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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE REVISÃO DE PROCESSOS UTILIZANDO AS TÉCNICAS LEAN SEIS SIGMA Por: Liliane Azi Malaquias Guarnieri Orientador Prof. Ms. Luiz Cláudio Lopes Alves D.Sc Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

REVISÃO DE PROCESSOS UTILIZANDO AS TÉCNICAS LEAN

SEIS SIGMA

Por: Liliane Azi Malaquias Guarnieri

Orientador

Prof. Ms. Luiz Cláudio Lopes Alves D.Sc

Rio de Janeiro

2009

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

REVISÃO DE PROCESSOS UTILIZANDO AS TÉCNICAS LEAN

SEIS SIGMA

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Projetos.

Por: Liliane Azi Malaquias Guarnieri

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais por existirem

e me dar a base de amor e coragem

que me propiciaram chegar até aqui, ao

meu esposo por todo o

companheirismo, dedicação e amor e à

minha irmã pelo carinho.

4

DEDICATÓRIA

Esta dedica-se aos meus pais, Luiz

Sérgio Malaquias e Nalu Aparecida Azi

Malaquias, ao meu esposo Walbert

Guarnieri de Oliveira e à minha irmã

Halessandra Azi Malaquias.

5

RESUMO

A busca diária das empresas por lucro, competitividade de mercado e

redução de custos faz surgir muitas técnicas. Uma delas é a lean seis sigma

que associada a revisão de processos, utilizando técnicas estatísticas e

melhoria contínua ajuda as empresas a ganharem espaço no mercado.

Nesta iremos abordar o conceito da técnica lean seis sigma e as

melhorias que ela pode oferecer às empresas que a utilizam. Veremos também

a importância e a gestão da revisão de processos nas organizações e as

ferramentas estatísticas que auxiliam essas revisões.

6

METODOLOGIA

A proposta deste trabalho surgiu com a observação de uma empresa

que atua no ramo de telefonia e call center que trouxe para seu dia-a-dia

técnicas de revisão de processos e a metodologia lean seis sigma. Essa

vivência despertou interesse pelo assunto.

Após leitura de bibliografias a respeito, observação do mundo

corporativo desenvolvi o texto abaixo com o objetivo de despertar nos

executivos a importância e benefícios que essas práticas oferecem.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - A Revisão de processos nas

Organizações. 09

CAPÍTULO II - O Gerenciamento de projetos de

revisão de processos 15

CAPÍTULO III – Lean Seis Sigma 22

CONCLUSÃO 28

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 29

ÍNDICE 59

FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

8

INTRODUÇÃO

Neste trabalho serão abordados os itens relacionados às metodologias

e ferramentas de qualidade e as revisões de processos que trazem melhoria

contínua às empresas.

No ambiente de competitividade que se tornou a rotina do dia-a-dia

empresarial, a qualidade impacta diretamente, é o diferencial de sucesso de

muitas corporações.

As empresas que se destacam no mercado possuem um nível elevado

de qualidade estando sempre em busca de manter e aumentar o nível de

satisfação dos clientes, da adequação dos colaboradores nas estratégias e

políticas de qualidade da empresa, no aumento do mercado consumidor,

aumento da margem de lucro e constante redução de custos com a redução de

erros e/ou defeitos.

Seis sigma foi criada nos anos 80 pela Motorola quando ela percebeu o

custo da falta de qualidade de seus produtos.

Seis sigma tem seus princípios no aumento do nível de qualidade dos

produtos ou serviços reduzindo assim os custos, produtos de qualidade custam

menos para serem produzidos e ainda aumenta a capacidade e integração das

empresas.

A metodologia seis sigma é uma mudança cultural nas empresas em

todos os níveis, liderança, gerência de projetos e equipe.

Esses princípios de qualidade aplicados na revisão de processos

ajudam as empresas a reduzirem seus custos, melhorarem a qualidade e

trazem a satisfação de seus clientes, colaboradores e sócios.

9

CAPÍTULO I

A REVISÃO DE PROCESSOS NAS ORGANIZAÇÕES

No mundo atual as empresas sofrem constantes mudanças e a

base para que elas se tornem competitivas são competências de fazer

negócios e gerar riquezas, estabilidade do ambiente no qual o negócio da

empresa se insere, capacidade de manter o ambiente interno favorável e a

capacidade de identificar, conhecer e melhorar seus processos.

Mas conhecer e revisar constantemente seus processos não

garantem a melhoria destes processos, necessita de um gerenciamento das

necessidades da organização, do conhecimento do mercado em que esta

organização está inserida. Existem ferramentas e técnicas que auxiliam nesta

gestão.

“ Há homens que lutam um dia e são bons.

Há homens que lutam uma semana e são melhores.

Há homens que lutam um ano e são muito bons.

E há homens que lutam durante toda a vida.

Estes são imprescindíveis. ” (Bertholt Brecht, 2004, p.

XV).

As organizações possuem vários processos

diferenciados, precisamos conhecê-los amplamente para identificar os limites

da organização e as possíveis melhorias.

Com o conhecimento dos processos da organização

devemos, com uma vista econômica, eliminar os processos que não agregam

valor, pois estes consomem recursos, mas não produzem resultados. Podemos

dizer que os resultados financeiros de uma organização podem ser

representados pelo somatório dos valores agregados de todos os seus

processos. O ponto de referência dos processos de uma organização são

determinados pelas necessidades dos clientes.

10

1.1 Mapeamento de processos

Mapeamento de processos de uma organização é o

conhecimento e análise dos processos e seu relacionamento com os dados,

rotinas, clientes e necessidades da organização. Mapear o processo para

avaliar as necessidades e otimizar os processos.

A definição de quais processos deve-se mapear

primeiro deve-se observar premissas como os processos que estão

prioritariamente ligados aos resultados operacionais, processos críticos que

impactam na implementação das estratégias da organização, bem como

processos que interferem em processos prioritários ou que possam interferir

nos resultados da organização.

Quando mapeamos os processos conseguimos ter

uma visão do todo, uma visão ampla do processo. Após o mapeamento

conseguimos traduzir em números os problemas da organização.

“Quando se pode medir e exprimir em

números aquilo de que se fala, sabe-se

alguma coisa a respeito; mas quando não

se pode medir, quando não se pode

exprimir em números, o conhecimento é

parco e insatisfatório.” (Lord Kelvin apud

Mauriti Maranhão 2008 68)

Ao transformar as informações do mapeamento em

números não se pode esquecer dos indicadores do PNQ (Prêmio Nacional da

Qualidade) que são: Liderança, Estratégia e Planos, Clientes, Sociedade,

Informações e conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados da

organização. Com a análise e avaliação destes índices consegue-se analisar

os pontos mais importantes da organização, uma vez que os processos são

direta ou indiretamente interligados.

11

1.2 Implementação do planejamento de processos.

Implementar planejamento de processos implica na

documentação do mapeamento do processo, do levantamento dos indicadores.

Todos os itens levantados num determinado projeto,

inclusive nos de revisão de processos devem ser devidamente registrados e

documentados. Essa documentação servirá de base para projetos, processos e

revisões futuras.

Definir e implementar as normas e técnicas da

organização é algo imprescindível para um bom planejamento de processos.

As atividades, os resultados quando são previamente

planejados, devidamente medidos, contenham metas estruturalmente

definidas, consegue-se alcançar resultados desejados e previstos.

A revisão de processos está intimamente ligada à

melhoria contínua. Aumento da qualidade do sistema, do processo, do

trabalho, de uma pessoa ou de determinada função; Aumento de precisão;

redução de resistência a avanços. Para toda e qualquer situação sempre

existe algo que se pode melhorar. O Objetivo das revisões de processos são a

busca pelo ótimo, por vantagens competitivas. Tornar-se competitivo significa

aproximar-se dos pontos ótimos de qualidade.

1.3 Estatísticas aplicada a revisão e melhoria de processos.

As ferramentas e as técnicas estatísticas nos auxiliam

na análise e no monitoramento dos indicadores de desempenho dos

processos. Uma vez que transformamos em números o que levantamos nos

mapeamentos dos processos utilizamos essas ferramentas para nos auxiliar.

As ferramentas e técnicas estatísticas proporcionam à organização um nível

sofisticado de gestão, as decisões são mais bem planejadas e estruturadas.

As organizações esperam que seus processos sejam

regulares, uniformes, evitando surpresas que fazem com que as organizações

12

ajam “apagando incêndios”. A regularidade estatística nos processos garantem

a qualidade dos produtos finais de cada processo.

As análises estatísticas são baseadas nas análises das

populações e amostras. As amostras ou populações devem ser

suficientemente grandes para apresentar as características que permitam

conclusões consistentes sobre o item estudado.

Duas ferramentas básicas que servirão muito nas

revisões de processos são a média e o desvio padrão. A média é o valor mais

provável do processo ocorrer. Já o desvio padrão sinaliza o grau de dispersão

ou de imprecisão do processo estudado.

Muitos modelos de teorias estatísticas poderão nos

auxiliar como normal, exponencial, binomial, etc. Porém o de maior

aplicabilidade para a revisão de processos é o modelo normal de probabilidade

ou modelo de Gauss. Este modelo nos permite Prever os resultados de

processos; Estabelecer as especificações do processo; Acompanhar o

comportamento da produção, ou a execução dos processos.

1.4 Ferramentas para melhorar os processos.

Para solucionar problemas temos a necessidade de

estruturá-los para melhor compreendê-los e então encontrar a melhor solução.

Veremos abaixo algumas ferramentas que auxiliam a

identificação, a organização, o planejamento e a solução de problemas.

Braintorming ou tempestade de idéias estimula a troca

de idéias entre os membros da equipe, sugestões para identificação dos

problemas e idéias para solucioná-los.

Diagrama de causa e efeito estabelece as relações

entre os problemas e os efeitos que eles trazem.

Pareto é uma ferramenta que prioriza as ações de

acordo com a freqüência que elas acontecem.

13

Ciclo PDCA. Planejar o trabalho a ser realizado,

executar o trabalho planejado, medir ou avaliar o que foi feito e atuar

corretivamente sobre a diferença identificada.

“Fazer com qualidade é

girar continuamente o ciclo PDCA. É o

caminho mais seguro, racional e barato

para executar os processos da nossa vida

prática.” (Mauriti Maranhão 2008)

Estrela decisória é baseada numa filosofia de trabalho

em equipe, ela determina uma seqüência lógica de passos. Especificar o

problema; definir os objetivos a serem alcançados; selecionar os fatos de

análise; coletar dados e informações; organizar e analisar dados e

informações; estabelecer as causas do problema; elaborar as possíveis

soluções; avaliar as possíveis soluções; decidir sobre as soluções a serem

implementadas; implementar as soluções escolhidas.

Ferramenta 5W-2H que seria o que, quem, onde,

quando, porque, como, quanto custa. Essa ferramenta é utilizada em várias

atividades cotidianas, como um check list de verificação de completude de

ações, auxilia também proporcionando objetividade e rapidez na obtenção

de solução de problemas e permite também estabelecer tarefas e

responsabilidades específicas para cada evento.

GUT, priorização de ações. G refere-se ao custo,

quanto se perderia se determinada ação não fosse tomada; U refere-se ao

prazo, é necessário agir o mais rápido possível para evitar danos; T refere-

se a tendência, a que ponto o problema poderá chegar no futuro se a ação

não for tomada, supondo que nada seja feito.

Fluxograma é um desenho com símbolos

padronizados e textos com seqüência lógica dos processos ou das

atividades. Com uma visão gráfica dos processos conseguimos ter um

raciocínio lógico de como as tarefas e atividades acontecem.

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Histograma auxilia a visualização gráfica da

distribuição das freqüências, probabilidades dos resultados de um processo.

Carta de controle é uma das mais poderosas,

simples e versáteis ferramentas para o controle estatístico de processos.

Após conhecer as ferramentas e técnicas

estatísticas que nos auxiliam na revisão de processos veremos um pouco

como acompanhar e controlar esses processos que sofreram melhoras.

Capabilidade dos processos, após o processo passar

pelo controle estatístico avaliamos sua capabilidade que é qual a

probabilidade do processo operar sem produzir produtos defeituosos.

Reengenharia são incrementos feitos diante de

grandes transformações dos processos e em curto espaço e tempo.

Checklist é uma ferramenta poderosa que lista,

relaciona, compara, verifica e lembra itens importantes referente às

atividades.

QFD traduz progressivamente as necessidades dos

clientes em requisitos mensuráveis do produto e do respectivo processo que

vai produzi-lo.

Diagrama de dispersão é uma ferramenta que ajuda

a verificar a correlação ou dependência entre duas variáveis do processo.

Podendo ser uma correlação positiva, negativa ou nula.

Planejamento de experimentos é uma técnica

estatística que permite a obtenção de informações importantes sobre a

variação de processos, economizando tempo e recursos em várias

atividades. Variação intencional dos níveis de algumas das variáveis

presentes no estudo; análise da influência de cada variável nas respostas

obtidas; análise dos possíveis efeitos de interações entre as variáveis de

processos.

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CAPÍTULO II

O GERENCIAMENTO DE PROJETO DE REVISÃO DE

PROCESSOS

O gerenciamento de projetos é um trabalho que

garante o resultado esperado no projeto, com sucesso, qualidade e valor

agregado. Trata da iniciação, planejamento, execução, controle e

fechamento dos projetos.

Cada projeto a ser gerenciado terá sua gestão de

acordo com o produto final esperado, com o ramo da organização e o que se

espera de cada projeto. Quando o que se espera do projeto é a revisão de

processos existem inúmeras técnicas e ferramentas listadas anteriormente

que nos servem para cálculos. Falaremos um pouco das técnicas de

gerenciamento de projetos.

Nas organizações, não consideramos projetos de

processos os procedimentos contínuos, rotineiros e repetitivos. Projetos de

processos podem sim ser feitos baseados em rotinas mas com o objetivo

final de algum ganho, alguma melhoria no final do projeto. Projeto,

independente de ser de um produto ou de uma revisão de processo é algo

com tempo pré determinado, possui início, meio e fim.

Para gerenciar um projeto existem etapas que

devem ser cumpridas, são as áreas de gerenciamento de projetos. São elas,

integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos,

comunicações, riscos e aquisições.

Gerenciamento de integração do projeto, são os

processos que integram os elementos gerenciáveis do projeto que são

identificados, definidos, combinados, unificados, e coordenados dentro dos

grupos de processos do projeto.

Gerenciamento do escopo do projeto, é a verificação

de todo o trabalho necessário para que o projeto tenha um resultado

satisfatório.

16

Gerenciamento de tempo do projeto são processos

para que o prazo de cada etapa do projeto seja cumprido.

Gerenciamento de custos do projeto são

planejamentos, estimativas, orçamentos e controle de custos para que o

projeto termine dentro do orçamento aprovado.

Gerenciamento da qualidade do projeto são

processos envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos

para os quais foi iniciado.

Gerenciamento de Recursos Humanos é o

gerenciamento da equipe do projeto.

Gerenciamento das comunicações do projeto refere-

se à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das

informações do projeto de forma eficaz e satisfatória.

Gerenciamento de riscos do projeto é a análise das

ameaças e oportunidades que estão direta ou indiretamente ligadas ao

projeto.

Gerenciamento de aquisições do projeto são

processos que envolvem compras ou aquisições de produtos, serviços ou

resultados para o andamento do projeto.

2.1 O projeto de revisão de processos

Todo projeto tem um ciclo de vida. Dividem-se os

projetos em “fases” para melhor planejar, executar e controlar o projeto.

Para gerenciar um projeto temos a iniciação do projeto, planejamento,

execução, controle e fechamento.

Essas etapas se sobrepõem e são gerenciadas em

conjunto. Temos a seguir como essas fases acontecem no gerenciamento

de um projeto de revisão de processos.

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2.1.1 A iniciação consiste na identificação das necessidades e

oportunidades de melhoria nos processos existentes na organização, a

documentação dessas necessidades e aprovação das mesmas.

Nesta fase elaboramos a proposta do projeto, os

processos que serão revisados direta ou indiretamente no projeto; a

metodologia que será utilizada; obtém a aprovação para a execução do

projeto; Elabora-se o termo de abertura do projeto; Faz-se um orçamento

reduzido.

2.1.2 O planejamento trabalha em cima de como a revisão será executada,

quais as ferramentas utilizadas e como será estruturação do trabalho do início

ao fim.

Relaciona as “informações necessárias” à revisão

do processo como o “como fazer” para que sejam obtidos os “resultados”

esperados. Faz-se um levantamento das partes interessadas, forma-se a

equipe de planejamento; define-se a estratégia de condução; elabora-se o

cronograma; identifica as atividades; aloca os recursos; planeja as

comunicações; planeja-se os controles de desempenho; planeja-se as

aquisições, se necessárias; analisa-se os riscos; planeja a qualidade do

projeto; planeja os recursos humanos necessários e como será o

gerenciamento dos mesmos; planeja-se a integração do projeto bem como a

execução do mesmo.

2.1.3 A fase de execução acontece de acordo com o planejado, claro que com

revisões e monitoramento periódico e se necessário adequações ao que foi

planejado.

Depende de uma análise constante de cada

pacote de trabalho.

2.1.4 O controle é freqüente em todas as fases, o controle do que está sendo

executado vai de encontro com a qualidade e sucesso do projeto.

Faz-se o monitoramento e controle dos riscos;

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2.1.5 O fechamento é a formalização do produto final do projeto, como o

resultado está dentro das necessidades apresentadas no escopo.

Fecha-se os contratos, se existirem; solicita-se

uma avaliação das partes interessadas no sucesso do projeto; analisa os

indicadores de desempenho; documenta-se as lições aprendidas.

2.2 Cultura organizacional.

A empresa para ter sucesso nos projetos de

revisão de processos deve ter a cultura de projetos, é necessário que todos

compartilhem da idéia de melhoria contínua. Precisamos do convencimento

da importância do desenvolvimento de melhores práticas, esse

convencimento tem que começar pelos cargos mais altos da empresa, mas

existe a necessidade de ser uma idéia compartilhada por todos os níveis

hierárquicos.

2.3 Os 10 mandamentos do gerenciamento de projetos

1- Estreitarás teus escopos.

Nada pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os

recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. Para manter os

projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos

menores, que tenham entregas alcançáveis e que possam cumprir seus

prazos. A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre

a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a

tocar.

2- Não tolerarás equipes inchadas

Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe

do projeto terá o tamanho certo. Equipes maiores são mais difíceis de motivar e

administrar, e as personalidades podem ficar no meio do caminho,

atrapalhando o trabalho. Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma

19

boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada

pessoa. Se alguns integrantes tiverem que desempenhar mais de um papel,

tudo bem – se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe

menor.

3- Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas.

Se a área de TI aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos

de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas

não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma

gincana. Se as áreas de negócio aceitam um prazo apertado, mas dependem

de um aplicativo a ser desenvolvido pela área de TI, que não está

comprometida da mesma forma, o projeto também acaba virando uma gincana.

O gerente de projeto deve se posicionar de forma a que todas as áreas

diretamente envolvidas no sucesso do projeto comprometidas e disponíveis na

medida da necessidade, desde o princípio.

4- Estabelecerás um comitê para analisar o andamento.

O comitê de acompanhamento, qualquer que seja seu título oficial, é o

corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões

relacionadas às políticas e estratégias da empresa, ele pode e deve remover

as lombadas e obstáculos do caminho do projeto. Um arranjo típico envolve

reuniões quinzenais das áreas de gerência intermediária envolvidas no projeto,

para analisar seu andamento e verificar como se envolver das formas descritas

acima.

5- Não consumirás tua equipe.

O esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo

stress e esforço das atividades, não é incomum. Fique atento às necessidades

das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe – não planeje

de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e

continuados. Em particular, evite o efeito do envolvimento serial: o popular

efeito “sempre os mesmos” – pessoas que se destacam por resolver bem os

problemas que recebem, e assim acabam sendo envolvidos em mais projetos

do que seria racional, gerando stress para elas, e disputa de recursos para os

projetos.

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6- Buscarás apoio externo quando necessário

Adotar consultores em gerenciamento de projetos é uma forma de

prevenir o esgotamento. Além de aumentar as equipes, os especialistas

externos muitas vezes podem trazer valiosas novas idéias, perspectivas e

energias. É essencial trazer o profissional certo no momento certo:

especialistas nos aspectos técnicos e de mercado não são a mesma coisa que

especialistas em gerenciamento de projetos. Considere as características do

projeto e da equipe antes de definir o tipo de apoio externo necessário.

7- Darás poder às tuas equipes

Equipes de projeto que já estejam se esforçando para cumprir seus

escopos e prazos não precisam ter preocupações adicionais com questões

formais como o preenchimento de formulários de registro de atividades para

seus departamentos, ou participação em reuniões periódicas de seu órgão de

origem. Ao invés disso, eles devem ter o poder discricionário de dedicar-se às

atividades essenciais e que agregam valor ao projeto, e a estrutura deve se

esforçar para adaptar-se a estas condições. Mas é importante que os membros

da equipe correspondam a esta confiança, saibam claramente o que se espera

deles e de que forma devem usar sua iniciativa.

8- Usarás ferramentas de gerenciamento de projetos

Tarefas mundanas de gerenciamento de projetos podem ser

automatizadas. Procure ferramentas que ofereçam acompanhamento do

andamento, gerenciamento de tarefas, gerenciamento do fluxo de trabalho e

análise de recursos, e que funcionam em uma plataforma de intranet que

promova o compartilhamento e a comunicação. Mas lembre-se de que usar

tecnologias que acrescentem uma camada extra de complexidade a um projeto

já desafiador por si pode não ser uma boa idéia.

9-Reconhecerás o sucesso

Todos os participantes do projeto devem ser reconhecidos de forma

positiva pelo esforço que participaram. As recompensas não precisam

Presidência, a direção da filial regional, o principal patrocinador do projeto ou o

seu gerente – fique clara para todos, e que se manifeste de forma tão individual

e personalizada quanto possível.

21

10- Não tolerarás gambiarras

Políticas sólidas de gerenciamento de projetos devem eliminar

antecipadamente a tentação de recorrer a alternativas rápidas e rasteiras, que

só levam a erros, desperdício, retrabalho e frustração.

James Kerr

22

CAPÍTULO III

LEAN SEIS SIGMA

3.1 Capital Humano

Gerenciamento de projetos, redução de custos, equipe motivada e excelência

operacional são destaques no mundo empresarial moderno.

Em um mercado em constante evolução, as empresas correm o risco

de se tornarem ultrapassadas e a deteriorarem gradativamente o negócio.

“Para isso não acontecer, é necessário muito mais do que implementar

conceitos, é preciso adotar ferramentas de gerenciamento de projetos. A

metodologia Lean Six Sigma é uma filosofia de negócios que reduz recursos e

tempo requerido para completar um processo através da eliminação de

desperdício, fazendo o valor fluir para um cliente na velocidade requerida.

O importante é melhorar a competitividade,

aumentar o lucro e gerenciar o negócio como um

todo”, (Thais Correa _ Presidente da OMNNI).

OMNNI Consultoria.)

Toda equipe de gestão deve se perguntar o que deve continuar a ser

feito, o que deve ser modificado e o que deve ser eliminado. “A implantação do

Lean não é rápida e nem simples. A Toyota levou 20 anos neste procedimento.

Não é fácil fazer uma mudança no modo como o produto ou serviço é

desenhado ou como a produção é feita. A mudança que pretendemos com o

Lean precisa começar dentro de cada um de nós, com o esforço de expandir

esse 1% e abrir nossas mentes para absorver e criar idéias novas”.

A gestão do negócio visa, principalmente, a excelência operacional.

Desde a industrialização automobilística e eletroeletrônica que o uso de

ferramentas de qualidade são valorizadas para obter qualidade na produção.

23

Iniciativas de gestão de qualidade mudaram os processos e sistemas e

passamos a ouvir com mais freqüência o termo ‘produção enxuta.

Técnicas, métodos e processos tiveram de ser concebidos e aplicados

com eficiência para que os produtos domésticos pudessem garantir suas

posições no mercado e atenuar os efeitos da presença e da competição global.

A regra está centrada na permanente inovação, no aumento da qualidade e na

redução dos custos, garantindo os melhores preços possíveis aos

consumidores.

A visão de excelência é que tem que se dobrar o que é bom, diminuir

pela metade o que é ruim e melhorar a qualidade em 90%. Eliminar a atividade

que precisar ser descartada, combinar atividades com outras que forem

possíveis e reduzir as atividades dispensáveis para se tornar mais eficiente:

esta é a combinação de uma administração empresarial.

Faz parte da metodologia de gestão o investimento humano que

riqueza não traz felicidade. OS EUA são um bom exemplo. O PIB americano

aumentou três vezes nos últimos cinqüenta anos, mas a felicidade do povo

declinou. Durante esse mesmo período quando o PIB triplicou, o número de

divórcios duplicou, o de suicídios entre adolescentes triplicou, o de crimes

violentos quadruplicou, e a população carcerária quintuplicou. Com todo o seu

dramático aumento em bens materiais, os americanos perderam algo muito

mais precioso – seu sentido de comunidade. Exatamente aquilo que as

pesquisas psicológicas constatam ser a verdadeira e duradoura fonte de

felicidade: laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas.

Um funcionário feliz traz muito mais rendimento para uma empresa. A

nova realidade pede maior integração entre os diversos cargos empresariais,

os cargos inferiores à diretoria também tomam decisões fazendo com que toda

a equipe seja envolvida no processo, comprometida, participante e com orgulho

de pertencer ao time. A comunicação se torna intensiva e abrangente sobre as

metas e desempenho da empresa. O ambiente de trabalho proporciona

condições e estímulo para satisfação e realização pessoal e profissional.

24

Um excelente lugar para se trabalhar é onde você confia nas pessoas

para quem trabalha, faz o que gosta e tem orgulho disto. Excelentes ambientes

estão baseados em relacionamentos. As melhores empresas atraem talentos e

os retêm, reduzindo assim gastos com a saúde (afastamentos e assistência

médica); oferecem um ambiente que estimula a inovação e a criatividade;

estabelecem uma relação de maior colaboração; geram melhor atendimento ao

cliente; maior qualidade dos produtos e serviços oferecidos e proporcionam

melhores resultados devido às relações de confiança que foram criadas.

O Gerenciamento de Projetos é hoje bastante difundido e adotado por

instituições. Gerenciar projetos abrange planejar e controlar o escopo, tempo,

custo e qualidade além de comunicação e outras áreas que geram benefícios

claramente identificados, tanto na corporação quanto entre os seus

profissionais. As empresas melhoram seus resultados financeiros e

profissionais aumentam sua empregabilidade.

3.2 Lean seis sigma

O Lean Seis Sigma (Six Sigma) é uma poderosa metodologia para

melhorar o desempenho através da eliminação do desperdício e das causas de

defeitos nos processos administrativos, processos de produção ou processos

de manufatura. Desenvolver e implantar uma abordagem organizada da

aplicação das ferramentas e conceitos Lean Seis Sigma se tornou uma ação

prioritária para os dirigentes conscientes em manter suas empresas

competitivas.

É uma das ferramentas mais úteis utilizadas em projetos e em gestão

operacional de uma empresa como um todo. Trata-se dos conceitos

desenvolvidos e usados já há quase 20 anos por empresas como Motorola,

Allied Signal e General Electric, adaptados ao tamanho e realidade de cada

estrutura.

25

O objetivo desta metodologia é a eliminação de desperdícios e minimização

radical das causas de defeitos (e conseqüentes retrabalhos) em processos

administrativos, comerciais, produtivos e logísticos (distribuição).

Os conceitos são extremamente límpidos e claros, embora muito se ofereça

pelo mercado "em nome" das possíveis economias que tal metodologia pode

oferecer.

A melhoria da produtividade e da qualidade é algo fundamental

para que as empresas cresçam de maneira sustentável. O Lean Seis

Sigma é a pedra angular para cristalizar este esforço. É um processo que

deve ser aplicado de um modo generalizado para assegurar que as

decisões sejam feitas com base em dados e fatos, e não com base em

especulações. Quando usado de forma apropriada, o Lean Seis Sigma

assegura produtos e serviços confiáveis da maior qualidade, reduzindo

custos, diminuindo os tempos de ciclo e satisfazendo as necessidades dos

clientes

Lean: Remove barreiras que impedem o fluxo de valor em um processo de

melhora a velocidade do processo.

Seis sigma: Redução de Variação_Aumento do rendimento e diminuição da

variabilidade.

3.2.1 Estratégia ou ferramenta?

Visão ferramenta: Merece tanto esforço quanto as outras iniciativas de

uma grande empresa; Uso das pessoas disponíveis; Não há processo formal

de seleção de projetos. Os projetos são pequenas melhorias que não requerem

de grande comprometimento; Os Black belts ficam à caça de projetos

significativos e procuram sua aceitação com os champions. (Seleção de

projetos de baixo para cima); pessoas em tempo parcial; Retorno no longo

prazo com esgotamento do sistema após 2-3 anos de projetos; não há

integração de finanças; metodologia muito exigente, chata e frustrante.

Visão estratégica: Merece atenção e paixão do diretor executivo,

começa e acaba com ele; uso dos maiores talentos da empresa; processo

formal de seleção de projetos. É a forma de executar as diretrizes estratégicas;

26

A seleção é feita pelos patrocinadores ou champions; Seleção de projetos de

cima para baixo; pessoas dedicadas; retorno de 1 a 5% do faturamento no

curto/médio prazo. Sistema perene; Integração com finanças. Gestão do

orçamento anual; O sistema está preparado para as exigências da

metodologia.

A implantação do Lean Seis Sigma exige de certos componentes

chaves para o seu sucesso. A participação efetiva da liderança é uma

peça chave. A liderança executiva é quem tem que patrocinar o

andamento do programa: animação e controle dos investimentos e

ganhos. A implantação do Lean Seis Sigma é realizada normalmente

integrando as equipes da empresa interessada.

1) Lean Six Sigma é uma metodologia, uma forma de pensar. Não é

treinamento

Envolve e necessita de treinamento, claro, mas não adianta simplesmente

treinar pessoas no uso de ferramentas estatísticas e de controle de projetos

para obter os resultados desejados.

Tem que ser construído como um edifício, etapa por etapa, sem atropelos. E

sempre pensando primeiro para depois executar.

2) Lean Six Sigma usa estatística, mas não é estatística

Chega a ser absurdo pensar que uma metodologia que visa eliminar

desperdícios desperdice esforços com exageros em análises estatísticas. Há

inúmeros casos práticos de empresas que extrapolaram a necessidade de

controle de seus processos, criando um "monstro" formado por uma avalanche

de dados estatísticos nem sempre necessários ou utilizados.

O início da implantação com os dados atualmente disponíveis, buscando

mínima pesquisa e aumento de sua base. Assim obtemos os primeiros

resultados concretos que, naturalmente, terminarão indicando as áreas onde

deve ser desenvolvido um aprofundamento.

3) Lean Six Sigma pode e deve usar softwares, mas não é a compra de um

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software.

Há muita confusão nesta área. Muitas empresas oferecem softwares para

tanto, alegando que, após o investimento na compra e após o treinamento de

pessoas em como utilizar estes softwares (mais investimento), como que por

mágica estará implantada a metodologia.

Não há solução única que sirva para todas as empresas. Muito melhor iniciar o

sistema pelo conceito, usando softwares como apoio, não como centro da

estratégia.

4) Lean Six Sigma não é certificar pessoas ou empresas

Não existe, verdade seja dita, uma certificação tipo ISO 9000 que se aplique a

metodologia, muito embora os vendedores de pacotes de treinamento insistam

nisso. A verdadeira certificação da empresa vem das economias obtidas, e a

nomeação de champions, green & black belts e master black belt deve surgir

da capacitação das pessoas e dos resultados que são advindos de seu

trabalho.

5) Lean Six Sigma é gradual

Eis aqui uma das melhores características da metodologia: a possibilidade de

obter resultados ao longo do processo de implantação, promovendo um auto-

financiamento do mesmo. As empresas que melhor lograram êxito na

eliminação de desperdícios e redução dos defeitos ao nível 6 Sigma o fizeram

gradualmente, dando a cada etapa a atenção e o tempo necessários.

Não se deve começar necessariamente com treinamento, com estrutura ou

com softwares. Deve-se começar, como sempre, pensando. Depois agindo.

Devemos tomar cuidados com desperdícios na implantação do Lean

Seis Sigma, como excesso de treinamento; excesso de análise; recursos

ociosos; tempo de espera do projeto; complexidade e investimento excessivo.

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CONCLUSÃO

Melhorar os processos da organização e reduzir custos operacionais

são as maiores preocupações dos gestores atualmente. O momento que as

empresas vivenciam é de rever processos, conhecendo detalhadamente quais

são os pontos positivos de seu negócio e quais fatores têm dado resultados

mais lucrativos assim como quais são os pontos que de alguma forma têm

impedido o andamento dos trabalhos, quais demonstram falhas, fragilidade ou

que podem sofrer ajustes.

Para se chegar a um modelo de administração de sucesso, os gestores

devem buscar diretrizes que lhe traga eficiência e eficácia no uso da

tecnologia, atendendo as áreas de negócio exigentes quanto à qualidade,

flexibilidade, disponibilidade e redução de custos.

Na guerra por um lugar de destaque no mercado as empresas não

podem se dar ao luxo de perder clientes por falta de qualidade ou ter sua

imagem prejudicada por erros internos ou falta de integração.

Mapear e revisar processos em cada etapa de trabalho garante a visão

clara das atividades e fornece orientação para a criação e renovação dos

processos de trabalho que ajudarão a empresa a alcançar seus objetivos.

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BIBLIOGRAFIA

Metodologia de gerenciamento de projetos. Carlos Magno da silva Xavier e

Flávio Ribeiro Vivacqua.

Administração de projetos: Como transformar idéias em resultados. Antônio

César Amaru Maximiano.

O Processo nosso de cada. Mauriti Maranhão e Maria Elisa Bastos Macieira

Lean Seis Sigma para Serviços. Michael L. George

Lean Seis Sigma_Introdução às ferramentas do Lean Manufacturing. Cristina

Werkema

Estatística Aplicada - Economia, Administração e Contabilidade . John E. Freund & Gary A. Simon Estatística Aplicada à Engenharia. Douglas C. Montgomery, George C. Runger & Norma F. Hubele Estatística Básica. Wilton de O. Bussab & Pedro A. Morettin A revolução Seis Sigma. George Eckes http://www.isixsigma.com http://www.asq.org/sixsigma http://www.motorola.com

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I- A Revisão de processos nas

Organizações. 9

1.1- Mapeamento de processos 10

1.2- Implementação do planejamento de processos 11

1.3- Estatísticas aplicada a revisão e melhoria de

Processos 11

1.4 - Ferramentas para melhorar os processos 12

CAPÍTULO II - O Gerenciamento de projetos de

revisão de processos 15

2.1 - O projeto de revisão de processos 16 2.2 - Cultura organizacional 18

2.3 - Os 10 mandamentos do gerenciamento de projetos 18

CAPÍTULO III – Lean Seis Sigma 22

3.1 - Capital Humano 22

3.2 - Lean seis sigma 24

CONCLUSÃO 28

BIBLIOGRAFIA 29

ÍNDICE 30

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Título da Monografia: REVISÃO DE PROCESSOS UTILIZANDO AS

TÉCNICAS LEAN SEIS SIGMA

Autor: Liliane Azi Malaquias Guarnieri

Data da entrega: 27/02/2010

Avaliado por: Conceito: