t2 (1) módulo de controle eletrônico do motor cummins isl

132
 E q u i m n t o s l é t r i c o s    M ó d u l o d e c o n t r o l e e l e t r ô n i c o d o o t o r ( E M )   1 8 . 3 0 - O T    M n u a l d e d i a g ó s t i c o    1 ª E d i ç ã o     T 2 ( 1 ) b r   M A N L a t i n A m e r i c a    S e r v i ç o s e A s s i s t ê n c i a T é c n i c a    a n u a l d e d i a g n ó s t i o T 2 ( ) b r , 1 ª d i ç ã o    i s t e m a s e l é t r i o s    - o r t g u ê s -   I m p r e s s o n o B r a s i l  

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INJECAO DIESEL

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  • Equipamentos eltricos

    Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)18.330-OT

    Manual de diagnstico1 Edio T2(1)br

    MAN Latin AmericaServios e Assistncia Tcnica

    Manual de diagnstico T2(1)br, 1 EdioSistemas eltricos

    - Portugus -Impresso no Brasil

  • Manual de diagnstico T2(1)br1 Edio

    Equipamentos eltricos

    Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)18.330-OT

    1

  • PREFCIO

    PREFCIO

    Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execuo de reparos nosveculos e agregados, empregando as tcnicas conhecidas at o fechamento desta edio.

    obrigatrio possuir a devida qualificao profissional para a execuo dos reparos nos veculos e agrega-dos.

    As ilustraes apresentadas e suas descries refletem o desenvolvimento tcnico at o fechamento destaedio e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo quando apre-sentado para reparos. Nesses casos, planejar e executar servios de reparo do mesmo modo.

    Recomenda-se que os servios de reparo em agregados complexos da instalao sejam deixados a cargode nosso servio ao cliente ou do atendimento ao cliente da empresa fabricante. Nesses casos, h refernciaespecial no texto.

    As informaes essenciais relacionadas segurana tcnica e proteo das pessoas so especialmentedestacadas conforme mostrado a seguir.

    CUIDADOTipo e fonte de perigoRefere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim deevitar riscos pessoais.

    ATENOTipo e fonte de perigoRefere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim deevitar danos ou destruio de materiais.

    NotaRefere-se aos esclarecimentos teis para a compreenso dos servios e procedimentos.

    As instrues gerais de segurana devem ser observadas em todos os servios de reparos.

    Atenciosamente,

    MAN Latin America

    EDIO

    2007 MAN Latin America

    No permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a autorizaopor escrito da MAN Latin America. Todos os direitos reservados MAN Latin America, sob as leis de proprie-dade industrial e direitos autorais. A realizao de alteraes depende de autorizao por escrito da MANLatin America. Caso ocorram danos devido a alteraes no autorizadas nestas Instrues de Operao, ofabricante do veculo est isento de qualquer responsabilidade.

    2 T2(1)br 1 Edio

  • NDICE

    Contedo Captulo/Pgina

    ndice Alfabtico 5

    Abreviaturas 7

    Instrues de segurana

    Instrues de segurana ............................................................................................... 13

    Descrio dos dispositivos

    Descrio do sistema .................................................................................................. 20Geral ................................................................................................................... 20Tarefas do sistema do sistema de diagnstico de bordo - OBD ........................................... 21Valores-limite de emisses OBD ................................................................................. 23Estrutura e modo de atuao do sistema Common Rail .................................................... 24Diagrama do motor com sistema ARLA 32 ..................................................................... 26Monitoramento de NOx ............................................................................................ 27Bomba de alta presso do sistema de combustvel .......................................................... 40Vlvula reguladora de presso de combustvel (M148) ...................................................... 42Tubo de distribuio de combustvel (Common Rail) ........................................................ 44Sensor de presso do combustvel (B623) .................................................................... 45Injetor (Y341 - Y343 - Y345) ...................................................................................... 47Sensor de rotao do virabrequim (60634) .................................................................... 49Sensor de rotao da rvore de comando (60366) .......................................................... 51Sensor de presso do leo do motor (B104) .................................................................. 53Sensor de presso do turbo (B125) ............................................................................. 55Sensor de presso e temperatura do coletor de admisso (B218) ........................................ 56Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento (G62) ................................................. 58

    Diagnstico ............................................................................................................... 60Geral ................................................................................................................... 60

    Esquemas de circuitos

    Resumos rpidos ...................................................................................................... 115Resumo rpido ECM - motor Cummins ISL .................................................................. 116Resumo rpido ECM - motor Cummins ISL .................................................................. 118Resumo rpido sistema do acelerador ........................................................................ 120Resumo rpido sistema ARLA 32 .............................................................................. 122Resumo rpido embreagem eletromagntica do ventilador ............................................... 124Resumo rpido sistema de medio dos gases do escapamento ....................................... 126Resumo rpido rede de comunicao entre os mdulos .................................................. 128

    T2(1)br 1 Edio 3

  • NDICE ALFABTICO

    Introduo no ndice Pgina

    AApagando a memria de falhas do OBD.......................................................................................................62

    BBomba de alta presso do sistema de combustvel

    Descrio .................................................................................................................................................40Bomba de alta presso do sistema de combustvel CP3.4 / CP3.4+

    Descrio .................................................................................................................................................41

    CConector de diagnstico X380

    Descrio .................................................................................................................................................61Localizao dos pinos ..............................................................................................................................61

    DDescrio do sistema ....................................................................................................................................20Diagrama do motor com sistema ARLA 32 ...................................................................................................26Diagrama do sistema Common Rail..............................................................................................................25

    EEstrutura e modo de atuao do sistema Common Rail ...............................................................................24

    IInjetor (Y341 - Y343 - Y345)

    Descrio dos injetores ............................................................................................................................47Instrues de segurana ...............................................................................................................................13

    Geral.........................................................................................................................................................13

    LLmpada de falha LIM (luz indicadora de mau funcionamento) do OBD......................................................62LIM (luz indicadora de mau funcionamento) .................................................................................................62Lista de cdigos de falha do mdulo eletrnico de comando do motor por DTC

    Lista de cdigos de falha DTC .................................................................................................................65Lista de cdigos de falha do mdulo eletrnico de comando do motor por SPN e FMI

    Lista de cdigos de falha SPN e FMI .......................................................................................................93

    MMedies e monitoramento de NOx

    Medies e monitoramento de NOx em motores com sistema ARLA 32 ................................................27Memria de falhas do OBD

    Apagando a memria de falhas do OBD..................................................................................................62Memria de falhas OBD ................................................................................................................................62Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)

    Descrio .................................................................................................................................................27Localizao e distribuio dos pinos do conector 1 do ECM ao motor....................................................28Localizao e distribuio dos pinos do conector 2 do ECM ao veculo..................................................30Localizao e distribuio dos pinos do conector 3 de alimentao do ECM..........................................31

    Monitoramento de NOxMonitoramento de NOx ............................................................................................................................27

    PPrazos legais de aplicao............................................................................................................................20

    RResumo rpido ECM - motor Cummins ISL ................................................................................................ 118Resumo rpido embreagem eletromagntica do ventilador........................................................................125Resumo rpido sistema ARLA 32 ...............................................................................................................123Resumo rpido sistema de medio dos gases do escapamento ..............................................................128Resumo rpido sistema do acelerador........................................................................................................121

    T2(1)br 1 Edio 5

  • NDICE ALFABTICO

    SSensor de nvel / temperatura

    Descrio .................................................................................................................................................34Localizao e distribuio dos pinos sensor de nvel / temperatura ........................................................34

    Sensor de presso do combustvel (B623)Descrio .................................................................................................................................................45Localizao dos pinos ..............................................................................................................................45

    Sensor de presso do leo do motor (B104)Descrio .................................................................................................................................................53Localizao dos pinos ..............................................................................................................................53

    Sensor de presso do turbo Kavlico (B125)Descrio .................................................................................................................................................55Localizao dos pinos ..............................................................................................................................55

    Sensor de presso e temperatura do coletor de admisso (B218)Descrio .................................................................................................................................................56Localizao dos pinos ..............................................................................................................................56

    Sensor de rotao da rvore de comando (60366)Descrio .................................................................................................................................................51Localizao dos pinos ..............................................................................................................................51

    Sensor de rotao do virabrequim (sensor de incremento de rotao) (B488)Descrio .................................................................................................................................................49Localizao dos pinos ..............................................................................................................................49

    Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento (B124)Descrio .................................................................................................................................................58Localizao dos pinos ..............................................................................................................................58

    Sensor de temperatura dos gases de escapeDescrio .................................................................................................................................................37Localizao dos pinos ..............................................................................................................................37

    Sensor lambda (NOx)Descrio .................................................................................................................................................35

    Sensor Lambda (NOx)Localizao dos pinos ..............................................................................................................................35

    Sistema de monitoramento do OBD, mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)- princpio de funciona-mento.............................................................................................................................................................27Sistema de monitoramento do OBD, princpio de funcionamento, sistema ARLA 32...................................32

    TTarefas do sistema de diagnstico de bordo - OBD......................................................................................21Tubo de distribuio de combustvel (Common Rail)

    Descrio .................................................................................................................................................44

    UUnidade dosadora de ARLA 32

    Descrio .................................................................................................................................................32Localizao dos pinos ..............................................................................................................................33Localizao e distribuio dos pinos conector do solenoide de ar comprimido.......................................34

    VValores-limite de emisses OBD...................................................................................................................23Vlvula de alvio de presso

    Descrio .................................................................................................................................................44Vlvula reguladora de presso de combustvel

    Descrio .................................................................................................................................................42Localizao dos pinos ..............................................................................................................................42

    Vlvula reguladora de presso de combustvel (M148)Localizao dos pinos ..............................................................................................................................40

    Vlvula solenoide de controle de aquecimento ARLA 32 (Y143)Local de instalao da vlvula solenoide de controle de aquecimento....................................................38

    6 T2(1)br 1 Edio

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    Abreviaturas

    Aa AceleraoABE Permisso padro para funcionamento/operaoABS Sistema antibloqueio dos freiosABV Inibidor automtico de bloqueioAC Sistema de ar condicionadoACC Controle da velocidade cruzeiro adaptativoACK ConfirmaoADC Converso de sinal analgico em sinal digitalADR Pacto internacional para o transporte rodovirio de produtos perigosos (GGVS)AGB Limitador automtico de velocidadeAGND Ponto de massa analgicoEGR Recirculao dos gases de escapeAHK Acoplamento do reboqueAHV Vlvula do freio do reboqueALB Regulagem automtica da fora de frenagem conforme o peso da cargaAMA Equipamento da antenaANH Reboque/carretaAS Caixa de mudanas automticaASD Tomada eltrica do reboqueASM Mdulo de controle do reboqueASR Controle de traoASV Vlvula de comando do reboqueATC Automatic Temperature Control (controle automtico da temperatura)ATF leo da caixa de mudanas automticaAU Verificao dos gases de escapeAV Vlvula de escapeAVS Sistema automtico de pr-seleo

    BBA Instrues de operaoBBA Sistema do freio de servioBBV Vlvula do atuador do freioBKR Regulador da presso do freioBUGH Aquecimento - parte dianteiraBV Vlvula de retenoBVA Indicador de desgaste da lona do freioBVS Sensor de desgaste da lona do freioBVV Alimentao do sensor de desgaste da lonaBW Foras armadasBWG Sensor de medio da ao do freioBZ Cilindro do freio

    CCAN Rede de comunicao de dadosCAN-H Rede de comunicao de dados (CAN alto)CAN-L Rede de comunicao de dados (CAN baixo)CATS Sistema computadorizado de Teste e DiagnsticoCCVS Controle de velocidade de cruzeiroCDC Regulagem contnua da fora de amortecimento dos amortecedoresCKD Veculo completamente desmontadoCNG Gs natural comprimidoCPU Unidade central de processamentoCRT Silencioso, catalisador de oxidao, filtro de particulados do DieselCRC Verificao cclica de redundnciaCS Mudana de marcha modo comforto

    DDAHL Ventilador do tetoDBR Rel do freio de estacionamento

    T2(1)br 1 Edio 7

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    DCU Mdulo de controle da unidade dosadora ARLA 32DF Sensor de rotaoDF Transmisso remota de dadosDIA Indicador de diagnstico e informaesDIAG Diagnstico completo do veculoDIAGMUX

    Diagnstico completo do veculo - mdulo central Multiplex (somente nibus)

    DIAK Diagnstico, cabo K (linha de dados)DIAL Diagnstico, cabo L (linha de ativao)DIAR Diagnstico, ativao contnuaDIN Norma da indstria alemDKE Abertura da vlvula borboleta (regulagem ASR)DKH Duto do aquecimento do tetoDKL Tampas do tetoDKR Reduo da vlvula borboleta (reduo exigida do ASR ao EDC/EMS)DKV Adiantamento da vlvula borboleta (sinal do sensor de carga do sensor da posio do pedal

    EDC/EMS)DLB Sistema de freio pneumticoDM Diagnostic message (mensagem de diagnstico)DNR Drive neutro r (alavanca seletora de marcha)DPF Filtro de particulados do dieselDRM Mdulo do regulador de pressoDS Sensor de pressoDSV Vlvula de controle da pressoDTC Cdigo de falhas OBDDTCO Tacgrafo digitalDV Vlvula borboletaDWA Sistema de alarme anti-furtoDZG Sensor de rotaoDZM Tacmetro

    EEBS Sistema eletrnico de frenagemECAM Electronically Controlled Air Management (gerenciamento eletrnico do ar comprimido)ECAS Electronically Controlled Air Suspension (suspenso a ar regulada eletronicamente)ECE Desligamento de emergncia, conforme ECE 36ECU Electronic Control Unit (mdulo eletrnico de comando)EDC Electronic Diesel Control (gerenciamento eletrnico da injeo de diesel)EDM Equipamento de medio eletrnica do consumo de dieselEDR Regulagem da rotao finalEEC Monitoramento eletrnico do motorEEPROM Memria exclusivamente de leitura, programvel e eletronicamente apagvelEFR Regulagem eletrnica do chassiEFS Banco do motorista com regulagem eltricaEHAB Atuador eletro-hidrulicoELAB Atuador eltricoELF Suspenso eletrnica a arEMS Comando eletrnico da potncia do motorEMV Compatibilidade eletromagnticaEOL End Of Line (programao fim-de-linha)EP Bomba injetoraER Engine Retarder (freio motor)ESAC Electronic Shock Absorber Control (regulagem eletrnica dos amortecedores)ESP Electronic Stability Program (programa eletrnico de estabilidade)ESR Para-sol eltricoEST Mdulo eletrnico de comandoEV Vlvula de admissoEVB Exhaust Valve Brake (vlvula do freio de escape)

    FFAP Lugar do motorista

    8 T2(1)br 1 Edio

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    FAQ Frequently Asked Questions (perguntas mais frequentes)FBA Sistema de freio de estacionamentoFDR Controle da dinmica do veculoFDF Arquivo de dados do veculoFFR Gerenciamento eletrnico do veculoFGB Limitador de velocidadeFGR Regulador de velocidadeFHS CabineFIN Nmero de identificao do veculo (17 dgitos)FM Gerenciamento do veculoFMI Failure Mode Identification (tipo de falha)FMS Fleet Management Standard (padro de manuseio de frotas, padro telemtico independente do

    fabricante)FMR Regulagem do veculo/motorFOC Chassi nibus motor dianteiro (chassis de nibus com motor dianteiro)FSCH Aquecimento do para-brisaFSG Dispositivo para trfego severoFSH Aquecimento do retrovisor lateralFTW Parede divisria lado motoristaFUNK RadiocomunicadorFZA Sistema de programao de destinoFZNR Nmero do veculo (7 dgitos)

    GGDK Catalisador DieselGEN AlternadorGET Caixa de mudanasGGVS Portaria referente aos perigos na estrada (ADR)GND Ground (aterramento)GP Grupo planetrio da caixa de mudanas (grupo de engate secundrio)GS Comando da caixa de mudanasGV Grupo em srie da caixa de mudanas (grupo divisor)

    HHA Eixo traseiroHBA Sistema de freio auxiliarHD-OBD Heavy Duty-Onboard DiagnoseHDS Sistema de dosagem de ureiaHGB Limitador de velocidadeHGS Mudana hidrulica de marchaHLUE Ventilador hidrostticoHOC Chassi nibus parte traseira (chassi de nibus com motor na parte traseira)HSS Interruptor HighsideHST Painel de comando principalHU Exame principalHVA Trao hidrosttica do eixo dianteiroHYDRIVE Trao hidrosttica do eixo dianteiroHYDRO MAN Hydro DriveHz Hertz (mudana/perodo por segundo)HZA Sistema de sinal de paradaHZG Sensor auxiliar de rotao

    IIBEL Iluminao internaIBIS Sistema de informaes de bordoIC Integrated Circuit (circuito integrado)ID IdentificaoIMR Rel mecnico integrado (comando de partida)INA Indicao de informaes (por exemplo, luz indicadora)INSTR Painel de instrumentosIR Regulagem individual (ABS)IRM Regulagem individual modificada (ABS)

    T2(1)br 1 Edio 9

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    ISO Organizao internacional de padronizaoIWZ Sistema de medio incrementado de ngulos e tempo

    KKBZ Cilindro combinado do freioKFH Aquecedor do filtro de combustvelKITAS Sensor inteligente do tacgrafo KienzleKLI Ar-condicionadoKNEEL KneelingKSM Unidade de comando especfico do cliente (unidade de comando para troca de dados externos)KSW Solicitao especfica do clienteKWP Key Word Protocol (protocolo do diagnstico com)

    LLBH Reservatrio de arLCD Liquid Crystal Display (tela de cristal lquido)LDA Batente de plena carga condicionado presso de compressoLDF Sensor de presso do compressorLDS Sistema de amortecedores da suspenso a arLED Light Emitting Diode (dodo luminoso)LF Suspenso a arLGS Lane Guard System (sistema de manuteno de faixa)LL Rotao da marcha lentaLLA Aumento da rotao da marcha lentaLLR Regulagem da rotao da marcha lentaLNA Segundo eixo direcionalLNG Liquified Natural Gas (gs natural liquefeito)LOE Monitoramento do leo da direoLPG Liquified Petroleum Gas (gs liquefeito de petrleo)LWR Regulagem do alcance da iluminaoLSVA Tarifa sobre veculos pesados conforme a potncia

    MM-TCO Tacgrafo modular homologado pela UEMAB Vlvula solenoide de desligamento (desligamento do motor mediante vlvula solenoide de alta

    presso na bomba injetora)MAN- catsMAN- computer- assisted testing and diagnosting system (sistema MAN de teste e diagnstico

    computadorizado)MAR Rel da vlvula solenoide de desligamento (rel redundante para acionamento do motor)MDB Campo de rotao do motorMES Indicador de quantidadeML MidlineMI Malfunction Indicator - indicador de malfuncionamentoLIM Luz indicadora de mau funcionamento (lmpada de falha OBD)MMI Interface homem - mquinaMOTB Freio motorMP Motor caixa de fora (passagem dos cabos no bloco do motor)MR Regulador do motor do ASRMSG Mdulo de controle do motor (EDC)MUX Mdulo central multiplex (somente nibus)MV Vlvula solenoideMZ Cilindro de membrana

    Nn RotaoNA Tomada de foraNBF Sensor de movimento da agulhaNES Nova estrutura eletrnicaNFZ Veculos utilitriosNLA Eixo escravo ou Segundo eixoNOx xido de nitrognioNSL Luz traseira de neblina

    10 T2(1)br 1 Edio

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    NSW Farol de neblina

    OOBD Diagnstico de bordoOBDU OnBoard Diagnostic Unit (sub-sistema do ZBR)OC Occurrence Count (contador de frequncia de um defeito)OEAB Separador de leoOENF Complementao de leo

    Pp PressoP Powertrain (trem de fora, mecanismo de propulso)P-Code Powertrain-Code (cdigo de falhas do sistema de propulso/trao)PBM Pulse Breadth Modulation (sinal modulado por largura de pulso, ver tambm PVVM)PDF Filtro de partculas do dieselPLM Mdulo lgico programvelPM Particulate Matter (materiais particulados, por exemplo, fuligem)PSC Pneumatic Supply Controller substituto do ECAMPSG Mdulo de controle da bomba (EDC)PTO Power Take Off (tomada de fora)PWM Pulse Width Modulation (sinal modulado por largura de pulso, vide tambm PBM)

    RRA Manual de reparosRAH AquecimentoRAM Random Access Memory (memria de acesso aleatrio / leitura)RAS Rear Axle Steering (eixo traseiro direcional)RAS-EC Rear Axle Steering- Electronic Controlled (eixo traseiro direcional eletro-assistido)RDRA Sistema de regulagem da presso dos pneusRDS Sistema de dados do rdioRET RetarderRET P Retarder primrioRET S Retarder secundrioRKL Lmpada giratria de identificaoRKS Sistema de controle dos pneusRLV Vlvula de relRME Raps Methyl Ester (biodiesel)ROM Read Only Memory (memria somente leitura)

    SSA Equipamento especialSAE Society of Automotive EngineersSAMT Semi Automatic Mechanic Transmission (caixa de mudanas mecnica semi-automtica)SB Funcionamento em servioSBW-RA Steer By Wire Rear Axle (eixo traseiro direcional eletro-assistido)SCR Selective Catalytic Reduction (reduo cataltica seletiva)sec SegundoSER SrieSG Mdulo de controleSH Regulagem Select- High- (ABS)SKD Semi Knocked Down (veculo parcialmente desmontado)SL Regulagem select low (ABS)SML Luzes de posio lateralSPN Suspect Parameter Number (nmero do local de falha)STA Start stop do motorSWR Lavador dos faris

    Tt TempoTBM Mdulo telemtico de bordoTC Traction Control (controle de trao)TCM Trailer Control Modul (mdulo de comando do reboque)

    T2(1)br 1 Edio 11

  • LISTA DE ABREVIATURAS

    TCO TacgrafoTCU Transmission Control Unit (mdulo de comando da caixa de mudanas)TEPS Twin Electronic Platform Systems (somente nibus)TKU Documentao tcnica do clienteTMC Traffic Message Channel (canal de informaes de trfego)TPM Tyre Pressure Modul (mdulo de controle da presso dos pneus)TRS Orientaes tcnicas em estradaTSC Torque Speed Control (controle do torque de frenagem)TSU Tachograph Simulating Unit (nos veculos sem MTCO/DTCO)TUER Comando de porta

    UUBat Tenso da bateriaUDF Arquivo de conversoUDS Memria de dados de acidentes

    Vv VelocidadeVA Eixo dianteiroVDF Vehicle data file (arquivo de dados do veculo)VG Tomada de foraVLA Primeiro eixo

    WWA Instrues de manutenoWAB Separador de guaWaPu Bomba de gua do IntarderWLE Mdulo de corrente alternada e recargaWR Rel sonoroWS Sensor de posioWSK Conversor de torque

    Zz Medio de torqueZBR Mdulo central da cabineZBRO Mdulo central da cabine - nibusZDR Regulagem de rotao intermediriaZE Central eltricaZFR Mdulo auxiliar do veculoZR Mdulo centralZS Lubrificao centralZUSH Aquecimento auxiliarZWS Sistema de tempo - manuteno Patinagem Coeficiente de atritoC Mikrocontroller (microprocessador)

    12 T2(1)br 1 Edio

  • INSTRUES DE SEGURANA

    INSTRUES DE SEGURANA

    INSTRUES DE SEGURANA

    GeralOs servios de operao, manuteno e reparos nos caminhes e nibus devem ser executados somentepor pessoal treinado.

    O resumo a seguir traz orientaes importantes para cada rea, as quais devem ser observadas de modo aevitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este apenas um pequeno re-sumo com as principais orientaes voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais instruesde segurana devem ser observadas, e tomado as providncias necessrias.

    Nos locais em que exista perigo potencial, sero disponibilizadas observaes adicionais.

    Procure socorro mdico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com cido, pe-netrao de combustvel na pele, queimaduras por leo quente, respingos de lquido de arrefecimento nosolhos, leses de membros do corpo, etc.

    1. Instrues para a preveno de acidentes pessoais

    Garanta a segurana no processo de remoo e desmontagem dos agregados. Apoie o chassi com cavaletes de servio ao executar servios no sistema de sus-penso a ar ou nos feixes de molas.

    Mantenha o local de trabalho (piso, escadas, passarelas, valetas) e os agregadoslivres de leo e graxa.

    Trabalhe somente com ferramentas que se encontrem em perfeitas condies.Os servios de inspeo, regulagem e reparos somente devem ser executadospor especialistas treinados e autorizados.

    Servios no sistema de freios Durante os servios no sistema de freios, utilizar um dispositivo aspirador em casode liberao de poeira.

    Aps executar qualquer tipo de servio nos sistemas de freios, execute um testepara verificar seu funcionamento, eficcia e segurana.

    Teste o funcionamento dos sistemas ABS/ASR atravs de um equipamento dediagnstico apropriado (como o VCO 950).

    O fluido de freio/embreagem que vazar dever ser coletado em um recipiente ade-quado.

    O fluido de freio/embreagem venenoso! Evite o contato do mesmo com produtosalimentcios e ferimentos abertos.

    Os fluidos hidrulico e de freio so resduos txicos!Observe as instrues de segurana para evitar danos ao meio ambiente.

    Funcionamento do motor Somente o pessoal autorizado poder dar partida e executar servios no motor. Evite aproximar-se das peas mveis quando o motor estiver em funcionamento, eutilize uniforme de trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados,utilize sistema de exausto dos gases de escapamento.

    Perigo de queimaduras ao executar servios em motores aquecidos. No abra o circuito de arrefecimento com o motor quente e sob presso - Perigo dequeimaduras.

    Cargas suspensas Utilize apenas equipamentos de elevao apropriados e em perfeitas condiestcnicas, bem como paletes de cargas com suficiente capacidade de sustentao.

    T2(1)br 1 Edio 13

  • INSTRUES DE SEGURANA

    Servios em tubulaes de alta presso No reapertar nem abrir tubulaes ou mangueiras que estejam sob presso (sis-tema de leo lubrificante, circuito de refrigerao e circuito de leo hidrulico):A sada de fluidos pode causar ferimentos!

    No colocar as mos sob o jato de combustvel durante a verificao do funciona-mento de bicos de injeo. No aspirar o vapor de combustvel.

    Verificao dos bicos injetores Utilize traje de proteo adequado. No coloque a mo sob o jato de combustvel ao testar o funcionamento dos bicosinjetores.

    No aspire o vapor do combustvel; certifique-se de que haja ventilao suficienteno local de trabalho.

    Servios no sistema eltrico do veculo obrigatrio desconectar a bateria durante os servios no sistema eltrico do ve-culo.Deve-se primeiramente desconectar o cabo terra, reconectando-o ao final do ser-vio.

    As medies de tenso devem ser feitas somente com instrumentos de medioadequados.A resistncia de entrada de um instrumento de medio deve ser de no mnimo 10M.

    Empurrar o veculo somente com a bateria conectada (carga mnima 40%)! No uti-lizar aparelhos de carga rpida como auxlio de partida! A carga rpida das bateriassomente dever ocorrer com os cabos positivo e negativo desconectados.

    Desconectar as baterias dos veculos estacionados, recarregando-as a cada 4 se-manas.

    Deve-se conectar/desconectar os conectores dos cabos dos mdulos de comandoeletrnicos somente com a ignio desligada!

    Ateno: os gases das baterias so explosivos! Pode haver a formao de gs explosivo nas caixas seladas das baterias. Tomarcuidado redobrado aps um percurso prolongado e aps o carregamento das bate-rias com um carregador.

    Os consumidores permanentes que no podem ser desligados, como o tacgrafo,podem provocar fascas que detonam o gs ao desconectar as baterias. Ventilar acaixa das baterias com ar comprimido antes de desconectar as baterias!

    A conexo incorreta dos polos ou a colocao de objetosmetlicos (chaves, alicates,etc.) pode provocar curtos-circuitos .

    Cuidado! O cido da bateria venenoso e corrosivo! Utilize uniforme de proteo apropriado (luvas, avental de proteo) ao manusearas baterias.No vire as baterias, para evitar vazamento de cido.

    14 T2(1)br 1 Edio

  • INSTRUES DE SEGURANA

    Solda eltrica Conectar o equipamento de proteo "ANTIZAP-SERVICE-WCHTER" (cdigo deproduto MAN 80.78010.0002) conforme o manual que acompanha o aparelho.

    Caso este aparelho no esteja disponvel, desconectar as baterias e fixar o cabopositivo firmemente no cabo negativo, proporcionando assim uma ligao eltrica.

    Em todos os casos, colocar o aterramento do aparelho de solda o mais prximopossvel do local da solda. No colocar os cabos do aparelho de solda em paralelocom os condutores eltricos do veculo.

    No utilizar o chassi como aterramento! Em caso de instalao de um equipamentoadicional (por exemplo de uma plataforma hidrulica), deve-se utilizar cabos deaterramento com bitola apropriada, ligados diretamente central de aterramento doveculo, a fim de evitar os que cabos de acionamento, chicotes eltricos, eixos detrao, engrenagens etc. funcionem como uma conexo terra, o que pode trazerdanos graves.

    Servios de pintura Nos servios de pintura, os componentes eletrnicos devero ser submetidos a altastemperaturas (mximo 95C) somente por curtos perodos de tempo; a permannciaem uma temperatura de no mximo 85C permitida por cerca de 2 horas; desco-nectar as baterias.

    Servios na cabine basculante Antes de bascular, certificar-se de que a rea frente da cabine esteja livre. No ficar entre a cabine e o chassi durante o basculamento - rea de risco! Bascular a cabine sempre at o ponto final de inclinao.

    Servios no sistema de ar-condicionado Os agentes refrigerantes e vapores so prejudiciais sade. Evitar o contato diretoe proteger olhos e mos.

    No liberar os gases refrigerantes em recintos fechados. No misturar o gs refrigerante R 134a (livre de CFC) com o R 12 (no ecolgico).

    2. Observaes para evitar danos e desgaste precoce nos agregados Carregar os agregados somente da forma indicada para uma determinada aplicao, no sobrecarregar. Em caso de falhas de funcionamento, verificar e eliminar imediatamente a origem para evitar danos maio-res.

    Limpar os agregados cuidadosamente antes dos reparos. Atentar para que no haja penetrao de sujeira,areia ou corpos estranhos nos agregados durante o reparo.

    Utilizar somente peas de reposio originais. A instalao de peas de procedncia desconhecida,mesmo em bom estado, pode resultar em danos graves cuja responsabilidade ficar a cargo da oficinaque executou o servio. Ver o captulo sobre limitao de responsabilidade para acessrios e peas.

    Nunca colocar agregados secos, ou seja, sem o leo lubrificante, em funcionamento. Nunca ligar o motor sem o lquido de arrefecimento. Colocar aviso de alerta nos agregados que no estiverem prontos para o funcionamento. Utilizar somente materiais de uso autorizados pela MAN (leo de motor e cmbio, materiais de arrefeci-mento e anticorrosivos). Atentar limpeza.

    Observar os intervalos de manuteno prescritos. No completar o leo demotor/transmisso acima damarcaomxima. No exceder a inclinaomximapermitida de operao do veculo/agregado.

    A no observncia pode provocar srios danos ao agregado.

    3. Limitao de responsabilidade para acessrios e peasUtilize somente equipamentos liberados expressamente pelaMANLatin America, assim como peas originaisMAN. A MAN Latin America no assume nenhuma responsabilidade sobre produtos de outras procedncias.

    Carrocerias e/ou carrocerias especiaisObservar as notas e determinaes de segurana de cada fabricante ao manusear carrocerias e/ou carro-cerias especiais.

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  • INSTRUES DE SEGURANA

    Desativao e/ou armazenagemA desativao ou armazenagem de nibus ou caminhes durante perodos acima de 3 meses exige medidasespeciais conforme a norma de fbrica MAN M 3069, Parte 3.

    4. Manuseio de lonas de freio e peas similares A realizao de servios mecnicos nas lonas de freios, especialmente torneamento/lixamento, bem comoa utilizao de ar comprimido na limpeza dos freios das rodas, pode liberar poeira prejudicial sade.

    Para evitar danos sade, tomar as medidas de segurana adequadas e observar as seguintes recomen-daes:

    Caso possvel, trabalhar ao ar livre ou em recintos bem ventilados. Caso possvel, usar aparelhos manuais ou de baixa rotao e, se necessrio, dispositivo de captao depoeira.

    Este dispositivo dever ser utilizado nos casos de aparelhos de alta rotao. Sempre que possvel, molhar as peas a serem usinadas antes de cort-las ou fur-las. As lonas de freio devem ser descartadas como resduos txicos.

    5. Observaes para evitar danos sade e ao meio ambiente

    Lquido de arrefecimentoO anticongelante no diludo deve ser tratado como resduo txico. A eliminao de lquidos de arrefecimentousados (mistura de fluido anticongelante e gua) deve ser feita de acordo com as instrues das autoridadeslocais competentes.

    Limpeza do circuito de refrigeraoO produto e a gua usados na limpeza do circuito de refrigerao somente devem ser descartados na redede esgoto se no houver limitao por instrues locais. Contudo, fundamental que o produto de limpezae a gua passem por um separador de leo com reteno de lodo.

    Limpeza de elementos filtrantesA poeira dos filtros reutilizveis deve ser recolhida por um aspirador de p e retida em uma bolsa de captao.Em caso contrrio, utilizar mscara respiratria. Ao lavar o elemento filtrante, proteger as mos com luvasde borracha ou creme para as mos, pois os agentes de limpeza dissolvem intensamente a oleosidade dapele.

    leos de motor, caixa de mudanas e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros,agentes desumidificadoresO leo usado deve ser levado para reprocessamento. Atentar expressamente para que o leo no penetre nacanalizao ou na terra; risco de contaminao da gua potvel! Os elementos filtrantes, caixas e cartuchosde filtros (filtros de leo e de combustvel, elementos de agentes desumidificadores de ar) so consideradosresduos txicos e devem ser eliminados de forma apropriada. Observar as instrues das autoridades locaiscompetentes.

    leo usado de motor / transmissoO contato prolongado e repetido da pele com qualquer tipo de leo de motor ou leo de cmbio leva aoseu ressecamento, podendo ocasionar tambm irritao ou inflamao. Alm disto, o leo de motor usadocontm substncias perigosas que podem provocar cncer de pele.

    6. Medidas de precauo para proteger a sua sade Evitar contato prolongado, excessivo e repetido da pele com os leos usados. Utilizar produtos de proteo para a pele ou luvas de proteo. Limpar a pele contaminada pelo leo do motor. Lavar a pele cuidadosamente com gua e sabo. Uma escova de unhas uma ajuda eficaz. A limpeza das mos sujas fica mais fcil com o auxlio de materiais especficos de limpeza. No utilizar gasolina, diesel combustvel, gs liquefeito nem diluentes ou solventes. Aps a limpeza, aplicar creme hidratante sobre a pele. As roupas e calados sujos de leo devem ser trocados. No colocar panos sujos de leo nos bolsos da roupa.Atentar para o correto descarte dos leos usados de motor/transmisso.

    - leos so substncias que contaminam a gua

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  • INSTRUES DE SEGURANA

    Por este motivo, no despejar o leo usado na terra, na gua, no esgoto ou na canalizao. Infraesestaro sujeitas s penalidades legais.

    Guardar e descartar cuidadosamente o leo usado. Informaes sobre pontos de coleta podem ser obtidasatravs de vendedores, fornecedores ou autoridades locais.

    7. Observaes especiais para servios no sistema Common Rail

    Os jatos de combustvel podem cortar a pele. O vapor de combustvel inflamvel. Nunca soltar os parafusos do lado de alta presso do combustvel do sistema Common Rail com o motorem funcionamento (tubo de ligao da Bomba de alta presso do sistema de combustvel ao Rail, no Raile do cabeote ao injetor).

    Evitar permanecer prximo ao motor em funcionamento.

    O combustvel nos tubos fica sob uma presso constante de at 1.600 bar com o motor em funcio-namento. Antes de soltar as conexes, aguardar pelo menos um minuto at a presso baixar. Se necessrio, usar o equipamento de diagnstico INSITE TM para controlar a diminuio da presso noRail.

    Risco de ferimentos! No tocar as partes condutoras de eletricidade na fiao eltrica dos injetores com o motor em funciona-mento.

    Orientaes especiais para portadores de marca-passo Qualquer modificao do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor no blindado ou uti-lizao de kit de testes eletroeletrnicos, poder fazer com que sejam ultrapassados os valores-limiteprescritos para marca-passos cardacos.

    A no alterao da originalidade do produto no acarretar riscos ao motorista e passageiros portadoresde marca-passo.

    A no alterao da originalidade do produto no acarretar riscos ao motorista e passageiros portadoresde marca-passo.

    Os valores-limite atualmente conhecidos para marca-passos no so ultrapassados se o produto for man-tido em seu estado original.

    LimpezaOs componentes do sistema de injeo a diesel consistem de peas de alta preciso sujeitas a esforosextremos. Por esse motivo, necessrio atentar mxima limpeza em todos os servios realizados nosistema de combustvel. Partculas de sujeira acima de 0,2 mm podem provocar a avaria dos componentes.

    Por isso, antes de iniciar o trabalho, obrigatrio que sejam observadas as medidas descritas a seguir:

    A entrada de sujeira perigosa e causa danos Antes de executar servios no sistema de combustvel, limpar o motor e seu compartimento (com jatos devapor); o sistema de combustvel deve estar fechado.

    Executar a inspeo visual quanto a vazamentos e/ou danos no sistema de combustvel. No vaporizar os componentes com o jato de vapor, nem colocar coberturas sobre os mesmos. Levar o veculo para uma rea limpa da oficina onde no sejam executados servios que possam gerarpoeira (trabalhos de retfica, solda, reparos de freios, verificaes de freio e de rendimento, etc.).

    Evitar movimentao de ar (possvel redemoinho de p ao dar partida em motores, ventilao/climatizaoda oficina, correntes de ar, etc.).

    Com o sistema de combustvel fechado, secar a rea com ar comprimido. Eliminar partculas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedao, com um dispositivo desuco adequado (aspirador de p industrial).

    Cobrir as reas do compartimento do motor e da parte inferior da cabine de onde possam se desprenderpartculas de sujeira que possam atingir os componentes de alta preciso do sistema de injeo.

    Lavar as mos e vestir um traje de servio limpo antes de iniciar o trabalho de desmontagem.Durante a execuo dos servios, obrigatrio observar tambm as medidas descritas a seguir:

    A entrada de sujeira perigosa e causa danos Aps a abertura do lado limpo do sistema de combustvel, no permitido o uso de ar comprimido para alimpeza.

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  • INSTRUES DE SEGURANA

    Eliminar partculas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedao, com um dispositivo desuco adequado (aspirador de p industrial).

    Ao fazer a limpeza no sistema de combustvel, utilizar somente panos de limpeza que no soltem fiapos. Limpar as ferramentas e os materiais de trabalho antes do incio dos servios. Utilizar somente ferramentas que no apresentem danos (revestimentos cromados com trincas). No utilizar materiais como pano, papelo ou madeira na remoo e instalao de componentes, poisestes podem soltar partculas e fiapos.

    Caso apaream lascas de pintura ao soltar as conexes (de uma eventual segunda pintura), remov-lascom cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos.

    Fechar imediatamente todas as peas removidas do lado limpo do sistema de combustvel com tampasapropriadas.

    As conexes devem ficar armazenadas em embalagens livres de poeira at a aplicao; descart-las apsuma nica aplicao.

    Em seguida, guardar os componentes cuidadosamente em um recipiente limpo e fechado. Nunca utilizar lquidos de limpeza ou de teste para esses componentes. Retirar as peas novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilizao. Executar servios nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado para este fim. Caso novas peas sejam enviadas, sempre colocar as peas removidas nas embalagens originais dasnovas peas.

    Ao executar servios em motores de nibus, obrigatrio observar tambm as medidas descritas a seguir:

    A entrada de sujeira perigosa e causa danos Antes do incio dos servios no lado limpo do sistema de combustvel:Limpar com ar comprimido as partes do motor em volta das conexes de alta presso, tubos de injeo,Rail e tampa de vlvulas.

    Remover a tampa de vlvula e repetir a limpeza das partes do motor em volta das conexes de alta depresso, tubos de injeo e rail.

    Primeiro, soltar somente as conexes de alta presso:Soltar as porcas das conexes de alta presso, desprendendo-as com 4 voltas.Levantar as conexes de alta presso com uma ferramenta especial.Justificativa: As conexes devem ser removidas somente quando os injetores j estiverem desmontados,para que no haja possibilidade de queda de sujeira nos injetores por cima.

    Remover os injetores. Aps a remoo, lavar os injetores com um lquido de limpeza, com o orifcio da conexo de alta pressovoltado para baixo.

    Remover as conexes de alta presso, soltando as porcas com capa do bocal do tubo de presso. Limpar o orifcio do injetor no cabeote. Executar a instalao na sequncia inversa.

    8. Manuseio do ARLA 32O agente redutor lquido automotivo - ARLA 32 uma soluo sinttica de 32,5% de ureia e gua, muitopura e transparente como a gua. Na tecnologia SCR de veculos utilitrios movidos a diesel, esta soluode alta qualidade reduz os xidos nitrosos venenosos nos gases de escape a vapor de gua e a nitrognioelementar (um elemento natural do ar). A alta pureza e qualidade obtidas so garantidas somente pelautilizao do ARLA 32 conforme a norma DIN 70070.

    O ARLA 32 no um aditivo, pois depositado separadamente em um tanque adicional apropriado nosveculos com a tecnologia SCR.

    Para evitar perda de qualidade por causa de impurezas e alto custo de verificaes, o ARLA 32somente pode ser manuseado exclusivamente em sistemas apropriados de armazenamento e de dis-tribuio.

    Tendo em vista que o ARLA 32 congela abaixo de -11C e desintegra-se rapidamente em temperaturasacima de 25C, altamente recomendvel respeitar esta faixa de temperatura. O ARLA 32 desintegra-se nodecorrer do armazenamento, consequentemente no cumprindo mais a norma DIN 70070.

    Se a temperatura de armazenamento recomendada (mximo 25C) for mantida, o ARLA 32 cumpre com anorma DIN 70070 por um perodo de pelo menos 12 meses aps a sua fabricao. Se a temperatura dearmazenamento recomendada for ultrapassada, este perodo de tempo ser encurtado. O ARLA 32 congelaabaixo de -11C. Aquecendo-se o ARLA 32 congelado, o mesmo torna-se lquido novamente e pode seraplicado sem perda de qualidade.

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  • INSTRUES DE SEGURANA

    O ARLA 32 pode ser contaminado por micro-organismos, sofrendo degradao. Consequentemente, mnimo o perigo que o ARLA 32 representa para o meio ambiente.

    A fcil degradao permite que pequenos volumes do ARLA 32 sejam escoados sem problemas no sistemade esgoto, desde que com bastante gua. O ARLA 32 uma soluo aquosa que no oferece nenhum perigoespecial, de acordo com os as determinaes sobre substncias qumicas da Unio Europeia. Se, duranteo manuseio do ARLA 32, o produto atingir a pele, basta lavar a parte atingida com gua em abundncia.

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  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    DESCRIO DO SISTEMA

    GeralA MAN Latin America vem desde o incio de sua operao aplicando em seus produtos o que h de maismoderno e eficaz para minimizar o efeito desta poluio junto ao meio ambiente.

    At o ano de 1996, os veculos atendiam a todos os limites preestabelecidos por lei por meio de calibraese ajuste dos motores. Era o perodo de validade da legislao PROCONVE Fase II ou mais conhecida comoEuro 0.

    A Fase III do PROCONVE teve seu incio em 1996, correspondente legislao europeia Euro I, na qualos nveis de emisses foram reduzidas. Para atingir esses nveis de emisses de gases, foi necessriocontrolar a quantidade de ar nas cmaras de combusto dos motores. Para isso, os motores passaram a serequipados com turbocompressores. Com isso, o rendimento dos motores melhorou e a potncia aumentou.

    No ano 2000, iniciou-se a Fase IV do PROCONVE, que equivalente norma europeia Euro II, para reduzirainda mais o nvel dos gases poluentes gerados pelo motor. Para atender a essa fase, os veculos passa-ram a utilizar um resfriador de ar entre a turbina e o coletor de admisso, o ps-arrefecimento, tambmconhecido como Intercooler ou Aftercooler, reduzindo assim o nvel de emisses. A Fase V ou Euro IIIiniciou-se em 2003 para reduzir ainda mais o nvel de emisses de gases poluentes pelo motor e mantm-sevigente at os dias de hoje. Para atender a este novo limite de emisses, os veculos passaram a contar comum gerenciamento eletrnico do sistema de injeo de diesel nos cilindros, por meio do qual capta os sinaisvindos dos sensores distribudos pelo motor, analisa e compara com padres preestabelecidos e realiza seuprocessamento por meio de atuadores que agiro diretamente no sistema de injeo de combustvel, man-tendo assim o nvel de emisso dentro da faixa permitida. Esses so os conhecidos motores eletrnicos.A cada nova norma divulgada pelo PROCONVE, todos os veculos fabricados a partir da data em questodevem necessariamente atender s modificaes.

    Para atender o PROCONVE Fase VII os veculos possuem um sistema de diagnstico de emisses (OBD Autodiagnose de bordo), como parte integrante do sistema eletrnico que controla o motor e monitoraconstantemente os gases expelidos. Se as emisses no forem cumpridas, o sistema alerta o usurio,grava a falha e, no sendo reparada , o OBD atua no sistema eletrnico para despotencializar o veculo

    Prazos legais de aplicao

    1989/1993

    Introduo do PROCONVE 1 e 2 (Euro 0) nos novos licenciamentos, isto , pela eliminaodos modelos mais poluentes e aprimoramento da produo quanto aos valores limite deemisses (P1 NOx 18 g/kWh; P2 NOx 14,4 g/kWh).Monitoramento dos gases de escape no exigidos at ento

    1996 Introduo do PROCONVE 3 (Euro I) nos novos licenciamentos, isto ,. para reduodas emisses de poluentes foi implantado melhorias no sistema de injeo e cmaras decombusto. Valores limites de emisses (NOx 9 g/kWh; MP 0,40 g/kWh).Monitoramento dos gases de escape

    2000 Introduo do PROCONVE 4 (Euro II) nos novos licenciamentos, isto , para reduzir oconsumo de combustvel, aumentar a potncia e reduzir as emisses de xido de nitrognio(NOx) por meio da adoo de intercooler, motores turbo e bombas injetoras de alta presso.Valores limites de emisses (NOx 7,0 g/kWh; MP 0,15 g/kWh).Monitoramento dos gases de escape

    2003 Introduo do PROCONVE 5 (Euro III) nos novos licenciamentos, isto , foi implantadaa quinta fase para veculos pesados para implantao no mercado de motores com injeoeletrnica de combustvel com bomba da alta presso. Valores limites de emisses (NOx 5g/kWh; MP 0,10 g/kWh).Monitoramento dos gases de escape

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  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    2009 Introduo do PROCONVE 6 (Euro IV) No foi possvel iniciar a comercializao dos ve-culos a diesel das Fases L-5 / P-6 em janeiro de 2009 devido indisponibilidade do dieseladequado, de tempo para o desenvolvimento e de logstica de distribuio de combustvelS500 e ureia. Valores limites de emisses (HC 0,46 g/kWh; NOx 3,5 g/kWh; MP 0,02 g/kWh).Monitoramento dos gases de escape

    2012 Introduo do PROCONVE 7 (Euro V) para medio e monitoramento de NOx nos novoslicenciamentos, isto , inspeo do motor e monitoramento do tratamento posteriordos gases de escape para motores com conversor cataltico de reduo cataltica seletiva -SCR: Monitoramento do nvel de agente redutor lquido automotivo - ARLA 32 e da emissode NOx atravs do sensor de NOx. Valores limites de emisses (CO 1,5 g/kWh; HC 0,46g/kWh; NOx 2 g/kWh; MP 0,02 g/kWh).Para motores com recirculao dos gases de escapamento - EGR: Determinao dasemisses de NOx por meio da sonda lambda como o sensor de NOx

    Tarefas do sistema do sistema de diagnstico de bordo - OBDA padronizao OBD possibilitar no futuro, pela primeira vez em todo o mundo, um sistema padronizadode diagnstico para componentes relevantes aos gases de escape para praticamente todos os veculos.

    O diagnstico de bordo deve atender aos seguintes objetivos: Monitoramento permanente das funes referentes emisso e componentes de um veculo, incluindosistema de injeo, recirculao dos gases de escape e ps-tratamento dos gases de escape.

    Introduo de uma lmpada padro de advertncia de falha, denominada LIM (luz indicadora de maufuncionamento), para informar ao motorista sobre as funes com falha que afetam as emisses de gasesno escapamento.

    Introduo de uma memria de falhas padronizada com o nmero da falha padro abrangendo os fabri-cantes.

    Introduo de uma tomada de diagnstico padro para automveis e veculos utilitrios (codificao parasistemas de 12 V e 24 V), assim como de um protocolo de diagnstico padro para a troca de dados comum aparelho de teste de diagnstico padro.

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  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Orientaes legais

    Diagnstico de bordo OBD + medio e monitoramento de NOx

    A partir de janeiro de 2012 para todos os motores

    Nos motores com o sistema ARLA 32, a emisso de oxido nitrognio monitorada atravs de um sensor deNOx instalado no silenciador aps o catalisador como tambm o nvel de ARLA 32 atravs de um sensor denvel no tanque de ARLA 32.

    Se os valores de NOx ultrapassarem os limites de emisses (PROCONVE 7 (Euro V): 2,0 g/kWh) em maisde 1,5 g/kWh, o motorista ser alertado atravs da luz indicadora de mau funcionamento - LIM acesa nopainel de instrumentos.

    Na ultrapassagem dos valores-limite do diagnstico de bordo - OBD, o motor inicia o processo de despo-tenciamento aps 48 horas da deteco de falha relacionada ao sistema de controle de emisses que nosejam reparadas ou que gerem nvel de NOx superior a 7,0 g/kWh, porm de modo seguro para a operaodo veculo. Ao mesmo tempo, armazenado um cdigo de falha no suscetvel de ser apagado por umperodo de 400 dias ou 9600 horas de servio.

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  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Valores-limite de emisses OBD

    1 NOx (g/kWh)2 Partculas (g/kWh)3 Limite de controle de NOx, EURO 5 para acender LIM4 Limite de controle de NOx, EURO 5 para despotenciamento5 Valores-limite de emisses, EURO 1 (1996)6 Valores-limite de emisses, EURO 2 (2000)7 Valores-limite de emisses, EURO 3 (2003)8 Valores-limite de emisses, EURO 4 (2009)9 Valores-limite de emisses, EURO 5 (2012)

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  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Estrutura e modo de atuao do sistema Common RailO pr-requisito para uma combusto eficiente uma boa formao da mistura. Assim, o sistema de injeodesempenha um papel fundamental. O combustvel tem que ser injetado no volume correto, no momentoexato e com alta presso. Um sistema de injeo de alta presso o sistema denominado Common Rail.Assim, a gerao de presso e a injeo ocorrem de maneira independente. O combustvel para cadacilindro provm de um tubo distribuidor em comum, mantido constantemente sob alta presso. A presso notubo distribuidor gerada por uma Bomba de alta presso do sistema de combustvel, a qual modificadaem funo das condies operacionais. Cada cilindro equipado com um injetor, que comandado atravsde uma vlvula eletromagntica. O volume de injeo determinado atravs da seo transversal do bicoinjetor, do tempo de abertura da vlvula eletromagntica e da presso no tubo distribuidor. Isto permitealcanar uma presso no sistema de at 1.800 bar. A separao funcional entre a gerao de presso e ainjeo permite uma melhor formao do fluxo de injeo e, consequentemente, de combusto. A pressode injeo pode ser selecionada livremente no campo caracterstico. So possveis injees mltiplas, isto ,injees anteriores e posteriores. Volumes de combustvel, incio da injeo, assim como injees anterior eposterior, so comandados atravs de vlvulas eletromagnticas extremamente rpidas. til que sistemasCommon Rail tambm sejam agregados aos motores existentes sem alterao do cabeote.

    24 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Diagrama do sistema Common Rail

    1 Bomba de alta presso do sistema de combustvel2 Bomba eltrica3 Tubo de distribuio (Common Rail)4 Vlvula de alvio da presso5 Sensor de presso do Common Rail6 Injetores7 Outros sensores e atuadores8 Mdulo de controle eletrnico

    T2(1)br 1 Edio 25

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Diagrama do motor com sistema ARLA 32

    (1) Conector de diagnstico traseiro(2) Mdulo de controle eletrnico do motor

    (ECM)(3) Painel de instrumentos(4) Filtro de ar(5) Unidade dosadora(6) Medidor de nvel e sensor de temperatura(7) Conversor cataltico (SCR)(8) Injetor de ARLA 32(9) Sensor de temperatura do escapamento(10) Sensor lambda (NOx)(11) Sensor de temperatura do ar ambiente

    26 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Monitoramento de NOxO monitoramento dos nveis de NOx se baseia na avaliao das emisses medidas pelo sensor lambda nosgases de escape.

    Medies e monitoramento de NOx em motores com sistema ARLA 32Os clculos das emisses de NOx nos motores com sistema ARLA 32 so feitas atravs do mdulo decontrole eletrnico do motor (ECM), o qual recebe informaes de vrios sensores, analisa as informaes ecomanda a injeo de agente redutor na unidade dosadora de acordo com as condies de carga do motor.

    O monitoramento dos nveis de emisses de NOx nos gases do escape ocorre no mdulo de controle ele-trnico do motor (ECM). Caso os valores ultrapassem 3,5 g/kWh a luz indicadora de falha do motor (LIM)acende no painel de para alertar o motorista.

    Uma vez que os motores com sistema ARLA 32 tm um limite de emisses de NOx de 7 g/kWh, a reduodo torque exigida por lei, ocorre imediatamente quando o reservatrio de ARLA 32 est vazio e quandoo sensor NOx informa que os valores esto acima da faixa normal de operao. Em caso de falhas dosistema de monitoramento de NOx e outros componentes do sistema de injeo que afetam emisses, odespotenciamento ocorre aps 48 horas. A falha correspondente ao nvel de NOx ou falha de um sensor mostrada imediatamente ao motorista atravs da luz indicadora de falha LIM, e registrada na memria domdulo de controle do motor. Este registro de falha no poder ser apagado dentro de um perodo de 400dias ou 9.600 horas.

    Se as emisses de NOx ultrapassarem os limites de emisses (PROCONVE 7 (Euro V): 2,0 g/kWh) em maisde 1,5 g/kWh ou o tanque de ARLA 32 estiver vazio, o motorista ser alertado atravs da luz indicadora demau funcionamento - LIM acesa no painel de instrumentos. Ao mesmo tempo, feito um registro na memriade falhas no apagvel (memria de falhas contnua) por 400 dias ou 9600 horas de servio, onde a causapara a ultrapassagem dos nveis de NOx fica armazenada.

    Na ultrapassagem dos valores-limite do diagnstico de bordo - OBD, o motor inicia o processo de despo-tenciamento aps 48 horas da deteco de falha relacionada ao sistema de controle de emisses que nosejam reparadas ou que gerem nvel de NOx superior a 7,0 g/kWh, porm de modo seguro para a operaodo veculo. Havendo falha do sistema de monitoramento de NOx, a reduo de torque ocorre somente aps48 horas, caso a falha indicada pela LIM no seja reparada dentro deste perodo. Se o tanque de ARLA 32estiver vazio e caso o nvel de NOx atinja valor superior a 7,0 g/kWh, sem a deteco de falha, a reduodo torque ocorre imediatamente

    Procedimento em caso de manutenoUma vez que a memria de falhas do mdulo de controle eletrnico do motor (ECM) no pode ser apagada,caso a falha esteja relacionada com emisses (MIL acesa e reduo de torque). As informaes como, falha,data e horrio sero armazenados no mdulo de controle.

    Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)

    Sistema de monitoramento do OBD - princpio de funcionamento

    (1) Conector do chicote do motor, 60 vias -Y1579

    (2) Conector do chicote do veculo, 60 vias -Y1578

    T2(1)br 1 Edio 27

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    (3) Conector do chicote de alimentao, 4vias - X193L

    As principais tarefas do mdulo de controle eletrnico do motor (ECM) so controlar o volume de injeoe a regulagem do ponto de injeo. Assim, o motor trabalha com uma combusto otimizada para cadasituao operacional, onde o volume e o ponto de injeo ideais so calculados constantemente. O mdulode controle recebe os sinais dos sensores e calcula a partir da os sinais de ativao para os injetores. Acomunicao com os outros mdulos do veculo atravs da rede CAN. A memria de falhas do sistema dediagnstico OBD integrada ao mdulo de controle eletrnico do motor (ECM).

    Local de instalao do mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)

    O mdulo de controle eletrnico do motor (ECM) montado na lateral no bloco do motor. A figura mostraum exemplo de instalao em um motor Cummins ISL.

    Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)

    Localizao e distribuio dos pinos do conector 1 do chicote do motor Y1579

    Pino Funo

    1 Transferncia de dados

    2 a 6 No utilizado

    7 Sada de sinal

    8 Sada de sinal

    9 Alimentao (Vcc)

    10 Sada de sinal

    11 Entrada de sinal

    12 e 13 No utilizado

    28 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Pino Funo

    14 Massa

    15 a 18 No utilizado

    19 Entrada de sinal

    20 Entrada de sinal

    21 Entrada de sinal

    22 e 23 No utilizado

    24 Entrada de sinal

    25 No utilizado

    26 Alimentao (Vcc)

    27 Entrada de sinal

    28 Alimentao (Vcc)

    29 Entrada de sinal

    30 No utilizado

    31 Massa

    32 Entrada de sinal

    33 Massa

    34 Entrada de sinal

    35 No utilizado

    36 Massa

    37 Entrada de sinal

    38 Transferncia de dados

    39 Transferncia de dados

    40 Alimentao (Vcc)

    41 No utilizado

    42 Entrada de sinal

    43 No utilizado

    44 Massa

    45 Sada de sinal

    46 Sada de sinal

    47 Massa

    48 Massa

    49 Entrada de sinal

    50 No utilizado

    51 Massa

    52 Massa

    53 Massa

    54 Sada de sinal

    55 Sada de sinal

    56 Sada de sinal

    57 Sada de sinal

    58 Massa

    T2(1)br 1 Edio 29

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Pino Funo

    59 Massa

    60 Massa

    Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)

    Localizao e distribuio dos pinos do conector do chicote do veculo Y1578

    Pino Bitola / cor Funo

    1 0,5 (LA/PR) Conector de diagnstico

    2 1,0 (MA/BR) Bloqueio do rel de partida

    3 e 4 - No utilizado

    5 1,0 (VM) Freio motor - interruptor 1

    6 1,0 (VM/AZ) Freio motor - interruptor 2

    7 1,0 (VM/VD) Partida remota

    8 1,0 (AZ) Acelerador remoto

    9 1,0 (VD/PR) Sensor de temperatura de sada do catalisador

    10 1,0 (AM/VM) Interruptor de presso do ar condicionado

    11 1,0 (VD/AM) Freio de estacionamento

    12 e 13 - No utilizado

    14 1,0 (VM/PR) Solenoide de aquecimento do ARLA 32

    15 1,0 (AM/MA) Interruptor do pedal da embreagem

    16 1,0 (VM/BR) Interruptor On/Off do controle de velocidade de cruzeiro

    17 1,0 (MA) Interruptor de porta aberta

    18 0,5 (PR/BR) Acelerador remoto

    19 0,5 (AZ/BR) Interruptor Resume/Set do controle de velocidade de cruzeiro

    20 0,5 (VM/PR) Partida remota

    21 0,5 (LA/MA) Conector de diagnstico

    22 e 23 - No utilizado

    24 1,0 (BR/PR) Interruptor do pedal de freio

    25 e 26 - No utilizado

    27 0,5 (BR) Sensor de posio do pedal do acelerador

    28 0,5 (MA) Sensor de posio do pedal do acelerador

    30 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Pino Bitola / cor Funo

    29 - No utilizado

    30 0,5 (MA/PR) Interruptor Resume/Set do controle de velocidade de cruzeiro

    31 - No utilizado

    32 1,0 (VM/PR) Embreagem do ventilador do radiador

    33 e 34 - No utilizado

    35 0,5 (AM) Sensor de posio do pedal do acelerador

    36 1,0 (CZ/BR) Indicador de temperatura ARLA 32

    37 - No utilizado

    38 1,0 (MA) Sinal de retorno do sistema de ps-tratamento ARLA 32

    39 - No utilizado

    40 1,0 (AZ/AM) Sensor de temperatura ambiente

    41 1,0 (AZ) Sinal de retorno dos interruptores

    42 e 43 - No utilizado

    44 1,0 (MA) Bloqueio do rel de partida

    45 1,0 (PR/AM) Alimentao com chave ligada

    46 e 47 - No utilizado

    48 1,0 (AZ/PR) Sinal de retorno do rel do solenoide de aquecimento ARLA 32

    49 1,0 (VT/PR) Indicador de nvel ARLA 32

    50 1,0 (PR/VM) Sensor de temperatura de entrada do catalisador

    51 - No utilizado

    52 1,0 (AM/AZ) Embreagem do ventilador do radiador

    53 - No utilizado

    54 1,0 (VM/BR) Aquecimento do ar de admisso

    55 1,0 (BR/AZ) Freio motor

    56 e 57 - No utilizado

    58 1,0 (VD/BR) Rel do solenoide de aquecimento ARLA 32

    59 e 60 - No utilizado

    Mdulo de controle eletrnico do motor (ECM)

    Localizao e distribuio dos pinos do conector 3 do chicote de alimentao do ECM, X193L

    T2(1)br 1 Edio 31

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Pino Funo

    1 Massa

    2 No utilizado

    3 No utilizado

    4 Alimentao (Vcc)

    Unidade dosadora de ARLA 32

    Sistema de monitoramento do OBD, princpio de funcionamento

    O sistema ARLA 32 consiste em um ps-tratamento dos gases de escape para os veculos utilitrios emconjunto com um catalisador de .reduo cataltica seletiva - SCR (Selective Catalytic Reduction) do xidode nitrognio (NOx) nos gases de escape.

    Para isto injetado uma mistura de ureia e gua a 32,5% no fluxo dos gases de escape antes do catalisadorSCR. Aps a injeo do ARLA 32, a mistura convertida atravs de uma reao de hidrlise (hidrlisecataltica) em amonaco e dixido de carbono. Depois, o amonaco gerado reage no catalisador SCR comos xidos de nitrognio nos gases de escape. Atravs desta reao cataltica seletiva, uma grande partedos xidos de nitrognio e das partculas de fuligem so removidas.

    O mdulo de controle est integrado unidade dosadora. A tarefa essencial do mdulo de controle daunidade dosadora de comandar o volume de injeo do ARLA 32. O mdulo de controle eletrnico domotor (ECM) responsvel por receber e analisar os sinais dos sensores dos sistema de ps-tratamento,calcular e a partir da enviar as informaes a unidade dosadora para controlar a injeo do agente redutor.

    Local de instalao da unidade dosadora

    32 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    A unidade dosadora est instalado na parte traseira esquerda prxima ao conjunto do filtro de ar. Podendoser acessada por fora atravs de uma tampa de manuteno.

    Localizao dos pinos do conector da unidade dosadora

    Conector da unidade dosadora V54

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Bitola / cor Funo

    1 a 15 - No utilizado

    16 1,0 (VM/VD) Alimentao de tenso

    17 a 21 - No utilizado

    22 0,5 (LA/MA) Rede CAN

    23 1,0 (MA) Massa

    24 a 27 - No utilizado

    28 0,5 (LA/PR) Rede CAN

    29 a 33 - No utilizado

    34 1,0 (PR/AZ) Alimentao -chave de ignio ligada

    35 1,0 (AM/VM) Solenoide de ar comprimido

    36 1,0 (BR/MA) Solenoide de ar comprimido

    37 - No utilizado

    Conector do solenoide de ar comprimido X193M

    T2(1)br 1 Edio 33

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Localizao e distribuio dos pinos conector do solenoide de ar comprimido

    Pino Funo

    1 Entrada de sinal

    2 Massa

    3 No utilizado

    4 No utilizado

    Medidor de nvel / temperatura de ARLA 32 (B275)

    O sensor monitora o nvel e a temperatura do reservatrio de ARLA 32. O nvel determinado atravs deum flutuador magntico. A temperatura fornecida atravs de um resistor interno. O mdulo de controle domotor recebe estes sinais para determinar a temperatura interna e o nvel de ARLA 32.

    Local de instalao do sensor de nvel / temperatura

    O sensor de nvel e temperatura do ARLA 32 se encontra no reservatrio de ARLA 32 e est instalado naparte traseira esquerda prximo ao conjunto do filtro de ar. Podendo ser acessado por fora atravs de umatampa de manuteno.

    34 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Conector do medidor de nvel / temperatura de ARLA 32 B275 (B275)

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Bitola / cor Funo

    1 1,0 (MA) Massa

    2 1,0 (VT/PR) Sinal de temperatura

    3 1,0 (CZ/BR) Sinal do nvel de ARLA 32

    4 1,0 (MA) Massa

    Sensor Lambda (NOx) (B166)

    O sensor de NOx mede a concentrao de xido de nitrognio e o teor de oxignio nos gases de escape dosistema ARLA 32.

    O princpio de funcionamento do sensor de NOx se baseia na decomposio de xido ntrico por meio deum eletrodo ativo.

    Assim, a medio do oxignio produzido conhecida a partir da sonda lambda linear. A estrutura cermicado sensor do monxido de zircnio (ZrO2) contm duas cmaras: Na primeira cmara, a quantidade deoxignio contido nos gases de escape reduzida ou aumentada ao aplicar uma corrente pulsante com umapresso parcial constante em torno de 10 ppm. O fluxo necessrio proporcional ao valor recproco darelao de ar. Na segunda cmara ocorre a reduo de NOx no eletrodo de medio. O fluxo necessriopara manter o ambiente do eletrodo isento de oxignio proporcional concentrao de xido nitroso eforma o sinal de medio.

    O sistema eletrnico do sensor coloca disposio as concentraes medidas de gs por meio da redeCAN de outros mdulos de comando. A avaliao dos valores medidos ocorre no mdulo de comando paradosagem de ARLA 32. O sensor de NOx equipado com um elemento de aquecimento eltrico, ativado coma "ignio ligada". Em uma eventual necessidade de ligar ou desligar o elemento de aquecimento, o mdulo

    T2(1)br 1 Edio 35

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    de comando para dosagem de ARLA 32 envia um comando atravs da rede CAN dos gases de escape. Aligao eltrica ocorre atravs da rede CAN dos gases de escape e da alimentao de tenso do veculo.

    Local de instalao

    O sensor de NOx est instalado na parte traseira direita prximo ao motor e acima do conversor cataltico -SCR. Podendo ser acessado por fora atravs de uma tampa de manuteno.

    Conector do sensor de NOx (B166)

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Nmero do fio Funo

    1 0,5 (LA/PR) Rede CAN

    2 0,5 (LA/AM) Rede CAN

    3 2,5 (MA) Sinal de retorno

    4 1,0 (PR/AZ) Alimentao de tenso

    36 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de temperatura dos gases de escape (B252 e B316)

    Os sensores de temperatura monitoram a temperatura do gases de escape dos sistema de ps-tratamentona entrada e sada do catalisador. Podendo ser acessado por fora atravs de uma tampa de manuteno.

    Local de instalao

    Os sensores de temperatura de entrada e sada esto instalados no conversor cataltico - SCR, na partetraseira direita prximo motor. Podendo ser acessado por fora atravs de uma tampa de manuteno.

    Conector do sensor de temperatura dos gases de escape B252 e B316

    T2(1)br 1 Edio 37

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Tabela de localizao dos pinos - B252

    Pino Nmero do fio Funo Mdulo de controle, X1578

    1 1,0 (VD/PR) Entrada de sinal 9

    2 1,0 (MA) Massa 38

    Tabela de localizao dos pinos - B316

    Pino Nmero do fio Funo Mdulo de controle, X1578

    1 1,0 (PR/MR) Entrada de sinal 50

    2 1,0 (MA) Massa 38

    Vlvula solenoide de controle de aquecimento ARLA 32 (Y143)

    No tanque do ARLA 32 est disposta uma mangueira atravs da qual a gua de arrefecimento aquecida fluia partir do circuito do motor. A vlvula solenoide de controle de aquecimento liga ou desliga o circuito deaquecimento conforme a necessidade, regulando assim o circuito de aquecimento do tanque do ARLA 32.

    Vlvula solenoide de controle de aquecimento

    A figura mostra um exemplo de instalao acima do filtro de leo do motor.

    Tabela de localizao dos pinos da vlvula solenoide de controle de aquecimento, (Y143)

    Pino Funo Mdulo de controle, X1578

    1 Massa do sensor 14

    2 Sinal de entrada 48

    38 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Localizao e distribuio dos pinos da vlvula solenoide de controle de aquecimento

    T2(1)br 1 Edio 39

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Bomba de alta presso do sistema de combustvel

    1 Bomba de alta presso do sistema de combustvel2 Bomba eltrica3 Tubo de distribuio (Common Rail)4 Vlvula de alvio da presso5 Sensor de presso do Common Rail6 Injetores7 Outros sensores e atuadores8 Mdulo de controle eletrnico

    A Bomba de alta presso do sistema de combustvel tem a tarefa de gerar a alta presso necessria paraa injeo e transportar um volume suficiente de combustvel em todas as situaes operacionais. Acionadapelo motor, a Bomba de alta presso do sistema de combustvel montada na parte traseira da carcaa dedistribuio e acionada pela engrenagem da rvore de comando de vlvulas.

    O combustvel alimentado atravs de uma bomba eltrica e uma bomba de pr-alimentadora de engre-nagens, localizada na Bomba de alta presso do sistema de combustvel e atravs das tubulaes decombustvel para o filtro de combustvel e, a seguir, para a "cmara de admisso" da Bomba de alta pressodo sistema de combustvel. A bomba pr-alimentadora est ligada Bomba de alta presso do sistema decombustvel atravs do eixo de comando de vlvulas da bomba atravs de um acoplamento interno. No ladoda admisso da Bomba de alta presso do sistema de combustvel est a vlvula reguladora de presso docombustvel. A vlvula reguladora de presso um atuador para a regulagem da presso do combustvelno tubo de distribuio (Common Rail).

    40 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Bomba de alta presso do sistema de combustvel CP3

    (1) Bomba de alta presso do sistema decombustvel

    (2) Solenoide de controle de presso(3) Bomba de alimentao de engrenagens

    A Bomba de alta presso do sistema de combustvel CP3 uma bomba de pisto axial de 2 cilindros, utilizadanos motores Cummins ISL. A lubrificao da Bomba de alta presso do sistema de combustvel e feita peloprprio combustvel.

    T2(1)br 1 Edio 41

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Vlvula reguladora de presso de combustvel (M148)

    A vlvula reguladora de presso do combustvel um atuador para a regulagem da presso do combustvelno tubo de distribuio (Common Rail). O atuador da Bomba de alta presso do sistema de combustvelnormalmente aberta recebe um sinal modulado por largura de pulso (PWM) do ECM para abrir ou fechar emresposta ao sinal de presso enviado pelo sensor da presso no tubo de distribuio.

    Ciclo de trabalho 100% Unidade de medio fechada (descarga de volume nula)

    Ciclo de trabalho 0% Unidade de dosagem aberta (descarga mxima)

    Local de instalao

    Vlvula reguladora de presso de combustvel est instalada na Bomba de alta presso do sistema decombustvel, localizada no lado direito do nibus com motor traseiro.

    Tabela de localizao dos pinos (M148)

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Sinal de entrada PWM 10

    2 Massa 14

    42 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Localizao e distribuio dos pinos

    T2(1)br 1 Edio 43

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Tubo de distribuio de combustvel (Common Rail)

    O nome "Common Rail deriva do tipo e funo do tubo de distribuio. O combustvel injetado atravsdeste acumulador de presso (= Common), que , ao mesmo tempo, um distribuidor (= Rail), para cadacilindro .Assim, o combustvel est constantemente sob alta presso para ser utilizado no momento exato.

    As funes do tubo distribuidor so:

    Armazenar combustvel Evitar oscilaes de presso

    O tubo distribuidor um tubo fabricado em ao forjado. Para evitar oscilaes de presso, desejado omaior volume possvel, isto , o maior dimetro possvel. No tubo distribuidor, tambm esto instalados avlvula de alvio de presso (1) e o sensor de presso do combustvel (2).

    O combustvel segue desde a Bomba de alta presso do sistema de combustvel, passando por uma tubu-lao at o tubo de distribuio. Para cada cilindro existe uma conexo no tubo de distribuio atravs daqual conectado as tubulaes dos injetores.

    Vlvula de alvio de presso

    A vlvula de alvio de presso montada no tubo de distribuio e funciona como uma vlvula de seguranapara limitao da presso. Na presso normal de operao, umamola comprime hermeticamente um mbolono assento da vlvula, fazendo com que o sistema permanea fechado. Somente em caso de ultrapassagemda presso mxima do sistema (cerca de 1.800 bar), o pisto que est pressionado contra uma mola, abree libera a presso excedente do combustvel para retorno.

    44 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de presso do combustvel (B623)

    O sensor de presso do combustvel monitora a presso do combustvel no tubo de distribuio (CommonRail). O sensor de presso do combustvel est instalado no tubo de distribuio.

    A faixa de medio do sensor de 0 a 1.800 bar.

    Curva caracterstica do sensor

    T2(1)br 1 Edio 45

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Local de instalao do sensor de presso do combustvel

    O sensor de presso de combustvel montado no tubo de distribuio (Common Rail).

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Massa do sensor -

    2 Sinal de sada 29

    3 Alimentao de voltagem 5 V -

    Localizao dos pinos

    46 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Injetor (Y341 - Y343 - Y345)

    O injetor debita o combustvel na cmara de combusto. O mdulo eletrnico de comando do motor ECMindica o tempo de injeo (durao de ativao da bobina do injetor para injeo anterior, principal e, even-tualmente, injeo posterior) e o ponto de injeo, e ativa a vlvula eletromagntica no injetor de modoextremamente rpido. Atravs da induo da vlvula eletromagntica, o limitador de descarga aberto oufechado. Na abertura, a presso reduzida na cmara de distribuio e a agulha de injeo se abre. Nofechamento, a presso aumenta na cmara de distribuio e a agulha de injeo fechada. Portanto, ocomportamento de abertura da agulha de injeo (velocidade de abertura e fechamento) determinado pelolimitador de descarga do injetor.

    Atravs da tubulao de retorno, o combustvel utilizado para lubrificar e remover calor das partes mveisdo injetor retornado ao tanque. O volume de injeo exato determinado atravs da seo transversal dedescarga do bico, do tempo de abertura da vlvula eletromagntica e da presso do acumulador.

    Local de instalao dos injetores

    T2(1)br 1 Edio 47

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Os injetores de combustvel so montados no cabeote do motor diretamente alinhados com o centro dospistes. Para acessar o chicote intermedirio que liga os conectores duplos (um conector para cada doisinjetores) necessrio remover a tampa de vlvulas.

    Tabela de localizao dos pinos (Y341) - Injetor 1 e 2

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Massa do sensor 52

    2 Sinal de sada 46

    3 Sinal de sada 53

    4 Massa do sensor 57

    Tabela de localizao dos pinos (Y343) - Injetor 3 e 4

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Massa do sensor 60

    2 Sinal de sada 54

    3 Sinal de sada 51

    4 Massa do sensor 56

    Tabela de localizao dos pinos (Y345) - Injetor 5 e 6

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Massa do sensor 58

    2 Sinal de sada 45

    3 Sinal de sada 59

    4 Massa do sensor 55

    Localizao dos pinos do chicote dos injetores

    48 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de rotao do virabrequim (60634)

    Instalado na parte traseira do bloco do motor, este sensor mede o ngulo de acionamento do virabrequim(calculado). Esta informao determinante para o ponto correto de ativao dos injetores de cada cilindro.

    A engrenagem do sensor funciona como uma engrenagem impulsora. A engrenagem impulsora um discofixado na parte traseira do virabrequim e possui 60 2 = 58 dentes, que esto dispostos com afastamentosde 6. Faltam dois dentes para formar uma abertura. O vo serve para determinar a posio do ngulo domotor a 360 do virabrequim (um giro da manivela) e atribudo a uma posio definida do virabrequim no 1cilindro. A partida do motor tambm pode ocorrer somente com o sensor do virabrequim ou somente com osensor da rvore de comando. Se o mdulo de controle reconhece o giro do motor (partida), o PMS correto encontrado e ocorre a partida do motor, funcionando com ambos os sensores.

    O sensor de rotao consiste em um m permanente e uma bobina de enrolamentos. O m gera umcampo magntico sobre o anel impulsor. Quando o disco impulsor gira e os dentes passam pelo sensor,o fluxo de corrente intensificado ou cresce entre os vos. Isto gera uma voltagem de induo na bobinado sensor, que avaliada pelo mdulo de controle eletrnico. A distncia do sensor e o anel impulsor deaproximadamente 1 mm.

    Local de instalao

    O sensor de rotao do virabrequim est instalado na parte traseira do bloco, localizado no lado direito donibus com motor traseiro.

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Alimentao (Vcc) 26

    2 Massa do sensor 44

    3 Entrada de sinal 42

    T2(1)br 1 Edio 49

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    50 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de rotao da rvore de comando (60366)

    A rvore de comando controla as vlvulas de admisso e escape do motor, girando com metade da veloci-dade do virabrequim. Sua posio determina se um mbolo se encontra na fase de compresso ou na fasede escape ao mover-se para o ponto morto superior. Esta informao no pode ser obtida a partir da posiodo virabrequim durante o processo de partida. Por outro lado, com o veculo em movimento, a informaogerada no virabrequim pelo sensor de rotao suficiente para determinar a posio do motor. Isto significaque, em caso de falha do sensor de rotao da rvore de comando com o veculo em funcionamento, aposio do motor ainda continua a ser reconhecida pelo mdulo de controle. O anel impulsor, acionadopela rvore de comando. O sensor serve para determinar a posio do ngulo do motor dentro de 720do virabrequim. A partida do motor tambm pode ocorrer somente com o sensor do eixo comando ou como sensor do virabrequim. Se o mdulo de controle reconhece o giro do motor (partida), o PMS correto encontrado e ocorre a partida do motor, funcionando como com ambos os sensores. Na operao somentecom o sensor do eixo de comando, as correes de ngulo so armazenadas no mdulo de comando, demodo que o ponto de injeo tambm possa ser determinado corretamente sem o clculo exato do ngulode acionamento atravs do sensor de rotao.

    Local de instalao

    O sensor de rotao da rvore de comando de vlvulas est instalado na parte dianteira do bloco, localizadoabaixo da Bomba de alta presso do sistema de combustvel.

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Alimentao (Vcc) 36

    2 Massa do sensor 48

    3 Sinal de entrada 37

    T2(1)br 1 Edio 51

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    52 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de presso do leo do motor (B104)

    O sensor de presso do leo um instrumento de proteo do motor, uma vez que sua funo monitorara presso do leo. A faixa de medio da presso se estende de 0 bar (0,5 V) a 6 bar (4,5 V).

    Local de instalao

    O sensor de presso do leo est instalado no bloco do motor abaixo do filtro de combustvel.

    T2(1)br 1 Edio 53

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Alimentao de tenso 5 V -

    2 Massa do sensor -

    3 Sinal de entrada 20

    Localizao dos pinos

    54 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de presso do turbo (B125)

    O sensor de presso do turbo serve para a medio da presso absoluta do sistema de turbo-alimentao.

    Local de instalao

    O sensor de presso do turbo montado no coletor de admisso.

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Cor do fio Funo Mdulo de controle, X1579

    1 - No ocupado -

    2 Verde Massa do sensor -

    3 Vermelho Alimentao de tenso 5 V -

    Localizao dos pinos

    T2(1)br 1 Edio 55

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de presso e temperatura do coletor de admisso (B218)

    O sensor de temperatura no coletor de admisso e o sensor de presso no coletor de admisso so combi-nados em um nico sensor.

    Local de instalao

    O sensor de temperatura e presso est localizado no coletor de admisso.

    Tabela de localizao dos pinos

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    1 Sinal de entrada 19

    2 Alimentao de tenso 5 V -

    3 Sinal de entrada 11

    4 Massa do sensor -

    56 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Localizao dos pinos

    T2(1)br 1 Edio 57

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Sensor de temperatura do lquido de arrefecimento (G62)

    O sensor de temperatura do lquido de arrefecimento uma resistncia NTC. Localizado no circuito derefrigerao, o sensor fornece ao mdulo de comando informaes sobre a temperatura do lquido de ar-refecimento. Dependendo da temperatura do lquido de arrefecimento, so chamados diversos camposcaractersticos do mdulo de comando para a operao do motor.

    Local de instalao

    O sensor de temperatura do lquido de arrefecimento est instalado na parte dianteira do bloco do motorabaixo do coletor de escapamento.

    Tabela de valores medidos

    Temperatura em C 120 100 80 60 40 20 0 20 40

    Resistncia em Ohm 112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313

    Tenso em V 0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754

    58 T2(1)br 1 Edio

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    Tabela de localizao dos pinos (G62)

    Pino Funo Mdulo de controle, X1579

    A Massa do sensor 47

    B Sinal de entrada 47

    Localizao dos pinos

    T2(1)br 1 Edio 59

  • DESCRIO DOS DISPOSITIVOS

    DIAGNSTICO

    Geral

    Verificaes iniciaisNa inspeo de entrada de um veculo na concessionria, deve-se sempre efetuar a leitura completa damemria de falhas e documentar todas as falhas armazenadas. Isto importante, pois durante a busca defalhas no sistema necessrio desligar conectores e componentes, e isto tambm pode originar avisos defalhas e seu registro na memria de falhas. Por este motivo, a memria de falhas sempre deve ser apagadaaps as verificaes intermedirias. Caso haja substituio de peas do sistema eletroeletrnico, para oreembolso dos custos deve ser anexado um formulrio que comprove as falhas.

    Desvios a partir disto sero permitidos somente aps consulta ao departamento tcnico responsvel!

    Mdulos de comando dentro da garantia tambm s podem ser trocados aps consulta ao departamentotcnico responsvel.

    Aps o reparo, repetir a inspeo e apagar a memria de falhas.

    A memria de falhas do sistema eletrnico do motor Cummins deve ser sempre apagada por meio do IN-SITETM

    Basicamente, deve-se apagar a memria de falhas e observar a falha a cada substituio de compo-nente ou do mdulo de comando. Em caso de registro de diversas falhas, deve-se primeiramentelevar em considerao os avisos de verificao que no exigem substituio de componentes oumdulos de comando. imprescindvel desligar a ignio antes do reparo e troca de componentesou mdulos de comando. Se a ignio no for desligada, haver registros na memria de falhas nosreferidos mdulos.

    A etapa de verificao da fiao eltrica sempre deve ser executada quanto a: Interrupo ou resistncia de contato dos conectores (por exemplo, por conectores com terminais alarga-dos, soltos ou cone