série de estudos ciências da saude - disciplina tópicos de anatomia aplicada - subtema i...
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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS - CAPÍTULO II - DISCIPLINA CATLAC2015 - DISCIPLINA ANATOMIA E FISIOLOGIA - SUBTEMA INTRODUÇÃO À ANATOMIA E FISIOLOGIA. TOMO I - 536 PAGINAS.SEGUNDA REEDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA. MATERIAL DIDÁTICO CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA. Professor Especialista CÉSAR AUGUSTO VENÂNCIO DA SILVA.TRANSCRIPT
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
1
Série de Estudos
Ciências da Saúde
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
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MATERIAL DIDÁTICO
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CENTRO DE ENSINO E
CULTURA UNIVERSITÁRIA
DISCIPLINA – TÓPICOS DE
ANATOMIA APLICADA:
TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE
ANÁLISES CLÍNICAS
1.a EDIÇÃO – 2014
2a Redição – 2015
www.radiouniversitariaead.com/
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Livro Modulado
CURSO FORMAÇÃO EM
SAÚDE
Professor César Augusto Venâncio da Silva
ANO DE 2014
Disciplina Anatomia e Fisiologia
Subtema: Introdução à Anatomia
e Fisologia
TOMO I
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS
Capítulo II
101.446 - CATLAC2015.
Anatomia e Fisiologia.
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Edição Especial
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CURSO: FORMAÇÃO
AUXILIAR TÉCNICO
DE LABORATÓRIO
EM ANÁLISES
CLÍNICAS
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TOMO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Técnico de laboratório
de análises clínicas
Professor César Augusto Venâncio da Silva
2ª. Redição – Março de 2015
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Laboratório
Laboratório de bioquímica.
Cientistas trabalhando em um laboratório.
2ª. Edição – 2015 - Fortaleza-Ceará
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Sumário
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Sumário do livro Tomo I na, 2ª reedição em
março de 2015.
O que é?
E por quê?
“Enumeração das principais divisões,
seções e outras partes de um documento, na
mesma ordem em que a matéria nele se
sucede” (ABNT-NBR 6027).
Um sumário, por vezes chamado sinopse, é
uma versão encurtada de um texto original.
O principal propósito de tal uma
simplificação é entender os principais
pontos do texto original, filme ou evento,
que usualmente são extensos, e, portanto
uma pessoa pode adquirir a essência da
fonte em um período muito menor de
tempo. Um sumário inicia com o título,
nome do autor, tipo de texto e a idéia
principal do texto.
Tem uma estrutura claramente organizada,
de construção lógica, cronológica e
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determinada. Em contraste com um resumo
ou uma revisão, um sumário não contém
interpretação e nem opinião. Apenas a
opinião do escritor original é refletida –
parafraseada com palavras novas sem
citações do texto original.
O título de cada seção deve ser digitado com
a mesma fonte em que aparece no texto,
mas se podem fazer às adequações à
diagramação, mantidas as proporções.
A indicação das páginas localiza-se à direita
de cada seção.
1. NOTA DO AUTOR.
2. Da obra.
3. Introdução ao Livro.
4. Objetivo.
5. O CONTEÚDO DA COLEÇÃO
6. Entre outros temas especializados
PARASITOLOGIA.
7. HEMATOLOGIA:
8. MICROBIOLOGIA:
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9. IMUNOLOGIA:
10. NOÇÕES DE BIOQUÍMICA:
11. URINÁLISE:
12. Professor César Augusto Venâncio da
Silva. Obras publicadas pelo autor.
13. Contribuição na Farmacologia Clínica.
14. Agradecimentos especiais a Editora
15. Agradecimentos à editora...
16. Editora
Capítulo I
Profissional de Saúde
17. Introdução.
18. Diretrizes para a formação do Técnico de
laboratório de análises clínicas.
19. Comissão Nacional de Classificação.
20. Função Profissional.
21. Responsabilidade técnica.
22. Base Curricular.
23. CÓDIGO. DISCIPLINAS.
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24. COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO
AUXILIAR TÉCNICO EM ANALISES
CLÍNICAS.
25. Profissional de Saúde.
26. ¬Responsabilidade técnica profissional
27. Do Conselho Federal de Farmácia.
28. Regulamentação da criação dos
Conselhos Regionais de Farmácia.
29. Parte I - Certificação de vigência da
norma: Lei e Decreto.
30. Parte II - Certificação de vigência da
norma: Lei e Decreto.
31. Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas
32. Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas
33. Profissional de Auxiliar Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas.
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34. RESOLUÇÃO Nº 485 DE 21 DE AGOSTO
DE 2008.
35. Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas.
36. Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas.
37. Aspecto Legal entre o Técnico em
Patologia e o Auxiliar.
38. Responsabilidade.
39. O Técnico em Patologia.
40. Classificando o Profissional como
integrante da árvore da profissão em
Saúde.
41. Referenciais bibliográficas
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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS
Capítulo II
101.446 - CATLAC2015.
Anatomia e Fisiologia.
42. PLANO DE ENSINO
43. FUNÇÃO
44. SUBFUNÇÃO
45. CARGA HORÁRIA
46. EMENTA:
47. JUSTIFICATIVAOBJETIVOS.
48. Objetivo Geral.
49. Objetivos Específicos.
50. COMPETÊNCIAS.
51. HABILIDADES.
52. BASES TECNOLÓGICAS.
53. Pulmões
54. METODOLOGIA.
55. AVALIAÇÃO.
56. Anatomia.
57. NOMENCLATURA ANATÔMICA.
58. POSIÇÃO ANATÔMICA.
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59. DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
60. PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO
CORPO HUMANO.
61. TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
62. Bibliografia Extraordinária.
63. Bibliogrfia Suplementar.
64. Fisiologia.
65. O conceito de paradigma.
66. O subjetivo no contexto da prática
médica.
67. A proposta geral do presente Tópico de
Fisiologia.
68. SITES DIRECIONADOS A PESQUISAS
COMPLEMENTARES
69. A fisiologia tem várias subdivisões
70. São estudados pela fisiologia
71. A importância da Fisiologia na
compreensão
72. Estudo das formas e funções das
estruturas anatômicas do corpo humano.
73. Anatomia Humana.
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74. O corpo humano e os diversos órgãos e
sistemas.
75. Dissecação(Direitos de Imagem. Nota)
76. Material de dissecação.
77. Dissecação de uma rata.
78. Conclusão.
79. DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO.
80. NOTA BIOGRÁFICA.
81. O conhecimento anatômico sobre o corpo
humano
82. Parece que o estudo da anatomia humana
recomeçou mais por razões práticas que
intelectuais.
83. A anatomia não era uma disciplina
independente
84. No século XVII foram efetuadas notáveis
descobertas no campo da anatomia e da
fisiologia humana.
85. Embora Hipócrates e Aristóteles tivessem
um vago conhecimento
86. Andreas Vesalius
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87. Anatomia setorial.
88. Nota Referencial.
89. Anatomia setorial
90. Anatomia sistemática
91. Posição anatômica.
92. Posição anatômica em 3D. (V.NF3)
93. Iconografia.
94. Conclusão.
95. ANATOMIA ANIMAL.
96. Diagrama de anatomia humana.
97. PRANCHA ICONOGRÁFICA
98. 101645.CATLAC
99. Bibliografia Recomendada.
100. Medula óssea.
101. Os ossos também possuem relação
com o metabolismo do cálcio
102. Hemácias
103. Os leucócitos
104. Os leucócitos fazem parte do
sistema imunitário do organismo.
105. A diapedese
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106. Por quimiotaxia, os neutrófilos e
monócitos são atraídos
107. Os linfonodos ou gânglios
108. A linfa
109. O sangue circula no organismo
110. O linfonodo tem a função de
formar uma barreira
111. O sistema linfático é responsável
pela captação de moléculas grandes
112. Uma plaqueta sanguínea
113. Trombocitopenia (ou
plaquetopenia
114. Trombocitose (ou plaquetose)
115. Trombo é uma coagulação de
sangue
116. Entre os fatores pró-trombose
podemos observar
117. O trombo hemostático
118. O ácido acetilsalicílico, ou aspirina
impede a formação de Txa2
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119. A medula óssea como citado é um
órgão hematopoiético.
120. Órgãos hematopoiéticos.
121. Medula óssea.
122. Células-tronco.
123. O auxiliar técnico e a prática do
conhecimento anatômico da (Medula
Óssea) MO .
124. Doenças envolvendo a medula
óssea.
125. Doação e transplante de medula
óssea.
126. A principal característica desse
procedimento
127. A doença do enxerto contra
hospedeiro, também conhecida como
DECH ou GVHD
128. O transporte do material biológico
129. AULA SUPORTE VÍDEO.
130. Vídeo aborda regras para
transporte de órgãos.
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131. A oficina sobre Segurança no
Processo de Transporte de Órgãos
Humanos da Anvisa
132. RESOLUÇÃO - RDC Nº 20, DE 10
DE ABRIL DE 2014.
133. CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES
INICIAIS -
134. Seção I - Objetivo
135. Seção II - Abrangência
136. Laboratório Aplicado. MEDULA
Óssea. Exames.
137. Exame de medula óssea.
138. O Exame de Medula Óssea (EMO)
permite avaliação citológica da medula,
139. O EMO fornece informações
relevantes no diagnóstico e
monitoramento de
140. Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica - Medicina Laboratorial. SBPC/ML
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141. O que é Patologia Clínica /
Medicina Laboratorial?
142. Principais áreas no laboratório
hospitalar.
143. O pús é uma secreção de cor
amarelada, ou amarelo-esverdeada
144. Entre os exames solicitados com
maior freqüência temos
145. Exame laboratorial
146. Etapas do exame.
147. Dentro deste contexto, existem
diversos fatores que podem interagir com
o resultado do exame
148. Tipos de exames.
149. EXAMES – Especialidade.
150. RESOLUÇÃO Nº 296, DE 25 DE
JULHO DE 1996. Ementa: Normatiza o
exercício das análises clínicas pelo
farmacêutico bioquímico.
151. O Juiz Federal Substituto Jurandi
Borges Pinheiro - Ação Civil Pública
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proposta pelo Conselho Regional de
Biologia (CRBIO), que visava a garantir
aos biólogos o direito de assumirem
responsabilidades técnicas por
laboratórios de análises clínicas.
152. É importante que o Auxiliar
Técnico em formação conheça as listas de
exames e possa se preparar
153. ESPECIALIDADES.
154. Descrição por especificidade de
exames.
155. Anatomia Patológica e
Citopatologia.
156. Anatomia patológica é um ramo da
patologia e da medicina
157. Citopatologia estuda as células e
suas alterações em casos patológicos.
158. Patologia clínica ou medicina
laboratorial
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159. De acordo com o Conselho Federal
de Biomedicina (Resolução Nº 145, de 30
de Agosto de 2007
160. Ilegalidade com usurpação de
função.
161. Residência Biomédica
162. Biologia Molecular.
163. Técnicas em Biologia Molecular.
164. Reação em cadeia da polimerase.
165. Eletroforese em gel.
166. Eletroforese em gel de agarose.
167. Eletroforese em gel de
poliacrilamida.
168. Polyacrylamide
169. A acrilamida.
170. Southern blot.
171. DNA.
172. Estrutura de um ADN.
173. Uma ligação fosfodiéster é um tipo
de ligação covalente
174. Tanto no ADN como no ARN
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175. Para que as ligações fosfodiéster
se formem e os nucleotídeos se unam
176. A hidrólise das ligações
fosfodiéster
177. Northern blot.
178. Northern blot estuda o perfil de
expressão de RNA mensageiro
179. Em genética, o termo sonda
180. A principal função das sondas
181. Atenção! Profissionais da área de
saúde.
182. Questões de segurança e saúde.
183. Apesar de o formaldeído ser um
metabolito
184. Estudo em humanos e animais
185. Estudos efetuados em macacos e
ratos Formaldeído (metanal).
186. Western blot.
187. Um Western blot é um método em
biologia molecular e bioquímica
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188. Método de execução do Western
blot.
189. Preparação do tecido.
190. Em química
191. Sonicação. Aplicação.
192. Nos laboratórios, a sonicação
193. Aplicação Química
194. Aplicação Industrial
195. Aplicação Farmacêutica
196. Fáceis de romper: Escherichia
coli, Células sanguíneas, Vírus do mosaico
do fumo, Pseudômonas e Protozoários.
197. Difíceis de romper: Streptococcus
haemolyticus, Staphylococcus aureus,
Lactobacillus sp, Micobacterium sp e
Cabeça de espermatozóides.
198. Lista de exames em prática.
199. Bioquímica.
200. A Bioquímica estuda, basicamente,
as reações químicas de processos
biológicos
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201. É importante nos mecanismos de
reações da qual participa o trifosfato de
adenosina (ATP)
202. Esperma.
203. Liquefação é o ato de liquefazer
gases
204. Diagrama de um espermatozóide
humano.
205. Espermatozóide
206. espermograma
207. Sémen (Sêmen) e a transmissão de
doenças.
208. Sangue no sémen (Sêmen).
209. A hematospermia, a presença de
sangue no sémen
210. Hematospermia ou hemospermia
211. Fezes.
212. Castanho-parda: Cor
característica.
213. Hematologia.
214. Hormônio.
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215. Imunologia.
216. Patologia Clínica Ocupacional.
217. Toxicologia.
218. A toxicologia é uma ciência
multidisciplinar
219. Urinálise.
220. Concluindo, com um alerta.
221. Referência Bibliográfica
Suplementar.
222. Cérebro.
223. cérebro é a parte mais
desenvolvida do encéfalo
224. córtex cerebral, um tecido fino
225. Lobos Cerebrais.
226. córtex cerebral é dividido em
áreas denominadas lobos cerebrais
227. Os lobos parietais, temporais e
occipitais
228. Como funciona o cérebro.
229. Dois tipos de células, a “glia” e o
neurônio
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230. cérebro também produz
hormônios
231. Hemisférios do Cérebro Humano.
232. cérebro é dividido em hemisférios
esquerdo e direito
233. A aprendizagem motora e os
movimentos de precisão
234. Além dos hemisférios
235. No tronco cerebral encontram-se o
bulbo raquiano, o tálamo, o mesencéfalo e
a ponte de Varólio.
236. tálamo é o centro de
retransmissão dos impulsos elétricos
237. Doenças no cérebro.
238. cérebro sempre é afetado por
patologias
239. As relações entre doenças mentais
e do cérebro
240. As lesões cerebrais difusas
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241. As Lesões circunscritas
(vasculares; por gomas, cisticercos,
neoplasias; por contusões, etc.)
242. A participação do cérebro na
produção de desordens mentais
243. Protegido pelo crânio e pelas
meninges, envolvido pelo líquido
cefalorraquidiano.
244. Algumas patologias ou doenças do
cérebro
245. Doenças relacionadas
246. Doenças do cérebro.
247. Exemplos
248. Alzheimer
249. Parkinson:
250. Huntington
251. Esclerose Múltipla
252. Acidente Vascular Cerebral (AVC)
253. Epilepsia
254. Novo exame de sangue pode
prever Alzheimer.
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255. Exame de sangue.
256. Bibliografia Recomendada
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NOTA DO AUTOR.
Aos leitores e alunos do autor, apresento mais
um livro e-book e físico, com o tema Anatomia e
Fisiologia, outras edições já foram publicadas
com temática semelhante direcionadas a
FARMACOLOGIA. Esse livro amplia e traz a lume,
aos alunos do CURSO DE LABORATÓRIO,
material já propalada em outras edições assim,
distribuídas:
1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by
Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 -
Copyright: Attribution Non-commercial - PDF,
DOCX, TXT)
http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-
topico-ensaio
2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a.
EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE
DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO
II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva.
SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS
PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
33
2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 -
Copyright: Attribution Non-commercial)
http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-
FARMACOLOGIA-APLICADA-2a-EDICAO-AULAS-PARA-O-
PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-FARMACOLOGIA-
CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V
3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva -
ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou
infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II
PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA
21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright:
Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT):
http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-
DA-VIA-Parenteral-por-injecao-ou-infusao-LIVRO-
FARMACOLOGIA-TOMO-II-PROFESSOR-CESAR-
VENANCIO-ANATOMIA-21122013.
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34
Da obra.
Introdução ao Livro.
Por que decidi torna-se escritor?
Primeiro pela necessidade acadêmica de ter o
conhecimento.
SEGUNDO, a nossa proposta para ingresso no
Mestrado e Doutorado em Programa de
Neurociência e posteriormente a produção de
material didático para os alunos dos cursos de
TÉCNICO EM LABORATÓRIO. Auxiliar de
Farmácia e Auxiliar de Análises Clínicas.
Terceiro, a vontade de contribuir com as letras
cientificas.
Por último, e tão relevante, a contribuição
literária para as Faculdades que recebe o autor
como membro de seu corpo discente, e
eventualmente, docência.
Recomendamos ainda para os temas
vinculados a ANATOMIA, outros livros do
autor:
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
35
http://professorcesar2009.no.comunidades.net/ind
ex.php?pagina=1294423944
Livros específicos na área de Neurociência.
1 SILVA, César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –
Princípios Gerais – Tomo I. 1ª. Edição. Julho
de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil. 153
Páginas.
http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-
psicobiologia-princpios-gerais-tomo-i
http://www.slideshare.net/cesaraugustovenanciosil
va/savedfiles?s_title=neurocincias-psicobiologia-
princpios-gerais-tomo-i&user_login=inespec
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-
PARA-IMPRESSAO-I-PARA-GRAFICA
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-
PARA-IMPRESSAO-I-PARA-GRAFICA
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-
PARA-IMPRESSAO-I-PARA-GRAFICA#page=1
http://pt.scribd.com/doc/100199298/EDICAO-
PARA-IMPRESSAO-I-PARA-
GRAFICA#page=1&fullscreen=1
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
36
2 SILVA, César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –
Síndromes com repercussão na deficiência
intelectual, distúrbios e transtornos
neuropsicobiológicos – Tomo II. 1ª. Edição.
Agosto de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil.
909 Páginas.
http://www.slideshare.net/inespec/neurocincias-
psicobiologia-sndromes-tomo-ii
http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCI
ENCIAS-PSICOBIOLOGIA-Sindromes-com-
repercussao-na-deficiencia-intelectual-
disturbios-e-transtornos-neuropsicobiologico-
TOMO-II-2012-Profes
http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCI
ENCIAS-PSICOBIOLOGIA-Sindromes-com-
repercussao-na-deficiencia-intelectual-
disturbios-e-transtornos-neuropsicobiologico-
TOMO-II-2012-Profes#page=1
http://pt.scribd.com/doc/103309968/NEUROCI
ENCIAS-PSICOBIOLOGIA-Sindromes-com-
repercussao-na-deficiencia-intelectual-
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
37
disturbios-e-transtornos-neuropsicobiologico-
TOMO-II-2012-Profes#page=1&fullscreen=1
http://inespecead673852.blogspot.com.br/2013/08
/primeira-semana-licenciatura-em-biologia.html
http://eadinespec220374.spaceblog.com.br/214583
5/Professor-Cesar-Augusto-Venancio-da-Silva-
Pesquisador-CAEE-INESPEC/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfUh8AA/b
iologia-neuronal-bibliografia-geral-capitulo-i-tomo-
iii#
3 SILVA, César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –
Síndromes com repercussão na deficiência
intelectual, distúrbios e transtornos
neuropsicobiológicos – SÍNDROMES –
SEGUNDA PARTE – Autismo e X-Frágil -
Tomo III – Volume II – SUBTOMO I . 1ª.
Edição. Outubro de 2012. Fortaleza, Ceará,
Brasil. 326 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-
REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-
NEUROCIENCIAS
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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38
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-
REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-
NEUROCIENCIAS
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-
REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-
NEUROCIENCIAS#page=1
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-
REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-
NEUROCIENCIAS#page=1&fullscreen=1
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN
CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN
CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN
CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA#page=1
http://pt.scribd.com/doc/110841227/NEUROCIEN
CIA-NEUROPSICOBIOLOGIA#page=1&fullscreen=1
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-
VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-
SUMARIO
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-
VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-
SUMARIO
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
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39
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-
VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-
SUMARIO#page=1
http://pt.scribd.com/doc/110843763/PRIMEIRO-
VOLUME-DO-LIVRO-EDICAO-OFICIAL-PUBLICAR-
SUMARIO#page=1&fullscreen=1
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfZusAH/p
rimeiro-volume-livro-edicao-oficial-publicar#
5 SILVA, César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS PSICOBIOLOGIA –
Síndromes com repercussão na deficiência
intelectual, distúrbios e transtornos
neuropsicobiológicos – SÍNDROMES –
SEGUNDA PARTE – Autismo e X-Frágil -
Tomo III – – SUBTOMO II . 1ª. Edição.
Fevereiro de 2012. Fortaleza, Ceará, Brasil.
683 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/125635250/LIVRO-
REVISADO-VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013-
NEUROCIENCIAS
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40
6 SILVA, César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIA APLICADA CLÍNICA
PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao
Autismo. Princípios Gerais. Tomo I – 3ª.
Edição Revisada, AUMENTADA E
ATUALIZADA. Dezembro de 2013.
Fortaleza, Ceará, Brasil. 463.
(2.a. REVISÃO PUBLICADA PSICOLOGIA
CLÍNICA UNIVERSIDADE
INTERAMERICANA PRINCÍPIOS GERAIS
TOMO I Especialista Professor César
Augusto Venâncio da Silva – Mestrando.
Publicado porCesar Augusto Venancio Silva.
NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA.
BIOLOGIA NEURONAL.
SÉRIE MESTRADO E DOUTORADO EM
PSICOLOGIA CLÍNICA UNIVERSIDADE
INTERAMERICANA - PRINCÍPIOS GERAIS.
TOMO I. Especialista Professor César
Augusto Venâncio da Silva – Mestrando. 1.a
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
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41
Edição Julho de 2012 – Fortaleza – Ceará –
Brasil.
SEGUNDA EDIÇÃO – REVISADA E
AMPLIADA. 2.a Edição – Dezembro de 2013
– Fortaleza – Ceará – Brasil. Published
by: Cesar Augusto Venancio Silva on Nov
27, 2013. Direitos Autorais: Attribution
Non-commercial)
http://pt.scribd.com/doc/187677635/2-a-
REVISAO-PUBLICADA-PSICOLOGIA-CLINICA-
UNIVERSIDADE-INTERAMERICANA-PRINCIPIOS-
GERAIS-TOMO-I-Especialista-Professor-Cesar-
Augusto-Venancio-da-Sil
6.1. SILVA, César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIA APLICADA CLÍNICA
PSICOPEDAGÓGICA: Introdução ao
Autismo. Princípios Gerais. Tomo I – 2ª.
Edição. Novembro de 2013. Fortaleza,
Ceará, Brasil.
LIVRO REVISADO VOLUME II TOMO II
FEV 2013 NEUROCIÊNCIAS
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pt.scribd.com/.../LIVRO-REVISADO-
VOLUME-II-TOMO-II-FEV-2013...
15/02/2013 - 1.a Edição Fevereiro
de 2013 Fortaleza-Ceará-
Brasil ... CAPÍTULO II
Síndromes: Autismo e Introdução ao X
Frágil. ...... União Internacional de Química
Pura e Aplicada. ...... Instrumentais
para AUTISMO – Clínica
Psicopedagógica. ......cada
níveis aumentados de mRNA de BDNF com
o tratamento (3-h) ...
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43
Objetivo.
O presente e-book tem por objetivo geral
proporcionar aos discentes do autor, que
frequentam o Curso Presencial e Semipresencial
no EAD, através de informações científicas e
atualizadas, oportunidades de revisão e fixação
de aprendizagens.
A obra tem por OBJETIVO GERAL: Capacitar
pessoas para atuação em Laboratórios de
Análises Clínicas, exercendo a função de Auxiliar
Técnico em Análises Clínicas, prestando serviços
desde a recepção até o auxílio ao Bioquímico ou
Biomédico, na Colheita de Materiais e na
Realização de Exames nas mais diversas áreas,
além de desenvolver o conhecimento de todo o
processo de trabalho em Laboratórios de
Análises Clínicas.
O CONTEÚDO DA COLEÇÃO do Professor César
Augusto Venâncio da Silva, objetiva através de
conteúdos em vários Tomos abordar temas: DO
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44
PROCESSO DE TRABALHO EM LABORATÓRIO
DE ANÁLISES CLÍNICAS. Como exemplos: •
“Fundamentos de análises
clínicas/Vidrarias e sua utilização;
• Preparação, validação e
conservação de amostras,
reagentes, meios de cultura e
padrões; • Noções de assepsia e
esterilização; • Técnicas de
manipulação e/ou processos em
laboratórios de biodiagnóstico; •
Calibração e controle das
condições de funcionamento de
equipamentos; • Métodos
analíticos de rotinas; • Microscópio
óptico e sua utilização. Etc.”.
Entre outros temas especializados a série de
Tomos abordará:
PARASITOLOGIA. Como exemplos de temas:
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45
“A parasitologia nos laboratórios
de análises clínicas; • Métodos
para detecção de parasitas; • Ação
patogênica dos parasitas,
resistência e imunidade; •
Protozoários helmintos e
artrópodes de interesse médico; •
Preparação de reativos e
soluções”.
HEMATOLOGIA:
“Técnicas para coleta e realização
de hemograma completo e
leucograma; • Coagulação:
fisiologia, fisiopatologia, fatores; •
Princípios e técnicas de utilização
dos componentes sanguíneos”.
MICROBIOLOGIA:
Métodos microbiológicos e de
esterilização; • Meios de cultura; •
Coloração e Antibiograma.
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IMUNOLOGIA:
Reações Sorológicas (técnicas e
procedimentos).
NOÇÕES DE BIOQUÍMICA:
Técnicas de dosagens.
URINÁLISE:
Análise elementar qualitativa e
quantitativa; • Siglas, abreviações
e sinonímias dos exames; • Termos
técnicos relacionados ao
laboratório de análises clínicas; •
Noções de metodologia científica; •
Manuais de instalação e utilização
de aparelhos.
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47
Professor César Augusto Venâncio da
Silva. Obras publicadas pelo autor.
http://wwwcesarvenanciocurriculovitaelattes.
blogspot.com/
1. ANATOMOFISIOLOGIA DO
MAPEAMENTO CEREBRAL: Identificação dos
distúrbios de Aprendizagem e sua intervenção
Psicopedagógica. Mapeamento Cerebral, 2010.
1.a. Edição, 153 páginas. Universidade Estadual
Vale do Acaraú.
http://pt.scribd.com/doc/28400800/MAPEAM
ENTO-CEREBRAL-CONCLUSO-PARA-REVISAO
http://pt.scribd.com/doc/28397101/Professor
-Cesar-Augusto-Venancio-da-Silva.
2. BASES NEUROPSICOLÓGICAS DA
APRENDIZAGEM. 2008. 1.a Edição.
Universidade Estadual Vale do Acaraú.
http://wwwdceuvarmf.blogspot.com/2008/08
/ensaio-acadmico-de-csar-venncio-bases.html
3. Projeto TV INESPEC CANAL HISTÓRIA
DO BRASIL – Canal do Professor César Venâncio
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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48
– EAD - http://worldtv.com/tv-inespec-
hist_ria_do_brasil.
4. Introdução ao GRUPO DE ESTUDOS
ACADÊMICO DA PSICOPEDAGÓGIA – UVA -
Universidade Estadual Vale do Acaraú. 2008.
http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/200
8/04/trabalho-dissertativo-de-csar-
venncio.html.
5. SAÚDE PÚBLICA: CONDILOMAS
ACUMINADOS. Maio. 2009. ESCOLA SESI.
CEARÁ.
http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/.
6. PSICODINÂMICA: INTELIGÊNCIA. 2009.
Maio. INESPEC.
http://wwwlivroseletronicos.blogspot.com/.
7. SILVA, César Augusto Venâncio da.
(2008. 100 pgs) NEUROPSICOLOGIA APLICADA
AOS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM: A
neuropsicologia e a aprendizagem. Fortaleza –
Ceará. UVA-RMF.
http://wwwneuropsicologia.blogspot.com/.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
49
8. SILVA, César Augusto Venâncio da.
(2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará.
UVA-RMF
http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.
com/.
9. SILVA, César Augusto Venâncio da.
(2008. Decisão/Sentença) - Fortaleza – Ceará.
UVA-RMF.
http://wwwprocesso1064arbitragem.blogspot.
com/2008/03/deciso-110169192092008-
juizarbitral.html.
10. SILVA, César Augusto Venâncio da.
(2008. PROCEDIMENTOS DE JUSTIÇA
ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
http://mandado94525.blogspot.com/2008/01/
processo-arbitragem-no-10812007cjc-
arbt.html.
11. SILVA, César Augusto Venâncio da.
(2008. MANDADOS EM PROCEDIMENTOS DE
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
50
JUSTIÇA ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-
RMF. http://mandado94525.blogspot.com/.
12. SILVA, César Augusto Venâncio da.
(2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL
–PROMOÇÃO POR MERECIMENTO) - Fortaleza
– Ceará. UVA-RMF.
http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007_1
2_01_archive.html
http://wwwjustiaarbitral.blogspot.com/2007/
12/processo-no-10812007-cjcarbt-
reclamante.html
13. SILVA, César Augusto Venâncio da.
SENTENÇA Nº 1- PR 1359/2008 – PRT 124733
– JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA
ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
14. SILVA, César Augusto Venâncio da.
TÍTULO I - JURISDIÇÃO DA ARBITRAGEM –
ANTE PROJETO - TÍTULO I CAPÍTULO I -
JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
51
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA
ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
15. SILVA, César Augusto Venâncio da.
JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA
ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
http://wwwofcio110706processo1064.blogspo
t.com/2008_03_01_archive.html
16. SILVA, César Augusto Venâncio da.
JAGABCAVS. Relator - Juiz Arbitral César
Venâncio. (2008. PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA
ARBITRAL) - Fortaleza – Ceará. UVA-RMF.
http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspo
t.com/
17. SILVA, César Augusto Venâncio da.
Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008.
PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) -
Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA
SINDICAL: SINDICATO DOS GUARDAS
MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ -
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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52
COMISSÃO ELEITORAL REGIMENTO
ELEITORAL 2 0 0 7 RESOLUÇÃO n.o. 1/2007.
EMENTA: Dispõe sobre o Regimento Eleitoral
de 2007 do SINDICATO DOS GUARDAS
MUNICIPAIS DO ESTADO DO CEARÁ e dá outras
providências.
http://wwwsindicatocomissaoeleitoral.blogspo
t.com/
18. SILVA, César Augusto Venâncio da.
Relator - Juiz Arbitral César Venâncio. (2008.
PROCEDIMENTO DE JUSTIÇA ARBITRAL) -
Fortaleza – Ceará. UVA-RMF EM MATÉRIA DE
PRÁTICA DE DIREITOS DIFUSOS.
http://wwwdceuvarmfeditais.blogspot.com/20
07/08/efignia-queiroz-martins-ofcio-no.html
19. SILVA, César Augusto Venâncio da.
ENSAIO: TRABALHO DISSERTATIVO DE CÉSAR
VENÂNCIO - ESPECIALIZANDO EM
PSICOPEDAGOGIA - UVA 2008 - AULA DO DIA
02 DE ABRIL DE 2008.
http://wwwpsicopedagogia.blogspot.com/200
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
53
8/04/trabalho-dissertativo-de-
csarvenncio.html
20. SILVA, César Augusto Venâncio da.
Institucionalização dos Procedimentos
Eletrônicos na Justiça Brasileira.
http://no.comunidades.net/sites/ces/cesarven
ancio/index.php?pagina=1554065433.
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA -
NÚCLEO NA CIDADE DE FORTALEZA – CEARÁ -
CURSO DE DIREITO - Disciplina: Processo
eletrônico.
21. SILVA. César Augusto Venâncio da.
INESPEC MANUAL DE APOIO para ouvir rádio
web via WMP. 1.a Edição. 2012. Março. 86
páginas. Editora Free Web INESPEC.
22. SILVA. César Augusto Venâncio da.
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. PRODUÇÃO
TEXTUAL. CURSO DE BIOLOGIA. QUÍMICA DA
CÉLULA VIVA. PRIMEIRA EDIÇÃO. Editora Free
Virtual INESPEC – 2012. Fortaleza - Ceará. 1.a.
Edição – Março.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
54
23. SILVA. César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA
NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O
MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA
CLÍNICA. PRINCÍPIOS GERAIS. TOMO I Editora
Free Virtual INESPEC. Julho de 2012. Fortaleza-
Ceará. 1.a. Edição.
24. SILVA. César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA
NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O
MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA
CLÍNICA. Síndromes com repercussão na
deficiência intelectual, distúrbios e transtornos
neuropsicobiológico. TOMO II Editora Free
Virtual INESPEC. Agosto de 2012. Fortaleza-
Ceará. 1.a. Edição.
25. SILVA. César Augusto Venâncio da.
NEUROCIÊNCIAS – PSICOBIOLOGIA BIOLOGIA
NEURONAL. SÉRIE PREPARATÓRIA PARA O
MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA
CLÍNICA. SÍNDROMES – Segunda Parte –
Autismo e X-Fragil - Síndromes com
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
55
repercussão na deficiência intelectual,
distúrbios e transtornos neuropsicobiológico.
TOMO III Editora Free Virtual INESPEC.
Outubro de 2012. Fortaleza-Ceará. 1.a. Edição.
26. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I -
SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -
EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 –
Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012
– 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.
27. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II
- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -
EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 –
Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e
aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841
páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.
28. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II
- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
56
HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -
EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II –
REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª.
Edição revista, atualizada e aumentada –
Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora
Free Virtual. INESPEC.
29. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III
- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III –
TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição
revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-
Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free
Virtual. INESPEC.
30. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III
– SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto
Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE
FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS –
VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho
- 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada –
Fortaleza-Ceará – 2013 – 1.079 páginas. Editora
Free Virtual. INESPEC.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
57
31. Imunologia e Bioquímica Aplicada -
SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO
EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª.
Edição – Fortaleza-Ceará – 2013 – 558. Editora
Free Virtual. INESPEC.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
58
Contribuição na Farmacologia Clínica.
Livros específicos na área conexa -
Farmacologia:
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE
FARMACOLOGIA VOLUME I – Auxiliar de
Farmácia. 1ª. Edição. Setembro de 2012.
Fortaleza, Ceará, Brasil. 398 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo
r-Cesar-Venancio
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo
r-Cesar-Venancio
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo
r-Cesar-Venancio#page=1
http://pt.scribd.com/doc/115447089/Professo
r-Cesar-Venancio#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE
FARMACOLOGIA VOLUME II – Formação
Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria
Comercial. 2ª. Edição revista, atualizada e
aumentada. Edição de Janeiro de 2013.
Fortaleza, Ceará, Brasil. 721 Páginas.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
59
http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-
Farmacia-2013-31-01-13
http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-
Farmacia-2013-31-01-13#page=1
http://pt.scribd.com/doc/123257082/Livro-
Farmacia-2013-31-01-
13#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE
FARMACOLOGIA VOLUME II – Formação
Auxiliar de Farmácia Hospitalar e Drogaria
Comercial. 3ª. Edição revista, atualizada e
aumentada. Edição de Janeiro de 2013.
Fortaleza, Ceará, Brasil. 841 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-
Revisado-4-de-Fevereiro
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-
Revisado-4-de-Fevereiro
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-
Revisado-4-de-Fevereiro#page=1
http://pt.scribd.com/doc/125825298/Livro-
Revisado-4-de-Fevereiro#page=1&fullscreen=1
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
60
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE
FARMACOLOGIA VOLUME III – NÚCLEO DE
EDUCAÇÃO CONTINUADA - Formação Auxiliar
de Farmácia Hospitalar e Drogaria Comercial.
2ª. Edição revista, atualizada e aumentada.
Edição de Junho de 2013. Fortaleza, Ceará,
Brasil. 1087 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-TURMA-V-1
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-TURMA-V-1
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-TURMA-V-1#page=1
http://pt.scribd.com/doc/155655158/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-TURMA-V-1#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE
FARMACOLOGIA VOLUME III – Subtomo I -
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
61
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA -
Formação Auxiliar de Farmácia Hospitalar e
Drogaria Comercial. 2ª. Edição revista,
atualizada e aumentada. Edição de Julho de
2013. Fortaleza, Ceará, Brasil. 340 Páginas.
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-SUBTOMO-I
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-SUBTOMO-I
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-SUBTOMO-I#page=1
http://pt.scribd.com/doc/153899184/LIVRO-
DE-FARMACIA-VOLUME-III-PROTOCOLO-
590588-SUBTOMO-I#page=1&fullscreen=1
SILVA, César Augusto Venâncio da. CURSO DE
FARMACOLOGIA VOLUME IV - SÉRIE
FARMACOLOGIA APLICADA - Volume IV -
PSICOFARMACOLOGIA DISPENSAÇÃO
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
62
MEDICAMENTOSA. TEORIA E PRÁTICA. 1ª.
Edição. Editora Free Virtual INESPEC. Agosto de
2013. Fortaleza-Ceará.
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-
Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-
Subcapa-Da-Obra-Do-Autor227062013
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-
Subcapa-Da-Obra-Do-
Autor227062013#page=1
http://pt.scribd.com/doc/156263951/Capa-
Subcapa-Da-Obra-Do-
Autor227062013#page=1&fullscreen=1
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
63
Agradecimentos especiais a Editora
FREE INESPEC que já editou do autor, as
obras (ANEXO EXTRA - Lista dos livros já
publicados pelo Professor César Augusto
Venâncio da Silva):
1. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME I -
SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -
EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO I – 2012 –
Setembro - 1ª. Edição – Fortaleza-Ceará – 2012
– 425 páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.
2. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II
- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -
EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II – 2013 –
Janeiro - 2ª. Edição revista, atualizada e
aumentada – Fortaleza-Ceará – 2013 – 841
páginas. Editora Free Virtual. INESPEC.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
64
3. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME II
- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
CURSO FORMAÇÃO: AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIA COMERCIAL -
EDUCAÇÃO CONTINUADA – TOMO II –
REEDIÇÃO ATUALIZADA – 2013 – Janeiro - 3ª.
Edição revista, atualizada e aumentada –
Fortaleza-Ceará – 2013 – 841 páginas. Editora
Free Virtual. INESPEC.
4. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III
- SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE FARMÁCIA
HOSPITALAR E DROGARIAS – VOLUME III –
TURMAS V, VI e VII – 2013 – Maio - 3ª. Edição
revista, atualizada e aumentada – Fortaleza-
Ceará – 2013 – 272 páginas. Editora Free
Virtual. INESPEC.
5. CURSO DE FARMACOLOGIA VOLUME III
– SUNTOMO I - SILVA, Professor César Augusto
Venâncio da. FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE
FARMÁCIA HOSPITALAR E DROGARIAS –
VOLUME III – TURMAS V, VI e VII – 2013 – Julho
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
65
- 4ª. Edição revista, atualizada e aumentada –
Fortaleza-Ceará – 2013 – 1.079 páginas. Editora
Free Virtual. INESPEC.
6. Imunologia e Bioquímica Aplicada -
SILVA, Professor César Augusto Venâncio da.
FORMAÇÃO EM AUXILIAR DE LABORATÓRIO
EM ANÁLISES CLÍNICAS – 2013 – Fevereiro - 1ª.
Edição – Fortaleza-Ceará – 2013 – 558. Editora
Free Virtual. INESPEC.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
66
Agradecimentos à editora...
Editora
Farmacologia Clínica Volume v
Tomo Iii Subtomo i Farmacodinâmica e
FarmacocinéticaProfessor César Augusto Venâncio
da Silva Silva
642 páginas
Série Farmacologia Aplicada
Formação em Auxiliar de Farmácia Hospitalar e
Drogarias Volume v - Tomo i Regulação da
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
67
Dispensação MedicamentosaProfessor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
1257 páginas
Farmacologia Clínica Volume v
Tomo iiProfessor César Augusto Venâncio da Silva
Silva
513 páginas
Neurociências Psicobiologia
Síndromes. Tomo ii – 2012Professor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
153 páginas
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
68
Farmacologia Clínica – Tópicos
Difusos. FARMáCIA e DROGARIA HOSPITALAR.
Clinical Pharmacology - Diffuse Topics.Professor
César Augusto Venâncio da Silva Silva
296 páginas
Regulamentação da Dispensação
Farmacologia Aplicada Tomo iProfessor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
939 páginas
Dispensação Medicamentosa Tomo
iiProfessor César Augusto Venâncio da Silva Silva
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
69
326 páginas
Farmacologia Clínica – Volume vi-
Tomo i - 2ª Reedição – Março 2014Professor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
777 páginas
Neurociência Aplicada à Clínica
Psicopedagógica - Autismo. 2.a EdiçãoProfessor
César Augusto Venâncio da Silva Silva
463 páginas
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
70
Curso de Farmacologia Volume Iii
- 1a Edição 2013Professor César Augusto Venâncio
da Silva Silva
1087 páginas
Direito Processual Alternativo -
Arbitragem: Teoria e PráticaProfessor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
999894 páginas
Auxiliar de Farmácia Hospitalar e
Drogaria Comercial. 1.a Edição 2012Professor
César Augusto Venâncio da Silva Silva
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
71
398 páginas
Curso Farmacologia Clínica
Volume vi ÚnicoProfessor César Augusto Venâncio
da Silva Silva
1157 páginas
Neurociência Aplicada Clínica
Psicopedagógica: Introdução ao
AutismoProfessor César Augusto Venâncio da Silva
Silva
463 páginas
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
72
Gerontologia: Mestrado. Aspectos
LegaisProfessor César Augusto Venâncio da Silva
Silva
205 páginas
TOMO i - Introdução à Gerontologia
e Geriatria - Deontologia.Professor César Augusto
Venâncio da Silva Silva
246 páginas
Introdução à Gerontologia Volume
II - Aspectos da Deontologia do Profissional de
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
73
Saúde em Gerontologia.Professor César Augusto
Venâncio da Silva Silva
205 páginas
Farmacologia Aplicada as Drogas
Quimioterápicas: Estudo de CasosProfessor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
81 páginas
Farmacologia Clínica - Uso
Racional de Medicamentos. Oncologia - Drogas
Quimioterápicas Subtomo i Volume iProfessor
César Augusto Venâncio da Silva Silva
1278 páginas
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
74
Biologia - Química da Célula Viva
em Perguntas e Respostas.Professor César
Augusto Venâncio da Silva Silva
126 páginas
Farmacologia Clínica - Subtomo ii -
Câncer OncologiaProfessor César Augusto
Venâncio da Silva Silva
1809 páginas
Farmacologia Clínica Volume i
Subtomo ii Cancerologia, Oncologia:
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
75
Judicialização da SaúdeProfessor César Augusto
Venâncio da Silva Silva
1809 páginas
Farmacologia Clínica - Subtomo ii
Introdução à Cancerologia/Oncologia
Judicialização da Saúde.Professor César Augusto
Venâncio da Silva Silva
1809 páginas
Teoria Celular CitologiaProfessor
César Augusto Venâncio da Silva Silva
142 páginas
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Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
76
Imunologia e Bioquímica
AplicadaProfessor César Augusto Venâncio da Silva
Silva
558 páginas
Tipos de Câncer, Neoplasias e Suas
DiversidadesProfessor César Augusto Venâncio da
Silva Silva
327 páginas
Iatrogênia, Iatrogenia (x)
AntibióticosProfessor César Augusto Venâncio da
Silva Silva. 209 páginas
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
77
Capítulo I
Profissional de Saúde
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
78
Introdução.
Os cursos em Educação Continuada -
profissionalizante é uma alternativa para
quem quer ingressar mais rápido no
mercado de trabalho. Principalmente para
jovens que não têm condições financeiras
para investir em uma faculdade de maior
duração, essa pode ser uma solução. Além
disso, proporcionam uma maior facilidade
de conciliar o trabalho e estudo. De um
modo geral, há três modalidades de ensino
que devem ser consideradas: cursos
técnicos, faculdades tecnológicas e
qualificação profissional – EDUCAÇÃO
CONTINUADA - cursos de expansão
voltados para capacitar o profissional em
uma atividade específica.
Os cursos técnicos oferecidos por diversas
instituições do país são bons para quem
deseja um caminho mais curto para o
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
79
mercado de TRABALHO. Os cursos
técnicos em Educação Continuada são
formatados objetivando capacitar o aluno
com conhecimentos teóricos e práticos nas
diversas atividades do setor produtivo.
Qualquer pessoa que tenha concluído o
ensino fundamental poderá matricular-se
em um curso auxiliar técnico de formação
integral em educação continuada. Porém
para concluir o curso e receber o certificado
de conclusão é necessário o diploma do
ensino médio.
Diretrizes para a formação do Técnico
de laboratório de análises clínicas.
O Técnico de laboratório de análises
clínicas, no Brasil, é um profissional com
formação de nível médio em análises
clínicas. Não existe uma nomenclatura
unificada para denominação deste
profissional, podendo ser chamado de
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
80
técnico em patologia clínica, técnico em
citologia, técnico em análises laboratoriais,
etc., o que pode gerar conflitos de nomes.
Este profissional auxilia e executam
atividades padronizadas de laboratório -
automatizadas ou técnicas clássicas -
necessárias ao diagnóstico, nas áreas de
parasitologia, microbiologia médica,
imunologia, hematologia, bioquímica,
biologia molecular e urinálise. Colabora,
compondo equipes multidisciplinares, na
investigação e implantação de novas
tecnologias biomédicas relacionadas às
análises clínicas, entre outras funções.
A profissão está descrita na Classificação
Brasileira de Ocupações, assim como está
na Lei Federal 3.820/1961, que Cria o
Conselho Federal e os Conselhos Regionais
de Farmácia, e dá outras providências
legais.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
81
A Classificação Brasileira de Ocupações
(CBO) é uma norma de classificação
enumerativa e descritiva de atividades
econômicas e profissionais determinada
pela Comissão Nacional de Classificação
para o uso por órgãos governamentais.
Tendo em vista esse parâmetro, empresas,
faculdades, e outras instituições
normalmente não governamentais,
costumam não utilizar essa classificação,
podendo usar diversas nomenclaturas de
profissões que apesar de diferentes podem
fazer parte de uma mesma ocupação. As
duas principais versões são a CBO 94 e a
CBO 2002, sendo esta última a que está
atualmente em vigor. Como conseqüência,
ela é usada também em relatórios (inclusive
eletrônicos) entregues para órgãos
governamentais, inclusive declarações de
Imposto de Renda e RAIS.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
82
Comissão Nacional de Classificação.
A Comissão Nacional de Classificação, mais
conhecida como CONCLA, é o organismo
responsável pelas classificações estatísticas
do Brasil, para temas selecionados, usadas
no sistema estatístico e nos cadastros
administrativos do país e as classificações
internacionais a elas associadas. A CONCLA
foi criada em 1994 para o monitoramento,
definição das normas de utilização e
padronização das classificações estatísticas
nacionais.
As classificações organizadas pela CONCLA
são:
1. Classificação Nacional de Atividades
Econômicas – CNAE.
2. Classificação Nacional de Atividades
Econômicas - Fiscal - CNAE-Fiscal.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
83
3. Classificação Nacional de Atividades
Econômicas – Domiciliar - CNAE-Domiciliar.
4. Classificação Brasileira de
Ocupações – CBO.
5. Classificação de Posição na
Ocupação.
6. Classificação de Educação.
7. Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde - CID-10.
8. Classificações de Meio Ambiente.
9. Classificações de Despesas de
Consumo de Acordo com a função.
10. Códigos de área.
11. Lista de produtos e serviços
Industriais - PRODLIST-Indústria.
12. Lista de produtos e serviços da
Construção - PRODLIST-Construção.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
84
13. Lista de produtos e serviços da
Agropecuária e Pesca - PRODLIST-
Agro/Pesca.
14. Lista de produtos dos serviços -
PRODLIST-Serviços.
15. Tabela de natureza jurídica.
16. Uso do tempo.
Função Profissional.
A função do profissional de nível superior
(na qual se enquadram o biólogo,
biomédico, o farmacêutico-bioquímico e o
médico patologista clínico) é a de
supervisionar e se responsabilizar pelo
controle de qualidade e correção nos
trabalhos relacionados à bancada
laboratorial, liberação dos laudos, perícias e
liberação dos resultados técnicos,
assinando pelos resultados e assumindo as
responsabilidades civis e penais sobre os
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
85
seus atos. Já o técnico em patologia clínica é
o responsável pela execução, sempre sobre
a orientação e coordenação de um
profissional de nível superior.
É de sua função além dos trabalhos de
bancada em análises clínicas o controle de
qualidade de medicamentos, produção de
imunobiológicos, controle de qualidade em
vivo e in vitro de imunobiológicos,
produção e controle de qualidade de
hemoderivados, laboratório de análises
clínicas veterinárias, garantia de qualidade
biológica, biosseguridade industrial, porém,
não possui competência legal para assinar
os resultados, cabendo à responsabilidade
legal para assinar, o profissional que
possuir o TRT (Termo de Responsabilidade
Técnica) do laboratório.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
86
Responsabilidade técnica.
Os profissionais de nível médio não podem
em hipótese alguma liberar laudo,
resultados ou perícias bem como responder
sobre o laboratório. As competências legais
para isso competem ao profissional de nível
superior, que possui a competência legal
para liberar resultados, laudos ou perícias
bem como as responsabilidades civis e
penais sobre os erros cometidos por eles e
pelos técnicos que os auxiliam. Estes
profissionais de nível superior possuem o
TRT (Termo de Responsabilidade Técnica)
sobre o laboratório que é responsável em
número máximo de dois. Os profissionais de
nível superior quando iniciam o seu
trabalho no laboratório, fazem o ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica)
junto ao conselho a qual é subordinado. No
caso dos farmacêuticos, ao terminar o
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
87
vinculo empregatício com o laboratório e
deixar de ser o responsável técnico de nível
superior pelo laboratório, este deve dar
baixa no ART e no TRT para que possa
assumir outro laboratório, o que está
previsto no Código de Ética. Os ARTs são
comprovações de que o profissional possui
experiência e atuou na área de laboratório
junto aos Conselhos e possui vínculo com o
laboratório ou possuiu em data anterior. Só
podem ter o TRT ou ART os profissionais de
nível superior habilitados a exercer a
atividade de laboratório, porém não é
obrigatório, até o presente momento, aos
auxiliares técnicos de Análises Clinicas se
registrarem junto ao Conselho Regional de
Farmácia, de Química ou de Biomedicina
para poderem exercer a atividade de
técnico.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
88
Base Curricular.
O Curso Auxiliar Técnico de Análises
Clínicas do NEC CAEE INESPEC tem como
objetivo formar um profissional capacitado
para auxiliar com qualidade no diagnóstico
clínico. Durante as aulas, são abordadas
todas as áreas básicas de um laboratório de
análises clínicas (urinálise, parasitologia,
bioquímica, hematologia, microbiologia e
sorologia). Além do conhecimento e das
informações mais específicas e atualizadas
da área, também oferecemos conhecimento
sobre as questões sociais e éticas que
cabem a todo profissional laboratorista. O
diagnóstico laboratorial contribui
significativamente com a precisão do
diagnóstico clínico, por isso é necessário
um aprimoramento constante,
principalmente devido às freqüentes
renovações biotecnológicas da área.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
89
CÓDIGO. DISCIPLINAS.
101.446 - CATLAC2015. Anatomia e Fisiologia.
101.451 - CATLAC2015. Biologia Celular.
101.452 - CATLAC2015. Biossegurança.
101.453 - CATLAC2015 Fundamentos Básicos
de Laboratório I
101.454 - CATLAC2015 Coprologia e
Parasitologia I
101.455 - CATLAC2015 Fundamentos Básicos
de Laboratório II
101.456 - CATLAC2015 Hematologia I
101.457- CATLAC2015 Microbiologia I
101.458- CATLAC2015 Bioquímica I
101.459- CATLAC2015 Controle e Qualidade
101.460- CATLAC2015 Imunologia I
101.442 - CATLAC2015 Urinálise e
Espermograma I
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
90
101.461 - CATLAC2015 Bioquímica II
101.462- CATLAC2015 Coprologia e
Parasitologia II
101.463 - CATLAC2015 Hematologia II
101.464 - CATLAC2015 Imunologia II
101.465 - CATLAC2015 Microbiologia II
101.466 - CATLAC2015 Urinálise e
Espermograma II
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
91
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS DO
AUXILIAR TÉCNICO EM ANALISES
CLÍNICAS.
O Técnico em Analises Clinica, Área
Profissional de Saúde será capaz de
planejar, executar, controlar e avaliar ações
na área de Patologia Clínica: Manipular,
observar e controlar equipamentos em
laboratórios de análises clínicas. • Executar
várias tarefas de laboratório de pesquisas e
análises em geral, supervisionadas por
profissionais de nível superior, como
médicos, biólogos, químicos e
farmacêuticos. • Pesar, medir, filtrar,
conservar e observar materiais a serem
usados em pesquisas e análises. • Preparar
cultura de microorganismos para análises,
provas e experiências. • Executar exames de
sangue, de urina, de fezes e de escarros, etc.
• Identificar as causas de infecções através
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
92
de exames laboratoriais. • Anotar e
registrar as operações e resultados das
provas, análises e experiências, formando a
documentação e o arquivo com as
informações conseguidas. • Cooperar em
aulas práticas e no treinamento de pessoal
especializado. • Coordenar, controlar,
orientar e supervisionar as atividades de
auxiliares, distribuindo as tarefas entre elas.
Para atender a exigência requerida pelo
mercado de trabalho, o Técnico em Analises
Clinica- área de saúde deverá receber uma
formação ampla, constituída por
competências gerais e específicas que lhe
permitam acompanhar as transformações
da área. Para tanto o profissional deverá: •
Identificar a estrutura e a organização de
um laboratório de Patologia Clínica. •
Compreender o processo de promoção de
saúde e segurança no trabalho. • Identificar
funções e responsabilidades dos membros
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
93
da equipe de trabalho. • Realizar trabalho
em equipe, correlacionando conhecimentos
de várias disciplinas, tendo em vista o
caráter interdisciplinar da área. •
Compreender a necessidade de administrar
serviços, produtos químicos, equipamentos
e material biológico. • Operar
equipamentos próprios do campo de
atuação, zelando pela sua manutenção. •
Coletar e organizar dados no campo de
atuação. • Utilizar ferramentas de
informática. • Interpretar e aplicar normas
do exercício profissional e os princípios
éticos que regem a conduta do profissional
de saúde. • Registrar ocorrências e serviços
realizados de acordo com as exigências do
campo de atuação, entre outros.
DURAÇÃO: NOVE MESES.
HORÁRIO: TURMAS: MANHÃ, TARDE E
NOITE.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
94
TERÇAS E QUINTAS.
AULAS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS.
ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO.
COMPLETO OU CONCOMITANTE.
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
95
Profissional de Saúde.
Auxiliar Técnico de laboratório de análises
clínicas, no Brasil, é um profissional com
formação de nível médio em análises
clínicas. Não existe uma nomenclatura
unificada para denominação deste
profissional, podendo ser chamado de
técnico em patologia clínica, técnico em
citologia, técnico em análises laboratoriais,
etc., o que pode gerar conflitos de nomes.
Este profissional auxilia e executam
atividades padronizadas de laboratório -
automatizadas ou técnicas clássicas -
necessárias ao diagnóstico, nas áreas de
parasitologia, microbiologia médica,
imunologia, hematologia, bioquímica,
biologia molecular e urinálise. Colabora,
compondo equipes multidisciplinares, na
investigação e implantação de novas
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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96
tecnologias biomédicas relacionadas às
análises clínicas, entre outras funções.
A profissão está descrita na Classificação
Brasileira de Ocupações, assim como está
na prevista na Lei Federal 3.820/1961, que
Cria o Conselho Federal e os Conselhos
Regionais de Farmácia.
A função do profissional de nível superior
(na qual se enquadram o biólogo,
biomédico, o farmacêutico-bioquímico e o
médico patologista clínico) é a de
supervisionar e se responsabilizar pelo
controle de qualidade e correção nos
trabalhos relacionados à bancada
laboratorial, liberação dos laudos, perícias e
liberação dos resultados técnicos,
assinando pelos resultados e assumindo as
responsabilidades civis e penais sobre os
seus atos. Já o técnico em patologia clínica é
o responsável pela execução, sempre sobre
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
97
a orientação e coordenação de um
profissional de nível superior.
É de sua função além dos trabalhos de
bancada em análises clínicas o controle de
qualidade de medicamentos, produção de
imunobiológicos, controle de qualidade em
vivo e in vitro de imunobiológicos,
produção e controle de qualidade de
hemoderivados, laboratório de análises
clínicas veterinárias, garantia de qualidade
biológica, biosseguridade industrial, porém,
não possui competência legal para assinar
os resultados, cabendo a responsabilidade
legal para assinar, o profissional que
possuir o TRT (Termo de Responsabilidade
Técnica) do laboratório.
Responsabilidade técnica profissional
Os profissionais de nível médio não podem
em hipótese alguma liberar laudo,
resultados ou perícias bem como responder
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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98
sobre o laboratório. As competências legais
para isso competem ao profissional de nível
superior, que possui a competência legal
para liberar resultados, laudos ou perícias
bem como as responsabilidades civis e
penais sobre os erros cometidos por eles e
pelos técnicos que os auxiliam. Estes
profissionais de nível superior possuem o
TRT (Termo de Responsabilidade Técnica)
sobre o laboratório que é responsável em
número máximo de dois. Os profissionais de
nível superior quando iniciam o seu
trabalho no laboratório, fazem o ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica)
junto ao conselho a qual é subordinado.
Ao terminar o vinculo empregatício com o
laboratório e deixar de ser o responsável
técnico de nível superior pelo laboratório,
este deve dar baixa no ART e no TRT para
que possa assumir outro laboratório, o que
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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99
está previsto no Código de Ética. Os ARTs
são comprovações de que o profissional
possui experiência e atuou na área de
laboratório junto aos Conselhos e possui
vínculo com o laboratório ou possuiu em
data anterior.
Só podem ter o TRT ou ART os profissionais
de nível superior habilitados a exercer a
atividade de laboratório, porém não é
obrigatório, até o presente momento, aos
técnicos de Análises Clinicas se registrarem
junto ao Conselho Regional de Farmácia, de
Química ou de Biomedicina para poderem
exercer a atividade de técnico.
O profissional, mesmo possuidor do curso
técnico de análises clínicas (nomenclatura
oficial brasileira, aceita atualmente para
todas as denominações anteriores,
conforme caderno de cursos técnicos do
MEC (Ministério da Educação) pode
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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100
solicitar seu registro provisório junto ao
Conselho Regional de Farmácia, conforme
previsto na Lei Federal 3.820 de 11 de
novembro de 1960, Artigo 14, § único, letra
a, está no exercício irregular da profissão, o
que configura crime. Em cada Conselho
Regional serão inscritos os profissionais de
Farmácia que tenham exercício em seus
territórios e que constituirão o seu quadro
de farmacêuticos. Serão inscritos, em
quadros distintos, podendo representar-se
nas discussões, em assuntos concernentes
às suas próprias categorias. Os profissionais
que, embora não farmacêuticos, exerçam
sua atividade (quando a lei autorize) como
responsáveis ou auxiliares técnicos de
laboratórios industriais farmacêuticos,
laboratórios de análises clínicas e
laboratórios de controle e pesquisas
relativas a alimentos, drogas, tóxicos e
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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medicamentos. Os práticos ou oficiais de
Farmácia licenciados.
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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102
Do Conselho Federal de Farmácia.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 3.820, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1960.
Cria o Conselho Federal e
os Conselhos Regionais de
Farmácia, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA faz
saber que o CONGRESSO NACIONAL
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Ficam criados os Conselhos
Federal e Regionais de Farmácia,
dotados de personalidade jurídica de
direito público, autonomia
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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103
administrativa e financeira, destinados
a zelar pela fiel observância dos
princípios da ética e da disciplina da
classe dos que exercem atividades
profissionais farmacêuticas no País.
CAPÍTULO I
Do Conselho Federal e dos Conselhos
Regionais de Farmácia
Art. 2º - O Conselho Federal de
Farmácia é o órgão supremo dos
Conselhos Regionais, com jurisdição
em todo o território nacional e sede no
Distrito Federal.
Art. 3º - O Conselho Federal será
constituído de 12 (doze) membros,
sendo 9 (nove) efetivos e 3 (três)
suplentes, todos brasileiros, eleitos por
maioria absoluta de votos, em
escrutínio secreto, na assembléia geral
dos delegados dos Conselhos Regionais
de Farmácia.
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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104
§ 1º - O número de conselheiros
federais poderá ser ampliado de mais 3
(três) membros, mediante resolução do
Conselho Federal.
§ 2º - O número de conselheiros será
renovado anualmente pelo têrço.
§ 3º - O conselheiro federal que,
durante um ano, faltar, sem licença
prévia do Conselho, a 6 (seis) reuniões,
perderá o mandato, sendo sucedido por
um dos suplentes.
Art. 3º O Conselho Federal será
constituído de tantos membros
quantos forem os Conselhos
Regionais. (Redação dada pela Lei nº
9.120, de 1995)
§ 1º Cada conselheiro federal será
eleito, em seu Estado de origem,
juntamente com um suplente. (Redação
dada pela Lei nº 9.120, de 1995)
§ 2º Perderá o mandato o conselheiro
federal que, sem prévia licença do
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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105
Conselho, faltar a três reuniões
plenárias consecutivas, sendo sucedido
pelo suplente. (Redação dada pela Lei
nº 9.120, de 1995)
§ 3º A eleição para o Conselho Federal
e para os Conselhos Regionais far-se-á
através do voto direto e secreto, por
maioria simples exigida o
comparecimento da maioria absoluta
dos inscritos. (Redação dada pela Lei nº
9.120, de 1995)
Art. 4º - O Presidente e o Secretário-
Geral do Conselho Federal residirão no
Distrito Federal durante todo o tempo
de seus mandatos. (Revogado pela Lei
nº 9.120, de 1995)
Art. 5º - O mandato dos membros do
Conselho Federal é gratuito,
meramente honorífico, e terá a duração
de 3 (três) anos.
Art. 5º O mandato dos membros do
Conselho Federal é privativo de
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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106
farmacêuticos de nacionalidade
brasileira, será gratuito, meramente
honorífico e terá a duração de quatro
anos. (Redação dada pela Lei nº 9.120,
de 1995)
Parágrafo único. O mandato da
diretoria do Conselho Federal terá a
duração de dois anos, sendo seus
membros eleitos através do voto direto
e secreto, por maioria
absoluta. (Incluído pela Lei nº 9.120, de
1995)
Art. 6º - São atribuições do Conselho
Federal:
a) organizar o seu regimento interno;
b) eleger, na primeira reunião
ordinária, sua diretoria, composta de
Presidente, Vice-Presidente, Secretário-
Geral e Tesoureiro;
b) eleger, na primeira reunião
ordinária de cada biênio, sua diretoria,
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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107
composta de Presidente, Vice-
Presidente, Secretário-Geral e
Tesoureiro; (Redação dada pela Lei nº
9.120, de 1995)
c) aprovar os regimentos internos
organizados pelos Conselhos Regionais,
modificando o que se tornar
necessário, a fim de manter a unidade
de ação;
d) tomar conhecimento de quaisquer
dúvidas suscitadas pelos Conselhos
Regionais e dirimí-las;
e) julgar em última instância os
recursos das deliberações dos
Conselhos Regionais;
f) publicar o relatório anual dos seus
trabalhos e, periòdicamente, a relação
de todos os profissionais registrados;
g) expedir as resoluções que se
tornarem necessárias para a fiel
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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108
interpretação e execução da presente
lei;
h) propor às autoridades competentes
as modificações que se tornarem
necessárias à regulamentação do
exercício profissional, assim como
colaborar com elas na disciplina das
matérias de ciência e técnica
farmacêutica, ou que, de qualquer
forma digam respeito à atividade
profissional; i) organizar o Código de
Deontologia Farmacêutica;
j) deliberar sôbre questões oriundas do
exercício de atividades afins às do
farmacêutico;
k) realizar reuniões gerais dos
Conselhos Regionais de Farmácia para
o estudo de questões profissionais de
interêsse nacional;
l) ampliar o limite de competência do
exercício profissional, conforme o
currículo escolar ou mediante curso ou
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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109
prova de especialização realizado ou
prestada em escola ou instituto oficial;
m) expedir resoluções, definindo ou
modificando atribuições ou
competência dos profissionais de
farmácia, conforme as necessidades
futuras;
n) regulamentar a maneira de se
organizar e funcionarem as
assembléias gerais, ordinárias ou
extraordinárias, do Conselho Federal e
dos Conselhos Regionais;
o) fixar a composição dos Conselhos
Regionais, organizando-os à sua
semelhança e promovendo a instalação
de tantos órgãos quantos forem
julgados necessários, determinando
suas sedes e zonas de jurisdição.
p) zelar pela saúde pública,
promovendo a assistência
farmacêutica; (Incluída pela Lei nº
9.120, de 1995)
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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110
q) (VETADO) (Incluída pela Lei nº
9.120, de 1995)
r) estabelecer as normas de processo
eleitoral aplicáveis às instâncias
Federal e Regional. (Incluída pela Lei
nº 9.120, de 1995)
Parágrafo único - As questões
referentes às atividades afins com as
outras profissões serão resolvidas
através de entendimentos com as
entidades reguladoras dessas
profissões.
Art. 7º - O Conselho Federal deliberará
com a presença mínima de metade
mais um de seus membros.
Parágrafo único - As resoluções a que
se refere a alínea "g" do art. 6º só serão
válidas quando aprovadas pela maioria
dos membros do Conselho Federal.
Parágrafo único. As resoluções
referentes às alíneas g e r do art. 6º só
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
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serão válidas quando aprovadas pela
maioria dos membros do Conselho
Federal. (Redação dada pela Lei nº
9.120, de 1995)
Art. 8º - Ao Presidente do Conselho
Federal compete, além da direção geral
do Conselho, a suspensão de decisão
que êste tome e lhe pareça
inconveniente.
Parágrafo único - O ato de suspensão
vigorará até novo julgamento do caso,
para o qual o Presidente convocará
segunda reunião, no prazo de 30
(trinta) dias contados do seu ato. Se no
segundo julgamento o Conselho
mantiver por dois terços de seus
membros a decisão suspensa, esta
entrará em vigor imediatamente.
Parágrafo único. O ato de suspensão
vigorará até novo julgamento do caso,
para o qual o Presidente convocará
segunda reunião, no prazo de 30 dias
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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contados do seu ato. Se no segundo
julgamento o Conselho mantiver por
maioria absoluta de seus membros a
decisão suspensa, esta entrará em vigor
imediatamente. (Redação dada pela Lei
nº 9.120, de 1995)
Art. 9º - O Presidente do Conselho
Federal é o responsável administrativo
pelo referido Conselho, inclusive pela
prestação de contas perante o órgão
federal competente.
Art. 10. - As atribuições dos Conselhos
Regionais são as seguintes: a) registrar
os profissionais de acôrdo com a
presente lei e expedir a carteira
profissional;
b) examinar reclamações e
representações escritas acêrca dos
serviços de registro e das infrações
desta lei e decidir;
c) fiscalizar o exercício da profissão,
impedindo e punindo as infrações à lei,
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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113
bem como enviando às autoridades
competentes relatórios documentados
sôbre os fatos que apurarem e cuja
solução não seja de sua alçada;
d) organizar o seu regimento interno,
submetendo-o à aprovação do
Conselho Federal;
e) sugerir ao Conselho Federal as
medidas necessárias à regularidade
dos serviços e à fiscalização do
exercício profissional;
f) eleger um delegado-eleitor para a
assembléia referida no art. 3º;
f) eleger seu representante e respectivo
suplente para o Conselho
Federal. (Redação dada pela Lei nº
9.120, de 1995)
g) dirimir dúvidas relativas à
competência e âmbito das atividades
profissionais farmacêuticas, com
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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114
recurso suspensivo para o Conselho
Federal.
Art. 11. - A responsabilidade
administrativa de cada Conselho
Regional cabe ao respectivo Presidente,
inclusive a prestação de contas perante
o órgão federal competente.
Art. 12. - Os membros dos Conselhos
Regionais deverão ser brasileiros, e
seus mandatos serão gratuitos,
meramente honoríficos e terão a
duração de 3 (três) anos.
Art. 12. O mandato dos membros dos
Conselhos Regionais é privativo de
farmacêuticos de nacionalidade
brasileira, será gratuito, meramente
honorífico e terá a duração de quatro
anos. (Redação dada pela Lei nº 9.120,
de 1995)
Parágrafo único. O mandato da
diretoria dos Conselhos Regionais terá
a duração de dois anos, sendo seus
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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115
membros eleitos através do voto direto
e secreto, por maioria
absoluta. (Incluído pela Lei nº 9.120, de
1995)
CAPÍTULO II
Dos Quadros e Inscrições
Art. 13. - Somente aos membros
inscritos nos Conselhos Regionais de
Farmácia será permitido o exercício de
atividades profissionais farmacêuticas
no País.
Art. 14. - Em cada Conselho Regional
serão inscritos os profissionais de
Farmácia que tenham exercício em
seus territórios e que constituirão o
seu quadro de farmacêuticos.
Parágrafo único - Serão inscritos, em
quadros distintos, podendo
representar-se nas discussões, em
assuntos concernentes às suas próprias
categorias;
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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116
a) os profissionais que, embora não
farmacêuticos, exerçam sua atividade
(quando a lei autorize) como
responsáveis ou auxiliares técnicos de
laboratórios industriais farmacêuticos,
laboratórios de análises clínicas e
laboratórios de contrôle e pesquisas
relativas a alimentos, drogas, tóxicos e
medicamentos;
b) os práticos ou oficiais de Farmácia
licenciados.
Art. 15. - Para inscrição no quadro de
farmacêuticos dos Conselhos Regionais
é necessário, além dos requisitos legais
de capacidade civil:
1) ser diplomado ou graduado em
Farmácia por Instituto de Ensino
Oficial ou a êste equiparado;
2) estar com seu diploma registrado na
repartição sanitária competente;
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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117
3) não ser nem estar proibido de
exercer a profissão farmacêutica;
4) gozar de boa reputação por sua
conduta pública, atestada por 3 (três)
farmacêuticos inscritos.
Art. 16. Para inscrição nos quadros a
que se refere o parágrafo único do art.
14, além de preencher os requisitos
legais de capacidade civil, o interessado
deverá:
1) ter diploma, certificado, atestado ou
documento comprobatório da
atividade profissional, quando se trate
de responsáveis ou auxiliares técnicos
não farmacêuticos, devidamente
autorizados por lei;
2) ter licença, certificado ou título,
passado por autoridade competente,
quando se trate de práticos ou oficiais
de Farmácia licenciados;
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
118
3) não ser nem estar proibido de
exercer sua atividade profissional;
4) gozar de boa reputação por sua
conduta pública, atestada por 3 (três)
farmacêuticos devidamente inscritos.
Art. 17. - A inscrição far-se-á mediante
requerimento escrito dirigido ao
Presidente do Conselho Regional,
acompanhado dos documentos
comprobatórios do preenchimento dos
requisitos dos arts. 15 e 16, conforme o
caso, constando obrigatòriamente:
nome por extenso, filiação, lugar e data
de nascimento, currículo educacional e
profissional, estabelecimento em que
haja exercido atividade profissional e
respectivos endereços, residência e
situação atual.
§ 1º - Qualquer membro do Conselho
Regional, ou pessoa interessada,
poderá representar
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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119
documentadamente ao Conselho contra
o candidato proposto.
§ 2º - Em caso de recusar a inscrição, o
Conselho dará ciência ao candidato dos
motivos de recusa, e conceder-lhe-á o
prazo de 15 (quinze) dias para que os
conteste documentadamente e peça
reconsideração.
Art. 18. - Aceita a inscrição, o candidato
prestará, antes de lhe ser entregue a
carteira profissional perante o
Presidente do Conselho Regional, o
compromisso de bem exercer a
profissão, com dignidade e zêlo.
Art. 19. - Os Conselhos Regionais
expedirão carteiras de identidade
profissional aos inscritos em seus
quadros, aos quais habilitarão ao
exercício da respectiva profissão em
todo o País.
§ 1º - No caso em que o interessado
tenha de exercer temporariamente a
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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120
profissão em outra jurisdição,
apresentará sua carteira para ser
visada pelo Presidente do respectivo
Conselho Regional.
§ 2º - Se o exercício da profissão passar
a ser feito, de modo permanente, em
outra jurisdição, assim se entendendo o
exercício da profissão por mais de 90
(noventa) dias da nova jurisdição,
ficará obrigado a inscrever-se no
respectivo Conselho Regional.
Art. 20. - A exibição da carteira
profissional poderá, em qualquer
oportunidade, ser exigida por qualquer
interessado, para fins de verificação, da
habilitação profissional.
Art. 21. - No prontuário do profissional
de Farmácia, o Conselho Regional fará
tôda e qualquer anotação referente ao
mesmo, inclusive elogios e penalidades.
Parágrafo único - No caso de expedição
de nova carteira, serão transcritas
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
121
tôdas as anotações constantes dos
livros do Conselho Regional sôbre o
profissional.
CAPÍTULO III
Das Anuidades e Taxas
Art. 22. - O profissional de Farmácia,
para o exercício de sua profissão, é
obrigado ao registro no Conselho
Regional de Farmácia a cuja jurisdição
estiver sujeito, ficando obrigado ao
pagamento de uma anuidade ao
respectivo Conselho Regional até 31 de
março de cada ano, acrescida de 20%
(vinte por cento) de mora, quando fora
desse prazo.
Parágrafo único - As emprêsas que
exploram serviços para os quais são
necessárias atividades profissionais
farmacêuticas estão igualmente
sujeitas ao pagamento de uma
anuidade, incidindo na mesma mora de
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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122
20% (vinte por cento), quando fora do
prazo.
Art. 23. - Os Conselhos Federal e
Regionais cobrarão taxas pela
expedição ou substituição de carteira
profissional.
Art. 24. - As emprêsas e
estabelecimentos que exploram
serviços para os quais são necessárias
atividades de profissional farmacêutico
deverão provar perante os Conselhos
Federal e Regionais que essas
atividades são exercidas por
profissional habilitado e registrado.
Parágrafo único - Aos infratores dêste
artigo será aplicada pelo respectivo
Conselho Regional a multa de Cr$
500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$
5.000,00 (cinco mil cruzeiros). (Vide
Lei nº 5.724, de 1971)
Art. 25. - As taxas e anuidades a que se
referem os arts. 22 e 23 desta Lei e
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
123
suas alterações posteriores serão
fixadas pelos Conselhos Regionais, com
intervalos não inferiores a 3 (três)
anos.
Art. 26 - Constitui renda do Conselho
Federal o seguinte: a) 1/4 da taxa de
expedição de carteira profissional;
b) 1/4 das anuidades;
c) 1/4 das multas aplicadas de acôrdo
com a presente lei;
d) doações ou legados;
e) subvenção dos govêrnos, ou dos
órgãos autárquicos ou dos para-
estatais;
f) 1/4 da renda das certidões.
Art. 27. - A renda de cada Conselho
Regional será constituída do seguinte:
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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124
a) 3/4 da taxa de expedição de carteira
profissional;
b) 3/4 das anuidades;
c) 3/4 das multas aplicadas de acôrdo
com a presente lei;
d) doações ou legados;
e) subvenções dos govêrnos, ou dos
órgãos autárquicos ou dos para-
estatais;
f) 3/4 da renda das certidões;
g) qualquer renda eventual.
§ 1º - Cada Conselho Regional destinará
1/4 de sua renda líquida à formação de
um fundo de assistência a seus
membros necessitados, quando
inválidos ou enfêrmos.
§ 2º - Para os efeitos do disposto no
parágrafo supra considera-se líquida a
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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125
renda total com a só dedução das
despesas de pessoal e expediente.
CAPíTULO IV
Das Penalidades e sua Aplicação
Art. 28. - O poder de punir
disciplinarmente compete, com
exclusividade, ao Conselho Regional em
que o faltoso estiver inscrito ao tempo
do fato punível em que incorreu.
Art. 29. - A jurisdição disciplinar,
estabelecida no artigo anterior, não
derroga a jurisdição comum, quando o
fato constituía crime punido em lei.
Art. 30. - As penalidades disciplinares
serão as seguintes:
I) de advertência ou censura, aplicada
sem publicidade, verbalmente ou por
ofício do Presidente do Conselho
Regional, chamando a atenção do
culpado para o fato brandamente no
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MATERIAL DIDÁTICO
126
primeiro caso, energicamente e com
emprêgo da palavra "censura" no
segundo;
II) de multa de Cr$ 500,00 (quinhentos
cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil
cruzeiros), que serão cabíveis no caso
de terceira falta e outras subsequêntes,
a juízo do Conselho Regional a que
pertencer o faltoso; (Vide Lei nº
5.724, de 1971)
III) de suspensão de 3 (três) meses a
um ano, que serão impostas por motivo
de falta grave, de pronúncia criminal ou
de prisão em virtude de sentença,
aplicáveis pelo Conselho Regional em
que estiver inscrito o faltoso;
IV) de eliminação que será imposta aos
que porventura houverem perdido
algum dos requisitos dos arts. 15 e 16
para fazer parte do Conselho Regional
de Farmácia, inclusive aos que forem
convencidos perante o Conselho
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Federal de Farmácia ou em juízo, de
incontinência pública e escandalosa ou
de embriaguez habitual; e aos que, por
faltas graves, já tenham sido três vêzes
condenados definitivamente a penas de
suspensão, ainda que em Conselhos
Regionais diversos.
§ 1º - A deliberação do Conselho
procederá, sempre audiência do
acusado, sendo-lhe dado defensor, se
não for encontrado ou se deixar o
processo à revelia.
§ 2º - Da imposição de qualquer
penalidade caberá recurso, no prazo de
30 (trinta) dias, contados da ciência,
para o Conselho Federal sem efeito
suspensivo, salvo nos casos dos
números III e IV dêste artigo, em que o
efeito será suspensivo.
CAPÍTULO V
Da Prestação de Contas
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128
Art. 31. - Os Presidentes do Conselho
Federal e dos Conselhos Regionais de
Farmácia prestarão, anualmente, suas
contas perante o Tribunal de Contas da
União.
§ 1º - A prestação de contas do
Presidente do Conselho Federal será
feita diretamente ao referido Tribunal
após aprovação do Conselho.
§ 2º - A prestação de contas dos
Presidentes dos Conselhos Regionais
será feita ao referido Tribunal por
intermédio do Conselho Federal de
Farmácia.
§ 3º Cabe aos Presidentes de cada
Conselho a responsabilidade pela
prestação de contas.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais e Transitórias
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129
Art. 32. - A inscrição dos profissionais e
práticos já registrados nos órgãos de
Saúde Pública na data desta lei, será
feita, seja pela apresentação de títulos,
diplomas, certificados ou cartas
registradas no Ministério da Educação
e Cultura, ou Departamentos Estaduais,
seja mediante prova de registro na
repartição competente.
Parágrafo único - Os licenciados,
práticos habilitados, passarão a
denominar-se, em todo território
nacional, "oficial de Farmácia".
Art. 33 - Os práticos e oficiais de
Farmácia, já habilitados na forma da lei,
poderão ser provisionados para
assumirem a responsabilidade técnico-
profissional para farmácia de sua
propriedade, desde que, na data da
vigência desta lei, os respectivos
certificados de habilitação tenham sido
expedidos há mais de 6 (seis) anos pelo
Serviço Nacional de Fiscalização da
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130
Medicina ou pelas repartições
sanitárias competentes dos Estados e
Territórios, e sua condição de
proprietários de farmácia datado de
mais de 10 (dez) anos, sendo-lhes,
porém, vedado o exercício das mais
atividades privativas da profissão de
farmacêutico.
§ 1º - Salvo exceção prevista neste
artigo, são proibidos provisionamentos
para quaisquer outras finalidades.
§ 2º Não gozará do benefício concedido
neste artigo o prático ou oficial de
Farmácia estabelecido com farmácia
sem a satisfação de tôdas as exigências
legais ou regulamentares vigentes na
data da publicação desta lei.
§ 3º Poderão ser provisionadas, nos
têrmos dêste artigo, as Irmãs de
Caridade que forem responsáveis
técnicas de farmácias pertencentes ou
administradas por Congregações
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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131
Religiosas. (Incluído pela Lei nº 4.817,
de 1965)
Art. 34. - O pessoal a serviço dos
Conselhos de Farmácia será inscrito,
para efeito de previdência social, no
Instituto de Previdência e Assistência
dos Servidores do Estado (IPASE), em
conformidade com o art. 2º do Decreto-
lei nº 3.347, de 12 de junho de 1941.
Art. 35 - Os Conselhos Regionais
poderão, por procuradores seus,
promover perante o Juízo da Fazenda
Pública, e mediante processo de
executivo fiscal, a cobrança das
penalidades e anuidades previstas para
a execução da presente lei.
Art. 36 - A assembléia que se realizar
para a escolha dos membros do
primeiro Conselho Federal da Farmácia
será presidida pelo Consultor-Técnico
do Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio e se constituirá dos
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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132
delegados-eleitores dos sindicatos e
associações de farmacêuticos, com
mais de 1 (um) ano de assistência legal
no País, eleitos em assembléias das
respectivas entidades por voto secreto
e segundo as formalidades
estabelecidas para a escolha de suas
diretorias ou órgãos dirigentes.
§ 1º - Cada sindicato ou associação
indicará um único delegado-eleitor,
que deverá ser, obrigatòriamente,
farmacêutico e no pleno gôzo de seus
direitos.
§ 2º - Os sindicatos ou associações de
farmacêuticos, para obterem seus
direitos de representação na
assembléia a que se refere êste artigo,
deverão proceder, no prazo de 60
(sessenta) dias, ao seu registro prévio
perante a Federação das Associações
de Farmacêuticos do Brasil mediante a
apresentação de seus estatutos e mais
documentos julgados necessários.
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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133
§ 3º - A Federação das Associações de
Farmacêuticos do Brasil, de acôrdo
com o Consultor-Técnico do Ministério
do Trabalho, Indústria e Comércio,
tomará as providências necessárias à
realização da assembléia de que cogita
êste artigo.
Art. 37 - O Conselho Federal de
Farmácia procederá, em sua primeira
reunião, ao sorteio dos conselheiros
federais que deverão exercer o
mandato por um, dois ou três anos.
Art. 38 - O pagamento da primeira
anuidade deverá ser feito por ocasião
da inscrição no Conselho Regional de
Farmácia.
Art. 39 - Os casos omissos verificados
nesta lei serão resolvidos pelo
Conselho Federal de Farmácia.
Enquanto não for votado o Código de
Deontologia Farmacêutica
prevalecerão em cada Conselho
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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134
Regional as praxes reconhecidas pelos
mesmos.
Art. 40 - A presente lei entrará em
vigor, em todo o território nacional,
120 (cento e vinte) dias depois de sua
publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Brasília, em 11 de novembro de 1960;
139º da Independência e 72º da
República.
JUSCELINO KUBITSCHEK. S. Paes de
Almeida. Clóvis Salgado
Allyrio Sales Coelho
Pedro Paulo Penido. Este texto não
substitui o publicado no D.O.U. de
21.11.1960.
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135
Regulamentação da criação dos
Conselhos Regionais de Farmácia.
Presidência da República
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO No 85.878, DE 7 DE ABRIL DE 1981.
Estabelece normas para execução da Lei nº 3.820, de
11 de novembro de 1960, sobre o exercício da
profissão de farmacêutico, e dá outras providências.
Ver texto acima, Lei Federal nº 3.820, de 11.11.1960.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso
da atribuição que lhe confere o artigo 81,
item III, da Constituição,
DECRETA:
Art 1º São atribuições privativas dos
profissionais farmacêuticos:
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136
I - desempenho de funções de dispensação
ou manipulação de fórmulas magistrais e
farmacopéicas, quando a serviço do
público em geral ou mesmo de natureza
privada;
II - assessoramento e responsabilidade
técnica em:
a) estabelecimentos industriais
farmacêuticos em que se fabriquem
produtos que tenham indicações e/ou
ações terapêuticas, anestésicos ou
auxiliares de diagnóstico, ou capazes de
criar dependência física ou psíquica;
b) órgãos, laboratórios, setores ou
estabelecimentos farmacêuticos em que se
executem controle e/ou inspeção de
qualidade, análise prévia, análise de
controle e análise fiscal de produtos que
tenham destinação terapêutica, anestésica
ou auxiliar de diagnósticos ou capazes de
determinar dependência física ou psíquica;
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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137
c) órgãos, laboratórios, setores ou
estabelecimentos farmacêuticos em que se
pratiquem extração, purificação, controle
de qualidade, inspeção de qualidade,
análise prévia, análise de controle e
análise fiscal de insumos farmacêuticos de
origem vegetal, animal e mineral;
d) depósitos de produtos farmacêuticos de
qualquer natureza;
III - a fiscalização profissional sanitária e
técnica de empresas, estabelecimentos,
setores, fórmulas, produtos, processos e
métodos farmacêuticos ou de natureza
farmacêutica;
IV - a elaboração de laudos técnicos e a
realização de perícias técnico-legais
relacionados com atividades, produtos,
fórmulas, processos e métodos
farmacêuticos ou de natureza
farmacêutica;
V - o magistério superior das matérias
privativas constantes do currículo próprio
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138
do curso de formação farmacêutica,
obedecida a legislação do ensino;
VI - desempenho de outros serviços e
funções, não especificados no presente
Decreto, que se situem no domínio de
capacitação técnico-científica profissional.
Art 2º São atribuições dos profissionais
farmacêuticos, as seguintes atividades
afins, respeitadas as modalidades
profissionais, ainda que não privativas ou
exclusivas:
I - a direção, o assessoramento, a
responsabilidade técnica e o desempenho
de funções especializadas exercidas em:
a) órgãos, empresas, estabelecimentos,
laboratórios ou setores em que se
preparem ou fabriquem produtos
biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas,
alérgenos, opoterápicos para uso humano
e veterinário, bem como de derivados do
sangue;
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139
b) órgãos ou laboratórios de análises
clínicas ou de saúde pública ou seus
departamentos especializados;
c) estabelecimentos industriais em que se
fabriquem produtos farmacêuticos para
uso veterinário;
d) estabelecimentos industriais em que se
fabriquem insumos farmacêuticos para
uso humano ou veterinário e insumos para
produtos dietéticos e cosméticos com
indicação terapêutica;
e) estabelecimentos industriais em que se
fabriquem produtos saneantes, inseticidas,
raticidas, antisséticos e desinfetantes;
f) estabelecimentos industriais ou
instituições governamentais onde sejam
produzidos radioisótopos ou
radiofármacos para uso em diagnóstico e
terapêutica;
g) estabelecimentos industriais,
instituições governamentais ou
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140
laboratórios especializados em que se
fabriquem conjuntos de reativos ou de
reagentes destinados às diferentes
análises auxiliares do diagnóstico médico;
h) estabelecimentos industriais em que se
fabriquem produtos cosméticos sem
indicação terapêutica e produtos
dietéticos e alimentares;
i) órgãos, laboratórios ou
estabelecimentos em que se pratiquem
exames de caráter químico-toxicológico,
químico-bromatológico, químico-
farmacêutico, biológicos, microbiológicos,
fitoquímicos e sanitários;
j) controle, pesquisa e perícia da poluição
atmosférica e tratamento dos despejos
industriais.
II - tratamento e controle de qualidade das
águas de consumo humano, de indústria
farmacêutica, de piscinas, praias e
balneários, salvo se necessário o emprego
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141
de reações químicas controladas ou
operações unitárias;
Ill - vistoria, perícia, avaliação,
arbitramento e serviços técnicos,
elaboração de pareceres, laudos e
atestados do âmbito das atribuições
respectivas.
Art 3º As disposições deste Decreto
abrangem o exercício da profissão de
farmacêutico no serviço público da União,
dos Estados, Distrito Federal, Territórios,
Municípios e respectivos órgãos da
administração indireta, bem como nas
entidades particulares.
Art 4º As dúvidas provenientes do
exercício de atividades afins com outras
profissões regulamentadas serão
resolvidas através de entendimento direto
entre os Conselhos Federais interessados.
Art 5º Para efeito do disposto no artigo
anterior considera-se afim com a do
farmacêutico a atividade da mesma
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142
natureza, exercida por outros profissionais
igualmente habilitados na forma da
legislação específica.
Art 6º Cabe ao Conselho Federal de
Farmácia expedir as resoluções
necessárias à interpretação e execução do
disposto neste Decreto.
Art 7º Este Decreto entrará em vigor na
data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Brasília, 07 de abril de 1981; 160º da
Independência e 93º da República.
JOÃO FIGUEIREDO. Murilo Macêdo. Este
texto não substitui o publicado no D.O.U.
de 9.4.1981.
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143
Parte I - Certificação de vigência da
norma: Lei e Decreto.
DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO)
07/04/1981 00:00:00
Ementa: ESTABELECE NORMAS
PARA EXECUÇÃO DA LEI
3.820, DE 11DE
NOVEMBRO DE 1960,
SOBRE O EXERCÍCIO DA
PROFISSÃO DE
FARMACÊUTICO, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Situação: NÃO CONSTA
REVOGAÇÃO EXPRESSA
Chefe de Governo: JOÃO FIGUEIREDO
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144
DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO)
07/04/1981 00:00:00
Origem: EXECUTIVO
Fonte: DOFC DE 09/04/1981, P.
6631
Link: texto integral
Referenda: MINISTÉRIO DO
TRABALHO - MTB
Alteração:
Correlação:
Interpretação:
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145
DEC 85.878/1981 (DECRETO DO EXECUTIVO)
07/04/1981 00:00:00
Veto:
Assunto: DEFINIÇÃO,
REGULAMENTAÇÃO,
COMPETÊNCIA,
EXERCÍCIO
PROFISSIONAL,
FARMACÊUTICO.
Classificação de
Direito:
Observação:
Parte II - Certificação de vigência da norma:
Lei e Decreto.
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146
LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960
Ementa: CRIA O CONSELHO
FEDERAL E OS
CONSELHOS REGIONAIS
DE FARMÁCIA E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Situação: NÃO CONSTA
REVOGAÇÃO EXPRESSA
Chefe de Governo: JUSCELINO KUBITSCHEK
Origem: LEGISLATIVO
Fonte: DOFC DE 21/11/1960. P.
15029
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147
LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960
Link: texto integral
Referenda: MINISTÉRIO DA
FAZENDA; MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO E
CULTURA; MINISTÉRIO
DO TRABALHO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO;
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Alteração: LEI 4.817, DE 1965 -
DOFC DE 03/11/1965, P.
11242: ALTERA ART. 33
LEI 5.724, DE 1971 -
DOFC DE 27/10/1971, P.
6863: ALTERA ARTS. 24 E
30
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148
LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960
LEI 9.120, DE
26/10/1995: ALTERA
ARTS. 3º, 5º, 6º, 7º, 8º, 10
E 12, E REVOGA ART. 4º
Correlação: DEC 79.137, DE 1977 -
DOFC DE 19/01/1977, P.
673
DEC 85.878, DE 1981-
DOFC DE 09/04/1981, P.
6631:
REGULAMENTAÇÃO
RES/CONSELHO
FEDERAL DE FARMÁCIA
338 - D.O. DE
02/02/1999, P. 37:
INSTITUI MODELO DE
CÉDULA DE IDENTIDADE
PROFISSIONAL DO
FARMACÊUTICO E
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
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149
LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960
CERTIFICADO DE
REGULARIDADE ÚNICO,
ESTABELECE
RECADASTRAMENTO
NACIONAL.
RES/CONSELHO
FEDERAL DE FARMÁCIA
417, DE 29/09/2004 -
D.O.U. DE 17/11/2004 -
REPUBLICADA NO D.O.U.
DE 09/05/2005, P. 189:
CÓDIGO DE ÉTICA DA
PROFISSÃO
FARMACÊUTICA.
Interpretação:
Veto:
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150
LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960
Assunto: CRIAÇÃO, CONSELHO
FEDERAL, CONSELHO
REGIONAL, FARMÁCIA.
JURISDIÇÃO, CONSELHO
FEDERAL, FARMÁCIA.
COMPOSIÇÃO, CONSELHO
FEDERAL, FARMÁCIA.
COMPETÊNCIA,
CONSELHO FEDERAL,
FARMÁCIA.
COMPETÊNCIA,
CONSELHO REGIONAL,
FARMÁCIA. REQUISITOS,
EXERCÍCIO
PROFISSIONAL,
FARMACÊUTICO.
INSCRIÇÃO, CONSELHO
REGIONAL, FARMÁCIA.
OBRIGATORIEDADE,
EXERCÍCIO
PROFISSIONAL,
Especialista Professor César Augusto Venâncio da Silva Anatomia e Fisiologia Humana
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MATERIAL DIDÁTICO
151
LEI 3.820/1960 (LEI ORDINÁRIA) 11/11/1960
FARMÁCIA, REGISTRO,
CONSELHO REGIONAL.
PAGAMENTO, ANUIDADE,
TAXAS, CONSELHO
REGIONAL, FARMÁCIA.
INSCRIÇÃO, SERVIDOR,
CONSELHO FEDERAL,
CONSELHO REGIONAL,
FARMÁCIA, (IPASE).
ELEIÇÕES, MEMBROS,
CONSELHO FEDERAL,
FARMÁCIA.
Classificação de
Direito:
Observação:
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152
Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em
Análises Clínicas
Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em
Análises Clínicas
Profissional de Auxiliar Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas.
RESOLUÇÃO Nº 485 DE 21 DE AGOSTO DE
2008. Ementa: Dispõe sobre o Âmbito
Profissional de Técnico de Laboratório de
Nível Médio em Análises Clínicas. O
Presidente do CONSELHO FEDERAL DE
FARMÁCIA, no uso das atribuições que lhe
são conferidas pelas alíneas “g” e “m” do
artigo 6º e alínea “a” do artigo 14 da Lei nº
3.820, de 11 de novembro de 1960,
modificada pela Lei nº 9.120 de 26 de
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153
outubro de 1995 e; CONSIDERANDO a
necessidade de definir e unificar as
terminologias da formação do técnico de
nível médio que atua na área das Análises
Clínicas; CONSIDERANDO a Lei nº 9.394 de
20 de dezembro de 1996 que estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
CONSIDERANDO o Decreto nº 5.154 de 23
de julho de 2004 que regulamenta o § 2º do
artigo 36, e os artigos 39 a 41 a Lei nº
9.394/96; CONSIDERANDO Resolução
CNE/CEB nº 04/99, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico;
CONSIDERANDO a Resolução nº 01/2005
que atualiza as Diretrizes Curriculares
Nacionais definidas pelo Conselho Nacional
de Educação para o Ensino Médio e para a
educação profissional técnica de nível
médio às disposições do Decreto nº
5.154/04; CONSIDERANDO o Catálogo
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154
Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio
do Ministério da Educação de junho de
2008; CONSIDERANDO a Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO, versão 2002
do Ministério do Trabalho e Emprego;
CONSIDERANDO a RDC nº 302/05 da
Anvisa; CONSIDERANDO a Resolução nº
464/2007 do Conselho Federal de
Farmácia, RESOLVE:
Artigo 1º. Considera-se Técnico de
Laboratório em Análises Clínicas, o
Auxiliar Técnico em Laboratório de
Análises Clínicas a que se refere a
alínea “a” do artigo 14 da Lei nº
3.820 de 11 de novembro de 1960,
tendo em vista as modificações
ocorridas na legislação educacional
do País no que diz respeito as
terminologias dadas ao técnico de
nível médio.
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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155
Parágrafo único. Para efeito desta
Resolução, são considerados
também como Técnico de
Laboratório em Análises Clínicas,
os portadores de certificado de
Técnico em Patologia Clínica e
Técnico em Biodiagnóstico,
considerando as características
similares de formação profissional
de nível médio.
Artigo 2º. Os Técnicos de
Laboratório de Análises Clínicas
sob a direção técnica e a supervisão
do Farmacêutico que atua na área
das Análises Clínicas deverão
realizar as seguintes atividades:
a) Coletar o material biológico
empregando técnicas e
instrumentações adequadas para
testes e exames de Laboratório de
Análises Clínicas;
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156
b) Atender e cadastrar pacientes;
c) Proceder ao registro,
identificação, separação,
distribuição, acondicionamento,
conservação, transporte e descarte
de amostra ou de material
biológico;
Conselho Federal de Farmácia
d) Preparar as amostras do
material biológico para a realização
dos exames;
e) Auxiliar no preparo de soluções
e reagentes;
f) Executar tarefas técnicas para
garantir a integridade física,
química e biológica do material
biológico coletado;
g) Proceder a higienização, limpeza,
lavagem, desinfecção, secagem e
esterilização de instrumental,
vidraria, bancada e superfícies;
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157
h) Auxiliar na manutenção
preventiva e corretiva dos
instrumentos e equipamentos do
Laboratório de Análises Clínicas;
i) Organizar arquivos e registrar as
cópias dos resultados, preparando
os dados para fins estatísticos;
j) Organizar o estoque e proceder
ao levantamento de material de
consumo para os diversos setores,
revisando a provisão e a requisição
necessária;
k) Seguir os procedimentos
técnicos de boas práticas e as
normas de segurança biológica,
química e física, de qualidade,
ocupacional e ambiental;
l) Guardar sigilo e
confidencialidade de dados e
informações conhecidas em
decorrência do trabalho.
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158
Artigo 3º. É vedada ao Técnico de
Laboratório de Análises Clínicas a
execução de exames e assinatura de
laudos laboratoriais, bem como,
assumir a responsabilidade técnica
por Laboratório de Análises
Clínicas e postos de coleta, pelos
seus departamentos especializados,
inclusive nas unidades que
integram o serviço público civil e
militar da administração direta e
indireta da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos municípios e
demais entidades paraestatais.
Artigo 4º. Os casos omissos serão
resolvidos pelo plenário do
Conselho Federal de Farmácia.
Artigo 5º. Esta Resolução entra em
vigor na data de sua publicação.
Jaldo de Souza Santos. Presidente –
CFF.
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159
Âmbito Profissional de Técnico de
Laboratório de Nível Médio em Análises
Clínicas.
Aspecto Legal entre o Técnico em
Patologia e o Auxiliar.
Como já comentado a profissão está
descrita na Classificação Brasileira de
Ocupações, assim como está regulamentada
na Lei Federal 3820/61.
O Técnico de laboratório de Análises
Clínicas é o profissional este com formação
em ensino médio profissionalizante, ou
ensino pós-médio nos termos das leis
regulamentadora do ensino técnico no
Brasil, com curso de duração não superior a
dois anos.
Responsabilidade.
Os profissionais de nível médio não podem
liberar laudo, resultados ou perícias bem
como responder sobre o laboratório. Só
podem auxiliar o profissional de nível
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superior, a quem compete legalmente
liberar resultados, laudos ou perícias bem
como as responsabilidades civis e penais
sobre os erros cometidos por eles e pelos
técnicos que os auxiliam.
O Técnico em Patologia.
O técnico em patologia clínica é o
responsável pela execução, sempre sobre a
orientação e coordenação de um
profissional de nível superior. Não possui
competência legal para assinar e emitir
laudos de exames, cabendo a
responsabilidade legal para assinar, o
profissional que possuir o TRT (Termo de
Responsabilidade Técnica) do laboratório,
sendo obrigatório aos técnicos de Patologia
Clínica ser registrados junto ao Conselho
Regional de Farmácia para poderem
exercer a atividade de técnico. De auxiliar é
facultativo dependendo da carga horária de
seu curso.
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Classificando o Profissional como
integrante da árvore da profissão em
Saúde.
O profissional da área da saúde é uma
pessoa que trabalha em uma profissão
relacionada às ciências da saúde. Entre os
diversos profissionais da área da saúde
incluem-se os nutricionistas, médicos,
enfermeiros, fisioterapeutas, osteopatas,
profissionais de educação física, serviço
social, fonoaudiólogos, dentistas, terapeutas
ocupacionais, psicólogos, biomédicos,
farmacêuticos, entre outros. Alguns
legisladores consideram desnecessário o
reconhecimento atual das profissões de
saúde em função do conceito ampliado
desta que possuímos hoje abrangendo o seu
aspecto biopsicosocial onde são relevantes
as contribuições da Biologia, Economia,
Direito, Antropologia, Sociologia,
Engenharia, Informática, etc, cuja aplicação
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na área da saúde é descrita com o nome da
disciplina associada ao termo "médico(a)",
"saúde" , sanitário(a), ou hospitalar como
por exemplo a engenharia sanitária e a
administração hospitalar aplicações
interdisciplinares já reconhecidas e
regulamentadas como especialidades por
suas categorias profissionais de origem.
Contudo mesmo essas recentes aplicações
ou especializações profissionais possuem
certa especificidade e ética e necessitam
dessa categorização para constar e orientar
os Planos de Cargos e Salários e
organização dos setores de Recursos
Humanos da Saúde.
Por profissional de saúde poderia se
entender as aquisição e prática das
habilidades necessárias a recuperação e
manutenção da saúde, porém o modo de
produção e organização do trabalho nas
sociedades exige essa formalização. O que
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concomitantemente reflete a estrutura de
classes sociais, as diferenças salariais e
hierarquias de comando da sociedade
também necessárias à organização do
trabalho, mas com reflexo negativo no
status e auto-estima dos profissionais. Um
exemplo nítido de tal distinção são as
Ladies-nurses e Werses oriundas
respectivamente da burguesia e
proletariado com se observou na história da
enfermagem (Nurse). As principais
profissões não médicas ou paramédicas de
nível superior, no Brasil, consideradas
profissão de saúde já foram referidas,
observe-se porém que a forma de atuação e
leque de serviços prestados por esses
profissionais variam ao longo da história e
das definições da política nacional de saúde.
Em Portugal, por exemplo, a Odontologia é
uma especialidade médica. Segundo
Starfield desde a antiguidade que junto com
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o médico atuam outros profissionais
auxiliando ou complementando seu
trabalho de prestação de serviço de saúde
ressaltando que onde a oferta de médicos
era (ou ainda é) pequena profissionais de
saúde como enfermeiros e auxiliares os
substituíam. A experimentação com os
papéis da atenção primária ampliados para
estes outros profissionais recebeu impulso
pelo movimento dos médicos de pés
descalços na China depois da revolução de
1949 e pelo treinamento de enfermeiros e
assistentes médicos nos Estados Unidos
iniciando nos anos de 1960 e 1970.
As profissões de nível médio no Brasil
começaram a ser reconhecidas como
profissões a partir da Constituição de 1937
com vistas à produção industrial, considera-
se o técnico industrial uma das primeiras
profissões e modelo para as profissões de
nível médio. O Decreto- lei 20.931 de1932
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que regulamenta o exercício da medicina,
odontologia e veterinária e das profissões
de farmacêutico, enfermeiro. Além de
parteira, optometristas, práticos de
farmácia, massagistas e duchistas
(profissionais das casas de banho) cujos
aprendizados e habilitação correspondiam
ao técnico de nível médio e elementar
somente regulamentado a partir de 1937.
Na interpretação de Oliveira: “A questão da
formação dos agentes de nível médio e
elementar no Brasil, após a Constituição de
1937, só veio ser regulamentada a partir de
1971”, isso por conta da Reforma do Ensino
de 1º e 2º graus consideradas
respectivamente como habilitação plena e
parcial(Referenciais bibliográficas:
STARFIELD, BARBARA. Atenção primária,
equilíbrio entre necessidades de saúde,
serviços e tecnologia. Brasília, UNESCO,
Ministério da Saúde,2002, p.122; Secretaria
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Executiva da CNRM. Relatório de pesquisas
sobre especialidades médicas no Brasil.
NERHUS/FIOCRUZ-CGDRH/SUS/MS –1992;
OLIVEIRA, TELMA D.T. A capacitação para o
trabalho dos agentes auxiliares de saúde de
nível médio e elementar na Bahia. Ba, UFBA,
FAMED, Mestrado em Saúde Comunitária,
Dissert. Mestrado, 1988; STARFIELD
BARBARA. OC, p. 133; GIRARDI, SABADO N.;
FERNANDES JR. HUGO; CARVALHO, CRISTIANA
L. A Regulamentação das Profissões de Saúde
no Brasil Espaço Saúde v. On Line Volume 2 -
número 1 - Dezembro de 2000; OLIVEIRA,
TELMA D.T. O.C.; PAIM, Jairnilson Silva.
Desafios para a saúde coletiva no século XXI.
Salvador, EDUFBA, 2006 p.99).
Segundo TELMA OLIVEIRA, essa autora
considera técnico de saúde em nível médio:
1. Técnico de enfermagem;
2. Técnico de saneamento;
3. Técnico de Nutrição e Dietética;
4. Técnico de Odontologia;
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5. Ortoprotésico;
6. Paramédico (Socorrista);
7. Protético;
8. Auxiliar Técnico de laboratório de
análises clínicas;
9. Técnico em Administração
Hospitalar;
10. Técnico em Optometria
(Optometrista);
11. Técnico em Ortóptica (Ortoptista);
12. Técnico em radiologia médica;
13. Técnico em Higiene Dental;
14. Técnico em Patologia Clínica e
Histologia;
15. Técnico em Reabilitação;
16. Técnico de Regulação em Saúde
(Vigilância Sanitária; Saúde
Suplementar; Urgências);
17. Técnico em Segurança do Trabalho.
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São considerados técnicos de saúde em
nível fundamental:
1. Auxiliar de Enfermagem;
2. Auxiliar de Administração
Hospitalar;
3. Auxiliar de Documentação Médica;
4. Secretário de Unidade de Internação;
5. Auxiliar de Fisioterapia;
6. Auxiliar de Reabilitação;
7. Auxiliar de Nutrição e Dietética
(Dietista);
8. Visitador Sanitário;
9. Auxiliar de Laboratório em diversos
seguimentos;
10. Auxiliar odontológico;
11. Auxiliar de Prótese Odontológica;
12. Auxiliar Técnico de Radiologia/
Tomografia;
13. Auxiliar de Consultório Dentário;
14. Auxiliar de Patologia;
15. Auxiliar de Histologia;
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16. Auxiliar de Farmácia Hospitalar.
A formação de auxiliar no nível do Ensino
Médio (antigo Segundo Grau) foi autorizada
somente para o Auxiliar de Enfermagem
(Res. 08/1971), hoje Atendente de
Enfermagem. A tendência que se seguiu foi
à exigência e incentivo (por cursos
supletivos) para formação em nível técnico.
Atualmente no Brasil a CBO – Classificação
Brasileira de Ocupações inclui 38 profissões
de saúde sendo apenas 13 de nível superior.
A lista profissões credenciadas ao SUS
abrange cerca de 70 ou mais profissões,
contudo inclui as especialidades
médicas(OLIVEIRA, TELMA D.T. A capacitação
para o trabalho dos agentes auxiliares de
saúde de nível médio e elementar na Bahia.
Ba, UFBA, FAMED, Mestrado em Saúde
Comunitária, Dissertação de Mestrado,
1988).
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MÓDULO DE ESTUDOS DIRIGIDOS
Capítulo II
101.446 - CATLAC2015.
Anatomia e Fisiologia.
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PLANO DE ENSINO
FUNÇÃO: Educação para Saúde
SUBFUNÇÃO: Anatomia e Fisiologia
CARGA HORÁRIA: 45h HORAS/AULAS
TEÓRICA VIRTUAL EAD: 15h
HORAS/AULAS PRESENCIALPRÁTICA:
60h. ANO: 2015.
EMENTA:
Estudo das formas e funções das estruturas
anatômicas do corpo humano.
JUSTIFICATIVA: O conhecimento básico de
anatomia (localização, forma, tamanho dos
órgãos) permite ao profissional da área de
saúde executar, com precisão,
procedimentos preventivos, terapêuticos e
reabilitadores sem os quais poderia haver o
óbito ou o agravamento do estado de saúde
do paciente. O domínio deste conteúdo
assegura ao profissional tranqüilidade para
o exercício de sua profissão.
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OBJETIVOS.
Objetivo Geral.
• Conhecer anatômicos e fisiológicos do
corpo humano.
Objetivos Específicos.
• Entender o significado da anatomia para a
profissão escolhida.
• Conhecer a localização, origem inserção e
ação dos músculos da mastigação.
COMPETÊNCIAS.
• Identificar as principais funções dos
sistemas: cardiovascular, digestório,
nervoso, urinário, respiratório, genital
masculino e feminino, endócrino e
hematopoiético.
HABILIDADES.
• Distinguir o material biológico utilizado
na realização dos exames;
• Aplicar as boas práticas de exame
laboratorial.
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BASES TECNOLÓGICAS.
• Medula óssea;
• Meninges e líquidos cefalorraquidiano
(Líquor);
• Artérias e veias;
• Baço e timo;
• Coração;
Pulmões;
• Faringe e laringe;
• Estômago e esôfago;
• Abdômen (Peritônio);
• Intestinos;
• Fígado e pâncreas;
• Rins;
• Órgãos genitais masculinos e femininos;
• Glândulas endócrinas e hormônios.
METODOLOGIA.
• Os conteúdos serão trabalhados com aulas
teóricas e com apresentações práticas de
peças, nas salas de aulas ou e, em cada caso,
no laboratório de anatomia.
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AVALIAÇÃO.
• A avaliação acontecerá de diferentes
formas. Como também deverá ser discutida
com os alunos no início do curso. No
entanto, no final buscaremos perceber se os
objetivos foram alcançados de forma
adequada.
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Anatomia.
No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a
ciência que estuda, macro e
microscopicamente, a constituição e o
desenvolvimento dos seres organizados.
Um excelente e amplo conceito de Anatomia
foi proposto em 1981 pela American
Association of Anatomists: anatomia é a
análise da estrutura biológica, sua
correlação com a função e com as
modulações de estrutura em resposta a
fatores temporais, genéticos e ambientais.
Tem como metas principais a compreensão
dos princípios arquitetônicos da construção
dos organismos vivos, a descoberta da base
estrutural do funcionamento das várias
partes e a compreensão dos mecanismos
formativos envolvidos no desenvolvimento
destas. A amplitude da anatomia
compreende, em termos temporais, desde o
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estudo das mudanças a longo prazo da
estrutura, no curso de evolução, passando
pelas das mudanças de duração
intermediária em desenvolvimento,
crescimento e envelhecimento; até as
mudanças de curto prazo, associadas com
fases diferentes de atividade funcional
normal. Em termos do tamanho da
estrutura estudada vai desde todo um
sistema biológico, passando por organismos
inteiros e/ou seus órgãos até as organelas
celulares e macromoléculas. A palavra
Anatomia é derivada do grego anatome
(ana = através de; tome = corte). Dissecação
deriva do latim (dis = separar; secare =
cortar) e é equivalente etimologicamente a
anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é
a ciência, enquanto dissecar é um dos
métodos desta ciência. Seu estudo tem uma
longa e interessante história, desde os
primórdios da civilização humana.
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Inicialmente limitada ao observável a olho
nu e pela manipulação dos corpos,
expandiu-se, ao longo do tempo, graças a
aquisição de tecnologias inovadoras.
Podemos ainda ampliar conceitos de
escolas diversas: Anatomia é o estudo da
estrutura, classificação do corpo humano,
situação e relações das diferentes partes do
corpo de animais ou plantas. O termo
anatomia tem sua raiz etimológica na
palavra grega “Anatemnein” que quer dizer
cortar sucessivamente. Dessa forma os
estudos que supuseram o nascimento da
anatomia como ciência se basearam nas
descrições minuciosas da disposição das
estruturas nos organismos depois de
praticar cortes de cadáveres. Nesta
anatomia incipiente não se contemplava
nem a relação entre as distintas formas nem
seu caráter variável. O sucessivo avanço da
anatomia supôs a passagem dessa fase
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meramente descritiva do ser vivo a
tentativa de compreender e explicar suas
formas e as relações entre estas, integrando
neste conhecimento as transformações que
vão sofrendo ao longo de sua existência e
seus motivos. Definitivamente busca leis
gerais que governem as gerações, as
modificações e a manutenção das formas.
Durante muito tempo, os conhecimentos
sobre anatomia estavam levianamente
baseados simplesmente no estudo de
vegetais e de animais sem vida. Porém, para
ter-se uma compreensão mais exata do
termo, passou-se a estudar organismos que
estivessem vivos passando-se assim a obter
mais informações sobre a matéria como um
todo. A anatomia também tem um
importante aspecto que a une à outra
ciência, a filosofia dando nome a um campo
da anatomia conhecido como anatomia
funcional. A vida é estudada por varias
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ciências que são consideradas básicas para
o estudo dos seres e a biologia é um desses
campos que estão relacionados com a
anatomia. Outro campo da ciência que está
unido à anatomia é mais conhecido: a
medicina. A anatomia é responsável pelo
destrinche de todas as partes de um corpo,
podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda
cada parte destes corpos minuciosamente
para proporcionar informações valiosas
que podem ser usadas para cura de
enfermidades ou para desenvolver novas
tecnologias para o melhoramento dos
mesmos. Dentro destes estudos anatômicos
podemos encontrar a averiguação de
milhares de informações úteis e que dá a
ciência uma maior possibilidade de
desenvolvimento quanto à melhoria da
qualidade de vida e resolução de problemas
que podem ser solucionados com o estudo
anatômico. A anatomia é de vital
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importância para adquirir informações
sobre os estudos dos ossos, dos músculos,
dos órgãos, etc.
NOMENCLATURA ANATÔMICA.
Como toda ciência, a Anatomia tem sua
linguagem própria. Ao conjunto de termos
empregados para designar e descrever o
organismo ou suas partes dá-se o nome de
Nomenclatura Anatômica. Com o
extraordinário acúmulo de conhecimentos
no final do século passado, graças aos
trabalhos de importantes “escolas
anatômicas” (sobretudo na Itália, França,
Inglaterra e Alemanha), as mesmas
estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de
estudos e pesquisas. Em razão desta falta de
metodologia e de inevitáveis
arbitrariedades, mais de 20000 termos
anatômicos chegaram a ser consignados
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(hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A
primeira tentativa de uniformizar e criar
uma nomenclatura anatômica internacional
ocorreu em 1895. Em sucessivos
congressos de Anatomia em 1933, 1936 e
1950 foram feitas revisões e finalmente em
1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a
Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a
sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica).
Revisões têm sido feitas, ao longo do tempo,
já que a nomenclatura anatômica tem
caráter dinâmico, podendo ser sempre
criticada e modificada, desde que haja
razões suficientes para as modificações e
que estas sejam aprovadas em Congressos
Internacionais de Anatomia. A última
revisão criou a Terminologia Anatômica,
que está atualmente em vigor. As línguas
oficialmente adotadas são o latim (por ser
“língua morta”) e o inglês (que se tornou a
linguagem internacional das ciências),
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porém cada país pode traduzi-la para seu
próprio vernáculo. Ao designar uma
estrutura do organismo, a nomenclatura
procura utilizar termos que não sejam
apenas sinais para a memória, mas tragam
também alguma informação ou descrição
sobre a referida estrutura. Dentro deste
princípio, foram abolidos os epônimos
(nome de pessoas para designar coisas) e os
termos indicam: a forma (músculo
trapézio); a sua posição ou situação (nervo
mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa
da escápula); as suas conexões ou inter-
relações (ligamento sacroilíaco); a sua
relação com o esqueleto (artéria radial); sua
função (m. levantador da escápula); critério
misto (m. flexor superficial dos dedos –
função e situação). Entretanto, há nomes
impróprios ou não muito lógicos que foram
conservados, porque estão consagrados
pelo uso.
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POSIÇÃO ANATÔMICA.
Para evitar o uso de termos diferentes nas
descrições anatômicas, considerando-se
que a posição pode ser variável, optou-se
por uma posição padrão, denominada
posição de descrição anatômica (posição
anatômica). Deste modo, os anatomistas,
quando escrevem seus textos, referem-se ao
objeto de descrição considerando o
indivíduo como se estivesse sempre na
posição padronizada. Nela o indivíduo está
em posição ereta (em pé, posição
ortostática ou bípede), com a face voltada
para a frente, o olhar dirigido para o
horizonte, membros superiores estendidos,
aplicados ao tronco e com as palmas
voltadas para frente, membros inferiores
unidos, com as pontas dos pés dirigidas
para frente.
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DIVISÃO DO CORPO HUMANO.
O corpo humano divide-se em cabeça,
pescoço, tronco e membros. A cabeça
corresponde à extremidade superior do
corpo estando unida ao tronco por uma
porção estreitada, o pescoço. O tronco
compreende o tórax e o abdome com as
respectivas cavidades torácica e abdominal;
a cavidade abdominal prolonga-se
inferiormente na cavidade pélvica. Dos
membros, dois são superiores ou torácicos
e dois inferiores ou pélvicos. Cada membro
apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao
tronco, e uma parte livre.
PLANOS DE DELIMITAÇÃO E
SECÇÃO DO CORPO HUMANO.
Na posição anatômica o corpo humano
pode ser delimitado por planos tangentes à
sua superfície, os quais, com suas
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intersecções, determinam a formação de
um sólido geométrico, um paralelepípedo.
Tem-se assim, para as faces desse sólido, os
seguintes planos correspondentes: dois
planos verticais, um tangente ao ventre –
plano ventral ou anterior – e outro ao dorso
– plano dorsal ou posterior. Estes e outros a
eles paralelos são também designados
como planos frontais, por serem paralelos à
“fronte”; dois planos verticais tangentes aos
lados do corpo – planos laterais direito e
esquerdo e, finalmente, dois planos
horizontais, um tangente à cabeça – plano
cranial ou superior – e outro à planta dos
pés – plano podálico – (de podos = pé) ou
inferior. O tronco isolado é limitado,
inferiormente, pelo plano horizontal que
tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso
que no homem é o vestígio da cauda de
outros animais. Por esta razão, este plano é
denominado caudal. Os planos descritos são
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de delimitação. É possível traçar também
planos de secção: o plano que divide o
corpo humano em metades direito e
esquerdo é denominado mediano. Toda
secção do corpo feita por planos paralelos
ao mediano é uma secção sagital (corte
sagital) e os planos de secção são também
chamados sagitais; os planos de secção que
são paralelos aos planos ventrais e dorsais
são ditos frontais e a secção é também
denominada frontal (corte frontal); os
planos de secção que são paralelos aos
planos craniais, podálico e caudal são
horizontais. A secção é denominada
transversal.
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.
A situação e a posição das estruturas
anatômicas são indicadas em função dos
planos de delimitação e secção. Assim, duas
estruturas dispostas em um plano frontal
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serão chamada de medial e lateral conforme
estejam, respectivamente, mais próxima ou
mais distante do plano mediano do corpo.
Duas estruturas localizadas em um plano
sagital serão chamado de anterior (ou
ventral) e posterior (ou dorsal) conforme
estejam, respectivamente, mais próxima ou
mais distante do plano anterior. Para
estruturas dispostas longitudinalmente, os
termos são superior (ou cranial) para a
mais próxima ao plano cranial e inferior (ou
caudal) para a mais distante deste plano.
Para estruturas dispostas
longitudinalmente nos membros
empregam-se, comumente, os termos
proximal e distal referindo-se às estruturas
respectivamente mais próxima e mais
distante da raiz do membro. Para o tubo
digestivo empregam-se os termos orais e
aborais, referindo-se às estruturas
respectivamente mais próximas e mais
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distantes da boca. Uma terceira estrutura
situada entre uma lateral e outra medial é
chamada de intermédia. Nos outros casos
(terceira estrutura situada entre uma
anterior e outra posterior, ou entre uma
superior e outra inferior, ou entre uma
proximal e outra distal ou ainda uma oral e
outra aboral) é denominada de média.
Estruturas situadas ao longo do plano
mediano são denominadas de medianas,
sendo este um conceito absoluto, ou seja,
uma estrutura mediana será sempre
mediana, enquanto os outros termos de
posição e direção são relativos, pois se
baseiam na comparação da posição de uma
estrutura em relação à posição de outra.
Como bases para o nosso estudo verão a
Anatomia e Fisiologia no homem fazendo
algumas comparações com as vias
medicamentosas, quando necessário.
Temos que ter sempre a visão de que não
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iremos comparar Anatomia e Fisiologia
Humana com a de animais. Se fizéssemos,
estaríamos estudando a Zoologia. O corpo
humano se mantém em equilíbrio com o
meio ambiente através de seus vários
sistemas (conjunto de órgãos que atuam
com um mesmo objetivo). Os Sistemas
Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na
sustentação e movimentação do organismo
através das várias articulações do nosso
corpo que é revestido pelo Tegumento (pele
nos vertebrados). O Sistema Digestivo é
responsável pela transformação do
alimento que, após ser absorvido no
intestino, vai ser transportado pelo Sistema
Circulatório que vai também transportar o
oxigênio e o gás carbônico capturado e
eliminado, respectivamente, pelo Sistema
Respiratório. Circulando pelo sangue, os
resíduos celulares serão filtrados nos rins e
eliminados pelo Aparelho Excretor
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(urinário). Ainda para o perfeito
funcionamento do organismo, participam o
Sistema Sensorial (pele, visão, audição,
olfato e gustação), Sistema Nervoso que
atua principalmente através de nervos
originando as rápidas modificações (ou
movimentações) de nosso organismo e o
Sistema Endócrino (hormonal) que atua
através de substâncias químicas - os
hormônios - que vão originar as lentas
modificações no organismo (você se lembra
muito bem das "coisinhas" que, esperava
que desenvolvessem logo - pêlos, pênis,
seios, tonalidade de voz, etc. São todas
alterações causadas por hormônios). Agora
vamos lembrar algo que é fundamental para
o equilíbrio do organismo e perpetuação da
vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi
visto nessa introdução, é necessário uma
integração de todos os sistemas para o
perfeito funcionamento do organismo, ou
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191
seja, para o equilíbrio do meio interno.
Todos os sistemas que ajudam a manter o
meio interno constante estão mantendo o
que se denomina de Homeostasia. Essa
tendência dos organismos à manutenção de
um meio interno constante é o que se
denomina de Homeostase (grego =
HOMOIOS = igual; STASIS = permanente,
constante). A Homeostase é, portanto, o
equilíbrio dinâmico entre as funções do
organismo. Atualmente, a Anatomia pode
ser subdividida em três grandes grupos:
Anatomia macroscópica, Anatomia
microscópica e Anatomia do
desenvolvimento. A Anatomia
Macroscópica é o estudo das estruturas
observáveis a olho nu, utilizando ou não
recursos tecnológicos os mais variáveis
possíveis, enquanto a Anatomia
Microscópica é aquela relacionada com as
estruturas corporais invisíveis a olho nu e
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192
requer o uso de instrumental para
ampliação, como lupas, microscópios
ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido
em Citologia (estudo da célula) e Histologia
(estudo dos tecidos e de como estes se
organizam para a formação de órgãos). A
Anatomia do Desenvolvimento estuda o
desenvolvimento do indivíduo a partir do
ovo fertilizado até a forma adulta. Ela
engloba a Embriologia que é o estudo do
desenvolvimento até o nascimento. A
Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a
Anatomia Comparada também são
especializações da anatomia. Na anatomia
comparada faz-se o estudo comparativo da
estrutura de diferentes animais (ou plantas)
com o objetivo de verificar as relações entre
eles, o que pode elucidar sobre aspectos da
sua evolução.
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Scientifica, vol. 1.°, tomo 1, 1943, 338 pp.
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pratico de histo- logia. Trad. da 3.» ed. franc.
pelo Dr. A. Borges Fortes. Rio de Janeiro, Ed.
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pelo Dr. P. Pimenta de Mello. Rio de Janeiro,
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MOURA, Caio — Curso de anatomia niedico-
cirurgica. Bahia, 1905. [em folhetos].
CASTRO, José Soares de — Tratado de
anatomia. Bahia Typ. M. A. Silva Serva, 5
tomos: Elementos de osteolopria pratica.
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1815, 113pp. Da splanchnologia, 1829.
Compêndio de anatomia. Bahia, 1831, 4.°
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anatomia medico-cirurgica. fase. 1.*-. Bahia,
Libro-Typographia Almeida, 1923.
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1849, 4.°, 134pp. GARCIA, José Maurício
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AFIFI AK, BERGMAN RA. Neuroanatomia
funcional: texto e atlas. 2a. ed. São Paulo:
Roca. 2008.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia
básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu. 2002. 510p.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia
humana básica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Atheneu. 2002. 200p.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia
humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de
Janeiro: Atheneu. 2007. 800p.
DEAN, D.; HERBENER, T. E. Anatomia
humana em cortes transversais. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 200p.
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DIDIO, L. J. A. Tratado de anatomia
sistêmica aplicada. 2v. 2.ed. Rio de Janeiro:
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Gray´s anatomia para estudantes. Rio de
Janeiro: Elsevier. 2005. 1088p.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho
locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 496p.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho
locomotor. Membro superior. v. 2. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 440p.
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho
locomotor. Cabeça e tronco. v. 3. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 2004. 360p.
ERHART, E. A. Neuranatomia. 5. ed. São
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Paulo: Artmed. 1994. 668 p.
FRITSCH, H.; KÜHNEL, W. Anatomia - Texto
e Atlas (Esplancnologia). v.3. 9. ed. Porto
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GARDNER, E.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R.
Anatomia: Estudo regional do corpo. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
830p.
GENESER, F. Histologia: Com bases
biomoleculares. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2003. 632 p.
GOSLING, J. A.; HARRIS, P. F.;
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anatomia. Porto Alegre: Artmed. 2008.
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KAHLE, W.; FROTSCHER, M. Anatomia -
Texto e Atlas (Sistema nervoso e órgãos dos
sentidos). v.3. 9. ed. Porto Alegre: Artmed.
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KESSEL, R.G. Histologia Médica Básica: A
Biologia das Células, Tecidos e Órgãos. Rio
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Anatomia Microscópica. 11.ed. Porto
Alegre: Artmed. 2005. 536p.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia
funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu.
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MADEIRA, M.C. Anatomia da face: Bases
anátomo-funcionais para a prática
odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier.
2001. 174 p.
MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada.
2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2006. 392p.
MOORE, K. L.; DALLEY A. F. Anatomia
orientada para a clínica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Observação: atentem para a edição. O
Moore da 4a edição não é bom, pois contém
ainda muitos erros.
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PLATZER, W. Anatomia: texto e atlas
(sistema locomotor). v.1. 9. ed. Porto
Alegre: Artmed. 2008. 480p.
SICHER, H.; DuBRUL, E. L. Anatomia oral. 8.
ed. São Paulo : Artes Médicas. 1991 . 390 p.
SICHER, H.; TANDLER, J. Anatomia para
dentistas. São Paulo: Atheneu, 1981. 416 p.
SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica para
estudantes de medicina. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan. 2003. 552p.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA.
Terminologia anatômica: Terminologia
anatômica Internacional. São Paulo: Manole.
2001. 157 p.
SPENCE, A. P. Anatomia humana básica. São
Paulo: Manole. 1991. 713 p.
STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia. 2 ed. São
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Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6.ed.
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TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R.
Princípios de anatomia e fisiologia . 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007.
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WILLIAMS P. L; BANNISTER, L. H.; BERRY,
M. M. COLLINS, P. DUSSEK, J. E.; FERGUSON,
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MARKS Jr., S. C. Atlas colorido de anatomia
humana de MCMINN. 4. ed. São Paulo:
Elsevier, 2005. 392p.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido
de histologia. 4. ed. Rio de Janeiro:
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GENESER F. Atlas de histologia. São Paulo:
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HAINES, D. E. Neuroanatomia: Um atlas de
estruturas, cortes e sistemas. São Paulo:
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HANSEN, J. T.; LAMBERT; D. R. Anatomia
Clínica de Netter. Porto Alegre: Artmed.
2007. 668p.
HEIDEGGER, W. Atlas de anatomia humana.
6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
2006. 876p.
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NETTER, FH Atlas de anatomia humana.
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OLSON, T. R. A.D.A.M. Atlas de anatomia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan. 1998. 514p.
ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C. Anatomia
humana: Atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 6. ed. São Paulo:
Manole, 2007. 544p.
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER,
U. Prometheus: atlas de anatomia -
anatomia geral e aparelho locomotor. v.1.
Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006.
552p.
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER,
U. Prometheus: atlas de anatomia - Pescoço
e Órgãos Internos. v.2. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2007. 552p.
SCHÜNKE, M.; SCHULTE, E.; SCHUMACHER,
U. Prometheus: atlas de anatomia - Cabeça e
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220
Fisiologia.
Os fundamentos do estudo da Fisiologia
são: A Mecânica Relativista e a Física
Quântica; O critério da falibilidade; O
conceito de paradigma; O subjetivo no
contexto da prática médica; A proposta
geral do curso de fisiologia.
A Mecânica Relativista e a Física Quântica.
No século XX, a Mecânica Relativista e a
Física Quântica balançaram as teorias
clássicas, que passaram a ser vistas como
idealizações que só podem ser aplicadas
dentro de certos limites. O espaço e o tempo
perderam seu caráter absoluto. Com o
advento do Princípio da Incerteza de
Heisenberg, os raciocínios clássicos,
baseados na exatidão, pouco a pouco
cederam terreno aos raciocínios
probabilísticos. Esta época marca então um
giro na história das ciências. A revisão
radical dos conceitos fundamentais
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221
recolocou em pauta um bom número de
princípios filosóficos ligados à ciência e à
metodologia, acarretando as crises do
positivismo e do determinismo. "Nenhuma
lei teórica pode sair de um conjunto de
fatos de maneira lógica e infalível”.
O critério da falibilidade. Segundo Paul
Langevin, "os físicos têm sido obrigados a
refletir de forma mais precisa na maneira
como trabalham e na filosofia de sua
ciência”.Assim, houve uma reaproximação
entre a ciência e a filosofia. Isoladamente,
ninguém pode reivindicar a hegemonia no
domínio do conhecimento. No livro "A
lógica da descoberta científica", de Karl
Popper, filósofo britânico, foi introduzido
em 1934 o critério da falibilidade: uma lei
científica é válida até que os fatos provem
onde e como ela é falsa. Ela então não tem
mais necessidade de ser inquebrantável
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222
para ser científica (o que está conforme ao
princípio da humildade).
O conceito de paradigma.
Em 1962, Thomas Kuhn, professor de Física
do MIT (Universidade de Massachusetts),
apaixonado pela história e filosofia da
Ciência, publicou um artigo denominado:
"A Estrutura das Revoluções Científicas".
Ele introduziu o conceito de paradigma
(modelo). Segundo o autor: “Os paradigmas
são descobertas científicas universalmente
reconhecidas que por um tempo, fornece a
uma comunidade de pesquisadores
problemas típicos....”. A ciência progride
por revoluções, onde as certezas científicas
e os paradigmas devem ser revistos e
numerosos fundamentos perdem sua
validade. A ciência moderna tem então
evoluído para "um clima de inexatidão
racional, compatível com o livre-exame e
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223
incompatível com todo princípio que se
pretenda absoluto”.
O subjetivo no contexto da prática
médica.
Certos cientistas, como Fritjof Capra, são
abertos "ao misticismo, capaz de lhes
fornecer a matéria prima para a elaboração
de hipóteses experimentais”. Professor de
Física na Universidade de Berkeley na
Califórnia, Capra declarou em 1975, em seu
livro "O Tao da Física", que o método
científico de abstração é muito eficaz e
possante, mas não devemos lhe pagar o
preço. À medida que definimos mais
precisamente nossos sistemas conceituais,
que traçamos um perfil e elaboramos
relações mais e mais rigorosas, cada vez
mais eles se desligam do mundo real.
Visto por outro ângulo, ou dizendo de outra
forma, os cientistas, para manipular a
Natureza das coisas, devem utilizar
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224
modelos tão complexos que não são mais
acessíveis senão a uma elite, se afastando
então do mundo dos sentidos comuns...
Capra afirma que existem outras
aproximações possíveis da realidade. Cita o
misticismo oriental: com a intuição liberada
e isenta do conservadorismo da linguagem
e das percepções restritas dos sentidos, o
homem oriental percebe a verdadeira
natureza das coisas. Segundo Capra, a Física
moderna se aproxima desse estado de
espírito. As concepções modernas sobre a
metodologia tendem então a relativizar e a
desmistificar o conhecimento científico,
considerado como uma aproximação, entre
outros utilizados pelo homem para
representar e manipular o universo onde
ele vive. Certamente, o conhecimento
científico é reconhecido e respeitado sob
numerosos aspectos, mas sem o espírito de
sistema que pretende, de forma absoluta,
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225
submeter tudo à estreiteza analítica de uma
metodologia. Sendo assim, não podemos
deixar de incorporar o subjetivo no
contexto da prática médica.
É imprescindível o rigor científico para
buscarmos a melhor informação técnica
para analisarmos as situações inerentes da
prática da medicina e aplicá-las, mas temos
que estimular também nossa capacidade de
análise subjetiva e contextual. Com relação
ao conceito de subjetividade, de nada
adianta aplicarmos os conceitos da
medicina, se não formos capazes de
entendermos o contexto em que se
encontram as pessoas.
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226
A proposta geral do presente Tópico de
Fisiologia.
Todos os conceitos expostos neste e-book
serão os princípios e fundamentos a serem
adotado no conhecimento básico da
Fisiologia, aplicando e incorporado temas
conexos, porém vinculados aos objetivos da
obra, como por exemplos: medicamentos,
aspectos legais de dispensação e anatomia e
fisiologia vinculada. Aqui teremos a
aplicação dos conceitos científicos, porém a
verdade científica pura, quando dissociada
da realidade e do contexto, pode não se
mostrar eficaz e resolutiva. Sendo assim,
trataremos de situações onde nos
limitaremos a dizer como geralmente se
comportam os sistemas vivos e em algumas
situações abordar aspectos da
Farmacologia Clínica relacionada com a
discussão em curso.
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227
SITES DIRECIONADOS A PESQUISAS
COMPLEMENTARES:
1. MEDLINE:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query
.fcgi?db=PubMed
2. SCIENTIFIC LIBRARY ON LINE
(SCIELO): http://www.scielo.br/
3. FREE MEDICAL JOURNALS:
http://www.freemedicaljournals.com/
4. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA
DO ESPORTE: http://www.rbme.org.br/
5. JOURNAL OF APPLIED PHYSIOLOGY:
http://intl-jap.physiology.org/
6. THE JOURNAL OF PHYSIOLOGY:
http://www.jphysiol.org/
7. NEW ENGLAND JOURNAL OF
MEDICINE: http://content.nejm.org/
8. THE LANCET:
http://www.thelancet.com/
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228
9. BRITISH MEDICAL JOURNAL:
http://bmj.com/
10. CIRCULATION:
http://circ.ahajournals.org/
11. CHEST: http://intl.chestjournal.org/
12. ARQUIVOS BRASILEIROS DE
CARDIOLOGIA:
http://publicacoes.cardiol.br/abc/
13. MEDICINE AND SCIENCE IN SPORTS
AND EXERCISE: http://www.msse.org/
14. INTERNATIONAL JOURNAL OF
SPORTS MEDICINE:
http://www.thieme.de/sportsmed/
15. CLINICAL AUTONOMIC RESEARCH:
http://link.springer.de/link/service/journa
ls/10286/index.htm
16. BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICAL
AND BIOLOGICAL RESEARCH:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci
_serial&pid=0100-879X&lng=en&nrm=iso
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229
17. CLINICAL SCIENCE:
http://cs.portlandpress.com/cs/103/3/def
ault.htm
18. CONSELHO NACIONAL DE DESENV.
CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (CNPq):
http://www.cnpq.br/
19. FUNDAÇÃO DE AMPARO À
PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO:
http://www.faperj.br/
20. COORD. APERFEIÇOAMENTO DE
PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES):
http://www.capes.gov.br/
21. UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENESE: http://www.uff.br/
22. LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS DO
EXERCÍCIO-UFF: http://www.uff.br/lace/
23. AMERICAN PHYSIOLOGICAL
SOCIETY:
http://www.portalmedico.org.br/
24. SOCIEDADE BRASILEIRA DE
CARDIOLOGIA: http://cientifico.cardiol.br/
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230
25. CONSELHO FEDERAL DE
MEDICINA:
http://www.portalmedico.org.br/
26. DEPARTAMENTO DE ERGOMETRIA,
REABILITAÇÃO CARDÍACA E CARDIOLOGIA
DESPORTIVA DA SOCIEDADE DE
CARDIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO: http://www.dercad.org.br/
A fisiologia tem várias subdivisões
independentes: a eletrofisiologia ocupa-se
dos fluxos de elétrons no funcionamento
dos nervos e músculos e do
desenvolvimento de instrumentos para a
sua medida; a neurofisiologia estuda a
fisiologia do sistema nervoso; a fisiologia
celular ou biologia celular trata do
funcionamento das células individuais; a
ecofisiologia tenta compreender como os
aspectos fisiológicos afetam a ecologia dos
seres vivos e vice-versa; a fisiologia do
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231
exercício estuda os efeitos do exercício
físico no organismo, em especial no homem.
São estudados pela fisiologia: Respiração.
Circulação. Reprodução. regulação
hormonal. Digestão. metabolismo.
Coagulação sanguínea. imunidade.
equilíbrio hidro-eletolítico. regulação da
temperatura.
A importância da Fisiologia na
compreensão prática - Choque circulatório:
O choque circulatório é uma falha do
sistema circulatório em levar oxigênio para
os tecidos do corpo, causando sequelas e
podendo, às vezes, causar a morte.
Estudo das formas e funções das
estruturas anatômicas do corpo
humano.
Anatomia Humana.
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232
O corpo humano e os diversos órgãos e
sistemas.
Anatomia humana é o campo da biologia
que, através da dissecação e aplicação de
outras técnicas, estuda as grandes
estruturas e sistemas do corpo humano,
revelando sua organização. Pode ser
dividida em anatomia setorial, regional, ou
topográfica do corpo humano e a anatomia
sistemática descritiva.
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Dissecação(Direitos de Imagem. Nota)
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Direitos de Imagem. Nota. Acadêmicos vinculados ao
Prof. Dr. Gilberto Valente Machado - Coordenador do
Curso de Medicina Veterinária da Univertix.
Graduado em Medicina Veterinária pela UFRRJ,
possui Mestrado e Doutorado em Anatomia dos
Animais Domésticos e Silvestres pela USP. Foi
professor da Universidade Federal de Viçosa,
professor da Universidade Federal do Paraná.
Avaliador Institucional do MEC acumula mais de 20
anos de experiência acadêmica e profissional em
Medicina Veterinária. Sendo referência nacional e
internacional em Anatomia Animal.
A dissecação consiste, no estudo da
Anatomia, na abertura e/sou separação de
organismos mortos, com o objetivo de
estudar diferentes órgãos ou outras peças
anatômicas. Em Cirurgia, o termo também
pode ser usado para o ato de dissecar uma
artéria, uma veia ou um tumor, por
exemplo.
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235
No caso de estudar os seres pequenos
morfologicamente ou das partes pequenas
pertencentes a sua anatomia o material
deve permitir uma grande precisão. Para
isto, se empregam bisturis, pinças de alta
tecnologia, de ponta e tesouras com as duas
pontas agudas e simétricas para um melhor
manuseio do corpo em estudo.
A dissecação é habitualmente praticada por
estudantes que seguem a biologia, a
Botânica e a anatomia com relação com os
estudos da medicina e a arte.
A primeira dissecação humana foi
supervisionada por Ján Jesenský (1566-
1621) natural da Eslováquia.
Material de dissecação.
O material de dissecação é um conjunto de
ferramentas empregadas para realizar
estudos de anatomia e morfologia internas
sobre animais e plantas mortos.
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236
Como (Ver. Prancha 101645. CATLAC):
1. Bisturi de tamanho adequado para o
objeto de estudo.
2. Pinças grossas com bocal.
3. Pinças finas para manipulação de
estruturas delicadas.
4. Pinça dente de rato: serve para
remendar o objeto que está sendo
dissecado.
5. Agulha fechada.
6. Alfinetes.
7. Tesouras.
8. Luvas de látex.
9. Pinças normais.
10. Tesouras retas de dissecação.
11. Tesouras curvas de dissecação.
12. Agulha de dissecação reta.
13. Agulha de dissecação curva.
14. Agulha curva para sutura.
15. Separadores.
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16. Cânula ou Sonda acanalada.
17. Compartimento de dissecação.
Dissecação de uma rata.
Conclusão.
DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO.
Dissecção (ou dissecação) significa o ato de
dissecar, de separar as partes de um corpo
ou de um órgão. Emprega-se tanto em
anatomia (dissecção de um cadáver ou
parte deste) como em cirurgia (dissecção de
uma artéria, de uma veia, de um tumor etc.)
Dissecar origina-se do verbo latino disseco,
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238
are, que também se escreve deseco, are,
cujo sentido é o de cortar dividindo,
separando as partes. O substantivo
correspondente, desectio, onis, traduz-se
por corte, talho. Segundo Marcovecchio,
dissecare, como termo médico, fora já
empregado por Plinius, no século I d.C.
Dissection, originado do latim dissectio,
onis, foi introduzido na linguagem médica,
tanto em francês como em inglês, no século
XVI. Dissection foi adaptado para
dissección, em espanhol; dissezione, em
italiano, e dissecção, em português.
Dissecação é palavra criada na língua
portuguesa, como deverbal de dissecar. Os
léxicos da língua portuguesa têm
demonstrado indecisão entre dissecção e
dissecação. Moraes registra somente
dissecção, no que é seguido por Constâncio
e Faria. Já Vieira e Lacerda abonam apenas
dissecação. Os dicionários mais modernos
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consignam ambas as formas. Dentre eles
citam-se o de Silveira Bueno e o de Aurélio
Ferreira. O Vocabulário Ortográfico da
Academia Brasileira de Letras e o Michaelis
e arrolam três formas distintas: disseção,
dissecção e dissecação, sendo que o
Michaelis opta por dissecação. Dentre os
dicionários médicos, Paciornik e Rey
registram somente dissecção; Pedro Pinto e
Céu Coutinho as duas formas. Entre os
anatomistas, ambas as formas são
empregadas. Um dos livros didáticos
utilizados pelos alunos do curso médico em
nossas faculdades, para estudo prático de
anatomia, de autoria de Baptista Netto,
intitula-se Manual de dissecção. No
conhecido compêndio de anatomia de
Gardner e col., traduzido para o português
sob a supervisão de um professor de
anatomia, lê-se à página 3: "Do ponto de
vista etimológico, o termo dissecação (dis-
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240
significa separadamente e secare, (cortar) é
o equivalente latino do grego anatome". Vê-
se, pois, que ambas as formas têm livre
curso. Não obstante, dissecação é forma
redundante e desnecessária, de vez que a
língua portuguesa já possui o termo
dissecção, muito mais próximo de sua
origem latina e dos termos equivalentes de
outros idiomas.
Como argumenta o Prof. Idel Becker,
raramente se usa ressecação em lugar de
ressecção. Por que, então, dissecação em
vez de dissecção?
Na literatura médica brasileira predomina a
forma dissecção. Em 56 artigos indexados
pela BIREME, nos quais o termo aparece no
título, 54 (96,4%) utilizaram dissecção e
apenas dois à forma dissecação. Um caso
adicional indexado como dissecação refere-
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se, na realidade, à dessecação, cujo
significado é inteiramente diverso de
dissecação.
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242
NOTA BIOGRÁFICA.
O conhecimento anatômico do corpo
humano data de quinhentos anos antes de
Cristo no sul da Itália com Alcméon de
Crotona, que realizou dissecações em
animais. Pouco tempo depois, um texto
clínico da escola hipocrática descobriu a
anatomia do ombro conforme havia sido
estudada com a dissecação. Aristóteles
mencionou as ilustrações anatômicas
quando se referiu aos paradigmata, que
provavelmente eram figuras baseadas na
dissecação animal. No século III A.C., o
estudo da anatomia avançou
consideravelmente na Alexandria. Muitas
descobertas lá realizadas podem ser
atribuídas a Herófilo e Erasístrato, os
primeiros que realizaram dissecações
humanas de modo sistemático. A partir do
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243
ano 150 A.. C. a dissecação humana foi de
novo proibida por razões éticas e religiosas.
O conhecimento anatômico sobre o corpo
humano continuou no mundo helenístico,
porém só se conhecia através das
dissecações em animais.
No século II D.C., Galeno dissecou quase
tudo, macacos e porcos, aplicando depois os
resultados obtidos na anatomia humana,
quase sempre corretamente; contudo,
alguns erros foram inevitáveis devido à
impossibilidade de confirmar os achados
em cadáveres humanos. Galeno
desenvolveu assim mesmo a doutrina da
“causa final”, um sistema teológico que
requeria que todos os achados
confirmassem a fisiologia tal e qual ele a
compreendia. Porém não chegaram até nós
as ilustrações anatômicas do período
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244
clássico, sendo as “séries de cinco figuras”
medievais dos ossos, veias, artérias, órgãos
internos e nervos são provavelmente cópias
de desenhos anteriores. Invariavelmente, as
figuras são representadas numa posição
semelhante à de uma rã aberta, para
demonstrar os diversos sistemas, às vezes,
se agrega uma sexta figura que representa
uma mulher grávida e órgãos sexuais
masculinos ou femininos. Nos antigos
baixos-relevos, camafeus e bronzes
aparecem muitas vezes representações de
esqueletos e corpos encolhidos cobertos
com a pele (chamados lêmures), de caráter
mágico ou simbólico mais que esquemático
e sem finalidade didática alguma.
Parece que o estudo da anatomia humana
recomeçou mais por razões práticas que
intelectuais. A guerra não era um assunto
local e se fez necessário dispor de meios
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245
para repatriar os corpos dos mortos em
combate. O embalsamento era suficiente
para trajetos curtos, mas as distâncias
maiores como as Cruzadas introduziram a
prática de “cocção dos ossos”. A bula
pontifica De sepulturis de Bonifácio VIII
(1300), que alguns historiadores
acreditaram equivocadamente proibir a
dissecção humana tentava abolir esta
prática. O motivo mais importante para a
dissecação humana foi o desejo de saber a
causa da morte por razões essencialmente
médico-legais, de averiguar o que havia
matado uma pessoa importante ou elucidar
a natureza da peste ou outra enfermidade
infecciosa. O verbo “dissecar” era usado
também para descrever a operação
cesariana cada vez mais freqüente. A
tradição manuscrita do período medieval
não se baseou no mundo natural. AS
ilustrações anteriores eram aceitas e
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246
copiadas. Em geral, a capacidade dos
escritores era limitada e ao examinar a
realidade natural, introduziram pelo menos
alguns erros tanto de conceito como de
técnica. As coisas “eram vistas” tal quais os
antigos e as ilustrações realistas eram
consideradas como um curto-circuito do
próprio método de estudo.
A anatomia não era uma disciplina
independente, mas um auxiliar da cirurgia,
que nessa época era relativamente
grosseira e reunia sobre todo conhecer os
pontos apropriados para a sangria. Durante
todo o tempo que a anatomia ostentou essa
qualidade oposta à prática, as figuras não-
realistas e esquemáticas foram suficientes.
O primeiro livro ilustrado com imagens
impressas mais do que pintadas foi à obra
de Ulrich Boner Der Edelstein. Foi
publicada por Albrecht Plister em Banberg
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247
depois de 1460 e suas ilustrações foram
algo mais que decorações vulgares. Em
1475, Konrad Megenberg publicou seu
Buch der Natur, que incluía várias gravuras
em madeira representando peixes, pássaros
e outros animais, assim como plantas
diversas. Essas figuras, igual a muitas
outras pertencentes a livros sobre a
natureza e enciclopédias desse período,
estão dentro da tradição manuscrita e são
dificilmente identificáveis.
Dentre os muitos fatores que contribuíram
para o desenvolvimento da técnica
ilustrativa no começo do século XVI, dois
ocuparam lugar destacado: o primeiro foi o
final da tradição manuscrita consistente em
copiar os antigos desenhos e a conversão da
natureza em modelo primário. Chegou-se
ao convencimento de que o mais
apropriado para o homem era o mundo
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natural e não a posteridade. O
escolasticismo de São Tomás de Aquino
havia preparado inadvertidamente o
caminho através da separação entre o
mundo natural e o sobrenatural,
prevalecendo à teologia sobre a ciência
natural.
O segundo fator que influiu no
desenvolvimento da ilustração científica
para o ensino foi à lenta instauração de
melhores técnicas. No começo os editores,
com um critério puramente quantitativo,
pensaram que com a imprensa poderiam
fazer grande quantidade de reproduções de
modo fácil e barato. Só mais tarde
reconheceram a importância que cada
ilustração fosse idêntica ao original. A
capacidade para repetir exatamente
reproduções pictóricas, daquilo que se
observava, constituiu a característica
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distinta de várias disciplinas científicas, que
descartaram seu apoio anterior à tradição e
aceitação de uma metodologia, que foi
descritiva no princípio e experimental mais
tarde.
As primeiras ilustrações anatômicas
impressas baseiam-se na tradição
manuscrita medieval. O Fasciculus
medicinae era uma coleção de textos de
autores contemporâneos destinada aos
médicos práticos, que alcançou muitas
edições. Na primeira (1491) utilizou-se a
xilografia pela primeira vez, para figuras
anatômicas. As ilustrações representam
corpos humanos mostrando os pontos de
sangria, e linhas que unem a figura às
explicações impressas nas margens. As
dissecações foram desenhadas de uma
forma primitiva e pouco realista. Na
Segunda edição (1493), as posições das
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figuras são mais naturais. Os textos de
Hieronymous Brunschwig (cerca de 1450-
1512) continuaram utilizando ilustrações
descritivas. O capítulo final de uma obra de
Johannes Peyligk (1474-1522) consiste
numa breve anatomia do corpo humano
como um todo, mas as onze gravuras de
madeira que inclui são algo mais que
representações esquemáticas posteriores
dos árabes. Na Margarita philosophica de
George Reisch (1467-1525), que é uma
enciclopédia de todas as ciências, forma
colocadas algumas inovações nas
tradicionais gravuras em madeira e as
vísceras abdominais são representadas de
modo realista. Além desses textos
anatômicos destinados especificamente aos
estudantes de medicina e aos médicos,
foram impressas muitas outras páginas com
figuras anatômicas, intituladas não em latim
(como todas as obras para médicos), mas
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251
sim em várias línguas vulgares. Houve um
grande interesse, por exemplo, na
concepção e na formação do feto humano. O
uso freqüente da frase “conhece-te a ti
mesmo” fala da orientação filosófica e
essencialmente não médica. A “Dança da
Morte” chegou a ser um têm muito popular,
sobretudo nos países de língua germânica,
após a Peste Negra e surpreendentemente,
as representações dos esqueletos e da
anatomia humana dos artistas que as
desenharam são melhores que as dos
anatomistas.
Os artistas renascentistas do século XV se
interessavam cada vez mais pelas formas
humanas, e o estudo da anatomia fez parte
necessária da formação dos artistas jovens,
sobretudo no norte da Itália. Leonardo da
Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que
considerou a anatomia além do ponto de
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vista meramente pictórico. Fez preparações
que logo desenhou, das quais são
conservadas mais de 750, e representam o
esqueleto, os músculos, os nervos e os
vasos. As ilustrações foram completadas
muitas vezes com anotações do tipo
fisiológico. A precisão de Leonardo é maior
que a de Vesalio e sua beleza artística
permanecem inalteradas. Sua valorização
correta da curvatura da coluna vertebral
ficou esquecida durante mais de cem anos.
Representou corretamente a posição do
fetus in útero e foi o primeiro a assinalar
algumas estruturas anatômicas conhecidas.
Só uns poucos contemporâneos viram seus
folhetos que, sem dúvida, não foram
publicados até o final do século passado.
Michelangelo Buonarotti (1475-1564)
passou pelo menos vinte anos adquirindo
conhecimentos anatômicos através das
dissecações que praticava pessoalmente,
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253
sobretudo no convento de Santo Espírito de
Florença. Posteriormente expôs a evolução
a que esteve sujeito, ao considerar a
anatomia pouco útil para o artista até
pensar que encerrava um interesse por si
mesmo, ainda que sempre subordinada à
arte. Albrecht Dürer (1471-1528) escreveu
obras de matemática, destilação, hidráulica
e anatomia. Seu tratado sobre as
proporções do corpo humano foi publicado
após sua morte. Sua preocupação pela
anatomia humana era inteiramente estética,
derivando em último extremo de um seu
interesse pelos cânones clássicos, através
dos quais podia adquirir-se a beleza. Com a
importante exceção de Leonardo, cujos
desenhos não estiveram ao alcance dos
anatomistas do século XVII, o artista do
Renascimento era anatomista só de
maneira secundária. Ainda foram feitas
importantes contribuições na
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254
representação realista da forma humana
(como o uso da perspectiva e do sombreado
para sugerir profundidade e
tridimensionalidade), e os verdadeiros
avanços científicos exigiam a colaboração
de anatomistas profissionais e de artistas.
Quando os anatomistas puderam
representar de modo realista os
conhecimentos anatômicos corretos, se
iniciou em toda Europa um período de
intensa investigação, sobretudo no norte da
Itália e no sul da Alemanha. O melhor
representante deste grupo é Jacob
Berengario da Capri (+1530), autor dos
Commentaria super anatômica mundini
(1521), que contém as primeiras ilustrações
anatômicas tomadas do natural. Em 1536,
Cratander publicou em Basiléia uma edição
das obras de Galeno, que incluía figuras,
especialmente de osteologia, feitas de um
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255
modo muito realista. A partir de uma data
tão cedo como 1532, Charles Estienne
preparou em Paris uma obra em que
ressaltava a completa representação
pictórica do corpo humano.
A. VERSALIUS
Uma das primeiras e mais acertada solução
para uma reprodução perfeita das
representações gráficas foi encontrada nas
ilustrações publicadas nos tratados
anatômicos de Andrés Vesálio (1514-1564),
que culminou com seu De humanis corpori
fabrica em 1453, um dos livros mais
importantes da história do homem. Vesálio
nasceu em Bruxelas em 1514, no seio de
uma família muito relacionada com a casa
de Borgonha e a corte do Imperador da
Alemanha. Sua primeira formação médica
foi na Universidade de Paris (onde esteve
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256
com mestres como Jacques du Bois e
Guinter de Andernach), e foi interrompida
pela guerra entre França e o Sacro Império
Romano. Vesálio completou seus estudos na
renomada escola médica de Pádua, no norte
da Itália. Após seu término começou a
estudar cirurgia e anatomia. Após alguns
trabalhos preliminares, em 1543, com a
idade de 28 anos, publicou seu opus
magnun, que revolucionou não só a
anatomia como também o ensino científico
em geral. As ilustrações da Fabrica
destacam-se precisamente pela sua estreita
relação com o texto, já que ajudam no
entendimento do que este expressa com
dificuldade. Supera a pauta expositiva
usada por Mondino, e cada um dos sistemas
principais (ossos, músculos, vasos
sangüíneos, nervos e órgãos internos) é
representado e estudado separadamente.
As partes de cada sistema orgânico são
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257
expostas tanto em conjunto como
individualmente e mesmo assim são
consideradas todas as relações entre essas
estruturas. Vesálio comprovou também que
não são iguais em todos os indivíduos.
Vesálio relatou sua surpresa ao encontrar
inúmeros erros nas obras de Galeno, e
temos que ressaltar a importância de sua
negativa em aceitar algo só por tê-lo
encontrado nos escritos do grande médico
grego. Sem dúvida, apesar de Ter
desmentido a existência dos orifícios que
Galeno afirmava existir comunicando as
cavidades cardíacas, foi de todas as
maneiras um seguidor da fisiologia
galênica. Foram engrandecidas as
diferenças que separavam seu
conhecimento anatômico do de Galeno,
começando pelo próprio Vesálio. Talvez
pensasse que uma polêmica era um modo
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258
de chamar atenção. Manteve depois uma
disputa acirrada com seu mestre Jacques du
Bois (ou Sylvius na forma latina), que foi um
convencido galenista cuja única resposta,
ante as diferenças entre algumas estruturas
tal como eram vistas por Vesálio e como as
havia descrito Galeno, foi que a humanidade
devia tê-lo mudado durante esses dois
séculos. Vesálio tinha atribuído o traçado
das primeiras figuras a certo Fleming, mas
na Fabrica não confiou em ninguém, e a
identidade do artista ou artistas que
colaboraram na sua obra tem sido objeto de
grande controvérsia, que se acentuou ante a
questão de quem é mais importante, se o
artista ou o anatomista. Essa última foi uma
discussão não pertinente, já que é óbvio que
as ilustrações são importantes
precisamente porque junta uma
combinação de arte e ciência, uma
colaboração entre o artista e o anatomista.
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259
As figuras da Fabrica implicam em tantos
conhecimentos anatômicos que
forçosamente Vesálio devia participar na
preparação dos desenhos, ainda que o grau
de refinamento e do conhecimento de
técnicas novas de desenho, também para os
artistas do Renascimento, exclui também
que fora o único responsável. Até hoje é
discutido se Jan Stephan van Calcar (1499-
1456/50), que fez as primeiras figuras e
trabalhou no estúdio de Ticiano na vizinha
Veneza, era o artista. De qualquer maneira,
havia-se encontrado uma solução na busca
de uma expressão pictórica adequada aos
fenômenos naturais.
No século XVII foram efetuadas notáveis
descobertas no campo da anatomia e da
fisiologia humana. Francis Glisson (1597-
1677) descreveu em detalhes o fígado, o
estômago e o intestino. Apesar de seus
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260
pontos de vista sobre a biologia serem
basicamente aristotélicos, teve também
concepções modernas, como a que se refere
aos impulsos nervosos responsáveis pelo
esvaziamento da vesícula biliar. Thomas
Wharton (1614-1673) deu um grande
passo ao ultrapassar a velha e comum idéia
de que o cérebro era uma glândula que
secretava muco (sem dúvida, continuou
acreditando que as lágrimas se originavam
ali). Wharton descreveu as características
diferenciais das glândulas digestivas,
linfáticas e sexuais. O conduto de evacuação
da glândula salivar submandibular conhece-
se como conduto de Wharton. Uma
importante contribuição foi distinguir entre
glândulas de secreção interna (chamadas
hoje endócrinas), cujo produto cai no
sangue, e as glândulas de secreção externa
(exócrinas), que descarregam nas
cavidades. Niels Steenson em 1611
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261
estabeleceu a diferença entre esse tipo de
glândula e os nódulos linfáticos (que
recebiam o nome de glândula apesar de não
formar parte do sistema). Considerava que
as lágrimas provinham do cérebro. A nova
concepção dos sistemas de transporte do
organismo que se obteve graças às
contribuições de muitos investigadores
ajudou a resolver os erros da fisiologia
galênica referente à produção de sangue.
Gasparo Aselli (1581-1626) descobriu que
após a ingestão abundante de comida o
peritônio e o intestino de um cachorro se
cobriam de umas fibras brancas que, ao
serem seccionadas, extravasavam um
líquido esbranquiçado. Tratava-se dos
capilares quilíferos. Até a época de Harvey
se pensava que a respiração estimulava o
coração para produzir espíritos vitais no
ventrículo direito. Harvey, porém,
demonstrou que o sangue nos pulmões
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262
mudava de venoso para arterial, mas
desconhecia as bases desta transformação.
A explicação da função respiratória levou
muitos anos, mas durante o século XVII
foram dados passos importantes para seu
esclarecimento. Robert Hook (1635-1703)
demonstrou que um animal podia
sobreviver também sem movimento
pulmonar se inflássemos ar nos pulmões.
Richard Lower (1631-1691) foi o primeiro
a realizar transfusão direta de sangue,
demonstrando a diferença de cor entre o
sangue arterial e o venoso, a qual se devia
ao constato com o ar dos pulmões. John
Mayow (1640-1679) afirmou que a
vermelhidão do sangue venoso se devia à
extração de alguma substância do ar.
Chegou à conclusão de que o processo
respiratório não era mais que um
intercâmbio de gases do ar e do sangue;
este cedia o espírito nitro aéreo e ganhava
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os vapores produzidos pelo sangue. Em
1664 Thomas Willis (1621-1675) publicou
De Anatomi Cerebri (ilustrado por
Christopher Wren e Richard Lower), sem
dúvida o compêndio mais detalhado sobre o
sistema nervoso. Seus estudos anatômicos
ligaram seu nome ao círculo das artérias da
base do cérebro, ao décimo primeiro par
craniano e também a um determinado tipo
de surdez. Contudo, sua obsessão em
localizar no nível anatômico os processos
mentais o fez chegar a conclusões
equívocas; entre elas, que o cérebro
controlava os movimentos do coração,
pulmões, estômago e intestinos e que o
corpo caloso era assunto da imaginação.
Embora Hipócrates e Aristóteles tivessem
um vago conhecimento de certos ossos e
músculos do corpo humano, nenhum dos
dois dissecou um corpo humano. Herófilo
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de Alexandria teve a oportunidade de
dissecar alguns corpos humanos no século
IV a.C., mas seus estudos foram perdidos
por um incêndio. Com sua Anothomia
(escrita em 1316, mas só publicada em
1478), Mondino DeLuzzi, de Bolonha, foi o
primeiro a realizar e descrever dissecções
do corpo humano, porém Mondino recebeu
algumas fortes influências de Galeno,
fazendo com que o mesmo não percebesse
o que estava diante dos seus olhos e
descrevendo erroneamente o baço como
desembocando no estômago, o coração com
três ventrículos e que o útero era composto
de múltiplos segmentos.
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265
Andreas Vesalius,
um dos grandes protagonistas do
conhecimento da Anatomia moderna, foi
um dos responsáveis por muitas mudanças
nas descrições de estudiosos que o
antecederam como Galeno, médico grego do
século II d.C. Andreas Vesalius nasceu em
Bruxelas (Bélgica) no ano de 1514.
Frequentou as universidades de Pádua,
Paris e Louvain. Vesalius recebeu o diploma
de médico em Pádua no ano de 1537. O
médico casou-se em 1544 e teve uma filha.
Dois anos depois, obteve nomeação de
médico da corte de Carlos V, imperador
romano. Naquela época, Vesalius estava
empenhado na dissecação de animais e
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despertou a atenção de dois professores da
Universidade de Paris: John Guinter e Jacob
Sylvius. Do primeiro, foi assistente na
dissecação de corpos humanos e com o
segundo aprendeu a dissecar cães. Um ano
importante na vida de Vesalius foi 1538, no
qual publicou a obra Tabulae Anatomicae
Sex. Neste estudo, Vesalius foi ousado a
criticar e indicar erros cometidos por
Galeno de Pérgamo, um proeminente
médico e filósofo romano de origem grega
que era tido como o mais conceituado
anatomista até então. Ao contrário de seus
contemporâneos, que acreditavam
piamente nos estudos de Galeno, Vesalius ia
a fundo e dissecava corpos humanos por ele
mesmo, havia até mesmo dissecações
públicas. Com as mãos constantemente
ensanguentadas, pregava incansavelmente
o conceito de que para conhecer o corpo
humano era necessário dissecá-lo.
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Fora sua primeira obra, Tabulae
Anatomicae Sex, Vesalius publicou Fabrica,
um estudo que é considerado uma grande
salto para a medicina. Fabrica era um livro
enorme, tinha desenhos com precisão
artística e tipografia refinada. Dividido em
sete partes, o livro apresenta-se desta
forma:
1. Ossos (Livro 1).
2. Músculos (Livro 2).
3. Sistema circulatório (Livro 3).
4. Sistema nervoso (Livro 4).
5. Abdômen (Livro 5).
6. Coração e pulmões (Livro 6).
7. Cérebro (Livro 7).
Este livro deixou Jacob Sylvius, ex-professor
de Vesalius, enfurecido. Para Sylvius,
Fabrica era um livro muito ousado ao
criticar as idéias de Galeno. Sylvius enviou
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uma carta para o imperador Carlos V que
dizia: "Imploro a Vossa Majestade Imperial
que puna severamente, como ele merece,
esse monstro nascido e criado em vossa
própria casa, esse que é o pior exemplo de
ignorância, ingratidão, arrogância e
impiedade, a fim de eliminá-lo para que ele
não envenene o resto da Europa com seu
hálito pestilento”.
Após a morte de Vesalius, em um naufrágio
perto da ilha grega de Zakinthos, muitas
descobertas sobre anatomia foram feitas.
Apesar disso, sua obra foi um grande salto
na medicina e deixou um importante legado
para a humanidade. Nas palavras do
próprio Vesalius: “Nada mais útil podia eu
fazer do que fornecer uma nova descrição
da totalidade do corpo humano, cuja
anatomia ninguém compreendia, uma vez
que Galeno, apesar de seus extensos
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escritos, oferecia muito pouco sobre o
assunto, e não vejo de que outra maneira eu
poderia ter apresentado meus esforços aos
alunos”.
Anatomia setorial.
Anatomia setorial → divide a estrutura
corpórea em grupos: cabeça e pescoço,
membro superior, tórax e abdômen, coluna
vertebral, pelve e períneo e membro
inferior.
Nota Referencial.
Anatomia setorial → divide a estrutura
corpórea em grupos: cabeça e pescoço,
membro superior, tórax e abdômen, coluna
vertebral, pelve e períneo e membro
inferior. (V.NF1).
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Anatomia sistemática → divide a estrutura
corpórea em sistemas: cardiovascular,
digestório, endócrino, imunológico,
tegumentar, linfático, muscular, nervosos,
reprodutor, respiratório, ósseo e excretor.
A análise setorial anatômica consiste no
conhecimento da exatidão das formas, da
posição, tamanho e relação entre as demais
estruturas. Do ponto de vista morfológico
trata-se de uma ciência com interesse em
descobrir as origens e causas que levam à
formação humana, com fundamento dos
conhecimentos de embriologia, biologia
evolutiva, fisiologia e histologia. (V.NF2)
Posição anatômica.
A posição anatômica é uma convenção
adotada em anatomia para descrever as
posições espaciais dos órgãos, ossos e
demais componentes do corpo humano. Na
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posição anatômica, o corpo estudado deve
ficar na posição ereta (de pé, posição
ortostática ou bípede), com a face voltada
para frente e o olhar dirigido para o
horizonte, membros superiores estendidos,
paralelos ao tronco e com as palmas
voltadas para frente, membros inferiores
unidos, com as pontas dos pés (artelhos)
voltados para frente.
Posição anatômica em 3D. (V.NF3)
O corpo humano na posição anatômica
pode ser dividido conceitualmente em
planos. O plano mediano é um plano
vertical que passa através do eixo mais
longo que cruza o corpo, dos pés até a
cabeça; este plano separa o corpo em
antímeros direito e esquerdo. O que quer
que esteja situada próxima a este plano é
chamado medial, e o que está longe dele,
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lateral. Um plano sagital é paralelo ao plano
mediano. O plano coronal é também um
plano vertical que passa pelo eixo maior
(dos pés à cabeça). Algo em posição à frente
do plano frontal é chamado anterior, ao
passo que algo situado atrás desse plano é
chamado posterior. (V.NF4).
Anatomia sistemática → divide a estrutura
corpórea em sistemas: cardiovascular,
digestório, endócrino, imunológico,
tegumentar, linfático, muscular, nervosos,
reprodutor, respiratório, ósseo e excretor.
A análise setorial anatômica consiste no
conhecimento da exatidão das formas, da
posição, tamanho e relação entre as demais
estruturas. Do ponto de vista morfológico
trata-se de uma ciência com interesse em
descobrir as origens e causas que levam à
formação humana, com fundamento dos
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conhecimentos de embriologia, biologia
evolutiva, fisiologia e histologia.
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274
Iconografia.
(NF1). Sistemas que compõem o corpo
humano.
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Esqueleto humano. (NF2)
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(NF3).
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277
(NF4).
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Conclusão.
Anatomia humana é um campo especial
dentro da anatomia. Ele estuda grandes
estruturas e sistemas do corpo humano,
deixando o estudo de tecidos para a
histologia e das células para a citologia. O
corpo humano, como no corpo de todos os
animais, consiste de sistemas, que são
formados de órgãos, que são constituídos
de tecidos, que por sua vez são formados de
células. Os princípios de pesquisa podem
ser a anatomia descritiva, quando analisa-se
e descreve-se os órgãos baseado nos tecidos
Biológicos que o compõem ou pode ainda
ser adotado o critério da anatomia
topográfica , quando analisa-se e descreve-
se os órgãos com base em sua localização
no corpo (região corporal). É através da
dissecação (ou dissecção) e de outras
técnicas adjacentes que se consegue
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visualizar, analisar e estudar cada parte do
corpo humano.
Em termos mais restritos e clássicos, a
anatomia confunde-se com a morfologia
(biologia) interna, isto é, com o estudo da
organização interna dos seres vivos, o que
implicava uma vertente
predominantemente prática que se
concretizava através de métodos precisos
de corte e dissecação (ou dissecção) de
seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser
humano), com o intuito de revelar a sua
organização estrutural. Como
anteriormente referenciado e
complementando, o mais antigo relato
conhecido de uma dissecação pertence ao
grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de
Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em
grego, “anna temnein”), o termo que se
generalizou, englobando todo o campo da
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biologia que estuda a forma e a estrutura
dos seres vivos, existentes ou extintos. O
nome mais indicado seria morfologia (que
hoje indica o conjunto das leis da
anatomia), pois “anna temnein” tem,
literalmente, um sentido muito restrito:
significa apenas “dissecar”.
Conforme seu campo de aplicação, a
anatomia se divide em vegetal e animal
(esta, incluindo o homem).
ANATOMIA ANIMAL.
A anatomia animal, por sua vez, divide-se
em dois ramos fundamentais: descritiva e
topográfica. A primeira ocupa-se da
descrição dos diversos aparelhos (ósseo,
muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em
macroscópica (estudo dos órgãos quanto a
sua forma, seus caracteres morfológicos,
seu relacionamento e sua constituição) e
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microscópica (estudo da estrutura íntima
dos órgãos pela pesquisa microscópica dos
tecidos e das células). A anatomia
topográfica dedica-se ao estudo em
conjunto de todos os sistemas contidos em
cada região do corpo e das relações entre
eles. A anatomia humana se define como
normal quando estuda o corpo humano em
condições de saúde, e como patológico ao
interessar-se pelo organismo afetado por
anomalias ou processos mórbidos.
Ver. Diagrama de anatomia humana
retirado da Cyclopaedia, Dicionário
Universal das Artes e Ciências, de 1728.
Cyclopaedia; or an Universal Dictionary of
Arts and Sciences, com o subtítulo, em
português, Um Dicionário Universal de
Artes e Ciências: contendo as definições dos
termos e um relato dos significados das
coisas nas várias artes, tanto liberais como
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282
mecânicas, e várias ciências, humanas e
divinas. (2 vols., in-folio) foi uma
enciclopédia publicada por Ephraim
Chambers em Londres em 1728, e
reimpressa em numerosas edições no
século XVIII. A Cyclopaedia foi uma das
primeiras enciclopédias produzidas em
inglês.
Referência Suplementar.
Bradshaw, Lael Ely. "Ephraim Chambers’
Cyclopedia." Notable Encyclopedias of the
Seventeenth and Eighteenth Centuries: Nine
Predecessors of the Encyclopédie. Ed. Frank
Kafker. Oxford: The Voltaire Foundation,
1981. 123-137. (ISBN 0729402568);
Collison, Robert. Encyclopædias: Their
History Throughout the Ages. New York:
Hafner, 1966.; Shorr, Phillip. Science and
Superstition in the Eighteenth Century: A
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Study of the Treatment of Science in Two
Encyclopedias of 1725-1750. New York:
Columbia, 1932.; Walsh, S. Patraig.
"Cyclopaedia." Anglo-American General
Encyclopedias: A Historical Bibliography,
1703-1967. New York: R.R. Bowker, 1968.
38-39.; Yeo, Richard. "The Best Book in the
Universe": Ephraim Chambers’ Cyclopedia.
In Encyclopædic Visions: Scientific
Dictionaries and Enlightenment Culture.
Cambridge: Cambridge UP, 2001. 120-169.
(ISBN 0521651913); Yeo, Richard R. "A
Solution to the Multitude of Books: Ephraim
Chambers's Cyclopaedia (1728) as "the Best
Book in the Universe."" Journal of the
History of Ideas, v. 64 (1), 2003. pp. 61-72.
(ISSN 00225037).
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Diagrama de anatomia humana.
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PRANCHA ICONOGRÁFICA
101645.CATLAC
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portuguesa, 3. ed. Rio de Janeiro,
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biomédica no idioma português do
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http:/www.bireme.br/
(16/05/2001)
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dissecção, 4.ed. Rio de Janeiro, O
Livro Médico Ltd., 1983. BLOCH, O.,
VON WARTBURG, W. - Dictionnaire
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etimológico-prosódico da língua
portuguesa. São Paulo, Ed. Saraiva,
1963/1967.
7. Bradshaw, Lael Ely. "Ephraim
Chambers’ Cyclopedia." Notable
Encyclopedias of the Seventeenth
and Eighteenth Centuries: Nine
Predecessors of the Encyclopédie.
Ed. Frank Kafker. Oxford: The
Voltaire Foundation, 1981. 123-137.
(ISBN 0729402568).
8. Collison, Robert. Encyclopædias:
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New York: Hafner, 1966.
9. CONSTANCIO, F.S. - Novo dicionário
crítico e etimológico da língua
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Anatomia Humana Sistêmica e
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ANATOMIA BÁSICA DOS SISTEMAS
ORGÂNICOS -7.0 PAG 9 posição de
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Anatomia humana sistêmica e
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Medula óssea.
A medula óssea, também conhecida como
tutano, é um tecido gelatinoso que preenche
a cavidade interna de vários ossos e fabrica
os elementos figurados do sangue periférico
como: hemácias, leucócitos e plaquetas.
O osso é uma estrutura encontrada apenas
nos animais vertebrados, formado por um
tipo de tecido conjuntivo (tecido ósseo). É
caracterizado por uma matriz extracelular
endurecida pela presença de compostos de
cálcio em sua estrutura.
O conjunto dos ossos de um animal é o
esqueleto, que sustenta o corpo e serve de
apoio para os músculos, permitindo assim o
movimento, principalmente pelo princípio
da alavanca. Certos conjuntos de ossos
protegem alguns órgãos internos, como o
crânio que protege o cérebro.
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323
Nem todos os animais vertebrados possuem
ossos em seu esqueleto, como por exemplo,
o tubarão, com esqueleto exclusivamente
cartilaginoso.
Ossos do membro inferior do homem, em corte:
fêmur (acima), patela (à direita) e tíbia (abaixo).
Sistema Ósteo-muscular.
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324
Os ossos também possuem relação com o
metabolismo do cálcio, e a medula óssea
está relacionada com a formação das células
do sangue. O estudo dos ossos chama-se
osteologia. O esqueleto humano adulto tem
normalmente 206 ossos com sua
identificação própria, mais um número
variável de ossos sesamoides (pequenos
ossos de diversas partes do corpo – o nome
faz alusão à semente de sésamo, pela
semelhança no formato).
Hemácias são unidades morfológicas da
série vermelha do sangue, também
designadas por eritrócitos ou glóbulos
vermelhos, que estão presentes no sangue
em número de cerca de, 4,5 a 6,0 x
106/mm³, em condições normais. São
constituídas basicamente por globulina e
hemoglobina (composta de 4 moléculas
protéicas de estrutura terciária e 4
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grupamentos heme que contém o ferro,
cada íon ferro é capaz de se ligar
frouxamente a dois átomos de oxigênio, um
para cada molécula de hemoglobina), e a
sua função é transportar o oxigênio
(principalmente) e o gás carbônico (em
menor quantidade) aos tecidos. Os
eritrócitos vivem por aproximadamente
120 dias.
Estas células não possuem núcleo e o seu
citoplasma é rico em hemoglobina, que é
responsável pela cor vermelha do sangue.
Por conta da sua característica a hemácia é
utilizada para diversas pesquisas, como
osmolaridade de membranas.
Os leucócitos(leuc, branco + cito, célula;
f.hist. 1873 leucocyto), também conhecidos
por glóbulos brancos, são um grupo de
células diferenciadas a partir de células-
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tronco pluripotenciais oriundas da medula
óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos
linfóides e vários tecidos conjuntivos. As
citadas células-tronco também dão origem
aos chamados glóbulos vermelhos (hemácia
ou eritrócito) e às plaquetas (trombócitos),
que, junto com os leucócitos, integram os
chamados elementos figurados do sangue.
Um adulto normal possui entre 3.800 e
9.800 mil leucócitos por microlitro
(milímetro cúbico) de sangue.
Os leucócitos fazem parte do sistema
imunitário do organismo. Têm por função o
combate e a eliminação de microrganismos
e estruturas químicas estranhas ao
organismo por meio de sua captura ou da
produção de anticorpos, sejam eles
patogênicos ou não. Os leucócitos
compreendem um grande grupo de células
que se apresenta numa grande variedade de
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formas, tamanhos, número e funções
específicas. São células que não pertencem
intrinsecamente ao tecido sanguíneo,
utilizando-o apenas como meio de
transporte. Suas origens, funções e morte
dão-se em outros tecidos. Têm a capacidade
de atravessar as paredes dos capilares
(diapedese), passando a se deslocar nos
tecidos conjuntivos mediante a emissão de
pseudópodes. Alguns são abundantes na
linfa e no sistema linfático. Por isso, o
aumento de tamanho de gânglios,
principalmente aqueles localizados logo
abaixo da pele, revela a existência da uma
infecção em ação, em alguma parte do
corpo.
A diapedese é a passagem dos leucócitos do
sangue para os demais tecidos conjuntivo.
Faz-se atravessando os vasos capilares. Este
processo ocorre geralmente quando uma
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328
parte do organismo fica lesionada, pelo que
o processo de inflamação é necessário.
Por quimiotaxia, os neutrófilos e monócitos
são atraídos até o local da inflamação,
passando a englobar e a destruir
(fagocitose) os agentes invasores. A
diapedese e a fagocitose fazem dos
neutrófilos a linha de frente no combate às
infecções.
Resumidamente, a diapedese é à saída dos
glóbulos brancos dos vasos sanguíneos.
Os linfonodos ou gânglios linfáticos são
pequenos órgãos perfurados por canais que
existem em diversos pontos da rede
linfática, uma rede de ductos que faz parte
do sistema linfático. Atuam na defesa do
organismo humano e produzem anticorpos.
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329
A linfa, em seu caminho para o coração,
circula pelo interior desses gânglios, onde é
filtrada. Partículas como vírus, bactérias e
resíduos celulares são fagocitadas pelos
linfócitos e macrófagos existentes nos
linfonodos.
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Estrutura de um linfonodos. 1. Vaso linfático
eferente 2. Sinus 3. Nodule4. Cápsula 5. Medula 6.
Válvula para prevenir o fluxo inverso 7. Vaso
linfático aferente.
Quando o corpo é invadido por
microorganismos, os linfócitos dos
linfonodos, próximos ao local da invasão,
começam a se multiplicar ativamente para
dar combate aos invasores. Com isso, os
linfonodos incham, formando as ínguas. É
possível, muitas vezes, detectar um
processo infeccioso pela existência de
linfonodos inchados.
O sangue circula no organismo e vai até as
células (que precisam do oxigênio) através
de artérias. As artérias vão diminuindo de
calibre à medida que chegam à periferia do
organismo vivo, até se transformarem em
capilares sanguíneos, favorecendo um
contato muito íntimo com as células. Neste
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331
contato as hemácias liberam o oxigênio e
recebem o gás carbônico (CO2). O sangue
retorna ao coração pelas veias, passando
novamente no pulmão, onde jogam fora o
CO2 e capturam novo oxigênio (O2). Nos
capilares e arteríolas podem vazar algumas
proteínas além do oxigênio. Além disso, nos
intestinos há a absorção de várias
substâncias, entre elas as gorduras, que não
conseguem entrar diretamente nas veias ou
artérias. Para serem absorvidas, precisam
entrar no sistema linfático.
O linfonodo tem a função de formar uma
barreira entre os vírus e as células
neoplásicas que venham dos ductos
linfáticos.
O sistema linfático é responsável pela
captação de moléculas grandes, que não
conseguem passar diretamente para as
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veias e artérias, e levá-las para se
misturarem com o sangue próximo ao
coração.
Bolsa com concentrado de plaquetas
Uma plaqueta sanguínea ou trombócito é
um fragmento coroplasmatico anucleado,
presente no sangue que é formado na
medula óssea. A sua principal função é a
formação de coágulos, participando,
portanto do processo de coagulação
sanguínea.
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333
Uma pessoa normal tem entre 150.000 e
400.000 plaquetas por milímetro cúbico de
sangue. Sua diminuição ou disfunção pode
levar a sangramentos, assim como seu
aumento pode aumentar o risco de
trombose.
Trombocitopenia (ou plaquetopenia) é a
diminuição do número de plaquetas no
sangue. Trombocitose (ou plaquetose) é o
aumento do número de plaquetas no
sangue. Trombo é uma coagulação de
sangue no interior do vaso sanguíneo.
Ocorre pela agregação plaquetária,
diferente do coágulo, que ocorre pela
formação de polímeros de fibrinogênio
(fibrina).
São considerados três tipos de trombo:
trombo hemostático, trombo venoso e
trombo arterial. As proteínas deste
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334
processo são produzidas no fígado humano,
e são encontrados em todo o sangue.
O primeiro é fisiológico (trombo
hemostático) e os dois seguintes são
patológicos (trombo venoso e trombo
arterial). É importante relatar que o
trombo só ocorre em seres vivos. Quando é
derivado de corpos denomina-se coágulo. O
trombo em seres humanos ocorre devido a
vários fatores como: operações, válvula
cardíaca artificial, mudanças nos vasos(s)
sanguíneos, deficiência de coagulação do
sangue por nascença ou outras doenças.
Entre os fatores pró-trombose podemos
observar: Lesão endotelial; Alterações na
produção de colágeno; Ativação plaquetária;
Citocinas; Endotoxinas.
O trombo hemostático é gerado quando o
organismo tenta coibir uma hemorragia. É
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335
constituído por plaquetas, que formam o
corpo do trombo, e pequena quantidade de
fibrina. Esse trombo é o responsável pela
hemostasia sempre que vasos de pequeno
calibre (arteríolas terminais) são
lesionados. Inicialmente, acontece um
rompimento da parede do vaso, que por sua
vez, é constituído por células endoteliais,
membrana basal e fibras de colágeno. Esses
três citados acima atraem plaquetas que
liberam cálcio, e um fator denominado TXa2
que estimula a trombina a produzir rede de
fibrina e assim, cessar o sangramento.
O ácido acetilsalicílico, ou aspirina, como é
mais conhecido, impede a formação de Txa2
que auxilia na coagulação. Por isso pessoas
que tiveram infarto agudo do miocárdio
(IAM), são recomendadas pelo médico
tomar aspirina regularmente. As plaquetas
também utilizam ATP para mudar sua
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336
morfologia, e o transformam em ADP, o que
atrai mais plaquetas, formando o trombo
plaquetária, unido por rede de fibrina.
O ácido acetilsalicílico (acidum
acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo
dos antiinflamatórios não-esteroides
(AINE) utilizado como antiinflamatório,
antipirético, analgésico e também como
antiplaquetário. É, em estado puro, um pó
de cristalino branco ou cristais incolores,
pouco solúveis na água, facilmente solúvel
no álcool e solúvel no éter. Um dos
medicamentos mais famosos à base de
ácido acetilsalicílico é a Aspirina. O seu
nome foi obtido da seguinte maneira: “A”
vem de acetil; “Spir” se refere a “Spiraea
ulmaria” (planta que fornece o ácido
salicílico); e o in era um sufixo utilizado na
época, formando o nome Aspirin, que
depois foi aportuguesado para Aspirina. Em
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337
alguns países, Aspirina é ainda nome
comercial registrado, propriedade dos
laboratórios farmacêuticos da Bayer para o
composto ácido acetilsalicílico. É o
medicamento mais conhecido e consumido
em todo o mundo. Em 2014 a Aspirina
completou 115 anos.
São consideradas indicações do uso de
ácido acetilsalicílico: Síndrome coronariana
aguda; Infarto agudo do miocárdio com elevação
de segmento ST ou não-Q; Prevenção do
tromboembolismo cerebral ou de ataques
isquêmicos transitórios; Trombose cerebral;
Dismenorreia; Febre (contraindicada em
crianças, especialmente em quadros virais, pelo
risco de Síndrome de Reye); Dor de cabeça;
Prevenção primária ou secundária do infarto
miocárdico, incluindo prevenção pós
angioplastia; Osteoartrite; Dor; Outras
indicações de inibição da agregação plaquetária;
Tratamento da artrite reumatóide, artrite
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338
juvenil, osteoartrite ou artrose; Febre reumática;
Tratamento da doença de Kawasaki;
Aterosclerose; Profilaxia da demência multi-
infarto; Tratamento da diabetes.
A medula óssea como citado é um órgão
hematopoiético.
Hematopoiese(conhecida por hematopoese,
hemopoese e hemopoiese), é o processo de
formação, desenvolvimento e maturação
dos elementos figurados do sangue
(eritrócitos, leucócitos e plaquetas) a partir
de um precursor celular comum e
indiferenciado conhecido como célula
hematopoiética pluripotente, célula-tronco
ou stem-cell. As células-tronco, que no
adulto encontram-se na medula óssea, são
as responsáveis por formar todas as células
e derivados celulares que circulam no
sangue.
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339
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340
Órgãos hematopoiéticos.
São os órgãos que produzem no processo da
Hematopoiese os elementos do sangue:
leucócitos, hemácias e plaquetas. Esses
órgãos são: medula óssea, linfonodos
(gânglios linfáticos), baço e fígado.
Medula óssea. A medula óssea é o órgão
mais importante da gênese dos diversos
elementos figurados do sangue, pois lá
estão às células-tronco que dão origem a
células progenitoras de linhagens
mielocíticas, linfocítica, megacariócitos e
eritroblastos.
Células-tronco.
É um conjunto celular capaz de se
transformar em qualquer tipo celular do
nosso organismo, podem ser adultas, com
funções limitadas ou embrionárias, tendo a
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341
função pluripotente, ou seja, se transformar
em qualquer tipo celular do nosso
organismo. A medula óssea contém células-
tronco, que pode originar qualquer outra
parte do corpo, inclusive a placenta.
O auxiliar técnico e a prática do
conhecimento anatômico da (Medula
Óssea) MO .
Doenças envolvendo a medula óssea.
Diversas doenças podem alterar a
arquitetura da medula óssea. Entre elas se
destacam: Aplasia de medula óssea; Síndrome
mielodisplásica; Anemia aplástica; Leucemia;
Leucemia mielóide aguda; Trombofilia; Mieloma
múltiplo; Linfoma.
Doação e transplante de medula óssea.
A medula óssea também pode ser doada
para transplante. O processo baseia-se no
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342
transplante das células hematopoiéticas.
Transplante de medula óssea ou
transplante de células-tronco
hematopoiéticas (TCTH) é um
procedimento médico da área da
hematologia e oncologia que envolve o
transplante de células tronco
hematopoiético proveniente da medula
óssea do doador. Esse procedimento é
indicado principalmente em doenças da
medula óssea e certos tipos de câncer
hematológicos. O TMO surgiu na década de
1970, graças ao pioneirismo de E. Donnall
Thomas e colaboradores, reconhecido mais
tarde com o Prêmio Nobel em Fisiologia e
Medicina. A principal característica desse
procedimento e o que a difere da maioria
dos transplantes de órgãos é que no TMO o
receptor recebe por via endovenosa um
aspirado de células de medula óssea do
doador, e essas células migram pelo sangue
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343
até se fixarem na medula óssea do receptor
e voltarem a se multiplicar e cumprir suas
funções fisiológicas no hospedeiro. Apesar
de aparentemente simples, ainda é um
procedimento de risco e está indicado
apenas em doenças graves. As principais
complicações são infecções, recidivas da
doença anterior e a doença do enxerto
versus hospedeiro (graft versus host
disease - GVHD), aonde as novas células do
sistema imunológico, ao não reconhecer as
suas células do hospedeiro passa a destruí-
las como se fossem uma infecção.
Medula óssea
sendo retirada.
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344
A doença do enxerto contra hospedeiro,
também conhecida como DECH ou GVHD
(do inglês graft-versus-host disease), é uma
complicação comum do transplante de
medula óssea alogênico no qual células
imunes funcionais da medula óssea
transplantada, através de uma
fisiopatologia complexa que envolve o
reconhecimento de antígenos e ação de
linfócitos T, atacam células e tecidos do
organismo receptor.
Pode ser classificada em aguda ou
crônica.
A aguda caracteriza-se pela morte celular
epitelial na pele, no trato intestinal e no
fígado. Pode tornar-se fatal. A crônica tem
como característica a fibrose e atrofia de
um ou mais órgãos alvo e também pode vir
a tornar-se fatal. Ambas as GVHD são
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345
normalmente tratadas com terapia de
imunossupressão.
O uso de
sangue, outros tecidos, células e órgãos
humanos para tratamento de agravos é uma
tecnologia já disponível no Brasil. Para
garantir a qualidade e a segurança destes
tratamentos, a vigilância sanitária elabora
normas e regulamentos técnicos, inspeciona
os serviços credenciados, capacitam os
profissionais e monitora a ocorrência de
eventos adversos com a utilização das
tecnologias disponíveis. Na Anvisa, essas
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346
atividades são desempenhadas pela área de
Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos.
O transporte do material biológico é um dos
pontos críticos para assegurar à qualidade e
segurança de produtos sujeitos a vigilância
sanitária. Falhas no processo de transporte,
alterações de temperatura, tempo de
transporte acima ou fora do padrão
determinado para os produtos biológicos,
amostras e hemocomponentes, podem
incorrer em erro da análise na triagem
laboratorial, produtos biológicos
contaminados ou deteriorados, perda da
qualidade interferindo de forma negativa na
terapêutica do paciente.
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347
AULA SUPORTE VÍDEO.
Vídeo aborda regras para transporte de
órgãos.
A oficina sobre Segurança no Processo de
Transporte de Órgãos Humanos da Anvisa
aconteceu em dezembro de 2010 e contou
com a parceria do Ministério da Saúde e
da Secretaria de Saúde (SES) do Distrito
Federal (DF). Para promover a oficina, a
Anvisa contou com a participação da
Central Nacional de Transplantes, do
Ministério da Saúde, e da Central de
Notificação, Captação e Distribuição de
Órgãos e da Vigilância Sanitária do DF. No
encontro, os participantes conheceram a
experiência do Hospital Albert Einstein e da
Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp). Para detalhar os acontecimentos
da oficina um Relatório foi produzido. As
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348
apresentações realizadas durante a oficina
trazem informações sobre a experiência do
Hospital Albert Einstein e RDC 66/2009.
Além disso, o vídeo detalha quais são as
regras que devem ser observadas no
acondicionamento e armazenamento de
órgãos humanos para transplantes. O
objetivo é difundir entre os profissionais de
Saúde as diretrizes da RDC 66/2009, que
estabelece as condições sanitárias para
esses procedimentos.
https://www.youtube.com/watch?v=DvYh
NE9xb9k#t=32
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349
RESOLUÇÃO - RDC
Nº 20, DE 10 DE ABRIL DE 2014.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 20, DE 10 DE
ABRIL DE 2014. Dispõe sobre
regulamento sanitário para o
transporte de material biológico
humano. A Diretoria Colegiada da
Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, no uso das atribuições
que lhe conferem os incisos III e IV,
do art. 15 da Lei n.º 9.782, de 26 de
janeiro de 1999, o inciso II, e §§ 1°
e 3° do art. 54 do Regimento Int
erno aprovado nos termos do
Anexo I da Portaria nº 354 da
ANVISA, de 11 de agosto de 2006,
republicada no DOU de 21 de
agosto de 2006, e suas atualizações,
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350
tendo em vista o disposto nos
incisos III, do art. 2º, III e IV, do art.
7º da Lei n.º 9.782, de 1999, e o
Programa de Melhoria do Processo
de Regulamentação da Agência,
instituído por meio da Portaria nº
422, de 16 de abril de 2008, em
reunião realizada em 25 de março
de 2014, adota a seguinte
Resolução da Diretoria Colegiada e
eu, Diretor-Presidente Substituto,
determino a sua publicação:
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES
INICIAIS - Seção I - Objetivo
Art. 1º Esta Resolução possui o
objetivo de definir e estabelecer
padrões sanitários para o
transporte de material biológico de
origem humana em suas diferentes
modalidades e formas, sem prejuízo
do disposto em outras normas
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351
vigentes peculiares a cada material
e modo de transporte, para garantir
a segurança, minimizar os riscos
sanitários e preservar a integridade
do material transportado.
Seção II - Abrangência
Art. 2º Esta Resolução se aplica a
todo remetente, transportador,
destinatário e demais envolvidos no
processo de transporte de material
biológico humano, sem prejuízo do
disposto em outras normas
vigentes peculiares a cada material
e modo de transporte.
Parágrafo único. O disposto nesta
Resolução se aplica no que couber,
aos procedimentos de importação e
exportação de material biológico
humano, sem prejuízo do disposto
em outras normas vigentes
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352
peculiares a cada material e modo
de transporte.
Seção III - Definições
Art. 3° Para efeito desta Resolução
são adotadas as seguintes
definições:
I - acondicionamento de material
biológico humano: procedimento
de embalagem de material
biológico humano com a finalidade
de transporte, visando à proteção
do material, das pessoas e do
ambiente durante todas as etapas
do transporte até o seu destino
final;
II - Categoria A: material biológico
infeccioso cuja exposição ao mesmo
pode causar
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353
incapacidade permanente ou
enfermidade mortal, pondo em
risco a vida humana ou de outros
animais sinalizada como UN 2814
ou UN 2900 se afetar somente
animais.
III - Categoria B: material biológico
infeccioso que não se inclui na
categoria A, classificado como
"substância biológica de Categoria
B" UN 3373, inserindo-se neste
grupo amostras de pacientes que se
suspeita ou se saiba conter agentes
infecciosos causadores de doenças
em humanos;
IV - Categoria Espécime Humana de
Risco Mínimo: adaptado do inglês
"Exempt Human Specimen", inclui
materiais biológicos provenientes
de indivíduos sadios que foram
submetidos a juízo profissional
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354
baseado em história clínica,
sintomas e características
individuais, bem como nas
condições endêmicas locais que
asseguram a probabilidade mínima
do material biológico conter
microorganismos patogênicos,
mesmo que estes materiais não
tenham sido submetidos
previamente a testes para
marcadores de doenças
transmissíveis pelo sangue,
seguindo as diretrizes da
Organização Mundial de Saúde
(OMS);
V - classificação de risco biológico:
nível de risco frente à exposição a
agentes biológicos, determinado
pela patogenia, modo, relativa
facilidade de transmissão por meio
de materiais biológicos e
reversibilidade da doença pela
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355
disponibilidade de tratamentos e
preventivos conhecidos e eficazes;
VI - destinatário: qualquer pessoa
jurídica, de natureza pública ou
privada, responsável pelo
recebimento do material biológico
humano transportado;
VII - embalagem primária:
embalagem que está em contato
direto com o material biológico a
ser transportado, constituindo
recipiente, envoltório ou qualquer
outra forma de proteção, removível
ou não, que se destina a envasar,
manter, conter, cobrir ou
empacotar o material biológico a
ser transportado, também chamada
de embalagem interna;
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356
VIII - embalagem secundária:
embalagem intermediária, colocada
entre a embalagem
primária e a embalagem terciária,
com fins de conter a embalagem
primária;
IX - embalagem terciária:
embalagem externa, utilizada
exclusivamente para a proteção da
carga nas operações de
movimentação (embarque,
desembarque e transporte) e
armazenagem; X - etiqueta:
identificação afixada sobre o rótulo,
sem rasuras e que não comprometa
as informações originais do rótulo;
XI - material absorvente: material
colocado entre a embalagem
primária e a secundária em
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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357
quantidade suficiente para conter
todo o conteúdo do material
biológico presente na embalagem
primária garantindo a integridade
da embalagem terciária;
XII - material biológico humano:
tecido ou fluido constituinte do
organismo humano, tais como
excrementos, fluidos corporais,
células, tecidos, órgãos ou outros
fluidos de origem humana ou
isolados a partir destes;
XIII - material refrigerante: material
ou substância capaz de conservar o
material biológico em uma faixa de
temperatura, previamente
especificada, durante o processo de
transporte;
XIV - modo de transporte:
mecanismo, alternativa ou tipo de
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358
veículo de transporte utilizado no
deslocamento do material biológico
humano;
XV - remetente: qualquer pessoa
jurídica, de natureza pública ou
privada, também chamado
expedidor ou embarcador,
responsável pela preparação e
envio do material biológico humano
a um destinatário, por meio de um
modo de transporte;
XVI - rotulagem: procedimento de
rotular, marcar e etiquetar as
embalagens destinadas ao
transporte de material biológico
humano;
XVII - rótulo: corresponde à
identificação impressa ou
litografada e aos dizeres pintados
ou gravados a fogo, pressão ou
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359
autoadesivos, aplicados
diretamente sobre recipientes,
embalagens, invólucros,
envoltórios, cartuchos e qualquer
outro protetor de embalagem, não
podendo ser removido ou alterado
durante o transporte e
armazenamento;
XVIII - supervisor técnico:
profissional capacitado e designado
para desempenhar as atividades de
implantação, execução e
monitoramento dos processos de
transporte de material biológico;
XIX - transportador: pessoa física
ou jurídica que efetua o transporte
de material biológico humano
proveniente de remetente para
destinatário determinado incluindo
os transportadores comerciais,
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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360
públicos ou privados e os de carga
própria;
XX - validação: conjunto de ações
utilizadas para provar que
procedimentos operacionais,
processos, atividades ou sistemas
produzem o resultado esperado
com exercícios conduzidos de
acordo com protocolos
previamente definidos e aprovados,
com descrição de testes e critérios
de aceitação.
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361
Texto integral no link:
http://www.hemorio.rj.gov.br/Html/PDF/Contigenc
ia_hemoterapica/02.pdf
Transplante de medula óssea.
https://www.youtube.com/watch?v=JPIOD6r7hns
Aspirado medula osea - Bone marrow aspirate.
https://www.youtube.com/watch?v=XGtxtftiuDU
Doação de Medula Óssea - Reportagem e Entrevista.
https://www.youtube.com/watch?v=KVT_qMM16q
w
Funções da medula óssea.
https://www.youtube.com/watch?v=-gAI7Af0AwA
Transplante de Medula Óssea - Antes x Depois -
Riscos x Benefícios.
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https://www.youtube.com/watch?v=EtsjM82tnWI
https://www.youtube.com/watch?v=EtsjM82tnWI
Medula óssea Transplante.
https://www.youtube.com/watch?v=bbdCw42hhy8
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363
Laboratório Aplicado. MEDULA Óssea.
Exames.
Exame de medula óssea.
O mielograma é um dos exames para
avaliação da medula óssea. Como a medula
óssea está localizada anatomicamente no
interior dos ossos, o mielograma é realizado
através de uma punção óssea, seguida de
aspiração, sendo realizada sob anestesia
local (pode-se também usar sedação e/ou
analgesia sistêmica). Os ossos mais
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364
abordados são o ilíaco, o esterno e a tíbia
(este último em crianças). Outro exame que
complementa a avaliação da medula óssea é
a biópsia de medula (BMO), realizada
através de técnica semelhante. Entretanto, a
BMO é contra-indicada no esterno, sendo o
local preferencial a crista ilíaca posterior,
localizada na pelve. O mielograma tem a
finalidade de estudar qualitativa e
quantitativamente as células germinativas
sanguíneas (células hematopoiéticas). Tal
estudo mostra direta ou indiretamente,
como se comporta a geração das hemácias,
plaquetas e leucócitos, podendo ser exame
diagnóstico em determinados tipos de
neoplasias (leucemias), displasias
(síndrome mielodisplásica, por exemplo) ou
aplasias sanguíneas, onde encontramos
pancitopenia.
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365
O Exame de Medula Óssea (EMO) permite
avaliação citológica da medula, sendo útil
no diagnóstico e monitoramento de
desordens hematológicas, quando exames
mais simples não são suficientes para
esclarecer o quadro clínico. Investigação
clínica e laboratorial completa deve ser
realizada para garantir que a indicação
apropriada exista. São requeridas pelo
menos duas colorações (Romanowsky e
Azul da Prússia), onde deve ser avaliada a
qualidade da amostra, celularidade global
da mesma, contagem diferencial de células
nucleadas, relação Mielóide/Eritróide bem
como cuidadosa avaliação quantitativa e
qualitativa das três linhagens
hematopoéticas (Granulocítica, Eritróide e
Megacariocítica).
O EMO fornece informações relevantes no
diagnóstico e monitoramento de
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366
Leucemias/Linfomas, Mieloma Múltiplo
(MM), Síndrome Mielodisplásica (SMD),
Aplasia medular, doença metastática na
Medula Óssea (MO), infecções em HIV
positivos, febre de origem desconhecida e
investigação de citopenias. Tendo em vista
a classificação da OMS de 2008 para
neoplasias mielóides e leucemias agudas
cabe ressaltar a importância de unir
achados citogenéticos, dentre os quais se
destacam atualmente as mutações gênicas
FLT3, KIT, NPM1 e CEBPA, aos achados
morfológicos, imunofenotípicos,
citoquímicos e clínicos, alcançando desta
forma um marcador diagnóstico e
prognóstico preciso que servem como guia
para um tratamento eficaz.
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
- Medicina Laboratorial. SBPC/ML
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367
O que é Patologia Clínica / Medicina
Laboratorial?
Principais áreas no laboratório
hospitalar.
Dentro de um laboratório hospitalar de
análises clínicas existem cinco áreas
importantes: Hematologia; Microbiologia;
Imunologia; Química clínica e Parasitologia.
Atualmente, com o objetivo de obter
respostas mais rápidas, a fim de aperfeiçoar
o tempo do profissional, muitos exames
estão sendo realizados por aparelhos
automatizados. Este fato permite uma
análise em maior escala e propicia aos
clínicos uma resposta mais breve do estado
fisiológico do paciente, possibilitando uma
intervenção mais ágil, aumentando assim a
possibilidade de salvar mais vidas humanas.
Setores como a microbiologia e outros onde
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368
existem alguns exames de maior
especificidade, continuam a executar suas
atividades manualmente, seja por possuir
uma menor rotina, ou por ainda não
estarem com métodos automatizados
padronizados. Os fluidos mais comuns para
exame são: sangue, urina, fezes e
expectoração. No entanto em ambiente
hospitalar poderá ser encontrado ainda:
liquido sinovial, pleural, cefalorraquidiano,
pús, entre outros.
Olho
com conjuntivite excretando pus.
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369
O pús é uma secreção de cor amarelada, ou
amarelo-esverdeada, freqüentemente com
odor mal cheiroso, produzida em
conseqüência de um processo de infecção
bacteriana e constituída por leucócitos ou
glóbulos brancos em processo de
degeneração, plasma, bactérias, proteínas, e
elementos orgânicos. O excesso de pus pode
levar a sérias conseqüências, como a
formação de fístulas, abscessos entre
outros.
Entre os exames solicitados com maior
freqüência temos: hemograma completo,
bioquímica do sangue (dosagem de glicose,
uréia, creatina, colesterol total e frações,
triglicerídeos, ácido úrico, etc.), hemostasia
(coagulograma), imunologia (teste
imunológico de gravidez, teste luético,
antiestreptolisina o, proteína “c” reativa,
etc), exame parasitológico de fezes, sumário
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370
de urina, culturas bacteriológicas,
antibiograma, etc.
Exame laboratorial é o conjunto de
exames e testes realizados a pedido do
médico, em laboratórios de análises
clínicas, visando um diagnóstico ou
confirmação de uma patologia ou para um
check-up (exame de rotina). As análises
clínicas são executas por farmacêuticos,
biomédicos, biólogos, bioquímicos e
médicos. Estes profissionais são
supervisionados e tem seu trabalho
validado pelo responsável técnico legal pelo
laboratório clínico (RT no Brasil). A
fiscalização do laboratório fica a cargo da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e
dos técnicos de nível superior por seus
respectivos conselhos profissionais. Nesta
área, o analista clínico analisa os fluidos
biológicos humanos ao passo que o
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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371
patologista examina os tecidos através da
análise microscópica de cortes histológicos.
Através da realização de exames
laboratoriais, a Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial fornece informações ao
médico, de modo a proporcionar-lhe os
meios necessários para atuar na prevenção,
diagnóstico, tratamento, prognóstico e
acompanhamento das enfermidades em
geral. Para atingir esse propósito, o médico
depende, essencialmente, da rapidez,
precisão e exatidão dos valores fornecidos
pelo laboratório de sua confiança. Os
exames mais freqüentes são realizados em
sangue, urina, fezes e outros líquidos
biológicos. Através desses exames é
possível identificar substâncias e
quantificar muitas delas. As metodologias
utilizadas são variadas. Os laboratórios
brasileiros dispõem de instrumentos iguais
aos utilizados em países mais
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
372
desenvolvidos. Um dos setores que mais
evolui na medicina atualmente é o de
laboratórios clínicos, onde podemos
observar a cada dia novas descobertas
sobre marcadores de doenças, o que
possibilita o início de tratamento
precocemente ou mesmo a prevenção. O
exercício da Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial obedece às normas do Código
de Ética Médica em vigor, independente da
função ou cargo ocupado pelo médico.
Segue sempre os princípios fundamentais
da ética, entre os quais se destaca o que diz
ser “a Medicina uma profissão a serviço da
saúde do ser humano e da coletividade e
devendo ser exercida sem discriminação de
qualquer natureza”. O Patologista Clínico é
o médico especialista em Medicina
Laboratorial, que obteve sua titulação
através de atendimento a critérios técnicos
estabelecidos pela Sociedade Brasileira de
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373
Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
(SBPC/ML). Atualmente, a prática da
Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
está necessariamente associada à
participação em Programas de Controle
Externo e Interno da Qualidade. Desde
1978, a SBPC/ML supervisiona Programas
dessa natureza. Eles permitem detectar
erros analíticos antes da liberação de
resultados, além de assegurarem a exatidão
dos resultados que serão fornecidos aos
clientes. Isto ocorre graças à análise de
controles (sangues-controle), cujos
resultados são conhecidos previamente e
devem ser comparados aos encontrados
pelos laboratórios. Caso isto não ocorra, o
laboratório terá que, necessariamente,
reavaliar seu sistema analítico antes de
proceder às análises de amostras de seus
clientes. Com o propósito de assegurar a
qualidade de todas as etapas ou processos
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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374
envolvidos nos serviços oferecidos pelos
laboratórios clínicos, a SBPC/ML criou, em
1998, o Programa de Acreditação de
Laboratórios Clínicos (PALC), que tem o
objetivo de oferecer maior confiança aos
usuários através do Certificado de
Acreditação, entregue aos laboratórios que
cumprem os requisitos estabelecidos pelo
Programa. Com os processos de Acreditação
é possível verificar, através de auditorias
externas periódicas, se o laboratório atende
a padrões preestabelecidos relacionados ao
ambiente; ao fornecimento de instruções
para o preparo adequado do paciente para a
coleta; transporte de material a ser
analisado; calibração e manutenção de
equipamentos; pureza da água reagente;
cuidados com manipulação e estocagem de
reagentes; procedimentos escritos para
realização de cada exame; e tratamento de
resíduos, entre outros.
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
375
Etapas do exame.
A seqüência de ações dentro de um
laboratório onde são realizados exames
laboratoriais inicia-se com a coleta do
material a ser analisado e termina com a
emissão de um laudo diagnóstico. Na fase
pré-analítica, o paciente é orientado, é
realizada a coleta, a manipulação e
conservação do material que
posteriormente será analisado. É nesta fase
onde ocorre a maioria dos erros. Logo após,
serão analisados os materiais e será feito
um laudo pelo profissional habilitado. A
fase analítica, com os avanços tecnológicos
é realizada através de aparelhos
automatizados que garantem um maior
percentual de acertos. Nos laudos, os
principais erros são unidades erradas, erro
de digitação, não informação de
interferentes no exame, etc.
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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376
Dentro deste contexto, existem diversos
fatores que podem interagir com o
resultado do exame, resultando em um
falso-negativo ou falso-positivo:
medicamentos utilizados pelo paciente, sua
resposta metabólica, jejum, transporte do
material, centrifugação, metrologia,
reagentes, calibração e manutenção dos
equipamentos, entre outros.
Na disciplina apropriada descreveremos
com mais detalhes os aspectos de ação e
fiscalização operacional de fato dos
equipamentos e dos exames em laboratório.
Tipos de exames.
Bioquímica do sangue substâncias não
eletrolíticas: Glicose; Ureia; Creatinina;
Ácido úrico; Amoníaco; Proteínas
plasmáticas; Lipídeos plasmáticos; Corpos
cetônicos; Bilirrubina; Cálcio e fosfato.
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MATERIAL DIDÁTICO
377
Bioquímica do sangue - substâncias
eletrolíticas: Constantes biológicas do
sangue; Diagnósticos dos desequilíbrios
hidreletrolíticos; Diagnóstico dos
desequilíbrios ácido básicos.
Bioquímica do sangue – enzimas: Fosfatase
alcalina e ácida, amilase, lipase, aldolase,
lactato-desidrogenase, transaminases,
creatinofosfoquinase,
gamaglutamitranspeptidase, isoenzimas de
lactato-desidrogenase, isoenzimas de
creatinofosfoquinase.
Hemograma - série vermelha: Hemácias,
hemoglobina, hematócrito, valores
hematimétricos, ferro sérico, transferrina e
ferritina.
Hemograma - série branca: Leucócitos,
leucograma; granulocitos: neutrófilos,
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MATERIAL DIDÁTICO
378
eosinófilos e basófilos. Agranulocitos:
linfócitos e monócitos.
Exame de urina: Elementos normais,
microscopia de sedimento, estudo
bacteriológico, outros.
Exame de fezes: Exame macroscópico,
exame microscópico, parasitas e
protozoários e coprocultura.
Outros exames: Líquido cefalorraquidiano;
Escarro; Líquido pleural e Espermograma.
EXAMES – Especialidade.
Concluindo auto-afirmo que o “Exame
laboratorial é o conjunto de exames e testes
realizados a pedido do médico, em
laboratórios de análises clínicas, visando
um diagnóstico ou confirmação de uma
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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379
patologia ou para um check-up (exame de
rotina)”.
Análises Clínicas são atividades de
farmacêuticos, médicos e biomédicos, diz
TRF. Proposta do CRBIO visava garantir aos
biólogos direito de assumirem
responsabilidades técnicas por laboratórios
de análises.
RESOLUÇÃO Nº 296, DE 25 DE JULHO DE
1996. Ementa: Normatiza o exercício das
análises clínicas pelo farmacêutico
bioquímico. O Conselho Federal de
Farmácia, no exercício das atribuições que
lhe são conferidas pela alínea “g”, do artigo
6º, da lei 3.820, de 11 de novembro de 1960,
CONSIDERANDO os termos do Decreto
202.377, de 08 de setembro de 1931, que
estabelece que o exercício da profissão
farmacêutica, compreende as análises
reclamadas pela Clínica Médica;
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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380
CONSIDERANDO que os termos do Decreto
85.878, de 07 de abril de 1981, que
regulamenta a privatividade da profissão
farmacêutica. RESOLVE: Art. 1º - O
Farmacêutico-bioquímico, devidamente
registrado no Conselho Regional de
Farmácia respectivo, poderá exercer a
responsabilidade técnica de laboratório de
análises clínicas competindo-lhe realizar
todos os exames reclamados pela clínica
médica, nos moldes da lei, inclusive, no
campo de toxicologia, citopatologia,
hemoterapia e biologia molecular. Art. 2º - O
Farmacêutico-bioquímico poderá exercer as
funções e responsabilidades de Diretor do
Laboratório, Supervisor ou Técnico a que
pertencer. Art. 3º - O responsável técnico
deverá datar e assinar os laudos realizados
sob sua responsabilidade, constando
obrigatoriamente o seu registro
profissional. Art. 4º - Os laboratórios cuja
direção técnica seja exercida por
farmacêutico bioquímico, terão seus laudos
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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381
assinados pelos chefes dos setores,
plantonistas ou substitutos que deverão ser
legalmente habilitados, quando em setores
especializados. Art. 5º - Os farmacêuticos
bioquímicos poderão utilizar em seus
laudos, rubricas eletrônicas que deverão ser
usadas sob proteção de senhas, pois serão
semelhantes às do próprio punho, para
efeitos legais. Parágrafo único. As
assinaturas ou rubricas eletrônicas,
previstas no artigo anterior deverão ser
sempre seguidas dos nomes completos e
número do registro profissional respectivo.
Art. 6º - A presente Resolução entrará em
vigor na data de sua publicação. Sala das
Sessões, 25 de julho de 1996. ARNALDO
ZUBIOLI. Presidente. (DOU 14/08/1996 -
Seção 1, Pág. 15485).
O Juiz Federal Substituto Jurandi Borges
Pinheiro, do Tribunal Regional Federal da
4ª Região, no dia 13 de maio, julgou
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
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382
improcedente, a Ação Civil Pública proposta
pelo Conselho Regional de Biologia
(CRBIO), que visava a garantir aos biólogos
o direito de assumirem responsabilidades
técnicas por laboratórios de análises
clínicas. Para o magistrado, a Constituição
da República, em seu art. 5°, XIII e art. 170,
parágrafo único, determinam ser livre o
exercício de qualquer trabalho, ofício,
profissão ou atividade econômica. E, ainda,
“consultando-se o site da Sociedade
Brasileira de Análises Clínicas, constata-se
que esta somente outorga o Título de
Especialista em Análises Clínicas aos
profissionais médicos, farmacêutico-
bioquímico ou biomédico. Assim, é correto
afirmar que a responsabilidade técnica
pelos laboratórios de análises clínicas pode
ser exercida por profissionais de mais de
uma área do conhecimento - logo não é
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383
exclusiva de uma única área - desde que
preencham as condições legais”.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF),
lembra que, de acordo a Lei Federal número
3820/1960 que dispõe sobre a criação dos
Conselhos Federal e Regionais de Farmácia
-, "é atribuição dos profissionais
farmacêuticos, ainda que não privativa ou
exclusiva, a responsabilidade técnica e o
desempenho de funções especializadas em
órgãos ou laboratórios de análises clínicas
ou de saúde pública ou seus departamentos
especializados" . O CFF destaca que as
Diretrizes Curriculares instituídas, em
2002, pelo Conselho Nacional de Educação
estabelecem como competências do
farmacêutico a realização, interpretação,
emissão de laudos e responsabilidade
técnica por análises clínico-laboratoriais,
incluído os exames hematológicos,
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384
citológicos, citopatológicos e histoquímicos,
biologia molecular e análises toxicológicas.
A Consultoria Jurídica do CFF, afirma que
não cabem às resoluções de conselhos
profissionais legislarem sobre profissões, "
dentre estes, o Conselho Federal Biologia".
É importante que o Auxiliar Técnico em
formação conheça as listas de exames e
possa se preparar “extramuros escolar” de
acordo com sua lotação em laboratório
específico.
ESPECIALIDADES.
1. Biologia Molecular;
2. Bioquímica;
3. Esperma;
4. Fezes;
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385
5. Hematologia;
6. Hormônio;
7. Imunologia;
8. Microbiologia;
9. Patologia Clínica Ocupacional;
10. Toxicologia;
11. Urinálise.
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386
Descrição por especificidade de exames.
Anatomia Patológica e Citopatologia.
Em 1761, Giovanni Battista Morgagni
publica Sobre os Lugares e as Causas das
Doenças Anatomicamente Verificadas, em
que descreve a vida de seus pacientes, a
maneira como morreram e as necrópsias
que conduziu. Morgagni é considerado o
fundador da anatomia patológica moderna.
Porém, nos moldes como conhecemos hoje,
inicia-se com o médico alemão Rudolf
Virchow, pai da patologia celular. O Dr.
Virchow solidificou a teoria celular com sua
famosa afirmação Omnia cellula ex
cellulae (Todas as células provêm de
células).
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387
Anatomia patológica é um ramo da
patologia e da medicina que lida com o
diagnóstico das doenças baseado no exame
macroscópico de peças cirúrgico e
microscópico para o exame de células e
tecidos.
Citopatologia estuda as células e suas
alterações em casos patológicos.
O exame citopatológico, inclusive o
"preventivo ginecológico", envolve uma
avaliação morfológica celular a caráter de
exame complementar e determinante para
a detecção, por exemplo, de uma pré-
malignidade, que quando associado a um
quadro clínico específico, permite ao
médico analisar claramente o paciente e
direcionar um tratamento específico.
Patologia clínica ou medicina laboratorial é
uma especialidade médica que tem por
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388
objetivo auxiliar os médicos de diversas
especialidades no diagnóstico e
acompanhamento clínico de estados de
saúde e doença, através da análise de
sangue, urina, fezes e outros fluidos
orgânicos (como líquor, líquido sinovial,
líquido ascítico, fluido seminal, etc).
No Brasil a especialidade é reconhecida
pelo Conselho Federal de Medicina, CFM
com o nome de patologia clínica ou
medicina laboratorial. Deve ser
diferenciada de patologia cirúrgica ou
anatomia patológica, especialidade que tem
por objeto de análise os tecidos sólidos do
corpo humano, geralmente obtidos por
meio de biópsia(Ministério da Educação
(24/02/2012). Residências em Saúde Residência
Multiprofissional. Visitado em 31/11/2014;
Conselho Federal de Biomedicina (10/10/2014);
Normativa nº 01/2012 (pág. 9) Legislação.
Visitado em 26/07/2014).
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MATERIAL DIDÁTICO
389
No Brasil, por orientação, já que a AMB não
tem poder jurídico de promover
determinação (AMB - Associação Médica
Brasileira), a patologia é exercida através
de uma pós-graduação do curso de
Medicina, a chamada Residência médica
com duração de três anos.
Há uma discussão se a patologia também
pode ser exercida por biomédicos
especialistas em Anatomia Patológica.
De acordo com o Conselho Federal de
Biomedicina (Resolução Nº 145, de 30 de
Agosto de 2007), o biomédico habilitado em
Anatomia Patológica pode desenvolver
ações profissionais especifica e entre elas
poderá:
a) Macroscopia;
b) Microtomia;
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390
c) Diagnósticos histoquímicos e
imunohistoquímicos, firmando os
respectivos laudos;
d) Técnicas de biopsia de
congelação, e) técnicas de
necropsia;
e) Diagnóstico molecular, firmando
o respectivo laudo;
f) Processamento das amostras
histopatológicas.
Para garantir a qualidade da execução
destes exames, a habilitação em Anatomia
Patológica deverá contar com o seguinte
conteúdo programático: a) anatomia geral,
b) anatomia topográfica, c) patologia geral,
d) patologia sistêmica, e) anatomia
patológica, f) noções básicas de diagnóstico
por imagem; e Residência Biomédica em
Anatomia Patológica de 4.000 (quatro mil
horas).
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391
Ilegalidade com usurpação de função.
No entanto a resolução Nº 1.823/2007 do
Conselho Federal de Medicina, em seu 9º
artigo, determina que os médicos
solicitantes de exames anatomopatológicos
devem recusar-se a aceitar laudos
assinados por não-médicos, sob pena de
assumirem responsabilidade total pelo
resultado emitido. Muitos médicos
contestam a possibilidade de o biomédico
poder fornecer diagnósticos
anatomopatológicos. Além de a graduação
de Biomedicina ser conseguida em menos
tempo, a Residência Biomédica exige uma
carga horária mínima de 4.000 horas. No
caso da Residência Médica, a especialização
em Patologia é conseguida após mais de
9.000 horas de trabalho supervisionado, ao
longo de três anos sob regime de 60 horas
semanais.
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MATERIAL DIDÁTICO
392
1. 17 KGS ou 17 Cetogenosteróides;
2. 17 KS ou 17 Cestosteróides;
3. 17 OH ou 17 Hidróxi-Corticóides;
4. 17 OH Progesterona ou 17 Alfa Hidroxi-
Progesterona;
5. Ácido cítrico;
6. Ácido fenilglioxílico;
7. Ácido fólico;
8. Ácido hipúrico;
9. Ácido láctico;
10. Ácido mandélico;
11. Ácido metil-hipúrico;
12. Ácido úrico;
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393
13. Ácido úrico urinário;
14. Ácido valpróico;
15. ACTH ou Hormônio andreno-corticotrópico;
16. Adreno-corticotrópico;
17. Aldolase;
18. Alfa fetoproteína;
19. Alfa-1-antitripsina;
20. Alfa-1-antitripsina (clearence fecal);
21. Alfa-1-antitripsina (dosagem);
22. Alfa-1-glicoproteína ácida;
23. Alfa-2-macroglobulina;
24. Amilase;
25. Amônia;
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MATERIAL DIDÁTICO
394
26. Anal "Swab" ou Pesquisa de oxiuros;
27. Androstenediona;
28. Antibiograma;
29. Antibiograma;
30. Anticoagulante lúpico;
31. Anticorpo antiespermatozóide;
32. Anticorpos anti tireoglobulina;
33. Antígeno Carcinoembriônico ou CEA;
34. Antitireoperoxidase;
35. Aslo;
36. Baar ou Pesquisa de BK;
37. Bacterioscopia de Gram;
38. Bacterioscopia de gram;
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395
39. Bacterioscopia de secreção uretral;
40. Bacterioscopia de secreção vaginal;
41. Beta HCG ou Teste para gravidez;
42. Beta HGC quantitativo;
43. Bilirrubinas totais;
44. CA 15-3;
45. CA 19-9;
46. CA 50;
47. CA 72-4;
48. CA-125;
49. Cálcio;
50. Cálcio Ionizável;
51. Cálculo urinário;
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396
52. Canabinóides ou Maconha;
53. Capacidade de fixação de ferro;
54. Carbamazepina;
55. Caxumba - Ac. IgG;
56. Caxumba - Ac. IgM;
57. Celulas LE;
58. Ceruloplasmina;
59. Chagas, Elisa - Total;
60. Chagas, HA;
61. Chagas, IFI - IgG;
62. Chagas, IFI - IgM;
63. Chagas, RFC (Machado e Guerreiro);
64. Chumbo ou Plumbemia ou Saturnismo;
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397
65. Cinco nucleotidase;
66. Citomegalovirus;
67. Citomegalovírus IgG - Elisa;
68. Citomegalovírus IgG - IFI;
69. Citomegalovírus IgM - Elisa;
70. Citomegalovírus IgM - IFI;
71. Citrato ou Ácido cítrico ou Citraturia;
72. Clamídia - Pesquisa de;
73. Clamídia IgA Qualitativa;
74. Clamidia IgG - qualitativa;
75. Clamídia IgM - qualitativa;
76. Clearance de creatinina;
77. Clearance de uréia;
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MATERIAL DIDÁTICO
398
78. Clonazepan;
79. Cloro;
80. Coagulograma;
81. Cobre;
82. Cocaína e Benzoylecgonina;
83. Colesterol HDL;
84. Colesterol total;
85. Complemento C1 Esterase, Inibidor de;
86. Complemento C1q;
87. Complemento C2;
88. Complemento C3c;
89. Complemento C4;
90. Complemento Total (CH50);
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MATERIAL DIDÁTICO
399
91. Coombs direto;
92. Coombs indireto;
93. Coprológico funcional;
94. Cortisol;
95. Cortisol urinário;
96. Creatina;
97. Creatinina;
98. Creatinina, Clearance ou Depuração de;
99. Creatinoquinase cardíaca ou CKMB;
100. Creatinoquinase ou CPK;
101. Cromo ou Ácido Crômico ou óxido Crômico;
102. Cultura de fezes ou Coprocultura;
103. Cultura de fezes para Campylobacter;
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MATERIAL DIDÁTICO
400
104. Cultura em geral;
105. Cultura para fungos;
106. Curva glicêmica clássica;
107. Curva Glicêmica de Exton Rose;
108. Curva glicêmica e insulínica;
109. Curva glicêmica prolongada;
110. Desidrogenase lática;
111. DHEA;
112. DHT;
113. Dismorfismo Eritrocitário;
114. Eletroforese de hemoglobina;
115. Eletroforese de Lipoproteína;
116. Eletroforese de lipoproteínas;
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MATERIAL DIDÁTICO
401
117. Eletroforese de Proteínas;
118. Epstein Barr Vírus IgG (Mononucleose);
119. Epstein Barr Vírus IgM (Mononucleose);
120. Eritrograma;
121. Espermograma;
122. Estradiol ou E2;
123. Estriol urinário;
124. Estrógenos Totais;
125. Estrona;
126. Exame a fresco;
127. Falcização de hemáceas;
128. Fator anti-núcleo ou FAN;
129. Fator Reumatóide;
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402
130. Fator RH;
131. Fenitoína;
132. Fenobarbital;
133. Fenobarbital ou Gardenal;
134. Fenol ou Ácido Fênico;
135. Ferritina;
136. Ferro ligado;
137. Fibrinogênio;
138. Formaldeído;
139. Fosfatase ácida prostática;
140. Fosfatase ácida total;
141. Fosfatase alcalina;
142. Fosfatase óssea;
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MATERIAL DIDÁTICO
403
143. Fosfolípides;
144. Fósforo;
145. Fósforo urinário;
146. Frutólise;
147. Frutosamina;
148. Frutose;
149. FSH ou Hormônio Folículo Estimulante;
150. FTA-Abs (IgG);
151. FTA-Abs (IgM);
152. G6-PD ou Glicose 6 Fosfato Desidrogenase;
153. Galactose;
154. Gama GT;
155. Gama GT;
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2a. Reedição – Revista e atualizada CENTRO DE ENSINO E CULTURA UNIVERSITÁRIA
MATERIAL DIDÁTICO
404
156. Gasometria;
157. Glicose;
158. Glicose pós sobrecarga;
159. Glicose Pós-prandial;
160. Glicosúria;
161. Glicosúria fracionada;
162. Grupo Sanguíneo;
163. HAD - Hormônio Antidiurético;
164. Haptoglobina;
165. Hematócrito - Ht;
166. Hemocultura;
167. Hemoglobina - Hb;
168. Hemoglobina glicosilada;
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MATERIAL DIDÁTICO
405
169. Hemograma;
170. Hemossedimentação - VHS;
171. Hepatite A - anti HAV IgG;
172. Hepatite A - anti HAV IgM;
173. Hepatite B - anti HBc IgG ou Acoreg;
174. Hepatite B - anti HBc IgM ou Acorem;
175. Hepatite B - anti HBe;
176. Hepatite B - anti HBeAg;
177. Hepatite B - anti HBs;
178. Hepatite B - anti HbsAg ou Ag Austrália;
179. Hepatite B - PCR Qualitativo;
180. Hepatite C - anti HCV;
181. Hepatite C - Genotipagem PCR;
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MATERIAL DIDÁTICO
406
182. Hepatite C - Genotipagem+Quantificação;
183. Hepatite C - RNA-HCV qualitativo PCR;
184. Hepatite C - RNA-HCV quantitativo PCR;
185. Herpes I ou II (SIMPLES) IgG;
186. Herpes I ou II (SIMPLES) IgM;
187. Herpes Zoster IgG;
188. Herpes Zoster IgM;
189. HGH - Estimulado por Exercício;
190. HGH - Hormônio do Crescimento;
191. HIV-anticorpos 1+2;
192. HIV-qualitativo-PCR;
193. HIV-quantitativo-PCR;
194. HLA B27;
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407
195. Homocisteína;
196. HPV-Human Papillomavírus - Captura
Híbrida;
197. IgA - Imunoglobulina "A";
198. IgA - Secretora (Salivar);
199. IgD - Imunoglobulina "D";
200. IgE - Imunoglobulina "E";
201. IgG - Imunoglobulina "G";
202. IgG - Imunoglobulina "M";
203. Imunoeletroforese;
204. Índice de Tiroxina Livre;
205. Insulina;
206. Intradermo Reação pelo P.P.D ou Mantoux;
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408
207. Lactose, Absorção da;
208. Leucograma;
209. LH - Hormônio Luteinizante;
210. Linfócitos "B" (CD19);
211. Linfócitos "T" - CD3;
212. Linfócitos CD34;
213. Linfócitos CD4;
214. Linfócitos CD4/CD8;
215. Linfócitos CD8;
216. Lipase;
217. Lípides totais;
218. Lipoproteina (a);
219. Lítio;
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409
220. Magnésio;
221. Mercúrio;
222. Micológico direto;
223. Microalbuminúria;
224. Mioglobina;
225. Mononucleose;
226. Morfina, ou Heroína ou Opíaceos;
227. NBT-Nitro Blue Tetrazolium;
228. Nicotina e Cotinina (Tabaco);
229. Níquel – Ni;
230. Parasitológico;
231. Paratormônio Intacto – PTH;
232. Peptídeo "C";
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410
233. Percoll;
234. Plaquetas;
235. Plaquetas, Contagem de;
236. Potássio;
237. Potássio (K);
238. Primidona;
239. Progesterona;
240. Prolactina;
241. Proteina "C" ou Fator XIV;
242. Proteína "S";
243. Proteína C Reativa (PCR);
244. Proteínas totais;
245. Proteínas totais e frações;
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411
246. Proteínas totais na urina;
247. Proteinúria de 24 horas;
248. Prova do laço ou Fragilidade capilar;
249. PSA – total;
250. PSA - Total e Livre;
251. Rast Alimentos - FX5E;
252. Rast Cereais - FX3;
253. Rast Epitélios - EX1;
254. Rast Flores - WX7;
255. Rast Fungos - MX1;
256. Rast Gramas - GX2;
257. Rast Nozes - FX1;
258. Rast Peixes - FX2;
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412
259. Rast Phadiatop;
260. Rast Poeira Doméstica - HX2;
261. Reticulócitos;
262. Retratação de coágulo - (R.C);
263. Rubéola – IgG;
264. Rubéola – IgM;
265. S-DHEA ou Sulfato de
Deidroepiandrosterona;
266. Sangue oculto nas fezes;
267. Sarampo – IgG;
268. Sarampo – IgM;
269. Sarcarose;
270. Sódio;
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413
271. Somatomedina C;
272. Substâncias Redutoras nas Fezes;
273. Swin up;
274. T3 Livre;
275. T3-Triiodotironina;
276. T4 – Tiroxina;
277. T4-Livre;
278. Tempo de Atividade de Protrombina
(T.P.A.P);
279. Tempo de coagulação - Lee white (T.C);
280. Tempo de Sangramento - DUKE (T.S.);
281. Tempo de Trombina;
282. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado
(T.T.P.A);
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414
283. Testosterona Estimulada por HGH;
284. Testosterona Livre;
285. Testosterona Total;
286. Tipagem Sangüínea;
287. Tireoglobulina – TGB;
288. Toxocara Cannis – IgG;
289. Toxocara Cannis IgM;
290. Toxoplasmose – IgM;
291. Toxoplasmose IgG;
292. Toxoplasmose, Avidez de IgG;
293. Toxoplasmose, Detecção po PCR;
294. Transaminase Glutâmico Oxalacética – TGO;
295. Transaminase Glutâmico Pirúvica – TGP;
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415
296. Transferrina;
297. Triglicérides;
298. Triglicérides, Absorção de;
299. Troponina I;
300. Troponina T;
301. TSH - Hormônio Tireo-Estimulante;
302. Uréia;
303. Urina Tipo I;
304. Urocultura;
305. VDRL;
306. Vitamina A ou Retinol;
307. Vitamina B-12;
308. Vitamina C ou ácido Acórbico;
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309. Vitamina D;
310. Vitamina E ou Alfa-Tocoferol;
311. Vitamina K;
312. VMA ou Ácido Vanil Mandélico;
313. Waaler-Rose (FR);
314. Western Blot;
315. Zinco ou Protoporfirina;
316. Zinco ou Zincosúria;
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417
Biologia Molecular.
Toda a complexidade do corpo humano
ainda é um mistério para cientistas. É, ao
mesmo tempo, um fascínio pensar no quão
sofisticado é a anatomia e fisiologia
humana, bem como a anatomopatologia
humana. Desde a respiração, um ato que
repetimos em torno de 576 vezes ao dia, até
a transformação no corpo feminino durante
o parto, podemos enxergar que existem
milhares de células, tecidos, órgãos,
sistemas envolvidos. Isso nos faz pensar
que ainda a muito a se estudar e descobrir a
respeito de nosso funcionamento. Os
cientistas apóiam a idéia. Ao longo da
história os estudos de cada parte de nosso
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corpo têm se intensificado. Biologia,
Química, Física e outras áreas de estudo que
virão posteriormente como Biofísica,
Genética, Bioquímica, incluem, em alguma
parte de seus estudos, pesquisas que
buscam desvendar mistérios do nosso
corpo. Uma dessas áreas é a Biologia
Molecular, que começou a ser estudada
aproximadamente no ano de 1953.
Apresenta especial preocupação com o
estudo das características genéticas
passadas de geração em geração. A
chamada hereditariedade tem participação
de uma série de fatores como o DNA, os
genes, cromossomos e ainda outros fatores
a serem considerados. A genética também
estuda esses fenômenos, a diferença fica
por conta do nível em que se trabalha: a
genética faz análises em nível celular, por
isso o nome biologia celular; enquanto a
Biologia Molecular, como o próprio nome
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419
fala, estuda esses acontecimentos em nível
molecular.
Essa área é relativamente nova. Antes, já
havia outras ciências que já trabalham com
seu material de estudo, talvez por isso, a
Biologia Molecular esteja intimamente
ligada a outras áreas. Sua história se
mistura com a de outras ciências por causa
por conta, sua atuação tem a cooperação de
ciências como Bioquímica, Genética, etc.
Esquema
correlacionando a Biologia Molecular como uma
disciplina na interface da Bioquímica e da
Genética
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420
Com a possibilidade de estudar essas
característas em condições mais
aprofundadas, a Biologia Molecular abre
uma série de possibilidades para
tratamentos, fabricação de remédios e
ainda outras soluções para saúde. Estudar
como funciona o sistema de herança
genética pode ajudar a descobrir doenças
que uma pessoa recém-nascida ou que
ainda vai nascer tem mais possibilidade de
obter ao longo da vida. Sendo assim, essa
pessoa pode receber tratamento antes
mesmo que a doença se manifeste ou que a
mesma seja atingida pela tal doença.
Pelo grande potencial que tem, a Biologia
Molecular é uma área vista como
promissora num cenário científico de
tradicionais campos de pesquisas. Além do
mais, qualquer estudo que busque entender
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421
o funcionamento do corpo é válido e
merece atenção.
Técnicas em Biologia Molecular.
Muito do trabalho feito no âmbito da
Biologia Molecular relaciona-se com a
obtenção, identificação e caracterização de
genes. Assim sendo, diversas técnicas têm
sido desenvolvidas no meio da biologia,
vejamos algumas relevantes.
Reação em cadeia da polimerase.
A reação em cadeia de polimerase, ou PCR,
é uma técnica de grande versatilidade que
permite obter múltiplas cópias de um
segmento de DNA. O PCR também é usado
para introduzir locais de restrição e
mutações pontuais ou para identificar um
fragmento particular de DNA numa
biblioteca de cDNA. Em genética, DNA
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422
complementar (cDNA) é o DNA sintetizado
a partir de uma molécula de RNA
mensageiro, cujos íntrons já foram
removidos, ou seja, o mRNA já passou pelo
processo de splicing, sendo uma reação
catalisada pela enzima transcriptase
reversa.
Os intrões ou íntrons, do inglês, "intragenic
regions", sequências intervenientes ou IVS
(do inglês "intervening sequence") são
secções de DNA de um gene que não
codificam qualquer parte da proteína
produzida pelo gene e que separa da
sequência constituída pelos exões. Podem
ser considerado como parte do ADN-lixo.
O intrão é inicialmente transcrito na
molécula de pré-RNAm, mas, depois, é
eliminado durante o processo de excisão
(ou splicing) do RNA pelos spliceossomas,
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423
antes da saída deste do núcleo celular. Os
intrões existem principalmente, mas não
exclusivamente nas células eucarióticas. Os
exões permanecerão na molécula de RNA
maduro.
Os intrões permitem que a célula realize um
processo denominado splicing alternativo,
onde formas protéicas diferentes podem ser
produzidas a partir de um mesmo RNAm,
ou RNA mensageiro. O intrão sai do RNA
Mensageiro o que possibilita assim à
mesma que o RNA Ribossômico faça a
tradução gênicos ficando somente os
“exões”.
É importante citar que embora as regiões
não codificantes tenham sido chamadas de
Junk DNA uma vez que não são expressas,
pesquisadores tem descoberto que muitas
delas regulam a expressão de outras seções
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424
do ADN (em Cohen, Jon. Almost Chimpanzee:
Searching for What Makes us Human, in
Rainforests, Labs, Sanctuaries, and Zoos (em
inglês). New York: Times Books, 2010. 369 pp. p.
24-26. ISBN 978-0-8050-8307-1;
COMPLEMENTARY DNA (cDNA) Keith Redway,
University of Westminster. Página acedida em 19
de novembro de 2014).
Após isolar um mRNA é inserido um primer
para que a telomerase se ligue e sintetize a
fita única de DNA a partir do molde de RNA,
gerando um hibrido complementar e
antiparalelo. O RNA, por ser mais instável
irá se degradar permanecendo apenas a fita
de DNA que através do PCR poderá ser
duplicada e amplificada para estudo.
Eletroforese em gel.
O fenômeno denominado Eletroforese é
definido como sendo a migração de
espécies carregadas eletricamente, que
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425
ocorre quando as mesmas são dissolvidas
ou suspensas em um eletrólito, através do
qual uma corrente elétrica é aplicada. Esta
técnica de separação foi desenvolvida pelo
químico Arne Tiselius para o estudo de
proteínas em soro e por este trabalho ele
ganhou o prêmio Nobel em 1948.
Arne Wilhelm
Kaurin Tiselius (Estocolmo, 10 de agosto de
1902 — Uppsala, 29 de Outubro de 1971) foi um
cientista, químico e bioquímico sueco).
Este método, denominado solução livre, era
bastante limitado devido à instabilidade do
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426
aparelho, e mais significativamente, pelos
efeitos de difusão e aquecimento gerados
pelo campo elétrico, os quais
comprometiam a resolução (a separação)
dos compostos. Estes efeitos foram
minimizados com a introdução de suporte
(gel ou papel) que ajudou a conter o
movimento livre dos analitos, de forma que
o efeito da difusão fosse diminuído.
Entretanto este sistema oferecia um baixo
nível de automação, tempos de análise
longos e após a separação a detecção era
feita visualmente.
A eletroforese em gel é uma das principais
ferramentas de trabalho em Biologia
Molecular. Em geral, DNA, RNA e proteínas
podem ser separados segundo o seu
tamanho numa matriz usando um campo
elétrico aplicado. Na eletroforese em gel de
agarose, o DNA ou o RNA é separado
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427
fazendo a amostra migrar através de um gel
de agarose. As proteínas são normalmente
separadas segundo o seu tamanho usando
eletroforese em gel de acrilamida; também
podem ser separadas segundo a sua carga
elétrica usando focagem isoelétrica.
A eletroforese em gel é uma técnica de
separação de moléculas que envolve a
migração de partículas em um determinado
gel durante a aplicação de uma diferença de
potencial. As moléculas são separadas de
acordo com o seu tamanho, pois as de
menor massa irão migrar mais rapidamente
que as de maior massa. Em alguns casos, o
formato das moléculas também influi, pois
algumas terão maior facilidade para migrar
pelo gel. A eletroforese normalmente é
utilizada para separar proteínas e
moléculas de DNA e RNA(Kekwick, R. A.;
Pedersen, K. O – 1974 -, . "Arne Tiselius 1902-1971" -
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428
Biographical Memoirs of Fellows of the Royal Society
20: 401–428. DOI:10.1098/rsbm.1974.0018. PMID
11615762; Birgitta Lemmel (29 de junho de 2000).
The Nobel Foundation: A Century of Growth and
Change (em inglês) The Nobel Foundation. Visitado
em 30 de outubro de 2014; Arne Tiselius (em
português) Porto Editora Infopédia. Visitado em 30 de
outubro de 2014; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A.
Física. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2009. p. 411. vol. 3.
ISBN 978-85-88639-34-8.; Electric constant (em
inglês) National Institute of Standards and
Technology. Visitado em 27 de maio de 2014;
Eletricidade e Magnetismo. Porto: Jaime E. Villate, 20
de março de 2014. 221 págs]; Creative Commons
Atribuição-Partilha (versão 3.0) ISBN 978-972-
99396-2-4. Acesso em 15 jun. 2014; Tipler, Paul A. -
Física (4a Edição), Vol 2. Editora LTC).
Eletroforese em gel de agarose.
Nesse caso, a agarose é utilizada como gel
para a eletroforese. A agarose é um
polissacarídeo e forma uma rede que
prende as moléculas durante a migração.
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429
Dependendo da concentração de agarose,
há uma diferença no gradiente de
separação. Para preparar um gel de
agarose, faz-se a mistura entre o pó de
agarose e a solução tampão TBE. Após
fundir, coloca-se brometo de etídio, que fará
o DNA ou RNA "brilhar" quando exposto ao
UV. A menor temperatura o gel ganha
consistência. Um detalhe importante é a
colocação do pente no gel durante o
endurecimento. O pente cria poços que
serão utilizados para a colocação das
amostras. Podemos ver este processo como
uma corrida. Cada um é colocado numa
pista e na presença de uma corrente elétrica
vai deixando o seu rasto. São estes rastos
que vamos comparar. V. Abaixo -
Equipamento de eletroforese em gel.
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430
Eletroforese em gel de poliacrilamida.
Polyacrylamide
A poliacrilamida também pode ser utilizada
com gel para a eletroforese. A
poliacrilamida é uma mistura de dois
polímeros, acrilamida e bisacrilamida. A
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431
acrilamida é uma molécula linear, enquanto
a bisacrilamida tem forma de "T".
Misturando essas duas moléculas, temos a
formação de uma "rede". Diferentes
relações entre as concentrações dessas
moléculas permitem a criação de diferentes
gradientes de separação. Poliacrilamida é o
polímero da acrilamida. O polímero obtido
absorve muita quantidade de água sendo
por isso um hidrogel. É um dos produtos
utilizados para fabricação de géis para
eletroforese. Para preparar um gel de
poliacrilamida, devem-se misturar as duas
substâncias formadoras nas concentrações
desejadas, colocá-las em um suporte de
vidro, e adicionar Temed e S208, que atuam
como catalisadores da polimerização.
A acrilamida.
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432
A acrilamida ou propenamida é a amida
derivada do ácido acrílico ao se substituir o
-OH da carboxila pelo -NH2. Sua fórmula
química é C3H5NO. Seu polímero é a
poliacrilamida. Acrilamida pode ser
produzida via direta por catalise da
“acrilonitrila” em água desmineralisada em
presença de cobre metálico e temperatura,
modificando diretamente radical “ciano”
para radical amida assim obtendo
monômero de acrilamida. Também pode
obter acrilamida na forma sólida através de
processos de sublimação e resfriamento
para cristalização e purificação. Acrilamida
é um monômero amplamente utilizado para
produção de polímeros não rígidos como:
Polímeros de adição, látex, agentes
floculantes, auxiliares de resistências e
afins.
Acrilamida.
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433
Nome IUPAC Prop-2-enamida
Outros nomes Acrilamida
Amida acrílica
Catálise, em química, é o aumento da
velocidade de uma reação, devido à adição
de uma substância (catalisador); sendo
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434
assim, a catálise pode ser simplesmente
definida como sendo a ação do catalisador.
Existem dois tipos de catálise: a
homogênea, na qual o catalisador se
dissolve no meio em que ocorre a reação
(sem mudança de fase); e a heterogênea,
que ocorre próximo ou na superfície entre
duas fases, ou por intermédio de uma
interface (por exemplo, através de adsorção
dos reagentes).
O processo no qual um dos próprios
produtos da reação promove a catálise, é
chamado de “autocatálise”.
Um exemplo comum de um processo
catalítico é quando a tromboplastina
catalisa a reação de conversão de uma
proteína sanguínea com íons de cálcio
(transformando a protrombina em
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435
trombina). Após outros processos, forma-se
o coágulo.
As substâncias que reduzem a ação dos
catalisadores são chamadas inibidores
catalíticos se são reversíveis, e venenos
catalíticos se são irreversíveis. Os
promotores ou ativadores são substâncias
que aumentam a atividade catalítica,
quando não são catalisadores ("catálise", in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (em
linha), 2008-2013. Consultado em 28-11-2014; A. D.
McNaught; A. Wilkinson. IUPAC — Compendium of
Chemical Terminology (the “Gold Book”): versão
interativa (em inglês). 2ª. ed. Oxford: Blackwell
Scientific Publications, 1997. Capítulo catalyst.
doi:10.1351/goldbook.C00876. ISBN 0-9678550-9-8.
Visitado em 2014-11-28. (Versão on-line (2006-)
corrigida por Nic, Jirat, Kosata; update por A. Jenkins
2012-08-19 ver.2.3.2); A. D. McNaught; A. Wilkinson.
IUPAC — Compendium of Chemical Terminology (the
“Gold Book”): versão interativa (em inglês). 2ª. ed.
Oxford: Blackwell Scientific Publications, 1997.
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436
Capítulo catalysis. doi:10.1351/goldbook.C00874.
ISBN 0-9678550-9-8. Visitado em 2014-11-28. (Versão
on-line (2006-) corrigida por Nic, Jirat, Kosata;
update por A. Jenkins 2012-08-19 ver.2.3.2)
Southern blot.
O Southern blot é uma técnica que permite
obter informação sobre a massa molecular
e a quantidade relativa de uma determinada
sequência de DNA. A técnica, desenvolvida
por Edwin Southern, é uma combinação de
eletroforese em gel do DNA (este é
freqüentemente fragmentado por enzimas
de restrição antes de fazer o Southern),
transferência deste para uma membrana e
hibridização com uma sonda marcada
(radioativa ou fluorescente). Após a
hibridização, a membrana é lavada para
remover sonda não ligada a DNA e obtém-
se uma imagem através de auto-radiografa
ou autofluorescência. A imagem obtida dá
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437
a(s) localização (ões) do DNA que liga a
sonda, com a intensidade do sinal dando
uma medida relativa da quantidade de DNA
que hibridiza.
Concluindo o Southern “blot” é um método
da biologia molecular que serve para
verificar se uma determinada seqüência de
DNA está ou não presente em uma amostra
de DNA analisada. Isso é feito por meio do
realce do resultado de uma eletroforese em
gel de agarose, conforme será descrito mais
adiante. O método foi batizado com o nome
de seu inventor, o biólogo britânico Edwin
Southern, e isso fizeram com que outros
métodos de “blot” fossem batizados com
trocadilhos ao nome de Southern, por
exemplo, Western “blot” e “Northern blot”.
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438
DNA.
O ácido desoxirribonucléico (ADN, em
português: ácido desoxirribonucléico; ou
DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é
um composto orgânico cujas moléculas
contêm as instruções genéticas que
coordenam o desenvolvimento e
funcionamento de todos os seres vivos e
alguns vírus, e que transmitem as
características hereditárias de cada ser
vivo. O seu principal papel é armazenar as
informações necessárias para a construção
das proteínas e ARNs.
Os segmentos de ADN que contêm a
informação genética são denominados
genes. O restante da sequência de ADN tem
importância estrutural ou está envolvido na
regulação do uso da informação genética.
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439
A estrutura da molécula de ADN foi
descoberta conjuntamente pelo norte-
americano James Watson e pelo britânico
Francis Crick em 7 de Março de 1953, o que
lhes valeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou
Medicina em 1962, juntamente com
Maurice Wilkins.
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440
Estrutura de um ADN.
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441
Do ponto de vista químico, o ADN é um
longo polímero de unidades simples
(monômeros) de nucleotídeos, cuja cadeia
principal é formada por moléculas de
açúcares e fosfato intercalados unidos por
ligações fosfodiéster. Ligada à molécula de
açúcar está uma de quatro bases
nitrogenadas.
A sequência de bases ao longo da molécula
de ADN constitui a informação genética. A
leitura destas sequências é feita através do
código genético, que especifica a sequência
linear dos aminoácidos das proteínas.
A tradução é feita por um RNA mensageiro
que copia parte da cadeia de ADN por um
processo chamado transcrição e
posteriormente a informação contida neste
é "traduzida" em proteínas pela tradução.
Embora a maioria do ARN produzido seja
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442
usada na síntese de proteínas, algum ARN
tem função estrutural, como por exemplo, o
ARN ribossômico, que faz parte da
constituição dos ribossomos. Dentro da
célula, o ADN pode ser observado numa
estrutura chamada cromossoma durante a
metáfase.
O conjunto de cromossomas de uma célula
forma o cariótipo. Antes da divisão celular
os cromossomas são duplicados através de
um processo chamado replicação.
Eucariontes como animais, plantas, fungos e
protozoários têm o seu ADN dentro do
núcleo enquanto que procariontes como as
bactérias o têm dispersado no citoplasma.
Dentro dos cromossomas, proteínas da
cromatina como as histonas compactam e
organizam o ADN.
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443
Estas estruturas compactas guiam as
interações entre o ADN e outras proteínas,
ajudando a controlar que partes do ADN são
transcritas.
Uma ligação fosfodiéster é um tipo de
ligação covalente que é produzida entre
dois grupos hidroxila (–OH) de um grupo
fosfato e duas hidroxilas de outras duas
moléculas através de uma dupla ligação
éster. As ligações fosfodiéster são essenciais
para a vida, pois são os responsáveis do
esqueleto das cadeias de ADN e ARN.
Também estão presentes nos fosfolipídios,
moléculas constituintes das bicamadas
lipídicas de todas as membranas
celulares(Introdução à genética, Riffiths,
Wessler, Lewontin, Gesbart, suzuki, Miller, 8º
Edição, Guanabara Koogan, 2006.; Biologia; José
Mariano Amabis, Gilberto Rodriges Martho;
Moderna; 2004).
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444 Ligação fosfodiéster (setas) num fosfolípido.
Tanto no ADN como no ARN, a ligação
fosfodiéster é o vínculo entre o átomo de
carbono 3' e o carbono 5' do açúcar ribose.
Os grupos fosfato da ligação fosfodiéster
têm uma alta carga negativa. Devido a que
os grupos fosfato têm uma constante de
equilíbrio perto de 0, a sua carga é negativa
com um pH 7. Esta repulsão obriga aos
fosfatos a posicionarem se nos lados
opostos das cadeias de ADN e está
neutralizada pelas proteínas histonas, iões
metálicos e poliaminas.
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445
Para que as ligações fosfodiéster se formem
e os nucleotídeos se unam, as formas tri- ou
difosfatos dos nucleotídeos separam-se
para doar a energia requerida para dirigir a
reação enzimaticamente canalizada.
Quando um ou dois fosfatos conhecidos
como pirofosfatos se rompem e catalisam a
reação, forma-se a ligação fosfodiéster.
A hidrólise das ligações fosfodiéster pode
ser catalisada pela ação das
fosfodiesterases, que jogam um papel
importante na reparação das sequências de
ADN.
Northern blot.
O Northern blot estuda o perfil de
expressão de RNA mensageiro, onde,
quando e quanto de determinado RNA
mensageiro (correspondente à expressão
de um determinado gene) está presente
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446
numa dada amostra. É uma das formas mais
simples de determinar em que momento
certos genes estão a ser expressos em
sistemas vivos. Neste processo, o RNA é
separado numa eletroforese em gel,
transferido para uma membrana e
detectado de forma similar ao DNA no
Southern blot. O Northern Blot é uma
técnica usada na pesquisa em biologia
molecular para estudar a expressão gênica,
ou seja, verificar se um determinado gene
de um genoma é ou não transcrito em RNA
e quantificar isso. Essa técnica tem tal nome
devido à similaridade de seu procedimento
com o Southern blot (batizada pelo biólogo
britânico Edwin Southern; com a diferença
chave de que, em vez de DNA, a substância
analisada por eletroforese com uma sonda
hibridizadora é RNA). Uma diferença no
procedimento (quando comparada com o
Southern blot) é a adição de formaldeído no
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447
gel de agarose, que funciona como um
desnaturante. Como no Southern blot, a
sonda hibridizadora pode ser feita de DNA
ou RNA. Uma variação do procedimento
conhecida como Northern blot reverso era
ocasionalmente usada. Nesse
procedimento, o ácido nucléico (que era
fixado à membrana) era uma coleção de
fragmentos de DNA isolados, e a sonda era
RNA extraído de um tecido e marcado
radioativamente.
Em biotecnologia, o genoma é toda a
informação hereditária de um organismo
que está codificada em seu DNA (ou, em
alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os
genes como as sequências não-
codificadoras (conhecidas como ADN-lixo,
ou junk ADN(Já não é um termo muito
usual, apenas não se sabe ao certo a sua
função na célula). O termo foi criado, em
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448
1920, por Hans Winkler, professor de
Biotecnologia na Universidade de
Hamburgo, entretanto não é mais usado,
porque se sabe que estas sequências não
codificadoras são muito importantes para a
regulação gênica, dentre outras
funções(Gibson, Greg; Muse, Spencer V. A Primer of
Genome Science (em inglês). 2ª. ed. Sunderland,
Massachusetts: Sinauer, 2004. 378 pp. p. 1. ISBN 0-
87893-232-1).
Em genética, o termo sonda (também sonda
de hibridização) refere-se ao DNA de cadeia
simples, marcado com um radioisótopo
(por exemplo, o, 32P) ou biotina.
A principal função das sondas é identificar,
entre um conjunto de moléculas de ácidos
nucléicos, a chamada sequência-alvo. É
eleita como sonda uma molécula que
possua sequência o mais complementar
possível em relação à sequência-alvo. São
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449
utilizadas para identificar, por exemplo, um
DNA-alvo entre milhões de fragmentos de
restrição resultantes de clivagem de DNA -
na técnica de transferência de Southern, ou
para identificar, por exemplo, um
transcrito-alvo, entre o conjunto de
transcritos produzidos por uma
determinada célula - na técnica de
transferência de Northern.
Atenção! Profissionais da área de saúde.
O formaldeído é um dos mais comuns
produtos químicos de uso atual. É o aldeído
mais simples, de fórmula molecular H2CO e
nome oficial IUPAC metanal. A solução
aquosa de formaldeído, em regra diluída a
45%, denomina-se formol ou formalina.
Questões de segurança e saúde.
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450
Trabalhadores podem ser expostos durante
a produção direta, tratamento de materiais
e produção de resinas. Profissionais da área
da saúde, técnicos de patologia e histologia,
professores e estudantes que manuseiam
espécimes preservados estão
potencialmente em alto risco de exposição.
Consumidores podem receber exposição
através de materiais de construção,
cosméticos, móveis e produtos têxteis. A
exposição de curta duração pode ser fatal
(estudos empíricos), entretanto o limiar de
odor é suficientemente baixo para que a
irritação dos olhos e membranas mucosas
ocorra antes destes níveis serem
alcançados. Exposições de longa duração a
baixas concentrações de formaldeído
podem causar dificuldade respiratória,
enfisema e a sensibilização. O Formaldeído
em concentrações acima do limite é
classificado como carcinogênico humano e
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451
têm sido relacionados com câncer dos
pulmões e nasal e com possível câncer no
cérebro e leucemia.
Apesar de o formaldeído ser um metabolito
intermediário celular normal na biossíntese
de purinas e de alguns aminoácidos, este é
uma molécula altamente reativa, que
quando em contacto, pode ser irritante para
os tecidos.
Estudo em humanos e animais indica que o
formaldeído inalado a determinado nível
pode ser irritante para o trato respiratório
e olhos, bem como para a pele e sistema
gastrointestinal por via direta (contato) e
oral respectivamente. Estudos realizados
em voluntários expostos ao formaldeído via
respiratória durante curtos períodos de
tempo, indicaram a ocorrência de irritação
nos olhos, nariz e garganta a uma
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452
concentração entre 0.4-3 ppm(Gorski P,
Tarkowski M, Krakowiak A, et al. 1992. Neutrophil
chemiluminescence following exposure to
formaldehyde in healthy subjects and in patients with
contact dermatitis. Allergol Immunopathol (Madr)
20:20-23; Krakowiak A, Gorski P, Pazdrak K, et al.
1998. Airway response to formaldehyde inhalation in
asthmatic subjects with suspected respiratory
formaldehyde sensitization. Am J Ind Med 33:274-281;
Pazdrak K, Gorski P, Krakowiak A, et al. 1993.
Changes in nasal lavage fluid due to formaldehyde
inhalation. Int Arch Occup Environ Health 64:515-
519).
Estudos efetuados em macacos e ratos
expostos a concentrações mais elevadas de
formaldeído, na ordem dos 3-9 ppm,
demonstraram que o formaldeído tem a
capacidade de originar hiperplasia no
epitélio do trato respiratório superior(Chang
JCF, Gross EA, Swenberg JA, et al. 1983. Nasal cavity
deposition, histopathology, and cell proliferation after
single or repeated formaldehyde exposure in B6C3F1
mice and F-344 rats. Toxicol Appl Pharmacol 68:161-
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453
176; Zwart A, Woutersen RA, Wilmer JWGM, et al.
1988. Cytotoxic and adaptive effects in rat nasal
epithelium after 3-day and 13-week exposure to low
concentrations of formaldehyde vapour. Toxicology
51:87-99).
Foi também averiguado o seu efeito em
animais expostos durante toda a sua vida,
quer por via respiratória, quer quando
adicionado na água e verificou-se que este
provocava danos em tecidos das vias de
entrada (trato respiratório superior e
gastrointestinal, por exemplo). O seu efeito
tóxico em locais distantes no nosso
organismo revelou-se pouco consistente. O
Departamento de Saúde e Serviços
Humanos (DHHS) determinou que o
formaldeído pudesse ser considerado um
razoável carcinogênico humano (NTP). A
Agência Internacional para Pesquisa sobre
Cancro (IARC) determinou que o
formaldeído fosse cancerígeno para os
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454
seres humanos. Esta determinação foi
baseada em decisões específicas que
existem evidências limitadas em seres
humanos e evidência suficiente em animais
de laboratório que o formaldeído pode
causar cancro. A Agência de Proteção
Ambiental (EPA) determinou que o
formaldeído fosse um provável
carcinogênico humano com base em
evidências limitadas em seres humanos e
evidência suficiente em animais de
laboratório.
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455
Formaldeído (metanal).
Western blot.
O Western blot usa o mesmo princípio do
Southern blot e do Northern blot, mas é
aplicado a proteínas. Estas são separadas
usando eletroforese em gel de
poliacrilamida, na presença
do detergente dodecilo sulfato de sódio
(SDS).
Um Western blot é um método em biologia
molecular e bioquímica para detectar
proteínas em um homogenato (células bem
trituradas) ou um extrato de um tecido
biológico. Essa técnica usa eletroforese em
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456
gel para separar as proteínas desnaturadas
por massa. As proteínas são então
transferidas do gel para uma membrana
(tipicamente de nitrocelulose), onde foram
usados como sonda anticorpos específicos à
proteína. Como um resultado, os
pesquisadores podem examinar a
quantidade de proteína em uma dada
amostra e comparar os níveis entre
diversos grupos. O nome Western blot é um
trocadilho do nome Southern blot, uma
técnica para detecção de DNA desenvolvida
anteriormente por Edwin Southern.
Também há uma técnica chamada Northern
blot que serve para a detecção de RNA.
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457
Método de execução do Western blot.
O teste confirmatório de HIV emprega um
Western blot para detectar o anticorpo anti-
HIV na amostra de soro humano. Proteínas
de células conhecidas infectadas com o HIV
são separadas e "blotadas" em uma
membrana. Então, no soro a ser testado é
aplicado o anticorpo primário no passo de
incubação; o anticorpo livre é lavado, e um
anticorpo anti-humano secundário é ligado,
e uma enzima reveladora é adicionada. As
bandas impregnadas então indicam os
anticorpos do soro dos pacientes marcados
com o anticorpo anti-humano.
Um Western blot também é um teste
definitivo para a doença da vaca louca.
Algumas formas do teste da Doença de
Lyme empregam o Western blot.
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Preparação do tecido.
Tipicamente, amostras podem ser tomadas,
tanto de um tecido biológico quanto de uma
cultura de células. As amostras são
resfriadas ou aquecidas rapidamente. Elas
são homogeneizadas por sonicação
(Sonicação é o procedimento que utiliza a energia das
ondas sonoras, mais comumente o ultra-som, aplicado
sobre determinados sistemas químicos. Pode ser a
quebra das células por ondas sonoras de alta
freqüência) ou por força mecânicas.
O resultante é a mistura homogênea dos
componentes da célula, e pode ser usado da
forma que está ou sujeita a centrifugação
em uma série de passos para se isolar as
frações do material citosóico (material do
interior da célula externo ao seu núcleo) e
nuclear. Na amostra preparada é então
quantificada, para que uma quantidade
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consistente de proteína possa ser retirada
de cada amostra diferente. As amostras são
fervidas de um a cinco minutos em uma
solução tampão, contendo corante, um
composto sulfuroso e um detergente
conhecido como dodecil sulfato de sódio
(SDS). A ebulição e o detergente
desnaturam a proteína, desenovelando-a
completamente. O SDS então cerca a
proteína, deixando-a coberta por uma carga
negativa, e o enxofre impede a formação de
pontes de dissulfeto na proteína.
Em química, um dissulfeto usualmente
refere-se a unidade estrutural composta de
um par ligado de átomos de enxofre.
O âniondissulfeto é S22−. O
termo dissulfeto pode também referir-se a
um composto químico que contém
um centro dissulfeto, tal como o dissulfeto
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460
de difenila, C6H5S-SC6H5. (Albert
Gossauer: Struktur und Reaktivität der Biomoleküle,
Verlag Helvetica Chimica Acta, Zürich, 2006, S.
229−230, ISBN 978-3-906390-29-1).
Sonicação. Aplicação.
Nos laboratórios, a sonicação é geralmente
aplicada através de um sonicador - um
recipiente de água pelo qual se transmitem
as ondas sonoras. Dependendo da potência
deste, podem alcançar-se altas
temperaturas.
Para utilização em diversas áreas e
aplicações destacamos as seguintes:
Aplicação Química: A cavitação acústica
acelera reações químicas e físicas, sínteses
químicas catalisando reações
organometálicas, micro-encapsulação.
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461
O ultra-som tem ampla utilidade nesta área
e em geral proporciona alto nível de
eficiência.
Aplicação Industrial: Com o auxilio de
acessórios específicos pode-se utilizar a
sonicação em processos contínuos ou no
processamento de grandes volumes. Usado
na indústria de tintas e pigmentos na
dispersão de tinturas. Nas indústrias de
Biotecnologia, cerâmica química e
farmacêutica a sonicação é utilizada na
produção de emulsões, vatalisação de
reações, extração de componentes e
redução do tamanho de partículas.
Aplicação Farmacêutica: Usado nos
departamentos de controle analítico e
qualitativo nos departamentos de pesquisa
e desenvolvimento na mistura e
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462
desgaseificação de amostras e testes de
dissolução. “Liposomes” e ou emulsões são
facilmente formadas por micro
encapsulação na produção de cremes e
loções.
Fáceis de romper: Escherichia coli, Células
sanguíneas, Vírus do mosaico do fumo,
Pseudômonas e Protozoários.
Difíceis de romper: Streptococcus
haemolyticus, Staphylococcus aureus,
Lactobacillus sp, Micobacterium sp e
Cabeça de espermatozóides.
Por fim temos a “Sonoquímica” que é um
método de síntese que permite preparar
uma grande variedade de materiais,
inclusive nanoestruturados, a partir da
radiação do ultrassom. As ondas
ultrassônicas situam-se no espectro sonoro
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em freqüências maiores do que aquelas que
o ouvido humano pode detectar, ou seja,
acima de 20KHz(Lorimer, 1987, Sonochemistry
Part 1-The Physical Aspects, Chemical Society
Reviews., Vol. 16, p. 239-274; Suslick, 1989, The
Chemical Effects of Ultrasound, Scientific American,
p. 80-86; Gedanken, 2004, Using sonochemistry for
the fabrication of nanomaterials, Ultrasonics
Sonochemistry, Vol. 11, p. 47-55).
Lista de exames em prática.
1. Citomegalovirus;
2. Hepatite C - RNA-HCV qualitativo PCR;
3. Hepatite C - RNA-HCV quantitativo PCR;
4. HIV-qualitativo-PCR;
5. HIV-quantitativo-PCR;
6. Níquel – Ni;
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7. Toxoplasmose, Detecção po PCR.
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Bioquímica.
A Bioquímica estuda, basicamente, as
reações químicas de processos biológicos
que ocorrem nos organismos vivos. Para
isso, a estrutura e a função das
biomoléculas - aminoácidos, peptídeos,
enzimas, proteínas, carboidratos, lipídeos,
ácidos nucléicos, hormônios, vitaminas,
dentre outros - são trabalhadas nessa
disciplina. Também é destaque a
importância biológica e propriedades físico-
químicas da água, além dos sistemas-
tampão e pH. Quanto ao metabolismo, o
enfoque é dado no que se diz respeito à
produção e utilização de energia pelos seres
vivos: glicólise, ciclo de Krebs, síntese e
oxidação de ácidos graxos, metabolismo de
compostos nitrogenados, cadeia
transportadora de elétrons e fosforilação
oxidativa. Em bioquímica, fosforilação é a
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466
adição de um grupo fosfato (PO4) a uma
proteína ou outra molécula. A fosforilação é
um dos principais participantes nos
mecanismos de regulação das proteínas.
É importante nos mecanismos de reações
da qual participa o trifosfato de adenosina
(ATP), que funciona como uma "moeda de
energia" nas células dos organismos vivos.
A energia obtida na respiração ou na
fotossíntese é utilizada para adicionar o
grupo fosfato ao ADP (difosfato de
adenosina) e convertê-lo em ATP. Esta
molécula armazena essa energia , que fica à
disposição da célula. A eliminação de um
grupo fosfato no ATP, a hidrólise do ATP,
ocorre com a liberação de 30,6 kJ/mol. 1. Ácido cítrico;
2. Ácido fólico;
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3. Ácido láctico;
4. Ácido úrico;
5. Ácido úrico urinário;
6. Ácido valpróico;
7. Aldolase;
8. Alfa fetoproteína;
9. Alfa-1-antitripsina;
10. Alfa-1-glicoproteína ácida;
11. Alfa-2-macroglobulina;
12. Amilase;
13. Amônia;
14. Bilirrubinas totais;
15. Cálcio;
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468
16. Cálcio Ionizável;
17. Capacidade de fixação de ferro;
18. Carbamazepina;
19. Ceruloplasmina;
20. Cinco nucleotidase;
21. Clearance de creatinina;
22. Clearance de uréia;
23. Clonazepan;
24. Cloro;
25. Cobre;
26. Colesterol HDL;
27. Colesterol total;
28. Creatina;
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469
29. Creatinina;
30. Creatinina, Clearance ou Depuração de;
31. Creatinoquinase cardíaca ou CKMB;
32. Creatinoquinase ou CPK;
33. Curva glicêmica clássica;
34. Curva Glicêmica de Exton Rose;
35. Curva glicêmica prolongada;
36. Desidrogenase lática;
37. Eletroforese de Lipoproteína;
38. Eletroforese de lipoproteínas;
39. Eletroforese de Proteínas;
40. Fenitoína;
41. Fenobarbital;
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470
42. Ferritina;
43. Ferro ligado;
44. Formaldeído;
45. Fosfatase ácida prostática;
46. Fosfatase ácida total;
47. Fosfatase alcalina;
48. Fosfatase óssea;
49. Fosfolípides;
50. Fósforo;
51. Fósforo urinário;
52. Frutosamina;
53. Frutose;
54. G6-PD ou Glicose 6 Fosfato Desidrogenase;
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471
55. Galactose;
56. Gama GT;
57. Gama GT;
58. Gasometria;
59. Glicose;
60. Glicose pós sobrecarga;
61. Glicose Pós-prandial;
62. Glicosúria;
63. Glicosúria fracionada;
64. Haptoglobina;
65. Hemoglobina glicosilada;
66. Homocisteína;
67. Lactose, Absorção da;
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472
68. Lipase;
69. Lípides totais;
70. Lipoproteina (a);
71. Lítio;
72. Magnésio;
73. Mioglobina;
74. Potássio;
75. Potássio (K);
76. Primidona;
77. Proteínas totais;
78. Proteínas totais e frações;
79. Proteínas totais na urina;
80. Proteinúria de 24 horas
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473
81. Sarcarose;
82. Sódio;
83. Transaminase Glutâmico Oxalacética – TGO;
84. Transaminase Glutâmico Pirúvica – TGP;
85. Transferrina;
86. Triglicérides;
87. Triglicérides, Absorção de;
88. Troponina I;
89. Troponina T;
90. Uréia;
91. Vitamina A ou Retinol;
92. Vitamina B-12;
93. Vitamina C ou ácido Acórbico;
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474
94. Vitamina D;
95. Vitamina E ou Alfa-Tocoferol
96. Vitamina K.
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475
Esperma.
O esperma (sperma - "semente"), também,
sémen em português europeu, ou sêmen em
português brasileiro, é o fluido orgânico
produzido pelos machos de muitas espécies de
animais para transportar os espermatozóides
até o local de fertilização na fêmea.
Sêmen humano logo após a ejaculação. As áreas
claras (que aparece negra ou marrom devido à
cor do fundo) estão começando a se liquefazer.
Liquefação é o ato de liquefazer gases, ou seja,
é a conversão de uma substância no estado
gasoso para o estado líquido. O esperma ou
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sêmen é constituído por espermatozóides e
pelo conjunto de dois líquidos, sendo estes o
líquido seminal e líquido prostático.
Um espermatozóide tenta penetrar o oocito II
para fertilizá-lo. A imagem foi ampliada
aproximadamente 2 mil vezes. As cores da
imagem não são reais.
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Diagrama de um espermatozóide humano.
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Espermatozóide é a célula reprodutiva
masculina de todos os animais que se
reproduzem a partir de reprodução sexuada.
É uma célula com mobilidade ativa, capaz de
nadar livremente, consistindo em uma cabeça
e uma cauda ou flagelo. A cabeça, que constitui
o maior volume do espermatozóide, consiste
no núcleo, onde o material genético se
encontra concentrado. Os dois terços
anteriores do núcleo estão cobertos pelo
acrossoma, que, limitado por uma membrana
contendo enzimas, facilita a penetração do
espermatozóide no ovócito (célula
reprodutora feminina). A cauda é responsável
pela motilidade do espermatozóide e na área
intermediária da cauda encontramos as
mitocôndrias. Vivem em média 24 horas no
trato genital feminino, porém alguns
espermatozóides são capazes de fecundar o
ovócito (em algumas espécies o óvulo) após
três dias (Sistema reprodutor masculino no Homem
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479
no site Simbiotica.org acessado a 30 de junho de
2014).
O espermograma é um exame complementar
inicial na avaliação de homem infértil, é um
tipo de exame que analisa as condições físicas
e composição do sêmen humano. É explorado
para avaliar a função produtora do testículo e
problemas de esterilidade masculina.
Conforme alguns estudos, a ejaculação
freqüente reduz a percentagem de ADN
danificado no esperma. Convém ressaltar que
a constatação de um espermograma alterado
não indica infertilidade masculina, é preciso
no mínimo dois ou três exames para
estabelecer o perfil do indivíduo.
Sémen (Sêmen) e a transmissão de
doenças.
O sémen (Sêmen) de uma pessoa livre de
doenças não é nocivo em contato com a pele,
podendo ser utilizado para minimizar os casos
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de pele seca. Entretanto, o sémen pode ser
meio de transmissão de muitas doenças
sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV, o
vírus que causa a AIDS. Também se imagina
que os componentes do sémen, como os
espermatozóides e o plasma, podem causar
imunossupressão no corpo quando atingem a
corrente sanguínea ou linfa. As evidências
para essa teoria datam de 1898, quando Elie
Metchnikoff injetou em um porco seu próprio
esperma e o esperma de outro porco,
mostrando que o anticorpo produzido em
resposta; entretanto o anticorpo estava
inativo, evidenciando uma resposta de
supressão do sistema imune. Mais pesquisas,
como a de S. Mathur e J. Goust , mostraram que
anticorpos não existentes anteriormente em
casais inférteis podem ser produzidos nesses
casais em resposta ao esperma. Estes
anticorpos reconheceriam linfócitos T como
estranhos por engano, e conseqüentemente os
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linfócitos T sofreriam ataque pelos linfócitos B
do organismo. A produção e a qualidade do
esperma poderão ser melhoradas,
aumentando inclusive a libido, bastando para
o efeito assegurar que no momento da pré-
ejaculação e na própria ejaculação esta seja
aspirada com força. A contração provocada no
momento da abertura do canal origina uma
reação imediata do organismo na produção de
mais e melhor esperma. Outros componentes
do sémen (Sêmen) que se mostrariam como
estimuladores de um efeito imunossupressivo
seriam o plasma seminal e os linfócitos
seminais.
Sangue no sémen (Sêmen).
A hematospermia, a presença de sangue no
sémen pode ser indetectável (sendo vista
somente microscopicamente) ou visível no
fluido. Pode ser causados por inflamação,
infecção, danos ao trato reprodutor masculino
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ou problemas com a uretra, testículos,
epidídimo e próstata.
Hematospermia ou hemospermia é a presença
de sangue no esperma ejaculado. Pode
acontecer em homens de diversas faixas
etárias, não tendo uma idade média específica
para acontecer. Na maioria das vezes a
alteração do líquido ejaculado acontece sem
apresentar sintomas, ou seja, a ejaculação
ocorre normalmente e o indivíduo ou sua
parceira (o) percebem que o líquido
espermático está com uma cor diferente do
normal, que pode variar do rosa claro ao
vermelho ou marrom. Por ocorrer sem
maiores sintomas como dor ou ardor na
uretra, a hematospermia costuma preocupar
profundamente o homem portador, porque
essa emissão de sangue é interpretada como
sinal de que uma coisa muito ruim está
acontecendo em seu organismo. A maior
preocupação relatada pelos homens é o
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câncer. A maior parte das hematospermias
acaba sem um diagnóstico claro e objetivo.
Porém, alguns fatores podem causar a
hematospermia, como a infecção da próstata,
uma desordem congênita ou alguma
complicação após procedimento
cirúrgico(Lima, A. Oliveira. Métodos de Laboratório
Aplicados à Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001; Miller, Otto. Laboratório para o Clínico. São
Paulo:Atheneu, 1999; UNDERSTANDING SEMEN
ANALYSIS, no http://www.uhmc.sunysb.edu ; Acesso em 4
de Dez de 2014; Am J Reprod Immunol. 1981;1(3):113-8.
Cross-reactivity of sperm and T lymphocyte antigens).
1. Anticorpo antiespermatozóide.
2. Espermograma.
3. Frutólise.
4. Percoll.
5. Swin up.
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484
Fezes.
Fezes humanas é material restante após a
digestão e absorção dos alimentos pelo tubo
digestivo dos seres humanos. Geralmente têm
aspecto castanho-parda e pastosa, porém pode
aparecer nas mais variadas formas, tamanhos
e cores. São impróprias para o consumo
humano, a despeito das questões sanitárias
associadas à prática da coprofagia por alguns
indivíduos. Nos seres humanos o alimento
pode levar cerca de nove horas para transitar
no organismo e chegar como uma massa
uniforme ao intestino grosso, onde permanece
por cerca de três dias. Nesse período parte da
água (10 a 12 litros) e sais é absorvida, para
que na região final do cólon a massa fecal se
solidifique, transformando-se então nas fezes.
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Castanho-parda: Cor característica.
Fezes na retrete após uma defecação
reconhecendo-se ainda os restos de comida.
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1. Alfa-1-antitripsina (clearence fecal);
2. Alfa-1-antitripsina (dosagem);
3. Anal "Swab" ou Pesquisa de oxiúros;
4. Coprológico funcional;
5. Parasitológico;
6. Sangue oculto nas fezes;
7. Substâncias Redutoras nas Fezes.
Hematologia.
1. Anticoagulante lúpico;
2. Celulas LE;
3. Coagulograma;
4. Coombs direto;
5. Coombs indireto;
6. Eletroforese de hemoglobina;
7. Eritrograma;
8. Falcização de hemáceas;
9. Fator RH;
10. Fibrinogênio;
11. Grupo Sanguíneo;
12. Hematócrito – Ht;
13. Hemoglobina – Hb;
14. Hemograma;
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487
15. Hemossedimentação – VHS;
16. Leucograma;
17. Plaquetas;
18. Plaquetas, Contagem de;
19. Proteina "C" ou Fator XIV;
20. Proteína "S";
21. Reticulócitos;
22. Retratação de coágulo - (R.C);
23. Tempo de Atividade de Protrombina (T.P.A.P);
24. Tempo de coagulação - Lee white (T.C);
25. Tempo de Sangramento - DUKE (T.S.);
26. Tempo de Trombina;
27. Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado
(T.T.P.A);
28. Tipagem Sangüínea.
Hormônio.
1. 17 KGS ou 17 Cetogenosteróides;
2. 17 KS ou 17 Cestosteróides;
3. 17 OH ou 17 Hidróxi-Corticóides;
4. 17 OH Progesterona ou 17 Alfa Hidroxi-
Progesterona;
5. ACTH ou Hormônio andreno-corticotrópico;
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6. Adreno-corticotrópico;
7. Androstenediona;
8. Beta HCG ou Teste para gravidez;
9. Beta HGC quantitativo;
10. Cortisol;
11. Cortisol urinário;
12. Curva glicêmica e insulínica;
13. DHEA;
14. DHT;
15. Estradiol ou E2;
16. Estriol urinário;
17. Estrógenos Totais;
18. Estrona;
19. FSH ou Hormônio Folículo Estimulante;
20. HAD - Hormônio Antidiurético;
21. HGH - Estimulado por Exercício;
22. HGH - Hormônio do Crescimento;
23. Índice de Tiroxina Livre;
24. Insulina;
25. LH - Hormônio Luteinizante;
26. Paratormônio Intacto – PTH;
27. Peptídeo "C";
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489
28. Progesterona;
29. Prolactina;
30. Prova do laço ou Fragilidade capilar;
31. S-DHEA ou Sulfato de Deidroepiandrosterona;
32. Somatomedina C;
33. T3 Livre;
34. T3-Triiodotironina;
35. T4 – Tiroxina;
36. T4-Livre;
37. Testosterona Estimulada por HGH;
38. Testosterona Livre;
39. Testosterona Total;
40. Tireoglobulina – TGB;
41. TSH - Hormônio Tireo-Estimulante;
42. VMA ou Ácido Vanil Mandélico.
Imunologia.
1. Anticorpos anti tireoglobulina;
2. Antígeno Carcinoembriônico ou CEA;
3. Antitireoperoxidase;
4. Aslo;
5. CA 15-3;
6. CA 19-9;
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490
7. CA 50;
8. CA 72-4;
9. CA-125;
10. Caxumba - Ac. IgG;
11. Caxumba - Ac. IgM;
12. Chagas, Elisa – Total;
13. Chagas, HÁ;
14. Chagas, IFI – IgG;
15. Chagas, IFI – IgM;
16. Chagas, RFC (Machado e Guerreiro);
17. Citomegalovírus IgG – Elisa;
18. Citomegalovírus IgG – IFI;
19. Citomegalovírus IgM – Elisa;
20. Citomegalovírus IgM – IFI;
21. Clamidia IgG – qualitativa;
22. Clamídia IgM – qualitativa;
23. Complemento C1 Esterase, Inibidor de;
24. Complemento C1q;
25. Complemento C2;
26. Complemento C3c;
27. Complemento C4;
28. Complemento Total (CH50);
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29. Epstein Barr Vírus IgG (Mononucleose);
30. Epstein Barr Vírus IgM (Mononucleose);
31. Fator anti-núcleo ou FAN;
32. Fator Reumatóide;
33. Fenobarbital ou Gardenal;
34. FTA-Abs (IgG);
35. FTA-Abs (IgM);
36. Hepatite A - anti HAV IgG;
37. Hepatite A - anti HAV IgM;
38. Hepatite B - anti HBc IgG ou Acoreg;
39. Hepatite B - anti HBc IgM ou Acorem;
40. Hepatite B - anti HBe;
41. Hepatite B - anti HBeAg;
42. Hepatite B - anti HBs;
43. Hepatite B - anti HbsAg ou Ag Austrália;
44. Hepatite B - PCR Qualitativo;
45. Hepatite C - anti HCV;
46. Hepatite C - Genotipagem PCR;
47. Hepatite C - Genotipagem+Quantificação;
48. Herpes I ou II (SIMPLES) IgG;
49. Herpes I ou II (SIMPLES) IgM;
50. Herpes Zoster IgG;
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492
51. Herpes Zoster IgM;
52. HIV-anticorpos 1+2;
53. HLA B27;
54. HPV-Human Papillomavírus - Captura
Híbrida;
55. IgA - Imunoglobulina "A";
56. IgA - Secretora (Salivar);
57. IgD - Imunoglobulina "D";
58. IgE - Imunoglobulina "E";
59. IgG - Imunoglobulina "G";
60. IgG - Imunoglobulina "M";
61. Imunoeletroforese;
62. Intradermo Reação pelo P.P.D ou Mantoux;
63. Linfócitos "B" (CD19);
64. Linfócitos "T" - CD3;
65. Linfócitos CD34;
66. Linfócitos CD4;
67. Linfócitos CD4/CD8;
68. Linfócitos CD8;
69. Mononucleose;
70. NBT-Nitro Blue Tetrazolium;
71. Proteína C Reativa (PCR);
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493
72. PSA – total;
73. PSA - Total e Livre;
74. Rast Alimentos - FX5E;
75. Rast Cereais - FX3;
76. Rast Epitélios - EX1;
77. Rast Flores - WX7;
78. Rast Fungos - MX1;
79. Rast Gramas - GX2;
80. Rast Nozes - FX1;
81. Rast Peixes - FX2;
82. Rast Phadiatop;
83. Rast Poeira Doméstica - HX2;
84. Rubéola – IgG.;
85. Rubéola – IgM.;
86. Sarampo – IgG.;
87. Sarampo – IgM.;
88. Toxocara Cannis – IgG.;
89. Toxocara Cannis IgM.;
90. Toxoplasmose – IgM.;
91. Toxoplasmose IgG.;
92. Toxoplasmose, Avidez de IgG.;
93. VDRL.;
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494
94. Waaler-Rose (FR).;
95. Western Blot.
Patologia Clínica Ocupacional.
1. Ácido fenilglioxílico;
2. Ácido hipúrico;
3. Ácido mandélico;
4. Ácido metil-hipúrico;
5. Chumbo ou Plumbemia ou Saturnismo;
6. Cromo ou Ácido Crômico ou óxido
Crômico;
7. Fenol ou Ácido Fênico;
8. Mercúrio;
9. Zinco ou Protoporfirina;
10. Zinco ou Zincosúria.
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495
Toxicologia.
A toxicologia é uma ciência multidisciplinar
que tem como objeto de estudo os efeitos
adversos das substâncias químicas sobre os
organismos. Possui vários ramos, sendo os
principais a toxicologia clínica, que trata dos
pacientes intoxicados, diagnosticando-os e
instituindo uma terapêutica mais adequada; a
toxicologia experimental, que utiliza animais
para elucidar o mecanismo de ação, espectro
de efeitos tóxicos e órgão alvos para cada
agente tóxico, além de estipular a DL50 e
doses tidas como não tóxicas para o homem
através da extrapolação dos dados obtidos
com os modelos experimentais; e a toxicologia
analítica, que tem como objetivo
identificar/quantificar toxicantes em diversas
matrizes, sendo estas biológicas (sangue,
urina, cabelo, saliva, vísceras, etc.) ou não
(água, ar, solo). No entanto existem outras
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496
áreas da toxicologia como a ambiental,
forense, de medicamentos e cosméticos,
ocupacional, ecotoxicologia,
entomotoxicologia, veterinária, etc. Sendo
assim, é importante que o profissional que
atue nesta área tenha conhecimentos de
diversas áreas como química, farmacocinética
e farmacodinâmica, clínica, legislação, etc.
1. Canabinóides ou Maconha;
2. Cocaína e Benzoylecgonina;
3. Morfina, ou Heroína ou Opíaceos;
4. Nicotina e Cotinina (Tabaco).
Urinálise.
1. Cálculo urinário;
2. Citrato ou Ácido cítrico ou Citraturia;
3. Dismorfismo Eritrocitário;
4. Microalbuminúria;
5. Urina Tipo I.
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497
Concluindo, com um alerta.
Um grande
número de medicamentos tem sido
associado ao aparecimento de reações
adversas, principalmente às discrasias
sanguíneas. Além disso, alterações
significativas em exames laboratoriais,
implicando em interferências no
diagnóstico clínico, têm sido também
associadas ao uso de medicamentos.
Anticoagulantes orais, antipsicóticos,
quimioterápicos, antibióticos, analgésicos e
até mesmo medicamentos alternativos
podem induzir discrasias sanguíneas.
Portanto, o conhecimento acerca de suas
utilizações e das possíveis reações adversas
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498
aos medicamentos (RAMs), como as
hematológicas, é de suma importância para
que sejam adotadas medidas de prevenção,
ou para a detecção precoce das mesmas
e/ou manejo dessas alterações para que se
evitem complicações. No presente estudo,
teve-se como objetivo geral revisar os
efeitos adversos mais comumente citados
na literatura, conseqüentes ao uso de certos
medicamentos sobre o sistema
hematopoiético, bem como algumas
interferências provocadas pelo uso de tais
medicamentos sobre os resultados das
análises laboratoriais.
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Cérebro.
(Iconografia “a”)
O cérebro é a parte mais desenvolvida do
encéfalo, pesa aproximadamente 1,3 kg,
apenas 2% do peso do corpo, recebe cerca
de 25% do sangue, que é bombeado pelo
coração. Com o aspecto semelhante ao
miolo de uma noz, sua massa de tecido
cinza-rósea apresenta duas substâncias
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diferentes, sendo uma branca, na região
central, e uma cinzenta, da qual se forma o
córtex cerebral (Iconografia “a”).
O córtex cerebral, um tecido fino com uma
espessura entre 1 e 4 mm e uma estrutura
laminar formada por 6 camadas distintas de
diferentes tipos de corpos celulares, é
constituído por célulasneurôglias e
neurônios. Além de nutrir, isolar e proteger
os neurônios, as células neurôglias são tão
críticas para certas funções corticais quanto
os neurônios, ao contrário do que se
pensavam alguns anos atrás.
Lobos Cerebrais.
O córtex cerebral é dividido em áreas
denominadas lobos cerebrais, cada uma
com funções diferenciadas e especializadas.
Na região da testa está localizado o lobo
frontal, na área da nuca está o lobo
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occipital, na parte superior central da
cabeça localiza-se o lobo parietal e o lobo
temporal é encontrado na região lateral,
sob a orelha.
(Iconografia “b”).
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535
Os lobos parietais, temporais e occipitais
estão envolvidos na produção das
percepções resultantes das informações
obtidas por nossos órgãos sensoriais do que
diz respeito à relação do meio ambiente e
nosso corpo. O lobo frontal, por sua vez, por
incluir o córtex motor, o córtex pré-motor e
o córtex pré-frontal, está envolvido no
planejamento de ações e movimento, assim
como no pensamento abstrato (Iconografia
“b”).
Como funciona.
Dois tipos de células, a “glia” e o neurônio,
constituem a maior parte do cérebro. A
primeira tem a função de dar suporte e
proteger a segunda, que carrega a
informação sob a forma de pulsos elétricos.
A comunicação entre neurônios é realizada
pelo envio de produtos químicos,
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neurotransmissores, pelas sinapses –
junções especializadas por meio das quais
as células do sistema nervoso mandam
sinais formando circuitos biológicos. Os
nossos sentidos (visão, olfato, audição, tato
e paladar) recebem informações do mundo
que nos rodeia. Estas mensagens são
enviadas como impulsos sensoriais
primeiramente ao tálamo e depois para
regiões do córtex cerebral específicas de
cada sentido. Dessa maneira, o cérebro as
reúne, organiza e armazena. De forma
adequada, transmite impulsos nervosos que
ditam o comportamento motoro e mantém
as funções do corpo, como batimento
cardíaco, pressão arterial, balanço hídrico e
temperatura corporal.
O cérebro também produz hormônios que
influenciam outros órgãos, reagindo a
hormônios produzidos em outras partes do
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corpo também. Nos mamíferos, grande
parte destas substâncias é liberada no
sistema circulatório pelas glândulas
pituitárias. Enquanto o sistema nervoso
dos vertebrados permite uma troca intensa
de informações entre as diferentes partes
do cérebro e da medula, nos vertebrados
inferiores o cérebro controla
principalmente o funcionamento de órgãos
sensoriais.
Hemisférios do Cérebro Humano.
O cérebro é dividido em hemisférios
esquerdo e direito, sendo o primeiro(HE)
dominante em 98% dos humanos, já que
é responsável pelo pensamento lógico e
competência comunicativa. Isso porque
nele estão duas áreas especializadas, a Área
de Broca, córtex responsável pela
motricidade da fala; e a Área de Wernick,
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538
córtex responsável pela compreensão
verbal. Já o hemisfério direito é quem cuida
do pensamento simbólico e da criatividade.
Nos canhotos estas funções destinadas aos
hemisférios estão trocadas. A conexão entre
os dois hemisférios é feita pela fissura
sagital ou inter-hemisférica, onde está
localizado o corpo caloso. Essa estrutura,
composta por fibras nervosas brancas
(axônios envolvidos em mielina) faz uma
ponte para a troca de informações entre as
muitas áreas do córtex cerebral. Ambos os
hemisférios possuem um córtex motor, que
controla e coordena a motricidade
voluntária. O córtex motor do hemisfério
direito controla o lado esquerdo do corpo
do indivíduo, enquanto que o do hemisfério
esquerdo controla o lado direito. Um
trauma nesta área pode causar fraqueza
muscular ou paralisia no indivíduo.
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A aprendizagem motora e os movimentos
de precisão são executados pelo córtex pré-
motor, que fica mais ativa do que o restante
do cérebro quando se imagina um
movimento sem executá-lo. Lesões nesta
área não chegam a comprometer a ponto de
o indivíduo sofrer uma paralisia ou
problemas para planejar ou agir, no entanto
a velocidade de movimentos automáticos,
como a fala e os gestos, é perturbada.
Além dos hemisférios, de quem dependem a
inteligência e o raciocínio do indivíduo, o
cérebro é formado por mais dois
componentes, o cerebelo e o tronco
cerebral, sendo o primeiro o coordenador
geral da motricidade, da manutenção do
equilíbrio e da postura corporal.
No tronco cerebral encontram-se o bulbo
raquiano, o tálamo, o mesencéfalo e a ponte
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de Varólio. Ele conecta o cérebro à medula
espinal, além de controlar a atividade de
diversas partes do corpo através da
coordenação e envio de informações ao
encéfalo; enquanto que o bulbo raquiano
cuida da manutenção das funções
involuntárias, como a respiração, por
exemplo.
O tálamo é o centro de retransmissão dos
impulsos elétricos, que vão e vem do córtex
cerebral, ao passo que o mesencéfalo
recebe e coordena as informações que
dizem respeito às contrações dos músculos
e à postura. Já a ponte de Varólio,
constituída principalmente por fibras
nervosas mielinizadas, liga o córtex
cerebral ao cerebelo. Enquanto toda essa
motricidade acontece na área de Broca, na
área de Wernicke, zona onde convergem os
lobos occipital, temporal e parietal, um
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papel muito importante na produção de
discurso é desempenhado. É nesta área que
acontece a compreensão do que os outros
dizem e que dá ao indivíduo a possibilidade
de organizar as palavras sintaticamente
corretas (Iconografia “c”).
Especialização dos hemisférios. (Iconografia “c”).
Doenças no cérebro.
O cérebro sempre é afetado por patologias
em qualquer época da vida do indivíduo. As
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doenças cerebrais compreendem um
grande problema de saúde da sociedade
moderna, em conseqüência do crescente
número de pessoas acometidas de forma
direta ou indireta, e também, devido à
inexistência de cura para estas patologias.
Uma parte da psiquiatria, mas não a maior,
relaciona-se diretamente com o cérebro.
"Doenças mentais são doenças cerebrais",
disse Griesinger há cem anos, mas ainda
hoje não se confirmou no toda a
equivalência: na classificação simplificada
das psicoses (a, orgânica e exógena; b,
endógena; c, reações psicôgenas,
personalidade psicótica e neuroses) o
aforismo se comprova como exato apenas
para o primeiro grupo. Não obstante,
ùltimamente o estudo dos tumores
cerebrais, o avanço da
neurologia/neurociência e da psicocirurgia
e os estudos neurofisiológicos propeliram
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os conhecimentos neste setor a tal ponto
que deles há quem espere nada menos que
uma psiquiatria em bases neurológicas.
Imensa massa de fatos tumultuários anda
em elaboração e ameaça destruir velhos
conhecimentos. Alguns pesquisadores
consideram que a tendência dessas doenças
é aumentar, em decorrência do aumento da
expectativa de vida da população,
resultando em uma maior prevalência de
doenças do cérebro, desde
neurodegenerativas, como Alzheimer,
Parkinson, Huntington e esclerose múltipla
aos acidentes vasculares cerebrais (AVC),
neoplasias, epilepsia, ou disfunções
psiquiátricas diversas, bem como outras
diretamente ligadas ao envelhecimento, de
origem genética ou traumática.
As relações entre doenças mentais e do
cérebro são esquematizadas, aqui para fins
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didáticos, tendo em vista a prática clínica,
em poucos itens.
As lesões cerebrais difusas dão alterações
psíquicas; lesões cerebrais circunscritas
produzem alterações neurológicas.
Assim, as lesões disseminadas do tecido
cerebral, oriundas da arteriosclerose
cerebral, da demência senil, da paralisia
geral, etc., relacionam-se com psicoses
(arteriosclerótica, senil e "demência
paralítica", etc.) e estas psicoses têm
sintomatologia idêntica entre si até certo
ponto.
As Lesões circunscritas (vasculares; por
gomas, cisticercos, neoplasias; por
contusões, etc.) originam síndromes
neurológicas que variam com a topografia
da lesão e que podem ser desacompanhadas
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de manifestações psíquicas evidentes
(paralisias, hemianopsias, vertigens, etc.).
As regras anteriores merecem certas
depurações, que não cabe seu estudo nesta
disciplina.
A participação do cérebro na produção de
desordens mentais se faz consoante duas
modalidades principais:
a) em conseqüência de lesões difusas, com
alterações anatomopatológicas evidentes
(meningites, encefalites, lues, tumores,
lesões vasculares, etc.);
b) em conseqüência de distúrbio funcional
por acometimento reversível, não lesional
pela ação de toxicoses corporal ou
extracorporal, como exemplo uremia,
ebriez barbitúrica ou alcoólica, de infecções,
como no curso de septicemias tífica,
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estreptocócica, colibacilar, etc., ou de
carência (pelagra), de disendocrinias, de
dismetabolismo, etc.
Apesar de ser protegido pelo crânio e pelas
meninges, envolvido pelo líquido
cefalorraquidiano (*), e isolado da corrente
sangüínea pela barreira hematoencefálica, a
natureza sensível do cérebro o faz
vulnerável a inúmeras doenças e diversos
tipos de lesões. Esses problemas
manifestam-se de maneira diferenciada em
humanos em relação a outras espécies.
Algumas patologias ou doenças do cérebro
estão listadas em seguida.
Doenças relacionadas: - Aterosclerose; -
Alzheimer; - Aneurisma cerebral; - Anorexia
nervosa; - Bulimia; - Câncer no cérebro; -
Cefaléia em salvas; - Dor de cabeça tensional;
- Déficit de atenção; - Demência; - Depressão;
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- Depressão pós-parto; - Acidente Vascular
Cerebral (AVC); - Distúrbios do sono; -
Encefalite; - Esquizofrenia; - Estresse e
ansiedade; - Esclerose lateral amiotrófica; -
Esclerose múltipla; - Hipertensão; -
Labirintite; - Mal de Parkinson; - Meningite; -
Meningite meningocócica; - Psicose; -
Transtorno Bipolar; - Transtorno de
ansiedade generalizada; - Transtornos de
personalidade; - Transtorno obsessivo-
compulsivo; - Sífilis; - Epilepsia; - Enxaqueca,
etc.,
Vamos detalhar simplificadamente algumas
doenças do cérebro.
Exemplos:
Alzheimer: Defini-se Alzheimer como uma
doença neurodegenerativa, caracterizada
por uma súbita perda das faculdades
mentais. Esta é considera a primeira causa
de demência senil. Inicialmente, a perda de
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memória gera um desconforto. No entanto,
numa fase mais adiantada deixa de ser um
problema, pois o doente perde a capacidade
de autocrítica.
Parkinson: Esta também é uma doença
neurodegenerativas, crônica e progressiva,
que normalmente afeta pessoas com idade
avançada. É decorrente da perda de
neurônios do sistema nervoso central (SNC)
em uma área específica do cérebro, levando
à redução de dopamina, com conseqüente
alteração dos movimentos não voluntários.
Huntington: Esta doença, também
conhecida como mal de Huntington ou
coréia de Huntington, é uma enfermidades
neurodegenerativas hereditária, rara, que
acomete de 3 a 7 indivíduos a cada 100.000
habitantes. Clinicamente, caracteriza-se por
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movimentos, bruscos, rápidos e
involuntários dos braços, pernas e face.
Esclerose Múltipla: Esta também é
classificada como uma doença
neurodegenerativa, que se caracterizam por
placas disseminadas de dismielinização em
todo o SNC, levando a um quadro
neurológico variado, certas vezes com
remissão, e outras com exacerbação das
manifestações clínicas. Costuma aparecer
entre os 25 a 30 anos de idade, sendo mais
comum em mulheres. Dentre os sintomas,
podem estar presentes: sensibilidade,
fraqueza muscular, perda da capacidade de
locomoção, distúrbios emocionais,
incontinência urinária, queda de pressão,
intensa sudorese, diplopia (quando há
acometimento do nervo óptico), entre
outros.
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Acidente Vascular Cerebral (AVC):
Popularmente conhecido como derrame
cerebral, é um problema neurológico
decorrente de uma obstrução (isquemia) ou
rompimento dos vasos sanguíneos
cerebrais (hemorragia). Inicia-se
abruptamente, sendo que o paciente pode
apresentar dificuldade de movimentação
dos membros de um mesmo lado do corpo,
dificuldade na fala ou articulação das
palavras e déficit visual súbito de uma parte
do campo visual. Também pode evoluir com
coma e outros sinais.
Epilepsia: É definida como uma alteração na
atividade elétrica do cérebro, temporária e
reversível. Na verdade, a epilepsia não se
trata de uma doença, e sim de um sintoma
que pode aparecer em diferentes formas
clínicas, podendo levar a manifestações
motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou
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neurodegenerativas. Tem como etiologia
fatores que podem lesar os neurônios ou a
forma de comunicação entre eles, como:
traumatismos cranianos, resultantes de
cicatrizes cerebrais; traumatismo de parto;
algumas drogas e substâncias tóxicas;
interrupção do fluxo sanguíneo para o
cérebro decorrente de um AVC ou
problemas cardiovasculares; doenças
infecciosas ou tumores.
Novo exame de sangue pode prever
Alzheimer.
Teste que avalia proteínas no sangue pode
indicar com um ano de antecedência
chances de pacientes manifestarem a
doença.
Cientistas britânicos acreditam ter dado um
passo importante nas pesquisas sobre o
Alzheimer ao criarem um novo exame de
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sangue que pode prever as chances de uma
pessoa desenvolver a doença. O estudo
realizado com mais de mil pessoas
identificou um conjunto de proteínas no
sangue que pode antever o surgimento da
demência com 87% de precisão.
Os resultados do trabalho, publicado na
revista científica Alzheimer's & Dementia,
serão usados para aprimorar os testes com
novos medicamentos para a doença, que
afeta 44 milhões de pessoas em todo o
mundo. Como acima referenciado, o
Alzheimer é uma doença degenerativa cujo
primeiro sintoma é a perda da memória.
Com o avançar do problema, pacientes
também podem manifestar comportamento
agressivo, irritabilidade, confusão mental,
entre outros. Os especialistas alertam que
ainda não há previsão para que o exame
esteja disponível em clínicas ou hospitais da
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Grã-Bretanha. As pesquisas sobre
tratamentos para o Alzheimer têm sido
marcadas por fracassos. Entre 2002 e 2012,
99,6% dos experimentos feitos com
objetivo de prevenir ou reverter à doença
não levaram a nada. Os médicos acreditam
que as tentativas mal sucedidas se devem
ao fato de que os pacientes começam a ser
tratados tarde demais, já que os primeiros
sintomas só aparecem uma década depois
do início da doença. Por isso, o maior
objetivo das pesquisas atuais deste campo é
identificar a demência em seu estágio
inicial.
Exame de sangue.
Informação tornada pública
em 08/07/2014. Os pesquisadores
investigaram diferenças no sangue de 452
pessoas saudáveis, 220 com danos
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cognitivos moderados e 476 com
Alzheimer. Eles puderam confirmar com
87% de precisão quantos pacientes com
danos cerebrais moderados
desenvolveriam Alzheimer no ano seguinte.
Simon Lovestone, da Universidade de of
Oxford, diz "Nós queremos poder identificar
o quanto antes as pessoas que vão precisar
de fazer exames mais aprofundados num
futuro próximo,"... Acrescenta ainda "Como
não há tratamento, muitas pessoas podem
questionar o valor de um exame de sangue.
Mas as pessoas vêm ao consultório saber o
que está acontecendo com elas e
atualmente eu não posso dizer", afirmou
Lovestone. Já o cientista Ian Pike, médico da
Proteome Sciences, companhia que faz
pesquisas na área farmacêutica, considera
que o exame de sangue é "um grande passo"
nas pesquisas sobre a demência. "Ainda vai
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levar tempo e mais testes com pacientes
para termos certeza de que esses exames
podem ser usados rotineiramente. Mas este
processo pode ser iniciado agora", afirmou.
É improvável que o teste possa ser feito
isoladamente no caso de estar disponível
em clínicas no futuro. Um resultado positivo
teria de ser corroborado com tomografias
cerebrais e testes de fluidos da coluna
vertebral. No início do ano(2014),
pesquisadores americanos anunciaram um
exame de sangue capaz de prever o
aparecimento de Alzheimer em pessoas
saudáveis com até três anos de
antecedência.
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