universidade federal do espÍrito santo...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM
LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA
SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE® PARA A PESSOA COM
TUBERCULOSE
VITÓRIA – ES
2019
LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA
SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE® PARA A PESSOA COM
TUBERCULOSE
Pesquisa apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito final para obtenção do título de Mestre em Enfermagem, na área de concentração Cuidado e Administração em Saúde e linha de pesquisa O Cuidar em Enfermagem no Processo de Desenvolvimento Humano. Orientador: Prof. Dr. Thiago Nascimento Prado
VITÓRIA – ES
2019
Ficha catalográfica disponibilizada pelo Sistema Integrado deBibliotecas - SIBI/UFES e elaborada pelo autor
S586sSilva, Ludimila Paiva Zamprogno, 1978-SilSubconjunto terminológico da classificação internacional para aprática de enfermagem - CIPE® para a pessoa com tuberculose./ Ludimila Paiva Zamprogno Silva. - 2019.Sil140 f. : il.
SilOrientador: Thiago Nascimento do Prado.SilDissertação (Mestrado Profissional em Enfermagem) -Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências daSaúde.
Sil1. Tuberculose. 2. Classificação internacional a prática deenfermagem. 3. Processo de Enfermagem. 4. Enfermagem -terminologia padronizada. I. Prado, Thiago Nascimento do. II.Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências daSaúde. III. Título.
CDU: 61
LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA
SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE® PARA A PESSOA COM
TUBERCULOSE
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito final para a obtenção do grau de Mestre em Enfermagem na área de concentração Cuidado e Administração em Saúde.
Aprovada em 01 de novembro de 2019.
COMISSÃO EXAMINADORA __________________________________________ Prof. Dr. Thiago Nascimento do Prado Universidade Federal do Espírito Santo Orientador __________________________________________ Profª. Drª. Marcia Regina Cubas Escola Politécnica, Pontifícia Universidade Católica do Paraná Membro externo __________________________________________ Profª. Drª. Cândida Caniçali Primo Universidade Federal do Espírito Santo Membro Interno __________________________________________ Profª. Drª. Carolina Maia Martins Sales Universidade Federal do Espírito Santo Suplente Externo __________________________________________ Profª. Drª. Eliane de Fátima Almeida Lima Universidade Federal do Espírito Santo Suplente Interno
AGRADECIMENTOS A Deus, por me permitir realizar tantos sonhos, por me fortalecer e renovar minhas
forças a cada dia, por me abençoar com sabedoria e persistência nessa jornada.
Obrigada por me amar e me ensinar a ser uma pessoa melhor.
Ao meu esposo, Alex, por todo amor, carinho, compreensão e apoio em tantos
momentos difíceis dessa caminhada. Obrigado por permanecer ao meu lado, mesmo
sem os carinhos rotineiros, sem a atenção devida e depois de tantos momentos de
lazer perdidos. Obrigado pelo presente de cada dia, pelo seu sorriso e por saber me
fazer feliz. Te amo!
Aos meus amados filhos, Augusto e Álvaro, por suportarem as ausências, pela
paciência nos momentos de dedicação ao estudo e por todo amor incondicional. Vocês
são presentes de Deus na minha vida. Amo vocês!
Aos meus pais, Luiz e Tânia, deixo meu agradecimento especial, por todo incentivo,
apoio e ensinamentos. Amo vocês!
Aos meus irmãos, Dejanyne, Mileni e Erich, por incentivarem e acreditarem em mim.
Vocês moram no meu coração.
Ao meu orientador Thiago Prado, pelo carinho, pela paciência, por compartilhar seus
conhecimentos e por tornar essa etapa mais tranquila, meu muito obrigada.
Ao Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFES, em especial aos
professores e a todos os servidores do programa. Obrigada por compartilhar seus
conhecimentos e auxiliar nos momentos de angústia e incertezas.
Aos membros da banca examinadora, Profª. Cândida C. Primo por me apoiar e fazer
acreditar que seria capaz, Profª. Marcia Regina Cubas por todo carinho e delicadeza
em compartilhar seu conhecimento e as Profª. Flávia B. Portugal e Profª. Carolina
M. M. Sales por se mostrarem sempre solícitas.
Aos enfermeiros que aceitaram o convite e dedicaram seu tempo para serem juízes
nesta pesquisa.
À querida amiga Rosana Lima, por me incentivar a buscar mais conhecimento e me
apoiar nas minhas angústias.
À querida amiga Adriana Macena, pelos trabalhos e disciplinas realizados em
conjunto e, principalmente, pela preocupação e apoio constantes. Seus
conhecimentos e dedicação foram fundamentais para a conclusão desse trabalho. À
querida amiga Viviane, por toda paciência e tempo dispensados a mim durante todo
o mestrado. Gratidão por todo apoio e amizade.
Às queridas Araceli e Cília, por todo o conhecimento compartilhado, pelos os
encontros, telefonemas e mensagens em momentos de dúvidas e anseios. Obrigada!
Aos colegas do mestrado, obrigada pelo convívio, apoio e amizade.
Aos colegas de trabalho, em especial a Terezinha Fernandes, da Unidade Básica de
Saúde de Oceania, por me apoiarem e compreenderem minhas ausências.
À Prefeitura Municipal de Serra, em especial as chefias, por me liberarem nos dias
dedicados ao mestrado.
Aos usuários, fonte de estímulo, dedicação e estudo a fim de oferecer uma assistência
de enfermagem humanizada e baseada em conhecimentos científicos.
Grata a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse
trabalho.
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Pessoal de Nível
Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.
RESUMO
Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública. Sua identificação
precoce e tratamento em tempo oportuno devem ser alvos de ações prioritárias dos
profissionais de saúde com objetivo de reduzir os problemas reais e potenciais das
pessoas afetadas pela doença, contribuindo para um desfecho favorável. A
assistência de enfermagem para as pessoas com tuberculose é organizada pela
aplicação do processo de enfermagem, prática cujos elementos são representados
por meio de uma terminologia. O processo de enfermagem, sustentado por uma teoria
de enfermagem e registrado por uma terminologia padronizada pode refletir na
qualidade do cuidado prestado à pessoa com tuberculose. Objetivo: Desenvolver um
subconjunto terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com tuberculose orientado
pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta.
Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico, que foi desenvolvido em cinco
etapas: 1ª) ocorreu a identificação e validação dos termos relevantes para a pessoa
com tuberculose com base na literatura; 2ª) foi realizado o mapeamento cruzado dos
termos identificados na primeira etapa, com termos da CIPE®; 3ª) foram construídos
os enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem; 4ª) deu-se a
validação dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem
pelos enfermeiros que atendem a pessoa com tuberculose no município de Serra; e
5ª) a estruturação do subconjunto terminológico CIPE®, orientada pelo modelo teórico
das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta para a pessoa com tuberculose.
Resultado: Um subconjunto terminológico CIPE® foi desenvolvido para o cuidado à
pessoa com tuberculose, contendo 51 diagnósticos e resultados e 264 intervenções
de enfermagem validadas por enfermeiros da atenção básica à saúde e estruturado
segundo a teoria de enfermagem das necessidades humanas básicas de Wanda
Horta. Produto: Tecnologia assistencial denominada Subconjunto terminológico da
CIPE® para a pessoa com tuberculose a ser implantado na atenção básica à saúde
do município de Serra, Espírito Santo. Conclusão: O subconjunto desenvolvido é um
instrumento tecnológico modificador de cultura em que o maior beneficiário é a pessoa
com tuberculose. Através desse instrumento é possível identificar as necessidades da
pessoa com tuberculose, auxiliar o enfermeiro em sua prática clínica, divulgar a
terminologia CIPE® para os enfermeiros do Município da Serra, além da perspectiva
de adicionar o subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com tuberculose ao
prontuário eletrônico, para utilização pelos enfermeiros da atenção básica à saúde.
Descritores: “Tuberculose”, “Classificação Internacional a Prática de Enfermagem”,
“Processo de Enfermagem”, "Terminologia Padronizada em Enfermagem".
ABSTRACT
Introduction: Tuberculosis is a public health problem. Early identification and timely
treatment should be a priority target for health professionals to reduce the real and
potential problems of people affected by the disease, contributing to a favorable
outcome. Nursing care for people with tuberculosis is organized by applying the
nursing process, and the elements of its practice are represented by means of a
terminology. The nursing process, supported by a nursing theory and recorded by a
standardized terminology, may reflect on the quality of care provided to people with
tuberculosis. Objective: To develop a subset ICNP® terminology for the care of people
with tuberculosis guided by Wanda Aguiar Horta's Theory of Basic Human Needs.
Methodology: This is a methodological study, which was developed in five stages: 1st)
identification and validation of relevant terms for the person with tuberculosis based on
the literature; 2nd) cross-mapping of the terms identified in the first step, using ICNP®
terms; 3rd) construction of diagnostic statements, results and nursing interventions; 4th)
validation of the diagnostic statements and results of nursing interventions by nurses
who assist the person with tuberculosis in the city of Serra; 5th) establishment of a
subset of the ICNP® terminology guided by the theoretical model of basic human
needs of Wanda Horta for the person with tuberculosis. Results: A ICNP® terminology
subset for the care of people with tuberculosis, containing 51 diagnoses and outcomes
and 264 nursing interventions was developed and validated by primary health care
nurses and structured according to Wanda Horta's theory of basic human needs.
Product: An assistive piece of technology called ICNP® terminology subset for people
with tuberculosis to be implanted in primary health care in the city of Serra, Espirito
Santo. Conclusion: The developed subset is a culture-modifying technological
instrument in which the biggest beneficiary is the person with tuberculosis. Through
this instrument it is possible to identify the needs of the person with tuberculosis, to
assist nurses in their clinical practice, to disseminate the ICNP® terminology to nurses
in Serra, and the perspective of adding the ICNP® terminology subset to the person
with tuberculosis to the electronic medical record, for use by nurses of primary health
care.
Descriptors: Tuberculosis, International Classification of Nursing Practice, Nursing
Process, Standardized Nursing Terminology.
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Classificação das Necessidades Humanas Básicas segundo Wanda Horta ....................................................................................
24
Quadro 2 Distribuição dos artigos selecionados para compor o estudo por Base de dados, revista de publicação, país e ano de publicação ...
36
Quadro 3 Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo ................................................
37
Quadro 4 Necessidades alteradas identificadas relevantes para o cuidado a pessoa com tuberculose e suas frequências (n) na revisão integrativa, mapeados manualmente com os termos do eixo foco CIPE® 2017 equivalentes às evidências identificadas ....................
40
Quadro 5 Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas ...................................................................
42
Quadro 6 Lista dos diagnósticos constantes e diagnósticos não constantes na CIPE® 2017 ................................................................................
44
Quadro 7 Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas ...
46
Quadro 8 Enunciados diagnóstico, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas ...
69
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Modelo dos Sete Eixos CIPE® ........................................................ 21
Figura 2 Fluxograma PRISMA do processo de busca e seleção dos estudos incluídos na revisão integrativa ..........................................
35
LISTA DE SIGLAS
BVS Biblioteca Virtual em Saúde
BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
CIE Conselho Internacional de Enfermeiros
CIPE® Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CNS Conselho Nacional de Saúde
COFEN Conselho Federal de Enfermagem
CRA Centro Referência Ambulatorial
DeCS Descritores em Ciência da Saúde
HUCAM Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes
ISO International Standart Organization
LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
OMS Organização Mundial de Saúde
SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem
TB Tuberculose
TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TDO Tratamento Diretamente Observado
UFES Universidade Federal do Espírito Santo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 12
1.1 TEMPORALIDADE DA AUTORA .......................................................... 12
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA ............................................. 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................ 16
2.1 TUBERCULOSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA ................... 16
2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE ...................................................................................
18
2.3 O PROCESSO DE ENFERMAGEM E A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM ..................
20
2.4 DESENVOLVIMENTO DE SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À PESSOA COM TUBERCULOSE E A TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS ..............................................
22
3 OBJETIVOS .......................................................................................... 25
3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................ 25
4 METODOLOGIA .................................................................................... 26
4.1 DELINEAMENTOS DA PESQUISA ....................................................... 26
4.2 DESENVOLVIMENTOS DA PESQUISA E COLETA DE DADOS ......... 26
4.2.1 Primeira Etapa ..................................................................................... 26
4.2.2 Segunda Etapa ..................................................................................... 28
4.2.3 Terceira Etapa ...................................................................................... 29
4.2.4 Quarta Etapa ........................................................................................ 30
4.2.5 Quinta Etapa ......................................................................................... 31
4.3 ASPECTOS ÉTICOS ............................................................................. 31
5 RESULTADO E DISCUSSÃO ............................................................... 33
5.1 PRODUÇÃO TÉCNICA ......................................................................... 33
5.2 TERMOS IDENTIFICADOS RELEVANTES PARA A PESSOA COM TUBERCULOSE ....................................................................................
34
5.3 CONSTRUÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS E RESULTADOS DE ENFERMAGEM .....................................................................................
42
5.4 ELABORAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE ACORDO COM O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM .......................
45
5.5 AVALIAÇÃO DA PERTINÊNCIA DOS ENUNCIADOS DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM .....................................................................................
65
5.6 ESTRUTURAÇÃO DO SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA O CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE ........................
68
5.7 ARTIGO ................................................................................................. 88
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 106
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 107
ANEXOS ............................................................................................... 112
APÊNDICES ......................................................................................... 116
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMPORALIDADE DA AUTORA
Sou egressa do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES) (2002). Nesse período, tive a oportunidade de realizar iniciação
científica como voluntária e, posteriormente, como bolsista do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no laboratório de neurobiologia do
Departamento de Fisiologia da UFES, onde tive meu primeiro contato com estudos
científicos. Ainda durante a graduação, como acadêmica de enfermagem, no pronto
socorro do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), hospital
referência em tuberculose (TB) no estado, vivenciei a assistência de enfermagem,
tendo experiências variadas na urgência e emergência, em especial com paciente
acometido pela TB em estado avançado da doença, debilitado fisicamente e
fragilizado socialmente. Após minha graduação, atuei como enfermeira da Estratégia
de Saúde da Família em Itaguaçu, ES, local onde foi possível assistir uma pessoa
com TB, diabetes e etilista. Nesse processo, foi necessário um planejamento de
cuidados de enfermagem e acompanhamento sistemático a fim de obter êxito no
tratamento dos agravos desse indivíduo.
Posteriormente, assumi como enfermeira, no Município de Serra, em 2008, sendo
lotada no programa de controle da TB no Centro Referência Ambulatorial (CRA) para
tratamento da TB. Durante essa experiência, tive a oportunidade de realizar
assistência de enfermagem a pessoa com TB, do início do tratamento até o seu
desfecho. Nesse período, eram realizadas visitas domiciliares a todos os pacientes
que iniciavam tratamento, sendo possível visualizar as vulnerabilidades sociais desse
indivíduo e identificar suas necessidades biológicas e socioeconômicas.
Com o passar do tempo, fui percebendo que as vulnerabilidades sociais (más
condições de moradia, higiene e alimentação) interferiam de forma negativa na
adesão ao tratamento da TB. Com a leitura de artigos científicos sobre abandono de
tratamento, fui compreendendo que se trata de um problema de saúde pública e que
envolve diversos fatores (individuais e sociais) que são determinantes para o
adoecimento (MACIEL; REIS, 2015).
13
Nesse sentido, o enfermeiro, durante sua primeira consulta à pessoa com TB, deve
atender ao paciente compreendendo a complexidade da doença e os fatores que
interferem na adesão ao tratamento. Assim, o planejamento das ações de
enfermagem, fundamentado em uma teoria de enfermagem, conseguirá contemplar a
singularidade de cada indivíduo, contribuindo com o desfecho favorável do tratamento.
Durante as aulas do Mestrado profissional, foram abordadas as Teorias de
Enfermagem e a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®),
mostrando-me uma assistência de enfermagem pautada em evidências científicas e
relevantes para a prática profissional. Nesse momento, percebi que a teoria das
necessidades humanas básicas de Wanda de Aguiar Horta contemplava as
necessidades do indivíduo com tuberculose, pois identifica tanto as necessidades
psicobiológicas, como as psicossociais e psicoespirituais (HORTA, 1979).
Desse modo, por entender que a terminologia CIPE® é a padronização da linguagem
de enfermagem e que permite a construção de diagnósticos/resultados e intervenções
de enfermagem, capaz de qualificar e facilitar a atuação profissional, emergiu o desejo
de desenvolver uma tecnologia assistencial que norteasse a consulta de enfermagem
a pessoa com tuberculose.
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A TB é considerada um importante problema de saúde pública, necessitando da
percepção e sensibilização de gestores, de profissionais de saúde, da sociedade civil
e de pesquisadores na elaboração de novas estratégias e tecnologias, além do reforço
das já existentes e que apresentam bons resultados para o controle da TB (BRASIL,
2019d).
De acordo com o último relatório global sobre a TB, divulgado em 2018, estima-se que
10,4 milhões de pessoas desenvolveram a doença e 1,3 milhões morreram pela
doença no mundo, o que nos evidencia que a TB ainda é um problema de saúde
pública (WHO, 2018).
Nessa perspectiva, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou novas metas e
recomendações para que se atinja a erradicação da TB até o ano de 2035. Dentre as
14
metas estabelecidas, estão: reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10
casos por 100 mil habitantes e reduzir o coeficiente de mortalidade por TB para menos
de 1 óbito por 100 mil habitantes, até 2035. Para que essas metas sejam atingidas,
foram estabelecidas as seguintes estratégias: prevenção e cuidados integrados
centrados na pessoa com TB, políticas arrojadas e sistemas de apoio e intensificação
da pesquisa e inovação (BRASIL, 2017).
Portanto, a detecção precoce da TB, assim como o desfecho favorável do tratamento
devem ser alcançados pelas ações dos profissionais de saúde, minimizando as
dúvidas dos pacientes e contribuindo durante todo o tratamento de forma positiva
(FURLAN; SILVA; MARCON, 2014). Nesse contexto, o processo de enfermagem é
uma ferramenta que poderá direcionar as ações de enfermagem para a pessoa com
TB.
Por isso, o processo de enfermagem deve ser utilizado como método que normatiza
as ações dos enfermeiros, oferecendo ao usuário uma assistência de qualidade,
pautada em conhecimentos científicos e de grande importância para a prática
profissional (COFEN, 2009).
Sendo assim, em 2009, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), com o objetivo
de incentivar a prática de enfermagem embasada em conhecimento científico,
regulamenta a assistência, pela resolução do COFEN-358, que dispõe sobre a
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e implanta o uso do Processo
de Enfermagem em todas as instituições de saúde que realizam cuidados de
enfermagem (COFEN, 2009).
Desse modo, a SAE reflete diretamente na organização da gestão de todo o processo
de trabalho, dividindo-se quanto ao método, instrumento e pessoal. Assim, o processo
de enfermagem apresenta-se dividido em cinco etapas inter-relacionadas,
interdependentes e recorrentes, sendo elas: a Coleta de Dados ou Histórico de
Enfermagem, o Diagnóstico de Enfermagem, o Planejamento de Enfermagem, a
Implementação e a Avaliação de Enfermagem, e devem ser registradas e baseadas
em um referencial teórico (COFEN, 2009).
Todavia, para a implementação do processo de enfermagem, é necessário a utilização
de sistemas de classificação para a prática de enfermagem (KLETEMBERG et al.,
15
2010), dentre as classificações, a CIPE®. Para tanto, o Conselho Internacional de
Enfermeiros (CIE) estimula a construção de subconjuntos terminológicos a fim de
padronizar, unificar e apoiar a prática de enfermagem (diagnósticos, resultados e
intervenções) (CIE, 2008).
Diante do exposto, a construção do subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa
com TB será de grande relevância, pois qualifica a assistência de enfermagem
embasada em evidências clínicas e culturalmente relevantes à prática profissional
(NÓBREGA et al., 2015), contribuindo para a eliminação da tuberculose.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 TUBERCULOSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
A TB é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium
tuberculosis, que se aloja, preferencialmente, nos pulmões. Apesar do Mycobacterium
se instalar em outros órgãos, a forma pulmonar é a mais relevante, pois é a
responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. O principal sintoma da
doença é a tosse seca ou produtiva por mais de três semanas, porém pode manifestar
sintomas como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço ou
fadiga (BRASIL, 2019a).
Nos dias atuais, a TB ainda se apresenta como um sério problema de saúde pública
mundial, pois mesmo sendo uma doença curável, várias pessoas adoecem e morrem
devido ao diagnóstico tardio e às complicações (BRASIL, 2014). Segundo a OMS,
10,4 milhões de pessoas adoeceram por TB no mundo, sendo que 1,3 milhões foram
a óbito no ano de 2017 (WHO, 2018).
No Brasil, mais de 72 mil pessoas adoeceram por tuberculose e 4,5 mil homens,
mulheres e crianças morreram no ano de 2018 (BRASIL, 2019c). No mesmo ano, no
estado do Espírito Santo, foram diagnosticados 1215 casos novos de tuberculose,
sendo 201 residentes no município de Serra (BRASIL, 2019b). Esses números de
casos e óbitos são preocupantes, uma vez que a TB, uma doença curável e com
acesso gratuito ao tratamento, ainda prevalece atualmente.
A partir de 2016, a OMS definiu nova classificação para países prioritários de acordo
com as características epidemiológicas, compondo 30 países como prioritários nas
ações de controle da TB até 2020. Dentre estes, o Brasil ocupa o 20º lugar quanto a
carga da doença e 19º quanto a coinfecção TB/HIV e destaca-se por fazer parte do
bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), grupo de
países que abrangem 50% dos casos de TB no mundo e 90% dos recursos destinados
às ações de combate à TB (BRASIL, 2014).
Diante desse cenário, com o objetivo de acabar com a epidemia da TB no mundo até
2035, a OMS lança estratégias que possuem como meta reduzir o número de mortes
17
e a incidência da TB em comparação a 2015. Para o alcance dessas metas, a OMS
estabelece três pilares: 1) prevenção e cuidado integrado e centrado no paciente; 2)
políticas arrojadas e sistema de apoio; e 3) intensificação da pesquisa e inovação.
Esses pilares direcionam as ações de combate à TB com foco na melhoria da rede de
assistência de saúde oferecida a pessoa com TB, bem como a interlocução com
outros setores que subsidiarão o cuidado de forma holística (BRASIL, 2014).
A TB é uma doença que predomina nas áreas de pobreza e contribui para as
diferenças sociais (BRASIL, 2018). Para os pesquisadores, órgãos internacionais e
lideranças da luta contra a TB, a doença deve ser combatida como problema de saúde
pública e seu enfrentamento deve se iniciar a partir da luta contra o estigma, o
preconceito, o isolamento social, assim como a promoção dos direitos humanos
(ROSSETTO et al., 2017).
A maioria dos indivíduos com TB no Brasil está em situação de privação de liberdade,
morando na rua, com trabalhos informais, com pouca escolaridade e residindo em
áreas onde os indicadores de violência são altos. Esses sujeitos, na maioria das vezes
invisíveis para a sociedade e com problemas que ultrapassam as questões biológicas
da doença, são acompanhados por profissionais de saúde que, ainda hoje,
centralizam as suas ações na recuperação da saúde, sem buscar identificar outras
questões que podem levar ao seu adoecimento (ROSSETTO et al., 2017).
A TB deve ser tratada como uma doença que possui raízes sociais e, na maioria das
vezes, está relacionada a condições de pobreza e a desigualdade na distribuição de
renda (MORAES et al., 2017). Nesse sentido, o desfecho favorável do tratamento
transcende os aspectos clínicos e biológicos, necessitando de articulações com outros
setores da assistência social a fim de que o paciente seja assistido de forma integral
e humanizada (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014).
Nessa perspectiva, a enfermagem assume papel fundamental no controle da TB, pois
através da consulta de enfermagem, os enfermeiros poderão elaborar um plano de
cuidados baseado nas necessidades humanas básicas do paciente, contribuindo para
o desfecho positivo da doença.
18
2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE
A TB possui efeito social importante e a história do seu controle perpassa por ações
de enfermagem, pois a atuação dos enfermeiros no controle da doença fortalece a
assistência humanizada a pessoa com TB que, em conjunto com a equipe
multiprofissional, poderá contribuir para adesão ao tratamento (RODRIGUES; MOTTA;
FERREIRA, 2016).
Entretanto, o tratamento da TB é um processo dinâmico e multidimensional que
abrange aspectos comportamentais, psíquicos e sociais, exigindo tomada de decisões
e responsabilidades partilhadas entre pessoa, equipe de saúde e rede de apoio. Assim,
a assistência à pessoa com TB deve ser individualizada e conter orientações sobre o
tratamento, bem como adaptá-lo ao estilo de vida, oferecendo apoio familiar, social e
emocional (BERALDO et al., 2017).
Desse modo, a adesão ao tratamento é uma questão fundamental na TB e o
enfermeiro deve estar habituado com as necessidades individuais da pessoa com TB
e praticar a coparticipação no cuidado, estimulando e reforçando a importância da
adesão. Assim, a enfermagem tem prevenido problemas que podem favorecer o
abandono, a recidiva, o insucesso e a TB resistente, por meio do Tratamento
Diretamente Observado (TDO) (BERALDO et al., 2017).
De acordo com Brunello et al. (2015), as principais ações de assistência à pessoa com
TB, como o TDO, a visita domiciliar e a pré e a pós-consulta são, em sua grande
maioria, desempenhadas pela equipe de enfermagem, o que torna evidente a
relevância dessa categoria na construção do vínculo entre equipe e usuário,
favorecendo o sucesso no tratamento (BRUNELLO et al., 2015).
Os profissionais de saúde precisam pensar que a TB afeta a vida do indivíduo como
um todo, afetando os aspectos biológicos, mas, sobretudo, os aspectos sociais e
psicológicos do tratamento (LEWIS; NEWELL, 2009). Sendo assim, durante a
consulta de enfermagem à pessoa com TB, é fundamental a identificação das
necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, a fim de construir um
plano de cuidados específico para cada indivíduo, suprindo as demandas que poderão
interferir no tratamento.
19
Diante do exposto, é possível perceber que o cuidado à pessoa com TB transpõe a
tomada dos medicamentos e envolve o doente e seu contexto de vida. Assim,
aspectos como a forma como vivem, seu convívio familiar, suas crenças, seu
conhecimento sobre a TB e seu tratamento tornam-se relevantes no momento da
assistência a esse usuário (SOUZA; SILVA, 2010).
Outra questão é a importância da comunicação eficaz e a construção do vínculo dos
profissionais de saúde com a pessoa com TB, que permitirão maior esclarecimento a
respeito da doença e do tratamento, além de estimular o doente a desenvolver papel
ativo durante o tratamento da TB, ações que favorecerão o processo de adesão
(LEWIS; NEWELL, 2009).
Segundo Hino et al. (2012), a identificação das necessidades de saúde da pessoa
com TB por meio da escuta ativa permitirá ao enfermeiro compreender o contexto de
vida do doente, oferecendo assistência qualificada e humanizada. Nessa hora, o
enfermeiro possui a oportunidade de estabelecer relação de confiança e vínculo com
o doente e seus familiares, transmitindo informações essenciais sobre a doença, o
tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos, assim como as consequências
da interrupção do esquema terapêutico (HINO et al., 2012).
Portanto, o papel do enfermeiro enquanto profissional de saúde é de grande
relevância no tratamento da pessoa com TB (HINO et al., 2012), pois, no momento da
consulta de enfermagem, é possível identificar as necessidades do indivíduo, a fim de
construir enunciados diagnósticos e resultados de enfermagem e elaborar um plano
de cuidados essenciais para o desfecho favorável do tratamento.
Dessa forma, o processo de enfermagem deve ser estruturado de acordo com uma
terminologia de enfermagem, de linguagem unificada e reconhecida
internacionalmente, como a CIPE® (GARCIA; NÓBREGA, 2013).
20
2.3 O PROCESSO DE ENFERMAGEM E A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM
No Brasil, a estrutura do Processo de Enfermagem obteve maior visibilidade a partir
da Wanda de Aguiar Horta em 1970. A autora propõe um método chamado de
processo de enfermagem, fundamentado na Teoria das Necessidades Humanas
Básicas de Maslow, a partir da classificação de João Mohana. Esse marco na história
da enfermagem brasileira incentivou a classe a basear sua prática assistencial
pautada em evidências científicas (KLETEMBERG et al., 2010).
O cuidado sistematizado permite melhorar a qualidade da assistência de enfermagem,
através dos diagnósticos de enfermagem que possibilitam a construção de um plano
de cuidados que minimizarão o processo de evolução da doença. Assim, a consulta
de enfermagem contribui para uma prática profissional sistematizada, individualizada,
embasada em evidências científicas que corroboram a promoção, prevenção e
reabilitação do indivíduo (CORSO et al., 2013).
O processo de enfermagem deve ser realizado de forma padronizada e suas etapas
devem ser registradas. Os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem
devem ser representadas por meio de classificações ou taxonomias que descrevam
os termos que refletem a prática da enfermagem (FERREIRA et al., 2016).
Hoje, temos vários sistemas de classificação de enfermagem e dentre elas está a
CIPE®, uma terminologia de enfermagem de âmbito internacional, desenvolvida pelo
CIE com o objetivo de construir uma linguagem padronizada e única, mundialmente
capaz de representar as particularidades de cada região e de distintos idiomas
(GARCIA; NÓBREGA, 2013). Através da CIPE®, é possível coletar e registrar
elementos da prática de enfermagem, correlacionando as ações de enfermagem com
as necessidades humanas, a fim de produzir resultados de enfermagem que
contribuam para a saúde do cliente (NÓBREGA et al., 2015).
Segundo o CIE, a terminologia CIPE® consiste em uma associação de termos
empregados no exercício da enfermagem, estruturados por sete eixos (Figura 1), que
podem ser arranjados a fim de construir enunciados de diagnósticos, intervenções e
resultados de enfermagem. Assim sendo, os termos do eixo Foco refletem a área de
21
atenção importante para a enfermagem; os termos do eixo Julgamento emitem o
parecer clínico ou determinação relacionada ao foco da prática de enfermagem; os
termos do eixo Meios denotam a forma de realizar uma determinada intervenção; os
termos do eixo Ação consistem na atividade planejada, aplicada ou desempenhada a
um cliente; os termos do eixo Tempo é o momento, período, instante, intervalo ou
duração de um evento; os termos do eixo Localização apontam a disposição
anatômica ou espacial de um diagnóstico ou intervenções; e os termos do eixo Cliente
são definidos pelo sujeito a quem se destina o diagnóstico e que é favorecido por uma
intervenção de enfermagem (CIE, 2008).
Figura 1 – Modelo dos Sete Eixos CIPE®
Fonte: a autora, com base no CIE (2008).
Dessa forma, com a visão de unificar diversas terminologias de documentação de
enfermagem e facilitar a identificação e o registro dos dados de enfermagem, a Norma
International Standart Organization (ISO) 18.104:2014 padroniza um modelo para
construção de diagnósticos e ações de enfermagem (MARIN; PERES; SASSO, 2013).
De acordo com a Norma ISO 18104:2014, um diagnóstico de enfermagem deve ser
expresso como um juízo sobre um foco, ou como a expressão de um achado clínico
único, que representa um estado alterado, um processo alterado, uma estrutura
22
alterada, uma função alterada ou um comportamento alterado acerca de um sujeito
do cuidado. Portanto, para a construção de um diagnóstico de enfermagem é
obrigatório um descritor para eixo Foco e um descritor para o eixo Julgamento,
podendo o foco ser qualificado com o local, porém os achados clínicos devem ser
representados conforme especificado na ISO/TS 22789. Já a estrutura de Ação de
Enfermagem, compreendida como atividade intencional aplicada a um ou mais alvo
por meio de uma ação, deve conter um descritor para ação e um para o alvo, e pode
ser qualificada por meio, via e temporização (ISO, 2014).
2.4 DESENVOLVIMENTO DE SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À
PESSOA COM TUBERCULOSE E A TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS
BÁSICAS
O subconjunto terminológico CIPE® é definido como o conjunto de enunciados
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, orientado por determinadas
condições e especialidades de saúde ou contexto de cuidados e fenômenos de
enfermagem (CIE, 2008).
A fim de sistematizar a elaboração de subconjuntos CIPE®, em 2008, o CIE publicou
um guideline contendo dez passos a serem seguidos. Passados dois anos, Coenen e
Kim sugeriram um método, baseado no desenvolvimento do ciclo tecnológico,
contendo seis passos para a construção dos subconjuntos terminológicos (COENEN;
KIM, 2010). Em 2015, Nóbrega et al. (2015) propõem uma metodologia brasileira
constituída por pré-requisitos: 1 – identificação da clientela a que se destina e/ou
prioridade de saúde; 2 – escolha do modelo teórico que irá estruturar o subconjunto;
e 3 – justificativa da sua importância para a enfermagem e desenvolvida em quatro
etapas: 1 – identificação de termos relevantes para a clientela e/ou prioridade de
saúde; 2 – mapeamento cruzado dos termos identificados com termos da CIPE®; 3 –
construção dos enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de
enfermagem; e 4 – estruturação do subconjunto terminológico da CIPE® (NÓBREGA
et al., 2015; CARVALHO; CUBAS; NÓBREGA, 2017).
Assim sendo, os três métodos respeitam as definições propostas pelo CIE, em que
clientela se refere ao sujeito a quem se atribui o diagnóstico ou o favorecido da
23
intervenção de enfermagem, podendo ser indivíduos, famílias e comunidades. As
prioridades de saúde são as condições de saúde, especialidades de cuidado e os
fenômenos de enfermagem (CIE, 2008).
De acordo com Nóbrega et al. (2015), o modelo teórico derivado de teorias de
enfermagem ou de outros domínios é pré-requisito para a construção e estruturação
do subconjunto. Por isso, este estudo usará a teoria das necessidades humanas
básicas para embasar a estruturação do subconjunto terminológico CIPE®, pois
aquela teoria contempla as necessidades do indivíduo com TB.
A Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta se apoia em leis gerais
que regem os fenômenos universais, como as leis do equilíbrio, lei da adaptação e a
lei do holismo. A autora se baseia nos pressupostos de que os cuidados de
enfermagem são prestados ao ser humano estando esse sujeito a todas as leis que o
regem, no tempo e no espaço, em interação com o universo, dando e recebendo
energia de forma que o universo provoca mudanças que os levam a estados de
equilíbrio e desequilíbrio no tempo e espaço. A teoria propõe que a enfermagem deve
assistir o ser humano no atendimento das suas necessidades básicas a fim de torná-
lo independente dessa assistência pelo ensino do autocuidado (HORTA, 1979).
Assim, para Horta (1979), as necessidades humanas básicas são condições
estressoras, conscientes ou inconscientes, decorrentes dos desequilíbrios
hemodinâmicos fundamentais para a vida. Essas condições podem afetar o equilíbrio
do ser humano, da família e da comunidade, demandando do enfermeiro sua
assistência profissional individualizada, capaz de atender as demandas específicas
de cada indivíduo (HORTA, 1979).
Entretanto, a autora se baseia a partir da teoria motivacional, de Maslow, que se
fundamenta nas necessidades humanas básicas. Essas necessidades foram
organizadas em cinco níveis: 1) necessidades fisiológicas, 2) de segurança, 3) de
amor, 4) de estima e 5) de autorrealização. No entanto, a autora optou por adaptar a
denominação de João Mohana, estruturados em: Necessidades psicobiológicas,
psicossociais e psicoespirituais (Quadro 1) (HORTA, 1979).
24
Quadro 1: Classificação das Necessidades Humanas Básicas segundo Wanda Horta
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS
Oxigenação Segurança
Religiosa ou teológica, ética ou de filosofia de vida
Hidratação Amor
Nutrição Liberdade
Eliminação Comunicação
Sono e repouso Criatividade
Exercício e atividades físicas Aprendizagem
Sexualidade Gregária
Abrigo Recreação
Mecânica corporal Lazer
Motilidade Espaço
Cuidado corporal Orientação no tempo e no espaço
Integridade cutâneo mucosa Aceitação
Integridade física Auto realização
Regulação Autoestima
Locomoção Participação
Percepção Autoimagem
Ambiente Atenção
Terapêutica
Fonte: a autora, com base em Horta (1979).
Todas as necessidades listadas estão diretamente interligadas pois fazem parte do
indivíduo como um todo (HORTA, 1979). Nesse contexto, a teoria das necessidades
humanas básicas irá direcionar as ações do enfermeiro, respeitando a individualidade
do doente e auxiliando na sua recuperação, estimulando sua autonomia e retorno a
suas atividades cotidianas.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver o subconjunto terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com TB
orientado pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a
pessoa com tuberculose.
Avaliar a pertinência dos enunciados de diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem para a pessoa com TB.
Estruturar o subconjunto terminológico CIPE® para pessoa com TB, orientado
pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta.
26
4 METODOLOGIA
4.1. DELINEAMENTOS DA PESQUISA
Trata-se de um estudo metodológico, pois este delineamento de estudo refere-se às
investigações dos métodos de obtenção, organização e análise dos dados,
considerando a elaboração, validação e avaliação dos instrumentos e técnicas de
pesquisa com o objetivo de elaborar um instrumento confiável, preciso e utilizável
(POLIT; BECK, 2011). Para o alcance dos objetivos propostos, este estudo utilizou
como método o modelo de Nobrega et al. (2015) e foi realizado em cinco etapas:
Primeira etapa: identificação e validação dos termos relevantes para a
pessoa com TB com base na literatura.
Segunda etapa: mapeamento cruzado dos termos identificados, na primeira
etapa, com termos da CIPE® 2017.
Terceira etapa: construção dos enunciados diagnósticos, resultados e
intervenções de enfermagem.
Quarta etapa: avaliação da pertinência dos enunciados diagnósticos,
resultados e intervenções de enfermagem pelos enfermeiros que atendem a
pessoa com tuberculose no município de Serra, ES.
Quinta etapa: estruturação do subconjunto terminológico CIPE® orientada
pelo modelo teórico das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar
Horta.
4.2 DESENVOLVIMENTOS DA PESQUISA E COLETA DE DADOS
4.2.1 Primeira Etapa
Na primeira etapa foi realizada a revisão integrativa com a finalidade de identificar as
necessidades alteradas da pessoa com TB relevantes para a prática profissional. A
revisão foi direcionada pela seguinte questão norteadora: Quais as necessidades
alteradas da pessoa com tuberculose relevantes para a assistência de
enfermagem?
27
A revisão da literatura foi realizada por meio dos artigos extraídos das bases de dados
científicas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (MEDLINE). Para a busca na BVS foram utilizados os Descritores em
Ciência da Saúde (DeCS), cruzando-os por meio do operador booleano AND:
“Tuberculose” e “Enfermagem”. Os critérios para a inclusão dos artigos foram:
possuírem resumos disponíveis nas bases de dados; estar em português, inglês ou
espanhol e terem sido publicados entre o período de 2009 a 2018. Os critérios de
exclusão foram: trabalhos apresentados em congressos; dissertações, monografias,
teses, cartas ao editor, estudos de reflexão; artigos sobre outros temas ou sobre TB
sem relação com a enfermagem; e artigos sem resumo disponível.
Os títulos e resumos foram lidos por dois pesquisadores diferentes e aplicados os
critérios de exclusão. Havendo discordância, foram decididas por consenso, chegando
à seleção final dos textos para leitura na íntegra. As etapas da revisão integrativa
foram estruturadas em um fluxograma Prisma.
A partir da leitura dos artigos foram verificadas as necessidades alteradas da pessoa,
através da identificação de condições estressoras, conscientes ou inconscientes,
decorrente dos desequilíbrios dinâmicos fundamentais para a vida e que podem afetar
o equilíbrio do ser humano, da família e da comunidade (HORTA, 1979).
De acordo com Nóbrega et al. (2015), após o processo de extração dos termos, neste
estudo identificados como necessidades alteradas, é essencial a realização do
processo de validação dos termos identificados por enfermeiros que trabalhem, seja
na assistência ou na docência, com a clientela ou prioridade de saúde a que se refere
o subconjunto terminológico. Neste processo, os especialistas têm como objetivo
confirmar ou não a relevância das necessidades alteradas extraídas para a construção
dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenção de enfermagem.
Após a extração das necessidades alteradas da pessoa com TB, essas foram
decompostas em termos simples (por exemplo: substantivo, verbo) ou termos
compostos (por exemplo: locuções adverbiais, locuções verbais, substantivos
compostos) e organizados em ordem alfabética em planilhas específicas do programa
de Excel do Windows. Essas necessidades alteradas foram submetidas a duas
28
enfermeiras especialistas: a primeira enfermeira com vinte anos de experiência na
assistência à pessoa com TB e com doutorado na área da TB; a segunda com cinco
anos de experiência na assistência à pessoa com TB e com especialidade em
estratégia de saúde da família. Foi solicitado que as especialistas selecionassem as
necessidades alteradas que representassem sua prática no cuidado à pessoa com
tuberculose. Nessa etapa, foram considerados os critérios: Concorda: sim ou não, e
as divergências foram resolvidas por meio de consenso.
4.2.2 Segunda Etapa
Na segunda etapa, foi realizado o mapeamento cruzado manual entre as
necessidades alteradas extraídas na primeira etapa com os termos constantes no eixo
foco da CIPE® 2017. Neste, foram identificados os termos constantes e os não
constantes no Modelo dos Sete Eixos da CIPE® 2017, excluindo-se os sinônimos e as
repetições.
As necessidades alteradas não constantes no Modelo dos Sete Eixos da CIPE® foram
submetidas à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos
constantes nessa terminologia, seguindo os critérios propostos por Leal. Os critérios
propostos por Leal estabelecem: se o termo da CIPE® é similar ao termo identificado,
ou seja, quando não apresenta a mesma grafia, mas o significado é o mesmo; se um
termo é mais abrangente, quando o mesmo tem um significado maior do que o termo
existente na CIPE®; se o termo é mais restrito, quando o mesmo possui significado
menor do que o presente na CIPE®; e por último, se não existe concordância, quando
o termo é totalmente diferente do termo constante na CIPE® (NÓBREGA et al., 2015).
Dessa etapa resultou um banco de termos da linguagem de enfermagem relacionado
ao cuidado à pessoa com TB que foi utilizado para a construção dos enunciados
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem.
29
4.2.3 Terceira Etapa
Nessa etapa, foi realizada a construção dos enunciados de diagnóstico, resultados e
intervenções de enfermagem em concordância com as recomendações do CIE, em
que, para cada diagnóstico, foi utilizado um termo do eixo Foco e um termo do eixo
Julgamento, podendo ser adicionados demais termos conforme a necessidade e
especificidade dos eixos Julgamento, Cliente, Localização e Tempo. Para cada
Intervenção foi utilizado um termo do eixo Ação e um termo Alvo, considerado como
um termo de qualquer um dos eixos, exceto Julgamento (NÓBREGA et al., 2015).
Considerou-se também a norma ISO 18.104:2014 – Informática em Saúde: estruturas
categoriais para representação de diagnósticos de enfermagem e ações de
enfermagem em sistemas terminológicos, no qual um diagnóstico de enfermagem
pode ser constituído de um termo único do eixo foco junto ao termo do eixo
Julgamento ou de um achado clínico (ISO, 2014).
Foram utilizadas como bases empíricas: o banco de termos produzido na segunda
etapa, o Modelo de Sete Eixos da CIPE® constante na terminologia CIPE® e a Teoria
das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, que foi utilizada para a
estruturação do subconjunto terminológico.
Os diagnósticos, resultados e intervenções construídos foram digitados em planilha
específica no Word for Windows, em ordem alfabética, sem repetições e comparados
com os conceitos de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem contidos
na CIPE® 2017 através do processo de mapeamento cruzado. Nesse processo, foi
utilizado o cruzamento manual, resultando em diagnósticos, resultados e intervenções
constantes e não constantes na CIPE® 2017. Os enunciados não constantes foram
submetidos à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos pré-
combinados constantes na CIPE® 2017, seguindo os critérios de Leal descritos
anteriormente (NÓBREGA et al., 2015). Desse processo resultou uma lista de
enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem relacionados à
pessoa com TB.
30
4.2.4 Quarta Etapa
Nessa etapa, os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem criados na
etapa anterior foram submetidos à avaliação de pertinência, por meio de consenso,
por enfermeiros da atenção básica à saúde do município de Serra que atendiam
pessoas com TB. A escolha dos juízes ocorreu por conveniência, por indicação da
pesquisadora, tendo como critérios já ter assistido indivíduo com TB e atuar no
município de Serra.
A validação por consenso seguiu um modelo retrospectivo de validação, quando se
utiliza da experiência dos enfermeiros a respeito de problemas de saúde para
identificar os diagnósticos de enfermagem (NÓBREGA et al., 2015).
Para a validação é importante que os especialistas tenham familiaridade com as
características diagnósticas a serem testadas (NÓBREGA et al., 2015). Neste estudo,
portanto, a amostragem por conveniência foi adequada, já que é útil quando se quer
um tipo de participantes em potencial (POLIT; BECK, 2011).
Os juízes selecionados foram contatados via carta convite (Apêndice A), na qual foram
esclarecidos o propósito da pesquisa e indicado hora e local para participação no
grupo, caso concordassem em colaborar com a pesquisa. Foram convidados
enfermeiros da rede de atenção primária à saúde, intencionando-se compor um grupo
pequeno e homogêneo que facilitasse a metodologia proposta.
No início da reunião, fez-se uma orientação a respeito da pesquisa, da Teoria das
Necessidades Humanas Básicas e da CIPE®. Em seguida, foram entregues aos
enfermeiros o subconjunto, as definições operacionais dos diagnósticos de
enfermagem e um questionário para caracterização dos juízes (Apêndice C). Os juízes
realizaram a leitura do material e foram assinaladas as concordâncias ou
discordâncias no subconjunto.
Após isso, foram discutidos somente os itens que havia discordância e, por consenso,
tomadas as decisões de permanecer, retirar ou reescrever o enunciado. Destaca-se
31
que os enunciados foram considerados validados na presença de 100% de consenso.
A discussão foi gravada em áudio para posterior análise. O tempo estimado para
leitura e discussão foi de uma hora e meia.
Os dados foram coletados mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), em duas vias, em que uma via foi entregue aos participantes da
pesquisa e a outra via ficou de posse da pesquisadora. Para manter a
confidencialidade do estudo, não foi revelado o nome dos participantes, sendo os
mesmos identificados como J1, J2, J3, e assim sucessivamente, por ordem de
assinatura do TCLE e abordagem feita pela pesquisadora.
Após a reunião, as alterações propostas foram redigidas pela pesquisadora e
socializadas com os participantes via correio eletrônico, que tiveram o tempo de sete
dias para leitura e considerações quanto à redação. Após esse processo, foi redigida
as alterações nos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem
que fazem parte do subconjunto terminológico da CIPE® 2017 para a pessoa com TB.
4.2.5 Quinta Etapa
Na última etapa, o processo de estruturação do subconjunto terminológico da CIPE®
ocorreu de acordo com as recomendações do CIE para sua composição estrutural: o
modelo teórico utilizado e o papel da enfermagem na sua utilização na prática clínica.
Ao final, contém uma mensagem aos leitores, a importância para enfermagem, a
inserção da enfermagem no modelo teórico do estudo, a lista de enunciados
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, um tutorial de utilização do
subconjunto, um instrumento de aplicação para estudos clínicos e a bibliografia
utilizada (NÓBREGA et al., 2015).
4.3 ASPECTOS ÉTICOS
O estudo, sob o título de “Construção e Validação de um Subconjunto Terminológico
CIPE® para a pessoa com tuberculose” passou pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Centro de Ciências da Saúde da UFES, sendo aprovado pelo número 2.916.847
(Anexo A), por meio da Plataforma Brasil e obedecerá aos dispositivos da Resolução
32
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (BRASIL, 2012). Os dados que
passaram por processo de validação foram colhidos mediante assinatura do TCLE
(Apêndice B). Garantindo a confidencialidade do estudo, os Juízes estão identificados
como J1, J2 e assim sucessivamente, por ordem de assinatura do TCLE e abordagem
feita pelos pesquisadores.
5 RESULTADO E DISCUSSÃO
5.1 PRODUÇÃO TÉCNICA
Título: Subconjunto Terminológico da Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem - CIPE® para a pessoa com tuberculose.
Equipe técnica: Enfª. Ludimila Paiva Zamprogno Silva; Prof. Thiago Nascimento do
Prado.
Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública. Sua identificação
precoce e seu tratamento em tempo oportuno devem ser alvos de ações prioritárias
dos profissionais de saúde com objetivo de reduzir os problemas reais e potenciais
das pessoas afetadas pela doença, contribuindo para um desfecho favorável. A
assistência de enfermagem para as pessoas com tuberculose é organizada pela
aplicação do processo de enfermagem, cujos elementos de sua prática são
representados por meio de uma terminologia. O processo de enfermagem, sustentado
por uma teoria de enfermagem e registrado por uma terminologia padronizada pode
refletir na qualidade do cuidado prestado à pessoa com tuberculose.
Descrição do produto: Trata-se de um subconjunto terminológico CIPE® para a
pessoa com TB, que foi desenvolvido por meio de um estudo metodológico, descrito
nas etapas a seguir: 1) identificação e validação dos termos relevantes para a pessoa
com TB com base na literatura; 2) mapeamento cruzado dos termos identificados, na
primeira etapa, com termos da CIPE® 2017; 3) construção dos enunciados
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem e de definições operacionais;
4) validação dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem
pelos juízes; e 5) estruturação do subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa
com TB após a validação dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de
enfermagem elaborados pela autora.
Tipo e Natureza da produção técnica: Tecnologia assistencial sob a forma de
material instrucional.
34
Meio de divulgação: ( ) impresso ( ) meio magnético ( ) meio digital ( ) filme ( )
hipertexto ( ) outro ( x ) vários
Finalidade do produto: Auxiliar a avaliação clínica do enfermeiro no cuidado a
pessoa com tuberculose e organizar o processo de enfermagem.
Contribuições e possíveis impactos à prática profissional: Contribuir para a
assistência de enfermagem para a pessoa com tuberculose, organizando-a através
da utilização de uma terminologia de linguagem universal, sendo instrumento de
referência aos cuidados a pessoa com tuberculose.
Registro do produto: Será solicitado registro de Direitos Autorais do subconjunto
junto à Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal da Serra, segundo as normas
preconizadas pela instituição:
1. Via da obra intelectual com todas as páginas numeradas e rubricadas pelos autores;
2. Encadernada e preferencialmente impressa em papel A4.
5.2 TERMOS IDENTIFICADOS RELEVANTES PARA A PESSOA COM
TUBERCULOSE
Na revisão de literatura, foram encontrados 242 artigos nas bases de dados. Desse
total, 218 artigos foram excluídos, sendo 38 artigos por não atenderem aos critérios
de inclusão e 180 artigos quando aplicados os critérios de exclusão. Assim, 24 artigos
foram selecionados para leitura na íntegra (Figura 2).
35
Figura 1 – Fluxograma PRISMA do processo de busca e seleção dos estudos incluídos na revisão integrativa.
Fonte: a autora, dados da pesquisa, utilizando The PRISMA Group (2015).
Artigos excluídos pelos critérios de Inclusão: Artigos sem resumo disponível (n = 26) Repetições de artigos (n = 12)
Base de Dados
MEDLINE (n = 123) LILACS (n = 119) Total: 242 artigos
Artigos com texto completo selecionados para leitura na Íntegra: Base de Dados LILACS: 18 artigos Base de Dados MEDLINE: 06 artigos Total: 24 artigos
Artigos excluídos pelos critérios de Exclusão: 180 artigos
Registro após remoção das repetições e artigos sem resumo disponível: Base de Dados LILACS (n = 108) Base de Dados MEDLINE (n = 96) Total n = 204 artigos
Ele
gib
ilid
ad
e
Inc
lus
ão
Id
en
tifi
ca
çã
o
Tri
ag
em
36
No Quadro 2 apresenta-se a distribuição dos artigos selecionados na revisão
integrativa organizados de acordo com base de dados, revista, país e ano de
publicação.
Quadro 2: Distribuição dos artigos selecionados para compor o estudo por Base de dados, revista de publicação, país e ano de publicação.
BASE DE DADOS REVISTA DE PUBLICAÇÃO PAÍS ANO
E1 LILACS Texto Contexto Enfermagem Brasil 2010
E2 LILACS Revista de Enfermagem da UERJ Brasil 2011
E3 LILACS Avances En Enfermería Colômbia 2011
E4 LILACS Revista Escola de Enfermagem USP Brasil 2011
E5 LILACS Revista Escola de Enfermagem USP Brasil 2012
E6 LILACS Revista Gaúcha de Enfermagem Brasil 2013
E7 LILACS Revista de Enfermagem da UERJ Brasil 2013
E8 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Brasil 2013
E9 LILACS Revista de Enfermagem da UERJ Brasil 2013
E10 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Brasil 2014
E11 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Brasil 2014
E12 LILACS Online Brazilian Journal of Nursing Brasil 2014
E13 LILACS Revista Gaúcha de Enfermagem Brasil 2015
E14 LILACS Texto Contexto Enfermagem Brasil 2017
E15 LILACS Texto Contexto Enfermagem Brasil 2017
E16 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem
Brasil 2017
E17 LILACS Revista Ciencia y Enfermeria Chile 2017
E18 LILACS Revista Online de Pesquisa Brasil 2018
E19 MEDLINE BMC Public Health Reino Unido 2009
E20 MEDLINE BMC Healh Serv Res Quênia 2013
E21 MEDLINE HHS Public Access Etiópia 2013
E22 MEDLINE Jornal Pone África do Sul 2014
E23 MEDLINE Ethiopian Journal Health Science Etiópia 2014
E24 MEDLINE Revista de Bolsa de Enfermagem EUA-México 2014
Legenda: E = Estudo. Fonte: a autora.
Dos 24 artigos selecionados, foram extraídos manualmente pela pesquisadora, 61
necessidades alteradas relevantes para a prática da enfermagem à pessoa com TB.
Assim, foram excluídas cinco necessidades alteradas por não corresponderem à
prática à pessoa com TB e validadas 56 necessidades relevantes para a prática da
enfermagem (Quadro 3).
37
Quadro 3: Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo. (Continua)
TERMO IDENTIFICADO REFERÊNCIA
NA 1 Aceitação do Diagnóstico (CLEMENTINO et al., 2011)
NA 2 Adesão (HINO et al., 2011; HINO et al., 2012)
NA 3 Alcoolismo/Abuso de álcool/Etilismo
(SOUZA; SILVA, 2010; HINO et al., 2012; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 4 Angústia (HINO et al., 2011; BALLESTERO et al., 2014; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014)
NA 5 Apatia/Falta de vontade para realizar atividades
(HINO et al., 2012; FARIAS et al., 2013b)
NA 6 Apoio Familiar (CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; RODRIGUES et al., 2017)
NA 7 Apoio no trabalho e dos amigos
(HINO et al., 2011)
NA 8 Ausência ao trabalho (FURLAN, SILVA, MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 9 Autodiscriminação (SANTOS; SÁ, 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017)
NA 10 Baixa renda/ Renda familiar baixa
(GARZÓN; PÁEZ, 2011; FARIAS et al., 2013b; BALLESTERO et al., 2014; FARLEY et al., 2014)
NA 11 Cansaço (HINO et al, 2011; HINO et al., 2012; SANTOS; SÁ, 2014)
NA 12 Constrangimento (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014)
NA 13
Consumo de drogas lícitas e ilícitas/ Abuso de álcool e drogas /Dependência de drogas
(SOUZA; SILVA, 2010; HINO et al., 2012; BALLESTERO et al., 2014; CHIRINOS, MEIRELLES, BOUSFIELD, 2015)
NA 14 Crença (HINO et al., 2012)
NA 15 Depressão (BALLESTERO et al., 2014; ZUÑIGA et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017)
NA 16 Desconforto psicossocial (FARLEY et al., 2014)
NA 17 Dificuldade de realizar o autocuidado corporal e atividades cotidianas
(GARZÓN; PÁEZ, 2011; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013)
38
Quadro 3: Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo. (Continuação)
TERMO IDENTIFICADO REFERÊNCIA
NA 18 Discriminação social/ Preconceito
(SOUZA; SILVA, 2010; CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; FARIAS et al., 2013a; FARIAS et al., 2013b; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; ROSSETTO et al., 2017)
NA 19 Dor (HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; SANTOS; SÁ, 2014)
NA 20 Dor no Peito (NDWIGA et al., 2013)
NA 21 Efeito colateral da medicação (SOUZA; SILVA, 2010; HINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2012; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 22 Emagrecimento/ Perda de Peso
(GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; NDWIGA et al., 2013; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ZAEH et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 23 Escarro (NDWIGA et al., 2013)
NA 24 Esperança de cura / Crença de cura
(HINO et al., 2012; CRISPIM et al., 2013)
NA 25 Estigma
(LEWIS; NEWELL, 2009; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; CRISPIM et al., 2013; FARIAS et al., 2013a; FARIAS et al., 2013b; FARLEY et al., 2014; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017; ROSSETTO et al., 2017)
NA 26 Estresse (CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; CRISPIM et al., 2013)
NA 27 Fadiga (GARZÓN; PÁEZ, 2011; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 28 Falta de ar/ Dispneia (SOUZA; SILVA, 2010; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 29 Falta de conhecimento sobre a doença
(LEWIS; NEWELL, 2009; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; BERALDO et al., 2017)
NA 30 Falta de conhecimento sobre o regime terapêutico
(GARZÓN; PÁEZ, 2011)
NA 31 Falta de relações íntimas com o cônjuges ou parceiros
(ZUÑIGA et al., 2014)
NA 32 Febre (HINO et al., 2012; NDWIGA et al., 2013; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ZAEH et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 33 Fraqueza (HINO et al., 2012; BALLESTERO et al., 2014; SANTOS; SÁ, 2014)
NA 34 Hemoptise/Escarrar sangue/ Cuspir sangue
(HINO et al., 2012; NDWIGA et al., 2013; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 35 Improdutivo (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)
NA 36 Instabilidade emocional (FARIAS et al., 2013b; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)
39
Quadro 3: Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo. (Conclusão)
TERMO IDENTIFICADO REFERÊNCIA
NA 37 Isolamento social / familiar
(LEWIS; NEWELL, 2009; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; CRISPIM et al., 2013; FARIAS et al., 2013a; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2015; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017; ROSSETTO et al., 2017; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 38 Limitações físicas (SOUZA; SILVA, 2010; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; FARIAS et al., 2013a; FARIAS et al., 2013b; BALLESTERO et al., 2014; SANTOS; SÁ, 2014)
NA 39 Medo (CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011b; CRISPIM et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 40 Negação do diagnóstico (CLEMENTINO et al., 2011)
NA 41 Perda da dignidade social (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)
NA 42 Perda da Legitimidade social
(FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)
NA 43 Perda de apetite / Falta de Apetite
(HINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2012; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 44 Perda de autoestima
(LEWIS; NEWELL, 2009; SOUZA; SILVA, 2010; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 45 Perda de emprego (LEWIS; NEWELL, 2009; SOUZA; SILVA, 2010; FARIAS et al., 2013a; ROSSETTO et al., 2017)
NA 46 Pobreza (FARLEY et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2015; ROSSETTO et al., 2017)
NA 47 Risco de ficar sem trabalho e renda
(CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2012; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ROSSETTO et al., 2017)
NA 48 Sentimento de impotência/ Impotência
(CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; CRISPIM et al., 2013; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 49 Sentimento de superação/ Superação
(CRISPIM et al., 2013)
NA 50 Solidão (SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 51 Sudorese noturna (NDWIGA et al., 2013; ZAEH et al., 2013; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 52 Tabagismo (SOUZA; SILVA, 2010)
NA 53 Tosse
(GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al, 2011; HINO et al., 2012; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ZAEH et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; GUIMARÃES et al., 2018)
NA 54 Tosse por mais de duas semanas
(NDWIGA et al., 2013; ADDISU et al., 2014; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)
NA 55 Tristeza (CRISPIM et al., 2013; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)
NA 56 Vergonha (CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011; SANTOS; SÁ, 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017)
* NA – Necessidade Alterada Fonte: Elaboração própria com base nos autores citados no quadro.
40
Logo após, foram retiradas as repetições, resultando em 46 termos que foram
submetidos ao mapeamento cruzado manual com os termos contidos no Modelo de
Sete Eixos da CIPE® 2017 (Quadro 4). Todos os 46 termos apresentavam-se
constantes na CIPE® 2017.
Quadro 4: Necessidades alteradas identificadas relevantes para o cuidado a pessoa com tuberculose e suas frequências (n) na revisão integrativa, mapeados manualmente com os termos do eixo foco CIPE® 2017 equivalentes às evidências identificadas. (Continua)
NECESSIDADES ALTERADAS TERMO DO EIXO FOCO CIPE 2017
1. Angústia (n=3) Angústia
2. Aceitação do diagnóstico (n=1) Aceitação
3. Adesão (n=2) Adesão
4. Alcoolismo (n=3) Alcoolismo/Abuso de álcool
5. Apoio familiar (n=3) Apoio Familiar
6. Apoio no trabalho e dos amigos (n=1) Apoio Social
7. Ausência ao trabalho/perda de emprego/sem condições para trabalhar/Improdutivo (n= 7)
Condição de emprego
8. Baixa renda, risco de ficar sem renda, pobreza (n=8)
Renda
9. Cansaço/Fadiga (n=4) Cansaço
10. Constrangimento/Vergonha (n=4) Vergonha
11. Consumo de drogas lícitas e ilícitas (n=5) Abuso de drogas
12. Crença (n=1) Crença
13. Depressão (n=4) Humor, deprimido
14. Desconforto psicossocial (n=1) Desconforto
15. Dificuldade de realizar o autocuidado corporal (n=1)
Autocuidado
16. Dificuldades de realizar atividades cotidianas (n=1)
Intolerância a atividade
17. Discriminação social (n=17) Discriminação
18. Dor (n=4) Dor
19. Efeito colateral da medicação (n=4) Efeito Colateral da Medicação
20. Escarro (n=1) Expectoração
21. Esperança de cura, sentimento de superação (n=4)
Esperança
22. Estigma (n=13) Estigma
23. Estresse (n=2) Estresse
24. Falta de ar (n=5) Dispneia
25. Falta de conhecimento sobre a doença (n=5) Conhecimento em Saúde
41
Quadro 4: Necessidades alteradas identificadas relevantes para o cuidado à pessoa com TB e suas frequências (n) na revisão integrativa, mapeados manualmente com os termos do eixo foco CIPE® 2017 equivalentes às evidências identificadas. (Conclusão)
NECESSIDADES ALTERADAS TERMO DO EIXO FOCO CIPE 2017
26. Falta de conhecimento sobre o regime terapêutico (n=1)
Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
27. Falta de relações íntimas com os cônjuges ou parceiros (n=1)
Comportamento sexual
28. Febre (n=6) Febre
29. Fraqueza (n=3) Fraqueza
30. Hemoptise /Escarro com sangue (n=6) Expectoração com sangue
31. Instabilidade emocional (n=2) Insegurança
32. Isolamento social (n=15) Isolamento social
33. Limitações físicas (n=8) Limitações
34. Medo (n=6) Medo
35. Negação do diagnóstico (n=1) Negação
36. Perda da dignidade social (n=1) Dignidade, Prejudicada
37. Perda da legitimidade social (n=1) Direitos do paciente
38. Perda de apetite (n=4) Apetite
39. Perda de autoconfiança/perda da autoestima (n=8)
Baixa Autoestima
40. Perda de peso/Emagrecimento (n=12) Peso, Prejudicado
41. Sentimento de impotência (n=4) Impotência
42. Solidão (n=2) Solidão
43. Sudorese noturna (n= 3) Processo de transpiração
44. Tabagismo (n=1) Abuso de Tabaco
45. Tosse (n=12) Tosse
46. Tristeza (n=3) Tristeza
Fonte: a autora.
Os resultados relacionados às necessidades psicobiológicas obtidos nesta pesquisa
que apresentaram maior frequência foram “tosse” (12 estudos), “emagrecimento” (12
pesquisas), “hemoptise” (6 publicações) e “febre” (6 textos), confirmando-se como
necessidades alteradas relacionadas à pessoa com TB e relevantes para a prática da
enfermagem. Entretanto, ressalto que as necessidades alteradas direcionadas às
necessidades psicossociais, como “discriminação social” (17 estudos), “estigma” (13
publicações) e “isolamento social” (15 pesquisas) apresentam-se fortemente
presentes nas carências dos indivíduos com TB, reforçando que a TB é uma doença
de determinantes sociais.
42
5.3 CONSTRUÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS E RESULTADOS DE ENFERMAGEM
Através do cruzamento manual das necessidades alteradas identificadas na revisão
integrativa com os termos do eixo foco constantes na CIPE® 2017, foram construídos
54 diagnósticos e resultados de enfermagem (Quadro 5).
Quadro 5: Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas. (Continua)
TERMO DO EIXO FOCO
CIPE® 2017
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
RESULTADOS DE ENFERMAGEM
1. Abuso de drogas 1. Abuso de Drogas Abuso de drogas diminuído Abuso de drogas ausente
2. Aceitação 2. Aceitação da Condição de
Saúde eficaz Aceitação da Condição de Saúde
3. Adesão
3. Adesão prejudicada 4. Adesão ao regime
terapêutico prejudicada 5. Adesão ao Regime
Medicamentoso prejudicada 6. Não Adesão ao Regime
Medicamentoso 7. Não Adesão ao Regime
Terapêutico
Adesão ao tratamento Adesão ao Regime Terapêutico melhorada Adesão ao Regime Medicamentoso melhorada Adesão ao Regime Medicamentoso melhorada/eficaz Adesão ao Regime Terapêutico melhorada
4. Alcoolismo 8. Abuso de Álcool Uso de Álcool diminuído Abuso de Uso de Álcool ausente
5. Angústia 9. Angústia Angústia diminuída
6. Apetite 10. Falta de Apetite Apetite melhorado Apetite normal
7. Apoio familiar 11. Falta de Apoio Familiar Apoio Familiar melhorado
8. Apoio social 12. Falta de Apoio Social Apoio Social melhorado
9. Autocuidado 13. Déficit de Autocuidado Autocuidado melhorado
10. Baixa Autoestima 14. Baixa Autoestima Autoestima melhorada
11. Comportamento sexual 15. Comportamento sexual
problemático Comportamento Sexual eficaz
12. Condição de emprego 16. Problema de emprego Problema de Emprego diminuído
43
Quadro 5: Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas. (Continuação)
TERMO DO EIXO FOCO
CIPE® 2017
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
RESULTADOS DE ENFERMAGEM
13. Conhecimento sobre a Tuberculose
17. Falta Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)
Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)
14. Conhecimento sobre o Regime Terapêutico
18. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
19. Falta de Conhecimento sobre
Regime Medicamentoso
Conhecimento sobre Regime Terapêutico Conhecimento sobre Regime Terapêutico
15. Crença 20. Crença prejudicada Crença melhorada
16. Desconforto 21. Desconforto Desconforto diminuído
17. Dignidade, Prejudicada 22. Dignidade prejudicada Dignidade melhorada
18. Direitos do paciente 23. Direitos do Paciente,
prejudicado Direitos do Paciente preservado
19. Discriminação 24. Discriminação Discriminação melhorada
20. Dispneia 25. Dispneia Leve, Moderada,
Severa Dispneia ausente
21. Dor 26. Dor Torácica,
Leve/Moderada/Severa Dor Torácica leve Dor Torácica ausente
22. Efeito Colateral da Medicação
27. Efeito Colateral da Medicação
28. Risco de Efeito Colateral da
Medicação
Efeito Colateral da Medicação diminuído Risco de Efeito Colateral da Medicação diminuído
23. Esperança 29. Esperança Esperança
24. Estigma 30. Estigma Estigma melhorada
25. Estresse 31. Estresse Estresse Diminuído
26. Expectoração 32. Expectoração Expectoração ausente
27. Expectoração com sangue 33. Expectoração com Sangue Expectoração com Sangue ausente
28. Fadiga 34. Fadiga Fadiga diminuída
29. Febre 35. Febre Temperatura corporal adequada
30. Fraqueza 36. Fraqueza Fraqueza diminuída
31. Humor, Deprimido 37. Humor deprimido Humor Deprimido diminuído
32. Impotência 38. Impotência Impotência diminuída
33. Incapacidade/Limitação 39. Incapacidade Incapacidade diminuída
34. Insegurança 40. Insegurança Insegurança diminuída
35. Intolerância à Atividade 41. Intolerância à Atividade Intolerância à Atividade diminuída
44
Quadro 5: Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas. (Conclusão)
TERMO DO EIXO FOCO
CIPE® 2017
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
RESULTADOS DE ENFERMAGEM
36. Isolamento social 42. Isolamento social 43. Risco de Isolamento Social
Isolamento Social Diminuído Risco de Isolamento Social diminuído
37. Medo 44. Medo Medo reduzido
38. Negação 45. Negação Negação ausente
39. Peso 46. Peso prejudicado Peso adequado
40. Processo de transpiração 47. Processo de Transpiração
prejudicado Processo de Transpiração melhorado
41. Renda 48. Renda Inadequada Renda Aumentada
42. Solidão 49. Solidão 50. Risco de Solidão
Solidão diminuída Risco de Solidão diminuído
43. Tabagismo 51. Abuso de Tabaco Abuso de Tabaco diminuído
44. Tosse 52. Tosse Tosse diminuída
45. Tristeza 53. Tristeza Tristeza diminuída
46. Vergonha 54. Vergonha Vergonha diminuída
Fonte: a autora.
Sendo assim, dos 54 diagnósticos de enfermagem elaborados, 40 apresentam-se
constantes na CIPE® 2017 e 14 não constantes na CIPE® 2017 (Quadro 6).
Quadro 6: Lista dos diagnósticos constantes e diagnósticos não constantes na CIPE® 2017. (Continua)
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
CONSTANTES NA CIPE® 2017
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NÃO
CONSTANTES NA CIPE® 2017
1. Abuso de Álcool 1. Angústia
2. Abuso de Drogas 2. Crença prejudicada
3. Abuso de Tabaco 3. Dignidade prejudicada
4. Aceitação da Condição de Saúde eficaz 4. Direitos do Paciente prejudicado
5. Adesão ao Regime Medicamentoso prejudicada
5. Discriminação
6. Adesão ao Regime terapêutico prejudicada 6. Dor Torácica Leve/Moderada/Severa
7. Adesão prejudicada 7. Estresse
8. Baixa Autoestima 8. Expectoração
9. Comportamento sexual problemático 9. Expectoração com Sangue
10. Déficit de Autocuidado 10. Incapacidade
11. Desconforto 11. Insegurança
12. Dispneia Leve, Moderada, Severa 12. Peso prejudicado
13. Efeito Colateral da Medicação 13. Processo de Transpiração prejudicado
14. Esperança 14. Solidão
15. Estigma
16. Fadiga
17. Falta de Apetite
18. Falta de Apoio Familiar
45
Quadro 6: Lista dos diagnósticos constantes e diagnósticos não constantes na CIPE® 2017. (Conclusão)
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
CONSTANTES NA CIPE® 2017
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NÃO
CONSTANTES NA CIPE® 2017
19. Falta de Apoio Social
20. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)
21. Falta de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
22. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
23. Febre
24. Fraqueza
25. Humor deprimido
26. Impotência
27. Intolerância à Atividade
28. Isolamento social
29. Medo
30. Não Adesão ao Regime Medicamentoso
31. Não Adesão ao Regime Terapêutico
32. Negação
33. Problema de emprego
34. Renda Inadequada
35. Risco de Efeito Colateral da Medicação
36. Risco de Isolamento Social
37. Risco de Solidão
38. Tosse
39. Tristeza
40. Vergonha
Fonte: a autora.
5.4 ELABORAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE ACORDO COM O
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Nesta etapa, os diagnósticos foram organizados de acordo com as Necessidades
Humanas Básicas de Horta, nas quais, para cada diagnóstico e resultado de
enfermagem foi elaborado um conjunto de enunciados de intervenções de
enfermagem, respeitando o Modelo dos Sete Eixos da CIPE® 2017, arranjando um
termo do eixo Ação e um termo do eixo Alvo, que pode ser qualificado pelos eixos
meio, via e tempo. Desse processo resultaram 467 intervenções de enfermagem
(Quadro 7). Destas, 448 intervenções estão constantes na CIPE® 2017 e 19
intervenções são não constantes na CIPE® 2017, sendo que determinadas
intervenções se apresentaram repetidas dentre os 54 diagnósticos elaborados.
46
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continua)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Oxigenação
1. Dispneia Leve / Moderada /Severa
1. Manter Vias Aéreas Permeáveis
Dispneia Ausente
2. Medir (ou Verificar) Movimentos Respiratórios
3. Obter Dados sobre Condição Respiratória
4. Orientar Técnica Respiratória
5. Orientar Família sobre Monitoramento de Condição Respiratória
2. Tosse
6. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
Tosse Diminuída
7. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse
8. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão de Líquidos 9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de tratamento Nutrição
3. Falta de Apetite
11. Monitorar Ingestão de Alimentos
Apetite Melhorado 12. Obter Dados sobre Apetite
13. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos
14. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
4. Peso Prejudicado
15. Monitorar Ingestão de Alimentos
Peso Melhorado
16. Monitorar Peso
17. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
18. Orientar Família sobre Doença
19. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
20. Orientar sobre Peso Eficaz
21. Pesar Paciente
22. Prover (Proporcionar, Fornecer) Alimento
47
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Eliminação
5. Expectoração
23. Coletar Amostra de Escarro
Nenhuma Expectoração
24. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório
25. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
26. Estimular Expectoração
27. Gerenciar Amostra
28. Gerenciar Manejo (Controle) de Amostra
29. Gerenciar Coleta de Amostra
30. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro 31. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
6. Expectoração com Sangue
32. Coletar Amostra de Escarro
Nenhuma Expectoração com sangue
33. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório
34. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
35. Estimular Expectoração
36. Gerenciar Amostra
37. Gerenciar Coleta de Amostra
38. Obter Dados sobre Expectoração/Escarro
39. Orientar sobre Ingestão de Líquidos Exercício e Atividade Física
7. Fadiga
40. Encorajar Repouso
Fadiga Diminuída
41. Gerenciar Fadiga
42. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
43. Obter Dados sobre Fadiga
44. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
8. Fraqueza
45. Encorajar Repouso
Fraqueza Diminuída
46. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
47. Obter Dados Sobre Fraqueza
48. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
49. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
50. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
48
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Exercício e Atividade Física
9. Incapacidade (ou Limitação)
51. Encorajar Repouso
Incapacidade (ou Limitação) Diminuída
52. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
53. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
54. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)
10. Intolerância à Atividade
55. Encorajar Repouso
Intolerância à Atividade Diminuída
56. Obter Dados sobre Tolerância à Atividade
57. Orientar sobre Aumento da Tolerância à Atividade
58. Orientar sobre Doença Sexualidade
11. Comportamento sexual Problemático
59. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos Comportamento Sexual Eficaz
60. Obter Dados sobre Comportamento Sexual
61. Orientar sobre Comportamento Sexual Regulação
12. Febre
62. Gerenciar Febre
Nenhuma Febre 63. Medir (ou Verificar) Temperatura Corporal
64. Orientar sobre Manejo (Controle) da Febre
65. Prescrever Medicação
13. Humor deprimido
66. Facilitar acesso ao Tratamento
Humor deprimido Diminuído
67. Fazer Rastreamento de Humor deprimido
68. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
69. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
70. Gerenciar Comportamento Negativo
71. Gerenciar Humor Deprimido
72. Obter dados sobre apoio emocional
73. Obter Dados sobre Humor, Deprimido
74. Promover apoio social
75. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional
49
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Regulação
14. Processo de transpiração Prejudicado
76. Monitorar Temperatura Corporal
Processo de transpiração Melhorado
77. Orientar Família sobre Doença
78. Orientar sobre Doença
79. Orientar sobre Medição (ou Verificação) de Temperatura Corporal
80. Orientar Uso de Medicamento
81. Prescrever Medicação Terapêutica
15. Adesão Prejudicada
82. Administrar Medicação
Adesão Melhorada Adesão Eficaz
83. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente) por Semana
84. Agendar Visita Domiciliária
85. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
86. Avaliar Resposta à Medicação
87. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
88. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
89. Demonstrar Administração de Medicação
90. Entrar em Acordo para Adesão
91. Facilitar Acesso a Tratamento
92. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
93. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
94. Monitorar Adesão à Medicação
95. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
96. Obter Dados sobre Adesão
97. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
98. Reforçar Adesão
99. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
50
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
16. Adesão ao regime medicamentoso Prejudicada
100. Administrar Medicação
Adesão ao regime medicamentoso Eficaz
101. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
102. Agendar Visita Domiciliária
103. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
104. Avaliar Resposta à Medicação
105. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
106. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
107. Demonstrar Administração de Medicação
108. Facilitar Acesso a Tratamento
109. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
110. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
111. Monitorar Adesão à Medicação
112. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
113. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Medicamentoso
114. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
115. Orientar sobre Medicação
116. Promover Adesão à Medicação
117. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
51
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
17. Adesão ao regime terapêutico Prejudicada
118. Administrar Medicação
Adesão ao regime terapêutico Eficaz
119. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
120. Agendar Visita Domiciliária
121. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
122. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico
123. Avaliar Resposta à Medicação
124. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
125. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
126. Demonstrar Administração de Medicação
127. Facilitar Acesso a Tratamento
128. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
129. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
130. Monitorar Adesão à Medicação
131. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
132. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Terapêutico
133. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
134. Orientar sobre Regime Terapêutico
135. Priorizar Regime Terapêutico
136. Promover Adesão ao Regime Terapêutico
137. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
52
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
18. Efeito colateral da medicação
138. Administrar Medicação
Efeito colateral da medicação Diminuído
139. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
140. Agendar Visita Domiciliária
141. Avaliar Resposta à Medicação
142. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
143. Facilitar Acesso a Tratamento 144. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
145. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
146. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação
147. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
148. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
149. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
150. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
19. Não Adesão ao regime medicamentoso
151. Administrar Medicação
Adesão ao regime medicamentoso Melhorada/Eficaz
152. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
153. Agendar Visita Domiciliária
154. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
155. Avaliar Resposta à Medicação
156. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
157. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
158. Demonstrar Administração de Medicação
159. Entrar em Acordo para Adesão
160. Facilitar Acesso a Tratamento
161. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
162. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
163. Monitorar Adesão à Medicação
164. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
165. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
166. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
53
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
20. Não Adesão ao regime terapêutico
167. Administrar Medicação
Adesão ao regime terapêutico Melhorada
168. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
169. Agendar Visita Domiciliária
170. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
171. Avaliar Resposta à Medicação
172. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
173. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
174. Demonstrar Administração de Medicação
175. Entrar em Acordo para Adesão
176. Facilitar Acesso a Tratamento
177. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
178. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
179. Monitorar Adesão à Medicação
180. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
181. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
182. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
21. Risco de efeito colateral da medicação
183. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
Risco de efeito colateral da medicação Diminuído
184. Agendar Visita Domiciliária
185. Avaliar Resposta à Medicação
186. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
187. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
188. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
189. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
54
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Cuidado Corporal
22. Déficit de autocuidado
190. Encorajar autocuidado
Autocuidado Melhorado
191. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
192. Obter Dados sobre Autocuidado
193. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o Cuidado
194. Obter dados sobre padrão de higiene
195. Orientar família sobre padrão de higiene
196. Orientar sobre Autocuidado
197. Orientar sobre higiene 198. Promover Autocuidado
Segurança Física
23. Abuso de álcool
199. Aconselhar sobre Uso de Álcool
Baixo uso de álcool Abuso de álcool Ausente
200. Administrar Medicação
201. Agendar Visita Domiciliária
202. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
203. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
204. Facilitar Acesso a Tratamento
205. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
206. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
207. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool
208. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool
209. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
210. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
211. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
212. Obter Dados sobre Abuso de Álcool
213. Orientar sobre Abuso de Álcool
214. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
215. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
216. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
55
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Segurança Física
24. Abuso de drogas
217. Aconselhar sobre Abuso de Drogas
Abuso de drogas Ausente
218. Administrar Medicação
219. Agendar Visita Domiciliária
220. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
221. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
222. Facilitar Acesso a Tratamento
223. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
224. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
225. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas
226. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas
227. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
228. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
229. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
230. Obter Dados sobre Abuso de Droga
231. Orientar sobre Abuso de Drogas
232. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
233. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
234. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
56
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Segurança Física
25. Abuso de tabaco/Tabagismo
235. Aconselhar sobre Tabagismo
Abuso de tabaco Ausente
236. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
237. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
238. Facilitar Acesso a Tratamento
239. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
240. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
241. Fazer Rastreamento de Tabagismo
242. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo) 243. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
244. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
245. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Abandono de Tabagismo
246. Obter Dados sobre Tabagismo
247. Orientar sobre Abandono de Tabagismo
248. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
249. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
250. Orientar sobre Tabagismo
251. Relatar Condição a Equipe Interprofissional 252. Terapia para Abandono de Tabagismo
Percepção
26. Dor torácica, Leve/Moderada/Severa
253. Analgesia Controlada pelo Paciente
Dor torácica Leve/Ausente
254. Avaliar Resposta ao Manejo (Controle) da Dor
255. Gerenciar Dor
256. Obter Dados sobre Dor
257. Orientar sobre Doença
258. Orientar sobre Dor
259. Orientar sobre Manejo (Controle) da Dor
260. Prescrever Medicação
57
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Percepção
27. Desconforto
261. Encaminhar para apoio Social e psicológico
Desconforto Diminuído
262. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
263. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
264. Identificar Condição Psicossocial
265. Implementar Cuidados de Conforto
266. Obter Dados sobre Desconforto
267. Obter Dados sobre Sinal de Desconforto
268. Orientar sobre Terapia Recreacional 269. Promover Terapia Recreacional
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Gregária
28. Discriminação
270. Apoiar Condição Psicológica
Discriminação Diminuída
271. Apoiar Família
272. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
273. Encorajar Afirmações Positivas
274. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
275. Orientar Comunidade sobre Doença
276. Promover Apoio Familiar
277. Promover Apoio Social
29. Estigma
278. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento
Estigma Diminuído
279. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
280. Encorajar Afirmações Positivas
281. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
282. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde
283. Orientar Comunidade sobre Doença
284. Promover Apoio Familiar
285. Promover Apoio Social
58
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Gregária
30. Isolamento social
286. Aconselhar sobre Medos
Isolamento Social Diminuído
287. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
288. Encaminhar para Serviço Comunitário
289. Facilitar acesso ao tratamento
290. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
291. Identificar Percepções Alteradas
292. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
293. Orientar Comunidade sobre Doença 294. Orientar sobre Terapia Recreacional
295. Promover Terapia Recreacional
31. Risco de Isolamento social
296. Aconselhar sobre Medos
Risco de Isolamento social Diminuído
297. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
298. Encaminhar para Serviço Comunitário
299. Facilitar acesso ao Tratamento
300. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
301. Identificar Percepções Alteradas
302. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
303. Orientar Comunidade sobre Doença
304. Orientar sobre Terapia Recreacional 305. Promover Terapia Recreacional
32. Risco de Solidão
306. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Risco de Solidão Diminuído
307. Encaminhar para Serviço Comunitário
308. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados
309. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
310. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
311. Orientar sobre Terapia Recreacional
312. Promover Terapia Recreacional
313. Promover Apoio Familiar
59
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Gregária
33. Solidão
314. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Solidão Diminuída
315. Encaminhar para Serviço Comunitário
316. Encorajar Afirmações Positivas
317. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados
318. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
319. Promover Apoio Familiar
320. Orientar sobre Terapia Recreacional
321. Promover Terapia Recreacional Amor
34. Falta de Apoio Familiar
322. Agendar Visita Domiciliária
Apoio Familiar Melhorado
323. Apoiar Família
324. Colaborar com a Família
325. Coordenar Conferência (Conversação em Grupo) Familiar
326. Demonstrar Administração de Medicação
327. Encaminhar para Terapia Familiar
328. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
329. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
330. Monitorar Enfrentamento Familiar, Prejudicado
331. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença 332. Obter Dados sobre Processo Familiar
333. Orientar sobre Processo Familiar
334. Orientar Família sobre Doença
335. Promover Apoio Familiar
336. Promover Comunicação Familiar, Eficaz
35. Falta de Apoio Social
337. Encaminhar para Serviço Comunitário
Apoio Social Melhorado
338. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
339. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de Saúde e Social
340. Obter Dados sobre Apoio Social
341. Orientar sobre Terapia Recreacional
342. Promover Terapia Recreacional
343. Promover Apoio Social
344. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Social
60
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Aceitação
36. Aceitação da Condição de Saúde
345. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Aceitação da Condição de Saúde
346. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde
347. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde
348. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde
349. Orientar Família sobre Comportamento de Busca de Saúde
350. Promover Aceitação de Condição de Saúde
37. Negação
351. Administrar Medicação
Negação Ausente
352. Agendar Visita domiciliária
353. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
354. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
355. Estabelecer Confiança
356. Obter Dados sobre Negação
357. Orientar sobre Doença
358. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
359. Promover Comportamento de Busca de Saúde
360. Promover Aceitação de Condição de Saúde
361. Relatar Condição a Equipe Interprofissional Aprendizagem
38. Falta de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
362. Demonstrar Administração de Medicação
Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
363. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
364. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo (Controle) de Medicação
365. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença
366. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
367. Orientar sobre Medicação
39. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
368. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença
Conhecimento sobre Regime Terapêutico
369. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
370. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
371. Orientar sobre Regime Terapêutico
61
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Aprendizagem
40. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)
372. Agendar Visita Domiciliária
Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)
373. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença
374. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença
375. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença
376. Orientar Comunidade sobre Doença
377. Orientar Família sobre Doença
378. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
379. Orientar sobre Doença Autoestima e Segurança
41. Angústia
380. Aconselhar sobre Medos
Angústia Diminuída
381. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
382. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
383. Identificar Barreira à Comunicação
384. Identificar Percepções Alteradas
385. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença
386. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Regime Terapêutico
387. Promover (proporcionar, fornecer) Apoio Emocional
42. Baixa autoestima
388. Encaminhar para terapia de grupo de apoio
Autoestima
389. Encorajar Afirmações Positivas 390. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
391. Obter Dados sobre Autoestima
392. Promover Autoestima
393. Observar Percepção, Alterada
394. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
395. Promover Comportamento de Busca de Saúde
396. Promover condição psicológica positiva
397. Promover relacionamentos positivos
398. Prover apoio emocional
43. Direitos do Paciente Prejudicado
399. Encaminhar para Serviço Social Direitos do Paciente Melhorado
400. Explicar Direitos do Paciente
401. Proteger Direitos do Paciente
62
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Autoestima e Segurança
44. Dignidade Prejudicada
402. Encaminhar para Serviço Social
Dignidade Melhorada 403. Explicar Direitos do Paciente
404. Manter Dignidade e Privacidade
45. Esperança
405. Aconselhar sobre Esperança
Esperança
406. Estabelecer Confiança
407. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
408. Promover Comportamento de Busca de Saúde
409. Promover Esperança
46. Estresse
410. Demonstrar Técnica de Relaxamento
Estresse Diminuído
411. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar Estresse
412. Obter Dados sobre Nível de Estresse
413. Orientar sobre Manejo (Controle) do Estresse
414. Orientar Técnica de Relaxamento
415. Orientar sobre Terapia Recreacional
416. Promover Terapia Recreacional
417. Terapia Recreacional
418. Usar Técnica de Relaxamento
47. Insegurança
419. Estabelecer Confiança
Insegurança Diminuída
420. Encaminhar para terapia de grupo
421. Encorajar Afirmações Positivas
422. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
423. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
424. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
425. Identificar Percepções Alteradas
426. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
427. Promover Comportamento de Busca de Saúde
63
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Autoestima e Segurança
48. Medo
428. Aconselhar sobre Medos
Medo Reduzido
429. Encorajar Afirmações Positivas
430. Estabelecer Confiança
431. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
432. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
433. Identificar Percepções Alteradas
434. Obter Dados sobre Medo
435. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde 436. Promover Comportamento de Busca de Saúde
49. Problema de Emprego
437. Encaminhar para Assistente Social Problema de Emprego Diminuído
438. Encaminhar para Serviço de Emprego
439. Notificar sobre Emprego
50. Renda inadequada
440. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
Renda Aumentada
441. Encaminhar para Assistente Social
442. Encaminhar para Serviço de Emprego
443. Fornecer Alimento
444. Notificar sobre Emprego
51. Tristeza
445. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Tristeza Diminuída
446. Encorajar Afirmações Positivas 447. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
448. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
449. Obter Dados sobre Tristeza
450. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional
451. Orientar sobre Terapia Recreacional
452. Promover Terapia Recreacional
52. Vergonha
453. Aceitar Condição de Saúde
Vergonha Diminuída
454. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
455. Encorajar Afirmações Positivas
456. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
457. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
64
Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Conclusão)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Autorrealização
53. Impotência
458. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Impotência Diminuída
459. Encorajar Afirmações Positivas
460. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos.
461. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde
462. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
463. Promover Apoio Familiar
464. Promover Comportamento de Busca de Saúde
NECESSIDADE PSICOESPIRITUAIS
Religiosa
54. Crença Prejudicada
465. Apoiar Crenças
Crença Melhorada 466. Obter Dados sobre Crenças
467. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Fonte: a autora.
65
Dentre as intervenções apresentadas no Quadro 7, seis intervenções não são
constates na CIPE® 2017, que estão descritas a seguir: 1) orientar o uso de máscara
nos primeiros 15 dias; 2) encaminhar amostra de escarro ao laboratório; 3) estimular
expectoração; 4) obter dados sobre fraqueza; 5) agendar visita domiciliária; e 6)
encaminhar para apoio social e psicológico. Cabe ressaltar que as intervenções
supracitadas foram aplicadas a mais de um diagnóstico.
5.5 AVALIAÇÃO DA PERTINÊNCIA DOS ENUNCIADOS DIAGNÓSTICOS,
RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Nessa etapa, ocorreu o processo de avaliação da pertinência dos enunciados
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a pessoa com TB pelos
juízes enfermeiros da atenção primária à saúde do município de Serra, ES.
A idade média dos juízes foi 40,88 anos, sendo 88,89% do sexo feminino. Quanto ao
tempo de graduação, todos possuíam mais de dez anos de graduados, com média de
16,33 anos. Já em relação ao tempo de atuação na atenção básica à saúde, esta foi,
em média, 11 anos. No que se refere ao maior título que possuíam, seis juízes eram
especialistas (66,67%), dois juízes eram mestres (22,22%) e um juiz era doutor
(11,11%). Em relação à formação complementar em TB, 88,89% possuíam
atualização ou capacitação complementar na área de tuberculose. No que diz respeito
ao número de pessoas com TB já acompanhadas pelos juízes, foi em média de 55
pessoas por juiz.
Todos os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem sinalizados em
discordantes por um ou mais juízes foram discutidos, resultando em concordância de
100% para permanecer, retirar ou reescrever os enunciados. Sendo assim, seguem
as alterações sugeridas pelos juízes com 100% de concordância.
Diagnósticos de enfermagem que foram excluídos do subconjunto pelo grupo
de juízes:
“Expectoração com Sangue”: foi considerado repetitivo, pois já havia o
diagnóstico “Expectoração”;
Adesão Prejudicada: foi avaliado como redundante uma vez que já havia os
66
diagnósticos “Adesão ao regime terapêutico prejudicada” e “Adesão ao regime
medicamentoso prejudicada”;
Desconforto: diagnóstico muito amplo e que se encontra presente em outros
diagnósticos.
Diagnósticos de enfermagem que tiveram sua redação alterada pelo grupo:
“Comportamento Sexual Problemático” para Comportamento sexual
prejudicado”;
“Processo de Transpiração Prejudicado” para “Processo de Transpiração
Noturna, prejudicada”.
Diagnósticos de enfermagem que apresentaram mudanças em suas
intervenções de enfermagem:
“Falta de Apetite”: incluído “Monitorar Peso”;
“Peso Prejudicado”: retirar “Prover Alimento” e incluir “Explicar Direitos do
Paciente”;
“Expectoração”: incluir “Avaliar Presença de Sangue”;
“Comportamento Sexual Prejudicado”: incluir “Orientar sobre Doença”,
“Orientar sobre Uso de Contraceptivo” e “Teste Diagnóstico”;
“Febre”: incluir “Orientar sobre Medicação”;
“Adesão ao Regime Medicamentoso Prejudicada”: inclui “Orientar sobre
Doença”, “Executar consulta de acompanhamento”, alterar “Agendar Visita
domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária” e retirar “Arranjar Serviço de
Transporte”;
“Adesão ao Regime Terapêutico Prejudicada”: inclui “Orientar sobre Doença”,
“Executar consulta de acompanhamento”, alterar “Agendar Visita domiciliária”
por “Executar Visita Domiciliária” retirar “Arranjar Serviço de Transporte”;
“Efeito Colateral da Medicação”: incluir “Orientar sobre Doença” e “Executar
consulta de acompanhamento” e “Executar Visita Domiciliária”;
“Não Adesão ao Regime Medicamentoso”: incluir “Orientar sobre Doença”,
alterar “Agendar Visita domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária” e retirar
“Arranjar Serviço de Transporte”;
“Não Adesão ao Regime Terapêutico”: incluir “Orientar sobre Doença”, alterar
67
“Agendar Visita domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária” e retirar
“Arranjar Serviço de Transporte”;
“Risco de Efeito Colateral da Medicação”: incluir “Orientar sobre Doença” e
alterar “Agendar Visita domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária”;
“Abuso de Álcool”: Incluir “Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD)”;
“Abuso de Drogas”: Incluir “Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD)”; “Tabagismo”: Incluir
“Avaliar Tabagismo (Teste de Fagestrom)”;
“Falta de Apoio Familiar”: incluir “Executar Visita Domiciliária”;
“Aceitação da Condição de Saúde”: incluir “Orientar sobre Doença”;
“Negação”: incluir “Executar Visita Domiciliária” e “Promover Apoio Familiar”;
“Falta de Conhecimento sobre Doença”: incluir “Executar Visita Domiciliária”;
“Problema de Emprego”: retirar “Encaminhar para Serviço de Emprego” e
“Notificar sobre Emprego”;
“Renda Inadequada”: retirar “Arranjar Serviço de Transporte”, “Encaminhar
para Serviço de Emprego”, “Fornecer Alimento”, “Notificar sobre Emprego” e
incluir “Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)”;
“Tristeza”: incluir “Encaminhar ao Serviço de Saúde (Psicólogo)”.
Diante do exposto, saliento que, dos 14 diagnósticos não constantes na CIPE® 2017,
apenas o diagnóstico de expectoração com sangue foi excluído pelos juízes e o
diagnóstico de comportamento sexual problemático, constante na CIPE® 2017, foi
alterado para o enunciado comportamento sexual prejudicado, tornando-se não
constante na CIPE® 2017. Assim, no decorrer do processo de avaliação da pertinência
dos enunciados, observou-se que os diagnósticos novos são relevantes para a prática
de enfermagem e representam as necessidades da pessoa com TB.
68
5.6 ESTRUTURAÇÃO DO SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA O
CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE
Os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem validados deram origem
ao Subconjunto Terminológico CIPE® para a pessoa com TB, contendo 51
diagnósticos e resultados de enfermagem e 446 intervenções de enfermagem
(Quadro 8).
69
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continua)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Oxigenação
1. Dispneia Leve / Moderada / Severa
1. Manter Vias Aéreas Permeáveis
Dispneia Ausente
2. Medir (ou Verificar) Movimentos Respiratórios
3. Obter Dados sobre Condição Respiratória
4. Orientar Técnica Respiratória
5. Orientar Família sobre Monitoramento de Condição Respiratória
2. Tosse
6. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
Tosse Diminuída
7. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse
8. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão de Líquidos 9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de tratamento Nutrição
3. Falta de Apetite
11. Monitorar Ingestão de Alimentos
Apetite Melhorado
12. Monitorar Peso
13. Obter Dados sobre Apetite
14. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos
15. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
4. Peso, Prejudicado
16. Monitorar Ingestão de Alimentos
Peso Melhorado
17. Monitorar Peso
18. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
19. Orientar Família sobre Doença
20. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
21. Orientar sobre Peso Eficaz
22. Pesar Paciente
70
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Eliminação
5. Expectoração
23. Avaliar Presença de Sangue
Nenhuma Expectoração
24. Coletar Amostra de Escarro
25. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório
26. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
27. Estimular Expectoração
28. Gerenciar Amostra
29. Gerenciar Manejo (Controle) de Amostra
30. Gerenciar Coleta de Amostra 31. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro
32. Orientar sobre Ingestão de Líquidos Exercício e Atividade Física
6. Fadiga
33. Encorajar Repouso
Fadiga Diminuída
34. Gerenciar Fadiga
35. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
36. Obter Dados sobre Fadiga
37. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
7. Fraqueza
38. Encorajar Repouso
Fraqueza Diminuída
39. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
40. Obter Dados Sobre Fraqueza 41. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
42. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
43. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
8. Incapacidade (ou Limitação)
44. Encorajar Repouso
Incapacidade (ou Limitação) Diminuída
45. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
46. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
47. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)
9. Intolerância à Atividade
48. Encorajar Repouso
Intolerância à Atividade Diminuída
49. Obter Dados sobre Tolerância à Atividade
50. Orientar sobre Aumento da Tolerância à Atividade
51. Orientar sobre Doença
71
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Sexualidade
10. Comportamento sexual Prejudicado
52. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Comportamento Sexual Eficaz
53. Obter Dados sobre Comportamento Sexual
54. Orientar sobre Comportamento Sexual
55. Orientar sobre Doença
56. Usar Contraceptivo
57. Teste Diagnóstico (para HIV) Regulação
11. Febre
58. Gerenciar Febre
Nenhuma Febre 59. Medir (ou Verificar) Temperatura Corporal
60. Orientar sobre Manejo (Controle) da Febre
61. Prescrever Medicação
12. Humor deprimido
62. Facilitar acesso ao Tratamento
Humor deprimido Diminuído
63. Fazer Rastreamento de Humor deprimido
64. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
65. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
66. Gerenciar Comportamento Negativo
67. Gerenciar Humor Deprimido
68. Obter dados sobre apoio emocional
69. Obter Dados sobre Humor deprimido 70. Promover apoio social
71. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional
13. Processo de Transpiração Noturna Prejudicada
72. Monitorar Temperatura Corporal
Processo de Transpiração Melhorada
73. Orientar Família sobre Doença
74. Orientar sobre Doença
75. Orientar sobre Medição (ou Verificação) de Temperatura Corporal
76. Orientar Uso de Medicamento
77. Prescrever Medicação
72
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
14. Adesão ao Regime Medicamentoso Prejudicada
78. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Medicamentoso Eficaz
79. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
80. Avaliar Resposta à Medicação
81. Executar Consulta de Acompanhamento
82. Executar Visita Domiciliária
83. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
84. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
85. Demonstrar Administração de Medicação
86. Entrar em Acordo para Adesão
87. Facilitar Acesso a Tratamento
88. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
89. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
90. Monitorar Adesão à Medicação
91. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
92. Obter Dados sobre Adesão
93. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Medicamentoso
94. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
95. Orientar sobre Medicação
96. Orientar sobre doença
97. Promover Adesão à Medicação
98. Reforçar Adesão
99. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
73
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
15. Adesão ao Regime Terapêutico Prejudicada
100. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Terapêutico Eficaz
101. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
102. Executar Consulta de Acompanhamento
103. Executar Visita Domiciliária
104. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico
105. Avaliar Resposta à Medicação
106. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
107. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
108. Demonstrar Administração de Medicação
109. Entrar em Acordo para Adesão
110. Facilitar Acesso a Tratamento
111. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
112. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
113. Monitorar Adesão à Medicação
114. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
115. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Terapêutico
116. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
117. Orientar sobre Regime
118. Terapêutico
119. Priorizar Regime Terapêutico
120. Promover Adesão ao Regime Terapêutico
121. Reforçar Adesão
122. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
74
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
16. Efeito Colateral da Medicação
123. Administrar Medicação
Efeito Colateral da Medicação Diminuído
124. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
125. Executar Consulta de Acompanhamento
126. Executar Visita Domiciliária
127. Avaliar Resposta à Medicação
128. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
129. Facilitar Acesso a Tratamento
130. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
131. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
132. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação
133. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
134. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
135. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
136. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
75
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
17. Não Adesão ao Regime Medicamentoso
137. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Medicamentoso Melhorada/Eficaz
138. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
139. Executar Consulta de Acompanhamento
140. Executar Visita Domiciliária
141. Avaliar Resposta à Medicação
142. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
143. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
144. Demonstrar Administração de Medicação
145. Entrar em Acordo para Adesão
146. Facilitar Acesso a Tratamento
147. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
148. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
149. Monitorar Adesão à Medicação
150. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
151. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
152. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
76
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Terapêutica
18. Não Adesão ao Regime Terapêutico
153. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Terapêutico Melhorada
154. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
155. Executar Consulta de Acompanhamento
156. Executar Visita Domiciliária
157. Avaliar Resposta à Medicação
158. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
159. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
160. Demonstrar Administração de Medicação
161. Entrar em Acordo para Adesão
162. Facilitar Acesso a Tratamento
163. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
164. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
165. Monitorar Adesão à Medicação
166. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
167. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
168. Orientar sobre Doença
169. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
19. Risco de Efeito Colateral da Medicação
170. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
Risco de Efeito Colateral da Medicação Diminuído
171. Executar Consulta de Acompanhamento
172. Executar Visita Domiciliária
173. Avaliar Resposta à Medicação
174. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
175. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
176. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
177. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
77
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Cuidado Corporal
20. Déficit de Autocuidado
178. Encorajar autocuidado
Autocuidado Melhorado
179. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
180. Obter Dados sobre Autocuidado
181. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o Cuidado
182. Obter dados sobre padrão de higiene
183. Orientar família sobre padrão de higiene
184. Orientar sobre Autocuidado
185. Orientar sobre higiene 186. Promover Autocuidado
Segurança Física
21. Abuso de Álcool
187. Aconselhar sobre Uso de Álcool
Baixo Uso de Álcool Abuso de Álcool Ausente
188. Administrar Medicação
189. Executar Visita Domiciliária
190. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
191. “Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD)”
192. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
193. Facilitar Acesso a Tratamento
194. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
195. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
196. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool
197. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool
198. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
199. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
200. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
201. Obter Dados sobre Abuso de Álcool
202. Orientar sobre Abuso de Álcool
203. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
204. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
205. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
78
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Segurança Física
22. Abuso de Drogas
206. Aconselhar sobre Abuso de Drogas
Abuso de Drogas Ausente
207. Administrar Medicação
208. Executar Visita Domiciliária
209. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
210. Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD)
211. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
212. Facilitar Acesso a Tratamento
213. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
214. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
215. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas
216. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas
217. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
218. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
219. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
220. Obter Dados sobre Abuso de Droga
221. Orientar sobre Abuso de Drogas
222. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
223. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
224. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
79
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS
Segurança Física
23. Abuso de Tabaco / Tabagismo
225. Avaliar Tabagismo (Teste de Fagestrom)
Abuso de Tabaco Ausente
226. Aconselhar sobre Tabagismo
227. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
228. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
229. Facilitar Acesso a Tratamento
230. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
231. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
232. Fazer Rastreamento de Tabagismo 233. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
234. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
235. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
236. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Abandono de Tabagismo
237. Obter Dados sobre Tabagismo
238. Orientar sobre Abandono de Tabagismo
239. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
240. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
241. Orientar sobre Tabagismo 242. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
243. Terapia para Abandono de Tabagismo Percepção
24. Dor Torácica Leve / Moderada / Severa
244. Analgesia Controlada pelo Paciente
Dor Torácica Leve/Ausente
245. Avaliar Resposta ao Manejo (Controle) da Dor
246. Gerenciar Dor
247. Obter Dados sobre Dor
248. Orientar sobre Doença
249. Orientar sobre Dor
250. Orientar sobre Manejo (Controle) da Dor
251. Prescrever Medicação
80
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Gregária
25. Discriminação
252. Apoiar Condição Psicológica
Discriminação Diminuída
253. Apoiar Família
254. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
255. Encorajar Afirmações Positivas
256. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
257. Orientar Comunidade sobre Doença
258. Promover Apoio Familiar
259. Promover Apoio Social
26. Estigma
260. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento
Estigma Diminuído
261. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
262. Encorajar Afirmações Positivas
263. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
264. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde
265. Orientar Comunidade sobre Doença
266. Promover Apoio Familiar
267. Promover Apoio Social
27. Isolamento social
268. Aconselhar sobre Medos
Isolamento Social Diminuído
269. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
270. Encaminhar para Serviço Comunitário
271. Facilitar acesso ao tratamento
272. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
273. Identificar Percepções Alteradas
274. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
275. Orientar Comunidade sobre Doença
276. Orientar sobre Terapia Recreacional
277. Promover Terapia Recreacional
81
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Gregária
28. Risco de isolamento social
278. Aconselhar sobre Medos
Risco de isolamento social Diminuído
279. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
280. Encaminhar para Serviço Comunitário
281. Facilitar acesso ao Tratamento
282. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
283. Identificar Percepções Alteradas
284. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
285. Orientar Comunidade sobre Doença 286. Orientar sobre Terapia Recreacional
287. Promover Terapia Recreacional
29. Risco de Solidão
288. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Risco de Solidão Diminuído
289. Encaminhar para Serviço Comunitário
290. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados
291. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
292. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
293. Orientar sobre Terapia Recreacional
294. Promover Terapia Recreacional
295. Promover Apoio Familiar
30. Solidão
296. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Solidão Diminuída
297. Encaminhar para Serviço Comunitário
298. Encorajar Afirmações Positivas
299. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados
300. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
301. Promover Apoio Familiar
302. Orientar sobre Terapia Recreacional
303. Promover Terapia Recreacional
82
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Amor
31. Falta de Apoio Familiar
304. Executar Visita Domiciliária
Apoio Familiar Melhorado
305. Apoiar Família
306. Colaborar com a Família
307. Coordenar Conferência (Conversação em Grupo) Familiar
308. Demonstrar Administração de Medicação
309. Encaminhar para Terapia Familiar
310. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
311. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos 312. Monitorar Enfrentamento Familiar prejudicado
313. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença
314. Obter Dados sobre Processo Familiar
315. Orientar sobre Processo Familiar
316. Orientar Família sobre Doença
317. Promover Apoio Familiar
318. Promover Comunicação Familiar, Eficaz
32. Falta de Apoio Social
319. Encaminhar para Serviço Comunitário
Apoio Social Melhorado
320. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
321. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de Saúde e Social
322. Obter Dados sobre Apoio Social 323. Orientar sobre Terapia Recreacional
324. Promover Terapia Recreacional
325. Promover Apoio Social
326. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Social Aceitação
33. Aceitação da Condição de Saúde
327. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Aceitação da Condição de Saúde
328. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde
329. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde
330. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde
331. Orientar Família sobre Comportamento de Busca de Saúde
332. Orientar sobre Doença
333. Promover Aceitação de Condição de Saúde
83
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Aceitação
34. Negação
334. Administrar Medicação
Negação Ausente
335. Executar Visita domiciliária
336. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
337. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
338. Estabelecer Confiança
339. Obter Dados sobre Negação
340. Orientar sobre Doença
341. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
342. Promover Comportamento de Busca de Saúde
343. Promover Aceitação de Condição de Saúde
344. Promover Apoio Familiar
345. Relatar Condição a Equipe Interprofissional Aprendizagem
35. Falta de conhecimento sobre regime medicamentoso
346. Demonstrar Administração de Medicação
Conhecimento sobre regime medicamentoso
347. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
348. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo (Controle) de Medicação
349. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação à Doença
350. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
351. Orientar sobre Medicação
36. Falta de conhecimento sobre regime terapêutico
352. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação à Doença
Conhecimento sobre regime terapêutico
353. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
354. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
355. Orientar sobre Regime Terapêutico
37. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)
356. Executar Visita Domiciliária
Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)
357. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença
358. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação à Doença
359. Orientar Comunidade sobre Doença
360. Orientar Família sobre Doença
361. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
362. Orientar sobre Doença
84
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Autoestima e Segurança
38. Angústia
363. Aconselhar sobre Medos
Angústia Diminuída
364. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
365. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
366. Identificar Barreira à Comunicação
367. Identificar Percepções Alteradas
368. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença
369. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Regime Terapêutico
370. Promover (proporcionar, fornecer) Apoio Emocional
39. Baixa Autoestima
371. Encaminhar para terapia de grupo de apoio
Autoestima
372. Encorajar Afirmações Positivas
373. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
374. Obter Dados sobre Autoestima
375. Promover Autoestima
376. Observar Percepção, Alterada
377. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
378. Promover Comportamento de Busca de Saúde
379. Promover condição psicológica positiva
380. Promover relacionamentos positivos
381. Prover apoio emocional
40. Direitos do Paciente Prejudicado
382. Encaminhar para Serviço Social Direitos do Paciente Melhorado
383. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)
384. Proteger Direitos do Paciente
41. Dignidade Prejudicada
385. Encaminhar para Serviço Social
Dignidade Melhorada 386. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)
387. Manter Dignidade e Privacidade
42. Esperança
388. Aconselhar sobre Esperança
Esperança
389. Estabelecer Confiança
390. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
391. Promover Comportamento de Busca de Saúde
392. Promover Esperança
85
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Autoestima e Segurança
43. Estresse
393. Demonstrar Técnica de Relaxamento
Estresse Diminuído
394. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar Estresse
395. Obter Dados sobre Nível de Estresse
396. Orientar sobre Manejo (Controle) do Estresse
397. Orientar Técnica de Relaxamento
398. Orientar sobre Terapia Recreacional
399. Promover Terapia Recreacional
400. Terapia Recreacional 401. Usar Técnica de Relaxamento
44. Insegurança
402. Estabelecer Confiança
Insegurança Diminuída
403. Encaminhar para terapia de grupo
404. Encorajar Afirmações Positivas
405. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
406. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
407. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
408. Identificar Percepções Alteradas
409. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
410. Promover Comportamento de Busca de Saúde
45. Medo
411. Aconselhar sobre Medos
Medo Reduzido
412. Encorajar Afirmações Positivas
413. Estabelecer Confiança
414. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
415. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
416. Identificar Percepções Alteradas
417. Obter Dados sobre Medo
418. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
419. Promover Comportamento de Busca de Saúde 46. Problema de Emprego
420. Encaminhar para Assistente Social Problema de Emprego Diminuído
47. Renda inadequada 421. Encaminhar para Assistente Social
Renda Aumentada 422. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)
86
Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Conclusão)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Autoestima e Segurança
48. Tristeza
423. Encaminhar para Serviço de Saúde (Psicólogo)
Tristeza Diminuída
424. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
425. Encorajar Afirmações Positivas
426. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
427. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
428. Obter Dados sobre Tristeza
429. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional
430. Orientar sobre Terapia Recreacional 431. Promover Terapia Recreacional
49. Vergonha
432. Aceitar Condição de Saúde
Vergonha Diminuída
433. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
434. Encorajar Afirmações Positivas
435. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
436. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos Autorrealização
50. Impotência
437. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Impotência Diminuída
438. Encorajar Afirmações Positivas
439. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos.
440. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde 441. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
442. Promover Apoio Familiar
443. Promover Comportamento de Busca de Saúde NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS
Religiosa
51. Crença Prejudicada
444. Apoiar Crenças
Crença Melhorada 445. Obter Dados sobre Crenças
446. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Fonte: a autora.
87
Os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem elaborados neste estudo
foram organizados de acordo com a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de
Wanda Horta. Nesse modelo, a teoria se dividiu em necessidades psicobiológicas,
necessidades psicossociais e necessidades psicoespirituais. Dentre as necessidades
psicobiológicas identificadas neste estudo estão: oxigenação, nutrição, eliminação,
exercício e atividade física, sexualidade, regulação, terapêutica, cuidado corporal,
segurança física e percepção. Já as necessidades psicossociais identificadas são:
gregária, amor, aceitação, aprendizagem, autoestima, segurança e autorrealização.
Quanto às necessidades psicoespirituais foi identificada somente a religiosa.
O Subconjunto Terminológico CIPE® construído tem como finalidade apoiar a tomada
de decisão do enfermeiro durante a consulta de enfermagem, sem substituir o
pensamento crítico do enfermeiro em diagnosticar e identificar as necessidades da
pessoa com TB, além de fornecer visibilidade ao trabalho de enfermagem, melhorar
seu registro e qualificar a assistência de enfermagem para a pessoa com TB.
88
5.7 ARTIGO
Revista: REBEn
Subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com tuberculose
RESUMO
Objetivos: Desenvolver um subconjunto terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com
tuberculose. Método: Pesquisa metodológica que seguiu as seguintes etapas: 1) identificação e
validação de necessidades alteradas relevantes para a pessoa com tuberculose com base na literatura;
2) mapeamento cruzado das necessidades alteradas identificadas com termos da CIPE® 2017; 3)
construção dos diagnósticos ̸resultados e intervenções de enfermagem; 4) avaliação da pertinência
dos diagnósticos ̸resultados e intervenções de enfermagem pelos enfermeiros que atuam na atenção
básica a saúde; e 5) estruturação do subconjunto terminológico CIPE® orientada pela teoria das
necessidades humanas básicas. Resultado: Foi desenvolvido um subconjunto terminológico CIPE®
para o cuidado à pessoa com tuberculose com 51 diagnósticos/resultados e 264 intervenções de
enfermagem, avaliado por enfermeiros da atenção primária à saúde e estruturado segundo a teoria de
enfermagem das necessidades humanas básicas de Wanda Horta. Considerações finais: O
subconjunto é um instrumento tecnológico por meio do qual é possível identificar as necessidades da
pessoa com tuberculose, auxiliar o enfermeiro em sua prática clínica, ampliar e divulgar o uso da
terminologia CIPE®.
Descritores: Enfermagem; Classificação; Terminologia; Processo de enfermagem; Tuberculose;
Terminologia Padronizada em Enfermagem.
Introdução
A tuberculose (TB), ainda nos dias atuais, leva milhares de indivíduos a adoecerem e
morrerem, permanecendo como um problema de saúde pública no mundo1. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde, mundialmente 10,4 milhões de pessoas estão com TB, sendo que
destes, 1,7 milhões morreram no ano de 20172. No Brasil, foram mais de 72 mil casos e 4,5 mil óbitos
no ano de 20183. Observa-se que a TB se mantém com números de casos expressivos, mesmo sendo
uma doença curável e de tratamento gratuito no Brasil.
Para a identificação precoce e o tratamento em tempo oportuno pelo enfermeiro, se requer
conhecimento atualizado, intervenções educativas com enfoque psicossocial, abordagem com uma
perspectiva psicológica e social para além do ponto de vista biológico e o uso de instrumentos
científicos4,5. Os subconjuntos terminológicos da Classificação Internacional para a Prática de
89
Enfermagem (CIPE®) são instrumentos para a identificação de diagnósticos e estabelecimento de
resultados e de intervenções de enfermagem apropriados, voltados a grupo específico de clientes6. A
CIPE® é uma terminologia padronizada que representa os elementos da prática de enfermagem
mundialmente, sua estrutura é composta por um Modelo de Sete Eixos, que possibilita a organização
de enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, promovendo a adequada
aplicação do processo de enfermagem7.
Para a construção e estruturação de um subconjunto deve se pautar em uma teoria de
enfermagem ou de outros domínios8-9. Dessa maneira, por entender que as necessidades da pessoa
com tuberculose perpassam pelas psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, o presente estudo
utilizou a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta para embasar o subconjunto, pois
a mesma propõe que a enfermagem deve assistir a pessoa no atendimento das suas necessidades
básicas a fim de torná-la independente dessa assistência pelo ensino do autocuidado10, respeitando
sua individualidade, auxiliando sua recuperação, estimulando sua autonomia e retorno a suas
atividades cotidianas.
Existem alguns subconjuntos terminológicos registrados no Conselho Internacional de
Enfermeiros (CIE), tais como: hipertensão, saúde mental, demência em cuidados comunitários,
enfermagem comunitária, enfermagem de desastres, cuidados críticos, processo familiar, manejo da
dor pediátrica e adesão ao tratamento6,9. No entanto, não encontrou-se um subconjunto direcionado a
clientela com TB, nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo desenvolver um subconjunto
terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com TB.
Método
Trata-se de um estudo metodológico desenvolvido em cinco etapas: 1) identificação e
validação das necessidades alteradas relevantes para a pessoa com TB com base na literatura; 2)
mapeamento cruzado das necessidades alteradas identificadas com os termos do Eixo Foco da CIPE®
201711; 3) construção dos enunciados diagnósticos ̸ resultados e intervenções de enfermagem; 4)
avaliação da pertinência dos enunciados diagnósticos ̸ resultados e intervenções de enfermagem pelos
enfermeiros que atendem a pessoa com tuberculose na atenção primária; e 5) estruturação do
subconjunto terminológico CIPE® orientada pelo modelo teórico das Necessidades Humanas Básicas
de Wanda de Aguiar Horta.
Para o desenvolvimento da primeira etapa, foi realizada uma busca sistemática em literatura
com a finalidade de identificar as necessidades alteradas da pessoa com tuberculose relevantes para
a prática profissional. A revisão foi direcionada pela seguinte questão norteadora: “Quais as
necessidades alteradas da pessoa com tuberculose relevantes para a assistência de enfermagem?”. Os
artigos foram extraídos das bases de dados científicas da Biblioteca Virtual em Saúde: Literatura
90
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS),
cruzando-os por meio do operador booleano AND: “Tuberculose” e “Enfermagem”.
Os critérios de inclusão foram: artigos com resumos disponíveis nas bases de dados; nos
idiomas português, inglês ou espanhol e publicados entre o período de 2009 a 2018. Os critérios de
exclusão foram: trabalhos apresentados em congressos; dissertações, monografias, teses, cartas ao
editor, estudos de reflexão; e artigos sobre outros temas ou sobre tuberculose sem relação com a
enfermagem.
Foram encontrados 119 artigos no LILACS e 123 no MEDLINE, cujos títulos e resumos
foram lidos por dois pesquisadores e aplicados os critérios de inclusão e exclusão, havendo
discordância, decidiu-se por consenso, chegando à seleção de 24 artigos. A partir da leitura dos artigos
foram destacados os trechos que apresentavam as necessidades alteradas, por meio da identificação
de condições estressoras, conscientes ou inconscientes, decorrentes dos desequilíbrios
hemodinâmicos fundamentais para a vida e que podem afetar o equilíbrio do ser humano, da família
e da comunidade10.
Após a extração das necessidades alteradas da pessoa com TB, essas foram decompostas em
termos simples (por exemplo: substantivo, verbo) ou termos compostos (por exemplo: locuções
adverbiais, locuções verbais, substantivos compostos) e organizados em ordem alfabética em
planilhas no programa de Excel do Windows. Essas necessidades alteradas foram submetidas a
validação por duas enfermeiras especialistas: a primeira enfermeira com vinte anos de experiência na
assistência à pessoa com TB e com doutorado na área da TB; a segunda com cinco anos de experiência
na assistência à pessoa com TB e com especialidade em estratégia de saúde da família. Foi solicitado
que as especialistas selecionassem as necessidades alteradas que representassem sua prática no
cuidado à pessoa com TB. Nesta etapa, foram considerados os critérios: Concorda: sim ou não, e as
divergências foram resolvidas por meio de consenso.
Em seguida, as necessidades alteradas não constantes no Modelo de Sete Eixos da CIPE®
foram submetidas à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos constante
nessa terminologia seguindo os critérios propostos por Leal, que estabelecem: se o termo da CIPE®
é similar ao termo identificado, ou seja, quando não apresenta a mesma grafia, mas o significado é o
mesmo; se um termo é mais abrangente, quando o mesmo tem um significado maior do que o termo
existente na CIPE®; se o termo é mais restrito, quando o mesmo possui significado menor do que o
presente na CIPE®; e, por último, se não existe concordância, quando o termo é totalmente diferente
do termo constante na CIPE®9.
Posteriormente, foi realizado o mapeamento cruzado manual da planilha das necessidades
alteradas extraídas na primeira etapa com os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE® 201711.
91
Foram identificados os termos constantes e os não constantes, organizados em ordem alfabética,
excluindo-se os sinônimos e as repetições. Desta etapa, resultou um banco de termos da linguagem
de enfermagem relacionado ao cuidado à pessoa com TB, que foi utilizado para a construção dos
enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem seguindo as recomendações do
CIE8 e da norma ISO 18.104:2014 – Informática em Saúde: estruturas categoriais para representação
de diagnósticos de enfermagem e ações de enfermagem em sistemas terminológicos11-12.
Os Diagnósticos/Resultados e Intervenções construídos foram digitados em planilha, em
ordem alfabética e comparados com os conceitos contidos na CIPE® 201711 por meio do processo de
mapeamento cruzado manual, resultando em enunciados constantes e não constantes. Os enunciados
não constantes foram submetidos à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos
pré-combinados constantes na CIPE® 2017, seguindo os critérios de Leal descritos anteriormente9.
Desse processo resultou uma lista de enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de
enfermagem relacionados à pessoa com TB, que foi submetida à avaliação da pertinência, por
consenso, por enfermeiros.
Foram convidados enfermeiros da atenção primária à saúde de um município da região sudeste
do Brasil, que possuíssem experiência no atendimento a pessoa com TB, mais de cinco anos de
graduação, com titulação mínima de especialista, intencionando-se compor um grupo pequeno e
homogêneo. Os enfermeiros foram contatados via carta convite, a qual esclarecia sobre a pesquisa e
indicava horário e local da reunião, caso concordassem em participar.
No início da reunião, fez-se uma orientação a respeito da pesquisa, da Teoria das Necessidades
Humanas Básicas e da CIPE®. Em seguida, os enfermeiros assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido e receberam o subconjunto e um questionário para caracterização dos juízes. Os
juízes realizaram a leitura do material e preencheram o instrumento de avaliação da pertinência dos
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem do subconjunto. A seguir, foram discutidos
somente os itens em que havia discordância e, por consenso, tomadas as decisões de permanecer,
retirar ou reescrever o enunciado. Destaca-se que os enunciados foram considerados validados na
presença de 100% de consenso. A reunião foi gravada em áudio para posterior análise e teve duração
de uma hora e meia.
Para manter a confidencialidade do estudo, não foi revelado o nome dos participantes, sendo
os mesmos identificados como J1, J2, J3 ...J9. Os participantes foram informados sobre o seu direito
de recusar a participação ou de recusar a responder quaisquer perguntas, retirar-se do estudo a
qualquer momento sem dar informação ou afetar a sua assistência/serviços futuros. O estudo foi
aprovado pelo Conselho de Ética em Pesquisa da Universidade, sob n° 2.916.847 e CAAE n°
985548180 0000 5060.
Posteriormente à reunião, as alterações propostas foram redigidas pela pesquisadora e
92
socializadas via correio eletrônico. Os participantes tiveram sete dias para leitura e considerações
quanto à redação. Após esse processo, foi estruturado o subconjunto com a lista dos diagnósticos,
resultados e intervenções de enfermagem organizados de acordo com a teoria das Necessidades
Humanas Básicas de Wanda Horta10, seguindo as recomendações do CIE8.
Resultados
Foram identificadas 61 necessidades alteradas relevantes para o cuidado à pessoa com TB a
partir dos 24 artigos selecionados na revisão. Essas necessidades passaram por um processo de
normalização resultando em 46 necessidades validadas e cinco excluídas por não representarem a
prática no cuidado à pessoa com TB. As 46 necessidades alteradas validadas foram submetidas ao
mapeamento cruzado manual com os termos do Eixo Foco da CIPE® 2017 e se verificou que todas
as necessidades se encontravam constantes (Quadro 1).
Quadro 1: Mapeamento cruzado manual entre as necessidades alteradas identificadas na revisão, sua
frequência na literatura (n) e os termos do Eixo Foco da CIPE® 2017.
Necessidades Alteradas Identificadas Termo do Eixo Foco CIPE® 2017
1. Angústia (n=3) Angústia
2. Aceitação do diagnóstico (n=1) Aceitação
3. Adesão (n=2) Adesão
4. Alcoolismo (n=3) Alcoolismo/Abuso de álcool
5. Apoio familiar (n=3) Apoio Familiar
6. Apoio no trabalho e dos amigos (n=1) Apoio Social
7. Ausência ao trabalho/perda de emprego/sem condições
para trabalhar/Improdutivo (n=7) Condição de emprego
8. Baixa renda, risco de ficar sem renda, pobreza (n=8) Renda
9. Cansaço/Fadiga (n=4) Fadiga
10. Constrangimento/Vergonha (n=4) Vergonha
11. Consumo de drogas lícitas e ilícitas (n=5) Abuso de drogas
12. Crença (n=1) Crença
13. Depressão (n=4) Humor, deprimido
14. Desconforto psicossocial (n=1) Desconforto
15. Dificuldade de realizar o autocuidado corporal (n=1) Autocuidado
16. Dificuldades de realizar atividades cotidianas (n=1) Intolerância a atividade
17. Discriminação social (n=17) Discriminação
18. Dor (n=4) Dor
19. Efeito colateral da medicação (n=4) Efeito Colateral da Medicação
20. Escarro (n=1) Expectoração
21. Esperança de cura, sentimento de superação (n=4) Esperança
22. Estigma (n=13) Estigma
23. Estresse (n=2) Estresse
93
24. Falta de ar (n=5) Dispneia
25. Falta de conhecimento sobre a doença (n=5) Conhecimento em Saúde
26. Falta de conhecimento sobre o regime terapêutico (n=1) Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
27. Falta de relações íntimas com os cônjuges ou parceiros
(n=1) Comportamento sexual
28. Febre (n=6) Febre
29. Fraqueza (n=3) Fraqueza
30. Hemoptise /Escarro com sangue (n=6) Expectoração com sangue
31. Instabilidade emocional (n=2) Insegurança
32. Isolamento social (n=15) Isolamento social
33. Limitações físicas (n=8) Limitações
34. Medo (n=6) Medo
35. Negação do diagnóstico (n=1) Negação
36. Perda da dignidade social (n=1) Dignidade, Prejudicada
37. Perda da legitimidade social (n=1) Direitos do paciente
38. Perda de apetite (n=4) Apetite
39. Perda de autoconfiança/perda da autoestima (n=8) Baixa Autoestima
40. Perda de peso/Emagrecimento (n=12) Peso, Prejudicado
41. Sentimento de impotência (n=4) Impotência
42. Solidão (n=2) Solidão
43. Sudorese noturna (n=3) Processo de transpiração
44. Tabagismo (n=1) Abuso de Tabaco
45. Tosse (n=12) Tosse
46. Tristeza (n=3) Tristeza
A partir das necessidades alteradas foram construídos 54 diagnósticos/resultados de
enfermagem e submetidos ao mapeamento cruzado manual com a CIPE® 2017, que resultaram em
40 diagnósticos/resultados constantes e 14 diagnósticos/resultados não constantes na CIPE® 2017
sinalizados com asteriscos no Quadro 2.
Para cada diagnóstico construído, foi elaborado um conjunto de intervenções de enfermagem,
resultando em 467 intervenções de enfermagem. Destas, 19 intervenções não se apresentam
constantes na CIPE® 2017, sendo discriminadas a seguir: 1) orientar o uso de máscara nos primeiros
15 dias; 2) encaminhar amostra de escarro ao laboratório; 3) estimular expectoração; 4) obter dados
sobre fraqueza; 5) agendar visita domiciliária; e 6) encaminhar para apoio social e psicológico. Cabe
ressaltar que ocorreram repetições das intervenções não constantes na CIPE® 2017 em mais de um
diagnóstico de enfermagem.
Após esse processo, os enunciados diagnósticos/resultados e intervenções foram submetidos
à avaliação da pertinência, por consenso, com nove enfermeiros. A idade média dos juízes foi 40,88
anos, sendo 88,89% do sexo feminino. Quanto ao tempo de graduação, os juízes possuem mais de 10
94
anos de graduados, com uma média de 16,33 anos. Já em relação ao tempo de atuação na atenção
básica à saúde, foi em média 11 anos. No que se refere ao maior título que possuem, seis juízes são
especialistas (66,67), dois juízes são mestres (22,22) e um juiz é doutor (11,11). Em relação à
formação complementar em tuberculose, 88,89% possuem atualização/capacitação complementar na
área de tuberculose. No que diz respeito ao número de pessoas com tuberculose já acompanhadas
pelos juízes, foi em média de 55 pessoas por juiz.
Após a avaliação por consenso, três diagnósticos foram excluídos e dois tiveram sua redação
alterada, resultando em 51 diagnósticos/resultados. Destes, 37 diagnósticos são constantes e 14 não
constantes na CIPE® 2017. Quanto às intervenções houve alterações e ajustes, e retiradas às
repetições de acordo com cada necessidade, finalizando com 264 intervenções, sendo 256 constantes
e oito não constantes na CIPE® 2017. Assim, a configuração final do subconjunto está descrita no
Quadro 2.
Quadro 2: Subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com TB. Necessidades psicobiológicas
Necessidades psicobiológicas – Oxigenação
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Dispneia Leve/Moderada/Severa 2. Tosse
Intervenções de enfermagem
1. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
2. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse
3. Manter Vias Aéreas Permeáveis
4. Medir Movimentos Respiratórios
5. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão
de Líquidos
6. Obter Dados sobre Condição Respiratória
7. Orientar Família sobre Monitoramento de
Condição Respiratória
8. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
9. Orientar Técnica Respiratória
10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de
tratamento
Necessidades psicobiológicas – Nutrição
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Falta de apetite 2. *Peso Prejudicado
Intervenções de enfermagem
1. Monitorar Ingestão de Alimentos
2. Monitorar Peso
3. Obter Dados sobre Apetite
4. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos
5. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
6. Orientar Família sobre Doença
7. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
8. Orientar sobre Peso Eficaz
9. Pesar Paciente
Necessidades psicobiológicas – Eliminação
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. *Expectoração
Intervenções de enfermagem
1. Avaliar Presença de Sangue
2. Coletar Amostra de Escarro
3. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório
4. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
5. Estimular Expectoração
6. Gerenciar Amostra
7. Gerenciar Controle de Amostra
8. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro
9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
Necessidades psicobiológicas – Exercício e Atividade física
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Fadiga
2. Fraqueza
3. Intolerância à Atividade
4. *Incapacidade
Intervenções de enfermagem
1. Encorajar Repouso
2. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
3. Gerenciar Fadiga
8. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
9. Orientar sobre Aumento da Tolerância à
Atividade
95
4. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
5. Obter Dados sobre Fadiga
6. Obter Dados Sobre Fraqueza
7. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
10. Orientar sobre Doença
11. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
12. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)
Necessidades psicobiológicas – Sexualidade
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. *Comportamento sexual Prejudicado
Intervenções de enfermagem
1. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
2. Obter Dados sobre Comportamento Sexual
3. Orientar sobre Comportamento Sexual
4. Orientar sobre Doença
5. Teste Diagnóstico (para HIV)
6. Usar Contraceptivo
Necessidades psicobiológicas
Necessidades psicobiológicas – Regulação
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Febre
2. Humor deprimido 3. *Processo de Transpiração Noturna Prejudicada
Intervenções de enfermagem
1. Facilitar acesso ao Tratamento
2. Facilitar Capacidade da Família para Participar no
Plano de Cuidado
3. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
4. Fazer Rastreamento de Humor deprimido
5. Gerenciar Comportamento Negativo
6. Gerenciar Febre
7. Gerenciar Humor Deprimido
8. Medir Temperatura Corporal
9. Monitorar Temperatura Corporal
10. Obter dados sobre apoio emocional
11. Obter Dados sobre Humor deprimido
12. Orientar Família sobre Doença
13. Orientar sobre Controle da Febre
14. Orientar sobre Doença
15. Orientar sobre Medição de Temperatura Corporal
16. Orientar Uso de Medicamento
17. Prescrever Medicação
18. Promover apoio social
19. Prover Apoio Emocional
Necessidades psicobiológicas – Terapêutica
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Adesão ao regime medicamentoso Prejudicada
2. Adesão ao regime terapêutico Prejudicada
3. Efeito colateral da medicação
4. Não adesão ao regime medicamentoso
5. Não adesão ao regime terapêutico
6. Risco de efeito colateral da medicação
Intervenções de enfermagem
1. Administrar Medicação
2. Agendar Consulta de Acompanhamento
3. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico
4. Avaliar Resposta à Medicação
5. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
6. Consultar Prestador de Cuidados de Saúde sobre
Efeitos Colaterais da Medicação
7. Demonstrar Administração de Medicação
8. Entrar em Acordo para Adesão
9. Executar Consulta de Acompanhamento
10. Executar Visita Domiciliária
11. Facilitar Acesso a Tratamento
12. Facilitar Capacidade da Família para Participar no
Plano de Cuidado
13. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
14. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação
15. Monitorar Adesão à Medicação
16. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
17. Obter Dados sobre Adesão
18. Obter Dados sobre Adesão ao Regime
Medicamentoso
19. Obter Dados sobre Adesão ao Regime
Terapêutico
20. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
21. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
22. Orientar sobre doença
23. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
24. Orientar sobre Medicação
25. Orientar sobre Regime Terapêutico
26. Priorizar Regime Terapêutico
27. Promover Adesão à Medicação
28. Promover Adesão ao Regime Terapêutico
29. Reforçar Adesão
30. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
Necessidades psicobiológicas – Cuidado corporal
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Déficit de autocuidado
Intervenções de enfermagem
1. Encorajar autocuidado
2. Facilitar Capacidade da Família para Participar no
Plano de Cuidado
6. Orientar família sobre padrão de higiene
7. Orientar sobre Autocuidado
8. Orientar sobre higiene
96
3. Obter Dados sobre Autocuidado
4. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o
Cuidado
5. Obter dados sobre padrão de higiene
9. Promover Autocuidado
Necessidades psicobiológicas
Necessidades psicobiológicas – Segurança física
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Abuso de Álcool
2. Abuso de drogas 3. Abuso de tabaco ou tabagismo
Intervenções de enfermagem
1. Aconselhar sobre Abuso de Drogas
2. Aconselhar sobre Tabagismo
3. Aconselhar sobre Uso de Álcool
4. Administrar Medicação
5. Avaliar Tabagismo (Teste de Fagestrom)
6. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
7. Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD)
8. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
9. Executar Visita Domiciliária
10. Facilitar Acesso a Tratamento
11. Facilitar Capacidade da Família para Participar no
Plano de Cuidado
12. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
13. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool
14. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas
15. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool
16. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas
17. Fazer Rastreamento de Tabagismo
18. Gerenciar Sintoma de Abstinência
19. Monitorar Abstinência
20. Obter Dados sobre Abstinência
21. Obter Dados sobre Abuso de Álcool
22. Obter Dados sobre Abuso de Droga
23. Obter Dados sobre Disposição para Abandono de
Tabagismo
24. Obter Dados sobre Tabagismo
25. Orientar sobre Abandono de Tabagismo
26. Orientar sobre Abuso de Álcool
27. Orientar sobre Abuso de Drogas
28. Orientar sobre Controle dos Sintomas de
Abstinência
29. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
30. Orientar sobre Tabagismo
31. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
32. Terapia para Abandono de Tabagismo
Necessidades psicobiológicas – Percepção
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. *Dor torácica
Intervenções de enfermagem
1. Analgesia Controlada pelo Paciente
2. Avaliar Resposta ao Controle da Dor
3. Gerenciar Dor
4. Obter Dados sobre Dor
5. Orientar sobre Doença
6. Orientar sobre Dor
7. Orientar sobre Controle da Dor
8. Prescrever Medicação
Necessidades Psicossociais
Necessidades psicossociais – Gregária
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. *Discriminação
2. Estigma
3. Isolamento social
4. Risco de Isolamento Social
5. Risco de Solidão
6. *Solidão
Intervenções de enfermagem
1. Aconselhar sobre Medos
2. Apoiar Condição Psicológica
3. Apoiar Família
4. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento
5. Encaminhar para Serviço Comunitário
6. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
7. Encorajar Afirmações Positivas
8. Facilitar acesso ao tratamento
9. Facilitar Capacidade da Família para Participar no
Plano de Cuidados
10. Facilitar Capacidade para Comunicar
Necessidades e Sentimentos
11. Identificar Percepções Alteradas
12. Obter Dados sobre Disposição para Revelação da
Condição de Saúde
13. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de
Saúde e Social
14. Orientar Comunidade sobre Doença
15. Orientar sobre Terapia Recreacional
16. Promover Apoio Familiar
17. Promover Apoio Social
18. Promover Terapia Recreacional
Necessidades Psicossociais
Necessidades psicossociais – Amor
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Falta de apoio familiar 2. Falta de apoio social
Intervenções de enfermagem
97
1. Apoiar Família
2. Colaborar com a Família
3. Coordenar Conversação em Grupo Familiar
4. Demonstrar Administração de Medicação
5. Encaminhar para Serviço Comunitário
6. Encaminhar para Terapia Familiar
7. Executar Visita Domiciliária
8. Facilitar Capacidade da Família para Participar no
Plano de Cuidado
9. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
10. Monitorar Enfrentamento Familiar Prejudicado
11. Obter Dados sobre Apoio Social
12. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em
relação à Doença
13. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de
Saúde e Social
14. Obter Dados sobre Processo Familiar
15. Orientar Família sobre Doença
16. Orientar sobre Processo Familiar
17. Orientar sobre Terapia Recreacional
18. Promover Apoio Familiar
19. Promover Apoio Social
20. Promover Comunicação Familiar Eficaz
21. Promover Terapia Recreacional
22. Prover Apoio Social
Necessidades psicossociais – Aceitação
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Aceitação da condição de saúde 2. Negação
Intervenções de enfermagem
1. Administrar Medicação
2. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
3. Estabelecer Confiança
4. Executar Visita domiciliária
5. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
6. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde
7. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição
de Saúde
8. Obter Dados sobre Disposição para Revelação da
Condição de Saúde
9. Obter Dados sobre Negação
10. Orientar Família sobre Comportamento de Busca
de Saúde
11. Orientar sobre Comportamento de Busca de
Saúde
12. Orientar sobre Doença
13. Promover Aceitação de Condição de Saúde
14. Promover Apoio Familiar
15. Promover Comportamento de Busca de Saúde
16. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
Necessidades psicossociais – Aprendizagem
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Falta de conhecimento sobre doença (Tuberculose)
2. Falta de conhecimento sobre regime medicamentoso 3. Falta de conhecimento sobre regime terapêutico
Intervenções de enfermagem
1. Demonstrar Administração de Medicação
2. Executar Visita Domiciliária
3. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime
Medicamentoso
4. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime
Terapêutico
5. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo de
Medicação
6. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença
7. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em
Relação a Doença
8. Orientar Comunidade sobre Doença
9. Orientar Família sobre Doença
10. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
11. Orientar sobre Doença
12. Orientar sobre Medicação
13. Orientar sobre Regime Terapêutico
Necessidades Psicossociais
Necessidades psicossociais – Autoestima e Segurança
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. *Angústia
2. Baixa Autoestima
3. *Direitos do paciente Prejudicado
4. *Dignidade Prejudicada
5. Esperança
6. *Estresse
7. *Insegurança
8. Medo
9. Problema de emprego
10. Renda Inadequada
11. Tristeza
12. Vergonha
Intervenções de enfermagem
1. Aceitar Condição de Saúde
2. Aconselhar sobre Esperança
3. Aconselhar sobre Medos
4. Demonstrar Técnica de Relaxamento
5. Encaminhar para Assistente Social
6. Encaminhar para Serviço de Saúde (Psicólogo)
7. Encaminhar para Serviço Social
8. Encaminhar para terapia de grupo
21. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao
Regime Terapêutico
22. Obter Dados sobre Autoestima
23. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar
Estresse
24. Obter Dados sobre Medo
25. Obter Dados sobre Nível de Estresse
26. Obter Dados sobre Tristeza
98
9. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
10. Encorajar Afirmações Positivas
11. Estabelecer Confiança
12. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale
Transporte)
13. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
14. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
15. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
16. Identificar Barreira à Comunicação
17. Identificar Percepções Alteradas
18. Manter Dignidade e Privacidade
19. Observar Percepção alterada
20. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença
27. Orientar sobre Comportamento de Busca de
Saúde
28. Orientar sobre Controle do Estresse
29. Orientar sobre Terapia Recreacional
30. Orientar Técnica de Relaxamento
31. Promover Apoio Emocional
32. Promover Autoestima
33. Promover Comportamento de Busca de Saúde
34. Promover condição psicológica positiva
35. Promover Esperança
36. Promover relacionamentos positivos
37. Promover Terapia Recreacional
38. Proteger Direitos do Paciente
39. Prover Apoio Emocional
40. Terapia Recreacional
41. Usar Técnica de Relaxamento
Necessidades psicossociais – Autorrealização
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. Impotência
Intervenções de enfermagem
1. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
2. Encorajar Afirmações Positivas
3. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e
Sentimentos
4. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição
de Saúde
5. Orientar sobre Comportamento de Busca de
Saúde
6. Promover Apoio Familiar
7. Promover Comportamento de Busca de Saúde
Necessidades psicoespirituais
Necessidades psicoespirituais – Religiosa
Diagnósticos/Resultados de enfermagem
1. *Crença Prejudicada
Intervenções de enfermagem
1. Apoiar Crenças
2. Obter Dados sobre Crenças
3. Facilitar Capacidade para Comunicar
Necessidades e Sentimentos
Discussão
O indivíduo com TB possui necessidades biológicas, sociais e espirituais identificadas por
meio da revisão de literatura e ancoradas na teoria de enfermagem das Necessidades Humanas Básica
de Wanda Horta10. Dentre as necessidades psicobiológicas, os diagnósticos de expectoração, febre e
peso prejudicado foram os mais expressivos. Esses sintomas são os primeiros a se manifestarem na
pessoa com TB, causando mudanças no seu corpo e na sua qualidade de vida4,5.
Para o tratamento oportuno, os diagnósticos relacionados à adesão ao regime terapêutico são
essenciais e abrangem aspectos comportamentais, psíquicos e sociais, assim como as habilidades da
equipe de saúde e da rede de apoio social. Durante o processo terapêutico, a informação e os ajustes
dos esquemas terapêuticos com a rotina do paciente, bem como o suporte familiar, social e emocional,
são fundamentais no atendimento singular de cada pessoa13.
O indivíduo com TB possui conhecimento insuficiente a respeito da doença e do seu
tratamento, devido ao baixo nível de escolaridade, o que pode levar à não adesão e abandono do
regime terapêutico. Nesse contexto, o enfermeiro ao identificar os diagnósticos de falta de
conhecimento sobre doença, sobre regime terapêutico e medicamentoso deve, durante todo o processo,
99
buscar criar vínculo, corresponsabilização e fornecer informação adequada, pois o indivíduo que
recebe orientações a respeito da doença, sobre a importância do tratamento e os possíveis efeitos
colaterais, bem como as consequências do regime terapêutico irregular, possui maior predisposição
para adesão ao tratamento4,14.
Por outro lado, observa-se um prognóstico ruim nos indivíduos que possuem diagnósticos de
abuso de álcool e drogas, pois o consumo de álcool leva a alterações na ação dos medicamentos,
compromete o sistema imunológico, e causa abandono do tratamento. Além disso, o uso de drogas
acarreta alterações biológicas, dificulta a adesão ao regime terapêutico e leva à segregação social,
desencadeando barreiras para o apoio familiar15.
Dentre as necessidades psicossociais sobressaíram-se o isolamento social, a discriminação e
o estigma, que, historicamente, estão ligadas à pessoa com TB, afetando seu convívio social e
aceitação da doença4,16. As pessoas com TB sentem-se estigmatizadas pela sociedade, familiares e
amigos, levando ao seu afastamento da convivência social e ocasionando sentimento depressivo17. O
preconceito e o estigma afetam a percepção do indivíduo sobre si mesmo, desencadeando um
comportamento de manutenção de segredo da doença, por receito de julgamento, humilhação e
isolamento16.
Em relação às necessidades psicoespirituiais para a pessoa com TB, identificou-se somente o
diagnóstico de crença. A crença está relacionada ao processo de enfrentamento do doente em relação
à doença, seus conhecimentos e experiências vividas, e envolve questões de entendimento da doença
como castigo divino associado a sentimentos negativos, como depressão, medo e insegurança,
resultando no prejuízo à adesão ao tratamento. Entretanto, se a crença estiver ligada à vontade, à
esperança e à coragem, irá contribuir no desfecho positivo do tratamento18.
O subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com TB é um instrumento que pode apoiar
a tomada de decisão clínica do enfermeiro na assistência singular a essa pessoa, respeitando suas
necessidades, bem como favorece à documentação e à inclusão dessa terminologia na prática de
enfermagem19.
Considerações finais
O subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com TB estruturado conforme a teoria de
enfermagem das necessidades humanas básicas de Horta possui 51 diagnósticos e 264 intervenções
de enfermagem sendo, 24 diagnósticos distribuídos nas necessidades psicobiológicas, 26 diagnósticos
nas psicossociais e um diagnóstico na psicoespiritual. A única necessidade psicoespiritual encontrada
na literatura foi a religiosa, revelando que existe uma carência de pesquisas que abordem às
necessidades psicoespirituais das pessoas acometidas por TB.
O subconjunto é um instrumento tecnológico eficaz na identificação das necessidades
100
relevantes da pessoa com TB e pode contribuir com o enfermeiro durante a consulta de enfermagem
na atenção primária a saúde, auxiliando no desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e
recuperação da saúde desse doente de forma individualizada.
O subconjunto terminológico da CIPE® para a pessoa com TB é uma tecnologia educativa e
assistencial que colabora com o processo de ensino e aprendizagem, pois relaciona os elementos de
uma teoria de enfermagem com uma terminologia de diagnósticos, resultados e intervenções,
contribuindo com o conhecimento das classificações de enfermagem e amparando seu uso nas
instituições de ensino e saúde.
Como limitação, aponta-se o processo de avaliação da pertinência por um grupo local, o que
pode limitar a aplicabilidade deste a outros cenários. Sendo assim, submeter este subconjunto à
validação clínica, bem como uma validação externa, com vários cenários e extratos culturais, pode
aperfeiçoar sua aplicabilidade e universalidade.
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Tuberculose: evolução dos cenários epidemiológicos e operacionais da doença. mar., 2019;50.
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http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342012000600022
18. Passinho RS, Primo CC, Fioresi M, Nóbrega MML, Brandão MAG, Romero WG. Elaboration and
validation of an ICNP® terminology subset for patients with acute myocardial infarction. Rev Esc Enferm
USP. 2019;53:e03442. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018000603442
102
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo permitiu identificar 46 necessidades relevante para o cuidado à pessoa
com TB. A partir das necessidades identificadas, foram elaborados 51 diagnósticos e
264 intervenções de enfermagem, com base na CIPE® e estruturados de acordo com
a teoria de enfermagem das necessidades humanas básicas. Destaca-se que, dos 51
diagnósticos construídos para apoiar a consulta de enfermagem à pessoa com TB, 24
diagnósticos estão distribuídos nas necessidades psicobiológicas, 26 diagnósticos nas
necessidades psicossociais e um diagnóstico na necessidade psicoespiritual.
Os diagnósticos de enfermagem foram organizados de acordo com cada necessidade
identificada. Assim, as necessidades psicobiológicas observadas foram: oxigenação,
nutrição, eliminação, exercício e atividade física, sexualidade, regulação, terapêutica,
cuidado corporal, segurança física e percepção. Em relação às necessidades
psicossociais, foram verificadas: gregária, amor, aceitação, aprendizagem, autoestima,
segurança e autorrealização. Já quanto às necessidades psicoespirituais foi percebido
somente a religiosa, revelando que existe uma carência de pesquisas que abordem as
necessidades psicoespirituais das pessoas acometidas por TB.
O subconjunto é instrumento tecnológico eficaz na identificação das necessidades
relevantes da pessoa com TB. Além disso, acredita-se que esse instrumento pode
contribuir com o enfermeiro durante o processo de tomada de decisão, sem perder seu
pensamento crítico e, sobretudo, auxiliá-lo no desenvolvimento de ações de prevenção,
promoção e recuperação da saúde desse doente de forma individualizada.
Entretanto, ainda que esta pesquisa revele a importância do subconjunto, uma questão
que deve ser ressaltada é o processo de avaliação de pertinência por um grupo local,
o que pode limitar a aplicabilidade deste a outros cenários. Sendo assim, submeter
este subconjunto à validação clínica, bem como a uma validação externa, com vários
cenários e extratos culturais, pode aperfeiçoar sua aplicabilidade e universalidade.
Sendo assim, este estudo oferece uma tecnologia educativa e assistencial que
colabora com o processo de ensino e aprendizagem, pois relaciona os elementos de
uma teoria de enfermagem com as terminologias de diagnósticos, resultados e
intervenções, contribuindo com o conhecimento das classificações de enfermagem e
amparando seu uso nas instituições de ensino e saúde.
103
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108
ANEXOS
109
ANEXO A: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
110
111
112
APÊNDICES
113
APÊNDICE A: CARTA CONVITE PARA OS JUÍZES
Prezado(a) Sr(a),
O(A) Sr(a) está sendo convidado(a) a participar de uma etapa da pesquisa do
Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem, da
Universidade Federal do Espírito Santo, intitulada “SUBCONJUNTO
TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À PESSOA COM TUBERCULOSE”, sob a
responsabilidade de Ludimila Paiva Zamprogno Silva e orientação do Prof. Dr° Thiago
Nascimento do Prado.
Nessa Etapa, a pesquisa terá por objetivo elaborar um subconjunto terminológico da
Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) para a pessoa com
TB.
Sua participação se dará na qualidade de juiz, avaliando os enunciados de
diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem propostos para essa
população. Para tal, será composto um grupo de juízes Enfermeiros que atuem no
Município de Serra, em que pretendemos validar por consenso o conteúdo do
subconjunto.
Esse estudo poderá trazer benefícios para a enfermagem, visando aumentar o
conhecimento científico e contribuir para que se tenham repercussões positivas na
prática dos profissionais enfermeiros e em conseguinte, para o paciente com
tuberculose.
O nosso encontro será no dia 15/08/2019, quinta-feira, às 13h30, no Auditório da
Unidade Regional de Saúde de Boa Vista, no Município de Serra. O tempo estimado
para essa atividade é de 3 horas.
Desde já, agradecemos sua disponibilidade e aguardamos sua resposta.
Atenciosamente,
Ludimila Paiva Zamprogno Silva
Enfermeira/ US Oceania, Mestranda em enfermagem do PPGENF/UFES.
E-mail: [email protected]
Telefone: (27) 9 9901 4334
114
APÊNDICE B: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) –
VALIDAÇÃO DO CONTEÚDO POR JUÍZES
Resolução nº 466/2012 - Conselho Nacional de Saúde
O(A) Sr.(a) __________________________________________, foi convidado (a) a
participar de uma etapa da pesquisa do Programa de Pós Graduação Mestrado
Profissional em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo, intitulada
“Construção e Validação de um Subconjunto Terminológico CIPE® para a pessoa com
Tuberculose”, sob a responsabilidade de Ludimila Paiva Zamprogno Silva e orientação
do Prof°. Dr° Thiago Nascimento do Prado.
OBJETIVO DA PESQUISA: Esta etapa da pesquisa terá por objetivo elaborar um
subconjunto terminológico da Classificação Internacional para a Prática de
Enfermagem (CIPE®) para pessoas com Tuberculose.
PROCEDIMENTOS: A sua participação se dará pela assinatura deste termo em duas
vias (uma destinada ao participante e a outra destinada ao pesquisador) e na
qualidade de juiz, participando no grupo de discussão, validando por consenso o
conteúdo desse subconjunto. Os dados coletados serão utilizados apenas NESTA
pesquisa e os resultados divulgados em eventos e/ou revistas científicas.
DURAÇÃO E LOCAL DA PESQUISA: Será necessário um tempo estimado de três
horas para a participação no grupo de discussão.
RISCOS E DESCONFORTOS: Os riscos são de categoria mínima e pouco prováveis,
podendo estar relacionados apenas ao desconforto com a abordagem do grupo. Os
riscos e desconfortos serão minimizados, assegurando sua recusa em participar da
pesquisa, o direito de retirar seu consentimento a qualquer momento, não estando
sujeito a nenhum tipo de penalidade e/ou prejuízo, e que suas respostas serão
tratadas de forma anônima e confidencial, isto é, nenhum momento será divulgado o
seu nome em qualquer fase deste estudo. Caso seja necessário exemplificar
determinada situação, sua privacidade será assegurada uma vez que seu nome será
substituído de forma aleatória.
115
BENEFÍCIOS: Esse estudo poderá trazer benefícios para a enfermagem, visando
aumentar o conhecimento científico e contribuir para que se tenham repercussões
positivas na prática dos profissionais enfermeiros e, em conseguinte, para o paciente
com tuberculose.
GARANTIA DE RECUSA EM PARTICIPAR DA PESQUISA: O (A) Sr. (a) não é
obrigado (a) a participar da pesquisa, podendo deixar de participar dela em qualquer
momento de sua execução, sem que haja penalidades ou prejuízos decorrentes de
sua recusa. Caso decida retirar seu consentimento, o (a) Sr. (a) não mais será
contatado (a) pelos pesquisadores.
GARANTIA DE MANUTEÇÃO DO SIGILO E PRIVACIDADE: Será garantido o sigilo
de todos os dados obtidos. Cada participante será identificado apenas por um número
de participação, conhecido apenas pelos pesquisadores. Nenhum resultado será
reportado com identificação pessoal. Todos os cuidados serão tomados para a
manutenção da não identificação do participante. Os dados coletados serão lançados
nos resultados da pesquisa, os quais ficarão retidos pelo pesquisador, para uso
dessas informações no trabalho, podendo ser utilizados na divulgação em jornais e/ou
revistas científicas nacionais e internacionais. Caso a pesquisa seja publicada, toda e
qualquer identidade permanecerá confidencial.
GARANTIA DE RESSARCIMENTO FINANCEIRO E/OU INDENIZAÇÃO: A pesquisa
não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras.
ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS: Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética
em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito
Santo (UFES), CAAE nº 61423516.7.0000.5060. Em caso de dúvidas sobre a
pesquisa ou perante a necessidade de reportar qualquer injúria ou dano relacionado
com o estudo, eu devo contatar a pesquisadora Ludimila Paiva Zamprogno Silva, no
telefone (27) 999014334 ou no e-mail [email protected].
116
Caso não consiga contatar a pesquisadora ou para relatar algum problema, o(a) Sr.(a)
também pode contatar o Comitê de Ética e Pesquisa do CCS/UFES pelo telefone (27)
3335-7211, e-mail [email protected] ou correio, através do seguinte endereço:
Universidade Federal do Espírito Santo, Comissão de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos, Av. Marechal Campos, 1468 – Maruípe, Prédio da Administração do CCS,
CEP 29.040-090, Vitória - ES, Brasil. O CEP/CCS/UFES tem a função de analisar
projetos de pesquisa visando à proteção dos participantes dentro de padrões éticos
nacionais e internacionais. Seu horário de funcionamento é de segunda-feira, das 8 h
às 12h e 13h às 17h.
Declaro que fui verbalmente informado(a) e esclarecido(a) sobre o teor do presente
documento, entendendo todos os termos acima expostos, como também, os meus
direitos, e que voluntariamente aceito participar deste estudo. Também declaro ter
recebido uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de igual teor,
assinada pela pesquisadora e rubricada todas as páginas.
Serra, _____________________________
__________________________________
PARTICIPANTE DA PESQUISA
Na qualidade de pesquisador responsável pela pesquisa “Construção e Validação de
um Subconjunto Terminológico CIPE® para a pessoa com Tuberculose” eu, Ludimila
Paiva Zamprogno Silva, declaro ter cumprido as exigências do item IV.3 da Resolução
CNS 466/12, a qual estabelece diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas
envolvendo seres humanos.
___________________________________
LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA
PESQUISADORA
117
APÊNDICE C: VARIÁVEIS DE CARACTERIZAÇÃO DOS JUÍZES
VARIÁVEIS DE CARACTERIZAÇÃO CATEGORIAS
Idade? ______anos
Sexo? ( ) Feminino ( ) Masculino
Qual o seu maior título? 1.Graduação 2. Especialização 3.Mestrado
4.Doutorado 5.Pós-doutorado
Há quanto tempo é graduado? ____anos
A quanto tempo atua na atenção básica à saúde?
_____anos
Quantas pessoas com tuberculose, aproximadamente, você já acompanhou?
____ pessoas
Possui alguma formação complementar na área da tuberculose?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual? ( ) Atualização/capacitação
( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado
118
APÊNDICE D: INSTRUMENTO DE VALIDAÇÃO DOS ENUNCIADOS DE DIAGNÓSTICOS/RESULTADOS DE ENFERMAGEM
DO SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À PESSOA COM TUBERCULOSE
1 – Leia com atenção os enunciados de Diagnósticos/Resultados e intervenções de enfermagem elaborados a partir dos termos
extraídos da análise da revisão da literatura tendo como base a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®)
e marque: Sua concordância relativa a esses enunciados de acordo com seu conhecimento prático e teórico prévio, assinalando
com um X, na escala abaixo: Concordo: Sim ou Não.
Quadro 1: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continua...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Oxigenação
1. Dispneia Leve/Moderada /Severa
1. Manter Vias Aéreas Permeáveis
Dispneia ausente
2. Medir (ou Verificar) Movimentos Respiratórios
3. Obter Dados sobre Condição Respiratória
4. Orientar Técnica Respiratória
5. Orientar Família sobre Monitoramento de Condição Respiratória
2. Tosse
6. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
Tosse diminuída
7. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse
8. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão de Líquidos
9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de tratamento
Nutrição
3. Falta de Apetite
11. Monitorar Ingestão de Alimentos
Apetite melhorado 12. Obter Dados sobre Apetite
13. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos
14. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
119
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Nutrição
4. Peso prejudicado
15. Monitorar Ingestão de Alimentos
Peso melhorado
16. Monitorar Peso
17. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
18. Orientar Família sobre Doença
19. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
20. Orientar sobre Peso Eficaz
21. Pesar Paciente
22. Prover (Proporcionar, Fornecer) Alimento
Eliminação
5. Expectoração
23. Coletar Amostra de Escarro
Expectoração diminuída Nenhuma Expectoração
24. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório
25. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
26. Estimular Expectoração
27. Gerenciar Amostra
28. Gerenciar Manejo (Controle) de Amostra
29. Gerenciar Coleta de Amostra
30. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro
31. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
6. Expectoração com Sangue
32. Coletar Amostra de Escarro
Expectoração com Sangue diminuída Nenhuma Expectoração com sangue
33. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório
34. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia
35. Estimular Expectoração
36. Gerenciar Amostra
37. Gerenciar Coleta de Amostra
38. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro
39. Orientar sobre Ingestão de Líquidos
120
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Exercício e Atividade Física
7. Fadiga
40. Encorajar Repouso
Fadiga diminuída
41. Gerenciar Fadiga
42. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
43. Obter Dados sobre Fadiga
44. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
8. Fraqueza
45. Encorajar Repouso
Fraqueza diminuída
46. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
47. Obter Dados Sobre Fraqueza
48. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos
49. Orientar sobre Ingestão de Alimentos
50. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
9. Incapacidade (ou Limitação)
51. Encorajar Repouso
Incapacidade (ou Limitação) diminuída
52. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
53. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade
54. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)
10. Intolerância à Atividade
55. Encorajar Repouso
Intolerância à Atividade diminuída
56. Obter Dados sobre Tolerância à Atividade
57. Orientar sobre Aumento da Tolerância à Atividade
58. Orientar sobre Doença
Sexualidade
11. Comportamento sexual problemático
59. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos Comportamento Sexual eficaz
60. Obter Dados sobre Comportamento Sexual
61. Orientar sobre Comportamento Sexual
121
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Regulação
12. Febre
62. Gerenciar Febre
Nenhuma Febre 63. Medir (ou Verificar) Temperatura Corporal
64. Orientar sobre Manejo (Controle) da Febre
65. Prescrever Medicação
13. Humor deprimido
66. Facilitar acesso ao Tratamento
Humor deprimido diminuído
67. Fazer Rastreamento de Humor deprimido
68. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
69. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
70. Gerenciar Comportamento Negativo
71. Gerenciar Humor Deprimido
72. Obter dados sobre apoio emocional
73. Obter Dados sobre Humor deprimido
74. Promover apoio social
75. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional
14. Processo de Transpiração prejudicado
76. Monitorar Temperatura Corporal
Processo de Transpiração melhorado
77. Orientar Família sobre Doença
78. Orientar sobre Doença
79. Orientar sobre Medição (ou Verificação) de Temperatura Corporal
80. Orientar Uso de Medicamento
81. Prescrever Antipirético
122
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Terapêutica
15. Adesão prejudicada
82. Administrar Medicação
Adesão melhorada Adesão eficaz
83. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente) por Semana
84. Agendar Visita Domiciliária
85. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
86. Avaliar Resposta à Medicação
87. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
88. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
89. Demonstrar Administração de Medicação
90. Entrar em Acordo para Adesão
91. Facilitar Acesso a Tratamento
92. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
93. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
94. Monitorar Adesão à Medicação
95. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
96. Obter Dados sobre Adesão
97. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
98. Reforçar Adesão
99. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
123
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Terapêutica
16. Adesão ao Regime Medicamentoso prejudicada
100. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Medicamentoso eficaz
101. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
102. Agendar Visita Domiciliária
103. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
104. Avaliar Resposta à Medicação
105. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
106. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
107. Demonstrar Administração de Medicação
108. Facilitar Acesso a Tratamento
109. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
110. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
111. Monitorar Adesão à Medicação
112. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
113. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Medicamentoso
114. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
115. Orientar sobre Medicação
116. Promover Adesão à Medicação
117. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
124
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Terapêutica
17. Adesão ao Regime Terapêutico prejudicada
118. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Terapêutico eficaz
119. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
120. Agendar Visita Domiciliária
121. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
122. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico
123. Avaliar Resposta à Medicação
124. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
125. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
126. Demonstrar Administração de Medicação
127. Facilitar Acesso a Tratamento
128. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
129. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
130. Monitorar Adesão à Medicação
131. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
132. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Terapêutico
133. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
134. Orientar sobre Regime
135. Terapêutico
136. Priorizar Regime Terapêutico
137. Promover Adesão ao Regime Terapêutico
138. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
125
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Terapêutica
18. Efeito Colateral da Medicação
139. Administrar Medicação
Efeito Colateral da Medicação diminuído
140. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
141. Agendar Visita Domiciliária
142. Avaliar Resposta à Medicação
143. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
144. Facilitar Acesso a Tratamento
145. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
146. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
147. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação
148. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
149. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
150. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
151. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
19. Não Adesão ao Regime Medicamentoso
152. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Medicamentoso melhorada/eficaz
153. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
154. Agendar Visita Domiciliária
155. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
156. Avaliar Resposta à Medicação
157. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
158. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
159. Demonstrar Administração de Medicação
160. Entrar em Acordo para Adesão
161. Facilitar Acesso a Tratamento
162. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
163. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
164. Monitorar Adesão à Medicação
165. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
166. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
167. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
126
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Terapêutica
20. Não Adesão ao Regime Terapêutico
168. Administrar Medicação
Adesão ao Regime Terapêutico melhorada
169. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
170. Agendar Visita Domiciliária
171. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
172. Avaliar Resposta à Medicação
173. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação
174. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
175. Demonstrar Administração de Medicação
176. Entrar em Acordo para Adesão
177. Facilitar Acesso a Tratamento
178. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
179. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
180. Monitorar Adesão à Medicação
181. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
182. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão
183. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
21. Risco de Efeito Colateral da Medicação
184. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)
Risco de Efeito Colateral da Medicação diminuído
185. Agendar Visita Domiciliária
186. Avaliar Resposta à Medicação
187. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação
188. Monitorar Efeito Colateral da Medicação
189. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação
190. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação
127
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Cuidado Corporal
22. Déficit de Autocuidado
191. Encorajar autocuidado
Autocuidado melhorado
192. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
193. Obter Dados sobre Autocuidado
194. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o Cuidado
195. Obter dados sobre padrão de higiene
196. Orientar família sobre padrão de higiene
197. Orientar sobre Autocuidado
198. Orientar sobre higiene
199. Promover Autocuidado
Segurança Física
23. Abuso de Álcool
200. Aconselhar sobre Uso de Álcool
Baixo Uso de Álcool Abuso de Álcool ausente
201. Administrar Medicação
202. Agendar Visita Domiciliária
203. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
204. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
205. Facilitar Acesso a Tratamento
206. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
207. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
208. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool
209. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool
210. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
211. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
212. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
213. Obter Dados sobre Abuso de Álcool
214. Orientar sobre Abuso de Álcool
215. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
216. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
217. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
128
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Segurança Física
24. Abuso de Drogas
218. Aconselhar sobre Abuso de Drogas
Abuso de Drogas ausente
219. Administrar Medicação
220. Agendar Visita Domiciliária
221. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
222. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
223. Facilitar Acesso a Tratamento
224. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
225. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
226. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas
227. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas
228. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
229. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
230. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
231. Obter Dados sobre Abuso de Droga
232. Orientar sobre Abuso de Drogas
233. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
234. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
235. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
129
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Segurança Física
25. Abuso de Tabaco/Tabagismo
236. Aconselhar sobre Tabagismo
Abuso de Tabaco ausente
237. Encaminhar para Serviço de Autoajuda
238. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
239. Facilitar Acesso a Tratamento
240. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
241. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
242. Fazer Rastreamento de Tabagismo
243. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
244. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
245. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)
246. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Abandono de Tabagismo
247. Obter Dados sobre Tabagismo
248. Orientar sobre Abandono de Tabagismo
249. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)
250. Orientar sobre Serviço de Autoajuda
251. Orientar sobre Tabagismo
252. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
253. Terapia para Abandono de Tabagismo
Percepção
26. Dor Torácica Leve/Moderada/Severa
254. Analgesia Controlada pelo Paciente
Dor Torácica Leve/Ausente
255. Avaliar Resposta ao Manejo (Controle) da Dor
256. Gerenciar Dor
257. Obter Dados sobre Dor
258. Orientar sobre Doença
259. Orientar sobre Dor
260. Orientar sobre Manejo (Controle) da Dor
261. Prescrever Medicação
130
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO
Percepção
27. Desconforto
262. Encaminhar para apoio Social e psicológico
Desconforto diminuído
263. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
264. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
265. Identificar Condição Psicossocial
266. Implementar Cuidados de Conforto
267. Obter Dados sobre Desconforto
268. Obter Dados sobre Sinal de Desconforto
269. Orientar sobre Terapia Recreacional
270. Promover Terapia Recreacional
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Gregária
28. Discriminação
271. Apoiar Condição Psicológica
Discriminação diminuída
272. Apoiar Família
273. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
274. Encorajar Afirmações Positivas
275. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
276. Orientar Comunidade sobre Doença
277. Promover Apoio Familiar
278. Promover Apoio Social
29. Estigma
279. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento
Estigma diminuído
280. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
281. Encorajar Afirmações Positivas
282. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
283. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde
284. Orientar Comunidade sobre Doença
285. Promover Apoio Familiar
286. Promover Apoio Social
131
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Gregária
30. Isolamento social
287. Aconselhar sobre Medos
Isolamento Social diminuído
288. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
289. Encaminhar para Serviço Comunitário
290. Facilitar acesso ao tratamento
291. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
292. Identificar Percepções Alteradas
293. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
294. Orientar Comunidade sobre Doença
295. Orientar sobre Terapia Recreacional
296. Promover Terapia Recreacional
31. Risco de Isolamento social
297. Aconselhar sobre Medos
Risco de Isolamento social diminuído
298. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
299. Encaminhar para Serviço Comunitário
300. Facilitar acesso ao Tratamento
301. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
302. Identificar Percepções Alteradas
303. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
304. Orientar Comunidade sobre Doença
305. Orientar sobre Terapia Recreacional
306. Promover Terapia Recreacional
32. Risco de Solidão
307. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Risco de Solidão diminuído
308. Encaminhar para Serviço Comunitário
309. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados
310. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
311. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social
312. Orientar sobre Terapia Recreacional
313. Promover Terapia Recreacional
314. Promover Apoio Familiar
132
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Gregária
33. Solidão
315. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Solidão Diminuída
316. Encaminhar para Serviço Comunitário
317. Encorajar Afirmações Positivas
318. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados
319. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
320. Promover Apoio Familiar
321. Orientar sobre Terapia Recreacional
322. Promover Terapia Recreacional
Amor
34. Falta de Apoio Familiar
323. Agendar Visita Domiciliária
Apoio Familiar melhorado
324. Apoiar Família
325. Colaborar com a Família
326. Coordenar Conferência (Conversação em Grupo) Familiar
327. Demonstrar Administração de Medicação
328. Encaminhar para Terapia Familiar
329. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado
330. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
331. Monitorar Enfrentamento Familiar prejudicado
332. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença
333. Obter Dados sobre Processo Familiar
334. Orientar sobre Processo Familiar
335. Orientar Família sobre Doença
336. Promover Apoio Familiar
337. Promover Comunicação Familiar Eficaz
133
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Amor
35. Falta de Apoio Social
338. Encaminhar para Serviço Comunitário
Apoio Social melhorado
339. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
340. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de Saúde e Social
341. Obter Dados sobre Apoio Social
342. Orientar sobre Terapia Recreacional
343. Promover Terapia Recreacional
344. Promover Apoio Social
345. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Social
Aceitação
36. Aceitação da Condição de Saúde
346. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Manter Aceitação da Condição de Saúde
347. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde
348. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde
349. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde
350. Orientar Família sobre Comportamento de Busca de Saúde
351. Promover Aceitação de Condição de Saúde
37. Negação
352. Administrar Medicação
Negação ausente
353. Agendar Visita domiciliária
354. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
355. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
356. Estabelecer Confiança
357. Obter Dados sobre Negação
358. Orientar sobre Doença
359. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
360. Promover Comportamento de Busca de Saúde
361. Promover Aceitação de Condição de Saúde
362. Relatar Condição a Equipe Interprofissional
134
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Aprendizagem
38. Falta de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
363. Demonstrar Administração de Medicação
Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
364. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso
365. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo (Controle) de Medicação
366. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença
367. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
368. Orientar sobre Medicação
39. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
369. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença
Conhecimento sobre Regime Terapêutico
370. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Terapêutico
371. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
372. Orientar sobre Regime Terapêutico
40. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)
373. Agendar Visita Domiciliária
Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)
374. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença
375. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença
376. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença
377. Orientar Comunidade sobre Doença
378. Orientar Família sobre Doença
379. Orientar Família sobre Regime Terapêutico
380. Orientar sobre Doença
Autoestima e Segurança
41. Angústia
381. Aconselhar sobre Medos
Angústia diminuída
382. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
383. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
384. Identificar Barreira à Comunicação
385. Identificar Percepções Alteradas
386. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença
387. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Regime Terapêutico
388. Promover (proporcionar, fornecer) Apoio Emocional
135
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Autoestima e Segurança
42. Baixa Autoestima
389. Encaminhar para terapia de grupo de apoio
Autoestima
390. Encorajar Afirmações Positivas
391. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
392. Obter Dados sobre Autoestima
393. Promover Autoestima
394. Observar Percepção alterada
395. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
396. Promover Comportamento de Busca de Saúde
397. Promover condição psicológica positiva
398. Promover relacionamentos positivos
399. Prover apoio emocional
43. Direitos do Paciente prejudicado
400. Encaminhar para Serviço Social Direitos do Paciente melhorado
401. Explicar Direitos do Paciente
402. Proteger Direitos do Paciente
44. Dignidade prejudicada
403. Encaminhar para Serviço Social
Dignidade melhorada 404. Explicar Direitos do Paciente
405. Manter Dignidade e Privacidade
45. Esperança
406. Aconselhar sobre Esperança
Manter Esperança
407. Estabelecer Confiança
408. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
409. Promover Comportamento de Busca de Saúde
410. Promover Esperança
136
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Autoestima e Segurança
46. Estresse
411. Demonstrar Técnica de Relaxamento
Estresse Diminuído
412. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar Estresse
413. Obter Dados sobre Nível de Estresse
414. Orientar sobre Manejo (Controle) do Estresse
415. Orientar Técnica de Relaxamento
416. Orientar sobre Terapia Recreacional
417. Promover Terapia Recreacional
418. Terapia Recreacional
419. Usar Técnica de Relaxamento
47. Insegurança
420. Estabelecer Confiança
Insegurança, Diminuída
421. Encaminhar para terapia de grupo
422. Encorajar Afirmações Positivas
423. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
424. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
425. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
426. Identificar Percepções Alteradas
427. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
428. Promover Comportamento de Busca de Saúde
48. Medo
429. Aconselhar sobre Medos
Medo reduzido
430. Encorajar Afirmações Positivas
431. Estabelecer Confiança
432. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido
433. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado
434. Identificar Percepções Alteradas
435. Obter Dados sobre Medo
436. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
437. Promover Comportamento de Busca de Saúde
49. Problema de Emprego
438. Encaminhar para Assistente Social Problema de Emprego diminuído
439. Encaminhar para Serviço de Emprego
440. Notificar sobre Emprego
137
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO
Autoestima e Segurança
50. Renda Inadequada
441. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte
Renda aumentada
442. Encaminhar para Assistente Social
443. Encaminhar para Serviço de Emprego
444. Fornecer Alimento
445. Notificar sobre Emprego
51. Tristeza
446. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Tristeza Diminuída
447. Encorajar Afirmações Positivas
448. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
449. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
450. Obter Dados sobre Tristeza
451. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional
452. Orientar sobre Terapia Recreacional
453. Promover Terapia Recreacional
52. Vergonha
454. Aceitar Condição de Saúde
Vergonha diminuída
455. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
456. Encorajar Afirmações Positivas
457. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades
458. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos
Autorrealização
53. Impotência
459. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio
Impotência diminuída
460. Encorajar Afirmações Positivas
461. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
462. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde
463. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde
464. Promover Apoio Familiar
465. Promover Comportamento de Busca de Saúde
138
Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (...Conclusão)
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE
ENFERMAGEM CONCORDO?
NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS SIM NÃO
Religiosa
54. Crença prejudicada
466. Apoiar Crenças
Crença melhorada 467. Obter Dados sobre Crenças
468. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos
Fonte: Elaboração própria