tabela 2. associadas. fonte: adaptado de spain e gualdrón
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AutoresLuiz Adriano Maia Cordeiro - Pesquisador da Embrapa Cerrados; Lourival Vilela - Pesquisador da Embrapa Cerrados; Manuel Cláudio Motta Macedo - Pesquisador da Embrapa Gado de Corte; Ademir Hugo Zimmer - Pesquisador da Embrapa Gado de Corte; Allan Kardec Braga Ramos - Pesquisador da Embrapa Cerrados; Gustavo José Braga - Pesquisador da Embrapa Cerrados; Giovana Alcântara Maciel - Pesquisadora da Embrapa Cerrados; Robélio Leandro Marchão - Pesquisador da Embrapa Cerrados; Roberto Giolo de Almeida - Pesquisador da Embrapa Gado de Corte; Armindo Neivo Kichel (in memoriam) - Pesquisador da Embrapa Gado de CorteFoto de Capa: Lourival VilelaFotos: Allan Kardec Braga Ramos; Armindo Neivo Kichel; Lourival Vilela; Luiz Adriano Maia Cordeiro. Edição de Fotos: José Felipe Ribeiro. Diagramação: Renato Berlim Fonseca;
1ª Edição1ª impressão (2020) - mil exemplares e distribuição apoiadas pelo Projeto FIP Paisagens Rurais
Degradação de PastagensDegradação das pastagens é defi nida como “um processo evolutivo da perda do vigor, de produtividade, da
capacidade de recuperação natural das pastagens para sustentar os níveis de produção e a qualidade exigida pelos animais, bem como o de superar os efeitos nocivos de pragas, de doenças e de invasoras, culminando com a degradação avançada dos recursos naturais em razão de manejos inadequados” (Macedo e Zimmer, 1993; Macedo, 2001).
As principais causas de degradação das pastagens no Brasil são o excesso de lotação animal; o manejo inadequado do pastejo; e, principalmente, a falta de reposição de nutrientes apesar de existirem recomendações específi cas (Martha Júnior et al., 2007). Entretanto, outros fatores também são relevantes, como por exemplo, espécie ou cultivar inadequada (não adaptada ao clima, ao solo ou ao sistema de produção); falhas no estabelecimento (época de semeadura, preparo de solo e técnicas de semeadura impróprias); ausência ou falta de práticas conservacionistas; invasoras; suscetibilidade e/ou falta de controle de pragas e de doenças; e uso de sementes de má qualidade e de origem desconhecida.
Na Figura 1, elaborada por Macedo (2001), apresenta-se a diminuição da produtividade das pastagens ao longo do tempo em virtude do processo e dos estágios de degradação de pastagens cultivadas (“escada da degradação”)
PRODUTIVIDADE DA PASTAG
EM
TEMPO
-N
-N,-P,etc
FASEDE
MANUTENÇÃO
DEGRADAÇÃODAPASTAGEM
DEGRADAÇÃODOSOLO
NívelLeveaModeradoRecuperação/Renovação
customaisbaixo
NívelForteaMuitoForteRecuperação/Renovação
custointermediário
NívelMuitoForteRecuperação/Renovação
customaisalto
FASE PRODUTIVA
PERDA DE VIGOR, PRODUTIVIDADE
PERDA DE PRODUTIVIDADE E QUALIDADEINVASORAS
PRAGAS
DOENÇAS
COMPACTAÇÃOEROSÃO
Figura 1. Produtividade das pastagens ao longo do tempo em virtude do processo e estágios de degradação de pastagens cultivadas bem como custos comparativos associados para o restabelecimento da capacidade produtiva (Macedo, 2001).
A recuperação de uma pastagem caracteriza-se pelo restabelecimento da produção de forragem, mantendo-se a mesma espécie ou cultivar. Já a renovação consiste no restabelecimento da produção da forragem com a introdução de uma nova espécie ou cultivar, em substituição àquela degradada (Macedo et al., 2000).
Para um adequado diagnóstico do Estágio de Degradação (ED), Spain e Gualdrón (1988) desenvolveram uma escala quali-quantitativa variando de 1 a 6 (Tabela 1), sendo o ED 1 o “mais leve”, em que as perdas de produtividade animal são menores, com menor exigência em recursos e tecnologias, portanto, com baixo custo para a recuperação. Por outro lado, o ED 6 é identifi cado como “mais forte”, em que as perdas na produtividade são altas e são exigidos mais recursos e tecnologias para recuperação ou renovação das pastagens, tendo, portanto, custos mais elevados.
Tabela 1. Escala para diagnóstico do Estágio de Degradação (ED), fatores limitantes, perda de produtividade animal (%) e nível de degradação de pastagens.
EDFatores limitantesPerda(%)
Nível de degrada-ção
1Vigor e qualidade da pastagem< 25Leve2ED 1 + baixa população de plantas das espécies forrageiras25-50Moderado3ED 1 e 2 + plantas invasoras50-75Forte4ED 1, 2 e 3 + cigarrinhas, formigas, cupins75Muito forte5ED 1, 2, 3 e 4 + baixa cobertura do solo> 75Muito forte6ED 1, 2, 3, 4 e 5 + erosão> 75Muito forteFonte: Adaptado de Spain e Gualdrón (1988)
Referências Bibliográfi casCORDEIRO, L.A.M.; VILELA, L.; KLUTHCOUSKI, J.; MARCHÃO, R.L. (Eds.). Integração Lavoura-Pecuária-Floresta: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: Embrapa, 2015. 393p. (Coleção 500 Perguntas, 500 Respostas).
COSTA, J.A.A.; QUEIROZ, H.P. Régua de Manejo de Pastagens (edição revisada). Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte, 2017. 7 p. (Comunicado Técnico, 135).
MACEDO, M.C.M.; ZIMMER, A.H. Sistemas pasto-lavoura e seus efeitos na produtividade agropecuária. In: FAVORETTO, V.; RODRIGUES, L.R.A.; REIS, R.A. (Eds.). SIMPÓSIO SOBRE ECOSSISTEMAS DAS PASTAGENS, 2, 1993. Jaboticabal. Anais... Jaboticabal, SP: FUNEP; UNESP, 1993. p. 216-245.
MACEDO, M.C.M.; ZIMMER, A.H.; KICHEL, A.N. Degradação e alternativas de recuperação e renovação de pastagens. Campo Grande, MS: Embrapa Gado de Corte, 2000. 4 p. (Embrapa Gado de Corte. Comunicado Técnico, 62).
MACEDO, M.C.M. Integração lavoura e pecuária: alternativa para sustentabilidade da produção animal. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 18, Piracicaba. Anais... Piracicaba, SP: FEALQ, 2001. p. 257-283.
MACEDO, M.C.M; ARAÚJO, A.R. Sistemas de produção em integração: alternativa para recuperação de pastagens degradadas. In: BUNGENSTAB, D.J.; ALMEIDA, R.G.; LAURA, V.A.; BALBINO, L.C.; FERREIRA, A.D. (Eds.). ILPF: inovação com integração de lavoura, pecuária e fl oresta. Brasília, DF: Embrapa, 2019. p. 295-317.
MARTHA JÚNIOR, G.B.; VILELA, L.; SOUSA, D.M.G. (Ed.). Cerrado: uso efi ciente de corretivos e fertilizantes em pastagens. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, 2007. 224 p.
SPAIN, J.M.; GUALDRÓN, R. Degradación y rehabilitación de pasturas. In: LASCANO, C.E.; SPAIN, J.M. (Ed.). Establecimiento y renovación de pasturas. Cali, Colombia: CIAT, 1988. p. 269-283.
VILELA, L.; MARTHA JÚNIOR, G.B.; MACEDO, M.C.M.; MARCHÃO, R.L.; GUIMARÃES JÚNIOR, R.; PULROLNIK, K.; MACIEL, G.A. Sistemas de integração lavoura-pecuária na região do Cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 46, n. 10, p. 1127-1138, out. 2011.
Alternativas gerais de recuperação e de renovação direta e indireta de pastagens e práticas associadas.
Pastagem perda de vigor Pastagem em degradação Pastagem degradada
- Recuperação da fertilidade- Plantio pastagem anual
solteira ou consorciada- Adequação do manejo animal
- Controle de invasoras- Subsolagem- Recuperação da fertilidade- Plantio pastagem anual
solteira ou consorciada- Adequação do manejo animal
- Controle de invasoras- Tratamento pragas e doenças- Preparo total do solo- Práticas conservação do solo- Recuperação da fertilidade- Plantio pastagem anual
solteira ou consorciada- Adequação do manejo animal
Plantio diretolavouras (ILP)
Pastagem recuperada
Plantio diretolavouras (ILP)
Pastagem recuperada
Pastagem recuperada
Pastagem manutenção
Plantio diretolavouras (ILP)
Plantio diretolavouras (ILP)
Figura 3. Alternativas gerais de recuperação e de renovação direta e indireta de pastagens e práticas associadas.Fonte: Macedo e Araújo (2019).
A Recuperação Direta sem Destruição da Vegetação é utilizada quando a pastagem está nos estágios iniciais da degradação (EDs 1 e 2) e as causas principais são o manejo inadequado e/ou defi ciência de nutrientes. A pastagem deve estar bem formada, sem invasoras, sem solo descoberto ou compactado e sem erosão.
A Recuperação Direta com Destruição Parcial da Vegetação é indicada quando as pastagens estão em estágios intermediários de degradação (EDs 3 e 4), com a presença de plantas invasoras e pragas. Pode-se proceder a roçagem da vegetação (pastagem e plantas invasoras) ou aplicar um herbicida em doses que permitam o controle das invasoras e o retorno da forrageira.
A Recuperação Direta com Destruição Total da Vegetação é indicada quando a pastagem está nos estágios mais avançados de degradação (EDs 5 e 6 e, eventualmente, ED 4), com baixa produtividade de forragem, solo descoberto, elevada ocorrência de espécies invasoras, grande quantidade de cupins e formigas, solo com baixa fertilidade e alta acidez, compactação e/ou erosão do solo, e o produtor rural deseja manter a mesma espécie ou cultivar.
A Recuperação Indireta com Destruição Total da Vegetação é utilizada quando a pastagem degradada estiver nas mesmas condições que o caso anterior (EDs 5 e 6) e uma pastagem ou cultura anual será implantada como intermediária no processo de recuperação para produção de grãos ou silagem em consórcio ou sucessão com forrageiras por meio da Integração Lavoura-Pecuária (ILP). O cultivo anual visa amortizar custos, aumentar a fertilidade do solo ou elevar a produção de volumoso suplementar na propriedade rural. Em regiões com mercado ativo para madeira e/ou para o caso de produtores rurais que busquem melhoria de bem-estar animal e conforto térmico para a pecuária, pode-se adotar sistemas de Integração Pecuária-Floresta (IPF) ou Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
A Renovação Indireta com uso de Pastagem Anual ou de Agricultura por meio da ILP é uma alternativa recomendada quando o estágio de degradação da pastagem é o mais avançado (EDs 4, 5 ou 6) e se deseja trocar de espécie ou cultivar. É de custo mais elevado, exige conhecimento tecnológico, infraestrutura de máquinas, de equipamentos, de armazenagem e/ou a necessidade de parceiros e/ou arrendamento.
Existem muitos sistemas de ILP (por exemplo, Barreirão, Santa Fé, São Mateus, Boi Safrinha, Santa Brígida, São Francisco, Santa Ana, Gravataí, etc.) e muitas formas de implantá-los (Cordeiro et al., 2015), como por exemplo: plantio das sementes da cultura anual com a semente da forrageira misturada ao fertilizante; distribuição a lanço das sementes do capim antes do plantio das sementes da cultura anual em solo preparado; plantio da cultura anual e, na sequência, distribuição das sementes da forrageira; plantio defasado da semente da forrageira na lavoura implantada (tratos culturais, sobressemeadura); plantio simultâneo da semente da cultura anual e da forrageira na mesma operação (semeadoras com terceira caixa), entre outras.
Apesar de ser muito utilizada, a Renovação Direta tem retorno econômico mais lento, pois, visa substituir uma espécie ou cultivar por outra forrageira sem utilizar uma cultura agrícola ou pastagem anual intermediária, o que aumenta muito os custos de produção. Baseia-se, principalmente, em tratos mecânicos e químicos para o controle da espécie que se quer erradicar e, em seguida, se faz o plantio da nova espécie ou cultivar.
Especifi camente, para este guia, recomendam-se as seguintes operações para as estratégicas de recuperação ou renovação de pastagens degradadas:
I. Recuperação direta sem destruição da vegetação: retirada de animais e descanso da pastagem; ajuste da taxa de lotação animal; seguir a recomendação de manejo com controle da altura da espécie forrageira; uso de régua de manejo; se necessário proceder roçagem para uniformização da altura do pasto; realizar análise do solo e, se necessário, aplicação de calcário, gesso agrícola, adubação nitrogenada (ureia ou equivalente) e/ou adubação corretiva (N, P, K e S) , conforme grau de intensifi cação (taxa de lotação e produção por animal) planejado para Fazendas Tipo 1 ou 4. Essa estratégia é recomendada para as pastagens nas condições de Estágios de degradação (ED) 1 ou 2, com bom potencial produtivo, mas que pode ser aumentado com baixo investimento. Além disso, evita-se que as pastagens avancem para os demais EDs.
II. Recuperação direta com destruição parcial da vegetação: rebaixamento da pastagem com pastejo; realizar análise do solo e, se necessário, aplicação de calcário, gesso agrícola, adubação nitrogenada (ureia ou equivalente) e/ou adubação corretiva (N, P, K e S); aplicação de herbicidas dessecantes para controle químico de invasoras (em área total se tiver >40% de infestação ou dirigida se tiver <40% de infestação), ou com equipamentos mecânicos (rolo-faca, roçadeira, mata-broto), ou adotar PC, com gradagem leve para destruição parcial da biomassa forrageira e/ou para descompactar o solo; subsolagem se houver compactação do solo; não havendo compactação, pode-se utilizar SPD (plantio direto) com uma plantadeira apropriada; replantio localizado, se sufi ciente, ou em área total, quando necessário; pode-se efetuar simultaneamente a adubação e a ressemeadura de sementes da mesma espécie ou cultivar da forrageira, assegurando-se do efetivo enterrio das sementes (para Fazendas Tipo 1 ou 4). Em casos em que se tem conhecimento da existência de banco de sementes, pode-se optar pela ressemeadura natural. Recomendado para os EDs 3 ou 4.
III. Recuperação ou Renovação Indireta com destruição total da vegetação (com pastagem anual ou ILP): realizar análise do solo e, se necessário, aplicação de calcário e gesso agrícola; manejo do solo com PC ou SPD, dependendo das condições de cobertura e/ou compactação do solo, presença de sulcos e de trilheiros; reimplantação do sistema de terraceamento; plantio da mesma (no caso de recuperação) ou de nova espécie ou cultivar da forrageira (no caso de renovação) com uso intermediário de pastagem anual (milheto ou sorgo forrageiro) ou culturas agrícolas (produção de grãos ou silagem) em consórcio ou sucessão com forrageiras por meio da ILP (para Fazendas Tipo 1 ou 3). Mais indicado para os EDs 3, 4, 5 ou 6.
IV. Recuperação direta com destruição total da vegetação: realizar análise do solo e, se necessário, aplicação de calcário, gesso agrícola, adubação nitrogenada (ureia ou similar) e/ou adubação corretiva (N, P, K e S); aplicação de herbicidas dessecantes para controle químico de invasoras (em área total se tiver >40% de infestação ou dirigida se tiver <40% de infestação) ou com equipamentos mecânicos (rolo-faca, roçadeira, mata-broto) ou adotar PC com gradagem leve para destruição parcial da biomassa forrageira e/ou para descompactar o solo; subsolagem se houver compactação do solo; não havendo compactação pode-se utilizar SPD com uma plantadeira apropriada; replantio localizado, se sufi ciente, ou em área total, quando necessário; pode-se efetuar simultaneamente a adubação e a ressemeadura de sementes da mesma espécie ou cultivar da forrageira, assegurando-se do efetivo enterrio das sementes (para Fazendas Tipo 1 ou 4). Em casos em que se tem conhecimento da existência de banco de sementes, pode-se optar pela ressemeadura natural. Indicado para os EDs 3, 4, 5 ou 6.
V. Renovação Direta: realizar análise do solo e, se necessário, aplicação de calcário, de gesso agrícola, adubação nitrogenada (ureia ou similar) e/ou adubação corretiva (N, P, K e S); aplicação de herbicidas dessecantes para controle químico de invasoras (em área total se tiver >40% de infestação ou dirigida se tiver <40% de infestação) ou com equipamentos mecânicos (rolo-faca, roçadeira, subsolador, mata-broto) ou adotar PC com gradagem leve para destruição parcial da biomassa forrageira e/ou para descompactar o solo; subsolagem se houver compactação do solo; não havendo compactação pode-se utilizar SPD com uma plantadeira apropriada; pode-se efetuar simultaneamente a adubação e a semeadura de sementes da nova espécie ou cultivar da forrageira, assegurando-se do efetivo enterrio das sementes (para Fazendas Tipo 1 ou 4). Pode ser utilizado nos EDs 3, 4, 5 ou 6.
Manejo do PastejoO manejo do pastejo é desafi ador porque visa equilibrar oferta de forragem sufi ciente para satisfazer as exigências
do rebanho e garantir a produtividade e a sobrevivência da planta forrageira. Para assegurar uma rebrotação vigorosa sem comprometer as reservas da planta, a presença de folhas remanescentes ao pastejo e a manutenção dos pontos de crescimento (meristema apical) são essenciais. A altura do dossel forrageiro constitui-se em uma valiosa ferramenta de manejo, pois assegura maior produção de folhas em detrimento de hastes e maior valor nutritivo da forragem (Costa e Queiroz, 2017). Assim, no uso da lotação rotacionada é recomendado conduzir o manejo do pastejo controlando a altura das plantas na entrada e na saída dos animais do piquete. Na lotação contínua, valores mínimos e máximos de altura do dossel foram estabelecidos e deverão ser seguidos conforme a espécie ou cultivar forrageira (Tabela 2).
Tabela 2. Recomendações de altura do dossel forrageiro (cm) para o primeiro pastejo após a semeadura, para os manejos em lotação contínua (alturas máxima e mínima) e em lotação rotacionada (alturas na entrada e saída do piquete) de espécies forrageiras dos gêneros Brachiaria e Panicum; e, a taxa de lotação animal (UA/ha) com potencial de ser obtida.
Espécie/Cultivar Altura 1º pastejo (cm)
Altura (cm) Taxa de Lotação Animal(1)
Máxima/Entrada
Mínima/Saída
Máxima(UA/ha)
Mínima(UA/ha)
B. humidicola (comum e BRS Tupi) (2) 10-20 20 10 ≥2,0 1,0
B. decumbens(comum ou cv. Basilisk) (2) 20-30 30 15 ≥2,0 1,0
B. brizantha cv. Xaraés(3) 30-40 40 20 ≥2,5 1,0
B. brizantha cv. Marandu(2) 30-40 35 20 ≥2,5 1,0
B. brizantha cv. BRS Piatã(2) 30-40 40 20 ≥2,5 1,0
B. brizantha cv. BRS Paiaguás(2) 30-40 35 20 ≥2,5 1,0
B. brizantha x B. ruziziensis cv. BRS RB331Ipyporã(2) 30-40 35 20 ≥2,5 1,0
P. maximum cv. Massai(3) 40-50 55 25 ≥3,0 ≥1,0
P. maximum cv. BRS Tamani(3) 40-50 50 25 ≥3,5 ≥1,0
P. maximum cv. Tanzânia(3) 55-65 70 35 ≥4,0 ≥1,0
P. maximum cv. BRS Quênia(3) 50-60 65 35 ≥5,0 ≥1,5
P. maximum cv. BRS Zuri(3) 70-80 80 40 ≥5,0 ≥1,5
P. maximum cv. Mombaça(3) 70-80 90 40 ≥5,0 ≥1,5(1) Taxa de lotação em unidade animal (UA) equivalente de 450 kg de peso vivo/ha com potencial de ser obtida dependendo das condições de fertilidade do solo, clima, manejo, etc. Mais informações no aplicativo Pasto Certo®.(2) Espécies e cultivares para uso preferencial em lotação contínua.(3) Espécies e cultivares para uso preferencial em lotação rotacionada.
A escolha da espécie ou cultivar forrageira deve basear na sua adequação às condições edafoclimáticas da região, bem como, aos objetivos e aos níveis de intensifi cação planejados para a propriedade rural. Sugere-se consultar o aplicativo Pasto Certo – versão 2.0® (www.pastocerto.com ou lojas de aplicativos). Aspectos comparativos entre cultivares de espécies forrageiras dos gêneros Brachiaria e Panicum são apresentados nas Tabelas 3 e 4, respectivamente.
Tabela 3. Aspectos comparativos entre cultivares de espécies forrageiras do gênero Brachiaria.
Aspecto BRS RB331 Ipyporã
BRS Paia-guás BRS Piatã Marandu Xaraés Decumbens
Velocidade de estabelecimento Lento Médio Médio Médio Médio Rápido
Exigência nutricional* 3 1 2 2 3 1
Produtividade de forragem* 1 2 2 2 3 1
Resistência às cigarrinhas típicas* 3 0 2 2 1 0
Resistência à Mahanarva sp. * 3 0 0 0 0 0
Florescimento Médio + Precoce Precoce Médio Tardio Precoce
Sementes (no/g) 120 180 120 120 90 180
Manejo do pastejo Fácil Fácil Médio Médio + Difícil Fácil
Pontos positivos
CigarrinhaQualidadeGanho/ani-
malProporção de folhas
FolhasQualidadeGanho na
secaUso Integra-
ção
Produtivi-dade
CigarrinhaGanho na
secaUso Integra-
ção
Produtivi-dade
CigarrinhaTradição
Produtivi-dade
Lotação
RusticidadeTolerância
Al+3
Tradição
Pontos negativos Encharca-mento
CigarrinhaEncharca-
mento
Estabeleci-mento lentoEncharca-
mento
Encharca-mento
ManejoEncharca-
mento
CigarrinhaEncharca-
mento
Fonte: Elaborado por Cacilda Borges do Valle (Embrapa Gado de Corte) a partir do aplicativo Pasto Certo® e com adaptações dos autores.
Tabela 4. Aspectos comparativos entre cultivares forrageiras do gênero Panicum.
Aspecto BRSZuri
BRSTamani
BRSQuênia Tanzânia Mombaça Massai
Exigência em fertilidade do solo*
5 5 5 5 5 3
Tolerância ao encharca-mento*
4 1 1 3 4 2
Resistência à cigarrinhas típicas*
4 4 4 4 4 5
Resistência a doenças foliares*
5 3 4 1 5 4
Tolerância ao frio* 3 3 3 2 3 1
Florescimento Tardio Precoce Precoce Tardio Tardio Tardio
Produtividade de forragem* 5 3 5 4 5 4
Qualidade de forragem* 4 5 5 4 4 2
Facilidade de manejo* 3 4 4 3 2 2
Capacidade de suporte* 5 3 5 4 5 4
Ganho por animal* 4 5 5 4 4 3
Ganho por área* 5 4 5 4 5 3
Sementes (no/g) 660 a 750 900 a 1000 750 a 800 800 a 850 700 a 800 900 a 1.000
Pontos positivos Produtivi-dade
Resistência ao Bipolaris
QualidadeManejo
QualidadeProdutivi-
dadeManejo
QualidadeManejo
Produtivi-dade
< Exi-gência
fertilidadeCigarrinha
Pontos negativos Manejo Encharca-mento
Encharca-mento
Suscetibi-lidade ao Bipolaris
Manejo ManejoQualidade
Fonte: Elaborado por Liana Jank (Embrapa Gado de Corte) a partir do aplicativo Pasto Certo® e com adaptações dos autores.
entre 3,9cm e 2,7cm:usar versão simplificada
limite de redução = 2cmevitar aplicações abaixo desse valor
acima de 4cm:usar versão normal
entre 3,9cm e 2,7cm:usar versão simplificada
limite de redução = 2cmevitar aplicações abaixo desse valor
acima de 4cm:usar versão normal
Estratégias de Recuperação ou de Renovação de Pastagens DegradadasExistem diversas estratégias para recuperação ou renovação de pastagens, que podem ser efetuadas de forma
direta ou indireta (Figura 2). Defi ne-se como forma direta quando se utilizam apenas práticas mecânicas, químicas e agronômicas, sem o uso de cultivos com forrageiras ou culturas anuais. Ou seja, faz-se a intervenção direta sobre a planta forrageira que compõe ou que comporá o sistema. Por sua vez, o uso intermediário de culturas agrícolas na Integração Lavoura-Pecuária (ILP) ou de forrageiras anuais caracteriza a forma indireta de recuperação ou renovação de pastagens (Macedo et al., 2000; Macedo, 2001; Macedo e Araújo, 2019). Os custos associados a estas estratégias elevam-se com o estágio de degradação (ED) e a associação com os cultivos anuais na ILP. Todavia, a receita indireta, decorrente do uso de cultivos ou forrageiras anuais poderá amortizar total ou parcialmente os desembolsos ou investimentos iniciais.
RENOVAÇÃO
DIRETA
INDIRETA
TRATAMENTO QUÍMICOOUTRA PASTAGEM
LAVOURAPASTAGEM RENOVADA
PASTAGEM RENOVADA
PASTAGEM ANUAL
PASTAGEM ANUAL
PASTAGEM RECUPERADA
PASTAGEM RECUPERADA
PASTAGEM RECUPERADA
PASTAGEM RECUPERADA
PASTAGEM RECUPERADA NENHUMA
PARCIAL
TOTAL DESTR
UIÇ
ÃO
RECUPERAÇÃO
DIRETA
INDIRETA
LAVOURA
Figura 2. Estratégias de recuperação (mesma espécie cultivar) ou renovação (nova espécie ou cultivar) de pastagens degradadas de forma direta ou indireta. Fonte: Macedo e Araújo (2019).
A opção de adotar um estratégia de recuperação ou renovação de pastagens, de forma direta ou indireta, depende da capacidade de gestão do produtor rural, do tipo de propriedade rural, e da região onde se localiza. Quando o produtor rural opta adotar uma estratégia de recuperação ou renovação de pastagens de forma direta, a atividade pecuária é que vai pagar os custos. Quando, a opção é por uma estratégia indireta, adotando algum sistema de ILP, a atividade agrícola ajudará a custear a recuperação ou renovação das pastagens Vilela et al. (2011) descreveram três tipos de propriedades rurais do Bioma Cerrado que adotam sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP):• Tipo 1 – Fazendas de Pecuária: em que culturas de grãos são introduzidas em áreas de pastagens para recuperação
ou renovação indireta e produção de volumoso suplementar para o rebanho.• Tipo 2 – Fazendas Especializadas em Lavouras de Grãos: em que utilizam gramíneas forrageiras para melhorar a
cobertura de solo em Sistema Plantio Direto (SPD) e, na entressafra, para uso da forragem na alimentação de bovinos (“safrinha de boi”).
• Tipo 3 – Fazendas de ILP: em que, sistematicamente, adotam a rotação de pasto e lavoura para intensifi car o uso da terra.Para fi ns deste guia, determinou-se um outro tipo de propriedade rural: Tipo 4 – Fazendas de Pecuária Tradicional:
em que as pastagens são implantadas e mantidas por um longo período sem a correção adequada da fertilidade do solo, sendo as adubações após a implantação eventuais e sem critério técnico.
Portanto, para diferentes tipos de propriedade rural, foram desenvolvidas alternativas gerais para a recuperação ou renovação de pastagens conforme o cenário inicial ou estágio de degradação (Figura 3). A Recuperação Direta apresenta comparativamente menor custo de produção para o produtor rural, sendo baseada em intervenções agronômicas que permitem rápido restabelecimento da capacidade produtiva da pastagem.
foto
: Lou
rival
Vilev
al
Parceiros
Observações1. Dê preferência ao Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas.2. Se possível, utilize práticas de controle cultural, físico ou biológico; bem como, o uso de defensivos agrícolas ou agrotóxicos de classe toxicológica
baixa (pouco tóxico).3. Antes de usar um defensivo agrícola ou agrotóxico, consulte um engenheiro-agrônomo e leia o rótulo, a bula e a receita agronômica.4. Utilize sempre Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e siga as orientações do fabricante para descarte ou devolução da embalagem vazia.
Realização
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desc
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1,5–
2,0
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a/an
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Gan
ho d
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so v
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PV) m
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=
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500
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a/an
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Prod
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0–12
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nim
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ha
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xa lo
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imal
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1,5–
2,0
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a/an
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nim
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dia
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000
L/ha
/ano
• Cu
sto
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ão =
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ha
• Ta
xa lo
taçã
o an
imal
apro
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a= 2
,0 U
A/ha
/ano
• G
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édio
= 5
00 g
/ani
mal/
dia
• Pr
odut
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de c
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14@
/ha/
ano
• Pr
oduç
ão le
ite =
>12
L/a
nim
al/di
a•
Prod
utivi
dade
anu
al lei
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5.
000–
6.00
0 L/
ha/a
no•
Cust
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prod
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= ±
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50
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0/ha
• Ta
xa lo
taçã
o an
imal
apro
ximad
a= 2
,0–3
,0 U
A/ha
/ano
• G
PV m
édio
= >
500
–700
g/a
nim
al/di
a•
Prod
utivi
dade
car
ne =
>18
–20
@ /h
a/an
o•
Prod
ução
leite
= >
15 L
/ani
mal/
dia
• Pr
odut
ivida
de a
nual
leite
=
6.00
0–7.
000
L/ha
/ano
• Cu
sto
oper
acio
nal d
e pr
oduç
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US$
900–
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ras
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de
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ão d
ireta
com
des
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ção
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solo
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solo
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II. R
ecup
eraç
ão d
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com
des
truiç
ão p
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al d
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ção
• An
álise
do
solo
• Ap
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ão d
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os e
de
ferti
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tes
• M
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de
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s (m
ecân
ico c
om ro
ça-
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ou
quím
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om h
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)•
Man
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mes
ma
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u cu
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forra
geira
III. R
ecup
eraç
ão o
u Re
nova
ção
Indi
reta
• An
álise
do
solo
• Ap
licaç
ão d
e co
rretiv
os e
de
ferti
lizan
tes
• M
anejo
do
solo
(PC
ou S
PD)
• Pl
antio
da
mes
ma
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pera
ção)
ou
de
nova
(ren
ovaç
ão) e
spéc
ie ou
cul
tivar
fo
rrage
ira c
om u
so d
e pa
stag
em a
nual
ou
cultu
ra a
gríco
la (IL
P)
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para
Rec
uper
ação
e R
enov
ação
de
Past
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dada
s no
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ão d
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s pa
stag
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P e/
ou K
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e pro
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, taxa
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imal,
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, esp
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par
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cupe
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asta
gens
sem
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geta
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men
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raté
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ção
ou re
nova
ção
indire
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• Pa
ra F
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e 3
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. com
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de la
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ia, p
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de
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• G
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500
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dia
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L/ha
/ano
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1.20
0/ha
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III. R
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,0–3
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500
–700
g/a
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a•
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–20
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a/an
o•
Prod
ução
leite
= >
15 L
/ani
mal/
dia
• Pr
odut
ivida
de a
nual
leite
=
6.00
0–7.
000
L/ha
/ano
• Cu
sto
oper
acio
nal d
e pr
oduç
ão =
±
US$
900–
1.20
0/ha
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Cust
o ad
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de
cons
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ção
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olo
= ±
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800/
ha•
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pera
ção
de p
asta
gens
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de
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ela c
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IV. R
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solo
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quím
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o so
lo (P
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Reco
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ção
do s
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mes
ma
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cie o
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geira
• Ta
xa lo
taçã
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o•
GPV
méd
io =
500
g/a
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al/di
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utivi
dade
car
ne =
> 1
4 @
/ha/
ano
• Pr
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>12
L/a
nim
al/di
a•
Prod
utivi
dade
anu
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5.
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6.00
0 L/
ha/a
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s ob
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s pa
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reco
men
daçã
o da
est
raté
gia
I.•
Proc
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a e
limin
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sulco
s de
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são,
a s
istem
atiza
ção
do te
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e a
re
com
posiç
ão d
as p
rátic
as d
e co
nser
vaçã
o do
sol
o (te
rrace
amen
to, p
lantio
em
ní
vel,
cons
truçã
o de
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ias, e
tc.).
• Co
nsid
erar
que
, em
alg
uns
caso
s, a
pro
dutiv
idad
e da
s cu
ltura
s an
uais
pode
rá
ser m
enor
que
o h
abitu
al.
III. R
ecup
eraç
ão o
u Re
nova
ção
Indi
reta
• An
álise
do
solo
• Ap
licaç
ão d
e co
rretiv
os e
de
ferti
lizan
tes
• M
anejo
do
solo
(PC
ou S
PD)
• Pl
antio
da
mes
ma
(recu
pera
ção)
ou
de n
ova
(reno
vaçã
o) e
spéc
ie ou
cul
tivar
forra
geira
co
m u
so d
e pa
stag
em a
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Tipo
2 –
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: em
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3 –
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afo
to: L
ouriv
al Vi
lela
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: Lou
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Vilel
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: Lui
z Ad
riano
Maia
Cor
deiro
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: Lui
z Ad
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Maia
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deiro
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deiro
Nível leve a Moderado: Renovação/recuperação a custo mais baixo
Nível Forte a Muito Forte: Renovação/recuperação a custo intermediário
Nível Muito Forte: Renovação/recuperação a custo mais alto
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: Arm
indo
Neiv
o Ki
chel
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