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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPLANTAÇÃO DO SGI BASEADO NA CERTIFICAÇÃO DA
ISO 9.000 EM UMA EMPRESA DE FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Por: Márcia Valéria Flauzi Silva
Orientador
Vilson S. de Carvalho
Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
2005
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPLANTAÇÃO DO SGI BASEADO NA CERTIFICAÇÃO DA
ISO 9.000 EM UMA EMPRESA DE FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Docência do Ensino Superior, Administração da
Qualidade.
Por: Márcia Valéria Flauzi Silva
3
AGRADECIMENTOS
....aos mais próximos, meu
companheiro, minha família, aos
amigos e a todos que auxiliaram na
confecção deste trabalho.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao Marcos Paulo
pelo apoio pessoal oferecido durante o
período de elaboração desta monografia
e a minha família pelo esforço de sempre
me propiciar a melhor aprendizagem.
5
RESUMO
O Sistema de Gestão Integrado (SGI) é um Sistema que várias
organizações estão implantando para sanar problemas na área de Qualidade,
Meio Ambiente, Segurança e Saúde no trabalho.
A Legislação Ambiental vigente e as NRs – Normas Regulamentadoras
de Segurança e Medicina do Trabalho, como outros requisitos legais tem
obrigado as empresas a implementarem inúmeros programas gerando um
elevado custo para a organização.
Assim, com a possibilidade da implantação de um único sistema e
aproveitando a complementaridade e sinergias existentes entre as três normas
(ISO 9.001, ISO 14.001 e OHSAS 18.001) é possível obter ganhos e melhorias
do desempenho na qualidade, no meio ambiente, na saúde e segurança,
sempre visando à melhoria contínua em todos os seus processos.
Neste contexto, dentre as diversas empresas que implantaram um
sistema integrado (SGI), como a M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda citada como
estudo de caso neste trabalho, estas organizações buscaram como objetivo
principal: melhorar a performance de sua estrutura e consequentemente sua
imagem no mercado, melhorar a satisfação dos clientes, colaboradores e das
outras partes interessadas, reduzir o elevado “volume de papel”, reduzir o
tempo de implantação e os custos inerentes a esta e evitar a duplicação de
esforços e recursos.
6
METODOLOGIA
O trabalho consistiu em apresentar um estudo de caso baseado na
implantação de um Sistema de Gestão Integrado (SGI) em uma empresa de
prestação de serviços de fluidos de perfuração e gerenciamento de resíduos
na área de exploração e produção (E&P) de Petróleo e Gás, enfocando as
etapas desta implantação, sua aplicabilidade na organização e os benefícios
gerados pelo processo.
Para tanto, houve a necessidade de demonstrar o conceito do SGI e
sua correlação com as três normas técnicas ligadas a Qualidade, Meio
Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional (ISO 9.001 e 14.001 e OHSAS
18.001) da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Assim, o
primeiro capítulo teve embasamento teórico focado no estudo destas normas
técnicas em questão.
No segundo capítulo, onde é mostrada a implantação do SGI em uma
empresa de fluidos de perfuração chamada M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda, a
coleta de dados foi realizada através de documentos, trabalhos técnicos e
registros da empresa cedidos pelo departamento QHSE (Qualidade, Meio
Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional) da própria companhia.
No terceiro capítulo relacionado aos pontos fortes e fracos do próprio
Sistema de Gestão Integrado, o material foi obtido através de documentos e
trabalhos técnicos sobre o assunto do SGI.
Em âmbito geral, o procedimento metodológico utilizado foi através de
consulta bibliográfica, emprego das normas técnicas ABNT, análise dos
documentos, tabelas, trabalhos técnicos, dados da internet e relatórios.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - O Conceito do SGI 10
CAPÍTULO II – A Implantação do SGI em uma Empresa de Fluidos de Perfuração:
MI DRILLING FLUIDS DO BRASIL LTDA 16
CAPÍTULO III – Os Aspectos da Implantação do SGI 25
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA 30
ANEXOS 31
ÍNDICE 36
8
INTRODUÇÃO
Atualmente os consumidores estão mais conscientes e exigentes
quanto aos problemas relativos à qualidade, ao meio ambiente, poluição do ar,
água e produção de resíduos. Assim, esta mudança cultural tem influenciado
profundamente no comportamento das empresas, nas quais às mesmas tem
visto a qualidade, o ambiente e a segurança como questões estratégicas.
Cada vez mais as organizações têm observado que face aos requisitos
do mercado e pelas leis regulamentares, não basta implementar e gerir
somente um Sistema de Qualidade para assegurar uma posição competitiva
no mercado, sendo necessário também se voltar às questões relacionadas a
saúde, segurança e meio ambiente em suas atividades.
Devido a estas razões, as empresas que estão certificadas ou não
segundo as ISO 9.000 estão descobrindo que os seus Sistemas de Gestão da
Qualidade também podem ser utilizados como base para o tratamento eficaz
das questões relativas ao Meio Ambiente e à Segurança e Saúde no Trabalho.
A propósito, tanto a norma ISO 14.001 como a OHSAS 18.001 foram
feitas para serem acrescentadas aos sistemas baseados na ISO 9.001. Assim,
os SGI (Sistemas de Gestão Integrados) têm contemplado a integração dos
processos de Qualidade com os de Gestão Ambiental e/ou com os de
Segurança e Saúde no Trabalho, dependendo das características, atividades e
necessidades da organização.
Muitas empresas estão vendo a integração dos Sistemas de Gestão
como uma excelente oportunidade para reduzir custos com o desenvolvimento
e manutenção de sistemas separados, ou de inúmeros programas e ações
que, na maioria das vezes, se superpõem e acarretam gastos desnecessários.
9
Hoje em dia, está cada vez mais difícil e dispendioso manter 3
sistemas em separado (Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança),
tanto para uma empresa com 35 funcionários como para uma grande
multinacional. Além disso, está ficando cada vez mais evidente que não faz
muito sentido ter procedimentos similares para os processos de planejamento,
treinamento, controle de documentos e dados, aquisição, auditorias internas,
análise crítica e etc. O importante é focar a gestão de processos.
Talvez o principal argumento que tem compelido as empresas a
integrar os processos de Qualidade, Meio Ambiente e de Segurança e Saúde
no trabalho é o efeito positivo que um SGI tem sobre os funcionários. As metas
de produtividade, progressivamente mais desafiadoras, requerem que as
organizações maximizem sua eficiência.
Os múltiplos sistemas de gestão, onde somente um bastaria, tornam-
se ineficientes, difíceis de administrar e difíceis de obter o efetivo
envolvimento das pessoas, porque invariavelmente nos levam a questão “ou
nós damos prioridade à produção, ou nos envolvemos com todos esses
sistemas”. Assim, fica muito mais simples obter a cooperação dos
funcionários para um único sistema do que para 3 sistemas separados. Além
do que a sinergia gerada pelo SGI tem levado as organizações a atingir
melhores níveis de desempenho, a um custo global muito menor.
No estudo de caso demonstrado nesta monografia, temos o exemplo
da implantação do SGI em uma empresa de fluidos de perfuração chamada M-
I DRILLING FLUIDS DO BRASIL LTDA demonstrando o caminho seguido pela
organização para esta implantação, além de todos os benefícios e aumento de
produtividade gerado pela decisão da criação deste sistema integrado.
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CAPÍTULO I
O CONCEITO DO SGI
É o sistema que integra a gestão das áreas de qualidade, meio
ambiente, saúde e segurança, através de modelos normativos
internacionalmente aceitos, que são:
• NBR ISO 9.001 – QUALIDADE
• NBR ISO 14.001 – MEIO AMBIENTE
• OHSAS 18.001 – SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
1.1 – Metodologia de Implantação
De uma maneira geral, a metodologia adotada para a implantação de
um SGI (Sistema de Gestão Integrado) é composta pelas etapas a seguir
enumeradas, a partir da premissa de que a organização já tem um Sistema de
Gestão da Qualidade adequadamente estruturado.
I) Indicação, pelo principal executivo da empresa, de um
coordenador que irá acompanhar e supervisionar todos os
trabalhos relativos à implantação do SGI (Sistema Integrado de
Gestão).
II) Realização de uma Análise Crítica Inicial da Gestão Ambiental e
da Segurança e Saúde no trabalho, baseada nas normas ISO
14.001 e OHSAS 18.001.
III) Elaboração do Plano de Implantação do SGI, a partir da Análise
Crítica Inicial realizada, com o respectivo cronograma de
desenvolvimento das ações.
IV) Oficialização do Plano de Implantação do SGI:
11
• Formalizar a estrutura de funcionamento e divulgar o Plano
para as pessoas que estarão diretamente envolvidas na
implementação do mesmo;
• Gerar material de divulgação do Plano para todos os
funcionários (jornal interno, circulares, avisos e etc).
V) Realização de Treinamentos:
• Palestras para os membros da alta direção da empresa;
• Cursos para o Comitê Executivo de Implantação do SGI,
discutindo cada elemento da ISO 14.001 e da OHSAS
18.000, integrado à ISO 9.001;
• Curso de Formação de Auditores Internos do Sistema de
Gestão Integrado;
• Palestras de motivação e disseminação do SGI para toda a
empresa.
VI) Análise de Perigos, Riscos e Impactos Ambientais:
• Identificar e avaliar os aspectos e impactos significativos;
• Identificar e avaliar os perigos e riscos à segurança e saúde
dos trabalhadores;
• Analisar e comparar com a legislação pertinente e outros
requisitos;
• Adotar providências para o gerenciamento integrado.
VII) Política e Manual:
• Revisar e reciclar a Política unificada de Gestão da
Qualidade, Ambiental e da Segurança e Saúde no trabalho;
• Adequar a estrutura organizacional; matriz de
responsabilidade ao SGI;
• Definir os objetivos, metas e indicadores do Sistema.
VIII) Elaboração da Documentação do SGI:
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• Definir o modelo do Sistema (quais serão os documentos);
• Designar grupos de trabalho para a elaboração ou
adequação de cada documento;
• Montar cronograma por documento;
• Realizar análises críticas e homologações dos documentos.
IX) Implementação dos Documentos:
• Montar cronograma de implantação para cada área e
documento aplicável.
X) Auditorias do Sistema:
• Realizar auditorias internas nos prazos acordados pela
organização.
XI) Ajuste do Sistema:
• Realizar a Análise Crítica pela Administração;
• Adotar as ações corretivas necessárias para o Sistema
operar de forma completa;
• Definir a estrutura necessária para a manutenção do
Sistema.
XII) Certificação:
• Solicitar a um Organismo Certificador Independente, caso
seja de interesse da empresa, a certificação conjunta do SGI
conforme as ISO 9.001, ISO 14.001 e OHSAS 18.001.
13
1.2 – Correlação das 3 Normas
As Normas NBR ISO 9.001 (Qualidade), ISO 14.001 (Meio Ambiente) e
OHSAS 18.001 (Segurança e Saúde Ocupacional) foram desenvolvidas para
serem compatíveis uma com as outras, de modo a facilitar a integração dos
sistemas de gestão da Qualidade, Ambiental e da Segurança e Saúde
Ocupacional pelas organizações se assim elas o desejarem (ver tabela Anexo
1 – Pág. 32).
As revisões são realizadas quando forem publicadas novas edições da
ISO 9.001 ou da ISO 14.001, para assegurar a continuidade da
compatibilidade.
1.2.1 – ISO 9.001 (Qualidade)
A norma NBR ISO 9.001 fornece diretrizes e/ou requisitos sobre quais
características devem ser consideradas no sistema de gestão de uma
empresa, mas não estabelecem como estas características devem ser
implementadas. Este caráter genérico oferece a essa norma uma ampla
aplicabilidade.
Esta norma não trata de qualquer especificação técnica do produto.
Contudo, elas são complementares (e não alternativas) a todas as
especificações técnicas, normas ou regulamentos aplicáveis aos produtos ou
operação da empresa. Seus princípios básicos consistem em:
• Produzir e fornecer produtos e/ou serviços que atendam de forma
concreta às necessidades do cliente;
• Garantir a sobrevivência da empresa através do lucro contínuo
adquirido pelo domínio da qualidade;
14
• Identificar o problema mais crítico e solucioná-lo pela mais alta
prioridade;
• Falar, raciocinar e decidir com dados e com base em fatos;
• Gerenciar a empresa ao longo do processo e não pelos resultados
finais;
• Reduzir metodicamente as dispersões através do isolamento de
suas causas fundamentais;
• O cliente é a razão de ser de qualquer empreendimento comercial/
industrial, não devendo ser permitido a venda de produtos
defeituosos;
• Procurar prevenir a origem de problemas;
• Nunca permitir que o mesmo problema venha a se repetir pela
mesma causa;
• Respeitar os empregados como seres humanos independentes;
• Definir e garantir a execução da Visão e Estratégia da Alta
Administração da Empresa.
1.2.2 – ISO 14.001 (Meio Ambiente)
A norma NBR ISO 14.001 especifica os requisitos relativos a um
sistema de gestão ambiental, permitindo a uma organização formular uma
política e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as informações
referentes aos impactos ambientais significativos.
Esta norma se aplica aos aspectos ambientais que possam ser
controlados pela organização e sobre os quais presume-se que ela tenha
influência, mas não prescreve critérios específicos de desempenho ambiental.
Seus princípios básicos consistem em:
• Harmonizar iniciativas de normalização pelos países;
• Estabelecer padrões que levem à excelência ambiental;
• Servir de guia para avaliação de performance ambiental;
15
• Simplificar exigências de registros e selos ambientais;
• Minimizar barreiras comerciais;
• Ser flexível em sua aplicação;
• Ser consistente com a série de normas de gerenciamento da
qualidade (ISO 9.001)
• Promoção de normas voluntárias e de consenso internacional;
• Auxiliar as empresas a cumprirem e manterem o atendimento às
leis ambientais;
• Demonstração de compromisso ambiental pelas empresas.
1.2.3 – OHSAS 18.001 (Segurança e Saúde Ocupacional)
A OHSAS 18.001 foi desenvolvida em resposta à urgente demanda de
clientes por uma norma reconhecida para Sistemas de Gestão da Segurança e
Saúde Ocupacional, com base na qual as organizações possam ser avaliadas
e certificadas.
O processo de desenvolvimento utilizado para a OHSAS 18.001 é
aberto a outros patrocinadores que desejem produzir, em associação com a
instituição de normas britânicas (BSI), tipos similares de documentos, contanto
que esses patrocinadores estejam dispostos a atender às condições da BSI.
Seus princípios básicos consistem em:
• Fornecer orientação sobre o desenvolvimento de Sistemas de
Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional;
• Auxiliar no contato com outras normas sobre Sistema de Gestão.
16
CAPÍTULO II
A IMPLANTAÇÃO DO SGI EM UMA EMPRESA DE
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO:
M-I DRILLING FLUIDS DO BRASIL LTDA
A M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda desenvolveu como estratégia
empresarial, a implantação e gestão de um sistema que atendesse de forma
integrado os requisitos de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança nos
processos de fluidos de perfuração, completação, workover e gerenciamento
de resíduos nas atividades de E&P, envolvendo todas as etapas, desde o
planejamento até a execução dos projetos.
O SGI (Sistema de Gestão Integrado) foi baseado em requisitos dos
padrões internacionais, ISO 9001:2000, ISO 14.001:1996 e OHSAS
18.001:1999 e em requisitos corporativos internos como o Sistema de
Gerenciamento de Saúde, Meio Ambiente e Segurança.
A concepção do SGI está associada a uma postura preventiva, com a
identificação, avaliação e controle dos riscos ambientais e ocupacionais, bem
como o atendimento aos requisitos de qualidade dos produtos e serviços
relacionados aos processos de fluidos e gerenciamento de resíduos, com uma
visão sistêmica em que todos esses segmentos fossem gerenciados
integradamente.
O sistema propiciou um melhor gerenciamento dos processos e dos
aspectos de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança, elevando a
conscientização e a postura pró-ativa com o comprometimento de todos os
níveis da organização, agregando valor nos serviços e produtos, sendo um
fator de diferenciação para clientes, fornecedores e comunidade.
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O SGI implantado na empresa M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda trouxe
como principais benefícios para a organização:
1) Maior capacitação da companhia para resposta à competitividade
de mercado em função das melhorias contínuas que o sistema
proporciona aos processos;
2) Mantém a direção informada dos problemas em potencial que
podem ocasionar perdas que coloquem em risco o sucesso dos
negócios;
3) Demonstra para os clientes o compromisso com o fornecimento de
valores agregados de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e
Segurança nos serviços e produtos;
4) Faz com que a companhia seja reconhecida pelos clientes e
agências governamentais como uma companhia pró-ativa em
Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança;
5) Redução dos custos para implementação, quando comparado com
a implementação dos 3 sistemas em separado (ISO 9.001, ISO
14.001 e OHSAS 18.001);
6) Redução do tempo da companhia e dos custos com relação às
auditorias internas e de certificação e manutenção;
7) Um único Manual atende aos requisitos das três normas.
18
2.1 – Histórico
A M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda é uma empresa que atua há mais de
três décadas no Brasil, principalmente no segmento da indústria de petróleo
com o fornecimento de tecnologia agregada aos serviços de engenharia e
produtos para fluidos de perfuração e completação de poços de petróleo e gás.
A infra-estrutura atual da M-I Drilling no Brasil está constituída de
bases operacionais para estocagem e distribuição de produtos, como também
para apoio logístico às operações de E&P através de plantas para
bombeamento de granéis e plantas para preparação de fluidos usados nas
unidades de perfuração e completação de poços. Estas plantas de fluidos são
alocadas de acordo com as exigências do mercado e/ou cliente em áreas
portuárias ao longo da costa brasileira.
Associados a estes serviços e produtos, a M-I Drilling também presta
serviços no desenvolvimento de projetos e engenharia, o qual tem como
objetivo permanente o atendimento à demandas dos clientes, suportado pelos
seus centros tecnológicos de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D (Houston/
USA, Cambridge/ UK, Aberdeen/ Escócia e Stavanger/ Noruega) e do
treinamento no exterior voltada para produtos e sistemas de fluidos, focalizado
no aumento da eficiência operacional, associando custos e benefícios em
harmonia com as componentes de ordem ambiental e de saúde e segurança
ocupacional.
A infra-estrutura de suporte tecnológico da M-I Drilling Fluids do Brasil
conta com um quadro de profissionais altamente qualificados distribuídos
dentro da organização desde as atividades de elaboração e desenvolvimento
de projetos até as de operação e execução de campo, dispondo ainda de
laboratório para testes dos fluidos e apoio técnico aos serviços que estão
sendo realizados nas unidades de operação.
19
As tecnologias utilizadas pela M-I Drilling identificam uma empresa que
aprendeu, desenvolveu-se e conquistou, ao longo desses anos, autonomia
tecnológica fazendo-se reconhecida mundialmente como uma empresa líder
em fluido de perfuração.
Para que fosse alcançado esse objetivo uma das mais fortes ações foi
o contínuo investimento em P&D em vários segmentos das atividades de
exploração e produção, como aqueles que constituem a ENGENHARIA DE
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO PARA POÇOS DE
PETRÓLEO E GÁS, por exemplo.
As principais vantagens da M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda como
empresa que detém a tecnologia indispensável às atividades de E&P nos
serviços prestados aos seus clientes são:
• Poder contar com recursos humanos e experiência em engenharia,
necessários ao desenvolvimento de projetos de P&D e de Suporte
Tecnológico em Engenharia de Fluidos;
• Otimização das atividades de pesquisa, de desenvolvimento e de
suporte tecnológico, decorrentes de uma visão holística e de uma
experiência global em mais de 80 países, identificando
necessidades e antecipando soluções tecnológicas com
fornecimento de produtos e serviços que atendem desde as
necessidades individuais de um simples produto até soluções
complexas integrando a engenharia de fluidos;
• Gestão dos negócios sintonizados e comprometidos com os
requisitos de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança;
• Competência no Gerenciamento das Operações associado ao
planejamento da capacidade de infra-estrutura e de efetividade na
20
cadeia de suprimentos garantindo com eficácia a continuidade
operacional dos clientes.
2.2 – Desenvolvimento do SGI
O Sistema de Gestão Integrado de Qualidade, Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (SGI) foi desenvolvido a partir do ano 2000 baseado na
introdução do Sistema de Gerenciamento de Saúde, Meio Ambiente e
Segurança da M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda.
Ao longo do período compreendido entre os anos de 1999 e 2003
houve uma evolução nos serviços prestados e crescimento da organização
para atender a demanda do mercado, incorporando novos processos e, em
decorrência, a necessidade de gerenciá-lo de forma sistêmica, conforme tabela
abaixo nº A. Neste período, houve um crescimento quintuplicado do número de
colaboradores da organização, assim como, junto com esses novos
colaboradores, foram associados novos processos e riscos para
desenvolvimento das atividades.
O gerenciamento dos novos riscos e processos foi consolidado em
2001 com implementação do sistema de gerenciamento de saúde, meio
ambiente e segurança da companhia, promovendo uma mudança de cultura e
comportamento da organização e de seus fornecedores no Brasil. Este
sistema, em 2002, foi complementado com a implementação do sistema de
gestão da qualidade de acordo com os requisitos das normas ISO 9.001:2000,
fazendo com que ambos servissem como base para o SGI.
A estrutura final do SGI foi concluída com a inclusão dos requisitos das
normas ISO 14.001:1996 e OHSAS 18.001:1999 em 2003 para gerenciar, com
maior segurança e qualidade, o aumento das atividades e riscos associados
aos serviços e produtos. O diagnóstico inicial para implementação deste
sistema integrado requereu um levantamento detalhado da situação dos
21
processos frente aos requisitos das normas e legislações aplicáveis indicando
as ações a serem adotadas antecipadamente.
Tabela A – Evolução dos Processos
Ano
Serviços
Sistemas Existentes
Comentários
1999
Vendas de Produtos
Químicos
Informações Institucionais
Abertura do Mercado
de E&P para IOC’s
2000
Vendas de Produtos e
Serviços de Engenharia
Início implementação SG -
SMS
Início das operações
de E&P das IOC’s
2001
SG - SMS
Treinamento de novos
Engenheiros e
Operadores DWM
2002
SG – SMS e ISO 9001: 2000
Aumento das
atividades com
contrato de 3 anos
2003
Vendas de Produtos, Serviços
de Engenharia, Serviços de
Gerenciamento de Resíduos,
Equipamentos e Produtos
Químicos - Produção
SG – SMS e SGI
(9.001 + 14.001 + 18.001)
Aumento da
competitividade e
exigências de clientes
A concepção do SGI está sintonizada com uma postura preventiva,
vindo de encontro à necessidade de identificação, avaliação e controle dos
riscos ambientais e ocupacionais, bem como o atendimento aos requisitos de
qualidade dos produtos e serviços relacionados aos processos de fluidos e
gerenciamento de resíduos, dentro de uma visão sistêmica em que todos os
processos são gerenciados de forma integrada.
22
A implementação do SGI foi desenvolvida a partir das seguintes
etapas:
• Diagnóstico • Estrutura do Sistema • Levantamento de Aspectos & Impactos • Levantamento da Legislação Aplicável • Objetivos e Metas • Programas • Macrofluxos de Processo • Indicadores de Desempenho • Adequação dos procedimentos/instruções de trabalho • Avaliação do Sistema: auditorias internas e externas
A empresa seguiu o modelo do PDCA (Plan, Do, Check and Action)
onde foi implementado as fases da: Política, Planejamento, Implementação/
Operação, Verificação/ Ação Corretiva e a Análise Crítica, sempre buscando a
Melhoria Contínua.
2.3 – Aplicação do SGI nas atividades da M-I Drilling
O ponto de partida da aplicação é a política que contempla o
compromisso da organização em atender os requisitos das normas, alinhada
ao escopo dos serviços e produtos.
A política da M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda foi desdobrada em
objetivos e metas que permitiram a gestão dos processos através do uso de
indicadores de desempenho como forma de mensuração. Os principais
indicadores estão relacionados à satisfação dos clientes internos e externos,
desempenho dos serviços e do corpo técnico, treinamento, prevenção à
poluição e prevenção de acidentes. Foram apresentados alguns dos objetivos
estabelecidos pela organização no ano de 2003:
• Atingir o mínimo de 80% da satisfação de clientes externos;
23
• Atingir o mínimo de 78% na implantação do Sistema de
Gerenciamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, cujos
resultados são apresentados nos gráficos (ver fig. 1 e 2 do Anexo 2
– pág. 34).
Os desvios identificados nos processos quanto aos aspectos de
qualidade, saúde, segurança e meio ambiente são registrados em relatórios e
servem juntamente com outros assuntos como entradas para a reunião de
análise crítica, realizada em comitê, que reúne a direção da companhia e os
gerentes dos principais processos. Nessas análises são observadas as
tendências da evolução dos processos medidos e estabelecidas estratégias
para melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrado.
O sistema requer que todos os aspectos e impactos que possam
afetar, positiva ou negativamente, o meio ambiente e a saúde e segurança das
pessoas relacionadas às atividades, produtos e serviços sejam identificados,
avaliados e controlados. Aos aspectos levantados foram relacionadas todas as
legislações aplicáveis.
A garantia da adequação do SGI é assegurada através da realização
de auditorias de manutenção interna e externa que têm como objetivo verificar
se as atividades estão sendo conduzidas e controladas em conformidade com
o planejado e se o sistema está mantido e implementado. Os relatórios dos
resultados das auditorias são apresentados para análise dos responsáveis
pelos setores/ processos auditados. Estes resultados, bem como os relatórios
das não-conformidades e/ou observações apresentadas, subsidiam a análise
crítica do comitê do SGI, assim como as ações corretivas para tratamento das
não-conformidades/ observações.
24
2.4 – Escopo da Implantação do SGI
O escopo da aplicação do Sistema de Gestão Integrado na M-I Drilling
Fluids do Brasil Ltda está direcionado para o atendimento aos processos de
“Projeto, Produção e Comercialização de Produtos e Serviços de Engenharia
em Fluidos de Perfuração, Completação e Intervenção em Poços de Petróleo e
Gás” e “Elaboração e Execução de Projetos com o Fornecimento de Serviços
de Engenharia e Equipamentos de Controle de Sólidos e Gerenciamento de
Resíduos na Indústria Petrolífera”. Estas atividades estão distribuídas em cinco
diferentes locações:
1) Uma base operacional localizada em Macaé (RJ) para dar suporte
às atividades da Bacia de Campos incluindo laboratório, centro de
distribuição, serviços de engenharia e oficinas de manutenção de
equipamentos;
2) Planta de Fluidos e de Granéis em Niterói (RJ);
3) Planta de Fluidos e de Granéis em Vila Velha (ES);
4) Operações e serviços Offshore (Plataforma – Cliente);
5) Escritório Central no Rio de Janeiro (RJ), que foram certificadas por
organismo acreditado pelo INMETRO e pelo ANSI/RAB.
No âmbito geral, a M-I Drilling Fluids do Brasil Ltda reconhece o
empenho e dedicação de todos os seus funcionários e colaboradores na
implantação e manutenção do seu Sistema de Gestão Integrado de Qualidade,
Saúde, Meio Ambiente e Segurança.
25
CAPÍTULO III
OS ASPECTOS DA IMPLANTAÇÃO DO SGI
O Sistema de Gestão Integrado tem proporcionado para muitas
empresas vários benefícios e melhorias para a organização, como aumento da
competitividade, o compromisso com seus clientes no fornecimento de valores
agregados, o reconhecimento da organização em uma atitude pró-ativa, na
redução de custos para implementação quando comparado com um sistema
separado e redução de tempo/custo em relação às auditorias internas.
Apesar de muitas empresas acharem que só existem pontos positivos
na implementação do SGI é fato que existem também os pontos críticos que
precisam ser trabalhados.
3.1 – Pontos Fortes (Vantagens)
• Redução da variabilidade dos processos e dos produtos pela
padronização das atividades, proporcionando maior controle sobre
os processos;
• Maior domínio da empresa sobre sua tecnologia em função do
controle de seus processos (redução da variabilidade do processo);
• Redução das perdas pela prevenção das falhas operacionais, pela
redução do re-trabalho e pelo maior nível de organização interna;
• Maior confiança da Direção e da Gerência sobre a capacidade de
atender os requisitos dos clientes;
• Maior confiança dos clientes sobre a capacidade da Organização
atender aos seus requisitos, gerando maior satisfação dos clientes;
26
• Maior motivação dos empregados pelo melhor entendimento das
implicações do seu trabalho cotidiano e pelo seu envolvimento nas
decisões;
• Aumento da produtividade;
• Focalização mundial em questões relacionadas a gestão ambiental;
• Demonstração de compromisso ambiental pelas empresas e pela
segurança do trabalhador;
• Promoção de normas voluntárias e de consenso internacional;
• Auxilia as empresas a cumprirem e manterem o atendimento às leis
ambientais e de segurança e saúde ocupacional;
• Maior capacitação da companhia para resposta à demanda do mercado e melhor gestão dos negócios;
• Reconhecimento por clientes e agências governamentais como companhia pró-ativa e comprometida com as questões de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente;
• Redução no tempo e custos de auditorias internas e externas de certificação e manutenção;
• Único Manual atende aos requisitos das 3 normas;
• Processo de melhoria contínua da organização.
27
3.2 – Pontos Fracos (Críticos)
3.2.1 – A curto prazo: Custos
• Necessidade da empresa em possuir recursos para investir na
implementação e no processo de certificação, já que os custos
desta fase não são poucos;
• A empresa precisa investir em forte treinamento e disponibilizar
tempo do seu dia-a-dia para que haja a conscientização dos
funcionários para que o sistema de gestão integrado tenha
sucesso;
• Forte investimento na reestruturação física de suas locações,
havendo a necessidade de possuir recursos disponíveis;
No geral, as empresas que tiveram os recursos necessários para
concretizarem a implementação do SGI ficam satisfeitas com o resultado final
e com todos os benefícios concretos que esta decisão possa proporcionar,
como retorno dos investimentos traduzidos pela eliminação dos custos dos
desvios em seus processos.
28
CONCLUSÃO
Há mais de dez anos, poucos acreditavam na integração dos Sistemas
de Gestão. Hoje, na era da globalização, com as normas internacionais ISO
9.001 e ISO 14.001 e com a OHSAS 18.001, essa integração é irreversível,
para milhares de empresas européias, norte-americanas e também brasileiras.
Como é de conhecimento de muitos, a Legislação Ambiental e as NR’s
– Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina no Trabalho, entre
outros requisitos legais, obrigam as empresas a implementar inúmeros
programas, atividades e serviços, como o PPRA – Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, a CIPA, o SESMT, o Programa de Atendimento a Emergências, e
muito mais. Além de todas essas obrigações, as organizações de grande porte
devem também desenvolver programas corporativos, em suas várias unidades
operacionais.
Via de regra, tanto os programas exigidos pela Legislação como os
programas corporativos são implementados de forma isolada, com pouca
participação de outras pessoas além dos especialistas em Meio Ambiente e
Segurança e Saúde Ocupacional, bem como não são adequadamente
sistematizados nem “amarrados” através de um verdadeiro Sistema de Gestão.
Para a empresa que tem um Sistema de Gestão da Qualidade
corretamente implantado e que pretende agregar valor a ele estendendo-o às
questões ambientais e de segurança e saúde ocupacional, o Sistema de
Gestão Integrado (SGI) é uma excelente oportunidade para sanar todos esses
problemas, incluindo também a identificação e o acesso estruturado aos
requisitos legais e a outros requisitos subscritos pela organização. Além da
possibilidade de obter benefícios concretos como: redução de custos (com
certificações, auditorias internas, treinamentos etc); simplificação da
29
documentação (manuais, procedimentos, instruções de trabalho e registros),
atendimento estruturado e sistematizado à legislação ambiental, PPRA,
PCMSO, CIPA e etc.
E o mais importante, levando em consideração que com o SGI, as
questões relacionadas ao meio ambiente e à segurança e saúde dos
trabalhadores ganham, finalmente, a devida e necessária importância que
sempre deveriam ter tido, especialmente no Brasil que é considerado por
muitos como o país campeão em acidentes do trabalho.
30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISO
9000:2000: Sistema de gestão da qualidade: fundamentos e vocabulário. Rio
de Janeiro, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISO
9001:2000: Sistema de gestão da qualidade: requisitos. Rio de Janeiro, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISO
14001:1996: Sistema de gestão ambiental: especificação e diretrizes para uso.
Rio de Janeiro, 1996.
BRITISH STANDARDS INSTITUTION – Bsi. Occupation Health and Safety
Assessment Series – OHSAS 18001. 1999.
M-I DRILLING FLUIDS DO BRASIL LTDA. Manual do Sistema de
Gerenciamento de HSE: Procedimentos. Houston: Novembro, 2000.
M-I DRILLING FLUIDS DO BRASIL LTDA. Aplicação do Sistema de Gestão
Integrado de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança: nos processos
de fluidos de perfuração, completação, workover e gerenciamento de resíduos
nas atividades de E&P. Rio de Janeiro: Outubro, 2004.
QUALITY ASSURANCE. Sistema de Gestão Integrada – SGI, NBR ISO
9001:2000, NBR ISO 14001: 1996; OHSAS 18001:1999. Rio de Janeiro:
Março, 2003.
www.qsp.com.br, implementação dos SIGs, São Paulo – QSP Consultoria –
2005, acesso em 30/04/2005.
31
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Tabela Descritiva;
Anexo 2 >> Gráficos.
32
ANEXO 1
TABELA DESCRITIVA
Correspondência entre a ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001
Seção
ISO 9001
Seção
ISO 14001
Seção
OHSAS 18001
1
Objetivos e campo de aplicação
1
Objetivo e campo de aplicação
1
Objetivos e campo de aplicação
2 Referências normativas 2 Referências normativas 2 Publicações de referência 3 Definições 3 Definições 3 Termos e definição 4 Requisitos do sistema de
qualidade 4 Requisitos do sistema de
gestão ambiental 4 Elementos do Sistema de
Gestão de SSO 4.2.1 Generalidades (1ª sentença) 4.1 Requisitos gerais 4.1 Requisitos gerais 4.1.1 Política da qualidade 4.2 Política ambiental 4.2 Política de SSO 4.2 Sistema da qualidade 4.3 Planejamento 4.3 Planejamento 4.2 Sistema da qualidade 4.3.1 Aspectos ambientais 4.3.1 Planejamento p/ identificação
de perigos e avaliação e controle de riscos
--- ----------------------------- 4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos
4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos
4.2 Sistema da qualidade 4.3.3 Objetivos e metas 4.3.3 Objetivos 4.2 Sistema da qualidade 4.3.4 Programa(s) de gestão
ambiental 4.3.4.
Programa(s) de gestão da SSO
4.2 Sistema da qualidade 4.9 Controle de processo
4.4 Implementação e operação
4.4 Implementação e operação
4.1 Responsabilidade da administração
4.1.2 Organização
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.4.1 Estrutura e responsabilidade
4.18 Treinamento 4.4.2 Treinamento, conscientização e competência
4.4.2 Treinamento, conscientização e competência
--- ----------------------------- 4.4.3 Comunicação 4.4.3 Consulta e comunicação 4.2.1 Generalidades (sem 1ª sent.) 4.4.4 Documentação do sistema de
gestão ambiental 4.4.4 Documentação
4.5 Controle de documentos e dados
4.4.5 Controle de documentos 4.4.5 Controle de documentos e de dados
4.2.2 Procedimentos do sistema de qualidade
4.3 Análise crítica de contrato 4.4 Controle do projeto 4.6 Aquisição 4.7 Controle de produto
fornecido pelo cliente 4.8 Identificação e
rastreabilidade do produto 4.9 Controle de processo 4.15 Manuseio, armazenamento,
embalagem, preservação e entrega
4.4.6 Controle Operacional
4.19 Serviços associados
4.4.6 Controle Operacional
33
4.20 Técnicas estatísticas --- ---------------------------- 4.4.7 Preparação/atendimento a
emergências
4.4.7 Preparação/atendimento a emergências
--- ---------------------------- 4.5 Verificação e ação corretiva 4.5 Verificação e ação corretiva 4.10 Inspeção e ensaios 4.11 Controle de equipamentos de
inspeção, medição e ensaios 4.12 Situação de inspeção e
ensaios
4.5.1 Monitoração e medição
4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho
4.13 Controle de produto não-conforme
4.14 Ações corretivas e preventivas
4.5.2 Não-Conformidade e ações corretivas e preventivas
4.5.2 Acidentes, incidentes, não-conformidades e ações corretivas e preventivas
4.16 Controle de registros da qualidade
4.5.3 Registros 4.5.3 Registros e gestão de registros
4.17 Auditorias internas da qualidade
4.5.4 Auditoria do sistema de gestão Ambiental
4.5.4 Auditoria
4.1.3 Análise crítica pela administração
4.6 Análise crítica pela adminstração
4.6 Análise crítica pela administração
--- ------------------------------ Anexo B
Correspondência com a ISO 9001
Anexo A
Correspondência entre OHSAS 18001, ISO 14001 e ISO 9001
Anexo A
Bibliografia Anexo C
Bibliografia Bibliografia
--- ------------------------------ Anexo A
Diretrizes para uso da especificação
--- (Ver OHSAS 18002) – a ser publicado brevemente
34
ANEXO 2
GRÁFICOS – EX
Figura 01 – Gráfico da Medição da Satisfação do Cliente Externo, ano de 2003
89%
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35
Figura 02 – Gráfico de evolução da implantação do sistema de gerenciamento
de Saúde, Meio Ambiente e Segurança.
78%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
AUDITORIA INTERNA DEZ/2001
AUDITORIA EXTERNAFEV/2002
AUDITORIA INTERNA DEZ/2002
AUDITORIA EXTERNAAGO/2003
36
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
2
AGRADECIMENTO
3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I 10
O Conceito do SGI
1.1 – Metodologia de Implantação 10
1.2 – Correlação das 3 normas 13
1.2.1 – ISO 9.001 (Qualidade) 13
1.2.2 – ISO 14.001 (Meio Ambiente) 14
1.2.3 – OHSAS 18.001(Segurança e Saúde Ocupacional) 15
CAPITULO II
A Implantação do SGI em uma Empresa de Fluidos de Perfuração:
MI DRILLING FLUIDS DO BRASIL LTDA 16
2.1 – Histórico 18
2.2 – Desenvolvimento do SGI 20
2.3 – Aplicação do SGI nas atividades da M-I Drilling 22
2.4 – Escopo da Implantação do SGI 24
CAPITULO III
Os Aspectos da Implantação do SGI 25
3.1 – Pontos Fortes (Vantagens) 25
3.2 – Pontos Fracos (Críticos) 27
37
3.2.1 – A curto prazo: Custos 27
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 30
ANEXOS 31
ÍNDICE 36
38
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: