trabalho aps -opt (optimized production tecnology)
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Universidade Paulista Sorocaba
OPT - OPTIMIZED PRODUCTION TECNOLOGY
Curso: Engenharia de Produção Mecânica
Disciplina: APS 7º Semestre
RA Nome
A79595-2 JEAN CARLO MARIANO RIBEIRO
T990JE-4 ANTONIO DE JESUS PUPULIN
A80ABI-0 FELIPE DANILO LEITE
T974AH-8 HEBERT FERNANDO CARDOSO
B0744F-8 RAFAEL CUNHA DA SILVA
Sorocaba /SP - 2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 1
2. REGRAS DO OPT ........................................................................................................................ 2
3. MODO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................... 4
4. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO ............................................................................................... 5
5. SOFTWARE-COM A CHAVE DO OPT .......................................................................................... 5
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 7
6.2 LIMITAÇÕES ............................................................................................................................. 8
7 ESTUDO DE CASOS ..................................................................................................................... 9
8 A META – UM ROMANSE QUE NARRA O OPT .......................................................................... 12
8.1 O ROMANCE DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES ........................................................................... 13
9. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
A OPT é uma técnica computadorizada que auxilia a programação do sistema
de produção, tendo como referencia os pontos críticos ou restrições da
produção, ou seja, os gargalos. Definem-se como gargalos ou recursos cuja
capacidade de produção é igual ou menor do que a demanda do processo e
como recursos não gargalos qualquer outro recurso cuja capacidade de
produção é maior que a demanda colocada nela.
A ferramenta OPT foi desenvolvida na década de 70 por Eliyahu Goldratt,
enquanto estudante de física em Israel, a qual elaborou uma formulação
matemática para o planejamento de produção.
Segundo CORRÊA e GIANESI (1996, p.143) a OPT, apesar do nome pelo qual
ficou conhecido, “tecnologia de produção otimizada” não é uma técnica que
garante a otimização da produção, porque se baseia em uma serie de
procedimentos heurísticos que, muito deles, não são de domínio publico.
Para utilizar essa ferramenta, inicialmente procura-se conhecer os verdadeiros
objetivos da empresa. Esses objetivos geralmente são sobreviver no mercado
competitivo, crescer, produzir produtos com qualidade, mais vale destacar que
na realidade a finalidade principal de qualquer empresa privada é obter lucro.
As empresas para obterem lucratividade necessitam se preocupar com os
diferentes aspectos que envolvem a produção. Segundo GOLDRAT e COX
(1997, p.37): “A produtividade é o ato de fazer uma empresa ficar mais próxima
de sua meta são produtivas”. Outro fato importante para que a empresa possa
sobreviver, segundo os autores é a necessidade de satisfazer as exigências do
cliente com o produto de qualidade.
As ferramentas OPT utilizam os seguintes elementos da manufatura para
verificar a desempenho da empresa: produto das vendas, estoques, despesas
operacionais.
Segundo a OPT, para empresa aumentar a sua lucratividade, é preciso que, no
nível da fabrica se aumente o fluxo e ao mesmo tempo reduzam os estoques e
as despesas operacionais.
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2. REGRAS DO OPT
Nessa metodologia é absolutamente necessário entender o relacionamento
entre os recursos gargalo e recursos não gargalo. Assim, dado que numa linha
de produção surge uma série de imprevistos, o importante é equilibrar o fluxo e
não a capacidade.Com base nesta premissa, surge a 1ª regra do OPT, e, a
partir desta todas as restantes.
Assim, as regras são:
1ª - Balancear o fluxo e não a capacidade – dado que, a capacidade está
sujeita a inúmeras “contrariedades”, o importante é conseguir fazer com que o
fluxo no sistema global.
2ª – O nível de utilização de um não gargalo não é determinado pelo seu
próprio potencial, mas por outras imposições do sistema – Um recurso não
gargalo pode ser restringido por recursos gargalo ou por imposição do
mercado.
3ª – Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos – Suponhamos
que um recurso não gargalo alimenta um recurso – gargalo. Aumentar a
capacidade do não gargalo iria utilizá-lo, criando-se, assim, estoques.
4ª – Uma hora ganha num recurso-gargalo é uma hora ganha para o sistema
global – Como são os recursos-gargalo que limitam a capacidade de fluxo do
sistema global, mantendo os lotes de produção elevados nestes recursos, faz
com que o tempo gasto na preparação destes recursos seja menor,
aumentando a capacidade do sistema.
5ª- Uma hora ganha num recurso não gargalo é um engano – Ganhando uma
hora num recurso deste tipo, apenas vai aumentar o estoque, dado que o
recurso-gargalo que este alimenta, não vai conseguir absorver esse ganho.
6ª – O lote de transferência não pode ser e, frequentemente não deveria ser
igual ao lote de processamento. O lote de processamento é analisado na
perspectiva do recurso, enquanto que o lote de transferência é o na perspectiva
do fluxo. Assim, o lote de transferência, emOPT é sempre uma quota parte do
lote de processamento. O lote de processamento é o tamanho de lote que vai
ser processado antes que seja novamente preparado para processamento de
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outro item. O lote de transferência é a definição do tamanho dos lotes que vão
ser transferidos para posteriores operações. Como estes lotes são iguais,
quantidades de material processando podem ser transferidas para uma
operação subsequente, mesmo antes de todo o material do lote de
processamento estar processado.
Esta regra é facilmente compreendida se tiver em conta que, como são os
recursos-gargalo que determinam o fluxo do sistema como um todo, é
impossível que tudo o que seja processado seja transferido.
7ª – O lote de processamento deve ser variável e não fixo – este lote está
dependente da situação da fábrica e, como tal, varia conforme esta.
8ª – Os recursos-gargalo além de definirem o fluxo do sistema, definem
também os seus estoques.
Os materiais são programados para chegarem ao gargalo um bocado antes
deste iniciar a sua atividade. Assim, um eventual atraso nos recursos que
alimentam o recurso-gargalo pode ser absorvido por esse tempo de segurança.
9ª – A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser
consideradas simultaneamente e não sequencialmente. Os lead-times é um
resultado da programação e não podem ser assumidos à pior como os lead-
times é a subtração dos tempos gastos em cada um dos componentes para
chegar ás datas de inicio da produção, estes vão serem diferentes de
componente para componente. E, seo lead-time varia conforme a sequencia
das ordens, é mais fácil de analisa-los sob o ponto de vista de resultado, ao
contrario de em MRP.
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3. MODO DE FUNCIONAMENTO
Embora a estratégia e objetivos a atingir deste método já estejam definidos, a
aplicação deste terá sempre em consideração outros fatores completamente
distintos, que se relacionam com o universo particular de cada sistema.
Na necessidade de definir um plano de produção, o método OPT, procura
inicialmente identificar com clareza todos os recursos a serem utilizados nos
processos de produção, sejam eles externos ou não (por exemplo, matéria
prima, subprodutos, equipamentos, etc.) e quais as restrições existentes, quer
se refiram ao limite da capacidade de produção, quer à procura de mercado ou
até mesmo a restrições impostas pela própria empresa.
Este método evidência uma preocupação extrema na programação das
atividades de modo a conseguir uma maximização do fluxo, ou seja, a
passagem do material vendido pelo processo produtivo. Começando pelos
recursos críticos que existem no processo de produção, o OPT, identifica estes
recursos como os que ira definir o ritmo e volume de produção do sistema (é
nesta característica que surge a identidade de recursos críticos do sistema com
tambores que impõem o ritmo), assim, o primeiro passo será programar uma
produção máxima para estes de acordo com as necessidades existentes.
O segundo passo é tentar prever todos os acontecimentos possíveis de atrasar
a produção relacionada com os equipamentos existentesou com o
fornecimento das matérias, criando para efeito depósito de segurança assim
um fluxo continuo de modo a não existir paragens na linha de produção (os
chamados ¨buffes¨). Finalmente, um circuito virtual (como uma corda sem
pontas) de modo à sempre que sair uma unidade do deposito se inicie a
produção de outra; garantindo deste modo a produção continua e
consequentemente mantendo o estoque dessa matéria com o mesmo valor no
depósito de segurança.
São estes os três pontos principais para definir a técnica usada pelo método
OPT para programar as atividades de produção, tambor- depósito- corda
(Drum- Buffer- Rope).
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4. PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO
Existem dois algoritmos distintos para implementar a técnica aqui tratada.
Embora exista, por parte das empresas que utilizam estes tipos de produção,
certa reserva em os divulgar, as ideias principais são já conhecidas.
A razão de dois algoritmos é evidente: um referente aos recursos gargalos
designado por módulo OPT com uma lógica de programação finita para frente
definindo a sequencia de produção continua do recurso crítico, ou seja,
unidade seguida de unidade, de modo a não existir tempo morto, sem
preocupação como os restantes recursos do sistema; e outro, designado por
módulo SERVER referente recursos não gargalos com uma lógica de
programação infinita para trás, tendo em consideração as quantidades a as
datas de chegadas do material aos depósitos. Estes módulos vai exigir
coordenação entre chegada de material vindo do recurso gargalo e não gargalo
de modo a nãoexistirem pausas na produção.
5. SOFTWARE-COM A CHAVE DO OPT
O numero de industrias a utilizar esta técnica de gestão de produção é
relativamente escasso. Por essa razão o software utilizado tende a ser de
elevado valor (o que provoca uma escassez de possíveis clientes), sendo
normalmente atribuído às empresas todo o direito de utilização e
comercialização.
Outro aspecto importante a referir era a falta de atualização que provocada
pelo restrito número de proprietários levava a um elevado custo de
manutenção, criando assim insatisfação aos seus utilizadores. Novas versões
surgem que pela necessidade de atualização do sistema quer pela melhoria
dos aspectos ergonômicos na utilização destes sistemas.
Para otimizar o funcionamento deste software de produção é preciso identificar
claramente todos os recursos a serem utilizados nos processo de produção e
quais as restrições existentes. O primeiro passo será programar uma produção
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máxima, de acordo com as necessidades existentes. O segundo passo é tentar
prever todos os acontecimentos possíveis de atrasar a produção e o terceiro é
garantir a produção continua e manter o estoque de matéria com o mesmo
valor no depósito de segurança. Estes três passos definem a técnica usada
pela ferramenta OPT para programa as atividades de produção, tambor-
depósito- corda (Drum- Buffer- Rope).
A utilização deste software apresenta aspectos positivos e negativos. Dentre os
aspectos positivos podem-se destacar: a redução de 30% em lead- time e de
40% em estoque, além de que aempresa passa a refletir seus velhos
problemas da produção. Em relação aos aspectos negativos destaca-se que o
sistema computadorizado é centralizado, pouca aplicação histórica e em
função de utilizar procedimentos heurísticos para localizar as restrições da
produção, ou seja, os gargalos. Essa metodologia para resolver os problemas
da produção, pela falta de rigor, nem sempre facilita o processo de
identificação dos gargalos.
A OPT pode ser utilizada por diversos tipos de indústrias: aeroespacial,
alimentícia, automotiva, bombas hidráulicas, cerâmicas, confecções,
cosméticos, eletrônica, equipamentos, gráfica, manutenção, metal- mecânico,
moveleira, petroquímica, plástica, semicondutores, siderúrgica, têxtil e
tubulações, mas os clientes que utilizam, tem como característica serem
empresas de grande porte como: Eastman Kodak, Exxon, General Eletric,
Ingersoll Rand, General Motor, Perkins Engines, Rank Xerox, Volkswagen,
Volvo Trucks, em função do custo desse software elevado.
A empresa que utiliza a ferramenta OPT busca sanar problemas como: atraso
na produção, alto estoque global, utilização de horas para vencer os prazos de
entrega, paradas na produção por falta de esta ou matérias- primas e lead-time
elevado. Essa ferramenta esta focada na otimização e simulação do processo
produtivo, administração efetiva dos gargalos, planejamento fino da capacidade
produtiva, melhorias da capacidade de modelagem de sistemas complexos,
além de flexibilidade nas regras de priorização da produção e sua interface
com o ambienteMRPII ou Just-in time.
Os principais benefícios apresentado pelas empresas que utilizam a ferramenta
OPT esta relacionada com cumprimento dos pedidos nos prazos estabelecidos
pelos seus clientes, foco nas ações que envolvem processos de melhoria,
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sincronização e das compras com o mercado, além de diminuir o tempo de
atravessamento dos produtos, reduzir os estoques aumentar a produtividade
global do processo através da melhor utilização dos gargalos produtivos.
6. CONCLUSÃO
Em conclusão apresentamos algumas vantagens, limitações e aplicações do
método OPT.
6.1.VANTAGENS
O OPT para além de auxiliar as empresas na redução dos seus lead-time
(cerca de 30%) e dos estoques (cerca de 40% a 75%), também facilita a
flexibilidade do sistema produtivo para alterar o seu mix de produção.
O OPT considera os recursos-gargalo como merecedores de especial atenção,
porque são destes recursos que depende a produção da empresa. E são nesta
perspectiva que o OPT auxilia as empresas a focalizarem as suas atenções
nos problemas que possam comprometer o desempenho neste recursos-
gargalos.
Os resultados da implementação do OPT fazem- se notar rapidamente, pois o
esforço de implementação é menor devido à focalização da atenção em poucos
pontos considerando críticos.
O método pode ser usado como um simulador da fábrica. Perguntas do tipo. O
que aconteceria se...¨pode ser respondida com mais segurança com o auxílio
de uma ferramenta de simulação.
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6.2 LIMITAÇÕES
Como o OPT é um sistema computadorizado, e como tal,centralizado a tomada
de decisões.
Restam poucas áreas de manobra para os operários, o que pode dificultar um
maior comprometimento da força de trabalho com os objetivos da empresa.
Outra desvantagem é o elevado preço do software OPT, e por se tratar de um
software proprietário a empresa cria uma dependência com seu fornecedor ao
adapta-lo. Além disso, o software OPT não tem uma interface amigável para o
utilizador, apesar de o fornecedor se esforçar para resolver esse problema, ele
ainda está atrás da concorrência como o MRII.
Uma dificuldade do método OPT é a identificação dos recursos gargalos, já que
muitos fatores podem contribuir para mascarar gargalos verdadeiros, como
lotes excessivos, práticas tradicionais na produção, entre outros. Se o gargalo
for erradamente identificado, o desempenho do sistema fica comprometido.
OPT é um sistema que requer certa habilidade analítica do programador, o que
exige treino extensivo e perfeita compreensão dos princípios envolvidos.
O OPT como sendo um novo método, que vai implica nas mudanças, pode
levantar resistências à sua adoção por parte de pessoas mais resistentes a
elas.
Este método pode levar a que o nível de desempenho tradicional seja
prejudicado (por exemplo, o índice de ocupação de equipamento) ao melhorar
o desempenho do sistema nas novas medidas.
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7 ESTUDO DE CASOS
OPT – MANUFATURA OTIMIZADA
1.Uma hora ganha em um recurso-gargalo é uma hora ganha para o
sistema global;
2. Uma hora ganha em um recurso não-gargalo não é nada, apenas
uma miragem;
3.Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos;
4. A utilização de recurso não-gargalo não é determinada por sua
disponibilidade, mas por alguma outra restrição do sistema;
5. Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema, mas também
definem o volume dos estoques;
6.Balancear o fluxo e não a capacidade;
7. As restrições de capacidade e demais prioridades devem ser
consideradas simultaneamente, e não seqüencialmente;
8.A soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo global do sistema;
9.O lote de transferência pode não ser e, freqüentemente, não deve ser
igual ao lote em processo;
10.O lote de processamento deve ser variável e não fixo.
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8 A META – UM ROMANSE QUE NARRA O OPT
A Meta é um Best-seller consagrado, com mais de 2 milhões de exemplares
vendidos no mundo e traduzido em mais de 20 idiomas, o livro, adquirido pelo
grande público e homens de negócios, foi adotado por mais de 200 faculdades.
Escrito em forma de romance, o autor trata dos princípios de funcionamento de
uma indústria, questionando o porquê de ela funcionar de determinada forma e
como seria possível solucionar os problemas de empresas que estão com
atrasos na produção e baixa receita. Com resultados alcançados na prática, o
processo de melhoria contínua desenvolvido por Goldratt pode ser aplicado em
outras organizações, como bancos, hospitais, seguradoras, e até no ambiente
familiar.
Este livro apresentou ao mundo o conceito da Teoria das Restrições (Theory of
Constraints) e os passos para implementação em um sistema de produção
desbalanceado e com pouca rentabilidade.
Titulo Original: The Goal: a process of ongoing improvement
Título Traduzido: A meta: um processo de melhoria continua
Autor: Eliyahu M. Goldratt & Jeff Cox, 1984
Editora: Nobel
Páginas: 336
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8.1 O ROMANCE DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES
O livro “A Meta” trata das dificuldades enfrentadas pelo gerente de uma fábrica,
em administrar sua empresa, com o objetivo de evitar a falência.
Como tem um tempo limitado para melhorar o desempenho da fábrica, o
gerente não mede esforços em encontrar e descobrir procedimentos, para
tornar competitiva a fábrica sob sua responsabilidade. Vem então a evolução
do processo de raciocínio da teoria das restrições, que pode ser entendida
como uma ampliação do pensamento da tecnologia de produção otimizada,
atingindo, assim, a meta, que corresponde ao propósito global da organização.
O gerente da fábrica UniCo, Alex Rogo (personagem principal), trabalhava sob
pressão, sua unidade estava indo mal. Bill Peach (chefe direto de Alex rogo)
vice-presidente da divisão, estava lhe cobrando a entrega de um pedido
atrasado, para atender o referido pedido não mediu esforços, ultrapassou
limites e normas internas, agregando altos custos extras, estava nervoso e
aborrecido, nada funcionava, a vida conjugal também ia mal porque Alex não
tinha tempo para a família.
Vem a tona todo um pensamento da nomeação ao cargo, a vida como
trabalhador, o esforço, a análise da mudança, a insatisfação no despenho do
cargo.
Enfim, veio a comunicação da reunião e a notícia de melhoramentos na
produtividade em todos os locais para evitar a falência.
A chave era enfocar as restrições (gargalos) – fortalecer os elos fracos da
corrente melhorando assim o fluxo de resultados e aumentando o lucro.
Alex Rogo é estimulado por um mentor, Jonah, a conseguir tirar sua fábrica do
sufoco, descobre que para salvar sua empresa tem que ganhar dinheiro. Essa
era a meta.
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A meta da empresa com fins lucrativos deve ser a de “ganhar dinheiro” tanto no
presente como no futuro.
O enfoque principal é a maximização do resultado da empresa, criando
mecanismos para avaliar como as decisões de produção afetam o lucro. Nem
sempre o lucro é diretamente proporcional à eficiência.
“A produtividade é o ato de fazer uma empresa ficar mais próxima de sua meta”
(Goldratt, 1997, p.37)
“A meta é reduzir a despesa operacional e o inventário aumentando
simultaneamente o ganho” (Goldratt, 1997, p.99).
“Ganho é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas”
“Inventário é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que
ele pretende vender”.
“Despesa Operacional é todo o dinheiro que o sistema gasta a fim de
transformar o inventário em ganho”.
Sempre com auxilio do mentor Jonah, Alex e sua equipe vão descobrindo
prioridades e ampliando conhecimentos para vencer os obstáculos que não
permitem a empresa gerar lucro. No decorrer do processo verificaram que o
fato de dar aos robôs mais coisas para produzir aumentou sua eficiência, mas,
desde então, estavam terminando cada mês com excesso dessas peças.
Perceberam que estavam transformando o tempo ocioso em tempo de
processo aumentando as pilhas de inventário e a despesa operacional.
“Existe uma prova matemática que mostra claramente que, quanto a
capacidade é diminuída exatamente até a demanda do mercado, o ganho cai e
o inventário aumenta até o teto.” (Goldratt, 1997, p.99)
“A grande jogada ocorre quando os eventos dependentes estão combinados
com outro fenômeno chamado flutuações estatísticas”. (Goldratt, 1997, p.116).
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Identificar as restrições do sistema e aprender como administrar a fabrica de
acordo com suas restrições era o objetivo.
“Seus gargalos não estão mantendo um fluxo suficiente para satisfazer a
demanda e ganhar dinheiro” (Goldratt, 1997, p.173).
A teoria da fila
“Ron estava determinado o ritmo. Toda vez que alguém andava mais devagar
do que Ron, a fila ficava maior. Se um dos garotos desse um passo com um
centímetro a menos do que Ron o comprimento da fila inteira poderia ser
afetado”. (Goldratt, 1997, p.116).
Mas, o que aconteceria quando alguém andava mais rápido do que Ron? Os
passos mais longos ou mais rápidos não deveriam compensar os outros? As
diferenças não fazem as médias?
NÃO. A capacidade de ir mais rápido do que a média era restrita. Ela dependia
de todos os outros que estavam na frente.
Extensão da trilha – Inventário.
Despesa Operacional – Energia dos garotos para andar (qualquer coisa que
transformasse o inventário em ganhos)
O que deduz da excursão “é que não devemos olhar para cada área e tentar
ajusta-la. Devemos tentar otimizar o sistema inteiro”.(Goldratt, 1997, p.158)
Dois tipos de recursos:
• Gargalos – é aquele recurso cuja capacidade é igual ou menor do que a
demanda colocada nele.
• Não gargalos – qualquer outro recurso cuja capacidade é maior que a
demanda colocada nele.
O que temos de fazer é encontrar capacidade suficiente para que os gargalos
se tornem mais iguais à demanda de mercado. Estamos fazendo nossos
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gargalos trabalharem em peças que não contribuirão para o ganho. Tempo
perdido em um gargalo significa perda de ganho.
“Todas as vezes que um gargalo termina uma peça vocês estão tornando
possível a expedição de um produto acabado” (Goldratt, 1997, p.180).
Façam os gargalos trabalharem apenas no que contribuirá para o ganho hoje,
orientou Jonah, esta é uma maneira de aumentar a capacidade dos gargalos,
outra é tirar a carga dos gargalos passando-os para os não gargalos.
O planejamento do fluxo de produção deve ser desenvolvido tendo como foco
as restrições físicas existentes no processo produtivo, o que permite a redução
do inventário sem perda do ganho ou aumento de despesas operacionais. A
técnica da combinação da produção denominada tambor-pulmão-corda que
forma um ritmo a toda linha de produção.
• O tambor – principal recurso restritivo, dita o ritmo da produção.
• O pulmão – os estoques temporários colocados estrategicamente para o
abastecimento ser contínuo.
• A corda – obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo
determinado pelo tambor
Segundo Goldratt na TOC a palavra chave deixa de ser gargalo e passa a ser
restrição, a qual é definida como qualquer coisa que limita o sistema na busca
do atingimento de sua meta.
A unidade de Alex Rogo encerrou o prazo com resultados inesperados, o
atraso de entrega nos pedidos desapareceu, o serviço ao cliente havia
melhorado, o ganho estava alto, conquistou a confiança do mercado e o
convite para gerenciar a produtividade em uma divisão da UniCo proporcionou
satisfação pessoal ao ser de certa forma reconhecido.
Ao atingir a meta da empresa identificou também a restrição no relacionamento
familiar e encontrou medidas para viver com tranqüilidade.
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Esse processo de otimização contínua é à base de todos os aplicativos da
teoria das restrições e, os cinco passos válidos a seguir segundo o livro a meta
são:
1. IDENTIFICAR a restrição do sistema
2. EXPLORAR a restrição do sistema
3. SUBORDINAR tudo o mais a decisão acima
4. ELEVAR a restrição do sistema
5. SE num passo anterior a restrição for quebrada, volte ao passo 1. MAS não
deixe que a INÉRCIA se torne a restrição do sistema.
Usando esse processo podemos enfocar nossos esforços nos poucos pontos
de um sistema que determinam seu desempenho (nas suas restrições), e
assim podemos melhorar significativamente seu desempenho no curto prazo.
Restrição aqui quer dizer “qualquer coisa que impeça um sistema de atingir um
desempenho maior em relação a sua meta”.
Com essa definição podemos dizer que todo sistema tem uma restrição, caso
contrario, seu desempenho seria infinito (a lucratividade da empresa seria
infinita).
“A Meta”, escrito na forma de romance, demonstra a dificuldade do gerente de
uma fábrica em administrar sua unidade, que está prestes a entrar em
processo de falência.
Alex Rogo, gerente, atormentado por tentar melhorar a eficiência de sua
fábrica, sendo que esta frustração atingia também sua vida conjugal, pois não
tinha tempo disponível para a família. Com a ajuda de um mentor, Jonah, Alex
é estimulado com o intuito de salvar sua empresa enfocando as restrições,
fortalecendo os elos fracos da corrente, melhorando o fluxo de resultado e
aumentando o lucro.
Descobriu que identificar as restrições do sistema e administrar a fábrica de
acordo com estas restrições era o objetivo.
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Através da técnica da combinação da produção, denominada tambor-pulmão-
corda, formou um ritmo para toda linha de produção. O tambor é o principal
recurso restrito, ditando o ritmo da produção; o pulmão, sendo os estoques
temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser contínuo e,
finalmente a corda, obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo
determinado pelo tambor.
A ênfase fundamental das idéias do autor é o alcance que ele denomina meta
da organização, ou seja, ganhar mais dinheiro através de uma adequada
gestão da produção. O ponto focal da sua teoria é que toda a empresa, no
processo de atingir a sua meta, apresenta sempre uma ou mais restrições. Se
assim não fosse, a empresa teria lucro infinito.
A restrição é definida como qualquer coisa que limita um melhor desempenho
de um sistema, como o elo mais fraco de uma corrente, ou ainda, alguma coisa
que a empresa não tem o suficiente.
Agindo dessa forma, Alex Rogo conseguiu vencer o prazo com resultados
inesperados, conquistando a confiança do mercado e o convite para gerenciar
a produtividade em uma divisão da grande fábrica, proporcionando, inclusive
satisfação pessoal ao ser reconhecido.
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9. BIBLIOGRAFIA
Gestion de Production – Lidel, Edições Técnicas (1989)
Corrêa, H,L.; Gianesi,I,G.N
Just In Time, MRPII e OPT: Um enfoque estratégico - - Editora Atlas (1993)
Coutois A; Martin C.; Pillet.
A Meta - Um Processo de Melhoria Contínua
Goldratt, Eliyahu M.; Goldratt, Eliyahu M.; Cox, Jeff; Cox, Jeff - - Editora Nobel
(1984)