, foi a questão debatida comegual ardor pelos apologistas e adversa-rios da intervenção do Estado na obra'da prevenção e da repressão da crimina-lidade in^ntil.

Parece aos primeiros'que o Estadodeve ser de todo alheio á creação deescolas de prevenção, cabendo-lhe apenasauxiliar com subvenções os estabeleci-mentos e associações particulares de cara-cter philantropico c humanitário, em cujonumero se acham aquellas incliiidas.

Géhi o critério de que as escolas dcpreservação envolvem tun problema dcordem meramente privada, que maisdeve ficar a cargo de parliculares e, quan-do muito, das municipalidades, achamtaes sociólogos que o Estado não devesinão receber os menores já entreguespela delinqüência ás mãos da justiçacriminal.

Os do segundo grupo, entendendo demodo mais lato o papel do, Estado, aoqual attribucm a funeção de promover obem geral da collectividade, capitulam'entre as suas attribuições secundarias ada intervenção para preservar, muitas vc-zes mais profiqua c salutar do que a dereprimir.

A questão é, principalmente, de adapta-ção ao nosso meio: si outros paizes, maiscultos que o Brasil, podem dispensar a inrtçrvcnção directa do -Estado; cm virtude

^*t*-i<J\i.*:."-.--*lÍ.;.¦-¦» T. .¦.!¦<-_._***__*•}*.''<*;¦¦¦•__ ', • • -do" grande numero rrer associações parti-ictllar.es qtie possuem, outro tanto nãoacontece entre nós, mesmo na capital daRepublica, onde a assistência á infânciac até hoje um problema quasi sem so-luçâo. .

Sob o aspecto da criminalidade infan-til, o abandono é ainda mai* evidente;pela ausência quasi completa dc institutosdc tal natureza, mesmo dè creação par-ticular.

Foi atteíidcndo a isso que o attUr destatitiltssinia publicação começou desde 1S93uma obslinada campanha em prol da hu-manitaria e patriótica idéa da creaçãode um estabelecimento especial para me-nores, na capital do seu Estado.

A cidade dc S. Paulo, cuja populSçãocra, cm 1896, de 274.000 habitantes,achando-sc lioje accrcscida de um terçodessa elevada cifra, não podia descurarpor mais tempo a grave quc:tão que cmboa hora despertou O apr reinado espiri-to do distineto professor da suà Academia

•¦ dc Direito. Um conjiíttito de medidas, ten-dentes a prevenir o desenvolvimento'dacriminalidade na infância desprotegida,foi então aconselhado e votado pela as-sembléa, sendo, por fim. levada a effeitoa creação de uni cstabclccimcritnr paramenores criminosos c vagabundos.

Na longa memória apresentada aoCongresso Pan Americano, faz o autoro histórico de todos "s nietliodos c pro-ccseos que a sciencia aconselha, bemcomo o dos resultados 'até agora obtidoscotií o estabelecimento paulista. Estuda,além disso, as questões, referentes áconsignação individual, ás sociedades dcpatronato, ás conimissõcs de vigilância,

ijjtçs typos dc estabelecimentos, ao limite'tios recolhidos, aos systenias dc escolas,aos meios dc selecçâo, ao regimen ccllu-lar, á disciplina, á administração, cie.'•'ão importantes são os dados apre-sentados pelo autor c lão lógicas e apre-ciaveis as oito conclusões suliniettiihs aoCongresso de Santiago do Chile, que este.is approvou dc modo bastante honrosopara o nosso distineto patrício) co.uo scvé d.t resenha dos trabalhos, feita poriil Mercúrio, dc 31 de dezembro de 1908:

".Sr Irtitô dcl trabajq Iciifo cn Ia sesionQÍijrt-.r por cl senor Nogueira da Matla'í.r,- Ij criiittHtal!i',td infantil cn cl Hs-.vio dc San Pablo, y con àtgttnas ligerasmodificaria))ci propucslas por los selíórcstfa.Ustcrc.t, f.a.o de Ia Vcija, Alcxitndrittàmircs, l.cc y Rcinscli, se aprolniranlas flrftn intcrçsanlissimas proposicionesforinitiadas.'lil sciior Cabiescs ,-fiV/ó 11» foto deaplauso fiara cl sciior vice-presidente No-yucira da Moita, por su iiilcresaiitc tra*' lajo, aplaussi que fui alargado for nua*triniidad,"

Hasta o que ahi fica para estar feitoo el(ij'io do interessante e valioso ira-talho do dr. C* Nogueira da Motta.

* Üi *

Hu.ui.ii , dr lúnc Vieira,Poiwo Alegre.

IDcpois de utiitt obra dc estudo c de in-vcstijçaçio, como o trabalho do dr. No-gucira da Mottn,uãpí muito proporcionaruos leitores um pouco de literatura des-opilante, qual n que sc contém nn 1110-uuiiiciital oração dc um joven candidaton gcnlo c como tal já proclamado por col-legas c mestres no Gyniniislò dc PousoAlegro, fabrica de bacharel.''., dc poetas cdc oradores, seguramente 110 go/n dasvantagens c üc todos os privilégios daequiparação,

A peca de archltecltira do sr. Rcné dcFousu Alegre ., na verdade, um niaiui-mento gothico dc luconipartivcl valor.Quatro pagina* apenas, a que . preciso,110 emtanto, addicionar todas as deliciasdn capa, em que sc lê o seguinte:"Discurso proferido no Theatro Mu-

.«£¦nicipal da cidade de Pouso Alegre, por Ioceasião da festa litteraria, em honra aoRevmo. Sr. Padre Aristides Silveira, peloesperançoso poeta e distineto orador RenéVicirá.estuuante do Gymnasio S. José.

Livros a'publicar-se:"^t minhas pqjcsfras seientificas e.lit-

iérdrias.\0 Juis e a orphã (conto histórico).

O amor dc uma Campineira (romancephantastico). *•

A vida de uni moço desditoso (nar-rativa). >

Discursos e Conferências.''Eu confesso que fiquei verdadeíramcn-

Jle azabumbàdo com os dizeres da fcapa,seguidos de duas linhas manuscriptas:"Pede o autor a honra dc um juizo peloRegistro Literário."

Resolvi, dtfsd. logo, satisfazer ao de-sejo do genio de Pouso Alegre. Não sereieu, porém, quem lhe ha de dar a honrade um juizo; mas sim o leitor, qiiê* por simesma avaliará áas aptidões c da genial!-dade,do novo Pico de Ia Mirandola, quese está perdendo cm Pouso Alegre, comoos Rangeis em Pernambuco, os poetas dcgaforinha no Maranhão/os Meiras c Eus-tachios de Azevedo 110 Pará.

: O discurso contém apenas quatro pa-ginas, e melhor seria transcrc.vc!-o todo.A falta de espaço e de paciência leva-me,porém, a referir apenas alguns trechos,sem prcoecupação dc escolha ou de pre-ferciicia; Vamos tio exordio:

"Tantas vci;e$ que tenho prendido asvossas preciosas atteiições,J>elo que deveissentir bastante cairçados, tolcrardcs a mi-nha oratória, que não possue vocábulosmassiçòs, nem a fina essência dc uma pq:lavra vibrante e suave, qual a de umDciiiostlrcncs, com a sua eloqüência fa-ziq com que os_Atheiiienses, se rcvolucio-nassent arrostados por um enthusiasmoabrasqdor. filia está muito distante dctodos esses encantos, não possue o torneionem burilados, flores ou rcndilhados, cn-frites que a cmbcllcsc.

Não apodcro-inc dos recursos da phan-tasia, e conheço perfeitamente por essemolivo não deixo dc. tornar-me um lantodesagradável aos que me omicnt, etnciesosesperam os encantos du poesia,rainalhetcs,coloridos, tudo que concorre para a bel-lesa c harmonia do pensamento.

fiu desejaria, meus senhores, possuiruin estylo aprimorado, mas cnfclisincntea miiiha linguagem c a rhcloricq, c essa— a natural: procuro unicamente fazercom aue todos me comprehcudam, fallarao alcance dc todas intclligencias, evitardas phrases c pensamentos, que. possamdeixar confusos o auditório."

Foi justamente o que eu não consegui:eomprehcnder o orador, e isto n.áo, gradomeu, ou melhor, citfclhmcntc, como cllclá diz na sua. -

r Proscgtte o genial orador:"B' verdade, srs., que tenho me dedi-

cado com inteira altenção a leitura, dosque tém escripto respeito a palavra, cmbusca dc uma base solida, para a resisten-cia da cuidada do critico incomprchensi-vel, que ignora por completo as suas dif-ficulílades, não sabe medir as suas còn-seqüências.". '¦¦', ¦•¦:"

E' 'preciso Ir dando em pequenas <toj.ses o 'délícibs^Iiro.dtiè^^lfWer^*!^mosthches d£'jpis_ Aíégíe.Ahi vão maisalgumas fatias: '.'¦'¦'

Não vede pela forma c o motlo comque são tdlliados os scrnwes dc AntônioVieira c MonfAlverne.os discursos politi-ticos de Garrei, no Parhimcnto,Portuguez,"verdadeiros

princípios dc sciencia. dc mo-ral, dc virtude. Os seinões do jesuita, e osdiscursos dc Garrei, ainda inesmo depoisda destruição dos séculos, serão lutos capreciados, assim como respeitamos aindacm nossos dias, os sábios princípios dcPlatão."

Gostaram ?tPols lá vae .mais um pc-dacinho de ouro:

"Vistes, meus srs, pela minha allusão,que a palavra, ,á sem duvida uma artelinda, possue todos esses encantos que dc-Icila c suavisa a alma. Produz a alegria,tambem produz o pranto. Si-falla de umsoldado valente, e o encoraja para a lu-cia, tambem lastima as tremendas qitali-dades, o procedimento incorreclo dc umMonarcha imbecil, pelas suas exigências,guiado pelas rçtfias de um governo eslu-'pido,

quer obrigar o povo a obedecer ain-da mesmo o que não está dc aecordo comas leis desse paiz."

Termina assim o scsquípedal orador:"fiu, a' Minas tudo devo,'não posso

deixar de ser grato a' esse grandioso Es-lado, onde pude por em, execução o idealque de ha muilo sonhava. f_m Minas, cn-eclei o.t meus estudos, c a minha carreiralitteraria."

E ahi tem o leitor, desde a pontuaçãoaté ás idéas, o que é um genio brotado pordescuido cm um dos mil gyninasios cqui-parados que existem hoje neste pobreUrasil !

O sr. Rcné Vieira é uma gloria desseinstituto; vac. ser amanhã um doutor, lati-reado por alguma das nossas faculdades:dc genio literário já tom a proclaniaçãodc seus mestres; e, si tjiii.er ir até ámeta triuiiiphal a que têm attingido al-gurs fazedores de bcstialogicos, chegaráprovavelmente sem grande esforço á pre-sidencia da Republica.

Que grande paia que ' o Brasil !

Osório 3u!fu*€s!r.i9a

Tópicos o NotíciasO TEiDPC

ITm iloniinuo claro, ile rol brilhante, duranteo iM.-i, eda nem visto; |ior.|iic , 11 noite, ticiil.nl. foi illtmiiiiii.la por Cüiulmslorc» qm*eram atltun iiiudcstim lamparina»,

A triiiiicr.ittir.i íiiiixlmu (oi dc J.",?, c 11lllillirnri ile 17,7".

O liolillm u!i;:r.ip!iicu d.i Cirln Mariliiniirctjlíirou as scuuliitea obcsrrvntf-ct:

Htléni, -_,s: Nniiil. _7,t; Rcelíc, _...\; Am-caju', -j,5*, S, Salvador, J.i.s; Omllnii, 21,';Cíictlti, 17,61 lllicos, jj.s: Ciiynbà, .o,.; t!ln-ralia, io,r, Victorln, iti.Bi liarbncciia, is,S:Juiz ile Vííxss, 16,8: Cupital l:.d.ral, \.,_;Campina», ij,6; Santos i*>..ti Montcvlu.o, 8,9.

HONTEMINTKRIOU—Os operários tto gas continuam

em pared..*-A l.igli) forneceu tut tiiff[ít_iili,pelo meiwi an cenlro iln cidade,—O ilr, Oitarilu A'.<i*/ni Cnritoiu, chamado ,1 advogar 11 raiuniliu grevista., ilecíai"u-th.í ituc si 11 HCffítiirust voltassem tllrs ttm COnaicACl 011 trabalho,p.raits' achava i;ii«í oi operários Unham tidomal ticnntelliuihi, ao declarar a parede, receblila niilipalItkam.iiH pela Imprensa e pe-Ia popiilaçio,— Ot paralisias provocaramvários distúrbios, tentando impedir ot novo»empregado» da t.tglil de- cumprirem 01 teutilevtret<-*liealí_aram-.e, fm enteada de Reta-fatio, at regalai promovida! pelo Club de SiloCn-flttovemj— lotam venetdoret dat laçasjardim llotnnii-n e Miitoti at embareú.Det Ma-ral, do lairali,.. t üclilin, tio Nalaflio,—. Chegariim o actor Valle e a grande aclrie AY/.ih.*,Na paquete Avon, rm qu. vetu tamtifm .Siitan-nr D.ifrh, eom dctllHs. a Buenot Atr*t,—t.itrim Central Caldu-ell um tombola de nltrrot_l tt tnciintro to tttctrico 4, d» link* Alt.

gria, ferindo, apenas, um passag*irà.*r-Bfft-ctuaram-tc'corridas no Jockey-Club, sendo arenda total ia cata dt apostas dt 68 :o47$ooo.—Seguiu para Goyac o senador Urbano dtCouvêa, que vae assumir o governo do Estado.—Destnentin-st o boato de uma §réve geraloperaria.— Chegou o ctmcdiographo DarioNscomtdi, autor, it Souzeraine," a peça dt et-Iria dc Rêjane:—0 guarda civil Phileinoz Mo-rtiri de Araujo, deslocado no 6'dittricto, ji*cou sob as rodas de um electrico, na rua doCatttte, o que lhe produziu a morte.—Foi umdomingo d* detastrtt, entre os quact registra-mot: Joaquim Ftrrtira ias Ncvtt, apanhado,na rua Camerino, por uma barra de ferri; omenino Joaquim Guimarães,"com a mão 'j.ei-mada, pòr fogo de bengala, na rua do Cosia;a nieninaBeatri., com o frontal esquerdo feri-do, por-queda; o trabalhador Anionio JoaquimVentura, vicliin'/. ie uma qiilda dc bonde, noheme; Manoel da Costa, ftrido por, pancada depd, na rua S. Francisco Xavier; O menor J°*fPaiva, apanhado por um portal de cantaria,que lhe produziu ffaclura nos ossos ttti pernaesquerda; o trabalhador Thiago Alves- liam tstia Silva, ferido ho pi esquerdo, qnands* tc.nia-vi um electrico, nas Laranjeiras; Dcoclides, itedois annos, que ingeriu tuna dose it' creosàjo;Iraceina, dc Ires uiinos, mordida hérritielimintcpor um g&nde cão, na travessa'S. .*>â/jtWsV.¦21'; ó mestre 4 cobras José da Silva 3/irfá,* >/«>"ficou debaixo de um bonde—Zoroastro Gbiical-ves da Cunha foi ferido por liro de garrucha,no Rio das Pedras.—Algumas praças im Mari-~nha puseram cm polv.rasn as runs Cn Xsiricip,Regente e S. Jorge, ag.-j/*di>iiq e cspancanàe^os transeuntes.—Oi 'vicentinos foram honlemscaudar monsenhor Alexandre Buvona, niincioapostólico, falando o general /.. de Medeiros.-^—iseiiniu-sc o Congresso Catholico, cm sessãonocturno.- EXTERIOR—Chegou o Lisboa o marques ieSovcral, ministro dc Portugal em Londres.—Osjornaes lisboetas mencionam o boalo que ddcomo possivel d casamento de _,Jlfi)K.-/ coma princesa Isabel, filha do arcliidíque Francis-co Salvador, d'Áustria.—Em Paris foi dispu-Indo o Grand-Prix, no kippodromo dc Lon-chainps, vencendo o cavallo- Verdum.—Etn Sta-kolino, um operário sueco matou, a tiros dc

. revólver, o governador gerai iz Finlândia, qu*fazia parle da comitiva do cear "Nicoláo:—*Rcatisost-se na inesma cidade o banquete dchonra offerecido pelo rei Gustavo aa imperadorda Rissia.—Realisaram-se em Versaillcs as fes-tas dc coiiinicinoraçSo do anniversario da mor-le do general Hoche.—Apparec_rain%H>rtndosvinte c tres fios Iclcgruphicos da linha de Pa-ris a Bordíos.—O nadador inglês Billinglorvenceu no prova annual de natação no Sena.—Realizou-se, cm Granja, com toda a solennida-de, o baptisnw da princesa Beatris, filha dosreis dc Hespanha.—Em Cordoba continuaramos trabalhos dc procura das victimas da expio-são, na mina dc Santa lilisa, sendo extraídosmais tres mineiros Carbonicadàs.—.Va corridade touros que sc realizou cm Barcelona ficougravemente ferido o espada Minuto Regres-saram a Roma os soberanos da Itália.—O pa-pn enviou soccorros ís victimas dos tcrrcmo-los ic-Surcl.es 1* do sul da França.—O generalPicquart, minislro da Guerra franccs.presidindo¦f sessão da Sorbonnc, coinnictnorntiva do quin-qucnlctiario da batalha de Solfcrino, ferida naguerra, da Independência da Itália, pronunciouum discurso cm que affirinOu a sua convicçãodffqiic nenhum acontecimento futuro cstabele-cerá a initiiisatle da França para a Itália, que"jiTo ditàsjniiçõ-S irmãs pela raça c pelo mesmogenio latino.—O aviador Odier realizou, cmParis, uma experiência com o biphno da suainvenção.

_»•_»-»•¦-»_

HOJE

Missa, Rcianj-se a? seguintes, por alma de:

Fernando Garcia Vidal, ás 9 horas, na egre-ja de S. Francisco de Paula;

J03. de Pinho Salgueiro, ás g horas, nasegrejas de S. José e Nossa Senhora da Con-ceição do Engenho Novo;

Hyppolito V. Pederneiras, ás 9 l_ horas,na egreja de S. Francisco de Paula;: D. Evangulina Victpriense.. Bacellar, 'ás 9horas, na matriz do Engenho IJovo;^itt^gwOw Orii_ttoO_..^\s;,S,ti;í hora»,

... egrejn dii Lajia -do Dcst.rro; , * *Antonia Carneiro Dantas, ás 8 lioras, ana

egreja ile S. Christovão;,Antônio da Cunha Souza, ás 9 \. hoT.is, na

egreja dc S. Francisco dc Paula;D. Luiza Chapot Présvost, ás 9 horas, na

egreja de S. Francisco dc Paula;D. Eugenia Guimarães Firmino, ás 9 horas,

na egreja da Cruz dos Militares:Monsenhor Manoel Vicente da Silva, ás 9

horas, na matriz da Gloria;Antônio José Soares, ás 8 horas, na egreja

da Conceição e Boa Morte;Severino Mendes da Costa, ás 9 horas, na

matriz de SanfAnna;Fernando Garcia Vidal, ás 9 horas, na egre-

ja de S. Francisco de Paula.

SECÇ&0 tWXlÀPublicamos:Agradecimentos.Nâo lia duvida.Medicina.

A* tarde e i noitoLyrico— Le ducl.Apollo — Gcisha.Recreio — Contas do Porto.Palace-Theati-c— La veiava allcgrc.Carlos Gomes — .4»io*i/i3.Cinema Palacc —A fita dramática, João-

José.Mouiin Rourc — Cinciuatosrapho e outrasdiversões.

Concerto Avenida—rrogramnia variado ccinematographo.

Parque Fluminense'— Cincmatograplio c ou-trás diversões.

Cinematographo Uio Branco— Attrahenieprogramma.Grande Cinematograplio Parisiense — lula.atlraluntes.

Cineiiiatrograplio Paris— Novas vis*:i».Cinema Theatro — Altralicnte» fit.n.Circo Spinclli — Programma variado do

<iual consta a emocionante (arei—O punhaldc ouro.

____________ __._____¦ m

Da familia Affnnsii Penna recebemos umcartão tio agradecimento ás referencias «iniefizemos ao seu illustre chefe, mundo . naçãoInteira deplorava a sua mnrtc.

Embarcou, honteni,' para Goyaz, onde vacassumir o_ governo do listado, o dr. Urbanode Gouveia.

A' gare da Central, além do representamtc do presidente da Republica, comparece-**r:nn amigos c políticos, que llie foram apre-sentar cumprimentos de despedida.

O ministro da lfn«nd_ determinou quea directoria de rendas solicito nniiiíalmcntcá Junta Còimncrcial do listado do Uio tunarelação das casas conuuei ciaes ttijo* cou-natos declarem um fundo de capital su-perior a 5:000$ é que não tenham registra-dos os livros exigidos pelo art. ti, do Çodi-go Coniincrcial, devendo a mesma dirciilo-ria f.r/cr a devida coihmúiilcação ás collecto-rias federaes no mesmo listado, afim dcser Instaurado o processo dc iiii'racção doregulamento do imposto do scIIq contra oscontribuintes soba sua,jurlsdieção, que ohouverem infringido.

lio dia 1 de lullio vindouro cm diante fi-enrilo sujeitos a multa de jco$ os donos dccasai coiniiicrciacs qut* alé .10 do correntenâo panarem os alvarás de licenças corre-sponuentes ao aclunl exercicio. ¦

A Mala Kcal Inulcn poiiniuiiilca-iirr» qurdevido ii grande Imíxu das itutias no l'ortode Iluenos Aires, o raquete Aslurias sú eu-trarA no dia 1 dc jullm próximo,

Ao que sc di* cm P. Pnulo, o dr. IlemnnlPereiro, uni dos alio» funcçiõnarios da «r-crctnrla tií Agricultura, será aproveitadopelo governo nn CQiunilstSo dc propagandailo Uriiill un liuropn.

A vcriflcnr->c esse eoiutn, o nôvJrno ilolistado preencherá a vii^a do dr. Hcrnnullom pis oa dn mesmn secrctnrlti,

A4 Conipánlila Paulista de Vias lfcrrcn?e 1'luvinrs dnrá Inicio, brevemente, A con-strucçâo de mu uovo raniíil, llgatido 1'nlnlíclrai n ü.iiiíu'. ,

Nn procuradoria íl»eaí. du J^iesouro dcS. Pnulo, foi assistindo o contrato pnrna» e.\troi.'c,iVs das lotctltis du Eslado.. O secretario dn t'ajtcnda representou o _o*verno e o sr. J, Atty/Mo oi contratante»,que depositaram oo Toclourò, pòr Inicrme-

dio do seu represeittnnte, a. quantia de.......100 ioooÇ, como garantia.

A primeira extracção realizar-se-á a 12de agosto próximo, obedecendo a um novoplano, cujo prêmio maior será de 8o:ooo$ooo.

Odr. Neves dá Rocha, especialista- em mo-lestias' dos olhos è ouvidos, é encontrado ásto horas e de 12 ás 3 da tarde, em seu con-sultorio 4 avenida Central n. go.

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No intuito de cdh?eguir reducção dc fre-tes das Companhias Paulista c Mogyan**^ re-ducções qwe viaml beneficiar particularhien-te a exportação do café, o governo dé SãoPaulo tenciona reconhecer os capitães da-quellas duas empresasse viação férrea.

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Confercncioit, colií o dr. Olavo Egydip,secretario da" Faieiida do Estado dc SaoPaulo, ò supcrintêhdente da SoroeabanaRailway.

Ficou resolvido "que os cafés' procedentesdo Estado do Paraná serão conferidos peloschefes das estações daquella estrada, situa-das lias fronteiras, dè.S. Paulo c Paraná.

Egual medida será posta eiri pratica comrelação aos cafés mineiros, ficando esse tra-balho a cargo da !S. Paulo Railway.

Cnlnf »v]c A Haiiih a dás águas de mosa3qlUiari5jGòní.aives Zenha .. C.

Pela infância IUM ERR©' DO t

CONSELHO MUNICIPALAfinal, uma voz sc fez ouvir no Conse-

lho .Municipal, levantando naquella assem-biéa os mesmos clamores que nós levanta-mos aqui, sem desfkllecimenios, apezar dasurdez que impede que nos ouça quem dcha muito devia ter acudidó ao encontro doterrível problema: apresentado pelo obitua-rio infantil I

Foi o sr. Henritjuej Lagden quem, na ses-são do Conselho, levantou a questão, acaban-do por apresentar uma moção que não satis-faz a gravidade do'assumpto, mas que.po-deria ser o ponto de partida para algumaacção mais cfficaz e mais enérgica. A maio-ria do Conselho, porém, revelando o quevale, sob o ponto dc vista intellectual, pa-triotico e humanitário, entendeu que o as-sumpto não é urgente e mandou para oarchivo-a moção _do sr. Lagden, deitandosobre cila a fatal pedra do esquecimento.As creanças que morrem, embora represen-tem colossal prcjriizo nacional, têm gravesdefeitos para 'aquelles intendentes: não sãoeleitores, nem levam ao critério da Inten-dçncisj assumptos magnos dé quaesquer lár-gás e próiffettedoras empresas.

-?rEor .est».*resolv:ão do Conselho sc pôdeaferirj-o criteric .com que elle tratará dctariifcTòutrós assuniptos.

«50 é que imaginemos que a PrefeituraMunicipal se resolvesse a despertar dá lc-thargia cm que mergulhou, ao soar-lhe aosOuvidos a moção do sr. Lagden; c queaquella moção sefia, para o publico, umaindicação dc que aquelles 28,38 o|o ;1.: cre-ancas mortas por doenças do apparelho di-gestivo, contando até 2 annos de edade, numtotal de 4.637 «bitòs oceorridos 110 primei-ro trimestre do anno presente, por tal fór-ma impressionara quem faz a admjjãstraçsoda cidade, que a In tendência Municipal vi-nha, solicita, procurando no limite da suaalçada evitar ao -faiz.aquelle colossal pre-juizo representada" pelo' estupendo obitua-rio infantil, que é'não só um pesadelo mastambem macula vcrgonliosissinia na mísaeiviUzação 1

Mas a Intcndeneia não quiz dar ao publi-co essa satisfação^preferindo antes demon-strar-llic a sua incapacidade, a sua_ igno-rancia. mesmo cm matéria dc tal imp.or-tancia '

Sabe o Conselho Miinicipar como pode-ria intervir directa, iinmediatamciitc, nesseproblema ? Estabelecendo, em bases rigo-rosas, a fiscalização do leite. Seria isso rc-levante serviço.

Ouça o Conselho, que tão arredado pare-ce andar dc assumbtps como.este: Ha pou-co ainda um notaijPftedico, mim paiz eu-ropeu, cotejando 'o obituario Infantil, es-crevia o seguinte:)"A diarrhca infantil, que mala> um tâògrande numero de creanças, está semprealapnrdada c escondida 110 leite que se lhesdá a beber e 1103 recipientes cm que se guar-da c se demora.

A questão do leite, que, eon; o alcii.imcn-to materno, é a causa mais simples c maisgarantida, é uma questão muito arriscadac difficil cnm 03 leites comprados".

li depois .iccr.sjtntava o mesmo medico,que c tambem prowssor e bygienista:"Onde lia quem vigie a qualidade do lei-te c promova a sua barateza, como cm Co-penhague, e ainda íia Suécia c nn Noruega,co:u a organização, dc sociedades leiteiras,que a tudo atteinlem para só «cr fornecidoleite puro, a mortalidade infantil tem bai-xado inuilo. A vaienrin municipal c o Içitcmunicipal, cerendes dc todas as garantias,coma sc faz cm muitos paizes,- realizam umvalioso instrumento de protecção ás crcaii-çns da baixa infailcia c um extraordináriobem." _ •

N'n Inglaterra, onde í grande n prcoccupn-çSordcterminada pejo obituario infantil, estenecusa l- ojo nu «lação aos iiascimcntos,incluídos nas rstalnicas os nascidos mor-tos; lia Noruegn, o obituario é dc 7 o|o; naFrança, dfi 17 o|o%c nos demais paizes dnEuropa, entre o c 10 o|o. Eni toda a panese procura corrjairscom liicdidns apropria-dns, esse grande uni, representado pelaperda dc Imitas cre.nças. peiuando-si: gc-ralmenlc como o professor CotirmonR dcI.vAn: "Uns velhos niniln sc tem cuidadouin pouco; das crvnnças qun«i nada. Poisa viilü dc uma creança i mnis intcrcs-.iittec mnis prodiu-ilva ilo nue n de tun velho,

Pois bem, si nailiiglalcrra, com 13 olode perdas, si uos antros paizes, com a nic-din de 9 a 10 o|.>Jpo contando a Fraiiça,que vae a 17 o|o/ti ie pedem, providenciasInstantes, urgentes, Inadiáveis, que devefnfer o llrasll, que deve fnzer n aduiinis-tração da nossa cidade, que vê perdidasannualmente iii o|o dc creanças que mor-rem Vm relação á.» que un«ecin ?

Que deve fa?er?,.. Adiar n discussãodo assumplo, eorisò acabou dc fnzcl-o osaplcnilssimo Conselho Municipal I

Que Deus nctidn com mu pouca dc luz atnrs conselheiros 1

A cegueira inulleclunl í dc tal monln queitciii deixa comprelieiuler mn' um paiz comoo llrasll, com um formidável »/í//r/f dobraços parn o Irnbnllio, que Consome ver-lias enormes em propnitamlns 110 otrnngei-ronque nudn lá por fora sctlurtudo os fa-nimtns de todo o mundo para que venhamtiarn nqitl nrrnncar dn terra, ao sul da 11-herdade, o \>:. ¦ de cr..In dln c o pceullo pnrna velhice, i o próprio que mio cuida dc tal-var c de aproveitar ns creanças aqui gera-das. os filhou do pnlr. os brasileiros tnterepresentariam n gersçAo de amanha, si adesldla official c a exptoriç^p gniianctoiae criminosa do partlcularck as nío niiinil-lassem no alvor da cxlílencla 1 . ,

Ah I o Conselho Municipal acaba de pra*Ilcar um «rro monitnwtp I

O problema da marinha mercante nacionalvoltou á tela da discussão. Na sessão desabbado da Câmara dos Deputado? o deputadaAntônio Nogueira indicou a nomeação.pela me-sa, de uma comniissão de cinco membros, parao estudo exclusivo do problema da' navegaçãode cabotagem, com o fim de serem propostas39 medidas necessárias ao desenvolvimento ecompetente protecção á marinha mercante na-cional. A Câmara approvou por unanimidade aindicação; e para a commissão foram nomea-dos deputados que, naquella casa do Congresso,se tém oceupado do assumpto. Um dos nomea-dos, o dr, Eloy de Souza, escusandq-se, cm-bora, dc fazer parte da mesma, já tem projectoprompto, que apresentará proximamente, comas providencias, que lhe parecem mais urgen-tes, para ihelhòrar a situação em que se debateessa marinha. .

E' de- esperar que aquella comniissão nãofaça o mesmo que outra nomeada, no principioda ultima legislatura, por indicação do depu-tado Affonso Cost.. Dc seus trabalhos não hanoticia. Eni tres annos, a despeito de se repe-tirem'os clamores contra as difficuldades comque lutava a marinha mercante nacional e nsclasses laboriosas que de aeus serviços preci-sam, a commissão alludida não deu signal devida. Tambem da pasta desta ou de outracommissão não saiu o trabalho do deputadoSerzcdello sobre o mesmo problema de prote-cção e organização da marinha mercante na-cional.

O problema, no emtanto, clama por solução.Aqui, assiduamente, nos temos delle oceupado,defendendo os interesses da lavoura e com-mercio nacional com referencia aos fretescx.iggcrados que as jugulam, e propu-guando os da própria marinha mercanteopprimida por alcávalas c rigores administrati-vos de toda a ordem. Infelizmente, porém, osnossos esforços em bem das classes opprimidaspelos fretes c cm favor da marinha mercante,cujos interesses no caso consultam supremasconveniências nacionaes, têm sido em pura per-da, o que, aliás, não é para causar a ailmi-ração quando o Congresso Nacional não semove nem inesmo ao impulso de seus membros,que ali têm agitado o problema e mostradoque nenhum dos que locam ao desenvolvimentoeconômico da nação exige solução inais prom-pta.

E' sabido e tem sido constantemente repeti-do que a marinha mercante,nacional está su-jeita a uma serie de medidas, cada qual maisvexatória, por parte das capitanias, das Alfan-degas, da saude dos portos e policias irnuiti-

mas. E' sabido tambem que a oneram pesailis-'simas despesas obrigatórias de praticagem.Ora, por ahi seria fácil remediar a situação damarinha mercante nacional. Kstá nas mãos dogoverno e do Congresso-o remédio, que outronão é sinão acabar com todas essas medidasque se não justificam nem são exigidas poroutras dc ordem publica. Os grandes trans-atlânticos que freqüentam os nossos portos, na-vegam com a marinhagem que mes convém oucom pessoal lechnico c profissional rcSuiiiidis-simo, em comparação com os vapores da nossacabotagem. Facilmente se comprchende queestes bem podem navegar, pelo menos, compessoal egual ao que serve aquelles. E o quese dá com referencia ao pessoal oceorre comas demais cxaggeradas exigências da adminis-tração publica, que deveria ser a primeira afacilitar a vida á marinha mercante nacional.

O privilegio da cabotagem, incontestável-mente, como toda a- protecção, sobrecarregacm demasia a producção nacional,-obrigando-aa fretes muito superiores aos que ella teriaque pagar si lhe fosse licito utilizar-se dos na-vios estrangeiros. Estes gozam de .vantagensnaturaes sobre os nacionaes, quaes, além dasujeição a menores rigores administrativos, acirsumstancia de trazerem a seu bordo tudo dèque necessitam sem pagar imposto algum, ca maior facilidade dc recrutar tripulação comsalários mais baixos. Mas a cabotagem é uinprivilegio constitucional c não é impossível en-contrar«o remédio para a carestia dos fretessem tocar nesse privilegio que, contrariando, écerto, interesses parti.ulares,corrcspondeao.iu-teresse maior da nação, destinada pela sua longacosta, pela conformação do seu littoral semea-do dc portos e pelos seus numerosos rios nave-graveis, .1 ser unia potência marítima. E poten-cia maritima não é nenhuma nação que nãodispõe dc unia forte marinha mercante, au-xiliar da marinha dc guerra c viveiro dassuas equipagens. Exemplo frisante disso offc-rece a Inglaterra, primeira potência naval mi-litar c tambem primeira quanto á marinhamercante, creada eslu á' sombra do memorávelActo de Navegação dc Croniwell, que oliriguuno transporte exclusivo, sob o pavilhão britan-nico, as mercadorias com destino aos portds in-glezes, Acto só revogado, para dar logar áliberdade dos pavilhões, quando & Inglaterra,por sua priíuasia nos tiiarc.', essa mesma liber-dade sc rccommcmlava como instrumento doseu triumpho commercial c financeiro 110mundo,

A nossa situação gcographica impõe a crea-ção e desenvolvimento dc uma marinha mer-cante nacional. A própria natureza nos dieta odever dc promover esse desenvolvimento. Cum-pre, todavia, concilial-o com os interessesegualmente attendiveis c respeitáveis da pro-ilucção nacional. A nossa marinha mercantecoin.1 fretes caros porque está sujeita a gran-des despesas. Allivicmol-a dessas despesas, efaçamos tudo maÍ3 que lhe for necessaropara melhorar dc condições c progredir, AconimissSo da Câmara consulte os interessadose os competentes nn materiu c estamos ccrlosque as-ini chegara n propor as medida) qiic ocuso requeira e satisfaçam os fins patrióticosdos que ie interessam pela sorte da marinhamercante nacional.

Delia ie tem mostrado, Infelizmente, ileiin-lerenadoi os poderes publicos, Quando lemagido o têm feito Impellldos por clamores deinteressados cm occislúcs prementes, mas sópor medidas passageiras, medidas falhas queutttndcni exclusivamente a conveniências mo-im manca». Dc medida (rcr.il, que resolva pie-r.'1'iicntc o problema, não lém cites nté este mo-tnento cogitado. Ycjumos o que fax agora oCongresso. Nfio se esqueçam os legisladoresque não só os nossos Interesses ni*leriacs, osinteresses dn nossa vida econômica, tuas us In-teresses dc nossa política, .1 que se prendem nsrclaijfle» fnceis rr constantes entre os listadosc a cenlro dn 1'nlfm e as daquelles entre si, niihku própria defesn, impõem a necessidadedc uma marinha mercante prospera, por todaa parle, buse dc uma marinha de guerra po-derota e respeitada.

l'ol imitindo em dez dias dc vencimentoso fiscal dc imiio-ios dc consumo, na iu* cir-cumscripjAo uo Pará, Kuyuiundo .Mniitia_odas Chagas.

Os vlccntlnoi foram liontem, A tarde,rueorporados, siuidur em 1'clròpolls o mm-cio apostólico, monsenhor Alexandre Unvo-na, falando, em nome dos manifestantes, ogeneral Lconclo de Medeiros.

O tumeio respondeu agradecendo a de-luonslraç.o dc nffecto que lhe era Win.

lim seguida, o* vicentinos dlrlgirniu-sc,parte para o ÇoIIjkío dc S. Vicente dermilo c parte para a ._,_ t\o Crcpilo Juvc-nli, oudt lhes loi servida uma lauus rc!d.U.

, O núncio deu um banquete, ao qual com-pareceram, tomando assento na mesa, ocardeal d. Joaquim Arcoverde, bispo de Ni-ctheroy, monsenhor Benassi, o visconde deOuro' Preto, o conde de Affonso Celso, ge-neral Leoncio- de Medeiros, o auditor daminciatura, o barão de Aguas-CIaras, o dr.Lourenço da Cunha, monsenhor TheodoroRocha, monsenhor Moura-e conego Godo"-fredo Evers, director do Collegio de SãoVicente de Paulo. , _O visconde Ouro Preto dirigiu o seguintetelegramuia a sua santidade PicY X:" Conventos diocesamis sanetiosimi pa-tris benedictionem implorat."

PORTUGAIiLisboa, 27. — Chegou, hoje, a esta capital,

no Sud-Express, o sr. marquez dc Sovcral,mnistro de Portugal em Londres, sendoesperado na estação do Rocio, pelo sr. Wen-ceslau de Lima, ministro dos Estrangeiros.Pouco depois, rcuniraiüirse. os dois diploma-tas, cm longa conferência.

Dizem de Vizeit que as autoridades lo-caes prohibiram rigorosamente as manifes-tações republicanas, por oceasião do comícioque alli se deve realizar.

Regressou a esta cidade o sr. conselhci-ro Julio dc Vilhena, chefe do parlido rc-gencrador.O sr. - Wenccslau' de Lima, presidentedo conselho e ministro dos Estrangeiros,ordenou aos governadores dos districtos quenenhum passaporte fosse vizad^ pnra o fu-turo, sem se constatar sufficetiteincrite aidentidade do seu portador.Os jornaes mencionam o boato que dácomo possivel o casamento de cl-rci d. Ma-noel com a princeza Isabel, filha do archi-duque Francisco Salvador, d'Austria.

7(eformct de assignaturasAltendendo aos pedidos dos nossos

leitores, especialmente os do interior,resolvemos, como fizemos em princi-pio do anno, proporcionar-lhes, tam-bem, agora, um abatimento sensíveldas assignaturas do CGRRP.IO DAMANHA.

'Assim, desde já, ale 15 do próximomez, o preço dc nossas assignaturasobedecerá á seguiiiie tabeliã:

Um anno ...... 25^000Seis mezes ióÇuoo

'A importância das assignaturasdeve ser dirigida, cm "vales" ou "rc-

gistrados" do Correio, ao gerentedesta folha V. A. Duarte Felix.

INTERESSES POPULARES

E' nosso representante, no F.stadodo Rio de Janeiro, o sr. tenente Anto-uio Julio Lopes Gonçalves, que conti-mia a mcreccr-iios confiança, e paraquem pedimos a sympathia c benevolcn-cia dos nossos amigos e assignantes.

Um fi rco que faz virar uni automóvel,A scena passa-se na aldeia de Mtirat. O

sr. Laforcade, inspector das contribuiçõesindirectas, aposentado, voltava em nutomo-vel, acompanhado dc alguns amigos, de umpasseio ás cascatas do Rqc de Ctiye, pro-ximo de Saiiitc Anastasic, quando um bandode porcos saiu inesperadamente de um cam-po c atravesou-se 110 caminho.

Um desses animaes precipitou-se sobre oautomóvel c incttcii-sc por baixo das rodassuspendendo-as e impedindo destarte a di-recção de funecionar.

Os viajantes foram violentamente proje-ctà-òs sobre b solo, ficando alguns grave-mente feridos.c outros desmaiados. O auto-movei, esse, soffrçii avarias tão fortes queteve dc ser abandonado até qitc^viçram ossocorros.

O sr. Laforcade acha-se 110 numero dosferidos gravemente.

LE BARGY

Le Bargy deu liontem a sna primeira "ma-

tinéc", com mais.uma peça do seu reperto-rio, si bem que já conhecida da nossa platêà— "Le Marquis dc Viltcmcr", de GeorgeSand.

Boa casa. Concorrência animadora.Como era dc. esperar, Lc Bargy, fazendo

o duque d'Alevia, esteve á altura da sua tra-dição de artista afamado.

A srd. Dorciat, interpretando aquella deli*iiosa Carolinc St, Gencix, pôde, mais umavez, revelar os seus dotes dc excellente actriz.

O-sr. Burguct,'Ijuc nào perdeu aindaaquelle seu impetuoso jeilio de dizer c ges*ticularm deu á sua parte uma bravura que,

•cm todo caso, sc casava regularmente com oseu personagem. A voz, entretanto, continuaa mesma, como a sua pronuncia fogosa e ra-pida. que c a tortura dos espectadores dasultimas filas.

Os outros foram regularmente. Pune, Ri-cluird, Lombard, assim como mllcs. Jullien(Msirquisc de Villcmcr), Damiroff (Baronncd'Argladc) e Daussomoiid (Diana de. Saiu-traillcs), bem.

Pingos e Respingos

!, "

ILEGÍVEL

Viva a paraljsnção do trabalho! poz-sca grilar um grevista-, _.

O prefeito, que passava na oceasião, cn-cordoou, 1'cnsou que .1 coisa cru com cllc.

**

O Juliano Moreira vac afastar-se dn di-recção do liospicio...

I.i essa noticia. Parece que vae ú Eu-ropa.

O que ouvi não foi isso. Disscrain-incque pretende disigcompnlihilizar-sc para sercandidato 11 presidência da ltcpublica.

HoiiiVssa IAo que me informaram, alguns homens

dc bom senso resolveram lançar a sua cindi-dalurii. Cá por mim acho que ninguém comoellu poderá governar este paiz I

**

O Rervaslo n hordo:Que embarcação é aquella, comman-

dante ?li' tun navio tf vela, que vem do Rio,..A vela 'í Uli diabo I Continua, eniúo a

grévc do gnz.„ * • • •>!i

A GRliVU,SI no claro, encantadora,Uuirro um beijo, nüo m'o dás,uiicin sahc ai for.te 11 autoraDa tal parede do gaz ?

«(Ü *

No restaurante.Que goiabada deseja ? dc Campos ?

—• Naturalmente, Puls com o Nilo 110 gover-110 Ia cu pedir oulra 'i

¦'. i-.lui.. Podia o senhor ler algitiuuti pre-li ni,»» no ministério do interior.,.

—- li in im' caso.,,--li uctic cnso inlvct prcfcilsco Pesquei,rn,..

Ali I AVii doutor I O senhor é qut {felii quando ha estas greves do gut,..—-ror «jue ? '

PotqiM é uai homem de tnnlos bines,,.Cfranc «ft O»

A instrucção do operárioAinda bem; no Conselho Municipal refle-

ctiú, ante-hontem, a péssima impressão cau-sada no espirito publico — e por nós a elletransmittida — pela desmarcada indifferençs,com que tem encarado o problema do ensinodos adultos,,

O sr. Assumpção, autor de um dos proje-ctos referentes ás escolas nocturnas, chamoua attençáo dos seus colllegas para nossas hu-niildes observações, — transumpto do senti-mento popular — c pediu a intervenção dopresidente no sentido de serem apressadosos pareceres c ser, afinal, posto em dis-cussão o momentoso projecto. Sabidas a.leaes e justificadas relações ilo dr. Meiidc.'Tavares com o senador Augusto de Vascon-cellos — que a voz publica, talvez errada-"mente, aponta como adversário do projecto— alli temos oceasião propicia para ajuizar :dn justeza desse boato, e aquilatar, dc vez,quaes são os interessados na niantçnça datriste miséria em que ora nos achamos quan-lo á instrucção do operariado...

— Por outra parte, uma local officios»nos informa das boas intenções que nutre a.actual direciona da instrucção municipal, que(diz a nota alludida) "pretende, em breve,remodelar o ensino dos cursos nocturnos edar-lhe nova e exemplar organização, de 1110-do a preencherem os,fins a que se destinam,c que até agora, não obstante ligeiras imper-feições que a experiência apontou, tem dadoos melhores c mais satisfatórios resultados."

Não temos .motivo serio para descrer nes-sas boas intenções administrativas por partede pessoa competente c conhecedora do com-plexo problema do ensino; mas não nos é .fácil perceber como melhorará a situaçãosem que o legislativo municipal lhe forneçaos méis necessários.

As •imperfeições — que o communicado dizligeiras — c que foram notadas, nestes tresannos dc experiência, dizem respeito á instai-lação dos cursos nocturnos e á deficiência dopessoal docente.

O prefeito explicou, cm poucas palavras,em que consistem os defeitos dc installação,que, todos, se resumem cm uma phrase:OS CURSOS I-UNCÇIONAM NAS ESC01.AS DKST1-NADAS AO ENSINO DAS CKKANÇAS.

Imagincm-sc as difficuldadcs oppostaspela natureza c pela qualidade do material.

, escolar, destinado a meninas c a meninos até_12 annos, quando ao serviço dc adultos, cuja"permanência nos cursos nocturnos, duranteduas ou tres horas, eqüivale a um verdadeiroconstrangimento physico.

Os bancos c as carteiras, por sua altura epor seu comprimento, absolutamente não scadaptam ao uso que se lhes dá nos cursos no-cturnos, dc maneira que o trabalhador, mallsaído da opprcssão dc certas officinas, sen-te-se sacrificado e tolhido nos seus movi-mentos, perturbado nos seus gestos, malacomínodado, aborrecido.

Quem já visitou um dos poucos cursosnocturnos que existem nesta cidade, pódc dartestemunho da boa vontade dos' operários,sujcitandò-sc.ao ensino naquelles meios im-próprios, acanhados, que, tolhendo o corpo,in fluem detestavelmente no processo intelle-ctual da attençáo, dependente do equilíbriogeral do organismo.

Os quadros niuracs, destinados ao ensinointuitivo das creanças, são, tambem, impro-,prios para os adultos, at tenta a differençadas acquisições mentacs, as necessidades dareeducação. E pelo lado da hygiene ninguémnegará que têm sobeja razão as professoras;cm cujas escolas fuuccionnin os cursos, pro-clamando os perigos que delles ádveni ãar.aa saude das creanças. Basta, para não ir mnis *longe, ter cm vista que os alumnos desses 'cursos se servem dos mesmos gabinetes rc-scrvádos que servem ásríiieninas c mocinhas,aiumnas das alludidas escolas...

Em resumo: o que sc tor.io*.i necessário,110 momento actual, íoi a traiiiforinação doscuitsos cm kscoi.as NocrúliífÀS, insialU)dnscm edifícios apropriado", com materirtl-adc-quado, regidas por professoreüjim numerosufficiente. P. assim, íhcKám„9.á"ti('güiidaexigência do problema, relativa ao corpo do-cente.'

Parece-nos que não bastam os vinte -epoucos professores diplomados, que, por suashabilitações c tiròciiup.escolar, estão natu-ralmcntc indicados para directores das uo-vas escolas.. ., .* V

Os pedagogistas menos radicaes admittem,como principio, que um professor possaleccionar ^0 adultos.

Tomando pnr base a freqüência média dosimpcrfci.tissinios cursos nocturnos — nosquaes, como vimos, os operários compare- scem com sacrifício manifesto — quasi po-demos assegurar que, nas Amas da Saude.Engenho Novo, Engenho dc Dentro, VijlaIsabel, Jardim Botânico, .Caju c outras a c3-las semelhantes 110 ponto de vista da popu-lação proletária, a afflucncia será enorme,quando houver escolas decentemente instai-ladas, fiinccionqudo, regularmente. E noss*previsão se justiíica*com o facto dc, cm nmmal installado curso noçturna, termos vistomatriculados, em 19x18, nada menos du 200ahimiios, sendo a freqüência dc 120 a 130,diariamente."Ora,

por mais dedicado c prestimoso qu.seja um professor, não pódc fazer trabalhoulil c proveitoso,' lcccionaiido a grandesmassas de alumnos, com desperdício dc tem-po e subdivisões irracional dc esforços.

Dahi,.aquella regra da pedagogia, nascidada vasta experiência universal.

Para tirar vantagem segura das escolasnocturnas (que devem substituir formalmén-te os cursos) devemos obedecer á pratica in-dicada, nomeando tantos auxiliares dn ensi-no, quantos sejam os grupos de 40 alumnos.Esses auxiliares podem ser procurados 110seio do magistério particular, mediante pe-quctia remuneração, qunuil 1 não sc consigaobter o concirno gratuito dc pessoas egual-mente aptas, attrnidas peln belleza iii.-oinp.i-ravel dessa obra dc solidariedade c dc assis.tencia social, que é a elevação do operariadopela diffusão do ensino.

« * *Que os nossos homens publicos, 05 que

tém alguma pnrcelln dc responsabilidade nadirecção da Republica c 11.1 gaf.intia da or-dem social, não sc illiidfim: a igiiprnncia rmque permanece a maioria do nosso operaria-do é o terreno mais próprio para as explora-ções c as machinações dc toda ordem, quepodem, mais dia menos dia, ocensiouar gran-des' males, indo até ao aludo das instituiçõesc á perturbação da vida nacional.

A crcdulidade fácil do trabalhador igno-rante é o alimento necessário das propagnn-dns annrchicas e perversoras do senso mo«ral.

Censuram-se, como ainda ha pouco, os opc-rarios por sua evidente desorientação, pu**sc prestarem não raramente nos maneios decompanheiros exaltados e sem escrúpulo;!,bem como ás súggeSlüOB de poliiicante*! ln-tcrcweirqs. Mns. rm verdade, não lém dl-reito dc incriminai-os esses nossos adiuinis-tradores e legisladores que elevaram r> anal-plinbctismo n altura de uma Instituição pa-Iria c cuidadosamente a cercam do prestigiodos seus volos, contrários á InstnicçSo po-pular.

Cvctrítto tli Jtlorattt

¦1

Uma cominlssão da líf-icja Prsitivlstn,depositará amanhã, no lunutlo do marechal1'lorinno Peixoto, uma corón cívica.

Para este fim partirá do largo da Cariocacm bonde especial, ás 8 horas da manha.

Pela diplomadaO sr. Irvlng 11. Dtult.y, embaixador nme«

ric&no, c sua senhorn, offcrcccrum liontem,eni Petropòlis, um banquete n diversos d^plomntns c senhoras, entre as quaes sc vlnmo sr. Auderson, cônsul dos Estados Unido*,c senhora! o dr. Manoel l,lznrdl, mlnlitrodo Mcxlco c sua-senhorn; n condessa Lua*mllln Dohrlnskl; o dr. C, Canseco. secreta-rio du legac-u do Mcxlco; o dr. 11, Jonei,secretario 01 embaixada americana, • •*¦tros.

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Aillominação publitarestabelece-si

''Vv.'--;.'.;...;':-:V --•Light e grevistas continuam na mesma situação. O

boato de parede geral é desmentido. Os trabalhadoresdo Gaz tentaram ainda hontem um accordo. O antigoadvogado da União, pedidos os seus bons officios para aterminação do movimento, disse em discurso que oactual movimento é antipathico. Na usina e nas ruas.

-REVIU GERAL (?!)

Üm jornal, naturalmente mal informadopor alguma pessoa interessada na perturba-

¦ cão da-prdem, alltide á possibilidade de serdecretatla greve geral por parte das associa;

' ções operárias, que, ante-hontem, foram, a"chefia da policia pedir-lhe intervenção em fa-vor dos operários do Gaz. As mais unporlan-tes dessas, associações são, iiiconter.tayclm.rn-te, a dos estivadores, dos carroceiros, doscaregadores de café e dos marinheiros e rc-

¦¦'niadòrcs, no seio das quaes contamos dedi--r.cados amigos, cujas impressões procuramosacolher. ... •_»¦

Resulta do que ouvimos que essa iniciativaabsurda dc greve geral não passa de uma in-venção perversa. Nada a justificaria, nas

Vãctuacs circunistaiicias, quando os próprios-operários, por sua commissão, declararam aochefe de policia que reconheciam a f«.a tlerazão e teimosia inexplicável dos semi com-

: panheiios do Gaz, vencidos por culpa pro-' pria. V -." . .

Demais, a maioria das associações referi-das tem a considerar a posição esquerda em

• que se encontrariam seus mèmliros deante. dos patrões, a que -estão ligados por compro-

tnissos c pactos, firmados por oceasiõesdegreves. •

Si, por injustificado sentimento de solida-riedade, os operários das classes indicadas

ir.c declarassem .'.eni greve, neste momento,romperiam esses accordos e se arriscavama prejuízos- incalculáveis. "¦, ¦

;-.'-• Acima dc todas as considerações, porem,ha uma que domina e que nasce do conheci-mento que temos da prudência c da calmado nosso operariado: — elle, em geral, dásua força dc sympathia, manifesta sua adlic-são moral, mas nunca sc arrisca a esses pe-

. rigosos movimentos cóllectiyos, dos quaes sònascem desastres c desillus.es...

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O DTA DK HONTEM

Já hontem os grevistas começaram a exas-perar-se com a má sorte com que tem lutadoho presente movimento; c dahi o seu máoprocedimento, espancando nas ruas pobreshomens que tiveram de fazer prodígios dcvalentia, enfrentando grupos numerosos queos atacavam.

Começam a se realizar as nossas prcyi-sões, no tocante a essas manifestações vio-lentas, que já são esperadas lia longos dias,tendo pur varias vezes sc ameaçado muitoeloqüentemente.

Agora, porém, cilas tomaram um caractermais decisivo, havendo alé alguma, pessoasferidas.

A policia eslá, no emtanto, vigilante, e, aoprimeiro movimento, informam-nos, os ma-nifestantes se sairão mal, si quizerem causar

. damnos ou praticar desordens, sendo pro-', cessado.: todos os que forem presos por cs-ses delidos.

A situação dos grevistas cem a companhiacoiitinúa a ser a mesma, estando a Light nafirme resolução de não recel.el-os mais cmseu serviço, que, como sc sabe, vac sc rcsla-belccendo a pouco e pouco, tornanilo-sc cadavez mais regular cm cada qual das secçõesda antiga Companhia do Gaz, todas cilas

¦ guarnecidas dc pessoal novo, mas hábil.ÒS. GREVISTAS

Cohercntc com uma caria escripta aoCorreio da Manhã, c po&nós publicada, o dr.Oscar da Rocha Cardoso não" desejava se-envolver no presente movimento operário, erecusara muitos convites para ser procurador

i dos operários em greve junto á Light.Tendo," porém, se exonerado dessa iiictim-

bencia o advogado Pedro de Alcântara Foi-lain, os operários recorreram novamente aodr. Oscar da Rocha Cardoso, pedindo-lhe osguiasse nessa questão. Taes foram as insis-ten-ias, que esse advogado, compadeceiulo-scda dolorosa situação que cicaram os gré-vistas, disse-lhes que liontem, pela manhã,iria á sédc da União dos Operários do Gaz,para sc entender com os operários..

. •¦' A" essa hora estavam reunidos na sededa União muitas dezenas de operários, á' es-pera do dr. Oscar Cardoso, que ali chegoumomentos depois, sendo,logo introduzido uasala das sessões, onde já sc achavam os di-redores da sociedade.

Um doicí, õ tr. Pinho Junior, abriu asessão convocada fiara a chegada do dr. Cs-'¦car Cardoso, a quem foi dada a palavra.

Disse o advogado que todo o seu interesseera ver os operários c a Light entrarem emaccordo, c restabeleeer-sc a vida normal dacidade, profundamente alterada .pcla greveactual. Lsta, segundo notara oporador, iòra

.mal inspirada uos operarifis do gaz, contraos quaes se havia levantado uma profundaantipnthia uo espirito da população o no jui-

;Zo da imprensa, que era toda. desfavorvcl aelles. Até mesmo um dos seus membros m.iisj.tm evidencia, e que sempre fora incendicio-'"-. nal- defensor dos operários cm todas a:» gré-ves do Rio tle Janeiro, desta vez se insurgiacontra a causa dos operários, que taxou dciiiapplaiidivel, de indesculpável. O seu pa-recer, continuava o orador, tambem era der.-favorável a essa causa. Achava que os gré-vistas deviam voltar ao trabalho, independeu-temente dc quaesquer exigências, conitanto

. que sc lhes conservassem ns antigos regula-mentos c decorrentes vantagens.

Km contrario a isso não daria um unicopasso, c voltaria a alhciar-se ao conflicto, fi-cando nn paz do seu lar.

, Um operário levanlou-sc então c, apoplc-tico pelo effeito que o discurso sincero cponderado tio dr. Oscar Cardoso havia pro-duzido em seu espirito dc agitador, disse que,além da ultima proposla publicada pela un-prensa, ns* grevistas não deviam ceder umaúnica linha. A essas palavras seguiram-seapplausos di* alguns exaltados, tendo, porém,a maioria ndherido ás idéas pncificádorás dodr. Oscar Cardoso, que, com plenos pudorespara isso, saiu para confcrcnciar com os di-redores da Light e dizer-lhes que os opera-rios davam pnr finda a greve c desejavamvoltar aos seus lugares.

Antes, porém, d.* se encontrar com essesdirectores, o referido advogado teve ilgcir.ipalestra cnm pessoa da Light, que, coníidcn-rinlnicntc, Hu* declarou estar a direetoria nofirme propósito tlc não acccitnr sinão ns ope-rarins qm* lhe conviessem, sendo inexorável,pelo iiicuos, para os cinco "cabeças" do mo-vimento.

Dc posse dessa informação, o dr. OscarCardoso foi, ás ,1 horas da lanle, á séile daUnião dos Operários, onde camimiiiicoii áma direetoria :t resolução da I.ight, Ouviu-«Io n coniintuiieaçfio, os operários estabelece-ram acalorada discussão, a.nbaudo nor de-clorar que nfto voltariam ao trabalho cmcondição alguma.

DiosoniniNHA altitude assumida peta policia nessa

Íticsl.ln, alé certo ponto, tem merecido desta

olli.t elogio.-, mas ngnrn, dc prudente que.'crii, cs.«a altitude tornou-se fraca de uinls,

c só devido a cila tini ficado ás escuras«rantle parle dn cidade. Isso porque o com-niiindnnti* da Força Policial, que lím bemtem iiiuliiil.i_i.it'* aqui, deu pnrn iicn.ir n foiçanecessária á garantia dns trabalhos, e, semo seu apoio, operário algum ie atreve aní íi ..linu- a ira, os udius,o furor bcllicoso dosgrevistas.

Os aeeendedorei, por exemplo, niio podem- (l.*»..'iii|H-iilinr o seu mister porque sú UCiillIpll-iiliail.i. por um» praça cada um teriam u sunvida uarnutidu. A's praças dc iiifiintcriii, dei«tacadas rm numero liisiifficirnic nu tisluncentral, icrl.i penoso esse serviço, |ioi«. te-ti.iiu de íiiiili.r l(itomcir»i it fio. t.uieníiiul..S ill» i iiii'1'in.i, cujo peso . i*iiii«iilt-i,*ivcl, punidepois, rm ter. dc rcjniiisü, Irr quatro ou cin*Co horui dc leiitinclla c ronda.

O remédio para isso era a força de cavai-Iaria, que, de uni momento para outro, o ge-iieral Souza Aguiar mandou retirar dali, dei-xando de reparar que ella era indispensávelnó local da usina. Esse remédio foi pedidopela Light, pelo delegado do: 14" districto,cremos que por muita gente mais, e até agoranada.

Resultado — cada accendedor que sáe éaggredido pelos grevistas, como ainda hon-tein aconteceu ao. operário José Nogueira,que foi brutalmente espancado a cacete pelosgrevistas, recebendo um profundo ferimentona cabeça. •

A' tarde, foram tambem espancados outrosoperários, e, poi* isso, vendo entrar conttin-(lidos os seus companheiros, os demais acecn-dedores não quizerám sair, sem garantia daforça, ficando ás escuras as ruas a seu car-go, ou sejam quasi todas as dos bairros dcS. Christovâo, Villa Isabel, Rio Comprido1 eEngenho Velho.

O responsável por isso é o commandanleda Força Policial.

A Light fez tudo o que era possivel, in-clusivé fretar um automóvel, 110 qual se con-dtiziti o accendedor encarregado* das ruasVisconde dc Itauna, Senador Euzebio c ápraça Onze dc Junho.

O que couvem notar é aue ciiicocnta porcento dos accendedores saídos para o serviçodaquclics bairros foram atacados, c que issonão pódc continuar;

* *O grevista Antônio José Claro, commis-

sionado pelos grevistas; foi hontem dar umasvoltas no interior da usina afim dc ver comoia aquillo por lá.

Portou-se, porém, de fôrma a sc tornarsuspeito, sendo por isso preso e recolhidoao xadrez do 14" districto.

* *Foram retirados pelos grevistas os tampos

dos syphõcs existentes ria rua .Senador Eu-zebio, canto da de D. Felicianã, é ná praçadil* Republica, canto das ruas General Ca-mara e Alfândega.

O POLICIAMENTOA fabrica do gaz está guardada por uma

força de quarenta praças de infanteria com-mandadas pelo tenente Honorio. Dirigem oserviço o delegado do 14o districto, dr. Par-reiras Horta, e os commissarios Mello e Ma-nhães, auxiliados pelo guarda Barbosa e pornina turma dc agentes de segurança.

Esse policiamento será mantido ainda hojevisto ainda, hontem não terem entrado emacordo com a Light os operários cm greve,cuia altitude é cada vez mais ameaçadora ctcniiyel.

AS RUASA pouco e'pouco a cidade vae retomando

o seu aspecto habitual, com o restabeleci-mento da illuniinação publica, que vac sendofeita melhor.

Já hontem foram descmtupidos nuiitoscombustores, serviço esse que foi feito soba direcção do engenheiro Balsám, chefe dascanalizações internas. Graças a isso já a luzfoi boa cm parte das ruas Visconde dc Itaíi-na, Senador Euzebio, praça Onze de' Junho,ruas da Alfândega, Núncio, S. Jorge, Re-gente e outras, onde foi feita a reposição dosapparclhos Auer, que haviam sido furtadosdurante os dois dias dc treva.

OS OPERÁRIOS NOVOStf)

Todos os operários novos apresentaram-sehontem, nas horas costumeiras' do ponto, ata-caiido o serviço corri muita habilidade.

O fabrico foi grande, indo a mais dc 3.000metros cúbicos por hora, subindo a mais dc80.000 o total do dia. A qualidade actual dogaz é boa, melhor que a do gaz fabricadoultimamente pelos- grevistas, e o ar, que oprejudicava, já foi extraído totalmente dosencanamentos. ¦ .

Ainda liontem foram admittidos algunsoperários, gente recentemente chegada daEuropa, tendo sido um delles mestre de fa-bricação do gaz, cm Lisboa, de onde sc au-sentou por pequenez dc salário.

A VOLTA AO TRABALHOVoltaram liontcm a oecupar os seus an-

tigo.. postos na Companhia do G.iz 33 dosoperários em greve, inclusive »j acccndc-dores.

Foram Iodos rcadmittidos como opera-rios novos, sem direito algum ás reinvrndi-caçoes anteriormente exigidas.

O ADVOGADO DOS GREVISTASO dr. Oscar da Rocha Cardoso, apezar

do que se passou na União dos Operários)procurou os drs. Alfredo Maia e AlexandreMackenzie, aos quaes consultou solire avuo-va divisão dos operários, sendo a respostade ambos a confirmação da informação queantes tivera, isto é, readmittif os operáriosque lhes conviessem c nada mais.

Eqüivale isso dizer, portanto que a grevecontinua."IXTEHVIEW" COSI ÜM GREVISTA

Abordamos um grevista, portuguez dc ori-gem, que lamentava não poder trabalharpor ser a isso coinpcllido pelos seus com-pauliciros.

Pcrgiuitamos-llic si concordava com a gre-vc. si a achava justa. Disse que não, que osoperários não tinham razão alguma, poisos patrões eram bons de mais. Si o nãofossem, já ha muito tempo o Cçrdeira c osoutros cabccilhas teriam sido detnillidos.

Imagine o senhor, ilissc-uos o homem, queesta gente é tão ruim que já quer matar oPinho, um companheiro nosso, pelo simplesfado de ser um homem liem intencionado.Ainda hoje o pobre coitado foi commigoá policia pedir garantias para a sua vida.

E qual c a disposição dos operários, nasua maioria ?

E' a disposição dc seiscentos chefesdc família que se vem ameaçados dc ficar'sem pão por causa de 40^11 50 desordeirosque querem crear nome íi nossa custa.

Então elles ameaçam?...Pois cu já não lhe disse que o sr. Pi-

nho, foi pedir gnr.1nli.1s á policia, Além dei-íe, ainda foi um outro.

E nolc-so que lia companheiros nossosalugados á policia para vigiar a Irofti,

Approxiniott-se, porém, tlc nós, um 011-tro grevista, ntnl encarado, e com ares dcc.ip.idocio. deixando, por isso, o nosso pre-cioso informante, dc continuar ,1 falar.

O CIIKKII DE POLICIA0 chefe de policia visitou, ás 11 horas da

noite, .1 usina do gaz, tomando varias pro-vldcncias dc caracter rcscrif do s..btc o po»líclamcnto,

S. s, retirott-sc após ligeira visita, vol-laudo ít reparliçáo central dc policia, ondepernoitou.

A GRANDE REUNIÃO

Como estava nnminci.iilo, rcallitou»sc hon-tem uiiiii grande reunião das oito associa-çüc.i confederadas, rcallzando-sc n mesma1111 sé.lc da Sociedade dc Resistência dosCocltclró. c Carroceiros. 11» rua dc SãoPedro, canto tio lnrgo do Capim.

Enire outros oradores fiilarniu o tlenti-Indo federal Irineu Mnclindo, o dr, Sealirajunior, c os grevistas Ccrilcir.i, Mcklilor clt- .'lin. que pronunciaram discursos Infla-niatorloi, rccomincmluiido nos grevlslns per-sistencia nu rencçilo, pois esse ú o unlcomelo de serem viclariosoi.

Depuis tle encarniçado «Jeliate, resolveua ussiMtililca mandar hoje uma cominisiAocoiniiosl.t de dois representante» de cadajyndi.-ti* operário c do advogado Oscar

da Rocha Cardoso, conferenciar com aLight .afim de concertar um meio, de: con-ciliar os interesses de ambas as* partes cmconflicto para a itnmediata solução do mes-mo.

Resolvido assim o problema, retiraram-se os dclibcrantes, indo parte delles paraa União dos Operários, do Gaz, onde se deunova reunião, durante a qual falou.o gre-vista Melcbior, incitando 05 operários a pro-seguir no, movimento. Foi então elaboradoo niemorandum que Vae ser hoje apresen-tado á Light, o qual foi lido aos grevistaspelo dr. Oscar da Rocha Cardoso.

O theor desse memoril foi occultado áimprensa.

Dahi se concilie.que elle é humilhante: pa-ra a classe, sendo essa supposição corrobo-rada pelo facto de ter sido aquelle do-.cumento redigido pelo dr. Oscar Cardoso,qüe 110 seu discurso de antes tão infenso semostrara á" qualquer reivindicação no pre-sente momento.

VARIAS NOTAS. Até á meia noite trabalhava na usina do

gaz uma turmale 40 bombeiros, comniarida-da pelo capitão Coelho, sendo substituída,a essa hora por outra dirigida pelo tenenteLeonardo^! .....Ao abandonarem o'trabalho os grevis-tas lçyarám grande quantidade de ferramen-tas, entre ellas varias chaves de, syplion comas quaes abrem' actttalmcntc os sypbões darua. '--...-"A Light vae dar contra elles queixa dc¦furto á policia, pedindo busca e apprchen-sãò.das referidas ferramentas.' >,

Entre os accendedores atacados pelosgrevistas, hontem, á noite, estão os seguiu-tes, que receberam ferimentos:-Francisco Alves de Souza, na rua dos, In-validos.' canto da do Senado; Manoel deJesus, Modesto Maia c João Campos Pin-to, na rua dc £-. Pedro; Joaquim Rangel,na- rua da Saude, sendo tomada a este avara com.que trabalhava e com ella mesmaespancado.

Aléiii desses foram aggredidos outros em-,pregados, que fugiram espayoridos.

TAPETES.' iicllcsos, capachos, oleados. te»cidos para rencisteiros, á prcc.os fyr.i de con»

cotrencia, nu casa Henrique coiíeux _ C.; ruaUruaniavana n. si;

Pesos c medidas certos! I! Praça Joséde Alencar, 3-C, "Colombo" 3-D.

de Junho cíe 1909_m*mmg^emmmh_

o marcinciro Bento 'Ma'rt_lies, que- viajavaem um banco da frente, ficara comprimido,entre os arrcda3.es bancos,' rdccbendo* levefcriiiieiito cm uma das, pernas,"-accusanilofortes dores pelas contusões recebidas; aliássem gravidade.

Immediatamente compareceram, ao loca^o dr. José de Castro e o açatíemicó OswaldoPereira, «píe transportando o ferido para oPosto Central de Assistência, ahi lhe presta-ram os necessarips cuidados médicos, de-pois. do que Beritó Moraes foi para sui re-sidencia á rua Gciierál Câmara 11. 397..

Tambem não se fizeram esperar os soe-corros da Light and Power e, trabalhandoactivamenle, durante hora e ¦ meia, dois: dosseus ' engenheiros aconipanbados do respecti-vo pessoal, cumpriram restabelecer o tráfegoque, não foi interrompido totalmente, por-que os bondes trafegaram pela rua SenadorEuzebio cm direcção á praça da Republica,chegando ao cáes Pharoux iVpois de passa-rem pcla rua da Uruguayana. - '

A policia do 12° districto, tomando ço-nhecimento do facto, procedeu á prisão domotorneiro do comboio de atterro, João deAzevedo,: que depois foi posto cin liberdade,por haver sido vcriíicadaa casualidade dofado. •¦' "

, Attérrorizàdo cóm o accidente, apezar dc'nenhuma culpabiHdade-lhecabcr no desastreo motorneiro do bonde da linha Alegria,desappareceu, desconhecendo a policia o seuparadeiro.—

so in

Boüquet de favaiosde A. Nicolau do Almoida & C. I.td.

Vinho Moscatol para- dnmas.

Choque de vehlculosSEM COSEQUENCIAS GRAVES - NA

RUA GENERAL CALDWELLPara a corrida dos caros de atterros que

do morro-do Senado sc dirige á avenida doMangue, existe, na rua General Caldwcllentre as do Senado e Frei Caneca, um des-vio afim de dar entrada aos referidos ve-hielos na linha de subida.

A falta' de cuidado, que foi hontem, ánoite, observada, deixando a agulha da chaveaberta, deu causa ao desastre, que, poderiater as mais graves conseqüências.

E' o caso que o bonde electrico, li. 440, li-nha da Alegria, que viajava em demanda docáes Pharoux, fazendo a volta da rua FreiCaneca, não podia o motorneiro prever queo comboio de atterro puchado pelo wagon11. 70S, que vinha em sentido contrario, pu-dcsscllic ser fatal.

Infelizmente, como dissemos acima, a cha-vc estava aberta, c ambos os vehiculos, ape-zar da carreira moderada, em que vinham,chocaram-se violentamente.

Os primeiros balaustres do carro clectri-co partiram-se, os bancos correram e hor-rive! pânico se estabeleceu entre os pas-sageiros.

Passada a primeira impressão, quando to-dos contavam com grande número de vi-ctimas, felizmente apenas sc verificou que

rW

MCf-01_SAN_D_¦S MORTA À BALA

NA k U A DOSA R CO S"

PRISÃO t GOHF-SS&O Dfl- ASSASSINO frA VICTIMA NQ NECRQTE.RIQ

NO 12° DISTRICTO

Promlados Om todas aal."j_posIoõ*_is

BÉBÉS JUlffiluSiiifáSmisn. Colloc.im-so caheçns o fit?-se qualquerconcerto. Grão Turco—Rnn do Ouvidor 00.

CORRERIJ-.S^FsOLDJlPOSESCOLTA INDliciPLTNADA

Algumas praças de Marinha pttzçram hon-lem, á noite, em polvorosa as ruas do N#i-cio, Regente c S. Jorge, aggrcdiudoc cs-pancando os que passavam.

Frovidcnciinrlo sobre o caso, a policia do4° ilistrido consegiiiii- a prisão do foguistaManoel José dc Sant'Anna e do naval n. 72.

Requisitada c-icolta para aprescntal-os aoofficial dc serviço no Arsenal de Marinha,esta, poucos momentos depois se apresen-tou ii.it' sede da delegacia, onde os presoslhe foram entregues.

Esquecéü-se, entretanto, o çommandanteda escolta de cumprir o seu dever, e, par-tindoda delegacia, ao passar pcla rua doRegente, cllc mesmo, aggrediu c esbordooua praça da Força Policial, Antônio Leite dcAraujo, 11. _6_, d»i 3* cmnpãnhia do 1° ba-taolhão, do i" regimento, que, na oceasião,garantia um accendedor da Companhia doGaz.

Após isso, a indisciplinada força, scgum>jcaminho para o Arsenal, não -^upou ostranseuntes paisanos, que passavam ao seualcance, enclienclo-os de pancadas c de in-sullos. . - '

Sabedor desses, deprimentes fados, o dr.Mello Tamborim*, delegado do 4* districtopolicial, officiou ao almirante chefe do cs-tado-maior general da Armada, relatandoos acontecimentos e pedindo punição paraos indisciplinados marinheiros.

GYMNASIOS PETROPOLIS EPIO AiVIERICANO

Estatutos o irifürmiiçõès ú Avenida Pas*sos 92, moderno. Alfitlntai*ia..*.v

DR. CO-ÜY. medico e èpernilpr, ti* volta -tAurojin.. reassumiu a sua clinica. —¦ Consultas da;*t' as 4. Uua de Coi.çalvea 'Dias s*>-

'¦•¦y '..-_,. .~'üd„ . ¦'¦"'... ..".•' -»*. .-* :".%< ¦'¦¦ '-1'

S. PauloO caso tios zinhos falsificados , passadas

na'i Alfândega de Sanlos — A eslauí dcJose llvnijacio—A rcorganhiçio da 1".-

'derdeão Operaria de Santos —O julga-menlo dos autores do crime da yaleriá dcCrystalS. Pau.-, 27. — Diversos jornaes daqui

denunciaram que pela Alfândega de Santostem, ultimamente passado cm grande escala,"enorme quantidade de vinhos impuros/ *

Em publicação feita hoje, a firma CharlesII. & C, agente dos exportadores Bordcau,Calvct & C., declara que põe os seus deposi-tos á disposição dos fiscaes do governo, aqualquer hora do dia ou da noite, compro-mcllcndo-se a perder um conto de réf. cmbeneficio da Santa Casa, por cadn quortolacm que, por ventura, ?c verifique qualquerimpureza. A referida firma pede ainda aagoverno que persiga os falsificadores, 110seu próprio interesse c no do commerciohonrado.

No próximo dia 1.4 de tulho^ conheci-do tribuno, representante dc ttm,Estado doNorte no Congresso Federal, fará 110 thca-iro Guarany, em Santos, uma .conferênciacm beneficio da projectada elevação deunia estátua a José Bonifácio.

Os sooios da Federação Operaria deSantos, dissolvida pcla policia cm virtude dagreve dos padeiros, pretendem reorganizara mesma sociedade.

E' grande a procura de. ingressos para6 Tribunal do Jury, duranle a sessão dcamanhã, cm que será julgada a professoraAlbcrtina llarbosa c o professor ElysiarioBonillia, autores do assassinato do bacharelrXrtbur Malhciros. Em vista do indeferiincn-lo ao requerimento da avó do assassinado,pedindo alvará para constituir advogado,não haverá aceusação particular.O arcebispo, d. Duarte Leopoldo, se-guiu uo .nocturno, para o Rio.

Foi realizado cm Campinas, o inectingnnnunciailo. Falaram diversos oradores, queforam muito applaudidos.

'''-¦ ^-r^^m" —

TrançaA disfula do "Craml-Prix'' — 1s falas

comnicmoralivas tia anniversario da morledo general lloche—Pios Iclegruphicos cor-lailos—A provo aniittal de nala;i~w do SenaAs relações du Pratica com a Itália —Uma experiência do aviador Odicr.PARIS, 27 — Disputou-se hoje o Grand-

Prix, no Hypodroiuo de Longchamps, sen-do o resultado o seguinte:

Em primeiro logar chegou o cavallo Ver-1I11111, Le Rvbellc em segundo, c em terceiroLUnion.Apparcccram cortados vinte c tres fiostclcgrftpnlcos da linha dc Paris a Ilordeus.0'córtc devia ter sido feito á. noite pas-sada.

O nadador inglez Billington venceuna prova annual dc natação, 110 Sena.

Xas corridas de Longchamps não sedeu perturbação alguma dc caracter gre-vista.

A assistência íoi muito nunicroM, sendo.1 presidente da Republicai sr. Fallières, mui-to acclatnàdo pela multidão.

Começaram os concertos dns linhasIclegrnphicns que hoje apparcceram cortadas.

O general Picqtiort, ministro da Gucr-ra, presidindo, hoje á sessão da Sorhonnc,eomiticmoratlva do eiiiqiientcnàtlb da bata-lha dc Sol ferino, ferida na guerra d.i indo-pendência d.i Itália, pronunciou um discursocm que iiíiiriiinii a sun convicção de quenenhum acontecimento futuro estabeleceráa iiiiiiii/ade da França nara a Itália, quesão duas nações irmãs pela raça e pelo ipês-1110 gênio latino.

O avisador Odler realizou hoje uniaexperiência com o biplano da sim invenção,vonuilo á altura de 130 metros.

Num dos vii.i.s a machina dcsgovcrnotiicaindo c partindo-se,

VERSALHES, 27 — Rcallzaram-ic ho»jc ns festas dc comiucinornejlo do annivcr-s.iriu tln morte do genernl linche.

No seu discurso ufiiciãl, o ir. Pichou,minislro do Exterior, mostrou a obra ateagora realizada pelo partido republicano,emniicipniido os cidadãos, robiutcccndo aFrança com u allinuçns e amizades firma»-

dns no exterior, c fortalecendo o credito.Este discurso foi pronunciado 110 banquetecommeniorativo. *

No discurso que aqui pronunciou o sr.Pichou, ministro do Exterior, 110 banquetecommeniorativo do anniversario do fallçci-mento do general Hochc, foi lambem con-siatado pelo* orador que-o partido rcpubli-cano atravessou victoriosamçntc todas ascrises que por vezes pozeram cm foco ahonra da-patria.

ItáliaRegresso â Roma dos soberanos — Os ter-

remotos do Sul da 'França c os donativosdo papa.ROMA, 27 — Regressaram hoje a esta

capital os reis dc Itália.*Na Câmara dos Deputados continua tt

discussão da lei dos alcooes.O papa enviou soccorros ás victimas

dos terremotos dc Surcllçs c do sul daFrança. '

Os exercícios navaes dh armada italia-na realizar-se-ão, este anno, no próximo ou-tomno. no mar Jonico.Foram eleitos deputados 03 srs. Cutu-fclli, Conflenti c Milana, schdo o primeiropelo segundo collegio de*Mcssin_ c os 011-tros respectivamente poPCòscnza (Sicilia)c Paterno (Calábria).

HespanhaO Implicado du nora princesa — As.vicll-

mas da explosão da mina dc Santa ElisaAccidente numa corrida dc louros —

Uma novidade cm CorabóuchclGRANJA, 27 — Realizou-se hoje, com

toda n solennidade, o baptisado da princezaBeatriz, filha dos reis dc Hespanha. -1

CORDOBA, 27 — Corírmuani os traba-lhos dc procura das victimas da explosãona mina dc Santa Elisa.

Hoje foram cxtral-.idos mais tres minei-ros carbonizados.

BARCELONA, 27 ,—, Na corrida de tou:ros que sc realizou hoje nesta cidade, foicolhido o espada Minuto,, que foi retiradoda praça cm estado gravíssimo; •¦» r •

Dizem dc Carahnnchcl que, muna no»villiada qtte ali teve logar hoje, foram co-lliillos tres matadores, que ficaram feridosgravemente.

O amor, n_ò correspondido por uma infelizrapariga dr» vida fácil? foi a causa da acenade sangue que serviu de theatre. hònteni, a noi-te, o andar lerreo da casa de commodos n. 5»dn ma dos Arcos.

Houve, como sempre soe acontecer nessasoceasiões, grande: pânico entre os moradoresda casa, agglòmerandorse nas sü.is ímtnedia-ções. muitos populares, -parte dos quaes correuem perseguição do autor da scena, ate a ruaVisconde de Maranguápe, onde foi o mesmopreso por um guarda civil. ,

O crime foi premeditado e praticado comsangue (rio pelo aceusado, o qual, adquirindo;•na véspera utn "excellente revólver americano,concebeu o plano de vingança.-,-.•;'"¦'..'*. * t) r'-V'.r.V:;

Maria tòenezes da Conceição, é este o nomeda victima, uina rapariga de cnr paraa, clara,arrastada pela infelicidade, foi cair. ha cercade anno e meio, .cm uma casa da rua do bena-do, onde, cm pouco teitipo- conquistou uma nu»merosá roda de adiiiiradorès.'l'einpos se passaram, c, por qualqueífccircuni-slancia, ha dois mezes, teve ella que sair da-iuiclla casa, passando a morar em um pequenocommodo do prcdio da rua dos Arcos n. 51,cominodo-essc que, conjuntamente com outrostres da referida casa, eram subloçatlos pelo»:.„ proprietário ii portugueza Iria Pinto íer-rUCotno

inquilina, Iria, por sua vez, alugavaesses commodos, não só a Mana Menezes da.Conceição, como lambem-is raparigas de 110-mes Alice Gonçalves Lopes e Dalila l.ope.s, asquaes pagavam a diária de -j$ooo.

Entre Ss admiradores de Mana Menezes daConceição, ha a destacar o ex-soldado da For-:cn Policial Pedro Corsino de Alcântara, ra-paz robusto, Tjfoo. nortista, de physionomiaacaboclada. i. „,.,-:-'Pedro Corsino, secundo se sabe, nutriacrandé amisade por Maria de Menezes, che-cando mesmo a ter por ella uma paix.10 lou...

Mnria fingia corresponder ao amor.de PedroCorsino. Conhecera-o quando se mudava paraaquella casa. ...,„ .:

Pedro Corsino, fiel á ar.iis.ide (|ue vo.ava asua predilecta, para jiroval-o, tornriv.i-si piracom ella sempre carinhosa, satisfazia-a emtodas as'*-xig'ericias, tiiísmo que houvei-e omaior sacrificior . „ ,

. Confiava nos honorários que lhe d.iva a suacorporação, onde. além do soldo, olitinha umaEraiificàção pelos serviços de pedrc.ro quefazia-tias obras do quartel da mesma corpora-

VMSs; da naixão que Corsino nutria por Ma-via, veiu ciume. ' ,

Vivendo naquella casa, era natural que Ma-ria tivesse qüe atteuder a oulros seus admi-radores.

.',',-,*.'..* *'*:.,, a-:.-Ha dias houve o primeiro prenuncio do

corte de amisade entre Maria c Corsino. Fotno dia dc S. João, em que ambos, tendo ido aoAndarahy Grande, visitar a mãe de Mana, aoregressarem para a casa da rua dos Arcos, tt-veram lima questão, que contrariou bastante aPedro Corsino. .-- !*

Na noile desse dia. Mana, allegando estarcoínpromettida, disse-lhe que elle fosse dor-mir no quartel dc sua corporação.

Assim dito, assim foi feilo pelo amante.Este, possuído de grande ciume, conformou-

se com a'situação, c porque fosse tarde da noi-te e por estar o quartel impedido, passou anoite cm claro, a pcrambular pelas ruas da ci-dade. . _ , _

E' preciso -dizer-se ainda que Pedro Corsinonão era na Força Policial considerado mãosoldado, pais, cm maio ultimo, obtiver» elle arespectiva baixa, sendo, porém, conservadocomo operário diarista. • :•m Obtendo aquclla baixa, recebeu elle dc saldodos seus honorários que estavam -guardados nacaixa do batalhão, a que pertencia a quantiadc Koo$, que era o produeto de suas eco-noiiiins., .... •.

Com esse dinheiro, c fácil prever-se a vidaregalada que elle pfocuravp proporcionar, des-de então, a sua Maria. *¦«"- ¦¦(•*¦• ¦_' .

Dado o primeiro rompimento, dc relações, eas circumslancias da triste situação cm que=e encontrava, Corsino resolveu não procurarmais Maria, o que lhe foi bastante difficil,como se verá no decorre delta noticia.

Assim pensando, antes dc mais nada, paraque pudesse esquorrer-sç daquelles timorcs,planejou elle retirar-se para Sr Paulo, com oresto do dinheiro que possuia. A resolução pa-recia inabalável, pois...,-intc-hontciu, chegaracite a sc'despedir do*cniprcgo que tinha naForça Policial, tendo previamente preparadoduas malas dc sua propriedade, nn; ali tinha•_ti.irila.as, para as levar coiiisíri ..a viagem.

Passou-se assim o dia tlc ant.é-lioi.tcm. semqüe cllc pretendesse procurar mais a sua ex-amante.' .Qualquer coÍ3a de anormal sc passava, entre-tanto, cih seu cérebro.

Tendo vindo á cidade para fazer algumascompras, entre estas adquiriu elle pela quan-tia de 40$. um revólver acompanhado dc umacaixa com 23 balas, cm um belchior, da rua daCarioca.

Depois, não tendo mais para onde tr, reco-lhcii'se ao quartel da Força, onde ainda dor-mia. ' , ,

Hontem, veiu elle para .1 rua. para visitaralguns amigos, dc quem ia despedir-se, por terdc fazer a viagem de que ji, nos occtipámos.

Isso oecupou-o todo o dia, e, ã tardinha,não tendo mais nada que fazer, resolveu voltarde novo ao quartel, encaminhando-sc, porem,pcla rua dos Arcos.

Ao passar peln frenle do prcdio n. 51 da-quclla rua, sentiu que o chamavam. Voltandoos olhos, viu que era a comnanheira de Mariadc Menezes, de nome Alice, a qual, correndopara cllc. disse-lhe que Maria precisava muitofalar-lhe.

Pedro Corsino não hesitou c, entrando nacasa. foi ter com Maria, com a qual sc cn-cerrou no quarto.

O destino linha indicado o lutnoso neonte-cimento que horas depois havia dc sc dar na-qucllc aposento.

PérsiaEncontro tle 'tropas

TEHERAN, 27 — Dizem de M-ichcd.capital da provincia dc Kborassait/que cor-re ali o boato dc se ter dado um recontroentre os nacionalislns persas c ns tropasrussas, ficindo mortos cento c trinta dosprimeiros.

SttooiaSTOKOLMO, 27 — Um operário sueco

matou 1inje, n tiros de reviilvcr, o gover-nador geral da Finlândia, mnjor-ecncral lio-climnnn, que fazia parte da comitiva do czarNicoláo.

O assassino disparou cm seguida contrasi próprio, ficando mortalmente ferido.

— Renlizoit-Sc hoje o banquete de honra,ofícrccithi pelo rei Gustavo, da Suécia, aoseu hospede, o czar Nicoljo, da Rússia.

O banquete teve lugar no castello real cconstou de 350 talheres. O rei e o czarbriuiliirain-.se iiiiiiiiiinnnle. af firmando nm-bus que ns laçn.< de pnrcnlescn nue unem,as tlttns famílias mnis tem servido para 11ninnulciiçAo das excclIcntcs.rclaçOcs tíc umi-ziiilc que existem entre as «luas tinçOcs cque recentemente ficaram consolidadas porum necordo político solenne.

Pedro, attendendo ao chamado, qun talvezprocurar uma reconciliação deade logo,, sendoella seguida de uma proposta para viveremjuntos. . •« .. . . ».

:Esta nüo-o' attendeu e, dahi,. a violentadiscussão que entre os dois se originou.

Não acceitando a proposta, e sabendo quePedro resolvera seguir-para S. Paulo, Mana,que era dotada de genio forte, chegou n dizer-lhe que o repudiava, que - *humilhana na pre-sença das demais companheiras da casa.

— "Vacs para S. Paulo.*"' dizia ella. Deusque te leve. Eu ficarei por cá "mito ío..';adacon' a tua ausência. '

HouVc como que uma transformação naalma daquelle homem, que ate então era todabondade. ... ," ¦

Enraivecido e allucinado, Pedro Corsino, pu-xando do revólver': «me havia comprado ante-hontem, de um, iilipeto, detonou-o por tresvezes sobre Maria.

Esta correu gritando pela sua senhoria, cpela companheira Alice, tendo pulado a ja-nella que dá para iima área da casa.

Mais allucinado ainda, Pedro persejiuiu-ac, encontrando-a nos braços da locatária dacasa, detonou oulros tres tiros sobre suavictima.

Vendo-a ferida, calmamente, Pedro correua uma alcova, onde carregou novamente o* rc-volver, preparando, cm sesuida. a evasão.

Nesse momento, já havia sido dado? o alar-ma, com os gritos, não só da, victima e desuas companheiras. ,,como , tambem pelas de-tonações' dò revólver'.

Vendo-se na rua, Pedro, para escapar-seda multidão que se acercava da casa detonou

-ainda uma vez o revólver, deitando a correr,perseguido peto-clamor nublico, sendo, porem,preso ua rua Visconde de Maranguápe, nelosKuardas civis n. 772 Luiz Pereira da Silvae 213 Manoel Ferj-cira de Sinueira, a um dosquaes cntrcirou a arma. .--'.

Levado nara a delegacia do 12° districto.onde, verificando-se estar ellüíiierido no liom-bro csiiuerdo, providenciou-se para que fosseconvenientemente medicado., no Posto Centralde Assistência.

Depois, regressando escoltado para a dele-eacia, confessou o crime, sendo em seguidalavrado o competente auto de flagrante.

DirÍRÍndo-r.e para o local tio crime, o dr.Soulo. Castaiinino. delegado do 12o districio,deu as providencias que o caso cxírí.i. fa--zendo-requisitar o Posto Centriil de Assisten-ciapara prestar ossoc.orros á victima.

Infelizmente, quando estes iam ser inicia-dos pelo dr. José de Castro e ao ser conduz-ida para a Santa Casa, veiu a.-fallecer a in-feliz Maria na conseqüência dos ferimenlosrecebidos, qne foram uni no mamelão esquer-do, pressumindo-se que haja attingido o co-ração e outro, na região lombar direita.

Restava ser o cadáver removido nara o Nc-crolcrio,

'* '¦

. .*,« * *

Mrvia Jlcnezcs da Conceição era uma ra-parig.i sytiipalhica, de estatura média, delga-da dc corpo e tinha a enfeitar o rosto umapequena pinta preta.

Era natural dc Sergipe, solteira, contava 2.1anno3 de edade, tendo uma filha de um annoe meio dc edade, de nome Maria, que eslavaentregue iros cuidados de sua mãe, residenteno Andarahy.

Trajava, na oceasião de ser assassinada,saia de algodão listrada o corpinho branco,r.cndo os pé3 calçados com.sandálias..

Pedro dc Alcântara, o criminoso, é naluraldc Pernambuco, solteiro, de 27 annos dcedade. .

O ferimento que apresenta no honibro «li-reito foi produzido por uni tiro que the ha-viam desfechado quando pretendera eva-dir-sc. u».

* ti? * '

Na delegacia; foram lomadps os depoimen-los da proprietária da casa,'cm que residia .1victima, bem com o de José Pereira Felix,, re-sidente nos fundos da referida casa c de Enil-lia Pinto Ferreira, residente á rua dos Ar-cos n. so. '. ¦ .

'Em seu interrogatório disse Pedro Corsino

de Alcântara, ser filho de Daniel Joaquim daSilva c Fraiicellina Maria da Conceição, bra-sileiro, natural do Estado de Pernambuco,- de-tV iinnos de cdadc.^solteiro,'pedreiro, residin-do:provisoiiamctuc"no quartel.da»:Força Po-licial, por ter obtido baixa no dia 11 de maioilo corrente anno;—que ha, cerca dc dois me-zes freqüentava assiduamente a casa de MariaMenezes da Conceição, de quem muito gos-:na; que ante-hontem foi cm companhia tle

Maria, ao Andarahy, cm visita a mãe da mes-111.1 não tendo feito tal visita devido a não lersido encontrada a respectiva ca3a;—que rc-yressando para a cidade passeou com Maria,com quem depois conversou na sna casa;—quehontem pelas sele horas da noite foi a casadc Maria, com quem entrou a. conversar cmseu quarto;—que pela. conversa.que teve comella chegou a convicção dc que era pcla ines-ma illudido, c cm lom de mofa humilhou-o,chegando a proferir palavras obcenas quemuito lhe magoaram;—que proferidas essaspalavras, Maria deu-lhe as coitas c tomou,1 direcção da porta do quarlo;— que nestaoceasião elle depoente, desorientado, com umrevólver que trazia desfechou tres tiros so-bre Maria,*a qual'refugipu-se no quarto dascnhbria da mesma de nome Iria, tendo cllcainda desfechado Ires -tiros-sobre Maria;—que voltou depois ao quarto desta c ahi car-regou novamente o revólver, porquanto, ha-via detonado todas as balas; — que sahindodo quarto diriitiu-sc para a sala onde viuMaria encostada na janella. lendo nessa,oc-casião ainda conlra cila detonado um tiro;— que depois sahiu para a rua, sendo per-"caindo nela policia c nor populares, foi presona rua Visconde de Maranguápe, onde foipreso nor um guarda civil a quem cntrcRouo revólver; — nue c o mesmo que lhe e mos-trado na oceasião cm que presta o seu dc-poimento; — que comprou antc-honlein o re-volver cm uinn casa da rua da Carioca, cujonumero isnora, pcla quantia dc 40$, junta-mente com tuna caixa com as balas; — nuosó soube n.i delegacia haver Mana fallecidomomentos denois. cm conseqüência doi tiro3que contra ella detonara. _ ,Hoje será cllc enviado nar.i n Casa de De-tcncfio, tendo sido requisitado o exame cada-verico da infeliz Maria Menezes da Conceição.

cm.águas cariocas, precipitou a marcha donavio ^,'ás 5 i|2 lançava eile ferro.

Na lancha Providencia, onde íamos, acom-panliaram-nos utis quatro, sendo que doisdelles eram companheiros velhos e amigosde Vallé. .Au

.Depoiã dc uma. ititcriiiinav.lfaTora dc cs-peraconseguiiuos atracar'á escada.

A snbi|a foi íciu-i, Detts.sabe como.ijjPor fim chegamos ao córjvcz.

Falavam-se todas as línguas. Unia bara-fiintln dc todos os diabos.

Ei5f*í>r.eciso jpiccr a turba multa. Arma-mO-rios dc coragem c vencemos.

A' meia-náo, calmamente encostado aanitifádá, lá estava o velho ador.

Chegou o niomcr.to das apresentações.Trocam-sc cumprimentos affeduosos.

Boa viagem?Excellente, um mar de rosas, c depois

unia magnífica camaradagem. A melhor c amais alegre das travessias.

Forte e rijo, hão é assim ?-..- ,Como vc, bello appetite, saudinha e

grande disposição para trabalhar.Valle continua: . .

r— Estou captivo das atteiições' de que mecercaram, por esses dias de mar, principal-mente dos meus collegas, os artistas fran-cezes, c muito especialmente dc SitzanneDesprès.

Essa foi dc tal aniabilklade que nos offc-receu uma festa cm que tomaram parte to-dos os seus companheiros de toitrnce. Umafesta dc arte, elegante c dislincta que nospenhoroti muitíssimo.

Em mçio da nossa palestra,ottvc-.se gritar:— A lancha está atjecada, toca a (lesem-barcar. £'

Forma-se então extensa cauda c começao desembarque do pessoal da companhia,coin o Rangel á frente.

O V-tlE', o si*.,Valle?-- Cá estou, cá estou cu toca a*ándar.

Não falta ninguém?Ninguém.Larga I!

E eis-nos (Umuhio para o cáes Pharoux.O pé direito, olhem lá, salleni todos

com o pé,direito, que é i»ara evitar o caipo-rismo. ',..."

Desembarca-se.Que belleza ! Como isto está, diz o

Valle!Um amor um encanto, accrcsccnta o

Teimo. Isto sim, é que é cães de «lesem-barqiic.

Cada qual loma logar 110 carro que lhe édesignado.

Os vehiculos rodam pcla rua Sete dc Se-lembro c entram na avenida Central, aquellahora, fartamente illuniinada c com grande'movimento. . V

Exclamações dc toda a espécie.Bello ! Lindo ! Precioso ! Estamos cm

Paris, diz" unia das artistas de nome arreve-sado e que lá esteve durante muitos„annos aeducar-se e;,. aproveitou bastante.

No Hotel Nacional faz-se uma pequenaparada c ahi saltam alguns artistas, o Valleinclusive.

Outros vão para o Freitas Hotel, onde sejnstnllam conf6i*t*ivclnicnte.

Dissolve-se ahi o prestito.Boa noite. '(i-Boa noite. Até quarta-feira, no Recreio

Dramático; com Sua Excellencia, deliciosacomedia de Gervasio Lobato.

* * tf•ÍACIONAES E ESTRANGEIRAS

* * Chegou do Norle. depois de terminadoo seu contrato com a companhia dramática;,Alves da Silva, o aclor Humberto Miranda.:* •* Komanoff, o prodigioso calculista,-'.'executará, hoje, no Concerlo-Avcnida umisérie ile calcules extraordinários, cuja ini-portancia excede aos trabalhos que apresentouao nublico até á prcsénlé data":

Consiste cm calcular e guardar na memóriaum conjuneto de 120 alsarisníos, em pouco*segundos. E' um trabalho unico.

No espectaculo tomam parle todos os demaisartistas de troupe.¦'*.*..*. O; prograiiinia cincmàtograpliico doCincina-Coiiccrio que, por mais dois diasapenas, fuaccionará no theatro S..José, constadc seis magníficas fitas, ultimas creações dacasa Pbtipjje. Completam as sessões os Ostenc Westen, notáveis equilibristas, e Gul's, ohomem dos dedos dc aço.í * No espectaculo de hoje da temporadado Cincnia-Thcatro, que está no Moulin Rouge,as cançonelistas Mina «1'Iris, Yette du Gazenc Gina Lordaui cantarão cm portuguez. Exhi-birse-ãn lambem ns mais hilariantes fitas.* * Ora, graça3. que já as familias ca-riocas c as creanças têm uma casa de diversãomie lhes pertence, exclusivamente. A empresaPaschoal Segreto, reabrindo o Parque Flunii-nense, é voz -geral, prestou-lhes - assicnaladoserviço. Hoj'c, c novo o prugrarnnia do cinc-matoKrapho e iunecionarão iodos os'diverti-mcnlos, a área da patinação, inclusive,- ,'.• * Volta hoje á scena na Companhia Mi-randa a revista Contas do Porto, que tantossuecessos tem conquistado ao nosso publico.Quarta-feira despedida da companhia doIhcatro Recreio , «lúinta-feirá. 1 do corrente,cslréa no S., Jose com á peça de grande appa-rato, cm,., aclos e 12 quadros Gala Branca,com musica tlc Lytnaria., que. vae ser postaem scena com toda a propriedade.* * TiveiuoS* tiontfcmr.a visita do sr. A.F. Lugué Poe, diredor'do theatro subven-cionado de L'0euvre e empresário da actrizSuzannc Desprès, tiue honiem passou pei»Rin, com destino .1 Buenos Aires.* * A Companhia Lc Bargv leva, hoje, .1scena a comedia Lc Ditei, de Henri I.avedan,que 6 uma dás suas brilhantes creações.* * No Carlos Gomes, começou a monta-«cm dos sccnario3 novos nara a peça de Ca-milio Castello Branco c d. João da Câmara,^Imor dc Perdição, que seri representada pelaprimeira vez na próxima sexta-feira.* * A Kíiirii alegre, ultimo c mais recentefuror _o theatro de oncretn, é levado hoje áscena pcla companhia Lahoz, que a representa-a primeira vez 110 Rio de Janeiro.O papel dc Anna Glavori eslá confiado i sra.L. Lahoz c o de Conde Danilo ao sr. D.Acconci..'¦*?,* Tem hoje logar no theatro Apollo, aultima c definitiva representação da formosaGeislta, cu^o triumpho para a companhia por-liiRiieza foi do3 mais assignalados entre nós.Ainda hontem, na matinée. a linda opera co-nuca -produziu uma enchente completa, pois,c um espectaculo de verdadeira elite,¦ Amanhã,,primeira representação da extraor-dinaria revista O' da guarda, que vae ser postacm scena com.grande apparalo.

?.?.* S? leitores ainda se recordam dacxliibiçao no Lvnco do duaue de Guise, po-suda por Le Bartry, ttetualmente entre nós.musicada por Snins Sacns. e ahi cxliil.iilapela empresa William k C. Pois, agora podemfazer o confronto do trabalho do queridoactor, pois o Rio Branco faz a reprise da filacom grande enchente, para o nosso publicopoder apreciar 11 famoso actor francez.Iv dc aproveitar. •

AVULSOSrousn ÂtECRfi, ar. -* O» alumnoi cxl-f-

uos do Oyiiiiitulo tle S. José dc Pouso Ale-'_re, Esludo de Minas, (oram brutalmenteüUKrcdidi.s, pnr niollros ftiicli, pelo vice-director dn llyiutiaslo, pndre Aristides Sil*veira, c pelo irmão do mesmo, ninhos arma-dm dc iiiiiriiclin c chicote, Imo cm plenapraça publica, 110 centro «Ia cidade. A po*puliiçiio tehn-sc Itidlgimda contts ei sg-grcssureia

Correio' dos Theatros

ItfiJANE K DESPItüSNada menos dc duas celebridades , aporta-

ram, hontem, á nossa formosa Guanabara:Kéjaiic c Uesprt**». , ,Dois lypos pcrfcilamcnlc representativo! dotlieatro írancçz contemporâneo, da comedia edo' drama. .

Ambas já conhecidas da nossa platéa e ntn-lias sufíicicntcmcntc applaudldai c ícileja-das»Trotixc-n'ns o Avon, aqui chegado is 5 J. ho-rai da tarde.

Grande Intcrcise linhamos cm ver Réjanç,da qual gunrdnvamos, prccioSiinicnte, a inniscarinhosa das saudade».

Vlmol-n e foi com infinito prazer que tive-mos oceasião de trocar com cila algumui pala-vrai. ,

Miuc. Réjnne vem uin pouco mali gordn,mai, por isso, cm nntl.i perdeu dnquolln suniiiinsi divina graça, que tão facilmente soubefascinar o nosso publico ha ainda bem poucosannos. A mesma cm graça c elegância, n ines»nm em bonhomia c iimabllidnilr, opiilliamld, atodos, oi mala francoi sorrisos, os mais cffuil-voi npertoi de 111J0.

Já labla da morte do presidente Pcnna,illcoc-noi; por Ino, n.lo 111c surprclicnilo * nu»licia de quo irei estrear cm S. Pnulo, até quesc tlesanojc o Theatro Municipal.

li o conhece, «ao menos, por phologra-phia ...

Sim. Enviaram-me daqui varloi postncirepreirnlnndo n sua fachada. Tenho Interessecm vel»o. DUem que o Interior i tlc um nrnii»dc conforto. Conforto «• luxo, Será verdade ?Gnranllinos n mine, Réjnne que 01 Jornntidiriam que n.í 11 faltava nn tlicntro du ChicoPassos nem uma nem outra coisa, porém que11A1 nfio levávamos multo em conia cita npl-uiiiii que parcela nniccr mais dn Igtiornuclnque dcvciiioi ler por essni coisas,

A Imr.lii recebeu n grande n.-irl-r umn com»missão dc fsiii.liiiiic» brasileiros que lhe le»varam florci.

Ohl lei èiutlianlsl Qae e'etl gentil Idisse clln, sorrindo.

I''ul, nn vcrdndc, umn ninnvcl lembrança,essa que levo n nona inncldndc. cm pngar comflorei 11 recordaeSn (tnqiicllni detleloiai noitesdo Lyrleo e do 9, 1'c.tru,

D..1.I, cm Innclii, acompanhada do imprem-rio e de grande numere de penoni, n eomu.grada artista desceu á terra e como qulccisever, pelo menos, exteriormente, o IlieMro quoIrá Initigttrir, levaram-na alé a Avenltln.

Acliou-o um pouco parecido com s Optra,

dc Paris, mai com mais apparalo de constru-cção.

Detcvc-se muito tempo deante da fachada,que olha para Avenida, gabando os vilraitx ckd.111.tra.lii de mármore.

Dahi, foi ao Sul America jantar, seguindodepois para o Tlieatro Apollo, onde assistiuem parte a representação dn revista A ll C.

Informou Réjnne trazer cm sun compnnhla,desta vez, todos os scenarios. e mobiliários,deParis, já qne da passada vez aqui nada pódcencontrar para .1 boa mite-eti-scene de suaspeças.

a. Estrearei a 1 dc julho próximo, cm S. Pauto,•i„i-lin:lo amanhã mesmo, para Santos, 110 .-l-.n.i,adéaiitòú-noSi

Muito tnrdc voltou n bordo, devendo desceramanhã, cedo, nfim dc almoçar no Hotel dosEstrangeiros, dahi seguindo pnra Avenida afimde visitar, o interior do Theatro Municipal.•"Suzaiine Desprès, cm companhia de seumarido, o nosso velho camarada Lugué Poe,o esforçado director dc L'Ocuvrc, lambemdoiceü á lerra-f

A I.rilhiinle Suzannc, que é um dos maiscompletos temperamentos artísticos.que temproduzido a França, dtii-iinn n esperança dciipplauilil-.i, novamente, o' nosso publico, den-trn cm pouco. ,,

Dcaprcs e Poe deram-nos o prazer tlc suavisita, que o Correio du Manhã agradece affc-cluasamciitc.

* * *O ACTOR VAI.T.E

Cá o lemos finalmente, desde hontem aoanoitecer.

CA lemos o grande actor cômico, o extra-ordinário artista, que lia longos nnnos Irá»n pinica dc Lisboa numa hllaridadc constau-lc, dessa Lisboa onde tlle é estimado comopouco», porque sabe espantar as magnas asmnis fundas, porque tem graça nté nas poli-las dos dedos c porque é positivamente tungozo vel-o representar.

Aqui, onde elle esteve pela ultima vez li;ivinte nnnos, (imtulos tlvcraim-o .{.rtinin dciiuvil ,1, -•iiiirifiim dessas hcllisslmas noitesde Intenso riso, gratíssimas recordações.

Quem escreve estas linhas ainda não es*luva .'íi, quando o Impagável artista fatiaarrebentar du riso o publico fluminense.

Fomos ¦•..iilicci'1-ti pessoalmente, lioutem,devido ít iihscqiiiiiflt liltetição (li. (•tllpivsllljoRangel, 110 melo da «zaíninu du dciem*barqtie.

A entrada do Avon eslava aiiiiuncladnpura ai 6 lioras da tarde, mas o captai* dopoderoso transatlântico, querendo proporclo»nar aot seu» passageiro! o Inefável prazer decontemplarem dc deniro da nossa majcitotnGuanabara o lindo cípcctaculo do pir do soi

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Caixa Geral das FamíliasE'cstn limadas instituições brasileiras que

maior c mais justo renome adquiriram pelaseriedade dc sitas operações. <»

A prospcritladc da Caixa*!' crescente eisto sc deprebende dos documentos que cilaoffereee pontual u limpamente aos seus se-gorados.

A Caixa merece totlos os encomios, todosos elogios que sc lhe tem dispensado

Ainda na semana ultima a Caixa convi-dou os seus segurados c a imprensa a assis-tirem mnis um sorteio dc apólices da classede resgate semestral,

Entraram 110 sorteio 541 apólices, sendosorteadas us seguintes:

N. .1.877, pertencente no sr. Antônio Sc-bastião dos Santos, residente no Recife:

N. «1.059. pertencente ao sr. Thoninz Sc-bastião tle Mciidoiiça,rcsidcntc 110 Ribcirãosi-niio, Estado de S. Pauto;

N. ...638, pertencente no sr, Alfredo Car*neiro,* residente nestn capital;

A primeira destas apólices jft fora sorlea-da em 2* dc dezembro «Io anuo passado ea ultima estava ciuittldn lia poucos dlns,

O dr. Inglez dc Souza, presidente, c o«r. (itillhcriuc M. llnstos, sccreturlo-gercnlc,terminado o sorteio, offcrccernm uma tnçntle elinnipiigii'.' c doces íis pessoas presentes,brindando á Imprensa, quu se retirou gratapelas nmabllltluilcs dc seus directores.

Iloup-in ki-nitniin, roupas nnb mtidtdt».Vomliiu n ¦iriislii.òiH siiiuiniiur». — Unrl*lluil.i» di Co Assoinlilii.i, 71,

Ccticros alimentícios c molhados finosnão lia (iiiciii venda mais harnto. PraçaJoii dc Alencar — "Colombo".

Mtitiilnrlo elegante, com jfi pegas,...».I tteo$ooo—Auler ít G.ruadaUrugnyana-j.

Page 3: ¦v-i^jiSSSHBWH!fflSSgE3^¥'á^ igü^V»' i-- ¦¦'--'•¦ *¦¦ -.--.> ¦-Ta1 ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02903.pdf · 2012. 5. 8. · uma obslinada campanha em prol

fffiBnHfflPT'" "'" —TJWWIBMI-. :. u*'•'•];

'¦"¦¦' "_',. -. -'-1 ' "f* '¦'- .i-J-~ ¦¦'¦?¦:.'¦-r_ ''V' -" y3«!OTi^i.^-...**_r^Kr''.rr:' ¦¦¦¦}r:'^.i'T^BÊÊÊBÊÊKÊÊBÊ^''' ~S&£$**

- ffoBfiÈÍO PA k^pÍ~Seguhda-Mrat 28 de Junho de 1909 iNA VENEZUELA,

3>uas figuras do diaCA.ST&Q JE GOMEZ

¦' 'A Vcnízuçí». ou pequçna Veneza, nome<_ue lhe foi dido por Américo Ve^piiçiõ, em4499, é um grande" território, maior" que aFrança.

A pequena republiSa sul-americana, mui-tài vezes batida pelo*vendaval dqs reyolu-çeés, parece ter querido entrar em uma 110-•vá phase, desde a partida do dictador Cy-pViano de Castro para a Europa e a con se-Cliente subida ao poder do vicé-prcsidcntc,o general Vicenjc Gomcz'.

ÜriiVviatfem por aquella? paragens temalj.6 de seduetor e delia conservamos tunarcfcjídaçío inapagavd, porque tudo c curió-so e atYrahcnte nesse paiz novo.

¦Na minha derradeira estada em Caracastive a sorte de ser apresentado ao présiden-te Castro por 11111 general venezuelano, quecostumava fazer as suas refeições 110 mesmohotel que eu.'¦'. 'Foi alguns dias antes de meu regresso áEuropa qüe vi .Castro no seu palácio deMiraflores c jali, tariibcm, após a queda da-luicllc que .os' jornaes.americanos chamam

macaco dos Andes, estive com o presi-«lente actual, Vicente Gomcz,

Era um domingo. A cidade dc Caracas,cujas, casas brancas repousam em declivi-dades de terreno, parecia animada c ale-gre. Dala cila dc meados do secula XVÍ,¦tendo-lhe dado origclli alguns ranchqj; en-tão, os seus habitantes só tinham por uni-co recurso o gado, que haviam conseguidosalvar á rapina üiijs natura.es, cujos ataques

.povoação sc repetiam com freqüência.Vejo ainda pelo pensamento a praça Bo-

livar, onde as iiegrinhas, em vestido dc al-igodão, c naserwrittis, dc mantillia, sc diri-gem para as egrejas, cujos sinos soain ale-jres. Nessa multidão de elegantes, o curo-yeu se cruza-cõm o indígena dc tez de-cho-«olate e ouço perfeitamente uma moçoila,que exclama: "Esto estrangero cs 1111 fran-ccs. Mucho simpático,!"

Fui recebido por Castro 110 castello dcMiraflores, que é, púde-sc assim dizer, oJílyseu dn Venezuela. A^ residência presi-tkucial é 11111 bello edifieio, dc proporçõesrcgularcs c, como todas as habitações "Vc-

nezuclanas, possue elle o seu .pátio, dc 011-de brota uma fonte cryslalina, cercada de¦bananeiras soberbas. Nada de mais gracio-50, de hntis agradável, que aquelle local,-verdadeiro regalo dos olhos.

As bruscas reviravoltas, que põem dc rc-pente cm foco individualidades da mais hu-milde condição, não são coisas raras naAmerica do Sul c, particularmente, cm Ve-•nezuela. O presidente Cypriano de C.islro,que ilte dava audiência, era um exemplodo que acabo de affirmar.

Nascido nos Andes, exercera, anles dcchegar ao poder, a humilima profissão de«asciro. Filho dc- um mulato c dc uma in-dia, foi elle. sempre insensível ás privaçõese ás fadigas. Dotado de uma eloqüência ex-traordinaria, sabia falar ás massas c ele-«trizal-as. As guerras civis o arrancaramá sua 'herdade c não tardou cm adquirir 110-toriedade em certos círculos militares, ouantes, revolucionários. O resto é conhç-cido.

Cercado dc um ajudante dc campo, doVice-presidente Gomcz e dc alguns perso-nagens políticos, .fui encontrar Castro emum grande salão, mobilado eom luxo esim goslo.

Era 11111 typo gordo, baixo, roslo bron-arado, cabellos lisos dc indio c olhos 11c-gro» e de grande viveza.

Após as apresentações do estylo, convi-deu-me a sentar, não sem que cu lhe per-tsbesse 11111 gesto'de conlraricdadc, porque,«eiiio se sabe, os francezes não gozam, po-sitjvammtc, das sjyhtpatliias de Cypriano.X5o obstante, tive ensejo dc com elle tro-car algumas palavras sobre a origem do con-liiclo com a Companhia dos Cabos, causainicial da ruptura dc relações diplomáticas««tn a França.

Acho que foi um tanto brusco nas rc-induções nue tomou com relação á França,disse-lhe en, depois que entrámos em ma-'taria.

Em Indas as questões com a França cc«m os Estados Unidos agi sempre, respon-íl.ü-ine elle, dc accordo com a minha con-suieucia e esla dc nada 111c aceusa. Exami-ntnios 05 factos, si quer. Deixemos dc ladoa questão americana, que não o interessa, 110momento, e tratemos da pendente com aFrança. A França ! Emquanto procurava-mns com ella manter amistosas relações,jurtnittia que Matos armasse na Martinica,

J*r

território que lhe pertence,'- um navio deguerra, destinado a hostilizar a sua própriapátria ! Quanto ào negocio dos cabos,' todomiihdo sabe qúe temos em nossas mão? do-

fcumeiitos:.quc;prpy^m,.de.u»i modo •foífffaj,o papel poucp sii_fó representado pelos, sejjsfunecionarios na politica intSriiacional, pre-pendendo favorecer um thovimento rpvolu-cionãrjo contra, 6 governo venezuelano":

Não vejo, desculpe s\ ^ssim lhe falo,êm que possa'fundamentar a «ua asserçãode ter o goverho francez favoresido Matosna organização de sua expedição.

Não insisti 110 caso dos cabos, porque naosentia o terreno solido para a França.

Castro rcspóndeu-me:O senhor c jornalista e cqmprehcnde;

rá'perfeitamente que a minha attitude foidictaila pelos acontecimentos» a que ja mereferi e que confirmam, cm absoluto, o miedigtt; justificando a cessação de relaçõesentre os dois paizes. Não escondo, porém,que teria grande prazer em renovar as boasrelações que pulr.'ora mantivemos com o po-vo francez, nma vez que todos os nosso.snegócios' sejam devidamente regulados.

Isto dizendo, o. presidente levaiitòú-sé,dando-me a entender que era tempo dc pôruni termo á .audiência.

. Tempos depois, embarcando Castro paraa Europa, onde deveria ser operado, o gol-pe dc Estado elevou definitivamente, ao po-der o vice-presidente Gomcz, a quem o di-ctador, cm má hora, sc lembrara dc cedero posto supremo, por algum tempo.

Pude,'então, approxtmar-mc do novo pre-sidente da Venezuela, com o qual tive umalonga palestra. Explicou-mc cllc os seus pro-jeclos dc reforma, accrescentaiido ser seudesejo reatar c entreter boas relações comos paizes da Europa.

Não.receia, sr. presidente, uma arma-dilha dos amigos e partidários de Castro,disse-lhe, depois das apresentações c aprd-vcitàíído um momento cm que me vi quasia sós com o general• Gomcz, que tem lim todo vcrdadciramcti-te marcial, a ani,nbilidade cm pessoa, respon-deu-me, cm substancia, o seguinte:

Assumindo o pesado encargo do poderexecutivo, sem ambição de qualquer espécie,creiá, desde o primeiro dia procurei conci-liar as aspirações do povo com 05 meus dc-veres publicos, procurando estabelecer milregimen de garantias compatíveis com asnossas, instituições.. Quero que cada venc-zttclano goze dos direitos que a- lei lhe con-cedeu. íijfeliztnente, as minhas melhoresintenções têm encontrado barreiras cm al-guns

'adeptos dc Castro. Não hesitaramesses amigos do general cm pôr cm exc-cução um plano infernal contra a minha pes-.soa. Como o senhor sabe, íil-o abortar e eupróprio enfrentei os conspiradores, pondo-os em logar seguro.

Trittmpliou, lauto melhor. Mas olheque é arriscado ir sc metter assim ua bocado lobo.

Não creia, Mncu caro senhor. Proce-dendo assim, nada mais fiz que defender odecoro e o prestigio do elevado cargo queoecupo e que aspiro converter cm fonte dcbeneficies para o povo venezuelano.

E agora que conta fazer ?Constitui um gabinete composto de

homens que, parece-me, reflcçfcm á opi-nião publica do paiz. Com taes collaborn-dores, pretendo dar ao meu governo inii ca-racler nacional, que permittirá tornar ef fc-divas as garantias coiistitUcioiiacs. Pratica-rei ii liberdade, 110 seio da ordem: respeita-rei a soberania dos Estados; protegerei asindustrias contra os exploradores; obtereiuma solução honrosa e pacifica para 'miosos litígios inlernacioiiíics, subincttemlo á ar-bitragem todas as questões pendentes coma Europa c os Estados Unidos; attrahireicapitães estrangeiros para a republica; vi-verei em paz com o mundo c adinittirei ape-nas a soberania completa e indiscutivcl dalei. Abi tem os meus projectos, que repre-sentam, estou cerlo, actos dc verdadeiro pa-triotismò. Para isso, solicito o apoio 1110-ral c material dc todas os partidos. E' pre-ciso, principalmente, não esquecer que asviolências inspiradas pela paixão desenfrea-da são antagônicas com a civilização c quea mcllior formula dc republica c a que, dc-inocratica, se inspira sempre no patriotismoo mais ardente.

Assim falou o general Comcz, novo pre-sidente da Venezuela.

Jtctn Qutijsa

Õ unico amor{Conclusão)

Um silencio seguiu-sc,_,depois arrastou umpouco sua cadeira, iipproxiniaudo-sc dc uniapequena commoda, onde depositou os presen-les dc Máximo. Disleiideu devagar os braçosauiin preguiçoso bocejo ijcnntarillou esperau-do o amante que mudava dc paletot. E quan-do chegou propoz:

Podiain.os passear um pouca Queres?Levantou-sé.

Vamos, disse cila.E forain.A tardp sentia-se morrcr.Era cm

abril, um sabbado. Uma frescura deliciosafazia palpitarmos braços das arvores; haviao silencio interrompido c casto dc um diafindado; uma fresca viração trazia o conviteattenuaiitc dc sestns á beira dágua; e aolongo das avenidas dos salgueiros, rejv.àsfriorcntiis tinham a frouxidão contagiosa"dc umamanhã sem sol. Máximo I.ourenocostumava leval-a sempre a este sitio encan-tador, onde tudo parecia sorrir; era ondemesmo as pessoas da cidade passavihi ho-ras iiiòrlns, ás vezes. Um caminho limpo cdespido de calor alongava-se para a frente,deserto, despovoado como uma estrada dccemitério novo; um poste sustentava inde-fiuidos fios c para deante pcrfilavain-s-.' 011-tros poslcs c mais outros; algumas pedrasdc biaucitras lácteas perdiam-se aqui c ali;1: aos lados as arvores amorosas c esguias,|ierfilavaiu-sc como soldados illipolconicosa quem o frio gelou.

Caminhava ao 4*do delia, dc braços da-dos; tinham os corpos muito juntos, com omovimento do andar compassado.

Viver sempre assim! suspirou. E«lliòll-a de Indo.

Ella tambeiu suspirou. Seguiu nítida nl-Kiins minutos, e parou um pouco, cncostnit-dii-sc au honibro delir.

Sinto desde alguns dias certo cansaço— declarou.

Isso passa; não é nada.E recomeçaram a andar. Dizia, pairando

com alegria manifesta ludo o, que unia um-lher sonhadora pódc dizer. Pulava só, ven-ilo-o esculal-ii, como si sc deleitasse brin-cando cmn um cacho dos cabellos delia.Sun voz tinha unia doçura Iniigifdit, c agrande ternura por cllc, naquella lanle pa-rrcia sc condensar cm suas palavras.

Pararam junto a um banco escondido cn-Ire musgos. Sctitnraui-sc, Siiziiniin scntia-scniollc. Parecia ngnrn cansada «11110 sc li-vesse fcil'1 grande caminhada; tinha o corpoderretido e 0.1 braços pesados.

Còllio são bons CSlOS llioineulos 110 pé«lc lil diHa cila. Si ficássemos nssim diasinteiros, num suave esquecimento, min meaborreceria, sinto-o. Sou táo feliz ao pc dc

Achas isso? Si fosse assim... Mnsiml.i n ícnsaçRo dc felicidade tem exislciiciucplicnicrn, Tudo o mnis ú sonho,

Nem scniprc.Cirraiiiln os iillios dcviigiiliilho, ilcscnniotl

tl cnlicçii nuni liomliro tlcllc. Seus cabelloscheios ile nroiniis espojarifin-íc coni íiituiliit-ridiule sobre 11 hrnço que 11 segurava de Indo,ilrlieiusiiiueiile. Este sIiu]iIfs iilmiiiloiin fel-ncslroirtectr ligciraiiuMilc. Pugn/, esle desper-tur de tlíècjo foi substituído por um tristesorrlm liiiiguoroso, Teve ncsie moiiieniuumn piilpltnçfio eiiiiiiiinvldii, uma dura C0II-iriieiiím nervn'11, t|insíel-ii ngarrar uas reu-dns dn vcítldo riingaiidu-as lirusciuticiiti".

Ali — deu mn «rlllnlio. — 15 lendoMunIiihi lhe pi-rgiiuiiidii O i|lic linha, re-i-piiiiili 11:

—• Üliin poiiiiidn, uniu dór iigiidti que medeu nn Indo. Vamos nnhurit,

, Ne»u nulie, cila vomitou. A Im^alIjO» e

.'^jijflJF-

frouxa de uma vela lançava tons lividós aosoaiho. E foi com unia alegria infantil atransparecer dc seu rosto que disse aoamante:

Máximo, estou grávida...Um filho, o seu sonho. E Stizaima não

podia sc con(er dc feliz. Faloii-llic 110 cn-xoval, nos síjialliihos dc lã, na toiiquinhadc seda, ç queria uni bercinho azul com fitasverdes. E elle a tudo isso respondia com 11111sorriso forçado, amarello, tendo apenas duaspalavras :

De certo, dc ccrlo.Aquella novn dc filho, agora, nnniquil.-i-

va-o. Uni béhé nada mais era que tnn cu-trave, uni compromisso sério. Obsccavá-odesde muito esta apprclicnsãn c via a comouma ameaça, uma infelicidade. Quando afi-nal cila lembrou com uma nieiguicc todadelia: "si fossemos livre casaríamos, nãoera?" cllc rebentou colericamciitc com phra-sc« nue sibilnvam como silvos de cobra, me-talicis e cheias dc convicção:

—. Filho? E ficaste contente com estanova? um filho é um obstáculo.

Olhou-o espantada c tremula. Assusta-va-se.

Sim, — coiititiiinu cllc asperamente, aprimeira vez ipie falava com cila assim —sim, tlt vens me falar cm filhos c cm ca-sameiito. Nada dc virtudes. Isso é feio cbitrgucz. Si queres ficar cnm um filho emcasa a te agarrar nas saias e a te lamberas mãos, babando pelos cantos, diz-in'o queme vou. E' ridículo, simplesmente lolo estescnjiinciitalisino dc mulher benta; isso ficamuito bonito nns burguczns. Uma mulherdc sociedade a sc importar com porcarias,que coisa mais irrisória'.

rSiizanna ttaha'*£ côr*úHRlla da cera;dota os lábios roxos e trêmulos agarrava-seconvuliivaínente a uma mesa sem compre-hender quasi, os gritos delle, aquellas casca-tas de

'palavras'" qué a$f fendiani, como .uma

descomposhtra soez. -'TE quando" elle, tranquilizando-se um

pouco, dissé-lhe baixd. ' —. — Só ha um recurso, o aborto, — cuca-rou-o com uma fixidez desdenhosa, despre-zadora e respondeu-lhe:

¦i— E's um miserável. Vai-tc.,-. Não mequeres, ir-riic-ei, vai-te... #: ", ¦.¦•",

E caindo numa crise nervosa, desatou asoluçar. Fora abominável. Tanta infâmia,tanta baxeza... Conhecéra-o já alguma vezassim? Não, não. Como poderia pois tão3e brusco transformar num ser nullo dosiiíst.iictos que constituem o fado bom do co-ração? como isso? como este desmorona-meíito? Meu Deus!..,. Mca Deus!... Cho-rava, não podia pronunciar uma syllaba,presa de soluços contínuos, fortes. Todo seupassado, toda sua vid» mais uma vez desfi-lpu-lhe pelos olhos, a infância aos braçosdc "uma

governante, a mocidade infeliz,morta como de fome de carinho, assassinadapor aquelle casamento miserável de conve-niencia. E onde estava elia? Que fazia? Quedizia? Ella nada, pobre instrumento. Re-vio. a pequena cidade provinciana'cm quenascera, uma cidade plantada á margem deum rio, viu-se saltando nagiia, de cabeçapara baixo, da estreita ponte de' ferro, cs-pantando os transeuntes que paravam elo-gialido, viu-se 110 meio de todas as suastravessuras de menina rica c clieiá dc von-tades. E mais tarde, quando 11111 dia sua mãelhe dissera: "já és uma moça, vacs casar'tal noticia deixou-a indifferente. Approxi-mava-sc de seu noivo, tão fria, tão sem fa-ceirice, tão despreoecupada dc agradar, quelevava por isso freqüentes reprimendas. Edepois o casamento, a primeira noite, semsensações de amor, a vida sem alma de mu-lher enfadada. Conheceu então o outro. Por-que o amara tanto? porque amava? porquefizera a grande loucura de fugir? Si desço-brissein seu retiro?

Deixou por fim dc chorar. Approxiniou •sc da janella, fincou os cotovcllos no para-peito, toda branca, com os cabellos flutuan-les, caindo para as costas. A noite estavatenebrosa; 110 eco sem cslrellas, nuvens dcnegrura espessa accumulavam-se, baixas,tocando' as arvores. Ia chover. Um ventofrio, fustigava as vidraças, produzindo uminperceplivel tinido dc crystács partidos.Pouco ao longe, vagaroso,, enorme, higti-bre; uni trem rolava, soturno, coin luzes em-baciadas. que pareciam velas ahtmiatido lu-mulos. Quando goltas geladas, vieram mo-lhal-a, sentiu um contacto dc mão nos seusbraços. E tendo permanecido na niesma po-sição, ouviu uma voz que lhe dizia:

Suza... Stiza... minha Suzasinlia...Continuou 110 mesmo nudismo. Mas a voz

falava sempre, sunplicante_, chorosa.Perdóa-me Suza... perdóa-me...

Decidiu-se a olhar; seu rosto orvalhadode lagrimas, ficou defronte de outro rostoque eslava pallido c contraindo.''S

Suzasinlia:.;, perdão... cu estavadoido... perdão...

Quasi deu o perdão. Uma nova revoltaporém, apossou-se de si,

Nunca, — respondeu.E viu no mesmo instante caif-lhe aos pes,

pedir-lhe a volta dos dias felizes.—A chuvatomava-se forte, estalando as telhas. Umrelâmpago alumioii a scena — E invadiu-aao mesmo tempo tuna grande saudade. Ma-ximo segurava-a pêlo vestido, humilde, pc-quenO.

Suza... minha Çuza... então, nuncamais... nunca mais?..', deixas-mé enlãosó? sem o têú amor?... Suza minha Su-znsiuhn...

E como cUc, abalada, caisse lambem nanièsma posição delle, agarrou-a pelo busto,apertou-a, arraslaíido-a para 11111 canapé.

Seguiram-se dias ditosos. Ao teuipo queo vendaval espalhava as folhas pelo chão,as poças dágua sc multiplicavam pelos cami-nhos, c por cima dc tudo isto ns chuveirosincessantes, sentava-se numa cadeira ten-do-a ao collo, olhando o cinzento do infi-ni.o, aqueceudo-sc do frio com o calor, umdo corpo do outro aconchegados.

Suza... minha Suzasinlia...'Appfoximava-sc no cnitanlo o parto. E

tinha delicadcsas para a amante, sitpporlan-do loijas as incoiistáncias dos antójos. todosos caprichos de semelhante estado. Estava110 sexto mez c tornava-se

'impertinente. Ti-nha lagrimas súbitas, pela noite alta, coma cabeça enterrada nos travesseiros, asmãos crispadas. Eyani- birras, exigênciasinexplicáveis, ápparccidas dc moinento, fi-lhas ilo acaso, üa mesma maneira que otinha junto a si, assim o abandonava. Pu-dia-lhc mesmo que fosse dar um passeio,cinco minutos, queria ficar só algum tempo,sentia um mal estar 1...-E quando cllc saia,posstiia-sc de um abatimento profundo, co-mo se tivesse alguma coisa corroendo-lhc oorganismo. Gritava por Lenha, depois cx-pulsava-a com um gesto irado, c caia numespasmo dc cansaço, abatida, suando portodos os poros, ensopando camisas, respirai!-do difficultosamente. Alguns dias tomava-sc meiga, bôa, restabelecida. E gostava dcandar pela casa dando ordens, com o seuvestido de casaco frouxo que cobria o acere-scimo do ventre.

Voltavam, cnnitudo. ns seus padccimcn-tos, cada vez mais terríveis, mais ricos dcpheiiomenos. .

V, por fim Máximo aborreceu-sc. Deixoumesmo de amal-a.

Com um rosto sempre bello. mas agorasalpicado dc pannos. esta terrível marca dasmulheres grávidas, Suzanna já não pareciaa mesma; a 11111 estado psychologico, abatidapelo medo do próximo momento, juntava-scum grande eombalimeiito 110 systema ner-voso; teve ataques de hystcrica, hirta. den-les cerrados, por entre os quaes, roucos,grilos pasavam.

Máximo preguiçoso, semi deitado numaehuisclangiif espiava o movimento da cs-Irada, um cigarro ao canto da bocea. Etn-pregados na faina diária, carroceiros pesa-dos de pelles tostadas c reluzentes, guia-vam carroças entupidas de mercadorias,rangendo as molas dcsiifinadanirnlc: na en-«Iliba junto ao fogo crepilante cosendo asmangas de uma hluza, I.cuita>cantaroIava;o ao lado. o corpo enterrado etn ¦ alnuifa-does. as mãos rosadas dc febre, o olhar per-dido de quem soffrc. Snzauiia chorava, ge-mia. desde pela manhã, quando abrindo ajanella a natureza vivia alegre, até o nio-mento em nue tinha a felicidade dc dormitarum poucóchiln. .:. „ ,.,

Apaixonado ? Elle philosophava. Soldo-

quava. Como-poderia elle, um janota, o reidas festas smart, ter-se deixado entorpecerdentro daquelle idyllio de meninos, entaladosnum amor piegas ? A principio agradara:lheaquelle.trecho dc vida; e elle chamava a isso"fazer as férias", isto é, descansar numamor mais simples os tumultos dos amoresmais escandalosos. Um rapto, dois mezes deamor, uma scena de ciúme, e o abandono.Desta vez, porém, fora prendido inconscien-temente, victima — dizia-se a si próprio hy-pocritamente — das redefque cila lhe arma-va com a sua sensualidade de mulherzinhadespertada para os"prazeres. "Agora já não.prestava", — dizia numa roda de amigos de.sua egüala. E quando lhe incitavam a dei-xal-a de uma vez, chamando tal ligação desensaborona, - declamava qüe qualquer diadar-íhc-iafini, libcrtando-se de uma vez. —"Uma barriga grande e que não despertamais appetite, — continuava. E junte-se aisso 11111 hysterismo que me ibrtitra, um hys-terismo de mulherzinha tenra e irritada."

É já archttectava o modo de dar-se p rom-pimento, sem gritos 011 lamentos, muito na-turalmenle, depois de uma ligeira troca derazões. Um domingo mesmo, pela tarde, en-trando por acaso 110 seu quarto de cama, e'énl-óiitrando-a dormitando sobre os traves-sciros, começando a conversar, cllc ousoutocar difficnltosantenle no assumpto. E ásprimeiras palavras, como dissesse de repeu-te: "talvez'tenhamos de nos separar" ellasobresaltou-se, olhou-o espantada, c depoisdesatou a rir: "ah ! queres me assustar...Síria lão doloroso isso^!... só cm pensar..."

Elle ficou desarmado, fsso havia de con-limiar sempre assim. Maldita molleza ! Todaa sua virilidade, toda a sua grande celebri-dade, havia.de ser ánniqiiilada naquella eda-dc de conquista, com aqtiella-conquista já deedade? Simplesmente muito alegre tal sup-posição. Ora adeus I elle haveria de sc des-cnvencilhar,- questão de mais alguns dias.

E isso, afinal, não suecedeu como cllc pen-sava, . ,

A' hora das refeições, sentados á- mesa,elle não tinhü mais -as delicadezas que a prin-cipio a tornavam tão grata,, emquanto queella, acabando por comprehender tal iiiudan-ça lhe sorria com -11111 sorriso constrangido.epungente; e, com effeito, aquillo acabariabem proximanicntc, inilicavam-n!o os esta-dos das coisas, os silêncios enormes, os bo-cejos dc Lorciip, quando acaso estavam jun-tos; chegavam mesmo a sc evitar, como si apresença dc 11111 iiicònimodassc o outro; pai-rava entre elles uni frio incoitimoilo. O nio-mento do rompimento, porém, nunca che-gava.

— Chovia — Gottas seguidas entravampelas gretas dás janellas, molhando ás alça-tifas. — Foi 110 fim do corredor — Ella vi-nha dc uns aranjos no quarto. Elle passeavafebril. Encontraram-se, c agarnindo-a pelobraço, balbuciou: "Suzanna, é preciso..."Ella aprcscntoii-lhc 11111 roslo dorido c tris-'te cm meio das suas lagrimas. Não teve co-rngeni dc continuar. E quando o seu vestido.desapparccen na volta da sala, elle estevequasi ao ponto de soluçrir. Que era aquillo ?

Que era aquillo ? A saudade dos beijos ca-lidos; a nostalgia do amor.

E' desta maneira que estas cocottes deli-ciosas de cyiiismo c dc vida livre, costumamfazer voltarem para si áquelles que escolhe-ram para o coração. Isso porque ellas iam-bem léin coração. Mostram cm resposta ásbrutalidades do amante um semblaiiteziiihogaiato e choroso; ha dois ou ires soluços; celles voltam para a ligação, vencidos, semsaberem, sem pensarem. Quem pódc resistiia uma mulher que chora ? Nem Iodos tema virtude de lim Roberto d'Abursel, que, —nas noites cm que flocos, dc neves enchiamos parapeito.s das varandas c havia tcuipes-tades c frios —- dormia (castamente, sic.)entre duas raparigas "para mortificar a car-11c, fazendo'o diabo pular como um deses-perado, dc raiva c despeilo. Máximo Lorcnoestava muito longe dc ser uni d'Abtirsel.Pasava-se na sua alma um cruel combate,de tudo contra tudo, uni combate emque se envolviam cm plialangcs duras,amarguradas do fél, os sentimentos allruis-tns, as idéas dc estroina, c predominante aloucura dc tal ligação, próxima dc um des-riilace duvidoso, talvez fatal, trágico mesmo;Si dissesse 110 meio dc seus amigos, séria-mente:. "sabem, estou apaixonado" ou então"estive apaixonado", haveria, á socapa, risi-nhos. Foi sempre isso que elle cvity.t, porquedc outro modo teria confessado aquella pai-xão nascida 1111111 clilieaçtO dc opereta, eni-polgadora dc todo cllc, amor primeiramenteverdadeiro, jior fim, inassanlc. No presente,porém, Suzanna' era o assumpto de conversaentre elles: á mesa fria dos cafés, enlre co-pos dc \vysks.

E neste ccnaculo corrompido, é que se dc-çidiii — com o desprezo persuadido dc quemconspira — o modo imprescindível dc recon-quistar-sc o janota.

Faz tini lempo lão lindo !... si queres...Sim... sim...Havia ires mezes; era aquella a primeira

vez que se falavam sem constrangimento. Eaquella caricia de tini convite, Suzanna re-juveneceu, sciilindo-o voltar-lhe. Vinha maisencher súa alegria a belleza daquella manhãmorna, de céo claro e sem nuvens, inatisadodc andorinhas brancas, cortando os ares.

Pelo pequeno jardim ha lempo. abandona-do, onde as hervas tilibam invadido ludo,nascendo por entre as pedras e subindo osmuros, jiarecia tão feliz, dizendo-lhe como sesentia viver, á volta do verão, com a voltadc seu amor... Com uma ingênua admira-ção, ella escolhia uma flor escondida, quejuntava ás que tinha nn mão, fazendo um ra-milhctc. E á vista dc tiinla alegria infantil,um remorso alanccaya Máximo.

Dc ccrlo não fora para declarações dcamor que a chamara para passear, Prcpa-rando convenientemente o terreno para a ru-pturn, contava dc mais com a irrilabilidadesempre crescente da amante. Eii-a, porém,sem irritação, enganada á respeito do fimdelle, tnn pouco espantada e ao mesmo tem-po desconfiada da felicidade, assim como lo-dos áquelles que a vêm voltar dc súbito.

Vem cá — chamou.' Tomou-lhe a mão e passou .idcniitc, con-

tinuando a andar assim, a cabeça baixa,como automaticamente. Máximo meditava.Tendo o lado uma mulher bonita, sem pare-cer dar por isso, passou por defronte do por-lão. cii.brciiliando-.se peios caminhos estrei-Ios qne os iinlhos faziam systeinaticanienlcseparados. Foi assim que bateu todo o jar-dim. passando qualro ou cinco vezes pelomomo logar, tocando na mesma folha, tudoisso sem uma palavra, com a gravidade se-renn dc 11111 sacerdote de Budha. Dc repente,parou. E irônico, começou:

Vida sem graça, levamos !...Com mu geslo suspendeu um protesto que

subia aos lábios de Stizaiiiin.Cala-te. Sem nunc.-i comprchciidèrés,

poderás ser eternamente um estorvo paramim e para ti.

E continuou:Tenho uma fortuna completamente aba-

lada, ein vésperas de ser ençolida. Daqui adois mezes não terei um vintém de meu, nãoterenios mesmo com que pagar a casa. Scrc-mos, pois, muito infelizes.

Comtigo infeliz ?... Não.;.Açceitára coin alegria a meia miséria que

elle lhe offcreeera, e ninica se queixara; meiamiséria, comparada com a oriental opttlen-cia cm que se acostumara desde menina.

Achegára-se a cllc, despindo-se dc todosos. preconceitos, dc todos os excessos de lu-xuosidade. No dia que faltasse o dinheirohaveriam dc viver ainda assim., Mudar-se-iam para uma pequena casinha de taip,a, per-dieta no meio (!c arvores velhas, coberta dezinco. Um príncipe fizera isso outrora. Sc-ria até inais romântico, mais sentimental. Tu-do isso ella lhe dizia puxando-o para si, comcaricias dc mulher desesperada de aiiior, eque tem medo de vel-o morrer. Elle sc sen-,tiu covarde. Eloqüente de minudencias,aquelle delicioso rosto,

'illuminado por duas

alaiupadas cinzentas, tiuha por vezes' con-tracções de piedade, de despeito timido, desupplica! ' . . _¦ \

Máximo sacudiu a cabeça! -^,- t.. — Seria miserável o meu procedimento.Eu poderia passar, mas lu... Um homemvae vivendo... não, não, eu não posso.'

-Rapidamente continuou a expôr-lhc a hor-rivel situação cm que ver-se-iam. Além detudo, cila com o.parto. Si não viesse aquelleporquinho. poderiam talvez viver.

E pronunciou./>(in_níiiAo com um sorrisoque fcl-a estremecer.

Não digas isso... o pobre pequeno, mi-nha carne, nosso sangue... não é teu, elle ?tem acaso culpa?... deixal-o, o pequerru-cho.... pobre pequenininho.•Aquella torrente dc ternura exasperou-o.E insistiu, ríspido:

Olá, o teu pequeno... grande porcariaesle teu peqtúmo... Ir-me-ci, hoje mesmo,já; fica-te com o leu pequeno !...

Apparcceu-lhc,. então, nítida, toda a ver-dade. Conhecia agora a razão, porque cllcsc fizera amável para ella, lão de repente. Eentre soluços com os braços retorcidos, pro-curando eulaçal-p, desesperadaniente:

Queres me deixar, pois ?... como po-derei viver ?... não serei bastante bella parame quereres ?

Ellé teve um sorriso medonho.Bella ? Ainda julgas scl-o ? Olha pnra

o teu roslo. Não vês estas manchas que agravidez trouxe ? Daqui a tres annos serãorugas. Ali ! minha velhota,. era" essa a. razãoporque uão te queria com filho. A mulherdepois de parir não c mais flor, é raiz. Equem quer collocar no peito uma raiz ? Ah IAli:-! Ah !

Eiidireitou-se, afogado cm cólera:Pica com cllc, com o teu grande filho,

que te lia dc sujar os vestidos c acabar dc teemporcalhai-. Fica com elle. E quando fòrcrescido, arruma-lhe uma amante que nãoseja burgiicza. Adeus !

E deu-lhe as costas.Ella o viu ir-sc afastando a pouco e pouco.

Uma sombra que se esvae, que se diluc len-lamente. — Max!.... Max!... O ar foi.cortado por esles dois brados. — Max !...Max !... Ella quiz gritar ainda, mas esten-dendo as mãos para onde elle dcsanparccera,sentiu de repente a sensação dc alguma coisaque se lhe despregava do intimo das entra-nlias, num esforço de quem sáe da trevapara n luz, para a vida. Teve um deslumbra-mento. As têmporas pulsavam-lhe fortes ctoda cila tremia como num accesso dc fc-bre. Recuou um passo, dois, procurando arri-mai-se a alguma coisa, e enlão viu sobre aareia, no meio de um charco dc sangue ocorpo dc seu filho arroxcailo c morlo...Bnnibolcou, c foi caindo lentamente, aos gri-tos de dôr qne lhe irrompiam da garganta;gritos dolorosos c desesperados como a bis-toriá do seu unico amor.

Max !... Max!...Tlieotonio Filho

üi4l4é<i4tóüWttW4WW4JÍ5Íl4!4il!4«i4WJMii4Uií

| t>r. Alfredo Bastos XCT-iáj taes do Paris. Consultório. Quitanda3S n. 87. Pulmões, ooraçüo, rins e syste-^ ma nervoso.

CURA DA 1ÚOCULGSEPelo especillco do dr. Nascimento Pereira

empregado com grande suecesso pelos pro-íessores Houvres e Carins Tavares, dus üs-colas Médicas dc Paris o Lisboa.

A's pessoas do interior mediante 205. quedeverão vir pelo Correio, será receitado eromctiido o especifico sem inais despezas'Os pedidos serão dirigidos a Frederico doNascimento Pereira Filho, ix rua da Consti-tiiHio n. 5 : cons. do 1 ns 'A da tarde.

Aos pobres consultas grátis.

AZUGO

Aggressâo e ferimentosOs irmãos Doiniiuios e Vicente Constanza,

de nacionalidade italiana, hontem. ús 8 j |jhoras da noite, na praça Tiradentes: com ascaixas de engraxate i|iie tinham em seu poder,aegrediram no uorlugiiez José Maria de Men-donça. ferindo-o ua mão esquerda c 110 so-brnllio do mesmo Indo.

Presos em flairrante foram recolhidos aoxadrez do 4" districto policial.

Tlzana Jlníl-SyphHIflca

LUIZ AMADOO autor deste maravilhoso preparado, que

na .syphilis e em iodas as doenças provenieti-les dn impureza do sangue tantos triumphostem alcançado nas suas assombrosas curas,acha-se á disposição do publico, Iodos os dia»,das 10 ás 5 da larde, em seu escriptorio,á ruado Ouvidor 11. 159, canto da rua GonçalvesDias. •

Correio de NictheroyFERIDO POR BAI.A

Honlem. ás 1 112 hnras da t.irde, na ruaSilv.i Jardim; pur iiucslões de soinenos impor-tancia, travaram-se de razões Alfredo Ore-Korio da Costa c Camillo Alves da SilvaMattos.

Km meio da lula. Orecorin saccando dcuni revólver, desfechou dois liros comni Ca-millo, indo um dos projeclis alojar-se noliombrn esquerdo.

O aguressor foi preso cm flagrante e au-toado pelo deleitado auxiliar,

Caniilln foi com ituia do eommissario 1'crourecolhido ao hospital de S. João Uuptisln.

, O capilão Arena Sobrinho prestou grandeauxilio na prisão do criminoso.

Ueurcsfou honlem de Pernambuco, n sr.dr. Kiluardo da Silveira, direclor do hospitalde S. João Itniiiisia c commissnrio dc liv-üienc do 1" distrielo.

SOB AS~RODASDB VM BONDE ~W

RUA DO CATTETE - UM GUAR-DA CIVIL VICTIMADO.Hontem, ás 6 i(a horas da tarde, o guar-

da civil'dc 2* classe, u. 577, Pliilcmon Morei-ra dc Araujo, destacado na delegacia do 6*districo policial, regressava pela rua doCattete do seu posto, de'ronda, onde fora'substituído

por outro collega. .Próximo á delegacia, tendo necessi-

dade de. atravessar a rua, o guarda Phile-mon, naturalmente distraindo, foi surpre-liendido por um automóvel e, procurandoescapar do mesmo, foi colhido pelo bondeelectrico u. 106, chapa,ns 12, da linha ÁguasFérreas, qtte tinha como motorneiro Sera-piiini Pereira dc Barros.

Apanhado pclò bonde, ó guarda 577. alémdc ter ficado com o cotoveilô''csqucrdo cs-niagado, recebeu grave contusão abdominal.

hiimediatamenlc '_ forani-lhe prestadossoecorros, não só por populares, como tam-bempclo pessoal da delegacia do 6" districto,

.que fica próximo ao local do desastre, seu-do requisitado o Posto Cenlral da Assis-teneia para prestar os cuidados -médicos dcque carecia o ferido, más,' infelizmente,este, pouco, tempo teve dc vida, pois veiu afallecer momentos depois, apezar dos es-forços empregados pelo dr. LassanceCunha. *

O motorneiro do electrico, apezar de tersido o desastre; casual, foi preso pelas iiutò-ridades da delegacia já riiCjirid.i.

O guarda civil 11. 577, que foi admittidocm sua corporação no dia 10 de agosto de1907, cta casado lia 4 mezes, brasileiro, con-tava 2ÍJ annos de idailè, c residia á run Cos-ta Velho n. -_>2. 1 .

O cadáver acha-se depositado 110 Necro-terio do Hospital da Misericórdia.

* *

APANHADO POR UMA BARRA DEAÇO

. . Joaquim Ferreira das Neves', carregador,foi hontem, nas officinas da casa l.aporl, árua Catncrino 11. 93, apanhado por uma bar-ra de aço.

Com os dedos da mão esquerda esma-gados foi ao,Posto, Central dc Assistência,onde recebeu curativos do dr. AdalbertoFerreira, indo em seguida pnra a sun resi-dencia, á rua do Hospicio 11. 205.

* 1.1

COM A MAO QEIMADA JLr.

Joaqujm Guimarães, menino de 12 annos,c que, tem cheiro de santidade porque é sa-cristão, hontem, na ruii do Costa, cm louvora S. Joáo, accendeu um fogo dc bengala dclinda côr cnçainadn.

Distraliiu-sc com a belleza da confecçãopyrotcclinicii, c disso lhe resultou ficar coma mão esquerda bastante queimada.

O dr. Adalberto Ferreira, do Posto Cen-trai de. Assistência, a ácido picrico, consc-guilt atenuar as dores do joven devolo^que,após o curativo, rccolhcu-sc á sua residen-cia. .

*¥ •£ *v

CAIU DA CALÇADA

A menina Bealriz Pereira Pinlo, de 12annos, ao passar honlem, pouco depois domeio dia, pela run da Prsiiiilm caiu sobre acalçada, ficando ferida na região frontaldo lado esquerdo.

Lcvnda ao Posto Central de Assistência,foi .Beatriz curada pelo dr. Rodolpho Abreu,recolhcndo-sc cm seguida á sua residência,á mesma rua dn Prainha 11. 08.-

CAIU DO BONDEFoi dc uma desventura sem nome, o tra-

balhador Antônio Joaquim Ventura, quan-do, honteni, ao anoitecer, pretendeu tomaruni bonde electrico em movimento, 110 Lc-me, cm Copacabana.

Caiu dc costas c na região ilorso-lóm-bar direita teve larga ferida produzida pelaqueda.

O medico de serviço, 110 Poslq Central deAssistência, curou-o c em seguida cllc re-colheu-se á sua residência, á run do Barro-so 11. 125, lambem ein Copacabana.

* *MARINHEIRO V.SPANCADO

Hontein á noile, na rua I.uiz. de Camões,diversas praças de cavallaria da Porca Policialtiveram que effectuar a prisão dc um mari-nheiro, mas dc lal maneira sc houveram quenão podemos deixar dc profligar o facto enlãooceorrido.

O marinheiro foi .barbaramente espancado asabre, recebendo uni grande golpe lia cabeça,que lhe produzia abundante lieinorrliagia. aponto de não poder chegar ú delegacia senãonos braços dc dois de seus companheiros.

Abi ficou o pobre rapaz, dc.ido, a espera dccurativos, eimpianto nada sliecedia aos seusajígrcssorcs.

Coma isso vae de encontro a Iodos ns scnlt-mentos dc piedade e como pnnder não é cs-pinicar, levamos o caso no conhecimento dochefe de policia. * * *SOB AS RODAS DE UM BONDE —

GRAVEMENTE ÍÉRIDOO mestre dc obras José da Silva -Maia,

procurando tomar um bonde da .oompanliia-Curtis Urbanos, que pa-snvn pela rua .Ca-nicrnio, esquina da dc Senador Pompeu,caiu com lauta infelicidade que teve as ro-das do vchiciilo a passar-lhe sobre o corpo.

Com fractura exposta (lo terço superiordo femiir esquerdo c esníagamento da par-lc inferior do ventre, fui levado pnra oPoslo Central de Assistência^, omle recebeucurativos dos drs. Mario Salles c PaulaRodrigues, sendo chi seguida recolhido áSanla Casa de Misericórdia, onde leve cn-irada eni eslado gravíssimo.

José da Silva Maia c dc nacionalidadeportngtipza, de 40 »nno«. casado e moradora rua dn Harmonia 11. 92.

*'.'•'*

COM OS DEDOS ESMAGADOS

José Felix Nunes, nacional; dc cor par-da, com 21 nunos, hontein. ás K huras danoite, ua padaria da rua Barão de .'ilesquila.teve os dedos da máo esquerda esmagadospelo cylindro da machina cm que traba-lliava.'

Chamado o Posto Central de Assistência,

compareceu "o doutorando Vicente I,uz, qtiqprocedeu aos necessários curativos 110 fe»'.-rido,

'¦ '' y' ..

? ? •'**$% í:NAO FOI POR QUERER.I

A trabalhar com outros companheiros, noi:concerto do calçamento da rua de S. Prau- _cisco Xavier, esquina da dc Mariz c Barros/Manoel da Costa, involuntariamente, recc^-i:ben tremenda pancada dc pá que lhe abriujlarga brecha na cabeça. ' . i

Depois dc receber curativos do dr. AdaU...berto Ferreira, do Poslo Central de Assis-,teneia, foi para sua residência á nia íjcnadolV ¦¦Euzebio 11. 532. - ..-»/..;

> * * *

POBRE MENINO I - VICTIMA DO..TRABALHO . ..

Já na lucta terrivcl pela vida, o mcniiic vJosé.Paiva, dc 12 nnnos, servente dc pedreij-i-ijpro, foi honteni, na rna'de S. José n.'i8, apa- ,Jnhado por uni portal dc cantaria, .que lhí ';produziu fractura completa nos ossos da pcr« -5na esquerda c esiiiagamenlo das partes mol* i-les.. ,-C'í-í3

Depois dc curado peio me-JL-o le serviça -no Posto Central de Assi3ten.:i.i foi, ,1 mf.iircreança rccollndi á Santa Casa dc Mtséri*:.--:rfcordia onde teve entrada cm -.'staJci grave.,./i*S* * * íállIMPRUDÊNCIA FATAli

Ao tomar um bonde electrico, que sc acha»; ;.va em movimento na rua das Larangeiras,' ,.-;•.liontem, pouco depois do meio din, o traba-- =¦lhador Tliiago Alves Ramos da Silva, caiu',-;ferindo gravemente o pé esquerdo, que foi ,-.apanhado pelas rodas do veliiculo. i?i'|

O dr. Almeida Pires, do Posto Cenlral de.-,||Assistência, correu n cúral-o e, depois dos. ,'necessários cuidados médicos, mandou in«lernal-o há Santa Casa dc Misericórdia. r')i§

Thingo Alves Ramos, é portuguez, dc 23 ,:nunos, solleiro e morador á rua (las L,aran»! ,'.'geiras 11. 506. J'rr\

* *' ;; . ' :'.'•';

DESCUIDO FUNESTO — INFELlZfFÉCREANÇA — QUEIMADA A ACIDO.JPHENICO ' pjForte dor de dente obrigou uma senho*

ra, residente ti rua Eiuicliudn 11. 1, em Ca* :ttimhy, a fazer uso de ácido. phenicO. ,..;*

Ajiós embeber o algodão ho liquido, cs«3?j|sa.senhora, diix-Uiilo u pequeno fms .(K que;. ;ío contiiilin,' procurou umi. espelho, nf:.n de ;collocar o remédio no orifício do dente.

O pequeno Dcoclides, dc 2 annos. mora-: .;dor na inesin» casa, com seu padrinho Eu-''¦'¦Jgênio Alves dc l.iina, sem ser percebido,'.'.;lançou mão do corrosivo e dc um trago o ííii-.geriu. ' .. :

' ¦ j';_Aos gritos do infeliz pequeno, 110 qunl os^-j

effeitos do terrível toxjco sc nianiíeslaram'_...';inimediataninue, enibrniiqueccnilo-lhe os la-.'-:'ibios c o mento, correram ns pessoas dc cá- __$sa, ievando-o para n pliarmacia Mello, no] ';largo de Catumby ti. 68.

Acudiram a snlval-o o dr. Bandeira e ct*.:iacadêmico.do Posto Ci-;it.'.il de .-\<:iisten- .-'.'.¦-cia, Oswaldo Pereira, que conseguiram mi-J ':•,.

norar os soffrinientos do pobresinho que,'cm ;'estndo grave, continua em tratamento n»residência do seu padrinho. i':x'.M%¦ ¦¦:¦¦ .-' LrrJ

* *AINDA OS CAESl... — MENINA VI-

CTIMADA — HORRIVELMENTE ¦MORDIDA

E' bastante eonhecido na travessa São!Salvador uni grande cão, malhado, perten-,- acente a Anionio Molln, que. ali tem umábella chácara de flores, coin que negocia'.'

Não _}cm sido poucos os sustos que .'a-;>'tjjvalente

"animal lem proporcionndo nos tráns-Áv

emites da zona, naturalmente satisfazendo]o seu dono, na defesa mais completa dosòdoriferos jasmins e das deiieadisiimas ro- :sas. .'. ;:1

Afíirmnin mesmo ós moradores da vUziiihança que os melhores desejos dc sacri-ficar o .'w/i, já tem dominado creaturas rc-ceiosns dos seus brancos e afiados dentes.'' ;,!

Honteni, o caso sc complicou, porque o<iMcachorro, cruclnienle, mordeu nos bmcinhoai 'íi

e por lodo o frágil corpinho a encantadora . ícreança Irácciua, dc .1 annos, flllia do 11c- .gociniilc lgnacio de Souza, morador na re-'ferida travessa 11. 251, . ,5

Aíflictissimo, o desolado pae levou a lou.ra íilhinltn ao Posto Central dc Asistencin,'onde o acadêmico Oswaldo Pereira e o cn-j ::ícrnieiro José Sil?S lhe prestaram os mais •carinhosos cuidados, aconselhando a suaapresentação 110 instituto Pasteur, afim deevitar maior mal.

Nada reclamámos da Prefeitura,' porquejá estamos convencidos dc que isso é apenas"malhar ciu ferro frio !" , .í

Aos sem appetite acon-selhn-;

mos a casa dc peiisquoiíns A portugueza doDragiiliihn. Itua Gonoral Câmara n. UU,anilho 70 bons temperos, bons vinhos, elo.

\7*íP{

presumpção &•• •

BRANCA — Vinte annos, typomeridional, olhes maliciosos cprovocantes,

EUCI.YDES ¦- trinta ãitnos, mo-reno, ar triste c pensativo,

KOBlíKTO - Vinil' t nove an*nos, louro, semblanlt alegre ítlcsprcücctiptulo,

1BRANCA — Estou ciicmitniln pcln íiih

i".iiniiaiihl:t; o .-cnlior c verdadeiramente ori-uliinl.

lUJCLYIHiS — Affíriiio-lhe. cnlrelnnlo,que náo fuço mnis ilo quo procurar ier slu-cem.

BRANCA — li sempre é a<>im ? Nuncaleve ni-i-i- iiliule dc ilisi.uç.ii- os ictit icttll"illeliln - Í

liUCLYDHS — Eu 10 1110 ilcfranquciüiiiiiiiiiiIi " fllln 11 quem UU' liúdc .-uinpi i'lii'iiib-1.

BRANCA - ohiiK.i'1.1 liclu ill-tlneçiiu,qui- iiiiiltn mr li.-iHt". 1.1.

IÍUCLYDK8 — Nán coituiiic liionuenr...BRANCA — OlirliinilH. Mas. tlmn-liie:

iiiíi,, lhe multo viver eiu to^lç .ade ?

KUCUYDES — Por que o pcrgunin ?BRANCA -- Pur que sènipre o vejo lüo

1 liste; dir-sc-ú que occulta uo cornçío umagi.uuli- lllUgUil.,.

liUCl.YDES — Oi seus ullios vêem tlemui.".: a mascara dn roílo nem sempre rc-traia o estndo du iilnin. Posso gurnntir-llicque .«nu iiiiciranieiiic feliz neste inundo.

BRANCA ~ lí. comtudo, nfio parece. Estálim triste.., Eu bem sei que suu ignorante,nfio lenho illustraçiui pnrn comprrliriitlcrinila a Rrniiilcia dos netn iiciismneiiioi... Auiiiili.i 1'ouvcrsn nhn Iln" iiódc iutcrciinr,..

EUCI.YDES - oli ! Pnr quem t- nfio digaUso, X.in mirlrn ilitr ii- inliihiis.pnliitriis «eu-lido i|uc ellns tifiu iilcniiçniu, Smi o mnis lut-lllil dns llOIIICIIS.

BRANCA — Deseja que o eliame mo-ilcsln ?

EUCI.YDIÍS — Hun sabe nâu ter slduCite d lllill illlllii.i '

BRANCA — 1'iileiiios ile otilró nsstimpto,hi::n nii". 11 nilnn mini iipiilMinutlaiiicnli' ?

P.UCI.VDIÍS .- Num'» nutri.BRANCA • Dncnis ? CitMn-iuc a crer,líUCI.YDIÍS — K, nSo ubslfltiic, citii c a

puni 1 cr .liiilc.

BRANCA — Sim ? Pois é possível ?!KUCIiYDES -- Acuso duviiln ?BRANCA — lí' que me parece impossi-

vil... .Mns, não duvido, não; o senhor é tãooriginal !...

EUCI.YDlíS — líu só amo a mim niC"i-1110; sou muito vaidoso c egoísta para amara nutra pessoa.

BRANCA — Não diga isso; o senhor estáa fazer uma grande injustiça .1 si mesmo,Pensa que uão percebo a ironia ?

líNCI.YDES — Ironia '. Julga-me capazde scmcllinnlc iiidelieadezn ?

BRANCA — Dcsciijpc-mc; en já não seibem p que digo, mui uma loillll (estendendo-Iht a mão). Estou compròhicltidn para estnquadrilha, o1 senhor também não dnnsa ?

IÍUCI.YDIÍS — Nunca dáiisei.BRANCA — F,' pena; a dansa diverte

Imito III

IÍUCI.YDIÍS — Discordo da lua opinião;nem todu mulher é flnuldn.

RtlBERTO — Acreditas acaso nn sinecri-dnde dn nino!' da mulher ?

IÍUCI.YDIÍS — Desde que seja CXpoilín-nni, uorqtie motivo 11A0 liei dc julgnt-u .-iu-ecro ?

ROlllíRTO — A cxpniilnueiilndc premp-põe o desinteresse c a primeira mulher des-Intcrrssndii ninilu não veiu nu imitido.

IÍUCI.VDES — Orniitlc tolice estás a di-rer I Onde já sc viu amor desinteressado !Uiirni anui còblcit pelo nunos a rniiqtiUlu daicllcliluiic. Nitu è o ileseju de ser feliz o mnisforte éln que nu- prentlc á ciitlèa da vidn ?

ROBERTO — Veju que cncabeçnstc pnrnos iliiniiniii. dn pliilu'.nphi,i e eniim nfto meconsidero cnpnx de ncumiuiuliiir-te nente ter-reu.o, proponho que niutlcnios dc nisúnipto.I liititciii instes nn club ?

líUtM.YDIÍS - l'til, lá estive nle ás 4 lio-ras da ninnhiV

ROniíRTti -- Como te désics ?EUCI.YDES — Pnsscl n iiolle na fôriiin

iln Ci SllljlH : ninn ii'i"i-nif 11 ilinis nãn poder.UOUKRTO — 9 'l«c 'L^ «e ijiuwllu ile

lazeres idyllio eom uma das mais adoráveiscreaturas que uli pizain.

EUCLYDES — Vistc-nos?ROBERTO — Náo; mas disseram-mç

que nicttcslc inveja a muita gente.IÍUCI.YDIÍS — Tenho _cn _culpa de que

o numero dos imbecis seja infinito ?ROBERTO — Este julgamento é injusto;

Para Sc desejar 11 amor de Branca Uão épreciso ser imbecil, líu que me nfio tenhonesta coma, 111c rcjtibilarin com a sua prefe-rciicln. , ,

EUCI.YDIÍS -- Pois trntn dc conqtustal-n.ROlllíRTO -- De modo nenhum; nunca

serei capaz dc me constituir teu rival. Umnvez que cila se inclinou para o leu lado, dei-xou de ser pnra iiiiin uma mulher como ou-ira qualquer.

EUCI.YDIÍS — Mciiiio que cu lc nfíir-unisse não ler clln me despertado o menorinteresse ?

ROlllíRTO — Mesmo assim.IÍUCI.YDIÍS — Neste caso tlcnionstraras

que lhe nfio descobres grandes niiraciivos.ROBERTO — Ao contrario disso; por

lhe descobrir os maiores nttracllvos, nfiocreio nn sinceridade dns tuas palavras,

IÍUCI.YDIÍS — 15 si eu ic desse provai ?ROBERTO — Ainda assim duvidaria,EUCI.YDIÍS — Seja cnmo riuincres; mn«

desde já te nsscgiiro que jamais 111c hfio dcver nn companhia deliu. 1'arcl sentir tt todosque lhe volo n mnis eompletn Intllffcrcnçn,

ROBERTO — Receio muito que náo pus-nis cumprir n tua palavra.

111

BRANCA -- Oli I como me sinto /cli/ porrnctmiriil-ii nutra vez !

EUCI.YDIÍS — Vim tiprcseiiinr-lhc osmeus cumpriincnlos u ngriulecer-lhc ns ilell-ciosos niiiiiieiiiii. que nutro dia me propor-cluiinit,

BRANCA — Sim ? Jínifui sempre se lem-lu mi de mim ? I

IÍUCI.YDIÍS — Como 1180 me havia dclembrar tio creuturn tfin adorável ?

BRANCA — Isso é bondade du senhor.Eu nno itkn.0 uniio.

¦..kí-ix.rrvmr^" J^r :

EUCI.YDES — Julga me, então, capaz depretender illudil-a ?

BRANCA — Não fui esta a minha inlcn-ção. O senhor é 11111 cavalheiro distineto; majos homens são lão volúveis...

ENCLYDES — Ií si cu lhe pedisse pnranão me julgar pela maioria dos homens ?

BRANCA — l'*nr-!lie-ia a vontade; o sc-nhor é, tão gentil.

EUCI.YDES — Xão sou gentil, sou siu-ecro — amo-a.

BRANCA ¦* Já ? Tilo depressa ?IÍUCI.YDIÍS - Adinlrn-sc ?BRANCA — Certamente; o senhor nfio

foi o próprio a iloclarar-mc que hfio acreditano amor ?... Nno fez praça da sua iuiliffc-rciiCa ?

IÍUCI.YDIÍS — Assim eu era quando uiu-dn uão linha n felicidade de còiihccel-n.

BRANCA — Bem sc vc, que c como todosns homens; liasln uma simples impressfiopara procurar lllutlir-sc n «i niesmo, pciisan-do que nns illude a nós outras,

Ouvindo bater d Parla, Brancalevanlit-sc e vae abiil-a. Entra Ro-berlo.

ROBERTO liliriglmlo-sc a F.iiilyttcsi —Como vnes, nfio ei|itrávn eiieoiitrur-tè aqui.

EUCLYDIÍS — Também iiirprcliciulc-liicestn 111.1 Vlslln.

BRANCA (inlcn indo) — Nfio <ijn mn-llvn pnrn stirpie»a"<. "Sendii ambos láo honsamig.11, niitlii mnis nntitrul do que frcqueii-tari ni os mesmos ingare*.

líNCI.YDES — Mnsi c que entre nós..BRANCA (.atalhando) - Adlvliihn: cn-

ire os senlinrcs linuve um pequeno equivoco ameu respeito. Mu nfio diiln hn potieo que01 iuilllelIS llllldoill-ÍC fl Si pi'1'pilns. pro-ciirniiiln Illudir 11 mu rem f Ma», descaiiscnique nftu hnver/i Hiotivól pnrn «ongn, líu que-rn a ntiibus rumo bons ntnigoi o... nadamali.

(0.t ,1,1'iiiiiiiis botlem os leitores Idcul-ctao seu bcl-piaiir),

faitiWppo de fentéee

* BOTÍl FLümiHEHSEKsln i-iisii jú lirni i-aiihecld» dc uos»* :

pulilico itmiI\|.|i vender si-ii (ir.-indeNlacb dc rjilvntliiH 11 prr, os nem <Miiii|ielcn-ein pura iliireiilriiaii dc ihivoh «ortlracii-Ios 11 i-erclicr. Avriililn l,nss.oi llill. Dn-Irada fielii rua Mnrcrlnil llorliinu.

Um terno folio do caso*mira preta ou du cor.

Wí- 1,'tn terno de casemira

? preta ou do cor sob mo«dida.

ALPAIATAIUA PAUIS78—Rua Uruguayana—78

35$ a50$60Ü a

Tentativa de assassinatoA TIHO UE OAIUUTII.V

No Rio das Pedra*O empreendo dn K. K. Cenlral do Brasil,

Ziunaslro GonCulvcs dc Andrade, nasseavahniitcin, 110 Kio daa Pedras, cm coiii-anhia deuma liraçn de cavallaria da Forca Policial,uni" considerai a seu amigo.

Itiiipiiiadaiiiciili! o soldado voliando-sc para¦ y,*o seu ..mini.iiihiirii. disse 1— Você quer ver como sc mala 11:11 homem ?¦*$_.

Sem dar leiniui a qualiiucr resposla o per- '3verso limni.ni. «aeimi de uniu uiirrueh.i ei<liicini.i-rou|ia disiiiiruii o liro soorc Zuroastro,peneirando 11 bala nulo sienium an nivel do "_:¦ni.irio espaço iulcrcosla!, sem oriiicio de su- ¦-'Ilida.

A liei lina ainda correu cm pcrscguiçüo do :t?seu assassino, que fugiu, cxclnillllliilo!-- Ai! Machado que me luataslcl.:'.. Ali.iiih.ulo por coinpaitlieirns foi Zuroastro Jtioiiçnlves de Andrade, que tem nj annos, e -;

é morador a rua Pereira dc lMnueiredo nu-mero 27-,\, iransiiorlnibi ein ires para a esln* 'cão Central, de onde foi lcvnda para o PuiK)"''"Cenlral de Assistência.

. Depois dc receber curativos dos dri. Marial-.illes e Paulo Itnilriinies e doutorando VI- íecnle l.tll, foi, cm eslado grave, recolhido & ibania Cusa de Misericórdia. ¦ ¦

commiiiiloii ans seus ami*gos o ii'1'guczi's i|ito mu- ¦'dou seu osttiliolcidmoiito ,<

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"iiei vllelhi: Pnrllnlio id C, ju reíc.i; Jose Pa. ,checo ilp Aitiilur 10/1 ,ie/es, • purcoi o j il^ ''irlln".; i.inlliln h.spliiilnlit de Mello, 4,1 it/.e»c s porem 1 Miuiorl Ciiribisn Mnchado. 37.retciuAuHU.ilii Maria dn Moitn, 11 rrxci, fporcDS-a .1 \ lellnsl AiikhsIo llurlo ,v C„ Jlnue»: b.dmird ile Atcveun, nfi rc/es, 7 pnreolc * vllellns: Anionio Cândido Kilielro Porlo, 'iu rcícs: Hnnlqs boities * C, iH ciirnelroí ,Ç,,J njrçiu; l.ul» Laiiiiiyrnno, ia carneiro» a '.Mlutiel Ma.si- » (,',

\ lii.ir.u-iiii lin|c no cm reposto tle S. Dloxtl"- iirccns \c,\\ v-, -,: limiii,,, a H1"' >¦ trin;siilnn, n it i" i<i.,..; lunlgcro, .'¦ c 1 .-.iuu a 'vliella. n ÍHuo e 1$, m

, Hcrlío iit.iild.is lioje .mo rçir.i, sendo 6a1 c purlsclii! & C|, <n ile Pnrilnlm a Ç,. mil íídc .lon- Piieliecu de Anular, w de Cindido lí|S-«piiiliila di" Mi.l',1. ,u dc M.uiiiil Ciiriloso Ma-rliiiibi, ,h de Aintiislo Mnrln ila sloiia, tt.41ile 'Atiittijto HuHe .H" C. g» tle.líilnnril 35 'Asrvetlu e IC da Antoni» Cindida libtlM i10110, .m'tr.

Hugo Brill

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CORREIO DA ]VÍ-áLÍíH___3e8ru»tf^ WJunhp dè tâ®

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ARMADA

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Misturando unt vidro de LUG0LI1V4 oom ide agna e assim' seobtém a mais poderosa e ei*flea_

-NJÈCGÂOpara n cmn rápida de quiilquei-corriiueiito antigo ou recente1-, pois, a iiijüeçfto nial« bnriiiaqtié existe.

Coni um só vidro cie LUGOLINA su consegue a cura com-plctal ¦.**¦-;' '••>. .'

A LUfíOLIW do dí*. Eduardo França lem 30 annos de con-slitnlevKii ci-ssiis-i quer no Iirnsii, quer no. estrangeiro, ten-loobtido V 11. U\LII,.SD..OUItO na l.xposlçíio tiiiversul de Milão,em 1U0U o _xposiet'io Nacional de 1008.

Anlo . de usar leia-se o pro.spuelo reservado que acompa-ilha cada vidro.

DEPOSITÁRIOSNo Iirnsii: Araujo Freitas & C, rua dos Ourives n. 114, Rio

„è -lanei rn.Vende-se em todas as drogarias e pharmacias

PRIMEIRO CONGRESSO CATHOLIGODA DIOCESE. DE NICTHEROY

DO NOSSO CORRESPONDENTE)

Petropolis, 27—VI-OD

;i' í *

I W*' —_il____ãK__.

- ¦

Com grande esplendor, installou-se hon-tem á-ioile. no salão do Palácio de Crystal,« primeiro Congresso Catholico dá Diocese¦dc Nictheroy, conforme a noticia que deínospor telegramma e que ora vamos ampliar.

Rrnm pouco mais de 8 horas, quando obarão de Aguas-Claras, assumindo a presi--dencia, leu um discurso historiando os tra-Jjiillios preparatórios do Congresso e fazen-do a apologia do mesmo. Terminou decla-rando instaliando o primeiro Congresso Ca-llinlico da Diocese de Nictheroy c pondo apalavra á disposição dos congressistas.

Km primeiro logar, levantou-se o dr.Arislides 'Wcrneck, que, ein ligeira alloctt-<;ão, deu ás boas vindas aos congressistas,ná qualidade de representante da Câmara.Municipal, corporação que, disse o orador,faz, votos pelo completo êxito do Congresso.

Paliou, em seguida, o sr. Francisco Ribçi-io Main, operário da fabrica de tecidos daCompanhia Petropolitana, estabelecida emCascatiiiha. O sr. Ribeiro Maiã trouxe asolidariedade do operariado com o Congres-.so Catholico, que saudou cm nome da suaclasse. Kntre outros conceitos, asseverou«'.tic só a religião catholica poderá resolver,dignamente e a contento dc todos, a decan-* tada "questão social".

O discurso deste moço prodiiziittcxccllcn-le impressão, tendo sido calorosa e pro-longadamvrite applaudido.

Depois, o sr. presidente leu uni telegram-ina do sr. Ramon Beuito Alonso, que scinscrevera para falar em nome dos estu-dantes das escolas superiores. Nesse tele-jjranima, o sr. Benito Alonso declarou nãopoder comparecer, por motivo de eufermi-dade cm pessoa de sua família. ,

Então, o presidente designou, para siibsti-tuil-o, frei 1'edco Sitizig, da ordem fran-ciscana, que, ao assomar na tribuna, foi sau-datlo por uma salva de palmas. O distinetosacerdote produziu uma vigorosa c vibranteoração, relembrando paginas do Catholicis-mo, no sentido dc demonstrar que a Egrejatem marchado sempre na vanguarda da ci-vilização, da qual tem sido fautor de grandepoder c relevância.

Finalmente, os congressistas tiveram oprazer dc ouvir a palavra ctttiea c scintiltan-te do conde de Affonso Celso, que, depois uealgumas considerações, apresentou á assem-hléa a moção que fomos os únicos a publi-car na integra.

O presidente declarou que, dc cerlo, in-terpretava o sentimento unanime dos con-jjrcssistas liando por appròvada a moçãodo conde de Affonso Celso, moção que ti-nha em si mesma toda a sua razão de ser.I5hia salva dc palma/s jrchoou uo recinto.

Depois dc annimciar j.rtlem do dia dasessão de hoje, a prjsidehjgfflcncerroii a ses.âo sblciimc deí4jj.sfnlla'Íaj>, pedindo a domAgostinho Benasfi1$iiçassc a benção epis-copai sobre os congressista^

lí, terminada a bençKo, os assistentes :oiretiraram. -

Eram dcjj horas da noite.Sob um céo pedregoso, e batida dc um

vciíiò frio e rispido, a cidade amanheceueiigalanada( c festiva. Desde as primeirashoras da manhã, as ruas c avenidas apresen-lavam um desusado movimento, uma extra-ordinária palpitação dc vida. A praça, emque se levanta, suave e branca, a estatua dalimuaculada Conceição, amanheceu linda-mente ornamentada, offcrccendo um as-pecto sobremodo bizarro c suggcstivo.

i Abi, no recinto da Nova Cathcdral, cujasobras se acham ha muito paralysadas, estan-do a cantaria dos seus fundamentos dene-

! grida pelas intempéries, celebrou-se missasolenne, ofíiciando monsenhor Alexandreliavona, núncio apostólico.

Esse aclo rcvcstiti-sc da máxima impo-nciicia, incidindo mesmo no domínio raro do

I maravilhoso e do sublime.'' 'Formidável c compacta multidão de cerca

de cinco mil pessoas, imponente uo seu con-junto; interessante sob qualquer faceta cm

jcjtie fosse apreciada, enchia literalmente ovasto réciiitò da nova Cathcdral, c suasadjacências,

! «Todas ns confrarias, irmatidndcs, ordens] religiosas e vários collegios viam-se ahi en-jeorpoíados, acompanhados dos respectivos/estandartes c revestidos das suas insígnias.| O jocal, conforme dissemos, achava-se' d rcora-Jo e garrido, lçadjis cm compridosiiiajlròj dçsíriildavrtin-sc ao vento, garbosa-

jiiientc, as bandeiras de todas as naçQes ca-tholicas, presididas, do alto, pelo pavilhãodn Vaticano, My.ri.ides de galliardelcs, munavariedade bizarra dc cores c de* teltios, far-falhai am alacrçmcnlc, e, cm proftiiiíõ; osflahi-lldjt verdes das palmeiras nbrláin-sc,

Içrcpilando, á passagem du vento, que sopra-va rijo. !.-.,.

aJa^À formi(làvclni.i.»»-a, que asili»tln, revereu-#ite, ao santo sacrilleio daTíillííia, _vc um re-iHotjp considerável com .__adn tios iiictu-

IbroMlt' Sociedade tle*. Vicente tle l'nulo,'jilesin capital, os quaes vieram, em romaria,e chefiados pelo seu presidente, o general

I Ur. José I.coucio dc Medeiros, nilo só lomnrj parte nás trabalho.-, do Congresso Calliolico,iina.i trazer tnmbcm as suas homenagens aof;.eprçiciitai)ic da Santa Sc, no Brasil,ti' Os romeiros viccntlnoi; que formavam.innn IrgiSo dc ecren dc mili pessoas, subi-.nm em diversos trens cspcciacs, pela ma-nhã, lindo sido recebidos na estnçdo pelos! Kit-, co-irmtns desta cidade,

f* lím scmtlda, djrlgirani-sr, cncorpnrados,I». iriiuiiili, um prctlito cstiiiiciiilo, á ili.,iiin»üiirtiiainli) um prestito cjiupcnd., á estan-SJii Jiii.-Mi etimpal.flrí.frWi.Jiiii.-.sa.ciiiViile Itouve-grando iiuiiicroulc coitiimiiiliÍM-:,, dirigiram-se todos no sa-Man do palácio do Cryilnl, ondo se rcnlbm.a ptjuiclra scitio geril do Congresso Ca»«JiMlcS

Ao meio dia, precisamente, tomaram as-sento á mesa o cardeal ArcovCrde e seu se-cretario, o bispo de Nictheroy e o vigáriode Nova Friburgo,. monsenhor Alves deMiranda.

Depois de entoado o hymno Diocesano, obarão de Águas Claras propoz, e foi acela-mada sem discrepância, a seguinte dire-ctoria effcctiva do Congresso-;

Presidente, visconde de Ouro Preto; vi-ce-presidente, general Leoncio de Medeiros;secretários, drs. Aristides Werneck, SérgioTeixeira de Macedo, Abelaido de Carva-lho e Carlos de Saboya Bandeira dc Mello;conselheiros, dn Hosannah de Oliveira, dr.Aiítonino Neves e Francisco Ribeiro Maia.

Ao assumir a presidência,.o venerando vis-conde de "Ouro Preto, proferiu, a seguinteallocução:

" Sobremaneira penhorado, agradeço ao di-gno sr. presidente do Conselho Central ahonrosa lembrança da minha individualida-de para presidir esta assembléa, tão notável,já pelo numero de seus membros, pela ex-cellencia dc seu programma e já pela deva-ção de seus ideaes.

Agradeço á mesma assembléa- o haversanecionado a graciosa indicação.

Dirigir uma reunião de catholicos, ligadospela fraternidade chrislã, e solidários cmprincípios ftmdamentacs, é tarefa suave eagradável, o que encarece o. meu reconheci-mento.

No desempenho do fácil encargo, conijicom a complacência dc todos, como todosdevem contar com o máximo esforço da mi-nha boa vontade."

Em seguida, foi dada a palavra a d. Agos-tinho Bcnassi, bispo de Nielheroy, que pro-duziu notável discurso, ouvido com o maiorrespeito e applaudido com todo o calor pelanumerosa assembléa.

Seguiu-se na tribuna o conde do AffonsoCelso, que dissertou, durante mais dc umahora, com brilhantismo, com elevação, eomadmirável belleza literária, sobre o lheitia:O espirito moderno e a cgrtja catholica —Relações entre a sciencia c a religião.

Amanhã daremos uma summula dessa con-ferencia, que foi muitas vezes interrompidapor applausos prolongados. .

Falou, finalmente, o dr. Plácido Modestode Mello, discorrendo sobre — O espiritochristãq c o proletariado — Caixas ruraes.

O dr. Plácido Modesto dc Mello imprimiuum cunho bastante pratico á sua conferência,espendendo conceitos muito judiciosos, queeram applaudidos pelo auditório.

Depois de uma saudação aos vicentinos,feita pelo barão dc Aguas-Claras, foram ih-terrompidos os trabalhos, que serão rccnccta-dos á noite, devendo falar o dr. Viveiros dcCastro sobre: A imprensa catholica; neces-sidade de seu desenvolvimento; o dr. SérgioTeixeira de Macedo, sobre: A Egreja e oEslado, sua csphcra de acção; c monsenhorTheodoro da Silva Rocha, sobre: Os bene-ficios e a influencia civilizatlora da egrejacalholica — Respeito ás autoridades consti-tnidas,

# * « .No inicio e no encerramento das sessões do

Congresso Catholico, foi entoado o seguinte•HYMNO DIOCESANO

INossa le,rra, baplisadaTerra foi de Vcra-Cruz; ,Sentiu, assim, predestinadaPara o culto dc Jesus.

CoraBrasileiros, bons c puros,Para os cens erguei as miíMais e mais, em Deus seguros,Tende Fé, sede clirislãos l

aos;

II

No horizonte brasileiro,Quando reina a escuridão,¦ila de estreitas um cruzeiro»Celebrando a Rcdcmpção,

111

O Urasil, si ás leis dn Egreja,•Leis de, amor, obedecer,.Vencerá qualquer peleja,Gloria eterna lm dc colher.

IV

Quem, á luz do catechismo,Retempera a alma feliz.Cum virtude, com civismo,•Servir sabe o seu pait.

Deus, de modo lão sublime,Poz aqui os brilhos seus,Que seria horrível crimeNão sc amar nqui a Deus,

'A letra i tln conde tle Affonso Celso, sen-do a música ih.iivra tlc frei 1'edro Sin/lg.— Por proiwK; do tlr, 1 losnnnnh tlc Oll-veira, foram acelitoados presidentes dc hon»ra do Congresso Cutlmlien o cardeal Arco-verde c o bispo de-Nleihcrov,

•—Parn pi.ililcntcJíiIns i",'j' e *,* secçòestio Congresso Caiholltn, foram ncclnuindns,respectivamente, o dr, Plácido Modesto Mar-Uns dc Mello, o dr, l.mironço Pereira tlnCunha c monsenhor Thcotloro da SilvaRocha.

-- Os congressistas, sem excepção, traziama Injiçlln o dlstlncilvo, que cotiltn tln umafim lileolor, branco c nmnrcllo, dc onde pen-dc uma cru/..

Essa cnn tem uo nnvctio a cIÍIríc de

Pio X e os.dizeres':' Primeiro Congresso Ça-tholico da Diocese ie Nictr\ero}t — Petro-polis —1900; e no reverso as inseripções:Restaurarei oninia in Christo e lm hoc signovinces;

FEBRES!ipalustres, Ititermittentes, ma-Itirin, sezõits.niiileitns, curam-ise em 3 -lln» com uma só.urrai'- do prodigioso ANTI-

SEZONÍCO DK JESUS. MllliUr»* do cnr.isattestam a Sun ollicncla. Uma fj.rraía l>$.Dop.: r. Mureonal Floriuno Poixotuti. 136.

Sob a presidência do desembargador Sou-za Pitanga, e presentes os srs. drs. ElviroCarrilho, Maria Teixeira, Custódio Martins, Juliano Moreira, J. Coqueiro, eommendadorj; Alves Affonso e dr, José Lmhare».procurador, Guedes de Carvalho, theSourci-ro, e Drummond Alves, offieial, foi abena

a sessão uo Conselho.. , Foi lida a actá da reunião interior, quedepois de recti ficada pelo dr. Maria Teirei-ra, foi appròvada. •:',

Tendo sido cxpedidócónVite;aos drs. Jor-ge.Eossio, João, Felippe e J, Teixeira Maia.,compareceram os dois primeiros e tomaramparte na reunião, - deixando- de compai ecci*por ligeiro incómmodo de. saude, ó dr. JoãoTeixeira Maia.

*"

Aquelles engenheiros expuzeram os moti-vos de.-não terem ainda-encetado os traba»Ihos para que haviam sido convidados, fi,cando deliberada uma reunião,; que . seráopportunaménte •¦¦. determinada..

Lido o expediente, constou elle de diversos officios, entre os quaes um do dr. Au-gusto Tavares de Lyra coramunicando n-tirar-se do cargo de ministro da Justiça cNegócios»Interiores, e ágradccenih a coo-peraçãó

"prestada' até essa» data pelo Con-selho. »,

O desembargador presidem,, oeclaraque o Conselho officiará salientando a con-fiança e presteza»dada a todas as providen-cias pelo mesmo solicitadas, e por sua vezagradecendo a honrosa communicação. '

Terminada a leitura (lo expediente,: odr. Elviro Carrilho propoz. c foi acceitô,que se consignasse em ácta o profundo sèn-timento que causou ao Conselho a noticiado fallecimento _o dr.. Affonso AugustoMoreira Penna, presidente da Republica,e que o Conselho prestasse essa homenagemá memória do saudoso presidente.

Depois usou da palavra o dr. José Linha-res, para comiftunicar a existência de maisum legado para o Instituto dc Surdos Mu-dos. -

Teve depois a-palavra o dr. Elviro Car-rilho, que deu conta da incumbência que te-ve para conjuntamente com os drs.JuhaiioMoreira e José Linhares entender-se como provedor da Santa Casa de Misericórdiaa respeito dos legados feitos ao HospícioNacional de Alienados. Disso resultou aa necessidade da leitura do testamento deAntônio Babo, que se presume ter deixadolegados ao Hospício. Nacional de Alienados.

O desembargador presidente communi-cou ao Conselho ter-se desempenhado damissão de que foi incumbido, de eiitonder-sfcom o dr. David Cambista, ministro da Fa-zenda, acerca do patrimônio da GymnaskNacional.

Por fim, o desembargador presidente, an-;tes de encerrar a reunião, convidou os pre-sentes a irem Incorporados, ófficialmente,cumprimentar o dr.. Esmeraldino Bandei-"ra, novo ministro dai .Justiça e Negócios In-teriores, e marcon a prox.ma síjsão para o"dia-17 derjulhò. viwfcuro. ; -r

- Encerrada a sessão; foram todos os mem-bros do Conselho levar seus cumprimentosao dr. Esmeraldino Bandeira. »*¦

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RECLAJVÍAÇy.";

'V: " _|* DE R CÈNTRAt

Pedem-nos os passageiros que têm deembarcar em , Maxambomba : chamar, a. at-tenção de quem competir para a escuridãoqüe reina riaqucllâ estação, pois que atépari poder verificar o dinheiro da passagemvêm-se. ná necessidade de riscar phos-phorosi-*.,, ,

' .*-¦'Ora,, isto numa estação da estrada de

ferro, tão freqüentada como essa de quese trata, é um cumulo!

PRISÃO INEXPLICÁVEL, Vieram hontem á nossa redaeção os srs.

Antônio Costa.e Horacio Martins de Cas-tro, empregados do cóimuercio, que nos con-taram o seguinte caso:

Na 8" delegacia acha-se detido o trabalha-dor da Estação Maritin_ Marcolino Fran-,cisco Corrêa.. A pedido da senhora do preso,aquelles senhores foram á delegacia, como fim de indagar, ao menos, a causa da pri-são de Marcolino.'

Nada, porém, souberam, O delegado fa-Iara cm uma vidraça c em um lampeão que-brados e tambem na divida de ura mez. decisa do detento. Quanto ao caso da divida deum mez de casa, sendo exacto, pois a fami-lia do trabalhador teme ser de momento amomento obrigada ao despejo, parece sera causa.única da prisão. ' ,.

Contaram-nos ainda os srs. Antônio eHoracio que, ao falarem ao delegado, esteos despediu, tratandoros grosseiramente.

Assim, sem poderem, indagar da quês-tão, para trazer-•'• a tranquillidade á fami-lia do trabalhador, mó.*mente a sua espo-sa que está afflictissima, continua o casoobscuro, e obscuramente continua o pobrehomem indefeso e encarcerado.

Pvauaim "s tioiciosos o afamados vi-

rovem ni,03 d0 porto; Lnerlaia ' krlt*II (tio Consta tino). -

Kll-itr (Quintas dns Frolrns, (G. Folguei»ras;) á veinln om todas us principaes casaso restaurantes.

A REGATA DE HONTEM" MARAT » E "GEISHA"

VENCEDORAS DAS TAÇAS JARDIM BOTÂNICO E MIDOSIO aspecto do mar **>.*** Em terra « No pavilhão central

— Nos varandins — Os vencedores — As pessoaspresentes — O resultado da regata e outras notas.

Conio. previamos. não podia ser melhordo que foi, o primeiro certanicn náutico dapresente temporada, realizado hontem, ua en-seada de Bnt.ffoitro, pelo s-rmpathico Club deReRatas de São Christovao, sob a direcção daFederação Brasileira das Sociedade do Remo.

Desde cedo, o mar, suave e doce, fazendoapenas ligeiras maretas, sentia sobre ti in-numeras embarcações aue desusavam sua-veiiicnie, cm busca da formosa et-sea-in. onduao meio-dia eni ponto tevo inicio a primeirapugna náutica da estação.

O sol, o senhor dos astros, querendo com-partilhar nessa esplendida festa, esteve umtanto sombrio, e a tarde quando a tenipe-ratura esfriava, etlc appareceu festivamenteesquentando a terra e alegrando tudo.

A essa hora o aspecto do mar éra bcllis-situo; iunumeras embarca les de todos ostypos e calados, oslentaudo vários pavilhões,repletas de amador» e apaixonados do sa-lutar sport, aclamavam de quando cm tez,os valorosos vencedores da soberba festanáutica.

O Yncht Club c o Centro dos Veleirosderam a nota primordial, fazendo bordejardiversos barcos de suas propriedades.

A barca dos it.ioo, que todos os domingosfaz um passeio peln nossa bahia, tambem cs-,teve ancorada na enseada de Botafogo desdeas 3 horas da tarde, retirando-se exaclaincnteno fim da regata com ns outras embarcações.

Em terra, no inicio da regata o aspecto eraregular; mas antes de ser disputada a TaçaJardim Botânico, era bello c encantador o ef-feito, pois. junto ú lonna muralha, o povo seacotovcllava para ver as soberbas cheifadas.

Nas calçadas, á sombra dos arbustos, noscarros, nos automóveis, emfim, em todos ospontos, viam-se gentis senhoras, trajando festi-vas c mimosas toilettes, emmianto que echarpesmeigos e graciosos, pendidos para traz, voa-vam soavemente, ao sopro da brisa dolente.

Nos varandins da Federação e ilo São Chris-invão. a alegria c o esplendor uão eram infe-riores an do pavilhão central, onde estavamos convidados officiaes, innumcras moças ea imprensa.

Foi por esta oceasiãn que pudemos notarentre ns nessoas presentes ns seguintes:

Haiti Cardoso, dr. João .Marques, dr. JulioFurtado. Alfredo Teixeira Leite. dr. João deMello Cunha, Álvaro Urolhe tia Coita, dr.João Gomes dn Cruz, Arnaldo Tolglit, Sat-vador Fonte.,, capitão tlc corveta Horacio deBarros, Adelino Torrczão Martins, loão Go-mes 1'edrnsa, dr. Alberto Brandão, dr. MarioUunians, Honorio Pimentel, capitão-tenentePenido, Joaquim Murtinho Sobrinho, conse-

. lheiro Pinheiro d.-i Fonseca, d. Virgínia LopesAnjo, capitão Alberto Assumpçào, BencdictoAntônio Bueno, aetor Leonardo, Mucio Tet-xcirn, general fhauntaturgo de Azevedo. Al-varo Guanabara, dr. Antônio da Silva Mur-tinho. dr. Diofto Charlei. José Hubinayer, doDeullche Zeslitng. dc Sio Paulo; MaurícioVnsconccllos. capitão-tenente Galvão Bueno,Fernando Alexandre, Oscar Scnna dc Olivei-ra, Alfredo Simões. I.uiz Teria, dr. AvellnrBrandão, José de liarros Madureira. A. Pi-nheiro. Eugênio Teixeira. Altantir Accioly dcVasconcellos, Jose Vaz, Luclano Gary, Anto-nio liodrigues, Viclorio da Costa, dr. Joa-nulm Moreira Filho, Djalma Ferreira, AnísioFernandes. Oiwildo Souza, Américo Leite,

1 h_lll__ ___"__ll Pri Ml A -_t<lt fir. Aa* tn*M * i.. ._._>_>_Thomaz Brasil {-rimo, capitão dê mar n guerraDe Lamare. Álvaro Wor. Scolt Barbosa,il. Mana Moreira, mine, Nahucp de'Castro,.iinonio viarçia. ur. nuzuim nata, jose uni-marSes, ArvòVi.sto ile Almeida Hego. PedroRibeiro, HcjtoK Deh-che, Carlos Murlln»Eduardo Molli. H. n.n.n*•—¦,»-. s/¦—-*,":..-—•-. Augusto Ferreira,I, JuMUoIro, Ç. Bittencourt Junior. AntônioJsyúti, Anianio Ugo A. Rsbello. AngellnoCirdeio, M. Valle Jtmior e outros cavalheiros,•cnh.orAa • tenhantai, cujos heniet nio nosfoi voMlvcl Ipniar.

Cwn reíeftí,cla ao», parens que se dlspu-laram», so temos elogios „Wr» as gUanilçfteimie ie apresentarem galhardamente, deíen-delido com todo fervor os doze parcos do pro*riraimng.As estreantes Maral, tle Icarahy e Ceitha,tio Natação, que sio deveras mar.tiillcas em-barracões e que levavam goarniçèes boni,venceram retpectlvanieat* as ptovas claisicasJardim Botânico e Midoil.Falando nesle liomc, que representa o prin-clpal (netor do progresso deste utll sport, te-mós o prazer de ter visto o Mldoil Filho,

que pertenceu «o Crupo de Cragoati. aiait»lindo A primeira prova da Tucii Midott. justac merecida homenagem, Aquelle une tledicoutodn a sua existência no mar. representadona urinada ile guerra brasileira a auo elleiiçriciicln e o sport náutico que lão sabiamentedirigia.

Os oulrn» pareôs tle bnnrn, tinta remiaforam1 levantados.pelo» clubs: Sfio ChrUto»vao, (,rag,i,iiii e Guniiiibara.A rrunhíi, náutica ipte terminou lt s e 1;.teve o sesuliiic resuli.iiln t-ei-íil:1" parco —• Sócios Jlsntmerttei — 1 imnnioiro» —• Canont n dois rcmoi — Jnuler,Vrnçeu esle parco cni.i? logar Ninllr —

l/iií> de Renala.1 Vasca da tiaiiiti — l-lilfío,liinocciicln Leite; viiua, Lula línnznua Tar-dom tlc hiuizit Ilraiitlffii; prun. Allivrilim litil»Ihernie Amor m, scgiihla de IiirA — Club deRemilas du Planienim —..Pnlrílo. Alvnrn Césarl.ciil; voga, Oswalihi Nobregn , do Vascuii*ceio*t prtia, Alvnrn Ilnruc* Lcnl.'lciiipi,, 4 minutos « u teitmiiliis.Nilo correram: Maicoile. tlc Icaialiy e Iguá,do lluimclinii,a" (liircu — CoronelJoti Ferreira dt Auular—1.11(16 meiro» — Ciiiiuas ti 4 remos veie.rnuos,Uiiilinrii il.sruhl.sr um l.tniii para horcslc,inl» pnra u« ngun» tia índia, icnccii bem 11 vu>

lorota Avia* — •anipu it Renaiei 01,1. j/j.

com esta guarnição: patrão, Luiz Lacerda;voga, Mario Almeida; sota-voga, ArnaldoVoigt; sota-prôa, Guilherme Lorena ;próa. RaulTelles Ribeiro, no bom tempo de 3 minutose 48 .lis dc segundos.

.Io pareô — General Souza Aguiar — 1.000metros'— Yoles a 2 remos — Juniors.

Em 1° logar Tapir — Club de Regatas SãoChristovao — Patrão, Mario do Nascimento;voga, Olavo de Souza Aguiar; proa. Eduardode Souza Aguiar, tendo chegado em bom, se-gundo Iraty — Club de Regatas do FlamengoPatrão. Heilor Malagutti de Souza; voga,Norman Hime; prúa, Amilcar Alves deSouza.

Tempo. 4 minutos e iç sesur.dos.Não correu Mucitry, do Club Oe São Chris-

tovio.4" parco — Dr. Julio Furtado — 1.000metros — Canoas a 4 remos ¦— Seniors.Coube a victoria deste parco ao Club Vasco

da Gama com sua Arthcma, que patroada ereinada pelos distinetos rowers: patrão, Lu-cindo Saroldi; voga Herculano Tesui Araujo;sota-voga, Alberto Moreira Soares: sota-pròa,Roberto de Oliveira; proa, Duarte Carmo, per-correu a distancia cm 3 minutos e 52 aisde segundos.

Em 2°, Cyrent — Club dc Regatas Gana-bara — Patrão, Ewaldo Villaboim; voga,Mario Pereira da Cunha; sota-voga, Gastãode Almeida Magalhães; sotn-pròa, Rubem deOliveira Mello: proa, Othelo Maciel Cirne.Nio correu: Meiga, dc lcarahy.5* parco — CÍ116 de Regatas São Christovao1.000 metros — Canoas a 2 reinos vete»ranos.

, Como dissepios hontem, este parco foi pre-tissimo, tendo triumphado por diminuta dtffe-rença a esplendida canoa Iva — Grupo deRegatas Gragoatá — Patrão. Luiz Lacerda;voga, Mario Almeida; proa, Raul Telles Ri-beiro, seguida de Caturritá — Club Interna-cional de Regatas — Patrão, Ângelo Gam-maro; voga, João Jorio; proa. Arthur Auicn-doía.Tempo, 4 minutos c 24 segundos.Não correu Caeté, do Club dc Regatas deSão Christovao.6" parco — TAÇA JARDIM BOTÂNICO—i.uoo metros — Canoas a 4 remos —juniors.O sympathico c glorioso lcarahy não quizdesmentir as suas tradicções náuticas, e poristo, venceu entre geraes applausos a Taça"Inrilini Botnnico com a estreante Marat

Club dc Regatas lcarahy — Patrão. HenriqueLazary; voga, Braz Valem im Dias; sota-voga,Alcides Short Vieira; sota-pròa, AntenorKelly da Cunha I.age; proa, loão .GrcenShort, seguida dc lliimaylá — Club de Re-gatas Boqueirão do Passeio — Patrão, Fran-cisco Bricio: voga. Francisco Mattos Silva;sota-vo((a, Manoel Tavares Pereira Junior;sota-proa, Joanuim Teixeira da Fonseca;proa, hugenio Azevedo.

Tempo, 7 minuto* c 57 2ls_de segundos.7" parco — TAÇA MIDOSI — 1.000metros — Canoas a 4 reinos — juniors.Foi uma surpresa este parco.Depois da partida, Avalty. do Flamengo, ar-vnroti, continuando os demais numa disputaferoz ale á balisa final, onde a bella estreante,fabricada pela casa Gatunar!, da Itália, Geislia,conseguiu por a proa primeiro.A embarcação do valoroso Natação e Re-gatas levava a guarniçfio seguinte: patrão,Jacomo Gleçh: voga, Aleixo Lainothe: üotn-vo*i, Marcai Silva; sota-pròa, Iluascar dc Kl-gueiredo; proa, C111111II0 Lattuea.A segundo collocada foi índia — Ciul, In-lernacIonar.de Regatas — Patrão, AugustoPcdrota lilho; voga. Horacio Macedo; snta-voga, Durval Reis Cleto: sota-pròa, Joãotiulmarles; proa, Francisco Caporoso.lempí, 7 mlnui03 ç 38 .ils dc segundo.fP parco,—. Dr. Pereira Passos — 2.oonuietros — roles a 8 remos — juniors, cm 1"lóftar venceu 0 yolt rpirauga — Club de Re-

gatiií do Flamengo -—.Patrilo. José AzurcniFurtado: vog». Alexandre Dalc; sota-voga,Francisco (.«rdoíè; çontra-víM. l.ulz Ribeirodp Vallt; r centro. Vlctor Midnsi Chennoni;a-,ccntro,„Paulq, Affonso Franco: contra-proa. Amllear Alvet do, Souza; sota-pròa,Biul Fefrelra; prAa, Carlos Viciros tln Coita

Lnialhan — ÇI11I1 de Regatas Vasco tiaGania,—,Pátrio, Lucindo Saroldi; voga,, JoséIgnacio Tovoai: -oia-Voga, Domingos Ferreiradá Cosia: cprttru-voRn. Ilernardiuo Corria;1" cenlro. Salvador Sá Ilarbosa: a" centro,l.:i,.ip.,r balando; cntitra-pron, Nelson de Oli-veira; toia-orua, Osório de Almeida: |,ròn,Arthur l-rrunn.lr.i Marlins, foi o segundo col-locado.Tempo, 7 mlmijpi c ,18 1I5 tlc icguiidos.o" parco — Ur. Julio Ollaiti ~ 1,000niriros — ) oles a a remos — veteranos.Coube mal* uma vez n victorin A valente

{fl — Ç ub ií Regatas OriigoatA — Pátrio,Manoel l;raiiçl*co: viigii, Jnsc Drlenill; proa,Jurar Drlcntll, «ckuIiIj dc (Htíiiiiiínrii — Clubde .N.iliuAn e Ríiialns ¦— Paira». ítala Clcch;-ngii. .Matiovl T. Novaes; prúa, Joio 11.Lima 1- illio.. -AV-V-í. * "'"""o» e ií segundos (esle nj»i' i'líl,-l,il>.

ln" p.ireo — li de Outubro — 1,000 metros- ¦ Cntluai n 1 1 mu,» — seniors,Oue pare, helllssiino IPelo que vimes, parcccti-nns que n victoriacra ila Áurea. tfla». demite dns decisões oííl»ciar»,, fnl vencedora 11 cauúa .Irncy — Clubile Kcgiilns Otinnahafj —PatrAo, Apidln deOllvtlrtl voga. Mario, Pereira, da Cunhai

lirtaj,,qihiyo Maciel. Orne. iigulda de .•Inríii1 e RMktns — PatrAo.ugustii -onici dl Silva;¦'-¦*!»,

Em i». Irapotm — Clt* de R-_W Sio« ._ -_i -•".¦«>_._••_ __ti_.__ _-*-____. 1 _-_._

nty; proa, Olavo de Sou» Aguiar.Em. 2", Alcyon — Ctyb de Regatas Vasco da

Gama — Pattio, Lucindo Saroldi; voga, JoséIgnacio Póv«*; sota-voga, Bernardino Cor-rei?' sota-pròa. . Salvaddr Si BaxbOsat proa.Nelson de Oliveira. - ;—'¦'•'¦•

Tempo. 4 minutos e 8 lis de segundo. ,>i iareo — Almirante Alexandrino dc

Alencar — i.000 metros — Yoles a 2 remos,

Dos.nove concorrentes deste parco não seapresentaram os Clubs de, lcarahy e Interna-CÍõnaL tendo cabido a victoria a iraty — Clubdé -egati» do FTamensto'— .PatrSo, ÁlvaroCésar ._;. voga,, José dc Almeida Cazes:proa, João José tle Araujo Pinheiro, seguidade Kacy — Club de Regatas Guanabara —Patrão. Apollo de Oliveira; voga. Rubem deOliveira Mello; proa, Octaciho JVIvares Pe-reira. ' ; , >

Pelo»- résúlhido acima vê-*e "que foi nma,regata esplendida e sem desastre algum.

. Ao São Christovao e á Federação, as sau-dações oelo bello resultado da festa náutica.

CINEMA-BBABILÜNICO -3MI-FALAKT B.

I -PRAÇA TIRADENTE8 —1(soniiAPO)

¦atlaéc» dlar __ ,ie 1 hora As 5«'« tantaüolréea daa U 1/* lioras tia 19 daualto

Orchestra organizada e composta de hábeisprofessores

HOJB-Segunda-feira- HOJE1- parte— Bilhete ao snpato—Bellisslma

fltn de enredo o mula atirahente. •2- i-arto—Florestas «a»»deiisie»-lmpor-

tantissima llta (innòramica, instruetiva odo efieiiu deslumbrante.

3* p.irto—Iratãs-t gesaeos-Belliasima co-medi americana de enredo fluo.

4* parle—Mugaellaudor de feras — Fitade extraordinária nttracgâo.

. 5* parte—Uruildãu— Impor antisslma lltadi-amaiicu de ussu npto o mais delicado.

6* parte—Beagaln mágica — Bellisslma(lt < múgicii e cômica parn gnrtrâlliadns.

7-paito—Duplo saerlflislo-líUr.iordina-ria iltn dramaucit, bellissiui, llltn d' rte.

8* parte—Uu pintor de um uiorlo — Sue-cesso phenouieiuil. (A pedid ). Comedia re-prcsetitiidn uo 1 alen po os celebres nvtistas—Les Barberls, Mario Brandão e flqulo.

Brevemente—Cm importante drama—Umr vai de Carlotlo.

TERRA & MARExercito,Serviço para hoje: -Superior de dia, major Pequena.O i" regimento de -nfatiicria dã o serviço

de extraordinários e patrulhas.O 1* regimento de cavallaria da o offieialpara a rqpda.

O 2' regimento dc infantaria di o offieialpara dia. ao quartel uener-ilUniforme. *?.- '

* *Guarda CivilServiço para hoje:Dia á central, fiscal Mendís; ronda aostheatros c cinemas, fiscal Francisco Mendes;ronda geral, fiscaes Cavalcante, Carneiro éMario Cruz; rondam as secções: fisci.»

Ávila, Lisboa; Maia, Netto, Cunha, Favilla,Madureira. Vieira. Barbosa, M. Torres, Bar-reiros, V. da França e Aguiar.Uniforme, 3".

* *Guarda NacionalDetalhe de serviço para hoie:listailo-maior, capitão do 8° batalhão de

infanteria, Raul Augusto de Pinho.

do

Auxiliar, alíere» do a", da meíma arma.Alfredo Josí Bessa de Carvalho. ,. _

O 3o e 9' batalhões de infanteria dio asordenançâs par»; o quartel general.

Uniforme, 8*.""» ? * * _Instrucção militar 7 .-. -_•

Hontem. das 8 ás 12 horas da manhã, rea-iizou-se mai» um «cdlente «ereicto.de fogona lfnha de tiro dá. Sociedade do. Tiro Bra-áleiro Federal, naa Laranjeiras. ¦*

Atiraram ao alvo além de numerosos re-servistas e de uma turma de. alumnos do Lpl-legio Paula Freitas. 78 sócios do Tiro re-

-foi tiros de revólver a as. sp è loo-mMres. lestacaram-se os atiradores Rodolplio liun-dinié Augusto Cordovil. ¦' .¦ ^7Noa tiros de fuziL as melhores series foramobtidas pelos atiradores: Mario Queiroz Me-nezea, tt ponto»; Augusto Cordovil, 55,Trio.'-___ s»; R^olpho Kunding Si;Lui* Bohi, 49; Arlhur Paranhos, *6: te!J..?íeFlai.o do Nascimento, tt e Fernando Viga-rano.' 40. todos o 300 metros. '-,:/. .

48; tenente Escobar. 441 Eduardo Wagner,44 Luiz Avil. «l;•*Jorise M»rqu . }3ijt.Henrique Anthon, 49 \ V*\ti Cardoto Mendes,42: Francisco Vatzeaí 4a. todos.a 250 metros.'Raul de Si Hego. 49! ..Amten TeixeiraPinto. 47; Joio Moura, 4*: . Ta«credo tNatcimento Silva, 44i Antomo Junqueira, 4Oscar SantlAnna, 41 e José Vianna. 40. toda.100 tnetroi..'¦••'.• „Cada atirador fez to disparos. .¦ — Conforme estava determinado, hontem,na linha de tiro da* Laranjeiras, depois, dosexercícios,, foram entregues ao atirador VtctorPereira da Cunha a medalha de prata e odiploma conquistados,na prova de tiro.colle-çtfvò do ultimo concurso realizado pelo 1 iro

Usando da palavra o dr. AlÍ»rto Sampaiocollocou ao peito do vencedor a medalhaconquistada, fazehdoilhe entrega, do diploma,que pela sociedade lhe-era conferido, ^_Agradecendo, o sr. Vietor Pereira da CUnbaconvidou todos os sócios presentes para umjantar a bordo do navio de seu commaiido,o Araguary. , , ,.'...' ,. .***Hoje haverá exercício dc fogo na linhadas Laranjeiras/idas 7 horas da manha_ emdeante. destinado ás praças do sa" batalhão decaçadores do Exercito. .,';'• , , ,A' iioite, na sede social haverá aula de^tiro theorico destinada aos sócios inscriptos*para exame de voluntários de manobras.

Para o concurso de tiro que sera.reah-rado no dia 11 de julho, ii se acham inseri-otos 107 atiradores,

n , li ¦¦ »n+m ¦ m* '

CLUB DE PIANOSda Casa Hozart ;

AVKMDA CESTHAL. «ttClab II, 4B0 prestações de «OJ com

ISOsartelos dásdlrelln n um plano no-\* de Pleyel, (iaveau. Spounagel au lio».íart.

<:lulw III, 110 prestações do 19 mar-cas _Ss ao cambio do 1S eom 110 sor.teios dão direito a um plano rleo d»1'K'jel ti. tt, Spanunsrl n. O 011 Sto.vejj ii. 11.

Pesam prospectos á CASA MOZAHT

VIDA ÓPEKAEIACENTRO COSMOPOLITA - Hoje, ás

9 '/i horas da noite, assembléa geral paraos empregados nos botequins, sócios ou não;pedé-se o comparecimento de todos, páraresolver-se questões de interesse social.

CENTRO DOS COZINHEIROS—Com-municam-nos:"Sendo necessário proceder a cobrançac regularização da escripta, roga-se aos com-panheiros cm atrazo, ou que tenham muda-do de residência, a vir á sede social, á ruado Hospício 144, onde todos os dias se achauma pessoa para solicitamente atlender."

SYNDICATO DOS SAPATEIROS —A commissão convida, a classe em j-eralpara a reunião a effcctuar-se hoje, ás 6horas'da noite.

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i.eoo

üIA SOGIALDatas IntimasCompleta hoje mais um anniversario natali-

cio o menor Argemiro Anionio «le Miranda,afilhado do sr. Manoel do Bom-Despacho, fun-ccionario das Obras do Porto.

Passa hoje a data natalicia da senhoritaSylvia Mariano dc Oliveira, dilecta filha deAlfredo Mariano, nosso collega dé redacção.

lli meio século, que no dia de hoje nas-cia o provecto professor dc mathematica dr.Raul Guedes.

* * *...Clubs e festasDEMOCRÁTICO - CLUB — Comniunicani-

nos a fundação do Dcinocratico-Club, coin sedeá rua Lino Teixeira n. C.

FESTA INTIMA —Realizou-se quarta-feira, 23 do corrente, na rezidencia do sr. Ma-noel Rodrigues Coelho, na Fabrica das Chitas,grande festival em regosijo i data do íinhi-versario natalicio dc sua gentil filba, senho-rita Edettrudes Coelho.

A's 10 horas da noite, principiaram as dan-ças fazendo-se ouvir no piano o eximiu pia-nisia", sr. Álvaro de Azevedo Lisboa.

Entre grande numero de convidados estive-ram presentes as sènhorilas:

Hdcltrudes Rodrigues Coelho, Julia Rodri-gues Coelho, Anna de Almeida, Leonor Neves,Tolcitlina de Oliveira, Klelvina dc Souzn,Jònnna Nunes, Amélia dc Souza, Oli vin Nu-nes, Dolorcs Ferreira, Cicilia Neves, Carmin-da Neves, Anua F. Pereira, Aurelia Coelho,c Elvira Coelho, senhoras: dd. Olyinpia dosSantos, Virgínia llcrnartlina Silva, PerciliauaG. Alves, Margarida Gomes c Maria das Nc-ves, e os srs. Felix Rodrigues, Manoel J. daMottn, José Alves Pereira, Álvaro de AzevedoLisboa.liyppoliio da Gloria Alves, João Ba-ptista de Oliveira, José Passos, Joaquim San-los, Plácido M. Braga, Manoel Pinto, Adjalma

.Carvalho, Arlhur dos Snnlos, Vietor Braga,Álvaro Nunes, Henrique M. do Souzn, Bclar-mino Neves, Antenor dc Avellnr, BciijaiuinPereira c Manol Rodrijtus Coelho; aos con-vidados foram servidos uma lauta mesa dedoces, finos licores c vlnltbs, pedindo nestaoceasião a palavra o sr. Álvaro Lisboa, quecm bclini palavras enalteceu as qualidades daaniiivcrsariaiite, sendo muito victorlátlo.

Em seguida tambem falou o sr. João Baptls-ta tle Oliveiru, que, cm poiicns palavras, brln-,1'iu n nunivctanrlantc c saudou ao Correio diiManhã.

As dançai prolongaram-sc ale alia madruga»dn deixando 110 coração dc todos, gratas rceõr-dações. . •

9 A M¦ ChegadasVindo de Bello Horizonte, rh, «on hbnliín

a esta capltnl, o ttr, Elpidio Cniiahrava, eon-ccituado advogado do furo do Estado dc Munse prestigioso chefe politicb.

— Chegou limitem n noite, dc Juiz tlc Fórncoronel João Evangelista da Silva Uouies, rc-daclor-proprieiarlo do O Pharol com sua exma,família, citando hospedado n.t Fciiaãu Ama-íonln.

»*«MissasOs Jornalistas fluminense* J0S0 Mello,

Jurbitt dc Carvalha, Alfredo Sentira, CiimposMcllu, Luiz Silva, Custcllnr dc Carvailio, c ou-irut sulino» du saudoso Ouetnno Segrclo, coni*tiiciiiuruii.lt) 11 data nmilvcrtarla do íiillcclmcii-lo do director do // Bersaglierí, tuniidiim ce-lehrnr missas satemiet, hoje, is iu herua, liacçrcja dc S, Krmiclsco tio Paula.

Para esse min que se. revestirá de todasuUnnldiide t,,*i„ foram expcdhlos convites, «s*pvrtndii, todavia, etsa comniliilo o compare»cliBeui,, de todos os aiulius, compalrlaius du(ihadn e kisocInçOct dt* quar» Im.I.i parleUstUtio Hrsttlu.

Uiiuuiu a u[ime»U tjcirt» a «tcktstra

do corpo dc marinheiros nacionaes e uma ban-da de musica da Força Policial, gentilmentecedidas pelos respectivos commandantes.

A senhorita Antonictta Lobo cantará umaAvc-Maria.

» * *ReligiosasNa. Cathcdral Ieram-sc hontem os seguintes

proclamas:José Ignacio dos Santos c Leonor Cândida

Machado;Eniydio Ribeiro da Costa e Maria da Pie-

dade;José Felinto Si Camosso c Eugenia Fer-

reira da Cunha;Horacio Esteves de Almeida e Guioinar

Saldanha da Gama;Augusto Toledo e Lella-Torres;Dr. Guanabaro Rocha Miranda c Olga Mo-

desto Leal;Francisco Pastor e Angelina Massei;Antônio Ennes Gonçalves Mattos c Joa-

quina Vieira;Antônio Pereira da Silva e VirtutM Vascon-cellos Sirne.

* • *.Falleclmentos

, Enterram-se hontem no cemitério de SãoI-rancisco Xavier os reslot mortaes dc JoséPedro Nello, natural dc Minas Geraes, eom42 annos dc edade, sollciro, o enterro saiuás 3 horas da tarde, da rua dos Invalidasn. 206.

Falieceu hontem na travessa da VistaAlegre 11. .4. ti. Maria Soares da Silva, nattl-ral do Brasil, com 33 annos dc edade, sencorpo saiu ás 4 horas da tarde, para o cerni-terio de S. Francisco Xavier.Inhiniioii-sc no cemitério dc S. Francisco

Xavier em carneiro, o sr. José Joaquim deSouza, natural do Estado do Uio, com Co au-nos de ednde, casado, o enterro saiu da travessa Patrocínio n, 0-H.

Sepultou-se hontem no cemitério de SãoFrnncIscoXavicr a menina Felizarda, (ilha dosr. José Fonseca, natural destn capital, caiu 4annos dc ednde, seu corpo saiu ns 5 huras datarde, da run Felippe Camarão 11, 138.

Kiiterrn-sc hoje 110 cemitério tle S. Jc.loBaptista, n irmã de caridade Maria Clara daSilva Cosia, natural desta capital, coni 28 an-nus dc edade, seu corpo sairá do Hospital deNossa Senhora dns Dures.

—No cemitério de S. Franclíc» Xavierscpullarani-sc hontem:, Judith dc Souza, ao nnnas de edade, ml-telrn. rua do Aqueducto 11. lf; Izakd Pereiratia. Silva, au annos de eilirJa, nohclrn, ruaSenador Alencar n. 70; Maria, filho dc Iler-nardo Antunes Dnplista Liíilcj 1 amin u 3 mc-zcs de edntll-, rua I-cJ.m Kudrigttiis 11. 35;Oetavio, filho dc Frnuvii.-o Coialtn, 1,1 ittczectle iditde, rua Moiil'AI,'i:tnj n»» 18; Mr.noal,filho de felina Mnria do Nascimento, 8 ho-ras de edade, rua Visconde dc Itauna 11, 12;Luiz Joaquim Manoel. 17 annos dc edade, sol-teiro, Santa Caia de Mliericurdln; Maria Ro-sario Cupcllu, au amios de edade, casatltt, ruaI), Fcllciana 11. 21; F.millu dn Silveira Guuhirtdo Como, 42 iiniinr. de cdmle, casada, ruaJogo da Bula 11, fia; Maria Augusta, iH iimiusdc ednde, solteira, Santa Casa de Mlscricor-dia; Felicidade Kodrigtic* Corrêa, 20 annostlc edade, solteira, run Martins Lago 11. 5;.Manoel Dias Delgado, 5.1 annot ilu edade, sol»teiro, Sntil.i Casa. dc Misericórdia.

No cemitério de S. João Uaptista 1Ernvslu _iigalla, ,13 nimas de cdmle, casada,

rua Sielln ti. iu; Auatuta Mandint, 28 niinusile filutle. solteira, liosiilial dc S, Juão Ba»inisin; líio, fllln, dc Joté Rocha (lanicii, 1mez, rua Tavares llnttot 11. sj; F.lvlra Leo»iiltlln Sá, .'it nnnos da edade, cni.idn, ruada» Larnngclriit 11. 180; Mnria Duiuliiiin, mannun dc edade, solteira, Suma Caiu dc Mi-scricordln,

No cemitério da PenitenciaiRodrigo de Moura Leite, tt! annot de tdade,idllelio, rua Ctniclltclro Agutilnho a. ;»A.

TUItFJOCKEY-CLUB

A" corrida que essa benemérita sociedailerealizou hontem nio teve a conenrrencia e .ini-inação das festas anteriores, influindo natural-mente para isso a regata de Botafogo c outrasmúltiplas diversões da capital.

Aos'representantes dá imprensa foi servidolunch do costume, que desta vez foi honra-lo

com a sympathica presença do illustre presi--deste da sociedade, que manteve com os clira-nistas amável e interessante prosa.

As honras do dia couberam ao stud Galopim,ao qual pertence o platino Monarcha, porGay Lussac e Entoutcas, vencedor du clássicaRepublicana Argentina.

Montou-o Domingos Diaz.Infelizmente, esse profissional não sc por.

tou, na disputa dessa prova, com a correcçaoexigida, trancando durante o percurso osseus competidores Virago e Tamandaré.

: A saida do pareô Dr Costa Ferraz, por ter«ido irregular, não foi confirmada, sendo, porisso, annullado pela directoria e do que da-mos noticia detalhada.

Abel Villalba, montando Suprema, c o valen-te Moltke Obteve com elles diias lindas vicio»rias. Os outros páreos foram ganhos por The-mis, Bouton d'Or, Ugly, respectivnmente diri-gidos por Vasco de Souza, Alexandre Fcrnan-des e Ramon Pequeno.

A corrida acabou, como é de praxe no Jo-ckcy-Club, cedo e com dia claro, tendo sitio ile68:047$ o movimento da casa das aposta-»,incluído o pareô nullo.

Os diversos pareôs foram disputados pelafôrma c na ordem abaixo:

1" pareô—-Henrique Possollo— 1.200 metros,:aoo$ooo.

Ordem de chegada:Themis, Vasco tlc Souza, 52 kllos.Pharamoud, Cláudio Ferreira, 52 hilos.La Loca, Marcellino, 53 kilos.Recife, George, 54 kilos.Não correram Audaz e Syloia,Rateio de Themis em 1", 2o$óoo; dupla, coni

Piiaramond, 328500.Tempo, 82 4I5.Movimento do pareô, 5:2Õ9$ooo.».A salda foi unííiünto demorada, mas excel-

lente. W>:,Themis oecupou a primeira posição, seguida

de Fbaramond e La Loca, que sé empenharamem grande luta, c do Recife, que ficou logolonge. No areai Piiaramond desveiicc|liou-seda adversaria, indo cm perseguição da irmã deSoberano, alcançando-a na ultima curva cmque ambos abriram bastante, dando entradapela cerca a La Loca, que tomou assim a ponta.A pilotada de Marcellino conservou-se nellapor poucos momentos, porque os dois polrosfrancezes bateràm-n'n novamente, vencendoa carreira a Themis por um corpo de Phar.-i-mond, que por egual differeuça derrotou a LaLoca. Recife correu c chegou cm ultimo lo-gar.

2" pareô—Velocidade—1.250 metros1 :ooo$ooo.

Ordein de chegada:Bouton d*Or, Alexandre Ferreira, 5.1 kilos.Ld. Chelhark.. Domingos Diaz, 53 kilos.Turbino, Braulio Cruz, 53 kilos.S. Parcil, Marcellino, 52 ldlos.Avenida, Torterplli, 51 kilos.Darthy,-Lourenço Junior, 52 kilos.Rateio de Bouton d'Or, iy$ioo; dupla, cen

Ld. Chelhark, i27$ioo.Tempo. 83 4I5.Movimento do parco, 8:550$ooo.Saida magnífica. Sans Pareil oecupou Ior»

a vanguarda, mas Lord Cheltark, desenvolveu-do bonita velocidade, passou por clle,, pu-xando velozmente a carreira. S. Pareil ficouem 2", seguindo-se Avenida, Turbino, Darthyè o favorito Bouton d'Or. No areai, o nacionalde. Marcellino tentou apanhar o leader, que,entretanto, tornou .1 fugir, parecendo ser ovencedor, porque os restantes empenhai* am-sccm grande luta sem vantagem para nenhumdelles. ¦'".-

Feita a tiltima curva, Bouton d'Or corridocom calma e perecia pelo Alexandre Fcrnan-dez avançou com grande energia, conseguindo,entre os dois últimos postes, alcançar o com-petidor. da frente, batendo-o por pescoço nofinal da carreira. -

Turbino ainda bateu Sans Parcil para o 3*logar. ,,',

3o pareô—Major Suckow—1.800 metros,...t :3oo$ooo.

Ordem dc chegada:Uglv. Ramon Pequeno, 53 kilos.- Indiana, Abel Villalba, 54 kilos.Vou Ver, Torterolli, 53 kilos.Bugra, Zalazar, 51 kilos,Fidalgo, Lourenço Junior, e.t kilos.Rateio dc.Ugly, 25^100; dupla com Indiana,

.27$7oo.Tempo, 129 i|s- .Movimento do pareô, 9:3235000.Von Ver partiu íia ponta, porém, o Ugly,

com a sua natural velocidade, passou por ellc,e, abriudo bastante luz, sustentou a primeiraposição até ao vencedor, que elle Iranspnismuilo bambo, mas por coiyio livre da favoritaIndiana, que tendo partido em ultimo, melbo-rou progressivamente dc collocação, para 111recta final, depois de forte luta, obter bom 2"logar sobre Von Ver, que foi regular 3". Bu-

.gra e Fidalgo nunca figuraram, e entraramnesta ordem.

4° pareô—16 dc Julho—1.609 metroi......:joo$ooo.

Ordem de chegada:Suprema, Abel Villalba. 53 kllos.Tosca, Torterolli, 52 kilos.Walkyria, Zalazar, 54 kilos.Palmyra, Alexandre Fernandez, 53 kilos.La Fléchc, Cláudio Ferreira, 48.Rateio de Suprema, 32^600; dupla, eem

Tosca, 2i$6oo.Tempo, 109 3I5.Movimento do pareô, ir :64o$ooo.

Walkyria, Tosca c Suprema partirammuito juntas, tomando a pilotada dc Tortcrolli,seguida de perto pela representante do sttttiParaiso. Na recta opposta, a Palmyra, que uãopulara bem, passou pelas competidoras, oc-cupando francamente a vanguarda.

Iniciada à recta final, a cgua platina eome-çou visivelmente a esmorecer, cmquamo Toscae Palmyra ae adeaiitaram com grande vigore por cila passaram nos 1.800 metros.

D'ahi ate final, travaram as duas eguns va-lente peleja, que terminou pela victoria da Su-prema. Walkyria, correndo de alcance, obteveregular 3* legar. .

5° pareô—Argentina—1.750 metros:ooo$ooo.Ordem de chegada:Monarcha, Domiugos Diaz, 52 kilos.Tamandaré, Zalazar, 52 kilos.Virago, Lourenço Junior, 56 kilos.Marjorcla, Avelino Pereira, 53 kilos.Não correram Relâmpago <c Republicano.Rateio dc Monarcha, 31^800; dupla, cem

Tamandré, as$ooo.Tempo, 118 4I5.Movimento do parco, i3:403$ooo.Saida boa. Tamandaré precedeu o lote, Ioro

que foi levantado o apparelho, acompanhadode perto pela Virago c pelo Monarcha. No co-incço da recta opposta, .1 filha dc Napolcontomou a ponta, cm que correu apenas cerca de200 metros, porque 03 seus dois competidoresem luta, passaram bor ella, fcchnndo-a semhaver a necessária luz com que n puzeram fór»dc combate. O filho dc Ortcgal sustentou aponta nté no3 i.Suo metros, onde Monarcha,que o perseguia tenazmente, com clle cmpnrc-lltoit, derroliindo-o depois (te pequena luta, semque, cntrclnnto, não deixasse de trancar des-lealmente o adversaria, para vencer firme, parcurpo livre.

Virago foi rcRiilnr j', seguida de Marjoreta,que nunca figurou.

6" parco—Dr. Costa Ferraz—1.609 metros,1 :.'nii?i,iio.

Ordem de chegada:Kezcdn, Znlnzar, 52 kitng.lirenadicr, Lourenço lunior, ça kilos.Sertanejo, Ramon, 52 kilos,Cuili-.-i, Torterolli, «1 hillos,1 -clopS, A, (Umes, 52 hilus.Tempo, 110". 'Devido :'i insubordinação dc Rczedá Gittli.i

c 1'elops, a saída deste tornou-se longa c fali-gante.

Ao ser levantado o apparelho, Pclops emha-rnçou-se, punindo mui, o quu uiulivull a nãoconfirmação dn partida.

Os jockeys, porém, ao que pnrece, não tive-ram tempo dc percebe*' u signal respectivo, efizeram lodu o percurso. A digna ilirccttiriit,multo crllcriosaiiiente, ihrlnrou nullo o pari'0,nu que foi npptalididu peln maioria,

7» parco—Mariano 1-rocuplo—1.70a meiro».,1 iJOnSoou. t

Ordem dc clicgmln:Mnlihe. Abel Vlllidlin, M kllos.Ilirode», Kiiiuon, 54 kilos,Kuut. Tortcrolli. 53 kiltis.Ittitciii du Mi,lil.i-, cm 1", ijt'.|oo; dupla,

com llerodcs, i.içuvn.Tempo, 116,Movimento do parco, y:.t;3Íooo.Siiiilii boa.O brav,, e glorioso gitiicho dn Mui Mniir."o,

tomou lugi, ti punia, c hoiirmido n coiifiitiiçtdo publico que o fez seu franco fnvurllo, ven»!ecu giilliardanienlc, dc extremo a extremo, m-tiupimiusus gemes, I

Hoot correu em a' nté ao eonirçn da rectafinal. cm.que fnl baildu pelo 11crodes, queformou assim a dupla. I

01V1ÍRSASSahciiioi que n directoria do Joclccy-Clubvno tomar medidas, nt tuals ncvctns, uu sctitlila

tlc evitar quo diversos Indivíduos laçam bool:-{makcr na prndo, iirejudlcaudo com lim o nm»,vlincnlo dn cuia dns npyslns, !¦'.' muilo po-n-lijlipie tejii vcdndii 11 entrada na prndo da -diver-,sos, cujos nume-, n directorla já tem im t»upoder,

Chegou honlem de B, Paulo, netlitlndo 4corrida do Juckoy-Cltlh, a notto distinclo anil»,Ín

e conhecido iNi/muii dr. Línncu de ftvlk,lw\i«is.

¦*Mͦiillll,>it_l«i,_ 11, l,V. 1,— ...— —-»Oti —. _' ?«.__*«

Page 5: ¦v-i^jiSSSHBWH!fflSSgE3^¥'á^ igü^V»' i-- ¦¦'--'•¦ *¦¦ -.--.> ¦-Ta1 ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02903.pdf · 2012. 5. 8. · uma obslinada campanha em prol

¦CORREIO PA MANttJ-^eg^^ «fe J»W fo ^

¦'¦'¦'. "'- :'¦''.'. ¦>••-*•¦¦•-.-..,-.. . ¦' '¦.í$;''V'

SI

TIDA ACADÊMICACENTRO DE ACADÊMICOS^*

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patentear a sua eterna gratidão ao exmo.sr. dr. Arnaldo Quintclla, pela melindrosac cfficaz operação praticada cm sua esposaLeouor Cardoso Falcão e conseqüente cdesvelado tratamento, quando a mesma es-teve entregue aos seus cuidados profissio-nacs na casa dc saude do dr. Eiras.

Torna extensivos os seus. ágradecimen-tos aos dignos auxiliares do eSnerito opera-dor, srs. drs. Manso Sayão e Cândido dcAndrade, c aos internos c demais pessoaldo acreditado estabelecimento, que não pou-param esforços nem sacrifícios para o bomêxito da operação.

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secretario, dr. 6'oinej <íe PaiVo.

J? praça¦ CONFEITARIA PASCHOAl," "Manoel Lopes dc Carvalho, Manoel Fer-

naudes da Silva, Bernardino Ferreira Car-doso, Marcellino Fernandes Teixeira e Da-niel Pereira Bastos, os primeiros sócios so-lidaros c o ultimo de industria, componen-tes da firma Carvalbo & C, estabelecida &rua do Ouvidor n. 158 e 160, declaram que;..por distracto social, de 21 do corrente, dis-solvcram a referida sociedade, 'retirando-se

o sócio Marcellino Fernandes Teixeira, em-bolsado dc seus haveres.

Rio de Janeiro, 25 dc junho de 1909. —ilíaiiocl Lopes de Carvalho, Manoel _ Fer-nandes da Silva, Bcriiardino FerrevOfCar-doso e Dniiic. Pereira Bastos,

Confirmo a declaração supra. Rio de: Ja-neiro, 25 de junho de iyoo- — P. p. de Alar-cclliho Fernandes Teixeira, Manoel Lopesde Carvalho. «

J7' praçaCONFEITARIA PASCHOAL

•Manoel Lopes dc Carvalho, Manoel Fer-nandes da Si-va, Bernardino Ferreira Car-doso c Daniel Pereira Baslos, fazem publi-co de que, sob a razão social de Carvalho& C., organizaram uma nova sociedade so»lidaria c mercantil, conforme o contrato de11 do corrente, para a continuação do mes-nio ramo de negocio da firma antecessora,10 seu antigo estabelecimento, A rua do_ Ou-vidor n. 158 c 160, onde. esperam continuar

1 merecer a protecção dc seus innumeroaniigos c a sjmpathia do publico. Outrosim,

declaram que são seus interessados os anti-tios empregados Manoel de Oliveira Paiva tsSilva, Josc Lopes de Carvalho, José Anto-nio Gonçalves Bastos, Piérrc Pocbat, José'róes e Èmygdio César.

Rio dc" Janeiro, 25 dc junho dc 1909. —MíJiiorl Lopes de Carvalho, Manoel I-ernan-des da Silva, Bernardino Ferreira Cardoso «Daniel Pereira Baslos.

-..^ .MM.,M.,^ nr AJ„ga-Se: ^^^ RÉ1S-

00 O FILHO DA FLORESTA - por Emílio RiciigaoURQbibi.ioThi.ca do CORREIO DA MANHÃ 57

•Inventos c cincoenta, dirigiram-se silenciosamente para ai'ri-SI narda c. quando o dia appareccu, o gigantesco ro-S fSrtoâ» adjacentes cstaja.n cercado^1 dc todos os

lado»-. Si, como os prussianos tinham o direito de esperar,errive partidário tinha passado a noite cm rcfiig.o era

iinpossivcl V elle lhes .escapasse. Capturado, João Lobosiriii immcdiatamcntc fuzilado.

\T-lia ordem do chefe, o ataque começou. Emquantounia parte da tropa, tomava, dc assalto, a Bossa parda, os »ol-

LP, alinhados ni floresta, conservaram-se promptos a a-,t ógo. Como, deste lado, não podiam approx.mar-sc dasrócitas Por causa da trincheira de espinhos silvestres quea fcnE os Lidados acenderam archotes, que lançaramno nicio dás selvas, c, immcdiatamentc, a Bossa parda era-

I,r" O

'íogwagando-sc. ganhando o matto, a floresta toda

inteira, podia ser incendiada; isso, porém importava pouconos prtt sianos. Felizmente, caiam tuna chuva fina c umafraca viração do nordeste, que les-ava as cliammas para aexplanada dò rochedo. As moitas dc espinhos silvestres ar-iíc!'.im,

"ómciitc. Emfim, (lo lado da floresta, a Bossa parda

era ««W^ da Ua foi dcsc0bcrta. Não havia que du-

•ikíar: o retiro do formidável partidário, do homem selva-,-,-m que chamavam João Lobo, era ahi. O solo, com vestígiode péá; um cesto grosseiramente feito, c lautos outros objc-eto», tudo indicava que era ahi sua morada.

Dois soldados acenderam cada um seu facho, c seis ou-tro» caminhando adcanlc. dc bayoncta calada, penetraramna- passagem que conduzia ú gruta. Pela primeira vez, asuniiiria morada dc João Lobo era completamente alumiada.

Os -uliladns viram a cama ile folhas seccas, anula qitcu-lc n .itte indicava que João Lobo tinha passado a noite najjrüla. Mas dchaldc procuraram por toda a parte, alluniia-ram todos o< buracos, todas as cavidades: João Lobo nao cs-tava ali; João Lobo não cs linha.esperado; João Lobo tiuliadcsapparccído. 1

( bule eslava cllc ?Nfio «muito longe. ... . -„João Lobo estava deitado no fundo dc uma excayaçao

ila líossa parda. V. ali estava hcn.' occtilto, ao abrigo das balas,nâ.i lendo; absolutamente, nada a temer dc seus inimigos,fo»sem cllcs cem vezes mais numeroso». Alem disso, em-liofn cllcs soubessem onde cllc sc achava, como poderiam

líavia para dcfcndcl-o o precipício.insondavel, ao fundodo (iital llenriqueta dc Simaisc tinha escapado de ter nrccipi*tada: as snlicncias ameaçadoras, dentes preste» m dilacerar,ila letirvcl tenda ,

Kxcepto leão Lobo, ningucm mau, no mundo, conce-licrin a idéa insensata de penetrar licísà íuonslriiosa aher-uno. 11110 ia ter ao centro do ciiorn.e rochedo. Na gruta, os«iiíilailos tinham achado a espingarda; a pólvora e as balas.Hidiculo destioio. miserável trophéo I Não era isso que que-riam. Os offieiaes davam grilos dc raiva. Seu inimigo linhacoiiseijuitlo escapar-lhes 1 Era preciso resigiiarcm*sc a voltarcomo tinham ido .

Antes de afastarem-sc. os inimigos deram uma descargagerai coiii suas armas; os flancos do rochedo ficaram cri»vadòs tle balas, das quaes algtinttis apenas arranharam a pedra.Demonstração furiosa, lão inútil «Mio iiisciiítua l

E1M DA PH1MU1RA PAUTl-.

SEGUNDA PARTB

.0 MYSTliRIOi

A iiAsnr.iiiA' O fatal dia

"dc l «le M-tcnibro dc 187o, que teve ptir

itseqttciiciii linmcdlala 11 capitulação dc Sétllilj, tinha lerluo1 cheio o coração da França aterrada, lodo o Exercito

íoitsc

íraiicer., feito prisioneiro, obrigado a nliamlutiar ao Inimigoíiiíis lingagcns, cavfltloi, arilllierlM, urina» c liáilUOjraB, ernuma mpaiitpsn cntáitropl». Vtnm-ac nesse dia offlciaci c'ioldaiíoi chorar dc dôr e dc raiva cottcciiirada.

Ah 1 si lhes permittissem a escolha, esses bravos preferi-riam deixar-se matar que entregar-se. Mas tinham capitu-lado: era preciso a resignação c o soffrimento. Houve, entre-tanto, alguns que não quizeram acceitar as condições nn-

postas pelo inimigo. Aquelles, através de todos os perigos, pas-saram no meio das linhas prussianas e chegaram uns a re-unir-se ao corpo de exercito do general Ornoy, cm Mézicres;os outros conseguiram ganhar a Bélgica, pelas picadas dafloresta ,.

Mas cm que triste estado chegavam esses pobres solda-dos ! Emmagrecidos* pelos soffrimentos, com as botas rotas,o vestuário em trapos, pallidos, os olhos cavos, tendo sêdc efome, alqttebrados dc fadiga, sustendo-sc apenas por um restodc energia e dc vontade, caminhando a custo, arrastando-sequasi .

Avalia-se cm cerca dc dez mil o numero dos que chega-ram a Méziéres, c cm mais dc cinco mil aquelles que conse-

guiram ganhar a Bélgica. Tinham arriscado sua vida paranão terem dc sujcitar-se á vergonha do captiveiro c parapoderem entrar dc novo nas fileiras dos defensores da pátria.

Um dia, em outubro, um moço, calçado com grossos sa-

pastos ferrados e trazendo umabltisade cainponez, entrou nasecretaria do Ministério da Guerra, cm Tours, conservandou seu chapéo na mão. ê •

Desde logo, a sita bella c nobre phystotiomta, pallida emagra, attraia a sympáthia. Havia cm seu olhar unia cx-

pressão dc tristeza profunda c alguma coisa dc amargo edoloroso, na ruga que lhe cavava o canto dos lábios.

Ottc quer, senhor ? perguntou-lhe o empregado deantedo quaftinha parado.

Senhor, respondeu cllc, eu sou soldado; eu estava eraSédan, chego da Bélgica.

Bem, disse o empregado, que não pareceu dc modo ai- ,gttm admirado. Diariamente, offieiaes c soldados, refugiadosdc Sédan. npresentavatn-sc na delegação do governo da dc-fesa nacional.

¦— A que corpo pertence ? perguntou o empregado.r—A' cavàllaria.

Não é para aqui que deve dirigir-se, disse o empre*»

ga, levautattdo-sc; queira scgüir-nirc, eu vou cotiduzil-o. <Sairam da secretaria, subiram ao andar superior, segui-

ram um corredor estreito, na extremidade do qual o empre-gado abriu unia porta c amutiiciou u visitantes, por estaapalavras:

Um refugiado dc Sédan, cavàllaria.Imiiieiliatamcnte, iiiúa porta abriu-se e o soldado foi m-

irodttzido cm uma sala onde se achavam reunidos, nessemomento, quatro altos funecionarios, um dos quaes de ccrlaedade, tendo uma venera na lapclla dc sita sobrecasaca, abo**toada niililarinentc; devia ser um general.

Dc nm só galpe de vista, os quatro personagens mediram dmoço dc lato a baixo.

•Aquelle, que trazia a venera da Legião dc Honra, c era,evidentemente, o superior de todos os outros, tomou a palavra.

' —¦Então, meu amigo, disse cnm uma vo* bcucvula_oquasi atfectuosa, esleve cm Scdan.í

1— Sinv, senhor.•— Em que regimento ?i~ Décimo dragões, brigada Micliet.t— Qual é o seu posto ?¦— Quartcl-mestrc do Exercito.

E os funecionarios trocaram olhares 'dc

surpresa. Naaltitude do moço, em sua iippareucia dtstiiieta, julgaram quetiiliain deante dc si um official.

Eu chamo-me Jaeques GraiHll.11,; continuou osuldtiuOfcnasci cm Miirclllc, nns redondezas dc Kpinal.

¦— Multo liem. Agora, que pede ?Senhor, respondeu Jaeques, com a voz vibrante ile

cninçilo o com as lagriii.us nos olhos, eu pertenço duplamenteA França, tão infeliz, como soldado primeiramente o cm sc-Rtildit como patriota. Eu peço mie sc me dêiu novas nniiine que me alistem nas fileiras de meus irniitos, em face du-inimigo. Desde que eu possa liittcMiic ainda, pnuco Import*»

. que ícjti 110 cavàllaria ou na Iníanicrin, cm um antigo regi-mcnlo ou cm uma nnva legião,

••Seja, Mus micr cun&vrvar aititla o seu po*Uq.I

Sentia o seu coração mais leve, seu pensamento menos

atorme àdo João Lobo não podia ser condemnado; nao ha-

via poSdide de lhe infligir o castigo do crime dc que

estava innoccnte! ,Que peso cnoriT.-e lhe tinham tirado!No dia seguinte, ás nove lioras da manha, a sra. cc bi-

maise c sua filha subiam para o carro que ia comluzil-a, a

iVcsoul. onde os prussianos ainda nao estavam.- Logo, estarei longe daqui, dizia Henriqueta a si mes-

ma, lançando um ultimo olhar para o flanço nçgro da Bossa

«arda- lá, nos Pyrincus, !ierto de minhas amigas, Emma c

Wa, não pensarei mais nclle; oh! sim, é preciso que 0

esqueia, c preciso I

A BOFETADA, UM S0CC9

/Os prussianos faziam, no departamento, importantes hc-

qttisições, levavam as colheitas por bem ou a força c esva-

siavam succcssivamcntc todos os cçlleiros.Ah 1 não deviam resistir-lhes I As coronhadas c o sabre

decediam da questão. Si se os ameaçasse, arnscava-se a li-

berdade c mesmo a vida. Intimidar, espantar, aterrorizar a-,

«optilaçõcs, eram os seus processo ordinários. Forçavam os

cultivadores a conduzir para Epmal, com os animaes de ser-

viço, que cllcs nâo lhes tomavam, cavallos c bons carros,carreeados, dc que se tinham apoderado a mao armada. _

Elles tinham em Epinal um armazém geral, verdadeirocclleiro abundante. *" 1 ".:,,.„

Ahi fazia-se eadã dia unia distribuição enorme de vi\c-

fes c de palha. Si a aveia faltava, como não lhes custava mais

caro do que o trigo, davanv esle á cavàllaria. •Alénv disso, a guarniçao importante que tinham cm Epi-

nal ahi passava tatnlicm diariamente; com numerosas tropas.Era necessário prover ás necessidades dessas cohortcs, miechegaram dc iodos os paizes da Allenianha para sc espalhariiel» Erança. . , . , ,'

Um dia, um comboio dc aprovisionamento foi atacado,ntrto dc Mareillc.por cinconeta franco-atiradores. Em seguidaii uma defesa que durou menos dc um quarto dc hora, os

frahco-atiraddres sc apoderaram do comboio. Dc doze prus-»ianos que escoltavam o comlioio, ficaram cinco mortos c ja-giam quatro por terra, feridos; os outros fugiram.

Os habitantes de Mareillc, por ordem dc Jaeques \ atl-lant, recolheram os feridos c enterraram os mortos.

O dia seguinte passou-se sem incidente; mas, 110 outroilía; uin pouco antes da noite, cerca dc quatrocentos homens,trazendo duas grandes peças dc artillieria, cliegaran.' a Ma-rçille. O comniandantc dessa tropa -«ra um official dr 1 o-¦lierania. grosseiro c brutal. .

—'Senhor, disse elle ao 111111V.', com um tom altivo e 111-solente, nós os tomamos responsáveis, vós c todos os habi-tantes da conmiitiia, do que se passou ante-hontem.

E por que ? perguntou Jaeques Vaillanl. -Porque 0 comboio foi atacado perto daqui, c 0 seu

'dever era proteger os nossos soldados, dcícitdcl-os.Perdão, senhor oflicial, mas parecc-me que csqueceis

estarmos cn.' guerra; o que se passou ante-hontem, 110 canil-nho, nfio é um caso dc guerra ?

Nfio I exclamou o offieial, com arrcliatamento. por-qne nossos soldados foram íttrprcliendidos e assassinados l»ortíindidus. , ,Por franeezes que cotubatem pela defesa do seu paiz 1replicou o malri, com dignidade. V

Eraiicos-atlrtidorc», senhor, bandidos, (I|go*vos eu,laltcadorct ,, , V,

Um franco-atirador é um soldado corajoso, comoqualquer outro. , ,'fNós nfio attmtulmos lífo, Jamais o auftfiUircmpí, rc*

• ínondeti o ponicrauio, htilendo o 11c com colcrn. Mas, con»titulou, toda esta discussão é Inútil. Eis ahi ò que cil quero:muitos habitantes tle Mareillc, tllMerani-ine doze, tontaramarmas contra nós c fazem parle tio bando que atacou o com-boio; preciso desse doze homens.

O min encolheu os lioniliros,Ah 1 então pcn»a que os tetilto guardados « chave, e

que nàf é mais que (lUcrvoí! prendel-os I SI 1lvcr1.es nhso»luiamctite necessidade desses liumciis, sr. olíictal prussiano,proeiirae-oi.

O pomeranio tornou-se fulo de cólera.— Sr. «toiV-*, replicou, si os íraucos-atiradorcs dc Ma-

reille não-estão na comnuma, elles têm cada um sua faniilia*;

pois bem, eu me contentarei, até que venham entregar-se porsi próprios cm Epinal, de tomar, como reféns, unia pessoa dtcada familia. Tenho dito. Agora, sr. mairc, vac-me entregaros meus prisioneiros. ¦

Jaeques Vaillant tornou-se horrivelmente pallido e poz-se .a tremer dc indignação c de cólera.

Sr. official, exclamou com a voz vibrante, nao soumais que um pobre velho, mas cm meu peito bate um coraçãofrancez I Tenho somente a responder-vos; msultaes umvelho soldado da Erança „-:..; •*"** , .

Ditas estas palavras, Jaeques Vãtllatit* voltou brusca-mente as costas ao prussiano e saiu*'da'sal%,da mairíe.

Ao official bastava fazer um signal para que.se apode-rassem do velho. Não o fez, porém; deixou-o ir. Mas seusolhos scintillavair; dc furor mal contido ,c torcia com raivaseu comprido bigode.

Passado um instante, dirigiu-se a um dc seus subordina-dos c disse: ,

Tome vinlc homens, escolha a herdade mais abtm»ciante na aldeia c ponha-lhe fogo iiumcdiatamcntc. Isto poragora; depois veremos. Vá 1

O official subalterno levou a mão ú testa c saiu para exc-cutar a ordem dc seu chefe. , T -

Dc pé, cm uma das largas fendas da Bossa parda, JoãoLobo tinha visto chegar os prussianos c ficou 110 mesmo lo-gar .pensativo, com os olhos fixos nas casas dc Mareillc, quea noite não tardaria a envolver cm sua sombra. João Loboignorava absolutamente o que era essa coisa horrível quesc chama guerra; mas sabia que os prussianos eram inimigosda França, como os. animaes ferozes são inimigos do homem.Na ante-vespera, elle'tinha sido testemunha do ataque aocomboio. Já, alguns dias antes, tinha visto uin camponez deBlignycourt ferido a coronhadas por soldados furiosos c aban-donado no logar, meio morto. Era o mais que era preciso paraJoão Lobo tomar ódio aos allcmãcs.

A noite, como acabamos dc dizer, tinha-o surprelicndldocm tuna das plataformas da Bossa parda. Dispunlia-sc a des-cer. para entrar dc novo ua gruta, quando immchsps clamoresvibraram no ar c atravessaram o espaço, chegando até elle.

' Logo depois," uma grande labareda vermelha, da qual sc des-

prendia unia chuva dc faíscas, clevav.vsc para o eco, 110 meiode um ininienso turbilhão de fumo. _ _

A labareda era lão viva que a aldeia Ioda inteira, ficousubitamente ilhtniinada, ferindo a luz o rochedo, como cm

pleno dia os raios do sol.loão Lobo comiirchcnileu que uma casa ardia. Uma vez

já. luas dc longe, tinha visto um incêndio. Apresentou-se a .oceasião dc ver outro, não quiz deixul-n escapar.

- Desceu rapidamente, c com lauto mais facilidade quantoa labareda o Orientava 110 caminho, c partiti.cotno uma flecha.Chegou ao logar do sinistro, passando através dos jardins;temendo ser visto, csgueiroti-se por uma espécie de cabana,coberta

'dc palha. Dahi, a trinta passos somente da casa que

ardia, podia ver admiravclmcnto o incêndio e nada perder dascena estranha que sc passava na fuá,

Os soldados prussianos formavtim um largo circulo at»redor da easa c conservavam á distancia os habitantes quetentavam npproxlmar*sc.

A's lágrima» de uns, aos gritos dc espanto c As oxcla-inações furiosas de outro», os soldados respondiam com .gar-galhadas irônicas.

Um homem c uma mulher, um lavrador c sua c-posa,supplietivitm aos .toldados que lhes permittissem, ao nienoí,raivar ü se.i gado. Lagrimas, gemidos, rogii, tudo fo itt-salvar o *,cti gado, Lagrima*, gemidos, rogos, ludo foi iu-mil. Eoratn repcllidoí para longe Je sua morada, cujo tectoIa Abater, , _,

Ouvia-se, na*, ravallartça», um barulho Infernal. Eramo* rlnclipl dos cavallos, os balidos das ovelha», os berros da

gado. o ruído surdo dos pés inie cscarvuvaiu o solo, desespe-radas. Os pobres animaes, meio asph)'.*tlatlos peln fumaça, tt»alam esforços desesperados pura romper seus laços.

Mas o chefe tinha dito;— Que indo arda IE ludo -iiilia. Os iiíiiiiiai". estavam condetniiado» • MC

AiMdoa uo meta do iamiuini bruclro.

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Rio dc Janeiro, 22 de Junho de 1»00.-jOAQtlü IKBXAXDES DE OLIVEIRABIOS. _^

3rn.anc.ade de S. Pedro do RetiroSaudoso

'A mesa administrativa desta Irmandadefará celebrar cm sua capella, amanhã, 20 docorrente, ás io lioras, uma missa, em louvorá seu-Padroeiro o Apóstolo-S. Pedro. Deordeni do irmão provedor, convido todos ossrs, irmãos e mais devotos, a assistiremeste acto de verdadeira religião.

Consistorio da Irmandade, 28 de junhode 1909. — -Oscar Peixoto, 1° secretario.

EDITAESArsenal. de Guerra

REPARTIÇÃO DE COSTURASDe' ordem do sr. coronel diroctor, provi-

111 ás sonhoras costureiras qne receberamfiirtlamcnto para manufacturar até 'JO dèabril (Indo, quo devem restituil-o a estarepartição impretorivelmente até .0 dia 30do corrente, Rio da Janeiro, 21 de junho da1909. — Manoel, -oaqitim de SanfAnna, 1' te-nonlè-enoarregaüo.

h:

Recebedoria do Rio de JaneiroIMPOSTO DE CONSUMO D'AÜUA

EXERCÍCIO DE 19»9

De ordem tio sr. director cm comniissãoíaco publico filie, a partir tle i a 30 tle junhopróximo futuro, proceder-se-á, poresta repnr-lição, a cobrança, á boca tto cofre, do impostodt consumo d'a.ua, do exercicio vigente..

Os contribuintes que não effecliiarein o pa-gamcnlo nn prazo marcado incorrerão na mui-ia de íoolo-c 1111 dc 150)0 do íini do exer-cicio em deaiitc, .

Rccebetjori.ri, 31 de maio de 1009. — O sub-director interino, Affonso li. Costa.

Prefeitura do Districto FederalEDITAL

Vroliibt as fogueiras c fogos ile artificio nasruas c praias publicas

De ontem do sr. prefeito do Dislrieto Vc-deral, faço publico <|u_ estão irni vigor e serãoestriclameiite cumpridas as disposições <lo tle-creio li. 430, de'8 de junho de 1903, abaixotranscriplas:

Art. 1°. Fiei proliibido o uso de fazerem-Sc fogueiras e tle i|ucituai'eiu-se fogos arlifi-ciaes lias ruas c praças ou das janellas c por-tas que para ellas deitarem, entendendo-., asruas e praças coinprehendidas na zona em queaclualineiite se-cobra o imposto predial; comexclusão des dislrictos dc Santa Cruz, CampoGrande, Cuaratiba, e ilhas de Paquetá c Go-vernador.

Art: 2°. Não se conipreliemleni nas dispo-sições do arligo antecedente os fogos de arli-fido pir oceasião das festividades publicas,devendo para esse effeito ser observado o tpie•prescreve o decreto 11. 444, dc 23 de outubrode 1897, cujas disposições continuam cm plenovigor.

Arl. 3". Fica tambem prohibido ò uso delançarem 110 ar balões de fogo, dentro doslimites designados 110 artigo primeiro. v

Art. 4". Os infraclores das prescripçõt-sdos arliiros 1" e 3" pagarão de multaa quantia de 50$, dobrada nos casos de reinei-dencia. '-'. •

Directoria Geral de Policia Administrativa,Archivo c Kstalistica, 1 de junho de 1909.—O direclor geral, Aiireliiiiw-1'orlugal.

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5S O FILHO DA FLORESTA — por F.mii.io Richkbouiki «buothéca do CORREIO DA MANHff 59

No espaço livre da rua, tres ófficiaes passeavam, fu-itíaiidó seu cigarro, traiiqüillariknte.'

Um delles cra o coiimiaiidaiitc.Dc repente, um honieiii transpoz a ala formada, pelos

soldados c caminhou rapidamente para os tres oíficiaes.João Lobo reconheceu Jacques Vaillant.O velho dirigiu-se ao conimandantc:

Senhor, disse-lhe elle, com a voz vibrante c não po-dcntlo conter sua cólera, o (jue fazeis c infame !

Eu offcrcqo a ineus soldados iuii fogo dc vistas, rc-spoiidcu cyiiiciilnentc o official.

Pi*iissiaiio„resjioiidcu Jacques Vaillant, com mais vio-Icncia ainda", vossa eondueta não c a dc um hoincni; o quefazeis é acção de iuii cobarde !

O official levantou a mão c den unia bofetada no velho.Oh ! sim, Jacques Vaillant não sc tinha enganado; cra

um cobarde ITodo aturdido, o velho deu alguns passos para trás, caiu-

baleando; depois endireitou-se, prestes a atirar-se a seubrutal aggrcssor, Não teve tempo. João Lobo tinha visto, Deutuna espécie de rugido, saltou fora da ealiana, por cima da alaformada pelos prussianos, atirou ao clião uni soldado em suapassagem, caiu sobre o official e, coin uni sòccó ein plenorosio, deitou-o por lerra.

João I.obo ! João Lobo ! exclamaram cincoenta vo-zes, na multidão.

Um inurimirio de cólera seguiu a bofetada; um nuinnti-rio de satisfação e approvação seguiu o poeco.

Os caiuponezes não sc lembra ram mais de que João Lobocra aceusado de um crime odioso, não viam mais que o factodo momento: o inuire de Marcille, o ancião vingado.João Lobo tinha chegado, como.uuia bala, c tinha ferido comoo raio.

Antes que os dois ófficiaes tivessem tempo dc voltar dcsua surpresa, João Lobo tinha desappareeido através dos jar-dins, depois dc fazer, uma segunda vez, uma volta uo circulodos soldados*. Os dois ófficiaes auxiliaram seu chefe a Icvau-tar-se; estava completamente aturdido, cego c coberto desairúic. Tinha o nariz esmagado c quatro dentes quebrados.

Unia hora depois, ns prussianos afastavam-se dc Marcille.Levavam um prisioneiro: Jacques Vaillant,

Depois tle sua façanha, João Lobo entrou em sua gruta,átiroti-sc ao leito tle folhas seccas c não tardou a adormecer.

tfcu soiiiiio foi niwito agitado; toda a noiu teve pesa-'«lelos.* Via somente casas incendiadas! ouvia tun berreiro in-fcnial, tun rir dc demônios, explosões dc pólvora, um tinirdc armas chocando-se em combate. Xo meio tia confusão, viuum homem eom uni bonet dourado, que batia desapiedada-nteiitc ein unia mulher, ainda moça. Reconheceu o homem:era o chefe, a quetu tinha elle feito sentir a força de seubraço; reconheceu a mulher: era lleiiriqtieta dc Slínaisc.

Despertou, dando uni grande grito, listava banhado cmsuores frios. Seu coração saltava, c sentia sobre o peito comomn peso que o impedia de respirar. Foi-lhe preciso perto <lcmeia hora paia tornar au seu estado normal. Uni raioile luz penertou na (jritta, aiuiuiiciiuido-llic o dia.

1'nz-se cin pé, esticou oj braços, caminhou, nas trevas,para un.' éanlo tle sua morada, « suas mãos procuravam, la-çleaiiilo. Depois du sonho, tinha feito suas reflexões, c uniaIdéa lhe tinha oceorrido. Snas mãos encontraram u espiti-gania, c deu ó grunhido habitual, que cra não só manifestaçãoue cólera como de alegria. Nunca «c tinha servido da csplii-gania nara caçar; no.¦•miaiito, snbin atirar. Jacques üraiulliilinha-llie enslmitlp o manejo da arma. Iilln ia, finalmente, rc-nrescnlhr um _i«.icl. }__:> !,obu resolveu dar cai* aos urus-IIUIIOS.

XXII

o i',\nriti,Mii«

SI bem que tivesse, eiitilo, mais de vlnlc nnno», o noixr»•'iselvagem) xc/n nome. sem familin. sem eslado civil, iiRõ podiaher norteado; iiiíis in, dc hom grado, latlsía.cr de algumacorte a lei dorceriitnmeiilo.Juão Lobo in nllslar-sc non franco-.ullradorct; pigtva a divida que todo livmvm valido deve

á sua pátria.

Passou uma parte da manhã a limpar, o melhor que pôde,a espingarda, tirando as numerosas camadas dc ferrugemtine começavam a estragal-a. Quando julgou a arma em es-tado satisfactorio, jsto é, bastante limpa, entrou na gruta,n.ettett a mão em uma fenda c retirou, conservando-a entreos dedos, a moeda dc ouro, que o cocheiro Landry deitara, sor-rateiranuiite, no seu bolso. Feito isto, saiu, tomou a espin-garda, que tinha deixado encostada ao rochedo, deitou-a ao. ¦hombro c afastou-se rapidamente. Logo sc achou no caminhoque atravessa essa parte da flofesla e conduz directamente aBlighycourt. Depois de uma boa hora'de marcha, chegou áaldeia.

Sabia-se já, cm Blignycòitrt, que, na véspera, èllc tinhiquasi matado um official prussiano, o qual tivera a triste idéade levar a mão ás faces do uiairc dc Marcille, um aiiciãòTfc-speitavel. Enf Blignycoiirt, nós o sabemos, ninguém lhe crahostil: assim, a aceusação feita contra cllc tinha encontradanumerosos. incrédulos.

Ora, vejam o João Lobo, diziam, vendo-o passar, JqãoLobo com uma espingarda ?... Quem lira daria ? Onde irá'elle ? Olhem como cllc vae, como parece um soldado !Si cllc soubesse servir-se dif!espingarda; disse tun cam-pnuez, cu lastimaria os animaes da floresta; que matança.incusamigos, que matança !

•— Não é tudo ainda; é preciso pólvora, chumbo, cápsulas.Ora, onde quer que João Lobo ache isso ? As munições nãose dão, co'mpráin-sc; e todos sabem que João Lobo nuncateve um .con no bolso.

lí' verdade; o pobre Joáo Lobo ! Eu tenho ainda emcasa 500 grammas de boa pólvora de caça c mais uin kilo-granniia de chumbo grosso; cu disso faria, dc boa vontade,presente a João

"Lobo, desde que fosse do seu gosto.Na ma, os gaiatos gritavam:•— lí' João Lobo ! Bom dia, João Lobo 1 Como vàes,

João Lobo ? Vaes á caça ?Joáo Lobo ,nada escutava; mas caininhavt lentamente,

com os olhos para a direita c para a esquerda, sobre as cai.as.Linfiin, parou deante da loja do tendeiro. A mulher desle,

só naquelle momento, ficou logo amedrontada c refugiou-seatrás do balcão. Mas socegou ininiedialàhieiitè, vendo queJoão Lobo ia com intenções todas pacificas.Que quer ? perguntou cila. '•

Juáo Lobo sacudiu a espingarda, com lerra dentro, c porgestos, iiiostrandti-lhc a moeda dc vinte francos, procuro»fazer eomprehcnder o que queria.A mulher não conseguiu cntcndcl-o.Atrás dç João Lobo, alguns curiosos entraram na loja.Si ficaram admirados vendo-o transpor a soleira da casa, ain-da mais quando viram tuna moeda dc ouro luzir entre semdedos IQtte ! João Lobo com ouro 1 Como cra isso ? Tinha elledescoberto um tliesouro ? Cenan.entc que a ninguém oceorreu

a idea de que cllc tivess furtado essa moeda.Conto, disse um homem á dona da casa, não sabe o oucJoáo Lobo llie pede ?

N.io, é verdade. •No emtanlp, é facll tle adivinhar: quer comprar o que. preciso para carregar sua espingarda.lí' verdade, é verdade, fez a mulher, batendo uatestaJ i"oiini 6 que não comprclieitdi isso logo fTem pólvora ?Bom sabe que não estamos aiitorixados a vendel-a.Soja.

joáo Lobo achará em oulra tmrie. Tem chumbo íOh I isso é que não uos faliu. Tínhamos feito nossaprovisão para a caça o... náo sc caçou este anuo: dc sorteque todo elle uos ficou.

l'nrn o nnno próximo.Sem duvida; mas é sempre dinheiro perdido.Mostro a João Lobo os diversos números dc chumbo,afim dc que cllc escolha o que lhe convém.A mulher nprcssoit-sti cm trazer uma caixa do olt*

(•puip.w.iin.mtos, contendo, cada um, chumbo do dlff.rcmagroíiüirn.

Jofto Lobo olhou c sacudiu a cabeça, querendo di/ti quaisso nfto lhe servia.Ao mesmo tempo, lançou ns olhos rm oulra calx.i da

balas dc todas as cores. Tomou uma c mostrou _ Wlsta.cotn um olhar expressivo.

Espere, espere, disse o homem, não precisa mais,João Lobo I Elle não tem necessidade dc saber falar, parasc fazer comprchendido; o que elle quer são balas; tem ?

A logista apresentou a caixa; restavam-lhe nove. JoãoLobo experimentou no cano da espingarda c fez signal deque queria outras de egual tamanho. _

Bom, fez a officibsa personagem que falava por JoãoLobo, elle acha que nove balas não são sufficieiites; não ini-porta. Como são de calibre, elle as toma. Embrulhe, juntandouma caixinha de cápsulas.

O pequeno pacote foi feito depressa. A logista tomou amoeda de vinte francos, que João tinha deitado, no balcão, cdeu-lhe cm troco dezenove francos c sessenta centimos.

Veja, disse ella, cu não conto as balas, eu as dou.Faz muito bem; eu agradeço por cll&.

João Lobo, abrindo muito os olhos, ficou cm extasis'deante das tres grossas moedas dc cinco francos, as quatrodc um franco e os sesssenta centimos em moeda dc cobre,que a logista tinha posto deante dc si. Evidentemente, cs-tava surprehendido da transformação dc sua moeda de ouro,e procurava explicar como, tendo dado um pequeno pedaço dcmetal, entregavam-lhe um certo nuniero dc outras, muilomais grossas, porque cllc coniprehendia muito bem que todoesse dinheiro, que estava no balcão, lhe pertencia.

Seu interprete fez-lhe signal dc tomar o dinheiro; depoisdisse-lhe:

Venha!João Lobo seguiu-o.Entraram na extremidade da aldeia, cm uma casa dc

mesquinha apparcncia, onde acharam uma mulher oecupadacm lavar o rosto dc um pequeno dc tres a quatro annos, todo.lambusado dc ameixas, que berrava como si o csfolasciu. Noemtanto, á vista de João Lobo, abrandou os gritos, com medodo selvagem, c, cscapándó-se dos- braços da mãe, correu aesconder-se debaixo da cama.

Eis o que nos traz á sua casa, disse o companheirodc João Lobo á gorda mulher: Joáo Lobo, que conheccis, si-não por tel-o visto, ao menos por ter ouvido falar em seunome muitas vezes, tem necessidade de um kilogramma dcpólvora e dc trinta ou quarenta balas do calibre desta es-pingarda; elle tem dinheiro oara pagar,Certamente, certamente, mas... .

'.*— E' escusado diícr-mc que não tem pólvora nem balas,

porque eu não o acreditaria. E' em sua casa que se achao deposito onde os franco-atiradores vem aprovisionar-se;portanto, espero que me dê o que peço,Pois bem, sir Bertrault; mas deve eomprehcnder quecu não posso vendei' a outros o que é somente para ns frau-co-atiradores; si cu fizesse isso, meu marido ficaria furiosocomungo.

Eu explicarei a coisa a seu marido, c elle nada dirá.Além disso, escute: sabe o que sc passou hontem,' á noite, cihMarcille ?

Sim. Ah ! os bandidos dos prussianos lEntão disserani-lhc, naturalmente, que Joáo Lobo es-

nuirrou uni dos chefes.Meu marido contou-me o facto,Pois bem, cu adivinhei o que João Lobo fará da poi-

vora c das balas que lhe vac vender; atirará aos prussianos.Agora não tem que hesitar; não violará o contraio; vac servirum franco-atirador. ¦

A mulher não achou que replicar. Entregou, dc lioa von-tade, as balas, fazendo um pacote, uo qual nictlcu o outro•uc João Lobo trazia.

O selvagem pagou e saiu com seu companheiro, dando ámulher tempo dc acabar dc limpar o seu filho, que sc tinhaconservado sempre debaixo da cama.

João Lobo, com seu pacote debaixo do braço i sua espiu-earda ao hombro, entrou ua floresta, orgulhoso, como si aea-misse de fazer a conquista do mundo, Quando ..• achou nomeio dc seus rochedos, seu primeiro pensamemo foi expe-rlnicntar a arma . conhecer o seu alcance. Carregou a cs-pingarda, como Jacques Graudlii lhe tinha mosttfiidò, ufínpondo multa nem pouca pólvora. F.ntho apontou para o troncodc um carvalho, á distancia de cincoenta passos, c dou osdois tiros. Que prazer 1 n urina funcclonavn. Restava sabero,que devia iicnsar do seu alcance. Correu a examinai' o trou-M do carvalho. No pouto _uc tinha visado havia doli bitra-

cos, a uma distancia, um do outro, dc cinco ou seis cerni-metros.

As balas tinham atravessado a casca e penetrado na ar-vorc, a uma certa profundidade.

Os olhos dc João Lobo brilharam.Carregou dc novo a espingarda, sempre com as mes-

mas precauções, os mesmos cuidados; porém nuo atirou mais.Agora não precisava mais experimentar seu alcanço. íí, <k-pois, não queria utilizar itias munições como uni jogo dovrcanças.

A partir do dia seguinte, começou a põr-sc cm embos-cada, ora dç um lado, ora dc outro. Tinha-se dado ao cui-dado de vigiar os dois caminhos que conduzem a Marcille: oda montanha, que não passa a ÍUais dc duzentos metros daBossa parda, e o da margem do Froii, entre este c o limiteda floresta.

Nó quarto dia, estava cm. observação na explanada, cm-buscado atrás de uma rocha; quarenta ou cincoenta passos,somente o separavam do eaniinho.Dc longe viu approxiiiiareni-se dois uhlaiios, que exploravam, precedendo uma pequenacoliiiuna, que ia ou acabava dc fazer requisições. Tomou suaespingarda, apoiou o cauo cm uma saliência da rocha c. es-perott.

Quando os cavalleiròs estavam deante delle, dcscarcgotios dois tiros. Os dois homens cairãiu. Os cavalios, espau-tados, saltaram para deante c desceram a ladeira, a toda abrida. João Lobo éndircitou-sc, deu um grito dc triumpho cdcsappareceu logo, atrás da Brisa parda.Um quarto dc hora depois, os prussianos levantavamseus camaradas. Uir; eslava morto c o outro gravemente fe-rido.

Alguns dias dopois, no caminho que margeava o Frou,um soldado allemão caia ainda, ferido mortalmente. lirararo que uma tropa inimiga, mais ou monos numerosa, pas-sasse cm um ou outro caminho sem receber balas de umaemboscada. Os prussianos náo se aveut 'ivam mais do ladoda floresta e do lado dos rochedos, sem - as maiores pre-cauções. Aquelle que os atacava, sem,,, du improviso, aqualquer hora io dia, tornava-se para elles um inimigo dosmais formidáveis, c tanto mais terrivcl quanto era inapprc-hensivel. Quem seria, pois, esse aiirador audacioso, esse par-lidano enraivecido, Invisível, que parecia estar por ioda panee que cm nenhum logar sc via ?

Os allemãcs procuravam sabel-o; elles interrogavam agente do logar, amcaçavan.-n'a cum a sua cólera e terríveisrepresálias.

Mas os caiuponezes mostravam não eomprehcnder o queellesalhes queriam dizer.Os caiuponezes tinham os prussianos cm execração _

sonhavam somente uo completo extermínio de todas as hor-das allcmãs, não só porque estavam arruinados pelas suasinfâmias, mas porque, não contentes em tomar-lhes tudo oincendiar suas granjas, esses soldados ferozes, sem coração,'fuzilavam os que. inipellidos ao desespero, tomavam a cs-pingarda para defender-se.

Elles tinham fuzilado, em llnrcvillo, Jorge Símúo c suamulher, contra o nutro de sua casa incendiada; muitos ou-'tros ainda tinham passado pelas armas: um franco-atiradorde Blignycoiirt c seu velho pae, dois cultivadores de Vaticourt,Em Marcille, liuhaiir queimado a herdade do grande Perilfl,arrancado dc sua casa c conduzido prisioneiro Jac ittc. VttiNlanl, o maire,Qual linha sido n sorte do vc'.ho «tplliio ? Quem sabe sielle lambem não tinha sido fuzilado no angulo de um

nin-liTiir,

muro ou em algum canto da floresta f Eis ahi por quolivo nfio havia na regido um só francez patriota capai duJoão Lobo,

Infelizmente. lambem nos Vosgcs, como eni .nimlqucroulra parle, lm mnos francezes, liomem indignos, paia nuciwas palavras "honrii nacional" nada significam, c nue tem 110coracuo o egoísmo, cm lugar do patriotismo. iLm dia, parn conservar um cavallo, que os soldados rcquisicinnarlos qucrliun tomar-lhe, um camponez dc má repu»'taçfto dchuiielou Juilo Lobo c Indicou a Bossa parda comosendo o locar cm que o selvagem tinha estabelecido sua mo-rada. O delator, o traidor, teve sim recompensa: deixa*ram-lhc o cavallo. ,j

Pois dias depois, & noite, os pru.ilanos, cm numero de

< , taSfíiii* *^y

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Page 7: ¦v-i^jiSSSHBWH!fflSSgE3^¥'á^ igü^V»' i-- ¦¦'--'•¦ *¦¦ -.--.> ¦-Ta1 ...memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02903.pdf · 2012. 5. 8. · uma obslinada campanha em prol

':...v;v-:,--iv-'¦_¦"'.*: —*-"-•¦¦ ¦*-¦ -- ¦-.;¦..,-- -- --.¦,.; ¦'¦"- '~***r;¦¦¦¦".rr ^'T^^t*-?--

• *'«' '.'¦'"'" ¦¦'-:' ">~^-Y-^:"* '•' ?r?"'ã3»"í"5 .._.— - ....... ,•7—;---f-*--"i-*r*~~*¦ *»-':.**: .'5;.^ Tí'". ¦"¦

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BESTABEI.EC1DO E SATISFEITOllio do Janeiro, 27 do janeiro de 1009.

J/lnjo- sr. dr. SandanPeço licença para cümprimental-o.Posso oonsidorar-mo completamento

restabelecido o plenamente satisíoito corao uso do Cinturão "Electrico Horettlox.

OiitrOsim, preciso doolànr que iisei-odurante pouco tompo o assim posso hojo

-dedicar-me'aos-meus estudos de quo lia;muito ora privado;-Nada mais níe restado nervoso cm quo mo achava Logo quopossível íflr irei nlò vosso escriiitoriolaser-vos uma visita.

Peço a Vi S. guardar esta carta o mos-tral-a nos Interessados, so o achar con-vonlente.

Tenho a. honra de subscrover-mo'.Do V. S. humilde criado,

metros de terreno, comrua (lc -Santa Alexandrina

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37)5

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de terreno;, na rua da Assembléa 11. 58, ar-mazein,'sr. Dart." 3»4o

ESTAVA CANSADOEu abaixo assignado, declaro nue

soffri liorrivelmentc de umas feridas.-.numa perna, oue cada dia ficavam'' inais.feias e dc um máo.caracter; can-"', sado. iioréih'de exiicriuienlar reniedips

cslr.v.igeiros o nacionaes, tive a "ftli-' cidadc.de encontrar o sr. pharmsccit-lico loão da Silva Silveira, rpropriela-"'-¦ rio da Pharmacia Popular, que aeon-sclhou-me para tomar .o. poderoso 2j/i-

i.rir de.Nogiteiriir ío/jii, tarobu efíuavacò, c com effcito, fiz uso de- al: .gum.-is garrafas desse preparado e empouco tempo fiquei radicalmente cura-do, c por ser verdade passo este at-testado: .'.,-, -' .

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de Moraes, Luiz Pederneiras e EduardoPederneiras, profundamente penalisados com ofallécimento dc seu querido filho, enteado,neto c irmão HIPPOLYTO DE VASCONCEL-LOS PEDERNEIRAS, agradecem piahoradcsas manifestações de pezar dc todos quantoslhes trouxeram o conforto dc sua amisade nodoloroso transe. ¦ ¦

E coininusicam que as missas etn suffragiode sua alma serão celebradas na egreja de São-Francisco de Pauta, hoje, segunda-fira,28 do corrente, ás u 1J2 horas.

Victorionse Il.-tecllai-

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mortaes de sua cxlremosa e querida esposa,mãe, irmã, .sobrin.Ki, cunhada e tia U VAN GE-LINA V1CTORIENSE PACELLAR, c con-vidani seus parentes c amigos para assistirema missa de 7" dia. 11.1 matriz do Engenho Novo,hoje, 28 do corrente, ás 9 horas, a todo3protestando gratidão eterna. 3538

Scrcrino "llenilos da (iosla3» ANNlVERSARiO

Sua irmã c sobrinhas-cniivi-Jam os pa-rentes e amigos do finj-lj p.ir.i assisti1rem 11 missa que será rezada hoje, se-guiula-fcira, 2S do corrente, ás 9 horas,

ml matriz dc Sanl' Anna, 3" anniversario deseu passamento, desde já se confessam - gra-tos.

Anloniu Carnoii-o DantasJorge Carneiro Dantas, Ignacio HcncV,

nevides Dantas, Luiz Benevides e seu»filhos, Luiza Dantas c filhos, SebastiãoRaymiindo Anna e Maria Carneiro Dan- .

tas (ausentes), filhos, genro c netos dc D. AN-TON1A CARNEIRO DANTAS, convidam seusparemos c amigos para assistirem á missa de7o dia, que pelo descanço eterno de r.ua alma,mandam rezar, lioje, segunda-feira, 28 docorrente, ria egreja dc S. Christovão, ás S ho-ras. Antecipadamente pcnlioradas agradecema todas as pessoas que acccdercm ao seu con-vite.

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TUECISA-SE eni Iodas ns torras de ho»mons e sonhorus mio desejem liuballiai-na*lioras vagas, por nossa ou própria conta,om suas casas, om 11111 artigo do grande no-vidaíle, fncil, nério c clenante. Hemctto-sagrátis franco, :i morada, mostruurlo comiodos os esclarecimentos. Só se tittcitdc aospedidos feitos por escrlplo dirigidos ul». For-rer — Uepresentaiito da Sociedade Ame-ricâna — llua Id-i n. Zi (antigo 11;, h. doHochii—Hio de Jáiioiró.

moraes 11. 82. com tres «niartos, duassalas, etc; trala-se na rua S. FranciscoXavier n. 800. .1.109

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Mello c Souza, Am.isilcs dc Mello e Sou-za c Guiomar dc Mello e Souza, agrade-cem penhorados, aos seus parentes c pes-

soas de amizade que acompanharam os restosmorlacs dc seu idolatrado- c carinhoso paeANTÔNIO DA CUNHA SOUZA, ç dc novoconvidam para a missa dc sétimo dia que emsuffragio de sua alma será rezada lioje, se-guiidu-fcira, 28 do corrente, ás 9 i|2 horas, naegreja de S. Francisco de Paula, pelo que, des-dc já testemunham o seu.reconhecimento.

Manoel Joaquim iln Silva

Jorge liraga da Silva e Rufino Friasda Silva, filhos dc Manoel Joaquim daSilva, convidam aos parentes c amigospara acompanharem os restos mi.ri.icS

seu querido pae, da Ordem dos Minimosdc S. Francisco dc Paula, para o cemilerio eleS. Francisco Xavier, hoje, 28 elo corrente, ás9 horas da manhã; pelo que se confessamgratos. 37>2

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