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uBI caritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - FEVEREIRO 2015 EDIÇÃO Nº 29 Encontro Regional Sul p. 3 Encontro Nacional de Formação p. 4 Atividades dos Centros Locais p. 5 Oficialização da Charneca p. 3 Mensagem de Ano Novo do Assessor Regional Sul p. 9 Mensagem para a Quaresma do Papa Francisco p. 10 Testemunho de Missão na Obra Social do Pousal p. 13 Projetos da Linha de Amor: Carvalhal São João Evangelista Catujal Paialvo p. 17 Resumo do Questionário de Caridade&Missão p. 20 Visita do CRSul a A-dos-Negros p. 14

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Jornal Regional Sul, Edição nº 29

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uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL - FEVEREIRO 2015

EDIÇÃO Nº 29

Encontro Regional Sul p. 3

Encontro Nacional deFormação p. 4

Atividades dos Centros Locais p. 5

Oficialização da Charneca p. 3

Mensagem de Ano Novodo Assessor Regional Sul p. 9

Mensagem para a Quaresma do Papa Francisco p. 10

Testemunho de Missão naObra Social do Pousal p. 13

Projetos da Linha de Amor:CarvalhalSão João EvangelistaCatujalPaialvo p. 17

Resumo do Questionário deCaridade&Missão p. 20

Visita do CRSul aA-dos-Negros p. 14

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uBIcaritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Caros Amigos JMV’s,

É com enorme alegria que em nome do Conselho Re-gional Sul vos desejo um Feliz Ano Novo de 2015 cheio das bênçãos do Deus Menino e que todos os desejos que pediram ao bater das 12 badaladas se concretizem, desejando a vocês e às vossas famílias um ano cheio de Paz, Saúde, Amor e muita Caridade!

Mais um ano, mais um Encontro e com isto, mais um uBI Caritas para vos dar conta de todas as atividades que os grupos da Região Sul dinamizaram ao longo dos meses que passaram.

Desta forma, queremos lembrar nesta 29ª Edição do uBI Caritas:- O nosso Encontro Regional Sul no Centro Local de Mafra;- A oficialização, na região de Lisboa, do Centro Local da Charneca do Lumiar, aumentando assim a família JMV. Peço portanto a todos a todos vós que os saibam acolher e que os ajudem a caminhar nesta nossa grande família!- O Encontro de Formação organizado pelo Conselho Na-cional;- As atividades desenvolvidas pelos nossos grupos: o já tra-dicional Jantar de Reis organizado pela Achada; mais um au-mento da nossa família com as Admissões de novos membros em Alcainça; a partilha de experiências entre a JMV do Car-valhal e a Juventude Dehoniana; as Dezembreiras no Catujal, que também foram realizadas em Sines; a Iª Visita do Chá Vicentino feita por Paialvo; as Visitas a Lares organizadas por Santiago do Cacém; o Cantar das Janeiras por São João Evan-gelista, as quais também foram cantadas na Achada, no Carva-lhal (Cantar dos Reis) e na Sobreira Formosa; para não fugir à regra, a família JMV a crescer novamente, desta vez em Sines; e a Oração de Natal realizada em Sobreira Formosa;- A mensagem de Ano Novo do nosso Assessor Padre Leitão

dos Santos;- Algumas mensagens do Papa Francisco, nomeadamente a mensagem para o tempo de Quaresma, sobre as novas tecno-logias e sobre o tempo que dedicamos à oração;- O testemunho dos jovens que participaram nos campos de Missão durante as férias do Natal e os testemunhos dos Gru-pos que participaram no Projeto Linha de Amor;- Os cantinhos da Liturgia, Mariano e de Missão, no qual são apresentados os principais resultados do nosso questionário de Caridade&Missão, bem como o agradecimento do CRSul a todos os jovens que disponibilizaram o seu tempo a res-ponder ao nosso pedido – é fundamental saber o parecer da Região Sul em relação a Caridade&Missão para podermos agir de acordo com as opiniões que nos foram transmitidas;- Por último, as nossas sugestões de filme a ver, livro a ler, o sorrisUbi e o nosso uBItoon.

E porque a Missão ainda agora começou, quero despe-dir-me pedindo a cada um de vós que nunca se esqueça que “juntos e unidos somos uma família, onde o amor vai até ao infinito”.

Que trabalhemos e sejamos sempre alegres no serviço ao outro.

Desejo a todos umas boas leituras e que este uBI Caritas seja uma fonte de inspiração para todos vós, de onde podem retirar ideias e aplicá-las aos vossos grupos!

Um bem-haja!

Mafalda Guia(Presidente Regional Sul)

.EDITORIAL

Editorial

Ficha técnica - Propriedade: Conselho Regional Sul | Organização e Coordenação: João Amorim e CR Sul | Revisão: Mafalda Guia

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ATIVIDADES.

No dia 23 de Novembro de 2014 realizou-se mais um Encontro Regional Sul.

Depois de umas longas horas de caminho, chegámos finalmente a Mafra, onde fomos muito bem recebidos.

O tema deste Encontro Regional foi “Nós te prendem, Nós te libertam. Escolhe!”

O Encontro começou com um pe-queno teatro, onde foi apresentado um excerto do livro “O Principezinho”.

De seguida, tal como de costume,

reunimo-nos em comunidades para falar sobre o tema e para partilhar as nossas opiniões.

Depois do trabalho em comunida-des da parte da manhã, fomos todos al-moçar. Após o almoço demos início aos workshops que foram muito interessan-tes e que contaram com a presença de alguns oradores convidados.

Terminados os workshops, fomos para a Igreja de Santo André, para assis-tir à Celebração da Eucaristia.

Depois da Eucaristia, houve ainda

tempo para uma fotografia com todos os jovens da Região Sul que participa-ram neste Encontro.

No final do dia viemos rumo a Si-nes de coração cheio.

Apesar do mau tempo e do dia can-sativo, pois tivemos de nos levantar mui-to cedo, foi um excelente dia e mal po-demos esperar pelo próximo Encontro.

Mariana Plácido(JMV Sines)

Encontro Regional SulNós te prendem, Nós te libertam.Escolhe!

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.ATIVIDADES

Nos dias 31 de Janeiro e 1 de Feve-reiro realizou-se na Casa das Filhas da Caridade em Fátima, o Encontro Nacio-nal de Formação com o tema “Projeta--te na Alegria do Evangelho”.

Na manhã de sábado, depois de di-vididos em grupos, fomos desafiados a ir para a rua fazer um pequeno questio-nário sobre a Alegria das pessoas e so-bre a importância da Alegria na vida de um cristão.

Depois de almoço analisámos as respostas, concluímos que a Alegria é essencial para um cristão, pois não po-demos ser cristãos se não formos Ale-gres, devendo sempre falar do Evange-lho com um sorriso na cara.

Com a ajuda do Diácono Luís, que

foi um excelente orador e animador, percebemos que ser cristão é ser Alegre e não estar Alegre. Estar é algo momen-tâneo e não corresponde ao nosso senti-do de vida como um todo.

O Papa Francisco, na sua Exorta-ção Apostólica “A Alegria do Evange-lho” faz-nos um alerta sobre qual é a verdadeira mensagem e como a deve-mos transmitir ao outro. Sendo nós a Igreja, o que esta transmite é aquilo que nós transmitimos. Nós somos a Igreja, não nos podemos esquecer disto!

A seguir ao jantar, aprendemos como utilizar o Evangelho nas nossas orações. Primeiro escolhemos uma lei-tura para ler, depois temos de refletir no que lemos e ligar com a nossa vida, de seguida conversamos com Deus para agradecer ou/e pedir perdão.

Depois do momento de reflexão e partilha, vimos o filme “Deus não está morto”, o qual recomendo a todos.

No domingo de manhã, seguido à Eucaristia Dominical e divididos em grupos, analisámos diferentes parágra-fos da Exortação Apostólica do Papa

Francisco. No fim da leitura, fizemos um pequeno resumo e apresentámos propostas para solucionar os problemas atuais da Igreja.

A Igreja por vezes também está em crise e nós como jovens discípulos mis-sionários, temos o papel de a melhorar. Começando por nós mesmos, deixando a preguiça, o medo e fazendo o que o Papa nos pede, sermos uma Igreja “em saída”!

Sejam cristãos Alegres porque não há outra maneira de ser cristão.

Anita Araújo(JMV São João Evangelista)

Encontro Nacional de Formação#PROJETA-TE naAlegriaDoEvangelho

Realizou-se no passado dia 11 de Janeiro a Oficialização de mais um Cen-tro Local da JMV situado na Região Sul, mais concretamente, a Charneca do Lu-miar, em Lisboa.

Foi um momento único e vivido de forma intensa. Esta Aliança foi realizada em comunhão com Maria, São Vicente de Paulo, Deus, o Centro Local e com a enorme família JMV.

Este momento tinha vindo a ser preparado e acolhido pela Paróquia de São Bartolomeu da Charneca do Lumiar ao longo dos últimos 3 anos. Este aco-lhimento foi essencial para o crescimen-to e amadurecimento do grupo.

Com a formação deste novo grupo

a Charneca fica assim mais enriquecida com instrumentos de Deus no mundo.

A JMV da Charneca agradece todo o apoio que tem recebido por parte da comunidade da Charneca do Lumiar, da Paróquia e de toda a família JMV.

Pedimos que rezem pelo grupo, para que seja um verdadeiro instrumen-to de Evangelização e Vontade de Deus.

Rui Russo(JMV Charneca do Lumiar)

E a JMV continua a crescer ...

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ATIVIDADES GRUPOS.

Realizou-se no passado dia 10 de Janeiro de 2015, mais uma edição do grandioso Jantar de Reis, organizado pelo Centro Local da Achada.

Há já muitos anos que o nosso gru-po tem por tradição, após correr as ruas da comunidade a cantar as Janeiras, ter-minar esta época festiva com a organiza-ção de um jantar convívio.

Neste jantar aproveitamos para desejar a todos os nossos familiares, amigos e membros desta comunidade, que ano após ano fielmente nos acom-panham, os votos de um Próspero Ano Novo, com a graça de Deus e a proteção de Maria e Vicente.

A edição deste ano, tinha como tema, a casa portuguesa nos áureos anos 80.

Quem não se lembra da pasta de dentes “Couto”, dos chapéus de choco-late “Regina” ou da farinha “Predilec-ta”? Para aqueles que não se lembravam, nós fizemo-los recordar com imagens desses e de muitos outros produtos.

Toda a decoração da sala, das me-sas, o modo como nos apresentámos para servir à mesa e até o nosso teatro estavam em conformidade com o tema e foram como uma viagem no tempo.

Após o jantar, tal como também já vem sendo hábito, brindámos todos os presentes com um muito divertido tea-tro. Este ano a cena passava-se numa tí-pica loja portuguesa que comercializava um pouco de tudo. Era a loja da Dona Maf ’Aldinha (Patrícia Coelho), uma

emigrante vinda de França que com o seu valente empregado Nelo (Bruno Coelho), tão bem receberam e aviaram os vários clientes de toda a Região Sul, que naquela noite por ali passaram.

Foi um espetáculo onde ninguém conseguiu ficar mais do que 5 minutos sem soltar uma boa gargalhada.

A noite terminou com o grupo a cantar pela última vez as Janeiras para os presentes e com o sorteio de mais um Cabaz dos Reis.

A casa esteve cheia, a comida estava ótima e a animação foi garantida, para o ano, com certeza, haverá mais!

Equipa de Imprensa(JMV Achada)

No passado dia 30 de Novembro de 2014 foram admitidos 12 novos mem-bros no Grupo de Jovens de Alcainça.

Pertencem agora à família da JMV que se estende aos quatro cantos do mundo e que representa um pedido pes-soal de Maria.

A partir deste dia, a Ana, a Andreia, o Bruno, o Dinis, a Inês G., a Inês O., o João, a Leonor, a Mariana, a Patrícia, a Sónia e o Tomás usam o lenço com orgulho, símbolo do nosso movimento e dos seus diversos carismas – Laical/Eclesial, Mariano, Missionário e Vicen-tino.

Estes jovens fizeram um compro-misso quando disseram o “Sim” em frente à comunidade, o compromisso de serem Jovens Marianos e Vicentinos. Nem sempre é fácil dizer “Sim” aos desígnios de Deus, por vezes sentimo--nos perdidos e com medo, sem saber

o que fazer. Maria também teve medo e S. Vicente de Paulo também não teve a vida facilitada, mas não foi por isso que desistiram de cumprir aquilo que Deus queria.

A caminhada cristã destes membros chegou agora a uma nova etapa, onde a

Jantar de ReisJMV Achada

... E a crescer ...JMV Alcainça

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.ATIVIDADES GRUPOS

No fim de semana de 1 e 2 de No-vembro a JMV do Carvalhal recebeu na sua comunidade o grupo da Juventude Dehoniana da paróquia de Santa Iria.

Com o objetivo de partilhar expe-riências e vivências, estes dois grupos estiveram reunidos em formação e em oração.

No sábado os dois grupos reuni-ram-se com o intuito de se conhecerem mutuamente.

Houve tempo para a apresentação da espiritualidade de cada movimento, assim como para conhecermos os ele-mentos que compõem cada grupo.

Depois, deu-se início à reunião de formação, onde abordámos o tema: “Reconhecermo-nos como criados à imagem e semelhança de Deus”.

Por fim, fizémos uma oração ex-

pondo as nossas intenções e agradeci-mentos a Ele.

No domingo, os dois grupos vol-taram a reunir-se para dinamizar a Eu-caristia Dominical, que se realizou na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

Em forma de despedida, ainda houve tempo para um lanche/convívio partilhado.

Apesar de estes dois grupos per-

tencerem a movimentos diferentes e de partilharem espiritualidades diferentes, nunca se pode esquecer que existe ape-nas um fim comum a todos os católicos: seguir os passos de Jesus Cristo, fazendo sempre como ele nos ensinou - Amar o próximo como a mim mesmo.

Um muito obrigada à Juventude Dehoniana pela presença na nossa co-munidade.

São momentos como este que nos permitem sair da nossa zona de confor-to e conhecer outros jovens católicos, percebendo que não somos assim tão poucos a querer seguir o exemplo de Je-sus Cristo.

Mafalda Guia(JMV Carvalhal)

Uma partilha de experiênciasJMV Carvalhal

fé se encontra em fase de fermentação e os seus corações começam a estar mais atentos e prontos para servirem aqueles que mais necessitam.

São agora jovens com um novo impulso para serem melhores cristãos

mas também cidadãos numa sociedade fragilizada.

Têm agora a responsabilidade acrescida de viverem segundo os caris-mas Mariano e Vicentino, pois são elas que devem reger as suas vidas daqui

para a frente, mesmo quando deixarem oficialmente a JMV.Porque uma vez JMV, para sempre JMV!

Mariana Rodrigues(JMV Alcainça)

Chegou mais um Natal, e com ele chegou também o desejo de levar a Ale-gria do Salvador a muitas famílias da nossa comunidade.

Assim, o Centro Local do Catujal realizou uma vez mais as Dezembreiras,

uma das atividades inseridas no projeto Cabazes com Cristo.

Nas noites dos dias 12, 13 e 14 de Dezembro, andámos pelas ruas do Ca-tujal levando boa disposição e o Espírito Natalício. As nossas vozes encheram as ruas e os espetadores não faltaram!

Este ano fomos até aos meninos da Casa Damião, um projeto da nossa con-gregação que acolhe crianças dos PA-LOP, com problemas hospitalares, para que possam ser tratadas em Portugal.

Um dos objetivos desta atividade foi a angariação de fundos para que pu-déssemos elaborar os nossos habituais Cabazes de Natal.

Graças a todos os que nos acolhe-ram conseguimos angariar dinheiro su-ficiente para apoiar mais de 50 famílias nesta época festiva.

Agradecemos a todas as pessoas da comunidade por nos terem recebido e por terem aberto os seus corações para

DezembreirasJMV Catujal

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ATIVIDADES.

a alegria do Natal.(Os jovens do Centro Local de Si-

nes também realizaram esta actividade,

levando música e alegria às casas dos membros da sua comunidade.)

Frederico Magalhães(JMV Catujal)

No dia 8 de Novembro realizou-se a Iª Visita do Chá Vicentino, organizado pelos jovens da JMV de Paialvo.

Esta atividade consiste na visita a alguns idosos da nossa freguesia que es-tão isolados ou que vivem sozinhos.

Uma primeira seleção foi realizada em conjunto com a GNR, para facilitar a abordagem aos idosos, visto que estes

se encontram pouco recetivos ao rece-ber visitas que desconhecem.

É uma atividade com bastante valor para a freguesia. Não só é benéfico para os idosos que recebem a nossa compa-nhia, mas também para nós que nos sen-timos preenchidos e de coração cheio.

Os jovens repartiram-se em grupos de 3 ou mais elementos e cada grupo vi-sitou um idoso/uma casa.

O principal objetivo desta atividade era fazer companhia ao idoso, durante uma hora, de maneira a que este se sen-tisse bem, que conversasse e, sobretudo, que não se sentisse sozinho.

Ao início todos se sentem um pou-co reticentes, porém, com o passar do tempo todos se libertam e começam a ganhar alguma confiança.

Começam por falar sobre a sua vida, sobre as suas histórias de infância e também sobre o seu dia-a-dia, abor-dando quais são as suas necessidades e as suas atividades favoritas.

Sem dúvida, esta é uma das ativi-dades do grupo que me enche mais o coração, pois é uma atividade que envol-ve pessoas solitárias e que poucas visitas recebem.

Para nós, jovens, foi bastante im-portante conhecer este “mundo” tão diferente do nosso.

Agradeço por esta iniciativa,MUITO OBRIGADA!

Inês Sousa(JMV Paialvo)

Iª Visita do Chá VicentinoJMV Paialvo

A 22 e 23 de Dezembro, a JMV de Santiago do Cacém visitou os lares da zona, na tentativa de trazer a alegria ca-racterística do Natal aos idosos que po-diam sentir a sua falta.

Como tal, fomos cantar e animar algumas orações enquanto convivíamos com os idosos, cantando canções de Natal e canções populares.

A Filipa Gonçalves descreveu as vi-sitas como “muito divertidas e emotivas.

Nós damos tão pouco de nós, ape-nas com uma pequena visita, mas para todas aquelas pessoas é uma alegria enorme. Adoro sempre ver a alegria e emoção no rosto de quem nos recebe. Enche-me o coração”.

A Patrícia Gonçalves partilha da mesma opinião, e acha que “Foram dois dias bem passados. Gostei muito de par-ticipar, de dar um pouco mais de alegria às pessoas que lá estavam. Espero que todas elas tenham gostado e que tenham um Natal mais “sorridente” depois da nossa visita”.

Este pequeno gesto, que apenas pe-diu algumas horas das nossas férias, não custou nada. Acabou por presentear-

-nos com uma grande Alegria Natalícia que nos ajudou a apreciar ainda mais esta época do ano.

André Costa e Beatriz Pereira(JMV Santiago do Cacém)

Visitas a LaresJMV Santiago do Cacém

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.ATIVIDADES GRUPOS

Como muitos sabem, cantar as Ja-neiras não é muito comum na cidade, por isso achámos desafiante fazê-lo no local onde moramos que, infelizmente, cada vez mais vê o Natal pelo sentido material e com o seu fim no dia 26 de Dezembro.

A exemplo de alguns grupos JMV, abrimos inscrições à nossa comunidade para quem nos quisesse receber, pois se-ria impossível cantar de porta em porta.

Então, nos dias 9 e 10 de Janeiro lá fomos. Apenas pedimos alegria e ca-lor humano, em cada esquina e em cada casa que nos acolheu!

Para nos acompanhar levámos con-

nosco a imagem do Menino Jesus para

dar a beijar, abençoando os lares, pré-dios, cafés e até as ruas por onde pas-sámos.

Foi uma experiência da qual gostá-mos muito e nem o frio nos desmotivou!

“Somos jovens, somos gritos, so-mos gente!” Somos “Igreja em saída!”.

Agradecemos à nossa comunidade pelo sorriso caloroso com que nos re-cebeu.

Que o Natal esteja sempre no nos-so coração, pois Ele tem a capacidade de nos renovar todos os dias!

(Também os grupos da Achada e da Sobreira Formosa cantaram as Janei-ras pelas suas terras. O grupo do Car-valhal também cantou, mas em vez das Janeiras, cantaram os Reis.)

Marta Araújo(JMV São João Evangelista)

Cantar as JaneirasJMV São João Evangelista

O dia 13 de Dezembro foi um dia chuvoso e frio, mas mesmo assim o gru-po da JMV de Sines decidiu fazer uma visita à Cerciago.

Ao chegarmos à Cerciago fomos calorosamente recebidos por todas as pessoas que lá se encontravam.

Levámos até estas pessoas o Es-pírito Natalício. Passámos uma manhã muito divertida e cheia de alegria, entre

muitos cânticos e danças.Esperamos que a nossa visita tenha

aquecido o coração de todos os que en-contrámos.

Nessa mesma tarde decorreu a mis-sa das catequeses, onde foram oficializa-dos alguns jovens do grupo.

Mariana Plácido(JMV Sines)

... E a crescer !JMV Sines

Nenhum grupo cresce estando apenas fechado na sua sala, com as suas

atividades. É preciso sair e estar em co-munidade.

Como o Natal é tempo de partilha, de convívio, de amor e de alegria, a JMV decidiu sair da sala e realizou uma ora-ção com a comunidade, colaborando na construção do Presépio da paróquia e animando a Eucaristia de Natal.

Na oração refletimos sobre a men-sagem que o Senhor Bispo Antonino Dias deixou aos jovens, sobre o sentido

do Natal.Demos a oportunidade de todos os

presentes deixarem os seus desejos para o Natal e para o Novo Ano pendurados numa árvore do Presépio.

Agora num Novo Ano temos a vontade renovada de continuar a cami-nhar em grupo e em comunidade.

Patrícia Cardoso(JMV Sines)

Oração de NatalJMV Sobreira Formosa

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MENSAGEM ASSESSOR.

Mensagem de Ano NovoAo deixar o Ano de 2014 e ao en-

trar no Ano Novo de 2015, as mensa-gens de Felicitações de Ano Novo fo-ram-se multiplicando. Quem não o fez, não parece ser deste mundo!

O uBI Caritas pediu-me uma men-sagem para este Novo Ano de 2015. Mas que tipo de mensagem? - perguntei--me eu!

Queremos um Ano Novo com Deus ou sem Deus?

Se é com Deus, então o próprio uBI nos dá a resposta, porque como Ele diz:

“Onde haja Caridade e Amor, aí habita Deus.”

Desde 1968, que o primeiro Dia de todos anos é consagrado à Paz. É o Dia Mundial da Paz.

Começou com o Bem-Aventurado Paulo VI.

A Paz que deve ser a constante de cada um de nós, em todos os dias da nossa vida, é fruto do Amor a Deus e ao Próximo.

A Paz é Deus connosco e com os irmãos.

Achei interessante reler os títulos das mensagens dos Santos Padres no Dia Mundial da Paz, e eis aqui alguns dos mais pertinentes:

“Educar para a Paz mediante a re-conciliação”“Todos os homens são meus irmãos”“Se queres a Paz, trabalha pela Jus-tiça”“A Paz também depende de ti”“Não à violência, Sim à Paz”

Paulo VI

“A Verdade, força da Paz”“A Paz e os jovens caminham juntos”“Se queres a Paz, vai ao encontro dos Pobres”“Não te deixes vencer pelo Mal, ven-ce o Mal com o Bem”

João Paulo II

“A pessoa humana, coração da Paz”“Bem-Aventurados os construtores da Paz”

Bento XVI

“Não mais escravos, mas irmãos”Papa Francisco

Meditando no título de cada men-sagem, somos convidados a ver, em cada um, um aspeto vivencial do Amor de Deus em nós e nos irmãos.

Assim sentir-nos-emos mais felizes e tornamos cada Ano Novo repleto de paz, tranquilidade e luz.

São como que vitaminas que ali-mentam a nossa viagem no tempo e fa-zem do tempo da nossa existência e da existência dos outros, um tempo consa-grado a Deus.

Também Deus, através do Seu Fi-lho, viveu no tempo.

Ele que É desde sempre, veio até ao tempo da nossa existência, experimentar o nosso modo de estar no tempo. Para que no tempo, com passado, presente e futuro, o possa consagrar ao Pai e aos irmãos, e instaurar um Reino de Justiça, de Amor e de Paz, convidando-nos a en-trar nessa dinâmica de Vida.

Por isso, como o tema da JMV nos indica, vamos todos, Projetar a nossa Vida em Cristo, Príncipe da Paz, para que ao jeito de Maria e Vicente de Pau-lo sejamos, neste Ano Novo, o rosto de Jesus no meio daqueles com quem vive-mos e convivemos. Sobretudo no meio dos mais carenciados de Amor, de Paz e de Tranquilidade.

De uma coisa podemos estar cer-tos:

Ninguém nos Ama como Jesus!

Com esta certeza, desejo-vos um Ano de 2015 repleto das Bênçãos de Deus!

Da Força de Maria e do exemplo de São Vicente de Paulo.

Pe. Leitão dos Santos(Assessor da Região Sul)

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.MENSAGEM PAPA

Amados irmãos e irmãs,Tempo de renovação para a Igreja,

para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tem-po favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no--lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19).

Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O dei-xamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indife-rente perante aquilo que nos acontece.

Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que so-frem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativa-mente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem!

Hoje, esta atitude egoísta de indife-rença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.

Quando o povo de Deus se conver-te ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamen-te nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da

indiferença.Dado que a indiferença para com

o próximo e para com Deus é uma ten-tação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que le-vantam a voz para nos despertar.

A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de en-tregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida ter-rena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a por-ta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender--se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.

Por isso, o povo de Deus tem ne-cessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.«Se um membro sofre, com ele so-frem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.

Com o seu ensinamento e sobre-tudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rom-

pe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença.

Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti--lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos la-var os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se dei-xou lavar os pés por Cristo. Só essa pes-soa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.

A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Pala-vra de Deus e recebemos os sacramen-tos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não en-contra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os mem-bros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).

A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comu-nhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que in-cluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta parti-cipação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe,

Mensagem para a Quaresma

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uBIcaritasJUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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MENSAGEM PAPA.

por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.«Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e co-munidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, rece-be e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pe-queninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?

Para receber e fazer frutificar plena-mente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções.

Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se recipro-camente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encon-traram a sua plenitude em Deus, faze-mos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igre-ja do Céu não é triunfante, porque dei-xou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é con-cedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escre-via Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a tra-

balhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).

Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo res-suscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.

Em segundo lugar, cada comunida-de cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.

Esta missão é o paciente testemu-nho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o ir-mão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebe-mos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos pos-suem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.

Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!«Fortalecei os vossos corações» (Tg

5, 8): Cada um dos fiéisTambém como indivíduos temos a

tentação da indiferença. Estamos satu-rados de notícias e imagens impressio-nantes que nos relatam o sofrimento hu-mano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?

Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celes-te. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar ex-pressão a esta necessidade da oração.

Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organis-mos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.

E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à con-versão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confia-remos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E po-deremos resistir à tentação diabólica que

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.MENSAGEM PAPA

nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.

Para superar a indiferença e as nos-sas pretensões de omnipotência, gosta-ria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos con-vidava Bento XVI (Carta enc. Deus ca-ritas est, 31). Ter um coração misericor-dioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração

que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que con-duzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.

Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração seme-lhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordio-so, vigilante e generoso, que não se deixa

fechar em si mesmo nem cai na verti-gem da globalização da indiferença.

Com estes votos, asseguro a mi-nha oração por cada crente e cada co-munidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos aben-çoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, Festa de São Francis-co de Assis, 4 de Outubro de 2014.

Francisco

Desliga-te, para te Ligares!No passado dia 23 de Janeiro, o

Papa Francisco pediu que os aparelhos tecnológicos, como os telemóveis, os tablets, entre outros, não atrapalhem as conversas em família que, para ele, são o berço da comunicação.

No seu discurso anual pelo Dia Ca-tólico das Comunicações, afirmou que o uso dessas ferramentas pode tanto aju-dar, como prejudicar a comunicação en-tre as famílias. Ao mesmo tempo, pode ajudar a que as pessoas se evitem.

“O grande desafio que enfrenta-mos hoje é reaprender a falar uns com os outros, não simplesmente como ge-rar e consumir informação”, disse.

“Eles atrapalham quando se tor-nam uma via de escape, quando deixa-mos de ouvir, quando nos isolamos, mas podem-nos favorecer se nos ajudarem a conversar e a dividir. Que as famílias orientem o relacionamento com as tec-nologias ao invés de serem guiadas por elas”, destacou.

Para o Papa, o núcleo familiar é o primeiro local onde as pessoas apren-dem a comunicar e é preciso “voltar a esse momento para deixar a comuni-cação entre as pessoas mais autêntica e humana”.

“Num mundo em que se gasta mui-to tempo a falar mal, semear a discórdia,

poluir as conversas com o nosso am-biente humano, a família pode ser uma escola de comunicação abençoada. E a bênção deve permanecer, inevitavel-mente, acima do ódio e da violência”, ressalvou.

O tema do dia da comunicação des-te ano coincide com o encerramento de dois anos de discussões sobre a família que terão o seu ponto alto em Outubro, no Sínodo da Família, com a participa-ção de bispos e cardeais.

Vaticano, 23 de Janeiro de 2015.Francisco

Apenas 15 minutos por dia!No passado dia 3 de Fevereiro, o

Papa Francisco pediu aos fiéis que pas-sem a dedicar pelo menos 15 minutos por dia ao Evangelho e destacou a espe-rança que vem de Jesus.

“Façam esta oração de contem-plação. ‘Mas eu tenho tanto para fazer!’ Pega no Evangelho, em tua casa, 15 mi-nutos, numa pequena passagem, ima-gina o que aconteceu e fala com Jesus sobre isso”, recomendou.

Segundo o Papa, é assim que se “faz crescer a esperança”, a “ter otimismo, ser positivo”, porque se tem “o olhar fixo” em Jesus, em vez da “telenovela”, por exemplo.

“O teu ouvido estará fixo nas pala-

vras de Jesus e não tanto nas bisbilhoti-ces do vizinho, da vizinha”, acrescentou.

O Papa revelou que contempla e imagina Jesus sempre no meio da mul-tidão, tendo passado a “maior parte da vida” na estrada com as pessoas, e re-cordou que o Evangelho apenas relata um episódio com Cristo a descansar: “Estava a dormir no barco mas veio a tempestade veio e os discípulos acorda-ram-no”.

“A oração de contemplação ajuda--nos a ter esperança”, frisou Francisco, que para além desta oração de contem-plação, sugeriu que se reze “o rosário”.

“Assim, a nossa vida cristã move-se nesse quadro, entre memória e esperan-

ça”, “memória do caminho passado, a memória de tantas graças recebidas do Senhor e a esperança vendo no Senhor que é o único que pode dar esperança”, concluiu.

Vaticano, 3 de Fevereiro de 2015.Francisco

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TESTEMUNHOS.

Missão nas férias do NatalObra Social do Pousal

No passado dia 26 de Dezembro de 2014, nós jovens JMV deslocámo-nos até à Obra Social do Pousal, para mais uma vez servirmos em Missão.

Foi a minha 2ª experiência de vo-luntariado nesta casa e é sempre um pra-zer voltar a um local em que ainda se dá valor a coisas pequenas. Pois muitas das vezes a condição dos utentes faz--nos perceber que nós é que somos os “deficientes”.

Questiono-me se, apesar das situa-ções que se passam à nossa volta, nós sabemos mesmo dar valor á vida?

Após a chegada deparei-me com caras já antes vistas e que me deixaram com muita saudade durante o ano passa-do. Para mim foi uma alegria saber que elas ainda estavam vivas, já que algumas apresentam doenças degenerativas.

Instalámo-nos e fizemos uma pe-quena reunião, para sabermos como es-tavam as coisas com os utentes. Pois a realidade nunca é a mesma, sendo que de ano para ano muitas coisas mudam, como por exemplo, mais utentes habi-tam a casa, as doenças agravam-se, tudo muda num ano!

Normalmente acordava às 8h da manhã, salvo as exceções de dois dias em que acordei às 5h para ir fazer as camas, dar banho aos utentes e mudar fraldas.

Foi um desafio para mim, pensei nesta experiência como uma coisa nova que poderia precisar de fazer a alguém no futuro. Obviamente que no início tudo é muito complexo, mas se nos en-tregarmos e nos atirarmos de cabeça,

enfrentando as situações que nos apa-recem.

Depois de acordar, tomávamos o pequeno-almoço e posteriormente dá-vamos o pequeno-almoço aos utentes. No fim do pequeno-almoço, acompa-nhávamos os utentes até aos atelieres, onde fazíamos diversos jogos, cantáva-mos músicas, brincávamos, falávamos, tudo isto com eles!

Perto do meio-dia preparávamos e servíamos os almoços, quer aos utentes acamados quer aos que se encontravam no refeitório. Infelizmente os que se en-contravam acamados não se conseguiam levantar e muitas das vezes passavam o dia no interior do seu quarto. Assim era uma forma de conseguirmos passar al-gum tempo com eles, o que fazia toda a diferença!

Depois da nossa merecida pausa para almoçar e de um pouco de descan-so, voltávamos ao trabalho. Fazíamos as visitas aos quartos, cantando músicas e passando algum tempo a conversar com os utentes, dançávamos na sala de con-vívio ao som de música, entre outras

coisas. Tudo isto era feito com imensa alegria.

Também tínhamos um tempo dedi-cado a Ele, portanto às 17h rezávamos o terço na Capela do Pousal para a seguir irmos tratar dos jantares e de deitar os utentes.

Depois dos voluntários acabarem de jantar, tínhamos o nosso momento de reflexão e partilha, neste momento partilhávamos o nosso dia, as vitórias, as derrotas, os novos acontecimentos.

É na partilha que nos ajudamos e crescemos como grupo, ninguém cresce se não partilhar e é esta a mensagem de Jesus, que sejamos caridosos, que saía-mos de nossas casas e do nosso confor-to para nos entregarmos ao próximo.

É nesta certeza que vivo, apesar de eu e dos outros voluntários não termos conseguido mudar o mundo, consegui-mos certamente tornar o mundo de al-guém um lugar melhor!

Deixo aqui o meu apelo a todos os jovens JMV, façam Missão pois é algo que certamente irá encher os vossos co-rações!

Que esta experiência seja para vo-cês um exemplo de Entrega.

Um muito Obrigado à Nádia, ao João e ao Vítor por esta bela semana.

Fábio Carvão(JMV Paialvo)

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.VISITAS CRSUL

No dia 23 de Janeiro, o Conselho Regional Sul fez uma visita aos grupos de catequese com elementos mais ve-lhos de A-dos-Negros, local onde já existiu um grupo JMV.

Esta visita teve como objetivo, dar a conhecer a JMV aos grupos de cate-quese que futuramente poderão formar um grupo de jovens, que seria inserido também ele na nossa grande família JMV.

Foi com grande alegria que antigos elementos JMV nos receberam, com uma fantástica exposição de “relíquias” da JMV, desde jornais, a reuniões de for-mação, fotografias, cancioneiros, lem-branças...

Enfim, foi uma verdadeira viagem no tempo.

Levámos para aqueles jovens uma pequena celebração Mariana, como for-ma de lhes dar a conhecer o espírito Mariano que nós vivemos tão intensa-mente.

De seguida, procedemos a uma apresentação da JMV, onde explicámos quem somos, como nos organizamos e o que fazemos. Deixámos espaço para perguntas, dúvidas e curiosidades.

Por fim fizemos o nosso fantástico convite “Cada um de vocês é convidado a participar no nosso Encontro Sub-16. Que a Força esteja Contigo”.

Terminámos esta visita com um fantástico lanchinho, que nos soube muito bem depois de uma viagem bem generosa!

Deixámos A-dos-Negros na espe-rança que a semente da JMV renasça novamente, com muita Fé e Força, para que sejam perseverantes e conservem este nosso tesouro por muitos, muitos anos.

Patrícia Coelho(Vogal Regional de Missão)

Visita do CRSul a A-dos-Negros

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CANTINHO DA LITURGIA.

A Liturgia da MissaPorque Liturgia não é só cânticos, nas próximas vezes encontrarás, aqui neste “cantinho”,

curiosidades/formações litúrgicas. Portanto não percas as próximas edições, porque nós também não!

Sabes todas as partes da Missa? E sabes o que acontece em cada parte?

Não esperes obter todas as respostas neste pequeno texto, pois ele serve apenas como intro-dução, para despertar a curiosidade dos mais distraídos!

† EntradaNós nos reunimos e saudamos sob o olhar de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, porque Ele está presente em tudo o que

acontece dentro da Missa.

† Ato Penitencial e GlóriaDizemos “Senhor, tende piedade de nós” pedindo a Deus que perdoe os nossos erros, as nossas falhas para com os outros

e para com nós próprios, pelo pecado. E como O seu Amor é tão grande e nos perdoa, nós lhe cantamos o “Glória”, louvando o seu poder e a Paz que nos dá.

† Leitura da PalavraDeus fala-nos e, por isso, escutamos as leituras bíblicas, de Profetas ou Apóstolos, nas

quais Ele busca salvar o seu povo ou nos pretende ensinar a ser melhores. Cantamos um Sal-mo, que é um louvor poético a Deus, e também ouvimos Jesus Cristo no Santo Evangelho.

† HomiliaO Sacerdote que está a presidir a Missa e que estudou a Palavra de Deus, fará uma

Homilia. Ou seja, uma reflexão para nos explicar a mensagem que Deus nos transmite nas leituras, motivando-nos e dando os conselhos necessários para melhorar a nossa caminhada.

† OfertórioNós oferecemos a Deus o nosso trabalho diário no pão e no vinho que chegam ao Altar. Também as

oferendas fazem parte do nosso esforço diário, recebidas por Deus em conjunto com as nossas orações.

† ConsagraçãoSob as mãos do Sacerdote e com a oração de todos, o Espírito de Deus desce e permite que o Pão e o

Vinho se transformem no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. O Sacerdote eleva um e outro e, de joelhos, adoramos Jesus com os Anjos e Santos.

† ComunhãoAssim como Jesus nos ensinou e unidos como irmãos, rezamos a Deus, dizendo o “Pai Nosso”,

depois desejamos “A Paz de Cristo”, como Jesus nos pediu. E, ao encontrarmo-nos todos nessa Alegria, recebemos a Eucaristia na Comunhão.

Ao terminar a missa, o Sacerdote diz: “Ide em Paz”, porque vamos embora com Deus nos nossos corações, para continuar a nossa missão no mundo.

Com Ele ao nosso lado, irão também os seus Santos e Anjos, para que alcancemos a felicidade a cada dia.

Tiago Gonçalves(Vogal Regional de Liturgia)

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.CANTINHO MARIANO

Maria nossa Mãe, nosso Exemplo

A vida de um cristão, e em especial de um Vicentino, deve ser vivida ao ser-viço dos outros.

Desde pequenos ou maiorzinhos, que ouvimos dizer isto e que o tentamos colocar em prática...

Mas como é que nós fazemos isso? O que é que nos distingue do nosso vi-zinho que apenas ajuda a idosa a passar a passadeira?

Eis uma das coisas que nos pode distinguir: a Preparação.

É precisamente aí que a nossa Mãe nos dá o seu maior exemplo, Maria pre-parou-se para ser mãe, preparou-se para viver ao lado de Jesus e para a vida após a sua morte física.

Também preparou todos os que a rodeavam e continua a preparar-nos para o nosso caminho de santidade.

Através do Seu exemplo de oração e de serviço, Maria mostra-nos como nos podemos preparar para a maior Celebração Litúrgica que se aproxima a passos largos, a Páscoa.

A oração é a nossa maior ferramen-ta de preparação interior para os desa-fios que Deus nos lança a cada dia.

Aproveito este cantinho para vos lançar o desafio de se começarem a pre-parar para as Jornadas Mundiais da Ju-ventude, que terão lugar em Cracóvia já no próximo ano!

Como o nosso querido Papa Fran-cisco nos mostra, vamos seguir o exem-plo de Maria e fazer a oração das JMJ que vem no fim desta página.

Boa preparação para todos!Que Maria nos guie, Jesus nos ins-

pire e São Vicente de Paulo nos motive!

Catarina Alves(Vogal Regional Mariano)

Oração JMJ Cracóvia 2016Deus, Pai misericordioso, que revelaste o Teu amor no Teu Filho Jesus Cristo e o derramaste so-bre nós no Espírito Santo Consolador, a Ti confiamos hoje o destino do mundo e de cada homem.”

Confiamos-Te especialmente os jovens de todas as línguas, povos e nações.Guia-os com segurança pelos obscuros caminhos do mundo contem-porâneo e dá-lhes a graça de uma frutuosa vivência das Jornadas Mundiais da Juventude em Cracóvia.

Pai Celestial, faz de nós testemunhas da Tua misericórdia. Ensina-nos a levar a fé aos duvidosos, a esperança aos desanima-dos, o amor aos indiferentes, o perdão aos errantes e a alegria aos tristes.

Que a centelha do Teu amor misericordioso acesa em nós se torne fogo que transforma os corações humanos e renova a face da terra.

Maria, Mãe de misericórdia, rogai por nós.São João Paulo II, rogai por nós.

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CANTINHO DA MISSÃO.

Numa situação em que há cada vez mais pobreza e mais desigualdades, foi criado o Projeto Linha de Amor. Este projeto foi iniciado pelo anterior Con-selho Regional Sul. Teve como objeti-vo fortalecer a “linha”, que representa a nossa ligação de Amor com o outro, seguindo as pisadas de Jesus Cristo e de São Vicente de Paulo.

Foram propostos e apresentados os projetos de Caridade por parte de cada centro local.

O projeto da JMV do Carvalhal teve o nome de “Missão Anjo da Guar-da”, o qual teve como objetivo apoiar uma família com dificuldades no dia-a-

-dia.A JMV de São João Evangelista

apresentou o projeto “Extreme Makeo-ver”, com o objetivo de apoiar um se-nhor que sofreu um surto psicótico após o tribunal o ter impedido de ver o filho, perdendo assim a estima por tudo o que existe em seu redor.

Por parte da JMV do Catujal foi proposto o projeto “Livros em Movi-mento”, destinado a alunos que têm dificuldades na compra dos livros no começo de ano letivo.

O último projeto, pertence à JMV de Paialvo e denomina-se por “O Re-creio”, no qual crianças com dificulda-

des monetárias/espirituais participariam num ATL/semana de atividades.

Estes projetos têm também como objetivo a interligação com a comunida-de e fomentar a ideia de que mesmo não conseguindo mudar o mundo, podemos fazer a diferença no mundo de alguém.

Seguidamente temos os testemu-nhos dos Centros Locais que participa-ram neste desafio.

Em nome de todo o Conselho Re-gional Sul,

Muito Obrigado!

Fábio Carvão(Vogal Regional de Caridade)

Projeto Linha de Amor

Mais do que sair vencedor do pro-jeto Linha de Amor, é saber que saímos de coração cheio por conseguirmos aju-dar quem realmente precisa e saber que a Região Sul quer viver ao estilo de São Vicente de Paulo.

O objetivo do projeto é esse mes-mo, permitir que os Centros Locais saíam da sua zona de conforto, olhem à sua volta, procurem “nesses bairros de fome onde a miséria resseca o homem” a pobreza, seja ela espiritual ou material, e atuem!

O ideal seria mesmo que todos os indivíduos, quer de forma individual ou coletiva, tivessem presentes na sua vida, ações que manifestassem Amor ao pró-ximo.

Apesar do Centro Local do Carva-lhal ficar num ambiente pequeno, existe sempre alguém que precisa da nossa aju-da. Foi o que aconteceu com a família que estamos a apoiar, que neste momen-to se encontra numa situação estabiliza-da.

Mensalmente fazemos uma visita para obtermos feedback da sua vida, das suas principais necessidades e para saber

se as carências que argumentam ter são efetivamente aquelas nas quais mais pre-cisam de ajuda.

Tendo em conta a estabilidade da família, desde Dezembro que não esta-mos a proporcionar apoio regular em termos de bens alimentares ou medica-mentos, pois entendemos que a família consegue viver sem a nossa ajuda, nestes aspetos.

Houve um momento muito com-plicado na vida desta família, nomeada-mente quando este casal idoso tinha a seu encargo as netas, bem como todas as despesas inerentes a elas, à filha e ao

genro.Essas necessidades estão atualmen-

te minimizadas ou até superadas, na medida em que este casal se encontra a viver sozinho e capaz de se autossusten-tar.

É importante deixar a mensagem de que não os vamos abandonar, de que estaremos sempre presentes para o que precisarem, tal como tem acontecido até ao momento!

Podemos não dar uma ajuda tão regular, mas existem situações pontuais nas quais colaboramos e em que faze-mos questão de ajudar. Como foi o caso da compra de uns óculos para a Senhora e da entrega de lenha para a lareira, no passado mês de Dezembro.

A família sabe que pode contar connosco, mas tal como São Vicente de Paulo fez, temos de saber organizar a Caridade para conseguirmos chegar a cada vez mais pessoas carenciadas.

JMV Carvalhal

Missão Anjo da GuardaJMV Carvalhal

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.CANTINHO DA MISSÃO

Extreme MakeoverJMV São João Evangelista

A proposta com que o Centro Lo-cal de São João Evangelista se candida-tou ao apoio do projeto Linha de Amor, tinha como objetivo fazer a mudança na vida de alguém, neste caso na vida do Senhor Paulo.

Um dos principais objetivos do projeto Linha de Amor é estarmos em contacto com a nossa comunidade. As-sim, o grupo de jovens teve a iniciati-va de contactar com várias assistentes sociais, com o pároco e com outros grupos da Igreja, para que juntos pu-déssemos encontrar uma situação onde fizéssemos a diferença, chegámos então ao Senhor Paulo.

É um homem que tem 40 anos, está desempregado e tem problemas psicoló-gicos, sendo que estes contribuem para o seu isolamento e levam-no a ser des-leixado consigo próprio e com o meio que o rodeia, neste caso a sua casa.

É um caso complicado e desafia-dor, porque o que ele necessita não é apenas de bens alimentares, mas tam-bém de apoio e seguimento.

O grupo de São João Evangelista continua a realizar visitas periodicamen-te para sabermos qual o seu progresso e qual a sua situação atual.

Para o ajudar criámos uma lista de tarefas domésticas que tem de fazer ao longo da semana, de modo a incentivá--lo a cuidar de si e da sua casa.

Por vezes entregamos cabazes de acordo com as suas necessidades, seja bem alimentares, roupa ou materiais de limpeza.

Sabemos que é um projeto demora-

do e que não tem resultados imediatos. Porém, sabemos que podemos fazer a diferença na vida dessa pessoa, nem que seja apenas para ligar a desejar um Feliz Natal e obtermos a resposta: “Obrigado por se lembrarem de mim”.

Com este projeto, estamos mais atentos à nossa comunidade e damos importância a cada uma dessas pessoas, transmitindo-lhes carinho através de um simples sorriso e criando atividades para as pessoas que estão muitas vezes sozinhas, das quais nem fazemos ideia de que o único momento com os outros é na Eucaristia.

Só temos a agradecer ao projeto Linha de Amor, por nos terem dado o empurrão, para termos a iniciativa de ir levar Deus aos outros, principalmente aos que vivem na escuridão da vida.

JMV São João Evangelista

Livros em MovimentoJMV Catujal

A gestão caritativa e ecológica de livros escolares em comunidade, foi a iniciativa que o Centro Local do Catujal levou ao concurso lançado pelo Conse-lho Regional Sul.

O projeto Linha de Amor tem como objetivo ser uma linha, baseada no amor, que une diferentes cores, pen-samentos, origens e culturas. Foi isso que nos inspirou.

Sabendo nós que não há melhor ga-rantia de um futuro sustentável se não investirmos na educação!

Começámos por divulgar esta campanha nas escolas, na catequese e na Igreja. O resultado desta campanha foi a angariação de mais de quinhentos livros.

Infelizmente, apesar da forte men-sagem divulgada, apenas vinte porcento destes estavam atualizados e em bom

estado, mas mesmo assim conseguimos ajudar mais de 15 famílias.

Aquando da entrega dos livros, per-cebemos que o agrupamento de escolas já apoiava os alunos com SASE e, os que não eram abrangidos mas também apre-sentavam dificuldades financeiras, eram as próprias editoras que se disponibiliza-vam para os ajudar.

Ótimas notícias, um sinal de mu-dança! Preocuparmo-nos com os que têm menos possibilidades e investir nas gerações futuras!

Assim, verificámos que esta cam-panha teve um pequeno impacto na comunidade, e que seria mais eficiente disponibilizar a nossa ajuda às escolas, uma vez que têm mais acesso a recursos de divulgação e distribuição, para além de contactos e parcerias essenciais para

o sucesso do projeto.Foi sem dúvida uma experiência

enriquecedora, uma óptima oportuni-dade para mais uma vez abrir a porta e irmos de ao encontro de todos!

Aplaudimos o esforço do Conse-lho Regional Sul e acreditamos que é um projeto que continuará a dar muitos e belos frutos!

JMV Catujal

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CANTINHO DA MISSÃO.

O Centro Local de Paialvo concor-reu ao projeto Linha do Amor do Con-selho Regional Sul, com o intuito de nos puderem ajudar a realizar novamente o projeto do ATL “O Recreio” (à seme-lhança de 2011).

O objetivo foi a organização de quatro dias de atividades para procurar melhorar a ocupação dos Tempos Li-vres das crianças desfavorecidas da Fre-guesia de Paialvo, através de atividades lúdicas, de modo a que as suas apren-dizagens pessoais e sociais possam ser estimuladas.

Após a candidatura e a avaliação dos projetos houve a votação para o melhor projeto, sendo esse o que iria ser financiado e ajudado pelo projeto Linha de Amor.

Depois deste processo ter sido di-vulgado e, apesar de Paialvo não ter ganho o concurso com o seu projeto, o

Conselho Regional Sul decidiu também ajudar os outros projetos que participa-

ram no concurso.A ajuda do Conselho Regional Sul

foi um contributo muito especial, sem o qual não seria fácil a realização do ATL.

Poder ver a felicidade daquelas 15 crianças que participaram nas atividades

que preparámos especialmente para elas. Os sorrisos, as brincadeiras, os amuos, as gargalhadas.

Tudo isto é normal nas crianças, mas, a verdadeira felicidade, foi termos visto que após estes quatro dias pudé-mos mudar a vida de 15 crianças com um simples ato.

Atualmente estas crianças passam por nós e ainda se recordam dos mo-mentos que passámos juntos, as brinca-deiras que realizámos e as músicas que cantámos, as quais permanecem na sua memória.

Sem a ajuda do Conselho Regional Sul tudo isto seria mais difícil de realizar!

O nosso,Muito Obrigado!

JMV Paialvo

ORecreioJMV Paialvo

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.CANTINHO DA MISSÃO

JMV Região SulQuestionário de Caridade&Missão

No âmbito da iniciativa do Conse-lho Regional Sul, decorreu entre os me-ses de Dezembro e Janeiro o Questioná-rio de Caridade&Missão que teve como principal objetivo conhecer as opiniões e expectativas dos jovens JMV’s da Re-gião Sul relativamente a tudo quanto é desenvolvido no âmbito da Caridade&-Missão.

O Conselho Regional Sul apresenta de seguida os principais resultados do Questionário.

De salientar que os resultados que se apresentam não sofreram qualquer análise qualitativa, pelo que posterior-mente o Conselho Regional Sul irá di-vulgar a análise completa de todas as respostas dadas pelos jovens às várias perguntas.

Pretendemos assim com esta análi-se, ir de encontro às expectativas e ambi-ções dos jovens, ambições essas que têm como objetivo chegar mais próximo do outro que sofre, seguindo as pisadas de

São Vicente de Paulo, percorrendo o ca-minho para chegar a Cristo.

Em nome do Conselho Regio-nal Sul, agradecemos a colaboração de todos os jovens que responderam ao Questionário.

A vossa ajuda foi (e é) fulcral para conseguirmos levar a Região Sul, a JMV e os ensinamentos de Jesus a todos quantos nos rodeiam.

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CANTINHO DA MISSÃO.

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uBIcaritas JUVENTUDE MARIANA VICENTINA - BOLETIM DA REGIÃO SUL

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Durante uma operação de urgência, Colton Burpo, de quatro anos, quase perdeu a vida. Clinicamente morto durante alguns minutos, ninguém esperava que o seu jo-vem coração resistisse. Porém, sobreviveu e começou a ter recordações inexplicáveis daqueles momentos em que esteve entre a vida e a morte, incluindo uma visita ao Céu. Se, ao princípio, ninguém dá grande importância ao que se presume resultar de uma imaginação fértil, à medida que ele começa a ser mais específico nas suas descrições,

os pais começam a tentar perceber o que se terá passado. É assim que toda a família se vê perante o desafio de descodificar o sentido do que se passou com ele e revelar ao mundo o que aprendeu...

.PRÓXIMAS ATIVIDADES

Realização: Randall WallaceInterpretação: Greg Kinnear, Kelly Reilly, Connor Corum

• 14 e 15 - Torneio Desportivo, Catujal

• 11 - Assembleia Nacional e CN Alargado, Fátima• 12 - Festival da Canção Jovem JMV, Fátima• 19 - Jornada Diocesana da Juventude, Mafra

• 2 e 3 - Encontro Fátima Jovem, Fátima• 30 - Vigília Regional Sul, em local a confirmar

Um neurocirurgião contraiu foi levado de urgência para o hospital, onde en-trou em coma. O cético cientista, que durante anos negara a existência de Deus, viu-se de repente no meio da mais profunda e assustadora escuridão. Movido pela vontade de se libertar e guiado por um anjo, entrou num reino onde encontrou Deus - que lhe confiou, em três simples frases, uma mensagem reveladora. Ao sétimo dia, quando emergiu do coma, soube que a sua vida nunca mais seria a mesma. Percebeu que a ciência e o divino podem viver lado a lado.

A cidade de Jerusalém é um lugar sagrado para judeus, muçulmanos e cristãos, pois sedia lugares que são fundamentais para suas crenças religiosas, como o Muro das Lamen-tações, o Monte do Templo, a Mes-quita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo

Sepulcro.Outros monumentos religiosos de importância estão localizadas na Cisjordânia, entre eles o local de nascimento de Jesus, a tum-ba de Raquel em Belém e a Caverna dos Patriarcas, em Hebron.

FILME A VER

sorrisUbi

PRÓXIMAS ATIVIDADES

LIVRO A LER

LOCAL A VISITAR

O Céu Existe Mesmo Uma Prova do Céu

Blog da Região Sul:www.jmvubicaritas.wordpress.com/ Facebook:jmvubicaritas

Israel

Depois do Encontro Nacional de Formação, não podia acabar este uBI Caritas sem contar uma anedota, um obrigado ao Pe. Fernando por a ensinar.Um homem dá entrada num mosteiro muito rigoroso, onde só podia dizer duas palavras ao fim de cada cinco anos.Passado cinco anos, o abade chama-o ao seu gabinete e diz:- Irmão, andaste muito bem nestes cinco anos. Quais são as tuas duas palavras?- Comida fria! – disse o monge.- Oh, lamento. Irei resolver isso.Passados mais cinco anos, o monge volta a ser chamado.- Olá Irmão, o que gostarias de dizer?- Cama dura!E o abade responde:- Oh, lamento imenso! Vamos tratar imediatamente disso.Mais cinco anos se passaram e o monge volta a estar com o abade, este diz:- Bem Irmão, já la vão quinze anos. O que queres dizer?- Vou embora!E o abade não se contém:- Pois bem, não me espanta nada. Desde que chegaste, não páras de te queixar.

UBITOON

Autor: Arcelindo Gomes

ABRIL

MAIO

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