runic reiki (2)

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Portal Gaia Curso Runic Reiki Portal Gaia Cursos de Terapias e Técnicas de Sintonização Iniciações Energéticas e Vibracionais

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    Curso Runic Reiki

    Portal Gaia Cursos de Terapias e Tcnicas de Sintonizao

    Iniciaes Energticas e Vibracionais

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    Apresentao

    Eu descreverei um sistema novo, mas no completamente distinto do Reiki, baseado

    no em Snscrito antigo ou em ensinos tibetanos, mas nas Antigas Runas Nrdicas como me

    foi dado por Freya e seu consorte-rei Odin.

    Este sistema chama-se Runic Reiki e vai alm do que o Reiki faz com os smbolos e as

    tcnicas, pois pode ser usado para mais do que a cura, esta nova abordagem leva a

    iluminao, meditao e ascese. Muito do material foi-me revelado durante viagens mentais

    que eu fiz em reunio com meus deuses, Odin e Freya. Deram-me os smbolos, seus nomes e

    funes.

    Este um sistema livre... Teste-o.

    Rodnei Cox

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    Sociedade Nrdica

    Uma das tristes realidades de nossa moderna formao educacional e

    cultural ser concebida, como tem sido por geraes que continuam

    acreditando que o Norte tem pouco a oferecer alm da barbrie. Para a

    grande maioria, a palavra mitologia evoca imagens de heris e divindades

    gregas e romanas. Os trabalhos de Hrcules; as viagens de Jaso ou Ulisses;

    Jove e Zeus assumindo a forma animal para um rpido encontro amoroso

    com uma donzela almejada - so os mitos favoritos de um pblico atual que

    no possui em relao a eles quaisquer vnculos manifestos.

    Teria Odin passado sorrateiramente por nossos caminhos histricos

    secundrios e cavalgado com a Presa Selvagem atravs dos cus sobre

    Peterborough? Sim, de fato ele o fez e existe at uma crnica monstica

    registrando. Por muitos anos, as divindades nrdicas estiveram vontade

    em uma rea geogrfica que abrangia mais da metade da Inglaterra e h

    crescentes indcios de que, mais uma vez, uma boa acolhida est sendo

    preparada para elas. Locais como a Ferraria de Wayland em Oxfordshire,

    nome dado em homenagem a Volund, o heri/deus/ferreiro, no so mais

    meras curiosidades.

    Esto comeando a ser utilizados como pontos de encontro para

    pessoas cada vez mais em contato com os antigos costumes e divindades.

    A mitologia do Norte rica e pitoresca. Seus personagens so to

    nitidamente definidos, muitas vezes at mais, quanto qualquer um que seja

    encontrado no suposto mito clssico. Tambm tem grande relevncia para

    qualquer pessoa que deseje compreender suas crenas e as tradies da

    regio que eles habitam ou a origem tnica qual pertencem.

    Possuem histrias para contar que se nivela a qualquer uma da

    mitologia universal, tais como a de Thor enfeitando-se como uma deusa para

    recuperar o seu martelo roubado, a do confinamento do lobo Fenris ou a das

    alarmantes imagens da ltima terrvel batalha no Ragnark. So contos

    sobre divindades e heris com mais sarcasmo e malcia do que as lendas dos

    santos da Igreja Crist e so uma parte importante do patrimnio

    inalienvel, por muito tempo rejeitado, dos povos setentrionais. Sua

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    redescoberta se torna um motivo de grande satisfao pessoal em uma

    fonte de genuno prazer.

    Na verdade, o panteo da mitologia nrdica so dois, constitudos pelo

    Aesir e pelo Vanir, que se mesclaram em um. Em geral, o Aesir tende a ser

    relacionado a Odin, como no caso de Thor, Baldur e Frigg.

    O Vanir concentra-se em Njord e seus dois filhos mais conhecidos,

    Frey e Freya, cujos nomes significam "senhor" e "senhora". Abaixo, so

    fornecidas informaes bsicas sobre alguns deuses e deusas.

    Baldur/BalduR/Balder o belo deus filho de Odin e Frigg. Foi morto

    por uma flecha de visco - todas as outras coisas criadas havia jurado no lhe

    fazer mal - e desceu ao Hel (inferno) junto com sua esposa Nanna. Aps o

    Ragnarok, ressurgiu novamente. Na verdade a sua funo no panteo

    mnima, apesar do poder que geraes mais recentes lhe atriburam atravs

    de comparaes com Cristo.

    Frey/FreyR, filho de Njord, o patrono da fertilidade, o soberano do

    reino dos geis duendes responsveis pelo crescimento da vegetao. o

    mais nobre dos corajosos deuses e o patrono do sol de vero. A sua principal

    caracterstica o seu pnis ereto. Frey era cultuado extensamente por

    campesinos e a ele eram feitos pedidos de fertilidade a terra, prosperidade

    e principalmente paz. Como filho de Nerthus e NjorR, ele era tambm

    conhecido como Prncipe da Paz! Seu nome significa Lorde e a Sucia

    considerada sua Terra Sagrada, conforme descrito na Ynglinga Saga!

    Freya/Freyja, irm de Frey, a mais famosa das deusas e a

    protetora da guerra do amor e da feitiaria. Embora Frigg seja a esposa de

    Odin (uma entre, pelo menos, tres), Freya tanto a polaridade oposta de

    Odin quanto a sua parceira mais complementar, embora isto no deva aqui

    neste caso ser aplicado no contexto sexual. Compartilhou com Odin a morte

    em batalha, recebendo o primeiro golpe. Ha insinuaes de que a mais bela

    das deusas exercia uma ligeira prostituio pragmtica, como quando passou

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    a noite com quatro anes, em uma nica noite, para pagar pelo colar

    Brisingamen que eles haviam feito para ela e por causa disto, tendo sofrido

    acusaes de adultrio por Loki. O fato que nos nossos mitos, isto

    descrito com linguagem sutil e dito apenas que ela passou as quatro noites

    com eles. Pode ter acontecido de tudo na caverna, desde sexo (o que o

    mais improvvel devido a seu intenso pesar amoroso pela perda da

    companhia de seu amado marido citado como O), jogo de Xadrez ou at

    mesmo ter trocado o Brisingamen por conhecimento de Magia Sei.

    Frigg/Frigga a esposa de Odin e a representao da me na

    mitologia nrdica. Conhecida por sua sabedoria, tambm famosa por nunca

    revelar nada a ningum, nem mesmo ao seu marido. Ela conhecia at mesmo o

    destino final de seu filho Baldur e tentou heroica e inutilmente impedi-lo.

    Normalmente Frigg descrita como uma mulher alta e majestosa, bela em

    sua veste branca e em suas plumas de gara. Como protetora das mes e das

    donas de casa do Norte, carregava um molho de chaves no seu cinturo.

    Abrangendo aspectos complementares da mulher arquetpica, Frigg e Freya

    tendem a se tornar indistintas em alguns aspectos dos mitos, principalmente

    para a maioria dos mitgrafos que so do sexo masculino.

    Heimdall/HeimdallR o deus brilhante, guardio da ponte do arco-

    ris que conduz a Asgard e, como um vigia, possuidor do Gjallarhorn que ele

    sopra na batalha de Ragnarok.

    Sua audio to sensvel que pode ouvir a grama brotando e at

    mesmo a l crescendo no dorso de uma ovelha.

    Idunna casada com Bragi, o deus da poesia. responsvel pela

    sade dos deuses, que precisam comer uma ma por dia, vinda do seu cofre

    de madeira de freixo, para manterem sua juventude e sua fora.

    Jord/Jor a Deusa da Terra. Me de Thor e Frigga.

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    Loki necessitaria de diversos livros para examin-lo

    completamente. Irmo de sangue de Odin, embora na verdade no muito

    intimamente relacionado, Loki o trapaceiro do panteo, o bom e o mau

    rapaz em uma s pessoa. Ele tanto um socorro quanto uma ameaa. Em

    muito dos mitos, aparece como o deus que coloca em apuros as pessoas ms,

    se bem que, relutantemente, tambm as auxilia. Uma figura belicosa e, como

    o prprio Odin, tem algum gigante em sua linhagem.

    Kvasir Sua funo depende de que fonte voc tenha lido, como muitos

    dos Deuses e Deusas Nrdicos. Em um mito, ele o mais sbio dos Vanir e

    foi mandado para os sir como um refm em um processo de pacificao.

    Em outra tradio, ele criado quando os sir e os Vanir misturaram seus

    cuspes em um ritual de pacificao. Ele o mais sbio dos seres. Mais tarde,

    ele foi morto por anes que transformaram seu sangue em hidromel, o

    hidromel da poesia.

    Njord o deus do mar e o protetor dos marinheiros e dos

    pescadores. Representao paterna do Vanir, ele o concessor das

    riquezas, bem como um corajoso e moderado guerreiro. Casou-se com a

    deusa Skadi, que o escolheu em um concurso, confundindo-o com Baldur,

    porque tinha os ps igualmente bonitos.

    Odin/Oddhin/Oinn/Wotan/Wode/Oden o Pai de todos; o protetor

    dos poetas, dos guerreiros e dos estadistas e o deus da morte, da vitria,

    da cura, da guerra e da magia. Seu pragmatismo lendrio e tem dado

    origem a falsas acusaes de traio. Carrega a lana Gungnir que nunca

    erra o alvo e que, no cabo, tem runas que preservam a lei. Cavalga o

    garanho de oito patas Sleipnir e rene guerreiros para lutarem junto com

    ele no Ragnarok e festejarem em Valhalla (literalmente Valhall, o "salo dos

    escolhidos", onde donzelas protegidas serviam hidromel (aguardente de

    mel) e carne de javali aos guerreiros) at que chegue o momento. Conquistou

    as runas para a humanidade e os Deuses atravs de um ato de sacrifcio

    pessoal e trocou o seu olho direito por sabedoria. Tem vrios ttulos como

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    Alfather (Pai de tudo, de todos), Valfather (pai dos escolhidos), Deus

    encapuzado, Deus Mascarado (Grimlord), Deus caolho, Mestre dos

    disfarces, Master of Riddles (Mestre dos enigmas), para nomear alguns.

    No era o mais popular dos Deuses, pois ele era cultuado mais por

    estadistas, reis, prncipes e eleitos por ele do que pela populao comum.

    Lorde Odin um Deus que escolhe seus protegidos.

    Saga: Deusa que bebe com Odin no seu salo Sokkvabekk. Seu

    nome significa "vidente" e esta conectado com a palavra nrdica para

    historia -- alm disso, muitos a chamam de Deusa da Historia. Alguns

    consideram ela apenas um aspectode Lady Frigga Snotra: Deusa sabia e

    gentil. Guerber a chama de deusa da virtude e mestra de todo

    conhecimento. Ela conhece o valor da autodisciplina Syn: Deusa invocada

    pelos defensores em um julgamento. Ela outra atendente de Frigga e

    guarda o portal do palcio de Frigga.

    Thor/ThorR/Thunar/Donnar/Thunnor/Vingthor/ VeurR Thor o

    filho mais conhecido de Odin. Sua Me era Jord, a Deusa da Terra (o

    equivalente nrdico mais prximo da Deusa Gaya dos gregos). Matar

    gigantes parece ser mais um passatempo do que uma ocupao para ele, um

    gigante golpeador de barba ruiva que empunha o martelo mgico Mjolnir.

    Pouco inteligente, mas com o trovo e o relmpago em seu arsenal, tem um

    bom corao e consegue ser popular e talentoso quando necessrio. Pela

    quantidade de tempo que gastou repreendendo seu filho, Odin devia gostar

    imensamente de Thor. Casou-se com Sif, a deusa do trigo.

    Quando Loki corta o maravilhoso cabelo de Sif, uma peruca de fios de

    ouro providenciada at que o cabelo da deusa cresa novamente. Apesar

    de ser um Deus Aesir, ele tambm tem muitas conotaes Vanires. Seu

    martelo tambm um smbolo flico de fertilidade, e juntamente com os

    vanires, Thor era e cultuado por fazendeiros como responsvel pela

    colheita sendo este Deus das Chuvas, do Trovo e das Tempestades. Thor

    foi um Deus mais popular do que Odin. Ele era conhecido como protetor da

    humanidade das foras da destruio ou os thurses que eram

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    personificados nos mitos como os gigantes que vivem depois da barreira

    protetora que separa a Terra (Midgaar) da terra deles. Neste aspecto,

    Thor foi e muito invocado como protetor do heathenismo contra as

    perseguies sangrentas do Cristianismo. A batalha entre o Thor Vermelho

    (Red THOR) e o Cristo Branco (White Krist ou Hvitakrist) chegou a ser

    pica nos nossos coraes. Muitos heris teutnicos como Beowulf foram

    comparados com Thor.

    Thrud: Filha de Thor. O ano Alvis quis se casar com ela, mas Thor o

    persuadiu a estar acima do solo quando do momento que o sol subisse a tona,

    tornando este em pedra.

    Tyr/Tiw o deus do combate, o general do panteo, ao passo que

    Thor mais o soldado e Odin, o estadista. Apesar de sua nobreza e da

    reputao de sua conduta honesta, Tyr forado a prestar um falso

    juramento quando o lobo Fenris preso e, como penalidade, perde para a

    fera a sua mo direita.

    Ull, UllR, Ullr: Deus do arqueirismo e da caa, de acordo com muitos,

    ele foi um deus dos esquiadores de dos sapatos de neve. Sua arma um

    Arco Longo feito de madeira de Teixo e ele viveu em Ydal [Yew Dales]. Ele

    foi chamado para ajudar em duelos. Ele foi o filho (ou meio filho) de Thor e

    Sif (ou Ovandrill, dependendo da fonte). Seu nome, que significa glorioso,

    parte de nomes de muitos lugares, e, alm disto, ele considerado um deus

    antigo que foi amplamente cultuado. Acredita-se que em certa poca, ele foi

    um dos mais altos deuses. a nica divindade cuja destreza no arco e flecha

    supera a de Vali, o sagrado vingador!

    Vali - Segundo algumas fontes, o irmo gmeo de Vidar. Em outras

    fontes, ele o mais jovem dos filhos de Odin. Sua me a giganta Rind e ele

    nasceu com o propsito expresso de vingar a morte de Balder j que os

    deuses foram incapazes de matar um de sua prpria gente. Quanto ele tinha

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    apenas um dia de idade, ele matou Hod. Ele ser um dos sete Aesir a

    sobreviver o ragnarok. Por isso ele se tornou o Deus da Vingana, mas no a

    vingana vulgar contra qualquer desafeto, e sim a vingana justa.

    Normalmente quando um de ns vitima de uma ao danosa feita de forma

    desonrada e injusta, a ele que ns invocamos para lanar suas terrveis

    flechas no corao do desgraado ser que ir enfrentar sua ira.

    Vidar - Ele filho de Odin e Grid (uma giganta),e tem um irmo

    gmeo chamado Vali. Ele mora em Vidi. Ele foi um dos deuses mais fortes e

    tambm pode ser considerado um deus de vingana. No ragnarok ele vingar

    seu pai matando Fenris. Ele um dos Aesir que sobreviver a batalha final.

    Esta uma rpida viso, nem sempre reverente, sobre alguns dos mais

    notveis membros do panteo nrdico. Qualquer pessoa que tenha lido at

    aqui j deve ter decidido ou explorar por si mesma esta mitologia rica e

    poderosa ou jogar esta cultura fora de sua vida.

    A histria inglesa, como todo mundo deve saber aps anos dela ser

    contada desta maneira, comeou com os romanos; continuou com Guilherme

    o Conquistador; prosseguiu com as Guerras das Rosas e s d importncia

    realmente aos fatos posteriores a Henrique VIII. Se voc acredita nisso,

    ir acreditar em qualquer coisa.

    Na realidade, esse breve sumrio da primitiva histria inglesa no

    poderia estar mais longe da verdade. Havia povos estabelecidos aqui muito

    antes dos romanos. Com o colapso do Imprio Romano, por volta de 440, e a

    consequente retirada de suas foras de ocupao, o pas ficou exposto a

    sucessivas ondas de invasores. A maioria deles certamente poderia ser

    descrita como escandinava ou viking e tinham muito em comum uns com os

    outros. Esses invasores incluam anglos, saxes, jutos, dinamarqueses e

    noruegueses, que compartilhavam a mesma cultura e, onde quer que o

    cristianismo no se houvesse intrometido, religies e valores sociais

    semelhantes.

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    Knut (Canute), o mais conhecido rei dinamarqus da Inglaterra,

    embora vivenciando grandes dificuldades com a igreja inglesa, empenhou-se

    ativamente na campanha para que o Rei Olaf da Noruega fosse institudo

    como o primeiro santo e mrtir nativo. Knut era ocupado demais mantendo

    unido um imprio composto pela Inglaterra, Dinamarca e Noruega para ficar

    sentado nas praias dominando algo to recalcitrante como a gua. O fato de

    que essa lenda seja o legado mais conhecido do seu reinado prova da

    difamao qual o perodo foi previamente submetido pelos historiadores.

    Sem falar que este "santo" Olaf foi um genocida, um Hitler em seu prprio

    tempo. de se admirar que qualquer religio capaz de considerar tal ser um

    santo tenha a ousadia de se declarar como uma religio de amor, paz e

    fraternidade entre a humanidade...

    O prprio Guilherme, o Conquistador, estava distante apenas cerca de

    uns cem anos de suas razes norueguesas. Quando, por volta de 930, a

    Noruega estava sendo unificada sob o domnio do rei Harald Fairhair, muitos

    chefes de cl opunham-se sua poltica. Infelizmente para eles, Harald

    contava com grande nmero de soldados, deixando-os com a escolha entre

    uma oposio suicida ou um exilio voluntrio. Essa uma das principais

    razes para a colonizao da Islndia, descoberta pelos escandinavos em

    torno de 870, embora anteriormente conhecida tanto pelos irlandeses

    quanto pelos romanos, e ajuda a explicar por que tantas tradies nrdicas

    tm sido preservadas como uma parte da cultura islandesa. De fato, o

    moderno idioma islands virtualmente idntico ao nrdico antigo, o que

    auxiliou imensuravelmente a traduo e a interpretao das inscries

    rnicas e dos antigos textos nrdicos sobreviventes.

    Um dos chefes de cl que se exilou da Noruega junto a seus

    seguidores para escapar do domnio de Harald Fairhair era conhecido como

    Hrolf, o Ganger. Ele e seu povo pegaram um navio e elegeram uma parte da

    Frana setentrional como a sua nova terra, que, subsequentemente, foi

    denominada Normandia, o que etimologicamente quer dizer: nem um milho

    de milhas longe do "Reino dos Homens do Norte". O seu mais famoso

    habitante invadiu a Inglaterra em 1066.

    Essa uma breve viso geral da conexo inglesa. No podemos

    esquecer que a lei dinamarquesa abrangia metade do pas e que o reino

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    viking da Northumbria, com sua capital em Jorvik (York), s foi

    finalmente eliminado atravs de uma coalizo das foras inglesas e

    escocesas que atuaram juntas durante os anos 950, o que era incomum para

    a poca. Tambm havia presena viking na Irlanda. As ilhas rcadas, as

    Shetlands, as Faeroes, a Ilha de Man, a Lancashire e muitas outras partes

    destas ilhas, todas do uma contribuio cultura existente durante um

    perodo de mais de 600 anos entre a retirada romana e a invaso normanda.

    Nem aps Guilherme a atividade viking cessou, tendo ocorrido por volta de

    1700(C.E.) ltimo ataque registrado nessas praias.

    A atividade viking nas praias inglesas foi equivalente atividade em

    vrias outras partes do hemisfrio norte. A Islndia foi colonizada, assim

    como a Groenlndia. Expedies alcanaram a Amrica do Norte 500 anos

    antes de Colombo e as Amricas, incluindo a Amrica do Sul j constavam

    nos mapas vikings e era considerado territrio dinamarqus denominado de

    Kondanesmarka muito antes de Pedro Alvares Cabral sequer ter nascido.

    Inclusive, o prprio Brasil j era citado em um mapa italiano do ano de

    1360 como La Isola de Brasil! No foi em 155 que o Brasil foi "descoberto"?

    Assim como a Noruega, a Sucia e a Dinamarca, atualmente consideradas

    como as terras natais dos vikings, parte da Rssia e outros estados blticos

    foram ocupados pela mesma cultura. Isso tambm verdade para a

    Alemanha e a Holanda. No lado oriental, a famosa escolta do Imperador

    Bizncio, a Guarda Varangiana, era inteiramente constituda por

    mercenrios vikings.

    Tudo isso serve para demonstrar o quanto era difundida a cultura dos

    povos setentrionais. Ao mesmo tempo em que eram os guerreiros brbaros

    da lenda e da realidade ("Livrai-nos, Senhor, da fria dos homens do

    Norte..." dizia o missal ingls), estabeleceram muitas caractersticas que

    ainda tm grande importncia. Uma delas era a tolerncia religiosa que, hoje

    em dia, com proveito, poderia ser adotada tanto pelo cristianismo quanto

    pelo islamismo.

    Apesar da amplitude de suas viagens, no existe nenhum exemplo

    registrado ou mesmo lendrio de tentativas de converso para a sua prpria

    religio de qualquer um dos povos com os quais entraram em contato. At

    entre eles prprios havia grande diversidade, tanto dentro quanto fora do

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    panteo nrdico. Frey e Thor provavelmente eram as divindades mais

    populares, cada um com o seu prprio culto e seus rituais, e no havia

    nenhuma rivalidade manifesta entre os adoradores. Normalmente

    considerado como um deus guerreiro, Odin tambm detinha o ttulo de Pai

    de Todos ou Pai Excelso e comandava o panteo com uma simpatia e uma

    benevolncia muito maiores do que as que lhe so atribudas pelas maiorias

    das representaes ficcionais hollywoodianas.

    Algum poderia escolher no adorar a nenhuma divindade ou mesmo

    professar opinies ateias. Isto dependia inteiramente da pessoa, sem

    nenhuma presso ou estigma social associado deciso. Na sociedade Viking,

    pessoas, famlias e grupos a quem estas so filiadas so julgadas pelos seus

    atos, e no apenas pelas crenas que professam.

    Para os nrdicos, o aqui e agora era to importante quanto a vida aps

    a morte, contrastando com a atitude de muitos cristos que regem suas

    vidas aqui de acordo com o conceito recebido sobre o alm-mundo. O homem

    e a mulher nrdicos tinham conscincia sobre a vida futura e consideravam

    favorveis a sua perspectiva; certamente mais favorvel do que a da

    desonra na forma mortal. Correndo o risco de parecer repetitivo, devo dizer

    que eram pessoas pragmticas, prontas e dispostas a agirem da melhor

    maneira possvel em qualquer situao, natural ou sobrenatural.

    Se voc fez o melhor aqui, ento haveria um lugar para voc no

    Valhalla no futuro, comendo carne de javali (singularis porcus, espcie de

    porco selvagem) e bebendo hidromel e vontade. A posio da mulher neste

    cu dos guerreiros nunca ficou clara nos textos sobreviventes, mas no h

    nenhuma razo para pensar que s mulheres Vikings, to prximas aos seus

    homens at mesmo em combates, fosse negada uma participao equivalente

    na vida aps a morte. Se as duas obras fossem insignificantes ou sem valor,

    ento voc poderia terminar no Hel. Mas isso no era uma punio em si; at

    mesmo o deus Baldur, o Puro, o Brilhante e mais justo dos Deuses, acabou no

    Hel antes do Ragnarok, o Juzo final dos deuses.

    Significava simplesmente que voc precisaria esforar-se por

    encontrar um lugar na Valhalla, realizando na vida aps a morte o que no

    havia feito enquanto estava em uma encarnao corprea. Hel nem sempre

    era um lugar de punio. Nos textos relacionados a Baldur, ele e descrito

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    como lugar tranquilo e de descanso. Muito embora aps a invaso da

    cultura crist em terras nrdicas, Hel passou a ser comparado com o

    inferno cristo e foi precursor da palavra inglesa Hell que quer dizer

    inferno.

    Em Aesgaar ha doze casas de doze divindades, nestas se incluem o

    Salo de Lorde Odin e o Salo de Lady Freyja. Ambas tem recebido herois

    mortos em batalha, pois Odin reparte com Lady Freyja sua cota de

    Eimhejars (Lit. Herois, mas aqui referente aos Herois mortos). dito nos

    mitos nrdicos que uma pessoa que teve uma vida mais caracterizada pelo

    vicio do que pela virtude, esta condenada a passar sua vida seguinte em um

    lugar depressivo e tedioso em Hel enquanto que uma pessoa virtuosa poderia

    ficar em um lugar melhor em Hel e se seus feitos fossem notveis, ficaria

    em uma das doze casas de Aesgaar.

    A chegada do cristianismo ao Norte foi um processo lento. A primeira

    a ser cristianizada foi a Inglaterra. Aps a retirada romana, o pragmatismo

    dos invasores, aliado sua natural tolerncia, permitiu sua permanncia e

    seu crescimento.

    Estabelecida a condio de aceitarem o primsigning, que pode ser

    descrito como a promessa de pensar a respeito de eventualmente se

    tornarem cristos, os comerciantes vikings estavam aptos a negociar com os

    cristos. Esta foi uma prtica amplamente adotada para o comrcio com os

    ingleses que, apesar de conviverem h mais tempo com a nova f, retinham o

    suficiente do seu pragmatismo nrdico original para considerar a

    flexibilidade como uma virtude, quando havia benefcios que dela poderiam

    resultar, no hesitando em empregar qualquer coisa que pudesse trazer

    vantagens mtuas. Como na Inglaterra de hoje, onde existe uma religio

    estatal e uma variedade de crenas particulares, sculos aps a conquista

    normanda, o pragmatismo nrdico ainda estava, em surdina, muito vivo.

    Na Escandinvia, entretanto, as coisas demoraram muito mais, com a

    posio do hvitakrist, o Cristo Branco, s se fixando realmente aps a

    Batalha de Stildestad, em 1030, quando a morte do rei Olaf e sua

    subsequente canonizao deram s terras nrdicas o seu primeiro santo

    nativo. Em essncia, o prprio advento do cristianismo era fortemente

    fundamentalista, com personalidades como o rei Olaf Trygvarsson da

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    Noruega exigindo literalmente ponta de espada a converso de seus

    contemporneos, chegando a matar mais de 4000 noruegueses em seu

    prprio pas, isto sem falar nos mortos devido a diversos acordos de paz que

    foram trados pelo prprio Olaf.

    Em 995, Olaf converteu os habitantes das ilhas rcadas convidando

    Earl Sigurd e o seu jovem filho Hindius para encontr-lo a bordo de seu

    navio, ancorado perto de South Ronaldsay. Uma vez a bordo, Sigurd s

    concordou em aceitar a nova crena aps Olaf ameaar matar o seu filho.

    Posteriormente, a tcnica da converso favorita de Olaf, ameaando as

    vidas de seus refns, desempenhou um intenso papel na converso da

    Islndia, em 4 de junho de 1000. Mesmo a o pragmatismo nrdico exerceu a

    sua funo, sendo permitido que, privadamente, a antiga religio tivesse

    continuidade e que muitos dos chefes de cl presentes converso

    adiassem o batismo com gua fria, preferindo recorrer s normas nascentes

    no caminho de casa.

    Desse modo, os antigos deuses renderam-se ao sono e no

    exterminao, como o seu atual redespertar tem comprovado, pois a

    Islndia foi um pas tolerante e os mitos e estrias, e lendas das pocas

    pags foram deixadas isentas da queima e destruio para acender as

    chamas da crena nas geraes seguintes. A Islndia uma vez mais

    reconheceu o Paganismo Nrdico como uma religio legitima e legal e adotou

    oficialmente o paganismo nrdico (satr) como uma segunda religio estatal

    em 1972 sob presso do famoso poeta e Goi Islndico, Sveinbjor

    Beinteinsson, e os outros pases do norte esto comeando a seguir o

    exemplo, pois, desde meados de 1970, a religio tem estado sob um perodo

    de rpido crescimento nos pases formalmente Nrdicos, na Europa e

    Amrica do Norte.

    Uma restaurao de nossa antiga f como um total florescer na

    Amrica e com uma poderosa semente plantada no Brasil e Amrica do Sul.

    Esta antiga religio Pag foi conhecida como Asatru, uma palavra do Nrdico

    Clssico que significa Troth (lealdade) para com os Deuses, e o Asatru

    moderno nada menos que o completo reavivamento da antiga religio Pag

    Nrdica.

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    No que diz respeito a qualquer pessoa que esteja tentando

    reconstituir o perodo, o cristianismo trouxe para o norte tanto uma bno

    quanto uma maldio. Antes de sua chegada, a capacidade de escrever

    estava reservada queles que tinham competncia para ler e escrever as

    runas. Entretanto, com o seu advento, chegou o monkalpha ou alfabeto latino

    e, pela primeira vez desde que Tacitus escrevera o Tacitus Germnia nos

    ltimos anos do primeiro sculo D.C., foram feitos relatos escritos. Dessa

    forma, garantiu-se a sobrevivncia de uma grande quantidade de informao

    e de literatura, mas, em muitos casos, o material foi preservado duzentos

    ou trezentos anos aps a sua composio original e com uma ndoa crist

    permeando a sua essncia setentrional.

    Isto precisa ser identificado, ou mesmo erradicado, antes que

    determinadas informaes prticas sobre religies e costumes mgicos

    possam ser reconstitudas com exatido, ao invs de se tentar utiliz-las

    diretamente. Um bom exemplo a humanizao dos deuses e deusas nos

    captulos iniciais da Saga Ynglinga de Snorri Sturluson, onde os mitos se

    transformaram em pseudo-histria para a edificao dos leitores cristos e

    onde Odin, Frigg e outros aparecem como mortais.

    Ao lidarmos com dados histricos, pode parecer que um mito moderno

    est sendo perpetuado, j que at o momento no se tem mencionado o

    papel das mulheres na sociedade setentrional. Porm, assumir que elas eram

    insignificantes ou sem importncia seria um terrvel equvoco. Atrs de todo

    grande homem, de fato havia uma grande mulher, fosse ela me, amante,

    irm, esposa ou mesmo me adotiva. As mulheres no eram apenas as

    pequenas donas de casa nas quais o mito as transformou. Da mesma maneira

    que deusas como Freya, Frigg, Idun, Sif e muitas outras exerceram funes

    importantes na mitologia e na religio do norte, as mulheres constituram um

    aspecto vital da sociedade e da histria setentrionais.

    Desde a poca de Tacitus at a de Snorri Sturluson, um perodo de

    mais de 1.100 anos, a mulher teve um papel influente que era bem recebido e

    respeitado pelos homens. A razo deste fato no ser muito conhecido nos

    dias de hoje , basicamente, a de que a histria registrada que trata desta

    poca proveniente das penas dos historiadores monsticos e o

    cristianismo sempre teve uma relao de amor e dio com as mulheres,

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    transformando-as ou em santas de gesso sem emoo ou em objetos de

    escrnio definitivamente amaldioados. Com certeza, para esses

    comentaristas, as mulheres nunca teriam permisso de ser influentes.

    Porm, apesar desse vis e do efeito obscurecedor atravs dos

    sculos, existe suficiente evidncia sobrevivente para demonstrar que, no

    Norte, as mulheres tinham a devoo de seus homens e a considerao

    atingia o limite idealizado do cavalheirismo da Idade Mdia. Se extirparmos

    as implicaes histricas e sexistas s quais a mulher tem sido submetida,

    descobriremos uma cultura onde ela era completamente igual ao homem,

    possuindo bens por sua prpria conta e sendo tratada com amor e respeito.

    O dote, hoje geralmente considerado como sendo trazido pela esposa para o

    marido, era dado pelo marido esposa. A deusa Freya era a principal

    representante e mestra do Seir (xamanismo nrdico), um dos ramos mais

    importantes e menos compreendidos da magia setentrional, sendo o prprio

    Odin o seu aluno mais conhecido. A total igualdade da mulher abrangia todos

    os nveis sociais e religiosos e, desde Tacitus, encontramos mulheres

    consideradas como possuidoras de um elemento de santidade e de um dom

    para profecia. O homem no s pedia o conselho da mulher como nem de

    longe menosprezava as suas respostas.

    Infelizmente, at mesmo modernos representantes dos Mistrios do

    Norte podem ser encontrados propagando o papel inferior das mulheres,

    denegrindo assim suas substanciais realizaes em outras reas.

    Entretanto, com o objetivo de criar uma reconstituio equilibrada das

    prticas nrdicas, temos que reentrar em sua sociedade o mximo que nos

    for possvel. A cultura da poca estava baseada em um forte senso de

    liberdade, mas com a liberdade pessoal sendo equilibrada atravs de uma

    meticulosa avaliao da necessidade de responsabilidade e de auto

    regulamento. A igualdade baseava-se no mrito, com os escravos tendo os

    seus direitos tanto quanto as suas obrigaes e sendo permitido que

    possussem seus prprios bens. A nica obrigao era oferecer uma parte da

    colheita para o patro, o que os transformava em arrendatrios e no em

    pessoas oprimidas e, muitas vezes, esmagadas, como os construtores de

    pirmides do Egito.

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    A imagem viking, to apreciada pelos escritores de fico, est

    baseada em trs fatores importantes. Um a terra habitada pelo povo: de

    invernos rigorosos, fiordes rochosos e guas geladas, que os impelia para o

    exterior procura de aquisies territoriais. Outro o vis cristo

    anteriormente mencionado, com a natureza pragmtica dos povos

    setentrionais sendo lamentavelmente e, algumas vezes, deliberadamente mal

    compreendida. A maioria dos ataques vikings comeou como viagens de

    negcio, mas, se encontrassem covardes, podiam arras-los, embora fossem

    severamente contrrios a faz-lo. Afinal, esses miserveis no pertenciam

    mesma sociedade e cultura dos povos nrdicos.

    Em especial, os vikings tinham, e ainda tm a reputao de

    estupradores e saqueadores. Muito provavelmente, os estupros

    aconteceram como uma primitiva verso do marinheiro que tem uma mulher

    em cada porto, e no podemos esquecer que esses povos estavam entre os

    maiores navegantes da Idade Mdia. Ocasionalmente, o estupro

    homossexual era usado para envergonhar os inimigos. O saque era

    simplesmente o resultado da percepo de que as pessoas com as quais

    haviam planejado negociar eram fracas e poderiam ser roubadas

    impunemente. Mais uma vez, suas aes eram ditadas por simples

    pragmatismo. Como acontecia com todos os outros povos do mundo antigo,

    incluindo os altamente civilizados egpcios que sacrificavam os ruivos

    indisciplinados, qualquer coisa que se fizesse para as pessoas que no

    pertencessem sua sociedade era aceitvel e apropriada.

    Em consequncia, no haveria nenhum dbito crmico ou Jeov

    vingativo para apaziguar. Comportar-se do modo aceito pelos seus pares e

    no sentir nenhuma culpa, era exatamente como o domnio britnico fazia de

    vez em quando na ndia. Isso nos leva ao terceiro fator, a cultura em si. Ela

    era baseada na fora. Pessoas de fora que se intrometiam eram tratadas

    com severidade e, muitas vezes, eficientemente, como at mesmo os

    romanos descobriram. Mesmo assim, como j sabe qualquer pessoa que a

    tenha estudado, tambm era uma cultura rica em arte e poesia, com tima

    literatura e belos objetos que sobrevivem at hoje, muitos deles

    intimamente relacionados s runas. A escrita rnica era muito mais do que

    um simples alfabeto. Denomin-la de uma Cabala do Norte tanto um elogio

    quanto um desservio, j que as diferenas superam as similaridades e que

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    as culturas que geraram cada uma delas diferem enormemente. As

    runas so o mago dos Mistrios do Norte.

    A palavra runa em si quer dizer mistrio, segredo. Pode se referir aos

    caracteres mgico-religiosos conquistados por Lorde Oddhinn em seu auto

    sacrifcio na rvore axis-mundo Yigdrasil, como a um tipo especifico de

    cano ou poesia. A poesia rnica pr-dispe no s de varias palavras de um

    jargo prprio, como tambm de uma mtrica prpria a tornando nica e

    notadamente individual. Na magia rnica (gald magick), existe todo um

    sistema respiratrio, fsico e mental bastante semelhante a yoga,

    denominado de galdsta.

    Existem muitos elementos em comum entre os altos mistrios do

    tantrismo shivasta do hindusmo e a magia rnica. Para compreender isto,

    necessrio entender no apenas o povo nrdico, mas toda a sua Antiga

    Religio como uma religio de natureza Indo-Europeia, gozando de razes

    comuns com o Buddhismo, Hinduismo e o Druidismo dos Celtas. Seu uso

    inclusive bastante semelhante aos caracteres do snscrito. Uma linguagem

    sacra em que um texto sagrado, no apenas deve ser compreendido seu

    contedo, mas meditado sobre a forma das letras compreendidas no texto e

    a inter-relao destas.

    A palavra gald frequentemente associada a magia e

    consequentemente a Yoga rnica. Semelhante ao snscrito, que seu silabrio

    pode ser usado na pratica de bija-mantram, executado a pratica do gald.

    Gald quer dizer literalmente "O canto do Corvo", e o corvo tambm um

    animal associado Oddhinn como um Sieg-ase ou uma divindade que concede

    a vitria. Os antigos povos vikings viam o corvo sobrevoando os seus

    exrcitos como um sinal auspicioso de vitria, pois isto significava que os

    corvos sabiam que este exrcito os alimentaria bem...

    O Runic Reiki plasmado nas simbologias de Odin e Freya e sua

    aplicabilidade se configura na ascenso inicitica do uso conjunto dos

    smbolos e das runas.

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    Smbolos

    Shambul o smbolo da ativao, bem como o smbolo do poder.

    usado para ativar os outros smbolos. Para tra-lo deve comear no alto e

    extrai-lo no sentido anti-horrio. A linha extrada ento, comeando

    dentro do crculo e movendo-se para fora. til ver Shambul, grande

    centrado sobre seu torso e tambm sobre suas mos porque voc est a

    ponto de comear seu funcionamento. Ou apenas sobre seu torso. Pode ser

    usado repetidamente. Este smbolo pode tambm ser visto como o branco,

    se voc desejar assim. Eu vi este smbolo como a energia que vem para

    baixo da fonte principal. A fonte o crculo e o movimento da energia a

    linha.

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    Shai Nal o ncleo verdadeiro do sistema de Runic Reiki. Deve

    ser visto como o vermelho em todas s vezes. Este era o primeiro smbolo

    dado a mim por Freya. Sua finalidade aumentar o poder. Foi descrito

    como trazendo o ferro para a fora. O tipo de potencia que comea em

    coisas feitas, que permite que voc realize o que voc que ajustando seu

    interior para esta realizao. Shai Nal traado extraindo no alto da linha.

    Extraia a linha para baixo e adicione ento o ponto em seguida. Eu vi este

    smbolo como a energia que vem para baixo (a linha) se concentrado em um

    ponto (o ponto). Este o smbolo principal usado em funcionamentos de

    Runic Reiki e este que deve ser mantido visualizado durante o processo.

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    Grija era o segundo smbolo que eu recebi, e veio de Odin. Este

    que eu vi instintivamente como inteiro em vez de prolongar. Mas talvez voc

    devesse extrair para fora de voc, e ento comear com o alto do crculo e

    extrai-lo no sentido horrio. Extraia ento a linha acima do crculo que

    comea com a esquerda. Grija deve ser visto como o branco. Para us-lo,

    veja o excesso o que quer que voc queira purificar, grande bastante assim

    dentro do crculo. Visualize a luz branca que vem do crculo e que engula o

    objeto. Este um smbolo muito energtico. Eu vi como uma caldeira com o

    vapor que se levanta fora dele. O que quer que esteja na caldeira est

    sendo refinado.

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    Han-So trata da transformao. Eu recomendaria us-lo durante

    cada funcionamento. O poder de transformar uma coisa em outra uma

    ferramenta de cura muito poderosa. Isto pode transformar um hbito

    subconsciente ou ferido em algo mais positivo. Ou girando um ferimento ou

    uma doena fsica. Para extrair Han-So, extraia a linha grande que comea

    primeiramente no alto. Extraia ento o crculo, comeando no alto, em um

    sentido anti-horrio. Termine com a linha pequena, comeando no alto e

    extraindo para baixo. Eu vi este smbolo como a energia que incorpora o

    crculo, sendo transformado e a coisa nova que sai ento do crculo.

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    Tunai usado para o selamento. usado como uma etapa

    terminal para um tratamento ou um funcionamento e tambm aps uma

    iniciao. um selo final da concluso. Para extrair este smbolo, extraia o

    crculo, comeando no alto, em um sentido anti-horrio. Extraia ento a

    linha interna esquerda que comea no crculo e que se move para dentro.

    Repita isto com linha inferior e a linha direita. Extraia finalmente a linha

    superior, comeando no alto e movendo-se para o centro do crculo. Eu vi

    este smbolo como a energia que incorpora o crculo e que est sendo

    reparada pelas outras linhas da fora.

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    Reloxon age na mesma maneira que o smbolo padro da distncia

    de Reiki. De uma ponte atravs o espao e o tempo. Deve-se ver um branco

    na cor. Para extrair Reloxon, comece com o crculo superior, extraindo em

    um sentido anti-horrio que comea no alto do crculo. Extraia ento a linha

    que comea dentro do primeiro crculo. Finalmente, extraia o crculo

    inferior a mesma maneira que a primeira.

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 25

    Greel-ya usado para o dae (dispositivo automtico de entrada)

    no curso astral. Voc utiliza antes de uma sesso astral. Voc poderia

    carregar um objeto com este smbolo e prender esse objeto durante seu

    curso astral. Para extrair este smbolo, comece com o alto do tringulo e

    extraia-o em um sentido anti-horrio. Extraia ento comear oval no fundo

    e mover-se em um sentido anti-horrio. Extraia finalmente a linha curvada

    que comea na esquerda. Eu vi este smbolo como uma interseo entre o

    mundo fsico e o astral. Voc est criando uma ponte entre estes dois

    mundos de modo que voc possa ter uma conexo mais forte.

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    Freyl-Tay uma expresso perfeita do amor, se este

    romntico, platnico, ou entre membros da famlia. similar a Greel-ya que

    mostra uma interseo, mas entre povos melhor que mundos. Pode ser

    usado para fortalecer ou curar um relacionamento, ou para ajudar tratar o

    tempo. Eu vi este smbolo como dois povos que conectam para criar algo mais

    poderoso do que ambos eles poderiam conseguir separados. Dentro da

    interseo, algumas flores maravilhosas crescem. Todos os crculos so

    extrados em um sentido anti-horrio, e um deve comear no alto do crculo.

    Comece com o crculo central, ento o crculo interno menor. Ento extraia

    o crculo esquerdo e termine-o com o crculo direito.

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 27

    Haxo similar a um smbolo na tradio de Seichim Reiki cuja

    finalidade tornar o mundo em torno de voc consciente. Eu recebi duas

    verses deste smbolo: Haxo que deve ser usado para objetos inanimados e

    Haxon que para o uso em animais. Eu vi este smbolo como a inteligncia

    que vai adiante da fonte e que desce na matria, ou em animais. Para

    extrair estes smbolos, extraia o crculo primeiramente em um sentido anti-

    horrio e extraem ento as linhas que saem do crculo, comeando com a

    esquerda. Para Haxon, adicione as linhas transversais esquerda direita,

    comeando com a esquerda a maioria de linha. Este pode ser um smbolo

    muito til, especial em objetos carregando ou em criar objetos mgicos.

    Isto trabalharia especial bem para divises ou outros objetos que fornecem

    proteo, porque poderia trabalhar sob os seus prprios poderes e para

    continuar a trabalhar depois que a pessoa que criou ele interrompeu pensar

    sobre ele.

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 28

    Turan tinha observado que as iniciaes dos objetos pareceram

    se desvanecerem sobre o tempo. Assim eu pedi Odin se houvesse algo ser

    feito. Deu-me um smbolo de selo em objetos.

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    Grimbol o smbolo mestre de Runic Reiki, e como Haxo, vem

    em duas verses. usado para passar a iniciao a outros. tambm til

    para fazer objetos mgicos, Para extrair Grimbol, extraia a linha longa

    primeiramente, abaixando. Ento o crculo em um sentido anti-horrio.

    Extraia ento a linha esquerda que se move fora do crculo, seguido pela

    linha direita que se move fora do crculo, e terminando com a linha inferior

    que se move fora do crculo.

    Para a verso inanimada do objeto, adicione a linha diagonal na

    esquerda e ento a linha diagonal na direita. Eu vi este smbolo como sendo

    similar a Han-So.

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    Runas

    Desde o comeo de 1980, as Runas tm se tornado uma crescente

    mania entre New Agers. Infelizmente, muito poucos, na verdade, estudam o

    sistema com profundidade. A maioria usa as runas como um simples mtodo

    de divinao sem qualquer conhecimento de sua histria, contexto cultural,

    ou um mais profundo significado mgico-religioso. Muitos daqueles leais as

    tradies nrdicas veem isso como uma degradao e um abuso de sua

    herana.

    Olhando pelo lado positivo, o pouco que se sabe sobre as Runas nos

    crculos New Age tem levado alguns a olhar mais adiante, e a perceber que

    aqueles entre ns de descendncia nrdica realmente tm uma tradio

    espiritual nativa.

    As Runas so parte da herana religiosa germnica anterior ao

    cristianismo conhecida como Asatru, a crena nos Deuses antigos. As Runas

    so, especificamente, territrio do Deus Odin, o obscuro e misterioso

    Senhor do conhecimento, magia e batalha. Talvez se os New Agers

    compreendessem isso, seriam um pouco menos despreocupados, ou

    descuidados, em sua aproximao as Runas.

    Odin e "rune magick" certamente no so a brincadeira inofensiva que

    os manuais populares frequentemente apresentam. S precisamos ler as

    sagas para ver a ambivalncia, o medo, o respeito sentido para com Odin e

    aqueles que fazem uso das Runas nos tempos anteriores ao cristianismo.

    Estudar as Runas de Odin encarar teus medos, questionar tuas mais

    caras presunes, escalar as montanhas da loucura e arremessar-se vendado

    ao abismo. Ns arranhamos a ponta da lmina, andando na fronteira entre

    sanidade e insanidade, vida e morte. Essa a dura e perigosa estrada em

    direo a realizao de nosso potencial, uma tarefa que no deve ser

    experimentada frivolamente.

    Central ao caminho de Odin/das Runas o conceito de Wyrd. Similar

    ao karma, mas sem as conotaes moralistas, Wyrd um stil tecido de

    interao existente entre todas as coisas. Nenhum feito, palavra ou

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 31

    pensamento livre de alguma repercusso ainda que pequena. Atravs

    do tempo, um objeto ou mesmo um smbolo pode reunir um poderoso wyrd

    prprio, normalmente conectado com o wyrd do sistema a que pertence. O

    wyrd de um objeto pode interagir com o wyrd de pessoas de maneiras

    extremas e inesperadas.

    As Runas (o Elder Futhark) o mais antigo sistema "magickal" do qual

    temos evidncias significativas. Data de, pelo menos, 150 da era crist em

    evidncias fsicas, e revela um sistema estvel e plenamente desenvolvido

    que, certamente, j existia h uns 200 anos antes disso (era, em sua

    maioria, usado em madeira, que no sobreviveu). tambm o nico genuno

    sobrevivente de um pr-cristo europeu mgico-religioso sistema, tendo

    sido quase extinto no sculo para ser revivido vrias vezes entre o final do

    sculo 19 e o sculo 20. Mais de 2000 anos de uso contnuo deram as Runas

    um incrivelmente poderoso wyrd.

    As Runas so um poderoso e sagrado sistema para aqueles das

    tradies nrdicas. Tal como os americanos nativos, desconcertados ao ver

    New-Agers receitando remdios naturais, nosso povo tambm no gosta

    muito quando nossos smbolos religiosos no so tratados com respeito. Odin

    um professor rigoroso, e as Runas no so um jogo inofensivo, mas o

    caminho recompensa se acessado com conhecimento e respeito. As runas

    so utilizadas de forma meditativa e talismntica, podendo ser plasmadas

    junto com os smbolos.

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    Runas de Freya

    Runas de Hagel

    Runas de Tyr

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 33

    (Fehu) Chi Runa da criao divina;

    (Uruz) Fora e Cura;

    (Thurisaz) Defesa e Belicosidade;

    (Ansuz) Comunicao Divina com Odin, Aprendizado;

    (Raidho) Viagens e Jornadas, internas e externas;

    (Kenaz) Criatividade e Energia sexual;

    (Gebo) Generosidade, Reciprocidade, Bem-aventurana;

    (Wunjo) Felicidade;

    (Hagalaz) Destruio temporria, Emergencia, Cuidados;

    (Nauthiz) Necessidades, Precariedade;

    (Isa) Isolamento, Precariedade;

    (Jera) Ciclos anuais;

    (Eiwaz) Morte e Transformao;

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 34

    (Perthro) Bons Pressgios;

    (Algiz) Proteo Divina;

    (Sowilo) Energia Solar, prosperidade;

    (Tiwaz) Vitoria, Lei, Justia;

    (Berkano) Fertilidade, feminilidade, criao;

    (Laguz) Subconsciente;

    (Mannaz) Memria, consciencia;

    (Ehwaz) Corpo, sentimento corporal;

    (Ingwaz) potencia masculine;

    (Dagaz) Espao;

    (Othala) Ancestralidade.

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    Curso Runic Reiki Portal Gaia 35

    Processo Inicitico

    Prepare seu conjunto de runas e as disponha em circulo. Fique com a

    Runa mestra (Odin).

    Pea para o iniciando ficar sentado no centro do circulo e cante os

    smbolos do Reiki Rnico para dentro do circulo, cada um trs vezes.

    J no circulo sinta os smbolos girando ao redor das runas e do

    iniciando, formando uma espiral de energia. Visualize nesta espiral uma

    Valquria montada num cavalo ao lado. Ela conduz os smbolos para os

    chacras do iniciando. Quando todos estiverem ativados, visualize as runas no

    corpo do iniciando selando a iniciao.

    Agradea a antiga sabedoria nrdica.

    Linhagem Sagrada

    Rodnei Cox

    Wendi Robiso

    Maria Wood

    Edgar Stefani

    Candido Bertinatto

    Voc