universidade federal rural da amazonia instituto da …

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA SAUDE E PRODUCAO ANIMAL COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA SIANE MARINA DA MAI A RIBEIRO OCORRENCIA DE DERMATOFITOSES EM CANINOS E FELINOS DE BELEM-PARA BELEM - PARA 2019

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Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA

INSTITUTO DA SAUDE E PRODUCAO ANIMAL

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

SIANE MARINA DA MAI A RIBEIRO

OCORRENCIA DE DERMATOFITOSES EM CANINOS E FELINOS DE

BELEM-PARA

BELEM - PARA

2019

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3

SIANE MARINA DA MAIA R1BEIRO

OCORRENCIA DE DERMATOFITOSES EM CANINOS E FELINOS DA

REGIAO METROPOLITANA DE BELEM - PARA

Trabalho de Conclusao de Curso (TCC) apresentado a Universidade Federal Rural da Amazonia (UFRA), como parte dos requisites necessarios para a obtenijao do Grau de Bacharel em Medicina Veterinaria.

Aprovado em 17 de julho de 201d

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Andre Marcelo Concei9ao Meneses Universidade Federal Rural da Amazonia

Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Dr?: Siperey Karla Salim Aragao de Sousa Universidade Federal Rural da Amazonia

Membro Titular

Prof. Dr. Leonildo Bcnto Galiza da Silva Universidade Federal Rural da Amazonia

Membro Titular

Universidade Federal Rural da Amazonia Membro Titular Substitutn

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Ribeiro, Siane Marina da Maia

Ocorrencia de dcrmatofitoses en caninos c felinos de Belem-Para / Siane Marina da Maia Ribeiro. - Belem. 2019.

39 f.

Trabalho de Conclusao de Curso (Graduagao cm Medicina Veterinaria) - Universidade Federal Rural da Amazonia. 2019.

Orientador: Dr. Andre Marcelo Concci^ao Menescs

1. Dermatofito 2. Dermatopatia 3. Caninos 4. Felinos I, Titulo. II. Meneses, Andre Marrcclo Conceigao

CDD-616.51

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SIANE MARINA DA MAIA RIBETRO

OCORRENCIA DE DERMATOFITOSES EM CAN1NOS E FELINOS DE

BELEM - PARA

Trabalho de Conclusao de Curso (TCC) apresentado a Universidade Federal Rural da Amazonia (UFRA), como parte dos requisites necessaries para a obtemjao do Grau de Bacharel em Medicina Veterinaria.

Aprovado em 17 de julho de 2019

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Andre Marcelo Conceifao Meneses Universidade Federal Rural da Amazonia

Orientador e Presidente da Banca Examinadora

Df. Sinerey Karla Salim Aragao de Sousa Universidade Federal Rural da Amazonia

Membro Titular

Prof. Dr. Leonildo Bento Galiza da Silva Universidade Federal Rural da Amazonia

Membro Titular

MSc. Flavia Cristina Matos Oliveira Universidade Federal Rural da Amazonia

Membro Substitute

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

Dedico este trabalho a minha familia e aos meus

de quatro patas, meus animais de estimaqao.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

AGRADECIMENTOS

Agradefo primeiramente a Deus, aquele que sempre esteve ao meu lado, que iluminou os

meus caminhos ao longo desta trajetoria, dando-me forqa e coragem de seguir em frente, e por

ter me concedido a oportunidade de cursar Medicina Veterinaria.

Agradeqo aos meus pais, Jesus (in memoriam) e Zuleica, por todo o apoio e incentivo na

realizaqao deste sonho. Nada disso seria possivel sem voces.

Agrade^o ao meu orientador Prof. PhD Andre Marcelo Conceiqao Meneses por confiar em

mim.

Agradeqo a minha supervisora Dr3 Sinerey Karla Salim Aragao pelo acompanhamento,

aprendizado e dedica9ao durante todo o Estagio Supervisionado Obngatorio (ESO).

Agrade^o a diretora do Hospital Veterinario "Prof. Mario Dias Teixeira" da Universidade

Federal Rural da Amazonia (HOVET-UFRA), Dr3 Marcia Janete de Fatima Mesquita de

Figueiredo pela autorizaqao do estagio supervisionado obrigatorio (ESO).

Agradeqo ainda aos professores do Curso de Medicina Veterinaria da Universidade Federal

Rural da Amazonia (UFRA) pela dedica^ao, pelo esforqo e pelos ensinamentos ao longo

desses anos de vida academica.

Agradefo a cada animal que passou pela minha vida, que contribuiu despertando esse sonho

incrivel de ser medica veterinaria.

Agrade^o aos meus animais, Perola e Ze, que me dedicaram um amor incondicional. Acredito

que eles nao entendiam a minha ausencia, mas finalmente posso retribui-los dedicando minha

vida a eles.

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RESUMO

O dermatofito isolado com maior frequencia em caes e gatos e o Microsporum can is e Trichophyton sp. embora ocorra variaqao de especies em diferentes regioes do mundo (BALDA, 2004). A presente monografia tern por fmalidade demonstrar a ocorrencia de dermatofitose em caes e gatos na cidade de Belem - Para. No periodo de Janeiro de 2018 a junho de 2019 foram atendidos 49 animals com dermatofitoses, sendo 39 (79.60%) na especie

canina e 10 (20.40%) em felinos. Em relaqao aos caes, constatou-se que 20 eram machos (51,28%) e 19 femeas (48,72%). Relative aos gatos, constatou-se que dos 10 felinos atendidos

6 eram machos (60%), 4 femeas (40%) e nao tinham defmiqao racial. O agente Microsporum cams foi identificado em 18 (36.74%) dos animais, Trichophyton spp. em 31 (63.26%). Ha

urn predominio do Tricophyton sp. sobre os demais agentes causadores de dermatofitose em Belem. Em se tratando de raqa dos animais, tanto em caninos quanto em felinos com dermatofitose foram encontradas em maior numero em sem raqa defmida (SRD).

Palavras-chave: Dermatofito; Dermatopatia; Caninos; Felinos.

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ABSTRACT

The most frequently isolated dermatophyte in dogs and cats is Microsporum can is and Tricophyton sp. Although species variation occurs in different regions of the world (BALD A, 2004). Dermatophytes are filamentous, hyaline, septate, keratinophilic and keratinolytic fungi, which have a strong biotropism due to keratinized structures such as skin, hair and skin. The

present monograph aims to demonstrate the occurrence of dermatophytosis in dogs and cats in the city of Belem - Para, This form of dermatopathy primarily affects domestic animals, and can be conceptualized as a kind of fungal infection developed in superficial layers, which penetrate the skin, hair and nails of these beings. 49 animals with dermatophytoses were attended, 39 (79.60%) in the canine species and 10 (20.40%) in felines, with no statistical difference between the species. In relation to dogs, 20 were male (51.28%) and 19 females

(48.72%). Regarding the cats, it was verified that of the 10 felines attended 6 were male (60%), 4 females (40%) and all the animals had no racial definition, Microsporum canis agent was identified in 18 (36.74%) of the animals, Trichophylon spp. in 31 (63.26%). There is a predominance of Tricophyton sp, on the other agents that cause dermatophytoses in Belem. Regarding the breed of the animals, both canines and felines with dermatophytoses were found in greater numbers in the non-defined breed (SRD).

Keywords: Dermatophyte; Dermatopathy; Canines; Cats.

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L1STA DE SIGLAS

Dr3: Doutora

EAA: Escola de Agronomia da Amazonia

ESO: Estagio Supervisionado Obrigatorio

FCAP: Faculdade de Ciencias Agrarias do Para

H: Horas

HOVET-UFRA: Hospital Veterinario "Prof. Mario Dias Teixeira" da Universidade

Federal Rural da Amazonia

LAC: Laboratorio de Analises Clinicas

Kg: Quilograma

MEC: Ministerio da Educafao

N: Numero

PhD: P6s Doutor

Prof.: Professor

%: Porcentagem

SRD: Sem Ra9a Definida

UFRA: Universidade Federal Rural da Amazonia

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SUMARIO

INTRODUCAO 11

l.OBJETIVOS 12

1.1 Objetivo geral 12

1.2 Objetivos especificos 12

2.REVISAO DE LITERATURA 13

2.1 Generaiidadcs 13

2.2 Etiologia 13

2.3 Epidemiologia 14

2.4 Patogenia 15

2.5 Sinais clmicos 17

2.6 Aspectos zoonoticos 18

2.7 Diagnostico 19

2.7.1 Lampada de wood 19

2.7.2 Exame microscopico direto 20

2.7.3 Cultura fungica 20

2.8 Tratamento 21

2 8.1 Traiamento topico .. ... 21

2.8.2 Tratamento sistemico 22

2.8.2.1 Griseofulvina 22

2.8.2.2. Cetocozanol 23

2.8.2.3. Terminafina 23

2.8.2.4. Itraconazol 23

2.9 Controle e preven^ao 24

3.METODOLOGI A 26

4.RESULTADO E DISCUSSAO 27

CONSIDERACOES FINAIS 30

REFERENCIAS 31

ANEXOS 37

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OCORRENCIA DE DERMATOFH OSES EM CANINOS E FELINOS DE BELEM -

PARA

INTRODUCAO

Dermatofitose e uma infec<;ao causada por fungos dermatofitos das especies

Microsporwn canis Microspnmm gipseum e Tricophyton wentagrophytes.

Segundo alguns autores o dermatofito isolado com maior frequencia em caes e gatos e

o Microspomm canis e Trichophyton sp. embora ocorra variaqao de especies em diferentes

regides do mundo.

Acomete varias especies dentre as quais podemos citar caes, gatos e homem. Os

sinais clinicos sao de lesoes dermatologicas de aspecto e intensidades variadas. O diagnostico

defmitivo e realizado atraves da cultura fungica dos pelos.

Face a ausencia de dados acerca da ocorrencia desta patologia em caes e gatos no norte

do Brasil, objetivou-se determinar a ocorrencia de dermatofitose na cidade de Belem - Para.

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1. OBJETIVOS

1.1. Objetivo geral

Determinar a ocorrencia de dermatofitose em caninos e felinos domesticos em Belem -

Para.

1.2. Objetivos especificos

• Identificar as especies de Dermatofitos mais comuns nestes animais atraves da

cultura fungica dos pelos;

• Identificar cjual das especies de Dermatofitos apresentou-se mais prevalente.

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2. REVISAO DE LITERATURA

2.1. Generalidades

Os dermatofitos sao um grupo de fungos que causam lesoes em tecidos queratinizados

(COELHO et al., 2008). A infec^ao e geralmente cutanea, restrita a camada cornea, devido a

incapacidade do fungo de penetrarem tecidos profundos ou orgaos de individuos imuno

competentes (SAENZ, 2001; WEITZMAN e SUMMERBELL, 1995). Sao muito comuns na

natureza, sendo distribuidos no ar e no solo alem de estar na pele de animais. Possuem uma

propriedade queratinolitica atraves da qual degradam, por atjao das queratinases, a queratina

presente nos pelos, pele e unhas. Possui uma prevalencia maior em regioes tropicais e

subtropicais que pode estar relacionado com temperatura e umidade favoraveis ao

desenvolvimento desses fungos (MACHADO et al., 2011).

Em raras ocasioes, os dermatofitos invadem as camadas mais profundas, nao

queratinizadas da pele ou, mesmo, a hipoderme, onde desperta uma resposta aguda, com

forma?ao de abscesses, que pode dar lugar a uma inflama^ao granulomatosa tipo corpo

estranho (MORAES et al., 2001).

2.2. Etiologia

Os dermatofitos, pertencentes a familia Arthrodermataceae, sao fungos filamentosos,

hialinos, septados, queratinofilicos e queratinoliticos (MUKHERJEE et al., 2003). Esses

fungos possuem um forte biotropismo por estruturas queratinizadas, como pele, pelos e unhas,

sendo que a habilidade de ocasionar a micose esta diretamente relacionada a essa dependencia

da queratina (ACHTERMAN; WHITE, 2013).

Sao fungos filamentosos formados por celulas alongadas chamadas de hifas, ao

conjunto dessas hifas da-se o nome de micelio. A fragmenta^ao das hifas da origem a

estruturas responsaveis pela reprodiKpao do fungo, estas recebem o nome de artrosporos ou

artroconideos (PERDONCINI, 2009).

Em cultura, observam-se hifas septadas que se ramificam e formam o micelio com

estruturas de reprodufao assexuada, os conidios. Microscopicamente, esses conidios diferem

entre as especies quanto a forma, tamanho, numero e disposiqao ao longo das hifas, sendo

esses criterios essenciais para a identificafao (KHALED; GOLAH; KHALEL; ALHARBl;

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MOTHANA, 2015). A maioria das especies de dermatofitos produz dois tipos de conidios; os

macroconidios pluricelulares e os microcomdios unicelulares (MUKHERJEE et al., 2003),

Suas especies estao distribuidas nos generos Epidentiophyloti, Microspormv e

Trichophyton. Alem disso, de acordo com o seu habitat natural (humanos, animais e solo),

podem ser categorizados em antropofilicos, zoofilicos e geofilicos respectivamente (LOPES

et al., 2016). Dermatofitos zoofilicos, como Microspoi'imi ccwis e Trichophyton

mentagrophytes e aqueles geofilicos como M. gypseum, sao agentes etiologicos

frequentemente isolados de animais domesticos (1LHAN et al. 2016: ROSHANZAMIR et al.

2016).

O Microsponun gypseum e urn fungo geofilico, que habita principalmente solo rico em

materia organica; o Microsporum cctnis e zoofilico, que habita a pele dos animais e raramente

e encontrado no solo; ja o Trycophyton mentagrophytes tambem e classificado como

geofilico, e e bem adaptado a pele dos animais, mas em alguns casos, pode ser encontrado no

solo, quando houver excesso de debris de pelos e pele (CARVALHO, 2010).

De todos os fungos citados acima o de maior ocorrencia e o Microsporum can is que e

responsavel pelo maior numero de contamina<?ao em gatos disseminadores da doenqa, que

muitas vezes nao apresentam sinais clinicos, chamados assim de portadores assintomaticos

(MILLER; GFIFFIN; CAMBELL, 2013).

2,3. Epidemiologia

O Microsporum canis (M canis) e o dermatofito zoofilico mais frequentemente

isolado em caes, gatos e seres humanos (MACHADO et al., 2011). Alem deste, outras

especies como o Trichophyton mentagrophytes e Microsporum gypseum sao comumente

relatados em pequenos animais (COSTA 2010; MACHADO et al., 2011),

Esses fungos apresentam perfis epidemiologicos variados com relagao a fatores

regionais, estacionais, de faixa etaria, frequencia de contato com animais, condi^oes

higienico-sanitarias e exposi9ao a locals publicos (AQUINO; CONSTANTE; BAKOS, 2007).

Desenvolvem-se do centre da lesao para as bordas, ocasionando intensa descamacpao

associada ou nao a resposta inflamatoria resultante da atividade queratinolitica (WOREK et

al., 2014). Seus metabolitos difundem-se pelas celulas da epiderme, causando reaqoes de

hipersensibilidade. As manifesta96es das les5es sao decorrentes da resposta imune do

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hospedeiro aos metabolites do fungo, da virulencia da especie infectante e da localiza9ao

anatomica da infec^ao ffingica (ANDOH; TAKAYAMA; KURAISH1, 2015).

Segundo Madrid et al. (2012), a epizootiologia do M.canis e a mais importante ja que os

caes e os gatos sao as maiores fontes de infec9ao para os seres humanos que podem ser

infectados de forma direta, quando tocam urn animal infectado ou de forma indireta, quando a

infec9ao se da atraves do ambiente contaminado (pelos, pentes, escovas, camas, cobertas).

Caes ou gatos jovens, idosos e imunodeprimidos sao mais afetados devido a

fragilidade do sistema imunologico (RE1S-GOMES, 2013). Aqueles que se comportam como

reservatorios dos flmgos patogenicos podem conviver pacificamente com o agente e so

demonstrarem as lesoes se o patogeno encontrar condi9oes favoraveis ao seu desenvolvimento

(FRIAS; KOZUSNY-ANDREANI, 2010).

Alves (2010) relata que uma importante fonte de infec9ao para humanos e outros

animais sao os chamados portadores assintomaticos. Os gatos representam 90% desses

carreadores que nao apresentam nenhum sinal. mas podem infectar outros animais, seres

humanos e o ambiente.

O que determina se o gato ira apresentar os sinais caracteristicos da dermatofitose ou vir

a se tornai urn portador assintomatico e uma serie de fat ores incluindo; o tipo de llmgo

envoKido na infec9ao, a ra9a do animal, a idade e a capacidade de resposta do sistema

imunologico do animal (CHAVES, 2007).

2.4. Patogenia

O inicio da infec9ao ocorre no extrato corneo e nos pelos, nao havendo invasao das

camadas mais profundas. As hifas dos fungos penetram na haste do pelo, causando a

fragmentapao do mesmo e consequente alopecia (PERES et ah, 2010).

Quando um animal e exposto a um dermatofito, pode ocorrer uma infec9ao. A ruptura

mecanica do estrato corneo e importante para facilitar a penetraqao e invasao dos foliculos

pilosos. As hifas fungicas disseminam-se na superficie do pelo e, posteriormente, migram

para o bulbo do pelo, produzindo enzimas queratoliticas que permitem a penetra9ao em sua

cuticula. Neste ponto, o fungo estabelece um equilibrio entre o crescimento para baixo e a

produ9ao de queratina ou e expelido (BAFIR1, 2013).

Aderencia aos queratinocitos da pele e a germinapao artroconidial constituem etapas

cruciais para o estabelecimento da infec9ao. Sendo assim, no desenvolvimento de uma

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

mfecQao ativa na pele intacta, o conidio, geralmente, deve penetrar na camada de queratina,

estabelecendo o sitio de parasitismo. Na maioria das vezes, a hifa emergente e capaz de uma

penetrafao tanto mecanica quanto enzimatica. Alguns dermatofitos possuem estruturas

especializadas para favorecer a invasao. Varias enzimas extracelulares como protease, Hpases,

fosfatases, nucleases e glicosidases sao tambem produzidas com esse fim (BAHRI, 2013).

Segundo Bahri (2013), a queratina e uma escleroproteina altamente polimerizada,

constituida de cadeias de polipeptldeos unidas por ligaqoes dissulfeto (S-S), as quais mantem

a forma tridimensional da molecula. Sua alta resistencia a maioria dos microrganismos e

provavelmente, devida a tais ligaipoes. Os dermatofitos possuem urn sistema enzimatico capaz

de quebrar as ligagoes S-S, resultando em compostos que possuem o grupamento isolado.

Parte do nitrogenio e liberada sob a forma de amonia. Tecidos que tern a capacidade de

produzir queratina, como camadas queratinizadas de pele, pelos e unhas sao altamente

seletivos para o crescimento de dermatofitos, o que explica o fato desses flingos infectarem

somente os tecidos superficiais ricos em queratina, nao tendo poder invasor.

Bahri (2013) afirma que a hidrolise da queratina por proteinas proteoliticas e urn

aspecto conspicuo na patogenia das dermatofitoses. Entretanto, algumas enzimas

extracelulares verificadas de especies de Trichophylon e Microsponim sao ativas apenas em

pH neutro ou alcalino. Tendo a pele urn pH fracamente acido em sua superficie, ha duvidas se

as queratinas trabalham como fatores de virulencia.

As varia(?5es individuais, imunossupressao e locais dos ambientes cutaneos podem

modular a patogenicidade dos elementos fungicos depositados sobre a epiderme. A produqao

de enzimas extracelulares e dependente dos substrates acessiveis in vivo para o crescimento

do dermatofito. Consequentemente, a agressividade do fungo sobre as estruturas

queratinizadas podera ser maior ou menor, conforme o suprimento nutricional encontrado. A

formafao de enzimas e a habilidade de causar inflamaqao cutanea contribuem para a

disseminaqao do fungo. Como o dermatofito, em geral, nao e capaz de sobreviver a uma

reaqao inflamatoria, tende a se afastar da regiao inflamada e a fixar-se no tecido normal

adjacente (BAHRI, 2013).

Os dermatofitos nao invadem as estruturas sub-epidermicas, contudo, produzem

respostas inflamatorias definidas e rea^oes imunes, mediadas por celulas em todos os

individuos normals. A doenfa e desencadeada a partir da elaboraqao e secreijao de substancias

toxicas ou alergenicas que se difunde pela epiderme, atingindo a derme vascularizada que e

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

potencialmente capaz de responder a agressao dos materiais irritantes, por meio de um

processo inflamatorio (BAHRI, 2013).

Bahri (2013) enfatiza que a resoluqao espontanea ocorre quando os pelos infectados

entram na fase telogenica ou se uma reaqao inflamatoria for estimulada. A fase catagenica e

traduzida pela parada na produqao de queratina e isto cessa o crescimento do dermatofito,

visto que ele necessita de pelos em franco crescimento para sua sobrevivencia. Todavia, os

artrosporos podem permanecer na haste do pelo, mas a reinfecqao deste foliculo piloso, em

particular, nao ocorre ate que o desenvolvimento desse pelo nao seja novamente ativado.

Segundo o mesmo autor, as infecfdes dermatofiticas em caes e gatos sadios sao,

frequentemente, autolimitantes. Em funqao de sua incapacidade de sobreviver em ambiente de

inflamaqao, ao longo do processo evolutive, alguns fungos suprimiram a capacidade de

produzir substancias irritantes para determinados hospedeiros, garantindo, assim, sua

sobrevivencia.

Os fungos sao aerobios estritos e acabam morrendo sob as crostas formadas pela

descama^ao e exsudatos, sendo que sobrevivem apenas os fungos que estao na periferia da

lesao podendo assim conferir o formato circular de crescimento centrifugo caracteristico da

infecqao CR ADOSTITS et al., 2002).

Os sinais aparecem cerca de 7 a 10 dias apos a exposiqao (MILLER; GFIFFIN;

CAMBELL, 2013).

Um sistema imunologico competente e capaz de montar uma resposta inflamatoria

adequada torna normalmente a infecqao auto limitante, ou seja, o animal acaba tendo remissao

espontanea dos sinais mesmo sem tratamento (PATEL E FORSYTHE, 2011).

2.5. Sinais clinicos

A transmissao pode ocorrer pelo contato direto com as lesoes ou contato indireto,

atraves de fomites e ambientes contaminados, Os sinais clinicos mais comuns sao lesoes

circulares com bordas eritematosas, alopecia, crostas, escamas e prurido variavel que pode ser

intensificado pela presenqa de ectoparasitas ou de reaqoes de hipersensibilidade (MACHADO

et al., 2011). As formas nao convencionais das lesoes, como a dermatofitose nodular (querion)

ou o pseudomicetoma (granuloma dermatofitico) podem ocorrer em caes e em gatos,

respectivamente, apesar de ambas as anormalidades serem raras nestes animais (GOMES,

2012; REIS-GOMES, 2013).

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Segundo Ramsey & Tennant (2010) e Moriello (2014), os sinais clinicos aparecem no

animal dentro de poucos dias, em ate tres semanas apos a exposigao. Assim, sao

caracterizados por areas alopecicas circulares ou nao, de tamanhos variados, com ou sem

forma^ao de crostas e eritema, podendo se estender a diversas partes do corpo, com maior

predominancia na regiao da cabe9a e extremidades. Logo, a lesao circular caracteristica

conhecida como ringworm ou lesao anular e o prurido nem sempre estao presentes.

A presenpa de pseudomicetomas e rara e costuma acometer gatos persas. Quando

presente caracteriza-se por uma lesao nodular que envolve derme e tecido subcutaneo, na qual

isola-se o M cams. Uma reaijao de hipersensibilidade do tipo granulomatosa pode ser a causa

do aparecimento dos pseudomicetomas (PERE1RA et al., 2006).

Outra manifesta^ao possivel e a formagao de querions, que se caracterizam por area

delimitada de foliculite supurativa, na qual ha tambem a contamina9ao por bacterias, alem de

fungos. Normalmente, apresenta-se como uma lesao edemaciada e purulenta (FERREIRA et

al., 2006).

De outra sorte, compreende-se por onicomicose a situa9ao pela qual os fungos

acometem as unnas, tornando-as frageis e quebradi9as. Normalmente, sao causados por M.

can is e T. mentagrophytes (PERES et al., 2010).

Em conclusao ao raciocmio ate entao exposto, os ammais portadores de FIV/FELV

tendem a desenvolver formas mais graves da doen9a, assim como a presen9a de ectoparasites

tambem podem determinar uma forma mais severa dos sinais (TONELLI, 2003),

2.6. Aspectos zoonoticos

O gato como hospedeiro natural e carreador assintomatico da dermatofitose e o

principal transmissor dessa dermatopatia para os seres humanos, sendo que a maioria das

infec95es humanas por fungos zoofilicos e causada porM canis, principalmente em crianpas

menores de doze anos, provavelmente pelo habito de acariciar os animais portadores

(COSTA, 2011),

Farias (2011) confirma a mforma9ao citada acima, relatando que dentro das especies

domesticas, os felinos sao mais predisponentes a carrear de forma assintomatica o M cams. A

convivencia com outros animais, acesso as mas e fatores socioeconomicos podem favorecer

esta condi9ao.

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

Cerca de 50% das pessoas expostas a gatos infectados desenvolvem lesoes e em 70%

de todos os ambientes que abrigam um gato infectado, ao menos uma pessoa acaba

desenvolvendo a doenga (MILLER; GFIFFIN; CAMBELL, 2013).

Nos caes da ra^a Yorkshire Terrier e gatos da ra<;a Persa observam-se uma maior

prevalencia de dermatofitose em rela$ao a outras ragas definidas (COSTA, 2010;

MACHADO et al., 2011), Acredita-se que a pelagem longa destes animais facilite a

manuntengao de condifoes ideais de temperatura e umidade para a sobrevivencia e

prolifera^ao dos dermatofitos nos tecidos cutaneos (MACHADO et al., 2011).

Nos seres humanos a doenfa causada por esses dermatofitos e chamada de tinea e e

transmitida por contato direto ou indireto, causa lesbes na pele ou unhas, e essas lesoes sao

eritematosas, circulares e pruriginosas (ALMEIDA, 2011).

2.7. Diagnostico

O diagnostico da dermatofitose e feito pela analise do historico do animal, anamnese

cuidadosa e os exames complementares, sendo estes muito importantes para determinar a

especie do fimgo causador da doenfa (CARVAI HO, 2010).

A dermatofitose deve ser detectada pelo medico veterinario com base a analise do

historico do animal, pela anamnese cuidadosa, levando em consideragao a queixa principal do

tutor do animal. Devem ser coletados dados do animal como o historico clinico, exame fisico,

diagnostico diferencial, confecfao de um piano diagnostico ou terapeutico (CECONI et al.,

2018).

Os exames complementares usados sao a lampada de Wood, a cultura fungica e

tricograma (MORIELLO, 2014).

2.7.1. Lampada de Wood

A lampada deve ser pre-aquecida antes da sua utilizaijao, para chegar a temperatura

adequada. Os pelos devem ser expostos para que possam tluorescer em caso de diagnostico

positivo. O diagnostico falso-positivo pode ocorrer em presenga de algumas substancias

como: sabao, pomadas e antibioticos, que impregnadas no pelo tambem podem fazer com que

ocorra a fluorescencia (SCOTT et al., 1096)

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

Os diagnosticos falso-negativos tambem podem ocorrer ja que a fluorescencia da

lampada de Wood ocorre apenas na presenqa do M can is devido a um metabolito de triptofano

produzido por este em 50 a 70% dos casos, portanto, mesmo que o resultado seja negative

para este teste nao deve se descartar a possibilidade da existencia da dermatofitose

(MORIELLO, 2014).

2.7.2. Exanie microscopico direto

Tambem conhecido como tricograma e realizado com amostras de raspado de pele e

pelos das lesbes e colocados sobre laminas que sao examinadas ao microscopio optico, e um

exame rapido e de facil execuqao no qual pode se ver hifas e artroconideos nas hastes pilosas

quando em presenqa de dermatofitos. Tracionados completamente pela raiz, os pelos sao

colocados nuraa lamina com uma gota de oleo mineral ou agentes clareadores onde e

sobreposta uma laminula, utilizando-se uma objetiva de baixa ampliaqao (lOx) (PA1S et al.,

2013).

2.7.3. Cultura fungica

E o meio de diagnostico mais confiavel, no qual se utiliza normalmente o meio agar

sabouraud - dextrose adicionada de agentes bactericidas como penicilina ou tetraciclina,

gentamicina, estreptomicina ou clorafenicol, que reduz a velocidade de crescimento de

bacterias (ROEHE, 2014).

O material colhido para amostra compoe-se de raspado dermico e pelos quebradiijos

retirados das areas acometidas apos limpeza previa das lesoes (REGO, 2008) ou atraves da

escova9ao em animais assintomaticos (MILLER; GF1FFIN; CAMBELL, 2013).

Os dermatofitos comuns em gatos crescem em aproximadamente quatro a sete dias, a

temperatura de 25-280C, porem, mesmo que a cultura resulte negativa neste periodo, a

amostra deve ser observada por ate 21 dias. A identificaqao do fungo e feita de acordo com as

caracteristicas das colonias que cresceram. As colonias de M canis, por exemplo, apresentam

aspecto algodonoso, de Colorado branca na superficie e abaixo dela a cor amarelo-alaranjado

(ROEHE, 2014).

A avaliafao microscopica tambem e de grande importancia para a identificaqao do

fungo, sendo que sao observados no microscopio os macroconideos e microconideos, assim

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como as hifas que podem ter variadas formas. 0 M. amis apresenta macrocomdeos em forma

navicular, septados, podendo ser visualizados como estruturas menores chamadas de

microcomdeos (GOMES, 2004).

Alguns diagnosticos diferenciais a serem levados em considerapao em gatos sao a

queiletielose, a demodiciose, sarna notoedrica e alopecia psicogenica, assim como os

pseudomicetomas devem ser diferenciados de outros granulomas ou neoplasias, como

mastocitoma e linfoma e a onicomicose deve ser diferenciada de outras infecqoes bacterianas,

deficiencias nutricionais ou doenqas autoimunes (SCOTT et al., 1996).

2.8. Tratamento

Para o sucesso do tratamento da dermatofitose deve-se incluir uma boa nutriqao do

animal, visando o aumento da imunidade, avaliaqao e tratamento de qualquer outra doenqa

presente, uma limpeza eficiente do ambiente e uso de medicamentos adequados para que a

cura seja acelerada (AVANTE et al.,2009).

0 tratamento consiste na tricotomia de animais de pelo longo, terapia topica e terapia

sistemica com drogas annfungicas (griseofulvina, itraconazol, cetoconazol ou terbinafma),

associado com uma rigorosa descontaminaqao do ambiente a fim de evitar reinfecqSes e

disseminaqao dos esporos (REIS-GOMES, 2013),

Miller, Gfiffin e Cambell (2013) confirmam que para aumentar a eficiencia do

tratamento, deve se realizar tricotomia no animal e dar inicio a terapia topica e sistemica com

medicamentos especificos para tal finalidade. O tratamento so deve parar apos pelo menos

duas culturas fungicas negativas e quando nao for possivel realizar este exame deve-se

prolongar o tratamento ate duas semanas apos a cura clinica.

2.8.1. Tratamento topico

O uso de xampus e loqoes sao recomendados nos casos de dermatofitose como metodo

para auxiliar no tratamento e sao eficazes para evitar tanto a contaminaqao de seres humanos e

de outros animais, quanto a recontaminaqao do paciente. No entanto diterentemente do uso

em humanos, o tratamento topico isolado em gatos pode favorecer a instalaqao de infecqoes

subclinicas cronicas, por isso deve ser associado sempre a uma medicaqao sistemica

(TONELLI, 2003).

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As medicaipoes topicas podem variar a sua composifao, porem, o uso de

glicocorticoides associados a antifungicos so deve ser usada em casos de lesdes extremamente

inflamadas e por um curto espapo de tempo, ja que este pode ser util na rapida resoluqao da

inflamagao ajudando na cura das lesdes (SCOTT et al., 1996).

Os xampus sao recomendados principalmente em lesoes multiplas ou generalizadas

por ser facil de aplicar e se espalhar muito bem sobre a superficie da pele. Quanto ao uso de

loqdes e pomadas nao sao indicadas pela dificuldade de espalha-las sobre todas as lesoes e

pelo risco de lambedura pelo animal logo apos aplicaqao, Porem se utilizadas a pele deve ser

cuidadosamente limpa, retirando-se todas as crostas e em seguida passando o medicamento e

esfregando bem sobre as lesoes (TONELLI, 2003).

Entre os flmgicidas topicos podemos citar o Enilconazol soluqao a 0,2%, como um dos

produtos mais eficazes (FONDATI, 2007). Ha ainda como op9oes para o tratamento topico o

clotrimazol 1%, o cetoconazol 2% e o miconazol 2% (MACIEL e VIANA, 2005),

Com relafao aos xampus deve-se usar uma quantidade suficiente do produto para

formar espuma e deixar o produto agir por cerca de 10 minutos na pele do animal. Todos

devem ser utilizados imcialmente de duas a tres vezes por semana podendo seu uso ser

espafado para uma vez por semana apos quatro semanas. O tratamento deve durar durante o

tempo de uso da medica?ao sistemica (MORIELLO, 2004).

O gliconato de clorexidina, que foi tambem utihzado na forma farmaceutica de

shampoo, quando na concentraqao de 0,5 a 2,0% e um eficiente anti septico e desinfetante

relacionado ao fenol, eficiente contra muitos tipos de fungos, virus e grande parte de

bacterias, nao e irritante e raramente sensibilizante (PATEL & FORSYTHE, 2011).

2.8.2. Tratamento sistemico

2.8.2.1. Griseofulvina

Desenvolvido a partir da Penicillmm griseofulvum o farmaco e eficaz quando

administrada via oral, atua inibindo a mitose dos fungos (GOMES, 2004).

O uso em gatas prenhas nao e recomendado nos primeiros dois terqos da gesta^ao por

provocar ma formaqao do feto. O tratamento em filhotes pode ser feito a partir do momento

em que eles contain a se alimentar sozinhos, embora o uso em lactantes se mostre seguro a

griseofulvina esta associada a casos de leucopenia, anemia, letargia, anorexia, ataxia e

depressao nestes filhotes (NOBRE et al., 2002).

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Tambem deve se evitar seu uso em animais imunossuprimidos por um dos seus efeitos

colaterais ser a mielossupressao (NOBRE et al., 2002).

Tratamentos longos ou realizados em animais muito jovens devem ser monitorados

com hemogramas. As rea^oes adversas mais leves podem incluir anorexia, vomito e diarreia e

como reaqiao mais grave temos a mielossupressao que pode levar a obito (MILLER;

GFIFFIN; CAMBELL, 2013).

A dose recomendada de griseofiilvina para pequenos animais e de 50 mg/kg via oral a

cada 24 boras ou 25 mg/kg a cada 12 boras (FONDAT1, 2007).

2.8.2.2. Cetoconazol

A dose recomendada e de lOmg/kg a cada 24 boras por tres a seis semanas. Droga de

excelente 3930 contra a dermatofitose e tern efeito superior a griseofulvina, porem e

recomendado que seu uso seja reservado para os casos resistentes, Os efeitos colaterais podem

incluir anorexia, perda de peso, vomito, diarreia, eleva9ao das enzimas hepaticas (ALT) e

ictericia (TONELI, 2003).

Conforme Scott (2018) o cetoconazol e emhriotoxico e teratogenico e para Hill et al.

(1995) nao e indicado o uso em gatos, devido ao felino ter sensibihdade a esse composto, no

qual cerca de 25% deles apresentam efeitos colaterais relacionados ao medicamento.

2.8.2.3. Terbinafina

Age inibindo a enzima esqualeno epoxidase do fungo, tendo assim 3930 flmgicida

contra dermatofitos. Recomenda-se seu uso nos casos de intolerancia as outras substancias

mais eficazes ou em caso de femeas prenhas, pois sua 3930 nao e completamente satisfatoria

em muitos casos. Os efeitos colaterais incluem altera95es gastrintestinais e aumento das

concentra9oes de ALT quando usado em dosagens superiorcs a de 30-40mg/kg (MAD1SSON,

2011).

A dose recomendada e de 30-40mg/kg a cada 24 boras, entretanto caes e gatos podem

ser tratados eficazmente com apenas 8-25mg/kg da droga a cada 24 boras (FONDATI, 2007).

2.8.2.4. Itraconazol

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O itraconazol e um derivado triazolico sintetico, que apresenta um largo espectro de

aijao contra as dermatofitoses. Sua ingestao e recomendada logo apos uma refeiqao para ter

maxima absor^ao (BALDA et al., 2004).

E um medicamento com poucos efeitos colaterais e tao ou mais eficaz do que a

griseofiilvina e o cetaconazol. Recomendado como droga de eleigao para gatos devido a sua

eficiencia e pouca toxicidade, Apesar de na dose recomendada nao apresentar efeito

teratogenico, sua administra9ao nao e recomendada durante a prenhez (MOR1ELLO, 2004).

Seu uso ainda e recomendado apos extra^ao cirurgica de pseudomicetomas sendo

muito eficiente tambem nestes casos (GON^ALVES e FILHO, 2015),

Na utiliza^ao de medicafao sistemica, conforme Ghannoum (2016) os antifungicos

azois (como o fluconazol e itraconazol) estao associados ao desenvolvimento de resistencia,

contudo sao amplamente utilizados no tratamento de infecqoes fungicas superficiais causadas

por dermatofitos. O itraconazol 100 mg que foi prescrito em dois casos e um derivado

triazolico sintetico, que apresenta um largo espectro de agao nos casos de dermatofitoses. O

fluconazol e um antifungico triazolico, que age na inibi^ao da sintese de esteroide fungico e

praticamente nao altera a sintese do ergosterol dos mamiferos, sendo menos toxico e melhor

absorudo que os outros azois.

Segundo Balda et al. (2004) e recomendada a ingestao do medicamento logo apos uma

refei9ao para ter maxima absor9ao. E um farmaco que apresenta poucos efeitos colaterais e

boa eficiencia, assim e recomendado como droga de elei9ao para animais, na dose

recomendada de 10 mg/kg de itraconazol a cada 24 boras. Fondati (2007) tambem recomenda

a dose de lOmg/kg de itraconazol a cada 24 boras.

2.9. Controle e prevenfao

Os esporos fungicos podem permanecer viaveis no ambiente por ate 18 meses em

condi9oes de temperatura e umidade adequadas, por isso e necessario um cuidadoso

tratamento do ambiente (MADRID et al., 2012).

A cama onde o animal dorme deve ser lavada assim como todas suas cobertas ou

qualquer outro tecido que possa servir de deposito para material contaminado por

dermatofitos (MULLER e KIRK'S, 2013).

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Ateiifao especial tambem deve ser dada aos moveis, tapetes e cortinas por onde o

animal circula, sendo recomendado o uso de vapor quente, caso nao seja possivel deve-se

utilizar hipoclorito de sodio 0,5% ou clorexidine (TONELLI, 2003).

O controle e elimina^ao das dermatofitoses em criatorios pode ser um desafio ainda

maior, nao sendo recomendada a introdu^ao de novos animais sem antes realizar exames

adequados nos animais para saber se estao livres da doenga (AVANTE et al., 2009)

Em criatorios onde a dermatofitose ja esteja instalada, alem dos cuidados ja citados

com ambiente, deve-se realizar exames complementares e um tratamento adequado dos

animais positives (MULLER e KIRK'S, 2013).

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3. METODOLOGIA

0 presente trabalho esta inserido no projeto de ensino intitulado "Coleta de material

biologico em caes e gatos atendidos no HOVET-UFRA", sendo aprovado no Comite de etica

no uso de animais da Universidade Federal Rural da Amazonia (CEUA - UFRA) sob os

protocolos CEUA 033/2018 (CEUA) e 23084.011369/2018-06 (UFRA) (ANEXO).

Nesse estudo retrospective, foram incluidos caes e gatos atendidos pelo Serviqio de

Dermatologia de Pequenos Animais do HOVET-UFRA entre Janeiro de 2018 a junho de

2019. Por meio do programa informatizado do HOVET-UFRA chamado SIS VET* (Sistema

de Gerenciamento de Clinica Veterinaria e Pet Shop), onde consta nome do paciente, numero

de registro, idade, raga, tipo de atendimento (consulta nova, retorno clinico ou interna^ao),

suspeita clinica e nome do medico veterinario responsavel, foram selecionados os pacientes

para o estudo. Seus prontuarios foram analisados quanto aos seguintes dados: sexo, idade,

resultado da presen^a de dermatofitose, descri^ao e localiza^ao anatomica da lesao, meios de

diagnostico utilizados e tratamento de elei^ao. Os dados foram obtidos somente com que

constava nos prontuarios medicos; nao houve contato com os tutores para saber mais

informa^oes dos casos dos pacientes deste estudo. Os dados foram organizados em planilhas

no programa Excel® 2016 para organizafao em tabelas e graficos encontrados no presente

trabalho utilizando estatistica descntiva.

Foram analisados 409 protuarios de atendiraentos do setor de dermatologia do

HOVET-UFRA, foi encontrado diagnostico de dermatofitose em 49 animais, sendo 39 caes e

10 gatos, sendo as especies de dermatofitos detectadas foram o Microsporum cants e

Tricophyton sp. E baseado nestas informa9oes foram selecionados 49 animais, sendo 39 caes

e 10 gatos machos ou femeas, com idade a partir de 5 meses.

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4. RESULTADOS E DISCUSSAO

Dos 409 prontuarios analisados, detectou-se a presen9a de dermatofitose em 49 destes,

sendo 39 caes (70,60%) e 10 gatos (20,40%).

Em rela^ao aos caes, constatou-se que 20 eram machos (51,28%) e 19 femeas

(48,72%). As ra^as dos caes afetados estao dispostas abaixo (QUADRO 1). Relativamente

aos gatos, constatou-se que dos 10 felinos atendidos 6 eram machos (60%) e 4 femeas (40%).

Os gatos apresentaram-se como 100% Sem Ra9a Definida (SRD).

QUADRO 1. Ra9as dos caes com dermatofitoses atendidos no HOVET-UFRA no periodo de Janeiro de 2018 a junho de 2019.

RAQAS DOS CAES n %

Sem Ra9a Definida (SRD) 13 33,33%

Poodle Standard 6 15,38%

Shih Tzu 4 10,26%

Yorkshire Terrier 4 10,20%

Beagle 2 5,13%

Pitbull 2 5,13%

Dachshund 2 5,13%

Maltes 2 5,13%

Pinscher 2 5,13%

Bulldog ingles 1 2,56%

Poodle Toy 1 2, 56%

TOTAL 39 100%

Os diagnosticos apresentados foram 18 casos de Microsporum can is (36,73%)%), ou

seja, 12 eram caes (66,67%) e 6 eram gatos (33,33%), enquanto que, de Tricophylnn sp foram

apresentados 31 casos (63,27%), onde 28 eram caes (90,32%) e 3 em gatos (9,68%).

Dentro dos casos levantados foram detectados 11,98% de dermatofitose no

atendimento de dermatologia na regiao metropolitana de Belem - Para. Tudo indica que, se

nao apresentadas medidas preventivas, a doer^a pode ser transmitida a outros animais, bem

como aos individuos que tenham contato direto com o local contaminado. Portanto, nesse

sentido, e possivel afirmar que quaisquer caninos e felinos podem ser detentores do referido

fungo, como disposto nos casos praticos averiguados na regiao de Belem - Para. No estudo de

Neves et al. (2011) relatam a ocorrencia de 7,14% em rela9ao ao total de casos novos

atendidos, no nas especies canina e felina corrobora o achado de autores europeus e da

America do Norte Alem disso, os resultados desta pesquisa nao estao longe dos achados

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sugestivos de dermatofitoses na cidade de Fortaleza-CE, os quais demonstraram 14,3% dos

caninos e 36,8% dos felinos acometidos por diferentes especies de dermatofitos

(BRILHANTE, 2005). Similarmente, ainda no Nordeste, foram identificados dermatofitos em

13,8% dos caes e gatos amostrados (CAVALCANTI et al., 2003).

Viani et. al. (2010) relataram em seu estudo que as dermatofitoses sao mais frequentes

em gatos que em caes, porem neste presente trabalho foi observado uma menosr incidencia

em felinos (20,40%) quando comparados com os caes, cujo total foi de 79,60%.

Nos casos atendidos no HOVET-UFRA, dos 10 (100%) gatos com dermatofitose eram

felinos SRD (sem raija defmida). Nos caes, entre os 39 acometidos por dermatofitose, 13

(33,33%) eram SRD, 6 (15,38%) eram da ratja Poodle, 4 (10,26%) da rafa Yorkshire e da rafa

Shih Tzu. Este resultado diverge do que foi encontrado por Balda et al (2004), que

descreveram predisposifao maior em caes da ra9a Yorkshire e gatos da ra^a Persa. Estes

autores relatam em seu estudo a presempa que 75% dos caes com raga defmida, a maioria eram

da raija Yorkshire Terrier. Ja no trabalho de Cafarchia et al. (2004) e relatado que 50% dos

caes eram da raga Yorkshire Terrier e Spares et al. (1993) encontraram que 86% dos caes

desta ra^a foram positives para dermatofitose. Porem, no presente estudo, apenas quatro caes

(8,1632%) era da ra9a Yorkshire Terrier o que pode ser reflexo da baixa frequencia desta ra^a

em nosso atendimento quando comparada com outras ra9as como Poodle que obteve um

numero maior de incidencia de dermatofitose.

Com rela9ao ao sexo dos pacientes nao ha divergencias nos resultados quando

comparado com outros trabalhos publicados. Alguns estudos evidenciaram maior frequencia

em machos, especialmente na especie felina (BALDA et al., 2004), outros nao evidenciaram

qualquer diferen9a estatistica entre machos e femeas (YAMAMURA et al., 1997). No

presente estudo verificou que em Belem foram atendidos 26 machos (53,06%) e 23 femeas

(46,94%) com dermatofitose entre caninos e felinos.

E provavel que a maior incidencia de dermatofitose ocorra nos filhotes devido a

imaturidade do sistema imunologico (CHERMETTE et al., 2008; VERMOUT et al., 2008).

Neste trabalho, foi observado que tanto animais jovens como animais adultos e os

considerados idosos apresentaram dermatofitose ja que a idade tanto de caes quanto de gatos

variaram de 5 meses ate 192 meses (16 anos) com uma media de 70,41 meses.

Com rela9ao ao flingo dermatofito mais isolado em infec95es de pele, a maioria dos

estudos relata o Microsponmi cams como o fungo mais prevalente em caes e gatos

(YAMAMURA et al., 1997; FERREIRO et al,, 2007). Estes dados nao estao de acordo com o

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presente trabalho, o qual foi constatado que dos 31 casos (63,27%) diagnosticados com

dermatofitose eram causadas pelo Tricophyton sp., sendo que 28 eram caes (90,32%) e 3 em

gatos (9,68%). Em relaqao ao Microsporum canis, foram atendidos 18 casos (36,73%), ou

seja, 12 eram caes (66,67%) e 6 eram gatos (33,33%) atendidos no HOVET-UFRA. Dos

animais incluidos no estudo de Palumbo et al. (2010), 94,1% apresentaram cultura do pelo

positiva para Microsporum spp, e 5,9% para Trichophyton spp. Segundo Mancianti et al,

(1999) e Brilhante et al. (2003), M. canis e o dermatofito mais comumente envolvido nas

lesoes dermatofiticas de gatos. M canis tambem foi aquele dermatofito mais isolado em

trabalhos com caes na Italia (FAGGI, 1989; TAMPIERI et al., 1994; FILIPELLO et al., 1995;

MANCIANTI et al., 2002). Em estudo epidemiologico realizado por Cafarchia et al.(2004), o

dermatofito mais evidenciado foi o Microsporum canis, ocorrendo em 77,7% dos caes e

gatos. Todos os outros autores citados possuem resultados semelhantes, ou seja, a prevalencia

do Microsporum canis em caes e gatos em relaqao ao Tricophyton sp. na mesma especie de

animais, demonstrando uma discordancia dos dados encontrados no levantamento realizado

sobre dermatofitose em caninos e felinos na cidade de Belem.

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5. CONSIDERACOES F1NAIS

Os casos de dermatofitoses atendidos no setor de dermatologia do HOVET-UFRA

foram de 49 casos confirmados com o resultado do exame de cultura fungica dos pelos.

Sendo este numero correspondente ao 11,98% do atendimento de dermatologia avaliados no

periodo de Janeiro de 2018 a junho de 2019.

Ha urn predominio do Tricophyton sp. sobre os demais agentes causadores de

dermatofitose em Belem.

Houve um predominio de caes em rela9ao aos gatos, o que divergiu da literatura

encontrada onde cita uma prevalencia de gatos com dermatofitose em relaqao aos caes.

Em se tratando de rapa dos animais, tanto em caninos quanto em felinos com

dermatofitose foram encontradas em maior numero em sem raqa definida (SRD).

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Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

ANEXOS

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

ANEXO I. Ficha utilizada na consulta dermatologica do HO VET.

CONSULTA DE DERMATOLOGIA

QUEIXA PRINCIPAL:

IDADE ATUAL:

INICIO DA LESAO:

PRURIDO:

-ESCALA DE 0-10 ( ) - AREAS COM PRURIDO MAIS INTENSO:

OTITE: - SIM ( ) -NAO( ) - QUANTOS EPISODIOS ;

MEDICACAO USADA PARA A QUEIXA ATUAL

BANHOS: - CASA ( ) - PETSHOP( ) -ULTIMO BANHO: ... -PRODUTO USADO:;

ACESSO A RUA:

PRESENQA DE ECTOPARASITAS:

- SIM ( ) -NAO( ) - PULGA (... ) CARRAPATO (...) OUTROS (...) - FAZ CONTROLE ; SIM ( ) NAO ( )

CONTACTANTES:

- CAES( ) - GATOS( ) - OUTROS :

HABITAT:

- CASA( ) - APARTAMENTO ( )

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

- ACESSO LIVRE: SIM ( )NAO( )

PRODUTOS DE LIMPEZA; - DIARIAMENTE ( ) - FAXINAS ( ) - PRODUTOS US ADOS :

LOCAL ONDE DORME

PISO:

USA ROUPINHAS: -SIM (....) NAO (....)

CARPETE/TAPETES

-SIM (...) NAO (....)

TEMPERAMENTO:

CASTRADA - SIM (....) NAO (....)

AL1MENTACAO; - RAQAO:. - COMIDA;. - PETISCOS:

- APETITE;. - N0 DE REFEIQOES / DIA :

ACESSO A AGUA - LIVRE (... ) - INGESTAO;

CUIDADOS DE ORDEM GERAL VAGINA: - MULTIPLA (,...) - VCR(...) - OUTRAS:

VERMIFUGO:

- SIM (.. .) NAO ( ) - ULTIMA DOSE;

OUTROS SISTEMAS:

EXAME CLINICO:

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

ECTOSCOPIA:

LOCAL DA LESAO:

DESCRICAO DAS LESOES:

ALTERACOES NAO DERMATOLOGICAS:

OBSERVACOES DURANTE A CONSULTA:

EXAMES COMPLEMENTARES:

DIAGNOSTICO:

TRATAMENTO:

ORIENTACOES SOBRE ALIMENTACAO:

DATA DO RETORNO:

OBSERVACOES:

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

ANEXO 2. Ficha utilizada para os pacientes de retorno no setor de dermatologia HO VET

FICHA DE RETORNO DERMATOLOGICO

PERIODO DO TRATAMENTO:

MELHORA / PIORA:

FEZ MEDICACAO:

PRURIDO:

LESOES:

PRESENCA DE ECTOPARASITAS:

EXAME FIS1CO:

EXAMES COMPLEMENTARES:

DIAGNOSTICO PROVISORIO:

DIAGNOSTICO DEFIN1TIVO:

TRATAMENTO:

RETORNO / OBSERVACOES:

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA INSTITUTO DA …

^||i4 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA

vlll* Jly PRO-REITORIA DE ENSINO

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

_ ^'CHA DE AVAUASAO DEFESA DE M0N06RAFIA DE TRABALHO PE CONCIUSAO DE CURSO Ti'tulo: Ocorrencia de dermatofitoses em caninos e fejinos da regiao metropolitana de Belem - Para

Discente: Siane Marina da Maia Ribeiro

ORIENTADOR: Prof Dr Andre Marcelo Concei^ao Meneses

Local; Auditorio do hospital Veterinario da UFRA - HOVET-UFRA

Data: 17 de julho de 2019 Hora: 8:00

BANCA EXAMINADORA:

Prof Dr Leonildo Bento Galiza da Silva

Institui^ao; Universidade Federal Rural da Amazonia

Medica Vcterinaria Dr^ Sinerey Karla Salim Aragao de Sousa

Instituifao: Universidade Federal Rural da Amazonia ,

Biomcdica MSc. Flavia Cristina Matos de Oliveira

Institui^ao: Universidade Federal Rural da Amazonia 1

ITENS EM JULGAMENTO a f If NOTA

1. Apresentagao do Trabalho Atrihua nota de 0,0 a 10,0. Procure avaliar como o trabalho foi apresentado? Obedeceu as normas estabelecidas para a elaboragao de rr.onografias estipuladas pelo Curso? Apresentava todos os itens exigidos para uma morografia (Introdupao,1 Objetivos, Revisao da Literatura, Material e Metodos, Resultados, Discussao (ou a combinapSo destes) e Referencias)? As fotos foram apresentadas em boa qualidade? A escrita e linguagem le^tavam apropriadas a urn trabalho acadSmico?

2. Pesquisa e Organizafao Bibliografica Atrihua nota de 0,0 a 10,0. A revisio apresentou um embasamento suficiente para a discussio? A literatura utilizada era atual? Os principals elementos sobre o tema foram abordados? As fontes citadas eram sobremaneira de revistas ou peribdicos nacionais e ou internacionais? Predominaram indevidamente fontes como sites, livros, teses, dissertapoes?

1

/(£?, 0

3. Material e Metodos utilizados Atrihua nota de 0,0 a 10,0. O material e metodo eram condizentef com os objetivos propostosr Eram consistentes e bnm descritos? Apresentavam todos os itens necessbrios para descripSo do trabalho? No caso de revisSo de literatura este item nao se aplica.

4. Exposi?ao e Defesa do Trabalho Atribua nota de 0,0 a 10,0. O(a) discente utilizou-se de uma adequada linguagem verbal? A linguagem nao-verbal era apropriada? Os recursos audiovisuais foram utilizados com propriedade? O tempo estipulado para defesa foi respeitado? Os questionamentos da banca examinadora foram adequadamente respondidos?

NOTA FINAL (itens l+2+3+4)/4

,5

^,6

Observa(des e comentarios (facultativo):

QaJL^

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA

PRO-REITORIA DE ENSINO

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

^ FICHA DE AVALIACAO DEFESA DE MONOGRAFIA DE TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

* itulo: Ocorrencia de dermatofitoses em caninos e felinos da regiao metropolitana de Belem - Pard

Discente: Siane Marina da Maia Ribeiro

ORIENTADOR: Prof Dr Andre Marcelo Concei$ao Meneses

Local: Auditorio do hospital Veterinario da UFRA - HOVET-UFRA

Data: 17 de julho de 2019 Mora: 8:00

BANCA EXAMINADORA:

Prof Dr Leonildo Bento Galiza da Silva

lnstitui?ao: Universidade Federal Rural da Amazonia

Medica Veterinaria Dra Sinerey Karla Salim Aragao de Sousa

instituigao: Universidade Federal Rural da Amazonia t

Biomedica MSc. Flavia Cristina Matos de Oliveira

'nstit>ji9ao; Universidade Federal Rural da Amazonia

jTENS EM JULGAMENTO NOTA

Si

1'. Apresenta^ao doTrabalho , Atrlbua nota de 0,0 a 10,0. Procure avaliar como o trabalho foi apresentado? Obedeceu as normas estabelecidas para a elaboraflo de rronografias estipuladas pelo Curso? Apresentava todos os itens exigidoS para uma monografia (introdufao, Objetivos, Revisao da Literatura, Material e Metodos, Resultados, DiscussSo (ou a cornbinagao destes) e Referencias)? As fotos foram apresentadas em boa qualidade? A escrita e linguagem estavam apropriadas a um trabalho academico?

2. Pesquisa e Organizagao Bibliografica Atrlbua nota de 0,0 a 10,0. A revisao apresentou um embasamento suficiente para a discgssao? A literatura utilizada era atual? Os principals elementos sobre o tema foram abordados? As fontes citadas eram sobremaneira de revistas ou periddicos nacionais e ou internacionais? Predominaram indevidamente fontes como sites, livros, teses, dissertapoes i1

3. Material e Metodos utilizados Atrbua nota de 0,0 a 10,0. O material e metodo eram condizentes com os objetivos propostos'' Eram consistentes e bjm descritos? Apresentavam todos os itens necessarios para descri?ao do trabalho? No caso de revisao de literatura este item nSo se apiica.

4. Exoosi?ao e Defesa do Trabalho Atrlbua nota de 0,0 a 10,0. O(a) discente utilizou-se de uma adequada linguagem verbal? A linguagem n3o-verbal era apropriada? Os recursos audiovisuais foram utilizados com propriedade? O tempo estipulado para defesa foi respeitado? Os questionamentos da banca examinadora foram adequadamente respondidos?

U

io(o

9S

NOTA FINAL (itens l+2+3+4)/4 9G

Ob&ervacoes e comentarios (facultativo):

Avaliaddr

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UNIVERSIDADE FEDEkAL RURAL DA AMAZONIA PRO-REITORIA DE ENSINO

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA VETERINARIA

ATA DE DEFESA DA MONOGRAFIA DO TRAI ALHO DE CONCLUSAO DO CURSO (TCC) DE

MEDICINA VETERINARIA APRESENTADA E DEFEND IDA PELA ALUNA SIANE MARINA DA

, _ MAIA F BEIRO _ Aos 17 dias de julho de 2019, as 8 horas, reuniu-se no Auditorio do Hospital Veterinario (HOVET- UFRA) a Banca Examinadora da Defesa de Monografia do TCC, apresentada e defendida pela discente, intitulada Ocorrencia de dermatcfiloses en| caninos e felinos da regiao metropolitana de Bclem - Para".

A Banca Examinadora, obedecendo ao disposto no regulbmento do TCC, foi assim constituida:

Prof. Dr. Andre Marcelo Conceigao Meneses - Presidente/Orientador DC. Sinerey Karla Salim Aragao de Sousa - Membro titular Prof. Dr. Leonildo Bento Galiza da Silva - Membro titular

Apos a discente ter apresentado sua monografia, obedecendo ko prazo regimental, foi dada a palavra

aos membros da Banca Examinadora para argui^ao. Logo apos, a Banca Examinadora reuniu-se para

proceder a avaliagao, a qual foram atribuidas as seguintes notas

Dr1. Sinerey Karla Salim Aragao de Sousa - Memb.) titular - NOTA: / Q>

Prof. Dr. Leonildo Bento Galiza da Silva - Membro titular - NOTA: 9, ,6

Assim sendo a Banca Examinadora decidiu APROVADA a discente Siane Marina da Maia Ribeiro na sua defesa de Monografia de TCC. Nada mais havendo a tratar eu, Andre Marcelo Conceiqao

Meneses, como Presidente da Banca Examinadora encerrei os trabalhos, lavrando a presente Ata, a qual foi devidamente assinada pelos membros da Banca Examinadora.

Prof. Dr. Andre Marcelo Conceiqao Meneses /Orientador

?

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA DIVISAO DE PRODUTOS DIGITAIS

BIBLIOTECA DIGITAL DE TRABALHOS ACADEMICOS (BDTA)

AUTORIZACAO DE PUBLICACAO E DIVULGACAO NAO EXCLUSIVA PARA PUBLICACAO DIGITAL DE TRABALHOS ACADEMICOS NA BDTA

IDENTIF1CAGAO DO AUTOR E DA OBRA Autor*: NAamna da ^ouL<a RG: 5383 Jqf, CPF: (£2^ E-mail: Ccrry,

Fone: 9363^-01®,^ Curso: na MKK-Tnina'nici Tipo do documento: (V.) Trabalho de Conclusao de Curso ( ) Relatorio de Estagio Supervisionado Obrigatono ( ) Trabalho de Conclusao de Curso de Especializatpao Titulo C^-Yyrq STT-CrO. dU—idx^Yrv-i er^i Ton^npfo

^ -^Ajo Data da Defesa: ;i!Para cada autor, uma autorizayao preenchida e assinada. 0 referido autor; a) Declara que o documento entregue e seu trabalho original, e que detem o direito de conceder os direitos contidos nesta licen^a. Declara tambem que a entrega do documento nao infringe, tanto quanto Ihe e possivel saber, os direitos de qualquer outra pessoa ou entidade. b) Se o documento entregue contem material do qual nao detem os direitos de autor, declara que obteve autoriza^ao do detentor dos direitos de autor para conceder a UFRA os direitos requeridos por esta licemja, e que esse material cujos direitos sao de terceiros, esta claramente identificado e reconhecido no texto ou conteiido entregue. c) Se o documento entregue e baseado em trabalho fmanciado ou apoiado por outra institui^ao que nao a UFR \, declara que cumpriu quaisquer obrigagoes exigidas pelo respective contrato ouacordo.

TERMO DE AUTOR1ZAGAO Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicapao autorizo a UFRA a disponibilizar de acordo com a been9a publica Creative Commons Eicenga 3.0 Unported, e de acordo com a Lei n0 9610/08, 0 texto integral da obra citada, conforme permissoes abaixo por mim assinaladas, para fins de leitura, impressao e/ou download, a partir desta data. A obra e comercial? ( ) Sim (V) Nao Permitir modificagoes em sua obra9

( ) Sim, contanto que compartilhem pela mesma licenga (y.) Nao O documento esta sujeito ao registro de patente9

( ) Sim (X,) Nao A partir de qual data o documento podera ser disponibilizado na Bibhoteca Digital de Trabalhos Academicos (BDTA/UFRA)? <D^ /bl / 19

A obra continua prolegida por Direito Autoral e/ou por outras leis aplicaveis. E proibido qualquer uso da obra que nao o autonzado sob esta licenga ou pela legislagao autoral. Este formulario deve ser encaminhado a Biblioteca Lourea90 Jose Tavares Vieira da Silva junto com a versao digital do documento ou pode ser tambem enviado para 0 e-mail [email protected]

.3&/Xft/Ch\& feua-ne. cb c^AoeicrrO . Local Data Assinatura do(a) autor(a) (1)

Assinatura do(a) autor(a) (2) (se houver)

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA _ &

VJf.rr* Sistema Integrado de Gestao de Atividades Academicas

Portal do Discente Emitido em 19/07/2019 11:09 HiC

BIBLIOTECA

DECLARA^AO DE QUITACAO

MATRICULA: 20113098 / identificador) USUARIO: Sr(a). SIANE MARINA DA MAIA RIBEIRO VINCULO DO USUARIO: ALUNO DE GRADUACAO CENTRO: UFRA - UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZONIA CURSO; MEDICINA VETERINARIA

Declaramos, para os devidos fins, que em nome do usuarioja) supracitado(a), nao existe debitos nas bibliotecas da UFRA feitos com o vmculo ALUNO DE GRADUAQAO acima mostrado.

Esse vinculo foi quitado e nao podera mais ser usado para realizar emprestimos.

ATENCAO

Para verificara autenticidade deste documento acesse https://slgaa.ufra.edu.br/sigaa/documentos/ informando o identificador, a data de emissao e o codigo de veriflcagao 8f5b6d9e65

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