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Não é dilTicil adivinhar os lias da intriga politica a que o órgão republicano conserva- dor tem procurado dar curso com mal con - tida snfreguidão. a Epicha foi creada expressamente para, em nome das velha* tradições olygarchica*., dar combate ao conselheiro João Alfredo e arrancar-lh- o bastão de chefe que par droit de naissance devia caber a um dos represen- tantes directos da velha familia. Desfarçando a principio os fins de sua crea ção, A Epocha aünal um dia atacou de fren- te o conselheiro João Alfredo, com valentia e Coragem nunca vistas, no momento em que aquelle illustre estadista não era mais go- vernov. Foi um assombro de heroísmo que nem por isso couseguio impedir que a quasi una- nimidade do partido conservador se conser- vasse liei ao chefe, mesmo aquelles a quem se procurava tornal-o suspeito pela decisão com que deu o golpe final na infa«ian'e ins- tituição que nos aviltava a nossos próprios 0lhos, e nos humilhava perante as nações estrangeiras. A manobra uão surtio elTeilo. Os schismali os da Epocha tiveram de ver seu séquito reduzido ao pequeno grupo dos desesperados impotentes, que nunca haviam lido coragem de abrir franca opposição ao chefe, a quem tinham tido, enlretauto, a fra- queza de malsinar improficuamente. Eis queinopinadameiite cae a monarchia e com ella os partidos que apoiavam-n'a. Bellissima oceasião para uma nova invés- tida, com o intuito de congregar as forças conservadoras sob as bandeiras e as armas de S. Francisco. A intriga fornece sempre promplos expe- dientes aos espíritos acostumados a tecer as suas tetas. Comprehendendo que, embora desarmados os partidos, aiuda mantinham os seus qua- dros, as _uas ligações pessoaes, os seus resentimentos e mesmo os seus ódios, e por outro lado sonhando com a pos- sibilidade de uma alliança entre aquelles dois chefes, que lhes fazia perder a esperança de constituírem partido forte, capaz de lutar com probabilidades de exilo, quaesquer que fossem as ligações que por sua vez procu- rassem, lembraram-se os schismaticos de espalhar a noticia de um pacto entre o con' selheiro João Alfredo e Dr. José Marianno. Denunciando-o agora, pelo receio de que podesse vir a ser leito, elles conta- vam com a intolerância partidária para dei xar isolados os dois chefes, e para lhes abrir caminho para o proselitismo entre seus co- religionarios e para a formação de pactos com alguns de seus adversários. Não seria mal combinada e?sa manobra que lhes poderia permillir aa repubUca o que nunca poderam obter na monarchia. liasa manobra falhou e não podia deixar de falhar, porque faltou-lhes, como sempre, a in- juição do momento histórico que atravessamos. No abolicionismo, quando o paiz inteiro convertia-se ao movimento, os fundadores d'A Epocha ainda pretendiam fazer partido contra o conselheiro João Alfredo á sombra da bandeira da indemnisação. Agora, que cessou com a republica a mis- i?ijo <jos apligos parados, elles não vêem que jipyos parados pí|o ge ppderão prganfsar èm quanto não esfivpr constituída a naç/ío, e pe- .e»do ú jiilliieucia de receios infundados, pão irepidáo cm dar curso a uma noticia que roTHETTM" o viuvo Na ântèrvèspcrà de partir para a Europa o Dr. Claudino, sem prever o funebre especta- culo de que ia ser testemunha, foi despedir- se do seu velho camarada Tertuliano. Ao approxiiüar-sé da casa, ouviu berreiro de crianças e de mulheres e a voz de Tertu- liano, que dominava de vez em quando o alarido geral, soltando, n'um lom estridulo e ongüslioso esla palavra : « Xandoca ». o Dr. Claudino apressou o passo, e entrou muito olllicto tm cosa do amigo. Havia, eirectivameiile, motivo para toda aquella ruidosa manifestação de desespero. Tertuliano acabava du enviuvar. Havia meia Jlora queDoiiaiü-andoca, victima deniaa febre buerperal; fechara-©s olhos para nun_a mais ábril-os : < i ' !' í * •¦' * ¦'¦' *, corpo, veslido de seda preta, as mãos priijtadüs uo peito, eslava coflocado no cana- pá, na sala de visitas. A' pabeceirj», sobre uma pequena meãa coberta com uma tralha de rendas, duas velas de pera súbslftniam o bom e o máo ladrão aos (Jpps Ifldos de um crucifixo ! Tertuliano, abraçado ao cadáver, soluçava convulsivaiiiente, e todo o corpo tremia-lhe como tocado por uma pilha electrica. Os filhos, quatro creanças, a mais velha dos quaes teria oito aunos, ròdèiávain-no nós gritos. *.'a s_la havia um continuo fluxo e relluxo íjti^òiit)- «üe entrava e sabjà, pessoa, de cosa Ou ' a 'Visiuhauça, chorando muito, e indivi- duos que, passando na rua. ouviam grilar e entravam por curiosidade. 0 Dr. Claudino estava impres&ionadissimo. serve para tornar conhecidos os limites és- treitos em que giram as suas preoecupações. Em tudo elles voem um signal d'essa allian- çaque tanto pavor lhes inspira. Si ha uma manifestação de abolicionistas ao estadista que ligou seu nome ao grande commeitimento humanitário, elles, osschisma- ticos de oulr'ora, empavonados hoje com o rotulo de republicanos conservadores, denun- Ciam que se tem por fim estabelecer a allian- ça dos dois chefes. Si ha um banquete e um irmão do conse- lheiro João Alfredo, lendo de brindar a im- prensa, faz referencia pessoal aos dois únicos cavalheiros presentes, que alli representa- vam a impreosa, não porque paguem as fe- rias do jornal como tantos ouiros, mas por- que são jornalistas, o facto toma para aquel- les schismaticos as proporções de um escan- dalo, como se fosse escândalo o encontro de amigos do conselheiro João Alfredo com ami- gos do Dr. José Marianno, para fins inteira- mente alheios á politica, e não fosse escan- daloso conlubernio o encontro de gente d'A Epocha com outros membros do extineto partido liberal para se tratar de mallogradas tentativas políticas. Si A Epocha, denunciando a alliança do conselheiro João Alfredo com o Dr. José Ma- rianno, não tem simplesmente o intuito de urdir uma intriga para tornar os dois chefes suspeitos aos seus anligos amigos, e acredita seriamente na sua existência, permitia -nos que lastimemos a sua desorientação e as- «igualemos mais este desastre oceasionado pelo ódio comprimido, pelo desespero impo- tente. No momento actual, as forças dos anligos parti os não podem ler outro objeclivo senão aguardar a organisação dos^ futuros partidos, que poderá dar-se. com a organisação deli- nitiva da nação. Ninguém poderá prever o curso que as forças desaggregadas dos antigos partidos po- derão tomar. Si não ha quem possa determinar-lhes as futuras aggregações, como se poderá tentar no momento ligações pessoaes, que não po- derão certamente resistir ás tendências que se hão de manifestar fatalmente depois da or- ganisação definitiva dos futuros partidos ? Seria tão insensato estar hoje a preparar taes allianças, como é insensatamente pueril estar a afflrinar a sua existência. Quem poderá dizer, com segurança que indivíduos que ate hontem estiveram liga- dos, não terão de tomar amanhã direcção opposta, e indivíduos que estiveram separa- dos não lerão de militar sob as mesmas. si- guias ? Dizer, porem, desde como e entre quem selarão essas allianças, será'uma temerida- de a que por nossa parte não nos arrisca- reinos. Não ha duvida de que o pessoal dos an- iigos partidos ;se ha de modificar, estabele- c_ndo-se outras ligações.oulras aggremiações que se hão de formar de accordo com as ten dencias manifestadas, com as idéas ado- piadas; Todos os que liveram oceasião de estudar as antigas organisações partidárias deveriam ter reconhecido quanto eram ellas defei- tuosas, porque muitas vezes representavam antes ligações pessoaes do que partidos homogêneos. Isto fez com que os partidos andassem sempre desviados de seus fins, veudo-se, não raro, o partido conservador realisando idéas liberaes, e o partido liberal oppóndo-se, fazendo barreira a reformas democráticas. longe de nps estarmos a preoecupar com a arregimentação das antigas forças liberaes ou conservadoras, devemos desejar que na futura remodelação da pátria os novos par- tidos não touham a organisação defeituosa •dos partidos da monarchia, sejam ligados antes pe a homogeneidade das aspirações e das idéas, do que pelos laços do interesse e d is preocpqpações olygarclppas, Fique, porlanto, certa a Epocha de que uo momento actual não nos preoecupamos com allianças que não seriam duradouras nem reaes desde que spriam extemporâneas, Enlretauto, ha entre nós e o conselheiro João Alfredo uma alliança que muito preza- mos c que jamais poderá ser quebrada: ca aliança histórica do abuliciouismo, que nos l;vará a proclamol-o sempre o grande per- nambucano que «ão trepidou um iustan- le em associai- se á grande idéa humanila- ria que nos deu uma pátria digna da Ame- ,.iça'e da qual não tivéssemos mais de nos envergonhar. lfpu. mi «o ppeeso dgs bifas partidárias, comp hoje que ellas desanpareGeram e qqe mmmmmmmtmammmà^^ Cohiia desopetão no meio daqueíle espectaculo commovedor, e conenplava atf.onito ocada- ver da pobre seqhora qije, havia quatro rjias, encontrara na rpa da Carioca mipto aipgre, leyando um filho pe}a niãp e outro no ventre, arrastando vaidosa a sua maternidade feliz. Tertuliano, mal que o vio, precipitou-se- lhe nos braços, jnnundptido-ljie de joVrimas a gola do casaco- o Dr. Claudino éstayf alpr- doado, pego, com os vidros do pincenez embaç|ado_ pelo pranto que tardou, mas veio] discreta, reservsdamcnj.e, poipo uin prumo dc quem não é da familia. —Islo foi uma sorpreza,., uma dolorosa sorpreza para mim, conseguiu dizer com a voz embargada pela com moção. I orlo {mia. uhfi às 3 heras para a Europa, no Niger.,, vinha despedir-me de li... o delia,., de Dona Xahdçea e... e vejo que. -. que ... que... E o Dr. Claudino fez uma medonha careta para uão soluçar. Dispõe de mim, meu velho, estou ás luas .ordens bem sal. s, —Obrigado.disseTertuliapo, numa dessas intermitenciasquè senotam:uos hiaioros*de- sabafos'; o Rodrigo*, aquelle meu primo eni- pregado no foro, foi trator do enterro, que é aroãnhp qs 10 liorf-g. E Teitujiannp, fa-jenílo groijiies esforços, para reprjinir a expjdsãqdos jagriiqás, contou ao Dr. C|oiitiiuo "(odos-os jnç]den{es daVq- pidü riio|estjá e ija rjjopie de Dona Xaqdo. i. —Uma coisa inexplicável ! NmiGa a pobre cruatürã teve um pai-tb Ião feliz... a parlei- ra não esperou dez minutos... uma criança gordo, bonita... Está em cima, no <.ii3n._ hnsil.iv-p.l-a? n^yepente u,na pon_ linha dc febre que foi augmehtando, augmen- laudo.. .alé vir o delírio.. .maiidei chamar o medico... quando o meuico ctiegou ella agonisa;.. aj.. ova... ü C !„Tertuliaiio, prorpihpendo em soluços, obruçou-se de novo ao Dr.Claudino: No dia seguinte a sceua foi dolorosissima. os seus elfeitos /rão pouco a pouco se opa gando, não cessaremos de fazer a justiça a que tem direito o illustre pernambucano, sem jamais pretendermos cimentar a sombra da itnmaculada bandeira abolicionista outra allianç-i que não esla que para nós é muito sagrada, porque repre.senta o esforço heróico de uma geração que soube dilatar os hori- sontes da pátria e preparal-a para receber ern seu seio fecundo a grande revolução que completou a obra de sua redempção. In:3iili03 n. Rio Diz O Paiz de 28 do mez passado : « A's 3 horas da manhã de hontem mani- festou-se incêndio nos p/edios us. 84 e66da rua S. Luiz Gonzaga, onde são estabelecidos, neste Djiningos Pereira de Brito, com com- mercio de seccos e molhados e naquelle Ma- noel do Rego Filho, com charularia- As duas casas e geaeros do commercio estão seguros na companhia Argos : o de n. 81 em 4:000$ e o negocio em 3:5001, o de 86 em 6:000-3 e o estabelecimento em 3:000$000. O corpo de bombeiros, á falia de aviso, compareceu com demora. O prédio n. 8-1 ficou completamente des- truido e o de n. 86 bastante damniücado. A competente autoridade abriu inquérito para conhecer a origem do sinistro. Um outro incêndio deu-se á-> 8 horas noile em dois quartos da casa de alugar com- modos á travessa da Birreira n. 2. Habitavam aquelles compartimcntos João Rulino de Abreu, seu filho Faustino e Fre- derico Braulevant. O fogo ganhou rápido incremento eem pouco tempo destruiu os d >is quartos. O corpo de bombeiros, entretanto, conse- guiu limitar o incêndio á parte que foi des- truida. ü prédio c da viuva Perdigão Malheiros ; não sabemos se eslá e.lle n > seguro. O èstabe .cimèulo è propriedade de Silves- ire Campos, actualmente na Europa. As casas viíinhis spfiVeràtn iur-ignitlcante prejuízo no trabalho da exiincção. Ò povo que enchia o theatro Variedades, ao saber que havia um iucendio nos fundos da caixa, tomou-se de espanto e esvosiou a saa atropeladameuie, voltando porém aos seus logares logo que terminou o sinistro. a's 0 horas da noite de hontem deram aviso no estação central de bombeiros de que na rua do Hospício n. 174 havi. incêndio. acudin ali com grande rapidez todo o pes- soai e, verificando que o fogo lavrava u'iim dos quartos do setão dáquelle prédio, póJe em pouco tempo extinguil-o, antes que inva- disse os outros aposentos. No andar térreo ha uma loja, onde estão estabelecidos com negocio de vassouras Izidro Alfredo da Silveira & G\ e consta que In poucos dias entraram em concordata com os credores, tendo conservado fechadas as por- tas da mesma. Honiem comiudo apparecera ali por ai- guns instantes Izidro Alfredo e dep Ms reli- rara-se, O resto do prédio c sub.locado pelos mes- mos negociantes a diversos moradores, sen- do o primeiro andar oc-Guppido pela sopiedade Congresso dos Operários e o sotão jior mpi- ios indivíduos, que no momento do incêndio estavam ausentes á excepção de Salgado, que convivia com João da Silva Machado e Luiz Ernestino de Araújo, os tres ex-alum- nos do Asylo dos Meninos Desvalidos e todos músicos. Acordando Salgado com o estrepito que se fazia, achou-se quasi suffocado pela fumaça e com grande di(Ticiildpdc pqle salvor-se- Ignora-se quo! seja a caiisa do inpendjo c tão pouco foi possivel averiguar- se se o prédio estava seguro em alguma companhia, achnn- do-se comtudo pregadas acima de uma das portas de- entradas ires chapas, pertencentes ás companhias Fidelidade, Alliança e de Va \ registas. üs ettragos limitam-se á destruição de parle do sotão. O prédio pertence á viscon- dessa de Freixo, que se acha ausente na Eu- ropa, tendo por seu procurador o conde da Estrella. Estiveram presentes o 3. delegado e varias outras autoridades policiaes. O alarma que se espalhou por toda a visi- nhança f„z com que allluisse immenso povo ao logar do incêndio e ã necessidade do ser- viço de extineção manteve interrompida a linha de bonds. que sobem por aquella rua. Antes de ineia-noife retirava-se o corpo bpnibejros, lendo ppagado Q fogo completa- menpj. « æ.—?<='_ Transferencias Foram ironsferidos ; ppra o quadro eçtra- nuiperarjo o papjlão do 3. batalhão de artí- lharia Manoel Palmeiro da Fontoura e alferes de cavallaria Aristi les Augusto Villas-Bòas ; para o 2. regimento danrtilji.irin, oçopitão do 3. Jlanoel Vjpeníb Ferreira de Jjejlo óqrq a li?bateria ; para o \. oaiálhãó de artilíiana, capitão do õ. Lindolpho Libahiò Moreira Serra para a l.a bateria,e paro o4. batalhão, capitão do L. Mauoel Uchòa Rodrigues para a 3. bateria F"i tra-'sfendo para õ quadro extrariume- rario da armada o copilão-tenente Duarte Huet Bacellar Pinto Guedes. Honras de posto Foram conce lidas as honras de posto de 2. tenente da armad.o D.miug»s de Souza Pe- reira Botafcgo. . NOTICIAS TELi *Gt_APHICêS Paris Chegou a Toulon a esquadra italiana que ali vai prestar as devidas honras a Sa-li Cít- not, presidente da Republica. Berlim O deputado Windthorst pronunciou nota- vel discurso relativamente ao seqüestro dos bons do rei do Honnover. declarando que o governo exorbita, pois não estava na sua ai- cada eflecluar tal medida. Soguiu-se com a palavra o ministro do in- terior que defendeu o acto do governo. Vieníií. O palácio de Orametibaum, em um dos arrabaldes de S. Petersburgo, foi completa- mente destruído por um incêndio, em que pereceram alguns criados e palafreneiros. Em Kuhnsderf e outros pontos do império os mineiros e operários de diversas fabricas declararam-se em greve. Naquella cidade os grevistas têm travado combate nas ruas com a tropa. Ha muitos mortos e feridos dos dois la^los. De alguns pontos os soldados conseguem desalojar os operários das barricadas depiis de portiado combate, sendo misler dar sue- céssiyas cargas de bayonetas. Estas lulas em ruas estreitas são muito mortíferas para a tropa que, a descoberto, soffre o tiroteio dos populares que se acham a coberto nas casas e por detrás das barrica- das. "Vai paraíso Foi muilo cordial a recepção do ministro brazileiro p<do presidenle da Republica, que em seu discurso manifestou-se enthusiastico amigo do Brazil. O Dr. Cyro de Azevedo foi obsequindo pela sociedade "philarmonica, que olfe eceu-lhe sumpluoso banqiiito no th«-utro municipal ÍVew-York Erícérrou-se o cíiigresso internacional de Washington Montevitléo A imprensa commeuta favoravelmente o discurso de apresentação do D.-. Ramiro Bar- cellos, representante do Brazil junto ao nosso governo. La Razon dedica-lhe um editorial elogian- do-o. E' esperado aqui por estes dias o D *. As- sis Brazil, ministro brazileiro em Buenos Aires. Buenos-Aires A via-ferrea da provincia de Buenòs-Aire•_ foi vendida por 41 milhões de pesos. -í««s- -;=»•*; Graduação Foi graduado no posto de capitão o tenente de estado-maior de 1* classe Anfiphiloquio «!e Azevedo . Cqiidecqraçõss Forão condecorodos : coin a grãn-cruz da ordem de Ayiz qteneiile-geuèrál liarão de'.Mi- táadá Reis q coiri.o gráo de cayojfieiró o oíí\- cip} de iq gIoss .*• do porpo de fozènda da anr4a d§. Paulo tíoiijes da Motta. Ãqtes de se ifei hqr o c-oixãb," T^r.BT ljaho qqiz que os filhos h ijassem o pa- daypr mec]oupVjmeí|!p |Dpi}adu_ decompôs- tq. Ninguém reconheceria Dona Xandoca. tão sympathica, tão graciosa naquelle montão informe de carne pútrida. Fecharam o caixão mas Tertulifjno ngar- roq-se a e!le e i.ja' qqueri.) djiixár síihjrgri- |ando :-rNão ccpsinto ! não çohsinio qqe a levem daqui!—foi prepiso arrnucal o a força e empurrai o para longe, B*l|o oalijo e oo= ípeçou a rebolar fto chão soltando g andes grilos nervosos. Tros senhoras cohiram também com espéclaculosos ataques. As crianças berravam. Choravam todos, fjtívoha doeiUerro.o Dr-Glaiidino, èomquan to muilo aiarefado Gom a viagem, não quiz deixar de fa7t. uma ultima visita a Tertúlia- no. Encoiitrou-o n'um estado lastimoso, sen- tado numa cadeira da sala de jantar, sem dar accordo de si, rodeado pelos lillios, o olhar fixo no miscro. rèçemqasQido, íjv. a um Pi.ní.0 cia Çji_ii mámafà''só'ftiígáinente;n'üiho( préia góVda."'' •: '* ;:''.-• ;*-• ; —Tertuliano, adeus, devoostàr embarcado', ailiava a yjptgeiq para mijs ii^ò nòáço. A'i)eus Q viuvo (ançóu-íhe ura olliar vogo, utq ojhar <iiie nãq exprimia uoiso, iduiimaj sapu- diu mòilBinénlp a mão, e murmurou : —AdeusV A's sete horas da noite, o Dr. Claudino sentado na coberta do Niger, contemplaudo as, ondas, esplendidamente illuminadaspolo luar, pensava naquelle oljiar vogo de Tertúlia- no, naquelle adeus terrível, e_ pedia ao; ecus qne o seu velho GfpnarqciP nao* óouyés .i;,en- . iiqitéciüO; '! .. _I_ze_ depoiâ, n exposição de Pariz atordo- ava-o-, mas de, vez em quando, mesmo, na Galeria das Machinas, no Palácio das Artes on na Torre Eifful, voltava-lho ao espirito a lembrança daquella scena desoladora do viuvo Daqui a uma hora '"rè/que, se potlessp, faacr-te companhia ; fteqlamação Sccrelarja de Policia Estado de Pernam- buco, i de Maio de 18X».-^1- Seeção n. 8G2, —Cidadão ; Entre muitas questões que diariamente pre- < nepupão a attenção dos qua so aclião encar- regados da policia n'este Estado, sobresahe a que resulta do modo arbritario porque so operão as rela^Oes entre os proprietários agri- colas e lavradores. E' assim que tenho observado o seguinte facto : Qualquer indivíduo obtém licença do senhorio paraoecupar uma porção de terre- no em&lgiirna propriedade e ein virtude da mesma desenvolve «hi sua actividade durar.- le certo òs--aço d. tempo, construo casa e cultiva a terra : chega, porém, o dia etn que o proprietário não o quer mais por seo mo.ra- dor. iqtimsi-o a retirar-se inc.ntinen.ti, iu- demni_**}nd]b-o mal de seo ^ro.b?,lho »_ mu V>s yezes i ^da inq-aiqnii-a ao. pQl)?e trábalhadqr, e. p'te'deii"flba equnma llie a casa. Por oqtro la-ío neihuma garantia lòm proprietários ag. ioctlus qos qegoci&s que loa- jisaai poiu o»' lavradores, nem s( bre a sua permanência e constância uo trabalho. Esta é a situação geral verificada por es- to chefaiura pelas queixas que diariamtíqte recebe n'esta repartjçqo, d}rep'tam&itie (Jas par- tes enòr ju. rtÜediodas autoridades subalter- nas como vereis de oíficio quo para exemplo junto vos transm.itto por copia, e no qual acha se exposto o procedimento irregular do rendeiro deum engenho silo nas proximida- des d'esta capital para com um indivíduo la- vrador no ditoengeuho, Tenho recoinmecdoçlo por circular ás auto- ridodés pojiciaei*"qiiò não inleivènliam em laés 'questões entre proprietários e lavrado- res desde qúe ém semelhantes c isos c\ licili- ma senão impossível é a .-jcção da policia, por tratar dè^ssumptos fora de suas q^ril^ai- çqes. t-ütrepintvj, a experiência faz-me recouhe- cer a necessidade de reclamar de vós a adop-. çãò de mpdid;!S reguladoras das rolaçães en- rode;ido peigs prjiüamsiúfios, e rt.percuiiàf lho deutro díalmá o som dáquelle adeus pun- gente e indeliuivel. Intercssava-se muito por Tertuliano: escre- veu-Ihe um dia, mas não obteve resposta, "Po- bre rapaz ! yjverjij ainda *?' a siia razão teria resialjàp aquelle embale supremo? Depois de um anno e quatro mezes de au- sonda, o Dr. Claudino vollcu da Europa, e a sua primeira visita foi para Tertuliano, que morava ainda na mesma cosa. Mandaram-no entrar para a sola dc jantar. Tertulioiio estava sentado n'uma cadeira, sem dar accordo de si, rodeado pelos lillios, o olhar lixo no moispequenito, que estava mui- to esperto, e brincava no collo da preta gorda." —Terlnli.. io ! içur.íüuroü o D.r. Claudino. O viuvo lábçou-liic uiii olhai* vago, um olhar que' não exprimia Coisa alguma, sacudiu mo- lemente a mão, e murmurou : - -Adeus. : ' ttepoj-j, clir-se-^ta que se l^zea suhitamen le a lii.no seq espirito embrulecido. Elle ergueu- e de um solto, grilou * —Ciaudir-Q j— , e aljroii-se tios braços do amigo, exclamando entre lagrimas : —Ah ! meu amigo ! perdi minha mulher ! .. —Sim, sei, mas tinhas tempo de estar mais consolado... Que diabo ! homem ! se vão quatorze mezes !... —Como quatorze me/es? ! £eis dias,,. —Om. essa pojs não íe -lembrais quo eu acompanhèiaditerro de Dona Xandoca ? ¦ Ah ! in Mias dn Xandoca... mas ha trez mezes casei-me com nutra... a lilha do ma- ] jor Sé-bra, e ha seis dias estou viii...u...iivo ! E Tertuliano, prorompondo em soluços, I obraçou-sé de novo ao Dr. Claudino. tre proprietários e lavradores, sendo a poli- cia habilitada a intervir com proveito entre Uns e outros, assisindo a seus contractos cuja formula e regras deverão ser decretadas pro- vidénciando-se sobre o seu reciproco cumpri- monto. Rogo-vos que tomeis om consideração o que deixo exposlo e com a vossa esclarecida in- telligencia providencieis no sentido de fazer cessar essa situação, que é lamentável para o lavrador, prejudicial aos proprietários e em- í baraçosa a policia. Saúde e fraternidade.— Ao Dr. Albino Gonçalves Meira de Vasconcel- los, D. Governador d'este Eslado. Coniscoraçõss estrangeiras Concedeu-se licença ao Conde de Figucirc- <lo e ao Dr. Anysio Salalhiel Carneiro da Cu- nha para aceitarem esle, a nomeação de ofll- ciai e aquelle a de cavalheiro da ordem da legião de honra com que foram agraciados p.lo presidente da Republica Franceza, e lisa- rem das respectivas insígnias. «srrs#c=s— Colônia agrícola disciplinar Secretaria de Policia do Estado do Per- nambuco, 2 de Maio de 1890.—Ia Secção n 857. Cidadão: Incumbido de dirigir o ser- viço da policia n'este Estado no actual perio- do de reorganisaçáo politica e social porque atravessa o paiz. empenhei-me logo no em- prego de medidas repressoras da vadiação, iecominendarido as autoridades subalternas que obrigassem todos os vag ab lidos a ássigna- rem termo e.bem viver, prendendo os reinei- deutes, além de outrus alvitres policiaes, usa- dos com o li:n de-affaslar esses elementos de perturbação constante a vida social, coucor- rendo lambem para serem aproveitados no trabalho lautas forças itiulilmeute consumi- das lio vicio. Nesse pensamento ten to insistido, e como em ouiros Estados se tem praticado, com au- lorisação do vosso aulecessor foram po;* mim enviados para o Presidio de Feruaudo alguns iudividuos conhecidos como incorrigiveis, va- gabuudos, larápios e desordeiros; desse re- curso, poròm, aibilrario e jislilicavcl pelas coudiçõ ;s especiaes em que uos achamos não é licito ab;isar. O número de pessoas que se entregam a vagabundagem n'este Eslado é por demais avuliado, existindo muilos ou- tros casados, com familia, os quaes, salvo ra- rissimas excepçõ_s não podem ser rcmellidos para o dito Presidiu. Assim, reconhecendo que a principal cau- sa da vadiação é a ausência completa de tra- balhò pelo qual possam taes indivíduo, pro- vera sua subsistência é de suas famílias con- ti ibuindo lambem para a riqueza publica, lom- brei ao vosso antecessor a creaÇão de uma co- loüia agrícola disciplinar, sob o regimen miln tar,onde.de'verão ser collocados todos aquelles que não se dedicarem ao trabalho, por vicio ou por não o encontrarem.—Nessa oceasião chamei a sua attenção para a fazenda Suas- suna, em íaboalão, preparada, afim deser dividida por colonos, e que por sua situação próxima a esla cidade, se prestaria a fácil tiscalisação. Tomando o assumpto em consideração, o vosso antecessor resolveu visitar os terrenos da exliucla Colônia Soccorro, sita na conwr ca de Agua Preta, olim de observal-os, e as- sim, mais habilitado, poder resolver a tal respeito ápomp-mlipi-Q, 'a seu Qonvile, nessa excursão, e, par rendo 0è* meuoionados terre- nos verificámos quo por sua graude ferlilida- de poderão -prestar-se a ser «'ellos findada uma colônia agrícola.' Afazendo Suassuna.jiidestinada acolonisa- ção, tem a vantagem ds eslar mais próxima é ser melhor fiscalisada ; os alludidos torre- nos da extineta Coloria. Sooporro são vanlajo- somente férteis. Suümetleiido, pois, semelhante assumpto a vossa illnstrada apreciação, esporo que, de accordo com o vosso patriotismo o sinceros desejos dpc .ocorrer para a felicidaded'eslo Es- todo, decidireis a tal respeito o que fôr mais acertado—Sííide e fraternidade—Ao Dr. Albi- qo Gonvalves Meira do Vasconcellos, M. D. Governador d'esle Estado. Juntas cie saneie Declarou-se ao cirurgião-mór da armada que nos casos de falta_ dos i's ci urgiões do hospital de marinha que tem de servir de vo- gaes na formação da junia de s_,hüg, devem ser substituídos pslos mais graduados do mesmo hospital. - æ=5»C==Escola de aprendizes marinheiros O lenenle Aplirodizio Fernandes Bar- ros foi exonerado commaudo da escola de aprendizes marinheiros dc Pernambuco, sendo nomeados para siibslituil-o interinamente o 1" tenemo Cj-mdido Floria no da Costa Barreto. Scenas da monarchia E.lá sando ensaiado, theatro Santo An- tonio o opparaloso drama A coroa heredicla.- ria que o eximio ariista Sr. Thomaz Espii^ ca refuhdid cm um trabalho novo o inlorassante com o titulo qtienossQrve de epigraphe. Qdrãraàira a se.na a 13 de Maio, em eoiamomoração ao segundo anuiversario da diamantina l-iqueredimio a pátria brazileira Somos informados do que os ensaios se estão procedendo com esmero, esforçando-se o Sr. Espiuca para que a sua representação' soja digna da úpparição,dq'pnt>liòò. A o-mio.u^euciado Sr. Espiucâ sobre o dia- Wfi e as cousas do [ialeo. nos s seguram n?o a importância d quelle, mas* lambem o seu correcto desempenho. Corpo medico cí-o exercito Forão noiqeados médicos adjuntos": os Drs. Alfonso Ernesto da Silva, Joaquim Mendonça Sudré eAureiio Poreira de Miranda, no es- lado do Rio-Grande do Sul: Dr. José Serrano Morena, da Silva, íio ile Mirtás-Garáes; eo Dr. Trajai o Josò d*3 Carvalho, no de Pernambuco. Covardes! VXR\ SEU 11ECITADA. POR UMA CRl2\N*rjA Contou-me a minha mama a historia que vou conlar, um dia em que fui posseiar pelo campo, de manhã. E nunca mais esqueci aquella historia iuuoe.nle, que eirvenho contar aqui na frente de tanta gente. Despenhava-se no espaço a doce luz da alvorala, sobre o II -rido repoço do natureza orvalhada ; d'tshlre a verde romaria na cathedral da floresta havia um hymno de festa ao manso romper do dia. E eu pensava intimamente n'um sonho tão cobiçada, como um thesouro encantado das historias do Orien'e. E todos os meus desejos se concenlravam apenas em ler um ninho... de pennas que eueucheria.... de beijos. A mama que adivinhara tudo que n'esse momento rapidamente passara no meu próprio pensamento, destruiu-me essa i Ilusão que me trazia delicias, eenviou-me, entre caricias, esta formosa lição: , «Não se destroem os ninhos. «Os ninhos são com . as casas «que fazem os passarinho- «co'as pennas das próprias azas. «E Deu. castiga no inforuo «a molvadez das creanças «que deixam' as aves mansas «sem agasalho no inverno.» Inda me lembro, saudosa, dos conselhos da mama, n'uma risonha manhã tão fresca, Ião rumorosa... E penso agora commigo se aquella immensa cobiça, se ..quella enorme injustiça ha do ficar sem castigo... Pois se a maldade innoconte que doslroeaos passarinhos o ílácidêz dr*s seus ninhos Deus castiga asperamente... como é possivel, Seuhor, que um ladrão em plena estrada' assalte n'uma emboscada o honesto trabalhador .... Covardes I vendem escravos e algemam pulsos.de cafres ! Almas negras de milhafres recuara diaute dos bravos ! Piratas, roubam nos mares, ladrões, assaltam na terra... So lhes falta fizer guerra no azul sereno dos ares. Raça maldita! ^Corsários! E' tinta a sua "avareza que alé mesmo a natureza quiz deixal-os s< .ilarios, sobre os mares.... isolados, longo das outras nações, vivendo sempre emb scados em cavernas... ós ladiò.-s « pensasse rios Covardes! Se .liguem em fazer dos nossos *^ o balunrto, os esteias, e oppôí-os de face a f;ico, como um reducío d'esp'ranças, esse» bandidos vorazes seriam muito capazes de inetrhlhar as creanças !. .. 30—Jn neiro-00, Pinto dii Rocha. FOLHETI . 0 DERMBEIRO AMOR POR JORGSOHNI 1 supporlado tudo : tenho suhordi- AjvpüR AzRVKpn VU /ÇonlinuatjãoJ Por sua parle, elle comprehendia perfeita- mente o sentimento do socrilicio que tinha teito ao seu dever, para recciar ui»? espli. cação. T/i^to uin como ou.tro li.iilião argumentos inVeuèiveis para'fornecer. üma podia dizer : lenho pelo amor que lhe dedico. O outro potjia reápõpder ado tudo. ao seu repouso.. E, infelizmente, com tão perfeitos in[eu- (ões, iuio tinlião conseguido senão tornar-se ã nabos cruelmente inf.Uiies. Unicamente av-raslavão ambos as suas ca- deias e a àpparònoia era suave. Naquella oceasião, so Mina tivesse a anda- cia de encetar francaraeule a quest»c ê ue pôr o dedo na Obagá, lalvcz qile elle ainda fossj; çurav*! io. aomorio feroz anulo, sdparava', nina explicação mesmo vio- íènla que fosso, poderia-approximal-os : Tinhão tão verdadeira e Ião solida alleição um ao outro, que talvez tivesse achado ura acconio qne salvasse tudo. As suas lágrima . ilòrramadas em commum toriâo-lhes purificado o pensamento e ãrnbos recup rarião a força de vivei* e:u lugar de perecer, minados pela idèa lixa de que não podião s.er felizes juntos. —Faca o qne julgar cnnvcnionto, minha Aposenfadoria Por decreto dc áõ do corrente, foi aposenta- do, a pedido, o cidadão Agostinho José de Oliveira, amanuense da secretaria de policia do estado du Pernambuco, com o ordenado por inteiro, na forma do art. 21 do decreto n. 1, 740 dc K> do Abril de 18.0 e art do de- creto ti-l 897 do^HlTvl'cTcrcin>Thy 1357, xis- to contar mr is dc 30 annos de serviço. FELICITAÇÕES Fazem annos hoje : D. Juba P ixoto, filha do Sr, Luiz Leopoldo dos Guimarães Peixoto ; D. Rosa \Vaü/lerley Alves do Oliveira, espo- sa do Dr. João de 01 veira ; O Sr. José d-: Castro Guimar es, solicitador do foro desta cidade. D, Adalgisa, filha do Sr. Bélisario Pernam- buco. Amanhã é o dia do 4o anuiversario de D. Adelaide .^merica Infante de Viliiena da .Mes- quita Almeida d'Albuquerqiuj e Mello, filha do nosso collega Dr. Jóse .iaria. Faz annos amanhã : D. Davitia de Barros Cabral, filha do nosso estimado amigo Auas- tacio Francisco CÕiirali Em lugar <}'.\f)\\. querida Mina, disse 0 conde. julga que é nécèssãfiò ter gente, cònvidiâ quem quizer mas não para me ser agradável, porque nesta oceasião a solidão para mim é o mais apreçui- do de ludo. Oavindo Armando, que outi*"*ora não pedia passar sem um séquito' ntíniorosõ e ruidoso, fazer aquella profissão do inisátitropicã.Miua soaiio epmprimirse-llie o coração dolorosa- mente Não teve coragem para insistir e ap- ipròxiinatido-.se do marido ! —Seja feito como deseja disse cila. Mas, se toma tanlo gosto pela solidão, {a\r:ei que chegue nm tempo em tme u>u não possa sup- portar n. sna ççmgfínJiia. A w_»iidi ssa leve um sorriso triste e com \oz baixa, na qual so sentião as lagrimas, ac-ressentou: " Então será preciso quo e^ me vá. embora. O i Qad.e levan lou a cabeça, eçom u,macham- ina nò.^òllios"i - IÇcse embora, .Mina ? Ir-so embora ? Se- ria uma grande desgraça, disse elle com fe- bre, >oou não a tivesse a meu lodo ! Não é o mclhcf* quinhão mim mesmo? O pouco (pie Afilho, o a Mina qno o devo ; c O. T.éu bdin anjo e, s-.* me deixasse, Deu; sabe o que serio de mim. A conde.***-. passou-lÍi_ os lyaço.s em volto *l_<s In mbros, ohii'gou'6 de novo a sentar-se junto (Jella e fullando-lhò com ardente ter- iiiira: —Vf jo perlli tom ente que téaborroç^. aqui. Oh! eu não te peço nada. Nüo quero senão lostimor-tc e consolay-ío. . meu papel junto de ti, cbinj acabas de dizer, deve ser todo meigüifofe!' Preferia deixar de viver a cansar-té o menor de-gos.i. Dèixá-uié, pois tràta.r-te e porcurar õurarrto. ."!:¦' -rvv-- de terra ; o tristeza e a inércia, uni qué vives não te fazein bsm. Qpcres, que viajemos?- Vamos a italia, a Napolesj a Palermo. Não é bas- iMlle'loh*. * e acharás alli' ainda- mais recor- dações ?, Vamos para o Oriente, para o AJem- Diploma de habilitação Pela secretaria de eslado dos' negocirJs justiça, em 2_ decorrente, passou se diploma habilitando o bacharel Manoel Henriques- Wanderley ao cargo de juiz do direito. Pensionistas do &r. 1D. Pedro Alcântara O ministério do interior remetteu ao da fa* zenda, afim de resolver de accordo com o disposto no decreto n. 5 de Novembro do an* no passado, o requerimento de D. Honoria Emilia Ferreira Piqnet, pedindo que se lhô mande pagar a quantia de 30$ mensaes nue recebia do Sr. D. Pedro de Alcântara, para * continuar os seus estudos; e o dos cidadãos A. Duprat e Tito Hygino de Miranda, acom- panhado da informação por cópia prestada pela legação da Republica, em Pariz, fazen lo análogo pedido relativamente á pensão mei> salde õOO francos que o mésuro^senhor dc- va a cada um para estudarem na Europa* Loteria Da 4a. parle da V loteria do Estado da Parahyba, extrahida no dia 2 de Maio de ISjO. 503315:000$000|51?4120W00. 75591:200$000 [6118120$000 99616:00iJ.0iJ0 _i.,........ Eslão premiados com 90$ os seguinte, números: 3-59 23.7 | 2395 | 3736 * Estão premiados com 60$ oa Ségitititéâ' números: 280.> | 3G5- | 79J0 | 9056 | 3217 I 5498 i 8011 9439 | 3500 | 7773 | 8993 Eslão premiados com 21* os segiintes números : 5(531 5635 | 5038 | 5632 | 5636 1 5639 5634 | 467 | 5640 Estão premiados com 18. os seguintes nu- meros: 7551 | 7551 j 7557 j 7552 | 7555 I 7558 7553 | 7556 | 7560 Estão premiados com t2-5 os seguintes nu- meros : 9962 | 9935 . 9068 | 9983 | 9966 | 9969 9.9-4 ' 9967 | 9970 * APPItOXIM.VÇÕES 56326010001 756045§000 563160-5000 093030S009 755845.000 | 996230Í0O0 Todos os números terminados era 33 es- tão premiados com 12$. Todos os numero, terminados em 59 es- tao premiados com 9§. Todos os números terminados em 3 e 9 eslão premiados com 6í, excepfo os terini- nados era 33 e 59. PARA DIVERTIR Rébè e os dois manos brincam, fazendo barulhada medonha ua sala contígua ao gabi- nete de trabalho do pai. Esle incomtnodado chega á porta gritando com voz irritada e severa : —Que barulho é este, quem é qúe aqui grita mais ? Os ires em coro : —E'stu papá. N'um exame de historia natural: O exaininador interrogando : —Diga-me o Sr.... que ò uma floresta virgem ? O examinando lie-, indeciso. —Sempre vadios es!es estudantes. Uma. Ilorost. virgem é aquella onde as mãos do homem nunca puzerão os pês 1 mi_i«i g. RECEITA DIÁRIA Contra o elemento parasitário endêmico, re- presentado pelos ülantos de janlares, ha um salutar conselho formulado pelo celehre chi- mico Porta, que viveu ha um ou'dous secu- los; é o seguinte: Prepara-se um ehxir qual- quer bastante saboroso, em que se deixou previa e longamente macerar as folhas da belladona (atrnpa belladona); quando se ap-' próxima a hora do jantar, uma hora mais ou menos antes, offerece-se ao epicurista meio calix da bebida como apperilivo ; uma vez sentado á meza e começando a comer come- ea também logo a sentir-se engasgado, a gar- ganta excessivamente secca e esto jestado não lhe permitte continuar a refeição. Ao cabo de algumas horas tudo se dissipa, e o paciente poderá então jantar em melhores condições e sem os azares de um pequeno envenenamento. =vr..- '.«*'•-'' ¦ <Sí - VARIAS O correio expede hoje mala para : Ignaras- sú, Govanua, N. S. do O', Itambé, S. Rento, Alagoitiha, Pedra, Puiqiic, Gamelíeira de Buique, Tacaratú, Jatobá de Tacaratú, Roni- to. B.bedouro, Altiuho, Pesqueira, Cimbres, Alagoa dc Baixo, Palmeira, Correntes, Bom Conselho e Águas Bellas. Amanhã para : « Grande, Gravata, Be- zerros, Caruaru, Riacho Doce, S. Caetano da Raposa, Bello Jardim, S. Beato, Ipojuca, Se- rinhaem, Rio Formoso, Ta manda ré, Una, Barreiros cS. José da Coroa Grande.* A primeira serie primeira loteria? des- te estado, será extrahida sabbado 10 do cor- rente. Tòdcs os pedidos de bilhetes devem ser dirigidos á Thesouraria, á rua Larga do Ro- sario n. y—-l- andar. "3*_5. O Club Republicano Federalista da comarca de Olinda reüné.se hoje cio sessão ordina- ria, ás 11 horas, na casa n. 6 do largo de S* Pcúro- „,,;, „„,.* .«_^_««_. Mar, debaixo de céos novos, oude nada do passado poderá seguir-te, onde tudo será dilTerente, curioso, seduetor. « Eu te levarei e comprometto-me a te mostrar um rosto risonho e a não te fazer sentir senão palavras alegres. aiina apertava-o nos braços, ardente por o arrastar, por fazel-o sahir daquella corren- te fatal onde o via morrer. Esquecendo os seus lormentos não peir- sáva senão nos do horaen por quem havia í derramado todas as lagrimas dos seus olhos e j por quem estava prompta agora derramar todo o sangue das suas veias- Armando seniio tudo quanto havia de su- blime dedicação na tentativa de Mina. Mas e»iava muilo gravemente atacado para se : prestar a taes expedientes. Seis mezes mais cedo por oceasião da pri- meira explicação, uma partida reponiuia para paizes longínquos tòl-o-hi*', com certeza, sal- vado, mas agora era '.arde de iftais. Agiioii a cabeça com cansaço e em tom des- animado« —Não, peço te, não faças projectos tão ex- traordihsriòs": Fiquemos na nossa vida tiabi- tiwl ; è isso unicamente o que me pôde satis— fazer. —Pois fiquemos, di>s_ Mii a com íingiída alegria,| Continuarão a viver sós, augmcntandoj oa ouidàdos e considerações um para o ouro, essas duas almas magoadas, laslimando-se e não tendo a coragem de chegar até á coiilis- são completa, que, lèvanóo-lhes o mal ao pa-- roxismo, poderia fc_odifiear favoravelmente o seu esl..<',0- -áoifál, Porque, o que é que lhes pi dia aontecer de moi- horrível do que chorar desconfiando uni do outro '{ Comiudo, um pequeno incidéaçe qae se deu pelos fins de Setembro... a signns centos de léguas, do castello '- pavánt, trouxe uma mudança mui.o scriíiaa sua situação. /Continua), {*&.< ar- ...j-.¦¦¦'¦ ¦¦¦ -.>."»

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Page 1: turaa RECIFE PUBLICAÇÃO DIÁRIA 4afl0 INTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00101.pdf · 2012. 5. 6. · PERNAMBUCO Recife —- Domingo 4 de Maio ie 1890 ANNO XIII N 101

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PAGAMENTOS ADIANTADOS r. 3rã

PERNAMBUCO Recife —- Domingo 4 de Maio ie 1890 ANNO XIII N 101A PROVÍNCIA é a folha

de maior circulação nonorte do Brazil.

Expedle í te

Correspondente em Pariz para annuncios• reclames, o Sr. A. Lorette 61, rua Caumartin.

A PROVÍNCIAMANOBRA CONHECIDA

De certo tempo a esta parte a Epocha setem comprazido em espalhar, ora em tomde galhofa, ora em tom de seriedade cômica-mente desfarçada, que acha-se estabelecidauma alliança política entre o conselheiro JoãoAlfredo e o Dr. José Marianno, os chefes maisprestigiosos e mais populares dos dois anti-gos partidos monarchicos nesta proviucia.

Não é dilTicil adivinhar os lias da intrigapolitica a que o órgão republicano conserva-dor tem procurado dar curso com mal con -tida snfreguidão.

a Epicha foi creada expressamente para,em nome das velha* tradições olygarchica*.,dar combate ao conselheiro João Alfredo earrancar-lh- o bastão de chefe que par droitde naissance devia caber a um dos represen-tantes directos da velha familia.

Desfarçando a principio os fins de sua creação, A Epocha aünal um dia atacou de fren-te o conselheiro João Alfredo, com valentiae Coragem nunca vistas, no momento em queaquelle illustre estadista não era mais go-verno v.

Foi um assombro de heroísmo que nempor isso couseguio impedir que a quasi una-nimidade do partido conservador se conser-vasse liei ao chefe, mesmo aquelles a quemse procurava tornal-o suspeito pela decisãocom que deu o golpe final na infa«ian'e ins-tituição que nos aviltava a nossos próprios0lhos, e nos humilhava perante as naçõesestrangeiras.

A manobra uão surtio elTeilo.Os schismali os da Epocha tiveram de ver

seu séquito reduzido ao pequeno grupo dosdesesperados impotentes, que nunca haviamlido coragem de abrir franca opposição aochefe, a quem tinham tido, enlretauto, a fra-queza de malsinar improficuamente.

Eis queinopinadameiite cae a monarchia ecom ella os partidos que apoiavam-n'a.

Bellissima oceasião para uma nova invés-tida, com o intuito de congregar as forçasconservadoras sob as bandeiras e as armasde S. Francisco.

A intriga fornece sempre promplos expe-dientes aos espíritos acostumados a tecer assuas tetas.

Comprehendendo que, embora desarmadosos partidos, aiuda mantinham os seus qua-dros, as _uas ligações pessoaes, os seusresentimentos e mesmo os seus ódios,e por outro lado sonhando com a pos-sibilidade de uma alliança entre aquelles doischefes, que lhes fazia perder a esperança deconstituírem partido forte, capaz de lutarcom probabilidades de exilo, quaesquer quefossem as ligações que por sua vez procu-rassem, lembraram-se os schismaticos deespalhar a noticia de um pacto entre o con'selheiro João Alfredo e Dr. José Marianno.

Denunciando-o agora, só pelo receio deque podesse vir a ser leito, elles conta-vam com a intolerância partidária para deixar isolados os dois chefes, e para lhes abrircaminho para o proselitismo entre seus co-religionarios e para a formação de pactos comalguns de seus adversários.

Não seria mal combinada e?sa manobraque lhes poderia permillir aa repubUca o quenunca poderam obter na monarchia.

liasa manobra falhou e não podia deixar defalhar, porque faltou-lhes, como sempre, a in-juição do momento histórico que atravessamos.

No abolicionismo, quando o paiz inteiroconvertia-se ao movimento, os fundadoresd'A Epocha ainda pretendiam fazer partidocontra o conselheiro João Alfredo á sombrada bandeira da indemnisação.

Agora, que cessou com a republica a mis-i?ijo <jos apligos parados, elles não vêem quejipyos parados pí|o ge ppderão prganfsar èmquanto não esfivpr constituída a naç/ío, e pe-.e»do ú jiilliieucia de receios infundados,

pão irepidáo cm dar curso a uma noticia que

roTHETTM"o viuvo

Na ântèrvèspcrà de partir para a Europa oDr. Claudino, sem prever o funebre especta-culo de que ia ser testemunha, foi despedir-se do seu velho camarada Tertuliano.

Ao approxiiüar-sé da casa, ouviu berreirode crianças e de mulheres e a voz de Tertu-liano, que dominava de vez em quando oalarido geral, soltando, n'um lom estridulo eongüslioso esla palavra : « Xandoca ».

o Dr. Claudino apressou o passo, e entroumuito olllicto tm cosa do amigo.

Havia, eirectivameiile, motivo para todaaquella ruidosa manifestação de desespero.Tertuliano acabava du enviuvar. Havia meiaJlora queDoiiaiü-andoca, victima deniaa febrebuerperal; fechara-©s olhos para nun_a maisábril-os : < • i ' !' í * •¦' * • ¦'¦' '¦

*, corpo, veslido de seda preta, as mãospriijtadüs uo peito, eslava coflocado no cana-pá, na sala de visitas. A' pabeceirj», sobreuma pequena meãa coberta com uma tralhade rendas, duas velas de pera súbslftniam obom e o máo ladrão aos (Jpps Ifldos de umcrucifixo !

Tertuliano, abraçado ao cadáver, soluçavaconvulsivaiiiente, e todo o corpo tremia-lhecomo tocado por uma pilha electrica. Osfilhos, quatro creanças, a mais velha dosquaes teria oito aunos, ròdèiávain-no nósgritos.*.'a s_la havia um continuo fluxo e relluxoíjti^òiit)- «üe entrava e sabjà, pessoa, de cosaOu ' a 'Visiuhauça, chorando muito, e indivi-duos que, passando na rua. ouviam grilar eentravam por curiosidade.

0 Dr. Claudino estava impres&ionadissimo.

gó serve para tornar conhecidos os limites és-treitos em que giram as suas preoecupações.

Em tudo elles voem um signal d'essa allian-çaque tanto pavor lhes inspira.

Si ha uma manifestação de abolicionistasao estadista que ligou seu nome ao grandecommeitimento humanitário, elles, osschisma-ticos de oulr'ora, empavonados hoje com orotulo de republicanos conservadores, denun-Ciam que se tem por fim estabelecer a allian-ça dos dois chefes.

Si ha um banquete e um irmão do conse-lheiro João Alfredo, lendo de brindar a im-prensa, faz referencia pessoal aos dois únicoscavalheiros presentes, que alli representa-vam a impreosa, não porque paguem as fe-rias do jornal como tantos ouiros, mas por-que são jornalistas, o facto toma para aquel-les schismaticos as proporções de um escan-dalo, como se fosse escândalo o encontro deamigos do conselheiro João Alfredo com ami-gos do Dr. José Marianno, para fins inteira-mente alheios á politica, e não fosse escan-daloso conlubernio o encontro de gente d'AEpocha com outros membros do extinetopartido liberal para se tratar de mallogradastentativas políticas.

Si A Epocha, denunciando a alliança doconselheiro João Alfredo com o Dr. José Ma-rianno, não tem simplesmente o intuito deurdir uma intriga para tornar os dois chefessuspeitos aos seus anligos amigos, e acreditaseriamente na sua existência, permitia -nosque lastimemos a sua desorientação e as-«igualemos mais este desastre oceasionadopelo ódio comprimido, pelo desespero impo-tente.

No momento actual, as forças dos anligosparti os não podem ler outro objeclivo senãoaguardar a organisação dos^ futuros partidos,que só poderá dar-se. com a organisação deli-nitiva da nação.

Ninguém poderá prever o curso que asforças desaggregadas dos antigos partidos po-derão tomar.

Si não ha quem possa determinar-lhes asfuturas aggregações, como se poderá tentarno momento ligações pessoaes, que não po-derão certamente resistir ás tendências quese hão de manifestar fatalmente depois da or-ganisação definitiva dos futuros partidos ?

Seria tão insensato estar hoje a preparartaes allianças, como é insensatamente puerilestar a afflrinar a sua existência.

Quem poderá dizer, com segurança queindivíduos que ate hontem estiveram liga-dos, não terão de tomar amanhã direcçãoopposta, e indivíduos que estiveram separa-dos não lerão de militar sob as mesmas. si-guias ?

Dizer, porem, desde já como e entre quemselarão essas allianças, será'uma temerida-de a que por nossa parte não nos arrisca-reinos.

Não ha duvida de que o pessoal dos an-iigos partidos ;se ha de modificar, estabele-c_ndo-se outras ligações.oulras aggremiaçõesque se hão de formar de accordo com as tendencias manifestadas, com as idéas ado-piadas;

Todos os que liveram oceasião de estudaras antigas organisações partidárias deveriamter reconhecido quanto eram ellas defei-tuosas, porque muitas vezes representavamantes ligações pessoaes do que partidoshomogêneos.

Isto fez com que os partidos andassemsempre desviados de seus fins, veudo-se,não raro, o partido conservador realisandoidéas liberaes, e o partido liberal oppóndo-se,fazendo barreira a reformas democráticas.

longe de nps estarmos a preoecupar coma arregimentação das antigas forças liberaesou conservadoras, devemos desejar que nafutura remodelação da pátria os novos par-tidos não touham a organisação defeituosa•dos partidos da monarchia, sejam ligadosantes pe a homogeneidade das aspirações edas idéas, do que pelos laços do interesse ed is preocpqpações olygarclppas,

Fique, porlanto, certa a Epocha de que uomomento actual não nos preoecupamos comallianças que não seriam duradouras nemreaes desde que spriam extemporâneas,

Enlretauto, ha entre nós e o conselheiroJoão Alfredo uma alliança que muito preza-mos c que jamais poderá ser quebrada: caaliança histórica do abuliciouismo, que nosl;vará a proclamol-o sempre o grande per-nambucano que «ão trepidou um só iustan-le em associai- se á grande idéa humanila-ria que nos deu uma pátria digna da Ame-,.iça'e da qual não tivéssemos mais de nosenvergonhar.

lfpu. mi «o ppeeso dgs bifas partidárias,comp hoje que ellas desanpareGeram e qqe

mmmmmmmtmammmà^^Cohiia desopetão no meio daqueíle espectaculocommovedor, e conenplava atf.onito ocada-ver da pobre seqhora qije, havia quatro rjias,encontrara na rpa da Carioca mipto aipgre,leyando um filho pe}a niãp e outro no ventre,arrastando vaidosa a sua maternidade feliz.

Tertuliano, mal que o vio, precipitou-se-lhe nos braços, jnnundptido-ljie de joVrimasa gola do casaco- o Dr. Claudino éstayf alpr-doado, pego, com os vidros do pincenezembaç|ado_ pelo pranto que tardou, mas veio]discreta, reservsdamcnj.e, poipo uin prumodc quem não é da familia.

—Islo foi uma sorpreza,., uma dolorosasorpreza para mim, conseguiu dizer com avoz embargada pela com moção. I orlo {mia.uhfi às 3 heras para a Europa, no Niger.,,vinha despedir-me de li... o delia,., de DonaXahdçea e... e vejo que. -. que ... que...E o Dr. Claudino fez uma medonha caretapara uão soluçar.

— Dispõe de mim, meu velho, estou ásluas .ordens bem sal. s,

—Obrigado.disseTertuliapo, numa dessasintermitenciasquè senotam:uos hiaioros*de-sabafos'; o Rodrigo*, aquelle meu primo eni-pregado no foro, já foi trator do enterro, queé aroãnhp qs 10 liorf-g.

E Teitujiannp, fa-jenílo groijiies esforços,para reprjinir a expjdsãqdos jagriiqás, contouao Dr. C|oiitiiuo "(odos-os

jnç]den{es daVq-pidü riio|estjá e ija rjjopie de Dona Xaqdo. i.

—Uma coisa inexplicável ! NmiGa a pobrecruatürã teve um pai-tb Ião feliz... a parlei-ra não esperou dez minutos... uma criançagordo, bonita... Está lá em cima, no<.ii3n._ hnsil.iv-p.l-a? n^yepente u,na pon_linha dc febre que foi augmehtando, augmen-laudo.. .alé vir o delírio.. .maiidei chamar omedico... quando o meuico ctiegou já ellaagonisa;.. aj.. ova... ü

C !„Tertuliaiio, prorpihpendo em soluços,obruçou-se de novo ao Dr.Claudino:

No dia seguinte a sceua foi dolorosissima.

os seus elfeitos /rão pouco a pouco se opagando, não cessaremos de fazer a justiça aque tem direito o illustre pernambucano,sem jamais pretendermos cimentar a sombrada itnmaculada bandeira abolicionista outraallianç-i que não esla que para nós é muitosagrada, porque repre.senta o esforço heróicode uma geração que soube dilatar os hori-sontes da pátria e preparal-a para receberern seu seio fecundo a grande revoluçãoque completou a obra de sua redempção.

In:3iili03 n. RioDiz O Paiz de 28 do mez passado :« A's 3 horas da manhã de hontem mani-

festou-se incêndio nos p/edios us. 84 e66darua S. Luiz Gonzaga, onde são estabelecidos,neste Djiningos Pereira de Brito, com com-mercio de seccos e molhados e naquelle Ma-noel do Rego Filho, com charularia-

As duas casas e geaeros do commercioestão seguros na companhia Argos : o den. 81 em 4:000$ e o negocio em 3:5001, ode 86 em 6:000-3 e o estabelecimento em3:000$000.

O corpo de bombeiros, á falia de aviso,compareceu com demora.

O prédio n. 8-1 ficou completamente des-truido e o de n. 86 bastante damniücado.

A competente autoridade abriu inquéritopara conhecer a origem do sinistro.

Um outro incêndio deu-se á-> 8 horas dãnoile em dois quartos da casa de alugar com-modos á travessa da Birreira n. 2.

Habitavam aquelles compartimcntos JoãoRulino de Abreu, seu filho Faustino e Fre-derico Braulevant.

O fogo ganhou rápido incremento eempouco tempo destruiu os d >is quartos.

O corpo de bombeiros, entretanto, conse-guiu limitar o incêndio á parte que foi des-truida.

ü prédio c da viuva Perdigão Malheiros ;não sabemos se eslá e.lle n > seguro.

O èstabe .cimèulo è propriedade de Silves-ire Campos, actualmente na Europa.

As casas viíinhis spfiVeràtn iur-ignitlcanteprejuízo no trabalho da exiincção.

Ò povo que enchia o theatro Variedades,ao saber que havia um iucendio nos fundosda caixa, tomou-se de espanto e esvosiou asaa atropeladameuie, voltando porém aosseus logares logo que terminou o sinistro.

a's 0 horas da noite de hontem deramaviso no estação central de bombeiros de que

na rua do Hospício n. 174 havi. incêndio.acudin ali com grande rapidez todo o pes-

soai e, verificando que o fogo lavrava u'iimdos quartos do setão dáquelle prédio, póJeem pouco tempo extinguil-o, antes que inva-disse os outros aposentos.

No andar térreo ha uma loja, onde estãoestabelecidos com negocio de vassouras IzidroAlfredo da Silveira & G\ e consta que Inpoucos dias entraram em concordata com oscredores, tendo conservado fechadas as por-tas da mesma.

Honiem comiudo apparecera ali por ai-guns instantes Izidro Alfredo e dep Ms reli-rara-se,

O resto do prédio c sub.locado pelos mes-mos negociantes a diversos moradores, sen-do o primeiro andar oc-Guppido pela sopiedadeCongresso dos Operários e o sotão jior mpi-ios indivíduos, que no momento do incêndioestavam ausentes á excepção de Salgado,que convivia com João da Silva Machado eLuiz Ernestino de Araújo, os tres ex-alum-nos do Asylo dos Meninos Desvalidos e todosmúsicos.

Acordando Salgado com o estrepito que sefazia, achou-se quasi suffocado pela fumaçae com grande di(Ticiildpdc pqle salvor-se-

Ignora-se quo! seja a caiisa do inpendjo ctão pouco foi possivel averiguar- se se o prédioestava seguro em alguma companhia, achnn-do-se comtudo pregadas acima de uma dasportas de- entradas ires chapas, pertencentesás companhias Fidelidade, Alliança e de Va \registas.

üs ettragos limitam-se á destruição deparle do sotão. O prédio pertence á viscon-dessa de Freixo, que se acha ausente na Eu-ropa, tendo por seu procurador o conde daEstrella.

Estiveram presentes o 3. delegado e variasoutras autoridades policiaes.

O alarma que se espalhou por toda a visi-nhança f„z com que allluisse immenso povoao logar do incêndio e ã necessidade do ser-viço de extineção manteve interrompida alinha de bonds. que sobem por aquella rua.

Antes de ineia-noife retirava-se o corpo débpnibejros, lendo ppagado Q fogo completa-menpj. «

.—?<='_

TransferenciasForam ironsferidos ; ppra o quadro eçtra-

nuiperarjo o papjlão do 3. batalhão de artí-lharia Manoel Palmeiro da Fontoura e alferesde cavallaria Aristi les Augusto Villas-Bòas ;para o 2. regimento danrtilji.irin, oçopitão do3. Jlanoel Vjpeníb Ferreira de Jjejlo óqrq ali?bateria ; para o \. oaiálhãó de artilíiana,capitão do õ. Lindolpho Libahiò MoreiraSerra para a l.a bateria,e paro o4. batalhão,capitão do L. Mauoel Uchòa Rodrigues paraa 3. bateria

F"i tra-'sfendo para õ quadro extrariume-rario da armada o copilão-tenente DuarteHuet Bacellar Pinto Guedes.

Honras de postoForam conce lidas as honras de posto de 2.

tenente da armad.o D.miug»s de Souza Pe-reira Botafcgo. .NOTICIAS TELi *Gt_APHICêS

ParisChegou a Toulon a esquadra italiana queali vai prestar as devidas honras a Sa-li Cít-

not, presidente da Republica.Berlim

O deputado Windthorst pronunciou nota-vel discurso relativamente ao seqüestro dosbons do rei do Honnover. declarando que ogoverno exorbita, pois não estava na sua ai-cada eflecluar tal medida.

Soguiu-se com a palavra o ministro do in-terior que defendeu o acto do governo.

Vieníií.O palácio de Orametibaum, em um dos

arrabaldes de S. Petersburgo, foi completa-mente destruído por um incêndio, em quepereceram alguns criados e palafreneiros.

Em Kuhnsderf e outros pontos do impérioos mineiros e operários de diversas fabricasdeclararam-se em greve.

Naquella cidade os grevistas têm travadocombate nas ruas com a tropa. Ha muitosmortos e feridos dos dois la^los.

De alguns pontos os soldados só conseguemdesalojar os operários das barricadas depiisde portiado combate, sendo misler dar sue-céssiyas cargas de bayonetas.

Estas lulas em ruas estreitas são muitomortíferas para a tropa que, a descoberto,soffre o tiroteio dos populares que se achama coberto nas casas e por detrás das barrica-das. "Vai paraíso

Foi muilo cordial a recepção do ministrobrazileiro p<do presidenle da Republica, queem seu discurso manifestou-se enthusiasticoamigo do Brazil.

O Dr. Cyro de Azevedo foi obsequindo pelasociedade "philarmonica,

que olfe eceu-lhesumpluoso banqiiito no th«-utro municipal

ÍVew-YorkErícérrou-se o cíiigresso internacional de

WashingtonMontevitléo

A imprensa commeuta favoravelmente odiscurso de apresentação do D.-. Ramiro Bar-cellos, representante do Brazil junto ao nossogoverno.La Razon dedica-lhe um editorial elogian-do-o.

E' esperado aqui por estes dias o D *. As-sis Brazil, ministro brazileiro em BuenosAires.

Buenos-AiresA via-ferrea da provincia de Buenòs-Aire•_

foi vendida por 41 milhões de pesos.-í««s-

-;=»•*;

GraduaçãoFoi graduado no posto de capitão o tenente

de estado-maior de 1* classe Anfiphiloquio«!e Azevedo .

CqiidecqraçõssForão condecorodos : coin a grãn-cruz da

ordem de Ayiz qteneiile-geuèrál liarão de'.Mi-táadá Reis q coiri.o gráo de cayojfieiró o oíí\-cip} de iq gIoss .*• do porpo de fozènda da anr4ad§. Paulo tíoiijes da Motta.

Ãqtes de se ifei hqr o c-oixãb," T^r.BTljaho qqiz que os filhos h ijassem o pa-daypr mec]oupVjmeí|!p |Dpi}adu_ decompôs-tq. Ninguém reconheceria Dona Xandoca. tãosympathica, tão graciosa naquelle montãoinforme de carne pútrida.Fecharam o caixão mas Tertulifjno ngar-roq-se a e!le e i.ja' qqueri.) djiixár síihjrgri-|ando :-rNão ccpsinto ! não çohsinio qqe alevem daqui!—foi prepiso arrnucal o a forçae empurrai o para longe, B*l|o oalijo e oo=ípeçou a rebolar fto chão soltando g andesgrilos nervosos. Tros senhoras cohiramtambém com espéclaculosos ataques. Ascrianças berravam. Choravam todos,

fjtívoha doeiUerro.o Dr-Glaiidino, èomquanto muilo aiarefado Gom a viagem, não quizdeixar de fa7t. uma ultima visita a Tertúlia-no. Encoiitrou-o n'um estado lastimoso, sen-tado numa cadeira da sala de jantar, semdar accordo de si, rodeado pelos lillios, oolhar fixo no miscro. rèçemqasQido, íjv. a umPi.ní.0 cia Çji_ii mámafà''só'ftiígáinente;n'üiho(préia góVda."'' •: '* ;:''.-• ;*-•; —Tertuliano, adeus,devoostàr embarcado',ailiava a yjptgeiq paramijs ii^ò nòáço. A'i)eus

Q viuvo (ançóu-íhe ura olliar vogo, utqojhar <iiie nãq exprimia uoiso, iduiimaj sapu-diu mòilBinénlp a mão, e murmurou :—AdeusV

A's sete horas da noite, o Dr. Claudinosentado na coberta do Niger, contemplaudo as,ondas, esplendidamente illuminadaspolo luar,pensava naquelle oljiar vogo de Tertúlia-no, naquelle adeus terrível, e_ pedia ao; ecusqne o seu velho GfpnarqciP nao* óouyés .i;,en-

. iiqitéciüO; '! ..

_I_ze_ depoiâ, n exposição de Pariz atordo-ava-o-, mas de, vez em quando, lá mesmo, naGaleria das Machinas, no Palácio das Arteson na Torre Eifful, voltava-lho ao espirito alembrança daquella scena desoladora do viuvo

Daqui a uma hora'"rè/que, se potlessp,faacr-te companhia ;

fteqlamaçãoSccrelarja de Policia dó Estado de Pernam-

buco, i de Maio de 18X».-^1- Seeção n. 8G2,—Cidadão ;

Entre muitas questões que diariamente pre- <nepupão a attenção dos qua so aclião encar-regados da policia n'este Estado, sobresahe aque resulta do modo arbritario porque sooperão as rela^Oes entre os proprietários agri-colas e lavradores.

E' assim que tenho observado o seguintefacto : Qualquer indivíduo obtém licença dosenhorio paraoecupar uma porção de terre-no em&lgiirna propriedade e ein virtude damesma desenvolve «hi sua actividade durar.-le certo òs--aço d. tempo, construo casa ecultiva a terra : chega, porém, o dia etn queo proprietário não o quer mais por seo mo.ra-dor. iqtimsi-o a retirar-se inc.ntinen.ti, iu-demni_**}nd]b-o mal de seo ^ro.b?,lho »_ mu V>syezes i ^da inq-aiqnii-a ao. pQl)?e trábalhadqr, e.p'te'deii"flba equnma llie a casa.

Por oqtro la-ío neihuma garantia lòm o§proprietários ag. ioctlus qos qegoci&s que loa-jisaai poiu o»' lavradores, nem s( bre a suapermanência e constância uo trabalho.

Esta é a situação geral verificada por es-to chefaiura pelas queixas que diariamtíqterecebe n'esta repartjçqo, d}rep'tam&itie (Jas par-tes enòr ju. rtÜediodas autoridades subalter-nas como vereis de oíficio quo para exemplojunto vos transm.itto por copia, e no qualacha se exposto o procedimento irregular dorendeiro deum engenho silo nas proximida-des d'esta capital para com um indivíduo la-vrador no ditoengeuho,

Tenho recoinmecdoçlo por circular ás auto-ridodés pojiciaei*"qiiò não inleivènliam emlaés 'questões entre proprietários e lavrado-res desde qúe ém semelhantes c isos c\ licili-ma senão impossível é a .-jcção da policia, porsè tratar dè^ssumptos fora de suas q^ril^ai-çqes.

t-ütrepintvj, a experiência faz-me recouhe-cer a necessidade de reclamar de vós a adop-.çãò de mpdid;!S reguladoras das rolaçães en-rode;ido peigs prjiüamsiúfios, e rt.percuiiàflho deutro díalmá o som dáquelle adeus pun-gente e indeliuivel.

Intercssava-se muito por Tertuliano: escre-veu-Ihe um dia, mas não obteve resposta,

"Po-bre rapaz ! yjverjij ainda *?' a siia razão teriaresialjàp aquelle embale supremo?

Depois de um anno e quatro mezes de au-sonda, o Dr. Claudino vollcu da Europa, e asua primeira visita foi para Tertuliano, quemorava ainda na mesma cosa.

Mandaram-no entrar para a sola dc jantar.Tertulioiio estava sentado n'uma cadeira, semdar accordo de si, rodeado pelos lillios, oolhar lixo no moispequenito, que estava mui-to esperto, e brincava no collo da pretagorda. "

—Terlnli.. io ! içur.íüuroü o D.r. Claudino.O viuvo lábçou-liic uiii olhai* vago, um olhar

que' não exprimia Coisa alguma, sacudiu mo-lemente a mão, e murmurou :

- -Adeus. : 'ttepoj-j, clir-se-^ta que se l^zea suhitamen

le a lii.no seq espirito embrulecido. Elleergueu- e de um solto, grilou *

—Ciaudir-Q j— , e aljroii-se tios braços doamigo, exclamando entre lagrimas :

—Ah ! meu amigo ! perdi minha mulher ! ..—Sim, já sei, mas já tinhas tempo de estar

mais consolado... Que diabo ! sè homem ! jálá se vão quatorze mezes !...—Como quatorze me/es? ! £eis dias,,.—Om. essa • pojs não íe -lembrais quo euacompanhèiaditerro de Dona Xandoca ?¦ Ah ! in Mias dn Xandoca... mas ha trezmezes casei-me com nutra... a lilha do ma- ]jor Sé-bra, e ha seis dias estou viii...u...iivo !

E Tertuliano, prorompondo em soluços, Iobraçou-sé de novo ao Dr. Claudino.

tre proprietários e lavradores, sendo a poli-cia habilitada a intervir com proveito entreUns e outros, assisindo a seus contractos cujaformula e regras deverão ser decretadas pro-vidénciando-se sobre o seu reciproco cumpri-monto.

Rogo-vos que tomeis om consideração o quedeixo exposlo e com a vossa esclarecida in-telligencia providencieis no sentido de fazercessar essa situação, que é lamentável para olavrador, prejudicial aos proprietários e em- íbaraçosa a policia. Saúde e fraternidade.—Ao Dr. Albino Gonçalves Meira de Vasconcel-los, D. Governador d'este Eslado.

Coniscoraçõss estrangeirasConcedeu-se licença ao Conde de Figucirc-

<lo e ao Dr. Anysio Salalhiel Carneiro da Cu-nha para aceitarem esle, a nomeação de ofll-ciai e aquelle a de cavalheiro da ordem dalegião de honra com que foram agraciadosp.lo presidente da Republica Franceza, e lisa-rem das respectivas insígnias.

«srrs#c=s—

Colônia agrícola disciplinarSecretaria de Policia do Estado do Per-

nambuco, 2 de Maio de 1890.—Ia Secção n857. Cidadão: Incumbido de dirigir o ser-viço da policia n'este Estado no actual perio-do de reorganisaçáo politica e social porqueatravessa o paiz. empenhei-me logo no em-prego de medidas repressoras da vadiação,iecominendarido as autoridades subalternasque obrigassem todos os vag ab lidos a ássigna-rem termo e.bem viver, prendendo os reinei-deutes, além de outrus alvitres policiaes, usa-dos com o li:n de-affaslar esses elementos deperturbação constante a vida social, coucor-rendo lambem para serem aproveitados notrabalho lautas forças itiulilmeute consumi-das lio vicio.

Nesse pensamento ten to insistido, e comoem ouiros Estados se tem praticado, com au-lorisação do vosso aulecessor foram po;* mimenviados para o Presidio de Feruaudo algunsiudividuos conhecidos como incorrigiveis, va-gabuudos, larápios e desordeiros; desse re-curso, poròm, aibilrario e sò jislilicavcl pelascoudiçõ ;s especiaes em que uos achamos nãoé licito ab;isar. O número de pessoas quese entregam a vagabundagem n'este Esladoé por demais avuliado, existindo muilos ou-tros casados, com familia, os quaes, salvo ra-rissimas excepçõ_s não podem ser rcmellidospara o dito Presidiu.

Assim, reconhecendo que a principal cau-sa da vadiação é a ausência completa de tra-balhò pelo qual possam taes indivíduo, pro-vera sua subsistência é de suas famílias con-ti ibuindo lambem para a riqueza publica, lom-brei ao vosso antecessor a creaÇão de uma co-loüia agrícola disciplinar, sob o regimen milntar,onde.de'verão ser collocados todos aquellesque não se dedicarem ao trabalho, por vicioou por não o encontrarem.—Nessa oceasiãochamei a sua attenção para a fazenda Suas-suna, em íaboalão, já preparada, afim deserdividida por colonos, e que por sua situaçãopróxima a esla cidade, se prestaria a fáciltiscalisação.

Tomando o assumpto em consideração, ovosso antecessor resolveu visitar os terrenosda exliucla Colônia Soccorro, sita na conwrca de Agua Preta, olim de observal-os, e as-sim, mais habilitado, poder resolver a talrespeito • ápomp-mlipi-Q, 'a seu Qonvile, nessaexcursão, e, par rendo 0è* meuoionados terre-nos verificámos quo por sua graude ferlilida-de poderão -prestar-se a ser «'ellos findadauma colônia agrícola.'

Afazendo Suassuna.jiidestinada acolonisa-ção, tem a vantagem ds eslar mais próximaé ser melhor fiscalisada ; os alludidos torre-nos da extineta Coloria. Sooporro são vanlajo-somente férteis.

Suümetleiido, pois, semelhante assumpto avossa illnstrada apreciação, esporo que, deaccordo com o vosso patriotismo o sincerosdesejos dpc .ocorrer para a felicidaded'eslo Es-todo, decidireis a tal respeito o que fôr maisacertado—Sííide e fraternidade—Ao Dr. Albi-qo Gonvalves Meira do Vasconcellos, M. D.Governador d'esle Estado.

Juntas cie saneieDeclarou-se ao cirurgião-mór da armada

que nos casos de falta_ dos i's ci urgiões dohospital de marinha que tem de servir de vo-gaes na formação da junia de s_,hüg, devemser substituídos pslos mais graduados domesmo hospital.

- — =5»C== —

Escola de aprendizes marinheirosO 1° lenenle Aplirodizio Fernandes dé Bar-

ros foi exonerado dó commaudo da escola deaprendizes marinheiros dc Pernambuco, sendonomeados para siibslituil-o interinamente o 1"tenemo Cj-mdido Floria no da Costa Barreto.

Scenas da monarchiaE.lá sando ensaiado, nó theatro Santo An-

tonio o opparaloso drama A coroa heredicla.-ria que o eximio ariista Sr. Thomaz Espii^ca refuhdid cm um trabalho novo o inlorassantecom o titulo qtienossQrve de epigraphe.

Qdrãraàira a se.na a 13 de Maio, emeoiamomoração ao segundo anuiversario dadiamantina l-iqueredimio a pátria brazileira

Somos informados do que os ensaios seestão procedendo com esmero, esforçando-seo Sr. Espiuca para que a sua representação'soja digna da úpparição,dq'pnt>liòò.

A o-mio.u^euciado Sr. Espiucâ sobre o dia-Wfi e as cousas do [ialeo. nos • s seguram n?o sóa importância d quelle, mas* lambem o seucorrecto desempenho.

Corpo medico cí-o exercitoForão noiqeados médicos adjuntos": os Drs.

Alfonso Ernesto da Silva, Joaquim MendonçaSudré eAureiio Poreira de Miranda, no es-lado do Rio-Grande do Sul: Dr. José SerranoMorena, da Silva, íio ile Mirtás-Garáes; eo Dr.Trajai o Josò d*3 Carvalho, no de Pernambuco.

Covardes!

VXR\ SEU 11ECITADA. POR UMA CRl2\N*rjA

Contou-me a minha mamaa historia que vou conlar,um dia em que fui posseiarpelo campo, de manhã.E nunca mais esqueciaquella historia iuuoe.nle,que eirvenho contar aquina frente de tanta gente.Despenhava-se no espaçoa doce luz da alvorala,sobre o II -rido repoçodo natureza orvalhada ;d'tshlre a verde romariana cathedral da florestahavia um hymno de festaao manso romper do dia.

E eu pensava intimamenten'um sonho tão cobiçada,como um thesouro encantadodas historias do Orien'e.E todos os meus desejosse concenlravam apenasem ler um ninho... de pennasque eueucheria.... de beijos.

A mama que adivinharatudo que n'esse momentorapidamente passarano meu próprio pensamento,destruiu-me essa i Ilusãoque me trazia delicias,eenviou-me, entre caricias,esta formosa lição:

, «Não se destroem os ninhos.«Os ninhos são com . as casas«que fazem os passarinho-«co'as pennas das próprias azas.«E Deu. castiga no inforuo«a molvadez das creanças«que deixam' as aves mansas«sem agasalho no inverno.»

Inda me lembro, saudosa,dos conselhos da mama,n'uma risonha manhãtão fresca, Ião rumorosa...E penso agora commigose aquella immensa cobiça,se ..quella enorme injustiçaha do ficar sem castigo...

Pois se a maldade innoconteque doslroeaos passarinhoso ílácidêz dr*s seus ninhosDeus castiga asperamente...como é possivel, Seuhor,que um ladrão em plena estrada'assalte n'uma emboscadao honesto trabalhador ....

Covardes I vendem escravose algemam pulsos.de cafres !Almas negras de milhafresrecuara diaute dos bravos !Piratas, roubam nos mares,ladrões, assaltam na terra...So lhes falta fizer guerrano azul sereno dos ares.

Raça maldita! ^Corsários!E' tinta a sua "avarezaque alé mesmo a naturezaquiz deixal-os s< .ilarios,sobre os mares.... isolados,longo das outras nações,vivendo sempre emb scadosem cavernas... ós ladiò.-s «

pensasserios

Covardes! Se .liguemem fazer dos nossos *^o balunrto, os esteias,e oppôí-os de face a f;ico,como um reducío d'esp'ranças,esse» bandidos vorazesseriam muito capazesde inetrhlhar as creanças !. ..

30—Jn neiro-00,Pinto dii Rocha.

FOLHETI .0 DERMBEIRO AMOR

POR

JORGSOHNI 1

supporlado tudo

: tenho suhordi-

AjvpüR AzRVKpn

VU

/ÇonlinuatjãoJPor sua parle, elle comprehendia perfeita-

mente o sentimento do socrilicio que tinhateito ao seu dever, para recciar ui»? espli.cação.

T/i^to uin como ou.tro li.iilião argumentosinVeuèiveis para'fornecer.

üma podia dizer : lenhopelo amor que lhe dedico.

O outro potjia reápõpderado tudo. ao seu repouso..

E, infelizmente, com tão perfeitos in[eu-(ões, iuio tinlião conseguido senão tornar-seã nabos cruelmente inf.Uiies.

Unicamente av-raslavão ambos as suas ca-deias e a àpparònoia era suave.

Naquella oceasião, so Mina tivesse a anda-cia de encetar francaraeule a quest»c ê ue pôro dedo na Obagá, lalvcz qile elle ainda fossj;çurav*!

io. aomorio ií feroz anulo,sdparava', nina explicação mesmo vio-

íènla que fosso, poderia-approximal-os :Tinhão tão verdadeira e Ião solida alleição

um ao outro, que talvez tivesse achado uraacconio qne salvasse tudo.

As suas lágrima . ilòrramadas em commumtoriâo-lhes purificado o pensamento e ãrnbosrecup rarião a força de vivei* e:u lugar deperecer, minados pela idèa lixa de que já nãopodião s.er felizes juntos.—Faca o qne julgar cnnvcnionto, minha

AposenfadoriaPor decreto dc áõ do corrente, foi aposenta-

do, a pedido, o cidadão Agostinho José deOliveira, amanuense da secretaria de policiado estado du Pernambuco, com o ordenadopor inteiro, na forma do art. 21 do decreto n.1, 740 dc K> do Abril de 18.0 e art 4° do de-creto ti-l 897 do^HlTvl'cTcrcin>Thy 1357, xis-to contar mr is dc 30 annos de serviço.

FELICITAÇÕES

Fazem annos hoje : D. Juba P ixoto, filha doSr, Luiz Leopoldo dos Guimarães Peixoto ;D. Rosa \Vaü/lerley Alves do Oliveira, espo-sa do Dr. João de 01 veira ;

O Sr. José d-: Castro Guimar es, solicitadordo foro desta cidade.

D, Adalgisa, filha do Sr. Bélisario Pernam-buco.

Amanhã é o dia do 4o anuiversario de D.Adelaide .^merica Infante de Viliiena da .Mes-quita Almeida d'Albuquerqiuj e Mello, filhado nosso collega Dr. Jóse .iaria.

Faz annos amanhã : D. Davitia de BarrosCabral, filha do nosso estimado amigo Auas-tacio Francisco CÕiirali

Em lugar <}'.\f)\\.

querida Mina, disse 0 conde. Sé julga que énécèssãfiò ter gente, cònvidiâ quem quizermas não para me ser agradável, porque nestaoceasião a solidão para mim é o mais apreçui-do de ludo.

Oavindo Armando, que outi*"*ora não pediapassar sem um séquito' ntíniorosõ e ruidoso,fazer aquella profissão do fè inisátitropicã.Miuasoaiio epmprimirse-llie o coração dolorosa-mente Não teve coragem para insistir e ap-

ipròxiinatido-.se do marido !—Seja feito como deseja disse cila. Mas,

se toma tanlo gosto pela solidão, {a\r:ei quechegue nm tempo em tme u>u não possa sup-portar n. sna ççmgfínJiia.A w_»iidi ssa leve um sorriso triste e com\oz baixa, na qual so sentião as lagrimas,ac-ressentou:" — Então será preciso quo e^ me vá. embora.

O i Qad.e levan lou a cabeça, eçom u,macham-ina nò.^òllios"i- IÇcse embora, .Mina ? Ir-so embora ? Se-ria uma grande desgraça, disse elle com fe-bre, >oou não a tivesse a meu lodo ! Não é omclhcf* quinhão dé mim mesmo? O pouco(pie Afilho, o a Mina qno o devo ; c O. T.éubdin anjo e, s-.* me deixasse, Deu; sabe o queserio de mim.

A conde.***-. passou-lÍi_ os lyaço.s em volto*l_<s In mbros, ohii'gou'6 de novo a sentar-sejunto (Jella e fullando-lhò com ardente ter-iiiira:—Vf jo perlli tom ente que téaborroç^. aqui.Oh! eu não te peço nada. Nüo quero senãolostimor-tc e consolay-ío. . meu papel juntode ti, cbinj acabas de dizer, deve ser todomeigüifofe!'

Preferia deixar de viver a cansar-té omenor de-gos.i. Dèixá-uié, pois tràta.r-tee porcurar õurarrto. ."!:¦' -rvv-- de terra ;o tristeza e a inércia, uni qué vives não tefazein bsm. Qpcres, que viajemos?- Vamosa italia, a Napolesj a Palermo. Não é bas-iMlle'loh*. * e acharás alli' ainda- mais recor-dações ?, Vamos para o Oriente, para o AJem-

Diploma de habilitaçãoPela secretaria de eslado dos' negocirJs dá

justiça, em 2_ decorrente, passou se diplomahabilitando o bacharel Manoel Henriques-Wanderley ao cargo de juiz do direito.Pensionistas do &r. 1D. Pedro déAlcântara

O ministério do interior remetteu ao da fa*zenda, afim de resolver de accordo com odisposto no decreto n. 5 de Novembro do an*no passado, o requerimento de D. HonoriaEmilia Ferreira Piqnet, pedindo que se lhômande pagar a quantia de 30$ mensaes nuerecebia do Sr. D. Pedro de Alcântara, para *continuar os seus estudos; e o dos cidadãosA. Duprat e Tito Hygino de Miranda, acom-panhado da informação por cópia prestadapela legação da Republica, em Pariz, fazen loanálogo pedido relativamente á pensão mei>salde õOO francos que o mésuro^senhor dc-va a cada um para estudarem na Europa*

Loteria

Da 4a. parle da V loteria do Estado daParahyba, extrahida no dia 2 de Maio deISjO.5033 15:000$000|51?4 120W00.7559 1:200$000 [6118 120$0009961 6:00iJ.0iJ0 i.,........

Eslão premiados com 90$ os seguinte,números:

3-59 23.7 | 2395 | 3736* Estão premiados com 60$ oa Ségitititéâ'

números:280.> | 3G5- | 79J0 | 9056 | 3217 I 5498 i 8011

9439 | 3500 | 7773 | 8993Eslão premiados com 21* os segiintes

números :5(531 5635 | 5038 | 5632 | 5636 1 5639

5634 | 467 | 5640Estão premiados com 18. os seguintes nu-

meros:7551 | 7551 j 7557 j 7552 | 7555 I 7558

7553 | 7556 | 7560Estão premiados com t2-5 os seguintes nu-

meros :9962 | 9935 . 9068 | 9983 | 9966 | 9969

9.9-4 ' 9967 | 9970 *APPItOXIM.VÇÕES

5632 6010001 7560 45§0005631 60-5000 0930 30S0097558 45.000 | 9962 30Í0O0

Todos os números terminados era 33 es-tão premiados com 12$.Todos os numero, terminados em 59 es-tao premiados com 9§.Todos os números terminados em 3 e 9eslão premiados com 6í, excepfo os terini-

nados era 33 e 59.

PARA DIVERTIRRébè e os dois manos brincam, fazendo

barulhada medonha ua sala contígua ao gabi-nete de trabalho do pai.Esle incomtnodado chega á porta gritando

com voz irritada e severa :—Que barulho é este, quem é qúe aquigrita mais ?

Os ires em coro :—E'stu papá.N'um exame de historia natural:O exaininador interrogando :—Diga-me o Sr.... que ò uma floresta

virgem ?O examinando lie-, indeciso.—Sempre vadios es!es estudantes. Uma.

Ilorost. virgem é aquella onde as mãos dohomem nunca puzerão os pês 1

mi_i«i g.

RECEITA DIÁRIAContra o elemento parasitário endêmico, re-

presentado pelos ülantos de janlares, ha umsalutar conselho formulado pelo celehre chi-mico Porta, que viveu ha um ou'dous secu-los; é o seguinte: Prepara-se um ehxir qual-quer bastante saboroso, em que se deixouprevia e longamente macerar as folhas dabelladona (atrnpa belladona); quando se ap-'próxima a hora do jantar, uma hora mais oumenos antes, offerece-se ao epicurista meiocalix da bebida como apperilivo ; uma vezsentado á meza e começando a comer come-ea também logo a sentir-se engasgado, a gar-ganta excessivamente secca e esto jestadonão lhe permitte continuar a refeição.

Ao cabo de algumas horas tudo se dissipa,e o paciente poderá então jantar em melhorescondições e sem os azares de um pequenoenvenenamento.

=vr..-

'.«*'•-''

¦ <Sí -

VARIASO correio expede hoje mala para : Ignaras-

sú, Govanua, N. S. do O', Itambé, S. Rento,Alagoitiha, Pedra, Puiqiic, Gamelíeira deBuique, Tacaratú, Jatobá de Tacaratú, Roni-to. B.bedouro, Altiuho, Pesqueira, Cimbres,Alagoa dc Baixo, Palmeira, Correntes, BomConselho e Águas Bellas.

Amanhã para : « hã Grande, Gravata, Be-zerros, Caruaru, Riacho Doce, S. Caetano daRaposa, Bello Jardim, S. Beato, Ipojuca, Se-rinhaem, Rio Formoso, Ta manda ré, Una,Barreiros cS. José da Coroa Grande.*

A primeira serie dà primeira loteria? des-te estado, será extrahida sabbado 10 do cor-rente.

Tòdcs os pedidos de bilhetes devem serdirigidos á Thesouraria, á rua Larga do Ro-sario n. y—-l- andar.

¦*

¦-*¦

¦-'.

.

"3*_5.

O Club Republicano Federalista da comarcade Olinda reüné.se hoje cio sessão ordina-ria, ás 11 horas, na casa n. 6 do largo deS* Pcúro- „,,;, „„,.* .«_^_««_.Mar, debaixo de céos novos, oude nada dopassado poderá seguir-te, onde tudo serádilTerente, curioso, seduetor.

« Eu lá te levarei e comprometto-me ate mostrar um rosto risonho e a não te fazersentir senão palavras alegres.

aiina apertava-o nos braços, ardente poro arrastar, por fazel-o sahir daquella corren-te fatal onde o via morrer.

Esquecendo os seus lormentos já não peir-sáva senão nos do horaen por quem havia

í derramado todas as lagrimas dos seus olhos ej por quem estava prompta agora derramar

todo o sangue das suas veias-Armando seniio tudo quanto havia de su-

blime dedicação na tentativa de Mina. Mase»iava muilo gravemente atacado para se

: prestar a taes expedientes.Seis mezes mais cedo por oceasião da pri-meira explicação, uma partida reponiuia para

paizes longínquos tòl-o-hi*', com certeza, sal-vado, mas agora era '.arde de iftais.

Agiioii a cabeça com cansaço e em tom des-animado«

—Não, peço te, não faças projectos tão ex-traordihsriòs": Fiquemos na nossa vida tiabi-tiwl ; è isso unicamente o que me pôde satis—fazer.

—Pois fiquemos, di>s_ Mii a com íingiídaalegria, |

Continuarão a viver sós, augmcntandoj oaouidàdos e considerações um para o ouro,essas duas almas magoadas, laslimando-se enão tendo a coragem de chegar até á coiilis-são completa, que, lèvanóo-lhes o mal ao pa--roxismo, poderia fc_odifiear favoravelmente oseu esl..<',0- -áoifál,

Porque, o que é que lhes pi dia aontecerde moi- horrível do que chorar desconfiandouni do outro '{

Comiudo, um pequeno incidéaçe qae sedeu pelos fins de Setembro... a signns centosde léguas, do castello d« '- pavánt, trouxe umamudança mui.o scriíiaa sua situação.

/Continua),

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Page 2: turaa RECIFE PUBLICAÇÃO DIÁRIA 4afl0 INTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00101.pdf · 2012. 5. 6. · PERNAMBUCO Recife —- Domingo 4 de Maio ie 1890 ANNO XIII N 101

A Província - Domingo, 4 de Maio de 1880 N. 101

P. Eloy Dias Tei-Bastos' e Eduardo

/?/

Passageiros chegados do sul no vaporfrancez Equatear:

Futena Selli Patrona,xeira, Fernandes Dantasdos Santos.

Sabidos para a Europa no mesmo vaporCommendador Luiz J. da Silva Guimarães,

sua mulher e .. filhos, J_sc T. Marques, Grc-gorio G. Maia, Francisco de S. Gomes, An-tonio Cereja, Maria M. de Manos, David M.

s Ramos, Manoel L. de Sà, Joaquim D. de An-dr.de _ sua mulher, Josò Augusto A. dcCarvalho, sua mulher c 3 filhos, Manoel daPonte, José Alves, Albino Tavares da Silva,Julia Clara de Medeiros, Rita A. Maria, J.Cerard e sua mulher, A. Ceciliauo Matnede,Pedro J. Pinto Júnior, H. Laycume.se, L-Schirmer, Cawille Cabu, Albcrt Bestra, Da-mas Rouqnayorol, sua mulher e > lilho, Al-bert Ghewy, Ferraro Mansueto, Paterno < ar-mona, Luiz Dragana, Frwções Baudry, Anto-tiio Guagliani e sua mu'her, Joseph Ricau,Nlcola Misano « 2 lllhos, Ainie Nouete, sualnulher e 1 filho e Michelli Guzino.

Chegados da Europa no vapor francez Co-

François Eugene, Jtimnic Alexandre D.,Antônio da Silva Nogueira e Cai los Antônio_a Costa. „ . _,,.

Chegados do sul no vapor allemão Mon'c-bidêo: ¦ ,- .

Josó Correia, Felix Gonçalves Lopes, JoséPereira e Euzebio Euvares.

Abuso da imprensa

_>

f.

À habilidade com que. de cerfo tempo paraCã tem o Diário dc Pernambuco permittidoque sejam inserlos nas suas Publicações à

pedido artigos anonymos assignados com onome de pessoas que não os redigem nem.'elles teem conhecimento ha dispeitado ge-tal reprovação.

Ja tivemos oceasião de protestar contra

este alv tre conil.riin.ivel de se brandir a ca-lümnia, a injuria, o ridículo e a diflamação,emllm, por meio de publicações firma iascom os nomes de cidadãos que jamais asassignaram.

Deixaremos de qualificar semelhantes pra-_cas pouco compatíveis com as responsai»-

lidados próprias da imprensa e com as queella tem o direito de exigir quando se tratade escriptos particulares.

Ninguém está livre de ver seu nome figurar

abaixo da mais torpe verrina.Ora, hão de convir que isto não é regular

nem decente. te. ¦Eslas considerações nos foram suggendas

frela declaração que nos é feita na carta que

passamos a publicar :« Srs. Redaclores d'A Provincia.-=Decla-

To-vos que o artigo' publicado hoje, peloDiário de Pe nambuco como titulo—A Pro-Tincia e o Club 22 de Jalho -e assignado G._,ima não é absolutamente meu, pelo quepeço-vos que isto mesmo declare» pelovosso conceituado jornal. _...,_,

De Vv. Ss. etc. Recife, 3 de Abril de1890.—JoâoUBaptisfa Gonçalves Lima.»

Não pode haver quem approve semelhantesexpedientes que ainda podem dar lugar a

factos bem desaOradaveis ; mas emliuo, como

não os admittimos em nossa folha... não

j.mosque dar explicações aos prejudicados.

assignatura de José Paulino de Oliveira Limasob a epigraphe mieriardia, o seguinte :

« Succedendo ler fugido cim destino aoCeará donde é natural o escravo semi brancode nome Bernabé e embarcado na cidade doRecife foi preso uo Rio Grande do Norte,a bordo de uni vapor, em virtude de requi-sição feita pelo Chefe de Policia, por meio detelegramma, como criminoso de roubo.

Chegando a essa provincia foi BernabJ en-trogue ao seu consenlior, e desde o dia em ..que veio para o engenho solte repetidas para evitar quo essessurras de bacalháo, carregado de ferros, e parado cercado^e Puai.constantemente em um tronco, donde saeapenas para ser surrado, voltando depoiscondusido a braços. .

O pobre captivo, que lugia em demanaadu sua provincia natal, o__.cad«> pelo brilhodo sol da redempção que. doma aquellelorrâo abençoado, d'onde a aura da titer-dade dimnde risos e encanios, que convidamsuas irmãos a seguil-a por caminhos taocheio de rosas, foi com a esperança de obtero baptismo santo, que almejam todos os quegemem sob o jugo da escrav.dão.

Não merecia por isso o martyr no seucorpo o desespero de sua alma, o anmqui-lamento de sua existência quasi extineta.

Não exagero e d'aqui appello para as au-toridades da minha proviucia, para os cea-renses distinetos que n'ella residem, atlm deque venham ryndicar deste crime praticadoueste município do Recife, de cuja libertaçãocuidam corações generosos.

Assumo a responsabilidade do que acabode referir ao publico e ás autoridades, paraque a pobre victima que está a porta damorte, seja condusida para a cidade do Re-cife aflm de ser vistoriada e proceder-se naforma da lei. »

No Diário de 26 da Maio de 1883 escrevieu o seguinte ... .

« Para firmar ojuizo do publico acerca aoinconsciente José Paulini de Olheira Limainspirado por alguém basta-me exibir o do-cumento infra no qual se prova as ca.lamn>.ascontra mim atiradas pelo verdadeiro JoséPaulino. _._.„..¦

Requeri ao Dr. Chefe de Policia entãopara ser vistoriado o escravo Bernabé.

A 21 de Maio de 1833 foi auetorisada, poraquelle magistrado, a vistoria que consta doDiário de 26 de Maio do mesmo anuo.

D'ella licou exuberantemente provado comodeclararam os perit js.que : nas nádegas ve-rijlcaramnão haver vestígio algum que m-dique ter sido elle (Bernabé) seviciado, quermoderado,quer e-Xcessicamente, a vista doque respondem negativamente a todos osquesitos. , .

Desmentidas as aflirmalivas de Jo?e Pau-lino, ou por outra de Américo de Sá naomais voltaram a carga.

José Paulino, ou Américo de Sa (uma c amesma entidade) como se evidencia do to-pico de uma carta datada de 25 de Fevç-reiro de 1883, que dirijio-mc meu presadoamigo dc saudosa memória Dr. José VicenteDuarte Brandão, casado com uma irmã damãe do Sr. Américo, seu compadre, pa-drinho de uma sua filha, aquem.se não fossea ingratidão que o caracle isa, deveria ser-lhe em extremo reconhecido por t sr sido oadvogado que mais exforçou-se para oceultaros vestígios do monstruoso crime de Jundià-mirim, em o qual o Sr. Américo ainda hojeeslá involto.

Eis o tópico da carta a qne me retiro « Ca-morim 2-t de Fevereiro de 1883. Amadoprimo e charo Lourenço.

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m

$30'

Movimento de vapores

Procedente de Buenos-Ayres e escala fun-_eou hontem em nosso porto o vapor fran-cez F, pratear, que a tarde suspendeu paraBordeaux e escalas.

De Santos e escala chegou bontem o va--por allemão Montevidéo.

NEUROLOGIAForam sepultados no dia 2 de Maio no

cemitério de Santo-Amaro -aJoão Gomes de Metto. Parahyba, 38 annos,

solteiro, Graça, per_-e__-pbalite.Antônio Pinto da Silva, Portugal, 72 annos,

casada, Boa-Vista, hepatite.José, Pernambuco, 9 mezes, Recife, vario-

tas «influente. .„ . __ _ .,Júlio, Pernambuco, 144 horas. Recife,

tétano traumático.Elysèu Mauoel Martmho do Carmo, Per-

nambuco, i9 annos, solteiro, S. José, va-

Joanna Paula Maria da Coneeição.Pernam-buco, 46 annos. Graça acinthose, hepathica.

Thereza Maia deJesns, Pernambuco, 23annos. casada, Boa-Vista, febre perniciosa.

José Maria d'Albuquerque, Pernambuco,10 anno., eolloiro, Bou-Viala, anemia.

Laurinda Maria de Jesus, Alagoas, 29 annos,solteira. Roa-Vista.variolas. ."¦ te ..:•;'.k. Joaquim Manoel da Silva, Parahyba, 28annos, solteiro. 0oa-Vista, variolas.

SPORT

Primeiramente tua presença é um expectroque assombra ao sicario (refere-se ao JoséPaulino) o qual acaba de furtar trez cavallosdo pobre Tinoco para vingar-se dc ter Tinocojurado contra elle, posto que fallasse a ver-dade nua e crua; em segundo lugar nossaidentificação neste negocio é o maior desa?bafo contra certo major de papelão, que opatrocina, mas e que ainda não teve a co-ragem de interceder por elle.porque bate nosa porta o 13 de Março, anniversario da he-catombede Judiámirime eu lhe recordariaalgumas cousas »

D. tópico desta carta (que deixou-a nestatypographia) fica provado que o Sr. Américon'aquelia oceasião patrocinava um homemque era tido e havido como ladrão de cavai-los, alirava-o sobre o Dr. José Vicenfe, seutio afllin, seu compadre, seu amigo, seu ad-Ví-ado que tanto esforçou-se para innocen-lal-o úO crime atroz de Jundiá-mirim ; mau-dava es_rev_r artigos dilfamatonos « ment-rosos contra mim, assignaudo-os com o nomede José Paulino dè_Oiirepra Lima, esque-cendose da parte aetiva que tomei em seulavor no celeberrimo processo de /unlia-mi-rim : esquecendo-se ainda de qne desde omomento em que foi preso e recolhido a ca-deia da Escada eu acompanhei o constttuindo-mepreso voluntárioe só de li sahiquan-do elle veio responder 9 habeas-corpus notribunal desta relação.

Ci*Arde !.. Sempre a ingratidão em sena'_-m

mais c-J_._tarios para provar de queforca são as ass-zverações do Sr. Américotranscrevo os documentos abaixo;

1/ DocumentoIllm. Sr. Antônio Roma. Massiape, 10 de

Maio de 1883.—Para salvar minha reputaçãoatrozmente calumniada por inimigos a quemdespreso, preciso que V. S. responda-me aopé desta :

1 • S« algum dia tive ém meu poder umasjóias de brilhante (que lhe pertencesse) porqualquer negocio que fosse;

2- Se V. S. fez é minha mana presente deum rebeuque e o que se passou mais ou me-nos nessa oceasião.

Permitta-me fazer uso de sua respostacomo melhor me convier.

- Illm- Sr. Lourenço de Sa e Albuquerque.—F.m res, osla a essa sua carta a mim diri-gida tenho a dizer que, emquanto :io 1- que-sito que formulou, numa tal se deu e nemsei como se poderá erguer semelhante ca-lutnnia. te a

« Einquanto ao 2' ê verdade que liz pre-sente á Exma. Sra. sua mana, não querendoella acceitar, mas que finalmente aos meusrogos se dignou de isso .cceder.

« E* o que tenho à responder-lhe, fazendodec /a minha resposta o uso que lhe convier.

« fie V. <S- criado e obrigado.—Antônio

« Em resposta a carta de V. S. datada de20 do corrente, tenho a dizer-lhe que V. S.mandou com autorisação de mju pai umavacca e um garrole para o cercado deste en-genho, que o gorrote tinba uo unico ferro J.S , (l) e a vacca o ferro L. S., (i) que alémdessa* rezes V. S. mandou outras com o ler-ro de V. S.—Ouvi V. S. dizer a meu paique naquella oceasião por não es'ar termina-da a cerca que devide o cercado de V. S.com o cercado de Pitangueira assim procedia

s animaes passassemlangueira.

n Pôde V. S. fazer uso dessa minha res-posta como bem lhe convier.—Augusto deMiranda e Albuquerque. »

Todos esses docuaientos estão sellados ereconhecidas as Urinas pjloatabelliães tenen-te Telha de Mendonça e major Mergulhão edeixo-os ua typographia deste jo. nal paraserem lidos por qu.in tiver o iuieresse de Co-nhecer a verdade.

Agora chamo a attenção do publico para atranscripçüo de tres documentos de pessoasinsuspeitas, honradas a toda a prova que ca-racterisam perfeitamente bem aquelle quetentou tão desasadanteute a presenlar-me aopublico como o seu fiel retrato.

1*. DocumentoIllmo. Sr. Joaquim de Souza.—Massiape,

16 de Abril de 1890.A bem da verdade faz-se preciso que, o se-

nhor responda-me ao pé desta :1-. Se 4uando o Dr. José Vicente Duarte

Brandão teve de eutregar ao coronel PedroOsório de Cerqueira pelo negocio que tize-ram, a boiada que tinha no eugeuho Çámo-rim C3m outros auimaes, e os utencilios deeugeuho, que lhe pertenciam, se por essaoceasião o Sr. Américo de Sá lhe procuroue lhe pedio que visto o coronel Pedro Osórionão conhecer o gado que ia receber do Dr.José Vicente, o senhor tangesse para os la-dos de Pitangueira uns bois caxitos, boni-tos que tinham entrado no negocio, e queelle os mandaria então botal-os para o cerca-do de Pitangueira.

2-. Se também não lhe pedio nessa mesmaoceasião que cousentiss. (elle Américo) tirar,sem o coronel Pedro Osório saber, algunsutencilios de engenho que, tinha de receberdo Dr. José Vicente, taes como um arado,ródeiràs novas de caros etc etc.

3-. Se o Sr. Américo ellectuou o intentoque tinha de licarseO>eío nudo porque que-ri ) com os taes bois e os uteucitios de quelhe fallara, e só nâo effictuju o seu intentoa razão porque não o fez.

4-. Se nessa oceasião o senhor era admi-nistrador do Dr. José Vicente e passou a serdo C-ro:iel Pedro Osório logo que elle to-mou conta do engenho Camorim.

5-. Finalmente, se sabe que o Sr. Ameri-co tem por diversas vezes (sem razão algu-ma), procurado insultar e ameaçar morado-res du Camorim.

Permitia-me fazer uso de sua respostacomo melhor me convier.

« Illmo. Sr. Lourcuço de Sá e Albuquer-que.—Emquaúto ao í- quesito, foi exactoque o Sr. Américo de Sá pedio-me que bo-lasse uns bjis mais bjmtos para fora docercado, que elle mandaria tanger para Pi-tangueira.

« Em quanto ao .• quesito foi exactoqueo Sr. Américo pedio-me para bjtar para ooutro lado do rio uma grade e arado queelle mandaria os negros delle ver a noite.

« Emquanto ao 3.* não realisou os seusdesejos porque eu não me quiz prestar a se-melhante infâmia.

« Em quanto ao 4.* quisito tenho a dizerque ji era empregado do Dr José Vicente epassei a ser do cjronel Pedro Osório até estadata- . . ,« En quanto ao o. •• que e verdade que oSr. Américo dc Sá te;n insultado e ameaçadoa moradores d-ste .'igenlio por mais de umavez. Pole fazer desla tniuha resposta o usoque liié apròuve/.

« De V. S., attento venerador JoaquimJosé dc Souza. — Camorim, ltí de Abril de1890.»

Canliotiulio

'."_AC

;&*

Notas da Ralatt\__»0_l. iMO OO C\MP0 URANOE

Esta sociedade dá hoje a sua 14" corrida noseu elegante prad", que é de esperar tenhaboa eoncurrenci.i.

Do seo bom p: ogramma destacamos paraOS apostadores os seguintes animaes;.Porto-Alegre, Gerfaut, Lrano2\

Pba-iseu, Malange, Maurity.Fac ira, Pindaro, Arumary.Matange, Talispher, Felil-Maitre.Gabilèo, Attila.Boul-Dger, Coruja.

. _.. Phariseu.Não correm os animaes Bjgle e Suzana, que

não se matricularam a tempo.

No vapor allemão Mvntevidèo _U_aado hon-Iem do sul veio um cavallo de raça, qu. jul-samos ser para corridas.

Opportuiiainente daremos noticia exacla.

r2o3"4*5*«•1'

Pareô.Pareô.Pareô.Pareô.Pareô.Parco.Pareô.

Coelho Ribeiro &oiw„.-1883.»

-Recife, 17 de Maio de

PUBLICAÇÕES DIVERSAS

•Jjna do Bernabé»

Voui -a assignat_c_.-.jpra vio o publico comae bruu.idade,com_we ^ispudor com queViue

indecência ahrou se sobre _u_m o Sr. Ame-

4 '¦.

f-rH*

Tico de Sá na terrina que mando» escrever«publicar no Diário de Pernambuco de 15do correnle. , \„A

Não desço a dar-lhe resposta no terreno iem que se collocoii ; seria rebaixar-me eaviltar-me.

Sua alma, sua palma.Para os que não me conhecem vou fazer

«ma ligeira exposição dos factos.Já a annos pa-sados _ Sr- Américo espa-

lhava entre os seu* íntimos tódo quantocontem a rtrrwa Ao Ditwio de 15,

Nunca, porem, suppuz que a audácia, ._In-ratidã-T* perver-idadí. a maledicencia,a mentira ea ignorou. WAtrevesse a

toN_'a_elh»epodha para .confundir meu,<&-iractor (como agora a íaço) mum .me dosdocumentos que abaixo «ansecevo,

No Diário Ae 26 de Aíbril de l_83„ao qual

^ Sr. Américo reíe-se, esçr&m 4Ue>CQ_i.a

2.° DocumentoIllm. Sr. Sebastião Antônio Paes Barreto.

—Massiape. i) de Maiodc 18Ji.—Para salvarminha reputação atrozmente atassalbada porum miserável e vil calumuiador, que, sup-pondo natural julgar-me por si, e em pres-tando-me sentimentos que se aniubão per-•feitamente em seu coração, teia propaladoque eu constitui-me herdeiro foiçado doExm-liuado Visconde dc Suassuna, precisoque y. S. r_£p„nda-me ao pé desta :

1- Se o Sr. parSo de Mu ibeca áulorisou aV, S. receber de mim alguma quantia ;

2- Se V, S. de facto recebeu e quanto foi;3- Se sabe llualmente a procedência dessa

quantia ...Peço-lhe a permissão de fazer uso de sua

resposta como melhor entender.« i-01. Sr. Dr. Lourenço de Sá e Albuquer-

«ne __Teuh_ a responder-lhe o seguinte:_ _•, Fui auctori-.do Pelo Exmo. Barão de

Muribeca a repeber de V. _ a quantia del_0$-00 rs. cuja quan.üá recebi.

« 2-. Esta quantia foi p_ov_jw0nté de umacompra de uns moveis que deixo, o finadoExmo. Viseonde de Suassuna n» engenhoMassiape como consta de duas relações, umadestas relações está de posse V. _, e oulra oExmo. Barão de Muribeca.

_..-. A dita quantia já foi entregue pormim ao Exmo. Barão de Muribeca e uadamais tenho a dizer.—Pôde V. S. fazer usoque lhe convier com esta minha resposta.

« De V. S. criado e obrigado.—SebastiãoAntônio Paes Barreto.—Tapema, 10 de Maiode 1882. »

21* :D.._i_eii.6Sr. liefrainio'Francisco oelho —Massiape,

20 du Alril do 189).—Faz-se preciso, a bemda verdade, que o senhor responda-me aopé desta :

1.- Se quando teve umas cabeças de gadode croar no gercádo deste eugeuho, recebeuum iba um recado npjq pof me» morador Jo-sé dj l-da, di/.ondo-lliu que soqs atijinaes ti-uham passado o rio para o lado de Pftangui-ra e que era bpiií o senhor ir vel-os, porquequaudo não podia licar sem elles.

2. • Se quando o senhor chegou em Pitan-gnira encontrou seu gado no cercado estandoiquip magro e desbarrigado, dizendo o Sr.Américo «que lendo apparecido alli aquellegado linha mandai) pnmdcl-o por bastantetempo «le noite e de dia uo curral, maiidandono entanto botar olhos de caiina,» mas que osenhor nem \estigis tinia visto dos taesolhos. .

3. -Se na occisião em que fazia o gadopara aqui, vindo de Pitauguira, notou em ca-minho que a novilha estava contraferrada demuito fresco tempo e que isso mesmo foiDf-S-ii-iado aqui pelo Sr. Cursmo Vieira deMell", par J«s« Ae Freitas, por mim, peloJosé d> Rola e por mais outras pessoas.

Permiita-me fazer uso d. .*»a rcsP0S,a comomelhor me convier.

«Illm. Sr. Loureuço de Sá e AlbtiquerTque.- Em resposta a carta de V. S. tenho adizer ; o que irie pergirita é verdade. ( a-pibaribe, 21 de Abril de 1.9.. — Herm-nioYraflpfrcg Goeiho.»

¦^pr.—$,- Bâ.c_inenjo

Illm. Sr. Manoel Gi>nç_Ívês Carneiro dpAlbuquerque. — Pau d'Alh-. 2- Ae Abril de189J. —A bem da verdade faz-se preciso queV. S. rosponda-uiü ao p«í desta :

i.r Se sabe que tendo-se sumido um boido cercado do éii._eiiho_Palhetas, e o Sr. An -nio Eustaquio virído em procura delle e nãoo encontrando, chegando a Chaii de amillasuppoz qu. o morador José Menino o tivessecomido de accordo nom outros, incluindonesse numero alé V. S-, e prQcurcc proces-sar a todos aquelles a q.em elle attrib-ia odesapparecimeíito A* b>)i..

2a Se o ezes depois veio o Jo.sé Menino asaber que dito boi tinha apparecido no per-cado do engenho Mussurepee que para lá sedirigio, e disse-lhe o Sr. Antouio Luiz reu-deiro daquelle engeulio, que o Sr. Américolendo es*_d.o Já e sabendo que linha appare-ciu~ rt,D seu -areado um boi desconhecido,tinha dito qü-iftra delle e o liiiba levado.

3.- Se ;é verdade qué O Josc Monino vindo

Peço aos rednetores d'A Província, quepor Dem dos habitantes deste districto dêempublicidade ás oceurrencias que passo a ex-por.

Desde que o Jornal do Redfe de 23 do mezpassa do publicou a proposta do tenenteEduardo José Alves de Mello e Pedro Agri-pino de Alcântara, para os cargos de subde-legado e delegado deste districto, que os pa-citicos cidadãos aqui residentes soííre n cons-trangimentos, pois que são tratados injuriosamente com insultos e-pilhérias indignas dehomeu. que se prezão.

EHectivamente não havia quem acreduas-se ser Eduardo aproveitado para autoridadepublica; elle mesmo duvidava por que sabeo que f.z de tofainaníe quando ontr'ora foiaqui subdelegado.

Em mão do honrado Cidadão Governadordô Estado existe uma representação tirmadapor crescido numero de cidadãos das classesmais importantes deste districto expondomuitos actos condemuaveis praticados portal homem como autoi idade, e firmando pro-va sufll-ieate para esperar que taes nomea-ções tossem reconsideradas; mas debalde,pois já estavão feitas por desleal informaçãoqueforalevadaaocidid.il D \ Chefe de Policia.

O tal subdelegado, coitado, com o regula-meuto eleitoral sempre aberto e anotado e asvezes passando ao cidadão Octavio Augustopara escrever nas bordas algumas palavrasde diíllcil pronuncia.e que o Reverendo ^ iga-rio diz serem em hebraico dificulta se inclui-do no alistamento eleitoral mesmo freguezespara quem vivia fazendo calças mal cortadas.

Esquecido disto, diz elle que é subdelegadoe que ha de mostrar para quanto valle.

O delegado Eduardo mandou chamar umvelho em Garanhuns, para esse velho reque-rer inquérito contra o cidadão José PereiraLeite, por ter este como sublel gado manda-do prender ha 10 annos (!) uns criminosos nositij Canivete; e lá um lilho do dito velhoe ura ontro homem da força, por se desço-nhecerem e porjum a.carO dispara am a*armas um contra o outro resultando morre-rem ambos.

Ha 6 dias andava o tal d 1 'gado pelo inte-rior do districto, segundo se diz, em procu-ta de outros meios de persiguição para agente do extinclo partido liberal, pedindopara virem a sua delegacia nesse sentido.

E chegando, reunio-se com o delegado emcasa do cidadão Manoel Ignicio, eu ihado dooráculo d'elles e muito alegres, dizem, queprotestaram muita coisa fazerem. 1

Quando o governo actual inspira seus actosna justiça, sem ódio a ninguém, os homensarvorados aqui em autoridade occuparainem exercer viudictas.

O agente do correio, menor de 20 annos,delegou poderes ao pae, sub delegado, paraabrir a malla, despachar, etc

Este abre-a em casa do oráculo quasi sem-pre.

E' o que me informão.Chegou hoje da ca..iital o oráculo e dizem

que muitas cousas se vão dar.Que sorte está destinada a este povo IAté outra vez.i'J de Abril .le 1S90.Smi.ut: hoje podem.s dispor de espa.o

para a presente publicação,

Dr. Ayres Bèllo

Depois do abaixo assignado firmado pormais de duzentos cidadãos d is mais qualiü-cados da c tmarca de Barreiros, entre osquaes grande numero de membros do dire-ctorio republicano, não podem ter valor osdoestos e diffamações anonymas escripta*contra o integro e independente promotor ür.Ayres Bello. .

Era esta a resposta que poderíamos dar aomedico sem clinica, desmoralisado e inces-tuoso, que estampou contra o Dr. Ayres Bel-Io a nojeuti verrina do Diário de Pernam-buco de hoje.

Entretanto, para melhor desmascararmosesse miserável embusteiro que repellido doClub Republicano iem a audácia de assignar-se Muitos republicanos, provocamol-o, seainda tem um vislumbre de vergonha, a virdeclarar pela imprensa quaes são os repu-blicauos em nome dos quaes são assacadasas injurias c doestos do arligo só digno doindivíduo que representa em Barreiros o m-decoroso papel do allndido troca-linlas. queestaria boje puchaudo alguma carroça si naofosse o dote da n.u|ner, que elle por poucoescrúpulo gasta com a amante teqda e man-tenda, em cuja casa penetra com a chave daporta escusa. .

Portanto, appareçam de viseira erguida etenham a coragem de suas aceusações.

E ficamos a espera da resposta.Quanto as contas que temos de ajustar com

o tal Cosia Burro, ficará para depois.Argos.

O bello é o se- que a imaginação contemplaem extasis, sem ver-lh j mais que a luz emque se o envolve.

O ódio c o bafo que o coração transudaquando fermenta a migoa da perlidia.

A reminiscencia é o vulto que a memóriamal vislumbra por entre os nevoeiros do pas-sado.

DespedidaLuiz Josò da Silva Guimarães, retirando-se

hoje para Europa no vapor francez Eqúateure nâo tendo podido pessoalmente despedir-sede todos os seus amigos devido a incommo-dos de saúde o faz pelo presente, aproveitan-do o ensejo de ollerecer-lhes ein qualquerparte da Europa em que se ache os seus uu-m tados serviços.

Recife 3 de Maio de 1890..i !¦-in. i . ¦

pesos, balanças e medidas dos estabeleci-mentos commerciae* das freguezias de Afo-gados e Graça deste município, no Paço damesma Intendencia d.s 9 V. ila manhã ás 3horas da tarde.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,1 de Maio de 1890.—Antônio de SouzaPinto, presidente.—Dr. José Vicente Meirade Vasconcellos.—João d'01iveira. -Dr. JoãoAugusto do Rego Barros.— Francisco doRego Barros de Lacerda—Francisco faustinode Britto. —JoãoWalfredo de Medeiros.

O Secretario.— Joaquim José Ferreira daRocha.

Muita attenção

O abaixo assignado, legitimo cessionáriodos bens deixados por José Cordeiro do RegoPontes, fallecido nesta cidade do Recife, de-parando com um annnncio no Diário de 3do corrente.offerecendo daquelies bens algunsprédios á venda, previne ao commercio e aopublico deste 6 dos mais Estados, que nãofacão transacção alguma com os bens abaixodeclarados, pertencentes ao mesmo espolio,pois que os tribunaes do paiz ainda não sepronunciaram definitivamente a respeito, epor isso estando disposto á havel-o do poderde quem os tiver obtido por qualquer modo,faz a presente declaração para que mais tar-de uão se allegue ignorância ou bôa fé porquem quer que seja.

Os bens são os seguintes; casa térrea arua Imperial n. 48, dita na rua do Nogueiran. 33, sobrado no Paleo de S. Pedro n. 3,dita na travessa do Carmo n. 12, 7 armazénsna travessa da rua de Pedro Affonso, antigada Praia, ns. 2 a 11, um armazém na ruaNova da Praia, autiga Caes do Ramos, n. 24,um sobrado da rua Pedro Affonso, antiga daPraia, n. 57, um armazém na mesma rua na61, um dito na mesma rua n. 63, um dito n.rua Nova da Praia, antigo Caes do Ramos, n.42, um dito na mesma rua n. 44 ; 44 apólicesgeraes ns. 300.022 a 300,029 ; -08,914 208,915 ; 2.8.665 a 248,671 ; 248,672 a....248,676; 162,589 a 162,593; 162,594 162,59a; 84,346 a 84,355 ; 218,663 248,664 ; 24 apólices proviuciaes, ns. 1885 a1888 ; 1179 a H88 ; 1269 a 1278.

17 acções do Banco do Brazil, ns152,639 a 152.658. . .

Era tempo o abaixo assignado declara haverdo mesmo modo todos os rendimentos e osmais que alé esta data tem sido recebido pe-los procuradores de Antônio José Machado,residente em Portugal, Manoel Roberto daCosta ou Costa & Medeiros, da rua do Amo-rim n- 39, nesta cidade do Recife onde sãosituado todos os bens.

Recife, 5 de Abril de 1890.José Soares d'Amaral.

Recebedoria do Estado de Per-nambuco

EDITAL N. 8

0 administrador da Recebedoria do Estadode Pernambuco, na forma do regulamento de28 de Maio de 18.7, faz publico para coube-cimento dos respectivos contribuintes, que noperíodo de 30 dias uteis improrogaveis con-tados de 1 de Maio próximo, serão arrecada-dos por esta repartição os impostos coustan-tes da relação abaixo, de que trata o decretoorçamentário de 4 de Março ultimo e relali-vos ao 1- semestre do exercício cm vigor de18901

Recebedoria do Estado de Pernambuco, 28de Abril de 1890.

Luiz Cesario do Rego.

RELAÇÃO A _ÜE SE REFERE O EDITAL SUPRA

3*. DocumentoIllmo. Sr. Ç. pilão Augusto de Miranda e

Albuquerque. '

AÍa.siòp^, 20 de Maio de1883

Faz-se preciso que V- S- resoond_-me . ypé desta .

1-. Se mandei com autorisação do senhorseu pai para o cercado do engenho Rodisiouma vacca e um garrote.

2-. Se V. S. recorda-se se esses animaese_vuii ferrados, e quaes os ferros.

3•. S>e ..ém .«sses animaes mandei outros,quaes ellês Jora^i fi$ r&fef° Pela <luaI assimcrocedi.¦ ,__ina9da-me a permissão de .fazer \iso yu?.suá resposta pomo bem me convier.

« Illmo. Sr. Dr. Lourenço de Sá e Albu-- '"-•- .Ode M-io'de 1883.querque.—Rodisio, 20 d

a Pitauguira indagar disto e levar o í.'-'1 0WHassim provar a falsidade da aceusação quelhe imputavam, e apresentando o ferro com.0 qual era elle marcado, não sò tora maltra-lado com p.çfayrás e ameaças pelo Sr. Am;-rico, como' também -tfpogrê- '._*° senhoraentrega do bui.

4.- Scé verdade que V. S. sabendo distofoi com mais algumas pessoas áo eugeuhoPUapgKJra disposto a reclamar por todas asjoruiàs o _oí",

"e qija lá' c^égaúdo com as pes-

soa. qç e o acompanharam e depois de'exporoo que ia, narrado t,o'la a b^toria dess& boi,ino.liv. r o ferro coiu que êjle era ferrado, oSr. Amerjeo oppoz-se jjena'zuieujte á entre-gar-lh-, mandando abi m-^a oggasjãQ reunirmoradore*, limpar armas, ele., . qu_.s.. Ae-pojs de muitas instâncias Ae V. S. . de .seus~<-_ní.uíiei."ii- foi que veio a consentir fl queV s' lovaãC. ° boi «jüe t-Jle tinha em seu cer-cado como seu. .

$.• F/u .{incute, que trazendo o boi deli-tanguira V'. S- o çouduzio aqui para Páod 'alho, amarrou-o eu* uiua d. * .arvores dopateo da feira para que lodo.s o vis.eu. «tes-letnuubassem a reapparição do boi, licandoassim provada sua iuuoceueia.

Périuitta-ihe fazer uso de sua resposta comomelhor me convier.

« Illm. Sr. Lourenço de Sá e Albuquer-que - Páo d'Alho, 26 de Abril de 1890 -Emresposta a carta de V. S. de hoje datada, le-nho a dizer que tudo que V. S: me pergun-ta é verdade. Pode V. S. fazer uso de mi-nha resposta como entender.

« De V. S. attento e obrigado— ManoelGcn alces Carneiro de Albuqcrque.»

Deixo de oublicar ontros muitos documen-loh' udraiiãó causar por mais tempo os (pienie-erèiM.' •"'" •' '.",'_.

Para lavrar-se a senísoça uo Sr. Amerjcobasta o que lica eseripto.

Massiape, 30 de Abril de 189).

Lourenço Ac Sá c Albuquerque

feliz anniversarioNo lirmamento da existeucia virtuosa da

Exma. Sra. D. Davina de Barros Cabral,desponta amanhã mais uma aurora fulgurantecom todas as sublimidades fascinantes dacandura e da innocencia.

Dilecta e digna lilha do honrado e presti-moso cavalheiro Sr. Anastácio Francisco Co-bral, tão justa e geralmenre estimado, nos é-rato dirigir-lhes as nossas sinceras saúda-lões por esse feliz e auspicioso acontecimento.

MififQS amigos. -=_3-C=_— __*

Sociedade Auxili .dora da Agri-«ultura de _*eriiam_»uc©

Verilicou-se ante-hontem, conforme foraannunciado, uma sessão exlraordiuaria daIssembléa Geral d'esta Sociedade' A-tí_uq--.-è a uma bora da tarda reunidossócios em numero superior ao £-_gido<p£rafunecionar a assembléa geral, o Sr. presideute,Commendador Francisco do Rego Birros deLacerda, declarou aberta a sessão.

Tendo, segundo dispo iin os estatulos.deser eleitos os membros do Conselho Adminis-trativo, presideute e vice-presidenles da as-sembléa geral, secretario geral, gerente e lhe-soureiro, o Sr. Dr. Paulo de Amorm SalgadoproDòz que fossem conside ados reeleitos osmcltnos sócios que actualmente oecupam es-ses lugares: o qqe foi approvado por unani-midáde. '

' "

Riq seguida, o Sr. gerente EngenheiroHenrique Augusto Mil_, pr-ipòi que losseenserida na acta a declaração do que a Socie-dade recebeu com especial agradi a noticia,dada porlelegrammas recebidos da capital fe-deral.de que a quota que tocar a esle Estadona partilha da verbi destinada a colonisação,lhe será entregue para el|e app|ical-a, pela for-mfteprop?rç.lo quejulgarmais conveniente, aimmígfãÇão estrangeira e colonisação na-cioual. ,

A réâlisàr-sc a noticia, hcara íntegralmen-te satisfeito o p-dido, que a Sociedade dirigi-ra ao ex-Goveruo Imperial em representaçãoda&d-^en» 27 de Julno de 1-rôS; pelo que,hão bódiá» a'p> -&-.1. dejiar de ser approva-dá, couio' de facto lnf, p.r uuaaiir,idade Ae

' LéVantüU-se a sessão as3 ll? horas datarde.' _

||>t»u tfai-tin-_r(l)Leudo hoj? casualmente o jornal A' Pro-

eiihiade . de íibVil corrente, deparei comifiifa correspondência de Águas Bellas, naqual se fazei)} ap.-qsaç .es ao Sr. I)r. Liberalo,juiz _e direito daquelí» -.Qn.arca. Couhece-mos d. perto aque le Br.- . sabemos q .. elleé incapaz de praticar o* iaei>s articulados

S»>rYÍa para aceusação, além de oulios fa-Pin* .--«lie procurado dividir o partido libe-oius, ie. . . a llina inverdade.ral nesta comarca, o _"« ^

u»" •»

porque, aqui sempre trabalhou o Si

Ao commercio

Manoel Lopes de Si retiranlo-se hoje pa~aa E.ropa no vapjr francez £_ ._ car, c nãolendo tempo de despedir-se de todos os seusamigos pela prestesa da viagem, pede aosmesmos disculpas, e offerece os seus pres-limos onde se achar ; bem como declara quedeixa como seus procuradores, em 1* lugarao í>r José Azevedo dos Sautos, em 2- aoSr. João Fernandes Julião e em 3. a seu sócioJoão F. Moreira.

Recife, 3 de Maio de 189).Manoel Lopes de Sa.

Atteneão «ias autoridades

O Sr. José Salvador Pereira Braga anda 5propalar que vai perlilhar uma creança quetem em sua casa, lillía de pais incoguilos, ecomoonão possa fazer, preveniuos ásauto-ridades civis pára não consentirem em talperlilbação, que tem por lim deserdar aosseus legítimos herdeiros, em prejuízo dosquaes elle quer perlilhar.

O mencionado Sr. Braga é herdeiro do usoe frueto da terça que lhe deixou seu tinadopai; com a clauzula de por sua morte passara herança a seus irmãos, no caso de não terprole. „te

Ora este senhor é viuvo e nao tem lllhos,quer de matrimônio quer natúraes. ,

Recife, 1 de Maio de 1890.

ájU-iiOá a lavoura -Pereira C.raeiro & O- continuam

autorisad-3 pelo Banco do Brasil àconceder empréstimos á lavora dasprovincias dè Alagoas, Parahyba eRio Grande do Norte, mediante accondições de que os interessados se-rio inforcn-loa ao escriptorio à ruaio Commercio a. 6, das 11 horas dam i ih/í as 2 da-arde

160 réis por litro de aguardente ou álcool.50 % sobre o valor locativo de casas de

jóias.40 % sobre o valor locativo dos armazéns

e escf íptorios de commissôes ou consigna-ções.

30 % sobre o valor locativo dos armazénsde fazendas,

"ferragens, miudezas, estivas,

drogarias, fumo, massames, cal de Lisboa,-hip-Chandlers, e das lojas de fazendas, cha-pèos, chapèosr de sol, roupa feita, calçados,miudezas, ferragens, louça, moveis, musicas,instrumentos, drogas, sellins, livros, papel,cera, machinas de costura, relógios, fumo eestiva.

20 % sobre o valor locativo dos armazénsde assucar, alfandegados, de recolher, de de-posito das casas commerciaés, de compra einspecção de algodão, de sal, de materiaespara construcção das fabricas de qualquerqualidade, dos estabelecimentos commerciaésuão compreheiididos nas taxas de 30 u 50 %e de industria e protissão não taxados na ta-bella—A.

2.500 réis por tonelada de alvarenga oucauôa. .

Contribuição de 5.000, 10.000 e 20.000por estabelecimento, com applicação aos ser-viços da companhia de bombeiros.

CONTRIBUIÇÕES FIXAS, CONFORME ATABELLA A10.000 pela profissão de dentista.10J0OO pela de solicitador.10.000 pela de contador e distribuidor.10.0-0 peia de partidor e avaliador.10.000 pela de agricultor.15$000 pela de d-spaebaute de numero.15.000 pela de agente de leilões.15.000 pela de escrivão, excepto do juizo

de paz e subdelegacia._0$u0- pela de tabellião.20J000 pela de advogado.20.000 pela de medico.-.OI-OO pela de engenheiro civil e mecha-

nico.20$000 pela de corretor.loo/OOO pelo cargo de gerente de emprezas

ou companhias anonymas, retribuído.200§0J0 por pessoa que empregar capi-

taes em desconto de letras.500*000 por palheiro que mascatear no

Eslado.500$000 por casa em que se vende madei-

ra de procedência estrangeira.1:500.000 por casa de vender em grosso

carvão de pedra.300*001 por casa que vender bilhetes de

loterias do Eslado.5-0*00- por emprezas anonymas ou ageu-

cias destas.i:000$0-_ por agencia e companhia de se-

guros.2:-00_.000 por banco, agencia ou caixa II-

liai.3:_OÈ000 sobre a fabrica de rape Meuron.500$000 sobre fundição á vapor.500.000 sobre fabrica de sabão.300*000 sobre fabrica de cerveja e limona-

da gazosas.aoojfOdO'sobre fabrica de gelo.100*000 sobre fabrica de óleos oq velas.1OOS000 sobre fabrica de vinagre.2:000$000 sobra fabrica de gaz carbônico.500*0-0 sobre a Estrada de Ferro do Re-

eile a Caxangá. . ,_rl:000$-0- sobre a Companhia de Beberibe.60*000 por bilhar, pagando somente

205000 cada um dos que exceder a unidade,

Tliesouraria de FazendaTendo o Sr. Ministro da Fazenda resolvido,

no intuito de melhorar a circulação moneta-ria, retirar do movimento das transacções asnotas de 500 rs. e èmit.ir moedas de prata,de 1.000 e 500 rs. está esta Thesourariadesde logo procedendo a essa substituição,de conformidade com a circular do ThesouroNacional sob n. 22 de 26 de Março ultimo,para o que acha-se de posse de uma reme.savinda da Casa da Moeda, de moedas, dos allu-didos valores, novamente cunhadas.

Assim, pois, o faço publico de ordem doSr. Dr. Inspector. Em 30 de Abril de 1890,

0 Secretario da Junta,Dr. Antônio iosè de Sant'Anna,

Inspectoria de San le do Po_-0do Estudo de Pernambuco eni»» de Abril de 1800,

AVISOArtigo 126. São ourigados a apresentai

carta de saúde por tecasião da entrada emporto brazileiro:

l'-Os navios procedentes de qualquer por-to estrangeiro;

2- Os que vierem de portos brazileiros ondahouver Inspectoria de _adde; .

Paragrapho unico. Ficani dispensados da.exhibição de carta de sadde os navios quóviajareni regularmente entre portos da mes^ma provincia ; os vasos de guerra estran-geiros, estacionados ém portos brazileirosque fizerem excurções a localidades do Impe-rio, as lanchas de pesca e as embarcaçõt _que entrarem por arribada forçada.

Pelo que avisa-se aos proprietários, AgBn-tes e consignatarios de Lanchas, Hyates ouquasquer outras embarcações que viág-ittentre portos dos visinhos Eslados, que estãoobrigados a observância d'esta prescripçãosob as penas impostas nc regulamento sa-nitario. , _

O Inspector Dr. Praxedes Gomes de SouzaPitanga.

(t) Ferro com o cmjádoí

"' ,;"'' ¦(2) Ferro com o qu;.

il meu mano marca o

1 marco o meu gado.

de outros fã-0 partido libe-

uma inverdade,S'". Dr. Li-

„er_ür„-ra_- engrandeci me -ilo de seu partidolein procurar Gre..ditficuldade_ a q .em qugrqiietôsse, procedendo seu. pre .coulo uroce.detodo homem de b.ai-

21 de Abril de 18lJ0-? , ..Um bom jarduvnse.

(T) Por falta de espaço deivm de ser pu-blicado hontem este jirtigOj

__.ei_sameo.-oxY é a nuánça do íris da volúpia irradi-

ando-se nos paramos do éden ; atnbula cn-crustado de r jbius e pérolas cheia de essen-cias de febris anceios.

Ai„oo.eo(.a . o botão de uma llor que aoir-§eabrindo'6tufão d. pu.bérdade-o roubada basto. ' ^

A puberdade o o espelho que através dopudor e da innocencia reilecte a exhuberan-cia da volúpia.

A guerra _ oapp-lúrqú- inimigos fazem ás.nua. para ã força regular-lhes os direitos.

Emulsão de ScottAtl-st> ter empregado com vantajosos re-

sultatoa cm doentes de tub reulose pulmo-na . em minh. c»si Ai saúde,-a Emulsãe deSeott; de oleo d j ligada de bacilbâo aomhypophosphitos de cal e soda.

O re.f-rido é verdade e o juro in-fi-fe me-

Da. J. Tavano.Rio de Janeiro, 15 de Outubro de 1884.

C<H> -

Elixir de gibep< de negroFORMULA DO PHARMACEUTICO

HERMES DE SOUZA PEREIRAA.Qalysado em Pariz e appro-

vado pela Inspectoria Geralde Hygieae.

Continuamos a prevenir o publico que overdadeiro « 's_12.il. be ç^ujsçai.e nj. qnq » éo da formula do pliarmaceuliço Hermes deSouza Pereira, que como garantia tem emseu favor a grande aceitação de mais de 10aunos e numerosos attestados.

Fique portanto o publico sabendo que oElixir fabricado e annunciado ua rua doBom Jesus, é uma imitação do nosso, comoreconheceu a Inspectoria Geral de hygiene.

Depósitos—pharmaoia da Praça do Conded'Eu n. 19 e drogaria de

FRANCISCO MANOEL DA SILVA & C.

3 Rna Marquez de Oliuda n. 3

Candló-in-n.. • i •• •¦: is \

D'esta localidade do Rio Grande do Sul,escreve um respeitável estancieiro, declaran-do o seguinte;-

« O abaixo pssignado declara, que solTren-do, há um anno; <íe Uma' tos§è sufocante ecoin fortes AQrés no làijfò esquerdo do jj.aq,

j desanimado por lutar em vão còm o Usoei. --=„.... . ,, ,do medicam. 1.^03, sen? prpvei.lo, foimeijte

'curado, e' eifl pòucq tóiqpp,¦ ¦ - -¦---¦•- r,~ "- §oijza

radicalrcijiq ô$oaresfPeitoral de Cambará, do §r.

de Pelotas.Antônio R. Vellcdx Filho. »

(A" firma está reconhecida.)- g o

Tosse asthniatioa

De Jaguarão toi-nos euviaqo q segqinte atrtestado •:

a Eu abaixo assignado, .apjtãq reformadodo exercito, attesto que sotfrendo de uma tos-se asthmáliea, de muito annos, acho-mo hojerestabelecido com o uso do Peitoral de Cam-bará do Sr. J. Alvares de Souza Soares, dePelotas. ,'".'_,

Fernando Josc da Gama Lobo. »(A' firma está reconhecida)

DECLARAÇÕESConfraria da Venera vel Santa

Rita de Cássia

RECONSTn.CÇÃO OA CAPE.LA MOR

De ordem do conselho administrativo destaconfraria, scientiticò a quem interessar pp,ssaque.tendo de ser reconstruída cora urgênciaa capeila-mòr de nossa igreja que loi devora-da pelo incêndio, recebe-se propostas para areférfda' recòqstrqcgãò, deven4° os propo-nentes enderesgal-a. a re$R. pfiya eon.missãoque se compõe dos nossos charissiiqos ir-mãos major José Elias de Oliveira, major Je-ronymo Emiliano de Miranda Castro, tenenteManoel Domingos da Silva, capitão JuvencioAureliano da Cunha Cezar e commendadorManoel Gonçalves Agra ; podendo mesmo serentregue ao commendador Agra, na rua doImperador n. 9.

Secretaria da Confraria da Veneravcl San-ta Rita de Cássia, em 2 de Maio de 1890.

0 secretario,José de A. Costa Pontes.

..ni i^JU.J-JU^JL_-.q__J|--l--..«L---_'_. ggg. "T

__!.• M%.f__.Sociedade Recreativa Com-

merci.lSarao bimestba- em 24 de Maio

Notas para convites nas quartas feiras das9 as 10 1/2 horas da noite na sede da Socie-dade. Previne-se que não são admissíveisa gregados. Ingressos aps sócios o recibo domez de maio.

Secretaria da Sociedade Recreativa Commercial aos 2 de maio de 18-0.

. p %' Secretario\':. L ' Manoel Menezes.

N^Q »enao fido lugar a _->.ui__i._ <.ed.'es?a is^oçiação p-ifíífallatte

'nuinero .utljrenteidos Srs. sócios, pôr ordeih- fia directria d- uòvo òs convido a ' séreuuirem

Associação Comincrcial e Agrl--olü de Pernambuco

N"Q «endo tido" lugar a Assembléa Geral'¦"'"¦ " imuvero sulljci-"rfecto-

ria dè uqvo òs convido a séreuuirem nodia 9 do corrente, ^s 10 jfpras i}a njanhã nasafa d^s sp.sgcj.'

O fim dá Assemb^a Qeral j) o tnpsmomencionado na 1' convocação e funccio larácornos Srs. sócios que comparecem, seja qualfor o numero.

Recife, 1 de Maio de 1890R. de S. Pontual.

|? síicre|3rjo

Relação dos contribuintes sujeitos ao im-posto de 160 rs. por litro de aguardente ouálcool, quer puro, quer tiausformado em li-cor, que for retalhado em qualquer parte doEslado na freguezia de S. José, relativameu-te ao exercício de 189 J, feito pelo lançadorAffouso Lúcio de Albuquerque Mello.

RUA MARCILIO DIAS137 José Luiz Pereira de Mello, 96.000. . .141 Francisco Fabiãodo Monte, 61.000.

LOMASVALENTINAS39 Manoel Rutino Tavares de Meujzes, ....

16.000.41 Mirauda & C , 32.000.61 Maria Jardelina de Lima, 24.0D0.

RUA DO CORONEL SUASSUNA218 J. Gomes & C, 120.000.258 Chrispim Celorio, 80.000.296 Alfredo Fiúza & C, 80.000.

41 Rarbosa &C, 88.000.119 Relarmino Lourenço da Sdva, 112.000.149 Antônio Gonçalves dos Santos & C . 96.000.151 Mello &C. 56.000.

RUA DE S. JOÃO1. Rocha Pereira & C, 112.003.83 O mesmo, 80.000.

RUA DO MARQUEZ DO HBRVA.64 Rita Maria da Conceição, 1..000.9J Augusto das Chagas Monte, 48.000.

121 José dos Santos Moreira, 88.000.146 Seratim Correia d'Araújo, 40.000.160 Marques & C., 48.003.170 José Anacleto do Nascimento, 80.000.141 Antouio Alves Pacheco, 8J.000.165 Manoel Josò Dias & C, 96.000.

TRAVESSA DO POCINIIO7 Vicente José da Silva, 72.000.

33 Rocha Pereira & Sobrinho, 64.000.RUA DE FELIPPE CAMARÃO

111 João Baplista dos Santos, 64.000.RUA DE DIAS CARDOSO

60 Vicente José da Silva, 72.000.914 Josò Jacintho dos Santos, 80.000.

CADEIA NOVA27 João Pinto & C, 16.000._9'Paes&C, 76.800.33 Silva & Almeida, 80.000.2 Joaquim Lopes Alheiro, 16 000.

RUA VID.VL DE NEGREIROS2 João Daptista da Silva Júnior, 8.000.

34 Fraucisco dos tantos Moreira 96.000.86 Gomes Alves & C, 144-003.

154 José Lopes Ferreira Maia, 128.000.21 Ferreira Lima & (_.. 64.000.23 Aníoaio Mendes Ferreira da Costa,

96.000.55 Deocleciano & C, 32 000.93 Silva Monteiro & C, 48000.

115 José Dias d'Almeida, 96.000.143 Josò Ferreira StC, 8.000.155 Duarte Criiz&C, 96.000.1.7 José Luiz Gonzaga da Sdva. 96.000.

tiuyessa qo prata.7 Manoel da Silva & C, 96.03Q.

RUA DA ASSUMPÇÃO2 Ramos Filho & ... 8.000.

RUA DE DOMINGOS THEOTONIOJoão Insberto Lopes, 76.b00.

15 Manoel da Costa Fernandes, «4.000.49 Joaquim Francisco Lopes, 80.0OJ.

UUA DO PADRE 1'LOHIANO4t Motta &.Pinto. 56.030.

TRAVESSA DO SERIGADO1 João Ribeiro Guimarães &C, 80.003.

RIA CHRISTOVÃO COLOMBO .14 Manoel Pereira da Costa & Silva, 72.000

UUA DO FORTEDantas &C\, 24.000.Camello Cunha &C\, 72.000.

RUA DO NOGUEIRAEugênio da Silva Oliveira, 80.000.Manoel de Medeiros & 1 ... 80.000,

RUA DE SANTA CECÍLIA27 Francisco Dias da Silva, 80.000.

SANTA RITA1 qi Antônio Cardoso da Silva, 120.C)qq:

RUA DO BADRE MUNIZMello Correia & C, l.-.q.O.

7 Francisco Marcphnp Monteiro, J.28.QQ0,61 José Costa *C, 48 000.

Io. BECCO DA RUA NOVA DÈ SANTA RITA1 João da Costa Januário, 96.000.

LARGO DO MERCADOs/n João Antônio dé Oliveira, 48.000.

Antônio da Silva Júnior, 120.030.7 Josò Francisco Guedes, 112.000.

13 O mesmo, 144.000.15 Manoel Gregorio de Vasconcellos, 80.000.25 Paula Dotelho & C, 80.000.

RUA DE S. JOS_'Gomes & Irmão, 48-000.

JI1A- jíSSA DE S. JOSjÇ1 Marcelino' Aiisberío Lop.s, 80.0Q0,

RUA DOS PESCADORES43 Lopes & Oliveira, 80.000.

TRAVESSA DO PEIXOTO15 Azevedo Rocha & C;., 48.000.

RUA ÜO YPYnANGA13 Miguel Fraucisco dos Santos, 21.000.

nuA 8958 a Saturnino Anacleto do Nascimento,

96.000.110 José Gomes d'Oliveira, 80.000.120 Antoniode Almeida Kabello, 80.000.158 Autouio Pereira Freire, 56.000.161 Joaquim da Silva & C-., 88.000.182 Pedro José da Silva, 3..003.196 José Soares Fernandes d'Qliveira, 96.000.232 Mano.l Josò da Costa, 56.000. .J. '¦{¦

1 Piuto & Costa; 96.000. i .'55 a Adolpbo de Me idonça StC., 61.000.55 c Antônio d'Albuquerque Machado,.. .'•

76.8(30.59 José de Souza Guimarães, "6.800.93 Bernardino Josó Lisbja de Oliveira,....

_8.0__.= ¦• ' • •' ¦ ' • • •111 Aífre-ó Gomes & C\, 4». U.M-115 Jorge'Mal_en-& Cf., ol.dqo:133 Manoel Gonçalves Nbgiíeirái 64.QOO165 -üguelArchaiijode Senba Sauti s, 9JJ.00Q.16. Viúva Malfez â Iripãp; 96. OOQ.223 Antouio Francisco de'Almeida barbalifti,

16.000.227 Cásemiro A. Fiúza Lima, 72.000.27. Soares Leal &C-., 76.800.¦á.19 Almeida & Silva, 76.800.

_3 TRAV. SSA pE 1J0M1.NÜ0S VILLAÇA

EDITAISO Conselho da l.tendência Municipal do Re-

cif.í faz publico a quem possa interessar que,durante o mez de Maio do corrente anno,recebe-se sem muita o imposto de aferição de

Confraria 4» Veneravcl Sanlt»Rita de Cássia

COLLEGIO REPRESENTATIVO

De ordem do conselho administrativo destaconfraria, convido todos os nossos charissi-mos irmãos, para, no diu ido correnle. pelas9 horas da manhã, comparecerem em nossoconsistorio, afim de constituírem o collegiorepresentativo ua.a eleger q novo consejhqque tem de administrar esta coufr.ria noanno compi'omissai de i.-u a i-âi. ¦

Secretaria da Confraria da Veueravol San»ta Rita de Cássia, em 2 de Maio de 1890.

O secretario,José de A, Cosia Pontes.

251

129

•-.*-

%*;

2 ç Ahtonip JDs*4 Biltêmòòijrl,5 ,joã'o Jos. Erarii,'-_.'0_Lj.'

4-(.0O0.

RUA DA VIA-. EllRk .21 José Trado da Costa, 48.000.

BECCO AZUL38 Luiz Francisco do Soccorro e Silva,...,

32.000.44 Odones Feliciano Branco, 32.000.

TRAVESSA DO, LIM*2 João Ro-»:-'- •• -

,._-_«! .vives da Silva, 32.000.TRAVESSA DO MONTEIRO

1 Jonquini Pires Leito Cunha', 3S..00G.8 Consfancia Ignaçia dá'Goi.-eiçâo1(52í.O00."* RUA; li.V GAMELLI_m..

Anlonio Pereira Reai, 32.000.8 Manuel Coelho da Silva, 48.030.

10 João Pereira do Nascimento e Silva32.000.líilariüo dos Santos França, .2.000,

£ân-sl rr ¦.

Page 3: turaa RECIFE PUBLICAÇÃO DIÁRIA 4afl0 INTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00101.pdf · 2012. 5. 6. · PERNAMBUCO Recife —- Domingo 4 de Maio ie 1890 ANNO XIII N 101

N. 10X Ipa wincu* Domingo 4 de Maio de 1890 3BECCO DO MAT.MOSA.

3 João Carmiro da Silva, 32.000.1- secção da Recebedoria do Estado, 30

de Abril de 1S90.O chefe-J. A'. C de Barros Campello.

O Conselho da Intendencia Municipal do

Recife faz publico a todos os proprietáriosdesta cidade que dentro do prazo de seis me-res devem numerar suas casas com placas es-maltadas de azul com algarismo branco,conforme o modelo existente na secretaria.

Paço da Intendencia Municipal do Recife,em 23 de Janeiro de 1890.

Antonio de Soma Pinto.Presidente.

Dr. João Augusto do Rego Barros.José Vicenn Meira de Vasconcellos.

Íoão de Oliveira. . .

raneisco do Rego Barros de Lacerda.Francisco Fausleno de Britto.João Walfredo de MedeUos.

O Secretario.Joaquim Sosh Ferreira da Rocha.

Pela secretaria do Conselho da IntendenciaMddlcipal se faz publico que olivrode decla-rações de recusa de nacionalisaÇao, de ac-côrdo com o decreto n. 85 A—de 15 _de De-Éeiribro de 1889, acha-se á disposição dosinteressados, todos os dias úteis das a V* damanhã ás 2 V2 da tarde na Secretaria da In-teúiencia Municipal.

Secretaria da Intendencia Municipal em 21de Janeiro de 1890.

O secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha.

Projecto de. postaraDepois de ouvidos os Doutores Engenheiro

desla Intendencia e luspector de Hygiene Pu-blica por deliberação deste Conselho, tomadasob proposta rainha, proponho, para evitar

que as águas servidas das habitações conlt-

niiein a ter escoamento para as ruas, praças,beccos e estradas deste município, que se

adopte a seguinte ;Art. Io. Fica prohibido dar escoamento

para as ruas, praças, beccos e estradas deste

município, às águas servidas das habitações.S 1*. No perímetro da cidade, em que nine-

cionain apparelhos da companhia Recife Drai-

naqe, o escoamento das águas servidas se fa-

rã por esses apparelhos, nos termos do con-

tracto da mesma companhia.I 2o. Na falta desses appaielhose nos lugares

onde existirem galerias publicas de esgolo, as

a-mas servidas serão encanadas para essas

galerias por meio de tubos de borro de peque-no diâmetro, „ ,

§ 3o. Onde não existirem apparelhos d-

compauhia Recife Drainage, nem galerias pu,bhcis de esgo, , se farão, nos quintaes ou paateos das habitações, reservatórios ou sumi-

douros para as referidas águas servidas.Art

"2.°, Os reservatórios ou sumidouros, de

que trata o § 3». do art, antecedente, consi •

tirão em galei ias subterrâneas limitadas, de

alvenaria de tijollos com abobadas de berço,

sem fundo de alvenaria e sem revestimento

algum, tendo nos rins da abobada a entrada

do encanameuto e nos tympanos ou parle su-

perior uma pequena venlosa ou tubo extra-ctor suficientemente protegido da invasão

das águas pluviaes e destinado á penetraçãodo ar e escapamenlo dos gazes

Art 3o. Os reservatórios ou Sumidouros

nao podem ser construídos nas proximidadesdas cacimbas ou dos poços em serventia, sal-

vo sendo taes cacimba- ou poços obstruídos.Art. 4*. Nenhum sumidouro poderá ser

construído sem | ré-ia declaração feita porescripto ao enge neiro da Intendencia, paraque este marque as respectivas dimensões e

designe o local mais conveniente para sua

situaçãa.s 1*. A declaração de que trata este artigo

gera feita pelo proprietário, ou por seu procu-rador, ou por qualquer oulra pessoa que le-

gitimamenle o representar.s 2*. Um sumidouro não poderá ser obs-

truido ou inutilizado sem que previamente se

lenha coustruido outro para subslituil o.'"~ S 3*. A pia em que se lançarem as águas

seívidas para d'ahi se escoarem para a gale-ria publica de esgolò oii para o sumidouro,

será servida por um sipbãp ou por uma vai-

vula que sò se conservará aberta, emquauto

der pVssagem ás mpsmas agpas. .

Art *»•

Qs proprietários, locatários ou ocr

cupantesdos prédios são obrigados a fiar per-missão ao engenheiro desta Iutendencia e ao

inspector da ílygiene Publica para qn» estes

examinem o eslado dos sumidouros e de suas

dependências afim de communiçarém a esta

Intendencia os reparos aue elles reclama-

Art «'. A construcçao dos sumidouros e- a sua ligação ás pias ou receptaciilos das

oauas servidas deverá ser inspcecionada peloengenheiro e liscaes desta Intendencia, assim

conio pelo inspector de Hygiene Publica.Art. 7 . A iníracção desta postura, quan-

do commettida pelo proprietário do prédioou por quem suas vezes fizer, será punidacom a multa de 20£000 ou oito dias de prisãoe com a multa de 50$000 ou trinta dias de

prisão na reincidência, e quando commettida

por qualquer outra pessoa sel-o-ha com a

multa de 10$000 ou cinco dias de pnsao e

com o duplo na reincidência.

Art. 3.° Para a primeira collecta do in -

posto de que tracta o art. Io se requisitarádo Governador deste Estado a necessa* ia au-lòrisaçâ > para ser tirada por empregado drs-ta Intendencia uma copia do lançamento fe-to pela Recebedoria das rendas do mesmoestado para n imposto de décima urbana:

Art 4." Para as collectas seguintes c-mpete aos fiscaes o arrolamento de todos osprédios situados- era seus districtos ou fre--guezia? com as competentes declarações.

Art. 5. • A organisação do serviço da rol-lecta no 1* anno mediante a copia do lança-mento a que se refere o art. 3*, e nos arniosseguintes em face dos arrolatnentos ministra-dos pelos fiscaes, será feita em livros espe*ciaes, abertos, numerados e rubricados porqualquer dos membros desta Intendencia queo Presidente designar e ficará a cargo do em-pregado que fôr nomeado para este fim e quese Incumbirá, mediante fiança opportnna-mente arbitrada pelo Conselho, da arrecada-çâo do imposto ora creado, percebendo osvencimentos de 2:400*000 reis.

Art. 6 0 proprietário, que não satisfizero imposto dentro do praso do § 2* do art " *,ficará sujeito á multa de 10 °/„, da qual se de-dpsirá um décimo para s r dividido em par-tes iguaes entre o. empregado encarregado dãarrecadação e o fiscal do respectivo districtoou freguesia.

tji 1.* A disposição dã 2" pdrtn deste artiprbsó será observada", quando a . arrecadação damulta e do imposto retardado se fizer semdependência de procedimento judicial.

§ 2 * 0 prncurjdor da Intendencia não terádireito a porcentagem sobre o que se arreca*dar do imposto do art. 1*.

Art. "!•-. Ficam revogados os arts. 218 á228 da lei n 1129 de 26 de Junho de 1873.

Paço da Intendencia Municipal do Recifeem 26 de Março de 1893.—Antonio de SouzaPinto, presidente.— Dr. João Augusto doRego Barros, João de Oliveira, José VicenteMeira de Vasconcellos, Francisco do RegoBarros de Lacerda, Francisco Faustinò deBritto e João Walfredo de Medeiros. O Se-cretario. Joaquim. José Ferreira da Rocha

2!8

3'>3

Lopes, t -

Siqueira,

De ordem do Conselho da Intendencia Mu-nicipal do Recie se faz publico aos devedo-res constantes da relação abaixo publicadaqne deverão ate o fim do 1° semestre corren-le solver ns seus débitos provenientes de im-postos denominados de porta aberta não pagosdesde o exercicio de 18S6 á 1889, inclusive osemestreaddicional ao ultimo exercicio, com-

parecendo para isto na Contádoria da Inten-dencia das 10 da manhã ás 2 1/2 da tarde.

Secretaria da Intendencia Municipal era 1de Abril de 1890.

- O Secretario,Joaquim José Ferreira da Rocha. -

FREGUEZIA DE AFOGADOS

(Conclusão)barro vermelho

Francisco Arminio da Silva, quitanda*1886 á 1887. 2.000

91 João Vieira de L»*ma, talho, 1888 á 18371.000.Antonio G. de Lima, rancho, 1886 á1887, 5.000:

161 a Manoel Antonio do Espirito Santo, ran-cho, 1886à 18 _. 16.200.

PERESBellarmina Ma>iá do Nascimento, taver-

• na, 1886 á 18S7, 16.200.Cândida Francisca da Conceição, qui

9

3

MeEm 8 de' Março de 1§00. (assignado) J.pifa (Iç VascgnçeÜpf..

Postura

O Conselho da Intendencia Municipal do

Recife, de conformidade com o § 7." artigo

3 • das attribuições constantes da Portaria do

Governador do Eslado de Pernambuco de 2i

de Dezembro de 1889, resolveu :Art 1 ° Do 1° de Julho do corrente anno

cm diante todos os prédios das Freguezias de

S Frei Pedro Gonçalves. Santo Antonio, a.

José Afogad«»s e Boa-Vista, ficarão sujeitos

ao imposto de 1 Vo, que será c b *ado sobre

seus valores locati, is com deslpio especial o

exclusivo á limpeza e saneamento das ruasdas mesmas freguezias e remoção do lixo dos

respectivos prédios.| 1." O imposto será de 1/2% em relação

aos prédios servidos por apparelhos da Com-

panhi i Recife Drainage", e a respeito destes o

serviço da remoção do lixo, de que trata a1." parte deste art., só terá lugar nos diascm que não houver elle de ser feito pela rc-

ferida companhia, effecluando-se, porem.diariámente quanto a todos os mais.

| 2." O imposto será cobrado do proprte-tario de uma só vez em cada anno, e a sua

arrecadação se ará no mez de Julho para afreguezia de S. Frei Pedro Gonçalves, no ds

A^OSto para a-de Santo Antonio, «o de Se-

teaibro para a de S. José, no de Outubro paraa de Boa-Vista e nos primeiros 15 dias de

Novenibro para a de Afogados

| '3.° A collecta e arrecadação do imposto

serão escri pairada* descriminadamente emrelação a cada uma das freguezias menciona-ija-s senflò o prodiiclo' do mesmo imposto

__íi_iva e esfl_-ial."*ônie' app|ic*do W: ser-

Viço da frègnèkíüf emqué foi4 arrecadado§' 4° As ruas, praças e pontes serão var-

ridas diariamente "nas horas para ésle fim de-

si^nàdas, sendo o lixo das mesmas, ninta-

mente com o dos prédios, removido eni car--PòfiM Me. «brecam as preserípçííes

juntafi carqa lei

n. 1,903.§ 5.* E' prohibida expressamente a collo-

cação das vasilhas contendo lixo na porta dos

prédios e nas respectivas calçados, sob penaâw. 3=?q00 de multa e" dp, dttpjo **as rejnci-dencias'. -

'.

g Q.s Os moradores dos sobrados deverãomandar pôr o Üxo no corredor da escada nodia e hora marcados para a sua remoção, eos da- casas e pavimentos térreos o cnlloca-Sn nndí>. mplhor lhes narerfir. rp.siomtada .i

disposição do 1 antecedente.8 7 ° O lixo será conduzido do lugar cm

que se achar para á carroça pela pessoa em-

pregada na sua remoção, a qual reporá a va-

sidtò nos corredores tias escadas e Vias casas

ô 'pavi_ehto_ térreos a entregara na porta a

qualquer pessoa das mesmas casas e pavi-mentos. , ,. „

Art. 2." O serviço da remr-çao do lixo,

tanto das ruas, como dos prédios, nos termos

desta postura, poderá ser contractado com a

a Companhia Recife Drainage ou feito por ar-

yematações parciaes, se assim convier.

tan "a,

1886 á 1887, 2.000.RUA REAL DA TOHRK

64 Antônio Barbalho & Vaindo, deposito1886 á1887, 2.000.

NOVA OESCOBERTAAugusto Francisco do Couto, . taverna,1886 ã 1*88. 32.400.

ESTRADA DOS REMÉDIOS44 João Baptista de Menezes, taverna, 1887

á1888. 17.400.80 Lenpoldinn Rodrigues da Silva, deposito.

1887 á1888 2.000.RUA DIREITA

37 Carlos de Araújo & Companhia, cigar-ros, 1887 a 1889.7.800.

80 Josó Vieira de Mello, taverna, 1887 a1888, 38.000.

RUA DA ESTAÇÃOFrancisco Simões da Silva Mafra, mate-riaes, 1887 a 18*., 2.000.

RUA DOS POÇOS20 Deocleciano F. da Luz, taverna, 1887

188S, 37.000.RUA MOTOCOLOMBÓ

27 Manoel Henrique fogueira, deposjto,1887 a 1888,2.000.

RUA DE S. MIGUEL1 Benedicto D. dós santos Ferreira, bar-

beiro, 1887 a 1889, 4.400.5 Santos Filho & C\, taverna, 1887 a 1888,

37.000.RUA DO 5J.VXIXE

José Maria Peres Juslq, garapeira, 1887a 1838, 10,000.

BUKJosé Alfredo Rezerra Ramos, funileiro,188? 3 1888,. 2.GOO.

AREIASJoão Necolande Lyra, rancho, 188* a18S8, 5.000.Antonio Gomes de Lima, Rancho, 1887 i1889, H.250.Gnilhermina Maria de Almeida, quitanda,1887 a 1889, 4.500.A mesma, rancho, 1887 a 1838. 5.000.

BARRO VERMELHOAntônio Gomes Grangeiro, talho, 1887 á

1888, 20.000.132 Antonio Lino de Oliveira Figueiredo, ta-

verna, 1887 á 1888, 16.200.88 José Anacleto da Costa, quitanda, 1887

a 1883, 2.000. . ..,167 José Manoel da Cunha, taverna, 1887 a

V: 1888, 16.200.P.ERES

158 João José do Carmo, taverna, 183? 31888, 16.300.

Cândido Feijó de Mello, rancho, 1»87 a1889,11.350.

OACUI.OMaria José do Espirito Santo, deposito,

1887 a 1883, 2.000.1MBERIBEIRA

Bellarmino Juvencio de Souza, rancho,1887 a 18S9, 10.000.

Herdeiros de José de Albuquerque Loyolla,rancho, 1887 a 1889, 10.000.

Marcelino Antônio Pereira, rancho, 188,a 188. 10.00Q

illíMMOASilvino Juvencio Xavier, quitanda, 1887a 18_-, 2.000,

ESTRADA NOVAMannelCvriaco, talho. 1887 a 1883, 2.100.

56 b Antonio Miguel dos Santos, rancho,18*i7 a 1888, 11.250.

CONCEIÇÃO2 Freitas &C, taverna, 1'87 a 1888,

18.000.ESTRADA DOS REMÉDIOS

Joaquim Evarisloda Silva, quitanda, 1887a 1888, 2.000,RUA. DIREITA (HOJE 14 DK SKTEMBUO)

15 Francisco 'das Chagas Silveira, deposito,1888 a 1889, 3 6';0.

43 João Cancio Justo dos Santos, marcina-ria. 1888.a 1889, 2.700: '" '

86 JuliãoLumaché de H. Albuquerque, E.. de vaccas, 1888 a 1889, 18:750J .' -

1 UA DÓ MOTOOÓLOMUÓ'7 José Nuiíes

'Soares, depósito, 1888, a1889,'2.700, •-••>¦ ¦ -r.J -¦¦¦¦>>•

'-'¦ "j_ TRADA 1)0 BUEr

Antônio Ripeirb' da' Silva Guimarães,olaria, 1883 a 1889, 6.250,

162 Gonçalves & C, taverna, 1888 a 1889'21.150.

J-jÍI'-; RO «AXiSiiiManoel Martins Medeiros, E. de vaccas,1888 a 18S9; 18.750.'

ESTRADA DO YPYRAXOA' Manoel Tenorio da Silva, deiiosi., 1SS8a 18S0, 2.4OO.

;

• ' y&TRApA DO fiEÍJUlA'

33 Severinó José de Araújo, deposito, 1888a 1889, 2.400.

RUA DOS POÇOSFeliciano Paes Barreto, taverna, 1888 a1889. 39 9C0.

P.SXIi in' í' • -"»

.^.. i.O GÈQU1AÍ E AREIASMoreira & Sobrinho, deposito, 1888 a

1889, 2A00.a José Ildefonso de Çoqza Rangel, ran-

cho; 1888 a 1889," 6.250,' '153 Anna Josepha da Silva, taverna, 1888 a

1S89, 20.950.161 Manoel Antônio dos Santos, rancho, 1888

a 1889, 6.2?.0.Maria Francisca Nunes, deposito, 18fc« a

1889, 1.500.José Miguel dos Santos Grangeiro, de-

posito, 18S8 a 1889, 1.500.estrada do géqiíiA e peres

Antônio Oli*?;»rio dè Mmèidaverna. 188S ã 188 . 21 1*0.JerimiasMnniid de xVlme.idaquitanda.

'8SS a 18-f.i, 2--500.ÍÍSTR\I>\ DO PAUL

Francisco Miguel Monteiro, deposito, 1888a 1889 1.5'0.

RnA DO FOROAndré B(»z«"rn" Soares, taverna, 1838 a1889,20.250.

BOA viXfiÊM E GAMELLEIRAClaudino do Pego Leite,taverna, 22.250

RUA DO BEMFICASilvino Juvencio Xavier, quitanda, 1888a 1889. 2.500.

estrada nova22 José Gr»mes& "".

refinaria. 1888a 1889,3.000.João Francisco Alves, rancho, 1888 a1889, 6.250.

82 O mesmo, 6.250.83 Luiz Simão de França, taverna, 1888 a

1889. 20.750.101 Maria Francisca da Conceição, deposito,

1888 a 1889, 3.000.«12 José Manoel da Cruz, garapeira, 1888 a

a 1889, 12.50-».RUA REAL DA TOJÜIE

João Capiano Ferreira, deposito, 188*3 a1889, 2.500.ÍWa Maria Gomes da Silva, rjuitanda.18$87a 1«89. 2.500. .

RÜA ÜA CONCEIÇÃO ( TORRE ) .José Maria da Conceição, quitanda, 1888 á1889, 2.500.

nUA DO TA QUARYAntônio Ferreira Lima, deposito,1883 á 1889,1.800.João Carneiro R. Campos, olaria, 1888 á1889, 5.000.O mesmo, olaria, 18P8 á 1889, 5.í*00.

ESTRADA DOS REMÉDIOSJoaquim Evarislo da Silva, quitanda, 1838 á1889, 2.500.

TRAVESSA DOS REMÉDIOSAn. isto Octaviano de Souza, olaria, 1888 á1889. 5.000Manoel Antonio de Jesus, olaria, 1888 á 1889,5.000.José Tavares Muniz, olari , 1888, á 1889...5.000.Antonio Caldas da Silva, olaria, 1888 á 1889,5.000.Antonio Mendes C. Gusmão, olaria, 1888 á1889. 5 000.JoFé Aurélio d'01iveira, olaria, 18«8 á 1889,5.000.Bernardo Damiãn Cavalcante Pessoa, olaria,1888 á 1889. 5.000.O mesmo, olaria. 1888 á 1889, 5.000.José Elesbão Rorges Uchôa, olaria, 18S8 á1889, 5.000.Francisco Monteiro G. da Luz, olaria, 1888 á'839. 5.000.Herdeiros de Delflno Cavalcante Pessoa, oia-.ia. 1888 á 1889, 5.000.Herdeiros de Anlonio José d'Araujo, olaria,Lc88á 1889, 5.000.Evaristo Mendes da C. Azetedo, olaria, 18?8á 18**9. 5.G00.

FREGUEZIV Dl POÇO DA PANELLACASA PORTE

2 Silvino Domingues Rihúro da Silva, fa-zendas, l _6á 1887, 1.920.

4 d Manoel da Paixão Mascarenhas, funilei-ro, 1886 á 1888, 3.200.

6 Tiburcio Viclor r*J. Santos &C, padaria,'1886'á 1887. 4.000.

19 fljnriqne Cavalcante &C, taverna, 1886á 1887, 16.920.

69 a Antonia Maria da fonceição, quitan-da, 1886 á 1887, 2.(0*¦.

MONTEIRO44 Manoel Custodio de Oliveira, talho, 1886

á1887, 2.400.COQUEIROS

Pedro Vlexiudre Pereira, quitanda, 138'á 1337, 2.000.

APIPUCOS50 Manoel Martins Beiris, taverna, 1886 á

18"., 18.3'»0.PEDRA MOLLE

18 José Forte Martins.tiverna. 1886 á 1888,33.810.

CASA P-iRlEV«eira Silva &C fazendas, 1887 á 1883,

jõsé Maria de Mello, quitanda, 1837 á1888, 2.000.Francisco José de Andrade, sapateiro,1887 á 1888, 2 000.

ESTRADA DO MONTEIROAntônio da

' Silva Pimentel, quitanda,

ri88Tcá"1888, 2.000.DOUS IRMÃQS

5 André Vidal Alves, qqitanda, 1887 a, 1$88,2.0ÓO- ' '"•"

Manoel Leoncio Garacioto Mendonça, ta-verna 1887 á 1888, 17.000.José A. Martins Tavora, taverna, 188/ a1888, 17.0<0.

LIXHA Vf. APIRUCO?Leonidas, quitanda, 1^87 á 1883, 2.00Q.

BREJOManoel Cândido Rolim de Siqueira, qui-tanda. 1887á 1888, 2.000.Manoel de Brito M. Coutinho, qiulaoda,

1887 ál88S, $.000.DOUS IRMÃOS

Manoel Rodrigues Alves, rancho, 1888 à1889, 6.250,Manoel C. Ro'im, rancho, 1888 a 1889,6.350.

CASA FORTE2 Austricliano P. Colonio, deposito, 1888á 1839, 3.750.

ENCANAMENTOGeneroso Fernandes d'Cliveira, deposito,1888 á 1889, 3.000.

COQUEIROS13 a Manoel Alves dos Sàtiios, taye\*na,1888

á 1889,21.150.' D.REJJO

Victorino de Soiiza Lima, taverna; 1Ç88aj 1889, 21.750.

alhos eu .-içnuíriies sem ücejíça da Caniara.e :i de 2 00',) pela falta de limpesa nos talhose não execução do imposto nos § s 1 e 8 do

,art 1-Art. .*»• Fica também cnmmináda a pena

de 3i».noo eo dobro na reincidência,dando-sea infiacçãn do an. 3-. ficando jilém disso o

Jnfraclnr «^brigado a fechar o estabelecimento.Art. 6- *s presentes posturas terão intei-

ra applicação nas fregn<**i'!S do Rpcife, SantoAntônio, S. José, Bôa-Vi*Mâ fi Graça, nasde Afogados, Poço, Várzea e onde serão tam-bem applicaveis as disposiçfips dos |g 2, 3, 4,5. ií «** <lo art. l • e os arts. 3 1». 4.

Ari. 7- Ficam revogadas as disposições emcontrnrir».

Mando; portanto, a todas as autoridadesa quem o conhecimonto e execução da pre-sente resolução pér. ncef. que a cumpram cfaçam cumprir tão inteiramente como nellase contém.

O Spcretario da presidência desta provirácia a faça imprimir, publicar e Correr. Pa-lacio da presidência de Pernambuco 4 defevereiro de 1879. 5"** da Independência edo Império.— L S Adolphi de Bar os Ca-ialcdn'e de Lacerda.

LEt N; 1.1:Art. Ünico.— ,! talhador no exercício de

siia profissão ficará süjeiio ás seguintesobrigações :

11-; Usará de avental branco sempre lim-

po, de meias, de um gorro otl boliet brancoe andará calçado.

! | 2- An talhador que não cumprir as pres-cripçôes do paraçr.ipho antecedente, cassar-se-ha a licença para o exercicio de sua pro-f&So Oli lhe será imposta a multa de 1.000,

paga immediatamente pelo dono do açnugue.Revogadas as disposições em contrario.Mando, portanto, a todas as autoridades,

a quem o conhecimento e execução da pre-sente resolução pertencer, que a cumpram efaçam cumprir tão inteiramente como neMase contém.

O Secretario da presidência desta provin-cia a faça imprimir, publicar e correr. Pa-lacio da presidência de Pernambuco, 4 deFevereiro de 1879, 58* da Independência edo Império.— L S Adolpho de BarrosCavalcante de Lace da.

Secretaria da Intendencia Municipal doRecife, 28 de Abril de 1890.

O SecretarioJoaq-im

'osé Ferreira da Rocha.

o v.Moa

LÂ ir La lüEs;:era-~e dos portos do n\\ no dia 8 do

com nte, pi'*gnw7í2«i depois da demora indis-pensavH para S. Vicente, Lisboa, VigoeSou-thampt n.

PRECO 5 DAS PASSAGENSA Lisboa 1* Classe £ 20 ida e volla £ 30A Southarapton 1" Classe £28ida e volta £ 42

Camarotes reservados para os passageirosde Pernambuco.Para passagens cargas & trata-se com os

agentes:Irmãos __

Paia passagens, carga encommedasiiiíeiio-á frelò train-se Coro os agentes.

HENRY FORSTEB&Cdi-

8—Rua cie Com?•.•:«!*«¦!•'*>-J. andar

FÚNEBRES

Ào. orim3 — Rua do

aosRom Jesus

f!3

Hambu rg—v uedáme. i kaiiische Oampfschifffabrts-Gesellschaft.

o VAPOR

ANNUNCIOS

19

TH_ATRO

Santa IsabelDomingo, 4 de Maio

Grande festa em beneGcio do

T" i"^Sr _!!__*_ _____Pela 1" vez subirá a scena n'esta capital o

apparatoso drama em 4 actos, de costumesmilitaresPortuguezes e brazileiros

A distineta banda de musica da Socieda-de Malhias ' ima preencherá os intervallos.

Haverá trem para Caxángá depois do es-pectaculo. A's 8 lr2 horas.

O beneficiado agradece ao distineto corpocommercial e ao publico em geral o auxilioque lhe presta em sua festa artística.

OLINDAE' esperado de Hamburgo por Lisboa ata

o dia de 4 Maio, e seguirá depois da dnmira necessária para o Rio de Janeiro eSanlos.

As reclamaçõeç só serão attendidas no pra-zo de 8 dias depois da descarga.

Entrará no porto.Para passagens cargas & tialp-fe como

consignatarios :

D. Menriqutití» Augusta Fernan*des Gama

Na próxima quarta feira, 7 do r.nrret*te,sétimo dia do fallecimento de D. Henri-queta Augusta Fernandes (_nin,rezam-se missas pelo descaoço elerno de. suaalma, as 8horns da manhã na igreija de N. S.do Poço da Panella.

Agradere-se aos parentes e amigos da fa-milia que' quizerem comparecer a esse, actode piedade christã.3^^jE__SaKSS55í«f55?'ePT^^""-a5n^S^srSiS'*1

VINHO DECOLLARES, em ancora.VINHO DO PORTO FINO, em caixas.

VINHO DA MADEIRA, em caixas.Vende-se no êscriptorio de Joaquim da

Silva Carneiro & C, Largo do Corpo Santon. 13.

Deposito da Companliia de Fia 1«,-ão e Tecidos de PernambuooN'este deposito á Rua do Bom Jesus n. 42,

vende-se por preços rasoaveis e condiçõesda Praça, brins d'algodão de cores e algo-dãosiDhos de diversas qualidades e tambémfio de aljrodão em novr.llo?.

COrapra-se algodflo pm caroços.

DIVERSOS

DinheiroDá-se dinheiro a juros módicos,

Duqne de Caxias n. 20, 2* andar.na rua

FUMOS DA MARCA VIADO ,

Costa, Lima «fe C avisSo aos Srs. cigarrei5ros e a quem interessar, qne vendem fumosda marca veado em pacotinhn? e em lalaí,assim como encarregam-se de qualquer edcommendas de fumos daquela grande fabrilca no Riode Janeiro.

•,í

¦**•;

Rua do Amorim n. 3*

O VAPOR^^i^ÜK

MARÍTIMOS

DESTERROE' esperrdo de Hamburgo alè o dia 15 de

Maio e segirrá depois da demora necessária

para o Rio de Janeiro e Santos.Para passagens, carga frete eetc, trata-

se com os consignatarios -.'

Borstélma_n& G.N. 3—Rua do Commercio—n. 3

1.* ANDAR

4ÊfJ!g4am

^St//iw^9 I #wf

__^^_i____i__>>^_^^4P__i__^l_________^^

}.-....

#

4m

NOVOlimmm tiüilii il!

STI^llIfâiiiOflIHOJfi! HOJE!

iüin

The United K_es, and.Dois grandes e variados espectaculos

Royal Mail HnmCompany

O VAPOR

Packet

Brazil Mail. Si . GO VAPOR

TH AMESEste -ovo e magnífico paquete tendo sa-

hido de iisÉiôa qo dia 28 de Abril ás 6 horasda tarde,ó esperado aqui até o dia 8 do cor-renta, seguindo depois da demora necessáriapara Bahip, Rio de Janeiro, Montevidéo eBuenos Ayres.

"&'&X"^S^s.

Especial niatitice ás 4 horasctaouio ás 8 1)2 horas da noite.

Novos cavallos puro sangue, amestrados em alta

da tarde dedicado ãs famílias e creancas e variado espe-

escola.

E' esperado dos portos do snl até o dia 8de Maio, o qual, depois da demo*-? hcícs-

saria, segpjrá para o Maranhão, Pará, Barbados, Martinique, S. thomaz e New-York.

•i-ii,'í.«_:--

O VAPOR

COMMERCIO

O Commissario de Policia da IntendenciaMupipipal do Recife para conhecimento dosinteressados e afim de serem restrictamentecumpridas fa? publicas as seguintes leis :i_

s* 1330.Art. 1* Os açougues ou talhos partícula-

res ficarão sujeitos ás seguintes obrigações:| t • As paredes da parte interior do pre-

dio, em que fôr estabelecido o talho ou açou-

gue, serão pintadas a oleo imitando mármore,na altura de dez palmos, e todos os annos pomez de Janeiro, será reiipyada a pintura.

| 2: O interior e exterior dp prédio serácaiado anpuálmeple np referido mes d? Ja-neiro.

i 3* As mesas ou balcões em que tiver deser telhada a carne serão iguaes ás dosaçougues do mercado de S. José, ou de ma

3 DK Maio ws 1§?9

REVISTA DO DIA

Não houve hoje movimnto ein, nossa praçappr ser dia, de fesia. nacionaL

A Uolsa, eslahelecimentos bancários e asprincipaes casas commerciaes estiveram fe-ciladas.

Assuear

As entradas conhecidas de Abril ultimo, at-tingiram a 96.767 saccas, assim descrimina-das.Barcaças 45.154Vapores.. —Animae?,. -.«-. * í' -. •• -. •• -.•-•• â-QHYia-tv,vcea (_¥uãíft 4.fii00¥ia-ferréa S. Francisco...... 4?.7?5Via-ferrea Limoeiro ,.. i.5*_

ADVANGEE' esperado dos portos de New-York até

o dia 12 de Maio, o qual, depois da demoranecessária, seguirá para Bahia, Rio e Santos.

Farinha de mandioca

Foi cotada a da terra á q-JõOpj e a do sulá

GRANDES NOVIDADES ARTÍSTICASH_ verá trem todos os cias depois do espectacu-

lo para Apipucos, e bonds p ra todas as linhas.PBEOOS

»

Camarotes com 4 entradas . 10$000Cadeiras 2^000Platéa 1.5000

Bilhetes á v nda durante a semana ua rua doCr* spo n 4, casa d. Francic Xavier Ferreira, ea no:teno Circo. - JS

T?5rç._-f ira grande beneficio .m favor <]as bel-Ias artistas Emnii Nobre o. Blanuhe E:wards.

Ultini-. semana da companhia :a'+0S)

chegai* a 5S2QO.

Mesma data 1889.96.76763.306

drira envernisada on pintada a oleo com j cpnseiví>-=^ ãpalico.

Mantemos as nossas cotações deste gene-ro, mns devemos observar qne o mercado

26

143

151

91

l

tanto que aparte si pj-rior seja de pedra mmore.

1 4* Às par«*des internas do prédio, naparte onde funecionar o açougue, as porias ebalcões, conservar-se-hão sempre limpas eserão lavada? com sabão aos sabbados.

*• 5- Os açougues sò poderão ser eslabele-cidos eni prédios que se achem em bom esta-do de conservação e limpesa,'procurando-sevilar que o s«jjam em casas enjo aspecto

denuncie a'ausência de taes òundi^ues.•| 6- E' prbliibido o eátabelecimento de ta-

lhos cin beccos, travessas oü casas que nãosejam 'beih-arejadas.'

§ 7* A parte inferior ílo pred/io. am quef<"«r esifibitíiõciíio o açougíle, sera''i'age'ãd.á oua^phalirfda c;'"(*íariame'nte'laYàaã!"7

8 0,s ganchos era que se pendurarem asCarnes, çs.;pesos, balanças e mais ohjeciospertencentes ao estabelecimento, deverãosèr conservados sempre no íiiaior eslado del"mpesít c asseio'.

^9-. Não será permettido expor á vçpdano talho ouáçougue outro qualquer ^enerçique não seja carne-.

§ 10* Q ';£ÍhA

on açougue não poderá ter-cbmumu^caçja. interpa Com as casas ouesla-rl^elecinientos qúe lhe jicárem contíguos.

IXI-* É'prohibido estabelecer-se açouguesem barracões de madeira.

Ari, 2-A Câmara nomeara um vereadoreoinmissario encarregado de examinar asfreguesias da cidade o prédio em que hn„-—-_de estabelecer- se o »¦-•—tí>

sendo acoinpa.imauo nesse exame pelo fiscal da respscUv&freguesia, que podorá, no i»\*.peãimt'n'lo dovei-eadai;, spb'síiUiii-'6!ã'qlifem sferão reuielti-dos òs requerimentos, alim de informar nasessão da Câmara, se o açougue está de con-

formidnde com ns posturas em vigor. Nasfreguesias de fora da cidade será esse serviçoexercido pelo liscal respectivo.

Art. 3- Approvadasas presentes postares,lica marcado o praso de 3 mezes para o cum-

primento das mesmos, conlajo da data dasaneção.

Art. 4- Fica comminada a pena de 20.000e o dobro na reincidência aquelle que abrir •

3S600 á 4$0003SIO0 á 4*000¦"«""¦(K) â Sí*_>01Í600 á 1*900U400 á 1*8001 _00 á 1«_001*200 á 1>?400

i Abril tillinio alassim dçsçriRii

,.... 2:865 1.212G$)0

as-2 2.057 4,039

11.305 18 607

Pode-re, pois, considerar nou^^é! m* Pre_ços maxmos dh ségámíe tabètlàV'"V

usina .5*. '•'' '

1/ jado 3?800 á 4Í2002.* J3«'tOBrancos Someros •• • •Mascavado.".Bnitos seccos a solRrnío regularesRetarae

Algodão

As ta.lrad.is conhecidas de Abtingírara a 11,305-saccá:nadas :

Barcaças ,......-„,Vaporg?. ,'•.Animais.- ..-.,• ... • ••' •via-ferrea Caruaru,... .Via ferrea-S.pranoisco.via-ferrea Limoeiro—

Mesma «lata 1SS9

Não constou negócios.

Couros salgattQ"»

r._'.do a 400 réis, firme.

Aguardente

95$000. lirrac, pur pipa de48(>

Álcool

Cotado a 185*000 por pipa de 4F0 litros.

Houros vsrdes

PAUTA DA ALFANDEGA

SKMANA OE 5 A 10 j_* RJAIQ

Assucar refinado, kiloAssucar branco, kilo.. ... .-tí-.-..-. .-Assucar mascavado, kilos. •_Álcool, litro. Arroz com casca, kiloAlgodío, kilo-.Aguardente..Borracha, kiloBagas de mamona, kiloCouros salgados seccos, kiloCouros seccos espichados ..........Couros verdes, k'io.... -.............Ca{sp,u, kil? • •••.•--• •Café b.Om, kiiO. •- '¦ :: ¦¦ ::i .-., , •Café rpstoiho, kilo-,,»,,.,...Carnaúba, kiioCaroços de aigodão, kiloCarvão de pedra, ton..Farinha de mandioca..

'

Folhas de Jaborandy, kiloGenebra, litro. .Graxa (sebo) 7-7777.Jaborandv ffolíia} k^l4,,,..,,Mel,

"Uv?9*7. i..;. :*,,....'.

Müno,'k_osPau Brazil kiioSolla, meioTatajuba (madeira) kito ,,....Taboadode araaresUo. üa_a

n_\IÜ___0S

*3(!0f 233_06«370*080?560«170«960«20ÍSQP' (420?2Í5(400*800*6'0*260*G2~>

16I0'0$0701300$&&*a-501200«0.S0jlCOÍ035

2#-""0ü*035

100$000

Papel4 lanJtiisa Dias Fernandes &C.Papel de emb.iulho 1001 caixas a Ramos

epper & C, 187 a Jeão Fernandes de Al-ordem.

Europa...Europa...

Gcpper & C, 187 a Jeao Fernandes de At- , N0rl(í .. ,meida, 301 a Costa & Medeiros, 535 n ordem, j Su| .7 .',

Pimenta 5 saccos a Costa & Medeiros, 10 a, EUr*0p"a ..'João Fernondesde Almeida. s„{ ''.

Ipianos 2 caixas a H. Vogeley. (Europa...Pedra mármore 1 caixa a João Moura. i Sll|lolvora 200 barris a Ferreira Guimarães j Norte."-.,'

&> C. ¦ ¦¦ iJ£iirr»i>_—„Pb0^nhorn 10-ea»tõ«o o Cornos—ao Mottoo 2 gujIrmãos, 30 a Nunes Fonseca & C, 10 a Go-1 Europames & Pereira, 10 a Parente Vianna & G, 20 ; ^0, t0 ..*..a Joaquim Ferreira de Carvalho &C. 6 a Cos-1 Sll|

'"

ta & Kedeiros, 20 a Fernandes à Irmãos, 10; §„¦ .'""/"Domingo ?. da Silva & C. 10 a Sirva Marques«& C, 135 á ordem IO a Copes de Magalhães& C, 20 a Soares d|'Amaral & Ir-riij^s, 2ti a |Domingos Cruz &C i

Sebo 30 baaricas á ordem. jSagú 20 garraffles a Dias Fernandes & C

'

feoidos3 oaixfcs á ordem.Vidros 7 volumes a B- Duarte Campos, 10

a C. Waschsraann, 1 a Deodato Tones & C,2 a J. de Macedo.

Vermuth 150 caixas a Ramos Geppert & G.

Olinda.......PotosiPernambuco.Manáos.ThamesLa. Plata.,..Ville deVillfi- de Pernambuco.Pará '^_ii_i_ii_*

Espirito SantoTrent -...:Alagi'-as.. TamarPernambuco

Da barca allemã Maria, eutrsíJã de Ham-burgo em 2 do corrente, consignada a Fonse-ca

"rmãoí & e.Azul ullramar 20 caixas a ordem.Amostras 1 volume a ordem.Àlpiste 5 saccos a Lopes de Magalhães, 10

a João Fernandes de Almeida.Ácido sulfujiço (i volumes a ordem.Brabanls S caixas a ordem.Bardados í caixa a ordem.Barras de forro IU e 50 feixes a Miranda

& Souza, 1370 e 137 a ordem, 92 barris aFerreira Guimarães & C

Cerveja . caixas a João Fernandes de Al-meida, 20 o Gonçalves Ròza & Fernandes, 50a Vieira & Silva, 20 a Cosia & Medeiros, 25 aDias Fernandes & C, 200 a Fernandes & Ir-

Da barca norueguense Caal Ihuestertrads de Cordilí em 1 uo corrente,«Ia á ordevíi, , ,

Carvão do pedra 117b tonelada

B Ayreseesc.Santos e esc..Hamb. e esc.Santos e esc..Valp. eesc.7.Rio e «*soMan p esc...B. Ayreseesc.South, e esc

„ „.,„ Sautos e esc.censigna-,llavreecsc

| Rio e esc. - •Santos e esc.>iaa. e esc...B. Ayrese escRio e esc., *South- e esc.íUan. e esc ..

eu-

is á ordem.

daC,

S'1 'a & C,

163 a or-

Fçrpasães

Ribeiro

Cotada alitros.

Cotamos a 210 réis.Mel

Sustentado ao preço de 551000.

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dera,30_aFraga »oc\ia &D".Cev^j-lia -

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Espoletas 1 ci-ixa a Ferreira Guimarães&C.

Fiascos vazios 800 caixas e 25 grades aordem.

Genebra 20 caixas a Joamiim Ferreira deCarvalho & C, 10 a í^ias Fernandes & C, 100a Fernandes & Irmãos, 25 a Silva Marques &C, 45 a"ordem;

Louça 79 volumes a ordem, 31 a José deMacedo.

Moveis 1 caixa a Jofio Moreira.Mercadorias diversas. + _ixa a Ramos

Geppeit &Ç; 2 z. Çns^Limã & C, 5 a ordem,Ia Ferreira Guimarães ií C.

Machinas de costura lõ volumes a "dirande&, Souza.

Do p-itacho inglez Jonh H. Cardoy, cnirado d<- New York cm l do corv-jnie, consignado a J. A quino £ot*£_a,.

Kéròs^rie 20 barris e 15150 caixas,Madeira de pinho 450 peças ap consigna

tario. __^_

MERCAI. DÈ'S7J0SÉ.Bristol

Renctunento do dia 2 de Maio de 1890. BrilhanteEntraram 28 V=» bois pesando 46(« kilos. iohanÍ47 Kiles de peixe a 20 rs.- -• 18_40 Possidon

Cargas com farinfià a 200 rs. leiOO BlanchèCarg-ia oom frueta a 300 rs. 2*400 ULster

33 C«-»iumnas a 6'30 rs 19*300 Caroline94 Taboleiros a 200 rs 18*800 Corlez

6 Suinos a 200 réis 1*200 Eleanor1 Êscriptorio *300 Glez

59 Compartimentòs com fari- Mario,nha a 500 réis 20 _00

29 Compartimentòs cora comi-das a 500 réis Í4Ç500

99 Compartimentòs com l**Su-mes a 100 réis, 3Ü*__»

17 Compartimentòs com sui-iiõmos a 700 réis , - 11*900Com par li mentos oom «Ves-sureii o? a 600 foís. 55*400

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Page 4: turaa RECIFE PUBLICAÇÃO DIÁRIA 4afl0 INTERIORmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1890_00101.pdf · 2012. 5. 6. · PERNAMBUCO Recife —- Domingo 4 de Maio ie 1890 ANNO XIII N 101

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Lindíssimos enfeites, de vidrilhos de todas as cáres a 500 réis.Babados bordados a 500, 600, 700 e 800 réis.Bicos brancos c de cores a 800, 1*000 e 1*200.Babetcs com alegóricos infantis de 3/000 a 1*000 a dúzia.Renda Hcsnanholn, preta e de todas as cores, bordadas a vidrilho.Baleias de todas as qualidades a 240 e 500 reis.Anqninlias dè arame.Collarinliose punhos para senhoras.Renda de lã preta.Cazacos jcrseys para senhora • -UQ00 e õíOOO.Ufantilbas para senhora, creme e pretas, a 2*5000, 3$000 e 61000*Guarda pós para senhora, de todas as quaUda-lLindíssimos cortes de cachemira, ricamente bordrl o ieõOjOOO e 60*000 por SOtOOO

idem de. cambraia branca e de cores, a 4*000, 6*00u, 8*000 e 10*000.Panno» dc crochet para cadeiras a 800 e 1*000.Idem para sofá a 2*500 e 3*000*Completo sortiménto de vidrilhos pretos para enfeites de vestidos.

Para acabar -. um completo sortiménto de plu-r as e flores quese vendem pela quarta parte do seu valor

ARTIGOS DIVERSOS PARA HOMENSCamisas superiores de 5*000 por 3*000.Idem brancas ede cores com pequeno toque de mofo a •l*600e2*000.Idem americanas, novo svsthema. -Idem de meia a 800 e 1$000.Idem de flanclla a 2$000, 2*500 c 3*000.Meios para homem a 210 e 320 réis o par.Lenços, imitação de seda, de 4*000 a 1*200.Gravatas de gorgurão de seda preta a 240 e 300.

ARTIGOS DIVERSOS PARA MENINOS E MENINASLindíssimos vestuários a jerseys e casemira para meDinos e meninas.Idem de fustão branco-bordados de 15$000 por 5£000.Collarinhos e golas para meninos c meninas.Cazacos jerseys para menina de 6$00'.) por 2*000 e 2*500.Meias brancas e"de cores para meninos de 500 por 240 e 300 réis o pa.Camizas para meninos a 2*000. 2*500 e 3$000.Colletes para meninas, imitação de espartilhos, novo systema a 2|500 e

3#0COréis.tapetes i wmm

J3steiras brancas e de quadros de 1$000 e 1$100 a yarda.Tapetes de coco a 1*000 covado.Idein ayelludado a 1$800, 2*000 e 2$p00.Idèmpara sofá, de todas as qualidades al3f000, 15*000, 18$0J0, 20*000

0 25J00O. - *'

Aleatiíus a 1*200, 11300 e 1*400.Um completo sortimentode tapetes de todos os tamanhos e muitos outros artigos que

vendem por mata de de seu valor.

LOJA DAS ESTRELLAS

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REPUBLICADiante da transformação porque passou a pa?

Iria : a photographia moderna, á rua 1.° de Março n.7, tem resolvido tirar os retratos de porcellana pelomesmo preço dos simples.

81000 RS. A DÚZIA!Trabalhosa qleo sem competência em preços.Tiram-se retratos todos os dias das 10 horas áa

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