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Desejo acompanhar a maneira cortez por que elle procurou concertar a triste historia. Mas vou piduerisal-o, á moda do homem do topete. Amaury nem directa, nem indirectamente me requestou... Pois ouçam os meus amigos, em tribunal, este reconlo singelo. Redactor d'A MANHA, o Dr. Geraldo de Andrade, medico recentemente formado, andou ha dois mezes pelo Recife. São notórias as suas relações com o genro e guia de Sérgio. Ali, Geraldo se deu á ktoleiiiía dàai^ipa^.4ftue, uma vez de regresso i. æ.'.'/.-.'^'K-jm-,¦¦¦¦:.^: ¦ <s& ¦.'.¦.¦¦.¦. æ-.¦.-,'.".",'. ..-.¦,'.".¦'.¦.".'.'.:':v-:--:-¦ ¦¦¦¦ ¦:*¦¦-¦.¦..¦.-¦- '¦^m^mt^mwrm^T!ki"^l\'»fiia'.i'mmmT ¦'¦" ••¦¦¦'y'y lé^^^Wfc,!•o HBfiffIffi*ÍPSiiBMr'::::-:;;:'-'-:-:-^' \, ^H^r/í;íft#3'\f'S;:;:'-;'-';;'¦'•¦'¦--;<''-: ;-V-:;;-;-::.V;:'í';í':'íí-.;í- 1- »;¦ ¦ ¦ I í -.,+,;</„' ¦/,' .Kíi-SfííSíiíííWí;;:^: ¦¦¦¦¦-:¦:¦^^^:¦:¦:¦:¦^:¦^^^^:::¦:¦:¦:>-:¦^::^x><¦::;::^:>¦v^^¦x::¦^¦,''',¦,•,', "¦*• ¦'¦'•'¦'¦"¦'¦¦ ¦ !í^í:&:iSÃÍ?i:í:í:íí:'>'ií-:í:?í:': "';'->'l^ -*--í-'--; ¦ :¦:¦:¦:" ;•:¦¦-"¦¦:¦ '::¦:¦"-¦: •y^-*-:"-": :::>:/''>-x':.;':-:.;':.:-: v>:v':':-:V:::v::'- ..,,íÍjiiiÍÍmi. ii' mmÊmmmmmm >>::m;;,- :[-.?-:.i-': W:¥:*:1íí»:¥x-íí:¥;;í«:íí::: :.\":v:;í:^"'. ¦:: ¦ í-:.«:;;Sé5íi:|í:¥ wa-m;, *^.: ¦ w. v.y ¦;.: ¦.-.¦:'¦¦.*'.¦:',-:-:-:-:--:v"-.v;-.-.',¦/.-..-.. ..-.-. !a«v,.«;-::-H-:-!íS*5iii: "i '-.v-.y -': :: ,/^v--¦¦::¦' >'/ >-~--# -:'¦ >;'*--::-: ¦'¦-r^-^v/»/ &'#y iv ^v" y <%V7* ,yiiini7fci_^jl i, Ä^*C^ // mt"\I ' jÊÀt X ••¦'W •'¦'.¦'.<¦'¦'¦'¦"¦'• ¦•¦¦¦¦,¦.¦.¦¦¦¦¦¦'¦¦¦'-:¦¦¦¦ y?-^'*V';'-'*:-'#:jt •¦¦ \ ¦¦¦¦'• '•¦/ Qrí/^í ír- 1/ i/í^^w:-- "^ , /Vrir,gjur,, ¥-f^l*T^ y***t)n nu - " i*"**"*" I f««..*,.«.. immmM*! •"?•^•¦i ¦..««.••.•..•••••'•••••.•«•••«¦^•••••••••-* O cheque emittido pelo ao Rio, havia de obter o meu apoio para o ser- gismo. Em verdade, de regresso, o rapaz me assediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava sempre, com ou sem propósito. E A MANHA continuou a atacar impiedosamente o olygar- cha e demais roedores da terra. Um bello dia, Amaury aportou no Rio. Geraldo andava ao seu lado, participava dos seus banquetes de principe" em-^illegiatii-Ra. Em. determinada oc- ,t^«.'t.£'..yw«.."<,.t.,»H»Mi,».^ DEZ CONTOS DE REIS PARA OS POBRES DO RIO •\~ ,--:c^<-:v^««:;#^':- "5^^K*'.r':. '-^';r',v "'";'... „.;.„ ...... ^', ---—¦'^^'"^r^^M í j í-±*?.*w _-*J'» *''»¦»" æ•"-.-'- -;:•:.'- ,- —:.—-:_—.¦....:.,¦,.._::!*.''*tJ^<>^i/^;:^a3»ài^m-»TJ^c--»-i--'" æ«,nw.nmtmia'sxt^rrt&!r.ái£A Sr. Souza Filho casião, propoz-me o entendimento. O capitão viera communicar ao presidente da Republica a candidatura Estacio Coimbra e esforçava-se por obter d'A MANHA, se mais não se pudesse conseguir, uma attitude discreta. Veiu a pro- posta de dinheiro... O meu primeiro ímpeto teria"sido lançar Geraldo de escada abaixo; mas salteou-me a feliz inspiração de castigar a corja, como estou fazendo. As difficuldades finlmceiras^io Estado obrigaram a demarches. Continuei a atacar Seix:o e tropilha. Mas o governador chamara Amaury a Pernambuco: Amaury, sem solução, investiu em embaixador Oswaldo de Souza e Silva, incumbido de ulti- mar as negociações. Oswaldo de Souza e Silva encarrega-se, no Rio, de pagar, em nome do governo do Estado, as propinas concedidas aos jornaes que se vendem. É Oswaldo assentou para mim a quantia de 30 contos, em tres pres- tações mensaes. Amaury exultou, mas disse que precisava de falar Sr. Sérgio Loreto, e QUE GERALDO INICIOU". Souza Filho, meu antigo companheiro, com quem, aliás, não me encontrava ou me communicava talvez ha dois annos, saltou aqui no domingo passado; se- gunda-feira Souza e Silva telephonou para a minha casa, marcando um encontro na reda- cção d'A MANHA, para as 6 horas da tarde; ás 6 e 10 aquelle alguém que approximára Os- waldo deste seu criado me annunciou, afflicto, o adiamento da entrega do dinheiro, pois Souza Filho, incorrigwel, chegara ao banco tarde, No dia seguinte, terça-feira, ás 3 horas e um quarto, entrei no jornal; Souza Filho aguar- dava-me desde 3 horas e ia retirar-se, já, dei- xando-me um cartão, que lhe restitui; Souza, com uma alegre expansão de camarada que revia um camarada velho, me passou o cheque de dez contos, saindo; e Souza e Silva ficou algum tempo no meu gabinete, para que eu lhe desse o recibo ...em duas vias: conservei uma terceira. Leram? Proporcione-me o Sr. Amaury de Medeiros meios de obter, na Western, certidão do telegramma que enviou do Recife ao senhor Souza e Silva, no dia 20 ou 21 do corrente: se os termos (Jesse telegramma não forem os que deolarO) subordinar-me-ei á um-processo^çi-. minai, que adjuro o governador de Pernam- buco a promover, deixando-o á revelia, para tornar irremissivel a pena. Se existir, porém, esse despacho, ó Amaury, tu farás a declaração de que são ladrões públicos os dominadores do nosso pobre Estado. Ladrão teu sogro e tu, Amaury, ladrãozinho. Prova circumstancial: Geraldo de Andrade, amigo intimo de Amaury, e correspondente da folha official de Pernambuco, da qual o filho de Sérgio é director, consagrou á A MANHA um »«#**#•••»*¦•••»•"•' ••»•«•«§??#•>§ >•#*#« ••••#»••"••'•" tHf .HA"Mahhã*V P'0o"etono e flirecto» . mario roorigues' \ 41, 13 de Mala - '^£^po^^r^^ ^A-£?f?<->^""_, 'P' - ' -~ A 3a via do recifo passado pelo nosso director ; f ¦«»..»»#• •••^r" ••• •••••••"•"•••••••*•••*•«•»•"#••••*•' (^»*#»*».»»H#«4t«***',t«,*»^"*H*M*,,*M*"*M*"**'' A ctdnilc tcKlciiuinlíoii o evito dn nossa iniciativa pliilantliropicn, offcrcccmlo nos pobre» do Illo de Janeiro, n <iuaii(i:i eom <iue o Kovcrnn pci-iiiinibiicnno juljs*ou linycr comprado n nossn tolcrniicin pnrn com os seus iittcntndos. Fi7.cmoN lionlcin :i prliiiejrh distribuição dos ••coiipons" ile (lo HlíjOOO aos inviilidos. viuvas podres, aleijados, c Iodos o.s indi- Kcntcs, êniflm, qne se espallinin pelos bairros miseráveis dn cidade. Desde :is iirhnclrn.s liorns da torilis coniecou a nlfluir, vcrdadelrn muHidito ile mendigos. A's 15 borns, jii o leito da run c ns enleiidíis se nchnvam tomados pelos pretendentes nos obulos ijue offereeemos íi.pobreza carioca rm nome dos contribuiiktes do ornrio ocrimmbuemio.* Essa CMraorilinnrin nfflucnçin trouxe n eonfusão que era de prever e nos obrigou a abreviar a distribuição. Assim, nilo npcnns X00, mus, >-J.m, 500 cartões foram distribuídos, e, conforme aanuneiamos á multidão, boje mesmo, no contrario do que liavinmos resolvido, faremos a disírlliüitão dos 500 restantes. A vrniviini acima nfícrccc nm aspecto do que foi a cerimonin de limitem., . Quinía-íeira pro.vimu, os porta^lòròs de vales receberão a importância correspondente. que do Recife, mandaria a importância, logo que saltasse. Continuei a atacar a quadrilha. Amaury no Recife, Oswaldo de Souza e Silva a telegraphar-lhe, vindo á A MANHA todas as •noites, em companhia de alguém qué in'o apre- sentara e que abiscoitaria, no negocio, a com- missão de 20 °|°... O que é mais: Oswaldo de Souza e Silva, diariamente, na intimidade do Sr. Estacio Coimbra... Afinal,, Amaury tele- graphou, pelo Cabo Submarino (Western): "SEGUIU BORDO "ZEELANDIÀ" SOUZA FI- LHO HABILITADO (ESTE HABILITADO VALE UM POEMA), A LIQUIDAR ACCORDO j esforço inaudito, no dia em que recebi o di- nheiro; mas ante-hontem nãò appareceu; e hontem nicles! Mendigos do Rio de Janeiro, a somma das esmolas que vos destino constitue produeto de um peculato característico. Mas não a repii- gneis. A minha inesperada obra de caridade importa num castigo justo. Castiguemos os. ratos, privando-os do pedaço de queijo que deixaram cair de sua mesa opipara, na caverna de Ali-Babá. Deus é grande. ,;. MARIO RODRIGUES.

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Page 1: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

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1 liO responsabilidade directa doiva de suborno d'"A Manhã"

Quem appareceu hontem, nos opedidos'dos

jornaes, para negar o facto da tentativa desuborno com que me visou o governo de Per-nambuco, foi o Sr. Amaury de Medeiros, genrodo Sr. Sérgio Loreto. S. S. affirma que, nem,'directa, nem indirectamente, procurara a si-tuação pernambucana comprar o meu silencio;,de sua parte, não houve o mais simples movi-mento nesse sentido, e o Estado, que o jovencapitão medico pastorêa, pastoreando o sogro,.nunca teve fundos na casa bancaria Boavista& Cia. Limitada, onde recebi o cheque... Estaargumentação Oswaldo Cruz do Capiberibeí(pobres manes do grande Oswaldo Cruz, gloria;'da nossa pátria!) disparou-a como um tiro demisericórdia. Desejo acompanhar a maneiracortez por que elle procurou concertar a tristehistoria. Mas vou piduerisal-o, á moda dohomem do topete.

Amaury nem directa, nem indirectamenteme requestou... Pois ouçam os meus amigos,em tribunal, este reconlo singelo. Redactor d'AMANHA, o Dr. Geraldo de Andrade, medicorecentemente formado, andou ha dois mezespelo Recife. São notórias as suas relações como genro e guia de Sérgio. Ali, Geraldo se deu á

ktoleiiiía dàai^ipa^.4ftue, uma vez de regresso

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O cheque emittido peloao Rio, havia de obter o meu apoio para o ser-gismo. Em verdade, de regresso, o rapaz meassediou de todo modo, em favor do principe,cujas sympathias por mim recommendavasempre, com ou sem propósito. E A MANHAcontinuou a atacar impiedosamente o olygar-cha e demais roedores da terra. Um bello dia,Amaury aportou no Rio. Geraldo andava aoseu lado, participava dos seus banquetes deprincipe" em-^illegiatii-Ra. Em. determinada oc-

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DEZ CONTOS DE REIS PARA OSPOBRES DO RIO

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Sr. Souza Filhocasião, propoz-me o entendimento. O capitãoviera communicar ao presidente da Republicaa candidatura Estacio Coimbra e esforçava-sepor obter d'A MANHA, se mais não se pudesseconseguir, uma attitude discreta. Veiu a pro-posta de dinheiro... O meu primeiro ímpetoteria"sido lançar Geraldo de escada abaixo; massalteou-me a feliz inspiração de castigar acorja, como estou fazendo. As difficuldadesfinlmceiras^io Estado obrigaram a demarches.Continuei a atacar Seix:o e tropilha. Mas ogovernador chamara Amaury a Pernambuco:Amaury, sem solução, investiu em embaixadorOswaldo de Souza e Silva, incumbido de ulti-mar as negociações. Oswaldo de Souza e Silvaencarrega-se, no Rio, de pagar, em nome dogoverno do Estado, as propinas concedidas aosjornaes que se vendem. É Oswaldo assentoupara mim a quantia de 30 contos, em tres pres-tações mensaes. Amaury exultou, mas disseque precisava de falar aÒ Sr. Sérgio Loreto, e

QUE GERALDO INICIOU". Souza Filho, meuantigo companheiro, com quem, aliás, não meencontrava ou me communicava talvez ha doisannos, saltou aqui no domingo passado; se-gunda-feira Souza e Silva telephonou para aminha casa, marcando um encontro na reda-cção d'A MANHA, para as 6 horas da tarde; ás6 e 10 aquelle alguém que approximára Os-waldo deste seu criado me annunciou, afflicto,o adiamento da entrega do dinheiro, pois SouzaFilho, incorrigwel, chegara ao banco tarde, Nodia seguinte, terça-feira, ás 3 horas e umquarto, entrei no jornal; Souza Filho aguar-dava-me desde 3 horas e ia retirar-se, já, dei-xando-me um cartão, que lhe restitui; Souza,com uma alegre expansão de camarada querevia um camarada velho, me passou o chequede dez contos, saindo; e Souza e Silva ficoualgum tempo no meu gabinete, para que eu lhedesse o recibo ...em duas vias: conservei umaterceira.

Leram? Proporcione-me o Sr. Amaury deMedeiros meios de obter, na Western, certidãodo telegramma que enviou do Recife ao senhorSouza e Silva, no dia 20 ou 21 do corrente: seos termos (Jesse telegramma não forem os quedeolarO) subordinar-me-ei á um-processo^çi-.minai, que adjuro o governador de Pernam-buco a promover, deixando-o á revelia, paratornar irremissivel a pena. Se existir, porém,esse despacho, ó Amaury, tu farás a declaraçãode que são ladrões públicos os dominadores donosso pobre Estado. Ladrão teu sogro e tu,Amaury, ladrãozinho.

Prova circumstancial: Geraldo de Andrade,amigo intimo de Amaury, e correspondente dafolha official de Pernambuco, da qual o filhode Sérgio é director, consagrou á A MANHA um

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Fi7.cmoN lionlcin :i prliiiejrh distribuição dos ••coiipons" ile (lo HlíjOOO aos inviilidos. viuvas podres, aleijados, c Iodos o.s indi-Kcntcs, êniflm, qne se espallinin pelos bairros miseráveis dn cidade.

Desde :is iirhnclrn.s liorns da torilis coniecou a nlfluir, vcrdadelrn muHidito ile mendigos. A's 15 borns, jii o leito da run c nsenleiidíis se nchnvam tomados pelos pretendentes nos obulos ijue offereeemos íi.pobreza carioca rm nome dos contribuiiktes doornrio ocrimmbuemio. *

Essa CMraorilinnrin nfflucnçin trouxe n eonfusão que era de prever e nos obrigou a abreviar a distribuição. Assim,nilo npcnns X00, mus, >-J.m, 500 cartões foram distribuídos, e, conforme aanuneiamos á multidão, boje mesmo, no contrario do queliavinmos resolvido, faremos a disírlliüitão dos 500 restantes.

A vrniviini acima nfícrccc nm aspecto do que foi a cerimonin de limitem. ,. Quinía-íeira pro.vimu, os porta^lòròs de vales receberão a importância correspondente.

que do Recife, mandaria a importância, logoque saltasse. Continuei a atacar a quadrilha.Amaury no Recife, Oswaldo de Souza e Silvaa telegraphar-lhe, vindo á A MANHA todas as•noites, em companhia de alguém qué in'o apre-sentara e que abiscoitaria, no negocio, a com-missão de 20 °|°... O que é mais: Oswaldo deSouza e Silva, diariamente, na intimidade doSr. Estacio Coimbra... Afinal,, Amaury tele-graphou, pelo Cabo Submarino (Western):"SEGUIU BORDO "ZEELANDIÀ" SOUZA FI-LHO HABILITADO (ESTE HABILITADOVALE UM POEMA), A LIQUIDAR ACCORDO j

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esforço inaudito, no dia em que recebi o di-nheiro; mas ante-hontem nãò appareceu; ehontem — nicles!

Mendigos do Rio de Janeiro, a somma dasesmolas que vos destino constitue produeto deum peculato característico. Mas não a repii-gneis. A minha inesperada obra de caridadeimporta num castigo justo. Castiguemos os.ratos, privando-os do pedaço de queijo quedeixaram cair de sua mesa opipara, na cavernade Ali-Babá.

Deus é grande.,;. MARIO RODRIGUES.

Page 2: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

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A MANHA — Sabbado, 1 de Maio dc 1D26

I

"A Manhã"OlTCctjflo c propriedade dc

MARIO RODRIGUES

Redactor principal —lllotta I.Í11111.

«ierente — Alceu I.cite.

i'c(lro

EXPEDIENTEAKNlgmitiiruH!

PARA O BRASIL»Anno ......... ... .. 38$0OOSemestre 20?000

PARA O ESTRANGEIRO:Anno 60*00,0Semestre ¦,. .. ..... ..... :- 35Ç0Ó0

Toda a correspondência com-merclal deverá ser dirigida á ge-rencia.

AdmliilNtrucilo, rcdaeçilo c oi-ík-iiins, rua 13 dc Maio, 41.

Teleplionc/i — Director, Cen-trai 5591 — Gerente, 6506 — So-crotarlo, 65!)5 o Official.

Endereço telegraphico Ama-

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As commemorações de hoje no DistrictoFederal e no Estado do Rio

A Hcrviyo destn folha, nclin-nepresentemente no Estudo do Enpl-rlio Sunto o noNMo prezado compa-«licito Walter Hclil.

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PACSüNÂSCapital, Nictheroy e Petro-

polis, 100 réisINTERIOR 200 RÉIS

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PREPARATIVOS NOSENADO

NSo só de sessões, mastambém de festas

GUEREM COMMEMORAR OCENTENÁRIO DO PODERLEGISLATIVO COM UMA

RECEPÇÃO NO MONROEO Senado jâ está. Com o numero

le "promptos", necessário paraftiioiar, opportuiiamcuto, a suaobra de "transfusão" do dinheirodo Thesouro para os bolsos parti-culares da vasta familia republl-cana desta terra do compadres.

Ha 34 dispostos a isso. NSoobstante, hoje ainda haverá, uma,sessão, afim do ser recebida acommunicação da Câmara nomesmo sentido ou no opposto.

O Sr. Magalhães do Almeida laesquecendo de renunciar ao man-dato de senador. Empossado, hatempos, no governo do Maranhão,s6 hontem tclegraphou dandoconhecimento disso.

O NOVO SENADOR

Ainda não 6, mas está ciuasi...Trata-se do coronel Rocha Lima,coirmérclàn.te o industrial emGoyaz. Como bom homem do ne-gocios, o Sr. Rocha Lima chegoucédó aquella casa. Sentou-se emuma cadeira do recinto o ficouesperando a hora de se resolver oassumpto do seu interesse.

Em contraposicüo a esso rigoringlez, os senadores primarampela impOntualldade.

Só fls 14 e moia, se conseguiunumero, o imprescindível, paraa, reunião da comniissüo dc pode-res..

O parecer do Sr. Miguel deCarvalho j6, Cstava feito. Foi lo-go lido e assignado. Ello attrl-Ime ao Sr. Rocha Lima lS.fl65 vo-tos e, tendo o pleito corrido comregularidade, como líi esta dito,propõe quo o mesmo coronel sejitreconhecido.

FESTAS

O presidente da Cainara esteve,hontem, uo Senado. Foi conver-sar com os membros da MCsa deS-ta ultima casa a respeito do pro-gi'atnmá díis festas, dansils, re-cepções, ètc, (iuc se projectam,em cómmomãraçBp do centenárioda Installação do Congresso, a 6cie maio.'l?retendcm os deputados umbailo oil .coisa equivalente no Pa-lafcio Monroo. Isso alarmou opessoal. Não haverá logar paraos convivas que serão todos osdeputados, os senadores, os t'unc-clbharibs, cm legiOos,- das duasCasas du (.'(ingresso, o os convi-dados dè cada um dos deputadoso senadores, todos, todos acom-punhados do sutis famílias. Ac-crcseentoni-so as pessoas chama-das gradas, os penetras c os con-vivas dos penetras, (está classe ímuito unida) o fls proporções dafesta serão collossaes.

Contudo, algúi.3 acham bôa aidfa, anlinando-'s. o Sr. Mendon-çá Martins com a esperança dotplniir das "bebidas", ficando oSr. Pereira Lobo com as "comi-das", caso o primeiro não queiraa .cumular as duas funeções, parao quo tom muito geito.

Outra lembrança, tão desastra-da quanto á primeira, emboracnm uma grunde vantagem — a'do

não comportar gastos, — con-,«isto ua realização do uma ses-são do Congresso.

Espíritos amantes do protocol-lo entendem quo o Congresso sfiPt; rou nó nas datas c oceasiõesprefixadas pela Constituição.

Afora isso, poderá haver reu-niões de congressistas, mas nun-cá unia sessão do Congresso.

Escrúpulos do theorist as o so-nliadoivs...

Na pratica, o Congresso estáfarto de demonstrar quo tudo épossível.

AS COMMEMORAÇÕES DEHOJE NO DISTRICTO FE-

DÊRÀL E ÉSTÁDO DÒ RIOAs commemorações de Io de

maio, constituem, antes de'tudo,uma nffirniação de força. A tra-,gedia de Chicago irmuuou ns das-ses opprimidas num mesmo anseiodo redempção.

Já não são elementos dispersos,investindo desordenadamente con-tra as barreiras da oppressão bur-gtiezu.

Eis o grande milagre do Io domaio. A lembrança do martyriode tantos eomplwheiros sacrifica-dos ao idénl commum faz desap-parecer as incompatibilidades deraças, puizes, religiões; avulta as-sim a formidável massa dos opprl-niidos com a mente voltada paraum mesmo alvo.

Os preconceitos seculares cmque repousam og fundamentos dasociedade moderna dcfcappárcccmante o fulgoi- que anima a con-sciencia popular.

E as classes opprcssorns sen-tem a marcha incoercivel da cv.o-lução das sociedades humanas.TrUhsigeiti para sustar unia qué-da. fragorosa, iinniediata.

Dòuilnado por um sentiínentoprofundo de solidariedade, o opera-riado do mundo ihteifo tem, no me-nos unia vez por anno, a revela-ção cônfottitdoía da própria for-ça e a tranquilla certeza da victo-ria.O COMÍCIO DA PRA0A MAUA'

A exemplo dos annos antério-res, rcallza-se hojfc, tis 2 horas «latarde, na praytuMiwú, o grande co-inicio dos trabalhadores cm geral,em còmmeinoração á data dosoperai-los»

Falarão vários oradorçs, ex-plicando a verdadeira slgíiifieuçãodo Io de maio, desfilando depoisa multidão pelas rtiiis écntfaes dacidade.No Montepio Dós opera-

RIOS DE BANGU'E' o seguinte o programma da

cmiimemòrnção dò 1° de iriaio queserá levada a effeito no MontepiotloR Operários dii Fabrica de Tc-cidos Bangu':

PRIMEIRA PARTEAbertura da sessão pelo presi-

dente ás 14 lioros; o Sr. AlbertoVieira (ie Siqueira falará sobre ainauguração dos retratos dos Srs.Uemetcrio Gomes o Manoel Aritu-jo, presidente e thesoureiro, res-pectivninente; o Sr. GuilliDriitePastor fará o discurso official dasessão abordando o movimento ge-ral do Montepio; o Dr. RuJ'inundoPaz falará sobre a utilidade doMontepio; o Dr, Adhemar Pi-menta discorrerá sobre o valorqite poderá ter o Montepio; o_Dí.Miguel J. Pedro apresentará asbases do hospital, progininiiius eprojectos tle sua propaganda; oDr. Altamiro Oliveira mostraráas vautageus do funccionainentodc um consultório medido, den-tariò c amparo a mãe' operariaqüilndo auxiliado pelos pòdòrespúblicos; o Sr. Norberto dos San-tos fará li iHaugUração <lo livrodo- ouro para conseguir obulospara a construcçâo do hospital.

Terão a palavra os representan-tes da imprensa, que (lUizèrcüi fa-zer uso da niesma.

SEGUNDA PARTEDistribuição de doces e balas ús

creauças.NA UNIÃO DOS LAVRADORES

O dia do Trabalho será eomiiic-morado condigunincntc na Uniãodos Lavradores, em Campo Grau-de. Ü programma das festas é oseguinte:

Uma banda musical, offcrta doSr. Alpino Biavati, vico-presiden-te do Centro, tocará no aetó.. NA FEDERAÇÃO OPERARIA

DO ESTADO DO RIOA Federação Operaria do Es-

tado do Rio realiza lidje, nà sédcda Associarão dos Empregados noCoinmcrcio o na Industria, umgrande comido de couimeinoraçuodos ninrtyrcs de Chicago.

O couiicio terá inicio ús 12 ho-ras cm ponto, sendo convidadosa tomar parte nelle, todas as as-sociações operárias do Estado doRio, federadas ou não. ,

A mesma Federação, realizaráhoje, ás 10 horas, na sôde do Cen-tro dos Cnldcreiros tle Fetro, ártia José Cleirientc, 27, uma sés-são solcmne coramcuiorativa (Vi1° de maio.

NA UNIÃO DOS CEGOS DOBRASIL

O dia do trabn|lió serd domine-morada também, com a inntigtira-ção da União dos Cegos do Bra-sil, ás 10 horas da manhã, ua pra-ça do Encantado, KL Haverá ain-da uma sessão solcmne, que sôrealizará ás 20 horas, ílit sétle sd-ciiil, á rua Dr. Nicmeyer( .09, séh-do inaugurada, então, a éffigic dointendente Baptista Pereira.

Já Be eiicouttam reunidos, nàpequena fabrica dn pinga do Eu-cantado, vários cegos olperarios,agentes, e cobradores, aób á di-recção do seu director technico,todos entregues ntcgrémciite aospreparativos (Ws officinas para ainauguração, hoje^ muiiejándo iet-rnlíicntas c appáíellios intêlriinicrt-te nóvôs, confeccionando vassoti-ras e colchões, eliipálllando moveise escolhendo materiaes, cheios deconfiança no exitõ tia pequena in-du&trin do que extraliirão de liojèpor diante, sob o regimeu de co-operação livre e expontânea, osmeios de provercih pdr si_ a suaeconomia, sem a penosa interfe-rendia de nnnchrouicos asylos queos uiortificiun no npartáhiento dasodiedade c da familia.

O publico que vem nifgMtianhan-do com syinphtiiia, ó 'tíifto liinsfirme evolver da Unlãi* tios Cegosno Brasil, terá amanhã a oppor-

tunidade de verifica», poi si, ihlniáforte demonstração de trabalhosysteirfatico, o valimento das fa-euldudcV produetivus de nossoscomp .tricios cegos, ainda, infeliz-incute^' para nfls qtlusi inteitaraentedesconhecido.

NO THEATRO DA RESIS-TENCIA

Realizar-se-á,, no tiroximo do-mingo, no ampío salão da Resis-toncia dos Coheiros e Classes An-nexas, uihit grande tardo-dahsahte,em continuação aos festejos do diado trabalho e cm homenagem aoSr. Castro c Silva, nosso collegade imprensa.NA ASSOCIAÇÃO DE MARU

NHEIROS E REMADORESEsta Associação reune-se hoje,

á9 12 horas, eiü sessão Bolemue;para connncmorar o dia do tra-bulho. A directoria convida to-das as classes trabalhadoras, paruassistir á sessão»NA UNIÃO DOS ALFAIATES E

CLASSES ANNEXASDa se.cretaria da União dos Al-

falat.ds e Classes Annexas, soli-citum-nos a publicação do scgtiin-te:"São convidados todos os com-pnnheiros qüe trabalham na in-thislria dó vestuário a compare-cer á reunião geral da corpora-ção, que se effeetuani amanha,ás IS hòrna, cm nossa sífde, paracommeuimornção dò Io de maio,o, logo «pOs, seguirein, incorpora-dos, para o comício, que se cffe-etuará ás 15 horaB, úa praçaMauá. .'•_ ¦

Otltrosim, ficam convidados acomparccccor á sessão solijrane ni-lúsivu á data, qüe se realizará nasede dos tecelões, ii ruà do Acíen. 10 (n.) — O secretario geral.

EM NIOTHEROYNo Barreto, o bairro operário,

ha varias festividades em comme-moragã.0 a data de hoje, desta-cando-se a sessão solemnd da So-Ciodade Mutua dos Operários daManufactora Fluminense, em súasede, á rua aeherai Castrioto. Asessão coiilcçarfi. fl.s 13 horas, fa-lando o Sr. Gil Salht ClairAmora.

MINAS PELOTELEGRAPHO

"MINAS FEtiIÍ»BELLO HORIZONTE, 30 —Cau.

sou aqui magnífica Impressão obrilhante artigo de Mario Ro-drigües referente ao pagamentodo empréstimo do Estado de Ml-nas.

A remessa d'A MANHA esgo-tou-se logo, ouVIhdo-so por todaa parte os melhores commenta-rios, sobro o artigo bom como álocal sobre ó mobWo assumptopublicada na segunda pagina.MATERIAL «OIVAMIÈ 1VARA

A SUL MINEIRABELLO HORIZONTE, 20—(Re-

tardado) — O dr. Daniol de Car-valho, secretario da Agricultura,recebeu communicação de quebrevemente chegarão tres lócdrtló-tlvas typo Pacific encommenda-das nà Allemanha pelo governodaquelle estado para a redo SUIMineira.

MAIS UMA ESTRADA títàRODAGEM

BELLO HORIZONTE, 29—(Re-tardado) — Inlclou-se a con-strucçüo da estrada de rodagem,de Juiz do Fura a Bicas, sob adlrecção do dr, Raul Ramos.

O NOVO GRUPO ESCOLARDE ITAÚNA

BELLO HORIZONTE, 29—.Ré-tardado) — Na prospera e cultacidade de Itatina, preparam-sograndes festas de Inauguraçãodo bello odlflclo da Escola NOr-mal.

Um por wa I O»

O novo processo movido pelo promotor ToscanoEspinòla contra Mario Rodrigues

INCÊNDIO

Publicaremos amanhã o nosso Supple^

mento Semanal de Minas Geraes, organisa-

do pela nossa succursal em Bello Horizonte

EM BELLO7.0NTE

HORI-

BELLO HORIZONTE, 29—(Re-tardado) — Mãiilfé*tou-se ürticomeço de incêndio no prédio darua Berilardo Clüiihataes, resi-denula do Octavio Matta Ma-chado. O Corpo de Bombeiroscompareceu fazendo Ceder ofógó lmmedlatamelite.

HABQAS-CÕRiHTS PARASORTEADOS

BÈLLO HORIZONTE, 29-^-(Re-tardado) — O juiz seccional con-cedeu habeas-corpus a mala ossegulhteB sorteados: AhtonlóQueiroz Reis, Nayior Freitas, Jbséo Mottá Lelte.quo fleaíam tSen*tos de inodrporár fto exercito.

UMA ESCOLA DE ENFKR-MEIRAS

BELLO HORIZONTE, 29—(Ré-tardado)-^-Acabam de fundar emBéllo Horizonte uma escola deenfermeiras com curso especialde dois mezes.A LÍRICA EM BELLO MORÍ-

ZONTI3BELLO HORIZONTE, 29—(fte'

tardado) —- A' estréa dá Córriila-nh|a Lyriea Italiana, flcoü mar-cado aqui esplendido succeSsO,hoje repetido com a rtiestria re--preaehtaçao dó "Bárblerl di Se-vlglia", eom o Theatro Muni-clpal a cunha..l PONTE SOHItE O RIO POMBA

BELLO HORIZONTE, 29—(Re-tardado) — A Secretária daAgricultura, firmou contrato coma Câmara de Catágilazês páraa cohstrucçâo de íhipol-tanteponto sobre o Rio Pomba, emLaranjal, naquellò município,tendo o governo do Estado oi*ganIZado um serviço do Inspec-gilo Medico Escolar.

,...Ut..«~*^..«l^t«»-í..f.»''*»«»«"*"*»'»'*'*' '••••••4<i..«»i"«»»««iroiíti ia Semana?——-

Morte para choro c mortepara riso

Nem sémpro a morte 6 recebi-da com prantos o tristeza. O sen-timento humano varia considera-volinentè diante dos mesmos fa-ctos.

Procurou a verdade, dia a dia,,e que lhe resultou da meditaçãoperpetua? — Nada.

Quando se refere 6. morto, ob-servem como é sereno, encarando

Airtda hontem, o telegrapho hofi 'o phfenomono trágico o suas con^traiismittiu a noticia de duas seqüências;mortes, O coiiimüiilcádo de Tokionos dava novas de Seoul, dizendonos que o fallècimento do ex-ihi-perador da Coréa, YiWany, foicausa de scenas extraordinárias:a multidão Invadiu, chorando, asentradas do palácio, para ver ocorpo do soberaho morto; O oom-hiunlcndo de Bilbao refere quotendo falleoido abastado parente,residente na America, Davld Gar-cia, Gonzalez, siihples almbcreVo,

llnir. 1» de ninln ^- Extrnortli- B'J tornara herdeiro da grande for-Hoje, 1 dc maio — i^xuaoiai ( milhões de pesetas.

i'ia festa do Trabalho dos campos, X*nge£___?aj mal8 qlie à ínorte,filiando vários lavradores, mem- coramoVeu o féll» hespanhol, qu*

foi vlctliha até de forte desva-rio.

Emquanto, em Corea, choram obros da União

Amanhã — Missa campal as 11horas, celebrada pela paz, satulcií bròinerldlidc dUS fttüiilltts ngrt-^seu ex^governante, em wiiDao, nu.

„il . nff Si» „ viJnr o nadre plttoresca cidade ibérica, um afor-colas, officiando o_ vigário pa du se dellola com aFelieio Magaldi; inauguração «o i perspectiva de solida herança,navilhão social (côrcs nacionaes ; A ,_ort_ _ 0 acto final dessa

CAPE' 6L0B0Devido á alta do café em

grão, o CAFÉ' GLOBO pas-sara a ser vendido, no vare-jo, a partir de hoje, 30 docorrente a 4$500 o kilo.

Rio de Janeiro, 30 deAbril de 1926.

BHERING. & Cia.<>

ACTOS DO CHEFE DEPOLICIA

O chefo de policia assighóu;fcontem, os seguintes actos: exo-.'nerando os Súpplcntes Adjalina deAguiar Alves Ferreiro, RicardoMartins Barbosa o João Pliiientclda Conceição; nómenndoi bacharelHumberto Guerreiro ile Castro,Io supplente do :!" districto; Tvode Alencar, II" supplente do 25";Carlos Marques Lisboa, -" sup-P.ldhte do 25"; nomeando escrivãointerino do 20° districto, Mario deCampos Figueiredo, no logar doJosú Luiz Ferreira Antunes, quese lloonclou; Benedicto Rocha doÒliveir.i, escrevente interino doVi" districto,

luso-brüsilcirns), falando a mem- iCOmedia diária, o todo acto fi-na Irene Schiavo e o Sr. João |nal merece os applausos da pia-Cancio da Silva; homenagem aoDr. Weneesláo Braz, falando omenino Alvize Schiavo e o Dr.José Velloso de Castro.

Comparecerá incorporada il glo-riosa banda do musica Portugal,que, recebida ás 11 horas cmCampo Grande, irá em passeatapara o local da festa, na flores-cente estação dc Senador Vas-concollos, tocar no palanque offc-recido pelo eonsWudtdr Sr. Ve-nancio do Oliveira; bailes inter-nos em duas vastíls salas ao somde Iniiviosõ Conjunto.

Muita luz, muitas flores e vas-tissimo parque!...

Attenção — Ao conunercio iuni-go, a todos os associados c a quan-tor. consideram e estimam* os la-vradores (os herCcs dos campos),ii directoria antecipadamente agra-decida pede prendas e outros offc-recinuMitos a favor da próximaConstrucçâo da vasta séuê pio-prin, com bibliothcca, escola, etc,orfertas, que pnra perfeita rela-(,'ão dos offertantcs, guardada apóscomo lembrança, podem ser entre-gues desde jã, por intermédio dosdirectores e associados, portado-res dc listas dc rateio c que selutercsslun pelo brilhantismo dasjinpathica c memorável festa.

CENTRO UNIÃO E PROGRESSOBÔA ESPERANÇA

A directoria do Centro Uüião cProgresso Bôa Esperança, com sé-de á rua An. 4, estação dc Ma-réchal Hermes, convida o publicoe famílias a assistirem ás festasque cm sua sede fuz realizar cm1 dc Maio dc 1020, ás 18 horas.

A sessão solcmne será abertapelo presidente do Centro Sr.Kduardo Augusto Cordeiro, quepassará a presidência ao Sr. JoãoBaptista Pereira, intendente mil-nicipal, convidado com os seus col-legas Dr. Salles Filho c coronelArthur Menezes.

Fará o discurso official o so-cio e advogado do Centro Sr. Dr.Antônio Augusto Pinto Machado,jornalista, velho propiignador daquestão social em prol do operaria-do, devendo falar mais os senho-res: Dr. Xavier Pinheiro, advoga-do e jornalista; Benjamin Maga-limes, advogado o jornalista; Ma-riano Garcia, jornalista e velhocombatente pelo operariado; Cus-todio Pedrosò Guimarães, presiden-te da Liga dos Inquilinos c Coto-Sinhidorcs; Annibal Ferreira Go-mes, operário, mestre das ObrasPublicas; Álvaro Henrique Bro-ciladas Pnulmiuin, operário da F.de Ferro Central do Brasil e se-nliorinlirt Maria Pinto Mncliat.' ..que secitará uma poesia. .

tí-a.Apôs um fino espectaculo, em

quo a arte de representar foiacurada c Impeccavel, quo se lhesegue normalmente? Os louvoresda assistência.

Mas, so o dever da còrtezia noslevar á assistir á festa de máoselementos, cuja realisliqtlo ê fran-Co desastre, qüe nos restará fa-zer no final da festividade? Dar-lhe as mesmas palmas, talvezinais eloqUentes e mais sinceras,porque havlil chegado, justamente,o fim.

Vejam, pois, quo o termino detudo 6 sempro desejado o nãopôde ser recebido com as lamen-tações do costumo.

Que bello começo proporcionouá Gonzalez o millionario da Ame-fica!

O hespanhol, franco o sinceronas expansões, nâo soube escori-der a emoção, que a noticia lhetrazia.

Nenhum modo melhor paracomniembràr a benevolência douni americano, dò' que adòptandoa philosophia •— racionalmenteadoptavel no século — dó pra-Zer, Üm morador nos EstadosUnidos, Cuja vida 6 de movimentoc realisações, sô pôde desejar,como compensação, constantoalegria e, sendo benevolente, co-mo mostrou ser, por certo, legariatambém a sua alegria a quem fos-Be seu descendente.

O que, de algum modo, me cau-sou estranhesa foi a lamentaçãosincera da gento de Corèa.

EU tenho, pelos povos da Asla,Intensa curiosidade. Quem conhe-ce e lê a literatura oriental, seii-te quanto C profunda a sua phllo-Sophla.

Em 1040, nasceu, em Nichapour,o grande pensador e poeta OmarKayyam.

E' um homem desesperado, des-Uludldo e conhecedor de reallda-des da vida, mas se envolve namascara do um sorriso pornianen-te, de dolorosa serenidade e cal-ma eminentemente esthetica.

Machinas de Calcular

Dalton eTriumDhator

"Efn nada importa o meu nas-cimento ao Universo. Minha mor-to hão diminuirá, nem sua lm-riiehsidade, hom seu esplendor.Ninguèni pôde explicar por quevim 6 por què partirei."

O inundo tem os phenomenossüccessivamente invariáveis. Pa-rã Kayyam:"O ünlVcrso ô unia miragem;a vida 6 um sonho". "Não pro-cure a felicidade: a vida é taobreve como um suspiro." "O se-gredo da paz é que tem pensamen-tó hão passe do momento áctüal."

Esse poeta cantou, ha quasium mlllènlo, e sorveu, artística-mente, a vida, no vinho rubro odelicioso. Suas palavras ecoaramno mundo e foram da Asla lon-glnqua ao oceidento civilizado.

Por que, porém, a parte do con-tinente, que produziu esse homem,não lhe assimillou os bcllospensamentos?

Ainda agora, gente da Asla,seni se lembrar da serenidade ai-tamente esllí»*lca do grandeKayyam e d*-! v -;;.des que ellerevelou, chor. ,t esespero, amorte de uin gfl£«timo.

Coroem o ex-chefe e lhe ergamos altares e preces quo elle me-recer. Mas mantenham a elegan-cia, a calma e superioridade doquem, vendo a vida fugir, aindabebia um gole do uva o so nãopreoecupava com os dias que viés-sefh: "O futuro, quo to Importaráelle?»

Cel»6 Kelly.

0 Sr. Alaôr á frente doBanco de Emissão?

Ç) bòatò da eleição do Sr. AlaôrPrata para a directoria do Bancodo Brasil desfez-se com o resul-tado do pleito verificado naquellegrande instituto bancário.

Os cariocas, entretanto, nãodeiJtám de alimentar a esperançade ver o Sr. Alaôr fora da Prefel-tura e, talvez, não não haja ou-tra causa para o curso quo dfi-ram, hontem, os nossos çollegasvespertinos, da nomeação do Sr.Alaôr Prata para a direcção dacarteira emissora do Banco doBrasil.

Ao que corre, caso o Dr. Alaôrso transfira para o Banco doBrasil, o candidato a vaga dcS. Ex. não é somente o Sr. Go-remario Dantas, visto como aoSr. Affonso Vaz de Mello, ex-pre-feito do Bello Horizonte, não selhe daria de oecupar o cargo deprefeito do Districto Federal.

Nos meios politicos, esses boa-tos se vêm accentuando, permit-tindo, alguns dias, que a espe-rança dós habitantes desta cida-de fique de pé, o que já não épouco...

Á Câmara em sessões pre-paratorias

Foram assignadoa pélâCommissao de Poderes oa

pareceres sobre as elei-ções paulistas

Nada lioüvc húntehl há sessãopreparatória da Óahiárà, além daieitiifa do expediente e dè tèlé-granimas dc deputados declãrán-do-so promptos para os traba-lhos.

A Commissao de Poderes tám-bem esteve reunida. Foram assi-gnádós os pareceres do St. RafaelFernandes favoráveis ao reconhe-cimento dos Srs. Firmianô Pintoé Ataliba Leonel, deputados porS. Patilo.

Hoje haverá nova retinião pararedeber os papeis refdrcntés ú éléi»ção do Amazonas.

"!"•"» •"í"I'.|i'»«»-I"I"»»»"|..|"I'.«'.|..»h|..|.,|,.|i.|..| l-t-lMCe..! |„| I..!,.!,.»,.!^

PLEBISCITO D"'A MANHÃ" 2

FAZENDA

EXTERIOR

VIAÇÃO

JUSTIÇA

AGUICUIjTIIIA

GUEIIUA

IHAItlMlA

'.«•••flH|MflllB.l|i,|.^Mt»**<t*<*»«M»>t».l*..|.>|..ff..*,.«.l«„«>.t..«..ff»t*»«»t«<f«t"|tlt<'|»|>«|<lt*4»l»»Mft*<f •<_*§

Ü£MANARlO^S!^||k,|HuMORisiicOçJip^ljli

MpporgjÍY Jt. a

JOSE' INGENIEROS

Está assim redigida a queixa dopromotor Toscano Espinòla, eoii-tra o Dr. Mario Rodrigues, c quodou entrada na 2' Vara Criminal:

"Ò Dr. Ahtònio Rodolpho Tos-cano Espinòla, brasileiro, fuuccio-nario publico, residente á rua daMatriz, 40, nesta cidade, vem, pe-la presente, offerecer queixá-cri-me, contra o Dr. Mario Rodri-gues, que também se nssignii Ma-rio leite Rodrigues, brasileiro,maior, jòrâftlisttt, por si e como di-rector proprictairo do jornal A MA-NHA, eom escriptorio á rua Tre-z6 de Jíhiô, 41, pelos motivos cfactos que,« para logo, passa aexpor:

O Supplicado, sem ter, que saibao SuppliCaute, o menor motivo pes-Bonl de inimizade ou ódio contraelle, saiu ao seu encontro para oatacar e o aggredir, cm conse-quencia de actos funecionaes quoo mesmo Suppitcantc havia prati-cado, na qualidade de Delegado deJustiça Publica.

Vendo-se assim, insolitaincnteinjuriado e calumniado, o Stippli-cante, não sô cm pratica de de-fesa individual, como, também, doprestigio e acatamento dus fun-cções que exercei representou nafôrma da Lei, para pedir o resguar-do do Ministério Publico, afim dcsór instaurado o processo criuiocontra o uutoí das coutumelias.

Apresentada, , eih conseqüênciadisso, denuncia tina, foriivida a ae-ção, correu seus trauiited re-gülares, foi o Réo, nfléal, conde-müítdò pelo Méretisslmd Dr. Juizda 6* Vara Criminal; não havendo,entretanto, a sentença passado emjulgado, por Sè ter dado a nppel-laçuó pára a Egrégia Câmara Cri-miâai.

Exasperado com . essa puniçãodá Justiça, o Supplifcado passou ainvestir contra o Magistrado queo condenihara (documento n. 1),e logo apôs visando, de novo, oSupplicattte, redobrou a virulênciados seus ataques pelo diário A MA-NHA ¦¦— desligando-se, nn arro-mettida que fez, das pcias de todae qualquer conveniência e das pro-prins regras elementares de dc-coro.

Com effeito, esse jornnl A MA-NHA, numero de 22 de abril cor-rente, publicou no topo da 1* pa-giná c com grande destaque, umartigo assignado pêlo Supplicado,sob o titulo — "Procosse-me donovo..." — dizendo dentre outrascoisas o seguinte:'"No Caso desse meu ultimo pro-íesso, A MANHA publicou qile,sèiiflo o promotor Toscano Espiuo-ia (0 Ahtonló Torres, áíinúl decontas, Es.iinola, Spinduln, Spi-nôlii, Espíndola oü Expinula V)criado grave —¦ eu, por exemplo,sou Criado obrigado do juiz CarlosAffonso e essa grata condição nãonie deprime, — sendo, dizia, cria-do grave, commcnsál, criatura doSr. Epitacio Pessoa, tio augustoe intangível do jovèn matador Syl-vio Pessoa, devendo aquelle o pãoque cófne e o dftrgò qüe óecupa,lhe cumpria, questão do mera de-licadeza moral, julgar-se suspeitopara funeciouar no summurio docriminoso... „

E adeante: "Crimes de injuriao calumnia, em conjunto, Expi-nula encontraria na escabrosa nur-rativa que võu bordar. Mas des-afio-o a que me processe do novo.Oh í desta vez, possuo provas com-pletasj c élle -o sabe. Que faziaAntônio Rodolpho Toscano' Espi-nola (esèfcvó-llic o nóiilc inteiro,paru fiímar-lhe, sem duvida, aidentidade), qua fazia, ua tardedc 3 dc setembro dc 1021, mcttidonum quarto da rua do Cattete nu-mero 36, .cm companhia daquellegigante luso, dc gorja dc toiro,tíiorax (ío leão, membros de ini-notaliro V Negará, porventura, oescândalo que a sua presença dc-terminou ali ? ApOs 0 episódio,eil-o côtn cinco annos... Cinco an-nos dé reincidência, muito maisque a minha pena por haver of-feudido a sensitiva. A minha pe-na, pena sô proferida contra oslioinêns que são homens, 6 uinaperininhà de tico-tiCo, sendo umpadrão de honra, d. ante dos cin-co nnnos de Expinula, nascidos dovicio e «la baixeza moral. Obra dogigante luso 1 Éu direi ao ouvidode Toscano o nome que isso tempara caracterisar a injuria, ao la-ão da calumnia. Processe-me dehovo» No processo, arrolarei tes-temunlias e promoverei o exumecomplementar, indicando peritosacima de qualquer suspeita, espe-ciallstas ilíustrès, da ordem dc Pi-tanga dos Santos. Se cü tiver maisdois anhos de cadeia, então, bem,dir-me-ei vietima de uma injustiça,Sem o ser de uihã estupidez."

Ainda no mesmo dia foi es-tampada nò referido jornal Umapretensa photographia do Sup. II-cante, com intuitos do realçar osataques escriptos, e provoear ri-diculo, sendo essa gravura acom-banhada das seguintes legendas: —"A Bella Vlctorla" — Lavando-Se cm agun de rosas...,, "¦» (doe.n.2).

No numero subsequente dessa fo-lltfc, óu seja, nos 23 de abril ndean-té,, voltou o Supplicado a insistirna sua acção delinqüente, fazendopübHcnf, além de uiúà otitta gra-vürá sujeita ao titulo — "O he-róo depois da lllta — e as inseri-lições — "Quem mais gozou a bel-lá vlotòrla" — (doe. n. 4) o tò-tiicô encabeçado pelo dístico —•'Ab Itlltló — es no qual se lêem es-tas püssagèns: "No domínio dasnévróÈies, entretanto, não ha mui toaéxéépfiões. Todas sè manifestamcedb, è poi isso mesmo fi que atnõderna pedagogia aconselha aiftâitíf vigilância para que possamSer combatidos certos males pas-slvêls do ciira pola cducayüo^daVontade.

Ahi está essè caso dá inclino-filo dé Antônio Rodolpho ToscanoEspinòla, o eterno jòvèn quo nãosabemos se deve a frescura da poi-

lc o a inalterável elegâncias das , embora gravemente molestado cofôrmas u mysterio idêntico uo doretrato dc Dorian Gra. . Já nostempos de escola, Spiuoln davaprovas sobejas de que seria o quehoje tí. Contemporâneos seus, nòcollegio dc D. Chiquinha Mourn,a virtuosa mestra , paraliybami,lembram-se, ainda, dos dengues dogaroto que, na falta do roune, piu-tavii os lábios com a tinta do/ptt-pel dc seda vermelho dos apura-dores da sala de jantar.

Desde então, foram-sc mais cmais accentuando os pendores. Aochegar ao Rio, imberbe, mas jácom um indefectível canudo debacharel sob o braço, além do di-plomii dc deputado estadoal quelhe dera Epitacio, o seu mais an-tigo protector, ficou elle indeciso,,no cáes, sem saber qual o rumo'que tomaria .A rua das Marrecas,no seu período áureo, attraiu-ocomo a luz attrne as mariposas.Bateu, porem, a todas as casasnão encontrando mu sô quartoparu alugar. Consolou-se com uniasala da Mo menos prestigiowrua Senador Dantas n. 2!), ondese installou c viveu a sim vidacheia de encantos, no primeirocontacto com a cidade maiavilho-sa qne João do Rio tanto amou.

Isso tudo, como se vê, muitoaiites daquelle dia 3 de setembrode 1021. Muito c muito imtcsdoescândalo em que se viu envolvi-do, no 30 da rua do Cattotc,aquelle gigante luso, gorja de tou-ro, thorax dc leão, membros deniinotauro... (Doe. u. 3).

Depois disso, tem continuado ojornal do Supplicado, nns sécçõéseditoriacs a injuriar o Supplican-te (doe. n. 4), que uão_ cumpri-ria os seus devores de cidadão, crepresentante do Ministério Pu-blico, a quem cabo a funeção defiscal c guarda das leis c sua exe-cução, senão procurasse, como es-tá procurando, um termo legal pa-ra o caso, tanto mais quanto o in-

¦tulto manifesto do Supplicado erao de exaltar ns iras do Supplican-te para arrastar a revides nnti-jurídicos. O Supplicailto, porém,

mo foi, mm perdeu a serenidadeqlio dç se devo u si mesmo o uocargo dc magistratura que exerce,É confia nas inspirações dc suacnos.ciencia para não se desviar,de uma altitude de digna coinpos-tura, neste incidente em que foi,sem razão, envolvido, tanto maisquanto, tem tido e espera terásempre, o amparo salutar e nobredus remédios legues.

A injuria e o animo de injuriarrcvelam-sc claros nus publicaçõesfeitus. O Supplicado, querendo ti-rar do Supplicantq uma vihdlctapela condo .inação que lho foi im-posta, o eslú procurando ciixova-lliar c attrair o desapreço o me-noseabo do conceito c opinião pu-blicos sobro o Suppllcante, lhe at-tribuimlo vicios indeCorosos c lheimputando factos offensivos á buureputação, decflro c honra.

Trata-se, consegiiintriiiente, decaso. dc injuria impressa, previstoc punido pelo art. 317, letras a eb do Codiyo Polinl, combinado como art. 1", parag. 3" (1" parte) dalei u. 4.7-13 de 31 dc outubro deHls:!, c art. 30 do clcc. 4.780 do27 de dezembro de 1023, .'ggravádopela reincidência que é circuinstaii-cia aggriivante, prevista pelo av,tigo 30, pitriig. 10° do mencionadoCódigo Penal.

Iídquer por isso o Supplicailtofl V. Ex. que, nutonda e affir-nuitia esta, se sirva dc mandar ci-tar o • SUppIloatlO a comparecer áprimeira audiência que sc sesuirá diligencia, afim de ser qualifUcado • c sc ver assignado o prazopara a defesu, sob peua dc revo-lia, procedendo nos demais termosdo processo, até final, pedindo, co-mo pede, o Suppllcante u conde-mim ção do Supplicado Uo grão mu-ximo da pena em quei incorreu como aiigiiiento da sexta parto, se-gundo a classificação precedente-mente feita, por isso que não mi-lita qualquer clrcunistiincia ntte-nuniitc n seu favor, (aslgs.) —-Justo Mendes dc Momos — Tuí-ginio Ribeiro — Gitslão Neves.

Em honra á memória dogrande pensador ar-

gentinoRèaliza-se hoje, âs 20 1|2 ho-

ras, no salão nobre da JTacUlda-de de Direito, unia sessão só-lemné, promovida pelo DiretítórloAcadêmico daquella faculdade, emhonra fi, memória dò grande pefl-sador argentino José íngenieros,uma das mais pujanteB orgahiza-ções mentaes da America Lati-na desses Últimos tempos.

O Dr. Juliano Moreira, o emi-henle mestro psychiatra, disstír-tara sobre "Josô Íngenieros, psy-chialra e psychologo; ü Dn Oli*veira Vlanna sobre "José Inge-nieros 6 õ afHerlcànismo", e oprofessor Càstfo Rabèllo sobre 0thema: "lngenleiws e a agoniade itm rCgimen".

A entrada será, franqueada atodoa..

j Succursal d"'A Manhã"::em São Paulo

DIRECTOR:OSWALDO COSTA

Redacção e Administração:Rua Senador FeijO u. 4, 5°andai:, sala 6.

Setviço de publicidade c as-signatúras a cargo, exclusivoda gerencia.

A SUCCURSAL PUBLICASEMANALMENTE UM•'SUPPLEMENTO ILLUS-TRADÓ DE S. PAULO",com uma feceção cin italiano coutra em alíemão.

H^HÍ^tfh«;tf^iifitt»Í^<Hh<at,**Ma«^

E9 alarmante o situaçãofinanceira fluminense

mfaS&aáwõ ii. ijiiini tiSSsàt im*t mtmmmi uhmmuuvt^tBmSSStMt ^tauná^m

0 Sr. Feüciano Sodré vag levano Esfado do Rio á fallencia I

»—.

Só ao Banco ão Brasil deve mais tie \ ini! contos?ía daquella infeliz unidade daFcddração.

O CREDITO NO BANCODO BRASIL E' DE SEIS MILCONTOS

Temos informação autorizada deque 6 de seis mil coutos o creditoaberto pelo governo federal noBanco do Brasil, uo governo doIiiStadOído Rio, quo só tem u sa-car a quantia do mil c quatroceu-tos contos.0 FUNCCIONALISMO PUBLICO

EM COLICAS...O ftuiccionalismo publico do Es-

tudo estava crente dc quo recebo-ria hontem os seus vencimentos.Com geral surpresa, soube-se queo governo só mandaria pagar ter-çu-feira, prejudicando iinmcn.sa-monto os pobres empregados; Anoticia dc que não havia dinhei-ro nos cofres do Estudo, estouroucomo tuna bomba! E o comnieu-torio e os protestos justos e vc-henientes do funccionalismo che-giiram tios ouvidos do governo, quearranjou pequena quantia o sómandou pagar, á tarde, nu horadejechar o expediente das repar-tiçõos, o pessoal que compareceuhontem ao serviço.

Dizia-se que o governo telegra-phára aos collcctores dos niunici-pios, pedindo-lhes, com ürgcilniil, aremessa do dinheiro existente cmcaixa, para pagamento do pessoal,uo dia 4.

?A mudança da sede do

Banco do BrasilO Banco do Erasll Inaugurará

no dia quatro do mez corrente, asua nova sôde, á rua Primeiro deMarço, edifício em que funecio-naram a Associação Commerciale a Bolsa.

Para esse fim, a gerencia da-quelle estabelecimento de Credi-to, aproveitará estes tres diasferiados correntes, para a defini-tiva installação do Banco, dcmodo a favorecer ao publico to-das as facilidades nos negócioscom aquello estabelecimento ban-cario.

A gerencia do Banco, tendo emvista a commodidade do commer-cio, resolveu estabelecer a aber-tura dos negócios do Banco doBrasil, ás 0 l|2 horas da manhíi,reservando uma caixa especialpara cada uma das secções iu-stalladas no pavimento térreo doodificio.

Polo novo horário a vigorar dodia 4 om diante, aquellas sccçOmse fecharão para o almoço doaempregados, das 11 l|2 áa 13 lw-ras.

São essas as novidades do novoregimen adoptado para o traba-lho do nosso maior instituto docredito.

Com a mudança do Banco paria rua Primeiro do Março, verifi-car-se-á uma certa transforma-ção na zona da cidade que ficaentre as ruas da Alfândega e Can-delaria, visto que grande partodo movimento que se observa na-quetlas ruas se deslocará paraa rua Io de Março.

O Banco do Brasil procura,desta maneira, satisfazer a todos,excepto, naturalmente, aos arebi-tcclos que. protestaram com a rc-forma porque passou a fachadada nova sédc;,.

O Sr. Soilré

Nomeado interventor federal noEstado do Rio, o Dr. AurelinoLeal chamou para seu secretariogeral o Dr. Viçoso Jardim. To-mando dc assalto o palácio doIngá, o Sr. Feüciano Sodrc di-vidiu a Secretaria Geral em tres,deixando na de Finanças o Dr.Jardim. As despesas publicas fo-ram consideravelmente augnientn-das. Em varias repartições, comoa Assembléa Legislativa, porexemplo, cilas triplicaram.

O Dr. Aurelino Leal arranjarauma conta corrente no Banco doBrasil c, ao entregar o governoao Sr. Sodré, deixara nesse esta-belecimcnto de credito um saldo dctres mil contos. Em poucos me-zes, o Sr. Sodrfi devorou essa fa-bulosn quantia e o Estado do Riodeve hojo ao Banco do Brasil avultosa somma de quatro mil cquinhentos contos!

A conta corrente, arranjada peloDr. Aurelino, por ordem do go-verno federal, c para ser fechadaimprcterivelinente a 15 de noveiii-bro próximo. No mez de agosto,o Estado terá de pagar o couponde sua divida externa, calculada,approximadaiiiente em tres milcontos, ao cumbio nctiuil.

Com o sorteio dc apólices doempréstimo popular do governo dcQuintino Bocayuva, dispendein oscofres públicos estadoaes a quan-tia do 380-contos.

Com ns obras sumptuarias doporto dc Nictheroy, gasta o Esta-do mensalmente mais de SOO con-tos!

O orçamento deste anno é de38 mil contos, com a base docafé a 35 mil réis a arroba. Adespesa está orçada precisamentena niesma quantia, mas os gastossobem extraordinariamente c, duhi,o pedido de soecorro ao Banco doBrasil.

A rrefeitura de Nictheroy estánegociando um cinprsetiiiio dc 20mil contos, mas os banqueiros exi-gem o endosso do Estudo.

Está, pois, cm serias difficul-dades o governo do Sr. FelicinnoSodré que, atacado da ncvróse degrandezas, vae levur o Estado doRio á fallenciu.

Tinha razão o Dr. Viçoso Jur-dim quando escreveu ao Sr. So-dré a memorável cartu, conde-ninando as obras do porto dc Ni-cthcroy c deixando mis mãos dopresideute a pasta dus Fin .uçiis.Desgraçadamente, o Estado do Rionfio tem mais para tiral-o du minao administrador clurividente quefoi o grande estadista Nilo Pcçn-nha. Duhi o alurme que estáproduzindo em todo o territóriofluminense a noticia dc quP «precarissima a situação finaueci-

0s que não temem a lei doinquilinato...,

Na Inspeciona de Esgotos «Águas, obtiveram deferimento empodidos pura construcçâo do pre-dius. oa Srs. Caiu Guimarães,Adelino Teixeira Uias, Franciâcoda Silva Kclio, Manoel L,uiz Cal-das, Rodrigo Cf. Britto, AntônioCoelho, José Leandro Lopes, JoséFrancisco Dantas, Manoel Mara-nhãò, Davld Soares, Joaquim Cou-Unho, Jaynic Gonçalves Nunes,D. KMsa Sampaio Faria, AlfinoPereira e Agostinho Lara FóiStea., ..

Page 3: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

A .MANHA — Sabbado, 1 do Mriio dc l!)2ti

li e morteI

Hv -So grupo dos artistas queCercaram Marinetti, entre 1909c 1913, sompre houve talentosrealissimos.

i Ao lado do escriptor incoho-rente que procura supprimira mulher cm ceí-tòs trabalhosseus (como nesso estranho"Mafarka", romance africanoquo levou o autor aos tribu-naes, 'graças a um processo'ruidoso cm que o defenderamBarzilai e Capa), mas que urnavez discorreu sobre a arte deseduzir as damas; ao lado dotraduetor de Mallarme, o doinquiridor da lechnica do ver-so livre; ao lado da victimado demônio da velocidade o

| do inimigo do ascetismo catho-lico, da velhice e da doença,do adversário de Fogazzaro,por elle cognominado o patro-no dos imbecis, -— ao lado deMarinetti cantaram smpre ospoetas '

Do resto, ellc tambem ver-s<?,ja. Verseja mesmo em duaslínguas. Dirão os maledicentesquo para não ter o trabalho depensar em nenhuma dellas. Oumelhor: os italianos pensarãoquo ellc verseja excellonlemen-te em francez, e vice-versa...¦Exaggero: como versejador,Filippo Tomaso Marinolli nãoserá peor quo os vários mi-lhões do poetoides quo pullu-iam pelo orbe. Alguns versosseus evocam até uma palza-gem rude, toda febricitante dcestrellas-

Nos poemas marineltescos afranceza Kachildo e o italianoEttore Janni notaram qualquercoisa do hugoano e muito desymetrico na desordem, .de em-polgante no frenesi das cata-strophes, de impetuoso na faci-lidade com que se-vae da sa-tyra á satyriase vorbal, cain-do-sc no abuso das imagens,na imagorrhéa delirante.

I Protegendo os moços, divul-•• gando-03, Marinetti gastou

nessa empreitada quasi toda. a sua fortuna e trabalhou, du-rante um decennio quasi dezo-

seis horas por dia, paLenteando! assim haver nelle algo maisque simples diletfantismo, algomais que o puro gosto da mys-tificação escandalosa.¦Entre os artistas beneficia-dos pela sua propaganda cos-mopolita, encontramos CorradoOovoni, que leva uma vida no-made de zingaro e canta os fa-vos c ninhos, celebrandoíranciscanamente as corollas eos insectos e chamando a suaMusa campestre do Santa Ver-de; Lucuu, forte no manejode muitas armas homicidas oelle próprio comparável a umaespada -sempre prompla a de-cepar cubeças de críticos ou

í de confrades pouco admirati-! vos: Cigognani, amigo das cl-

j dades velhas; Jahier, monta-í nhez que vive numa atmosphe-' ra espiritual análoga ã dos ci-mos da sua cordilheira e in-

funde aos seus rythmosa so-Jemnidadc de um canto lullie-

. rano; Buzzi, que. sendo umaí espécie de poeta official, de' aedo da casa dc Savoia, capaz

! do perpetrar um carme sobreo rei Umberto, inveja as aven-turas dos ciganos, dos bobe-mios que passam, -com os seuscarros pintados o os seus ca-vallos selvagens, pelas estradasbrancas do mundo; Folgore,que exalta os aeroplanos, o»motores que pulsam como co-rações heróicos, as capitãesturbilhonantes, as pontes e oscafés nocturnos sob as luaselectricas em versos que fazempensar num bailado jusso que

i fosse ao mesmo tempo um film' norte-americano, moslrando-soenlouquecido pelo amor e pelascores da turba e vendo nasruas verdadeiras kerinesses ru-benescas; Gozzano, um irmãotransalpino de Francis Jam-mes, quo foi ao Oriente pro-curar a índia dos Vedas e sóachou a dos inglezes, e, afinal,Palazzeschi, pagão o christão,mesclando o amor sagrado aoamor profano o convertendoas freiras em viciosas odalis-cas da Egreja.

1 -Como pamphlotario, Marinet-' li, já em 1912, atacara o Pa-:*M, desejando que, num avião,

arrancassem o Sunimo Pontiifi-ce do Vaticano c o atirassemderpois no Adriático, para queello ahi perecesse afogado e,com elle, a tyrantiia theoora-tica... v-

j Foi tambem preso devido abarulheiras cívicas c a quei-mar bandeiras da Áustria emcomícios 'intcrvencionistas, tro-cando murros, cacetadas e ti-ros de revolva com a policia.

Candidato a deputado, mais' infeliz nisto que d'Annunzio,não conseguiu entrar em Mon-leoitorio e dias depois da suaderrota eleitoral, onguliu, denovo, por perigoso á seguran-ça do Estado, alguns dias dcabsoluta reclusão.

Em duas dessas façanhas es-teve engaiolado em companhia

| de Mussolini. (Da-hi affirmaremI os seus acolytos, não sem fun-} damento, hav-ír elle influídoI nas >idtfas políticas do actualí diclador da Italia, o quo o[ próprio iMarinetli, antes de\ qualquer outro, recoioso dc

i que lhe quizessem confiscarmais esta gloria, affirmpu,com um vaidoso luxo de mi-inicias, no seu volume "Futu-rismo c Fascismo", dc 1924.

Assim, o diverlidor que sediverte divertindo os outros; ofabricante de inverosimeis pa-lhaçadas como o "íloi Honilian-ce", um dos maiores fiascosda scena parisiense; o romari-cista cuias personagens sãobonecas eiectrica?, —- vem sen-do realmente ut.il á Italia, se-não ao resto do mundo. Máogrado o seu cosmopolilTsmomental c moral: embora hajanascido no Egypfo o sido ama-•uiâ5tadQ.pot*uma prcla do tòu-

dão; vivido tanto tempo emParis; vehiculado, na sua rc-vista internacional de poesia,tantos escriplores hespanhoes,francezes, allemães, e inglezes,— sangue italiano, que ello re-cebeu dos pães, grita-lhe sem-pre nas veias...

Se Marinetti não <5 própria-monto um grande poiela emverso, é, não raro, um gran-de poeta da acção, um adorávelexcitador de intclligencias, ummagnífico provocador do pro-vultosas pancadarias litera-rias.

Se no entender dos seus criti-cos, irônicos, gesticula como ummoinho de vento; se tem, á fal-ta de razões sólidas, o máo ar-gumento do berro c do punhocerrado; se confunde lógica einsulto; se, nas suas coleras, dáidéa de unia tempestade detheatro, com muita trovoadaem folha de Flandrcs; sc sedesmancha em fúrias de ora-dor de praça publica o, paraeatechisar as turbas, 6 uin Or-photi com trombone ao invésde lyra — ás vezes, talvez semquerer, desentranha o paladinodo charlatão, o hoinem do actorcômico

Naturalmente, no balançocultural da Italia do seu lem-po, a obra de Marinetti estáarriscada a ser mais attingidapelo "deve" que pelo "haver".Esse romântico exasperado navertigem realista, na agitaçãonevrálgica, esse sonhador querompeu relações com o lyris-mo amoroso e se gaba de ha-ver assassinado o luar — ar-risca-se a não levar a melhorquando os posteros (se estes seoecuparem delle) lhe exigiremcontas seguras das suas com-pras e vendas intellectiiaes.

Ver-se-á então o acerto doque avançou um Pavollni, istoó, que o movimento artísticoencabeçado por Marinetti, mo-vimento em que se aproveita-ram muitos conceitos vagos queandavam pelo ar e se apressoua illação do mil premissas es-theticas suggeridas por deze-nas de autores, de Walt Whit-man para cá -- ver-se-á queesse movimento, a rigor, durouapenas quatro annos, do 1909 a1913, vivendo, de resto, maispela sua repercussão, pela suaresonancia em outros movi-mentos contemporâneos, queuma vida autônoma, integral,cm si mesmo, na sua produ-cção directa, real.

Assim, pouco -ficará, quasinada ficará dos trabalhos re-novadores do homem que pre-tendeu substituir Balzac eFlaubort, Baudelaire e Vcrhae-rem. Carducci e dWnnunzio.Talvez não fique mesmo cou-sa alguma, a não ser o ro-tulo da sua' escola, essa pala-vra "futurismo", quo, aliás,vale uma estatua, muitas es-lafuas, ao seu inventor ou di-vulgador. palavra tanto maissuggesüva quanto mais impre-eisa, quanto nada diz de modoclaro, quanto ninguém lho sa-be a significação exacta e, co-mo certos versículos biblicos acertos textos de lei, pôde serinterpretado ao sabor da sensi-bilidade e da imaginação docada um...

AGIIH-PIXO filUECO.

á inimortalidado, furando a en-trada, na Academia dc Letras, odesta feita subiria ao Parnaso!Diante do enthUBlasmo desper-tado pelo seu formulário orthó-graphico, cmmudcce a gloria detodos os grammatlcos ephilologos,desde as priscas eras até os diasactuaes da sabedoria do dieciona-rios. "Cesso tudo quanto a antigamusa canta, que outro valor maisaltosoalevanta". Imagine-se isto:do Estado do Sergipe, sua terranatal, recebeu S. S. os seguintestelegrammas:

"Centro Sergipano felicita1 vivamente seu lllustradocon-

sócio motivo approvação defi-nltiva Academia Letras seuplano formulário orthogra-"'¦'™, — Abreu Fialho, presi-dento.n

-.Mio quero calar meu en-thuslasmo de brasileiro o deamigo dc nossa língua vendoemfim aceito e louvado o pia-no orthographico do meu caroamigo o sergipano lllustro eque considero obra do eman-cipação moral, intellectual epatriótica. — Abreu Fialho."

B só, duma sf> pessOa. Queremmaior consagração? A prova dosuecesso está nas folhas da lm-prensa vespertina, registada a pe-dido do homenageado.

victorlosa na moderna scienciaeconômica. O expediente, por-tanto, seria recorrer aos impostosdirectos. Mas a isto se oppõe aplutocracía financeira, apoiadanos agricultores, que sao os uni-cos que, por enquanto, escapama estes impostos. Sendo cerca demetndo ' dos francezes compostade agricultores, é fucil avaliar aforça eleitoral que esta classe ro-presenta. Num Estado do regi-men parlamentar, sô um grandeesforço, na propaganda do Idéasnovas, conseguira, convencer tãoformidável eleitorado da necessi-dade de submetter-se á. fatallda-dc da situação, abrindo nulo dumaresistência que nao poderá man-ter por muito tempo.

O Sr. Briand espera realizarmn "milagro", confiando no "es-pirito do .sacrificio dos seus con-cidadãos".

Que coisa horrivel, o passadls-mo político! Nüo vêem logo esseshomens que nao estamos mais no

¦ tempo dos milagres?

&m vez üos"pilões"e üas "goifarras"in

Sola MMiosmphicn -— São oaseguintes os livros mais cara-cteristlcos de Marinetti: "Dos-truetion", 1901; "Mafarka", 1910;"Lo Futurisme", 1911; "Guerra,sola igieni dei mondo", 1915;"Clnquo anime in una bomba",1919. Dentre os estudos consa-grados á difficll exegese ma-rlnettesca, convém destacar oavolumes do Tullio Fanteo, I. Do-mino, II. Jacuzlo Ristori e, emparticular, o de Corrado Pavoli-ni, um ensaio quo muito apro-volta a quantos procurem dis-correr sobro a vida e a obrado agitador futurista.*-*•-> .•-••»**'r-.>*->«..t,.f .,¦»•*-• ..*«•-¦•.•-• t..«H*-4*i«-'-*-*»t-4

Logar pára o homem!O Sr. Alaor Prata continua no

cartaz. Não como prefeito do Dis-tricto Federal. Neste posto, queS. Ex. vem oecupando ha tres an-nos, cinco mezes e quinze dias, Jáé quasi Impossível que S. Ex. seexceda a si mesmo na autoria dedosastres administrativos. Dlr-so-ia quo, entrando para o palácioda praça da Republica, d actualgovernador da cidade só tinha ofito do colebrizar-se pela slngula-ridado da sua incompetência fl-lauclosa. O estylo da sua litera-tura officlal dou logo a idéa dohomem. Confuso, atrabiliário e in-colwrente. Todos os seus actos ro-velam a Impafla presumpçosa doIndivíduo cheio de si rnesmo; as-sim nas coisas mínimas, dos des-pachos do expedientes, como nosmais altos negócios ligados ao In-teresse publico. Ratinhando dl-nheiro para as obras de conser-vagão e melhoramentos das ruas,demonstrou a perfeita proprie-dade da sua antiga alcunha dcJoven Turco.

Mas, o facto é que o Sr. AlaorPrata continua no cartaz. E con-tinúa no cartaz porque ao íim dasua tarefa destruidora na gestãoda edilidade carioca, é preciso col-local-o noutro posto ondo possadar novas provas da sua mani-festa inhabilidade.

O Banco do Brasil parece tersido o theatro escolhido para essecspectaculo edificante, que o fa-voritismo político nos está pro-parando. Falou-se na sua entra-da para director do nosso grandoestabelecimento do credito poreleição dos accionlslas. Não scconfirmou o boato. Mas, volta-sea falar na sua entrada para dl-rector da carteira de emissão domesmo instituto, por nomeaçãodo governo.

Quem nos dirá que isto se vo-rifioasse! Que se encontrasse ou-tro logar para o homem, afãs-tando-o da Prefeitura. A impres-são geral será de allivio, a cidaderespirará desoppressa dum horrl-vel pesadello.

t-iii exemploO senador João Lyra acaoa de

receber tanto cm fi. Paulo comonesta capital manifestações po-pulares que muito devem tel-oimpressionado, sobretudo pela es-pontaneidado. Fora a S. Paulo,pela primeira vez depois de suaaetuação em favor do funcciona-lismo, afim de presidir o grandocongresso do contabillstas ali rea-lizado. Quando suppunha encon-trar na Estação da Luz umasimples commissão a dar-lhe pro-tocolnrmente as boas vindas, viu-se cercado por uma formidávelmassa popular que o ovacinavu,sendo levado até ao hotel portoda essa gente, num cortejo quologo so improvisou, puxado porduas bandas do musica. Regres-sando ao Rio, nova surpreza oaguardava: a "gare" D. PedroII regorgitava, bandas de musicatocavam alternadamente, e sau-davam-no em nomo do funcciona-lismo delegados das mais impor-tantes associações da classe.

Registando esses dois factos,queremos apenas chamar paraelles a attenção dos politicos quedesdenham da popularidade. Comoé fácil agradar ao povo! Basta queos homens investidos de funeçõesadministrativas ou parlamentarestrabalhem honestamente, pelogosto de trabalhar e com o obje-ctivo superior de acertar sempre.As multidões fazem-lhes justiça,Desculpam-lhes as menores fal-tas, em que uma ou outra vezincorrem como mortaes e como...políticos, mas rendem-lhes todasas homenagens devidas ao seuesforço e ã sua dedicação.

O Sr. João Lyra, cujas preoc-cupações partidárias se limitamás fronteiras do Rio Grande doNorte, age na commissão de fi-nanças o no plenário do Senadjsem plano preconcebido de agra-dar ao eleitorado ou de conquls-tar popularidade.

Mesmo sem enscenaçeõs, im-poz-se á admiração geral c estárecebendo applausos que muitainveja hão de causar a certos po-liticos exhibiclonistas do Districto.

Se houvesse quem aproveitassebons exemplos...

im & iO refugio de Dloclcelano

A Agencia Americana divulgouhontem uma noticia sensacional:ao chegar ao Rio de Janeiro, oSr. Altlno Arantos lançará a suacandidatura á Academia Brasi-leira de Letras, na vaga de Ma-rio -de Alencar. A idéa não foi doex-presidente de São Paulo: ti-veram-na alguns acadêmicos re-sldentes na Europa, concordandocom ella o futuro candidato.

Quaes teriam sido, porém, essesacadêmicos? O Sr. Magalhães deAzevedo, quo se acha em Roma?O Sr. Luiz Guimarães, que estáem Haya? O Sr. Filinto de Al-meida, que se encontra em Pa-ris? O Sr. Miguel Couto? O Sr.Austregcsilo?

Afastados do Brasil, os patro-nos do Sr. Altino ignoram, pare-ce, a modificação que so operouno mentalidade acadêmica. Im-pressionados com a appllcação in-tensa da chamada theoria dos ex-poentes, os acadêmicos que sãohemens de letras resolveram im-pedir, com o seu voto e o seuveto, a entrada dos candidatossem obra reconhecidamente llte-raria. E qual é, no caso, a obrado Sr. Altino Arantes?

Som duvida, o ex-presidentepaulista é um bello espirito, e umdos membros chi Câmara quemais a, honram, senão com a suapalavra, uo menos com o seu si-lendo intelligento. Os seus in ti-mos dizem-no um homem de cul-tura, amigo dos livros e, em par-ticular, dos escripto*(es< Dahl,porém, a ser homem de letras,vao uma grande distancia. Porque, pois, insistir?

Pelo que boquejam os commen-turios, o Sr. Altino iria procurai'a Academia como um consolopara o seu ostracismo politico.A Academia do Letras será, po-rém, nesse caso, uma espécie doSalona, onde cada Dioclecianoexilado vã plantar pacificamenteas suas alfaces?

f.onsnprnçno duma •çlorlu

Não tivesse o Sr. LaudelinoFreire já conquistado o direito

Oa contínuos da CâmaraQuatro contínuos que chegaram

hontem eom dois minutos de atra-zo á Câmara dos Deputados, en-contraram já o ponto encerrado,tendo, por isso, do perder o dia.E um dia, não de trabalho, masde ordenado, representa algumacoisa na vida de um continuo,mesmo quando esse continuo sejada Câmara, isto é, pertença áaristocracia da classe.

Esse rigor torna-se, contudo,antipathlco, desde que não é uni-formo na burocracia da casa. ACâmara é, como se sabe, um for-midavel viveiro de funccionarlos.Ha, parece, maior numero de em-pregados do quo, mesmo, de le-gisladores. Quem ê, porém, quevê ali 60 0|°, quo seja, desse exer-cito burocrático?

A ordem, a disciplina, devemser geraes: devem ser para che-fes, para tachigraphos, para reda-ctores de debates, e para os sup-plentes de todos esses cargos, semexcepção. Devia-se estender esserigor até mesmo ao deputado,parasita-mór, exemplo clássico daanarchla, modelo histórico davadiação.

Na sua nova síide, a Câmaradeve ter nova alma, e obedecer anovo regimen. E' preciso quo asua commissão de policia se con-vença de que aquillo custou caro,e que ò povo, quo pagou a con-strucção, quer ver o edificio tra-tado, e posto em ordem, comocasa de gente.

A crise financeira da FrançaA França continua assoberba-

da pela mais temerosa criso fl-naneeira que podia pôr em pe-rigo a sua estabilidade politica eeconômica. Os ministérios quo sctêm suecedido, no governo dagrande nação, lutam contra o im-passe do augmento da renda, demodo «a fazer face ao extràòrdl-narlo augmento da despesa, prin-cipalmente resultante dos com-promissos externos, assumidospor oceasião da grande guerra,quu a golpeou cm todas as suasfontes do vida e prosperidade. Eesta luta heróica se caracterizana divergência que a politica ali-menta, no altinente á creação denovos impostos indispensáveis aoacerescimo da receita publica.

Os socialistas se oppõem, for-malmente, ao aggravamento datributação indirecta, cujo peso es-magador recáe linmediutamcnte

o do administração da Central...Sem sermos prophetas, predis-

¦to sobre o trabalho,, E' a corrente. íjçmos, não ha mifto, um dcaas-

Está pedindo..,:O Sr. Carvalho Araújo, aquelle

homem fatídico a cuja incapaci-dado administrativa devem tantase tantas familias o luto que ascobre hoje, vao receber uma' lie-menagem. Promovem-n'a subal-ternos seus. Subalternos,., subal-ternlssimos, que não reagem áaltura, repellindo a insinuação doschefes; que lhes impõem essas do-monstrações consagradoras. Nãose trata, evidentemente, dos me-lhores elementos do funecionalis-mo da Central. Este, de resto, emsua grando maioria, em sua qua-si totalidade, ê o primeiro a reco-nhecer os desmandos e a incom-petencia do peor dos directoresque a nossa maior via férrea temtido. E' ello quem soffre mais di-rectamente o "peso pesado" desseadministrador de desastres. Sup-porta, nem sempre còm resigna-ção c em silencio, as mais durasinjustiças. Nâo poderá, portanto,concordar com uma irritante idéade manifestação de aproço a quemfaz jús, todos os dias, a coisamuito differcnte. Os ferroviáriosda Central, se tivessem de promo-ver manifestações, iriam desaggra-var, antes, o seu companheiro, oseu irmão do classe, o pobre ma-chlnista demittido irregularmentequando do ultimo grando dosas-tre, em S. Chrlstovão. Este, sim,pôde sor alvo de movimentos dosympathia, pois valo como unisymbolo. Attendendo a quo umsignal lho dava linha franca, cn-trou com a locomotiva, escapai*-do dc ser a primeira victima dodesastre de que não tinha culpa.Ia morrendo em seu posto, nocumprimento do dever..Porque es-capou com vida, o Sr. Carvalho,o primeiro, o maior, o único re-sponsavel por uma longa série desinistros, entendeu de dèmlttil-osummariamente. Era a pressa doapontar ao governo um bode cx-piatorio, antes que o governoacertasse a mão, lavrando a dc-missão do verdadeiro culpado, abem do serviço publico.

Ah! Uma manifestação para odirector da Central! As popula-ções suburbanas, coai o auxiliodos funecionarios da própria cs-trada, ainda hão do Icval-a a ef-feito, aff.ini appareça unia outraopportunidade...

O que os inflaccionistas e seus arautos da imprensacondemnaram na directriz actual do Banco do Brasil, apropósito do ultimo relatório dos negócios desse estabe-lecimento de credito, é a politica de resgate, antipoda áda "guitarra"; é a nota de bom senso com que o gover-no da Republica sc curou das aventuras dos Srs. SampaioVidal e Cincinato Braga, substituindo-os no Ministérioda Fazenda e no Banco do Brasil, pelos Srs. AnnibalFreire e James Darcy, formigas cautelosas, postas nologar das cigarras estonleadas.

Objectam os adversários dessa nova ordem de coisasque, com o prejuízo do commercio, da industria e da la-voura, o Banco trancou a carteira de emissão, perdendoa sua finalidade de apparelbo redescontador por excel-lencia. Os factos desautorisam o argumento. Somos, semduvida, dos que desejam ver alargada a esphera dastransacções propriamente bancarias daquella casa, epara o realisar plenamente, largamente, o Banco possuerecursos bastantes. Mas, o certo é que, se hoje não sedesenvolvem os auxílios devidos aos necessitados decredito, pelo talvez excessivo rigor dos processos aliexecutados, peor aconteceu no auge da fúria emissío-nista: as rotativas trabalhavam dia e noite e commer-cio, industria e lavoura não tinham senão noticias dearranjos excusos, urdidos á sombra da advocacia admi-nistrativa, para a fortuna de negocistas. Que amparomereceram os agricultores? Sabe-se o que o empréstimoobtido pela firma Araújo Franco, ã pretexto de prote-cção aos usineiros de Campos; sabe-se quanto desfru-ctaram na patota, deputados da intimidade daquellesbeneméritos; e sabe-se, destacadamente, dos áureos bc-neficios que lograram na época, uns tantos membrosdo Automovel-Club de São Paulo, cuja trepidante abas-tança. se divertia em sublinhar o apperitivo da tarde comas paradas de dezenas de contos, na roleta ou no"poocker", no "baccarat", ou na campista. Que ampa-ro mereceram as industrias, fora do circulo dos .cama-radas da dupla? A idade de ouro da jogatina verificou-se, sim; verificou-se de todos os modos e através de to-das as licenciosidades. Mentiu-se á lei, traiu-se o contra-to do Banco, mystificou-se a opinião è os homens enri-queceram, empobrecendo a nação, aviltando a nossamoeda, fazendo descer o cambio a niveis alarmantes.

Ao Banco do Brasil cumpria tornar-se um factor deprogresso, nas circumstancias actuaes. Elle prospera des-abaladamente, e os seus recursos opulentos alcançariama finalidade justa, correndo para alliviar as angustias decredito, de que se queixam as classes conservadoras.Mas, comludo, estadeia uma situação de seriedade meti-culosa, e isto já importa num avanço ponderável. Nãoaccelera e revigora a nossa vida mercantil, como devia,mas, ao menos, sustenta o cambio, no nivel a que se ele-vou. Deixou de ser uma casa de negociatas, para serum elemento de equilíbrio. Neste paiz, sem equilíbrio esem ordem, é o mais que se ha de esperar de um insti-tuto entregue a politicos, subordinados a politicos. OBanco terá parado. Graças a Deus! Máo seria que con-tinuasse na corrida para precipitar o nosso "crack" fi-ducionario, apezar dos seus accionistas, ,e á custa do sa-crificio do paiz inteiro.

Ao menos, falando do Banco do Brasil a gente jánão abotôa o paletot, atulhado de marcos, e já não pedesoccorro á misericórdia divina, contra a desenvolturados "pilões" e das "guitarras"..

MARIO RODRIGUES.

-•••tH*-*«*--|M«MÍ**»«»«M|.-»M|*t»-.t--W

A CAPITAL commu-nica a sua distineta enumerosa clientela, quea começar de terça-fei-ra próxima, fará umaGrande venda de In-verno, expondo á ven-da milhares de artigospara a estação fria,recebidos agora de Pa-ris. Todos os preçossão muito reduzidos,pois as suas comprasforam feitas com fran-cos de 250 réis.

do de que os pedidos de rcconsl-deração de despachos e os papeisou processos que so relacionemcom outros em andamento, nãosejam autoados á parte, masincluídos naquelle.1! a que se re-ferissem, observada a ordemchronologica. Sú scrüo aceusadospor linha os processos que consti-tuem arestos.

E3ta simplificação burocráticatrará a vantagem do evitar innu-meras difficuldadcs com que, nüoraro, ae vêem a braços ns partesquo vão á nossa principal repar-tição da Fazenda pleitear interes-ses legitimos, multa vez preju-dicados pelas delongas do exag-gero do formalidades. Innume-ros são os casos de preterição dedireito pela circumstancla for-tulta da separação de papeis quedoviam correr juntos os tranii-tes administrativos para que aautoridade, que os tem de julgar,pudesse fazer um juizo completoa respeito da causa em apreço.As demoras nos podidos do re-consideração de despacho tam-bem constituem outro grave in-conveniente, por isso que o vetar-damonto da decisão poderá, cmcertos casos, redundar numa de-negação de justiça.

Afranlo VasellnaO Sr. Afranio Peixoto dirigiu

ao Sr. Góes Calmon uma cartaque, atê certo ponto, explica osseus suecessos na vida. Que finosonso apologetico, que doçura dcadjectlvos caridosos, que vase-lina!

E o tom de intimidade' dessebilhete:

"LI nos jornaes a summuia damensagem e as provas deste es-plendido documento publico emmão de Miguel."

E nesse mesmo bilhete — co-mo se fosso destinado á publici-dade — esplende o estylo frutado matto do Sr. Afranio Peixoto,e apparecem detidamente deEcrl-ptas as benemerencias do Dr.Mexi.

Os possíveis pretendentes ávaga do Sr. Afranio Peixoto po-dem tratar de outra vida: o ho-mem será reeleito.

tre (nesse terreno dc desastresnão ha pythoniza que falhe), ma3um desastre cotuba. um desastrede luxo: composição puxada a"Zézê Leone", carros Pullman,viajando a administração da cs-trada com as suas vastas comi-Uvas de menestreis e violeiros...

Pois não ô que a coisa ia dan-do certo?

O Sr. Carvalho foi a S. Paulo.Porque levava boa mascotte, na-do lho aconteceu. O trem que oconduzira, porém, não chegou in-tacto á estação D. Pedro II. An-dou pulado da linha, partiu on-gates, levantou dormentes, tendode deixar o carro-restaurante, to-dc arrebentado, num deposito dointerior, ondo o concertarão.

Não foi na ida, mas na volta.Acertaríamos, portanto, se tives-semos o cuidado (ondo anda oclelegado Bittencourt?) de cercartambem pelo invertido...

E, n propósito...A propósito de Carvalho Araújo

Voltando ao antigo posto...O Dr. Castro Nunes, antigo

procurador dos Feitos da Prefei-tura do Nictheroy, foi uma dasprimeiras victimas da politicalhaque tomou por um golpe do forçao Estado do Rio. Demittido dosou cargo, depois de longos an-nos de bons serviços, o Dr. Cas-tro Nunes moveu uma acção naJustiça local para ser reintegradono seu logar. A Justiça (deslavez a Justiça andou acertada-mente) mandou recollocar o 11-lustre causídico no seu antigoposto. Mas. a politicalha não li-gou importância á Justiça e, dan-do-so nova vaga, o Dr. CastroNunes foi preterido por uni ad-vogado da facção I dominante.Contrariado com o novo procura-dor dos Feitos, o prefeito de Ni-ctheroy, com surpresa para todos,nomeou o Dr. Castro Nunes paraesse cargo, sem exonerar o Dr.Paüllno de Souza Netto, mas nãoparticipou o seu acto ao antigoprocurador dos Feitos, quo estáã espera dc quo o Dr. Villanovalhe mande cm casa o titulo denomeação para regressar ao seugabineto de trabalho, do accôr-do com a sentença emanada daJustiça da capital fluminense.

miüa, por graves infraoções re-gulamentares /(para essa nobregente, não lm feita a cadeia...)já está cheirando mal.

Os Pessoas, quo se julgam In-tangíveis, não perdoam ao gene-ral e, pelo órgão do tio, vivem adescompor o militar cujo unlcocrime consiste, no caso, em cum-prir a lei.

Muito de propósito elles inver-tem factos e confundem datas,na idiota esperança de influir nojulgamento do "habeas-corpus",ora no Supremo Tribunal Fe-deral. Quem.leu as ultimas Infor-inações prestadas pelo general aoministro da Guerra, ficou intei-ramente convencido da, legalida-de da prisão Imposta ao major.A ordem mandando-o addir aoDepartamento da Guerra, tendochegado ao Quartel General, áslfi horas do dia 1, dia de pontofacultativo como tambem o se-guinte, só foi entregue ao generalMenna no dia 3. Como, então,tendo elle punido o major no dia31 de março, pôde o seu acto serinquinado dc illegal?

lllegal. porque attinge um prin-cipote, que bem conhece os pri-mos contrabandistas, os primosInccndiarios, os primos assassi-nos o mais o tio chefe do governoterremoto, todos no goso de umaliberdade sem limites...

Originalidade» fluminense»

Realmente, o Estado do Rio,sob o tetrarchado do tenente So-dr!5, está sendo um modelo de ori-ginalidades. Dois factos servempara definir essa nova phase davida publica na torra fluminense.Ambos se conjugam para positi-var uma unidade dc orientaçãopela continuidade do mesmo pen-samento administrativo.

Quando prefeito de Nictheroy omesmo tenente Sodré foi instai-lado, na Directoria de Saúde Pu-blica, um gabinete para o examedos gêneros alimentícios appre-hendidos. As compras do materialforam comidas do erário munici-pai. Gastaram-se, apenas, í500:000$nn montagem do alludido gnbi-nete. Mas, do aproveitamento des-sc dinheiro, diz, bem claro, a cir-cumstancia da Prefeitura da vi-zlnha cidade entrar agora em ne-goclaçOes, afim de que a Pro-feitura desta capital se incumbado respectivo exame, mediante apaga de 10$ por perícia.

O outro facto ê duma raridadesurprehehdente. Avalie-se que,neste paiz de candidatos a em-piegds públicos, um concursoaberta, pela mesma municipali-dade fluminense, para os cargosde internos do Serviço de Prom-pto Soccorro, não encontrou quema elle se inscrevesse!

São, ou não são, orlginalidades,estas, merecedoras de registo? Aque se attribulr semelhantes in-suecessos?...

Do alto das torres...Encontro no largo tia Carioca,1

c depois tle não uo.v vermos halongo temiio, N. Eu: o cinbtiUtitlorOscar tle Teffô. Rememorámos otempo tine passámos Juntos eniRoma, Falámos tia trattoriii tiaV/u tlrl Urso, tia egreja dt; Sant!Antônio dói Pòrtoghesi (ondp pre-gou Vieira) du Torro delia Sclm-mia, tudo ali por perto, tia pustii,do cuprettd arrosto c tio CustellíHomaui dc Hòr Umberto... Más,falámos spbrçiutlò tle Soplila, daUcllti SojiKla, filha tio tratloie,t/ui: nos servia sempre rindo, mos-trtintlo um etnltir tle maravilhososdentes t: com. seus estupendos.^-olhos aztics. desse azul italiano,an mesmo tempo profundo t: teve,muito dlffòrvnta do anui duro tiosolhos das ullcmãs, tto azul tles-mulatlo tias lraiit-[zas, ou tio uzulqitani celeste das Irlandesas. íiencontro o nieu cmbalxatortal ami-go no mesmo êxtase cm que oideixei cm Roma: em êxtase dlan-te da belleza c dus esplendores dn i1'alasto Doria. onde iemos a surte*1da nossa cvibaixaáa.

Piazzti Xavona. egreja tle Santa.,Ignce, fontes de Berninl, Pois nomeio do todo esse passadismo il-lustre e eterno, Oscar áe '1'Cffé'Mera e continua a ser apenas c aci- Ima de tudo embaixador do lirasil. 1Xem sombra dc snoblsmo. Era na*,melo daquelle ambiente artístico |qua nós discutíamos cotações úccafé o algodão, tarifas de naçãoi¦mais favorecida, Iminlgraçtlo, o)cructaiile problema tia immigra-\ção... Porque este diplomata des- *ccjirfeiiíc. a meio sangue, tle fi-dalgos icutonicos, (• brasileiro atéa luta, sc preciso fôr. E' o me-lhor elogio que eu lhe poderiafazer.

Palestramos agora acerca domnstritario commerclal que elleestá estabelecendo no edifício daprópria embaixada'.

Pedi amostras, tllz-me S. Ex.,a todos os governos estadoaes tioRrasil. Pago o transporte de tudoque me mandarem até Roma.

E tem, recebido amostràst.Mé agora (ha mais tle tlois

annos que venho batalhando) só-o Pará t: S. Paulo me responde-ram convenientemente, isto é, en-viantlo amostras. Ros outros go-¦vemos recebi somente offleiospomposos, tecendó-me os maioreselogios. Mas o que eu quero são:amostras para- os mostruarlos,que cu não posso inaugurar sú)tom amostras tle dois Estados.'Ücria ridículo,. ¦

Faço, pois, um appello a todosos presidentes tie Estado liara queienviem amostras de tudo, bénv,a condicionadas, ao embaixador;Tcffú — Plazza Navonti — Ro-ma. O embaixador paga todas asidespesas dc transporte até lá.,O' Dr. Mello Vianna', tle Minas!São Paulo já mandou o seu mos-truarlo. Minas náo pode ficar in-àlfferentò. Madeiras, pairas pre-ciosas, minério tle ferro, manga-ucz, café, eacáo, cereacs e seusproduetos. tudo isso Minas pos-sue. E' preciso agir. Avante!

TOlUtEAO.

Effeitos da politicalhaEstá na ordem das coisas.

Quando a politicagem estadoal cn-tra nas suas actividades partida-rias, estas hão, fatalmente, de re-,percutir nos serviços públicos daUnião. B', no final de contas, acollcctividadc nacional que terá desoffrer os effeitos perniciosos dasbrigas regionaes pela conquista dopoder. Isto, já se vae verificandocm Matto Grosso.

Segundo informações dali pro-venientes, reina, na administraçãodos Correios de Corumbá, grandedesintelligeneia entre o adminis-trador e os funecionarios da mes-ma repartição.

Ü administrador, em telcgram-ma qua dirigiu ao director geral,solicitou demissão dc todos os pra-ticantes. Estes funecionarios, porsua vez dirigiram tambem áquel-Ia autoridade um requerimento etelegramma em que pedem, comurgência, retirada immediata doadministrador, afim dc evitar con-flicto...Edificante! *

Um príncipe no xadrez ? !Essa discussão que os Pes-

soas estão alimentando pela im-prensa, irritados com a attitudedo general Menna Barreto pren-dendo um membro da celebre ia-... (_.

Simplificando a bnrovrnciaE' do todo ponto louvável a ini-

ciativa que o Sr. director geral doThesouro acaba de ter para fa-cilitar o prompto estudo c solu-ção das questões aubmettidas ásuperior deliberação. Recommen-dou S.. S...providencias no_ senti-.

u d

"Adi locam suum..."Os nossos collegas d'"A Noü-

cia" denunciaram hontem, em suareportagem pittoresca, um gravemovimento na Casa do Detençãoas mulheres ali recolhidas, c quesão em numero do 24, resolveramprotestar contra o uso do cabellocomprido, reclamando para ellas,tambem, os benefícios ou os ma-leficios da moda: querem, todas,cortar o cabello "á Ia farçonne"!

A exigência dessas damas quea justiça hospedou por sua contana Pensão Mcira Limn, não deixade ser explicável. Como toda agente sabe. o uso do cabello cor-tado era privilegio das detentas,na França c na Inglaterra. Sendoo cabello um adorno, um elemon-to de coquetaria, a justiça, paracastigar as _ mulheres criminosas,

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TO BRASILEIROA larga ncceltnçílo (|iie te»,

obtido, nu «llnlcu meilivn. este.produeto, traduz n mm cffii***-.-cia nas moléstias Imlli-mlns. Tncanüo as suas virtudes thcrnpeu-tlcaN, nprenindns, desde lou», Ad'primeiras nppllea<:»rs, qne se des-táca dos similares, e, dahl, asua procura enila vez miils in-tenso. O preparado nfto eonterasaes ou drogas que possuiu per-'turbar funeções outrns em or-ganlsmos delicados ou ¦¦omliitli-.dos. K* feito exclusivamente (levegetaos, tirados da nossa vi- 'qulsslma flora, e 11A0 inliilie dctrabalhar, nem obriga a illctiisespeclaiisndns,

Encontrn-se em todas ns plinr-macias c drogarias c nos dis»tribuldorcs 1*. I.ins * Ilosmnn,Run dc S. Pedro n. SI) — Rio rie

Jnnciro(27S.1)

•Mt..t-,t„i„«.-.«..»4.«...|i„-i„t„u„a„c„«„.|,.«„-|H9M»..|,-«

portava-lhes a cabelleira. Issotrazia duas vantagens: u puni*ção e a hygiene.

Agora, porém; o que era umcastigo, tornou-se moda, e coUsti,"chie". A mulher elegante de hoije deve trazer o cabello comaJcanne Martin, quo enforcou ofilho em Paris, ou como Edith*Scott, que matou o marido em'Manchester. A moda actual sa-»'iu, pois, dos presídios.

O quo pretendem a Carlota Nu-nes e a Maria José Alves, não ftuma novidade, mas uma rcinte-gração. A moda do cabello cor**tado começou nas prisões; recla-mando-a, as detentas não pedem,conseguintemente, um favor, mas,apenas, o reconhecimento de umdireito consagrado pelo tempo.

NO ESPIRITO SANTOUm lamentável desastre de

automóvel — Feridas di-versas pessoas, entre asquaes, a esposa do cor*

respondente de"A Manhã"

VICTORIA, 30. (Do nosso oop-,respondente). — Oceorre» hojoum lamentável desastre no local''denominado Praia Comprida. Uraautomóvel do Corpo dn Borabei-ros, pectipndo polo Dr. Haeltmeis-ter, geólogo da firma Vivacqua,Sra. Canovn, Sr. Walter Holil,correspondente d'"A Manhã'!, eesposa, virou completamente, fi-condo gravemente ferido o Dr.llnelimeister p apenas eom levescontusões a esposa do Sr. Wal-ter Hclil.

Este saiu illeso. Uma autori-dade policial que os acompanha-vil teve. tres costejlas partidas,sendo grave o seu estado.

Os passageiros dirigiam-se, emvisita ti uma propriedade do en<genlieiro Canovo. grande indus*trial aqui. Todos os feridos fo-ram medicados pelo Dr. tíelirae-<*e..S l,c-a As^í-iÇiâ-**-- — - -—^'

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*¦""-.»¦ ¦*--*-:li''ii'i-.' ¦-**fit*-i'a',lif i it 'Ua jiÍi*ifeià*BÍ'«---

Page 4: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

¦¦-"

A MÁfòlA — Palilmtlo. 1 dr Maio dc 102(1

«ANIVERSÁRIOSi Faz annos hoje o sr. .Tose Fe-reira dos Santos, cõinmerélahte.nesta praça.

Pnssou lioulem o aiiniversa-rio natalicio tio Sr. general Can-dido Rondou.

Fez aniioK, <hòntem, o Sr.contra -almirante José Cultuou de

.Araújo Bulcão.Completou, íamos, liontcni, o

,'Sí. Pereira Brasil, clinico,lios su-íburbios.

i — Faz annos, Hoje. a graciosa•Maria do Loürdes, diloctu filhi-nha do nosso collcga WaldcmarCardoso.

Passa, hoje. a data natnli-riu da distineta viuva A. CarlosWni-iz e Hnrros. Figura de des-tárfii» a» "osso alto meio social,terá a illustre anuiversiiriaiitc pe-casião de «êr ns sympntliius de quegosa, nas homenagens sincerasqiu> lhe serão prestadas.

Faz annos amanhã o Sr.¦Walter St-abell, activo auxiliar dcOscar Flues & Corap.. negocian-ti; de niueliinns c material paraartes gnipliicas.

Faz iinnos, hoje, o Dr. Ser-cio Darcv; filho do Dr. .lumesDai-cy, presidente do Ranço doBrasil ii figura dc grande destaquesocial.

"Orora,,, pseiitlonymo que cn-cobro um dos velhos animadores dacllronica eurnilvalcHcn dos nossossubúrbios. Antônio Campos, fazniituiH lioji*.CASAMENTOS

Reiilizou-se. hontoni. nesta Cupi-tal, ò t-asiinieiilo dn senhorinha Isa-liei Rodrigues Alves, filha do sau-doso conselheiro Rodrigues Alves,com o ministro José Joaquim Monizde Aragãn. ,

Os netos civil e religioso pifo-ctuuram-Bii na residência da noi-•vn, á rim Senador Vergueiro, 101.

S. Santidade o Papa envioua benção apostólica para os noivos,cm fcltlgrnmma nssiguado pelocnrdoal Giispnrri.BAPTISADO

Será baplizado hoje. nn igrejade. N. S. de Loiird.-s da Appare-cida, o menino Cautljdo .1084. filliçdo Dr. Gastão da Costa Pinhei-

, ro. Serão padrinhos os seus tiosSr. capitão Arlindo Silva o a se-iihoriulia Kslher Pinheiro.

NOIVADOSCom a senhorinha Àlbòrtina

Tieira Mntlos, filha da Exma.viuva Rmiliá Mattos, conti-ntou ca-sumoiito, no ultimo domingo, o Sr.Álvaro Clemente Carvalho.

A cerimonia realizou-se ná resi-dencia da familia da noiva, ii ruaVieira tia Silva n. 10.

— Com a graciosa senhorinhaValentiua tle Castro Portas, acabade contratar casamento o Dr.José Martins Lourençn, conceitua-do advogado residente em Para-hyha do Sul, Estudo do Rio, ondeexerceu ns funeções de DelegadoRegional.

A senhorinha Valeutinn Portas«5 filha do Sr. Luiz dc CastroPortas e sobrinha do Dr. Valeu-tini Coelho Portas, integro juizdaquella cidade fluminense .FESTAS

Festejando, liojc, a pnssngem do• anniversario nntnlicio de sua fi-lha Lecticia, o Sr. Mario Lopesdc Alencar e sua esposa, D. Zu-leika Nunes tle Alencar, realizarãoem sua residência, á rua Fernun-des Guimarães, 22, uma festa dan-sante.NASCIMENTO

Nasceu o menino Wilson, filhodo Sr. Alfredo Pacheco dos San-tos, empregado da Inspectoria dePortos, Rios e Cannes, c de suaesposa, I). Dolores Pedreira dosSantos.

NOS THEATROS

NO THEATRO LYRICOUMA GRANDE TEMPORADA

DE OPERA

Vm&ZtMíMWWiQWHABi —

ALMOCOSSerá offcrecido por estes dius

um almoço no Dr. Coriolano GóesFilho, M" delegado auxiliar, em re-go.sijo pela sua recente nomeaçãopura esto cargo.BODAS

Kestojnrnm, hontem, mais um nn-iiivei-sario do seu casamento, o Dr.Optaciitno Alves do Valle o suaesposa. D, Guilhcrmiua Pinho Al-ves do Valle.VIAJANTES.

Chegou, hontem. a esta Capital,de regresso dn Allcmnnha, o Sr.Kurt Ilanow, do nosso alto com-inercio, acompanhado de sua es-posa D. Diga de VasconccllosIlanow.

Vindo do Amazonas, chegoua esta Capital, o Sr. seuador Sil-verio Ncry; 2o secretario do Se-nado Federnl.

Pnrte iimnnhã para Londres,o Sr. Otto Prazeres, secretario dapresidência da Cainura Federal,acompanhado tle sua esposa.NOIVADOS

Com a senhorinha Luiza dcMoura Braga, filha do Sr. HilárioBraga, contractou casamento oSr. Arthur do Sá Barreto.

Contractou casamento com asenhorinha Hilda Nacclmonto Sil-va, filha do fallecido professor daFaculdade de Medicina, Dr. Er-nosto do Nascimento Silva, o Sr,Agnuldo Barcellos, filho do Sr.José dc Carvalho Barcellos.SOCIEDADES

Foi fundado no dia fl do cor-rente nesta capital, o Grêmio LI-terario Olavo Bilac.

A sua directoria está assimconstituída:

Presidente, Rubem Pereira daCosta; Io vice presidente, Ray-mundo Rodrigues Maio Gvillo; 2ovice-presidente* Roberto dc Sa-boya Porto; Io secretario, Ante-nor Ramos Teixeira; 2o seere-t/irio, Álvaro Sarmento do Valle;Io thesoureiro, Luiz do SouzaArêas: 2 "thesoureiro, Olga daSilva. Bailar; bibliothccarlo, Joãoda Veiga Vasconcellos; sub-bi-bllothecario, Marina Pimentel;orador official, Guilherme de SáVinhaes.NASCIMENTOS

Nasceram a menina Beatriz, fi-lha do tenente Marques Leitão edo sua esposa, D. Laura de BritoLeitão o o menino Alair, filho doSr. Octacilio Mcirelles, c de suaesposa D. Ernestlna do MouraMeirellcs.

— Está em festa o lar do Sr.Valentim Miranda, do nosso altocommercio, o de sua esposa D.Stella Miranda, com o nascimen-to do uma menina quo se cha-mara Iêda.JANTARES

O Sr. Alberto Levei, funecio-nario da Fiscalfsação do Porto doRio de Janeiro, offereceu hontem,em sua residência, um jantar aosseus amigos por motivo da passa-gem do seu anniversario natali-cio.

TURFr:: :: '¦"- -- -i'::^--:----*

M:';::::;i:::*|o FORO EM POUCASUNHAS

NO

dc flores Natu-racs .— .CASAJARDIM — Rua

Gonçalves Dias n. 38 — Tel.2S52, C. — Lcbrão & Waltlc-iriar. (1413

SOCCORIIOS URGENTESA Casa de Saúde c Maternidade

Dr. Pedro Ernesto acaba de or-ganisar um modelar serviço deSoccorros Urgentes, pelos pre-ços communs da AssistênciaPublica. Chamados, a qualquerhora, pelo telephone Central 12.

(2Õ55)

NAVALHOU O CON-TENDOR ¦

O motivo da discussão ignora-

A Companhia Italiana do ompro-zario Scotto, nos visitará om

anosto próximoComo já foi largamente publl-

cado, virá este anno no Rio, indooecupar o tlieatro Lyrico, que oempresário Vlggianl sujeitará auma grunde reforma do c-mbello-zamento, çommodidadé do sala,amplitude o aperfeiçoamento ãopalco, uma grande companhia l.v-rica italiana organizada pelo co-nhecido empresário Scotto, que (5o concessionário do Colou, deBuenos Aires, com elcnientos ti-rados dos maiores theutros daopera do inundo, como Scala, deMilão; Metropolitan, du NovaVorlc; Colon, do Buenos Aires oAudltorium, de Chicago.

Essa companhia do elementosmeramente italianos, dur-nos-á ex-clusivamento thentro lyrico ita-liano. O seu repertório ó o se-guinte: "Nerone", obra posthuniudo Arrigo Boito, * executada comsuecesso estupendo, 110 anno pas-sado, no Scala.

A Toscanini, o grande regente,deve-se o ter vindo a publico essaobra magnífica do autor do "Mo-

phistofelos", pois foi elle quemchamou a si esse grandioso cn-cargo, reunindo artistas e fuzon-do executar a obra grandiosa doArriogo Boito, até agora cantadaapenas na Itália. 13 mais: "Tu-radont", tambem obra posthumade Püccinl o que acaba de obterum extraordinário suecesso noScala, de Milão; "Mignon", "Or-

pheu", "Carmen", "Barbeiro deSevilha", "Gioconda", "Travia-ta", "Aiulcto", "Citvulleria Rus-ticana", "Palhaços", "AndréaChenicr", "Al d a", "Rigoletto","Manon" (dc Mnssenet), "Tro-vador", "íris" e "Dou Pasqualc".

O conjunto reúne um punhadode artistas de reputação universalo traz. á sua frente, a figura com-petento do maestro Glno Marl-nuzzi, director geral da compa-nhia o da orchestra, sendo de no-tar ainda, quo foi o grande re-gente Toscanini quem reuniu eaperfeiçoou, durante cinco annos,esse. conjunto dc músicos inegua-lavei.

Eis o elenco da companhia quetem como empresário o illustreSr. Ottavio Scotto; sopranos: se-nlioras Claudia Muzio, GiàrinínaArangi-Lombardi (quo canto u"Nerone", no Scala), Llna Mor-gana (do Metropolitan, tle NovaYorlc), Graziella Pareto (sopranoligeiro) o Rosetta Pampini; meiossopranos: Sras. Cabriella Bes-in-zonl-Lage, a eminente cantoraque todo o Rio conhece, admira ejá applaudiu o quo dedicará o seu"cachet", — o mais elevado dacompanhia — ás obras de benel'1-cencia desta capital; Luizà, Bpr-tana, escolhida por Toscanini pa-ra cantar "Nerone" c AuroraBuades; tenores: Sr. Tito Schipa,quo cantará "Manon", dc Mas-senet; "Mignon", "Barbeiro deSevilha", etc; Lauri Volpi, Au-reliano Portile, creador do papelde "Nerone" e Antônio Trantoul;barytonos: Sr. Titta Ruffo. quecantará "Amleto", com a sonho-ra Pareto e Sr. Schippa, "Barbei-

ro de Sevilha, com o Sr. LauriVolpi e "Palhaços"; Giuseppe deLuca, quo cantará a. "Traviata",.

com a Srá. Claudia Muzio; Ce-zare Fornich; Benevenuto Franci,que tambem foi creador dc "Ne-

rone", no Scala, e Ernesto Be-sanzoni e Vanelli: baixos: senho-res Ezio Pinza, primeiro baixo doScala; o grande Tancredi Paseroe Marotta; baixo-comico, GaetanoÁzzollni. Outro maestro 6 o se-nhor Gabriel Santi, o mais PiotroCimara c Antônio Sabino; "re-

gisseur" geral o Sr. Achille Con-soli; director da màchlnarla, oSr. Pericle Ansnldo, de reconhe-cida competência.

Machinas de Escrever

REMINGTON«»i,i»,,i.ii«i.<i.>i..

Noticias Fúnebres

Os dois rapazes, na praça. Tira-«lentes, nas proximidades do "Mal-son Moderno", discutiram. Ines-veradamente, um delles, AntônioJosé Rodrigues du Freitas, sac-sou de uma navalha, e Investiupara o outro, Floriano Lopes, gol-peando-o no rosto.

Preso, foi o criminoso conduzi-do á delegacia do 4" districto e,ali, autuado em flngrantc.

A victima; transportada para oPosto Central dc Assistência, re-cebeu os necessários soccorros.

A apprehensão de uma me-nor que havia fugido

Da residência do Dr. Pedro Tei-xeira, â rua Hilário de Gouvêa,6!), desappareceu, ha dias, Joaqui-nu de Assis, de 17 annos de edu-de, que se achava sob sua guarda.

O facto foi levado ao conheci-mento da policia do 30° distrl-cio, incumbindo-se o commissarioGuilherme dc Carvalho dc desço-fcrir o paradeiro da referida me-nor, o que conseguiu, hontem.

Joaqulna, que se achava oc-culta em casa do Sr. DomingosPassos, á rua Nascimento Silva,44, foi levada para o logar de on-de fugira.

A CARROÇA DEU UMSOLAVANCO

O menor Laurindo Barbosa, de16 annos, residento á rua FrolCaneca ri; 422, viajava hontem,na carroça ri. 2.091Í, dirigida por.Tos.': da Costa, que tinha comoajudante Joaquim Valente Pires.Na avenida Salvador dc Sá, es-quina da rua D. Julia a carroçadou uni solavanco e Laurindo foicuspido ao solo, recebendo váriosierlmõntos.

ENTERROS

Serão Inhumados, hoje:No cemitério de S. Francisco

Xavier: Maria José, filha de Een-jámiri de Oliveira Ramalho, saln-do o enterro, ás 9 horas, da ruaBarão de S. Felix, 176; JosephinaGuimarães de Souza, cujo íeretrosairá, ás 10 horas, da rua Barbosada Silva n. 18.

No cemitério de S. João Ba-ptista: Moacyr, filho de CyprianoFerreira Lopes, fallecido á ruaCosme Velho n. 330, realizando-se o enterramento ás 10 horas.

MISSASSerá rezada hoje, ás 10 horas,

no altar-mór da egreja da Cruzdos Militares, missa por alma domajor Francisco José do Amaral,sogro dos Drs. João Bruno e Dal-mo Silva, e dos Srs. João Mala-fala e Bento de Castro Peixoto.

Rezam-se hoje: Efysio Car-doso, ás 9 horas, na egreja deNossa Senhora da Victoria; Dr.Pedro Joaquim da Silva Fontes,ás 8 1(2 horas, na egreja da Cruzdos Militares; D. Anna BarretoPinto de Faria,'ás 9 1|2 horas, naegreja de Nossa Senhora da Vi-ctoria;, D. Ernestina da Silveira,ás 9 horas, na matriz de NossaSenhora da Luz (Rocha); majorFrancisco José do Amaral, ás 10horas, na egreja da Cruz dos Mi-li.tares: Haroldo Peixoto de Aze-vedo. ás 9 horas, na matriz doSagrado Coração de Jesus; Eduar-do Hyppolito Ewerton de Almei-da, ás 10 horas, na egreja daCruz dos Militares.

/$ÊÊÒ\

AS CORRIDAS DB ITO.I EDERBY CLUB

Apresenta-se bastante interes-santo o programma da reunião dehojo uo Itamiíraty, onde certa-mento os freqüentados do sportliipplcò jíosnrão algumas liorus tleintenso pnizcr.

Não lia um só parco destituídodc valor, se todos os concorreu-tes se apresentarem ás ordens dosl.arlcr.

Despertando maior entliiisiasníovem sondo objecto de largos i-oni-motit.-irios o Grande Prêmio "1" deMaio,,, .onde se vae evidenciai' ovalor do tiraejs iiúciprinl Tnriguiiry,dispensando uni kilo do vantagemao valoroso "sta.vor., Salslpiiédes,eii.iii i-aiupaiilia no estrangeiro dou-lhe saliente pnpt'1 entre os maisreputados çòurslerà tio Urugiiay.

Estabelecendo um confronto en-tro os concorrentes do. todos osparcos devemos proferir lM.vmoiillino parco "Dòrby Nacional.,, iu-ilicaudo Morgadinlia ou .lutaliypnra a dupla. N

O 2" páreo talvez esloja á mer-cê de Estero (pie desceu enorme-mérito dc Iurina, mas infiel comoso tom revelado não nos inspiragrande confiança. Neste casoAgiiapoliy ó a melhor indicação.

No parco "Dois do Agosto,, doisçniididntos se destacam dos outrosque vão ser apresentados om con-ilições pouco i-ei.-ommoiidiivcis. So-lis vem progredindo de um modomuito rogiiliir e só tem inimigo niiégua Molécula.

Quanto no pareô "(5 de Março,,serias difficuldades nos assaltamo espirito e os próprios ciitliodrn-ticos sairão enganados, porque, dasperipécias da carreira dependo osou resultado.

(lavotti o Bistury, estilo todaviamais em "traiiíing,, do que outrosariimiies iris.criptos o dalii a nos-sa preferencia.

Entretanto, Barbara. Serio, AVer-lhor e Ouvidor estão bem colloca-dos c pnra qualquer delles a vi-ctoria pôde sorrir, lima-coisa po-(lemos garantir: a poule dupla deveser motivo de alegria para os uzn-ristas. „

No Í5" pareô outro ouiibiiraçosurge pnrn o clironistii que so vôna contingência do indicar quatrocandidatos viáveis: Zoúitli, Ma-iiantialos, Aquidabiin o Mnrajalr,manifestando entretanto nossaspreferencias pelos dois primeiros.

No 0" parco, se desertar Oar-íiiella, ainda assim surge a duvi-da para a escolha do nosso pre-ferido, devido no equilíbrio dasforças restantes. Acreditamos,porem, na victoria do Coringa ona dupla com Baroiicza ou Prata,cuja presença 6 certa.

Do Grande Prêmio já falámoso por isso nos cingimos a apre-ciar o ultimo parco que na opi-nião de um entendido lem "dente

dn coelho,,. O cavallo Menino (pieo u força do parco, não será di-rígido pelo jockey Ramôri Rodri-guez c sim por Pedro Baptista,facto quo desperta algumas sus-peitas. Fala-se na victoria do Sin-cora com ncquicscenci-.i do "pes-

soai,,.Assim indicamos os seguintes

palpites:" Plymouth — .Tutaliy,Estero — Aguupohy.Solis — Molécula.Gavota — Serio.Manantiales — /.ouitli.Coringa — Baroneza.Salsipucdes — Dinnzarda.Sincera — Menino.

VARIASA directoria do Centro dos

Ghronistas Sportivos avisa poruosso intermédio que os palpitesliara a "Taça Seabra". relativosás corridas de 2 c

'¦'> do co-rren-to, serão entregues das 0 as11 horas, na sede daquella socie-dade. . , Os concursos organizadospela redacção da "A Semana" paraas referidas corridas serão encer-rados no meio dia em ponto. _

— Na egreja do S. Franciscodc Paula, serão celebradas missasdo 7" diu, segunda-feira, 3 do cor-rente, ás 0 horas, por alma do br.Honório Piuto Pereira de Maga-lhães, que por largos annos foio chefe dn contabilidade da Com-piinliia Cantareira e Viação Flu-minense. O finado, muito rclacio-nado o considerado no alto com-mércio desta capital, ora irmão donosso confrade d"'A Semana,campeão da "Taça Seabra Júliode Magalhães o tio por affimdadcde AniazOr Boscoli, tambem dire-ctor d'"A Semana" e 1° secreta-rio do Centro dos ChronistasSportivos.

O Club resolveu cpllòcnr oadei-ras numeradas paru esse jogo. quepoderão ser adquiridas uo Club, apartir tle sexta-feira'.

Fórum fixudo.s os seguintes pre-ços:Cadeiras niimerudits. . . 10!?000Arcliibancadtis 3$(J00Gêraòs lÇf-00

Os portões serão franqueadosao publico ús 12 horas.COMO 0 VILLA ISABEL F. C.

COMMEMORARA' O SEUANNIVERSARIO DE

FUNDAÇÃOA directoria do Viila Isabel F.

C", vae comnieiiiorar com grandeapparato o seu li" aniiivrcsuriode fundação que se regista ama-nhã.

A sede dosso s.vmpiithico club,da divisão principal da Associa^ção Metropolitana sorá lindairicn-te "ornamentada. Tainbeni seráhomenageado nessa festa o sport-mun Alberto Silvaros, presidentehonorário prepetuo do Viila lsa-bel F. O. Por todos os motivos,a festividade do amanhã do clubdos " raios negros" constituiráumn uotti de fina emoção.

A's 23 liorus, realizar-se-á umasessão solciniio. Para essa festarecebemos iininvel convite.UM NOVO CONCURSO DE PAL

PITES DE FOOTBALLA Associação dc Chronistas

Desportivos, attciulondo ao pedidodos sport sincn quo desejam dispu-tur os seus concursos tle palpites,resolveu instituir um novo concur-so com a denominação/ de "Con-curso Metropolitano". Fica assimsatisfeito o pedido dirigido ii As-sociação.

O concurso de maio será ini-ciado com ns jogos dc amanhã.

OS JUVENIS DO AMERICA,TREINAM HOJE

SÉRIE B:Oriente x liem fica — Campo do I

União, om Marechal Hermes.Juizes: primeiros toãnis, .Toso

dc Almeida, segundos teanis, Mn-nocl Ciòrigalves; terceiros toams,Alberto Ferreira dos Santos.

Representante: Fernando JoséMãclüido.

Vasca Suburbano ,r Tplranga -—(.'ampo do Modesto F. C, na cs-tação do. Quintino .Bociiyuvu.

Juizes: primeiros tcams, Anto-nio Corrêa Junlòr; s e g u n d o ntoams, Manoel Costa.

Representante: João BaptistaRibeiro.

Peneira Pinto x Opposiçao —-Campo da rua Uranos, em Bom-suecesso.

.luizos: primeiros loiinis, Grego-rio Alves Teixeira; segundoste.inis, Alberto Santos.

Representante: Luiz GonzagaRibeiro.

r.orciiti x Verti mi —- Campo: -Juizes: primeiros toams, Juve-

nal Santos; segundos tciiins, lio-

Fallencia, julgamentos,multas, absolvição, etc.Polo juiz da r,« Vara Criminal

rol liontciii absolvido por falta, doprovas, o roo Antônio FornandosLimoeiro, denunciado polo crlniodo apropriução Indébita.

Foram limitados polo juiz pre-slderito, por fiiltnreni, liontojn, a,sòssao, os jurados Dr. .loso An-tonio do irlguólrodo Rodrigues,om 100$; Dr. Fclisbcrto C. Caniar-go, om 60ÍOO0; Drs, Gota vio PintoGuedes o Noo.l do Almeida Ba-ptista, om 30?, cada.

Sértto julgados na próxima sos-são do .lury, os rios Dr. Amadeul.copardo, iiociisado do tontatlvado morto; Benedicto Antônio daSilva, ãoüiisãdo do crlnio dp as-sassllilo; Joso Forrelra Machado,HOCÜSadO do homicídio o furto, o.Domaria Oiovanni, por tentativado morto.

Estão convocados para um treinohoje, sabbado, 1 de inalo, os ju-venis do America F. C.

O captain solicita o compareci-monto de todos ás ti t» horas.ENGENHO DE DENTRO A. C.

Para os devidos fins 6 particbpudo aos associados, quo so tor-nando obrigatória a apresentaçãoda carteira c titulo de sócio, sem-pro quo os mesmos tenham doassistir jogos em nossa praça desports ou que tenham de tomarparto nas festas realizadas na sé-de social, a directoria avisa aosinteressados que so encontra nasecretaria as carteiras quo sãocedidas livre de pagamentos inc-diante a dois pequenos retratos.Assim como avisa aos sócios cmatrazo, que a secretaria está pro-cedendo a revisão do matrículas.

OLARIA A. C.Do accordo com os estatutos

soclacs em vigor, o presidente,convida os Srs. membros do con-selho deliberativo a so reuniremno próximo dia 5 de maio, ás 20horas, na sedo .social.

Ordem do dia: reforma dos es-tatutos.O"REGIMENTO DE CAVALLA*RIA", VENCEU O OLARIA NO

TREINO POR 4 x IEm treino realizado na quinta-

feira ultima com o Olaria, a prln-cipal equipe do Regimento de Ca-vallárla A. C. mareou 4 goals a1 contra o 1° team do Olaria, cujoconjunto jogou apenas desfalcadode Nicanor.

O team do Regimento de Cavai-larla era o seguinte:

Jayme, Nicanor e Vença, Ma-rio, Gervaslo 'o Ivo; Sarmento,Lobo, Nilo, Ahnibal o Jair.ASSOCIAÇÃO DOS CHRONIS-

TAS DESPORTIVOSTaça America o a A. C. B.

Os concorrentes inscriptos nosconcursos acima, deverão dar ho-jc os seus palpites, ate ás 17 ho-ras:

Concurso MetropolitanoEncerra-se hoje, ás 21 horas,

o concurso mensal de footballMetropolitano, devendo, todos ossportmen interessados, fazerem aentrega de seus palpites até á ho-ra acima marcada.

Taça Olival Costa e MensalPede-nos a directoria da A. C.

D. lembrar aos concorrentes ins-criptos nos concursos acima, aentrega de seus palpites até ás20 horas, de hoje.

Sports nos Subúrbios

moro Mesquita.BETTEMFELD F. C. X PIE*

DADE F. C.Rcaliznndo-sp, niunuhã, o cucou-

tro líciran', em niatcli treino no caiu-lio do segundo, silo ii ruu Cut-tolo, em .Piedndo, o director dcsports do Bottcufeld, pode pornosso intermédio, o conipnreciiiien-Io, de todos os ninndorcs abnixouo campo iiciiiiii.

2" team, :is 18 1|2 horas: Gigau-to; Abilio c Walter (Bonze):Aniiibal. .luràcy e Orlando; Arlin-do I, Raul, Rn miro (cup.) Ar-mundo o Batateira,

Reservas todos os inscriptos.1" team, ás 13 horas: Piulem;

1'oiicinno e Nelson; Mnthins, Al-fredo o. Gonçnlves; AVuldomiir, Ar-lindo 1T, Marques, Auiiibitl II COctavio.

Reservas, todos os jogadores in-scriptos.

SPORT CLUB AFRICANORoalizaiido-sc, ainiinhã, no cum-

po do Fidalgo F. C, em Mudtt-reira, a partida dc campeonatoentre este club c o Sul Aniericn,são convidados por intermédio duA MANHA, os seguintes nmudo-ros: u comparecerem :i sede ua-quello dia, ás 12 c lo horas res-pectivameuté:

2" team: — Antenor; Fortes oEuclydes; Mnnditrino, Alvoniuo,o Aosio; Norival, Yolnudo, Alei-des, Joaquim e Paulo.

1" team:— Sylvio; Líicio cChunibinho; Pipio, Cotia e Anto-nio: Nestor, Mario Amorini, Roy-nuldo, Octavio c AVnlfredo.

Reservas: — .losé Machado,Elisiiirio de Souzn, Oscar Pcrei-ra c Durval Pereira.

O primeiro team escalado 6 odefinitivo do club, motivo pelo qunlsorá eliminado do mesmo o amadorque faltar.

A entrada no campo será feitamediante recibo do mez de abril,para os sócios do. Fidalgo c doAfricano.LUZITANO F. C. X 2 DE JUNHO

FOOTBALL CLUBRealizando-se, amanhã; 2 de

maio, o encontro officinl entre os1"» o 2°° tcnms dos clubs acimacitados, em continuação do campeo-mito instituído pela Liga Brasilei-ra de Desportos, jogo este que seferirá no campo do Largo de Bem-fica,' a direcçao esportiva do Lu-zitàrio, oscnlau c podo por nossointermédio; o compurecimento pon-tual do. todos os umndorcs ás ho-ras reguliinicntares para incorpo-rados seguirem para o local dosembates, respeitando o seguintehorário, pnra melhor regularidade:

Io team, ús 12 liorus na sédc ou13 horas uo campo, Largo de Bem-fica: Cabral; Imnurtine, Atila(cap.) Oscarino, Abrahão, Proco-pio, .Taynte, Menezes, Chocolate,Ribeiro c Brandão.

Reservas: Lima, Felicio, Lydio,Aecnrino e Alexandre.

2° team: ás 11 lioras na sédc ou12 horas no campo, Largo de Bem-fica: Neto, Fontainhas, Adhemar,Franca, Portella, Britto, Mantei-ga, Ferreira, (cap.) Manoel, Lulu,Zcca.

Reservas: Porto, Pinto, Renato,Levy, Navarro c Firmino.

O juiz da 4» Vaia Cl vel, do ao-còrdo com a confissão do insol-viibllldado, já ajuizada, decretou,hontem, a fallencia da firmaDan, Assis & Cia.

Publicações"REVISTA DA GENERAL

ELECTRIC" — Recebemos o se-gundo numero dessa interessanteo utll revista editada pela secção'do

Propuganda da General 121c-ctric.

E' uma revista quo merece aattenção não sú dos industriáes ecommerciantes cnmo tambem dosfazendeiros o até das donas decasa, pois traz artigos do interes-so de todos, explicando modos cmeios de melhor aproveitar a ele-ctricidado sob varias applicaçõcs.

Muito bem impressa o formatoelegante, muito honrando aquellasecção de propaganda."A MAÇA" — Com um dia doantecedência para evitar o Diado Trabalho, ou o trabalho dodia, o eom uma capa suggostlva,circula hojo "A Maçã'", o brilhan-to o vlctorloso semanário do se-nhor conselheiro X. X. Com umacollaboração sclecta, do hunioris-mo delicioso e, sobretudo, mali-cioso, "A Maçã" de hoje, como asanteriores, é o melhor remédioque so podo encontrar para ntristeza c, o quo ú mais, para a,velhlco precoce.

Lolam-na hoje, o, amanhã, será,mesmo, o dia do trabalho...

SECÇÃO LIVRE

OS

(27GS)

TOMOU VENENO VOLUN-TARIAMENTE

Desgostosa da existência, Lau-ra Soares, pianista, de 24 annos,de edade, residente ?i rua Vlscon-do de Itauna, 507, tentou matar-se, hontem, ali, para o que tomoupequena quantidade de hypocblo-rlna.

A Assistência prestou soecor-ros á desesperada moça, pondo-atora de perigo.

JOGOS DE AMANHÃ,LIGA BRASILEIRA

NA

MATERIAL PHOTOGRAP1HCOÍSO* DA

CASA BERTÉARua 7 Setembro, 120

f, »>

Dr». Joflo Rodrlprncs c AntôniorPAvlln — Advogados — (Rio eNictheroy) — Misericórdia, 6,l» andar.

DECLARAÇÕES

ACCIDENTE NO TRA-BALHO

O operário Bonjamln Pinto,¦com 19 annos, portuguez, mora-dor em «Jacarepaguá, quando hon-tom trabalhava na marcenaria arua Carolina Machado n. 1!>8. da

tf Irmã Ferreira l.opes & Branco,:tovo o dedo pollegar da máo es-.querda alcançado por uma serraicloctrlcá. .....; Foi soecorrido pola Assistência,dn Meyer, c as autoridades do» 2:i« districto, abriram inquéritopor so tratar do um accidento no

[.trabalho. ;*

UM MENOR ATR0PE-LADO

Pola manhã de hontem, um au-.tomovel atropelou na rua_.Elias

da Silva, próximo «, avenida daLiberdade, o menor Antônio, com15 annos, Tllho de Antônio Alvesda Cunha, morador A estrada doGuablrô, eni Jacarepaguá.

A victima que iraeturou umbraoo, teve os soccorros da As-slstencla do Meyer, o as autorl-dades do 20» districto, registaramo facto. ,

O automóvel atropolador logrouencapar á ac-j-ão da policia. __^a.

TENTOU SUICIDAR-SESOB AS RODAS DE UM

AUTOMÓVELPela rua Domingos Lopes em

Madureira, passava hontem, o au-tomovel n. 403, da Escola de Avia-ção Militar, dirigido pelo "chauf-feur" Paulo Ovldlo Gomes, quan-do subitamente atlra-se sob assuas rodas, a nacional Antoniet-ta Maria da Conceição, com 40 an-nos, presumíveis, que recebeu va-rias contusões pelo corpo.

O "chauffeur" do 409, humanl-tariamente, parou o seu carro cconduziu até ao Posto de Assis-tencia do Meyer, a tresloucadamulher.

As autoridades do 23» districto,registaram essa tentativa de sul-cidio.

LEILÃO DEEm 14 de Maio de 1926

COMP. ÁUREA (Mi»)11—Avenida Passos—11

(2751)

LEILÃO DEEm 5 de Maio de 1926

N. A. ROMANORUA LUIZ DE CAMÕES, 54Prevlnc-sc aos Sns. Mutuários

para resgatarem oú reformaremsuas cautelas atfi á véspera doleilão. (A 798)

CHAPEOSRcformnm-se pelos ultimo» mo-

delos com perfeição, moiHcl.ladc*Avenida Passos n. -16, telephone,Norte, 1.089.

(2430)

FOOT-BALLmmmm ||T—¦.—¦—mmmmmm —

CONT!NU'A NA INDECISÃO OCOMPLICADO CASO,VILLA X ANDARAHY

Na sessão do hontem, o.proces-so que trata do caso Viila x An-

darahy foi baixado novamente ao

Conselho Deliberativo, para este

resolver da promoção a quem de

direito.Quer nos parecer que a Câmara

Executiva tem medo de arcar com

a responsabilidade dos seus actos,e, desta fôrma leva a appellar

eternamente para o Conselho Dò-

liberativo.CAMPEONATO REGIONAL

Os jogos tle amanhãSão estos os jogos marcadospara amanhã, na tabeliã da prin-

cipal divisão da Associação Me-tropolitana de Esportes Athleti-cos. _

Botafooo x Fluminonso — r*.ocompo da rua General Severiano,entre os primeiros e segundostcams.

Syrio Libanez x Flamengo —Xo campo da rua Figueira deMello, do S. Christovão A. C,entre os primeiros e segundostcams.

America x Bangu' — No campoda rua Campos Salles, entre osprimeiros o segundos toams.

UM AVISO DO BOTAFOGOF. C.

K' communicado aos associadosque a entrada amanhã, para ojogo Botafogo x Fluminense, seráfeita com a apresentação da car-teira de identidade, acompanhadado recibo do mcz dc abril.

Os Srs. sócios terão os seuslogares do costume reservados,, po-dendo-se fazer acompanhar deduas senhoras.

Em proseguimento do seu cam-peonato do corrente anno, a sub-liga carioca fará realizar ama-nhã, conforme determina a suatabeliã official, os seguintes jo-gos:

SÉRIE A:Cantii-iria x Light Guragc —

Campo do llellenico, á rua Itapi-rú n. 137.

Juizes: primeiros teams, Wal-demar Gama; segundos teams,Luiz Botelho.

Representante: Benedicto Sar-mento.

Africano x Sul America—Cam-po do Fidalgo, na estação de Ma-dureira.

Juizes: primeiros teams, Josí* daSilva Jorge; segundos teams, LuizRodeslty Júnior.

Representante: Felix Magra.Municipal x Brasil — Campo

da rua Jorge Rudge n. 121 (Ma-racanã).

Juizes: primeiros teams, Anto-nio Corrêa Júnior; segundosteams, Antônio Pelegrino.

Representante: A m e r ic o deSouza.

Dois de Junho x Lu.sitano —Campo do largo de Bemfica.

Juizes: primeiros teams, Home-ro Mesquita; segundos teams,Clyto Alves.

Representante: José CastroLopo.

iaaÉBiÈigáfflBpsOTiasaass* ELECTRO-BALLRua Visconde do Rio Bran* H

co n. 51 . gjHoje e todos os dias, £ün- ijsaclonaes torneios de Ele- M

ctro-Ball em 6, 10 e 20 pon- Htos, profissionaes de 1», B

Attraente è interessante gsport — Sessões cinemato- Hgraphicas com os fllmj dos 55melhores fabricantes — MBanda de musica do regi- Bmento de cavallaria da po- glicia militar — Popular cen- §tro de diversões — Ping- g|pons — Bilhares — Bar* g

beiro — Bar HRua Visconde do Rio Branco &ií.51 _ (1406 §

^SlgSãtMSÍ^SüglS-SEE-SSSigíSS

O SOUZA MACHADO F. C,JOGARA' AMANHÃ E DEPOIS

EM NOVA FRIBURGOPelo trem da carreira, seguiu

hontem, para Nova Friburgo, noE. do Rio, a embaixada cariocado Sotiza Machado F. C.

Naquella cidade fluminense, ociub carioca disputará dois niatchsamistosos, sendo um com o Flumi-neuse A. C.

A embaixada do Souza Macha-do, seguiu asism constituída:

Presidente, João de Deus; Se-cretario, .lulião Martins; directorde sports, Luiz Cardoso; jogado-res: Miro, Foríunato, ((Alvaren-ga, ,T. Braga, Mazcu, Carlos,Moacyr, Cardoso, Erioto, Castro,China, Carlos Silva e Pedro Car-doso. .

Acompanhado de associados cadeptos, segue hoje pelo trem datarde o sportmnn Alexnndre Josédc Cnstro, presidente do SouzaMachado F. C.

0 SPORT CLUB SUBURBANO,TOMARA' PARTE EM DOIS

FESTIVAESTendo o S. C. Suburbano, que

tomar parte, amanhã, em dois fes-tivaes, o seu director sportivo porintermédio tl'A MANHÃ, pede ocompurecimento, na sede, á ruaFagundes Varclla, 51, estação doEncantado, dos seguintes amado-res:

Team "A, às 8 horas: Joaquim;Cabral e Finica; Oswaklo, João eGardcl lí; Paulo, Muniz, Fernan-des, Milton c Brasil.

Team "B, ás li horas: Mulato;Oscar e ? ; Joáosinho, Nel-son I e Gardel I; Archias, Ca-beca, Nelson II, Zequinha c Jo-vem.

Historia contemporânea...Um dos paizes do mundo que

muito se preza cm possuir oshomens mais argutos, cuja esper-toza não se deixa levar no tãonosso conhecido "Conto do VI-gario", tão commum nos tapeu-canos ou tabaréos, é a Syrla. Oscidadãos desso paiz orgulham-sede possuir um olhar como se fora

um raio X, capaz de ver atravésdos corpos opacos a alma de qual-quer o dielz-o boa ou má, com amesma facilidade com quo os cl-ganos lêem nas linhas das mãoso passado, presente e futuro.

Não sei se a evolução tem pro-porcionado o desenvolvimento da"avo de rapina", mas o quo possoaf firmar é quo dia a dia, cila sodesenvolve do uma fôrma tão ex-traordinaria, no Districto Fe-deral, quo até parece quo esta-mos em Pernambuco, onde sosacca o dinheiro dos cofres doEstado para comprar a consclen-cia de um jornalista, que preferiudistribuir a importância recebidaentre os pobres desta capital, adevolver áquolle governador, cer-to dc quo aquelle cobre, não maisvoltaria para os cofres do Esta-do o quo fatalmente seria distrl-buido entre a parentella do go-vernador, para acquisição talvezdo algum collar.

Mas contemos o caso do syrio:Um cidadão paupérrimo e com-pletamento desconhecido nos su-burbios, appareceu um dia emprocura do um amigo ali resi-dente e pediu a esso amigo queo protegesse, que o elevasse afimde que ello podesse melhorar asua situação precária, haviamtantos meios para ganhar a vida,a advocacia, a politica, etc, etc.O amigo condoeu-se de sua situa-ção o fol-o politico. Não poupan-do esforços entre um numerosogrupo de amigos, para fazer-se apropaganda do illustre desconfie-eido. E assim foi elle subindo atéfixar definitivamente a sua resi-dencia em uma bella vivenda trêsvezes melhor do que a residênciado amigo.

Estava o recém-chegado com asua vida quasi normalizada, es-perando apenas um insignifican-te cargo electivo, quando o pro-prietario da vivenda o notificoude que precisava da casa-para suaresidência. Desorientado, parte ãprocura do amigo; este do novopenalizado daquella situação, lem-brou-se que tinha um amigo denacionalidade syria conhecido porJonh Turco, a quem apresentou oamigo; este expoz toda a situa-ção. O Turco olhando para o ho-mem fazia a psychologia e certode que o seu olhar de raio X nãolhe falhava e ante a lábia do ne-cessitado caiu no conto.

Passados alguns minutos, oTurco disse-lhe, fique tranquilloeu comprarei uma casa para osenhor não preudicar sua carrei-ra. No dia seguinte, John, com-prou a casa e o homemzinho in-stallou-se como um principe.Procurado mais tarde por Jonhque queria receber o seu dinheiro,o Dr. disse-lhe, esteja descançadoeu sou uni homem honrado emensalmente lhe pagarei com osmeus subsídios. E' excusado di-zer que Jonh, nunca recebeu umvintém.

O Turco hoje diz: a argúciados syrios, o olhar atravez doscorpos opacos é uma blaguo.O Turco quiz escrever para

sua terra mandando diezr que hapovos de mais argúcia, Infeliz-mente não o fez por ignorar anacionalidade do homem, se tinhanascido em Minas ou na Itália.

Careca.

CinematographicasPARISIENSE

Continua obtendo um suecessoexcepcional, o monumental fllm"A esposa do solteiro", que con-stitüo 0 mais lirilli.-iiiie realizaçãoda cinoinatogniphia íuiclonul.Tanto a inpntagoni Imponentecomo n intórprottiçãò primorosasão dignas de ser admiradas, poisrivaliziiiii, enni vantagem, commultas prnducçSàs americanas.

Depois dc amanhã, sorá apresen-liiila mais uma sensacional obrado arlo, " Perdição,"; que li umgrito ilo revelia o uma bbiín so-ciai voridiea, tremenda, empolganlo. da viuva do saudoso YVuílaroKoid.

Poltrona, 3Ç00Ò.ODEON

O inagestoso film "O íaiitasiiiadn Opera" é uma ,l-,,K m.-iis num-ptuosas libras que lèiu í<iili> írinisplantadas para o "écran"; Impoiioneia dc oòncopção c deslumbra-monto de montagem, são ns suasprincipaes qualidades. Da inter-pretação basta, dizer que LonChnney, Mary Philbin e NorriinnKcrry são os principaes intorpre-tes.

Poltrona, 5?; camarote, 15S000.IMPÉRIO

No cleganto cinoina da Empre-sa Serrador lia dois poderososmotivos para rir: a finíssima en-media da Paramount "1,1- rols'amuso", magnífica Interpre-tação do Adolpho Monjou e GrotaNissen, o o "Prólogo", pov Au-gusto Annlbal. r

Poltrona, 3?; camarote, 15$000,CAPITÓLIO

Um sentimental romance deamor dc unia linda trigueira dollawuii, "Tliaméa", interpretadopor Anita Stewart, Bert Lytell nHuntlcy Gordon. As lindas baila-rinas Lanoff Slstcrs daiisarão cverdadeiro "Churleston".

Poltrona, 3?; camarote, 15Ç00OPATHE'

Uma pagina do emoção, paixãogloria q nobreza constitue o em-polgunte film "Felicidade rolar-dada", quo, além dc tudo, temuma montagem àpparátpsa o ;iinterpretação impeccavel da for-niosa Betty Blytho e dos consa-grados artistas EIliot Dexter ePáüline Garon. A comedia, "Ro-binson Cruzoó,, fedia o prograni*ma. '

Poltrona, 15500,CENTRAL

Na tela do attrahente "nuisic-hn.ll" da Empresa Pinfildi sorápassado ainda bojo o Inípressio-nanto drama "Minha futura cs-posa", pelo consagrado actorStuart llolmcs; no palco, serãoapresentados sensacionaes nume-ros do attracção.

Poltrona. 3Ç; camarote, 15?0fiu.IDEAL

Dois films magníficos formamo programma do conceituado ei-nema da Empresa M. Pinto: "Vi-cissitudes da vida", por Elaine.Hammerstein, o "Mentiras quoDeus perdoa", por MarguerilcClayton.

Poltrona, 2$; camarote, lOfOCOPARIS

O popular cinema da EmpresssGarrido tem um lindo prograni-ma, de que constam dois csplendidos films: "Jornada romântica'e "Uma aventura gloriosa", pol»encantadora Irene Rich.

Poltrona, 2$000."MALMAISON, OS AMORES DE

SAINT JUST"Terríveis tempos aquelles! C.

ódio a estrugir, a revolução, a dos-forra, a vingança, o sangue! Opovo atirava-se, em massa, con-tra os quo tinham vivido semprenos seus palácios, indifferentes ásorte dos quo soffriam, quo .so.queixavam, apenas, jogueto oromãos dc poderosos e do egoístas.A grande hora histórica soou ceis esso mesmo povo humildo cfraco que so levanta, que exige,cresce trabalhado pela palavraeloqüente de Robospiorre, Dantbne Saint Just, a qual se transformaem força formidável, para abatermuitos séculos do tyrannia o deoppressões!

Este film formidável será exhi-bido pelos cinemas Avenida e íris.na próxima semana.

A CORRIDA DE OBSTÁCULOSNO ARIZONA

Hoot Gibson, o mundialmentequerido artista, com o seu pby-slco sempre sorridente, àpparccoem mais.uma creação formidávelnesta bella producção UniversalJewel. Scenas maravilhosas, fi-namente cômicas, sentimentacse arrebatadoras, grandiosamenteapresentadas, suecedem-so umasás outras num conjunto admira-vel, destacando-se a mais extra-ordinária e sensacional corrida deobstáculos do século. Secundan-do o sympathico protagonista cs-tão os valorosos artistas: HolenLynch, Philo McCollough, Geor-ge Ovey, Kate Price, três impa-gaveis garrotes c os melhores (mais arrojados cavalleiros, todo;-habilmente dirigidos por Clifforc"Smith. Uma fina pellicula, emsumma, que os cinemas Pathé oIdeal t5m em reserva para a pro-xima semana, que recommend.vmos sinceramente aos amantes iSfbons divertimentos.

Indicador medico

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rencias rigorosas desta prnçn, íiador idôneo c Nubníetter-sea prova dc linbililaçfio e capacidade comniercinl. Cargos dcoptlmn reiiiuncrin-ão c contrato. Propostas dclalliadas para«•¦'INANÇAS", nesta folha.

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médica on, geral o Iratamoptomoderno do diabetes. 1.. A-'w!-.

das 15 ás 18 li. T. >-¦ J.1,-bléu, oli, MS)

m

Page 5: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

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pTiifcí^^^ü t^*A MAMíA — Sabbado, 1 do Maio dc 192(1

á vanguarda do proletariado internacional!

I':

I. íi

Operanos, bom dia!A MANHA desejara apparecer-vbs hoje

como o ánriüriciò de uma grande alvorada dereivindicações satisfeitas. Aurora de júbiloscompletos, levante proplciador de energias fe-lizes e fecundas, sob o império da liberdade eda justiça, affirmaçao integral dos direitos doHomem, na gloria da natureza... A MANHAquizera ser, nesta dala, a manhã das vossasconquistas definitivas, realizados todos osvossos anhélos de trabalho pacifico e generoso.

Ficam, porém, aqui, os votos do nosso pro-gramma, que, afinal de contas, é o vosso — oprogramrna da egualdade humana. Tudo quepleiteaes, operários, junto aos que, entre nós,encarnando o poder, desertam da consciênciauniversal do mundo destes dias, phosphorêados planos de nossa luta, modesta, sim, masfranca, decidida, desabalada. Quando protes-tamos contra as suzeranias despoticas ou des-honestas, ou propugnamos o systema das leistutelares, que deviam blindar e tranquillisar ovosso labor e que os legisladores vos negam,temos em vista a causa do proletariado na-cional — a vossa causa, synthese viva de abne-gação e de sacrificios anonymos. A MANHAvisa apenas um regimen de equidade... a pazdas colmeias bemfazejas... a concórdia nodireito... e, de ondei a onde, a abolição detantos novos escravos.... De vossa parte, sópedis justiça 1

Somos, em ultima analyse, um povo quetem sede e fome de justiça. Não ha paiz cuja

população menos exija e mais sé conformecom o minimo. Do que, á luz de confrontos e ;contrastes, poderiam sonhar, no século das vi-.'clorias trabalhistas (abstraímos da fornalha ]russa, para apontar tão somente a evolução in-"gleza, sem embates, nem atropelos), os brasi-*leiros limitam-se a clamar por simples leis de,defesa, numa democracia razoável. Assim sedesenvolvem os vossos movimentos dentro deuma nobre e avisada tolerância. 0 Brasil nãocomportaria, é certo, os prélios desvairados ¦pelas angustias da fome nas steppes. Mas, sce- ;nario de riquezas formidáveis e de formidáveisesforços construetores, os do vosso labor, ne-cessita ser a democracia que pretendeu ser eque ainda não foi. Isto resolveria o problema,e com isto, operários, esta data consagraria aRepublica integrada em si mesma num paraizode grandeza incomparavel. O paraizo que anatureza creou e que se perde nos sete círculosdo inferno — as vicissitudes paradoxaes doshabitantes do Brasil, onde a própria amplidão j.infinita dos céos azues, dos horizontes Iim-pidos e da terra dadivosa, parece indicar oberço de ura mundo de liberdade.....

Todavia animemo-nos..., O que chegoupara outros, que se curam até das feridas daguerra irmanando-se e auxiliando-se, respei-tando-se e humanisando-se, chegará para vós,fatalmente. A MANHA, já de agora, saúda essa 'manhã por vir.

I

Bom dia, amigos 1

MARIO RODRIGUES.

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í DIA DE LUTO E DE

I V'-' O operariado nacional, a"exemplo dos trabalhadores dctodo o mundo, commemora noil° de maio o .assassinato dosmartyrcs dc Chicago.

t E, para os operários con-seientes de todo o mundo, odia de hoje é um dia de lutoe de protesto. De luto, por-que desperta na alma dos pro-letarios escravizados a recor-'dação commovcdora dos bra-;vos que offcreccram a liber-;dadc e a própria vida em ho-'locauslo ao ideal commuin; dcprotesto, porque accericlc naconsciência das victimas docapital a revolta contra a ex-ploração' odiosa do homem'pelo homem.

J A tragédia do Chicago deveS ser encarada, na Historia daHumanidade; como a syntheseperfeita das misérias e perse-

jguições (.llc caracterizam oregimen actual da sociedade'dividida cm classes.

¦, O veredicto da justiça ame-ricana, condemnando á mor-te os humildes que praticaram

iiniçp>dellctò de sonhar aliberdade dos seus irmãos de'soffrimentò, sy.mboliza bem ajustiça burguesia dc todo omundo.

A tragédia de Chicago pas-"sou, pois, á historia, como uniisymbolo. Us seus protago-nistas são recordados pelostrabalhadores de Iodos o.s pai-zes eomo os legítimos expoen-tes da escravidão moderna, en-ivoltos num halo dc heroismoe de lenda. O.s proletários,que neste dia lhes prestama mais expressiva e sincera'das homenagens, nom siquerIlio recordam os apellidos. —•Fischc.r, Parrons, Engel, Spicse Tieldem — desbumanlzaram***e. Impersònàlizaram-sè, na•anais legitima das glorias, namais perfeita c commovcdora<las homenagens'. Os trabalha-ldores recordam, no dia de¦hoje, não os homens que tom-bíiratn no seu posto dc hon*r:t. na defesa iritemerata dosseus direitos, mas a massaanonyma dos espoliados, per-seguida, escorchada pelos ex-ploradores parasitários dabiirguczia...

Que o i" dc maio de 11)26

inriMifeil!»"l"."«'..........<.^„(.<„,Mt,„^,<„t.„„t..t^„t„t,.,..^..„^,^..^„»

O 1.» do Maio de 1926 deveassignalar o principio do, umgrando trabalho de organização,propaganda e educação das mas-sas trabalhadoras do Brazll.

O 1." de Maio é um dia de com-memoraçao de todos os míirty-res do proletariado em todos ostempos; dia do protesto contraa oppressão econômica e a ro-acção política da burguezia mun-dial; dia de confraternizaçãoproletária; dia em quo o prole-tariado formula collectivamento,na praça publica, as suas rein-vindlciições; dia em que se. fazo balanço das conquistas dopassado; dia em que se lançamas palavras de ordem — deprotesto o paru. o trabalho fu-turo; dia de demonstração daforça e da cohesão proletárias;dia em que o proletariado re-àffirma us suas esperanças deemancipação...

A actual situação internacionalú de luta. Os opprimidos bata-lham contra os oppressores. Oproletariado do Brazil, parcellado proletariado internacional,encontra-se em situação seme-Uiante.

A parte mais Importante dacommemoração do 1." de Maiosão as reivindicações: o prole-tariado afflrma as suas as-pirações, os seus desejos.

Para o l.« de Maio de 1926, oproletariado formula as se-guintes.

HEIVI.\niCAÇÕES E PA-LAVRA*** DE ORDEM

Primeira parte — Interna-cIònuCR

Pela libertação do proletariadomundial. Fronte única de todosos trabalhadores contra todosos exploradores Unidade syndi-cal internacional.

Segunda parte — NacionaesI GERAES

Econômicas. Baixa dos alugueisBarateamento dos gêneros deprimeira necessidade.

Políticas: Frente única dostrabalhadores fabris, dos tran-sportos e da lavoura. AUiançados operai-los munieipaes e doEstado, das mulheres trabalha-doras, dos empregados pobresdo commercio, do correio, dos*• >¦..•.. f.•..•*,. •..«..fH ••'••.•»|»t<*«.>*t..«..»o».,t..»

seja, pois, para os operáriosbrasileiros, o prenuncio dcmelhores dias, propícios ao le-vantamento moral da classepela arregimentação geral. Queo protesto dos trabalhadoresconscientes, recordando o dra-ma de ,S(>, que é o drama dosassalariados de todo o mundo,desperte no espirito dos ope-rários brasileiros o desejo decooperar na obra libertadorados trabalhadores dc todos ospaizes, que têm sabido sacri-ficar a vida c a liberdade riadefesa intransigente de seudireito c das aspirações com-muus.

. IJANT0.V

JOIllM

comtelegraphos o telophoneso proletariado fabril.

II PARTICULARES(A) Non campo*

1) Para o operário agricola(jornaleiro, assalariado, ambu-lante):

Econômicas: Augmento dos sa-larlos. Diminuição das horas detrabalho.

Politica: Nenhuma sujeiçãoaos fazendeiros, criadores, usl-neiros, senhores de engenho.

Orgânica: Formação, de .syndi-catos.

Hygienlcas: Casas <le taipa emlogar de palhoças. Medico ePharmacia grátis.

Intellectual: Escolas .publicasnos grandes estabelecimento*agrícolas, sendo a manutençãocusteada pelos respectivos pro-prietarios.

2) Tara o pequeno lavradorsem terras (rendeiro ou urren-datario, meeiro, terceiro):

Econômicas: Reducção do ar-rendamento, Facilidade e bara-teza dos transportes. Conser-vação e melhoramento das es-tradas actuaes, por conta dosgrandes proprietários. Construo-ção de novas estradas de roda-gem por conta do governo. Isen-ção do quaesquer impostos outaxas de qualquer natureza so-bre os vehiculos de toda espéciedestinados ao transporte dosproduetos da poquena lavoura.Fornecimento gratuito de se-mentes o adubos. Fornecimento,

ia credito ou por aluguel, de ani-mães e machlnas agrícolas.

Orgânicas: Desenvolvimentodas Ligas do pequenos lavrado-res.

3) Para o pequeno proprieta-rio quo não vive do trabalhoalheio:

Economico-politicos: Combateaos direitos hypothecarlos. Com-bate á oppressão do grandeproprietário.

flí) Nau cidades1) Para o proletariado indus-

trlal.Econômicas: Augmento geral

dos salários. Generalização dopagamento semanal. Nenhumdesconto nos salários. Metade dosalário quando o trabalhador ca-hir doente. Extincção das multas.Generalização do dia dc 8 horas.Horário semannl de 44 horas. Ho-do 7 horas para as mulheres. Ho-rario de 6 horas para os mono-res. Direito de atrazar-se 5 mi-nutos. Controle, pelos, syndica-tos operários, da lei das fériasannuaes. Licença, As operárias,de S semanas antes e 8 semanasdepois do parto, o pagamento in-tegral. Auxilio do Estado ás coo-pérátlvas' operárias.

Poltticas: Direito de livre as-sociação para os operários daLight, etc. Direito aos nieetings.Respeito ás associações e aos jor-naes operários. Revogação do le-chamento da "A Classe Operaria".Revogação de todas as leis deexcepção. Libertação dos opera-rios presos por questões sociacs.Livre propaganda das ldéas quemelhor convenham ã educação doproletariado. Inviolabilidade dacorrespondência proletária. Non-hurna contiscação da literaturaproletária pelos Correios. Con-quista dos menores c das mu-lheres trabalhador A luta do

Commissão Syndical Inter-nacional das OperáriasReuniu-se em Amstordam a

Commissão Syndical Interna-cional das Obrairas. Fizeram-se representar: a Bélgica", a•Dinaniarca, a França, a Alie-manha o Grã-Bretanha. Oc-ctrpou-so unicamente da re-gulamentação do trabalho fo-•minino. »

classes. Legalidade para as orga-nlzações políticas do proletariado.Leitura e propaganda dos jor-naes operários dentro dos locaesde trabalho. Reconhecimento dossyndlcatos por parte do patri-nato, Isto ê, recusa de todo ope-rario não associado.

Economlco-politlcas: Direitode greve para os operários daLight, da S. Paulo Railway, etc.Nova lei de accidentes. Não In-tervenção policial nas greves.

Orgânicas: Organização e re-organização á base industrial,das grandes massas de operários.Concentrfação das massas. Or-ganização dos inquilinos pobres.ÓrganlzaçSo das mulheres e dajuventude. Unidade syndical na-cional Sm ligação com a uni-dade syndical Internacional.

Hygienlcas: Generalização dodescanso semanal. Melhoramentoda condução. Limpeza e renova-çfio de ar nas emprezas. Prohi-bicão da dormida nos locaes detrabalho melhor alimentaçãoExtincção da gaméla. Água fII-trada. Arejamento e deslnfecçãogeral (a cargo dos proprieta-rios o do Estado) das habitaçõesproletárias.

Economico-liygienicas: Mora-dia perto do local de trabalho.Derrubada dos barracões e dasactuaes casas de commodo e suasubstituição por grandes habi-tações collectivas, baratas e hy-glenlcas.

Intellectuaes: Usofructo de umacasa afim de, nella, os opera-rios de cada fabrica installa-rem uma escola de trabalhadores,creada o dirigida por trabalha-dores , para trabalhadores. Sub-venção de melo por cento doslucros liquidados annuaes de cada

A Mi de ücago——?—

Revivendo o episódio Ao r de MaioConvém recordar este episódio

uo dia de hoje. E' um drama demartyrio que servirá, cm todosos tempos, dc paradigma das rei-vindienções inconspurenveis. E' nhistoria dos proto-mnrtyres, naburguezissima Republica dos Esta-dos Unidos da America do Nor-te, das oito horas dc trabalho dia-rio. Reportcmos-nos no anno dc188G. A Federação dos Trabalha-dores dos Estados Unidos e doCanadá decretou, simultanenmeu-te, para o dia primeiro de Maio,daquelle anno, uma greve geral.Esta attitude, pacifica e humana,deveria perdurar emquanto aquel-les Estados não regulamentassemo tempo de trabalho, que seria dc8 horas, para os seus trabalhado-res. A exploração, iporém, uãopodia soffrer solução de eontinui-dade. Contra a greve se insurgi-ria o Estado. Este direito sagra-do, sú é sagrado para os capita-listas c para o Estado no papelescripto. Na pratica, o que decideé a carabina. E por ser assim, fo-ram condemnados á morte, áprisão perpetua, ao exilio, .osarautos imperterritos dos direitosdos humildes, que elles, humildestambém, queriam salvar do esbu-lho e do tacão impiedoso do Bur-guez. A morte e o exilio, porém,os glorificaram. Adolpho Fiseher,Alberto Persons, George Engel eAugusto Spies subiram ao patibulo;Luiz Ling libertou-se pelo suicídio.Samuel Tieldun e Miguel Schwabse consumiram na perpetuida-de do cárcere; Oscar Çíewb teveuma symcope de 15 annos na sualiberdade; William Leussiger teveum consumo mysterioso na enxo-via a que se fôrn recluso; JohnMort foi enxotado da sua pátria.

Succumbirnm todos ? Não. Ao con-fabrica

'para a manuTenção

"da Jftrario. Com um grande exemplo e

escola. Escolas proflssionaes poráos filhos dos trabalhadores, sus-tentadas e sustentados pelo Es-tado.

Moraes: Suspensão dos contra-mestres que maltratarem os me-nores. Nenhuma suspensão oudemissão do operários sem mo-tivo justificado e som commu-nlcação ao delegado syndical naempreza. Nenhuma espionagem

2) Para o operário municipalou do Estado:

Econômica: Augmento dos sa-lários.

Políticas: Direito de livre as-sociação. Direito de livre opl-nião politica.

3) Para o pequeno funcciona-rio:

Econômicas: Melhoria dos ven-cimentos. Combate á agiotagem.

4) Para o pequeno proprieta-rio:

Econômica: Reducção dos im-postos.e palavras de ordem, as vastasmassas trabalHadorts devem, a1." de Maio, realizar grandesmanifestações.O Comitê de 1.° dt Maio dc 1026.DErOIS DE LER E RELER,

PASSE AD.IANXS".

uni minuto de vida ninguém morre,O éco das suas vozes, apezar dasidades, nem ao menos desmerece-rnm em rythmos ou resonancias.Cada vez mais forte, mais meta*lico, mais repleno de convicções,mais puro em idéacs, resôa aosnossos ouvidos. Suas attitúdes nãose confundiram coui as* dos sub-homens, rebentos viscosos deuma ensta de amebas sociaes. An-tes, ahi estão animadas, servindode modelo aos que não renegarama profissão universal de "ser ho-mens".

Ouçamo-los, um por um, comose estivéssemos a assistir aquellescomidos formidáveis que engri-naldaram de tradição e de legendao 1.» de Maio dc 188G:

DE ADOLPHO FISCHER"Se tenho dc ser enforcado pelomeu amor ú liberdade, á igualda-de, á fraternidade, nada tenho queobjectar. Se a morte c a pena quecorresponde á nossa ardente pai-xão pela liberdade da espécie Im-mana, eu direi liem alto; — dis-juçqde da minha vida 1"

'DE ALBERTO PARRONS"Credes, senhores que qunndo

os nossos cadáveres forem arroja-dos no monturo tudo se terá uca-bado ?... Credes que terminará aguerra social se nos estrangularembarbaramente V Não ! Sobre onosso veredicto cairá o do prole-tariado americano c de todo omundo, pnra patentear a vossa in-justiça e as injustiças sociaes quenos levam ao cndnfalso ! Cairá so-bre vós o veredicto popular, pnrademonstrar que a guerra de clnsscnão terminou por tão pouca cou-sn..."

DE GEORGE ENGEL"Eu não combato individual-

mento os capitalistas: combato osystema que lhes dá todos os pri-vilegios. Meu mais ardente desejoé que os trabalhadores saibam on-dc está o seu inimigo c quem é oseu amigo: os poderes iníquos,seus espoletas e seus espiões".

DE AUGUSTO SPIES"Se uma vez mais applicaes a

pena de morte pelo atrevimentode affirmar-se a vordnde, — cudesafio a que demonstreis quementimos uma vez ao menos ! Euvos digo: se a morte é o cnstigoque impondes ao que proclnma averdade, então estou disposto aconcorrer com o meu tributo desangue. Enforcae-nos!

A verdade cruxifienda em So-erntes, em Giordanno Bruno, emJesus Christo, em João Huss, emGnlileu, vive mais que nunca ! E'a legião dos heroes que nos prece-deram na suceessão dos séculos.Nós estamos promptos a segui-los !"

DE SAMUEL TILDEM"Eu creio que virá o dia em que

sobre as ruinas dn corrupção selevantará a explendida manhã domundo emancipado, livre de todasas maldadcs, de todos os mons-truosos anachronismos da época,c dns vossas caducas instituições."

DE LUIZ LING"...pois permitti que eu vos

assegure que morro feliz, pois es-tou certo de que os milhares dehomens a quem falei recordarãoas minhns palavras, e quando noshouverdes euforendo elles irão eu-cender n pyra da revolta ! E' noa*ta esperança que eu vos repito:"Desprezo-vos ! Enforcae-me !"

DE MIGUEL SCHWAB"...Operário que sou, tenho vi-

vido entre operários; tenho vistoprostituir-se a virtude á força dcprivações e de misérias; tenho vis-to suecumbirem de fome, homensvalidos e robustos, por falta detrabalho. Porém, eu abriguei a il-lusão dc que na "terra da liber-dade" eu não veria o que presen-ciei na Europa. Convcnci-nie, afi-nal do contrario. Nos grandes con-troa iudustriaes norte-americanos,

Aos trabalhadores emmarcenarias

Estamos a 1» do maio, o comoa classe dos trabalhadores emmarcenarias sempre se portougalhardamente no tocante a suacommemoração, a AUiança dosTrabalhadores em Marcenariaspretende dar a maior amplitudeás manifestações do protestocontra o martyrio de Chicago eem homenagem aos eternos mar-tyres da luta reivindicadora doproletariado, contando com o apoioincondicional de todos os quetrabalham nas fabricas do mo-veis desta capital.

E' preciso que os mais orien-tados expliquem a significaçãodo martyrio que commemora-mos, levando a classe a palavrade calor e incitamento e pugnan-do pelo abandono do trabalhono dia de hoje, afim de que com-pareçam todos os camaradas declasse ns commemorações da da-ta magna dos» operários.

A Commissão Ileorgnnlzndora—-t~——*—~t-M-t..t~,,+.+.,Mmt^„+,+„k

ha mais miséria que no VelhoMundo.

Nós oremos que se approximao din em que os explorados recln-marão os seus -direitos nos expio-radores; c cremos mais, que amaioria do povo, com a geute sim-pies dos campos, se rebeilará con-tra a burguezia de hoje. A lutn < Iinevitável".

SADY GARIBALDI |•••»...«...........,..i..,.,,„,..^<„^,,,<,.^#,<Kt„iii>--ti

Federação Internacionaldos Mineiros

A comnTissão executiva díFederação Internacional dosMineiros, reunida om Paris,sob a presidência do delegadobelga, Sr. Desjardins, exarninou a situação geral dal iuidus-•ipia mineira, resolvendo que osecretario geral! so communi-que com a Ilepairtição Inter-nacional do Trabalho, sobre oseffeitos do inquérito acerca dascondições de trabalho nas mii-nas, quo se devia ler realizado,confonme resolução da Confe-rencia Internacional.

Hermann GrenlichA' ¦memória de Hemiann

Grenlich, o fundador do mo-vimeftto operário sudsso, re-centemento fallecido, foramprestadas as mais tocantes ho-¦menagens. Grenlich foi reda-dor do "Tawacht", periódicoda Suissa alterna, que defen-dia os interesses oporadós,ehefe da Repartição Caintonaíide Eslatistica o Director do.Secretariado Obiwo Suisso.;Foi fundador da Associação In-jterna&ional dos Trabaliiadore»!Primeira Internacional!) -e da!

\. I. para a Pfotecção Legal'ios Trabalhadores. i

A palavra de ordem ÜOperários!A aurora de í° de Maio surge ainda envolta na calligem

da dor, das privações e das desigualdades odiosas.Nós, entretanto, continuamos a reagir com todas as for-

ças de nosso animo contra os assaltos da duvida, da des-confiança. Apesar dc Indo a causa da liberdade e da jus-tica, a causa da emancipação proletária, não está perdidae conserva todos os seus direitos em face do futuro.

Companheiros operários!Ao dirigir-vos nossa palavra dc encorajamento e de

solidariedade, nós — O Grupo dos Emancipados — nesteprimeiro de maio de 1926, renovamos nosso saudar defraternidade. Que importa que as manifestações exterio-res sejam prohibidas?! Que os símbolos materiacs da vos-sa fé e os roseos esplendores u'e vossas esperanças nãopossam desfraldar-se ao sòl?í

O palpitar de vossos corações seja o mesmo; e noinlimo de vossas consciências com os sentimentos dc vos'sas almas, eslacs sempre, idealmente, ao lado dc vossoscompanheiros de trabalho, de lula e de aspirações, aolado de todos os operários do Brasil e do mundo, nesteIo dc maio de 1926!

Estes são os votos do grupo — Os Emancipados —que vos estende fraternalmente as mãos. Deixac por ins-tantes o marlcllo, a bigorna e os instrumentos agrários,para virdes affirmar neste dia de dor, com todos os quesoffrem, a renovada vontade de futuro melhor!

P.io de Janeiro, 1926.FRANCISCO PEREIRA, secretario d"Os Emancipados.

1

^»»é*.4Mt«»ott*».*aH»«.*»Mtu^ •'¦>..*4

Page 6: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

am-Ks-gs-***^^

iDlormaçOes EommerciaesCAMBIO ,Este mercado abriu hontem mui-

to indeciso, com o Banco «lo Bra-sil a 7 8|1G e 7 7|f!2, conformeos fins, c outros a 7 5|32 c 7 8|16«linheirós.

Era cotado para o papel pnr-tieuiur á taxa de 7 7|32 d.

A' tarde o mercado tornou-sefraco, passando ou bancos á taxade. 7 5|32 ò comprando a.7 7|82;c assim, feclion o mercado dcsli-tuido de interesse-,SAQUES POR CABOGRAMMA

A' vista:Londres, 7 1|32 a 7 3|32 d..'.!

Paris, $232 a ?23l; Nova York,f|$l)80 a 7*1110; Itália, $282 a,$28n: Hesparilia,..-a$01õ; Suissa.1S855 a 1$3ÓÜ; Belslca, $238 n$240: Hollnmln, 2$810 a 2$S2ü;Canadá, (5$08(J.TAXAS AFFIXADAS PELOS

BANCOS PARA COBRANÇAA (10 dl v

,,.,í«.

*3H-#

IBPçf*

\'SimÚi-MilvAÜo, í fo Mnio d'' 1926

Orogcode

PerisfoljiiioCONTRA PRISÃO DE VENfRE

DcpiifS seu sangue

Fortaleça seu organismo

Londres, 7 5|32 a 7 7|32 (Ir;.Paris. I?227 n $2211; Nova York,

6$í)00 a (J$Q20'.A' vista:Londres. 7 1|10 a 7 1|8 ã.\

Paris, $228 tt •t?232; Nova York,tíSOUü n 0$000; Itália, $281 a$282"; Portugal; $300 a $303; Hes-panba, 1$008 a 1*01!); Suissa....ISHJli ti 1$3U0; Uueuo Aires, (pa-pel), 2$780 a 20831; Buenos Aires(oiird), ti$36õ ii 0*380; Montevi-«ico. 7*180 a 7$240; ílapão, 3$82pa 3S320; Sm-ia. 1$870 a 1*880.;Náimcga. 1$5Ü0 a *1S20; llollan-da 2S800 a 2$S30i Dinamarca,1S840; Canadá, 0*0(50; Chile.SSIS0; Svria o Palestina, ÇijO;Bélgica. .$237 a Í241: Kumaniu.S032; Tcbosloviiquia, $201 a ÍS-iOh;Allcninnlia, 1*000 a 1*605; Aus-tria. $01)0.

Soberanos, 30$ vendedores e3fi*500 compradores; libras-pnpel,35$ vendedores o 3-ISÕ00 compra-dores, ., .

O Banco do Brasil forneceu, osvalcs-ouro para a Alfândega á ra-zão de 3*812 papel por mil ríisouro.

CAFÉFiinceiouou calmo este niemi-

do. com o typo 7 colado a pSS800por arroba, tendo baixado Ç'200no preço anterior,

Esteve fraco o mercado duran-te todo o dia e fechou sem alte-ração de condições.

Foram negociadas ua abertura,2.201 saccas e á tarde, mais 7-14ditas-; ao todo 3.005.

Entraram 5.040 sueca-?, sendo4 820 pela E'. P. Leopoldina e723 pela Central do Brasil.

Sairam por embarques, lo.lülsáceasi sendo 0.821 para os m-tados X'nidos, 4.S20 para a Lu-

MERCADO ATACADISTATABE.X.V ^^«^^^ÜÜfonM

Alcooli (em Pipas de 180 litros). _\'l graòs, por litro¦10 gnios, por litro _

lUSeTn/p^s-de-miit^è). _Do Angra, por pipa ......... , _Do outras procedências

Alíatai .• ? —üo Rio Crande, por kilo

BrillmuTue 1-, por sneco de 60 kllosBrilhado dc 2», por saeco do 60 kllos

DeDoDe

2*>-.002J400üjjOOO

7ÜO*0007001000

$300

ropa, 050 para o Bio da Prata e510 por cabotagem.

"stock" era de 1)7.010 saccas,cm vista dos èjhbárques estaremnem desenvolvidos com pouco ino-vimento de entradas.

O mercado a termo esteve sus-tentado na primeira bolsa c cmcondições estáveis nn^segundnvNaquella foram negociadas 4.1)1)0saccas e outras tantas nesta, numtotal tle 8.000 ditas.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa I" Bolsa

Mezes — Maio, por 10 Kilos,26$ vendedores c 20$ comprado-

Especial, por «0 Kilos •***Superior, por «0 kllos Bom, por 60 kllos ',!'¦,Regular, por 60 kllos **

U.--cnlhao:Especial, por 5S KllosSuperior, por 58 kllos

Ilntnlii"*Especlaes, por kilo

llnnhniPor caixa *.* - * ,*' .* *

Cnmc de porco «nlKniln.Por kilo ¦'•-•¦ "

'

Do Rio da Prata, por kllOj.-.Especial, Rio Grande, por kiloSuperior Interior e Minas **Regular, Matto Grosso *

Kiirlnlni dc iiuiiulloca:De 1". por 50 kllosDe 2», por 50 kilos,De W*, por 50 kilosGrossa, por 50 kilos

Preto Ce»pecial

novo, 60 kilospreto regular velho.60 kllosMulatlnho, por 60 kilos **

Manteiga, por 60 kilos-• ••¦¦• '.'.'.'.'..'..Branco commum, por 60 Kllos ....Cores não especificadas, 00 kllos •••-•

Vermelho superior, por 60 kilos Misturado c regular, por 60 kilos

TmiclnhoiPor kilo ..-•¦•

Cebola*-"Do Rio Grande, por kiloDe 8. Paulo, por kilo -

Farinha «lc trlií«>:De 1**, por saccoDe 2", por sacco

Lingüiça iMineira, por kiloPaulista, por kilo...Rio Grande, por Kilo

I.iimlio de porco iEspecial; por kiloSuperior, por kioRegular, por kilo

EspcS^nTIatas de 5 kllos, por kiloEspecial, em latas de 10 kilos, por kilo......

De Mossoró, grosso,'por sacco, marca JTouroVBe Mossoró, moldo, por sacco, marca

^woDe Cabo Frio, grosso, por sacco, "Cabeça do

De ctboFrió,' moldo.* por 'saccó,' '"'cábe«a

dcLeão" Farcllo:

Em saccos de ?-0 kilosKm saccos de 35 kl'

«8JO0052»000BKIÕOO52Ç0OO«$000101000

nojooo80*i0ü0

Í520

216Í00O

2?S0«

2*3002$000i$;ioo1$500

¦ 25$00018$000lÜífOOO11$000

aaaaaa

aa

aaaa

aaaa

MSOOO a27$000 a

H0$000 a.-,8*000 a40Í000 a*i0$000 a

22500020JOOO

:!?200

S760

-*4$00056100070*00058*00060Í00Ò•HÍOOO

125*1000100$000

$020

222$000•JJÜOO

r.çooo2*1002*4002*400

37*00010*00017*00015*000

35*00026*0UU36*00060*00045*00040*000

24*00021*000

3*400

*S0O

'%

Augmcnle $e« pesoComv^o tratamento pelo Elixlr dc

Inhame, o doente experimenta logo uma

transformação no seu estado geral; o

appetite augmenta, a digestão se faz com

facilidade (devido ao arsênico), a côr

torna-se rosada, o rosto mais fresco,

melhor disposição para o trabalho, mais

força nos músculos, mais resistência á

fadiga e respiração fácil.O doente torna-se florescente, mais

gordo, sente uma sensação de bem estar

muito notável. O Elixir de Inhame é o

único depurativo-tonico, em cuja formula

tri-iodada, entram o arsênico e o hydrar-

girio e é tão saboroso como qualquer li-

cor de mesa.

DEPURA - FORTALECE - ENGORDA

Mas diges-toes Reten-ção de BilisDores de ca-

I beca Prizãode Ventre

Corrlgens as

Pílulas do

ABBÂDE

MOSSEm Iodas asPhui-niaciásc DrogariasFabricante:

Soe. Auo.HEINZELMANN/lio dc Janeiro

(1833)

Aracaju'- Campinas l-nrnnui*uií, Goyiiis . ¦ •.Portos «Io siúV OnmpclroPortos do sul, Bocaina ...Xova York, Vestris Hamburgo c esc, Santos .Southampton, Almanzora . .Liverpool o esc Ortega . .Pará o esc. Itaglba . . . .Portos do sul, ltaubu . . • •

Portos do sul, CommandaiitoAlvlm . • • * * * ' • •

Havro c esc, Croix . . . •

Recife c esc, BelémRiu da Prata, VaubanRio da Prata,Rio da Prata,Laguna, Com.1'tinta d'Areia,Mo ila Prata,Portos do Sul,

Slèrfii MorenaVuldivia . . •Miranda ....lraty Descado ....Icáriiliy

Gênova e esc. líuropa ....K ò da 1'rata, Ban ;AmCfcKio da Prata; 1'rincitie di Udi-

nc

TÕ^TERIAS

\

4084122418411141687123235760008

•LOTBHI.-L IfBDBKAliP,emlo-« «urlta,!VnM..ooo$nno

' '* 5:000*000 3;UO0$OO0 2:000*000 1:000$0001:000*000

aNão ha

42*00040*000

7Ç5005*0005*000

3*5003*2002*SÚ0

8*0007*S00

1SÍ600l'.)*SO0

11*400

13*600

ObrlgaçSès de ThesouroObrigações ferroviáriasPopular Parahyba • •limurcHtlmo Municipal (Decreto n.Idem, idem (Decreto n. 1.020)....Idem, idem (Decreto n. l.OliO)Idem, idem (Decreto n. 1.001))Idemí idem (Decreto n. 1.017), aoIdem. Idem (Decreto n. 1.911), aoIdem, Idem (Decreto il. 1.933).,.Idem, idem (Decreto n. 2.00,!)....Banco do BraMl

1.535).

porpoi

tador.•tailor.

S50$000813*00085*000

112*000131*000

1,",!i$000i;;ii*ooo137*000173*000171*500397*000

VENDA DE TÍTULOS

4SS5S2

COTAÇÃO DE TÍTULOS

UniCormizadas <•Diversas emissões ,*•;••'Diversas emissões, ao portador.Diversas emissões (cautela)....

VEM».t —

OSIJOOO035*000

:oo

COMP.7t3$0006S050OO633?000

I -50 -

103 -40 -98 -12 -

161 -l'3lj -364 -115 ¦

•»¦•»ttú50 ¦13

132 •150

3504060

2001020

Geraes, 2005000, Geraes, l :000*!0li0, Geraes. 1:000*000, Diversas emissões, nominativas, Diversas emissões, nominativas,

-Diversas emissões, ao portador, Diversas emissões, ao portador,

-Obrigações ferroviárias, . obrigações forróvlarlas( a -••Muhlclpãès, 1906, ao portador,

Munieipaes, 1914, ao portador, a....Munieipaes, 1920, ao portador, a....

-Munieipaes, 1920, ao portador, a...Munieipaes, 7 •/'¦, ao portador (Decreto

ao portador (Decreto, ao portador (Decrteo

ao portador (Decreto, ao portador (Docreto

ao portador (Decretoao portador (Decreto

%,Munieipaes, 7Munieipaes, 8Munieipaes, 7Munieipaes, 7Munieipaes. SMunieipaes. 7Banco do Brttsil,Banco do Brasil,Banco MercantilT. Alllança, a..

.535),

.550),

.933),

.'.MS),

.999),

.093),

.097),

(2769)

848$000S12J000S1$000

140J0001305000139?00013GÍ000

136$000

395Í000

C50?000713J0007MJ0006S1$0006825000Ü33$000«34500081250008135000135$00013650001305000132500014250001105000172500013S500Ü140500017150001385000395SOO0396500039550001605000

MOVIMENTO DE VAPORES

ESPERADOS:Havre, Hoe()icPortos do Xorte,. Cannavici-ras

Rio da Prata, Vestris. . . .Rio da Prata Almanzora . .Portos do Pacifico; Ortega .Portos do Xorte, Cnnipeiro .

110351268160405

65048756

1093557650033274189151587

71486748435439

49840224174914069711

49841224114914169711

Cofres Fichei

593321236

4227920358443613173352804

38130902

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Prêmios <Í« ™0»«MMI56877 23153 11302 3.143.

Premiou «lc UIKWmO81093 13239 20i3458856 54576 IIS29910817 17626 «0290PrcmloN d«* "M**»"1S030 17752 18439

62927 1241,369059 4796Í3054 -13106

55059 323410919 0581010624 6389015676 1733431372 316512180 62066

.„, 27015 2057ApproxlmnçOe»49842 22419 .... ••40142 >69713

llezenns49850 22420

S :::::: "$000Tcrminnçflo

Todos os números terminadosom 4J tem 2»000.

LOTpniA DO ESTADO DES. PAULO

Resumo, polo telephone, da-es-traeQão da Loteria do b. I aulo,

•7868 íl' Paulo) . 10:000|0004610 (Varglnha) . 5 «00|0007931 (R. Preto) .. **:n0"|f,n"4300 (S. Paulo) . 2:000*5000

LOTEniA DA BAHIAResumo, pelo telegrapho, da ex-

traeoão «Ia Loteria da Bahia, rea-llzada a 29 do corrente:

5257 (Bahia) .. •• 5«:ftnn|°0010568 (Rio .... .. ^:»nn*20217377 (R. Grande) . . »:5JWMJ

2212 (Bahia) .. •• 2.000Í000

590565855927970

320172865264081521 S4

045360330«5368426473313269003

300SOOO20050001505000100ÍOOO

405000305000

105000

Com o iratmnciito i>eloclixit- «le inhame, o docn-le cxpçriincntà log*.) immiránsfarmàçiio no seu es.tado geral; o njípctitc au-

gmenta, a <!^estilo se fazcom i''iei:-'«!aile (devido ao.arsênico), a côr torna-sorqsada, o roslo mais ires-co, melhor disposição parao irabalho, mais força nosmúsculos, mais resistênciaá Fadiga e rcspiraijão fácil.

O doente lorna-se flores»cenle, mais gordo, senteuma sensação dc bem cs-lar muito notável. O elixirde inhame é o único depu-rativo-tonico em cuja for*mula tri-iodada entram oursen.ico e o hydrargirio eé tão saboroso como qual-quer licor dc mesa.Dcpura-Forlalccc-Engorda

(2770;

Üõticias ReligiosasESPIRITISMO" -J;CENTRO ESPIRITA FE' E FRA-

TERN1DADE

Este centro, que teíri a sua sô-d,, á rua Diòiiysio Fernandes, oJ,lOnscnlto de Dentro, acaba de ele-cer a sua nova directoria, que fl-,tou constituída da seguinte ma-reirn. _ Artluir aosi, da Silva,

presidente; Manoel Alves de Fa-lia vicc-prcsidcntc; João Pereirada Silva, primeiro secretario; LuirMariano Ar.cvcdo, segundo soere-:tnrio e Louronflo Machado, fiscal.,

Commissão de caridade: — Ma-.•ia Victorimia Ca Silva. Diamantina'Silvciru, Helena dc Jesus c .iu-lin Dainnsceno,

O Centro Espirita F6 c Frater-uidade realiza as suas sessões, wt

quintas-feiras o domingos. .

Um bom chefe, de familia deve*...nhrclonar aos seus todo o .,Sn° orVo

"o" bem estar e p6dç.con-,

seitülr facilmente este 'desldera-..

tum" comprando tod08:^sab-<hados talhar m fresco "Aymorô w,Único Agente; Moinho Inglez. :

CAIU DO ANDAIME jO operário Turibio PM\^roA

com 35 annos de «idade, res dentaia rua Figueiredo 05, trabalhava,)

on òm. trepado a um andaime,no Co,; •¦•abana Palace quandofoi victima de uma queda, feiln-jdo-se na espadua esquerda. .

(3700)Portos do Sul, Itabira 2Santos, Belém *líio da Prata. Croix .... *Xova York, Vauban ...... 4

A SAIR:Laguna e esc, Ethn. • .• • _\Paraty, e esc, Diamantino... lSantos, Curvello -1

ÇHOPP? 1só Brahma Chopp!

Não tem discussãoTeleph. Villa 111

^^/v/WV-N**-*'**'**'»^

BOTAFOGO ^-^jnelhor chap«30 .«XaRIQCA, 55res; junho, 25*700 e 25$600; ju-lho. 25$200 e 25$; agosto, 24Ç90Do 24$725; setembro, 24$850 e24$550; outubro, 24$700 24Ç450, respectivamente.

Na 2a BolsaMaio, 26$250 c 20Ç125; junho,

2õS750 c 25$750; julho, 2o$47ü a25S325; agosto, 25$050 e 24M00;setembro, 25$ e 24$650;> outubro,24?900 e 24Ç500, respeetivamc-nte.PREÇOS DOS OUTROS TYPOS,

Por arroba'T«V::::::::::'.;fSS-*•¦" .. 405400.. .......... mm- mm

KS$000—"No mercado de Santos que

funecionou calmo, entraram 26.227saccas, sairam 13.04!) c ficaramem "stock" 1.387.738 ditas.

PIANOS — Venilc-se nprestacòCH lon-

can, concerta, afina, Irocn, com-Srn e vende — A. MATHIAS —It. Vüiconilc IU«» Ilrnnco, 21.Tel. C. a05S. Nfio compre, nüi»faca niial«ni«-r negocio sem ver osnosKON iireyo.s. ,„,,„.

(2C13)

HABEAS-CORPUSinventários, divórcios, privilégiosmontepios, exames de escrlptas,registros de marcas, liquidagoes.contractos, etc, em condiçõesvantajosas, com Antônio Kran-cisco ila Costn Júnior, a rua dosOurives n. 124 (1" andar), do 11is 15 Vá. Caixa Postal n. 513 —End. Telographleo Juneos. Tele-phone Norte 893. (2784)

-ginéan

I^mM®^^

i» .i (• • • *

6 •: • • ? ;

8

iiiMiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiniiiuiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiuiiiiniiiuiM1 EXTRAÇÕES «le dente* |3 sem dor 5(000 == "DENTAI. ASSISTÊNCIA» Sg li. dc S. PranclHCO, 36-2». =

gala, 2*1. =,= (1431) IliHnillllHlllltUIIIIIIIIIIIKllHllllllllKJIIIIIIIIIIHtlllllllllllllU

TAPEÇARIA ORIENTAL

ASSUCARContinua ainda bem fraco o

mercado de assucar, tendo fun-ccionado ainda hontem frouxo,apesar de o classificarem de cal-mo.

As tendências continuam parabaixa, pois os compradores estãoretraídos e estão resolvidos a naoceder nas suas idéas.

Não houve entradas e sairamapenas 5,416 saccos, ficando cm"stock" 214.610 ditos.

O mercado a termo regulou cal-mo ua 1* c estável na 2" bolsa.Houve vendas sô de 15.000 saccosna primeira.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa I* Bolsa

¦_,\„lCí. — Maio, 03? vendedores» 63$ compradores; junho, 61 $800« 61S300; julho, 60.? o 59$500;«*nslo. 56?800 c 56$100; setem-bro, 55$300 c G4SS00; outubro,5'l$ c 51$50Q, respectivamente.

Na 2* BolsaMaio, 63$SÓ0 e 62!j;600; junho,

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123, RUA URUGUAYANA, 123Não cònfundam o numero

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.1

Page 7: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

nmi^\'\^

LONDRES, 30 (Americana) -~ E' esperada a todo&> momento a solução da greve dos operários mineirostem, virtude do entendimento entre estes e os patrões.

jl; 0 assassinio dos irmãos iiaI n exflymacao

Dlrector-propriefarío MAPJO RODRIGUES——»»l II l mmmmamm**¦¦.in-n» m*M,

MADRID, 30 (Austral) — Devido ao máo tempo

os aviadores L&riga e Gallarza que realizam o "raid"

ás Philippinas continuam retidos em Hanoi.

m

e exame pericial da ossada doinfeliz M Pestana

bàmTm^SfkmVH&K

ApOs a exhiimavno, flagrante do Dr, Arthur Coutai quandoc.vniiilnuvti o craneo da victima

.. Pela manhã de hotitein teve Io-' gar no sitio do CaFtiái cm Áan-gú, a cxlimmiçao o exame perl-ciai, da ossuda de. José Vestlina,pelo Dr. Antenor Costa, medico

. legista.I Após ter José de Abreu, cum-

plice no crime, retirado toda nterra quo euforia a ossada, teveinicio immotlliitumciitc o cxanicpericial no craneo du victimii.

O l)r. Antenor Costa, verifi-cou i|ue o craneo apresentava•enormes fraetúras, parecendo te-íem sido feitas por machado ou«nxada,

Disse aquelle medico que essafructuni abrange toda a regiãotemporal direita, parte da frou-tal o parte da parietol.

Dali se irradiam varias linhasde fiacturas, das quaes, a mnisexlcusa, se prolonga é abrangetoda ii parte inferior do frontal,sndo terminar na região temporalesquerda.

Coii". nutro prolongamento, atra-Vessn lodo o audiu- anterior tiabase dn cranbri, ft-iictuvaiulo-a de.lado a lado. Dosta fõrinh; a por-ção osscíi da fai-c está adlléfelfto

i no érnneo tão sómc.iitíi por uniiiporção niuito liiuitaila do fi'oiitnle dc splionoido.

Verifica-se pela exposição aci-

ma o quanto foi brutal o terrívelmatador.O DENUNCIANTE DO CRIME

ASSISTIU A' EXHUMAÇÂOJoão Pestana Filho, o irmão

tlns duas victimiiB 'que denunciarao hediondo crime, á policia, dssls-tiu também, á exhtimacão da os-sada do Infeliz José.ABREU TÈRlA SIDO TAMBÉM

EXÈGUTANTE DO CRIME?Coino já 6 do ilominio publico,

Com Josíi Abreu veiu proso deSantos, Manoel Rodrigues Mano,que no tempo cm que o cHinino-so Antoiiio Fernandes, o "Cah-glf.fíoni era dono do sitio do Ca-fuá, fui seu vizinho.

Ha uma parte no depoimentodc Mano, que deixa transparecer,ter siil) Abreu também cxéciitan-te conjuntamente com "Citngii-ão"do assassinio dos irmãos Pestana,A REMOÇÃO DA OSSADA PARA

O NECROTÉRIODn sitio do Oiifuá, após o ter-

mr de òxhuniação lavrado pelo es-crivâo tkstão Pillar, do 25° dis-tricto, foi a ossada coltóclídh ddíi-tro de um caixão, e removida parao necrotério do Instituto Medico-Lçjjalji afim tle ser ahi melhor exa-luliiiula.

tm.*.....,,.,.,,..,..,..,..*.,..,..,...,.,..,..,, ,..,„, i,.,.,,,,»,,,,,^,,,,,,,,,,^,,.

Os ladrões nos su-burbius

! A dois passos de umadelegacia

UMA CASA ÃisALTADA EROUBADA

D-iiuriuinU) a póiiüià so ilistráe,atirr,iido-ss do in.--po o alma â. re-ptossã-i ::o jngri, òs ItidrOes dissoao aprveitum paia agir lir.punu-hieii'!:-, principalmente, na, vastasoiu siiburL-uiia, ;i mais esquecidaem maU-ria de policiamento.

Assim, timda na quarta-feiraultimi, p.in vlsno dia, entro 12 clsi ii-.:".,.--', audaciosos IttdrOès, pe-netiv.rtuu lia icsidencia do senhorBcuririlino dc Figueiredo, mora--tíoi' ;i íiíã Alnierliiila Fi-eltás n. «10em MddUrMrit, a iP>is paseos datiôte&uclu iin Ü3" distrlcto c filr-taram 25i)5000 cm dinheiro c jüitláno valor dc 2-400$000.

üs ladrões aproveitaram a sai-da da familia dn Sr. Figueiredo,quo fi conceituado coitimerciauronaquella localidade, c, por meio dechaves falsa:-., penetraram na suarcsidcnciíi, revolvendo de umafor-nia terrível todos os moveis, paraa pratica do crime do furto quelograram levar a effeito sem serinconiiiiodados.

A victima apresentou queixa íisautoridades do districto, eüjò in-vestlgador atô hoje não deu otnenor av da sua graça sobro eSsecaso.

Um "bicho de setecabeças"!

E afinal era um loucocommum

Associação Brasileirade Imprensa

A reforma dos Estatutos queante-hontem foi ultimada pelaassembléa geral da AssociaçãoBrasileira de Imprenso, sob a pre-sidencia do Dr. Bficlo Filho,despertou desusado interesse noseio do jornalismo carioca.

A importância das matérias no-vas introduzidas no projecto ela-tiorado pela. cohimissfio dos cindo,provocou largo debate formando-fto dlias correntes qüé defenderam,•^ohi grande calor, os seus pontosde vista.

Entre os assumptos mais deba-tidos do projecto, figurava a pro-hiblçao das procurações para finseleitoraes, ldfia vencedora no seloda referida commissão, com umvoto discordante do Br. AlvimHorcade.

Capitulado no art. Gl foi essamatéria largamente discutida pêlorelator Barbosa Unia Sobrinho epolòs Srs. Aurélio de Brito, Hei-tor Lima, Thlmoteo Baptista eoutros que defenderam brilhante-méntè o trabalho da óommisaão.

Respondendo a esses oradores'se fizeram ouvir o Sr. Alvim Hor-

cades o Ulysses Brandão quopugnaram pela rejeição do arligücitado, sob o fundamento tio que88 procurava ferir um direito le-gltimo dos sócios rct-ldehtes) foradesta cápitul, espcciulmentc dosde S. -Patiln cujos esforços eniprol dos interesses sociaes rcsal-tava do considerável patrimônioaccütnuiado cri) cinco ttiinos ape-lias de trabalho dos lllústi'es mem-bros daquella delegação.

Continuando a discussão, fnrnmapresentadas varias emendas, en-tre as quaes figurava uma do Sr.Álvaro Freire, facultando a qual-»qtier associado ausento, delegarpoderes para o exercício do vdlo,desde quo na respectiva procura-ção vlóSse consignado o noinó docandidato. Essa emenda logrouapprovação da assembléa quantofi, sua primeira parto,- irias sub-mettida a votos a segunda pro-poslijfto foi rejeitada,

A outra emenda do Sr. AlvimHorcades cstahelccendo o limitodc cinco procurações para cadasócio presente, foi também ap-provadas pela assembléa e bdniassim todos os outros artigos tioprojecto dispondo sobro a creu-ção do Conselho Administrativo ea organização da Federação dcImprensa, quando o numero doassociações, filiadas fôr. superiora dez.

Por ultimo foi rejeitado o ar-tigo 84 que mandava doar o pa-trlmonio existente nm ti. Pauloá Associação da Imprensa da-quelle Estado, quando adquirissea sua autonomia.

Os estatutos assim einoudadòsvoltaram á, commissão para fedi"gil-os de accordo com o'vencido.

Encerrando os trabalhos ás 2horas da madrugada, o Dr.Bricio Filho fez um appello aosassociados no sentido de esquece-rem sentimentos c pugnarem peloprogresso da instituição.

Scenas de selvageria innominavelna Colônia Correccional

Para que se avalie a mentalidade aberrante do General Júlio César"SI MORRER NÃO FALTA ONDE SE ENTERRAR..."

Um pobre operário tuberculoso, soffreu horríveis torturasnaquella prisão dantesca.

Elyseü- Alves da Silva — maisuma victima da iniqüidade poli-ciai qüe se requintou, ultima-mente, num abuso de barbarasrepressões — entrou hontem asportas deste jornal, para vir, como seu testemunho pessoal, que sejunta ao do tantos outros, escla-recer o publico íicerca das sce-nas vahdalicas que so desenrolamna Colônia Correccional do DoisRios.

A historia de Elyseu, elle aconta assim, na sua slinplicida-de do homem rude.

Tendo, no dia 13 do março, dei-xado o serviço om quo trabalha-va, como servente do pedreiro,corn o intuito do seguir para as"obras que a Light esta realizandocm Silo Paulo, passava pela praiado Santa Luzln, ft procura de umamigo que trabalha nos frigorifí-cos ali existentes, quando foiabordado por uma turma de com-missarios do 5" districto, que oprenderam,

Daquella delegacia, som saberporque, foi transferido para a 4"auxiliar, onde so conservou de-tido atC o dia seguinte, quandofoi embarcado oom um grandenumero do outros para a Colôniado Doía Klòs. Soube que o gene-ral Júlio César, que é o directorda Colônia, cstlvera na Policia|.r|«|..|„|,.|.,|..|.,|»|,,|,.|„|,.|,.|.,C„e..|.,f^.|..|..|«|„«..9.<*Mf<|.l|..|..|„|„|,

As reivindicações opera-rias na Inglaterra

Muito gtave o actual con-flictd entre patrões e tra-

balhadores das minasLONDltLS, SO (Austral) -»- A

Industria mineira está novanion-te ameaço da do uma crise muitoséria. O accordo firmado o minopassado Pobre a qüèslflo dos sa-lnrlos termina hoje á riielâ-nòltétendo os proprietários das minasdeclarado quo se nilo houver umhõvò entendimento entre aa par-tes Interessadas mandarão sus-pender o trabalho inimedliitaliien-te, o qüo importaria, n pnralysa-ção completa, da industria.

O primeiro ministro Bàldwíftreuniu o gabinete para estudara Situação.

LONrÜtÉS, !!0 (Austral) — Ogablliete esteve reunido toda anoite. O primeiro ministro Bald-wln recebeu em conferência osrepresentantes dos mineiros e osproprietários de minas, empo-nhando-se por qüe se chegue a Umaceordò que èvlte a paralysaçãodo trabalho. As negòelaçGeB pro-

Central a procura do trabalhado-res para aquelle presidio.

Chegado íi. Colônia, foi manda-do ii inspecção do saúde, tendo-lhe o medico atfirmado não poderexercer qualquer trabalho, á vis-ta do seu estado do fraqueza.

Communlcado o diagnostico dofacultativo ao director da Colo-nia, esse respondera que ali to-dos haveriam do trabalhar, tlves-sem ou não saúde, e acerescen-tou:

Se morrer, não faltara oildese enterre. Por tão pouco, nãose afflija...

Elyseu trabalhou no carrega-mento do madeiras, atô quo co-lncçou a vomitar sangue o a tos-sir incessantemente. Nessa ai-tura foi quo baixou íi, enfermaria,onde dormiu, noites o noites, nochão liso, som coborta.

Num domingo, mandaram-nos carregar estrumo para o jar-dlm de um tenente. A esposadeste, bondosa e cheia do piedadepara conmosco, dispensou-nos doserviço, diindo-nos alimentação, o,ao despedir-nos, fartou-nos depão, com que pudéssemos suppor-tar o péssimo tratamento da Co-lonla. Um nosso companheiro,pediu-lhe duzentos reis. Ella es-tranhou o pedido, porque nada ti-nhamos a comprar na ilha, mas

forneceu uns nickeis à cada umde nós. '

Com esse dinheiro, mandámoscomprar papel almasso, por umcatraieiro quo faz ali o serviço detransporto.

Um companheiro, quo tinhatrabalhado mim jornal como con-tlnuo, escreveu uma petição de"habeas-corpus" ao Supremo Trl-biinal que nol-o concedeu a mime tros companheiros. Quando che-gou a ordem na Colônia, o gene-ral ficou furioso; más como hãohavia remédio, mandou-nos sol-tar. Aqui estou.

— Doente, pareço quo umacoisa me rebentou no peito. Del-to unia sangueira. etiorme, do vozcm quando. Vim á A Manhã paraqueixar-me; nada aproveito, por-que estou por pouco; mas, ochefe de policia ha de tomai" notade minha queixa ou, pelo menos,saber quo na Colônia, multa gen-to ha que foi presa, como eii fiil,e está sendo sujeita a torturasquo "não posso explicar ao so-nhor"...

Pica, pois, íolta a vontado doElyseu, nestas notas destinadasao chefe d° policiai..

Que S, Éx.- saiba tomar medid láenérgicas, como as queixas dosmartyrizados da Colônia im-põom...

O negocio era bom...M*"IW''MI!'',''"w^""<'''iM«»li»»«ll»«MIMMM«M«^MM»«<»W

A historia de vinte coimbrensesquequeriam tentar a fortuna nos

Estados UnidosO caso na Policia

>Mt»t"«M»»»l.l..t..«,.»J.»„»„»,.« „>»»»¦¦ ¦¦¦¦t"t">»l<«««M»»'l»«« M'4"*«f*lM*4M«««l

FUTURISTAS,A POSTOS !

Marinetti vem mesmo ahii GENOA-A, 30 (Austral) — Par-jtiu hoje, para essa capital, abordo do "Oltillo Cesare", o fa-moso crendoi- do futurismo, F. T.Jlarinetli, quo vae realizar umiisírle, do eonfcreiii-iiis no Jíio deJaneiro, Montevidéo e BuenosAires.

A primeira de hontem

Foi ante-hontem, ft noite quo oSr, Azevedo, morador ft rua MiguelKangel n. 121 em Cascadura,communicbu ao commissario An-tonio Silveira, do 23" districto,que na casa da mesma rua n. ,Í3,existia uni pobre louco interna-d°còmo

r^^ii0, - I Enquanto au vlctimas traba-t-omo se ve nao podia ser mais | lhavamgravo a denuncia relativamente

f> «j • seguirão duranto o dia, contiliraVe aCCldente a DOrdO «mando o gabinete reunido per

.._ manentemente.do vapor Corcovado . ^ondres, 30 ^Austrao — o3

Hontem, a noite, na Ilha Pe-reira Carneiro, ondo se acha atra-catlo o vapor "Corcovado", qua-tro carvòèifôs qiiasi morreram

i aftphyslados.

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0 TROZE NÃO QUEROUTRA VIDA...

Comer e beber inteira-mente de graça!

, O alemão Manoel Troze, du 23'annos do idade, é uma excepçãolá regra; não gosta de trabalhar.

O peor, porém, é que não sejoecupandp de um meio de vidalhonesto, Troze teria de morrer á.mingua, so não fora o recursoque ndoptou: o de ficar devendo,.embora não llio fosse dado cre--dito...I O systema tem proporcionadojmáos quartos do hora ao vadio,[em quem de vez cm quando Bãojáppiicaii.os valentes cascudos.! Hontem, Trozo entrou, colmoJcorrib sempre, no restaurante da(rua Visconde de Itaúná n. 527,pedindo ao servente para servil-odc boas iguarias.

Findo o repasto, Troze, que £"encyclopedico" na maneira dojso alimentar, pois na qualidadeido allemão sô como â portuguezaou á brasileira, deixou o hotel "áIfranccza"...I Quando o caixéiro o procurouparti receber o dinheiro da des-[pesa, Troze batia longe.| O lesado :<c queixou â policia|do 14" distrlcto, que- lhe promot-|tcu providencias. Mal esse facto|Chcgára ao conhecimento daqucl-ilas autoridades, uma outra vieti-nia apparecéu na delegacia: era o(barbeiro da rua Marquez dc Pom-:bnl n. 27.í Troze ali êstlVeTa, fizera-se bar-ibear c deitar á citbeça a melhorloção, ppndd-se lio fresco...

I Manoel Trozo foi proso, tcn;lodeclarado ao cohiínissario, na suacalma inalterável:

\ — B' verdade; comi bem, bebiimçlhor; bárbeel-mei mandei bo-itar agradvtvel loção no cabello. EIroinatou;' Tievo, não nego; pa-Igarei quando puder...¦ O íiiáo pagador está no xadrez.W— -¦—-m^mm. ...--¦-,-

A revoada dos corvosCom esto litu!o publicámos, em

lliinii das nossas edições passadas,unia reportagem.

Não se refere ella, porém, aoSr. tenCntc-coroliel FranciscoCoutinho do Lima e Moura, pro-íeásor do Ijyecli o du ISüCdta NOf-mal na capital da Parahyba.

O coronel Lima e Moura, quoé político c jornalista, foi depu-tatlü estadual, e official de gabi-•' lOt.c da Presidência da sua ter-

a, onde C pessoa do relevo oàuitu acatada em todo o Eutado.

a um facto âessa natureza.Revestia-se a referida denun-

cia de um caracter mais grave,porque o denunciante adeantavanue, o "encarcerado" ás vezes,fufela para a rua em trajes me-nores, (como se quem está encar-cerado podesso fugir) o tentavaaggrcdir insultando ainda, ostranseuntes.

O. commissario Antônio Silveira,levou o facto ao conhecimento doseu delegado, Dr. Brandão Fl-lho, que marcou uma diligencialiara hontem pela manhã.

Como porém tivesse estadoaquella autoridade até ás 4 ho-ras da madrugada de hontem,presidindo dois flagrantes na

"suadelegncia, cansado, não podendopresidir a diligencia, determinouaquelle seu auxiliar que o aubsti-tulsso.

A's 10 horas da manhã, váriosrepòrters "furSes" com os seusphotographos, correram, uns deautomóvel, outros de trem e ou-tros até no "pcdomonel", cadaqual a disputar a primazia no"furo", a ver o homem da "Capapreta" na rua Miguel Rangel.

Afinal, o louco era Benedictode Castro Moreira, cont 38 annos,brasileiro, filho de D. Ursilla Aü-gusta Tavares, ali moradora eque sübloca dois cornniodos aElisa Maia do Nascimento e Etel-vina Clcarina da Gama, ambasregularmente atrazadas no3 pa-gamentos dos seus alugueis...Dahi talvez o alarme de "carce-re privado".

D. Ursula, de facto fechou seufilho que está louco, mas muitocalmo numa dependência exis-tente nos fundos da casa, apenaspara separal-o da convivência

com o restante das pessoas alimoradoras. Entretanto, ella dis-se á policia, nunca ter pensadocm "cafcáres privados", só po-dendo attribuir essa perfídia ainteresses talvez contrariados.Ainda a policia apurou com In-números visinhos, que Benedictoé absolutamente calmo o multobem tratado por sua progenitora.

Ahi está pois como se poe anu' uma grande e sensacional re-portagem, que foi "furada".

ém baixo, dentro da carvoeira daquelle navio, oiitroScompanheiros mettiam carvão, re-sultando o grave accidente.

Transportados os infelizes paraesta capital, chegaram á Guarda-moria da Alfândega, sem fala, deonde duas ambulâncias da As-sistência os conduziram para oPosto Central.

Ali convenientemente medica-dos disseram que foram asfrhy-xlados pelo "oxydo do gaz car-bono" c deram os seguintes nb-mes: Alfredo Tavares, moradorá rua Barão de Mauá n. 340; Josédos Santos, morador á travessaOliveira n. 116; Nieoláo Fernan-des, morador á rua Barão deMauá n. 242 e Bento dos Santos,morador á rua Silva Jardim nu-mero 42.

Todos quatro ficaram em ob-servação no Posto de Assistência.

0 "Principessa Mafalda"na Guanabara

Chegou, hontem ao porto, otransatlântico italiano "Príncipes-sa Mafalda,,, procedente de Gcno-va e portos intermediários de cs-cala, que logo depois de ter sidodesembaraçado pelas nossas auto-ridatles marítimas, foi atracar noarmazém lí do caca ão porto.

Para o Rio, trouxe o referidopaquete 73 passageiros c em trau-sito conduz 6D9, cm sim maioria'iinmigraiites italianos que se des-tiriain ao porto tíe Santos.

Com destino á Buenos Aires, via-jara no "Principessa Mafalda", êh-tre outros, o jornalista italianoMario Costaldi e o empresáriotheatral Gaudenzio Usccliní.

proprietários das» minas de carvao állegahi qUo o subsidio es-tabelecldo actualmente pelo Es-tado hão tem justificativa eco-liomlcá e em vista disso, prepa-ram uma nova tabeliã do sol-dos .Os mineiros, poréfti, recusam-so a permlttir qualquer roducçáode saiai-los.

Os jornaes noticiam quê os pa-trões estariam dispostos a man-ter a tabõllá de salários actual-mento erti Vigor desde que os tra-balhadores concordem com o au-K&iento da jornada.

Segundo as declarações do "loa-der" trabalhista Thomas, os ini-nelrosi não adnilttem discussãosobre esse ponto. O prestigiososecretario da Federação, conside-ra que a dlvergehcia se tornacada vea mais patente, parecendo-lhe impossível ôVltar-se a sus-pensão do trabalho.

LONDRES, 30 (Austral) — Nodiscurso que pronunciou hoje naConvenção Feminina, reunidanesta cidade, o Sr. Austin Cham-berlaln, ministro dos NegóciosEstrangeiros, qualificou de gra-vlsetnlo, o actual conflicto minei-fo, adiantando que o governo fa-zia todo o possível para evitaruma calamidade. Entretanto oracerto que em vários dlstrictos ml-neiros já se faziam preparativospara a paralysação do trabalho.

0 "Massilia" entrou hon-

tem, á tardeDc Marselha c escalas do cos-

tume, fundeou hontem, a tarde, noporto, o transatlântico francez"Massilia,,, que gastou 18 dias dcviagem.

A visita feita no referido vaporpela Saúde do porto foi bastantedemorada, sendo no entanto veri-ficado, serem boas as suas condi-ções sanitárias, pelo que teve livrepniticn, atracando ás 17 horas nòarmazém 18 do cáes do porto.

Limitado numero de pessoas via-jou pin-íi o Rio a bordo do"Massilia", que conduz entretau-to 2í)8 passageiros para os por-tos de Santos, Montevidéo c Buc-nos Aires.

Crime ou suicídio?A' ultima hora, o commlssarlo

de dia do 0" districto, teve scien-cia de quo na praia do Russell,havia um homem morto na viapublica.'

Kssa autoridade seguiu para olocal afim de apurar dc se tratade crinio ou suicídio -

NO JURYÔ réo foi condemnado a 3

mezesNa sessão do hontem do Jury,

ultima do abril, foi julgado o réoAffonso Ligorio da Costa, aceusa-do de tentativa do morte.

Após os debates, decidiu o Con-selho de 3entençaçãselho de sentença desclassificar ocrime imputado ao réo para o deoffensas physicas leves, pelo qualo condemnou ao mínimo, isto é,a 3 mezes de prisão, sendo o réoposto em liberdade por já tercumprido a pena imposta.

Associação Brasileira deImprensa

Uma comrnlssão do escoteiros,tendo á testa o Dr. Gabriel Slcin-ner, foi hontem, saudar a Asso-ciação Brasileira de Imprensa,sendo recebida pelo director 2"secretario Dr. Aurélio de Britto,que, por sua vez, em nome dadirectoria, dirigiu palavras enthu-siastlcas aos obreiros do futuro.A cerimonia, simples, mas muitoexpressiva, commoveu a assls-tencla que applaudiu o grupo dejovens pioneiros o seu digno diri-gente.

PEDIDO DE CREDITOPARA PAGAMENTO DE

UM SOLDO VITALÍCIOAo Tribunal dc Contas, solicitou

o fir. ministro da Guerra, a dis-tribuiçfio ao Thésouro Nacional,do credito do 131(400, para. a Col-It-otoria de Rendas Foderaes, «jmRezende, afim de ser pago o sol-do vitalício ao soldado voluntárioda Tatria, Joaé Francisco de Oli-velra.

A guerra de conquista emMarrocos

Vão recomeçar as hostili-dades

PAUIS. .'10 (AuHtrnl) — Aiiimn-éln-.se officinlmeiWe « rompimento«lnn ncsòeiiiçficN te tiljiln. A of-íèiiNlrii frnncn-héspnnhnln come-çnra ilo dln 3 de maio na frentede Kt»rt.

PARIS. .10 (Aiistml) — IJiiienmniunlciulo offlelnl procedente«le Udjlln, dá n entender que, mireunião de Hoje os dcIcgndoHírniu-o-he.spniihAes fnrílo sentirno» representantes do Riff n In-utilidade dc continuar as negocin-çpés de vuto, da fOt-nin -que se es-tfli» renllxando actualmente, nflopodendo os delegados da Fninçne dn Hespanha aguardar mais de24 horas, pela resposta definiu-vn do «UC. Como resultado dessa

«leelnrnvflo «ts riffenhos terinm deregressar & Tnrguistu, recome-çnndo, nniniihfl, ns hostilidades.

MELILLA, 30 Austrnl) — Duascolnmnns dos exércitos nílindosrealizaram um nvnnco até ns po-siçftos extremas dc Mttilzn, Bu-rnynht e Tjseruvh, sem dlspnrnrnm tiro. Esse avanço pcrmfttlraque ns tropas franeo-liespanlioliisse «Miinmtiniqiipiu facilmente como Corpo dc Avlm-ilo. As novas po-slçfles foram devidamente guarne-vidas e fortificadas.

[fl Reich na Conferência!Preliminar do Desar-;

matnenioI1ERLIM, 30 (Americana) — j

i O conde Bcrnstorff, nomeado fl delegado da Atlcmanlia nn *

| Conferência Preliminar «lo |f Desarmamento, em entrevista *

! concedida n Imprensa, dccln-1vou que, embora n Allemanha?

(nfio nutra grandes cspèrnn-i

«¦ns, confia, contndo, qne a ?I Conferência chegue a resni- jf tuiliiN ciiuivalentes ft similar f' realizada cm "Washington. ?

TO delegndo nllcmflo acerca- *ei-nton iiiie o seu paiz, nctunl- imente dc.snrlnndo, aconselha- *ri\ fts demais nações que si- :goiii o seu exemplo, de ac-1oordo com as cstlpulaçOes do fTratado dc Versalhes. i

I

THEATRO JOÃO CAETANO"MAXON"

lim l-éíità do assignatura can-tou-sc liõntóm no théãtrò JoiloCaetano a "'Manon" dc Massenct,dirigida pelo maestro Del Cupoloo com a seguinte distrihuiçAo:Manon; Adeláidò Soráceni"; DosOrieux, Bertclli; Sescant, Albane-si; Des Gricux, pae, Perrdili, eBreligny, Nascimento Filho.

E' digno de registo o cuidadosotrabalho de interpretação da so-nhorinha Saràcehi nesta época,Como expressão dramática embo-tá no Io acto, tenha creádo umaManon ingênua Cm demasia, oseu valor o Incontestável. Mereceser applaudlda como foi, ao ladodo correcto barytono Albanês! noSescant, cuja actüâçãò íoi bemequilibrada o secundado por Nas-cimento Filho, no Bretigny.

A platéa esteve repleta.O adeantado da hora nao noa

pe^mittc uma noticia mais de-talhada como bem merecia o es-pcctaculo diante da actuagSo dósseus interpretes.

A. O.

Nomeado para a conslru-cção da fabrica de"Trotyl"

O 1» tenente Manoel de FreitasNovaes, foi nomeado auxiliar daCommissão construetora da fa-brlca de "Trotyl" som prejulüode suas funcçõos de commandah-te do contingente da Fabrica doPólvora sem Fumaça.

Fontes... de receita

E' Fiel Fontes depu IndoDn bancada «Ia Bahia...Mas fontes tem encontrado,\n banca... da advocacia...

»

Este- Fiel cti conheci-o...(AlIAs, tive muito gosto !)K' pernllongo c csgtliii,Mas nlio sei se paga imposto.

Coqueiro, que já ileu côeo,A's vezes, parece um louco,Dlns um louco... por dinheiro.

Como exige garnntlns,Dns pHiprlu.s i-i-cnmiiilnsFn/.-sc Fiel.,, de ihcsoureirò.ii

ArPURELLY.

O TEMPOBOLETIM DA DIUECTOIUA DH

5IETEO;tt>1.0GIADj Feileral o Nlctheroy — Tem-

po: bom, passando a Instável; chu-vrts ilosslvéls.

Temperatura — Em declínio dodia.

Ventos — Do oÉste a sul; ra-jadas possíveis.

EstaOo do Kio — Tempo: bom,passando a instável; chuvas pos-siveis.

Temperatura — Em declínio dodia. !

0 que o Supremo Tribu-nal julgou hontem

Na sessão do hontem. o Supre-mo Tribunal Julgou as seguintescausas: as desistências reqüeri-das pela Companhia Pastoril Pa-raense, por Antônio Ramos Maia,majores Joaquim A. Pereira eEdgard de Mattos Lima, as qiiaqsforam homologadas unanimcmèn-te; o pedido de José HodrigtiòsTorres ÍOI tlèfeHdbi para que ttpena so reduzisse ao minlmo; osembargos apresentados por D.Lulza do Sampaio Metra e pòfHenrique Dunlocl foram, rejeita-dos; os recursos cm que são re-correntes os herdeiros do gene-ral Dlonysio Cerquelra, Gratíe &C, Companhia Agrícola Francis-co schmldt, Antherõ & Mòufa,Companhia Fofya e Luz Norte deS. Paulo e Companhia Odyllo deMoura Costa, prellminarmento sèjulgòU hão ser caso de recursoextraordinário; o conflicto, sus-citado entre o jülí federal dd 1»vara do S. Paulo c b juiz dedireito do Capivary, julgou-soprocedente c competente á JUs-tlça local.

Ha algum tempo ja—uns qua-tro mezes, seguramente — depoisde. um longo período de aiiaencid,resurglü em sua tèt-ra de nasci-mento, ó povoado de Pegos, dis-tricto do Coimbra, no velho Por-tugal, Anhlbal Marques de Souza.Seus conterrâneos quasi não o re-conheceram. O htmiom estava ou-tro, tíomilletániènte outro. SeusBeatos um tanto medidos, suasroupas talhadas com àlgüm apu-ro, seu aspecto algo austero, scütodo emfim, hão eram do antigoSouza, o mesmo Souza que, mui-lo simples e paupérrimo, deixara,havia annos, sua província, paratentar a vida no Bi-üSil, (ioiiiotrabalhador dc lavotira, que era...Estás rico, independente, An-nlbal...—perguntav(ani-ihe, trans-pasmados de inveja, seus antigosco-provinciaiios.

Elle, com nr displicente, olhan-do-us com superioridade, por ci-ma dos hombrüs, respondia-lhes:H'... SoU director de umagrande empresa em Nova Í'OÍ"kiAssim consegui fortüfia...

E nus Estados Unidos ga-nha-se dinheiro com facilidade?

Aqulllo 6 uma terra maravi-lhdsa! Lü sô nãd enriquece quemnão quer! Ganha-so dinheiro ârodo!

Ah! se tu, no regressaros,hoB levassea... — falavam-lhe, at-traídos pela miragem dá riquezafácil, os antigos companheiros.

Não 6 lá impossível. Bcpen-de, apenas, de algumas despesas,..

Despesas ?Sim... Para a viagem, o do-

(¦embarque IA, a hospedagem poruns poucos dias e compra dos em-pregos...Compra de empregos ?

Na America do Norte 6 ns-sim... Uma collocação b6a. «iuerende mensalmente um couto e

quinhentos, custa quinze "paço-tes"; que du. uin conto por mez,custa dez...

Nos primeiros dias do marcnultimo, o Vapor "'Poconé", dc,Lloyd Brasileiro, deixava o portede Lisboa, rumo ao Kio de «la-neiro. A seu bordo, vinham Anui-bal Marques de Souza o vintoconterrâneos seus. Annibal cOm-blnâfa trazel-os para o Brasil o,-daqui, dias depois, seguirem paraos Estados Unidos, afim dc oaempregar ali. t)C cada um, aulo-cipadamente, tomara importa n-cias que osclllavam de dez it quin-ze contos, para as despesas deviagem, compra do emprogo, rte.

No sonho do se enriqueceremrapidamente, afogaram ns vintetiòimtireiisèã ns .saudades dos seus,quo la ficaram cm Pegos...

Chegando o "Pocpnê" »o Kiodo Janeiro, Annibal ò seus com-pajiiieiros dosi-iiibarcarani, Aqucl-les foram encaminhados parn umamiserável hospednria da rua ,Sc-nhor dos Passos. Quanto ao An-..nibal, o "director do uma grandeempresa cm Nova Toi-k", ilo:-apparecéu, levando comülgo o dl-nheiro o as doces espcnint.-as doriqueza dos seus pobres co-pro-vincianos...

Os lesados, hontem, procuraramo 1" delegado auxiliar c narraramsua historia.

O Dr. Oliveira Ribeiro ouviu-a emandou instaurar inquérito.

Prestaram declarações JoaquimRodrigues, João Mattos Plitl.Clro,José Costa, Carlos de OliveiraAi-lindo Duarte e José SimG'.'s.

O.s outros queixosos serão ouvi-dos depois do amanhã.

O "scroc'1 arrancou do suas VI-climas Cerca dc 85Di00Ó?Õ0Õ.

Mais um golpe na Leido Inquilinato

Escrevem-nos da Liga dos In-qullinos:"lllmo. Sr. redactor. Sob o ti-tulo "Mais um golpo na Lei doInquilinato", foi publicado noconceituado matutino ''A Mànhâ",um artigo que visa dlrectamenteesta Liga, cujo bom nome pro-cura afíectar, sendo nella feitasallegações de todo Inveridlcas,quo nos cumpre rectlflcar, paraque os vossos leitores fiquemSCleittes dé quão injusta è a ao-cusagão contra nos assacada.

O queixoso, João Teixeira, aorelatar o caso qüe lho oecorreu,não o fea com a fsengão de aril-mo requerida, de sorte quei emlogar de nos fazer justiça, pró-cedeu justamente de modo in-verso.

Durante teido o tempo em queo mesmo senhor foi sócio destaLiga, procedemos para com ellede accOrdo com as regras de ho-nestldade que nos assistiam doque dá prova o seguinte:

Foram por' nòs depositados,além do pagamento qué fazíamosdos alugueres da porta do pre-dio que João Teixeira oecupavaA. rua Regente FeljO n. 143, osalugueres relativos á sua resl-dencia, íl rua Vasco da Gama nu1mero 164, na importância de r-íls170JH300 (cento o setenta mil réis)ménsaes, Isto desde setembro de1024 a novembro de 1925, numtotal do 2:5üdÍ000 (dois contosquinhentos e cincoenta mil réiS).

Ora, quem assim procedeu, nãòfóde levar a pecha de deshones-to sem protestar energicamente.

Quanto ao que, presentemente,aconteceu ao referido senhor, iia-da, absolutamente nada temosque ver, pois já ei Io nâo fag par-te desta Liga como associado;que deite a culpa, portanto, sobrequem o defendeu.

Tambcin r.ão e verdade que osenhorio da João Teixeira sejasócio desta instituição ei Be ai-gum membro do nosso Corpo JU-ridico figura no processo, sfimen-te um cérebro doentio é que nãoperceberá que a Liga não pôdeser responsabilizada pelas aoçõespromovidas por seus advogados,paritcularmento, visto que todos|lles possuem escrlptorto om se-parado, contra pessoas quo nãoestejam filiadas ao nosso quadrosocial.

E' o quo nos cumpre esclare-cer, a bem da verdade, —- (a.)João da Cunha, secretario geral."

0 café nas praças norte-americanas

Communlea-iíos o Serviço deInformações do Ministério daAgricultura, Industria e Com-mercio:

Em marco próximo findo, ostock de cate existente nas va-rias praças dos Estados Unidosera de 1.1-10.784 saccas, tendo sidorecebidas nas mesmas praças....10.118.000 saccas durante o pe-rlodo de 1 do j^lho de 1925 ateo mez de março do corrente anno.

Para os cafés procedentes doRio vigoraram os preços dc 24$a 255. soffrenilo também estesuma baixa om relação a igual pe-riodo do aiino fiuilo nm qllc es-tes preços foram de ,",7$000 inaleou menos.

Para esta dlfferença niuito con-trtbuiu a differeuça das taxasõttmblaes; no anno passado, emmarco, o dollar foi cotado em8$S00. ao passo que este alinò ocambio jfi não foi tão favorávelao nosso mercado exportador, poiso dollar foi cotado a 6?S50.

0 ultimo concursopara agentes fiscaesConfirmam-se as repor-

tagens da A MANHÃPor acto dn hontem, publicado

no "Diário Official", o ministroda Far.ehda nomeou Mario friinnBrlnk Chaves Farlá para o logarde agente fiscal no interior doEstado do Rio Grande do Sul.

Essa nomeação não foi forne-cida fl. imprensa diária, talvezpara nilo confirmar a reportagemd"'A Manhã" que ha tres me-

zes vinha annUncinndo.O Sr. Then Brink Faria fez

concurso hü pouco nò EspiritoSanto e, como então dissemos^era candidato espcciallsslmo dogabinete do titular da Fazenda.

¥al foi o empenho pela suaáppróvaçád UO concurso que sôchegou a mandar interromper asprovas afmi de que o candidato séinscrevesse. Depois vários tele-granimas foram passados ao dele-Íado fiscal eili Victoria ordenan-do a íêmessa urgente dos papeispára o concurso logo approvado.

Dos candidatos approVados oSr. Then Bririk é o segundo no-mêádo. Ò primeiro foi o Sr. Ma-rio Loureiro, irnlão do deputadoOscar Loureiro.

Ao 4uo se dizia no Thésouro,havia unia dlfíicüldade paraaquella nomeagâo: era accommo-dar O Sr. Borges de Medeiros.

Segundo o próprio Sr. ThenBrlnlt affifmava hontem nos cor-redores do Thésouro, um tele-gramma providencial dó Sr. Bor-ges de Medeiros salvara-lhe a si-tuação.

O presidente gau'cho inter-eedeu fortemento peia nomeaçãodo Sr. Pedro Maya para confe-rente da Alfândega do Porto Ale-gre.

O Sr< ministro dá Fazenda VI-nha so oppondo (L nomeação doSr. Pedro Maya, por motivos mui-tO sérios.

Ò telegramma do Sr. Borges,porém, foi a conta: de Uma caja-dada sàiram oà dois edelhos.«,.^o^ft»«M«j«>.oni.tiit»«**o«i.t4..iM»«#*»e.i^i^ifMit«

ARCHÍVÕS DE AÇO

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PEDIDO DE DISPENSADE UM CONSELHO

Ao auditor da t>a Clrcumscri-pçâõ J. Militar, o Sr. ministro daGuerra,, solicitou a dispensa do]• teiteiito Lêo Henrique Cavai-cante de Albuquerque, do Conse-lho de Justiça, para que foi Sôr-teado, visto serem precisos os seusserviços na Fabrica dc Pólvorasem Fumaça.

Academia BrasileiraHcalizou-se aiite-lioniein a ses-

são semanal da Academia lirasilei-ra ile Letras, presentes ns Srs;Coelho Netto, presidente; Alo.vsiodo Castro, secretario geral; Gua-lavo Burriiso, 1" secretario; Hum-berto de Campos, tlicsnuroiro,Oonstuncio Áivètr, bibliôtlièciirio;Alberto dc Oliveira, .Tòãò Ribeiro,Lainlclinn Freire, Afranio Voimito,Silva liamos. Augusto de Llinii,Alaulpho de Pniva, Carlos de Liei,Affonso Celso, ÒÒÜláft do Andra-dc, Daiilas Barreto e tíelio GOU!».'

Achamlo-se de visita á Ac-ide-mia o Sr; Arthur Motta, tln Aca-demia Paulista dn Letras, o cru-dito n consciciicioso historiadordos "Vultos c livros,,, eoiivúlou-oo Sr. presidente a tomar lugar norecinto o assistir á sessão.

No expediente foi lida unia car»ta do Banco do Brasil, subscre»vendo um conto dc réis para cmonumento a Machado de Assis,

Os Srs. Silva Ramos, Atatil-pho de Paiva c Goulart do Andra-tle solicitíiraili exoneração doscargos para que tinham sido elei-tos, o primeiro, du commissão deléxieograpliiii, o segundo, da com-missão julgadora de concursos dctheatro c o terceiro, du dc ro-mancos •

Passando-se á ordem do dia, —"Diccionario Brasileiro", — fo»ram poslos em clisúiissão nlginsvorbctoH jú distribuídos nos senho-res acadóniicos. fazendo o Sr.João Ribeiro algumas considera-ções acerca do vocábulo "ndur,,.

Triitnnilo-se, em seguida, doprogramma da sessão publica quea Academia vae consagrar a ltay-mundo Corrêa no próximo dia 14dn maio, iiiscrevnriun-si; ns Srs.Alberto de Oliveira, que se oc-capará do poeta o recitará nlgu-mas poesias, que não foram in-eluidns tia edição definitiva daobra do poeta das "Pombas,,; Au-gusto do Lima. Affonso Celso,Goulart de Andrade e Carlos deLáct, os quaes lambem se oc-cuparão do poeta' e recitarãoversos.

Para a bibhothcca foram offô-rrcidos os seguintes volumes: —"Atti dei Reale 1 stituto Voneto",(14 vols.), de fi!) n 83: "Brasil",ile Eunicc Caldas, S. Pnulo,102(5; "Histórico dn PVatcCtJao áInfância no Brasil" (l">f»0-lit22),pelo Dr. Itoncorvo Filho. ÍUo-, ¦1026; "O Mendigo do Presidio"(PltlCStrâs espiritualistas), de Es-trllita Júnior, Rio, 1020; "Cora-efio dc parailyrnpho", pelo Dr.João A. O. Frdes. dn Faculdade ¦"do Medicina da Bahia, S. Salva-dor, 1025; "Laudos e pareceratêchnicos", dc Aarão Reis, Rio1025; "Coisas de'-negros", (folklorc rioplateiisc), de Vicente Ros-Si. Rio da Pfntn. 102C; e ns revis-,tas: "Pnra Todos", "Plmeuix"»"Brasü-Revista", "lllustração Pe-lotense", "Gazeta Clinica", e "A.B. O.", últimos números.

NO CORPO DE BOM-BEIROS

Teve, hontem, logar, no quart«\central do Corpo de Bombeiros,fls 14 horas, com a devida per-,missão do seu coronel comman-dante, a experiência de novosextinetores do incêndio; inflam-mavels denominados Knock-out,de origem allemã.

Dado c exito que coroou estatentativa dos nossos bombeiros,é de prever a sorte igual que es-pera as novas experiências a rea-ílzarem-se esle mez, nas quaes,além dos extinetores acima, se-vão, .ainda, usados outros denti-jos mais afamados, como o Fou-wife.

Í—-•— •«- .!««•» ' -*-»•-••.• lltV-*»*»»"»»»'*!'"

Mi

PARAABRANDAR

A SEDE* ''\V^^*mxRatvtjn m

¦•'•-•"-TpsIflHIí!l,«*i«wIpWiJ'Vi!i*.i»,

no ?erão, baverá bebida mais sã, e aéra-datd ao mesmo (empo, m ain copo de égua fresca comom ponto desie estomacal ?

MS

Page 8: S30C! 1 liO responsabilidadedirecta do iva de …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00106.pdfassediou de todo modo, em favor do principe, cujas sympathias por mim recommendava

!,,^»WW'»!«ír«-.r"'''''*'*'r^:''í''1i*'*-' • >;,;*.-'i^'*Ç'* ,*¦*¦

A MANHA — SaMrodp. 1 de Maio dclMG ,-j«n»»»g»^«««i«."""**-'''J ' ""¦ "-*"wmm—gn t j,,.j a. .--t .^.^-¦¦¦^¦¦¦¦"¦t^

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COMPANHIA BRASIL CINEMATQGRAPHICA

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CAPITÓLIOMuda — HOJE — o seu

PROCJRAMMA

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Eis como vemosg

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IMPÉRIO-fll-l-IIM- i -.-. ,-..i_»#*. Hn.jj«f»w.c«Mlfflf -»¦*•'

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PnMiWiia-lé <'n Pnrnmotui. |(2770) [):

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íTudo que-nto eu soffrer será pouco deante do mal que -*¦»*»fiz ao meu filho!,.-»"

E qual foi esse mal? O de ter com a sua fraqueza tornado o seu

filho um monstro de egoísmo E' assim que muitas mães e^ muitos'^0%

pães acabam por lançar os próprios hinos na * *

í^ffffiffiÉ^^

';__„__«»_,»----»..».J " ,:..;r:(.'!_.„__^

** _tfHHffc_

Formidável e luxuoso fllm que é o mais -.ehemente brado em prol da fe-

^^fS ^^SSr^S^^Tü^ ae intensa e pro-

f„nda «»»;««»*.„;.,_ ^.produechò concebida pela celebre

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TORRES; Leiloeiro, ARMANDO DUVAL; René, ARNALDO

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