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wmwM ¥ ^R^aa^aamfmmsuí^i^: gi*^xíi&2^2_s^^ . am »»»•.*«*¦ om ¦ *.'v, w_v*_SH_nti_o_í .*.£»£*_ _»»«i_«m£^^^j»BtMia»|_a_»»__BaB«BW«_OMMMM«'"M!W*"* O encontro em Cachoeira dos srs. Borges dc Medeiros, Raul Pilla, Flores da Cunha e João Neves causou, como era natural, viva sensação entre as pessoas que ainda se interessam pela politica na- cional. A scena da approxi- ma ção entre os chefes repu- blicano e libertador, que se verifica pela primeira vez, neste ultimo meio século da politica sul-riograndense, teve uma certa solemiidade, que se pôde suppôr preparada especialmente. Não obstante, o divulga- ção de certos detalhes iriti- mios do encontro, o paiz não foi informado, oificialmente, do resultado cia conferência. Aqui no Rio tivemos algu- mas surpresas, que podem ser ou não ligadas ao conclave de Cachoeira. O capitão João Alberto não obteve colher os frutos da renuncia do "doutor Laudo" e o celebre bando de cafézistas falüdos não logrou dizer a ultima pa- lavra no lastimável inc"iden- te. Por outro lado, o sr, Lin- dolfo Collor, que estava no oratório, abordou triumphal mente os seus inquisidores e recebeu a visita da saude. Evidentemente a politica revolucionaria cada vez mais se confòima com a descripção evangélica do inferno: "tré- vas exteriores onde ha ran- ger de dentes". No escuro, os ódios e as paixões enfu- recidos. Bem certo os regimes re- volucionarios não navegam a vapor, indifferentes aos ven- tos, marés e correntes. Na- végãni á vela, dando longas bordadas, attentos aos mini mos signaes de mudança de tempo na linha do horizonte. Enorme zig-zag substitue a derrota segura da navegação á machina e o maréante, mui- tas vezes, ás costas ao porto desejado, recomeçando no largo o pannejar incerto. Ninguém poderia exigir do sr. Getulio Vargas que fizes- se de outro.modo o que a Revolução impõe seja feito com os seus imperativos. Sua politica tem, pois, comporta- do todas as concessões, im- .provizações e incoerências de estylo em taes situações. O que lhe falta é considerar a aterragem final inevitável. O seu governo não pôde fi- car ao largo indefinidamente j <_ não lhe escapa que, na de manda do porto está o peri go imminent.. O Rio Grande do Sul, isto é, os chefes dos seus dois grandes partidos politicos, que fizeram a Revolução, im- pondo o governo do sr. Ge- túlio Vargas, têm uma irre- cusavel responsabilidade no desfecho que se avizinha. A attitude do chefe do Gover- no Provisório, nas ultimas 24 horas, pôde ser unia espe- rança de breve reconciliação com a opinião nacional. Não queremos precipitar alviçaras nem soltar fogue- tes antecipadamente. Pode- mos, porém, asseverar que, no paiz, está formado o am- biente moral que exige radi- cal mudança na orientação politica do seu governo. O sr. Getulio Vargas, mal avi- sado, pode desconhecer o phenomeno. Mas o dever de seus amigos, de animo sere- no, especialmente os chefes gaúchos, com tão grande au- toridade como os srs. Borges de Medeiros e Raul Pilla, é clarear a situação, dar con- selhos opportunos, amparan- do e prestigiando o gover- no, dentro da ordem mate- rial, para que elle restabele- ça afinal a ordem moral na sociedade brasileira. _' . . - JpMjjp^ *«?3S&c__D_ / «àM Director : J. E. DE MACEDO SOARES "mm Anno IV Numero 1.044 Rio cie Janeiro, Quinta-feira, 19 de Novembro _uS 9 . . ,iSl" Praça Tiradentes nA 77 OM PROJECTO DE "FRENTE ÚNICA" EM SÃO PAULO - AS DE- CLÂRÂpES DO CORONEL RABSLLO - 0 PRESTIGIO DO GE- NERAL FLORES DA CUNHA - UM ARTIGO DA "A FEDERAÇÃO" OBRE 0 IfflSTRO LINDOLFO COLLOR - OUTRAS NOTAS Ministro Lindolpho Collor Os últimos acontecimentos poli- ticos constituíram, ainda hontem, o assumpto obrigatório de todas as redas da cidade, officiaes ou não. Ma3, continuaram a não pro- vocar appréensõos, sabido que é que tudo será resolvido em calma, sem dar-mos para o paiz. agora li- vre, tudo indica, de qualquer per- tuitação. A propósito do "caso paulista., soube-se que, de regres- so a São Paulo, teve o Interventor interino festiva recepção por par- te dos seus companheiros de ar- mas e que desmaiaram as espe éSP ª«1S& lL__Ss, >í?"S_, m\ _)«KIæ** . m gan. «D» «Mi*. <ík DEMORADA: TROCA DE VISTAS ENTRE O PRESIDENTE HOOVER E O MINISTRO GRANDI «_™_o«awiiM_»ii* i to•»"»"•'«• F DP MACFDO SOARESlioi.ças. ha tanto acalentadas, dos í... íjl ,,•>., .>...!..!./_ ..*,. vim ._ supposto,. lavradores, cujo chefe app-t rente está, ao que se dizia, de- veras decepcionado. Chegando a S. Paulo, o coronel Manoel Eàbêllò teve unia. longa conferência com os seus secreta- rios demissionários. Finda a con- ferencia, os enxãd.ezisfcàs da poli- tica iniciaram as suas "danar- ches", des quaes teve sciencia, aqui, o general Miguel Costa, que, i.rovaveJmente, ficará no Rio ain- da alguns dias. Abo: ciado pelos jornalistas, o antigo commandante da Columna Invicta] geralmente, tão bom "cau- seur". tem lançado mãos do seu conhecido recurso do "falar para .M_»(HMKHHS .KW3_.* n__arrr^X7_?_rr.,v-w^^-»^_-_.-r^ ü ,ím Ü . - I M[V* ;.'v ¦ s^i<X'':XxXX. .,..¦¦XXXX'. í pA.Çr -.. . ær_ i*íi.| ! ~i___P ' ¦,;,.-'¦ -| rX3* 3ftHwa«!Mawr.r1A_P3_aa!opw* s. sr. está na nielhorfjharmonia de vistas com o sr. Gjatullo Vargas, que será, no final dp tudo, o so- lucionador unico da; crise criada com a demissão do ar. Laudo Ca- margo, corno de direito, aliás. Tudo será resolvi® com vagar. Uma frente jjimica ? Acerca da organização do se- cretar.ado do corffiiel Rabello, em São Paulo, qüJBfcprréü; seria formada uma "iffnte única", com a participacã_í.:da "ala es- querda" do P. R, Falou-se na seaSmte chapa: Interior Oscar&odrigues Al- ves ou José RoáTigH_s Alves So- brinho (P. R. P .-_*§. Justiça Florivpüo Linhares; Viação AnhaiájMcllo; Fazenda Marcos de Souza Dantas; Agricultura —- Vicente Pinhei- ro (P. D.); Policia -— Maj_3BIC_ordeiro de Faria; Prefeitura Mendonça Lima; Educação TheqÜoro Ramos. Em relação nc. P|-R. P. cabe, aqui, um registo un&.tanto pitto- resco: o empenho è]ç_ que e.tá o conego Valois de Castro, que sem- pre foi, um extremista cia "ala direita", em adhejsir. Fala-se muito na existençiâfí.de um tele- gramma bombast.icofdo velho po- litico de Taubaté acj_'general Mi- guel Costa, de queifí. elle sempre disse cobras c lagaií|os. As declarações:do inter- ventor interint Uma nota do DJÍ). P. Recebemos do ^partamentó Official de Pu.li_i$.3_- o- seguiu- te communicado:- "Realizou-se hontem, ás 11 ho- ras, no palácio do governo, em São Paulo, uma reunião dos se- cretarios. do Estado, sob a presi- dencia do coronel Manoel Rabel- Expoz o interventor aos membros do governo que foi nomeado com lnstrucções para formar, a seu critério, um governo da conslde- ração á opinião publica, de modo a estabelecer uma situação de calma, trabalho e concórdia, in- dispensável á boa marcha da ad- minif.traçáo p necessária aos altos interesses do paiz e do Esta- do. AcCrescentou que a sua nomea- ção para interventor interino re- sultou da impossibilidade cm que se viu o governo federal de, no momento, sem mais detido exa- me, attentas as circumstancias de varia ordem, de contentai', com a nomeação de um civil e paulis- ta, todas as correutes que lhe ai- legavam direitos a essa investidu- ra, a titulo definitivo. A nota que a esse propósito dis- tribulu o Departamento Official de Publicidade, não corresponde ao pensamento do governo fe- deral, até onde possa suggerir a interpretação menos lisongoira, menos justa ou de menor apreço á cultura e á importância do Es- tado ou ao valor da sua collabo- ração na obra da grandeza cta Pátria e isso mesmo affirma o si*, interventor ,assim em seu próprio nome, como no do gover- no federal. Os srs. secretários do Estado, após agradecer as declarações do coronel Manoel Rabello, apresen- municipaes, colhidas pelo interior pelos emissários dos srs. Alves Lima e Fernando Netto, e que eram cs srs. Mario e Fernando Gustini, personalidades bem co- nhecidas em todo o Estado, que não são e nunca foram lavrado- res, além do lneffavcl cx-portei- ro do Cinema São Bento, Arman- do Pamplona, que foi quem di- rigiü os trabalhos da ass_mblêá mais ridícula que S. Paulo às- sistiu em toda a sua vida! Alguns velhos lavradores, ho- mens dignos e trabalhadores, lu- dibriados por estes "emissários", abandonaram ' seus campos para aqui servirem de "capa" a uma organização sem vida própria, com estatutos approyàdos após el.içáo de sua directoria, isto tudo em familia. além de grande numero de aproveitadores de si- tuações, oram os "congressis- tas"... A insiüllação da Federação marcou época. Musica- flores, photographõs e tachygrapho.s. jornalistas desconfiados, poli- ciaes... Vivas por todos os rhoti- vos. Vivas ao sr. João Alberto, futuro presidente de S. Paulo. Vivas ao general Miguel Costa. Discursos e mais discursos. Cita- ções as mais ridículas, sendo cita- da até Josephina, esquecendo-se "dè Madame Sanchez, nome sem- pre ligada aos fazendeiros pau- listas. A chapa impressa, official, for- Dr. Floriyáldo Linhares. ' Dino Grandi WASHINGTON, 18 (Havas) O ministro de Estrangeiros da Ita- no, cv nii-n r.randi. fez, ho.ie, a sua anhühciada visita ao presi- dente Herbert Hoover, com quem se entreteve em demorada c Cor- deál troca de vista:.. O chanceller italiano chegou á Ce .a Branca ás nove horas e vin- te a. dois minutos e retirou-se cer- ca de duas horas depois. O ASSUMPTO DA-CONFE- RENÇIA WASHINGTON, 18 (Havas) O secretario de Estado, sr. Stim- .on, declarou que a conferência entre o presidente Hoover a o mi- nistro Dino Grandi, versou espe- cialmerite sobre questões economi- cas e sobre 'a Conferência do Dc.- armamento. Depois do novo en- cor.tro entre os dois estadistas, o qual se realizará ainda hoje, por ocearião do jantar que será ofíere- cido na Casa Branca ao sr. Gran- di, será eiv^, .do á imprensa um communicado official. era I publica vae exone-i rar-se áo cargo Podemos af firmar, de accordo ;:om informações colhidi-.s ha uni- ca fonte autorisada, que o dr. Levl Carneiros consultor gerai dõT Republica, pedirá, amanha. 20 cio corrente, exoneração desse cargo. O cx-presidente do Instituto dos Advogados, escolheu e esperou pa- cientemente o dia de amanhã, pa- ra, levar a effeito aqueile. seu dc- sejo. que, segundo soubemos, c ir- íevogavél, para fazel-o no dia em que completasse um anuo de exer- ciclo. Adiantou-nos o nosso informan- te, que o Sr. Oswaldo Aranha, ministro da Justiça, teve co- nhecimento dessa disposição do sr. Levl Carneiro e, não podendo èvi- tal-a, está cogitando do esco- lher quem o substitua. Murmura-se nas rodas autoriza- ¦ãixz que o novo ...^ullui. ^.i'a_-d& Republica será o dr. Astolpho Re- zende, caso esse ilustre, advogado aceite o convite, que lhe será feito. dentro".. , , . . Sabemos, e com segurança, que Io, niterventor federal interino. taram o seu pedido de demissão, inecida aos "eleitores" pelos srs. que lhes foi negado."Mario Gustini e Armando Pam- plona, teve o suffragio de setenta e seis eleitores, sendo eleitos 89 cargos da directoria..'. Ficou tu- do em casa. A directoria eleita, salvo raris- slmüs excepções, é brm conhecida dos paulistas. Os "illustres" fun- cclonarlos da Federação serão mantidos com seus vultosos ven- cimentos que serão pagos pelo... Instituto de Café. A Federação das Asso- ciações dos Lavradores e a comedia representa- da em São Paulo S. PALLO. 18 Não chegou a despertar o menor interesse nesta capital a recente fundação e installação da Federação das Associações d_ Lavradores que re montada... a custa do instituto' de Café. E para terminar n. nota ds hoje, é bom reaí firmar que o sr. Virgílio Aguiar foi .-leito the- soürcirp do circo. Os lavradores estão gas- tando muito dinheiro S. PAULO. 18 —¦ Está sendo muito commentado o gasto ex- trnordinario de dinheiros cuja procedência ninguém conhece- por parte da Federação das As- sociáções de Lavradores. Ainda hontem. á noite, se- guiam para o Rio de Janeiro autorizações para a publicação de noticiário abundante, discur- sos, photograpliias. para a maior propaganda, da Federação, ao mesmo tempo que alguns jornaes daqui eram contemplados com essas publicações. A Federação não cogita em seus estatutos da parte finan- beira. Ninguém paga coisa algu- ma para ser associado. Os fun- ccionarios, em numero bem ele- vadòV ' são nababescamente bem pagos, dinheiro por todos o.s la- dos!... Os Bancos e a lavoura S. PAULO, 18 .Èspeciaí para A estação radio-teiegraphica i o_ "Diano Carioca une "cento e oito" associações emissora do sr. Pamplona será '¦àmsmsmm^aaamjaaaKm mKmmjmvsmsfmmaa mm SL mL Não sabernes se íci o bra- um curlo mas .proveitoso es LEGUIà ENFERMO .AGITAÇÕES SO PERU O governo considera il- legal a convocação da Constitu^te \ O seu estado de saude inspira sérios cuidados LONDRES/ 1S (Havas) -- Telegrnmma de Lima para "The Times" annuncia que o estado do sr. Augusto Legula se aggravou á ultima hora, motivo pelo qual o ex-presidente fora transferido do presidio militar onde se acha- va internado para o hospital na- vai de Bella Vista. O despacho precisa que o ex- presidente está,.atacado de con- gestão pulmonar e teve, hontem, um collapsb cardíaco. O estado do enfermo preoecupava grande- mente os médicos assistentes, que não abandonavam a sua cabecei- ra. | íÍÜSa ! illA LIMA. 18 (Havas) Conside- rando illegcl a convocação das ses- SÕéS preparatórias aa Constituiu- te, a Junta Provisória de Governo Gandhi embarcará no porto de Gênova ROMA, 18 (Havas) infor- mam de Gênova ao "Giornale .rchibiu a reunião dos membros! dltalia" que o mahatma Gan-, dV. _embiáa,'até; à fixação dada- dhi annunciou sua chegada jdouro animados de tr de" instaüação da Ç:nstituinte, áquelle porto, onde embalará, j dadeiro incêndio de de ifccôrdo com a lei eleitoral. no dia vinte e seis do corrente, v-o—ma j or- Tavora quem - d e- clarou numa de suas ceie- bres entrevistas que o nosso paiz ia ser e foi de facto* transformado num graiir de campo de experiências re- | volucionarias para aprendi- j zagem de seus novéis esta- 'distas, O nosso illustre con- | frade doutor Assis Chateau- briand, vendo o Norte pela rama numa precipitada via- gem de avião, transmittiu aos seus leitores uma impres- são sobre os tenentes inter- ventores nortistas des- brada mas naturalmente aerea^Sesíimdo affirma o di- rector dos cfiãnÃTS ..aaocradõs o sr. Juracy é o "mais hábil e subtil dos tenentes" . E ac crescenta o corajoso jorna- lista: "Elle conquistou menos pelo tacto do que pe- Ia bravura e pela belleza do espirito publico uma legião de politicos civis que reco- nhecem na sua capacidade de homem publico uma das melhores esperanças do nor- te". E o heróico sr. Cha- teaubriand enumera todas as qualidades e virtudes do joven estadista que segundo suas informações enfrentou victoriosamente os proble- mas administrativos, eco- nòmicos e financeiros da ve- lha Bahia. Depois da leitura do bri- lhante panegyrico dos rapa- zes de governo que a Revo- lução improvisou, lembra- mo-nos de citar aqui no Sul dois governos militares que reputamos tão fascinantes quanto os do Norte com a assignalada vantagem de ! serem governos criados ino- pinadamente, do para mão, sem nem um signal de durabilidade mas no nasce- um ver- sabedo- deve~ser onerada com im- se pratica a rotação das cul- tagio^de experiência; os co- roneis do Sul, mal sairam da cabeça do sr. Getulio Var- gas como Minerva saiu da cabeça de .Júpiter, apresen- taram-se armados de ponto em branco com a eucumeni- ca sabedoria do governo. O sr. coronel Rabello no seu manifesto inaugural as- severou que manterá em São Paulo a "norma constitucio- nal que consagra a separa- ção da Igreja do Estado" ac- crescentando que essa "nov- ma é a mais adequada ás di- réctrizes moraes da civiliza- ção moderna". Querem um incisivo postos de qualquer nature- za" . Parece pois que o sr. coronel estava suppondo que no Estado do Rio o po- vo pagava imposto para tra- balhar. De agora em dean- te, o gesto clássico do semea- dor não será averbado pelo fisco "mas somente os pro- duetos do trabalho quando forem objecto de commer- cio interno ou de exporta- ção, " Que grande novida- de, sr. coronel! Na limpa roça, o trabalhador de foice um terreno. Nos" meios politicos. reina certa! para Calcutá, em um navio ita agitação, liano. ria politica e administrativa. | Os .tenentes do Norte têm -j7rrji_n-afttma__.mais incisivo^ mais opportuno e mais ur- gente? O intemerato sr. coronel Pantaleão Pessoa no seu la- borioso governo hebdoma- dafio não descansou depois da luminosa escolha do sr. Cortes Júnior para chefe de policia. Tendo nomeado esse virtuoso varão para o espinhoso cargo de guardião da tranquillidade, da segu- rança e da honra do povo fluminense, em seguida re- metteu á Commissão de Cor- reição as denuncias farta- mente documentadas, que põem o mesmo sr. Cortes Júnior no rói dos meliantes vulgares. Mas não ficou ahi a ver- tiginosa actividade adminis- trativa do sr. coronel Panta- leão. Hontem" foi publicado o seu decreto prohibindo os lavradores de queimarem o matto no preparo de suas terras de cultura. A medida revolucionaria está justificada em vários consideranda. No primeiro delles o sr. coronel Panta- leão declara "que a activi- dade do indivíduo no ama- nho das terras para a perce- põf» fnon n_g matto secco na época própria e quando vêm as primeiras chuvas planta milho, feijão ou mandioca. Esse é o processo mais do que secular de preparar as roçadas. Grandes e peque- nos lavradores seguem-no invariavelmente não obstan- te. a opinião dos doutores em agronomia que discutem nos laboratórios e nos amphi- theatros das escolas de agri- cultura as vantagens eco- nomicas da lavra, com des- tocamento do terreno, adu- bação chimica e systemas de irrigação artificial. Todos esses ensinamentos scientificos são naturalmente excellentes. O caboclo na porta da choupana ouvil- os-ia com prazer, da boca do agrônomo erudito. Vol- tando-se porém para a reali- dade da roça, como se daria a esse luxo de rigoroso apro- veitamento econômico se apenas dispõe de meia dúzia de foices e de uma caixa de phosphoros? Ninguém lavra sem desto- car; destocar é uma das ope- rações agricolas mais dispen- diosas, incompatível com as pequenas lavouras de ce- reaes ou legumes. No Esta- peão de seus productos não do do Rio commumente não turas, mas a rotação das gle- bas trabalhando algumas, emquanto outras repousam na. capoeira. E cada, anno prepara-se a lavoura nova abatendo a foice a capoeira, queimando-se o matto, apro- veitando-se na terra queima- da um pouco da potassa das cinzas, o adubo do togo que Deus dá! Mas o illustre sr. coronel de Estado Maior não conhe- ce essas coisas elementares, qué nenhum roceiro acoco- rado na porta do rancho, pi- tando no cachimbo de bar- ro, poderia ignorar. Resul- lad_-r—e—lüLeiileraio üíficial prohibe do alto cia sábia theoria as queimas do matto para as plantações. Quem transgrida a lei pagará de multa 500$000 por alqueire, quantia maior que o valor médio dessa porção de ter- reno no Estado do Rio. Mas de todas essas monstruosas fantasias o lavrador flumi- nense rirá a muito bom rir. E neste resto de novembro e no começo de dezembro das vargens e morros, das que- bradas e campinas do Es- tado do Rio subirão aos ares as volutas de fumaça das queimadas, denunciando o trabalho pacifico dos lavra- dores preparando as roçaá, tratando a terra que lhes dará o sustento de amanhã. Competência de governo não se improvisa. A intelli- gencia que se applica a re- solver grandes e pequenos problemas do interesse colle- ctivo deve ter a acuidade, a penetração, a diversidade e ja intuição que reunidas á ex- periencia, ao estudo e ao ins- tineto da prudência e da jus- ta medida, dão em conjunto a mentalidade do homem de Estado. J. E. DE MACEDO SOARES A situa- ção da lavoura deste Estado, por si tão grave, dividida como está por exploradores e por' po- lltlcos, acaba de se aggravar mais ainda com a deliberação tomada ultimamente, pelos Ban- cos, de suspenderem as opera- ções de credito sobre o café em- barcaclo. Os jornaes attribuem essa deliberação dos bancos ás incertezas do momento- pois esses estabelecimentos de credi- to procuram apenas salvag-uar- dar os seus Interesses em de- triniento dos da lavoura, uma vez que evitam o financiamento dos cafés embarcados por os- tradas de ferio. A reforma das tarifas alfandegárias S. PAULO. 1S (Especial para o "Dlarlo Carioca") Realiza- se no próximo domingo nesta capital, sede da Associação dos Empregados no Commercio, o annunciado Congresso das As- sociáções Comiiierciaüs do Bra- sil, promovido pela Câmara do Commercio Importador, e á qual nomearam delegações as se- guintes congêneres: Associação Commercial de Bello Horizonte. Porto Alegre, Ceará, Associação tíe Importadores Santos, As- G.iuiub. stai ele Victo - ,.l_-lu .. _tO ria; Cuyabá, Bahia, Therezina, Aracaju' e Paraná. Esse certame está sendo aguar- dado com sympathia não pelo commercio como pela população. Um major acha que só- mente a espada gover- liará São Paulo S. PAULO. 18 (Especial para o "Diário Carioca") O major Cyro Vidal, que serve nesta Re- gião Militar, e que foi um dos "grandes" legalistas de 1924. to- mando parte em todas as cam- panhas contra o.s revoluciona- ries, não aqui como nos Es- tados, declarou a um jornalista que "só a espada é que gover- nara S. Paulo." O que vae pelo sul Em Porto Alegre, era correm e hontem, que o sr. Lm.olío Collor permaneceria no feio Grande mui- to mais tempo do que esperava. S. ex., que se hospedou no Ho- tel Schmited, tom recebido, na capital gaúcha, muitas manifesta- ções de apreço. Tratando da presença, Gln Por- to Alegre, do ministro cio Traba- lho, nsslni se manifestou, em ar- tigo de fundo, "A Federação'. . "Quando fòr escripta, em to- dos os seus detalhes, a nistorin do formidável movimento ideolo- gico do Brasil, a acção de Lindolfo Collor apparecerá em toda a sua plenitude, demonstrando á efíi- ciência do brasileiro <;rainente. Accrescenta.quc, na jpiúíá do Trabalho, elle tem sido "tlío ri.ht man in the ríght place", (Continua na ?.' pagina). A: Â^m 1 ¦-'¦¦.% i ,, _1_ I _ tam

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    O encontro em Cachoeirados srs. Borges dc Medeiros,Raul Pilla, Flores da Cunhae João Neves causou, comoera natural, viva sensaçãoentre as pessoas que ainda seinteressam pela politica na-cional. A scena da approxi-ma ção entre os chefes repu-blicano e libertador, que severifica pela primeira vez,neste ultimo meio século dapolitica sul-riograndense, teveuma certa solemiidade, quese pôde suppôr preparadaespecialmente.

    Não obstante, o divulga-ção de certos detalhes iriti-mios do encontro, o paiz nãofoi informado, oificialmente,do resultado cia conferência.Aqui no Rio tivemos algu-mas surpresas, que podem serou não ligadas ao conclavede Cachoeira. O capitão JoãoAlberto não obteve colheros frutos da renuncia do"doutor Laudo" e o celebrebando de cafézistas falüdosnão logrou dizer a ultima pa-lavra no lastimável inc"iden-te. Por outro lado, o sr, Lin-dolfo Collor, que estava nooratório, abordou triumphalmente os seus inquisidores erecebeu a visita da saude.

    Evidentemente a politicarevolucionaria cada vez maisse confòima com a descripçãoevangélica do inferno: "tré-vas exteriores onde ha ran-ger de dentes". No escuro,os ódios e as paixões enfu-recidos.

    Bem certo os regimes re-volucionarios não navegam avapor, indifferentes aos ven-tos, marés e correntes. Na-végãni á vela, dando longasbordadas, attentos aos minimos signaes de mudança detempo na linha do horizonte.Enorme zig-zag substitue aderrota segura da navegaçãoá machina e o maréante, mui-tas vezes, dá ás costas ao

    porto desejado, recomeçandono largo o pannejar incerto.Ninguém poderia exigir dosr. Getulio Vargas que fizes-se de outro.modo o que aRevolução impõe seja feitocom os seus imperativos. Suapolitica tem, pois, comporta-do todas as concessões, im-.provizações e incoerênciasde estylo em taes situações.O que lhe falta é considerara aterragem final inevitável.O seu governo não pôde fi-car ao largo indefinidamente j., .>...!..!./_ ..*,. vim ._ supposto,. lavradores, cujo chefeapp-t rente está, ao que se dizia, de-veras decepcionado.

    Chegando a S. Paulo, o coronelManoel Eàbêllò teve unia. longaconferência com os seus secreta-rios demissionários. Finda a con-ferencia, os enxãd.ezisfcàs da poli-tica iniciaram as suas "danar-ches", des quaes teve sciencia,aqui, o general Miguel Costa, que,i.rovaveJmente, ficará no Rio ain-da alguns dias.

    Abo: ciado pelos jornalistas, oantigo commandante da ColumnaInvicta] geralmente, tão bom "cau-seur". tem lançado mãos do seuconhecido recurso do "falar para.M_»(HMKHHS

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    12 SERVIÇOS 1 ELEGRAPHICÜS Diário Carioca —¦ Quinta-feira, 19 de Novembro de 1931 CORRESPONDÊNCIAS

    ESPECIAES

    DIÁRIO CARIOCARedacçao idniinlstiacâo c otílcinas:

    PRAÇA .'IKAUfclNTES. 17

    Dircetor-ThesourciroB. IVIAIUINS GUliYlAKAEi»

    Chetc da redacçaoVICTOR HUOO ARANHA

    EXPEDIENTE

    Endereço lelcgraplucpi UIARIOCARIOCA.

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    I Ucdaeção: 2-1550.,( OI Urinas: 2-U821.

    ASS1GNATURASPara o Brasil: i l*aia o exterior:

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    CORRESPONDÊNCIA:Toda a correspondência com va-

    lòi-es ou sobre ássümptos que eu-tendam com assinaturas, remeMttScio jornal, publicidade retribuída eoutros de Interesse cin administra-çáo cltvu ser dirigida ao gerente do"DÍARIO CARIOCA".

    A partir de 1° de julüo tica-ram sem valor os talões de as-ígiiaturas de cor AMAREIXA

    serie C. Sò terão valor os talõesile côr ROSA serie O.

    AOS SRS. ASSIGNANTI—Afim de não sei ohurto—puta a

    remessa de nossa lolha, pedimosmandai reiormar as suas asslgnatu-ias vencidas.

    ou não um edifício constitucio- •nal, a situação cia Bahia é amesma — um choque inlritér-rupto dc sentimentos, do pendo-res. dc pensamentos, uma colli-são eterna dc homens, de persa-utilidades, de partidos. _ — estáclaro — não deixa isso de consti-buli* um formoso, empolgante es-péctaçulo, á luz das melhoresconcepções da democracia.

    O tenente Juracy Magalhãesparece tirar certa vaidade dacalmaria eme vem cercando o =euproconsulado. A dar-sc-lhe intei-ro credito, a Bahia já nâo é am..siria — aquella "heroina deseios tltanicos", na contemplaçãocia qual o immenso Ruy Barbosadeva ter colhido os melhores ele-msntós para investir, como dou-trinader, contra as obsessões e osexcessos do partidarismo, c a pro-prla inspiração desta palavra no-va: "pòlittcftlha".

    Cremos, todavia, que o bravootlieial se não apercebeu, ainda,do que realmente oceorre. Se osbalítáiios o estão deixando atimi-nistrar no meio d; trànquiüidadétão absoluta, é porque, de accor-tio com o "mòt d'ordre" de teclasas facções deliberaram fazer inte-gral abstracção dos actos da in-tcrventoi-ia, d a lnterventoriamesma. Pai„ elle a Bahia reali-za presentemente o mais suavedes milagres: vive sem governo.

    Esses bahlanos!... Uns "fé-res"! E' quando parecem nãoestar pciiticando, que mais po-lfticam. E, desta feita, foi nosprocessos transcendentes e subtisde mestre Gandhi que se inspi-raram...

    À H1STORITICO D

    . ,,,.„,„.-'

    [Á DO MAIS ROMAN-OS HOMENS

    lopicosÉliasio"gANDEIRAS PEDEM Ali LIVRE

    Uma innovação do senhor Pe-dro Ernesto que merece applau-sos inconi-lcionàés; irrestrietós:aquella que o mesmo ordenourelativamente ao programma ciitfesta annual da bandeira.

    Na área central do ediíicio daPrclcitura. em quasi rigorosa in-Umidade, era que se tinha o ha-biio de comihemofar o transcui'-sò cia cphemeriüe consagrada aoculto cio nosso pavilhão.

    Accumúlayam-se ali — é certomilhares de pessoas, entre asquaes numerosas crianças, que,solirendo as angustias da aggio-meráção, o mal-estar da tempe-raturá própria da época, pisadas,contundidas, asphyxiádas, fica-vam certamente inclinadas a vèrno sagrado symbolo da Pátriauma divindade cruel, de tendeu-cias sadistas, tuna espécie deMoloch, tdoio perseguidor e tor-fcurahte porque a elle também otorturavam e perseguiam ânsiaseternas de vêr soffrer a huma-nidade...Essencialmente burocrática, sem

    a dilataçãò oe horizonte que ossentimentos épicos reclamam, talcerimonia tinha qualquer ¦ coisadc fúnebre, e antes entristeciado que exaltava.

    E' no reclondel do Russel quese vae amanhã» ao meio-dia, porentre iiymnos patrióticos, hastearo pavilhão auri-vevdc.

    Acertou-se com o ambiente,com o scenario que essa festa re-queria.

    Pela primeira vez se terá, noRio, a impressão de que todaa população se congrega emespirito para cultuar o emblemada nacionalidade.

    Aü, sim, a nossa bandeira será,de lacto, bem nossa — aquella

    ^çiue a brisa do Brasil beija e

    O TEMPOPrevisões para o período dc 14horas tle liontem ás 18 horas dc

    hojeDistricto Federal e Nictheroy —

    Tempo : instável. Temperatura :estável. Ventos : variáveis e ires-ces por vezes.

    SERVIÇO ESPECIAL PARA OTRAJECTO RODOVIÁRIO RIO-

    S. PAULOPrevisões para o período das 18horas de hontem âs 18 horas de

    hojeTempo : instável. Temperatura:

    estável. Ventos : variáveis e ires-ces por vezes.

    ACTOS & FACTOSDespachou, hontem, no Cattete,

    cem o chete do governo, o ministroOswaldo Aranha, tendo coniersn-ciado com s. ex. os srs. FranciscoLeonardo Truda o Carlo„ de Figuel-redOj directores cio Banco do Brasil.

    Em audiências, íoram recebidospelo sr. Getulio Vargas os srs.João Gonçalves Lima, Mamede deAraújo c uma commissão da con-vençao das Escolas Dominicanas.

    Para apresentar as suas despedi-das ao chcíe do governo por estardc partida afim dc assumir as tunc-cões do seu pc:-:to, esteve, hontem,no palácio do Cattete, o sr. JorgeLatem-, secretario de Legacão aoBrasil.

    ACidade

    balança

    SEM DIREITO AO ARRANHACE'0...

    E\ decididamente, esta. E' opobre do Rio de Janeiro.

    Todo estrangeiro mais ou me-nos familiarizado com os proble-mas de architectura, lodo turis-ta ãe presumível competência emmatéria de urbanismo, pronun-cia-se contrario á disseminaçãode altos prédios que cm nossa ca-

    o nome de "Guiiechini" per- "GUILECHINI" TEM OS EPISÓDIOS SENTIMENTAES DA PRÓPRIA

    Sedo\t I cnSLlcocài: VIDA GRAVADOS INDELEVE.LMENTE NO PRÓPRIO CORPO !na, pois que esta é, para elle, tãosomente, o condemnavel recursode viver, émquanto-aquella, comtoda a eloqüência de sua expres-são, tem no seu próprio corpo,não simples paginas vivas, masum álbum de fortes emoções.Quando 0 surpreenderam no fia-gran te que o desgraçou, passan-do ás mãos tremulas do viciadoa illusão em pó, que mata, masantes embriaga e dá a impré—fiode sonho, não suppunham que?llc era mais um caso de psycho-logia criminal do que de policiacommum. E, horas depois, na de-legacia, ao lhe rasgarem as ves-tes para a busca minuciosa, nãolhe encontraram no corpo os vi-drinhes sinistros e os papeis as-sassinos, mas tiveram aos olhes,terriveis, impressionantes e arre-batadovas, as paginas de um ar-chivo inédito, impressas em le-trás azues na sua própria pelle.Ansiando por encontrar o veneno,a policia descobriu apenas umacollecção de romances.

    Aquelle homem de physionomiasinistra, trabalhado pelos sulcosda velhice que já lhe deixa cairsobre os cabellos um pouco dasua neve reveladova. ao V-i* des-vendado o seu grande segredo, re-voltou-se como não se revoltouao ser preso! Dir-se-ia que omysterio das suas tatuagens me-donhàs lhe era mais caro do quea própria liberdade — esse solque a gente quer que illuminesempre os nossos passos.

    Todo o seu thorax, como ascestas e cs braços, tinham maisvida, mais expressão e realidadeque as paginas de um livro cheiode realidade, dc expressão e devida.

    A tatuagem no seu corpo seapresenta como uma verdadeiraarte, tantos os requintes com quefoi feita e tal a perfeição que selhe descobre. Um desenho no pa-pel. trabalhado com a leveza maissubtil e a precisão mais firme,fracassa ao lado dessas caras riomulher e dsssas scenas de lubii-cidade estonteante que, os olhoscheios de espanto, a gente vê noseu estranho corpo. Fugindo davisão do conjunto e fixando umdetalhe que seja do uma daqucl-las caras, descobro-sc, por exem-pio, aqui um nariz desenhado cemtodo apuro e ¦ todo esmero assimcomo ali uns olhos inundados deíulgor e de luz. E desde logo secompreende que "Guiiechini"tem pelo tatuagem um cultoreligioso e um respeito inflexível,respeito e culto que o levaram asoffrér as mais críiçiantes doresnos momentos em que a tem-v.?l agulha dos marcadores lhecorreu a pelle, primeiro tvaean-do o esboço e a seguir pvcclsan-do os detalhes que animam asfiguras e as visões que seu cor-po apresenta como o mais com-pi;to e original álbum que atéhoje se viu num corpo huma-no!...

    '"—_—11).""'" .1111» .11 Illl—1 II» „..,..—I., I.II-IIIU IMMIIII 'f'1*^^.'''"''"''''''^

    V>Ê$ÊÊ$Í9xi ::¦¦::¦¦ :'WWM?:XÍXxMx'x::

    ¦ 'jftM~~_ÍI^IS^_i—ll^^i—l&^Í^S -".^—I—_l_a—_WÉs&ÊÊgi_i—§WÊÈmi ¦¦¦¦ htmitmmfMmm-mmlmlPmm-mWHÊm-Wm^ — im-M.-iirrii mmmm_wB—iMB—»WMW»W_WM~WI> .,

    _——_———__—__———————__—. _

    Francisco Antônio Luiz, o terrível "Guiiechini", o homem tjiic tem o romance da pro-prià vida escripto no próprio corpo!.

    no Brasil, surpreendeu-o um re-tres figuras de mulher. A do cenvez, um dos poucos revezes quetem soffrido. Preso, não íoi dif-ficil a policia descobrir que ellejá tinha sob a fascinação do seudiabólico prestigio, dezenas dedesgraçados, concorrendo, assim,para annullar em parte os male-ficios desse sinistro mercador damorte.

    Não temos o álbum nas mãos.Elle está, porém, cm frente riosnesses olhos. "Guiiechini" de-monstra, nas trepidações dos seusnervos e músculos, uni ódio pro-fundo por nós e por todos quenos rodeiam. Numa explosão decólera, neste instante, elle disseque vêr suas tatuagens, na ânsiade traduzil-as, é maior crime doque vender cocaina.

    Para melhor analysar-lhc asimagens do busto, fixemos, pri-méirò; -a parte superior, inteira-mente distineta da inferior. São

    tro é loura e longos cabellos lhecaem pelos hombros. Veste — atéonde foi o requinte do artista! —uma blusa azul escura e tem nopeito, do lado esquerdo, uma flor.As duas outras figuras reprodu-zem uma mesma mulher, cUííe-rente, entretanto, da loura: a dadireita está em cabelló e a outrade chapéo. Causa estupefacção otatuador dar a essas imagens osmínimos, os mais insignificantesdetalhes da "toilette" feminina.O chapéo da figura pintada emcima do coração apresenta os mo-tivos commüns aos chapéos, riclles? notando até as costuras daaba!...

    Abaixando o olhar a gente sen-te a rèpi-odücçãò de uma scenalubrica. O artista desenhou umambiente cheio de ramagens, ouedá impressão de um papel de for-ro de parede. Ha vida c agitaçãono quadro. Deitada sobre as per-

    nas de um homem uma mulher,num longo abraço beija-o soffrc-gamente. As outras tres mulheresque compõem a scena contem-piam com um mundo de invejano rosto-o par amoroso. O ho-mem calça umas sandálias tran-cadas, cujas correias finas lhesobem até ao meio da perna.

    Do lado direito, como a sepa-rar a mulher em cabelló da sce-na que se lhe desenrola na pelledo ventre, ha um grande passa-ro. azas abertas, voando. Na sce-na não ha nem uma letra, nemurna palavra. Não ha nem pre-cisava haver. E' desses quadroshumanos que dispensam legen-das... Em cima, entretanto, ap-parecem nomes: Savah, Fama,Amor.

    Como traduzir, como ler estasduas paginas do álbum?-

    Em cima tres retratos de duasmulheres. Mulheres que lhe vi-veram no intimo, que passaram,

    que fugiram mas lhe ficaram, pa-ra sempre, no pensamento c nocoração...

    Em baixo a confissão gritantee reveladova de uma scena deamor, de um beijo que hoje é sau-dade, saudade que só deixará deexistir quando elle deixar de vi-ver..."Guiiechini" guardou para osbraços os symbolos incòmpreensl-veis. No direito ha a figura deum militar...

    Ahi a tatuagem não tem o ca-racter de uma paixão • nem deuma saudade: é a expressão cruelde um ódio guardado para sem-pre. Sobre o kepi do soldado nossurge aos olhos um nome: "Na-ton". Sobre o nome um circulocom desenhos bizarros. No outrouma palmeira abre seus braçospara o céo, ao lado de um exo-tico desenho que se vacllla em de-finir, tanto parece um castellomedieval como uma caravclla...

    Mais em baixo outros bizarrostraços vestem uma singular íi-gura cuja significação não secompreende bem...

    Fixemos, agora, as costas de"Guiiechini". Ao centro, umamulher risonha apoia o cotovellodireito numa pequena columna.A mão do mesmo lado está á ai-tura do rosto da criatura cujoscabellos, annellados, caem, comona outra, pelos hombros. A maisnitida photographia empallideccem confronto com esta tatua-gem...

    Em baixo desta figura e queestá a obra prima do mestre detatuagem que trabalhou no cor-po do criminoso.

    Olhando-a, tem-se a impressãod? um harem com toda a sua lu-bricídade característica. Nua, in-teiramente nua, uma mulher sereclina num divan, os olhos cer-rados como se sonhasse. Aos pésdo divan, uma outra criatura dcmanto, mira-a numa estupef a-cção expressiva. Ao fundo, de en-tre o largo "panneau" estendido,surge a cara de um homem, em-briagado dc luxuria. A agulha domarcador teceu, com toda a suaarte rara, um ambiente puram?n-te ottomano. Ha coxins, tápeça-rias e um grande leque, caido aospés do divan. O que mais lmpres-siona nesta tatuagem éJ a natura-Idiade com que a mulher deixou,pender, para 0 lado o braço di-reito...Diga ao menos, o que slgni-fica essa "marcação" que vocêtem nas costas — pediu um fun-cclonario policial.

    Elle visivelmente Irritado:O senhor me pede um pouco

    mais do que me pediria se memandasse rasgar o peito para en-xergar, dentro delle, a minhaalma...

    ¦ •i«n>oo *oc*-_-D-e_*na_*n-j«_ o«=UKl-B

    QS DESLUMBRAMENTOS DA

    AMAZÔNIADizem-se fascinados pela bcl-

    leza da planície que o senhorRa¥mündp Moraes descreve cmlivro portentoso, quantos acom-banharam o senhor Lindolfo coi-lor no recente võo as extremasséptentrioháès do paiz.

    Nenhuma originalidade vis-lumbntmos ahi, como nenhumproveito para a região ain senos depara. . _

    Muito ao contrario. E vamosdizer poiquc.

    A' belleza do valle do Amazo-nas é applicavel o que da cccevias mulheres têm aftirmadopoetas e romancistas: somentegera desfavores e desventuras.

    Causa deslumbramentos aAmazônia. Não é negocio para,cila. O que lhe convinha era" coisa mui-despertar, i" teresse

    mais céos não. podemtíiimb diíí-cv-ente^e, comquanto

    menos bella, infinitamentevantajosa e fecunda.

    Não divagamos. Essa exaltaçãopantheistica para fl--^«fflos visitantes daquella formidávelMesopotamia, deve ser o supre-mo iactor do abandono em queella permanece1.

    Nada, em rigor, mais compie-cnsivel, mais lógico.

    K a obra da natureza que,ali, produz os maiores, asspm-bi-os A arte, a industria, a ci-vilização, em summa, iriam mu-tilaí-a, supprimil-a em parte,não é verdade? O Brasil possueclara intuição dos seus deverese conveniências. Sabe que lhecümm-è conservar ímrautavei aAmazônia - o maior parque dehistoria natural existente nomundo...

    pitai se vae ooscrvunmr.Fcl-o, não ha muito, o sr. Fran-ck Lloyd Wright, ao que se dizfamoso archilecto estaduniãen-se. Acaba ãe fazel-o Foujita,famoso pintor japonês, ao que eusei. ao que todo o mundo sabe.

    Trata-se de um "parti pris",ãe uma idéa preconcebida, melhorainda: ãe um preconceito que segeneraliza.

    Já o disse, e volto a ãizel-o.Dentro ãe alguns, de talvez bempoucos annos, doutrina diversa,doutrina opposta vingará, e — oque tornará o facto mais engraça-cio ainda — com os mesmas fun-ãamentos da que hoje impe-ra. ,

    Qual o formidável argumentoque se articula contra a vulejari-zacão, no Rio, ãe casas de muitosandares?

    _• o de que — para empregaros termos daquelle eonstrwtóryankee — os volumes dos arranha-céos não. vóáem harmonizar-se

    Na tatuagem, um simples tra-ço tem significação e revela umsoffrimento.

    ja, alguns traços formando uma

    80 TRAPEZIO, DISTRICT

    m anames ea poi

    DE GANDHINão ha

    des-

    TJISCIPULOSBoa terra, a Bahia,

    dois pareceres a resp.itoj. -Vde muito, um axiqma. L axioma

    ue recebeu a chancela do tolk-toe, a mais duradoura de quan-tas se conhecem.*"

    Boá? Òptímã. Não, porem, pa-va se governar. Por esser.aspectoveif mesmo, depois de todas

    asrestantes circümscripçoes do paiz.

    No -se que não o assinalamospara dehegvil-a. Nosso juízo

    cn-Volve, até. grandesa educação cívica ecm geral, dos Jmhw

    louvores. E'¦ a cultura,dos bahianos que os

    faz s^iürera com tanta emotovjr

    « wssffls2_S»,^° Saí influem no caso as

    ca«Sristicas dof regime. hg£

    o_vt.sU sob 1

    co??t o sceíiario em que avultammorros, verdadeiros arranha-céosde formação natural.

    Não me causa o menor abalo afinura, a subtileza appc.rente des-se ponto de vista.

    Serve-me de apoio, ao contra-rio, para que eu faça esta pro-phecia: dentro de um períodopossivelmente bem curió, gran-des artistas, insignes cs'.hetas, ar-chitcctcs ãe autoridade irrecusa-vel, de prestigio munaial, siisten-tardo que essa maneira de cens-truir foi immediatamente assnni-lada fííd nossa urbs, graças únossa instituição, á nosci com-preensão subconsciente de quan-to era desgracioso o contraste cn-tre a massa das monianhes cn-cumdovics, verdadeiramente cy-clopica, e a casaria rastejante ãobaile, quasi ao nivel do vixr.

    Era imprescindível -_ ser.ten-ciauio os oráculos da época emtaes ássümptos — que os arranha-céos viessem eliminar tão vio-lento contraste, supprim-r tao fia-grante desequilíbrio, àttenuár taochocjnle desproporção.

    Mestre Foujiia: fico inãifferen-te — se você «tio se zinçja porisso — ao parecer que você emd-Uu, repetindo, sem o saber, pula-vras ãe tantos outros.

    Permaneço fiel á idia que cc-ro'í em mim a observação '.le eo-*'.-(- varia o gosto, a fôrma de sen-tir c de pensar da pobre hüvioni-dr.de, tão vertiginosamente in-a >'6i.cntie.

    Eo que estou adivinhando —graças (aqui para nos, que iiyn-guem nos ouça!) ao mvi espiritode cpiitradicção, c à minha, volu-ptuosa propensão paru a coniro-veréiá — o julgamento do urra

    figura symbolica. impressionamQue imaginar de uma cara dmulher, com todos os seus caracteristícos?

    Pois "Guiiechini", o terrívelvendedor de cocaina, não se con-tentou em trazer no corpo carasde mulher ou simples amuletos.Levcu a mais longe o seu cultopela exquisita arte: deixou qué alinha azul dos tatuadores lhe de-senha—e no corpo scenas fortes,feitas á imagem das que a 'ubri-cidade humana pôde offerecernos seus desregramentos; Dah;concluir-se que elle não quiz soguardar, pava sempre, no segve-do da linha azul as imagens quelhe encheram o coração de amor.

    Quiz confiar também ao Jese-nho que nunca o abandonará, ex-ses trechos de sua vida de aven-turas, certo de que as traiçõesdo pensamento o podiam assai-tar, um dia, roubando-lhe o ex-quisito sabor dessas evocações. Efoi, talvez pelo desmedido can-nho que vota a todas essas reli-quias animadas do passado que,com uma .expvessão de horror naphysionomia, exclamou quandolhe pediram uma explicação pa-ra as suas tatuagens, um diaquando foi preso pela ultima vez: Não! Não! Prederam-me eautuaram-me como vendedor de

    E' INCONSTITUCIONAL O-©KCi-riTir CííJE INSTTTUE AAPOSENTADORIA ADMI-

    NIS——-CÍVANão resta a menor duvida que

    o sv. Pedro Ernesto é um bommedico, um excellente cirurgião.Isto, entretanto, náo quer dizerque o prefeiio-intcvventov en-

    rnmG ÕESiica

    (Continuação da 1" pagina)Os problemas vinculados com

    o capital e com o operariado, detanta~ac;tualidade c de tão siansi-cedente importância, têm tidonelle um pesquizádòr consciência-1 so, procurando invariavelmentesoluções razoáveis, capazes de re-solvel-os com o equilíbrio dos in-

    ; teresses em jogo." ,| "A Fedevaçâo", promette ameia

    dizer, com detalhes maiorestenda deDiveito e^derleis. , —{-¦_„ 8 grande acc.ão doAjioia esta no Ministério domiíuS: r^sentadovuTad: nünisteo Collor-i-sti-átiva para-os fttncciona- | Tiabaino.rios da Prefeitura, abevvando de » voH.a do SV. Flores datodas as normas jurídicas. -*¦*

    *"-*'-

    Quando o sv. Adolpho Bevga-mini, que é bachavel, decvetou alicença administrativa, iel-o demodo a resalvav os princípios dedireito patrimonial.

    Agora, o sr, Pedro Ernestoviola esse diveito, pois a apo-1

    CunhaPersonalidade fòcal-ádora de

    sympáthias, o sv. Flores daCunha, continua a usulluiv, noRio Grande, o mesmo prestigiode sempve.

    Pelo facto de ter reassumido; osentadoria pvesuppoe invalidcz interventoria, de que se licencia-"""" """

    rá pava repousar em Uruguayana,S. ex. tem recebido as mais in-equívocas demonstraçõrv, de sym-pathia da parte da população ciePorto Alegre, que o acelamou, de-lirantemente, qü„ido da chegadado ministro Lindolfo Collor.

    cocaína!...E apevtando os bvaços, em cruz,

    no peito, comb a escondel-o detantos olhares curiosos:

    As minhas tatuagens nadatêm com o meu crime!...

    E, a vespivação oífegante:Os meus segredos são meus

    e de mais ninguém!...

    eco cario;.a pelos supremos

    oude

    vasil seb a forma ití'llJ',' ,'i lanuarcs da arte pan iaãnurj..., ilol.nrcl.ica, vigore ou.-delx?-' FLUMíNaz,

    e Sar tuna lei magna, exista

    "Guiiechini" cujo nome legi-timo elle próprio esqueceu —Francisco Antônio Luiz — é umdesses homens que não têm pa-tvia, não têm amor nem sonnos,vivendo só pava as emeções dosmomentos. O seu passado é ummysterio que só se descobriria ae-cifrando-lhe a vazão de sev d?cada uma daquellas tatuagensque lhe enfeitam o covpo. Sabe-se vagamente que no seu destinode judeu errante elle tem cor-rido o mundo inteiro, continentea continente, paiz a paiz, cida-de a cidade. Vivendo do crime,como se o evime fosse uma indus-trià. elle chegou aos quarenta esete annos de edade sem cqnhe-cer dc leve que fesse o lado bomda'vida, o lado sob cuja sombras^ reúnem os que têm a con-sciencia trahquilla e o pensamen-to voltado pava Deus.

    Deixando sua terra natal aosquinze annos. até hoje tem an-dado sem cansar, conhecendoterras c raças differentes na suamissão de espalhar o mal, a rui-

    ma, o desvario, a morte... Agora.

    comprovada, exclusivamente, pormeio de inspecção medica. |

    O critério constitucional Só icomporta uma excepção: — ada compulsória pava os muita-ves, afim de produzir o vejuve-nescimento dos quadros, aconse-lhado peia arte da guerra.

    O licenciamento administrati-vo era, pois, a única medida deque se podia valer um governo,mesmo discricionário, para ope-rar o afastamento de funcciona-rios considerados inconvenientesao serviço publico.

    Eis o que diz o artigo 75 daConstituição Federal, avtigo nãorevogado e, portanto, em plenovigor- — "A aposentadoria sopoderá sev dada aos funcciona-rios públicos em casos de mvah-dez no sevviço da Nação.

    E ahi está o que vesulta dainvestiduva de um illustre medi-co operador em um cargo emque se dispensam bistuns eanesthesicos...

    A QUEBRA DO PADRÃODizia-se, ha dois dias, na Pre-

    feitura, que o governador da ci-dade só nomearia funecionariosnovos depois de aproveitados to-dos os addidos, interinos, afasta-dos e disponíveis.

    O padvão-ouvo desse pvo-gramma foi, porém, quebrado,hontem. com a nomeação do sr.José da Rocha Ribas pava ocargo dc agente fiscal...

    ANTE AS IRAS UE "EXL"O sv. Maneco Miranda, dire-

    ctor da Fazenda, estava, hon-tem, desde cedo, mais neuras-thenico e irvitadiço do que nun-ca.

    Algumas indagações e o casoficou esclarecido. E' que ama-nhecêva, no saguão da Prcfei-tura. bem em frente a porta doseu gabinete, um

    "despacho .A principio, ouvindo falar in-

    sistentemente na coisa, o sr.Manéeo pensou que se i; '

    Os alumnos do CollegioOttati elegeram o seu

    paranymphoA ESCOLHA RECAIU NO PRO-

    FESSOR DR. FRANCISCOGONÇALVES

    DEMOCRÁTICOSO "Castelio" estará em festa,

    mas festa soberba, supimpa, comoàs sabe organizar a rapaziada queconstitue o Grupo dos Firmes.

    Para sabbado, está sendo pre-parado um dc.quelles bailes quevalem por u-ma—victoria.

    Os saíõ— serão rica e artística-mente ornamentados e ieevica-mente illuminados.

    Os convites andam por empenhoc os "cavapicús" estão empvegan-do esforços para que, a festa sejaultra pyràmidal.

    CONGRESSO "OS FENIANOSGrupo dos Praieirós, dará grandebaile cm homenagem aos chronis-

    tas carnavalescosO "Senado", depois que mudou

    a sede i__a a pveça Tiradentesn. 27, e elegeu a sua nova directo-ria, dal/qual fazem parte elemen-tos de grande destaque como Mi-gtièl Gavánèilas, Manoel d,?, CunhaJúnior, Alberto Guimarães e, Mi-guel Bilota, tem vivido dias degrande agitação no meio dos arau-tos da folia.

    Dir-sé-á que a novel, mas que-rida sociedade carnavalesca, queassombrou a população cariocano Carnaval de 1930, passou por—na rápida mstamorphose, não li-gando até aos horrores da criseque nos assoberba.

    As suas festas são repetidas,aiirn de, mesmo cm plena ditadu-ra, animai- os "senadores", parasvitav que elles fiquem molles...

    Não se pode negar quê o "Man-Jucá" (feniano até a medula, econgressista da gemma), seja umgrande factor desse desenvolvi-mento do "Senado".

    E tanto aasim é que, agora mes-mo, acaba, de fundar o Grupo dosPraieirós, que dará, no próximosabbado, a sua festa inauguval comum estonteante e ultra majestosobaile.,' em homenagem aos chronis-tas carnavalescos.

    rALMEIEA.CLU_Para commeiiàõ'rav a data da

    bandeira, um grupo de, foliões semjeca, tendo á frente o Julio, quefoi o braço forte do "Jucá" naKinanga, e que fundou o Elite-Club, a popularissima sociedaderecreativa da rua Frei Caneca, da-rá, hoje, a festo, inaugural do Pai-rriéivà Club, á praça Onze de Ju-nho, onde até bem pouco tempoíunecienou o Club Colombinas doAvevno.

    RUÂ DAAMARGURA

    Os alumnos do Collegio Ottati,que terminam este anno o cursode humanidades, em reunião hon-tem veailzada, escolheram pavaparanympho da turma o professovdv. Francisco Gonçalves.

    Nome dos mais illustres e pres-tigiosos des nossos meios pedago-gicos, o dv. Francisco Gonçalvese uma das figuras mais brilhantesdo nosso ensino, e cuja competen-cia e cultura allia as mais eleva-das qualidades moraes.

    Nas cathedras de Philosophia,Latim e Portuguez, o professov dv.Francisco Gonçalves tem se no-tabilizado pela segurança dos seusmèthodos e um espirito de tole-rancia admirável.

    Justas, portanto, as homena-gens que ao querido mestre vem

    pS|Í|onSIP?US discl-jCLINICA UROLOGICA

    Membro cia Sociedade de Urolo-gia da Allemanha, cx-assistentedos professores Lichierhbcrg,Lcvviii Joseph, de Berlim, c Has-linjjer, de Vienna. Especialista cmdoenças dos Rins, Bexiga, Presta-ta, Urelhra, Vias Urinarias, Bcen-cas dc Senhoras, Micções frequen-ícs c dolorosas. Diaihei'—ia. UltraVioleta. Cons. 7 cl.c Setembro, 42-sob., das lo ás 16 horas. Phonc :¦1-ÜÜ3.

    Eu, hontem, estive longas ho-ras com o dr..Adolpho Bergami-ni. Longas horas.

    Passeiavios na Avenida, toma-mos um cafésinho de 200 réis... ediscutimos politica. Politica, sim,porque o dr. Adolpho Bergamininão se desinteressou ainda da si-tuação.

    Quanto á batata quente do in-querito da sua administração,nada quiz aâeanlar o illustre ex-interventor federal no Dislri-cto.

    Entretanto, Bergamini, vo-cê deve ter uma opinião qual-quer sobre os negócios munia-paes. Não contesto. Tenho acom-panhaáo, passo a passo, a acedoão cZr.f Pedro Ernesto, a quemmuito prezo. O Pedro Ernesto éum moço aciivo e depois, comomedico e director de um hospitaldeve estar acostumado a tratar— "tratar", não direi, mas a li-dar com doentes.

    E o Districto, uocê sabe melhorão que eu, é um doente eterna-mente grave...

    j Só uma coisa venho reparan-do; o proteccionismo escandalosoaos seus collegas ãe profissão.

    E motranão-mc uma local do"Diário da Noite", sob o titulo"Ponto facultativo na Prefeitu-ra", o dr. Bergamini concluiu:

    — Você está vendo? Com o dr.Pedro Ernesto na Prefeitura aleo ponto é... "facultativo"...

    TERRA DE SENNA.

    ema® aosapattphéíç

    jornaes na as dos

    9 Si-e So

    íí

    palestras eram uma gallinhapreta, ainda viva e com as per-nas amarradas, um garrafa deparaty, seis charutos e seis cai-xás cie phosphoíos.

    Na sala dos repórteres, affiv-mava-se que o "trabalho." eraobra dos próprios funecionariosdese-dc alVüm" despacho importante da Directoria da Fazenda

    cio i-iterventor. Foi vêr e consta- josos de vêr o sr. Maneco pelaslou que o assumpto dc todas asj costas...

    O QUE FICOU RESOLVIDO EMFACE DOS PREÇOS DO MA-

    TERIÀLReuniram-se, hontem, os plioto-

    grapiics da imprensa, sob a presi-dencia do sv. Herbert Moses. pre-sidente da Associação Brasilei-ra.

    Motivou essa reunião a necessi-dade de se levantar um protestomuito justo sobre ,o preço elevadoe absurdo do material phòtógíâ-phico, provocado peia exigênciadescabida e desproporcional dósrepresentantes do dito matériaí,ficando assentado um entendi-mento do presidente daquella As-seciação direíita—erité com cs di-tos representantes e a organiza-ção de uni Centro de Phologva-phos da Imprensa, patrocinadopela mesma Associação.

    L

  • Mg» -

    INFORMAÇÕES DE TODA PARTE Diário Carioca — Quinta-feira, 19 de Novembro de 1931VIDA CARIOCA

    A*x í ti ri nfàftvú11 rã í*II111 * t\ 1 fl I 9 O

    O GOVERNO FOI INVESTIDO DE PODERES.EXCEPCíONAES EM MATÉRIA DE TARIFA!:!

    ADUANEIRASLONDRES, 13 (Havas) —A Ca-

    mara dos Communs adoptou, por

    ^Í0miiyl

    ""* "^"Js&c ', '. :¦ ym^mêm

    Mac Donaldtrezentos e trinta e seis votos con-tra quarenta, o projecto que con-cede ao governo poderes excepcio-naes em matéria de tarifas adua-rièlraa Fora antes approvada, portrezentos e noventa e seis votoscontra cincoenta e um, a moçãopropondo o .adiamento de variasdiscussões em andamento, até queseja votado em definitivo o referi-rio projecto, quc o ministro doCommercio, sr. Runciman, funda-mentou em longo discurso, pro-curando demonstrar a urgente ne-

    tado opposicionista Atle-e comba-teu a medida governamental, assi-gnalando o caracter inconstitucio-nal da concessão de poderes illi-

    Imitados e da completa transfor-jmc/ção da politica fiscal da In-Iglaterra. Depois de haver falado qmajor George Lloyd, que manifes-tou a sua divergência com os pro-jectos em debate, o sr. Hore Be-lisha, secretario parlamentar dMinistério do Commercio, anmm-ciou que as importações dos Dominios gosarão de um tratamentopreferencial de cem por cento.

    No fim da sessão, os trabaliiis-tas apresentaram uma- emendacondicionando a entrada pra vigci-dae novas tarifas ao pronuncia;-mente da commissão parlamentai.Essa emenda foi rejeitada po~trezentos e quarenta votos contracento e trinta e tres.

    O sr. Runciman entregou, emseguida, á mesa, o texto do projecto decretando tarifas especie.espara as importações consideradase normaes. O projecto visa a classenumero tres da nomenclatura ai-í-vndegaria.

    A crise econômicaO scepticismo do leadersocialista belga Vander-

    veldeBRUXELLAS, 18 (Havas) —

    Falando perante a Câmara, o Ileader socialista Vandervelde ;proclamou o seu scepticismo acer-ca da solução da crise actual,cujas causas a seu vêr residemno crescente desequilíbrio entrea producção e o consumo,

    "Es-

    íamos deante de uma crise —

    disse o sr. Vandervelde — cujofim não vemos. A guerra sub-verteu e desorganizou o systemacanitalista. Agora, assistimos ámorte, pela fome. de milhões dehomens ao lado de depósitosabarrotados- de produetos da I

    ra, E tudo quanto se que)preender para acatarcrise esbarra

    ;ão da casaá AV. RIO BRAN-CO, esq. S. JOSÉ'.Mas alguns dias eestará installado o

    grande magazin

    A nova reunião doschefes de serviço da

    Prefeitura

    fl LÀI UolyH-U

    na alta

    cm-com a

    de cóh-

    vendas em10 PRESTAÇÕES

    fiança.",_ ,M»o«ra

  • Ay.l \

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    Diário Carioca — Quinta-feira, 19 de Novembro de 1931

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    ¦ pode-se sup-púr que os 200 Omnibus da"V.açâo E:;cedsioí" percorremcada dia seis vezes e poucotal distancia, rodando sempre

    aní=losar icnte esneredo. A vi-sita de honra. Os cavalheiros,preoecupados com o troco, rp-mexem, satisfeitos, as aíglbel-ras. Realizam a operação se-param lo»;o a moeda a Jogarno cofre mstalUco, & salda, Eo 037, sorridente e mesureiro,continua sempre na sua fainarepetindo o "reíraln" Já popu-lar:

    — Trocos e Passes!

    E BE1 ORGANIZAS)A organizaóffo da "Associa-1 do seu movimento medico,

    Cão Bonefieeine dos Emprega- , pharmaceutico hospitalardo-, da LiTbt"1.6 das_ mais--per •)-nos primeiros 8 mezes ¦ destefeitas e utels. Eis a estatística1 anno:

    Consultas , ',. „. .. 127.624Curativos .. .. ,, „. 49 749Inspecçúes de Saudo ,, .... .. ., ,, .. 3.480Injecções diversas .. .. .. .. „. .. ,, „. 60.935Pequenas operações .............. 298Apparelhos de fractura ... ,, .„ ., .. .. 38Vacelnoções e Revaccinaçõ es „•. 811Visitas a domicilio , .. ., .. .. 1.670Fesqulzas e Analyses do La borr.torlo ..... 2.385Entradas no Hospital .. .... •• ••' .. •• 3°3Saidas no Hospital .. 301Operações .. 76Radlographlas .« ,. .. ,. 471Radioscoplas ••••..... 62Aplicações de Physiotherapia o Mecano-

    therapla ,. 1.776Curativos .. .. .. ,. ,. 2.443

    COMENTAMOSQUE

    AO FACTODevoção, pantheismo.e sensações novas.

    Tarde cinzenta. Nevoeiro.Garoa. "Pos", Implicância dotempo, Nem uma nesga de sol.O Corcovado pedindo luz.Multa luz, dessas tardes uni-cas do Rio. E nada... Chu-visqueiro. c:o toldado de bul-ções ameaçadores

    Que tal? Vamos lá?Quem se.bs? E' um pulo.

    E de omnibus...Vale a pena. Mas have-

    t-á movimento?E' facll. Telephona-58

    para o Cosme Velho...Multo bem. Vamos a

    Isso...O numero C...Eu seu... espera... 5...

    5 0...Mais ou menos.

    (O catalogo esta perto. Con-suite a. llsta-antca_d.e_telep.bfl-nar. Evita engano o tempoperdido).

    Ah! Vejamos a lista.E' verdade... Estaçáo do

    Coeme Velho'.;; Prompto...5-0016... Alô...

    Tremzlnho de remelexo, ta-r:endo barulhei de ferragem,ferrugenta o molas quebradaspistões e tambores bufando »chiando.

    Vagonctes sacolejando, m-clinedos, com bancos do sup-plicio, E os "ralls" estalando.E o ahysmo lá embaixo,

    "Cadê" o tremzlnho?...Os saudosos recordam-se do

    tremzlnho. O apito do trem-zinho nas curvas. O ponachode fumo Os pulmões de açoarfando. A" palzagem de ro-mance.

    E'...E os ossos da freguezia?1893.Paciência.Com aquelle tremzlnho, at3

    o Christo não chegaria agora.

    Falar mal daLight passmi

    fa wA *fforaHa dez annos, nós tinha-

    mos, na Imprensa, um deriva-tivo certo á falta do assum-pto que servisse — quando osecretario da redacção, exlgen-te, esperava alguma coisa quopudesse edlflcar o leitor dodia seguinte: — Light.

    Quantas vezes o notlciarls-ta ou o repórter n&o conslde-rava, em seu foro intimo, esta

    i empresa uma instituição be-I nemerltat

    Nfio havia crimes? Nao oe-corriam accldentes graves? NSoso descobria um grande escan-dalo? Só havia um remédio:dar pancada na Light1

    A Light era a cabeça-de~turco. Se os bondes so atra-zavam -r- pau nollal Sa an-davam odeantados — páo nel-Ia! Sc andavam dentro do ho-rarlo — ainda pâo nella! Apropósito de luz, de gaz, deenergia — havia sempre umpretexto para reclamar, fosse'á o que fosse.

    Mes, a perseverança 6, In-contestavelmente, uma quall-dade de victoria.

    A Light, quando se estaboie-ceu no Rio tinha uma fina-lidado: tornar-se utll aos seushabitantes. Do sorte quo, sur-da ás hostilidades Injustas quea lmorcnsa lhe fazia, a Lifjhttrabalhava, desenvolvia os seusserviços, substituía a traçfioanimal pela vlaof.o electrica,estendia suas linhas aos maisdistantes núcleos ruraes emtorno da cidade, multiplicavao numero dos seus comboios,punha em trafego os mais con-fortaveis carros, uniformizavaos seus empresados, criava es-talões novas, construía officl-nas Immensas como cidade?,substituía os antigos relógiosde gaz, defeituoso!:, quo preclsavam bober água constante-mento para nos d^r uma luz

    I mortleo, eeo^lhivi. fogões p'ior-j felroe.dos pelos lares e omnl-bus eonfortavels nelas ruis.I dava-nos a tranquillidade In-

    comparável do telephone au-tomatieo, facilitando prodígio-samente, emfim, a vida do ca-rloca.

    Era Impossível que essascoisas nSo viessem x>m dia In-fluir na maneira da imprensavêr e sentir os -serviços daLight.

    A Imprensa, ê certo, niío vivea elogiar a Light, como ou-t—.—, vlvlri n mald'".el-ã; M"s.n5o ha mesmo razüo do elo-glar as coisas que seguem nor-malmente o seu curso. Ob-serva-se, porém, que n Imoren-sa, nfio abandonando a Lightcomo assumpto, sempre quedei1» trata é com bom humore ês vezes com 6ympathlame's necentuada.--E' quo a Light só era mal-qu'sta na Imprensa pela Igno-rancia cm qve quasi todos es-tavamns da sua tmoeccavel or-ganizacão do serviços urbanos.-rçi"tou oue seus dirigentes pu-dessem ir mostrando ,tudo de1-om e utll que a emnresa temfeito ao Rio, para que se mu--'asse o tom nggresslvo de ou-trora oelo Justo commentarloque lemos agora nos Jornaes,com graça leve, com espiritoconstruetivo — commentarlosque sfio, muitas vezes, chrotil-cas de um bom relevo, átlcosobre o contacto diário dafopuln"ão com os mil serviçosda Light.

    TRISTE VIDA DO PADEIROCONDUCTOR E M0T0RNEÍR0

    NESTE RIO DE JANEIROCOMER BEM

    E BARATO

    UMA PARODIAQUE AQUI SE

    IMPÕE* ¦»¦,->- r vT-»T rt- As mil e uma aven-•E VIÂsMj / ituras e desventuras

    ííqu esíá a cosinha

    bonita como um salão

    \ £ % pSl

    Z ".'""'*7'!"Ti"T"i''"r"r''^"""""— ¦-- ¦¦¦¦ —~—" , ^^««i«flH

    - _»»

    Mas, agora, é outra coisa.Rapidez. Segurança.

    "710 metros above the sealevei".

    E o Christo bem lá em cima.

    Rapidez e limpesa

    Madame já pode cozinhar de luvas

    dentro aosa, iu«i*""- . ^úivtiui "mi

    limites do Rio..* i municipaes.

    A cidade do Rio de Janeiro,quo tem este nome por umerro dos navegadores quo pen-saram ser rio o mar da Gua-nabara, — cidade que tem.o-imo scutineKa. dois morrosá entrada da barra — sempredefendeu sua floresta, conta?,a qual Investem os machadosdos negociantes de lenha ccarvão, burlando as posturas

    Daht a criaçSo da Inspeeto-ria de Mattas. despesa tabulo-sa que o município mantémpor causa dos velhos fogões.Machado de Assis,

    *sjt •£

    O fog&o a gaz nfio resolvesó a crise de criados, facul-tando á uma elegante o seupróprio Jantar num apparta-mento ou num "bungalow'.Se uma dama pôde descalçaraa luvas deante da iogão a

    gaz, sem o perigo de escure-cer as suas unhas fidalgas, esem o receio de vencer o per-fume revelador do seu "man-teau grenat", a natureza ca-rloca tem, nesse novo meio decozinha, a garantia do seu es-plendor que corre mundo, or-gulhando os conterrâneos doOlavo Bilac, Paulo de Fron-tin, o Moraes do Diccionarlo.

    * *O telephone está tocando.— Allô... Prompto, E*

    Nelly.Esta Nelly pôde ser Nelly

    mesmo, esgula como um galgorusso, modelo de pintor mo-deriilsta, ou pôde ser umavenus de sbano, que so cha-mava Laudelina. na cidade deCataguazes, em Minas Geraes,e que o deslumbramento dacidade fez mudar o nomo.para ficar de accordo com oambiente e a moldura

    Ambas, porém, são felizesdeante da facilidade do fo-gáo a gaz, e uma nSo precisada outra para fazer o allmen-to rápido, porque hoje tam-bem nfio se coma muito, masquerendo fazer, cozido comple-to, nesse íog&o moderno, pôdefazer.

    E' só comprar os "perten-ces".

    Quem qulzer teimar, vá fl-cando com o fogão antigo, delenha ou carváo.

    Chaminé.Picuman.Fuilgcm.Incêndio.Mas o certo é que quem não

    tem íogfio a gaz nâo temquem cozinhe.

    E queirl não tem quem co-Blnne, nSo tem jantar...

    Lá no alto, opaca, densa, aneblina oocultava a . írondeverde- da mattarla. O granltopolicio da montanha escorriihumidade. Um nadlnha defrio.

    Mas na rampa, convidativoo comboio esperando. A' fren-te, o bello e largo carro depassageiros. Brunido. Novo deverniz. Asseiadlssimo. Empôs,a locomotrlz Verde. Esperan-ça. Complicada de machlnis-mos electricos. As duas peque-nas alavancas vermelhas to-cando os fios. Já cheia de pas-sageiro3 ansiosos. Velhos emoços alacres. Matronas ve-nerandas e Juventudes flori-das. Officiaes. Dous eecleslas-ticos. Vamos?...

    O comboio larga, cremalhel-ra acima, pelos "ralls" repo-lidos, ressumando humidade.

    Cosmo Velho. Sylvestre.Palneiras. Corcovado,

    Lá no alto a imagem Sa-crosanta do Redemptor aben-çõa a cidade..,

    Uma excellente re-feição cuidadosa-mente preparada :

    1$000!

    Onde fica o restaurante raro

    nos tempos quecorrem?

    MU réis por uma refelçtto!No "Chinez"? Numa Pensão de"assignatura", "bife de chalel-ra com entrecosto do Padaria"— como foi baptizada pelopovo a "media com páo e man-teiga"?

    Nada tllsso.,. Onde so comeuma substanciosa refelçSo.com gêneros de primeiríssimoqualidade, por mil réis é sô-mento no Restaurante que aLight mantém nas suas NovasOfficinas, que pela sua impo-nencla o grandeza sfio cogno-minadas — CIDADE LIGTH.

    Os operários receberam alnovaçfio com reservas... Milréis um almoço com sopa, car-ne, legumes, café, arroz, fei-jfio, bananas e pão era dema-slado e fazia desconfiar...

    A Light convidou os Jorna-listas, convidou os Rotaryanos.convidou os Engenheiros daPrefeitura e todos comeram oalmoço de Mil réis, o todosacharam, realmente, optimo.

    E' claro que os operários de-pois dessas manifestações deapreço de tanta gente "impor-

    tante", adheriram, franco-mente, e hoje o Restauranteda CIDADE-LIGHT regorg»tade freguezes.

    Quo pana que todo o mun-do nfio seja operário da Light...Comer um almoço por milréis nessa época de Cambiovil era um "achado" para oCarioca.

    Principalmente para aquel-les que já se habituaram, fcontra-gosto. ao "bife de chaletra coro entrecosto do pada-ria" e que depois perambulan-do pelas ruas, olham, gulosa-mente, para a lua e, cheios dcromantismo, Imaginam queella ó um "gateau" saborosoDranqueado de assucar e áltéa.,.

    TODOS MM0: 0m CRIADO ?TELEPHONE!

    Aqui ninguémreparou

    nissoUm jornal de Buenos Aires

    publica um artigo muito In-teressante sobro os serviços debandes em varias capitães.Faz estudos comparativos etermina por aíflrmar que omelhor bonde, pelo menor pre-ço, é o do Rio cie Janeiro!

    Aqui ninguém ainda reparounlssp...

    ÉS! í f \

    Tempo é âinnelroL.t

    Para ganhar tempo ^6stdaera^ta no C1UD em *uc setorna-se necessário

    encurtar asdistancias

    Em todos os logares em quese reúnem algumas donas deeasa, a conversa, acaba ver-sando sobro um assumpto degrande importância na eco-nomia domestica — os criados.

    Quanto maiores se v&o tor-nando as liberdades, mais dif-tlcll se torna a acqulslçfio deum bom criado. Todo mundose Julga com direiírj a umaquantidade enormV de coisasquo antigamente só podiamser aspiradas pólos ricos. PorIsso, o numero dos em condi-ção de ser criados vae dlml-nuindo clia a dia. Os poucosque ainda se encontram comdisposição para o metler nãoo toleram com todos os rlgo-res de antanho. Exigem urareligioso respeito pel03 seuadias de. íolga e pelas suas nol«

    As donas de casa previden-tes, porém, nunca se expõema uma tal sltuaç&o desagrada-vel. Sabendo que os criadosnfio permanecem mais com re-gularldade no emprego, lan-çam máo do melhor recursopara nfio sentir a falta delles,servem-se do telephone.

    Um telephone, Ue facto, valenão por um, mas por vários —criados. Por seu intermédioas compras da venda o do

    açougue podem ser encommen-dadaB pela manhã, os medica-mentos, nas horas de affllc-çfio, pedidos ás pharmacias;o, em toda e qualquer emer-genela, remediadas as faltasdo supprimeuto da desponsa.

    O telephone é o criado IdealNilo conta na venda ou nomercado como vivem os pa-trões cheios do aperturas oude azedume. Nâo revela as ece-nas freqüentes de ciúmes dadona da casa, porque o niarl-do chega mais tarde do em-prego.

    dos "soldados do. trafego"

    "Triste vida do Padeiro,Nesto Rio de Janeiro!"Este çstrlbllho de uma Can-

    çfio quo fez época lá pelos ai-bores de ltfOO, bem podo serappllcada, em paraphrase, aomo torneiro dos-nossos dias...

    Nfio que os rnotornelros dosbondes estejam descontentescom a sua. profissão. Multopolo contrario. Os rnotornelrostêm todas as regalias e mere-«ra toda a protecçfio da Com-panhia — e a prova melhor 6que elles todos envelhecem noposto, depois de trabalhar porlongos annos na sua platafor-ma cnvldraçada — mas o quelhes complica multo o serviçoô a falta de attenção dos pas-sagelros, si imprudência d©quem toma ou salta dos"trarnways", e a dcsldia doacliauffeurs que, sem cumpriros regulamentos do transito,"cortam" a frente dos electrl-cos, "fecham" a sua caml-nhada, sem fazer, ao menos, ohabitual signal com o braçoestendido fora do vehlculo.

    Reparemos, para fazer umaIdéa. da -"vida apertada" domotorneiro carioca, no seguin-te "dossler" de accldentes re-glstrodos apenas cm um dia:

    "Passageiro foi saltar como carro cm movimento! íóra doposte do parada, perdeu o equi-Hbrio e cal uao solo íerln-do-se".

    O motorneiro, quo nada te-ve com a colse, teve de ir &Policia, provar com testemun-d has a ouo, nenhuma culpa,etc, etc.

    "Transeunte dlstrahldotentou atravessar a frente doum bonde, apesar das campal-nadas do motorneiro e levouum esbarro, mactnicando-selevemente".

    O motorneiro i, que fez to-dos os esforços, Já dando si-gnal a tempo. Já freiando obondo, do modo a evitar umdesastre maior, soffreu umaserio de lncommodos até ficarprovada a- sua Innocencla...

    "Auto-camlnhfio, contraá mão. tentou psasar & frentedo bonde e esbarrou nelle sof>frendo e provocando avarias".

    O motorneiro, que íreiou atempo e recebeu, parado, o es-barro do chauffeur Impruden-te, teve que Ir á policia, arro-tar testemunhas, etc, etc.

    "Dois meninos saiam cor-rendo da rua 20 do /brll equiseram tomar o bonde dolado da entrelinha. Ao 3altarnara o estrlbo um dos menl-nos esbarrou no outro, e am-bos caíram, ficando um dellesferido no pé".

    O motorneiro, que só soubedo accidente depois de algunssegundos, teve que se explicar,atrazar o seu horário, etc, etc.

    Esta pequena amostra doque aconteceu no dia 5 de Ju-nho, dá bem uma Idéa dos dls-sabores por que passam os nos-sos sympathlcos rnotornelros.

    E os velhotes faceiros quefazem questão de mostrar le-pidez; tomando o saltando dosbondes em movimento? E asmoças imprudentes que nãoesperam que o bondo pare,para descer dos vehiculos? E osestudantes, que com as suas"brincadeiras" do péssimogosto atazanam e martyrlsamos pobres rnotornelros comcampalnadas incessantes? Eos chauffeurs mal humoradosque, não apenas atrapalham otransito como ainda insultamos rnotornelros, coisa que oscarroceiros também fazemconstantemente?

    Repare o leitor, nos deta-lhes dessa "tragédia urbana"que ê a vida do motorneiro ca-.rioca e nos dará razão quando,ao inicio destas linhas, disse-mos quo a "Canção do Padel-ro", da peça de Arthur Aze-vedo podia se appllcar, muitobem, aos homens que dirigeme conduzem os bondes...

    Felizmente, a população ca-rloca, reconhecendo a boavontade, disciplina o dedica-ção dos Conduetores e Motor-neiros cariocas Já os cognoml-nou, com a mesma sympathia.com que baptlzou os Bom-belros do "Soldados do fogo"— "Soldados do trafego"...

    8 400 KILOMETROSDE UNHAS

    Quem, commodamente, sen-tado no seu "mapple" calcaum botfio e Ulumlna os seussalões, não cogita nunca quepara tal resultado 600 homensestão, permanentemente, emactividade, com attenção de-dioada e boa vontade enorme,ao sol e á chuva.

    Taes homens que a Lightmantém em serviço impoeca-vel, garantem a boa conser-vaçáo des suas unhes aéreascuja extensão total ultrapassade 8.400 kilometros. Essas li-nhas estão assentes sobre 55mil postes!

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    Síake; Monroe Ov.siey Jlm Vo«Uva U, BWbau

    Kènt, Joan Trent; Ar h nr La..c, Bn.^ Co

    Maudc Eburncj Tia Ka te, Hcnry. ívw ,

    Wilker, Mrs. Woodward—Director| Leo Mc. cue.,.

    de lá. Iram, naquelle instante, quase com-umavista

    olhos

    ti! TCpula

    B!neutlt.U-

    tão :uai ao eu tem-

    prehéndlàm e, alncin. quegrande attracção de primeiraos chamava, um para o outro1 — Quer casar commigo

    >1 Disselhe Tony, íixando-o,

    nes olhos.Está maluco!Não. "Obedeço meus impin-

    ses"; apenas e ha tanto »mpo que: eu gosto de voeè, além disso... :

    Depois conversaram sopre vazios, assühiptcs e num relance Jerry| ccmprèhencr.a o quanto aquelle

    ra-

    , $?r, a fav.ia feliz.C.í dlrií que te seguiram; taTit"

    ! pare. Jerry quanto para Tony. fo-í ra* cheios de esperanças sempre

    ido daqv-.•itUOiO.¦w

    inibes mi

    rliegou i se. esquecer daqufl-iie! ds fim de anuo e Tony.j*•£¦¦*¦ £¦-?¦?.r* -

    100:000510:00034:00052:00051:00051:000S

    5005

    WM*¦¦ mMJW:

    WprateadorInstantâneopara metacs

    Uma bôa dona de casaNão pódc deixar de ter cm seu lar,de '-ASTaU".

    um vidre

    )a talheres, cach-pots, bandejai, etc,, podem vol-tar a sua côr primitiva com uma simples apptu-a-"ao-do "ASTKO".

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    ""Madrugada"Douglas Jr.. emc maior que cm

    "companhia ¥acional de navegação costeira

    ITAMITE'

    atten-

    (Continua)

    Douglas Fairbanks Júnior, quetanto e tanto nos emocionou,com seu trabalho perfeito ao la-do desse outro querido e illumi-nado talento que é Richard Bar-thelmess quando, juntos, surgi-ram em um filrtí formidável,

    "A

    patrulha da madrugada", co^n-juvados por Neil Hamilton, vaevoltar, agora como astro, emoutro trabalho de formidáveldramaticidade, que é uma longaseqüência de emoções as maisviolentas em "Chances", daWarner First, ainda sem tituloem portuguez e que nos mostra-rá a historia dolorosa de trescorações que se estimam cstrel-tamente e que o Destino envol-ve e ãvàssalá!

    Com elle teremos Rose Hobart,uma mulher que é uma granderevelação, possuidora cie uma t>rSÒTfi ATEVRFmascara preciosa para o cinema.! nJK I U hLCAjivD,bella c trágica; meiga e sensual:

    ¦Além

    "delles teremos ainda An-

    thonv Bushell e outros bons In-teruvetes. "Chances", já emprincipio àe dezembro, estará emum dos grandes cinemas da Cia.Brasil Cinemátôgraphiiâ.. mar-cando mais am grande triumphode Douglas Júnior .- mais amavictoria. para a Warner First..

    DO RIO: DOMINGOS, TERÇAS E QUIN.148. FEIRAS

    SERVIÇO OE fÁSOÂGEIROS

    SAIDAS OO RIO! DOMINIJO-TERÇAS E BARBADOS

    SERVIÇO DE 1'ASSAUElKOS

    SUL

    20 doSác amanhai sexta-feira,corrente, ás 14 horas, para:

    SANTOS,sabbado.

    RIO GRANDE,segunda-Ielra,

    21

    23

    ITÂQUÂT1Â'Sác tcrea-Icira,

    âs 9 horas para:SÃO SEBASTIÃO,SANTOS,PARANAGUÁ',ANTONSNA,S. FRANCISCOCitájáhy;FLORIANÓPOLIS,RIO GRANDE,PELOTAS,PORTO ALEGRE,

    24 do corrente,

    NORTE

    itânâge*

    quarta-íira,ciuarta-feira,quinta-feira,quinta-leira,

    sexta-feira,scxta-íclra,

    sabbado,scgvinda-íeira,segunda-feira,

    terça-feira,

    V.xe, amanhã, sexta-feira, 20 tkj coirenlc, ás 10 horas, para:

    terça-feira, 24 iNão recebt

    bastiãocargas para £aj

    VICTORIA, sabbado, 21

    BAIUÀ, segunda-feira, 23

    MACEIÓ*, torça-fEira, 24

    RECIFE, tiuarta-íeira, 25

    CADEDELLO, quinta-feira, 28

    NATÀI, sexta-feira, 2V

    FÒRTAX7ZA, sabbado. 2'è

    Si LUIZ, sesunda-feira, U'J

    EELÜ'."!, tcrça-íelrn, 1

    AVISO - A companhia recebe cargas e encommendas até i. vesperr. da salda de k"^?1»^.;"'4 **

    i« horas pelo arma^tr, 13 - Valores pelo Escriptorio Central ate as 16 hora» Ja mtjra da salda ue

    4ii paquetes. O? paquetes de passageiros dispõem de câmaras frlgo.rificas;- Para.--P»»*»*"*-; *V ¦$*¦

    Branco'n 20, loja, lelephone; 3-3433 - Para iretes Av liio Branco n. 20. i^P*">ne- .-' 'g

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    li dc Cães do Porte t.elephone: 4-3374 - Armazém 13 A. Av. Rodrl gu« Alves n 3UJ tele.tone. 4-oi .

    Il Parr ma.s tnlormaçõM ueí Escriptorio Centrai, Av. Rodrigues Alves n. 3U3, lele-phoac: 3-19UO. Arma-

    zctr, U do C-àes do Porto - TeleprjQue; 4-4H34.

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    mo m s excspcion aes em matéria ie tarifas aduaneira?ara evitar um

    A aterrissagem forçadarie um avião do Exercito

    cm JuparanãA\s ultimas horas da tarde de

    hontem, circularam insistentesboatos em torno da gravidade deum accidente de avlacuo, me le-ria oceorrido na estação de Jupa-ranã, na linha do Centro daEstrada de Perro Central do Bra-sil.

    Procurando maiores detalhes,conseguimos saber cia Ejcola deAviação Militar, situada uo Cam-po dos Afionsos, uão ter a impor-tancia annunciada o referido acei-ciente.

    Segundo nos informaram da se-de da Escola, o accidente se terialimitado a uma aterrissagem for-cada, soffrendo leves escoriaçõesós tenentes Luiz Carneiro e Jo-celyn Brasil, respectivamente pi-loto e observador do apparelho,ciue íicou ligeiramente avaria-do.

    Bma^WJ^^>1««"*3''!m'll^