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Suporte Básico de vida(SBV) em pediatria Objetivos da aula
-Apresentar o suporte básico de vida em pediatria e as ações que compõem a cadeia de sobrevivência;
-Apresentar os princípios da avaliação da criança em parada cardiorrespiratória; e
-Apresentar a sequência e as manobras para reanimação cardiorrespiratória e desobstrução de vias aéreas superiores em crianças.
Estratégias pedagógicas
-Exposição dialogada
-Prática em laboratório
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O Suporte Básico de Vida (SBV) em pediatria São ações que visam a sobrevivência de crianças em risco de morte, tanto no ambiente extra-hospitalar como intra-hospitalar. A Reanimação Cardiopulmonar (RCP) rápida e eficaz, em ambiente extra-hospitalar, pode estar associada ao retorno da circulação espontânea e sobrevivência sem sequelas neurológicas em crianças.
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Define-se como crianças: lactentes (< 1 ano) e crianças até a puberdade. Estão habilitados à prover SBV os profissionais de saúde e pessoas leigas com treinamento (exemplos: seguranças, bombeiros, policiais, cuidadores domiciliares e professores).
O Suporte Básico de vida em pediatria
As ações do SBV em pediatria visam: Prevenção da parada cardiorrespiratória Reanimação cardiopulmonar (RCP) precoce e de alta qualidade
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Acionamento rápido do Sistema Médico de Emergência (SME), como o 192 (SAMU), em casos de emergências clínicas, ou 193 (Bombeiros), em emergências associadas ao trauma.
Suporte avançado de vida eficaz, inclusive com a rápida estabilização e transporte para o cuidado definitivo, através do acesso à via aérea definitiva e uso de drogas. Cuidados pós-PCP integrados: devem incluir todas as opções terapêuticas que permitam a recuperação neurológica.
Importância do Suporte Básico de Vida Somente 1/3 a ½ das crianças que sofrem PCR recebem SBV.
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As manobras de RCP deveriam ser ensinadas para toda a sociedade. Estudos demonstram que o atendimento à parada respiratória extra-hospitalar, por socorristas leigos, pode ter o maior impacto na sobrevivência sem sequelas neurológicas, alcançando taxas de 70%. A sobrevida em crianças atendidas dentro de hospitais é de 27%.
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Principais causas de parada cardiopulmonar em crianças Lactentes
-Malformações congênitas
-Complicações da prematuridade
-Síndrome da morte súbita infantil Crianças > 1 ano - Trauma
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Cadeia de sobrevivência do SBV em pediatria - Baseia-se nas causas de PCR em crianças -Possibilita atendimento preciso e oportuno
-Prioriza a prevenção, RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas, rápido acesso ao serviço médico,
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suporte avançado de vida efetivo e cuidado integrado pós- PCR.
Diferença entre a cadeia de sobrevivência para crianças e a cadeia para adultos
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Princípios do atendimento Suporte Básico de vida(SBV) em pediatria MANTER A CALMA
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Princípios do atendimento Suporte Básico de vida(SBV) em pediatria Avaliar a cena Existe perigo ao socorrista?
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Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas
Sequência de atendimento Suporte Básico de vida(SBV) em pediatria
1)AVALIAÇÃO DA VÍTIMA Sinais de parada cardiorrespiratória
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-Criança não responsiva
-Sem respiração ou com respiração ofegante (gasping)
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Sequência de atendimento
C = Circulation (prover adequada circulação especialmente aos órgãos nobres como cérebro e coração)
A = Airway (proteção e manutenção de via aérea pérvia)
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B = Breathing (ventilação adequada) Crianças geralmente tem PCR devido à asfixia A combinação compressão cardíaca e ventilação é mais eficaz
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Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 1 socorrista sozinho
Avalie se a vitima responde Vitima inconsciente, sem respiração ou ofegante (gasping) Socorrista sozinho que PRESENCIA colapso súbito: Ligue para 192 e solicite DEA
Cheque o pulso em menos de 10 seg Pulso braquial (lactentes) e femoral ou carotídeo (crianças maiores) Inicie a RCP 5 ciclos de 30 compressões cardíacas + 2 ventilações (2 min)
Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 1 socorrista Técnica para compressão cardíaca Posicionar a criança em superfície rígida
Em lactentes, comprimir abaixo da linha intermamilar e em crianças maiores na metade inferior do esterno
Ritmo das compressões: 100/min
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Profundidade: 4 cm em lactentes e 5 cm em crianças maiores
Permitir retorno torácico a cada compressão
Minimizar interrupções
Compressão cardíaca utilizando 2 dedos em lactentes
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Compressão cardíaca utilizando 1 ou 2 mãos em crianças maiores
Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 1 socorrista
sozinho Técnica para ventilação Lactentes: respiração boca-nariz+boca Crianças maiores: respiração boca a boca, ocluindo as narinas. Observe se ha elevação do tórax. Caso não haja, reposicione a cabeça da criança, vede melhor (boca-boca) e tente outra vez.
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Cada ventilação deve durar 1 segundo.
Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo
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Respiração boca-nariz+boca
Respiração boca-boca
Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 2 socorristas 17
Avalie se a vitima responde Vitima inconsciente, sem respiração ou ofegante (gasping) 1º socorrista Inicia a RCP
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15 compressões cardíacas + 2 ventilações (2 min) SEM PULSO Sim!! Cheque o pulso em menos de 10 seg Pulso braquial (lactentes) e femoral ou carotídeo (crianças maiores) 2º socorrista Liga para o 192 e solicita um DEA
Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 2 socorristas Após 2 minutos de RCP Trocar de socorrista Assim que o DEA chegue, ligue-o e siga as instruções
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Ritmo não chocável Reinicie a RCP Ritmo chocável Após afastar todos da vitima, aplicar o choque e reiniciar a RCP Continue até que o SAV chegue ou a vítima retome a consciência
Sequência de atendimento para profissionais de saúde – 2 socorristas Compressão cardíaca em lactentes com as mãos envolvendo o tórax e ventilação com bolsa e máscara
Técnica para compressão cardíaca com 02 socorristas e ventilação com bolsa-máscara
A técnica E-C para ventilação com bolsa e máscara .
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Suporte Básico de Vida em pediatria Cuidados com o DEA (Desfibrilador Automático Externo)
A fibrilação atrial pode ser a causa do colapso ou pode surgir durante as tentativas de reanimação.
Exemplo: Criança apresenta mal súbito durante evento esportivo.
A causa provável é uma fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.
Como são ritmos chocáveis poderão responder bem à desfibrilação utilizando o DEA. Lactentes: o ideal é o desfibrilador manual (Carga de 2-4 J/Kg)
Crianças menores de 8 anos: Usar DEA com atenuador de carga pediátrica. O que fazer quando não há DEA pediátrico? Usar o DEA convencional
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Suporte Básico de Vida em pediatria Obstrução das Vias Aéreas Superiores (OVACE) Bloqueio da traqueia por um objeto estranho ou fluídos.
Causa de moderada a severa obstrução das vias aéreas Mais de 90% das mortes derivadas de OVACE na infância ocorrem em crianças menores de 5 anos
Causas de OVACE
Lactentes: Líquidos (vômito, sangue, etc)
Crianças maiores: Bexigas, comida
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(bala, pirulito, cachorro quente, nozes), brinquedos e objetos macios no berço
Suporte Básico de Vida em pediatria Sinais de OVACE 1 – Segurar o pescoço com o polegar 2 – Incapacidade para falar ou chorar audivelmente 3 – Tosse débil, ineficaz 4 – Sons agudos ou ausência de sons 5 – Aumento da dificuldade para respirar 6 – Cianose
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Suporte Básico de Vida em pediatria Desobstrução de vias aéreas superiores por corpo estranho -Se a OVACE for moderada, o socorrista deve estimular a criança a tossir.
-Se forem observados sinais de obstrução completa (tosse ineficaz, aumento do desconforto respiratório, cianose e perda da consciência) o socorrista deve iniciar as manobras de desobstrução.
Suporte Básico de Vida em pediatria Desobstrução de vias aéreas superiores por corpo estranho 24 Lactentes (< 1 ano)
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Ciclos de 5 golpes no dorso + 5 compressões torácicas
Objeto expelido
Criança inconsciente
Inicie a RCP
Suporte Básico de Vida em pediatria Desobstrução de vias aéreas superiores por corpo estranho 25
Manobra de Heimlich Crianças de 1 a 8 anos
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Objeto expelido
Criança inconsciente
Inicie a RCP