sbot 2004: resgatando a dignidade profissional...

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Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Nº 52 Julho 2004 SBOT 2004: RESGATANDO A DIGNIDADE PROFISSIONAL Págs. 06 E 07 Pág. 02 Palavra do presidente Pág. 02 Editorial Internet Pág. 11 Fomos a primeira entidade médica a levantar publicamente a bandeira da CBHPM, no início do ano. Depois disso as demais entidades nacionais começaram a se mobilizar. No próximo dia 11 de agosto, estaremos todos juntos novamente, desta vez em Brasília, para o II Fórum Nacional de Defesa Profis- sional da SBOT. Participe! Propaganda ropaganda ropaganda ropaganda ropaganda ELETRÔNICA Conselhos regionais de medicina regula- mentam a propaganda médica na Internet. Acesse a Biblioteca Virtual: www.sbot.org.br Acesse a Biblioteca Virtual: www.sbot.org.br J á está tudo pronto para o II Fórum Nacional de Defesa Profissional da SBOT, que acontece no próximo dia 11 de agosto, em Brasília. O encontro vai reunir as lideranças médicas nacionais e os ortopedistas deverão visitar os principais líderes na Câmara e no Senado. O objetivo é mobilizar a classe política pela implan- tação da CBHPM. A expectativa do Conselho Na- cional de Defesa Profissional da SBOT é de que haja participação maciça de ortopedistas de todos os estados. Pág. 12 O paciente que paga seguradora deve ser atendido como paciente particular, pagando ao médico e recebendo da empresa, por reembolso. Brasília, 11 de agosto: Brasília, 11 de agosto: A ortopedia vai à luta A ortopedia vai à luta O paciente particular existe particular existe A Classificação Brasileira Hierarquizada de Proce- dimentos Médicos foi lançada em julho do ano passado, mas a SBO a SBO a SBO a SBO a SBOT, na , na , na , na , na gestão do presidente Neylor gestão do presidente Neylor gestão do presidente Neylor gestão do presidente Neylor gestão do presidente Neylor Lasmar asmar asmar asmar asmar, foi a primeira entidade , foi a primeira entidade , foi a primeira entidade , foi a primeira entidade , foi a primeira entidade médica a levantar publicamente médica a levantar publicamente médica a levantar publicamente médica a levantar publicamente médica a levantar publicamente a bandeira pela sua implantação em a bandeira pela sua implantação em a bandeira pela sua implantação em a bandeira pela sua implantação em a bandeira pela sua implantação em 2004, sendo seguida pelas entidades 2004, sendo seguida pelas entidades 2004, sendo seguida pelas entidades 2004, sendo seguida pelas entidades 2004, sendo seguida pelas entidades médicas nacionais. Depois disso, o movimento médicas nacionais. Depois disso, o movimento médicas nacionais. Depois disso, o movimento médicas nacionais. Depois disso, o movimento médicas nacionais. Depois disso, o movimento explodiu em todas as regiões. explodiu em todas as regiões. explodiu em todas as regiões. explodiu em todas as regiões. explodiu em todas as regiões. Um dos fatores que têm influenciado a mobilização dos médicos brasileiros é a participação ativa da Ortopedia em todos os fóruns de discussões, através das regionais e do Conselho Nacional de Defesa Profissional, que tem um representante em cada estado da Federação. A maioria faz parte das comissões estaduais responsáveis pela negociação com as empresas que atuam na área de saúde suplementar. Pág. 03 Entrevista O 2º secretário da SBOT, José Luiz Runco, elogia as ações da diretoria neste ano e fala sobre futebol e sua expectativa com relação ao desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas. SBOT, futebol e olimpíadas SBOT, futebol e olimpíadas A SBOT mobilizada em todo o Brasil A SBOT mobilizada em todo o Brasil A SBOT na vanguarda A SBOT na vanguarda

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Julho 2004

Órgão Oficial da Sociedade Brasileira de

Ortopedia e Traumatologia Nº 52 Julho 2004

SBOT 2004: RESGATANDO A DIGNIDADE PROFISSIONAL

Págs. 06 E 07

Pág. 02

Palavra dopresidente

Pág. 02

Editorial

Internet

Pág. 11

Fomos a primeira entidade médicaa levantar publicamente a bandeirada CBHPM, no início do ano. Depoisdisso as demais entidades nacionaiscomeçaram a se mobilizar. No próximodia 11 de agosto, estaremos todos juntosnovamente, desta vez em Brasília, parao II Fórum Nacional de Defesa Profis-sional da SBOT. Participe!

PPPPPropagandaropagandaropagandaropagandaropaganda ELETRÔNICAConselhos regionais de medicina regula-mentam a propaganda médica na Internet.

Acesse a Biblioteca Virtual: www.sbot.org.brAcesse a Biblioteca Virtual: www.sbot.org.br

Já está tudo pronto para o II Fórum Nacional de Defesa Profissional da SBOT, que acontece no próximo dia 11 de agosto, em Brasília.

O encontro vai reunir as lideranças médicasnacionais e os ortopedistas deverão visitar os

principais líderes na Câmara e no Senado. Oobjetivo é mobilizar a classe política pela implan-

tação da CBHPM. A expectativa do Conselho Na-cional de Defesa Profissional da SBOT é de que

haja participação maciça de ortopedistas de todosos estados.

Pág. 12

O paciente que paga seguradora deve seratendido como paciente particular, pagandoao médico e recebendo da empresa, porreembolso.

Brasília, 11 de agosto:Brasília, 11 de agosto:A ortopedia vai à lutaA ortopedia vai à luta

O pacienteparticular existeparticular existe

AClassificação Brasileira Hierarquizada de Proce- dimentos Médicos foi

lançada em julho do anopassado, mas a SBOa SBOa SBOa SBOa SBOTTTTT, na, na, na, na, nagestão do presidente Neylorgestão do presidente Neylorgestão do presidente Neylorgestão do presidente Neylorgestão do presidente NeylorLLLLLasmarasmarasmarasmarasmar, foi a primeira entidade, foi a primeira entidade, foi a primeira entidade, foi a primeira entidade, foi a primeira entidademédica a levantar publicamentemédica a levantar publicamentemédica a levantar publicamentemédica a levantar publicamentemédica a levantar publicamentea bandeira pela sua implantação ema bandeira pela sua implantação ema bandeira pela sua implantação ema bandeira pela sua implantação ema bandeira pela sua implantação em2004, sendo seguida pelas entidades2004, sendo seguida pelas entidades2004, sendo seguida pelas entidades2004, sendo seguida pelas entidades2004, sendo seguida pelas entidadesmédicas nacionais. Depois disso, o movimentomédicas nacionais. Depois disso, o movimentomédicas nacionais. Depois disso, o movimentomédicas nacionais. Depois disso, o movimentomédicas nacionais. Depois disso, o movimentoexplodiu em todas as regiões.explodiu em todas as regiões.explodiu em todas as regiões.explodiu em todas as regiões.explodiu em todas as regiões. Um dos fatores quetêm influenciado a mobilização dos médicosbrasileiros é a participação ativa da Ortopedia emtodos os fóruns de discussões, através das regionais edo Conselho Nacional de Defesa Profissional, que temum representante em cada estado da Federação. Amaioria faz parte das comissões estaduais responsáveispela negociação com as empresas que atuam na áreade saúde suplementar.

Pág. 03

Entrevista

O 2º secretário da SBOT, José Luiz Runco,elogia as ações da diretoria neste ano e falasobre futebol e sua expectativa com relaçãoao desempenho do Brasil nos JogosOlímpicos de Atenas.

SBOT, futebol e olimpíadas

SBOT, futebol e olimpíadas

A SBOT mobilizada em todo o Brasil

A SBOT mobilizada em todo o Brasil

A SBOT na vanguardaA SBOT na vanguarda

Jornal da SBOT

pacienteO pacienteparticular existe

Ligue grátis 0800 557268

EDITORIAL PALAVRA DO PRESIDENTE

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mos todos juntos novamente, destavez em Brasília, para o II Fórum Na-cional de Defesa Profissional da SBOT.Há inúmeras razões para realizarmosesse evento no centro político brasi-

leiro – onde as decisõessão, de fato, tomadas–, mas a principal é quea CBHPM, apesar de jáamplamente divulgadaem todo o Brasil, só seráimplantada se tivermoso apoio de deputados esenadores. O lobby dasempresas em Brasília émuito forte e nós nãopodemos ficar para trás.Nosso intento é visitar omaior número possível

de parlamentares, pressionando-ospara a aprovação do projeto do de-putado Inocêncio Oliveira, que adotaa CBHPM como padrão mínimo dereferência para pagamento de hono-rários médicos. Quero incentivar atodos os ortopedistas que estejam,mais do que nunca, ao nosso ladoneste momento de decisão. E àquelesque puderem, sobretudo os que resi-dem na região Centro-oeste, que com-pareçam ao Congresso Nacional eajudem-nos a vencer mais essa ba-talha. Estamos a um passo da vitóriae queremos dá-lo juntamente comvocê.

Neylor Pace LasmarPresidente da SBOT

Omovimento pela implan-tação da CBHPM, iniciadopela SBOT no início do ano,

explodiu por todo o Brasil, commobilização organizada em pratica-mente todos os estados.Fomos a primeira enti-dade médica a levantarpublicamente a ban-deira da CBHPM, como I Fórum Nacional deDefesa Profissional, pri-meiro grande evento doano, do qual partici-param os presidentesdo CFM, Edson OliveiraAndrade, da AMB,Eleuses Vieira de Paivae da Frente Parlamentarda Saúde, deputado federal RafaelGuerra, além de outras liderançasmédicas nacionais. Desde o início aSBOT tem se posicionado na van-guarda dessa revolução por quepassa a classe médica. E não é paramenos. Basta lembrar que ainda em2002, durante a gestão do professorGilberto Camanho, foi a SBOT queplanejou e executou a primeira mobi-lização contra os piores planos desaúde. Foi a partir daí que as enti-dades médicas nacionais começa-ram a se organizar. Agora estamosdando mais um passo importantepara manter o nosso direito de exerceruma medicina digna e de qualidade.No próximo dia 11 de agosto, estare-

O paciente

Há mais de 17 anos escrevoque seguro não é convênio eque o paciente que paga

seguradora deve ser atendidocomo paciente particular, pagandoao médico e recebendo da em-presa por reembolso. É um fatotão cristalino quanto o direito queo segurado tem de escolher ofi-cina para consertar seu carro. Osr. Cata Preta, da Fenaseg, reafirmouisso com todas as letras em entre-vista ao telejornal "Bom Dia Brasil",veiculado pela Rede Globo. Existe,também, uma parcela de segu-rados que adquirem um plano desaúde destas seguradoras, porém,é impossível diferenciar entre oque é seguro saúde e o que é planode saúde. Está claro que isto é feitopara impedir que o médico saiba dequem cobrar.O mais revoltante é que muitossegurados têm apólices que dãodireito a receber um valor muitasvezes superior ao que as segu-radoras pagam aos médicos, por-tanto, a cada R$ 25 ou R$ 28 reaisque nós recebemos, muitos têmdireito de receber quatro ou cincovezes este valor. Posto isso, o movi-mento nacional pela implantaçãoda CBHPM, num primeiro mo-mento, orienta que os seguradospaguem R$ 42 reais pela consultae procedimentos de acordo comos valores dos novos portes. Isso,

num futuro breve, deverá seraplicado também aos planosde saúde.É fundamental que consultas eprocedimentos médicos sejampagos como particulares, poisestes mesmos pacientes, de bompoder aquisitivo, não hesitam empagar veterinários, cabeleireiros,dentistas, escolas e tudo do bome do melhor. São nossos aliadose devem exigir das seguradoraso direito de escolher médicos ehospitais. Infelizmente uma par-cela de colegas tem medo dodescredenciamento, única forma dese fazer justiça, de valorizar onosso trabalho e, principalmente,de fazer voltar ao nosso consultórioe clínica o paciente particular.Outros pacientes (executivos deempresas, por exemplo) que pagammuito e, com razão, são exigentes,também devem pagar mais peloatendimento em clínica ou consul-tório, pois quando internados emacomodações superiores (aparta-mentos ou suítes), pagam dobradopelos nossos honorários. O momentoé este. Vamos participar do movi-mento médico que sacode o Brasil eexigir respeito e boa remuneraçãopelo trabalho que somente nóspodemos executar.

George BitarEditor-chefe

particular existeA SBOT na vanguarda do

MOVIMENTO MÉDICOA SBOT na vanguarda do

MOVIMENTO MÉDICO

Julho 2004

A SBOT noCAMINHO CERTO

ENTREVISTA

Visite o seu portal www.sbot.org.br 3

fiquei surpreso. A SBOT possui umaestrutura muito grande e está muitobem montada, com um grandenúmero de sócios e isso faz com quetodos os projetos sejam realizadossempre da melhor maneira possível.

Como o senhor avalia a lutapela implantação da CBHPM?É uma luta fantástica e eu me sintoorgulhoso em estar fazendo parte deuma diretoria que praticamenteiniciou todo esse movimento aopromover o Fórum de Defesa Profis-sional em São Paulo, no início doano. Temos de olhar essa questãopor dois ângulos: o médico precisabrigar para melhorar a qualidadeda sua própria formação na gra-duação e na residência médica; eem segundo lugar, na medida emque cresce sua qualidade técnico-científica, precisa exigir melhorescondições de trabalho, com umaremuneração adequada. Não épossível que as coisas continuemdessa forma, em que um profissionalnão consegue exercer uma boamedicina dentro de critérios técnicose profissionais porque o que elerecebe de honorários é extrema-mente baixo. Essa é uma briga daclasse médica. Por isso creio quequanto mais o médico for bemformado, com maior capacitaçãotécnica e científica, mais ele poderábrigar por um maior respeito à suaprofissão.

A SBOT está no caminho certo,então?Esse é um bom exemplo do que eudisse. A SBOT já está muito bemembasada no lado científico e podedar mais atenção para a área dadefesa profissional. Ela já vinhabrigando por todos os sócios, mashoje levanta uma bandeira sobre oproblema dos honorários dos seusprofissionais ortopedistas, evidente-mente tentando fazer com que todasas outras especialidades médicastambém venham a brigar para queas condições de trabalho melhorempara todos.

O senhor especializou-se namedicina esportiva. É um tra-balho gratificante?Totalmente. Tive a felicidade de fazeruma conciliação entre a atividade no

esporte – em especial o futebol – ea atividade paralela. Não pude darcontinuidade à medicina públicaporque o esporte foi preenchendotodos os espaços. E na atividade deconsultório, exerço tanto a parteclínica quanto cirúrgica das lesõesdo esporte, com enfoque naspatologias do joelho.

Em que hospital público osenhor trabalhava?No Hospital dosServidores do Estadodo Rio de Janeiro,mas tive de me exo-nerar por conta dasatribuições crescentestanto em consultórioquanto no futebol.Fiquei um pouco frus-trado porque o dia adia de um hospital éfascinante para omédico. Entretanto, oafastamento me per-mitiu dar uma se-quência melhor aoesporte e partir paraoutro desafio: parti-cipar de uma socie-dade para fundar umhospital no Rio deJaneiro. Com a inau-guração vou poderrealizar outro sonho,que é montar umserviço de ortopediamuito bem estru-turado. Espero poderpreencher essa lacunaque ficou em nãoestar atuando num hospital.

Como o senhor avalia a orto-pedia e o esporte atualmente?Eu defino a medicina despor-tiva em duas partes: a fisiologiado exercício – que é feita principal-mente por cardiologistas voltadospara área esportiva – e atraumatologia desportiva. E não épossível imaginar qualquer atividadedesportiva sem um traumatologistado lado. Nosso contato com opaciente, que é um atleta, éfascinante porque a reação a umarecuperação é diferente. Pessoal-mente tenho um grande orgulho emver um atleta submetido a umlongo tratamento – conservador

É a primeira vez que osenhor participa da dire-toria da SBOT?

Sim, é a primeira vez e estou muitosatisfeito por ter sido convidado epor poder participar desta diretoria,onde está havendo uma unidademuito grande, com o cuidado demanter a formação científica etentando aprimorar a defesaprofissional para que os colegastenham o direito de exercer suaprofissão e receber honoráriosjustos.

Quais são as características dafunção que o senhor exerce? Éfácil...ou difícil?Nem uma coisa nem outra. Emalguns assuntos somos mais exigidosdo que em outros e, apesar de asecretaria-geral ser a área onde seconcentra o maior número de ativi-dades, temos procurado discutirtudo o que acontece e participar datomada de decisões. Em princípiosomos levados a crer que é poucotrabalho, mas na prática não é bemassim. Conforme nos envolvemospodemos ver o quanto vale o tra-balho de cada membro da diretoria.

Já foi dito que a SBOT é muitomais complexa do que parece.O senhor sentiu a mesma coisa?Sim, mas como eu já tinha umanoção dessa complexidade por tersempre atuado dentro do âmbito doComitê do Trauma Desportivo, não

ou cirúrgico – poder retornar àsatividades e continuar rendendo omesmo de antes. Isso é fantástico.

Qual é a dinâmica do trabalhoda equipe médica na SeleçãoBrasileira e como é a relaçãocom a equipe técnica?Eu sou coordenador médico e fazemparte da minha equipe o dr. RodrigoLasmar, como traumatologista, o dr.Serafim Borges, médico clínico que

dá suporte na parte defisiologia do exercício,o fisioterapeuta LuizAlberto Rosan e anutricionista Silvia.Temos uma estruturamuito boa que tam-bém existe nas cate-gorias de base. Emtermos de trabalho emgrupo, tanto o LuisFelipe Scolari quantoCarlos Alberto Parreirasão pessoas que res-peitam a opinião dodepartamento médicoe sabem que o tra-balho grupo é fun-damental para se terresultados positivos.

Agosto é mês deolimpíadas. Comoestá sua expec-tativa com relaçãoao rendimento dosatletas brasileiros,do ponto de vistafísico?Muito alta. Hoje no

Brasil não se fala apenas emfutebol; temos um excelente nívelno basquete, tênis, natação,atletismo e no vôlei, que acaba deconquistar o quarto título daLiga Mundial de forma brilhante.As modalidades esportivas noBrasil cresceram e é evidente quea área de saúde também evoluiu.O responsável médico do Co-mitê Olímpico Brasileiro é o orto-pedista João Granjeiro Neto,que faz um trabalho maravi-lhoso. Tenho certeza que a res-posta dos atletas durante osJogos Olímpicos estarão à alturado amparo profilático e tera-pêutico de um grande departa-mento médico.

A SBOT noO 2º secretário da

SBOT, José Luiz Runco,

se diz um profissional

realizado por ter

escolhido o esporte

como área de atuação

principal. Nesta

entrevista, ele falou do

seu trabalho à frente

do Departamento

Médico da Seleção

Brasileira de Futebol,

de sua expectativa para

as Olimpíadas e do

trabalho da SBOT na

área de Defesa

Profissional

)CAMINHO CERTO)

“A SBOT já estámuito bem

embasada no ladocientífico e podedar mais atençãopara a área da

defesa profissionalpara que ascondições de

trabalho melhorempara todos”.

José Luiz Runco

Jornal da SBOT

Prêmios anuais da SBOT

Critérios definidos

Envie seu e-mail: [email protected]

ENTREVISTA ESPAÇO JURÍDICO

Recertificação:quem tem esse direito?Recertificação:quem tem esse direito?

AComissão de EducaçãoContinuada e Pesquisa - CECda SBOT, a partir do ano

2000, ao concluir estudos sobre anecessidade de reciclagem dosconhecimentos do ortopedista, sobenfoque exclusivo da importância daatualização, criou a Recertificação,com base nas "Normas para obtençãode Recertificação do título deespecialista". O requisito para que asolicitação possa ser apreciada, é queo interessado seja Membro Titular daSBOT, com título de especialista obtidohá mais de 5 (cinco) anos e esteja quitecom as anuidades.Preenchida a primeira exigência, oortopedista precisará apresentar ostítulos obtidos nesse período (cincoanos), os quais precisam somar 80pontos, distribuídos entre trabalhospremiados, publicações científicas,conferências, congressos no exterior,cursos, jornadas e simpósios,devidamente relacionados em lista a

parte. O membro com doutorado elivre-docência conseguirá a totalidadedos pontos exigidos, assim como oMestrado, que gera 40 pontos.Independente do número de pontosobtidos pelo membro da sociedade,vale ressaltar que é obrigatória aparticipação em pelo menos um (01)Congresso Brasileiro - CBOT. O siteda SBOT fornece todas asinformações, dispondo, inclusive, deformulário padrão para a inscrição.Apesar de não ser obrigatória, ésabido que outras sociedades deespecialidades médicas já adorarama Recertificação. A Associação MédicaBrasileira (AMB) está apreciando aquestão para, se deliberar favoravel-mente pela obrigatoriedade, unificaros requisitos. Por fim, dando ênfase àindagação proposta, apenas oMembro Titular da SBOT pode solicitara Recertificação.

Adriana C.Turri JoubertAssessora Jurídica da SBOT

PRÊMIO ANUAL

SBOT prepara a próxima edição dos Prêmios Anuais, que estãodivididos nas categorias Estudo Clínico e Pesquisa. O prazo de

inscrição vai até 30 de setembro

AComissão de Educação Conti-nuada abriu as inscriçõespara o Prêmio Anual da

SBOT, evento que conta com o patro-cínio da Merck Sharp & Dohme,através do antiinflamatório VIOXX.O prêmio foi criado para estimulara produção de trabalhos científicospor parte dosmembros daSBOT e os orto-pedistas pode-rão concorrernas categoriasEstudo Clínicoou Pesquisa.Serão dois prê-mios em cadacategoria: umpara o melhortrabalho e outro para o JovemPesquisador (até 40 anos de idade).Para se inscrever o autor principaldeverá ser membro Titular da SBOT,estar quite com a tesouraria eregularmente inscrito no CongressoAnual da SBOT. Os trabalhos devemser inéditos e o regulamento prevêa desclassificação sumária dos origi-nais que tenham tido divulgação

prévia no todo ou em partes, tantono Brasil quanto no exterior. Apremiação será feita durante o 36ºCBOT, que começa no dia 30 deoutubro, no Rio de Janeiro. Osoriginais devem ser enviados até 30de setembro de 2004 para a CEC,localizada na sede da SBOT

Nacional. Ca-da categoriaterá uma co-missão julga-dora consti-tuída de trêsmembros es-colhidos pelaCEC, que teráaté 15 de ou-tubro para darseu parecer. A

decisão é irrecorrível. O vencedor decada categoria receberá um prêmiono valor de R$ 1,5 mil e terá direitoa três minutos para apresentar o re-sumo do trabalho no 36º CBOT. ACEC aconselha a leitura completa doregulamento, que já está disponívelno site da SBOT, e informa que osPrêmios Anuais não têm relação comos temas livres do Congresso.

Consultar o regulamento no site da SBOT: www.sbot.org.br

CATEGORIA CLÍNICOPrêmio Prof. Luiz de Rezende Puech R$ 1.500Prêmio Prof. Bruno Maia R$ 1.500

CATEGORIA PESQUISAPrêmio Prof. Gastão Veloso R$ 1.500Prêmio Prof. Orlando Pinto de Souza R$ 1.500

Prêmios anuais da SBOTInscrições até 30 de setembro de 2004

Critérios definidos

Em julho a CBHPM completouum ano do seu lançamento.Qual é sua avaliação?

Avançamos de forma extraordinárianos últimos meses graças à mobili-zação e à unidade da classe médica.As entidades médicas negociaramnacionalmente com a Unidas e oreflexo é que em deter-minados estados já fo-ram fechados algunsacordos. O mesmo ocor-reu com algumas singu-lares da Unimed, casode Sergipe, por exemplo.Apesar da interme-diação da Agência Na-cional de Saúde, enfren-tamos dificuldades paranegociação com o sis-tema Fenaseg. O únicogrupo que não res-pondeu às nossas pro-postas foi o sistemaAbramge, que deveráser o próximo alvo damobilização da categoria.

A não adesão imediata daUnimed foi uma decepção?De certa forma, sim. Esperávamos quea Unimed, por ser a cooperativa dosmédicos, tivesse um pouco mais deagilidade no processo de implantação.Somente no mês de junho recebemosuma posição mais clara da coopera-tiva sinalizando a implantação daCBHPM no sistema de intercâmbio.

Muitas reuniões com as ope-radoras ocorreram em ambientehostil. Isso abalou a relaçãomédico-empresas?Realmente foram reuniões muitotensas, porém, em nenhum momentonos deixamos levar pelo ambientecriado. Hoje os médicos sabem clara-mente o que querem e não irão abrirmão das suas reivindicações que, naverdade, beneficiam diretamente osusuários dos planos de saúde.

Como o senhor avalia a união daclasse médica pela CBHPM?Nunca constatei em toda a história dacategoria tamanha unidade. Nãopodemos mais aceitar que as em-presas ditem normas estabelecendocomo nós devemos atender os nossospacientes. Isso é prerrogativa única eexclusiva do profissional.

Qual é a importância das socie-dades médicas nesse processo?Foi e está sendo fundamental para odesenvolvimento do movimento mé-dico. Um exemplo disso foi a parti-

cipação de todas as especialidadesna grande mobilização realizada nodia 15 de junho em Brasília, quandonos reunimos com parlamentares como objetivo de aprovar a lei federal deautoria do deputado InocêncioOliveira (PFL-PE), que insere a CBHPMcomo referencial para o sistema

suplementar de saúde.

A ação do MinistérioPúblico como me-diador em algumasregiões surpreendeu?Não, porque a principalfunção do MinistérioPúblico é a de zelar pelosdireitos da sociedade. ACBHPM traz garantias deassistência de qualidadeà população, além deoferecer acesso a mais demil novos procedimentos.Temos certeza de que oMinistério Público visua-lizou a CBHPM sob essa

ótica, e por isso não se furtou em de-fender seus interesses.

Vários estados estão aprovandoleis específicas para a adoção daCBHPM. Isso já é uma vitória?É verdade. Espírito Santo, Rio Grandedo Norte, Pernambuco e, mais recen-temente, o Piauí aprovaram leisespecíficas sobre a CBHPM. Outrosestados seguem o mesmo caminhocom projetos de lei em andamento,mas o que pretendemos é uma leifederal.

E a negociação com a ANS?Recebemos sinalização positiva tantodo Ministério da Saúde como daAgência Nacional de Saúde Suple-mentar, que prometeu adotar osprocedimentos da CBHPM em seu rol.Todos entenderam os benefícios quea CBHPM traz à população. Apenasas operadoras mercantis de saúde nãoquerem entender dessa forma, poisestão mais preocupadas com os lucrosexorbitantes do que com a qualidadeda assistência à saúde.

Quais são os próximos passos?Atualmente estamos com o nosso fococentrado nas negociações com asempresas ligadas à Fenaseg. Depoisdisso, voltaremos nossos olhos emdireção aos planos ligados àAbramge. E quanto ao futuro, nãotenho dúvida, a CBHPM será implan-tada, pois esse é o desejo de todos osmédicos. A grande mobilização nacio-nal, que já atinge 18 estados, é amaior prova disso.

Um ano de CBHPMUm ano de CBHPMNo último dia 17 de julho a CBHPM completou um ano de seu

lançamento em Vitória, no Espírito Santo. O presidente da AMB,Eleuses Vieira de Paiva, faz uma avaliação do movimento e diz que

a união dos médicos é algo para ficar na história

Eleuses Vieirade Paiva

Julho 2004 Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP 5

MINISTÉRIO PÚBLICO

A luta pela implantação da CBHPM no Mato Grosso do Sul está acirrada.Além das empresas, os ortopedistas e demais médicos precisam vencer a

resistência do Ministério Público Estadual.

O Ministério Públicotem servido de me-diador entre a clas-

se médica e as empresas deassistência médica suple-mentar em quase todos osestados, mas no Mato Grossodo Sul adotou o caminho con-trário. Desde que as entidadesdispararam o movimento, oMP vem colocando os mé-dicos na berlinda. Primeiro, oMinistério Público Federalposicionou-se contra o fato deas sociedades médicas apli-carem o código de ética emquem furasse o movimento eabriu uma representação contrao Conselho Regional de Medicinado estado, mas o departamentojurídico do Conselho Federal deMedicina decidiu que não vai cederàs pressões.Depois foi a vez do Ministério PúblicoEstadual, que entendeu que omovimento era ilegal e moveu umaação, chegando a abrir inquéritopolicial contra os integrantes daComissão Estadual para implan-tação da CBHPM, mas o processoestá sendo revertido na justiça. Semconseguir interferir no movimento, oMPE resolveu abrir processo contradois médicos: um contra o ex-presidente da SBOT regional MS emembro da comissão estadual de

implantação da CBHPM , CláudioSaad, e outro, contra o ortopedistaMarcos Henrique Marini, que repre-senta o Conselho Nacional de De-fesa Profissional da SBOT no Estado."Não conseguimos entender osmotivos que levaram o Estado amover a ação, já que em pratica-mente todas as regiões o MinistérioPúblico entendeu que o movimentoé justo e vem mediando as discus-sões, inclusive dando ganho decausa aos médicos", diz o ortope-dista. Segundo ele, os médicos jáfizeram vários convites para explicaro movimento e conversar com osprocuradores, que se recusam a seencontrar com a classe médica. Nocaso de Marini, chegou-se inclusive

a instaurar inquérito policial."Esse mesmo procurador quisprender dois colegas médicos,numa posição completamentearbitrária. Nossa assessoriajurídica está cuidando docaso, mas o fato é queestamos enfrentando umabriga muito grande no MatoGrosso do Sul", conta.A Unidas, que chegou a fazeruma proposta e que foirecusada por estar muitoabaixo do que preconiza aCBHPM, também tem senegado a conversar com osmédicos, mas o movimento

segue firme. A ortopedia foi aprimeira a levantar a bandeira noestado e uma das poucas especia-lidades onde a adesão é de 100%."Já não estamos atendendo cercade 30 convênios desde dezembrodo ano passado. Atendemos peloreembolso e instruímos os pa-cientes a cobrarem dos planos desaúde. Nosso maior problema éque não temos tido adesão dealgumas especialidades, masestamos firmes", diz Marini. Osortopedistas entraram numa novafase e estão fundando umacooperativa para fazer frente àsações das empresas – e doMinistério Público – e fortalecer omovimento no Estado.

LEGISLAÇÃO

ODiário Oficial da Uniãopublicou, no dia 15 de junho,a portaria 1167, do Ministério

da Saúde, e a portaria 213, da Secretariade Atenção à Saúde, que institui a PolíticaNacional de Atenção em Traumato-ortopedia em Alta Complexidade. A me-dida foi tomada para garantir o atendi-mento integral na área de traumato-ortopedia aos usuários do SUS, organizara assistência em serviços hierarquizadose regionalizados e estabelecer o sistemade referência e contra-referência, garan-tindo uma estrutura hospitalar de altacomplexidade, com área física ade-quada, profissionais qualificados esuporte de serviços auxiliares de diag-nóstico e tratamento. A SociedadeBrasileira de Ortopedia e Traumatologia(SBOT), com suas regionais e comitês,será o órgão civil de apoio técnico-consultivo na execução das ações,quando solicitada pela CoordenaçãoGeral da Alta Complexidade. Nosanexos I e II da Portaria 213 estão des-critas as normas de classificação ecredenciamento de serviços e unidadesde assistência de alta complexidade,assim como a relação dos procedi-mentos. A íntegra das duas portarias eseus anexos poderão ser consultados nosite da SBOT (www.sbot.org.br).

Altacomplexidadecomplexidade

Ministério da Saúde institui aPolítica Nacional de Atenção em

Traumato-ortopedia em AltaComplexidade. A SBOT será o orgão

civil de apoio técnico e consultivopara a execução das ações

Mato Grosso do Sul não teme retaliação

Mato Grosso do Sul não teme retaliação

Assembléia dos médicos no estado:ortopedia lidera o movimento

Jornal da SBOTLigue grátis 0800 5572686Jornal da SBOT

DEFESA PRO

As regionais da SBOT em todo oBrasil estão completamenteengajadas no movimento pelaimplantação da CBHPM. Emmuitos locais, inclusive, a Orto-pedia é a especialidade que liderao movimento, participando ativa-mente do processo de tomada dedecisões e da negociação com asempresas. A SBOT está organizadaem todos os estados, com umrepresentante local do ConselhoNacional de Defesa Profissional,que é responsável pela mobili-zação dos ortopedistas no âmbitoregional. Em janeiro a SBOTpromoveu o primeiro grandeevento do ano visando a implan-tação da CBHPM e a partir daídezenas de movimentos passarama ser organizados em todo o País.O Jornal da SBOT ouviu os presi-dentes de todas as regionais sobrecomo está o ânimo dos ortope-distas nos estados.

Goiás"Temos tido grande representatividade na Comissão Estadualpela implantação da CBHPM, na Associação Médica do Estadoe no Conselho Regional de Medicina, do qual sou conselheiro.Todas essas entidades têm trabalhado na luta pela implantaçãoda CBHPM. A SBOT está em sintonia com as demaisespecialidades, participando de um contexto único a todas asdemais sociedades médicas".

Robson Paixão de Azevedo

Acre"A Ortopedia foi a primeira especialidade a semanifestar a favor da CBHPM no estado. Hoje atabela já foi implantada, faltando apenas aadesão da Unimed. A SBOT promoveu reuniõespara esclarecimento dos sócios e conseguiucoesão histórica entre eles".

Roberta do Couto Pinho

Roraima"Todos os meses nos reunimos com os presidentes do CRM, da Associação

Médica de Roraima, do Sindicato dos Médicos e das sociedades de especialidadespara discutir o andamento da implantação da CBHPM. Em Roraima todos os

ortopedistas assinaram carta reivindicando a implantação". Nilo Brandão Neto

Rondônia"Estamos lutando para im-plantar a tabela da CBHPMcom adicional de 20%, e paraisso, todos ortopedistas assi-naram carta enviada às opera-doras fazendo a solicitação".

Roberto Álvares Pintan

Amazonas"Nos reunimos periodicamente com o CRM, com os ortopedistas e proprietáriols de clínicasortopédicas para discutir a implantação. O movimento está começando, mas temos conseguidoadesão de todos. Esse foi um dos assuntos debatidos no último Congresso Norte-Nordeste, queocorreu recentemente em Manaus e que contou com a participação do presidente Neylor Lasmare outras importantes lideranças médicas nacionais".

Vanderson de Araújo

Rio Grande do Sul"Estamos apoiando o movimento e participando de todas asatividades organizadas pela Comissão Estadual pela implantaçãoda CBHPM. As principais conquistas aconteceram no interior doestado, como em Passo Fundo, onde a cooperativa dos ortopedistasconseguiu impor os valores da tabela".

Antonio Carlos Flores dos Santos

Participação ativa das regionaParticipação ativa das regionaPará"Em nosso Estado a SBOT fazparte da Comissão de nego-ciação pela CBHPM. Colocamosa Cooperativa dos Traumato-ortopedistas à frente das nego-ciações com os Planos de Saúde,através de procurações assi-nadas pela maioria dos ortope-distas paraenses" .

Fábio Santana

Maranhão"Nosso movimento está bem adiantado e somos um dos estado

pioneiros na implantação da CBHPM. A SBOT sempre estevpresente, das reuniões iniciais até as negociações, e foi a primeir

das sociedades médicas de especialidades que entregou ao CRMestadual o documento de descredenciamento de todos os convênio

que não aceitaram a negociaçãoJosé Wanderley Vasconcelo

Mato Grosso do Sul"Temos observado as recomendações daSBOT nacional. Agora, começamos amontar a cooperativa dos ortopedistas eesta passará a lutar pela CBHPM".

Carlos Augusto Laureano Leme

Paraná"Estamos dando total apoio à comissão estadual pela implantação, que juntoao CRM e à Associação de Medicina do Paraná, tem lutado pela remuneraçãojusta. Nos reunimos semanalmente para discutir e no último encontro aassessoria jurídica do CRM nos orientou a entrar com medida cautelar dandoprazo de 30 dias para negociação". Eduardo Shigueki Hayashi

"A SBOT está de pvezes por semana implantação. Nem tao movimento, já qde plantões em hosmas estamos commédicas nacionais eessa situação".

Distrito Federal"Como presidente da Associação de ClínicasOrtopédicas e Ortopedistas do Distrito Federal tenhoparticipado ativamente como membro da comissãopela implantação da CBHPM ".

Afonso Henrique P. de Almeida FernandesMina"Estamototal aatravésgação inclusiveboletim

J

Mato Grosso"Estamos participando da Comissão pelaImplantação da AMB regional, além de informarnossos sócios através de reuniões e mala-direta,visando a união entre os ortopedistas".

Maurício de Araújo Allet

Tocantins"Todos os ortopedistas do Tocantins são sócios da SBOTe vêm se mostrando engajados na luta pelaimplantação. Conseguimos procuração de todos osortopedistas autorizando a SBOT a negociar em nomede toda a classe. O processo de negociação é lento,mas estamos avançando".

Neimar Cabral de Lima

Julho 2004 Visite o seu portal www.sbot.org.br 7

OFISSIONAL

Bahia "O movimento pela implantação da CBHPM na Bahia é um dos maisfortes no Brasil. Isto só foi possível devido ao trabalho conjunto das 36especialidades, e a SBOT tem se mostrado atuante dentro desse grupo.Semanalmente nos reunimos para discutir o andamento das negociaçõese já estamos divulgando o 23º boletim com os resultados desses encontros".

Flávio Robert Sant`Ana

Santa Catarina"Além de ser o presidente da regional da SBOT represento o CRM na ComissãoEstadual pela implantação da CBHPM. Estamos vivendo um impasse porque aUnimed, que atende 85% dos usuários, vem postergando a implantação, apesarde já ter afirmado ser favorável aos médicos. A SBOT tem alertado seus sóciospara que não façam adiantamento de contratos de forma precipitada e mantemosos mesmos informados das negociações através de correio eletrônico".

José Francisco Bernardes

São Paulo"Temos apoiado ativamente as atividades do movimento pela implantação da CBHPM.Estivemos em Brasília na manifestação em prol da implantação e nas assembléiasestaduais. O presidente da Comissão de Defesa Profissional da SBOT, George Bitar émembro da regional de São Paulo e sua atuação tem sido fundamental para oengajamento dos ortopedistas de todo o estado".

Pedro Doneux Santos

Alagoas"Conseguimos uma liminar, semelhante àconcedida pela Justiça na Bahia, onde os planossão obrigados a repassar os valores adotados pelaCBHPM. Os ortopedistas tiveram fundamentalparticipação nessa conquista, pois fomos os únicosem todo o Estado a descredenciar coletivamente oGrupo Unidas".

Cleber Barbosa Barros

Rio de Janeiro "Juntamente com o CRM fizemos um dia de paralização no atendimento, servindocomo pré-aviso às operadoras. Na ocasião, a ortopedia foi a única especialidadeque teve 99% de seus serviços fechados".

Carlos Alfredo Lobo Jasmim

Piauí"Além de presidir a regionalda SBOT no Piauí sou vice-presidente da Comissão Estadualpela implantação da CBHPM.Conseguimos importantes vitó-rias no Estado, onde 85% dos pla-nos já entraram em acordo coma comissão. A SBOT está colhen-do assinaturas dos ortopedistasem um manifesto de apoio àimplantação integral da CBHPM".

Leonardo Eulálio Lima

Julho 2004

As entidades médicas resolveramparalisar o atendimento da Golden

Cross e das seguradoras no municípioa partir de 30 de julho

Numa assembléia histórica, que levou maisde 800 médicos ao anfiteatro do HotelRenaissance, os médicos paulistas resol-

veram paralisar o atendimento dos usuários daGolden Cross e dos seguros-saúde a partir de 30de julho. A decisão foi tomada porque apenas cincoempresas responderam às cartas enviadas após aassembléia de 1º de julho, dia em que o municípioaderiu ao movimento. O encontro foi conduzido pelopresidente do Conselho Regional de Medicina deSão Paulo, Clóvis Constantino e contou com aparticipação dos presidentes da Associação Mé-dica Brasileira, da Associação Paulista e Baianade Medicina, dos sindicatos médicos, sociedadesde especialidades e parlamentares ligados à áreada saúde.O presidente do Cremesp, Clóvis Constantino,destacou a força do movimento no ABC, no interiore na Baixada Santista, que já suspenderam o atendi-mento às seguradoras em 1º de julho. Para o presi-dente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva, os médicosdevem ser duros com as empresas. "Não aceito quedono de banco interfira no meu direito de prescrevero tratamento mais adequado ao meu paciente,pagando valores absurdos ou limitando a realizaçãode exames. Ou colocamos um fim nesta situaçãoimediatamente ou o atendimento médico no Brasilvai piorar a cada dia", disse. O presidente daAssociação Baiana de Medicina, José CarlosRaimundo Brito, que também compareceu aoencontro, declarou que o movimento "precisa daforça de São Paulo para ter sucesso".O presidente da Comissão de Defesa Profissionalda SBOT, George Bitar, que participou do encontrojuntamente com outros ortopedistas, foi um dosprimeiros a pedir a palavra após o discurso dosintegrantes da mesa. Ele disse que a SBOT já estámobilizando todos os ortopedistas do estado paraque a adesão ao movimento seja de 100%. "Osortopedistas de todo o Brasil já estão comprometidoscom o movimento, com total apoio da SBOT. Noâmbito do estado de São Paulo, os colegas deSantos, do ABC, Vale do Paraíba e de outras regiõesdo interior já estão mobilizados e temos certeza deque a resposta dos demais colegas do estado seráa mesma", declarou em plenário. Eleuses Paivaadiantou que a Unimed e o Grupo Unidas jádemonstraram interesse em fechar acordos com osmédicos. As entidades vão enviar correspondênciaa todos os médicos explicando as decisões e comofuncionará o sistema de reembolso e os resultadosserão avaliados no dia 17 de agosto, quando haveráuma nova assembléia.

ais em todo o Brasilais em todo o Brasil

Espírito Santo"A SBOT no Espírito Santo participa das assembléias permanentes no CRM, visandoa montar estratégias conjuntas de atuação. Encaminhamos correspondênciasaos ortopedistas para motivação e divulgação das negociações".

Jorge Luiz Kriger

oosveraMos".

os

Pernambuco"Conseguimos um fato inédito: um compro-misso assinado por todos os ortopedistas deque se houvesse retaliação contra qualquerserviço, todos tomariam partido do punido.Temos distribuído panfletos explicativos nosconsultórios e nota de esclarecimento emjornal dominical de maior circulação".

Otávio Caraciolo Borba

Paraíba"As negociações estão sendo realizadas emconjunto com a AMB-PB, CRM-PB, AssociaçãoMédica de Campina Grande e Cooperativas deOrtopedia de João Pessoa (COORT-PB) e CampinaGrande (COOTAC). A comunidade ortopédicaparaibana, através da SBOT e das Cooperativasde Ortopedia, estão estudando as propostas jáapresentadas".

Giovannini César Figueiredo

Sergipe"Estamos em processo de descredenciamento em massa de algumasoperadoras que não aceitaram a implantação da CBHPM. O CRM farábusca ativa nos consultórios para fiscalizar o cumprimento das decisõestomadas em assembléia".

Sylvio de Mendonça Cardoso

Cearálantão e vem se reunindo duascom a Comissão Estadual pelaodos os ortopedistas têm aderido

que alguns trabalham em regimespitais, o que dificulta a adesão,prometidos com as entidades

e nos empenhando para reverter

Francisco Machado

Rio Grande do Norte"A ortopedia é um dos grupos mais unidos no Rio Grande do Norte,com apoio integral de todos ortopedistas. Temos reuniões muitoprodutivas com o CRM, Associação Médica e representantes deoutras especialidades visando uma parceria na luta pela CBHPM".

Jean Válber Varela Rodrigues

as Geraisos dando adesãoao movimento,s da sua divul-entre os sócios,e em nosso último

m".José Alexandre

Reale Pereira

São Paulovai pararSão Paulo

vai parar

Jornal da SBOT

OPINIÃO

8 Envie seu e-mail: [email protected] Jornal da SBOT

Num desses encontros médico-acadêmicos da vida presen-ciei o depoimento técnico-

profissional de uma tutriz, quedeslumbrada descrevia a "incrívelexperiência" vivenciada com seu grupode tutoria na universidade. Para ela,uma docente no ensino superiormédico, era realmente inusitado efabuloso poder compartilhar osproblemas e conflitos dos alunos dagraduação, enquanto comiam umapizza ou desenvolviam outro tipoqualquer de atividade integralistade grupo.Mas por que estamos tendo queauxiliar e, muitas vezes, "comple-mentar" aspirações de jovens nafaculdade ou profissionais já for-mados? Penso que não se podesurdear, sendo necessário com-preender o que pode ser consideradoum verdadeiro quiasma no modeloeducacional atual. É preciso melhorara capacitação formativa dos sereshumanos e não de técnicos.Da noite para o dia a educação querecebemos, baseada nas nossasorigens étnicas tradicionais, se tornouobsoleta, "das antigas", arcaica enfim.O crescimento humano era construídocomo uma pirâmide, onde os pais e afamília constituíam a base, e os ami-gos, os professores e outras "autori-dades", tinham também seu lugar bemdefinido na escala de valores.Lembro-me bem do respeito quegozavam os professores no InstitutoEstadual de Educação (vejam bem"Instituto de Educação") "OtonielMotta". Eram respeitáveis pelo queconheciam e ensinavam. Viviam, àépoca, a plenitude do significado deser um professor. De repente o mundoe os costumes mudaram. Passamos do"comportamento reprimido" ao "tudopode" e queremos fazer crer que tudoestá melhor. Será? Hoje a informaçãochega aos lares e suas cabeças, deforma ágil, porém, simplificada e jámastigada. Com a globalização, háuma tendência à uniformização deconceitos que parecem reais e sãopassados aos cidadãos que estão cadavez mais se tornando virtuais. Ondeestá a necessária filosofia paraadequar decisões e o comportamento?Onde está a humanização das pes-soas? Não podemos viver este climade "vale-tudo" ou, "...desde que eu medê bem, tudo bem !" Até na Faculdadede Medicina, falam em "humanizar omédico"! Pode haver pleonasmomaior? Não lhes parece um óbviocontra-senso?

Nas gerações mais recentes, a mãenão mais se valoriza como educadorados seus filhos. Parece que ficou feio,antiquado, "demodè", ficar em casapara cuidar da formação do seu bebê.Todas têm profissão e todas têm desair à luta. Vocêsabe que é ver-dade! Por vezes,gastam mais doque ganham sim-plesmente parapagar alguém queseja "boazinha", eacompanhe os pri-meiros passos deseus filhos. Du-rante a semana,essas crianças são doutrinadas poressas cuidadoras semi-alfabetizadasque, invariavelmente, detonam algumeletrodoméstico com programação"altamente culta e instrutiva para pren-der a sua atenção" e, ao final do dia,relatam com detalhes suas atividades.Assim é forjada a fase mais criativade suas vidas.Nos finais de semana, o casal, comaquele sentimento de culpa pela"ausência" durante a semana, saturaa criança com todo e qualquer tipo deoferta e facilitação para demonstrar-lhe todo o seu afeto.Depois estas crianças vão para aescolinha e, a seguir, cumprem osvários graus em escolas que sãoapenas observacionais, ou seja,ninguém interfere, corrige, orienta oueduca a criança. Há pais que nãoadmitem que chamem a atençãode suas "princesas ou príncipes".Escolas que fazem muito bonsrelatórios (alguns online), referindoque a criança conversou, caiu etc.Quando não, a insegura coordena-dora relata: "Mãezinha, sua criançapor vezes tem um comportamentodiferente" – e aconselha – "seria bom,talvez, quem sabe, consultar um psicoisso, um psico aquilo".Na faculdade, após insanos pro-cessos cibernéticos seletivos, queavaliam apenas resultados tipifi-cados em retângulos ópticos, enão pessoas e pensamentos, essascrianças vencedoras são recebidascomo heróis. Saem na TV, dãoentrevistas e passam a ser supervalorizadas no ambiente familiare social. A auto-estima é intangível,estão acima de qualquer mortal. Enovamente aqui, nós, aqueles mes-mos pais com aquele velho senti-mento de culpa, começamos areinventar a roda: "os meninos pre-

cisam de alguém para contar os seusproblemas, suas angústias e seus con-flitos". "Tadinhos, são tão carentes!" –ouvi de uma professora universitária.Criou-se então a tutoria, mas tutor nodicionário é o indivíduo legalmente

encarregado detutelar alguém, éo protetor, odefensor. "Tutornão fica bem" –disse-me umamigo – "lá naescola somosmentores”, quesignifica pessoaque guia, ensinaou aconselha ou-

tra; mestre. Professor, no mesmo dicio-nário significa aquele que professa ouensina uma ciência, uma arte, umatécnica, uma disciplina; o mestre.Ora, um dia as pessoas tem que assu-mir que cresceram e crescer para o serhumano significa assumir respon-sabilidades. Especialmente na me-

dicina isto éfundamental.Será que de-vemos mesmo continuar com essecomportamento cabalista, acei-tando passivamente que "as nos-sas crianças" fiquem nessa de"fui mal porque o professor é umchato, tal professor não dá umaaula divertida e pergunta na provao que não falou na aula"? Ondeestão os livros? Já não cabem maispensamentos do tipo "eu sou bome se eu não der certo, o mundo é queé culpado".Está na hora de assumirmos cadaum a sua missão, onde PROFES-SOR é professor, ALUNO é aluno,cada qual com suas responsa-bilidades, interagindo num convívioprofissional amigável e produtivo,mas acima de tudo mais responsávele menos paternalista.

Cláudio Santili

Quem espera que a vidaSeja feita de ilusão,

Pode até ficar malucoOu morrer na solidão;É preciso ter cuidado

Para mais tarde não sofrer.É preciso saber viver.(Roberto e Erasmo Carlos)

Elucubrações sobre aElucubrações sobre aFORMAÇÃO EDUCACIONALFORMAÇÃO EDUCACIONAL

Cláudio Santili

Julho 2004 Conheça a sede da SBOT: Al.Lorena, 427 - 14o andar - São Paulo - SP 9

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Evento debateu CONTROLE DA DOREvento debateu CONTROLE DA DOR

O anestesista americano Scott Reubben participou de uma videoconferênciasobre prevenção da dor em cirurgias ortopédicas

A dor é uma entidade que vem sendo alvo deintensos debates nos últimos anos, sobretudonos aspectos de prevenção e controle

adequados. O dr. Scott Reubben, uma das maioresautoridades mundiais nesse campo, participou deuma videoconferência diretamente dos EstadosUnidos com ortopedistas brasileiros na qual expôsos estudos mais recentes sobre o controle da dorperi-operatória. Transmitida pela Conexão Médica,a videoconferência pôde ser acompanhada ao vivoa partir de cinco capitais: São Paulo, Porto Alegre,Salvador, Curitiba e Brasília,com um coordenador emcada local. O ortopedistaRogério Teixeira da Silva, quecoordenou as discussões emCuritiba, informou que oprincipal destaque foi o usode medicamentos paracontrole da dor antes doprocedimento cirúrgico."Até pouco tempo atrás sepreconizava a medicaçãosomente após a cirurgia, mas hoje se sabe que suautilização, inclusive antes da indução anestésica,proporciona bons resultados em termos de controleda dor. O dr. Reubben concentrou sua exposiçãonos trabalhos mais recentes sobre os inibidores daCOX-2, especificamente o rofecoxib, medicamentobastante eficiente e que evita complicações gástricascomuns a outros antiinflamatórios", disse.Segundo ele, a cirurgia constitui uma das situaçõesna medicina em que se sabe previamente que opaciente terá dor. "A cirurgia ortopédica éextremamente dolorosa porque lidamos com aestrutura óssea e os estudos apresentados navideoconferência foram justamente nesse campo",

diz o dr. Rogério. A exposição do anestesista ameri-cano concentrou-se num estudo com três grupos depacientes submetidos a uma cirurgia ortopédica. Oprimeiro grupo recebeu o rofecoxib antes da cirurgia;o segundo, após o procedimento; e o terceiro gruporecebeu placebo. "Os pacientes do primeiro grupoforam os que apresentaram a melhor satisfação emrelação à dor pós-operatória". O público-alvo foicomposto, em sua maioria, por ortopedistas e anes-tesistas, mas houve participação de reumato-logistas, ginecologistas e profissionais de outras

especialidades. Os anes-tesistas receberam o pro-tocolo mais atual sobre comodeve ser feito o controle dador peri-operatória, co-nhecido como Protocolo daAnestesia Multi-modal, quepreconiza o uso de váriosmétodos anestésicos conco-mitantes para controle dador. "Numa cirurgia de joe-lho, por exemplo, usa-se o

bloqueio do nervo femoral associado ao bloqueiotipo RAC ou peridural, medicação antiinflamatóriaantes da cirurgia e morfina no pós-operatório, casoseja necessário", explica o ortopedista. Segundo ele,a videoconferência deixou evidente a necessidade ea importância da educação médica continuada. "Écada vez mais difícil para o médico se manter atuali-zado em função do alto custo para participação emcongressos internacionais e pela demora na chegadaao Brasil de literatura específica. Nesse aspecto avideoconferência se firma como um dos métodos prin-cipais de educação médica, ágil e de custo acessível.Creio que as entidades médicas deveriam cada vezmais investir em iniciativas dessa natureza", concluiu.

O 2º Congresso Brasileiro de Traumatologia Desportiva vai acontecer entre os dias 5 e

7 de agosto de 2004, no Centro de ConvençõesRebouças, em São Paulo. É com entusiasmo quelhe convidamos a participar deste encontro porqueesta área é uma das que mais tem se desenvolvidonos últimos anos no âmbito de medicina esportiva.O estímulo à prática de esporte tem aumentado onúmero de lesões exigindo maior conhecimentodo ortopedista para o diagnóstico, prevenção etratamento, obrigando-o a compreender o gestoesportivo das mais diferentes modalidades suabiomecânica e fisiopatologia. O programa estáextremamente convidativo. Temos a certeza queeste evento, cuidadosamente preparado será ummarco dentro da especialidade em nosso país.

Moisés CohenPresidente do Congresso

“Até pouco tempo atrás sepreconizava a medicação

somente após a cirurgia, mashoje se sabe que sua utilização,

inclusive antes da induçãoanestésica, proporciona

bons resultados em termosde controle da dor.”

Trauma DesportivoTrauma Desportivo

ACCOERJ

ESPAÇO DOSCOMITÊS

Oeditorial publicado naúltima edição do Jornal

da Accoerj (Associação deClínicas e Consultórios Orto-pédicos do Estado do Rio deJaneiro) sob o título acima,tratou da despedida deFrederico Genuíno à frente daentidade, depois de doismandatos consecutivos de doisanos. Na sua gestão a Accoerjtriplicou o número de associados. "O colegaFrederico Genuíno exerceu brilhantes gestões e,juntamente com o Cremerj e com a SBOT-RJ,liderou o movimento dos ortopedistas no estadodo Rio de Janeiro. A Comissão de DefesaProfissional da SBOT nacional se orgulha de aindatê-lo como um de seus membros mais ativos", dizGeorge Bitar.

Missão cumpridaMissão cumprida

FredericoGenuíno

Jornal da SBOTLigue grátis 0800 55726810

CARTAS

As cartas desta seção foram respondidaspelo presidente da Comissão de Defesa

Profissional da SBOT, George Bitar.

não identificado com o número do CRMdo estado. É etico este tipo de propa-ganda? Também não encontrei na relaçãodos associados da SBOT o referido colega.

Alberto Tesconi Croci

Cabe denúncia ao CRM (imediata).Estaremos encaminhando o caso à SBOT-RS para averiguação e formalização dadenúncia ética (ver pág.11).

ConvocaçãoResido em Salvador (BA) e tenho a honrade informar que o movimento pela im-plantação da CBHPM em nosso estado,encabeçado pelas entidades regionais declasse (CREMEB e ABM) e em particular aSBOT regional, presidida brilhantementepelo dr. Flávio Robert Sant'Ana é um su-cesso, o que foi divulgado amplamente emrede nacional recentemente. Esperofirmemente que consigam alcançar osmesmos objetivos em seus respectivos es-tados e se mantenham firmes neste ca-minho, que é o caminho da moralizaçãoda remuneração médica em nosso país.

Alex Guedes

InvasãoTive acesso a um documento do MinistérioPúblico do Estado de Minas Geraisintitulado "Termo de Ajuste de Conduta" ,que permite ao pessoal de enfermagemque presta serviço na rede de saúde públicade Uberlândia a tarefa de "confecção,retirada e colocação de gesso ou calhagessada, independentemente das normaseditadas pelo Cofen". Achei muito estranhoeste documento, onde se começa a passarfunções do MÉDICO para o enfermeiro.Mais estranho ainda é que o mesmorecebeu o aval do representante doConselho Regional de Medicina. Muitocuidado, todos nós, porque queremamordaçar o esculápio, aviltando o atomédico. Também a oftalmologia estáenfrentado uma invasão dos charlatães,intitulados optometristas.

Renzo

O documento enviado pelo colega nãopôde ser publicado em função do formatoinapropriado, mas registramos seurecebimento.

Está na INTERNETNo site artrose.com.br está publicado otexto abaixo.

“Prótese do Quadril - Assim como nosjoelhos, é a troca da articulação por umquadril novo, onde a pessoa recupera amobilidade total da articulação, ocomprimento da perna retorna ao original,ou seja, a perna com artrose avançada doquadril que está mais curta que a outra voltaa ter o mesmo comprimento e a pessoa ficasem dor. As próteses de quadril queutilizamos são da empresa norte-americanachamada Zimmer, líder mundial nafabricação de próteses. São fabricadas emtitânio cirúrgico e com porosidadepatenteada chamada fiber mesch, quepermite que o osso cresça para o interiorda prótese, levando a uma fixação que épraticamente definitiva, não sendo maisutilizado o cimento ósseo, que é um tipo decola e pode se soltar do osso ou da prótese.É composta de um componente acetabular,que refaz a superfície acetabular, que é olado da bacia, um componente femoral, queé introduzido por dentro do canal fêmur;outro componente, a cabeça inter-cambiável, que acoplada ao componentefemoral será a nova cabeça do fêmur, e,

Cirurgia da mãoNa página das Cartas, há um assuntocolocado de forma errada, quando afirmaque é praticamente obrigatório o pedidodo exame de EMG e nem fala da VCN,quando na prática só usamos quando hádúvida diagnóstica. De cada 10 pacientesusamos em no máximo três, pessoas acimade 60 anos devem ter alguma alteraçãona VCN. Acho que não podemos estarforçando os médicos a utilizarem esteexame desnecessariamente e é um examedoloroso, não agradável que só deve serefetuado se necessário, gostaria que fosseutilizado o mesmo espaço para informarcorretamente até talvez pedir umposicionamento da SBCM.

Luiz Carlos Sobania

O Jornal da SBOT errou. Todas as infor-mações técnicas solicitadas são invariavel-mente encaminhadas aos comitês deEspecialidades para as respectivasrespostas. A opinião do professor Sobâniaé bem abalizada e encaminhamos aquestão à Sociedade Brasileira de Cirurgiada Mão. Veja resposta abaixo:

“O diagnóstico da Síndrome do Túnel doCarpo baseia-se no exame clínico. Nãohavendo necessidade teórica para realizarexame eletroneuromiográfico, paraconfirmação do diagnóstico e indicação detratamento. O procedimento cirúrgiconormalmente é indicado nos casos maisgraves e que não evoluam bem com otratamento não cirurgico. O exame deeletroneurografia é bastante útil nos casosduvidosos, para auxiliar o médico nodiagnóstico diferencial com as outraspatologias, e no acompanhamento daevolução de casos especiais".

HonoráriosGostaria de saber a opinião da SBOT comrelação aos convênios médicos que pagamos ortopedistas por hora de trabalho emsuas próprias instalações e não emconsultório. Ou seja, o ortopedista vai aoambulatório de determinado plano desaúde e ganha por hora de trabalho,também sem nenhum ganho por qualquerprocedimento. Hoje a hora é paga porcerca de R$ 25 e atendo cinco consultaspor hora (já agendadas). Assim ganho R$5,00 por consulta e também não háacréscimo por procedimento nenhum. Issoé legal? A SBOT tem alguma sugestão paraeste tipo de remuneração (por hora!).Estamos lutando para implantar a CHPM,o que é ótimo, mas e os ortopedistas"recém-formados" que ainda não têmmovimento em consultório devem sersubmetidos a isso? Acabar com esse tipode remuneração também não deveria seruma diretriz da SBOT?

Mauricio Garber

É lastimável que isso ocorra. Só ocredenciamento universal preconizado pelaSBOT resolverá este assunto. Estamosencaminhando sua denúncia à assessoriajurídica da SBOT.

Propaganda MédicaCuriosamente um paciente metrouxe uma página impressa do sitewww.artrose.com.br do Rio Grande do Sul,a respeito de prótese do quadril.Navegando por aquele site, encontram-secoisas curiosas. Vídeos de pacientes,proposições terapêuticas com fundoexplicativo duvidoso etc. com a identifi-cação parcial do colega dr. Mauro Meyer,

um quarto componente, o polietileno, quefica entre o componente acetabular e acabeça intercambiável e fará as vezes dacartilagem articular. Este polietilenodesenvolvido pela Zimmer, chamado delongevity, está revolucionando o mercadode próteses, pois em laboratório, apresentaum desgaste mais de 100 vezes menor doque os polietilenos convencionais, o que,em consequência, levará a resultadosmuitos superiores aos 94% de durabilidadepor mais de 20 anos dos atuais. O CentroAvançado da Artrose desenvolveu umatécnica cirúrgica através de uma pequenaincisão, do tamanho de 3 a 4 dedos,chamada de mini-incisão, através da qualé realizada a cirurgia de colocação da pró-tese de quadril. O procedimento é realizadocom anestesia peridural podendo o pa-ciente ficar acordado ou dormindo, com du-ração de uma hora. O surpreendente nestatécnica cirúrgica, além da incisão muitopequena, é que a pessoa pode levantar dacama e caminhar sem muletas, com apoiototal da perna operada no dia da cirurgia.A maioria das pessoas já recebe alta e vãopara suas casas no dia da cirurgia, algumasno dia seguinte. Cinco a sete dias após,estão em condições de exercer suas ativi-dades profissionais e/ou habituais, dirigirautomóveis etc. Os pontos são retirados 15dias após o procedimento e após 30 diasos pacientes podem correr, dançar, jogartênis, vôlei, andar a cavalo, pescar etc.Especialista em quadris e joelhos, médicogaúcho, operou recentemente, no México,a ex-primeira dama Sasha Montenegro,atriz do cinema mexicano que foi casadacom o ex-presidente Portilho”.

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Editor-chefeGeorge Bitar

CONSELHO EDITORIAL

Editor Defesa ProfissionalGeorge Bitar

Editor CientíficoGlaydson Godinho

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MembrosTarcísio Eloy P. de Barros Fº

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Fotolito e ImpressãoVan Moorsel, Andrade & Cia. Ltda.

Tiragem8.000 exemplares

Periodicidade Mensal

Os artigos assinados nãorepresentam, necessariamente, aposição da diretoria da entidade.

É permitida a reprodução deartigos, desde que citada a fonte.

PresidenteNeylor Pace Lasmar

1º Vice-presidenteWalter Manna Albertoni

2º Vice-presidenteArlindo Gomes Pardini

Secretário-geralRames Mattar Jr.

1º SecretárioCláudio Santili

2º SecretárioJosé Luiz Runco

1º TesoureiroMarco Antonio

Percope de Andrade

2º TesoureiroRene Jorge Abdalla

Presidente doXXXVI CBOT-2004

Marcos Esner Musafir

DIRETORIA 2004

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E V E N T O S 2 0 0 4

Congresso Brasileiro do Comitê AsamiHotel Serrano - Gramado/RS - F: (51) 3332-4101

III Congresso Mundial de Ortopedia Pediátrica / VICongresso Brasileiro de Ortopedia PediátricaSalvador/BA - F: (71) 264-3477 - www.ifpos2004.com.br

II Congresso Brasileiro de Traumatologia DesportivaSão Paulo/SP - F: (11) 3887-7772 (Eliana)

86ª Jornada Carioca de Ortopedia InfantilRio de Janeiro/RJ - F: (21) 2543-3844 - www.sbotrj.com.br

87ª Jornada Carioca de Membro SuperiorRio de Janeiro/RJ - F: (21) 2543-3844

Jornada de TraumaPato Branco/PR - F: (41) 262-8023

3rd Annual International Conference -Sicot/Sirot 2004Havana - Cuba - www.sicot.org

Curso de Atualização - Quadril AdultoAnfiteatro do Hospital Sírio LibanêsSecretaria Regional SP - F: (11) 3889-7073 (Cláudia)

59th Annual Meeting - ASSH (American Society forSugery of the Hand)New York/EUA - www.assh.org

I Jornada de Cirurgia de Ombro e CotoveloHotel Naoum Plaza - Brasília/DF - F: (61) 245-5762

IX Jornada de Ortopedia e Traumatologiado Planalto MédioFaculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo -UPF - F: (54) 312-8967 - [email protected]

III Congresso Mundial de Ortopedia Pediátrica / VICongresso Brasileiro de Ortopedia PediátricaBahia Othon Palace Hotel - Salvador/BA - F: (71) 264-3477

Curso de Reciclagem de OsteossínteseMinimamente InvasivaSecretaria APM - F: (11) 3188-4250

Curso de Atualização - OmbroHotel Atlante Plaza - F: (81) 3227-2744

Curso de Atualização - PéHotel Atlante Plaza - F. (81)3227-2744

Critérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOCritérios para inclusão de eventos na agenda do jornal: eventos oficiais SBOTTTTT,,,,,regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.regionais, comitês e internacionais.

Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal Acesse a agenda completa dos eventos programados no portal www.sbot.org.br

36º Congresso Brasileiro de Ortopedia e TraumatologiaRio de Janeiro/RJ - F: 0800-557268 - www.sbot2004.com.br

19th Annual Meeting - NASS (North AmericanSpine Society)Chicago, IL (EUA) - www.nass.org

AAHKS - 14th Annual Meeting - AmericanAssociation of Hip and Knee SurgeonsDallas, Texas (EUA) - www.aahks.org

X Congresso Sul-americano de Ombro e CotoveloBelo Horizonte/MG - [email protected]: (31) 3227-8544

III Congresso Internacional de OsteoporoseHospital Sírio Libanês - São Paulo / SPF: (11) 3887-3237 - [email protected]

Curso de Atualização - JoelhoHotel Atlante Plaza - F: (81) 3227-2744

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01 e 02

26 e 27

IV Congresso ParanaenseHotel Internacional - Foz do Iguaçu - PRF: (41) 262-8023 - [email protected]

A Comissão de Divulgação de As-suntos Médicos dos Conselhos Re-gionais de Medicina regulamentama publicidade médica pela Internet

AInternet foi o maior avanço da comu-nicação à distância no século passado.

A WEB, como ficou conhecida no circuitointernacional, derrubou as fronteiras geo-gráficas, universalizou o conhecimento e cres-ceu sem controle. Na área médica, tem sidouma ferramenta fundamental para pesquisacientífica, troca de informações e telecon-ferências. Entretanto, como toda novidade,também trouxe problemas. Um dos maioresdesafios é coibir as práticas de marketingabusivas e, no caso da área médica, antiética.A maioria dos países, incluindo o Brasil, aindanão possui uma legislação específica, mas osConselhos Regionais de Medicina já estão seadiantando. É o caso de São Paulo. OCremesp publicou a Resolução 97, que trazo Manual de princípios éticos para sites demedicina e saúde na Internet. O objetivo éregulamentar o uso da Internet por parte dosmédicos, incentivando a auto-regulamen-tação do setor e estabelecendo padrõesmínimos de qualidade, segurança e confiabili-dade dos sites de medicina."A veiculação de informações, a oferta de ser-viços e a venda de produtos médicos naInternet têm o potencial de promover a saúde,mas também pode causar danos a inter-nautas, usuários e consumidores", diz o texto.Baseado em situações reais, o Cremesp apro-vou um parecer no qual aborda alguns dosproblemas mais freqüentes:1) A informação médica via Internet podecomplementar, mas nunca substituir a relaçãopessoal entre médico e paciente;2) A simulação de procedimentos médicosvia Internet não é recomendável porque podecriar falsas expectativas ao paciente. Asimulação, quando utilizada, deve esclarecersua finalidade e limitações;3) É considerado procedimento antiético atransmissão de imagens de procedimentosmédicos para o público leigo, assim como aexposição do paciente;4) É considerada infração ética grave aautopromoção visando aumento de clientela,concorrência desleal (promoção no valor deconsultas ou cirurgias, por exemplo), fazerpropaganda de qualquer produto em trocade vantagens econômicas, estimular osensacionalismo prometendo cura paradoenças para as quais a medicina ainda nãopossui recursos etc.;5) Os anúncios de clínicas, hospitais e outrosestabelecimento pela Internet devem trazer,obrigatoriamente, o nome do médico respon-sável e o número de sua inscrição no CRM.A Ética em publicidade médica faz parte domaterial desenvolvido pela Comissão deDivulgação de Assuntos Médicos (Codame),distribuído pelos Conselhos Regionais deMedicina a todos os seus membros. Aspunições previstas podem ir desde umasimples censura até a cassação do registrodo médico, dependendo da gravidade dainfração.

Propaganda éticapela Internet

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Jornal da SBOTEnvie seu e-mail: [email protected]

DEFESA PROFISSIONAL

O II Fórum Nacionalde Defesa Profissionalda SBOT vai reunir asprincipais liderançasmédicas e parlamentaresligados à área de saúdeem Brasília, DF, com oobjetivo de pressionardeputados e senadorespara a implantaçãoda CBHPM.

ASBOT foi a primeira socie-dade médica a promover umevento exclusivo visando a

implantação da ClassificaçãoBrasileira Hierarquizada de Pro-cedimentos Médicos. O I FórumNacional de Defesa Profissional,realizado em janeiro na capitalpaulista, reuniu as principaislideranças médicas nacionais, juristase parlamentares para discutir asestratégias que seriam adotadosdurante todo o ano. Agora a SBOTprepara a segunda edição doencontro, desta vez, em Brasília, nopróximo dia 11 de agosto.O objetivo principal é pressionardeputados e senadores. Parao presidente da SBOT NeylorLasmar, será um encontro decisivo."O movimento médico cres-ceu muito e agora estamosnecessitando do engaja-mento dos parlamentarespara fazê-los incorporarnossa luta. Este encontroserá um pouco mais dinâ-mico e nossa expectativa éque haja grande parti-cipação dos ortopedistas,com representantes detodos os estados", disse.A regional da SBOT no Distrito Federalestá responsável pela organização doencontro. Segundo o presidenteSydney Haje, os preparativos estão

ocorrendo dentro do pre-visto. "O auditório doConselho Federal deMedicina já está reser-vado e alguns contatoscom autoridades mé-dicas, políticos e parla-mentares já foram feitos",informou. Responsáveltambém pela definiçãodos tópicos do encontro,a regional sugeriu aoConselho Nacional deDefesa Profissional daSBOT que a pauta fosseampliada.Além de discutir a im-plantação da CBHPM,tendo como pano de fundo a apro-vação do projeto de lei do deputado

Inocêncio Oliveira, o IIFórum Nacional de DefesaProfissional da SBOT deverádiscutir a ação fiscalizadorados Planos de Saúde porparte da ANS, a contratuali-zação entre operadoras eprestadores de serviços e ocredenciamento universal,que prevê a liberdade deescolha do paciente. ASBOT já formalizou o con-

vite para a participação dos presi-dentes da Frente Parlamentar daSaúde, deputado Rafael Guerra, doCFM, Edson Andrade, da AMB,

Eleuses Paiva, da ANS,Fausto Pereira dos Santos,do Senado, José Sarney,da Câmara dos Depu-tados, João Paulo Cunha,do ministro da saúde,Humberto Costa edo deputado InocêncioOliveira, entre outros. "Opapel da SBOT Nacionalneste encontro, na suaorganização e apoiologístico, é fundamental,e toda a diretoria deverácomparecer em peso. Oauditório do CFM temcapacidade para 200pessoas e esperamos lotá-

lo com ortopedistas de todo o Brasil",afirmou Sydney Haje. A idéia é queos representantes da SBOT estejamlogo cedo em Brasília para participarde audiências para agendamento dosencontros com deputados e sena-dores, que deverão ocorrer durantetodo o dia. O início do Fórum estáprevisto para acontecer a partirdas 19h30, no auditório do CFM."Não estaremos discutindo algoque irá beneficiar apenas os orto-pedistas, mas para encontrar soluçõespara os problemas da saúde suple-mentar no país, o que pode gerar umbenefício para a sociedade brasileiracomo um todo", concluiu o presidenteda regional.

A SBOT rumo àA SBOT rumo àBrasília!Brasília!

O presidente da SBOT,Neylor Lasmar,

irá coordenar osencontros de 11 deagosto, em Brasília

Sydney Haje