studioarqbox app a representacao grafica em arquitetura

31
A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA UMA TRANSIÇÃO 1979 - 2009 ALUNO - JACKSSON DEPOLI ORIENTADORA Profª. Ms. SÔNIA GUTIERREZ

Upload: silviamvitale

Post on 27-Oct-2014

66 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURAUMA TRANSIÇÃO – 1979 - 2009

ALUNO - JACKSSON DEPOLI

ORIENTADORA – Profª. Ms. SÔNIA GUTIERREZ

Page 2: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

“De um traço nasce a arquitetura, e quando ele é

bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem

conduzida, ao nível superior da arte.”

(OSCAR NIEMEYER)

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

Page 3: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

RESUMO

A presente pesquisa pretende contribuir para a discussão crítica sobre a representação

manual e digital no processo projetual dentro do panorama da arquitetura, com enfoque

na substituição da ferramenta milenar do traçado por uma ferramenta digital de

vanguarda, responsável por simular o hiper-realismo.

No entanto, no presente momento não se pode afirmar que esta transição é satisfatória ou

insatisfatória. Este estudo atenta à diferenciação na maneira de concepção do projeto a

partir de um processo de hipóteses, pesquisa e planejamento para um processo avançado

de avaliação, visto que até então nos restam vislumbramentos e pressupostos do futuro

próximo dos meios de expressão e representação em arquitetura.

A pesquisa fará relações entre as artes visuais e os meios de representação em

arquitetura. Ao longo de sua história, a arquitetura sempre esteve atrelada à arte de seu

tempo. A concepção e as características arquitetônicas sempre tiveram um laço estreito

com as artes visuais, como podemos verificar na historicidade das artes, onde geralmente

arquitetos eram artistas plásticos e vice-versa.

Page 4: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

INTRODUÇÃO

Este trabalho teve início, a partir da experiência em sala de aula, e nos questionamentos de

alunos a respeito da representação gráfica em arquitetura;

Analisaremos a apresentação de projetos do escritório do arquiteto americano Thom Mayne

(Morphosis) e do escritório da arquiteta iraquiana radicada na Inglaterra Zaha Hadid, ambos

ganhadores do premio pritzker em arquitetura;.

O desenho manual é um meio muito eficiente para expor o primeiro raciocínio projetual,

assim como outros artistas e designers que tratam de forma, função e estética, fazendo

com que por meio da escrita, os aspectos formais, funcionais e estéticos estejam

comprometidos;

A partir de 1981 começa a ser comercializado em larga escala o microcomputador, o qual

popularizou-se como ferramenta para representação gráfica em arquitetura, primeiramente

tentando somente substituir as pranchetas com informações gráficas bidimensionais, mas

após uma década, este mesmo equipamento permitiu ao utilizador e empreendedor

experimentar alternativas de espaço.

Page 5: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

A reflexão sobre o desmembramento tecnológico não é recente, já observado em grandes

momentos da história, sendo que a estaca zero, dentro do mundo moderno, foi a Revolução

Industrial;

Em 1907 foi criada na Alemanha a Werkbund (Associação de Artes e Ofícios) a qual tinha a

finalidade de ser uma cooperação entre indústria e artesanato para a melhoria das

atividades por meio de educação, tornando-se assim a associação artística mais importante

antes da Primeira Guerra Mundial;

A Bauhaus (1919-1933) foi uma escola totalmente voltada para as artes aplicadas, com

intuito de gerar artistas preparados para a produção em série de seus objetos de design, ou

seja, uma das primeiras escolas que revolucionara o método do ensino e o produto final;

O curso de arquitetura e planejamento urbano dentro da Bauhaus iniciou no outono de 1919

organizado em um semestre intermediário ao currículo oficial da escola, dirigido pelo

simpatizante da Bauhaus Paul Klopfer.

[...] Ciência e tecnologia , revolução industrial e

revolução burguesa estão intimamente ligadas entre

si; geraram, no decorrer do século passado, novas e

complexíssimas relações antagônicas e não-

antagônicas, âmbito sócio-histórico, econômico e

cultural. (PIGNATARI, 2004, p. 43)

Page 6: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

Em maio de 1920 foi fundado o departamento de arquitetura dentro da Bauhaus sob

coordenação de Adolf Meyer, Gropius adquire um terreno onde entrevê um planejamento

urbano e residências em madeira, as quais seriam suas próprias casas;

Page 7: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

As aulas de arquitetura de Meyer, um pouco diferentes do seu antecessor, Meyer ainda

colocava que construir não era um processo estético, mas um processo de organização

social, técnica, econômica e psíquica;

Page 8: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

ANTECEDENTES HISTÓRICOS

O ensino de arquitetura nesta terceira

fase da escola estava dividido em três

estágios: no primeiro os alunos

aprendiam as bases técnicas como

matemática, física, estudo de materiais,

aquecimento, ventilação, dentre outros;

no segundo estágio aprendiam a

construção de uma malha urbana,

criando um planejamento urbano,

fazendo com que as quadras

dispusessem as casas a receber

melhores condições climáticas (imagem

06); e a terceira fase baseada no projeto

de edificação como peça principal da

arquitetura, a qual Mies tinha um alto

grau de exigência. Talvez como que

muitos dos estudantes seguissem as

características do mestre, poderia-se

afirmar que os alunos copiavam as

obras de seu tutor.

Page 9: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

RECORTE TEMPORAL – FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS

Em 1906 com, a invenção de Lee de Forest, engenheiro americano, a válvula eletrônica de

três pólos, permitiu com que fossem passadas informações sonoras através da propagação

de ondas eletromagnéticas, dando início à eletrônica moderna;

A primeira geração de computadores começa a aparecer na década de 1950. O engenheiro

e cientista Ted Hoff construiu o primeiro microprocessador, que só pôde ser lançado

comercialmente em 1971;

Em 1969, foi elaborado um software pela “Computervision Corporation”, tornando possível o

desenvolvimento do “Computer Aided Design“ (CAD) ou Projeto Auxiliado por Computador;

Em 1981 foi lançado o IBM PC, popularizando ainda mais os microcomputadores, pela

capacidade de processamento e custo baixo IBM PC – Personal Computer ou Computador

Pessoal, computador compatível com as especificações da IBM;

Após os anos 1980, o microcomputador e os programas CAD ganharam novas versões,

mais rápidas e mais eficientes;

Em 1987 a Graphisoft lança o sistema “Building Information Modeling” (BIM);

Em novembro de 2003 é patenteado um programa para modelagem em três dimensões,

patenteado pela Google, o programa “SketchUp”.

Page 10: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

RECORTE TEMPORAL – FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS

AUTO CAD R14 REVIT

SKETCHUPAUTO CAD 2010

Page 11: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

DESENHO NA ARQUITETURA

O desenho, assim como a escrita e a fala, é uma forma natural de linguagem do homem.

Como linguagem, permite-lhe expressar-se e registrar suas idéias, para que os outros

possam compreendê-lo;

Para o arquiteto, o desenho adquire uma maior importância, pois é através dele que se

criará o diálogo entre a mente (a idéia) e o suporte (o papel), permitindo-o refletir sobre o

projeto;

Os desenhos de croquis representam as etapas intermediárias do processo de criação e

concepção da obra arquitetônica. O traço dá conta de definir espaços, criar volumes, aferir

proporções.

Conceito não tem forma, são questões que devem ser repensadas a fim de se estabelecer

um caminho de inter-relações não lineares, pois se dá por associação de idéias, às vezes

por similaridade e por proximidade.

Page 12: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID

Os projetos do início de carreira de Hadid

se assemelham muito ao suprematismo e,

ao passar dos anos, nota-se uma

transformação formal, passando a moldar

de formas puras e geométricas, quadrados

e círculos, para formas mais orgânicas,

criando um aspecto unificador;

Verificamos também nos croquis de Zaha

que há uma velocidade em seu traço,

criando uma arquitetura fluida, veloz e

orgânica. Estas características peculiares

da arquiteta Iraquiana fizeram com que por

um longo período suas obras não fossem

construídas, ou por gerar altos custos ao

empreendedor ou por problemas de

resolução estrutural.

Page 13: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 1979

Page 14: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 1983

Page 15: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 1994

Page 16: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 1998

Page 17: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 2000

Page 18: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 2003

Page 19: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 2009

Page 20: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 2009

Page 21: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

ZAHA HADID - 2009

Page 22: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS

Mayne foi um dos primeiros arquitetos de

prestígio a adotar conscientemente o

desenho assistido por computador em seu

escritório, muito antes de outros dos

grandes nomes dentro da arquitetura

mundial. Considerando a excelente

capacidade de Mayne para o desenho,

segundo os métodos tradicionais, a

substituição foi surpreendente, pois,

segundo ele próprio, esta transição não

alterou sua forma de fazer seus projetos.

O arquiteto segue confiando na sua

maneira intuitiva de conceber as fases

iniciais do projeto, além da abundância de

maquetes e análises contextuais do

entorno que propõe em seus projetos.

Page 23: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS - 1979

Page 24: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS - 1986

Page 25: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS - 1994

Page 26: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS - 1997

Page 27: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS - 2004

Page 28: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

TRANSIÇÃO OBSERVADA:

MORPHOSIS - 2009

Page 29: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

CONCLUSÃO

Com esta pesquisa, observamos que o meio manual é, ainda, preservado nas primeiras

fases da concepção arquitetônica.

Alguns autores colocam em evidência que a melhor maneira de expressar uma idéia é o

desenho manual com a utilização de papel e lápis, ou seja, por meios físicos da

representação. E, este meio é o que melhor corresponde a um impulso criativo real.

Esta representação manual, considerada ágil e como extensão de nossos raciocínios,

pode estar comprometida devido ao avanço tecnológico.

Como pudemos ver, já encontramos programas computacionais no mercado que são tão

ágeis e de utilização tão simples quanto a de um lápis.

As novas gerações de arquitetos, cada vez mais, estarão atreladas e comprometidas ao

uso do microcomputador.

Vivemos numa época em que brincadeira de criança é jogo eletrônico e não mais esportes

coletivos, os meios de inter-comunicação tornam-se virtuais, o meio físico está sendo

cada vez menos utilizado e o foco de todo o funcionamento e relacionamento está

mudando do mecânico/físico para o eletrônico/virtual.

Page 30: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

BIBLIOGRAFIA

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. Trad. Denise Bottmann e Frederico Caroti. São Paulo: Companhia das Letras,1992.

______. Walter Gropius e a Bauhaus. 2.ed. Lisboa: Presença, 1990.143p.

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual: Uma psicologia da visão criadora. Trad. Ivonne Terezinha de Faria. São Paulo: Tomson Learning, 2007.

DROSTE, Magdalena. Bauhaus Archiv. Trad. Casa das Línguas. Berlin Taschen, 2004.

FLORIO, Wilson. Da Representação à Simulação Infográfica dos Espaços Arquitetônicos. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade Presbiteriana

Mackenzie, São Paulo, 1998.

______. O Uso de Ferramentas de Modelagem Vetorial na Concepção de uma Arquitetura de Formas Complexas. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). FAUUSP,

São Paulo, 2005.

______. Contribuições do Building Information Modeling no Processo de Projeto em Arquitetura. Representação Gráfica Projeto. São Paulo, jul 2007, p.10.

JANSON, H. K. História Geral da Arte. Adaptação e preparação Mauricio Balthazar Leal. – 2ª Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2001.

KLICZKOWSKI, Guillermo Raúl. Casas International: Morphosis. Editado por Pablo Bransburg. Madrid: Kliczkowski Publisher, 2000.

LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

______. O que é o Virtual?. Trad. Sandro Patrício Gamma Nóbrega. Coimbra: Quarteto Editora, 2001.

LIMA, PERRONE, Rafael; FLORIO, Wilson. O Desenho como Oficio: Um Percurso de Projeto. Representação Gráfica Projeto, São Paulo, 2007, p. 8.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 6a ed. Petrópolis: Vozes, 1987.

______. Universos da arte. 7ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

PIGNATARI, Décio. Semiótica da Arte e da Arquitetura. Atelier Editorial, 3ª Ed. Cotia, São Paulo, 2004.

PIÑON, Helio. Representação gráfica do edifício e construção visual da arquitetura. Arquitextos n. 104.02. Portal de Arquitetura Vitruvius, janeiro, 2009. Disponível em

<http//www.vitruvius.com.br/arquitextos>

RIBEIRO, Orlando. Ciberespaço Projetual: Uma Abordagem Critica sobre A Representação Digital no Processo Projetual da Arquitetura. Dissertação (Mestrado em

Arquitetura e Urbanismo). UFRGS; PUC PR; PROPAR. Curitiba, 2003.

ROSSI, Maria Cristina de Barros. Suporte Analógico: Desenho de Superficie. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Universidade Presbiteriana Mackenzie, São

Paulo, 2008.

TAMASHIRO, Heverson Akira. Desenho Técnico Arquitetônico: Constatação do Atual Ensino nas Escolas Brasileiras de Arquitetura e Urbanismo. Dissertação (Mestrado

em Arquitetura e Urbanismo). Universidade de São Carlos, São Carlos, 2003.

ZAHA HADID Complete Works. London: Thames e Hudson Ltd. 2004.

Page 31: Studioarqbox App a Representacao Grafica Em Arquitetura

A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM ARQUITETURA – UMA TRANSIÇÃO – 1979 – 2009ARTES VISUAIS: CULTURA E CRIAÇÃO – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIALVIDEO