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“RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA), AREAS DE PRESTAMOS DE SUELOS, PROYECTO CONSTRUCCION VIAL LOMA PLATA – CARMELO PERALTA CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEANICO” 1 R R E E L L A A T T O O R R I I O O D D E E I I M M P P A A C C T T O O A A M M B B I I E E N N T T A A L L ( ( R R I I M M A A ) ) A A R R E E A A S S D D E E P P R R E E S S T T A A M MO O S S D D E E S S U U E E L LO O S S , , P P R R O O Y Y E E C C T T O O C C O O N N S S T T R R U UC C C C I I O O N N V V I I A A L L L L O O M M A A P P L L A A T T A A C C A A R R M M E E L LO O P P E E R R A A L L T T A A P P R R O O P P O O N N E E N N T T E E C C O O N N S S O O R R C C I I O O C C O O R R R R E E D D O O R R V V I I A A L L B B I I O O C C E E A A N N I I C C O O ( ( C C C C V V B B ) ) Distritos de Carmelo Peralta, La Victoria, Tte. Irala Fernández y Loma Plata Departamentos de Alto Paraguay, Presidente Hayes y Boquerón Ing. Ftal. Daniel Ugarte Filippini C.T.C.A. Nº I-99 Octubree - 2.018

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“RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA), AREAS DE PRESTAMOS DE SUELOS, PROYECTO CONSTRUCCION VIAL

LOMA PLATA – CARMELO PERALTA CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEANICO”

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RRREEELLLAAATTTOOORRRIIIOOO DDDEEE IIIMMMPPPAAACCCTTTOOO

AAAMMMBBBIIIEEENNNTTTAAALLL (((RRRIIIMMMAAA)))

AAARRREEEAAASSS DDDEEE PPPRRREEESSSTTTAAAMMMOOOSSS DDDEEE SSSUUUEEELLLOOOSSS,,,

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Distritos de Carmelo Peralta,

La Victoria, Tte. Irala Fernández y Loma Plata

Departamentos de Alto Paraguay,

Presidente Hayes y Boquerón

Ing. Ftal. Daniel Ugarte Filippini

C.T.C.A. Nº I-99

Octubree - 2.018

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LOMA PLATA – CARMELO PERALTA CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEANICO”

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1 ANTECEDENTES. .......................................................................................................................... 6 2 OBJETIVOS DEL ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL PRELIMINAR. ................................... 7 2.1 OBJETIVO GENERAL. ................................................................................................................... 7 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS. ........................................................................................................... 7 3 LOCALIZACION DEL AREA DE ESTUDIO Y AREAS DE INFLUENCIA DIRECTA

E INDIRECTA. ................................................................................................................................ 8 4 DATOS CATASTRALES DEL INMUEBLE. ................................................................................. 10 5 IDENTIFICACION DEL PROYECTO. .......................................................................................... 10 5.1 NOMBRE DEL PROYECTO. ........................................................................................................ 10 5.2 PROPONENTE Y REPRESENTANTE LEGAL. ............................................................................ 10 5.3 REPRESENTANTES LEGALES.................................................................................................... 10 5.4 DOMICILIO LEGAL. .................................................................................................................... 10 6 ALCANCES DE LAS OBRAS. ...................................................................................................... 10 6.1 CONSIDERACIONES GENERALES. ........................................................................................... 10 6.2 OBJETIVOS DEL PROYECTO. .................................................................................................... 11 6.2.1 OBJETIVO PRINCIPAL. ............................................................................................................... 11 6.2.2 OBJETIVOS SECUNDARIOS. ...................................................................................................... 11 6.3 TIPO DE ACTIVIDADES EN DESARROLLO Y POR DESARROLLARSE. ................................ 11 6.3.1 FASE DE DISEÑO. ........................................................................................................................ 11 6.3.2 FASE DE EJECUCIÓN. ................................................................................................................. 11 6.3.3 FASE DE OPERATIVA. ................................................................................................................ 11 6.3.4 FASE DE ABANDONO. ................................................................................................................ 12 6.4 MAQUINARIAS E INSUMOS REQUERIDOS. ............................................................................. 12 6.5 FLUJOGRAMA DE PROCESOS. .................................................................................................. 13 6.6 ETAPAS DEL PROYECTO. .......................................................................................................... 13 7 CONSIDERACIONES LEGISLATIVAS Y NORMATIVAS. ......................................................... 13 7.1 MARCO LEGAL............................................................................................................................ 13 7.1.1 CONSTITUCION NACIONAL. ..................................................................................................... 13 5.1.1 CONVENIOS INTERNACIONALES. ............................................................................................ 14 5.1.2 LEYES NACIONALES. ................................................................................................................. 15 5.1.3 DECRETOS LEYES. ..................................................................................................................... 24 5.1.4 RESOLUCIONES. ......................................................................................................................... 25 5.1.5 NORMAS PARTICULARES MOPC. ............................................................................................. 26 5.2 ASPECTO INSTITUCIONAL. ....................................................................................................... 26 6 DESCRIPCIÓN DEL MEDIO AMBIENTE. ................................................................................... 27 6.1 MEDIO FISICO O ABIOTICO. ...................................................................................................... 27 6.1.1 CLIMA........................................................................................................................................... 27 6.1.2 GEOLOGIA GEOMORFOLOGÍA Y RELIEVE. ............................................................................ 28 6.1.3 HIDROGRAFIA E HIDROLOGIA. ................................................................................................ 29 6.1.4 SUELOS. ....................................................................................................................................... 29 6.1.4.1 LUVISOLES. ................................................................................................................................. 29 6.1.4.2 CAMBISOLES. .............................................................................................................................. 30 6.1.4.3 REGOSOLES. ................................................................................................................................ 30 6.1.4.4 SOLONETZ. .................................................................................................................................. 31 6.1.4.5 GLEYSOLES. ................................................................................................................................ 32 6.1.4.6 VERTISOLES. ............................................................................................................................... 32 6.1.4.7 SOLONCHAKS. ............................................................................................................................ 33 6.1.5 ESTUDIOS GEOTÉCNICOS. ........................................................................................................ 33 6.1.5.1 ESTUDIOS REALIZADOS. ........................................................................................................... 33 6.1.5.2 SUELOS DE LA TRAZA – PERFIL EDAOLOGICO. .................................................................... 33 6.1.5.3 RESULTADOS DE LABORATORIO. ........................................................................................... 34 6.2 MEDIO BIOTICO. ......................................................................................................................... 34 6.2.1 CONTEXTO DE BIOMAS Y ECOREGIONAL. ............................................................................ 34 6.2.1.1 ECORREGION PANTANAL. ........................................................................................................ 36 6.2.1.2 ECORREGION CHACO SECO...................................................................................................... 38 6.3 MEDIO SOCIOECONÓMICO. ...................................................................................................... 41 7 METODOLOGIA ........................................................................................................................... 42

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7.1 RECOLECCION DE LA INFORMACIÓN..................................................................................... 42 7.2 PROCESAMIENTO Y CONSOLIDACION DE LA INFORMACIÓN............................................ 42 7.3 IDENTIFICACIÓN, VALORACION Y EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES .. 42 7.4 VARIABLES AMBIENTALES DEL PROYECTO......................................................................... 43 7.4.1 CRITERIOS DE SELECCIÓN Y VALORACIÓN .......................................................................... 44 7.5 DETERMINACION DE POTENCIALES IMPACTOS DEL PROYECTO. .................................... 46 7.6 DESCRIPCIÓN DE LAS ACTIVIDADES IMPACTANTES Y SUS VALORACIONES. ............... 46 7.6.1 ETAPA DE DISEÑO. ..................................................................................................................... 46 7.6.2 ETAPA DE EJECUCIÓN. .............................................................................................................. 46 7.6.3 ETAPA DE OPERACIÓN. ............................................................................................................. 47 7.6.4 ETAPA DE ABANDONO. ............................................................................................................. 48 7.6.5 ANALISIS DE LOS RESULTADOS DE LA EVALUACION DEL PROYECTO. .......................... 49 7.7 IDENTIFICACION DE LOS PASIVOS AMBIENTALES. ............................................................. 49 7.8 ELABORACION DEL PLAN DE GESTION AMBIENTAL. ......................................................... 50 7.8.1 ANALISIS DE LAS ALTERNATIVAS DEL PROYECTO PROPUESTO. ..................................... 50 7.8.2 MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTIVAS Y COMPENSATORIAS DE IMPACTOS NEGATIVOS. ............................................................................................................................... 50 7.8.2.1 PRESERVACION DE LA CALIDAD AMBIENTAL EN EL ENTORNO NATURAL DE

LA OBRA. .................................................................................................................................... 50 7.8.2.2 SEGURIDAD E HIGIENE LABORAL........................................................................................... 53 7.8.2.3 PROTECCION DEL PATRIMONIO ARQUEOLOGICO ETNOLOGICO E HISTÓRICO. ............ 54 7.8.2.4 PROTECCION DE LA IDENTIDAD CULTURAL DE ETNIAS LOCALES. ................................. 55 8 PLAN DE GESTIÓN AMBIENTAL .............................................................................................. 55 9 CONSIDERACIONES FINALES Y RECOMENDACIONES......................................................... 66 10 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS................................................................................................ 67

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INDICE DE SIGLAS Y ABREVIATURAS

Sigla Significado

AID Area de Influencia Directa.

AII Area de Influencia Indirecta.

ANDE Administración Nacional de Electricidad.

BGR El Instituto Federal Alemán de Geociencias y Recursos Naturales

CCVB Consorcio Corredor Vial Bioceánico.

CIF Carrera de Ingeniería Forestal

cm³ Centímetros cúbicos.

CO Monóxido de Carbono

CO2 Dióxido de Carbono

CONAM Consejo Nacional Ambiental.

COPs Compuestos Orgánicos Persistentes.

CTCA Catastro Técnico de Consultor Ambiental.

DDT Dicloro Difenil Tolueno.

DGEEC Dirección Nacional de Encuestas Estadísticas y Censos.

DGESA Dirección de Gestión Socio Ambiental

DIA Declaración de Impacto Ambiental.

DIAs Declaraciones de Impacto Ambiental.

DIPE Dirección de Proyectos Estratégicos.

DOA Dirección de Ordenamiento Ambiental.

EIAp Estudio de Impacto Ambiental Preliminar.

EPIs Equipos de Protección Indivual.

ERSAN Ente Regulador de Servicios Sanitarios

ETAGPs Especificaciones Técnicas Ambientales Particulares.

ETAGs Especificaciones Técnicas Ambientales Generales.

FIA Facultad de Ingeniería Agronómica.

g Gramo

GTZ Agencia de Cooperación Técnica Alemana.

Hº Aº Hormigón Armado.

I Irreversible

INDI Instituto Nacional del Indígena.

IPS Instituto de Previsión Social

km. Kilómetros.

Km² Kilómetro cuadrado.

L Local

LED Ligth electrical diode.

LPI Licitación Pública Internacional

m. Metros.

MADES Ministerio del Ambiente y Desarrollo Sustentable.

MAG Ministerio de Agricultura y Ganadería.

MERCOSUR Mercado Común del Sur

MH Ministerio de Hacienda

MJT Ministerio de Justicia y Trabajo.

MOPC Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones.

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Sigla Significado

MS y BS Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social.

MSP Ministerio de Salud Pública

ºC Grados Centígrados.

P Puntual

PCBs Penta Cloro Bezenos.

Pe Permanente

PEA Población Económicamente Activa.

PGA Plan de Gestión Ambiental.

R Regional

Rv Reversible

SEAM Secretaría del Ambiente

SENASA Servicio Nacional de Saneamiento Ambiental.

SISNAM Sistéma Nacional Ambiental.

Sp Semi permanente

SSERNMA Sub Secretaría de Estado de Recursos Naturales y Medio Ambiente.

T Temporal

TNC The Nature Conservancy.

TOR/TDR Term of Reference - Términos de Referencia

UBANEX Universidad de Buenos Aires

UG/ha Unidad ganadera por hectárea.

UNA Universidad Nacional de Asunción.

Z Zonal

DEFINICIONES A los efectos del presente estudio se ha considerado conveniente adoptar algunas definiciones relativas específicamente al ámbito del Emprendimiento propuesto y el Proyecto General el cual el presente estudio integra. Proyecto: Referido al Proyecto de construcción de los corredores de integración del MERCOSUR, componente PARAGUAY “Corredor Bioceánico Chaqueño” Pavimentación Tramo Loma Plata – Carmelo Peralta. Emprendimiento Referido al proyecto de excavación y extracción de suelos de las diferentes áreas de préstamos.

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1 ANTECEDENTES.

En el marco del proceso de construcción de los corredores de integración del MERCOSUR, componente PARAGUAY “Corredor Bioceánico Chaqueño” Pavimentación Tramo Loma Plata – Carmelo Peralta, se han dado los procesos legales administrativos de adjudicación del proyecto de referencia, y habiendo sido adjudicado el CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEÁNICO según Contrato MOPC Nº110/2018, y habiéndose desarrollado la etapa de actualización del diseño, actualmente la empresa se ve en la necesidad de avanzar en los procesos de documentaciones legales, administrativas y ambientales, para el inicio de las obras, para lo cual, de acuerdo al Pliego de bases y condiciones, respaldado en el contrato de adjudicación, se hace necesario contar con la Declaración de Impacto Ambiental para el componente de AREAS DE PRESTAMOS DE SUELOS, para la conformación del terraplén de la vía mencionada.

Considerando la magnitud del proyecto y la premura en actualizar y disponer de todas las documentaciones necesarias para el inicio de obras, el presente Estudio de Impacto Ambiental Preliminar, busca logar la obtención de la Declaración de Impacto Ambiental (D.I.A.), para la extracción de suelos requeridos a lo largo de toda la extensión de la obra, desde Loma Plata hasta Carmelo Peralta, en todos los sitios que demuestren mejores aptitudes para la extracción del material requerido, teniendo en cuenta las limitaciones de las condiciones naturales del terreno y las características fisicoquímicas de los suelos.

El presente estudio surge como estudio complementario a la fase de ejecución del Proyecto de Pavimentación Tramo Loma Plata – Carmelo Peralta, se han dado los procesos legales administrativos de adjudicación del proyecto de referencia, y habiendo sido adjudicado el CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEÁNICO según Contrato MOPC Nº110/2018 el cual ha obtenido sus correspondientes Declaraciones de impacto Ambiental (DIA).

Las Declaraciones de Impacto Ambiental (DIAs) emitidas por la Secretaría del Ambientes, en base al Estudio de Impacto Ambiental preliminar (EIAp) propuesto originalmente, han sido expedidas en el mes de noviembre del año 2014, habiéndose presentado en su momento por el equipo consultor liderado por la Ing. Gladys Silguero de Mieres, con registro técnico de consultor CTCA: I-032, quienes han propuesto un Plan de Gestión Ambiental acorde a los requisitos legales ambientales exigidos en la materia.

Las Declaraciones de Impacto Ambiental (DIAs) que fueron expedidas originalmente, se detallan a continuación:

Declaración de Impacto Ambiental DGCCARN Nº 3798/2014, de fecha 18 de noviembre

de 2014; por la cual se aprueba el Estudio de Impacto Ambiental y su Relatório de Impacto

Ambiental correspondiente al proyecto Pavimentación Asfáltica del Tramo Vial Loma Plata –

Centinela, del Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones (MOPC), desarrollado en

Loma Plata – Centinela, Primer Tramo de la Ruta Loma Plata – Carmelo Peralta,

Departamentos de Boquerón y Alto Paraguay

Declaración de Impacto Ambiental DGCCARN Nº 3865/2014, de fecha 25 de noviembre

de 2014; por la cual se aprueba el Estudio de Impacto Ambiental correspondiente a los

estudios de Ingeniería para pavimentación asfáltica del Tramo Cruce Centinela – Cruce

Paragro, correspondiente al Segundo Tramo de la Ruta Loma Plata – Carmelo Peralta,

Departamentos de Boquerón y Alto Paraguay.

Declaración de Impacto Ambiental DGCCARN Nº 3864/2014, de fecha 25 de noviembre

de 2014; por la cual se aprueba el Estudio de Impacto Ambiental correspondientes a los

estudios de Ingeniería para la pavimentación asfáltica del Tramo Paragro – Carmelo Peralta,

correspondiente al Tercer y Último Tramo de la Ruta Loma Plata – Carmelo Peralta,

Departamento de Alto Paraguay.

Posteriormente, considerando la validez de 2 años de vigencia de las DIA, en noviembre de 2.016, el MOPC, ha presentado los correspondientes informes de Auditoria de Cumplimiento del Plan de Gestión Ambiental, el cual ha sido elaborado por el Ing. Diego Silva con registro técnico de consultor

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CTCA: I-982, habiéndose logrado la obtención de las renovaciones de las Declaraciones de Impacto Ambiental para los tres tramos del proyecto propuesto de la siguiente manera:

Resolución DGCCARN A.A. Nº 71/2017 de fecha 12 de ENERO de 2017; por la cual se

aprueba el Informe de auditoría de cumplimiento del plan de gestión ambiental….

Correspondiente al proyecto Vial: Pavimentación asfáltica de la Ruta Loma Plata –Centinela,

Primer tramo de la Ruta Loma Plata – Carmelo Peralta, Departamentos de Boquerón y Alto

Paraguay. Impresa en hoja de seguridad Nº 172858

Resolución DGCCARN A.A. Nº 72/2017 de fecha 12 de ENERO de 2017; por la cual se

aprueba el Informe de auditoría de cumplimiento del plan de gestión ambiental….

Correspondiente al proyecto Vial: Pavimentación asfáltica de la Ruta Cruce Centinela –

Cruce Paragro, Segundo tramo de la Ruta Loma Plata – Carmelo Peralta, Departamentos de

Boquerón y Alto Paraguay. Impresa en hoja de seguridad Nº 172859

Resolución DGCCARN A.A. Nº 70/2017 de fecha 12 de ENERO de 2017; por la cual se

aprueba el Informe de auditoría de cumplimiento del plan de gestión ambiental….

Correspondiente al proyecto Vial: Pavimentación asfáltica de la Ruta Cruce Paragro –

Carmelo Peralta, Tercer tramo de la Ruta Loma Plata – Carmelo Peralta, Departamentos de

Boquerón y Alto Paraguay. Impresa en hoja de seguridad Nº 172857

En función a lo anteriormente expuesto, como parte componente del contrato, surge la obligatoriedad de la gestión de las Declaraciones de Impacto Ambiental para los componentes de Campamento Obrador y Áreas de Préstamos de suelos, correspondiendo el presente estudio a éste último ítem.

Dado que el tipo de actividad desarrollada y las previstas a futuro se hallan comprendida dentro del Capítulo I, Art. 2º, en el inciso d), Numeral 1) Explotaciones que tengan un movimiento total de tierras y/o materiales pétreos superior a diez mil metros cúbicos, y/o cuando estas explotaciones se desarrollen a distancias de trescientos metros o menos de curso fluviales y/o en pendientes superiores a 10% o en las cercanías de comunidades indígenas”; del Decreto N° 453/2013, Reglamentario de la Ley N° 294/93 “De Evaluación de Impacto Ambiental” se hace necesaria la realización de un Estudio de Impacto Ambiental Preliminar (EIAp) el cual es un instrumento de la Política Ambiental Nacional de carácter eminentemente preventivo y cuyo objetivo principal es fortalecer en la toma de decisión a la institución pública responsable de la gestión ambiental, así como de la firma privada responsable o involucrada en el proyecto propiamente dicho, de tal forma que la misma sea sustentable.

2 OBJETIVOS DEL RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA).

2.1 OBJETIVO GENERAL.

El propósito principal del presente estudio consiste en realizar un análisis de la metodología, los procesos y las actividades en ejecución y a ser ejecutadas en las diferentes fases del proyecto, que son capaces de causar impactos ambientales ya sean positivos o negativos, de manera a ponerlos a consideración de los interesados, así como dar cumplimiento a las exigencias y procedimientos establecidos en la Ley 294/93 de Evaluación de Impacto Ambiental, y sus decretos reglamentarios.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS.

Realizar un Estudio que permita:

Describir las condiciones actuales que hacen referencia a los aspectos físicos, biológicos, y sociales en las áreas de influencia del proyecto.

Describir las condiciones que se tienen previstas en los aspectos operativos del proyecto.

Identificar, interpretar, predecir, evaluar, prevenir y comunicar, los posibles impactos y sus consecuencias en el área de influencia de la localización del proyecto.

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Establecer y recomendar las medidas de prevención y mitigación, de los impactos negativos identificados, para mantenerlos en niveles admisibles, y asegurar de esta manera la estabilidad del sistema natural y social en el área de influencia del proyecto.

Analizar la influencia del marco legal ambiental vigente con relación al proyecto, y encuadrarlo a sus exigencias, normas y procedimientos.

Proponer un Plan de Gestión Ambiental adecuando al mismo, el Plan de Monitoreo y los diferentes mecanismos de mitigación propuestos.

3 LOCALIZACION DEL AREA DE ESTUDIO Y AREAS DE INFLUENCIA DIRECTA E INDIRECTA.

El área de estudio se halla colindante a la franja de dominio de la vía desde Loma Plata hasta Carmelo Peralta, la misma se sitúa por fuera de la franja de dominio y las extracciones se realizarán a una distancia mínima de 100 m. desde las alambradas de las propiedades particulares existentes en el área y extendiéndose por otros 100 m. desde la misma.

Es importante recalcar que el área de afectación del proyecto de extracción de suelos corresponde al trazado de la vía proyectada, el cual se extiende desde el empalme del Acceso a Loma Plata con el ramal que conduce a Puerto Casado y Fuerte Olimpo, en las inmediaciones del Estero Kurukau, situado en las coordenadas UTM/WGS84 X= 207923.15, Y= 7512724.44 de la zona Geográfica 21 K, siguiendo el trazado existente en sentido Este 26,8 Km. tomando en este punto un giro con sentido Norte por 44,4 Km. hasta la intersección con el Ramal Tte. Montanía – Puerto Casado, desde allí nuevamente con sentido Este por 93 Km. hasta llegar al cruce denominado Intersección Bioceánica km. 83, desde allí nuevamente con rumbo Norte siguiendo el actual camino a Fuerte Olimpo recorriendo una distancia de 48,3 Km. hasta llegar al puesto de control policial conocido como Km. 65, posterior a lo cual siguiendo el trazado existente con rumbo Este 62 Km. hasta llegar al área urbana de Puerto Carmelo Peralta.

Es importante destacar que el desarrollo del proyecto se realizará afectado a los tres departamentos de la Región Occidental, partiendo desde Boquerón, con una extensión de 13 km., pasando luego por Presidente Hayes cubriendo una extensión de 32 Km. ingresando nuevamente a Boquerón por 27 Km. y finalmente en la línea divisoria de Boquerón y Alto Paraguay 32 Km. realizándose los restantes 172 Km. íntegramente por el Departamento de Alto Paraguay.

El área de estudio se ha definido tomando como eje el trazado existente de la mencionada ruta, y considerando el entorno inmediato al mismo en un ancho de 100 m. a ambas márgenes de la franja de dominio, esto concerniente a los estudios ambientales y de muestreo de suelos de manera a establecer las áreas de préstamos adecuadamente según los requerimientos del proyecto ya las condiciones naturales del terreno. El área de influencia indirecta se ha establecido a una distancia de 500 m. desde la franja de dominio, es decir a 600 m. desde el eje del camino proyectado

Para un estudio acabado del impacto en la zona de emplazamiento del proyecto, se han considerado dos áreas o regiones definidas como Área de Influencia Directa (AID), y Área de Influencia Indirecta (AII).

El Área de Influencia Directa (AID): se ha considerado como Área de Influencia Directa aquella en la cual se realizarán las extracciones de suelos propiamente dicha, además del entorno inmediato donde se movilizarán las maquinarias destinadas a tal labor. Se ha definido la misma a de forma contigua a la franja de dominio a una distancia mínima de esta y se extiende desde el inicio en el Cruce Loma Plata hasta Carmelo Peralta. Se ha previsto evitar la intervención en el área correspondiente a la Comunidad indígena Ayoreo, donde las áreas de préstamos estarán situadas únicamente al Norte del eje del camino en áreas de propietarios particulares.

El Área de Influencia Indirecta (AII): Se considera la zona circundante al área de influencia directa establecida, sobre una extensión de 500 m. desde la misma a ambas márgenes de la vía en toda su longitud.

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Figura 1. Área de emplazamiento del proyecto y su Área de influencia.

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4 DATOS CATASTRALES DEL INMUEBLE.

Considerando que el proyecto se aplicará en una gran cantidad de inmuebles de propietarios particulares los cuales aún no han sido censados en su totalidad, se propone un Estudio de Impacto Ambiental sobre la totalidad del emprendimiento, considerando además que el volumen de extracción estará limitado a 10.000 m³ que de acuerdo a las legislaciones vigentes no exige Estudio de impacto ambiental.

5 IDENTIFICACION DEL PROYECTO.

5.1 NOMBRE DEL PROYECTO.

“AREAS DE PRETAMOS DE SUELOS PARA CONSTRUCCION DEL CORREDOR VIAL BIOCEÁNICO, CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEANICO”

5.2 PROPONENTE Y REPRESENTANTE LEGAL.

La empresa responsable de la ejecución del presente proyecto se trata del CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEÁNICO, adjudicada por LPI según contrato MOPC Nº110/2018. El consorcio se halla integrado por las empresas QUEIROZ GALVAÕ Y OCHO A S.A.

5.3 REPRESENTANTES LEGALES.

La representación legal del Consorcio se halla ejercida por los Señores: Adir de Freitas.

Luis Pettengil Vacca y

Luiz Guilherme Lott Dutra.

5.4 DOMICILIO LEGAL.

El Consorcio cuenta con sus oficinas administrativas en la Avda. Sta. Teresa Nº2106 esquina Herminio Maldonado, Torre del Paseo 2 Blue Tower Piso 19, Asunción – Paraguay.

6 ALCANCES DE LAS OBRAS.

6.1 CONSIDERACIONES GENERALES.

La construcción del Corredor Vial Bioceánico que en la presente etapa se desarrollará ente las ciudades de Loma Plata y Carmelo Peralta, demandará un volumen de terraplenes de 6.500.000 m³, para lo cual se deberá recurrir a la extracción de suelos de áreas de préstamos en áreas cercanas a la obra. De acuerdo a los términos de referencias y ETAGs, las áreas de préstamos deberán situarse fuera de la franja de dominio de la vía proyectada, así mismo deberá distar de ella al menos 100 m. y en el presente proyecto se tiene la particularidad que en el Tramo 3 Cruce Paragro – Carmelo Peralta, el área del proyecto se halla contigua a la Comunidad Indígena Ayoreo de Puerto María Auxiliadora; en tal tramo se extraerán suelos únicamente del sector Norte de la vía, evitando de este modo alterar el medio natural en las áreas pertenecientes a la mencionada comunidad indígena,

Como se ha indicado anteriormente, el volumen máximo de extracción se halla limitado a 10.000 m³, y la disposición de las áreas de préstamos no será uniforme a lo largo de la traza de la vía, esto teniendo en cuenta que existen sectores con menor requerimiento de suelos como lo es en las cercanías del inicio del Tramo 1 Loma Plata – Cruce Centinela donde la rasante del terreno será tan solo de 1,4 m. en promedio, en tanto que en otros sitios se requerirá de un volumen mayor de suelos para conformar el terraplén que en ciertos tramos deberá elevarse hasta 3 y 4 m. por encima del terreno natural, como lo es en los tramos cercanos a los puentes principalmente en la zona del Riacho San Carlos ya en las cercanías de Carmelo Peralta. Esta condición hará que las zonas de mayor requerimiento de suelos se deberá excavar un mayor número de áreas de préstamos, las cuales tendrán una forma cuadrangular o rectangular, de entre 50 a 80 m. de ancho hasta 100 m. de largo, y se excavará en promedio hasta los 2 m. de profundidad.

Se prevé que en términos generales se tendrá un área de préstamo cada 2.000 m. pero como se ha indicado más arriba esto podrá variar de acuerdo a los requerimientos y en algunas zonas se tendrán a intervalos menores.

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6.2 OBJETIVOS DEL PROYECTO.

6.2.1 OBJETIVO PRINCIPAL.

El proyecto tiene como objetivo primario abastecer de material suelo para conformación del terraplén de la obra de Pavimentación del Corredor Vial Bioceánico Tramo Carmelo Peralta – Loma Plata.

6.2.2 OBJETIVOS SECUNDARIOS.

Minimizar los impactos negativos en el entorno inmediato y cercano a las áreas de extracción.

Adecuación de los trabajos extractivos a los lineamientos exigidos en la legislación ambiental vigente.

6.3 TIPO DE ACTIVIDADES EN DESARROLLO Y POR DESARROLLARSE.

Las actividades previstas de ejecución corresponden a las propias de proyectos de extracción minera, las cuales comprenden, los estudios previos de cateo, definición de volúmenes requeridos por tramo, identificación y clasificación de los tipos de suelos existentes, definición de las áreas de extracción, delimitación física en el terreno, desbroce y despeje de las áreas a excavar, remoción de capa superior de suelos orgánicos, almacenamiento de suelos orgánicos, excavación y extracción y transporte de materiales, perfilado de los taludes previo al abandono, cercado perimetral y abandono.

6.3.1 FASE DE DISEÑO.

Comprenden las actividades previas a la excavación propiamente dicha, comprende los estudios preliminares de topografía, cateo y muestreo de suelos para remitirlos a laboratorios de geotecnia y de análisis físico-químicos de los mismos, los cuales determinarán la aptitud o no de los suelos y los requerimientos de estabilización de cada uno según su naturaleza. Comprende además la identificación de las áreas de suelos con mejores aptitudes físico mecánicas, cuantificación de los volúmenes requeridos para cada tramo, definición del emplazamiento físico de cada área de préstamo así como de su correspondiente Estudio de Impacto Ambiental.

6.3.2 FASE DE EJECUCIÓN.

Consistente de las actividades de preparación del área o terreno destinado a la labor requerida. Es una etapa intermedia entre la de diseño y operación propiamente dicha, Una vez definida la ubicación de cada área de préstamo se deberá trasladar al terreno de manera a delimitar físicamente el área de extracción, para ello se procederá a la realización de los siguientes ítems de trabajo:

Desbroce: remoción de la cobertura vegetal del suelo (malezas, restos vegetales y pastos).

Despeje: traslado de la capa superior del suelo removido por desbroce hasta un sitio para su almacenamiento, comprende también la apertura de vías internas para el movimiento de las maquinarias y camiones volquetes que transportarán los materiales extraídos.

Nivelación: mediante el uso de maquinarias lograr la homogeneización de la superficie del terreno de manera a lograr un nivel uniforme en las vías de circulación de maquinarias.

6.3.3 FASE DE OPERATIVA.

Se trata de las actividades principales del emprendimiento, consistiendo de los trabajos para lo cual se han ejecutado todas las otras actividades previas a la presente etapa. Constituyen en este caso las siguientes actividades.

Excavación: de materiales mediante el uso de excavadoras o traíllas.

Transporte: de suelos mediante camiones volquetes o con las mismas traíllas según sea el caso, los suelos serán trasportados hasta las vías donde serán utilizadas.

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6.3.4 FASE DE ABANDONO.

Una vez concluida la extracción de materiales de las áreas de préstamos, las mismas deberán acondicionarse de manera que no signifique riesgos tanto para la población como la fauna local o el ganado existente en tales áreas. Las actividades previstas para la presente etapa constituyen los siguientes puntos:

Perfilando de taludes: se deberá perfilar los taludes de cada área de préstamo de manera a suavizar la pendiente de los mismos, con la finalidad de reducir riesgos de erosión, facilitar el escape de animales silvestres en caso de caer a las áreas de préstamos, facilitar el ingreso del ganado para consumo de aguas acumuladas, considerando que en la mayoría de los casos los propietarios optan por dejar tales áreas de préstamos como reservorios de aguas para abrevaderos del ganado vacuno.

Reforestación: se prevé la reforestación de las zonas marginales a las áreas de préstamos de manera a reducir los riesgos de erosión tanto eólica como hídrica. La misma será realizada con especies nativas propias de la región, de preferencia deben ser especies de rápido crecimiento de manera a asegurar la mayor cobertura del suelo en el menor periodo de tiempo posible. La disposición será en forma de tres bolillos en al menos dos hileras en todo el perímetro del área de préstamo.

Alambradas perimetrales: Toda área de préstamo deberá contar con una alambrada perimetral en su entorno, de manera a evitar el ingreso de animales que puedan comprometer el buen desarrollo de la reforestación de protección implantada en el sitio. La misma deberá distar al menos 2 m. desde el vértice superior del talud y es en esta franja donde se realizará la reforestación precedentemente mencionada.

6.4 MAQUINARIAS E INSUMOS REQUERIDOS.

Considerando la magnitud del proyecto, en el Pliego de Bases y Condiciones definido por el MOPC, se ha establecido los requerimientos de maquinarias de acuerdo a la siguiente tabla. Es importante destacar sin embargo que las mismas serán aplicadas a toda la fase de desarrollo del proyecto en los diferentes frentes de trabajo.

Cantidad Maquinaria

175 Camiones volcaodres 12 m³

16 Palas cargadoras 170 hP

29 Motoniveladoras 185 hP

13 Retro excavadoras 240 hP

34 Topadoras 305 hP

29 Camiones regadores de agua 220 hP y 18.000 l. Tabla 1. Maquinarias requeridas por la Obra en general.

Topadoras: son las máquinas destinadas a la remoción de la cobertura vegetal natural del terreno destinado a la extracción de suelos.

Excavadoras y/o retroexcavadora: son las máquinas más utilizadas para la extracción de áridos debido principalmente a que son capaces de soltar y cargar directamente el material, además de excavar bajo el agua, esto las hace eficientes y convenientes para este tipo de trabajos.

Camiones volquetes: Son grandes camiones que se utilizan para transportar material desde el lugar de extracción a la planta de procesamiento o a la de almacenamiento.

Pala Cargadora: Es utilizado para mover grandes cantidades de material en poco tiempo.

Motoniveladora: Es utilizada para nivelar terrenos, y perfilar taludes.

-Insumos: Los insumos que serán utilizados serán combustibles, lubricantes, entre otro material que no será aplicado ni manipulado dentro del predio.

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6.5 FLUJOGRAMA DE PROCESOS.

Las obras a desarrollarse en las áreas destinadas a la extracción de suelos, comprenden básicamente las siguientes actividades y procesos en el orden indicado.

Prospección Geológica/Muestreo de suelos

Analisis laboratoriales de Suelos

Delimitación de áreas de extracción de suelos

Traslado de maquinarias

Destape de suelos

Extracción de materiales

Trnasporte de materiales

Perfilado de Taludes

Reforestación áreas circundantes

Alambrada Perimetral

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Figura 2. Flujograma de procesos aplicado.

6.6 ETAPAS DEL PROYECTO.

El emprendimiento se halla en fase de diseño, aguardando los resultados de los estudios geotécnicos y de análisis físico químico de los suelos muestreados en las diferentes áreas.

7 CONSIDERACIONES LEGISLATIVAS Y NORMATIVAS.

Se menciona y cita a continuación las herramientas legales, jurídicas y administrativas de injerencia sobre la naturaleza y la calidad ambiental en el Paraguay.

7.1 MARCO LEGAL.

7.1.1 CONSTITUCION NACIONAL.

De la misma se desprenden una serie de normativas y leyes en materia ambiental, como:

Artículo 6: La calidad de vida será promovida por el Estado mediante planes y políticas que reconozcan factores condicionantes”.

Artículo 7: Toda persona tiene derecho a habitar en un ambiente saludable y ecológicamente equilibrado. Constituyen objetivos prioritarios de interés social la preservación la conservación la recomposición y el mejoramiento del ambiente.

Artículo 8: Las actividades susceptibles de producir alteración ambiental serán reguladas por ley, así mismo ésta podrá restringir o prohibir aquellas que califique peligrosas". Asimismo establece que "el delito ecológico será definido y sancionado por la ley" y concluye que "todo daño al ambiente importará la obligación de recomponer e indemnizar.'

Artículo 38: Posibilita a cualquier habitante de la República a recurrir antes las autoridades en busca de medidas que precautelen sus derechos a un ambiente sano. Por sí mismo, por su representantes (Gobernadores, Intendentes) o por medio de asociaciones (grupos vecinales, comités), quienes podrán obtener la aplicación efectiva de éstos preceptos constitucionales por medio de la acción o la excepción de la inconstitucionalidad, la que será planteada ante la Corte Suprema de Justicia.

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Artículo 63: Queda reconocido y garantizado el derecho de los Pueblos indígenas a preservar y a desarrollar su identidad étnica en el respectivo hábitat. Tienen derecho, asimismo, a aplicar libremente sus sistemas de organización política, social, económica, cultural y religiosa, al igual que la voluntaria sujeción a sus normas consuetudinarias para la regulación de la convivencia interna, siempre que ellas no atenten contra los derechos fundamentales establecidos en esta Constitución. En los conflictos jurisdiccionales se tendrá en cuenta el derecho consuetudinario indígena.

Artículo 72: El estado velará por el control de la calidad de los productos alimenticios, químicos, farmacéuticos y biológicos, en las etapas de producción, importación y comercialización”.

Artículo. 81: Del Patrimonio Cultural

Rescata marcos generales para la conservación, rescate y restauración de objetos, documentos y espacios de valor histórico, arqueológico, paleontológico, artístico o científico, y de los respectivos entornos físicos que hacen parte del patrimonio cultural de la nación.

Artículo 109: Se garantiza la propiedad privada, cuyo contenido y límites serán establecidos por la Ley, atendiendo a su función económica y social.

Artículo 112: Del Dominio de Estado

Establece que: “Corresponde al Estado el dominio de los hidrocarburos, minerales sólidos, líquidos gaseosos que se encuentran en estado natural, en el territorio de la República, con excepción de las substancias pétreas, terrosas y calcáreas.

Artículo168: De las Atribuciones de la Municipalidades 1) La libre gestión en materia de su competencia, particularmente en las de urbanismo, ambiente, educación, cultura deporte, turismo, cuerpos de inspección y policía.

7.1.2 CONVENIOS INTERNACIONALES.

Convenio de Basilea Ley 567/95 Que aprueba el convenio de Basilea sobre el control de los movimientos trans-fronterizos de los desechos peligrosos y su eliminación. En lo concerniente a la producción de productos fitosanitarios dicho Convenio contempla en el Anexo 1-Categorías de desechos que deben ser controlados, en la Corriente de desecho Y4 Residuos procedentes de la producción, formulación y uso de biocidas fitofarmacos.

Convenio de Rotterdam Ley N ° 2135/03. Opera según el Procedimiento de Consentimiento Fundamentado Previo.

En la práctica se refiere a facilitar el intercambio de información acerca de las características de las sustancias químicas peligrosas, previa evaluación de riesgos.

Establece un proceso nacional de adopción de decisiones sobre su importación y exportación.

Proporciona un primer aviso sobre productos químicos peligrosos.

Previene el comercio internacional para ciertos productos químicos.

Incluye 27 Plaguicidas y 5 Productos Químicos Industriales en la lista provisional, excluyendo los destinados para fines de investigación.

Convenio de Estocolmo

Firmado en el 2001, ratificado por Ley en el 2004.

Controla y elimina la producción de ciertos productos químicos orgánicos persistentes COPs.

Los COPs son mezclas y compuestos químicos que incluyen los de índole industrial como los PCBs, plaguicidas como el DDT y residuos no deseados como las dioxinas.

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7.1.3 LEYES NACIONALES.

Ley N ° 1561/2000 Que crea el Sistema Nacional del Ambiente, El Consejo Nacional del Ambiente y la Secretaría del Ambiente.

El objetivo de la ley se describe en su Articulo 1°: "Esta ley tiene por objeto crear regular el funcionamiento de los organismos responsables de la elaboración, normalización, coordinación, ejecución y fiscalización de la política y gestión ambiental nacionaf

Se define en el Artículo. 2° el Sistema Nacional del Ambiente (SISNAM) "Integrado por el conjunto de órganos y entidades públicas de los gobiernos nacional, departamental y municipal, con competencia ambiental; y las entidades privadas creadas con igual objeto, a los efectos de actuar en forma conjunta, orgánica y ordenada, en la búsqueda de repuestas y soluciones a la problemática ambientar'.

En el Artículo 3° se crea el Consejo Nacional del Ambiente (CONAM), "órgano colegiado de carácter interinstitucional, como instancia deliberativa, consultiva y definidora de la política ambiental nacional'

La creación de la Secretaría del Ambiente (SEAM) se establece en el Artículo 7° "Como institución autónoma, autárquica, con persona jurídica de derecho público, patrimonio propio y duración indefinida".

Las funciones, atribuciones y responsabilidades de la SEAM se enumeran en el Artículo 12° entre las cuales las de mayor relevancia son: elaborar la política ambiental nacional, formular los planes nacionales y regionales de desarrollo económico, coordinar y fiscalizar la gestión de los organismos públicos con competencia ambiental, imponer sanciones y multas conforme a las leyes vigentes, a quienes cometan infracciones a los reglamentos respectivos.

Ley Nº 294/93 de Evaluación de Impacto Ambiental

El Artículo 1° establece "Declarase obligatoria la Evaluación de Impacto Ambiental. Se entenderá por Impacto Ambiental a los efectos legales, toda modificación del medio ambiente provocada por obras o actividades humanas que tengan, como consecuencia positiva o negativa, directa o indirecta, afectar la vida en general, la biodiversidad, la calidad o una cantidad significativa de los recursos naturales o ambientales y su aprovechamiento, el bienestar, la salud, la seguridad personal, los hábitos y costumbres, el patrimonio cultural o los medios de vida legítimos".

Ley N° 3001/06 de “Valoración y Retribución de Servicios Ambientales”:

Artículo 11..- Los proyectos de obras y actividades definidos como de alto impacto ambiental, tales como construcción y mantenimiento de caminos, obras hidráulicas, usinas, líneas de transmisión eléctrica, ductos, obras portuarias, industrias con altos niveles de emisión de gases, vertido de efluentes urbanos e industriales u otros, según el listado que al efecto determine el Poder Ejecutivo, deberán incluir dentro de su esquema de inversiones la compensación por servicios ambientales por medio de la adquisición de Certificados de Servicios Ambientales, sin perjuicio de las demás medidas de mitigación y conservación a las que se encuentren obligados. Las inversiones en servicios ambientales de estos proyectos de obras o actividades no podrán ser inferiores al 1% (uno por ciento) del costo de la obra o del presupuesto anual operativo de la actividad.

Ley Nº 716/96 Que Sanciona Los Delitos Contra el Medio Ambiente

En los Artículos 3° y 4° se establecen penas de prisión y multas a las personas que introduzcan desechos peligrosos al territorio nacional y procedan a la tala o quema de bosques que perjudiquen gravemente el ecosistema, los que exploten bosques declarados protectores y los que alteren los humedales y fuentes o recursos hídricos sin autorización expresa de la autoridad competente.

En los Artírculo 7° y 8° se establecen penas a los responsables de fábricas o industrias que descarguen gases o desechos sobre los límites autorizados; o viertan efluentes o desechos industriales no tratados en aguas subterráneas o superficiales.

En su Artículo 10º establece las plenas a las trasgresiones por generación de ruidos molestos y vibraciones.

Ley Nº 3239/2007 de Los Recursos Hídricos del Paraguay.

El Artículo 1° establece "La presente Ley tiene por objeto regular la gestión sustentable e integral de todas las aguas y los territorios que la producen, cualquiera sea su ubicación, estado físico o su

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ocurrencia natural dentro del territorio paraguayo, con el fin de hacerla social, económica y ambientalmente sustentable para las personas que habitan el territorio de la República del Paraguay”

Artículo 2°.- Todas las relaciones jurídico-administrativas y la planificación en torno a la gestión del agua y las actividades conexas a ella serán interpretadas y, eventualmente, integradas en función a la Política Nacional de los Recursos Hídricos y a la Política Ambiental Nacional.

Artículo 3°.- La gestión integral y sustentable de los recursos hídricos del Paraguay se regirá por los siguientes Principios:

a) Las aguas, superficiales y subterráneas, son propiedad de dominio público del Estado y su dominio es inalienable e imprescriptible. b) El acceso al agua para la satisfacción de las necesidades básicas es un derecho humano y debe ser garantizado por el Estado, en cantidad y calidad adecuada. c) Los recursos hídricos poseen usos y funciones múltiples y tal característica deberá ser adecuadamente atendida, respetando el ciclo hidrológico, y favoreciendo siempre en primera instancia el uso para consumo de la población humana. d) La cuenca hidrográfica es la unidad básica de gestión de los recursos hídricos. e) El agua es un bien natural condicionante de la supervivencia de todo ser vivo y los ecosistemas que los acogen. f) Los recursos hídricos son un bien finito y vulnerable. g) Los recursos hídricos poseen un valor social, ambiental y económico. h) La gestión de los recursos hídricos debe darse en el marco del desarrollo sustentable, debe ser descentralizada, participativa y con perspectiva de género. i) El Estado paraguayo posee la función intransferible e indelegable de la propiedad y guarda de los recursos hídricos nacionales.

Artículo 6°.- En la República del Paraguay los recursos hídricos superficiales y subterráneos son bienes del dominio público del Estado.

Artículo 7°.- El uso y el aprovechamiento de los recursos hídricos serán regulados por el Estado, dentro del marco de la Ley, en función de la soberanía de la Nación y atendiendo los intereses sanitarios, sociales, ambientales y económicos del país, privilegiando

Artículo 17.- El derecho de uso y aprovechamiento de los recursos hídricos está sujeto a las evaluaciones técnicas que realice la autoridad de los recursos hídricos, conforme al Plan Nacional de Recursos Hídricos.

Artículo 18.- Será prioritario el uso y aprovechamiento de los recursos hídricos superficiales y subterráneos para consumo humano. Los demás usos y aprovechamiento seguirán el siguiente orden de prioridad:

a) Satisfacción de las necesidades de los ecosistemas acuáticos.

b) Uso social en el ambiente del hogar.

c) Uso y aprovechamiento para actividades agropecuarias, incluida la acuacultura.

d) Uso y aprovechamiento para generación de energía.

e) Uso y aprovechamiento para actividades industriales.

f) Uso y aprovechamiento para otros tipos de actividades.

Cada tipo de uso y aprovechamiento demandará un tipo de calidad de agua diferente.

Artículo 19.- El derecho de acceso al uso y aprovechamiento de los recursos hídricos solo podrá ser modificado, suspendido, o revocado conforme a las disposiciones de la presente Ley y sus reglamentaciones.

Artículo 24.- Las normas legales que prevengan o tiendan a prevenir la ocurrencia de daños al ambiente prevalecerán sobre las normas de la presente Ley, y sobre las normas legales referidas al ordenamiento del territorio.

Artículo 25.- Se privilegiará la declaración de áreas protegidas en: las zonas de nacientes o manantiales de agua, los ecosistemas de humedales, las zonas de recarga de acuíferos y las

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zonas necesarias para la regulación del caudal ambiental de las aguas.

Artículo 26.- Corresponderá a la Secretaría del Ambiente (SEAM) la determinación del caudal ambiental de todos los cursos hídricos del país, así como la delimitación de las zonas de recarga de los acuíferos.

También corresponderá a la Secretaría del Ambiente (SEAM) el establecimiento de áreas restringidas a la utilización de las aguas subterráneas.

Las Resoluciones que establezcan las medidas precedentes deberán estar fundadas en estudios técnicos previos.

Artículo 27.- Corresponderá a la Secretaría del Ambiente (SEAM) en coordinación con el Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social la determinación de los niveles de calidad que deberán tener las aguas superficiales, subterráneas y atmosféricas, según las distintas clasificaciones que al efecto realice.

También corresponderá a la Secretaría del Ambiente (SEAM) en coordinación con el Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social la determinación de los niveles de calidad, a los que deberán ajustarse los vertidos que se realicen desde fuentes móviles o fijas a cuerpos receptores de agua. Para ello, se tendrá en cuenta los niveles de calidad que deberán tener las aguas, la capacidad de dilución de las aguas, la sustentabilidad de la biodiversidad y los potenciales usos que se pueda hacer de estos cuerpos receptores de agua.

Artículo 28.- Previo a su realización, todas las obras o actividades relacionadas con la utilización de los recursos hídricos deberán someterse al procedimiento de Evaluación de Impacto Ambiental previsto en la Ley Nº 294/93 “EVALUACION DE IMPACTO AMBIENTAL” y sus reglamentaciones. Quedan exceptuados de esta obligación los usos relacionados con el ejercicio del derecho previsto en el Artículo 15 de la presente Ley.

Artículo 32.- El uso de los recursos hídricos o sus cauces sólo podrá otorgarse mediante un permiso o una concesión. El permiso y la concesión serán los únicos títulos idóneos para el uso de los recursos hídricos regulados por esta Ley, así como sus cauces.

Por lo tanto, queda prohibida la utilización de los cauces hídricos y/o el vertido a estos sin contar con permiso o concesión.

La utilización de los recursos hídricos para la prestación de los servicios de agua potable y alcantarillado sanitario se regirá por las normas de la Ley Nº 1614/00 “GENERAL DEL MARCO REGULATORIO Y TARIFARIO DEL SERVICIO PUBLICO DE PROVISION DE AGUA POTABLE Y ALCANTARILLADO SANITARIO PARA LA REPUBLICA DEL PARAGUAY”.

Sólo podrá otorgarse concesiones y permisos para la prestación de los servicios de agua potable y alcantarillado sanitario en función de la disponibilidad del recurso determinado por el Balance Hídrico Nacional y el cupo que le asigne la autoridad de los recursos hídricos.

La utilización de las aguas para los fines previstos en el Artículo 15 de la presente Ley no estará sujeta a ningún permiso o concesión.

Artículo 33.- Los permisos y concesiones se emitirán tomando en consideración:

a) La disponibilidad y la demanda existente en la cuenca hidrográfica o subterránea en cuestión.

b) El caudal ambiental de la fuente de agua a ser utilizada, y la cantidad y la calidad del recurso hídrico disponible; deberán limitarse al volumen del recurso hídrico y a la fuente de agua para la cual se ha otorgado el permiso, atendiendo la permanencia del caudal ambiental y la capacidad de recarga de los acuíferos.

c) Seguridad de que no causarán contaminación o derroche de agua.

d) El orden de prioridad de uso y aprovechamiento previsto en la presente Ley.

e) El tipo de uso y aprovechamiento solicitado.

f) Los esfuerzos previos del solicitante de utilizar con suma eficiencia el agua que ya dispone y las necesidades reales de la ampliación de su uso.

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Artículo 34.- Para solicitar o modificar un derecho de permiso o una concesión de uso y aprovechamiento de recursos hídricos se deberá realizar el pedido ante la autoridad de los recursos hídricos.

Artículo 35.- Previo al otorgamiento de la Declaración de Impacto Ambiental emitida por la Secretaría del Ambiente (SEAM), la autoridad de los recursos hídricos emitirá un certificado de disponibilidad de recursos hídricos, en la calidad y la cantidad requerida por la actividad y en la zona de emplazamiento del proyecto.

Artículo 37.- Se podrá otorgar permiso de uso de los recursos hídricos para:

a) Pequeñas utilizaciones de agua.

b) Usos de carácter transitorio.

c) Vertidos de efluentes.

Las utilizaciones pequeñas o transitorias son las que no implican la derivación de agua por canales u otras obras fijas o las que no son superiores a lo que por vía reglamentaria determine la autoridad competente.

Artículo 38.- Los permisos para uso de los recursos hídricos estarán sujetos a las siguientes reglas básicas:

a) Deberán limitarse al volumen del recurso hídrico y a la fuente de agua para la cual se ha otorgado el permiso, atendiendo a la permanencia del caudal ambiental y la capacidad de recarga de los acuíferos.

b) La duración del permiso se determinará teniendo en cuenta la naturaleza de la inversión, el impacto sobre el recurso hídrico utilizado y la utilidad social del emprendimiento.

c) Por el otorgamiento del permiso se abonará un canon que será establecido sobre la base de la naturaleza de la inversión, el impacto sobre el recurso hídrico utilizado y la utilidad social del emprendimiento.

d) Son personales e intransferibles, salvo lo previsto en el Artículo 43 de la presente Ley.

e) La presente Ley y sus reglamentaciones, y a los términos y condiciones previstos en la respectiva resolución administrativa que lo otorgare.

Artículo 39.- El titular de un permiso adquiere un derecho precario de carácter público al uso del agua, aunque no el dominio ni ningún otro derecho de propiedad sobre las mismas.

Artículo 40.- El permiso es revocable. Su suspensión o revocación no dará lugar a indemnización alguna cuando fuere por causa justificada.

Artículo 41.- Los permisos se otorgarán a través de Resolución en un plazo de 180 (ciento ochenta) días, se reputará denegado el permiso que no obtuviese respuesta en dicho plazo. La Resolución será el título que otorgará el derecho de uso y aprovechamiento de las aguas y deberá anotarse en el Registro Nacional de Recursos Hídricos a cargo de la autoridad de los recursos hídricos.

Ley Nº 5211/14 “De Calidad del aire” CAPITULO I DISPOSICIONES GENERALES.

Artículo 1º Establece como objeto de la ley la protección de la calidad del aire y de la atmósfera, mediante la prevención y control de la emisión de contaminantes químicos y físicos al aire, para reducir el deterioro del ambiente y la salud de los seres vivos, a fin de mejorar su calidad de vida y garantizar la sustentabilidad del desarrollo.

Artículo 2º Establece la SEAM como autoridad de aplicación de la presente ley.

Artículo 3º Establece el ámbito de aplicación de la ley a todas aquellas fuentes fijas o móviles (industrias, maquinarias, vehículos) que puedan afectar o deteriorar la calidad del aire o de la atmosfera.

Artículo 4º Establece los 5 principios rectores de la Ley de la siguiente manera

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1. De prevención.

2. De precaución.

3. De corrección de la contaminación en la fuente misma.

4. De quien contamina responde compensando In natura e indemnizando.

5. De no agresión o de prohibición de retroceso ambiental.

Artículo 5º Establece las definiciones de los términos aplicados a los efectos de la Ley, entre ellos en los puntos:

7. Contaminación del aire o de la atmósfera: es la introducción antrópica directa o indirecta de sustancias en el aire o en la atmosfera que puedan tener efectos perjudiciales para la calidad del ambiente o para la salud de los seres vivos o; que puedan causar daños a los bienes materiales o deteriorar o perjudicar el disfrute u otras utilizaciones legítimas del ambiente.

8. Contaminante atmosférico: toda sustancia presente en la atmosfera que pueda tener efectos en la calidad del ambiente o en la salud de los seres vivos.

9. Contaminantes de vida corta: son agentes que con una vida relativamente corta en la atmosfera, de unos días a unas décadas, y que influyen en el calentamiento del clima.

11. Compuestos peligrosos del aire (CPA): compuestos susceptibles de causar daños a la salud de los seres vivos, cancerígenos y no cancerígenos, los cuales estarán determinados por las autoridades competentes y por lo dispuesto en este sentido por la OMS.

13. Fuentes Fijas: son todas aquellas instalaciones; equipos u otra tecnología utilizada en establecimientos de actividades productivas, industriales; de servicios u otras capaces de generar contaminación del aire o de la atmosfera, diseñadas para operar en un lugar determinado. No pierden su condición de tales aunque se hallen montadas sobre vehículo transportador, a efectos de facilitar su desplazamiento o puedan desplazarse por sí mismas.

14. Fuentes móviles: son todas aquellas que pueden desplazarse entre distintos puntos, mediante un elemento propulsor, capaces de generar contaminación del aire o la atmósfera.

17. Material particulado consiste en una compleja mezcla de partículas líquidas y sólidas de sustancias orgánicas e inorgánicas suspendidas en el aire, Las partículas se clasifican en función a su diámetro aerodinámico en PM10 (Partículas con diámetro aerodinámico inferior a 10 um) y PM2,5 (Partículas con diámetro aerodinámico inferior a 2,5 um) Estas últimas suponen mayor peligro porque, al inhalarlas, pueden alcanzar las zonas periféricas de los bronquiolos y alterar el intercambio pulmonar de gases.

20. Monóxido de carbono (CO): también denominado oxido de carbono, cuya fórmula química es CO, es un gas inodoro, incoloro, inflamable y altamente tóxico. Puede causar la muerte cuando se respira en niveles elevados. Se produce por la combustión incompleta de sustancias como gas, gasolina, keroseno, carbón petróleo, tabaco o madera.

CAPITULO II DE LA AUTORIDAD DE APLICACIÓN

Artículo 6º Deberes de la autoridad de aplicación.

Establece las obligaciones de la autoridad de aplicación en materia de control y monitoreo de las emisiones contaminantes, así como las atribuciones de regulación y sanción a los infractores. Establece también la obligación de desarrollar e implementar programas de educación ambiental u acciones necesarias para prevenir o evitar alteraciones a la salud por emisión de contaminantes.

Artículo 8º Dirección General del Aire (DGA).

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Crea la Dirección General del Aire, dependiente de la Secretaría del Ambiente, dependencia encargada de la aplicación y el control de la presente Ley.

Artículo 16º Normas para la contratación pública.

Establece que todos los organismos de la administración pública y entidades sujetas a legislación sobre contratación pública promoverán la aplicación de medidas de prevención y reducción de la contaminación atmosférica y del aire.

CAPITULO VIII INFRACCIONES Y SANCIONES.

Artículos 27, 28 29º Establece y tipifica las infracciones y las sanciones correspondientes a daños ocasionados a la calidad del aire y de la atmosfera.

Ley Nº 96/92 DE VIDA SILVESTRE. TITULO I

DE LAS DEFINICIONES, DISPOSICIONES GENERALES Y AUTORIDAD DE APLICACION

CAPITULO I. DE LAS DEFINICIONES

Artículo 1º.- A los efectos de esta Ley se entenderá por "Vida Silvestre a los individuos, sus partes y productos que pertenezcan a las especies de la flora y fauna silvestre que, temporal o permanentemente, habitan el territorio nacional" aun estando ellas manejadas por el hombre. La Autoridad de Aplicación publicará las listas de especies que serán excluidas del ámbito de regulación de la presente Ley

Artículo 2º.- A los fines de esta Ley se entenderá por fauna silvestre todos aquellos animales vertebrados e invertebrados que en forma aislada o conjunta, temporal o permanente, tienen al territorio nacional como área de distribución biogeográfica.

Artículo 3º.- A los fines de esta ley se entenderá por flora silvestre todos aquellos vegetales, superiores o inferiores que, temporal o permanentemente, tienen al territorio nacional como área de distribución biogeográfica.

CAPITULO II. DE LAS DISPOSICIONES GENERALES

Artículo 4º.- Se declara de interés social y de utilidad pública la protección, manejo y conservación de la Vida Silvestre del país, la que será regulada por esta Ley, así como su incorporación a la economía nacional. Todos los habitantes tienen el deber de proteger la vida silvestre de nuestro país.

Artículo 5º.- Todo proyecto de obra pública o privada, tales como desmonte, secado o drenaje de tierras inundables, modificaciones de cauce de río, construcciones de diques y embalses, introducciones de especies silvestres, que puedan causar transformaciones en el ambiente de la vida silvestre nativa, será consultado previamente a la Autoridad de Aplicación para determinar si tal proyecto necesita un estudio de Impacto Ambiental para la realización del mismo, de acuerdo con las reglamentaciones de esta Ley.

TITULO IV. DE LA FLORA SILVESTRE

CAPITULO I. DE LOS CRITERIOS PARA LA PROTECCION Y CONSERVACION DE LA FLORA

SILVESTRE

Artículo 24.- Para la protección y conservación de la flora silvestre serán considerados los siguientes criterios:

a) La preservación del hábitat natural de las especies;

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b) La protección de los procesos evolutivos de las especies y sus recursos genéticos;

c) La protección y conservación de las especies endémicas o amenazadas a fin de recuperar su estabilidad poblacional;

d) La restricción de su tráfico y comercialización;

e) La creación, desarrollo y fomento de las estaciones biológicas de rehabilitación y repoblamiento;

f) La concertación de acciones para propiciar la participación comunitaria;

g) La educación comunitaria dirigida a hacer conocer y apreciar la necesidad de la consecución de los objetivos de esta Ley;

h) La creación de estímulos para los propietarios de inmuebles que mantengan actividades de protección y conservación en áreas ecológicamente valiosas; e,

i) La restricción a los derechos de dominio privado, dentro del marco legal, cuando de su ejercicio se derivara un grave daño a la supervivencia de alguna especie protegida. La autoridad de aplicación deberá obligatoriamente incluir estos criterios en las reglamentaciones respectivas.

TITULO V. DE LA FAUNA SILVESTRE

CAPITULO I. DE LOS CRITERIOS PARA LA PROTECCION Y CONSERVACION DE LA FAUNA SILVESTRE

Artículo 34.- Para la protección y conservación de la fauna silvestre se tendrá en cuenta lo

establecido y aplicable en el artículo 27 de la presente Ley, y se adoptarán todas las medidas para

preservar las especies que se hallen en peligro de extinción o en proceso de disminución de su

población.

Artículo 35.- Se entenderá por caza, a los efectos de esta Ley toda acción de buscar o perseguir

animales con el fin de capturarlos o matarlos.

Artículo 36.- La caza de que se trata en esta Ley queda clasificada en:

a) Caza científica, la que se realiza con fines de investigación o educación, de sanitación o de

repoblamiento en criaderos y zoológicos;

b) Caza deportiva, la que se realiza ocasionalmente con fines competitivos o de recreación;

c) Caza de subsistencia, la que se realiza para satisfacer necesidades de alimentación propias y

del núcleo familiar y la que practican los indígenas de acuerdo a sus tradiciones y costumbres;

d) Caza comercial, la que se realiza con fines lucrativos; y,

e) Caza de control, la que se realiza con el propósito de regular la población de una especie

cuando así lo requieran circunstancias de orden social, económico o ecológico.

Artículo 37.- Prohíbese, a partir de la promulgación de la presente ley, la caza, transporte,

comercialización, exportación, importación y reexportación de todas las especies de la fauna

silvestre, así como sus piezas y/o productos derivados que no cuenten con la expresa

autorización de la Autoridad de Aplicación.

Artículo 38.- Prohíbese, a partir de la promulgación de la presente ley la tenencia y exhibición de

todas las especies de la fauna silvestre, así como sus piezas y/o productos derivados que no

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cuente con la expresa autorización de la Autoridad de Aplicación que sólo será otorgada de

conformidad con lo dispuesto en los convenios internacionales y en la presente ley.

TITULO VI. DE LOS DELITOS, INFRACCIONES Y SANCIONES

CAPITULO UNICO

Artículo 54.- Además de la violación a lo expresamente establecido en esta Ley o sus

reglamentaciones también constituirán infracciones:

a) La falsedad u ocultamiento de datos, informes o declaraciones que tengan por fin la

obtención de las autorizaciones, registros, licencias o permisos obtenidos;

b) La desnaturalización o adulteración de las autorizaciones, registros, licencias o permisos

obtenidos;

c) La negligencia en el cuidado de los individuos de especies de la vida silvestre por parte de

quienes se constituyeron en propietarios, tenedores, cuidadores o depositarios;

d) El abandono o desatención voluntaria y consciente de individuos de especies de la vida

silvestre después de apropiadas;

e) El empleo de técnicas de capturas crueles o susceptibles de provocar mortandad o

lesiones permanentes;

f) El empleo de sustancias peligrosas para la vida silvestre en la apropiación o traslado de

especies de la misma;

g) El empleo de medios de transporte o embalaje inapropiado para individuos vivos;

h) La introducción al país de especies o productos sin autorización; e,

i) Todos los actos u omisiones que aun no estando previstos en esta Ley tengan por

consecuencia previsible alterar el equilibrio ecológico o destruir las condiciones favorables de

la Vida Silvestre y su reproducción.

Ley Nº 1.100/97 “De prevención de la Polución Sonora”

El Artículo 2° establece la prohibición de causar ruidos molestos así como vibraciones en horarios que puedan afectar el reposo, la salud y los bienes de la población en todo el territorio de la Republica.

El Artículo 5º prohíbe el funcionamiento de maquinarias en ambientes laborales sin las debidas medidas para evitar la propagación de los ruidos que sobrepasen los límites establecidos.

El Artículo 9º limita os horarios laborales en ambientes industriales y los límites de ruidos admisibles como máximo para cada horario.

Ley Nº 836/80, “Código Sanitario”

TÍTULO II De la Salud del medio

CAPÍTULO I Del Saneamiento Ambiental – De la contaminación y polución. En el Artículo 66° se declara la prohibición de toda acción que deteriore el medio natural,

disminuyendo la calidad y tornándolo riesgoso para la salud.

En los Artículos 67° y 68° menciona que la autoridad que administra la ley determinará los límites de tolerancia para descarga de contaminantes y que promoverá programas para la prevención y control de la preservación del suelo, aguas y aquellos que deterioran la atmósfera.

En su Artículo 86° menciona que autorizará las acciones tendientes a la protección de la salubridad del medio laboral, riesgos de enfermedad, accidente o muerte.

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CAPÍTULO XIII De los ruidos, sonidos, vibraciones que puedan dañar la salud.

Artículo 128.: En los programas de planificación urbana, higiene industrial y regulaciones de tránsito se considerarán a los ruidos, sonidos y vibraciones, agentes de tensión para la salud.

Artículo 129.: El Ministerio arbitrará las medidas tendientes a prevenir, disminuir o eliminar las molestias públicas provenientes de ruidos, sonidos o vibraciones que puedan afectar la salud y el bienestar de la población, y a su control en coordinación con las autoridades competentes.

Artículo 130.: El Ministerio identificará y examinará las fuentes y formas prevalentes de ruidos, sonidos y vibraciones que afecten o puedan afectar a la salud debiendo establecer normas relativas a los límites tolerables de su exposición a ellos.

Ley Nº 1.160/97, “Código Penal” Contempla en el Capítulo “Hechos punibles contra las bases naturales de la vida humana”, diferentes actividades susceptibles de sanciones de pena privativa de libertad o multa.

Artículo 197: Establece penas para quien indebidamente produjera el ensuciamiento y alteración de las aguas vinculada con una actividad.

Artículo 198: Establece penas para quien indebidamente produjera la contaminación del aire vinculada con una actividad.

Artículo 199: Establece penas para quien indebidamente ensuciara o alterara el suelo mediante el derrame de sustancias nocivas para la conservación del mismo.

Artículo 200: Establece penas para quien indebidamente procesara o eliminara en forma inadecuada cualquier tipo de desechos.

Artículo 201: Establece penas por el ingresos de sustancias nocivas al país.

Artículo 203: Se refiere a los hechos punibles contra la seguridad de las personas frente a riesgos colectivos.

Artículo 205: Establece penas para quienes incumplan las disposiciones legales sobre la seguridad y la prevención de accidentes en lugares de trabajo.

Artículo 209: Establece penas por el uso de sustancias químicas no autorizadas.

LEY N° 3180/07, “De Minería”

CAPÍTULO II – Ámbito de aplicación de la Ley.

Artículo 4: Ámbito de Aplicación: La presente Ley de Minería norma las relaciones del Estado con las personas físicas y jurídicas, nacionales o extranjeras y las de estas entre sí, respecto de la obtención de derechos y de la ejecución de actividades mineras:

c) las sustancias pétreas, terrosas y calcáreas quedarán sujetas a las disposiciones del Título IV de la presente Ley y las Reglamentaciones.

Título IV - De la presente Ley y las reglamentaciones.

TÍTULO IV – Sustancias pétreas terrosas y calcáreas.

CAPÍTULO I- De las Sustancias pétreas terrosas y calcáreas.

Artículo 36: La actividad minera con relación a las sustancias pétreas, terrosas y calcáreas no está sujeta a concesión por Ley, pero sí al permiso, control y fiscalización por parte del Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones (MOPC) , conforme a lo establecido en la presente Ley y a la legislación ambiental vigente.

Corresponderá al Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones (MOPC) interpretar cuál es una sustancia, pétrea, terrosa o calcárea.

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TÍTULO XII – Disposiciones comunes transitorias y finales.

Artículo 70: Las explotaciones de sustancias pétreas, terrosas y calcáreas existentes antes de la vigencia de esta Ley deberán ser registradas en el Registro de Minas con carácter obligatorio y perentorio dentro del plazo de seis meses y cumplir con lo dispuesto en esta Ley y su reglamentación.

LEY N° 93/14, “De Minas”

Título 1. Del Dominio de las Minas

Artículo 3: “El Estado es el titular de todas las minas, excepción hecha de las de naturaleza calcárea, pétrea y terrosa y, en general, todas las que sirvan para materiales de construcción y ornamento”.

Ley Nº 1.183/85, “Código Civil” Contiene diversos artículos que hacen referencia a la relación del individuo con aspectos ambientales, particularmente en lo que hace relación con los derechos individuales y colectivos, la propiedad, etc.

Artículo 1.954: La Ley garantiza al propietario el derecho pleno y exclusivo de usar, gozar y disponer de sus bienes, dentro de los límites y con la observancia de las obligaciones establecidas en este Código, conforme con la función social y económica atribuida por la Constitución Nacional al Derecho de Propiedad.”

Artículo 2.000: Se refiere al uso nocivo de la propiedad y a la contaminación.

La Ley Orgánica Municipal Nº 3966/2010

Artículo 12: Funciones. Las municipalidades no estarán obligadas a la prestación de servicios que estén a cargo del Gobierno Central, mientras no sean transferidos los recursos de conformidad a los convenios de delegación de competencias, previstos en los Art. 16, 17 y 18.

Sin perjuicio de lo expresado en el párrafo anterior y de conformidad a las posibilidades presupuestarias, las municipalidades, en el ámbito de su territorio, tendrán las siguientes funciones:

4. En materia del ambiente.

a. La preservación, conservación, recomposición y mejoramiento de los recursos naturales significativos.

b. la regulación y fiscalización de estándares y patrones que garanticen la calidad ambiental del municipio;

7.1.4 DECRETOS LEYES.

Decreto Nº453/2013 y 954/2013 Por la cual se reglamenta la Ley N° 294/1993, “DE EVALUACIÓN DE IMPACTO AMBIENTAL" y su modificatoria, la Ley N° 345/1994, y se deroga el N° 14.281/1996.

Dado que el tipo de actividad desarrollada y las previstas a futuro se hallan comprendida dentro del Capítulo I, Art. 2º, en el inciso d), Numeral 1) Explotaciones que tengan un movimiento total de tierras y/o materiales pétreos superior a diez mil metros cúbicos, y/o cuando estas explotaciones se desarrollen a distancias de trescientos metros o menos de curso fluviales y/o en pendientes superiores a 10% o en las cercanías de comunidades indígenas” del Decreto N° 453/2013, Reglamentario de la Ley N° 294/93 “De Evaluación de Impacto Ambiental” se hace necesaria la realización de un Estudio de Impacto Ambiental Preliminar (EIAp) el cual es un instrumento de la Política Ambiental Nacional de carácter eminentemente preventivo y cuyo objetivo principal es fortalecer en la toma de decisión a la institución pública responsable de la gestión ambiental, así como de la firma privada responsable o involucrada en el proyecto propiamente dicho, de tal forma que la misma sea sustentable.

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Decreto Nº 18.831/86, “Normas de Protección del Medio Ambiente” El Artículo 3 Prescribe actos obligatorios y prohibiciones destinadas a proteger de manera genérica las fuentes y los cauces naturales y los cauces naturales de agua, declarando "bosques protectores" a la vegetación circundante de fuentes y cursos hídricos en un ancho de 100 m. en ambas márgenes.

El Artículo 4 Prohíbe el vertido de residuos sólidos y efluentes en los cauces y suelo circundante, y los desmontes con pendiente mayores a 15 % (Artículo 5).

El Artículo 11 obliga a los propietarios de tierra ubicadas en zonas forestales a conservar un mínimo de la superficie de los bosques naturales, o en su defecto, a reforestar el 5% de la superficie total. Responsabiliza al estado y a todos los habitantes del país de la protección de las cuencas hidrográficas, relacionadas con el curso de las aguas, sus cauces, sus riberas, los lagos sus lechos y plazas, y de flora, fauna y bosques existentes.

Decreto No 14.398/92 Reglamento General Técnico de Seguridad, Higiene y Medicina en el

trabajo: originado en el Ministerio de Justicia y Trabajo por el cual este organismo en sus atribuciones establece normas de higiene, seguridad y medicina del trabajo a ser cumplida en los locales de trabajo de toda la República.

Decreto No 17.723/97 por la que se ratifica el "Acuerdo Para la Facilitación del Transporte de Mercaderías Peligrosas de MERCOSUR.

Decreto N” 28.138/63, de fecha 10/04/63, que “Reglamenta el Artículo 3° - Título 1 de la Ley N° 93/14 de Minas”, En su Artículo 1º. Establece los materiales libres de explotación entre los cuales comprendidos en la Ley 93/14 de Minas, hallándose en el inciso a) Arcillas y arenas, material a ser extraído en el presente proyecto.

Decreto N° 11.202/13 “Por el cual se reglamenta parcialmente el artículo 11° de la Ley N° 3001/2006 de valoración y retribución de los servicios ambientales y se establece el mecanismo para avanzar en la reglamentación del artículo 8° de la misma”. Artículo. 8°.- “Dispóngase que, hasta el cumplimiento del Artículo 6° del presente Decreto serán consideradas como de “alto impacto ambiental” las siguientes obras y actividades: 1) Obras de alto impacto - construcción y ampliación de rutas nacionales; - construcción de represas hidroeléctricas, centrales térmicas o nucleares; - construcción de ductos en general (acueductos, gasoductos, oleoductos, mineraloductos o poliductos) a excepción de los conductos para aguas servidas y redes cloacales así como la provisión de agua potable; - instalación de líneas de transmisión de alta tensión - construcción de establecimientos portuarios, aeroportuarios o industriales cuyas inversiones Sean iguales o superiores a los dólares americanos cincuenta millones (USD 50.000.000. 2) Actividades de alto impacto ambiental - operación de hidroeléctricas o centrales térmicas o nucleares; - extracción de gas o petróleo; - extracción de minerales sólidos, superficiales o de profundidad y sus procesamientos - operación de refinerías de petróleo o sus derivados o industrias químicas o petroquímicas.-

7.1.5 RESOLUCIONES.

Resolución Nº 750/02 del MSP: Reglamento el manejo de los residuos sólidos peligrosos.

Artículo 11: Prohíbe la disposición, abandono o quema de desechos sólidos, cualquiera sea su procedencia a cielo abierto, en vías o áreas públicas, en lotes de terrenos públicos o privados, en cuerpos de aguas superficiales o en forma que afecte las aguas subterráneas.

Artículo 38: El manejo de basuras en lugares donde no exista servicio de aseo, estará a cargo de sus generadores, quienes deberán cumplir las disposiciones relacionadas con la protección de la salud ambiental y del medio ambiente.

Resolución SEAM Nº 50/06 de fecha 24 de enero del 2006.

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Por la que se establecen las normativas para la gestión de los recursos hídricos del Paraguay de acuerdo al Art. 25 de la Ley 1561/00 que crea el Sistema Nacional del Ambiente, el Consejo Nacional del Ambiente y la Secretaría del Ambiente.

7.1.6 NORMAS PARTICULARES MOPC.

Especificaciones técnicas ambientales generales (ETAGs) y Especificaciones técnicas ambientales particulares (ETAPs) para Obras Viales.

7.2 ASPECTO INSTITUCIONAL.

Las instituciones que guardan relación con el proyecto son las siguientes:

Secretaría del Ambiente (SEAM) – (Ley Nº 1.561/00 y su Decreto Reglamentario Nº 10.579) La citada Ley, contempla la creación del Sistema Nacional del Ambiente (SISNAM), el Consejo Nacional del Ambiente (CONAM) y la Secretaría del Ambiente (SEAM), la cual le confiere el carácter de Autoridad de Aplicación de la Ley Nº 294/93 de Evaluación de Impacto Ambiental y su Decreto Reglamentario 14281/96. La SEAM tiene por objeto la formulación, coordinación, ejecución y fiscalización de la política ambiental nacional. Tanto la gestión ambiental y el ordenamiento ambiental del territorio nacional están a cargo de esta institución.

Ministerio de Obras Públicas y Comunicaciones (MOPC) Es la institución licitante del proyecto de Pavimentación del Corredor Vial Bioceánico Tramo Loma Plata – Carmelo Peralta, del cual es integrante el componente de Áreas de préstamos de suelos de acuerdo a lo establecido en los documentos licitatorio y sus PBC. Es además el organismo encargado de realizar las aprobaciones de los planes de trabajo, así como la recepción de las obras ejecutadas y de velar por el buen desarrollo del Proyecto. Componen las siguientes dependencias con injerencia en el proyecto: Viceministerio de obras Públicas y Comunicaciones. Dirección de Gestión Socio Ambiental (DGSA) Dirección de Proyectos Estratégicos (DIPE) Instituto Nacional del Indígena (INDI) Entidad dependiente de la Presidencia de la República, encargada de velar por el cumplimiento de la Ley 904/81 la cual establece el “Estatuto de las Comunidades Indígenas”. Entre sus funciones principales sobresalen la de Mantener relaciones con entidades nacionales e internacionales, indigenistas, asesorías y hacer cumplir los convenios sobre la materia. Promover la formación técnico-profesional del indígena, especialmente para la producción agropecuaria, forestal y artesanal, y capacitarlo para la organización y administración de las comunidades Se encarga además de velar por el bienestar de las comunidades indígenas en todo el territorio nacional, así como coordinar acciones tendientes a evitar pérdidas de identidad cultural de los pueblos ancestrales. Ministerio de Justicia y Trabajo (MJT) Es la institución encargada de velar por el cumplimiento del Reglamento General Técnico de Seguridad, Medicina e Higiene en el Trabajo y del Código del Trabajo, modificada.

Ministerio de Hacienda (MH) Fiscaliza el sistema arancelario e impositivo que regula el funcionamiento contable de la firma, tanto de exportación como de importación y la comercialización interna.

Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social (MSP y BS) Entre sus funciones está la de organizar y administrar el servicio sanitario de la República, es la institución responsable de hacer cumplir las disposiciones del código sanitario y su reglamentación.

Servicio Nacional de Saneamiento Ambiental (SENASA) Creado por Ley Nº 369/72, institución dependiente del Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social. Es la encargada de administrar lo establecido en las Resolución Nº 750/02 sobre la disposición de los Residuos sólidos.

Gobernación de los Departamentos de Alto Paraguay, Presidente Hayes y Boquerón

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Por medio de su Secretaría de Medio Ambiente coordina los planes y programas de desarrollo rural y todo lo concerniente al del medio ambiente en el Departamento.

Municipalidad de Carmelo Peralta, La Victoria, Tte. 1º Irala Fernández y Loma Plata. Órganos de gobierno local, con autonomía política, administrativa y normativa. Tiene potestad y libre atribuciones en cuanto al desarrollo urbano, medio ambiente, educación, cultura, deporte, turismo, asistencia sanitaria y social, entre otros.

8 DESCRIPCIÓN DEL MEDIO AMBIENTE.

Como se ha indicado con anterioridad, el emprendimiento abarca una diversidad amplia de ambientes, partiendo desde el Cruce Loma Plata en un área rodeada por cuerpos de agua que conforman el denominado Estero Kurukau, en un ambiente bastante antropizado con movimiento constante de vehículos, maquinarias agrícolas y un desarrollo agropecuario de más de 7 décadas como lo constituyen las aldeas de las Colonias Menonitas en el Chaco Central Paraguayo. Posteriormente, a medida que se avanza con rumbo Este hacia la zona de Puerto Carmelo Peralta, la naturaleza de los ambientes observados van alternando entre formaciones propias del Chaco Seco, Lagunas Saladas y finalmente ya en las proximidades del Río Paraguay, las formaciones de Pantanal Chaqueño.

Se describen brevemente las condiciones naturales del área de emplazamiento del proyecto desde el punto de vista socio-ambiental.

8.1 MEDIO FISICO O ABIOTICO.

Se describen brevemente las características físico-naturales más resaltantes, como son el clima, la geología, la geomorfología, el relieve, la hidrografía y el suelo del área de estudio.

8.1.1 CLIMA.

El clima del área de estudio se presenta bastante homogéneo. Entre sus principales características se mencionan los siguientes:

Precipitación: se caracteriza por una media de 1200 mm/año, en su extremo más Oriental y de 900 mm/año en la Zona del Chaco Central; siendo los meses más secos junio, julio y agosto y los más lluviosos los meses de diciembre, enero y febrero.

Figura 3. Precipitación media anual (FDSChaco/USAID).

Las precipitaciones se caracterizan por su irregularidad:

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Irregularidad de carácter anual: los meses de mayor precipitación no siempre corresponden al verano propiamente dicho, las épocas relativas de sequía o lluvia pueden alargarse o acortarse.

Irregularidad de carácter local: se ha comprobado que se dan fuertes precipitaciones en algunos lugares mientras que en otros, distantes apenas 2 – 3 Km, no se registran precipitaciones.

Temperatura: la media anual se halla en torno a 25 ºC; los meses más cálidos van de octubre a marzo, mientras que los meses más frescos van de abril a setiembre.

Figura 4. Temperatura media anual (FDSChaco/USAID).

Evapotranspiración potencial: El déficit de humedad, caracteriza a los suelos, la vegetación, las actividades productivas y hábitos de vida de la población en la Región, siendo el valor promedio de entre 1.100 a 850 mm por año. Indudablemente que el valor de la evapotranspiración real debe ser necesariamente cercano al de la precipitación, con lo cual se deduce que existe un excedente hídrico, que luego se transforma en escorrentía superficial y presenta un aparente balance hídrico, sin embargo la distribución de las precipitaciones a lo largo del año se halla concentrada en los meses de primavera y verano, época en que prácticamente cae toda el agua que correspondería a un año.

Taxonómicamente, el régimen de humedad del área es definido como "USTIC" (con una clasificación tentativa caracterizada como TROPUSTIC), siendo el régimen de temperatura HYPERTH.

8.1.2 GEOLOGIA GEOMORFOLOGÍA Y RELIEVE.

El gran Chaco es una cuenca epicontinental que fue llenado en el transcurso del desarrollo histórico de la tierra con diferentes sedimentos. La capa más baja está compuesta por sedimentos marinos de más de 2.000 m. de espesor, depositadas durante el Silúrico y el Devónico, encima de los cuales siguen sedimentos continentales rojizos de 500 a 2.500 m. de espesor que se denomina Red Beds.(cama roja). Encima de estos Red Beds, se encuentran jóvenes piedras continentales semi o no compactadas del Neozoico, con un espesor de hasta 500 m. que representan el actual material base del suelo chaqueño.

El área de estudio está comprendida dentro de una planicie de deposición permanente de sedimentos transportados por agua, cuyo origen, edad y características son homogéneos.

El valle actual y cauces temporarios reciben continuamente sedimentos depositados por las aguas de las crecientes de ríos y arroyos. Esto indica que los sedimentos de las citadas posiciones son de edad reciente del cuaternario y se formaron después del periodo glacial por los efectos del agua y del viento, representando el actual material base del suelo. Estos sedimentos son relativamente uniforme a través

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de grandes extensiones de suelo y están formados por materiales de textura fina. Por las características de las deposiciones periódicas y en superficies relativamente planas, las estructuras de los materiales son predominantemente de forma laminar y en bloque.

La textura de los mismos varía desde franco arenoso, franco arcillo arenosa, franco arcillosa, franco arcillosa, arcillo arenosa, arcillosa, franco limosa, limosa y arcillo limosa. En las posiciones topográficas más altas, terrazas altas y albardones de paleocauces, dominan los sedimentos areno-limosa del tipo loes y limosa muy desagregado, con bajo tenor de arcilla y materia orgánica.

La zona paraguaya del gran chaco es una llanura sedimentaria plana, ubicada frente a los Andes, con poca caída desde el Noroeste hacia el Sudeste. El relieve puede ser designado como extremadamente plano, de tal manera que en la mayor parte del Chaco paraguayo faltan colinas u ondulaciones del terreno.

En épocas de lluvias, octubre – marzo, se registra un ligero escurrimiento del agua superficial mediante cauces naturales que periódicamente llevan agua en dirección este-sudeste. Debido al poco declive del Gran Chaco y el relieve regular, el agua de lluvia se junta en muchas partes en bajadas sedimentales con diámetros de varios kilómetros. La mayoría de estas acumulaciones de agua evaporan en el transcurso de la época seca, con lo cual las sales disueltas de los años anteriores, otra vez se concentran localmente.

El relieve general del área de estudio se caracteriza por suaves lomadas, con pequeña inclinación, no sobrepasando el 1 % y los puntos más elevados se sitúan en el punto de inicio, en el Cruce de Acceso a Loma Plata con una elevación de 127 msnm, descendiendo gradualmente a medida que se avanza en sentido Este, llegando a tan solo 78 msnm en las márgenes del Rio Paraguay al final del trazado propuesto.

8.1.3 HIDROGRAFIA E HIDROLOGIA.

La hidrografía de la región se halla marcadamente influenciada por las precipitaciones y formación ocasional de causes temporarios. Particularmente en el área de emplazamiento del proyecto se observa la existencia de cuerpos de aguas temporales compuestos por sabanas hidromórficas temporalmente inundados así como cauces temporarios y semipermanentes como el caso de los Riachos Kurupayty y más cercanamente a Carmelo Peralta, el Riacho San Carlos y el Riacho María el cual cruza el nuevo trazado tanto en sentido Norte Sur como Sur Norte al menos 7 veces antes de desembocar en el río Paraguay. Es importantes destacar que al momento de la realización de los trabajos de relevamiento de campo, no se contaba con escorrentía en todos los puntos de intersección del camino con el Riacho María, sin embargo se observaba en la mayor parte de ellos la permanencia de aguas estancadas, formando así un ambiente lentico temporal.

8.1.4 SUELOS.

La naturaleza de los suelos se caracteriza por un mosaico de asociaciones de unidades de suelos, cuya descripción general de las características física de las unidades identificadas en la propiedad se presenta a continuación:

8.1.4.1 LUVISOLES.

Estos suelos por lo general se encuentran asociado muy estrechamente con los Regosoles, Cambisoles y Solonetz. Se presenta también en las áreas de interfluvios relictuales, es decir en áreas relativamente plana, aunque con micro relieve ligeramente ondulado. En las posiciones topográficas ligeramente más elevadas de los interfluvios, se desarrolla este suelo, cuyas características diferencial con respecto a los Solonetz es que presenta alto contenido de sal a mayor profundidad en el perfil. La vegetación característica dominante es el bosque xerofítico con especies latifoliadas de porte medio a alto.

Presenta de moderado a fuerte desarrollo pedogenético, bien drenado, con alta capacidad de almacenamiento de agua en el perfil, desarrollados a partir de sedimentos loessicos, de textura fina, con dominancia de arcilla y limo, con secuencias de horizontes A – Bt1 – Bt2 – Bt3.

El color dominante del horizonte superficial varia de pardo grisáceo a pardo grisáceo oscuro, mientras en profundidad (horizonte B) el color dominante es el pardo amarillo grisáceo. La textura predominante es franco arcillo arenosa, en el horizonte superficial y franco arcillosa a arcillosa en los subsuperficiales; estructura de moderado desarrollo, de forma prismática y bloques angulares; consistencia ligeramente dura, friable a firme, pegajosa y plástica; moteados de sales blancas a 55 –

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60 cm. de profundidad, porosidad alta en los horizontes y con moderada a buena posibilidad de labranza.

El régimen hídrico de este suelo es el ústico, con sequía edafológica de 60 a 90 días en el año; y más de 120 días en forma alternativa. En época de creciente la saturación del perfil con agua es por periodo corto de tiempo. Todas estas características físicas permiten calificarlo como de buena aptitud para riego, pudiendo aplicar los diversos sistemas existentes.

Las limitaciones que deben considerarse al someter este suelo a la explotación agropecuaria, son las siguientes:

Riesgo moderado a la salinización con el uso intensivo, especialmente cuando se somete a

riego.

Riesgo moderado a fuerte de densificación de horizonte A y B.

Riesgo leve de deficiencia de nutriente como el boro, Zinc y hierro.

Riesgo moderado de deficiencia de oxígeno para las plantas.

8.1.4.2 CAMBISOLES.

Estos suelos se desarrollan por lo general en zonas de monte, en áreas topográficas de lomadas y en los albardones antiguos, asociados frecuentemente con los Luvisoles y Regosoles, en áreas localizadas. Por lo general a los 50 cm. de profundidad no tiene agua disponible durante más de 180 días, en la mayoría de los años, ni humedad más de 90 días consecutivos. Normalmente, estos suelos presentan horizontes de poco desarrollo pedogenético, con saturación de bases alta el denominado éutrico. Son profundos, moderadamente a bien drenado, por lo general con horizontes A- B - C.

Presenta evolución pedogenético y morfológica que responden, principalmente, a las condiciones de drenaje y clima de cada localidad. El color de los horizontes varia de pardo amarillento claro (seco) a pardo opaco (húmedo) en el A, y de pardo amarillento a pardo opaco en el horizonte B. La textura es franco arcillo arenosa a arcillo limosa; estructura moderada, media y pequeña, bloques sub angulares, en el horizonte A. Cuando mojado se vuelve jabonoso por la alta saturación de carbonato de calcio y/o sulfato. Su textura y estructura condicionan la permeabilidad e infiltración del agua en el perfil.

El horizonte B presenta una alta ganancia de arcilla, predominando la de textura arcillo limosa; estructura fuerte, grande, en bloques sub angulares y prismática; consistencia firme, dura, pegajosa y plástica; micro porosidad alta, lo que favorece el buen almacenamiento de agua en el perfil.

El régimen hídrico se puede calificar como ústico, la permeabilidad al agua es moderada a alta. Todas estas características físicas permiten calificar a este suelo como de buena aptitud para riego, pudiendo aplicar los diversos sistemas existentes.

Las limitaciones que deben considerar al someter este suelo a la explotación agropecuaria, son las siguientes:

Riesgo moderado a alto a la salinización.

Riesgo moderado a la densificación del horizonte A.

Deficiencia de oxígeno.

Permeabilidad moderada a lenta al agua de lluvia.

Riesgo ligero a moderado a sequía edafológica.

8.1.4.3 REGOSOLES.

Este suelo se desarrolla predominantemente en los campos altos. La fracción arena, de granulometría media, por lo general participa en alrededor de 68 %, la arcilla de 18 a 19 % y la fracción limosa bastante variable. Es parecido a los arenosoles, pero contiene más materia orgánica y nutriente, pero menos que los luvisoles y Cambisoles.

No presenta desarrollo pedogenético significativo porque está constituido de un manto de material suelto, generalmente arenoso en todo el perfil, pero de granos finos. En el área de estudio se

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manifiesta en varios sectores, cubierta con vegetación de gramíneas de diferentes especies y algunas manchas de especies herbáceas y arbóreas como aromita, tataré, para todo, algarrobo, etc.

Es profundo y se presenta en forma de camadas superpuestas de sedimentos no estructurados o de manera incipiente y no consolidados; por lo general sin consistencia; de color marrón claro, dominando el matiz 7,5 a 10 YR de la notación Munsell; bien aireado; permeable y buena capacidad de almacenaje de agua, como consecuencia de su grano fino. Por lo general, de reacción ácida (pH 5,8 – 6,8), alta saturación en bases y una fertilidad aceptable.

La micro topografía es suavemente ondulada, razón por la cual estos suelos están asociados muy estrechamente con el Cambisól.

Las limitaciones que se deben considerar en este suelo son:

Textura muy liviana en todo el perfil.

Capacidad de almacenamiento de agua es aceptable a buena.

Riesgo ligero de sequía edafológico.

Baja capacidad de riego.

Baja retención de nutriente para las plantas.

Riesgo fuerte de erosión eólica.

8.1.4.4 SOLONETZ.

Son suelos que poseen alto contenido de sodio intercambiable y presenta por lo general un horizonte argilico con 15 % o más de sodio intercambiable, que lo transforma en un horizonte nátrico, con secuencias de horizontes, por lo general A – Bt1 – Bt2 – Bt3 – C . Conforme a la topografía y otros aspectos, se determinaron tres tipos de Solonetz, el háplico, el estágnico y el gleico.

Los dos primeros nombrados se desarrollan por lo general en las áreas de lomadas y media lomadas y el Solonetz gleico en las áreas de cauces húmedas, vale decir, en zonas más bajas que los anteriores.

El háplico y el estágnico tienen el horizonte superficial de color pardo amarillo grisáceo; de textura franco arcillo arenosa; de estructura moderada a fuerte, grande y media de forma en bloques subangulares; consistencia firme dura, pegajosa y plástica. El horizonte B tiende a un color anaranjado amarillento; de textura franco arcillosa a arcillo limosa; de estructura fuerte, grande y de forma en bloque subangulares. Poseen drenaje interno lento a moderado y alta capacidad de almacenamiento de agua.

El Solonetz gleico, que se desarrolla en las zonas más bajas que los anteriores, tienen el horizonte B textural con distintos grados de procesos de gleysación, resultantes de hidromorfismo, en épocas de lluvias intensas

En estas posiciones topográficas permanece agua por más tiempo, debido a la fisiografía y alto contenido de material arcilloso que le transmite alta capacidad de retención de agua. Presenta microrrelieve irregulares o tipo gilgai (pequeñas ondulaciones) debido a la alta expansibilidad de los materiales.

La morfología de este suelo, se caracteriza por presentar las siguientes secuencias de horizontes: A, color pardo grisáceo oscuro , en húmedo ; de textura franco limosa a franco arcillosa; estructura moderada a fuerte, bloques angulares y prismáticas ; consistencia firme, dura, pegajosa y plástica; B textural, gleyzado y con sal; color pardo grisáceo, con moteados gris amarillento; textura franco arcillosa a arcillosa; estructura fuerte, grande, bloques angulares, prismática y columnar; muy pegajosa y muy plástica; densidad aparente alta , generalmente mayor de 1,6 g / cm 3 .

Entre las características químicas resaltantes se debe considerar la reacción alcalina desde 40 – 50 cm. de profundidad, alcanzando por lo general un pH superior a 7.5, con contenido de sal de calcio elevado, posiblemente cloruro y sulfato.

La sal normalmente aparece en forma de moteados blanquecinos y amarillos naranjos en todo el perfil. También presentan moteados de sales de magnesio de color pardo negruzco en forma de nódulos o precipitados esféricos concéntricos.

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El exceso de sales de sodio, de calcio y magnesio es común en estos suelos y el lavado se vuelve difícil, porque la textura es arcillosa y la densidad es alta en todos los horizontes del perfil.

Las limitaciones que pueden presentar estos suelos son:

Riesgo moderado de exceso de agua en el perfil, en periodos de crecientes pluvial (háplico) y

fuerte, en zona de Solonetz gleico.

Riesgo fuerte de exceso de sal en el perfil.

Densificación elevada de los horizontes.

Alto contenido de sodio que puede ocasionar toxicidad a las plantas sensibles y semi

sensibles.

Riesgo fuerte de deficiencia de nutrieres como Boro, Hierro y Zinc en el perfil.

Riesgo moderado de deficiencia de oxígeno para las plantas.

8.1.4.5 GLEYSOLES.

Estos suelos se desarrollan sobre materiales no consolidados, excluyendo los depósitos aluviales recientes, que presentan propiedades hidromórficos dentro de los 50 cm. desde la superficie. No admite horizontes diagnósticos distintos a un A, un hístico, un horizonte cámbico, un cálcico o un gipsico.

Constituyen los lugares de acumulación de agua en las épocas o períodos lluviosos.

Dentro de las características pedológicas más resaltantes es que presenta un porcentaje elevado de arcilla (mayor de 30 %) hasta una profundidad de 50 cm. o más. Igualmente presentan fisuras con un ancho superior a los 1 cm., con una estructura eminentemente en bloques angulares a prismáticas.

Presenta por lo general acumulación de materia orgánica en el horizonte superficial, por las condiciones de mala aireación del suelo.

La capa o napa de agua se encuentra a poca profundidad (menos de 1 metro), lo cual condiciona las características físicas, químicas y biológicas del perfil.

Presenta un régimen hídrico údico – aquico, especialmente, en épocas de creciente pluvial, el exceso de agua en el perfil se prolonga por mucho tiempo y crea condiciones de hidromorfismo, ocasionando moteados de color gris anaranjado en los horizontes.

Las limitaciones que se deben considerar para someter este suelo a usos intensivos son los siguientes:

Riesgo moderado a fuerte de exceso de agua en el perfil durante época de alta pluviosidad.

Riesgo moderado a fuerte de densificación en los horizontes A y B.

Lenta permeabilidad al agua y la conductividad hidráulica baja.

Riesgo moderada de deficiencia de oxígeno para las plantas

8.1.4.6 VERTISOLES.

Es un suelo mineral que se caracteriza por su elevado contenido de arcilla expandible, un 30 % o más en todo el perfil y como mínimo un espesor de 50 cm. Las arcillas son predominantemente esmectiticas, generalmente se trata de montmorillonita, por lo que al secarse desarrollan grietas verticales anchas y profundas, que aparecen durante algún período del año. Por lo general es de color gris oscuro, tendiendo hacia el negro; de textura arcillosa; con slikensides abundantes y continuos; agregados estructurales paralelepípedos o en forma de cuña.

Tiene un grado de saturación de bases como mínimo de 50 %, por lo menos en una profundidad comprendida entre 25 a 50 cm., a partir de la superficie. Posee elevado porcentaje de saturación de bases. Por lo general se desarrolla en las posiciones topográficas planas y en depresiones de los interfluvios relictuales.

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Las limitaciones que se deben considerar para someter este suelo a uso agropecuario, son los siguientes:

Riesgo de exceso de agua en el perfil durante época de alta pluviosidad.

Permeabilidad lenta al agua de lluvia.

Riesgo moderado a fuerte de densificación.

Riesgo moderado a fuerte a la salinización.

Riesgo moderado a fuerte de deficiencia de oxígeno para las plantas.

Riesgo fuerte de deficiencia de nutriente como Boro, Hierro y Zinc en el perfil.

8.1.4.7 SOLONCHAKS.

Esta unidad de suelo se desarrolla en las posiciones topográficas más bajas del área de estudio, conocidas como raleras o paleocauces colmatados y áreas lacustres o deprimidas. Generalmente son sinuosas e irregulares, sirviendo de escapes para la escorrentía de los repuntes y desbordes de agua de lluvia. Estos paleocauces se constituyen como verdaderos valles fluviales, porque presentan un curso de agua en el interior de la ralera. En estos cursos de agua se presentan bosques en galería de porte bajo y albardones con suelos poco desarrollados. Presentan drenaje lento, textura arcillo limosa a arcillosa; estructura fuerte, grande y media, prismática y columnar; consistencia firme, dura muy pegajosa y muy plástica; densidad aparente alta, por lo general mayor a 1,7 gr. / cc lo que a su vez le transmite baja aireación y percolación imperfecta de agua al perfil.

Presentan un régimen hídrico údico – aquico, especialmente en época de creciente pluvial. El exceso de agua en el perfil se prolonga por varios meses y crea condiciones de hidromorfismo, ocasionando moteados de color anaranjado los horizontes. La capacidad de almacenamiento de agua en estos suelos es alta, sin embargo la permeabilidad es lenta y la conductividad hídrica, es baja.

Las limitaciones que deben considerarse al someter este suelo a explotación pecuaria, son las siguientes:

Riesgo moderado a fuerte a la densificación del horizonte A.

Riesgo fuerte de exceso de agua en el perfil, en periodo de lluvias intensas.

Lenta permeabilidad al agua y la conductividad hidráulica baja.

Riesgo fuerte de salinización en el perfil.

Riesgo fuerte de deficiencia de oxígeno para las plantas.

8.1.5 ESTUDIOS GEOTÉCNICOS.

Comprende la descripción de los estudios geotécnicos realizados para el diseño de obras básicas y de estructuras de pavimentos para el área del Proyecto de donde serán extraídos los materiales para la conformación del terraplén.

8.1.5.1 ESTUDIOS REALIZADOS.

La metodología de estudios geotécnicos se realiza de acuerdo a lo establecido en la Normativa del Manual de Carreteras. El objetivo de estos estudios es la determinación de las características y aptitudes de los suelos y materias a utilizar en el proyecto además de la verificación de los estudios antecedentes.

8.1.5.2 SUELOS DE LA TRAZA – PERFIL EDAOLOGICO.

El perfil edafológico se determinó a través de cateos cada 10 km. Adicionándose sondeos intermedios cada aproximadamente 2 km.

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Las perforaciones se realizaron a lo largo del eje existente, con una profundidad promedio de 2,50 m a 3,50 m. Con los materiales extraídos de los sondeos se realizan los siguientes ensayos:

Granulometría,

Límite Líquido y Límite Plástico,

Clasificación HRB (Highway Research Board),

Análisis de Dispersividad

8.1.5.3 RESULTADOS DE LABORATORIO.

En base a los resultados del análisis de laboratorio de materiales obtenidos y registrados para cada progresiva cateada y muestreada, se ha elaborado un plano general de composición porcentual de existencia de suelos para toda la traza del proyecto. Los resultados se hallan tabulados en el ANEXO y la localización geográfica se presenta a continuación.

Figura 5. Tipología de suelos presentes en la traza (Memoria del Proyecto).

8.2 MEDIO BIOTICO.

8.2.1 CONTEXTO DE BIOMAS Y ECOREGIONAL.

La Región Occidental o chaco, representa el 61% del territorio nacional, con una superficie total de 246.925 Km. Posee una elevación promedio de 130 m sobre el nivel del mar, y una máxima altura de 300 m. Se constituye mayoritariamente en una llanura plana, de formación aluvional con leve declive desde los contra frentes andinos. Su pendiente, a lo largo de 550 km es de solo el 1% desde su punto más septentrional hacia el río Paraguay, conteniendo llanuras aisladas que no pertenecen a ningún sistema como el Olimpo, Confuso o Galván, entre otros, en la zona del Rio Paraguay. Geológicamente hablando su formación es completamente del Terciario, con pocas excepciones, y edades geológicas relativamente recientes de entre dos y 65 millones de años. (Salas, D. et all, 2007).

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El inicio del trazado se sitúa en el denominado Bioma 11 Chaco Central, el cual comprende 22.500 km² de superficie. Se caracteriza por una extensa red de cauces colmatados de arenas fluviales, cubiertos por pastizales y sabanas. En este bioma predomina el quebrachal blanco, el colorado y el palosantal. Se observan extensas áreas de cultivos y pasturas implantadas.

Debido al clima semiárido y la intensa actividad agrícola, pecuaria y pesquera del hombre, el riesgo de desertización es alto. Los sitios de interés de la zona son. Boquerón, Isla Po’i, Platanillo, Corrales, Toledo y Camacho. Los ayoreos, los lenguas, los chiriguanos y los nivaclés son las comunidades indígenas que habitan el Chaco Central.

A través del Bioma 11, el trazado recorre una extensión total de 85 Km. de manera alternada, siendo el primer tramo de 28 Km., pasando posteriormente al Bioma 3 Laguna Salada, tramo que recorre 10 Km dentro del mencionado Bioma, pasando luego nuevamente al Bioma 11 Chaco Central, el Bioma 3 Laguna Salada, el cual comprende una superficie de 9.925 km². Se extiende en el sur del Chaco central, al norte del río Verde. Presenta planicies subhúmedas a húmedas con derrames aluviales y lagunas salubres. Características:

Formaciones vegetales: En orden de magnitud decreciente: quebrachales de quebracho

blanco y samuhú en las áreas de mayor altitud y ambiente seco; quebrachales de quebracho

colorado en bajas y de suficiente humedad; palmares de karanda’y en áreas húmedas y

hacia el suroeste; y palosantal-labonal en el extremo oriental.

Áreas faunística: Localizada al norte del curso medio del río Montelindo y cuenca alta de los

ríos Siete Puntas y Verde.

Riesgo de desertización: Bajo, causado por la acción del hombre, en especial por las

actividades pecuarias que desarrolla.

Áreas protegidas: Parque Nacional Laguna Ganso.

Otros sitios de interés: Juan de Zalazar, Rojas Silva y Coronel Martínez.

Comunidades indígenas: Se hallan presentes etnias de los Sanapaná, Angaité y Lengua.

El segundo tramo a través del Bioma 11, recorre 57 Km. para posteriormente reingresar al Bioma 3 Laguna Salada, recorriendo esta vez una extensión de 14,7 Km. para posteriormente ingresar al Bioma 4 Punta Riel, a través del cual se construirán 99 km. de pavimento. El Bioma 4 Punta Riel, comprende 22.500 km², en una amplia zona deprimida, con numerosas lagunas y pantanos, especialmente en el norte, con alternancia de bosques y pajonales. Sus características más resaltantes son:

Formaciones vegetales: En orden decreciente de ocupación: quebrachales de quebracho

colorado, palmares de karanda’y’ y quebrachal de quebracho blanco y samuhú, palosantal-

laboral y bosques en galería.

Áreas faunísticas: No se conocen áreas especiales.

Riesgo de desertización: Bajo en la mayor parte, y alto en el extremo oeste, ya que se

observa una actividad forestal que en época reciente fue bastante intensa.

Áreas protegidas: Reserva Privada Laguna Rey y Reserva Ecológica Riacho Yacaré.

Sitios de interés: Fortín Rojas Silva y Coronel Martínez.

Comunidades Indígenas: Guaná, toba, sanapaná, ayoreo, lengua y angaité.

Poco antes de llegar al puesto de control del Km 65, se ingresa al Bioma 1 Llanura de inundación del Río Paraguay, a través del cual se recorre una extensión total de 69 Km. hasta Carmelo Peralta, siendo este el tramo final del proyecto, El bioma 11 Llanura de inundación del Río Paraguay se extiende a lo largo de 5.500 km² en la margen derecha del río Paraguay, el cual tiene alto caudal medio y todos los años presenta inundaciones sostenidas en este bioma. Sus características se resumen en los siguientes puntos:

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Formaciones vegetales: Se hallan adaptadas a largos períodos de inundación. Predomina el

matorral de inundación, con pajonales, palmares y lagunas.

Área faunística: Se halla concentrada hacia el norte, en la margen derecha del río Negro.

Riesgo de desertización: No posee.

Áreas protegidas: No existen aún áreas protegidas.

Sitios de valor histórico–cultural: Puerto La Victoria, Peña Hermosa, Fuerte Olimpo, Puerto

Pinasco y Bahía Negra.

Comunidades indígenas: Habitan este bioma nueve de las trece etnias chaqueñas:

Chamacocos, Ayoreo, Guana, Toba, Sanapaná, Angaité, Lengua, Toba – Lengua y Maca.

(SSERNMA, 1992)

En el año 2013, la SEAM define las Ecorregiones del Paraguay, determinando que la zona de estudio se extiende por las Ecorregión Chaco seco y Pantanal, recorriendo esta primera Ecorregión sobre una extensión cercana a los 90 Km., para posteriormente recorrer los restantes 186 Km. por la Ecorregión Pantanal. Se describen seguidamente las características más resaltantes de las Ecorregiones Pantanal y Chaco Seco.

8.2.1.1 ECORREGION PANTANAL.

Se localiza en el Este del territorio Chaqueño, sobre la costa y litoral del río Paraguay, al Norte de Itapucumí, ocupa una superficie de 42.023,10 km²

Características físicas: gran parte de los suelos de esta ecorregión corresponden a los transicionales entre los más compactos, duros y estructurados del Chaco central, Oeste y Sureste y los fluvisoles de la costa del río Paraguay y arenosoles provenientes del Norte y Oeste de la planicie chaqueña y las especies que conforman sus formaciones vegetales, responden a dicha transición, apareciendo especies provenientes del Chaco seco, de los quebrachales del Este y la Mesopotamia Paraguay-Pilcomayo e inclusive de la región Oriental. En apariencia, esta transición penetra hasta unos 300 km hacia el Oeste, aproximadamente.

Clima: se caracteriza por una precipitación promedio entre 1300/1400 mm sobre la costa del río Paraguay, la que va decreciendo conforme se avanza al Oeste, hasta unos 800 mm/año, dando lugar a una mayor xeroficidad del paisaje; su temperatura promedio es la más alta del país con 26 °C.

Hidrología: una de las características fundamentales de esta ecorregión, así como la del Chaco húmedo en parte, es el desarrollo y la influencia del pulso del agua (subidas y bajadas del río Paraguay) afectando sobremanera las partes más bajas y los barrancos no muy pronunciados, sobre la biodiversidad instalada en el área de influencia.

Se la puede sub-dividir a esta ecorregión en “zonas” tales como:

La zona del Pantanal propiamente dicha, b) la zona lagunar y c) la zona de bosques y sabanas hidromórficas.

a) Zona del Pantanal propiamente dicha

Corresponde al área del encuentro entre el río Negro y su desembocadura en el río Paraguay; en esta zona se destacan:

La vegetación acuática de ambientes mixtos : se las encuentra en las áreas más deprimidas, ligadas a la presencia de los palmares de Copernicia alba, los que permanecen inundados por un tiempo bastante largo debido a las características hidrológicas del río Paraguay aguas arriba, lo que producen “ambientes mixtos” muy peculiares debido a las fluctuaciones del pulso del agua.

Los Cerrados: esta formación proviene desde el Nor-Oeste, que ya fuera descripta más arriba, en la Ecorregión Cerrado, probablemente con algunas variantes, y en donde aparecen: Sterculia striata, Magonia pubescens, Zanthoxylum pterota, Heteranthera (Tabebuia) aurea, Gibourtia chodatiana, Taccarum weddelianum, Sida tuberculata, entre otras.

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Los “embalsados” que se forman debido a la permanencia más prolongada del agua en esta porción del río Paraguay; estos corresponden a diversos estadios de vegetación acuática, pudiendo estar compuesto por un conjunto monotípico de representantes como: Eichhornia crassipes, E. azurea, Pacourina edulis, Paspalum repens o ya más evolucionados, con un sustrato importante bajo las aguas que puedan contener a Copernicia alba, entre otras.

Los bosques de ribera: en los casos con ambientes menos disturbados aparecen con mucha variabilidad, dependiendo de los tipos de suelos, (albardones arenosos), costa directa sobre el río o barrancos más altos, sobre suelos del tipo fluvisoles, los que varían a medidas que se ingresa al continente, desde la costa; las especies que aparecen, tienen relación directa con el sustrato. Aparecen en general Triplaris guaranitrica, Vochysia tucanorum, Pouteria glomerata, Mimosa pellita, Albizia inundata, Vitex megapotamica, entre otras.

b) Zona lagunar

Constituye el área de las lagunas interiores, en general saladas, con un tenor variable de sal, dependiendo de las lluvias, abarcando a unos 150 km desde la costa del río Paraguay; los suelos circundantes a las lagunas constituyen los solonetz/solonchaks, dependiendo del contenido de arcillas y sal, PROYECTO SISTEMA AMBIENTAL DEL CHACO (1992-97). Se incluye en esta zona a las lagunas: Imakata, General Díaz, Morocha, Riart, Placenta, entre otras y con la vegetación típica de áreas saladas y salobres, tales como: Cyclolepis genistoides, Maytenus vitis-idaea, Heterostachys ritteriana, Sarcocornia perennis, Tillandsia merelei, portulaca cryptopetala, Talinum sp, Trihtrinax schyzophylla, entre otras.

c) Zona de bosques y sabanas hidromórficas

Los bosques y las sabanas hidromórficas acompañan al río Paraguay a lo largo de su extensión más al Sur, alternando con depresiones del terreno en donde se desarrollan los humedales temporarios o permanentes de aguas lénticas.; la especie dominante es Copernicia alba, acompañada de un rico estrato herbáceo. Se desarrollan sobre suelos muy estructurados, arcillosos, muy duros en seco e impermeables, del tipo planosoles, PROYECTO SISTEMA AMBIENTAL DEL CHACO (1992-97).

Bosques transicionales del litoral del Chaco

Se desarrollan sobre los suelos en transición, medianamente estructurados por el contenido de arcillas no tan elevado, del tipo cambisoles, PROYECTO SISTEMA AMBIENTAL DEL CHACO (1992-97). Son formaciones semi caducifolias con la presencia de especies que se encuentran sobre albardones de suelo arenoso, sobre suelos anegables por lluvias por el contenido variable de arcillas o sobre suelos inundables por el desborde del río Paraguay y riachos aledaños. Aparecen: Vochysia tucanorum, Androanthus heptaphyllius, H. impetiginosus, Diatenopterix sorbifolia, Caesalpinia paraguariensis, Schinopsis balansae, Pseudobombax tomentossum, Enterolobium contortisiliquum, Astronium urundeuva, entre otras.

La vegetación de las depresiones (esteros)

Las depresiones con suelo arcilloso en general están con aguas permanentes o temporarias; dependiendo de la profundidad, superficie y movimiento del agua, se instalan tipos diferentes de vegetación conformando consorcios puros o casi puros con Pistia stratiotes, Eichhornia crassipes, E. azurea, Hymenachne amplexicaulis, Alternanthera philoxeroides o Pontederia rotundifolia, en algunos casos o rizomatozas como Eleocharis elegans, Thalia geniculata, Th. multiflora, Schoenoplectus californicus, acompañada de otras propias de dichos ambientes, como: Ricciocarpus natans, Salvinia sp, Azolla filiculoides, Victoria cruziana, Pistia stratiotes, Nymphaea amazonum, N. alba, Rhynchospora corymbosa, Luzula peruviana, Pacourina edulis, Polygonum punctatum, P. hidropiperoides, entre otras.

Fauna: así como en el Cerrado, también el Pantanal es una ecorregión donde aparecen especies con distribuciones más norteñas, y en este caso favorecidos por los ambientes húmedos de la cuenca del río Paraguay. Ejemplos de ello tenemos a especies que si bien son o fueron comunes, hoy día encuentran su hábitat y sus mejores poblaciones en esta ecorregión como el ciervo de los pantanos (Blastocerus dichotomus) y la nutria gigante o arira’i (Pteronura brasiliensis). En reptiles se da con la iguana (Iguana iguana) y el viborón o teju jakare (Dracaena paraguayensis) especies muy asociadas a esta Ecorregión.

Varias especies de aves tienen distribuciones restringidas principalmente al el Pantanal propiamente dicho como: añapero faja blanca (Nyctiprogne leucopyga), albañil (Furnarius leucopus), pijuí grillo

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(Synallaxis hypospodia) curutié de río (Cranioleuca vulpina), y sangre de toro (Ramphocelus carbo), mientras otras son más ampliamente distribuidas en la ecorregión, como la garza real (Pilherodius pileatus), pijuí espinoso (Synallaxis albilora) y cacholote colorado (Pseudoseisura unirufa). Otras especies que si bien son típicas de la ecorregión del Pantanal también son compartidas con el Cerrado, como el mainumby jetapá (Campylopterus macrourus), batará del pantanal (Cercomacra melanaria), batará espalda blanca (Pyryglena leuconota), mosqueta frente rojiza (Poecilottriccus latirostris) y ratona pecho ocre (Cantorchilus guarayanus).

Una particularidad de la región se corresponde a especies de amplia distribución, como el jaguareté (Panthera onca) que en esta región presenta su forma de mayor tamaño (superando incluso los 120 kg). Algunos autores asignan esta forma a la subespecie P. onca palustris, sin embargo se encuentra en discusión. Otra particularidad representan: a) sitio de paso de especies migratorias Neárticas, como el charlatán (Dolichonyx oryzivorus) y el Tryngites subruficollis; b) grandes concentraciones de aves acuáticas, en especial mbigua, cigüeñas y garzas; y c) notable abundancia y poblaciones de jakare hu (Caiman yacare).

En relación a los peces merece un capítulo aparte. Estudios de abundancia y diversidad de peces en la cuenca alta y baja del rio muestran que existen al menos 136 especies en el rio Paraguay (AquaRAP). Estos sitios presentan una elevada abundancia de grupos como Characiformes, Siluriformes y Perciformes. Se mencionan también algunas especies como las pirañas (Serrasalmus spp.) incluyendo especies de valor comercial como Lepidosiren paradoxa, Symbranchus marmoratus. En la zona se pueden encontrar especies de peces anuales como (Rivulus sp.). Se menciona al género Piabarchus como genero restricto a la cuenca del rio Paraguay, y presentan algunas especies migratorias como Salminus, Brycon, y Prochilodus.

8.2.1.2 ECORREGION CHACO SECO.

Se sitúa en el centro de la región chaqueña y colindante con las demás ecorregiones; se extiende al Oeste hacia el área de los paleocauces recientes y hacia el Este, en la zona de las lagunas y riachos salados; hacia el Norte, incluye el área de las serranías León y demás complejo. Ocupa una superficie de 127.211,60 Km².

Clima: presenta un gradiente de precipitaciones con Isoyetas de 800 mm/año al este, máxima precipitación anual, hasta unos 600 mm/año hacia el oeste en su límite con los Médanos. Su clima es extremo, con precipitaciones concentradas en el verano y temperaturas extremas, con máximas absolutas cercanas a los 48 °C y mínimas de -5 °C en el invierno seco. Predominan los vientos del sur en invierno y norte en el resto del año.

Características físicas: constituye la parte más plana, a pesar de la suave inclinación, pero también a las serranías, llegando a más de 700 m.s.n.m. en Cabrera y más de 600 m.s.n.m. en León, con afloramientos rocosos con incrustaciones calcáreas; los suelos son muy variables, dependiendo del contenido de arcillas o no, lo que incide directamente sobre su vegetación.

Vegetación y flora: La gran unidad responde a:

Bosque semi caducifolio xerofítico.

Se trata de un bosque abierto, variable dependiendo de los suelos y con las siguientes especies: Ceiba insignis, Schinopsis quebracho-colorado, Prosopis alba, P. nigra, Ruprechtia triflora, Quiabentia pflanzii, Ziziphus mistol, Ximenia americana, entre otras.

Irrumpen en la gran unidad los paleocauces más antiguos con las sabanas con espartillo o “espartillares”, el “matorral de saladar” o “saladares y los paleocauces más recientes o “peladares”, cada uno de ellos con sus paisajes característicos. Una segunda intrusión es la de los cerros como León y Cabrera, los cerros tabulares, con una vegetación rupestre sobre las laderas y de cerrado sobre la cima de sus mesetas.

Fauna: entre los mamíferos el Chaco Seco se destaca por la gran abundancia de mamíferos grandes, aunque casi todas ellas compartidas con otras ecorregiones. Las dos especies más representativas comprenden el tagua (Catagonus wagneri) y el tatu bolita (Tolypeutes matacus). En relación a las aves, la ecorregión se caracteriza por la presencia de al menos 16 especies endémicas al chaco: el ynambu sîsî o perdiz de monte (Nothoprocta cinerascens), el elegante ynambu apiratî o copetona (Eudromia formosa), la bullanguera jaku karaguata o charata (Ortalis canicollis), la sarîa hû o saría patas negras (Chunga burmeisteri), el suinda chaco o lechuza chaqueña (Strix chacoensis)

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restringida principalmente al chaco seco, el ypekû akâ pytâ o carpintero lomo blanco (Campephilus leucopogon), el arapasu guasu o chinchero grande (Drymornis bridgesii), el arapasu ñu o trepador gigante (Xiphocolaptes major), la bandurrita chaqueña (Tarphonomus certhioides), el ogaraity chaco u hornero copetón (Furnarius cristatus), y el gallito de collar (Melanopareia maximiliani). Entre las especies más resaltantes es el raro ypekû hû o carpintero negro (Dryocopus schulzi), especie de preocupación para la conservación a nivel global, y la única especie endémica de ave del Paraguay, el ynambu’i chaqueña (Nothura chacoensis), característica del Chaco Central. Además es común observar al parakáu o loro hablador (Amazona aestiva).

Las lagunas saladas del Chaco Central se caracterizan por la gran cantidad de aves acuáticas que usan sus aguas, así como también aves playeras en época de migración y muchas aves rapaces. Las especies que pueden observarse son el macacito gris (Tachybaptus dominicus), el macá pico grueso (Podilymbus podiceps), el macá chico (Rollandia rolland), el señorial guarimbo pytâ o flamenco (Phoenicopterus chilensis), el espectacular guyratî ete guasu o coscoroba (Coscoroba coscoroba), el ype ruguái akua o pato gargantilla (Anas bahamensis), el ype ajúra hû o patito arroz (Callonettaleucophrys), el ype pepo sakâ o cresta rosa (Netta peposaca), y el jakami apetî o gallareta chica (Fulica leucoptera). Entre las aves playeras destaca grandes cantidades de Tringa spp., Calidris spp. y algunos más raros. En el sitio han sido registradas casi todas las aves playeras de Paraguay.

El Chaco Seco en general también contiene algunos elementos endémicos de herpetofauna como el caso de Epicrates alvarezi, Homonota aff. borelli, Kinosternon scorpioides, Liolaemus chacoensis, Liophis guentheri, Oxyrhopus rhombifer inaequifasciatus, Phimophis vittatus, Philodryas mattogrossensis, Philodryas psammophidea, Psomophis genimaculatus y Sibynomorphus lavillai.

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Figura 2. Localización Ecorregional del proyecto.

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8.3 MEDIO SOCIOECONÓMICO.

El Gran Chaco Americano es una ecorregión boscosa de excepcional diversidad, tanto ambiental como social, en la que ocurren procesos ecológicos únicos. Por su extensión (1.066.000 km2), constituye la mayor masa boscosa de Sudamérica, después de la Amazonía, y comprende territorios de Argentina (62,19%), Paraguay (25,43%), Bolivia (11,61%) y Brasil (0,77%). La amplia variedad de ambientes que presenta, como bosques y arbustales, pastizales, sabanas, esteros y humedales, se traducen en una vasta diversidad de especies vegetales y animales que hacen de esta región un área clave para la conservación de la biodiversidad. (UBANEX, et all, 2014; TNC et all, 2005)

Extendiéndose desde latitudes tropicales (18°S) hasta ambientes subtropicales (31°S),esta ecorregión presenta una gran variedad de climas y relieves que dan origen a una amplia diversidad de ambientes; desde pastizales, esteros y sabanas –secas e inundables–hasta bañados, salitrales, sierras y ríos; y, por supuesto, una gran extensión y diversidad de bosques y arbustales. Esta gran cantidad de ambientes distintos se traduce en una alta diversidad de especies animales y vegetales que hacen del Chaco un área clave para la conservación de su vasta biodiversidad (más de 3400 especies de plantas, alrededor de 500 especies de aves, 150 de mamíferos, 120 de reptiles y aproximadamente 100 de anfibios). TNC et all, 2005)

Los bosques son una importante fuente de materias primas para los pobladores del Chaco, brindando madera, leña y carbón, así como múltiples frutos comestibles, fibras y productos medicinales. Muchos pobladores mantienen su ganado al resguardo del sol dentro del monte, donde los animales también se pueden alimentar de las plantas nativas, sobreviviendo a las intensas sequías que afectan a las pasturas. Asimismo, los bosques chaqueños reducen el impacto de las inundaciones cuando ocurren lluvias copiosas.

También los humedales chaqueños son de suma importancia en la provisión de agua potable para consumo humano, riego y para el uso industrial; ellos permiten algunas formas de agricultura, son buenos ambientes para la cría y engorde de ganado, son fuente de materiales para vivienda de las comunidades locales y ámbitos propicios para la pesca, la caza, el turismo y la recreación.

Alto Paraguay es el departamento de Paraguay ubicado en el extremo norte de la Región Occidental. Limita al norte con Bolivia, al sur con los departamentos de Presidente Hayes y Concepción, al oeste con el departamento de Boquerón y al este con Brasil. Es el segundo departamento más extenso del país con un área de 82.420 km², sin embargo, se encuentra escasamente poblado, con una población estimada en unos 17 mil habitantes. Su capital es la ciudad de Fuerte Olimpo.

El río Paraguay baña las costas del departamento en un tramo de 520 km aproximadamente. Cuenta, además, con grandes lagunas como el Imakata, General Díaz, Carlos A. López y Morocha. Las aguas de la mayoría de ellas no son aptas para el consumo, pues poseen aguas saladas. Importantes riachos desembocan en el río Paraguay, algunos de ellos son: Periquito, Yacaré, San Carlos, Alegre, Nabilique, Kurupayty, Paraguay, Pytâ y Mosquito. Hacia el Noroeste los ríos Lagerenza, río Tímame y en el sur el río Melo, ambos no navegables el río Negro del Chaco Boreal señala en su vaguada actualmente los límites más orientales entre Paraguay y Bolivia.

La actividad más importante es la ganadería, extensiva en las sabanas del Bajo Chaco en el este del Departamento, intensiva en las pasturas para engorde, implantadas en los suelos más fértiles de tierras anteriormente desmontadas. Allí los ganaderos logran una dotación de 2 UG/ha con pastos de las variedades Gatton Panic, Tanzania, Colonial etc.

Un desarrollo más reciente es la introducción de la agricultura con cultivos de sorgo, soja, caña dulce, mientras con algodón se empezaba hace décadas. A través de las normas ambientales y la aplicación de la figura de la Evaluación de Impacto Ambiental, el Estado paraguayo busca el equilibrio entre los aspectos ambientales y productivos, reglamentando el desmonte, exigiendo la conservación de la menos el 25% del bosque original en cada finca de más de 20 Ha., lo que ha representado que en Paraguay, se deforestaron 232.000 ha, 286.742 ha, 268.084 ha, 236.869 ha y 287.435 ha en los años 2010, 2011, 2012, 2013 y 2014 (Guyra Paraguay, 2016) respectivamente, en la mayoría de los casos, con autorizaciones correspondientes, produciendo el paisaje fragmentado que hoy día se observa en las imágenes satelitales.

El turismo practicado por los brasileños a través de la pesca deportiva, en los últimos años, ha generado buen dividendo a varias comunidades, cuyos pobladores se dedican a la venta de señuelos e implementos para la pesca, sin embargo, este rubro en estos tiempos se ha resentido tremendamente como consecuencia de la escasez de peces, producido por varios años de práctica depredatoria. Las verduras y frutas llegan a las comunidades en embarcaciones desde diferentes puntos del país.

Alto Paraguay es el único departamento del país que no cuenta con ningún tipo de industria.

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El Alto Paraguay cuenta con 32 instituciones de Educación Escolar Básica, 11 de Educación Media y 15 de Educación Permanente. Del grupo de instituciones citadas 19 son del sector indígena. En el fondo del Chaco existe un internado en el cual asisten los hijos de los peones y el pueblo originario de la zona. En la misma funciona la Educación Escolar Básica del primero al noveno grado.

El departamento cuenta con una Región Sanitaria cuyo asiento es la capital departamental (Fuerte Olimpo). Sin embargo, el trabajo de la misma es precario, por falta de medios. La vacunación no cubre a todos los pobladores, muchas veces por la gran distancia de las comunidades y la falta de caminos, y otra por desidia política. En muchos casos, las personas recurren a los hospitales del Brasil para someterse a cirugías menores, por falta de cirujanos en la zona. En todo el vasto Alto Paraguay existen tan solo 4 médicos y algunos enfermeros.

En el departamento existe una deserción escolar en un promedio del 20 al 30% de alumnos abandonan las aulas producto de la falta de trabajo, pues los niños a temprana edad, acompañan a sus padres en las tareas del campo. En una gran cantidad los docentes son bachilleres profesionalizados. Existen cinco Supervisiones Educativas y una exclusiva para el sector de Educación Indígena. Así también una Coordinación Departamental de Supervisiones Educativas. (DGEEC, 2013)

9 METODOLOGIA

El trabajo se desarrolló en primera instancia en base al estudio y análisis del proyecto vial propuesto, considerando la ubicación espacial de los suelos en base al mapa taxonómico de suelos elaborado por el PROYECTO SISTEMA AMBIENTAL DEL CHACO (1992-97) y complementado por los sondeos realizados en toda la extensión del proyecto. Se han remitido las muestras de suelos para los correspondientes análisis físico-químicos pero a la fecha del presente informe aún estaba pendiente el informe final. Se ha relevado también informaciones relativas a las formaciones vegetales existentes en el AID del Proyecto, consultas bibliográficas de estudios relativos a biodiversidad del área del Proyecto y Datos estadísticos de la DGEEC referentes al Censo 2.002 y el Anuario Estadístico 2.012.

9.1 RECOLECCION DE LA INFORMACIÓN

Trabajo de Campo: Se realizó la inspección ocular de la traza propuesta así como del entorno inmediato, a fin de obtener información sobre las variables que pudieran verse afectada por el proyecto, tales como el medio físico (suelo, agua, paisaje, calidad del aire), medio biológico (fauna y flora) y el medio socio-económico (población, servicios y educación). Se han elaborado además cateo de suelos y sondeo sistemático a intervalos de 2 km.

Recolección y verificación de la información: en esta etapa se recolectó informaciones en cuanto a las regulaciones municipales de los distritos afectados y las regulaciones nacionales que tienen injerencia sobre el tema ambiental. Además del análisis de la cartografía existente referentes a los tipos vegetacionales, clasificación de suelos y ecosistemas presentes en el área del proyecto. Se recurrió también a las bases de datos del Censo del año 2.002 y el anuario estadístico 2.012 de la Dirección General de Encuestas Censos y Estadísticas, así como al Atlas Departamental de Alto Paraguay, también de la DGEEC.

9.2 PROCESAMIENTO Y CONSOLIDACION DE LA INFORMACIÓN

Una vez recabada toda la información se procedió al ordenamiento y clasificación de la misma, de manera a poder analizarlas en forma aislada y luego en conjunto, para poder así determinar los elementos del medio afectado y la magnitud en que los mismos serán intervenidos. En base a lo anterior se pudo determinar las áreas de influencia directa e indirecta y los medios afectados.

9.3 IDENTIFICACIÓN, VALORACION Y EVALUACION DE LOS IMPACTOS AMBIENTALES

Identificación de las acciones del proyecto con potenciales impactos sobre el medio, según las diferentes fases o etapas.

Identificación de los factores del medio vulnerables a las acciones del proyecto, según diferentes fases del proyecto.

Confección de una lista de chequeo o matriz causa – efecto, entre las acciones del proyecto y los factores del medio.

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En función a la anterior matriz se realizó la valoración cuali y cuantitativa de los impactos. Considerando la evaluación de impacto ambiental como el proceso de "identificación y valoración de los impactos (efectos) potenciales de proyectos, planes, programas o acciones normativas relativas a los componentes físico-químicos, bióticos, culturales y socioeconómicos del entorno y cuyo propósito principal es animar a que se considere al ambiente en la planificación y toma de decisiones para definir actuaciones que sean más compatibles con el ambiente"

1, utilizando el conjunto de antecedentes, datos y evaluaciones

obtenidos sobre la base de los cuales se ha realizado la evaluación.

9.4 VARIABLES AMBIENTALES DEL PROYECTO

Se han seleccionado para los medios naturales y antrópico, los elementos, las características y los procesos ambientales que podrían sufrir efectos positivos y negativos por consecuencia Directa e Indirecta de las actividades que generara la ejecución proyecto.

a) Medio Físico

Aire agrupa los siguientes elementos, características y procesos ambientales:

Calidad del aire (Polvo y gases), analiza los efectos ambientales negativos y positivos que podría presentar la masa de aire como consecuencia de la presencia de sustancias extrañas a su composición normal o natural por los impactos durante la acción extractiva de suelo.

Con relación al polvo se tendrá especial cuidado con la dirección e intensidad de los vientos, se cuidara que las maquinarias se encuentren en buenas condiciones mecánicas de manera a disminuir la emisión de gases a la atmósfera.

Nivel sonoro evalúa los efectos ambientales positivos o negativos en cuanto a ruidos que puede sufrir el área afectada por el proyecto por la utilización de máquinas y el movimiento de camiones transportadores.

Se trabajara dentro de los decibeles permitidos y respetando el horario de descanso.

Suelo agrupa los siguientes elementos; característicos y procesos ambientales.

Calidad, analiza los efectos positivos o negativos que podrían sufrir los componentes del suelo; a consecuencia de las principales actividades a desarrollar en las diferentes etapas del proyecto. Se realizaran estudios de suelo previos.

Estabilidad: Tiene relación con los efectos positivos o negativos que podrían tener los suelos en cuanto a su conformación superficial y estructural. Se realizara atendiendo la disposición y clasificación para la posterior conformación del talud.

Agua agrupa los siguientes elementos, característica y proceso ambientales.

Calidad del Agua Superficial evalúa los efectos ambientales negativos y positivos que podrían presentarse en las condiciones físicas y químicas que componen en forma natural las aguas tanto superficiales como subterráneas, a consecuencia de las actividades desarrolladas. Se respetaran la profundidad determinada, se realizan estudios previos para conocer la profundidad de las aguas subterráneas y que no deben ser afectadas.

Condición de Drenaje de Aguas Superficiales, evalúa las condiciones de circulación de las aguas superficiales pluviales, a consecuencia de las diferentes acciones del proyecto. Se realizaran tomando las precauciones de manera que el sitio no quede anegado luego de lluvias ocasionales; al respecto se extraerá el agua acumulada, mediante bomba destinada para el efecto.

b) Medio Biótico

Flora, agrupa los elementos, características y procesos ambientales relacionados con árboles, arbustos, etc. que podrían sufrir efectos ambientales positivos o negativos a consecuencia de las actividades inherentes a la implementación del proyecto. Se interviene mínimamente la

1. “Manual de Evaluación de Impacto Ambiental”. Canter, L.W. 1997.. McGraw-Hill. Madrid, España. 841 p.

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vegetación existente en el área, solo se separara del material la cobertura que actúa como material de destape.

Fauna, agrupa los elementos, características y procesos ambientales relacionados principalmente con especies de aves. Considerando que es un área ya intervenida, no se registran especies de interés de preservación.

c) Medio Perceptual

Interés paisajístico y estético, analiza los efectos positivos y negativos que podrían generarse sobre estas variables. El mismo será recuperado perfilando taludes, revegetando el área, implementado cercados, otros.

d) Medio social

Alteraciones en las costumbres de la población local, alteraciones de la salud y calidad de vida de los trabajadores como de la población local.

Identidad cultural, comprende las interacciones entre dos o más culturas muy contrastantes, con lo que se podría estar fomentando una pérdida de la identidad cultural de los nativos, asumiendo costumbres occidentalizadas que podrían no ser las mejores para el estilo de vida existente.

Valores históricos arqueológicos, referente a la posibilidad de hallazgos de elementos con valor históricos, arqueológicos o de valor cultural y la posibilidad de pérdida o deterioro de los mismos.

Seguridad, sobre la base del funcionamiento general de la empresa, se analiza los efectos positivos en cuanto a condiciones de seguridad que se tendrán durante el desarrollo del proyecto.

Higiene y seguridad laboral, analiza las condicionas previstas de seguridad e higiene laboral, dado que la legislación las incorpora como actividades propias de las obras involucradas y del cual forma parte el presente proyecto.

e) Medio económico

Cambios observables en la economía, tanto de la población local, como del proponente del emprendimiento, valorización o desvalorización de los inmuebles cercanos al área del proyecto, generación de empleos y contratación de mano de obra especializada y no especializada.

9.4.1 CRITERIOS DE SELECCIÓN Y VALORACIÓN

Considerando las características del emprendimiento, los criterios y juicios de valor utilizados para el diseño de la matriz son los siguientes:

A. Signo: los impactos han sido clasificados de acuerdo a que puedan ser de impacto positivo, cuando la acción resulta en el mejoramiento de la calidad de un componente ambiental; o pueden ser de impacto negativo, cuando resulta en una degradación de la calidad del ambiente o del factor ambiental considerado. Se señalan con los signos: (+) o (-).

B. Magnitud: corresponde a la dimensión, extensión o escala relativa del impacto, clasificada como:

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Tabla Nº 1: Descripción de la valoración de las magnitudes.

MAGNITUD DESCRIPCION

Muy poco importante (1) Impacto nulo o poco significativo. No requiere atención especial.

Poco importante (2) Impacto levemente significativo. Requiere atención, aunque no especial.

Medianamente importante (3) Impacto medianamente significativo. Puede o no requerir medidas mitigatorias.

Importante (4) Impacto significativo. Requiere atención y medidas mitigadoras.

Muy importante (5)

Impacto muy significativo. Requiere estudios especiales.

Puede significar el no-proyecto.

C. Alcance: área geográfica que abarca el impacto, define la cobertura o área de influencia del impacto.

Tabla Nº 2: Descripción del alcance de los impactos.

ALCANCE DESCRIPCIÓN

Puntual (P) Abarca el área de localización del emprendimiento.

Local (L) Abarca el terreno en estudio y el área geográfica que rodea al mismo, hasta 5000 metros de distancia.

Zonal (Z) Abarca una extensión mayor al área de influencia directa. En este caso se limita al distrito de Carmelo Peralta.

Regional (R) Abarca un área mayor al área de influencia indirecta (AII), dada por los departamentos.

D. Persistencia del Impacto: proporciona información sobre el periodo de tiempo que persisten los efectos producidos o sus consecuencias.

Tabla Nº 3: Descripción de la persistencia de los impactos.

PERSISTENCIA DESCRIPCIÓN

Permanente (P) Impacto persiste mucho tiempo después de la acción.

Semipermanente (SP) Efectos se presentan durante la acción y un corto tiempo después de terminada la misma.

Temporal (T) Efecto se presenta solo durante la acción.

E. Reversibilidad del Impacto: proporciona información sobre el la capacidad de revertir o no el efecto negativo o positivo del impacto.

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Tabla Nº 4: Descripción de la reversibilidad de los impactos.

REVERSIBILIDAD DESCRIPCIÓN

Reversible (Rv) Impacto es reversible ya sea por el paso del tiempo o por acciones rectificadoras.

Irreversible (I) El impacto no es reversible, ni siquiera con medidas mitigadoras.

9.5 DETERMINACION DE POTENCIALES IMPACTOS DEL PROYECTO.

Para la determinación de los potenciales impactos, tanto positivos como negativos que se generarán durante la implementación del proyecto propuesto se han considerado tanto el Área de Influencia Directa (AID), así como el Área de Influencia Indirecta (AII) establecida en un radio de 500 m. desde el límite de la franja de dominio, abarcando también a las áreas productivas y boscosas de los establecimientos rurales del entorno. Se han discriminado además los diferentes impactos generados en función a las diferentes actividades y las diferentes etapas de la implementación de las mismas.

De manera a poder determinar los posibles impactos ambientales del proyecto y las acciones más impactantes, se ha confeccionado una matriz simple de verificación de impactos y una matriz de Leopold (Modificada), lo que ha facilitado la valoración y el análisis de cada acción durante las diferentes etapas de nuestro proyecto y las posibles consecuencias de los mismos en el medio. Se han definido los atributos de las acciones impactantes, además de la Importancia y Magnitud en base al alcance, la duración de los efectos y a la reversibilidad de los mismos.

La matriz de Leopold modificada se encuentra en el Anexo y a continuación se presenta un resumen de las acciones impactantes según su etapa de y según los medios afectados.

9.6 DESCRIPCIÓN DE LAS ACTIVIDADES IMPACTANTES Y SUS VALORACIONES.

9.6.1 ETAPA DE DISEÑO.

Actividad: Diseño General del Proyecto y su Estudio de impacto ambiental, sondeo y muestreo de suelos, Prospección Geológica y análisis de suelos, Relevamiento topográfico y demarcación en el terreno.

Se han identificado 12 impactos, todos de carácter positivo y con incidencia en el medio económico, ellos tienen incidencia sobre la generación de empleos, economía local, beneficios para la empresa, ingresos al fisco por tributación y tasas ante el Ministerio del Ambiente y Desarrollo Sostenible. Se obtiene una valoración positiva de 21 y en cuanto a la extensión y alcance de los impactos, la totalidad son de alcance local.

9.6.2 ETAPA DE EJECUCIÓN.

Tienen lugar durante esta etapa 50 impactos, de los cuales 31 (62%) son de carácter negativo y 19 (38%) de carácter positivo; la sumatoria de las valoraciones de impactos tanto negativos como positivos durante la etapa de ejecución arroja un saldo negativo de 5.

Actividades:

Traslado de maquinarias. Destape de suelos.

Actividad Traslado de maquinarias.

Rubros: Movilización, descarga, carga Medios impactados: Físico, Biológico, Perceptual, Social y Económico. Impactos negativos: Se observa 4 impactos negativos en el presente ítem, contaminación del aire

por polvos y emanaciones gaseosas de escapes de maquinarias, riesgos a la salud humana por contaminación del aire por polvos, riesgo de accidentes laborales al momento de la recepción, despacho de maquinarias.

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Impactos positivos: Se observa 7 impactos positivos, entre ellos de mayor peso, la generación de

fuentes de trabajo para la población local, dinamización de la economía local por demanda de bienes y servicios, beneficios para la empresa ejecutora.

Actividad Destape de suelos

Rubros: Desbroce y limpieza, movimiento de suelos, nivelación y compactación.

Medios impactados: Físico, Biológico, Perceptual, Social y Económico. Impactos negativos: Se observa 27 impactos negativos en el presente ítem, perdida de la

cobertura vegetal original, reducción de capacidad regenerativa de especies vegetales gramíneas, herbáceas y arbóreas autóctonas, alteración del hábitat de fauna local, alteración de del paisaje por quiebre de la naturaleza, riesgos a la salud humana por contaminación del aire por polvos y riesgo de erosión y alteración de la geomorfología del suelo por compactación, riesgos de accidentes laborales por operación y movimiento de maquinarias.

Impactos positivos: Se observa 11 impactos positivos, entre ellos de mayor peso, la generación de fuentes de trabajo para la población local, dinamización de la economía local por demanda de bienes y servicios, beneficios para la empresa ejecutora.

9.6.3 ETAPA DE OPERACIÓN.

Tienen lugar durante esta etapa 33 impactos, de los cuales 20 (60,06%) son de carácter negativo y 13 (39,39%) de carácter positivo. La sumatoria de las valoraciones de impactos tanto negativos como positivos durante la etapa de operación arroja un saldo positivo de 10.

Actividades:

Excavación y extracción de materiales Transporte de materiales.

Actividad Excavación y extracción de materiales

Rubros: Servicios sanitarios, alimentación, administración. Medios impactados: Físico, perceptual, social y económico. Impactos negativos: Se observan 10 impactos, alteración de la calidad del aire por generación de

polvos,, contaminación por gases de combustión de maquinarias, generación de ruidos molestos, riesgos de erosión de suelos, alteración de la geomorfología del suelo por compactación debido al movimiento de maquinarias, pérdida de la naturaleza de los espacios, cambio del uso del suelo permanente, riesgos de accidentes laborales.

Impactos positivos: Se observa 4 impactos, generación de empleos dinamización de la economía local por demanda de bienes y servicios, beneficios para la empresa ejecutora.

Actividad Transporte de materiales

Rubros: Carga de materiales, transporte, descarga de materiales. Medios impactados: Físico, social y económico. Impactos negativos: Se observan 10 impactos, alteración de la calidad del aire por generación de

polvos, contaminación por gases de combustión de maquinarias, generación de ruidos molestos, alteración de la geomorfología del suelo por compactación debido al movimiento de maquinarias, riesgos de accidentes laborales.

Impactos positivos: Se observa 9 impactos, generación de empleos por operación de maquinarias,

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dinamización de la economía local por aporte de circulante, mayor demanda de bienes y servicios, beneficios para la empresa de los procesos constructivos.

9.6.4 ETAPA DE ABANDONO.

Contempla los trabajos preparativos y de acondicionamiento de las áreas de préstamos, previo a su abandono definitivo de manera a recomponer la vegetación circundante a la misma y reducir riesgos de mayores afectaciones a la población y fauna local. Tienen lugar durante esta etapa 99 impactos, de los cuales 53 (53,5%) son de carácter negativo y 46 (46,5%) de carácter positivo. La sumatoria de las valoraciones de impactos tanto negativos como positivos durante la etapa de ejecución arroja un saldo positivo de 41.

Actividades:

Perfilado de taludes. Reforestación. Alambrado perimetral.

Actividad Perfilado de taludes.

Rubros: Rebajes laterales, nivelación de lecho, apertura de sumideros. Medios impactados: Físico, social y económico.

Impactos negativos: Se observan 16 impactos; entre ellos alteración de la calidad del aire por polvos y humos generados por las maquinarias, pérdida de la fertilidad de los suelos por remoción de capa superficial orgánica, riesgos de alteración de la calidad del agua sedimentación y sólidos en suspensión, riesgos de accidentes laborales durante ejecución de tareas.

Impactos positivos: Se observa 13 impactos, reducción de procesos erosivos de taludes por

reducción de la pendiente, mejoramiento de la calidad de las aguas acumuladas por reducción de procesos erosivos, sólidos en suspensión y sedimentación, generación de empleos, dinamización de la economía por mayor demanda de bienes y servicios, beneficios para la empresa.

Actividad Reforestación.

Rubros: Desbroce, rastreada, marcación y plantación, mantenimiento. Medios impactados: Físico, biológico, perceptual, social y económico. Impactos negativos: Se observan 33 impactos; entre ellos alteración de la calidad del aire por

polvos y humos generados por las maquinarias, riesgos de erosión por pérdida temporal de la cobertura vegetal, reducción del potencial regenerativo de gramíneas, herbáceas y arbóreas, riesgos de accidentes laborales en tareas de preparación del terreno, riesgos enfermedades respiratorias por generación de polvos.

Impactos positivos: Se observa 22 impactos, entre ellos mejoramiento de la fertilidad del suelo

por incorporación de materia orgánica en proceso de rastreada y fertilización en proceso de plantación, mayor disponibilidad de alimentos para fauna local, mejoramiento del hábitat de la fauna local, eliminación de elementos discordantes con ambiente natural al recomponer una barrera vegetal, contratación de mano de obra local no calificada, dinamización de la economía local por mayor activo circulante, beneficios para la empresa por disponibilidad de equipos e infraestructuras en buenas condiciones de mantenimiento

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Actividad Alambrada perimetral.

Medios impactados: Perceptual, social y económico. Impactos negativos: Se observan 4 impactos; ruptura del paisaje por presencia de elementos

ajenos al mismo, alteración de la naturaleza del paisaje, riesgos de accidentes laborales en procesos de descarga y traslado de postes, así como en

Impactos positivos: Se observa 11 impactos, entre ellos beneficios para el área de producción

pecuaria al contar con un reservorio con aguas de calidad, reducción de riesgos a la salud al evitar acceso de extraños a zona de préstamos, demanda de mano de obra local no calificada, dinamización de la economía por demanda de bienes y servicios, beneficios para la empresa ejecutora en cumplimiento de los requerimientos contenidos en las ETAGs.

9.6.5 ANALISIS DE LOS RESULTADOS DE LA EVALUACION DEL PROYECTO.

Se han identificado un total de 193 acciones impactantes sobre el medio, de las cuales 104 (53,64%) son de carácter negativo y 89 (46,35%) son de carácter positivo. La sumatoria de los productos de M x I para los impactos negativos da una valoración total de -104, en tanto que para los impactos positivos suman 169, arrojando por diferencia entre estos un saldo positivo de 65. El 66,32% de los impactos son de carácter puntual, mientras el 31,61% presentan un rango de acción del tipo local; el 76,17% de los impactos son de duración temporal, el 21,24 % es de carácter semi permanentes; el 77,2% de los impactos son de carácter reversibles en tanto que menos del 22,8% son irreversibles.

Se ha observado además que el 51,3% de las acciones impactantes tienen lugar durante los trabajos preparatorios para el abandono con 99 acciones impactantes representando el 51,3%, en segundo lugar la etapa de mayor impactos generados corresponde a la de Ejecución con 49 acciones impactantes equivalentes al 25,39%.

9.7 IDENTIFICACION DE LOS PASIVOS AMBIENTALES.

Puede definirse a los pasivos ambientales como disposiciones o actividades antiguas que causan impactos o que causaron impactos y que se constituyen como riesgos para el bienestar de la colectividad o de las comunidades naturales, considerando que sus efectos permanecen hasta la actualidad.

Teniendo en cuenta que la mayor parte del Proyecto se desarrollará sobre áreas fuertemente antropizadas, excepto en el tramo final del trazado, donde se encuentra asentada la Comunidad Indígena de Puerto María Auxiliadora, los pasivos ambientales relativos al desarrollo agropecuario inherentes a Biodiversidad permanecen hasta la actualidad, y considerando que las áreas de intervención propuestas por el presente emprendimiento son superficies pequeñas, no representan un gran peso en relación a lo mencionado anteriormente. Sin embargo podrá generar pasivos ambientales en lo relativo a la naturaleza de los paisajes intervenidos considerando la irreversibilidad de recomposición de las áreas de préstamos. En un futuro podría constituir además un pasivo ambiental del presente proyecto, los riesgos para la salud humana, especialmente en las zonas donde haya población, y en particular para niños que puedan aventurarse a ingresar a las zonas de préstamos como por ejemplo para recreación, sin medir los reales riesgos de entrar a estos sitios, especialmente por la probable presencia de serpientes, jacarés o simplemente por riesgos de ahogamientos.

A efectos de atenuar o reducir tales pasivos es que se incluye la revegetación de las zonas marginales a las áreas de préstamos, así como el cerramiento perimetral de cada una de ellas, aunque esto no signifique una barrera totalmente efectiva, podrá al menos limitar o reducir el ingreso de personas y de animales que puedan poner en peligro la recomposición vegetal de dichas áreas.

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10 ELABORACION DEL PLAN DE GESTION AMBIENTAL.

Es importante tener en cuenta que los Planes, programas, sub programas requeridos para la adecuada gestión ambiental del emprendimiento propuesto, se hallan ya contenidas tanto en los TDR, PBC, así como en las ETAGs referentes al proyecto Constructivo de la vía en cuestión, por lo que los costos

Basándose en los análisis de los ítems anteriormente expuestos, se elabora el Plan de Gestión Ambiental, el cual contiene los siguientes componentes:

Análisis de las alternativas del proyecto propuesto.

Definición de las medidas preventivas, correctivas y compensatorias.

Control de la aplicación de las medidas mitigadoras.

Plan de monitoreo y cronograma.

Replanteo de medidas mitigatorias, si así lo fuese necesario

10.1 ANALISIS DE LAS ALTERNATIVAS DEL PROYECTO PROPUESTO.

Se considera alternativas en referencia a la localización de las áreas de préstamos, lo cual va estar condicionado a la naturaleza de los suelos observados, resultados de análisis de suelos y en cierta época del año a los niveles freáticos, considerando la gran acumulación de aguas en los periodos estivales. Se podrá eventualmente además ampliar los volúmenes de extracción de suelos, en función a la calidad de los mismos y de manera a evitar mayores alteraciones en otras áreas, probablemente boscosas en las cercanías, para lo cual se deberá realizar un nuevo estudio considerando la normativa vigente en particular en lo referente al requerimiento de Estudios de Impacto Ambiental para áreas de préstamos con extracciones mayores a 10.000 m³ de acuerdo al Decreto 453/2013.

10.2 MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTIVAS Y COMPENSATORIAS DE IMPACTOS NEGATIVOS.

10.2.1 PRESERVACION DE LA CALIDAD AMBIENTAL EN EL ENTORNO NATURAL DE LA OBRA.

Las acciones impactantes sobre el medio natural deberán ser permanentemente monitoreadas a fin de conocer posibles incidencias de impactos no previstos o bien proponer medidas correctivas o compensatorias. Se sugieren algunas medidas básicas de mitigación de impactos según cada caso en particular, para las actividades de extracción de suelos en sus diferentes etapas.

Accesos a las áreas de préstamos: Se deberá señalizar adecuadamente en las vías de circulación las zonas de accesos a las áreas de préstamos, de manera a evitar posibles accidentes con vehículos particulares, se deberá además realizar riegos periódicos tanto en los accesos como en las zonas de movilización de camiones volquetes de manera a reducir el polvo y en consecuencia los riesgos de accidentes. Se deberá evitar también la movilización de maquinarias en periodos de lluvias o inmediatamente posteriores a estos, a fin de evitar el deterioro de los accesos y zonas de extracciones.

Desbroce: La limpieza y despeje del sitio se realiza con elementos que impactan mínimamente el lugar, en la etapa de ejecución se limitara exclusivamente al sitio del cual se realizará la extracción y el área circundante necesaria para la movilización de los camiones volquetes y las excavadoras. El suelo orgánico se reservará para posterior reutilización durante las tareas de reforestación en las márgenes de cada área de extracción.

Movimiento de suelo (material de destape): Se refiere a todas las acciones que implicaron la retirada de suelo para su explotación posterior, involucra además nivelaciones, compactación de vías de acceso, rebaje de taludes y otros

Obras de drenaje en el área: Durante el proceso constructivo, se construirán canales de drenaje en las áreas de préstamos según requerimientos, además en etapa de abandono se deberá prever un canal aliviadero de manera a evitar el desborde por exceso de acumulación de aguas, lo cual podría provocar la erosión de los taludes.

Vertidos accidentales (combustibles-lubricantes): Salvo alguna avería en las maquinarias, ya que el mantenimiento de equipos y maquinas se realizara fuera del área de trabajo. En caso de ocurrencia

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se deberá disponer de material absorbente de manera a limitar su esparcimiento y luego retirar a un lugar donde no represente riesgo de contaminación de suelos o cursos de agua.

Movimiento y mantenimiento de maquina pesada: Considerando su incidencia sobre la calidad y estabilidad de los suelos, en la calidad del aire (emisión de polvo y ruido), el mantenimiento de las maquinarias y equipos se realizara en sitios destinados para el efecto como en los campamentos dotados de taller, no en el sitio de trabajo

Se presenta en forma esquemática las acciones previstas como medidas mitigadoras en los componentes, físicos y biológicos.

Acciones impactantes Efectos Ambientales +/- Temp. Medidas mitigadoras

EXTRACCION DE SUELOS EN ÁREAS DE PRÉSTAMOS

Eliminación de la cubierta Vegetal para área de excavación.

Modificación del paisaje Cambios temporales en el uso del suelo y en sus propiedades físico- químicas

- P

Evitar la remoción vegetal en el entorno que aún se conserva. Remover solamente la vegetación en los sitios donde se extraerán los materiales y las vías de acceso. Conservar la vegetación nativa. Mantener buen drenaje en el sitio de excavación.

Despeje de cobertura vegetal para la construcción del acceso al área. Caza furtiva por parte del personal

Alteración de hábitat de la fauna local. Pérdida de biodiversidad.

- T

Realizar el despeje de manera paulatina para permitir el desplazamiento de la fauna y para evitar la mortandad accidental de animales. Evitar también la caza furtiva. Existe una alta probabilidad de retorno de los animales cuando el sitio quede abandonado. Dotación de cartelería indicativa de prohibiciones de caza. Desarrollar capacitaciones con personal afectado a la obra sobre concienciación y legislación ambiental.

Excavación y movimiento de suelos en áreas de préstamos en zonas históricas.

Riesgos de daños a restos de elementos históricos durante excavaciones en zona comprendida entre Cruce km 83 y Fortín López de Filipis o Minas Cué, en las inmediaciones de la progresiva 74+300 hasta 166+200.

- T

Realizar las excavaciones con el acompañamiento de Arqueólogos o historiadores especializados en elementos históricos relativos a la Guerra del Chaco. Instruir a los operadores de maquinarias respecto a la posibilidad de hallar elementos históricos. Establecer un protocolo de comunicación entre los operadores, supervisores y la fiscalización a los efectos de tomar medidas pertinentes. Una vez constatada la presencia de elementos históricos en el subsuelo o durante el traslado de los suelos, comunicar al operador de la excavadora y detener inmediatamente los trabajos de excavación. Documentar con tomas fotográficas y coordenadas del sitio de manera a comunicar a la autoridad competente.

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Acciones impactantes Efectos Ambientales +/- Temp. Medidas mitigadoras

Movimiento de maquinarias en área de excavación.

Ruido y vibraciones de maquinarias y motores Emisión de polvo y gases Daño a la salud del personal Polución del aire Posibles accidentes con vehículos particulares.

- T

Uso obligatorio de máscaras protectoras contra el polvo y protectores auditivos. Contar con un buen sistema de señalización en acceso y salidas de maquina pesadas, así como en vías de circulación. Contar con botiquín de primeros auxilios

Alteración de las costumbres y cultura de comunidades cercanas. Afectación a las Comunidades Indígenas

Posibles contactos del personal contratado por las contratistas con la población local y comunidades nativas afectando sus costumbres y calidad de vida.

- T

Ubicación de los campamentos móviles apartados de las áreas de comunidades indígenas y los sitios poblados. Instruir al personal sobre el correcto relacionamiento con los pobladores del lugar y con los nativos. Prohibición de acceso de personas extrañas a la zona de obras.

Carga, transporte y descarga de materiales

Emisión de gases de combustión, ruidos molestos y generación de polvos en la carga de materiales y durante el transporte y descarga

- T

Uso obligatorio de máscaras protectoras contra el polvo y protectores auditivos. Contar con un buen sistema de señalización en acceso y salidas de maquina pesadas, así como en vías de circulación. Riego periódico de las vías de acceso y de transporte de materiales.

Perfilado de taludes y apertura de sumideros

Alteraciones de la estabilidad del suelo Emisión de polvo humo y gases Polución sonora Riesgos de accidentes laborales.

- T

Uso obligatorio de máscaras protectoras contra el polvo y protectores auditivos. Contar con un buen sistema de señalización en acceso y salidas de maquina pesadas, así como en vías de circulación. Riego periódico de las vías de acceso y de transporte de materiales.

Desbroce, rastreada y nivelación área a reforestar

Generación de polvos, gases de combustión, ruidos molestos, riesgos de procesos erosivos por perdida de cobertura vegetal, alteración de la geomorfología del suelo, reducción de la capacidad regenerativa de herbáceas y arbóreas locales.

- T

Uso obligatorio de máscaras protectoras contra el polvo y protectores auditivos. Limitar el movimiento de suelos únicamente en las áreas a reforestar. Evitar trabajar los suelos en periodos húmedos. Evitar la extracción de ejemplares nativos existentes de porte medio a grande.

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Acciones impactantes Efectos Ambientales +/- Temp. Medidas mitigadoras

Marcación, plantación y fertilización

Riesgos de accidentes laborales por uso de elementos cortantes y punzantes. Riesgos de intoxicación por manipuleo de agroquímicos. Riesgos de ataques de serpientes. Riesgos de ataques de abejas.

- T

Uso obligatorio de EPIs, incluyendo guantes, polainas de cuero y botas con punteras de acero al personal sujeto a las obras de plantación. Instrucción permanente sobre uso y manipuleo de herbicidas, pesticidas al personal afectado. Evitar acumulación de material leñoso en zona de plantación. Realizar trabajos únicamente en periodos de buena iluminación, evitando las primeras y últimas horas del día. Contar con botiquín de primeros auxilios dotado de al menos dos ampollas de sueros antiofídicos, analgésicos y antialérgicos.

Cerramiento perimetral

Riesgos de accidentes laborales por uso de elementos cortantes y punzantes. Riesgos de ataques de serpientes. Riesgos de ataques de abejas.

Uso obligatorio de EPIs, incluyendo guantes, polainas de cuero y botas con punteras de acero al personal sujeto a las obras de alambrado perimetral. Evitar acumulación de material leñoso en zona aledaña al cerramiento. Realizar trabajos únicamente en periodos de buena iluminación, evitando las primeras y últimas horas del día. Contar con botiquín de primeros auxilios dotado de al menos dos ampollas de sueros antiofídicos, analgésicos y antialérgicos.

No está por demás mencionar que en todas las etapas del proyecto se seguirán las ETAGs.

10.2.2 SEGURIDAD E HIGIENE LABORAL.

1. Equipos de protección personal (EPIs):

Se debe adoptar como norma, el uso obligatorio del equipo mínimo de protección personal, de acuerdo con las actividades que se llevan a cabo.

El equipo básico de protección que se debe utilizar es el siguiente:

Protección ocular: Lentes de seguridad con protección lateral.

Protección para vías respiratorias: Mascarilla para polvos, desechable.

Protección para los oídos: En caso que los niveles de ruido a que se exponen los trabajadores durante ocho horas sobrepasen los 80 dB, deben utilizar tapones anatómicos para protección auditiva. Nunca se utilice algodón o estopa como medida de protección sustitutiva.

Protección para los pies: Se debe utilizar zapatos o botas de seguridad, de preferencia con puntera de acero.

Protección de la cabeza: Utilizar casco de seguridad durante toda la jornada de trabajo. Se recomienda utilizar casco color blanco para absorber menos energía en la exposición al sol y evitar fatiga en el trabajador por calor.

Protección para las manos: Guantes con protección de cuero en la palma de la mano.

En caso de desarrollo de trabajos en horarios nocturnos o con poca iluminación se deberá incluir entre los EPIs, chalecos reflectivos o bien mamelucos con fajas reflectivas tanto en los sectores de torso, frontal y bota mangas.

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Señalización: Se incluirá además señalización adecuada referente a acceso y movimiento de camiones, uso obligatorio de EPIs, prohibición de encender fuego, Caza prohibida, y otros según necesidad.

Es importante señalar que la Empresa deberá proveer al Personal todo el Equipo de Protección Industrial de manera gratuita. El personal deberá estar obligado al uso de los mismos.

Se realizara una vez al año y cada vez cuando la ocasión lo amerite, charlas educativas con relación a las actividades operativas y el medio ambiente, dictadas por un Especialista en el Tema.

2. Medidas de salud y seguridad:

Se debe asegurar que el personal cuente con todo el equipo de protección personal. Como anteriormente se mencionó se les hará responsables a los trabajadores de su utilización y manejo apropiado. Debe trabajarse en forma ordenada, siguiendo los programas de trabajo establecidos según las políticas de seguridad; además debe evaluarse constantemente si los procedimientos de trabajo son seguros. Se proveerá al personal que opera las máquinas y transporte de equipos de seguridad de acuerdo a lo establecido en la legislación vigente.

Todo el personal asignado deberá contar con Seguro Médico en el Instituto de Previsión Social. Se implementara el Uso de Botiquín para Primeros Auxilios así como un puesto de salud de primeros auxilios, con los medicamentos básicos para atenciones menores que no requieran de traslado a centros asistenciales. Este botiquín deberá contener también entre sus medicamentos al menos 2 unidades de suero antiofídico, considerando que en el área del proyecto se cuenta con abundante registros de serpientes venenosas.

Actividades de mantenimiento y limpieza: Variable que permite inferir el objetivo deseado por la empresa.

Demanda de mano de obra: Se contrata personal para la operación de máquinas y transporte de material a zona de obra, trabajos de marcación y plantación de los plantines en el componente de reforestación, cerramiento perimetral.

Actividades inducidas en el entorno: Esta variable se refiere a la posibilidad de que la operación provoque la inducción de otras actividades tales como la cacería furtiva por parte del personal de la empresa o de extraños en zonas de obra o alrededores.

Trasporte de material: Es una acción propia de la operación del proyecto considerando en su aspecto positivo o negativo. Para el efecto se dispondrá de carpas para cubierta de suelo al transportar en camiones volquetes.

Emisiones a la atmósfera: Referentes a la generación de polvo, ruido y eventualmente gases por las actividades propias del proceso. Esto está dado por las máquinas topadoras, excavadoras y camiones de transporte de materiales.

Consumo de agua: Esta variante se considera debido a que podría afectar los servicios básicos y teniendo en cuenta la importancia sobre todo del agua en el área. El proceso se realizará sin afectar la napa freática, teniendo en cuenta el emprendimiento, se deberá proveer de agua potable en tanques o tambores aptos para consumo humano. En relación a los tanques regadores los mismos podrán abastecerse de las abundantes aguadas existentes en la mayor parte del tramo, previa gestión de los permisos correspondientes con los propietarios de tales áreas.

A modo esquemático se listan las acciones impactantes en cada medio afectado, así como las medidas mitigadoras para cada componente del proyecto de acuerdo a cada una de las etapas.

10.2.3 PROTECCION DEL PATRIMONIO ARQUEOLOGICO ETNOLOGICO E HISTÓRICO.

Con relación a los patrimonios arqueológicos, etnológicos o históricos, las ETAGs contempla acciones concretas para cada caso particular, las mismas de transcriben a continuación.

En zonas donde se conozca o se presuma la existencia de vestigios arqueológicos el Contratista deberá garantizar el rescate y protección del patrimonio histórico cultural, arqueológico potencial del área de construcción, dentro de un marco de participación de todos los sectores oficiales y privados involucrados, contando con un arqueólogo. Se deberá prestar especial atención en obras a ejecutarse en la Región Occidental próximo a zonas de interés históricos (Guerra del Chaco)

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En caso de descubrimiento de ruinas prehistóricas, sitios de asentamientos indígenas o de primeros colonos, cementerios, reliquias u otros objetos de interés arqueológico, paleontológico o de raro interés mineralógico, durante la realización de las obras, el Contratista suspenderá transitoriamente los trabajos y comunicará inicialmente a la Fiscalización. Además colaborará y ayudará en la protección, relevamiento y traslado de esos hallazgos. Solicitará a la autoridad competente, la vigilancia del sitio con el fin de evitar saqueos y procederá a dar aviso a las autoridades pertinentes quienes evaluarán la situación y determinarán la manera sobre cuándo y cómo continuar con las obras de la vía.

Cuando en las excavaciones se encuentren estructuras o remanentes arqueológicos, se deberán suspender las actividades que pudieran afectarlos;

Si se tiene antecedentes sobre posibles áreas de descubrimientos, un arqueólogo a cargo del Contratista deberá acompañar las excavaciones, y proceder al rescate, salvo indicaciones en contrario de la autoridad competente.

Cuando la protección, relevamiento o traslado de hallazgos arqueológicos, históricos, paleontológicos y mineralógicos raros tenga el efecto de retrasar el avance de la obra, la Fiscalización considerará los ajustes necesarios en el cronograma de ejecución del contrato.

En relación a la zona lindante al trazado del camino donde se encuentra la Comunidad indígena de María Auxiliadora, las áreas de préstamos se situarán en la margen opuesta, es decir en la franja Norte del camino en propiedades particulares no afectando de este modo el área indígena.

10.2.4 PROTECCION DE LA IDENTIDAD CULTURAL DE ETNIAS LOCALES.

Aunque el presente punto no se halle considerado en las ETAGs como tal, es importante insistir en la capacitación del personal afectado a la obra, sobre la necesidad de respetar la identidad cultural de los nativos locales, sobre todo atendiendo al gran contraste existente entre las culturas nativas y la de los Paraguayos como ellos nos denominan. Se deberá en lo posible evitar al máximo interacciones con los mismos de forma individual o personal. Toda interacción con las comunidades indígenas deberá ser encaminada a través de las autoridades tribales locales, acompañados por un Sociólogo indigenista y con la presencia de representantes de las comunidades locales así como miembros de las administraciones municipales, departamentales y del INDI.

11 PLAN DE GESTIÓN AMBIENTAL

El Plan de Gestión Ambiental-PGA consiste en un conjunto de acciones que deberá implementarse durante las fases de ejecución, operación y en los procesos previos al abandono de cada área de préstamo, de manera a disminuir los efectos ambientales negativos que podrían generarse y asimismo potenciar los positivos. En general las medidas de mitigación deberán tomar todas las precauciones de manera a evitar situaciones que presente riesgos de afectación a los recursos humanos, naturales y socio ambientales que impliquen riesgos de pérdidas de características irreversibles.

El presente PGA se ha diseñado para amortiguar o evitar los efectos ambientales negativos más significativos. En todos los casos, el proyecto se deberá ceñir estrictamente a la normativa ambiental vigente (leyes nacionales y municipales).

Las medidas de mitigación de impactos o correctivas se dirigen generalmente a los siguientes objetivos:

Reducir o eliminar los efectos ambientales negativos, limitando o anulando la intensidad de la acción que los provoca y,

Compensar el impacto, de ser posible con medidas de restauración o con actuaciones de la misma naturaleza y efecto contrario al de la acción comprendida.

El Plan de Gestión Ambiental se encuentra estructurado de manera a determinar los programas y actividades que deberán ser implementados durante las etapas del proyecto (ejecución, operación y abandono), según cronograma establecido. Para el efecto, el Plan de Gestión Ambiental está estructurado por los siguientes programas y planes:

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Programa de Fiscalización de Impactos Directos

Programa de Educación Ambiental e Higiene Laboral en áreas de préstamos y campamentos temporales.

Programa de Educación en Salud, Seguridad Ocupacional y Prevención de accidentes

Programa de Monitoreo

Plan de abandono

A) PROGRAMA DE FISCALIZACIÓN DE IMPACTOS DIRECTOS

La etapa de ejecución y operación de los trabajos de extracción de suelos, de transporte de materiales además de la preparación de suelos para las reforestaciones constituyen el segmento de mayor cantidad de impactos negativos directos, aunque la magnitud e intensidad de los mismos es baja, es aconsejable el seguimiento continuo y el control de la correcta aplicación de las medidas recomendadas, así como también la adaptación y corrección de las mismas conforme se desarrolle el Proyecto ejecutivo de la obra en análisis. El MOPC contratará las actividades referidas a la fiscalización ambiental de la Obra.

Objetivos

Verificar el cumplimiento y la aplicación correcta de las medidas de mitigación en la etapa de

ejecución y operación de las áreas de préstamos.

Adaptar las medidas de mitigación a las nuevas realidades del medio.

Alertar sobre la aparición de impactos negativos no previstos o la potenciación de los mismos.

Recomendar nuevas medidas de mitigación.

Actividades

Realizar el acompañamiento permanente en campo de todas las actividades operativas inherentes

al proceso de extracción y traslado de suelos, conjuntamente con el especialista ambiental de la

Empresa Contratista, cuyas funciones serán las que se citan seguidamente:

Fiscalizar todas las actividades de protección ambiental previstas durante las fases de

excavación y de abandono de la obra.

Alertar sobre la ocurrencia de impactos no anticipados, y proponer medidas de mitigación. El

especialista deberá alertar y encaminar los medios para exigir el cumplimiento por parte de la

Empresa Contratista de medidas efectivas y oportunas en dichos casos.

Verificar el cumplimiento y la conformidad de la realización de la obra con los requisitos

ambientales establecidos en las especificaciones del proyecto, la legislación ambiental nacional

y las licencias y autorizaciones concedidas.

Recomendar ajustes a las medidas de mitigación, para garantizar que la protección ambiental

ocurra sin tropiezos y de forma eficiente durante la fase de ejecución y operación de la obra.

El especialista ambiental de la Empresa Fiscalizadora, elaborará informes mensuales con

registro de las situaciones ambientales de la obra para su presentación a la Supervisión

Ambiental del MOPC.

Recepción de informes ambientales mensuales elaborados por el Especialista Ambiental de la

Empresa Fiscalizadora.

Requisitos y plazos

La Empresa Fiscalizadora deberá arbitrar los trámites administrativos para la contratación de un especialista ambiental por el tiempo que dure las etapas de ejecución, operación y abandono, quien se encargará de elevar informes mensuales de avance.

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“RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA), AREAS DE PRESTAMOS DE SUELOS, PROYECTO CONSTRUCCION VIAL

LOMA PLATA – CARMELO PERALTA CONSORCIO CORREDOR VIAL BIOCEANICO”

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Responsable

Empresa Fiscalizadora contratada por el MOPC

Etapa

Operación

Cronograma

Durante el plazo de la obra vial

Costo

Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

B) PROGRAMA DE EDUCACIÓN AMBIENTAL A TECNICOS Y OBREROS

Objetivos:

Realizar charlas sobre aspectos concernientes al medio ambiente.

Concientizar al personal de obras, ingenieros y obreros en general, sobre la importancia de proteger los recursos naturales y el medio ambiente durante la construcción y operación de las obras.

Informar a los operarios y trabajadores en general, sobre la vigencia de las leyes

ambientales, sus implicancias y sus penalizaciones por incumplimiento.

Instruir al personal sobre el correcto relacionamiento con los residentes de las comunidades

indígenas y población local.

Metas

La capacitación directa de las personas que trabajarán en las contratistas de obras, mediante la realización de charlas, exposición de videos y distribución de materiales educativos, durante las fases de construcción y operación.

Realizar 1 conferencia o charla al año, con distribución de materiales, durante el plazo de ejecución y operación de obras.

El programa debe ser ejecutado por el especialista ambiental de la Contratista.

Responsable

Contratista de la obra.

Etapas

Construcción y Operación

Cronograma

Durante el plazo de la obra vial

Costo

Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

C) PROGRAMA DE EDUCACIÓN EN SALUD, SEGURIDAD OCUPACIONAL Y

PREVENCION DE ACCIDENTES

Objetivo

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Adoptar todas las medidas necesarias para evitar la ocurrencia de accidentes, incendios o enfermedades originadas a consecuencia de las condiciones del ambiente de trabajo

Metas

Asegurar la integridad física del personal de obra, población local y transeúntes por las vías.

La capacitación directa de las personas que trabajarán en las contratistas de obras, mediante la

realización de charlas, exposición de videos y distribución de materiales educativos, durante las

fases de construcción y operación.

Metodología

La empresa implementara un plan de seguridad ocupacional y prevención de accidentes durante

la las etapas de ejecución y operación mediante el aporte y control de un especialista en

seguridad laboral y ocupacional.

Realizar 1conferencia o charla al año, con distribución de materiales, durante el plazo de

ejecución y operación de obras.

Las conferencias o charlas deberán basarse en los siguientes conceptos:

Conceptos de Seguridad e Higiene en el Trabajo

Control de accidentes, lesiones, medidas preventivas y protección personal

Control del uso de extintores de incendios

Como detectar condiciones peligrosas

Manipuleo de materiales tóxicos y peligrosos

Señalizaciones

Control del correcto uso de los Equipos de Protección Individual - EPIs

Convenio con Centros de Salud e IPS, para el control de la salud y posibles accidentes de

los Técnicos y Obreros.

Etapas

Ejecución y Operación

Cronograma

1 Jornadas al año, durante el plazo de la obra vial

Responsable

Contratista de la obra

Costo

Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

D) PROGRAMA DE SEÑALIZACION Y CARTELERIA.

Objetivos

Facilitar informaciones rápidas respecto a las actividades permitidas y no permitidas en el

área de trabajo.

Regular el ingreso de personas ajenas a las obras.

Prevenir sobre riesgos a la salud y de accidentes en zonas de obras y aledañas a la

misma.

Evitar o reducir la cacería furtiva.

Metas

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Asegurar la integridad física del personal de obra, población local y transeúntes ocasionales por las vías durante las fases de construcción y operación.

Metodología

La empresa deberá destinar los recursos necesarios para la dotación de cartelerías según las

siguientes categorías

Señales informativas:

Carteles indicativos de lugares de zona de obras, movimiento de maquinarias pesadas, zonas de

áreas protegidas y comunidades indígenas.

Señales preventivas:

Se colocaran carteles referentes a cruces de animales, señalización de zonas de riesgos de

accidentes.

Señales restrictivas:

Carteles de prohibición de echar basuras en la vía, prohibición de ingreso de personas extrañas a

la zona de obra, prohibición de cacería y pesca, prohibición de encender fuego, limitación de

velocidad en zonas próximas a movimiento de maquinarias y camiones.

Etapas

Ejecución y Operación

Cronograma

Antes inicio de las tareas en cada área de préstamo.

Responsable

Contratista de la obra

Costo

Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

E) PROGRAMA DE RECOMPOSICIÓN PAISAJISTICA.

Objetivo

Realizar la recuperación y recomposición paisajística de las zonas de áreas de préstamos.

Minimizar la afectación de la flora local y por ende a los hábitats de animales silvestres en las áreas de préstamos.

Reducir el riesgo de erosión en taludes de las áreas de préstamos.

Adecuar las áreas de préstamos para refugios de animales silvestres, su reutilización en el uso agropecuario y para destacar el paisaje.

Minimizar el contraste visual entre áreas naturales y alteradas por extracción de suelos.

Metas

Lograr la recomposición de las áreas de préstamos en la fase de construcción de la carretera, de acuerdo a las indicaciones de la Fiscalización Ambiental, el diseño de la carretera, de las ETAGs y ETAPs.

Protección de los taludes y contrataludes de las áreas de préstamo para controlar la erosión.

Limitar o reducir la colmatación de los reservorios de agua conformados de las áreas de extracción de suelos.

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Metodología

El programa deberá ser ejecutado por la contratista de acuerdo a las especificaciones técnicas ambientales y de ingeniería (Diseño) y controlado por el propio Fiscal Ambiental del proyecto.

En los préstamos, la explotación se reducirá a lo estrictamente necesario, cuidando la integridad de la vegetación aledaña. En lo posible la extracción se realizará en forma de herradura de manera que la caja de préstamo no sea visible o por lo menos sea poco visible desde el camino, con esto se minimizará el efecto visual negativo. Con este sistema de explotación no sería necesario implementar pantallas forestales que implican un alto costo y una baja probabilidad de éxito, debido a factores de lento crecimiento de las especies forestales nativas. En todos los casos las cajas de préstamos, deberán ser readecuadas de la siguiente manera: 1. Perfilado de sus taludes, de manera que sean destinados como tajamares de animales. De lo contrario, reducción de la pendiente de los taludes y colocación del material de destape en la superficie para disponer del material con mejor calidad y favorecer al establecimiento de la vegetación. 2. Descompactación del suelo para favorecer a la infiltración del agua. 3. Preparación de sitios de plantación y plantación de especies forestales nativas. Las pantallas forestales deben conformarse con especies forestales nativas de la zona, y contar con alambrada de protección. Se debe supervisar a los 30 días para efectuar reposición de plántulas en aquellas que fracasaron los brotes y además aplicación de abonos y plaguicidas orgánicos.

Cronograma

Al final de la fase operativa de cada área de préstamo, durante las actividades de ejecución de la

obra vial y previo al abandono de las áreas de préstamos.

Responsable

Contratista de la obra

Costo

Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

F) PROGRAMA DE SUPERVISIÓN HISTÓRICA Y ARQUEOLÓGICA

Objetivo

Preservar los recursos culturales (arqueológicos e históricos) que presenten interacción (superposición o colindancia) con el trazo, estructuras o cualquier componente de la infraestructura del programa.

Preservar los recursos culturales (arqueológico e histórico) que presenten interacción (superposición o colindancia) con alguna actividad o área requeridas para obras complementarias (campamentos, accesos, botaderos, depósitos, etc.) asociadas al proyecto.

Desarrollar medidas de mitigación para evitar, controlar o minimizar la incidencia de impactos negativos sobre los sitios arqueológicos o históricos registrados o materia de algún hallazgo.

Metas

Lograr la preservación sitios arqueológicos, etnohistóricos e históricos hallados durante la

extracción de suelos de las áreas de préstamos.

Evitar daños o pérdidas al patrimonio histórico y arqueológico del área del emprendimiento.

Metodología

Supervisión de las obras por parte de un profesional arqueólogo o historiador con experiencias en

arqueología práctica. (10 días /mes).

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Capacitación de un personal de la Constructora para detectar indicios de un sitio, en cada tramo

de la obra.

En caso de constatar hallazgos, se deberá proceder de la siguiente manera:

Contacto y coordinación con la autoridad pública nacional competente para desarrollar el

proyecto y cumplir con las normas legales nacionales.

Establecimiento de medidas de mitigación referidas al Patrimonio Cultural.

Capacitación del personal del proyecto en cuanto a medidas de mitigación referidas al

Patrimonio Cultural, previo al ejercicio de sus actividades.

Establecimiento de un Protocolo de Manejo de Hallazgos, que permita implementar un

conjunto de medidas operativas al personal no especializado respecto a la identificación y

protección de evidencias culturales minimizando los riesgos de afectación de las mismas,

suspensión de las obras o sanciones.

Actividades

Recorridos periódicos de la obra, durante las etapas de movimiento de suelo.

Participación en las Jornadas.

Planificación de excavaciones científicas, en el caso que se observen hallazgos históricos o

arqueológicos..

Delimitación de los sitios arqueológicos colindantes con el área del proyecto con la aprobación

de la autoridad correspondiente.

Señalización física permanente de los sitios arqueológicos registrados, mediante muros, hitos

y paneles bajo supervisión y aprobación de la autoridad competente.

Monitoreo arqueológico con el fin de acreditar el desarrollo de la construcción en áreas

autorizadas y libres de evidencias culturales, verificar el cumplimiento procedimientos y

medidas de protección de las evidencias o sitios arqueológicos que, eventualmente, podrían

ser afectados durante la construcción el desarrollo del proyecto.

Difusión del Patrimonio Cultural, de acuerdo al volumen y relevancia de las evidencias

registradas y/o recuperadas.

Cronograma

A lo largo de los trabajos de excavación de áreas de préstamos.

Responsable

Contratista de la obra

Costo Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

G) PROGRAMA DE MONITOREO, CONTROL Y SEGUIMIENTO.

Objetivo

Establecer los mecanismos de control para que se lleve a cabo el Plan de Gestión

Ambiental y su programa de medidas de prevención, mitigación y compensación

Mecanismos de seguimiento y monitoreo

El seguimiento del PGA se efectuará sobre la base de los indicadores definidos para cada

Programa.

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El seguimiento del PGA será Supervisado por la Supervisión Ambiental de Obras del

MOPC, para lo cual se llevarán a cabo las siguientes actividades:

Revisión de los informes ambientales resultantes de la Fiscalización Ambiental.

Revisión de los informes mensuales elaborados por el especialista ambiental de la

empresa contratista.

Presentación a los Informes correspondientes a la implementación del PGA a la autoridad

ambiental nacional.

Sistema de reportes y registros

A través de la fiscalización general se creará el sistema de reporte y registros (libro de avance de

obra Ambiental) que garantice el seguimiento continuo de las acciones ambientales del Plan de

Gestión Ambiental, de esta forma, se obtendrán escenarios de aciertos y desaciertos de la

fiscalización ambiental.

Evaluación

Como resultado de la evaluación se identificarán las actividades que requieran acciones

correctivas, mejorar o rectificar las medidas del Plan de Gestión Ambiental del presente estudio.

El sistema de medición y evaluación es la herramienta que permite a las autoridades ambientales

y a la empresa, verificar el cumplimiento de las normas ambientales vigentes en el país.

Periodos de monitoreo

El monitoreo abarca la etapa previa a la implantación de la obra, el periodo constructivo y la etapa

de operación y podrá extenderse hasta la etapa de abandono.

Plan de Monitoreo

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EXPLOTACION DE AREAS DE PRESTAMOS DE SUELOS.

Medio

Componente

Programa/acciones

Variable/indicadores

Etapa de

aplicación

Frecuencia

FÍSICO

SUELO

Prevención, mitigación y

compensación de impactos durante la fase de

construcción y operación. Manejo de desechos, incluyendo lubricantes y piezas de reposición Mantenimiento adecuado de maquinarias y vehículos. Mantenimiento periódico de trampas de aceite y desengrasadores en lavadero y planta de tratamiento de efluentes.

Informe de la fiscalización ambiental:

- Cambios realizados por la adecuación al medio.

-Cumplimiento de la

reglamentación ambiental

vigente, respecto del manejo de desechos, sólidos, líquidos y gaseosos.

- Fichas de mantenimientos y

revisión técnica de vehículos y maquinarias. - Registro fotográfico de

procesos de mantenimiento. - Registro de almacenamiento

de lubricantes en desuso.

Etapas de Ejecución, Operación

Continua

AGUA

Prevención, mitigación y

compensación de impactos durante la fase de

construcción y operación. Acciones: Ubicación apropiada de los préstamos evitando proximidades a cuerpos de agua permanentes o estacionales. Evitar trabajar en días lluviosos y posteriores.

Manejo de desechos, incluyendo los peligrosos.

- Cambios realizados por la adecuación al medio.

- Derrame de productos tóxicos,

accidentes y contingencias.

- Cumplimiento de la reglamentación ambiental vigente, respecto del Manejo de

Desechos sólidos, Líquidos y gaseosos. Registro de precipitaciones en el área de proyecto.

Dotar de pluviómetro en cada área de trabajo.

Etapas de Ejecución, Operación

Continua

AIRE

Mitigación y compensación

de impactos durante la fase de construcción y operación.

Acciones: Control de la emisión de polvo, gases y ruidos. Riego de vías de acceso y

transporte de materiales. Manejo de desechos,

incluyendo los peligrosos Mantenimiento adecuado de maquinarias y vehículos

Informe de la fiscalización ambiental:

- Cumplimiento de las medidas de mitigación. - Programación de los trabajos.

- Fichas de Mantenimiento de maquinarias y equipos. -Cumplimiento de la

reglamentación ambiental

vigente, respecto del Manejo de Desechos sólidos, líquidos y gaseosos.

- Orden de trabajo de proceso de

conformación de barreras vivas. - Registros fotográficos de

grados de avance de conformación de barreras vivas.

- Registros fotográficos de

procesos de riego de caminos y vías de accesos a las áreas de préstamos.

Etapas de

Ejecución, Operación

Continua

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EXPLOTACION DE AREAS DE PRESTAMOS DE SUELOS.

Medio

Componente

Programa/acciones

Variable/indicadores

Etapa de

aplicación

Frecuencia

BIOLOGICO Y

PERCEPTUAL

FAUNA

FLORA

PAISAJE

Programa de recomposición paisajística

Acciones:

Control del cronograma de avance de reforestación en

áreas de préstamos.

Verificación del estado sanitario de los plantines antes de la

plantación

Control del porcentaje de

prendimiento de los plantines

implantados

Verificación del estado de control de plagas y malezas.

Informe de la fiscalización ambiental:

- Cumplimiento de las medidas de mitigación. - Programación de los trabajos de recomposición. - Registros fotográficos de trabajos ejecutados. - Informes de certificación de obras ejecutadas.

Etapas de Ejecución,

operación y abandono

Continua

SOCIO ECONOMICO

Educación ambiental a

técnicos y obreros Acciones: Control de la ejecución del programa de educación ambiental

Control sobre el correcto

relacionamiento con los

residentes de las comunidades poblacionales y asentamientos indígenas

Programa de salud, seguridad ocupacional y prevención de accidentes Acciones: Control y monitoreo

de uso de EPIs -Cumplimiento de los convenios con los Entes de salud.

Programa de señalización y cartelería

Acciones: Control de la

apropiada dotación de cartelerías indicativas, restrictivas e informativas.

Verificación de la adecuada disposición de las mismas en

lugares requeridos. Verificación del buen estado de

los carteles.

Programa de Supervisión histórica y arqueológica

Acciones: Coordinar con el Ministerio de Defensa y Vice

ministerio de Cultura acciones para minimizar daños al patrimonio histórico cultural y

antropológico. Monitoreo permanente de los

materiales extraídos. Inspección detallada previa a

las acciones de habilitación de las áreas a trabajar como préstamos.

Informe de la fiscalización ambiental: - Cumplimiento de las medidas de mitigación.

- Programación de los trabajos. - Fichas de control médico. -Cumplimiento de la reglamentación ambiental vigente, respecto a la Higiene y Seguridad. - Dotación de cartelerías apropiadas.

- Consultas documentadas a población local respecto a conformidades o no conformidades respecto a efectividad de medidas mitigadoras.

- Registros de asistencias a programas de capacitación ambiental

Registros fotográficos de las señalizaciones y cartelerías.

Comprobantes de compra de cartelerías.

Informe de fiscalización ambiental Fichas y planilla de ocurrencias

Protocolos de comunicación interna e interinstitucional.

Rescate de materiales y elementos de valor histórico y arqueológico.

Registros fotográficos de las excavaciones y materiales o elementos extraídos.

Etapas de Ejecución, operación y

abandono

Continua

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Etapa

Construcción y Operación

Cronograma

A lo largo de los trabajos de excavación de áreas de préstamos.

Responsable

Contratista de la obra

Costo

Se halla incluido en las ETAGs del Proyecto de construcción vial, formando parte del contrato.

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12 CONSIDERACIONES FINALES Y RECOMENDACIONES.

Considerando la magnitud del Proyecto de construcción vial Loma Plata – Carmelo Peralta, del cual el presente estudio es complementario en el componente de Licenciamiento de las áreas de préstamos, y atendiendo al beneficio no solamente local o regional sino como una vía de integración continental a nivel del Cono Sur, y por sobre todo evaluando las implicancias ambientales, sociales y culturales en el área del proyecto, la presente consultoría considera importante prestar especial atención al componente Socio-Cultural, así como a los valores Históricos Arqueológicos, sin restar valor al componente ambiental, aunque como se ha indicado anteriormente, los efectos ambientales de la extracción de suelos sobre el medio natural, considerando los componentes de Fauna y Flora principalmente, son menores en relación al gran estado de antropización observado a lo largo de la mayor parte de la traza del proyecto.

Se deberá en todo momento seguir los lineamientos establecidos en las Especificaciones Técnicas Ambientales Generales (ETAGS) así como el Plan de Acción Socio Ambiental (PASA), además de coordinar las acciones necesarias con la Fiscalización de Obras, siguiendo las recomendaciones sugeridas para las situaciones particulares observables, de manera a poder corregir, replantear y mitigar los impactos negativos.

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13 REFERENCIAS BILIOGRAFICAS.

1. BANCO INTERAMERICANO DE DESARROLLO – BID. Lineamientos para la preparación de proyectos de manejo de cuencas hidrográficas para eventual financiamiento del Banco Interamericano de Desarrollo. Manuel Basterrechea, Axel Dourojeanni, Luis E. García, Juan Novara y Rómulo Rodríguez. Washington, D.C. Abril, 1996.

2. CANTER L.W. (1997). Manual de Evaluación de Impacto Ambiental”. Mc. Graw-Hill. Madrid, España. 841 p.

3. CARRERA DE INGENIERIA FORESTAL. 1990. Revista forestal. Año VI, Número 2, julio 1990. pp. 4 – 23, “Las ecorregiones del Paraguay Oriental” Acevedo, C.

4. GUEVARA ET AL. 2003. ATLAS DE ÁREAS PRIORITARIAS PARA LA CONSERVACIÓN DE LA BIODIVERSIDAD DEL CHACO, “Áreas prioritarias para la conservación en 5 Ecorregiones de Sudamérica”. Ecorregión Chaco. Paraguay – Bolivia. GEF 1010 00 14

5. LEY ORGANICA MUNICIPAL Nº 3966/2010.

6. LEY Nº 294/93, DE EVALUACIÓN IMPACTO AMBIENTAL.

7. MERELES F., COORDINADOR, (2000). Iniciativas Transfronterizas para el Pantanal (Paraguay). Delimitación. Áreas de Conservación. Plan de Conservación. Fundación para el Desarrollo Sustentable del Chaco, DeSdelChaco, The Nature Conservancy, TNC y Agencia de Cooperación Técnica de los Estados Unidos, USAID, 116 pp.

8. MOPC. (2016). ESPECIFICACIONES TÉCNICAS DE LA OBRA CORREDOR BIOCEÁNICO. VERSIÓN FINAL.

9. MOPC. (2016). PLANILLA DE CÓMPUTO MÉTRICO Y PRESUPUESTO DE LA OBRA CORREDOR BIOCEÁNICO. VERSIÓN FINAL.

10. MOPC. (2017). MANUAL DE GESTIÓN SOCIAL.

11. MOPC. (2010). MANUAL DE CARRETEREAS DEL PARAGUAY. TOMO VIII, VOL I, Especificaciones técnicas generales para la fiscalización de obras.

12. PEREZ DE MOLAS L. (2003) Formaciones vegetales región occidental del Paraguay. Carrera de Ingeniería Foresta. FCA/UNA. Inédito.

13. PROYECTO SISTEMA AMBIENTAL DEL CHACO (1992-96). Informe Técnico: Suelos. Instituto Federal de Geociencias y Recursos Naturales (BGR), Alemania y Dirección de Ordenamiento Ambiental, Ministerio de Agricultura y Ganadería, DOA-MAG.

14. SEAM. 2012. Resumen de las ecorregiones del Chaco Boreal, Paraguay. Justificativa Técnica.

15. SECRETARIA TÉCNICA DE PLANIFICACIÓN, DIRECCIÓN NACIONAL DE ESTADÍSTICAS, ENCUESTAS Y CENSOS, Censo nacional de población y vivienda, año 2002.

16. SECRETARIA TÉCNICA DE PLANIFICACIÓN, DIRECCIÓN NACIONAL DE ESTADÍSTICAS, ENCUESTAS Y CENSOS, Atlas de necesidades básicas insatisfechas.

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ANEXO

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ANEXO FOTOGRÁFICO

Foto 1. Ambiente fuertemente antropizado en el inicio de la Traza. Progresiva 0+000

Foto 2. Ambiente fuertemente antropizado, agricultura intensiva. Progresiva 14+900

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Foto 3. Vegetación Xerofita típica Chaco Seco. Progresiva 74+000

Foto 4. Áreas de préstamos ya existentes y abandonadas en zona Progresiva 117+000

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Foto 5. Vegetación típica de Salares Chaqueños. Progresiva 127+300

Foto 6. Área de producción pecuaria, sin vegetación autóctona. Progresiva 130+000

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Foto 7. Área de préstamos ya existentes y abandonadas en zona Progresiva 140+400

Foto 8. Vegetación de Sabana – Palmar en zona Progresiva 165+200

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Foto 9. Vegetación típica Viñalar Progresiva 180+200

Foto 10. Observación de Caiman yacare Progresiva 197+500

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Foto 11. Presencia de comunidad indígena Ayoreo. Progresiva 238+300

Foto 12. Presencia de comunidad indígena Ayoreo. Progresiva 260+900