1Rio Branco - Acre, 2 de agosto de 2010

ANO 4 - NÚMERO 61 RIO BRANCO - AC, 2 DE AGOSTO DE 2010

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Projovem ajuda a formar cidadãos

Inclusão de adolescentes

2 Rio Branco - Acre, 2 de agosto de 2010

Vai e Vem

Esta publicação é de responsabilidade da Prefeitura de Rio Branco

Rua Coronel Alexandrino, 301, BosqueTelefone: (68) 3211-2200

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Equipe de ProduçãoElson Martins, Fernanda Birolo, Natália Jung, Onides

Queiroz, Gean Cabral, Brenna Amâncio

Para mais informações acesse o site:www.riobranco.ac.gov.br

Pr at o da Ca s a

RBtrans

Não ao vandalismo - Serão reformados 18 abrigos de ônibus na capital acreana, mas de nada adianta se a população não colaborar com a manu-tenção destes espaços. Reparem a situação deste abrigo: todo pichado e deteriorado nitidamente pela ação humana.

� A quinta edição do Dia do Peixe movimentou a Central de Abasteci-mento e Comercialização (Ceasa), que fez parceria com a Prefeitura de Rio Branco e produtores de pescado, no último dia 30. O evento, que aconteceu durante o dia inteiro, oferecia várias espécies de peixe ao comércio a partir do preço de 6 reais o quilo. �� Quanto� à� saúde� dos� rio-bran-

quenses,� esta� continua� sendo� a�grande� preocupação� da� prefei-tura.� Por� conta� disso,� as� obras�de� reconstrução� da�Unidade� de�Referência� de�Atenção�Primária�(Urap)�Cláudia�Vitorino,�no�bairro�Taquari,�foram�iniciadas�há�pouco�mais�de�um�mês�e�já�representam�a�esperança�na�melhoria�da�saúde�na�cidade�de�Rio�Branco.�

� O bem estar da população é sem dúvida importantíssima para o futuro melhor da cidade. A Urap Cláudia Vitorino é referência para o Segundo Distrito de Rio Branco. Por mês são atendidos no local quase 6 mil pesso-as, isso representa 280 atendimentos por dia. �� A�Unidade� terá� todas� as� ações�

básicas�de�saúde�na�comunidade,�

incluindo�uma�sala�de�observação�e� consultório� de� oftalmologia.�A�obra� abrange� a� reforma�de� 1.135�m²,�além�da�adequação�e�criação�de� novas� salas� e� ambulatórios,�climatização�de� todos�os�espaços�internos�e�outros.�

� Com a reforma, a Urap Cláudia Vitorino estará preparada para atender com qualidade e com várias especiali-zações, a comunidade de seu entorno, que soma mais de 39 mil pessoas. Com isso, os moradores do Segundo Distri-to não precisarão mais vir ao Primeiro Distrito em busca de atendimento de saúde básica.�� Ainda�sobre�saúde,�está�o�evento�

que�clareou�a�mente�se�não,�ajudou�a�“abrir�os�olhos”�dos�cidadãos.�O�“Dia�Mundial� de�Luta� contra� as�Hepatites�Virais”�em�Rio�Branco�teve�uma�comemoração�diferente.�

� O objetivo do evento foi sensi-bilizar a população sobre a impor-tância do diagnóstico precoce da prevenção das hepatites virais. Pan-fletagens com o material informa-tivo foram distribuídas para quem passasse pelo Senadinho, local onde aconteceu o evento.

Pudim de CupuaçuO Pudim de Cupuaçu é um doce

delicioso e pode ser servido como sobremesa ou como lanche.

Os ingredientes são de baixo custo e fáceis de encontrar: polpa de cupua-çu; 1 colher de sopa de manteiga; 500 g de açúcar; 4 ovos; e ½ xícara de chá de farinha de trigo.

O modo de preparo também é simples: Corte a polpa de um cupuaçu e leve ao fogo com água até ferver. Coe, pese a polpa e adicione o mesmo peso em açúcar. Leve ao fogo e mexa até dourar a chapa. Depois retire do fogo e misture a manteiga e o açúcar. Deixe esfriar e misture os ovos e a fari-nha de trigo. Leve ao fogo em fo r ma caramelada.

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Fabiano de Carvalho

Semcas atende

na Expoacrecrianças e jovens

Equipe de técnicos e educadore sociais do CREAS em atividade na Feira

A Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social – Semcas presta um serviço diferenciado

à sociedade durante a Expoacre 2010. Chama-se “Abordagem Social em Espaços Públicos”. Este serviço faz parte das ações do Centro de Refe-rência Especializado de Assistência Social – CREAS, ocorrendo durante todo ano, mas intensificado em gran-des eventos como carnaval, arraiais e na Expoacre. Estes espaços são con-siderados locais de vulnerabilidade para atividades que possam violar os direitos das crianças e adolescentes, tais como venda de bebidas alco-ólicas aos menores, exploração do trabalho infantil, exploração sexual, entre outras.

Para abranger um evento tão gran-de, o CREAS conta com sua equipe de técnicos e educadores sociais, mas também recorre à ajuda de funcio-nários dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, além da parceria com o Juizado da Infância e Juventude e do Conselho Tutelar.

O trabalho consiste primeiramen-te em divulgar o trabalho do CREAS através de panfletos informativos. Em seguida, a equipe passa a orientar os comerciantes a respeito da proi-bição da venda de bebidas alcoólicas a menores, esclarecendo sobre as consequências tanto para os jovens, quanto para os comerciantes. Tam-bém ocorre a abordagem a crianças desacompanhadas de seus familiares

no evento. Estas são convidadas a conversar com a assistente social, orientadas sobre os perigos de esta-rem sozinhas em meio à multidão e levadas para casa.

A exploração do trabalho infantil é outra atividade identificada e abor-dada pela equipe, a qual recorre ao Juizado da Infância e Juventude para que sejam tomadas as devidas provi-dências. Elen Aline Fideles, uma das coordenadoras de equipe, comenta que o trabalho do CREAS não tem caráter punitivo e sim educativo: “os educadores sociais são treinados para acolher a criança e o jovem, buscando ajudar e orientar e não assustá-los ou repreendê-los”.

Já a identificação da exploração sexual é mais difícil e complexa. Fábio Fabrício, diretor de Proteção Social

Especializada da Semcas, afirma que esta atividade ocorre geralmente nos arredores do evento: “infelizmente a rede de articulação desta atividade é grande e mais forte que a própria rede de enfrentamento, dificultando muito nosso trabalho e dos demais parceiros”.

Mas o trabalho do CREAS não acaba junto com os eventos, ele é contínuo: “todas as crianças e jovens abordados receberão visitas familia-res e serão convidados a participar dos serviços oferecidos pela Semcas, como as atividades do Clube de Talentos, por exemplo”, acrescenta Fábio.

Rio Branco - Acre, 2 de agosto de 2010

Onides Queiroz

Evento que reuniu adolescentes teve apresentação de capoeira

Maria Luzia participa do

coletivo da Conquista

Adolescente não quer saber de nada. Será ver-dade?

A implantação do Projovem Adolescente em Rio Branco, programa de inclusão do MDS (Ministério do Desenvolvi-mento Social e Combate à Fome), que vem ocorrendo desde o início do ano na cidade, está provando o contrário.

Duas vezes por semana, adoles-centes entre 15 e 17 anos benefi-ciários do programa Bolsa-Família dirigem-se aos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) para compor os “coletivos”, isto é, grupos que desenvolvem diversas atividades ao longo de duas ou três horas. Os eixos que estruturam o trabalho são: promoção à convi-

adolescentes

vência social, participação cidadã e inserção no mundo do trabalho.

Conversas sobre temas contem-porâneos como meio-ambiente, saúde e sexualidade, atividades lúdicas e culturais, leitura e escrita, oficinas, esportes, visitas orientadas, tudo temperado com o dinamismo que tanto agrada aos jovens, são as formas de abordagem utilizadas para capturar a tão desejada atenção deles.

“Os resultados desse tipo de iniciativa surgem a médio e longo prazo. Mas em seis meses de fun-cionamento já temos bons frutos”, declara Emerson Alves Lima, co-ordenador do programa na cidade. Keyla do Espírito Santo, de 16 anos e integrante do coletivo da Conquista, atesta: “sou muito tímida e perdia pontos nos trabalhos de escola.

Agora, participando do Projovem, interajo mais com os outros alunos”. E, dizendo-se incentivada por Érica, facilitadora do seu grupo, Keyla se sente encorajada para realizar um so-nho: cursar uma faculdade de direito.

“O que eu mais gostei foi de conhecer os direitos humanos e direitos do adolescente”, diz Maria Luzia Lima, de 16 anos. E conclui com sabedoria: “eu tenho o direito de ser feliz”.

Rio Branco - Acre, 2 de agosto de 2010

no Projovem

Dinamismo atrai

adolescentesProjovem�AdolescenteRua Mem de Sá, 485 – Bahia Velha – Fone: 3225-4404

CRAS�CalafateRua Mizael Martins, 407 – Fone: 3225-1062

CRAS�SobralRua São Salvador, s/n – Fone: 3225-0787

CRAS�ConquistaRua Padre Cícero, 388 – Fone: 3228-7783

CRAS�VitóriaTravessa da Colina, 184 – Fone: 3223-5779

CRAS�Tancredo�NevesAv. Dois, Q.42, C.22 – Fone: 3228-1334

CRAS�TriânguloRua Adolfo Barbosa Leite, 418 – Fone: 3221-0826

CRAS�Santa�InêsRua da Sanacre, 1180 – Fone: 3221-8311

Locais de inscrição no Projovem Adolescente

A Semcas (Secretaria Municipal da Cidadania e Assistência Social) de Rio Branco promoveu na terça, 27, um encontro entre os coletivos, isto é, grupos de adolescentes que participam do Projovem Adolescente na cidade.

O evento reuniu cerca de 200

Semcas promove encontro dos coletivospessoas, incluindo familiares dos integrantes. Houve gincana e apre-sentação de capoeira do participantes do Projeto Cultura e Talento, outra iniciativa do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Comba-te à Fome), esta para a faixa etária infanto-juvenil.

6 Rio Branco - Acre, 2 de agosto de 2010RBtrans

Recuperação na rua Gavião

no bairro Adalberto SenaA RBTRANS está recu-

perando a sinalização vertical e horizontal de diversos pontos de Rio

Branco durante a Operação Cidade. A sinalização das paradas de ônibus e táxis está sendo revitalizada para me-lhorar a visibilidade tanto dos moto-ristas quanto dos pedestres. Próximo ao Terminal Urbano e na Estrada da Sobral já podem ser observadas novas sinalizações.

Para este verão, Nélio Anastácio, diretor de trânsito da RBTRANS, afirma que o principal objetivo é si-nalizar as obras da EMURB, que vem realizando diversos serviços urbanos durante a Operação Cidade 2010.

Mas o trabalho da RBTRANS não para por aí. Estão previstas readequa-ções da malha viária em localidades de fluxo intenso em parceria com o estado. A ideia é trabalhar com o

sistema de vias binárias, onde ruas paralelas passam a ter mão única com sentidos opostos.

Também serão construídos nove abrigos para táxi e moto-táxi, bem como reformados 18 abrigos de ônibus pela cidade.

O atendimento à população de Rio Branco também continua. Atra-vés das associações de moradores

recupera sinalizaçãoOperação Cidade

é possível reivindicar junto à RB-TRANS melhorias para o trânsito de seu bairro. Nélio Anastácio comenta que os bairros mais organizados levam vantagem nas melhorias, pois buscam discutir soluções para seus problemas: “isto ajuda a RBTRANS a trabalhar, afinal eles nos procuram e assim ficamos sabendo da proble-mática do bairro”, acrescenta.

7Rio Branco - Acre, 2 de agosto de 2010

GiroPELA CIDADE

(Participação dos jornalistas Marcelo Xavier e Aquinei Timóteo. Leia mais no site da Prefeitura de Rio Branco: www.riobranco.ac.gov.br)

Ascom

Equipe da Secretaria Municipal de Saúde trabalha na prevenção à doença

Frutas nobres na Ceasa

Uma nova empresa acredita no investimento e se instala na Central de Abastecimento e Comerciali-zação (Ceasa) de Rio Branco. A D’Época Brasil, que trabalha com frutas nobres, abre sua loja na ca-pital nesta segunda, 2 de agosto. A empresa tem sede no Mato Grosso, mas já está presente em seis estados do Brasil. E agora traz os investi-mentos também ao Acre.

Os empresários planejam incre-mentar o comércio de frutas no es-tado, oferecendo ao mercado frutas de alta qualidade com regularidade de fornecimento e preços atrativos.

Reforma no João Eduardo II

Desde o mês passado, graças ao convênio firmado entre a prefeitura de Rio Branco e o Ministério das Cidades, o bairro João Eduardo II passa por obras de urbanização. São mais de R$ 7 milhões investidos na melhoria do lugar.

O projeto prevê a construção de 116 unidades habitacionais, 12 mó-dulos sanitários domiciliares para as famílias residentes na área de abran-gência do bairro, execução de 3,8 mil metros de pavimentação em 18 ruas; construção de 2,9 mil metros de calçadas nos dois lados das vias; 417 metros de redes de drenagem de águas da chuva; 1,8 mil metros de redes de abastecimento de água; 110 ligações domiciliares de água; 2,7 mil metros de rede coletora de

Contra as hepatites

Na última quarta-feira, 28 de julho, foi ce-lebrado o Dia Mun-dial de Luta contra

as Hepatites Virais, instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS). E a Prefeitura de Rio Branco, através da secretaria Mu-nicipal de Saúde (Semsa), realizou uma programação no Senadinho,

esgoto; 469 ligações domiciliares de esgoto e uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), com quatro tan-ques sépticos e seis filtros biológicos. Além disso, os recursos garantem a segurança jurídica dos moradores com a disponibilização de títulos de propriedade dos imóveis.

O trabalho social é outro fator que está incluído nos investimentos. Essa urbanização vai potencializar as oportunidades dos moradores com cursos e qualificações.

De acordo com o prefeito Rai-

mundo Angelim, o João Eduardo II é um dos bairros da capital com mais problemas de infra-estrutura. Já faz um bom tempo que lá pre-domina uma aparência de lugar abandonado. Com a urbanização do bairro quem sai ganhando são os moradores que ali residem.

O presidente da associação de moradores do bairro João Edu-ardo II, Dimas Linhares, é quem comemora. Segundo ele, essa ur-banização é um sonho antigo dos moradores da região.

no centro da cidade, onde foram feitos diagnósticos para verificar os casos das hepatites B e C, HIV e Sífilis. A meta da Semsa é sensibilizar a população sobre os sintomas, características e como se prevenir da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, no município de Rio Branco a incidência de Hepatite B é de 93,5 casos para cada 100.000 pessoas, com maior freqüência na faixa etária de 20 a 49 anos. De Hepatite C são 58,8 casos para cada 100.000 pessoas, com maior índice na faixa etária de 35 a 64 anos. A capital apresenta cobertura vacinal de 95,1% em menores de um ano de idade para a Hepatite B.

Rio Branco, 2 de agosto de 2010

Onides Queiroz

Emerson Alves de Lima é um rapaz simpático, inte-ligente, articulado, atento, dinâmico. Aos 22 anos, é

coordenador do Projovem Adoles-cente (programa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) em Rio Branco. Chama a atenção pela precocidade.

Ele conta que aos 18 anos traba-lhou com uma assistente social e se viu muito influenciado pelo trabalho que assistiu à colega desenvolver. Logo prestou vestibular para Serviço Social na Ufac e passou.

Já no segundo período do curso, conseguiu um estágio na SEMCAS (Secretaria Municipal de Cidadania e

Assistência Social) e foi travando con-tato com o trabalho daquela secretaria. Depois foi para o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e conheceu as diversas regionais, profis-sionais e modo de atuação da entidade. Agora é concursado do Projovem.

“No começo, apesar de ser jovem, eu não tinha muito interesse em trabalhar com adolescentes. Mas de-pois...” Emerson não conclui a frase e abre um grande sorriso, a satisfação com o que faz está estampada em seu rosto.

“É um mito dizer que o adolescen-te não quer saber de nada”, ensina. “Ele quer saber de muita coisa. É pre-ciso saber como atrair seu interesse.”

Umtalentoprecoce

Emerson Lima: 22 anos e esbanjando competência

E conta que o Projovem se aproxima do universo juvenil com dinâmicas, sensibilização por meio de filmes, oficinas e muitas, muitas novidades.

Vê-se que Emerson está muito à vontade no ambiente que escolheu trabalhar. É visível seu interesse em aprender, ajudar, facilitar, levar infor-mação e estender oportunidades. É conhecido e respeitado em seu meio. Os colegas o tratam com carinho.

Dá gosto ver alguém assim, tão jovem e determinado, ciente do que quer para sua vida e para o mundo. Está prestes a concluir seu bachare-lado. Que ele possa se desenvolver muito ainda e espalhar sua semente de entusiasmo entre outros jovens.