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#14 | set.out09 Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante Feijoada na Colina Educação superior Dotes culinários Doenças do sangue Espírito empreendedor Na vanguarda do mercado, Sérgio Mohr fez da pequena loja montada na garagem uma referência regional João Vitor Walendowsky treina para chegar ao circuito ptofissional

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Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante, de Brusque. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.

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#14 | set.out09 Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante

Feijoada na Colina Educação superior Dotes culinários Doenças do sangue

Espírito empreendedorNa vanguarda do mercado, Sérgio Mohr fez da pequena loja montada na garagem uma referência regional

João Vitor Walendowsky treina para chegar ao circuito ptofissional

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EDITORIAL

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o Profissionalização? Dirigentes de organizações esportivas, no intuito de transparecer seriedade em suas gestões, comumente declaravam que as suas organizações esportivas eram profissionais. Diante da dificuldade encontrada no entendimento, cabe esclarecer que, na verdade, a gestão dessas organizações esportivas é que seria profissionalizada.

Na atualidade, os clubes brasileiros precisam de um posicionamento estratégico efetivo que considere as forças internas e externas, oportunidades e ameaças de mercado. Este nova visão requer competências essenciais e funcionais específicas para que se obtenham os resultados esperados, tanto em termos financeiros quantos esportivos.

Quando iniciei a carreira profissional dentro da Educação Física, em 1988, na Fefisa-SP, sabia das dificuldades de seguir uma carreira profissional promissora, ainda mais na área administrativa, pois não existiam muitas opções de aprimoramento, as experiências eram adquiridas na prática do dia a dia dentro das entidades esportivas.

Com “fome” de conhecimento e inovações na área, participei da primeira turma de pós-graduação em Administração e Marketing Esportivo (1996, FMU-SP), e também do inédito MBA em Gestão e Marketing Esportivo (2007, Gama Filho-SP). Em 2008, passei no concurso público para ingressar no Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, mas decidi seguir o desafio na gestão dos Clubes Corporativos da Natura, onde as metas dos indicadores eram audaciosas e as inovações comuns.

Quando recebi a proposta da Diretoria Executiva do Bandeirante, fiquei contente, basicamente, por dois aspectos: um pela história, clima, ambiente e capacidade de crescimento do clube e outra pela oportunidade de retornar ao nicho de clubes associativos, agora com uma nova visão e o compromisso de desenvolver um plano de revitalização com todo o conhecimento empresarial adquirido ao longo destes últimos anos. É a oportunidade de aplicar os conceitos e aprendizagem adquirida.

E agora é só por a “mão na massa” e colocar todo o aprendizado em prática. Neste primeiro momento, após o diagnóstico inicial, é importante traçarmos as estratégias de acordo com a análise do mercado local, pois existem características regionais que influenciam na tomada de decisão. Uma fonte de informação, sem dúvida, é a Turn.verein que, nesta edição, destaca os jovens tenistas João Vitor Walendosky, Henrique Floriani, Samuel Walendowsky e Johnny Gamba, com destaque ao senhor Antônio Carlos Beduschi, campeão na categoria Master. Destacamos ainda nossa tradicional festa de confraternização do voleibol Veterano e a final do Rei do Dominó, onde o Borbinha foi o coroado.

A Feijoada na Colina, que contagiou os presentes com o clima de entusiasmo e alegria. Aproveito para agradecer à família Bandeirante, patrocinadores e os nossos animados cozinheiros que fizeram do evento um sucesso. Estes eventos mostram a importância de se manter o clube com atividades para as várias faixas etárias e públicos, tornam o dia a dia dos associados mais prazeroso e incentivam a busca de uma qualidade de vida melhor.

Isto é vida, é convívio, é amizade! É o Bandeirante!

Paulo Henrique KuwaokaGestor de Clubes

Sociedade Esportiva Bandeirante

CONSELHO EDITORIALArthur Fischer NetoJosé Carlos LoosLarissa FuckPaulo Cesar Piva Ricardo ZendronSandro Ricardo Gracher Baran

EDITOR-EXECUTIVOSidnei dos Santos - 1198 (MTb/SC)[email protected]

EDITORAMichele Wilke - 01227JP (MTb/SC)

EDITORA-ASSISTENTEGisele Scopel - 02807JP (MTb/SC)

REPÓRTERESKakau Santos (fotografias)

COORDENADOR DE ARTEGuilherme Faust [email protected]

FOTO DE CAPAKakau Santos

COORDENADOR COMERCIALEduardo Bellí[email protected] 30335.5500

DIRETOR EXECUTIVONiclas [email protected]

Diretor-presidenteSandro Ricardo Gracher Baran

Diretor-vice-presidentePaulo Cesar Piva

Diretor 1º SecretárioJosé Carlos Búrigo

Diretor 2º SecretárioRenato Marques Mesquita

Diretor 1º TesoureiroArthur Fischer Neto

Diretor 2º TesoureiroCarlos Alberto Beuting

Diretor de EsportesWilliam Fernandes Molina

Diretor SocialDaniel Wehmuth

Diretor de PatrimônioJosé Carlos Loos

Diretor AdministrativoJanine Miranda Schlösser

Diretora CulturalLarissa Fuck

Diretor de EventosRicardo Luciano Zendron

Diretora JurídicaJuliana Appel Coelho

Av. Getúlio Vargas, 224 - Brusque (47) 3351-1133www.sebandeirante.com.br

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SUMÁRIO

Luiz Elias Valle fala sobre as muitas

opções profissionais do bacharel em Direito

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A médica Brigitte Brandes fala sobre

os males queatacam o sangue

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Arthur Alicke Neto aplica na cozinha o que vê em viagense programas de TV

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Conheça a históriade sucesso do

Centro Universitáriode Brusque

06

Viva Academia oferece programa de natação para pais e filhos a

partir dos seis meses

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1� Bernardo Kuhnen é responsável pela manutenção das quadras de tênis

14 O empreendedorismo de Sérgio Mohr

22 João Vitor Walendowsky treina para se tornar tenista profissional

28 Alegria e descontração na Feijoada na Colina

�1 Casamentos

�2 Esportes

�4 Estrutura

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EDUCAçãO

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Unifebe comemora �6 anos com uma trajetória marcada pelo compromisso coma sociedade brusquense e pelo desenvolvimento educacional e profissional da região

uma história dE sucEsso

Michele [email protected]

A criação da Fundação Educa-cional de Brusque (Febe), há 36 anos, foi o primeiro passo para uma história de sucesso

que resultou no Centro Universitário de Brusque (Unifebe). A professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli acom-panhou essa trajetória idealizada pelo padre Orlando Maria Murphy. Em 15 de janeiro de 1973, o então prefeito José Germano Schaefer, que assinou a lei municipal que instituiu a fundação que é mantenedora do centro universitário.

“O valor de uma instituição se revela pelo conjunto de pessoas que dela participa-ram e ajudaram a escrever sua história. Acredito também que é a educação que torna a pessoa humana. Precisamos percorrer um percurso acompanhado do aprendizado, do conhecimento dispo-nível pela própria humanidade”, afirma Maria de Lourdes, que começou a lecio-nar na fundação em 1973 e mais tarde tornou-se a primeira reitora eleita na his-tória da Unifebe.

Natural de Nova Trento e formada em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1968, a reito-

ra Maria de Loudes lembra que, depois da criação da Fundação Educacional de Brusque, foi instituída a Escola Superior de Estudos Sociais (Eses).

“A Fundação Educacional de Brusque mantinha uma escola superior em que os diretores e gestores eram padres, entre eles, o padre Orlando, falecido em 1985. Eu sempre tive o desejo de con-tribuir com o desenvolvimento do ser humano e, por isso, depois de formada, aceitei o convite de padre Orlando para lecionar na instituição, acompanhando a história da Unifebe desde o início”, afir-ma a professora Maria de Lourdes.

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A ideia inicial do fundador era oferecer o curso de Filosofia, mas, devido ao pe-ríodo de ditadura militar, os estudos de filosofia e de sociologia foram proibidos no País. Por isso, então, o primeiro cur-so a ser oferecido pela escola superior foi o de Estudos Sociais, que habilitava para lecionar Educação Moral e Cívica. Dois anos após, a instituição educacio-nal passou a oferecer também o curso de Ciências, voltado para a formação de professores para o ensino de primeiro grau, hoje ensino fundamental.

Em 1985, foi criado o curso de Filosofia, além de um convênio com a Universida-de Regional de Blumenau (Furb) para oferecer , também, os cursos de Admi-nistração e Pedagogia. Entre 1990 e 1998, a assinatura de novos convênios com a Furb trouxe para Brusque os cursos de

Direito e Ciências Contábeis, além de cursos de pós-graduação. Em junho de 1998, iniciou um novo tempo para a ins-tituição educacional, com a eleição da professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli para presidente da Fundação Educacional de Brusque e diretora da Eses.

Ela aceitou o desafio e constituiu a pri-meira equipe de administração superior, formada por diretor-administrativo, dire-

tor de graduação e diretor de pós-gradu-ação. Em 2006, a presidente e diretora foi eleita ao cargo de reitora em uma elei-ção que marcou a história da Unifebe, transformando o centro de educação em centro universitário.

“Com 58,65% dos votos de professores, alunos e funcionários, fui escolhida para ocupar a função de reitora da Unifebe e presidente da mantenedora por mais quatro anos”, conta, com orgulho. Des-de sua criação, a instituição de ensino já formou aproximadamente 5 mil profis-sionais nas mais diversas áreas. Atual-mente, são 2,1 mil alunos nos cursos de graduação e pós-graduação. “É impor-tante criar oportunidades para os jovens de Brusque e da nossa região, sem que eles precisem migrar para outras cida-des”, acredita a reitora.

Convênios e eleição

“É importante dar oportunidades

para os jovens”

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Parceria no esporte

EDUCAçãO

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Através do esporte, foi criada uma anti-ga parceria da Unifebe com a Sociedade Esportiva Bandeirante. “O nosso foco é educação superior, mas a instituição também tem um compromisso com a cultura e o esporte. Por isso, nós incen-tivamos que os professores e acadêmi-cos de Educação Física tenham vínculos com entidades que oferecem atividades nas mais diversas modalidades espor-tivas, como o Bandeirante”, explica a reitora. O ponto alto dessa parceria é a equipe masculina de basquete.

“É um orgulho ter o nosso nome ligado ao clube através dessa parceria valiosa”. Outros esportes também são praticados pelos acadêmicos. A reitora ressalta que a Educação Física é o primeiro curso na área de saúde, com a opção de licencia-tura e bacharelado. “A nossa missão é oferecer educação superior com quali-dade de vida, além do compromisso do desenvolvimento sócio-econômico re-gional”. Com foco neste desenvolvimen-to, pela primeira vez na região, a Unifebe oferece um MBA na área têxtil.

Númerosda Unifebe

• 16 cursos de graduação• 2,1 mil alunos• 193 professores ativos• 71 funcionários

Cursosde graduação

• Administração• Ciências Contábeis• Design de Moda• Direito• Educação Física• Engenharia de Produção• Filosofia• História• Letras• Pedagogia• Sistemas de Informação• Tecnólogo em Cerâmica• Tecnólogo em Comércio Exterior• Tecnólogo em Gestão Comercial• Tecnólogo em Gestão Empresarial• Tecnólogo em Logística Empresa-rial• Tecnólogo em Negócios Imobiliá-rios• Tecnólogo em Processos Indus-triais• Tecnólogo em Produção Têxtil• Desenvolvimento RegionalO Bloco C da Unifebe foi inaugurado em 2005.

O complexo abriga uma biblioteca, auditório e salas de aula

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A reitora Maria de Lourdes

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SAúDE

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A hematologista Brigitte Brandesfala das principais doenças do sangue que podem afetar o funcionamento do organismo

as doEnças do sanguE

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O sangue é um tecido líquido que circu-la pelo sistema vascular sanguíneo e, como é uma parte essencial do corpo, também pode ser atingido por doenças

e problemas que afetam o funcionamento do or-ganismo. Quando isso ocorre, é necessário pro-curar um hematologista, médico especialista em tratar as doenças do sangue.

A médica Brigitte Brandes, hematologista res-ponsável pelo Banco de Sangue de Brusque des-de 1994, explica que os problemas hematológicos podem ser dos mais comuns, como as anemias, até as doenças neoplásicas, como leucemias e linfomas. “A anemia é uma condição comum e várias são as causas, sendo a deficiência de ferro a principal delas, responsável por cerca de 90% dos casos”, explica a médica que também atua nas especialidades de clínica médica e geriatria e é perita do INSS. “Eu sempre me interessei pelas doenças do sangue e pelo envelhecimento, por isso, me especializei em hematologia e geriatria”, explica a médica.

Segundo a especialista, a maioria das anemias é benigna, podendo ser tratada e curada. “Na ver-dade, a anemia não é uma doença, é um sintoma, assim como a febre. Por isso, é importante inves-tigar a causa para oferecer o tratamento adequa-do, garantindo que ela não volte”, explica a médi-ca pós-graduada no hospital MD Anderson, em Houston, nos Estados Unidos. A causa da anemia pode ser falta de vitaminas, doença crônica ou doença da medula.

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A cura das doenças do sangue está ligada ao diagnóstico precoce

A leucemia é uma doença que atinge os glóbulos brancos do sangue. São estes glóbulos, chamados também de leucócitos, os responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. A leuce-mia se caracteriza pela substituição das células sanguíneas normais por células sanguíneas jovens e anormais. Estas se proliferam e prejudicam ou impedem a formação adequada do sangue, reduzin-do a quantidade de glóbulos brancos, bem como de glóbulos vermelhos e pla-quetas, deixando o organismo vulnerá-vel a infecções e sangramentos.

Não se sabe as razões do surgimento da leucemia, mas a anemia não é uma delas. “É importante explicar que a anemia não é causa de leucemia. Na verdade, a ane-mia é um conjunto de sinais e sintomas consequentes da diminuição das células

vermelhas do sangue, as hemácias, em decorrência da leucemia, podendo sur-gir quando o câncer já se instalou. Mas não é verdade que a anemia não tratada evolua para uma leucemia”.

Além da anemia, o organismo dá ou-tros sinais que podem indicar leucemia, como cansaço injustificado, palidez, manchas roxas na pele, sangramentos anormais e infecções com facilidade. “A maioria das anemias nada tem a ver com leucemia”, esclarece. A leucemia pode ser tratada com sucesso. “Apenas 10% dos casos de leucemia na infância não respondem ao tratamento. Nos adultos, este percentual é um pouco menor, mas os tratamentos atuais com novos proto-colos de quimioterapia e transplante de medula modificaram muito a evolução da doença”.

Ataque aos glóbulos brancos

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Prevenção e doenças crônicas

SAúDE

“Na geriatria, a gente aprende como é importante a qualidade de vida para o envelhecimento saudável. Não existe uma fonte da juven-tude, mas as pessoas que cuidam da alimentação e praticam uma atividade física previnem alguns tipos de doenças”, explica a hema-tologista e geriatra Brigitte Brandes.

“Há pessoas que apresentam uma doença crônica, tendo que apren-der a conviver com ela, como é o caso dos hemofílicos”, prossegue a médica. A hemofilia é uma doença rara e hereditária e que se carac-teriza por causar total descontrole ao sistema de coagulação sanguí-nea que afeta quase exclusivamente o sexo masculino.

O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromosso-mos sexuais XX. Em geral, as mulheres não desenvolvem a doença, mas são portadoras do defeito. “O filho do sexo masculino é que pode manifestar a enfermidade”, explica a médica. O tratamento da hemofilia evoluiu muito e, basicamente, consiste na reposição do fator anti-hemofílico. Nos quadros graves e moderados, os sangra-mentos repetem-se espontaneamente, e nos quadros leves, o san-gramento ocorre em situações como cirurgias, extração de dentes e traumas.

Banco de Im

agens

Vida regrada leva a uma velhice saudável e feliz

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NOSSO COLABORADOR

Aos 49 anos de idade, Bernardo Kuhnen circula pelas quadras de tênis da Sociedade Esporti-va Bandeirante com a agilidade

de um adolescente. A destreza nas qua-dras não é com a raquete, mas com os equipamentos que utiliza para deixar os campos do esporte em ordem. Há três anos, Bernardo zela pelas seis quadras disponíveis no Bandeirante.

Contratado pela sociedade em setem-bro de 1999, para trabalhar na função de serviços gerais, durante sete anos ficou responsável pela manutenção das dependências e, principalmente, pelo jardim do Bandeirante. Há três anos, foi convidado para trabalhar como ze-lador das quadras de tênis, ficando res-ponsável pela manutenção do espaço frequentado pelos sócios e atletas que participam de campeonatos. “São três quadras abertas e mais três cobertas. Tem que ser rápido para fazer a manu-tenção das quadras, principalmente em dia de torneio”, conta o colaborador.

O trabalho inicia às 13h, quando os pro-fessores chegam para treinar as crian-ças e adolescentes que fazem aulas de manhã. A partir das 18h, as quadras fi-cam disponíveis para os sócios que as utilizam para descontrair e praticar um esporte após o dia de trabalho. “Encer-ro o meu turno às 21h30min, mas alguns sócios gostam de jogar até as 23h. Entre um jogo e outro, passo o escovão, o lim-pador de fitas e molho o saibro com uma ducha”, detalha o zelador.

Todas as técnicas foram repassadas pelo “seu” Zeca, que trabalhou 40 anos no clube e era responsável por essa ati-vidade. Apesar de nunca ter imaginado trabalhar diretamente com esse espor-

te, Kuhnen aprendeu os macetes antes do mestre Zeca se aposentar. “Molhar a quadra exige técnica para não deixar o piso encharcado”, explica.

Em dia de campeonato no clube, o zela-dor ganha um ajudante para deixar as quadras em ordem, no meio da correria. “Em cinco minutos, temos que terminar de ajeitar a quadra”, conta.

Antes de iniciar no Bandeirante, o zela-dor das quadras trabalhou em fábricas como a Renaux e a Buettner, onde ficou quatro anos na expedição. “Tinha saído da Buettner e estava desempregado. Como meu irmão trabalhava no clube, eles ofereceram um serviço pra mim. Es-tou aqui até hoje”, diz, aos risos e garan-tindo que tem uma relação de amizade e respeito com os professores de tênis e sócios.

Natural de Leoberto Leal e casado há 25 anos com a brusquense Maria – com quem tem os filhos Leandro, de 24 anos, Juliano, de 21, e Jean Carlos, de 15 –, Kuhnen costuma utilizar a bicicleta com frequência para fazer o trajeto de casa para o trabalho e vice-versa. Nos dias de sol, prefere deixar o carro na garagem, pedalando pelo trajeto de seis quilôme-tros que separam a moradia do clube.

Até mesmo nas férias coletivas, no fim do ano, o funcionário não consegue ficar longe das quadras. “Costumo passar de duas a três vezes por semana para fazer a manutenção e deixar tudo em ordem. Eu gosto muito de trabalhar no clube, porque a gente se sente parte da família Bandeirante”, comenta, ao falar da tradi-cional festa de encerramento de ano que a sociedade organiza para os colabora-dores.

Bernardo Kuhnen aprendeu todas as técnicas para a manutenção das quadras de tênis

agilidadE nos bastidorEs do tênis

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“Eu gosto muito de trabalhar no clube, porque a gente se sente parte da família Bandeirante”

Bernardo Kuhnen,zelador das

quadras de tênis

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NEgóCIOS

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Da assistência técnica montada em uma garagem, a uma renomada loja no Centro da cidade

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Gisele [email protected]

Ter a tecnologia dos cinemas em casa é uma comodidade que exi-ge planejamento. Com tantas fer-ramentas à disposição do consu-

midor, é preciso saber o que se adequa a cada espaço, quais os equipamentos in-dicados e até mesmo o tamanho da tela que se pretende usar para assistir aos filmes dentro de casa como se estivesse

em uma verdadeira sala de cinema.

Segundo o proprietário da Mohr Vídeo Som, Sérgio Mohr, o ideal é que seja fei-to um estudo do ambiente, avaliando as necessidades do espaço antes de com-prar os equipamentos de som e vídeo. Com isso, é possível prever a passagem de cabos, instalações, tomadas e todo o aparato que uma confortável sala de TV exige. De acordo com o empresário, esse tipo de serviço gerou uma grande parce-

ria da empresa com arquitetos. Antes de executar os projetos, estes profissionais buscam soluções com especialistas para garantir o melhor resultado.

Dentro da loja, Sérgio mantém um es-paço dedicado aos equipamentos para mostrar as maravilhas da tecnologia aos clientes. Além das caixas de som e home theater, uma TV de 52 polegadas compõe o ambiente e dá a sensação real de uma sala de cinema.

tEcnologia parao EntrEtEnimEnto

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Sérgio Mohr e a esposa Margaret: empreendedorismo e vanguarda

A história da Mohr Vídeo Som destaca o perfil empreendedor do empresário Sér-gio Mohr, que teve grande ajuda da es-posa, Margaret. Depois de trabalhar por três anos em uma empresa de telefonia e fazer cursos técnicos em Curitiba, ele decidiu abrir uma assistência técnica. O imóvel que ele tinha em vista estava ocupado, então foi preciso se estabele-cer em uma garagem, onde permaneceu por quatro anos.

Mohr fez parcerias com empresas para ser uma assistência técnica autorizada. Mais tarde, mudou-se para os fundos da loja atual, que é uma propriedade da família. Em 1986, a loja da frente foi de-socupada e ele montou um comércio de componentes eletrônicos. A casa cente-nária foi totalmente reformada, manten-do o mesmo perfil de antigamente.

Hoje, a empresa trabalha com celulares, áudio e vídeo, som profissional, sonori-zação, instrumentos musicais e home theater, até automação de ambientes residenciais ou comerciais. Além da matriz em Brusque, que conta com 15 colaboradores, a empresa tem uma filial em Gaspar, onde três funcionários traba-lham exclusivamente com celulares.

Para driblar a crise, o empresário mudou a estratégia de propaganda, investiu em uma equipe bem treinada e parcerias. Para não bater de frente com a concor-rência, a empresa mantém o foco em serviços e produtos diferenciados. Uma grande vantagem da loja, que fica no Centro de Brusque, é ter estacionamen-to próprio para clientes, o que, segun-do Mohr, traz comodidade para que os clientes visitem a loja.

Perfil empreendedor

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Academia usa método gustavo Borges eoferece aulas para pais e filhos ao mesmo tempo

natação para o dia a dia

A busca pelo bem-estar e ma-nutenção da saúde tem sido objetivo cada vez mais comum entre as pessoas que procu-

ram uma atividade física regular. Além da prevenção de inúmeros males, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de mama, de intestino e de prós-tata e osteoporose, os exercícios regula-res ajudam a combater a depressão e a evitar o desenvolvimento do diabetes, se-gundo estudos já confirmados. A prática constante de atividades físicas também é uma excelente aliada na luta contra o estresse, um dos grandes males da so-ciedade moderna.

Um dos exercícios mais democráticos é a natação, que é indicada para pessoas de qualquer idade, sexo ou profissão. A água, além de ajudar a relaxar, não tem os efeitos agressivos do impacto rela-cionado a outras atividades. Conside-rado um esporte completo, pois alia a parte aeróbica – que ajuda a emagrecer – à tonificação dos músculos, cada estilo trabalha uma região muscular. No nado peito, os músculos mais exigidos são os peitorais e aqueles localizados na parte anterior da perna, entre o pé e o joelho. No estilo costas, são trabalhados os músculos das costas, barriga, glúteos, peito e parte anterior das coxas. O nado

borboleta ajuda a fortalecer ombros e braços e exige uma ótima coordenação entre pernas e braços. E o nado crawl de-fine os músculos das costas e braços.

A natação também ajuda na diminui-ção da gordura corporal; no aumento da força e resistência muscular; aumento da ventilação pulmonar; diminuição da pressão arterial; melhora do condiciona-mento cardiorrespiratório, assim como a coordenação, o ritmo, a flexibilidade, o tônus muscular e a agilidade. Tudo isso reflete na melhora da auto-estima do praticante, resulta em bem-estar e previ-ne várias doenças.

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BEM-ESTAR

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Para incentivar a adesão de pais e filhos à essa modalidade, a Viva Sport Academia trabalha com horários que permitem que adultos pratiquem as aulas ao mesmo tempo em que as crianças. As pis-cinas são separadas e os pequenos têm a atenção de professores e de uma pessoa responsável pelo banho após a aula. As piscinas são aquecidas, sendo uma semiolímpica. Todo o ambiente das piscinas, assim como o banheiro, é climatizado para evitar o choque térmico. A equipe de quatro professores formados em Educação Física conta com o ex-atleta da Seleção Brasileira de Natação, Rogério Branco.

A Viva Sport Academia utiliza a Metodologia Gustavo Borges, um estudo que descreve as melhores práticas para ensinar e treinar a natação. A prática é resultado do conhecimento e experiência acu-mulados nos mais de 20 anos de carreira de Gustavo Borges, um dos maiores atletas olímpicos brasileiros, e da equipe de técnicos e pro-fissionais. O formato desse método é atribuído ao ex-técnico da sele-ção brasileira, professor William Urizzi de Lima, e oferece a padroni-zação e sistematização de todos os processos do ensino da natação e pode ser aplicada em academias, clubes e escolas de natação, in-dependente do tamanho da piscina, facilitando a operacionalização das atividades aquáticas.

Método consagrado

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BEM-ESTAR

A divisão de níveis é feita por idade e aprendizagem e os alunos são identifica-dos através de toucas coloridas, corres-pondentes a cada nível. A partir dos seis meses de idade, o bebê já pode fazer aulas com o acompanhamento dos pais. Após os três anos, o professor avalia as

habilidades da criança, que já pode con-tinuar o aprendizado sem a presença dos pais.

De acordo com a coordenadora da pis-cina, Roberta Dalago, a academia não tem a intenção de formar atletas compe-

titivos, mas promover a saúde. Por isso, as aulas são montadas de acordo com os objetivos para cada aluno. A cada três ou quatro meses, a academia realiza um festival para que os alunos se apresen-tem. O evento envolve toda a família e serve de estímulo para os atletas.

Níveis deaprendizado

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gOURMET

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O consultor de negócios Arthur Ali-cke Neto é prova de que uma boa pitada de curiosidade faz um bom cozinheiro. Não foram precisos cur-

sos de gastronomia ou algo parecido, mas os segredos da avó mineira ele não deixou apren-der. Aliás, Arthur admite que não é muito fã de cursos gastronômicos, pois, segundo ele, para isso é preciso estar aberto a novos sabores e provar algumas iguarias. “Não sou de provar coisas muito diferentes, então, prefiro não ar-riscar”, brinca Arthur. Modesto, ele diz que não entende muito da alquimia dos alimentos, mas que sabe se virar na cozinha.

Ele conta que muitos dos pratos que faz vêm de receitas que aprende na televisão, princi-palmente aqueles que usam os ingredientes preferidos: azeite, vinagre e carne. Porém, to-dos eles ganham um toque particular do co-zinheiro. Para ele, o prazer está em elaborar os pratos com tempo e dedicação, o que não quer dizer complicação. Por isso, a preferência pelos finais de semana, quando pode cozinhar para a família e amigos. Na casa da sogra, ele é quase sempre o responsável pelo banquete e conta com a ajuda da esposa, Sueli. No Natal, a ceia também é toda por conta dele.

O prato preparado para a Turn.verein é uma adaptação de duas receitas. O escalope de filé mignon é uma releitura de um prato que Arthur conheceu em um restaurante de São Paulo. A redução do molho balsâmico ele viu em um programa de TV. A aposta nessa combinação deu certo e sempre rende muitos elogios. Me-ticuloso, Arthur usa ingredientes de qualidade para o preparo do prato e mantém tudo organi-zado. Quando os aromas já estão aguçando a expectativa dos convidados, a apresentação do prato é mais uma surpresa. A composição de cores é arrematada com salsinha picada. Com os ingredientes certos, a receita é perfeita para o dia a dia ou para um momento especial.

Das receitas da avó mineira aos pratos que descobre em viagens ou programas de TV

a artE dE sE VirarbEm na cozinha

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Escalopes de filé ao balsâmicocom fetuccine ao molho de queijo

8 escalopes de filé mignon (150 g cada um)100g de manteigaFarinha de trigo (para empanar)Óleo de olivaSal e pimenta-do-reino (a gosto)

Filés:

250ml de vinagre balsâmico50ml de creme de leite 50g de manteiga gelada

Molho balsâmico:

500g de fetuccine (grano duro, ita-liano de preferência)Sal5 litros de água

Fetuccine ao molho de queijo:

Preparo:

Fetucinni ao queijo: Aqueça a manteiga com um fio de óleo de oliva, doure a cebola (não muito) e, em fogo médio, junte a farinha de trigo, deixe dourar um pouco e vá adi-cionando o creme de leite aos poucos (me-xendo sempre). Adicione o requeijão e, na sequência, o roquefort, o parmesão e uma pitada de nós moscada (opcional). Quando todos os ingredientes estiverem bem homo-geneizados, corrija o sal, desligue o fogo e reserve. Cozinhe a massa em cinco litros de água fervente com uma colher de sopa de sal e um fio de óleo de oliva (o Fetucinni deve ficar ao dente). Escorra a massa e junte ao molho na hora de servir, se necessário, aqueça o molho.

Filé mignon: Corte os filés com 2,5cm de espessura, depois bata-os até ficarem bem finos. Numa frigideira, aqueça bem a man-teiga (vá colocando a manteiga aos poucos, conforme for fritando os escalopes) com um fio de óleo de oliva. Tempere os escalopes com sal e pimenta, passe no trigo retirando o excesso e frite-os em fogo médio, até atin-gir o ponto desejado. Reserve os escalopes em um lugar aquecido.

Molho balsâmico: Na mesma frigi-deira, adicione o vinagre balsâmico, deglace com uma colher de pau e dei-xe reduzir a 1/3 em fogo baixo. Junte a manteiga gelada em pedaços, desli-gue o fogo e mexa até o molho atinjir a consistência de gelatina líquida.

Dica: Comece pelo molho da massa, depois faça os escalopes e, enquanto faz o molho balsâmico, vá cozi-nhando o Fetucinni, assim tudo ficará pronto ao mesmo tempo.

50g de manteiga1 litro de creme de leite fresco (pode ser nata – 800g + 200ml de leite) 1/2 cebola grande ralada1 colher de sopa rasa de farinha de trigo200g de requeijão (catupiri de pre-ferência)50g de parmesão ralado50g de queijo tipo roquefortSal, pimenta-do-reino e noz-mosca-da a gosto

Molho de queijo:

½ maço de salsinha bem picada

Para decorar:

Fotos Kakau S

antos

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Com apenas 13 anos, João Vitor Walendowsky já se destaca nas quadras de tênis. O interesse pelo esporte começou cedo,

observando o pai jogar. Aos 4 anos, João Vitor começou a fazer aulas de tênis na Sociedade Esportiva Bandeirante e de-pois passou a ter aulas particulares com o professor Leo Facchini, um dos gran-des incentivadores do atleta. Em junho, o garoto brusquense alcançou o topo do ranking brasileiro.

Há dois anos, João Vitor treina todas as tardes, das 13h às 17h30min, no Institu-to Larry Passos, em Camboriú. “Agora quero treinar forte para, daqui a alguns anos, tentar jogar os campeonatos pro-fissionais”, afirma. O trabalho do atleta rumo ao profissionalismo é acompa-nhado e orientado por nutricionista, fi-sioterapeuta, preparador físico e cinco técnicos de quadra.

João Vitor reconhece ser bastante can-sativo conciliar os estudos – ele cursa a 8ª série do ensino fundamental – com os treinos, mas afirma não imaginar a vida sem o esporte. “O tempo que tenho para estudar para as provas é à noite, mas, mesmo assim, vale a pena. Tive uma melhora muito grande no desempenho neste último ano”, aponta. Além do tê-nis, ele conta que gosta de surfar. “No Verão, vou para Mariscal todos os finais de semana”.

Este ano, o tenista já participou de cam-peonatos brasileiros e sul-americanos na categoria 14 anos. Competiu na Ve-nezuela, Colômbia, Equador, Peru, Uru-guai, Paraguai e em diversos estados do Brasil. Foi vice-campeão do Circuito Uni-med de Tênis, torneio brasileiro dispu-tado em Joinville. Campeão do torneio estadual Trink Parati, em Florianópolis, e venceu o campeonato brasileiro, Copa Guga Kuerten, no simples e nas duplas.

João Vitor Walendowsky se prepara para disputar os torneios profissionais de tênis

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EM DESTAqUE

o primEiro do ranking

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João Vitor também foi campeão de simples e duplas do Circuito Credicard, disputado em Campinas; campeão por Santa Catarina na Copa das Federações e campeão de duplas no Brasileiro, ambos disputados em Brasília, em julho. Os troféus e medalhas conquistados são guardados com carinho especial. Desde junho, ele ocupa o primeiro lugar no ranking brasileiro na categoria 14 anos, tanto em simples quanto em duplas.

O atleta conta que o tênis está sendo responsá-vel por seu amadurecimento e que as viagens para disputar os campeonatos trouxeram dis-ciplina e aprendizado. “O tênis fez muito bem para mim”, destaca. Entre os principais ídolos do jogador está o suíço Roger Federer, consi-derado por muitos o maior tenista de todos os tempos. “Acho ele um jogador completo, tanto em preparo físico, técnica e na parte mental do jogo”, descreve João Vitor.

Coleção de troféus

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PROFISSIONAL LIBERAL

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Advogado e professor Luiz Elias Valle fala das carreiras à disposição do bacharel em Direito

não é só adVogar

Kakau S

antos

A maioria das pessoas acredita que o acadêmico de Direito obrigatoriamente exercerá a profissão de advogado, mas o

que muitos não sabem é que o curso su-perior oferece inúmeras possibilidades na profissão. Na verdade, o bacharel em Direito tem duas opções quanto à sua atividade profissional: advogar ou seguir carreira jurídica.

Como advogado, representa e defende o cliente e seus interesses em qualquer instância, juízo ou tribunal. Também

pode dar assessoria ou consultoria jurí-dica a empresas públicas ou privadas. “O advogado é um profissional liberal que integra a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para exercer a profissão de advogado, o bacharel de Direito deve prestar uma prova da Ordem para rece-ber uma matrícula que é válida para todo o território nacional. Só assim ele estará apto a advogar”, explica o advogado e professor universitário Luiz Elias Valle, coordenador do Núcleo de Prática Ju-rídica (NPJ) do Centro Universitário de Brusque (Unifebe).

Se optar pela carreira jurídica, o bacha-rel em Direito pode tornar-se delegado de polícia, juiz de Direito ou promotor e procurador de Justiça. “É importante lembrar que o profissional de direito é responsável pela aplicação da Justiça na sociedade, independente dele advo-gar ou não, pois estuda a ciência das normas que disciplinam as relações en-tre os indivíduos da sociedade”, detalha Valle. O profissional de direito deve agir eticamente de acordo com a lei nacional que orienta e determina o exercício da profissão.

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O professor e coordenador do NPJ, Luiz Elias Valle, explica que o curso de Direito exige muita leitura e desenvolvimento da capacidade de análise e de associação de idéias, além de exercícios de memória. O currículo inclui as disciplinas de Direito Civil, Processual Civil, Penal, Processual Penal, Comercial, Tributário, Trabalhista, Administrativo, Constitucional, Internacional, Ambiental e do Consumidor, além de aulas práticas nas quais o aluno passa a ter contato direto com as instituições do Poder Judiciário.

“No Núcleo de Prática Jurídica, os acadêmicos da Unifebe são acompanhados por um conjunto de professores, advogados, servidores administrativos e estagiários”, adianta Valle. Ele exerce a coordenação do núcleo há 15 anos, quando o órgão de formação profissional e de extensão do curso de Direito da Unifebe foi criado. Instalado no Anfiteatro

da Unifebe, o NPJ incentiva a diversificação dos campos de atuação profissional através da constituição de parcerias com o Fórum da

Comarca de Brusque, onde acadêmicos desenvolvem atividades junto ao Juizado Especial Cível e Criminal, Varas do Trabalho e Justiça Federal.

Prática jurídica

PROFISSIONAL LIBERAL

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O advogado Luiz Elias Valle coordena o Núcleo de Práticas

jurídicas da Unifebe

Campos de trabalho

• Advocacia: representação de empresas, instituições ou pessoas físicas em ações, processos ou contratos que envolvam

clientes, sejam réus, vítimas ou simples interessados. O advogado pode trabalhar em um campo bastante amplo, como

direito administrativo, empresarial, civil, ambiental, comercial, trabalhista ou previdenciário, tributário, penal ou criminal,

entre outros.

• Advocacia Pública: representa os interesses da União, Estados e Municípios, zelando pela legalidade de seus atos. De-

fender cidadãos que não podem arcar com despesas de processo.

• Delegado de Polícia: como funcionário das secretarias estaduais de Segurança, é responsável pela preparação de inqué-

ritos e pela coordenação de investigações policiais. Cuida também do controle da documentação de veículos e motoristas,

emite carteiras de identidade, fiscaliza a compra, venda e guarda de armas, munições e explosivos.

• Magistratura: é o profissional que toma as decisões em disputas entre pessoas físicas, jurídicas e o Poder Público, visan-

do à preservação dos direitos constitucionais dos cidadãos, aplicando a norma correspondente ao fato concreto que deu

origem à lide. O bacharel pode ser juiz federal, estadual e municipal.

• Promotoria e Procuradoria da Justiça: funções do Ministério Público, órgão dos governos estadual ou federal que de-

fende os interesses dos cidadãos e da sociedade. Como promotor de Justiça, no Ministério Público, o objetivo do profis-

sional é cuidar da manutenção da ordem pública. Promove ações penais, investiga e apura responsabilidades, fiscaliza o

cumprimento das leis e da Constituição. Como procurador de Justiça – função seguinte na carreira de promotor –, exerce as

mesmas funções acima citadas, porém nos tribunais.

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FEiJão E alEgria

O dia 11 de junho foi marcado por mais uma edição da já consagrada Feijoada na Co-lina, evento que aproveita o

clima ameno do Inverno local para reu-nir sócios do bandeirante a amigos em uma agradável confraternização. O pra-

to doa dia foi cuidadosamente prepara-do por um grupo de sócios do clube.

Música, cerveja e a brasileiríssima cai-pirinha foram os acompanhamentos perfeitos para a feijoada. As atrações musicais ficaram a cargo dos pago-

deiros do Paralelos do Ritmo, do som eletrônico do DJ Fabrício Coelho e do sertanejo da dupla Edu e Evandro. A ba-teria do Salgueiro trouxe o samba cario-ca para Brusque. Confira nas fotos os belos momentos de mais essa edição da Feijoada na Colina:

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FESTAS

De dar água na boca, a feijoada atraiu um grande público à colina do Bandeirante

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O caldinho caiu bem antes do almoço

José Carlos Loos e a esposa Verônica Confraternização em torno da mesaHora de conferir o tempero do chefes

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Os saborosos acompanhamentos grupo de amigos e sócios do clube foi responsável pelo preparo da feijoada

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FESTAS

Renato Marques de Mesquita e a esposa Camila co o filho Bernardo

Ricardo Luciano Zendron e Jaqueline, Suzete e Sandro Ricardo gracher Baran

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casamEntos

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20 de junhoGrasiela Fischer e Leonardo Bononomi, filhos de Odete Fischer e João Daniel Fischer e de Bernadete Reis Bononomi e Jamir João Bononomi.

SOCIAL

13 de junhoLeila Cordeiro e Rafael Willrich Sani, filhos de Alaide Wilbert Cordeiro e Reinaldo Cordeiro e de Claudete Willrich Sani e José Sani.

4 de julhoFranciele Naiane

Biscaia e Vitor Zanetti Bueckmann, filhos

de Norma Biscaia e Paulo Biscaia e de

Heloísa Maria Zanetti Bueckmann e Walter

Bueckmann.

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ESPORTES

60 anos dE conFratErnização

Veteranos Turn-verein de Brusquee veteranos Mannerriege de Joinville

Divulgação

Em 1949, de uma conversa informal entre um grupo de amigos, surgiu a ideia de realizar um encontro entre os veteranos do voleibol da Sociedade Esportiva Bandeirante de Brus-que (Turn-verein) e da Sociedade Ginástico de Joinville (Mannerriege). Tal foi o sucesso des-se encontro que o evento chegou em 2009 aos 60 anos de amizade.

Os encontros são bem planejados, incluindo animadas competições, música, confraterniza-ção e chope. Nas idas e vindas dos veteranos, centenas de disputas foram realizadas, mas o histórico de vitórias se perdeu, uma vez que os registros foram levados com as enchentes. Mas, o importante é o que fica na memória. A confraternização desse ano foi realizada no dia 18 de julho, na Sociedade Esportiva Ban-deirante, para comemorar a história deste in-tercâmbio de fraternidade esportiva.

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bons rEsultados no tênis

Samuel Walendowsky (E) e Henrique Floriani (D), campeões na 2ª Etapa Regional Norte

Fotos Divulgação

Emtre os dias 3 e 5 de julho, Joinville sediou a 2ª Etapa Regional Norte de Tênis. A equipe Bandeirante/Bilu/Colégio São Luiz trouxe dois troféus. Na categoria 5ª A, o campeão foi Samuel Walendowsky; e na 6ª A, o título ficou com Henrique Floriani. Johnny Gamba, na categoria Iniciante A, ficou com o vice-campeonato.

Já entre os dias 17 e 19 de julho, o Bandeirante se-diou a 3ª Etapa Estadual Sênior, campeonato que reu-niu 80 inscritos. Nesta etapa, a exemplo da anterior, houve sorteio de vários brindes durante o jantar de confraternização. Antônio Carlos Beduschi, na cate-goria 65 anos, sagrou-se campeão.

E nos dias 25 e 26 do mesmo mês, em Itajaí, foi reali-zada a 2ª Etapa Estadual por Classes. Devido ao mau tempo, alguns jogos foram transferidos para a Socie-dade Esportiva Bandeirante. Samuel Walendowsky, na categoria 5ª A, e Johnny Gamba, na categoria Ini-ciante, foram vice-campeões.

Johnny gamba, vice-campeão na 2ª Etapa

Regional Norte e na 2ª Etapa do Estadual

por Classes

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ESPORTES

o rEi do dominó

Da esquerda para direita: Niebert Willrich (Pipa), gilson gustavo Appel (China), Walmor Henrique de Borba (Borbinha) e João José Leal

Divulgação

No período de 22 de junho a 17 de agosto, a lanchonete da bocha reuniu 20 associados apaixonados pelo dominó, sempre nas segundas-feiras, a partir das 20h30min, para a disputa do Rei do Dominó.

Ao final das disputas, que fo-ram acirradas, Walmor Hen-rique de Borba, o Borbinha, ficou com o almejado título. Após empatar a última par-tida em 300 pontos com Gil-son Gustavo Appel, o China, Borbinha levou vantagem pelo critério de desempate e ficou com o título.

Classificação

Rei:

Walmor Henrique

de Borba

2º lugar:

Gilson Gustavo Appel

3º lugar:

Niebert Willrich

4º lugar:

João José Leal

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