treinamento para os novos fiscais administrativos · define-se contabilidade pública como sendo o...
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Sumário
• Introdução
Vídeo motivacional
Histórico dos registros
• Desenvolvimento
Conceitos fáceis, “só que não”
Principais sistemas
SAG
• Conclusão
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Introdução
Basicamente, sabemos que todos os atos e fatos da
gestão devem ser lançados nos diversos sistemas contábeis
que servirão como base para um melhor controle e para
futuras auditorias.
Poderíamos dizer que este conjunto de dados fazem
parte da contabilidade de nossa Gestão?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Introdução
Mas, seja sincero, o senhor já se fez essas perguntas:
O que é a contabilidade?
O que é a contabilidade pública?
Conhecemos a nossa história?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o
estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas
no Patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações)
das entidades. Através dela é fornecido o máximo de
informações úteis para as tomadas de decisões, tanto
dentro quanto fora da empresa, estudando, interpretando,
registrando e controlando o Patrimônio.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Define-se Contabilidade Pública como sendo o ramo
da contabilidade que registra, controla e demonstra a
execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda
pública e o patrimônio público e suas variações.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
1934 – Governo Getúlio Vargas
Criação do Serviço de Fundos do Exército finalidade de
prover as necessidades pecuniárias do Ministério da Guerra emgeral e assegurar o emprego regular dos recursos financeirosgeridos pelos diversos órgãos e agentes de administraçãomilitar.
Criação os Fundos Regionais, subordinados diretamente,quanto à parte administrativa, aos Comandantes de Região.
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1969 – Governo Costa e Silva
Congresso fechado desde 13 Dez 68
Presidente Gen Costa e Silva afastado por motivo de doença
Substituto impedido (Pedro Aleixo)
Decreto nº 64.716 (18 Set 69) cria a Diretoria-Geral deEconomia e Finanças do Exército. Com isso os Fundos Regionaispassam a ser Estabelecimentos Regionais de Finanças.
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1972 – Governo Médici
Criadas as Inspetorias Seccionais de Finanças do Exército, asISFEx, em substituição aos Estabelecimentos Regionais deFinanças, que sucederam os Fundos Regionais. Em número deseis, eram órgãos de contabilidade analítica, diretamente
subordinados à DGEF.
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Se o senhor errou, não se preocupe ainda:
Margem de erro: +- 99%
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As contas analíticas são aquelas que representam os elementospatrimoniais no maior grau de detalhamento. O saldo deste tipode conta é conseguido através dos lançamentos realizados nofinanceiro, ou seja, recebem diretamente o valor lançado.
Já as contas sintéticas são aquelas cujo saldo é calculadoatravés da soma de duas ou mais contas analíticas. As contassintéticas não recebem lançamentos e são de menor grau.
Resumindo, a conta sintética será a soma de diversas contasanalíticas.
Contabilidade analítica é realizar diretamente os lançamentosno maior grau de detalhamento!
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1982 – Governo João Figueiredo
DECRETO Nº 86.979, DE 03 DE MARÇO DE 1982
Cria a Diretoria de Auditoria no Ministério do Exército, asInspetorias de Contabilidade e Finanças, o Centro de Pagamentodo Exército
As ICFEx continuam sendo órgãos de contabilidade analíticaaté 1987.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Segunda metade da década de 1980. Um momento de muitosdesafios e algumas certezas, entre elas a urgente necessidade demodernizar a máquina federal, evoluir na gestão financeira eorçamentária e assegurar mais organização e monitoramentosobre o uso do dinheiro público.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Segunda metade da década de 1980. Um momento de muitosdesafios e algumas certezas, entre elas a urgente necessidade demodernizar a máquina federal, evoluir na gestão financeira eorçamentária e assegurar mais organização e monitoramentosobre o uso do dinheiro público.
Um primeiro passo nesse sentido é dado em 1986, com acriação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vinculada aoMinistério da Fazenda. No ano seguinte, houve o lançamento doSistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), soluçãoinformatizada construída pelo Serpro juntamente com a STN, queiria se tornar a principal ferramenta de processamento controledos recursos financeiros pelo governo.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
A cartada decisiva para que o Siafi atingisse tais resultados foicolocada à mesa um ano após o lançamento do sistema, com aadoção, em 1988, da Conta Única do Tesouro Nacional. Naquelemomento, todos os recursos federais foram centralizados num sólugar, eliminando milhares de contas-correntes até então mantidaspelas unidades gestoras (UGs) em centenas de agências bancáriasespalhadas pelo país.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
A cartada decisiva para que o Siafi atingisse tais resultados foicolocada à mesa um ano após o lançamento do sistema, com aadoção, em 1988, da Conta Única do Tesouro Nacional. Naquelemomento, todos os recursos federais foram centralizados num sólugar, eliminando milhares de contas-correntes até então mantidaspelas unidades gestoras (UGs) em centenas de agências bancáriasespalhadas pelo país.
Impacto: Os saldos existentes foram centralizados numa sóconta, localizada no Banco Central, os gestores só poderiam gastarse emitissem ordens bancárias via Siafi, para emitir a ordembancária era preciso fazer a liquidação da despesa; para issoprecisava empenhar, logo, precisava ter crédito no orçamento.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Como era o trabalho de registro contábil nas UG e nas ICFEx?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
UG
Realizava as despesas.
UG
Preenchia as fichas eencaminhava para asISFEx (PPCM)
ISFEx
Lançamentos realizadosnos livros por técnicoscontabilistas
ISFEx
Arquivava toda documentação
comprobatória (CRG)
ISFEx
Encaminhava para D Cont/DGEF os livros
Contábeis
D Cont/DGEF
Contador Consolidavaas contas do órgão
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UG
Realiza as despesas
UG
Lança os dados no SIAFIe verifica o suportedocumental
UG
Registra a Conformidadede Registro de Gestão(ateste)
ICFEx
Verifica se os dadosespelham a atv fim daUG
ICFEx
Registra a conformidadecontábil das UnidadesGestoras (ateste)
D Cont/SEF
Conformidade do Órgão
Sumário
• Introdução
Vídeo motivacional
Histórico dos registros
• Desenvolvimento
Conceitos fáceis, “só que não”
Principais sistemas
SAG
• Conclusão
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Primeiro conceito:
Em 31 DEZ 16, o seu Comandante, normalmente no
período matutino, quando os agentes da administração ainda
estão “acordando”, chama o senhor em seu gabinete e
solicita a situação da Execução Orçamentária da Unidade
Gestora no ano corrente.
Diante da situação apresentada, o que o senhor levaria
ao conhecimento de seu comandante?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Primeiro conceito:
(Execução Orçamentária)
a) Tudo que foi empenhado de 2016?
b) Tudo que foi empenhado e liquidado de 2016?
c) Tudo que foi empenhado, liquidado e pago de 2016?
d) Tudo que foi empenhado, liquidado e inscrito em RP?
e) Tudo que foi pago de RP?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Primeiro conceito:
(Execução Orçamentária)
a) Tudo que foi empenhado de 2016?
b) Tudo que foi empenhado e liquidado de 2016?
c) Tudo que foi empenhado, liquidado e pago de 2016?
d) Tudo que foi empenhado, liquidado e inscrito em RP?
e) Tudo que foi pago de RP?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Segundo conceito:
Em 31 DEZ 16, o seu Comandante, normalmente no
período matutino, quando os agentes da administração ainda
estão “acordando”, chama o senhor em seu gabinete e
solicita a situação da Execução Financeira da Unidade
Gestora no ano corrente.
Diante da situação apresentada, o que o senhor levaria
ao conhecimento de seu comandante?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Segundo conceito:
(Execução Financeira)
a) Tudo que foi pago de 2016?
b) Tudo que foi recebido e pago de 2016?
c) Tudo que foi empenhado, liquidado e pago de 2016?
d) Tudo que foi pago em 2016, inclusive os restos a pagar?
e) Tudo que foi pago de RP?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Segundo conceito:
(Execução Financeira)
a) Tudo que foi pago de 2016?
b) Tudo que foi recebido e pago de 2016?
c) Tudo que foi empenhado, liquidado e pago de 2016?
d) Tudo que foi pago em 2016, inclusive os restos a pagar?
e) Tudo que foi pago de RP?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Terceiro conceito:
Em 31 DEZ 16, o seu Comandante, normalmente no
período matutino, quando os agentes da administração ainda
estão “acordando”, chama o senhor em seu gabinete e
solicita a situação da Execução Física da Unidade Gestora
no ano corrente.
Diante da situação apresentada, o que o senhor levaria
ao conhecimento de seu comandante?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Terceiro conceito:
(Execução Física)
a) Tudo que foi pago de 2016?
b) Todas as baixas patrimoniais?
c) Tudo que foi empenhado, liquidado e pago de 2016?
d) Todas as baixas e transferências patrimoniais?
e) Valores referentes à realização de obra, fornecimento de
bens ou prestação do serviço?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Terceiro conceito:
(Execução Física)
a) Tudo que foi pago de 2016?
b) Todas as baixas patrimoniais?
c) Tudo que foi empenhado, liquidado e pago de 2016?
d) Todas as baixas e transferências patrimoniais?
e) Valores referentes à realização de obra, fornecimento de
bens ou prestação do serviço?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Base legal para resposta:
(Execução Orçamentária, Financeira e Física)
LEI Nº 13.242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2015 - Dispõe
sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei
Orçamentária de 2016 e dá outras providências.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Base legal para resposta:
(Execução Orçamentária, Financeira e Física)
Art. 117
§ 1º Para os efeitos desta Lei, entendem-se por:
I - execução física, a realização da obra, fornecimento do
bem ou prestação do serviço;
II - execução orçamentária, o empenho e a liquidação da
despesa, inclusive sua inscrição em restos a pagar;
III - execução financeira, o pagamento da despesa, inclusive
dos restos a pagar;
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Quarto conceito:
Os recrutas recebem as camisas camufladas para seu
uso. Ocorre que é necessário bordar o nome de guerra em
cada uma, tudo por conta da União.
O senhor como fiscal administrativo, recomendaria
realizar uma compra ou um serviço por encomenda?
R. Serviço por encomenda, uma vez que a matéria-prima
(camiseta) já se encontrava incluída no patrimônio da UG.
Os gastos com linha de costura, energia e mão-de-obra são
insumos aplicados que compõem a contabilidade do
fornecedor/prestador de serviço.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Quinto conceito:
Para o exercício de apresentação dos reservistas
(EXAR), foi definida a necessidade de aquisição de um
Banner com os dizeres “Bem vindo guerreiro!”.
O senhor como fiscal administrativo, recomendaria
realizar uma compra ou um serviço por encomenda?
R. Compra. A matéria-prima (lona plástica) não fazia
parte do patrimônio da Unidade, sendo, portanto, parte
integrante da contabilidade patrimonial do
fornecedor/prestador de serviço.
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Base legal para resposta:
(Serviços de Terceiros X Material)
MCASP, 6ª Edição, Cap 4, Página 105
“Na classificação da despesa de material por
encomenda, a despesa orçamentária só deverá ser
classificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou
entidade fornecer a matéria-prima. Caso contrário, deverá
ser classificada no elemento de despesa 52, em se tratando
de confecção de material permanente, ou no elemento de
despesa 30, se material de consumo.”
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Pergunta que não quer calar:
(Serviços de Terceiros X Material)
Mas e se a nota fiscal referente ao banner veio discriminada
como serviço?
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Pergunta que não quer calar:
(Serviços de Terceiros X Material)
MCASP, 6ª Edição, Cap 4, Página 105
“Algumas vezes ocorrem dúvidas, em virtude de divergências
entre a adequada classificação da despesa orçamentária e o tipo
do documento fiscal emitido pela contratada (Ex: Nota Fiscal de
Serviço, Nota Fiscal de Venda ao Consumidor etc.). Nesses
casos, a contabilidade deve procurar bem informar, seguindo, se
for necessário para tanto, a essência ao invés da forma e buscar a
consecução de seus objetivos: demonstrar o patrimônio e
controlar o orçamento.”
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Pergunta que não quer calar:
(Serviços de Terceiros X Material)
MCASP, 6ª Edição, Cap 4, Página 105
“Portanto, a despesa orçamentária deverá ser classificada
independentemente do tipo de documento fiscal emitido pela
contratada, devendo ser classificada como serviços de terceiros
ou material mediante a verificação do fornecimento ou não da
matéria-prima.”
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A Administração Pública compra para estocar?
OU
A Administração Pública compra conforme a necessidade?
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É correto uma Unidade comprar materialpermanente sem necessidade e deixá-lo emalmoxarifado durante longo período de tempo?
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E Se for um Computador de última geração?
Qual a finalidade da compra?
Uso ou “peso para papel”?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Como já sabemos, a Administração Públicacompra conforme necessidade, ainda que seja amanutenção de “níveis de estoque” mas anecessidade deve estar sempre presente em suasaquisições.
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Sexto conceito:Diante de um período muito quente do ano, foi decidida a
compra de um aparelho de ar condicionado para instalar na sala
da Fiscalização Administrativa.
Tendo em vista que a Nota Fiscal contemplou o valor do
aparelho e do serviço de instalação, como o Fiscal Administrativo
recomendaria realizar o pagamento?
a) Pagando o aparelho com a ND 44.90.52 e o serviço com a ND
33.90.39?
b) Pagando tudo com a ND 33.90.39?
c) Pagando tudo com a ND 44.90.52?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Sexto conceito:Diante de um período muito quente do ano, foi decidida a
compra de um aparelho de ar condicionado para instalar na sala
da Fiscalização Administrativa.
Tendo em vista que a Nota Fiscal contemplou o valor do
aparelho e do serviço de instalação, como o Fiscal Administrativo
recomendaria realizar o pagamento?
a) Pagando o aparelho com a ND 44.90.52 e o serviço com a ND
33.90.39?
b) Pagando tudo com a ND 33.90.39?
c) Pagando tudo com a ND 44.90.52?
Treinamento para novos Fiscais Administrativos
Base legal para resposta:
(Valor de aquisição)
LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá
as normas seguintes:
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo
custo de produção ou de construção;
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Base legal para resposta:
(Valor de aquisição)
MCASP, 6ª Edição, Parte 2, Página 142
Valor de aquisição é a soma do preço de compra de um bem
com os gastos suportados direta ou indiretamente para
colocá-lo em condição de uso.
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Sumário
• Introdução
Vídeo motivacional
Histórico dos registros
• Desenvolvimento
Conceitos fáceis, “só que não”
Principais sistemas
SAG
• Conclusão
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1. Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou
intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos,
recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor
público, que seja portador e represente um fluxo de benefícios,
presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou
à exploração econômica por entidades do setor público e suas
obrigações.
2. Elementos que compõe o patrimônio público
a) Ativo – compreende os direitos e os bens, tangíveis ou
intangíveis adquiridos, formados, produzidos, recebidos,
mantidos ou utilizados pelo setor público, que seja portador e
que represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, bem
como os mantidos na condição de fiel depositário;
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b) Passivo – compreende as obrigações presentes assumidas pelas entidadesdo setor público decorrentes de eventos passados, cujo pagamento seespera que resulte em uma saída de recursos financeiros, incorporandobenefícios econômicos ou potencial de serviços.
c) Patrimônio Líquido, Saldo Patrimonial ou Situação Líquida Patrimonial –representa a diferença entre o Ativo e o Passivo.
3. Depreciação: redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perdade utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
4. Valor líquido contábil: valor do bem registrado na Contabilidade, emdeterminada data, deduzido da correspondente depreciação acumulada.
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5. Valor residual: montante líquido que a entidade espera, com razoávelsegurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil econômica, deduzidosos gastos esperados para sua alienação.
6. Vida útil econômica: período de tempo definido ou estimadotecnicamente, durante o qual se espera obter fluxos de benefícios futurosde um ativo.
7. Reavaliação: adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partespara bens do ativo, quando esses forem superiores ao valor contábil.
8. Redução ao valor recuperável (impairment): ajuste ao valor de mercado oude consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for inferior aovalor contábil.
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10. Sistema de Controle Físico (SISCOFIS OM/OP)
SISCOFIS é um subsistema do SIMATEx que tem por finalidade o
controle físico e o gerenciamento de todo o material existente no
Exército.
11. Sistema de Controle Físico web (SISCOFIS web)
SISCOFIS WEB é uma plataforma web, onde as UG inserem e enviam
seus estoques semanais, diretamente para o CITEx.
O SISCOFIS WEB também possibilita o acompanhamento dos estoques,
bem como a situação do carregamento.
12. Sistema Gerencial de Acompanhamento e Controle Patrimonial
(SISPATR)
Ferramenta de TI destinado a acompanhar os saldos contábeis do
SISCOFIS OM/OP (CITEx) com os do SIAFI, possibilitando que a UG
faça a conciliação desses saldos.
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13. Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA)
É um Relatório extraído do aplicativo SISCOFIS OM/OP e destina-se a
demonstrar a movimentação do material existente no Almoxarifado.
14. Relatório de Movimentação de Bens Móveis (RMB)
É um Relatório extraído do aplicativo SISCOFIS OM e destina-se a
demonstrar a movimentação do material permanente em uso.
15. Relatório Sintético de Depreciação
É um Relatório extraído do aplicativo SISCOFIS OM e destina-se a
demonstrar o saldo mensal e acumulado da depreciação executada e
gerada.
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Processo de contabilidade Patrimonial - Consiste no acompanhamento dos
registros contábeis dos bens móveis, identificando possíveis divergências, de
modo a manter a contabilidade patrimonial conciliada. Para tal, a UG deverá
manter o correto registro contábil do bem demonstrando sua real situação, e
compatibilizar os saldos do SIAFI e SISCOFIS, no que se refere ao Relatório de
Movimentação de Almoxarifado (RMA) e ao Relatório de Movimentação de
Bens Móveis (RMB), além de verificar informações da depreciação executada
no SISCOFIS, demonstrada no Relatório Sintético de Depreciação (RSD) e
registrada no SIAFI.
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1. Assessorar o Ordenador de Despesas na Reunião de Prestação
de Contas Mensal (RPCM), demonstrando a conciliação dos
saldos contábeis das contas do RMA, do RMB e do Relatório
Sintético de Depreciação, considerando as informações do SIAFI
e SISCOFIS.
2. Observar o cumprimento da rotina semanal de envio de estoque
do SISCOFIS OM/OP, conforme abaixo especificado:
(a) Enviar, pelo SISCOFIS-WEB, os estoques do RMA e RMB,
semanalmente, conforme calendário estabelecido pelo Comando
Logístico (COLOG).
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(b) Conferir pelo SISCOFIS WEB se os estoques enviados foram
efetivamente carregados.
3. Observar a orientação do COLOG, disponível
em:<http://simatex.colog.eb.mil.br/index.php/2-principais/2-
artigo2>, no que se refere a ocorrência de problemas técnicos
que inviabilizem o envio e carregamento dos estoques,
procedendo da seguinte maneira:
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- realizar contato telefônico com o CITEx – (61) 3415-7070 RITEx
860-7070; e
- remeter mensagem eletrônica para o COLOG, no endereço:
4. Enviar o estoque “somente contábil”, quando inexistir saldo
contábil em meses anteriores, devidamente constatado por
consulta ao SISCOFIS WEB, conforme orientação do COLOG,
disponível no endereço:
<http://simatex.colog.eb.mil.br/index.php/2-principais/2-artigo2>
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5. Consultar periodicamente as orientações do COLOG,
na página eletrônica do SIMATEX:
<http://simatex.colog.eb.mil.br>, no que se refere ao
controle patrimonial.
6. Acompanhar, a existência de saldo em contas
transitórias com bens moveis a classificar, assim
como na conta de bens moveis em transito a mais de
30 dias.
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7. Verificar se foi realizada a unificação patrimonial de
materiais e bens adquiridos na UG secundária.
8. Verificar se consta o nº Bol Adm ou Adt ao BI no
campo “observação” da Nota do Sistema (NS) que
registrou no SIAFI a movimentação do material.
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9. Verificar se os bens móveis classificados na conta
corrente 99 – outros estão ultrapassando 5% do total
do item, gerando a correspondente inconsistência.
10. Acompanhar as contas de bens móveis a reparar, em
reparo, e em posse de terceiros para manutenção, se
estão espelhando a realidade do bem.
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11. Verificar se o registro da depreciação na conta 1.2.3.8.1.01.00 –
depreciações nas contas correntes específicas foram
apropriadas até a data do fechamento contábil mensal da UG,
considerando o correto preenchimento das datas de emissão e
valorização da NS. Ressalta-se que a falta de lançamento
contábil da depreciação no SIAFI motivará o registro da
conformidade contábil “com restrição”, conforme orientação da
Secretaria do Tesouro Nacional.
12. Verificar a compatibilidade dos saldos da depreciação mensal e
acumulada no SIAFI e SISCOFIS.
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Gestão de Custos Tem por finalidade aperfeiçoar o desempenho dasorganizações e dos programas governamentais.
Custos São gastos realizados com compras de materiais e comprestações de serviços, sendo utilizados na execução de determinadasatividades da OM.
Sistema Gerencial de Custos do EB (SISCUSTOS) É um sistemacorporativo, de desenvolvimento contínuo e evolutivo, que busca, por meioda utilização de recursos de TI, o gerenciamento dos custos das atividades(rotinas) realizadas pelas OM do EB. (Conceito da Port 932- Cmt Ex, de 19Dez 2007)
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Centro de Custos (CC) É o menor nível de alocação de recursos humanos,
serviços, materiais e patrimoniais, representando uma atividade (objeto de
custeio) geradora de um produto (bem ou serviço).
Grupo de Custos (GC) É a agregação de Centros de Custos afins, para
atingir um mesmo objetivo e vincular a um Programa (Projeto/Atividade).
Insumos (I) É cada um dos elementos (pessoal, material, energia elétrica,
água e outros serviços) utilizados na execução das principais atividades das
organizações militares, em consequência, no levantamento dos custos do
Exército
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Códigos de Rateio de Insumos (CRI) São códigos pré-estabelecidos pela
D Cont para efetuar liquidações de despesas com serviços no SIAFI (energia
elétrica, água, telefone, contratos de prestação de serviços, diárias e
passagens). Estas informações são extraídas mensalmente do SIAFI e por meio
de rateio realizado pela ferramenta SISCUSTOS, possibilita o levantamento dos
custos das atividades do Exército.
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SISCUSTOS
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SIAFI
SIAPE SRE
SISCOFIS/
SIMATEX
SIGASIPPES
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- ENERGIA
- ÁGUA
- SERVIÇOS E CONTRATOS
- MATERIAL CONSUMO
- MATERIAL PERMANENTE
- TELEFONE (SISCUSTOS)
- REMUNERAÇÃO (SIPPES – SIAPE – SRE)
(SIAFI)
(SISCOFIS)
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99001 - RATEIO DE ENERGIA ELÉTRICA (reteado pela potência instalada)
99002 - RATEIO DE ÁGUA (nº de pessoas)
99003 - TELEFONE (lançamento manual)
99004 - RATEIO CONTRATO DE LIMPEZA (nº de pessoas - 99004 a 99007)
99005 - OUTROS SV RATEÁVEIS DA PRÓPRIA OM
99006 - OUTROS SERVIÇOS RATEÁVEIS (Própria OM e Beneficiadas)
99007 - AJUDA CUSTO E INDENIZAÇÃO BAGAGEM E PASSAGEM
CÓDIGOS DE RATEIO DE INSUMOS NO SIAFI
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ENERGIA ELÉTRICA
O rateio das despesas com energia elétrica serão realizados
mediante lançamento, pelo operador de custos, da potência
elétrica cadastrada aos Centro de Custos;
O Sistema faz o rateio automático das áreas comuns com os CC
existentes (banheiros, corredores, salas de reunião e lazer, etc).
ÁGUA
O SISCUSTOS extrai os dados das liquidações realizadas no
SIAFI, fazendo o rateio dos valores pelo número de pessoas
cadastradas em cada Centro de Custos.
PROCEDIMENTOS PARA RATEIO
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Os telefones serão alocados diretamente no SISCUSTOS.
Deverão ser cadastrados e vinculados os números das linhas
telefônicas fixas, que fazem ligação externa, e dos celulares
funcionais pertencentes a cada Centro de Custos. Ainda,
mensalmente, os valores das contas de cada um desses
telefones.REMUNERAÇÃO
Os dados são extraídos do SIAPPES (Sistema Automático de
Pagamento de Pessoal), SIAPE (Sistema Integrado de
Administração de Recursos Humanos) e SRE (Sistema de
Retribuição no Exterior) pela D Cont, que realiza a importação
para a base de dados do SISCUSTOS.
PROCEDIMENTOS PARA RATEIO
TELEFONES
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SIAFI – MATERIAL PERMANENTE e CONSUMO
Desde JAN 15, os lançamentos patrimoniais(baixa de estoque e depreciação) passaram a serrealizados no novo SIAFI, exigindo o registro deCentro de Custos.
Enquanto não forem desenvolvidas soluções deTI para que esse preenchimento sejaautomatizado com as informações de custos jálançadas no SISCOFIS, a orientação é que sejapreenchido no campo específico de Centro deCustos o código 999.
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SIAFI – MATERIAL PERMANENTE e CONSUMO
A despesa com material tornar-se-á custo nomomento de sua aplicação (distribuição do materialde consumo e depreciação mensal do materialpermanente), ou seja, na saída do almoxarifado.
Por isso, torna-se necessário, nestemomento, informar o Centro de Custos para oqual está saindo o material.
Esses procedimentos serão realizados viapedido de material/ movimentação noSISCOFIS.
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