fluÍdo de perfuraÇÃo

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FLUÍDO DE PERFURAÇÃO EMANOBRAS DE PERFURAÇÃO

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Page 1: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

 

FLUÍDO DE PERFURAÇÃO E MANOBRAS DE PERFURAÇÃO

Page 2: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FLUIDO DE PERFURAÇÃO

Misturas complexas de sólidos, líquidos,

produtos químicos e, por vezes, até gases.Do ponto de vista químico, eles podem

assumir aspectos de suspensão, dispersãocoloidal ou emulsão, dependendo do

estado físico dos componentes.Os fluidos de perfuração devem ser

especificados de forma a garantir umaperfuração rápida e segura.

Page 3: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FLUIDO DE PERFURAÇÃO

O fluido de perfuração deverá apresentar as seguintes

características:Ser estável quimicamente;Estabilizar as paredes do poço;Facilitar a separação dos cascalhos na superfície;

Manter os sólidos em suspensão quando estiver em

repouso;Ser inerte em relação a danos às rochas produtoras;

Aceitar qualquer tratamento, físico e químico;Ser bombeável;Apresentar baixo grau de corrosão e de abrasão em

relação à coluna de perfuração e demais equipamentos

do sistema de circulação;Facilitar as interpretações geológicas do material retirado

do poço;Apresentar custo compatível com a operação.

Page 4: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO

FLUIDO DE PERFURAÇÃO

Tipo de formação a ser perfurada;

Faixa de temperatura e pressão a ser

encontrada no poço;Tipo da avaliação da formação necessária;A qualidade da água disponível;Considerações de meio-ambiente (por

exemplo, é proibido uso de fluido à base

óleo diesel em operações marítimas);

Custos.

Page 5: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  TIPOS DE FLUIDOS DE PERFURAÇÃO

Líquidos– Base Água.– Base Óleo.

Mistura Gás-Líquido– Espuma.– Fluido Aerado.

Gás

–Ar

–N 2

Page 6: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  COMPOSIÇÃO DO FLUIDO À BASE

ÁGUA

80% de água com diferentes salinidades

6% óleo diesel – lubricidade.3% sólidos ATIVOS (efetados pela

presença de água) de baixo pesoespecífico – viscosificantes5% sólidos INATIVOS de baixo peso

específico – aumentam viscosidade e

densidade.6% sólidos de alto peso específico –

adensantes.

Page 7: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FLUIDO A BASE ÁGUA

A principal função da água é promover o meio

de dispersão para os materiais coloidais.A água pode ser doce, dura ou salgada:– Doce: salinidade inferior a 1000 ppm de NaCl

equivalente– Dura: presença de sais de cálcio e magnésio

dissolvidos altera desempenho dos aditivos.

– Salgada: salinidade superior a 1.000 ppm de

NaCl equivalente.Os fatores a serem considerados na seleção daágua de preparo são: disponibilidade, custo detransporte e de tratamento, tipos de formações

geológicas e produtos químicos que comporão ofluido.

Page 8: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  COMPOSIÇÃO DO FLUIDO À BASE

ÓLEO

54% óleo diesel.4% CaCl ou NaCl – inibidor de argilas

230% água.3% sólidos de baixo peso específico –

aditivos do fluido.9% sólidos de alto peso específico.

Page 9: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FLUIDO À BASE ÓLEO

Devido ao alto custo inicial e grau de

poluição, os fluidos à base de óleo sãoempregados com menor freqüência do queos fluidos à base de água.Possuem grau de inibição elevado em

relação às rochas ativas.Baixíssima taxa de corrosão.Grau de lubricidade elevado.Baixíssima solubilidade de sais inorgânicosPropriedades controláveis até ˜ 260°C

Page 10: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FLUIDO À BASE GÁS

Usados em zonas com perdas de circulação

severas e formações produtoras compressão muito baixa ou com grande

susceptibilidade a danos.Usados também em formações muito duras

como o basalto e em regiões com escassezde água ou regiões glaciais com camadasespessas de gelo.Perfuração com ar puro : utiliza apenas arcomprimido ou nitrogênio como fluido, tendoaplicação limitada a formações que nãoproduzam elevadas quantidades de água,nem contenham hidrocarbonetos.

Page 11: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FLUIDO À BASE GÁS

Perfuração com névoa : uma mistura de águadispersa no ar é empregada quando sãoencontradas formações que produzem água emquantidade suficiente para comprometer aperfuração com ar puro.Em geral é executada em conjunto com a

perfuração com ar.Perfuração com espuma: é uma dispersão de gásem líquido, com a fase contínua constituída por umfilme delgado de uma fase líquida estabilizadaatravés de um tensoativo chamado espumante.O emprego é justificado quando se necessita de uma

eficiência elevada de carreamento dos sólidos, uma

vez que ela apresenta alta viscosidade.

Page 12: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

 

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO DEFLUIDOS

MANGUEIRATUBO BENGALA DE LAMA

CABEÇA DE INJEÇÃOBOMBA DE LAMA (SWIVEL)

LINHA DE RECALQUE KELLY

LINHA DE SUCÇÃOTUBO DE PERFURAÇÃO

LINHA DE DESCARGA

ESPAÇO ANULAR

POÇO PENEIRADE LAMA

TANQUE DELAMA JATOS DA BROCA

Page 13: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  EQUIPAMENTOS DE CIRCULAÇÃO

DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO

BOMBAS DE LAMA TANQUES DE LAMA

Page 14: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

 

EQUIPAMENTOS DE EXTRAÇÃO DESÓLIDOS

DESGASEIFICADOR

MUD CLEANER

DESSILTADOR

DESAREADORPENEIRAS DE LAMA

CENTRÍFUGACENTRÍFUGA

Page 15: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  PENEIRA DE LAMA

Page 16: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  DESAREADOR E DISILTADOR

(HIDROCICLONES)

4” a 5”

8” a 20”

Page 17: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

 

MUD CLEANER

Page 18: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  DESGASEIFICADOR

Page 19: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  OPERAÇÕES NORMAIS DE

PERFURAÇÃO

Durante o processo de perfuração de um

poço, temos como principais operações

realizadas:Alargamento e Repassamento;Conexão, Manobra e Circulação;

Revestimento do Poço;Cimentação do Poço;Perfilagem;Movimentação da Sonda.

Page 20: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  ALARGAMENTO E REPASSAMENTO

Esta operação se caracteriza por se perfurar

o poço com uma broca de diâmetro maior

que a utilizada para a sua perfuração.

É possível a realização das operações deperfuração e alargamento simultaneamente

com um alargador posicionado acima dabroca (ver Alargadores – acessórios da

coluna de perfuração – no MÓDULO III).Durante o repassamento, temos baixos pesoe rotação na broca Evitar desgaste.

Page 21: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  CONEXÃO, MANOBRA E

CIRCULAÇÃO

No momento em que o topo do Kelly (ou TopDrive) atinge a mesa rotativa durante a

perfuração, torna-se necessário o acréscimo

de um novo tubo de perfuração à coluna.

Esta operação é conhecida como conexão e,

no caso de perfuração normal, se realiza do

seguinte modo:O tubo a ser acrescentado é colocado em

local apropriado junto à mesa rotativa. Eleva-se o Kelly até o primeiro tubo de perfuração

aparecer e coloca-se a cunha na coluna para

que o seu peso fique sustentado pela mesarotativa.

Page 22: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  CONEXÃO, MANOBRA E

CIRCULAÇÃO

Desconecta-se o kelly da coluna e oconecta ao tubo de perfuração a ser

adicionado.Eleva-se o conjunto kelly - tubo de

perfuração e o conecta novamente àcoluna.Retira-se a cunha e desce-se a coluna atéo Kelly encaixar na mesa rotativa e volta-

se a perfurar.No caso de perfuração com Top Drive aoperação é semelhante.

Page 23: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  CONEXÃO, MANOBRA E

CIRCULAÇÃO

A retirada da coluna se faz elevando-se a

coluna e colocando a cunha para o peso

desta ser sustentado pela mesa rotativa.

Desconecta-se a seção, geralmente

composta por três tubos. A descida é uma

operação idêntica, na seqüência inversa.

A circulação consiste em se manter a

broca pouco acima do fundo do poço e

apenas circular o fluido de perfuração pararemover os cascalhos do espaço anular. É

normalmente feita antes da manobra,

perfilagem ou descida do revestimento.

Page 24: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  REVESTIMENTO DO POÇO

TÍPICO DA BACIA DE SANTOS

Page 25: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  REVESTIMENTO DO POÇO

Constitui uma das parcelas mais expressivas docusto da perfuração de um poço de petróleo (15 a

20% no mar, podendo chegar a 50% em terra).O número de fases e o comprimento das colunas

de revestimento são determinados em função daspressões de poros e de fratura previstas.

Estas pressões que indicam o risco de prisão da

coluna por diferencial de pressão, ocorrência dekicks, desmoronamento das paredes do poço ou

perda do fluido de perfuração para as formações.

A composição de cada coluna é função das

solicitações previstas durante sua descida no

poço e ao longo de sua vida útil.

Page 26: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FUNÇÕES DA COLUNA DE

REVESTIMENTO

Prevenir o desmoronamento das paredes

do poço.Evitar a contaminação da água potável doslençóis freáticos mais próximos à

superfície.Permitir o retorno do fluido de perfuração àsuperfície.Prover meios de controle de pressões dosfluidos, permitindo aplicação de pressão

adicional desde a superfície.

Page 27: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  FUNÇÕES DA COLUNA DE

REVESTIMENTO

Permitir a adoção de sistema de fluido de

perfuração diferente, mais compatível comas formações a serem perfuradas adiante.

Impedir a migração de fluidos das

formações.Sustentar os equipamentos de segurança

de cabeça de poço.Sustentar outra coluna de revestimento.Alojar os equipamentos de elevaçãoartificialConfinar a produção ao interior do poço.

Page 28: FLUÍDO DE PERFURAÇÃO

  CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DAS

COLUNAS DE PERFURAÇÃO

Ser estanque.Apresentar facilidades de conexão /desconexão.Ser resistente à corrosão e à abrasão.Ter a menor espessura possível.Ter resistência compatível com as

solicitações.Ter dimensões compatíveis com as

atividades futuras.