tecnologia 19/08/2011

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Pesquisa indica que usuários estão abandonando os sites de relacionamento COMPORTAMENTO >> Pág. 4 União entre Google e Motorola preocupa mercado >> Pág. 5, 6 e 7 www.ojornalweb.com Empresa russa quer construir hotel no espaço >> Pág. 3 Processador da IBM pensa como cérebro humano >> Pág. 8 Tecnologia Fadiga de redes sociais SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011

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TECNOLOGIA 19/08/2011

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Page 1: TECNOLOGIA 19/08/2011

Pesquisa indica que usuários estão abandonando os sites de relacionamento

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YK| SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 | www.ojornalweb.com | TECNOLOGIA8

COMPORTAMENTO

>> Pág. 4

União entre Google e Motorola preocupa mercado>> Pág. 5, 6 e 7

A IBM, uma das maiores e mais antigas companhiasde computação do mundo, anunciou que concluiu o pro-jeto de elaboração de um chip experimental que simu-la o comportamento do cérebro humano. O desenvol-vimento foi concebido a partir de uma parceria entrea IBM, quatro grandes universidades e a Agência dePesquisas Avançadas de Defesa (DARPA).

O objetivo da empreitada é, um dia, poder simularas atividades cognitivas de sentir, perceber, interagir ereconhecer que o cérebro pode fazer, algo que têm semostrado muito difícil de se conseguir com a arquite-tura de processadores comuns. O projeto é chamado deSistema Neuromôrfico de Eletrônicos Plásticos Adap-tativos Escalonáveis, ou "SyNAPSE".

Os membros do projeto esperam que o "SyNAPSE"possa mudar a maneira como usamos computadores,fazendo-os agir como um cérebro. A nova arquiteturausa processadores digitais como neurônios, com liga-ções internas que simulam as ligações entre as sinap-ses, algo radicalmente diferente dos chips de silíciocom transistores do mundo atual.

Assim como ocorreu nos primórdios da informáti-ca atual, o design do processador ainda está engati-nhando, com a capacidade de executar tarefas a 10hertz: milhões de vezes mais lento que os computado-res de hoje. A IBM espera que, em breve, vários nú-cleos do chip "SyNAPSE" possam ser unidos, criando umcomputador com 10 bilhões de neurônio e 100 trilhõesde sinapses, algo 10 vezes mais complexo que o cére-bro orgânico dos humanos.

SYNAPSE

6 horas de TV por diadiminuem quase 5 anos da expectativa de vida

De acordo com estudo publicado porpesquisadores australianos, assistir à TV demais

aumenta as chances de doenças cardiovasculares

www.ojornalweb.com

Aqueles que não per-dem a novela das oitodevem pensar mais

na saúde! De acordo com es-tudo publicado por pesqui-sadores da Universidade deQueensland, na Austrália,uma pessoa com mais de 25anos diminui 22 minutos daexpectativa de vida a cadahora gasta em frente à TV.A causa é simples: quantomais tempo sentado, menosexercícios físicos são feitos,aumentando assim as chan-ces de doenças cardiovascu-lares.

Os australianos passamcerca de duas horas diárias

assistindo a televisão e, deacordo com a pesquisa, issoé o suficiente para diminuira expectativa de vida dos ho-mens em 1,8 anos e em 1,5anos para as mulheres.Pessoas que passam seishoras por dia em frente à te-linha perdem 4,8 anos da ex-pectativa de vida.

O relatório foi elaboradocom base em dados coleta-dos durante os anos de1999 e 2000. Participarammais de 11 mil voluntários,com idade de 25 anos oumais. E como muita genteassiste a TV enquanto cozi-nha ou passa roupa, foram

consideradas apenas ashoras em que a televisãoera a atividade principal dopesquisado.

Em entrevista para o TheGuardian, um dos autoresdo projeto, Dr. LennertVeerman, explicou que essesnúmeros deveriam recebertanta atenção quanto às es-tatísticas sobre obesidade outabagismo. Esse não foi o pri-meiro artigo científico sobreo assunto. Ano passado,outro estudo australianochegou à conclusão de queuma hora de televisão pordia aumenta em 8% os ris-cos de morte prematura.

Empresa russa quer construir hotel no espaço>> Pág. 3

Processador da IBM pensa comocérebro humano >> Pág. 8

Tecnologia

Fadiga de redes sociais Esboço da arquitetura do SyNAPSE

SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011

Processador da IBMpensa como umcérebro humano

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As teorias da conspiração querondam a rede adoram afirmarque o Google sabe tudo sobre você– e usa essas informações privile-giadas para controlá-lo e fortale-cer ainda mais a dominação daempresa sobre o usuário. Podeparecer roteiro de filme de ter-ror, mas o que acontece é algomuito similar.

No caso das propagandas quechegam ao seu email e em outrosserviços, acontece algo assusta-dor: ela é direcionada de acordocom o conteúdo de suas mensa-gens. Falar em “emprego” comseus contatos, por exemplo, poderesultar em propagandas de sitesque registram currículos e ofere-cem cargos. A empresa já se de-fendeu, afirmando que o siste-ma baseia-se em palavras-chavee é totalmente automatizado,portanto ninguém efetivamen-te lê os recados.

Ainda assim, essa atitude dáarmas aos concorrentes: o temafoi tratado com um humor inci-sivo em um recente vídeo quemostra o “Gmail Man”, o correioeletrônico em forma de gente,que não respeita a privacidadedos usuários e lê todas as corres-pondências.

E não adianta tentar se escon-

der: com o Latitude, um serviçointegrado com o Google Maps, acompanhia determina sua locali-zação e também mostra ondeestão seus amigos, possibilitan-do o contato por outros serviços,como o GTalk. Aí já é demais,não?

A era Ctrl+C e Ctrl+V

Há quem credite isso apenasà Wikipédia, mas o Google tam-bém influencia nas pesquisas rá-pidas e sem aprofundamento –fora o simples ato de copiar ecolar o primeiro texto que vocêencontra pela frente. O serviçode buscas da empresa é inegavel-mente eficiente, mas deixa al-guns usuários bem mais pregui-çosos.

Trabalhos escolares (ou atéacadêmicos) ficam restritos aconteúdos prontos e iguais, con-tidos apenas na primeira páginade resultados do Google. Issopassa longe de vastas consultase leituras aprofundadas, porexemplo, hábitos mais constan-tes quando a biblioteca aindaera a fonte primária de conhe-cimento.

É muito dinheiro em jogo

Ninguém pode culpar umaempresa por ter um marketingagressivo no mundo dos negóciose fazer o que ela acha certo parater lucro, mas as estratégias toma-das pelo Google enfurecem a con-corrência pelas atitudes ousadas– e assustam os consumidores,impressionados com os altos va-lores envolvidos nas negociações.

É só pegar o exemplo das tenta-tivas de compra: os criadores doTwitter já recusaram alguns bilhõesde dólares para vender a rede social– e isso criou um clima péssimoentre os empregados de ambas ascompanhias.

É possível analisar também asfalhas em adquirir o Groupon (sitede compras coletivas) e o Yelp (pá-gina de resenhas de restaurantese bares, que hoje é cliente doGoogle Analytics). Esses atos fize-ram a empresa correr atrás deduas concorrentes imediatas des-ses endereços, num golpe de vin-gança pelas respostas negativas.

Os funcionários também estãoem jogo: o Google tira engenhei-ros e programadores de diversasempresas.

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YK

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O olho que tudo vê Windows 8 vai ter uma App Store

Visando sanar algumas dúvidas a res-peito do Windows 8, a gigante deRedmond apresentou no seu blog oficial,nesta quarta-feira (17 de agosto), um ar-tigo “inocente” falando sobre as váriasequipes envolvidas no projeto do novosistema operacional. Entre as 35 áreas lis-tadas no documento, um nome chamoumuita atenção de toda a comunidade deentusiastas especuladores de plantão:“App Store”.

Há tempos que vazamentos e até ví-deos da própria Microsoft alimentam ru-mores sobre uma possível loja de aplica-tivos incorporada à próxima versão doWindows, mas essa seria a primeira vezque o nome "App Store" aparece visívelpara o público em um site oficial da em-presa.

Apesar de existir a informação no post“Introducing the Team” em seu blog ofi-cial, a Microsoft não revelou nenhum de-talhe ou esclarecimento sobre a (muitoprovável) loja de aplicativos para oWindows 8.

Torcedor do Timão cria blogcom o andamento das obras no novo estádio

Na onda de sucesso conquistada pelosReality Shows, Pedro Lima Salomão, um garo-to de 14 anos teve a ideia de transmitir ao vivoas obras no novo estádio do Corinthians. O es-tudante mora em um sobrado em um morrodo Itaquera, que tem uma vista “privilegiada”para o andamento das obras, no local ondeera um centro de treinamento do time.

As obras são em decorrência da Copa doMundo de 2014 e o estádio é um dos candidatosa hospedar a abertura do evento A ideia surgiupelo fato de ele conseguir ver as obras par-cialmente da janela do seu quarto. Isso fezcom que o local fosse visitado por vários ami-gos que sustentavam a mesma paixão pelotime.

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YKSEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 | www.ojornalweb.com | TECNOLOGIA6 | SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 | www.ojornalweb.comTECNOLOGIA 3

NOVIDADERELACIONAMENTOMERCADO

13% das pessoas admitem fingir usar o celular para evitar o contato humano

Se você é daqueles que quando está sozi-nho em uma festa finge usar o celular paraevitar contato, ou ainda, se quando você estáandando na rua e vê aquele velho amigocom o qual você sabe que não terá papo eentão passa por ele como se estivesse emuma ligação, fique tranquilo. Você não estásozinho.

De acordo com uma pesquisa da PewInternet feita nos Estados Unidos com 2277adultos, 13% das pessoas admitiram fingirque estão usando o celular para evitar con-tato com as pessoas ao seu redor. Além disso,se limitarmos a faixa etária dos entrevista-dos para aqueles entre 18 e 29 anos, a por-centagem sobe para 30%.

Claro que existem aqueles que acharãoesse número pequeno, o que deixa a dúvidase os celulares são mesmo uma ferramentapara aprimorar o contato social ou se eles ser-vem como uma barreira para isso. Agora,entretanto, se você estranhou essa notícia enunca ouviu falar de pessoas que fingemusar o celular para evitar interação com al-guém, más notícias: você pode ser a pessoaque eles querem evitar.

Motivos que tornam o Google um verdadeiro vilão

Todo mundo adora os ser-viços do Google. Seja osistema de buscas, o

mapa, o email, o editor detextos, a rede social ou o feed,quase tudo que é lançado pelacompanhia torna-se um su-cesso pela qualidade e a iden-tificação com o público. Abondade da empresa comseus usuários é uma espéciede lema por lá: “don’t be evil”(não seja mau, em português).

Mas o poder em excessotambém pode trazer algunsinimigos no meio empresa-rial – ou transformar você emum deles. A gigante deMountain View não escapoudisso: algumas de suas atitu-des são dignas de um super-vilão de filme. O Tecmundoseparou abaixo alguns dos pla-nos malignos da empresa.

A dona da bola

O Google não gosta de vero sucesso alheio, principal-mente em territórios aindanão explorados pela empresa.Ao menos é isso que pensaSteve Jobs, que em 2010 ata-cou a concorrente com umdiscurso para transformá-lano vilão da tecnologia.

O fundador da Maçã usoufatos para confirmar suasideias: o Google começoucomo um mecanismo de bus-cas e atua hoje com navega-dores, emails, sistemas ope-racionais e redes sociais, foraseu smartphone próprio, oNexus.

Foi isso que irritou SteveJobs, o chefão da Apple, quebriga há tempos no mercadocom seu iPhone – e não gosta

de ver mais gente no páreo,que conta ainda comSamsung e Nokia, por exem-plo.

O poder exercido pela gi-gante não incomoda só ou-tras empresas, mas o própriogoverno dos Estados Unidos.Em setembro, a audiência "OPoder do Google: Trabalhan-do para Consumidores ouAmeaçando a Competição?”vai discutir se há ou não abu-sos de influência por parte dacompanhia.

Ela estaria sendo acusadade formação de truste, umgrupo financeiro que contro-la um conjunto de empresasna busca do monopólio de al-gumas categorias.

Com fama de boazinha,

a empresa tambémcomete

maldades contra a

concorrênciae seus

usuáriosBusca nem tão profunda

Outra acusação pesadacontra o Google é uma ex-tensão do truste, mas ape-nas em relação ao seu sis-tema de buscas: a empre-sa é constantemente acu-sada de privilegiar seuspróprios serviços na horade exibir o resultado daspesquisas. Em outras pala-vras, as primeiras páginasnão seriam as melhorespara o público em geral,mas sim as que mais agra-dam ou interessam a gi-gante. Em 2010, um estu-do feito por um analistade Harvard tentou provara falcatrua.

Segundo a pesquisa, oresultado da Google surgeantes dos demais. (Fonteda imagem: Ben Edelman)

Desse modo, clientesconstantes ou ramificaçõesda companhia surgem emprimeiro lugar, com os re-sultados “de verdade” sur-gindo em posições inferio-res. Recentemente, a Go-ogle afirmou que modifi-cou o algoritmo que cuidadas pesquisas para elimi-nar sites com conteúdosruins ou nada originais,mas não se pronunciou emrelação às acusações de fa-vorecimento.

Acompanhia russa Orbi-tal Technologies desen-volveu uma espécie de

hotel espacial, que ficará emórbita ao redor da Terra e po-derá hospedar até sete hóspe-des em quatro cabines. Porém,se você deseja passar as fériasno espaço, é melhor começara poupar dinheiro desde já.Viagem e estadia de cinco diascustarão US$ 942 mil.

Obviamente, tanto inves-timento deve compensar.Além da vista maravilhosa,os turistas terão um confor-to que nem mesmo os astro-nautas da NASA possuem. OCEO da empresa, SergeiKostenko, faz questão dedizer que, internamente, ohotel não se parecerá com aEstação Espacial Inter-nacional.

Com previsão de lança-mento para o ano de 2016, oshóspedes poderão escolherentre camas verticais ou ho-rizontais. Além disso, os chu-

veiros serão selados, para quea água não saia flutuando porcausa do ambiente de micro-gravidade, e os vasos sanitá-rios usarão o ar para se livra-rem dos dejetos.

Por falar em ar, não pre-cisa se preocupar: ele seráconstantemente filtrado paraeliminar a presença de bac-

térias e odores desagradá-veis. A comida será prepara-da na Terra e esquentada noespaço, com a ajuda de for-nos de micro-ondas. O consu-mo de álcool não será per-mitido e os turistas terão oacompanhamento constantede uma equipe técnica espe-cializada.

Empresa russa prometehotel no espaço em 2016

Empresa revela planos de manter um hotel para turistas espaciais

Aindústria alimentícia a-caba de encontrar seuSanto Graal. O bisin, como

é chamado pelos cientistas quea descobriram, é um conservan-te natural que mata as bactériascausadoras da decomposição decarnes, peixes, leite e ovos. Maisdo que isso, essa substânciaainda impede o crescimento demicro-organismos que possamser perigosos para as pessoas,

como listeria, salmonela e E.coli.A substância, que eles afir-

mam ser completamente segu-ra, promete não só permitir oconsumo dos alimentos apósum tempo indefinido, comotambém deve reduzir absurda-mente os bilhões perdidostodos os anos com a comidaque é jogada fora. Infelizmente,há uma má notícia para os ve-getarianos: o bisin não tem

efeito algum em frutas ou ve-getais.

De acordo com o site TheTelegraph, o bisin foi descober-to acidentalmente por microbio-logistas da Universidade deMinnesota, quando estavam es-tudando organismos que habi-tam as vísceras humanas. O ma-terial já foi patenteado e podechegar ao mercado dentro detrês anos.

Novo conservante pode pôr um fim à data de validade dos alimentos

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TV A CABO

Por Yinka Adegoke e Liana B. Baker Reuters

Osetor de TV paga estáacompanhando com ner-vosismo a aquisição da

Motorola Mobility, maior forne-cedora mundial de decodificado-res de televisão por assinatura,pelo Google.

Embora a divisão de celula-res e tablets da Motorola Mobilitytenha naturalmente atraído amaior parte da atenção, os exe-cutivos de TV paga perceberamimediatamente que para eles oacordo significará cooperar comuma empresa que no passado es-teve em choque com o setor emdiversas frentes, da pirataria àchamada neutralidade da rede.

"Existe uma indisposição ge-neralizada quanto ao Google,para nós, e creio que para ou-tras empresas de TV a cabo",disse o executivo de uma gran-de operadora do setor, que pediuque seu nome não fosse mencio-nado porque sua companhia pro-vavelmente continuará tendo denegociar com o Google.

"Se fosse a Hewlett-Packardou a Microsoft, tenho certeza deque a aquisição seria indiferen-te para nós."

As operadoras de telefonia eTV a cabo encaram o Google com

suspeita desde que o maior ser-viço de busca na Internet utilizousua influência para convencer asautoridades regulatórias a apoiarregras de "neutralidade da rede"que impediriam que provedoresde acesso à Internet racionassemo acesso às suas redes.

Os provedores e operadorasde TV a cabo queriam a capaci-dade de contornar congestiona-mentos de dados bloqueando cer-tas formas de tráfego ou cobran-do pela prioridade de transmis-são em suas redes, por exemplo.

Os operadores de TV a cabotambém se preocupam com pos-síveis invasões de privacidade,já que o Google poderia teorica-mente usar os decodificadorespara obter dados pessoais de as-sinantes com o objetivo de ven-der publicidade.

"Se eles tiverem decodifica-dores na maioria dos domicíliosnorte-americanos, haverá neces-sidade de garantir que não hajaabusos contra a privacidade",disse outro executivo do setorde TV a cabo.

Comcast e Time WarnerCable, os dois maiores operado-res de TV a cabo dos EUA, utili-zam decodificadores Motorola,o que significa que a aquisição dáao Google acesso imediato a mi-lhões de casas em todo o País.

Sérgio SpagnuoloREUTERS

O projeto que regulamenta o setorde TV por assinatura no Brasil foi apro-vado no Senado nesta terça-feira.

Entre os principais pontos do pro-jeto está a entrada de concessionáriasde telefonia - como TIM e Telefônica -no segmento de TV paga.

Segundo o relator do Projeto de Leida Câmara (PLC) 116, senado WalterPinheiro (PT-BA), com a aprovação dotexto, o capital estrangeiro poderá deteraté 50 por cento de participação emempresas de distribuição de TV por as-sinatura.

O senador explicou que a nova leinão muda a limitação atual, de 30 porcento, para a participação de estran-geiros no capital das empresas de ra-diodifusão, que produzem o conteúdo."Nós não mexemos nisso", destacou.

"Na distribuição adotamos uma pos-tura nova que é a participação das teles.Agregamos outros atores", disse.

O projeto também estabelece uma

cota de conteúdo nacional para as TVspagas de 3 horas e meia por semana.

"O projeto também obriga o compar-tilhamento de infraestrutura (entre ascompanhias). É por isso que para asteles há um grau de obrigação... e sãoobrigadas aqui a fornecer a infraestru-tura", disse Pinheiro (PT-BA).

Segundo ele, pouco foi mudado doprojeto que veio da Câmara. A oposi-ção fez críticas ao projeto no que dizrespeito à regulamentação da produçãode conteúdo audiovisual.

"Ao aprovar esse projeto estamosdelegando à Ancine (Agência Nacionaldo Cinema) o poder de regulação daprodução audiovisual", disse o senadorÁlvaro Dias (PR), líder do PSDB noSenado, na tribuna da Casa. "Há fla-grantes inconstitucionalidades do pro-jeto".

O presidente do DEM, José AgripinoMaia (RN) disse, durante a votação queseu partido entraria no SupremoTribunal Federal (STF) questionando ospoderes que estão sendo dados para aAgência Nacional do Cinema (Ancine).

Mercado mostra preocupação

com união entre Google

e Motorola

Empresas de telefonia poderão oferecer TV a cabo

Uma pesquisa realizadapor uma consultoria es-pecializada em tecno-

logia da informação identifi-cou 'sinais de fadiga' no uso deredes sociais, como Facebook,Orkut e Twitter, entre seg-mentos de usuários em diver-sos países.

A pesquisa da consultoriaGartner ouviu 6,3 mil pessoasentre 13 e 74 anos de idade,em 11 países desenvolvidos eemergentes, incluindo noBrasil.

Do total, 37% dos respon-dentes disseram ter aumen-tado o uso de redes sociais,principalmente entre os maisjovens.

Por outro lado, 24% disse-ram que estão usando as redessociais menos do que no início.

'A pesquisa mostra umacerta fadiga das redes sociaisentre os usuários mais anti-gos', disse o diretor de pes-quisas da Gartner, BrianBlau.

'O fato de 31% do grupo nacategoria 'aspirantes' (maisjovens, que circulam por vá-rios ambientes e com umapercepção mais aguçadasobre as marcas) indicaremque estão cansados de redessociais é algo que os provedo-res dessas redes devem mo-nitorar, porque eles precisa-rão inovar e variar para man-ter a atenção do consumidor',avaliou.

'Os conteúdos de marcaprecisam ser inovadores e ca-pazes de capturar a atençãodas pessoas imediatamente.

A nova geração de consumi-dores é incansável e tem umajanela curta de atenção, e épreciso muita criatividadepara criar impacto significa-tivo.'

PRIVACIDADE

Para os entrevistados, a ex-posição da privacidade é arazão mais forte para desistirde usar as redes sociais. Em se-guida, vem a superficialidadedos comentários postados poroutros usuários.

Em seguida, a questão daprivacidade volta, com osusuários dizendo que usammenos as redes sociais por-que não querem que os seuscontatos saibam demais sobrea sua vida.

'Os adolescentes e jovensna faixa dos 20 anos de idadetêm muito mais probabilida-de de dizer que aumentaramo uso das redes sociais', dissea especialista que coordenoua pesquisa, Charlotte Patrick.

'Na outra ponta do 'espec-tro do entusiasmo', as dife-renças etárias são muitomenos marcadas, com umaproporção consistente de pes-soas dizendo que estão usan-do menos as redes sociais.'

BRASIL

A pesquisa ouviu 581 pes-soas no Brasil, onde o Orkutainda é o líder de usuários,seguido pelo YouTube e peloFacebook.

'O Brasil é normalmente é

citado como um dos paísesque adotam com entusiasmoas redes sociais, mas nossaamostra de respondentes nãoexibiu essa tendência forte deuso', afirmou a pesquisa.

'O uso foi médio, centra-do principalmente no Orkute no Facebook, com uma dastaxas mais altas de uso deInternet Messenger e sites dechat entre os usuários comaté 40 anos.'

Entre os usuários brasilei-ros, a pesquisa notou um nívelmaior de preocupação com aprivacidade que outros paí-ses.

Entre os entrevistados bra-sileiros, 46% se disseram preo-cupados com o tema, anteuma média geral de 33% deusuários.

CAPA

Pesquisa indica “cansaço deredes sociais” em usuários

31% dos mais jovens pesquisados afirmam que abandonaram os sites de relacionamento

CM

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TV A CABO

Por Yinka Adegoke e Liana B. Baker Reuters

Osetor de TV paga estáacompanhando com ner-vosismo a aquisição da

Motorola Mobility, maior forne-cedora mundial de decodificado-res de televisão por assinatura,pelo Google.

Embora a divisão de celula-res e tablets da Motorola Mobilitytenha naturalmente atraído amaior parte da atenção, os exe-cutivos de TV paga perceberamimediatamente que para eles oacordo significará cooperar comuma empresa que no passado es-teve em choque com o setor emdiversas frentes, da pirataria àchamada neutralidade da rede.

"Existe uma indisposição ge-neralizada quanto ao Google,para nós, e creio que para ou-tras empresas de TV a cabo",disse o executivo de uma gran-de operadora do setor, que pediuque seu nome não fosse mencio-nado porque sua companhia pro-vavelmente continuará tendo denegociar com o Google.

"Se fosse a Hewlett-Packardou a Microsoft, tenho certeza deque a aquisição seria indiferen-te para nós."

As operadoras de telefonia eTV a cabo encaram o Google com

suspeita desde que o maior ser-viço de busca na Internet utilizousua influência para convencer asautoridades regulatórias a apoiarregras de "neutralidade da rede"que impediriam que provedoresde acesso à Internet racionassemo acesso às suas redes.

Os provedores e operadorasde TV a cabo queriam a capaci-dade de contornar congestiona-mentos de dados bloqueando cer-tas formas de tráfego ou cobran-do pela prioridade de transmis-são em suas redes, por exemplo.

Os operadores de TV a cabotambém se preocupam com pos-síveis invasões de privacidade,já que o Google poderia teorica-mente usar os decodificadorespara obter dados pessoais de as-sinantes com o objetivo de ven-der publicidade.

"Se eles tiverem decodifica-dores na maioria dos domicíliosnorte-americanos, haverá neces-sidade de garantir que não hajaabusos contra a privacidade",disse outro executivo do setorde TV a cabo.

Comcast e Time WarnerCable, os dois maiores operado-res de TV a cabo dos EUA, utili-zam decodificadores Motorola,o que significa que a aquisição dáao Google acesso imediato a mi-lhões de casas em todo o País.

Sérgio SpagnuoloREUTERS

O projeto que regulamenta o setorde TV por assinatura no Brasil foi apro-vado no Senado nesta terça-feira.

Entre os principais pontos do pro-jeto está a entrada de concessionáriasde telefonia - como TIM e Telefônica -no segmento de TV paga.

Segundo o relator do Projeto de Leida Câmara (PLC) 116, senado WalterPinheiro (PT-BA), com a aprovação dotexto, o capital estrangeiro poderá deteraté 50 por cento de participação emempresas de distribuição de TV por as-sinatura.

O senador explicou que a nova leinão muda a limitação atual, de 30 porcento, para a participação de estran-geiros no capital das empresas de ra-diodifusão, que produzem o conteúdo."Nós não mexemos nisso", destacou.

"Na distribuição adotamos uma pos-tura nova que é a participação das teles.Agregamos outros atores", disse.

O projeto também estabelece uma

cota de conteúdo nacional para as TVspagas de 3 horas e meia por semana.

"O projeto também obriga o compar-tilhamento de infraestrutura (entre ascompanhias). É por isso que para asteles há um grau de obrigação... e sãoobrigadas aqui a fornecer a infraestru-tura", disse Pinheiro (PT-BA).

Segundo ele, pouco foi mudado doprojeto que veio da Câmara. A oposi-ção fez críticas ao projeto no que dizrespeito à regulamentação da produçãode conteúdo audiovisual.

"Ao aprovar esse projeto estamosdelegando à Ancine (Agência Nacionaldo Cinema) o poder de regulação daprodução audiovisual", disse o senadorÁlvaro Dias (PR), líder do PSDB noSenado, na tribuna da Casa. "Há fla-grantes inconstitucionalidades do pro-jeto".

O presidente do DEM, José AgripinoMaia (RN) disse, durante a votação queseu partido entraria no SupremoTribunal Federal (STF) questionando ospoderes que estão sendo dados para aAgência Nacional do Cinema (Ancine).

Mercado mostra preocupação

com união entre Google

e Motorola

Empresas de telefonia poderão oferecer TV a cabo

Uma pesquisa realizadapor uma consultoria es-pecializada em tecno-

logia da informação identifi-cou 'sinais de fadiga' no uso deredes sociais, como Facebook,Orkut e Twitter, entre seg-mentos de usuários em diver-sos países.

A pesquisa da consultoriaGartner ouviu 6,3 mil pessoasentre 13 e 74 anos de idade,em 11 países desenvolvidos eemergentes, incluindo noBrasil.

Do total, 37% dos respon-dentes disseram ter aumen-tado o uso de redes sociais,principalmente entre os maisjovens.

Por outro lado, 24% disse-ram que estão usando as redessociais menos do que no início.

'A pesquisa mostra umacerta fadiga das redes sociaisentre os usuários mais anti-gos', disse o diretor de pes-quisas da Gartner, BrianBlau.

'O fato de 31% do grupo nacategoria 'aspirantes' (maisjovens, que circulam por vá-rios ambientes e com umapercepção mais aguçadasobre as marcas) indicaremque estão cansados de redessociais é algo que os provedo-res dessas redes devem mo-nitorar, porque eles precisa-rão inovar e variar para man-ter a atenção do consumidor',avaliou.

'Os conteúdos de marcaprecisam ser inovadores e ca-pazes de capturar a atençãodas pessoas imediatamente.

A nova geração de consumi-dores é incansável e tem umajanela curta de atenção, e épreciso muita criatividadepara criar impacto significa-tivo.'

PRIVACIDADE

Para os entrevistados, a ex-posição da privacidade é arazão mais forte para desistirde usar as redes sociais. Em se-guida, vem a superficialidadedos comentários postados poroutros usuários.

Em seguida, a questão daprivacidade volta, com osusuários dizendo que usammenos as redes sociais por-que não querem que os seuscontatos saibam demais sobrea sua vida.

'Os adolescentes e jovensna faixa dos 20 anos de idadetêm muito mais probabilida-de de dizer que aumentaramo uso das redes sociais', dissea especialista que coordenoua pesquisa, Charlotte Patrick.

'Na outra ponta do 'espec-tro do entusiasmo', as dife-renças etárias são muitomenos marcadas, com umaproporção consistente de pes-soas dizendo que estão usan-do menos as redes sociais.'

BRASIL

A pesquisa ouviu 581 pes-soas no Brasil, onde o Orkutainda é o líder de usuários,seguido pelo YouTube e peloFacebook.

'O Brasil é normalmente é

citado como um dos paísesque adotam com entusiasmoas redes sociais, mas nossaamostra de respondentes nãoexibiu essa tendência forte deuso', afirmou a pesquisa.

'O uso foi médio, centra-do principalmente no Orkute no Facebook, com uma dastaxas mais altas de uso deInternet Messenger e sites dechat entre os usuários comaté 40 anos.'

Entre os usuários brasilei-ros, a pesquisa notou um nívelmaior de preocupação com aprivacidade que outros paí-ses.

Entre os entrevistados bra-sileiros, 46% se disseram preo-cupados com o tema, anteuma média geral de 33% deusuários.

CAPA

Pesquisa indica “cansaço deredes sociais” em usuários

31% dos mais jovens pesquisados afirmam que abandonaram os sites de relacionamento

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13% das pessoas admitem fingir usar o celular para evitar o contato humano

Se você é daqueles que quando está sozi-nho em uma festa finge usar o celular paraevitar contato, ou ainda, se quando você estáandando na rua e vê aquele velho amigocom o qual você sabe que não terá papo eentão passa por ele como se estivesse emuma ligação, fique tranquilo. Você não estásozinho.

De acordo com uma pesquisa da PewInternet feita nos Estados Unidos com 2277adultos, 13% das pessoas admitiram fingirque estão usando o celular para evitar con-tato com as pessoas ao seu redor. Além disso,se limitarmos a faixa etária dos entrevista-dos para aqueles entre 18 e 29 anos, a por-centagem sobe para 30%.

Claro que existem aqueles que acharãoesse número pequeno, o que deixa a dúvidase os celulares são mesmo uma ferramentapara aprimorar o contato social ou se eles ser-vem como uma barreira para isso. Agora,entretanto, se você estranhou essa notícia enunca ouviu falar de pessoas que fingemusar o celular para evitar interação com al-guém, más notícias: você pode ser a pessoaque eles querem evitar.

Motivos que tornam o Google um verdadeiro vilão

Todo mundo adora os ser-viços do Google. Seja osistema de buscas, o

mapa, o email, o editor detextos, a rede social ou o feed,quase tudo que é lançado pelacompanhia torna-se um su-cesso pela qualidade e a iden-tificação com o público. Abondade da empresa comseus usuários é uma espéciede lema por lá: “don’t be evil”(não seja mau, em português).

Mas o poder em excessotambém pode trazer algunsinimigos no meio empresa-rial – ou transformar você emum deles. A gigante deMountain View não escapoudisso: algumas de suas atitu-des são dignas de um super-vilão de filme. O Tecmundoseparou abaixo alguns dos pla-nos malignos da empresa.

A dona da bola

O Google não gosta de vero sucesso alheio, principal-mente em territórios aindanão explorados pela empresa.Ao menos é isso que pensaSteve Jobs, que em 2010 ata-cou a concorrente com umdiscurso para transformá-lano vilão da tecnologia.

O fundador da Maçã usoufatos para confirmar suasideias: o Google começoucomo um mecanismo de bus-cas e atua hoje com navega-dores, emails, sistemas ope-racionais e redes sociais, foraseu smartphone próprio, oNexus.

Foi isso que irritou SteveJobs, o chefão da Apple, quebriga há tempos no mercadocom seu iPhone – e não gosta

de ver mais gente no páreo,que conta ainda comSamsung e Nokia, por exem-plo.

O poder exercido pela gi-gante não incomoda só ou-tras empresas, mas o própriogoverno dos Estados Unidos.Em setembro, a audiência "OPoder do Google: Trabalhan-do para Consumidores ouAmeaçando a Competição?”vai discutir se há ou não abu-sos de influência por parte dacompanhia.

Ela estaria sendo acusadade formação de truste, umgrupo financeiro que contro-la um conjunto de empresasna busca do monopólio de al-gumas categorias.

Com fama de boazinha,

a empresa tambémcomete

maldades contra a

concorrênciae seus

usuáriosBusca nem tão profunda

Outra acusação pesadacontra o Google é uma ex-tensão do truste, mas ape-nas em relação ao seu sis-tema de buscas: a empre-sa é constantemente acu-sada de privilegiar seuspróprios serviços na horade exibir o resultado daspesquisas. Em outras pala-vras, as primeiras páginasnão seriam as melhorespara o público em geral,mas sim as que mais agra-dam ou interessam a gi-gante. Em 2010, um estu-do feito por um analistade Harvard tentou provara falcatrua.

Segundo a pesquisa, oresultado da Google surgeantes dos demais. (Fonteda imagem: Ben Edelman)

Desse modo, clientesconstantes ou ramificaçõesda companhia surgem emprimeiro lugar, com os re-sultados “de verdade” sur-gindo em posições inferio-res. Recentemente, a Go-ogle afirmou que modifi-cou o algoritmo que cuidadas pesquisas para elimi-nar sites com conteúdosruins ou nada originais,mas não se pronunciou emrelação às acusações de fa-vorecimento.

Acompanhia russa Orbi-tal Technologies desen-volveu uma espécie de

hotel espacial, que ficará emórbita ao redor da Terra e po-derá hospedar até sete hóspe-des em quatro cabines. Porém,se você deseja passar as fériasno espaço, é melhor começara poupar dinheiro desde já.Viagem e estadia de cinco diascustarão US$ 942 mil.

Obviamente, tanto inves-timento deve compensar.Além da vista maravilhosa,os turistas terão um confor-to que nem mesmo os astro-nautas da NASA possuem. OCEO da empresa, SergeiKostenko, faz questão dedizer que, internamente, ohotel não se parecerá com aEstação Espacial Inter-nacional.

Com previsão de lança-mento para o ano de 2016, oshóspedes poderão escolherentre camas verticais ou ho-rizontais. Além disso, os chu-

veiros serão selados, para quea água não saia flutuando porcausa do ambiente de micro-gravidade, e os vasos sanitá-rios usarão o ar para se livra-rem dos dejetos.

Por falar em ar, não pre-cisa se preocupar: ele seráconstantemente filtrado paraeliminar a presença de bac-

térias e odores desagradá-veis. A comida será prepara-da na Terra e esquentada noespaço, com a ajuda de for-nos de micro-ondas. O consu-mo de álcool não será per-mitido e os turistas terão oacompanhamento constantede uma equipe técnica espe-cializada.

Empresa russa prometehotel no espaço em 2016

Empresa revela planos de manter um hotel para turistas espaciais

Aindústria alimentícia a-caba de encontrar seuSanto Graal. O bisin, como

é chamado pelos cientistas quea descobriram, é um conservan-te natural que mata as bactériascausadoras da decomposição decarnes, peixes, leite e ovos. Maisdo que isso, essa substânciaainda impede o crescimento demicro-organismos que possamser perigosos para as pessoas,

como listeria, salmonela e E.coli.A substância, que eles afir-

mam ser completamente segu-ra, promete não só permitir oconsumo dos alimentos apósum tempo indefinido, comotambém deve reduzir absurda-mente os bilhões perdidostodos os anos com a comidaque é jogada fora. Infelizmente,há uma má notícia para os ve-getarianos: o bisin não tem

efeito algum em frutas ou ve-getais.

De acordo com o site TheTelegraph, o bisin foi descober-to acidentalmente por microbio-logistas da Universidade deMinnesota, quando estavam es-tudando organismos que habi-tam as vísceras humanas. O ma-terial já foi patenteado e podechegar ao mercado dentro detrês anos.

Novo conservante pode pôr um fim à data de validade dos alimentos

Page 7: TECNOLOGIA 19/08/2011

As teorias da conspiração querondam a rede adoram afirmarque o Google sabe tudo sobre você– e usa essas informações privile-giadas para controlá-lo e fortale-cer ainda mais a dominação daempresa sobre o usuário. Podeparecer roteiro de filme de ter-ror, mas o que acontece é algomuito similar.

No caso das propagandas quechegam ao seu email e em outrosserviços, acontece algo assusta-dor: ela é direcionada de acordocom o conteúdo de suas mensa-gens. Falar em “emprego” comseus contatos, por exemplo, poderesultar em propagandas de sitesque registram currículos e ofere-cem cargos. A empresa já se de-fendeu, afirmando que o siste-ma baseia-se em palavras-chavee é totalmente automatizado,portanto ninguém efetivamen-te lê os recados.

Ainda assim, essa atitude dáarmas aos concorrentes: o temafoi tratado com um humor inci-sivo em um recente vídeo quemostra o “Gmail Man”, o correioeletrônico em forma de gente,que não respeita a privacidadedos usuários e lê todas as corres-pondências.

E não adianta tentar se escon-

der: com o Latitude, um serviçointegrado com o Google Maps, acompanhia determina sua locali-zação e também mostra ondeestão seus amigos, possibilitan-do o contato por outros serviços,como o GTalk. Aí já é demais,não?

A era Ctrl+C e Ctrl+V

Há quem credite isso apenasà Wikipédia, mas o Google tam-bém influencia nas pesquisas rá-pidas e sem aprofundamento –fora o simples ato de copiar ecolar o primeiro texto que vocêencontra pela frente. O serviçode buscas da empresa é inegavel-mente eficiente, mas deixa al-guns usuários bem mais pregui-çosos.

Trabalhos escolares (ou atéacadêmicos) ficam restritos aconteúdos prontos e iguais, con-tidos apenas na primeira páginade resultados do Google. Issopassa longe de vastas consultase leituras aprofundadas, porexemplo, hábitos mais constan-tes quando a biblioteca aindaera a fonte primária de conhe-cimento.

É muito dinheiro em jogo

Ninguém pode culpar umaempresa por ter um marketingagressivo no mundo dos negóciose fazer o que ela acha certo parater lucro, mas as estratégias toma-das pelo Google enfurecem a con-corrência pelas atitudes ousadas– e assustam os consumidores,impressionados com os altos va-lores envolvidos nas negociações.

É só pegar o exemplo das tenta-tivas de compra: os criadores doTwitter já recusaram alguns bilhõesde dólares para vender a rede social– e isso criou um clima péssimoentre os empregados de ambas ascompanhias.

É possível analisar também asfalhas em adquirir o Groupon (sitede compras coletivas) e o Yelp (pá-gina de resenhas de restaurantese bares, que hoje é cliente doGoogle Analytics). Esses atos fize-ram a empresa correr atrás deduas concorrentes imediatas des-ses endereços, num golpe de vin-gança pelas respostas negativas.

Os funcionários também estãoem jogo: o Google tira engenhei-ros e programadores de diversasempresas.

CM

YK

| SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 | www.ojornalweb.comTECNOLOGIA 7| SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 | www.ojornalweb.com | TECNOLOGIA2

O olho que tudo vê Windows 8 vai ter uma App Store

Visando sanar algumas dúvidas a res-peito do Windows 8, a gigante deRedmond apresentou no seu blog oficial,nesta quarta-feira (17 de agosto), um ar-tigo “inocente” falando sobre as váriasequipes envolvidas no projeto do novosistema operacional. Entre as 35 áreas lis-tadas no documento, um nome chamoumuita atenção de toda a comunidade deentusiastas especuladores de plantão:“App Store”.

Há tempos que vazamentos e até ví-deos da própria Microsoft alimentam ru-mores sobre uma possível loja de aplica-tivos incorporada à próxima versão doWindows, mas essa seria a primeira vezque o nome "App Store" aparece visívelpara o público em um site oficial da em-presa.

Apesar de existir a informação no post“Introducing the Team” em seu blog ofi-cial, a Microsoft não revelou nenhum de-talhe ou esclarecimento sobre a (muitoprovável) loja de aplicativos para oWindows 8.

Torcedor do Timão cria blogcom o andamento das obras no novo estádio

Na onda de sucesso conquistada pelosReality Shows, Pedro Lima Salomão, um garo-to de 14 anos teve a ideia de transmitir ao vivoas obras no novo estádio do Corinthians. O es-tudante mora em um sobrado em um morrodo Itaquera, que tem uma vista “privilegiada”para o andamento das obras, no local ondeera um centro de treinamento do time.

As obras são em decorrência da Copa doMundo de 2014 e o estádio é um dos candidatosa hospedar a abertura do evento A ideia surgiupelo fato de ele conseguir ver as obras par-cialmente da janela do seu quarto. Isso fezcom que o local fosse visitado por vários ami-gos que sustentavam a mesma paixão pelotime.

Page 8: TECNOLOGIA 19/08/2011

Pesquisa indica que usuários estão abandonando os sites de relacionamento

CM

YK| SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 | www.ojornalweb.com | TECNOLOGIA8

COMPORTAMENTO

>> Pág. 4

União entre Google e Motorola preocupa mercado>> Pág. 5, 6 e 7

A IBM, uma das maiores e mais antigas companhiasde computação do mundo, anunciou que concluiu o pro-jeto de elaboração de um chip experimental que simu-la o comportamento do cérebro humano. O desenvol-vimento foi concebido a partir de uma parceria entrea IBM, quatro grandes universidades e a Agência dePesquisas Avançadas de Defesa (DARPA).

O objetivo da empreitada é, um dia, poder simularas atividades cognitivas de sentir, perceber, interagir ereconhecer que o cérebro pode fazer, algo que têm semostrado muito difícil de se conseguir com a arquite-tura de processadores comuns. O projeto é chamado deSistema Neuromôrfico de Eletrônicos Plásticos Adap-tativos Escalonáveis, ou "SyNAPSE".

Os membros do projeto esperam que o "SyNAPSE"possa mudar a maneira como usamos computadores,fazendo-os agir como um cérebro. A nova arquiteturausa processadores digitais como neurônios, com liga-ções internas que simulam as ligações entre as sinap-ses, algo radicalmente diferente dos chips de silíciocom transistores do mundo atual.

Assim como ocorreu nos primórdios da informáti-ca atual, o design do processador ainda está engati-nhando, com a capacidade de executar tarefas a 10hertz: milhões de vezes mais lento que os computado-res de hoje. A IBM espera que, em breve, vários nú-cleos do chip "SyNAPSE" possam ser unidos, criando umcomputador com 10 bilhões de neurônio e 100 trilhõesde sinapses, algo 10 vezes mais complexo que o cére-bro orgânico dos humanos.

SYNAPSE

6 horas de TV por diadiminuem quase 5 anos da expectativa de vida

De acordo com estudo publicado porpesquisadores australianos, assistir à TV demais

aumenta as chances de doenças cardiovasculares

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Aqueles que não per-dem a novela das oitodevem pensar mais

na saúde! De acordo com es-tudo publicado por pesqui-sadores da Universidade deQueensland, na Austrália,uma pessoa com mais de 25anos diminui 22 minutos daexpectativa de vida a cadahora gasta em frente à TV.A causa é simples: quantomais tempo sentado, menosexercícios físicos são feitos,aumentando assim as chan-ces de doenças cardiovascu-lares.

Os australianos passamcerca de duas horas diárias

assistindo a televisão e, deacordo com a pesquisa, issoé o suficiente para diminuira expectativa de vida dos ho-mens em 1,8 anos e em 1,5anos para as mulheres.Pessoas que passam seishoras por dia em frente à te-linha perdem 4,8 anos da ex-pectativa de vida.

O relatório foi elaboradocom base em dados coleta-dos durante os anos de1999 e 2000. Participarammais de 11 mil voluntários,com idade de 25 anos oumais. E como muita genteassiste a TV enquanto cozi-nha ou passa roupa, foram

consideradas apenas ashoras em que a televisãoera a atividade principal dopesquisado.

Em entrevista para o TheGuardian, um dos autoresdo projeto, Dr. LennertVeerman, explicou que essesnúmeros deveriam recebertanta atenção quanto às es-tatísticas sobre obesidade outabagismo. Esse não foi o pri-meiro artigo científico sobreo assunto. Ano passado,outro estudo australianochegou à conclusão de queuma hora de televisão pordia aumenta em 8% os ris-cos de morte prematura.

Empresa russa quer construir hotel no espaço>> Pág. 3

Processador da IBM pensa comocérebro humano >> Pág. 8

Tecnologia

Fadiga de redes sociais Esboço da arquitetura do SyNAPSE

SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011

Processador da IBMpensa como umcérebro humano