Avaliar de agravos e doenças no campo da saúde do trabalhador consiste em compreender as
interações entre o trabalho e o processo saúde/doença pela relação saúde e trabalho
aplicando o cuidado pelas interfaces entre saúde coletiva e saúde pública.
Ao final deste módulo esperamos que você possa:
Para a estrutura da atenção à saúde do trabalhador e do PSF, o trabalhador é a
pessoa que exerça uma atividade de trabalho, independentemente de estar
inserido no mercado formal ou informal de trabalho, inclusive na forma de
trabalho familiar e/ou doméstico.
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/342/acoes-e-programas.html
http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/genero/livros.htm
A atenção envolverá abordagens temáticas em agravos e doença para
as seguintes demandas para o cuidado:
Trabalho precoce;
Acidentes de trabalho;
Doenças relacionadas ao trabalho (as vias aéreas-Pneumoconioses, Silicose,
Asbestose, Asma ocupacional, outras-Perda auditiva induzida por ruído – PAIR,
Lesão por esforço repetitivo /Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho -
LER/DORT, intoxicações exógenas – agratóxicos e dermatoses ocupacionais).
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
http://www3.mte.gov.br/seg_sau/default.asp
No cenário do PSF o trabalhador habitualmente desenvolve suas atividades de
trabalho no mercado informal, ele executa suas atividades de trabalho no espaço
familiar e isto tem acarretado a transferência de riscos/fatores de risco ocupacionais
para o fundo dos quintais, ou mesmo para dentro das casas, num processo conhecido
como domiciliação do risco {http://www.in.gov.br/autenticidade.html}.
Vulnerabilidades socioambientais e a
exposição aos fatores de riscos
São situações vulneráveis relacionadas ao meio ambiente frente à estruturação social,
envolvendo os seguintes fatores:
Atividades produtivas e ocupação demografica desordenada;
Áreas de risco com potêncial de eventos naturais;
Construção comunitária populacional em áreas de riscos de deslizamentos,
terromotos e enxentes;
Trabalhadores e empresas que são vulneraveis aos aspectos das áreas degradas
pelos efeitos na natureza e das atividades produtivas e de ocupação .
{http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ populacao/condicaodevida/pnsb}
A demografia social ocupa-se por intervir em nível local com ações de vigilância a saúde
através da ESF e dos PSF via identificação dos seguintes fatores de riscos:
Condições de trabalho precarizado e não protegido por políticas públicas sociais.
Carência de serviços públicos essenciais.
Implementação das garantiais socioprevidenciárias.
Planificação social com distribuição demografica urbana que promova qualidade de
vida.
Vulnerabilidades socioambientais e a
exposição aos fatores de riscos
Vigilância em saúde do trabalhador
A vigilância da saúde parte do princípio de que a forma de inserção
dos homens, mulheres e crianças nos espaços de trabalho contribui
decisivamente para formas específicas de adoecer e morrer. O
fundamento de suas ações é a articulação multiprofissional,
interdisciplinar e intersetorial a estrutura básica do SUS- cenário in
locus do trabalho.
Vigilância em saúde do trabalhador
A vigilância consistirá no cuidado integral aos
trabalhadores na rede atenção do SUS, com o olhar
para o trabalhador enquanto sujeito coletivo que poderá
estar vulnerável a um adoecimento específico, o que
exigirá estratégias com especificidades de abordagem
para a categoria trabalho no cuidado já existente para a
de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Vigilância em saúde do trabalhador
Este modelo assistencial tem como base a atuação no campo da Vigilância da Saúde do trabalhador, com as seguintes ações de saúde:
Identificação de riscos, danos, necessidades, condições de vida e de trabalho, que, em última instância, determinam as formas de adoecer e morrer dos grupos populacionais.
Construção das práticas de Vigilância da Saúde em saúde do trabalhador focando os aspectos demográficos, culturais, políticos, socioeconômicos, epidemiológicos e sanitários devem ser buscados, visando à priorização de problemas de grupos populacionais inseridos em determinada realidade territorial.
As ações para o eixo informação – decisão – ação considerando os aspectos relativos ao trabalho, a vida dos indivíduos, famílias e conjunto da população, pelas relações sociais de produção, trabalho, geração de renda e saúde ambiental.
CÂMARA, V. M.; TAMBELLINI, A. T.; CASTRO, H. A.; WAISSSMANN, W. Saúde Ambiental e Saúde do
Trabalhador: epidemiologia das relações entre a produção, o ambiente e a saúde. In: ROUQUAYROL, M.
Z; FILHO, N. A. Epidemiologia e Saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003, p. 469-497.
CARMO, M.S. As políticas de estimulação ao trabalho dos catadores no Rio de Janeiro como estratégia
oriunda da valorização dos resíduos. Cadernos Gestão Pública e Cidadania. v.16. n.58. São Paulo.
2011.
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO
(CNUD). Documento Agenda 21. 1992.
CASTRO, J.A.P. A flexibilidade tecnológica como instrumento de análise de códigos sanitários: o
caso do código sanitário vigente e o texto da proposta de um novo código sanitário para o estado
de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação
Oswaldo Cruz. 1995
Referências Bibliográficas
Créditos
Coordenação
Prof Paulo Roberto Volpato Dias
Coordenação Executiva
Profª Márcia Rendeiro
Coordenação de Planejamento
Profª Célia Pierantoni
Coordenação Colegiada
Faculdade de Ciências Médicas
Profª Maria Inez Padula Anderson
Prof César Augusto Orazen Favoreto
Faculdade de Enfermagem
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Profª Thereza Christina Varella
Faculdade de Odontologia
Profª Maria Isabel de Castro de Souza
Profª Renata Rocha Jorge
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Desenho Educacional
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