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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA ROTEIROS DO CONHECIMENTO 1 IGREJAS E CONVENTOS Relógio de Sol vertical meridional, inserido na torre sul da Igreja de S. Sebastião da Pedreira através de um corte que permite a correta orientação do seu mostrador. Data provável da construção da Igreja em meados do século XVII. O gnómon é em ferro e as marcações horárias em numeração romana. A Igreja de S. Sebastião da Pedreira, construída em meados do século XVII, teve origem na Ermida de S. Sebastião edificada no século XVI. É de salientar a riqueza da decoração do seu interior (séculos XVII e XVIII), com abundante talha dourada, notáveis telas de motivos religiosos e revestimento com belíssimos azulejos. A igreja sofreu estragos durante o terramoto de 1755, tendo sido restaurada. IGREJA DE S. SEBASTIÃO DA PEDREIRA R. Tomás Ribeiro 64 | São Jorge de Arroios Relógio de Sol vertical meridional, bem conservado e não datado, situado na torre sul da Sé de Lisboa. Tendo ficado esta torre parcialmente destruída durante o terramoto de 1755, o relógio datará provavelmente da sua reconstrução. Está bem conservado e a funcionar. As marcações ainda têm vestígios de tinta, destinando-se essa pintura a facilitar a leitura das horas. É visível um apoio que proporciona a orientação a sul do seu mostrador. A Sé de Lisboa começou a ser edificada na segunda metade do século XII no local de uma antiga mesquita destruída depois da conquista de Lisboa aos mouros por D. Afonso Henriques. A construção em estilo românico prolongou-se até ao início do século XIII. Nesta época foram introduzidos na construção elementos góticos nos capitéis da fachada principal. A partir de então a Sé foi objeto de várias intervenções e acrescentos como o claustro, no reinado de D. Dinis e a construção de uma nova cabeceira cujo centro é a capela-mor, no reinado de D. Afonso IV. Ao longo da Idade Moderna, o objeto de vários enriquecimentos arquitetónicos e artísticos, como a Sacristia que data de meados do século XII. Parte dessas obras foram suprimidas na primeira metade do século XX quando se efetuaram restauros destinados a reconstituir ao conjunto uma atmosfera medieval. SÉ DE LISBOA Largo da Sé | Sé IGREJA PAROQUIAL DO LUMIAR | IGREJA DE S.JOÃO BAPTISTA Largo São João Baptista | Lumiar Relógio de Sol vertical meridional situado no muro da Igreja de S. João Baptista no Lumiar. Tanto as marcações horárias, em numeração árabe, como as linhas horárias estão bastante apagadas e já não existe gnómon.

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

ROTEIROS DO CONHECIMENTO

1

IGREJAS E CONVENTOS

Relógio de Sol vertical meridional, inserido na torre sul da Igreja de S. Sebastião da Pedreira através de um corte que permite a correta orientação do seu mostrador. Data provável da construção da Igreja em meados do século XVII. O gnómon é em ferro e as marcações horárias em numeração romana.A Igreja de S. Sebastião da Pedreira, construída em meados do século XVII, teve origem na Ermida de S. Sebastião edificada no século XVI. É de salientar a riqueza da decoração do seu interior (séculos XVII e XVIII), com abundante talha dourada, notáveis telas de motivos religiosos e revestimento com belíssimos azulejos. A igreja sofreu estragos durante o terramoto de 1755, tendo sido restaurada.

IGREJA DE S. SEBASTIÃO DA PEDREIRAR. Tomás Ribeiro 64 | São Jorge de Arroios

Relógio de Sol vertical meridional, bem conservado e não datado, situado na torre sul da Sé de Lisboa. Tendo ficado esta torre parcialmente destruída durante o terramoto de 1755, o relógio datará provavelmente da sua reconstrução.Está bem conservado e a funcionar. As marcações ainda têm vestígios de tinta, destinando-se essa pintura a facilitar a leitura das horas. É visível um apoio que proporciona a orientação a sul do seu mostrador.A Sé de Lisboa começou a ser edificada na segunda metade do século XII no local de uma antiga mesquita destruída depois da conquista de Lisboa aos mouros por D. Afonso Henriques. A construção em estilo românico prolongou-se até ao início

do século XIII. Nesta época foram introduzidos na construção elementos góticos nos capitéis da fachada principal. A partir de então a Sé foi objeto de várias intervenções e acrescentos como o claustro, no reinado de D. Dinis e a construção de uma nova cabeceira cujo centro é a capela-mor, no reinado de D. Afonso IV. Ao longo da Idade Moderna, o objeto de vários enriquecimentos arquitetónicos e artísticos, como a Sacristia que data de meados do século XII. Parte dessas obras foram suprimidas na primeira metade do século XX quando se efetuaram restauros destinados a reconstituir ao conjunto uma atmosfera medieval.

SÉ DE LISBOALargo da Sé | Sé

IGREJA PAROQUIAL DO LUMIAR | IGREJA DE S.JOÃO BAPTISTALargo São João Baptista | Lumiar

Relógio de Sol vertical meridional situado no muro da Igreja de S. João Baptista no Lumiar. Tanto as marcações horárias, em numeração árabe, como as linhas horárias estão bastante apagadas e já não existe gnómon.

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

CONVENTO DE NOSSA SENHORA DE JESUS DA ORDEM TERCEIRA DE SÃO FRANCISCO | ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA R. Academia das Ciências 19 | Mercês

Relógio de Sol vertical meridional em pedra com marcações em numeração árabe e gnómon em pedra. Tem gravada a data 1780 e encontra-se em bom estado de conservação. A Academia das Ciências de Lisboa foi criada em 24 de Dezembro de 1779 com a aprovação régia dos seus primeiros estatutos. Mudou repetidas vezes de instalações até ficar sedeada, a partir de 1833, no Convento de Jesus da Ordem Terceira de S. Francisco. O acesso requer um contacto prévio com a Academia das Ciências podendo não ser possível a sua visita.

Conjunto de Relógios de Sol em pedra, constituído por três relógios: um relógio horizontal, um relógio vertical e um relógio equatorial de verão. As marcações horárias são bem visíveis e em numeração árabe. Os gnómons estão intactos e são em pedra. O conjunto tem gravada a data 1586, além de três letras que devem corresponder às iniciais do construtor. Está colocado num pátio do hospital, sobre uma base de alvenaria revestida de azulejos do século XVIII.A origem dos edifícios que albergam o Hospital dos Capuchos remonta ao século

XVI, quando ali foi construído um convento de Frades Franciscanos dedicado a Santo António. De acordo com uma lápide colocada na fachada da atual Igreja, foi lançada em 15 de Fevereiro de 1570 a primeira pedra para a construção da primitiva Igreja do Convento, quase totalmente destruída pelo terramoto de 1755. Essa destruição, associada à discrepância entre a data do relógio e a época dos azulejos que cobrem a base, poderá significar que este relógio terá estado inicialmente noutro local.

CONVENTO DE STO. ANTÓNIO DOS CAPUCHOS | HOSPITAL DOS CAPUCHOSAlameda Santo António dos Capuchos 3, Santo António

Relógio de Sol vertical meridional embebido na parede virada a sul da torre da igreja. Tem linhas horárias e marcações em numeração romana bem visíveis e o gnómon está ausente. A Igreja de Sta. Maria dos Olivais data do início do século XIV, mas na sua arquitetura e decoração estão patentes elementos de séculos posteriores, nomeadamente os contrafortes que datam do século XVI. No seu interior destacam-se, além dos azulejos e pinturas da Capela-Mor, as lápides funerárias sitas ao longo do templo com características góticas e a talha e decoração setecentista da Sacristia.

IGREJA DE STA. MARIA DOS OLIVAISPraça Viscondessa Olivais 19 | Santa Maria dos Olivais

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

PALÁCIOS

Relógio de Sol horizontal em bronze com gnómon em ferro, colocado sobre um suporte em pedra entre duas varandas do palácio. As marcações horárias são em numeração romana.

PALÁCIO ANADIA R. Silva Carvalho 244 | Santa Isabel

PALÁCIO DA BEMPOSTA | ACADEMIA MILITAR Paço da Rainha, 29 | Arroios

Relógio de Sol horizontal colocado no parapeito de uma varanda da Academia Militar sobre a rua do Paço da Rainha. Este relógio tinha um dispositivo sonoro, constituído por um pequeno canhão a que estava associado um mecanismo que permitia o seu disparo assinalando o meio dia solar, o momento em que o sol atinge a altura máxima no horizonte. Denominam-se meridianas os Relógios de Sol que assinalam sonoramente o meio dia solar. A Academia Militar tem o seu antecedente histórico na Escola do Exército, fundada em 12 de Janeiro de 1837 pelo Marquês de Sá da Bandeira e está sedeada desde 1850

no Palácio da Bemposta, habitualmente designado por Paço da Rainha, por iniciativa da rainha D. Maria II. O Palácio da Bemposta foi mandado construir pela Rainha D. Catarina de Bragança, filha de D. João IV e viúva de Carlos II de Inglaterra, quando regressou a Portugal em 1693. Por cima das portas da entrada principal da Academia Militar ainda hoje se pode ver o Brasão de Armas da Rainha D. Catarina. As armas em lisonja partidas, o primeiro de Inglaterra, Escócia e Irlanda e o segundo de Portugal entre dois Tenentes - Leão e Licorne.

PALÁCIO DOS CONDES DE MESQUITELLA | COLÉGIO MILITARLargo da Luz, Lumiar

Relógio de Sol horizontal com gnómon triangular e marcações em numeração romana. Este relógio tinha um dispositivo sonoro, constituído por um pequeno canhão a que estava associado um mecanismo que permitia o seu disparo assinalando o meio dia solar, o momento em que o sol atinge a altura máxima no horizonte. Denominam-se meridianas os Relógios de Sol que assinalam sonoramente o meio dia solar. O Colégio Militar, sedeado no quartel da Feitoria em Oeiras quando da sua criação

em 1803 com o nome de Colégio de Educação do Regimento de Artilharia da Corte, encontra-se instalado desde 1813 em Lisboa, no Largo da Luz, no antigo hospital de Nossa Senhora dos Remédios. As suas instalações expandiram-se para o Palácio dos Condes dos Mesquitella, tendo sido anexado ao colégio um jardim barroco onde existe um notável conjunto alegórico de azulejos do século XVIII, sendo um painel alusivo à “mathematiqua”.

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

No Jardim de InvernoConjunto de Relógios de Sol em coluna de pedra encimada por um cubo, onde estão gravados três relógios verticais - meridional, ocidental e oriental - em três das faces laterais e um relógio horizontal na face superior. Em todos eles as marcações são em numeração romana e não conservam nenhum dos gnómons. Este conjunto é proveniente de terras anexas ao pátio do Bonfim (Ajuda) e foi colocado em 1971 na varanda do lado sul do Palácio. O Palácio Nacional da Ajuda, situado no local da “Real Barraca” que serviu de residência à família real portuguesa na sequência do terramoto de 1755, foi construído entre 1795 e a década de 30 do século XIX. Foi habitado de forma intermitente até à instalação definitiva do rei D. Luís, altura em que sofreu obras de atualização estética e de carácter funcional, tendo ganho o estatuto de residência régia em 1861. Foi parcialmente transformado em Museu em 1968, sendo também usado para banquetes e cerimónias oficiais, exposições e outros eventos culturais. O acesso pode estar condicionado e requer o acesso o interior do Palácio seguindo as normas de bilheteira.

No átrio do PalácioRelógio de Sol esférico na mão de uma das estátuas do Átrio do Palácio Nacional da Ajuda representando a “Diligência”. Pode ser uma peça de aparato, sem rigor gnomónico, mas também pode ser um verdadeiro Relógio de Sol, que permita a colocação de um gnómon respeitando a latitude do local. Para o efeito, a estátua teria de ser colocada noutra posição, uma vez que vez que, no local onde se encontra, está completamente à sombra.

PALÁCIO NACIONAL DA AJUDALargo da Ajuda | São Nicolau

PALÁCIO DA MITRA EM LISBOARua do Açúcar, n.º64 | Marvila

Relógio de Sol horizontal sobre uma coluna. Trata-se de uma construção do século XVII, que sofreu algumas alterações no século XVIII. Terá sido residência dos prelados de Lisboa. É propriedade da Câmara Municipal de Lisboa e atualmente é utilizada para receções oficiais.

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

PALÁCIO PIMENTA | MUSEU DE LISBOACampo Grande, 245 | Alvalade

Relógio de Sol vertical meridional em muito mau estado de conservação sem gnómon, com marcações, bastante apagadas, em numeração romana. A sua proveniência é desconhecida, encontrando-se atualmente no pátio de entrada do Palácio Pimenta. Tem gravada a data 1640. Neste palácio, que data de meados do século XVIII, está instalado um dos cinco núcleos do Museu de Lisboa. Reúne uma vasta coleção (arqueologia, lapidária, pintura, desenho, gravura) que ilustra a história e a evolução de Lisboa desde a pré-história até aos finais do século XIX.

QUINTAS E JARDINS

MUSEU DA ÁGUA - RESERVATÓRIO DA MÃE D'ÁGUA DAS AMOREIRASPraça das Amoreiras 10, São Mamede

Relógio de Sol horizontal sobre um muro no Jardim da Mãe de Água. Tem gnómon triangular e marcações em numeração romana. O reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras foi construído entre 1746 e 1834, segundo planos de Carlos Mardel. Destinava-se a receber as águas trazidas pelo Aqueduto das Águas Livres. É atualmente utilizado para a realização de iniciativas de carácter cultural e possui um terraço panorâmico sobre Lisboa. O acesso ao relógio é livre a qualquer um que o deseje visitar.

QUINTA DOS LAGARES DE EL REI Rua Moura Girão, 2 | Alvalade

Relógio de Sol vertical com dois mostradores, um para indicação das horas antes do meio-dia e outro para indicação das horas depois do meio-dia.A origem da Quinta dos Lagares de El Rei remonta possivelmente ao séc. XIII ou séc. XIV. O solar, que ainda hoje se conserva, data do século XVII, tendo sido objeto de obras no final do século XVIII, altura em que o 1º conde de Almada edificou a ala nobre da residência, introduzindo igualmente melhoramentos nos jardins.A recente Igreja de Santa Joana Princesa, sagrada em 30 de maio de 2002, está instalada em terreno que pertencia a esta quinta. Isto acontece devido a um cumprimento de voto formulado pelos Condes de Almada de então, Dom Lourenço Vaz de Almada e sua mulher Dona Helena da Câmara Viterbo, por Portugal não ter entrado na 2ª Guerra Mundial.

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

JARDIM DO ROSEIRAL | JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA Praça Marechal Humberto Delgado | São Domingos de Benfica

Relógio de Sol vertical meridional de forma circular. As linhas horárias são bem visíveis e contêm vestígios cromáticos. Este exemplar constitui um exemplo, pouco frequente em relógios verticais, de Relógio de Sol como elemento independente.Fundado em 1883 e inaugurado em 1884, o Jardim Zoológico de Lisboa foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica. As primeiras instalações situaram-se no Parque de São Sebastião da Pedreira, que foi cedido gratuitamente pelos seus proprietários. Em 1905, foram inauguradas as novas e definitivas instalações na Quinta das Laranjeiras.O jardim do roseiral é um dos espaços que o Jardim Zoológico proporciona. Trata-se de uma estufa em pedra com vitrais antigos.

ESPAÇOS PÚBLICOS

RUA PROF. SOUSA DA CÂMARA R. Prof. Sousa da Câmara 162 | Campolide

Relógio de Sol vertical meridional com marcações em numeração romana e gnómon em ferro. Está inserido no cunhal de um edifício na esquina da rua Prof. Sousa da Câmara com a rua de Campolide. É visível um apoio que proporciona a orientação a sul do seu mostrador.

PRAÇA DO IMPÉRIO Jardim da Praça do Império | Santa Maria de Belém

Posicionado de frente para o Mosteiro dos Jerónimos, este Relógio de Sol é do tipo horizontal em que a âncora desempenha o papel de gnómon.

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

OUTROS

Relógio de Sol vertical meridional em painel de azulejo com a inscrição “Carpe Diem” [Aproveite bem o dia]. Tem marcações horárias em numeração romana e, além das linhas horárias, contém o traçado das curvas de declinação e a meridiana do tempo médio associada à marcação das 11 horas. O hospital encontra-se situado por detrás do ´”Continente” e junto ao “Pingo Doce”, sendo a entrada pedonal na confluência da Rua César de Oliveira com a Azinhaga Torre de Fato.

HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADASAzinhaga dos Ulmeiros| Telheiras

ARSENAL DA MARINHA | MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - MARINHARua do Arsenal 1 | Santa Maria Maior

Relógio de Sol horizontal com gráfico da equação do tempo. As marcações horárias são em numeração romana e estão traçadas as curvas de declinação.A partir do reinado de D. Afonso V, em meados do século XV, a Ribeira das Naus tornou-se um centro privilegiado de construção naval. Tal a sua importância que, após o terramoto de 1755, optou-se por reconstruir o complexo no mesmo local. Desta forma, sob o plano do arquiteto Eugénio dos Santos, nascia o Arsenal da Marinha, cuja imponente fachada marca ainda hoje a paisagem de Lisboa. O Arsenal da Marinha de Lisboa foi, até ao fim do século XIX, o mais importante pólo de construção naval português.

Na Avenida Ribeira das Naus, próximo do Arsenal, encontra-se uma reedição do Balão do Arsenal que, no final do século XIX e início do século XX serviu para transmitir a hora em terra aos navios fundeados no Tejo. Exatamente às 13 horas o balão cai, deslizando pelo poste. A ideia desta reedição partiu, no final de 2009, do comandante Estácio dos Reis, Oficial de Marinha, investigador e autoridade em instrumentação naval.

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

PROPOSTA DE PERCURSO (I)

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

PROPOSTA DE PERCURSO (II)

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ROTEIROS DO CONHECIMENTO

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RELÓGIOS DE SOL EM LISBOA

NOTAS FINAIS

ROTEIROS DO CONHECIMENTO

Este documento foi produzido no âmbito das celebrações do Ano Europeu do Património Cultural e pretende ser um breve guia autónomo e gratuito

de conhecimento e exploração dos Relógios de Sol da Grande Lisboa.

O Museu Nacional de História Natural e da Ciência da ULisboa, o Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da ULisboa e o

Comité UNESCO Matemática do Planeta Terra expressam sinceros agradecimentos a Fernando Correia de Oliveira e a Jorge Correia Santos

pela cedência de fotografias dos Relógios de Sol que compõem este documento.

A equipa de trabalho deixa também um especial agradecimento à Professora Suzana Nápoles, do Departamento de Matemática da

Faculdade de Ciências da ULisboa, por todo o apoio e dedicação na elaboração deste documento.

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