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RESUMO
Este relato de experincia um trabalho final de concluso do Curso da Graduao emEducao Fsica Licenciatura. Seu obeti!o foi descre!er a experincia do ensino doatletismo no ensino fundamental ""# com o intuito de propor possibilidades do ensino destamodalidade no contexto da educao fsica escolar# por meio de um estilo de ensino aberto#transmitindo !alores culturais e co$niti!os# estimulando os alunos a analisarem e a pensaremcriticamente todas as !i!ncias passadas. % realidade das aulas educao fsica nas escolas
brasileiras tem e!idenciado &ue o conte'do esporte ainda um dos mais enfati(ados tendo )mdia como uma importante difusora do esporte espet*culo a ser reprodu(ido pelas massas# eisso acaba confundindo a !iso crtica da sociedade sobre o esporte# pois os pro$ramasesporti!os de +, apresentam o esporte# na maioria das !e(es# como uma pr*tica restrita aos
melhores# aos mais fortes e aos mais habilidosos. Este estudo utili(ou-se da metodolo$ia dapes&uisa-ao# fundamentado sua pr*tica na aborda$em crtico emancipatria de /un(012234. %s an*lises consistiram em &uestionamentos direcionados aos alunos em roda decon!ersa# sobre o n!el de satisfao mediante as aulas apresentadas e em se$uida&uestionamos os professores locais sobre seus pontos de !ista a respeito das aulas# dametodolo$ia aplicada e do estilo de ensino e atra!s de ima$ens das pr*ticas. 5odemosconcluir &ue o atletismo pode ser utili(ado de forma l'dica para construir conhecimentoscrticos sobre o corpo nas inst6ncias do saber fa(er# do saber ser# do saber conhecer e dosaber con!i!er# percebemos tambm por maio das ima$ens dos alunos &ue seus corpos# ao semo!erem# a$iam criticamente# eles aprendiam e ensina!am ao mesmo tempo com osmo!imentos. Em suas falas dos alunos os alunos expressaram suas satisfa7es sobre as
ati!idades# seus pensamentos sobre elas# sobre o &ue eles * sabiam e o &ue eles &ueriam. 8afala dos professores podemos ou!ir &ue sim poss!el aliar o tcnico com o l'dico e emcomunicao com os alunos pro$ramar melhores aulas.
Palavras-Chave:Educao Fsica. Esporte. 5ossibilidades 5eda$$icas.
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1 - INTRODUO
9 presente trabalho trata-se de um relato de experincia# do ensino do atletismo nas
aulas de Educao Fsica na Escola :unicipal 5rudncio 5ereira 5assos na cidade de "tapa -
Ce# no ;istrito de Soledade# ? ao 2?
anos do fundamental. % pr*tica foi desen!ol!ida no Campo de Futebol local# tendo em !ista
&ue a escola no possui local ade&uado para a reali(ao de ati!idades fsicas.;e acordo com realidade das aulas de educao fsica nas escolas brasileiras#
expressas pelos estudos ao lon$o dos anos# tem-se e!idenciado &ue o conte'do esporte ainda
um dos mais enfati(ados nas aulas. ;e acordo com Canan@ Cale$ari 0ABB>4# o poder da mdia&ue por meio de pro$ramas esporti!os difundem e at mesmo confundem a !iso crtica da
sociedade sobre o esporte# ela tem apresentado o esporte como uma pr*tica dos melhores# dos
mais fortes# dos mais habilidosos e isso fica claro &uando so apresentados os campeonatos de
futebol do rasil e do mundo# nas competi7es de atletismo# nos o$os de bas&uete# nas lutas#
nos o$os olmpicos e etc.;e acordo com Canan@ Cale$ari# 0ABB>4# podemos entender &ue ) influncia da mdia
con&uistou espao em todas )s camadas da sociedade e neste trabalho teremos o cuidado de
tentar esclarecer &ue o esporte pode ser apresentado na escola como um instrumento
metodol$ico do professor &ue pode dar possibilidades um trabalho onde a !iso crtica de
seus alunos sobre as modalidades esporti!as# em especial o atletismo# atra!s de suas aulas#
possam ficar mais a$uadas entendendo &ue o esporte mais do &ue competir ou atin$ir um
desempenho biomec6nico perfeito.:ediante * estudos reali(ados por ;arido# =os*rio# 0ABBD4# as aulas de educao fsica
nas escolas tem sido o $rande palco da reproduo desse tipo de esporte# do esporte
espet*culo o esporte de alto rendimento. Se$undo :ar&ues et al apud racht# 01224# o ensinodo esporte a lu( de uma did*tica tecnicista alm de selecionar# excluir# tornar o resultado# o ser
o melhor# o !encer# o deixar no banco a&uele &ue no sabe o$ar# os principais obeti!os# a
serem alcanados nas aulas# nessa forma de ensino# transformando assim o esporte
educacional em esporte de rendimento# deixando de lado o l'dico e os !alores &ue o esporte
pode proporcionar aos nossos alunos.8as escolas da rede municipal da cidade# o campo onde este trabalho foi desen!ol!ido#
a pr*tica do futsal e do atletismo bem difundida desde criana dos sete anos de idade at a
fase adulta. % metodolo$ia de ensino fechada# !oltada para a o esporte competiti!o. 8o
futebol os meninos &ue no so to habilidosos e as meninas so excludos e tem a opo de
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praticar o atletismo# * os meninos &ue possuem &ualidades fa!or*!eis ) pr*tica do futsal so
recrutados para esta modalidade. %companhado o dia-a-dia do ensino do atletismo# podemos
perceber &ue h* uma preocupao com o aluno# com o seu comportamento fora da pista de
atletismo# sea em sua casa ou na escola. %s instru7es so dadas sempre aps os treinos e
!alores como respeito ao prximo# dedicao aos estudos# so bem enfati(ados pelo $rupo de
professores e o no cumprimento dessas re$ras# di$amos assim# pode le!ar a suspenso do
aluno nas aulas.Este trabalho se fundamentou na aborda$em crtico-emancipatria de /un( 0ABB4#
&ue utili(ando o atletismo como uma das !ias do esporte com o fim de propor uma no!a
forma de trabalhar essa modalidade esporti!a nas escolas. Se$undo /un( 0ABB4# so os
prprios profissionais de educao fsica &ue ao ensinar no perceberem o poder dessa HfalsaconscinciaI e da Hcoero auto impostaI ditando padr7es de como os alunos de!em proceder#
tornando o ensino do esporte um a$ente reforador dessa falsa ideolo$ia passada pelo esporte
de alto rendimento atra!s da mdia.;iante do &ue citado no Coleti!o de %utores 01224# para &ue no mais sea
reprodu(ido um ensino do esporte cheio de imposi7es# transmitindo o mo!imento sem
inten7es &ue de!emos nos utili(ar desta e de todas as demais modalidades esporti!as como
possibilidades de promoo do esporte educacional e assim produ(ir planos polticos
peda$$icos# pensando sempre no contexto histrico da sociedade local# sempre com o intuito
de ensinar a ati!idade fsica l'dica# pra(erosa# &ue promo!a um pensamento crtico# &ue possa
ensinar para * !ida# considerando o meio social# a faixa et*ria de cada aluno e seu ambiente
escolar# no somente limitando o esporte com o fim em si mesmo# apenas como forma de
promo!er o alto rendimento na escola. 5ara o coleti!o de %utores 01224# trata-se de
compreender como o indi!duo utili(a suas habilidades e estilos pessoais dentro de lin$ua$ens
e contextos sociais prprios# pois um mesmo $esto ad&uire si$nificados diferentes conforme a
inteno de &uem o reali(a e a situao em &ue isso ocorre. Se$undo o Coleti!o de %utores01224# podemos entender &ue o chutar diferente no futebol# na capoeira# na dana e na
defesa pessoal. 8a medida em &ue esta habilidade utili(ada# com inten7es diferenciadas e
em contextos especficos# o aluno ad&uire no!os aprendi(ados.% escolha do ensino fundamental como cen*rio deste trabalho se deu# pois a fase do
ensino &ue me identifico# pelo p'blico &ue a comp7e. 5ara os 5ar6metros Curriculares
8acionais nessa fase o aluno precisa ser condu(ido a uma compreenso do &ue lhe esta
sendo ensinado# no somente o fa(er# mas ele precisa compreender como esse fa(er
reali(ado# &ual a sua rele!6ncia e import6ncia em sua !ida# por&ue aprender determinados
conte'dos e para &ue este ensino tenha alcance um bom xito na compreenso dos alunos
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preciso &ue as aulas tenham uma boa sistemati(ao# &ue oferea boas condi7es na
transmisso e assimilao do conhecimento passado.Se$undo o =%S"L 01224# as caractersticas dos alunos# de sua dimenso co$niti!a a
social# de!em ser consideradas como fatores importantes no processo de ensinoaprendi(a$em. 9s alunos de!em aprender &ue todas as dimens7es# as procedimentais# mais
f*ceis de serem identificadas# como a tcnica de um determinado mo!imento# de como tocar a
bola# de como reali(ar um salto e as atitudinais e conceituais# &ue precisam de maior ateno
da parte dos alunos para &ue eles as identifi&uem# como respeito ao prximo# o o$o limpo# o
sentido da&uelas ati!idades para a sociedade e para eles# todos os ensinamentos precisam
possuir si$nificados# tanto as tcnicas &uanto as atitudes e conceitos# e se poss!el serem
recriados.Se$undo =osa 0AB114# o atletismo como modalidade esporti!a pode audar o professor
de educao fsica a desempenhar um bom trabalho na escola# alm de trabalhar fora#
a$ilidade# flexibilidade# resistncia# tomadas de decis7es# ocupao espao-temporal# ele pode
ser praticado por todos# pode ser trabalhado em lu$ares abertos. ;e acordo com =osa 0AB114#
o atletismo possui elementos como a corrida# os saltos# os lanamentos e os arremessos# so
atrati!os &ue a$radam aos seus praticantes# pois toda criana $osta de saltar# correr# lanar
obetos e tudo isso sendo reali(ado de maneira di!ertida# bem or$ani(ada e bem sistemati(ada#
obeti!ando um ensino de &ualidade# pode le!ar ao professor * atin$ir bons resultados#
tornando o aluno construtor e transformador de prpria cultura.;esta forma este trabalho tentou tornar rele!ante o conhecimento deste esporte como
elemento da cultura de mo!imento# tentar* esclarecer como ele poderia funcionar no contexto
da educao fsica escolar com sua de!ida import6ncia# e sua apropriao como precursor de
!alores social e cultural.% produo do trabalho de concluso de curso esperada desde o comeo do curso.
5ara esta tarefa foi escolhida modalidade esporti!a atletismo# por ter sido parte da minha !ida#
por ser uma pr*tica esporti!a para todos# de crianas a idosos# para $ordinhos ou ma$rinhos.
%o praticar este esporte# al$uns !alores humanos e saberes sobre o corpo# foram adicionados
na minha !ida# sem contar com a di!erso# com a con!i!ncia social# enfim foram
experincias &ue me impulsionaram a construo dessa obra. Ela uma forma de expor no
papel meus sentimentos sobre esta modalidade e o &uanto ela somou em minha !ida.;e acordo com =osa 0AB114 o atletismo um esporte &ue a sua pr*tica no esta
limitada a um espao fsico especfico# suas pro!as podem ser reali(adas na rua# de barro ou
calamento# para reali(ar o salto em dist6ncia o aluno no precisa de uma caixa de areia commedidas especficas# ele pode saltar em um monte de areia# de uma barreira# para lanar ou
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arremessar al$um obeto s preciso ter uma *rea aberta# portanto uma modalidade
esporti!a poss!el de ser praticada em um ambiente no to sofisticado# ou# bem estruturado.
%lm dos fatores fsicos# estruturais# esta modalidade aberta para todos# baixinhos#
$ordinhos# ma$rinhos# meninos meninas# enfim todos podem pratic*-lo# desta forma torna-se
rele!ante conhec-lo tambm como elemento da cultura de mo!imento# esclarec-lo no
contexto da educao fsica escolar com sua de!ida import6ncia# e sua apropriao como
precursor de !alores.Com esta pes&uisa no esperado# $randes solu7es# ou um modelo ma$nfico de
como trabalhar a modalidade esporti!a atletismo na escola# mas ser* uma maneira de ampliar
os conhecimentos sobre este esporte na *rea da educao fsica escolar# podendo ser!ir como
fonte de referencia para pes&uisas futuras# aos &ue se interessarem e como base terica parafomentar a difuso da aborda$em crtico-emancipatrio de ensino.
Se$undo /un( 0ABB4# pensar o esporte trabalhado com outra !iso &ue no sea
somente a esporti!a# estimula a libertao# da expresso ntima do indi!duo &ue o pratica#
desen!ol!endo suas capacidades# dando-lhe no!as experincias ao mo!imentar o seu corpo#
dando-lhe pra(er ao praticar um esporte &ue h* muitos anos praticado no mundo todo.Se$undo nos prop7e =osa# 0AB114 com o ensino do atletismo podemos ensinar
ecoturismo# utili(ando o cross-countrJ# propondo aos alunos aulas de campo# nos par&ues# nas
(onas rurais da cidade# promo!er caminhadas apresentando o municpio relatando suahistria# passando conceitos como sustentabilidade# conser!ao e preser!ao ambiental#
enfim h* muitas possibilidades de se trabalhar o atletismo escolar.8o captulo dois deste trabalho encontraremos a caracteri(ao do tipo de pes&uisa# a
descrio do mtodo utili(ado# &uem so as amostras da pes&uisa# podemos encontrar tambm
os materiais &ue possibilitaram * an*lise dos dados e por fim como os dados foram analisados.8o captulo trs o trabalho fala como foram planeadas as aulas de forma# utili(amos a
sistemati(ao e or$ani(ao de metodolo$ias# dos conte'dos das aulas &ue audaram a austar
os obeti!os do professor aos obeti!os dos alunos promo!endo uma relao entre o contextosociocultural do aluno com a sua sistemati(ao.
8o captulo &uatro o texto tratou de falar da traetria histrica do atletismo no mundo
com suas modifica7es# seus obeti!os iniciais e sobre suas primeiras competi7es# falou-se
tambm do atletismo no rasil e sobre o seu papel ao ser usado na escola como esporte na
educao.8o captulo cinco o trabalho ir* descre!er a aborda$em crtico emancipatria de
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8o captulo seis# em formato de relatrio# estaro descritas como se desenrolaram as
aulas# as falas dos alunos e dos professores e as an*lises de cada uma delas.Este formato de disposio dos captulos tem o intuito de permitir ao leitor os
diferentes momentos da pes&uisa e assim alcanar uma melhor compreenso.A - METODOLOGIA9 estudo foi reali(ado com uma aborda$em &ualitati!a# nele foi relatado o processo de
ensino-aprendi(a$em do atletismo na escola# tentando mostrar &ue poss!el atin$ir os alunos
com um ensino &ue alcance desde as habilidades motoras aos fatores co$niti!os# ter* como
referncia principal a aborda$em crtico-emancipatria de /un( 012234# uma !e( aplicada )s
aulas# &uestionaremos os alunos sobre o n!el de satisfao mediante as aulas apresentadas.
Se$undo /emmis e :C +a$$art#12# apudElia e Sampaio# ABB1# p.A34# a pes&uisa-
ao um tipo de pes&uisa &ue oferece condi7es mais concretas para a produo de materiais
cientficos e assim oferecer melhores propostas para a7es e transforma7es de situa7es
dentro da prpria escola.
9rientado por essa metodolo$ia este trabalho buscou criar situa7es &ue no somente
fornecesse subsdios para uma boa pes&uisa# !isando somente ) tica do acadmico# mas
tambm uma forma de propor no!as ideias &ue somasse na pr*tica dos professores locais
mediante a isso o &ue foi reali(ado foi uma troca de conhecimentos.;e acordo com o autor acima podemos identificar essa metodolo$ia como uma fonte
&ue promo!e benefcios aos seus participantes por meio de processos de autoconhecimento e
&uando tem como meta a educao# orienta e auda nas transforma7es a serem reali(adas.Se$undo Elliott 0122# p.1D4# a pes&uisa-ao torna poss!el a conexo entre a teoria e a
pr*tica# dando a possibilidade de &ue compreendam suas pr*ticas com uma !iso mais
apurada e ampliada e assim reali(ando poss!eis mudanas em sua pr*tica.
+ermo &ualitati!o empre$ado para sustentar um le&ue de tcnicas de in!esti$ao
centradas em procedimentos hermenuticas &ue tratam de descre!er e interpretar asrepresenta7es e os si$nificados em &ue um $rupo social d* ) sua experincia cotidiana
M...N. 0+O9:%S@ 8ELS98# p.># ABBA4.
P5es&uisa-ao uma forma de in!esti$ao baseada em uma autorreflexo coleti!a
empreendida pelos participantes de um $rupo social de maneira a melhorar a
racionalidade e a ustia de suas prprias pr*ticas sociais e educacionais# comotambm o seu entendimento dessas pr*ticas e de situa7es onde essas pr*ticas
acontecem. % aborda$em de uma pes&uisa-ao apenas &uando ela
% pes&uisa-ao um processo &ue se modifica continuamente em espirais de
reflexo e ao# onde cada espiral inclui aclarar e dia$nosticar uma situao
pr*tica ou um problema pr*tico &ue se &uer melhorar ou resol!er@ formular
estrat$ias de ao@ desen!ol!er essas estrat$ias e a!aliar sua eficincia@
ampliar a compreenso da no!a situao@ proceder aos mesmos passos.
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Ento podemos# se$undo Elliot 01224# afirmar &ue a pes&uisa-ao um processo de
auto a!aliao em conunto# pois no momento da pes&uisa# &uem a!alia e &uem esta sendo
a!aliado# so confrontados com as diferentes realidades com o &ue esta sendo produ(ido
academicamente sobre o assunto e passam a refletir suas pr*ticas# &uem in!esti$a se deixa ser
in!esti$ado por ela.% amostra in!esti$ada foram AD alunos# de 1B a 1 anos# 1 meninos e 1A meninas# do
ensino fundamental da Escola :unicipal 5rudncio 5ereira 5assos# locali(ada na (ona rural
da cidade de "tapa - Cear*. % comunidade em &ue a escola esta inserida de baixa renda#
onde os ndices de dro$as * existem e a ociosidade pre!alece.%s aulas foram aplicadas em uma *rea aberta nas dependncias do Campo de Futebol
Local# pois a escola no possui &uadra poliesporti!a nem p*tio &ue fa!orea a pr*tica de
ati!idades recreati!as com se$urana# as aulas de educao fsica so reali(adas dentro da sala
de aula.
Foram aplicadas seis aulas de atletismo# com durao de DB minutos cada e trinta#
utili(amos aborda$em aberta de ensino# tendo como base terica a aborda$em crtica
emancipatria de /un(# a modalidade esporti!a escolhida foi o atletismo e abordamos os
temas como as corridas# os saltos# os arremessos e os lanamentos.9 instrumento para coleta de dados foram ima$ens# tiradas dos alunos no momento
das pr*ticas no Campo de futebol da comunidade e ao findar de cada aula# por meio de
obser!ao das respostas dos &uestionamentos. 9 re$istro foi atra!s de anota7es das falas
dos alunos e dos professores. % outra forma de re$istro foi o re$istro de al$umas ima$ens deal$umas pr*ticas dos alunos.
;iscutimos sobre cada aula# &uestionei os alunos sobre n!el de satisfao deles sobre
as aulas# sobre o &ue poderia mudar e &uais as diferenas encontradas entre as aulas *
!i!enciadas por eles e as aulas atuais. Em se$uida &uestionei os professores locais e &ue
tambm pude obter informa7es necess*rias para compor os dados deste estudo.9s dados analisados esto descritos em formato de relatrio das !i!ncias nas > aulas
aplicadas o &ue este!e em &uesto foram os posicionamentos dos alunos e do professor local a
respeito das desen!ol!idas na escola.%s aulas foram planeadas utili(ando um estilo de ensino aberto. 9 conte'do das aulas
foi o atletismo# como esporte escolar e buscamos reali(ar uma sistemati(ao do ensino
A sistematizao dos contedos encontrada na maioria das
disciplinas escolares e est nas mos destes professores, com
exceo da d!cao "#sica$ % tam&m 'erdade (!e, m!itas 'ezes,
o li'ro didtico (!e fornece os elementos para tal sistematizao, e
no a constr!o de !m con)!nto de con*ecimentos ela&orados e
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partindo do &ue os alunos conheciam sobre o esporte. ;epois dei minha contribuio e
esclareci os alunos sobre al$uns conceitos do atletismo e suas pro!as.% sistemati(ao foi feita da se$uinte forma# na primeira aula planeei uma con!ersa
colocando como tema principal o conhecimento sobre o &ue era o atletismo e as pro!as &ue oconstitui@ as corridas e suas !aria7es# as de !elocidade# resistncia# sobre barreiras# sobre
obst*culos@ os tipos de saltos# o triplo# o salto em dist6ncia e salto em altura e o salto com !ar
e o arremesso e os lanamentos. % proposta para o fim da aula seria uma ati!idade para casa e
uma ati!idade li!re# a fim de obser!ar o &ue eles poderiam criar de acordo com o &ue eles
conheciam sobre o atletismo e sobre o &ue lhes foi falado na aula.% se$unda aula# sobre corridas foi planeada da se$uinte forma# com a fita os alunos
seriam orientados a correrem# no deixando &ue a mesma tocasse o cho# tomando como
continuao a ati!idade anterior# acrescentei obst*culos pe&uenos onde os alunos alm de
correrem saltariam as barreiras assim encerramos as corridas.8as aulas sobre saltos# a terceira aula# planeei falar &ue o salto um conunto onde se
adiciona dois elementos# a corrida e o salto# e esses elementos se aplicam a todos os saltos do
atletismo# no salto em dist6ncia o aluno corre e salta caindo na areia# no salto triplo o aluno
corre reali(a trs saltos e cai na areia# no salto em altura o aluno corre# reali(ando uma
traetria cur!a e cadenciada saltando# ultrapassando um sarrafo e caindo sobre um colcho e
por ultimo o salto com !ara o aluno corre empunhando uma !ara# a encaixa e utili(ando a !ara lanado para o alto# ultrapassa um sarrafo semelhando ao do salto em altura e cai sobre um
colcho.%ps a apresentao dos diferentes tipos de saltos# planeei &ue eles experimentassem
dois tipos de saltos# o salto em dist6ncia e o salto em altura# ambos utili(ando um trampolim
para saltar mais alto.% &uarta aula foi planeada obeti!ando o conhecimento sobre os arremessos e os
lanamentos# onde seria falaria sobre as diferenas das corridas e saltos para os arremessos#
contudo somente o lanamento do dardo h* uma fase de corrida para &ue o dardo sea lanadocom mais fora. 5laneei falar sobre as pro!as de arremesso# &ue somente uma o arremesso
do peso# e as pro!as de lanamentos# o dardo# o disco e o martelo. Em se$uida reali(ar
pr*ticas para experimentar as !*rias formas de lanar.% &uinta aula foi uma construo de materiais# tomando como obeti!o construir
implementos do atletismo# em especfico das pro!as do arremesso e dos lanamentos.% sexta aula foi planeada conectando todas as aulas em formato de uma simulao de
um campeonato de atletismo com pro!as de corridas# saltos e lanamentos.
%s dimens7es dos conte'dos foram a atitudinal# onde trabalhamos a interao dosalunos com eles mesmo e com o professor# atra!s da comunicao !erbal# a autonomia na
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reali(ao das ati!idades# o pensamento crtico# a ateno e o respeito as cole$as e ao
professor. % dimenso conceitual onde tentamos adicionar o conhecimento cultural# terico#
filosfico e tcnico referentes ao atletismo. E a dimenso procedimental buscamos colher os
conhecimentos dos alunos relacionado a modalidade estudada. Expor oralmente o processo
histrico e filosfico do atletismo.9 procedimento metodol$ico foi o contato com os alunos para apurar os
conhecimentos sobre os diferentes conhecimentos dos alunos sobre o atletismo e sua
import6ncia como esporte escolar.9s materiais utili(ados foram uma *rea aberta# cones# pe&uenas barreiras# fita (ebrada#
materiais recicl*!eis# trampolim e bast7es.%s a!alia7es foram feitas em formato de con!ersa# sobre os n!eis de satisfao dos
alunos sobre as aulas.;e acordo com ;arido@ =os*rio 0ABBD4# planear aulas de forma sistemati(adas ter a
certe(a de uma boa aula# desse modo ) coerncia entre os conte'dos proporcionaro um
ensino com maior capacidade de assimilao pelos alunos. Sistemati(ao e or$ani(ao de
metodolo$ias de conte'dos das aulas audam a austar os obeti!os do professor aos obeti!os
dos alunos promo!endo uma relao entre o contexto sociocultural do aluno com a sua
sistemati(ao.
;arido@ =os*rio 0ABBD4 comenta &ue os conte'dos sem coerncia# sem respeito )
idade# a cultura# ou sea# muitas !e(es o plano de aula &ue o professor aplica em um n!el de
ensino aplicado em outro# &ue possui um p'blico com caractersticas diferentes# o
planeamento no sofre nenhuma alterao# e desta maneira# o professor no se$ue uma boasistemati(ao nos seus planos de aulas ele s obeti!a o fa(er do aluno.
Se$undo os autores acima citados preciso &ue a iniciao dos alunos na pr*tica
esporti!a de!e ser se$uida de uma se&uncia peda$$ica e l$ica onde a se&uencia do
desen!ol!imento das crianas e adolescentes seam uma prioridade# a forma de trabalho sea
atra!s de ati!idades li!res# e de car*ter natural sem a exi$ncia de competio propriamente
dita.
9s professores de Educao Fsica# ainda influenciados# sobretudo pela concepoesporti!ista# continuam restrin$indo os conte'dos das aulas aos esportes mais tradicionais#
como# por exemplo# bas&uete# !Qlei e futebol. Em muitos casos tambm# estes conte'dos
so distribudos sem nenhuma sistemati(ao e so apresentados de forma desordenada ou
aleatria# ou sea# estes so or$ani(ados ou se&uenciados sem critrios mais consistentes.
8o bastasse este fato# muito comum &ue estes conte'dos esporti!os seam transmitidos
superficialmente# apenas na tica do saber fa(er. 0;%=";9@ =9SR="9# ABBD@ p.>B4
% sistemati(ao dos conte'dos encontrada na maioria das disciplinas escolares e
est* nas mos destes professores# com exceo da Educao Fsica. tambm
!erdade &ue# muitas !e(es# o li!ro did*tico &ue fornece os elementos para tal
sistemati(ao# e no a construo de um conunto de conhecimentos elaborados e
refletidos pelos docentes cientificamente. 0;%=";9@ =9SR="9# ABBD4
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HISTRICO DO ATLETISMO9 mo!imentar-se do homem# sea o correr# o saltar ou o arremessarTlanar# so
ati!idades &ue ser!iram para $arantir a sua sobre!i!ncia nos primrdios da existncia# a
humanidade precisa!a se utili(ar desses mo!imentos# ento percebemos &ue de maneira nointencional# o homem * pratica!a o atletismo# a corrida para fu$ir de al$um predador# o
lanamento para atin$ir al$uma presa e o salto para transpor al$um rio ou abismo# ele
precisa!a executar esses mo!imentos para sobre!i!er.Com o passar dos anos homem foi e!oluindo# aprimorando o seu modo de !ida e
costumes# apartir desse momento as pr*ticas fsicas $anharam mais espao atra!s de
brincadeiras# preparao para $uerras# para a promoo da sa'de e para homena$ear os deuses
em rituais reli$iosos# at che$ar as competi7es e a&ui &ueremos destacar a ci!ili(ao $re$a#
pois a Grcia considerada o bero do atletismo. Seu principio datado por !olta de 1AAD
a.C.# al$umas de suas pro!as fa(iam parte das competi7es $re$as# os o$os eram composto
por cinco pro!as# a corrida# salto em dist6ncia e arremesso de dardo e disco# somadas a luta#
eram praticados apenas pelos homens $re$os 09L",E"=%# ABB>4.% pala!ra atletismo# se$undo Oui(inha 0ABBB4# possui um si$nificado mais detalhado
do &ue o &ue conhecemos hoe# para ele atletismo fa( parte de um conunto de ati!idades
inerentes a um tipo de pro!ao tanto fsica &uando espirituais.
;a primeira edio em > a.C. at a 1? edio subse&uente# os o$os 9lmpicos
eram reali(ados contendo apenas uma 'nica pro!a de %tletismo denominada H;reomI 0por
seu sentido reli$ioso4 ou HEst*dioI# com 12A#A metros de extenso.
Se$undo GodoJ# 0122>4# os $re$os ensina!am ati!idades fsicas como danar# andar elidar com os ca!alos atra!s da ati!idade !oltada para o bem estar do corpo# tendo o elemento
de cultura com a sociali(ao. % educao era !oltada )s ati!idades esporti!as# por&ue atra!s
das ati!idades fsicas eram atrados $randes n'meros de pessoas# &ue tinham obeti!o de lutar
em $uerras# mtodo# respeito e ale$ria. 8o ano de 12BB as mulheres obti!eram sua
participao no atletismo# com $rande desapro!ao do p'blico. Elas demoraram a alcanar
$randes feitos# porm hoe elas so to presti$iadas &uanto os homens e o!ens 0=%59S9#
1234.8o li!ro de re$ras da Confederao rasileira de %tletismo U C%t U e :inistrio da
Educao e Cultura U :EC U encontramos &ue a pr*tica atltica# a princpio# era para
;e VWXYZ deri!a VWX[\[ # o atleta. O* a&ui uma unio entre as idias de competio# luta#
exerccio# aplicao# resistncia e sofrimento. Se nos lembrarmos &ue na sociedade primiti!a a
maior parte das ati!idades a$onsticas so na realidade Pa$oni(antesP# implicando se!eras
pro!a7es tanto fsicas &uanto espirituais# e tambm &ue existe uma ntima relao entre V]^Z e
V]^Z_` 0sendo &ue esta 'ltima pala!ra ori$inalmente si$nifica!a simplesmente PcompetioP#
passando mais tarde a si$nificar Pluta de morteP e PmedoP4# !eremos &ue o atletismo tambm
pertence ao domnio da competio sria &ue constitui nosso tema. 0OK"
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preser!ao da espcie. ;ecorridos milnios# a arte do mo!imento foi adotada para o la(er
para medir# !elocidade# destre(a e fora com seus semelhantes fa(endo sur$ir assim o
%tletismo e outros desportos. 0C%t-=%S"L# s.d.4
;essa forma# se$undo C%+ 0ABB4# o desporto 9lmpico do %tletismo# &ue ori$inoutodos os demais desportos# sur$iu da necessidade natural de correr saltar e lanar obetos
desde a pr-histria audando assim para a sobre!i!ncia de nossos antepassados mais
distantes.M...N %final# o ser humano * corria# salta!a obst*culos e lana!a obetos# muito tempo antes de
fabricar suas primeiras flechas# de aprender a montar em ca!alo e de nadar. %ssim# por
representar mo!imentos prprios do ser humano# o %tletismo chamado esporte- base.
0C%+# ABB p.>4.
9 atletismo# hoe em dia# formado por pro!as de pistas 0Corridas rasas# corridas dere!e(amentos# corridas com barreiras e corridas com obst*culos4# pro!as de campo 0saltos#
arremessos e lanamentos4# pro!as combinadas como o decalto e heptatlo 0&ue en$lobam
pro!as de pistas e de campo4# o pedestrianismo 0corridas de rua4# corrida no campo em
terrenos no re$ulares 0Cross CountrJ4# corridas em montanhas e marchas atlticas.
0Confederao rasileira de %tletismo U C%+ ABB4.Se$undo a C%+ 0ABB4 os brasileiros percorrem em total harmonia com os tempos
tecnol$icos do atletismo. 8o de a$ora &ue esse esporte mexe com a emoo do pas. %&ui
no rasil no foi diferente do restante do mundo# e as corridas# entre as especialidades
en$lobadas pelo atletismo# sempre foram di$nas de interesse especial.;e acordo com a C%+ 0ABB4 no rasil o atletismo sur$e no final do sculo "
tra(ido por imi$rantes Europeus# nesta poca o esporte era somente para a elite 5aulista &ue
promo!eu as primeiras competi7es. 9 atletismo antes de se tornar popular no rasil * ha!ia
sido representado em uma 9limpada em 5aris no ano de 12A3# representado por oito atletas.
% competio &ue populari(ou o atletismo foi o Campeonato rasileiro de Sele7es
or$ani(ado pela Confederao rasileira de ;esporto - C;.
;e acordo com a C%+ 0ABB4# no ano de 123D ocorreu a primeira edio do +rofu
rasil de %tletismo# e!ento esse &ue atualmente considerada a principal competio do
rasil 1 reali(ada pela Confederao rasileira de %tletismo 0C%t4# e desde 12> so
descobertos os $randes campe7es brasileiros. Com a criao da C%t no ano 12 o atletismo
9 atletismo representou o rasil em sua primeira 9limpada na cidade de 5aris# le!ando uma
e&uipe de oito atletas. 5orm a primeira medalha con&uistada foi somente nas 9limpadas no ano
de 12DA# em Oelsin&ue# na pro!a do salto triplo# onde %dhemar Ferreira da Sil!a con&uistou seu
primeiro 9uro# &uebrando trs recordes. 0C%+# ABB4.
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separa-se da C;# transferida para :anaus em 1223. % C%t conta com atualmente com A
federa7es 0A> estaduais e um ;istrito Federal4. 0:%++O"ESE8# ABB4.Se$undo Colli 0ABB34# o atletismo um esporte &ue constitui de mo!imentos naturais
dos seres humanos# sendo di!idido em Corridas na &ual se considera !encedor a&uele &uefi(er em menor tempo o percurso. Saltos em &ue !ence o indi!duo &ue alcanar a maior
dist6ncia ou a maior altura. %rremesso e lanamentos $anha o &ue conse$uir atin$ir a maior
dist6ncia. 5ro!as Combinadas um conunto de pro!as do atletismo.% pista oficial de atletismo possui 3BB metros# possui oito raias# em formato o!al
0C9LL"# ABB34.Em seu texto# Colli 0ABB34# afirma &ue o atletismo possui oito tipos de pro!a Corridas
de ,elocidade# :eio Fundo# Fundo 0:aratona# Cross CountrJ e Corrida ='stica4 :archa
%tltica# Saltos# %rremesso# Lanamentos e 5ro!as Combinadas.%tualmente# em cada estado no rasil existem federa7es de atletismo &ue esto de!idamente
li$adas a Confederao rasileira de %tletismo# &ue trabalham criando pro$ramas para tentar
promo!er o atletismo em nosso pas.Sendo assim# podemos caracteri(ar o atletismo como o esporte &ue sinQnimo de fora#
!elocidade e bele(a. 9 atletismo rico em mo!imento# &ue se !ale das habilidades de correr#
marchar# saltar# arremessar e lanar.;e acordo com Canan@ Cale$ari 0ABB>4# com a difuso do esporte atra!s das mdias#
os espet*culos esporti!os mostrados na tele!iso# exibem corpos em seus limites# em esforosinumanos e atra!s de propa$andas tendenciosas &ue passam a ideia de &ue o esporte de
rendimento o modelo de esporte para sa'de e o mais efica( para o ensino. "sso tudo tem
influenciado as sociedades atuais e como a escola esta parte efeti!a do social acaba &ue por
conse&uncia# infeli(mente# passando a ser mais uma a reprodu(ir esse modelo em seu
ambiente educati!o.
;e acordo com o &ue produ(iu =osa 0AB114# o atletismo no de!e ser entendido
somente como o correr por correr# saltar por saltar e lanar por lanar# cada uma dessas
ati!idades tem fatores emocionais li$ados a elas# experincias de mo!imentos &ue si$nificam
... a mdia em $eral e# principalmente# a tele!iso somada ) famlia# ao treinador e )
influncia de cole$as# como fator de formao de opinio eTou preferncias dedeterminados $rupos constituintes de uma demanda# as institui7es desporti!as de!em
le!ar em considerao o &ue a mdia apresenta# a fim de adaptar-se )s no!as e !ari*!eis
realidades sociais. Se hoe as pr*ticas culturais tradicionais !m sendo $radati!amente
substitudas pelas pr*ticas esporti!as $lobali(adas# por&ue a sociedade em $eral cada !e(
mais assume um car*ter tecnicista# rendimentali(ado e competiti!o# em todas as suas
manifesta7es. 0C%8%8@ C%LEG%="# ABB>@ p.>4.
Esclarecer para melhor compreender o esporte &ue se pratica# no caso das rela7es
peda$$icas no ensino escolar dos esportes# implica &ue professores de Educao Fsica
tenham melhor conhecimento de determinadas problemas &ue atin$em atletas e o seu
processo de escalada ao sucesso 0&ue na maioria das !e(es nem ocorre4 0/K8
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mais do &ue um mo!imento motor# ele produ( pra(er# liberdade uma expresso de emo7es
e inten7es.
;e acordo com o Coleti!o de %utores 01224# a maioria dos professores precisam
conhecer as diferentes realidades sociais em &ue seus alunos esto inseridos para &ue as aulas
de educao fsica seam planeadas com si$nificados e &ue os mesmos possam se reconhecer
em suas realidades e dessa forma seu pensamento crtico sea estimulado e assim esse
conunto de ati!idades possa auxiliar o desen!ol!imento scio cultural de seus alunos# &ue
eles possam analisar o esporte de acordo com suas condi7es.
Se$undo eber 0ABBD4 primordial &ue na escolha dos conte'dos para o currculo da
escola# tenha como finalidade a transmisso de conhecimento# de!e-se implantar o atletismo#
como uma ferramenta &ue ir* auxiliar a criana em todos os seus aspectos@ fsico# social e
mental.
* para 5ereira@ :oreira 0AB114# o ensino na educao fsica escolar de!e conter
ati!idades l'dicas# mas &ue tambm tenha o papel de tornar o ser humano com suas
manifesta7es o sueito principal de seu trabalho# a Educao Fsica de!e promo!er uma
conscincia auto reflexi!a para seus alunos# afim de &ue eles possam desen!ol!er suas
potencialidades de forma harmoniosa e no somente o fsico# mas o social e o co$niti!o
tambm# impulsionando o crescimento holstico do homem.
;e!e-se ter em conta# claramente o proeto histrico# ou sea# a sociedade na &ual estamos
inseridos e a &ue &ueremos construir e o proeto peda$$ico da decorrente &ue se efeti!a na
din6mica curricular materiali(ada nas aulas. 0C9LE+",9 ;E %K+9=ES# 122# p. 1B34
esporte de alto rendimento pautado na comparao direta e an*lise obeti!a de
performances atra!s da !alori(ao do resultado. +ais caractersticas apontam para
uma pr*tica !oltada ) constante busca pela melhora de performance atltica e
competiti!a# exi$indo $rande dedicao dos praticantes e condi7es estruturais e
materiais de treinamento# o &ue indica um ambiente profissional. 0:%=KES@
%L:E";%@ GK+"E==E
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;e acordo com Go(olli et al0ABBA4# as crianas sempre demonstram interesse em
competir e compararem-se as outras. 9 atletismo# em $eral# comp7e-se de pro!as indi!iduais#
o &ue acaba dando condi7es para o interesse de &uerer competir. Focado nesse assunto
procurei desen!ol!er para as crianas ati!idades &ue fuam dessa realidade competiti!a# &ue
antes acaba!a excluindo al$uns e selecionando outros. Geralmente os professores# em seuconte'do peda$$ico# utili(am modelos de competi7es adultas# repetem o &ue est* imposto
na sociedade e torna a ati!idade competiti!a. Esse mtodo !ai contra as necessidades das
crianas# pois essa forma e&ui!ocada atrapalha a aprendi(a$em e o desen!ol!imento da
criana em uma escola.
;e acordo com /un( 0ABB4# no processo de ensino aprendi(a$em de!e estar li$ado a
o$os# permitindo o desen!ol!imento de todas as capacidades da criana# de uma forma l'dica
e no forada tornando o esporte mais interessante# atraente# moti!ador# indicando no!os
!alores por meio de brincadeiras. % Educao Fsica escolar pode tornar a aprendi(a$em por
meio dos smbolos representados no corpo# poss!el na inf6ncia.
% presena do atletismo no contexto escolar tem sua import6ncia# pois fa!orece a
participao de todos independente do seu atual n!el de desen!ol!imento motor# do $nero
ou outra diferena# todos participam e podem desfrutar de uma ati!idade pra(erosa &ue da a
possibilidade de sentir ale$ria e pra(er na sua reali(ao.5ara Oildebrant 0ABBD4# nas situa7es did*ticas e peda$$icas da Educao Fsica#
de!eria dar lu$ar a ludicidade# estimulando a criati!idade de professores e alunos#
possibilitando no!as descobertas# reformulando certe(as# para perceb-las e o sentir por meio
Fica e!idente &ue para essa compreenso do esporte os alunos de!em ser
instrumentali(ar alm de capacidades e conhecimentos &ue lhes possibilitam apenas
praticar o esporte. 8esse sentido# da mais alta import6ncia# sem d'!ida# acompetncia comunicati!a &ue lhes possibilita a comunicao# no apenas sobre o
mundo dos esportes# mas para todo o seu relacionamento como o mundo social#
poltico# econQmico e cultural. 0/K8
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do brincar# dando mais si$nificado ao ensino do esporte na escola# utili(ando os mo!imentos
como o caminho para o ensino das di!ersas possibilidades de se aprender sobre o corpo.
5ara Oildebrant 0ABBD4# nas situa7es did*ticas e peda$$icas da Educao Fsica#
de!eria dar lu$ar a ludicidade# estimulando a criati!idade de professores e alunos#
possibilitando no!as descobertas# reformulando certe(as# para perceb-las e o sentir por meio
do brincar.
Se$undo 5ereira@ :oreira 0AB114# no podemos permitir &ue o atletismo# como uma
modalidade esporti!a# sea fundamentado em um ensino &ue adote como prioridade ) busca
pelo rendimento e da competio intensa# como um ensino tradicional &ue perde o seu
!erdadeiro sentido# pre!alecendo o alto-rendimento no lu$ar da di!erso# do ritual da
celebrao atra!s do mo!imento corporal.
5ara Oui(in$a 0122># p. 1>4 a ati!idade l'dica H uma ati!idade li!re# conscientemente
tomada como Hno sriaH e exterior ) !ida habitual# mas ao mesmo tempo capa( de absor!er o
o$ador de maneira intensa e total. praticada dentro de limites espaciais e temporais prprios#
se$undo certa ordem e certas re$rasI. 5ortanto o atletismo como uma ferramenta do esporte
na educao pode# atra!s de adapta7es de suas re$ras# audar no processo de ensino
aprendi(a$em de nossas crianas.
A ABORDAGEM DE UN! "1##$%Caracteri(ada e ideali(ada por /un( 012234 a aborda$em crtico-emancipatria de!e
necessariamente ser acompanhada de uma did*tica comunicati!a# pois ser* com bastante
%lm disso# o foco de estudo da Educao Fsica no &ual&uer mo!imento corporal
humano ou ati!idade fsica# e sim um mo!imento com inten7es e si$nificados
peda$$icos permitindo transcender o Hfa(er pelo fa(erI# bem como compreender e
refletir sobre &uest7es como# por &ue# para &u e &uando fa(er. 05E=E"=%@
%inda &ue esse sea o mais comum# existem outras possibilidades de
conhecimento dessa modalidade &ue merecem ser re!istas. 9u sea# para almdessa perspecti!a competiti!a e restrita a $randes e!entos mundiais# preciso &ue
se explore o lado educacional do atletismo. 0:%++O"ESE8# ABBD# p. 1D4
En!ol!endo as habilidades motoras b*sicas de marchar# correr# saltar# lanar e
arremessar# principais neste campo as &uais procuram tradu(ir# numa lin$ua$em
corporal# o si$nificado do atletismo sem# contudo# perder a dimenso de sua
especificidade tcnica e normati!a &ue fa( do atletismo a modalidade esporti!a &ue .
0:%++O"ESE8# ABBD# p. 1>4
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di*lo$o entre professor U aluno e aluno- professor &ue esta aborda$em ir* fundamentar a
funo do esclarecimento e da racionalidade sobre a$ir educacional.
Em seu li!ro /un( 012234# menciona dois termos# maioridade ou Emancipao# &ue se
relacionam com o desen!ol!imento da autonomia de cada aluno# ambos os termos de!em ser
colocadas como tarefa fundamenta na educao# afim de &ue os alunos deixem o estado de
menor idade inicial# ele su$ere &ue preciso &ue o eles sofram um tipo de inter!eno
coerci!a do professor# o professor precisa dificultar as a7es dos alunos# para &ue eles se
sintam incomodados a &uestionarem# &uando no esclarecidos sobre al$um tema# e com isso
se despertem do estado de menoridade inicial# e assim bus&ue uma condio emancipada
Em sua aborda$em /un( trabalha com trs competncias a obeti!a# &ue di( respeito
ao &ue o aluno de!er* receber entre conhecimentos e informa7es# ela mostra &ue o aluno
precisa treinar destre(as e diferentes tcnicas &ue seam racionais e eficientes# e &ue precisa
aprender estrat$ias para ter suas a7es feitas com competncia. % se$unda a social onde o
aluno de!er* compreender as diferentes rela7es &ue o homem tem em uma sociedade# como
rela7es histrias# culturais# sociais# ele tambm de!e entender os problemas &ue o norteiam e
as contradi7es das rela7es &ue habitam ao seu redor. En&uanto a comunicati!a e nessa
competncia importante salientar &ue o ser humano utili(a a lin$ua$em !erbal# porm ela
apenas umas das lin$ua$ens &ue podem ser usadas. 9 mo!imento se exprime em forma de
lin$ua$em# a criana# por exemplo# se manifesta e se comunica atra!s de seus mo!imentos#
pois sabemos &ue sua capacidade de se expressar corporalmente indiscut!el.
9 aluno en&uanto sueito do processo de ensino de!e ser capacitado para sua
participao na !ida social# cultural e esporti!a# o &ue si$nifica a a&uisio de uma
capacidade de ao funcional# mas tambm de reconhecer e problemati(ar sentidos e
si$nificados nesta !ida# atra!s da reflexo critica. 0/K8< 1223# p.24.
5ortanto# o ensino do esporte nas aulas de Educao Fsica de!e sim contemplar oaprendi(ado das tcnicas# t*ticas e re$ras b*sicas das modalidades esporti!as# masno se limitar a isso. importante &ue o 0a4 professor 0a4 or$ani(e# em seu plano detrabalho docente# estrat$ias &ue possibilitem a an*lise crtica das in'merasmodalidades esporti!as e do fenQmeno esporti!o &ue sem d'!ida al$o bastante
presente na sociedade atual. 0CK="+"%# ABB# 5.>4
%prender a mo!imentar-se implica planear# experimentar# a!aliar# optar entre
alternati!as# coordenar a7es do corpo com obetos no tempo e no espao# intera$ir com
outras pessoas# enfim# uma srie de procedimentos co$niti!os &ue de!em ser
fa!orecidos e considerados no processo de ensino e aprendi(a$em na *rea de Educao
Fsica. 0=%S"L# 122. 5$.A4
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;e acordo com a citao acima podemos perceber o &uanto a competncia
comunicati!a na aborda$em crtico-emancipatria de /un( 012234 fa(-se muito importante#
pois para esta aborda$em o saber se comunicar e entender o &ue o outro &uer di(er um
processo de reflexo &ue desencadeia ao de um pensamento crtico.;e acordo com /un( 012234 para a competncia comunicati!a a lin$ua$em !erbal
muito importante# assim como a lin$ua$em corporal# no entanto nesta aborda$em a !erbal
!ista como um processo &ue ira auxiliar o aluno a sair apenas da fala dos problemas# fatos &ue
o rodeiam e ira tornar em n!el de discurso# ou sea# o aluno saber refletir e discutir as
&uest7es sobre o &ue se esta trabalhando./un( 012234 defende o ensino crtico# pois se$undo ele a partir desse ensino &ue os
alunos passam a compreender a estrutura autorit*ria dos processos institucionali(ados da
sociedade e &ue formam as falsas con!ic7es# interesses e deseos. 5ara ele o esporte de!e ser
exposto ao aluno de maneira &ue o mesmo possa or$ani(ar suas prprias pr*ticas
compreendendo o contexto de sua realidade na sociedade em &ue este inserido# dessa forma se
educa para !ida# para o esporte e para a sociedade# assumindo um pensamento crtico-
emancipatrio# sabendo fa(er# sabendo ser e o sabendo saber.Se$undo /un( 012234 a misso da educao crtica promo!er condi7es para &ue
estas estruturas autorit*rias seam suspensas# e o ensino encaminha no sentido de uma
emancipao# possibilitado pelo uso da lin$ua$em. % !iso do esporte como espet*culo node!e ser passada para os alunos# por outro lado o esporte precisa habitar o espao do l'dico#
do aprendi(ado# da ati!idade fsica cheia de si$nificados e obeti!os socioculturais#
fornecendo as crianas peas fundamentais na construo do saber# do obeti!o# social e
comunicati!o.Em sua obra /un( 012234 tambm menciona trs etapas no processo peda$$ico#
primeira delas a encenao onde aluno pode explorar as possibilidades dos recursos
did*ticos# possibilitando assim a descoberta de diferentes estrat$ias para reali(ao das a7es
propostas# dar a condio tambm de utili(ar suas !i!ncias socioemocionais para
interpretao das ati!idades su$eridas permitindo a reali(ao de adapta7es das ati!idades./un( 012234 fala em seu li!ro da uma se$unda etapa da problemati(ao &ue a
discusso a respeito dos di!ersos resultados extrada das encena7es.% terceira e 'ltima etapa mencionada por /un( 012234# a ampliao &ue o
le!antamento das dificuldades identificadas nas a7es reali(adas e uma construo a cerca da
discusso acerca de outras possibilidades para reali(adas.9 captulo se$uinte consistiu na descrio de al$umas pr*ticas reali(adas# aplicando as
etapas da aborda$em de /un( 012234# a encenao a problemati(ao e a ampliao.
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%plicamos ati!idades de corridas# saltos e lanamentos# ao final de al$umas ati!idades esto
ima$ens &ue iro contribuir para &ue a aula sea de melhor compreendida pelo leitor.
RELATRIO DAS PR&TICAS
%s pr*ticas !i!enciadas na Escola :unicipal 5rudncio 5ereira 5assos# locali(ada na
cidade "tapa - CE# no perodo de AA de %bril a 1 de :aio de AB1># foram aplicadas seis
aulas de DB minutos cada onde foram abordadas as diferentes pro!as do atletismo# planeadas
de modo sistemati(ado com uma aborda$em aberta do ensino. %o final dos relatos das aulas
descre!o o meu feedbac sobre as aulas# sobre os comportamentos dos alunos e minhas
su$est7es ao professor local.
AULA I8a primeira aula foi ensinado sobre as diferentes formas de corridas. 8os primeiros
momentos da aula# em roda de con!ersa# nos apresentamos e passei a falar sobre o &ue
iramos fa(er na&uela aula e em nossos futuros encontros e meu principal obeti!o em estar
com eles.%ps nos apresentarmos per$untei para os alunos sobre o &ue eles conheciam sobre o
atletismo# %luna % de 1A anos falou de forma impulsi!a Hah atletismo brincar de correr#
a$ente tambm pode pular# e o$ar a pelota o mais lon$e &ue a $ente podeI e esse foi tipo de
resposta un6nime entre eles# s muda!am as formas de falar# mas era sempre H correrI# Hpular na areiaI# H apostar corrida com o outroI e H o$ar uma !ara bem lon$eI. % mesma
per$unta foi direcionada aos professores# professor % e professor e suas respostas foram
respecti!amente &ue Ho atletismo &ue um esporte muito anti$o# &ue tem como pro!as
principais as corridas# os saltos# os arremessos e os lanamentos# alm disso# este esporte
tambm uma forma de passar !alores sobre a !ida para as crianas e para os o!ens de todas
as idadesI# a resposta do outro professor Ho atletismo um esporte &ue muda !idas# treinar
atletismo na cidade de "tapa si$nifica ter aulas de esporte &ue obeti!a a cidadania# tendo em!ista &ue eu mesmo era um atleta e hoe sou um professor formado e minha formao foi
inspirada nesse esporte e em meu professor &ue hoe meu cole$a de profissoI.Com estes relatos podemos perceber &ue o &ue os alunos conhecem por atletismo
&ue um esporte e!idenciado pela corrida e saltos# pois estas foram ) maioria das respostas.* as respostas dos professores foram mais completas# contudo# !isto como atletismo
uma forma de emancipar o aluno e de fa!orecer o seu desen!ol!imento como homem de
uma sociedade# homem &ue transforma o seu meio de modo consciente e crtico.
9 obeto da peda$o$ia da Educao Fsica e dos esportes# assim# se entende ao se-
mo!imentar do homem# o &ue no implica num homem abstrato# mas no homem &ue
tem histria# &ue tem contexto# &ue tem !ida# &ue tem classe social# enfim# em homem
&ue tem interesse necessidade de se-mo!iementar. 0/K84
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%ps os relatos dos alunos e dos professores passei a falar sobre o &ue era o atletismo
e a sua ori$em# suas caractersticas# &uem pode pratic*-lo# os materiais &ue so utili(ados para
a sua pr*tica# sua presena no rasil# no estado e na cidade de Goianinha# como a tele!iso o
apresenta# e como ele pode ser trabalhado na escola. ,ale salientar &ue no me posicionei
como o detentor do conhecimento# passando uma ideia de menospre(o pelo o conhecimento
dos professores diante dos alunos# mas sempre me expressei citando o &ue os professores
tinham falado e adiciona!a meus conhecimentos ad&uiridos em minha formao. Falei
tambm &ue para alm do competir# pois se$undo Go(olli 0ABA4 esse de!e ser o maior
obeti!o do educador# o de ensinar o esporte como al$o &ue lhe proporcione uma melhora para
todo o seu ser# en$lobando o co$niti!o# o seu bem estar# sempre atin$indo a todos# meninos e
meninas.
Finali(ei a primeira aula pedindo para &ue os alunos fi(essem uma pes&uisa sobre
&uais so as pro!as &ue fa(em parte do atletismo. aseado em /un( 012234# &uando fala sobre
o arrano material# &ue uma das estrat$ias# abordadas por ele em sua obra# &ue pode ser
utili(ada no momento do ensino dos conte'dos# pois estimula no aluno a criati!idade# atranscendncia dos limites pela experimentao# aprendi(a$em e criao# para isso
disponibili(ei al$uns cones# bast7es e bambols# para &ue eles demonstrassem de maneira
pr*tica o &ue eles sabiam sobre o esporte tema de nossas aulas. E me surpreendi# pois apesar
deles demorarem a montar a ati!idade# eles conse$uiram montar um circuito de corrida# com
saltos e lanamentos. Com os cones eles demarcaram um espao para correr# com os
bambols eles demarcaram uma *rea para saltar e deixaram um 'ltimo bambol para lanarem
os bast7es dentro dele. 9 mais interessante &ue o professor tambm se surpreendeu com acapacidade dos alunos criarem# sem &ue ele precisasse inter!ir nesse processo. E um deles &ue
esta!a prximo a ns# chamado %luno " de 1A anos# falou Hah professor isso f*cil a$ente
brinca direto l* na rua de casaI.Em linhas $erais# pude perceber uma $rande recepti!idade e interesse por parte dos
alunos em relao ao conte'do apresentado desde no incio da aula. % primeira experincia
com a turma foi bem interessante e percebi &ue eles ficaram curiosos para saber como seriam
as prximas aulas.
AULA II% se$unda aula# ainda sobre a corrida# iniciamos con!ersando sobre o &ue seria feito#
ento passamos a compartilhar da pes&uisa &ue eles de!eriam ter feito# sim de!eriam# por &ue
:ais do &ue competir# o atletismo escolar# tem como intuito despertar na criana o interesse
pelo esporte# pelo conhecimento da modalidade# proporcionando aos alunos uma srie de
benefcios como educao# auto satisfao e sa'de# sendo ati!idades# na &ual todos
participam de forma i$ualit*ria# independente de sexo e tamanho# o importante a
artici a o de todos. G9
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nem todos fi(eram. "niciada as apresenta7es fui per$untando de um em um# * &ue eles
esta!am en!er$onhados para comear so(inhos# ficaram mais tmidos por &ue a minoria tinha
feito# mas dos poucos &ue trouxeram al$uma coisa pudemos apro!eitar e sociali(ar com os
outros# um dos alunos chamado %luno 5 de 11 anos# trouxe desenhos de bonecos com
n'meros no peito e nas costas saltando e correndo ele falou H professor ta a&ui minha pes&uisa
isso a&ui o atletismo# bonecos saltando e correndo pra $anhar medalhasI e %luna : de 1A
anos mostrou uma ima$em das olimpadas de ABBA# a ima$em era do atleta dos 1BB metros
rasos# da amaica Ksain olt cru(ando a linha de che$ada# ela falou Htrouxe essa foto por &ue
achei bonita# ele $anhou# &uando eu esti!er correndo !ou fa(er i$ual a ele pra $anhar tambm#
!ou correr bem r*pidoI ai per$untei mas como !oc sabe &ue ele $anhou Ela# sem pensar
muito falou Hprofessor ele $anhou sim# &ue ele esta sorrindo e de braos abertosI.5assado as apresenta7es falei um pouco sobre os desenhos e as ima$ens e &uais eram
as pro!as do atletismo# &uesto cha!e da pes&uisa# no obte!e muito sucesso por &ue eles
&ueriam fa(er al$uma ati!idade# &ueriam correr# brincar# esta!am eufricos para as pr*ticas e
em todo momento me interrompiam per$untando &uando# o %luno p inda$ou# H!ai ser s
con!ersa I# lhe respondi &ue no# &ue ele precisa!a ter calma e escutar para &ue ele pudesse
entender o &ue iramos fa(er e fica!am con!ersando# ento decidi ir para as ati!idades
pr*ticas# pois no ha!ia comunicao.8essa pr*tica utili(ei uma fita (ebrada# cones# bast7es e pe&uenas barreiras. 8a
primeira ati!idade propus &ue eles corressem sem deixar &ue a fita# se$uradas por eles#
tocasse ao cho. Essa ati!idade foi baseada em /un( 012234# todos possuam fitas# eles
corriam# sorriam# $ira!am os braos deixando a fita no ar em forma de espiral# balana!am os
braos para as fitas ondularem e o &ue um fa(ia os outros copia!am. 8esse momento
podemos perceber ) encenao citada por /un( 012234 reali(adas com os materiais#
explorando as possibilidades e descobrindo estrat$ias para a reali(ao da tarefa de correr
por um determinado espao sem &ue a fita tocasse o cho. %le$res eles fala!am Holhaprofessor a$ente pode fa(er assim tambm oh# assim fica bem melhorI. %ps esse momento
di!idi o $rande $rupo em dois $rupos menores e mistos# os separei# um $rupo para um lado e
outro para o outro# ambos de frente# um para o outro e su$eri a se$uinte misso# &ue eles
de!eriam correr da forma &ue &uisessem# em direo ao cole$a &ue esta!a do outro lado e
entre$asse a fita# sem deixar &ue ela to&ue no cho# a ati!idade encerrou &uando os alunos &ue
iniciaram che$a!am aos seus ponto iniciais# o professor pode usar essa ati!idade para as
corridas r*pidas ou de lon$a dist6ncia e re!e(amentos. 5ara as corridas r*pidas s pedir para
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&ue eles reali(em s uma !e( a ida e a !olta# para as corridas de lon$a dist6ncia s pedir
para &ue eles corram at dar trs !oltas finali(ando no ponto de partida.8a se$unda ati!idade trabalhamos as corridas# expli&uei a eles &ue ha!iam !*rios tipos
de corridas# as corridas r*pidas# as corridas lon$as e as corridas saltando barreiras. Ksamoscones# falei &ue amos utili(ar al$uns materiais nas aulas &ue foram pe&uenas barreiras e
bast7es# su$eri para &ue eles montassem um circuito com as barreiras. Com o circuito
montado pedi para &ue eles corressem e ao correr tentassem transpor as barreiras da maneira
&ue eles &uisessem# passado esse momento os di!idi em dos $rupos# dessa fe( com outra
conformao dos componentes diferente da primeira ati!idade e adicionei os bast7es &ue eles
iriam correr condu(indo o basto e entre$aria ao cole$a do outro lado &ue iria percorrer o
circuito# a ati!idade# semelhantemente a anterior# acabaria &uando os alunos !oltassem aosseus lu$ares iniciais.
5ortando essas foram )s ati!idades da se$unda aula# &ue foi encerrada em forma de
con!ersa. %o terminar obser!ei &ue todos esta!am satisfeitos# pois comenta!am entre si sobre
as ati!idades# e passei a per$untar-lhes se tinham $ostado# e o estudante < Hsim professor#
$ostei de tudo# foi muito bom por &ue o senhor no ficou mandando a $ente fa(er de um s
eito# mas cada um fa(ia do eito &ue &ueria e todo mundo che$a!a do outro lado e entre$a!a e
o outro ia# muito bom por &ue todos brincamI depois dos coment*rios# obser!ando# eu
percebi &ue# o &ue foi mais interessante para eles foram )s pr*ticas. L$ico# mas lhes
per$untei &ual a relao entre as ati!idades reali(adas com o &ue foi con!ersando nas aulas
anteriores# sobre o &ue era o atletismo e sobre a pes&uisa &ue al$uns fi(eram# se$undo eles a
relao era &ue Hnas ati!idades tinham corridas# tinham saltos sobres )s barreiras e tinham
&ue entre$ar a fita e o basto para &ue os cole$as corressem com ela tambmI.Km deles# o %luno J# Hcorrer sem deixar a fita cair melhor &ue correr sem nada#
a$ente corre e nem se cansa e ainda brinca com a fita# fa(endo desenhos com o braoI.
Contribui correlacionando cada ati!idade com as pro!as do atletismo# e lhes falei a corrida de!elocidade# por exemplo# foi reali(ada &uando !ocs correram r*pido# para no deixar a fita
cair# o re!e(amento foi reali(ado &uando !ocs correram r*pido e entre$aram a fita e o basto
para o cole$a correr tambm e as corridas com barreira foram praticadas &uando !ocs
correram e ti!eram &ue transpor as barreirinhas do circuito &ue !ocs montaram.Fi(-lhes outra per$unta sobre o $rau de satisfao deles sobre as aulas# se &ueriam
repetir em outro dia e eles falaram &ue sim &ue $ostaram muito# mas deixaram bem claro em
seus discursos &ue H$ostei mais &uando fi(emos as brincadeiras# con!ersar bom# mas falar
de mais demora e $asta o tempo da $enteI. Encerrei aula lhes falando dos benefcios das
ati!idades para alm do brincar# falei &ue o atletismo um esporte &ue promo!e o respeito
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pelo prximo ao compartilhar o basto# &ue o atletismo um esporte de ami$os e &ue todos
podem praticar# &ue no tem um melhor ou o mais importante# se di!ertir com o cole$a e &ue
todos de!em tentar e &ue as con!ersas so chatas# mas so importantes para &ue eles
entendam o &ue esto fa(endo# &ue pensem ao reali(ar as ati!idades# para &ue no reali(em
um pr*tica sem fundamento e &uestionem &uando no entenderem o &ue lhes foi pedido.Se$undo Sil!a 0AB1A4# o :ine atletismo nos tra( essa proposta# de apresentar o esporte
como uma !ia# onde a tcnica e os si$nificados dos mo!imentos de!em estar em constante
harmonia# se$undo Sil!a 0AB1A4 o atletismo de!e ser ensinado de modo &ue o aluno
compreenda o &ue cada mo!imento re&uer de seu corpo# o aluno precisa compreender e no
somente fa(er# no ser um mero reprodutor# mas um a$ente &ue transforma sua pr*tica ao
praticar e ao mesmo tempo se transforma.
Con!ersando com os professores eles me falaram# primeiro o professor % H
realmente# o ensino sendo transmitido dessa maneira torna o aprendi(ado mais &ualitati!o e
eficiente# ns podemos utili(ar os saberes dos alunos para tornar as aulas mais atraentes paraeles# estou percebendo &ue eles podem fa(er e aprender bem mais do &ue ima$ina!aI. 9
professor deu a sua contribuio assim H o atletismo um esporte muito simples e se ns
planearmos nossas aulas de modo &ue o aluno sea o maior obeti!o nossas aulas sero
brilhantes# pois os alunos estando feli(es o aprendi(ado ter* um si$nificado em suas !idas
para alm do esporte.ISe$undo /un( 012234# os mo!imentos dos alunos precisam $anhar si$nificado#
se$undo o autor# o mo!imento no pode ser interpretado como al$o puramente tcnico# suas
possibilidades e potencialidades no de!em ser encobertas no processo da aprendi(a$em# pois
&uem reali(a o mo!imento mais importante do &ue o mo!imento# o mo!imento s existe por
&ue al$um o representa em seu corpo# e nesse caso o aluno o prota$onista.AULA III
8a terceira trabalhei os saltos# falei &ue so ati!idades &ue contem trs fases a corrida# a fase
area e a aterrissa$em# falei tambm tinham !*rios tipos de saltos no atletismo# o salto em
dist6ncia &ue onde o atleta precisa saltar o mais distante &ue poder# falei do salto em altura
&ue o atleta precisa saltar o mais alto poss!el e o salto com !ara &ue o atleta precisa saltar o
mais alto poss!el com a auda de uma !ara# e finali(ei falando a eles &ue eram essas as
pro!as a serem trabalhadas no dia &ue iramos trabalhar na aula do dia.
9 :ini %tletismo# nas aulas de Educao Fsica# no !isa unicamente o conhecimento
da tcnica# mas a compreenso sobre o ser humano# como por exemplo# as capacidades
de saltar# correr e lanar# pois foram ati!idades historicamente construdas por desafios
e por necessidades do ser humano. 0S"L,%# AB1A# p. 1D4
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"niciamos a aula com uma brincadeira para a&uecer# su$eri um tica cola onde o aluno
ticado sairia do $elo &uando o cole$a passasse sobre ele# ele poderia audar o cole$a se
abaixando o m*ximo &ue pudesse# se o mesmo ti!esse al$uma dificuldade de saltar# o aluno
&ue fosse colado duas !e(es seria o tica. Finali(ado o a&uecimento alon$amos sem
estereotipar as posi7es e no mesmo momento passei a explicar a primeira ati!idade. %
ati!idade era a se$uinte utili(ando um trampolim o aluno corria e toma!a impulso e faria uma
pirueta &ual&uer no ar# caindo fora do trampolim em um monte de areia.Se$undo 9li!eira 0ABB>4 o ensino do atletismo nas escolas de!e correr atra!s de
brincadeiras e ati!idades recreati!as de car*ter simblico# assim os alunos tero uma melhor
compreenso da sua aplicao. 8essa ati!idade os alunos fala!am Hprofessor essa ati!idade
boa &ue s por &ue ns !oamos bem alto# &uanto mais r*pido ns corremos mais alto podemos
che$arI. E mais uma !e( a encenao aparece# pois ao explorar os recursos did*ticos os
alunos experimenta!am no!as possibilidades para reali(ar a tarefa.% se$unda ati!idade ainda sobre salto em dist6ncia o salto no colcho# os alunos
ficaram prximos a um colcho de salto em altura e saltassem bem alto para cair em cimadele# aps eles experimentarem pedi para &ue eles se or$ani(assem para &ue com a auda do
trampolim subirem mais alto em seus saltos e carem com cuidado no colcho para no se
machucarem.8o momento final em roda de con!ersa per$untei sobre o &ue eles tinham achado das
ati!idades. +odos disseram &ue $ostaram muito# &ue saltar muito bom &uase !oar.
=ealmente# foi not*!el a satisfao deles com as ati!idades aplicadas. ;epois deste dialo$o
ainda resta!am al$uns minutos para finali(ar a aula. Ento pedi para &ue eles corressem de
forma aleatria e soltassem da maneira &ue eles &uisessem usando o colcho o trampolim e o
ambiente. 5rximo s fi( obser!ar o &uanto eles so criati!os# sabem de fato a arte da
di!erso# coisas simples se tornam par&ues de di!ers7es.AULA I'
% &uarta aula trabalhamos com os arremessos. Expli&uei a eles &ue no atletismo
tinham !*rias formas de lanamentos e um arremesso# tinha o lanamento do disco# o
lanamento do dardo# o lanamento do martelo e arremesso do peso. % ati!idade se
caracteri(a da se$uinte forma o aluno com uma bola nas mos o$a a bola da maneira &ue for
mais confort*!el para ele# na *rea de &ueda da bola se encontram !*rios bambols# de !*rias
cores e ao acertar os bambols de cores mais fortes pontuam mais.
9 esporte como la(er re-si$nificado implica tambm uma mudana de sentido da pr*tica
esporti!a onde# ao in!s dos participantes se ade&uarem )s normas 0o &ue acontece no
esporte de alto rendimento e causa a se$re$ao e comparao de capacidades
indi!iduais4# a ati!idade &ue moldada para atender aos obeti!os# expectati!as ecapacidades dos participantes. 0:%=KES@ %L:E";%@ GK+"E==E
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Com cabos de !assouras fi(emos os dardos# com bolas de papel e retalhos de panos
fi(emos os pesos e os martelos# e com tampas de latas fi(emos. 8o momento da construo
pude perceber o &uanto elas se concentra!am e se entre$a!am a ati!idade# foram mais de
trinta minutos &uietas# cooperando re!e(ando tesoura# cola de papel# barbantes# cole7es#
enfim foi uma aula muito rele!ante.;e acordo com o 5C8 01224# a Educao Fsica# adota uma perspecti!a metodol$ica
de ensino e aprendi(a$em &ue busca o desen!ol!imento da autonomia# a cooperao# a
participao social e a afirmao de !alores e princpios democr*ticos. Com esta ati!idade
pude perceber &ue as crianas so em potencial criati!as e &ue podem sim ter uma melhor
!iso sobre o mundo ao seu redor# podendo assim transform*-lo a cada no!a descoberta o &ue
precisam sempre de estmulo e orientao. %s aulas de Educao Fsica abrem espaos para&ue as discuss7es de $rande import6ncia# sobre a tica da sociedade# seam cada !e( mais
desen!ol!idas.AULA 'I
% sexta aula foi uma retrospecti!a de todas as ati!idades. %ntes de iniciar a aula fui ao
local das pr*ticas montei o circuito de todas as pro!as e che$ando o momento da aula
con!ersei com os alunos o &ue iramos reali(ar eles# ento &uando todas as d'!idas foram
esclarecidas# por onde amos comear e como seriam reali(adas# passamos a refi(er todas as
ati!idades * descritas nas aulas anteriores# exceto a aula cinco &ue foi a construo dosmateriais.
Se$undo /un( 012234# esse o momento da emancipao do aluno# onde ele espera-se
&ue o aluno * possua a capacidade de a$ir com autonomia# independncia# frutos esses de seu
esclarecimento. Se$undo /un( 012234# espera-se &ue nessa fase * se tenha construdo uma
opinio prpria do &ue o aluno entende pelo o esporte praticado e nenhum tipo de influncia
impea a sua auto reali(ao. E assim fi(emos a corrida com a fita# os saltos na caixa de areia#
no colcho e os lanamentos# buscando sempre a auto reali(ao dos alunos# estimulando-os
externar em seus corpos tudo &ue eles aprenderam.8o fim da aula pedi para &ue todos falassem. * mais familiari(ados comi$o# eles
falaram &ue $ostaram muito# &ue era pra ser todo dia assim &ue aprenderam o &ue era o
atletismo# falaram &ue era um esporte muito di!ertido# &ue era todos poderiam brincar e &ue
era um esporte muito bom# todos no final saiam $anhando.%o finali(ar as falas dos alunos# a$radeci a eles por eles colaborarem comi$o# por
participarem das aulas# e lhes falei &ue o atletismo uma modalidade esporti!a &ue auda a
melhorar !idas. Falei tambm &ue o professor deles tinha sido meu professor &uando era
criana e &ue hoe sou um aluno de Educao Fsica# &ue sabe seus de!eres sociais e &ue foi o
atletismo e o professor deles &ue contriburam para minha formao# como pessoa e como
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praticante do atletismo. HE eles passaram a falar entre si# Hah eu !ou ser um professor
tambm# !ou treinar at ficar bem $randeI# Holha ele treina!a tambmI e te!e um aluno &ue
per$untou# H &ue pro!a &ue !oc fa(iaI Lhe respondi eu fa(ia arremesso do peso.
%ps per$untei aos professores o &ue eles tinham achado das aulas e ele me falou com&ue tinha ficado encantado# &ue com coisas to simples se pode dar !*rias aulas diferentes e
atrati!as atin$indo todos os alunos# e lhe falei &ue no tinha se$redo era s planear e ir
tentando# sempre aprimorando# experimentando todos ns somos capa(es de mudar para
melhor a nossa realidade# no de!emos culpar nin$um somos ns &ue fa(emos e no final e
me falou &ue h* sim possibilidades de ensinar no s o atletismo mas todos os esportes sem a
abordar a !iso do alto-rendimento# pode sim aplicar aulas onde os alunos se descubram e se
transformem ao descobri.CONCLUSO;iante do exposto# acredito &ue o professor# em sua pr*tica peda$$ica#
independentemente do meio en!ol!ido# de!e reali(ar tambm em suas aulas a concepo
aberta# tornando poss!eis no!as situa7es problema &ue esteam coerentes com os conceitos#
procedimentos e atitudes particulares diante do conte'do escolhido na aula proposta. Essa
concepo do ensino importante por&ue explora e desen!ol!e nos alunos a criati!idade# bem
como o senso crtico. E neste processo preciso considerar as !i!ncias do $rupo#
possibilitando tanto a percepo de si mesmo como do mundo a sua !olta@ sendo tambm defundamental import6ncia a considerao da cultura corporal de mo!imento# le!ando em conta
as diferentes culturas de cada re$io# para &ue# desse modo# o conte'do ad&uira si$nificado
atra!s da aproximao com !i!ncias corporais dos alunos# &ue de!em ser identificadas e
!alori(adas na ao peda$$ica do professor.5ortanto# educar exi$e cuidado e cuidar ao educar# en!ol!e o acolher# o ou!ir# o
encoraar# o apoiar# no sentido de desen!ol!er o aprendi(ado de pensar e a$ir# do cuidar de si#
do outro# da escola# da nature(a# da *$ua# do 5laneta. Educar # enfim# enfrentar o desafio de
lidar com $ente# isto # com criaturas to impre!is!eis e diferentes &uanto semelhantes# ao
lon$o de uma existncia inscrita na teia das rela7es humanas# neste mundo complexo. Educar
com cuidado si$nifica aprender a amar sem dependncia# desen!ol!er a sensibilidade humana
na relao de cada um consi$o# com o outro e com tudo o &ue existe# com (elo# ante uma
situao &ue re&uer cautela em busca da formao humana plena.%o reali(ar este trabalho percebi &ue ainda falta muito para obtermos bons resultados
com a educao fsica escolar# por falta de planeamento# por falta de tentar o no!o# o atual#
mas tambm percebi &ue poss!el mudar a realidade local# s basta ter esforo edeterminao. 5ercebi &ue poss!el le!ar o aluno a praticar a ati!idade fsica brincando e
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&ue eles sabem muito mais do &ue ima$inamos# &ue eles so em potencial criati!os# &ue
sabem apro!eitar tudo a sua !olta e s precisamos canali(ar essa criati!idade de acordo com
os obeti!os da educao fsica escolar.
Esta !i!encia me fe( enxer$ar &ue o ensino do esporte pode ser reali(ado# utili(andono!as metodolo$ias e no!as aborda$ens de ensino# bem diferentes do mtodo tradicional#
tomando como o principal obeti!o o aperfeioamento holstico do ser humano.%credito &ue# se a Educao Fsica Escolar for reali(ada se$uindo esses preceitos ela
poder* contribuir para uma educao e um aprendi(ado mais firme# &ue essas crianas# o!ens
e adultos seam capa(es de !isuali(arem a import6ncia da Educao Fsica Escolar em suas
forma7es# ultrapassando cada !e( mais o modelo histrico# tcnico &ue em muitas !e(es
alienante@ fato esse# &ue permite a!anar na compreenso do corpo# ampliando interesses pela
compreenso e possibilidades corporais@ e &ue s assim poderemos superar a !iso redu(ida
&ue temos do corpo como sendo uma simples m*&uina# mas na&uilo &ue o mesmo poder*
proporcionar a cada indi!duo.
RE(ER)NCIAS BIBLIOGR&(ICA%GK"%=. Greise 8unes. Re*+*lar, Re*r+ar E Tras./r0ar Para P/er Br+*ar Na
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httpTggg.cbat.or$.br. %cesso em 1B de :aro de AB1D.C9LE+",9 ;E %K+9=ES - Me7//l/9+a / Es+/ e E2*a34/ (=s+*a "C/le34/
0a9+s7>r+/ ?@ 9ra2; S>r+e ./r0a34/ / 6r/.ess/r%; So 5aulo Corte(# 122C9LE+",9 ;E %K+9=ES# Me7//l/9+a e es+/ a e2*a34/ .=s+*a. 2j ed. So 5aulo
Corte(# 122A 0Coleo ma$istrio. A? $rau. Srie formao do professor4.;CE U D+re7r+es C2rr+*2lares e E2*a34/ (=s+*a 6ara a E2*a34/ Bs+*a# Curitiba#
SEE;# ABB.ELL"9+# ohn. La +ves7+9a*+-a**+ e e2*a*+. +raduo de 5ablo :an(ano. . ed.
:adrid :orata# 122.G9
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OEL%L# =onaldo U O 2e > a s/*+/l/9+a / es6/r7eU So 5aulo U S5# Editora rasilense
ST%# 122B.O"L;E=%8+E# =@ L%G"8G =. C/*e63es a5er7a / es+/ a E2*a34/ (=s+*aU em
colaborao com Gerlinde Glat(er Met al.N@ traduo Sonnhilder ,on der Oeide. U =io deaneiro %o Li!ro +cnico# ABBD.OK"