unidade iv - imperfeições em sólidos

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  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    1/37

    FACULDADE FANOR

    DeVry

    Brasil

    Curso de Engenharia

    Disciplina: Cincia dos Materiais

    UNIDADE IV

    Imperfeies em slidos

    Fortaleza 2015

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    INTRODUO

    Conhecer as imperfeies nos arranjos

    cristalinos;

    Tipos de imperfeies ;

    Importncia dos defeitos e sua

    importncia nas propriedades dos

    materiais.

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    4.1 Introduo ao defeitos cristalinos

    DEFEITOS EM SLIDOS CRISTALINOS

    so desvios em relao estrutura de

    um cristal perfeito, descontinuidades ou irregularidades da rede cristalina.

    Estas irregularidades podem ser:

    NA POSIO DOS TOMOS.

    NO TIPO DE TOMOS.

    O tipo e o nmero de defeitos dependem do material, do meio ambiente e

    das condies de processamento do material.

    De acordo com a geometria (dimensionalidade), so classificados em:

    PONTUAIS (dimenso zero).

    LINEARES (unidimensionais).

    INTERFACIAIS (bidimensionais).

    VOLUMTRICOS (tridimensionais).

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    04

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    4/37

    4.2 Defeitos Pontuais Vacncia e Auto-intersticiais

    Os defeitos pontuais normalmente encontrados nos metais so: LACUNA OU VACNCIA: posio vazia na rede cristalina;

    Formam-se durante a solidificao ou como resultado do deslocamento dostomos de suas posies normais (VIBRAES ATMICAS).

    O nmero de lacunas existentes em um material aumentaexponencialmente com a temperatura segundo a expresso:

    05

    Texp

    kQNN vv

    Onde:Nv: nmero de lacunas.N: nmero total de posies na rede.Qv: energia necessria para se criar uma lacuna.T: temperatura absoluta [K].k: constante de Boltzmann (1,38x10-23 J/tomoK ou

    8,62x10

    -5

    eV/tomoK).

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    4.2 Defeitos Pontuais Vacncia e Auto-intersticiais

    AUTO-INTERSTICIAL: tomo da prpria rede ocupando

    um interstcio. Ocorre em freqncia muito menor do

    que a lacuna por gerar maiores deformaes na redecristalina do material.

    05

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    06

    Lacuna

    Auto-intersticial

    tomo de impureza

    substitucional

    tomo de impurezaintersticial

    4.2 Defeitos Pontuais Vacncia e Auto-intersticiais

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    SOLUO: inicialmente, determina-se o nmero N de stiosatmicos em V = 1 m3 = (1 m)3 = (102 cm)3 = 106 cm3:

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    08

    Calcule o nmero de lacunas em equilbrio/m3 de cobre a 1000 C. A energia para aformao de uma lacuna 0,9 eV/tomo. O peso atmico e a densidade (a 1000 C)para o cobre so 63,5 g/mol e 8,4 g/cm3, respectivamente.

    AVN

    AN

    3283623

    3 tomos/cm100,8g/mol63,5

    cm10tomos/mol10023,6g/cm4,8

    NN

    Ento, para T = 1000 C = 1000 + 273 K = 1273 K:

    K1273eV/K108,62

    eV9,0exptomos/cm100,8

    Texp

    5-

    328

    vv

    v Nk

    QNN

    325 lacunas/cm102,2 vN

    A

    VNAN

    Nv/N = 2,2 1025/ 8,0 1028

    Nv/N ~ 0,0275% dos stios atmicos ESTO VAZIOS.

    4.2 Defeitos Pontuais Vacncia e Auto-intersticiais

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Impurezas ou tomos estranhos estaro SEMPRE presentes nos materiais de uma forma

    geral.

    IMPOSSVEL obter um METAL PURO constitudo por apenas um tipo de tomo. Com

    pureza de 99,9999%, h ~ 1022

    a 1023

    tomos/m3

    . Nas LIGAS, os tomos de impurezas so adicionados para se conferir caractersticas

    especficas aos materiais: aumentar a resistncia mecnica, corroso, a condutividade

    eltrica. Exemplo: liga DURALUMNIO (96% Al + 4% Cu) 10 VEZES MAIS RESISTENTE

    MECANICAMENTE do que o alumnio puro, sendo empregada na indstria aeronutica. A adio de tomos de impureza a um metal pode resultar em uma SOLUO SLIDA e/ou

    em uma NOVA FASE. No primeiro caso, fala-se em SOLVENTE (elemento em maior

    concentrao) e SOLUTO (elemento em menor concentrao).

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    09

    4.3 Impurezas em slidos

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    10

    Soluo slida: ao com0,06%p de C

    Duas fases:ao com1,4%p de C

    4.3 Impurezas em slidos

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    10/37

    Podem ser de dois tipos:

    SUBSTITUCIONAIS: os tomos do soluto (impureza) tomam o lugar dos tomos do

    solvente (TOMOS HOSPEDEIROS). Exemplo: Cu + Zn.

    INTERSTICIAIS: os tomos de impureza ocupam os interstcios entre os tomos dosolvente. O raio atmico do soluto deve ser substancialmente menor do que o do

    solvente. Concentrao mxima:

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    11/37

    O raio do interstcio existente no centro de cada face da clula CCC pode ser

    determinado como se segue. Dados: raio atmico do ferro e do carbono, RFe =0,124 nm = 1,24 e RC = 0,071 nm = 0,71 . Das figuras abaixo, segue-se:

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    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    12

    Para a clula CCC, , logo:

    FeR

    2

    r a

    int

    3

    4RFea

    rint

    Plano (200)

    a/2

    RFe 3

    R32R

    3

    2Rr FeFe

    Fe int

    A0,193

    A1,2432r int

    Rc/rint = 0,71/0,19 = 3,7, o que explica a baixssima solubilidade doC no Fe- (mxima de 0,022%p a 727C)

    Exemplo

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Grau de mistura entre soluto e solvente, depende:

    1. TAMANHOS SEMELHANTES: raios atmicos no podem diferir emmais do que 14-15%.

    2. MESMA ESTRUTURA CRISTALINA.

    3. ELETRONEGATIVIDADE SEMELHANTE.

    4. MESMO NMERO DE VALNCIA.

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    13

    4.3 Impurezas em slidos Hume-Rothery

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Especifica a composio pelas formas a seguir: % em peso (%p) (kg do componente/kg da mistura):

    Onde m1 e m2 representam, respectivamente, o peso (ou massa)doselementos 1 e 2.

    % molar/atmica (n de moles do componente/n de moles da mistura):

    Onde nm1 e nm2 representam, respectivament, o n de moles dos elementos

    1 e 2.

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    15

    100

    mm

    mC

    21

    11

    1

    1m1

    A

    'mn

    4.3 Impurezas em slidos Especificao dacomposio

    100nn

    nC'

    m2m1

    m11

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    4.3 Impurezas em slidos Composies de ligasbinrias: converses

    Porcentagem em peso PARA porcentagem atmica:

    Porcentagem atmica PARA porcentagem em peso:

    16

    100

    1A2C2A1C

    2A1C

    1C'

    100

    1A2C2A1C

    1ACC 2

    2

    '

    100

    1A2C2A1C

    2A1C

    1C

    ''

    '100

    1A2C2A1C

    1AC'C 2

    2

    ''

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Porcentagem em peso PARA massa por unidade de volume (kg/m3):

    Onde C a massa do componente/volume da mistura, a densidade docomponente (em kg/m3).

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    17

    3

    2

    2

    1

    1

    11"

    10

    C

    C

    CC

    3

    2

    2

    1

    1

    22"

    10

    C

    C

    CC

    4.3 Impurezas em slidos Composies de ligasbinrias por volume de material

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    DENSIDADE PESO ATMICO

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    18

    2

    2

    1

    1med

    C

    C

    100

    2

    2

    '

    2

    1

    1

    '

    1

    2'21

    '1

    med

    AC

    AC

    ACAC

    2

    2

    1

    1med

    A

    C

    A

    C

    100A

    100

    ACACA 2

    '21

    '1

    med

    4.3 Impurezas em slidos Determinao de densidadee peso a partir da composies de ligas binrias

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    17/37

    DISCORDNCIA: defeito unidimensional em torno do qual h um

    desalinhamento de tomos.

    ORIGEM: solidificao, deformao plstica, tenses trmicas (resfriamento

    rpido).

    Responsveis pela deformao plstica de slidos cristalinos

    (especialmente metais).

    TIPOS DE DISCORDNCIAS Aresta.

    Espiral.

    Mista.20

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.4 Discordncias Defeitos lineares

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    18/37

    Corresponde aresta de um semiplano adicional de tomos. representada pelo smbolo .

    Gera tenses de trao/compresso na rede.

    22

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    4.4 Discordncias tipo Aresta

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    19/37

    Os tomos formam uma trajetria helicoidal em tornoda linha da discordncia.

    23

    4.4 Discordncias tipo espiral

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    20/37

    Apresenta caractersticas de discordncias aresta e espiral.

    24

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    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.4 Discordncias tipo mista espiral +aresta

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Em um cristal perfeito, os pontos inicial de final de um circuito de mxn distncias

    atmicas coincidem.

    O VETOR DE BURGERS o vetor necessrio para se fechar um circuito traado em

    torno de uma discordncia, ligando o ponto final ao inicial.

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    25

    5

    5

    4

    4

    545

    4

    Cristal perfeito Cristal com discordncia emaresta

    4.4 Discordncias Vetor de Burgers

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    O vetor de Burgers constante. Sua magnitude igual distncia interatmica.

    Caracteriza a natureza da discordncia (aresta, hlice ou mista):

    ARESTA: o vetor perpendicular linha de discordncia.

    ESPIRAL: o vetor paralelo linha de discordncia.

    MISTA: o vetor no perpendicular, nem paralelo linha de discordncia.

    (a) (b) (c)

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    26

    4.4 Discordncias Vetor de Burgers

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    23/37

    21

    Tecnologia dos Materiais

    Defeitos em Slidos Cristalinos

    Deformao plstica refere-se a mudana irreversvel de forma, que

    permanece mesmo aps a remoo que causou a deformao;

    Deformao elstica mudana temporria de forma, relacionada ao

    estiramento das ligaes atmicas;

    Deformao plstica movimento das discordncias;

    Deslizamento realizado pelas discordncias proporciona ductilidade do

    material;

    O aumento das discordncias dificulta seu movimento, aumentando a

    resistncia do material;

    Observaes das discordncias

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    24/37

    So contornos que possuem duas dimenses e, normalmente,

    separam regies dos materiais de DIFERENTES ESTRUTURAS

    CRISTALINAS e/ou ORIENTAES CRISTALOGRFICAS.

    Essas imperfeies incluem, entre outros:

    Superfcie externa.

    Contorno de gro.

    Contorno de macla.

    Falhas de empilhamento.

    Fronteiras entre fases. 28

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.5 Defeitos Interfaciais

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    25/37

    o tipo de contorno (defeito planar) mais bvio, ao longo do qual termina aestrutura do cristal.

    Na superfcie, os tomos no esto ligados ao nmero mximo de vizinhos maisprximos. Isto implica que esto em um estado energtico maior do que o dostomos do interior do cristal.

    Esta energia adicional gera uma ENERGIA DE SUPERFCIE (J/m2).

    29

    tomo normal

    tomo com maior energia

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.5 Defeitos Interfaciais Superfcies externas

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    26/37

    Materiais POLICRISTALINOS so formados por um grande nmero de cristais comdiferentes orientaes cristalogrficas (GROS). Cada cristal formado por inmerasclulas unitrias.

    CONTORNO DE GRO: superfcie que separa dois cristais adjacentes. Essa fronteira um defeito bidimensional.

    No interior do gro todos os tomos esto arranjados segundo umNICO MODELO e

    NICA ORIENTAO, caracterizada pela clula unitria.

    De modo semelhante superfcie, os tomos do contorno de gro possuem um estadoenergtico mais elevado do que os tomos do interior do gro. Por isso eles so MAIS

    QUIMICAMENTE REATIVOS.

    30

    GRO = CRISTAL

    4.5 Defeitos Interfaciais Contornos de gro

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

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    Mudanas de fase e segregao de tomos de impureza ocorrem

    preferencialmente ao longo do contorno de gro.

    GROS GRANDES MENOR REA DO CONTORNO DE GRO MENOR

    ENERGIA SUPERFICIAL.

    GROS PEQUENOS MAIOR REA DE CONTORNO DE GRO MAIORENERGIA INTERFACIAL.

    31

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.5 Defeitos Interfaciais Contornos de gro

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    28/37

    um tipo especial de contorno de gro, onde existe uma simetria emESPELHO da rede cristalina: Os tomos de um lado do contorno soIMAGENS dos tomos do outro lado do contorno.

    A macla ocorre num plano definido e numa direo especfica, conforme aestrutura cristalina.

    Formam-se pela aplicao de tenso

    mecnica (MACLAS DE DEFORMAO)ou em tratamentos trmicos de recozimento

    (MACLAS DE RECOZIMENTO).

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    35

    Plano de macla (twinplane)

    4.5 Defeitos Interfaciais Contornos de gro

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    29/37

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    30/37

    So normalmente introduzidos durante oprocessamento e a fabricao do material.

    Tipos:

    POROS.

    TRINCAS.

    OUTRAS FASES.

    INCLUSES.

    37

    Incluses de xido de cobre (Cu2O) emcobre de alta pureza (99,26%)

    4.6 Defeitos Volumtricos ou de massa

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    31/37

    Os tomos de todo material slido a uma temperatura acima de 0 K

    no esto em repouso, mas sim VIBRANDO em torno de posies

    mdias.

    A uma dada temperatura, nem todos os tomos esto vibrando com

    a mesma freqncia e amplitude.

    FREQNCIA TPICA TEMPERATURA AMBIENTE: 1013 vibraes/s,com amplitude de poucos milsimos de nanmetro

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    38

    4.7 Vibraes atmicas

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    32/37

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    40

    Imagem no

    microscpioMicroscpio

    Ranhura

    Superfcie

    polida eatacada

    4.9 Microscopia microscopia tica

    Preparao: lixamento, polimento, ataque;

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    33/37

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    41

    MICROSCOPIA ELETRNICA: utiliza feixe de eltrons ao invs de

    radiao luminosa.

    MICROSCOPIA ELETRNICA DE TRANSMISSO (MET)

    Ampliaes de at 1.000.000X

    MICROSCPIO ELETRNICO DE VARREDURA (MEV)

    Ampliaes de 10 a mais de 50.000X

    MICROSCPIO COM SONDA DE VARREDURA (MSV)

    Gera imagens tridimensionais

    Ampliaes de at 109X

    4.8 Vibraes atmicas

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    34/37

    Determinao do dimetro do gro (MTODO DOS INTERCEPTOS)

    Onde:d: dimetro mdio do gro.

    L: comprimento da linha.n: nmero de gros interceptados pela linha.A: ampliao linear da imagem.

    Tamanho do gro (MTODO ASTM): define o NMERO DE TAMANHO DEGRO n como:

    Onde: N: nmero de gros por POLEGADA QUADRADA em uma superfcie do

    material, polida e contrastada, observada com uma ampliao de 100x. n: nmero designado NMERO ASTM DE TAMANHO DE GRO.

    An

    Ld

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    42

    N = 2n-1

    4.10 Determinao do tamanho de gro

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    35/37

    N de tamanho de gro (n) Nmero de gros por mm2 com 1x

    1 15,5

    2 31,0

    3 62,0

    4 124

    5 248

    6 496

    7 9928 1980

    9 3970

    10 7940

    43

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.10 Determinao do tamanho de gro

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    36/37

    TG ASTM 1: 15,5 gros/ mm2

    d 0,287 mmTG ASTM 8: 1980 gros/ mm2

    d 0,0127 mm

    44

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    4.10 Determinao do tamanho de gro

    M i i C M i

  • 7/25/2019 Unidade IV - Imperfeies Em Slidos

    37/37

    Materiais para Construo Mecnica

    Imperfeies em Slidos Cristalinos

    Importncia dos defeitos

    Os defeitos dos materiais , tais como discordncias, defeitos pontuais e contornos degro, atuam como barreiras para discordncias, 03 mecanismos de endurecimentobaseia-se nas trs categorias de defeitos; Endurecimento por deformao (encruamento): Aumentando o n de

    discordncias aumenta a tenso necessria para seu movimento, material fica maisresistente;

    Endurecimento por soluo slida: tomos ou ons esto completamentesolubilizados pela estrutura cristalina da matriz, necessitando de tenses maiorespara movimento das discordncias;

    Endurecimento por tamanho de gro: Aumentar o nmero de gros, reduz otamanho do gro, dificultando a movimentao das discordncias, aumentandoresistncia;

    Efeitos nas propriedades eltricas, pticas e magnticas: Incorporao adequada dedopantes permite controlar de modo preciso as propriedades eltricas dossemicondutores.