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a)

Num texto, o significado de uma parte no autnomo, mas depende das outras com que se relaciona. O significado global de um texto no o resultado de mera soma de suas partes, mas de uma certa combinao geradora de sentidos.

b)

Em

sntese, num texto, o sentido definido pela relao que cada parte mantm com as demais constituintes do todo. Ateno: o sentido do todo no mera soma das partes, mas dado pelas mltiplas relaes que se estabelecem entre elas.

Mas o que um texto?

redija um texto, texto bem elaborado, o texto constitucional no est suficientemente claro, os atores da pea so bons, mas o texto ruim, o redator produziu um bom texto etc.

PRIMEIRA CONSIDERAO

: o texto no um aglomerado de frases. mesma frase pode ter sentidos distintos, dependendo do contexto dentro do qual est inserido. Precisemos um pouco melhor o conceito de contexto: a unidade maior em que uma unidade menor est inserida.

Uma

a frase (unidade maior) serve de contexto para a palavra; o pargrafo, para a frase etc. A esse tipo de contexto chamamos contexto lingustico.

Assim,

contexto histricoPor exemplo, quando Lula disse a Collor, no primeiro debate do segundo turno das eleies presidenciais de 1989, Eu sabia que voc era collorido por fora, mas caiado por dentro, entendemos que essa frase no queria dizer Voc tem cores por fora, mas revestido de cal por dentro, mas Voc apresenta um discurso moderno, de centroesquerda, mas reacionrio.

Um texto , pois, um todo organizado de sentido. a) Texto verbal: formado somente por palavras. b) Texto no-verbal: formado por imagens, gestos etc (menos palavras). c) Texto sincrtico: verbal e no-verbal simultaneamente (palavras + imagens, por exemplo, como nas histrias em quadrinhos). Nesse caso, o sentido global do texto s se faz com o cruzamento dos dois tipos de texto (verbal e no-verbal).

SEGUNDA

CONSIDERAO: todo texto contm um pronunciamento dentro de um debate de escala mais ampla, ou seja, todo texto possui uma inteno.

CRIME - TIRO CERTEIRO No comeo de 1981, um jovem de 25 anos, chamado John Hinckley Jr., entrou numa loja de armas de Dallas, no Texas, preencheu um formulrio do governo com endereo falso e, poucos minutos depois, saiu com um Saturday Night Special nome criado na dcada de 60 para chamar um tipo de revlver pequeno, barato e de baixa qualidade. Foi com essa arma que Hinckley, no dia 30 de maro daquele ano, acertou uma bala no pulmo do presidente Ronald Reagan e outra na cabea de seu portavoz, James Brady. Reagan recuperou-se totalmente, mas Brady desde ento est preso a uma cadeira de rodas.

Ao

final das consideraes aqui feitas, devem ficar bem claras as seguintes concluses:

a) Uma boa leitura nunca pode basear-se em fragmentos isolados do texto, j que o significado das partes sempre determinado pelo contexto dentro do qual se encaixam.

b)

Uma boa leitura nunca pode deixar de apreender o pronunciamento contido por trs do texto, j que sempre se produz um texto para marcar posio frente a uma questo qualquer.

A professora passou a lio de casa: fazer uma redao com o tema Me s tem uma. No dia seguinte, cada aluno leu sua redao. Todas diziam mais ou menos as mesmas coisas: a me nos amamenta, carinhosa conosco, a rosa mais linda de nosso jardim etc etc etc. Portanto, me s tem uma. A chegou a vez de o Juquinha ler sua redao: Domingo foi visita l em casa. As visitas ficaram na sala. Elas ficaram com sede e minha me pediu para mim ir buscar coca-cola na cozinha. Eu abri a geladeira e s tinha uma coca-cola. A eu gritei para minha me: Me s tem uma.

Questo:

Ao lermos o texto produzido por Juquinha, notamos que h alguns problemas relativos norma culta do idioma (para mim ir; ausncia de vrgula aps o vocativo Me). Desconsiderando tais problemas, j que a histria foi escrita por uma criana de 8 anos, qual a falha da professora que tornou possvel o texto produzido por Juquinha?

princpios bsicos de qualquer ato de comunicao pela linguagem: a) a situao de produo dos enunciados (quem fala, em que momento e lugar fala etc); e b) a intencionalidade dos enunciados.

Dois

mdico ao consulente: O que o senhor tem? Tenho uma casa com dois quartos e uma sala. Estou lhe perguntando o que sente. Ah! Sinto falta de uma varanda e de um bom quintal. (Donaldo Buchweitz, org. Piadas para voc morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001. p. 172)O

Toda

vez que interagimos com outras pessoas por meio da linguagem, sempre h, em nossa fala, uma inteno de modificar o pensamento ou comportamento de nossos interlocutores. Assim, podemos dizer que intencionalidade so as intenes, explcitas ou implcitas, existentes nos enunciados.

O

sucesso de nossas interaes verbais, seja na condio de falante, seja na condio de ouvinte, depende muito de nossa capacidade de lidar com a intencionalidade. Por meio dela podemos, por exemplo, impressionar, ofender, persuadir ou informar nosso interlocutor; podemos, tambm, pedir, solicitar, implorar, reivindicar etc.

4. Uma pessoa pergunta: Como est o frango? Explique o sentido desse enunciado, levando em conta a intencionalidade subjacente nele quando produzido nas seguintes situaes comunicativas. a) Uma dona de casa que se dirige a um comerciante que vende frango na feira.

b) Um veterinrio enfermeira, depois que o remdio que receitou foi ingerido por um frango doente. c) O tcnico ao goleiro, depois de este ter deixado passar uma bola fcil de ser agarrada.

A

palavra texto provm do latim textum, que significa tecido, entrelaamento. (...) O texto resulta de um trabalho de tecer, de entrelaar vrias partes menores a fim de se obter um todo inter-relacionado. Da poder falar em textura ou tessitura de um texto: a rede de relaes que garantem sua coeso, sua unidade. (INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. Curso prtico de leitura e redao. Editora Scipione. So Paulo. 1991

"Entende-se

por texto todo componente verbalmente enunciado de um ato de comunicao pertinente a um jogo de atuao comunicativa, caracterizado por uma orientao temtica e cumprindo uma funo comunicativa identificvel, isto , realizando um potencial elocutrio determinado. (SCHMIDT, S. J. Lingstica e teoria do texto. So Paulo: Pioneira, 1978

O texto um evento comunicativo em que convergem as aes lingusticas, cognitivas e sociais, e no apenas a sequncia de palavras que so faladas ou escritas.(BEAUGRANDE, Robert de. New foundations for a science of text and discourse: cognition, communication and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey: Ablex Publishing Corporation, 1997. Cap. 1)

Texto

no apenas uma unidade lingstica ou uma unidade contida em si mesma, mas um evento (algo que acontece quando processado); no um artefato lingstico pronto que se mede com os critrios da textualidade; constitudo quando est sendo processado; no possui regras de boa formao; a convergncia de 3 aes: lingsticas, cognitivas e sociais.(MARCUSCHI, L.A. Lingstica de texto: retrospectiva e prospectiva. Palestra proferida na FALE/UFMG. 28 out. 1998.)

Um

texto no simplesmente uma seqncia de frases isoladas, mas uma unidade lingstica com propriedades estruturais especficas.

(KOCH, Ingedore G. Villaa. A Coeso Textual. So Paulo: Contexto, 1989. p. 11)

GNEROS

TEXTUAIS: So unidades tridicas relativamente estveis, passveis de serem divididas para fim de anlise em unidade composicional, unidade temtica e estilo, disponveis num inventrio de textos (arquitexto ou intertexto), criado historicamente pela prtica social, com ocorrncia nos mais variados ambientes discursivos, que os usurios de uma lngua natural atualizam quando participam de uma atividade de linguagem, de acordo com o efeito de sentido que querem provocar nos seus interlocutores.

GNERO

TEXTUAL - Novela MODALIDADE DISCURSIVA - Narrar SUPORTE DO TEXTO- Televiso AMBIENTE DISCURSIVO (INSTITUIO) Mdia Televisiva INTERAO VERBAL ENUNCIADORES Autores/ Telespectadores ROMANCE Narrar Livro Indstria literria Escritor leitor

GNERO

TEXTUAL - Novela MODALIDADE DISCURSIVA - Narrar SUPORTE DO TEXTO- Televiso AMBIENTE DISCURSIVO (INSTITUIO) Mdia Televisiva INTERAO VERBAL ENUNCIADORES Autores/ Telespectadores

GNERO

TEXTUAL - Crnica MODALIDADE DISCURSIVA Expor/Argumentar SUPORTE DO TEXTO Seo/ coluna de jornal/ revista AMBIENTE DISCURSIVO (INSTITUIO) Mdia impressa/ jornal/ revista INTERAO VERBAL ENUNCIADORES Escritor/ leitor de jornal/ revista

Qual

a relao existente entre o sapatinho da Gata Borralheira e o anncio de jias que acabamos de ler?

O

que ocorre, neste exato momento, a construo de uma relao intertextual que liga a histria da Gata Borralheira ao texto de anncio da jia. Considerando a relao intertextual entre o texto lido e a histria da Gata Borralheira, pergunta-se: qual pode ser o significado que o autor pretendeu sugerir justamente com a construo dessa intertextualidade?

Intertextualidade a relao que se estabelece entre dois textos, quando um deles faz referncia a elementos existentes no outro. Esses elementos podem dizer respeito ao contedo, forma, ou mesmo forma e ao contedo.

Que

funo o estabelecimento de intertextualidade pode cumprir na construo de um texto? Ao estabelecer uma relao de intertextualidade, o autor provoca uma interao entre o sentido dos dois textos, o que permite, por sua vez, a construo de um terceiro sentido para o texto desencadeador da intertextualidade. (Vdeos)

mito da caverna, tambm chamada de Alegoria da caverna,foi escrita pelo filsofo Plato, e encontra-se na obra intitulada A Repblica (livro VII). Trata-se da exemplificao de como podemos nos libertar da condio de escurido que nos aprisiona atravs da luz da verdade. Alguns ainda chamam de Os prisioneiros da caverna ou menos comumente de A parbola da caverna.O

O

quadro do pintor barroco italiano Caravaggio e a fotografia da americana Cindy Sherman, na qual quem posa ela mesma. O quadro de Caravaggio foi pintado no final do sculo XVI, j o trabalho fotogrfico de Cindy Sherman foi produzido quase quatrocentos anos depois do quadro. Na foto, ela recria o mesmo ambiente e a mesma atmosfera sensual da pintura.

Os

textos tm a propriedade de se constiturem a partir de outros textos. Por isso, todos eles so atravessados, ocupados, habitados pelo discurso do outro. Por conseguinte, uma das caractersticas do texto a intertextualidade.

Todo

texto o resultado de outros textos, isso significa dizer que no so puros, pois a palavra dialgica. Quando se diz algo num texto, dito em resposta a outro algo que j foi dito em outros textos. aluses, epgrafes, parfrases, pardias ou pastiches so algumas das formas de intertextualidade, de que lanam mo os escritores em seu dilogo com a tradio.

Referncias,

Meus oito anos Que saudade que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infncia querida Que os anos no trazem mais Que amor, que sonhos, que flores Naquelas tardes fagueiras sombra das bananeiras Debaixo dos laranjais! (Casimiro de Abreu) Oh!

Meus

oito anos Oh! Que saudade que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infncia querida Que os anos no trazem mais Naquele quintal de terra Da rua So Antnio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais! (Oswald Andrade)

As

obras cientficas, os ensaios, as monografias, as dissertaes, as teses, por exemplo, remetem explicitamente a autores reconhecidos, que corroboram os pontos de vista defendidos. A compreenso de uma charge de jornal implica o conhecimento das notcias do dia. A leitura de um romance, conto ou crnica aponta para outras obras, muitas vezes de forma implcita.

Pardia

um tipo de relao intertextual em que um texto cita outro geralmente com o objetivo de fazer-lhe uma crtica ou inverter ou distorcer suas idias.

A

parfrase a reproduo do texto de outrem com as palavras do autor. Ela no se confunde com o plgio porque seu autor explicita a inteno, deixa claro a fonte. transmitir a mensagem dita por um falante com outras palavras, ou seja, dizer com outras palavras o que uma pessoa disse; fazer o que est descrito na citao acima.

Parafrasear

Saber

parafrasear ajuda bastante na vida acadmica. Ao elaborarmos um trabalho cientfico, temos que mencionar autores para embasar o que estamos colocando como teoria. H duas formas de fazer isso, sendo a primeira atravs de citao direta, como segue:

Walter Kasper, cardeal e ex-assessor de Joo Paulo II, coloca:

A

discusso sobre o papel da mulher no catolicismo no envolve direitos humanos. uma questo de tradio. A ordenao feminina uma mudana h muito comentada na Igreja e h quem espere que Bento XVI adote uma nova posio a respeito do assunto. O novo papa no deu sinais de que esteja disposto a isso. Mesmo se aprovada, a ordenao feminina algo que demorar dcadas para ser aceita e implementada.Veja, 28 set., 2005

CARELLI, Gabriela. O pecado da ignorncia. In: Veja. ed. 1924. So Paulo: Abril, 28 set 2005. ano 38, n 59.

A

parfrase permite passar a mesma idia, mas de outra forma. No precisamos entrar nos detalhes, basta que a mensagem principal tenha outro modo de ser transmitida. Vamos parafrasear a fala de Kasper:

Walter

Kaspel, cardeal e ex-assessor de Joo Paulo II, disse que se levaro algumas dcadas para que se tenha uma mulher sacerdotisa, uma vez que a tradio impede a assimilao rpida desse processo. Falou tambm que, embora se esperasse um posicionamento sobre o tema com o novo papa, ele no est inclinado a resolver esse caso agora. A questo feminina no catolicismo est relacionada tradio e no aos direitos humanos, ainda segundo o cardeal.

Devemos

sempre, mesmo quando parafraseamos, mencionar a fonte (nome do autor da idia) para que no tenhamos problemas com direitos autorais. (Essa noo de direitos autorais precisa ser melhor trabalhada nas escolas de Ensinos Fundamental e Mdio. L, as professoras aceitam que os alunos copiem os captulos dos livros sem meno da fonte e sua respectiva referncia bibliogrfica).

Um texto cita outro com, basicamente, duas finalidades distintas: 1. Para reafirmar algum(ns) do(s) sentido(s) do texto citado. 2. Para inverter, contestar e deformar algum(ns) do(s) sentido(s) do texto citado; para polemizar com ele.

Diretas Para Santos (2007, p. 34), a rea da sade ............................................................ .......................................................... atualmente. Indiretas Atualmente, a rea da sade ....................... ............................................................ ............................................................ ........................................................... (SANTOS, 2007)

Resumir

apresentar de forma breve, concisa e seletiva um certo contedo. Isto significa reduzir a termos breves e precisos a parte essencial de um tema. Saber fazer um bom resumo fundamental no percurso acadmico de um estudante em especial por lhe permitir recuperar rapidamente idias, conceitos e informaes com as quais ele ter de lidar ao longo de seu curso.

Em

geral um bom resumo deve ser:

Breve

e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundrios. um resumo deve ser sempre feito com suas prprias palavras. Ele o resultado da sua leitura de um texto.

Pessoal:

Logicamente

estruturado: um resumo no apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as idias centrais (o argumento) daquilo que se est resumindo. Assim, as idias devem ser apresentadas em ordem lgica, ou seja, como tendo uma relao entre elas. O texto do resumo deve ser compreensvel.

Voc

ir encontrar resumos como parte de uma monografia, antes de um artigo, em catlogos de editoras, em revistas especializadas, em boletins bibliogrficos, etc. Por isso, antes de fazer um resumo voc deve saber a que ele se destina, para saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais, costuma-se dizer que h 3 tipos usuais de resumo: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crtico (ou resenha).

Como

um gnero textual, uma resenha um texto em forma de sntese que expressa a opinio do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peas teatrais, exposies, shows etc. Como uma sntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrio com momentos de crtica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos ter escrito a resenha ideal.

As

resenhas apresentam algumas divises que vale destacar. A mais conhecida a resenha acadmica, que apresenta moldes bastante rgidos, responsveis pela padronizao dos textos cientficos. Ela, por sua vez, tambm se subdivide em resenha crtica, resenha descritiva e resenha temtica. Na resenha acadmica crtica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produo completa:

1)

Identifique a obra: coloque os dados bibliogrficos essenciais do livro ou artigo que voc vai resenhar, a referncia bibliogrfica da obra, preferencialmente seguindo a ABNT, alguns dados biogrficos relevantes do autor (titulao, vnculo acadmico e outras obras, por exemplo);

2) Apresente da obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o contedo do texto a ser resenhado; 3) Descreva a estrutura: fale sobre a diviso em captulos, em sees, sobre o foco narrativo ou at, de forma sutil, o nmero de pginas do texto completo;

4) Descreva o contedo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 pargrafos para resumir claramente o texto resenhado; 5) Analise de forma crtica: Nessa parte, e apenas nessa parte, voc vai dar sua opinio. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparaes ou at mesmo utilizando-se de explicaes que foram dadas em aula. difcil encontrar resenhas que utilizam mais de 3 pargrafos para isso, porm no h um limite estabelecido. D asas ao seu senso crtico.

6) Recomende a obra: Voc j leu, j resumiu e j deu sua opinio, agora hora de analisar para quem o texto realmente til (se for til para algum). Utilize elementos sociais ou pedaggicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 7) Identifique o autor: Cuidado! Aqui voc fala quem o autor da obra que foi resenhada e no do autor da resenha (no caso, voc). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.

Mostrar

as categorias ou termos tericos principais de que o autor se utiliza, precisando seu sentido, evidenciando seu aprimoramento terico, situando-o no debate acadmico e permitindo sua comparao com outros autores. Deve-se expor, claramente, como o autor conceitua ou define determinado termo terico, mas j se devem introduzir crticas, seja utilizao ou prpria conceituao feita pelo autor.

Na

resenha acadmica descritiva, os passos so exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de nmero 5. Como o prprio nome j diz, a resenha descritiva apenas descreve, no expe a opinio o resenhista.

Exemplo 2: Propaganda de advertncia Mais de mil palhaos no salo vo beber at cair. E dirigir depois.

Exemplo

1: Propaganda de um Curso de

Redao Bem-aventurados os homens de boa redao. Deles ser o reino das diretorias. Se voc quer crescer em sua empresa, procure o Curso de Redao da Escola XXX. Rua: XXXX Telefone: XXX

Referncias bibliogrficas BALTAR, Marcos. Sobre os gneros textuais. http://hermes.ucs.br/cchc/dele/ucsprodutore/pages/sobregeneros.htm BARCELLOS, Renata da Silva. A intertextualidade e o ensino de lngua portuguesa. http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno09-02.html BARTHES, Roland. AULA. So Paulo: Cultrix, 1977. BEAUGRANDE, Robert de. New foundations for a science of text and discourse: cognition, communication and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey: Ablex Publishing Corporation, 1997. BONETTI, Luana M. http://www.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0101/14.h tm

BRITO,

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