sgc bb 2014 intensivao escriturario redacao 01 a 06
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EDITAL DO BANCO DO BRASIL
7.2 - 2 ETAPA - Prova de Redao (para todos os
candidatos).
7.2.1 - A seleo na 2 ETAPA ser feita por meio de Prova
de Redao, de carter eliminatrio.
7.2.2 - A Redao deve ser estruturada na forma de texto
em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, e valer
at 100,0 (cem) pontos.
7.2.3 - Ressaltando-se que, em atendimento ao que est
estabelecido no Decreto n 7.875, de 27 de dezembro de
2012, sero aceitas como corretas, at 31 de dezembro de
2015, ambas as ortografias, isto , a forma de grafar e de
acentuar as palavras vigentes at 31 de dezembro de
2008 e a que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2009.
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A Redao ser avaliada conforme os critrios
a seguir:
a) adequao ao tema proposto;
b) adequao ao tipo de texto solicitado;
c) emprego apropriado de mecanismos de coeso
(referenciao, sequenciao e demarcao das
partes do texto);
d) capacidade de selecionar, organizar e relacionar
de forma coerente argumentos pertinentes ao tema
proposto;
e) pleno domnio da modalidade escrita da norma-
padro (adequao vocabular, ortografia, morfologia,
sintaxe de concordncia, de regncia e de
colocao).
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7.2.4 - A Redao dever ser feita com caneta
esferogrfica de tinta preta, fabricada em
material transparente, e dever conter de 25
(vinte e cinco) a 30 (trinta) linhas.
7.2.5 - Ser atribuda nota ZERO Redao
do candidato que:
a) fugir ao tipo de texto em prosa dissertativo-
argumentativo;
b) fugir ao tema proposto;
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c) apresentar texto sob forma no articulada
verbalmente em lngua portuguesa (apenas
com desenhos, nmeros e palavras soltas ou
em forma de verso);
d) for produzida com menos de 15 (quinze)
linhas;
e) for assinada e/ou apresentar qualquer sinal
que, de alguma forma, possibilite a identificao
do candidato;
f) for escrita a lpis, em parte ou na sua
totalidade.
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7.2.6 - Sero eliminados os candidatos que
obtiverem nota inferior a 65,0 (sessenta e
cinco) pontos na prova de Redao.
7.2.7 -- Sero classificados no Certame, de
acordo com os pontos obtidos na 1 Etapa, os
candidatos no eliminados na 2 Etapa,
conforme limites estabelecidos no Anexo II/A
constantes deste Edital.
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REDAO
TEXTO DISSERTATIVO / ARGUMENTATIVO
Dissertar o mesmo que desenvolver
ou explicar um assunto, discorrer sobre ele.
Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo
dos textos expositivos, juntamente com o
texto de apresentao cientfica, o relatrio, o
texto didtico, o artigo enciclopdico. Em
princpio, o texto dissertativo no est
preocupado com a persuaso e sim, com a
transmisso de conhecimento, sendo,
portanto, um texto informativo.
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Os textos argumentativos, ao contrrio,
tm por finalidade principal persuadir o leitor sobre
o ponto de vista do autor a respeito do assunto.
Quando o texto, alm de explicar, tambm
persuade o interlocutor e modifica seu
comportamento, temos um texto dissertativo-
argumentativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma
estrutura convencional, formada por trs partes
essenciais.
introduo, que apresenta o assunto e o
posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor
formula uma tese ou a ideia principal do texto.
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EXEMPLO
Em tempos como este, em que
crises abalam todos os setores do pais,
comum buscar solues imediatistas
para problemas complexos, ou mesmo
transferir a responsabilidade para um
grupo ou classe. A pena de morte como
soluo da criminalidade no pas um
desses casos.
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desenvolvimento, formado pelos pargrafos
que fundamentam a tese. Normalmente,
em cada pargrafo, apresentado e
desenvolvido um argumento. Cada um deles
pode estabelecer relaes de causa e efeito
ou comparaes entre situaes, pocas e
lugares diferentes, pode tambm se apoiar
em depoimentos ou citaes de pessoas
especializadas no assunto abordado, em
dados estatsticos, pesquisas, aluses
histricas.
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Proclamam os seus defensores que a
pena de morte aplicada a um criminoso
serviria de exemplo para que outros no
cometessem o mesmo erro. Todavia, j ficou
provada a ineficincia da pena, quando se
visa a esse fim, na experincia de alguns
Estados norte-americanos, no incio do
sculo. A adoo da pena coincidiu com um
aumento das agresses a policiais e no
houve a desejada diminuio da
criminalidade.
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Existe, ainda, uma incoerncia fundamental nesse
raciocnio. Pretende-se combater o crime com a morte do
criminoso, estabelecendo-se um crculo vicioso de
violncia, alm de significar a institucionalizao do
assassinato pelo Estado, que passa a ter o supremo
poder de deciso sobre a vida ou morte do ru.
Outra justificativa absurda a de que a eliminao
do criminoso pouparia os gastos que o governo teria para
sustent-los. Ora, no se pode deixar de considerar que o
criminoso o resultado de uma situao de misria
anterior a ele. Deve, ento, a sociedade expurgar todos os
membros que considerar um peso ou ameaa como naAlemanha nazista em vez de assumir sua totalincompetncia para reintegrar os frutos de suas
injustias?
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Num pas em que o Judicirio no
eficiente o bastante para fazer cumprir a lei
como convm, em que o sistema
penitencirio no cumpre com sua funo de
reformar os indivduos considerados
perigosos e inaptos para a convivncia social
e em que a corrupo e a incompetncia
permeiam quase todos os servios pblicos,
seria difcil encontrar pessoas isentas para
condenar um ru morte. Resta a dvida:
quem seriam os carrascos indicados paratal funo? Quem aceitaria sem hesitao a
incumbncia?
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A pena de morte no soluo para a
criminalidade. Ela atua como um mecanismo
de vingana da populao contra os
criminosos, como um paliativo para a
sensao de insatisfao , impotncia e
insegurana. Ao mesmo tempo, ressuscita a
bem-sucedida em sua poca polticaromana do po e do circo. No h po para
todos, mas haveria circo.
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* Concluso, que geralmente retoma a
tese, sintetizando as idias gerais do texto ou
propondo solues para o problema discutido.
Mais raramente, a concluso pode vir na forma
de interrogao ou representada por um
elemento-surpresa. No caso da interrogao, ela
meramente retrica e deve j ter sido
respondida pelo texto. O elemento surpresa
consiste quase sempre em uma citao
cientfica, filosfica ou literria, em uma
formulao irnica ou em uma ideia reveladora
que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, d
novos significados ao texto.
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No se pode permitir que a
sociedade retroceda brutalidade da lei
de Talio apenas por mostrar-se
incapaz de resolver a crise geral em
que se encontra. Numa era de tantas
conquistas no campo dos Direitos
Humanos, inconcebvel que se cogite
legalizar a irracionalidade e a violncia,
deixando recair sobre alguns o nus
social que de todos.Po e Circo Paula Pereira, A Imprensa, Faculdade Csper Lbero, jun/jul.1991
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Ateno: a linguagem do texto
dissertativo-argumentativo costuma ser
impessoal, objetiva e denotativa. Mais
raramente, entretanto, h a combinao
da objetividade com recursos poticos,
como metforas e alegorias.
Predominam formas verbais no
presente do indicativo e emprega-se o
padro culto e formal da lngua.
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Exemplo de um pargrafo e suas
divises
Nesse contexto, um grave erro aliberao da maconha, pois provocar de
imediato violenta elevao do consumo; o
Estado perder o precrio controle que ainda
exerce sobre as drogas psicotrpicas e
nossas instituies de recuperao de
viciados no tero estrutura suficiente para
atender demanda. Enfim, viveremos o
caos.(Alberto Corazza, Isto , com adaptaes)
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Elemento relacionador : Nesse contexto.
Tpico frasal: um grave erro a liberao da
maconha.
Desenvolvimento: Provocar de imediato
violenta elevao do consumo. O Estado
perder o precrio controle que ainda exerce
sobre as drogas psicotrpicas e nossas
instituies de recuperao de viciados no
tero estrutura suficiente para atender
demanda
Concluso: Enfim, viveremos o caos.
(Obra consultada: MOURA,Fernado. Nas Linhas e Entrelinhas,
6 edio, 2004. Ed.Vestcon)
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SUGESTO DE PRODUO DE TEXTO
COM BASE EM ESQUEMA
ESQUEMA BSICO DA DISSERTAO
Esquema de dissertao n 1
1 pargrafo: TEMA + argumento 1 + argumento 2
+argumento 3
2 pargrafo :desenvolvimento do argumento 1
3 pargrafo: desenvolvimento do argumento 2
4 pargrafo: desenvolvimento do argumento 3
5 pargrafo: expresso inicial + reafirmao do
tema + observao final.
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EXEMPLO:
TEMA: A qualidade de vida nas regies rurais,
em alguns aspectos, superior da zona
urbana.
POR QU?
*arg. 1: No campo inexiste a agitao das
metrpoles.
*arg. 2: H possibilidades de se obterem
alimentos adequados.
*arg. 3: As pessoas dispem de tempo para
estabelecer relaes humanas mais profundas
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Texto definitivo
de conhecimento geral que a qualidade
de vida nas regies rurais , em alguns
aspectos, superior da zona urbana, porque no
campo inexiste a agitao das grandes
metrpoles, h maiores possibilidades de se
obterem alimentos adequados e, alm do mais,
as pessoas dispem de maior tempo para
estabelecer relaes humanas mais profundas
e duradouras.
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Ainda convm lembrar a maneira como as
pessoas se relacionam nas zonas rurais. Ela
difere da convivncia habitual estabelecida pelos
habitantes metropolitanos. Os moradores das
grandes cidades, pelos fatores j expostos, de
pouco tempo dispem para alimentar relaes
humanas mais profundas.
Por isso tudo, entendemos que a zona rural
propicia a seus habitantes maiores possibilidades
de viver com tranquilidade. S nos resta esperar
que as dificuldades que afligem os habitantes
metropolitanos no venham a se agravar com o
passar do tempo.
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Ningum desconhece que o ritmo de trabalho de
uma metrpole intenso. O esprito de concorrncia, a
busca de se obter uma melhor colocao profissional,
enfim, a conquista de novos espaos lana o habitante
urbano em meio a um turbilho de constantes
solicitaes. Esse ritmo excessivamente intenso torna a
vida bastante agitada, ao contrrio do que se poderia
dizer sobre a vida dos moradores da zona rural.
Alm disso, nas reas campestres h maior
quantidade de alimentos saudveis. Em contrapartida, o
homem da cidade costuma receber gneros alimentcios
colhidos antes do tempo de maturao, para garantir
maior durabilidade durante o perodo de transporte e
comercializao.
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AS RELAES DE CAUSA E CONSEQUNCIA
Esquema de dissertao n 2
1 pargrafo: apresentao do TEMA (com ligeira
ampliao)
2 pargrafo: Causa (com explicaes adicionais)
3 pargrafo: Conseqncia (com explicaes
adicionais)
4 pargrafo: Expresso inicial + reafirmao do
TEMA + observao final.
Para encontrarmos uma causa, perguntamos POR
QU? ao tema.
No sentido de encontrar uma conseqncia para o
problema enfocado no tema, cabe a seguinte
pergunta: O QUE ACONTECE EM RAZO DISSO?
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TEMA: A maior parte da classe poltica
brasileira no goza de muito prestgio e
confiabilidade por parte da populao.
CAUSA: A maioria dos parlamentares
preocupa-se muito mais com a discusso dos
mecanismos que os fazem chegar ao poder
do que com os problemas reais da
populao.
CONSEQUNCIA: Os grandes problemas
que afligem o povo brasileiro deixam de ser
convenientemente discutidos.
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A ABORDAGEM DE TEMAS POLMICOS
Esquema de dissertao n 3
1 pargrafo: apresentao do TEMA.
2 pargrafo: anlise dos aspectos favorveis.
3 pargrafo: anlise dos aspectos contrrios.
4 pargrafo: expresso inicial + posicionamento
pessoal em relao ao TEMA + observao final.
EXEMPLO
TEMA:Deveramos permitir que os jovens maiores
de dezesseis anos pudessem conseguir a carteira
de habilitao, mediante a permisso dos pais.
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ASPECTOS FAVORVEIS: Muitos adolescentes,
aos dezesseis anos, encontram-se capacitados para
dirigir veculos dos mais diferentes tipos. Apresentam-
se por vezes como excelentes motoristas, melhores at
que muitos que j ultrapassaram a idade exigida pela
lei atual.
ASPECTOS CONTRRIOS: Embora o
adolescente(dentro da faixa etria compreendida entre
dezesseis e dezoito anos) possa apresentar-se apto
para a conduo de veculos, poderiam faltar-lhe, pelas
condies psicolgicas que caracterizam a
adolescncia, certos pr-requisitos indispensveis para
a obteno da carteira de habilitao. Entre eles
citamos: senso de responsabilidade e equilbrio
emocional constante
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A RETROSPECTIVA HISTRICA
Esquema de dissertao n 4
1 pargrafo: estabelecimento do TEMA
2 pargrafo: retrospectiva histrica (poca mais
distante)
3 pargrafo: retrospectiva histrica (poca mais
prxima e poca atual)
4 pargrafo: expresso inicial + retomada do
TEMA (agora sob uma perspectiva histrica)
EXEMPLO:
TEMA: A mulher tem conseguido um grande
avano na luta pela sua emancipao, em nossa
sociedade.
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POCA MAIS DISTANTE: No passado, a
mulher no tinha qualquer direito a uma
participao maior na vida socioeconmica de
sua comunidade. Seu papel era limitado s
funes domsticas.
POCA MAIS PRXIMA: Foi somente
neste sculo que conseguiu firmar-se como um
ser participante. Adquiriu o direito de instruir-se,
de votar, de ocupar postos governamentais,
podendo prestar sua colaborao na construo
de uma nova sociedade.
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COESO E COERNCIA
Coeso textual
Todo texto bem escrito obedece a uma hierarquia
de informaes, que se dividem em pargrafos, isto , o
texto avana em partes semanticamente organizadas de
modo que as informaes no se atropelem. Mas o
avano das informaes deve ser costurado, ou ento
ser apenas uma sequncia avulsa de dados. Para que
esta costura seja clara e lgica, a lngua dispe de umasrie de recursos coesivos, que so aquelas palavras
que estabelecem relao entre o que foi dito (elementos
anafricos) e o que se vai dizer (elementos catafricos)
que ligam uma coisa com outra. Essas palavras so
chamadas de relatores.
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Preste ateno nas palavras em negrito
no texto a seguir:
Pede-se ateno ao texto que se
segue. Era uma vez uma terra distanteonde todo mundo trabalhava naquilo que
mais gostava e, mesmo assim s quandoacordasse disposto. Nesse lugar, escola e
assistncia mdica eram gratuitas, ningum
pagava aluguel e, nas horas de folga, todos
se dedicavam dana, ao teatro, msica e
s artes em geral.
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Anfora e Catfora
A remisso anafrica(para trs) realiza-se
por meio de pronomes pessoais de 3 pessoa(retos
e oblquos) e os demais pronomes; tambm por
numerais, advrbios, artigos e outros. Exemplos:
1. A jovem acordou sobressaltada. Ela no
conseguia lembrar-se do que havia acontecido e
como fora parar ali.
2. Mrcia olhou em torno de si. Seus pais e seus
irmos observavam-na com carinho.
3. O concurso selecionar os melhores candidatos.
O primeiro dever desempenhar o papel principal
na nova pea.
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4. O juiz olhou para o auditrio. Ali estavam os
parentes e amigos do ru, aguardando ansiosos o
veredito final.
5. Os quadros de Van Gogh no tinham nenhum
valor em sua poca. Houve telas que serviram
at de porta de galinheiro. (sinnimos)
6. Glauber Rocha fez filmes memorveis. Pena
que o cineasta mais famoso do cinema
brasileiro tenha morrido to cedo.(epteto-
expresso que qualifica a pessoa)
7. O ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu
a sesso s oito horas em ponto e (ele) fez ento
seu discurso emocionado.(elipse)
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8. Lygia Fagundes Teles uma das principais
escritoras brasileiras da atualidade. Lygia autora
de "Antes do baile verde", um dos melhores livros
de contos de nossa literatura. (repetio de parte do
nome)
9. Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz
disse, porm, que tal testemunho no era vlido
por serem parentes do assassino.(nominalizao)
10. So Paulo sempre vtima das enchentes de
vero. Os alagamentos prejudicam o trnsito,
provocando engarrafamentos de at 200
quilmetros.(associao)
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A remisso catafrica (para a frente) realiza-se
preferencialmente atravs de pronomes
demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de
nomes genricos, mas tambm por meio das
demais espcies de pronomes, de advrbios e de
numerais. Exemplos:
1. O incndio havia destrudo tudo: casas,
mveis, plantaes.
2. Desejo somente isto: que me deem a
oportunidade de me defender das acusaes
injustas.
3. O enfermo esperava uma coisa apenas: o alvio
de seus sofrimentos.
4. Ele era to bom, o presidente assassinado!
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Coerncia textual - a relao que se
estabelece entre as diversas partes do texto, criando
uma unidade de sentido. Est ligada ao entendimento,
possibilidade de interpretao daquilo que se ouve ou
l. Mas no basta costurar uma frase a outra para dizer
que estamos escrevendo bem. Alm da coeso,
preciso pensar na coerncia. possvel escrever um
texto coeso sem ser coerente. Observe:
Os problemas de um povo tm de ser resolvidos pelo
presidente. Este deve ter ideais muito elevados.
Esses ideais se concretizaro durante a vigncia de
seu mandato. O seu mandato deve ser respeitado por
todos.
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Ningum pode dizer que falta coeso a
esse pargrafo. Mas de que ele trata mesmo?
Dos problemas do povo? Do presidente? Do
seu mandato? Fica difcil dizer. Embora ele
tenha coeso, no tem coerncia. A coeso
no funciona sozinha. No exemplo acima,
teramos que, de imediato, decidir qual a sua
palavra-chave: presidente ou problemas do
povo? A palavra escolhida daria estabilidade
ao pargrafo. Sem essa base estvel, no
haver coerncia no que se escrever, e o
resultado ser um amontoado de ideias.
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Enquanto a coeso se preocupa com a parte
visvel do texto, sua superfcie, a coerncia vai
mais longe, preocupa-se com o que se deduz do
todo.
A coerncia exige uma concatenao
perfeita entre as diversas frases, sempre em
busca de uma unidade de sentido. No se pode
dizer, por exemplo, numa frase, que o
"desarmamento da populao pode
contribuir para diminuir a violncia", e , na
seguinte, escrever: "Alm disso, o
desemprego tem aumentado
substancialmente". evidente a incoerncia
existente entre elas.
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RELAES LGICAS
O texto de opinio (argumentativo), escrito
para se defender ou para se atacar uma ideia,
um ponto de vista qualquer, trabalha
fundamentalmente com relaes lgicas. E a
lngua concretiza essas relaes lgicas atravs
de relatores especficos que estabelecem uma
ponte lgica entre o que se disse e o que se vai
dizer: mas, porque, pois, se, quando, no entanto,
apesar de, etc.
Observe esse exemplo:
Os problemas sociais no so resolvidos
porque no h vontade poltica de resolv-los.
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Nesse tipo de relao, apresenta-se
um fato (os problemas sociais no so
resolvidos) e a causa ( no h vontade
poltica de resolv-los) . Observe que a
ordem dos elementos pode ser alterada, o
relator pode ser outro, mas a natureza da
relao (causa e efeito direto) permanece
inalterada:
No h vontade poltica de resolver os
problemas sociais e por isso eles no so
resolvidos.
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No esquea: h muitos modos de marcar essa
relao, alm dos populares porque e por isso. Vejamais alguns:
Como no h vontade poltica de resolver os problemas
sociais, eles no se resolvem.
J que no h vontade poltica, os problemas sociais no
se resolvem.
Podemos tambm estabelecer relaes de causa e efeito
pelo uso de alguns verbos. Veja:
A falta de vontade poltica impede a soluo dos
problemas sociais.
Decorre da falta de vontade poltica a ausncia de
soluo para os problemas sociais.
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INDICAES DE CIRCUNSTNCIAS RELAES DE SENTIDO
Circunstncia de CAUSA- vocabulrio semntico
*substantivos: motivo, razo, explicao,
fundamento, desculpa, pretexto, o porqu, embrio e
outros.
* conjunes (e locues): porque, visto que, pois,
por isso que, j que, uma vez que, porquanto, na
medida em que, como, etc.
* preposies(e locues): por, por causa de, em
vista de, em virtude de, devido a, em consequncia
de, por motivo de, por razes de, por falta de, etc.
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Circunstncia de CONSEQUNCIA, FIM,
CONCLUSO
Se o fato determinante de outro a sua causa, esse
outro a sua consequncia. A consequncia desejada
o fim (propsito, objetivo). Verifique os exemplos
seguintes:
Causa: Os motoristas fizeram greve porque
desejavam aumento de salrio.
Fim: Os motoristas fizeram greve para conseguir
aumento de salrio.
Consequncia: Os motoristas fizeram tantas greves
que conseguiram aumento de salrio.
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Vocabulrio semntico de consequncia, fim
e concluso.
FIM, PROPSITO, INTENO
*substantivos: projeto, objetivo, finalidade,
meta, pretenso, etc.
*partculas e locues: com o propsito de,
com a inteno de, com o fito de, com o intuito
de, de propsito, intencionalmente alm daspreposies para, a fim de, e as conjunes a
fim de que, para que.
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CONSEQUNCIA, RESULTADO,
CONCLUSO
substantivos: efeito, sequncia, produto,
decorrncia, fruto, reflexo, desfecho,
desenlace, etc.
verbos:decorrer, derivar, provir, vir de, ter
origem em, resultar, etc.
partculas e locues: pois, por isso, por
consequncia, consequentemente, logo, ento,
por causa disso, em virtude disso, devido a
isso, em vista disso, visto isso, como
resultado, em concluso, em suma, em
resumo, enfim
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OPOSIO, CONTRASTE
Vocabulrio semntico na rea de oposio
substantivos: antagonismo,reao, resistncia,
competio, hostilidade, contraposio, obstculo,
empecilho, bice, impedimento,objeo.
verbos: ir de encontro a, defrontar-se,enfrentar,
reagir, impedir, obstar, objetar,opor-se, contrapor-
se
preposies, locues prepositivas e
adverbiais: apesar de, a despeito de, sem
embargo de, no obstante, malgrado, ao contrrio,
em contraste com, em oposio a, contra, s
avessas.
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Conjunes: coordenativas: mas, porm, todavia,
contudo, no entanto, entretanto, seno (adversativas);
Subordinativas: embora, se bem que, ainda que, posto
que, conquanto, em que pese a, muito embora,mesmo
que(concessivas)
PRONOMES RELATIVOS: que quem - cujo ondeAo empregar um pronome relativo, devemos ter o
seguinte cuidado:
1.Observar a palavra a que ele se refere para evitar
erros de concordncia verbal
Encontramos um bom nmero de pessoas que
estavam reivindicando os mesmos direitos dos vinte
funcionrios vitoriosos. (que = as quais- pessoas)
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2.Observar o fragmento de frase de que faz parte.
Pode haver um verbo ou um substantivo que exija
uma preposio. Nesse caso, ela deve preceder o
pronome relativo.
Ningum conseguiu at hoje esquecer a cilada de
que ele foi vtima. (de que= da qual cilada). Apreposio de foi exigida pelo substantivo vtima.
As dificuldades a que voc se refere so normais
dentro de sua carreira. (a que= s quais dificuldades). O verbo referir-se pede a
preposio a.
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ASPECTOS RELATIVOS FORMA
A FRASE
1. Extenso
A crise de abastecimento de lcool no
apenas resultado da incompetncia e
irresponsabilidade das agncias governamentais que
deveriam tratar do assunto, pois ela tambm foi
causada por outro vcio de origem que foi no primeiro
caso os organismos do governo encarregados de
gerir os destinos do Prolcool que foram pouco a
pouco sendo apropriados pelos setores que eles
deveriam controlar, se transformando em instrumento
de poder desses mesmos setores que atravs deles
passaram a se apropriar de rendas que no lhe
pertenciam.
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Uma possvel redao para esse texto seria:
A crise no abastecimento do lcool no
resulta apenas da incompetncia e da
irresponsabilidade do governo; ela tambm
causada por certos vcios que rondam o poder.
Os rgos responsveis pelo destino do
Prolcool se eximem de control-lo com rigor.
Disso resulta uma situao estranha: os rgos
do governo passam a ser dominados justamente
pelos setores que deveriam controlar.
Transformam-se assim em instrumentos de
poder de usineiros que se apropriam do errio.
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2. Fragmentao
Errado:
O carro ficou estacionado no shopping. Onde
tnhamos ido fazer compras.
O Detran tem aumentado sua receita. Multando
carros sem nenhum critrio.
Ele tem lutado para manter o status. Uma vez que
perdeu quase toda a fortuna.
A coliso do meteoro, que deve ocorrer no dia 20.
To esperada pelos astrnomos, notcia no mundo
inteiro.
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3.Onde / Aonde
1)S se deve usar onde quando se referir a
lugar.
O pas onde nasci fica muito distante.
Nos demais casos, use em que
So muito convincentes os argumentos em que
voc se baseia.
2)S se deve usar aonde, quando a regncia do
verbo assim o exigir.
Aonde iremos noite? (ir a)
Aonde voc pretende chegar ?(chegar a)
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4. Emprego exaustivo de Gerndio
O contribuinte brasileiro est precisandoreceber um melhor tratamento das autoridades
fiscais, sendo ele vtima constante de um Leo
sempre descontente de sua mordida, no se sentindo
a salvo e sendo sempre surpreendido por novas
regras, novas alquotas, assaltando, o seu bolso.Melhor dizer:
O contribuinte brasileiro precisa receber ummelhor tratamento das autoridades fiscais. Ele
vtima constante de um Leo sempre descontente de
sua mordida, no h ano em que se sinta a salvo.
sempre surpreendido por novas regras, novas
alquotas, novos assaltos ao seu bolso.
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5. Emprego exaustivo do conectivo QUE
indispensvel que se conhea o critrio que se
adotou para que sejam corrigidas as provas que
se realizaram ontem, a fim de que se tomem
providncias que forem julgadas necessrias.
Melhor dizer:
indispensvel conhecer o critrio adotado para
a correo das provas realizadas ontem, a fim de
se tomarem as providncias (julgadas)
necessrias.
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6. Erros de Comparao
1.Errado: O salrio de um professor mais baixo
do que um mdico.
Certo: O salrio de um professor mais baixo do
que o salrio de um mdico.
Certo: O salrio de um professor mais baixo do
que o de um mdico.
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2.Errado: O alcance do Decreto diferente da
Portaria.
Certo: O alcance do Decreto diferente do alcance
da Portaria.
Certo: O alcance do Decreto diferente do da
Portaria.
3.Errado: O Ministrio da Educao dispe de mais
verbas do que os Ministrios do Governo.
Certo: O Ministrio da Educao dispe de mais
verbas do que os outros Ministrios do Governo.
Certo: O Ministrio da Educao dispe de mais
verbas do que os demais Ministrios do Governo
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7. O emprego de APESAR DO....x / APESAR DE O
...
1. Apesar da chuva, ele saiu de casa.
Apesar de a chuva cair torrencialmente, ele saiu de
casa.
2.Ele reclamou desses artigos, que j foram
revogados.
O fato de esses artigos terem sido revogados no
vem ao caso.
Norma: Separa-se a preposio quando seu
complemento sujeito de um verbo.
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Devem ser evitadas, portanto, construes
como:
1.Errado: tempo do Congresso votar a
emenda.
Certo: tempo de o Congresso votar a emenda.
2.Errado: Apesar das relaes entre os pases
estarem cortadas, (...).
Certo: Apesar de as relaes entre os pases
estarem cortadas, (...).
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3.Errado: No vejo mal no Governo proceder assim.
Certo: No vejo mal em o Governo proceder assim.
4.Errado: Antes destes requisitos serem cumpridos,
(...).
Certo: Antes de estes requisitos serem cumpridos,
(...).
5.Errado: Apesar da Assessoria ter informado em
tempo, (...).
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em
tempo, (...).
-
8. Pontuao nas oraes reduzidas
a) orao reduzida de gerndio - se h valor
adverbial, vem normalmente com vrgula.
O Estado, visando ao bem comum, elabora suas
normas.
Visando ao bem comum, o Estado elabora suas
normas.
O Estado elabora suas normas, visando ao bem
comum.
-
b) orao reduzida de particpio - depende do valor
e da posio:
Uma vez preenchidos todos os requisitos legais, o
Ministrio Pblico dispe do processo.
Analisadas as contas na Sua, pde-se ter uma ideia
mais evidente do problema.
* nas reduzidas de particpio intercaladas, o uso da
vrgula depende do valor da orao.
- restritivo: As duas propostas classificadas na
primeira fase , sero levadas frente.
- explicativo: A Constituio Federal, concluda em
1988, trouxe importantes mudanas.
-
- adverbial: Os eleitores, conferidos seus
documentos, votaro em urnas individuais.
c) orao reduzida de infinitivo - se h valor
adverbial e est deslocada, vem com vrgula.
Esse preceito, ao efetivar-se na legislao
brasileira, trouxe avano nas conquistas sociais.
Ao efetivar-se na legislao brasileira, esse
preceito trouxe avano nas conquistas sociais.
-
EXEMPLO DE REDAO DE ALUNO
Cargo: Policial Rodovirio Federal textos de base
Na aurora dos tempos histricos, o homem
dependia diretamente do espao circundante para a
reproduo de sua vida. Dessa forma, as primeiras
tcnicas foram elaboradas no contato ntimo com a
natureza.
O surgimento do sistema capitalista acarretou
um aprofundamento da diviso, social e geogrfica,
do trabalho, que separou o homem dos meios de
produo, e, cada vez mais, o homem se v obrigado
a utilizar tcnicas que no criou, para produzir para
outros aquilo de que no tem necessidade ou que
no tem os meios de utilizar.
-
Na discursividade urbana, o social fica imobilizado pelo
discurso da marginalidade, que tem na segurana sua
contraparte, e pelo discurso do planejamento, que
focaliza a infra-estrutura. Dois pontos de equvoco que
reafirmam a excluso social.
Eni P. Orlandi (Org.). Cidade atravessada: os sentidos pblicos no espao
urbano. Campinas: Pontes, 2001, p. 59.
FAVELRIO NACIONAL
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo s de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na cova flava do Rio de Janeiro.
-
Medo: no de tua lmina nem de teu revlver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmo,
custa abandonar nossos privilgios
e traar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
Carlos Drummond de Andrade. Carlos Drummond de Andrade poesia e prosa.Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p.1.027-8.
-
PROPOSTA : Considerando que os textos
acima tm carter unicamente motivador,
redija um texto dissertativo que responda
seguinte pergunta.
O principal problema das megalpoles a
superpopulao?
(Modelo de redao nota mxima 20pontos)
-
O crescimento constante da populao das reas
urbanas, fruto principalmente do fenmeno de
migraes internas do campo para as cidades, hoje o
maior problema observado nas grandes metrpoles,
visto que a estrutura dessas, ao longo do processo
histrico, no sofreu as alteraes necessrias para
contemplar o grande contingente populacional formado.
O processo de urbanizao dos grandes centros
no Brasil ocorreu, de certa forma, de maneira forada,
devido crescente utilizao de mquinas no setor
agrcola. A substituio da mo-de-obra humana
ocasionou uma escassez de empregos, que em teoria
poderiam ser encontrados nas incipientes grandes
cidades.
-
Outro fator preponderante nas correntes
migratrias para a rea urbana foi a grande
extenso das terras utilizadas na atividade agrcola,
que diminuam drasticamente o territrio de
moradias e o desenvolvimento de novas
comunidades. Estes empregos, assim como as
moradias, foram buscados nas cidades.
Esta busca, no entanto, aprofundou um
problema observado numa simples lgica: na
proporo em que uma populao aumenta faz-se
necessrio o crescimento de toda uma infra-
estrutura que d conta de propiciar a incluso
social. Isso no aconteceu. A estagnao de
-
servios bsicos como sistemas de iluminao
pblica, saneamento bsico, redes de esgoto e
gerao de empregos so apenas alguns dos
graves problemas estruturais que podem ser
observados nos grandes centros e que acabam,
muitas vezes, marginalizando boa parte da
populao. Essa marginalizao acaba ensejando
outras mazelas, dentre elas a violncia.
A o crculo se torna completo, j que em
uma grande populao o nmero de excludos se
torna maior, logo a presso sobre outros setores
da sociedade tambm aumentada. Isso
demonstra como o excesso populacional
-
desencadeador do catico processo vivido nas
grandes megalpoles, j que pe em xeque a
capacidade do Estado de proporcionar condies
satisfatrias de atendimento sua populao.
A equao social que soma grande
contingente populacional com precria situao
de vida s poderia ter resultado negativo. Quanto
mais pessoas mais difcil torna-se o processo de
desenvolvimento de uma melhor qualidade de
vida para a populao em geral. Somente
solucionando seu maior problema, o da
superpopulao, a administrao de uma cidade
pode tratar todos os males que dele resultam.
-
ESPELHO DE AVALIAO DA PROVA
DISCURSIVA
Aspectos Macroestruturais quesito avaliado
1. Apresentao e estrutura textual(legibilidade,
respeito s margens, paragrafao)
Faixa de valor (0,00 a 2,00) nota: 2,00
2. Desenvolvimento do tema
Objetividade na resposta apresentada
Faixa de valor (0,00 a 3,00) nota: 3,00
-
2.2 Seleo / consistncia dos argumentos
Faixa de valor (0,00 a 5,00) nota: 5,00
2.3 Progressividade
Faixa de valor (0,00 a 5,00) nota: 5,00
2.4 Coeso e coerncia
Faixa de valor (0,00 a 5,00) nota: 5,00
-
Aspectos microestruturais avaliados
Tipo de erro: grafia e acentuao grfica;
morfossintaxe ; propriedade vocabular
Resultado:
Nota no contedo(NC = soma das notas
obtidas em cada quesito) 20,00Nmero total de linhas efetivamente escritas
(TL) 29Nmero de erros (NE) 0
NOTA DA REDAO: 20,00
-
PROPOSTAS DE REDAO
BB-FCC
PROVA DISCURSIVA REDAOErgonomia:
1 estudo cientfico das relaes entre homem
e mquina, visando a uma segurana e
eficincia ideais no modo como um e outra
interagem
1.1 otimizao das condies de trabalho
humano, por meio de mtodos da tecnologia
e do desenho industrial
(Dicionrio Houaiss)
-
A proteo da sade dos trabalhadores
uma das pretenses da ergonomia, mas no
apenas isto, e sim, tambm, a melhoria da
produo e da produtividade.(Adaptado de
http://www.maurolaruccia.adm.br/trabalho
s/hopital.htm)
Considerando o que est transcrito acima,
redija um texto dissertativo-argumentativo
sobre o seguinte tema:
Produtividade e qualidade de vida no
trabalho
-
BB FCC / DISCURSIVA-REDAOConsidere os textos A e B, abaixo.
Tex to A
Misso:
Ser um banco competitivo e rentvel, promover o
desenvolvimento sustentvel do Brasil e cumprir
sua funo pblica com eficincia.
Viso de futuro:
Sermos o primeiro banco dos brasileiros, das
empresas e do setor pblico, referncia no
exterior, o melhor banco para trabalhar,
reconhecido pelo desempenho, relacionamentos
duradouros e responsabilidade socioambiental.(disponvel em www.bb.com.br)
-
Tex to B
Empresas com funcionrios mais felizes
conseguem resultados melhores. Os profissionais
que se sentem engajados e satisfeitos na empresa
que escolheram para trabalhar encontram
propsito e significado no trabalho, e sentem que
sua funo contribui para as metas empresariais.
Com base nos elementos fornecidos, redija um
texto dissertativo-argumentativo a respeito do
seguinte tema:
O profissional bem-sucedido escolhe como
empregador uma empresa com a qual se
identifica, pois conhece os objetivos da
corporao e concorda com eles.
-
CESGRANRIO CAIXA/2012R E D A O
Sucata ps-moderna
j extensa lista de problemas
ambientais que enfrentamos adiciona-se um
novo item: o lixo eletrnico. Ignorado pela
maioria dos consumidores, o destino final de
aparelhos como computadores, telefones
celulares e televisores representa grave
ameaa sade do planeta, pois eles
contm elementos qumicos txicos em seus
componentes.
-
O lixo eletrnico mais um produto da
moderna sociedade de consumo, que se firma
sobre um modelo totalmente insustentvel.
Aparelhos de telefone, produtos de informtica,
eletrodomsticos, equipamentos mdico
hospitalares e at brinquedos so alguns dos
novos viles do meio ambiente.
A reciclagem desse material pode ser vista
de duas maneiras: uma boa, outra ruim. A boa
que muitos aparelhos tm grande potencial para
reciclagem, devido presena de metais preciosos
em alguns circuitos eletrnicos. A ruim que esse
potencial raramente explorado, uma vez que
reciclar lixo eletrnico um desafio.
-
O progresso melhorou a vida da
humanidade, mas criou muitos problemas. A
acumulao do lixo inevitvel, faz parte do
mundo atual e no para de crescer e se
multiplicar, com novos e problemticos
ingredientes. Uma questo do nosso tempo
o que fazer com o espantoso volume de
detritos sacolas plsticas, garrafas pet,placas e teclados de computadores, celulares
etc. de modo a evitar o prejuzo sadehumana e ao meio ambiente, alm de
transform-los em riqueza.
-
Tomando como ponto de partida essas
reflexes, elabore um texto dissertativo-
argumentativo, em que se discuta
A POLMICA ENTRE A NECESSIDADE DO
PROGRESSO E AS IMPLICAES DO
LIXO NAS CONDIES DE VIDA NO
PLANETA.
Justifique sua posio com argumentos.