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Segurança na Cadeia Terapêutica
Medicamentosa
Marinei RicieriFarmacêutica Clínica
21-Maio-2014
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O que (quem) é a Cadeia Terapêutica Medicamentosa?
É um sistema complexo de fornecimento de medicação.
A maioria dos erros de medicação é multifacetado.
Necessário salvaguardas em todas as etapas da cadeia.
Quem são os atores da CTM?
Cohen H, Shastay A. Getting to the root of medication errors. Nursing. 2008.
Fonte figuras: corbis.com
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Ciclo Assistência
Farmacêutica
Ações Interdisciplinares
Seleção
Armazenamento
Programação
Aquisição
Prescrição
Administração
Dispensação
Monitoramento
Distribuição
Adaptado do Ciclo de Assistência Farmacêutica, MS, 2002.
CaCADEIA TERAPEÛTICA MEDICAMENTOSA 3
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Fonte: Correr, JC; Soler, O; Otuki, MF. Rev Pan-Amaz Saúde 2011.
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Causas de Problemas na Cadeia Medicamentosa
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Etapa Risco/Problema Estratégia/SegurançaSELEÇÃO Medicamentos com mais de uma
apresentação e FFRevisar lista de padronização e CFT
PROGRAMAÇÃO Mudança de fornecedor e falta no mercado ou na farmácia
Comunicação eficiente na cadeia terapêutica
AQUISIÇÃO Look -alike e sound-alike para nomes e embalagens
Diferenciar a escrita e alerta visual (cor/etiqueta)
ARMAZENAMENTO Drogas com nomes parecidos acondicionados próximos
Distanciar a guarda do medicamento
DISTRIBUIÇÃO Eletrólitos de alta concentração nas enfermarias (KCl, Glic50%)
Restringir o estoque no setor
DISPENSAÇÃO Medicamento de alto risco Etiquetas, duplo check e orientações de uso.
Práticas inseguranças d
e rotulagem e identifi
cação
do medicamento
Segurança na Gestão Técnica da Cadeia Terapêutica Medicamentosa
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SEGURANÇA NA ROTULAGEMNomes similares
CefOTAXIME CefTRIAXONE
A guide to labelling and packaging of injectable medicines, National Patient Safety Agency, 2008.
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SEGURANÇA NA ROTULAGEMAmpolas Plásticas
A guide to labelling and packaging of injectable medicines, National Patient Safety Agency, 2008.
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SEGURANÇA NA ROTULAGEM10
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Os 9 certos da administração de medicamentos
Princípio de Pareto
Software de apoio à decisão clínica
A voz do paciente
SEGURANÇA NA GESTÃO CLÍNICADA CADEIA TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA
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Profissionais de saúde são humanos.
81% dos eventos adversos foram por fatores humanos(1).
53% dos eventos evitáveis ocorreu em enfermarias (2).
(1) Wilson R. et al. An analysis of the causes of adverse events from the Quality in Australian Health Care Study. Med J Aust 170(9): 411-415. 1999.
(2) Neale G, Woloshynowych M, Vincent C Exploring the causes of adverse events in NHS hospital practice. J R Soc Med 94(7): 322-30. 2001.
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1. Conferência passiva (prontuário e pulseira) ativa (nome completo)
2. Diferenciação do nome/ duplo check/alerta visual
3. Medicamento solução
por várias vias: VO, GT,SNE.
4. Horário de administração (qual o aceitável para EM) e tempo de infusão
5. Cuidado no preparo da dose do medicamento (volume e unidades).
6. Registrar que foi realizada a medicação após o paciente fazer uso (nunca antes!).
8. Observar que algumas formas farmacêuticas são incompatíveis com a via (comprimido com revestimento entérico via sonda)
9. Monitorar a resposta do medicamento. Avaliar com parâmetros objetivos. Observar RA e alergias.
7. Saber qual é a indicação do medicamento e informá-la ao paciente.
Elliott, M; Liu, Y. British Journal of Nursing, 2010.
10. Right dilution
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Fluxo de trabalho como fator contribuinte para a segurança na administração de medicamentos
Gerenciar o ambiente para reduzir o potencial de erro
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2) PRINCÍPIO DE PARETO
80% das consequências advêm de 20% de causas.
SEGURANÇA NA GESTÃO CLÍNICADA CADEIA TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA
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PRINC
ÍPIO D
E PARETO
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PRINCÍPIO DE PARETO: ferramenta para gerenciar risco
com medicamentos
Identificar e quantificar os EAM
(752 pacientes)
242 EAM(181
pacientes)
61,2% EVITÁVEIS
10 SINTOMAS mais frequentes
79,8% EAM(193)
82,4% (122) PREVINÍVEIS80% de internações
76% EAM (184)83.3% evitáveis
33 medicamentos envolvidos“Gatilho” para
identificação de EAM
Ações de prevençãoMuller, F. et al. Application of the Pareto principle to identifyand adress drug-therapy safety issues. Eur J Clin Pharmacol, 2014.
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DEFINIR OBJETIVOS CLAROS E AÇÕES EFETIVAS
Estratégias para a Segurança na Cadeia Medicamentosa:
TEM? FUNCIONA?
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Segurança na Gestão Clínica da Cadeia Terapêutica
Medicamentosa
Quais são as melhores estratégias para segurança na CTM? DEPENDE DO SEU PONTO DE VISTA!
Retirado de KESSLER, JM. IV Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente e Erros de Medicação, Belo Horizonte, 2012.
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RACIONAL: software de apoio à decisão clínica assegura a prescrição de combinação de medicamentos com base em evidência.
Sistema informatizado que alerta automaticamente o médico para interação medicamentosa
OBJETIVO DE SEGURANÇA: diminuir o risco de dano a partir da combinação de fármacos incompatíveis farmacodinamicamente.
ANÁLISE RACIONAL: a) Evitar a dependência de memória humana ou conhecimento individual;b)Reduzir o potencial de dano ao paciente; c) Reduzir o desperdício e os custos com cuidado.
Retirado de KESSLER, JM. IV Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente e Erros de Medicação, Belo Horizonte, 2012.
3) SOFTWARE DE APOIO À DECISÃO CLÍNICA
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GESTÃO CLÍNICA DA CADEIA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA
ESTE SISTEMA DE SEGURANÇA FUNCIONA?
Sistema informatizado deve alertar automaticamente o médico para interação
medicamentosa
Depende Depende Depende Sim Sim
Retirado de KESSLER, JM. IV Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente e Erros de Medicação, Belo Horizonte, 2012.
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Inefetivo por quê? O que precisa?
Médico Interrompe o fluxo de trabalho.Não fornece alternativas clínicas.Não descrevem o significado clínico.
Saber a relevância clínica p/ o paciente.Documentar a lógica p/ informar os demais da equipe.
Administrador Aumenta a queixa do médico.Causa disputas entre médico e farm/.Aumenta o custo com o sistema.
Farmacêutico Tempo extra p/ confirmar a utilização.Farmacêutico é criticado por ligar p/ o médico.Desacordo sobre o significado clínico.
Saber se a interação foi reconhecida pelo médico.Saber a lógica do médico para continuar a prescrever.
Retirado de KESSLER, JM. IV Fórum Internacional sobre Segurança do Paciente e Erros de Medicação, Belo Horizonte, 2012.
SISTEMA INFORMATIZADO DE ALERTAS DE INTERAÇÃO
MEDICAMENTOSA
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4) A VOZ DO PACIENTE
SEGURANÇA NA GESTÃO CLÍNICA DA CADEIA TERAPÊUTICA
MEDICAMENTOSA
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COMUNICAÇÃO entre os profissionais de saúde e paciente éfator crítico.
Desenvolver ferramenta para paciente/familiar COLABORAR no seu cuidado em saúde = “empoderamento”.
Criação de um CRONOGRAMA de medicação diária "paciente-amigável".
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FREDERICKS, JE; BUTING Jr, RF. Implementation of a patient-friendly medication schedule to improve patient safety within a healthcare system. Journal of Healthcare Risk Management. 2010.
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BARREIRAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA
Resistência da enfermagem, principalmente para treinar a equipe para executar o programa.
Horário impresso no cronograma = exige mais da equipe quanto ao não atraso da medicação (convenção: 1h antes ou depois = registrar no prontuário).
Preocupação em não saber responder as perguntas do paciente sobre a medicação.
Educação do paciente é um esforço colaborativo: farmacêuticos, enfermeiros e médicos = cultura da segurança.
FREDERICKS, JE; BUTING Jr, RF. Implementation of a patient-friendly medication schedule to improve patient safety within a healthcare system. Journal of Healthcare Risk Management. 2010.
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Grata pela atenção!!!32