A informação a divulgar no Setúbal – Guia de Eventos, publicação de periodicidade bimestral, deve ser enviada até ao dia 9 do mês anterior ao primeiro da edição respetiva, por e-mail (guiaeventos@mun-setubal.pt). Essas informações e outras que não cheguem a tempo de ser publicadas podem ser divulgadas na página de internet www.mun-setubal.pt/guiaeventos caso venham acompanhadas de imagem. Reservamo-nos o direito de sele-cionar a informação a divulgar e a forma de o fazer e não nos responsabilizamos por alterações na programação.

Os pedidos de receção por correio do Guia de Eventos e/ou de outras publicações municipais devem ser feitos em www.mun-setubal.pt ou por contacto com a Divisão de Comunicação e Imagem pelo e-mail dici@mun-setubal.pt ou telefone 265 541 500.

Setúbal – Guia de Eventosn.º 82Janeiro|Fevereiro2012

Ficha Técnica

Propriedade Câmara Municipal de SetúbalDiretora Maria das Dores Meira, Presidente da CMSEdição DICI – Divisão de Comunicação e ImagemCoordenação Geral Sérgio MateusCoordenação de Redação João MonteiroRedação Hugo Martins, Manuel Cordeiro, Marco Silva, Susana ManteigasFotografia Mário Peneque, Rui MindericoConselho Editorial Ana Bichinho, Carlos Anjos,João Monteiro, Marco Silva, Paulo Anjos, Raquel Lopes, Sérgio MateusProjeto Gráfico António Cunha, Filipa Moura,Miguel Farropas, Raquel Lopes, Rita Pereira (coordenação)Paginação Raquel LopesImpressão Jorge Fernandes, LdaRedação DICI – Câmara Municipal de Setúbal,Paços do Concelho, Praça de Bocage, 2901-866 SetúbalTelefone 265 541 500E-mail guiaeventos@mun-setubal.ptTiragem 18 mil exemplaresISSN 1646-0464

Capa Fotoarte Mário PenequeContracapa Design de António Cunha

Como participarOs interessados em participar na rubrica Foto do Leitor devem remeter-nos as imagens para o endereço de correio eletrónico guiaeventos@mun-setubal.pt, com indicação do nome do autor, numa referência à parte e não como assinatura inclusa. Reservamo-nos o direito de selecionar o trabalho a divulgar em cada edição e agradecemos que seja mencionado que a Câmara Municipal de Setúbal está autorizada a utilizar as imagens noutros suportes.

Foto do Leitorde Maria Branco, “A leveza do teu ser“

PROGRAMAmesada 4 resumocapa 6 fadocontracapa 9 outros destaques ver 12 exposiçõescompasso 16 música e dançaletras 19 literaturanúmeros 19 ciênciafitas 20 cinemacenas 21 teatropensar 22 encontrosagir 23 lazerjúnior 26 crianças e jovenssénior 27 idososem forma 28 desportoretrovisor 30 momentosprojetor 31 março e abrilintervir 42 atividades fixas

ANÁLISEver 32 andreas stöckleincompasso 33 fernando marquesletras 34 manuel augusto araújofitas 35 marta pinho alves

RUBRICAbastidores 24 ensaio do TASpessoa 36 rui do caborotas 37 bolo-reiprazeres 38 restaurante o joãocidade 39 livraria culseteti 40 tecnologiasafazer 41 moinho de maréespaços 46 contactos

SuM

áRI

O

Património que é de todos

O Fado é património da humanidade e, por inerência, também de Setúbal, onde um concurso tem ajudado a lançar novos valores desta canção intimista que espan-ta o mundo. Em fevereiro, há uma edição da prova, com a novidade de uma com-ponente infanto-juvenil.

Antes, em janeiro, a música está em alta nas comemorações de mais um ani-versário de Luísa Todi, a diva setubalense cuja qualidade vocal foi uma referência nas principais salas e salões da Europa.

O arranque da décima edição dos Jogos do Sado e as animações de Carnaval, com o ponto alto nos desfiles na Avenida, são outros temas em destaque neste Guia de Eventos, marcado por algumas alterações.

Como anunciámos em dezembro, em 2012 a publicação passa a bimestral, mas com ganhos de páginas, mais oito do que as 40 anteriores, o que permite criar novas rubricas, como os Bastidores, que mostram o que está por trás dos eventos, e a Cidade, sobre a memória coletiva.

Na programação, de realçar a reorgani-zação, com a criação de um jogo de con-trastes – Júnior e Sénior, Letras e Núme-ros, Pensar e Agir e Retrovisor e Projetor, que se juntam às Fitas e Cenas.

PRO

GRA

MA

MES

AD

A

O “Dia de Reis”, a de 6 janeiro, é ce-lebrado, entre outras iniciativas, com a degustação de um bolo produzido especialmente para a ocasião, acom-panhado de vinho moscatel, na Casa da Baía, às três da tarte.É com música que se comemora mais um aniversário do nascimento da can-tora lírica Luísa Todi. No dia 7, às sete e meia, na Igreja de S. Lourenço, há uma atuação do Coro de Câmara de Setúbal. A 9, às nove e meia da noite, é a vez do Coral Luísa Todi, com um espetáculo no Salão Nobre dos Paços do Concelho.Os Jogos do Sado têm a cerimónia de abertura no dia 21, às cinco da tarde, no Pavilhão Antoine Velge, com desfile de atletas e demonstração das ativida-des que, ao longo ano, preenchem o calendário desportivo de um progra-ma que entra na décima edição.No mesmo dia é inaugurada uma ex-posição que mostra as tradições, mas também as contradições, do povo lusi-tano. Paulo Cazzella expõe “A vida Por-tuguesa”, até 4 de março, no Museu do Trabalho Michel Giacometti, composta por trabalhos de colagem digital.

J A N E I RO

PRO

GRA

MA

MES

AD

A

A forma física pode ser mantida de gra-ça nas “Manhãs Ativas no Ginásio”, aos sábados. Em fevereiro, há sessões nos dias 4, na Academia ACM Bela Vis-ta, 11, no Setgym, 18, no MSport, e 25, no WomanFit, com atividades muito variadas em torno do fitness.O Concurso de Fado Amador de Se-túbal está de regresso. Nesta edição há uma eliminatória única, dia 4, e, outra novidade, uma prova infanto-juvenil, aberta a cantores até aos 15 anos. A Gala Final é a 25, na Capricho, às quatro da tarde para miúdos, às nove e meia da noite para graúdos.O Dia dos Namorados, a 14 de fevereiro, é assinalado com duas iniciativas para os jovens, na Biblioteca. De manhã é apre-sentado um livro, à tarde há um debate.O Carnaval traz de volta o desfile dos foliões na Avenida Luísa Todi, nos dias 19 e 21, à tarde, antecedidos, no Audi-tório José Afonso, da cegada “Viveiro das Passaronas”, inspirada no célebre filme francês dos anos 70 “Gaiola das Malucas”, a qual tem outras apresenta-ções, no início de fevereiro, numa co-letividade.

F E V E R E I RO

6

PRO

GRA

MA

CA

PAG

uia

| Jan

eiro

• Fe

vere

iro 2

012

Fado à flor da pele

O Concurso de Fado Amador de Setúbal transmite um conjunto de sentimentos intensos para quem ouve, mas também para quem canta. A Autarquia e a Socieda-de Musical Capricho Setubalense promo-vem, nos dias 4 e 25 de fevereiro, a quarta edição da prova e, ao olhar para o pas-sado, é fácil perceber que o fado vai, de novo, despertar as mais acesas emoções.

Se, por um lado, o público vibra com o cantar do fado, por outro, os artistas ama-dores, além de viverem como poucos a alma da canção que é a voz de Portugal no mundo, sentem igualmente a angústia perante a avaliação de uma audiência e, já agora, também de um júri.

Nuno Mega foi o primeiro grande ven-cedor da prova, iniciada em 2009. Se, ao contrário de muitos participantes, se apre-sentou no concurso já com a experiência de atuações públicas, essa “bagagem” foi impotente para conter os nervos durante as prestações nas eliminatórias e na final.

Hoje, o fadista natural da Moita recorda com alegria essa primeira edição do con-curso e reconhece que a participação, mais do que o primeiro lugar, lhe abriu as portas “a muitos contactos de pessoas no meio”.

Enquanto cantor, nota, também na atu-alidade, que “há uma recetividade muito grande no País em relação ao concurso de Setúbal”, pois “as pessoas conhecem e já vão tendo como referência a prova”.

Inês Pereira, vencedora em 2011, já co-lhe os frutos dessa mesma notoriedade.

Depois do concurso que a mudou “radi-calmente”, canta agora com regularidade na casa de fados “Povo”, em Lisboa.

Com a timidez a toldar-lhe o sonho de cantar para uma plateia até à inscrição na prova, a setubalense afirma que já só con-segue “cantar para muita gente” e a partici-pação, incentivada ferverosamente pelos pais, seria repetida “outra e outra vez”.

Entre as boas memórias, também lhe ficou vincado o nervosismo do momento, dobrado pelo prazer ainda maior que tem ao entoar o fado. “Estava tão nervosa que se notou muito na voz. Foi um conjunto de emoções muito grande e no final ganhou a minha paixão pelo fado”, recorda.

A qualidade das participações no con-curso sadino levou a que o primeiro lugar de 2011 fosse repartido entre Inês Pereira e Ana Grilo.

A fadista de Montemor-o-Novo, expe-riente perante público e concursos, não tem dúvidas de que a prova de Setúbal “foi uma rampa de lançamento” e o ultrapassar de “um degrau importante nas escadinhas” que traçou para o seu percurso no fado.

De entre os vários concursos em que participou, Ana Grilo destaca a organiza-ção da prova setubalense, “com uma se-leção para as eliminatórias mais humana, através de audições e não por maquetas”. Além disso, “apesar da formalidade do am-biente, que é natural, nota-se claramente maior descontração entre participantes, júri e público”.

7

PRO

GRA

MA

CA

PAG

uia

| Jan

eiro

• Fe

vere

iro 2

012

A relação que se estabelece entre cantores e músi-cos de fado é unida pelo som das cordas da guitarra portuguesa.

Com diferentes “personalidades”, distinguem-se, habitualmente, entre a guitarra de Lisboa e a de Coimbra.

As diferenças, para um leigo, resumem-se essen-cialmente à estética, com a voluta, a cabeça do bra-ço com os afinadores das cordas, a ser decorada com uma lágrima, na coimbrã, e a terminar em caracol, na alfacinha.

O corpo, com padrões aproximados desde a dé-cada de 70, também é diferenciado. Na guitarra de Coimbra é um pouco mais ovalado, enquanto na lis-boeta tende a ser arredondado.

No processo de distinção, uma das mais importan-tes marcas é o braço, sendo que nas construídas ao estilo da capital é mais curto e nas da cidade dos es-tudantes é mais longo, facultando-lhe uma escala de notas mais ampla.

O som mais agudo da de Lisboa e a tonalidade mais grave da de Coimbra provêm quase sempre da resso-nância da nogueira, nas construções mais humildes, ou do pau-santo e pinho, nas mais nobres.

A madeira, como “organismo vivo”, exige cuidados, e no verão, por exemplo, é comum colocar-se no in-terior algodão ou tecido humedecido para evitar que seque e estale.

A dúzia de cordas emparelhadas, com cada par a formar uma nota, é de aço. Por isso, os guitarristas usam unhas postiças, extensões feitas pelos próprios e a partir de materiais do dia a dia, dependendo as op-ções das preferências pessoais.

A construção da guitarra, artesanal, é tanto mais va-liosa mediante o nome do construtor. As mais baratas cifram-se nos 300 euros e as mais caras, com assinatu-ras como Raimundo Tereso, Daniel Luz ou Domingos Martins Machado, podem valer muito mais do que dois mil euros.

Das suas cordas, sem preço, quase hino de Portugal e, desde novembro, Património Imaterial da Humani-dade, sai o fado e todos os sentimentos que desperta.

A portuguesa

8

PRO

GRA

MA

CA

PAG

uia

| Jan

eiro

• Fe

vere

iro 2

012

Dias 4 e 25 de fevereiroConcurso de Fado Amador de SetúbalEliminatórias no dia 4, às 16h00, para o infan-to-juvenil, e 21h30, para o sénior, em local a designar. A Gala Final está agendada para o dia 25, às 16h00, para os mais novos, e às 21h30, para adultos, na Capricho Setubalense.Org.: CMS e Capricho Setubalense

Voz aos anónimos

O fado que ecoa anónimo pelas ruas, sem discos nos escaparates das lojas, mas tão valioso que merece a atenção da ribalta de um coliseu, volta a ser ca-beça de cartaz no concelho.

O Concurso de Fado Amador de Se-túbal, prova de dimensão nacional, agora na quarta edição, constitui uma importante oportunidade de projeção para aqueles que sentem como poucos a canção eleita em novembro proprie-dade da humanidade.

As candidaturas são bem-vindas a todos os fadistas de norte a sul, de este a oeste, mas apenas 14 são seleciona-dos para a única eliminatória, uma no-vidade nesta edição, de apuramento dos seis finalistas.

Os interessados devem inscrever-se, até 16 de janeiro, junto da Divisão de Cultura da Câmara Municipal, através do telefone 265 547 900.

Os candidatos devem, naturalmen-te, ser amadores e ter, pelo menos, 16 anos, tendo de entregar uma fotocópia de documento comprovativo da idade na data da audição.

Para os vencedores do IV Concurso de Fado Amador de Setúbal e do Pré-mio Especial do Público estão reser-vados lugares no cartaz da Feira de Sant’Iago deste ano.

Uma das novidades da prova, orga-nizada pela Câmara Municipal e a So-ciedade Musical Capricho Setubalense, é a realização da primeira edição do Concurso de Fado Amador Infanto--Juvenil.

Nos mesmos dias e locais da versão “sénior”, crianças e jovens até aos 15 anos podem mostrar que o futuro do fado está garantido.

e A n a G rilo -

Vence

do

ras

em

201

1

In

ês Per

eira

Teresa V

entura - Venced ora e m 20 10

Nuno M e g a - Ve nce d or e m

2009

9

PRO

GRA

MA

CO

NTR

ACA

PAG

uia

| Jan

eiro

• Fe

vere

iro 2

012

Celebrar a diva

A Câmara Municipal volta a prestar ho-menagem a Luísa Todi, cantora lírica que entre os séculos XVIII e XIX levou o nome de Setúbal e do País às principais salas de ópera europeias.

Luísa Rosa de Aguiar, casada com o violinista italiano Francesco Saverio Todi, estreou-se com a ópera “Il Viag-giatore Ridicolo” e brilhou em cidades como Londres, Paris, Berlim, Turim, Var-sóvia, Veneza, Viena e São Petersburgo, alcançando consideráveis êxitos, paten-tes, de resto, na imprensa internacional. Nessas ocasiões, conviveu de perto com a aristocracia europeia, como foi o caso de Frederico II da Prússia e Catarina II, imperatriz da Rússia.

Durante o reinado de Dona Maria, num período em que as mulheres es-tavam proibidas de atuar em público, é conferida à cantora lírica setubalense uma auto-rização especial para cantar nas festas da filha primo-génita do príncipe regen-te, futuro D. João VI.

A 9 de janeiro cum-prem-se 259 anos do nascimento e o conce-lho celebra o legado da mezzo-soprano com um programa de concertos e a respetiva ceri-mónia protoco-lar de deposição de flores, no dia 9, data da efeméride, às 09h30, na glo-rieta em honra da cantora, na Aveni-da Luísa Todi.

Dias 7 e 9 de janeiro Comemorações Luísa TodiCelebrações do 259.º aniversário do nasci-mento da cantora lírica setubalense, que incluem um concerto do Coro de Câmara de Setúbal, dia 7, às 19h30, na Igreja de S. Lourenço, em Azeitão, e a atuação dos corais adulto e infantil Luísa Todi, dia 9, às 21h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Este espetáculo, com um reportório que inclui trechos de musicais da Broadway, conta com a participação do pianista Miguel Sousa.

e A n a G rilo -

Vence

do

ras

em

201

1

10

PRO

GRA

MA

CO

NTR

ACA

PAG

uia

| Jan

eiro

• Fe

vere

iro 2

012

Jogos do Sado

Dia 21 de janeiro, SabCerimónia de aberturaHastear da bandeira, desfile de atletase demonstrações.Pavilhão Antoine Velge17h00

Dia 18 de fevereiro, SabRemo indoorTorneio regional em ergómetro.Aberto a equipas, atletas federadose pessoas com deficiências.Pavilhão Municipal das ManteigadasTodo o dia

Dia 28 de fevereiro, TerMeeting Atletismo EscolarProva de pista para infantis, iniciados e juvenis.Complexo Municipal de Atletismo10h00

Do prazer à glória

O novo ano começa em grande forma, com a abertura oficial da décima edição dos Jo-gos do Sado, dando início a nove meses quase ininterruptos de atividade despor-tiva para todo o tipo de atletas, dos novos aos velhos, dos amadores aos profissionais.

É no Pavilhão Antoine Velge, a 21 de ja-neiro, pelas 17h00, que a cerimónia inau-gural marca o arranque da temporada desportiva, numa tarde em que desfilam e estão em demonstração várias das cerca de três dezenas de modalidades incluídas no programa deste projeto municipal.

Numa primeira fase especialmente de-dicada aos jovens e à comunidade escolar do concelho, os Jogos do Sado, apoiados pela Águas do Sado, não esquecem os eventos orientados para as famílias e para os entusiastas do desporto, patentes em iniciativas como passeios de BTT, uma ma-ratona de pedestrianismo e a já tradicio-nal Baía do Sado a Nado.

Mas os que treinam o corpo para res-ponder aos limites da resistência, também têm oportunidade de mostrar as suas ca-pacidades em eventos para atletas federa-dos como a prova de vela Raid Bicasco e o Troféu Kayak Mar.

Do programa sobressai a organização da FINA Olympic Marathon Swim Qua-lifier 2012, uma das duas únicas provas internacionais de apuramento para os Jo-gos Olímpicos de Londres na modalidade de natação em águas abertas, distância de dez quilómetros.

A baía e o rio proporcionam condições de excelência para esta e outras práticas desportivas, sendo que, como é apaná-gio dos Jogos do Sado, o desporto exalta os valores naturais de Setúbal, contando, sempre, com o contributo do movimento associativo.

11

PRO

GRA

MA

CO

NTR

ACA

PAG

uia

| Jan

eiro

• Fe

vere

iro 2

012

Dias 3, 4 e 5 de fevereiro“Viveiro das Passaronas” As cegadas voltam a marcar presença no programa carnavalesco, desta feita inspira-das no célebre filme francês “A Gaiola das Malucas”. Esta sátira à luxúria e ao transfor-mismo estreia a 3 de fevereiro, às 21h30, repetindo-se no dia seguinte, à mesma hora. No dia 5 é às 15h30, seguida de tarde dan-çante com o Duo Contraste.Associação de Moradoresdo Bairro da AnunciadaPreço: 3,5 €

Dia 11 de fevereiro, SabReis do CarnavalEspetáculo de eleição do rei e da rainhado Carnaval 2012. Pavilhão Antoine Velge21h30 Inscrições (até 16 de janeiro): 917 620 948acoes.setubal@gmail.comPreço: 2,5 €

Dia 17 de fevereiro, SexDesfile infantilA festa da pequenada inclui um desfile in-fantil e um concurso com crianças dos jar-dins de infância e das escolas do 1.º ciclo.Praça de Bocage09h30

Dias 19 e 21 de fevereiroCegada e desfile de foliõesA cegada “Viveiro das Passaronas”, às 15h30, no Auditório José Afonso, antecede cada desfile de foliões, de entrada livre, que junta sete coletividades e grupos informais, cerca das 16h30, na Avenida Luísa Todi.Inscrições (até final de janeiro): 917 620 948acoes.setubal@gmail.com

Os foliões brincam ao Carnaval nos dias 19 e 21 de fevereiro, à tarde, em desfiles na Avenida Luísa Todi, onde as máscaras, vestes e diversões dos grupos formais e informais participantes dão largas à ima-ginação. Mas antes, a 17, os mais peque-nos têm direito a uma festa na Praça de Bocage, onde não faltam as irreverentes brincadeiras, balões e serpentinas.

Estes são momentos altos do progra-ma organizado numa parceria da ACOES – Associação do Carnaval e Outros Even-tos de Setúbal com a Câmara Municipal, onde também há um concurso para a eleição da realeza carnavalesca, no dia 11.

Os festejos da época em que “nin-guém leva a mal” contam ainda com a realização de sessões da cegada “Viveiro das Passaronas”, sátira inspirada numa comédia célebre da década de 70.

Ao ritmo da folia

PRO

GRA

MA

VER

12

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

VER

Até 6 de janeiroNatal ecológicoExposição, em lojas e nos Paços do Concelho, de trabalhos e imagens das diferentes ações realizadas desde 2005 no âmbito do projeto “+Ambiente”. Iniciativa integrada no progra-ma municipal “Natal em Setúbal 2011”.

Até 6 de janeiro“Exposição de Natal”Trabalhos realizados pelos alunos de vários estabelecimentos educativos da freguesia de S. Julião. Iniciativa do programa municipal “Natal em Setúbal 2011”.Junta de Freguesia de S. JuliãoDas 09h00 às 17h15

Pátria maravilhosa

País de descobridores, mas também de tecnocratas, tunners, tatuadores e afins, Portugal é a pátria de múltiplas tradições e contradições. Nascido em 1967, em Lisboa, Paulo Cazzella explora, em formato de cola-gem digital, esses aspetos da lusitanidade. Cabem nestes trabalhos inovadores reali-dades tão díspares como a adição da pátria lusa às novas tecnologias, marchantes an-toninos, autoestradas inteligentes e loucas por compras.

De 21 de janeiro a 4 de março“A vida Portuguesa”Paulo Cazzella apresenta neste conjunto de trabalhos em formato de colagem digital um Portugal com toda a tradição e contradição. Museu do Trabalho Michel GiacomettiTer a sex, das 09h30 às 18h00Sab e dom, das 14h00 às 18h00

13

PRO

GRA

MA

VER

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Até 15 de janeiro“Inter-Relações Cósmicas”Pintura e cerâmica de Nicolay Amzov. Museu do Trabalho Michel GiacomettiTer a sex, das 09h30 às 18h00Sab e dom, das 14h00 às 18h00

Até 25 de janeiro“Recriação”Exposição de pintura em técnica mista de Rita Soares.Green GardenJardim de AlgodeiaSex a qua, das 10h00 às 24h00

Até 7 de janeiroPoesiaExposição itinerante de poesia. Porque a Vida é um caminho feito por nós próprios, onde nos cruzamos a cada momento.Club SetubalenseDas 14h00 às 19h00 http://poemasdopaisdavida.wordpress.comOrg.: Projeto Cultural “Poemas do País da Vida”

Até 7 de janeiro“Arquiteturas”Fotografias de António Manuel Santos, Antó-nio Marrachinho, Alex Gandum, Carlos Medei-ros, Mafalda Pires da Silva e Rosa Nunes. Ate-liers gratuitos para escolas (info: 265 239 365).Museu de Arqueologia e Etnografiado Distrito de SetúbalTer a sab, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

Até 7 de janeiro“Linhas e Memórias”A Casa da Cerca – Centro de Arte Contem-porânea/Câmara Municipal de Almada apre-senta um conjunto de desenhos e uma escul-tura do acervo municipal. Ateliers gratuitos para escolas (info: 265 239 365).Museu de Arqueologia e Etnografiado Distrito de SetúbalTer a sab, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

PRO

GRA

MA

VER

14

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Até 26 de janeiro“Alves Redol – Centenário do Nascimento”Mostra itinerante, bibliográfica e documen-tal, cedida pelo Museu do Neorrealismo, co-memorativa do centenário do nascimento de Alves Redol.Biblioteca Municipal – Serviços CentraisSeg a sab, das 13h00 às 19h00

Até 28 de janeiro“Poetas (d)e Azeitão”Poemas de mais de duas dezenas de auto-res que estabeleceram ligação com Azeitão, como Sebastião da Gama, Carlos Alberto Fer-reira Júnior, Arronches Junqueiro e Frei Agos-tinho. Museu Sebastião da GamaTer a sex, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h00Sab, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00

Até 29 de janeiro“Luciano (1911-2006).Evocação no Centenário do Nascimento”A paisagem, o retrato e a figura humana po-dem ser apreciados, além de obras do início do percurso do artista.Casa da BaíaTer a sab, das 11h00 às 14h00e das 15h00 às 19h00Org.: CMS

Até janeiro“O alfaiate através dos tempos”Mostra de algumas das 18 telas de uma co-leção de pintura de Vítor Gaspar que retrata uma arte milenar que acompanha a história do Homem.Avenida 5 de Outubro, n.º 77Informações: 933 151 662vitor.p.gaspar@gmail.com

Até janeiro“Ilustres de Setúbal”Quadros de António Galrinho que represen-tam figuras de destaque da história e da cul-tura de Setúbal.Livraria UniversoRua do Concelho, n.º 13Seg a sex, das 09h00 às 13h00e das 15h00 às 19h00

15

PRO

GRA

MA

VER

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

De 14 de janeiro a 3 de março“Esculturas Leves”Coletiva de escultura de Catherine Henk, Cristina Ataíde, Graça Pereira Coutinho, Sara Antónia Matos, Sérgio Vicente, Tiago Fróis e Virgínia Fróis, da Associação Oficinas do Con-vento. Ateliers gratuitos para escolas, de 17 de fevereiro a 3 de março (info: 265 239 365).Museu de Arqueologiae Etnografia do Distrito de SetúbalTer a sab, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

Dia 10 a 17 de fevereiroArtes plásticasExposição com caráter solidário cuja receita reverte a favor da delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa.Clube Militar de Oficiais de SetúbalDas 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h00Org.: Lions Clube de Setúbal

De 25 de fevereiro a 28 de abril“Process”Pintura sobre tela, de Ricardo Crista, que de-safia o espetador, ao lançá-lo num jogo que é construído a partir de um realismo disfarça-do de abstração.Casa BocageTer a sab, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

Até 18 de fevereiroVideo Quid Video (I see what I see)Exposição da colombiana Virginie Duhamel, radicada em Portugal, com trabalhos foto-gráficos em torno da pesquisa autorrepre-sentativa.Casa BocageTer a sab, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

De 9 a 31 de janeiro“Luísa Todi e a Música”Exposição de pintura do Atelier Pólvora da Cruz que recorda Luísa Todi e presta homenagem ao compositor, pianista e amigo Rui Serodio.Biblioteca Municipal – Serviços CentraisSeg a sab, das 13h00 às 19h00

De 11 de janeiro a 10 de fevereiro“Entre nós”Escultura e desenho de João Linus, acompa-nhados por um texto que reflete simultanea-mente sobre o espírito do espaço e a obra do artista.Passo do OlivalRua Arronches Junqueiro, n.º 76Encerra à segunda-feira

16

PRO

GRA

MA

CO

MPA

SSO

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

COMPASSO

Dia 6 de janeiro, SexJaneirasAtuação do Coral Alentejano “Os Amigos do Independente”, no âmbito do programa “Na-tal em Setúbal 2011”.Paços do Concelho18h00

Dia 6 de janeiro, SexEvocação dos ReisEspetáculo “Cante das Janeiras”. Iniciativa do programa “Natal em Setúbal 2011”.Clube de Futebol “Os Sadinos”21h00

Dia 7 de janeiro, Sab“Vamos cantar as Janeiras”Encontro de grupos corais TuttienCantus e Tesouros de Vida, integrado nas comemora-ções do Dia de Reis e no “Natal em Setúbal 2011”.Biblioteca Municipal – Serviços Centrais16h00

Ciclo encerra com cante

A “Temporada Musical”, iniciada em de-zembro e que promoveu um conjunto de atuações em igrejas e capelas, termina agora em janeiro, no átrio da Igreja de S. Lourenço, ao som do cante alentejano. No concerto que encerra no concelho o ciclo de espetáculos participam o Centro Cultu-ral, Social e Recreativo “A Voz do Alentejo na Quinta do Conde” e “As Cantadeiras da Alma Alentejana”, provenientes do Laran-jeiro, Almada. Num serão de tonalidades contrastadas, o primeiro grupo, formado em 1997, conta com 17 vozes masculinas, enquanto, o segundo, de 2004, apresenta 15 femininas. Os temas dos reportórios fa-zem a ponte entre as duas atuações, com as modas tradicionais alentejanas a marcar o compasso da noite.

Dia 7 de janeiro, Sab“Temporada Musical”Último espetáculo no concelho do ciclo de concertos em igrejas e capelas, com a atua-ção dos grupos corais “A Voz do Alentejo” e “As Cantadeiras da Alma Alentejana”.Igreja de S. Lourenço21h30 Org.: Junta de Freguesia de S. Lourenço

17

PRO

GRA

MA

CO

MPA

SSO

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Dias 12 e 26 de janeiroLatinidadesFesta e animação com muita dança a partir de vários ritmos latinos.Bar MidnightRua da Cordoaria, n.º 1721h00Entrada livreOrg.: Dança & Companhia

Dia 13 de janeiro, SexDo espaçoSandro Maduro, num dueto com a sua guitar-ra, apresenta o projeto “Homem na Lua”, no qual interpreta diferentes versões de músicas conhecidas do público, bem como vários te-mas originais. No global, este é um concerto em que a palavra ganha força por entre as le-tras que remetem para o imaginário.Passo do Olival21h30

Dia 7 de janeiro, SabConservatórioEspetáculo do Conservatório Regional de Se-túbal, do Dia de Reis e do “Natal em Setúbal 2011”.Igreja de S. Sebastião21h00

Dia 8 de janeiro, SabDia de ReisConcerto pelo Grupo Coral da Escola Secun-dária de Bocage, do Dia de Reis e do “Natal em Setúbal 2011”.Igreja de S. Simão19h30

Dias 12, 19 e 26 de janeiroFado vadioA canção nacional, agora também da humani-dade, é mesmo de todos e qualquer um que afine a garganta se pode juntar à guitarra de Rui do Cabo e à viola de Albano Almeida e cantar o fado que lhe vai na alma.Passo do OlivalRua Arronches Junqueiro, n.º 7621h00

18

PRO

GRA

MA

CO

MPA

SSO

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Dia 28 de janeiro, SabColetividadesApós a sessão solene comemorativa do 9.º aniversário da Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal (15h00), atuam o coral da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeito-nense e a orquestra ligeira Bohemia, da So-ciedade Filarmónica Providência.Perpétua Azeitonense16h00Entrada livre

Dia 10 de fevereiro, Sex“Concerto Juvenil”Atuação dos alunos de várias classes dos cur-sos básicos de música.Academia de Música e Belas-ArtesLuísa Todi21h00Entrada livre

Dias 14 e 21 de janeiroe 11 e 12 de fevereiroAprender a dançarO “Salsa Bootcamp”, a 14 de janeiro, pelas 10h30, promete o domínio desta dança no final da aula intensiva de seis horas (15 €). West coast swing é o ritmo lecionado no dia 21, às 15h00 (20 €). Já em fevereiro, valsa, tango, kizomba, salsa e slow são os passos da aula “Dia dos Namorados”, a 11, a partir das 15h00 (15 €). Samba, forró e axê prometem colocar os participantes a dançar o Carnaval, dia 12, às 15h00 (10 €).Dança & CompanhiaRua do Bairro Afonso Costa, n.º 11Informações: 968 997 732www.dancaecompanhia.com

Dia 27 de janeiro, SexAniversárioConcerto comemorativo do 51.º aniversário com participação dos professores de várias classes de instrumento.Academia de Música e Belas-ArtesLuísa Todi21h00Entrada livre

19

LETRAS • NÚMEROS

PRO

GRA

MA

NÚ

MER

OS

PRO

GRA

MA

LET

RAS

Dia 18 de fevereiro, Sab“Em Ferros de El-Rei”Lançamento da obra de Paulino de Oliveira, a segunda da coleção “Clássicos de Setúbal”, organizada pelo Centro de Estudos Bocage-anos, que retrata a experiência de cativeiro deste republicano antes do derrube do regi-me monárquico.Biblioteca Municipal – Serviços Centrais18h00

Dia 25 de fevereiro, Sab“Marquesa de Alorna”Reunião aberta do Grupo de Leitura em tor-no do livro de Maria João Lopo de Carvalho.Biblioteca Municipal – Serviços Centrais15h00

Dia 21 de janeiro, Sab“Ressureição”O Grupo de Leitura discute o último livro pu-blicado em vida pelo escritor russo Lev Tolstoi.Biblioteca Municipal – Polo Sebastião da Gama16h30Org.: CMS

Dia 28 de janeiro, Sab“Nunca me esqueças”A obra da romancista inglesa Lesley Pearse é discutida pelo Grupo de Leitura.Biblioteca Municipal – Serviços Centrais15h00Org.: CMS

Dia 18 de fevereiro, Sab“O que diz Molero”Encontro do Grupo de Leitura sobre a obra de Dinis Machado, narrativa desenvolvida a partir do diálogo entre Mister Deluxe e Aus-tin sobre o que diz Molero.Biblioteca Municipal – Polo Sebastião da Gama16h30Org.: CMS

Dias 26 de janeiro e 16 e 23 de fevereiroTertúlias de Cultura CientíficaOs temas são, em janeiro, no dia 26, “A penín-sula de Setúbal no contexto da Península Ibé-rica. Desafios e oportunidades”, com Macaísta Malheiros, ex-governador civil de Setúbal, e, em fevereiro, a 16, “Podemos viver sem a globalização? Qual o papel da OIT e da OMC perante o modo de produção do Sudoeste Asiático”, com Joel Hasse Ferreira, ex-deputa-do europeu, e, a 23, “As plantas transgénicas: Biotecnologia de células vegetais – solução ou problema?”, com Pedro Fevereiro, ex-bas-tonário da Ordem dos Biólogos.Club Setubalense21h30

20

FITAS

PRO

GRA

MA

FIT

AS

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

“Inquietos”De Gus Van Sant, com Jane Adams, Lusia Strus, Mia Wasikowska, Schuyler FiskDrama | M/12 anosEnoch conhece Annabel, uma rapariga com can-cro, no funeral de um desconhecido e torna os seus últimos dias de vida num ato único de amor.

“Um Método Perigoso”De David Cronenberg, com Viggo Mortensen, Keira Knightley, Michael FassbenderDrama/Thriller | M/16A história centra-se na relação que Carl Jung e Sigmund Freud mantiveram com uma das primeiras mulheres psicanalistas do mundo.

“O Miúdo da Bicicleta”De Jean-Pierre e Luc Dardenne, com Cécilede France, Thomas Doret, Jérémie RenierDrama | M/12Cyril, de quase 12 anos, tem um único plano: encontrar o pai, que o deixou temporaria-mente num orfanato.

“Drive – Risco Duplo”De Nicolas Winding Refn, com Ryan Gosling, Bryan Cranston, Carey Mulligan, Albert Brooks, Oscar Isaac Ação/Drama | M/16

“Uma Separação”De Asghar Farhadi, com Peyman Moaadi,Leila Hatami, Sareh BayatDrama | M/12Nader contrata uma jovem mulher para tomar conta do pai doente, mas desconhece que está grávida e trabalha sem que o marido saiba..

“Anónimo”De Roland Emmerich, com Rhys Ifans, David Thewlis, Joely Richardson, Vanessa RedgraveDrama | M/12Filme que acompanha a teoria que especula que as obras de Shakespeare não foram escritas pelo próprio mas pelo conde Edward de Vere.

“Attenberg”De Athina Rachel Tsangari, com Ariane Labed, Vangelis Mourikis, Evangelia Randou, Yorgos LanthimosDrama | M/12Marina observa a espécie humana pelas can-ções dos Suicide, pelos documentários de David Attenborough e por aulas de educação sexual.

“O Deus da Carnificina”De Roman Polanski, com Christoph Waltz,Jodie Foster, John C. Reilly, Kate WinsletComédia/Drama| M/16

Cinema Charlot – Auditório Municipal Seg a sex, às 21h30 | Sab e dom, às 16h00 e às 21h30Preços: 4 €; 3 € (estudantes e + 65 anos) | Informações: 265 522 446

Exibições previstas para janeiro e fevereiro

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

21

PRO

GRA

MA

CEN

AS

CENAS

Dias 15, 22 e 29 de janeiro“A Viagem”Dois divertidos cientistas extraterrestres, deli-ciados com a beleza de Terra, aprendem sobre os valores primordiais do planeta mas, para tal, precisam da ajuda dos espetadores.Cinema Charlot – Auditório Municipal11h00Org.: SerVivo – Espaço para o Desenvolvimento do Potencial HumanoApoio: CMS

Dias 11, 19 e 26 de fevereiro“A Feiticeira de Oz”Musical infantil para a faixa etária dos 4 aos 12 anos, de 40 minutos, numa adaptação de Céu Campos, com encenação de Fernando Guerreiro.Cinema Charlot – Auditório Municipal11h00Org.: Grupo de Animação e TeatroEspelho MágicoApoio: CMS

Em janeiro e fevereiroPeças do TASO Teatro Animação de Setúbal tem, disponí-veis por marcação, os espetáculos “O Príncipe Sapo” e “Auto da Barca do Inferno”.Informações: 265 532 402 | geral@tas.pt

A partir de janeiroTeatro nas escolasO Teatro do Elefante leva, a partir de janeiro, a jardins de infância e escolas dos 2.º e 3.º ciclos, os “Contos da Senhora Zagallo”, re-criando ambientes diferentes numa casa, e, a partir de fevereiro, a escolas do 3.º ciclo e se-cundárias, o “Auto da Índia”, espetáculo que confronta a realidade privada das mulheres renascentistas com a dimensão pública dos acontecimentos históricos da expansão ma-rítima do Portugal quinhentista.Informações: 265 535 640 | 927 751 881elefante@teatrodoelefante.net

Dias 14 e 28 de janeiro e 12 de fevereiro“Amanhã é outro dia”Peça com texto e encenação de Isilda Paulo, inspirada em “O dia seguinte”, de 1940, do es-critor Luís Francisco Rebelo. A autora de “Ama-nhã é outro dia” transporta os dois jovens criados pelo escritor para os problemas da atualidade. Em janeiro, a peça está em cena na Junta de Freguesia de S. Simão, no dia 14, e no Museu Sebastião da Gama, a 28, enquanto o Museu do Trabalho Michel Giacometti a re-cebe a 12 de fevereiro, sempre às 21h30.Reservas: 965 160 076Preço: 5 €; gratuito (-10 anos)Org: Diabo no Corpo Associação

22

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2PR

OG

RAM

A P

ENSA

R

PENSAR

Dia 10 de janeiro, TerEducaçãoO “Estado da Educação no País e em Setúbal – problemas de qualidade e equidade” é o tema da iniciativa, conduzida pela presiden-te do Conselho Nacional de Educação, Ana Maria Bettencourt. Casa da Baía17h30Org.: Lions Clube de Setúbal

Dias 14 de janeiro e 11 de fevereiroArtesO ciclo de encontros sobre História da Arte conduzido por António Galrinho conta com as sessões “O Impressionismo”, a 14 de janeiro, e “O Pós-impressionismo”, a 11 de fevereiro.Biblioteca Municipal – Serviços Centrais16h00

Dias 14 e 28 de janeiro e 11 e 25 de fevereiroAzeitãoJoaquim Oliveira fala, em janeiro, sobre “Povoa-ções de São Simão”, dia 14, e “Quinta da Baca-lhôa”, a 28, e, em fevereiro, sobre “Capelas em São Simão”, a 11, e “Capelas em São Lourenço”, 25.Museu Sebastião da Gama15h00

Dia 24 de fevereiro, Sex“Fernando Pessoa e Nós”Palestra por José Manuel Santos.Museu de Arqueologia e Etnografiado Distrito de Setúbal21h30

Dia 25 de fevereiro, Sab“Alfaiataria – Uma arte milenar”Tarde intercultural dinamizada pelo alfaiate Vítor Gaspar.Museu do Trabalho Michel Giacometti15h00

Amor com saber

O Dia de S. Valentim, a 14 de fevereiro, é assinalado com duas iniciativas culturais destinadas aos jovens. “O Amor na Adoles-cência”, de Maria Gabriela de Sousa Silva, obra que recorda amores do antigamente e explana sobre os namorados do século XXI, é apresentado às 10h00. Mais tarde, às 14h30, comportamentos e atitudes sau-dáveis relativamente à sexualidade e ao namoro são abordados no debate “Encon-tros dos jovens com o Amor”, moderado por Fátima Moitas.

Dia 14 de fevereiro, TerDia dos NamoradosApresentação do livro “O Amor na Adolescên-cia”, às 10h00, e debate com o tema “Encontros dos jovens com o Amor”, às 14h30.Biblioteca Municipal – Serviços Centrais

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

23

PRO

GRA

MA

AG

IR

AGIR

Dia 6 de janeiro, Sex“Dia de Reis”Exposição “O Dia de Reis em Setúbal”, orga-nizada com base na recolha de tradições na cidade ligadas a esta festividade, e degusta-ção do bolo “Rei da Baía de Setúbal”, acom-panhado de Moscatel.Casa da Baía15h00Org.: CMS

Dias 7 e 21 de janeiroe 4 e 18 de fevereiro“Antiga Rota do Sal”Passeio em galeão pelo rio Sado acima até Alcácer do Sal.Informações: 962 405 933 | 265 228 482Org.: TroiaCruze

Dias 13 e 21 de janeiroAnimação socioculturalO projeto “Claustros IPS”, desenvolvido pelos alunos do 3.º ano do curso de Animação e Intervenção Sociocultural da ESE/IPS, in-clui, entre outras iniciativas, a visita guiada “Claustros – uma história, muitas histórias”, a 13, das 18h30 às 20h00, e a oficina de anima-ção “Árvores da Vida”, a 21, entre as 15h30 e as 17h30.Claustros do Instituto Politécnicode Setúbal

De 25 de fevereiro a 17 marçoIntrodução à joalharia contemporâneaWorkshop com quatro sessões, orientadas por Andreia Assembleia, a partir de imagens selecionadas por alunos.Museu de Arqueologia e Etnografiado Distrito de SetúbalSab, das 15h00 às 17h00Informações: 265 239 365Preço: 40 €

Diversão que veio do frio

Uma pista de gelo com 20 metros de com-primento e dez de largura é um dos prin-cipais atrativos da “Feira de Natal”, numa pura diversão de 20 minutos por três euros. Uma árvore de Natal com 15 metros de al-tura destaca-se nas imediações do recinto do certame, com entrada gratuita, onde há stands e divertimentos para crianças e adul-tos. Nos dias 2 e 3 de janeiro, a feira conta com a digressão nacional “Festival Eletrão”, que inclui a atuação da banda Ala dos Reci-clados e jogos de sensibilização ambiental.

Até 8 de janeiro“Feira de Natal”Uma pista de gelo, farturas, pipocas, produ-tos regionais e divertimentos fazem as delí-cias de miúdos e graúdos.Largo José AfonsoSeg a qui, das 10h00 às 23h00Sex, sab, dom e feriados, das 10h00 às 24h00Org.: CMS e Associação Parque Sant’Iago

Carlos Curto, diretor artístico do TAS – Tea-tro Animação de Setúbal, é o primeiro a chegar. Enquanto o ensaio da nova pro-dução, marcado para o fim da manhã, espera a chegada dos atores José Nobre e Sónia Martins, os olhos percorrem o espaço nu do Teatro de Bolso. Sem pal-co nem pano, despido de adereços e de cenários.

A um canto da sala, uma réstia de co-res, disposta num cabide, contrasta com o ambiente quase lúgubre. Reconhecí-veis, os ténis gigantes denunciam tratar--se do guarda-roupa da peça infantil “Es-tranhões e Bizarrocos”.

À hora marcada, chegam, quase em simultâneo, a atriz Sónia Martins, depois o ator José Nobre e, logo de seguida, Zé Nova, o figurinista, que tem por hábito assistir a alguns ensaios. As dificuldades que a companhia atravessa, com uma história de 35 anos, não abalam a boa

disposição dos profissionais, que acaba por cortar o eco da sala.

“Apesar de tudo, a gente faz aquilo que gosta”, afirma perentoriamente José No-bre: “Agora imaginem aquelas pessoas que têm horários para cumprir, chatos, e que não ganham à mesma?”

Todos os dias, durante dois meses, há ensaios. Tempo geralmente suficiente, embora variável de peça para peça.

Ao redor da única mesa, pequena e redonda, atores e figurinista juntam-se a Carlos Curto, tantos, poucos, quantos são necessários para os primeiros en-saios da nova produção, ainda em fase de preparação do texto, escrito por Rui Zink, autor com quem o diretor do TAS tem mantido uma parceria.

“Não abrimos a porta”, título provisó-rio da peça, é parca em personagens. Dois atores em palco, o casal Eduardo e Alice, interpretados por José Nobre e

TAS no escuro

O ensaio de uma nova

peça do Teatro Anima-

ção de Setúbal é o pre-

texto para descobrir

o que acontece antes

de os intérpretes pi-

sarem o palco. Atores

e encenador comuni-

cam, debaixo do olhar

atento do figurinista.

A representação toma

conta da sala

24

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2Ru

BRIC

A B

AST

IDO

RES

Sónia Martins, e um terceiro elemento, um “cantor romântico”, personagem de Duarte Victor.

“Tinha este texto na manga há muito tempo e como não exige grandes cus-tos…”, refere Carlos Curto, justificando a escolha de uma peça, de que é o en-cenador, a qual não requer dificuldades na montagem e conta apenas com três figurinos.

É o reflexo dos poucos recursos finan-ceiros e logísticos que têm condicionado as produções do TAS. São exemplos as estreias do ano passado, peças que exi-gem poucos atores em palco, como o monólogo “… no meio de mil dores” e a performance “Zang Tung Zaff”, ambas encenadas por Carlos Curto.

Uma crise, com contornos bem dife-rentes, é a que o casal citadino Eduardo e Alice vai enfrentar quando se muda para uma casa no campo.

“Viste aquele filme ‘One from the heart’, do Coppola? É mais ou menos essa onda”, elucida o encenador de “Não abrimos a porta”. Uma das felizes coincidências entre o filme, de 1982, e a peça, da atua-lidade, é a entrada de canções sobre o que se está a passar. É aqui que entra a personagem de Duarte Victor, o cantor romântico.

Entre risos e improvisos, com auxílio às cábulas, José Nobre e Sónia Martins ensaiam a cena da mudança para a nova casa. Atentos, na plateia, estão Carlos Curto e Zé Nova.

A partir daqui as tensões começam a desenrolar-se. Primeiro a falta de água e de luz, além de outras coisas a que esta-vam habituados na cidade, depois, entre tentativas de se recomporem enquanto casal, fantasmas do passado, como rela-cionamentos mal terminados, assolam a vida de Eduardo e Alice.

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

25

RuBR

ICA

BA

STID

ORE

S

26

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2PR

OG

RAM

A J

ÚN

IOR

JÚNIOR

A decorrerDesporto e dançaReinício das atividades de futsal escolinhas, para crianças dos 6 aos 12 anos, terças-feiras e sába-dos, e de ballet clássico, dos 4 aos 12, às terças.Grupo Musical e DesportivoUnião e ProgressoInformações: 210 873 097

Em janeiro e fevereiroWorkshopsOficinas para crianças a partir dos 5/6 anos “In-glês Criativo”, “Na cabeça de Matisse”, “Culinária Criativa para Crianças” e “Na cabeça de Miró”.Atelier :2 Pontos de Artes PlásticasPraça Marquês de Pombal, n.º 49, 2.ºInformações: 914 337 854

Dia 7 de janeiro, SabAtelier para famíliasA propósito do Dia dos Reis, pais e filhos ou-vem a história “O Cavalinho de pau do Meni-no Jesus”, discutem-na e cada família propõe em palco um final diferente. As crianças de-vem ter de 5 a 12 anos.Made in KidsParque Urbano de AlbarquelDas 11h30 às 13h30Informações: 934 904 330Preço: 1 €

Dias 12 e 19 de janeiro“O fantasma dos Claustros”Jogo coletivo de pistas pelos bairros de S. Domin-gos e das Fontainhas e nos Claustros do Instituto Politécnico de Setúbal à procura de um tesouro escondido, para escolas do 1.º ciclo do ensino bá-sico, promovido por alunos do 3.º ano do curso de Animação e Intervenção Sociocultural da ESE/IPS no âmbito do projeto “Claustros IPS”.Das 14h30 às 16h30Informações: projetoclaustrosips@gmail.com

Concursos testam jovens

O programa m@rço.28, de comemoração local do Mês da Juventude, já mexe, com as principais iniciativas com as inscrições abertas. O Concurso de Bandas de Gara-gem de Setúbal, que tem ajudado a lançar promessas que se tornaram em valores seguros, aguarda a participação de gru-pos de todo o País. Para os amantes da fo-tografia, de todas as idades, há mais uma edição da Meia Maratona Fotográfica de Setúbal, prova que leva os participantes a percorrer a cidade em busca das melhores imagens.

A decorrer“m@rço.28”Inscrições abertas para o 8.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal, até 17 de fe-vereiro, e para a 9.ª Meia Maratona Fotográfi-ca de Setúbal, até 2 de março.Informações: 265 236 168www.mun-setubal.pt/pt/categoria/juventude/17 Org.: CMS

JÚNIOR • SÉNIOR

27

PRO

GRA

MA

JÚ

NIO

RPR

OG

RAM

A S

ÉNIO

R

Dias 28 de janeiroe 25 de fevereiroMúsica para bebés Ateliers para crianças até aos 3 anos facili-tadores do desenvolvimento musical, que aproveitam para sensibilizar os pais para a importância de uma estimulação musical precoce. Cada sessão tem 45 minutos. Coral Luísa Todi11h00Inscrições: 265 572 190 | 967 668 202

De 21 a 29 de janeiro“Recycle Now”Intercâmbio de jovens europeus, com base no programa Juventude em Ação, da Co-missão Europeia. Trinta jovens dos 18 aos 25 anos, de Portugal, Eslovénia, Espanha, Itália e Roménia, participam em atividades que têm em comum a consciência ambiental, em ge-ral, e a reciclagem, em particular. O projeto culmina com um concerto no centro da cida-de com instrumentos musicais reciclados que os participantes produzem num workshop.Informações: 964 724 671Org.: Experimentáculo Associação Cultural

A partir de 9 de janeiroIniciação ao inglêsCurso para a população sénior, de participação gratuita, por professor voluntário. Com a duração de cerca de um mês, tem duas aulas semanais.Centro de Cidadania AtivaInformações: 265 545 170Org.: CMS

Dia 14 de janeiro, Sab“Imagens e palavras em memória”Encontro com a população sénior no âmbi-to do projeto “Claustros IPS”, promovido por alunos do 3.º ano do curso de Animação e Intervenção Sociocultural da ESE/IPS.Claustros do Instituto Politécnico de SetúbalDas 14h30 às 16h30

28

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2PR

OG

RAM

A E

M F

ORM

A

EM FORMA

Em janeiro e fevereiro“Passeios Pedestres Municipais de Setúbal”Em janeiro, “No Bosque Encantado”, dia 7, na zona do Vale do Alambre, “Setúbal Boule-vard”, a 21, um novo passeio na zona da Ave-nida Luísa Todi, e “O Desafio de S. Luís”, a 22, pelo alto da serra. Em fevereiro, “Trilho dos Pastores”, dia 4, com passagem por serranias e vales férteis, “Setúbal e o Rio”, a 5, passeio citadino novo ao longo da frente ribeirinha, “Vales da Arrábida”, a 12, por Picheleiros e Al-cube, e “Terras do Risco”, a 19, num percurso por zonas inexploradas.10h00Informações: 265 227 685 | www.sal.ptOrg.: SAL – Sistemas de Ar Livre

Dia 7 de janeiro, SabRâguebiJogo a contar para o Campeonato Nacional da I Divisão entre as equipas do Vitória de Se-túbal e do Cascais.Complexo Municipal de Atletismo15h00

Dia 14 de janeiro, Sab“Entre a serra e o mar”Passeio pedestre com partida e chegada na Praia da Figueirinha e passagem pelo Porti-nho da Arrábida.Das 09h00 às 13h00Inscrições: 919 753 745Org.: Associação de Atletismo Lebres do Sado

Fitness de graça

A forma física pode ser mantida aos sábados de manhã em ginásios da cidade, ainda por cima sem nada se pagar por isso. Em janeiro há quatro sessões, nos dias 7 (Ginásio Mul-tigym, com ABS, step e cycling), 14 (LATI – Complexo Barbosa du Bocage, com pilates, zumba e tai-chi), 21 (ginásio feminino N For-mas Studio, com treino de circuito e ioga) e 28 (Academia Movisport, com cardiofitness, treino de força, ioga, power jump, step e loca-lizada). Em fevereiro, as sessões são nos dias 4 (Academia ACM Bela Vista, com body jump, body pump e hidroginástica), 11 (Setgym, com step e localizada), 18 (MSport, com car-diofitness, treino de força, cycling, localizada e dança) e 25 (ginásio fitness WomanFit, com treino de circuito, cycling, pilates e pump).

A decorrer“Manhãs Ativas no Ginásio”Realização de atividades na área do fitness, de participação gratuita em ginásios e academias da cidade. É conveniente fazer inscrição até à véspera da sessão respetiva.Org.: CMSApoio: ginásios

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

29

PRO

GRA

MA

EM

FO

RMA

Dias 14 e 15 de janeiroe 11 de fevereiroAtletismoCompetição de juvenis, juniores e seniores, a 14, das 14h30 às 19h00, e 15 de janeiro, das 09h00 às 13h00, e de iniciados mais provas de prepara-ção, a 11 de fevereiro, das 15h00 às 19h00.Complexo Municipal de AtletismoOrg.: Associação de Atletismo de SetúbalApoio: CMS

Dias 18 e 21 de fevereiro“Torneio do Carnaval de Basquetebol”Torneios quadrangulares de sub-12 mistos e sub-14 masculinos, das associações de bas-quetebol de Lisboa, de Setúbal e do Alentejo.Pavilhão Municipal de AranguêsDia 18, das 15h00 às 23h00Dia 21, das 09h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00Org.: Scalipus Clube de SetúbalApoio: CMS

Dia 25 de fevereiro, Sab“Circuito Aventura”Conjunto de atividades desportivas, em cir-cuito, em que predomina a aventura, com orientação, slide, escalada, paralelas, tirolesa e climbing, entre outros, no âmbito do pro-grama municipal “Ativo dos 0 aos 100”.Parque do Bonfim10h00

Dia 21 de janeiro, Sab“Olimpíadas da Corrida”Conjunto de iniciativas direcionadas para o atletismo, com uma vertente competitiva concretizada na execução de corridas de ve-locidade para toda a família, no âmbito do programa municipal “Ativo dos 0 aos 100”.Complexo Municipal de Atletismo15h00

Dias 22 e 29 de janeiroe 18 de fevereiroFutebol femininoA Escola de Futebol Feminino de Setúbal de-fronta, em janeiro, o Vilaverdense, no dia 22, e o Albergaria, a 29, enquanto a 18 de fevereiro joga contra o Leixões, em partidas do Nacio-nal da 1.ª Divisão de seniores da modalidade.Complexo Municipal de Atletismo15h00

Dia 4 de fevereiro, SabGinásticaFase final do Campeonato Distrital de Tumbling e do Campeonato Distrital de Duplo Minitram-polim.Pavilhão Antoine VelgeDas 10h00 às 19h00Org.: Vitória Futebol Clube e Associaçãode Ginástica do Distrito de SetúbalApoio: CMS

30

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2PR

OG

RAM

A R

ETRO

VIS

OR

Centenários de cultura

As exposições sobre Calafate e Luciano dos Santos, esta ainda patente, até 29 de janeiro, na Casa da Baía, mostraram a arte que estes dois nomes da cultura legaram a Setúbal.

A mostra “António Maria Eusébio: o Calafate entre a Monarquia e a República”, inaugurada, na Biblioteca, exatamente cem anos depois da morte do homenageado, atestou o “real valor deste genial poeta”, salientou o vereador André Martins.

Rogério Peres Claro leu versos do bisavô, um poeta que cantou sobre o povo setuba-lense, sobre a própria vida, desde a infância, sobre Bocage e sobre acontecimentos nacio-nais e do mundo, como a passagem do come-ta Halley, em 1910.

A abertura da outra exposição, “Luciano (1911-2006). Evocação no Centenário do Nas-cimento”, também contou com familiares. O filho, Luciano António dos Santos, disse que se revia nalgumas das telas expostas. “Muitas ve-zes fui um modelo infantil para as obras do meu pai”, recordou.

A mostra, referiu o vereador Carlos Rabaçal, homenageia um artista plástico que “foi um grande obreiro para a construção da memória co-letiva local”, destacando alguns dos trabalhos do autor, como o Tríptico dos Setubalenses Ilustres.

Mostra de Sabores e Saberes

GASTRONOMIA. Os produtos da região foram reis e senhores num certame nacional que este ano se realizou em Setúbal, no início de dezembro. Uma mostra com exposição e venda de vinho, mel, queijo e doçaria, em frente da Casa da Baía, atraiu centenas de pessoas. Mas também houve workshops, provas e até uma homenagem a Rui Nabeiro.

31

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2PR

OG

RAM

A P

ROJE

TOR

“m@rço.28”A festa da juventude inclui um vasto conjunto de iniciativas a realizar por todo o Concelho, como o 8.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal e a 9.ª Meia Maratona Fotográfica de Setúbal.

Dia 21 de março, Qua“II Maratona da Poesia de Setúbal”Apresentação de poesia para diversos públicos e encontros com poetas. Nesta parceria da Autarquia com Alexandrina Pereira, Maria do Carmo Branco e Anita Vilar estão em destaque os poetas Hélder Moura Pereira e António Osório.Biblioteca Municipal – Serviços CentraisDas 10h00 às 23h00

25 de AbrilUm diversificado programa comemorativo celebra com a população a memória e os ideais do 25 de Abril pelo 38.º aniversário da Revolução dos Cravos.

De 13 a 15 de abril“II Feira de Pesca de Setúbal”Iniciativa que inclui concursos de pesca embarcada e de costa, debates, palestras, workshops práticos e testes de materiais, no âmbito da décima edição do programa municipal Jogos do Sado.Parque Urbano de Albarquel

Dia 10 de abril, TerSebastião da GamaInauguração das exposições “Os artistas e Sebastião da Gama” e “Sebastião da Gama: poemas para os amigos”, seguida de palestra por Baptista Pereira sobre “Sebas-tião da Gama e a arte”, no âmbito das comemorações do aniversário do poeta e pedagogo azeitonense.Museu Sebastião da Gama21h00

Dia 28 de abril, SabTarde InterculturalIniciativa de lançamento das comemorações dos 25 anos da criação do Museu do Trabalho Michel Gia-cometti, com diversas ações.Museu do Trabalho Michel GiacomettiDas 15h00 às 18h00

32

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2A

Ná

LISE

VER

…a cidade compõe-se de espaços reais e virtuais… o espaço composto substitui a perspectiva única… o cidadão desloca-se com passos e micro-teclados… “estar” é um acto de escolha entre planos de vivên-cia… a cidade é um ecrã em parte oculto pela matéria… as perspectivas da matéria enlaçam-se como um tecido de mem-branas… as aparências em simultâneo fundem-se num plasma subconsciente…

…o Não-Lugar é uma amálgama de es-tímulos no instante… o lugar é um inters-tício com extensão mental…

…a casa é lugar… no lugar condensa --se o sedimento das vivências… a vida exterior deposita-se nas paredes priva-das… nos cantos da casa avolumam-se as memórias… o afecto é a cola da expe-riência…

…o nicho é um vazado da matéria… o vazio é um aparte do lugar… o vaso é espaço de algo sagrado…

…a parede é uma membrana… a

membrana faz pregas nos cantos… as pregas reproduzem o enleio da men-te… o amarfanhar tem como consequên-cia a aglutinação de Dentros e Foras num limite permeável, semelhante ao Conjun-to de Mandelbrot – cuja figura é resultante de interacções matemáticas no âmbito da Teoria do Caos e do cálculo dos Atractores Estranhos – que ilustra o difuso nas frontei-ras, estabelecendo uma zona inerente de limbo contido nelas, como uma esponja, permitindo a troca de reminiscências dos dois lados da limitação que separa tanto os diversos domínios matérico-espaciais como os respectivos conteúdos de vivên-cia, públicos e privados, reais e virtuais, por parte de um ser pensante em migração.

Andreas StöckleinArtista plástico

texto escrito com as regras anterioresao novo acordo ortográfico

Frases a orbitar o limbo...

33

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

– a elétrica – aqui não pode ajudar; só o consegue fazer quando o artista está em palco, para pequenas ou grandes multi-dões, onde é absolutamente necessário amplificar todos os instrumentos e vozes.

Esta função é assegurada pelo PA, abre-viatura do equipamento denominado Pu-blic Adress, normalmente projetado para todas as dimensões, necessitando sempre de quantidades brutais de energia elétrica.

A energia é também um fator presente na composição da música, consoante a inspiração e atitude que o músico empres-ta à sua criação; mesmo quando aquele não pode interpretar, por deficiência ge-nética ou adquirida, com atividade física, pode sempre fazer o seu cérebro produzir aquilo que o seu corpo não permite.

Um dos grandes exemplos de vida é o de Robert Wyatt, excelente baterista e fundador de várias bandas, entre as quais Matching Mole e Soft Machine; na década de 70 caiu de uma janela, tendo ficado paraplégico.

Mesmo diminuído, continuou com uma brilhante carreira a solo, tendo composto inúmeras obras, todas aclamadas mun-dialmente.

Fernando MarquesMúsico

“O Sol no coração”

As sociedades contemporâneas debatem--se, cada vez mais a uma escala global, na procura de fontes de energia que possam garantir a sobrevivência da raça humana, preferencialmente sem a contínua delapi-dação dos recursos naturais, uma vez que estes são, como sabemos, finitos.

A maior fonte de energia conhecida, e que desempenhou um papel fundamen-tal no aparecimento da vida neste plane-ta, é o sol; também esta estrela, embora detentora de quantidades avassaladoras de energia, não é eterna, havendo já cál-culos e projeções científicas que anteci-pam, em teoria, o seu desaparecimento.

A energia é portanto vital à nossa vida, para todas as ações e desempenhos do Homem e, na música, é um fator predo-minante, quer no campo meramente fisí-co, quer no mental ou intelectual.

O motor dos organismos vivos é o co-ração, máquina fantástica e complexa ali-mentada pelo fluido da vida – o sangue – e que trabalha com uma entrega gratuita quase poética; este órgão é o responsável pela renovação de gerações, mas é tam-bém o diapasão da conceção de toda a música conhecida, pois o seu ritmo está na base das estruturas que a percussão utiliza.

Podemos mesmo comparar as batidas do ritmo cardíaco à sincopada articula-ção entre o bombo e a tarola, concreta-mente um som forte e grave, com outro agudo e mais estridente; esta é a essên-cia do movimento despoletado pelo nosso corpo, totalmente contagiado por este ritmo, que o reconhece de imediato, uma vez que é seminal e mesmo visceral.

É importante, assim, que o músico dis-ponha de suficiente energia, para acionar baquetas, pedais, teclas, cordas e metais de sopro, uma vez que a outra energia

34

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2A

Ná

LISE

LET

RAS

No mundo editorial português há litera-turas que continuam quase desconhe-cidas. Ainda hoje, em que o número de títulos publicados é substancial, livros de países como os mais setentrionais são uma quase raridade.

Agora, foi editado “Uma Vasta e Deser-ta Paisagem”, colectânea de contos de Kjell Askildsen. Escritor premiadíssimo no seu país, a Noruega, chegou tardia e escassamente a Portugal. Dele, anterior-mente, só existe publicado “Um Repenti-no Pensamento Libertador”. São duas an-tologias de contos em que tem um olhar de uma desusada crueza para a condição humana, possuído por um pessimismo radical, sem emitir juízos morais.

“O mundo já não é o que era. Por exem-plo, agora vive-se mais tempo. Eu tenho uns bons oitenta e muitos anos. Estou demasiado saudável, embora não tenha muitas razões para estar saudável. Mas a vida não me larga. Aquele que não tem nada por que viver, nada tem por que morrer. Talvez seja por isso.”

Uma constatação desapiedada de um mundo em que se cruzam as paisagens geladas, humanas e naturais, sem que Askildsen denote alguma vez qualquer particularismo regional.

Pelo contrário, na sua escrita desnu-da, minimalista sem uma gota de mau gosto, por mais insólitos, violentos ou banais que sejam as situações, o que acontece tem sempre uma dimensão universal. Situações onde as relações humanas são distanciadas, sem afectos nem intimidades, seja qual for o grau de amizade e parentesco que exista entre as personagens. Possuem uma digni-dade, ainda que residual, que de nada lhes serve frente aos constrangimentos

sociais, sempre apavorada por ceder a sentimentalismos, possuída por pensa-mentos niilistas.

Numa escrita enxuta, Kjell Askildsen descreve, com um humor seco e absur-do, um mundo cansado de si-próprio onde, por mais diferente que tudo seja à superfície, nada acontece. Nada!

Manuel Augusto AraújoMembro do Conselho de Redação da “Vértice”

texto escrito com as regras anterioresao novo acordo ortográfico

Nada!

Um Repentino Pensamento LibertadorKjell AskildsenEdições AhabTradução: Mário SemiãoRevisão: Clara BoleoCapa: Estúdio Andrew Howard224 Páginas1.ª edição: julho 20101.ª edição original: 1986

35

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2A

Ná

LISE

FIT

AS

Nos anos 60 do século XX foram forjadas novas modalidades cinemáticas em sin-tonia com os desenvolvimentos tecno-lógicos do período e com a eclosão de uma nova mentalidade política e cultural e a vontade de experimentação e rutura. Uma destas foi designada cinema ex-pandido e tinha como propósito dilatar os horizontes do cinema convencional.

O termo cinema expandido foi utilizado pela primeira vez em meados dos anos 60 no contexto das performances multimé-dia desenvolvidas pelos norte-america-nos Carolee Schneemann, Stan Vander-beeck (e pouco depois por Jonas Mekas).

Em 1970, o mesmo termo foi sistemati-zado no livro “Expanded Cinema”, da auto-ria de Gene Youngblood. Neste trabalho, o autor admitia a possibilidade de expansão do cinema pela sua conjugação com as experiências realizadas no âmbito do ví-deo e da informática, bem como pela sua possível hibridação com o teatro, a pin-tura e a música. Além disso, este assumia ainda o desejo de criação de um cinema sinestésico, capaz de ampliar a consciên-cia e os mecanismos percetivos mediante a conceção de novos ambientes imersivos de exibição cinematográfica.

De acordo com Lucas Ihlein, no seu artigo “Pre-Digital New Media” (2005), os artistas e cineastas associados ao ci-nema expandido estavam interessados

em “tornar visível o dispositivo cinemático e em criar uma experiência ao vivo com a participação da audiência, em vez de se limitarem a mostrar registos de imagens pré-editados”. Estes propósitos signifi-cam, para o autor, uma sintonia com o que estava a ser desenvolvido noutros domínios da arte vanguardista do mes-mo período, numa procura de “redefini-ção dos seus limites”.

No século XXI, o termo cinema expandi-do tem vindo a ser recuperado na referên-cia às experiências e modalidades cinemá-ticas que propõem alternativas aos modos convencionais de elaboração, exibição e receção cinematográfica, com o contribu-to assumido da tecnologia digital.

Um dos festivais de cinema com maior reconhecimento mundial, o Festival In-ternacional de Cinema de Berlim, inclui, desde 2006, na sua secção “Forum”, que explora as fronteiras entre o cinema con-vencional e a arte, uma subsecção desig-nada “Forum Expanded” que tem como propósito, de acordo com o site do festi-val, apresentar “filmes, vídeos, instalações e performances acerca de vários temas (...) as-sim como proporcionar comentários críticos e alargar os horizontes da cinematografia”.

Em Portugal, o projeto “Estaleiro” 1 inclui no seu programa uma secção intitulada Cinema Expandido que “pretende propor-cionar espetáculos audiovisuais e multimé-dia com uma componente performativa”.

Marta Pinho AlvesProfessora de Guionismo, Cinema e Televisão

O que é o Cinema Expandido?

1 Este projeto é desenvolvido pela cooperativa de produção cultural “CurtasMetragens” tam-bém responsável pelo Festival Internacional de Curtas Metragens de Vila do Conde.

36

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Doze cordas de paixão

RuBR

ICA

PES

SOA

Se para Rui do Cabo “a guitarra portugue-sa é um amor que se conquista”, então a relação que desenvolve com o instru-mento ícone da música nacional, ini-ciada apenas há cinco anos, tem de ser avassaladora.

O setubalense, que já acompanhou artistas como Mariza e Pedro Moutinho, com solicitações para tocar um pouco por todo o País, teve uma afinidade e cumplicidade imediata com a guitarra. “Tenho muita facilidade em adaptar-me a diferentes situações. Além disso, a guitarra portuguesa resume-se ao sentimento com que se toca.”

Rui do Cabo atua para o público desde os 16 anos, quando começou “com a cha-mada música de bares” e constata, aos 42, que só teve um emprego na vida, “desses com contrato, descontos e essas coisas”, que é o de músico.

A música corre-lhe no sangue, com influências do pai, que perdeu cedo. “Queres-me beijar” é o título do primeiro disco gravado, aos 20 anos, quando tinha uma mão cheia de nada, com exceção da dezena de temas que havia composto na área da música ligeira. Sem ofertas de editoras, investiu no equipamento ne-cessário e não só apareceu o álbum inau-gural como vários outros a seguir.

Entretanto, do fado, apesar de “sempre existir lá em casa”, recorda-se que o mais próximo que esteve de o tocar foi quan-do “tirava e metia cordas na guitarra do pai” na meninice.

O amor latente despontou em vício quase intravenoso. “A guitarra é como uma droga. Se não se toca, começa-se a tremer.” Por isso é que o acompanha para todo o lado, até nas férias.

E, no entender de Rui do Cabo, não há outra forma de viver a guitarra e o fado, eleito Património Imaterial da Humanida-de em novembro. “Uma pessoa ‘fria’ não é capaz de fazer ‘chorar’ a guitarra. Não é pos-sível. Os grandes intérpretes, cantores incluí-dos, são todos vividos, pessoas que sofreram muito.”

Sem desenvolver sobre os seus eventuais padecimentos, reconhece o pendor para a introspeção e para a solidão. “Penso muito nas pessoas e no que as move. Sinto que é im-portante entender os outros e isso ajuda-me quando comunico através da música.”

A solidão, essa, invade-o quando pensa na efemeridade da vida e nas relações hu-manas superficiais. “Vivemos em sociedade e temos todos algo para oferecer aos outros. Então porque não é assim?...”

Pior é o vazio que sente nas viagens, sozinho, após as atuações. “Os aplausos não me preenchem. Só no momento.”

37

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Genuína tradição real

As receitas tradicionais do bolo--rei são mantidas em várias pas-telarias de Setúbal. O tamanho, a apresentação e os preços variam, tal como o sabor, especificidade que advém do segredo que cada uma aplica na confeção.

Na Baixa da cidade, a Pastelaria Abrantes, uma das mais antigas, perpetua a tradição do bolo-rei, preparado ainda de forma arte-sanal, tal como os outros doces típicos da região vendidos neste espaço.

A aposta nos ingredientes na-cionais é um dos segredos da receita do bolo-rei da Pastelaria Capri, tal como a temperatura, muito importante para a levedu-ra e o amassar da massa. Já no Botequim du Bocage, além da confeção no modelo tradicional, o bolo-rei é também feito na forma “escangalhada”.

No Montalvão surge uma das cinco pastelarias Docinho de Mel, espaço onde os bolos rei e rainha estão lado a lado.

A Pastelaria Bambu, na Fonte Nova, é outro dos estabeleci-mentos típicos de Setúbal muito procurados pelo bolo-rei, onde a mistura de licores, a laranja e o limão são fundamentais.

No Forno da Vila, em Vila No-gueira de Azeitão, também há bolo-rei, sobretudo aos fins de semana, feito como antigamente, tal como na Pastelaria Brejoense.

Em todos os espaços, a genuína tradição só falha na fava e no brin-de, porque a lei já não os permite.

RuBR

ICA

RO

TAS

ABRANTES A produção de bolo-rei, de novembro a fevereiro, chega a alcançar os mil quilos diários nas vésperas dos períodos fes-tivos. O amassar, a preparação da forma do bolo e o enfeite com as frutas cristalizadas são processos feitos como anti-gamente, desde 1922, sem recurso a máquinas.

BOTEQUIM O bolo-rei “escangalhado” é uma das especialidades deste espaço, situado em plena Pra-ça de Bocage. A apresentação e a confeção menos conven-cional, sem tantas frutas no ex-terior do bolo, não diminuem, contudo, o gosto deste doce tradicional da quadra natalícia.

DOCINHODo Pão de Mel, espaço cen-tral de proveniência do pão e dos doces desta cadeia de estabelecimentos, também vem o bolo-rei. O tradicional doce da quadra natalícia sur-ge, quase sempre, desde o início de outubro e mantém--se em venda até à Páscoa.

FORNOPormenores do antigamente decoram este espaço, aberto há mais de uma década, onde o pão caseiro, as tortas e o queijo de Azeitão estão sempre presentes. Já o bolo--rei, vendido a 12 euros o quilo, surge por altura do Na-tal, podendo ser encomen-dado ao longo de todo o ano.

38

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2Ru

BRIC

A P

RAZE

RES

notas soltas• Encerra à segunda-feira. No resto da semana funciona das 12h00 às 23h00, “desde que apa-reçam pessoas”.

• Tem multibanco e serviço de internet gratuito para clientes.

• É difícil destacar o melhor do ensopado de en-guias. O molho ou as próprias enguias seduzem qualquer apreciador. Os choquinhos, estufados e servidos por entre azeite e cebolas, são acompa-nhados com migas e batata frita.

• Reservas pelo número 265 793 432, o mesmo contacto para as encomendas de caldeirada de peixe.

O carinho da comida caseira

O ensopado de enguias e os choquinhos à casa figuram entre as especialidades do restaurante “O João”, mas aqui, em pleno Faralhão, merece destaque toda a cozinha tradicional portuguesa, em especial o peixe.

O espaço, com café, esplanada e duas salas de jantar, uma com lareira para os dias frios, foi inau-gurado há mais de trinta anos por João Ferreira, falecido no verão passado, que transformou uma taberna de família num espaço acolhedor.

Mais do que o sabor caseiro, o restaurante “O João”, agora conduzido por Cecília Ferreira, a “Dona Cecília”, que manda na cozinha, e a filha, Maria José, que manda nas contas, ganha pelo ambiente familiar e proximidade com a clientela.

Várias são as mesas “reservadas” à hora de al-moço. “Não é que as pessoas liguem a avisar, mas como vêm tantas vezes, já as deixamos guardadas para os clientes habituais”, explica Maria José.

Do queijo de Azeitão, passando pelos legu-mes, até ao vinho da casa e às próprias enguias, a garantia é de que todos os produtos são frescos, da região e confecionados de forma caseira.

“Para o doce da casa, a minha mãe fica noite dentro na cozinha. Demora mais tempo porque faz gosto em servir em taças enormes”, sublinha Maria José, confessando que nem todos se aventuram a desbastar até ao fim tanto prazer açucarado.

39

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Nas estantes que forram as paredes, do chão ao teto, os livros são matéria-pri-ma de um projeto lançado, há mais de 40 anos, por Manuel Medeiros, o livreiro da Culsete.

A livraria da Avenida 22 de Dezembro é, hoje, muito mais do que simples co-mércio de livros de praticamente todas as editoras do mercado. É, sobretudo, resultado da persistência, do espírito de sacrifício e da ávida vontade de “revolu-cionar” o conceito de livraria em plena década de 70.

“É um orgulho proporcionar a Setúbal um bocadinho daquilo que consideramos ser necessário, apesar dos tempos: livra-rias que sirvam o desenvolvimento da lei-tura, num país que continua a queixar-se de baixíssimos níveis de leitura”, assinala o livreiro de 75 anos, que fez da Culsete um ponto de encontro de setubalenses.

Muitos, na altura adolescentes, ainda se recordam do Clube Culdex, os pri-mórdios da livraria, iniciado em 1970, um “projeto cultural extraordinário”, que

Manuel Medeiros foi convidado a inte-grar. “Do melhor que se poderia imaginar em Portugal, a partir de uma livraria”, lembra.

Ali, onde os encontros com autores fizeram história, numa sala delimitada por reposteiros, proporcionava-se leitu-ra aos membros do Clube Culdex, adul-tos, jovens e crianças. “Estávamos avan-çados em relação ao País, tanto que só muitos anos depois é que começou a ha-ver animação da leitura nas bibliotecas.”

A livraria, embora com o espírito coo-perativo de outras que, à época, funcio-navam com uma componente de clan-destinamente, nasceu como sociedade anónima para que a PIDE não viesse a suspeitar e a fechasse.

Ao fim de dois anos, a gestão SA re-bentou, administrativa e financeira-mente. O fim da Culdex estava anuncia-do, mas Manuel Medeiros e a mulher, Fátima, decidiram não desistir e, em 1973, a livraria Culsete abriu portas. “Do projeto salvámos o que foi possível.”

Resistência em nome da cultura

RuBR

ICA

CID

AD

E

No primeiro ano de atividade, antes do 25 de Abril, numa época em que o poder político não queria muita gente a pensar, a Culsete vendeu, numa semana, uma centena de exem-plares de “Portugal e o Futuro”, do general Spínola

40

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

NAVEGARLer com vida

O prazer de ler deve co-meçar em tenra idade e, com esse objetivo, o Plano Nacional de Lei-tura criou a Biblioteca de Livros Digitais. O sítio, com o endereço www.planonacionaldeleitura.gov.pt/bibliotecadigital, propõe a leitura dinâmica de obras infantis e ju-venis, com recurso a animações digitais e a ato-res que dão vida aos livros disponibilizados. O sítio permite também a criação de perfis de uti-lizador e a troca de impressões sobre as obras lidas. A biblioteca divulga ainda trabalhos reali-zados por pessoas interessadas em criar textos motivados pelos livros que leram.

ENGENHOCASArco do triunfo

O Arc Touch Mouse da Microsoft é uma lufada de ar fresco no design de periféricos para os computado-res pessoais. A pensar nos utilizadores de portá-teis, o aparelho pode ser achatado, literalmente, para facilitar o transporte em malas e bolsas. Esta função também desliga o rato. Sem fios, autono-mia até seis metros e alcance que pode ir aos dez metros, está preparado para funcionar em vários tipos de superfícies. O recetor USB pode ser guar-dado junto do rato, através de um campo magné-tico. O botão central é tátil e oferece mais funções que os convencionais. Custa 66,99 euros.

LUDOEu vi um passarinho

Seja às quatro da madrugada, como na música, ou noutra hora qualquer, Angry Birds dá que pensar. O puzzle criado para o iPhone é um caso sé-rio de popularidade, existindo até versões em tabuleiro. Em Angry Birds o jogador usa uma fisga que projeta pássaros revoltados para der-rubar estruturas onde se encontram malvados suínos ladrões de ovos. Os passarocos, com di-ferentes capacidades “destrutivas”, devem ser usados com sabedoria. Se ficarem os porcos e acabarem as aves, então há que recomeçar. Disponível em várias plataformas, mesmo na internet, onde se pode jogar gratuitamente.

INSTALAÇÃOBom apetite

Com o título suges-tivo de “Appetite”, a Super Bock apresen-ta uma interessante aplicação gastronó-mica para telemóveis e tablets. Num guia de restaurantes extensivo, faculta ao utilizador informações sobre as ofertas mais próximas, filtra as pesquisas por tipo de cozinha e até indica a localização e a rota até ao estabe-lecimento. O Appetite fornece informações, muitas vezes detalhadas, sobre os restauran-tes, permite a marcação de “favoritos” e de “pretendidos” e votações sobre a qualidade e a partilha de comentários. Aplicação gratuita e disponível para Android, iPhone e iPad.

RuBR

ICA

TI

TI

41

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Numa zona de sapal e salinas, o Moinho de Maré da Mourisca é um testemunho das tradições e da cultura ribeirinhas. Inserido em pleno Estuário do Sado, re-abriu ao público melhorado e com um conjunto de novas atividades na área do turismo de natureza.

A visita ao Moinho de Maré começa assim que se passa os portões da Her-dade da Mourisca, propriedade do Ins-tituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, onde o bucolismo da paisagem natural corta com a azáfama citadina.

As embarcações tradicionais do porto palafítico captam as primeiras atenções na descoberta do Moinho de Maré, o único restaurado dos quatro que existi-ram no Estuário do Sado.

No interior, a antiga sala de moagem de cereais impressiona. As seis mós montadas numa plataforma de madeira, debaixo da qual é acionado um sistema de rodas dentadas, através da força da água da caldeira que enche até à preia--mar, são um exemplo do uso da energia renovável das marés. O espaço mostra outros apetrechos associados ao antigo processo industrial, como a moega, a peneira, as decas, os rodos e os malhais.

O Moinho de Maré da Mourisca, onde existe uma loja de venda de produtos, um espaço destinado a exposições e uma nova zona com publicações a bai-xos preços, vai contar com uma área de cafetaria e com atividades direcionadas para as escolas, como programas de educação ambiental e apresentações de projetos.

Para visitas, o equipamento, cons-truído presumivelmente em 1601, está aberto às sextas-feiras e no primeiro

sábado de cada mês, entre as dez da manhã e as quatro da tarde. Mas este é apenas o ponto de partida para uma experiência mais abrangente, onde o contacto com a natureza impera.

A observação de aves é um dos for-tes atrativos deste local, que recebe, anualmente, a feira ObservaNatura, onde adeptos e praticantes desta mo-dalidade podem vislumbrar, fotografar e captar sons de uma panóplia de aves, que ascende a mais de duas centenas e meia de espécies diferentes.

A partir da antiga unidade industrial de moagem é ainda possível realizar dois passeios pedestres interpretativos, um próximo da zona de sapal, outro pelo interior da herdade, ambos com cerca de dez pontos de interesse.

Força da maré impulsiona turismo

RuBR

ICA

AFA

ZER

42

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2PR

OG

RAM

A IN

TERV

IR

LÍNGUAS

AlemãoInfo: 265 530 087 | 961 817 550 | 965 653 896

Área das ciências sociaisInfo: 265 228 544

Inglês e PortuguêsCentro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450

Várias línguasEspaço Futuro Seguro AranguezInfo: 934 104 777

DESPORTO

Escola Municipal de Desporto de SetúbalNúcleos de Pentatlo, Natação e Atletismo.Info: 212 199 540 | 265 793 980

Centro Municipal de Marcha e CorridaAtividades no Complexo Municipal de Atletis-mo de Setúbal e na Avenida Luísa Todi.Info: 265 793 980 | 934 077 088marchaecorrida.setubal@gmail.com

Centro Náutico Municipal de SetúbalAtividades enquadradas por técnicos do Clube de Canoagem de Setúbal para maiores de 10 anos.Parque urbano de AlbarquelInfo: 965 602 951

CapoeiraInstituto Português da JuventudeInfo: 265 521 200

BEM-ESTAR

• IogaCentro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450Club SetubalenseInfo: 961 238 571Grupo Musical e DesportivoUnião e ProgressoInfo: 210 873 097Instituto Português da JuventudeInfo: 265 521 200Parque Urbano de AlbarquelInfo: 934 904 330

Preparação para o nascimento, pilates na gravidez e massagem para bebés até 1 anoEscola para PaisInfo: 265 221 609 | 968 348 773

BiodanzaInfo: 919 193 246

TECNOLOGIAS

Internet para todosACM da Bela VistaInfo: 265 739 540Saber + TelemóveisCentro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450Tecnologias de Informação e ComunicaçãoCertificação de competências.Biblioteca Municipal – Serviços CentraisInfo: 265 537 240Formações pedagógicas e científicasInstituto Politécnico de SetúbalInfo: 265 790 000

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

43

PRO

GRM

A IN

TERV

IR

ARTES

• Artes plásticasArte & ImaginaçãoInfo: 933 754 530Atelier A GaragemInfo: 915 275 338Atelier Antónia CalixtoInfo: 917 347 908Atelier Belas-ArtesInfo: 964 586 396Atelier Espaço do PaiInfo: 939 841 119Atelier Pólvora d’CruzInfo: 934 739 320Atelier d’Artes EstúdioInfo: 966 788 209Atelier de Artes Plásticas Rita MeloInfo: 914 337 854

• Artesanato e DesenhoCentro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450

CIDADANIA

“Orientação na Procura de Emprego”, “Ser Pai, Ser Mãe, Hoje” e “Oficina de Alfabetização”. São aceites voluntários para a dinamização de várias atividades.Centro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450

Poemas do País da VidaProjeto cultural para conhecer e viver.Info: 265 591 592 | 933 246 119poemasdopaisdavida.wordpress.com

DANÇA

Academia de Dança ContemporâneaInfo: 265 236 463Academia de Danças e Artes de SetúbalPavilhão Municipal de AranguêsInfo: 916 905 279Academia União Desportiva e Recreativa das PontesInfo: 917 585 686 | 914 310 969Dança & CompanhiaInfo: 917 052 293 | 968 997 732Club SetubalenseInfo: 968 938 682

FEIRAS

Feira de ColecionismoSegundo sábado do mês, das 08h00 às 13h00.Mercado 2 de Abril

Feira de Velharias de AzeitãoSegundo domingo do mês, das 07h00 às 17h00.Vila Nogueira de Azeitão– Praça da República

Mostr’ArteMostra, artes performativas, animações e workshops no último fim de semana do mês, das 10h00 às 20h00.Galeria Comercial Jumbo Setúbal

Mostra de Antiguidades e de VelhariasPrimeiro e terceiro sábados, das 09h00às 18h00.Avenida Luísa Todi

Venda de livrosObras usadas de alfarrabistas.Galeria Comercial Jumbo Setúbal

44

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

Conservatório Regional de SetúbalTodos os cursos de instrumento do ensino ofi-cial de música.Info: 265 529 350

DámsomTécnicas vocais de jazz e bossa nova, formação musical, piano, órgão, bateria, acordeão, saxo-fone, baixo, guitarras clássica, elétrica e de fla-menco e violinos clássico e elétrico.Info: 265 732 781 | 968 063 818

Instituto Musical MozartGuitarra clássica e piano.Info: 265 522 957 | 919 315 606

Instituto Musical PatrícioAcordeão, guitarras clássica e elétrica, baixo, vio-lino, teclas, bateria e educação musical. Estúdio de gravação, oficina e aluguer de materiais.Info: 265 400 099

Sociedade FilarmónicaPerpétua AzeitonenseInstrumentos de sopro, guitarras clássica e elé-trica, violino, piano, bateria, teatro e bailado.Info: 212 181 364 | 932 181 364

Sociedade Musical Capricho SetubalenseInstrumentos de sopro e percussão.Info: 265 522 327

LITERATURA

Grupos de LeituraEspaço de discussão de obras literárias.Biblioteca Municipal– Serviços Centrais e Polo Sebastião da GamaInfo: 265 537 240

MÚSICA

Academia de Música e Belas-Artes Luísa TodiPiano, viola dedilhada, violino, violoncelo, flauta transversal, saxofone e clarinete.Info: 265 522 563

Allegro – Atelier de Estudos ArtísticosPiano, violino, guitarras clássica e elétrica, flau-ta, bandolim e gaita de foles.Info: 919 859 524 | 966 472 478

Arena – Criatividades MusicaisBaixo, bateria, guitarras clássica e elétrica, piano, ór-gão, violino, instrumentos de sopro, canto, técnica vocal e criação e acompanhamento de bandas.Info: 910 556 609

BoomwhackersFormação para profissionais do ensino da mú-sica.Info: 925 192 614

Club SetubalenseGuitarra clássica.Info: 925 192 614

Coral Infantil de SetúbalInclui Coro Feminino TuttienCantus, a partir dos 16 anos.Info: coralinfantildesetubal@gmail.com

Coral Luísa TodiPiano e guitarra, história da música, técnica vo-cal, leitura à primeira vista para coralistas, teatro, dança, pintura, saxofone e expressão corporal.Info: 265 572 190 | 967 668 202

Coro Gospel de AzeitãoVozes tenores e baixosInfo: 960 157 475

PRO

GRA

MA

INTE

RVIR

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

45

CRIANÇAS

• LiteraturaAnimações da leitura “A Vassoura Mágica”, de Luísa Ducla Soares, para crianças dos 3 aos 10 anos, e “Desculpa…Por acaso és uma bruxa?”, de Emily Horn, dos 3 aos 5, e visita guiada “Bi-blioteca Viva”, para grupos organizados.Biblioteca Municipal – Serviços CentraisInfo: 265 537 240“À Volta dos Contos de Andersen”Animação para os 3.º e o 4.º anos do 1.º ciclo.Museu do Trabalho Michel GiacomettiInfo: 265 537 880“Crianças em ação — Cores e Sabores”Centro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450

• AmbienteCampos de férias, oficinas e animaçãoAtividades para crianças e jovens.Parque Ambiental do AlambreInfo: 212 183 103 | 936 297 899

• Artes“Arte ao Sábado”Espaço Seguro Futuro AranguezInfo: 934 104 777

• DesportoEsgrimaClub SetubalenseInfo: 962 588 875

• MúsicaCanto, piano, guitarra, teatro, dança e pinturaCoral Infantil Luísa TodiInfo: 265 572 190 | 967 668 202Formação musical, técnica vocal, cantoe violino, a partir dos 6 anosCoral Infantil de SetúbalInfo: 265 534 953

SENIORES

“Desportivamente em (Re)Forma”Ginástica, hidroginástica e danças sociais pro-movem bem-estar, saúde e qualidade de vida.Info: 265 545 170Org.: CMS

InformáticaACM do Montalvão e da Bela VistaInfo: 265 545 170

“Memórias, Identidades e Patrimónios”Visitas guiadas a monumentos e a locais de interesse.Info: 265 545 170Org.: CMS

“Seniores em Cena”Expressão dramática e formação teatral.Info: 265 545 170Org.: CMS

TEATRO

Escola de Artes PerformativasFormação pelo Teatro do Elefante, para maio-res de 13 anos.Escolas D. Manuel Martins e D. João II Info: 265 535 640

Workshop de Teatro de Rua Técnicas como malabarismo, equilíbrios e an-das, para maiores de 14.Centro urbano de S. SebastiãoInfo: 265 535 640

“Workshop de teatro”Formação para maiores de 16 anos.Centro de Cidadania AtivaInfo: 265 547 450

PRO

GRM

A IN

TERV

IR

46

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2

MUSEUS (encerrados nos feriados)

Museu do Trabalho Michel GiacomettiLargo Defensores da RepúblicaTel.: 265 537 880E-mail: museu.trabalho@mun-setubal.ptTer a sex, das 09h30 às 18h00Sab e dom, das 14h00 às 18h00Preço: 1,15 €; gratuito: -16 anos | +65 anos | grupos escolaresExposições permanentes:• A Indústria Conserveira (Da lota à lata)• Mundo Rural – Colecção Etnográfica Michel Giacometti e a Génese do Museu• Mercearia Liberdade – um património a salvaguardarServiços: Centro de documentação e serviço educativoExtensão: C.A.O. 1 da APPACDM de SetúbalRua Vale Cerejeiras, n.º 26 (Tel.: 265 235 646)

Museu de Setúbal/Convento de Jesus Galeria de Pintura QuinhentistaRua do Balneário Dr. Paula BorbaTel.: 265 537 890Ter a sab, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 Preço: 1,15 €; gratuito: -16 anos | +65 anos | grupos escolaresExposições permanentes:• Retábulo de pintura da Igreja de Jesus da 1ª meta-de do séc. XVI, além de outras pinturas dos séculos XV, XVI e XVII, assim como peças de ourivesaria sacra.Serviços: Visitas guiadas, maletas pedagógi-cas, exposições itinerantes, serviço educativo e atendimento científico a investigadores e a estudantes.

Museu de Arqueologia e Etnografiado Distrito de SetúbalAvenida Luísa Todi, 162Tel.: 265 239 365E-mail: maeds@mail.telepac.ptTer a sab, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30Exposições permanentes: • Etnografia e Arqueologia RegionalServiços: Visitas guiadas, centro de estudos ar-queológicos e biblioteca especializada.

RuBR

ICA

ESP

AÇO

S

Museu Sebastião da GamaRua de Lisboa, 11, Vila Nogueira de AzeitãoTel.: 212 188 399Ter a sex, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00Sab, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00Preço: 1,15 €; gratuito: -16 anos | +65 anos |grupos escolaresExposição permanente:• Espólio bibliográfico e de artigos do poeta e ima-gens da história local e objetos de pastorícia e vinicultura.Serviços: Visitas guiadas, maleta pedagógica, ex-posição itinerante, animações, ateliers de verão.

Casa BocageRua Edmond Bartissol, 12Tel.: 265 229 255Preço: 1,15 €; gratuito: -16 anos | +65 anos |grupos escolaresTer a sab, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30Exposição permanente:• Peças de arte e livros do Museu de Setúbal/Convento de Jesus e documentos da Biblioteca Municipal retratam a figura e obra de Bocage.Serviços: Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro e Centro de Documentação Bocagiano.

Casa do Corpo Santo/Museu do BarrocoRua do Corpo Santo, 7Tel.: 265 236 066Ter a sab, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30Preço: 1,15 €; gratuito: -16 anos | +65 anos | gru-pos escolaresEste edifício apresenta decoração em azulejos barrocos do primeiro terço de setecentos, da autoria do mestre P.M.P., tetos pintados sete-centistas e talha dourada na Capela. Exposição permanente: Coleção de instrumen-tos de ciência náutica, doados por Ireneu Cruz.

Museu Oceanográfico Luís SaldanhaFortaleza de Santa Maria – Portinho da ArrábidaTel.: 212 189 791Ter a sex, das 10h00 às 16h00Sab, das 15h00 às 18h00Preço: 1,75 €

47

Gui

a | J

anei

ro •

Feve

reiro

201

2Ru

BRIC

A E

SPA

ÇOS

ARQUIVOS (dias úteis)

Arquivo Municipal de SetúbalPaços do Concelho, Praça de Bocage265 541 500 | sarq@mun-setubal.ptDas 09h00 às 16h00Serviços: Visitas guiadas, apoio à consulta pú-blica da documentação municipal, reserva de documentação para consulta em sala, serviço de fotocópias/digitalização e apoio externo na avaliação de documentação relevante.

Arquivo Distrital de SetúbalRua Prof. Borges de Macedo, Manteigadas265 709 900 | mail@adstb.dgarq.gov.ptDas 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30Serviços: Leitura e referência, pesquisa, trans-crição paleográfica, reprodução documental, emissão de certidões, visitas de estudo guia-das e venda de publicações.

BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPALCatálogo: www.biblioteca-municipiosetubal.com

Serviços CentraisAv. Luísa Todi, 188 | Tel.: 265 537 240Seg a sex, das 09h00 às 19h00Sab, das 13h00 às 19h00

Polo da Bela VistaAv. da Bela Vista, 10 | Tel.: 265 751 003Seg a sex, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

Polo de S. JuliãoPraceta Ilha da Madeira | Tel.: 265 552 210Seg a sex, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h30

Polo de Gâmbia, Pontes e Alto da GuerraEN 10 – Pontes | Tel.: 265 706 833Seg a sex, das 09h00 às 13h00e das 14h00 às 17h00

Polo Sebastião da GamaRua de Lisboa, n.º 11, Vila Nogueira de AzeitãoTel.: 212 188 398Ter a sex, das 09h00 às 12h30e das 14h00 às 17h00; sab, das 13h00 às 19h00

SALAS DE ESPETáCULOS

Fórum Municipal Luísa TodiAv. Luísa Todi, 61-67Tel.: 265 522 127

Cinema Charlot– Auditório MunicipalRua Dr. António Manuel GamitoTel.: 265 522 446cinema.charlot@mun-setubal.pt

TURISMO

Casa da Baía de Setúbal – Centro de Promoção TurísticaAv. Luísa Todi, 468Tel.: 265 545 010 | 915 174 442E-mail: gatur@mun-setubal.ptSeg a sex, das 09h00 às 19h00Sab, dom e feriados, das 09h00 às 20h00

Posto Municipal de Turismo – AzeitãoRua José Augusto Coelho, 17Vila Nogueira de AzeitãoTel.: 212 180 729Seg a sab, das 10h00 às 13h00e das 14h00 às 18h00Dom e feriados, das 10h00 às 13h00

Entidade Regional de Turismo– Lisboa e Vale do TejoTravessa Frei Gaspar, 10Tel.: 265 539 120 E-mail: deleg.setubal@turismolisboavaledotejo.pt Sítio: www.turismolisboavaledotejo.ptSeg e sab, das 09h30 às 12h30e das 14h00 às 18h00Ter a sex, das 09h30 às 18h00

Espaço “Coisas de Setúbal”Paços do ConcelhoSeg a sex, das 09h00 às 19h00Sab, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00