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Prof. Juliano J. Scremin Teoria das Estruturas II - Aula 08 Análise Matricial de Treliças via Método da Rigidez Fundamentos da Análise Matricial; Matriz de Rigidez Elementar de Barra de Treliça; Matrizes de Transformação de Deslocamentos e Forças; Matriz de Rigidez Elementar em Coordenadas Globais; Montagem das Matrizes e Vetores Globais e Determinação dos Deslocamentos e Esforços; 1

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Prof. Juliano J. Scremin

Teoria das Estruturas II - Aula 08

Análise Matricial de Treliças via Método da Rigidez

• Fundamentos da Análise Matricial;

• Matriz de Rigidez Elementar de Barra de Treliça;

• Matrizes de Transformação de Deslocamentos e Forças;

• Matriz de Rigidez Elementar em Coordenadas Globais;

• Montagem das Matrizes e Vetores Globais e

Determinação dos Deslocamentos e Esforços;

1

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Aula 08 - Seção 1:

Fundamentos da Análise Matricial

2

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Análise Matricial - Introdução

3

• A análise matricial pode ser feita empregando os dois métodos já

vistos para cálculo de estruturas hiperestáticas, a saber:

Método das Forças

- A definição do sistema principal depende da

escolha dos hiperestáticos o que pode

incorrer em sistemas lineares inadequados;

- Exige abordagens diferentes para estruturas

isostáticas e hiperestáticas;

- Deslocamentos não são obtidos diretamente;

Método dos Deslocamentos

- Sistema principal único definido em função

das propriedades geométricas e do material

da estrutura;

- Permite analisar estruturas isostáticas e

hiperestáticas indistintamente;

- Deslocamentos são obtidos diretamente

assim como as forças;

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Análise Matricial + Método dos Deslocamentos

4

• A aplicação da análise matricial associada ao método dos

deslocamentos (método da rigidez) requer :

1. Subdivisão da estrutura em elementos discretos (barras,

vigas, pilares) ;

2. Identificação dos pontos extremos destes elementos com

“nós”;

3. Definição de sistemas locais de coordenadas para cada

elemento estrutural discretizado;

4. Definição de um sistema de coordenadas global para toda

a estrutural e respectivas correlações com os sistemas locais

de cada elemento.

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Identificação de Elementos e Nós

5

• O primeiro passo para aplicação matricial do método da rigidez é

identificar os elementos estruturais e seus respectivos nós.

o Elementos Estruturais → numeração dentro de quadros

o Nós → numeração dentro de círculos

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Sistema Local e Sistema Global de Coordenadas

• Dado que cargas e deslocamentos são quantidades vetoriais é

necessário estabelecer sistemas de coordenadas para

representação destes.

o Coordenadas Locais → x’ e y’

o Coordenadas Globais → x e y

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Indeterminação Cinemática (1)

• Os graus de liberdade não restringidos são as variáveis primárias do

método dos deslocamentos (rigidez).

• Em uma treliça cada nó possui 2 graus de liberdade (translações na vertical

e horizontal) sendo estes numerados conforme indicação na figura.

• Na treliça esboçada os seguintes

graus de liberdade podem ser

identificados:

Graus de liberdade não restringidos:

1 ao 5

Graus de liberdade restringidos:

6 ao 8

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Indeterminação Cinemática (2)

• Por padrão os graus de liberdade não restringidos são identificados com

os primeiros números (números menores) e os graus de liberdade

restringidos com os últimos números (maiores números).

• A razão para isso será elucidada mais adiante porém tem relação com a

possibilidade de particionar a matriz de rigidez da estrutura identificando

de forma mais direta onde se encontram os graus de liberdade

restringidos, os quais

se destinam ao cálculo das

reações de apoio.

Graus de liberdade não restringidos:

1 ao 5

Graus de liberdade restringidos:

6 ao 8

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Aula 08 - Seção 2:

Matriz de Rigidez Elementar de uma

Barra de Treliça

9

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Matriz de Rigidez Elementar(1)

• Um elemento de treliça pode sofrer deslocamentos relativos

somente ao longo de seu eixo longitudinal ( eixo x’).

• Por tanto somente são possíveis dois deslocamentos

independentes, a saber, os deslocamentos nos extremos do

elemento.10

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Matriz de Rigidez Elementar (2)

• Quando um deslocamento positivo 𝑑𝑁 é imposto na extremidade 𝑁do elemento de treliça, são desenvolvidas forças em cada

extremidade.

• Note-se que 𝒒′𝑭 é negativo por agir como reação e em sentido contrário ao sentido positivo do eixo local x’.

11

𝑞′𝑁 =𝐴𝐸

𝐿𝑑𝑁

𝑞′𝐹 = −𝐴𝐸

𝐿𝑑𝑁

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Matriz de Rigidez Elementar (3)

• De igual maneira, quando um deslocamento positivo 𝑑𝐹 é imposto

na extremidade 𝐹 do elemento de treliça, também são

desenvolvidas forças nas extremidades.

• Note-se porém, que estas possuem sinais contrários as

anteriores.

12

𝑞"𝑁 = −𝐴𝐸

𝐿𝑑𝐹

𝑞"𝐹 =𝐴𝐸

𝐿𝑑𝐹

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Matriz de Rigidez Elementar (4)

• Por superposição de efeitos tem-se:

13

𝑞𝐹 = 𝑞′𝐹 + 𝑞"𝐹 = −𝐴𝐸

𝐿𝑑𝑁 +

𝐴𝐸

𝐿𝑑𝐹

𝑞𝑁 = 𝑞′𝑁 + 𝑞"𝑁 =𝐴𝐸

𝐿𝑑𝑁 −

𝐴𝐸

𝐿𝑑𝐹

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Matriz de Rigidez Elementar (5)

• Dispondo matricialmente:

14

𝑞𝐹 = −𝐴𝐸

𝐿𝑑𝑁 +

𝐴𝐸

𝐿𝑑𝐹

𝑞𝑁 =𝐴𝐸

𝐿𝑑𝑁 −

𝐴𝐸

𝐿𝑑𝐹 𝑞𝑁

𝑞𝐹=

𝐴𝐸

𝐿−𝐴𝐸

𝐿

−𝐴𝐸

𝐿

𝐴𝐸

𝐿

𝑑𝑁𝑑𝐹

𝑞𝑁𝑞𝐹

=𝐴𝐸

𝐿1 −1−1 1

𝑑𝑁𝑑𝐹

𝒒 = 𝒌 ′ 𝒅

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Aula 08 - Seção 3:

Matrizes de Transformação de

Deslocamentos e Forças

15

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Matriz de Transformação (1)

• Uma treliça é composta de

muitos elementos (barras de

treliça).

• Assim sendo, agora será

definido um método para

transformar o vetor de forças

{𝒒} e o vetor de

deslocamentos {𝒅}, definidos conforme o sistema

local de coordenadas (𝑥′, 𝑦′), em suas respectivas

coordenadas no sistema

global (𝑥, 𝑦)

16

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Matriz de Transformação (2)

• Os menores ângulos entre o

sentidos positivos do sistema de

eixos (𝑥, 𝑦) e o eixo positivo 𝑥′ do

sistema local (𝑥′, 𝑦′) serão

denominados 𝜃𝑥 e 𝜃𝑦 .

• Os cossenos destes ângulos serão:

𝝀𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝜽𝒙

𝝀𝒚 = 𝒄𝒐𝒔𝜽𝒚

17

𝜆𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 =𝑥𝐹 − 𝑥𝑁

𝐿=

𝑥𝐹 − 𝑥𝑁

𝑥𝐹 − 𝑥𝑁 2 + 𝑦𝐹 − 𝑦𝑁 2

𝜆𝑦 = 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦 =𝑦𝐹 − 𝑦𝑁

𝐿=

𝑦𝐹 − 𝑦𝑁

𝑥𝐹 − 𝑥𝑁 2 + 𝑦𝐹 − 𝑦𝑁 2

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Matriz de Transformação de Deslocamentos (1)

• Em coordenadas globais cada

elemento estrutural possui 2

graus e liberdade ou seja:

nó N → 𝑫𝑵𝒙 e 𝑫𝑵𝒚

nó F → 𝑫𝑭𝒙 e 𝑫𝑭𝒚

• Considerando cada um destes

deslocamentos globais

separadamente tem-se que:

18

𝑑𝑁 = 𝐷𝑁𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 + 𝐷𝑁𝑦𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦

𝑑𝐹 = 𝐷𝐹𝑥𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 + 𝐷𝐹𝑦𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦

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Matriz de Transformação de Deslocamentos (2)

• Ressaltando:

Coordenadas Globais:nó N → 𝑫𝑵𝒙 e 𝑫𝑵𝒚

nó F → 𝑫𝑭𝒙 e 𝑫𝑭𝒚

Coordenadas Locais:nó N → 𝒅𝑵nó F → 𝒅𝑭

Lembrando que:𝝀𝒙 = 𝒄𝒐𝒔𝜽𝒙 ; 𝝀𝒚 = 𝒄𝒐𝒔𝜽𝒚

19

𝑑𝑁 = 𝐷𝑁𝑥𝜆𝑥 + 𝐷𝑁𝑦𝜆𝑦

𝑑𝐹 = 𝐷𝐹𝑥𝜆𝑥 +𝐷𝐹𝑦𝜆𝑦

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Matriz de Transformação de Deslocamentos (3)

• Escrevendo em forma matricial:

20

𝑑𝑁 = 𝐷𝑁𝑥𝜆𝑥 + 𝐷𝑁𝑦𝜆𝑦

𝑑𝐹 = 𝐷𝐹𝑥𝜆𝑥 + 𝐷𝐹𝑦𝜆𝑦

𝑑𝑁𝑑𝐹

=𝜆𝑥 𝜆𝑦0 0

0 0𝜆𝑥 𝜆𝑦

𝐷𝑁𝑥𝐷𝑁𝑦𝐷𝐹𝑥𝐷𝐹𝑦

𝒅 = 𝑻 𝑫

𝒅 : vetor de deslocamentos

em coordenadas locais

𝑫 : vetor de deslocamentos

em coordenadas globais

𝑻 : matriz de transformação

de coordenadas globais

em coordenadas locais

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Matriz de Transformação de Forças (1)

• Considerando a aplicação de

uma força 𝑞𝑁 no nó N do

elemento de barra tem-se:

• Aplicando uma força 𝑞𝐹 no nó F

do elemento de barra tem-se:

21

𝑄𝑁𝑥 = 𝑞𝑁𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 = 𝑞𝑁𝜆𝑥

𝑄𝑁𝑦 = 𝑞𝑁𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦 = 𝑞𝑁𝜆𝑦

𝑄𝐹𝑥 = 𝑞𝐹𝑐𝑜𝑠𝜃𝑥 = 𝑞𝐹𝜆𝑥

𝑄𝐹𝑦 = 𝑞𝐹𝑐𝑜𝑠𝜃𝑦 = 𝑞𝐹𝜆𝑦

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Matriz de Transformação de Forças (2)

• Escrevendo a decomposição das forças no sistema de eixos global

partindo do sistema de eixos local:

22

𝑄𝑁𝑥 = 𝑞𝑁𝜆𝑥𝑄𝑁𝑦 = 𝑞𝑁𝜆𝑦𝑄𝐹𝑥 = 𝑞𝐹𝜆𝑥𝑄𝐹𝑦 = 𝑞𝐹𝜆𝑦

𝑄𝑁𝑥𝑄𝑁𝑦𝑄𝐹𝑥𝑄𝐹𝑦

=

𝜆𝑥 0𝜆𝑦 0

0 𝜆𝑥0 𝜆𝑦

𝑞𝑁𝑞𝐹

𝑸 = 𝑻 𝑻 𝒒

𝒒 : vetor de cargas em coordenadas locais

𝑸 : vetor de cargas em coordenadas globais

𝑻 : matriz de transformação de coordenadas locais

em coordenadas globais

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Matriz de Transformação de Forças (3)

• Vale salientar que a matriz de transformação de forças é o

transposto da matrizes de transformação de deslocamentos.

23

𝑇 𝑇 =

𝜆𝑥 0𝜆𝑦 0

0 𝜆𝑥0 𝜆𝑦

𝑇 =𝜆𝑥 𝜆𝑦0 0

0 0𝜆𝑥 𝜆𝑦

Matriz de Transformaçãode Deslocamentos

Matriz de Transformaçãode Forças

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Aula 08 - Seção 4:

Matriz de Rigidez Elementar em

Coordenadas Globais

24

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Matriz de Rigidez Elementar em Coordenadas Globais (1)

• Vamos agora combinar os resultados das seções anteriores e

determinar a matriz de rigidez para um elemento correlacionando

os esforços globais 𝑄 e os deslocamentos globais 𝐷 partindo

dos esforços locais 𝑞 e dos deslocamentos locais 𝑑 ;

25

𝒒 = 𝒌 ′ 𝒅

𝑸 = 𝑻 𝑻 𝒒 𝒅 = 𝑻 𝑫𝒒 = 𝑻 𝑸

𝑻 𝑸 = 𝒌 ′ 𝑻 𝑫

𝑸 = 𝑻 𝑻 𝒌 ′ 𝑻 𝑫

𝒒 = 𝒌 ′ 𝒅

𝒅 = 𝑻 𝑫

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Matriz de Rigidez Elementar em Coordenadas Globais (2)

• Seguindo com a manipulação define-se:

• Ou seja:

26

𝑸 = 𝑻 𝑻 𝒌 ′ 𝑻 𝑫

𝒌 = 𝑻 𝑻 𝒌 ′ 𝑻

𝒌 ′ : matriz de rigidez em

coordenadas locais

𝒌 : matriz de rigidez em

coordenadas globais

𝑸 = 𝒌 𝑫

𝒌 = 𝑻 𝑻 𝒌 ′ 𝑻 [𝑘] =

𝜆𝑥 0𝜆𝑦 0

0 𝜆𝑥0 𝜆𝑦

𝐴𝐸

𝐿1 −1−1 1

𝜆𝑥 𝜆𝑦0 0

0 0𝜆𝑥 𝜆𝑦

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Matriz de Rigidez Elementar em Coordenadas Globais (3)

• Por fim, em termos dos cossenos diretores tem-se que:

27

[𝑘] =𝐴𝐸

𝐿

𝜆𝑥2 𝜆𝑥𝜆𝑦 −𝜆𝑥

2 −𝜆𝑥𝜆𝑦

𝜆𝑥𝜆𝑦 𝜆𝑦2 −𝜆𝑥𝜆𝑦 −𝜆𝑦

2

−𝜆𝑥2

−𝜆𝑥𝜆𝑦

−𝜆𝑥𝜆𝑦

−𝜆𝑦2

𝜆𝑥2

𝜆𝑥𝜆𝑦

𝜆𝑥𝜆𝑦

𝜆𝑦2

𝑁𝑥 𝑁𝑦 𝐹𝑥 𝐹𝑦

𝑁𝑥

𝑁𝑦

𝐹𝑥

𝐹𝑦

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Aula 08 - Seção 5:

Montagem das Matrizes e Vetores Globais e

Determinação dos Deslocamentos e Esforços

28

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Matriz de Rigidez Global (da Estrutura) (1)

• Dado que todas as matrizes elementares das barras componentes da

treliça tenham sido formadas, o passo seguinte é a montagem (ou

espalhamento) destas de modo a conformar a matriz de rigidez global de

toda a estrutura [𝐾].

• Este processo depende de uma cuidadosa identificação dos elementos

em cada matriz elementar por meio dos quatro números que nomeiam os

graus de liberdade envolvidos, ou seja, 𝑁𝑥 , 𝑁𝑦 , 𝐹𝑥 e 𝐹𝑦

29

[𝑘] =𝐴𝐸

𝐿

𝜆𝑥2 𝜆𝑥𝜆𝑦 −𝜆𝑥

2 −𝜆𝑥𝜆𝑦

𝜆𝑥𝜆𝑦 𝜆𝑦2 −𝜆𝑥𝜆𝑦 −𝜆𝑦

2

−𝜆𝑥2

−𝜆𝑥𝜆𝑦

−𝜆𝑥𝜆𝑦

−𝜆𝑦2

𝜆𝑥2

𝜆𝑥𝜆𝑦

𝜆𝑥𝜆𝑦

𝜆𝑦2

𝑁𝑥 𝑁𝑦 𝐹𝑥 𝐹𝑦

𝑁𝑥

𝑁𝑦

𝐹𝑥

𝐹𝑦

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Matriz de Rigidez Global (da Estrutura) (2)

• Para compreender o processo de montagem tome-se como exemplo

a estrutura abaixo onde todas as barras possuem AE constante:

30

4 m

3 m2 kN

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Matriz de Rigidez Global (da Estrutura) (3)

• Para a barra [1] os cossenos são:

31

4 m

3 m

𝜆𝑥 =3 − 0

3= 1

𝜆𝑦 =0 − 0

3= 0

• Substituindo os cossenos na expressão do slide 42:

[𝑘] = 𝐴𝐸

1/3 0 −1/3 00 0 0 0

−1/3 0 1/3 00 0 0 0

1 2 3 4

1234

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Matriz de Rigidez Global (da Estrutura) (4)

• Para a barra [2] os cossenos são:

32

4 m

3 m

𝜆𝑥 =3 − 0

5=3

5

𝜆𝑦 =4 − 0

5=4

5

• Substituindo os cossenos na

expressão do slide 42:

[𝑘] = 𝐴𝐸

9/125 12/125 −9/125 −12/12512/125 16/125 −12/125 −16/125−9/125 −12/125 9/125 12/125−12/125 −16/125 12/125 16/125

1 2 5 6

1256

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Matriz de Rigidez Global (da Estrutura) (5)

• No processo de montagem da matriz global da estrutura vale

salientar que como o nó 2 é comum às duas barras, os graus de

liberdade (1) e (2) aparecem em ambas as matrizes elementares.

33

[𝑘] = 𝐴𝐸

9/125 12/125 −9/125 −12/12512/125 16/125 −12/125 −16/125−9/125 −12/125 9/125 12/125−12/125 −16/125 12/125 16/125

1 2 5 6

1256

[𝑘] = 𝐴𝐸

1/3 0 −1/3 00 0 0 0

−1/3 0 1/3 00 0 0 0

1 2 3 4

1234

Matriz Elementar

da Barra [1]

Matriz Elementar

da Barra [2]

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Espalhamento das Matrizes Elementares (1)

34

𝐴𝐸

9/125 12/125 −9/125 −12/12512/125 16/125 −12/125 −16/125−9/125 −12/125 9/125 12/125−12/125 −16/125 12/125 16/125

1 2 5 6

1256

𝐴𝐸

1/3 0 −1/3 00 0 0 0

−1/3 0 1/3 00 0 0 0

1 2 3 4

1234

Matriz Elementar da Barra [1] Matriz Elementar da Barra [2]

𝐴𝐸

0 0 0 0 0 00 0 0 0 0 00 0 0 0 0 00 0 0 0 0 00 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

1 2 3 4 5 6

123456

Matriz Global da Estrutura

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Espalhamento das Matrizes Elementares (2)

35

𝐴𝐸

9/125 12/125 −9/125 −12/12512/125 16/125 −12/125 −16/125−9/125 −12/125 9/125 12/125−12/125 −16/125 12/125 16/125

1 2 5 6

1256

𝐴𝐸

1/3 0 −1/3 00 0 0 0

−1/3 0 1/3 00 0 0 0

1 2 3 4

1234

Matriz Elementar da Barra [1] Matriz Elementar da Barra [2]

𝐴𝐸

1/3 0 −1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 00 0 0 0 0 00 0 0 0 0 0

1 2 3 4 5 6

123456

Matriz Global da Estrutura

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Espalhamento das Matrizes Elementares (3)

36

𝐴𝐸

9/125 12/125 −9/125 −12/12512/125 16/125 −12/125 −16/125−9/125 −12/125 9/125 12/125−12/125 −16/125 12/125 16/125

1 2 5 6

1256

𝐴𝐸

1/3 0 −1/3 00 0 0 0

−1/3 0 1/3 00 0 0 0

1 2 3 4

1234

Matriz Elementar da Barra [1] Matriz Elementar da Barra [2]

𝐴𝐸

1/3 + 9/125 0 + 12/125 −1/3 0 −9/125 −12/1250 + 12/125 0 + 16/125 0 0 −12/125 −16/125

−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−9/125 −12/125 0 0 9/125 12/125−12/125 −16/125 0 0 12/125 16/125

1 2 3 4 5 6

123456

Matriz Global da EstruturaSombreamento

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Matriz de Rigidez Global Final

37

𝐴𝐸

152/375 12/125 −1/3 0 −9/125 −12/12512/125 16/125 0 0 −12/125 −16/125−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−9/125 −12/125 0 0 9/125 12/125−12/125 −16/125 0 0 12/125 16/125

1 2 3 4 5 6

123456

Graus de Liberdades Restringidos

4 m

3 m

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Vetor de Carga Global

• Dado que a matriz de rigidez global está composta resta agora a

composição do vetor de cargas global {𝑄}.

• No caso de uma treliça, os carregamentos são sempre cargas

concentradas aplicadas nos nós o que facilita a criação do vetor de

cargas global que resume-se a identificadas de a qual grau de liberdade

corresponde cada carga.

38

4 m

3 m2 kN

𝑄𝑔 =

0−2𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

123456

Graus de Liberdades Restringidos

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0−2𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

= 𝐴𝐸

152/375 12/125 −1/3 0 −9/125 −12/12512/125 16/125 0 0 −12/125 −16/125−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−9/125 −12/125 0 0 9/125 12/125−12/125 −16/125 0 0 12/125 16/125

𝐷1𝐷20000

Sistema de Equações da Análise Matricial (1)

• Montando um sistema de equações com o vetor de carga global

{𝑄} e a matriz de rigidez global [𝐾] resta como variável o vetor de

deslocamentos nodais globais {𝐷}.

39

𝑸𝒈 = 𝑲𝒈 𝑫𝒈

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Sistema de Equações da Análise Matricial (2)

• Entretanto a solução do sistema é impossível da maneira como ele se

apresenta pois no vetor de carga apresentam-se como incógnitas as

reações de apoio 𝑄3 , 𝑄4 , 𝑄5 e 𝑄6 correlatas aos graus de liberdade

restringidos (cujos deslocamentos são conhecidos e valem 0 “zero” )

• Portanto, o sistema deve ser resumido aos graus de liberdade não

restringidos.

40

0−2𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

= 𝐴𝐸

152/375 12/125 −1/3 0 −9/125 −12/12512/125 16/125 0 0 −12/125 −16/125−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−9/125 −12/125 0 0 9/125 12/125−12/125 −16/125 0 0 12/125 16/125

𝐷1𝐷20000

Graus de Liberdades Restringidos

Graus de Liberdades Não Restringidos

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Sistema de Equações da Análise Matricial (3)

• Dada a numeração adequada nomeando os graus de liberdade não

restringidos com os números menores e os graus restringidos com os

números maiores é possível fazer um recorte no sistema de equações

conforme abaixo:

41

0−2𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

= 𝐴𝐸

152/375 12/125 −1/3 0 −9/125 −12/12512/125 16/125 0 0 −12/125 −16/125−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−9/125 −12/125 0 0 9/125 12/125−12/125 −16/125 0 0 12/125 16/125

𝐷1𝐷20000

𝑄𝑘𝑄𝑢

=𝐾11 𝐾12𝐾21 𝐾22

𝐷𝑢𝐷𝑘

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Sistema de Equações da Análise Matricial (4)

{𝑄𝑘} : cargas externas conhecidas

{𝐷𝑘} : deslocamentos conhecidos (no caso em particular nulos)

{𝑄𝑢} : cargas externas (reações de aposio) desconhecidas

{𝐷𝑢} : deslocamentos desconhecidos

42

0−2𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

= 𝐴𝐸

152/375 12/125 −1/3 0 −9/125 −12/12512/125 16/125 0 0 −12/125 −16/125−1/3 0 1/3 0 0 00 0 0 0 0 0

−9/125 −12/125 0 0 9/125 12/125−12/125 −16/125 0 0 12/125 16/125

𝐷1𝐷20000

𝑄𝑘𝑄𝑢

=𝐾11 𝐾12𝐾21 𝐾22

𝐷𝑢𝐷𝑘

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Cálculo dos Deslocamentos (1)

{𝑄𝑘} : cargas externas conhecidas

{𝐷𝑘} : deslocamentos conhecidos (no caso em particular nulos)

{𝑄𝑢} : cargas externas (reações de apoio) desconhecidas

{𝐷𝑢} : deslocamentos desconhecidos

43

𝑄𝑘𝑄𝑢

=𝐾11 𝐾12𝐾21 𝐾22

𝐷𝑢𝐷𝑘

{𝑄𝑘} = [𝐾11]{𝐷𝑢} + [𝐾12]{𝐷𝑘} Como 𝐷𝑘 = {0}

{𝑄𝑘} = [𝐾11]{𝐷𝑢}

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Cálculo dos Deslocamentos (2)

• Resolvendo o sistema linear tem-se que:

44

{𝑄𝑘} = [𝐾11]{𝐷𝑢}

0−2

= 𝐴𝐸Τ152 375 Τ12 125Τ12 125 Τ16 125

𝐷1𝐷2

𝐷1 =4,5

𝐴𝐸

𝐷2 = −19

𝐴𝐸

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Cálculo das Reações de Apoios (1)

{𝑄𝑘} : cargas externas conhecidas

{𝐷𝑘} : deslocamentos conhecidos (no caso em particular nulos)

{𝑄𝑢} : cargas externas (reações de apoio) desconhecidas

{𝐷𝑢} : deslocamentos desconhecidos

45

𝑄𝑘𝑄𝑢

=𝐾11 𝐾12𝐾21 𝐾22

𝐷𝑢𝐷𝑘

{𝑄𝑢} = [𝐾21]{𝐷𝑢} + [𝐾22]{𝐷𝑘} Como 𝐷𝑘 = {0}

{𝑄𝑢} = [𝐾21]{𝐷𝑢}

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Cálculo das Reações de Apoios (2)

• Multiplicando as matrizes acima tem-se:

46

{𝑄𝑢} = [𝐾21]{𝐷𝑢}

𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

= 𝐴𝐸

− Τ1 3 00 0

− Τ9 125 − Τ12 125− Τ12 125 − Τ16 125

𝐷1𝐷2

𝐷1 =4,5

𝐴𝐸

𝐷2 = −19

𝐴𝐸

𝑄3𝑄4𝑄5𝑄6

=

−1,501,52

𝑘𝑁

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Cálculo dos Esforços Internos nas Barras (1)

• Uma vez conhecidas as reações de apoio resta agora o problema

de calcular os esforços internos. Para tanto é necessário relembrar

as equações abaixo:

47

𝒒 = 𝒌 ′ 𝒅 𝒅 = 𝑻 𝑫

𝒒 = 𝒌 ′ 𝑻 𝑫

{𝑞} : vetor de cargas nodais elementares ( locais de cada barra ){𝐷} : vetor de deslocamentos globais[𝑇] : matriz de transformação de coord. globais para coord. locais[𝑘]′ : matriz de rigidez elementar

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Cálculo dos Esforços Internos nas Barras (2)

• Expandindo a equação abaixo:

• Como 𝑞𝑁 = −𝑞𝐹 dada a condição de equilíbrio, somente uma das forças precisa ser calculada, que no caso será 𝑞𝐹:

48

𝒒 = 𝒌 ′ 𝑻 𝑫

𝑞𝑁𝑞𝐹

=𝐴𝐸

𝐿1 −1−1 1

𝜆𝑥 𝜆𝑦0 0

0 0𝜆𝑥 𝜆𝑦

𝐷𝑁𝑥𝐷𝑁𝑦𝐷𝐹𝑥𝐷𝐹𝑦

𝑞𝐹 =𝐴𝐸

𝐿−𝜆𝑥 −𝜆𝑦 𝜆𝑥 𝜆𝑦

𝐷𝑁𝑥𝐷𝑁𝑦𝐷𝐹𝑥𝐷𝐹𝑦

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Cálculo dos Esforços Internos nas Barras (3)

• Aplicando a expressão anterior para as duas barras da estrutura:

49

𝑞𝐹 =𝐴𝐸

𝐿−𝜆𝑥 −𝜆𝑦 𝜆𝑥 𝜆𝑦

𝐷𝑁𝑥𝐷𝑁𝑦𝐷𝐹𝑥𝐷𝐹𝑦

Esforço Interno da Barra [1] 𝑞[1] =

𝐴𝐸

3−1 0 1 0

1

𝐴𝐸

4,5−1900

= −1,5 𝑘𝑁1 2 3 4

1234

Esforço Interno da Barra [2] 𝑞[2] =

𝐴𝐸

3−3

5−4

5

3

5

4

5

1

𝐴𝐸

4,5−1900

= 2,5 𝑘𝑁

1 2 5 6 1256

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FIM

50

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Exercício TE2-8.1

51

• Determinar o esforço axial em cada uma das barras indicadas na

montagem abaixo.

• Para todas as barras: E = 200 GPa

A = 1000 mm²

0,9 m

0,9 m

1,2 m 1,8 m

20 kN

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Exercício TE2-8.2

52

• Determinar o esforço axial na barra [2] da estrutura abaixo quando o nó (1)

sofre um deslocamento vertical descendo 25 mm.

• Todas as barras possuem o mesmo EA = 8x103 kN.

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Exercício TE2-8.3

53

• Determinar o esforço axial na barra [2] se a sua temperatura for aumentada

em 55°C.

• Para todas as barras: E = 200 Gpa; A = 1000 mm²; α = 11,7x10-6 /ºC;

3 m4 m

4 m

2 kN

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Exercício TE2-8.4

54

• Calcular os deslocamentos D1 até D5, as reações de apoio e o esforço

interno na barra [2] da treliça indicada abaixo empregando a análise

matricial via método dos deslocamentos.

• Todas as barras possuem o mesmo EA.

4 kN

2 kN