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Vol. XIX • N° 329 • Montreal, 21 de maio de 2015 Cont. na pág 3 Foto Nuno Cansado/LusoPresse. Editorial ARREBENTAR COM O ABCESSO Por Carlos DE JESUS P ronto. O que todos sabíamos que ia acontecer, aconteceu. Pierre Karl Péla- deau foi eleito chefe das tropas indepen- dentistas do Parti Québécois. Embora tudo na sua pessoa e na sua ideologia esteja nas antípodas das tradições pequistas, a verdade é que a grande maioria dos militantes do PQ veem nele o último messias. O único salvador que os vai arre- batar do naufrágio anunciado. PKP não tem o cariz dum líder. Nun- ca soube dirigir tropas senão aos berros e aos murros. Não tem o estofo dum ‘batis- seur’. O seu empório mediático herdou-o do pai e uma boa parte da sua fortuna foi feita à custa da Caisse de Dépôt du Québec, o mesmo é dizer à custa dos nossos im- postos. Fez investimentos ruinosos para a sua empresa e para os seus acionários. É um dos piores patrões anti-sindicalistas que o Quebeque já teve. Para um partido que sempre contou com o apoio dos sindi- catos e se orgulhava das suas tradições soci- Frango inteiro 10 99 com este cupão 4495 St-Laurent, Montréal 514.313.1080 MONTRÉAL affilié 8710 Pascal Gagnon, St-Leonard, Qc H1P 1Y8 www.eco-depot.ca 3204, rua Jarry Este 729-9494 www.ocantinho.ca RESTAURANTE Grelhados à portuguesa sobre carvão Grelhados à portuguesa sobre carvão Os nossos endereços 222, boul. des Laurentides, Laval 8989, rue Hochelaga, Montréal 8900, boul. Maurice-Duplessis, Montréal 6520, rue Saint-Denis, Montréal 10526, boul. Saint-Laurent, Montréal 6825, rue Sherbrooke est, Montréal 7388, boul. Viau, Saint-Léonard 10300, boul. Pie-IX - Esquina Fleury António Rodrigues Conselheiro Natália Sousa Conselheira CIMETIÈRE DE LAVAL 5505, Chemin Du Bas Saint-Francois, Laval Transporte gratuito –––––––– Visite o nosso Mausoléu SÃO MIGUEL ARCANJO Uma família ao serviço de todas as famílias Nós vos apoiamos com uma gama completa de produtos e serviços funerários que respeitam as vossas crenças e tradições. 514 727-2847 www.magnuspoirier.com Montréal - Laval - Rive-Nord - Rive-Sud 8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652

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Page 1: Sr. Presidente, imponha-se!lusopresse.com/2015/329/Textos corrigidos/WEB_LusoPresse...Vol. XIX • N 329 • Montreal, 21 de maio de 2015 Cont. na pág 3 Foto Nuno Cansado/LusoPresse

Vol. XIX • N° 329 • Montreal, 21 de maio de 2015

Cont. na pág 3

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e.

EditorialARREBENTAR COM O ABCESSO

• Por Carlos DE JESUS

Pronto. O que todos sabíamos queia acontecer, aconteceu. Pierre Karl Péla-deau foi eleito chefe das tropas indepen-dentistas do Parti Québécois.

Embora tudo na sua pessoa e na suaideologia esteja nas antípodas das tradiçõespequistas, a verdade é que a grande maioriados militantes do PQ veem nele o últimomessias. O único salvador que os vai arre-batar do naufrágio anunciado.

PKP não tem o cariz dum líder. Nun-ca soube dirigir tropas senão aos berros eaos murros. Não tem o estofo dum ‘batis-seur’. O seu empório mediático herdou-odo pai e uma boa parte da sua fortuna foifeita à custa da Caisse de Dépôt du Québec,o mesmo é dizer à custa dos nossos im-postos. Fez investimentos ruinosos paraa sua empresa e para os seus acionários. Éum dos piores patrões anti-sindicalistasque o Quebeque já teve. Para um partidoque sempre contou com o apoio dos sindi-catos e se orgulhava das suas tradições soci-

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Página 221 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

www.os50anos.com A nossa gente de 1963-2013

75 Napoléon | Montréal [email protected] | 514 282-9976

Silva, Langelier & Pereira s e g u r o s g e r a i s

FICHE TÉCHNIQUE

LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Osvaldo Cabral• Filipa Cardoso• Lélia Pereira Nunes• Nuno Cansado• Vitória Faria

Revisora de textos: Vitória FariaSocieté canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor Executivo:• Norberto AguiarContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00• Sábado: 11h00Telenovela: segunda, quarta esexta, 06h00, 12h00 e 17h00..(Ver informações nas páginas 7 e 12)

Bilhete de Lisboa

Museu Nacionaldos Coches

• Por Filipa CARDOSO

Fui este sábado fazer a visitade despedida ao Museu Nacional dosCoches. O espólio deste museu vaiser transferido para um novo edifícioque será inaugurado no próximo dia23 de maio, data em que se comemoraos 110 anos da sua inauguração, em1905, como “Museu dos Coches Re-aes”.

Na segunda-feira, 11 de maio de2015, o ex-Picadeiro Real de Belém,onde se encontra o museu, fecha assuas portas.

O museu foi criado pela rainhaD. Amélia Orleans de Bragança, mu-lher do rei D. Carlos I e atualmentereúne uma coleção que é consideradaúnica no mundo, para além das 29 vi-aturas da primitiva coleção, já na Re-pública o espólio aumentou com ou-tras do Patriarcado de Lisboa e de casasnobres portuguesas.

O seu atual espólio é constituídopor coches de aparato e triunfal, porberlindas, seges e carruagens, liteirase cadeirinhas. Não podendo esquecertodos os acessórios correspondentesdas viaturas, cavalaria, cortejos e farda-mento. Existe também uma valiosacoleção de pinturas e gravuras que re-tratam os vários membros da famíliareal da dinastia de Bragança.

O coche da Embaixada ao PapaClemente é sem dúvida o mais esplen-doroso. Este coche fazia parte de umconjunto de cinco coches temáticos edez de acompanhamento que integra-vam o cortejo da embaixada, enviadapelo rei D. João V ao Papa, em 1716.

O novo edifício que vai exportodo este espólio começou a serconstruído em 2009 e ficou terminadoem 2012.

O arquiteto responsável é PauloMendes da Rocha, brasileiro, que teve acolaboração de Ricardo Bak Gordon..

O preço final terá sido na ordemdos 40 milhões de euros em parte pa-go pelos lucros da contrapartida daconstrução do Casino de Lisboa.

Está localizado na Praça Afonsode Albuquerque a poucos metros dedistância do atual museu.

Ocupa uma área de 15 117 metrosquadrados nos terrenos das antigasOficinas Gerais do Exército.

É um edifico moderno, de linhasretas, com altura de quatro andares,que ao longo do tempo da sua con-trução, por diferentes motivos, temsido alvo de muitas críticas.

Espero visitar em breve o novo Mu-seu Nacional dos Coches e enviar um Bi-lhete de Lisboa com as novidades.

L P

Sr. Presidente, imponha-se!• Por Osvaldo CABRAL

N ão erapreciso uma comis-são de inquérito paratodos sabermos quea gestão da SATA,nestes últimos anos,foi um descalabro.

Mas os primei-ros dois dias de in-quérito parlamentar tiveram, pelo menos, avantagem de comprovar que existiu e existeuma enorme irresponsabilidade e incom-petência na gestão da nossa transportadoraaérea.

Como é possível inventarem-se rotas defi-citárias no valor de 6 milhões de euros comcontinuados prejuízos para a companhia?

Que argumento ridículo é este de dizerque essas rotas eram em defesa do turismo,quando está à vista de toda agente que, nos úl-timos anos, fomos a pior região do país nestaatividade?

Como é possível manter-se por tantotempo estratégias completamente falhadas, de-sastradas e suicidas?

O que andam a fazer os responsáveis daempresa, que anunciam resultados com pre-juízos de 21,9 milhões de euros e três mesesdepois desmentem-se a si próprios com os 35milhões?!

Que contas é que se fazem na SATA, eque os auditores dizem uma coisa e o respon-sável que os contratou diz outra?

Como é possível estarmos a pagar – nóscontribuintes açorianos – a consultoras ex-ternas para fazerem o trabalho de casa que osadministradores deviam fazer, pagas a preçode ouro e com dinheiro que nem fica na Região?

É só fazer as contas: só para uma consul-tora a SATA pagou 52 mil euros para auditaras contas, mais 42 mil para assessorar a elabo-ração do plano de negócios e mais 11 mil paraassessorar o controlo orçamental trimestral...

E que luxo é este em que se contrata outraconsultora por 330 mil euros para elaborarum plano de negócios, que depois diz-se quenão serve à empresa, e vai para o caixote de li-xo?

Como se permite este outro escândaloque é continuar a pagar a especialistas brasilei-ros pela montagem da rota de S. Salvador, quecomeçou em setembro de 2012 e acabou emoutubro de 2013?!

Como é que uma empresa com a longaexperiência de ‘handling’ faz uma proposta àscompanhias low-cost aplicando o triplo docusto que pratica, perdendo assim uma oportu-nidade de negócio e permitindo que outras con-correntes viessem de Lisboa?

Como é que uma empresa vai reduzir quase300 trabalhadores “sem recorrer a despe-di-

mentos”? É um eufemismo para pressio-nar trabalhadores a reformarem-se anteci-padamente, à não renovação de contratose a pagarem pelos erros de uma gestãoinqualificável.

Como é que uma empresa desta di-mensão, criada com tanto orgulho poraçorianos com grande visão, não conse-gue detetar situações “não corretas” e de-sadequadas “das melhores práticas” nassuas contas?

Como é que uma empresa não sabeque tem que incluir nas suas contas os ju-ros da sua dívida financeira, que só em2013, em termos consolidados, já ronda-vam os 6,4 milhões de euros?

Como é que se compram aviões desa-dequados para a função e apenas combase em cotações do mercado, ainda porcima transmitidas pelo fornecedor, semnenhuma participação de peritos e avalia-dores?

Toda esta trapalhada regional confi-gura uma espécie de gestão danosa, quetem um nome: crime!

Mesmo que as conclusões da comis-são de inquérito sejam enviadas ao Minis-tério Público e não haja crime jurídico,uma coisa é certa: do crime político muitagente não se safa.

Só por isso é percetível o discursodesresponsabilizador dos deputados doPartido Socialista, numa tentativa inglóriade mudar o curso da história, para nãochamuscar muita gente da sua área envol-vida neste caos de gestão pública até aopescoço.

Este tipo de discurso já nós conhece-mos e desconfia-se que seja o prenúnciodas conclusões: ninguém vai ser respon-sabilizado.

É a sina desta Região e deste país,onde se faz tudo impunemente.

De que se está à espera para nomearuma administração com peritos em avia-ção, como se faz em todas as companhiasaéreas por este mundo fora?

De que se está à espera para nomearuma administração com gente talentosapara fazer contas, com uma visão de negó-cios à nossa dimensão e com autoridadesuficiente para recusar a permanente in-tromissão política e partidária na gestãoda SATA?

Para que serve uma governação euma Autonomia Regional que nem sabeusar os instrumentos que possuem parasolucionar os seus próprios problemas?

Sr. Presidente: saia da zona das “car-tas de conforto” e ponha cobro a tantairresponsabilidade a que assistimos todosos dias em empresas públicas regionais.

Imponha-se, pelo amor de Deus.

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESADomingos às 15H00 – Pregação do Evangelho6297 Ave. Monkland, (NDG) Montreal

http://www.madisonbaptistmontreal.com/portugues.htmlTel. 514 577-5150 – [email protected]

L P

Page 3: Sr. Presidente, imponha-se!lusopresse.com/2015/329/Textos corrigidos/WEB_LusoPresse...Vol. XIX • N 329 • Montreal, 21 de maio de 2015 Cont. na pág 3 Foto Nuno Cansado/LusoPresse

Página 321 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

ais-democratas, escolher um capitão de empre-sa deste calibre, revela bem quanto aquele parti-do está pronto a vender a alma ao diabo, na vãesperança da realização duma utopia do pas-sado.

No entanto, dum ponto de vista federalis-ta, isto foi a melhor coisa que podia ter acon-tecido ao Quebeque. Toda a argumentação donovo chefe se reduz a um slogan – fazer a inde-pendência custe o que custar. Sabendo comosabemos qual é o estado de espírito da grandemaioria dos quebequenses nesta matéria, já rea-firmado em dois referendos e mais que corro-borado pelas últimas eleições provinciais, sa-bemos que se trata duma missão impossível.

Mas é preciso que de uma vez por todaseste abcesso da separação do Quebeque passeao bisturi. Era preciso que alguém fosse capazde por a escolha claramente aos quebequenses– a independência ou a federação para depoispassarmos a outra coisa. Presentemente, qual-quer que seja o assunto em discussão, tudo an-da à volta de antagonismos entre federalistas eindependentistas. Ora, é preciso que os proble-mas sejam discutidos à luz doutras opções co-mo acontece com os debates políticos nas de-mocracias normais, ou seja entre as tendênciascomunitárias e individualistas, ou seja entreesquerda e direita, para simplificarmos.

A verdade é que mesmo com o peso detodo o seu império mediático por detrás dele,temos a convicção de que não haverá outro re-ferendo, o mesmo é dizer que a espada de Dâ-mocles vai continuar a pender em cima dasnossas cabeças, pelo menos durante a nossageração. Mas o facto de que o último timoneiroporventura capaz de levar o barco ao porto fi-nal acabe por dar à costa em frangalhos vai serum bálsamo para os que querem fazer do Que-beque um estado moderno, investindo as suasenergias para o bem da sua população e nãodas quimeras do estado-nação, resquício ro-mântico do século passado.

EDITORIAL...Cont. da pág 1

Na Igreja São João Batista

Mais de 800 pessoas contactam com o Fado de Coimbra• Reportagem de Nuno CANSADO, estagiário

Foi de facto um grande espetáculo, nin-guém tem dúvidas. A convite da Fundação LU-SOBEC, três guitarristas portugueses e quatroartistas quebequenses conquistaram certamen-te todos as pessoas que assistiram ao memorá-vel concerto realizado no passado dia 9 de ma-io. Depois de uma atuação na «Place des Arts»,onde o feedback do público foi também muitopositivo, o grupo de artistas formado por Fili-pe Batista e Cathy Pimentel, nas vozes, do vi-olonista Mário Giroux e da pianista IngridHollerbach, juntamente com os guitarristasque vieram de Coimbra, Rui Pato, Octávio Sér-gio e Paulo Alexandre, não desiludiu peranteuma casa generosamente composta que se for-mou no magnífico edifício que é a igreja Saint-Jean-Baptiste, situada na rua Rachel na cidadede Montreal. De salientar, a iluminação da salae a projeção das imagens alusivas a Portugalque muito contribuíram para o bom ambienteque se viveu naquela noite.

Naturalmente com a presença de muitosportugueses, havia também muitas pessoas de outras comunidades. Certo é, que o Fado é

mundialmente conhecido e isso por si só atraimuita gente. Mas há que dar também os para-béns à organização, que para além de apostarna qualidade dos artistas, esteve também à al-tura na forma como planeou e concretizou es-te projeto.

O principal organizador do evento, Leo-nardo Soares, mostrou-se muito satisfeito nofinal do espetáculo e foi muito direto e realistanas afirmações que deixou ao nosso jornal.

Como acha que correu o espetáculo estanoite?

– Foi exatamente da forma como organi-zamos e correu como planeamos. Não quería-mos uma sala muito cheia, seria uma desordem.As pessoas que vieram aqui foram pessoas que

O organizador da noite, eng. Leonardo Soares, quando prestava declarações à nos-sa colega da LusaQ TV, Ludmila Aguiar, que por sinal também agiu como apresen-tadora do espetáculo. Foto Nuno Cansado/LusoPresse.

se inscreveram e re-servaram o seu bilhe-te, ou seja, são pesso-as que gostam de ou-vir fado. Fizemos oevento e o públicorespondeu.

Tivemos aqui vá-rias comunidades, aportuguesa, a liba-nesa, a francesa, etc.Todos eles gostamdesta música. Temosque fazer isso maisvezes. Temos que fa-zer eventos para asoutras comunidades,só para a nossa nãodá. Quando é só paranós os outros nãoquerem estar envolvi-dos. Isso foi músicainternacional e nósvemos que o públicotambém o é, em vezde ser só o português.Fomos buscar 3 artis-tas de Fado de Portu-gal, 4 artistas daqui doQuebeque e juntámo-

Cathy Pimentel, bela atuação! Foto Nu-no Cansado/LusoPresse.

los. Temos que misturar o melhor dos doispaíses, intercâmbio de artistas também fazparte da missão da LUSOBEC.

De novo, podemos destacar o facto deter sido um espetáculo feito na ComunidadePortuguesa mas aberto a todas as outras comu-nidades, pela sua qualidade e capacidade emalcançar vários públicos. Deste modo, ou seja,criando projetos que envolvam as outras co-munidades, será sem dúvida uma mais-valia,não só para o sucesso de eventos futuros comoserá muito importante na promoção da nossacultura, neste caso através da música. Para alémdesta, há certamente outro tipo de atraçõesem Portugal que podem ser admiradas aqui noQuebeque pelas outras comunidades que nãoa portuguesa.

É isso o que a comunidade não faz, por-que é sempre o «chicharro», «é sempre o coiso»,isso não dá para ir mais longe. Tivemos aquihoje pessoas amigas da comunidade judaica,por exemplo, de que gostaram muito. É impor-tante misturar as culturas.

Será este o primeiro de muitos eventos?– Para cada projeto temos que ter uma ba-

se monetária. O orçamento é que diz o quenós podemos fazer.

A LUSOBEC é uma fundação e vai fazereste tipo de evento mas a sua missão é promo-ver a nossa cultura em vários sentidos. Nósvamos tentar concorrer junto de organismos

fora da nossa comunidade com os nossos pro-jetos, e vamos também colaborar com os ou-tros organizadores naquilo que for necessário.

A LUSOBEC foi lançada porque nãoCont. na Pág. 14...

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Página 421 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Pedra de Toque

Boas Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres(Ele também está no Brasil!)

• Por Lélia Pereira NUNES

“[...] No tempo da minha infância e juventude, a porta centralda igreja do Senhor Santo Cristo dos Milagres estava repleta depequeninos escritos, de grandes preces. A lápis ou esferográfica,a fé, uma fé de mãos e de silêncio, fazia com que tudo se rogasseao Senhor Santo Cristo; a cura de um filho, a proteção para umum marido ausente, uma boa nota no exame que se aproximava.Às vezes a fé é assim. Às vezes até tem caligrafia.”Emanuel Jorge Botelho, in: Crónicas, 2008.

Acompanhei, pela imprensa açorianae pelas redes sociais, os preparativos para asGrandes Festas em honra do Senhor SantoCristo dos Milagres que se realizam até o próxi-mo dia 14 de maio na cidade de Ponta Delgada.Fiquei sabendo que a egrégia Irmandade doSenhor Santo Cristo dos Milagres celebra 250anos de fundação, história narrada com propri-edade por José Andrade em Santo Cristo –Álbum de emoções e Roteiro de razões, livroeditado pela Publiçor/Letras Lavadas, lançadorecentemente no cenário sagrado da festa e,também, que o senhor Humberto Moniz, quehá 56 anos coordena os trabalhos de ornamen-tação do Convento e o Santuário da NossaSenhora da Esperança mobilizou cerca de umacentena de eletricistas, carpinteiros, pedreiros,voluntários que com dedicação deixaram 166mil lâmpadas coloridas a iluminar com arte efeericamente todo o espaço da celebração. In-teirei-me dos detalhes preciosos da artísticacapa em seda vermelha, finamente bordada,doada pelo luso-canadiano, Mario Silva, emi-grante de São Miguel.

Enquanto escrevo estas linhas neste frio-rento domingo de maio, dia das Mães, tudo is-so está acontecendo de forma deslumbrante,num turbilhão de festas, bandeiras, mastros,luzes, fogos-de-artifício, promesseiros e pro-messas, círios enormes, filarmónicas e umaprofusão de flores a se perder num mar de fiéisa ir e vir sem conta, dando voltas no campo deSão Francisco agradecendo os milagres recebi-dos. Fico aqui a imaginar Ponta Delgada impre-gnada pelo clima de comovida religiosidade,de louvor e vestida da “festa ícone” que abraça,que envolve a cidade, seu povo, a Ilha, o arqui-pélago e ganha o mundo por caminhos daemigração – ela é a representação divinizadade um povo que já muito sofreu. Essa dor,contudo, sempre foi cercada pela esperança dasflores da Primavera, no dizer do escritor gaú-cho Luiz Antonio de Assis Brasil e bem espe-lha a alma do povo açoriano.

Senhor Santo Cristo dos Milagres, coroa-do de espinhos, sofrido, olhar triste a transbor-dar amor e bondade é arrebatador. Seu olharpungente revela o sofrimento resignado, mastambém redenção, salvação. Sob o tema “Fé:Confiança no Caminho da Salvação”, as Festasde 2015 vêm, mais uma vez, corroborar a místi-ca de que a fé move a esperança infinita. Amultidão que acorre ao Santuário manifestadevoção e afeto ao Senhor Santo Cristo dosMilagres – e nesta dimensão da fé – depositamtodas as aflições, os sofrimentos, as perdasqueridas, os desencontros. Os devotos buscam

no Seu olhar complacente o sentido das suasexistências, as respostas para suas vidas. Notexto para o livro Peregrinos do Senhor SantoCristo dos Milagres (2009) o saudoso escritorDaniel de Sá na sua escrita espiritualista afirmaque é uma fé que não se esgota no respeito pelaimagem. Que nem sequer se esgota em si mes-ma, porque é feita sobretudo tendo a esperançacomo pilar”.

Domingo, 10 de maio é o dia maior dafesta. O ponto culminante e tão ansiado ocorrequando as irmãs da Congregação de Maria Ima-culada – as fiéis guardiãs – entregam a “Vara”ao Provedor da Irmandade confiando-lhe a ricaImagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres.Um ritual simbólico que se repete ano apósano com profundo fervor e respeito à cente-nária tradição. A veneranda Imagem, sob a pro-teção dos Irmãos, deixa o Santuário e ganhaas ruas de Ponta Delgada numa grandiosa pro-cissão que, por mais de quatro horas, percorreas artérias da baixa da cidade levando no Seu o-lhar compungido, humano, derramado de a-mor, as esperanças que a cada Primavera se re-nova, num verdadeiro testemunho da impere-cível fé dos açorianos.

A procissão do Senhor Santo Cristo fazparte da História dos Açores, guardada na me-mória coletiva dos antepassados, transmitidasaos seus descendentes e contadas às geraçõesdo futuro. É patrimônio das Ilhas, componen-te da identidade cultural açoriana. Surpreende asua expansão às outras ilhas do arquipélago eàs comunidades da diáspora açoriana.

Há dez anos, maio de 2005, assisti à Festado Senhor Santo Cristo dos Milagres e guardona memória a emoção sentida no meio daquelepovo. Junto ao Santuário da Esperança, abri-gada do vento forte, da chuva fina e do frio, vipassar homens e mulheres, corporizando ostormentos d’alma e as lágrimas de gratidão.Retornei às Festas do Senhor Santo Cristo emabril de 2008, revivi a comoção coletiva queperpassa naqueles dias de profunda fé e de reve-rência à tradição secular que há muito ultrapas-sou as fronteiras do arquipélago e seguiu nabagagem dos afetos dos emigrantes “por mun-do repartidos”, como bem retrata o emblemá-tico quadro “Os Emigrantes” de DomingosRebelo, um indelével símbolo identitário.

Sempre intrigou-me a pouca expressãodo culto do Senhor Santo Cristo dos Milagresnas devoções do Brasil. Em artigos publica-dos, aqui e acolá, tenho questionado esta au-sência. Por que razão o Senhor Santo Cristonão fez os caminhos do mar? Por que o povo-ador açoriano não trouxe na bagagem, comofizeram os emigrantes levando-O para a Améri-

ca do Norte e Canadá? Não sei a resposta.Continuo no “achismo”. Acho que a explica-ção está no facto de que a maciça maioria dosemigrantes que aportaram em Santa Catarina,no Século XVIII, era oriunda das ilhas Tercei-ra, Graciosa, Faial, Pico e São Jorge.

A nossa festa ícone é a Procissão do Se-nhor Bom Jesus dos Passos, um dos símbolosde Florianópolis, que se realiza há 249 anos,sob a organização da Irmandade do SenhorJesus dos Passos, instituída a 1º de janeiro de1765. Os açorianos Tomás Francisco da Costa,Manuel de Sousa da Silva, Manuel de Medeirose Sousa, Manuel Vieira Maciel e o madeirensePadre Marcelino de Sousa e Abreu ficaram paraa história como fundadores da Irmandade. Nosdias atuais a Irmandade, de caráter filantrópico,desempenha um relevante papel na vida de Flo-rianópolis, administrando o Imperial Hospitalde Caridade, construído em terreno doado peloaçoriano, da Ilha do Faial, André Vieira da Rosaem 1789.

Resolvi investigar... Pesquisei na Internete “emailando” descobri o Senhor Santo Cristoem São Paulo e no Rio de Janeiro. Na grandeSão Paulo, na Chácara Santa Etelvina existe aParóquia Senhor Santo Cristo dos Milagres,criada a 15 de novembro de 1985. Já no estadodo Rio de Janeiro localizei no Rio de Janeiro eNiterói. Na cidade maravilhosa, no bairro San-to Cristo, a Paróquia Santo Cristo dos Milagres,criada a 15 de agosto de 1901 no mesmo localonde, há 165 anos, imigrantes açorianos daIlha Terceira trouxeram a imagem do SenhorSanto Cristo dos Milagres, ergueram uma cape-linha e instituíram a sua Irmandade. Em Nite-rói, no bairro Fonseca, na Rua Santo Cristolocaliza-se a Igreja do Senhor Santo Cristodos Milagres, erigida em 1896, em terreno do-ado pelo açoriano António Ribeiro. A imagemveio de Portugal no ano de 1900.

Senhor Santo Cristo dos Milagres? Sim,ele também está aqui.

Louvado seja!

Dra. Carla Grilo, d.d.s.

Escritório1095, rue Legendre est, Montréal (Québec)Tél.: (514) 385-Dent - Fax: (514) 385-4020

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Página 521 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

L P

Concurso Karaoke

Vencedora tem lugar marcado no FPI• Por Nuno CANSADO, estagiário

Expetativa no momento de anunciar o respetivo vencedor... Foto de Nuno Cansado/LusoPresse.

Inserido no cartaz do Festival PortugalInternacional de Montreal, realizou-se no pas-sado dia 15 de maio, o concurso de Karaokeque teve como palco o restaurante «Estrela doOceano», situado no Plateau Mont-Royal, emMontreal. Os concorrentes eram cinco e sópela coragem e determinação de estarem ali jámereciam ganhar um prémio.

Uma das salas do restaurante foi reservadapara o evento, e antes que fossem chamadosos concorrentes já as mesas se encontravam

totalmente ocupadas. Amigos e parentes dosconcorrentes marcaram presença e trouxeramconsigo, não só aplausos, mas também muitoboa disposição que contagiou todas as pessoasque se deixaram ficar até que se anunciasse ogrande vencedor, que por via disso, irá atuardia 14 de junho de 2015, último dia da 2ª ediçãodo Festival Portugal Internacional de Montreal.

O júri foi composto por três elementos etodos bem conhecidos da comunidade portu-guesa. Tavares Belo, Marta Raposo e Alex Câ-mara foram os escolhidos para decidirem quemiria ser o vencedor do concurso de Karaokedeste ano, o segundo promovido na comuni-

dade. Depois de duas rondas muito equilibra-das, onde cada concorrente cantou duas músi-cas à sua escolha, o júri decidiu que o grandevencedor, neste caso, vencedora, seria VanessaRodrigues. Jeni foi a segunda classificada, se-guida por Amanda Pereira. Como prémio, Va-nessa Rodrigues, a vencedora, terá a oportuni-dade de marcar presença no palco no dia 14 dejunho para uma atuação, como indica o pro-grama do Portugal Internacional.

Como apresentador e animador do eventoesteve o músico Júlio Lourenço. Os artistasJason Coroa e Viviana Lourenço, também se

Vanessa Rodrigues, a merecida vencedo-ra. Foto Nuno Cansado/LusoPresse.

chegaram à frente e provaram porque é quesão caras conhecidas a nível artístico entre to-dos nós. Apesar de nem todos terem saídovencedores, todos os participantes foram con-vidados a estarem presentes no próximo pro-grama da LusaQ TV, a convite do produtor/realizador Norberto Aguiar e que tem comoapresentadores Ludmila Aguiar e Daniel Pe-reira.

Está de parabéns toda a organização doevento, não ficando atrás a gerência do restau-rante que tudo fez para que se passasse, real-mente, uma boa noite.

Viviana Lourenço e Jason Coroa, os doisjovens que animaram musicalmente asoirée Karaoke. Foto Nuno Cansado/Lu-soPresse.

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Página 621 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

A política do “amiguismo”• Por Osvaldo CABRAL

A Cultura sempre foi o parente pobre dos governos e dospolíticos.

Ela é gerida ao nível da terceira linha das estruturas políticas, porgente, quase sempre, escolhida no fundo do baú dos partidos.

Sendo um pote pouco avençado nos orçamentos de cada ano,resta aos seus responsáveis repartir as migalhas pelos amigos maischegados ao poder.

Critérios de mérito e justiça é mentira. Isto são coisas para figurar,apenas, nos discursos inflamados das campanhas eleitorais.

Há poucos dias um escritor de renome nacional, a residir na ilhaTerceira, foi alvo de uma “press-trip” pouco habitual no nosso meioregional.

A sua editora trouxe uma comitiva de jornalistas para o entrevistare conhecer o meio ambiente do autor, a propósito do seu novo ro-mance, a ser lançado na próxima semana a nível nacional.

A editora pediu apoio à Direção Regional da Cultura e a outrasinstituições regionais.

Todas responderam afirmativamente, incluindo a Direção Regi-onal.

Só que, no dia antes da viagem, a editora recebeu a espantosa in-formação da Direção Regional açoriana de que o despacho... não ti-nha sido aprovado!

Ou seja: um escritor açoriano no mercado nacional? Um romanceque é um hino às ilhas? Jornalistas que se deslocam propositadamenteà ilha para conhecerem o ambiente insular do escritor?

Coisa pouca. Isto não são critérios suficientes.Ou será porque o escritor é o coordenador do gabinete de estudos

de um partido da oposição?Coincidência, não é?

•••TIROS NOS PÉS – O PSD-Açores perdeu o norte na estratégia

política.Depois do incrível processo da escolha dos candidatos à Assembleia

da República, resolveu arranjar, repentinamente, uma treta formal parainterromper as audições na Comissão Parlamentar de Inquérito ao GrupoSATA, quando a coisa até lhe estava a correr de feição.

Provavelmente para retirar do palco regional a polémica deste in-quérito e voltar a por na ordem do dia a polémica que lhe está a cha-muscar a militância interna sobre o tal processo dos candidatos à As-sembleia da República.

Há cada mistério... •••

EU PAGO, COM UMA CONDIÇÃO – O Dia dos Açores, napróxima segunda-feira, vai ser celebrado nas Lajes das Flores.

Para fazer a cobertura da cerimónia oficial, o Governo Regionalfez saber aos órgãos de comunicação social que apoia a deslocação detodos àquela ilha, ao abrigo de um decreto-lei de 2013, mas com umacondição...

Percebe-se que, face às dificuldades da comunicação social açoriana,seja de interesse público apoiá-la neste tipo de deslocações, com custosque nem todos podem suportar.

Só que no convite aos Média, o Governo Regional diz que o re-querente deve fazer o pedido “acompanhado de uma breve nota justi-ficativa sobre o relevante interesse público na cobertura das comemo-rações do Dia da Região”.

Mas desde quando é que a comunicação social tem que justificarpreviamente ao governo o que é ou não do interesse público?

Onde é que está escrito, no edifício legislativo que regula a imprensaneste país, que os jornalistas têm que escrever “notas justificativas”sobre se os acontecimentos que o governo promove são de interessepúblico?

E quem é que no governo avalia esta justificação?Com que critérios?E se a justificação não for aceite?E se os órgãos de comunicação social se recusarem a justificar, o

que é que acontece?São riscados, com lápis azul, da lista?Estou em crer que este episódio não passa de um deslize, por

“excesso de zelo”, do tradicional funcionalismo público regional con-troleiro e burocrático.

Mas antes que ele se espalhe, aqui fica a denúncia para que se corteo mal pela raiz. L P

Em Lagoa“Concurso de Maios” na Lagoa tem vencedores

O júri do concurso de Maios daLagoa, mesmo em condições climatéricaspouco apropriadas, saiu novamente à rua,em feriado do dia 1 de maio, para avaliar ostradicionais maios na Lagoa. Percorrendoquase todas as freguesias do concelho, assis-tiu-se à participação de 16 maios, cujos vence-dores foram encontrados.

Assim, o 1º prémio foi para um particu-lar Marco Pacheco, da freguesia do Cabouco,o 2º prémio para o Centro de Atividades deTempos Livres da Lagoa e o 3º prémio paraa Escola EB1/JI Dr. Francisco Faria e Maiada freguesia do Cabouco.

Quase com duas décadas de existência, aCâmara Municipal de Lagoa voltou a organi-zar este concurso que se concretiza a 1 demaio, e que já passou a ser uma tradição noconcelho. Esta é já a 19ª edição do “Concursode Maios”, e que, de ano após ano, tem conse-

guido envolver diversas entidades, associações e particulares queinsistem em preservar este costume. De salientar o facto de haverprémios para os três melhores maios que são avaliados pelo júrineste mesmo dia, tendo em conta critérios como a originalidade ecriatividade; estética e harmonia; cores, formas e materiais utilizadose mensagem subsequente ao maio. L P

Na Terra Nova

Monumento aos marinheiros portuguesesSt. John’s - O monumento de homenagem aos

marinheiros portuguesa falecidos nas águas canadianasem St. John’s, na província da Terra Nova e do Lavrador,será inaugurado no próximo mês de outubro, disse àagência Lusa um dos promotores da iniciativa.

“Tudo começou quando o comandante oficial donavio português ‘António Eanes’, me disse, através deemail, quando estava a sair de Lisboa, que tinha sido de-safiado por colegas da marinha para encontrar o túmulode Dionísio Esteves, um pescador da Frota Branca, para

colocarem uma coroa de flores e efetuar o respetivo serviçomilitar”, explicou Jean Pierre Andrieux, escritor e promo-tor da iniciativa.

Dionísio Esteves, natural de Vila Praia de Âncora, foium dos marinheiros que integrou a tripulação do navioSanta Maria Manuela e faleceu com 26 anos, em 1966, es-magado por uma onde gigante. Tinha-se casado há poucotempo, e deixou a sua mulher grávida.

A White Fleet (Frota Branca) era uma frota de naviosde pesca portugueses pintados de cor branca devido à

Cont. na Pág. 13...

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Jean RousselleDéputé de Vimont

Desejo boa sorte à Equipa e à programação da LusaQ TV.

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Página 721 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Página 921 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

No Centro Canadiano de Arquitetura

Em exposição o processo SAAL• Reportagem de Nuno CANSADO, estagiário

O Centro Canadiano de Arquiteturaabriu ao público no passado dia 12 de maio,com uma exposição sobre o processo SAAL(Serviço de Apoio Ambulatório Local) e a suarelação com a Revolução de Abril de 1974 emPortugal. A exposição estará exposta até aodia 4 de outubro.

Este projeto, com o cunho do arquitetoNuno Portas, secretário de Estado da Habita-ção na altura da revolução, está representadonuma exposição comissariada pelo curador in-dependente Delfim Sardo, diretor artístico daTrienal de Arquitetura de Lisboa e professorna Universidade de Coimbra, e organizada peloMuseu de Serralves em colaboração com o “Ca-nadian Center for Arquitetura of Montreal”,que traz até ao CCA esta mostra explicativa domovimento social que surgiu em Portugal eque conjugou a arquitetura com a Revoluçãodos Cravos.

Não será difícil entender as motivaçõesque estão na origem do surgimento deste pro-jeto, como explicou Delfim Sardo, aquando daabertura da exposição no CCA (Centro Canadi-ano de Arquitetura). O processo SAAL foicriado logo após o 25 de abril de 1974 e duranteo mandato em que o arquiteto Nuno Portasera secretário de Estado da Habitação, visavaas necessidades das populações mais desfavore-cidas de Portugal no que diz respeito precisa-mente à habitação. Este projeto pioneiro naEuropa levou a cabo um dos processos de ar-quitetura mais significativos do século XX.

Foram constituídas brigadas técnicas lide-radas por arquitetos que, em colaboração comas populações, tinham por objetivo enfrentaras urgentes necessidades habitacionais de co-munidades desfavorecidas em todo o país. Dolevantamento das condições em que viviam aspopulações ao apoio para formação de comis-sões de moradores, dos projetos arquitetónicosao acompanhamento de expropriação dos ter-renos, as brigadas que foram formadas rein-ventaram a prática da arquitetura, projetandojuntamente com os moradores e não para eles.

Estendida por seis salas, a exposição noCCA (Centre Canadien d’Architecture) mos-tra-nos 10 projetos exemplares do SAAL atra-vés de maquetas, cartazes, fotografias histó-ricas, reproduções sonoras, documentários efilmes. André Cepeda, José Pedro Cortes e Da-niel Malhão, são os artistas que através da foto-grafia e num contexto de reflexão contem-porânea sobre as repercussões do SAAL, apre-sentam alguns destes projetos emblemáticosque se podem encontrar nos dias de hoje.

Ativo até outubro de 1976, o SAAL con-cluiu nos seus vinte e seis meses de existênciacerca de 170 projetos que envolveram mais de40 000 famílias de Norte a Sul, incluindo osdistritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra,Évora, Faro, Lisboa, Santarém, Setúbal e Porto.Quarenta anos depois sobre o início do SAAL,a sua marca continua a definir a malha espaciale social das cidades e dos bairros que foram al-vo de intervenções. Nos dias de hoje, facilmen-te convida à reflexão sobre processos coletivosgeradores de transformação social. Depois deficar nas mãos das autarquias, o processo

SAAL foi apagado pelas medidas dos poderespolíticos capitalistas que estariam mais preocu-pados com o valor dos solos do que propria-mente com algum projeto social...

O jornal LusoPresse falou com DelfimSardo, professor de História e Teoria de Artena Universidade de Coimbra.

“A situação na altura em Portugal aquandodo 25 de Abril era uma situação muito precáriae complexa. Havia muita gente a viver em barra-cas e em casas muito degradadas. O SAAL pro-moveu a possibilidade para que as comunidadesse organizassem em associações e se dirigissemaos serviços de política de habitação a pedirema ajuda de uma brigada constituída por arqui-tetos, juristas, assistentes sociais, que pudes-sem projetar uma recuperação da zona degra-dada onde viviam”.

“Um projeto muito interessante que du-rou muito pouco tempo. Passou depois para atutela das autarquias que tinham mais interesseno valor dos solos do que propriamente comessas questões sociais. É um projeto que foi

possível na grande agitação que foi o períodoque se seguiu à revolução”.

“Por questões políticas e valorização dealgumas zonas, os projetos que estavam nomeio das cidades, em zonas históricas, no Al-garve, ou seja, no meio das zonas turistica-mente apetecíveis foram encontrando algunsobstáculos. Houve projetos que acabaram porsofrer com a pressão imobiliária”.

“Eu fiz uma escolha de 10 projetos. Por-que penso que estes 10 se dirigem às situaçõesmais graves, 40 anos depois são aqueles queapresentam situações exemplares talvez maisinteressantes para serem vistas. Foram feitos170 projetos, envolvendo mais ou menos 40000 famílias. Com a nossa dimensão é umacoisa extraordinária”.

“A exposição é composta por documen-tação desse período, desenhos de arquitetura,filmes documentais da época, filmes mais re-centes que nos mostram como os bairros estãoagora, maquetas que muito facilmente podemperceber as dimensões das intervenções. Foto-grafias atuais por fotógrafos portugueses queforam convidados para isso que nos mostramcomo estes bairros estão hoje em dia”.

“A exposição tem a informação tratadade uma maneira que não é certamente uma ex-posição só para especialistas. É uma exposiçãoque nós tentamos que seja de divulgação deum momento da arquitetura portuguesa, deque muito me orgulho do meu país. Ter a opor-tunidade de a partilhar aqui no Centro Cana-diano de Arquitetura é extraordinário”.

Delfim SardoÉ professor na Universidade de Coimbra,

trabalha também em arquitetura e é curadorindependente. “Neste momento estou comesta exposição aqui no Centro Canadiano deArquitetura, que já esteve em Serralves. É umainstituição que eu conhecia, de consultar nainternet há muitosanos. É um centro dereferência no mundointeiro. É provavel-mente o centro de ar-quitetura mais impor-tante do mundo, paramim ter este projetoaqui tem um signifi-cado muito particular.É um reconhecimen-to à escala mundial daimportância desteprocesso portuguêsque tem 40 anos.”

“Gostava muito que viessem ver a exposi-ção. Provavelmente haverá pessoas na comuni-dade portuguesa que se lembram deste proces-so, outras não, e será a primeira vez que o vãoconhecer. Mas gostava muito que pudessempartilhar este pedaço da história do nosso paísque é sempre motivo de orgulho.”

Giovana Borassi, diretora do CCA“Foi um fenómeno incrível que durou so-

mente dois anos. Aqui no Centro fazemosexposições que partem de um exemplo passadoe que possam vir a ser importantes, num olharcom sentido autocrítico, em determinados con-textos, como no caso do Canadá. Podemosaprender muitas coisas com este projeto”

“Estamos a trabalhar numa colaboraçãocom o Museu Serralves porque o arquiteto Ál-varo Siza Vieira resolveu doar parte do seu ar-quivo ao nosso Centro e uma outra parte aoMuseu Serralves e Fundação Gulbenkian, emPortugal. No âmbito desta colaboração como Museu Serralves decidimos começar aqui oprimeiro projeto.”

“De certeza que vamos continuar comesta colaboração com o Museu Serralves. Ogrande projeto é o arquivo de Álvaro Sisa Vi-eira, porque no final a intenção é que haja umarquivo que qualquer pessoa no mundo possaaceder e fazer a sua pesquisa deste tipo de infor-mação para compreendê-la. Isso é um novomodelo, mesmo na aquisição dos arquivos.Uma primeira parte está toda preparada e de-verá estar exposta aqui no Centro Canadianode Arquitetura já no próximo outono”.

“A exposição estará aberta ao público atéao dia 4 de outubro. O horário de funciona-mento é de quarta a domingo, das 11h00 às17h00 e há desconto para estudantes e pessoascom mais de 65 anos. Às quintas-feiras a en-trada é gratuita para todos”.

Cont. na Pág. 12...

Giovanna Borasi, curadora do CentroCanadiano de Arquitetura quando fala-va para a LusaQ TV.

Nuno Portas, arquiteto e antigo secretá-rio de Estado da Habitação ao ser entre-vistado para a LusaQ TV, por NorbertoAguiar. Fotos de Nuno Cansado/Luso-Presse.

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Página 1021 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

Em seminário sobre migraçõesDaniel Bastos destacou papel da Imprensa Lusófona

O historiador português Daniel Bas-tos, no decurso do seminário sobre Migrações,subordinado ao tema “A Transformação deuma Mobilidade Herdada”, uma iniciativa quedecorreu no passado dia 8 de maio no concelho

de Fafe, e que foi promovida pela edilidadeatravés do Museu das Migrações e das Comu-nidades, com o apoio do Centro de Estudosdas Migrações e das Relações Interculturais daUniversidade Aberta, destacou no decurso dostrabalhos “O papel da Imprensa Lusófona

enquanto veículo de informação, cultura e identidade”.Neste seminário, em que estiveram presentes vários

oradores, como os Professores Domingo Luis Gon-zález Lopo da Universidade de Santiago de Compostela,Victor Pereira da Université de Pau et des Pays de l’Adoure Maria Beatriz Rocha-Trindade, do Centro de Estudosdas Migrações e das Relações Interculturais da Univer-sidade Aberta, o historiador natural de Fafe, cujo percur-so literário ao longo da última década tem sido alicerçadojunto das comunidades lusófonas, realçou as conclusõesdo seminário internacional “A Imprensa de Língua Por-

tuguesa no Mundo”, que decorreu emmarço de 2014, na Fundação ManuelAntónio da Mota no Porto, e a oficia-lização em março de 2015 da “Plata-forma – Associação dos Órgãos deComunicação Social Portugueses noEstrangeiro”, na reafirmação do pa-pel estruturante da imprensa lusófo-na no seio das comunidades portu-gueses.

Para Daniel Bastos, que abordoua geografia da imprensa lusófonanum mundo em crescente mobili-dade e globalização, a imprensa lusó-fona desempenha um papel insubs-tituível e incontornável na promoçãoda língua, da cultura e da economianacional no estrangeiro. L P

Autarquia de Lagoapromove “Bonecosde Presépio em Barro”

A Câmara Municipal de Lagoavai promover a 2ª edição do curso deformação “Bonecos de Presépio emBarro”, com início amanhã, dia 22 demaio, tendo como formadora PaulaMartins.

Trata-se de um curso de formaçãodestinado ao público em geral, com umacarga horária total de 36 horas, reparti-das por 18 sessões, que decorrerá às sex-tas-feiras, tendo a duração de 2 horas,no horário das 20h00 às 22h00. O lugarescolhido para a formação foi uma dassalas do Convento dos Franciscanos.

Os interessados poderão obtermais informações, através do contactotelefónico 296 296 600 ou correioeletrónico [email protected]. As inscrições são limitadas etêm um custo de 15,00 €.

Refira-se que esta é uma iniciativaque tem como propósito crucial manterviva a tradição da manufatura de bone-cos de presépios na Lagoa e que vai aoencontro de uma política de apoio àaprendizagem de artesanato local. Aliás,e neste contexto, a autarquia tem realiza-do diversas formações para o públicoadulto, contribuindo diretamente paraa aprendizagem e promoção do artesa-nato no concelho de Lagoa. Este ano,decorrem cursos de tricô e patchwork e,agora, mais este relacionado com a labo-ração de bonecos de presépios.

L P

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SHAWN DESMANRUI BANDEIRA

DIA DE PORTUGALDE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

19h00:

19h45: Viviana Lourenço20h00: Micaela,

FADO, JAZZE MÚSICA POPULAR

14h00: Actividades para crianças mascote do Festival18h00: Suzi Silva19h00: Paulo Filipe

19h30: Marta Raposo

20h00: Zé Perdigão

21h00: Michelle Madeira

PARADA DE PORTUGAL

E ESPETÁCULO DA LUSOFONIA12h00: 14h00:

Concurso de Karaoke 15h00:

Folclóricos De Montreal16h00:

Portugal VS Grecia

18h00: Lusofonia Sango One

Jully Freitas 21h00: Rui Bandeira

10 JUNHO, 2015QUARTA-FEIRA

12 JUNHO, 2015SEXTA-FEIRA

13 JUNHO, 2015SÁBADO

14JUNHO, 2015DOMINGO

NOITE LOUCA19h30: Mike Rita20h00: Shawn Desman22h00: DJ SOUZA

Parque de Portugal

(Boul. St-Laurent & Marie-Anne)

PAULO FILIPE

MIKERITA

DJSOUZA MICHELLE MADEIRA

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Na Universidade de Montreal

Comemorou-se o dia da Língua portuguesa• Reportagem de Vitória FARIA

Numa iniciativa conjunta do Consu-lado-Geral de Portugal em Montreal e do depar-tamento dos Estudos Lusófonos da Univer-sidade de Montreal (UdeM), teve lugar no pas-sado dia 8, numa das salas daquela universidade,uma sessão comemorativa do dia da Línguaportuguesa e da cultura na Comunidade dosPaíses de Língua Portuguesa (CPLP).

A sala foi quase exígua para a grande afluên-cia de participantes que foram recebidos porum comité de alunos do curso de língua portu-guesa e que fizeram desta atividade um exercícioprático, ora acompanhando os presentes inte-ressados pela exposição bilingue «PotencialEconómico da Língua Portuguesa/Potentieléconomique de la langue portugaise», ora res-pondendo às questões que lhes eram postas.

A sessão começou com uma alocução deboas vindas do professor Juan Carlos Godenz-zi, diretor do Departamento de Línguas Moder-nas da UdeM durante a qual salientou a impor-tância capital que tem a língua para a identidadede cada um. A certo passo, como não podiadeixar de ser, lembrou a famosa frase de Fernan-do Pessoa «A minha pátria é a língua portu-guesa».

Falou depois o Cônsul-Geral de Portugalem Montreal, Dr. José Guedes de Sousa quesublinhou a importância económica da línguaportuguesa, lembrando o peso que ela tem noconcerto das principais línguas mundiais. Nasua intervenção, o Dr. Guedes de Sousa feztambém questão de nomear alguns indivíduose instituições que infatigavelmente laboram pe-la conservação e expansão da língua de Camõesnestas terras de imigração.

Falou também a nova Cônsul-Geral doBrasil, Dra. Maria Elisa Theófilo de Luna quetinha acabado de chegar a Montreal havia pou-co mais de uma semana e que se mostrou rece-tiva a conjugar os seus esforços com todos osagentes lusófonos desta cidade para o alarga-mento e expansão da língua portuguesa.

Foi depois a vez do responsável pelo de-partamento dos Estudos Lusófonos da Univer-sidade de Montreal e docente do Camões, Insti-tuto da Cooperação e da Língua, Dr. Luís Agui-lar, de fazer uma excelente dissertação sobre

«Os Potenciais Universal e Económico doPortuguês no Século XXI» (1) durante a qualsublinhou o lugar que o português ocupa anível mundial, como uma das quatro línguasmais importantes cotejando o inglês, o es-panhol e o francês pelos quatro cantos doglobo, uma língua que sempre serviu de meiode contacto entre os povos.

Os presentes tiveram também a oportu-nidade de ouvir a palestra da Dra. Apparecidade Almeida, professora de língua portuguesae cultura brasileira da UdeM e autêntica pionei-ra do ensino da língua da lusofonia que no seusaboroso e incisivo discurso soube interpelarcom justeza os escolhos que encontrou aolongo da sua carreira.

Sob o título «A Língua Portuguesa noQuebeque e no Canadá», Ricardo Costa, alunofinalista do Curso de Estudos Lusófonos daUdeM, fez-nos tomar consciência da precarie-dade que ameaça a nossa língua por estas pa-ragens.

No final, depois de ter falado EmanuelLinhares, presidente da Caixa Desjardins Por-tuguesa, instituição que financiou o evento,houve um porto de honra com pastéis de nata,no seguinte do qual foram divulgados os resul-tados do Totolíngua a que os presentes tinhamsido convidados a participar para avaliar dosseus conhecimentos ortográficos e linguís-ticos.

(1) http://www.teiaportuguesa.com/lusografoPOTENCIALECOLiNGPORT.pdf

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Página 1221 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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Nuno Portas“Fui secretário de Estado nessa altura mas

já estava a pensar fazer isso há mais tempo”.“Dez anos antes houve um grande debate

sobre a habitação. Como arquiteto e comofuncionário do Centro de Engenharia Civil,em Lisboa, viajei muito para comparar modelospor diversos países”.

“Muitas das coisas que se implementaramjá tinham sido discutidas na altura”.

“Mudaram as pessoas, mudaram os cri-térios, veio a Constituição. Os problemas pas-saram para os municípios e eu nessa altura já lánão estava”.

“Não atacavam à cabeça os problemas dahabitação com a colaboração das famílias. Fi-zemos experiências que pudessem ser aplicadasmaciçamente, mas não aconteceu assim”.

“O meu papel desde o princípio na arquite-tura, juntamente com o arquiteto António Pe-reira, foi desenvolvido nos primeiros edifícios,nos grandes bairros de Lisboa; depois no La-boratório Nacional de Engenharia Civil ondeestudamos os problemas dos bairros; depoisa seguir veio a oportunidade do SAAL, e aindadepois disso vieram os urbanismos. Entre Itá-lia e França fui acertando as ideias e comparan-do as coisas e continuamos a estudar toda aárea do norte de Braga até ao Porto”.

“Isso era uma experiência típica de mu-dança de políticas. Que fossem experiênciaspara as próprias pessoas que pudessem ganharcom isso. Os grupos de intervenção eram for-mados por pessoas dos bairros e essas pessoaspodiam também reclamar como se fossem ri-cos. Vamos dar o luxo aos pobres e dar-lhes apossibilidade de escolher. Tive pena que de-pois de dois anos este projeto tenha morridoporque simplesmente tinham mudado as pes-soas”.

“Estou muito velho, já fiz 80 anos e jánão posso esperar fazer grandes invenções.Estou a trabalhar sempre nas escolas onde ensi-nei, agora como orientador de teses e estamosa estudar coisas que ainda não estavam estuda-das. Agora estudamos a região do Vale do Avee do Douro, zonas com grande atividade e queteve uma crise grande no têxtil. Neste momentoestão a mudar as coisas porque mais selecio-nadas. Há novas estradas, grandes demais, tal-vez”.

Depois de percorridas as seis salas poronde se estende esta exposição com identidadebem portuguesa, e dos testemunhos obtidosjunto da diretora do Centro Canadiano de Ar-quitetura Giovana Borassi, do arquiteto NunoPortas, e do professor universitário DelfimSardo, aqui deixamos o relato da nossa visita.

EM EXPOSIÇÃO...Cont. da pág. 9O Empreendedorismo e o Projeto Escola

No Institu-to Politécnico daGuarda vai realizar-se,no próximo dia 28 demaio, um semináriosubordinado ao tema“O Empreendedo-rismo e o Projeto Es-colar – novos desa-fios de Educação”.

Neste seminárioserão apresentadosos novos cursosTESP (Técnico Supe-rior Profissional)com a presença do Se-cretário de Estado doEnsino Superior, Jo-sé Ferreira Gomes.

Compreendercomo o empreende-dorismo e o desen-volvimento de competências empreendedoraspodem criar e suportar a mudança social e edu-cacional; questionar como se pode integrar oempreendedorismo e potenciar o projeto deeducação escolar e apresentar exemplos de me-todologias de educação para o empreendedo-rismo constituem os principais objetivos destainiciativa que contará com as intervenções deDana Redford (da Plataforma de Educação parao Empreendedorismo em Portugal e docente

da Universidade Católica – Porto) e de TeresaPaiva (Unidade de Desenvolvimento e Investi-gação do IPG).

Este Seminário, que decorrerá a partir das14h30 no Auditório dos Serviços Centrais doInstituto Politécnico da Guarda, é direcionadopara elementos das direções escolares, profes-sores, psicólogos, orientadores escolares equadros técnicos das autarquias, relacionadoscom a área do ensino.

O programa incluirá uma visita às instala-ções do Instituto Politécnico da Guarda. Maisinformações podem ser solicitadas [email protected]

Instituto Politécnico da GuardaGABINETE DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃOAv. Dr. Francisco Sá Carneiro nº 50 |

6300-559 Guarda | PortugalTelf. +351 271 220 162 | tlm 96 19 03

792 | [email protected]

19, av. QueenPointe-Claire (Québec)H9R 4E8

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Fax: 514 630-8424email: [email protected]

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Conselho das Comunidades

Eleições em setembroLISBOA – As eleições para o Conselho

das Comunidades Portuguesas (CCP) deverãoser realizadas no início de setembro, disse osecretário de Estados das Comunidades, JoséCesário.

“(As eleições para o CCP) hão de ser noinício de setembro”, disse à Lusa José Cesário.

O Conselho das Comunidades Portugue-sas (CCP) é o órgão consultivo do Governopara as políticas relativas à emigração e às comu-nidades portuguesas e representativo das orga-nizações civis não-governamentais de portu-gueses no estrangeiro.

Segundo a alteração à lei que regula ascompetências, modo de organização e funcio-nmento daquele órgão consultivo, publicadano Diário da República a 16 de abril, para sevotar para aquele órgão já não basta estar ins-crito no consulado, mas é necessário estar re-censeado eleitoralmente.

“Sessenta dias antes das eleições cessa,efetivamente, o recenseamento eleitoral”, con-firmou José Cesário.

Membros da comunidade portuguesa noReino Unido já haviam manifestado, no finalde abril, apreensão sobre a escolha da data paraas eleições do CCP, devido a esta questão doprazo para o recenseamento eleitoral, que po-deria afastar muitos eleitores portugueses nãorecenseados se as eleições fossem realizadasem junho, data anteriormente anunciada pelosecretário de Estado.

José Cesário disse que, sendo as eleiçõesdo CCP em setembro, “dá um bom prazo”para os portugueses realizarem o seu recensea-mento eleitoral.

“Ainda têm este mês (maio) e o mês dejunho para poderem realizar o recenseamen-to”, afirmou o secretário de Estado das Comu-nidades, acrescentando que “é lamentável” queos portugueses não tenham ainda feito o recen-seamento eleitoral.

Os membros do CCP são eleitos por cír-culos eleitorais corres-pondentes a países ougrupos de países, a re-gulamentar pelo Go-verno, por mandatosde quatro anos, por su-frágio universal, diretoe secreto. São eleitoresdo CCP os portu-gueses inscritos noposto consular portu-guês da respetiva áreade residência que te-nham completado 18anos de idade até 60 diasantes de cada eleição doCCP. L P

L P

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Página 1321 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

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EGGBOX | “LALEIA”http://eggbox.bandcamp.com | www.facebook.com/

eggboxband

ALINHAMENTO:

1. Give up2. Laleia3. YoYo4. Sharp (single)5. Clock6. Slow down7. Hunted8. Get away

Nascidos em 2008 em Braga os EGGBOX apresentam “LALE-IA”, o seu primeiro álbum. Gravado e produzido por José Arantes (L-House) nos Estúdios Sá da Bandeira no Porto, com a colaboração deJoão Brandão.

Os ventos sopram em direção a “LALEIA”. Por entre o cinzen-to das sombras a luz rasga tímida e intensa, pelos recantos da noite oubanhados pelo fogo dos dias a banda Bracarense segue caminho comouma locomotiva insaciável.

“Sharp” é o primeiro single e está disponível para download gratui-to em: https://soundcloud.com/eggboxband/sharp/s-DSXCA.

Com o EP como farol, receberam o desafio do Miguel Pedro e deAdolfo Luxúria Canibal dos “Mão Morta” para criar uma música (Slowdown) que integrou a quarta edição da compilação “À Sombra de Deus”,destinada a divulgação de bandas emergentes da cena musical bracarense,e apresentar “Blocked” EP de estreia da banda, em concerto na salaprincipal do Theatro do Circo de Braga.

Os EGGBOX são: Artur Luso (Voz), Pedro Fernandes (Guitar-ra), Vitor Esteves (Guitarra e Samplers), Alberto Lima (Baixo) e AndréOliveira (Bateria).

Agenda de Concertos– Dia 22 de maio (6ªf) – 22:00 | Convento do Carmo (Braga) |

entrada: €5– Dia 30 de maio (sáb) – 22:00 | Texas Bar (Leiria) | entrada: €4– Dia 10 de junho (4ªf) – 22:00 | Salão Brazil (Coimbra) | entrada:

€3– Dia 19 de junho (6ªf) – 22:00 | Plano B (Porto) | entrada: €5– Dia 20 de junho (sáb) – 22:00 | Convívio Bar (Guimarães) |

entrada livre– Dia 16 de outubro (6ªf) – 22:00 | Salason (Pontevedra, Espanha)

| entrada: €5– Dia 17 de outubro (sáb) – 22:00 | El Sótano (Ourense, Espanha)

| entrada: €5– Dia 23 de outubro (6ªf) – 22:00 | Labranza (Bueu, Espanha) |

entrada: €5www.youtube.com/eg gboxbraga | https://twitter.com/

eg gboxbraga | www.google.com/+EggBox L P

MONUMENTO...Cont. da pág. 6

neutralidade de Portugal durante a II GuerraMundial, e que operava naquele período naságuas da Terra Nova à pesca do bacalhau.

Na altura, as sepulturas dos marinheirosmortos não estavam identificadas e os registosque se encontravam numa igreja foram queima-dos num incêndio.

No entanto, o Conselho Nacional de Ci-nema do Canadá realizou um documentárioem 1966 sobre a Frota Branca, que incluiu ofuneral do pescador Dionísio Esteves, o que“permitiu identificar o local exato onde foi se-pultado”.

Atualmente, quando atraca um navio damarinha portuguesa no cais em St. John’s, oselementos das embarcações depositam umacor de flores na campa de Dionísio Esteves,homenageando os marinheiros falecidos naságuas do Canadá, mas muitos deles nunca serãoidentificados devido à perda dos registos devi-do ao incêndio.

“Em 2012, decidimos que teria deser erguido, junto à campa do pesca-dor, localizada no Monte Carmel, emSt. John’s, um monumento, não sódedicado ao Dionísio Esteves, mastambém a todos os outros pescadoresportugueses falecidos nas águas gela-das canadianas”, frisou Jean PierreAndrieux.

Já foram feitas algumas iniciativaspara angariação de fundos para erguero monumento, cuja inauguração esta-va inicialmente prevista para o verãode 2014, mas foi houve atrasos na con-ceção do projeto.

O monumento de mármore ficarálocalizado no cemitério de Monte Car-mel, em St. John’s, junto à campa deDionísio Esteves, e será concebido pe-lo artista António Neves de Ílhavo(Aveiro).

A obra deverá chegar ao Canadáem agosto, para ser inaugurada no prin-cípio de outubro.

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Page 14: Sr. Presidente, imponha-se!lusopresse.com/2015/329/Textos corrigidos/WEB_LusoPresse...Vol. XIX • N 329 • Montreal, 21 de maio de 2015 Cont. na pág 3 Foto Nuno Cansado/LusoPresse

Página 1421 de maio de 2015 LLLLL u su su su su s oooooPPPPP r e s s er e s s er e s s er e s s er e s s e

car pelo caminho... Resultou daí um derby es-petacular, onde a incerteza do resultado durouaté aos instantes finais. Mais feliz acabou porser o Impacto que de eliminado a certa alturado encontro, acabou por marcar um golo nofim da partida, o qual fez toda a diferença...

Com efeito, depois de estar a perder por3-1 a poucos minutos dos 90, que o eliminaria,o Impacto foi buscar um último fôlego, queresultou na marcação do golo salvador, quepus o «score» em 3-3, no resultado dos doisconfrontos, deixando assim o Impacto no ca-minho da final, a disputar no próximo mês deagosto, contra o adversário saído do embateWhitecaps x Edmont FC.

Provavelmente a esta hora estarão os res-ponsáveis do Toronto FC a pensar na má op-ção de terem jogado em Montreal sem algumasdas suas maiores vedetas que, certamente, po-deriam ter dado outro rumo ao desafio do Está-dio Saputo... Mas são decisões que se tomam eque, muitas vezes acabam por não resultar.Foi o que aconteceu aos homens do Ontário,muito embora saibamos que estamos a espe-cular. E porquê? Porque em futebol nada é ga-rantido, mesmo se se joga com os melhoresintérpretes diante de piores equipas...

Mais um título para o Impacto?Depois de eliminar o Toronto FC, para

nós a melhor equipa das cinco que disputameste cetro canadiano, o Impacto agora está àespera de conhecer o seu antagonista para a fi-nal de agosto que vem. À primeira vista, o ad-versário devia ser o Whitecaps de Vancouver,que defronta o secundário Edmonton FC. Maso jogo da primeira mão disputado, até em Van-couver, deixou uma dúvida importante quantoa isso, pois o 1-1 final deixou tudo aberto parao jogo que hoje se realiza, agora na cidade deEdmonton. E se o Whitecaps, cheio de profis-sionais de grande gabarito fosse eliminado?Aos mais atentos isso não seria assim tão sur-preendente na medida em que, no ano passadoe em jogo das meias-finais o Impacto só elimi-nou o Edmonton FC com um penálti vindodo céu, e isto já no tempo extra do segundotempo...

Apesar da eliminatória se decidir em Al-berta, depois do empate a um golo em Van-couver, ainda vamos por uma final Impacto xWhitecaps.

Resultados até ao momentoPre-eliminatóriaFury de Otava x Edmonnton FC, 1-3Edmonton FC x Fury de Otava, 3-1

Meias-finaisWhitecaps de Vancouver x Edmonton FC, 1-1Edmonton FC x Whitecaps de Vancouver –20/05Impacto de Montreal x Toronto FC, 1-0Toronto FC x Impacto de Montreal, 3-2*

Apurado para a final: Impacto de Mon-treal.

* Verificando-se o empate no conjuntodos dois jogos, o Impacto levou a melhor porquemarcou golos no terreno do adversário.

IMPACTO...Cont. da pág. 15 Campeonato da MLS

Impacto dá sinais encorajantes• Por Norberto AGUIAR

Depois da Liga de Campeões, onde teve comportamentomeritório; conseguido o apuramento para a final do CampeonatoCanadiano de Futebol – a final, a duas mãos, disputa-se em agosto(12 e 26) – o Impacto retomou a sua safra no Campeonato da Ma-jor League Soccer, competição onde tem ambições de chegar, pelomenos, à fase eliminatória.

Com seis partidas realizadas e cinco pontos obtidos, verdadese diga que as coisas não estão para graças... No entanto, o últimojogo já nos deixou a impressão de que o Impacto pode estar a ca-minho de encarreirar por uma série de bons resultados que o possamcatapultar para o cimo da tabela classificativa, até porque os seusantagonistas, principalmente os da Zona Este, já todos perderampontos numa demonstração cabal do equilíbrio que se verifica en-tre todos os conjuntos da Major League Soccer.

Goleada ao Real Salt LakeQuando se diz que o Impacto pode estar a caminho do êxito,

o exemplo vem sobretudo daquilo que fez diante do Real Salt Lake,no passado sábado, quando fez um belíssimo jogo, consubstan-ciado no resultado de 4-1. Goleou um adversário que sem ser dasgrandes equipas da liga é, para todos os efeitos, uma equipa honesta,que ainda há poucos anos estava conquistando a Taça MLS e quetambém há vários anos marca sempre presença na fase final datemporada.

Para obter este resultado (4-1) diante dos homens do Estado doUtah, os montrealenses tiveram uma tarde de glória, onde tudo lhessaiu bem, a começar por marcar dois golos rapidamente e um atrásdo outro. Depois, num ou outro momento apertado do encontro, láestava Evan Bush, o guardião americano, para salvar o golo adver-sário que muito mal poderia ter causado ao conjunto local.

Mas não foi só Evan Bush que esteve muito bem no jogo –fez, quanto a nós, uma das suas melhores exibições desde que é ti-tular da equipa. Dilly Duka, outro jovem americano, também esteveimpecável, querendo demonstrar que podem contar com ele. E quedizer de Eric Miller, o defesa esquerdo que até há pouco tempo al-guns queriam ver partir para outras paragens? A jogar assim, DonnyToia, que estava a preencher o lugar de forma excelente desde queveio de Los Angeles, sua terra natal, terá dificuldades em desalojaro seu compatriota do lugar... O outro elemento que deu nas vistasfoi Dominic Oduro. O ganês está em muito boa forma e com a suagrande velocidade acaba por abrir muitas brechas no adversário. JáPiatti, sempre cheio de classe, não está ainda na sua forma habitual.Quando isso acontecer e a equipa disso perceber, o certo é que oImpacto subirá uns bons furos no panorama futebolístico norte-americano.

Da defesa, ultimamente acusada das derrotas da equipa, já fa-lámos de Miller e Bush. Dos restantes, boa nota para Reo-Coker,o inglês que pode voltar a qualquer momento à Premier League(Inglaterra). O seu destino parece ser o Crystal Palace. Bakary estáa subir e parece-nos ser um defesa central de grande valor. Ciman,quanto a nós, apesar de ser bom jogador, parece estar sobrevalo-rizado.

Quem ainda deixa dúvidas no nosso espírito são os médiosCalum Mallace, Marco Donadel e mesmo Andrés Romero, apesarde este ter feito dois golos no jogo. Somos de opinião que EricAlexander, Jack McInerney e mesmo Patrice Bernier podem (oudevem?) ter uma palavra a dizer... E aqui nem falamos em JustinMapp, Cameron Porter e Kenny Cooper, por ora lesionados...

Depois deste excelente jogo e ainda melhor resultado, sábadopróximo é tempo de receber o Dallas FC, equipa que este ano estáa fazer uma magnífica carreira, ocupando mesmo neste momentoo primeiro lugar da Zona Oeste, diante de conjuntos fortíssimoscomo são o Sounders, o La Galaxy, o Sporting Kansas City, e mes-mo o Whitecaps... Se ganhar sábado, então sim, podemos estar nodealbar de uma boa época futebolística da parte do Impacto deMontreal.

E é isso que se precisa, por ser a única maneira de se encher, acada jogo, o estádio. L P

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Os sete músicos que impressionaram no sábado, no espetáculodo Fado de Coimbra. Da esquerda para a direita, Ingrid Hol-lerbach, Mario Giroux, Rui Pato, Octávio Sérgio, Filipe Batis-ta, Cathy Pimentel e Paulo Alexandre.

houve o apoio dos organismos dentro da Co-munidade Portuguesa.Depois comecei a apre-sentar o projeto fora da nossa comunidade ehouve quem me apoiasse.

É um bocadinho óbvio, mas diga. Como surgiu o nome LUSO-BEC?

– «LUSO» é tudo o que é português. Lusó-fono, lusitanos, lusó-filos, e «BEC» porque sai do Québec. Nasceu aqui e daqui vamoslonge.

Para a nossa comunidade evoluir temos que nos abrir às outrascomunidades e outras culturas.

Filipe Batista e Cathy PimentelLogo após o concerto, os dois artistas que deram voz ao espetáculo

também falaram com o LusoPresse.Filipe Batista sentia-se visivelmente satisfeito e referiu o seguinte:

“Pelo facto de fazermos este concerto, tínhamos a provar aqui a todaa comunidade, particularmente à de acolhimento, porque os portugue-ses em princípio, digamos não de uma maneira muito convincente, amesma coisa acontece em Portugal, o fado de Coimbra sempre ficouum bocadinho atrás do fado de Lisboa. Por ser de estudantes, ser maiselitista e intelectual entre aspas, até certo ponto. Mas até não é o caso.A prova está que nós vimos que mulheres extraordinárias, como estamulher aqui, são capazes de o traduzir de forma convincente. E foidentro desta perspetiva que eu apostei nesta capacidade. Eu quis provar,nós quisemos provar, a toda a comunidade de acolhimento, antes demais, daquilo que somos capazes de fazer com qualidade. Profissio-nalmente falando, fomos buscar artistas de primeiríssimo plano, e es-tes guitarristas são grandes virtuosos da guitarra portuguesa. Quandovão ao Japão, por exemplo, os bilhetes em 3 meses esgotam-se todos.”

Cathy Pimentel, para além de estar mais habituada ao fado de Lis-boa, não se fez rogar e mostrou mais uma vez a sua bonita voz peran-te várias centenas de pessoas. “Não conhecia muito o fado de Coimbra,foi o Filipe Batista que me falou do projeto com o Leonardo em de-zembro passado. O fado de Coimbra é lindíssimo, é um tipo mais clás-sico, por isso a maneira de cantar também é diferente. E neste sítio en-cantador, cantar com o Filipe e com estes guitarristas excecionais foimuito bom. Cantar o fado de Coimbra foi maravilhoso para mim.”

Como acham que o público presente recebeu o vosso concerto?– Muito bem. Foram admiravelmente recetivos a este tipo de ma-

nifestação da alma coimbrã, e é de certo modo um desafio, até mesmoem Portugal há um certo pedantismo, aqueles tipos que são muito ar-rogante que vêm tudo sempre de uma maneira muito crítica, e estãosempre a criticar aquilo que se faz. Provamos uma coisa, os eventosculturais que se fazem fora do País têm qualidade, alma, e tudo o que énecessário para singrar. A prova está que fomos à «Place des Arts» e amaior parte dos quebequenses adorou.

Não sei. Mas uma coisa é certa. Se este nosso grupo fosse lá ía-mos matar muita peneirice lá em Portugal, íamos dar cabo de muita pe-neirice.

Mais algum concerto este ano?– Vontade não falta. Penso que a semente foi lançada agora é uma

questão de tempo.Cathy Pimentel– Jamais 2 sans 3. Se houver mais oportunidades com o Fado de

Coimbra estarei disponível. Continuo com o fado de Lisboa mas tam-bém com o meu Manager estamos a trabalhar noutros projetos aquina América com Boleros e discos de fado.

Filipe Batista– Eu tenho muitos projetos, com harpa, violoncelo, etc. Vou por

mãos à obra para o próximo concerto.

FADO DE COIMBRA...Cont. da pág 3

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Mundial de Futebol Feminino Canadá 2015

Faltam pouco mais de duas semanas• Por Norberto AGUIAR

O Campeonato do Mundo de Fute-bol Feminino está à porta. Disputa-se nestegrande país e começa já no dia 6 de junho,quando o Canadá defrontará a China, em Ed-monton, pelas 16 horas. No mesmo dia, aindano mesmo Estádio Commonwealth (60 millugares), mas agora às 19 horas, defrontar-se-ão as equipas da Nova Zelândia e Holanda,que fazem parte do Grupo «A», o grupo doCanadá.

Entretanto, muitas promoções têm sidofeitas para que a informação da efetivação doMundial chegue a toda a gente. E se é verdadeque isso tem dado frutos, nomeadamente atra-vés da afluência à compra dos bilhetes, a verda-de é que é preciso continuar nesta senda, poisos organizadores do Mundial Feminino Cana-dá 2015 querem bater todos os recordes de as-sistência aos jogos, o que seria fenomenal,acrescentamos nós.

Sabe-se que foram formados seis gruposde quatro equipas, distribuídos por seis cidades,de um extremo ao outro do Canadá. É precisoigualmente lembrar que é, agora, no Canadá epela primeira vez na história deste Mundialque a prova conta com a participação de 24equipas.

Vejamos os respetivos grupos e cidadesonde se disputarão os jogos.

Grupo «A» – EdmontonCanadá, AMÉRICA do NORTE, CENTRALe CARAÍBASChina, ÁSIANova Zelândia, OCEÂNIAHolanda, EUROPA

Grupo «B» – OtavaAlemanha, EUROPACosta de Marfim, ÁFRICANoruega, EUROPATailândia, ÁSIA

Grupo «C» – VancouverJapão, ÁSIASuíça, EUROPACamarões, ÁFRICAEquador, AMÉRICA do SUL

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Grupo «D» – WinnipegEstados Unidos, AMÉRICA do NORTE,CENTRAL e CARAÍBASAustrália, OCEÂNIASuécia, EUROPANigéria, ÁFRICA

Grupo «E» – MontrealBrasil, AMÉRICA do SULRepública da Coreia, ÁSIAEspanha, EUROPACosta Rica, AMÉRICA do NORTE, CEN-TRAL e CARAÍBAS

Grupo «F» – MonctonFrança, EUROPAInglaterra, EUROPAColômbia, AMÉRICA do SULMéxico, AMÉRICA do NORTE, CENTRALe CARAÍBAS

Já dissemos que o primeiro jogo do Cam-peonato é no dia 6 de junho e opõe o Canadá(8ª a nível mundial) à China (16ª). Agora acres-centaremos que os primeiros jogos em Mon-treal terão lugar no Estádio Olímpico, no dia9 de junho. O programa é duplo e é constituídodos jogos Espanha (14ª) x Costa Rica (37ª), às16h00; e Brasil (7ª) x Coreia (18ª), às 19h00.

Personalidades femininasAcima falámos nas muitas promoções que

se tem levado a cabo um pouco por toda aparte do Canadá como forma de chamar a aten-ção do público, sobretudo o que se interessapelo desporto, para este grandioso aconteci-mento. Uma dessas atividades foi organizadapelo comité de Montreal, com Francis Millienà cabeça. E ela constou de um jogo de futebolnum dos parques da cidade entre personali-dades femininas ligadas a outros desportos,como sejam os casos, por exemplo, de Marian-ne St-Gelais (corrida em patins no gelo), KimSt-Pierre, antiga guarda-redes da Seleção do Ca-nadá de hóquei no gelo, e Charline Labonté,que é agora a titular daquela Seleção. Todas es-tas atletas são medalhadas olímpicas.

Entre as conversas com as atletas presen-tes neste jogo hilariante, um pormenor nãonos podia escapar... Com efeito, no nosso di-álogo com as duas guarda-redes nacionais, vie-mos a saber que ambas, quando jovens, pisa-

ram os campos de fu-tebol da cidade. «Jogá-vamos sobretudo noverão. Naquela épocanão havia pratica-mente futebol organi-zado no inverno», dis-se-nos Kim St-Pierre.Já Charline Labonté,que depois de anos asuplente daquela naequipa nacional é ago-ra a guarda-redes n° 1do Canadá, haveria denos contar que «... euaté fazia parte da sele-ção de futebol doQuebeque. Mas tam-bém jogava hóquei nogelo. Numa altura emque foi preciso esco-lher, fi-lo pelo hóqueiporque em dada alturanão fui escolhida paracontinuar na seleçãode futebol...».

Com o gabaritodas duas guardiãs, mu-lheres altas e potentesfisicamente, a teremcontinuado a jogar fu-tebol, até onde chega-riam elas? Possivel-mente, como no hó-quei, ao estrelato a ní-vel nacional e interna-cional!

CAMPEONATO CANADIANO DE FUTEBOL

IMPACTO NA FINAL• Por Norberto AGUIAR

O Campeonato Canadiano de Futebol é disputado, como játivemos oportunidade de escrever aqui nestas mesmas páginas, porcinco equipas, as três (Impacto de Montreal, Toronto FC e Whitecapsde Vancouver) que integram a Major League Soccer – considerada, ecom razão, a liga de futebol mais importante da América do Norte, enão só... mas isso fica para outra ocasião – e pelas duas da National As-sociation Soccer League (Edmonton FC e Fury de Otava). Por razõesocultas, não tomam parte nesta prova, que para nós se assemelha maisa uma taça do que a um campeonato, as muitas equipas semiprofissionaise amadoras que há neste país... Neste aspeto o Canadá tem de aprendercom o que se faz algures, incluindo nos Estados Unidos, onde há a O-pen Cup, disputado por mais de 100 equipas...

Mas voltemos ao campeonato Canadiano de Futebol de 2015.

Impacto elimina o Toronto FCComo se trata de uma competição a eliminar, o sorteio alinhavou

o confronto Impacto x Toronto FC. E nesse acasalamento, o primeirojogo ficou por conta do Estádio Saputo. Assim sendo, o Impacto rece-beu a formação encarnada no passado dia 6 de maio. O resultado entãoverificado foi de 1-0 a favor dos montrealenses. A esse propósito, po-de dizer-se que o resultado acabou por ser merecido, até porque o To-ronto FC não trouxe a sua melhor equipa ao Quebeque. Giovinco eAltidore, duas das quatro vedetas do clube ontariano – as outras sãoMichael Bradley e Cheyrou – não fizeram a viagem até Montreal. Pordesconsideração do valor do adversário ou porque o título de futebolcanadiano não lhes interessava? Pelo que se verá adiante, nem foi umanem outra dessas hipóteses...

Depois do jogo de Montreal, o desafio do Estádio BMO, em To-ronto, tomou proporções elevadas, com nenhum dos rivais a querer fi-

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Aqui estão as personalidades femininas do Desporto que participaram no jogo defutebol de promoção do Mundial Canadá 2015. Francis Millien oficiou a partida.

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