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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana 2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA MATERIAL DIDÁTICO 1 Série de Estudos Ciências da Saúde

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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS - CAPÍTULO II - DISCIPLINA CATLAC2015 - DISCIPLINA ANATOMIA E FISIOLOGIA - SUBTEMA INTRODUÇÃO À ANATOMIA E FISIOLOGIA. TOMO I - 536 PAGINAS.SEGUNDA REEDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA. MATERIAL DIDÁTICO CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA. Professor Especialista CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA.

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MATERIAL DIDÁTICO

1

Série de Estudos

Ciências da Saúde

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2

CENTRO DE ENSINO E

CULTURA UNIVERSITÁRIA

DISCIPLINA – TÓPICOS DE

ANATOMIA APLICADA:

TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE

ANÁLISES CLÍNICAS

1.a EDIÇÃO – 2014

2a Redição – 2015

www.radiouniversitariaead.com/

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3

Livro Modulado

CURSO FORMAÇÃO EM

SAÚDE

Professor César Augusto Venâncio da Silva

ANO DE 2014

Disciplina Anatomia e Fisiologia

Subtema: Introdução à Anatomia

e Fisologia

TOMO I

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4

MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS

Capítulo II

101.446 - CATLAC2015.

Anatomia e Fisiologia.

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Edição Especial

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CURSO: FORMAÇÃO

AUXILIAR TÉCNICO

DE LABORATÓRIO

EM ANÁLISES

CLÍNICAS

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TOMO I

ANATOMIA E FISIOLOGIA

Técnico de laboratório

de análises clínicas

Professor César Augusto Venâncio da Silva

2ª. Redição – Março de 2015

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Laboratório

Laboratório de bioquímica.

Cientistas trabalhando em um laboratório.

2ª. Edição – 2015 - Fortaleza-Ceará

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Sumário

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Sumário do livro Tomo I na, 2ª reedição em

março de 2015.

O que é?

E por quê?

“Enumeração das principais divisões,

seções e outras partes de um documento, na

mesma ordem em que a matéria nele se

sucede” (ABNT-NBR 6027).

Um sumário, por vezes chamado sinopse, é

uma versão encurtada de um texto original.

O principal propósito de tal uma

simplificação é entender os principais

pontos do texto original, filme ou evento,

que usualmente são extensos, e, portanto

uma pessoa pode adquirir a essência da

fonte em um período muito menor de

tempo. Um sumário inicia com o título,

nome do autor, tipo de texto e a idéia

principal do texto.

Tem uma estrutura claramente organizada,

de construção lógica, cronológica e

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determinada. Em contraste com um resumo

ou uma revisão, um sumário não contém

interpretação e nem opinião. Apenas a

opinião do escritor original é refletida –

parafraseada com palavras novas sem

citações do texto original.

O título de cada seção deve ser digitado com

a mesma fonte em que aparece no texto,

mas se podem fazer às adequações à

diagramação, mantidas as proporções.

A indicação das páginas localiza-se à direita

de cada seção.

1. NOTA DO AUTOR.

2. Da obra.

3. Introdução ao Livro.

4. Objetivo.

5. O CONTEÚDO DA COLEÇÃO

6. Entre outros temas especializados

PARASITOLOGIA.

7. HEMATOLOGIA:

8. MICROBIOLOGIA:

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9. IMUNOLOGIA:

10. NOÇÕES DE BIOQUÍMICA:

11. URINÁLISE:

12. Professor César Augusto Venâncio da

Silva. Obras publicadas pelo autor.

13. Contribuição na Farmacologia Clínica.

14. Agradecimentos especiais a Editora

15. Agradecimentos à editora...

16. Editora

Capítulo I

Profissional de Saúde

17. Introdução.

18. Diretrizes para a formação do Técnico de

laboratório de análises clínicas.

19. Comissão Nacional de Classificação.

20. Função Profissional.

21. Responsabilidade técnica.

22. Base Curricular.

23. CÓDIGO. DISCIPLINAS.

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24. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO

AUXILIAR TÉCNICO EM ANALISES

CLÍNICAS.

25. Profissional de Saúde.

26. ¬Responsabilidade técnica profissional

27. Do Conselho Federal de Farmácia.

28. Regulamentação da criação dos

Conselhos Regionais de Farmácia.

29. Parte I - Certificação de vigência da

norma: Lei e Decreto.

30. Parte II - Certificação de vigência da

norma: Lei e Decreto.

31. Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas

32. Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas

33. Profissional de Auxiliar Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas.

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34. RESOLUÇÃO Nº 485 DE 21 DE AGOSTO

DE 2008.

35. Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas.

36. Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas.

37. Aspecto Legal entre o Técnico em

Patologia e o Auxiliar.

38. Responsabilidade.

39. O Técnico em Patologia.

40. Classificando o Profissional como

integrante da árvore da profissão em

Saúde.

41. Referenciais bibliográficas

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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS

Capítulo II

101.446 - CATLAC2015.

Anatomia e Fisiologia.

42. PLANO DE ENSINO

43. FUNÇÃO

44. SUBFUNÇÃO

45. CARGA HORÁRIA

46. EMENTA:

47. JUSTIFICATIVAOBJETIVOS.

48. Objetivo Geral.

49. Objetivos Específicos.

50. COMPETÊNCIAS.

51. HABILIDADES.

52. BASES TECNOLÓGICAS.

53. Pulmões

54. METODOLOGIA.

55. AVALIAÇÃO.

56. Anatomia.

57. NOMENCLATURA ANATÔMICA.

58. POSIÇÃO ANATÔMICA.

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59. DIVISÃO DO CORPO HUMANO.

60. PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO

CORPO HUMANO.

61. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.

62. Bibliografia Extraordinária.

63. Bibliogrfia Suplementar.

64. Fisiologia.

65. O conceito de paradigma.

66. O subjetivo no contexto da prática

médica.

67. A proposta geral do presente Tópico de

Fisiologia.

68. SITES DIRECIONADOS A PESQUISAS

COMPLEMENTARES

69. A fisiologia tem várias subdivisões

70. São estudados pela fisiologia

71. A importância da Fisiologia na

compreensão

72. Estudo das formas e funções das

estruturas anatômicas do corpo humano.

73. Anatomia Humana.

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74. O corpo humano e os diversos órgãos e

sistemas.

75. Dissecação(Direitos de Imagem. Nota)

76. Material de dissecação.

77. Dissecação de uma rata.

78. Conclusão.

79. DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO.

80. NOTA BIOGRÁFICA.

81. O conhecimento anatômico sobre o corpo

humano

82. Parece que o estudo da anatomia humana

recomeçou mais por razões práticas que

intelectuais.

83. A anatomia não era uma disciplina

independente

84. No século XVII foram efetuadas notáveis

descobertas no campo da anatomia e da

fisiologia humana.

85. Embora Hipócrates e Aristóteles tivessem

um vago conhecimento

86. Andreas Vesalius

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87. Anatomia setorial.

88. Nota Referencial.

89. Anatomia setorial

90. Anatomia sistemática

91. Posição anatômica.

92. Posição anatômica em 3D. (V.NF3)

93. Iconografia.

94. Conclusão.

95. ANATOMIA ANIMAL.

96. Diagrama de anatomia humana.

97. PRANCHA ICONOGRÁFICA

98. 101645.CATLAC

99. Bibliografia Recomendada.

100. Medula óssea.

101. Os ossos também possuem relação

com o metabolismo do cálcio

102. Hemácias

103. Os leucócitos

104. Os leucócitos fazem parte do

sistema imunitário do organismo.

105. A diapedese

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106. Por quimiotaxia, os neutrófilos e

monócitos são atraídos

107. Os linfonodos ou gânglios

108. A linfa

109. O sangue circula no organismo

110. O linfonodo tem a função de

formar uma barreira

111. O sistema linfático é responsável

pela captação de moléculas grandes

112. Uma plaqueta sanguínea

113. Trombocitopenia (ou

plaquetopenia

114. Trombocitose (ou plaquetose)

115. Trombo é uma coagulação de

sangue

116. Entre os fatores pró-trombose

podemos observar

117. O trombo hemostático

118. O ácido acetilsalicílico, ou aspirina

impede a formação de Txa2

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119. A medula óssea como citado é um

órgão hematopoiético.

120. Órgãos hematopoiéticos.

121. Medula óssea.

122. Células-tronco.

123. O auxiliar técnico e a prática do

conhecimento anatômico da (Medula

Óssea) MO .

124. Doenças envolvendo a medula

óssea.

125. Doação e transplante de medula

óssea.

126. A principal característica desse

procedimento

127. A doença do enxerto contra

hospedeiro, também conhecida como

DECH ou GVHD

128. O transporte do material biológico

129. AULA SUPORTE VÍDEO.

130. Vídeo aborda regras para

transporte de órgãos.

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131. A oficina sobre Segurança no

Processo de Transporte de Órgãos

Humanos da Anvisa

132. RESOLUÇÃO - RDC Nº 20, DE 10

DE ABRIL DE 2014.

133. CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES

INICIAIS -

134. Seção I - Objetivo

135. Seção II - Abrangência

136. Laboratório Aplicado. MEDULA

Óssea. Exames.

137. Exame de medula óssea.

138. O Exame de Medula Óssea (EMO)

permite avaliação citológica da medula,

139. O EMO fornece informações

relevantes no diagnóstico e

monitoramento de

140. Sociedade Brasileira de Patologia

Clínica - Medicina Laboratorial. SBPC/ML

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141. O que é Patologia Clínica /

Medicina Laboratorial?

142. Principais áreas no laboratório

hospitalar.

143. O pús é uma secreção de cor

amarelada, ou amarelo-esverdeada

144. Entre os exames solicitados com

maior freqüência temos

145. Exame laboratorial

146. Etapas do exame.

147. Dentro deste contexto, existem

diversos fatores que podem interagir com

o resultado do exame

148. Tipos de exames.

149. EXAMES – Especialidade.

150. RESOLUÇÃO Nº 296, DE 25 DE

JULHO DE 1996. Ementa: Normatiza o

exercício das análises clínicas pelo

farmacêutico bioquímico.

151. O Juiz Federal Substituto Jurandi

Borges Pinheiro - Ação Civil Pública

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proposta pelo Conselho Regional de

Biologia (CRBIO), que visava a garantir

aos biólogos o direito de assumirem

responsabilidades técnicas por

laboratórios de análises clínicas.

152. É importante que o Auxiliar

Técnico em formação conheça as listas de

exames e possa se preparar

153. ESPECIALIDADES.

154. Descrição por especificidade de

exames.

155. Anatomia Patológica e

Citopatologia.

156. Anatomia patológica é um ramo da

patologia e da medicina

157. Citopatologia estuda as células e

suas alterações em casos patológicos.

158. Patologia clínica ou medicina

laboratorial

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159. De acordo com o Conselho Federal

de Biomedicina (Resolução Nº 145, de 30

de Agosto de 2007

160. Ilegalidade com usurpação de

função.

161. Residência Biomédica

162. Biologia Molecular.

163. Técnicas em Biologia Molecular.

164. Reação em cadeia da polimerase.

165. Eletroforese em gel.

166. Eletroforese em gel de agarose.

167. Eletroforese em gel de

poliacrilamida.

168. Polyacrylamide

169. A acrilamida.

170. Southern blot.

171. DNA.

172. Estrutura de um ADN.

173. Uma ligação fosfodiéster é um tipo

de ligação covalente

174. Tanto no ADN como no ARN

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175. Para que as ligações fosfodiéster

se formem e os nucleotídeos se unam

176. A hidrólise das ligações

fosfodiéster

177. Northern blot.

178. Northern blot estuda o perfil de

expressão de RNA mensageiro

179. Em genética, o termo sonda

180. A principal função das sondas

181. Atenção! Profissionais da área de

saúde.

182. Questões de segurança e saúde.

183. Apesar de o formaldeído ser um

metabolito

184. Estudo em humanos e animais

185. Estudos efetuados em macacos e

ratos Formaldeído (metanal).

186. Western blot.

187. Um Western blot é um método em

biologia molecular e bioquímica

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188. Método de execução do Western

blot.

189. Preparação do tecido.

190. Em química

191. Sonicação. Aplicação.

192. Nos laboratórios, a sonicação

193. Aplicação Química

194. Aplicação Industrial

195. Aplicação Farmacêutica

196. Fáceis de romper: Escherichia

coli, Células sanguíneas, Vírus do mosaico

do fumo, Pseudômonas e Protozoários.

197. Difíceis de romper: Streptococcus

haemolyticus, Staphylococcus aureus,

Lactobacillus sp, Micobacterium sp e

Cabeça de espermatozóides.

198. Lista de exames em prática.

199. Bioquímica.

200. A Bioquímica estuda, basicamente,

as reações químicas de processos

biológicos

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201. É importante nos mecanismos de

reações da qual participa o trifosfato de

adenosina (ATP)

202. Esperma.

203. Liquefação é o ato de liquefazer

gases

204. Diagrama de um espermatozóide

humano.

205. Espermatozóide

206. espermograma

207. Sémen (Sêmen) e a transmissão de

doenças.

208. Sangue no sémen (Sêmen).

209. A hematospermia, a presença de

sangue no sémen

210. Hematospermia ou hemospermia

211. Fezes.

212. Castanho-parda: Cor

característica.

213. Hematologia.

214. Hormônio.

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215. Imunologia.

216. Patologia Clínica Ocupacional.

217. Toxicologia.

218. A toxicologia é uma ciência

multidisciplinar

219. Urinálise.

220. Concluindo, com um alerta.

221. Referência Bibliográfica

Suplementar.

222. Cérebro.

223. cérebro é a parte mais

desenvolvida do encéfalo

224. córtex cerebral, um tecido fino

225. Lobos Cerebrais.

226. córtex cerebral é dividido em

áreas denominadas lobos cerebrais

227. Os lobos parietais, temporais e

occipitais

228. Como funciona o cérebro.

229. Dois tipos de células, a “glia” e o

neurônio

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230. cérebro também produz

hormônios

231. Hemisférios do Cérebro Humano.

232. cérebro é dividido em hemisférios

esquerdo e direito

233. A aprendizagem motora e os

movimentos de precisão

234. Além dos hemisférios

235. No tronco cerebral encontram-se o

bulbo raquiano, o tálamo, o mesencéfalo e

a ponte de Varólio.

236. tálamo é o centro de

retransmissão dos impulsos elétricos

237. Doenças no cérebro.

238. cérebro sempre é afetado por

patologias

239. As relações entre doenças mentais

e do cérebro

240. As lesões cerebrais difusas

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241. As Lesões circunscritas

(vasculares; por gomas, cisticercos,

neoplasias; por contusões, etc.)

242. A participação do cérebro na

produção de desordens mentais

243. Protegido pelo crânio e pelas

meninges, envolvido pelo líquido

cefalorraquidiano.

244. Algumas patologias ou doenças do

cérebro

245. Doenças relacionadas

246. Doenças do cérebro.

247. Exemplos

248. Alzheimer

249. Parkinson:

250. Huntington

251. Esclerose Múltipla

252. Acidente Vascular Cerebral (AVC)

253. Epilepsia

254. Novo exame de sangue pode

prever Alzheimer.

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255. Exame de sangue.

256. Bibliografia Recomendada

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

32

NOTA DO AUTOR.

Aos leitores e alunos do autor, apresento mais

um livro e-book e físico, com o tema Anatomia e

Fisiologia, outras edições já foram publicadas

com temática semelhante direcionadas a

FARMACOLOGIA. Esse livro amplia e traz a lume,

aos alunos do CURSO DE LABORATÓRIO,

material já propalada em outras edições assim,

distribuídas:

1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by

Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 -

Copyright: Attribution Non-commercial - PDF,

DOCX, TXT)

http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-

topico-ensaio

2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a.

EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE

DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO

II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva.

SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS

PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

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33

2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 -

Copyright: Attribution Non-commercial)

http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-

FARMACOLOGIA-APLICADA-2a-EDICAO-AULAS-PARA-O-

PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-FARMACOLOGIA-

CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V

3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva -

ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou

infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II

PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA

21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright:

Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT):

http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-

DA-VIA-Parenteral-por-injecao-ou-infusao-LIVRO-

FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR-

VENANCIO-ANATOMIA-21122013.

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34

Da obra.

Introdução ao Livro.

Por que decidi torna-se escritor?

Primeiro pela necessidade acadêmica de ter o

conhecimento.

SEGUNDO, a nossa proposta para ingresso no

Mestrado e Doutorado em Programa de

Neurociência e posteriormente a produção de

material didático para os alunos dos cursos de

TÉCNICO EM LABORATÓRIO. Auxiliar de

Farmácia e Auxiliar de Análises Clínicas.

Terceiro, a vontade de contribuir com as letras

cientificas.

Por último, e tão relevante, a contribuição

literária para as Faculdades que recebe o autor

como membro de seu corpo discente, e

eventualmente, docência.

Recomendamos ainda para os temas

vinculados a ANATOMIA, outros livros do

autor:

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35

http://professorcesar2009.no.comunidades.net/ind

ex.php?pagina=1294423944

Livros específicos na área de Neurociência.

1 SILVA, César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –

Princípios Gerais – Tomo I. 1ª. Edição. Julho

de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 153

Páginas.

http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-

psicobiologia-princpios-gerais-tomo-i

http://www.slideshare.net/cesaraugustovenanciosil

va/savedfiles?s_title=neurocincias-psicobiologia-

princpios-gerais-tomo-i&user_login=inespec

http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-

PARA-IMPRESSAO-I-PARA-GRAFICA

http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-

PARA-IMPRESSAO-I-PARA-GRAFICA

http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-

PARA-IMPRESSAO-I-PARA-GRAFICA#page=1

http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-

PARA-IMPRESSAO-I-PARA-

GRAFICA#page=1&fullscreen=1

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36

2 SILVA, César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –

Síndromes com repercussão na deficiência

intelectual, distúrbios e transtornos

neuropsicobiológicos – Tomo II. 1ª. Edição.

Agosto de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil.

909 Páginas.

http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-

psicobiologia-sndromes-tomo-ii

http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCI

ENCIAS-PSICOBIOLOGIA-Sindromes-com-

repercussao-na-deficiencia-intelectual-

disturbios-e-transtornos-neuropsicobiologico-

TOMO-II-2012-Profes

http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCI

ENCIAS-PSICOBIOLOGIA-Sindromes-com-

repercussao-na-deficiencia-intelectual-

disturbios-e-transtornos-neuropsicobiologico-

TOMO-II-2012-Profes#page=1

http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCI

ENCIAS-PSICOBIOLOGIA-Sindromes-com-

repercussao-na-deficiencia-intelectual-

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37

disturbios-e-transtornos-neuropsicobiologico-

TOMO-II-2012-Profes#page=1&fullscreen=1

http://inespecead673852.blogspot.com.br/2013/08

/primeira-semana-licenciatura-em-biologia.html

http://eadinespec220374.spaceblog.com.br/214583

5/Professor-Cesar-Augusto-Venancio-da-Silva-

Pesquisador-CAEE-INESPEC/

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfUh8AA/b

iologia-neuronal-bibliografia-geral-capitulo-i-tomo-

iii#

3 SILVA, César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –

Síndromes com repercussão na deficiência

intelectual, distúrbios e transtornos

neuropsicobiológicos – SÍNDROMES –

SEGUNDA PARTE – Autismo e X-Frágil -

Tomo III – Volume II – SUBTOMO I . 1ª.

Edição. Outubro de 2012. Fortaleza, Ceará,

Brasil. 326 Páginas.

http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-

REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-

NEUROCIENCIAS

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38

http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-

REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-

NEUROCIENCIAS

http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-

REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-

NEUROCIENCIAS#page=1

http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-

REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-

NEUROCIENCIAS#page=1&fullscreen=1

http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN

CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA

http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN

CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA

http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN

CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA#page=1

http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN

CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA#page=1&fullscreen=1

http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-

VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-

SUMARIO

http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-

VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-

SUMARIO

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39

http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-

VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-

SUMARIO#page=1

http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-

VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-

SUMARIO#page=1&fullscreen=1

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfZusAH/p

rimeiro-volume-livro-edicao-oficial-publicar#

5 SILVA, César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –

Síndromes com repercussão na deficiência

intelectual, distúrbios e transtornos

neuropsicobiológicos – SÍNDROMES –

SEGUNDA PARTE – Autismo e X-Frágil -

Tomo III – – SUBTOMO II . 1ª. Edição.

Fevereiro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil.

683 Páginas.

http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-

REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-

NEUROCIENCIAS

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40

6 SILVA, César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIA APLICADA CLÍNICA

PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao

Autismo. Princípios Gerais. Tomo I – 3ª.

Edição Revisada, AUMENTADA E

ATUALIZADA. Dezembro de 2013.

Fortaleza, Ceará, Brasil. 463.

(2.a. REVISÃO PUBLICADA PSICOLOGIA

CLÍNICA UNIVERSIDADE

INTERAMERICANA PRINCÍPIOS GERAIS

TOMO I Especialista Professor César

Augusto Venâncio da Silva – Mestrando.

Publicado porCesar Augusto Venancio Silva.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA.

BIOLOGIA NEURONAL.

SÉRIE MESTRADO E DOUTORADO EM

PSICOLOGIA CLÍNICA UNIVERSIDADE

INTERAMERICANA - PRINCÍPIOS GERAIS.

TOMO I. Especialista Professor César

Augusto Venâncio da Silva – Mestrando. 1.a

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41

Edição Julho de 2012 – Fortaleza – Ceará –

Brasil.

SEGUNDA EDIÇÃO – REVISADA E

AMPLIADA. 2.a Edição – Dezembro de 2013

– Fortaleza – Ceará – Brasil. Published

by: Cesar Augusto Venancio Silva on Nov

27, 2013. Direitos Autorais: Attribution

Non-commercial)

http://pt.scribd.com/doc/187677635/2-a-

REVISAO-PUBLICADA-PSICOLOGIA-CLINICA-

UNIVERSIDADE-INTERAMERICANA-PRINCIPIOS-

GERAIS-TOMO-I-Especialista-Professor-Cesar-

Augusto-Venancio-da-Sil

6.1. SILVA, César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIA APLICADA CLÍNICA

PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao

Autismo. Princípios Gerais. Tomo I – 2ª.

Edição. Novembro de 2013. Fortaleza,

Ceará, Brasil.

LIVRO REVISADO VOLUME II TOMO II

FEV 2013 NEUROCIÊNCIAS

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42

pt.scribd.com/.../LIVRO-REVISADO-

VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013...

15/02/2013 - 1.a Edição Fevereiro

de 2013 Fortaleza-Ceará-

Brasil ... CAPÍTULO II

Síndromes: Autismo e Introdução ao X

Frágil. ...... União Internacional de Química

Pura e Aplicada. ...... Instrumentais

para AUTISMO – Clínica

Psicopedagógica. ......cada

níveis aumentados de mRNA de BDNF com

o tratamento (3-h) ...

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43

Objetivo.

O presente e-book tem por objetivo geral

proporcionar aos discentes do autor, que

frequentam o Curso Presencial e Semipresencial

no EAD, através de informações científicas e

atualizadas, oportunidades de revisão e fixação

de aprendizagens.

A obra tem por OBJETIVO GERAL: Capacitar

pessoas para atuação em Laboratórios de

Análises Clínicas, exercendo a função de Auxiliar

Técnico em Análises Clínicas, prestando serviços

desde a recepção até o auxílio ao Bioquímico ou

Biomédico, na Colheita de Materiais e na

Realização de Exames nas mais diversas áreas,

além de desenvolver o conhecimento de todo o

processo de trabalho em Laboratórios de

Análises Clínicas.

O CONTEÚDO DA COLEÇÃO do Professor César

Augusto Venâncio da Silva, objetiva através de

conteúdos em vários Tomos abordar temas: DO

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44

PROCESSO DE TRABALHO EM LABORATÓRIO

DE ANÁLISES CLÍNICAS. Como exemplos: •

“Fundamentos de análises

clínicas/Vidrarias e sua utilização;

• Preparação, validação e

conservação de amostras,

reagentes, meios de cultura e

padrões; • Noções de assepsia e

esterilização; • Técnicas de

manipulação e/ou processos em

laboratórios de biodiagnóstico; •

Calibração e controle das

condições de funcionamento de

equipamentos; • Métodos

analíticos de rotinas; • Microscópio

óptico e sua utilização. Etc.”.

Entre outros temas especializados a série de

Tomos abordará:

PARASITOLOGIA. Como exemplos de temas:

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45

“A parasitologia nos laboratórios

de análises clínicas; • Métodos

para detecção de parasitas; • Ação

patogênica dos parasitas,

resistência e imunidade; •

Protozoários helmintos e

artrópodes de interesse médico; •

Preparação de reativos e

soluções”.

HEMATOLOGIA:

“Técnicas para coleta e realização

de hemograma completo e

leucograma; • Coagulação:

fisiologia, fisiopatologia, fatores; •

Princípios e técnicas de utilização

dos componentes sanguíneos”.

MICROBIOLOGIA:

Métodos microbiológicos e de

esterilização; • Meios de cultura; •

Coloração e Antibiograma.

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46

IMUNOLOGIA:

Reações Sorológicas (técnicas e

procedimentos).

NOÇÕES DE BIOQUÍMICA:

Técnicas de dosagens.

URINÁLISE:

Análise elementar qualitativa e

quantitativa; • Siglas, abreviações

e sinonímias dos exames; • Termos

técnicos relacionados ao

laboratório de análises clínicas; •

Noções de metodologia científica; •

Manuais de instalação e utilização

de aparelhos.

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MATERIAL DIDÁTICO

47

Professor César Augusto Venâncio da

Silva. Obras publicadas pelo autor.

http://wwwcesarvenanciocurriculovitaelattes.

blogspot.com/

1. ANATOMOFISIOLOGIA DO

MAPEAMENTO CEREBRAL: Identificação dos

distúrbios de Aprendizagem e sua intervenção

Psicopedagógica. Mapeamento Cerebral, 2010.

1.a. Edição, 153 páginas. Universidade Estadual

Vale do Acaraú.

http://pt.scribd.com/doc/28400800/MAPEAM

ENTO-CEREBRAL-CONCLUSO-PARA-REVISAO

http://pt.scribd.com/doc/28397101/Professor

-Cesar-Augusto-Venancio-da-Silva.

2. BASES NEUROPSICOLÓGICAS DA

APRENDIZAGEM. 2008. 1.a Edição.

Universidade Estadual Vale do Acaraú.

http://wwwdceuvarmf.blogspot.com/2008/08

/ensaio-acadmico-de-csar-venncio-bases.html

3. Projeto TV INESPEC CANAL HISTÓRIA

DO BRASIL – Canal do Professor César Venâncio

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48

– EAD - http://worldtv.com/tv-inespec-

hist_ria_do_brasil.

4. Introdução ao GRUPO DE ESTUDOS

ACADÊMICO DA PSICOPEDAGÓGIA – UVA -

Universidade Estadual Vale do Acaraú. 2008.

http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/200

8/04/trabalho-dissertativo-de-csar-

venncio.html.

5. SAÚDE PÚBLICA: CONDILOMAS

ACUMINADOS. Maio. 2009. ESCOLA SESI.

CEARÁ.

http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/.

6. PSICODINÂMICA: INTELIGÊNCIA. 2009.

Maio. INESPEC.

http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/.

7. SILVA, César Augusto Venâncio da.

(2008. 100 pgs) NEUROPSICOLOGIA APLICADA

AOS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM: A

neuropsicologia e a aprendizagem. Fortaleza –

Ceará. UVA-RMF.

http://wwwneuropsicologia.blogspot.com/.

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49

8. SILVA, César Augusto Venâncio da.

(2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará.

UVA-RMF

http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.

com/.

9. SILVA, César Augusto Venâncio da.

(2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará.

UVA-RMF.

http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.

com/2008/03/deciso-110169192092008-

juizarbitral.html.

10. SILVA, César Augusto Venâncio da.

(2008. PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA

ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

http://mandado94525.blogspot.com/2008/01/

processo-arbitragem-no-10812007cjc-

arbt.html.

11. SILVA, César Augusto Venâncio da.

(2008. MANDADOS EM PROCEDIMENTOS DE

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50

JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-

RMF. http://mandado94525.blogspot.com/.

12. SILVA, César Augusto Venâncio da.

(2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL

–PROMOÇÃO POR MERECIMENTO) - Fortaleza

– Ceará. UVA-RMF.

http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007_1

2_01_archive.html

http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007/

12/processo-no-10812007-cjcarbt-

reclamante.html

13. SILVA, César Augusto Venâncio da.

SENTENÇA Nº 1- PR 1359/2008 – PRT 124733

– JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César

Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA

ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

14. SILVA, César Augusto Venâncio da.

TÍTULO I - JURISDIÇÃO DA ARBITRAGEM –

ANTE PROJETO - TÍTULO I CAPÍTULO I -

JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César

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51

Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA

ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

15. SILVA, César Augusto Venâncio da.

JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César

Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA

ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

http://wwwofcio110706processo1064.blogspo

t.com/2008_03_01_archive.html

16. SILVA, César Augusto Venâncio da.

JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César

Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA

ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.

http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspo

t.com/

17. SILVA, César Augusto Venâncio da.

Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008.

PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) -

Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA

SINDICAL: SINDICATO DOS GUARDAS

MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ -

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52

COMISSÃO ELEITORAL REGIMENTO

ELEITORAL 2 0 0 7 RESOLUÇÃO n.o. 1/2007.

EMENTA: Dispõe sobre o Regimento Eleitoral

de 2007 do SINDICATO DOS GUARDAS

MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ e dá outras

providências.

http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspo

t.com/

18. SILVA, César Augusto Venâncio da.

Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008.

PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) -

Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA DE

PRÁTICA DE DIREITOS DIFUSOS.

http://wwwdceuvarmfeditais.blogspot.com/20

07/08/efignia-queiroz-martins-ofcio-no.html

19. SILVA, César Augusto Venâncio da.

ENSAIO: TRABALHO DISSERTATIVO DE CÉSAR

VENÂNCIO - ESPECIALIZANDO EM

PSICOPEDAGOGIA - UVA 2008 - AULA DO DIA

02 DE ABRIL DE 2008.

http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/200

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

53

8/04/trabalho-dissertativo-de-

csarvenncio.html

20. SILVA, César Augusto Venâncio da.

Institucionalização dos Procedimentos

Eletrônicos na Justiça Brasileira.

http://no.comunidades.net/sites/ces/cesarven

ancio/index.php?pagina=1554065433.

FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA -

NÚCLEO NA CIDADE DE FORTALEZA – CEARÁ -

CURSO DE DIREITO - Disciplina: Processo

eletrônico.

21. SILVA. César Augusto Venâncio da.

INESPEC MANUAL DE APOIO para ouvir rádio

web via WMP. 1.a Edição. 2012. Março. 86

páginas. Editora Free Web INESPEC.

22. SILVA. César Augusto Venâncio da.

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. PRODUÇÃO

TEXTUAL. CURSO DE BIOLOGIA. QUÍMICA DA

CÉLULA VIVA. PRIMEIRA EDIÇÃO. Editora Free

Virtual INESPEC – 2012. Fortaleza - Ceará. 1.a.

Edição – Março.

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

54

23. SILVA. César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA

NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O

MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA

CLÍNICA. PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO I Editora

Free Virtual INESPEC. Julho de 2012. Fortaleza-

Ceará. 1.a. Edição.

24. SILVA. César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA

NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O

MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA

CLÍNICA. Síndromes com repercussão na

deficiência intelectual, distúrbios e transtornos

neuropsicobiológico. TOMO II Editora Free

Virtual INESPEC. Agosto de 2012. Fortaleza-

Ceará. 1.a. Edição.

25. SILVA. César Augusto Venâncio da.

NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA

NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O

MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA

CLÍNICA. SÍNDROMES – Segunda Parte –

Autismo e X-Fragil - Síndromes com

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

55

repercussão na deficiência intelectual,

distúrbios e transtornos neuropsicobiológico.

TOMO III Editora Free Virtual INESPEC.

Outubro de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição.

26. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 –

Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012

– 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

27. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 –

Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e

aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841

páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

28. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

56

HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II –

REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª.

Edição revista, atualizada e aumentada –

Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora

Free Virtual. INESPEC.

29. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III –

TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição

revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-

Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free

Virtual. INESPEC.

30. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III

– SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto

Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE

FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS –

VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho

- 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada –

Fortaleza-Ceará – 2013 – 1.079 páginas. Editora

Free Virtual. INESPEC.

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

57

31. Imunologia e Bioquímica Aplicada -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO

EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª.

Edição – Fortaleza-Ceará – 2013 – 558. Editora

Free Virtual. INESPEC.

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

58

Contribuição na Farmacologia Clínica.

Livros específicos na área conexa -

Farmacologia:

SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE

FARMACOLOGIA VOLUME I – Auxiliar de

Farmácia. 1ª. Edição. Setembro de 2012.

Fortaleza, Ceará, Brasil. 398 Páginas.

http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo

r-Cesar-Venancio

http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo

r-Cesar-Venancio

http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo

r-Cesar-Venancio#page=1

http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo

r-Cesar-Venancio#page=1&fullscreen=1

SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE

FARMACOLOGIA VOLUME II – Formação

Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria

Comercial. 2ª. Edição revista, atualizada e

aumentada. Edição de Janeiro de 2013.

Fortaleza, Ceará, Brasil. 721 Páginas.

Page 59: Série de Estudos Ciências da Saude - Disciplina Tópicos de Anatomia Aplicada - Subtema I Introdução à Anatomia e Fisiologia Humana

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

59

http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-

Farmacia-2013-31-01-13

http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-

Farmacia-2013-31-01-13#page=1

http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-

Farmacia-2013-31-01-

13#page=1&fullscreen=1

SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE

FARMACOLOGIA VOLUME II – Formação

Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria

Comercial. 3ª. Edição revista, atualizada e

aumentada. Edição de Janeiro de 2013.

Fortaleza, Ceará, Brasil. 841 Páginas.

http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-

Revisado-4-de-Fevereiro

http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-

Revisado-4-de-Fevereiro

http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-

Revisado-4-de-Fevereiro#page=1

http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-

Revisado-4-de-Fevereiro#page=1&fullscreen=1

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

60

SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE

FARMACOLOGIA VOLUME III – NÚCLEO DE

EDUCAÇÃO CONTINUADA - Formação Auxiliar

de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial.

2ª. Edição revista, atualizada e aumentada.

Edição de Junho de 2013. Fortaleza, Ceará,

Brasil. 1087 Páginas.

http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-TURMA-V-1

http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-TURMA-V-1

http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-TURMA-V-1#page=1

http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-TURMA-V-1#page=1&fullscreen=1

SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE

FARMACOLOGIA VOLUME III – Subtomo I -

Page 61: Série de Estudos Ciências da Saude - Disciplina Tópicos de Anatomia Aplicada - Subtema I Introdução à Anatomia e Fisiologia Humana

Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

61

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA -

Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e

Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista,

atualizada e aumentada. Edição de Julho de

2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 340 Páginas.

http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-SUBTOMO-I

http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-SUBTOMO-I

http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-SUBTOMO-I#page=1

http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-

DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-

590588-SUBTOMO-I#page=1&fullscreen=1

SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE

FARMACOLOGIA VOLUME IV - SÉRIE

FARMACOLOGIA APLICADA - Volume IV -

PSICOFARMACOLOGIA DISPENSAÇÃO

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

62

MEDICAMENTOSA. TEORIA E PRÁTICA. 1ª.

Edição. Editora Free Virtual INESPEC. Agosto de

2013. Fortaleza-Ceará.

http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-

Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013

http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-

Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013

http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-

Subcapa-Da-Obra-Do-

Autor227062013#page=1

http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-

Subcapa-Da-Obra-Do-

Autor227062013#page=1&fullscreen=1

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

63

Agradecimentos especiais a Editora

FREE INESPEC que já editou do autor, as

obras (ANEXO EXTRA - Lista dos livros já

publicados pelo Professor César Augusto

Venâncio da Silva):

1. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 –

Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012

– 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

2. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 –

Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e

aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841

páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

64

3. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -

EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II –

REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª.

Edição revista, atualizada e aumentada –

Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora

Free Virtual. INESPEC.

4. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III

- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA

HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III –

TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição

revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-

Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free

Virtual. INESPEC.

5. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III

– SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto

Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE

FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS –

VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

65

- 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada –

Fortaleza-Ceará – 2013 – 1.079 páginas. Editora

Free Virtual. INESPEC.

6. Imunologia e Bioquímica Aplicada -

SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.

FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO

EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª.

Edição – Fortaleza-Ceará – 2013 – 558. Editora

Free Virtual. INESPEC.

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

66

Agradecimentos à editora...

Editora

Farmacologia Clínica Volume v

Tomo Iii Subtomo i Farmacodinâmica e

FarmacocinéticaProfessor César Augusto Venâncio

da Silva Silva

642 páginas

Série Farmacologia Aplicada

Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e

Drogarias Volume v - Tomo i Regulação da

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

67

Dispensação MedicamentosaProfessor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

1257 páginas

Farmacologia Clínica Volume v

Tomo iiProfessor César Augusto Venâncio da Silva

Silva

513 páginas

Neurociências Psicobiologia

Síndromes. Tomo ii – 2012Professor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

153 páginas

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

68

Farmacologia Clínica – Tópicos

Difusos. FARMáCIA e DROGARIA HOSPITALAR.

Clinical Pharmacology - Diffuse Topics.Professor

César Augusto Venâncio da Silva Silva

296 páginas

Regulamentação da Dispensação

Farmacologia Aplicada Tomo iProfessor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

939 páginas

Dispensação Medicamentosa Tomo

iiProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

69

326 páginas

Farmacologia Clínica – Volume vi-

Tomo i - 2ª Reedição – Março 2014Professor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

777 páginas

Neurociência Aplicada à Clínica

Psicopedagógica - Autismo. 2.a EdiçãoProfessor

César Augusto Venâncio da Silva Silva

463 páginas

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

70

Curso de Farmacologia Volume Iii

- 1a Edição 2013Professor César Augusto Venâncio

da Silva Silva

1087 páginas

Direito Processual Alternativo -

Arbitragem: Teoria e PráticaProfessor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

999894 páginas

Auxiliar de Farmácia Hospitalar e

Drogaria Comercial. 1.a Edição 2012Professor

César Augusto Venâncio da Silva Silva

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

71

398 páginas

Curso Farmacologia Clínica

Volume vi ÚnicoProfessor César Augusto Venâncio

da Silva Silva

1157 páginas

Neurociência Aplicada Clínica

Psicopedagógica: Introdução ao

AutismoProfessor César Augusto Venâncio da Silva

Silva

463 páginas

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

72

Gerontologia: Mestrado. Aspectos

LegaisProfessor César Augusto Venâncio da Silva

Silva

205 páginas

TOMO i - Introdução à Gerontologia

e Geriatria - Deontologia.Professor César Augusto

Venâncio da Silva Silva

246 páginas

Introdução à Gerontologia Volume

II - Aspectos da Deontologia do Profissional de

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

73

Saúde em Gerontologia.Professor César Augusto

Venâncio da Silva Silva

205 páginas

Farmacologia Aplicada as Drogas

Quimioterápicas: Estudo de CasosProfessor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

81 páginas

Farmacologia Clínica - Uso

Racional de Medicamentos. Oncologia - Drogas

Quimioterápicas Subtomo i Volume iProfessor

César Augusto Venâncio da Silva Silva

1278 páginas

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

74

Biologia - Química da Célula Viva

em Perguntas e Respostas.Professor César

Augusto Venâncio da Silva Silva

126 páginas

Farmacologia Clínica - Subtomo ii -

Câncer OncologiaProfessor César Augusto

Venâncio da Silva Silva

1809 páginas

Farmacologia Clínica Volume i

Subtomo ii Cancerologia, Oncologia:

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

75

Judicialização da SaúdeProfessor César Augusto

Venâncio da Silva Silva

1809 páginas

Farmacologia Clínica - Subtomo ii

Introdução à Cancerologia/Oncologia

Judicialização da Saúde.Professor César Augusto

Venâncio da Silva Silva

1809 páginas

Teoria Celular CitologiaProfessor

César Augusto Venâncio da Silva Silva

142 páginas

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

76

Imunologia e Bioquímica

AplicadaProfessor César Augusto Venâncio da Silva

Silva

558 páginas

Tipos de Câncer, Neoplasias e Suas

DiversidadesProfessor César Augusto Venâncio da

Silva Silva

327 páginas

Iatrogênia, Iatrogenia (x)

AntibióticosProfessor César Augusto Venâncio da

Silva Silva. 209 páginas

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

77

Capítulo I

Profissional de Saúde

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

78

Introdução.

Os cursos em Educação Continuada -

profissionalizante é uma alternativa para

quem quer ingressar mais rápido no

mercado de trabalho. Principalmente para

jovens que não têm condições financeiras

para investir em uma faculdade de maior

duração, essa pode ser uma solução. Além

disso, proporcionam uma maior facilidade

de conciliar o trabalho e estudo. De um

modo geral, há três modalidades de ensino

que devem ser consideradas: cursos

técnicos, faculdades tecnológicas e

qualificação profissional – EDUCAÇÃO

CONTINUADA - cursos de expansão

voltados para capacitar o profissional em

uma atividade específica.

Os cursos técnicos oferecidos por diversas

instituições do país são bons para quem

deseja um caminho mais curto para o

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

79

mercado de TRABALHO. Os cursos

técnicos em Educação Continuada são

formatados objetivando capacitar o aluno

com conhecimentos teóricos e práticos nas

diversas atividades do setor produtivo.

Qualquer pessoa que tenha concluído o

ensino fundamental poderá matricular-se

em um curso auxiliar técnico de formação

integral em educação continuada. Porém

para concluir o curso e receber o certificado

de conclusão é necessário o diploma do

ensino médio.

Diretrizes para a formação do Técnico

de laboratório de análises clínicas.

O Técnico de laboratório de análises

clínicas, no Brasil, é um profissional com

formação de nível médio em análises

clínicas. Não existe uma nomenclatura

unificada para denominação deste

profissional, podendo ser chamado de

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

80

técnico em patologia clínica, técnico em

citologia, técnico em análises laboratoriais,

etc., o que pode gerar conflitos de nomes.

Este profissional auxilia e executam

atividades padronizadas de laboratório -

automatizadas ou técnicas clássicas -

necessárias ao diagnóstico, nas áreas de

parasitologia, microbiologia médica,

imunologia, hematologia, bioquímica,

biologia molecular e urinálise. Colabora,

compondo equipes multidisciplinares, na

investigação e implantação de novas

tecnologias biomédicas relacionadas às

análises clínicas, entre outras funções.

A profissão está descrita na Classificação

Brasileira de Ocupações, assim como está

na Lei Federal 3.820/1961, que Cria o

Conselho Federal e os Conselhos Regionais

de Farmácia, e dá outras providências

legais.

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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana

2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

81

A Classificação Brasileira de Ocupações

(CBO) é uma norma de classificação

enumerativa e descritiva de atividades

econômicas e profissionais determinada

pela Comissão Nacional de Classificação

para o uso por órgãos governamentais.

Tendo em vista esse parâmetro, empresas,

faculdades, e outras instituições

normalmente não governamentais,

costumam não utilizar essa classificação,

podendo usar diversas nomenclaturas de

profissões que apesar de diferentes podem

fazer parte de uma mesma ocupação. As

duas principais versões são a CBO 94 e a

CBO 2002, sendo esta última a que está

atualmente em vigor. Como conseqüência,

ela é usada também em relatórios (inclusive

eletrônicos) entregues para órgãos

governamentais, inclusive declarações de

Imposto de Renda e RAIS.

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

82

Comissão Nacional de Classificação.

A Comissão Nacional de Classificação, mais

conhecida como CONCLA, é o organismo

responsável pelas classificações estatísticas

do Brasil, para temas selecionados, usadas

no sistema estatístico e nos cadastros

administrativos do país e as classificações

internacionais a elas associadas. A CONCLA

foi criada em 1994 para o monitoramento,

definição das normas de utilização e

padronização das classificações estatísticas

nacionais.

As classificações organizadas pela CONCLA

são:

1. Classificação Nacional de Atividades

Econômicas – CNAE.

2. Classificação Nacional de Atividades

Econômicas - Fiscal - CNAE-Fiscal.

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3. Classificação Nacional de Atividades

Econômicas – Domiciliar - CNAE-Domiciliar.

4. Classificação Brasileira de

Ocupações – CBO.

5. Classificação de Posição na

Ocupação.

6. Classificação de Educação.

7. Classificação Estatística

Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados à Saúde - CID-10.

8. Classificações de Meio Ambiente.

9. Classificações de Despesas de

Consumo de Acordo com a função.

10. Códigos de área.

11. Lista de produtos e serviços

Industriais - PRODLIST-Indústria.

12. Lista de produtos e serviços da

Construção - PRODLIST-Construção.

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MATERIAL DIDÁTICO

84

13. Lista de produtos e serviços da

Agropecuária e Pesca - PRODLIST-

Agro/Pesca.

14. Lista de produtos dos serviços -

PRODLIST-Serviços.

15. Tabela de natureza jurídica.

16. Uso do tempo.

Função Profissional.

A função do profissional de nível superior

(na qual se enquadram o biólogo,

biomédico, o farmacêutico-bioquímico e o

médico patologista clínico) é a de

supervisionar e se responsabilizar pelo

controle de qualidade e correção nos

trabalhos relacionados à bancada

laboratorial, liberação dos laudos, perícias e

liberação dos resultados técnicos,

assinando pelos resultados e assumindo as

responsabilidades civis e penais sobre os

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MATERIAL DIDÁTICO

85

seus atos. Já o técnico em patologia clínica é

o responsável pela execução, sempre sobre

a orientação e coordenação de um

profissional de nível superior.

É de sua função além dos trabalhos de

bancada em análises clínicas o controle de

qualidade de medicamentos, produção de

imunobiológicos, controle de qualidade em

vivo e in vitro de imunobiológicos,

produção e controle de qualidade de

hemoderivados, laboratório de análises

clínicas veterinárias, garantia de qualidade

biológica, biosseguridade industrial, porém,

não possui competência legal para assinar

os resultados, cabendo à responsabilidade

legal para assinar, o profissional que

possuir o TRT (Termo de Responsabilidade

Técnica) do laboratório.

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MATERIAL DIDÁTICO

86

Responsabilidade técnica.

Os profissionais de nível médio não podem

em hipótese alguma liberar laudo,

resultados ou perícias bem como responder

sobre o laboratório. As competências legais

para isso competem ao profissional de nível

superior, que possui a competência legal

para liberar resultados, laudos ou perícias

bem como as responsabilidades civis e

penais sobre os erros cometidos por eles e

pelos técnicos que os auxiliam. Estes

profissionais de nível superior possuem o

TRT (Termo de Responsabilidade Técnica)

sobre o laboratório que é responsável em

número máximo de dois. Os profissionais de

nível superior quando iniciam o seu

trabalho no laboratório, fazem o ART

(Anotação de Responsabilidade Técnica)

junto ao conselho a qual é subordinado. No

caso dos farmacêuticos, ao terminar o

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MATERIAL DIDÁTICO

87

vinculo empregatício com o laboratório e

deixar de ser o responsável técnico de nível

superior pelo laboratório, este deve dar

baixa no ART e no TRT para que possa

assumir outro laboratório, o que está

previsto no Código de Ética. Os ARTs são

comprovações de que o profissional possui

experiência e atuou na área de laboratório

junto aos Conselhos e possui vínculo com o

laboratório ou possuiu em data anterior. Só

podem ter o TRT ou ART os profissionais de

nível superior habilitados a exercer a

atividade de laboratório, porém não é

obrigatório, até o presente momento, aos

auxiliares técnicos de Análises Clinicas se

registrarem junto ao Conselho Regional de

Farmácia, de Química ou de Biomedicina

para poderem exercer a atividade de

técnico.

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MATERIAL DIDÁTICO

88

Base Curricular.

O Curso Auxiliar Técnico de Análises

Clínicas do NEC CAEE INESPEC tem como

objetivo formar um profissional capacitado

para auxiliar com qualidade no diagnóstico

clínico. Durante as aulas, são abordadas

todas as áreas básicas de um laboratório de

análises clínicas (urinálise, parasitologia,

bioquímica, hematologia, microbiologia e

sorologia). Além do conhecimento e das

informações mais específicas e atualizadas

da área, também oferecemos conhecimento

sobre as questões sociais e éticas que

cabem a todo profissional laboratorista. O

diagnóstico laboratorial contribui

significativamente com a precisão do

diagnóstico clínico, por isso é necessário

um aprimoramento constante,

principalmente devido às freqüentes

renovações biotecnológicas da área.

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MATERIAL DIDÁTICO

89

CÓDIGO. DISCIPLINAS.

101.446 - CATLAC2015. Anatomia e Fisiologia.

101.451 - CATLAC2015. Biologia Celular.

101.452 - CATLAC2015. Biossegurança.

101.453 - CATLAC2015 Fundamentos Básicos

de Laboratório I

101.454 - CATLAC2015 Coprologia e

Parasitologia I

101.455 - CATLAC2015 Fundamentos Básicos

de Laboratório II

101.456 - CATLAC2015 Hematologia I

101.457- CATLAC2015 Microbiologia I

101.458- CATLAC2015 Bioquímica I

101.459- CATLAC2015 Controle e Qualidade

101.460- CATLAC2015 Imunologia I

101.442 - CATLAC2015 Urinálise e

Espermograma I

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MATERIAL DIDÁTICO

90

101.461 - CATLAC2015 Bioquímica II

101.462- CATLAC2015 Coprologia e

Parasitologia II

101.463 - CATLAC2015 Hematologia II

101.464 - CATLAC2015 Imunologia II

101.465 - CATLAC2015 Microbiologia II

101.466 - CATLAC2015 Urinálise e

Espermograma II

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MATERIAL DIDÁTICO

91

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO

AUXILIAR TÉCNICO EM ANALISES

CLÍNICAS.

O Técnico em Analises Clinica, Área

Profissional de Saúde será capaz de

planejar, executar, controlar e avaliar ações

na área de Patologia Clínica: Manipular,

observar e controlar equipamentos em

laboratórios de análises clínicas. • Executar

várias tarefas de laboratório de pesquisas e

análises em geral, supervisionadas por

profissionais de nível superior, como

médicos, biólogos, químicos e

farmacêuticos. • Pesar, medir, filtrar,

conservar e observar materiais a serem

usados em pesquisas e análises. • Preparar

cultura de microorganismos para análises,

provas e experiências. • Executar exames de

sangue, de urina, de fezes e de escarros, etc.

• Identificar as causas de infecções através

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MATERIAL DIDÁTICO

92

de exames laboratoriais. • Anotar e

registrar as operações e resultados das

provas, análises e experiências, formando a

documentação e o arquivo com as

informações conseguidas. • Cooperar em

aulas práticas e no treinamento de pessoal

especializado. • Coordenar, controlar,

orientar e supervisionar as atividades de

auxiliares, distribuindo as tarefas entre elas.

Para atender a exigência requerida pelo

mercado de trabalho, o Técnico em Analises

Clinica- área de saúde deverá receber uma

formação ampla, constituída por

competências gerais e específicas que lhe

permitam acompanhar as transformações

da área. Para tanto o profissional deverá: •

Identificar a estrutura e a organização de

um laboratório de Patologia Clínica. •

Compreender o processo de promoção de

saúde e segurança no trabalho. • Identificar

funções e responsabilidades dos membros

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MATERIAL DIDÁTICO

93

da equipe de trabalho. • Realizar trabalho

em equipe, correlacionando conhecimentos

de várias disciplinas, tendo em vista o

caráter interdisciplinar da área. •

Compreender a necessidade de administrar

serviços, produtos químicos, equipamentos

e material biológico. • Operar

equipamentos próprios do campo de

atuação, zelando pela sua manutenção. •

Coletar e organizar dados no campo de

atuação. • Utilizar ferramentas de

informática. • Interpretar e aplicar normas

do exercício profissional e os princípios

éticos que regem a conduta do profissional

de saúde. • Registrar ocorrências e serviços

realizados de acordo com as exigências do

campo de atuação, entre outros.

DURAÇÃO: NOVE MESES.

HORÁRIO: TURMAS: MANHÃ, TARDE E

NOITE.

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TERÇAS E QUINTAS.

AULAS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS.

ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO.

COMPLETO OU CONCOMITANTE.

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MATERIAL DIDÁTICO

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Profissional de Saúde.

Auxiliar Técnico de laboratório de análises

clínicas, no Brasil, é um profissional com

formação de nível médio em análises

clínicas. Não existe uma nomenclatura

unificada para denominação deste

profissional, podendo ser chamado de

técnico em patologia clínica, técnico em

citologia, técnico em análises laboratoriais,

etc., o que pode gerar conflitos de nomes.

Este profissional auxilia e executam

atividades padronizadas de laboratório -

automatizadas ou técnicas clássicas -

necessárias ao diagnóstico, nas áreas de

parasitologia, microbiologia médica,

imunologia, hematologia, bioquímica,

biologia molecular e urinálise. Colabora,

compondo equipes multidisciplinares, na

investigação e implantação de novas

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tecnologias biomédicas relacionadas às

análises clínicas, entre outras funções.

A profissão está descrita na Classificação

Brasileira de Ocupações, assim como está

na prevista na Lei Federal 3.820/1961, que

Cria o Conselho Federal e os Conselhos

Regionais de Farmácia.

A função do profissional de nível superior

(na qual se enquadram o biólogo,

biomédico, o farmacêutico-bioquímico e o

médico patologista clínico) é a de

supervisionar e se responsabilizar pelo

controle de qualidade e correção nos

trabalhos relacionados à bancada

laboratorial, liberação dos laudos, perícias e

liberação dos resultados técnicos,

assinando pelos resultados e assumindo as

responsabilidades civis e penais sobre os

seus atos. Já o técnico em patologia clínica é

o responsável pela execução, sempre sobre

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MATERIAL DIDÁTICO

97

a orientação e coordenação de um

profissional de nível superior.

É de sua função além dos trabalhos de

bancada em análises clínicas o controle de

qualidade de medicamentos, produção de

imunobiológicos, controle de qualidade em

vivo e in vitro de imunobiológicos,

produção e controle de qualidade de

hemoderivados, laboratório de análises

clínicas veterinárias, garantia de qualidade

biológica, biosseguridade industrial, porém,

não possui competência legal para assinar

os resultados, cabendo a responsabilidade

legal para assinar, o profissional que

possuir o TRT (Termo de Responsabilidade

Técnica) do laboratório.

Responsabilidade técnica profissional

Os profissionais de nível médio não podem

em hipótese alguma liberar laudo,

resultados ou perícias bem como responder

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MATERIAL DIDÁTICO

98

sobre o laboratório. As competências legais

para isso competem ao profissional de nível

superior, que possui a competência legal

para liberar resultados, laudos ou perícias

bem como as responsabilidades civis e

penais sobre os erros cometidos por eles e

pelos técnicos que os auxiliam. Estes

profissionais de nível superior possuem o

TRT (Termo de Responsabilidade Técnica)

sobre o laboratório que é responsável em

número máximo de dois. Os profissionais de

nível superior quando iniciam o seu

trabalho no laboratório, fazem o ART

(Anotação de Responsabilidade Técnica)

junto ao conselho a qual é subordinado.

Ao terminar o vinculo empregatício com o

laboratório e deixar de ser o responsável

técnico de nível superior pelo laboratório,

este deve dar baixa no ART e no TRT para

que possa assumir outro laboratório, o que

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MATERIAL DIDÁTICO

99

está previsto no Código de Ética. Os ARTs

são comprovações de que o profissional

possui experiência e atuou na área de

laboratório junto aos Conselhos e possui

vínculo com o laboratório ou possuiu em

data anterior.

Só podem ter o TRT ou ART os profissionais

de nível superior habilitados a exercer a

atividade de laboratório, porém não é

obrigatório, até o presente momento, aos

técnicos de Análises Clinicas se registrarem

junto ao Conselho Regional de Farmácia, de

Química ou de Biomedicina para poderem

exercer a atividade de técnico.

O profissional, mesmo possuidor do curso

técnico de análises clínicas (nomenclatura

oficial brasileira, aceita atualmente para

todas as denominações anteriores,

conforme caderno de cursos técnicos do

MEC (Ministério da Educação) pode

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MATERIAL DIDÁTICO

100

solicitar seu registro provisório junto ao

Conselho Regional de Farmácia, conforme

previsto na Lei Federal 3.820 de 11 de

novembro de 1960, Artigo 14, § único, letra

a, está no exercício irregular da profissão, o

que configura crime. Em cada Conselho

Regional serão inscritos os profissionais de

Farmácia que tenham exercício em seus

territórios e que constituirão o seu quadro

de farmacêuticos. Serão inscritos, em

quadros distintos, podendo representar-se

nas discussões, em assuntos concernentes

às suas próprias categorias. Os profissionais

que, embora não farmacêuticos, exerçam

sua atividade (quando a lei autorize) como

responsáveis ou auxiliares técnicos de

laboratórios industriais farmacêuticos,

laboratórios de análises clínicas e

laboratórios de controle e pesquisas

relativas a alimentos, drogas, tóxicos e

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medicamentos. Os práticos ou oficiais de

Farmácia licenciados.

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MATERIAL DIDÁTICO

102

Do Conselho Federal de Farmácia.

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 3.820, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1960.

Cria o Conselho Federal e

os Conselhos Regionais de

Farmácia, e dá outras

providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz

saber que o CONGRESSO NACIONAL

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam criados os Conselhos

Federal e Regionais de Farmácia,

dotados de personalidade jurídica de

direito público, autonomia

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MATERIAL DIDÁTICO

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administrativa e financeira, destinados

a zelar pela fiel observância dos

princípios da ética e da disciplina da

classe dos que exercem atividades

profissionais farmacêuticas no País.

CAPÍTULO I

Do Conselho Federal e dos Conselhos

Regionais de Farmácia

Art. 2º - O Conselho Federal de

Farmácia é o órgão supremo dos

Conselhos Regionais, com jurisdição

em todo o território nacional e sede no

Distrito Federal.

Art. 3º - O Conselho Federal será

constituído de 12 (doze) membros,

sendo 9 (nove) efetivos e 3 (três)

suplentes, todos brasileiros, eleitos por

maioria absoluta de votos, em

escrutínio secreto, na assembléia geral

dos delegados dos Conselhos Regionais

de Farmácia.

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§ 1º - O número de conselheiros

federais poderá ser ampliado de mais 3

(três) membros, mediante resolução do

Conselho Federal.

§ 2º - O número de conselheiros será

renovado anualmente pelo têrço.

§ 3º - O conselheiro federal que,

durante um ano, faltar, sem licença

prévia do Conselho, a 6 (seis) reuniões,

perderá o mandato, sendo sucedido por

um dos suplentes.

Art. 3º O Conselho Federal será

constituído de tantos membros

quantos forem os Conselhos

Regionais. (Redação dada pela Lei nº

9.120, de 1995)

§ 1º Cada conselheiro federal será

eleito, em seu Estado de origem,

juntamente com um suplente. (Redação

dada pela Lei nº 9.120, de 1995)

§ 2º Perderá o mandato o conselheiro

federal que, sem prévia licença do

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MATERIAL DIDÁTICO

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Conselho, faltar a três reuniões

plenárias consecutivas, sendo sucedido

pelo suplente. (Redação dada pela Lei

nº 9.120, de 1995)

§ 3º A eleição para o Conselho Federal

e para os Conselhos Regionais far-se-á

através do voto direto e secreto, por

maioria simples exigida o

comparecimento da maioria absoluta

dos inscritos. (Redação dada pela Lei nº

9.120, de 1995)

Art. 4º - O Presidente e o Secretário-

Geral do Conselho Federal residirão no

Distrito Federal durante todo o tempo

de seus mandatos. (Revogado pela Lei

nº 9.120, de 1995)

Art. 5º - O mandato dos membros do

Conselho Federal é gratuito,

meramente honorífico, e terá a duração

de 3 (três) anos.

Art. 5º O mandato dos membros do

Conselho Federal é privativo de

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MATERIAL DIDÁTICO

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farmacêuticos de nacionalidade

brasileira, será gratuito, meramente

honorífico e terá a duração de quatro

anos. (Redação dada pela Lei nº 9.120,

de 1995)

Parágrafo único. O mandato da

diretoria do Conselho Federal terá a

duração de dois anos, sendo seus

membros eleitos através do voto direto

e secreto, por maioria

absoluta. (Incluído pela Lei nº 9.120, de

1995)

Art. 6º - São atribuições do Conselho

Federal:

a) organizar o seu regimento interno;

b) eleger, na primeira reunião

ordinária, sua diretoria, composta de

Presidente, Vice-Presidente, Secretário-

Geral e Tesoureiro;

b) eleger, na primeira reunião

ordinária de cada biênio, sua diretoria,

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MATERIAL DIDÁTICO

107

composta de Presidente, Vice-

Presidente, Secretário-Geral e

Tesoureiro; (Redação dada pela Lei nº

9.120, de 1995)

c) aprovar os regimentos internos

organizados pelos Conselhos Regionais,

modificando o que se tornar

necessário, a fim de manter a unidade

de ação;

d) tomar conhecimento de quaisquer

dúvidas suscitadas pelos Conselhos

Regionais e dirimí-las;

e) julgar em última instância os

recursos das deliberações dos

Conselhos Regionais;

f) publicar o relatório anual dos seus

trabalhos e, periòdicamente, a relação

de todos os profissionais registrados;

g) expedir as resoluções que se

tornarem necessárias para a fiel

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MATERIAL DIDÁTICO

108

interpretação e execução da presente

lei;

h) propor às autoridades competentes

as modificações que se tornarem

necessárias à regulamentação do

exercício profissional, assim como

colaborar com elas na disciplina das

matérias de ciência e técnica

farmacêutica, ou que, de qualquer

forma digam respeito à atividade

profissional; i) organizar o Código de

Deontologia Farmacêutica;

j) deliberar sôbre questões oriundas do

exercício de atividades afins às do

farmacêutico;

k) realizar reuniões gerais dos

Conselhos Regionais de Farmácia para

o estudo de questões profissionais de

interêsse nacional;

l) ampliar o limite de competência do

exercício profissional, conforme o

currículo escolar ou mediante curso ou

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prova de especialização realizado ou

prestada em escola ou instituto oficial;

m) expedir resoluções, definindo ou

modificando atribuições ou

competência dos profissionais de

farmácia, conforme as necessidades

futuras;

n) regulamentar a maneira de se

organizar e funcionarem as

assembléias gerais, ordinárias ou

extraordinárias, do Conselho Federal e

dos Conselhos Regionais;

o) fixar a composição dos Conselhos

Regionais, organizando-os à sua

semelhança e promovendo a instalação

de tantos órgãos quantos forem

julgados necessários, determinando

suas sedes e zonas de jurisdição.

p) zelar pela saúde pública,

promovendo a assistência

farmacêutica; (Incluída pela Lei nº

9.120, de 1995)

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MATERIAL DIDÁTICO

110

q) (VETADO) (Incluída pela Lei nº

9.120, de 1995)

r) estabelecer as normas de processo

eleitoral aplicáveis às instâncias

Federal e Regional. (Incluída pela Lei

nº 9.120, de 1995)

Parágrafo único - As questões

referentes às atividades afins com as

outras profissões serão resolvidas

através de entendimentos com as

entidades reguladoras dessas

profissões.

Art. 7º - O Conselho Federal deliberará

com a presença mínima de metade

mais um de seus membros.

Parágrafo único - As resoluções a que

se refere a alínea "g" do art. 6º só serão

válidas quando aprovadas pela maioria

dos membros do Conselho Federal.

Parágrafo único. As resoluções

referentes às alíneas g e r do art. 6º só

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serão válidas quando aprovadas pela

maioria dos membros do Conselho

Federal. (Redação dada pela Lei nº

9.120, de 1995)

Art. 8º - Ao Presidente do Conselho

Federal compete, além da direção geral

do Conselho, a suspensão de decisão

que êste tome e lhe pareça

inconveniente.

Parágrafo único - O ato de suspensão

vigorará até novo julgamento do caso,

para o qual o Presidente convocará

segunda reunião, no prazo de 30

(trinta) dias contados do seu ato. Se no

segundo julgamento o Conselho

mantiver por dois terços de seus

membros a decisão suspensa, esta

entrará em vigor imediatamente.

Parágrafo único. O ato de suspensão

vigorará até novo julgamento do caso,

para o qual o Presidente convocará

segunda reunião, no prazo de 30 dias

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112

contados do seu ato. Se no segundo

julgamento o Conselho mantiver por

maioria absoluta de seus membros a

decisão suspensa, esta entrará em vigor

imediatamente. (Redação dada pela Lei

nº 9.120, de 1995)

Art. 9º - O Presidente do Conselho

Federal é o responsável administrativo

pelo referido Conselho, inclusive pela

prestação de contas perante o órgão

federal competente.

Art. 10. - As atribuições dos Conselhos

Regionais são as seguintes: a) registrar

os profissionais de acôrdo com a

presente lei e expedir a carteira

profissional;

b) examinar reclamações e

representações escritas acêrca dos

serviços de registro e das infrações

desta lei e decidir;

c) fiscalizar o exercício da profissão,

impedindo e punindo as infrações à lei,

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113

bem como enviando às autoridades

competentes relatórios documentados

sôbre os fatos que apurarem e cuja

solução não seja de sua alçada;

d) organizar o seu regimento interno,

submetendo-o à aprovação do

Conselho Federal;

e) sugerir ao Conselho Federal as

medidas necessárias à regularidade

dos serviços e à fiscalização do

exercício profissional;

f) eleger um delegado-eleitor para a

assembléia referida no art. 3º;

f) eleger seu representante e respectivo

suplente para o Conselho

Federal. (Redação dada pela Lei nº

9.120, de 1995)

g) dirimir dúvidas relativas à

competência e âmbito das atividades

profissionais farmacêuticas, com

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114

recurso suspensivo para o Conselho

Federal.

Art. 11. - A responsabilidade

administrativa de cada Conselho

Regional cabe ao respectivo Presidente,

inclusive a prestação de contas perante

o órgão federal competente.

Art. 12. - Os membros dos Conselhos

Regionais deverão ser brasileiros, e

seus mandatos serão gratuitos,

meramente honoríficos e terão a

duração de 3 (três) anos.

Art. 12. O mandato dos membros dos

Conselhos Regionais é privativo de

farmacêuticos de nacionalidade

brasileira, será gratuito, meramente

honorífico e terá a duração de quatro

anos. (Redação dada pela Lei nº 9.120,

de 1995)

Parágrafo único. O mandato da

diretoria dos Conselhos Regionais terá

a duração de dois anos, sendo seus

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membros eleitos através do voto direto

e secreto, por maioria

absoluta. (Incluído pela Lei nº 9.120, de

1995)

CAPÍTULO II

Dos Quadros e Inscrições

Art. 13. - Somente aos membros

inscritos nos Conselhos Regionais de

Farmácia será permitido o exercício de

atividades profissionais farmacêuticas

no País.

Art. 14. - Em cada Conselho Regional

serão inscritos os profissionais de

Farmácia que tenham exercício em

seus territórios e que constituirão o

seu quadro de farmacêuticos.

Parágrafo único - Serão inscritos, em

quadros distintos, podendo

representar-se nas discussões, em

assuntos concernentes às suas próprias

categorias;

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a) os profissionais que, embora não

farmacêuticos, exerçam sua atividade

(quando a lei autorize) como

responsáveis ou auxiliares técnicos de

laboratórios industriais farmacêuticos,

laboratórios de análises clínicas e

laboratórios de contrôle e pesquisas

relativas a alimentos, drogas, tóxicos e

medicamentos;

b) os práticos ou oficiais de Farmácia

licenciados.

Art. 15. - Para inscrição no quadro de

farmacêuticos dos Conselhos Regionais

é necessário, além dos requisitos legais

de capacidade civil:

1) ser diplomado ou graduado em

Farmácia por Instituto de Ensino

Oficial ou a êste equiparado;

2) estar com seu diploma registrado na

repartição sanitária competente;

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3) não ser nem estar proibido de

exercer a profissão farmacêutica;

4) gozar de boa reputação por sua

conduta pública, atestada por 3 (três)

farmacêuticos inscritos.

Art. 16. Para inscrição nos quadros a

que se refere o parágrafo único do art.

14, além de preencher os requisitos

legais de capacidade civil, o interessado

deverá:

1) ter diploma, certificado, atestado ou

documento comprobatório da

atividade profissional, quando se trate

de responsáveis ou auxiliares técnicos

não farmacêuticos, devidamente

autorizados por lei;

2) ter licença, certificado ou título,

passado por autoridade competente,

quando se trate de práticos ou oficiais

de Farmácia licenciados;

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3) não ser nem estar proibido de

exercer sua atividade profissional;

4) gozar de boa reputação por sua

conduta pública, atestada por 3 (três)

farmacêuticos devidamente inscritos.

Art. 17. - A inscrição far-se-á mediante

requerimento escrito dirigido ao

Presidente do Conselho Regional,

acompanhado dos documentos

comprobatórios do preenchimento dos

requisitos dos arts. 15 e 16, conforme o

caso, constando obrigatòriamente:

nome por extenso, filiação, lugar e data

de nascimento, currículo educacional e

profissional, estabelecimento em que

haja exercido atividade profissional e

respectivos endereços, residência e

situação atual.

§ 1º - Qualquer membro do Conselho

Regional, ou pessoa interessada,

poderá representar

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119

documentadamente ao Conselho contra

o candidato proposto.

§ 2º - Em caso de recusar a inscrição, o

Conselho dará ciência ao candidato dos

motivos de recusa, e conceder-lhe-á o

prazo de 15 (quinze) dias para que os

conteste documentadamente e peça

reconsideração.

Art. 18. - Aceita a inscrição, o candidato

prestará, antes de lhe ser entregue a

carteira profissional perante o

Presidente do Conselho Regional, o

compromisso de bem exercer a

profissão, com dignidade e zêlo.

Art. 19. - Os Conselhos Regionais

expedirão carteiras de identidade

profissional aos inscritos em seus

quadros, aos quais habilitarão ao

exercício da respectiva profissão em

todo o País.

§ 1º - No caso em que o interessado

tenha de exercer temporariamente a

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120

profissão em outra jurisdição,

apresentará sua carteira para ser

visada pelo Presidente do respectivo

Conselho Regional.

§ 2º - Se o exercício da profissão passar

a ser feito, de modo permanente, em

outra jurisdição, assim se entendendo o

exercício da profissão por mais de 90

(noventa) dias da nova jurisdição,

ficará obrigado a inscrever-se no

respectivo Conselho Regional.

Art. 20. - A exibição da carteira

profissional poderá, em qualquer

oportunidade, ser exigida por qualquer

interessado, para fins de verificação, da

habilitação profissional.

Art. 21. - No prontuário do profissional

de Farmácia, o Conselho Regional fará

tôda e qualquer anotação referente ao

mesmo, inclusive elogios e penalidades.

Parágrafo único - No caso de expedição

de nova carteira, serão transcritas

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tôdas as anotações constantes dos

livros do Conselho Regional sôbre o

profissional.

CAPÍTULO III

Das Anuidades e Taxas

Art. 22. - O profissional de Farmácia,

para o exercício de sua profissão, é

obrigado ao registro no Conselho

Regional de Farmácia a cuja jurisdição

estiver sujeito, ficando obrigado ao

pagamento de uma anuidade ao

respectivo Conselho Regional até 31 de

março de cada ano, acrescida de 20%

(vinte por cento) de mora, quando fora

desse prazo.

Parágrafo único - As emprêsas que

exploram serviços para os quais são

necessárias atividades profissionais

farmacêuticas estão igualmente

sujeitas ao pagamento de uma

anuidade, incidindo na mesma mora de

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20% (vinte por cento), quando fora do

prazo.

Art. 23. - Os Conselhos Federal e

Regionais cobrarão taxas pela

expedição ou substituição de carteira

profissional.

Art. 24. - As emprêsas e

estabelecimentos que exploram

serviços para os quais são necessárias

atividades de profissional farmacêutico

deverão provar perante os Conselhos

Federal e Regionais que essas

atividades são exercidas por

profissional habilitado e registrado.

Parágrafo único - Aos infratores dêste

artigo será aplicada pelo respectivo

Conselho Regional a multa de Cr$

500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$

5.000,00 (cinco mil cruzeiros). (Vide

Lei nº 5.724, de 1971)

Art. 25. - As taxas e anuidades a que se

referem os arts. 22 e 23 desta Lei e

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suas alterações posteriores serão

fixadas pelos Conselhos Regionais, com

intervalos não inferiores a 3 (três)

anos.

Art. 26 - Constitui renda do Conselho

Federal o seguinte: a) 1/4 da taxa de

expedição de carteira profissional;

b) 1/4 das anuidades;

c) 1/4 das multas aplicadas de acôrdo

com a presente lei;

d) doações ou legados;

e) subvenção dos govêrnos, ou dos

órgãos autárquicos ou dos para-

estatais;

f) 1/4 da renda das certidões.

Art. 27. - A renda de cada Conselho

Regional será constituída do seguinte:

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a) 3/4 da taxa de expedição de carteira

profissional;

b) 3/4 das anuidades;

c) 3/4 das multas aplicadas de acôrdo

com a presente lei;

d) doações ou legados;

e) subvenções dos govêrnos, ou dos

órgãos autárquicos ou dos para-

estatais;

f) 3/4 da renda das certidões;

g) qualquer renda eventual.

§ 1º - Cada Conselho Regional destinará

1/4 de sua renda líquida à formação de

um fundo de assistência a seus

membros necessitados, quando

inválidos ou enfêrmos.

§ 2º - Para os efeitos do disposto no

parágrafo supra considera-se líquida a

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renda total com a só dedução das

despesas de pessoal e expediente.

CAPíTULO IV

Das Penalidades e sua Aplicação

Art. 28. - O poder de punir

disciplinarmente compete, com

exclusividade, ao Conselho Regional em

que o faltoso estiver inscrito ao tempo

do fato punível em que incorreu.

Art. 29. - A jurisdição disciplinar,

estabelecida no artigo anterior, não

derroga a jurisdição comum, quando o

fato constituía crime punido em lei.

Art. 30. - As penalidades disciplinares

serão as seguintes:

I) de advertência ou censura, aplicada

sem publicidade, verbalmente ou por

ofício do Presidente do Conselho

Regional, chamando a atenção do

culpado para o fato brandamente no

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primeiro caso, energicamente e com

emprêgo da palavra "censura" no

segundo;

II) de multa de Cr$ 500,00 (quinhentos

cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil

cruzeiros), que serão cabíveis no caso

de terceira falta e outras subsequêntes,

a juízo do Conselho Regional a que

pertencer o faltoso; (Vide Lei nº

5.724, de 1971)

III) de suspensão de 3 (três) meses a

um ano, que serão impostas por motivo

de falta grave, de pronúncia criminal ou

de prisão em virtude de sentença,

aplicáveis pelo Conselho Regional em

que estiver inscrito o faltoso;

IV) de eliminação que será imposta aos

que porventura houverem perdido

algum dos requisitos dos arts. 15 e 16

para fazer parte do Conselho Regional

de Farmácia, inclusive aos que forem

convencidos perante o Conselho

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Federal de Farmácia ou em juízo, de

incontinência pública e escandalosa ou

de embriaguez habitual; e aos que, por

faltas graves, já tenham sido três vêzes

condenados definitivamente a penas de

suspensão, ainda que em Conselhos

Regionais diversos.

§ 1º - A deliberação do Conselho

procederá, sempre audiência do

acusado, sendo-lhe dado defensor, se

não for encontrado ou se deixar o

processo à revelia.

§ 2º - Da imposição de qualquer

penalidade caberá recurso, no prazo de

30 (trinta) dias, contados da ciência,

para o Conselho Federal sem efeito

suspensivo, salvo nos casos dos

números III e IV dêste artigo, em que o

efeito será suspensivo.

CAPÍTULO V

Da Prestação de Contas

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Art. 31. - Os Presidentes do Conselho

Federal e dos Conselhos Regionais de

Farmácia prestarão, anualmente, suas

contas perante o Tribunal de Contas da

União.

§ 1º - A prestação de contas do

Presidente do Conselho Federal será

feita diretamente ao referido Tribunal

após aprovação do Conselho.

§ 2º - A prestação de contas dos

Presidentes dos Conselhos Regionais

será feita ao referido Tribunal por

intermédio do Conselho Federal de

Farmácia.

§ 3º Cabe aos Presidentes de cada

Conselho a responsabilidade pela

prestação de contas.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais e Transitórias

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Art. 32. - A inscrição dos profissionais e

práticos já registrados nos órgãos de

Saúde Pública na data desta lei, será

feita, seja pela apresentação de títulos,

diplomas, certificados ou cartas

registradas no Ministério da Educação

e Cultura, ou Departamentos Estaduais,

seja mediante prova de registro na

repartição competente.

Parágrafo único - Os licenciados,

práticos habilitados, passarão a

denominar-se, em todo território

nacional, "oficial de Farmácia".

Art. 33 - Os práticos e oficiais de

Farmácia, já habilitados na forma da lei,

poderão ser provisionados para

assumirem a responsabilidade técnico-

profissional para farmácia de sua

propriedade, desde que, na data da

vigência desta lei, os respectivos

certificados de habilitação tenham sido

expedidos há mais de 6 (seis) anos pelo

Serviço Nacional de Fiscalização da

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Medicina ou pelas repartições

sanitárias competentes dos Estados e

Territórios, e sua condição de

proprietários de farmácia datado de

mais de 10 (dez) anos, sendo-lhes,

porém, vedado o exercício das mais

atividades privativas da profissão de

farmacêutico.

§ 1º - Salvo exceção prevista neste

artigo, são proibidos provisionamentos

para quaisquer outras finalidades.

§ 2º Não gozará do benefício concedido

neste artigo o prático ou oficial de

Farmácia estabelecido com farmácia

sem a satisfação de tôdas as exigências

legais ou regulamentares vigentes na

data da publicação desta lei.

§ 3º Poderão ser provisionadas, nos

têrmos dêste artigo, as Irmãs de

Caridade que forem responsáveis

técnicas de farmácias pertencentes ou

administradas por Congregações

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Religiosas. (Incluído pela Lei nº 4.817,

de 1965)

Art. 34. - O pessoal a serviço dos

Conselhos de Farmácia será inscrito,

para efeito de previdência social, no

Instituto de Previdência e Assistência

dos Servidores do Estado (IPASE), em

conformidade com o art. 2º do Decreto-

lei nº 3.347, de 12 de junho de 1941.

Art. 35 - Os Conselhos Regionais

poderão, por procuradores seus,

promover perante o Juízo da Fazenda

Pública, e mediante processo de

executivo fiscal, a cobrança das

penalidades e anuidades previstas para

a execução da presente lei.

Art. 36 - A assembléia que se realizar

para a escolha dos membros do

primeiro Conselho Federal da Farmácia

será presidida pelo Consultor-Técnico

do Ministério do Trabalho, Indústria e

Comércio e se constituirá dos

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delegados-eleitores dos sindicatos e

associações de farmacêuticos, com

mais de 1 (um) ano de assistência legal

no País, eleitos em assembléias das

respectivas entidades por voto secreto

e segundo as formalidades

estabelecidas para a escolha de suas

diretorias ou órgãos dirigentes.

§ 1º - Cada sindicato ou associação

indicará um único delegado-eleitor,

que deverá ser, obrigatòriamente,

farmacêutico e no pleno gôzo de seus

direitos.

§ 2º - Os sindicatos ou associações de

farmacêuticos, para obterem seus

direitos de representação na

assembléia a que se refere êste artigo,

deverão proceder, no prazo de 60

(sessenta) dias, ao seu registro prévio

perante a Federação das Associações

de Farmacêuticos do Brasil mediante a

apresentação de seus estatutos e mais

documentos julgados necessários.

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§ 3º - A Federação das Associações de

Farmacêuticos do Brasil, de acôrdo

com o Consultor-Técnico do Ministério

do Trabalho, Indústria e Comércio,

tomará as providências necessárias à

realização da assembléia de que cogita

êste artigo.

Art. 37 - O Conselho Federal de

Farmácia procederá, em sua primeira

reunião, ao sorteio dos conselheiros

federais que deverão exercer o

mandato por um, dois ou três anos.

Art. 38 - O pagamento da primeira

anuidade deverá ser feito por ocasião

da inscrição no Conselho Regional de

Farmácia.

Art. 39 - Os casos omissos verificados

nesta lei serão resolvidos pelo

Conselho Federal de Farmácia.

Enquanto não for votado o Código de

Deontologia Farmacêutica

prevalecerão em cada Conselho

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Regional as praxes reconhecidas pelos

mesmos.

Art. 40 - A presente lei entrará em

vigor, em todo o território nacional,

120 (cento e vinte) dias depois de sua

publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Brasília, em 11 de novembro de 1960;

139º da Independência e 72º da

República.

JUSCELINO KUBITSCHEK. S. Paes de

Almeida. Clóvis Salgado

Allyrio Sales Coelho

Pedro Paulo Penido. Este texto não

substitui o publicado no D.O.U. de

21.11.1960.

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135

Regulamentação da criação dos

Conselhos Regionais de Farmácia.

Presidência da República

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO No 85.878, DE 7 DE ABRIL DE 1981.

Estabelece normas para execução da Lei nº 3.820, de

11 de novembro de 1960, sobre o exercício da

profissão de farmacêutico, e dá outras providências.

Ver texto acima, Lei Federal nº 3.820, de 11.11.1960.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso

da atribuição que lhe confere o artigo 81,

item III, da Constituição,

DECRETA:

Art 1º São atribuições privativas dos

profissionais farmacêuticos:

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136

I - desempenho de funções de dispensação

ou manipulação de fórmulas magistrais e

farmacopéicas, quando a serviço do

público em geral ou mesmo de natureza

privada;

II - assessoramento e responsabilidade

técnica em:

a) estabelecimentos industriais

farmacêuticos em que se fabriquem

produtos que tenham indicações e/ou

ações terapêuticas, anestésicos ou

auxiliares de diagnóstico, ou capazes de

criar dependência física ou psíquica;

b) órgãos, laboratórios, setores ou

estabelecimentos farmacêuticos em que se

executem controle e/ou inspeção de

qualidade, análise prévia, análise de

controle e análise fiscal de produtos que

tenham destinação terapêutica, anestésica

ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de

determinar dependência física ou psíquica;

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137

c) órgãos, laboratórios, setores ou

estabelecimentos farmacêuticos em que se

pratiquem extração, purificação, controle

de qualidade, inspeção de qualidade,

análise prévia, análise de controle e

análise fiscal de insumos farmacêuticos de

origem vegetal, animal e mineral;

d) depósitos de produtos farmacêuticos de

qualquer natureza;

III - a fiscalização profissional sanitária e

técnica de empresas, estabelecimentos,

setores, fórmulas, produtos, processos e

métodos farmacêuticos ou de natureza

farmacêutica;

IV - a elaboração de laudos técnicos e a

realização de perícias técnico-legais

relacionados com atividades, produtos,

fórmulas, processos e métodos

farmacêuticos ou de natureza

farmacêutica;

V - o magistério superior das matérias

privativas constantes do currículo próprio

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do curso de formação farmacêutica,

obedecida a legislação do ensino;

VI - desempenho de outros serviços e

funções, não especificados no presente

Decreto, que se situem no domínio de

capacitação técnico-científica profissional.

Art 2º São atribuições dos profissionais

farmacêuticos, as seguintes atividades

afins, respeitadas as modalidades

profissionais, ainda que não privativas ou

exclusivas:

I - a direção, o assessoramento, a

responsabilidade técnica e o desempenho

de funções especializadas exercidas em:

a) órgãos, empresas, estabelecimentos,

laboratórios ou setores em que se

preparem ou fabriquem produtos

biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas,

alérgenos, opoterápicos para uso humano

e veterinário, bem como de derivados do

sangue;

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139

b) órgãos ou laboratórios de análises

clínicas ou de saúde pública ou seus

departamentos especializados;

c) estabelecimentos industriais em que se

fabriquem produtos farmacêuticos para

uso veterinário;

d) estabelecimentos industriais em que se

fabriquem insumos farmacêuticos para

uso humano ou veterinário e insumos para

produtos dietéticos e cosméticos com

indicação terapêutica;

e) estabelecimentos industriais em que se

fabriquem produtos saneantes, inseticidas,

raticidas, antisséticos e desinfetantes;

f) estabelecimentos industriais ou

instituições governamentais onde sejam

produzidos radioisótopos ou

radiofármacos para uso em diagnóstico e

terapêutica;

g) estabelecimentos industriais,

instituições governamentais ou

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laboratórios especializados em que se

fabriquem conjuntos de reativos ou de

reagentes destinados às diferentes

análises auxiliares do diagnóstico médico;

h) estabelecimentos industriais em que se

fabriquem produtos cosméticos sem

indicação terapêutica e produtos

dietéticos e alimentares;

i) órgãos, laboratórios ou

estabelecimentos em que se pratiquem

exames de caráter químico-toxicológico,

químico-bromatológico, químico-

farmacêutico, biológicos, microbiológicos,

fitoquímicos e sanitários;

j) controle, pesquisa e perícia da poluição

atmosférica e tratamento dos despejos

industriais.

II - tratamento e controle de qualidade das

águas de consumo humano, de indústria

farmacêutica, de piscinas, praias e

balneários, salvo se necessário o emprego

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de reações químicas controladas ou

operações unitárias;

Ill - vistoria, perícia, avaliação,

arbitramento e serviços técnicos,

elaboração de pareceres, laudos e

atestados do âmbito das atribuições

respectivas.

Art 3º As disposições deste Decreto

abrangem o exercício da profissão de

farmacêutico no serviço público da União,

dos Estados, Distrito Federal, Territórios,

Municípios e respectivos órgãos da

administração indireta, bem como nas

entidades particulares.

Art 4º As dúvidas provenientes do

exercício de atividades afins com outras

profissões regulamentadas serão

resolvidas através de entendimento direto

entre os Conselhos Federais interessados.

Art 5º Para efeito do disposto no artigo

anterior considera-se afim com a do

farmacêutico a atividade da mesma

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142

natureza, exercida por outros profissionais

igualmente habilitados na forma da

legislação específica.

Art 6º Cabe ao Conselho Federal de

Farmácia expedir as resoluções

necessárias à interpretação e execução do

disposto neste Decreto.

Art 7º Este Decreto entrará em vigor na

data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Brasília, 07 de abril de 1981; 160º da

Independência e 93º da República.

JOÃO FIGUEIREDO. Murilo Macêdo. Este

texto não substitui o publicado no D.O.U.

de 9.4.1981.

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143

Parte I - Certificação de vigência da

norma: Lei e Decreto.

DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO)

07/04/1981 00:00:00

Ementa: ESTABELECE NORMAS

PARA EXECUÇÃO DA LEI

3.820, DE 11DE

NOVEMBRO DE 1960,

SOBRE O EXERCÍCIO DA

PROFISSÃO DE

FARMACÊUTICO, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Situação: NÃO CONSTA

REVOGAÇÃO EXPRESSA

Chefe de Governo: JOÃO FIGUEIREDO

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144

DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO)

07/04/1981 00:00:00

Origem: EXECUTIVO

Fonte: DOFC DE 09/04/1981, P.

6631

Link: texto integral

Referenda: MINISTÉRIO DO

TRABALHO - MTB

Alteração:

Correlação:

Interpretação:

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145

DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO)

07/04/1981 00:00:00

Veto:

Assunto: DEFINIÇÃO,

REGULAMENTAÇÃO,

COMPETÊNCIA,

EXERCÍCIO

PROFISSIONAL,

FARMACÊUTICO.

Classificação de

Direito:

Observação:

Parte II - Certificação de vigência da norma:

Lei e Decreto.

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146

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

Ementa: CRIA O CONSELHO

FEDERAL E OS

CONSELHOS REGIONAIS

DE FARMÁCIA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Situação: NÃO CONSTA

REVOGAÇÃO EXPRESSA

Chefe de Governo: JUSCELINO KUBITSCHEK

Origem: LEGISLATIVO

Fonte: DOFC DE 21/11/1960. P.

15029

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147

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

Link: texto integral

Referenda: MINISTÉRIO DA

FAZENDA; MINISTÉRIO

DA EDUCAÇÃO E

CULTURA; MINISTÉRIO

DO TRABALHO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO;

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Alteração: LEI 4.817, DE 1965 -

DOFC DE 03/11/1965, P.

11242: ALTERA ART. 33

LEI 5.724, DE 1971 -

DOFC DE 27/10/1971, P.

6863: ALTERA ARTS. 24 E

30

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148

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

LEI 9.120, DE

26/10/1995: ALTERA

ARTS. 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 10

E 12, E REVOGA ART. 4º

Correlação: DEC 79.137, DE 1977 -

DOFC DE 19/01/1977, P.

673

DEC 85.878, DE 1981-

DOFC DE 09/04/1981, P.

6631:

REGULAMENTAÇÃO

RES/CONSELHO

FEDERAL DE FARMÁCIA

338 - D.O. DE

02/02/1999, P. 37:

INSTITUI MODELO DE

CÉDULA DE IDENTIDADE

PROFISSIONAL DO

FARMACÊUTICO E

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149

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

CERTIFICADO DE

REGULARIDADE ÚNICO,

ESTABELECE

RECADASTRAMENTO

NACIONAL.

RES/CONSELHO

FEDERAL DE FARMÁCIA

417, DE 29/09/2004 -

D.O.U. DE 17/11/2004 -

REPUBLICADA NO D.O.U.

DE 09/05/2005, P. 189:

CÓDIGO DE ÉTICA DA

PROFISSÃO

FARMACÊUTICA.

Interpretação:

Veto:

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150

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

Assunto: CRIAÇÃO, CONSELHO

FEDERAL, CONSELHO

REGIONAL, FARMÁCIA.

JURISDIÇÃO, CONSELHO

FEDERAL, FARMÁCIA.

COMPOSIÇÃO, CONSELHO

FEDERAL, FARMÁCIA.

COMPETÊNCIA,

CONSELHO FEDERAL,

FARMÁCIA.

COMPETÊNCIA,

CONSELHO REGIONAL,

FARMÁCIA. REQUISITOS,

EXERCÍCIO

PROFISSIONAL,

FARMACÊUTICO.

INSCRIÇÃO, CONSELHO

REGIONAL, FARMÁCIA.

OBRIGATORIEDADE,

EXERCÍCIO

PROFISSIONAL,

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151

LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960

FARMÁCIA, REGISTRO,

CONSELHO REGIONAL.

PAGAMENTO, ANUIDADE,

TAXAS, CONSELHO

REGIONAL, FARMÁCIA.

INSCRIÇÃO, SERVIDOR,

CONSELHO FEDERAL,

CONSELHO REGIONAL,

FARMÁCIA, (IPASE).

ELEIÇÕES, MEMBROS,

CONSELHO FEDERAL,

FARMÁCIA.

Classificação de

Direito:

Observação:

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152

Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em

Análises Clínicas

Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em

Análises Clínicas

Profissional de Auxiliar Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas.

RESOLUÇÃO Nº 485 DE 21 DE AGOSTO DE

2008. Ementa: Dispõe sobre o Âmbito

Profissional de Técnico de Laboratório de

Nível Médio em Análises Clínicas. O

Presidente do CONSELHO FEDERAL DE

FARMÁCIA, no uso das atribuições que lhe

são conferidas pelas alíneas “g” e “m” do

artigo 6º e alínea “a” do artigo 14 da Lei nº

3.820, de 11 de novembro de 1960,

modificada pela Lei nº 9.120 de 26 de

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153

outubro de 1995 e; CONSIDERANDO a

necessidade de definir e unificar as

terminologias da formação do técnico de

nível médio que atua na área das Análises

Clínicas; CONSIDERANDO a Lei nº 9.394 de

20 de dezembro de 1996 que estabelece as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

CONSIDERANDO o Decreto nº 5.154 de 23

de julho de 2004 que regulamenta o § 2º do

artigo 36, e os artigos 39 a 41 a Lei nº

9.394/96; CONSIDERANDO Resolução

CNE/CEB nº 04/99, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Profissional de Nível Técnico;

CONSIDERANDO a Resolução nº 01/2005

que atualiza as Diretrizes Curriculares

Nacionais definidas pelo Conselho Nacional

de Educação para o Ensino Médio e para a

educação profissional técnica de nível

médio às disposições do Decreto nº

5.154/04; CONSIDERANDO o Catálogo

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154

Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio

do Ministério da Educação de junho de

2008; CONSIDERANDO a Classificação

Brasileira de Ocupações – CBO, versão 2002

do Ministério do Trabalho e Emprego;

CONSIDERANDO a RDC nº 302/05 da

Anvisa; CONSIDERANDO a Resolução nº

464/2007 do Conselho Federal de

Farmácia, RESOLVE:

Artigo 1º. Considera-se Técnico de

Laboratório em Análises Clínicas, o

Auxiliar Técnico em Laboratório de

Análises Clínicas a que se refere a

alínea “a” do artigo 14 da Lei nº

3.820 de 11 de novembro de 1960,

tendo em vista as modificações

ocorridas na legislação educacional

do País no que diz respeito as

terminologias dadas ao técnico de

nível médio.

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155

Parágrafo único. Para efeito desta

Resolução, são considerados

também como Técnico de

Laboratório em Análises Clínicas,

os portadores de certificado de

Técnico em Patologia Clínica e

Técnico em Biodiagnóstico,

considerando as características

similares de formação profissional

de nível médio.

Artigo 2º. Os Técnicos de

Laboratório de Análises Clínicas

sob a direção técnica e a supervisão

do Farmacêutico que atua na área

das Análises Clínicas deverão

realizar as seguintes atividades:

a) Coletar o material biológico

empregando técnicas e

instrumentações adequadas para

testes e exames de Laboratório de

Análises Clínicas;

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156

b) Atender e cadastrar pacientes;

c) Proceder ao registro,

identificação, separação,

distribuição, acondicionamento,

conservação, transporte e descarte

de amostra ou de material

biológico;

Conselho Federal de Farmácia

d) Preparar as amostras do

material biológico para a realização

dos exames;

e) Auxiliar no preparo de soluções

e reagentes;

f) Executar tarefas técnicas para

garantir a integridade física,

química e biológica do material

biológico coletado;

g) Proceder a higienização, limpeza,

lavagem, desinfecção, secagem e

esterilização de instrumental,

vidraria, bancada e superfícies;

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157

h) Auxiliar na manutenção

preventiva e corretiva dos

instrumentos e equipamentos do

Laboratório de Análises Clínicas;

i) Organizar arquivos e registrar as

cópias dos resultados, preparando

os dados para fins estatísticos;

j) Organizar o estoque e proceder

ao levantamento de material de

consumo para os diversos setores,

revisando a provisão e a requisição

necessária;

k) Seguir os procedimentos

técnicos de boas práticas e as

normas de segurança biológica,

química e física, de qualidade,

ocupacional e ambiental;

l) Guardar sigilo e

confidencialidade de dados e

informações conhecidas em

decorrência do trabalho.

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158

Artigo 3º. É vedada ao Técnico de

Laboratório de Análises Clínicas a

execução de exames e assinatura de

laudos laboratoriais, bem como,

assumir a responsabilidade técnica

por Laboratório de Análises

Clínicas e postos de coleta, pelos

seus departamentos especializados,

inclusive nas unidades que

integram o serviço público civil e

militar da administração direta e

indireta da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos municípios e

demais entidades paraestatais.

Artigo 4º. Os casos omissos serão

resolvidos pelo plenário do

Conselho Federal de Farmácia.

Artigo 5º. Esta Resolução entra em

vigor na data de sua publicação.

Jaldo de Souza Santos. Presidente –

CFF.

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159

Âmbito Profissional de Técnico de

Laboratório de Nível Médio em Análises

Clínicas.

Aspecto Legal entre o Técnico em

Patologia e o Auxiliar.

Como já comentado a profissão está

descrita na Classificação Brasileira de

Ocupações, assim como está regulamentada

na Lei Federal 3820/61.

O Técnico de laboratório de Análises

Clínicas é o profissional este com formação

em ensino médio profissionalizante, ou

ensino pós-médio nos termos das leis

regulamentadora do ensino técnico no

Brasil, com curso de duração não superior a

dois anos.

Responsabilidade.

Os profissionais de nível médio não podem

liberar laudo, resultados ou perícias bem

como responder sobre o laboratório. Só

podem auxiliar o profissional de nível

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160

superior, a quem compete legalmente

liberar resultados, laudos ou perícias bem

como as responsabilidades civis e penais

sobre os erros cometidos por eles e pelos

técnicos que os auxiliam.

O Técnico em Patologia.

O técnico em patologia clínica é o

responsável pela execução, sempre sobre a

orientação e coordenação de um

profissional de nível superior. Não possui

competência legal para assinar e emitir

laudos de exames, cabendo a

responsabilidade legal para assinar, o

profissional que possuir o TRT (Termo de

Responsabilidade Técnica) do laboratório,

sendo obrigatório aos técnicos de Patologia

Clínica ser registrados junto ao Conselho

Regional de Farmácia para poderem

exercer a atividade de técnico. De auxiliar é

facultativo dependendo da carga horária de

seu curso.

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161

Classificando o Profissional como

integrante da árvore da profissão em

Saúde.

O profissional da área da saúde é uma

pessoa que trabalha em uma profissão

relacionada às ciências da saúde. Entre os

diversos profissionais da área da saúde

incluem-se os nutricionistas, médicos,

enfermeiros, fisioterapeutas, osteopatas,

profissionais de educação física, serviço

social, fonoaudiólogos, dentistas, terapeutas

ocupacionais, psicólogos, biomédicos,

farmacêuticos, entre outros. Alguns

legisladores consideram desnecessário o

reconhecimento atual das profissões de

saúde em função do conceito ampliado

desta que possuímos hoje abrangendo o seu

aspecto biopsicosocial onde são relevantes

as contribuições da Biologia, Economia,

Direito, Antropologia, Sociologia,

Engenharia, Informática, etc, cuja aplicação

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162

na área da saúde é descrita com o nome da

disciplina associada ao termo "médico(a)",

"saúde" , sanitário(a), ou hospitalar como

por exemplo a engenharia sanitária e a

administração hospitalar aplicações

interdisciplinares já reconhecidas e

regulamentadas como especialidades por

suas categorias profissionais de origem.

Contudo mesmo essas recentes aplicações

ou especializações profissionais possuem

certa especificidade e ética e necessitam

dessa categorização para constar e orientar

os Planos de Cargos e Salários e

organização dos setores de Recursos

Humanos da Saúde.

Por profissional de saúde poderia se

entender as aquisição e prática das

habilidades necessárias a recuperação e

manutenção da saúde, porém o modo de

produção e organização do trabalho nas

sociedades exige essa formalização. O que

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163

concomitantemente reflete a estrutura de

classes sociais, as diferenças salariais e

hierarquias de comando da sociedade

também necessárias à organização do

trabalho, mas com reflexo negativo no

status e auto-estima dos profissionais. Um

exemplo nítido de tal distinção são as

Ladies-nurses e Werses oriundas

respectivamente da burguesia e

proletariado com se observou na história da

enfermagem (Nurse). As principais

profissões não médicas ou paramédicas de

nível superior, no Brasil, consideradas

profissão de saúde já foram referidas,

observe-se porém que a forma de atuação e

leque de serviços prestados por esses

profissionais variam ao longo da história e

das definições da política nacional de saúde.

Em Portugal, por exemplo, a Odontologia é

uma especialidade médica. Segundo

Starfield desde a antiguidade que junto com

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164

o médico atuam outros profissionais

auxiliando ou complementando seu

trabalho de prestação de serviço de saúde

ressaltando que onde a oferta de médicos

era (ou ainda é) pequena profissionais de

saúde como enfermeiros e auxiliares os

substituíam. A experimentação com os

papéis da atenção primária ampliados para

estes outros profissionais recebeu impulso

pelo movimento dos médicos de pés

descalços na China depois da revolução de

1949 e pelo treinamento de enfermeiros e

assistentes médicos nos Estados Unidos

iniciando nos anos de 1960 e 1970.

As profissões de nível médio no Brasil

começaram a ser reconhecidas como

profissões a partir da Constituição de 1937

com vistas à produção industrial, considera-

se o técnico industrial uma das primeiras

profissões e modelo para as profissões de

nível médio. O Decreto- lei 20.931 de1932

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que regulamenta o exercício da medicina,

odontologia e veterinária e das profissões

de farmacêutico, enfermeiro. Além de

parteira, optometristas, práticos de

farmácia, massagistas e duchistas

(profissionais das casas de banho) cujos

aprendizados e habilitação correspondiam

ao técnico de nível médio e elementar

somente regulamentado a partir de 1937.

Na interpretação de Oliveira: “A questão da

formação dos agentes de nível médio e

elementar no Brasil, após a Constituição de

1937, só veio ser regulamentada a partir de

1971”, isso por conta da Reforma do Ensino

de 1º e 2º graus consideradas

respectivamente como habilitação plena e

parcial(Referenciais bibliográficas:

STARFIELD, BARBARA. Atenção primária,

equilíbrio entre necessidades de saúde,

serviços e tecnologia. Brasília, UNESCO,

Ministério da Saúde,2002, p.122; Secretaria

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Executiva da CNRM. Relatório de pesquisas

sobre especialidades médicas no Brasil.

NERHUS/FIOCRUZ-CGDRH/SUS/MS –1992;

OLIVEIRA, TELMA D.T. A capacitação para o

trabalho dos agentes auxiliares de saúde de

nível médio e elementar na Bahia. Ba, UFBA,

FAMED, Mestrado em Saúde Comunitária,

Dissert. Mestrado, 1988; STARFIELD

BARBARA. OC, p. 133; GIRARDI, SABADO N.;

FERNANDES JR. HUGO; CARVALHO, CRISTIANA

L. A Regulamentação das Profissões de Saúde

no Brasil Espaço Saúde v. On Line Volume 2 -

número 1 - Dezembro de 2000; OLIVEIRA,

TELMA D.T. O.C.; PAIM, Jairnilson Silva.

Desafios para a saúde coletiva no século XXI.

Salvador, EDUFBA, 2006 p.99).

Segundo TELMA OLIVEIRA, essa autora

considera técnico de saúde em nível médio:

1. Técnico de enfermagem;

2. Técnico de saneamento;

3. Técnico de Nutrição e Dietética;

4. Técnico de Odontologia;

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5. Ortoprotésico;

6. Paramédico (Socorrista);

7. Protético;

8. Auxiliar Técnico de laboratório de

análises clínicas;

9. Técnico em Administração

Hospitalar;

10. Técnico em Optometria

(Optometrista);

11. Técnico em Ortóptica (Ortoptista);

12. Técnico em radiologia médica;

13. Técnico em Higiene Dental;

14. Técnico em Patologia Clínica e

Histologia;

15. Técnico em Reabilitação;

16. Técnico de Regulação em Saúde

(Vigilância Sanitária; Saúde

Suplementar; Urgências);

17. Técnico em Segurança do Trabalho.

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São considerados técnicos de saúde em

nível fundamental:

1. Auxiliar de Enfermagem;

2. Auxiliar de Administração

Hospitalar;

3. Auxiliar de Documentação Médica;

4. Secretário de Unidade de Internação;

5. Auxiliar de Fisioterapia;

6. Auxiliar de Reabilitação;

7. Auxiliar de Nutrição e Dietética

(Dietista);

8. Visitador Sanitário;

9. Auxiliar de Laboratório em diversos

seguimentos;

10. Auxiliar odontológico;

11. Auxiliar de Prótese Odontológica;

12. Auxiliar Técnico de Radiologia/

Tomografia;

13. Auxiliar de Consultório Dentário;

14. Auxiliar de Patologia;

15. Auxiliar de Histologia;

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16. Auxiliar de Farmácia Hospitalar.

A formação de auxiliar no nível do Ensino

Médio (antigo Segundo Grau) foi autorizada

somente para o Auxiliar de Enfermagem

(Res. 08/1971), hoje Atendente de

Enfermagem. A tendência que se seguiu foi

à exigência e incentivo (por cursos

supletivos) para formação em nível técnico.

Atualmente no Brasil a CBO – Classificação

Brasileira de Ocupações inclui 38 profissões

de saúde sendo apenas 13 de nível superior.

A lista profissões credenciadas ao SUS

abrange cerca de 70 ou mais profissões,

contudo inclui as especialidades

médicas(OLIVEIRA, TELMA D.T. A capacitação

para o trabalho dos agentes auxiliares de

saúde de nível médio e elementar na Bahia.

Ba, UFBA, FAMED, Mestrado em Saúde

Comunitária, Dissertação de Mestrado,

1988).

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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS

Capítulo II

101.446 - CATLAC2015.

Anatomia e Fisiologia.

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PLANO DE ENSINO

FUNÇÃO: Educação para Saúde

SUBFUNÇÃO: Anatomia e Fisiologia

CARGA HORÁRIA: 45h HORAS/AULAS

TEÓRICA VIRTUAL EAD: 15h

HORAS/AULAS PRESENCIALPRÁTICA:

60h. ANO: 2015.

EMENTA:

Estudo das formas e funções das estruturas

anatômicas do corpo humano.

JUSTIFICATIVA: O conhecimento básico de

anatomia (localização, forma, tamanho dos

órgãos) permite ao profissional da área de

saúde executar, com precisão,

procedimentos preventivos, terapêuticos e

reabilitadores sem os quais poderia haver o

óbito ou o agravamento do estado de saúde

do paciente. O domínio deste conteúdo

assegura ao profissional tranqüilidade para

o exercício de sua profissão.

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OBJETIVOS.

Objetivo Geral.

• Conhecer anatômicos e fisiológicos do

corpo humano.

Objetivos Específicos.

• Entender o significado da anatomia para a

profissão escolhida.

• Conhecer a localização, origem inserção e

ação dos músculos da mastigação.

COMPETÊNCIAS.

• Identificar as principais funções dos

sistemas: cardiovascular, digestório,

nervoso, urinário, respiratório, genital

masculino e feminino, endócrino e

hematopoiético.

HABILIDADES.

• Distinguir o material biológico utilizado

na realização dos exames;

• Aplicar as boas práticas de exame

laboratorial.

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BASES TECNOLÓGICAS.

• Medula óssea;

• Meninges e líquidos cefalorraquidiano

(Líquor);

• Artérias e veias;

• Baço e timo;

• Coração;

Pulmões;

• Faringe e laringe;

• Estômago e esôfago;

• Abdômen (Peritônio);

• Intestinos;

• Fígado e pâncreas;

• Rins;

• Órgãos genitais masculinos e femininos;

• Glândulas endócrinas e hormônios.

METODOLOGIA.

• Os conteúdos serão trabalhados com aulas

teóricas e com apresentações práticas de

peças, nas salas de aulas ou e, em cada caso,

no laboratório de anatomia.

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174

AVALIAÇÃO.

• A avaliação acontecerá de diferentes

formas. Como também deverá ser discutida

com os alunos no início do curso. No

entanto, no final buscaremos perceber se os

objetivos foram alcançados de forma

adequada.

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Anatomia.

No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a

ciência que estuda, macro e

microscopicamente, a constituição e o

desenvolvimento dos seres organizados.

Um excelente e amplo conceito de Anatomia

foi proposto em 1981 pela American

Association of Anatomists: anatomia é a

análise da estrutura biológica, sua

correlação com a função e com as

modulações de estrutura em resposta a

fatores temporais, genéticos e ambientais.

Tem como metas principais a compreensão

dos princípios arquitetônicos da construção

dos organismos vivos, a descoberta da base

estrutural do funcionamento das várias

partes e a compreensão dos mecanismos

formativos envolvidos no desenvolvimento

destas. A amplitude da anatomia

compreende, em termos temporais, desde o

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estudo das mudanças a longo prazo da

estrutura, no curso de evolução, passando

pelas das mudanças de duração

intermediária em desenvolvimento,

crescimento e envelhecimento; até as

mudanças de curto prazo, associadas com

fases diferentes de atividade funcional

normal. Em termos do tamanho da

estrutura estudada vai desde todo um

sistema biológico, passando por organismos

inteiros e/ou seus órgãos até as organelas

celulares e macromoléculas. A palavra

Anatomia é derivada do grego anatome

(ana = através de; tome = corte). Dissecação

deriva do latim (dis = separar; secare =

cortar) e é equivalente etimologicamente a

anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é

a ciência, enquanto dissecar é um dos

métodos desta ciência. Seu estudo tem uma

longa e interessante história, desde os

primórdios da civilização humana.

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Inicialmente limitada ao observável a olho

nu e pela manipulação dos corpos,

expandiu-se, ao longo do tempo, graças a

aquisição de tecnologias inovadoras.

Podemos ainda ampliar conceitos de

escolas diversas: Anatomia é o estudo da

estrutura, classificação do corpo humano,

situação e relações das diferentes partes do

corpo de animais ou plantas. O termo

anatomia tem sua raiz etimológica na

palavra grega “Anatemnein” que quer dizer

cortar sucessivamente. Dessa forma os

estudos que supuseram o nascimento da

anatomia como ciência se basearam nas

descrições minuciosas da disposição das

estruturas nos organismos depois de

praticar cortes de cadáveres. Nesta

anatomia incipiente não se contemplava

nem a relação entre as distintas formas nem

seu caráter variável. O sucessivo avanço da

anatomia supôs a passagem dessa fase

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meramente descritiva do ser vivo a

tentativa de compreender e explicar suas

formas e as relações entre estas, integrando

neste conhecimento as transformações que

vão sofrendo ao longo de sua existência e

seus motivos. Definitivamente busca leis

gerais que governem as gerações, as

modificações e a manutenção das formas.

Durante muito tempo, os conhecimentos

sobre anatomia estavam levianamente

baseados simplesmente no estudo de

vegetais e de animais sem vida. Porém, para

ter-se uma compreensão mais exata do

termo, passou-se a estudar organismos que

estivessem vivos passando-se assim a obter

mais informações sobre a matéria como um

todo. A anatomia também tem um

importante aspecto que a une à outra

ciência, a filosofia dando nome a um campo

da anatomia conhecido como anatomia

funcional. A vida é estudada por varias

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179

ciências que são consideradas básicas para

o estudo dos seres e a biologia é um desses

campos que estão relacionados com a

anatomia. Outro campo da ciência que está

unido à anatomia é mais conhecido: a

medicina. A anatomia é responsável pelo

destrinche de todas as partes de um corpo,

podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda

cada parte destes corpos minuciosamente

para proporcionar informações valiosas

que podem ser usadas para cura de

enfermidades ou para desenvolver novas

tecnologias para o melhoramento dos

mesmos. Dentro destes estudos anatômicos

podemos encontrar a averiguação de

milhares de informações úteis e que dá a

ciência uma maior possibilidade de

desenvolvimento quanto à melhoria da

qualidade de vida e resolução de problemas

que podem ser solucionados com o estudo

anatômico. A anatomia é de vital

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importância para adquirir informações

sobre os estudos dos ossos, dos músculos,

dos órgãos, etc.

NOMENCLATURA ANATÔMICA.

Como toda ciência, a Anatomia tem sua

linguagem própria. Ao conjunto de termos

empregados para designar e descrever o

organismo ou suas partes dá-se o nome de

Nomenclatura Anatômica. Com o

extraordinário acúmulo de conhecimentos

no final do século passado, graças aos

trabalhos de importantes “escolas

anatômicas” (sobretudo na Itália, França,

Inglaterra e Alemanha), as mesmas

estruturas do corpo humano recebiam

denominações diferentes nestes centros de

estudos e pesquisas. Em razão desta falta de

metodologia e de inevitáveis

arbitrariedades, mais de 20000 termos

anatômicos chegaram a ser consignados

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181

(hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A

primeira tentativa de uniformizar e criar

uma nomenclatura anatômica internacional

ocorreu em 1895. Em sucessivos

congressos de Anatomia em 1933, 1936 e

1950 foram feitas revisões e finalmente em

1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a

Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a

sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica).

Revisões têm sido feitas, ao longo do tempo,

já que a nomenclatura anatômica tem

caráter dinâmico, podendo ser sempre

criticada e modificada, desde que haja

razões suficientes para as modificações e

que estas sejam aprovadas em Congressos

Internacionais de Anatomia. A última

revisão criou a Terminologia Anatômica,

que está atualmente em vigor. As línguas

oficialmente adotadas são o latim (por ser

“língua morta”) e o inglês (que se tornou a

linguagem internacional das ciências),

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182

porém cada país pode traduzi-la para seu

próprio vernáculo. Ao designar uma

estrutura do organismo, a nomenclatura

procura utilizar termos que não sejam

apenas sinais para a memória, mas tragam

também alguma informação ou descrição

sobre a referida estrutura. Dentro deste

princípio, foram abolidos os epônimos

(nome de pessoas para designar coisas) e os

termos indicam: a forma (músculo

trapézio); a sua posição ou situação (nervo

mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa

da escápula); as suas conexões ou inter-

relações (ligamento sacroilíaco); a sua

relação com o esqueleto (artéria radial); sua

função (m. levantador da escápula); critério

misto (m. flexor superficial dos dedos –

função e situação). Entretanto, há nomes

impróprios ou não muito lógicos que foram

conservados, porque estão consagrados

pelo uso.

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183

POSIÇÃO ANATÔMICA.

Para evitar o uso de termos diferentes nas

descrições anatômicas, considerando-se

que a posição pode ser variável, optou-se

por uma posição padrão, denominada

posição de descrição anatômica (posição

anatômica). Deste modo, os anatomistas,

quando escrevem seus textos, referem-se ao

objeto de descrição considerando o

indivíduo como se estivesse sempre na

posição padronizada. Nela o indivíduo está

em posição ereta (em pé, posição

ortostática ou bípede), com a face voltada

para a frente, o olhar dirigido para o

horizonte, membros superiores estendidos,

aplicados ao tronco e com as palmas

voltadas para frente, membros inferiores

unidos, com as pontas dos pés dirigidas

para frente.

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DIVISÃO DO CORPO HUMANO.

O corpo humano divide-se em cabeça,

pescoço, tronco e membros. A cabeça

corresponde à extremidade superior do

corpo estando unida ao tronco por uma

porção estreitada, o pescoço. O tronco

compreende o tórax e o abdome com as

respectivas cavidades torácica e abdominal;

a cavidade abdominal prolonga-se

inferiormente na cavidade pélvica. Dos

membros, dois são superiores ou torácicos

e dois inferiores ou pélvicos. Cada membro

apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao

tronco, e uma parte livre.

PLANOS DE DELIMITAÇÃO E

SECÇÃO DO CORPO HUMANO.

Na posição anatômica o corpo humano

pode ser delimitado por planos tangentes à

sua superfície, os quais, com suas

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intersecções, determinam a formação de

um sólido geométrico, um paralelepípedo.

Tem-se assim, para as faces desse sólido, os

seguintes planos correspondentes: dois

planos verticais, um tangente ao ventre –

plano ventral ou anterior – e outro ao dorso

– plano dorsal ou posterior. Estes e outros a

eles paralelos são também designados

como planos frontais, por serem paralelos à

“fronte”; dois planos verticais tangentes aos

lados do corpo – planos laterais direito e

esquerdo e, finalmente, dois planos

horizontais, um tangente à cabeça – plano

cranial ou superior – e outro à planta dos

pés – plano podálico – (de podos = pé) ou

inferior. O tronco isolado é limitado,

inferiormente, pelo plano horizontal que

tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso

que no homem é o vestígio da cauda de

outros animais. Por esta razão, este plano é

denominado caudal. Os planos descritos são

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de delimitação. É possível traçar também

planos de secção: o plano que divide o

corpo humano em metades direito e

esquerdo é denominado mediano. Toda

secção do corpo feita por planos paralelos

ao mediano é uma secção sagital (corte

sagital) e os planos de secção são também

chamados sagitais; os planos de secção que

são paralelos aos planos ventrais e dorsais

são ditos frontais e a secção é também

denominada frontal (corte frontal); os

planos de secção que são paralelos aos

planos craniais, podálico e caudal são

horizontais. A secção é denominada

transversal.

TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.

A situação e a posição das estruturas

anatômicas são indicadas em função dos

planos de delimitação e secção. Assim, duas

estruturas dispostas em um plano frontal

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serão chamada de medial e lateral conforme

estejam, respectivamente, mais próxima ou

mais distante do plano mediano do corpo.

Duas estruturas localizadas em um plano

sagital serão chamado de anterior (ou

ventral) e posterior (ou dorsal) conforme

estejam, respectivamente, mais próxima ou

mais distante do plano anterior. Para

estruturas dispostas longitudinalmente, os

termos são superior (ou cranial) para a

mais próxima ao plano cranial e inferior (ou

caudal) para a mais distante deste plano.

Para estruturas dispostas

longitudinalmente nos membros

empregam-se, comumente, os termos

proximal e distal referindo-se às estruturas

respectivamente mais próxima e mais

distante da raiz do membro. Para o tubo

digestivo empregam-se os termos orais e

aborais, referindo-se às estruturas

respectivamente mais próximas e mais

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distantes da boca. Uma terceira estrutura

situada entre uma lateral e outra medial é

chamada de intermédia. Nos outros casos

(terceira estrutura situada entre uma

anterior e outra posterior, ou entre uma

superior e outra inferior, ou entre uma

proximal e outra distal ou ainda uma oral e

outra aboral) é denominada de média.

Estruturas situadas ao longo do plano

mediano são denominadas de medianas,

sendo este um conceito absoluto, ou seja,

uma estrutura mediana será sempre

mediana, enquanto os outros termos de

posição e direção são relativos, pois se

baseiam na comparação da posição de uma

estrutura em relação à posição de outra.

Como bases para o nosso estudo verão a

Anatomia e Fisiologia no homem fazendo

algumas comparações com as vias

medicamentosas, quando necessário.

Temos que ter sempre a visão de que não

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iremos comparar Anatomia e Fisiologia

Humana com a de animais. Se fizéssemos,

estaríamos estudando a Zoologia. O corpo

humano se mantém em equilíbrio com o

meio ambiente através de seus vários

sistemas (conjunto de órgãos que atuam

com um mesmo objetivo). Os Sistemas

Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na

sustentação e movimentação do organismo

através das várias articulações do nosso

corpo que é revestido pelo Tegumento (pele

nos vertebrados). O Sistema Digestivo é

responsável pela transformação do

alimento que, após ser absorvido no

intestino, vai ser transportado pelo Sistema

Circulatório que vai também transportar o

oxigênio e o gás carbônico capturado e

eliminado, respectivamente, pelo Sistema

Respiratório. Circulando pelo sangue, os

resíduos celulares serão filtrados nos rins e

eliminados pelo Aparelho Excretor

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(urinário). Ainda para o perfeito

funcionamento do organismo, participam o

Sistema Sensorial (pele, visão, audição,

olfato e gustação), Sistema Nervoso que

atua principalmente através de nervos

originando as rápidas modificações (ou

movimentações) de nosso organismo e o

Sistema Endócrino (hormonal) que atua

através de substâncias químicas - os

hormônios - que vão originar as lentas

modificações no organismo (você se lembra

muito bem das "coisinhas" que, esperava

que desenvolvessem logo - pêlos, pênis,

seios, tonalidade de voz, etc. São todas

alterações causadas por hormônios). Agora

vamos lembrar algo que é fundamental para

o equilíbrio do organismo e perpetuação da

vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi

visto nessa introdução, é necessário uma

integração de todos os sistemas para o

perfeito funcionamento do organismo, ou

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seja, para o equilíbrio do meio interno.

Todos os sistemas que ajudam a manter o

meio interno constante estão mantendo o

que se denomina de Homeostasia. Essa

tendência dos organismos à manutenção de

um meio interno constante é o que se

denomina de Homeostase (grego =

HOMOIOS = igual; STASIS = permanente,

constante). A Homeostase é, portanto, o

equilíbrio dinâmico entre as funções do

organismo. Atualmente, a Anatomia pode

ser subdividida em três grandes grupos:

Anatomia macroscópica, Anatomia

microscópica e Anatomia do

desenvolvimento. A Anatomia

Macroscópica é o estudo das estruturas

observáveis a olho nu, utilizando ou não

recursos tecnológicos os mais variáveis

possíveis, enquanto a Anatomia

Microscópica é aquela relacionada com as

estruturas corporais invisíveis a olho nu e

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MATERIAL DIDÁTICO

192

requer o uso de instrumental para

ampliação, como lupas, microscópios

ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido

em Citologia (estudo da célula) e Histologia

(estudo dos tecidos e de como estes se

organizam para a formação de órgãos). A

Anatomia do Desenvolvimento estuda o

desenvolvimento do indivíduo a partir do

ovo fertilizado até a forma adulta. Ela

engloba a Embriologia que é o estudo do

desenvolvimento até o nascimento. A

Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a

Anatomia Comparada também são

especializações da anatomia. Na anatomia

comparada faz-se o estudo comparativo da

estrutura de diferentes animais (ou plantas)

com o objetivo de verificar as relações entre

eles, o que pode elucidar sobre aspectos da

sua evolução.

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206

Bibliografia Extraordinária.

LOCCHI, R. — Departamento de Anatomia

(descritiva e topográfica) da Faculdade de

Medicina da Universidade de São Paulo.

Orientação di- dática e atividade científica.

— An. Fac. Med. Univ. S Paulo 18 (IV 7-42,

1942. '" 2) BLAKE, A. V. A. Sacramento- —

Diccionario bibliographico brazileiro. — Rio

de Janeiro, Typ. Nacional, 1883-1.902, 7 vs.

3) MAIA, J. A. — índiee-catálog-o médico

paulista, 1860-1936 Rev Trib São Paulo.

1938. Weiss & Cia., São Paulo. vol. [. 1939.

índi.ce-eatálog-o médico brasileiro, 1937-

1938. 126 REVISTA DE MEDICINA — Jan. -

Fev, - Mar. Abril 1948. TRATADOS —

COMPÊNDIOS — ATLAS. ABBOTT, Jonathas

— Generalidades introductorias ao estado

da anatomia descriptiva, seguidas de

generalidades de oateologia. Bahia, 1840,

8.°. 4.» ed. 1855. Generalidades de

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MATERIAL DIDÁTICO

207

arthrologia. Bahia, 1840, 8.°. 4." ed. 1857.

Generalidades de m$oiogla. ( Bahia, 1843;

8.°. 4>* ed. 1856. Generalidades de

angiologia è dos systemas em que ella se

divide. Bahia, 18*3, 8.°. [Vjfrias ed., uma de

1*853], BAPTISTA, Benjamin — Anatomia

descriptiva da cabeça. Rio de Janeiro, Benj.

de Aguila, 1910. ii, 218pp. ilusk —. e

MONTEIRO, Alfredo — Manual de anatomia

humana. Apare- lho locomotor. Rio de

Janeiro, Leite Ribeiro e Maurillo, 1920. i,

613pp. ilus. BAPTISTA, Benjamin Vinelli —

Anatomia humana. Rio de JaneifOi Ed.

Scientifica, vol. 1.°, tomo 1, 1943, 338 pp.

ilus; tomo 2, 1944, 36& pp. ilus. BBYLOT, E:

M. e BAUDR1MONT, A. — Manual teórico e

pratico de histo- logia. Trad. da 3.» ed. franc.

pelo Dr. A. Borges Fortes. Rio de Janeiro, Ed.

Guanabara, 1937. 639pp. ilus. BOCK, C. E. —

Atlas completo de anatomia do corpo

humano. Tradução de T. J. H. Langgaard. 3.a

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MATERIAL DIDÁTICO

208

ed., Rio de Janeiro, Eduardo & Henrique

Laemmert, 1861. BRANDÃO, J. S. e

BURNIER. E. P. — Compêndio de histo-

physiologia. Parte geral. Rio de Janeiro,

1936. 200pp. BROESIKE, G-ustav — Atlas

de anatomia humana. Adaptação brasileira

pelo Dr. P. Pimenta de Mello. Rio de Janeiro,

Ed. Scientifica, 1945. 388pp. 403figs.

CARVALHO. Alexandre Affonso de e

MOURA, Caio — Curso de anatomia niedico-

cirurgica. Bahia, 1905. [em folhetos].

CASTRO, José Soares de — Tratado de

anatomia. Bahia Typ. M. A. Silva Serva, 5

tomos: Elementos de osteolopria pratica.

1812, 112 pp. Da myologia, 1813, 177pp. Da

angiologia, 1814, 237pp. Da nevrolpgia,

1815, 113pp. Da splanchnologia, 1829.

Compêndio de anatomia. Bahia, 1831, 4.°

FONSECA A. Fróes da — Compêndio de

anatomia medico-cirurgica. fase. 1.*-. Bahia,

Libro-Typographia Almeida, 1923.

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MATERIAL DIDÁTICO

209

FONSECA, Joaquim de A quino —• Noções

de anatomia descritiva. Pernam- buco,

1849, 4.°, 134pp. GARCIA, José Maurício

Nunes —• Curso elementar de anatomia

humana ou Lições de anthropotomia. Rio de

Janeiro, vol. l.°, Impr. Luiz de Sousa Teixeira.

1854, viii, 350pp. e vol. 2.°, Typ. Imparcial,

Silva Júnior, 1855, 432pp. GUIMARÃES, José

Pereira — Tratado de anatomia descriptiva.

Rio de Ja- neiro, H. Laemmert & Cia., 1882

ou 1884, 3 vs. xxvii, 1970pp. ilus. LIMA,

Ermiro e ÁVILA, Bastos de — Anatomia do

sistema nervoso central e periférico. 2.a ed.

Rio de Janeiro, A. C. Pereira, 1935. 172pp.

ilus. j MARQUES, Joaquim José.

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MATERIAL DIDÁTICO

210

Bibliogrfia Suplementar.

A- Livros Textos

AFIFI AK, BERGMAN RA. Neuroanatomia

funcional: texto e atlas. 2a. ed. São Paulo:

Roca. 2008.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia

básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. Rio de

Janeiro: Atheneu. 2002. 510p.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia

humana básica. 2. ed. Rio de Janeiro:

Atheneu. 2002. 200p.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia

humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de

Janeiro: Atheneu. 2007. 800p.

DEAN, D.; HERBENER, T. E. Anatomia

humana em cortes transversais. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 200p.

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

211

DIDIO, L. J. A. Tratado de anatomia

sistêmica aplicada. 2v. 2.ed. Rio de Janeiro:

Atheneu. 2002.

DRAKE, R.L.; VOGL, W.; MITCHELL, A.

Gray´s anatomia para estudantes. Rio de

Janeiro: Elsevier. 2005. 1088p.

DUFOUR, M. Anatomia do aparelho

locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 496p.

DUFOUR, M. Anatomia do aparelho

locomotor. Membro superior. v. 2. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 440p.

DUFOUR, M. Anatomia do aparelho

locomotor. Cabeça e tronco. v. 3. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 360p.

ERHART, E. A. Neuranatomia. 5. ed. São

Paulo: Atheneu. 1974. 406 p.

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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA

MATERIAL DIDÁTICO

212

FIGÚN, M. E. ; GARINO, R. R. Anatomia

odontológica funcional e aplicada. 3.ed. São

Paulo: Artmed. 1994. 668 p.

FRITSCH, H.; KÜHNEL, W. Anatomia - Texto

e Atlas (Esplancnologia). v.3. 9. ed. Porto

Alegre: Artmed. 2008. 464p.

GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R.

Anatomia: Estudo regional do corpo. 4. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.

830p.

GENESER, F. Histologia: Com bases

biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003. 632 p.

GOSLING, J. A.; HARRIS, P. F.;

HUMPHERSON, J. R.; WHITMORE, I.;

WILLAN, P. L. T. Anatomia humana. São

Paulo: Manole. 1992. 368 p.

GRAAFF, V.D. Anatomia humana. 6.ed. São

Paulo: Manole. 2003. 900 p.

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MATERIAL DIDÁTICO

213

GRAY, C.; GOSS, C. M. Anatomia. 29. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

1147p.

HARTWIG, W. C. Fundamentos em

anatomia. Porto Alegre: Artmed. 2008.

432p.

JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W.

J. Anatomia e fisiologia humana. 5. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982. 588p.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia

básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan. 2008. 542p.

KAHLE, W.; FROTSCHER, M. Anatomia -

Texto e Atlas (Sistema nervoso e órgãos dos

sentidos). v.3. 9. ed. Porto Alegre: Artmed.

2008. 438p.

KESSEL, R.G. Histologia Médica Básica: A

Biologia das Células, Tecidos e Órgãos. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

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MATERIAL DIDÁTICO

214

KÜHNEL, W. Citologia, Histologia e

Anatomia Microscópica. 11.ed. Porto

Alegre: Artmed. 2005. 536p.

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia

funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu.

2005. 363p.

MADEIRA, M.C. Anatomia da face: Bases

anátomo-funcionais para a prática

odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier.

2001. 174 p.

MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada.

2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

2006. 392p.

MOORE, K. L.; DALLEY A. F. Anatomia

orientada para a clínica. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Observação: atentem para a edição. O

Moore da 4a edição não é bom, pois contém

ainda muitos erros.

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MATERIAL DIDÁTICO

215

PLATZER, W. Anatomia: texto e atlas

(sistema locomotor). v.1. 9. ed. Porto

Alegre: Artmed. 2008. 480p.

SICHER, H.; DuBRUL, E. L. Anatomia oral. 8.

ed. São Paulo : Artes Médicas. 1991 . 390 p.

SICHER, H.; TANDLER, J. Anatomia para

dentistas. São Paulo: Atheneu, 1981. 416 p.

SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica para

estudantes de medicina. 5. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 552p.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA.

Terminologia anatômica: Terminologia

anatômica Internacional. São Paulo: Manole.

2001. 157 p.

SPENCE, A. P. Anatomia humana básica. São

Paulo: Manole. 1991. 713 p.

STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia. 2 ed. São

Paulo: Manole. 2001. 416 p.

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216

TESTUT, L.; LATARJET, A. Anatomía

humana. Barcelona: Salvat. 1988.

TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R.

Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6.ed.

Porto Alegre: Artmed. 2006. 718p.

TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R.

Princípios de anatomia e fisiologia . 10. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007.

1088p.

WILLIAMS P. L; BANNISTER, L. H.; BERRY,

M. M. COLLINS, P. DUSSEK, J. E.; FERGUSON,

M. W. J. Gray Anatomia. 2v. 37. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 808 p.

1489 p.

YOUNG B., LOWE J. S., STEVENS A., HEATH J.

W. Wheater: histologia funcional – texto e

atlas em cores. 5a ed. Rio de Janeiro:

Elsevier – Churchill Livingstone. 2007.

B- Atlas

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MATERIAL DIDÁTICO

217

ABRAHAMS, P. H.; HUTCHINGS, R. T.;

MARKS Jr., S. C. Atlas colorido de anatomia

humana de MCMINN. 4. ed. São Paulo:

Elsevier, 2005. 392p.

GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido

de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2007. 452 p.

GENESER F. Atlas de histologia. São Paulo:

Panamericana. 1987.

HAINES, D. E. Neuroanatomia: Um atlas de

estruturas, cortes e sistemas. São Paulo:

Santos, 1991. 236p.

HANSEN, J. T.; LAMBERT; D. R. Anatomia

Clínica de Netter. Porto Alegre: Artmed.

2007. 668p.

HEIDEGGER, W. Atlas de anatomia humana.

6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

2006. 876p.

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NETTER, FH Atlas de anatomia humana.

4ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008. 640p.

OLSON, T. R. A.D.A.M. Atlas de anatomia. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 514p.

ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia

humana: Atlas fotográfico de anatomia

sistêmica e regional. 6. ed. São Paulo:

Manole, 2007. 544p.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER,

U. Prometheus: atlas de anatomia -

anatomia geral e aparelho locomotor. v.1.

Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006.

552p.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER,

U. Prometheus: atlas de anatomia - Pescoço

e Órgãos Internos. v.2. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2007. 552p.

SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER,

U. Prometheus: atlas de anatomia - Cabeça e

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Neuroanatomia. v.3. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2007. 418p.

SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana.

22ed. 2 v. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan. 2006. 840p.

SPALTEHOLZ W, SPANNER R. Anatomia

humana: atlas e texto. São Paulo: Roca.

2006.

THOMPSON, J. C. Atlas de Anatomia

Ortopédica de Netter. Porto Alegre: Artmed.

2004. 330p.

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Fisiologia.

Os fundamentos do estudo da Fisiologia

são: A Mecânica Relativista e a Física

Quântica; O critério da falibilidade; O

conceito de paradigma; O subjetivo no

contexto da prática médica; A proposta

geral do curso de fisiologia.

A Mecânica Relativista e a Física Quântica.

No século XX, a Mecânica Relativista e a

Física Quântica balançaram as teorias

clássicas, que passaram a ser vistas como

idealizações que só podem ser aplicadas

dentro de certos limites. O espaço e o tempo

perderam seu caráter absoluto. Com o

advento do Princípio da Incerteza de

Heisenberg, os raciocínios clássicos,

baseados na exatidão, pouco a pouco

cederam terreno aos raciocínios

probabilísticos. Esta época marca então um

giro na história das ciências. A revisão

radical dos conceitos fundamentais

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recolocou em pauta um bom número de

princípios filosóficos ligados à ciência e à

metodologia, acarretando as crises do

positivismo e do determinismo. "Nenhuma

lei teórica pode sair de um conjunto de

fatos de maneira lógica e infalível”.

O critério da falibilidade. Segundo Paul

Langevin, "os físicos têm sido obrigados a

refletir de forma mais precisa na maneira

como trabalham e na filosofia de sua

ciência”.Assim, houve uma reaproximação

entre a ciência e a filosofia. Isoladamente,

ninguém pode reivindicar a hegemonia no

domínio do conhecimento. No livro "A

lógica da descoberta científica", de Karl

Popper, filósofo britânico, foi introduzido

em 1934 o critério da falibilidade: uma lei

científica é válida até que os fatos provem

onde e como ela é falsa. Ela então não tem

mais necessidade de ser inquebrantável

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222

para ser científica (o que está conforme ao

princípio da humildade).

O conceito de paradigma.

Em 1962, Thomas Kuhn, professor de Física

do MIT (Universidade de Massachusetts),

apaixonado pela história e filosofia da

Ciência, publicou um artigo denominado:

"A Estrutura das Revoluções Científicas".

Ele introduziu o conceito de paradigma

(modelo). Segundo o autor: “Os paradigmas

são descobertas científicas universalmente

reconhecidas que por um tempo, fornece a

uma comunidade de pesquisadores

problemas típicos....”. A ciência progride

por revoluções, onde as certezas científicas

e os paradigmas devem ser revistos e

numerosos fundamentos perdem sua

validade. A ciência moderna tem então

evoluído para "um clima de inexatidão

racional, compatível com o livre-exame e

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incompatível com todo princípio que se

pretenda absoluto”.

O subjetivo no contexto da prática

médica.

Certos cientistas, como Fritjof Capra, são

abertos "ao misticismo, capaz de lhes

fornecer a matéria prima para a elaboração

de hipóteses experimentais”. Professor de

Física na Universidade de Berkeley na

Califórnia, Capra declarou em 1975, em seu

livro "O Tao da Física", que o método

científico de abstração é muito eficaz e

possante, mas não devemos lhe pagar o

preço. À medida que definimos mais

precisamente nossos sistemas conceituais,

que traçamos um perfil e elaboramos

relações mais e mais rigorosas, cada vez

mais eles se desligam do mundo real.

Visto por outro ângulo, ou dizendo de outra

forma, os cientistas, para manipular a

Natureza das coisas, devem utilizar

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modelos tão complexos que não são mais

acessíveis senão a uma elite, se afastando

então do mundo dos sentidos comuns...

Capra afirma que existem outras

aproximações possíveis da realidade. Cita o

misticismo oriental: com a intuição liberada

e isenta do conservadorismo da linguagem

e das percepções restritas dos sentidos, o

homem oriental percebe a verdadeira

natureza das coisas. Segundo Capra, a Física

moderna se aproxima desse estado de

espírito. As concepções modernas sobre a

metodologia tendem então a relativizar e a

desmistificar o conhecimento científico,

considerado como uma aproximação, entre

outros utilizados pelo homem para

representar e manipular o universo onde

ele vive. Certamente, o conhecimento

científico é reconhecido e respeitado sob

numerosos aspectos, mas sem o espírito de

sistema que pretende, de forma absoluta,

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225

submeter tudo à estreiteza analítica de uma

metodologia. Sendo assim, não podemos

deixar de incorporar o subjetivo no

contexto da prática médica.

É imprescindível o rigor científico para

buscarmos a melhor informação técnica

para analisarmos as situações inerentes da

prática da medicina e aplicá-las, mas temos

que estimular também nossa capacidade de

análise subjetiva e contextual. Com relação

ao conceito de subjetividade, de nada

adianta aplicarmos os conceitos da

medicina, se não formos capazes de

entendermos o contexto em que se

encontram as pessoas.

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226

A proposta geral do presente Tópico de

Fisiologia.

Todos os conceitos expostos neste e-book

serão os princípios e fundamentos a serem

adotado no conhecimento básico da

Fisiologia, aplicando e incorporado temas

conexos, porém vinculados aos objetivos da

obra, como por exemplos: medicamentos,

aspectos legais de dispensação e anatomia e

fisiologia vinculada. Aqui teremos a

aplicação dos conceitos científicos, porém a

verdade científica pura, quando dissociada

da realidade e do contexto, pode não se

mostrar eficaz e resolutiva. Sendo assim,

trataremos de situações onde nos

limitaremos a dizer como geralmente se

comportam os sistemas vivos e em algumas

situações abordar aspectos da

Farmacologia Clínica relacionada com a

discussão em curso.

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227

SITES DIRECIONADOS A PESQUISAS

COMPLEMENTARES:

1. MEDLINE:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query

.fcgi?db=PubMed

2. SCIENTIFIC LIBRARY ON LINE

(SCIELO): http://www.scielo.br/

3. FREE MEDICAL JOURNALS:

http://www.freemedicaljournals.com/

4. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA

DO ESPORTE: http://www.rbme.org.br/

5. JOURNAL OF APPLIED PHYSIOLOGY:

http://intl-jap.physiology.org/

6. THE JOURNAL OF PHYSIOLOGY:

http://www.jphysiol.org/

7. NEW ENGLAND JOURNAL OF

MEDICINE: http://content.nejm.org/

8. THE LANCET:

http://www.thelancet.com/

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228

9. BRITISH MEDICAL JOURNAL:

http://bmj.com/

10. CIRCULATION:

http://circ.ahajournals.org/

11. CHEST: http://intl.chestjournal.org/

12. ARQUIVOS BRASILEIROS DE

CARDIOLOGIA:

http://publicacoes.cardiol.br/abc/

13. MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS

AND EXERCISE: http://www.msse.org/

14. INTERNATIONAL JOURNAL OF

SPORTS MEDICINE:

http://www.thieme.de/sportsmed/

15. CLINICAL AUTONOMIC RESEARCH:

http://link.springer.de/link/service/journa

ls/10286/index.htm

16. BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICAL

AND BIOLOGICAL RESEARCH:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci

_serial&pid=0100-879X&lng=en&nrm=iso

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229

17. CLINICAL SCIENCE:

http://cs.portlandpress.com/cs/103/3/def

ault.htm

18. CONSELHO NACIONAL DE DESENV.

CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (CNPq):

http://www.cnpq.br/

19. FUNDAÇÃO DE AMPARO À

PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:

http://www.faperj.br/

20. COORD. APERFEIÇOAMENTO DE

PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES):

http://www.capes.gov.br/

21. UNIVERSIDADE FEDERAL

FLUMINENESE: http://www.uff.br/

22. LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS DO

EXERCÍCIO-UFF: http://www.uff.br/lace/

23. AMERICAN PHYSIOLOGICAL

SOCIETY:

http://www.portalmedico.org.br/

24. SOCIEDADE BRASILEIRA DE

CARDIOLOGIA: http://cientifico.cardiol.br/

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230

25. CONSELHO FEDERAL DE

MEDICINA:

http://www.portalmedico.org.br/

26. DEPARTAMENTO DE ERGOMETRIA,

REABILITAÇÃO CARDÍACA E CARDIOLOGIA

DESPORTIVA DA SOCIEDADE DE

CARDIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO: http://www.dercad.org.br/

A fisiologia tem várias subdivisões

independentes: a eletrofisiologia ocupa-se

dos fluxos de elétrons no funcionamento

dos nervos e músculos e do

desenvolvimento de instrumentos para a

sua medida; a neurofisiologia estuda a

fisiologia do sistema nervoso; a fisiologia

celular ou biologia celular trata do

funcionamento das células individuais; a

ecofisiologia tenta compreender como os

aspectos fisiológicos afetam a ecologia dos

seres vivos e vice-versa; a fisiologia do

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exercício estuda os efeitos do exercício

físico no organismo, em especial no homem.

São estudados pela fisiologia: Respiração.

Circulação. Reprodução. regulação

hormonal. Digestão. metabolismo.

Coagulação sanguínea. imunidade.

equilíbrio hidro-eletolítico. regulação da

temperatura.

A importância da Fisiologia na

compreensão prática - Choque circulatório:

O choque circulatório é uma falha do

sistema circulatório em levar oxigênio para

os tecidos do corpo, causando sequelas e

podendo, às vezes, causar a morte.

Estudo das formas e funções das

estruturas anatômicas do corpo

humano.

Anatomia Humana.

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232

O corpo humano e os diversos órgãos e

sistemas.

Anatomia humana é o campo da biologia

que, através da dissecação e aplicação de

outras técnicas, estuda as grandes

estruturas e sistemas do corpo humano,

revelando sua organização. Pode ser

dividida em anatomia setorial, regional, ou

topográfica do corpo humano e a anatomia

sistemática descritiva.

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Dissecação(Direitos de Imagem. Nota)

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Direitos de Imagem. Nota. Acadêmicos vinculados ao

Prof. Dr. Gilberto Valente Machado - Coordenador do

Curso de Medicina Veterinária da Univertix.

Graduado em Medicina Veterinária pela UFRRJ,

possui Mestrado e Doutorado em Anatomia dos

Animais Domésticos e Silvestres pela USP. Foi

professor da Universidade Federal de Viçosa,

professor da Universidade Federal do Paraná.

Avaliador Institucional do MEC acumula mais de 20

anos de experiência acadêmica e profissional em

Medicina Veterinária. Sendo referência nacional e

internacional em Anatomia Animal.

A dissecação consiste, no estudo da

Anatomia, na abertura e/sou separação de

organismos mortos, com o objetivo de

estudar diferentes órgãos ou outras peças

anatômicas. Em Cirurgia, o termo também

pode ser usado para o ato de dissecar uma

artéria, uma veia ou um tumor, por

exemplo.

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235

No caso de estudar os seres pequenos

morfologicamente ou das partes pequenas

pertencentes a sua anatomia o material

deve permitir uma grande precisão. Para

isto, se empregam bisturis, pinças de alta

tecnologia, de ponta e tesouras com as duas

pontas agudas e simétricas para um melhor

manuseio do corpo em estudo.

A dissecação é habitualmente praticada por

estudantes que seguem a biologia, a

Botânica e a anatomia com relação com os

estudos da medicina e a arte.

A primeira dissecação humana foi

supervisionada por Ján Jesenský (1566-

1621) natural da Eslováquia.

Material de dissecação.

O material de dissecação é um conjunto de

ferramentas empregadas para realizar

estudos de anatomia e morfologia internas

sobre animais e plantas mortos.

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Como (Ver. Prancha 101645. CATLAC):

1. Bisturi de tamanho adequado para o

objeto de estudo.

2. Pinças grossas com bocal.

3. Pinças finas para manipulação de

estruturas delicadas.

4. Pinça dente de rato: serve para

remendar o objeto que está sendo

dissecado.

5. Agulha fechada.

6. Alfinetes.

7. Tesouras.

8. Luvas de látex.

9. Pinças normais.

10. Tesouras retas de dissecação.

11. Tesouras curvas de dissecação.

12. Agulha de dissecação reta.

13. Agulha de dissecação curva.

14. Agulha curva para sutura.

15. Separadores.

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16. Cânula ou Sonda acanalada.

17. Compartimento de dissecação.

Dissecação de uma rata.

Conclusão.

DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO.

Dissecção (ou dissecação) significa o ato de

dissecar, de separar as partes de um corpo

ou de um órgão. Emprega-se tanto em

anatomia (dissecção de um cadáver ou

parte deste) como em cirurgia (dissecção de

uma artéria, de uma veia, de um tumor etc.)

Dissecar origina-se do verbo latino disseco,

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are, que também se escreve deseco, are,

cujo sentido é o de cortar dividindo,

separando as partes. O substantivo

correspondente, desectio, onis, traduz-se

por corte, talho. Segundo Marcovecchio,

dissecare, como termo médico, fora já

empregado por Plinius, no século I d.C.

Dissection, originado do latim dissectio,

onis, foi introduzido na linguagem médica,

tanto em francês como em inglês, no século

XVI. Dissection foi adaptado para

dissección, em espanhol; dissezione, em

italiano, e dissecção, em português.

Dissecação é palavra criada na língua

portuguesa, como deverbal de dissecar. Os

léxicos da língua portuguesa têm

demonstrado indecisão entre dissecção e

dissecação. Moraes registra somente

dissecção, no que é seguido por Constâncio

e Faria. Já Vieira e Lacerda abonam apenas

dissecação. Os dicionários mais modernos

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consignam ambas as formas. Dentre eles

citam-se o de Silveira Bueno e o de Aurélio

Ferreira. O Vocabulário Ortográfico da

Academia Brasileira de Letras e o Michaelis

e arrolam três formas distintas: disseção,

dissecção e dissecação, sendo que o

Michaelis opta por dissecação. Dentre os

dicionários médicos, Paciornik e Rey

registram somente dissecção; Pedro Pinto e

Céu Coutinho as duas formas. Entre os

anatomistas, ambas as formas são

empregadas. Um dos livros didáticos

utilizados pelos alunos do curso médico em

nossas faculdades, para estudo prático de

anatomia, de autoria de Baptista Netto,

intitula-se Manual de dissecção. No

conhecido compêndio de anatomia de

Gardner e col., traduzido para o português

sob a supervisão de um professor de

anatomia, lê-se à página 3: "Do ponto de

vista etimológico, o termo dissecação (dis-

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significa separadamente e secare, (cortar) é

o equivalente latino do grego anatome". Vê-

se, pois, que ambas as formas têm livre

curso. Não obstante, dissecação é forma

redundante e desnecessária, de vez que a

língua portuguesa já possui o termo

dissecção, muito mais próximo de sua

origem latina e dos termos equivalentes de

outros idiomas.

Como argumenta o Prof. Idel Becker,

raramente se usa ressecação em lugar de

ressecção. Por que, então, dissecação em

vez de dissecção?

Na literatura médica brasileira predomina a

forma dissecção. Em 56 artigos indexados

pela BIREME, nos quais o termo aparece no

título, 54 (96,4%) utilizaram dissecção e

apenas dois à forma dissecação. Um caso

adicional indexado como dissecação refere-

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se, na realidade, à dessecação, cujo

significado é inteiramente diverso de

dissecação.

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NOTA BIOGRÁFICA.

O conhecimento anatômico do corpo

humano data de quinhentos anos antes de

Cristo no sul da Itália com Alcméon de

Crotona, que realizou dissecações em

animais. Pouco tempo depois, um texto

clínico da escola hipocrática descobriu a

anatomia do ombro conforme havia sido

estudada com a dissecação. Aristóteles

mencionou as ilustrações anatômicas

quando se referiu aos paradigmata, que

provavelmente eram figuras baseadas na

dissecação animal. No século III A.C., o

estudo da anatomia avançou

consideravelmente na Alexandria. Muitas

descobertas lá realizadas podem ser

atribuídas a Herófilo e Erasístrato, os

primeiros que realizaram dissecações

humanas de modo sistemático. A partir do

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ano 150 A.. C. a dissecação humana foi de

novo proibida por razões éticas e religiosas.

O conhecimento anatômico sobre o corpo

humano continuou no mundo helenístico,

porém só se conhecia através das

dissecações em animais.

No século II D.C., Galeno dissecou quase

tudo, macacos e porcos, aplicando depois os

resultados obtidos na anatomia humana,

quase sempre corretamente; contudo,

alguns erros foram inevitáveis devido à

impossibilidade de confirmar os achados

em cadáveres humanos. Galeno

desenvolveu assim mesmo a doutrina da

“causa final”, um sistema teológico que

requeria que todos os achados

confirmassem a fisiologia tal e qual ele a

compreendia. Porém não chegaram até nós

as ilustrações anatômicas do período

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clássico, sendo as “séries de cinco figuras”

medievais dos ossos, veias, artérias, órgãos

internos e nervos são provavelmente cópias

de desenhos anteriores. Invariavelmente, as

figuras são representadas numa posição

semelhante à de uma rã aberta, para

demonstrar os diversos sistemas, às vezes,

se agrega uma sexta figura que representa

uma mulher grávida e órgãos sexuais

masculinos ou femininos. Nos antigos

baixos-relevos, camafeus e bronzes

aparecem muitas vezes representações de

esqueletos e corpos encolhidos cobertos

com a pele (chamados lêmures), de caráter

mágico ou simbólico mais que esquemático

e sem finalidade didática alguma.

Parece que o estudo da anatomia humana

recomeçou mais por razões práticas que

intelectuais. A guerra não era um assunto

local e se fez necessário dispor de meios

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para repatriar os corpos dos mortos em

combate. O embalsamento era suficiente

para trajetos curtos, mas as distâncias

maiores como as Cruzadas introduziram a

prática de “cocção dos ossos”. A bula

pontifica De sepulturis de Bonifácio VIII

(1300), que alguns historiadores

acreditaram equivocadamente proibir a

dissecção humana tentava abolir esta

prática. O motivo mais importante para a

dissecação humana foi o desejo de saber a

causa da morte por razões essencialmente

médico-legais, de averiguar o que havia

matado uma pessoa importante ou elucidar

a natureza da peste ou outra enfermidade

infecciosa. O verbo “dissecar” era usado

também para descrever a operação

cesariana cada vez mais freqüente. A

tradição manuscrita do período medieval

não se baseou no mundo natural. AS

ilustrações anteriores eram aceitas e

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246

copiadas. Em geral, a capacidade dos

escritores era limitada e ao examinar a

realidade natural, introduziram pelo menos

alguns erros tanto de conceito como de

técnica. As coisas “eram vistas” tal quais os

antigos e as ilustrações realistas eram

consideradas como um curto-circuito do

próprio método de estudo.

A anatomia não era uma disciplina

independente, mas um auxiliar da cirurgia,

que nessa época era relativamente

grosseira e reunia sobre todo conhecer os

pontos apropriados para a sangria. Durante

todo o tempo que a anatomia ostentou essa

qualidade oposta à prática, as figuras não-

realistas e esquemáticas foram suficientes.

O primeiro livro ilustrado com imagens

impressas mais do que pintadas foi à obra

de Ulrich Boner Der Edelstein. Foi

publicada por Albrecht Plister em Banberg

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247

depois de 1460 e suas ilustrações foram

algo mais que decorações vulgares. Em

1475, Konrad Megenberg publicou seu

Buch der Natur, que incluía várias gravuras

em madeira representando peixes, pássaros

e outros animais, assim como plantas

diversas. Essas figuras, igual a muitas

outras pertencentes a livros sobre a

natureza e enciclopédias desse período,

estão dentro da tradição manuscrita e são

dificilmente identificáveis.

Dentre os muitos fatores que contribuíram

para o desenvolvimento da técnica

ilustrativa no começo do século XVI, dois

ocuparam lugar destacado: o primeiro foi o

final da tradição manuscrita consistente em

copiar os antigos desenhos e a conversão da

natureza em modelo primário. Chegou-se

ao convencimento de que o mais

apropriado para o homem era o mundo

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natural e não a posteridade. O

escolasticismo de São Tomás de Aquino

havia preparado inadvertidamente o

caminho através da separação entre o

mundo natural e o sobrenatural,

prevalecendo à teologia sobre a ciência

natural.

O segundo fator que influiu no

desenvolvimento da ilustração científica

para o ensino foi à lenta instauração de

melhores técnicas. No começo os editores,

com um critério puramente quantitativo,

pensaram que com a imprensa poderiam

fazer grande quantidade de reproduções de

modo fácil e barato. Só mais tarde

reconheceram a importância que cada

ilustração fosse idêntica ao original. A

capacidade para repetir exatamente

reproduções pictóricas, daquilo que se

observava, constituiu a característica

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distinta de várias disciplinas científicas, que

descartaram seu apoio anterior à tradição e

aceitação de uma metodologia, que foi

descritiva no princípio e experimental mais

tarde.

As primeiras ilustrações anatômicas

impressas baseiam-se na tradição

manuscrita medieval. O Fasciculus

medicinae era uma coleção de textos de

autores contemporâneos destinada aos

médicos práticos, que alcançou muitas

edições. Na primeira (1491) utilizou-se a

xilografia pela primeira vez, para figuras

anatômicas. As ilustrações representam

corpos humanos mostrando os pontos de

sangria, e linhas que unem a figura às

explicações impressas nas margens. As

dissecações foram desenhadas de uma

forma primitiva e pouco realista. Na

Segunda edição (1493), as posições das

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figuras são mais naturais. Os textos de

Hieronymous Brunschwig (cerca de 1450-

1512) continuaram utilizando ilustrações

descritivas. O capítulo final de uma obra de

Johannes Peyligk (1474-1522) consiste

numa breve anatomia do corpo humano

como um todo, mas as onze gravuras de

madeira que inclui são algo mais que

representações esquemáticas posteriores

dos árabes. Na Margarita philosophica de

George Reisch (1467-1525), que é uma

enciclopédia de todas as ciências, forma

colocadas algumas inovações nas

tradicionais gravuras em madeira e as

vísceras abdominais são representadas de

modo realista. Além desses textos

anatômicos destinados especificamente aos

estudantes de medicina e aos médicos,

foram impressas muitas outras páginas com

figuras anatômicas, intituladas não em latim

(como todas as obras para médicos), mas

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sim em várias línguas vulgares. Houve um

grande interesse, por exemplo, na

concepção e na formação do feto humano. O

uso freqüente da frase “conhece-te a ti

mesmo” fala da orientação filosófica e

essencialmente não médica. A “Dança da

Morte” chegou a ser um têm muito popular,

sobretudo nos países de língua germânica,

após a Peste Negra e surpreendentemente,

as representações dos esqueletos e da

anatomia humana dos artistas que as

desenharam são melhores que as dos

anatomistas.

Os artistas renascentistas do século XV se

interessavam cada vez mais pelas formas

humanas, e o estudo da anatomia fez parte

necessária da formação dos artistas jovens,

sobretudo no norte da Itália. Leonardo da

Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que

considerou a anatomia além do ponto de

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vista meramente pictórico. Fez preparações

que logo desenhou, das quais são

conservadas mais de 750, e representam o

esqueleto, os músculos, os nervos e os

vasos. As ilustrações foram completadas

muitas vezes com anotações do tipo

fisiológico. A precisão de Leonardo é maior

que a de Vesalio e sua beleza artística

permanecem inalteradas. Sua valorização

correta da curvatura da coluna vertebral

ficou esquecida durante mais de cem anos.

Representou corretamente a posição do

fetus in útero e foi o primeiro a assinalar

algumas estruturas anatômicas conhecidas.

Só uns poucos contemporâneos viram seus

folhetos que, sem dúvida, não foram

publicados até o final do século passado.

Michelangelo Buonarotti (1475-1564)

passou pelo menos vinte anos adquirindo

conhecimentos anatômicos através das

dissecações que praticava pessoalmente,

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sobretudo no convento de Santo Espírito de

Florença. Posteriormente expôs a evolução

a que esteve sujeito, ao considerar a

anatomia pouco útil para o artista até

pensar que encerrava um interesse por si

mesmo, ainda que sempre subordinada à

arte. Albrecht Dürer (1471-1528) escreveu

obras de matemática, destilação, hidráulica

e anatomia. Seu tratado sobre as

proporções do corpo humano foi publicado

após sua morte. Sua preocupação pela

anatomia humana era inteiramente estética,

derivando em último extremo de um seu

interesse pelos cânones clássicos, através

dos quais podia adquirir-se a beleza. Com a

importante exceção de Leonardo, cujos

desenhos não estiveram ao alcance dos

anatomistas do século XVII, o artista do

Renascimento era anatomista só de

maneira secundária. Ainda foram feitas

importantes contribuições na

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representação realista da forma humana

(como o uso da perspectiva e do sombreado

para sugerir profundidade e

tridimensionalidade), e os verdadeiros

avanços científicos exigiam a colaboração

de anatomistas profissionais e de artistas.

Quando os anatomistas puderam

representar de modo realista os

conhecimentos anatômicos corretos, se

iniciou em toda Europa um período de

intensa investigação, sobretudo no norte da

Itália e no sul da Alemanha. O melhor

representante deste grupo é Jacob

Berengario da Capri (+1530), autor dos

Commentaria super anatômica mundini

(1521), que contém as primeiras ilustrações

anatômicas tomadas do natural. Em 1536,

Cratander publicou em Basiléia uma edição

das obras de Galeno, que incluía figuras,

especialmente de osteologia, feitas de um

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modo muito realista. A partir de uma data

tão cedo como 1532, Charles Estienne

preparou em Paris uma obra em que

ressaltava a completa representação

pictórica do corpo humano.

A. VERSALIUS

Uma das primeiras e mais acertada solução

para uma reprodução perfeita das

representações gráficas foi encontrada nas

ilustrações publicadas nos tratados

anatômicos de Andrés Vesálio (1514-1564),

que culminou com seu De humanis corpori

fabrica em 1453, um dos livros mais

importantes da história do homem. Vesálio

nasceu em Bruxelas em 1514, no seio de

uma família muito relacionada com a casa

de Borgonha e a corte do Imperador da

Alemanha. Sua primeira formação médica

foi na Universidade de Paris (onde esteve

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256

com mestres como Jacques du Bois e

Guinter de Andernach), e foi interrompida

pela guerra entre França e o Sacro Império

Romano. Vesálio completou seus estudos na

renomada escola médica de Pádua, no norte

da Itália. Após seu término começou a

estudar cirurgia e anatomia. Após alguns

trabalhos preliminares, em 1543, com a

idade de 28 anos, publicou seu opus

magnun, que revolucionou não só a

anatomia como também o ensino científico

em geral. As ilustrações da Fabrica

destacam-se precisamente pela sua estreita

relação com o texto, já que ajudam no

entendimento do que este expressa com

dificuldade. Supera a pauta expositiva

usada por Mondino, e cada um dos sistemas

principais (ossos, músculos, vasos

sangüíneos, nervos e órgãos internos) é

representado e estudado separadamente.

As partes de cada sistema orgânico são

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257

expostas tanto em conjunto como

individualmente e mesmo assim são

consideradas todas as relações entre essas

estruturas. Vesálio comprovou também que

não são iguais em todos os indivíduos.

Vesálio relatou sua surpresa ao encontrar

inúmeros erros nas obras de Galeno, e

temos que ressaltar a importância de sua

negativa em aceitar algo só por tê-lo

encontrado nos escritos do grande médico

grego. Sem dúvida, apesar de Ter

desmentido a existência dos orifícios que

Galeno afirmava existir comunicando as

cavidades cardíacas, foi de todas as

maneiras um seguidor da fisiologia

galênica. Foram engrandecidas as

diferenças que separavam seu

conhecimento anatômico do de Galeno,

começando pelo próprio Vesálio. Talvez

pensasse que uma polêmica era um modo

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258

de chamar atenção. Manteve depois uma

disputa acirrada com seu mestre Jacques du

Bois (ou Sylvius na forma latina), que foi um

convencido galenista cuja única resposta,

ante as diferenças entre algumas estruturas

tal como eram vistas por Vesálio e como as

havia descrito Galeno, foi que a humanidade

devia tê-lo mudado durante esses dois

séculos. Vesálio tinha atribuído o traçado

das primeiras figuras a certo Fleming, mas

na Fabrica não confiou em ninguém, e a

identidade do artista ou artistas que

colaboraram na sua obra tem sido objeto de

grande controvérsia, que se acentuou ante a

questão de quem é mais importante, se o

artista ou o anatomista. Essa última foi uma

discussão não pertinente, já que é óbvio que

as ilustrações são importantes

precisamente porque junta uma

combinação de arte e ciência, uma

colaboração entre o artista e o anatomista.

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259

As figuras da Fabrica implicam em tantos

conhecimentos anatômicos que

forçosamente Vesálio devia participar na

preparação dos desenhos, ainda que o grau

de refinamento e do conhecimento de

técnicas novas de desenho, também para os

artistas do Renascimento, exclui também

que fora o único responsável. Até hoje é

discutido se Jan Stephan van Calcar (1499-

1456/50), que fez as primeiras figuras e

trabalhou no estúdio de Ticiano na vizinha

Veneza, era o artista. De qualquer maneira,

havia-se encontrado uma solução na busca

de uma expressão pictórica adequada aos

fenômenos naturais.

No século XVII foram efetuadas notáveis

descobertas no campo da anatomia e da

fisiologia humana. Francis Glisson (1597-

1677) descreveu em detalhes o fígado, o

estômago e o intestino. Apesar de seus

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260

pontos de vista sobre a biologia serem

basicamente aristotélicos, teve também

concepções modernas, como a que se refere

aos impulsos nervosos responsáveis pelo

esvaziamento da vesícula biliar. Thomas

Wharton (1614-1673) deu um grande

passo ao ultrapassar a velha e comum idéia

de que o cérebro era uma glândula que

secretava muco (sem dúvida, continuou

acreditando que as lágrimas se originavam

ali). Wharton descreveu as características

diferenciais das glândulas digestivas,

linfáticas e sexuais. O conduto de evacuação

da glândula salivar submandibular conhece-

se como conduto de Wharton. Uma

importante contribuição foi distinguir entre

glândulas de secreção interna (chamadas

hoje endócrinas), cujo produto cai no

sangue, e as glândulas de secreção externa

(exócrinas), que descarregam nas

cavidades. Niels Steenson em 1611

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261

estabeleceu a diferença entre esse tipo de

glândula e os nódulos linfáticos (que

recebiam o nome de glândula apesar de não

formar parte do sistema). Considerava que

as lágrimas provinham do cérebro. A nova

concepção dos sistemas de transporte do

organismo que se obteve graças às

contribuições de muitos investigadores

ajudou a resolver os erros da fisiologia

galênica referente à produção de sangue.

Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que

após a ingestão abundante de comida o

peritônio e o intestino de um cachorro se

cobriam de umas fibras brancas que, ao

serem seccionadas, extravasavam um

líquido esbranquiçado. Tratava-se dos

capilares quilíferos. Até a época de Harvey

se pensava que a respiração estimulava o

coração para produzir espíritos vitais no

ventrículo direito. Harvey, porém,

demonstrou que o sangue nos pulmões

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262

mudava de venoso para arterial, mas

desconhecia as bases desta transformação.

A explicação da função respiratória levou

muitos anos, mas durante o século XVII

foram dados passos importantes para seu

esclarecimento. Robert Hook (1635-1703)

demonstrou que um animal podia

sobreviver também sem movimento

pulmonar se inflássemos ar nos pulmões.

Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro

a realizar transfusão direta de sangue,

demonstrando a diferença de cor entre o

sangue arterial e o venoso, a qual se devia

ao constato com o ar dos pulmões. John

Mayow (1640-1679) afirmou que a

vermelhidão do sangue venoso se devia à

extração de alguma substância do ar.

Chegou à conclusão de que o processo

respiratório não era mais que um

intercâmbio de gases do ar e do sangue;

este cedia o espírito nitro aéreo e ganhava

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263

os vapores produzidos pelo sangue. Em

1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou

De Anatomi Cerebri (ilustrado por

Christopher Wren e Richard Lower), sem

dúvida o compêndio mais detalhado sobre o

sistema nervoso. Seus estudos anatômicos

ligaram seu nome ao círculo das artérias da

base do cérebro, ao décimo primeiro par

craniano e também a um determinado tipo

de surdez. Contudo, sua obsessão em

localizar no nível anatômico os processos

mentais o fez chegar a conclusões

equívocas; entre elas, que o cérebro

controlava os movimentos do coração,

pulmões, estômago e intestinos e que o

corpo caloso era assunto da imaginação.

Embora Hipócrates e Aristóteles tivessem

um vago conhecimento de certos ossos e

músculos do corpo humano, nenhum dos

dois dissecou um corpo humano. Herófilo

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264

de Alexandria teve a oportunidade de

dissecar alguns corpos humanos no século

IV a.C., mas seus estudos foram perdidos

por um incêndio. Com sua Anothomia

(escrita em 1316, mas só publicada em

1478), Mondino DeLuzzi, de Bolonha, foi o

primeiro a realizar e descrever dissecções

do corpo humano, porém Mondino recebeu

algumas fortes influências de Galeno,

fazendo com que o mesmo não percebesse

o que estava diante dos seus olhos e

descrevendo erroneamente o baço como

desembocando no estômago, o coração com

três ventrículos e que o útero era composto

de múltiplos segmentos.

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265

Andreas Vesalius,

um dos grandes protagonistas do

conhecimento da Anatomia moderna, foi

um dos responsáveis por muitas mudanças

nas descrições de estudiosos que o

antecederam como Galeno, médico grego do

século II d.C. Andreas Vesalius nasceu em

Bruxelas (Bélgica) no ano de 1514.

Frequentou as universidades de Pádua,

Paris e Louvain. Vesalius recebeu o diploma

de médico em Pádua no ano de 1537. O

médico casou-se em 1544 e teve uma filha.

Dois anos depois, obteve nomeação de

médico da corte de Carlos V, imperador

romano. Naquela época, Vesalius estava

empenhado na dissecação de animais e

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266

despertou a atenção de dois professores da

Universidade de Paris: John Guinter e Jacob

Sylvius. Do primeiro, foi assistente na

dissecação de corpos humanos e com o

segundo aprendeu a dissecar cães. Um ano

importante na vida de Vesalius foi 1538, no

qual publicou a obra Tabulae Anatomicae

Sex. Neste estudo, Vesalius foi ousado a

criticar e indicar erros cometidos por

Galeno de Pérgamo, um proeminente

médico e filósofo romano de origem grega

que era tido como o mais conceituado

anatomista até então. Ao contrário de seus

contemporâneos, que acreditavam

piamente nos estudos de Galeno, Vesalius ia

a fundo e dissecava corpos humanos por ele

mesmo, havia até mesmo dissecações

públicas. Com as mãos constantemente

ensanguentadas, pregava incansavelmente

o conceito de que para conhecer o corpo

humano era necessário dissecá-lo.

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267

Fora sua primeira obra, Tabulae

Anatomicae Sex, Vesalius publicou Fabrica,

um estudo que é considerado uma grande

salto para a medicina. Fabrica era um livro

enorme, tinha desenhos com precisão

artística e tipografia refinada. Dividido em

sete partes, o livro apresenta-se desta

forma:

1. Ossos (Livro 1).

2. Músculos (Livro 2).

3. Sistema circulatório (Livro 3).

4. Sistema nervoso (Livro 4).

5. Abdômen (Livro 5).

6. Coração e pulmões (Livro 6).

7. Cérebro (Livro 7).

Este livro deixou Jacob Sylvius, ex-professor

de Vesalius, enfurecido. Para Sylvius,

Fabrica era um livro muito ousado ao

criticar as idéias de Galeno. Sylvius enviou

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268

uma carta para o imperador Carlos V que

dizia: "Imploro a Vossa Majestade Imperial

que puna severamente, como ele merece,

esse monstro nascido e criado em vossa

própria casa, esse que é o pior exemplo de

ignorância, ingratidão, arrogância e

impiedade, a fim de eliminá-lo para que ele

não envenene o resto da Europa com seu

hálito pestilento”.

Após a morte de Vesalius, em um naufrágio

perto da ilha grega de Zakinthos, muitas

descobertas sobre anatomia foram feitas.

Apesar disso, sua obra foi um grande salto

na medicina e deixou um importante legado

para a humanidade. Nas palavras do

próprio Vesalius: “Nada mais útil podia eu

fazer do que fornecer uma nova descrição

da totalidade do corpo humano, cuja

anatomia ninguém compreendia, uma vez

que Galeno, apesar de seus extensos

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escritos, oferecia muito pouco sobre o

assunto, e não vejo de que outra maneira eu

poderia ter apresentado meus esforços aos

alunos”.

Anatomia setorial.

Anatomia setorial → divide a estrutura

corpórea em grupos: cabeça e pescoço,

membro superior, tórax e abdômen, coluna

vertebral, pelve e períneo e membro

inferior.

Nota Referencial.

Anatomia setorial → divide a estrutura

corpórea em grupos: cabeça e pescoço,

membro superior, tórax e abdômen, coluna

vertebral, pelve e períneo e membro

inferior. (V.NF1).

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Anatomia sistemática → divide a estrutura

corpórea em sistemas: cardiovascular,

digestório, endócrino, imunológico,

tegumentar, linfático, muscular, nervosos,

reprodutor, respiratório, ósseo e excretor.

A análise setorial anatômica consiste no

conhecimento da exatidão das formas, da

posição, tamanho e relação entre as demais

estruturas. Do ponto de vista morfológico

trata-se de uma ciência com interesse em

descobrir as origens e causas que levam à

formação humana, com fundamento dos

conhecimentos de embriologia, biologia

evolutiva, fisiologia e histologia. (V.NF2)

Posição anatômica.

A posição anatômica é uma convenção

adotada em anatomia para descrever as

posições espaciais dos órgãos, ossos e

demais componentes do corpo humano. Na

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posição anatômica, o corpo estudado deve

ficar na posição ereta (de pé, posição

ortostática ou bípede), com a face voltada

para frente e o olhar dirigido para o

horizonte, membros superiores estendidos,

paralelos ao tronco e com as palmas

voltadas para frente, membros inferiores

unidos, com as pontas dos pés (artelhos)

voltados para frente.

Posição anatômica em 3D. (V.NF3)

O corpo humano na posição anatômica

pode ser dividido conceitualmente em

planos. O plano mediano é um plano

vertical que passa através do eixo mais

longo que cruza o corpo, dos pés até a

cabeça; este plano separa o corpo em

antímeros direito e esquerdo. O que quer

que esteja situada próxima a este plano é

chamado medial, e o que está longe dele,

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272

lateral. Um plano sagital é paralelo ao plano

mediano. O plano coronal é também um

plano vertical que passa pelo eixo maior

(dos pés à cabeça). Algo em posição à frente

do plano frontal é chamado anterior, ao

passo que algo situado atrás desse plano é

chamado posterior. (V.NF4).

Anatomia sistemática → divide a estrutura

corpórea em sistemas: cardiovascular,

digestório, endócrino, imunológico,

tegumentar, linfático, muscular, nervosos,

reprodutor, respiratório, ósseo e excretor.

A análise setorial anatômica consiste no

conhecimento da exatidão das formas, da

posição, tamanho e relação entre as demais

estruturas. Do ponto de vista morfológico

trata-se de uma ciência com interesse em

descobrir as origens e causas que levam à

formação humana, com fundamento dos

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conhecimentos de embriologia, biologia

evolutiva, fisiologia e histologia.

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Iconografia.

(NF1). Sistemas que compõem o corpo

humano.

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Esqueleto humano. (NF2)

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(NF3).

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(NF4).

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Conclusão.

Anatomia humana é um campo especial

dentro da anatomia. Ele estuda grandes

estruturas e sistemas do corpo humano,

deixando o estudo de tecidos para a

histologia e das células para a citologia. O

corpo humano, como no corpo de todos os

animais, consiste de sistemas, que são

formados de órgãos, que são constituídos

de tecidos, que por sua vez são formados de

células. Os princípios de pesquisa podem

ser a anatomia descritiva, quando analisa-se

e descreve-se os órgãos baseado nos tecidos

Biológicos que o compõem ou pode ainda

ser adotado o critério da anatomia

topográfica , quando analisa-se e descreve-

se os órgãos com base em sua localização

no corpo (região corporal). É através da

dissecação (ou dissecção) e de outras

técnicas adjacentes que se consegue

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279

visualizar, analisar e estudar cada parte do

corpo humano.

Em termos mais restritos e clássicos, a

anatomia confunde-se com a morfologia

(biologia) interna, isto é, com o estudo da

organização interna dos seres vivos, o que

implicava uma vertente

predominantemente prática que se

concretizava através de métodos precisos

de corte e dissecação (ou dissecção) de

seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser

humano), com o intuito de revelar a sua

organização estrutural. Como

anteriormente referenciado e

complementando, o mais antigo relato

conhecido de uma dissecação pertence ao

grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de

Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em

grego, “anna temnein”), o termo que se

generalizou, englobando todo o campo da

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biologia que estuda a forma e a estrutura

dos seres vivos, existentes ou extintos. O

nome mais indicado seria morfologia (que

hoje indica o conjunto das leis da

anatomia), pois “anna temnein” tem,

literalmente, um sentido muito restrito:

significa apenas “dissecar”.

Conforme seu campo de aplicação, a

anatomia se divide em vegetal e animal

(esta, incluindo o homem).

ANATOMIA ANIMAL.

A anatomia animal, por sua vez, divide-se

em dois ramos fundamentais: descritiva e

topográfica. A primeira ocupa-se da

descrição dos diversos aparelhos (ósseo,

muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em

macroscópica (estudo dos órgãos quanto a

sua forma, seus caracteres morfológicos,

seu relacionamento e sua constituição) e

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microscópica (estudo da estrutura íntima

dos órgãos pela pesquisa microscópica dos

tecidos e das células). A anatomia

topográfica dedica-se ao estudo em

conjunto de todos os sistemas contidos em

cada região do corpo e das relações entre

eles. A anatomia humana se define como

normal quando estuda o corpo humano em

condições de saúde, e como patológico ao

interessar-se pelo organismo afetado por

anomalias ou processos mórbidos.

Ver. Diagrama de anatomia humana

retirado da Cyclopaedia, Dicionário

Universal das Artes e Ciências, de 1728.

Cyclopaedia; or an Universal Dictionary of

Arts and Sciences, com o subtítulo, em

português, Um Dicionário Universal de

Artes e Ciências: contendo as definições dos

termos e um relato dos significados das

coisas nas várias artes, tanto liberais como

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282

mecânicas, e várias ciências, humanas e

divinas. (2 vols., in-folio) foi uma

enciclopédia publicada por Ephraim

Chambers em Londres em 1728, e

reimpressa em numerosas edições no

século XVIII. A Cyclopaedia foi uma das

primeiras enciclopédias produzidas em

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Diagrama de anatomia humana.

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PRANCHA ICONOGRÁFICA

101645.CATLAC

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322

Medula óssea.

A medula óssea, também conhecida como

tutano, é um tecido gelatinoso que preenche

a cavidade interna de vários ossos e fabrica

os elementos figurados do sangue periférico

como: hemácias, leucócitos e plaquetas.

O osso é uma estrutura encontrada apenas

nos animais vertebrados, formado por um

tipo de tecido conjuntivo (tecido ósseo). É

caracterizado por uma matriz extracelular

endurecida pela presença de compostos de

cálcio em sua estrutura.

O conjunto dos ossos de um animal é o

esqueleto, que sustenta o corpo e serve de

apoio para os músculos, permitindo assim o

movimento, principalmente pelo princípio

da alavanca. Certos conjuntos de ossos

protegem alguns órgãos internos, como o

crânio que protege o cérebro.

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323

Nem todos os animais vertebrados possuem

ossos em seu esqueleto, como por exemplo,

o tubarão, com esqueleto exclusivamente

cartilaginoso.

Ossos do membro inferior do homem, em corte:

fêmur (acima), patela (à direita) e tíbia (abaixo).

Sistema Ósteo-muscular.

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324

Os ossos também possuem relação com o

metabolismo do cálcio, e a medula óssea

está relacionada com a formação das células

do sangue. O estudo dos ossos chama-se

osteologia. O esqueleto humano adulto tem

normalmente 206 ossos com sua

identificação própria, mais um número

variável de ossos sesamoides (pequenos

ossos de diversas partes do corpo – o nome

faz alusão à semente de sésamo, pela

semelhança no formato).

Hemácias são unidades morfológicas da

série vermelha do sangue, também

designadas por eritrócitos ou glóbulos

vermelhos, que estão presentes no sangue

em número de cerca de, 4,5 a 6,0 x

106/mm³, em condições normais. São

constituídas basicamente por globulina e

hemoglobina (composta de 4 moléculas

protéicas de estrutura terciária e 4

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grupamentos heme que contém o ferro,

cada íon ferro é capaz de se ligar

frouxamente a dois átomos de oxigênio, um

para cada molécula de hemoglobina), e a

sua função é transportar o oxigênio

(principalmente) e o gás carbônico (em

menor quantidade) aos tecidos. Os

eritrócitos vivem por aproximadamente

120 dias.

Estas células não possuem núcleo e o seu

citoplasma é rico em hemoglobina, que é

responsável pela cor vermelha do sangue.

Por conta da sua característica a hemácia é

utilizada para diversas pesquisas, como

osmolaridade de membranas.

Os leucócitos(leuc, branco + cito, célula;

f.hist. 1873 leucocyto), também conhecidos

por glóbulos brancos, são um grupo de

células diferenciadas a partir de células-

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326

tronco pluripotenciais oriundas da medula

óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos

linfóides e vários tecidos conjuntivos. As

citadas células-tronco também dão origem

aos chamados glóbulos vermelhos (hemácia

ou eritrócito) e às plaquetas (trombócitos),

que, junto com os leucócitos, integram os

chamados elementos figurados do sangue.

Um adulto normal possui entre 3.800 e

9.800 mil leucócitos por microlitro

(milímetro cúbico) de sangue.

Os leucócitos fazem parte do sistema

imunitário do organismo. Têm por função o

combate e a eliminação de microrganismos

e estruturas químicas estranhas ao

organismo por meio de sua captura ou da

produção de anticorpos, sejam eles

patogênicos ou não. Os leucócitos

compreendem um grande grupo de células

que se apresenta numa grande variedade de

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formas, tamanhos, número e funções

específicas. São células que não pertencem

intrinsecamente ao tecido sanguíneo,

utilizando-o apenas como meio de

transporte. Suas origens, funções e morte

dão-se em outros tecidos. Têm a capacidade

de atravessar as paredes dos capilares

(diapedese), passando a se deslocar nos

tecidos conjuntivos mediante a emissão de

pseudópodes. Alguns são abundantes na

linfa e no sistema linfático. Por isso, o

aumento de tamanho de gânglios,

principalmente aqueles localizados logo

abaixo da pele, revela a existência da uma

infecção em ação, em alguma parte do

corpo.

A diapedese é a passagem dos leucócitos do

sangue para os demais tecidos conjuntivo.

Faz-se atravessando os vasos capilares. Este

processo ocorre geralmente quando uma

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328

parte do organismo fica lesionada, pelo que

o processo de inflamação é necessário.

Por quimiotaxia, os neutrófilos e monócitos

são atraídos até o local da inflamação,

passando a englobar e a destruir

(fagocitose) os agentes invasores. A

diapedese e a fagocitose fazem dos

neutrófilos a linha de frente no combate às

infecções.

Resumidamente, a diapedese é à saída dos

glóbulos brancos dos vasos sanguíneos.

Os linfonodos ou gânglios linfáticos são

pequenos órgãos perfurados por canais que

existem em diversos pontos da rede

linfática, uma rede de ductos que faz parte

do sistema linfático. Atuam na defesa do

organismo humano e produzem anticorpos.

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A linfa, em seu caminho para o coração,

circula pelo interior desses gânglios, onde é

filtrada. Partículas como vírus, bactérias e

resíduos celulares são fagocitadas pelos

linfócitos e macrófagos existentes nos

linfonodos.

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Estrutura de um linfonodos. 1. Vaso linfático

eferente 2. Sinus 3. Nodule4. Cápsula 5. Medula 6.

Válvula para prevenir o fluxo inverso 7. Vaso

linfático aferente.

Quando o corpo é invadido por

microorganismos, os linfócitos dos

linfonodos, próximos ao local da invasão,

começam a se multiplicar ativamente para

dar combate aos invasores. Com isso, os

linfonodos incham, formando as ínguas. É

possível, muitas vezes, detectar um

processo infeccioso pela existência de

linfonodos inchados.

O sangue circula no organismo e vai até as

células (que precisam do oxigênio) através

de artérias. As artérias vão diminuindo de

calibre à medida que chegam à periferia do

organismo vivo, até se transformarem em

capilares sanguíneos, favorecendo um

contato muito íntimo com as células. Neste

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contato as hemácias liberam o oxigênio e

recebem o gás carbônico (CO2). O sangue

retorna ao coração pelas veias, passando

novamente no pulmão, onde jogam fora o

CO2 e capturam novo oxigênio (O2). Nos

capilares e arteríolas podem vazar algumas

proteínas além do oxigênio. Além disso, nos

intestinos há a absorção de várias

substâncias, entre elas as gorduras, que não

conseguem entrar diretamente nas veias ou

artérias. Para serem absorvidas, precisam

entrar no sistema linfático.

O linfonodo tem a função de formar uma

barreira entre os vírus e as células

neoplásicas que venham dos ductos

linfáticos.

O sistema linfático é responsável pela

captação de moléculas grandes, que não

conseguem passar diretamente para as

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veias e artérias, e levá-las para se

misturarem com o sangue próximo ao

coração.

Bolsa com concentrado de plaquetas

Uma plaqueta sanguínea ou trombócito é

um fragmento coroplasmatico anucleado,

presente no sangue que é formado na

medula óssea. A sua principal função é a

formação de coágulos, participando,

portanto do processo de coagulação

sanguínea.

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Uma pessoa normal tem entre 150.000 e

400.000 plaquetas por milímetro cúbico de

sangue. Sua diminuição ou disfunção pode

levar a sangramentos, assim como seu

aumento pode aumentar o risco de

trombose.

Trombocitopenia (ou plaquetopenia) é a

diminuição do número de plaquetas no

sangue. Trombocitose (ou plaquetose) é o

aumento do número de plaquetas no

sangue. Trombo é uma coagulação de

sangue no interior do vaso sanguíneo.

Ocorre pela agregação plaquetária,

diferente do coágulo, que ocorre pela

formação de polímeros de fibrinogênio

(fibrina).

São considerados três tipos de trombo:

trombo hemostático, trombo venoso e

trombo arterial. As proteínas deste

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334

processo são produzidas no fígado humano,

e são encontrados em todo o sangue.

O primeiro é fisiológico (trombo

hemostático) e os dois seguintes são

patológicos (trombo venoso e trombo

arterial). É importante relatar que o

trombo só ocorre em seres vivos. Quando é

derivado de corpos denomina-se coágulo. O

trombo em seres humanos ocorre devido a

vários fatores como: operações, válvula

cardíaca artificial, mudanças nos vasos(s)

sanguíneos, deficiência de coagulação do

sangue por nascença ou outras doenças.

Entre os fatores pró-trombose podemos

observar: Lesão endotelial; Alterações na

produção de colágeno; Ativação plaquetária;

Citocinas; Endotoxinas.

O trombo hemostático é gerado quando o

organismo tenta coibir uma hemorragia. É

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335

constituído por plaquetas, que formam o

corpo do trombo, e pequena quantidade de

fibrina. Esse trombo é o responsável pela

hemostasia sempre que vasos de pequeno

calibre (arteríolas terminais) são

lesionados. Inicialmente, acontece um

rompimento da parede do vaso, que por sua

vez, é constituído por células endoteliais,

membrana basal e fibras de colágeno. Esses

três citados acima atraem plaquetas que

liberam cálcio, e um fator denominado TXa2

que estimula a trombina a produzir rede de

fibrina e assim, cessar o sangramento.

O ácido acetilsalicílico, ou aspirina, como é

mais conhecido, impede a formação de Txa2

que auxilia na coagulação. Por isso pessoas

que tiveram infarto agudo do miocárdio

(IAM), são recomendadas pelo médico

tomar aspirina regularmente. As plaquetas

também utilizam ATP para mudar sua

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336

morfologia, e o transformam em ADP, o que

atrai mais plaquetas, formando o trombo

plaquetária, unido por rede de fibrina.

O ácido acetilsalicílico (acidum

acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo

dos antiinflamatórios não-esteroides

(AINE) utilizado como antiinflamatório,

antipirético, analgésico e também como

antiplaquetário. É, em estado puro, um pó

de cristalino branco ou cristais incolores,

pouco solúveis na água, facilmente solúvel

no álcool e solúvel no éter. Um dos

medicamentos mais famosos à base de

ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu

nome foi obtido da seguinte maneira: “A”

vem de acetil; “Spir” se refere a “Spiraea

ulmaria” (planta que fornece o ácido

salicílico); e o in era um sufixo utilizado na

época, formando o nome Aspirin, que

depois foi aportuguesado para Aspirina. Em

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337

alguns países, Aspirina é ainda nome

comercial registrado, propriedade dos

laboratórios farmacêuticos da Bayer para o

composto ácido acetilsalicílico. É o

medicamento mais conhecido e consumido

em todo o mundo. Em 2014 a Aspirina

completou 115 anos.

São consideradas indicações do uso de

ácido acetilsalicílico: Síndrome coronariana

aguda; Infarto agudo do miocárdio com elevação

de segmento ST ou não-Q; Prevenção do

tromboembolismo cerebral ou de ataques

isquêmicos transitórios; Trombose cerebral;

Dismenorreia; Febre (contraindicada em

crianças, especialmente em quadros virais, pelo

risco de Síndrome de Reye); Dor de cabeça;

Prevenção primária ou secundária do infarto

miocárdico, incluindo prevenção pós

angioplastia; Osteoartrite; Dor; Outras

indicações de inibição da agregação plaquetária;

Tratamento da artrite reumatóide, artrite

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juvenil, osteoartrite ou artrose; Febre reumática;

Tratamento da doença de Kawasaki;

Aterosclerose; Profilaxia da demência multi-

infarto; Tratamento da diabetes.

A medula óssea como citado é um órgão

hematopoiético.

Hematopoiese(conhecida por hematopoese,

hemopoese e hemopoiese), é o processo de

formação, desenvolvimento e maturação

dos elementos figurados do sangue

(eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir

de um precursor celular comum e

indiferenciado conhecido como célula

hematopoiética pluripotente, célula-tronco

ou stem-cell. As células-tronco, que no

adulto encontram-se na medula óssea, são

as responsáveis por formar todas as células

e derivados celulares que circulam no

sangue.

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Órgãos hematopoiéticos.

São os órgãos que produzem no processo da

Hematopoiese os elementos do sangue:

leucócitos, hemácias e plaquetas. Esses

órgãos são: medula óssea, linfonodos

(gânglios linfáticos), baço e fígado.

Medula óssea. A medula óssea é o órgão

mais importante da gênese dos diversos

elementos figurados do sangue, pois lá

estão às células-tronco que dão origem a

células progenitoras de linhagens

mielocíticas, linfocítica, megacariócitos e

eritroblastos.

Células-tronco.

É um conjunto celular capaz de se

transformar em qualquer tipo celular do

nosso organismo, podem ser adultas, com

funções limitadas ou embrionárias, tendo a

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função pluripotente, ou seja, se transformar

em qualquer tipo celular do nosso

organismo. A medula óssea contém células-

tronco, que pode originar qualquer outra

parte do corpo, inclusive a placenta.

O auxiliar técnico e a prática do

conhecimento anatômico da (Medula

Óssea) MO .

Doenças envolvendo a medula óssea.

Diversas doenças podem alterar a

arquitetura da medula óssea. Entre elas se

destacam: Aplasia de medula óssea; Síndrome

mielodisplásica; Anemia aplástica; Leucemia;

Leucemia mielóide aguda; Trombofilia; Mieloma

múltiplo; Linfoma.

Doação e transplante de medula óssea.

A medula óssea também pode ser doada

para transplante. O processo baseia-se no

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transplante das células hematopoiéticas.

Transplante de medula óssea ou

transplante de células-tronco

hematopoiéticas (TCTH) é um

procedimento médico da área da

hematologia e oncologia que envolve o

transplante de células tronco

hematopoiético proveniente da medula

óssea do doador. Esse procedimento é

indicado principalmente em doenças da

medula óssea e certos tipos de câncer

hematológicos. O TMO surgiu na década de

1970, graças ao pioneirismo de E. Donnall

Thomas e colaboradores, reconhecido mais

tarde com o Prêmio Nobel em Fisiologia e

Medicina. A principal característica desse

procedimento e o que a difere da maioria

dos transplantes de órgãos é que no TMO o

receptor recebe por via endovenosa um

aspirado de células de medula óssea do

doador, e essas células migram pelo sangue

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343

até se fixarem na medula óssea do receptor

e voltarem a se multiplicar e cumprir suas

funções fisiológicas no hospedeiro. Apesar

de aparentemente simples, ainda é um

procedimento de risco e está indicado

apenas em doenças graves. As principais

complicações são infecções, recidivas da

doença anterior e a doença do enxerto

versus hospedeiro (graft versus host

disease - GVHD), aonde as novas células do

sistema imunológico, ao não reconhecer as

suas células do hospedeiro passa a destruí-

las como se fossem uma infecção.

Medula óssea

sendo retirada.

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344

A doença do enxerto contra hospedeiro,

também conhecida como DECH ou GVHD

(do inglês graft-versus-host disease), é uma

complicação comum do transplante de

medula óssea alogênico no qual células

imunes funcionais da medula óssea

transplantada, através de uma

fisiopatologia complexa que envolve o

reconhecimento de antígenos e ação de

linfócitos T, atacam células e tecidos do

organismo receptor.

Pode ser classificada em aguda ou

crônica.

A aguda caracteriza-se pela morte celular

epitelial na pele, no trato intestinal e no

fígado. Pode tornar-se fatal. A crônica tem

como característica a fibrose e atrofia de

um ou mais órgãos alvo e também pode vir

a tornar-se fatal. Ambas as GVHD são

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345

normalmente tratadas com terapia de

imunossupressão.

O uso de

sangue, outros tecidos, células e órgãos

humanos para tratamento de agravos é uma

tecnologia já disponível no Brasil. Para

garantir a qualidade e a segurança destes

tratamentos, a vigilância sanitária elabora

normas e regulamentos técnicos, inspeciona

os serviços credenciados, capacitam os

profissionais e monitora a ocorrência de

eventos adversos com a utilização das

tecnologias disponíveis. Na Anvisa, essas

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346

atividades são desempenhadas pela área de

Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos.

O transporte do material biológico é um dos

pontos críticos para assegurar à qualidade e

segurança de produtos sujeitos a vigilância

sanitária. Falhas no processo de transporte,

alterações de temperatura, tempo de

transporte acima ou fora do padrão

determinado para os produtos biológicos,

amostras e hemocomponentes, podem

incorrer em erro da análise na triagem

laboratorial, produtos biológicos

contaminados ou deteriorados, perda da

qualidade interferindo de forma negativa na

terapêutica do paciente.

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AULA SUPORTE VÍDEO.

Vídeo aborda regras para transporte de

órgãos.

A oficina sobre Segurança no Processo de

Transporte de Órgãos Humanos da Anvisa

aconteceu em dezembro de 2010 e contou

com a parceria do Ministério da Saúde e

da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito

Federal (DF). Para promover a oficina, a

Anvisa contou com a participação da

Central Nacional de Transplantes, do

Ministério da Saúde, e da Central de

Notificação, Captação e Distribuição de

Órgãos e da Vigilância Sanitária do DF. No

encontro, os participantes conheceram a

experiência do Hospital Albert Einstein e da

Universidade Federal de São Paulo

(Unifesp). Para detalhar os acontecimentos

da oficina um Relatório foi produzido. As

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348

apresentações realizadas durante a oficina

trazem informações sobre a experiência do

Hospital Albert Einstein e RDC 66/2009.

Além disso, o vídeo detalha quais são as

regras que devem ser observadas no

acondicionamento e armazenamento de

órgãos humanos para transplantes. O

objetivo é difundir entre os profissionais de

Saúde as diretrizes da RDC 66/2009, que

estabelece as condições sanitárias para

esses procedimentos.

https://www.youtube.com/watch?v=DvYh

NE9xb9k#t=32

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RESOLUÇÃO - RDC

Nº 20, DE 10 DE ABRIL DE 2014.

RESOLUÇÃO - RDC Nº 20, DE 10 DE

ABRIL DE 2014. Dispõe sobre

regulamento sanitário para o

transporte de material biológico

humano. A Diretoria Colegiada da

Agência Nacional de Vigilância

Sanitária, no uso das atribuições

que lhe conferem os incisos III e IV,

do art. 15 da Lei n.º 9.782, de 26 de

janeiro de 1999, o inciso II, e §§ 1°

e 3° do art. 54 do Regimento Int

erno aprovado nos termos do

Anexo I da Portaria nº 354 da

ANVISA, de 11 de agosto de 2006,

republicada no DOU de 21 de

agosto de 2006, e suas atualizações,

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350

tendo em vista o disposto nos

incisos III, do art. 2º, III e IV, do art.

7º da Lei n.º 9.782, de 1999, e o

Programa de Melhoria do Processo

de Regulamentação da Agência,

instituído por meio da Portaria nº

422, de 16 de abril de 2008, em

reunião realizada em 25 de março

de 2014, adota a seguinte

Resolução da Diretoria Colegiada e

eu, Diretor-Presidente Substituto,

determino a sua publicação:

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES

INICIAIS - Seção I - Objetivo

Art. 1º Esta Resolução possui o

objetivo de definir e estabelecer

padrões sanitários para o

transporte de material biológico de

origem humana em suas diferentes

modalidades e formas, sem prejuízo

do disposto em outras normas

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vigentes peculiares a cada material

e modo de transporte, para garantir

a segurança, minimizar os riscos

sanitários e preservar a integridade

do material transportado.

Seção II - Abrangência

Art. 2º Esta Resolução se aplica a

todo remetente, transportador,

destinatário e demais envolvidos no

processo de transporte de material

biológico humano, sem prejuízo do

disposto em outras normas

vigentes peculiares a cada material

e modo de transporte.

Parágrafo único. O disposto nesta

Resolução se aplica no que couber,

aos procedimentos de importação e

exportação de material biológico

humano, sem prejuízo do disposto

em outras normas vigentes

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peculiares a cada material e modo

de transporte.

Seção III - Definições

Art. 3° Para efeito desta Resolução

são adotadas as seguintes

definições:

I - acondicionamento de material

biológico humano: procedimento

de embalagem de material

biológico humano com a finalidade

de transporte, visando à proteção

do material, das pessoas e do

ambiente durante todas as etapas

do transporte até o seu destino

final;

II - Categoria A: material biológico

infeccioso cuja exposição ao mesmo

pode causar

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incapacidade permanente ou

enfermidade mortal, pondo em

risco a vida humana ou de outros

animais sinalizada como UN 2814

ou UN 2900 se afetar somente

animais.

III - Categoria B: material biológico

infeccioso que não se inclui na

categoria A, classificado como

"substância biológica de Categoria

B" UN 3373, inserindo-se neste

grupo amostras de pacientes que se

suspeita ou se saiba conter agentes

infecciosos causadores de doenças

em humanos;

IV - Categoria Espécime Humana de

Risco Mínimo: adaptado do inglês

"Exempt Human Specimen", inclui

materiais biológicos provenientes

de indivíduos sadios que foram

submetidos a juízo profissional

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354

baseado em história clínica,

sintomas e características

individuais, bem como nas

condições endêmicas locais que

asseguram a probabilidade mínima

do material biológico conter

microorganismos patogênicos,

mesmo que estes materiais não

tenham sido submetidos

previamente a testes para

marcadores de doenças

transmissíveis pelo sangue,

seguindo as diretrizes da

Organização Mundial de Saúde

(OMS);

V - classificação de risco biológico:

nível de risco frente à exposição a

agentes biológicos, determinado

pela patogenia, modo, relativa

facilidade de transmissão por meio

de materiais biológicos e

reversibilidade da doença pela

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355

disponibilidade de tratamentos e

preventivos conhecidos e eficazes;

VI - destinatário: qualquer pessoa

jurídica, de natureza pública ou

privada, responsável pelo

recebimento do material biológico

humano transportado;

VII - embalagem primária:

embalagem que está em contato

direto com o material biológico a

ser transportado, constituindo

recipiente, envoltório ou qualquer

outra forma de proteção, removível

ou não, que se destina a envasar,

manter, conter, cobrir ou

empacotar o material biológico a

ser transportado, também chamada

de embalagem interna;

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356

VIII - embalagem secundária:

embalagem intermediária, colocada

entre a embalagem

primária e a embalagem terciária,

com fins de conter a embalagem

primária;

IX - embalagem terciária:

embalagem externa, utilizada

exclusivamente para a proteção da

carga nas operações de

movimentação (embarque,

desembarque e transporte) e

armazenagem; X - etiqueta:

identificação afixada sobre o rótulo,

sem rasuras e que não comprometa

as informações originais do rótulo;

XI - material absorvente: material

colocado entre a embalagem

primária e a secundária em

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357

quantidade suficiente para conter

todo o conteúdo do material

biológico presente na embalagem

primária garantindo a integridade

da embalagem terciária;

XII - material biológico humano:

tecido ou fluido constituinte do

organismo humano, tais como

excrementos, fluidos corporais,

células, tecidos, órgãos ou outros

fluidos de origem humana ou

isolados a partir destes;

XIII - material refrigerante: material

ou substância capaz de conservar o

material biológico em uma faixa de

temperatura, previamente

especificada, durante o processo de

transporte;

XIV - modo de transporte:

mecanismo, alternativa ou tipo de

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358

veículo de transporte utilizado no

deslocamento do material biológico

humano;

XV - remetente: qualquer pessoa

jurídica, de natureza pública ou

privada, também chamado

expedidor ou embarcador,

responsável pela preparação e

envio do material biológico humano

a um destinatário, por meio de um

modo de transporte;

XVI - rotulagem: procedimento de

rotular, marcar e etiquetar as

embalagens destinadas ao

transporte de material biológico

humano;

XVII - rótulo: corresponde à

identificação impressa ou

litografada e aos dizeres pintados

ou gravados a fogo, pressão ou

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359

autoadesivos, aplicados

diretamente sobre recipientes,

embalagens, invólucros,

envoltórios, cartuchos e qualquer

outro protetor de embalagem, não

podendo ser removido ou alterado

durante o transporte e

armazenamento;

XVIII - supervisor técnico:

profissional capacitado e designado

para desempenhar as atividades de

implantação, execução e

monitoramento dos processos de

transporte de material biológico;

XIX - transportador: pessoa física

ou jurídica que efetua o transporte

de material biológico humano

proveniente de remetente para

destinatário determinado incluindo

os transportadores comerciais,

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360

públicos ou privados e os de carga

própria;

XX - validação: conjunto de ações

utilizadas para provar que

procedimentos operacionais,

processos, atividades ou sistemas

produzem o resultado esperado

com exercícios conduzidos de

acordo com protocolos

previamente definidos e aprovados,

com descrição de testes e critérios

de aceitação.

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361

Texto integral no link:

http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/PDF/Contigenc

ia_hemoterapica/02.pdf

Transplante de medula óssea.

https://www.youtube.com/watch?v=JPIOD6r7hns

Aspirado medula osea - Bone marrow aspirate.

https://www.youtube.com/watch?v=XGtxtftiuDU

Doação de Medula Óssea - Reportagem e Entrevista.

https://www.youtube.com/watch?v=KVT_qMM16q

w

Funções da medula óssea.

https://www.youtube.com/watch?v=-gAI7Af0AwA

Transplante de Medula Óssea - Antes x Depois -

Riscos x Benefícios.

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https://www.youtube.com/watch?v=EtsjM82tnWI

https://www.youtube.com/watch?v=EtsjM82tnWI

Medula óssea Transplante.

https://www.youtube.com/watch?v=bbdCw42hhy8

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363

Laboratório Aplicado. MEDULA Óssea.

Exames.

Exame de medula óssea.

O mielograma é um dos exames para

avaliação da medula óssea. Como a medula

óssea está localizada anatomicamente no

interior dos ossos, o mielograma é realizado

através de uma punção óssea, seguida de

aspiração, sendo realizada sob anestesia

local (pode-se também usar sedação e/ou

analgesia sistêmica). Os ossos mais

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364

abordados são o ilíaco, o esterno e a tíbia

(este último em crianças). Outro exame que

complementa a avaliação da medula óssea é

a biópsia de medula (BMO), realizada

através de técnica semelhante. Entretanto, a

BMO é contra-indicada no esterno, sendo o

local preferencial a crista ilíaca posterior,

localizada na pelve. O mielograma tem a

finalidade de estudar qualitativa e

quantitativamente as células germinativas

sanguíneas (células hematopoiéticas). Tal

estudo mostra direta ou indiretamente,

como se comporta a geração das hemácias,

plaquetas e leucócitos, podendo ser exame

diagnóstico em determinados tipos de

neoplasias (leucemias), displasias

(síndrome mielodisplásica, por exemplo) ou

aplasias sanguíneas, onde encontramos

pancitopenia.

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365

O Exame de Medula Óssea (EMO) permite

avaliação citológica da medula, sendo útil

no diagnóstico e monitoramento de

desordens hematológicas, quando exames

mais simples não são suficientes para

esclarecer o quadro clínico. Investigação

clínica e laboratorial completa deve ser

realizada para garantir que a indicação

apropriada exista. São requeridas pelo

menos duas colorações (Romanowsky e

Azul da Prússia), onde deve ser avaliada a

qualidade da amostra, celularidade global

da mesma, contagem diferencial de células

nucleadas, relação Mielóide/Eritróide bem

como cuidadosa avaliação quantitativa e

qualitativa das três linhagens

hematopoéticas (Granulocítica, Eritróide e

Megacariocítica).

O EMO fornece informações relevantes no

diagnóstico e monitoramento de

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366

Leucemias/Linfomas, Mieloma Múltiplo

(MM), Síndrome Mielodisplásica (SMD),

Aplasia medular, doença metastática na

Medula Óssea (MO), infecções em HIV

positivos, febre de origem desconhecida e

investigação de citopenias. Tendo em vista

a classificação da OMS de 2008 para

neoplasias mielóides e leucemias agudas

cabe ressaltar a importância de unir

achados citogenéticos, dentre os quais se

destacam atualmente as mutações gênicas

FLT3, KIT, NPM1 e CEBPA, aos achados

morfológicos, imunofenotípicos,

citoquímicos e clínicos, alcançando desta

forma um marcador diagnóstico e

prognóstico preciso que servem como guia

para um tratamento eficaz.

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica

- Medicina Laboratorial. SBPC/ML

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367

O que é Patologia Clínica / Medicina

Laboratorial?

Principais áreas no laboratório

hospitalar.

Dentro de um laboratório hospitalar de

análises clínicas existem cinco áreas

importantes: Hematologia; Microbiologia;

Imunologia; Química clínica e Parasitologia.

Atualmente, com o objetivo de obter

respostas mais rápidas, a fim de aperfeiçoar

o tempo do profissional, muitos exames

estão sendo realizados por aparelhos

automatizados. Este fato permite uma

análise em maior escala e propicia aos

clínicos uma resposta mais breve do estado

fisiológico do paciente, possibilitando uma

intervenção mais ágil, aumentando assim a

possibilidade de salvar mais vidas humanas.

Setores como a microbiologia e outros onde

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368

existem alguns exames de maior

especificidade, continuam a executar suas

atividades manualmente, seja por possuir

uma menor rotina, ou por ainda não

estarem com métodos automatizados

padronizados. Os fluidos mais comuns para

exame são: sangue, urina, fezes e

expectoração. No entanto em ambiente

hospitalar poderá ser encontrado ainda:

liquido sinovial, pleural, cefalorraquidiano,

pús, entre outros.

Olho

com conjuntivite excretando pus.

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369

O pús é uma secreção de cor amarelada, ou

amarelo-esverdeada, freqüentemente com

odor mal cheiroso, produzida em

conseqüência de um processo de infecção

bacteriana e constituída por leucócitos ou

glóbulos brancos em processo de

degeneração, plasma, bactérias, proteínas, e

elementos orgânicos. O excesso de pus pode

levar a sérias conseqüências, como a

formação de fístulas, abscessos entre

outros.

Entre os exames solicitados com maior

freqüência temos: hemograma completo,

bioquímica do sangue (dosagem de glicose,

uréia, creatina, colesterol total e frações,

triglicerídeos, ácido úrico, etc.), hemostasia

(coagulograma), imunologia (teste

imunológico de gravidez, teste luético,

antiestreptolisina o, proteína “c” reativa,

etc), exame parasitológico de fezes, sumário

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370

de urina, culturas bacteriológicas,

antibiograma, etc.

Exame laboratorial é o conjunto de

exames e testes realizados a pedido do

médico, em laboratórios de análises

clínicas, visando um diagnóstico ou

confirmação de uma patologia ou para um

check-up (exame de rotina). As análises

clínicas são executas por farmacêuticos,

biomédicos, biólogos, bioquímicos e

médicos. Estes profissionais são

supervisionados e tem seu trabalho

validado pelo responsável técnico legal pelo

laboratório clínico (RT no Brasil). A

fiscalização do laboratório fica a cargo da

Agência Nacional de Vigilância Sanitária e

dos técnicos de nível superior por seus

respectivos conselhos profissionais. Nesta

área, o analista clínico analisa os fluidos

biológicos humanos ao passo que o

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371

patologista examina os tecidos através da

análise microscópica de cortes histológicos.

Através da realização de exames

laboratoriais, a Patologia Clínica/Medicina

Laboratorial fornece informações ao

médico, de modo a proporcionar-lhe os

meios necessários para atuar na prevenção,

diagnóstico, tratamento, prognóstico e

acompanhamento das enfermidades em

geral. Para atingir esse propósito, o médico

depende, essencialmente, da rapidez,

precisão e exatidão dos valores fornecidos

pelo laboratório de sua confiança. Os

exames mais freqüentes são realizados em

sangue, urina, fezes e outros líquidos

biológicos. Através desses exames é

possível identificar substâncias e

quantificar muitas delas. As metodologias

utilizadas são variadas. Os laboratórios

brasileiros dispõem de instrumentos iguais

aos utilizados em países mais

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372

desenvolvidos. Um dos setores que mais

evolui na medicina atualmente é o de

laboratórios clínicos, onde podemos

observar a cada dia novas descobertas

sobre marcadores de doenças, o que

possibilita o início de tratamento

precocemente ou mesmo a prevenção. O

exercício da Patologia Clínica/Medicina

Laboratorial obedece às normas do Código

de Ética Médica em vigor, independente da

função ou cargo ocupado pelo médico.

Segue sempre os princípios fundamentais

da ética, entre os quais se destaca o que diz

ser “a Medicina uma profissão a serviço da

saúde do ser humano e da coletividade e

devendo ser exercida sem discriminação de

qualquer natureza”. O Patologista Clínico é

o médico especialista em Medicina

Laboratorial, que obteve sua titulação

através de atendimento a critérios técnicos

estabelecidos pela Sociedade Brasileira de

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373

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

(SBPC/ML). Atualmente, a prática da

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

está necessariamente associada à

participação em Programas de Controle

Externo e Interno da Qualidade. Desde

1978, a SBPC/ML supervisiona Programas

dessa natureza. Eles permitem detectar

erros analíticos antes da liberação de

resultados, além de assegurarem a exatidão

dos resultados que serão fornecidos aos

clientes. Isto ocorre graças à análise de

controles (sangues-controle), cujos

resultados são conhecidos previamente e

devem ser comparados aos encontrados

pelos laboratórios. Caso isto não ocorra, o

laboratório terá que, necessariamente,

reavaliar seu sistema analítico antes de

proceder às análises de amostras de seus

clientes. Com o propósito de assegurar a

qualidade de todas as etapas ou processos

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374

envolvidos nos serviços oferecidos pelos

laboratórios clínicos, a SBPC/ML criou, em

1998, o Programa de Acreditação de

Laboratórios Clínicos (PALC), que tem o

objetivo de oferecer maior confiança aos

usuários através do Certificado de

Acreditação, entregue aos laboratórios que

cumprem os requisitos estabelecidos pelo

Programa. Com os processos de Acreditação

é possível verificar, através de auditorias

externas periódicas, se o laboratório atende

a padrões preestabelecidos relacionados ao

ambiente; ao fornecimento de instruções

para o preparo adequado do paciente para a

coleta; transporte de material a ser

analisado; calibração e manutenção de

equipamentos; pureza da água reagente;

cuidados com manipulação e estocagem de

reagentes; procedimentos escritos para

realização de cada exame; e tratamento de

resíduos, entre outros.

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375

Etapas do exame.

A seqüência de ações dentro de um

laboratório onde são realizados exames

laboratoriais inicia-se com a coleta do

material a ser analisado e termina com a

emissão de um laudo diagnóstico. Na fase

pré-analítica, o paciente é orientado, é

realizada a coleta, a manipulação e

conservação do material que

posteriormente será analisado. É nesta fase

onde ocorre a maioria dos erros. Logo após,

serão analisados os materiais e será feito

um laudo pelo profissional habilitado. A

fase analítica, com os avanços tecnológicos

é realizada através de aparelhos

automatizados que garantem um maior

percentual de acertos. Nos laudos, os

principais erros são unidades erradas, erro

de digitação, não informação de

interferentes no exame, etc.

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376

Dentro deste contexto, existem diversos

fatores que podem interagir com o

resultado do exame, resultando em um

falso-negativo ou falso-positivo:

medicamentos utilizados pelo paciente, sua

resposta metabólica, jejum, transporte do

material, centrifugação, metrologia,

reagentes, calibração e manutenção dos

equipamentos, entre outros.

Na disciplina apropriada descreveremos

com mais detalhes os aspectos de ação e

fiscalização operacional de fato dos

equipamentos e dos exames em laboratório.

Tipos de exames.

Bioquímica do sangue substâncias não

eletrolíticas: Glicose; Ureia; Creatinina;

Ácido úrico; Amoníaco; Proteínas

plasmáticas; Lipídeos plasmáticos; Corpos

cetônicos; Bilirrubina; Cálcio e fosfato.

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377

Bioquímica do sangue - substâncias

eletrolíticas: Constantes biológicas do

sangue; Diagnósticos dos desequilíbrios

hidreletrolíticos; Diagnóstico dos

desequilíbrios ácido básicos.

Bioquímica do sangue – enzimas: Fosfatase

alcalina e ácida, amilase, lipase, aldolase,

lactato-desidrogenase, transaminases,

creatinofosfoquinase,

gamaglutamitranspeptidase, isoenzimas de

lactato-desidrogenase, isoenzimas de

creatinofosfoquinase.

Hemograma - série vermelha: Hemácias,

hemoglobina, hematócrito, valores

hematimétricos, ferro sérico, transferrina e

ferritina.

Hemograma - série branca: Leucócitos,

leucograma; granulocitos: neutrófilos,

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eosinófilos e basófilos. Agranulocitos:

linfócitos e monócitos.

Exame de urina: Elementos normais,

microscopia de sedimento, estudo

bacteriológico, outros.

Exame de fezes: Exame macroscópico,

exame microscópico, parasitas e

protozoários e coprocultura.

Outros exames: Líquido cefalorraquidiano;

Escarro; Líquido pleural e Espermograma.

EXAMES – Especialidade.

Concluindo auto-afirmo que o “Exame

laboratorial é o conjunto de exames e testes

realizados a pedido do médico, em

laboratórios de análises clínicas, visando

um diagnóstico ou confirmação de uma

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379

patologia ou para um check-up (exame de

rotina)”.

Análises Clínicas são atividades de

farmacêuticos, médicos e biomédicos, diz

TRF. Proposta do CRBIO visava garantir aos

biólogos direito de assumirem

responsabilidades técnicas por laboratórios

de análises.

RESOLUÇÃO Nº 296, DE 25 DE JULHO DE

1996. Ementa: Normatiza o exercício das

análises clínicas pelo farmacêutico

bioquímico. O Conselho Federal de

Farmácia, no exercício das atribuições que

lhe são conferidas pela alínea “g”, do artigo

6º, da lei 3.820, de 11 de novembro de 1960,

CONSIDERANDO os termos do Decreto

202.377, de 08 de setembro de 1931, que

estabelece que o exercício da profissão

farmacêutica, compreende as análises

reclamadas pela Clínica Médica;

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380

CONSIDERANDO que os termos do Decreto

85.878, de 07 de abril de 1981, que

regulamenta a privatividade da profissão

farmacêutica. RESOLVE: Art. 1º - O

Farmacêutico-bioquímico, devidamente

registrado no Conselho Regional de

Farmácia respectivo, poderá exercer a

responsabilidade técnica de laboratório de

análises clínicas competindo-lhe realizar

todos os exames reclamados pela clínica

médica, nos moldes da lei, inclusive, no

campo de toxicologia, citopatologia,

hemoterapia e biologia molecular. Art. 2º - O

Farmacêutico-bioquímico poderá exercer as

funções e responsabilidades de Diretor do

Laboratório, Supervisor ou Técnico a que

pertencer. Art. 3º - O responsável técnico

deverá datar e assinar os laudos realizados

sob sua responsabilidade, constando

obrigatoriamente o seu registro

profissional. Art. 4º - Os laboratórios cuja

direção técnica seja exercida por

farmacêutico bioquímico, terão seus laudos

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381

assinados pelos chefes dos setores,

plantonistas ou substitutos que deverão ser

legalmente habilitados, quando em setores

especializados. Art. 5º - Os farmacêuticos

bioquímicos poderão utilizar em seus

laudos, rubricas eletrônicas que deverão ser

usadas sob proteção de senhas, pois serão

semelhantes às do próprio punho, para

efeitos legais. Parágrafo único. As

assinaturas ou rubricas eletrônicas,

previstas no artigo anterior deverão ser

sempre seguidas dos nomes completos e

número do registro profissional respectivo.

Art. 6º - A presente Resolução entrará em

vigor na data de sua publicação. Sala das

Sessões, 25 de julho de 1996. ARNALDO

ZUBIOLI. Presidente. (DOU 14/08/1996 -

Seção 1, Pág. 15485).

O Juiz Federal Substituto Jurandi Borges

Pinheiro, do Tribunal Regional Federal da

4ª Região, no dia 13 de maio, julgou

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382

improcedente, a Ação Civil Pública proposta

pelo Conselho Regional de Biologia

(CRBIO), que visava a garantir aos biólogos

o direito de assumirem responsabilidades

técnicas por laboratórios de análises

clínicas. Para o magistrado, a Constituição

da República, em seu art. 5°, XIII e art. 170,

parágrafo único, determinam ser livre o

exercício de qualquer trabalho, ofício,

profissão ou atividade econômica. E, ainda,

“consultando-se o site da Sociedade

Brasileira de Análises Clínicas, constata-se

que esta somente outorga o Título de

Especialista em Análises Clínicas aos

profissionais médicos, farmacêutico-

bioquímico ou biomédico. Assim, é correto

afirmar que a responsabilidade técnica

pelos laboratórios de análises clínicas pode

ser exercida por profissionais de mais de

uma área do conhecimento - logo não é

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383

exclusiva de uma única área - desde que

preencham as condições legais”.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF),

lembra que, de acordo a Lei Federal número

3820/1960 que dispõe sobre a criação dos

Conselhos Federal e Regionais de Farmácia

-, "é atribuição dos profissionais

farmacêuticos, ainda que não privativa ou

exclusiva, a responsabilidade técnica e o

desempenho de funções especializadas em

órgãos ou laboratórios de análises clínicas

ou de saúde pública ou seus departamentos

especializados" . O CFF destaca que as

Diretrizes Curriculares instituídas, em

2002, pelo Conselho Nacional de Educação

estabelecem como competências do

farmacêutico a realização, interpretação,

emissão de laudos e responsabilidade

técnica por análises clínico-laboratoriais,

incluído os exames hematológicos,

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384

citológicos, citopatológicos e histoquímicos,

biologia molecular e análises toxicológicas.

A Consultoria Jurídica do CFF, afirma que

não cabem às resoluções de conselhos

profissionais legislarem sobre profissões, "

dentre estes, o Conselho Federal Biologia".

É importante que o Auxiliar Técnico em

formação conheça as listas de exames e

possa se preparar “extramuros escolar” de

acordo com sua lotação em laboratório

específico.

ESPECIALIDADES.

1. Biologia Molecular;

2. Bioquímica;

3. Esperma;

4. Fezes;

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385

5. Hematologia;

6. Hormônio;

7. Imunologia;

8. Microbiologia;

9. Patologia Clínica Ocupacional;

10. Toxicologia;

11. Urinálise.

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386

Descrição por especificidade de exames.

Anatomia Patológica e Citopatologia.

Em 1761, Giovanni Battista Morgagni

publica Sobre os Lugares e as Causas das

Doenças Anatomicamente Verificadas, em

que descreve a vida de seus pacientes, a

maneira como morreram e as necrópsias

que conduziu. Morgagni é considerado o

fundador da anatomia patológica moderna.

Porém, nos moldes como conhecemos hoje,

inicia-se com o médico alemão Rudolf

Virchow, pai da patologia celular. O Dr.

Virchow solidificou a teoria celular com sua

famosa afirmação Omnia cellula ex

cellulae (Todas as células provêm de

células).

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387

Anatomia patológica é um ramo da

patologia e da medicina que lida com o

diagnóstico das doenças baseado no exame

macroscópico de peças cirúrgico e

microscópico para o exame de células e

tecidos.

Citopatologia estuda as células e suas

alterações em casos patológicos.

O exame citopatológico, inclusive o

"preventivo ginecológico", envolve uma

avaliação morfológica celular a caráter de

exame complementar e determinante para

a detecção, por exemplo, de uma pré-

malignidade, que quando associado a um

quadro clínico específico, permite ao

médico analisar claramente o paciente e

direcionar um tratamento específico.

Patologia clínica ou medicina laboratorial é

uma especialidade médica que tem por

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388

objetivo auxiliar os médicos de diversas

especialidades no diagnóstico e

acompanhamento clínico de estados de

saúde e doença, através da análise de

sangue, urina, fezes e outros fluidos

orgânicos (como líquor, líquido sinovial,

líquido ascítico, fluido seminal, etc).

No Brasil a especialidade é reconhecida

pelo Conselho Federal de Medicina, CFM

com o nome de patologia clínica ou

medicina laboratorial. Deve ser

diferenciada de patologia cirúrgica ou

anatomia patológica, especialidade que tem

por objeto de análise os tecidos sólidos do

corpo humano, geralmente obtidos por

meio de biópsia(Ministério da Educação

(24/02/2012). Residências em Saúde Residência

Multiprofissional. Visitado em 31/11/2014;

Conselho Federal de Biomedicina (10/10/2014);

Normativa nº 01/2012 (pág. 9) Legislação.

Visitado em 26/07/2014).

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389

No Brasil, por orientação, já que a AMB não

tem poder jurídico de promover

determinação (AMB - Associação Médica

Brasileira), a patologia é exercida através

de uma pós-graduação do curso de

Medicina, a chamada Residência médica

com duração de três anos.

Há uma discussão se a patologia também

pode ser exercida por biomédicos

especialistas em Anatomia Patológica.

De acordo com o Conselho Federal de

Biomedicina (Resolução Nº 145, de 30 de

Agosto de 2007), o biomédico habilitado em

Anatomia Patológica pode desenvolver

ações profissionais especifica e entre elas

poderá:

a) Macroscopia;

b) Microtomia;

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390

c) Diagnósticos histoquímicos e

imunohistoquímicos, firmando os

respectivos laudos;

d) Técnicas de biopsia de

congelação, e) técnicas de

necropsia;

e) Diagnóstico molecular, firmando

o respectivo laudo;

f) Processamento das amostras

histopatológicas.

Para garantir a qualidade da execução

destes exames, a habilitação em Anatomia

Patológica deverá contar com o seguinte

conteúdo programático: a) anatomia geral,

b) anatomia topográfica, c) patologia geral,

d) patologia sistêmica, e) anatomia

patológica, f) noções básicas de diagnóstico

por imagem; e Residência Biomédica em

Anatomia Patológica de 4.000 (quatro mil

horas).

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391

Ilegalidade com usurpação de função.

No entanto a resolução Nº 1.823/2007 do

Conselho Federal de Medicina, em seu 9º

artigo, determina que os médicos

solicitantes de exames anatomopatológicos

devem recusar-se a aceitar laudos

assinados por não-médicos, sob pena de

assumirem responsabilidade total pelo

resultado emitido. Muitos médicos

contestam a possibilidade de o biomédico

poder fornecer diagnósticos

anatomopatológicos. Além de a graduação

de Biomedicina ser conseguida em menos

tempo, a Residência Biomédica exige uma

carga horária mínima de 4.000 horas. No

caso da Residência Médica, a especialização

em Patologia é conseguida após mais de

9.000 horas de trabalho supervisionado, ao

longo de três anos sob regime de 60 horas

semanais.

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1. 17 KGS ou 17 Cetogenosteróides;

2. 17 KS ou 17 Cestosteróides;

3. 17 OH ou 17 Hidróxi-Corticóides;

4. 17 OH Progesterona ou 17 Alfa Hidroxi-

Progesterona;

5. Ácido cítrico;

6. Ácido fenilglioxílico;

7. Ácido fólico;

8. Ácido hipúrico;

9. Ácido láctico;

10. Ácido mandélico;

11. Ácido metil-hipúrico;

12. Ácido úrico;

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393

13. Ácido úrico urinário;

14. Ácido valpróico;

15. ACTH ou Hormônio andreno-corticotrópico;

16. Adreno-corticotrópico;

17. Aldolase;

18. Alfa fetoproteína;

19. Alfa-1-antitripsina;

20. Alfa-1-antitripsina (clearence fecal);

21. Alfa-1-antitripsina (dosagem);

22. Alfa-1-glicoproteína ácida;

23. Alfa-2-macroglobulina;

24. Amilase;

25. Amônia;

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394

26. Anal "Swab" ou Pesquisa de oxiuros;

27. Androstenediona;

28. Antibiograma;

29. Antibiograma;

30. Anticoagulante lúpico;

31. Anticorpo antiespermatozóide;

32. Anticorpos anti tireoglobulina;

33. Antígeno Carcinoembriônico ou CEA;

34. Antitireoperoxidase;

35. Aslo;

36. Baar ou Pesquisa de BK;

37. Bacterioscopia de Gram;

38. Bacterioscopia de gram;

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395

39. Bacterioscopia de secreção uretral;

40. Bacterioscopia de secreção vaginal;

41. Beta HCG ou Teste para gravidez;

42. Beta HGC quantitativo;

43. Bilirrubinas totais;

44. CA 15-3;

45. CA 19-9;

46. CA 50;

47. CA 72-4;

48. CA-125;

49. Cálcio;

50. Cálcio Ionizável;

51. Cálculo urinário;

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52. Canabinóides ou Maconha;

53. Capacidade de fixação de ferro;

54. Carbamazepina;

55. Caxumba - Ac. IgG;

56. Caxumba - Ac. IgM;

57. Celulas LE;

58. Ceruloplasmina;

59. Chagas, Elisa - Total;

60. Chagas, HA;

61. Chagas, IFI - IgG;

62. Chagas, IFI - IgM;

63. Chagas, RFC (Machado e Guerreiro);

64. Chumbo ou Plumbemia ou Saturnismo;

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397

65. Cinco nucleotidase;

66. Citomegalovirus;

67. Citomegalovírus IgG - Elisa;

68. Citomegalovírus IgG - IFI;

69. Citomegalovírus IgM - Elisa;

70. Citomegalovírus IgM - IFI;

71. Citrato ou Ácido cítrico ou Citraturia;

72. Clamídia - Pesquisa de;

73. Clamídia IgA Qualitativa;

74. Clamidia IgG - qualitativa;

75. Clamídia IgM - qualitativa;

76. Clearance de creatinina;

77. Clearance de uréia;

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78. Clonazepan;

79. Cloro;

80. Coagulograma;

81. Cobre;

82. Cocaína e Benzoylecgonina;

83. Colesterol HDL;

84. Colesterol total;

85. Complemento C1 Esterase, Inibidor de;

86. Complemento C1q;

87. Complemento C2;

88. Complemento C3c;

89. Complemento C4;

90. Complemento Total (CH50);

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91. Coombs direto;

92. Coombs indireto;

93. Coprológico funcional;

94. Cortisol;

95. Cortisol urinário;

96. Creatina;

97. Creatinina;

98. Creatinina, Clearance ou Depuração de;

99. Creatinoquinase cardíaca ou CKMB;

100. Creatinoquinase ou CPK;

101. Cromo ou Ácido Crômico ou óxido Crômico;

102. Cultura de fezes ou Coprocultura;

103. Cultura de fezes para Campylobacter;

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400

104. Cultura em geral;

105. Cultura para fungos;

106. Curva glicêmica clássica;

107. Curva Glicêmica de Exton Rose;

108. Curva glicêmica e insulínica;

109. Curva glicêmica prolongada;

110. Desidrogenase lática;

111. DHEA;

112. DHT;

113. Dismorfismo Eritrocitário;

114. Eletroforese de hemoglobina;

115. Eletroforese de Lipoproteína;

116. Eletroforese de lipoproteínas;

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401

117. Eletroforese de Proteínas;

118. Epstein Barr Vírus IgG (Mononucleose);

119. Epstein Barr Vírus IgM (Mononucleose);

120. Eritrograma;

121. Espermograma;

122. Estradiol ou E2;

123. Estriol urinário;

124. Estrógenos Totais;

125. Estrona;

126. Exame a fresco;

127. Falcização de hemáceas;

128. Fator anti-núcleo ou FAN;

129. Fator Reumatóide;

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402

130. Fator RH;

131. Fenitoína;

132. Fenobarbital;

133. Fenobarbital ou Gardenal;

134. Fenol ou Ácido Fênico;

135. Ferritina;

136. Ferro ligado;

137. Fibrinogênio;

138. Formaldeído;

139. Fosfatase ácida prostática;

140. Fosfatase ácida total;

141. Fosfatase alcalina;

142. Fosfatase óssea;

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403

143. Fosfolípides;

144. Fósforo;

145. Fósforo urinário;

146. Frutólise;

147. Frutosamina;

148. Frutose;

149. FSH ou Hormônio Folículo Estimulante;

150. FTA-Abs (IgG);

151. FTA-Abs (IgM);

152. G6-PD ou Glicose 6 Fosfato Desidrogenase;

153. Galactose;

154. Gama GT;

155. Gama GT;

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404

156. Gasometria;

157. Glicose;

158. Glicose pós sobrecarga;

159. Glicose Pós-prandial;

160. Glicosúria;

161. Glicosúria fracionada;

162. Grupo Sanguíneo;

163. HAD - Hormônio Antidiurético;

164. Haptoglobina;

165. Hematócrito - Ht;

166. Hemocultura;

167. Hemoglobina - Hb;

168. Hemoglobina glicosilada;

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405

169. Hemograma;

170. Hemossedimentação - VHS;

171. Hepatite A - anti HAV IgG;

172. Hepatite A - anti HAV IgM;

173. Hepatite B - anti HBc IgG ou Acoreg;

174. Hepatite B - anti HBc IgM ou Acorem;

175. Hepatite B - anti HBe;

176. Hepatite B - anti HBeAg;

177. Hepatite B - anti HBs;

178. Hepatite B - anti HbsAg ou Ag Austrália;

179. Hepatite B - PCR Qualitativo;

180. Hepatite C - anti HCV;

181. Hepatite C - Genotipagem PCR;

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406

182. Hepatite C - Genotipagem+Quantificação;

183. Hepatite C - RNA-HCV qualitativo PCR;

184. Hepatite C - RNA-HCV quantitativo PCR;

185. Herpes I ou II (SIMPLES) IgG;

186. Herpes I ou II (SIMPLES) IgM;

187. Herpes Zoster IgG;

188. Herpes Zoster IgM;

189. HGH - Estimulado por Exercício;

190. HGH - Hormônio do Crescimento;

191. HIV-anticorpos 1+2;

192. HIV-qualitativo-PCR;

193. HIV-quantitativo-PCR;

194. HLA B27;

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407

195. Homocisteína;

196. HPV-Human Papillomavírus - Captura

Híbrida;

197. IgA - Imunoglobulina "A";

198. IgA - Secretora (Salivar);

199. IgD - Imunoglobulina "D";

200. IgE - Imunoglobulina "E";

201. IgG - Imunoglobulina "G";

202. IgG - Imunoglobulina "M";

203. Imunoeletroforese;

204. Índice de Tiroxina Livre;

205. Insulina;

206. Intradermo Reação pelo P.P.D ou Mantoux;

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207. Lactose, Absorção da;

208. Leucograma;

209. LH - Hormônio Luteinizante;

210. Linfócitos "B" (CD19);

211. Linfócitos "T" - CD3;

212. Linfócitos CD34;

213. Linfócitos CD4;

214. Linfócitos CD4/CD8;

215. Linfócitos CD8;

216. Lipase;

217. Lípides totais;

218. Lipoproteina (a);

219. Lítio;

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220. Magnésio;

221. Mercúrio;

222. Micológico direto;

223. Microalbuminúria;

224. Mioglobina;

225. Mononucleose;

226. Morfina, ou Heroína ou Opíaceos;

227. NBT-Nitro Blue Tetrazolium;

228. Nicotina e Cotinina (Tabaco);

229. Níquel – Ni;

230. Parasitológico;

231. Paratormônio Intacto – PTH;

232. Peptídeo "C";

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233. Percoll;

234. Plaquetas;

235. Plaquetas, Contagem de;

236. Potássio;

237. Potássio (K);

238. Primidona;

239. Progesterona;

240. Prolactina;

241. Proteina "C" ou Fator XIV;

242. Proteína "S";

243. Proteína C Reativa (PCR);

244. Proteínas totais;

245. Proteínas totais e frações;

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246. Proteínas totais na urina;

247. Proteinúria de 24 horas;

248. Prova do laço ou Fragilidade capilar;

249. PSA – total;

250. PSA - Total e Livre;

251. Rast Alimentos - FX5E;

252. Rast Cereais - FX3;

253. Rast Epitélios - EX1;

254. Rast Flores - WX7;

255. Rast Fungos - MX1;

256. Rast Gramas - GX2;

257. Rast Nozes - FX1;

258. Rast Peixes - FX2;

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259. Rast Phadiatop;

260. Rast Poeira Doméstica - HX2;

261. Reticulócitos;

262. Retratação de coágulo - (R.C);

263. Rubéola – IgG;

264. Rubéola – IgM;

265. S-DHEA ou Sulfato de

Deidroepiandrosterona;

266. Sangue oculto nas fezes;

267. Sarampo – IgG;

268. Sarampo – IgM;

269. Sarcarose;

270. Sódio;

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271. Somatomedina C;

272. Substâncias Redutoras nas Fezes;

273. Swin up;

274. T3 Livre;

275. T3-Triiodotironina;

276. T4 – Tiroxina;

277. T4-Livre;

278. Tempo de Atividade de Protrombina

(T.P.A.P);

279. Tempo de coagulação - Lee white (T.C);

280. Tempo de Sangramento - DUKE (T.S.);

281. Tempo de Trombina;

282. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado

(T.T.P.A);

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283. Testosterona Estimulada por HGH;

284. Testosterona Livre;

285. Testosterona Total;

286. Tipagem Sangüínea;

287. Tireoglobulina – TGB;

288. Toxocara Cannis – IgG;

289. Toxocara Cannis IgM;

290. Toxoplasmose – IgM;

291. Toxoplasmose IgG;

292. Toxoplasmose, Avidez de IgG;

293. Toxoplasmose, Detecção po PCR;

294. Transaminase Glutâmico Oxalacética – TGO;

295. Transaminase Glutâmico Pirúvica – TGP;

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415

296. Transferrina;

297. Triglicérides;

298. Triglicérides, Absorção de;

299. Troponina I;

300. Troponina T;

301. TSH - Hormônio Tireo-Estimulante;

302. Uréia;

303. Urina Tipo I;

304. Urocultura;

305. VDRL;

306. Vitamina A ou Retinol;

307. Vitamina B-12;

308. Vitamina C ou ácido Acórbico;

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416

309. Vitamina D;

310. Vitamina E ou Alfa-Tocoferol;

311. Vitamina K;

312. VMA ou Ácido Vanil Mandélico;

313. Waaler-Rose (FR);

314. Western Blot;

315. Zinco ou Protoporfirina;

316. Zinco ou Zincosúria;

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417

Biologia Molecular.

Toda a complexidade do corpo humano

ainda é um mistério para cientistas. É, ao

mesmo tempo, um fascínio pensar no quão

sofisticado é a anatomia e fisiologia

humana, bem como a anatomopatologia

humana. Desde a respiração, um ato que

repetimos em torno de 576 vezes ao dia, até

a transformação no corpo feminino durante

o parto, podemos enxergar que existem

milhares de células, tecidos, órgãos,

sistemas envolvidos. Isso nos faz pensar

que ainda a muito a se estudar e descobrir a

respeito de nosso funcionamento. Os

cientistas apóiam a idéia. Ao longo da

história os estudos de cada parte de nosso

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418

corpo têm se intensificado. Biologia,

Química, Física e outras áreas de estudo que

virão posteriormente como Biofísica,

Genética, Bioquímica, incluem, em alguma

parte de seus estudos, pesquisas que

buscam desvendar mistérios do nosso

corpo. Uma dessas áreas é a Biologia

Molecular, que começou a ser estudada

aproximadamente no ano de 1953.

Apresenta especial preocupação com o

estudo das características genéticas

passadas de geração em geração. A

chamada hereditariedade tem participação

de uma série de fatores como o DNA, os

genes, cromossomos e ainda outros fatores

a serem considerados. A genética também

estuda esses fenômenos, a diferença fica

por conta do nível em que se trabalha: a

genética faz análises em nível celular, por

isso o nome biologia celular; enquanto a

Biologia Molecular, como o próprio nome

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419

fala, estuda esses acontecimentos em nível

molecular.

Essa área é relativamente nova. Antes, já

havia outras ciências que já trabalham com

seu material de estudo, talvez por isso, a

Biologia Molecular esteja intimamente

ligada a outras áreas. Sua história se

mistura com a de outras ciências por causa

por conta, sua atuação tem a cooperação de

ciências como Bioquímica, Genética, etc.

Esquema

correlacionando a Biologia Molecular como uma

disciplina na interface da Bioquímica e da

Genética

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420

Com a possibilidade de estudar essas

característas em condições mais

aprofundadas, a Biologia Molecular abre

uma série de possibilidades para

tratamentos, fabricação de remédios e

ainda outras soluções para saúde. Estudar

como funciona o sistema de herança

genética pode ajudar a descobrir doenças

que uma pessoa recém-nascida ou que

ainda vai nascer tem mais possibilidade de

obter ao longo da vida. Sendo assim, essa

pessoa pode receber tratamento antes

mesmo que a doença se manifeste ou que a

mesma seja atingida pela tal doença.

Pelo grande potencial que tem, a Biologia

Molecular é uma área vista como

promissora num cenário científico de

tradicionais campos de pesquisas. Além do

mais, qualquer estudo que busque entender

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421

o funcionamento do corpo é válido e

merece atenção.

Técnicas em Biologia Molecular.

Muito do trabalho feito no âmbito da

Biologia Molecular relaciona-se com a

obtenção, identificação e caracterização de

genes. Assim sendo, diversas técnicas têm

sido desenvolvidas no meio da biologia,

vejamos algumas relevantes.

Reação em cadeia da polimerase.

A reação em cadeia de polimerase, ou PCR,

é uma técnica de grande versatilidade que

permite obter múltiplas cópias de um

segmento de DNA. O PCR também é usado

para introduzir locais de restrição e

mutações pontuais ou para identificar um

fragmento particular de DNA numa

biblioteca de cDNA. Em genética, DNA

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422

complementar (cDNA) é o DNA sintetizado

a partir de uma molécula de RNA

mensageiro, cujos íntrons já foram

removidos, ou seja, o mRNA já passou pelo

processo de splicing, sendo uma reação

catalisada pela enzima transcriptase

reversa.

Os intrões ou íntrons, do inglês, "intragenic

regions", sequências intervenientes ou IVS

(do inglês "intervening sequence") são

secções de DNA de um gene que não

codificam qualquer parte da proteína

produzida pelo gene e que separa da

sequência constituída pelos exões. Podem

ser considerado como parte do ADN-lixo.

O intrão é inicialmente transcrito na

molécula de pré-RNAm, mas, depois, é

eliminado durante o processo de excisão

(ou splicing) do RNA pelos spliceossomas,

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423

antes da saída deste do núcleo celular. Os

intrões existem principalmente, mas não

exclusivamente nas células eucarióticas. Os

exões permanecerão na molécula de RNA

maduro.

Os intrões permitem que a célula realize um

processo denominado splicing alternativo,

onde formas protéicas diferentes podem ser

produzidas a partir de um mesmo RNAm,

ou RNA mensageiro. O intrão sai do RNA

Mensageiro o que possibilita assim à

mesma que o RNA Ribossômico faça a

tradução gênicos ficando somente os

“exões”.

É importante citar que embora as regiões

não codificantes tenham sido chamadas de

Junk DNA uma vez que não são expressas,

pesquisadores tem descoberto que muitas

delas regulam a expressão de outras seções

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424

do ADN (em Cohen, Jon. Almost Chimpanzee:

Searching for What Makes us Human, in

Rainforests, Labs, Sanctuaries, and Zoos (em

inglês). New York: Times Books, 2010. 369 pp. p.

24-26. ISBN 978-0-8050-8307-1;

COMPLEMENTARY DNA (cDNA) Keith Redway,

University of Westminster. Página acedida em 19

de novembro de 2014).

Após isolar um mRNA é inserido um primer

para que a telomerase se ligue e sintetize a

fita única de DNA a partir do molde de RNA,

gerando um hibrido complementar e

antiparalelo. O RNA, por ser mais instável

irá se degradar permanecendo apenas a fita

de DNA que através do PCR poderá ser

duplicada e amplificada para estudo.

Eletroforese em gel.

O fenômeno denominado Eletroforese é

definido como sendo a migração de

espécies carregadas eletricamente, que

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425

ocorre quando as mesmas são dissolvidas

ou suspensas em um eletrólito, através do

qual uma corrente elétrica é aplicada. Esta

técnica de separação foi desenvolvida pelo

químico Arne Tiselius para o estudo de

proteínas em soro e por este trabalho ele

ganhou o prêmio Nobel em 1948.

Arne Wilhelm

Kaurin Tiselius (Estocolmo, 10 de agosto de

1902 — Uppsala, 29 de Outubro de 1971) foi um

cientista, químico e bioquímico sueco).

Este método, denominado solução livre, era

bastante limitado devido à instabilidade do

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426

aparelho, e mais significativamente, pelos

efeitos de difusão e aquecimento gerados

pelo campo elétrico, os quais

comprometiam a resolução (a separação)

dos compostos. Estes efeitos foram

minimizados com a introdução de suporte

(gel ou papel) que ajudou a conter o

movimento livre dos analitos, de forma que

o efeito da difusão fosse diminuído.

Entretanto este sistema oferecia um baixo

nível de automação, tempos de análise

longos e após a separação a detecção era

feita visualmente.

A eletroforese em gel é uma das principais

ferramentas de trabalho em Biologia

Molecular. Em geral, DNA, RNA e proteínas

podem ser separados segundo o seu

tamanho numa matriz usando um campo

elétrico aplicado. Na eletroforese em gel de

agarose, o DNA ou o RNA é separado

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427

fazendo a amostra migrar através de um gel

de agarose. As proteínas são normalmente

separadas segundo o seu tamanho usando

eletroforese em gel de acrilamida; também

podem ser separadas segundo a sua carga

elétrica usando focagem isoelétrica.

A eletroforese em gel é uma técnica de

separação de moléculas que envolve a

migração de partículas em um determinado

gel durante a aplicação de uma diferença de

potencial. As moléculas são separadas de

acordo com o seu tamanho, pois as de

menor massa irão migrar mais rapidamente

que as de maior massa. Em alguns casos, o

formato das moléculas também influi, pois

algumas terão maior facilidade para migrar

pelo gel. A eletroforese normalmente é

utilizada para separar proteínas e

moléculas de DNA e RNA(Kekwick, R. A.;

Pedersen, K. O – 1974 -, . "Arne Tiselius 1902-1971" -

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428

Biographical Memoirs of Fellows of the Royal Society

20: 401–428. DOI:10.1098/rsbm.1974.0018. PMID

11615762; Birgitta Lemmel (29 de junho de 2000).

The Nobel Foundation: A Century of Growth and

Change (em inglês) The Nobel Foundation. Visitado

em 30 de outubro de 2014; Arne Tiselius (em

português) Porto Editora Infopédia. Visitado em 30 de

outubro de 2014; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A.

Física. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2009. p. 411. vol. 3.

ISBN 978-85-88639-34-8.; Electric constant (em

inglês) National Institute of Standards and

Technology. Visitado em 27 de maio de 2014;

Eletricidade e Magnetismo. Porto: Jaime E. Villate, 20

de março de 2014. 221 págs]; Creative Commons

Atribuição-Partilha (versão 3.0) ISBN 978-972-

99396-2-4. Acesso em 15 jun. 2014; Tipler, Paul A. -

Física (4a Edição), Vol 2. Editora LTC).

Eletroforese em gel de agarose.

Nesse caso, a agarose é utilizada como gel

para a eletroforese. A agarose é um

polissacarídeo e forma uma rede que

prende as moléculas durante a migração.

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429

Dependendo da concentração de agarose,

há uma diferença no gradiente de

separação. Para preparar um gel de

agarose, faz-se a mistura entre o pó de

agarose e a solução tampão TBE. Após

fundir, coloca-se brometo de etídio, que fará

o DNA ou RNA "brilhar" quando exposto ao

UV. A menor temperatura o gel ganha

consistência. Um detalhe importante é a

colocação do pente no gel durante o

endurecimento. O pente cria poços que

serão utilizados para a colocação das

amostras. Podemos ver este processo como

uma corrida. Cada um é colocado numa

pista e na presença de uma corrente elétrica

vai deixando o seu rasto. São estes rastos

que vamos comparar. V. Abaixo -

Equipamento de eletroforese em gel.

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430

Eletroforese em gel de poliacrilamida.

Polyacrylamide

A poliacrilamida também pode ser utilizada

com gel para a eletroforese. A

poliacrilamida é uma mistura de dois

polímeros, acrilamida e bisacrilamida. A

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431

acrilamida é uma molécula linear, enquanto

a bisacrilamida tem forma de "T".

Misturando essas duas moléculas, temos a

formação de uma "rede". Diferentes

relações entre as concentrações dessas

moléculas permitem a criação de diferentes

gradientes de separação. Poliacrilamida é o

polímero da acrilamida. O polímero obtido

absorve muita quantidade de água sendo

por isso um hidrogel. É um dos produtos

utilizados para fabricação de géis para

eletroforese. Para preparar um gel de

poliacrilamida, devem-se misturar as duas

substâncias formadoras nas concentrações

desejadas, colocá-las em um suporte de

vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam

como catalisadores da polimerização.

A acrilamida.

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432

A acrilamida ou propenamida é a amida

derivada do ácido acrílico ao se substituir o

-OH da carboxila pelo -NH2. Sua fórmula

química é C3H5NO. Seu polímero é a

poliacrilamida. Acrilamida pode ser

produzida via direta por catalise da

“acrilonitrila” em água desmineralisada em

presença de cobre metálico e temperatura,

modificando diretamente radical “ciano”

para radical amida assim obtendo

monômero de acrilamida. Também pode

obter acrilamida na forma sólida através de

processos de sublimação e resfriamento

para cristalização e purificação. Acrilamida

é um monômero amplamente utilizado para

produção de polímeros não rígidos como:

Polímeros de adição, látex, agentes

floculantes, auxiliares de resistências e

afins.

Acrilamida.

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433

Nome IUPAC Prop-2-enamida

Outros nomes Acrilamida

Amida acrílica

Catálise, em química, é o aumento da

velocidade de uma reação, devido à adição

de uma substância (catalisador); sendo

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434

assim, a catálise pode ser simplesmente

definida como sendo a ação do catalisador.

Existem dois tipos de catálise: a

homogênea, na qual o catalisador se

dissolve no meio em que ocorre a reação

(sem mudança de fase); e a heterogênea,

que ocorre próximo ou na superfície entre

duas fases, ou por intermédio de uma

interface (por exemplo, através de adsorção

dos reagentes).

O processo no qual um dos próprios

produtos da reação promove a catálise, é

chamado de “autocatálise”.

Um exemplo comum de um processo

catalítico é quando a tromboplastina

catalisa a reação de conversão de uma

proteína sanguínea com íons de cálcio

(transformando a protrombina em

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trombina). Após outros processos, forma-se

o coágulo.

As substâncias que reduzem a ação dos

catalisadores são chamadas inibidores

catalíticos se são reversíveis, e venenos

catalíticos se são irreversíveis. Os

promotores ou ativadores são substâncias

que aumentam a atividade catalítica,

quando não são catalisadores ("catálise", in

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (em

linha), 2008-2013. Consultado em 28-11-2014; A. D.

McNaught; A. Wilkinson. IUPAC — Compendium of

Chemical Terminology (the “Gold Book”): versão

interativa (em inglês). 2ª. ed. Oxford: Blackwell

Scientific Publications, 1997. Capítulo catalyst.

doi:10.1351/goldbook.C00876. ISBN 0-9678550-9-8.

Visitado em 2014-11-28. (Versão on-line (2006-)

corrigida por Nic, Jirat, Kosata; update por A. Jenkins

2012-08-19 ver.2.3.2); A. D. McNaught; A. Wilkinson.

IUPAC — Compendium of Chemical Terminology (the

“Gold Book”): versão interativa (em inglês). 2ª. ed.

Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1997.

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436

Capítulo catalysis. doi:10.1351/goldbook.C00874.

ISBN 0-9678550-9-8. Visitado em 2014-11-28. (Versão

on-line (2006-) corrigida por Nic, Jirat, Kosata;

update por A. Jenkins 2012-08-19 ver.2.3.2)

Southern blot.

O Southern blot é uma técnica que permite

obter informação sobre a massa molecular

e a quantidade relativa de uma determinada

sequência de DNA. A técnica, desenvolvida

por Edwin Southern, é uma combinação de

eletroforese em gel do DNA (este é

freqüentemente fragmentado por enzimas

de restrição antes de fazer o Southern),

transferência deste para uma membrana e

hibridização com uma sonda marcada

(radioativa ou fluorescente). Após a

hibridização, a membrana é lavada para

remover sonda não ligada a DNA e obtém-

se uma imagem através de auto-radiografa

ou autofluorescência. A imagem obtida dá

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437

a(s) localização (ões) do DNA que liga a

sonda, com a intensidade do sinal dando

uma medida relativa da quantidade de DNA

que hibridiza.

Concluindo o Southern “blot” é um método

da biologia molecular que serve para

verificar se uma determinada seqüência de

DNA está ou não presente em uma amostra

de DNA analisada. Isso é feito por meio do

realce do resultado de uma eletroforese em

gel de agarose, conforme será descrito mais

adiante. O método foi batizado com o nome

de seu inventor, o biólogo britânico Edwin

Southern, e isso fizeram com que outros

métodos de “blot” fossem batizados com

trocadilhos ao nome de Southern, por

exemplo, Western “blot” e “Northern blot”.

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438

DNA.

O ácido desoxirribonucléico (ADN, em

português: ácido desoxirribonucléico; ou

DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é

um composto orgânico cujas moléculas

contêm as instruções genéticas que

coordenam o desenvolvimento e

funcionamento de todos os seres vivos e

alguns vírus, e que transmitem as

características hereditárias de cada ser

vivo. O seu principal papel é armazenar as

informações necessárias para a construção

das proteínas e ARNs.

Os segmentos de ADN que contêm a

informação genética são denominados

genes. O restante da sequência de ADN tem

importância estrutural ou está envolvido na

regulação do uso da informação genética.

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439

A estrutura da molécula de ADN foi

descoberta conjuntamente pelo norte-

americano James Watson e pelo britânico

Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que

lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou

Medicina em 1962, juntamente com

Maurice Wilkins.

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440

Estrutura de um ADN.

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441

Do ponto de vista químico, o ADN é um

longo polímero de unidades simples

(monômeros) de nucleotídeos, cuja cadeia

principal é formada por moléculas de

açúcares e fosfato intercalados unidos por

ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de

açúcar está uma de quatro bases

nitrogenadas.

A sequência de bases ao longo da molécula

de ADN constitui a informação genética. A

leitura destas sequências é feita através do

código genético, que especifica a sequência

linear dos aminoácidos das proteínas.

A tradução é feita por um RNA mensageiro

que copia parte da cadeia de ADN por um

processo chamado transcrição e

posteriormente a informação contida neste

é "traduzida" em proteínas pela tradução.

Embora a maioria do ARN produzido seja

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442

usada na síntese de proteínas, algum ARN

tem função estrutural, como por exemplo, o

ARN ribossômico, que faz parte da

constituição dos ribossomos. Dentro da

célula, o ADN pode ser observado numa

estrutura chamada cromossoma durante a

metáfase.

O conjunto de cromossomas de uma célula

forma o cariótipo. Antes da divisão celular

os cromossomas são duplicados através de

um processo chamado replicação.

Eucariontes como animais, plantas, fungos e

protozoários têm o seu ADN dentro do

núcleo enquanto que procariontes como as

bactérias o têm dispersado no citoplasma.

Dentro dos cromossomas, proteínas da

cromatina como as histonas compactam e

organizam o ADN.

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443

Estas estruturas compactas guiam as

interações entre o ADN e outras proteínas,

ajudando a controlar que partes do ADN são

transcritas.

Uma ligação fosfodiéster é um tipo de

ligação covalente que é produzida entre

dois grupos hidroxila (–OH) de um grupo

fosfato e duas hidroxilas de outras duas

moléculas através de uma dupla ligação

éster. As ligações fosfodiéster são essenciais

para a vida, pois são os responsáveis do

esqueleto das cadeias de ADN e ARN.

Também estão presentes nos fosfolipídios,

moléculas constituintes das bicamadas

lipídicas de todas as membranas

celulares(Introdução à genética, Riffiths,

Wessler, Lewontin, Gesbart, suzuki, Miller, 8º

Edição, Guanabara Koogan, 2006.; Biologia; José

Mariano Amabis, Gilberto Rodriges Martho;

Moderna; 2004).

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444 Ligação fosfodiéster (setas) num fosfolípido.

Tanto no ADN como no ARN, a ligação

fosfodiéster é o vínculo entre o átomo de

carbono 3' e o carbono 5' do açúcar ribose.

Os grupos fosfato da ligação fosfodiéster

têm uma alta carga negativa. Devido a que

os grupos fosfato têm uma constante de

equilíbrio perto de 0, a sua carga é negativa

com um pH 7. Esta repulsão obriga aos

fosfatos a posicionarem se nos lados

opostos das cadeias de ADN e está

neutralizada pelas proteínas histonas, iões

metálicos e poliaminas.

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445

Para que as ligações fosfodiéster se formem

e os nucleotídeos se unam, as formas tri- ou

difosfatos dos nucleotídeos separam-se

para doar a energia requerida para dirigir a

reação enzimaticamente canalizada.

Quando um ou dois fosfatos conhecidos

como pirofosfatos se rompem e catalisam a

reação, forma-se a ligação fosfodiéster.

A hidrólise das ligações fosfodiéster pode

ser catalisada pela ação das

fosfodiesterases, que jogam um papel

importante na reparação das sequências de

ADN.

Northern blot.

O Northern blot estuda o perfil de

expressão de RNA mensageiro, onde,

quando e quanto de determinado RNA

mensageiro (correspondente à expressão

de um determinado gene) está presente

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446

numa dada amostra. É uma das formas mais

simples de determinar em que momento

certos genes estão a ser expressos em

sistemas vivos. Neste processo, o RNA é

separado numa eletroforese em gel,

transferido para uma membrana e

detectado de forma similar ao DNA no

Southern blot. O Northern Blot é uma

técnica usada na pesquisa em biologia

molecular para estudar a expressão gênica,

ou seja, verificar se um determinado gene

de um genoma é ou não transcrito em RNA

e quantificar isso. Essa técnica tem tal nome

devido à similaridade de seu procedimento

com o Southern blot (batizada pelo biólogo

britânico Edwin Southern; com a diferença

chave de que, em vez de DNA, a substância

analisada por eletroforese com uma sonda

hibridizadora é RNA). Uma diferença no

procedimento (quando comparada com o

Southern blot) é a adição de formaldeído no

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447

gel de agarose, que funciona como um

desnaturante. Como no Southern blot, a

sonda hibridizadora pode ser feita de DNA

ou RNA. Uma variação do procedimento

conhecida como Northern blot reverso era

ocasionalmente usada. Nesse

procedimento, o ácido nucléico (que era

fixado à membrana) era uma coleção de

fragmentos de DNA isolados, e a sonda era

RNA extraído de um tecido e marcado

radioativamente.

Em biotecnologia, o genoma é toda a

informação hereditária de um organismo

que está codificada em seu DNA (ou, em

alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os

genes como as sequências não-

codificadoras (conhecidas como ADN-lixo,

ou junk ADN(Já não é um termo muito

usual, apenas não se sabe ao certo a sua

função na célula). O termo foi criado, em

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448

1920, por Hans Winkler, professor de

Biotecnologia na Universidade de

Hamburgo, entretanto não é mais usado,

porque se sabe que estas sequências não

codificadoras são muito importantes para a

regulação gênica, dentre outras

funções(Gibson, Greg; Muse, Spencer V. A Primer of

Genome Science (em inglês). 2ª. ed. Sunderland,

Massachusetts: Sinauer, 2004. 378 pp. p. 1. ISBN 0-

87893-232-1).

Em genética, o termo sonda (também sonda

de hibridização) refere-se ao DNA de cadeia

simples, marcado com um radioisótopo

(por exemplo, o, 32P) ou biotina.

A principal função das sondas é identificar,

entre um conjunto de moléculas de ácidos

nucléicos, a chamada sequência-alvo. É

eleita como sonda uma molécula que

possua sequência o mais complementar

possível em relação à sequência-alvo. São

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449

utilizadas para identificar, por exemplo, um

DNA-alvo entre milhões de fragmentos de

restrição resultantes de clivagem de DNA -

na técnica de transferência de Southern, ou

para identificar, por exemplo, um

transcrito-alvo, entre o conjunto de

transcritos produzidos por uma

determinada célula - na técnica de

transferência de Northern.

Atenção! Profissionais da área de saúde.

O formaldeído é um dos mais comuns

produtos químicos de uso atual. É o aldeído

mais simples, de fórmula molecular H2CO e

nome oficial IUPAC metanal. A solução

aquosa de formaldeído, em regra diluída a

45%, denomina-se formol ou formalina.

Questões de segurança e saúde.

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450

Trabalhadores podem ser expostos durante

a produção direta, tratamento de materiais

e produção de resinas. Profissionais da área

da saúde, técnicos de patologia e histologia,

professores e estudantes que manuseiam

espécimes preservados estão

potencialmente em alto risco de exposição.

Consumidores podem receber exposição

através de materiais de construção,

cosméticos, móveis e produtos têxteis. A

exposição de curta duração pode ser fatal

(estudos empíricos), entretanto o limiar de

odor é suficientemente baixo para que a

irritação dos olhos e membranas mucosas

ocorra antes destes níveis serem

alcançados. Exposições de longa duração a

baixas concentrações de formaldeído

podem causar dificuldade respiratória,

enfisema e a sensibilização. O Formaldeído

em concentrações acima do limite é

classificado como carcinogênico humano e

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451

têm sido relacionados com câncer dos

pulmões e nasal e com possível câncer no

cérebro e leucemia.

Apesar de o formaldeído ser um metabolito

intermediário celular normal na biossíntese

de purinas e de alguns aminoácidos, este é

uma molécula altamente reativa, que

quando em contacto, pode ser irritante para

os tecidos.

Estudo em humanos e animais indica que o

formaldeído inalado a determinado nível

pode ser irritante para o trato respiratório

e olhos, bem como para a pele e sistema

gastrointestinal por via direta (contato) e

oral respectivamente. Estudos realizados

em voluntários expostos ao formaldeído via

respiratória durante curtos períodos de

tempo, indicaram a ocorrência de irritação

nos olhos, nariz e garganta a uma

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452

concentração entre 0.4-3 ppm(Gorski P,

Tarkowski M, Krakowiak A, et al. 1992. Neutrophil

chemiluminescence following exposure to

formaldehyde in healthy subjects and in patients with

contact dermatitis. Allergol Immunopathol (Madr)

20:20-23; Krakowiak A, Gorski P, Pazdrak K, et al.

1998. Airway response to formaldehyde inhalation in

asthmatic subjects with suspected respiratory

formaldehyde sensitization. Am J Ind Med 33:274-281;

Pazdrak K, Gorski P, Krakowiak A, et al. 1993.

Changes in nasal lavage fluid due to formaldehyde

inhalation. Int Arch Occup Environ Health 64:515-

519).

Estudos efetuados em macacos e ratos

expostos a concentrações mais elevadas de

formaldeído, na ordem dos 3-9 ppm,

demonstraram que o formaldeído tem a

capacidade de originar hiperplasia no

epitélio do trato respiratório superior(Chang

JCF, Gross EA, Swenberg JA, et al. 1983. Nasal cavity

deposition, histopathology, and cell proliferation after

single or repeated formaldehyde exposure in B6C3F1

mice and F-344 rats. Toxicol Appl Pharmacol 68:161-

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453

176; Zwart A, Woutersen RA, Wilmer JWGM, et al.

1988. Cytotoxic and adaptive effects in rat nasal

epithelium after 3-day and 13-week exposure to low

concentrations of formaldehyde vapour. Toxicology

51:87-99).

Foi também averiguado o seu efeito em

animais expostos durante toda a sua vida,

quer por via respiratória, quer quando

adicionado na água e verificou-se que este

provocava danos em tecidos das vias de

entrada (trato respiratório superior e

gastrointestinal, por exemplo). O seu efeito

tóxico em locais distantes no nosso

organismo revelou-se pouco consistente. O

Departamento de Saúde e Serviços

Humanos (DHHS) determinou que o

formaldeído pudesse ser considerado um

razoável carcinogênico humano (NTP). A

Agência Internacional para Pesquisa sobre

Cancro (IARC) determinou que o

formaldeído fosse cancerígeno para os

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454

seres humanos. Esta determinação foi

baseada em decisões específicas que

existem evidências limitadas em seres

humanos e evidência suficiente em animais

de laboratório que o formaldeído pode

causar cancro. A Agência de Proteção

Ambiental (EPA) determinou que o

formaldeído fosse um provável

carcinogênico humano com base em

evidências limitadas em seres humanos e

evidência suficiente em animais de

laboratório.

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455

Formaldeído (metanal).

Western blot.

O Western blot usa o mesmo princípio do

Southern blot e do Northern blot, mas é

aplicado a proteínas. Estas são separadas

usando eletroforese em gel de

poliacrilamida, na presença

do detergente dodecilo sulfato de sódio

(SDS).

Um Western blot é um método em biologia

molecular e bioquímica para detectar

proteínas em um homogenato (células bem

trituradas) ou um extrato de um tecido

biológico. Essa técnica usa eletroforese em

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456

gel para separar as proteínas desnaturadas

por massa. As proteínas são então

transferidas do gel para uma membrana

(tipicamente de nitrocelulose), onde foram

usados como sonda anticorpos específicos à

proteína. Como um resultado, os

pesquisadores podem examinar a

quantidade de proteína em uma dada

amostra e comparar os níveis entre

diversos grupos. O nome Western blot é um

trocadilho do nome Southern blot, uma

técnica para detecção de DNA desenvolvida

anteriormente por Edwin Southern.

Também há uma técnica chamada Northern

blot que serve para a detecção de RNA.

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457

Método de execução do Western blot.

O teste confirmatório de HIV emprega um

Western blot para detectar o anticorpo anti-

HIV na amostra de soro humano. Proteínas

de células conhecidas infectadas com o HIV

são separadas e "blotadas" em uma

membrana. Então, no soro a ser testado é

aplicado o anticorpo primário no passo de

incubação; o anticorpo livre é lavado, e um

anticorpo anti-humano secundário é ligado,

e uma enzima reveladora é adicionada. As

bandas impregnadas então indicam os

anticorpos do soro dos pacientes marcados

com o anticorpo anti-humano.

Um Western blot também é um teste

definitivo para a doença da vaca louca.

Algumas formas do teste da Doença de

Lyme empregam o Western blot.

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458

Preparação do tecido.

Tipicamente, amostras podem ser tomadas,

tanto de um tecido biológico quanto de uma

cultura de células. As amostras são

resfriadas ou aquecidas rapidamente. Elas

são homogeneizadas por sonicação

(Sonicação é o procedimento que utiliza a energia das

ondas sonoras, mais comumente o ultra-som, aplicado

sobre determinados sistemas químicos. Pode ser a

quebra das células por ondas sonoras de alta

freqüência) ou por força mecânicas.

O resultante é a mistura homogênea dos

componentes da célula, e pode ser usado da

forma que está ou sujeita a centrifugação

em uma série de passos para se isolar as

frações do material citosóico (material do

interior da célula externo ao seu núcleo) e

nuclear. Na amostra preparada é então

quantificada, para que uma quantidade

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459

consistente de proteína possa ser retirada

de cada amostra diferente. As amostras são

fervidas de um a cinco minutos em uma

solução tampão, contendo corante, um

composto sulfuroso e um detergente

conhecido como dodecil sulfato de sódio

(SDS). A ebulição e o detergente

desnaturam a proteína, desenovelando-a

completamente. O SDS então cerca a

proteína, deixando-a coberta por uma carga

negativa, e o enxofre impede a formação de

pontes de dissulfeto na proteína.

Em química, um dissulfeto usualmente

refere-se a unidade estrutural composta de

um par ligado de átomos de enxofre.

O âniondissulfeto é S22−. O

termo dissulfeto pode também referir-se a

um composto químico que contém

um centro dissulfeto, tal como o dissulfeto

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460

de difenila, C6H5S-SC6H5. (Albert

Gossauer: Struktur und Reaktivität der Biomoleküle,

Verlag Helvetica Chimica Acta, Zürich, 2006, S.

229−230, ISBN 978-3-906390-29-1).

Sonicação. Aplicação.

Nos laboratórios, a sonicação é geralmente

aplicada através de um sonicador - um

recipiente de água pelo qual se transmitem

as ondas sonoras. Dependendo da potência

deste, podem alcançar-se altas

temperaturas.

Para utilização em diversas áreas e

aplicações destacamos as seguintes:

Aplicação Química: A cavitação acústica

acelera reações químicas e físicas, sínteses

químicas catalisando reações

organometálicas, micro-encapsulação.

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461

O ultra-som tem ampla utilidade nesta área

e em geral proporciona alto nível de

eficiência.

Aplicação Industrial: Com o auxilio de

acessórios específicos pode-se utilizar a

sonicação em processos contínuos ou no

processamento de grandes volumes. Usado

na indústria de tintas e pigmentos na

dispersão de tinturas. Nas indústrias de

Biotecnologia, cerâmica química e

farmacêutica a sonicação é utilizada na

produção de emulsões, vatalisação de

reações, extração de componentes e

redução do tamanho de partículas.

Aplicação Farmacêutica: Usado nos

departamentos de controle analítico e

qualitativo nos departamentos de pesquisa

e desenvolvimento na mistura e

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462

desgaseificação de amostras e testes de

dissolução. “Liposomes” e ou emulsões são

facilmente formadas por micro

encapsulação na produção de cremes e

loções.

Fáceis de romper: Escherichia coli, Células

sanguíneas, Vírus do mosaico do fumo,

Pseudômonas e Protozoários.

Difíceis de romper: Streptococcus

haemolyticus, Staphylococcus aureus,

Lactobacillus sp, Micobacterium sp e

Cabeça de espermatozóides.

Por fim temos a “Sonoquímica” que é um

método de síntese que permite preparar

uma grande variedade de materiais,

inclusive nanoestruturados, a partir da

radiação do ultrassom. As ondas

ultrassônicas situam-se no espectro sonoro

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em freqüências maiores do que aquelas que

o ouvido humano pode detectar, ou seja,

acima de 20KHz(Lorimer, 1987, Sonochemistry

Part 1-The Physical Aspects, Chemical Society

Reviews., Vol. 16, p. 239-274; Suslick, 1989, The

Chemical Effects of Ultrasound, Scientific American,

p. 80-86; Gedanken, 2004, Using sonochemistry for

the fabrication of nanomaterials, Ultrasonics

Sonochemistry, Vol. 11, p. 47-55).

Lista de exames em prática.

1. Citomegalovirus;

2. Hepatite C - RNA-HCV qualitativo PCR;

3. Hepatite C - RNA-HCV quantitativo PCR;

4. HIV-qualitativo-PCR;

5. HIV-quantitativo-PCR;

6. Níquel – Ni;

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7. Toxoplasmose, Detecção po PCR.

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Bioquímica.

A Bioquímica estuda, basicamente, as

reações químicas de processos biológicos

que ocorrem nos organismos vivos. Para

isso, a estrutura e a função das

biomoléculas - aminoácidos, peptídeos,

enzimas, proteínas, carboidratos, lipídeos,

ácidos nucléicos, hormônios, vitaminas,

dentre outros - são trabalhadas nessa

disciplina. Também é destaque a

importância biológica e propriedades físico-

químicas da água, além dos sistemas-

tampão e pH. Quanto ao metabolismo, o

enfoque é dado no que se diz respeito à

produção e utilização de energia pelos seres

vivos: glicólise, ciclo de Krebs, síntese e

oxidação de ácidos graxos, metabolismo de

compostos nitrogenados, cadeia

transportadora de elétrons e fosforilação

oxidativa. Em bioquímica, fosforilação é a

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adição de um grupo fosfato (PO4) a uma

proteína ou outra molécula. A fosforilação é

um dos principais participantes nos

mecanismos de regulação das proteínas.

É importante nos mecanismos de reações

da qual participa o trifosfato de adenosina

(ATP), que funciona como uma "moeda de

energia" nas células dos organismos vivos.

A energia obtida na respiração ou na

fotossíntese é utilizada para adicionar o

grupo fosfato ao ADP (difosfato de

adenosina) e convertê-lo em ATP. Esta

molécula armazena essa energia , que fica à

disposição da célula. A eliminação de um

grupo fosfato no ATP, a hidrólise do ATP,

ocorre com a liberação de 30,6 kJ/mol. 1. Ácido cítrico;

2. Ácido fólico;

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3. Ácido láctico;

4. Ácido úrico;

5. Ácido úrico urinário;

6. Ácido valpróico;

7. Aldolase;

8. Alfa fetoproteína;

9. Alfa-1-antitripsina;

10. Alfa-1-glicoproteína ácida;

11. Alfa-2-macroglobulina;

12. Amilase;

13. Amônia;

14. Bilirrubinas totais;

15. Cálcio;

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16. Cálcio Ionizável;

17. Capacidade de fixação de ferro;

18. Carbamazepina;

19. Ceruloplasmina;

20. Cinco nucleotidase;

21. Clearance de creatinina;

22. Clearance de uréia;

23. Clonazepan;

24. Cloro;

25. Cobre;

26. Colesterol HDL;

27. Colesterol total;

28. Creatina;

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29. Creatinina;

30. Creatinina, Clearance ou Depuração de;

31. Creatinoquinase cardíaca ou CKMB;

32. Creatinoquinase ou CPK;

33. Curva glicêmica clássica;

34. Curva Glicêmica de Exton Rose;

35. Curva glicêmica prolongada;

36. Desidrogenase lática;

37. Eletroforese de Lipoproteína;

38. Eletroforese de lipoproteínas;

39. Eletroforese de Proteínas;

40. Fenitoína;

41. Fenobarbital;

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42. Ferritina;

43. Ferro ligado;

44. Formaldeído;

45. Fosfatase ácida prostática;

46. Fosfatase ácida total;

47. Fosfatase alcalina;

48. Fosfatase óssea;

49. Fosfolípides;

50. Fósforo;

51. Fósforo urinário;

52. Frutosamina;

53. Frutose;

54. G6-PD ou Glicose 6 Fosfato Desidrogenase;

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55. Galactose;

56. Gama GT;

57. Gama GT;

58. Gasometria;

59. Glicose;

60. Glicose pós sobrecarga;

61. Glicose Pós-prandial;

62. Glicosúria;

63. Glicosúria fracionada;

64. Haptoglobina;

65. Hemoglobina glicosilada;

66. Homocisteína;

67. Lactose, Absorção da;

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68. Lipase;

69. Lípides totais;

70. Lipoproteina (a);

71. Lítio;

72. Magnésio;

73. Mioglobina;

74. Potássio;

75. Potássio (K);

76. Primidona;

77. Proteínas totais;

78. Proteínas totais e frações;

79. Proteínas totais na urina;

80. Proteinúria de 24 horas

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81. Sarcarose;

82. Sódio;

83. Transaminase Glutâmico Oxalacética – TGO;

84. Transaminase Glutâmico Pirúvica – TGP;

85. Transferrina;

86. Triglicérides;

87. Triglicérides, Absorção de;

88. Troponina I;

89. Troponina T;

90. Uréia;

91. Vitamina A ou Retinol;

92. Vitamina B-12;

93. Vitamina C ou ácido Acórbico;

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94. Vitamina D;

95. Vitamina E ou Alfa-Tocoferol

96. Vitamina K.

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Esperma.

O esperma (sperma - "semente"), também,

sémen em português europeu, ou sêmen em

português brasileiro, é o fluido orgânico

produzido pelos machos de muitas espécies de

animais para transportar os espermatozóides

até o local de fertilização na fêmea.

Sêmen humano logo após a ejaculação. As áreas

claras (que aparece negra ou marrom devido à

cor do fundo) estão começando a se liquefazer.

Liquefação é o ato de liquefazer gases, ou seja,

é a conversão de uma substância no estado

gasoso para o estado líquido. O esperma ou

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sêmen é constituído por espermatozóides e

pelo conjunto de dois líquidos, sendo estes o

líquido seminal e líquido prostático.

Um espermatozóide tenta penetrar o oocito II

para fertilizá-lo. A imagem foi ampliada

aproximadamente 2 mil vezes. As cores da

imagem não são reais.

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Diagrama de um espermatozóide humano.

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Espermatozóide é a célula reprodutiva

masculina de todos os animais que se

reproduzem a partir de reprodução sexuada.

É uma célula com mobilidade ativa, capaz de

nadar livremente, consistindo em uma cabeça

e uma cauda ou flagelo. A cabeça, que constitui

o maior volume do espermatozóide, consiste

no núcleo, onde o material genético se

encontra concentrado. Os dois terços

anteriores do núcleo estão cobertos pelo

acrossoma, que, limitado por uma membrana

contendo enzimas, facilita a penetração do

espermatozóide no ovócito (célula

reprodutora feminina). A cauda é responsável

pela motilidade do espermatozóide e na área

intermediária da cauda encontramos as

mitocôndrias. Vivem em média 24 horas no

trato genital feminino, porém alguns

espermatozóides são capazes de fecundar o

ovócito (em algumas espécies o óvulo) após

três dias (Sistema reprodutor masculino no Homem

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no site Simbiotica.org acessado a 30 de junho de

2014).

O espermograma é um exame complementar

inicial na avaliação de homem infértil, é um

tipo de exame que analisa as condições físicas

e composição do sêmen humano. É explorado

para avaliar a função produtora do testículo e

problemas de esterilidade masculina.

Conforme alguns estudos, a ejaculação

freqüente reduz a percentagem de ADN

danificado no esperma. Convém ressaltar que

a constatação de um espermograma alterado

não indica infertilidade masculina, é preciso

no mínimo dois ou três exames para

estabelecer o perfil do indivíduo.

Sémen (Sêmen) e a transmissão de

doenças.

O sémen (Sêmen) de uma pessoa livre de

doenças não é nocivo em contato com a pele,

podendo ser utilizado para minimizar os casos

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480

de pele seca. Entretanto, o sémen pode ser

meio de transmissão de muitas doenças

sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV, o

vírus que causa a AIDS. Também se imagina

que os componentes do sémen, como os

espermatozóides e o plasma, podem causar

imunossupressão no corpo quando atingem a

corrente sanguínea ou linfa. As evidências

para essa teoria datam de 1898, quando Elie

Metchnikoff injetou em um porco seu próprio

esperma e o esperma de outro porco,

mostrando que o anticorpo produzido em

resposta; entretanto o anticorpo estava

inativo, evidenciando uma resposta de

supressão do sistema imune. Mais pesquisas,

como a de S. Mathur e J. Goust , mostraram que

anticorpos não existentes anteriormente em

casais inférteis podem ser produzidos nesses

casais em resposta ao esperma. Estes

anticorpos reconheceriam linfócitos T como

estranhos por engano, e conseqüentemente os

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481

linfócitos T sofreriam ataque pelos linfócitos B

do organismo. A produção e a qualidade do

esperma poderão ser melhoradas,

aumentando inclusive a libido, bastando para

o efeito assegurar que no momento da pré-

ejaculação e na própria ejaculação esta seja

aspirada com força. A contração provocada no

momento da abertura do canal origina uma

reação imediata do organismo na produção de

mais e melhor esperma. Outros componentes

do sémen (Sêmen) que se mostrariam como

estimuladores de um efeito imunossupressivo

seriam o plasma seminal e os linfócitos

seminais.

Sangue no sémen (Sêmen).

A hematospermia, a presença de sangue no

sémen pode ser indetectável (sendo vista

somente microscopicamente) ou visível no

fluido. Pode ser causados por inflamação,

infecção, danos ao trato reprodutor masculino

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482

ou problemas com a uretra, testículos,

epidídimo e próstata.

Hematospermia ou hemospermia é a presença

de sangue no esperma ejaculado. Pode

acontecer em homens de diversas faixas

etárias, não tendo uma idade média específica

para acontecer. Na maioria das vezes a

alteração do líquido ejaculado acontece sem

apresentar sintomas, ou seja, a ejaculação

ocorre normalmente e o indivíduo ou sua

parceira (o) percebem que o líquido

espermático está com uma cor diferente do

normal, que pode variar do rosa claro ao

vermelho ou marrom. Por ocorrer sem

maiores sintomas como dor ou ardor na

uretra, a hematospermia costuma preocupar

profundamente o homem portador, porque

essa emissão de sangue é interpretada como

sinal de que uma coisa muito ruim está

acontecendo em seu organismo. A maior

preocupação relatada pelos homens é o

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483

câncer. A maior parte das hematospermias

acaba sem um diagnóstico claro e objetivo.

Porém, alguns fatores podem causar a

hematospermia, como a infecção da próstata,

uma desordem congênita ou alguma

complicação após procedimento

cirúrgico(Lima, A. Oliveira. Métodos de Laboratório

Aplicados à Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2001; Miller, Otto. Laboratório para o Clínico. São

Paulo:Atheneu, 1999; UNDERSTANDING SEMEN

ANALYSIS, no http://www.uhmc.sunysb.edu ; Acesso em 4

de Dez de 2014; Am J Reprod Immunol. 1981;1(3):113-8.

Cross-reactivity of sperm and T lymphocyte antigens).

1. Anticorpo antiespermatozóide.

2. Espermograma.

3. Frutólise.

4. Percoll.

5. Swin up.

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484

Fezes.

Fezes humanas é material restante após a

digestão e absorção dos alimentos pelo tubo

digestivo dos seres humanos. Geralmente têm

aspecto castanho-parda e pastosa, porém pode

aparecer nas mais variadas formas, tamanhos

e cores. São impróprias para o consumo

humano, a despeito das questões sanitárias

associadas à prática da coprofagia por alguns

indivíduos. Nos seres humanos o alimento

pode levar cerca de nove horas para transitar

no organismo e chegar como uma massa

uniforme ao intestino grosso, onde permanece

por cerca de três dias. Nesse período parte da

água (10 a 12 litros) e sais é absorvida, para

que na região final do cólon a massa fecal se

solidifique, transformando-se então nas fezes.

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485

Castanho-parda: Cor característica.

Fezes na retrete após uma defecação

reconhecendo-se ainda os restos de comida.

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1. Alfa-1-antitripsina (clearence fecal);

2. Alfa-1-antitripsina (dosagem);

3. Anal "Swab" ou Pesquisa de oxiúros;

4. Coprológico funcional;

5. Parasitológico;

6. Sangue oculto nas fezes;

7. Substâncias Redutoras nas Fezes.

Hematologia.

1. Anticoagulante lúpico;

2. Celulas LE;

3. Coagulograma;

4. Coombs direto;

5. Coombs indireto;

6. Eletroforese de hemoglobina;

7. Eritrograma;

8. Falcização de hemáceas;

9. Fator RH;

10. Fibrinogênio;

11. Grupo Sanguíneo;

12. Hematócrito – Ht;

13. Hemoglobina – Hb;

14. Hemograma;

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487

15. Hemossedimentação – VHS;

16. Leucograma;

17. Plaquetas;

18. Plaquetas, Contagem de;

19. Proteina "C" ou Fator XIV;

20. Proteína "S";

21. Reticulócitos;

22. Retratação de coágulo - (R.C);

23. Tempo de Atividade de Protrombina (T.P.A.P);

24. Tempo de coagulação - Lee white (T.C);

25. Tempo de Sangramento - DUKE (T.S.);

26. Tempo de Trombina;

27. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado

(T.T.P.A);

28. Tipagem Sangüínea.

Hormônio.

1. 17 KGS ou 17 Cetogenosteróides;

2. 17 KS ou 17 Cestosteróides;

3. 17 OH ou 17 Hidróxi-Corticóides;

4. 17 OH Progesterona ou 17 Alfa Hidroxi-

Progesterona;

5. ACTH ou Hormônio andreno-corticotrópico;

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488

6. Adreno-corticotrópico;

7. Androstenediona;

8. Beta HCG ou Teste para gravidez;

9. Beta HGC quantitativo;

10. Cortisol;

11. Cortisol urinário;

12. Curva glicêmica e insulínica;

13. DHEA;

14. DHT;

15. Estradiol ou E2;

16. Estriol urinário;

17. Estrógenos Totais;

18. Estrona;

19. FSH ou Hormônio Folículo Estimulante;

20. HAD - Hormônio Antidiurético;

21. HGH - Estimulado por Exercício;

22. HGH - Hormônio do Crescimento;

23. Índice de Tiroxina Livre;

24. Insulina;

25. LH - Hormônio Luteinizante;

26. Paratormônio Intacto – PTH;

27. Peptídeo "C";

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28. Progesterona;

29. Prolactina;

30. Prova do laço ou Fragilidade capilar;

31. S-DHEA ou Sulfato de Deidroepiandrosterona;

32. Somatomedina C;

33. T3 Livre;

34. T3-Triiodotironina;

35. T4 – Tiroxina;

36. T4-Livre;

37. Testosterona Estimulada por HGH;

38. Testosterona Livre;

39. Testosterona Total;

40. Tireoglobulina – TGB;

41. TSH - Hormônio Tireo-Estimulante;

42. VMA ou Ácido Vanil Mandélico.

Imunologia.

1. Anticorpos anti tireoglobulina;

2. Antígeno Carcinoembriônico ou CEA;

3. Antitireoperoxidase;

4. Aslo;

5. CA 15-3;

6. CA 19-9;

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7. CA 50;

8. CA 72-4;

9. CA-125;

10. Caxumba - Ac. IgG;

11. Caxumba - Ac. IgM;

12. Chagas, Elisa – Total;

13. Chagas, HÁ;

14. Chagas, IFI – IgG;

15. Chagas, IFI – IgM;

16. Chagas, RFC (Machado e Guerreiro);

17. Citomegalovírus IgG – Elisa;

18. Citomegalovírus IgG – IFI;

19. Citomegalovírus IgM – Elisa;

20. Citomegalovírus IgM – IFI;

21. Clamidia IgG – qualitativa;

22. Clamídia IgM – qualitativa;

23. Complemento C1 Esterase, Inibidor de;

24. Complemento C1q;

25. Complemento C2;

26. Complemento C3c;

27. Complemento C4;

28. Complemento Total (CH50);

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29. Epstein Barr Vírus IgG (Mononucleose);

30. Epstein Barr Vírus IgM (Mononucleose);

31. Fator anti-núcleo ou FAN;

32. Fator Reumatóide;

33. Fenobarbital ou Gardenal;

34. FTA-Abs (IgG);

35. FTA-Abs (IgM);

36. Hepatite A - anti HAV IgG;

37. Hepatite A - anti HAV IgM;

38. Hepatite B - anti HBc IgG ou Acoreg;

39. Hepatite B - anti HBc IgM ou Acorem;

40. Hepatite B - anti HBe;

41. Hepatite B - anti HBeAg;

42. Hepatite B - anti HBs;

43. Hepatite B - anti HbsAg ou Ag Austrália;

44. Hepatite B - PCR Qualitativo;

45. Hepatite C - anti HCV;

46. Hepatite C - Genotipagem PCR;

47. Hepatite C - Genotipagem+Quantificação;

48. Herpes I ou II (SIMPLES) IgG;

49. Herpes I ou II (SIMPLES) IgM;

50. Herpes Zoster IgG;

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492

51. Herpes Zoster IgM;

52. HIV-anticorpos 1+2;

53. HLA B27;

54. HPV-Human Papillomavírus - Captura

Híbrida;

55. IgA - Imunoglobulina "A";

56. IgA - Secretora (Salivar);

57. IgD - Imunoglobulina "D";

58. IgE - Imunoglobulina "E";

59. IgG - Imunoglobulina "G";

60. IgG - Imunoglobulina "M";

61. Imunoeletroforese;

62. Intradermo Reação pelo P.P.D ou Mantoux;

63. Linfócitos "B" (CD19);

64. Linfócitos "T" - CD3;

65. Linfócitos CD34;

66. Linfócitos CD4;

67. Linfócitos CD4/CD8;

68. Linfócitos CD8;

69. Mononucleose;

70. NBT-Nitro Blue Tetrazolium;

71. Proteína C Reativa (PCR);

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493

72. PSA – total;

73. PSA - Total e Livre;

74. Rast Alimentos - FX5E;

75. Rast Cereais - FX3;

76. Rast Epitélios - EX1;

77. Rast Flores - WX7;

78. Rast Fungos - MX1;

79. Rast Gramas - GX2;

80. Rast Nozes - FX1;

81. Rast Peixes - FX2;

82. Rast Phadiatop;

83. Rast Poeira Doméstica - HX2;

84. Rubéola – IgG.;

85. Rubéola – IgM.;

86. Sarampo – IgG.;

87. Sarampo – IgM.;

88. Toxocara Cannis – IgG.;

89. Toxocara Cannis IgM.;

90. Toxoplasmose – IgM.;

91. Toxoplasmose IgG.;

92. Toxoplasmose, Avidez de IgG.;

93. VDRL.;

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494

94. Waaler-Rose (FR).;

95. Western Blot.

Patologia Clínica Ocupacional.

1. Ácido fenilglioxílico;

2. Ácido hipúrico;

3. Ácido mandélico;

4. Ácido metil-hipúrico;

5. Chumbo ou Plumbemia ou Saturnismo;

6. Cromo ou Ácido Crômico ou óxido

Crômico;

7. Fenol ou Ácido Fênico;

8. Mercúrio;

9. Zinco ou Protoporfirina;

10. Zinco ou Zincosúria.

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495

Toxicologia.

A toxicologia é uma ciência multidisciplinar

que tem como objeto de estudo os efeitos

adversos das substâncias químicas sobre os

organismos. Possui vários ramos, sendo os

principais a toxicologia clínica, que trata dos

pacientes intoxicados, diagnosticando-os e

instituindo uma terapêutica mais adequada; a

toxicologia experimental, que utiliza animais

para elucidar o mecanismo de ação, espectro

de efeitos tóxicos e órgão alvos para cada

agente tóxico, além de estipular a DL50 e

doses tidas como não tóxicas para o homem

através da extrapolação dos dados obtidos

com os modelos experimentais; e a toxicologia

analítica, que tem como objetivo

identificar/quantificar toxicantes em diversas

matrizes, sendo estas biológicas (sangue,

urina, cabelo, saliva, vísceras, etc.) ou não

(água, ar, solo). No entanto existem outras

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áreas da toxicologia como a ambiental,

forense, de medicamentos e cosméticos,

ocupacional, ecotoxicologia,

entomotoxicologia, veterinária, etc. Sendo

assim, é importante que o profissional que

atue nesta área tenha conhecimentos de

diversas áreas como química, farmacocinética

e farmacodinâmica, clínica, legislação, etc.

1. Canabinóides ou Maconha;

2. Cocaína e Benzoylecgonina;

3. Morfina, ou Heroína ou Opíaceos;

4. Nicotina e Cotinina (Tabaco).

Urinálise.

1. Cálculo urinário;

2. Citrato ou Ácido cítrico ou Citraturia;

3. Dismorfismo Eritrocitário;

4. Microalbuminúria;

5. Urina Tipo I.

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497

Concluindo, com um alerta.

Um grande

número de medicamentos tem sido

associado ao aparecimento de reações

adversas, principalmente às discrasias

sanguíneas. Além disso, alterações

significativas em exames laboratoriais,

implicando em interferências no

diagnóstico clínico, têm sido também

associadas ao uso de medicamentos.

Anticoagulantes orais, antipsicóticos,

quimioterápicos, antibióticos, analgésicos e

até mesmo medicamentos alternativos

podem induzir discrasias sanguíneas.

Portanto, o conhecimento acerca de suas

utilizações e das possíveis reações adversas

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498

aos medicamentos (RAMs), como as

hematológicas, é de suma importância para

que sejam adotadas medidas de prevenção,

ou para a detecção precoce das mesmas

e/ou manejo dessas alterações para que se

evitem complicações. No presente estudo,

teve-se como objetivo geral revisar os

efeitos adversos mais comumente citados

na literatura, conseqüentes ao uso de certos

medicamentos sobre o sistema

hematopoiético, bem como algumas

interferências provocadas pelo uso de tais

medicamentos sobre os resultados das

análises laboratoriais.

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Cérebro.

(Iconografia “a”)

O cérebro é a parte mais desenvolvida do

encéfalo, pesa aproximadamente 1,3 kg,

apenas 2% do peso do corpo, recebe cerca

de 25% do sangue, que é bombeado pelo

coração. Com o aspecto semelhante ao

miolo de uma noz, sua massa de tecido

cinza-rósea apresenta duas substâncias

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diferentes, sendo uma branca, na região

central, e uma cinzenta, da qual se forma o

córtex cerebral (Iconografia “a”).

O córtex cerebral, um tecido fino com uma

espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura

laminar formada por 6 camadas distintas de

diferentes tipos de corpos celulares, é

constituído por célulasneurôglias e

neurônios. Além de nutrir, isolar e proteger

os neurônios, as células neurôglias são tão

críticas para certas funções corticais quanto

os neurônios, ao contrário do que se

pensavam alguns anos atrás.

Lobos Cerebrais.

O córtex cerebral é dividido em áreas

denominadas lobos cerebrais, cada uma

com funções diferenciadas e especializadas.

Na região da testa está localizado o lobo

frontal, na área da nuca está o lobo

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occipital, na parte superior central da

cabeça localiza-se o lobo parietal e o lobo

temporal é encontrado na região lateral,

sob a orelha.

(Iconografia “b”).

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Os lobos parietais, temporais e occipitais

estão envolvidos na produção das

percepções resultantes das informações

obtidas por nossos órgãos sensoriais do que

diz respeito à relação do meio ambiente e

nosso corpo. O lobo frontal, por sua vez, por

incluir o córtex motor, o córtex pré-motor e

o córtex pré-frontal, está envolvido no

planejamento de ações e movimento, assim

como no pensamento abstrato (Iconografia

“b”).

Como funciona.

Dois tipos de células, a “glia” e o neurônio,

constituem a maior parte do cérebro. A

primeira tem a função de dar suporte e

proteger a segunda, que carrega a

informação sob a forma de pulsos elétricos.

A comunicação entre neurônios é realizada

pelo envio de produtos químicos,

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neurotransmissores, pelas sinapses –

junções especializadas por meio das quais

as células do sistema nervoso mandam

sinais formando circuitos biológicos. Os

nossos sentidos (visão, olfato, audição, tato

e paladar) recebem informações do mundo

que nos rodeia. Estas mensagens são

enviadas como impulsos sensoriais

primeiramente ao tálamo e depois para

regiões do córtex cerebral específicas de

cada sentido. Dessa maneira, o cérebro as

reúne, organiza e armazena. De forma

adequada, transmite impulsos nervosos que

ditam o comportamento motoro e mantém

as funções do corpo, como batimento

cardíaco, pressão arterial, balanço hídrico e

temperatura corporal.

O cérebro também produz hormônios que

influenciam outros órgãos, reagindo a

hormônios produzidos em outras partes do

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corpo também. Nos mamíferos, grande

parte destas substâncias é liberada no

sistema circulatório pelas glândulas

pituitárias. Enquanto o sistema nervoso

dos vertebrados permite uma troca intensa

de informações entre as diferentes partes

do cérebro e da medula, nos vertebrados

inferiores o cérebro controla

principalmente o funcionamento de órgãos

sensoriais.

Hemisférios do Cérebro Humano.

O cérebro é dividido em hemisférios

esquerdo e direito, sendo o primeiro(HE)

dominante em 98% dos humanos, já que

é responsável pelo pensamento lógico e

competência comunicativa. Isso porque

nele estão duas áreas especializadas, a Área

de Broca, córtex responsável pela

motricidade da fala; e a Área de Wernick,

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córtex responsável pela compreensão

verbal. Já o hemisfério direito é quem cuida

do pensamento simbólico e da criatividade.

Nos canhotos estas funções destinadas aos

hemisférios estão trocadas. A conexão entre

os dois hemisférios é feita pela fissura

sagital ou inter-hemisférica, onde está

localizado o corpo caloso. Essa estrutura,

composta por fibras nervosas brancas

(axônios envolvidos em mielina) faz uma

ponte para a troca de informações entre as

muitas áreas do córtex cerebral. Ambos os

hemisférios possuem um córtex motor, que

controla e coordena a motricidade

voluntária. O córtex motor do hemisfério

direito controla o lado esquerdo do corpo

do indivíduo, enquanto que o do hemisfério

esquerdo controla o lado direito. Um

trauma nesta área pode causar fraqueza

muscular ou paralisia no indivíduo.

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A aprendizagem motora e os movimentos

de precisão são executados pelo córtex pré-

motor, que fica mais ativa do que o restante

do cérebro quando se imagina um

movimento sem executá-lo. Lesões nesta

área não chegam a comprometer a ponto de

o indivíduo sofrer uma paralisia ou

problemas para planejar ou agir, no entanto

a velocidade de movimentos automáticos,

como a fala e os gestos, é perturbada.

Além dos hemisférios, de quem dependem a

inteligência e o raciocínio do indivíduo, o

cérebro é formado por mais dois

componentes, o cerebelo e o tronco

cerebral, sendo o primeiro o coordenador

geral da motricidade, da manutenção do

equilíbrio e da postura corporal.

No tronco cerebral encontram-se o bulbo

raquiano, o tálamo, o mesencéfalo e a ponte

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de Varólio. Ele conecta o cérebro à medula

espinal, além de controlar a atividade de

diversas partes do corpo através da

coordenação e envio de informações ao

encéfalo; enquanto que o bulbo raquiano

cuida da manutenção das funções

involuntárias, como a respiração, por

exemplo.

O tálamo é o centro de retransmissão dos

impulsos elétricos, que vão e vem do córtex

cerebral, ao passo que o mesencéfalo

recebe e coordena as informações que

dizem respeito às contrações dos músculos

e à postura. Já a ponte de Varólio,

constituída principalmente por fibras

nervosas mielinizadas, liga o córtex

cerebral ao cerebelo. Enquanto toda essa

motricidade acontece na área de Broca, na

área de Wernicke, zona onde convergem os

lobos occipital, temporal e parietal, um

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papel muito importante na produção de

discurso é desempenhado. É nesta área que

acontece a compreensão do que os outros

dizem e que dá ao indivíduo a possibilidade

de organizar as palavras sintaticamente

corretas (Iconografia “c”).

Especialização dos hemisférios. (Iconografia “c”).

Doenças no cérebro.

O cérebro sempre é afetado por patologias

em qualquer época da vida do indivíduo. As

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doenças cerebrais compreendem um

grande problema de saúde da sociedade

moderna, em conseqüência do crescente

número de pessoas acometidas de forma

direta ou indireta, e também, devido à

inexistência de cura para estas patologias.

Uma parte da psiquiatria, mas não a maior,

relaciona-se diretamente com o cérebro.

"Doenças mentais são doenças cerebrais",

disse Griesinger há cem anos, mas ainda

hoje não se confirmou no toda a

equivalência: na classificação simplificada

das psicoses (a, orgânica e exógena; b,

endógena; c, reações psicôgenas,

personalidade psicótica e neuroses) o

aforismo se comprova como exato apenas

para o primeiro grupo. Não obstante,

ùltimamente o estudo dos tumores

cerebrais, o avanço da

neurologia/neurociência e da psicocirurgia

e os estudos neurofisiológicos propeliram

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os conhecimentos neste setor a tal ponto

que deles há quem espere nada menos que

uma psiquiatria em bases neurológicas.

Imensa massa de fatos tumultuários anda

em elaboração e ameaça destruir velhos

conhecimentos. Alguns pesquisadores

consideram que a tendência dessas doenças

é aumentar, em decorrência do aumento da

expectativa de vida da população,

resultando em uma maior prevalência de

doenças do cérebro, desde

neurodegenerativas, como Alzheimer,

Parkinson, Huntington e esclerose múltipla

aos acidentes vasculares cerebrais (AVC),

neoplasias, epilepsia, ou disfunções

psiquiátricas diversas, bem como outras

diretamente ligadas ao envelhecimento, de

origem genética ou traumática.

As relações entre doenças mentais e do

cérebro são esquematizadas, aqui para fins

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didáticos, tendo em vista a prática clínica,

em poucos itens.

As lesões cerebrais difusas dão alterações

psíquicas; lesões cerebrais circunscritas

produzem alterações neurológicas.

Assim, as lesões disseminadas do tecido

cerebral, oriundas da arteriosclerose

cerebral, da demência senil, da paralisia

geral, etc., relacionam-se com psicoses

(arteriosclerótica, senil e "demência

paralítica", etc.) e estas psicoses têm

sintomatologia idêntica entre si até certo

ponto.

As Lesões circunscritas (vasculares; por

gomas, cisticercos, neoplasias; por

contusões, etc.) originam síndromes

neurológicas que variam com a topografia

da lesão e que podem ser desacompanhadas

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de manifestações psíquicas evidentes

(paralisias, hemianopsias, vertigens, etc.).

As regras anteriores merecem certas

depurações, que não cabe seu estudo nesta

disciplina.

A participação do cérebro na produção de

desordens mentais se faz consoante duas

modalidades principais:

a) em conseqüência de lesões difusas, com

alterações anatomopatológicas evidentes

(meningites, encefalites, lues, tumores,

lesões vasculares, etc.);

b) em conseqüência de distúrbio funcional

por acometimento reversível, não lesional

pela ação de toxicoses corporal ou

extracorporal, como exemplo uremia,

ebriez barbitúrica ou alcoólica, de infecções,

como no curso de septicemias tífica,

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estreptocócica, colibacilar, etc., ou de

carência (pelagra), de disendocrinias, de

dismetabolismo, etc.

Apesar de ser protegido pelo crânio e pelas

meninges, envolvido pelo líquido

cefalorraquidiano (*), e isolado da corrente

sangüínea pela barreira hematoencefálica, a

natureza sensível do cérebro o faz

vulnerável a inúmeras doenças e diversos

tipos de lesões. Esses problemas

manifestam-se de maneira diferenciada em

humanos em relação a outras espécies.

Algumas patologias ou doenças do cérebro

estão listadas em seguida.

Doenças relacionadas: - Aterosclerose; -

Alzheimer; - Aneurisma cerebral; - Anorexia

nervosa; - Bulimia; - Câncer no cérebro; -

Cefaléia em salvas; - Dor de cabeça tensional;

- Déficit de atenção; - Demência; - Depressão;

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- Depressão pós-parto; - Acidente Vascular

Cerebral (AVC); - Distúrbios do sono; -

Encefalite; - Esquizofrenia; - Estresse e

ansiedade; - Esclerose lateral amiotrófica; -

Esclerose múltipla; - Hipertensão; -

Labirintite; - Mal de Parkinson; - Meningite; -

Meningite meningocócica; - Psicose; -

Transtorno Bipolar; - Transtorno de

ansiedade generalizada; - Transtornos de

personalidade; - Transtorno obsessivo-

compulsivo; - Sífilis; - Epilepsia; - Enxaqueca,

etc.,

Vamos detalhar simplificadamente algumas

doenças do cérebro.

Exemplos:

Alzheimer: Defini-se Alzheimer como uma

doença neurodegenerativa, caracterizada

por uma súbita perda das faculdades

mentais. Esta é considera a primeira causa

de demência senil. Inicialmente, a perda de

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memória gera um desconforto. No entanto,

numa fase mais adiantada deixa de ser um

problema, pois o doente perde a capacidade

de autocrítica.

Parkinson: Esta também é uma doença

neurodegenerativas, crônica e progressiva,

que normalmente afeta pessoas com idade

avançada. É decorrente da perda de

neurônios do sistema nervoso central (SNC)

em uma área específica do cérebro, levando

à redução de dopamina, com conseqüente

alteração dos movimentos não voluntários.

Huntington: Esta doença, também

conhecida como mal de Huntington ou

coréia de Huntington, é uma enfermidades

neurodegenerativas hereditária, rara, que

acomete de 3 a 7 indivíduos a cada 100.000

habitantes. Clinicamente, caracteriza-se por

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movimentos, bruscos, rápidos e

involuntários dos braços, pernas e face.

Esclerose Múltipla: Esta também é

classificada como uma doença

neurodegenerativa, que se caracterizam por

placas disseminadas de dismielinização em

todo o SNC, levando a um quadro

neurológico variado, certas vezes com

remissão, e outras com exacerbação das

manifestações clínicas. Costuma aparecer

entre os 25 a 30 anos de idade, sendo mais

comum em mulheres. Dentre os sintomas,

podem estar presentes: sensibilidade,

fraqueza muscular, perda da capacidade de

locomoção, distúrbios emocionais,

incontinência urinária, queda de pressão,

intensa sudorese, diplopia (quando há

acometimento do nervo óptico), entre

outros.

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Acidente Vascular Cerebral (AVC):

Popularmente conhecido como derrame

cerebral, é um problema neurológico

decorrente de uma obstrução (isquemia) ou

rompimento dos vasos sanguíneos

cerebrais (hemorragia). Inicia-se

abruptamente, sendo que o paciente pode

apresentar dificuldade de movimentação

dos membros de um mesmo lado do corpo,

dificuldade na fala ou articulação das

palavras e déficit visual súbito de uma parte

do campo visual. Também pode evoluir com

coma e outros sinais.

Epilepsia: É definida como uma alteração na

atividade elétrica do cérebro, temporária e

reversível. Na verdade, a epilepsia não se

trata de uma doença, e sim de um sintoma

que pode aparecer em diferentes formas

clínicas, podendo levar a manifestações

motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou

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neurodegenerativas. Tem como etiologia

fatores que podem lesar os neurônios ou a

forma de comunicação entre eles, como:

traumatismos cranianos, resultantes de

cicatrizes cerebrais; traumatismo de parto;

algumas drogas e substâncias tóxicas;

interrupção do fluxo sanguíneo para o

cérebro decorrente de um AVC ou

problemas cardiovasculares; doenças

infecciosas ou tumores.

Novo exame de sangue pode prever

Alzheimer.

Teste que avalia proteínas no sangue pode

indicar com um ano de antecedência

chances de pacientes manifestarem a

doença.

Cientistas britânicos acreditam ter dado um

passo importante nas pesquisas sobre o

Alzheimer ao criarem um novo exame de

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sangue que pode prever as chances de uma

pessoa desenvolver a doença. O estudo

realizado com mais de mil pessoas

identificou um conjunto de proteínas no

sangue que pode antever o surgimento da

demência com 87% de precisão.

Os resultados do trabalho, publicado na

revista científica Alzheimer's & Dementia,

serão usados para aprimorar os testes com

novos medicamentos para a doença, que

afeta 44 milhões de pessoas em todo o

mundo. Como acima referenciado, o

Alzheimer é uma doença degenerativa cujo

primeiro sintoma é a perda da memória.

Com o avançar do problema, pacientes

também podem manifestar comportamento

agressivo, irritabilidade, confusão mental,

entre outros. Os especialistas alertam que

ainda não há previsão para que o exame

esteja disponível em clínicas ou hospitais da

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Grã-Bretanha. As pesquisas sobre

tratamentos para o Alzheimer têm sido

marcadas por fracassos. Entre 2002 e 2012,

99,6% dos experimentos feitos com

objetivo de prevenir ou reverter à doença

não levaram a nada. Os médicos acreditam

que as tentativas mal sucedidas se devem

ao fato de que os pacientes começam a ser

tratados tarde demais, já que os primeiros

sintomas só aparecem uma década depois

do início da doença. Por isso, o maior

objetivo das pesquisas atuais deste campo é

identificar a demência em seu estágio

inicial.

Exame de sangue.

Informação tornada pública

em 08/07/2014. Os pesquisadores

investigaram diferenças no sangue de 452

pessoas saudáveis, 220 com danos

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cognitivos moderados e 476 com

Alzheimer. Eles puderam confirmar com

87% de precisão quantos pacientes com

danos cerebrais moderados

desenvolveriam Alzheimer no ano seguinte.

Simon Lovestone, da Universidade de of

Oxford, diz "Nós queremos poder identificar

o quanto antes as pessoas que vão precisar

de fazer exames mais aprofundados num

futuro próximo,"... Acrescenta ainda "Como

não há tratamento, muitas pessoas podem

questionar o valor de um exame de sangue.

Mas as pessoas vêm ao consultório saber o

que está acontecendo com elas e

atualmente eu não posso dizer", afirmou

Lovestone. Já o cientista Ian Pike, médico da

Proteome Sciences, companhia que faz

pesquisas na área farmacêutica, considera

que o exame de sangue é "um grande passo"

nas pesquisas sobre a demência. "Ainda vai

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levar tempo e mais testes com pacientes

para termos certeza de que esses exames

podem ser usados rotineiramente. Mas este

processo pode ser iniciado agora", afirmou.

É improvável que o teste possa ser feito

isoladamente no caso de estar disponível

em clínicas no futuro. Um resultado positivo

teria de ser corroborado com tomografias

cerebrais e testes de fluidos da coluna

vertebral. No início do ano(2014),

pesquisadores americanos anunciaram um

exame de sangue capaz de prever o

aparecimento de Alzheimer em pessoas

saudáveis com até três anos de

antecedência.

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