revista vision magazine 01

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ANO I - Nº 1 - 2008 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.visionsistemas.com.br M A G A Z I N E N E N E M A G A Z I N E RIO OIL & GAS EXPO AND CONFERENCE 2008 VISION participa do maior evento de Petróleo e Gás da América Latina (Pág. 07) AUTOMAÇÃO DE AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS DE ENERGIA SISTEMAS DE ENERGIA Pág. 03 Pág. 03 CERTIFICAÇÃO CERTIFICAÇÃO PI - PROFIBUS PI - PROFIBUS INTERNACIONAL INTERNACIONAL Pág. 12 Pág. 12 ESTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DA COPASA ESGOTO DA COPASA Pág. 12 Pág. 12 AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS DE ENERGIA Pág. 03 CERTIFICAÇÃO PI - PROFIBUS INTERNACIONAL Pág. 12 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DA COPASA Pág. 12 GERENCIAMENTO DE GERENCIAMENTO DE ALARMES ALARMES Pág. 10 Pág. 10 AUTOMAÇÃO DE AUTOMAÇÃO DE ALTOS FORNOS ALTOS FORNOS Pág. 08 Pág. 08 GERENCIAMENTO DE ALARMES Pág. 10 AUTOMAÇÃO DE ALTOS FORNOS Pág. 08

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Com o intuito de prover o mercado de informações técnicas e comerciais relevantes, bem como de estreitar o relacionamento com seus principais clientes, parceiros e fornecedores, a VISION lança a revista VISION MAGAZINE.

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Page 1: Revista VISION Magazine 01

ANO I - Nº 1 - 2008

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

www.visionsistemas.com.br

M A G A Z I N EN EN EM A G A Z I N E

RIO OIL & GAS EXPO AND CONFERENCE 2008VISION participa do maior evento de Petróleo e Gás da América Latina (Pág. 07)

AUTOMAÇÃO DEAUTOMAÇÃO DESISTEMAS DE ENERGIASISTEMAS DE ENERGIAPág. 03Pág. 03

CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃOPI - PROFIBUSPI - PROFIBUSINTERNACIONALINTERNACIONALPág. 12Pág. 12

ESTAÇÃO DEESTAÇÃO DETRATAMENTO DETRATAMENTO DEESGOTO DA COPASAESGOTO DA COPASAPág. 12Pág. 12

AUTOMAÇÃO DESISTEMAS DE ENERGIAPág. 03

CERTIFICAÇÃOPI - PROFIBUSINTERNACIONALPág. 12

ESTAÇÃO DETRATAMENTO DEESGOTO DA COPASAPág. 12

GERENCIAMENTO DEGERENCIAMENTO DEALARMESALARMES

Pág. 10Pág. 10

AUTOMAÇÃO DEAUTOMAÇÃO DEALTOS FORNOSALTOS FORNOS

Pág. 08Pág. 08

GERENCIAMENTO DEALARMES

Pág. 10

AUTOMAÇÃO DEALTOS FORNOS

Pág. 08

Page 2: Revista VISION Magazine 01

01 Capa

02 Editorial

03 Automação de Sistemas de Energia

07 Rio Oil & Expo Conference 2008

08 Automação de Altos Fornos

10 Gerenciamento de Alarmes

12 Notícias

EDITORIALCom o intuito de prover o mercado de informações técnicas e comerciais relevantes, bem como de estreitar o relacionamento com seus principais clientes, parceiros e fornecedores, a VISION, empresa especializada em automação industrial e tecnologia da informação, tomou a iniciativa de produzir uma revista voltada exclusivamente ao mercado de automação e elétrica industrial: a VISION MAGAZINE.

A presente publicação é gratuita e será disponibilizada semestralmente em nosso site - www.visionsistemas.com.br.

Desde já, agradecemos aos leitores, aos quais esperamos transmitir sempre um conteúdo útil e de qualidade. Estamos abertos às críticas, sugestões e contribuições, que poderão ser enviadas pelo e-mail [email protected].

VISION MAGAZINE

Índice

Page 3: Revista VISION Magazine 01

Os projetos de automação de Sistemas de Energia apresentam algumas particularidades que os diferenciam dos sistemas convencionais de automação de processos. Estes utilizam controladores lógicos programáveis (CLPs) distribuídos na planta para aquisição de dados e controle do processo, enquanto aqueles empregam dispositivos eletrônicos inteligentes (IED – Intelligent Electronic Devices), distribuídos para proteção, monitoramento, medição, registro e controle do sistema elétrico. Os IED’s comunicam entre si através do protocolo IEC 61850, podendo também comunicar com sistemas de nível superior através de protocolos fechados ou abertos, utilizando o padrão OPC.

O protocolo IEC 61850 é um padrão de comunicação entre subestações aprovado internacionalmente e que tem como objetivo principal garantir uma maior interoperabilidade entre sistemas de automação de subestações, além de proporcionar flexibilidade, padronização, possibilidade de expansão do sistema e um desenvolvimento que independe da tecnologia do fabricante dos equipamentos.

Atualmente, os IED’s são relés de proteção microprocessados que permitem a execução de inúmeras funções de controle, de monitoramento, de medição, de registro e de comunicação nos próprios dispositivos, além das funções básicas de proteção. Muitos destes dispositivos suportam o protocolo IEC 61850, o que assegura uma maior integração e interoperabilidade ao sistema.

Automação de Sistemas de Energia e seus diferenciais

Automação deSistemas de Energia

www.visionsistemas.com.br

INTRODUÇÃO

Page 4: Revista VISION Magazine 01

A figura 1 representa uma arquitetura hipotética, a partir da qual descrevemos, nas seções seguintes, as principais características e funcionalidades do sistema em questão.

Nessa arquitetura, todas as lógicas de automatismos, de intertravamentos, de monitoramento e de controle serão executados pelas IED’s.

No nível 1, temos uma estação de engenharia localizada no COS, capaz de acessar o CLP e os IED’s. Além do mais, através dos softwares de monitoração e configuração dos IED’s, será possível visualizar listas de eventos (SOE) e oscilografias.

Abaixo, apresentamos uma arquitetura hipotética de um Sistema de Energia, utilizando IED’s distribuídos nas subestações interligados em rede ethernet TCP/IP ótica através de switches gerenciáveis e compatíveis com o protocolo IEC 61850. No nível superior de automação, os dispositivos comunicam com o sistema supervisório por meio de um servidor OPC, que troca informações com os dispositivos inteligentes através do protocolo IEC 61850.

EXEMPLO DE SOLUÇÃO Um Controlador Lógico Programável (CLP) fará a comunicação direta via ethernet (IEC 61850) com os IED’s de proteção do sistema. O CLP poderá f icar na sala do Centro de Operação do Sistema em rack 19”, sendo responsável pelas seguintes tarefas no sistema de automação:

Prover informações para o COS/CCEE/ Concessionária, através de uma interface RS-485, via protocolo de comunicação IEC 870-5-101;

Processar as lógicas de controle do Sistema Elétrico, como controle de demanda com descarte de carga, paralelismo e transferência de alimentadores através de mensagens de desligamento do tipo GOOSE para os IED’s envolvidos.

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE 04

CENTRO DE OPERAÇÕES DO SISTEMA ELÉTRICO

SE - 01CE UTR CÓRTEX SE - 03SE - 02 SE - 04 SE - 05 SE - 06

LEGENDA

REDE ETHERNETSERIALFIBRA ÓTICAIRIG-BIEC 870-5-101 FO IEC61850 SECUNDÁRIOFO IEC61850 PRIMÁRIO

IMPRESSORA

SWITCH 02

SWITCH 01

SWITCH 02

SERVIDOR OPCPIMS (COLETOR)

SWITCH 01

ESTAÇÃO DE ENGENHARIANÍVEL 2

SWITCH 01

SWITCH 02

GPS GPS GPS

UTR 15

UTR 14

UTR 13

UTR 12

UTR W

UTR C2

UTR C1

FO FO FO FO FO FO

SERVIDOR PRINCIPALSRV OPC

SERVIDOR PRINCIPALSRV OPC

FO

Firewall

GATEWAY CONITEL PRINCIPAL

GATEWAY CONITEL REDUNDANTE

WebNível 3SIP/SAP

COSConcessionária

SWITCH

SWITCH

BDORACLE

R1 R29

R2 R28

R1 R2

GPS

R1 R2

GPS

R1 R2

GPS

R1

R1 R39

R2 R38

Wi-Fi Wi-Fi Wi-Fi Wi-Fi Wi-FiWi-Fi

SWITCH 02

SWITCH 01 SWITCH 01

SWITCH 02

SWITCH 01

SWITCH 02

CITECTSCADA SERVERSECUNDÁRIOWEB MANAGER OPC SERVER SOE

CONTROLE DE DEMANDA

CITECTSCADA SERVER

PRIMÁRIOWEB MANAGER

OPC SERVERSOE

SOE (SQL)OPC SERVER

SOE (SQL)OPC SERVER

GIGABIT ETHERNET

GIGABIT ETHERNET

* *

*

SWITCH

SWITCH

CLP

PALM PALM

ESTAÇÃO DE ENGENHARIANÍVEL 1CONFIG. IED’S OSCILOGRAFIA

Figura 1 - Arquitetura do sistema de automação

ESTAÇÃO DE OPERAÇÃO 2CITECTSCADA CLIENT42’’ e 19’’

ESTAÇÃO DE OPERAÇÃO 1CITECTSCADA CLIENT42’’ e 19’’

Page 5: Revista VISION Magazine 01

FUNÇÕES E RECURSOS ADICIONAIS

Nesta seção, descreveremos as principais funções, recursos adicionais e o detalhamento da solução apresentada.

Controle de tap de transformadores

Os IED’s de proteção de transformadores podem ser utilizados para coletar os sinais provenientes dos controladores de tap como local/remoto, manual/automático, posição do tap, sobe/desce tap. Estes IED’s serão responsáveis por fazer a interface entre o controle de tap e o sistema de supervisão.

Rede de comunicação

A topologia de arquitetura de rede considerada para a interligação dos IED’s de uma mesma subestação é do tipo estrela (radial), com redundância de meio físico. Cada IED terá 2 portas redundantes, com conector ST para cordão de f ibra ótica. Cada porta de comunicação das IED’s estará conectadas a uma switch ótica independente, que, por sua vez, estarão interligadas em anel com as outras switches do restante das SE´s. A rede de comunicação principal entre subestações será composta por um anel duplo comunicando a 1.000 Mbps.

Rede de sincronização

A sincronização dos dispositivos de proteção e controle será efetuada por receptores GPS localizados nas salas elétricas. A rede de sincronização transmitirá o sinal IRIG-B proveniente do receptor GPS em todas as SE’s até

a interface de sincronização dos IED’s, fazendo com que as informações sejam enviadas para o sistema de automação com time-stamp via IEC 61850.

Estação de Engenharia

Através da estação de engenharia localizada no COS – Centro de Operação do Sistema, que está interligada ao duplo anel da rede Ethernet IEC 61850, será possível acessar os IED’s de controle e proteção através de software específico com os IED’s. Através desta estação será possível editar e configurar a lógica existente no CLP e em cada IED, assim como visualizar os eventos e oscilografias registrados.

Nível 2 - Sistema de Supervisão

O Sistema de Supervisão considerado é composto por 2 estações de operação (com 2 monitores cada: um de 19” e um LCD de 42”), 1 estação de engenharia para edição/configuração do software supervisório (que também poderá ser utilizada como estação de operação), 1 estação coletora para o sistema PIMS e 2 servidores com redundância hot stand-by (cluster de hardware e software), utilizando o software de supervisão de mercado. A f igura 2 corresponde ao layout da sala de controle, projetada em software de computação gráfica 3D exclusivamente para os clientes da VISION.

Os servidores do sistema possuirão 4 placas de rede cada, sendo 2 para a rede de controle em duplo anel e 2 para a rede de supervisão, isolando-se fisicamente as redes. Os 2 servidores estarão conectados aos 2 anéis da rede de proteção e controle, comunicando através do protocolo IEC 61850 com os IED’s.

Figura 1 - Perspectiva 3D da sala de controle

Figura 2 - Perspectiva 3D da sala de controle

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE 05

Page 6: Revista VISION Magazine 01

A conexão com a rede de supervisão será feita por 2 switches redundantes, onde também serão ligadas as estações de operação em placas independentes.

A estação de engenharia estará conectada a rede de supervisão para configuração e operação de todo o sistema.

A comunicação dos servidores com o sistema de proteção e controle (IED’s) será realizada através do servidor OPC AX-S4 MMS, da SISCO (membro da OPC Foudation e da UCA International Users Group). Este servidor possui driver de comunicação com os IED’s da rede através do protocolo IEC 61850. O servidor OPC também será instalado na estação coletora, para disponibilização dos dados para o sistema PIMS.

Operação via Rede Sem Fio

O sistema de automação apresentado prevê também a operação e monitoração das informações provenientes do sistema elétrico via dispositivos sem fio do tipo Palms/Hand Held para aplicações industriais. Devem ser previstos dispositivos sem f io do tipo Palms/Hand Held e roteadores wireless, para serem instalados nas subestações. Os roteadores localizados em cada SE estarão conectados via fibra ótica na rede de supervisão, disponibilizando para os hand-helds o acesso ao sistema de supervisão, que possui funcionalidades para desenvolvimento em Palm PC.

Acesso via Web

O sistema possui a funcionalidade de abertura de terminais cliente via web-browser, possibilitando a monitoração (ou até mesmo intervenção) no sistema elétrico, dependendo do nível de segurança disponibilizado para os usuários. O acesso web da rede de supervisão será protegido via f irewall.

Coletor PIMS

O fornecimento de uma estação conectada à rede de nível I, com servidor OPC coletando dados diretamente dos IED’s da rede IEC 61850, pode ser previsto para a disponibilização das informações do sistema elétrico para o PIMS corporativo.

Conexão Banco de Dados

Rotinas e leitura em Banco de Dados para armazenamento e consulta de informações (como, por exemplo, consultas referentes à Conta de Energia) podem ser implementadas.

Funções adicionais

Além dos recursos e funções já apresentados, as seguintes funções podem ser consideradas ou desenvolvidas no sistema de automação de energia:

Registro de todas as variáveis analógicas e digitais;Log de eventos para rastreabilidade de falhas no sistema elétrico;Impressões de telas e de relatórios;Controle de Demanda;Simulação de fluxo de carga;SOE (Sequence Of Events);Relatórios para conta de energia;Relatórios para qualidade de energia;Controle de Fator de potência;Contador de manobras;Controle e emissão de relatórios referentes à Geração de Energia.

Os sistemas de automação para Sistemas de Energia apresentam algumas particularidades em relação aos sistemas convencionais, as quais devem ser verificadas com muito critério e detalhe pelo desenvolvedor, com o intuito de se garantir que o sistema a ser desenvolvido atenda às necessidades do usuário final e não o deixe dependende do fornecedor da solução.

Portanto, é muito importante que o usuário final tenha um sistema com alto índice de interoperabilidade, utilizando ferramentas e softwares abertos de mercado e garantindo a sua total independência do fornecedor.

Com o intuito de validar a arquitetura apresentada, a VISION implementará, nos próximos meses, testes de desempenhos com dispositivos de vários fabricantes, para determinar limites de utilização do protocolo de comunicação IEC 61850 e servidor OPC.

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE 06

CONCLUSÃO

Page 7: Revista VISION Magazine 01

De 15 à 18 de setembro de 2008, a VISION esteve presente como expositora no principal evento de Petróleo e Gás da América Latina, a Rio Oil & Gas Expo and Conference 2008.

O evento é realizado a cada dois anos no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro. Desde a sua primeira edição, em 1982, a exposição vêm se consolidando como a feira mais importante do segmento, sendo uma importante vitrine para empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços, além de promover discussões sobre os principais temas relativos às inovações tecnológicas e perspectivas no setor petrolífero.

O foco do evento foi a grande descoberta da camada pré-sal, recebida com grande otimismo por todos os setores da economia. A exploração desta província estimulará não só a indústria do petróleo, como todas as outras que sustentam o seu crescimento.

Rio Oil & Gas Expo and Conference 2008

VISION presente na Rio Oil & Gas Expo Conference 2008

Em sua primeira participação no evento, a VISION apresentou aos visitantes e expositores toda a sua formação e competência como empresa integradora de serviços em automação e elétrica industrial.

Um dos destaques do evento foram as “rodadas de negócio”, uma iniciativa do SEBRAE onde clientes e fornecedores se unem em mesas redondas para discutirem oportunidades de negócio. A VISION participou de três rodadas com empresas de ponta do setor do petróleo, resultando em importantes contatos e parcerias.

Certa da sua contribuição para o progresso do mercado de petróleo do Brasil e da América Latina, a VISION já se programa para a Rio Oil & Gas 2010, onde vislumbra apresentar novos casos de sucesso e importantes iniciativas no setor, ancorada sempre por uma política de sólidos e inovadores resultados com seus clientes.

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE 07

RIO OIL & GASEXPO AND CONFERENCE

Foto 1 - Estande da VISION

Page 8: Revista VISION Magazine 01

Em 16 de outubro de 2008, a VISION assinou contrato em regime turn key para o fornecimento de todo o sistema elétrico e de automação dos dois Altos Fornos que serão fornecidos à Paul Wurth.

A Paul Wurth (http://www.paulwurth.com), sediada em Luxemburgo, foi fundada em 1870. Líder no fornecimento de sistemas e engenharia para o mercado siderúrgico mundial, a empresa é referência em fornecimento de soluções inovadoras e de alta qualidade.

O complexo siderúrgico será construído de acordo com o estado-da-arte da tecnologia no setor. Ele compreenderá uma aciaria com capacidade para produzir 1 milhão de toneladas de aço/ano e uma fábrica que poderá produzir anualmente 600 mil toneladas de tubos sem costura, de qualidade premium, destinados ao mercado internacional de produtos tubulares petrolíferos (internacionalmente conhecidos como OCTG (Oil Country Tubular Goods). O restante do aço será utilizado para produzir cerca de 300 mil toneladas de blocos redondos com 270 mm, 310 mm e 406 mm de diâmetro.

Estão sendo investidos cerca de US$ 2 bilhões na construção do complexo siderúrgico, que abrigará uma usina integrada e uma fábrica de tubos.

VISION assina contrato turn keypara fornecimento de pacote elétricoe de automação para PAUL WURTH

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE 08

Automação de Altos Fornos

Page 9: Revista VISION Magazine 01

A cidade de Jeceaba, na Região Central do Estado de Minas Gerais, sedia o empreendimento cuja operação (prevista para 2010) deve gerar aproximadamente 1.500 empregos diretos.

A tabela 1 apresenta os serviços a serem fornecidos pela VISION.

O escopo também contempla o fornecimento de todo o pacote elétrico, de instrumentação, automação, informática e licenças de software.

NÚMEROS DO PROJETO

Números de Pontos Físicos: 5.000

Números de Pontos Virtuais: 3.000

TECNOLOGIA APLICADA

Arquitetura Cliente Servidor

Rede de Dispositivos PROFIBUS DP

Rede de Instrumentos PROFIBUS PA

CCM Inteligente

INFO

RM

AÇÕ

ESEstudo de aterramento e SPDA

Estudo de curto circuito

Estudo de seletividade e coordenação da

proteção

Estudo de demanda

ESTUDOS

PROJETO DE PAINÉISCentros de Controle de Motores (CCM)

Painéis de CLP e remotas (CLP)

Painéis de distribuição de potência (PDP)

Quadros de distribuição (PAA, QL e QT)

Inspeção de painéis

PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃOFolhas de dados de instrumentos

Lista de instrumentos

Diagramas de interligação

Diagramas de malhas

PROJETO DE INSTALAÇÃOEspecificação de equipamentos (UPS, Trafo, POE)

Diagramas unifilares e trifilares

Relação de entradas e saídas

Lista de equipamentos consumidores

Plantas de instalação

Detalhes típicos de montagem

Diagramas de interligação de força, controle e rede

Diagramas funcionais

Lista de cabos

Lista de materiais para compra

Arquitetura de redes de campo

Projeto de aterramento e SPDA

Projeto de iluminação e tomadas

Edital para contratação da montadora eletro-

mecânica

ELÉTRICA AUTOMAÇÃO TESTES / IMPLANTAÇÃONÍVEL 1 - SISTEMA DE CONTROLEDefinição da configuração de hardware de

CLP

Elaboração da Área de Interface do CLP

Programação de CLP

Parametrização de Acionamentos

NÍVEL 1 - SISTEMA DE SUPERVISÃODesenvolvimento da Base de Dados

Design de Telas de processo

Animação de Telas de Processo

Programação do sistema de supervisão

Configuração de Telas de Alarme e

Eventos

DOCUMENTAÇÃO

TREINAMENTOS

Manual de manutenção do sistema de controle

Manual de manutenção do sistema de

supervisão

Manual de Operação do sistema

PREPARAÇÃO DOS TESTESElaboração do Roteiro dos Testes

Desenvolvimento de Simulador para Equipamentos

Desenvolvimento de Simulador de Processo

Preparação da Estrutura Física para os Testes

TESTES DE PLATAFORMA TOTALMENTE INTEGRADOSRealização dos Testes de Desempenho

Realização dos Testes de Carga

Realização dos Testes do Sistema de

Controle e Supervisão

Realização dos Testes do Sistema com

Dispositivos Inteligentes

DOCUMENTAÇÃO

IMPLANTAÇÃO

Relatório de Desempenho do Sistema

Relatório Geral dos Testes

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE

Tabela 1 - Serviços contratados

09

Page 10: Revista VISION Magazine 01

”“Gerenciamento de Alarmes

Um bom sistema de alarmes ajuda o operador a corrigir uma situação potencialmente perigosa antes do desligamento automático de emergência do sistema intervir. Na prática, deve-se levar em consideração que o ambiente do operador durante situações anormais pode ser muito complexo.

O ambiente de trabalho de um operador de uma planta industrial geralmente engloba uma série de diferentes atividades as quais envolvem o estado em que a planta se encontra, podendo ser: operação normal, distúrbios, operação com distúrbio, desligamento de emergência, desligamento planejado ou mudanças no modo de operação. Cabe ainda lembrar que todo alarme mostrado ao operador deve ser relevante, fornecido com tempo suficiente para tomar as ações necessárias e com uma resposta bem definida.

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE

A VISION investe em estudos e ferramentas para se adequar às necessidades apontadas na norma publicada pela Engineering Equipment and Materials Users’ Association (EEMUA 191), para manter o maior nível de excelência em seus projetos, proporcionando a seus clientes maior confiabilidade e eficiência.

O QUE SÃO ALARMES

Alarmes são sinais anunciados para os operadores. Podem ser: sinal sonoro, indicação visual por apresentação de uma mensagem (usualmente intermitente) ou outro identificador. Eles indicam problemas que requerem a atenção do operador, geralmente quando uma medida do processo ultrapassa um ajuste e se aproxima de uma situação indesejável e potencialmente perigosa.

“UM BOM SISTEMA DE ALARMES AJUDA O OPERADOR A CORRIGIR UMA SITUAÇÃO POTENCIALMENTE PERIGOSA ANTES DO DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DE EMERGÊNCIA DO SISTEMA INTERVIR. NA PRÁTICA, DEVE-SE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUE O AMBIENTE DO OPERADOR DURANTE SITUAÇÕES ANORMAIS PODE SER MUITO COMPLEXO”

Alarmes

resposta bem definida.lmente perigosa.

Objetivo

Distúrbio

Desligamento

Operação Normal

Sistema Controlado

Intervenção do Operador

Desligamentode Emergência

Figura 1

10

Page 11: Revista VISION Magazine 01

O PAPEL DA VISION NO SISTEMA DE ALARMES

A VISION desenvolve projetos que atingem o nível de

desempenho mais alto do sistema de alarmes, por meio de

técnicas que diminuem a sobrecarga de alarmes, aumentando a

confiabilidade e a relevância das informações, o que dá ao

operador tempo e condições suficientes para tratar as situações

de distúrbio com eficiência.

Após atingir o nível desejado do sistema de alarmes, a VISION

fornece ao cliente uma estratégia para gerenciamento de

manutenção e melhoria do sistema, o qual seguirá uma filosofia

para o tratamento dos alarmes, garantindo uma constante

melhoria do sistema em situações imprevistas futuras.

CUSTO DE UM SISTEMA DE ALARMES INEFICIENTE

Perdas financeiras e acidentes ocorrem por inúmeras razões em ambientes industriais. Mesmo não sendo possível levantar com consistência o motivo de todos os incidentes que ocorreram em indústrias, um levantamento recente feito pela HSE (Health and Safety Executive) aponta diversas plantas industriais com perdas milionárias envolvendo sérios danos a pessoas levando a dezenas de mortes, onde o principal motivo de não se contornar a situação foi devido à ineficiência do sistema de alarmes.

A maioria das plantas, mesmo as mais avançadas tecnologicamente, possui um sistema ineficiente de alarmes, onde alguns operadores são obrigados a lidar com inúmeros alarmes em períodos muito curtos de tempo e com baixa relevância, fazendo com que ignorem alarmes mais importantes e coloquem em risco a vida de diversos funcionários, equipamentos de alto custo e o meio ambiente que cerca a planta.

Nível 5

Preditivo

Nível 4

Robusto

Nível 3

Estável

Nível 2

Reativo

Nível 1

Sobrecarregado

Tempo em relação percentual da taxa de alarmes fora do objetivo

1% 5% 25% 50%

Taxa

méd

ia d

e al

arm

es 100

10

1

10010 1000

Taxa média de alarmes

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE

Figura 2

11

Page 12: Revista VISION Magazine 01

FAÇA O DOWNLOAD DE NOSSOS FÔLDERES!

CERTIFICAÇÃO PI - PROFIBUS INTERNATIONAL

A VISION é a primeira empresa de integração do Brasil a ter

em seu quadro de funcionários um engenheiro certificado

pela fundação PI - PROFIBUS INTERNATIONAL.

Wesley Augusto (engenheiro da VISION) retornou de

Cingapura recentemente, obtendo a maior nota dentre os

participantes desse módulo, recebendo a certificação CPE –

Certified PROFIBUS Engineer e a certificação CPA –

Certified PROFIBUS Engineer PA Module.

O exame foi realizado entre 18 e 24 de agosto de 2008.

Maiores informações:

[email protected]

Empresas certificadas:

http://www.procentec.com/cpe/certified-list.php3

VISION é i i

Rede certificada

por VISION SISTEMAS

PROFIBUS PA

d i t ã d B il td

Rede certificada

por VISION SISTEMAS

PROFIBUS DP

VISION ASSINA CONTRATO DE FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA O MAIOR PROJETO DE SANEAMENTO DA HISTÓRIA DO NORTE DE MINAS

No dia 10 de outubro de 2008, a VISION concretizou mais uma importante iniciativa dentre muitas já realizadas no setor de saneamento: o fornecimento, para a COWAN, de serviços e equipamentos referentes aos sistemas de instrumentação, elétrica e automação da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Vieira – e Estações Elevatórias da COPASA, situadas no município de Montes Claros, em Minas Gerais.

Investimento da Prefeitura em convênio com o Governo de Minas (COPASA), a iniciativa é o maior projeto de saneamento da história do município. Cerca de 320 mil moradores serão beneficiados. O projeto prevê a construção de estações de tratamento de esgoto e estações elevatórias, além da implantação de mais de 66 mil metros de interceptores e redes coletoras. A instalação de cerca de 2 mil novas ligações prediais e de 1.000 metros de linhas de recalque também fazem parte das intervenções .

A ETE Vieira será construída às margens do Rio Vieira (na região do Distrito Industrial de Montes Claros), com capacidade para tratar até 1.000 (mil) litros de esgoto por segundo.

Com o tratamento de esgoto, os rios e mananciais da região serão revitalizados, pois não mais serão lançados dejectos nos córregos Bicano, Vargem Grande, Pai João, Vieira e no rio Verde Grande, um dos principais afluentes da Bacia do rio São Francisco.

A VISION se orgulha de participar desse importante projeto, que contribuirá para a despoluição do rio São Franciso, melhorando a qualidade de vida da população local.

Notícias

OTIMIZAÇÃO DE MALHAS DE CONTROLE

Redução da variabilidade do processo

Melhoria na qualidade do produto final

Aumento da produtividade das equipes de manutenção

Redução de custo operacional

Aumento da vida útil dos ativos

OOOTTIMIMIMMIZTO

ZAÇÃO O DEReeeduuçãoo da variabibillidad

MMMeelelhooria na qualidadade do

AuAummentmento dda produtivididade

ReReReddduççãçãoo de e custo operaacion

AuAumeA mentntnto dda vvida útil dosos ativo

PADRONIZAÇÃO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO

Melhoria Operacional: padrão de telas, janelas, alarmes, dentre outros, o que possibilita maior

domínio do sistema por parte dos operadoresMelhoria na Manutenção: padrão dos programas reduz o tempo para diagnóstico dos problemas

e manutenção (hardware e software)Redução no tempo de treinamento das equipes de operação e manutenção

Redução nos custos de aquisição e expansão de sistemasGarantia de uniformidade nas soluções de diferentes fornecedores de pacotes turn key

DE AUNIZAÇÃÃPAPAPAADADDRRROOONADRD N O DE SISTEMAS alarmes, denMeMelhlhororia OOperacionnMelhorh al: padrão de telaa s, janelas,

domomímínioio dooo sistemamí idd í por parte dos ope po radoresreduz o temMMMeelhooriaia naaa ManuteelM a ção: padrão dos pnçã rogramas

e mmmamanununuteençãoão (hardmma e ã warare e software) operação euçãão nno tetempo dRededduçã nuçR e trereinamento das equipes de istemasReReddduçuçãçãoo nnos ccustosR d no quisição e ex de aq pansão de si

ntes fornecedGaGaGarararantntiaa dede unniford nnt aGara midadee nas soluções de diferen

ANÁLISE E CERTIFICAÇÃO DE REDES PROFIBUS DP E PA

Redução de custo operacional e de manutenção

Incremento no desempenho e confiabilidade da rede

Redução no tempo de start up e paradas

Atuação preventiva e preditiva nas possíveis falhas da rede

PROCESS FIELD BUS

R

Acesse www.visionsistemas.com.br e faça o download dos

fôlderes de nossos serviços.

www.visionsistemas.com.br VISION MAGAZINE 12

Wesley Augusto, terceira pessoa da direita para a esquerda

Page 13: Revista VISION Magazine 01

MM A G AAA Z IZ II NN EM A G A Z I N E

VISION SISTEMAS INDUSTRIAISRua Paraíba, 1.323 - 4º andar - Savassi

Belo Horizonte / MG - Brasil - CEP 30.130-141+55 31 3215-6200

[email protected]@visionsistemas.com.br

www.visionsistemas.com.br