transicao do feudalismo para o capitalismo ii
TRANSCRIPT
Transição do Feudalismo para o Capitalismo
(Renascimento, Reforma Protestante e Absolutismo)
O Renascimento
::: O Renascimento :::
O movimento cultural teve seu início na derrocada da Idade Média e atingiu seu apogeu em meados do século XVI.
O local de eclosão foi a Itália.
Com o desenvolvimento econômico obtido pelo monopólio do comércio no Mar Mediterrâneo, a região da Península Itálica reuniu as condições econômicas e culturais para ser o berço do Renascimento.
::: O Renascimento :::
O desenvolvimento cultural foi financiado por grupos homens abastados, chamados mecenas.
O principal foco era Florença.
Tanto a nobreza quanto a burguesia buscavam grandes artistas para patrocinar. Ter um artista sob sua tutela garantia status ao patrocinador.
A burguesia, que começa sua ascensão social, encontra no Renascimento uma forma de expressar sua visão de mundo.
::: O Renascimento :::
O terma “renascimento” denota um julgamento de valor, onde toda a cultura produzida no período anterior (Idade Média) fosse inferior.
Renascimento é o retorno às luzes e aos valores centrais da Antiguidade clássica (Grécia e Roma).
Outras características: humanismo (valorização do homem, em oposição ao deísmo), antropocentrismo (o homem no centro do universo, em oposição ao teocentrismo) e heliocentrismo (a terra gira ao redor do sol, ao contrário do geocentrismo).
Antropocentrismo
Homem
O homem constrói o sentido
(significado) de toda arealidade.
O Homem é amedida de
todas as coisas.
Humanismo
Através dos sentidos e do pensamento
(intelecto).
Visão Geocêntrica
Sustentada pela Igreja Católica.
Sistema ptolomaico.
Nessa percepção, o sol gira ao redor da terra, daí o nome GEOcentrismo.
Teoria Heliocêntrica
Sustentada por três pensadores: Nicolau Copérnico, Galileu
Galilei e Kepler.
O principal elemento do sol é o Hélio, daí o nome Heliocentrismo.
Elipse
::: O Renascimento :::
Trecento
Principais nomes:
Giotto Di Bondoni Pintura
Dante Alighieri Literatura
Petrarca Literatura
Bondoni – A manhã de Cristo
Bondoni – O beijo de Judas
::: O Renascimento :::
Quattrocento
Principais nomes:
Sandro Botticelli Pintura
Mosaccio Literatura
Leonardo da Vinci Artes / Engenharia(Transição para o Cinquecento)
Afrescos de Mosaccio
Botticelli – Nascimento da Vênus
Leonardo Da VinciLa Gioconda
Leonardo Da Vinci – A última Ceia de Cristo
::: O Renascimento :::
Cinquecento
Principais nomes:
Rafael Sanzio Pintura
Michelangelo Buonarroti Escultura/Pintura
Nicolau Maquiavel Política
Giordano Bruno Teoria
Rafael – A Escola de Atenas
Na Inglaterra surge William Shakespeare.
Suas peças teatrais incluem humor, drama e retratam os grandes dilemas humanos. As
obras de Shakespeare, ao lado do teatro
grego, serão a base para as narrativas contemporâneas.
Camões
Erasmo de Roterdã
Rabelais
Cervantes
A Reforma Protestante
::: A Reforma Protestante :::
A Inquisição atingiu o auge nos séculos XIV e XVI.
Bulas “Licet ad capiendos” (sanções contra os considerados heréticos) e “Ad Extirpanda” (uso da tortura contra supostos heréticos).
Distribuição do Malleus Maleficarum (1486) aos Inquisidores.
::: A Reforma Protestante :::
Crise moral no interior da Igreja: corrupção, luxo do clero, intromissão nas questões seculares (política), os fiéis não podiam ler a Bíblia (em latim), desobediência dos mandamentos, entre outros.
Leão X: em acordo com os banqueiros europeus, a Igreja passou a vender os perdões aos pecados (indulgências). Os lucros deveriam ser divididos entre Igreja e banqueiros, pois estes financiariam a construção da basílica de São Pedro.
::: A Reforma Protestante :::
Martinho Lutero: 95 teses.
Características do Luteranismo:
- Leitura livre da Bíblia (traduzida para o alemão);- O fiel poderia realizar a cerimônia, sem o pastor (comunicação direta entre fiel e Deus);- Dois sacramentos: batismo e eucaristia;- A bondade de Deus e a fé tornaram-se as bases para a salvação, não mais as ações dos fiéis;- A Igreja tornou-se submetida ao Estado.
::: A Reforma Protestante :::João Calvino
Características do Calvinismo:
- O culto às imagens era recriminado;- A Bíblia era a base da religião, não havendo a necessidade de um clero regular;- Dois sacramentos: batismo e eucaristia;- Teoria da Predestinação Absoluta: trabalho, pureza, cumprimento dos deveres e progresso econômico = sinais divinos;- A burguesia era apoiada;- Valorização do trabalho e da poupança.
::: A Reforma Protestante :::Anglicanismo
Origem na divergência entre Henrique VIII e a cúria Papal.
A Igreja Católica negou-se a anular o casamento de Henrique VIII com Catarina de Aragão.
O Rei tornou-se chefe da Igreja Anglicana e confiscou as terras da Igreja Católica.
Após várias lutas e disputas entre protestantes e anglicanos, a segunda se estabeleceu no governo de Elisabeth I.
::: A Contrarreforma :::
Mobilização do mundo católico contra os protestantes.
Criação de diversas ordens religiosas, entre elas a Ordem de Cristo (jesuítas). Os jesuítas foram responsáveis pela expansão do catolicismo no chamado Novo Mundo.
Criação do Index – lista de livros proibidos aos católicos.
Concílio de Trento: intensificação da Inquisição, criação do ensino católico, administrado pelas ordens, expansão da fé para o Novo Mundo.
O Absolutismo Monárquico
::: Absolutismo :::
O poder concentrado nas mãos do rei.
A centralização era justificada pela chamada teoria do direito divino dos reis. Ou seja, o monarca receberia sua autoridade diretamente de Deus.
O Reino seria propriedade do Rei (não se distinguindo propriedade privada – do Rei – e propriedade pública).
Na corte do Rei estavam a nobreza, o clero e a burguesia. A burguesia havia lucrado com a unificação produzida pelo fortalecimento do rei.
::: Absolutismo :::
Nicolau Maquiavel (O Príncipe): defendeu a racionalização das ações do Rei na administração dos assuntos estatais, justificando até mesmo a violência (os fins justificam os meios).
Thomas Hobbes (O Leviatã): escreveu sobre o Estado e sua função reguladora.
Jean Bodin (República): defende o caráter paternal da autoridade real.
Jacques Bossuet (Política): mostrava as bases da teoria do direito divino da autoridade real.
::: Absolutismo :::
Luís XIV (o Rei-Sol): o exemplo do monarca absoluto.
“O Estado sou Eu”
A vontade do Rei é a Lei
::: Absolutismo :::
Henrique VIII e Elisabeth I.
::: Bibliografia :::
Apostila Escola de Ensino Médio Bom Jesus.
www.google.com.br
Vicentino, Cláudio. História para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Scipione, 2006.