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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE ® PARA A PESSOA COM TUBERCULOSE VITÓRIA – ES 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM

LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA

SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE® PARA A PESSOA COM

TUBERCULOSE

VITÓRIA – ES

2019

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LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA

SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE® PARA A PESSOA COM

TUBERCULOSE

Pesquisa apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito final para obtenção do título de Mestre em Enfermagem, na área de concentração Cuidado e Administração em Saúde e linha de pesquisa O Cuidar em Enfermagem no Processo de Desenvolvimento Humano. Orientador: Prof. Dr. Thiago Nascimento Prado

VITÓRIA – ES

2019

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Ficha catalográfica disponibilizada pelo Sistema Integrado deBibliotecas - SIBI/UFES e elaborada pelo autor

S586sSilva, Ludimila Paiva Zamprogno, 1978-SilSubconjunto terminológico da classificação internacional para aprática de enfermagem - CIPE® para a pessoa com tuberculose./ Ludimila Paiva Zamprogno Silva. - 2019.Sil140 f. : il.

SilOrientador: Thiago Nascimento do Prado.SilDissertação (Mestrado Profissional em Enfermagem) -Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências daSaúde.

Sil1. Tuberculose. 2. Classificação internacional a prática deenfermagem. 3. Processo de Enfermagem. 4. Enfermagem -terminologia padronizada. I. Prado, Thiago Nascimento do. II.Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências daSaúde. III. Título.

CDU: 61

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LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA

SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM - CIPE® PARA A PESSOA COM

TUBERCULOSE

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo como requisito final para a obtenção do grau de Mestre em Enfermagem na área de concentração Cuidado e Administração em Saúde.

Aprovada em 01 de novembro de 2019.

COMISSÃO EXAMINADORA __________________________________________ Prof. Dr. Thiago Nascimento do Prado Universidade Federal do Espírito Santo Orientador __________________________________________ Profª. Drª. Marcia Regina Cubas Escola Politécnica, Pontifícia Universidade Católica do Paraná Membro externo __________________________________________ Profª. Drª. Cândida Caniçali Primo Universidade Federal do Espírito Santo Membro Interno __________________________________________ Profª. Drª. Carolina Maia Martins Sales Universidade Federal do Espírito Santo Suplente Externo __________________________________________ Profª. Drª. Eliane de Fátima Almeida Lima Universidade Federal do Espírito Santo Suplente Interno

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AGRADECIMENTOS A Deus, por me permitir realizar tantos sonhos, por me fortalecer e renovar minhas

forças a cada dia, por me abençoar com sabedoria e persistência nessa jornada.

Obrigada por me amar e me ensinar a ser uma pessoa melhor.

Ao meu esposo, Alex, por todo amor, carinho, compreensão e apoio em tantos

momentos difíceis dessa caminhada. Obrigado por permanecer ao meu lado, mesmo

sem os carinhos rotineiros, sem a atenção devida e depois de tantos momentos de

lazer perdidos. Obrigado pelo presente de cada dia, pelo seu sorriso e por saber me

fazer feliz. Te amo!

Aos meus amados filhos, Augusto e Álvaro, por suportarem as ausências, pela

paciência nos momentos de dedicação ao estudo e por todo amor incondicional. Vocês

são presentes de Deus na minha vida. Amo vocês!

Aos meus pais, Luiz e Tânia, deixo meu agradecimento especial, por todo incentivo,

apoio e ensinamentos. Amo vocês!

Aos meus irmãos, Dejanyne, Mileni e Erich, por incentivarem e acreditarem em mim.

Vocês moram no meu coração.

Ao meu orientador Thiago Prado, pelo carinho, pela paciência, por compartilhar seus

conhecimentos e por tornar essa etapa mais tranquila, meu muito obrigada.

Ao Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFES, em especial aos

professores e a todos os servidores do programa. Obrigada por compartilhar seus

conhecimentos e auxiliar nos momentos de angústia e incertezas.

Aos membros da banca examinadora, Profª. Cândida C. Primo por me apoiar e fazer

acreditar que seria capaz, Profª. Marcia Regina Cubas por todo carinho e delicadeza

em compartilhar seu conhecimento e as Profª. Flávia B. Portugal e Profª. Carolina

M. M. Sales por se mostrarem sempre solícitas.

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Aos enfermeiros que aceitaram o convite e dedicaram seu tempo para serem juízes

nesta pesquisa.

À querida amiga Rosana Lima, por me incentivar a buscar mais conhecimento e me

apoiar nas minhas angústias.

À querida amiga Adriana Macena, pelos trabalhos e disciplinas realizados em

conjunto e, principalmente, pela preocupação e apoio constantes. Seus

conhecimentos e dedicação foram fundamentais para a conclusão desse trabalho. À

querida amiga Viviane, por toda paciência e tempo dispensados a mim durante todo

o mestrado. Gratidão por todo apoio e amizade.

Às queridas Araceli e Cília, por todo o conhecimento compartilhado, pelos os

encontros, telefonemas e mensagens em momentos de dúvidas e anseios. Obrigada!

Aos colegas do mestrado, obrigada pelo convívio, apoio e amizade.

Aos colegas de trabalho, em especial a Terezinha Fernandes, da Unidade Básica de

Saúde de Oceania, por me apoiarem e compreenderem minhas ausências.

À Prefeitura Municipal de Serra, em especial as chefias, por me liberarem nos dias

dedicados ao mestrado.

Aos usuários, fonte de estímulo, dedicação e estudo a fim de oferecer uma assistência

de enfermagem humanizada e baseada em conhecimentos científicos.

Grata a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse

trabalho.

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Pessoal de Nível

Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

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RESUMO

Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública. Sua identificação

precoce e tratamento em tempo oportuno devem ser alvos de ações prioritárias dos

profissionais de saúde com objetivo de reduzir os problemas reais e potenciais das

pessoas afetadas pela doença, contribuindo para um desfecho favorável. A

assistência de enfermagem para as pessoas com tuberculose é organizada pela

aplicação do processo de enfermagem, prática cujos elementos são representados

por meio de uma terminologia. O processo de enfermagem, sustentado por uma teoria

de enfermagem e registrado por uma terminologia padronizada pode refletir na

qualidade do cuidado prestado à pessoa com tuberculose. Objetivo: Desenvolver um

subconjunto terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com tuberculose orientado

pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta.

Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico, que foi desenvolvido em cinco

etapas: 1ª) ocorreu a identificação e validação dos termos relevantes para a pessoa

com tuberculose com base na literatura; 2ª) foi realizado o mapeamento cruzado dos

termos identificados na primeira etapa, com termos da CIPE®; 3ª) foram construídos

os enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem; 4ª) deu-se a

validação dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem

pelos enfermeiros que atendem a pessoa com tuberculose no município de Serra; e

5ª) a estruturação do subconjunto terminológico CIPE®, orientada pelo modelo teórico

das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta para a pessoa com tuberculose.

Resultado: Um subconjunto terminológico CIPE® foi desenvolvido para o cuidado à

pessoa com tuberculose, contendo 51 diagnósticos e resultados e 264 intervenções

de enfermagem validadas por enfermeiros da atenção básica à saúde e estruturado

segundo a teoria de enfermagem das necessidades humanas básicas de Wanda

Horta. Produto: Tecnologia assistencial denominada Subconjunto terminológico da

CIPE® para a pessoa com tuberculose a ser implantado na atenção básica à saúde

do município de Serra, Espírito Santo. Conclusão: O subconjunto desenvolvido é um

instrumento tecnológico modificador de cultura em que o maior beneficiário é a pessoa

com tuberculose. Através desse instrumento é possível identificar as necessidades da

pessoa com tuberculose, auxiliar o enfermeiro em sua prática clínica, divulgar a

terminologia CIPE® para os enfermeiros do Município da Serra, além da perspectiva

de adicionar o subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com tuberculose ao

prontuário eletrônico, para utilização pelos enfermeiros da atenção básica à saúde.

Descritores: “Tuberculose”, “Classificação Internacional a Prática de Enfermagem”,

“Processo de Enfermagem”, "Terminologia Padronizada em Enfermagem".

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ABSTRACT

Introduction: Tuberculosis is a public health problem. Early identification and timely

treatment should be a priority target for health professionals to reduce the real and

potential problems of people affected by the disease, contributing to a favorable

outcome. Nursing care for people with tuberculosis is organized by applying the

nursing process, and the elements of its practice are represented by means of a

terminology. The nursing process, supported by a nursing theory and recorded by a

standardized terminology, may reflect on the quality of care provided to people with

tuberculosis. Objective: To develop a subset ICNP® terminology for the care of people

with tuberculosis guided by Wanda Aguiar Horta's Theory of Basic Human Needs.

Methodology: This is a methodological study, which was developed in five stages: 1st)

identification and validation of relevant terms for the person with tuberculosis based on

the literature; 2nd) cross-mapping of the terms identified in the first step, using ICNP®

terms; 3rd) construction of diagnostic statements, results and nursing interventions; 4th)

validation of the diagnostic statements and results of nursing interventions by nurses

who assist the person with tuberculosis in the city of Serra; 5th) establishment of a

subset of the ICNP® terminology guided by the theoretical model of basic human

needs of Wanda Horta for the person with tuberculosis. Results: A ICNP® terminology

subset for the care of people with tuberculosis, containing 51 diagnoses and outcomes

and 264 nursing interventions was developed and validated by primary health care

nurses and structured according to Wanda Horta's theory of basic human needs.

Product: An assistive piece of technology called ICNP® terminology subset for people

with tuberculosis to be implanted in primary health care in the city of Serra, Espirito

Santo. Conclusion: The developed subset is a culture-modifying technological

instrument in which the biggest beneficiary is the person with tuberculosis. Through

this instrument it is possible to identify the needs of the person with tuberculosis, to

assist nurses in their clinical practice, to disseminate the ICNP® terminology to nurses

in Serra, and the perspective of adding the ICNP® terminology subset to the person

with tuberculosis to the electronic medical record, for use by nurses of primary health

care.

Descriptors: Tuberculosis, International Classification of Nursing Practice, Nursing

Process, Standardized Nursing Terminology.

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Classificação das Necessidades Humanas Básicas segundo Wanda Horta ....................................................................................

24

Quadro 2 Distribuição dos artigos selecionados para compor o estudo por Base de dados, revista de publicação, país e ano de publicação ...

36

Quadro 3 Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo ................................................

37

Quadro 4 Necessidades alteradas identificadas relevantes para o cuidado a pessoa com tuberculose e suas frequências (n) na revisão integrativa, mapeados manualmente com os termos do eixo foco CIPE® 2017 equivalentes às evidências identificadas ....................

40

Quadro 5 Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas ...................................................................

42

Quadro 6 Lista dos diagnósticos constantes e diagnósticos não constantes na CIPE® 2017 ................................................................................

44

Quadro 7 Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas ...

46

Quadro 8 Enunciados diagnóstico, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas ...

69

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Modelo dos Sete Eixos CIPE® ........................................................ 21

Figura 2 Fluxograma PRISMA do processo de busca e seleção dos estudos incluídos na revisão integrativa ..........................................

35

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LISTA DE SIGLAS

BVS Biblioteca Virtual em Saúde

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

CIE Conselho Internacional de Enfermeiros

CIPE® Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CNS Conselho Nacional de Saúde

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CRA Centro Referência Ambulatorial

DeCS Descritores em Ciência da Saúde

HUCAM Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes

ISO International Standart Organization

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde

MEDLINE Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

OMS Organização Mundial de Saúde

SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem

TB Tuberculose

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TDO Tratamento Diretamente Observado

UFES Universidade Federal do Espírito Santo

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 12

1.1 TEMPORALIDADE DA AUTORA .......................................................... 12

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA ............................................. 13

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................ 16

2.1 TUBERCULOSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA ................... 16

2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE ...................................................................................

18

2.3 O PROCESSO DE ENFERMAGEM E A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM ..................

20

2.4 DESENVOLVIMENTO DE SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À PESSOA COM TUBERCULOSE E A TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS ..............................................

22

3 OBJETIVOS .......................................................................................... 25

3.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................ 25

4 METODOLOGIA .................................................................................... 26

4.1 DELINEAMENTOS DA PESQUISA ....................................................... 26

4.2 DESENVOLVIMENTOS DA PESQUISA E COLETA DE DADOS ......... 26

4.2.1 Primeira Etapa ..................................................................................... 26

4.2.2 Segunda Etapa ..................................................................................... 28

4.2.3 Terceira Etapa ...................................................................................... 29

4.2.4 Quarta Etapa ........................................................................................ 30

4.2.5 Quinta Etapa ......................................................................................... 31

4.3 ASPECTOS ÉTICOS ............................................................................. 31

5 RESULTADO E DISCUSSÃO ............................................................... 33

5.1 PRODUÇÃO TÉCNICA ......................................................................... 33

5.2 TERMOS IDENTIFICADOS RELEVANTES PARA A PESSOA COM TUBERCULOSE ....................................................................................

34

5.3 CONSTRUÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS E RESULTADOS DE ENFERMAGEM .....................................................................................

42

5.4 ELABORAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE ACORDO COM O DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM .......................

45

5.5 AVALIAÇÃO DA PERTINÊNCIA DOS ENUNCIADOS DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM .....................................................................................

65

5.6 ESTRUTURAÇÃO DO SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA O CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE ........................

68

5.7 ARTIGO ................................................................................................. 88

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 106

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 107

ANEXOS ............................................................................................... 112

APÊNDICES ......................................................................................... 116

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1 INTRODUÇÃO

1.1 TEMPORALIDADE DA AUTORA

Sou egressa do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do

Espírito Santo (UFES) (2002). Nesse período, tive a oportunidade de realizar iniciação

científica como voluntária e, posteriormente, como bolsista do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no laboratório de neurobiologia do

Departamento de Fisiologia da UFES, onde tive meu primeiro contato com estudos

científicos. Ainda durante a graduação, como acadêmica de enfermagem, no pronto

socorro do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), hospital

referência em tuberculose (TB) no estado, vivenciei a assistência de enfermagem,

tendo experiências variadas na urgência e emergência, em especial com paciente

acometido pela TB em estado avançado da doença, debilitado fisicamente e

fragilizado socialmente. Após minha graduação, atuei como enfermeira da Estratégia

de Saúde da Família em Itaguaçu, ES, local onde foi possível assistir uma pessoa

com TB, diabetes e etilista. Nesse processo, foi necessário um planejamento de

cuidados de enfermagem e acompanhamento sistemático a fim de obter êxito no

tratamento dos agravos desse indivíduo.

Posteriormente, assumi como enfermeira, no Município de Serra, em 2008, sendo

lotada no programa de controle da TB no Centro Referência Ambulatorial (CRA) para

tratamento da TB. Durante essa experiência, tive a oportunidade de realizar

assistência de enfermagem a pessoa com TB, do início do tratamento até o seu

desfecho. Nesse período, eram realizadas visitas domiciliares a todos os pacientes

que iniciavam tratamento, sendo possível visualizar as vulnerabilidades sociais desse

indivíduo e identificar suas necessidades biológicas e socioeconômicas.

Com o passar do tempo, fui percebendo que as vulnerabilidades sociais (más

condições de moradia, higiene e alimentação) interferiam de forma negativa na

adesão ao tratamento da TB. Com a leitura de artigos científicos sobre abandono de

tratamento, fui compreendendo que se trata de um problema de saúde pública e que

envolve diversos fatores (individuais e sociais) que são determinantes para o

adoecimento (MACIEL; REIS, 2015).

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Nesse sentido, o enfermeiro, durante sua primeira consulta à pessoa com TB, deve

atender ao paciente compreendendo a complexidade da doença e os fatores que

interferem na adesão ao tratamento. Assim, o planejamento das ações de

enfermagem, fundamentado em uma teoria de enfermagem, conseguirá contemplar a

singularidade de cada indivíduo, contribuindo com o desfecho favorável do tratamento.

Durante as aulas do Mestrado profissional, foram abordadas as Teorias de

Enfermagem e a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®),

mostrando-me uma assistência de enfermagem pautada em evidências científicas e

relevantes para a prática profissional. Nesse momento, percebi que a teoria das

necessidades humanas básicas de Wanda de Aguiar Horta contemplava as

necessidades do indivíduo com tuberculose, pois identifica tanto as necessidades

psicobiológicas, como as psicossociais e psicoespirituais (HORTA, 1979).

Desse modo, por entender que a terminologia CIPE® é a padronização da linguagem

de enfermagem e que permite a construção de diagnósticos/resultados e intervenções

de enfermagem, capaz de qualificar e facilitar a atuação profissional, emergiu o desejo

de desenvolver uma tecnologia assistencial que norteasse a consulta de enfermagem

a pessoa com tuberculose.

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA

A TB é considerada um importante problema de saúde pública, necessitando da

percepção e sensibilização de gestores, de profissionais de saúde, da sociedade civil

e de pesquisadores na elaboração de novas estratégias e tecnologias, além do reforço

das já existentes e que apresentam bons resultados para o controle da TB (BRASIL,

2019d).

De acordo com o último relatório global sobre a TB, divulgado em 2018, estima-se que

10,4 milhões de pessoas desenvolveram a doença e 1,3 milhões morreram pela

doença no mundo, o que nos evidencia que a TB ainda é um problema de saúde

pública (WHO, 2018).

Nessa perspectiva, a Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou novas metas e

recomendações para que se atinja a erradicação da TB até o ano de 2035. Dentre as

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metas estabelecidas, estão: reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10

casos por 100 mil habitantes e reduzir o coeficiente de mortalidade por TB para menos

de 1 óbito por 100 mil habitantes, até 2035. Para que essas metas sejam atingidas,

foram estabelecidas as seguintes estratégias: prevenção e cuidados integrados

centrados na pessoa com TB, políticas arrojadas e sistemas de apoio e intensificação

da pesquisa e inovação (BRASIL, 2017).

Portanto, a detecção precoce da TB, assim como o desfecho favorável do tratamento

devem ser alcançados pelas ações dos profissionais de saúde, minimizando as

dúvidas dos pacientes e contribuindo durante todo o tratamento de forma positiva

(FURLAN; SILVA; MARCON, 2014). Nesse contexto, o processo de enfermagem é

uma ferramenta que poderá direcionar as ações de enfermagem para a pessoa com

TB.

Por isso, o processo de enfermagem deve ser utilizado como método que normatiza

as ações dos enfermeiros, oferecendo ao usuário uma assistência de qualidade,

pautada em conhecimentos científicos e de grande importância para a prática

profissional (COFEN, 2009).

Sendo assim, em 2009, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), com o objetivo

de incentivar a prática de enfermagem embasada em conhecimento científico,

regulamenta a assistência, pela resolução do COFEN-358, que dispõe sobre a

Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e implanta o uso do Processo

de Enfermagem em todas as instituições de saúde que realizam cuidados de

enfermagem (COFEN, 2009).

Desse modo, a SAE reflete diretamente na organização da gestão de todo o processo

de trabalho, dividindo-se quanto ao método, instrumento e pessoal. Assim, o processo

de enfermagem apresenta-se dividido em cinco etapas inter-relacionadas,

interdependentes e recorrentes, sendo elas: a Coleta de Dados ou Histórico de

Enfermagem, o Diagnóstico de Enfermagem, o Planejamento de Enfermagem, a

Implementação e a Avaliação de Enfermagem, e devem ser registradas e baseadas

em um referencial teórico (COFEN, 2009).

Todavia, para a implementação do processo de enfermagem, é necessário a utilização

de sistemas de classificação para a prática de enfermagem (KLETEMBERG et al.,

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2010), dentre as classificações, a CIPE®. Para tanto, o Conselho Internacional de

Enfermeiros (CIE) estimula a construção de subconjuntos terminológicos a fim de

padronizar, unificar e apoiar a prática de enfermagem (diagnósticos, resultados e

intervenções) (CIE, 2008).

Diante do exposto, a construção do subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa

com TB será de grande relevância, pois qualifica a assistência de enfermagem

embasada em evidências clínicas e culturalmente relevantes à prática profissional

(NÓBREGA et al., 2015), contribuindo para a eliminação da tuberculose.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 TUBERCULOSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

A TB é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium

tuberculosis, que se aloja, preferencialmente, nos pulmões. Apesar do Mycobacterium

se instalar em outros órgãos, a forma pulmonar é a mais relevante, pois é a

responsável pela manutenção da cadeia de transmissão. O principal sintoma da

doença é a tosse seca ou produtiva por mais de três semanas, porém pode manifestar

sintomas como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço ou

fadiga (BRASIL, 2019a).

Nos dias atuais, a TB ainda se apresenta como um sério problema de saúde pública

mundial, pois mesmo sendo uma doença curável, várias pessoas adoecem e morrem

devido ao diagnóstico tardio e às complicações (BRASIL, 2014). Segundo a OMS,

10,4 milhões de pessoas adoeceram por TB no mundo, sendo que 1,3 milhões foram

a óbito no ano de 2017 (WHO, 2018).

No Brasil, mais de 72 mil pessoas adoeceram por tuberculose e 4,5 mil homens,

mulheres e crianças morreram no ano de 2018 (BRASIL, 2019c). No mesmo ano, no

estado do Espírito Santo, foram diagnosticados 1215 casos novos de tuberculose,

sendo 201 residentes no município de Serra (BRASIL, 2019b). Esses números de

casos e óbitos são preocupantes, uma vez que a TB, uma doença curável e com

acesso gratuito ao tratamento, ainda prevalece atualmente.

A partir de 2016, a OMS definiu nova classificação para países prioritários de acordo

com as características epidemiológicas, compondo 30 países como prioritários nas

ações de controle da TB até 2020. Dentre estes, o Brasil ocupa o 20º lugar quanto a

carga da doença e 19º quanto a coinfecção TB/HIV e destaca-se por fazer parte do

bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), grupo de

países que abrangem 50% dos casos de TB no mundo e 90% dos recursos destinados

às ações de combate à TB (BRASIL, 2014).

Diante desse cenário, com o objetivo de acabar com a epidemia da TB no mundo até

2035, a OMS lança estratégias que possuem como meta reduzir o número de mortes

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e a incidência da TB em comparação a 2015. Para o alcance dessas metas, a OMS

estabelece três pilares: 1) prevenção e cuidado integrado e centrado no paciente; 2)

políticas arrojadas e sistema de apoio; e 3) intensificação da pesquisa e inovação.

Esses pilares direcionam as ações de combate à TB com foco na melhoria da rede de

assistência de saúde oferecida a pessoa com TB, bem como a interlocução com

outros setores que subsidiarão o cuidado de forma holística (BRASIL, 2014).

A TB é uma doença que predomina nas áreas de pobreza e contribui para as

diferenças sociais (BRASIL, 2018). Para os pesquisadores, órgãos internacionais e

lideranças da luta contra a TB, a doença deve ser combatida como problema de saúde

pública e seu enfrentamento deve se iniciar a partir da luta contra o estigma, o

preconceito, o isolamento social, assim como a promoção dos direitos humanos

(ROSSETTO et al., 2017).

A maioria dos indivíduos com TB no Brasil está em situação de privação de liberdade,

morando na rua, com trabalhos informais, com pouca escolaridade e residindo em

áreas onde os indicadores de violência são altos. Esses sujeitos, na maioria das vezes

invisíveis para a sociedade e com problemas que ultrapassam as questões biológicas

da doença, são acompanhados por profissionais de saúde que, ainda hoje,

centralizam as suas ações na recuperação da saúde, sem buscar identificar outras

questões que podem levar ao seu adoecimento (ROSSETTO et al., 2017).

A TB deve ser tratada como uma doença que possui raízes sociais e, na maioria das

vezes, está relacionada a condições de pobreza e a desigualdade na distribuição de

renda (MORAES et al., 2017). Nesse sentido, o desfecho favorável do tratamento

transcende os aspectos clínicos e biológicos, necessitando de articulações com outros

setores da assistência social a fim de que o paciente seja assistido de forma integral

e humanizada (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014).

Nessa perspectiva, a enfermagem assume papel fundamental no controle da TB, pois

através da consulta de enfermagem, os enfermeiros poderão elaborar um plano de

cuidados baseado nas necessidades humanas básicas do paciente, contribuindo para

o desfecho positivo da doença.

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2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE

A TB possui efeito social importante e a história do seu controle perpassa por ações

de enfermagem, pois a atuação dos enfermeiros no controle da doença fortalece a

assistência humanizada a pessoa com TB que, em conjunto com a equipe

multiprofissional, poderá contribuir para adesão ao tratamento (RODRIGUES; MOTTA;

FERREIRA, 2016).

Entretanto, o tratamento da TB é um processo dinâmico e multidimensional que

abrange aspectos comportamentais, psíquicos e sociais, exigindo tomada de decisões

e responsabilidades partilhadas entre pessoa, equipe de saúde e rede de apoio. Assim,

a assistência à pessoa com TB deve ser individualizada e conter orientações sobre o

tratamento, bem como adaptá-lo ao estilo de vida, oferecendo apoio familiar, social e

emocional (BERALDO et al., 2017).

Desse modo, a adesão ao tratamento é uma questão fundamental na TB e o

enfermeiro deve estar habituado com as necessidades individuais da pessoa com TB

e praticar a coparticipação no cuidado, estimulando e reforçando a importância da

adesão. Assim, a enfermagem tem prevenido problemas que podem favorecer o

abandono, a recidiva, o insucesso e a TB resistente, por meio do Tratamento

Diretamente Observado (TDO) (BERALDO et al., 2017).

De acordo com Brunello et al. (2015), as principais ações de assistência à pessoa com

TB, como o TDO, a visita domiciliar e a pré e a pós-consulta são, em sua grande

maioria, desempenhadas pela equipe de enfermagem, o que torna evidente a

relevância dessa categoria na construção do vínculo entre equipe e usuário,

favorecendo o sucesso no tratamento (BRUNELLO et al., 2015).

Os profissionais de saúde precisam pensar que a TB afeta a vida do indivíduo como

um todo, afetando os aspectos biológicos, mas, sobretudo, os aspectos sociais e

psicológicos do tratamento (LEWIS; NEWELL, 2009). Sendo assim, durante a

consulta de enfermagem à pessoa com TB, é fundamental a identificação das

necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, a fim de construir um

plano de cuidados específico para cada indivíduo, suprindo as demandas que poderão

interferir no tratamento.

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Diante do exposto, é possível perceber que o cuidado à pessoa com TB transpõe a

tomada dos medicamentos e envolve o doente e seu contexto de vida. Assim,

aspectos como a forma como vivem, seu convívio familiar, suas crenças, seu

conhecimento sobre a TB e seu tratamento tornam-se relevantes no momento da

assistência a esse usuário (SOUZA; SILVA, 2010).

Outra questão é a importância da comunicação eficaz e a construção do vínculo dos

profissionais de saúde com a pessoa com TB, que permitirão maior esclarecimento a

respeito da doença e do tratamento, além de estimular o doente a desenvolver papel

ativo durante o tratamento da TB, ações que favorecerão o processo de adesão

(LEWIS; NEWELL, 2009).

Segundo Hino et al. (2012), a identificação das necessidades de saúde da pessoa

com TB por meio da escuta ativa permitirá ao enfermeiro compreender o contexto de

vida do doente, oferecendo assistência qualificada e humanizada. Nessa hora, o

enfermeiro possui a oportunidade de estabelecer relação de confiança e vínculo com

o doente e seus familiares, transmitindo informações essenciais sobre a doença, o

tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos, assim como as consequências

da interrupção do esquema terapêutico (HINO et al., 2012).

Portanto, o papel do enfermeiro enquanto profissional de saúde é de grande

relevância no tratamento da pessoa com TB (HINO et al., 2012), pois, no momento da

consulta de enfermagem, é possível identificar as necessidades do indivíduo, a fim de

construir enunciados diagnósticos e resultados de enfermagem e elaborar um plano

de cuidados essenciais para o desfecho favorável do tratamento.

Dessa forma, o processo de enfermagem deve ser estruturado de acordo com uma

terminologia de enfermagem, de linguagem unificada e reconhecida

internacionalmente, como a CIPE® (GARCIA; NÓBREGA, 2013).

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2.3 O PROCESSO DE ENFERMAGEM E A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL

PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM

No Brasil, a estrutura do Processo de Enfermagem obteve maior visibilidade a partir

da Wanda de Aguiar Horta em 1970. A autora propõe um método chamado de

processo de enfermagem, fundamentado na Teoria das Necessidades Humanas

Básicas de Maslow, a partir da classificação de João Mohana. Esse marco na história

da enfermagem brasileira incentivou a classe a basear sua prática assistencial

pautada em evidências científicas (KLETEMBERG et al., 2010).

O cuidado sistematizado permite melhorar a qualidade da assistência de enfermagem,

através dos diagnósticos de enfermagem que possibilitam a construção de um plano

de cuidados que minimizarão o processo de evolução da doença. Assim, a consulta

de enfermagem contribui para uma prática profissional sistematizada, individualizada,

embasada em evidências científicas que corroboram a promoção, prevenção e

reabilitação do indivíduo (CORSO et al., 2013).

O processo de enfermagem deve ser realizado de forma padronizada e suas etapas

devem ser registradas. Os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem

devem ser representadas por meio de classificações ou taxonomias que descrevam

os termos que refletem a prática da enfermagem (FERREIRA et al., 2016).

Hoje, temos vários sistemas de classificação de enfermagem e dentre elas está a

CIPE®, uma terminologia de enfermagem de âmbito internacional, desenvolvida pelo

CIE com o objetivo de construir uma linguagem padronizada e única, mundialmente

capaz de representar as particularidades de cada região e de distintos idiomas

(GARCIA; NÓBREGA, 2013). Através da CIPE®, é possível coletar e registrar

elementos da prática de enfermagem, correlacionando as ações de enfermagem com

as necessidades humanas, a fim de produzir resultados de enfermagem que

contribuam para a saúde do cliente (NÓBREGA et al., 2015).

Segundo o CIE, a terminologia CIPE® consiste em uma associação de termos

empregados no exercício da enfermagem, estruturados por sete eixos (Figura 1), que

podem ser arranjados a fim de construir enunciados de diagnósticos, intervenções e

resultados de enfermagem. Assim sendo, os termos do eixo Foco refletem a área de

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atenção importante para a enfermagem; os termos do eixo Julgamento emitem o

parecer clínico ou determinação relacionada ao foco da prática de enfermagem; os

termos do eixo Meios denotam a forma de realizar uma determinada intervenção; os

termos do eixo Ação consistem na atividade planejada, aplicada ou desempenhada a

um cliente; os termos do eixo Tempo é o momento, período, instante, intervalo ou

duração de um evento; os termos do eixo Localização apontam a disposição

anatômica ou espacial de um diagnóstico ou intervenções; e os termos do eixo Cliente

são definidos pelo sujeito a quem se destina o diagnóstico e que é favorecido por uma

intervenção de enfermagem (CIE, 2008).

Figura 1 – Modelo dos Sete Eixos CIPE®

Fonte: a autora, com base no CIE (2008).

Dessa forma, com a visão de unificar diversas terminologias de documentação de

enfermagem e facilitar a identificação e o registro dos dados de enfermagem, a Norma

International Standart Organization (ISO) 18.104:2014 padroniza um modelo para

construção de diagnósticos e ações de enfermagem (MARIN; PERES; SASSO, 2013).

De acordo com a Norma ISO 18104:2014, um diagnóstico de enfermagem deve ser

expresso como um juízo sobre um foco, ou como a expressão de um achado clínico

único, que representa um estado alterado, um processo alterado, uma estrutura

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alterada, uma função alterada ou um comportamento alterado acerca de um sujeito

do cuidado. Portanto, para a construção de um diagnóstico de enfermagem é

obrigatório um descritor para eixo Foco e um descritor para o eixo Julgamento,

podendo o foco ser qualificado com o local, porém os achados clínicos devem ser

representados conforme especificado na ISO/TS 22789. Já a estrutura de Ação de

Enfermagem, compreendida como atividade intencional aplicada a um ou mais alvo

por meio de uma ação, deve conter um descritor para ação e um para o alvo, e pode

ser qualificada por meio, via e temporização (ISO, 2014).

2.4 DESENVOLVIMENTO DE SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À

PESSOA COM TUBERCULOSE E A TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS

BÁSICAS

O subconjunto terminológico CIPE® é definido como o conjunto de enunciados

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, orientado por determinadas

condições e especialidades de saúde ou contexto de cuidados e fenômenos de

enfermagem (CIE, 2008).

A fim de sistematizar a elaboração de subconjuntos CIPE®, em 2008, o CIE publicou

um guideline contendo dez passos a serem seguidos. Passados dois anos, Coenen e

Kim sugeriram um método, baseado no desenvolvimento do ciclo tecnológico,

contendo seis passos para a construção dos subconjuntos terminológicos (COENEN;

KIM, 2010). Em 2015, Nóbrega et al. (2015) propõem uma metodologia brasileira

constituída por pré-requisitos: 1 – identificação da clientela a que se destina e/ou

prioridade de saúde; 2 – escolha do modelo teórico que irá estruturar o subconjunto;

e 3 – justificativa da sua importância para a enfermagem e desenvolvida em quatro

etapas: 1 – identificação de termos relevantes para a clientela e/ou prioridade de

saúde; 2 – mapeamento cruzado dos termos identificados com termos da CIPE®; 3 –

construção dos enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de

enfermagem; e 4 – estruturação do subconjunto terminológico da CIPE® (NÓBREGA

et al., 2015; CARVALHO; CUBAS; NÓBREGA, 2017).

Assim sendo, os três métodos respeitam as definições propostas pelo CIE, em que

clientela se refere ao sujeito a quem se atribui o diagnóstico ou o favorecido da

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intervenção de enfermagem, podendo ser indivíduos, famílias e comunidades. As

prioridades de saúde são as condições de saúde, especialidades de cuidado e os

fenômenos de enfermagem (CIE, 2008).

De acordo com Nóbrega et al. (2015), o modelo teórico derivado de teorias de

enfermagem ou de outros domínios é pré-requisito para a construção e estruturação

do subconjunto. Por isso, este estudo usará a teoria das necessidades humanas

básicas para embasar a estruturação do subconjunto terminológico CIPE®, pois

aquela teoria contempla as necessidades do indivíduo com TB.

A Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta se apoia em leis gerais

que regem os fenômenos universais, como as leis do equilíbrio, lei da adaptação e a

lei do holismo. A autora se baseia nos pressupostos de que os cuidados de

enfermagem são prestados ao ser humano estando esse sujeito a todas as leis que o

regem, no tempo e no espaço, em interação com o universo, dando e recebendo

energia de forma que o universo provoca mudanças que os levam a estados de

equilíbrio e desequilíbrio no tempo e espaço. A teoria propõe que a enfermagem deve

assistir o ser humano no atendimento das suas necessidades básicas a fim de torná-

lo independente dessa assistência pelo ensino do autocuidado (HORTA, 1979).

Assim, para Horta (1979), as necessidades humanas básicas são condições

estressoras, conscientes ou inconscientes, decorrentes dos desequilíbrios

hemodinâmicos fundamentais para a vida. Essas condições podem afetar o equilíbrio

do ser humano, da família e da comunidade, demandando do enfermeiro sua

assistência profissional individualizada, capaz de atender as demandas específicas

de cada indivíduo (HORTA, 1979).

Entretanto, a autora se baseia a partir da teoria motivacional, de Maslow, que se

fundamenta nas necessidades humanas básicas. Essas necessidades foram

organizadas em cinco níveis: 1) necessidades fisiológicas, 2) de segurança, 3) de

amor, 4) de estima e 5) de autorrealização. No entanto, a autora optou por adaptar a

denominação de João Mohana, estruturados em: Necessidades psicobiológicas,

psicossociais e psicoespirituais (Quadro 1) (HORTA, 1979).

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Quadro 1: Classificação das Necessidades Humanas Básicas segundo Wanda Horta

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS

Oxigenação Segurança

Religiosa ou teológica, ética ou de filosofia de vida

Hidratação Amor

Nutrição Liberdade

Eliminação Comunicação

Sono e repouso Criatividade

Exercício e atividades físicas Aprendizagem

Sexualidade Gregária

Abrigo Recreação

Mecânica corporal Lazer

Motilidade Espaço

Cuidado corporal Orientação no tempo e no espaço

Integridade cutâneo mucosa Aceitação

Integridade física Auto realização

Regulação Autoestima

Locomoção Participação

Percepção Autoimagem

Ambiente Atenção

Terapêutica

Fonte: a autora, com base em Horta (1979).

Todas as necessidades listadas estão diretamente interligadas pois fazem parte do

indivíduo como um todo (HORTA, 1979). Nesse contexto, a teoria das necessidades

humanas básicas irá direcionar as ações do enfermeiro, respeitando a individualidade

do doente e auxiliando na sua recuperação, estimulando sua autonomia e retorno a

suas atividades cotidianas.

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver o subconjunto terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com TB

orientado pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Elaborar diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a

pessoa com tuberculose.

Avaliar a pertinência dos enunciados de diagnósticos, resultados e

intervenções de enfermagem para a pessoa com TB.

Estruturar o subconjunto terminológico CIPE® para pessoa com TB, orientado

pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta.

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4 METODOLOGIA

4.1. DELINEAMENTOS DA PESQUISA

Trata-se de um estudo metodológico, pois este delineamento de estudo refere-se às

investigações dos métodos de obtenção, organização e análise dos dados,

considerando a elaboração, validação e avaliação dos instrumentos e técnicas de

pesquisa com o objetivo de elaborar um instrumento confiável, preciso e utilizável

(POLIT; BECK, 2011). Para o alcance dos objetivos propostos, este estudo utilizou

como método o modelo de Nobrega et al. (2015) e foi realizado em cinco etapas:

Primeira etapa: identificação e validação dos termos relevantes para a

pessoa com TB com base na literatura.

Segunda etapa: mapeamento cruzado dos termos identificados, na primeira

etapa, com termos da CIPE® 2017.

Terceira etapa: construção dos enunciados diagnósticos, resultados e

intervenções de enfermagem.

Quarta etapa: avaliação da pertinência dos enunciados diagnósticos,

resultados e intervenções de enfermagem pelos enfermeiros que atendem a

pessoa com tuberculose no município de Serra, ES.

Quinta etapa: estruturação do subconjunto terminológico CIPE® orientada

pelo modelo teórico das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar

Horta.

4.2 DESENVOLVIMENTOS DA PESQUISA E COLETA DE DADOS

4.2.1 Primeira Etapa

Na primeira etapa foi realizada a revisão integrativa com a finalidade de identificar as

necessidades alteradas da pessoa com TB relevantes para a prática profissional. A

revisão foi direcionada pela seguinte questão norteadora: Quais as necessidades

alteradas da pessoa com tuberculose relevantes para a assistência de

enfermagem?

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A revisão da literatura foi realizada por meio dos artigos extraídos das bases de dados

científicas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): Literatura Latino-Americana e do

Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Medical Literature Analysis and Retrieval

System Online (MEDLINE). Para a busca na BVS foram utilizados os Descritores em

Ciência da Saúde (DeCS), cruzando-os por meio do operador booleano AND:

“Tuberculose” e “Enfermagem”. Os critérios para a inclusão dos artigos foram:

possuírem resumos disponíveis nas bases de dados; estar em português, inglês ou

espanhol e terem sido publicados entre o período de 2009 a 2018. Os critérios de

exclusão foram: trabalhos apresentados em congressos; dissertações, monografias,

teses, cartas ao editor, estudos de reflexão; artigos sobre outros temas ou sobre TB

sem relação com a enfermagem; e artigos sem resumo disponível.

Os títulos e resumos foram lidos por dois pesquisadores diferentes e aplicados os

critérios de exclusão. Havendo discordância, foram decididas por consenso, chegando

à seleção final dos textos para leitura na íntegra. As etapas da revisão integrativa

foram estruturadas em um fluxograma Prisma.

A partir da leitura dos artigos foram verificadas as necessidades alteradas da pessoa,

através da identificação de condições estressoras, conscientes ou inconscientes,

decorrente dos desequilíbrios dinâmicos fundamentais para a vida e que podem afetar

o equilíbrio do ser humano, da família e da comunidade (HORTA, 1979).

De acordo com Nóbrega et al. (2015), após o processo de extração dos termos, neste

estudo identificados como necessidades alteradas, é essencial a realização do

processo de validação dos termos identificados por enfermeiros que trabalhem, seja

na assistência ou na docência, com a clientela ou prioridade de saúde a que se refere

o subconjunto terminológico. Neste processo, os especialistas têm como objetivo

confirmar ou não a relevância das necessidades alteradas extraídas para a construção

dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenção de enfermagem.

Após a extração das necessidades alteradas da pessoa com TB, essas foram

decompostas em termos simples (por exemplo: substantivo, verbo) ou termos

compostos (por exemplo: locuções adverbiais, locuções verbais, substantivos

compostos) e organizados em ordem alfabética em planilhas específicas do programa

de Excel do Windows. Essas necessidades alteradas foram submetidas a duas

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enfermeiras especialistas: a primeira enfermeira com vinte anos de experiência na

assistência à pessoa com TB e com doutorado na área da TB; a segunda com cinco

anos de experiência na assistência à pessoa com TB e com especialidade em

estratégia de saúde da família. Foi solicitado que as especialistas selecionassem as

necessidades alteradas que representassem sua prática no cuidado à pessoa com

tuberculose. Nessa etapa, foram considerados os critérios: Concorda: sim ou não, e

as divergências foram resolvidas por meio de consenso.

4.2.2 Segunda Etapa

Na segunda etapa, foi realizado o mapeamento cruzado manual entre as

necessidades alteradas extraídas na primeira etapa com os termos constantes no eixo

foco da CIPE® 2017. Neste, foram identificados os termos constantes e os não

constantes no Modelo dos Sete Eixos da CIPE® 2017, excluindo-se os sinônimos e as

repetições.

As necessidades alteradas não constantes no Modelo dos Sete Eixos da CIPE® foram

submetidas à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos

constantes nessa terminologia, seguindo os critérios propostos por Leal. Os critérios

propostos por Leal estabelecem: se o termo da CIPE® é similar ao termo identificado,

ou seja, quando não apresenta a mesma grafia, mas o significado é o mesmo; se um

termo é mais abrangente, quando o mesmo tem um significado maior do que o termo

existente na CIPE®; se o termo é mais restrito, quando o mesmo possui significado

menor do que o presente na CIPE®; e por último, se não existe concordância, quando

o termo é totalmente diferente do termo constante na CIPE® (NÓBREGA et al., 2015).

Dessa etapa resultou um banco de termos da linguagem de enfermagem relacionado

ao cuidado à pessoa com TB que foi utilizado para a construção dos enunciados

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem.

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4.2.3 Terceira Etapa

Nessa etapa, foi realizada a construção dos enunciados de diagnóstico, resultados e

intervenções de enfermagem em concordância com as recomendações do CIE, em

que, para cada diagnóstico, foi utilizado um termo do eixo Foco e um termo do eixo

Julgamento, podendo ser adicionados demais termos conforme a necessidade e

especificidade dos eixos Julgamento, Cliente, Localização e Tempo. Para cada

Intervenção foi utilizado um termo do eixo Ação e um termo Alvo, considerado como

um termo de qualquer um dos eixos, exceto Julgamento (NÓBREGA et al., 2015).

Considerou-se também a norma ISO 18.104:2014 – Informática em Saúde: estruturas

categoriais para representação de diagnósticos de enfermagem e ações de

enfermagem em sistemas terminológicos, no qual um diagnóstico de enfermagem

pode ser constituído de um termo único do eixo foco junto ao termo do eixo

Julgamento ou de um achado clínico (ISO, 2014).

Foram utilizadas como bases empíricas: o banco de termos produzido na segunda

etapa, o Modelo de Sete Eixos da CIPE® constante na terminologia CIPE® e a Teoria

das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, que foi utilizada para a

estruturação do subconjunto terminológico.

Os diagnósticos, resultados e intervenções construídos foram digitados em planilha

específica no Word for Windows, em ordem alfabética, sem repetições e comparados

com os conceitos de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem contidos

na CIPE® 2017 através do processo de mapeamento cruzado. Nesse processo, foi

utilizado o cruzamento manual, resultando em diagnósticos, resultados e intervenções

constantes e não constantes na CIPE® 2017. Os enunciados não constantes foram

submetidos à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos pré-

combinados constantes na CIPE® 2017, seguindo os critérios de Leal descritos

anteriormente (NÓBREGA et al., 2015). Desse processo resultou uma lista de

enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem relacionados à

pessoa com TB.

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4.2.4 Quarta Etapa

Nessa etapa, os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem criados na

etapa anterior foram submetidos à avaliação de pertinência, por meio de consenso,

por enfermeiros da atenção básica à saúde do município de Serra que atendiam

pessoas com TB. A escolha dos juízes ocorreu por conveniência, por indicação da

pesquisadora, tendo como critérios já ter assistido indivíduo com TB e atuar no

município de Serra.

A validação por consenso seguiu um modelo retrospectivo de validação, quando se

utiliza da experiência dos enfermeiros a respeito de problemas de saúde para

identificar os diagnósticos de enfermagem (NÓBREGA et al., 2015).

Para a validação é importante que os especialistas tenham familiaridade com as

características diagnósticas a serem testadas (NÓBREGA et al., 2015). Neste estudo,

portanto, a amostragem por conveniência foi adequada, já que é útil quando se quer

um tipo de participantes em potencial (POLIT; BECK, 2011).

Os juízes selecionados foram contatados via carta convite (Apêndice A), na qual foram

esclarecidos o propósito da pesquisa e indicado hora e local para participação no

grupo, caso concordassem em colaborar com a pesquisa. Foram convidados

enfermeiros da rede de atenção primária à saúde, intencionando-se compor um grupo

pequeno e homogêneo que facilitasse a metodologia proposta.

No início da reunião, fez-se uma orientação a respeito da pesquisa, da Teoria das

Necessidades Humanas Básicas e da CIPE®. Em seguida, foram entregues aos

enfermeiros o subconjunto, as definições operacionais dos diagnósticos de

enfermagem e um questionário para caracterização dos juízes (Apêndice C). Os juízes

realizaram a leitura do material e foram assinaladas as concordâncias ou

discordâncias no subconjunto.

Após isso, foram discutidos somente os itens que havia discordância e, por consenso,

tomadas as decisões de permanecer, retirar ou reescrever o enunciado. Destaca-se

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que os enunciados foram considerados validados na presença de 100% de consenso.

A discussão foi gravada em áudio para posterior análise. O tempo estimado para

leitura e discussão foi de uma hora e meia.

Os dados foram coletados mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido (TCLE), em duas vias, em que uma via foi entregue aos participantes da

pesquisa e a outra via ficou de posse da pesquisadora. Para manter a

confidencialidade do estudo, não foi revelado o nome dos participantes, sendo os

mesmos identificados como J1, J2, J3, e assim sucessivamente, por ordem de

assinatura do TCLE e abordagem feita pela pesquisadora.

Após a reunião, as alterações propostas foram redigidas pela pesquisadora e

socializadas com os participantes via correio eletrônico, que tiveram o tempo de sete

dias para leitura e considerações quanto à redação. Após esse processo, foi redigida

as alterações nos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem

que fazem parte do subconjunto terminológico da CIPE® 2017 para a pessoa com TB.

4.2.5 Quinta Etapa

Na última etapa, o processo de estruturação do subconjunto terminológico da CIPE®

ocorreu de acordo com as recomendações do CIE para sua composição estrutural: o

modelo teórico utilizado e o papel da enfermagem na sua utilização na prática clínica.

Ao final, contém uma mensagem aos leitores, a importância para enfermagem, a

inserção da enfermagem no modelo teórico do estudo, a lista de enunciados

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, um tutorial de utilização do

subconjunto, um instrumento de aplicação para estudos clínicos e a bibliografia

utilizada (NÓBREGA et al., 2015).

4.3 ASPECTOS ÉTICOS

O estudo, sob o título de “Construção e Validação de um Subconjunto Terminológico

CIPE® para a pessoa com tuberculose” passou pelo Comitê de Ética em Pesquisa do

Centro de Ciências da Saúde da UFES, sendo aprovado pelo número 2.916.847

(Anexo A), por meio da Plataforma Brasil e obedecerá aos dispositivos da Resolução

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32

466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (BRASIL, 2012). Os dados que

passaram por processo de validação foram colhidos mediante assinatura do TCLE

(Apêndice B). Garantindo a confidencialidade do estudo, os Juízes estão identificados

como J1, J2 e assim sucessivamente, por ordem de assinatura do TCLE e abordagem

feita pelos pesquisadores.

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5 RESULTADO E DISCUSSÃO

5.1 PRODUÇÃO TÉCNICA

Título: Subconjunto Terminológico da Classificação Internacional para a Prática de

Enfermagem - CIPE® para a pessoa com tuberculose.

Equipe técnica: Enfª. Ludimila Paiva Zamprogno Silva; Prof. Thiago Nascimento do

Prado.

Introdução: A tuberculose é um problema de saúde pública. Sua identificação

precoce e seu tratamento em tempo oportuno devem ser alvos de ações prioritárias

dos profissionais de saúde com objetivo de reduzir os problemas reais e potenciais

das pessoas afetadas pela doença, contribuindo para um desfecho favorável. A

assistência de enfermagem para as pessoas com tuberculose é organizada pela

aplicação do processo de enfermagem, cujos elementos de sua prática são

representados por meio de uma terminologia. O processo de enfermagem, sustentado

por uma teoria de enfermagem e registrado por uma terminologia padronizada pode

refletir na qualidade do cuidado prestado à pessoa com tuberculose.

Descrição do produto: Trata-se de um subconjunto terminológico CIPE® para a

pessoa com TB, que foi desenvolvido por meio de um estudo metodológico, descrito

nas etapas a seguir: 1) identificação e validação dos termos relevantes para a pessoa

com TB com base na literatura; 2) mapeamento cruzado dos termos identificados, na

primeira etapa, com termos da CIPE® 2017; 3) construção dos enunciados

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem e de definições operacionais;

4) validação dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem

pelos juízes; e 5) estruturação do subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa

com TB após a validação dos enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de

enfermagem elaborados pela autora.

Tipo e Natureza da produção técnica: Tecnologia assistencial sob a forma de

material instrucional.

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34

Meio de divulgação: ( ) impresso ( ) meio magnético ( ) meio digital ( ) filme ( )

hipertexto ( ) outro ( x ) vários

Finalidade do produto: Auxiliar a avaliação clínica do enfermeiro no cuidado a

pessoa com tuberculose e organizar o processo de enfermagem.

Contribuições e possíveis impactos à prática profissional: Contribuir para a

assistência de enfermagem para a pessoa com tuberculose, organizando-a através

da utilização de uma terminologia de linguagem universal, sendo instrumento de

referência aos cuidados a pessoa com tuberculose.

Registro do produto: Será solicitado registro de Direitos Autorais do subconjunto

junto à Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal da Serra, segundo as normas

preconizadas pela instituição:

1. Via da obra intelectual com todas as páginas numeradas e rubricadas pelos autores;

2. Encadernada e preferencialmente impressa em papel A4.

5.2 TERMOS IDENTIFICADOS RELEVANTES PARA A PESSOA COM

TUBERCULOSE

Na revisão de literatura, foram encontrados 242 artigos nas bases de dados. Desse

total, 218 artigos foram excluídos, sendo 38 artigos por não atenderem aos critérios

de inclusão e 180 artigos quando aplicados os critérios de exclusão. Assim, 24 artigos

foram selecionados para leitura na íntegra (Figura 2).

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35

Figura 1 – Fluxograma PRISMA do processo de busca e seleção dos estudos incluídos na revisão integrativa.

Fonte: a autora, dados da pesquisa, utilizando The PRISMA Group (2015).

Artigos excluídos pelos critérios de Inclusão: Artigos sem resumo disponível (n = 26) Repetições de artigos (n = 12)

Base de Dados

MEDLINE (n = 123) LILACS (n = 119) Total: 242 artigos

Artigos com texto completo selecionados para leitura na Íntegra: Base de Dados LILACS: 18 artigos Base de Dados MEDLINE: 06 artigos Total: 24 artigos

Artigos excluídos pelos critérios de Exclusão: 180 artigos

Registro após remoção das repetições e artigos sem resumo disponível: Base de Dados LILACS (n = 108) Base de Dados MEDLINE (n = 96) Total n = 204 artigos

Ele

gib

ilid

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e

Inc

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36

No Quadro 2 apresenta-se a distribuição dos artigos selecionados na revisão

integrativa organizados de acordo com base de dados, revista, país e ano de

publicação.

Quadro 2: Distribuição dos artigos selecionados para compor o estudo por Base de dados, revista de publicação, país e ano de publicação.

BASE DE DADOS REVISTA DE PUBLICAÇÃO PAÍS ANO

E1 LILACS Texto Contexto Enfermagem Brasil 2010

E2 LILACS Revista de Enfermagem da UERJ Brasil 2011

E3 LILACS Avances En Enfermería Colômbia 2011

E4 LILACS Revista Escola de Enfermagem USP Brasil 2011

E5 LILACS Revista Escola de Enfermagem USP Brasil 2012

E6 LILACS Revista Gaúcha de Enfermagem Brasil 2013

E7 LILACS Revista de Enfermagem da UERJ Brasil 2013

E8 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem

Brasil 2013

E9 LILACS Revista de Enfermagem da UERJ Brasil 2013

E10 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem

Brasil 2014

E11 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem

Brasil 2014

E12 LILACS Online Brazilian Journal of Nursing Brasil 2014

E13 LILACS Revista Gaúcha de Enfermagem Brasil 2015

E14 LILACS Texto Contexto Enfermagem Brasil 2017

E15 LILACS Texto Contexto Enfermagem Brasil 2017

E16 LILACS Escola Anna Nery Revista de Enfermagem

Brasil 2017

E17 LILACS Revista Ciencia y Enfermeria Chile 2017

E18 LILACS Revista Online de Pesquisa Brasil 2018

E19 MEDLINE BMC Public Health Reino Unido 2009

E20 MEDLINE BMC Healh Serv Res Quênia 2013

E21 MEDLINE HHS Public Access Etiópia 2013

E22 MEDLINE Jornal Pone África do Sul 2014

E23 MEDLINE Ethiopian Journal Health Science Etiópia 2014

E24 MEDLINE Revista de Bolsa de Enfermagem EUA-México 2014

Legenda: E = Estudo. Fonte: a autora.

Dos 24 artigos selecionados, foram extraídos manualmente pela pesquisadora, 61

necessidades alteradas relevantes para a prática da enfermagem à pessoa com TB.

Assim, foram excluídas cinco necessidades alteradas por não corresponderem à

prática à pessoa com TB e validadas 56 necessidades relevantes para a prática da

enfermagem (Quadro 3).

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37

Quadro 3: Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo. (Continua)

TERMO IDENTIFICADO REFERÊNCIA

NA 1 Aceitação do Diagnóstico (CLEMENTINO et al., 2011)

NA 2 Adesão (HINO et al., 2011; HINO et al., 2012)

NA 3 Alcoolismo/Abuso de álcool/Etilismo

(SOUZA; SILVA, 2010; HINO et al., 2012; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 4 Angústia (HINO et al., 2011; BALLESTERO et al., 2014; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014)

NA 5 Apatia/Falta de vontade para realizar atividades

(HINO et al., 2012; FARIAS et al., 2013b)

NA 6 Apoio Familiar (CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; RODRIGUES et al., 2017)

NA 7 Apoio no trabalho e dos amigos

(HINO et al., 2011)

NA 8 Ausência ao trabalho (FURLAN, SILVA, MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 9 Autodiscriminação (SANTOS; SÁ, 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017)

NA 10 Baixa renda/ Renda familiar baixa

(GARZÓN; PÁEZ, 2011; FARIAS et al., 2013b; BALLESTERO et al., 2014; FARLEY et al., 2014)

NA 11 Cansaço (HINO et al, 2011; HINO et al., 2012; SANTOS; SÁ, 2014)

NA 12 Constrangimento (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014)

NA 13

Consumo de drogas lícitas e ilícitas/ Abuso de álcool e drogas /Dependência de drogas

(SOUZA; SILVA, 2010; HINO et al., 2012; BALLESTERO et al., 2014; CHIRINOS, MEIRELLES, BOUSFIELD, 2015)

NA 14 Crença (HINO et al., 2012)

NA 15 Depressão (BALLESTERO et al., 2014; ZUÑIGA et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017)

NA 16 Desconforto psicossocial (FARLEY et al., 2014)

NA 17 Dificuldade de realizar o autocuidado corporal e atividades cotidianas

(GARZÓN; PÁEZ, 2011; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013)

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Quadro 3: Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo. (Continuação)

TERMO IDENTIFICADO REFERÊNCIA

NA 18 Discriminação social/ Preconceito

(SOUZA; SILVA, 2010; CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; FARIAS et al., 2013a; FARIAS et al., 2013b; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; ROSSETTO et al., 2017)

NA 19 Dor (HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; SANTOS; SÁ, 2014)

NA 20 Dor no Peito (NDWIGA et al., 2013)

NA 21 Efeito colateral da medicação (SOUZA; SILVA, 2010; HINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2012; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 22 Emagrecimento/ Perda de Peso

(GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; NDWIGA et al., 2013; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ZAEH et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 23 Escarro (NDWIGA et al., 2013)

NA 24 Esperança de cura / Crença de cura

(HINO et al., 2012; CRISPIM et al., 2013)

NA 25 Estigma

(LEWIS; NEWELL, 2009; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; CRISPIM et al., 2013; FARIAS et al., 2013a; FARIAS et al., 2013b; FARLEY et al., 2014; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017; ROSSETTO et al., 2017)

NA 26 Estresse (CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; CRISPIM et al., 2013)

NA 27 Fadiga (GARZÓN; PÁEZ, 2011; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 28 Falta de ar/ Dispneia (SOUZA; SILVA, 2010; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 29 Falta de conhecimento sobre a doença

(LEWIS; NEWELL, 2009; HINO et al., 2011; HINO et al., 2012; BERALDO et al., 2017)

NA 30 Falta de conhecimento sobre o regime terapêutico

(GARZÓN; PÁEZ, 2011)

NA 31 Falta de relações íntimas com o cônjuges ou parceiros

(ZUÑIGA et al., 2014)

NA 32 Febre (HINO et al., 2012; NDWIGA et al., 2013; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ZAEH et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 33 Fraqueza (HINO et al., 2012; BALLESTERO et al., 2014; SANTOS; SÁ, 2014)

NA 34 Hemoptise/Escarrar sangue/ Cuspir sangue

(HINO et al., 2012; NDWIGA et al., 2013; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 35 Improdutivo (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)

NA 36 Instabilidade emocional (FARIAS et al., 2013b; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)

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Quadro 3: Distribuição das necessidades alteradas a partir dos artigos selecionados para compor o estudo. (Conclusão)

TERMO IDENTIFICADO REFERÊNCIA

NA 37 Isolamento social / familiar

(LEWIS; NEWELL, 2009; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; CRISPIM et al., 2013; FARIAS et al., 2013a; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2015; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017; ROSSETTO et al., 2017; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 38 Limitações físicas (SOUZA; SILVA, 2010; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; FARIAS et al., 2013a; FARIAS et al., 2013b; BALLESTERO et al., 2014; SANTOS; SÁ, 2014)

NA 39 Medo (CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011b; CRISPIM et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 40 Negação do diagnóstico (CLEMENTINO et al., 2011)

NA 41 Perda da dignidade social (FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)

NA 42 Perda da Legitimidade social

(FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)

NA 43 Perda de apetite / Falta de Apetite

(HINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2012; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 44 Perda de autoestima

(LEWIS; NEWELL, 2009; SOUZA; SILVA, 2010; CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al., 2011; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; SANTOS; SÁ, 2014; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 45 Perda de emprego (LEWIS; NEWELL, 2009; SOUZA; SILVA, 2010; FARIAS et al., 2013a; ROSSETTO et al., 2017)

NA 46 Pobreza (FARLEY et al., 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2015; ROSSETTO et al., 2017)

NA 47 Risco de ficar sem trabalho e renda

(CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2012; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ROSSETTO et al., 2017)

NA 48 Sentimento de impotência/ Impotência

(CLEMENTINO et al., 2011; GARZÓN; PÁEZ, 2011; CRISPIM et al., 2013; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 49 Sentimento de superação/ Superação

(CRISPIM et al., 2013)

NA 50 Solidão (SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 51 Sudorese noturna (NDWIGA et al., 2013; ZAEH et al., 2013; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 52 Tabagismo (SOUZA; SILVA, 2010)

NA 53 Tosse

(GARZÓN; PÁEZ, 2011; HINO et al, 2011; HINO et al., 2012; ROSSETTO; OLIVEIRA, 2013; ZAEH et al., 2013; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014; ZUÑIGA et al., 2014; GUIMARÃES et al., 2018)

NA 54 Tosse por mais de duas semanas

(NDWIGA et al., 2013; ADDISU et al., 2014; FURLAN; SILVA; MARCON, 2014)

NA 55 Tristeza (CRISPIM et al., 2013; SANTOS; SÁ, 2014; ZUÑIGA et al., 2014)

NA 56 Vergonha (CLEMENTINO et al., 2011; HINO et al., 2011; SANTOS; SÁ, 2014; CHIRINOS; MEIRELLES; BOUSFIELD, 2017)

* NA – Necessidade Alterada Fonte: Elaboração própria com base nos autores citados no quadro.

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Logo após, foram retiradas as repetições, resultando em 46 termos que foram

submetidos ao mapeamento cruzado manual com os termos contidos no Modelo de

Sete Eixos da CIPE® 2017 (Quadro 4). Todos os 46 termos apresentavam-se

constantes na CIPE® 2017.

Quadro 4: Necessidades alteradas identificadas relevantes para o cuidado a pessoa com tuberculose e suas frequências (n) na revisão integrativa, mapeados manualmente com os termos do eixo foco CIPE® 2017 equivalentes às evidências identificadas. (Continua)

NECESSIDADES ALTERADAS TERMO DO EIXO FOCO CIPE 2017

1. Angústia (n=3) Angústia

2. Aceitação do diagnóstico (n=1) Aceitação

3. Adesão (n=2) Adesão

4. Alcoolismo (n=3) Alcoolismo/Abuso de álcool

5. Apoio familiar (n=3) Apoio Familiar

6. Apoio no trabalho e dos amigos (n=1) Apoio Social

7. Ausência ao trabalho/perda de emprego/sem condições para trabalhar/Improdutivo (n= 7)

Condição de emprego

8. Baixa renda, risco de ficar sem renda, pobreza (n=8)

Renda

9. Cansaço/Fadiga (n=4) Cansaço

10. Constrangimento/Vergonha (n=4) Vergonha

11. Consumo de drogas lícitas e ilícitas (n=5) Abuso de drogas

12. Crença (n=1) Crença

13. Depressão (n=4) Humor, deprimido

14. Desconforto psicossocial (n=1) Desconforto

15. Dificuldade de realizar o autocuidado corporal (n=1)

Autocuidado

16. Dificuldades de realizar atividades cotidianas (n=1)

Intolerância a atividade

17. Discriminação social (n=17) Discriminação

18. Dor (n=4) Dor

19. Efeito colateral da medicação (n=4) Efeito Colateral da Medicação

20. Escarro (n=1) Expectoração

21. Esperança de cura, sentimento de superação (n=4)

Esperança

22. Estigma (n=13) Estigma

23. Estresse (n=2) Estresse

24. Falta de ar (n=5) Dispneia

25. Falta de conhecimento sobre a doença (n=5) Conhecimento em Saúde

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Quadro 4: Necessidades alteradas identificadas relevantes para o cuidado à pessoa com TB e suas frequências (n) na revisão integrativa, mapeados manualmente com os termos do eixo foco CIPE® 2017 equivalentes às evidências identificadas. (Conclusão)

NECESSIDADES ALTERADAS TERMO DO EIXO FOCO CIPE 2017

26. Falta de conhecimento sobre o regime terapêutico (n=1)

Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

27. Falta de relações íntimas com os cônjuges ou parceiros (n=1)

Comportamento sexual

28. Febre (n=6) Febre

29. Fraqueza (n=3) Fraqueza

30. Hemoptise /Escarro com sangue (n=6) Expectoração com sangue

31. Instabilidade emocional (n=2) Insegurança

32. Isolamento social (n=15) Isolamento social

33. Limitações físicas (n=8) Limitações

34. Medo (n=6) Medo

35. Negação do diagnóstico (n=1) Negação

36. Perda da dignidade social (n=1) Dignidade, Prejudicada

37. Perda da legitimidade social (n=1) Direitos do paciente

38. Perda de apetite (n=4) Apetite

39. Perda de autoconfiança/perda da autoestima (n=8)

Baixa Autoestima

40. Perda de peso/Emagrecimento (n=12) Peso, Prejudicado

41. Sentimento de impotência (n=4) Impotência

42. Solidão (n=2) Solidão

43. Sudorese noturna (n= 3) Processo de transpiração

44. Tabagismo (n=1) Abuso de Tabaco

45. Tosse (n=12) Tosse

46. Tristeza (n=3) Tristeza

Fonte: a autora.

Os resultados relacionados às necessidades psicobiológicas obtidos nesta pesquisa

que apresentaram maior frequência foram “tosse” (12 estudos), “emagrecimento” (12

pesquisas), “hemoptise” (6 publicações) e “febre” (6 textos), confirmando-se como

necessidades alteradas relacionadas à pessoa com TB e relevantes para a prática da

enfermagem. Entretanto, ressalto que as necessidades alteradas direcionadas às

necessidades psicossociais, como “discriminação social” (17 estudos), “estigma” (13

publicações) e “isolamento social” (15 pesquisas) apresentam-se fortemente

presentes nas carências dos indivíduos com TB, reforçando que a TB é uma doença

de determinantes sociais.

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5.3 CONSTRUÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS E RESULTADOS DE ENFERMAGEM

Através do cruzamento manual das necessidades alteradas identificadas na revisão

integrativa com os termos do eixo foco constantes na CIPE® 2017, foram construídos

54 diagnósticos e resultados de enfermagem (Quadro 5).

Quadro 5: Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas. (Continua)

TERMO DO EIXO FOCO

CIPE® 2017

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

RESULTADOS DE ENFERMAGEM

1. Abuso de drogas 1. Abuso de Drogas Abuso de drogas diminuído Abuso de drogas ausente

2. Aceitação 2. Aceitação da Condição de

Saúde eficaz Aceitação da Condição de Saúde

3. Adesão

3. Adesão prejudicada 4. Adesão ao regime

terapêutico prejudicada 5. Adesão ao Regime

Medicamentoso prejudicada 6. Não Adesão ao Regime

Medicamentoso 7. Não Adesão ao Regime

Terapêutico

Adesão ao tratamento Adesão ao Regime Terapêutico melhorada Adesão ao Regime Medicamentoso melhorada Adesão ao Regime Medicamentoso melhorada/eficaz Adesão ao Regime Terapêutico melhorada

4. Alcoolismo 8. Abuso de Álcool Uso de Álcool diminuído Abuso de Uso de Álcool ausente

5. Angústia 9. Angústia Angústia diminuída

6. Apetite 10. Falta de Apetite Apetite melhorado Apetite normal

7. Apoio familiar 11. Falta de Apoio Familiar Apoio Familiar melhorado

8. Apoio social 12. Falta de Apoio Social Apoio Social melhorado

9. Autocuidado 13. Déficit de Autocuidado Autocuidado melhorado

10. Baixa Autoestima 14. Baixa Autoestima Autoestima melhorada

11. Comportamento sexual 15. Comportamento sexual

problemático Comportamento Sexual eficaz

12. Condição de emprego 16. Problema de emprego Problema de Emprego diminuído

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43

Quadro 5: Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas. (Continuação)

TERMO DO EIXO FOCO

CIPE® 2017

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

RESULTADOS DE ENFERMAGEM

13. Conhecimento sobre a Tuberculose

17. Falta Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)

Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)

14. Conhecimento sobre o Regime Terapêutico

18. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

19. Falta de Conhecimento sobre

Regime Medicamentoso

Conhecimento sobre Regime Terapêutico Conhecimento sobre Regime Terapêutico

15. Crença 20. Crença prejudicada Crença melhorada

16. Desconforto 21. Desconforto Desconforto diminuído

17. Dignidade, Prejudicada 22. Dignidade prejudicada Dignidade melhorada

18. Direitos do paciente 23. Direitos do Paciente,

prejudicado Direitos do Paciente preservado

19. Discriminação 24. Discriminação Discriminação melhorada

20. Dispneia 25. Dispneia Leve, Moderada,

Severa Dispneia ausente

21. Dor 26. Dor Torácica,

Leve/Moderada/Severa Dor Torácica leve Dor Torácica ausente

22. Efeito Colateral da Medicação

27. Efeito Colateral da Medicação

28. Risco de Efeito Colateral da

Medicação

Efeito Colateral da Medicação diminuído Risco de Efeito Colateral da Medicação diminuído

23. Esperança 29. Esperança Esperança

24. Estigma 30. Estigma Estigma melhorada

25. Estresse 31. Estresse Estresse Diminuído

26. Expectoração 32. Expectoração Expectoração ausente

27. Expectoração com sangue 33. Expectoração com Sangue Expectoração com Sangue ausente

28. Fadiga 34. Fadiga Fadiga diminuída

29. Febre 35. Febre Temperatura corporal adequada

30. Fraqueza 36. Fraqueza Fraqueza diminuída

31. Humor, Deprimido 37. Humor deprimido Humor Deprimido diminuído

32. Impotência 38. Impotência Impotência diminuída

33. Incapacidade/Limitação 39. Incapacidade Incapacidade diminuída

34. Insegurança 40. Insegurança Insegurança diminuída

35. Intolerância à Atividade 41. Intolerância à Atividade Intolerância à Atividade diminuída

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44

Quadro 5: Diagnósticos e resultados de enfermagem em relação às necessidades alteradas. (Conclusão)

TERMO DO EIXO FOCO

CIPE® 2017

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

RESULTADOS DE ENFERMAGEM

36. Isolamento social 42. Isolamento social 43. Risco de Isolamento Social

Isolamento Social Diminuído Risco de Isolamento Social diminuído

37. Medo 44. Medo Medo reduzido

38. Negação 45. Negação Negação ausente

39. Peso 46. Peso prejudicado Peso adequado

40. Processo de transpiração 47. Processo de Transpiração

prejudicado Processo de Transpiração melhorado

41. Renda 48. Renda Inadequada Renda Aumentada

42. Solidão 49. Solidão 50. Risco de Solidão

Solidão diminuída Risco de Solidão diminuído

43. Tabagismo 51. Abuso de Tabaco Abuso de Tabaco diminuído

44. Tosse 52. Tosse Tosse diminuída

45. Tristeza 53. Tristeza Tristeza diminuída

46. Vergonha 54. Vergonha Vergonha diminuída

Fonte: a autora.

Sendo assim, dos 54 diagnósticos de enfermagem elaborados, 40 apresentam-se

constantes na CIPE® 2017 e 14 não constantes na CIPE® 2017 (Quadro 6).

Quadro 6: Lista dos diagnósticos constantes e diagnósticos não constantes na CIPE® 2017. (Continua)

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

CONSTANTES NA CIPE® 2017

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NÃO

CONSTANTES NA CIPE® 2017

1. Abuso de Álcool 1. Angústia

2. Abuso de Drogas 2. Crença prejudicada

3. Abuso de Tabaco 3. Dignidade prejudicada

4. Aceitação da Condição de Saúde eficaz 4. Direitos do Paciente prejudicado

5. Adesão ao Regime Medicamentoso prejudicada

5. Discriminação

6. Adesão ao Regime terapêutico prejudicada 6. Dor Torácica Leve/Moderada/Severa

7. Adesão prejudicada 7. Estresse

8. Baixa Autoestima 8. Expectoração

9. Comportamento sexual problemático 9. Expectoração com Sangue

10. Déficit de Autocuidado 10. Incapacidade

11. Desconforto 11. Insegurança

12. Dispneia Leve, Moderada, Severa 12. Peso prejudicado

13. Efeito Colateral da Medicação 13. Processo de Transpiração prejudicado

14. Esperança 14. Solidão

15. Estigma

16. Fadiga

17. Falta de Apetite

18. Falta de Apoio Familiar

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45

Quadro 6: Lista dos diagnósticos constantes e diagnósticos não constantes na CIPE® 2017. (Conclusão)

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

CONSTANTES NA CIPE® 2017

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NÃO

CONSTANTES NA CIPE® 2017

19. Falta de Apoio Social

20. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)

21. Falta de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

22. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

23. Febre

24. Fraqueza

25. Humor deprimido

26. Impotência

27. Intolerância à Atividade

28. Isolamento social

29. Medo

30. Não Adesão ao Regime Medicamentoso

31. Não Adesão ao Regime Terapêutico

32. Negação

33. Problema de emprego

34. Renda Inadequada

35. Risco de Efeito Colateral da Medicação

36. Risco de Isolamento Social

37. Risco de Solidão

38. Tosse

39. Tristeza

40. Vergonha

Fonte: a autora.

5.4 ELABORAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DE ACORDO COM O

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

Nesta etapa, os diagnósticos foram organizados de acordo com as Necessidades

Humanas Básicas de Horta, nas quais, para cada diagnóstico e resultado de

enfermagem foi elaborado um conjunto de enunciados de intervenções de

enfermagem, respeitando o Modelo dos Sete Eixos da CIPE® 2017, arranjando um

termo do eixo Ação e um termo do eixo Alvo, que pode ser qualificado pelos eixos

meio, via e tempo. Desse processo resultaram 467 intervenções de enfermagem

(Quadro 7). Destas, 448 intervenções estão constantes na CIPE® 2017 e 19

intervenções são não constantes na CIPE® 2017, sendo que determinadas

intervenções se apresentaram repetidas dentre os 54 diagnósticos elaborados.

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46

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continua)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Oxigenação

1. Dispneia Leve / Moderada /Severa

1. Manter Vias Aéreas Permeáveis

Dispneia Ausente

2. Medir (ou Verificar) Movimentos Respiratórios

3. Obter Dados sobre Condição Respiratória

4. Orientar Técnica Respiratória

5. Orientar Família sobre Monitoramento de Condição Respiratória

2. Tosse

6. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

Tosse Diminuída

7. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse

8. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão de Líquidos 9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de tratamento Nutrição

3. Falta de Apetite

11. Monitorar Ingestão de Alimentos

Apetite Melhorado 12. Obter Dados sobre Apetite

13. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos

14. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

4. Peso Prejudicado

15. Monitorar Ingestão de Alimentos

Peso Melhorado

16. Monitorar Peso

17. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

18. Orientar Família sobre Doença

19. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

20. Orientar sobre Peso Eficaz

21. Pesar Paciente

22. Prover (Proporcionar, Fornecer) Alimento

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47

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Eliminação

5. Expectoração

23. Coletar Amostra de Escarro

Nenhuma Expectoração

24. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório

25. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

26. Estimular Expectoração

27. Gerenciar Amostra

28. Gerenciar Manejo (Controle) de Amostra

29. Gerenciar Coleta de Amostra

30. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro 31. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

6. Expectoração com Sangue

32. Coletar Amostra de Escarro

Nenhuma Expectoração com sangue

33. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório

34. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

35. Estimular Expectoração

36. Gerenciar Amostra

37. Gerenciar Coleta de Amostra

38. Obter Dados sobre Expectoração/Escarro

39. Orientar sobre Ingestão de Líquidos Exercício e Atividade Física

7. Fadiga

40. Encorajar Repouso

Fadiga Diminuída

41. Gerenciar Fadiga

42. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

43. Obter Dados sobre Fadiga

44. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

8. Fraqueza

45. Encorajar Repouso

Fraqueza Diminuída

46. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

47. Obter Dados Sobre Fraqueza

48. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

49. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

50. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

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48

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Exercício e Atividade Física

9. Incapacidade (ou Limitação)

51. Encorajar Repouso

Incapacidade (ou Limitação) Diminuída

52. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

53. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

54. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)

10. Intolerância à Atividade

55. Encorajar Repouso

Intolerância à Atividade Diminuída

56. Obter Dados sobre Tolerância à Atividade

57. Orientar sobre Aumento da Tolerância à Atividade

58. Orientar sobre Doença Sexualidade

11. Comportamento sexual Problemático

59. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos Comportamento Sexual Eficaz

60. Obter Dados sobre Comportamento Sexual

61. Orientar sobre Comportamento Sexual Regulação

12. Febre

62. Gerenciar Febre

Nenhuma Febre 63. Medir (ou Verificar) Temperatura Corporal

64. Orientar sobre Manejo (Controle) da Febre

65. Prescrever Medicação

13. Humor deprimido

66. Facilitar acesso ao Tratamento

Humor deprimido Diminuído

67. Fazer Rastreamento de Humor deprimido

68. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

69. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

70. Gerenciar Comportamento Negativo

71. Gerenciar Humor Deprimido

72. Obter dados sobre apoio emocional

73. Obter Dados sobre Humor, Deprimido

74. Promover apoio social

75. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional

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49

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Regulação

14. Processo de transpiração Prejudicado

76. Monitorar Temperatura Corporal

Processo de transpiração Melhorado

77. Orientar Família sobre Doença

78. Orientar sobre Doença

79. Orientar sobre Medição (ou Verificação) de Temperatura Corporal

80. Orientar Uso de Medicamento

81. Prescrever Medicação Terapêutica

15. Adesão Prejudicada

82. Administrar Medicação

Adesão Melhorada Adesão Eficaz

83. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente) por Semana

84. Agendar Visita Domiciliária

85. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

86. Avaliar Resposta à Medicação

87. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

88. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

89. Demonstrar Administração de Medicação

90. Entrar em Acordo para Adesão

91. Facilitar Acesso a Tratamento

92. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

93. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

94. Monitorar Adesão à Medicação

95. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

96. Obter Dados sobre Adesão

97. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

98. Reforçar Adesão

99. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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50

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

16. Adesão ao regime medicamentoso Prejudicada

100. Administrar Medicação

Adesão ao regime medicamentoso Eficaz

101. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

102. Agendar Visita Domiciliária

103. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

104. Avaliar Resposta à Medicação

105. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

106. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

107. Demonstrar Administração de Medicação

108. Facilitar Acesso a Tratamento

109. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

110. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

111. Monitorar Adesão à Medicação

112. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

113. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Medicamentoso

114. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

115. Orientar sobre Medicação

116. Promover Adesão à Medicação

117. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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51

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

17. Adesão ao regime terapêutico Prejudicada

118. Administrar Medicação

Adesão ao regime terapêutico Eficaz

119. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

120. Agendar Visita Domiciliária

121. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

122. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico

123. Avaliar Resposta à Medicação

124. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

125. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

126. Demonstrar Administração de Medicação

127. Facilitar Acesso a Tratamento

128. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

129. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

130. Monitorar Adesão à Medicação

131. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

132. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Terapêutico

133. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

134. Orientar sobre Regime Terapêutico

135. Priorizar Regime Terapêutico

136. Promover Adesão ao Regime Terapêutico

137. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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52

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

18. Efeito colateral da medicação

138. Administrar Medicação

Efeito colateral da medicação Diminuído

139. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

140. Agendar Visita Domiciliária

141. Avaliar Resposta à Medicação

142. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

143. Facilitar Acesso a Tratamento 144. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

145. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

146. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação

147. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

148. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

149. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

150. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

19. Não Adesão ao regime medicamentoso

151. Administrar Medicação

Adesão ao regime medicamentoso Melhorada/Eficaz

152. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

153. Agendar Visita Domiciliária

154. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

155. Avaliar Resposta à Medicação

156. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

157. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

158. Demonstrar Administração de Medicação

159. Entrar em Acordo para Adesão

160. Facilitar Acesso a Tratamento

161. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

162. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

163. Monitorar Adesão à Medicação

164. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

165. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

166. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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53

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

20. Não Adesão ao regime terapêutico

167. Administrar Medicação

Adesão ao regime terapêutico Melhorada

168. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

169. Agendar Visita Domiciliária

170. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

171. Avaliar Resposta à Medicação

172. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

173. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

174. Demonstrar Administração de Medicação

175. Entrar em Acordo para Adesão

176. Facilitar Acesso a Tratamento

177. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

178. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

179. Monitorar Adesão à Medicação

180. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

181. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

182. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

21. Risco de efeito colateral da medicação

183. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

Risco de efeito colateral da medicação Diminuído

184. Agendar Visita Domiciliária

185. Avaliar Resposta à Medicação

186. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

187. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

188. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

189. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

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54

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Cuidado Corporal

22. Déficit de autocuidado

190. Encorajar autocuidado

Autocuidado Melhorado

191. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

192. Obter Dados sobre Autocuidado

193. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o Cuidado

194. Obter dados sobre padrão de higiene

195. Orientar família sobre padrão de higiene

196. Orientar sobre Autocuidado

197. Orientar sobre higiene 198. Promover Autocuidado

Segurança Física

23. Abuso de álcool

199. Aconselhar sobre Uso de Álcool

Baixo uso de álcool Abuso de álcool Ausente

200. Administrar Medicação

201. Agendar Visita Domiciliária

202. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

203. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

204. Facilitar Acesso a Tratamento

205. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

206. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

207. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool

208. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool

209. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

210. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

211. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

212. Obter Dados sobre Abuso de Álcool

213. Orientar sobre Abuso de Álcool

214. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

215. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

216. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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55

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Segurança Física

24. Abuso de drogas

217. Aconselhar sobre Abuso de Drogas

Abuso de drogas Ausente

218. Administrar Medicação

219. Agendar Visita Domiciliária

220. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

221. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

222. Facilitar Acesso a Tratamento

223. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

224. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

225. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas

226. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas

227. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

228. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

229. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

230. Obter Dados sobre Abuso de Droga

231. Orientar sobre Abuso de Drogas

232. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

233. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

234. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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56

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Segurança Física

25. Abuso de tabaco/Tabagismo

235. Aconselhar sobre Tabagismo

Abuso de tabaco Ausente

236. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

237. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

238. Facilitar Acesso a Tratamento

239. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

240. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

241. Fazer Rastreamento de Tabagismo

242. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo) 243. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

244. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

245. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Abandono de Tabagismo

246. Obter Dados sobre Tabagismo

247. Orientar sobre Abandono de Tabagismo

248. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

249. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

250. Orientar sobre Tabagismo

251. Relatar Condição a Equipe Interprofissional 252. Terapia para Abandono de Tabagismo

Percepção

26. Dor torácica, Leve/Moderada/Severa

253. Analgesia Controlada pelo Paciente

Dor torácica Leve/Ausente

254. Avaliar Resposta ao Manejo (Controle) da Dor

255. Gerenciar Dor

256. Obter Dados sobre Dor

257. Orientar sobre Doença

258. Orientar sobre Dor

259. Orientar sobre Manejo (Controle) da Dor

260. Prescrever Medicação

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57

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Percepção

27. Desconforto

261. Encaminhar para apoio Social e psicológico

Desconforto Diminuído

262. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

263. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

264. Identificar Condição Psicossocial

265. Implementar Cuidados de Conforto

266. Obter Dados sobre Desconforto

267. Obter Dados sobre Sinal de Desconforto

268. Orientar sobre Terapia Recreacional 269. Promover Terapia Recreacional

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Gregária

28. Discriminação

270. Apoiar Condição Psicológica

Discriminação Diminuída

271. Apoiar Família

272. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

273. Encorajar Afirmações Positivas

274. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

275. Orientar Comunidade sobre Doença

276. Promover Apoio Familiar

277. Promover Apoio Social

29. Estigma

278. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento

Estigma Diminuído

279. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

280. Encorajar Afirmações Positivas

281. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

282. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde

283. Orientar Comunidade sobre Doença

284. Promover Apoio Familiar

285. Promover Apoio Social

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58

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Gregária

30. Isolamento social

286. Aconselhar sobre Medos

Isolamento Social Diminuído

287. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

288. Encaminhar para Serviço Comunitário

289. Facilitar acesso ao tratamento

290. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

291. Identificar Percepções Alteradas

292. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

293. Orientar Comunidade sobre Doença 294. Orientar sobre Terapia Recreacional

295. Promover Terapia Recreacional

31. Risco de Isolamento social

296. Aconselhar sobre Medos

Risco de Isolamento social Diminuído

297. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

298. Encaminhar para Serviço Comunitário

299. Facilitar acesso ao Tratamento

300. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

301. Identificar Percepções Alteradas

302. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

303. Orientar Comunidade sobre Doença

304. Orientar sobre Terapia Recreacional 305. Promover Terapia Recreacional

32. Risco de Solidão

306. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Risco de Solidão Diminuído

307. Encaminhar para Serviço Comunitário

308. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados

309. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

310. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

311. Orientar sobre Terapia Recreacional

312. Promover Terapia Recreacional

313. Promover Apoio Familiar

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59

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Gregária

33. Solidão

314. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Solidão Diminuída

315. Encaminhar para Serviço Comunitário

316. Encorajar Afirmações Positivas

317. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados

318. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

319. Promover Apoio Familiar

320. Orientar sobre Terapia Recreacional

321. Promover Terapia Recreacional Amor

34. Falta de Apoio Familiar

322. Agendar Visita Domiciliária

Apoio Familiar Melhorado

323. Apoiar Família

324. Colaborar com a Família

325. Coordenar Conferência (Conversação em Grupo) Familiar

326. Demonstrar Administração de Medicação

327. Encaminhar para Terapia Familiar

328. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

329. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

330. Monitorar Enfrentamento Familiar, Prejudicado

331. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença 332. Obter Dados sobre Processo Familiar

333. Orientar sobre Processo Familiar

334. Orientar Família sobre Doença

335. Promover Apoio Familiar

336. Promover Comunicação Familiar, Eficaz

35. Falta de Apoio Social

337. Encaminhar para Serviço Comunitário

Apoio Social Melhorado

338. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

339. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de Saúde e Social

340. Obter Dados sobre Apoio Social

341. Orientar sobre Terapia Recreacional

342. Promover Terapia Recreacional

343. Promover Apoio Social

344. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Social

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60

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Aceitação

36. Aceitação da Condição de Saúde

345. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Aceitação da Condição de Saúde

346. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde

347. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde

348. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde

349. Orientar Família sobre Comportamento de Busca de Saúde

350. Promover Aceitação de Condição de Saúde

37. Negação

351. Administrar Medicação

Negação Ausente

352. Agendar Visita domiciliária

353. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

354. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

355. Estabelecer Confiança

356. Obter Dados sobre Negação

357. Orientar sobre Doença

358. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

359. Promover Comportamento de Busca de Saúde

360. Promover Aceitação de Condição de Saúde

361. Relatar Condição a Equipe Interprofissional Aprendizagem

38. Falta de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

362. Demonstrar Administração de Medicação

Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

363. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

364. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo (Controle) de Medicação

365. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença

366. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

367. Orientar sobre Medicação

39. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

368. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença

Conhecimento sobre Regime Terapêutico

369. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

370. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

371. Orientar sobre Regime Terapêutico

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Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Aprendizagem

40. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)

372. Agendar Visita Domiciliária

Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)

373. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença

374. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença

375. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença

376. Orientar Comunidade sobre Doença

377. Orientar Família sobre Doença

378. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

379. Orientar sobre Doença Autoestima e Segurança

41. Angústia

380. Aconselhar sobre Medos

Angústia Diminuída

381. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

382. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

383. Identificar Barreira à Comunicação

384. Identificar Percepções Alteradas

385. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença

386. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Regime Terapêutico

387. Promover (proporcionar, fornecer) Apoio Emocional

42. Baixa autoestima

388. Encaminhar para terapia de grupo de apoio

Autoestima

389. Encorajar Afirmações Positivas 390. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

391. Obter Dados sobre Autoestima

392. Promover Autoestima

393. Observar Percepção, Alterada

394. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

395. Promover Comportamento de Busca de Saúde

396. Promover condição psicológica positiva

397. Promover relacionamentos positivos

398. Prover apoio emocional

43. Direitos do Paciente Prejudicado

399. Encaminhar para Serviço Social Direitos do Paciente Melhorado

400. Explicar Direitos do Paciente

401. Proteger Direitos do Paciente

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62

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Autoestima e Segurança

44. Dignidade Prejudicada

402. Encaminhar para Serviço Social

Dignidade Melhorada 403. Explicar Direitos do Paciente

404. Manter Dignidade e Privacidade

45. Esperança

405. Aconselhar sobre Esperança

Esperança

406. Estabelecer Confiança

407. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

408. Promover Comportamento de Busca de Saúde

409. Promover Esperança

46. Estresse

410. Demonstrar Técnica de Relaxamento

Estresse Diminuído

411. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar Estresse

412. Obter Dados sobre Nível de Estresse

413. Orientar sobre Manejo (Controle) do Estresse

414. Orientar Técnica de Relaxamento

415. Orientar sobre Terapia Recreacional

416. Promover Terapia Recreacional

417. Terapia Recreacional

418. Usar Técnica de Relaxamento

47. Insegurança

419. Estabelecer Confiança

Insegurança Diminuída

420. Encaminhar para terapia de grupo

421. Encorajar Afirmações Positivas

422. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

423. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

424. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

425. Identificar Percepções Alteradas

426. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

427. Promover Comportamento de Busca de Saúde

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63

Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Autoestima e Segurança

48. Medo

428. Aconselhar sobre Medos

Medo Reduzido

429. Encorajar Afirmações Positivas

430. Estabelecer Confiança

431. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

432. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

433. Identificar Percepções Alteradas

434. Obter Dados sobre Medo

435. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde 436. Promover Comportamento de Busca de Saúde

49. Problema de Emprego

437. Encaminhar para Assistente Social Problema de Emprego Diminuído

438. Encaminhar para Serviço de Emprego

439. Notificar sobre Emprego

50. Renda inadequada

440. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

Renda Aumentada

441. Encaminhar para Assistente Social

442. Encaminhar para Serviço de Emprego

443. Fornecer Alimento

444. Notificar sobre Emprego

51. Tristeza

445. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Tristeza Diminuída

446. Encorajar Afirmações Positivas 447. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

448. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

449. Obter Dados sobre Tristeza

450. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional

451. Orientar sobre Terapia Recreacional

452. Promover Terapia Recreacional

52. Vergonha

453. Aceitar Condição de Saúde

Vergonha Diminuída

454. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

455. Encorajar Afirmações Positivas

456. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

457. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

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Quadro 7: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Conclusão)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Autorrealização

53. Impotência

458. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Impotência Diminuída

459. Encorajar Afirmações Positivas

460. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos.

461. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde

462. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

463. Promover Apoio Familiar

464. Promover Comportamento de Busca de Saúde

NECESSIDADE PSICOESPIRITUAIS

Religiosa

54. Crença Prejudicada

465. Apoiar Crenças

Crença Melhorada 466. Obter Dados sobre Crenças

467. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Fonte: a autora.

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65

Dentre as intervenções apresentadas no Quadro 7, seis intervenções não são

constates na CIPE® 2017, que estão descritas a seguir: 1) orientar o uso de máscara

nos primeiros 15 dias; 2) encaminhar amostra de escarro ao laboratório; 3) estimular

expectoração; 4) obter dados sobre fraqueza; 5) agendar visita domiciliária; e 6)

encaminhar para apoio social e psicológico. Cabe ressaltar que as intervenções

supracitadas foram aplicadas a mais de um diagnóstico.

5.5 AVALIAÇÃO DA PERTINÊNCIA DOS ENUNCIADOS DIAGNÓSTICOS,

RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

Nessa etapa, ocorreu o processo de avaliação da pertinência dos enunciados

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para a pessoa com TB pelos

juízes enfermeiros da atenção primária à saúde do município de Serra, ES.

A idade média dos juízes foi 40,88 anos, sendo 88,89% do sexo feminino. Quanto ao

tempo de graduação, todos possuíam mais de dez anos de graduados, com média de

16,33 anos. Já em relação ao tempo de atuação na atenção básica à saúde, esta foi,

em média, 11 anos. No que se refere ao maior título que possuíam, seis juízes eram

especialistas (66,67%), dois juízes eram mestres (22,22%) e um juiz era doutor

(11,11%). Em relação à formação complementar em TB, 88,89% possuíam

atualização ou capacitação complementar na área de tuberculose. No que diz respeito

ao número de pessoas com TB já acompanhadas pelos juízes, foi em média de 55

pessoas por juiz.

Todos os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem sinalizados em

discordantes por um ou mais juízes foram discutidos, resultando em concordância de

100% para permanecer, retirar ou reescrever os enunciados. Sendo assim, seguem

as alterações sugeridas pelos juízes com 100% de concordância.

Diagnósticos de enfermagem que foram excluídos do subconjunto pelo grupo

de juízes:

“Expectoração com Sangue”: foi considerado repetitivo, pois já havia o

diagnóstico “Expectoração”;

Adesão Prejudicada: foi avaliado como redundante uma vez que já havia os

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66

diagnósticos “Adesão ao regime terapêutico prejudicada” e “Adesão ao regime

medicamentoso prejudicada”;

Desconforto: diagnóstico muito amplo e que se encontra presente em outros

diagnósticos.

Diagnósticos de enfermagem que tiveram sua redação alterada pelo grupo:

“Comportamento Sexual Problemático” para Comportamento sexual

prejudicado”;

“Processo de Transpiração Prejudicado” para “Processo de Transpiração

Noturna, prejudicada”.

Diagnósticos de enfermagem que apresentaram mudanças em suas

intervenções de enfermagem:

“Falta de Apetite”: incluído “Monitorar Peso”;

“Peso Prejudicado”: retirar “Prover Alimento” e incluir “Explicar Direitos do

Paciente”;

“Expectoração”: incluir “Avaliar Presença de Sangue”;

“Comportamento Sexual Prejudicado”: incluir “Orientar sobre Doença”,

“Orientar sobre Uso de Contraceptivo” e “Teste Diagnóstico”;

“Febre”: incluir “Orientar sobre Medicação”;

“Adesão ao Regime Medicamentoso Prejudicada”: inclui “Orientar sobre

Doença”, “Executar consulta de acompanhamento”, alterar “Agendar Visita

domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária” e retirar “Arranjar Serviço de

Transporte”;

“Adesão ao Regime Terapêutico Prejudicada”: inclui “Orientar sobre Doença”,

“Executar consulta de acompanhamento”, alterar “Agendar Visita domiciliária”

por “Executar Visita Domiciliária” retirar “Arranjar Serviço de Transporte”;

“Efeito Colateral da Medicação”: incluir “Orientar sobre Doença” e “Executar

consulta de acompanhamento” e “Executar Visita Domiciliária”;

“Não Adesão ao Regime Medicamentoso”: incluir “Orientar sobre Doença”,

alterar “Agendar Visita domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária” e retirar

“Arranjar Serviço de Transporte”;

“Não Adesão ao Regime Terapêutico”: incluir “Orientar sobre Doença”, alterar

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67

“Agendar Visita domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária” e retirar

“Arranjar Serviço de Transporte”;

“Risco de Efeito Colateral da Medicação”: incluir “Orientar sobre Doença” e

alterar “Agendar Visita domiciliária” por “Executar Visita Domiciliária”;

“Abuso de Álcool”: Incluir “Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de

Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD)”;

“Abuso de Drogas”: Incluir “Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de

Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS AD)”; “Tabagismo”: Incluir

“Avaliar Tabagismo (Teste de Fagestrom)”;

“Falta de Apoio Familiar”: incluir “Executar Visita Domiciliária”;

“Aceitação da Condição de Saúde”: incluir “Orientar sobre Doença”;

“Negação”: incluir “Executar Visita Domiciliária” e “Promover Apoio Familiar”;

“Falta de Conhecimento sobre Doença”: incluir “Executar Visita Domiciliária”;

“Problema de Emprego”: retirar “Encaminhar para Serviço de Emprego” e

“Notificar sobre Emprego”;

“Renda Inadequada”: retirar “Arranjar Serviço de Transporte”, “Encaminhar

para Serviço de Emprego”, “Fornecer Alimento”, “Notificar sobre Emprego” e

incluir “Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)”;

“Tristeza”: incluir “Encaminhar ao Serviço de Saúde (Psicólogo)”.

Diante do exposto, saliento que, dos 14 diagnósticos não constantes na CIPE® 2017,

apenas o diagnóstico de expectoração com sangue foi excluído pelos juízes e o

diagnóstico de comportamento sexual problemático, constante na CIPE® 2017, foi

alterado para o enunciado comportamento sexual prejudicado, tornando-se não

constante na CIPE® 2017. Assim, no decorrer do processo de avaliação da pertinência

dos enunciados, observou-se que os diagnósticos novos são relevantes para a prática

de enfermagem e representam as necessidades da pessoa com TB.

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68

5.6 ESTRUTURAÇÃO DO SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA O

CUIDADO À PESSOA COM TUBERCULOSE

Os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem validados deram origem

ao Subconjunto Terminológico CIPE® para a pessoa com TB, contendo 51

diagnósticos e resultados de enfermagem e 446 intervenções de enfermagem

(Quadro 8).

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69

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continua)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Oxigenação

1. Dispneia Leve / Moderada / Severa

1. Manter Vias Aéreas Permeáveis

Dispneia Ausente

2. Medir (ou Verificar) Movimentos Respiratórios

3. Obter Dados sobre Condição Respiratória

4. Orientar Técnica Respiratória

5. Orientar Família sobre Monitoramento de Condição Respiratória

2. Tosse

6. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

Tosse Diminuída

7. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse

8. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão de Líquidos 9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de tratamento Nutrição

3. Falta de Apetite

11. Monitorar Ingestão de Alimentos

Apetite Melhorado

12. Monitorar Peso

13. Obter Dados sobre Apetite

14. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos

15. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

4. Peso, Prejudicado

16. Monitorar Ingestão de Alimentos

Peso Melhorado

17. Monitorar Peso

18. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

19. Orientar Família sobre Doença

20. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

21. Orientar sobre Peso Eficaz

22. Pesar Paciente

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70

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Eliminação

5. Expectoração

23. Avaliar Presença de Sangue

Nenhuma Expectoração

24. Coletar Amostra de Escarro

25. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório

26. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

27. Estimular Expectoração

28. Gerenciar Amostra

29. Gerenciar Manejo (Controle) de Amostra

30. Gerenciar Coleta de Amostra 31. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro

32. Orientar sobre Ingestão de Líquidos Exercício e Atividade Física

6. Fadiga

33. Encorajar Repouso

Fadiga Diminuída

34. Gerenciar Fadiga

35. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

36. Obter Dados sobre Fadiga

37. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

7. Fraqueza

38. Encorajar Repouso

Fraqueza Diminuída

39. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

40. Obter Dados Sobre Fraqueza 41. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

42. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

43. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

8. Incapacidade (ou Limitação)

44. Encorajar Repouso

Incapacidade (ou Limitação) Diminuída

45. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

46. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

47. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)

9. Intolerância à Atividade

48. Encorajar Repouso

Intolerância à Atividade Diminuída

49. Obter Dados sobre Tolerância à Atividade

50. Orientar sobre Aumento da Tolerância à Atividade

51. Orientar sobre Doença

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71

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Sexualidade

10. Comportamento sexual Prejudicado

52. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Comportamento Sexual Eficaz

53. Obter Dados sobre Comportamento Sexual

54. Orientar sobre Comportamento Sexual

55. Orientar sobre Doença

56. Usar Contraceptivo

57. Teste Diagnóstico (para HIV) Regulação

11. Febre

58. Gerenciar Febre

Nenhuma Febre 59. Medir (ou Verificar) Temperatura Corporal

60. Orientar sobre Manejo (Controle) da Febre

61. Prescrever Medicação

12. Humor deprimido

62. Facilitar acesso ao Tratamento

Humor deprimido Diminuído

63. Fazer Rastreamento de Humor deprimido

64. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

65. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

66. Gerenciar Comportamento Negativo

67. Gerenciar Humor Deprimido

68. Obter dados sobre apoio emocional

69. Obter Dados sobre Humor deprimido 70. Promover apoio social

71. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional

13. Processo de Transpiração Noturna Prejudicada

72. Monitorar Temperatura Corporal

Processo de Transpiração Melhorada

73. Orientar Família sobre Doença

74. Orientar sobre Doença

75. Orientar sobre Medição (ou Verificação) de Temperatura Corporal

76. Orientar Uso de Medicamento

77. Prescrever Medicação

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72

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

14. Adesão ao Regime Medicamentoso Prejudicada

78. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Medicamentoso Eficaz

79. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

80. Avaliar Resposta à Medicação

81. Executar Consulta de Acompanhamento

82. Executar Visita Domiciliária

83. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

84. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

85. Demonstrar Administração de Medicação

86. Entrar em Acordo para Adesão

87. Facilitar Acesso a Tratamento

88. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

89. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

90. Monitorar Adesão à Medicação

91. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

92. Obter Dados sobre Adesão

93. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Medicamentoso

94. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

95. Orientar sobre Medicação

96. Orientar sobre doença

97. Promover Adesão à Medicação

98. Reforçar Adesão

99. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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73

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

15. Adesão ao Regime Terapêutico Prejudicada

100. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Terapêutico Eficaz

101. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

102. Executar Consulta de Acompanhamento

103. Executar Visita Domiciliária

104. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico

105. Avaliar Resposta à Medicação

106. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

107. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

108. Demonstrar Administração de Medicação

109. Entrar em Acordo para Adesão

110. Facilitar Acesso a Tratamento

111. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

112. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

113. Monitorar Adesão à Medicação

114. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

115. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Terapêutico

116. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

117. Orientar sobre Regime

118. Terapêutico

119. Priorizar Regime Terapêutico

120. Promover Adesão ao Regime Terapêutico

121. Reforçar Adesão

122. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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74

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

16. Efeito Colateral da Medicação

123. Administrar Medicação

Efeito Colateral da Medicação Diminuído

124. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

125. Executar Consulta de Acompanhamento

126. Executar Visita Domiciliária

127. Avaliar Resposta à Medicação

128. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

129. Facilitar Acesso a Tratamento

130. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

131. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

132. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação

133. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

134. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

135. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

136. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

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75

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

17. Não Adesão ao Regime Medicamentoso

137. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Medicamentoso Melhorada/Eficaz

138. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

139. Executar Consulta de Acompanhamento

140. Executar Visita Domiciliária

141. Avaliar Resposta à Medicação

142. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

143. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

144. Demonstrar Administração de Medicação

145. Entrar em Acordo para Adesão

146. Facilitar Acesso a Tratamento

147. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

148. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

149. Monitorar Adesão à Medicação

150. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

151. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

152. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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76

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Terapêutica

18. Não Adesão ao Regime Terapêutico

153. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Terapêutico Melhorada

154. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

155. Executar Consulta de Acompanhamento

156. Executar Visita Domiciliária

157. Avaliar Resposta à Medicação

158. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

159. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

160. Demonstrar Administração de Medicação

161. Entrar em Acordo para Adesão

162. Facilitar Acesso a Tratamento

163. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

164. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

165. Monitorar Adesão à Medicação

166. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

167. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

168. Orientar sobre Doença

169. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

19. Risco de Efeito Colateral da Medicação

170. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

Risco de Efeito Colateral da Medicação Diminuído

171. Executar Consulta de Acompanhamento

172. Executar Visita Domiciliária

173. Avaliar Resposta à Medicação

174. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

175. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

176. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

177. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

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77

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Cuidado Corporal

20. Déficit de Autocuidado

178. Encorajar autocuidado

Autocuidado Melhorado

179. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

180. Obter Dados sobre Autocuidado

181. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o Cuidado

182. Obter dados sobre padrão de higiene

183. Orientar família sobre padrão de higiene

184. Orientar sobre Autocuidado

185. Orientar sobre higiene 186. Promover Autocuidado

Segurança Física

21. Abuso de Álcool

187. Aconselhar sobre Uso de Álcool

Baixo Uso de Álcool Abuso de Álcool Ausente

188. Administrar Medicação

189. Executar Visita Domiciliária

190. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

191. “Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD)”

192. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

193. Facilitar Acesso a Tratamento

194. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

195. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

196. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool

197. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool

198. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

199. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

200. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

201. Obter Dados sobre Abuso de Álcool

202. Orientar sobre Abuso de Álcool

203. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

204. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

205. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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78

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Segurança Física

22. Abuso de Drogas

206. Aconselhar sobre Abuso de Drogas

Abuso de Drogas Ausente

207. Administrar Medicação

208. Executar Visita Domiciliária

209. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

210. Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD)

211. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

212. Facilitar Acesso a Tratamento

213. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

214. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

215. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas

216. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas

217. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

218. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

219. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

220. Obter Dados sobre Abuso de Droga

221. Orientar sobre Abuso de Drogas

222. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

223. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

224. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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79

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS

Segurança Física

23. Abuso de Tabaco / Tabagismo

225. Avaliar Tabagismo (Teste de Fagestrom)

Abuso de Tabaco Ausente

226. Aconselhar sobre Tabagismo

227. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

228. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

229. Facilitar Acesso a Tratamento

230. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

231. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

232. Fazer Rastreamento de Tabagismo 233. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

234. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

235. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

236. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Abandono de Tabagismo

237. Obter Dados sobre Tabagismo

238. Orientar sobre Abandono de Tabagismo

239. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

240. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

241. Orientar sobre Tabagismo 242. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

243. Terapia para Abandono de Tabagismo Percepção

24. Dor Torácica Leve / Moderada / Severa

244. Analgesia Controlada pelo Paciente

Dor Torácica Leve/Ausente

245. Avaliar Resposta ao Manejo (Controle) da Dor

246. Gerenciar Dor

247. Obter Dados sobre Dor

248. Orientar sobre Doença

249. Orientar sobre Dor

250. Orientar sobre Manejo (Controle) da Dor

251. Prescrever Medicação

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80

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Gregária

25. Discriminação

252. Apoiar Condição Psicológica

Discriminação Diminuída

253. Apoiar Família

254. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

255. Encorajar Afirmações Positivas

256. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

257. Orientar Comunidade sobre Doença

258. Promover Apoio Familiar

259. Promover Apoio Social

26. Estigma

260. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento

Estigma Diminuído

261. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

262. Encorajar Afirmações Positivas

263. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

264. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde

265. Orientar Comunidade sobre Doença

266. Promover Apoio Familiar

267. Promover Apoio Social

27. Isolamento social

268. Aconselhar sobre Medos

Isolamento Social Diminuído

269. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

270. Encaminhar para Serviço Comunitário

271. Facilitar acesso ao tratamento

272. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

273. Identificar Percepções Alteradas

274. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

275. Orientar Comunidade sobre Doença

276. Orientar sobre Terapia Recreacional

277. Promover Terapia Recreacional

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81

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Gregária

28. Risco de isolamento social

278. Aconselhar sobre Medos

Risco de isolamento social Diminuído

279. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

280. Encaminhar para Serviço Comunitário

281. Facilitar acesso ao Tratamento

282. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

283. Identificar Percepções Alteradas

284. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

285. Orientar Comunidade sobre Doença 286. Orientar sobre Terapia Recreacional

287. Promover Terapia Recreacional

29. Risco de Solidão

288. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Risco de Solidão Diminuído

289. Encaminhar para Serviço Comunitário

290. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados

291. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

292. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

293. Orientar sobre Terapia Recreacional

294. Promover Terapia Recreacional

295. Promover Apoio Familiar

30. Solidão

296. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Solidão Diminuída

297. Encaminhar para Serviço Comunitário

298. Encorajar Afirmações Positivas

299. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados

300. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

301. Promover Apoio Familiar

302. Orientar sobre Terapia Recreacional

303. Promover Terapia Recreacional

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82

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Amor

31. Falta de Apoio Familiar

304. Executar Visita Domiciliária

Apoio Familiar Melhorado

305. Apoiar Família

306. Colaborar com a Família

307. Coordenar Conferência (Conversação em Grupo) Familiar

308. Demonstrar Administração de Medicação

309. Encaminhar para Terapia Familiar

310. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

311. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos 312. Monitorar Enfrentamento Familiar prejudicado

313. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença

314. Obter Dados sobre Processo Familiar

315. Orientar sobre Processo Familiar

316. Orientar Família sobre Doença

317. Promover Apoio Familiar

318. Promover Comunicação Familiar, Eficaz

32. Falta de Apoio Social

319. Encaminhar para Serviço Comunitário

Apoio Social Melhorado

320. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

321. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de Saúde e Social

322. Obter Dados sobre Apoio Social 323. Orientar sobre Terapia Recreacional

324. Promover Terapia Recreacional

325. Promover Apoio Social

326. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Social Aceitação

33. Aceitação da Condição de Saúde

327. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Aceitação da Condição de Saúde

328. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde

329. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde

330. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde

331. Orientar Família sobre Comportamento de Busca de Saúde

332. Orientar sobre Doença

333. Promover Aceitação de Condição de Saúde

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83

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Aceitação

34. Negação

334. Administrar Medicação

Negação Ausente

335. Executar Visita domiciliária

336. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

337. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

338. Estabelecer Confiança

339. Obter Dados sobre Negação

340. Orientar sobre Doença

341. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

342. Promover Comportamento de Busca de Saúde

343. Promover Aceitação de Condição de Saúde

344. Promover Apoio Familiar

345. Relatar Condição a Equipe Interprofissional Aprendizagem

35. Falta de conhecimento sobre regime medicamentoso

346. Demonstrar Administração de Medicação

Conhecimento sobre regime medicamentoso

347. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

348. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo (Controle) de Medicação

349. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação à Doença

350. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

351. Orientar sobre Medicação

36. Falta de conhecimento sobre regime terapêutico

352. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação à Doença

Conhecimento sobre regime terapêutico

353. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

354. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

355. Orientar sobre Regime Terapêutico

37. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)

356. Executar Visita Domiciliária

Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)

357. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença

358. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação à Doença

359. Orientar Comunidade sobre Doença

360. Orientar Família sobre Doença

361. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

362. Orientar sobre Doença

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Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Autoestima e Segurança

38. Angústia

363. Aconselhar sobre Medos

Angústia Diminuída

364. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

365. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

366. Identificar Barreira à Comunicação

367. Identificar Percepções Alteradas

368. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença

369. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Regime Terapêutico

370. Promover (proporcionar, fornecer) Apoio Emocional

39. Baixa Autoestima

371. Encaminhar para terapia de grupo de apoio

Autoestima

372. Encorajar Afirmações Positivas

373. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

374. Obter Dados sobre Autoestima

375. Promover Autoestima

376. Observar Percepção, Alterada

377. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

378. Promover Comportamento de Busca de Saúde

379. Promover condição psicológica positiva

380. Promover relacionamentos positivos

381. Prover apoio emocional

40. Direitos do Paciente Prejudicado

382. Encaminhar para Serviço Social Direitos do Paciente Melhorado

383. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)

384. Proteger Direitos do Paciente

41. Dignidade Prejudicada

385. Encaminhar para Serviço Social

Dignidade Melhorada 386. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)

387. Manter Dignidade e Privacidade

42. Esperança

388. Aconselhar sobre Esperança

Esperança

389. Estabelecer Confiança

390. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

391. Promover Comportamento de Busca de Saúde

392. Promover Esperança

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85

Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Continuação)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Autoestima e Segurança

43. Estresse

393. Demonstrar Técnica de Relaxamento

Estresse Diminuído

394. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar Estresse

395. Obter Dados sobre Nível de Estresse

396. Orientar sobre Manejo (Controle) do Estresse

397. Orientar Técnica de Relaxamento

398. Orientar sobre Terapia Recreacional

399. Promover Terapia Recreacional

400. Terapia Recreacional 401. Usar Técnica de Relaxamento

44. Insegurança

402. Estabelecer Confiança

Insegurança Diminuída

403. Encaminhar para terapia de grupo

404. Encorajar Afirmações Positivas

405. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

406. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

407. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

408. Identificar Percepções Alteradas

409. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

410. Promover Comportamento de Busca de Saúde

45. Medo

411. Aconselhar sobre Medos

Medo Reduzido

412. Encorajar Afirmações Positivas

413. Estabelecer Confiança

414. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

415. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

416. Identificar Percepções Alteradas

417. Obter Dados sobre Medo

418. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

419. Promover Comportamento de Busca de Saúde 46. Problema de Emprego

420. Encaminhar para Assistente Social Problema de Emprego Diminuído

47. Renda inadequada 421. Encaminhar para Assistente Social

Renda Aumentada 422. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale Transporte)

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Quadro 8: Enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem de acordo com as necessidades humanas básicas. (Conclusão)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Autoestima e Segurança

48. Tristeza

423. Encaminhar para Serviço de Saúde (Psicólogo)

Tristeza Diminuída

424. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

425. Encorajar Afirmações Positivas

426. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

427. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

428. Obter Dados sobre Tristeza

429. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional

430. Orientar sobre Terapia Recreacional 431. Promover Terapia Recreacional

49. Vergonha

432. Aceitar Condição de Saúde

Vergonha Diminuída

433. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

434. Encorajar Afirmações Positivas

435. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

436. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos Autorrealização

50. Impotência

437. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Impotência Diminuída

438. Encorajar Afirmações Positivas

439. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos.

440. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde 441. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

442. Promover Apoio Familiar

443. Promover Comportamento de Busca de Saúde NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS

Religiosa

51. Crença Prejudicada

444. Apoiar Crenças

Crença Melhorada 445. Obter Dados sobre Crenças

446. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Fonte: a autora.

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Os diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem elaborados neste estudo

foram organizados de acordo com a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de

Wanda Horta. Nesse modelo, a teoria se dividiu em necessidades psicobiológicas,

necessidades psicossociais e necessidades psicoespirituais. Dentre as necessidades

psicobiológicas identificadas neste estudo estão: oxigenação, nutrição, eliminação,

exercício e atividade física, sexualidade, regulação, terapêutica, cuidado corporal,

segurança física e percepção. Já as necessidades psicossociais identificadas são:

gregária, amor, aceitação, aprendizagem, autoestima, segurança e autorrealização.

Quanto às necessidades psicoespirituais foi identificada somente a religiosa.

O Subconjunto Terminológico CIPE® construído tem como finalidade apoiar a tomada

de decisão do enfermeiro durante a consulta de enfermagem, sem substituir o

pensamento crítico do enfermeiro em diagnosticar e identificar as necessidades da

pessoa com TB, além de fornecer visibilidade ao trabalho de enfermagem, melhorar

seu registro e qualificar a assistência de enfermagem para a pessoa com TB.

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88

5.7 ARTIGO

Revista: REBEn

Subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com tuberculose

RESUMO

Objetivos: Desenvolver um subconjunto terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com

tuberculose. Método: Pesquisa metodológica que seguiu as seguintes etapas: 1) identificação e

validação de necessidades alteradas relevantes para a pessoa com tuberculose com base na literatura;

2) mapeamento cruzado das necessidades alteradas identificadas com termos da CIPE® 2017; 3)

construção dos diagnósticos ̸resultados e intervenções de enfermagem; 4) avaliação da pertinência

dos diagnósticos ̸resultados e intervenções de enfermagem pelos enfermeiros que atuam na atenção

básica a saúde; e 5) estruturação do subconjunto terminológico CIPE® orientada pela teoria das

necessidades humanas básicas. Resultado: Foi desenvolvido um subconjunto terminológico CIPE®

para o cuidado à pessoa com tuberculose com 51 diagnósticos/resultados e 264 intervenções de

enfermagem, avaliado por enfermeiros da atenção primária à saúde e estruturado segundo a teoria de

enfermagem das necessidades humanas básicas de Wanda Horta. Considerações finais: O

subconjunto é um instrumento tecnológico por meio do qual é possível identificar as necessidades da

pessoa com tuberculose, auxiliar o enfermeiro em sua prática clínica, ampliar e divulgar o uso da

terminologia CIPE®.

Descritores: Enfermagem; Classificação; Terminologia; Processo de enfermagem; Tuberculose;

Terminologia Padronizada em Enfermagem.

Introdução

A tuberculose (TB), ainda nos dias atuais, leva milhares de indivíduos a adoecerem e

morrerem, permanecendo como um problema de saúde pública no mundo1. De acordo com a

Organização Mundial de Saúde, mundialmente 10,4 milhões de pessoas estão com TB, sendo que

destes, 1,7 milhões morreram no ano de 20172. No Brasil, foram mais de 72 mil casos e 4,5 mil óbitos

no ano de 20183. Observa-se que a TB se mantém com números de casos expressivos, mesmo sendo

uma doença curável e de tratamento gratuito no Brasil.

Para a identificação precoce e o tratamento em tempo oportuno pelo enfermeiro, se requer

conhecimento atualizado, intervenções educativas com enfoque psicossocial, abordagem com uma

perspectiva psicológica e social para além do ponto de vista biológico e o uso de instrumentos

científicos4,5. Os subconjuntos terminológicos da Classificação Internacional para a Prática de

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89

Enfermagem (CIPE®) são instrumentos para a identificação de diagnósticos e estabelecimento de

resultados e de intervenções de enfermagem apropriados, voltados a grupo específico de clientes6. A

CIPE® é uma terminologia padronizada que representa os elementos da prática de enfermagem

mundialmente, sua estrutura é composta por um Modelo de Sete Eixos, que possibilita a organização

de enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem, promovendo a adequada

aplicação do processo de enfermagem7.

Para a construção e estruturação de um subconjunto deve se pautar em uma teoria de

enfermagem ou de outros domínios8-9. Dessa maneira, por entender que as necessidades da pessoa

com tuberculose perpassam pelas psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais, o presente estudo

utilizou a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda Horta para embasar o subconjunto, pois

a mesma propõe que a enfermagem deve assistir a pessoa no atendimento das suas necessidades

básicas a fim de torná-la independente dessa assistência pelo ensino do autocuidado10, respeitando

sua individualidade, auxiliando sua recuperação, estimulando sua autonomia e retorno a suas

atividades cotidianas.

Existem alguns subconjuntos terminológicos registrados no Conselho Internacional de

Enfermeiros (CIE), tais como: hipertensão, saúde mental, demência em cuidados comunitários,

enfermagem comunitária, enfermagem de desastres, cuidados críticos, processo familiar, manejo da

dor pediátrica e adesão ao tratamento6,9. No entanto, não encontrou-se um subconjunto direcionado a

clientela com TB, nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo desenvolver um subconjunto

terminológico CIPE® para o cuidado à pessoa com TB.

Método

Trata-se de um estudo metodológico desenvolvido em cinco etapas: 1) identificação e

validação das necessidades alteradas relevantes para a pessoa com TB com base na literatura; 2)

mapeamento cruzado das necessidades alteradas identificadas com os termos do Eixo Foco da CIPE®

201711; 3) construção dos enunciados diagnósticos ̸ resultados e intervenções de enfermagem; 4)

avaliação da pertinência dos enunciados diagnósticos ̸ resultados e intervenções de enfermagem pelos

enfermeiros que atendem a pessoa com tuberculose na atenção primária; e 5) estruturação do

subconjunto terminológico CIPE® orientada pelo modelo teórico das Necessidades Humanas Básicas

de Wanda de Aguiar Horta.

Para o desenvolvimento da primeira etapa, foi realizada uma busca sistemática em literatura

com a finalidade de identificar as necessidades alteradas da pessoa com tuberculose relevantes para

a prática profissional. A revisão foi direcionada pela seguinte questão norteadora: “Quais as

necessidades alteradas da pessoa com tuberculose relevantes para a assistência de enfermagem?”. Os

artigos foram extraídos das bases de dados científicas da Biblioteca Virtual em Saúde: Literatura

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90

Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Medical Literature Analysis and

Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS),

cruzando-os por meio do operador booleano AND: “Tuberculose” e “Enfermagem”.

Os critérios de inclusão foram: artigos com resumos disponíveis nas bases de dados; nos

idiomas português, inglês ou espanhol e publicados entre o período de 2009 a 2018. Os critérios de

exclusão foram: trabalhos apresentados em congressos; dissertações, monografias, teses, cartas ao

editor, estudos de reflexão; e artigos sobre outros temas ou sobre tuberculose sem relação com a

enfermagem.

Foram encontrados 119 artigos no LILACS e 123 no MEDLINE, cujos títulos e resumos

foram lidos por dois pesquisadores e aplicados os critérios de inclusão e exclusão, havendo

discordância, decidiu-se por consenso, chegando à seleção de 24 artigos. A partir da leitura dos artigos

foram destacados os trechos que apresentavam as necessidades alteradas, por meio da identificação

de condições estressoras, conscientes ou inconscientes, decorrentes dos desequilíbrios

hemodinâmicos fundamentais para a vida e que podem afetar o equilíbrio do ser humano, da família

e da comunidade10.

Após a extração das necessidades alteradas da pessoa com TB, essas foram decompostas em

termos simples (por exemplo: substantivo, verbo) ou termos compostos (por exemplo: locuções

adverbiais, locuções verbais, substantivos compostos) e organizados em ordem alfabética em

planilhas no programa de Excel do Windows. Essas necessidades alteradas foram submetidas a

validação por duas enfermeiras especialistas: a primeira enfermeira com vinte anos de experiência na

assistência à pessoa com TB e com doutorado na área da TB; a segunda com cinco anos de experiência

na assistência à pessoa com TB e com especialidade em estratégia de saúde da família. Foi solicitado

que as especialistas selecionassem as necessidades alteradas que representassem sua prática no

cuidado à pessoa com TB. Nesta etapa, foram considerados os critérios: Concorda: sim ou não, e as

divergências foram resolvidas por meio de consenso.

Em seguida, as necessidades alteradas não constantes no Modelo de Sete Eixos da CIPE®

foram submetidas à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos constante

nessa terminologia seguindo os critérios propostos por Leal, que estabelecem: se o termo da CIPE®

é similar ao termo identificado, ou seja, quando não apresenta a mesma grafia, mas o significado é o

mesmo; se um termo é mais abrangente, quando o mesmo tem um significado maior do que o termo

existente na CIPE®; se o termo é mais restrito, quando o mesmo possui significado menor do que o

presente na CIPE®; e, por último, se não existe concordância, quando o termo é totalmente diferente

do termo constante na CIPE®9.

Posteriormente, foi realizado o mapeamento cruzado manual da planilha das necessidades

alteradas extraídas na primeira etapa com os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE® 201711.

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91

Foram identificados os termos constantes e os não constantes, organizados em ordem alfabética,

excluindo-se os sinônimos e as repetições. Desta etapa, resultou um banco de termos da linguagem

de enfermagem relacionado ao cuidado à pessoa com TB, que foi utilizado para a construção dos

enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem seguindo as recomendações do

CIE8 e da norma ISO 18.104:2014 – Informática em Saúde: estruturas categoriais para representação

de diagnósticos de enfermagem e ações de enfermagem em sistemas terminológicos11-12.

Os Diagnósticos/Resultados e Intervenções construídos foram digitados em planilha, em

ordem alfabética e comparados com os conceitos contidos na CIPE® 201711 por meio do processo de

mapeamento cruzado manual, resultando em enunciados constantes e não constantes. Os enunciados

não constantes foram submetidos à análise quanto à similaridade e abrangência em relação aos termos

pré-combinados constantes na CIPE® 2017, seguindo os critérios de Leal descritos anteriormente9.

Desse processo resultou uma lista de enunciados diagnósticos, resultados e intervenções de

enfermagem relacionados à pessoa com TB, que foi submetida à avaliação da pertinência, por

consenso, por enfermeiros.

Foram convidados enfermeiros da atenção primária à saúde de um município da região sudeste

do Brasil, que possuíssem experiência no atendimento a pessoa com TB, mais de cinco anos de

graduação, com titulação mínima de especialista, intencionando-se compor um grupo pequeno e

homogêneo. Os enfermeiros foram contatados via carta convite, a qual esclarecia sobre a pesquisa e

indicava horário e local da reunião, caso concordassem em participar.

No início da reunião, fez-se uma orientação a respeito da pesquisa, da Teoria das Necessidades

Humanas Básicas e da CIPE®. Em seguida, os enfermeiros assinaram o Termo de Consentimento

Livre e Esclarecido e receberam o subconjunto e um questionário para caracterização dos juízes. Os

juízes realizaram a leitura do material e preencheram o instrumento de avaliação da pertinência dos

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem do subconjunto. A seguir, foram discutidos

somente os itens em que havia discordância e, por consenso, tomadas as decisões de permanecer,

retirar ou reescrever o enunciado. Destaca-se que os enunciados foram considerados validados na

presença de 100% de consenso. A reunião foi gravada em áudio para posterior análise e teve duração

de uma hora e meia.

Para manter a confidencialidade do estudo, não foi revelado o nome dos participantes, sendo

os mesmos identificados como J1, J2, J3 ...J9. Os participantes foram informados sobre o seu direito

de recusar a participação ou de recusar a responder quaisquer perguntas, retirar-se do estudo a

qualquer momento sem dar informação ou afetar a sua assistência/serviços futuros. O estudo foi

aprovado pelo Conselho de Ética em Pesquisa da Universidade, sob n° 2.916.847 e CAAE n°

985548180 0000 5060.

Posteriormente à reunião, as alterações propostas foram redigidas pela pesquisadora e

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92

socializadas via correio eletrônico. Os participantes tiveram sete dias para leitura e considerações

quanto à redação. Após esse processo, foi estruturado o subconjunto com a lista dos diagnósticos,

resultados e intervenções de enfermagem organizados de acordo com a teoria das Necessidades

Humanas Básicas de Wanda Horta10, seguindo as recomendações do CIE8.

Resultados

Foram identificadas 61 necessidades alteradas relevantes para o cuidado à pessoa com TB a

partir dos 24 artigos selecionados na revisão. Essas necessidades passaram por um processo de

normalização resultando em 46 necessidades validadas e cinco excluídas por não representarem a

prática no cuidado à pessoa com TB. As 46 necessidades alteradas validadas foram submetidas ao

mapeamento cruzado manual com os termos do Eixo Foco da CIPE® 2017 e se verificou que todas

as necessidades se encontravam constantes (Quadro 1).

Quadro 1: Mapeamento cruzado manual entre as necessidades alteradas identificadas na revisão, sua

frequência na literatura (n) e os termos do Eixo Foco da CIPE® 2017.

Necessidades Alteradas Identificadas Termo do Eixo Foco CIPE® 2017

1. Angústia (n=3) Angústia

2. Aceitação do diagnóstico (n=1) Aceitação

3. Adesão (n=2) Adesão

4. Alcoolismo (n=3) Alcoolismo/Abuso de álcool

5. Apoio familiar (n=3) Apoio Familiar

6. Apoio no trabalho e dos amigos (n=1) Apoio Social

7. Ausência ao trabalho/perda de emprego/sem condições

para trabalhar/Improdutivo (n=7) Condição de emprego

8. Baixa renda, risco de ficar sem renda, pobreza (n=8) Renda

9. Cansaço/Fadiga (n=4) Fadiga

10. Constrangimento/Vergonha (n=4) Vergonha

11. Consumo de drogas lícitas e ilícitas (n=5) Abuso de drogas

12. Crença (n=1) Crença

13. Depressão (n=4) Humor, deprimido

14. Desconforto psicossocial (n=1) Desconforto

15. Dificuldade de realizar o autocuidado corporal (n=1) Autocuidado

16. Dificuldades de realizar atividades cotidianas (n=1) Intolerância a atividade

17. Discriminação social (n=17) Discriminação

18. Dor (n=4) Dor

19. Efeito colateral da medicação (n=4) Efeito Colateral da Medicação

20. Escarro (n=1) Expectoração

21. Esperança de cura, sentimento de superação (n=4) Esperança

22. Estigma (n=13) Estigma

23. Estresse (n=2) Estresse

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24. Falta de ar (n=5) Dispneia

25. Falta de conhecimento sobre a doença (n=5) Conhecimento em Saúde

26. Falta de conhecimento sobre o regime terapêutico (n=1) Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

27. Falta de relações íntimas com os cônjuges ou parceiros

(n=1) Comportamento sexual

28. Febre (n=6) Febre

29. Fraqueza (n=3) Fraqueza

30. Hemoptise /Escarro com sangue (n=6) Expectoração com sangue

31. Instabilidade emocional (n=2) Insegurança

32. Isolamento social (n=15) Isolamento social

33. Limitações físicas (n=8) Limitações

34. Medo (n=6) Medo

35. Negação do diagnóstico (n=1) Negação

36. Perda da dignidade social (n=1) Dignidade, Prejudicada

37. Perda da legitimidade social (n=1) Direitos do paciente

38. Perda de apetite (n=4) Apetite

39. Perda de autoconfiança/perda da autoestima (n=8) Baixa Autoestima

40. Perda de peso/Emagrecimento (n=12) Peso, Prejudicado

41. Sentimento de impotência (n=4) Impotência

42. Solidão (n=2) Solidão

43. Sudorese noturna (n=3) Processo de transpiração

44. Tabagismo (n=1) Abuso de Tabaco

45. Tosse (n=12) Tosse

46. Tristeza (n=3) Tristeza

A partir das necessidades alteradas foram construídos 54 diagnósticos/resultados de

enfermagem e submetidos ao mapeamento cruzado manual com a CIPE® 2017, que resultaram em

40 diagnósticos/resultados constantes e 14 diagnósticos/resultados não constantes na CIPE® 2017

sinalizados com asteriscos no Quadro 2.

Para cada diagnóstico construído, foi elaborado um conjunto de intervenções de enfermagem,

resultando em 467 intervenções de enfermagem. Destas, 19 intervenções não se apresentam

constantes na CIPE® 2017, sendo discriminadas a seguir: 1) orientar o uso de máscara nos primeiros

15 dias; 2) encaminhar amostra de escarro ao laboratório; 3) estimular expectoração; 4) obter dados

sobre fraqueza; 5) agendar visita domiciliária; e 6) encaminhar para apoio social e psicológico. Cabe

ressaltar que ocorreram repetições das intervenções não constantes na CIPE® 2017 em mais de um

diagnóstico de enfermagem.

Após esse processo, os enunciados diagnósticos/resultados e intervenções foram submetidos

à avaliação da pertinência, por consenso, com nove enfermeiros. A idade média dos juízes foi 40,88

anos, sendo 88,89% do sexo feminino. Quanto ao tempo de graduação, os juízes possuem mais de 10

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anos de graduados, com uma média de 16,33 anos. Já em relação ao tempo de atuação na atenção

básica à saúde, foi em média 11 anos. No que se refere ao maior título que possuem, seis juízes são

especialistas (66,67), dois juízes são mestres (22,22) e um juiz é doutor (11,11). Em relação à

formação complementar em tuberculose, 88,89% possuem atualização/capacitação complementar na

área de tuberculose. No que diz respeito ao número de pessoas com tuberculose já acompanhadas

pelos juízes, foi em média de 55 pessoas por juiz.

Após a avaliação por consenso, três diagnósticos foram excluídos e dois tiveram sua redação

alterada, resultando em 51 diagnósticos/resultados. Destes, 37 diagnósticos são constantes e 14 não

constantes na CIPE® 2017. Quanto às intervenções houve alterações e ajustes, e retiradas às

repetições de acordo com cada necessidade, finalizando com 264 intervenções, sendo 256 constantes

e oito não constantes na CIPE® 2017. Assim, a configuração final do subconjunto está descrita no

Quadro 2.

Quadro 2: Subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com TB. Necessidades psicobiológicas

Necessidades psicobiológicas – Oxigenação

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Dispneia Leve/Moderada/Severa 2. Tosse

Intervenções de enfermagem

1. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

2. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse

3. Manter Vias Aéreas Permeáveis

4. Medir Movimentos Respiratórios

5. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão

de Líquidos

6. Obter Dados sobre Condição Respiratória

7. Orientar Família sobre Monitoramento de

Condição Respiratória

8. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

9. Orientar Técnica Respiratória

10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de

tratamento

Necessidades psicobiológicas – Nutrição

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Falta de apetite 2. *Peso Prejudicado

Intervenções de enfermagem

1. Monitorar Ingestão de Alimentos

2. Monitorar Peso

3. Obter Dados sobre Apetite

4. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos

5. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

6. Orientar Família sobre Doença

7. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

8. Orientar sobre Peso Eficaz

9. Pesar Paciente

Necessidades psicobiológicas – Eliminação

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. *Expectoração

Intervenções de enfermagem

1. Avaliar Presença de Sangue

2. Coletar Amostra de Escarro

3. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório

4. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

5. Estimular Expectoração

6. Gerenciar Amostra

7. Gerenciar Controle de Amostra

8. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro

9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

Necessidades psicobiológicas – Exercício e Atividade física

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Fadiga

2. Fraqueza

3. Intolerância à Atividade

4. *Incapacidade

Intervenções de enfermagem

1. Encorajar Repouso

2. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

3. Gerenciar Fadiga

8. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

9. Orientar sobre Aumento da Tolerância à

Atividade

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4. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

5. Obter Dados sobre Fadiga

6. Obter Dados Sobre Fraqueza

7. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

10. Orientar sobre Doença

11. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

12. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)

Necessidades psicobiológicas – Sexualidade

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. *Comportamento sexual Prejudicado

Intervenções de enfermagem

1. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

2. Obter Dados sobre Comportamento Sexual

3. Orientar sobre Comportamento Sexual

4. Orientar sobre Doença

5. Teste Diagnóstico (para HIV)

6. Usar Contraceptivo

Necessidades psicobiológicas

Necessidades psicobiológicas – Regulação

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Febre

2. Humor deprimido 3. *Processo de Transpiração Noturna Prejudicada

Intervenções de enfermagem

1. Facilitar acesso ao Tratamento

2. Facilitar Capacidade da Família para Participar no

Plano de Cuidado

3. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

4. Fazer Rastreamento de Humor deprimido

5. Gerenciar Comportamento Negativo

6. Gerenciar Febre

7. Gerenciar Humor Deprimido

8. Medir Temperatura Corporal

9. Monitorar Temperatura Corporal

10. Obter dados sobre apoio emocional

11. Obter Dados sobre Humor deprimido

12. Orientar Família sobre Doença

13. Orientar sobre Controle da Febre

14. Orientar sobre Doença

15. Orientar sobre Medição de Temperatura Corporal

16. Orientar Uso de Medicamento

17. Prescrever Medicação

18. Promover apoio social

19. Prover Apoio Emocional

Necessidades psicobiológicas – Terapêutica

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Adesão ao regime medicamentoso Prejudicada

2. Adesão ao regime terapêutico Prejudicada

3. Efeito colateral da medicação

4. Não adesão ao regime medicamentoso

5. Não adesão ao regime terapêutico

6. Risco de efeito colateral da medicação

Intervenções de enfermagem

1. Administrar Medicação

2. Agendar Consulta de Acompanhamento

3. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico

4. Avaliar Resposta à Medicação

5. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

6. Consultar Prestador de Cuidados de Saúde sobre

Efeitos Colaterais da Medicação

7. Demonstrar Administração de Medicação

8. Entrar em Acordo para Adesão

9. Executar Consulta de Acompanhamento

10. Executar Visita Domiciliária

11. Facilitar Acesso a Tratamento

12. Facilitar Capacidade da Família para Participar no

Plano de Cuidado

13. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

14. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação

15. Monitorar Adesão à Medicação

16. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

17. Obter Dados sobre Adesão

18. Obter Dados sobre Adesão ao Regime

Medicamentoso

19. Obter Dados sobre Adesão ao Regime

Terapêutico

20. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

21. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

22. Orientar sobre doença

23. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

24. Orientar sobre Medicação

25. Orientar sobre Regime Terapêutico

26. Priorizar Regime Terapêutico

27. Promover Adesão à Medicação

28. Promover Adesão ao Regime Terapêutico

29. Reforçar Adesão

30. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

Necessidades psicobiológicas – Cuidado corporal

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Déficit de autocuidado

Intervenções de enfermagem

1. Encorajar autocuidado

2. Facilitar Capacidade da Família para Participar no

Plano de Cuidado

6. Orientar família sobre padrão de higiene

7. Orientar sobre Autocuidado

8. Orientar sobre higiene

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3. Obter Dados sobre Autocuidado

4. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o

Cuidado

5. Obter dados sobre padrão de higiene

9. Promover Autocuidado

Necessidades psicobiológicas

Necessidades psicobiológicas – Segurança física

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Abuso de Álcool

2. Abuso de drogas 3. Abuso de tabaco ou tabagismo

Intervenções de enfermagem

1. Aconselhar sobre Abuso de Drogas

2. Aconselhar sobre Tabagismo

3. Aconselhar sobre Uso de Álcool

4. Administrar Medicação

5. Avaliar Tabagismo (Teste de Fagestrom)

6. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

7. Encaminhar para Serviço de Saúde (Centro de

Atenção Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD)

8. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

9. Executar Visita Domiciliária

10. Facilitar Acesso a Tratamento

11. Facilitar Capacidade da Família para Participar no

Plano de Cuidado

12. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

13. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool

14. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas

15. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool

16. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas

17. Fazer Rastreamento de Tabagismo

18. Gerenciar Sintoma de Abstinência

19. Monitorar Abstinência

20. Obter Dados sobre Abstinência

21. Obter Dados sobre Abuso de Álcool

22. Obter Dados sobre Abuso de Droga

23. Obter Dados sobre Disposição para Abandono de

Tabagismo

24. Obter Dados sobre Tabagismo

25. Orientar sobre Abandono de Tabagismo

26. Orientar sobre Abuso de Álcool

27. Orientar sobre Abuso de Drogas

28. Orientar sobre Controle dos Sintomas de

Abstinência

29. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

30. Orientar sobre Tabagismo

31. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

32. Terapia para Abandono de Tabagismo

Necessidades psicobiológicas – Percepção

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. *Dor torácica

Intervenções de enfermagem

1. Analgesia Controlada pelo Paciente

2. Avaliar Resposta ao Controle da Dor

3. Gerenciar Dor

4. Obter Dados sobre Dor

5. Orientar sobre Doença

6. Orientar sobre Dor

7. Orientar sobre Controle da Dor

8. Prescrever Medicação

Necessidades Psicossociais

Necessidades psicossociais – Gregária

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. *Discriminação

2. Estigma

3. Isolamento social

4. Risco de Isolamento Social

5. Risco de Solidão

6. *Solidão

Intervenções de enfermagem

1. Aconselhar sobre Medos

2. Apoiar Condição Psicológica

3. Apoiar Família

4. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento

5. Encaminhar para Serviço Comunitário

6. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

7. Encorajar Afirmações Positivas

8. Facilitar acesso ao tratamento

9. Facilitar Capacidade da Família para Participar no

Plano de Cuidados

10. Facilitar Capacidade para Comunicar

Necessidades e Sentimentos

11. Identificar Percepções Alteradas

12. Obter Dados sobre Disposição para Revelação da

Condição de Saúde

13. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de

Saúde e Social

14. Orientar Comunidade sobre Doença

15. Orientar sobre Terapia Recreacional

16. Promover Apoio Familiar

17. Promover Apoio Social

18. Promover Terapia Recreacional

Necessidades Psicossociais

Necessidades psicossociais – Amor

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Falta de apoio familiar 2. Falta de apoio social

Intervenções de enfermagem

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1. Apoiar Família

2. Colaborar com a Família

3. Coordenar Conversação em Grupo Familiar

4. Demonstrar Administração de Medicação

5. Encaminhar para Serviço Comunitário

6. Encaminhar para Terapia Familiar

7. Executar Visita Domiciliária

8. Facilitar Capacidade da Família para Participar no

Plano de Cuidado

9. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

10. Monitorar Enfrentamento Familiar Prejudicado

11. Obter Dados sobre Apoio Social

12. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em

relação à Doença

13. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de

Saúde e Social

14. Obter Dados sobre Processo Familiar

15. Orientar Família sobre Doença

16. Orientar sobre Processo Familiar

17. Orientar sobre Terapia Recreacional

18. Promover Apoio Familiar

19. Promover Apoio Social

20. Promover Comunicação Familiar Eficaz

21. Promover Terapia Recreacional

22. Prover Apoio Social

Necessidades psicossociais – Aceitação

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Aceitação da condição de saúde 2. Negação

Intervenções de enfermagem

1. Administrar Medicação

2. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

3. Estabelecer Confiança

4. Executar Visita domiciliária

5. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

6. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde

7. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição

de Saúde

8. Obter Dados sobre Disposição para Revelação da

Condição de Saúde

9. Obter Dados sobre Negação

10. Orientar Família sobre Comportamento de Busca

de Saúde

11. Orientar sobre Comportamento de Busca de

Saúde

12. Orientar sobre Doença

13. Promover Aceitação de Condição de Saúde

14. Promover Apoio Familiar

15. Promover Comportamento de Busca de Saúde

16. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

Necessidades psicossociais – Aprendizagem

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Falta de conhecimento sobre doença (Tuberculose)

2. Falta de conhecimento sobre regime medicamentoso 3. Falta de conhecimento sobre regime terapêutico

Intervenções de enfermagem

1. Demonstrar Administração de Medicação

2. Executar Visita Domiciliária

3. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime

Medicamentoso

4. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime

Terapêutico

5. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo de

Medicação

6. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença

7. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em

Relação a Doença

8. Orientar Comunidade sobre Doença

9. Orientar Família sobre Doença

10. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

11. Orientar sobre Doença

12. Orientar sobre Medicação

13. Orientar sobre Regime Terapêutico

Necessidades Psicossociais

Necessidades psicossociais – Autoestima e Segurança

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. *Angústia

2. Baixa Autoestima

3. *Direitos do paciente Prejudicado

4. *Dignidade Prejudicada

5. Esperança

6. *Estresse

7. *Insegurança

8. Medo

9. Problema de emprego

10. Renda Inadequada

11. Tristeza

12. Vergonha

Intervenções de enfermagem

1. Aceitar Condição de Saúde

2. Aconselhar sobre Esperança

3. Aconselhar sobre Medos

4. Demonstrar Técnica de Relaxamento

5. Encaminhar para Assistente Social

6. Encaminhar para Serviço de Saúde (Psicólogo)

7. Encaminhar para Serviço Social

8. Encaminhar para terapia de grupo

21. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao

Regime Terapêutico

22. Obter Dados sobre Autoestima

23. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar

Estresse

24. Obter Dados sobre Medo

25. Obter Dados sobre Nível de Estresse

26. Obter Dados sobre Tristeza

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9. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

10. Encorajar Afirmações Positivas

11. Estabelecer Confiança

12. Explicar Direitos do Paciente (Cesta Básica e Vale

Transporte)

13. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

14. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

15. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

16. Identificar Barreira à Comunicação

17. Identificar Percepções Alteradas

18. Manter Dignidade e Privacidade

19. Observar Percepção alterada

20. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença

27. Orientar sobre Comportamento de Busca de

Saúde

28. Orientar sobre Controle do Estresse

29. Orientar sobre Terapia Recreacional

30. Orientar Técnica de Relaxamento

31. Promover Apoio Emocional

32. Promover Autoestima

33. Promover Comportamento de Busca de Saúde

34. Promover condição psicológica positiva

35. Promover Esperança

36. Promover relacionamentos positivos

37. Promover Terapia Recreacional

38. Proteger Direitos do Paciente

39. Prover Apoio Emocional

40. Terapia Recreacional

41. Usar Técnica de Relaxamento

Necessidades psicossociais – Autorrealização

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. Impotência

Intervenções de enfermagem

1. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

2. Encorajar Afirmações Positivas

3. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e

Sentimentos

4. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição

de Saúde

5. Orientar sobre Comportamento de Busca de

Saúde

6. Promover Apoio Familiar

7. Promover Comportamento de Busca de Saúde

Necessidades psicoespirituais

Necessidades psicoespirituais – Religiosa

Diagnósticos/Resultados de enfermagem

1. *Crença Prejudicada

Intervenções de enfermagem

1. Apoiar Crenças

2. Obter Dados sobre Crenças

3. Facilitar Capacidade para Comunicar

Necessidades e Sentimentos

Discussão

O indivíduo com TB possui necessidades biológicas, sociais e espirituais identificadas por

meio da revisão de literatura e ancoradas na teoria de enfermagem das Necessidades Humanas Básica

de Wanda Horta10. Dentre as necessidades psicobiológicas, os diagnósticos de expectoração, febre e

peso prejudicado foram os mais expressivos. Esses sintomas são os primeiros a se manifestarem na

pessoa com TB, causando mudanças no seu corpo e na sua qualidade de vida4,5.

Para o tratamento oportuno, os diagnósticos relacionados à adesão ao regime terapêutico são

essenciais e abrangem aspectos comportamentais, psíquicos e sociais, assim como as habilidades da

equipe de saúde e da rede de apoio social. Durante o processo terapêutico, a informação e os ajustes

dos esquemas terapêuticos com a rotina do paciente, bem como o suporte familiar, social e emocional,

são fundamentais no atendimento singular de cada pessoa13.

O indivíduo com TB possui conhecimento insuficiente a respeito da doença e do seu

tratamento, devido ao baixo nível de escolaridade, o que pode levar à não adesão e abandono do

regime terapêutico. Nesse contexto, o enfermeiro ao identificar os diagnósticos de falta de

conhecimento sobre doença, sobre regime terapêutico e medicamentoso deve, durante todo o processo,

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buscar criar vínculo, corresponsabilização e fornecer informação adequada, pois o indivíduo que

recebe orientações a respeito da doença, sobre a importância do tratamento e os possíveis efeitos

colaterais, bem como as consequências do regime terapêutico irregular, possui maior predisposição

para adesão ao tratamento4,14.

Por outro lado, observa-se um prognóstico ruim nos indivíduos que possuem diagnósticos de

abuso de álcool e drogas, pois o consumo de álcool leva a alterações na ação dos medicamentos,

compromete o sistema imunológico, e causa abandono do tratamento. Além disso, o uso de drogas

acarreta alterações biológicas, dificulta a adesão ao regime terapêutico e leva à segregação social,

desencadeando barreiras para o apoio familiar15.

Dentre as necessidades psicossociais sobressaíram-se o isolamento social, a discriminação e

o estigma, que, historicamente, estão ligadas à pessoa com TB, afetando seu convívio social e

aceitação da doença4,16. As pessoas com TB sentem-se estigmatizadas pela sociedade, familiares e

amigos, levando ao seu afastamento da convivência social e ocasionando sentimento depressivo17. O

preconceito e o estigma afetam a percepção do indivíduo sobre si mesmo, desencadeando um

comportamento de manutenção de segredo da doença, por receito de julgamento, humilhação e

isolamento16.

Em relação às necessidades psicoespirituiais para a pessoa com TB, identificou-se somente o

diagnóstico de crença. A crença está relacionada ao processo de enfrentamento do doente em relação

à doença, seus conhecimentos e experiências vividas, e envolve questões de entendimento da doença

como castigo divino associado a sentimentos negativos, como depressão, medo e insegurança,

resultando no prejuízo à adesão ao tratamento. Entretanto, se a crença estiver ligada à vontade, à

esperança e à coragem, irá contribuir no desfecho positivo do tratamento18.

O subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com TB é um instrumento que pode apoiar

a tomada de decisão clínica do enfermeiro na assistência singular a essa pessoa, respeitando suas

necessidades, bem como favorece à documentação e à inclusão dessa terminologia na prática de

enfermagem19.

Considerações finais

O subconjunto terminológico CIPE® para a pessoa com TB estruturado conforme a teoria de

enfermagem das necessidades humanas básicas de Horta possui 51 diagnósticos e 264 intervenções

de enfermagem sendo, 24 diagnósticos distribuídos nas necessidades psicobiológicas, 26 diagnósticos

nas psicossociais e um diagnóstico na psicoespiritual. A única necessidade psicoespiritual encontrada

na literatura foi a religiosa, revelando que existe uma carência de pesquisas que abordem às

necessidades psicoespirituais das pessoas acometidas por TB.

O subconjunto é um instrumento tecnológico eficaz na identificação das necessidades

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relevantes da pessoa com TB e pode contribuir com o enfermeiro durante a consulta de enfermagem

na atenção primária a saúde, auxiliando no desenvolvimento de ações de promoção, prevenção e

recuperação da saúde desse doente de forma individualizada.

O subconjunto terminológico da CIPE® para a pessoa com TB é uma tecnologia educativa e

assistencial que colabora com o processo de ensino e aprendizagem, pois relaciona os elementos de

uma teoria de enfermagem com uma terminologia de diagnósticos, resultados e intervenções,

contribuindo com o conhecimento das classificações de enfermagem e amparando seu uso nas

instituições de ensino e saúde.

Como limitação, aponta-se o processo de avaliação da pertinência por um grupo local, o que

pode limitar a aplicabilidade deste a outros cenários. Sendo assim, submeter este subconjunto à

validação clínica, bem como uma validação externa, com vários cenários e extratos culturais, pode

aperfeiçoar sua aplicabilidade e universalidade.

Referências

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102

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo permitiu identificar 46 necessidades relevante para o cuidado à pessoa

com TB. A partir das necessidades identificadas, foram elaborados 51 diagnósticos e

264 intervenções de enfermagem, com base na CIPE® e estruturados de acordo com

a teoria de enfermagem das necessidades humanas básicas. Destaca-se que, dos 51

diagnósticos construídos para apoiar a consulta de enfermagem à pessoa com TB, 24

diagnósticos estão distribuídos nas necessidades psicobiológicas, 26 diagnósticos nas

necessidades psicossociais e um diagnóstico na necessidade psicoespiritual.

Os diagnósticos de enfermagem foram organizados de acordo com cada necessidade

identificada. Assim, as necessidades psicobiológicas observadas foram: oxigenação,

nutrição, eliminação, exercício e atividade física, sexualidade, regulação, terapêutica,

cuidado corporal, segurança física e percepção. Em relação às necessidades

psicossociais, foram verificadas: gregária, amor, aceitação, aprendizagem, autoestima,

segurança e autorrealização. Já quanto às necessidades psicoespirituais foi percebido

somente a religiosa, revelando que existe uma carência de pesquisas que abordem as

necessidades psicoespirituais das pessoas acometidas por TB.

O subconjunto é instrumento tecnológico eficaz na identificação das necessidades

relevantes da pessoa com TB. Além disso, acredita-se que esse instrumento pode

contribuir com o enfermeiro durante o processo de tomada de decisão, sem perder seu

pensamento crítico e, sobretudo, auxiliá-lo no desenvolvimento de ações de prevenção,

promoção e recuperação da saúde desse doente de forma individualizada.

Entretanto, ainda que esta pesquisa revele a importância do subconjunto, uma questão

que deve ser ressaltada é o processo de avaliação de pertinência por um grupo local,

o que pode limitar a aplicabilidade deste a outros cenários. Sendo assim, submeter

este subconjunto à validação clínica, bem como a uma validação externa, com vários

cenários e extratos culturais, pode aperfeiçoar sua aplicabilidade e universalidade.

Sendo assim, este estudo oferece uma tecnologia educativa e assistencial que

colabora com o processo de ensino e aprendizagem, pois relaciona os elementos de

uma teoria de enfermagem com as terminologias de diagnósticos, resultados e

intervenções, contribuindo com o conhecimento das classificações de enfermagem e

amparando seu uso nas instituições de ensino e saúde.

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ANEXOS

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ANEXO A: PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

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APÊNDICES

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APÊNDICE A: CARTA CONVITE PARA OS JUÍZES

Prezado(a) Sr(a),

O(A) Sr(a) está sendo convidado(a) a participar de uma etapa da pesquisa do

Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem, da

Universidade Federal do Espírito Santo, intitulada “SUBCONJUNTO

TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À PESSOA COM TUBERCULOSE”, sob a

responsabilidade de Ludimila Paiva Zamprogno Silva e orientação do Prof. Dr° Thiago

Nascimento do Prado.

Nessa Etapa, a pesquisa terá por objetivo elaborar um subconjunto terminológico da

Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) para a pessoa com

TB.

Sua participação se dará na qualidade de juiz, avaliando os enunciados de

diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem propostos para essa

população. Para tal, será composto um grupo de juízes Enfermeiros que atuem no

Município de Serra, em que pretendemos validar por consenso o conteúdo do

subconjunto.

Esse estudo poderá trazer benefícios para a enfermagem, visando aumentar o

conhecimento científico e contribuir para que se tenham repercussões positivas na

prática dos profissionais enfermeiros e em conseguinte, para o paciente com

tuberculose.

O nosso encontro será no dia 15/08/2019, quinta-feira, às 13h30, no Auditório da

Unidade Regional de Saúde de Boa Vista, no Município de Serra. O tempo estimado

para essa atividade é de 3 horas.

Desde já, agradecemos sua disponibilidade e aguardamos sua resposta.

Atenciosamente,

Ludimila Paiva Zamprogno Silva

Enfermeira/ US Oceania, Mestranda em enfermagem do PPGENF/UFES.

E-mail: [email protected]

Telefone: (27) 9 9901 4334

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APÊNDICE B: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) –

VALIDAÇÃO DO CONTEÚDO POR JUÍZES

Resolução nº 466/2012 - Conselho Nacional de Saúde

O(A) Sr.(a) __________________________________________, foi convidado (a) a

participar de uma etapa da pesquisa do Programa de Pós Graduação Mestrado

Profissional em Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo, intitulada

“Construção e Validação de um Subconjunto Terminológico CIPE® para a pessoa com

Tuberculose”, sob a responsabilidade de Ludimila Paiva Zamprogno Silva e orientação

do Prof°. Dr° Thiago Nascimento do Prado.

OBJETIVO DA PESQUISA: Esta etapa da pesquisa terá por objetivo elaborar um

subconjunto terminológico da Classificação Internacional para a Prática de

Enfermagem (CIPE®) para pessoas com Tuberculose.

PROCEDIMENTOS: A sua participação se dará pela assinatura deste termo em duas

vias (uma destinada ao participante e a outra destinada ao pesquisador) e na

qualidade de juiz, participando no grupo de discussão, validando por consenso o

conteúdo desse subconjunto. Os dados coletados serão utilizados apenas NESTA

pesquisa e os resultados divulgados em eventos e/ou revistas científicas.

DURAÇÃO E LOCAL DA PESQUISA: Será necessário um tempo estimado de três

horas para a participação no grupo de discussão.

RISCOS E DESCONFORTOS: Os riscos são de categoria mínima e pouco prováveis,

podendo estar relacionados apenas ao desconforto com a abordagem do grupo. Os

riscos e desconfortos serão minimizados, assegurando sua recusa em participar da

pesquisa, o direito de retirar seu consentimento a qualquer momento, não estando

sujeito a nenhum tipo de penalidade e/ou prejuízo, e que suas respostas serão

tratadas de forma anônima e confidencial, isto é, nenhum momento será divulgado o

seu nome em qualquer fase deste estudo. Caso seja necessário exemplificar

determinada situação, sua privacidade será assegurada uma vez que seu nome será

substituído de forma aleatória.

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BENEFÍCIOS: Esse estudo poderá trazer benefícios para a enfermagem, visando

aumentar o conhecimento científico e contribuir para que se tenham repercussões

positivas na prática dos profissionais enfermeiros e, em conseguinte, para o paciente

com tuberculose.

GARANTIA DE RECUSA EM PARTICIPAR DA PESQUISA: O (A) Sr. (a) não é

obrigado (a) a participar da pesquisa, podendo deixar de participar dela em qualquer

momento de sua execução, sem que haja penalidades ou prejuízos decorrentes de

sua recusa. Caso decida retirar seu consentimento, o (a) Sr. (a) não mais será

contatado (a) pelos pesquisadores.

GARANTIA DE MANUTEÇÃO DO SIGILO E PRIVACIDADE: Será garantido o sigilo

de todos os dados obtidos. Cada participante será identificado apenas por um número

de participação, conhecido apenas pelos pesquisadores. Nenhum resultado será

reportado com identificação pessoal. Todos os cuidados serão tomados para a

manutenção da não identificação do participante. Os dados coletados serão lançados

nos resultados da pesquisa, os quais ficarão retidos pelo pesquisador, para uso

dessas informações no trabalho, podendo ser utilizados na divulgação em jornais e/ou

revistas científicas nacionais e internacionais. Caso a pesquisa seja publicada, toda e

qualquer identidade permanecerá confidencial.

GARANTIA DE RESSARCIMENTO FINANCEIRO E/OU INDENIZAÇÃO: A pesquisa

não terá nenhum custo ou quaisquer compensações financeiras.

ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS: Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética

em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito

Santo (UFES), CAAE nº 61423516.7.0000.5060. Em caso de dúvidas sobre a

pesquisa ou perante a necessidade de reportar qualquer injúria ou dano relacionado

com o estudo, eu devo contatar a pesquisadora Ludimila Paiva Zamprogno Silva, no

telefone (27) 999014334 ou no e-mail [email protected].

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Caso não consiga contatar a pesquisadora ou para relatar algum problema, o(a) Sr.(a)

também pode contatar o Comitê de Ética e Pesquisa do CCS/UFES pelo telefone (27)

3335-7211, e-mail [email protected] ou correio, através do seguinte endereço:

Universidade Federal do Espírito Santo, Comissão de Ética em Pesquisa com Seres

Humanos, Av. Marechal Campos, 1468 – Maruípe, Prédio da Administração do CCS,

CEP 29.040-090, Vitória - ES, Brasil. O CEP/CCS/UFES tem a função de analisar

projetos de pesquisa visando à proteção dos participantes dentro de padrões éticos

nacionais e internacionais. Seu horário de funcionamento é de segunda-feira, das 8 h

às 12h e 13h às 17h.

Declaro que fui verbalmente informado(a) e esclarecido(a) sobre o teor do presente

documento, entendendo todos os termos acima expostos, como também, os meus

direitos, e que voluntariamente aceito participar deste estudo. Também declaro ter

recebido uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de igual teor,

assinada pela pesquisadora e rubricada todas as páginas.

Serra, _____________________________

__________________________________

PARTICIPANTE DA PESQUISA

Na qualidade de pesquisador responsável pela pesquisa “Construção e Validação de

um Subconjunto Terminológico CIPE® para a pessoa com Tuberculose” eu, Ludimila

Paiva Zamprogno Silva, declaro ter cumprido as exigências do item IV.3 da Resolução

CNS 466/12, a qual estabelece diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas

envolvendo seres humanos.

___________________________________

LUDIMILA PAIVA ZAMPROGNO SILVA

PESQUISADORA

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APÊNDICE C: VARIÁVEIS DE CARACTERIZAÇÃO DOS JUÍZES

VARIÁVEIS DE CARACTERIZAÇÃO CATEGORIAS

Idade? ______anos

Sexo? ( ) Feminino ( ) Masculino

Qual o seu maior título? 1.Graduação 2. Especialização 3.Mestrado

4.Doutorado 5.Pós-doutorado

Há quanto tempo é graduado? ____anos

A quanto tempo atua na atenção básica à saúde?

_____anos

Quantas pessoas com tuberculose, aproximadamente, você já acompanhou?

____ pessoas

Possui alguma formação complementar na área da tuberculose?

( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual? ( ) Atualização/capacitação

( ) Especialização ( ) Mestrado ( ) Doutorado

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APÊNDICE D: INSTRUMENTO DE VALIDAÇÃO DOS ENUNCIADOS DE DIAGNÓSTICOS/RESULTADOS DE ENFERMAGEM

DO SUBCONJUNTO TERMINOLÓGICO CIPE® PARA À PESSOA COM TUBERCULOSE

1 – Leia com atenção os enunciados de Diagnósticos/Resultados e intervenções de enfermagem elaborados a partir dos termos

extraídos da análise da revisão da literatura tendo como base a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®)

e marque: Sua concordância relativa a esses enunciados de acordo com seu conhecimento prático e teórico prévio, assinalando

com um X, na escala abaixo: Concordo: Sim ou Não.

Quadro 1: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continua...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Oxigenação

1. Dispneia Leve/Moderada /Severa

1. Manter Vias Aéreas Permeáveis

Dispneia ausente

2. Medir (ou Verificar) Movimentos Respiratórios

3. Obter Dados sobre Condição Respiratória

4. Orientar Técnica Respiratória

5. Orientar Família sobre Monitoramento de Condição Respiratória

2. Tosse

6. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

Tosse diminuída

7. Encorajar Uso de Técnica Respiratória, ou de Tosse

8. Obter Dados sobre Comportamento sobre Ingestão de Líquidos

9. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

10. Orientar uso de Máscara nos primeiros 15 dias de tratamento

Nutrição

3. Falta de Apetite

11. Monitorar Ingestão de Alimentos

Apetite melhorado 12. Obter Dados sobre Apetite

13. Obter Dados sobre Ingestão de Alimentos

14. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

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119

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Nutrição

4. Peso prejudicado

15. Monitorar Ingestão de Alimentos

Peso melhorado

16. Monitorar Peso

17. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

18. Orientar Família sobre Doença

19. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

20. Orientar sobre Peso Eficaz

21. Pesar Paciente

22. Prover (Proporcionar, Fornecer) Alimento

Eliminação

5. Expectoração

23. Coletar Amostra de Escarro

Expectoração diminuída Nenhuma Expectoração

24. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório

25. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

26. Estimular Expectoração

27. Gerenciar Amostra

28. Gerenciar Manejo (Controle) de Amostra

29. Gerenciar Coleta de Amostra

30. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro

31. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

6. Expectoração com Sangue

32. Coletar Amostra de Escarro

Expectoração com Sangue diminuída Nenhuma Expectoração com sangue

33. Encaminhar Amostra de Escarro ao laboratório

34. Encaminhar ao Serviço de Fisioterapia

35. Estimular Expectoração

36. Gerenciar Amostra

37. Gerenciar Coleta de Amostra

38. Obter Dados sobre Expectoração/ Escarro

39. Orientar sobre Ingestão de Líquidos

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120

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Exercício e Atividade Física

7. Fadiga

40. Encorajar Repouso

Fadiga diminuída

41. Gerenciar Fadiga

42. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

43. Obter Dados sobre Fadiga

44. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

8. Fraqueza

45. Encorajar Repouso

Fraqueza diminuída

46. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

47. Obter Dados Sobre Fraqueza

48. Obter Dados sobre Suprimento de Alimentos

49. Orientar sobre Ingestão de Alimentos

50. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

9. Incapacidade (ou Limitação)

51. Encorajar Repouso

Incapacidade (ou Limitação) diminuída

52. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

53. Obter Dados sobre Tolerância a Atividade

54. Reforçar Capacidades (ou Aptidões)

10. Intolerância à Atividade

55. Encorajar Repouso

Intolerância à Atividade diminuída

56. Obter Dados sobre Tolerância à Atividade

57. Orientar sobre Aumento da Tolerância à Atividade

58. Orientar sobre Doença

Sexualidade

11. Comportamento sexual problemático

59. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos Comportamento Sexual eficaz

60. Obter Dados sobre Comportamento Sexual

61. Orientar sobre Comportamento Sexual

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121

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Regulação

12. Febre

62. Gerenciar Febre

Nenhuma Febre 63. Medir (ou Verificar) Temperatura Corporal

64. Orientar sobre Manejo (Controle) da Febre

65. Prescrever Medicação

13. Humor deprimido

66. Facilitar acesso ao Tratamento

Humor deprimido diminuído

67. Fazer Rastreamento de Humor deprimido

68. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

69. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

70. Gerenciar Comportamento Negativo

71. Gerenciar Humor Deprimido

72. Obter dados sobre apoio emocional

73. Obter Dados sobre Humor deprimido

74. Promover apoio social

75. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional

14. Processo de Transpiração prejudicado

76. Monitorar Temperatura Corporal

Processo de Transpiração melhorado

77. Orientar Família sobre Doença

78. Orientar sobre Doença

79. Orientar sobre Medição (ou Verificação) de Temperatura Corporal

80. Orientar Uso de Medicamento

81. Prescrever Antipirético

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122

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Terapêutica

15. Adesão prejudicada

82. Administrar Medicação

Adesão melhorada Adesão eficaz

83. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente) por Semana

84. Agendar Visita Domiciliária

85. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

86. Avaliar Resposta à Medicação

87. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

88. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

89. Demonstrar Administração de Medicação

90. Entrar em Acordo para Adesão

91. Facilitar Acesso a Tratamento

92. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

93. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

94. Monitorar Adesão à Medicação

95. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

96. Obter Dados sobre Adesão

97. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

98. Reforçar Adesão

99. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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123

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Terapêutica

16. Adesão ao Regime Medicamentoso prejudicada

100. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Medicamentoso eficaz

101. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

102. Agendar Visita Domiciliária

103. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

104. Avaliar Resposta à Medicação

105. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

106. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

107. Demonstrar Administração de Medicação

108. Facilitar Acesso a Tratamento

109. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

110. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

111. Monitorar Adesão à Medicação

112. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

113. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Medicamentoso

114. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

115. Orientar sobre Medicação

116. Promover Adesão à Medicação

117. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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124

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Terapêutica

17. Adesão ao Regime Terapêutico prejudicada

118. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Terapêutico eficaz

119. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

120. Agendar Visita Domiciliária

121. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

122. Avaliar Adesão ao Regime Terapêutico

123. Avaliar Resposta à Medicação

124. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

125. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

126. Demonstrar Administração de Medicação

127. Facilitar Acesso a Tratamento

128. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

129. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

130. Monitorar Adesão à Medicação

131. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

132. Obter Dados sobre Adesão ao Regime Terapêutico

133. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

134. Orientar sobre Regime

135. Terapêutico

136. Priorizar Regime Terapêutico

137. Promover Adesão ao Regime Terapêutico

138. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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125

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Terapêutica

18. Efeito Colateral da Medicação

139. Administrar Medicação

Efeito Colateral da Medicação diminuído

140. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

141. Agendar Visita Domiciliária

142. Avaliar Resposta à Medicação

143. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

144. Facilitar Acesso a Tratamento

145. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

146. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

147. Gerenciar Efeito Colateral da Medicação

148. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

149. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

150. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

151. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

19. Não Adesão ao Regime Medicamentoso

152. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Medicamentoso melhorada/eficaz

153. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

154. Agendar Visita Domiciliária

155. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

156. Avaliar Resposta à Medicação

157. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

158. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

159. Demonstrar Administração de Medicação

160. Entrar em Acordo para Adesão

161. Facilitar Acesso a Tratamento

162. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

163. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

164. Monitorar Adesão à Medicação

165. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

166. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

167. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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126

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Terapêutica

20. Não Adesão ao Regime Terapêutico

168. Administrar Medicação

Adesão ao Regime Terapêutico melhorada

169. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

170. Agendar Visita Domiciliária

171. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

172. Avaliar Resposta à Medicação

173. Colaborar com a Família na Aquisição de Medicação

174. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

175. Demonstrar Administração de Medicação

176. Entrar em Acordo para Adesão

177. Facilitar Acesso a Tratamento

178. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

179. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

180. Monitorar Adesão à Medicação

181. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

182. Obter Dados sobre Barreiras para Adesão

183. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

21. Risco de Efeito Colateral da Medicação

184. Agendar Consulta de Acompanhamento (ou Consulta Subsequente)

Risco de Efeito Colateral da Medicação diminuído

185. Agendar Visita Domiciliária

186. Avaliar Resposta à Medicação

187. Consultar Prestador (ou Provedor) de Cuidados de Saúde sobre Efeitos Colaterais da Medicação

188. Monitorar Efeito Colateral da Medicação

189. Obter Dados sobre Efeito Colateral da Medicação

190. Orientar sobre Efeitos Colaterais da Medicação

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127

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Cuidado Corporal

22. Déficit de Autocuidado

191. Encorajar autocuidado

Autocuidado melhorado

192. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

193. Obter Dados sobre Autocuidado

194. Obter Dados sobre Capacidade para Executar o Cuidado

195. Obter dados sobre padrão de higiene

196. Orientar família sobre padrão de higiene

197. Orientar sobre Autocuidado

198. Orientar sobre higiene

199. Promover Autocuidado

Segurança Física

23. Abuso de Álcool

200. Aconselhar sobre Uso de Álcool

Baixo Uso de Álcool Abuso de Álcool ausente

201. Administrar Medicação

202. Agendar Visita Domiciliária

203. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

204. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

205. Facilitar Acesso a Tratamento

206. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

207. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

208. Facilitar Recuperação de Abuso de Álcool

209. Fazer Rastreamento de Abuso de Álcool

210. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

211. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

212. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

213. Obter Dados sobre Abuso de Álcool

214. Orientar sobre Abuso de Álcool

215. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

216. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

217. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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128

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Segurança Física

24. Abuso de Drogas

218. Aconselhar sobre Abuso de Drogas

Abuso de Drogas ausente

219. Administrar Medicação

220. Agendar Visita Domiciliária

221. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

222. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

223. Facilitar Acesso a Tratamento

224. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

225. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

226. Facilitar Recuperação de Abuso de Drogas

227. Fazer Rastreamento de Abuso de Drogas

228. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

229. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

230. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

231. Obter Dados sobre Abuso de Droga

232. Orientar sobre Abuso de Drogas

233. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

234. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

235. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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129

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Segurança Física

25. Abuso de Tabaco/Tabagismo

236. Aconselhar sobre Tabagismo

Abuso de Tabaco ausente

237. Encaminhar para Serviço de Autoajuda

238. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

239. Facilitar Acesso a Tratamento

240. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

241. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

242. Fazer Rastreamento de Tabagismo

243. Gerenciar Sintoma de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

244. Monitorar Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

245. Obter Dados sobre Abstinência (Afastamento ou Retirada de Algo)

246. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Abandono de Tabagismo

247. Obter Dados sobre Tabagismo

248. Orientar sobre Abandono de Tabagismo

249. Orientar sobre Manejo (Controle) dos Sintomas de Abstinência (de Afastamento ou de Retirada de Algo)

250. Orientar sobre Serviço de Autoajuda

251. Orientar sobre Tabagismo

252. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

253. Terapia para Abandono de Tabagismo

Percepção

26. Dor Torácica Leve/Moderada/Severa

254. Analgesia Controlada pelo Paciente

Dor Torácica Leve/Ausente

255. Avaliar Resposta ao Manejo (Controle) da Dor

256. Gerenciar Dor

257. Obter Dados sobre Dor

258. Orientar sobre Doença

259. Orientar sobre Dor

260. Orientar sobre Manejo (Controle) da Dor

261. Prescrever Medicação

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130

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS SIM NÃO

Percepção

27. Desconforto

262. Encaminhar para apoio Social e psicológico

Desconforto diminuído

263. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

264. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

265. Identificar Condição Psicossocial

266. Implementar Cuidados de Conforto

267. Obter Dados sobre Desconforto

268. Obter Dados sobre Sinal de Desconforto

269. Orientar sobre Terapia Recreacional

270. Promover Terapia Recreacional

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS

Gregária

28. Discriminação

271. Apoiar Condição Psicológica

Discriminação diminuída

272. Apoiar Família

273. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

274. Encorajar Afirmações Positivas

275. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

276. Orientar Comunidade sobre Doença

277. Promover Apoio Familiar

278. Promover Apoio Social

29. Estigma

279. Apoiar Processo Familiar de Enfrentamento

Estigma diminuído

280. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

281. Encorajar Afirmações Positivas

282. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

283. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde

284. Orientar Comunidade sobre Doença

285. Promover Apoio Familiar

286. Promover Apoio Social

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131

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Gregária

30. Isolamento social

287. Aconselhar sobre Medos

Isolamento Social diminuído

288. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

289. Encaminhar para Serviço Comunitário

290. Facilitar acesso ao tratamento

291. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

292. Identificar Percepções Alteradas

293. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

294. Orientar Comunidade sobre Doença

295. Orientar sobre Terapia Recreacional

296. Promover Terapia Recreacional

31. Risco de Isolamento social

297. Aconselhar sobre Medos

Risco de Isolamento social diminuído

298. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

299. Encaminhar para Serviço Comunitário

300. Facilitar acesso ao Tratamento

301. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

302. Identificar Percepções Alteradas

303. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

304. Orientar Comunidade sobre Doença

305. Orientar sobre Terapia Recreacional

306. Promover Terapia Recreacional

32. Risco de Solidão

307. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Risco de Solidão diminuído

308. Encaminhar para Serviço Comunitário

309. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados

310. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

311. Obter Dados sobre Necessidades de Cuidado de Saúde e Social

312. Orientar sobre Terapia Recreacional

313. Promover Terapia Recreacional

314. Promover Apoio Familiar

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132

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Gregária

33. Solidão

315. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Solidão Diminuída

316. Encaminhar para Serviço Comunitário

317. Encorajar Afirmações Positivas

318. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidados

319. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

320. Promover Apoio Familiar

321. Orientar sobre Terapia Recreacional

322. Promover Terapia Recreacional

Amor

34. Falta de Apoio Familiar

323. Agendar Visita Domiciliária

Apoio Familiar melhorado

324. Apoiar Família

325. Colaborar com a Família

326. Coordenar Conferência (Conversação em Grupo) Familiar

327. Demonstrar Administração de Medicação

328. Encaminhar para Terapia Familiar

329. Facilitar Capacidade da Família para Participar no Plano de Cuidado

330. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

331. Monitorar Enfrentamento Familiar prejudicado

332. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença

333. Obter Dados sobre Processo Familiar

334. Orientar sobre Processo Familiar

335. Orientar Família sobre Doença

336. Promover Apoio Familiar

337. Promover Comunicação Familiar Eficaz

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133

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Amor

35. Falta de Apoio Social

338. Encaminhar para Serviço Comunitário

Apoio Social melhorado

339. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

340. Obter dados sobre Necessidade de cuidado de Saúde e Social

341. Obter Dados sobre Apoio Social

342. Orientar sobre Terapia Recreacional

343. Promover Terapia Recreacional

344. Promover Apoio Social

345. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Social

Aceitação

36. Aceitação da Condição de Saúde

346. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Manter Aceitação da Condição de Saúde

347. Obter Dados sobre Aceitação da Condição de Saúde

348. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde

349. Obter Dados sobre Disposição (ou Prontidão) para Revelação (ou Exposição) da Condição de Saúde

350. Orientar Família sobre Comportamento de Busca de Saúde

351. Promover Aceitação de Condição de Saúde

37. Negação

352. Administrar Medicação

Negação ausente

353. Agendar Visita domiciliária

354. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

355. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

356. Estabelecer Confiança

357. Obter Dados sobre Negação

358. Orientar sobre Doença

359. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

360. Promover Comportamento de Busca de Saúde

361. Promover Aceitação de Condição de Saúde

362. Relatar Condição a Equipe Interprofissional

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134

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Aprendizagem

38. Falta de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

363. Demonstrar Administração de Medicação

Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

364. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Medicamentoso

365. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Manejo (Controle) de Medicação

366. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença

367. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

368. Orientar sobre Medicação

39. Falta de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

369. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença

Conhecimento sobre Regime Terapêutico

370. Obter Dados de Conhecimento sobre Regime Terapêutico

371. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

372. Orientar sobre Regime Terapêutico

40. Falta de Conhecimento sobre Doença (Tuberculose)

373. Agendar Visita Domiciliária

Conhecimento sobre a Doença (Tuberculose)

374. Obter Dados sobre Conhecimento da Doença

375. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em Relação a Doença

376. Obter Dados sobre Conhecimento Familiar em relação à Doença

377. Orientar Comunidade sobre Doença

378. Orientar Família sobre Doença

379. Orientar Família sobre Regime Terapêutico

380. Orientar sobre Doença

Autoestima e Segurança

41. Angústia

381. Aconselhar sobre Medos

Angústia diminuída

382. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

383. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

384. Identificar Barreira à Comunicação

385. Identificar Percepções Alteradas

386. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Doença

387. Obter Dados sobre Atitude em Relação ao Regime Terapêutico

388. Promover (proporcionar, fornecer) Apoio Emocional

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135

Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Autoestima e Segurança

42. Baixa Autoestima

389. Encaminhar para terapia de grupo de apoio

Autoestima

390. Encorajar Afirmações Positivas

391. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

392. Obter Dados sobre Autoestima

393. Promover Autoestima

394. Observar Percepção alterada

395. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

396. Promover Comportamento de Busca de Saúde

397. Promover condição psicológica positiva

398. Promover relacionamentos positivos

399. Prover apoio emocional

43. Direitos do Paciente prejudicado

400. Encaminhar para Serviço Social Direitos do Paciente melhorado

401. Explicar Direitos do Paciente

402. Proteger Direitos do Paciente

44. Dignidade prejudicada

403. Encaminhar para Serviço Social

Dignidade melhorada 404. Explicar Direitos do Paciente

405. Manter Dignidade e Privacidade

45. Esperança

406. Aconselhar sobre Esperança

Manter Esperança

407. Estabelecer Confiança

408. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

409. Promover Comportamento de Busca de Saúde

410. Promover Esperança

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Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Autoestima e Segurança

46. Estresse

411. Demonstrar Técnica de Relaxamento

Estresse Diminuído

412. Obter Dados sobre Capacidade para Gerenciar Estresse

413. Obter Dados sobre Nível de Estresse

414. Orientar sobre Manejo (Controle) do Estresse

415. Orientar Técnica de Relaxamento

416. Orientar sobre Terapia Recreacional

417. Promover Terapia Recreacional

418. Terapia Recreacional

419. Usar Técnica de Relaxamento

47. Insegurança

420. Estabelecer Confiança

Insegurança, Diminuída

421. Encaminhar para terapia de grupo

422. Encorajar Afirmações Positivas

423. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

424. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

425. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

426. Identificar Percepções Alteradas

427. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

428. Promover Comportamento de Busca de Saúde

48. Medo

429. Aconselhar sobre Medos

Medo reduzido

430. Encorajar Afirmações Positivas

431. Estabelecer Confiança

432. Fazer Rastreamento de Humor Deprimido

433. Gerenciar Processo de Enfrentamento Prejudicado

434. Identificar Percepções Alteradas

435. Obter Dados sobre Medo

436. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

437. Promover Comportamento de Busca de Saúde

49. Problema de Emprego

438. Encaminhar para Assistente Social Problema de Emprego diminuído

439. Encaminhar para Serviço de Emprego

440. Notificar sobre Emprego

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Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (Continuação...)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS SIM NÃO

Autoestima e Segurança

50. Renda Inadequada

441. Arranjar (Organizar) Serviço de Transporte

Renda aumentada

442. Encaminhar para Assistente Social

443. Encaminhar para Serviço de Emprego

444. Fornecer Alimento

445. Notificar sobre Emprego

51. Tristeza

446. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Tristeza Diminuída

447. Encorajar Afirmações Positivas

448. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

449. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

450. Obter Dados sobre Tristeza

451. Prover (Proporcionar, Fornecer) Apoio Emocional

452. Orientar sobre Terapia Recreacional

453. Promover Terapia Recreacional

52. Vergonha

454. Aceitar Condição de Saúde

Vergonha diminuída

455. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

456. Encorajar Afirmações Positivas

457. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades

458. Facilitar Capacidade para Comunicar Sentimentos

Autorrealização

53. Impotência

459. Encaminhar para Terapia de Grupo de Apoio

Impotência diminuída

460. Encorajar Afirmações Positivas

461. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

462. Obter Dados sobre Atitude em Relação à Condição de Saúde

463. Orientar sobre Comportamento de Busca de Saúde

464. Promover Apoio Familiar

465. Promover Comportamento de Busca de Saúde

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Quadro 10: Enunciados Diagnóstico/Resultados de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem de acordo com às Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. (...Conclusão)

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS DE

ENFERMAGEM CONCORDO?

NECESSIDADES PSICOESPIRITUAIS SIM NÃO

Religiosa

54. Crença prejudicada

466. Apoiar Crenças

Crença melhorada 467. Obter Dados sobre Crenças

468. Facilitar Capacidade para Comunicar Necessidades e Sentimentos

Fonte: Elaboração própria