suplemento arte ecologica

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Page 1: Suplemento Arte ecologica

Arte & Contexto

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Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedagógica da

Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte. É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.

Silvia BortolozzoProfessora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a

Ofi cina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.

Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.

ProfessorBaseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento

oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do co-nhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas. Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.

Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu traba-lho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras apresentadas.

Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfi l de sua turma.A Editora

Frans Krajcberg é um artista contemporâ-neo que se mantém fi el a uma concepção de arte ligada à pesquisa e à utilização de ele-mentos da natureza, a arte ecológica. A pai-sagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a defesa incansável do meio ambiente marcam toda a sua obra.

Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu toda a família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Depois de um período em que o artista dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964 Frans Krajcberg passou a viver defi nitivamente no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.

Seu amor pela natureza o fez recriar, em seus relevos, esculturas, pinturas e fotografi as, as texturas, os relevos, as formas e as cores

FRANS KRAJCBERGARTE E MEIO AMBIENTE

SUPLEMENTO DIDÁTICO

Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação In-fantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitação de professores e é professora universitária.

presentes nas matas e nas fl orestas. Além disso, a matéria-prima utilizada pelo artista em suas criações também vem da natureza, principal-mente do resultado das queimadas criminosas que acontecem em todo o Brasil.

Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a partir de árvores retorcidas e calcinadas que sobram das queimadas. Essa atitude, além de ser considerada estética, ou seja, uma atitude que busca o belo, é também uma atitude ética, pois busca denunciar a destruição do meio am-biente por meio da expressão artística.

Suas obras, portanto, abrangem a relação ser humano/natureza, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária, permitindo um rico e valioso tra-balho com a disciplina de Ciências.

POR QUE TRABALHAR COM FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?

SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Arte)

• Identifi cação dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl e-xão sobre a arte presente no entorno.

• Contato com imagens e informações orais e escritas sobre a vida e a produção do artista.

• Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas ima-gens produzidas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Ciências)

• Compreender a Ciência como um pro-cesso de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a as-pectos de ordem social, econômica, política e cultural.

• Compreender a saúde pessoal, social e am-biental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

• Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, com-paração entre explicações, organização, comu-nicação e discussão de fatos e informações.

PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES: ALTOS E BAIXOS

Objetivo em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores da arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de relevos.

Objetivo em Ciências

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

• Elaborar, individualmente e em grupo, re-latos orais e outras formas de registros acerca do tema em estudo, considerando informações obtidas por meio de observação, experimenta-ção, textos ou outras fontes.

• Elaborar perguntas e hipóteses, selecio-nando e organizando dados e idéias para re-solver problemas.

Conteúdos do projeto

• Características da arte ecológica.• O relevo como linguagem poética.• Comparação e classifi cação de diferentes

materiais segundo sua fi nalidade, a origem de sua matéria-prima e os processos de pro-dução, valorizando o consumo criterioso de materiais.

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, os professores de Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamen-te e promover um estudo do meio ambiente divertido e interessante, que pode ser feito em qualquer parque da cidade. Nesse estudo, os alunos farão uma pesquisa sobre a fl ora da região.

Para tanto, dividir a classe em grupos de cinco alunos. Cada grupo fi cará incumbido de pesquisar os mais diversos tipos de vegetação encontrados na região em que moram. A idéia é que tragam para a escola apenas galhos, folhas, fl ores, frutos e sementes que encontra-rem pelo chão, já desprendidos das árvores e arbustos.

Para esse estudo é indispensável levar:• Um par de luvas• Sacos plásticos etiquetados• Pás e pinças de plástico• Caderno de anotações• Caneta • Máquina fotográfi ca (opcional)

Depois, na escola, os alunos devem cata-logar as plantas encontradas, o que pode ser feito de acordo com a forma, a cor, a textura, o brilho, o odor e a massa.

Para enriquecer ainda mais o trabalho, os alunos podem:

• desenhar as plantas encontradas;• buscar em fontes bibliográfi cas o nome

da planta, suas características em relação aos feixes condutores, às fl ores, às sementes e aos frutos;

• buscar em fontes bibliográfi cas o uso das plantas na produção industrial, como, por exemplo, na indústria farmacêutica, de cosmé-ticos, perfumes, móveis e tintas.

Marque um dia para a socialização das pes-quisas. Reserve o material encontrado para utilizar na próxima atividade.

Depois, os professores de Arte e Ciências podem debater com os alunos o fato de a ve-getação brasileira ser constantemente devas-tada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava 1,3 milhão de quilômetros quadrados do ter-ritório brasileiro na época do Descobrimen-to. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros quadrados.

Peça para que cada grupo escreva um tex-to dissertativo a respeito das conseqüências do desmatamento e o que os artistas podem fazer para ajudar a conscientizar a população sobre esse problema.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Depois de os alunos terem feito a leitura individualmente, conduza uma conversa a res-peito da opinião deles sobre o livro.

Na seqüência, em pequenos grupos, eles podem procurar as relações entre as obras de

Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box da página 6).

Algumas sugestões:• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais

em suas obras? Quais? Por que ele prefere usar materiais presentes na natureza para se expressar?

• O artista utiliza a arte como uma forma de denúncia?

• Qual é o principal conceito trabalhado nas obras de Krajcberg?

• As obras do artista causam estranhamen-to, revolta?

• As obras de Krajcberg nos permitem inú-meras interpretações?

Mostre aos alunos como a formação acadê-mica, a experiência de vida e as idéias de Frans Krajcberg são essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 13, 29, 37).

• Qual é a técnica utilizada pelo artista nessas obras?

• Estas imagens trazem alguma lembrança ou experiência particular? Qual? Por quê?

• O uso das cores é relevante nessas obras? Por quê?

• A textura é parte importante nos traba-lhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas obras acima relacionadas?

• Que elementos são utilizados no fundo dessas obras? Há alguma relação entre fi gura e fundo?

• O que diferencia os trabalhos de Krajc-berg das formas tradicionais de pintura e escultura?

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Frans Krajcberg e sobre a arte eco-lógica, proponha que façam relevos para se expressar poeticamente. Para tanto, deverão utilizar os materiais coletados na aula de Ciên-cias (galhos, folhas, frutos, sementes).

Cada aluno irá fazer uma colagem usando como suporte metade de uma folha de papel cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Uti-lizando cola branca ou cola quente, o impor-tante é que as plantas fi quem bem presas ao suporte e que não fi quem muito projetadas para fora do papel.

Depois, com a ajuda de um rolo de ma-carrão, cada aluno amassará um pedaço de argila até que fi que com pelo menos 2 cm de espessura e aproximadamente com as mes-mas dimensões da folha da colagem (a forma dessa placa pode ser também um retângulo, um quadrado ou um círculo, por exemplo).

Peça para os alunos umedecerem a super-fície da argila e, com cuidado, encostarem a superfície da colagem de plantas na argila, apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a eles terão feito um baixo relevo na argila. A colagem provavelmente terá de ser descarta-da, pois a argila a estragará.

As placas de argila devem secar à sombra por três dias, aproximadamente. Depois, os alunos poderão colorir os relevos com tinta plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.

Marque um dia para a exposição dos traba-lhos e convide a escola para visitá-la!

PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES: A NATUREZA E A MINHA CIDADE

Objetivos em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores de arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produ-ção de esculturas.

Objetivos em Ciências

• As relações entre seres vivos, matéria e energia, em dimensões instantâneas ou de longa duração, locais ou planetárias.

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

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Arte & Contexto

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Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedagógica da

Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte. É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.

Silvia BortolozzoProfessora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a

Ofi cina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.

Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.

ProfessorBaseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento

oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do co-nhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas. Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.

Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu traba-lho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras apresentadas.

Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfi l de sua turma.A Editora

Frans Krajcberg é um artista contemporâ-neo que se mantém fi el a uma concepção de arte ligada à pesquisa e à utilização de ele-mentos da natureza, a arte ecológica. A pai-sagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a defesa incansável do meio ambiente marcam toda a sua obra.

Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu toda a família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Depois de um período em que o artista dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964 Frans Krajcberg passou a viver defi nitivamente no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.

Seu amor pela natureza o fez recriar, em seus relevos, esculturas, pinturas e fotografi as, as texturas, os relevos, as formas e as cores

FRANS KRAJCBERGARTE E MEIO AMBIENTE

SUPLEMENTO DIDÁTICO

Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação In-fantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitação de professores e é professora universitária.

presentes nas matas e nas fl orestas. Além disso, a matéria-prima utilizada pelo artista em suas criações também vem da natureza, principal-mente do resultado das queimadas criminosas que acontecem em todo o Brasil.

Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a partir de árvores retorcidas e calcinadas que sobram das queimadas. Essa atitude, além de ser considerada estética, ou seja, uma atitude que busca o belo, é também uma atitude ética, pois busca denunciar a destruição do meio am-biente por meio da expressão artística.

Suas obras, portanto, abrangem a relação ser humano/natureza, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária, permitindo um rico e valioso tra-balho com a disciplina de Ciências.

POR QUE TRABALHAR COM FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?

SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Arte)

• Identifi cação dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl e-xão sobre a arte presente no entorno.

• Contato com imagens e informações orais e escritas sobre a vida e a produção do artista.

• Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas ima-gens produzidas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Ciências)

• Compreender a Ciência como um pro-cesso de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a as-pectos de ordem social, econômica, política e cultural.

• Compreender a saúde pessoal, social e am-biental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

• Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, com-paração entre explicações, organização, comu-nicação e discussão de fatos e informações.

PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES: ALTOS E BAIXOS

Objetivo em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores da arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de relevos.

Objetivo em Ciências

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

• Elaborar, individualmente e em grupo, re-latos orais e outras formas de registros acerca do tema em estudo, considerando informações obtidas por meio de observação, experimenta-ção, textos ou outras fontes.

• Elaborar perguntas e hipóteses, selecio-nando e organizando dados e idéias para re-solver problemas.

Conteúdos do projeto

• Características da arte ecológica.• O relevo como linguagem poética.• Comparação e classifi cação de diferentes

materiais segundo sua fi nalidade, a origem de sua matéria-prima e os processos de pro-dução, valorizando o consumo criterioso de materiais.

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, os professores de Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamen-te e promover um estudo do meio ambiente divertido e interessante, que pode ser feito em qualquer parque da cidade. Nesse estudo, os alunos farão uma pesquisa sobre a fl ora da região.

Para tanto, dividir a classe em grupos de cinco alunos. Cada grupo fi cará incumbido de pesquisar os mais diversos tipos de vegetação encontrados na região em que moram. A idéia é que tragam para a escola apenas galhos, folhas, fl ores, frutos e sementes que encontra-rem pelo chão, já desprendidos das árvores e arbustos.

Para esse estudo é indispensável levar:• Um par de luvas• Sacos plásticos etiquetados• Pás e pinças de plástico• Caderno de anotações• Caneta • Máquina fotográfi ca (opcional)

Depois, na escola, os alunos devem cata-logar as plantas encontradas, o que pode ser feito de acordo com a forma, a cor, a textura, o brilho, o odor e a massa.

Para enriquecer ainda mais o trabalho, os alunos podem:

• desenhar as plantas encontradas;• buscar em fontes bibliográfi cas o nome

da planta, suas características em relação aos feixes condutores, às fl ores, às sementes e aos frutos;

• buscar em fontes bibliográfi cas o uso das plantas na produção industrial, como, por exemplo, na indústria farmacêutica, de cosmé-ticos, perfumes, móveis e tintas.

Marque um dia para a socialização das pes-quisas. Reserve o material encontrado para utilizar na próxima atividade.

Depois, os professores de Arte e Ciências podem debater com os alunos o fato de a ve-getação brasileira ser constantemente devas-tada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava 1,3 milhão de quilômetros quadrados do ter-ritório brasileiro na época do Descobrimen-to. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros quadrados.

Peça para que cada grupo escreva um tex-to dissertativo a respeito das conseqüências do desmatamento e o que os artistas podem fazer para ajudar a conscientizar a população sobre esse problema.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Depois de os alunos terem feito a leitura individualmente, conduza uma conversa a res-peito da opinião deles sobre o livro.

Na seqüência, em pequenos grupos, eles podem procurar as relações entre as obras de

Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box da página 6).

Algumas sugestões:• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais

em suas obras? Quais? Por que ele prefere usar materiais presentes na natureza para se expressar?

• O artista utiliza a arte como uma forma de denúncia?

• Qual é o principal conceito trabalhado nas obras de Krajcberg?

• As obras do artista causam estranhamen-to, revolta?

• As obras de Krajcberg nos permitem inú-meras interpretações?

Mostre aos alunos como a formação acadê-mica, a experiência de vida e as idéias de Frans Krajcberg são essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 13, 29, 37).

• Qual é a técnica utilizada pelo artista nessas obras?

• Estas imagens trazem alguma lembrança ou experiência particular? Qual? Por quê?

• O uso das cores é relevante nessas obras? Por quê?

• A textura é parte importante nos traba-lhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas obras acima relacionadas?

• Que elementos são utilizados no fundo dessas obras? Há alguma relação entre fi gura e fundo?

• O que diferencia os trabalhos de Krajc-berg das formas tradicionais de pintura e escultura?

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Frans Krajcberg e sobre a arte eco-lógica, proponha que façam relevos para se expressar poeticamente. Para tanto, deverão utilizar os materiais coletados na aula de Ciên-cias (galhos, folhas, frutos, sementes).

Cada aluno irá fazer uma colagem usando como suporte metade de uma folha de papel cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Uti-lizando cola branca ou cola quente, o impor-tante é que as plantas fi quem bem presas ao suporte e que não fi quem muito projetadas para fora do papel.

Depois, com a ajuda de um rolo de ma-carrão, cada aluno amassará um pedaço de argila até que fi que com pelo menos 2 cm de espessura e aproximadamente com as mes-mas dimensões da folha da colagem (a forma dessa placa pode ser também um retângulo, um quadrado ou um círculo, por exemplo).

Peça para os alunos umedecerem a super-fície da argila e, com cuidado, encostarem a superfície da colagem de plantas na argila, apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a eles terão feito um baixo relevo na argila. A colagem provavelmente terá de ser descarta-da, pois a argila a estragará.

As placas de argila devem secar à sombra por três dias, aproximadamente. Depois, os alunos poderão colorir os relevos com tinta plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.

Marque um dia para a exposição dos traba-lhos e convide a escola para visitá-la!

PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES: A NATUREZA E A MINHA CIDADE

Objetivos em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores de arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produ-ção de esculturas.

Objetivos em Ciências

• As relações entre seres vivos, matéria e energia, em dimensões instantâneas ou de longa duração, locais ou planetárias.

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

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Arte & Contexto

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Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedagógica da

Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte. É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.

Silvia BortolozzoProfessora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a

Ofi cina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.

Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.

ProfessorBaseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento

oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do co-nhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas. Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.

Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu traba-lho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras apresentadas.

Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfi l de sua turma.A Editora

Frans Krajcberg é um artista contemporâ-neo que se mantém fi el a uma concepção de arte ligada à pesquisa e à utilização de ele-mentos da natureza, a arte ecológica. A pai-sagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a defesa incansável do meio ambiente marcam toda a sua obra.

Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu toda a família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Depois de um período em que o artista dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964 Frans Krajcberg passou a viver defi nitivamente no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.

Seu amor pela natureza o fez recriar, em seus relevos, esculturas, pinturas e fotografi as, as texturas, os relevos, as formas e as cores

FRANS KRAJCBERGARTE E MEIO AMBIENTE

SUPLEMENTO DIDÁTICO

Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação In-fantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitação de professores e é professora universitária.

presentes nas matas e nas fl orestas. Além disso, a matéria-prima utilizada pelo artista em suas criações também vem da natureza, principal-mente do resultado das queimadas criminosas que acontecem em todo o Brasil.

Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a partir de árvores retorcidas e calcinadas que sobram das queimadas. Essa atitude, além de ser considerada estética, ou seja, uma atitude que busca o belo, é também uma atitude ética, pois busca denunciar a destruição do meio am-biente por meio da expressão artística.

Suas obras, portanto, abrangem a relação ser humano/natureza, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária, permitindo um rico e valioso tra-balho com a disciplina de Ciências.

POR QUE TRABALHAR COM FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?

SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Arte)

• Identifi cação dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl e-xão sobre a arte presente no entorno.

• Contato com imagens e informações orais e escritas sobre a vida e a produção do artista.

• Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas ima-gens produzidas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Ciências)

• Compreender a Ciência como um pro-cesso de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a as-pectos de ordem social, econômica, política e cultural.

• Compreender a saúde pessoal, social e am-biental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

• Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, com-paração entre explicações, organização, comu-nicação e discussão de fatos e informações.

PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES: ALTOS E BAIXOS

Objetivo em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores da arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de relevos.

Objetivo em Ciências

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

• Elaborar, individualmente e em grupo, re-latos orais e outras formas de registros acerca do tema em estudo, considerando informações obtidas por meio de observação, experimenta-ção, textos ou outras fontes.

• Elaborar perguntas e hipóteses, selecio-nando e organizando dados e idéias para re-solver problemas.

Conteúdos do projeto

• Características da arte ecológica.• O relevo como linguagem poética.• Comparação e classifi cação de diferentes

materiais segundo sua fi nalidade, a origem de sua matéria-prima e os processos de pro-dução, valorizando o consumo criterioso de materiais.

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, os professores de Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamen-te e promover um estudo do meio ambiente divertido e interessante, que pode ser feito em qualquer parque da cidade. Nesse estudo, os alunos farão uma pesquisa sobre a fl ora da região.

Para tanto, dividir a classe em grupos de cinco alunos. Cada grupo fi cará incumbido de pesquisar os mais diversos tipos de vegetação encontrados na região em que moram. A idéia é que tragam para a escola apenas galhos, folhas, fl ores, frutos e sementes que encontra-rem pelo chão, já desprendidos das árvores e arbustos.

Para esse estudo é indispensável levar:• Um par de luvas• Sacos plásticos etiquetados• Pás e pinças de plástico• Caderno de anotações• Caneta • Máquina fotográfi ca (opcional)

Depois, na escola, os alunos devem cata-logar as plantas encontradas, o que pode ser feito de acordo com a forma, a cor, a textura, o brilho, o odor e a massa.

Para enriquecer ainda mais o trabalho, os alunos podem:

• desenhar as plantas encontradas;• buscar em fontes bibliográfi cas o nome

da planta, suas características em relação aos feixes condutores, às fl ores, às sementes e aos frutos;

• buscar em fontes bibliográfi cas o uso das plantas na produção industrial, como, por exemplo, na indústria farmacêutica, de cosmé-ticos, perfumes, móveis e tintas.

Marque um dia para a socialização das pes-quisas. Reserve o material encontrado para utilizar na próxima atividade.

Depois, os professores de Arte e Ciências podem debater com os alunos o fato de a ve-getação brasileira ser constantemente devas-tada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava 1,3 milhão de quilômetros quadrados do ter-ritório brasileiro na época do Descobrimen-to. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros quadrados.

Peça para que cada grupo escreva um tex-to dissertativo a respeito das conseqüências do desmatamento e o que os artistas podem fazer para ajudar a conscientizar a população sobre esse problema.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Depois de os alunos terem feito a leitura individualmente, conduza uma conversa a res-peito da opinião deles sobre o livro.

Na seqüência, em pequenos grupos, eles podem procurar as relações entre as obras de

Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box da página 6).

Algumas sugestões:• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais

em suas obras? Quais? Por que ele prefere usar materiais presentes na natureza para se expressar?

• O artista utiliza a arte como uma forma de denúncia?

• Qual é o principal conceito trabalhado nas obras de Krajcberg?

• As obras do artista causam estranhamen-to, revolta?

• As obras de Krajcberg nos permitem inú-meras interpretações?

Mostre aos alunos como a formação acadê-mica, a experiência de vida e as idéias de Frans Krajcberg são essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 13, 29, 37).

• Qual é a técnica utilizada pelo artista nessas obras?

• Estas imagens trazem alguma lembrança ou experiência particular? Qual? Por quê?

• O uso das cores é relevante nessas obras? Por quê?

• A textura é parte importante nos traba-lhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas obras acima relacionadas?

• Que elementos são utilizados no fundo dessas obras? Há alguma relação entre fi gura e fundo?

• O que diferencia os trabalhos de Krajc-berg das formas tradicionais de pintura e escultura?

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Frans Krajcberg e sobre a arte eco-lógica, proponha que façam relevos para se expressar poeticamente. Para tanto, deverão utilizar os materiais coletados na aula de Ciên-cias (galhos, folhas, frutos, sementes).

Cada aluno irá fazer uma colagem usando como suporte metade de uma folha de papel cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Uti-lizando cola branca ou cola quente, o impor-tante é que as plantas fi quem bem presas ao suporte e que não fi quem muito projetadas para fora do papel.

Depois, com a ajuda de um rolo de ma-carrão, cada aluno amassará um pedaço de argila até que fi que com pelo menos 2 cm de espessura e aproximadamente com as mes-mas dimensões da folha da colagem (a forma dessa placa pode ser também um retângulo, um quadrado ou um círculo, por exemplo).

Peça para os alunos umedecerem a super-fície da argila e, com cuidado, encostarem a superfície da colagem de plantas na argila, apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a eles terão feito um baixo relevo na argila. A colagem provavelmente terá de ser descarta-da, pois a argila a estragará.

As placas de argila devem secar à sombra por três dias, aproximadamente. Depois, os alunos poderão colorir os relevos com tinta plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.

Marque um dia para a exposição dos traba-lhos e convide a escola para visitá-la!

PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES: A NATUREZA E A MINHA CIDADE

Objetivos em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores de arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produ-ção de esculturas.

Objetivos em Ciências

• As relações entre seres vivos, matéria e energia, em dimensões instantâneas ou de longa duração, locais ou planetárias.

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

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Page 4: Suplemento Arte ecologica

Arte & Contexto

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Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedagógica da

Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte. É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.

Silvia BortolozzoProfessora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a

Ofi cina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.

Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.

ProfessorBaseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento

oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do co-nhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas. Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.

Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu traba-lho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras apresentadas.

Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfi l de sua turma.A Editora

Frans Krajcberg é um artista contemporâ-neo que se mantém fi el a uma concepção de arte ligada à pesquisa e à utilização de ele-mentos da natureza, a arte ecológica. A pai-sagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a defesa incansável do meio ambiente marcam toda a sua obra.

Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu toda a família em um campo de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Depois de um período em que o artista dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964 Frans Krajcberg passou a viver defi nitivamente no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.

Seu amor pela natureza o fez recriar, em seus relevos, esculturas, pinturas e fotografi as, as texturas, os relevos, as formas e as cores

FRANS KRAJCBERGARTE E MEIO AMBIENTE

SUPLEMENTO DIDÁTICO

Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação In-fantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitação de professores e é professora universitária.

presentes nas matas e nas fl orestas. Além disso, a matéria-prima utilizada pelo artista em suas criações também vem da natureza, principal-mente do resultado das queimadas criminosas que acontecem em todo o Brasil.

Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a partir de árvores retorcidas e calcinadas que sobram das queimadas. Essa atitude, além de ser considerada estética, ou seja, uma atitude que busca o belo, é também uma atitude ética, pois busca denunciar a destruição do meio am-biente por meio da expressão artística.

Suas obras, portanto, abrangem a relação ser humano/natureza, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência social e planetária, permitindo um rico e valioso tra-balho com a disciplina de Ciências.

POR QUE TRABALHAR COM FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?

SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Arte)

• Identifi cação dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl e-xão sobre a arte presente no entorno.

• Contato com imagens e informações orais e escritas sobre a vida e a produção do artista.

• Consideração dos elementos básicos da linguagem visual em suas articulações nas ima-gens produzidas (relações entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio).

Conteúdos gerais (com referência nos PCNs de Ciências)

• Compreender a Ciência como um pro-cesso de produção de conhecimento e uma

atividade humana, histórica, associada a as-pectos de ordem social, econômica, política e cultural.

• Compreender a saúde pessoal, social e am-biental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

• Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, com-paração entre explicações, organização, comu-nicação e discussão de fatos e informações.

PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES: ALTOS E BAIXOS

Objetivo em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores da arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de relevos.

Objetivo em Ciências

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

• Elaborar, individualmente e em grupo, re-latos orais e outras formas de registros acerca do tema em estudo, considerando informações obtidas por meio de observação, experimenta-ção, textos ou outras fontes.

• Elaborar perguntas e hipóteses, selecio-nando e organizando dados e idéias para re-solver problemas.

Conteúdos do projeto

• Características da arte ecológica.• O relevo como linguagem poética.• Comparação e classifi cação de diferentes

materiais segundo sua fi nalidade, a origem de sua matéria-prima e os processos de pro-dução, valorizando o consumo criterioso de materiais.

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, os professores de Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamen-te e promover um estudo do meio ambiente divertido e interessante, que pode ser feito em qualquer parque da cidade. Nesse estudo, os alunos farão uma pesquisa sobre a fl ora da região.

Para tanto, dividir a classe em grupos de cinco alunos. Cada grupo fi cará incumbido de pesquisar os mais diversos tipos de vegetação encontrados na região em que moram. A idéia é que tragam para a escola apenas galhos, folhas, fl ores, frutos e sementes que encontra-rem pelo chão, já desprendidos das árvores e arbustos.

Para esse estudo é indispensável levar:• Um par de luvas• Sacos plásticos etiquetados• Pás e pinças de plástico• Caderno de anotações• Caneta • Máquina fotográfi ca (opcional)

Depois, na escola, os alunos devem cata-logar as plantas encontradas, o que pode ser feito de acordo com a forma, a cor, a textura, o brilho, o odor e a massa.

Para enriquecer ainda mais o trabalho, os alunos podem:

• desenhar as plantas encontradas;• buscar em fontes bibliográfi cas o nome

da planta, suas características em relação aos feixes condutores, às fl ores, às sementes e aos frutos;

• buscar em fontes bibliográfi cas o uso das plantas na produção industrial, como, por exemplo, na indústria farmacêutica, de cosmé-ticos, perfumes, móveis e tintas.

Marque um dia para a socialização das pes-quisas. Reserve o material encontrado para utilizar na próxima atividade.

Depois, os professores de Arte e Ciências podem debater com os alunos o fato de a ve-getação brasileira ser constantemente devas-tada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava 1,3 milhão de quilômetros quadrados do ter-ritório brasileiro na época do Descobrimen-to. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros quadrados.

Peça para que cada grupo escreva um tex-to dissertativo a respeito das conseqüências do desmatamento e o que os artistas podem fazer para ajudar a conscientizar a população sobre esse problema.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Depois de os alunos terem feito a leitura individualmente, conduza uma conversa a res-peito da opinião deles sobre o livro.

Na seqüência, em pequenos grupos, eles podem procurar as relações entre as obras de

Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box da página 6).

Algumas sugestões:• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais

em suas obras? Quais? Por que ele prefere usar materiais presentes na natureza para se expressar?

• O artista utiliza a arte como uma forma de denúncia?

• Qual é o principal conceito trabalhado nas obras de Krajcberg?

• As obras do artista causam estranhamen-to, revolta?

• As obras de Krajcberg nos permitem inú-meras interpretações?

Mostre aos alunos como a formação acadê-mica, a experiência de vida e as idéias de Frans Krajcberg são essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 13, 29, 37).

• Qual é a técnica utilizada pelo artista nessas obras?

• Estas imagens trazem alguma lembrança ou experiência particular? Qual? Por quê?

• O uso das cores é relevante nessas obras? Por quê?

• A textura é parte importante nos traba-lhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas obras acima relacionadas?

• Que elementos são utilizados no fundo dessas obras? Há alguma relação entre fi gura e fundo?

• O que diferencia os trabalhos de Krajc-berg das formas tradicionais de pintura e escultura?

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Frans Krajcberg e sobre a arte eco-lógica, proponha que façam relevos para se expressar poeticamente. Para tanto, deverão utilizar os materiais coletados na aula de Ciên-cias (galhos, folhas, frutos, sementes).

Cada aluno irá fazer uma colagem usando como suporte metade de uma folha de papel cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Uti-lizando cola branca ou cola quente, o impor-tante é que as plantas fi quem bem presas ao suporte e que não fi quem muito projetadas para fora do papel.

Depois, com a ajuda de um rolo de ma-carrão, cada aluno amassará um pedaço de argila até que fi que com pelo menos 2 cm de espessura e aproximadamente com as mes-mas dimensões da folha da colagem (a forma dessa placa pode ser também um retângulo, um quadrado ou um círculo, por exemplo).

Peça para os alunos umedecerem a super-fície da argila e, com cuidado, encostarem a superfície da colagem de plantas na argila, apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a eles terão feito um baixo relevo na argila. A colagem provavelmente terá de ser descarta-da, pois a argila a estragará.

As placas de argila devem secar à sombra por três dias, aproximadamente. Depois, os alunos poderão colorir os relevos com tinta plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.

Marque um dia para a exposição dos traba-lhos e convide a escola para visitá-la!

PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES: A NATUREZA E A MINHA CIDADE

Objetivos em Arte

• Compreender a ação artística proposta pelos produtores de arte ecológica, reconhe-cendo o caráter plástico, crítico e político dos trabalhos, por meio do estudo e da refl exão sobre a obra de Frans Krajcberg e da produ-ção de esculturas.

Objetivos em Ciências

• As relações entre seres vivos, matéria e energia, em dimensões instantâneas ou de longa duração, locais ou planetárias.

• Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.

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Page 5: Suplemento Arte ecologica

para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento.

Muitos trabalhos que usam fotografi a, xe-rox, fi lme ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente numa recusa da noção tradicional de objeto de arte, foram desig-nados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacaram

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Conteúdos do projeto

• Obra de Frans Krajcberg• Escultura de sucata• Preservação do meio ambiente e da na-

tureza• História contemporânea do Brasil • Crítica social

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, História, Ciências, Informática e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, faça uma sessão de cinema com os alunos. O fi lme escolhido é Amazônia em chamas (censura 14 anos, 128 minutos), dirigido por John Frankenheimer.

Realizado em 1994, conta a história da vida de Chico Mendes. Desde a infância, Chico foi testemunha das brutalidades cometidas contra os seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu lutar em favor do povo de sua região. De pequenas discus-sões com criadores de gado, passando pela liderança de seu sindicato e pela campanha internacional contra a devastação da fl oresta amazônica, Chico Mendes acreditava no di-álogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma fi gura de impor-tância nacional, um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos.

Como todo fi lme, este também é uma obra de arte. Entretanto, este, em especial, é um tipo de obra de arte que denuncia e critica os problemas do mundo em que vivemos. No percurso da história, em diversas ocasiões e de diversas maneiras, os artistas criticaram os erros dos poderosos que, invariavelmente, acabam causando algum tipo de sofrimento e de injustiça social.

Dessa forma, o filme propicia o debate sobre:

• o problema das queimadas e da explora-ção de nossas riquezas naturais por empresas multinacionais;

• a relação que existe entre arte e crítica social.

Forme grupos e peça a cada um deles uma pesquisa em jornais, revistas e internet sobre as causas dos problemas ecológicos de nossa época, tais como a poluição, o desmatamen-to, a erosão etc. O trabalho deve incluir a busca de imagens e informações sobre artistas das mais diversas formas de expressão (artes visuais, música, dança, teatro, literatura) que protestam e denunciam a violência contra a natureza.

Escolha um dia para a apresentação das pesquisas realizadas pelos alunos, que poderá ser em PowerPoint.

Após as apresentações, faça uma relação com a vida e a obra de Frans Krajcberg e seus protestos contra a exploração da natureza.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 18, 20, 30,31,52).

• O que todas essas obras possuem em comum?

• Qual é a técnica utilizada pelo artista?• Como a natureza é representada em cada

uma delas? • As formas são realistas ou abstratas? • Em que contexto estão inseridas as escul-

turas? Elas se movimentam? Estão ao ar livre ou em estúdio?

• As árvores estão sozinhas ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

• As cores das esculturas são fracas, suaves, ou são fortes e contrastantes?

• Na sua opinião, o uso de troncos e raí-zes destruídos em queimadas criminosas em obras de arte é um ato artístico ou político? Explique.

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Organize a classe em grupos de no máxi-mo 3 alunos para que eles façam uma escul-tura de sucata. A temática será A natureza e a minha cidade. Como Frans Krajcberg, eles poderão criticar, por meio da expressão artís-tica, o modo como a cidade trata a natureza e o meio ambiente.

Inicialmente, peça para que cada grupo faça uma pequena pesquisa sobre as diferen-tes formas de se produzir uma escultura.

Depois, discuta com eles que, em linhas gerais, as esculturas podem ser modeladas, acrescentando material como barro, massa; esculpidas, retirando material como pedra e madeira, ou podem ser feitas com a ajuda de moldes de metais fundidos e pó de mármore. Entretanto, no século XX, os artistas passa-ram a questionar técnicas e estilos e a criar obras de arte que não podem ser facilmente defi nidas. A partir desses questionamentos nasceu o conceito de objeto de arte.

Uma das grandes rupturas do século XX foi o uso de objetos do cotidiano e da natureza para se construir obras de arte. Esses objetos podem tanto ser produtos industrializados, artesanatos, plantas, minerais e até pessoas e

animais, que se transformam em obra de arte porque o artista os escolheu, deslocando-os de sua função original e transformando-os em arte.

Esses objetos podem ser simples, retirados do cotidiano, sem a interferência do artista, ou podem ser montagens, colagens de di-ferentes materiais que o artista manipula e modifi ca (por ex.: escultura de sucata).

Peça, então, para que seus alunos tra-gam para a escola todo o tipo de materiais que conseguirem: sucatas variadas, plantas, pedras, objetos do cotidiano e o que mais a imaginação deles mandar! Os trabalhos podem ser feitos na forma de uma escultura única ou de várias, em forma de maquete, por exemplo. Deixe-os livres para se expressar e participe ativamente ajudando-os a encon-trar soluções para criar suas esculturas!

Obs.: O material de apoio para esse tipo de atividade é muito importante. Cada um pode trazer de casa aquilo que tiver, como grampeadores, pistola e refi l de cola quente, fi tas adesivas, cola branca, durepox, presilhas, pregos, martelo, tachinhas etc.

Marque um dia para a apresentação dos trabalhos e aproveite para transformar esse dia numa “Luta pela preservação da natureza”!

A ARTE ECOLÓGICA

Frans Krajcberg foi um dos pioneiros da chamada arte ecológica no Brasil, o tipo de arte que tem como pré-requisito uma postura ecologicamente correta por parte do artista. A arte ecológica é um braço da arte conceitual, vanguarda surgida inicialmente na Europa e nos Estados Unidos no fi nal da década de 1960 e meados dos anos 1970, para quem o conceito ou a atitude mental tem prioridade em relação à aparência da obra.

O termo arte conceitual foi usado pela pri-meira vez em 1961, num texto de Henry Flynt. Nesse texto, o artista defende que os concei-

tos são a matéria da arte e por isso ela estaria vinculada à linguagem. Já que as idéias são o mais importante para a arte conceitual, a exe-cução das obras fi ca em segundo plano. O que importa é o conceito presente na obra, que é elaborado antes de sua materialização.

Devido à grande diversidade, não há um consenso que possa defi nir os limites precisos do que pode ou não ser considerado arte con-ceitual. Entretanto, pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção que o senso comum tem de obra de arte. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita

ferozmente as instituições, o sistema de sele-ção de obras, o mercado de arte e as injustiças sociais.

No Brasil, a arte conceitual começa com Waltércio Caldas, Artur Alípio Barros e Ivald Granato, na década de 1960. Ganha impulso na década de 1970 com Cildo Meireles, José Resende e Frans Krajcberg.

BIBLIOGRAFIA

Frans KrajcbergFRANS Krajcberg natura. Rio de Janeiro: GB

Arte, 2000. s.p., il. color.FRANS Krajcberg revolta. Versão em inglês

Carolyn Besset, Derrick Phillips; apresentação Pierre Restany. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. 192 p., il. color.

KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg. Paris: Grande Halle de la Villette, 1996. s.p. il., fi gs., fot.

KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg: ima-gens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. 67 p., il. p&b. color.

KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Rio de Janei-ro: Galeria Jean Boghici, 1981.

KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Sao Paulo: Skultura Galeria de Arte, 1981. , il. color.

Sitewww.itaucultural.org.br

Arte-educaçãoARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo:

Companhia das Letras, 1998.BARBOSA, A. M. Arte-educação: confl itos /

acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997._________. A imagem do ensino da arte:

anos oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto Alegre: Perspectiva/ Fundação Iochpe, 1981.

_________. Arte educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspecti-va,1997.

BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília: MEC, 1996.

_________. Secretaria do Ensino Fundamen-tal. Parâmetros Curriculares: Ensino Médio. Brasília: MEC, 1999.

_________. Secretaria do Ensino Funda-mental. Parâmetros Curriculares: Introdução. Brasília: MEC, 1998.

GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: Edusp,1992.

IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed. Lisboa: Presença, 1992.

ROSSI, M. H. W. A compreensão das ima-gens da arte. Arte & Educação em revista. Por-to Alegre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out.1995.

DicionáriosDICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São

Paulo: Hemus, 1981.DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:

Martins Fontes, 1996.MARCONDES, Luis Fernando (org.). Di-

cionário de termos artísticos. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1988.

READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e dos artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.

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para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento.

Muitos trabalhos que usam fotografi a, xe-rox, fi lme ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente numa recusa da noção tradicional de objeto de arte, foram desig-nados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacaram

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Conteúdos do projeto

• Obra de Frans Krajcberg• Escultura de sucata• Preservação do meio ambiente e da na-

tureza• História contemporânea do Brasil • Crítica social

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, História, Ciências, Informática e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, faça uma sessão de cinema com os alunos. O fi lme escolhido é Amazônia em chamas (censura 14 anos, 128 minutos), dirigido por John Frankenheimer.

Realizado em 1994, conta a história da vida de Chico Mendes. Desde a infância, Chico foi testemunha das brutalidades cometidas contra os seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu lutar em favor do povo de sua região. De pequenas discus-sões com criadores de gado, passando pela liderança de seu sindicato e pela campanha internacional contra a devastação da fl oresta amazônica, Chico Mendes acreditava no di-álogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma fi gura de impor-tância nacional, um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos.

Como todo fi lme, este também é uma obra de arte. Entretanto, este, em especial, é um tipo de obra de arte que denuncia e critica os problemas do mundo em que vivemos. No percurso da história, em diversas ocasiões e de diversas maneiras, os artistas criticaram os erros dos poderosos que, invariavelmente, acabam causando algum tipo de sofrimento e de injustiça social.

Dessa forma, o filme propicia o debate sobre:

• o problema das queimadas e da explora-ção de nossas riquezas naturais por empresas multinacionais;

• a relação que existe entre arte e crítica social.

Forme grupos e peça a cada um deles uma pesquisa em jornais, revistas e internet sobre as causas dos problemas ecológicos de nossa época, tais como a poluição, o desmatamen-to, a erosão etc. O trabalho deve incluir a busca de imagens e informações sobre artistas das mais diversas formas de expressão (artes visuais, música, dança, teatro, literatura) que protestam e denunciam a violência contra a natureza.

Escolha um dia para a apresentação das pesquisas realizadas pelos alunos, que poderá ser em PowerPoint.

Após as apresentações, faça uma relação com a vida e a obra de Frans Krajcberg e seus protestos contra a exploração da natureza.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 18, 20, 30,31,52).

• O que todas essas obras possuem em comum?

• Qual é a técnica utilizada pelo artista?• Como a natureza é representada em cada

uma delas? • As formas são realistas ou abstratas? • Em que contexto estão inseridas as escul-

turas? Elas se movimentam? Estão ao ar livre ou em estúdio?

• As árvores estão sozinhas ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

• As cores das esculturas são fracas, suaves, ou são fortes e contrastantes?

• Na sua opinião, o uso de troncos e raí-zes destruídos em queimadas criminosas em obras de arte é um ato artístico ou político? Explique.

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Organize a classe em grupos de no máxi-mo 3 alunos para que eles façam uma escul-tura de sucata. A temática será A natureza e a minha cidade. Como Frans Krajcberg, eles poderão criticar, por meio da expressão artís-tica, o modo como a cidade trata a natureza e o meio ambiente.

Inicialmente, peça para que cada grupo faça uma pequena pesquisa sobre as diferen-tes formas de se produzir uma escultura.

Depois, discuta com eles que, em linhas gerais, as esculturas podem ser modeladas, acrescentando material como barro, massa; esculpidas, retirando material como pedra e madeira, ou podem ser feitas com a ajuda de moldes de metais fundidos e pó de mármore. Entretanto, no século XX, os artistas passa-ram a questionar técnicas e estilos e a criar obras de arte que não podem ser facilmente defi nidas. A partir desses questionamentos nasceu o conceito de objeto de arte.

Uma das grandes rupturas do século XX foi o uso de objetos do cotidiano e da natureza para se construir obras de arte. Esses objetos podem tanto ser produtos industrializados, artesanatos, plantas, minerais e até pessoas e

animais, que se transformam em obra de arte porque o artista os escolheu, deslocando-os de sua função original e transformando-os em arte.

Esses objetos podem ser simples, retirados do cotidiano, sem a interferência do artista, ou podem ser montagens, colagens de di-ferentes materiais que o artista manipula e modifi ca (por ex.: escultura de sucata).

Peça, então, para que seus alunos tra-gam para a escola todo o tipo de materiais que conseguirem: sucatas variadas, plantas, pedras, objetos do cotidiano e o que mais a imaginação deles mandar! Os trabalhos podem ser feitos na forma de uma escultura única ou de várias, em forma de maquete, por exemplo. Deixe-os livres para se expressar e participe ativamente ajudando-os a encon-trar soluções para criar suas esculturas!

Obs.: O material de apoio para esse tipo de atividade é muito importante. Cada um pode trazer de casa aquilo que tiver, como grampeadores, pistola e refi l de cola quente, fi tas adesivas, cola branca, durepox, presilhas, pregos, martelo, tachinhas etc.

Marque um dia para a apresentação dos trabalhos e aproveite para transformar esse dia numa “Luta pela preservação da natureza”!

A ARTE ECOLÓGICA

Frans Krajcberg foi um dos pioneiros da chamada arte ecológica no Brasil, o tipo de arte que tem como pré-requisito uma postura ecologicamente correta por parte do artista. A arte ecológica é um braço da arte conceitual, vanguarda surgida inicialmente na Europa e nos Estados Unidos no fi nal da década de 1960 e meados dos anos 1970, para quem o conceito ou a atitude mental tem prioridade em relação à aparência da obra.

O termo arte conceitual foi usado pela pri-meira vez em 1961, num texto de Henry Flynt. Nesse texto, o artista defende que os concei-

tos são a matéria da arte e por isso ela estaria vinculada à linguagem. Já que as idéias são o mais importante para a arte conceitual, a exe-cução das obras fi ca em segundo plano. O que importa é o conceito presente na obra, que é elaborado antes de sua materialização.

Devido à grande diversidade, não há um consenso que possa defi nir os limites precisos do que pode ou não ser considerado arte con-ceitual. Entretanto, pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção que o senso comum tem de obra de arte. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita

ferozmente as instituições, o sistema de sele-ção de obras, o mercado de arte e as injustiças sociais.

No Brasil, a arte conceitual começa com Waltércio Caldas, Artur Alípio Barros e Ivald Granato, na década de 1960. Ganha impulso na década de 1970 com Cildo Meireles, José Resende e Frans Krajcberg.

BIBLIOGRAFIA

Frans KrajcbergFRANS Krajcberg natura. Rio de Janeiro: GB

Arte, 2000. s.p., il. color.FRANS Krajcberg revolta. Versão em inglês

Carolyn Besset, Derrick Phillips; apresentação Pierre Restany. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000. 192 p., il. color.

KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg. Paris: Grande Halle de la Villette, 1996. s.p. il., fi gs., fot.

KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg: ima-gens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. 67 p., il. p&b. color.

KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Rio de Janei-ro: Galeria Jean Boghici, 1981.

KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Sao Paulo: Skultura Galeria de Arte, 1981. , il. color.

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Arte-educaçãoARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo:

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para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento.

Muitos trabalhos que usam fotografi a, xe-rox, fi lme ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente numa recusa da noção tradicional de objeto de arte, foram desig-nados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacaram

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Conteúdos do projeto

• Obra de Frans Krajcberg• Escultura de sucata• Preservação do meio ambiente e da na-

tureza• História contemporânea do Brasil • Crítica social

Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural.

Trabalho interdisciplinar: Arte, História, Ciências, Informática e Língua Portuguesa.

ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

Sensibilizando os alunos

Antes da leitura do livro, faça uma sessão de cinema com os alunos. O fi lme escolhido é Amazônia em chamas (censura 14 anos, 128 minutos), dirigido por John Frankenheimer.

Realizado em 1994, conta a história da vida de Chico Mendes. Desde a infância, Chico foi testemunha das brutalidades cometidas contra os seringueiros, explorados por seus patrões. Ainda jovem, decidiu lutar em favor do povo de sua região. De pequenas discus-sões com criadores de gado, passando pela liderança de seu sindicato e pela campanha internacional contra a devastação da fl oresta amazônica, Chico Mendes acreditava no di-álogo e em soluções sem violência. Acabou transformando-se em uma fi gura de impor-tância nacional, um herói local, e um peso ainda maior para seus inimigos.

Como todo fi lme, este também é uma obra de arte. Entretanto, este, em especial, é um tipo de obra de arte que denuncia e critica os problemas do mundo em que vivemos. No percurso da história, em diversas ocasiões e de diversas maneiras, os artistas criticaram os erros dos poderosos que, invariavelmente, acabam causando algum tipo de sofrimento e de injustiça social.

Dessa forma, o filme propicia o debate sobre:

• o problema das queimadas e da explora-ção de nossas riquezas naturais por empresas multinacionais;

• a relação que existe entre arte e crítica social.

Forme grupos e peça a cada um deles uma pesquisa em jornais, revistas e internet sobre as causas dos problemas ecológicos de nossa época, tais como a poluição, o desmatamen-to, a erosão etc. O trabalho deve incluir a busca de imagens e informações sobre artistas das mais diversas formas de expressão (artes visuais, música, dança, teatro, literatura) que protestam e denunciam a violência contra a natureza.

Escolha um dia para a apresentação das pesquisas realizadas pelos alunos, que poderá ser em PowerPoint.

Após as apresentações, faça uma relação com a vida e a obra de Frans Krajcberg e seus protestos contra a exploração da natureza.

ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

Roteiro de apreciação das obras reproduzi-das no livro: (págs. 18, 20, 30,31,52).

• O que todas essas obras possuem em comum?

• Qual é a técnica utilizada pelo artista?• Como a natureza é representada em cada

uma delas? • As formas são realistas ou abstratas? • Em que contexto estão inseridas as escul-

turas? Elas se movimentam? Estão ao ar livre ou em estúdio?

• As árvores estão sozinhas ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

• As cores das esculturas são fracas, suaves, ou são fortes e contrastantes?

• Na sua opinião, o uso de troncos e raí-zes destruídos em queimadas criminosas em obras de arte é um ato artístico ou político? Explique.

ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

Organize a classe em grupos de no máxi-mo 3 alunos para que eles façam uma escul-tura de sucata. A temática será A natureza e a minha cidade. Como Frans Krajcberg, eles poderão criticar, por meio da expressão artís-tica, o modo como a cidade trata a natureza e o meio ambiente.

Inicialmente, peça para que cada grupo faça uma pequena pesquisa sobre as diferen-tes formas de se produzir uma escultura.

Depois, discuta com eles que, em linhas gerais, as esculturas podem ser modeladas, acrescentando material como barro, massa; esculpidas, retirando material como pedra e madeira, ou podem ser feitas com a ajuda de moldes de metais fundidos e pó de mármore. Entretanto, no século XX, os artistas passa-ram a questionar técnicas e estilos e a criar obras de arte que não podem ser facilmente defi nidas. A partir desses questionamentos nasceu o conceito de objeto de arte.

Uma das grandes rupturas do século XX foi o uso de objetos do cotidiano e da natureza para se construir obras de arte. Esses objetos podem tanto ser produtos industrializados, artesanatos, plantas, minerais e até pessoas e

animais, que se transformam em obra de arte porque o artista os escolheu, deslocando-os de sua função original e transformando-os em arte.

Esses objetos podem ser simples, retirados do cotidiano, sem a interferência do artista, ou podem ser montagens, colagens de di-ferentes materiais que o artista manipula e modifi ca (por ex.: escultura de sucata).

Peça, então, para que seus alunos tra-gam para a escola todo o tipo de materiais que conseguirem: sucatas variadas, plantas, pedras, objetos do cotidiano e o que mais a imaginação deles mandar! Os trabalhos podem ser feitos na forma de uma escultura única ou de várias, em forma de maquete, por exemplo. Deixe-os livres para se expressar e participe ativamente ajudando-os a encon-trar soluções para criar suas esculturas!

Obs.: O material de apoio para esse tipo de atividade é muito importante. Cada um pode trazer de casa aquilo que tiver, como grampeadores, pistola e refi l de cola quente, fi tas adesivas, cola branca, durepox, presilhas, pregos, martelo, tachinhas etc.

Marque um dia para a apresentação dos trabalhos e aproveite para transformar esse dia numa “Luta pela preservação da natureza”!

A ARTE ECOLÓGICA

Frans Krajcberg foi um dos pioneiros da chamada arte ecológica no Brasil, o tipo de arte que tem como pré-requisito uma postura ecologicamente correta por parte do artista. A arte ecológica é um braço da arte conceitual, vanguarda surgida inicialmente na Europa e nos Estados Unidos no fi nal da década de 1960 e meados dos anos 1970, para quem o conceito ou a atitude mental tem prioridade em relação à aparência da obra.

O termo arte conceitual foi usado pela pri-meira vez em 1961, num texto de Henry Flynt. Nesse texto, o artista defende que os concei-

tos são a matéria da arte e por isso ela estaria vinculada à linguagem. Já que as idéias são o mais importante para a arte conceitual, a exe-cução das obras fi ca em segundo plano. O que importa é o conceito presente na obra, que é elaborado antes de sua materialização.

Devido à grande diversidade, não há um consenso que possa defi nir os limites precisos do que pode ou não ser considerado arte con-ceitual. Entretanto, pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de revisão da noção que o senso comum tem de obra de arte. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita

ferozmente as instituições, o sistema de sele-ção de obras, o mercado de arte e as injustiças sociais.

No Brasil, a arte conceitual começa com Waltércio Caldas, Artur Alípio Barros e Ivald Granato, na década de 1960. Ganha impulso na década de 1970 com Cildo Meireles, José Resende e Frans Krajcberg.

BIBLIOGRAFIA

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