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Saúde do Trabalhador

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Saúde do Trabalhador

5 Agravos e Doenças e relação

com a categoria trabalho

Avaliar de agravos e doenças no campo da saúde do trabalhador consiste em compreender as

interações entre o trabalho e o processo saúde/doença pela relação saúde e trabalho

aplicando o cuidado pelas interfaces entre saúde coletiva e saúde pública.

Ao final deste módulo esperamos que você possa:

Para a estrutura da atenção à saúde do trabalhador e do PSF, o trabalhador é a

pessoa que exerça uma atividade de trabalho, independentemente de estar

inserido no mercado formal ou informal de trabalho, inclusive na forma de

trabalho familiar e/ou doméstico.

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/342/acoes-e-programas.html

http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/genero/livros.htm

A atenção envolverá abordagens temáticas em agravos e doença para

as seguintes demandas para o cuidado:

Trabalho precoce;

Acidentes de trabalho;

Doenças relacionadas ao trabalho (as vias aéreas-Pneumoconioses, Silicose,

Asbestose, Asma ocupacional, outras-Perda auditiva induzida por ruído – PAIR,

Lesão por esforço repetitivo /Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho -

LER/DORT, intoxicações exógenas – agratóxicos e dermatoses ocupacionais).

http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm

http://www3.mte.gov.br/seg_sau/default.asp

No cenário do PSF o trabalhador habitualmente desenvolve suas atividades de

trabalho no mercado informal, ele executa suas atividades de trabalho no espaço

familiar e isto tem acarretado a transferência de riscos/fatores de risco ocupacionais

para o fundo dos quintais, ou mesmo para dentro das casas, num processo conhecido

como domiciliação do risco {http://www.in.gov.br/autenticidade.html}.

Vulnerabilidades socioambientais e a

exposição aos fatores de riscos

São situações vulneráveis relacionadas ao meio ambiente frente à estruturação social,

envolvendo os seguintes fatores:

Atividades produtivas e ocupação demografica desordenada;

Áreas de risco com potêncial de eventos naturais;

Construção comunitária populacional em áreas de riscos de deslizamentos,

terromotos e enxentes;

Trabalhadores e empresas que são vulneraveis aos aspectos das áreas degradas

pelos efeitos na natureza e das atividades produtivas e de ocupação .

{http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/condicaodevida/pnsb}

A demografia social ocupa-se por intervir em nível local com ações de vigilância a saúde

através da ESF e dos PSF via identificação dos seguintes fatores de riscos:

Condições de trabalho precarizado e não protegido por políticas públicas sociais.

Carência de serviços públicos essenciais.

Implementação das garantiais socioprevidenciárias.

Planificação social com distribuição demografica urbana que promova qualidade de

vida.

Vulnerabilidades socioambientais e a

exposição aos fatores de riscos

Vigilância em saúde do trabalhador

A vigilância da saúde parte do princípio de que a forma de inserção

dos homens, mulheres e crianças nos espaços de trabalho contribui

decisivamente para formas específicas de adoecer e morrer. O

fundamento de suas ações é a articulação multiprofissional,

interdisciplinar e intersetorial a estrutura básica do SUS- cenário in

locus do trabalho.

Vigilância em saúde do trabalhador

A vigilância consistirá no cuidado integral aos

trabalhadores na rede atenção do SUS, com o olhar

para o trabalhador enquanto sujeito coletivo que poderá

estar vulnerável a um adoecimento específico, o que

exigirá estratégias com especificidades de abordagem

para a categoria trabalho no cuidado já existente para a

de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Vigilância em saúde do trabalhador

Este modelo assistencial tem como base a atuação no campo da Vigilância da Saúde do trabalhador, com as seguintes ações de saúde:

Identificação de riscos, danos, necessidades, condições de vida e de trabalho, que, em última instância, determinam as formas de adoecer e morrer dos grupos populacionais.

Construção das práticas de Vigilância da Saúde em saúde do trabalhador focando os aspectos demográficos, culturais, políticos, socioeconômicos, epidemiológicos e sanitários devem ser buscados, visando à priorização de problemas de grupos populacionais inseridos em determinada realidade territorial.

As ações para o eixo informação – decisão – ação considerando os aspectos relativos ao trabalho, a vida dos indivíduos, famílias e conjunto da população, pelas relações sociais de produção, trabalho, geração de renda e saúde ambiental.

CÂMARA, V. M.; TAMBELLINI, A. T.; CASTRO, H. A.; WAISSSMANN, W. Saúde Ambiental e Saúde do

Trabalhador: epidemiologia das relações entre a produção, o ambiente e a saúde. In: ROUQUAYROL, M.

Z; FILHO, N. A. Epidemiologia e Saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003, p. 469-497.

CARMO, M.S. As políticas de estimulação ao trabalho dos catadores no Rio de Janeiro como estratégia

oriunda da valorização dos resíduos. Cadernos Gestão Pública e Cidadania. v.16. n.58. São Paulo.

2011.

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO

(CNUD). Documento Agenda 21. 1992.

CASTRO, J.A.P. A flexibilidade tecnológica como instrumento de análise de códigos sanitários: o

caso do código sanitário vigente e o texto da proposta de um novo código sanitário para o estado

de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação

Oswaldo Cruz. 1995

Referências Bibliográficas

Créditos

Coordenação

Prof Paulo Roberto Volpato Dias

Coordenação Executiva

Profª Márcia Rendeiro

Coordenação de Planejamento

Profª Célia Pierantoni

Coordenação Colegiada

Faculdade de Ciências Médicas

Profª Maria Inez Padula Anderson

Prof César Augusto Orazen Favoreto

Faculdade de Enfermagem

Profª Sonia Acioli de Oliveira

Profª Thereza Christina Varella

Faculdade de Odontologia

Profª Maria Isabel de Castro de Souza

Profª Renata Rocha Jorge

Créditos Equipe de Coordenação de Desenvolvimento de Conteúdo

Faculdade de Ciências Médicas

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Faculdade de Enfermagem

Profª Thereza Christina Varella

Porfª Valéria Monteiro

Faculdade de Odontologia

Profª Maria Isabel de Castro de Souza

Profª Renata Rocha Jorge

Profª Katlin Darlen Maia

Coordenação Pedagógica

Marcia Taborda

Coordenação de TI

Mário João Júnior

Desenho Educacional

Vinícius Antunes

Equipe Técnica

Caroline Spelzon – Apoio Pedagógico

Driele Monteiro – Apoio Pedagógico

Emanoelle de Farias – Desenho Educacional

Geovane de Assis – Apoio Pedagógico

Créditos Equipe Pedagógica de Desenvolvimento de Material