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RREELLAATTÓÓRRIIOO AANNUUAALL DDOO PPRROOGGRRAAMMAA
PPEEIIXXEE VVIIVVOO –– AANNOO BBAASSEE 22000099
Belo Horizonte – 29 de janeiro.
CCllaassssiiffiiccaaççããoo:: RReesseerrvvaaddoo
EEqquuiippee::
Superintendente de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão:
Ênio Marcus Brandão Fonseca
Superintendente de Sustentabilidade Empresarial:
Luiz Augusto Barcelos Almeida
Gerente de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais:
Newton Jose Schmidt Prado
Equipe do Programa Peixe Vivo:
Atila Rodrigues de Araújo
Ana Carolina Lacerda Rêgo
Fernanda de Oliveira Silva
Flávia Silveira Lemos
Franciso Ricardo Andrade Neto
Ivo Gavião Prado
João de Magalhães Lopes
Marcelo Micherif Carneiro
Mateus Moreira de Carvalho
Raquel Coelho Loures Fontes
Ricardo José da Silva
Thiago Teixeira da Silva
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
3
SSUUMMÁÁRRIIOO::
11 –– AApprreesseennttaaççããoo.................................................................................................................................................................................... 0077
11..11 –– EEssttrruuttuurraa ccoonncceeiittuuaall ddoo PPrrooggrraammaa PPeeiixxee VViivvoo ............................................................................................ 0077
11..22 –– EEqquuiippee ddoo PPrrooggrraammaa PPeeiixxee VViivvoo ........................................................................................................................................ 1133
22 –– PPeessqquuiissaa ee DDeesseennvvoollvviimmeennttoo...................................................................................................................................... 1155
22..11 -- AAvvaalliiaaççããoo ddee rriissccoo ddee mmoorrttee ddee ppeeiixxeess eemm uussiinnaass ddaa CCeemmiigg........................................................ 1166
22..22 -- CCoommppoorrttaammeennttoo ddee ppeeiixxeess aa jjuussaannttee ddee bbaarrrraaggeennss ................................................................................ 1177
22..33 -- DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee íínnddiicceess ddee iinntteeggrriiddaaddee bbiióóttiiccaa................................................................................ 1188
22..44 -- AAvvaalliiaaççããoo ddaa eeffiiccáácciiaa ddee rreeppoovvooaammeennttoo .................................................................................................................... 1199
22..55 -- TTrraannssppoossiiççããoo ddee PPeeiixxeess ........................................................................................................................................................................ 2200
22..66 -- RReepprroodduuççããoo ee llaarrvviiccuullttuurraa ddee ssiilluurriiffoorrmmeess................................................................................................................ 2211
22..77 -- CCeennttrroo ddee EExxcceellêênncciiaa eemm IIccttiioollooggiiaa ddee VVoollttaa GGrraannddee .............................................................................. 2222
33 –– PPrrooggrraammaass ddee MMaanneejjoo ee CCoonnsseerrvvaaççããoo............................................................................................................ 2255
33..11 –– RReeppoovvooaammeennttoo ddee EEssppéécciieess NNaattiivvaass.................................................................................................................................. 2255
33..22 –– MMoonniittoorraammeennttoo ddaa IIccttiiooffaauunnaa .................................................................................................................................................. 2299
33..33 –– TTrraannssppoossiiççããoo ddee PPeeiixxeess ........................................................................................................................................................................ 3300
33..44 –– AAppooiioo eemm OOppeerraaççõõeess eemm UUssiinnaass.............................................................................................................................................. 3311
44 –– RReellaacciioonnaammeennttoo ccoomm aa CCoommuunniiddaaddee................................................................................................................ 3333
44..11 –– AAççõõeess ppaarraa oo ppúúbblliiccoo iinntteerrnnoo........................................................................................................................................................ 3344
44..22 ––AAççõõeess ppaarraa oo ppúúbblliiccoo eexxtteerrnnoo........................................................................................................................................................ 3388
44..33 –– VViissiittaass ttééccnniiccaass.................................................................................................................................................................................................... 4455
44..44 –– PPrreemmiiaaççããoo.................................................................................................................................................................................................................. 4466
55 –– AAnnáálliissee ddaass OOffiicciinnaass IInntteeggrraaddaass.................................................................................................................................. 4477
66 –– PPllaanneejjaammeennttoo 22001100........................................................................................................................................................................ 5533
AAnneexxoo:: CCuurrrrííccuulloo ddooss IInntteeggrraanntteess ddoo PPeeiixxee VViivvoo............................................................................................ 6611
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
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NNoottaa ddaa CCoooorrddeennaaççããoo
O Programa Peixe Vivo surgiu em junho de 2007, da percepção por parte do corpo
diretivo da CEMIG de que eram necessárias medidas mais efetivas para a conservação da
ictiofauna dos rios onde a empresa possui empreendimentos. O programa é sustentado por
um tripé, no qual todos os pilares têm grande importância. O primeiro pilar é formado pelos
programas de conservação da ictiofauna propriamente ditos, como o repovoamento com
espécies nativas, a implantação de sistemas de transposição de peixes e restauração de
habitats críticos, dentre outros. Estes programas devem garantir que a intervenção humana
seja pautada pelas melhores estratégias disponíveis para conservação de peixes. O segundo
pilar diz respeito ao conhecimento científico que sustenta os programas de conservação.
Apenas através da parceria da empresa com centros de pesquisa e universidades teremos a
geração do conhecimento que será utilizado para a criação de estratégias de conservação de
peixes mais eficientes. A constante troca de experiência entre as equipes técnicas da CEMIG e
das universidades, além do apoio logístico e disponibilização de recursos para pesquisas
científicas críticas devem garantir um aumento exponencial de conhecimento sobre a biologia,
ecologia, fisiologia e comportamento de espécies nativas de nossa ictiofauna. O terceiro pilar é
formado pela participação da sociedade em todos os passos do programa Peixe Vivo. A
consulta a grupos organizados da sociedade, a inserção do tema “peixe” em programas de
educação ambiental desenvolvidos pela CEMIG e a divulgação dos resultados gerados
garantirão a transparência do programa e a certeza que as sugestões e anseios da comunidade
serão atendidos.
Em 2009 o programa Peixe Vivo completou dois anos de existência. Nestes dois anos, o
programa desenvolveu diversas atividades voltadas para o incremento das ações de
conservação da ictiofauna no estado de Minas Gerais. O ano marcou o início de execução de
quatro projetos de pesquisa que tiveram o seus delineamentos experimentais discutidos no
ano anterior. O início destes projetos, em parceria com centros de pesquisa importantes do
estado, é um marco para o programa e reforça as iniciativas voltadas para o aumento de
conhecimento sobre nossas espécies de peixes. O início dos projetos também marca o maior
investimento financeiro já feito pela CEMIG em um mesmo ano na busca de soluções que
integrem a geração de energia hidrelétrica com a conservação da ictiofauna. Também em 2009
tivemos avanços significativos no projeto que pretende criar um dos maiores centros de
pesquisa em ictiofauna do Brasil. Tiveram início as obras de reforma dos prédios e tanques de
piscicultura da Estação Ambiental de Volta Grande, preparando-a para se tornar futuramente
Relatório do Programa Peixe Vivo
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o Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande. O Programa Peixe Vivo também obteve
resultados importantes na integração com as demais áreas da empresa e da sociedade. Em
2009 desenvolvemos diversos seminários, fóruns e encontros que tiveram como objetivo a
disponibilização de informações das ações tomadas pela CEMIG na conservação da ictiofauna
para a sociedade. Em todos estes encontros, foram abertos espaços para a discussão e
proposição de melhorias para nossa atuação.
Dois fatos merecem atenção especial no ano de 2009. O primeiro deles foi o
crescimento considerável de nossa equipe técnica. Iniciamos 2009 com metade da equipe
formada até o final do ano. Não foi só um aumento quantitativo, mas também qualitativo de
nossa equipe. Diversos profissionais com larga experiência em trabalhos com a ictiofauna se
integraram ao programa, fortalecendo nosso corpo técnico e nossa capacidade de resposta às
demandas que recebemos. Prova disso é o recebimento do 4º Prêmio Brasil de Meio Ambiente
(prêmio promovido pelo Jornal do Brasil) como melhor trabalho de Fauna e Flora em 2009.
Este prêmio coroou o trabalho de nossa equipe e aumentou nossa responsabilidade para 2010,
já que as expectativas sobre nossa atuação aumentaram tanto internamente quanto
externamente à empresa.
Boa parte das atividades desenvolvidas pelo programa no ano de 2009 está descrita
neste relatório. Estas atividades englobam as três dimensões de trabalho do programa:
Programas de Manejo e Conservação; Projetos de Pesquisa e Interação com a Sociedade.
Apesar de estarmos trilhando um caminho importante, de formação de conhecimento e
implantação de programas de conservação efetivos, muito ainda precisa ser feito. Esperamos
com este relatório, divulgar e avaliar nossos resultados até o presente para que possamos
planejar e executar ações cada vez mais efetivas para a conservação de nossa ictiofauna
nativa.
João de Magalhães Lopes
Coordenador do Programa Peixe Vivo
Relatório do Programa Peixe Vivo
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AApprreesseennttaaççããoo
Relatório do Programa Peixe Vivo
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11)) AApprreesseennttaaççããoo::
A Cemig atua nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e
soluções energéticas. O Grupo Cemig é constituído por 49 empresas e 10 consórcios.
É controlado por uma holding, com ativos e negócios em vários estados do Brasil. Possui,
também, investimentos em distribuição de gás natural, transmissão de dados e está
construindo uma linha de transmissão de energia elétrica no Chile. Na área de distribuição de
energia elétrica, a Cemig é responsável por aproximadamente 12% do mercado nacional.
Atualmente, a Companhia é um dos maiores grupos empresariais do setor energético
brasileiro. O Grupo Cemig atua em Minas Gerais e em mais 15 estados brasileiros e no Chile.
Em 2006, a Empresa adquiriu cerca de 25% da Light, distribuidora de energia que atende à
capital Rio de Janeiro e outros municípios fluminenses. Tem, ainda, participação acionária na
TBE – Transmissora Brasileira de Energia, que possui e opera linhas de transmissão no Norte e
Sul do País. A Cemig é uma empresa mista de capital aberto, controlado pelo Governo de
Minas. As ações da Empresa estão listadas no Bovespa, Nova Iorque e Madri (Latibex). Nos
últimos quatro anos, o valor de mercado da Cemig passou de R$ 4 bilhões para R$ 20 bilhões.
A Cemig é responsável pelo atendimento a cerca de 18 milhões de pessoas em 774 municípios
de Minas Gerais e pela gestão da maior rede de distribuição de energia elétrica da América do
Sul, com mais de 400 mil km de extensão. A Cemig é uma das maiores geradoras do País. O
parque gerador da Empresa é formado por mais de 64 usinas hidrelétricas, térmicas e eólicas.
A Superintendência de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão (GA) foi criada em
dezembro de 2008 para apoiar a Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG (DGT) em uma
gestão eficiente de suas demandas ambientais. A superintendência é composta por duas
gerências, a Gerência de Licenciamento e Gestão Ambiental da Geração (GA/LA) e Gerência de
Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Ambientais (GA/IP). O Programa Peixe Vivo é um
dos núcleos que compõem a GA/IP.
O Programa Peixe Vivo foi lançado em junho de 2007 por iniciativa da Cemig. Ele prevê
a criação e expansão de ações voltadas para a preservação da fauna aquática nas bacias
hidrográficas onde existem empreendimentos da Empresa. O Programa procura ampliar as
atividades de peixamentos, pesquisas e alternativas preventivas para as ações de geração de
energia com o menor impacto possível à ictiofauna, contando sempre com o envolvimento da
comunidade.
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11..11)) EEssttrruuttuurraa CCoonncceeiittuuaall ddoo PPrrooggrraammaa PPeeiixxee VViivvoo::
- Missão:
Apoiar a Cemig GT a minimizar o impacto sobre a ictiofauna, buscando soluções e tecnologias
de manejo que integrem a geração de energia elétrica com a conservação das espécies de
peixes nativas, promovendo o envolvimento da comunidade.
- Visão:
Tornar a Cemig reconhecida por seus empregados, acionistas, pesquisadores e pela sociedade
como um todo, como a empresa que mais investe em programas e projetos para a
conservação da ictiofauna e que possua os programas de manejo e conservação de espécies de
peixes nativas mais eficientes do Brasil até 2014.
- Princípios:
Os objetivos e as estratégias de conservação da ictiofauna adotadas pelo Programa Peixe
Vivo devem ser cientificamente defensáveis.
Os objetivos e as estratégias de conservação adotados pelo Programa Peixe Vivo
devem ser consistentes com o conhecimento científico disponível atualmente. Quando houver
lacunas neste conhecimento, hipóteses devem ser formuladas e projetos específicos devem
ser desenhados e colocados em prática para obter as informações necessárias.
Os objetivos e as estratégias de conservação da ictiofauna adotadas pelo Programa Peixe
Vivo devem ser flexíveis, incorporando novas informações.
As decisões acerca das estratégias de conservação e manejo adotados pelo Programa
Peixe Vivo devem ser tomadas através da constante avaliação e monitoramento das ações em
andamento, através do uso de informações científicas provenientes dos projetos e programas
desenvolvidos. Resultados deste monitoramento e avaliação precisam ser levados para um
processo de tomada de decisões de uma forma clara e concisa para que as ações necessárias
sejam tomadas.
Relatório do Programa Peixe Vivo
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O Programa Peixe Vivo deve sempre incentivar a divulgação de informações para a
sociedade.
Um dos aspectos mais relevantes na operacionalização do Programa Peixe Vivo é a
interação com a sociedade. Uma das formas de estimular esta participação será a
disponibilização de todos os resultados obtidos pelo programa periodicamente. Isto será feito
através de publicações científicas, publicações de divulgação e relatórios técnicos. Também
será estimulada a realização de seminários, fóruns e palestras sobre o Programa Peixe Vivo
para a integração da sociedade com os resultados alcançados.
O Programa Peixe Vivo deve sempre buscar fazer a diferença na melhoria da conservação
ambiental através da parceria com diversos atores públicos e privados.
O conhecimento científico gerado pelo Programa Peixe Vivo não deve ficar restrito aos
seus colaboradores. Para que este conhecimento possa ser integrado às práticas de
conservação ambiental, ele deve ser divulgado e aplicado por diversas instituições. Dentro
disso, é importantíssimo que o Programa Peixe Vivo trabalhe integrado com centros de
pesquisa, órgãos ambientais, ONGs e empresas, de forma a poder aplicar de maneira integrada
os conhecimentos gerados por seu corpo técnico e parceiros.
- Objetivos:
1) Identificar espécies e estratégias de conservação de interesse
1.1 - Seleção das espécies de peixes, bacias e usinas a serem trabalhadas.
1.2 - Identificação das estratégias a serem adotadas por espécie, bacia e usina.
2) Desenvolver técnicas de piscicultura e soltura de peixes
2.1 - Reprodução em cativeiro das espécies de interesse, observando critérios
genéticos e observando técnicas para aumentar as possibilidades de sobrevivência dos
alevinos após a soltura.
2.2 - Soltura das espécies de interesse (produzidas em cativeiro) conforme critérios
estabelecidos em função da história de vida de cada espécie.
2.3 - Avaliação e monitoramento dos resultados obtidos com a soltura.
Relatório do Programa Peixe Vivo
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3) Avaliar o recrutamento natural de espécies de interesse desenvolvendo técnicas para
aumentar a sua eficiência
3.1- Desenvolvimento de projetos para a melhoria do recrutamento através da
proteção e restauração de habitat.
3.2 - Desenvolvimento de projetos para a melhoria do recrutamento através de
alterações em condições operativas das usinas.
3.3 - Desenvolvimento de projetos para a melhoria de recrutamento através de
implantação de estruturas de transposição (jusante – montante, montante – jusante).
3.4 – Desenvolver métodos para se detectar a reprodução e recrutamento de espécies
de interesse em bacias hidrográficas.
4) Preservar espécies ameaçadas.
4.1 – Desenvolvimento de projetos específicos para a conservação de espécies
ameaçadas e/ou de interesse especial.
4.2 – Desenvolvimento de projetos para a identificação de espécies ameaçadas.
5) Incentivar a participação da sociedade e desenvolver programas de educação ambiental
com tema “Peixe”.
5.1- Desenvolvimento de projetos que incentivem a participação da sociedade no
Programa Peixe Vivo.
5.2- Desenvolvimento de material educativo de tema “Peixe”
5.3- Incentivo à publicação dos resultados gerados pelo programa Peixe Vivo.
5.4- Organização de programas e eventos voltados para a educação ambiental e/ou
troca de informações científicas de tema “Peixe”.
6) Evitar morte de peixes em decorrência da operação de usinas e reservatórios da Cemig GT.
6.1) Elaboração e adoção de procedimentos operacionais e regras operativas,
verificações de execução e treinamento.
6.2) Buscar maneiras de se reduzir o número de peixes resgatados na manutenção de
unidades geradoras.
6.3) Definição de obras, equipamentos e adaptações operativas.
6.4) Planejamento das operações e manobras.
6.5)Desenvolvimento de projeto para formação de banco de dados sobre ictiofauna à
jusante das usinas para que subsidie o planejamento das operações.
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7) Prover soluções para o resgate de peixes em manobras operativas
7.1) Desenvolvimento de metodologia que minimize riscos de acidentes no resgate de
peixes em usinas.
7.2) Avaliação de estresse de peixes durante o resgate, suas conseqüências ambientais
e formas de minimizar este impacto
8) Desenvolver projetos para o entendimento de padrões de comportamento de peixes.
8.1) Estudo do comportamento de peixes no canal de fuga.
8.2) Estudo do comportamento migratório de espécies de piracema.
8.3) Estudo do comportamento de espécies ameaçadas ou de interesse especial.
8.4) Estudo do comportamento de peixes provenientes de piscicultura.
9) Avaliar historicamente a ictiofauna dos reservatórios e subsidiar tecnicamente o
monitoramento que é realizado
9.1) Elaboração de banco de dados para gestão das informações coletadas;
9.2) Levantando de informações atuais e históricas do monitoramento dos
reservatórios;
9.3) Definir especificamente as diretrizes do monitoramento dos reservatórios,
elaborando especificações técnicas que subsidiarão contratações de serviços (serão avaliadas e
adequadas conforme outras solicitações pelos órgãos ambientais em condicionantes de
licenças);
9.4) Acompanhamento dos resultados dos monitoramentos em andamento;
9.5) Análises dos dados e divulgação das informações.
- Atribuições:
Redigir procedimentos operacionais para se evitar acidentes com peixes nas usinas da
Cemig GT.
Revisar procedimentos operacionais já existentes para se evitar acidentes com peixes nas
usinas da Cemig GT.
Treinar equipes das gerências de engenharia e gerências operacionais nos procedimentos
criados para se evitar acidentes com peixes na Cemig GT.
Auditar as gerências de engenharia e gerências operacionais para garantir que os
procedimentos criados para se evitar acidentes com peixes estão sendo seguidos na Cemig GT.
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Criar em parceria com as gerências de engenharia e gerências operacionais barreiras físicas
e soluções de engenharia que minimizem a chance da ocorrência de acidentes com peixes nas
usinas da Cemig GT.
Acompanhar todas as manobras programadas em máquinas e que envolvam risco à
ictiofauna, de acordo com a IS-47, atuando de forma a minimizar os riscos de ocorrência de
acidentes com peixes nas usinas da Cemig GT.
Coletar informações para criação de banco de dados sobre peixes a jusante de usinas da
Cemig GT. Estas informações são essenciais para a criação de estratégias mais eficientes para a
minimização de impactos ambientais de usinas sobre a ictiofauna, tais como: programação de
manutenção das unidades geradoras, operação de vertedouro, etc.
Determinar prioridades de projetos de pesquisa para o ganho de conhecimento em áreas
estratégias para a Cemig GT.
Contratar projetos de pesquisa estratégicos.
Acompanhar a execução dos projetos de pesquisa estratégicos.
Apresentar os resultados dos projetos de pesquisa para a empresa e sociedade.
Apoiar as gerências operacionais nos temas relativos à ictiofauna (piscicultura,
transposição, biologia pesqueira, etc), analisando informações fornecidas pelas gerências e
desenvolvendo programas e projetos para o correto manejo da ictiofauna.
Relatório do Programa Peixe Vivo
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11..22)) EEqquuiippee ddoo PPrrooggrraammaa PPeeiixxee VViivvoo::
Para alcançar seus objetivos, o Programa Peixe Vivo conta com uma equipe formada por
profissionais da área de biologia, engenharia e comunicação. Abaixo um organograma
representando a organização da equipe do programa:
O Programa Peixe Vivo conta em seu quadro fixo com cinco analistas ambientais na
CEMIG e outros dois na Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte além de
outros seis biólogos no Triângulo Mineiro e Três Marias. O programa conta ainda com o apoio
de um jornalista da Superintendência de Comunicação Empresarial (CE) para apoiar nas ações
de comunicação social e divulgação de informações do programa. Há ainda o apoio de diversos
engenheiros (eletricistas, mecânicos e civis) das áreas de engenharia da Diretoria de Geração e
Transmissão da CEMIG. As atribuições apresentadas no organograma acima definem os
responsáveis pelas áreas técnicas do programa. Estes responsáveis respondem por suas áreas,
mas contam com o suporte e com a troca de informações com os demais integrantes do
programa e com profissionais de outras áreas da empresa. Os currículos e contatos dos
profissionais do Programa Peixe Vivo se encontram detalhados no anexo 1 deste relatório.
Biologia Pesqueira e apoio em Paradas
de Máquina
Raquel Loures
Processos: Apoio em questões relativas biologia
pesqueira e monitoramento de peixes à jusante de
UHEs. Apoio em coletas de campo, redação de
especif icações técnicas, avaliação de relatórios,
acompanhamento de bancos de dados. Apoio na
definição e aplicação da metodologia de coleta de
peixes à jusante de UHEs. Avaliação dos
resultados e relatórios.Coordenação e
acompanhamento de projetos nestas áreas.
Equipe: Ricardo José, Flávia, Fernanda e biólogos
de campo.
Adequação de UHEs
Áreas de Engenharia
Processos: Apoio na adequação de procedimentos
e regras operativas de UHEs, na adequação
estrutural e na busca por soluções de engenharia
para diminuir o risco de morte de peixes em usinas.
Acompanhamento e coordenação de projetos nesta
área.
Ger. Estudos e Manejo da
Ictiofauna
Newton Prado
Coordenação Peixe Vivo
João Lopes
Transposição e Piscicultura
João Lopes
Processos: Apoio em questões relativas a
piscicultura e transposição de peixes. Apoio á
reprodução, larvicultura, produção, peixamentos.
Redação e avaliação de especif icações técnicas e
procedimentos das pisciculturas, avaliação de
relatórios. Acompanhamento de monitoramentos,
projetos e avaliações relacionadas á transposição
de peixes. Coordenação e acompanhamento de
projetos nestas áreas. Equipe: Fernanda e Flávia.
Comunicação Social
CE
Processos: Apoio em questões relativas á
aspectos de comunicação social, market ing e
relacionamento com a comunidade. Coordenação e
acompanhamento de projetos nesta área
CEMIG: . 5 analistas Ambientais
. 1 jornalista
UFMG. 2 biólogos. 3 estagiários
Três Marias. 2 biólogos
Uberaba. 3 biólogos de campo
Uberlândia. 1 biólogo
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PPeessqquuiissaa ee
DDeesseennvvoollvviimmeennttoo
Relatório do Programa Peixe Vivo
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15
22)) PPrroojjeettooss eemm DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ppeelloo PPrrooggrraammaa::
O Programa Peixe Vivo iniciou quatro projetos de pesquisa em 2009. Além destes, o
portfólio de projetos do programa conta com outros três projetos que já estavam em
andamento no ano anterior. Em 2009 o programa encerrou um projeto, o P&D 142 - Variação
da Tolerância de Peixes em Relação a Variações Bruscas de Pressão e Influência da Pressão
sobre a Capacidade Natatória dos Peixes, e iniciou as negociações para a contração de outro
projeto, P&D - Desenvolvimento de ferramentas moleculares (DNA) para monitoramento
ambiental de peixes e plantéis de piscicultura. Esses projetos são frutos das consultas
realizadas a vários segmentos da sociedade, como pesquisadores nacionais e internacionais
que realizam pesquisas relacionadas a Ictiofauna, representantes de ONGs, de órgãos
ambientais como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis –
IBAMA e Instituto Estadual de Florestas – IEF/MG, do segmento pesqueiro artesanal e
comunidade de Três Marias, com o objetivo de identificar as diretrizes e ações mais
importantes para a melhoria e proteção da ictiofauna no estado de Minas Gerais e definir
estratégias de proteção para evitar e prevenir a morte de peixes nas usinas hidrelétricas da
Cemig. Abaixo, quadro resumindo as informações sobre os projetos do Programa Peixe Vivo
em 2009:
Relatório do Programa Peixe Vivo
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22..11)) AAvvaalliiaaççããoo ddee rriissccoo ddee mmoorrttee ddee ppeeiixxeess eemm uussiinnaass ddaa CCeemmiigg
Investimento: R$ 2.289.270,78
Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes
Coordenador Suplente: Ricardo José da Silva
Coordenador UFMG: Alexandre Lima Godinho
Instituições envolvidas: CEMIG e UFMG
Equipe: Francisco Ricardo de Andrade Neto, Raoni Rosa Rodrigues, Matheus Carvalho, Thiago Teixeira,
Ivo Prado Gavião Prado, Leonardo Resende, Ana Carolina Lacerda Rêgo, Atila Rodrigues de Araújo.
O projeto, “Avaliação de risco e morte de peixes em usinas da Cemig”, com a Universidade
Federal de Minas Gerais – UFMG, e interveniência da Fundação de Desenvolvimento da
Pesquisa - FUNDEP tem por objetivos: monitorar continuamente as densidades de peixes e as
condições ambientais de trechos estratégicos das bacias de drenagem, que sejam
influenciados por usina (s) da CEMIG; estudar aspectos da biologia (reprodução, alimentação,
distribuição, migração, etc) das espécies de peixes mais afetadas pelos procedimentos de
manutenção de unidades geradoras; criar banco de dados padrão, com as informações de
monitoramentos da ictiofauna que serão realizados nas usinas da CEMIG. Este projeto é
coordenado pelo professor da UFMG Alexandre Godinho e conta com uma equipe de dois
biólogos em Belo Horizonte e outros seis biólogos em Uberaba, Uberlândia e Três Marias,
responsáveis pelo monitoramento da ictiofauna a jusante das usinas da Cemig, apoio em
manobras de máquinas e criação e análise de banco de dados. Os trabalhos desenvolvidos em
2009 garantiram análises eficientes do risco em operações de máquinas da empresa. Estes
resultados serão melhor analisados no item 3.3.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
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22..22)) CCoommppoorrttaammeennttoo ddee ppeeiixxeess aa jjuussaannttee ddee bbaarrrraaggeennss--ssuubbssííddiiooss ppaarraa aa ccoonnsseerrvvaaççããoo
ddaa iiccttiiooffaauunnaa..
Investimento: R$ 1.771.046,00
Coordenador CEMIG: Raquel Coelho Loures Fontes
Coordenador Suplente: Ricardo Jose da Silva
Coordenador UFLA: Paulo dos Santos Pompeu
Instituições Envolvidas: CEMIG, UFLA, CEFET-MG, UFMG
Equipe: Hersília de Andrade e Santos, Carlos Bernardo Mascarenhas Alves, Luiz Gustavo Martins Silva
Duração: quatro anos.
O projeto, “Comportamento de peixes a jusante de barragens: subsídios para a conservação da
ictiofauna”, com a Universidade Federal de Lavras – UFLA com interveniência da Fundação de
Desenvolvimento Científico e Cultural – FUNDECC, tem os seguintes objetivos: determinação
das variações temporais e espaciais na abundância de peixes a jusante das usinas
correlacionando com os fatores hidráulicos e de qualidade de água que podem governar esse
comportamento, que possibilitará a adoção de medidas que levem à diminuição do risco de
acidentes com entrada de peixes em tubos de sucção, assim como auxiliará na escolha
adequada de locais para a localização de mecanismos de transposição e conseqüentemente
conservação da ictiofauna. Em 2009 foram feitos os testes das técnicas a serem usadas para o
monitoramento dos peixes, visitas técnicas de especialistas estrangeiros ao Brasil e de técnicos
da CEMIG à Argentina para avaliação de métodos e a compra de equipamentos para o projeto.
Relatório do Programa Peixe Vivo
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22..33)) DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee íínnddiicceess ddee iinntteeggrriiddaaddee bbiióóttiiccaa ppaarraa aavvaalliiaaççããoo ddee qquuaalliiddaaddee
aammbbiieennttaall ee ssuubbssííddiioo ppaarraa aa rreessttaauurraaççããoo ddee hháábbiittaattss eemm áárreeaass ddee ssoollttuurraa ddee aalleevviinnooss
Investimento: R$ 2.227.280,53
Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes
Coordenador Suplente: Fernanda de Oliveira Silva
Coordenador UFMG: Marcos Callisto
Instituições Envolvidas: CEMIG, UFMG, UFLA, CEFET-MG, PUC-MG
Equipe: Paulo dos Santos Pompeu, Gilmar Bastos Santos, Volney Vono, Carlos Bernardo Mascarenha
Alves.
Duração: quatro anos.
No presente projeto as unidades de estudo serão os reservatórios de Nova Ponte, Três Marias,
São Simão e Volta Grande e seus tributários. O objetivo será desenvolver índices de
integridade biótica (IBI) como ferramenta para avaliar a qualidade ambiental e subsidiar a
restauração de hábitats em áreas de soltura de alevinos pela CEMIG. O índice incorpora
informações ecológicas nos níveis de indivíduos, populações e comunidades correlacionando
com o grau de degradação, podendo ser positiva ou negativa. A realização deste projeto será
uma inovação metodológica no desenvolvimento de Índices de Integridade Biótica para a
região neotropical utilizando as assembléias bentônicas e a ictiofauna e, principalmente,
podendo vir a ser uma importante ferramenta no gerenciamento da qualidade ambiental de
reservatórios e bacias hidrográficas no Brasil. Em 2009 foram realizados o treinamento da
equipe que participará do projeto, o teste e adaptação para o Brasil da metodologia com
pesquisadores americanos, a compra de equipamentos, coleta em tributários do reservatório
de Nova Ponte e o início da análise de dados das coletas realizadas.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
19
22..44)) AAvvaalliiaaççããoo ddaa eeffiiccáácciiaa ddee rreeppoovvooaammeennttoo nnaass rreepprreessaass ddee NNoovvaa PPoonnttee ee VVoollttaa
GGrraannddee
Investimento: R$ 1.999.968,73
Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes
Coordenador Suplente: Flávia Silveira Lemos
Coordenador UFMG: Evanguedes Kalaphotakis
Instituições Envolvidas: CEMIG, UFMG, UFV, UFSCar e UFSJ
Equipe: Alexandre Lima Godinho, Jorge Dergan, Pedro Galetti, Gabriel Yazbeck, Érika Alvarenga.
Duração: quatro anos.
O objetivo deste projeto é avaliar a eficiência do repovoamento de espécies nativas como
estratégia de conservação da ictiofauna em rios e reservatórios do estado de Minas Gerais. O
repovoamento é uma medida utilizada para mitigar o impacto de barramentos em rios. No
Brasil, ele vem sendo empregado desde a década de 1970 para, primariamente, restaurar,
manter ou aumentar a produção pesqueira. Com a disseminação e melhorias das técnicas de
produção de peixes, na segunda metade da década de 1980, o número de peixes produzidos
no Brasil aumentou consideravelmente. Repovoamento com dezenas de milhares a milhões de
indivíduos anualmente passou a ser a rotina em muitas represas. Apesar dos números,
questões ainda elementares e importantes sobre o repovoamento continuam ainda sem
respostas. Não se sabe, por exemplo, qual é a eficiência do processo. A prática de
repovoamento pode ter influencia direta em uma população de peixes sendo importante a
compreensão a nível genético das conseqüências positivas e/ou negativas dessa prática. Em
2009 houve o treinamento da equipe, a compra de equipamentos e a programação das
marcações dos alevinos e análises genéticas a serem realizadas na Estação Ambiental de Volta
Grande em 2010.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
20
22..55)) TTrraannssppoossiiççããoo ddee PPeeiixxeess:: ccoommppoorrttaammeennttoo nnaa nnaattuurreezzaa ee ccaarraacctteerrííssttiiccaass bbiioo--
mmeeccâânniiccaass ee nnaattaattóórriiaass ddee eessppéécciieess mmiiggrraaddoorraass bbrraassiilleeiirraass
Investimento: R$ 1.597.700,05
Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes
Coordenador Suplente: Fernanda de Oliveira Silva
Coordenador UFMG: Carlos Barreira Martinez
Instituições Envolvidas: CEMIG e UFMG
Equipe: Alexandre Lima Godinho, Edna Vianna
Duração: quatro anos.
O P&D 200- “Transposição de Peixes: comportamento na natureza e características bio-
mecânicas e natatórias de espécies migradoras brasileiras” está sendo desenvolvido pela
Universidade Federal de Minas Gerais, departamentos de engenharia hidráulia e zoologia. Este
projeto teve início no segundo semestre de 2008 e tem previsão de quatro anos de duração.
Os objetivos deste projeto são: ampliar o conhecimento sobre comportamento de espécies
migradoras nos reservatórios de Volta Grande, Igarapava e Jaguara através de utilização de
rádio-telemetria, ampliar o conhecimento sobre comportamento de espécies migradoras nos
reservatórios de Funil através de utilização de rádio-telemetria, medir as características bio-
mecânicas de dez espécies migradoras das bacias do Paraná, São Francisco e rio Doce de forma
a possibilitar o planejamento de Sistemas de Transposição de Peixes adequados a estas
espécies. Em 2009 foi realizado o treinamento da equipe e compra dos equipamentos para a
construção da bancada de testes e marcação de peixes no campo.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
21
22..55)) PP&&DD 220088--RReepprroodduuççããoo ee llaarrvviiccuullttuurraa ddee ssiilluurriiffoorrmmeess nnaa EEssttaaççããoo ddee PPiisscciiccuullttuurraa ddee
VVoollttaa GGrraannddee
Investimento: R$ 435.243,55
Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes
Coordenador Suplente: Flávia Silveira Lemos
Coordenador UFTM: Afonso Pelli
Instituições Envolvidas: CEMIG, PUC-MG e UFTM
Equipe: Hugo Pereira Godinho e Lorena Bertinelli
Duração: quatro anos.
O P&D 208-Reprodução e larvicultura de Siluriformes na Estação de Piscicultura de Volta
Grande está sendo desenvolvido pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro e Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais. Este projeto também teve início no segundo semestre
de 2008 e tem previsão de duração de 4 anos. Os objetivos deste projeto são: registrar o
desenvolvimento inicial do jaú (Zungaro jahu), pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e
surubim do rio Grande (Steindachneridion scripta) e analisar a biologia alimentar das fases
iniciais do desenvolvimento do jaú, pintado e surubim do rio Grande. Em 2009 foram feitas
avaliações periódicas do estágio reprodutivo do plantel de siluriformes de Volta Grande,
compra de material para o projeto, a montagem dos laboratórios de larvicultura na Estação
Ambiental de Volta Grande e na Universidade Federal do Triângulo Mineiro e tentativas de
reprodução artificial de jaús e surubins.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
22
22..66)) CCeennttrroo ddee EExxcceellêênncciiaa eemm IIccttiioollooggiiaa ddee VVoollttaa GGrraannddee
Investimento: R$ 10.594.946,36
Coordenador CEMIG: João de Magalhães Lopes
Coordenador Suplente: Flávia Silveira Lemos
Apoio Técnico: Maria Paula Gomes Rossi, Wilton Paranhos, Carlos Henrique S. Mendes - Gerência de
Engenharia Civil da Expansão da Geração e Transmissão
Instituições Envolvidas: CEMIG, PUC-MG, UFLA, UFMG, IBAMA e IEF
Equipe: Hugo Pereira Godinho, Paulo dos Santos Pompeu, Carlos Bernardo Mascarenhas Alves,
Evanguedes Kalaphotakis; Leandro Gervásio, Mônica Vaz.
Duração: quatro anos.
Um projeto muito importante que é parte da estratégia do Programa Peixe Vivo é a
criação do "Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande" (CEIVG). Este projeto irá
investir na melhoria e construção de instalações físicas da Estação de Piscicultura de Volta
Grande, na realização de parcerias e convênios com universidades para assegurar
conhecimento e melhoria das práticas de manejo da ictiofauna das bacias do baixo e médio rio
Grande, rio Araguari e rio Paranaíba. Este centro também tem o potencial de se tornar
referência nacional em gestão de recursos pesqueiros, desenvolvendo e transferindo
tecnologia na área para demais concessionárias de energia e centros de pesquisa. O projeto
está sendo desenvolvido dentro da Superintendência de Gestão Ambiental da Geração e
Transmissão com o apoio da Gerência de Engenharia Civil da Expansão da Geração e
Transmissão e Gerência de Usinas do Oeste. Conta também com a participação de um grupo
de pesquisadores da UFMG, UFLA e PUC-Minas além de analistas ambientais do IBAMA e IEF e
do Programa Peixe Vivo que formam o Grupo de Revisão Científica de Volta Grande (GRCVG).
Em 2009 este projeto teve alguns marcos importantes. Em maio de 2009 ocorreu o
Workshop sobre o Laboratório de Avaliação do Comportamento de Peixes do CEIVG. Este é dos
laboratórios a serem construídos no futuro centro sendo um projeto inédito para a América do
Sul. Um pesquisador americano, Dr. Boyd Kynard foi convidado para liderar um Workshop que
ocorreu em Belo Horizonte e na Estação Ambiental de Volta Grande nos dias 30, 31 de março e
01 e 02 de abril com o objetivo de desenvolver um modelo conceitual do projeto deste
laboratório. Também para definir as estruturas necessárias a este laboratório, uma equipe
formada por engenheiros da Gerência de Engenharia Civil da Expansão da Geração e
pesquisadores fez uma visita técnica ao CONTE Anadromous Fish Research Center, localizado
no estado de Massachusetts, Estados Unidos. A visita ocorreu em setembro e as informações
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
23
obtidas em conjunto com as discussões ocorridas no Workshop levaram à definição do modelo
conceitual do laboratório de comportamento. O projeto de engenharia deste laboratório
deverá ser feito em conjunto com o projeto de engenharia do Centro de Recebimento de
Visitantes do futuro centro por firma de engenharia especializada. O prazo para a finalização
dos projetos será março de 2011.
Dois outros prédios a serem construídos no CEIVG tiveram os seus projetos iniciados
em 2009. A firma de engenharia Bossa Arquitetura, de Uberlândia, venceu a licitação e está a
cargo da redação dos projetos de engenharia do Laboratório Multifuncional, que será utilizado
para análises genéticas, sanitárias e de biologia pesqueira em peixes, e o Laboratório de
Reprodução, que será utilizado para a realização de pesquisas com a reprodução de espécies
de peixes nativas da região. A finalização dos projetos está prevista para março de 2010, e o
início de sua construção até o final do ano de 2010. Também em 2009 se iniciaram as reformas
dos prédios e tanques de piscicultura existentes na Estação Ambiental de Volta Grande. As
reformas se iniciaram no mês de outubro e devem se estender até junho de 2010. Todos os
prédios da piscicultura de Volta Grande deverão ser reformados, além de boa parte dos 100
tanques de piscicultura da estação.
Reformas no prédio da administração da
piscicultura de Volta Grande
Reformas nos tanques de piscicultura de
Volta Grande
Workshop realizado em Belo Horizonte
Visita técnica de consultor internacional,
pesquisadores e equipe CEMIG a Volta Grande
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
24
MMaanneejjoo ee
CCoonnsseerrvvaaççããoo
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
25
33)) PPrrooggrraammaass ddee MMaanneejjoo ee CCoonnsseerrvvaaççããoo::
33..11)) PPrrooggrraammaa ddee RReeppoovvooaammeennttoo ddee EEssppéécciieess NNaattiivvaass
A Estação de Piscicultura de Volta Grande possui 107 tanques que perfazem uma área
total de lâmina d´água de 66240 m². Deste total, 35.391m² de lâmina d´água são usados para
alevinagem e manutenção de matrizes. A lâmina d´água restante constitui uma lagoa de
decantação (lago 1) que recebe todos os efluentes gerados nos tanques restantes, conforme
representado na figura abaixo. Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação
conta com um laboratório de reprodução, com 12 aquários com capacidade de 2000 litros e 18
incubadoras de 200 litros cada. A estação conta também com 2 laboratórios para larvicultura
indoor de siluriformes, cada um com 12 caixas de 500 litros. Anexo ao laboratório de
reprodução existe o laboratório de qualidade de água. Neste laboratórios estão diversos
equipamentos usados para a análise de água dos tanques de piscicultura, dentre eles
microscópios, lupas, espectofotômetro, etc. O laboratório conta ainda com uma sala para
armazenagem de produtos químicos.
O programa de peixamento coordenado pela Estação de Piscicultura de Volta Grande,
abrange atualmente seis reservatórios nas bacias dos rios Grande (Volta Grande e Jaguara),
Araguari (Nova Ponte e Miranda) e Paranaíba (Emborcação e São Simão). O repovoamento das
bacias dos reservatórios segue cronograma definido no início da safra, o que em geral ocorre
no mês de outubro. Cada reservatório possui um número mínimo de alevinos que deverão ser
reintroduzidos, caracterizando uma meta que deve ser cumprida pela Estação de Piscicultura.
Na grande maioria dos peixamentos organizados pela estação ocorre a participação da
comunidade local, representada por autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O
público assiste a uma breve palestra sobre meio ambiente e piscicultura no local do
peixamento e participa ativamente na soltura dos alevinos.
Estação de Piscicultura de Volta Grande
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
26
A Estação de Piscicultura de Itutinga tem atualmente 08 tanques escavados em terra
que perfazem uma área total de lâmina d´água de 2.600 m² e 01 lagoa de decantação de cerca
de 600 m² na saída do sistema que recebe todos os efluentes gerados nos tanques restantes.
Para a reprodução artificial das espécies de piracema, a estação conta com 8 aquários com
capacidade total de 2000 litros e 16 incubadoras de 200 litros cada.
O programa de peixamento coordenado pela Estação Ambiental de ltutinga, abrange
todas as áreas de influência das Usinas da MG/CS (Gerência de Manutenção de Ativos da
Geração Sul) no sul de Minas Gerais, em seus reservatórios ou de tributários da bacia do rio
Grande. O repovoamento dos reservatórios e tributários do rio Grande segue cronograma
definido no início da safra. Na grande maioria dos peixamentos organizados pela Estação
Ambiental de Itutinga ocorre a participação da comunidade local, representada por
autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra
sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura
dos alevinos.
A Estação de Piscicultura de Machado Mineiro possui 14 tanques que perfazem uma
área total de lâmina d’água de 6800 m² que são usados para alevinagem e manutenção de
matrizes. Além dos tanques a área da piscicultura ainda possui uma lagoa de decantação que
recebe todos os efluentes gerados nos tanques. Para a reprodução artificial das espécies de
piracema, a estação conta com um laboratório de reprodução, com 02 aquários com
capacidade de 2400 litros e 08 incubadoras de 200 litros cada. Anexo ao laboratório de
reprodução existe o laboratório de qualidade de água. Neste laboratório estão diversos
equipamentos usados para a análise de água dos tanques de piscicultura, dentre eles
microscópios, lupas, espectrofotômetro, etc. O laboratório conta ainda com uma sala para
armazenagem de produtos químicos.
Estação de Piscicultura de Itutinga
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
27
O programa de peixamento coordenado pela Estação de Piscicultura de Machado
Mineiro abrange atualmente os reservatórios de Irapé e de Machado Mineiro, localizados
respectivamente nas bacias dos rios Jequitinhonha e Pardo, além das barragens de
perenização. O repovoamento das bacias dos reservatórios segue cronograma definido no
início da safra, o que em geral ocorre no mês de outubro. Este programa só é possível devido
ao o convênio firmado entre a Horizontes Energia S.A. e a Fundação de Apóio e
Desenvolvimento do Ensino Tecnológico da Escola Agrotécnica Federal de Salinas – FADETEC e
também devido ao contrato entre a mesma FADETEC e a Cemig Geração e Transmissão, onde
cada convênio/contrato possui um número mínimo de alevinos que deverão ser
reintroduzidos, caracterizando uma meta que deve ser cumprida pela Estação de Piscicultura.
Para tanto, a FADETEC dispõe ainda, de 04 viveiros de piscicultura e um laboratório de
piscicultura, localizados na Escola Agrotécnica Federal de Salinas, onde ocorre toda a fase de
alevinagem dos peixes da bacia do Rio Jequitinhonha. Na grande maioria dos peixamentos
organizados pela estação ocorre a participação da comunidade local, representada por
autoridades e alunos de escolas públicas e particulares. O público assiste a uma breve palestra
sobre meio ambiente e piscicultura no local do peixamento e participa ativamente na soltura
dos alevinos.
O programa de peixamentos coordenado pelas Estações de Piscicultura de Volta
Grande, Machado Mineiro e Itutinga na safra 2008-09 totalizou a produção e soltura de
11.756,68 kg de alevinos. Essas ações atendem os reservatórios existentes nos rios Araguari,
Paranaíba, Grande, Jequitinhonha e Pardo. Em alguns reservatórios não foi atingida a meta
estabelecida, devido a vários fatores inibitórios a reprodução, tais como a proibição do uso da
hipófise e sua substituição por outro hormônio sintético de ação eficiência desconhecidos,
Estação de Piscicultura de Machado Mineiro
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
28
além da escassez de matrizes de algumas espécies. Ainda assim, foi possível alcançar 82% da
meta estabelecida para a safra, com 305.615 indivíduos soltos em 80 peixamentos realizados.
Os gráficos abaixo apresentam os resultados obtidos na safra 2008-09 da CEMIG.
A) Número de alevinos produzidos nas estações
de piscicultura da empresa. B) Biomassa de peixes
soltos e meta de soltura das estações de
piscicultura da empresa. C) Número de
peixamentos realizados pelas estações de
piscicultura da empresa.
A B
C
Peixamentos com a comunidade, realizados no reservatório de Luiz Dias (a
esquerda) e Irapé (a direita)
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
29
33..22)) MMoonniittoorraammeennttoo ddaa IIccttiiooffaauunnaa
O monitoramento da ictiofauna em reservatórios brasileiros é uma prática recente, e
sua maior difusão ocorreu após a implementação da nova legislação ambiental, que visa o
licenciamento de empreendimentos que tem potencial de impactar o meio ambiente.
Tal monitoramento visa detectar eventuais variações na abundância, riqueza e
composição da fauna de peixes, e, no nosso contexto, relacionar essas variações aos impactos
da construção das barragens que deram origem ao reservatório. Dessa forma, serve como
importante ferramenta para a tomada de decisão sobre possíveis formas de manejo que têm
como objetivo reduzir esses impactos, inerentes ao barramento do rio.
A Cemig há muitos anos realiza o monitoramento da ictiofauna de seus reservatórios.
Muitos destes monitoramentos ocorreram devido às cobranças dos Órgãos Ambientais, a fim
de que os impactos causados pelos barramentos fossem analisados ao longo do tempo.
Porém, devido às várias questões como a relativa baixa qualidade dos relatórios que são
emitidos e a ausência de análises temporais, o Programa Peixe Vivo buscou fazer um
diagnóstico dos monitoramentos atuais para que medidas de melhorias sejam tomadas. Essas
medidas estão ligadas fortemente ao ponto chave da execução do serviço contratado que é a
elaboração da especificação técnica. Desta forma, em 2009 fizemos uma atualização dos
dados, e os resultados do diagnóstico podem ser encontrados nos gráficos abaixo.
Visando avaliar a situação de monitoramento dos reservatórios das usinas da Cemig,
bem como compor um banco de dados com as informações sobre a biologia pesqueira nesses
empreendimentos, a equipe do Programa Peixe Vivo realiza o monitoramento da ictiofauna de
seus reservatórios.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
30
33..33)) TTrraannssppoossiiççããoo ddee PPeeiixxeess
Em 2009 o Programa Peixe Vivo realizou o diagnóstico de transposição de peixes em
usinas da CEMIG. Este diagnóstico teve como objetivo avaliar os riscos para a empresa
resultantes de ações relacionadas a sistemas de transposição de peixes em suas usinas. A
análise foi constituída por visitas técnicas realizadas às usinas por integrantes do Programa
Peixe Vivo, análise da documentação existente sobre as usinas e aplicação de questionários a
gestores e analistas de meio ambiente de cada uma das regionais da Superintendência de
Geração. O diagnóstico de risco de transposição guiará as ações de manejo e projetos de
pesquisa a serem desenvolvidos pela empresa. Em 2010 espera-se a confecção de ao menos
dois projetos voltados para a avaliação da dinâmica migratória de espécies migradoras em
regiões de influência de usinas hidrelétricas da empresa.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
31
33..44)) AAppooiioo eemm OOppeerraaççõõeess eemm UUssiinnaass
O Programa Peixe Vivo, desde setembro de 2007, realiza o monitoramento sistemático
da ictiofauna a jusante das usinas em procedimentos programados que apresentam risco,
conforme Instrução de Serviço 47. As informações geradas nestes monitoramentos subsidiam
as programações das operações nas usinas para que sejam realizadas com maior segurança
ambiental, ou seja, menos impacto.
O Programa Peixe Vivo, nos últimos dois anos, também auxiliou a Superintendência de
Manutenção de Ativos da Geração (MG) e a Gerência de Manutenção de Ativos da Geração
Norte (MG/NT) a embasar uma análise para expurgo dos períodos de indisponibilidade por
restrição ambiental das unidades geradoras no 02, 05 e 06 da UHE Três Marias no ano de 2007.
Diante do pleito da Cemig, a ANEEL – SRG promoveu uma reunião na usina de Três Marias, no
dia 09/09/2009, envolvendo a participação da própria ANEEL - SRG, do ONS e da Cemig GT. Ao
mostrar os dados de concentração de peixes a jusante da usina, o Programa Peixe Vivo
forneceu à ANEEL – SRG e ao ONS as evidências necessárias para caracterização do primeiro
semestre de 2007 como um período onde realmente as concentrações de peixes eram altas.
Isso só foi possível graças ao monitoramento que é realizado sistematicamente e que estima a
concentração de peixes a partir da captura realizada com pesca experimental. Em janeiro de
2010 o ONS concedeu o expurgo de 69% dos períodos solicitados pela CEMIG, cerca de 17
milhões de reais, o que reforça a importância da obtenção de informações confiáveis sobre a
densidade de peixes a jusante das usinas da CEMIG. Somente com a aquisição de informações
padronizadas, será possível para a empresa justificar ambientalmente a diminuição da geração
de determinadas usinas devido à restrições ambientais.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
32
Apresentação do período solicitado para expurgo de indisponibilidade de geração das máquinas da
UHE Três Marias, tendo como base a densidade de peixes observadas no canal de fuga da usina.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
33
RReellaacciioonnaammeennttoo ccoomm
aa CCoommuunniiddaaddee
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
34
44)) RReellaacciioonnaammeennttoo ccoomm aa CCoommuunniiddaaddee::
44..11)) AAççõõeess ppaarraa oo ppúúbblliiccoo iinntteerrnnoo ddaa CCEEMMIIGG
O Programa Peixe Vivo tem como estratégia a disponibilização periódica de informações para
os empregados da Diretoria de Geração e Transmissão da CEMIG. A comunicação com este
público é feita através de reuniões, seminários, workshops e relatórios. Abaixo estão descritas
as principais ações adotadas em 2009 para melhorar a comunicação entre o Programa Peixe
Vivo e os empregados da CEMIG envolvidos com o processo de geração de energia.
44..11..11)) PPuubblliiccaaççõõeess IInntteerrnnaass
Uma das formas utilizadas para a disponibilização das informações do programa para o
público interno da CEMIG é a redação de relatórios técnicos do programa. Em 2009 foram
redigidos cinco relatórios técnicos. Foram eles: “Programa Peixe Vivo em 2008” que trouxe
informações acerca das atividades desenvolvidas pelo programa em 2008; “Relatório de
Transposição de Peixes” que apresentou a metodologia da CEMIG para o planejamento,
construção e operação de Sistemas de Transposição de Peixes da empresa além de trazer uma
avaliação sobre todas as barragens da CEMIG sob o ponto de vista da
necessidade/possibilidade de transposição de peixes; “Relatório de Análise Histórica dos
Impactos de Usinas Hidrelétricas sobre os Peixes” que apresentou informações históricas
sobre a ocorrência de morte de peixes em usinas da empresa e avaliou soluções para cada
uma das causas dos impactos observados; “Relatório de Piscicultura e Peixamentos” que
trouxe informações sobre o programa de criação e soltura de espécies nativas pela empresa e
o “Relatório de Pesquisa e Desenvolvimento” que apresentou informações sobre todos os
projetos concluídos pelo programa em 2007 e 2008, além de projetos em andamento.
Também fez parte da estratégia do Programa Peixe Vivo, a redação de um relatório
mensal que trazia informações resumidas das ações desenvolvidas a partir de agosto de 2009.
Este relatório avaliava mensalmente os números de peixes mortos e resgatados em usinas da
empresa e as principais causas dos impactos observados.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
35
44..11..22)) RReeuunniiõõeess,, SSeemmiinnáárriiooss ee WWoorrkksshhooppss IInntteerrnnooss..
- Workshop Peixe Vivo:
Nos dias 21 e 22 de maio de 2009 foi realizado em Belo Horizonte o I Workshop do
Programa Peixe Vivo. Participaram deste Workshop profissionais da CEMIG que atuam com
análises ambientais e operação e manutenção de usinas hidrelétricas. Os objetivos foram
divulgar os resultados com o Programa Peixe Vivo internamente, realizar análises de casos
para avaliação das boas práticas e dos riscos que a empresa corre na interação das suas usinas
e da ictiofauna nativa, nivelar as informações acerca dos procedimentos que garantem a
conservação da ictiofauna a jusante de usinas e em procedimentos de paradas de máquinas e
discutir aspectos relacionados à Instrução de Serviço 47 – Proteção à Ictiofauna, automação de
usinas, pesquisas e demais questões relacionadas ao programa.
Em preparação para o workshop foram realizadas reuniões prévias com cada
regional da Superintendência de Manutenção de Ativos de Geração para a organização das
demandas de cada uma delas. Estas demandas foram analisadas durante o workshop e planos
de ação foram criados para atender às pendências. Ao final do workshop foi redigida uma
Relatórios Técnicos do Programa Peixe Vivo em 2009
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
36
versão atualizada da Instrução de Serviço 47 que incorporou boa parte das sugestões
propostas durante o Workshop.
- Seminário Interno de Piscicultura:
Foi realizada nos dias 15 e 16 de setembro de 2009 na cidade de Salinas (MG) e
Estação de Piscicultura de Machado Mineiro, a terceira reunião dos técnicos das pisciculturas e
áreas afins da CEMIG. Esta reunião teve como objetivos nivelar a experiência da CEMIG em
piscicultura e repovoamento de reservatórios, promover a interação entre os diversos
profissionais envolvidos com estações de piscicultura da empresa e propor soluções para os
gargalos da atividade e projetos de pesquisa a serem desenvolvidos prioritariamente na área.
Participaram desta reunião técnicos das pisciculturas de Volta Grande, Itutinga e
Machado Mineiro, técnicos do Programa Peixe Vivo, técnicos da Gerência de Usinas do Norte,
Oeste e Centro-Sul, funcionários da FADETEC da Escola Agrotécnica de Salinas e da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Cada uma das equipes presentes
apresentou trabalhos realizados nas pisciculturas da empresa. Ao final da reunião foi
elaborado um plano de ação para incrementar a efetividade do trabalho realizado pela CEMIG
na área de piscicultura e peixamentos. A reunião terminou com uma visita técnica à
piscicultura de Machado Mineiro.
I Workshop Peixe Vivo
Seminário Interno de Piscicultura da CEMIG
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
37
- Seminário de Pesquisa e Desenvolvimento da Superintendência de Gestão Ambiental:
Foi realizado nos dias 29 e 30 de setembro de 2009 em Belo Horizonte, o segundo
seminário de pesquisa e desenvolvimento da área ambiental da CEMIG Geração e
Transmissão. Este seminário teve como objetivos divulgar resultados de projetos de Pesquisa e
Desenvolvimento relacionados à qualidade de água, ictiofauna e relações entre usinas e
ecossistemas aquáticos adjacentes; promover a interação entre as diversas áreas da empresa e
de seus colaboradores envolvidas em projetos que envolvam estes temas; promover a
interação entre os grupos de pesquisa envolvidos em projetos de pesquisa e desenvolvimento
da Cemig; promover a interação da CEMIG com demais empresas do setor elétrico para a
realização de parcerias futuras na área; avaliar os resultados obtidos até o momento com
vistas ao desenvolvimento tecnológico da empresa na área ambiental e obter uma listagem
dos aspectos facilitadores e dificultadores do programa para a implementação de formas de
gerenciamento mais eficientes.
Participaram deste seminário, empregados da Diretoria de Geração e Transmissão da
CEMIG, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de
Lavras, Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear, Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Universidade Federal de São João
Del Rey, Universidade Federal de Itajubá, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas
Gerais, Oregon State University, além de profissionais de Furnas Centrais Elétricas e
Eletronorte.
Percebeu-se pelas discussões que um dos maiores gargalos para a execução de
projetos de P&D dentro da empresa é a rigidez administrativa na gestão destes projetos pela
CEMIG, a distância entre a equipe que coordena o projeto pela empresa e a equipe de
pesquisadores em muitos projetos e o planejamento inadequado dos projetos. Foram
avaliadas estratégias para que estes gargalos possam ser superados na gestão de projetos pela
empresa e parceiros.
Seminário de Pesquisa e Desenvolvimento da GA
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
38
44..22)) AAççõõeess ppaarraa oo ppúúbblliiccoo eexxtteerrnnoo
O Programa Peixe Vivo tem como estratégia realizar e incentivar a divulgação de informações
do programa para a sociedade. Isto é feito de diversas maneiras, seja através de publicações,
trabalhos apresentados em congressos, newsletters, além da organização e participação em
encontros, fóruns e seminários ambientais. Abaixo estão descritas as principais ações adotadas
em 2009 para melhorar a comunicação entre o Programa Peixe Vivo e diversos setores da
sociedade.
44..22..11)) PPuubblliiccaaççõõeess
Em 2009 o Programa Peixe Vivo disponibilizou informações sobre as suas ações e
estratégias através de diversas publicações. Profissionais do programa participaram em janeiro
de 2009 do XVIII Encontro Brasileiro de Ictiologia realizado em Cuiabá, MT. Neste encontro foi
apresentado o trabalho intitulado “Influência da sazonalidade, das variáveis ambientais e
operacionais da usina hidrelétrica de Três Marias na abundância de peixes no canal de fuga e
vertedouro”. Este encontro reúne os principais centros de pesquisa e universidades do país,
sendo uma forma importante de divulgação científica do trabalho realizado pelo programa. Em
novembro de 2009 foi apresentado o Informe Técnico intitulado “Metodologia da CEMIG para
o planejamento, implantação e monitoramento de sistemas de transposição de peixes da
CEMIG” no XX SNPTEE – Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica,
realizado em Recife, PE. Este seminário é o maior seminário voltado para produção e
transmissão de energia da América Latina, se configurando como importante pólo de
divulgação e troca de informações ambientais do setor elétrico nacional.
Também em 2009 foram feitas duas importantes publicações pelo Programa Peixe
Vivo. A primeira delas foi um artigo publicado na revista Ação Ambiental, da Universidade
Federal de Viçosa. Esta revista é voltada para a divulgação científica da área ambiental. O
artigo, intitulado “A compatibilização da operação de usinas com a ictiofauna” tratou dos
desafios que empresas do setor elétrico enfrentam ao procurar integrar a geração de energia
com a preservação da ictiofauna nativa, focando principalmente nos impactos diretos
causados por usinas em peixes. A segunda publicação foi o livro “Guia do Pescador”. Este livro
compilou histórias de pescadores do São Francisco e traçou um panorama da vida destes
profissionais da pesca na região. Esta publicação foi lançada durante as comemorações da
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
39
semana do meio ambiente da CEMIG, que teve como tema justamente os peixes e pescadores
do rio São Francisco.
Capítulo da Revista Ação Ambiental
Livro Guia do Pescador
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
40
44..22..22)) EEnnccoonnttrrooss,, RReeuunniiõõeess,, SSeemmiinnáárriiooss ee FFóórruunnss..
Um aspecto muito importante relacionado à ação do Programa Peixe Vivo é a disponibilização
de informações para a sociedade através de encontros, reuniões, seminários e fóruns.
- Semana do Meio Ambiente em Belo Horizonte e Três Marias:
A edição 2009 da Semana do Meio Ambiente da Cemig apresentou para o público o rio
mais representativo da diversidade cultural do País, a partir do ponto de vista de seu
personagem mais marcante: o pescador do Rio São Francisco. As atividades ocorreram em
Belo Horizonte e Três Marias. A programação do evento, com o tema “Bacia do São Francisco,
o rio e o homem, a história e a esperança”, incluiu apresentações teatrais, mostras técnicas,
exposição de fotos e o lançamento do Guia do Pescador. Participaram da semana do meio
ambiente, representantes de todas as colônias do São Francisco, sendo muitos deles
personagens do Guia do Pescador, obra que relata os costumes, o cotidiano e as expectativas
do homem do rio e que foi lançada no mesmo dia. O objetivo do evento foi valorizar aqueles
que vivem da pesca diária e percebem, no contato com os peixes e o rio, a necessidade de
conservar nosso patrimônio natural. O roteiro da peça "Os Olhos do Surubim Rei" foi criado
cuidadosamente para a Semana do Meio Ambiente, inspirando-se no teatro de bonecos sobre
a água de Hanói, no Vietnã, após um estudo dos diversos elementos que compõem o
imaginário do rio, principalmente no Alto-Médio São Francisco. A dramaturgia da peça é de
Nélida Prado, direção e confecção de bonecos de Tião Vieira, poemas de Castro Alves e MLX e
trilha sonora original de Pedro Delgado e Geovanne Sassá, que se apresentam ao vivo em cada
um dos espetáculos. A direção geral foi de Mauro Xavier, do Grupo Kabana. Alunos de 44
escolas da rede pública de Belo Horizonte acompanharam as apresentações. Além das
apresentações culturais, um corredor com dez painéis técnicos trouxe informações sobre
pesquisas e programas de conservação desenvolvidos nos rios mineiros pelo Programa Peixe
Vivo. Os temas abordados foram mata ciliar, qualidade da água, diversidade de peixes,
avaliação de integridade biótica, procedimentos de resgate de peixes, estudos de barreiras
comportamentais, monitoramento, capacidade natatória de espécies nativas, história de vida
inicial do jaú e o Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
41
- II Fórum Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande:
Durante a semana do meio ambiente de 2009, ocorreu o II Fórum Integrado de Meio
Ambiente do Rio Grande nas cidades de Uberaba e Sacramento (MG) e Igarapava (SP). Este
fórum é resultado da parceria de empresas, órgãos governamentais, ONGs, centros de
pesquisa e sociedade civil e foi criado para discutir a preservação ambiental de um dos rios
mais importantes do Brasil, o rio Grande. O rio Grande nasce na Serra da Mantiqueira, estado
de Minas Gerais, e percorre cerca de 1300 quilômetros até se juntar ao rio Paranaíba, no
pontal do Triângulo Mineiro formando o rio Paraná. O rio atravessa uma das áreas mais
densamente povoadas do país, em Minas Gerais e São Paulo, sendo que a sua bacia
hidrográfica fornece água para milhões de pessoas, diversas indústrias e culturas
agropecuárias. É também um dos cursos d’água mais explorados para a geração de energia
hidrelétrica, possuindo, ao longo de sua extensão, 12 barragens. Por estas e por outras razões,
sabe-se que a sua conservação é de suma importância, não só para todos que abastece com
suas águas, mas também para a manutenção de toda a vida silvestre que dele depende. O II
Fórum Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande teve como objetivos a discussão de estudos
e projetos de conservação realizados na bacia do rio Grande e também a proposição de
alternativas para o desenvolvimento sustentável da região. O Programa Peixe Vivo fez três
apresentações durante o fórum, levando para a comunidade da região informações sobre os
projetos que o programa desenvolve na bacia do rio Grande. Foi apresentado para o público a
estrutura, os objetivos e os resultados já alcançados pelo Programa Peixe Vivo, além dos
trabalhos de desenvolvimento de índices de integridade biótica pela UFLA e avaliação da
eficiência de peixamentos pela UFMG. Também apresentaram trabalhos neste fórum
instituições como o IBAMA, Prefeitura Municipal de Uberaba, IGAM, Comitê de Bacia
Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Baixo Rio Grande e universidades da região. Durante a
Á esquerda alunos visitam os painéis técnicos em Belo Horizonte e à direita foto da exposição
realizada .
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
42
realização do fórum, foi montada uma estrutura de stands no Cine Teatro Vera Cruz, local de
realização das palestras em Uberaba, para o recebimento de estudantes de ensino
fundamental e médio da região.
- Lançamento do Programa Peixe Vivo em Irapé:
A Companhia Energética de Minas Gerias – Cemig realizou o lançamento oficial do
Programa Peixe Vivo na Usina de Irapé, no Vale do Jequitinhonha, no dia 8 de outubro de
2009. O evento contou com a presença da diretoria da Empresa, de representantes da
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e de prefeitos
dos municípios vizinhos e das demais autoridades e lideranças da região. O evento marcou o
lançamento do Peixe Vivo nas bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha e Pardo, na região
nordeste de Minas, o que já aconteceu nas bacias dos rios São Francisco, Grande e Paranaíba.
Após o lançamento foi realizada a soltura de cinco mil peixes no lago de Irapé, na comunidade
de Malhada, em José Gonçalves de Minas.
Á esquerda palestra sobre o Programa Peixe Vivo e à direita stand da CEMIG no II Fórum
Integrado de Meio Ambiente do Rio Grande.
Lançamento do Programa Peixe Vivo na UHE Irapé
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
43
- Apresentação da Peça “Olhos do Surubim Rei” no Jequitinhonha:
Cerca de 12 mil moradores do Médio Jequitinhonha assistiram ao espetáculo "Os
Olhos do Surubim Rei". Em outubro e novembro, a peça foi encenada em dez localidades no
entorno da Usina Hidrelétrica de Irapé: Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Lelivéldia (Berilo),
Coronel Murta, Virgem da Lapa, Araçuaí, Berilo, José Gonçalves de Minas e Leme do Prado. Ao
todo, foram 90 apresentações para alunos de escolas públicas e moradores, que lotaram as
arquibancadas da tenda montada nas praças, obrigando a realização de apresentações extras
em quase todos os locais. As apresentações fizeram parte dos trabalhos de relacionamento
com a comunidade e educação ambiental do Programa Peixe Vivo, em conjunto com as
atividades de comunicação realizadas pela Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig na
região. O objetivo do Peixe Vivo é integrar as comunidades onde a Empresa está inserida,
levando informação e entretenimento com o objetivo de que as gerações futuras preservem as
relações de respeito à biodiversidade. Considerando também as sessões em Belo Horizonte e
Três Marias, mais de 23 mil pessoas, acompanharam a peça em quase 140 encenações
realizadas este ano. O enredo da peça apresenta um pescador e seu neto que descem o
Jequitinhonha com o objetivo de olhar nos olhos do surubim rei e descobrir os mistérios do rio.
O cenário são as barrancas e as curvas sinuosas das águas que cortam a região povoada de
mistérios, lendas e peixes. O roteiro da peça "Os Olhos do Surubim Rei" foi criado para a
Semana do Meio Ambiente da Cemig deste ano, realizada em Belo Horizonte e Três Marias, e
adaptado para explorar a rica cultura popular do Vale do Jequitinhonha..
- Curso de Princípios Básicos Piscicultura de Volta Grande:
O Programa Peixe Vivo encerrou as atividades do ano com a realização do curso
Princípios Básicos de Piscicultura em Parceria com a MG/OE - Gerência de Manutenção de
Ativos de Geração Oeste. O curso é voltado não apenas para piscicultores e especialistas, mas
Foto da peça “Os olhos do surubim rei”.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
44
também para aqueles que se iniciam nas atividades. O curso que teve duração de uma semana
(14 a 18 de dezembro) foi promovido na Estação Ambiental de Volta Grande, em Conceição
das Alagoas (Triângulo Mineiro), com aulas práticas e teóricas. O curso atendeu públicos de
diversos estados. Foram cerca de 60 participantes, incluindo estudantes da região e de outros
municípios, professores de universidades e escolas técnicas, além de representantes das
concessionárias de energia Cesp e Eletronorte, de prefeituras municipais e do Instituto
Estadual de Florestas – IEF, produtores rurais, piscicultores e pescadores.
-
- Seminário Energia e Meio Ambiente, Tecnologia e Boas Práticas:
O programa Peixe Vivo foi convidado a apresentar seus resultados no Seminário
Energia e Meio Ambiente – Tecnologia e Boas Práticas, que aconteceu na cidade de São Paulo
nos dias 18 e 19 de Novembro. O Simpósio mostrou tecnologias e casos de sucesso em práticas
socioambientais do setor energético e de infra-estrutura, e teve o propósito de reunir em um
mesmo espaço de troca de conhecimento e networking os profissionais envolvidos com o
planejamento, implantação e operação dos aspectos ambientais de grandes projetos de infra-
estrutura.
Seminário Energia e Meio Ambiente, realizado em São Paulo
Curso de Princípios Básicos de Piscicultura realizado em Volta Grande
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
45
44..33)) VViissiittaass TTééccnniiccaass
44..33..11)) AAtteennddiimmeennttoo àà vviissiittaa ddoo SSAAMM GGRROOUUPP
O programa Peixe Vivo participou da visita técnica de analista do Sam-Group, empresa suiça
que faz a análise para a inclusão da CEMIG no índice Dow-Jones de sustentabilidade. Durante a
visita à usina e estação ambiental de Volta Grande, o Programa Peixe Vivo fez uma
apresentação das suas atividades e resultados.
44..33..11)) VViissiittaa TTééccnniiccaa aaoo IINNTTEECC –– CCOONNIINNCCEETT ((AArrggeennttiinnaa))
A bióloga do Programa Peixe Vivo, Raquel Coelho Loures Fontes, participou do projeto de
Avaliação hidroacústica no rio Uruguai. Este projeto faz parte do Proyecto Vigilancia Ambiental
Del Río Uruguay (Secretaría de Ambiente y Desarrollo Sustentable de La Nación), devido à
instalação da usina de Celulose, Botnia em Fray Bentos no rio Uruguai. Na visita técnica, a
bióloga acompanhou pesquisadores argentinos que trabalham com técnicas de
monitoramento de peixes por bioacústica e teve contato com tecnologias similares as que vai
aplicar no projeto CEMIG – UFLA: “Comportamento de Peixes a Jusante de Barragens:
Subsídios para a sua conservação”, como parte de seu trabalho para obtenção do título de
mestre em ecologia aplicada pela UFLA.
Equipe que recebeu o analista do Sam-Group em Volta Grande
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
46
44..44)) PPrreemmiiaaççããoo
44..44..11)) 44ºº PPrrêêmmiioo BBrraassiill ddee MMeeiioo AAmmbbiieennttee
A Cemig foi escolhida como vencedora do 4º Prêmio Brasil de Meio Ambiente na categoria
“Melhor Trabalho de Preservação em Fauna e Flora” com o Programa Peixe Vivo. Este prêmio
é uma iniciativa da Companhia Brasileira de Multimídia - CBM, por meio de seus veículos:
Jornal do Brasil, JB Ecológico e JB Online. A premiação é capitaneada pela JB Ecológico, uma
das mais importantes publicações da grande mídia impressa nacional voltada exclusivamente
para a questão socioambiental e o desenvolvimento sustentável. A solenidade de entrega do
prêmio acontecerá no dia 29 de janeiro de 2010 no Rio de Janeiro.
Presidente, vice-presidente, diretor, superintendentes e gerente da CEMIG recebendo a
premiação no Rio de Janeiro
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
47
AAvvaalliiaaççããoo ddoo
AAtteennddiimmeennttoo ddaass
PPrrooppoossttaass ddaass
OOffiicciinnaass IInntteeggrraaddaass
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
48
55)) AAvvaalliiaaççããoo ddoo aatteennddiimmeennttoo ddaass pprrooppoossttaass ddaass ooffiicciinnaass iinntteeggrraaddaass::
As Oficinas Integradas realizadas pelo Programa Peixe Vivo foram eventos que
reuniram pesquisadores da Ictiofauna, representantes de ONGs, de órgãos ambientais como
IBAMA e IEF, do segmento pesqueiro artesanal e comunidade de Três Marias, com os objetivos
de identificar as diretrizes e ações mais importantes para a melhoria e proteção da ictiofauna
no estado de Minas Gerais e definir estratégias de proteção para evitar e prevenir a morte de
peixes nas usinas hidrelétricas da Cemig. As oficinas foram realizadas no ano de 2007.
Os produtos esperados dessas oficinas foram:
Conjunto de diretrizes para orientar a política da Cemig em relação a ictiofauna nos
próximos anos;
Ações a serem executadas no convênio IEF – Cemig, referente a aplicação de recursos
da multa devido a morte de peixes na usina de Três Marias;
Outras ações da Cemig para a proteção e melhoria da ictiofauna.
Durante as oficinas profissionais do Programa Peixe Vivo realizavam uma apresentação
que exibia a Percepção da Cemig com Relação a Ictiofauna. Posteriormente a dinâmica da
oficina era passada para o grupo a fim de se obter um conjunto de propostas, indicadas pelos
participantes, para melhorar e proteger a ictiofauna do estado de Minas Gerais e evitar e
prevenir a morte de peixes em usinas hidrelétricas da Cemig. As propostas escolhidas em cada
Oficina Integrada pelos participantes foram analisadas e consideradas na avaliação final das
estratégias a serem adotadas.
Após cerca de dois anos e meio de trabalhos, é importante uma análise sobre o
atendimento às sugestões feitas nas oficinas integradas realizadas pelo Programa Peixe Vivo
em 2007. Abaixo um quadro comparativo que avalia as ações tomadas pelo programa em
atendimento a estas sugestões e reivindicações. A legenda do quadro é:
- Proposta considerada atendida em sua plenitude ou em mais de 80%
- Proposta considerada parcialmente atendida (entre 40 e 80%)
- Proposta considerada não atendida (abaixo de 40%)
Relatório do Programa Peixe Vivo
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49
55..11)) PPrrootteeççããoo ddee HHaabbiittaattss ee EEssppéécciieess AAmmeeaaççaaddaass
55..22)) PPiisscciiccuullttuurraa ee PPeeiixxaammeennttooss
PROPOSTA ANDAMENTO ATENDIMENTO
1- Desenvolver estudos e ações de mitigação
relacionadas à conservação e restauração de habitats e
proteção de espécies de interesse para a melhoria da
ictiofauna, através de:
1.1-inventariar e identificar áreas de endemismo e de alta
riqueza, e elencar trechos prioritários para a conservação;
Proposta de projeto apresentada a Cemig sobre
estudos na bacia do rio Jequitinhonha. Realização de
diagnóstico de espécies de interesse para
conservação. Uso do IBI como ferramenta de
determinação de áreas prioritárias para conservação.
1.2-desenvolver práticas de conservação de habitats
essenciais (ampliação, recuperação, criação e melhoria de
habitats críticos para espécies de interesse, para as
diferentes fases da história de vida dos peixes);
Contratação do Projeto sobre Desenvolvimento de
índices de integridade biótica (IBI) e avaliação de
áreas de soltura de alevinos. Planejamento de projeto
em lagoas marginais no São Francisco.
1.3-desenvolver estudos com espécies de interesse para a
conservação ou exploração, no seu próprio ambiente,
pesquisas voltadas para espécies ameaçadas de extinção;
Projetos de P&D e atividades desenvolvidas nas
estações de piscicultura com desenvolvimento de
técnicas de reprodução de várias espécies, inclusive
especies ameaçadas. Realização de diagnóstico de
espécies de interesse para conservação.
1.4-pesquisas sobre lagoas marginais Proposta de projeto apresentada a Cemig sobre
estudos em lagoas marginas na bacia do rio São
Francisco.
2-Assegurar a variabilidade genética de populações
naturais de peixes e avaliar os repovoamentos
(utilizando também outras técnicas), para mitigar e
monitorar os seus impactos genéticos e os seus
resultados, através de:
2.1- avaliar a população local, da comunidade do ambiente
hospedeiro e eficiência dos repovoamentos,
Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e
IBI.
2.2- utilizar técnicas para avaliar eficiência e qualidade dos
repovoamentos, e monitorar para verificar os seus
resultados;
Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos.
2.3- avaliar, catalogar geneticamente e manejar os
reprodutores para assegurar a variabilidade genética do
repovoamento;
Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e
Projeto de Manejo Genético de Reprodutores de
Volta Grande (UFSJ).
2.4- realizar monitoramento genético das populações
naturais e plantéis de reprodutores das estações de
piscicultura, a fim de subsidiar as decisões de repovoamento
e avaliar seus resultados;
Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e
Projeto de Manejo Genético de Reprodutores de
Volta Grande (UFSJ).
2.5- adotar as medidas necessárias à manutenção da
variabilidade genética das populações silvestres de peixes.
Projeto de avaliação da eficiência de peixamentos e
Projeto de Manejo Genético de Reprodutores de
Volta Grande (UFSJ).
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
50
55..33)) TTrraannssppoossiiççããoo ddee PPeeiixxeess
55..44)) RReellaacciioonnaammeennttoo ccoomm aa CCoommuunniiddaaddee
3- Avaliar a pertinência de implantação e de
funcionamento de sistemas de transposição para a
conservação e melhoria da ictiofauna, através de:
3.1- monitorar movimentos ascendentes e descendentes dos
peixes ao longo dos rios e reservatórios, incluindo o seu
monitoramento nas estruturas de transposição e nos trechos
a montante;
Projeto P&D 200, Metodologia da CEMIG
para o Planejamento, Construção e
Monitoramento de STPs, Projeto Banco de
Dados de Ictiofauna.
3.2- verificar a efetividade da desova e do desenvolvimento
inicial dos peixes nos trechos a montante;
Projeto de Monitoramento da Ictiofauna no
Alto Paraná, inclusão do monitoramento de
ovos e larvas nas especificações técnicas
de monitoramento da ictiofauna.
3.3- verificação das conseqüências da transposição para as
populações de jusante e montante;
Projeto de Monitoramento da Ictiofauna no
Alto Paraná (avaliação genética).
3.4- investigar novas tecnologias de passagem de peixes
para jusante e montante;
Projeto P&D 200.
3.5- verificar a necessidade do sistema de transposição de
peixes na fase de estudos de viabilidade (projeto básico) das
usinas, inclusive dos mecanismos de passagem de montante
para jusante.
Existência de Recomendação na
Metodologia da CEMIG para o
Planejamento, Construção e Monitoramento
de STPs mas ainda faltam projetos com
este tema.
4- Ampliar a divulgação e a discussão sobre a ictiofauna
(e inclusive a sua interação com as usinas) para a
sociedade, para permitir um correto entendimento da
questão pela sociedade, através de:
4.1- educação ambiental para alunos (não formal);
disseminação de informações e educação ambiental para a
sociedade organizada; buscar a capacitação de professores;
Tema parcialmente atendido com realização de
eventos e seminários (Semana do Meio Ambiente,
Teatro do Surubim Rei, Curso de Piscicultura de Volta
Grande, etc). Temos também o projeto do Centro de
Recebimento de Visitantes do CEIVG que deverá
atender alunos de Uberaba e Região. No entanto,
ainda falta um programa formal da Cemig de
educação ambiental com o tema peixe.
4.2- “tradução” das informações científicas em linguagem
que possa ser assimilada pela sociedade, considerando um
processo de discussão e utilizando informações aplicáveis a
cada comunidade, no seu dia-a-dia;
Tema parcialmente atendido com realização de
eventos e seminários (Semana do Meio Ambiente,
Teatro do Surubim Rei, Curso de Piscicultura de Volta
Grande, etc). Temos também o projeto do Centro de
Recebimento de Visitantes do CEIVG que deverá
atender alunos de Uberaba e Região. No entanto,
ainda falta um programa formal da Cemig de
educação ambiental com o tema peixe. Falta a
disponibilização do relatório Peixe Vivo e estruturação
do Portal do Programa na Internet.
4.3- buscar meios de avaliação dos programas de educação
ambiental.
Ainda falta um programa formal da Cemig de
educação ambiental com o tema peixe.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
51
55..55)) MMoonniittoorraammeennttoo ddaa IIccttiiooffaauunnaa
55..66)) PPrrootteeççããoo àà iiccttiiooffaauunnaa nnaa iinntteerraaççããoo ccoomm uussiinnaass
5- Monitoramento da Ictiofauna
5.1- avaliação de informações de monitoramento; Projeto parcialmente atendido através do
monitoramento da ictiofauna em reservatórios da
empresa. Revisão de Especificações técnicas de coleta
da ictiofauna em 2010 aumentando o rigor científico.
Criação do Projeto de Monitoramento do Alto Paraná
como modelo de coleta integrada com centros de
pesquisa. Criação do projeto de banco de dados para
sistematização da coleta de informações e
disponibilização para pesquisadores e sociedade.
6- Avaliar e propor medidas de proteção de peixes em
usinas para a redução dos riscos de mortandade,
através do contínuo
6.1- proposição de procedimentos e alternativas para a
redução do risco de morte de peixes;
Redação e Revisão da IS-47 e revisão de
procedimentos operativos das usinas. Criação de IT
ambiental para servir de modelo em 2010.
6.2- Maior detalhamento dos eventos de mortalidade; criação
de banco de dados.
Criação de novo formulário de ROA. Formação de
banco de dados de morte de peixes. Análise histórica
realizada através de relatório técnico. Disponibilização
mensal de informações para a empresa através de
relatórios mensais. É preciso intensificar treinamento
com os operadores de usinas para melhorar ganho de
informações. Proposta de Treinamento em Manejo da
Ictiofauna para 2010. Desenvolvimento do projeto de
avaliação do risco de morte de peixes em usinas da
CEMIG (UFMG).
6.3- capacitação contínua dos empregados da empresa pela
Escola Formação Profissional em Sete Lagoas.
É preciso intensificar treinamento com os operadores de
usinas para melhorar ganho de informações. Proposta
de Treinamento em Manejo da Ictiofauna para 2010.
6.4- contínuo planejamento estratégico para coleta de dados; Projetos de avaliação de densidade e comportamento
de peixes em canais de fuga (UFLA) e risco de morte
de peixes em usinas da CEMIG (UFMG).
6.5- contínua avaliação de dados; Projetos de avaliação de densidade e comportamento
de peixes em canais de fuga (UFLA) e risco de morte
de peixes em usinas da CEMIG (UFMG).
6.6- contínua mudança ou elaboração de regras operativas
quando necessárias;
Redação e Revisão da IS-47 e revisão de
procedimentos operativos das usinas. Criação de IT
ambiental para servir de modelo em 2010.
6.7- estudar o comportamento dos peixes próximo às
barragens para evitar e prevenir a morte em usinas, através
de estudos: de deslocamentos locais; das rotas de
aproximação a montante e a jusante das barragens; das
áreas de concentração; de modelos ambientais para
ampliação de conhecimento e formação de bancos de dados;
da associação entre comportamento, operação das usinas e
variáveis ambientais.
Projetos de avaliação de densidade e comportamento
de peixes em canais de fuga (UFLA) e risco de morte
de peixes em usinas da CEMIG (UFMG).
6.8- Realizar estudo da história de vida de cada espécie de
peixe atingida,
P&D208. Ainda faltam espécies de interesse a serem
estudadas.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
52
55..77)) CCoonncclluussõõeess::
Ao observar o grau de atendimento às propostas das oficinas integradas, pode-se
perceber que diversos projetos foram iniciados e ações tomadas deste a realização das
consultas. O número de projetos voltados para a compreensão da biologia, ecologia e
comportamento de espécies da ictiofauna nativa aumentou consideravelmente nos últimos
dois anos e meio. No entanto, é também perceptível a necessidade do aumento de esforços
para que questões básicas para a conservação de peixes possam ser elucidadas. Os quadros
acima nos mostram que este aumento do esforço é particularmente importante para as áreas
de transposição de peixes e adaptações estruturais em usinas hidrelétricas para evitar
impactos diretos à ictiofauna. É importante ressaltar, por outro lado, que estas necessidades
são perfeitamente naturais, tendo em vista que o Programa Peixe Vivo é um programa
relativamente novo e que tem metas de longo prazo, estando ainda no início de seu trabalho
de conservação da ictiofauna nativa do estado de Minas Gerais.
6- Avaliar e propor medidas de proteção de peixes em usinas para a redução dos riscos de mortandade, através do contínuo
6.9- Testes de barreiras elétrica, sonora e luminosa. Devem ser feitos: a) testes em laboratório com escalas e condições apropriadas e b) testes em campo com barreiras comportamentais no tubo de sucção de uma usina hidrelétrica.
P&D 080 (barreira elétrica), 142 (barreiras comportamentais). Novo P&D de barreira elétrica sendo analisado. Construção de laboratório de avaliação de comportamento no CEIVG para realização de testes em grande escala.
6.10- Construção de barreira física na sucção. Automação da descida e subida rápida da grade em partida e parada programada ou não.
Projeto da grade de Três Marias (automação transferida para 2010). Deve-se avaliar com mais profundidade a possibilidade de colocação de grades em outras usinas da CEMIG.
6.11- Propor alternativas estruturais e procedimentos para drenagem da sucção.
Redação e Revisão da IS-47 e revisão de procedimentos operativos das usinas. Criação de IT ambiental para servir de modelo em 2010. Em relação às estruturas está parcialmente resolvido para novas usinas (apesar de redigido é preciso implantar na prática). É preciso detalhar alternativas para usinas existentes.
6.12- Monitoramento do tubo de sucção através de câmeras fixas na sucção ou através de robôs. Utilizar sonar para mensurar quantidade de peixes a jusante e na sucção.
Projeto de avaliação do tubo de sucção através de sonar e ROV (?).
6.13- Inserir sistemas de monitoramento de oxigênio e injeção de ar na sucção e poço de esvaziamento.
Alternativa existente apenas para novas usinas. Realizado pela equipe de campo do Peixe Vivo durante as operações.
6.15- Introduzir critérios de Projeto para os novos empreendimentos de geração com participação da CEMIG.
Está parcialmente resolvido para novas usinas com a redação de documento com sugestões estruturais (apesar de redigido é preciso implantar na prática). Programa Peixe Vivo ainda participa pouco da discussão de novos empreendimentos.
6.16- Aumentar a segurança ambiental com a eliminação de locais que aprisionam peixes devido às variações de vazões durante a operação das unidades geradoras e dos vertedouros.
Ainda faltam alguns locais de aprisionamento a serem mapeados e modificados.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
53
PPllaanneejjaammeennttoo 22001100
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
54
66)) PPllaanneejjaammeennttoo ddoo PPrrooggrraammaa PPeeiixxee VViivvoo eemm 22001100::
A seguir segue o plano de ação do Projeto Peixe Vivo para 2010. As iniciativas foram
subdivididas por temática dentro dos objetivos propostos para o programa. Em 2010 a equipe
do Programa Peixe Vivo enfrentará desafios consideráveis com a continuidade dos projetos de
pesquisa, conclusão de reformas, início da construção de novos prédios do Centro de
Excelência em Ictiologia de Volta Grande e início de novos projetos como a formatação do
banco de dados de ictiofauna e o projeto social Rumo Náutico de Três Marias.
PLANO DE AÇÃO PEIXE VIVO 2010
RESPONSABILIDADE OBJETIVO PRAZO
1- Procedimentos Operacionais em UHEs
1.1 Revisão dos procedimentos operacionais 6
1.1.1 Revisão e adequação da IO Ambiental Ricardo Jose 30/03/10
1.1.2 Divulgação da IO para as Gerências Regionais Ricardo Jose 15/04/10
1.1.3 Verificação interna do atendimento aos procedimentos Ricardo Jose 31/12/10
2- Piscicultura e Peixamentos
2.1 Montagem e execução programa peixamento 2 e 5
2.1.1 Peixamento na bacia do rio Paraíba do sul Flávia 15/02/10
2.1.2 Peixamento bacia do Rio São Francisco Adriano/Renato 15/02/10
2.1.3 Peixamento bacia do Rio Pardo e Jequitinhonha Adriano/Renato 15/02/10
2.1.4 Peixamento bacia do Rio Grande e Paranaíba Edmundo/Oscar 15/02/10
2.2 Projeto de padronização de práticas de manejo nas pisciculturas
da Cemig. 2
2.2.1 Analisar os modelos já existentes em Pisciculturas da CEMIG Flávia 30/01/10
2.2.2 Visitar as pisciculturas e conversar com os técnicos Flávia 15/02/10
2.2.3 Reunir com técnicos para definição de cronograma de implantação Flávia 15/03/10
2.2.4 Implantar cronograma definido Flávia 30/03/10
2.2.5 Concluir a implantação de sistema padronizado Flávia 31/12/10
2.3 Renovação do plantel de matrizes das pisciculturas 2
2.3.1
Verificar a necessidade de matrizes das pisciculturas da Cemig junto
com técnicos das pisciculturas Flávia 15/02/10
2.3.2
Programar as capturas necessárias junto com técnicos das
pisciculturas Flávia 30/03/10
2.3.3 Ter as matrizes capturadas Flávia 30/11/10
2.4 Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande 1,2,3,4,5 e
8
2.4.1 Termino das reformas nos prédios da EAVG João 05/03/10
2.4.2
Contratação dos projetos arquitetônicos do lab. De
Comportamento e Centro de Recebimento de Visitantes João 31/01/10
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
55
2.4.3 Recebimento do Projeto Arquitetônico do Centro de Visitantes João 31/05/10
2.4.4
Recebimento do Projeto Arquitetônico do Lab. De Comportamento
(fevereiro 2011) João 30/03/09
2.4.5
Contratação de obras de construção do Centro de Visitantes, Lab.
Multifuncional e Lab. De Reprodução João 30/09/10
2.4.6
Início das Obras do Centro de Visitantes, Lab. Multifuncional e Lab.
De Reprodução João 30/10/10
2.4.7 Redigir plano de Manejo do CEIVG João 27/02/10
2.4.8 Redigir plano de Gestão do CEIVG João 27/02/10
2.4.9 Programar Workshop para discussão do Plano de Gestão do CEIVG João 27/02/10
2.4.10 Realizar Workshop para discussão do Plano de Gestão do CEIVG João 30/04/10
2.4.11
Realização de convênios com entidades parceiras para Gestão do
CEIVG João 30/11/10
3-Transposição
3.1 Banco de dados de transposição da Cemig 1 e 3
3.1.1 Reuniões de apresentação do Programa Peixe Vivo aos consórcios e solicitação dos dados de monitoramento
Fernanda 27/02/10
3.1.2 Projeto de Planejamento do banco de dados Fernanda 27/02/10
3.1.3 Visitas a empresas e centros de pesquisa para troca de experiências
sobre banco de dados (2011)
Fernanda 30/03/10
3.1.4 Obtenção dos dados brutos das coletas dos monitoramentos atuais
e históricos
Fernanda 30/06/10
3.1.5 Definição de formato do banco de dados Fernanda 30/08/10
3.1.6 Contratação de serviços para elaboração do banco de dados Fernanda 30/10/10
3.1.7 Inserção dos dados brutos das coletas atuais no banco de dados
(2011)
Fernanda 2011
3.1.8 Acompanhamento dos resultados dos monitoramentos em
andamento
Fernanda Rotineiro
3.1.9 Análises dos dados e divulgação das informações (2011) Fernanda 2011
4- Monitoramento da ictiofauna
4.1 Diagnóstico dos Monitoramentos da ictiofauna nos reservatórios 1, 5 e 9
4.1.1
Levantamento de informações dos monitoramentos de
reservatório que estão ocorrendo atualmente (questionário para
AGs) Flávia
30/01/10
4.1.2
Levantamento dos dados históricos dos monitoramentos dos
reservatórios Flávia 15/02/10
4.1.3
Obtenção dos dados brutos das coletas dos monitoramentos atuais
e históricos Flávia 15/03/10
4.1.4 Relatório Geral sobre os monitoramentos da ictiofauna na Cemig Flávia 30/03/10
4.2
Elaboração de banco de dados dos Monitoramentos da ictiofauna
dos reservatórios 1, 5 e 9
4.2.1
Obtenção dos dados brutos das coletas dos monitoramentos atuais
e históricos Fernanda 30/06/10
4.2.2 Definição de formato do banco de dados Fernanda 30/08/10
4.2.3
Inserção dos dados brutos das coletas dos últimos anos (de acordo
com resultado do levantamento) no banco de dados; Raquel 2011
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
56
4.2.4 Análises dos dados e divulgação das informações. Raquel 2011
4.4 Diagnóstico de espécies de interesse para conservação 1
4.4.1 Revisão do Relatório de 2009 Francisco 28/02/10
4.4.2 Apresentação dos resultados para o Peixe Vivo Francisco 31/03/10
4.4.3 Divulgação do relatório para GA Francisco 30/04/10
5-Apoio em Paradas de Máquina
5.1 IS-47
5.1.1 Visitas técnicas às usinas Ricardo Jose 31/12/10
5.1.2 Verificação dos procedimentos operacionais in loco Ricardo Jose 31/12/10
5.1.3 Relatório da visita (diagnóstico da pertinência dos procedimentos) Ricardo Jose 31/12/10
5.2 Programação das operações nas usinas
5.2.1. Atualização das operações programadas para 2010 Ricardo Jose 31/12/10
5.2.2
Divulgação da programação e comunicação com equipe de biólogos
responsáveis quando necessário Ricardo Jose 31/12/10
6-Projetos de Pesquisa
6.1 Novos Projetos 1
6.1.1
Realização de reunião de priorização de projetos de pesquisa junto
com Workshop Peixe Vivo João 29/05/10
6.1.2 Definir projetos prioritários dentro do Programa Peixe Vivo João 30/06/10
6.1.3 Contratar projetos João 31/12/10
6.2 P&D 200 1, 3 e 8
6.2.1 Envio de relatório quadrimestral para CGET João abril/agosto e
dezembro
6.2.2 Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/10
6.3 P&D 208 2 e 4
6.3.1
Envio de relatório quadrimestral para CGET João abril/agosto e
dezembro
6.3.2 Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/10
6.4 Avaliação de Integridade Biótica 2 e 3
6.4.1 Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/10
6.4 Avaliação de Eficiência de Repovoamento 2
6.4.1 Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário João 31/12/10
6.5 Avaliação de risco de morte de peixes em usinas 6,7 e 8
6.5.1 Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário Raquel 31/12/10
6.6 Comportamento de peixes no canal de fuga 8
6.6.1 Acompanhamento do cronograma físico e orçamentário Raquel 31/12/10
6.7 Projeto Monitoramento do Alto Paraná 8
6.7.1 Recebimento de Especificação Técnica do NUPELIA Raquel a definir
6.7.2 Contratação do Projeto Raquel a definir
6.7.3 Acompanhamento do Projeto Raquel a definir
6.8 Projeto Monitoramento do Jequitinhonha 8
6.8.1 Contratação do Projeto com UNIMONTES Raquel a definir
6.8.2 Acompanhamento do Projeto Raquel a definir
6.9 Projeto de Monitoramento Genético das Matrizes de Volta
Grande 8
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
57
6.9.1 Contratação do Projeto com UFSJ Raquel 28/02/10
6.9.2 Acompanhamento do Projeto Raquel 31/12/10
7-Publicações
7.1 Projeto: Livros técnicos Peixe Vivo-Primeira Edição Transposição 5
7.1.1 Entrega dos artigos João 31/01/10
7.1.2 Revisão dos artigos João 28/02/10
7.1.3 Editoração Marcelo Micherif 30/04/10
7.1.4 Lançamento Marcelo Micherif 30/06/10
7.2 Projeto: Livros técnicos Peixe Vivo-Segunda Edição xxxxxxxxxxxxx
2011 5
Raquel
7.2 Projeto: Livros técnicos Peixe Vivo-Terceira Edição Piscicultura e
Peixamentos 2012 5
João
7.3 Relatório anual de P&Ds 5
7.3.1 Redigir relatório anual de P&Ds João 15/01/10
7.3.2 Divulgar para áreas afins João 31/01/10
7.4 Relatório anual do Peixe Vivo 5
7.4.1 Redigir relatório anual do Peixe Vivo João
15/01/10
7.4.2 Divulgar para áreas afins João 31/01/10
7.5 Relatório anual do ROA 5
7.5.1 Redigir relatório anual do ROA Raquel 15/01/10
7.5.2 Divulgar para áreas afins Raquel 31/01/10
7.6 Relatório de Espécies de Interesse Para a Conservação 5
7.6.1 Redigir relatório Francisco 15/01/10
7.6.2 Divulgar para áreas afins Francisco 31/01/10
7.7 Relatório de Transposição de Peixes 5
7.7.1 Redigir relatório Francisco 15/01/10
7.7.2 Divulgar para áreas afins Francisco 31/01/10
7.8 Relatório de Riscos Relativos à Ictiofauna na CEMIG 5
7.8.1 Redigir relatório Ricardo Jose 15/03/10
7.8.2 Divulgar para áreas afins Ricardo Jose 28/03/10
7.9 Relatório de Comunicação Social do PV 5
7.9.1 Redigir relatório Marcelo Micherif 15/01/10
7.9.2 Divulgar para áreas afins Marcelo Micherif 31/01/10
7.10 Relatório Anual de Pisciculturas 5
7.10.1 Redigir relatório Flávia 15/01/10
7.10.2 Divulgar para áreas afins Flávia 31/01/10
7.11 Plano de Manejo Volta Grande 5
7.11.1 Redigir Plano João 31/03/10
7.11.2 Divulgar para áreas afins João 30/04/10
7.12 Relatório Mensal Peixe Vivo 5
7.12.1 Redigir relatório mensalmente Raquel 31/12/10
7.12.2 Divulgar para áreas afins mensalmente Raquel 31/12/10
8-Eventos, Seminários e Congressos
8.1 Workshop Peixe Vivo 5
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
58
8.1.1 Programar workshop João 30/03/10
8.1.2 Convidar participantes João 30/04/10
8.3.3 Organizar infra-estrutura João 30/04/10
8.3.4 Realizar seminário João 30/05/10
8.2 Reunião anual de piscicultura 2 e 5
8.2.1 Programar reunião Flávia 30/06/10
8.2.2 Convidar participantes Flávia 31/07/10
8.2.3 Organizar infra-estrutura Flávia/Renato 30/08/10
8.2.4 Realizar reunião Flávia/Renato 30/09/10
8.3 Universidade do Peixe 5 e 6
8.3.1 Programar curso Flávia 31/01/10
8.3.2 Divulgar o curso Flávia 28/02/10
8.3.3 Organizar infra-estrutura Flávia 31/03/10
8.3.4 Realizar curso Flávia 31/05/10
8.4 Curso de princípios básicos de piscicultura de Volta Grande 5
8.4.1 Programar curso João/Edmundo 30/08/10
8.4.2 Divulgar o curso João/Edmundo 30/10/10
8.4.3 Organizar infra-estrutura João/Edmundo 30/11/10
8.4.4 Realizar curso João/Edmundo 30/12/10
8.5 Curso de princípios básicos de piscicultura de Itutinga 5
8.5.1 Programar curso João/Oscar 30/08/10
8.5.2 Divulgar o curso João/Oscar 30/10/10
8.5.3 Organizar infra-estrutura João/Oscar 30/11/10
8.5.4 Realizar curso João/Oscar 30/12/10
8.6
II Seminário "Situação Atual e Estratégias de Conservação de
Espécies de Peixes em Minas Gerais" - Possível lançar livro de
transposição e plano de manejo de VG neste seminário.
5 e 6
8.6.1 Programar Seminário Raquel/Andrea 30/06/10
8.6.2 Divulgar o Seminário Raquel/Andrea 30/09/10
8.6.3 Organizar infra-estrutura Raquel/Andrea 30/10/10
8.6.4 Realizar seminário Raquel/Andrea 30/10/10
9-Ações de Comunicação Social
9.1 Novas Consultas à Sociedade
9.1.1 Programar Reuniões com ONGs, pescadores e Pesquisadores Marcelo Micherif 31/01/10
9.1.2 Convidar participantes Marcelo Micherif 31/03/10
9.1.3 Organizar infra-estrutura Marcelo Micherif 31/05/10
9.1.4 Realizar as reuniões Marcelo Micherif 30/10/10
9.2
Projeto Vela Três Marias
9.2.1 Contratação da Fundação GRAEL Marcelo Micherif a definir
9.2.2 Início das atividades Marcelo Micherif a definir
9.2.3 Acompanhamento das atividades Marcelo Micherif 31/12/10
9.3 Centro de Educação Ambiental Permanente
9.3.1 Recebimento das obras do centro Marcelo Micherif 27/02/10
9.3.2 Início das atividades do centro Marcelo Micherif 31/03/10
9.4 Site Peixe Vivo
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
59
9.4.1 Finalização do SITE Marcelo Micherif 28/02/10
9.4.2 Início das atividades do SITE Marcelo Micherif 28/02/10
9.4.3 Acompanhamento e Atualização Marcelo Micherif 31/12/10
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
60
AAnneexxooss
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
61
AANNEEXXOO 11:: CCoonnttaattoo ee ccuurrrrííccuulloo ddooss pprrooffiissssiioonnaaiiss ddoo PPrrooggrraammaa PPeeiixxee VViivvoo
Fernanda de Oliveira Silva
Cargo: Bióloga
Currículo: Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005) e mestre em Ecologia Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Atua principalmente nas áreas de ecologia e manejo da ictiofauna, com ênfase em transposição de peixes.
Endereço: Av. Barbacena, 1200, 10º andar, Belo Horizonte - MG.
Telefone: (31) 3506-2242
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Transposição de Peixes.
Ana Carolina Lacerda Rego
Cargo: Bióloga de Campo
Currículo: Bióloga, Mestre em Ecologia e Conservação dos Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia. Atua na área de ictiologia, com ênfase em dinâmica reprodutiva e alimentar de peixes e ecologia de reservatórios. Possui experiência na execução de trabalhos no setor hidrelétrico, realizando inventários, monitoramentos e operações de resgate e salvamento da ictiofauna.
Endereço: Rodovia MG-427, Km 40, Conceição das Alagoas - MG
Telefone: (34) 3313-4290
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/OE
Atila Rodrigues de Araújo
Cargo: Biólogo de Campo
Currículo: Formado em Biologia pelo Centro Universitário do Planalto de Araxá em 2008. Cursa especialização em Avaliação de Fauna e Flora em Estudos Ambientais na Universidade Federal de Lavras. Experiência nas áreas de monitoramento da ictiofauna, mastofauna e avifauna.
Endereço: Rodovia MG-427, Km 40, Conceição das Alagoas - MG
Telefone: (34) 3313-4290
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/TA
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
62
Flávia Silveira Lemos
Cargo: Bióloga
Currículo: Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP/Bauru (2005), mestrado em Biologia Celular pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009) e especialização em Piscicultura pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em andamento. Tem experiência na área de morfologia, com ênfase em reprodução de peixes teleósteos de água doce, atuando principalmente em biologia de ovos, embriões e larvas de teleósteos, e dinâmica da apoptose no desenvolvimento de teleósteos neotropicais.
Endereço: Av. Barbacena, 1200, 10º andar, Belo Horizonte - MG.
Telefone: (31) 3506-4533
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Monitoramento da Ictiofauna, Piscicultura e Peixamentos
Francisco Ricardo A. Neto
Cargo: Biólogo de Campo
Currículo: Possui graduação em Ciências Biológicas (2005) e Mestrado em Ecologia Conservação e Manejo (2008) pela UFMG. Tem interesse em ecologia e conservação de peixes de água doce, especificamente os das bacias dos rios São Francisco e Jequitinhonha. Entre 2003 e 2005 executou o monitoramento da ictiofauna previamente à construção das UHE Capim Branco I e II, no rio Araguari. De 2004 a 2006 executou monitoramento da ictiofauna previamente à construção da UHE Irapé, no rio Jequitinhonha. A partir de 2008 passou a coordenar e executar o monitoramento da UHE Irapé na fase de operação. Em 2007 foi contratado pelo programa Peixe Vivo – CEMIG como biólogo de campo na regional norte, onde atua principalmente nas usinas de Três Marias, Irapé e Queimado.
Endereço: Avenida Das Castanheiras, Nº20, Três Marias - MG.
Telefone: (38) 37543664
e-mail: francisco.neto @cemig.com.br
Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/NT
Ivo Gavião Prado
Cargo: Biólogo de Campo
Currículo: Graduado em Ciências Biológicas com ênfase em Gestão Ambiental pela PUC Minas. Mestrando em Ecologia Aplicada pela Universidade Federal de Lavras - UFLA. Tem interesse em gestão ambiental, conservação e ecologia de peixes de água doce.
Endereço: Av Avenida Das Castanheiras, Nº20, Três Marias - MG.
Telefone: (38) 37543664
e-mail: ivo.prado @cemig.com.br
Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/NT
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
63
João de Magalhães Lopes
Cargo: Analista de Meio Ambiente
Currículo: Formado em Ciências Biológicas com bacharelado em ecologia pela UFMG em 1999, Mestre em Ecologia Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela UFMG em 2003, MBA em Gestão Empresarial pela UFU em 2007. Foi coordenador técnico da Estação de Piscicultura de Volta Grande de 2003 a 2008. Atualmente é coordenador do Programa Peixe Vivo.
Endereço: Av. Barbacena, 1200, 10º andar, Belo Horizonte - MG.
Telefone: (31) 3506-4669
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Transposição de Peixes, Piscicultura e Peixamentos.
Marcelo Micherif Carneiro
Cargo: Jornalista
Currículo: Jornalista pós-graduado em Lingüística do Texto e Visão Discursiva pela Faculdade de Letras da UFRJ. Trabalhou em impressos como o Hoje em Dia e Washternaw (Ann Arbor – Michigan), e como produtor e repórter nas áreas de programação e jornalismo do Canal 23, TV Globo Minas e Rede Minas de Televisão. Na área de sustentabilidade e relacionamento com comunidade começou a atuar em 2000, com produção de textos para sites e impressos de circulação nacional, na assessoria de eventos em diversos estados brasileiros e junto à comunidade brasileira em Nova York. Desde dezembro de 2003, é comunicador social da Cemig, atuando em programas de comunicação com as comunidades impactadas pelos negócios da Empresa.
Endereço: Av. Barbacena, 1200, 19º andar, Belo Horizonte - MG.
Telefone: (31) 3506-3999
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Comunicação Social e Relacionamento com a comunidade.
Mateus Moreira de Carvalho
Cargo: Biólogo de Campo
Currículo: Bacharel licenciado em Ciências Biológicas pela PUC Minas (2002). Consultor para coleta de dados em projeto de pesquisa com primatas da mata Atlântica, na Associação Mico Leão Dourado, Casimiro de Abreu, RJ (2003 – 2005). Consultoria junto à empreendimentos hidrelétricos (UHEs Risoleta Neves, Porto estrela, Salto Grande, Queimado, Capim Branco I) (2005 – 2007). Biólogo integrante da equipe de gestão ambiental na PCH Mosquitão, Arenópolis, GO (2007- 2009). Biólogo de Campo do Programa Peixe Vivo da CEMIG (2009 em diante).
Endereço: Av. Coronel José Teófilo Carneiro, 2777, Uberlândia - MG.
Telefone: (34) 30884947
e-mail: mateus.carvalho @cemig.com.br
Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/TA.
Relatório do Programa Peixe Vivo
2009
64
Raquel Coelho Loures Fontes
Cargo: Analista de Meio Ambiente
Currículo: Possui graduação em Ciências Biológicas, licenciada (2004) e bacharel em Ecologia (2006) pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Mestrado em andamento na Universidade Federal de Lavras – UFLA no curso de Pós-graduação em Ecologia Aplicada. Analista de Meio Ambiente desde 2006 na CEMIG Geração e Transmissão atuante no Programa Peixe Vivo principalmente nas áreas de ecologia e manejo de peixes de água doce, com ênfase em impactos de hidrelétricas e monitoramento da ictiofauna.
Endereço: Av. Barbacena, 1200, 10º andar, Belo Horizonte – MG.
Telefone: (31) 3506-4533
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Monitoramento da ictiofauna e apoio em operações de usinas.
Ricardo José da Silva
Cargo: Analista de Meio Ambiente
Currículo: Formado em curso técnico agrícola e em contabilidade. Atua na gestão e apoio nos processos de manejo e produção de alevinos de peixes nativos, de mudas nativas e de arborização urbana, educação ambiental, apoio ambiental em manobras de risco na operação e manutenção de usinas hidrelétricas, licenciamentos ambientais e cumprimento de condicionantes ambientais. Como analista de meio ambiente atua em consultorias ambientais diversas, participando em reuniões e grupos de trabalho multifuncionais, na emissão de pareceres técnicos, gestão de contratos e participação em “due dilligence”.
Endereço: Av. Barbacena, 1200, 10º andar, Belo Horizonte - MG.
Telefone: (31) 3506-2242
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Apoio em operações de usinas.
Thiago Teixeira Silva
Cargo: Biólogo de Campo
Currículo: Biólogo, especialista em Gestão Ambiental pelo Centro de Ensino Superior de Uberaba – CESUBE, atua na área de Ecologia de Ecossistemas Aquáticos, com ênfase em Ictiologia (monitoramento e estudo da ictiofauna). Experiência também em Percepção e Educação Ambiental e Inglês Intermediário.
Endereço: Rodovia MG-427, Km 40, Conceição das Alagoas - MG
Telefone: (34) 3313-4290
e-mail: [email protected]
Área de atuação: Apoio em Operações de Usinas na MG/OE