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Tudo começa com a percepção Tudo começa com a percepção crítica de uma REALIDADE crítica de uma REALIDADE VIVENCIADA pela sociedade. VIVENCIADA pela sociedade. Sociedade essa que marginaliza e Sociedade essa que marginaliza e exclui uma grande maioria, dos exclui uma grande maioria, dos benefícios comuns da organização benefícios comuns da organização social, e assim conhecedores social, e assim conhecedores críticos desse chocante quadro de críticos desse chocante quadro de contrastes sociais atuam contrastes sociais atuam promovendo o bem estar de pessoas promovendo o bem estar de pessoas desfavorecidas. desfavorecidas.

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Page 1: Tudo começa com a percepção crítica de uma REALIDADE VIVENCIADA pela sociedade. Sociedade essa que marginaliza e exclui uma grande maioria, dos benefícios

Tudo começa com a percepção crítica de Tudo começa com a percepção crítica de uma REALIDADE VIVENCIADA pela uma REALIDADE VIVENCIADA pela sociedade. Sociedade essa que marginaliza e sociedade. Sociedade essa que marginaliza e exclui uma grande maioria, dos benefícios comuns exclui uma grande maioria, dos benefícios comuns da organização social, e assim conhecedores da organização social, e assim conhecedores críticos desse chocante quadro de contrastes críticos desse chocante quadro de contrastes sociais atuam promovendo o bem estar de pessoas sociais atuam promovendo o bem estar de pessoas desfavorecidas.desfavorecidas.

A promoção humana tem sua razão de ser A promoção humana tem sua razão de ser no dia-a-dia da realidade vivenciada.no dia-a-dia da realidade vivenciada.

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REALIDADE VIVENCIADA:REALIDADE VIVENCIADA:

É um conjunto de situações, ocorrentes, É um conjunto de situações, ocorrentes, fatos, normas e atos, inter-relacionados dentro de fatos, normas e atos, inter-relacionados dentro de um momento especifico da sociedade.um momento especifico da sociedade.

PERCEPÇÃOPERCEPÇÃO::

É a percepção crítica que vai além das É a percepção crítica que vai além das aparências, pois discerni as forças que interagem aparências, pois discerni as forças que interagem na configuração da realidade (Forças sociais, na configuração da realidade (Forças sociais, políticas, econômicas, e culturais). Isto nos leva a políticas, econômicas, e culturais). Isto nos leva a perguntar: como são dirigidas essas normas de perguntar: como são dirigidas essas normas de poder que dão rumo à sociedade?poder que dão rumo à sociedade?

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VALORAÇÃOVALORAÇÃO::

Conduz a percepção da realidade, para Conduz a percepção da realidade, para além do ponto de vista próprio, penetrando além do ponto de vista próprio, penetrando assumindo o ponto de vista do outro. “Entrar na assumindo o ponto de vista do outro. “Entrar na pele do outro”.pele do outro”.

ATUAÇÃOATUAÇÃO::

É a resposta pragmática que se dá às É a resposta pragmática que se dá às necessidades percebidas na vida dos carentes, necessidades percebidas na vida dos carentes, interpretadas pela valoração.interpretadas pela valoração.

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O B J E T I V O S

R E C U R S O S

S O C I E DA DE

C O N T R I B U I

C O N T R O L A

S A Ú DE

A B R I G O

S O C O R R O

A L I M E N T O

V E S T U Á R I O

H A B I T A Ç Ã O

S E R V I Ç O S

C O N S O L O

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“Na assistência, o pobre-indigente

recebe o peixe de ajuda material do

agente compadecido. Enquanto dar o peixe irradia caridade, gera

também assistencialismo no

agente, dependência desumanizante no pobre e inércia na

sociedade”.

(Carlos Queiroz)

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Os grupos não surgem subitamente, vão se formando e construindo sua caminhada com altos e baixos, sucessos e fracassos, com toda uma história passada e uma história por construir.

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Caminham sempre na direção de uma participação justa na sociedade.

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O agente comprometido tem por objetivo conscientizar os marginalizados de que embora sendo classe marginalizada, têm o direito de se tornarem sujeitos de sua própria experiência e o dever de intervir nas estruturas sociais.

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Se manifesta por motivações, aspirações e julgamentos (de altruísmo, de humanismo, de religiosidade, de fé, etc.) que levam a percepção crítica da realidade e ao compromisso de solidariedade e a uma intervenção social. A inspiração da promoção humana de participação vem da prática da fé.

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A realidade de marginalização é percebida à luz do valor básico da justiça, manifestada nos princípios dos direitos humanos como elementos norteadores da sociedade que se organiza socioeconômica e politicamente.

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Se dá em duas dimensões: o mutirão que abrange o esforço do grupo de mobilizar, de partilhar responsabilidade de cultivar união. A reivindicação que abrange experiências de intervenção social que procuram pressionar as estruturas sociais a cederem espaços à participação dos marginalizados nos sistemas de produção e

distribuição de bens.

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É verificar os sucessos e os fracassos da ação específica e ao mesmo tempo refletir sobre o porquê de todo o fluxo de participação.

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A atuação de promoção humana transcorre em processo contínuo, saindo da realidade vivenciada de opressão para

culminar, a cada volta, numa intervenção transformativa das relações sociais. A intervenção transformativa de contestação e

construção influencia as relações oprimido-opressor que compõem as estruturas da realidade vivenciada.

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A percepção crítica fundamenta-se em dois pressupostos:

1) As relações sociais têm que ser visceralmente reordenadas a fim de mudar o rumo do desenvolvimento que oprime os pobres e marginalizados;

2) São os pobres que vão ser o estopim dessa reordenação.

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A valoração, que inspira a promoção humana de transformação, procede do aprofundamento da fé e do reconhecimento da justiça. Pois focaliza o ser mais, segundo o chamado de Deus a todos para a realização da dignidade humana. E, a fé renova a esperança na atuação de transformação.

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Na promoção, os sujeitos do processo são todos os que procuram co-responsavelmente, e de modo sistemático, questionar, desafiar, descobrir e acompanhar um processo espiral de transformação libertadora da sociedade, pela experiência de participação solidária e reivindicatória.

TRANSFORMADO TRANSFORMARÉ na interação entre esses dois momentos que o oprimido conquista seu espaço para intervir na sociedade.

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O sujeito-oprimido tem seu papel próprio, de revelar, denunciar e lutar contra as conseqüências vivenciadas das relações sociais injustas. O sujeito-agente outro papel, de facilitar a abertura de espaço para núcleos da base influírem sobre os sistemas dominados, a fim de reinventar a sociedade a partir de relações sociais justas.

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A intervenção transformativa procede da abertura de espaço para pressionar as estruturas opressoras.

É um espaço para ser, conquistado pelo ter, saber a fazer, através de contestação solidária e reivindicatória.

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A promoção humana de transformação confronta estruturas profundas e inflexíveis que ultrapassam as fronteiras nacionais. A atuação é reprimida. A descoberta de opções de construção de relações sociais justas é incipiente e desarticulada. Pois, uma sociedade justa não é um estado fixo, estático. É a articulação entre relações sociais de economia, política e cultura, em vias de se tornarem mais justas na prática. Essa articulação exige uma renovação contínua do espiral de transformação. A caminhada segue com avanços e retrocessos .

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QUEM PROMOVE QUEM NA TRANSFORMAÇÃO?

Ninguém transforma ninguém, mas, juntos os oprimidos e seus opressores abrem caminhos para a transformação da sociedade, criando relações sociais justas.

Esses sujeitos-oprimidos são os marginalizados, os atrasados, os necessitados, que enfrentam sua exclusão da sociedade a partir de um complexo quadro de relações sociais que traça a participação de cada um.

Os sujeitos-agentes das práticas transformativas são os corajosos criativos, que ousam desafiar o status quo e idealizam a construção de uma sociedade justa.