revista riviera - n º 18 - janeiro 2014

68
Ano 12 número 18 | Verão de 2014 É verão na Riviera! Tempo de longas caminhadas, esportes aquáticos, passeios pelo litoral e boa comida. Aproveite! Quente e dourado

Upload: wlademir-villas-boas

Post on 26-Mar-2016

230 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Confira a Edição de Verão da Revista Riviera, uma Publicação que reflete o Estilo de Vida da Riviera de São Lourenço. Matérias sobre os esportes ao ar livre, registros fotográficos da Riviera e região, exemplos de urbanização com uma reportagem completa sobre Barcelona, compras, gente e muito mais

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

Ano

12

núm

ero

18 |

Verã

o de

20

14

É verão na Riviera! Tempo de longas caminhadas, esportes aquáticos, passeios pelo litoral e boa comida. Aproveite!

Quente edourado

Page 2: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

foto

s: O

x Fo

to

estilo dentro e fora de casa

Fotografe o códigoe surpreenda-se

SÃO PAULO - al. gabriel monteiro da silva, 820 tel: 11 3062 5052 | D&D shopping piso superior

tel: 11 5506 5248 | shopping lar center piso B tel: 11 2252 2903 | outlet - rua joaquim antunes, 747

tel: 11 4362-5244 | RIO DE JANEIRO - casashopping 1º piso tel: 21 2108 8244 | www.breton.com.br

bbec

Revista Riviera jan14.indd 4-5 16/12/13 18:52

Page 3: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

foto

s: O

x Fo

to

estilo dentro e fora de casa

Fotografe o códigoe surpreenda-se

SÃO PAULO - al. gabriel monteiro da silva, 820 tel: 11 3062 5052 | D&D shopping piso superior

tel: 11 5506 5248 | shopping lar center piso B tel: 11 2252 2903 | outlet - rua joaquim antunes, 747

tel: 11 4362-5244 | RIO DE JANEIRO - casashopping 1º piso tel: 21 2108 8244 | www.breton.com.br

bbec

Revista Riviera jan14.indd 4-5 16/12/13 18:52

Page 4: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

estilo dentro e fora de casa

Fotografe o códigoe surpreenda-se

SÃO PAULO - al. gabriel monteiro da silva, 820 tel: 11 3062 5052 | D&D shopping piso superior

tel: 11 5506 5248 | shopping lar center piso B tel: 11 2252 2903 | outlet - rua joaquim antunes, 747

tel: 11 4362-5244 | RIO DE JANEIRO - casashopping 1º piso tel: 21 2108 8244 | www.breton.com.br

foto

s: O

x Fo

to

bbec

Revista Riviera jan14.indd 2-3 16/12/13 18:51

Page 5: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

estilo dentro e fora de casa

Fotografe o códigoe surpreenda-se

SÃO PAULO - al. gabriel monteiro da silva, 820 tel: 11 3062 5052 | D&D shopping piso superior

tel: 11 5506 5248 | shopping lar center piso B tel: 11 2252 2903 | outlet - rua joaquim antunes, 747

tel: 11 4362-5244 | RIO DE JANEIRO - casashopping 1º piso tel: 21 2108 8244 | www.breton.com.br

foto

s: O

x Fo

to

bbec

Revista Riviera jan14.indd 2-3 16/12/13 18:51

Page 6: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

6 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

E d i t o r i a l

É nesta época quente do ano que a Riviera se revela em toda a sua plenitude

e convida seus moradores e frequentadores a esquecer a poltrona — por mais

confortável que seja! —, o aparelho de TV e o cotidiano corrido para respirar

com tranquilidade e aproveitar, a céu aberto, o que nosso bairro-cidade tem de

melhor. Há de tudo para todos os gostos e as reportagens desta edição focali-

zam as possibilidades de lazer ao ar livre. Quem aposta nisso é Célio Augusto,

empresário e esportista, o perfil dessa edição.

Como a praia está logo ali, limpa e segura, aproveite uma manhã de surfe

— se você não souber se equilibrar em uma prancha, é hora de aprender! Não

importa idade ou condição física, os professores da escolinha local estão pre-

parados para ensinar. Ou se preferir, arrisque-se em um passeio em grupo pelo

litoral, a bordo de uma moto aquática. Certamente você vai descobrir locais que

nem sabia que existiam percorrendo o Canal de Bertioga, o rio Itapanhaú, Gua-

ratuba... E não se esqueça de fotografar o passeio: pode ser que no próximo

ano suas imagens sejam selecionadas para a exposição “Revela Bertioga”, um

evento que está ganhando força no município e fora dele. Inspire-se em alguns

dos trabalhos que foram expostos em 2013 na reportagem “Um novo olhar”.

Mas se preferir as caminhadas, você também estará bem servido. Além da

areia da praia e das trilhas, as calçadas da zona turística são à prova de tombos

e acidentes: caminhar por elas é absolutamente seguro e confortável — o oposto

do que acontece em São Paulo e na maioria das cidades brasileiras! Padroniza-

das, bem cuidadas e sem desníveis ou buracos, elas certamente constituem,

hoje em dia, um dos motivos de orgulho da Riviera e nos faz pensar no privilé-

gio que é estar em um empreendimento sustentável e planejado. E isso nos re-

mete a Barcelona, considerada uma das cidades mais bem sucedidas no mundo

em termos de regeneração urbana — o que pode ser comprovado em reportagem

especial sobre a capital catalã.

E para coroar um dia perfeito, nada melhor do que uma excelente refeição

no meio da mata, num dos melhores e mais bonitos restaurantes do litoral pau-

lista: o tradicional, mas sempre renovado, Manacá, do chef Edinho Engel, que

nos cedeu a receita de um dos seus pratos mais pedidos: bacalhau com alho-

-poró e batata-doce. Prepare em sua casa para os amigos e familiares: cozinhar

também é lazer! Bom apetite e ótimas férias!

Luiz Augusto Pereira de Almeida

[email protected]

nossa opinião

diretor de marketing:

luiz augusto Pereira de almeida

Editora executiva:

Beatriz Pereira de almeida

www.sobloco.com.br

Jornalista responsável:

Juliana Klein Mtb 48.542

redação: sheila Mazzolenis

e Marianna d’amore

revisão: adriana Giusti

diretor de arte: angel Fragallo

Projeto gráfico:

FullCase Comunicação

Produção fotográfica:

Marcos Ferreira e angel Fragallo

Foto de Capa:

Rodrigo R. Matias

impressão:

oceano indústria

Gráfica e editora ltda.

tradução: Marianna d’amore

realização

Rua lino Coutinho, 1214

ipiranga - são Paulo – sP

(11) 5081-6965

[email protected]

www.fullcase.com.br

a revista Riviera é uma publicação

produzida pela Fullcase Comunicação,

sob encomenda da sobloco

Construtora s.a. os textos assinados

na revista são de responsabilidade

exclusiva de seus autores.

tiragem: 20 mil exemplares,

auditada por:

w w w.r i v ier adesaolour enco.com

A céu Aberto

www.sanglass.com.br

VIVA O PRAZER DE SUA VARANDA O ANO INTEIRO

(11) 3854.1122 2609.5754

2084.8355 2084.83602084.8936

São Paulo Rio de Janeiro(21) 2499.81213349.9969

Page 7: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

www.sanglass.com.br

VIVA O PRAZER DE SUA VARANDA O ANO INTEIRO

(11) 3854.1122

2609.5754

2084.8355 2084.83602084.8936

São Paulo Rio de Janeiro(21) 2499.81213349.9969

Page 8: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

8 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

s u m á r i overão

Revista da Riviera de são lourençoano 12 número 18

viv

ian

e o

gg

ian

oregistros e Cartasum pouco de nossa história: nesta edição, os coqueiros trazidos da Bahia para contribuir, com o seu porte elegante, no paisagismo da Riviera. Warm upescolhidos a dedo, objetos e serviços fora de série para dar mais beleza e prazer a sua vida. AconteceuFundação 10 de agosto comemorou, com festa, seus 20 anos de atividades ininterruptas e o atendimento de mais de 10 mil crianças, jovens e adultos de Bertioga. Mas o semestre também foi marcado pelo já tradicional arraial da Riviera e as atividades do Programa Clorofila de educação ambiental

riviera sem filtrosa Riviera, pelo olhar de quem a ama e frequenta.

Esportes de verão

surfe e passeios de moto aquática para toda a família.

sustentabilidade Resíduos eletroeletrônicos: o que são e como tratá-los com adequação.

46

59

A r T i G o s

1 0

5 2

5 0

5 6

6 0

1 4

1 6

1 8

2 0

2 4

2 8

3 2

3 8

4 2

4 44 7

siVaqui estão os imóveis mais atraentes da Riviera, disponíveis no sistema integrado de vendas da Riviera de são lourenço.

Barcelona

o que faz da capital catalã uma das cidades mais procuradas do mundo neste início de século.

meio ambiente urbanoCalçadas, problemas e soluções: os pedestres agradecem!

Gastronomiauma visita ao Manacá, um dos melhores e mais tradicionais restaurantes do litoral. e, para completar, a receita de um dos seus pratos mais pedidos: bacalhau com alho-poró e batata-doce.

Perfilum homem de ação: Célio augusto.

FotografiaPelo segundo ano consecutivo o evento “Revela Bertioga” expõe trabalhos de fotógrafos amadores e profissionais.

orquídeas

os mais belos exemplares de uma espécie cultivada com cuidado e arte por um número crescente de apaixonados.

GenteFlashes de frequentadores e moradores da Riviera.

Comprasas novidades encantadoras das lojas do Riviera shopping.

Guia de serviçosas melhores opções da Riviera e de Bertioga.

sh

utt

er

sto

ck

Ma

R F

Ra

nz

/Fo

to

na

tiv

a

Luiz Augusto Pereira de Almeidada Rio+20 à busca pela universalização dos serviços de água e esgoto

Georgeta GonçalvesQuando um problema de conexão digital vira um problema da tereza

Page 9: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014
Page 10: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

10 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

R e g i s t R o s Fatos que fizeram história

ac

eR

vo

so

blo

co

ac

eR

vo

so

blo

co

du

zu

ppa

ni

eles estão por toda parte, elegantes, majestosos e resistentes como a terra e o empreendimento que os recebeu 30 anos atrás. são os coqueiros reais trazidos da praia do Forte, na bahia, e hoje tão presentes na paisagem da Riviera, que se transformaram num dos cartões postais do bairro, constituindo prova viva da persistência e cuidados dos empreendedores, técnicos e jardineiros que conseguiram superar os obstáculos à adaptação dessas árvores e fizeram com que elas “vingassem”.

a ideia de trazer os coqueiros foi do diretor da sobloco, luiz carlos pereira de almeida. em 1982 chegaram as primeiras 10 mil mudas de cocos, que seriam cultivadas no viveiro de Mudas — onde hoje está instalada a escola da Fundação 10 de agosto — antes de serem replantadas nos jardins, ruas e avenidas. ao todo a sobloco adquiriu mais de 12 mil mudas de coqueiro para a Riviera.

extrato do livro Riviera de são Lourenço, ontem, hoje... registros

MORUMBI PANAMBY - SP

Rua Jandiatuba, 630 Vila AndradeSão Paulo - SP Fones: (11) 4328-7245 4328-7247

CRM/ SP 90.728

PINHEIROS - SP

Av. Rebouças, 3520 PinheirosSão Paulo - SPFones: (11) 4306 3345 4306 3350

CRM/ SP 90.728

CAMPO GRANDE - MS

Rua Goiás, 1189Jardim dos EstadosCampo Grande - MS Fones: (67) 3025 3377 3025 3399

CRM/ MS 3.198

Tecnologias para a saúde da pele e

bem estar do corpo

Page 11: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

MORUMBI PANAMBY - SP

Rua Jandiatuba, 630 Vila AndradeSão Paulo - SP Fones: (11) 4328-7245 4328-7247

CRM/ SP 90.728

PINHEIROS - SP

Av. Rebouças, 3520 PinheirosSão Paulo - SPFones: (11) 4306 3345 4306 3350

CRM/ SP 90.728

CAMPO GRANDE - MS

Rua Goiás, 1189Jardim dos EstadosCampo Grande - MS Fones: (67) 3025 3377 3025 3399

CRM/ MS 3.198

Tecnologias para a saúde da pele e

bem estar do corpo

Page 12: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

12 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Page 13: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014
Page 14: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

14 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Hype & ChicW A R M u p

a Revista Riviera sugere o que há de mais interessante e novo pelo mundo

laCoste CelebRa 80 AnosPara comemorar, a grife francesa uniu-se a

outras maisons, entre elas Goyard, Hermès

e Boucheron, que desenvolveram peças

comemorativas com total liberdade, mas

evidenciando o famoso e icônico crocodilo.

Golfe sempre fez parte da história da Lacoste

– o campeão de tênis e fundador da marca

René Lacoste casou-se com a lenda do golfe

Simone Tion de la Chaume, que passou o

legado à sua filha Catherine. Homenageando

esse histórico, a Veuve Clicquot criou um

carrinho especial, para levar sua garrafa, na

temperatura ideal, aonde for.

itens disponíveis nas maisons fRançaises CRiadoRa da peça

expeRiênciA úniCa em bonnQue tal passar uma uma noite em

um trailer vintage, cuidadosamente

estilizado pelo designer de TV e cinema

Marion Seul? Criado pelo hotelier

Michael Schlosser, o Base Camp – que

fica em Bonn, Alemanha –, oferece

noites diferentes na cidade sem abrir

mão de conforto, prometendo ainda

conhecer pessoas interessantes, do

mundo todo. Você pode escolher um

trailer – cada um segue um conceito de

design diferente – um quarto em um

vagão de trem, ou ainda uma Kombi,

que acomoda até duas pessoas.

BAse cAMp – Bonn, AleMAnhAwww.baseCampbonn.de

Audi de mesaPrimeira peça da parceria da Audi Design com a

famosa relojoaria alemã Erwin Sattler, o relógio de

mesa cheio de estilo tem 30 cm de altura, com estrutura

em vidro, deixando à mostra toda a sua engrenagem.

Design digno de uma marca como a Audi.

TABleclock By Audi design – eRWin sATTleRwww.eRwinsattleR.de

fot

os

: div

ulg

ão

Page 15: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 15

A Impec, marca suíça que fabrica algumas das

melhores bikes do mundo, comemora os 50

anos da Lamborghini com uma edição limitada,

que combina alta tecnologia com o bom

gosto italiano. O luxo da montadora italiana

está presente desde a pintura meticulosa

design suRpReendenTeA Liquid Glacial Table é uma peça de complexidade interessante, com uma dinâmica

fluida. Em acrílico, a superfície da mesa parece líquida e os pés parecem derramar dela,

em forma sólida – remete ao momento em que a água se transforma em gelo. Criação sem

falhas da iraquiana Zaha Hadid, a mesa de jantar está disponível em dois tamanhos e há

também a versão coffee table. É o ponto focal de qualquer ambiente.

www.zaHa-Hadid.Com

gastRonomia e Classe, em BARcelonAO Dime está localizado no uptown de Barcelona com três áreas

cuidadosamente decoradas – restaurante, clube noturno e coquetelaria

- além de uma agradável varanda perfeita para pequenos grupos e

também Lo Room, uma área privativa para até 50 pessoas com decoração

sofisticada e moderna. Especialmente para os leitores da Revista Riviera,

o Dime recomenda o drinque El Té del Abuelo e, para o jantar, Costilla

asada a baja temperatura, tomates ecologicos con aroma de naranja,

patata nueva y echalots asados, harmonizado com Mauro VS.

diMe BARcelonAdoCtoR fleming, 11 - baRCelona, espanHawww.dimebaRCelonaRestauRant.Com

Desdobra, dobra de novo, transforma-se em uma maleta e você pode

levar para onde quiser, inclusive como bagagem em qualquer voo

doméstico ou internacional, pois dobrado tem o tamanho de uma

pequena mala de viagem. O Oru Kayak é feito de plástico sólido

com um design super criativo, e ainda tem assento e

encosto com muito conforto para os passeios.

A montagem leva apenas 5 minutos e

seu peso é de menos de 12kg.

duas Rodas Com esTilo e hisTóRiA para evidenciar o material carbono até o

acabamento em couro amarelo, o mesmo

usado no interior dos carros da marca.

Apenas 50 peças estão disponíveis.

iMpec lAMBoRghini 50Th AnniveRsARy ediTionus$ 32 Milwww.impeC.Com

um Caiaque de oRigAMi

oRu kAyAk us$ 1,095.00www.oRuKayaK.Com

Page 16: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

16 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

A Riviera de São Lourenço não é só praia, ar puro, natureza. É também solidariedade, cultura e consciência ambiental! Basta dar uma olhada nos eventos que marcaram o segundo semestre de 2013 para notar os excelentes resultados que se alcança quando a comunidade trabalha harmoniosamente e em conjunto pelo bem comum.

A c o n t e c e u

ArrAiAl da RivieRaPelo quinto ano consecutivo, a Festa Julina mobilizou moradores e frequentadores da Riviera e de outros bairros de Bertioga entre os dias 19 e 21 de julho: mais de 10 mil pessoas foram ao antigo viveiro de Mudas da Riviera, onde foi montado o arraial, atraídos por uma programação divertida — que incluiu brincadeiras para a criançada, bingos, leilões, gincanas, sorteios, bazar butique e shows — e também muito saborosa! Havia delícias para todos os paladares, da tradicional canjica a pratos italianos, japoneses, naturais...Mais uma vez, essa festa realizada com a ajuda de voluntários e o apoio de moradores e comerciantes da Riviera teve como objetivo arrecadar recursos para a Fundação 10 de agosto, entidade sem fins lucrativos, voltada para a formação cultural de crianças, jovens e adultos carentes de Bertioga.

Fundação 10 de agosto: 20 Anos de AtividAdes o ano de 2013 deu vários motivos para a Fundação 10 de agosto celebrar, a começar pelo sucesso da Festa Julina (ver ao lado) e finalizando com as festividades do seu 20° aniversário e o atendimento, em todos esses anos, de mais de 10 mil pessoas — uma marca notável, sem

dúvida! o resultado dessas duas décadas de trabalho ininterrupto foi comprovado no dia 9 de agosto, na festa que reuniu, no espaço Pucci, professores, voluntários, funcionários, alunos e seus familiares, todos absolutamente encantados com os depoimentos de antigos colaboradores e alunos da entidade, e a apresentação da orquestra infantojuvenil e do coral infantil da Fundação, que, em homenagem ao poeta e compositor vinicius de Moraes — que completaria cem anos em 2013 —, apresentaram algumas das suas mais conhecidas canções.

RivieRa MantéM CertifiCAção iso 14001após nova auditoria realizada no início de setembro pela aBs Quality evaluations — por meio do auditor Carlos Morais Carvalho — foi mantida a Certificação iso 14001, conquistada pelo sistema de gestão ambiental da Riviera (sga) no ano de 2000. Morais verificou o atendimento aos requisitos legais, conferiu documentos e visitou, entre outras instalações, o laboratório de Controle ambiental, as estações de tratamento de Água e esgoto, e as oficinas da associação dos amigos e da sobloco. Finalizados os procedimentos, o auditor comentou que a cada auditoria ambiental realizada na Riviera surpreende-se com as melhorias implementadas no sga.

CliCk RivieRaCresce o número de associados e de eventos promovidos por este clube de amantes da fotografia da Riviera de são lourenço. em 26 e 27 de outubro, seu idealizador e professor, o fotógrafo du Zuppani, acompanhou seus alunos em uma “expedição” prática pela região de Bertioga, uma oportunidade única de todos aplicarem as noções apreendidas na aula teórica que antecedeu o passeio. o Click Riviera também esteve presente na exposição Revela Bertioga (ver reportagem nesta edição).

aC

eR

vo

so

Blo

Co

aC

eR

vo

so

Blo

Co

Page 17: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 17

Repetindo o sucesso dos anos anteriores, a 9ª edição do Circuito de Corridas da Riviera mais uma vez provou que esporte e solidariedade podem e devem andar de mãos dadas: 2.762 atletas amadores — incluindo crianças, jovens e adultos — participaram das oito etapas do tour 2013, possibilitando a arrecadação de R$ 126.248,00 para a Fundação 10 de agosto, entidade sem fins lucrativos que oferece várias atividades para a comunidade carente local. essa festa de confraternização na qual se transformou o Circuito tem o apoio da sobloco Construtora, associação dos amigos da Riviera, siv, Medical line, Riviera shopping, Praias Paulistas s/a, Ramon alvares e associados, Factual negócios imobiliários, Mc donalds, sabel, gescon e Florense.

eduCação aMBiental o Programa Clorofila de educação ambiental, iniciado em 1992 pela sobloco junto a escolas públicas e privadas de Bertioga, se mostra muito ativo. em 2013, o Programa colecionou novas conquistas: a parceria com a escola estadual Praia de Boraceia, que ganhou novo jardim e horta em seu espaço; a realização de oito encontros dos Jogos Cooperativos, com atividades de cooperação e integração junto aos educadores; a participação intensa do alunado das escolas na implantação

de iniciativas de proteção ambiental de acordo com os ideais de sustentabilidade defendidos pela agenda 21; a Feira Clorofila — realizada no dia do meio ambiente, 5 de junho —, que envolveu 12 escolas e milhares de estudantes na organização de exposições, oficinas e workshops de reciclagem, culinária sustentável e artesanato; e, finalmente, a premiação das escolas vencedoras da 21ª edição do Prêmio atitude ambiental, que contou com a participação de dez escolas em projetos sob os temas “de onde vem para onde vai” e “gentileza gera gentileza”.

Promover, estimular e organizar eventos e atividades que atraiam o público consumidor durante todo o ano — e não apenas na alta estação — é uma das propostas da associação dos empresários da Riviera de são lourenço, criada em novembro de 2013. Para tanto, a nova entidade já lançou o Projeto “Riviera nas 4 estações”, que deverá oferecer mais serviço e lazer para os frequentadores da Riviera. a programação do projeto estará disponível no site da Riviera: www.rivieradesaolourenco.com

CirCuito de CorridAs da RivieRa

Ro

dR

igo

R. M

at

ias

Ro

dR

igo

R. M

at

ias

aC

eR

vo

so

Blo

Co

Page 18: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

18 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

# r i v i e r a n o f i lt e r Riviera sem filtros

lançada em dezembro, a campanha Rivieranofilter convidou os internautas a postarem suas fotos da Riviera em nosso Facebook ou instagram, com a hashtag #rivieranofilter. o resultado está aí: uma verdadeira declaração de amor à Riviera!das dezenas de fotos postadas, reproduzimos, aqui, algumas delas. Mas não deixe de ver todas as outras belas imagens enviadas em nossa página no Facebook ou no instagram.

facebookwww.facebook.com/Rivieradesaolourencooficial

a RivieRa, pelo olhaR de queM a

ama e frequenta

1 - viviane oggiano 2 - Bruna veloso3 - alberto silva Guijen 4 - Monica v. scomparim5 - leandro Rodrigo Ferreira6 - Mothio valdir de almeida7 - Felipe sperb

2

1

3

4

6

5 7

Page 19: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014
Page 20: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

20 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Sobre aS águaS

À esquerda, alcides Porcaro Filho, de 58 anos, ao lado de Bruno e suas filhas, Renata e Marília: “O surfe manteve nossa família unida”

Galera do Jet: silvio nonno à frente, seguido por Mario takeshi e esposa, thiago lins, Carlos Rabadan e o casal airton Jorge Pires e sandra Franceschini.

an

ge

l FR

ag

all

o

viv

ian

e o

gg

ian

o

Page 21: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 21

v e r ã Oe s p O r t e s

p o r s h e i l a M a z z o l e n i s

Esqueça o carro e faça como muitos frequentado-

res da Riviera: pilote uma moto aquática e, sem en-

frentar o trânsito que costuma ser pesado nos finais

de semana ou na alta estação, descubra a beleza de

ilhas e rios da região, e almoce em um dos restauran-

tes à beira da água, facilmente acessíveis por meio

desse veículo prático e adequado ao litoral. Mais bu-

cólico e repousante, impossível!

É o que acha Rogério Romo Garcia, tão apaixo-

nado por esse tipo de atividade que acabou conquis-

tando amigos e familiares, a começar de sua espo-

sa, filhos e irmão — todos devidamente habilitados

pela Marinha do Brasil para pilotar moto aquática

na categoria amador (esporte e recreio), nos limites

da navegação interior e em alguns pontos da costa.

Isso permite a eles saídas em conjunto, “o que é mui-

to mais gostoso”, garante Rogério, que se orgulha

de ter motivado cinco vizinhos do apartamento que

possui no Módulo 7 a comprar esse tipo de veículo.

“Às sextas-feiras, antes mesmo de sairmos de São

Paulo rumo à Riviera, já combinamos via celular os

passeios que faremos no final de semana. O destino

varia — pode ser Guaratuba, Guarujá, São Vicente,

Ilha Porchat, entre outros —, mas a satisfação é ga-

rantida! Também saio sozinho ou apenas com minha

esposa, pois gostamos de pegar o jet ski e almoçar

em algum restaurante do canal de Bertioga ou em

outro local.”

Airton Jorge Pires é outro frequentador assíduo

da Riviera. “Descemos com qualquer tempo, chova

ou faça sol”, garante ele, que não poupa elogios às

possibilidades de diversão e de descanso proporcio-

nadas pelo uso de jet ski e considera a aquisição des-

se tipo de transporte aquático uma feliz conquista de

sua vida. Costuma sair com a esposa quando o mar

está calmo — “ela prefere assim, apesar de não con-

siderarmos esta uma atividade arriscada”, comenta

Airton, um empresário que desde a infância adora o

mar e sempre que pode se aventura com os amigos

em passeios pelo litoral norte paulista.

Um participante frequente desses passeios é Car-

los Rabadan, piloto e comandante da Gol Linhas Aé-

reas Inteligentes há oito anos. “A Riviera é um refúgio

Hits do verão, os passeios de jet ski e a prática do surfe despertam paixões, unem famílias, estreitam amizades e permitem um intenso contato com o mar e com belos recantos do litoral norte paulista

an

ge

l FR

ag

all

ov

ivia

ne

og

gia

no

Page 22: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

22 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

para mim. É um prazer fugir da rotina estressante,

entrar em contato com a natureza e com pessoas

que gostam do que eu gosto. Costumo sair sozinho,

mas os passeios em grupo são bem mais divertidos,

animados e, também, seguros. Por exemplo, Thiago

Lins, proprietário da Naútica Jet Ski Riviera (ver qua-

dro), sempre leva um mecânico capacitado a resolver

problemas inesperados com o equipamento nos pas-

seios em grupo que organiza.”

Surfe sem restriçõesSessenta anos depois da chegada ao Brasil das

primeiras pranchas de surfe, esta modalidade es-

portiva é, sem dúvida, uma das mais praticadas

no litoral nacional. Constitui, nas palavras de seus

adeptos, uma “arma” contra o estresse e a favor de

uma vida mais saudável para todos, sem restrição

de sexo, idade, condições físicas. Hoje é possível ver

idosos e crianças flanando nas ondas do mar, aca-

bando de vez com a imagem que vigorou durante as

primeiras décadas da prática do surfe em nosso país:

de que esse era um esporte exclusivo de jovens des-

colados. Basta dar uma olhada na praia da Riviera

para perceber que o surfe é, na verdade, de todos!

Sedentários, deficientes físicos, idosos, cardiopatas,

asmáticos, crianças, adultos acima de 30 anos... “Só

precisa ter força de vontade”, é o que afirma Thiago

Ferrão, da Escola de Surfe Riviera. “Na última tempo-

rada tivemos dois alunos que se saíram muito bem:

uma senhora de 64 anos e um senhor de 71 — deta-

lhe, ele sofria de labirintite! Muitos jovens babaram

de inveja ao assistir a performance dos dois!”

Moto aquática ou Jet ski?a resposta a essa questão é fácil: moto aquática é o nome genérico do equipamento e Jet ski, uma marca registrada da japonesa kawasaki, criadora desse meio de transporte aquático em 1973 e até hoje uma das três fabricantes mais importantes do mercado — as outras duas são a Yamaha e a canadense sea-doo, que produzem, respectivamente, o Wave Runner e o Watercraft. o preço médio de uma unidade de primeira linha é R$ 35.000,00, mas o valor final vai depender da marca e da potência do

veículo, assim como dos acessórios escolhidos.Mas seja qual for a marca, esses veículos seguros e potentes exigem responsabilidade de quem deseja usá-los. os seus fabricantes insistem no respeito às normas de uso: idade mínima de 18 anos, aulas teóricas e Carteira de Habilitação de amador, fornecida pela Marinha brasileira, por meio da Capitania dos Portos de cada região. as embarcações precisam ser registradas numa capitania ou delegacia regional, os condutores não devem consumir bebida alcóolica antes de uma saída, são obrigados a usar colete salva-vidas e navegar apenas a 200 metros da praia.

PaRa queM gosta de aventurauma ótima pedida para quem quer descobrir novas paisagens e curtir o bem-estar que só o contato direto com a natureza proporciona é participar dos passeios de moto aquática organizados pela náutica Jet ski Riviera, localizada na praia de são lourenço. “a proposta desses passeios é integrar moradores e frequentadores da Riviera por meio da prática de um esporte que vem crescendo em nosso país”, conta thiago lins, proprietário da empresa. “todos os passeios são oferecidos gratuitamente e possuem um belo roteiro.”

em 2013, foram realizados seis passeios, com média de sete horas de duração cada um, incluindo paradas em locais previamente escolhidos e almoço. os organizadores recomendam aos participantes levar toalhas, roupa extra, água mineral, dinheiro e documentos. “É importante o piloto do jet ski estar habilitado pela Marinha do Brasil, pois passamos por várias fiscalizações em alto mar.” quanto aos acompanhantes, pode ir quem quiser: esposas, namoradas, amigos, adolescentes e crianças, desde que sejam maiores de sete anos!

Mais informações: (13) 3316-1819 ou pelo e-mail: [email protected]

v e r ã Oe s p O r t e s

No jet amarelo, rogério romo Garcia: “gostamos (com a esposa) de pegar o jet ski e almoçar em algum restaurante do canal de Bertioga”

an

ge

l FR

ag

all

o

an

ge

l FR

ag

all

o

Page 23: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 23

união e amizadeO arquiteto Alcides Porcaro Filho, 58 anos,

é um bom exemplo do surfista que começou a

praticar o esporte na idade adulta. Não surfou

na infância, mas ficou interessado quando suas

filhas Marina e Renata – então com oito anos

– começaram a ter aulas de surfe. Hoje, quase

duas décadas depois, ele acompanha as filhas, o

genro e muitos amigos à praia todos os finais de

semana e reconhece: “esse hábito é muito praze-

roso e isso se deve ao fato que o surfe estimula a

atividade física e promove não só o contato com

o mar — um ambiente bem diferente do que te-

mos na cidade grande durante a semana — como

também com as pessoas. Não tenho dúvidas de

que o surfe manteve a união de minha família —

passamos mais tempo juntos, nos divertindo — e

ampliou meu círculo de amizades.”

Para Sandro Tubini, 45 anos, psicólogo e

empresário da comunicação em saúde, à carac-

terística do surfe de unir pessoas soma-se outra,

igualmente importante: a de estabelecer o equi-

líbrio e a harmonia entre o ser humano e a na-

tureza. Ele e sua esposa Daniele experimentam

esse sentimento todos os finais de semana dos

últimos dez anos, ele em sua prancha comum e

ela, no bodyboard. “Comecei a praticar o surfe

quando comprei um imóvel na praia de São Lou-

renço e a transformação que o esporte produziu

em mim e no meu organismo foi impactante —

não dá para explicar em palavras esse impacto!

Aprendi, também, a respeitar mais a natureza,

pois ao surfar utilizamos a força da onda, não

destruímos nada.” Por essas características,

Sandro acredita que o meio ambiente e a práti-

ca do surfe favorecem o desenvolvimento do ser

humano e tornam a todos nós pessoas mais co-

nectadas com o mundo no qual vivemos e com

as pessoas que nos relacionamos.

uMa esCola ao ar livreHá 15 temporadas a escola Riviera oferece aulas de surfe nas areias do Módulo 1 para crianças de 4 a 10 anos, que constituem 45% dos alunos, adolescentes de 11 a 17 (25%) e adultos (30%) — muitos desses alunos pertencem à mesma família! Como em qualquer aprendizado, a evolução dos alunos depende de cada um. os professores thiago Ferrão e Jackson dos santos afirmam: “as pessoas que já praticam algum esporte regularmente terão mais facilidade do que os sedentários, mas ainda assim não dá para saber quantas aulas serão necessárias para um aluno pegar onda sozinho. afinal, este aprendizado requer persistência e paciência, pois o surfe é um esporte de contato extremo com a natureza: ventos, correntezas, ondulações... Recomendamos sempre um curso mínimo de oito aulas, cada uma delas com 1h15 de duração.” a escola Riviera possui alvará de licença da Prefeitura de Bertioga e é filiada ao Conselho Regional de educação Física. uma preocupação constante dos professores é transmitir, na parte teórica das aulas, os cuidados que alunos e praticantes de surfe devem ter: conhecer seus limites, evitar sair sem a companhia de um surfista experiente ou professor, verificar seu equipamento de segurança antes de entrar na água, visualizar os pontos de correnteza na praia e estar bem alimentado e hidratado.

Mais informações: Rua Franscisco dias Herrera , 150 - Jd. indaiáCel.: (13) [email protected]

sandro tubini e sua esposa daniele encontraram no surfe o equilíbrio entre corpo e mente.

an

ge

l FR

ag

all

o

an

ge

l FR

ag

all

o

viv

ian

e o

gg

ian

ov

ivia

ne

og

gia

no

Page 24: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

24 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

e - l i x om e i o a m b i e n t e

p o r S h e i l a m a z z o l e n i s

Menos é mais

na matemática ambiental, menos resíduos eletroeletrônicos significa muito mais saúde, segurança e economia

No vocabulário produzido pelo avanço da tecnologia

no setor da comunicação um novo termo se destaca: e-lixo!

O que significa, pouca gente sabe, mas organizações e es-

pecialistas em resíduos são categóricos: grande parte da

população contribui decisivamente para que esse novo lixo

cresça, engorde e apavore! E antes que alguém diga “não

tenho culpa”, deve responder: o que você faz com eletro-

eletrônicos que não quer mais? Sabe, aquele computador

“meio velhinho”, o celular que saiu de moda — os novos são

de arrasar! —, a impressora que vira e mexe quebra, tanto

que a assistência técnica já sugeriu: “um aparelho novo é

mais barato do que um conserto”! Será? Pode até ser verda-

de, mas e o custo ambiental dessa compra?

Recentemente, a Universidade das Nações Unidas pu-

blicou um estudo no qual afirma que anualmente produ-

zimos, em todo planeta, quase 50 milhões de toneladas de

lixo eletrônico, entendido como tudo o que é proveniente de

equipamentos eletroeletrônicos, incluindo celulares, com-

putadores, impressoras etc. O mesmo estudo prevê que em

2017 essa quantidade será de 65 milhões de toneladas, o vo-

lume de 200 Empire State Buildings, de Nova York, ou onze

construções como a Grande Pirâmide do Egito. E para agra-

var a situação, esse tipo de resíduo contém metais pesados

como chumbo, cádmio e mercúrio, além de outros elemen-

tos tóxicos que podem afetar seriamente o ser humano.

24 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Page 25: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 25

Destino seguroApesar de recente, o “e-lixo” já recebe certa aten-

ção, inclusive do governo brasileiro (ver quadro Política

Nacional de Resíduos Sólidos) e de várias instituições.

Todos apontam o mesmo caminho para reduzir o im-

pacto desse lixo no ambiente — a destinação correta, a

logística reversa e o não desperdício — e algumas orga-

nizações e empresas já estão dando os primeiros passos

nessa direção. A Universidade de São Paulo, por exem-

plo, inaugurou, em dezembro de 2009, o seu Centro de

Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (CEDIR),

pioneiro no tratamento de lixo eletrônico em órgão pú-

blico e em instituição de ensino superior. Tudo começou

em 2008, quando a professora Tereza Cristina Carvalho

— atual coordenadora geral do projeto — observou um

volume considerável de aparelhos de telefonia e com-

putadores abandonados no campus. “Decidi fazer um

teste, uma ação muito singela, no dia do meio ambiente,

5 de junho”, conta ela. “Pedi que funcionários e pesso-

as da comunidade que nos trouxessem equipamentos

particulares que não mais utilizavam — ou seja, naque-

le momento não aceitávamos nada que fizesse parte do

patrimônio da USP. No dia marcado fomos surpreendi-

dos: recolhemos cinco toneladas desse tipo de resíduo!

Um ano depois, graças ao apoio da reitoria, criamos o

CEDIR, ligado ao Laboratório de Sustentabilidade, que

passou a atender a universidade.”

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 25

“Decidi fazer um teste, uma ação muito singela, no dia do meio ambiente, 5 de junho: pedi que funcionários e pessoas da comunidade que nos trouxessem equipamentos particulares que não mais utilizavam. (...) No dia marcado fomos surpreendidos: recolhemos cinco toneladas desse tipo de resíduo!”Tereza CrisTina Carvalho, coordenadora geral do cedir

neuci Prado, coordenadora técnica do CediR

PolítiCa naCional de ResíDuos sóliDos (PnRs)instituída pela lei nº 12.305/10, a PnRs prevê a prevenção e redução na geração de resíduos e a sua gestão. tem como diretriz a educação ambiental para a adoção de hábitos de consumo mais responsáveis e um conjunto de instrumentos que propicie: o aumento da reutilização dos resíduos, a destinação ambientalmente adequada do que não pode ser reciclado ou reutilizado, a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, incluindo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e cidadãos, e o planejamento da gestão dos resíduos nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal e municipal.

fot

oS

: an

ge

l fR

ag

all

o

Page 26: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

26 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o26 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

e - l i x om e i o a m b i e n t e

Instalados em um galpão de 400 m2, no campus

da USP em São Paulo, cinco funcionários trabalham

na triagem, categorização e destinação de cerca de

mil equipamentos por mês. Neuci Prado, coordena-

dora técnica, explica o funcionamento do CEDIR.

“Após a recepção, avaliamos as condições das peças.

As aproveitáveis são emprestadas para projetos so-

ciais cadastrados e contribuem para a inclusão di-

gital — já colocamos 1.500 equipamentos em uso e

nunca houve rejeição”. As peças não aproveitáveis

são desmontadas, separadas por tipo de material

(plástico, metais, cabos, etc.), pesadas e recolhidas

por empresas de reciclagem credenciadas pela USP.

As placas eletrônicas, por não termos no Brasil em-

presas que manipulam esse componente adequada-

mente, são enviadas para a Bélgica.”

logística reversaQuem fabrica ou importa é responsável por des-

tinar adequadamente os seus eletroeletrônicos. Sim-

plificando, essa é a explicação de logística reversa,

um sistema que tem sido adotado com sucesso pela

Philips, no Brasil e no mundo. “Em 2008, a Philips

decidiu revisar todas as atividades de reciclagem de

produtos de sua operação global”, explica Márcio

Quintino, diretor de Sustentabilidade da empresa.

“No Brasil, essa experiência evoluiu para o Progra-

ma Ciclo Sustentável Philips, lançado em 2010, com

o objetivo de oferecer ao consumidor a oportunidade

de devolver o produto eletroeletrônico Philips à ca-

deia de reciclagem, evitando o descarte incorreto.”

O Programa tem a parceria das Assistências Téc-

nicas em 25 cidades brasileiras, que recebem os pro-

dutos pós-consumo e os armazenam até que atinjam

o volume adequado para coleta. Segundo Quintino,

desde o início do Programa, foram coletadas mais de

360 toneladas de equipamentos. “Todos são encami-

nhados a recicladoras, que realizam a manufatura

reversa. Nesse processo, os produtos são desmonta-

dos, e seus subprodutos (vidro, plásticos, metais e

outros) são separados e reinseridos na cadeia produ-

tiva. As recicladoras que prestam serviço à Philips

passam por rigorosa auditoria, garantindo que todo

o processo gere o menor impacto possível, ambien-

tal, de saúde e segurança.”

Desperdício, não!Em uma sociedade globalizada e consumista, o

consumidor é o tempo todo bombardeado por lan-

çamentos, produtos que simplesmente não-pode-

-deixar-de-ter, pois imprimem uma mensagem de

elegância, poder, inteligência. Ou seja, vivem nos di-

zendo que o que temos já não nos serve mais! A biólo-

ga e consultora em minimização de resíduos Patrícia

Blauth alerta para os riscos da obsolescência progra-

mada, “atitude” de um fabricante de reduzir a vida

útil de um produto para estimular o consumo de ver-

sões cada vez mais recentes. “Também precisamos

lidar com a obsolescência psicológica, esse hábito

de querer sempre o mais novo”, comenta Patrícia.

“Estamos tão imbuídos do fascínio pela inovação e

pelo ‘avanço’ tecnológico que não pensamos sobre

os custos ambientais disso. É bom darmos destino

adequado aos resíduos, mas isso não resolve a ques-

tão do consumo exagerado e da origem dos produtos,

fabricados com materiais muitas vezes perigosos e

extraídos em locais distantes. É essencial revermos

nosso padrão de produção e de consumo.”

“Em 2008, a Philips decidiu revisar todas as atividades de reciclagem de produtos

de sua operação global. No Brasil, essa experiência

evoluiu para o Programa Ciclo Sustentável Philips”

M á r c i o Q u i n t i n o , d i r e t o r d e S u S t e n t a b i l i d a d e d a p h i l i p S

“Também precisamos lidar com a obsolescência psicológica, esse hábito de querer sempre o mais novo”P a t r í c i a B l a u t h , b i ó l o g a e c o n s u lt o r a e m m i n i m i z a ç ã o d e r e s í d u o s

div

ulg

ão

Page 27: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014
Page 28: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

28 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

i m ó v e i sR e A L e s T A T e

Para comprar ou vender na Riviera, confie no SIVPavilhão de vendas: largo dos

Coqueiros, 15 – Módulo 5

tel.: (13) 3316-8008

Portal de imóveis: www.rivieradesaolourenco.com/siv

Pé na areiase morar em frente ao mar, desfrutando

de todo conforto de um apartamento com 241m2 é o seu sonho, este é o seu imóvel!

são 3 suítes, todas equipadas com armários, ar-condicionado e terraço. além disso, o

apartamento dispõe de lavabo, living para 3 ambientes, amplo terraço com churrasqueira,

cozinha americana completa, dependências de empregada e 4 vagas de garagem. na área

de lazer, piscina, salão de jogos e de festas, quadra de tênis e muito mais. Cód: 914vW1171

exclusivo! de frente para o mar, esta espaçosa cobertura de 709m2 é puro requinte! são 6 suítes com terraço, lavabo, living para três ambientes, cozinha americana e 5 vagas de garagem. no terraço, uma linda piscina com churrasqueira oferece oportunidade para incríveis momentos de lazer. no térreo, divirta-se com piscina, salão de jogos, playground, salão de festas e sauna. Cód: 013Wv1011

foT

os

: viv

ian

e o

gg

ian

o

Sua Rivieraseja qual for o tamanho ou a localização do imóvel que você procura, as melhores oportunidades na Riviera de são lourenço estão no sistema integrado de vendas (siv). Confira aqui uma seleção de ótimos negócios!

Page 29: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 29

Charmososão 110 m2 de graciosidade neste lindo apartamento.Possui 3 dormitórios com terraço e ar-condicionado, sendo 1 suíte, living para dois ambientes, terraço com churrasqueira, cozinha americana com armários e 2 vagas de garagem. você pode ainda se divertir na área de lazer do prédio com a piscina, churrasqueira, quadra poliesportiva, salão de jogos e sauna. Cód: 914ZQ1161

amplo e beloedifício pé na areia, apartamento incrível. são 350 m2 de área útil, com espaços bem divididos. 4 suítes com terraço, armários e ar-condicionado, banheiro social, living para 3 ambientes, cozinha completa, terraço com churrasqueira, dependências completas de empregada e 4 vagas de garagem. na área comum, piscina, salão de jogos, quadra de tênis, salão de festas e sauna. Cód: 015uB1131

Qualidade de vidaCharmosa e de bom gosto, esta casa de 700m2 de área útil é uma excelente opção na Riviera. Construída em um terreno de 525m2, possui 6 suítes com armários embutidos e ar-condicionado. living com 3 ambientes, varanda, lavabo, cozinha completa com despensa, dependências completas de empregada. na área externa, uma piscina generosa, fitness, adega, sala de cinema, sauna e churrasqueira. e mais: a casa possui placas de aquecimento solar! Cód: 2901X1151

Page 30: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

30 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

exuberânciaPronta para morar, esta casa possui 750m2 de puro conforto e sofisticação. no piso térreo, 2 excelentes suítes chamam a atenção; living para 3 ambientes, varanda, cozinha americana completa e um elevador para a parte superior, que possui 4 espaçosas suítes com ar-condicionado, terraço e hidromassagem. no terreno de 487m2, você encontra ainda piscina, sauna, churrasqueira e ducha. Cód: 8971Z1111

tudo integradoPronto para morar, este

lindo apartamento atrai pela impecável decoração e pelos

238m2 muito bem distribuídos, que valorizam muito a luz natural.

são 4 suítes equipadas com ar-condicionado, todas com terraço,

além de living para 2 ambientes, cozinha americana completa,

dormitório de empregada, varanda com churrasqueira

e piscina. na área de lazer do edifício, quadra poliesportiva,

salão de jogos, playground, quadra de tênis, salão de festas, sauna e muito mais.Cód: 013Yv1001

vista esplêndida Com 197m2, o imóvel, além de ter uma excelente vista para o mar, encanta com seus harmoniosos espaços. Possui 4 suítes com terraço, lavabo, living para 2 ambientes, terraço com churrasqueira, dependências de serviço e 3 vagas de garagem. Para quem aprecia ainda uma boa área de lazer, o condomínio oferece piscina, quadra poliesportiva, quadra de tênis, salão de jogos e de festas, playground, e muito mais. Cód: 914vX1101

Page 31: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 31

você merecesão 205m2 em uma privilegiada

localização em edifício pé na areia. Com terraço nas 4 suítes, o

apartamento é encantador! Possui living para 2 ambientes, cozinha

americana completa, quarto para empregada e 3 vagas de garagem.

Piscina, salão de jogos, churrasqueira, salão de festas e sauna completam

os itens de lazer deste excelente condomínio. Cód: 017WZ1191

vizinho ao maresta linda e sofisticada cobertura duplex de 278m2 com acesso direto ao mar, possui 4 dormitórios, sendo uma suíte, living para dois ambientes, cozinha, churrasqueira e uma maravilhosa piscina. na área de lazer do condomínio, divirta-se com piscina, salão de jogos e de festas, quadra de tênis, sauna e muito mais. Cód: 915uo1121

de tirar o fôlego!Com generosa vista para o mar, esta linda cobertura de 359m2 oferece espaço e conforto na medida certa. são 4 suítes com terraço, banheiro social, living para 2 ambientes, cozinha completa, área de serviço e dormitório para empregada. na parte de cima, o apartamento possui uma linda piscina com churrasqueira. a área de lazer do condomínio conta com piscina, salão de jogos, churrasqueira, playground, sauna, entre outros. Cód: 014XP1151

aconchegoHarmonia e bom gosto definem este apartamento de 4 dormitórios totalmente mobiliado, sendo 3 suítes com terraço e ar-condicionado. seus 140 m2 reservam ainda, lavabo, living para 2 ambientes com um excelente terraço, cozinha americana completa e dormitório de empregada. Para o seu lazer, o edifício oferece piscina, salão de jogos, churrasqueira, quadra de tênis, playground, salão de festas, sauna e muito mais. Cód: 813Xt1131

Page 32: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

32 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

B a r c e l o n ac i d a d e s

Page 33: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

p o r s h e i l a M a z z o l e n i s

Barcelona

orgulhosa capital da Catalunha e segunda cidade da espanha, Barcelona vive um processo de constante renovação que faz dela o melhor exemplo de planejamento urbano e sustentável da europa

Nos becos estreitos da Ciutat Vella ainda são encontradas lojinhas

antigas, ruínas romanas, igrejas góticas, restaurantes quase centená-

rios e oficinas, como a do velho sapateiro — que pratica o seu ofício uti-

lizando técnicas e instrumentos tradicionais — e do artesão dedicado à

feitura de bonecos de madeira, exatamente como Geppetto fabricou o

seu Pinóquio, na secular história infantil! Esses edificantes exemplos de

persistência e amor aos valores e tradição convivem harmoniosamente

com as largas avenidas que cortam Barcelona, amplos espaços urbanos

e uma população vibrante, multiétnica e multicultural, que tem o privi-

légio de viver em uma cidade dotada de infraestrutura excelente e com-

prometida com melhorias constantes do meio ambiente urbano.

Page 34: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

34 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

A soma dessas características consagrou, nas últimas

décadas, a capital da Comunidade Autônoma da Catalunha

como um ótimo lugar para se viver e destino obrigatório para

quem anseia por liberdade criativa e uma vida cultural rica

e diversificada. Tem de tudo, para todo mundo, a começar

da arquitetura surpreendente — admirada e estudada por

milhões de visitantes — e passando por museus fantásticos,

galerias de arte contemporânea, teatros, espetáculos imper-

díveis, parques e duas das mais conceituadas universidades

públicas da Europa: a Universidad de Barcelona, criada em

1450, e a Universidad Autonoma de Barcelona, que iniciou

suas atividades em 1968. De quebra, Barça também é consi-

derada o centro editorial da Espanha.

Há quem diga que a cidade é a Paris deste século, tal o

poder de atração que exerce em intelectuais, artistas, empre-

endedores e jovens de todas as nacionalidades. Há também

quem a compare ao swinging Londres dos anos 1960 e 1970,

quando a capital inglesa exportou não só o rock dos Beatles

e Rolling Stones, mas um estilo de vida mais irreverente. No

entanto, não há como ignorar um fato simples: Barcelona, as-

sim como Paris e Londres, mantém características próprias

que a identificam e a tornam única. E é ela, hoje, quem detém

a posição de meca cultural do mundo ocidental!

B a r c e l o n ac i d a d e s

Por suas vielas, Barcelona preserva ares do século passado.

fot

os

: sh

ut

te

Rs

to

Ck

Page 35: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 35

Um bom lugar para se viverPara muitos dos estrangeiros radicados em Bar-

celona — e eles compõem 17,4% da população resi-

dente, sem contar os imigrantes não legalizados —,

o segredo está na qualidade de vida, no acolhimen-

to com que foram recebidos e nas oportunidades de

crescimento pessoal, cultural e profissional. Para os

barcelonins — orgulhosos da cidade que não se can-

sam de defender e de proteger —, o diferencial está

na extraordinária capacidade da capital catalã de se

reinventar e se revitalizar, o que inclui não apenas

a melhoria das áreas urbanas, mas, também, a apli-

cação de ações ambientalmente corretas. Barcelona

se tornou uma referência no que tange iniciativas e

incentivos a soluções urbanas sustentáveis. Um bom

exemplo disso é a entrada em circulação de ônibus

movidos a gás natural comprimido e de veículos elé-

tricos, com o objetivo de diminuir a emissão de par-

tículas tóxicas no ar. Contribuindo para o sucesso

desse objetivo, também estão sendo feitas melhorias

no sistema de transporte público — que já é muito

bom! — e foram estabelecidas restrições de estacio-

namento e de circulação na área central de Barcelo-

na, bem como introduzidos limites mais rígidos de

o sistema de transporte público realmente funciona e tem uma vantagem extra: está sendo organizado de tal forma a atender as necessidades da população com menor impacto ambiental possível. o governo incentiva o uso da bicicleta, do tram (um monotrilho articulado) e de carros elétricos, tanto que em 2013 Barcelona sediou a 27ª edição do internacional electric vehicle symposium, sobre esse tipo de veículo.

lojas chiques, restaurantes, museus, marina e cinemas ocupam hoje a área do antigo Port vell, totalmente revitalizado no início dos anos 1990 como parte dos preparativos para a realização das olimpíadas de 1992. este evento revolucionou o espaço urbano de Barcelona, especialmente a orla marítima.

velocidade. Paralelamente, as vias principais rece-

beram uma camada de asfalto que reduz o barulho

do tráfego. Outro exemplo é a solução adotada para

o gerenciamento dos resíduos, denominada coleta

pneumática. Abaixo das ruas de Barcelona, existe

uma outra malha de tráfego com 113 km de tubula-

ções, por onde circulam o lixo de casas, escritórios e

até hospitais a uma velocidade de cerca de 70 km por

hora. Essa rede a vácuo literalmente suga os resíduos

produzidos pela população e os conduzem a centrais

de armazenamento onde o material é processado e

armazenado para ser o encaminhado a estações de

reciclagem ou de incineração. As vantagens ambien-

tais são o fim dos caminhões de lixo, a diminuição

das pilhas de sacos nas ruas e o estímulo à coleta se-

letiva, já que cada tipo de resíduo — reciclável, não

reciclável e orgânico — é lançado na rede subterrâ-

nea separadamente e vai para contêineres próprios.

Essa capacidade de revitalização levou Lord Ri-

chard George Rogers — arquiteto britânico, coautor

do Centro George Pompidou, em Paris — a declarar

em 2000: “Barcelona é talvez a cidade mais bem su-

cedida no mundo em termos de regeneração urbana”.

a ensolarada Barcelona sabe aproveitar seus

recursos naturais e o grande painel

fotoelétrico construído em el

Fòrum comprova o empenho da cidade

em expandir o uso da energia solar.

Page 36: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

36 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

Um pouco de históriaFavorecida pela sua posição geográfica à beira do

Mediterrâneo, a ex-Colônia Romana de Barcino tornou-se

importante centro mercantilista na Idade Média e inves-

tiu grande parte de suas riquezas na construção dos Es-

taleiros Reais e dos prédios góticos que até hoje fascinam

os turistas. Mas as primeiras grandes transformações

urbanas só ocorreriam no século XIX, estimuladas pelo

desenvolvimento da cidade e a revolução industrial: os

estaleiros começaram a produzir barcos a vapor, foi aber-

ta a primeira linha de trem entre Barcelona e Mataró, e as

indústrias de vinho, rolhas e ferro ganharam corpo.

Tudo isso favoreceu o início da revolução urbana co-

mandada pelo engenheiro Ildefons Cerdà nos anos 1860,

quando projetou L’Eixample (A Expansão) fora do períme-

tro das antigas muralhas romanas. Ele a imaginou uma

cidade-jardim, com avenidas e parques, mas a maioria das

áreas verdes previstas foi sacrificada para dar espaço a mo-

radias, muitas delas no estilo modernista característico de

Barcelona — a Art Nouveau catalã. A partir daí, a cidade

não parou de crescer e tornou-se um espaço fervilhante e

propício à atividade comercial e artística: aqui nasceu Miró

Como se deU o CresCimento UrbanístiCo de barCelona?o desenvolvimento urbanístico de Barcelona continua a se alimentar do plano delineado pelo engenheiro indefons Cerdà em 1860. naquele plano, Cerdà traçava as linhas de desenvolvimento da nova cidade fora do perímetro das antigas muralhas. Com o tempo, a ideia original da cidade-jardim se modificou devido às circunstâncias sociais e econômicas, mas nos últimos 25 anos a política urbanística barcelonesa voltou a privilegiar o desenvolvimento sustentável no que se refere à infraestrutura eficiente, forte distribuição de áreas verdes em toda a cidade, homogeneidade de áreas de serviços e de residência, e preponderância da vida nos bairros, o que facilita o ir e vir dos pedestres e diminui o uso de veículos. Paralelamente, foi construído um eficaz sistema administrativo de planejamento e controle da expansão da cidade – que, de qualquer forma, já chegou ao limite —, e, sobretudo, de atualização ao que já existe e de constante melhora.

a Cidade já abrigoU dUas exposições Universais (em 1888 e em 1929), as olimpíadas de 1992 e o FórUm Universal das CUltUras, em 2004. estes eventos inFlUenCiaram a revitalização da Cidade? Barcelona teve o mérito de saber aproveitar cada um desses eventos para realizar mudanças urbanas de grande calado e com projeção para o futuro. a expo de 1888 devolveu à cidade uma área grande (o parque de la Ciutadela), que durante mais de um século foi ocupada por instalações militares. em 1929 foi criado um espaço de lazer dos mais bonitos e práticos do mundo e a prova é que continua em atividade. as olimpíadas permitiram recuperar a orla marítima, uma parte da montanha de Montjuic e, principalmente, a confiança da cidade em si mesma. Finalmente, em 2004, uma operação polêmica do ponto de vista administrativo conseguiu finalizar a grande artéria de la diagonal e recuperar todo o limite norte-oeste da cidade com critérios de sustentabilidade ambiental.

regeneração uRBanaem entrevista exclusiva à Revista da RivieRa, alessandro scarnato, arquiteto italiano radicado em Barcelona, esclarece os fatores que fazem da capital catalã um exemplo de criatividade arquitetônica e revitalização urbanística.

a igreja da sagrada Família, iniciada em 1882 e assumida por antoni Gaudí – a personalidade mais forte do modernismo barcelonês – no ano seguinte, constitui, juntamente com o Parque Guell, o ponto turístico mais visitado de Barcelona, apesar de inacabada — prevê-se o fim das obras para 2026.

aR

qu

ivo

Pes

so

al

Page 37: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 37

e se formou Picasso, dois dos mais importantes artis-

tas plásticos do século XX, e esse foi o cenário esco-

lhido por Gaudí para sediar suas delirantes e extraor-

dinárias obras arquitetônicas, abrindo caminho para

uma linhagem de arquitetos que se destacam, ainda

hoje, pela criatividade e ousadia.

Mas é inegável que Miró, Picasso e Gaudí — entre

outros — foram estimulados diretamente pela onda

transformadora que tomou conta da cidade a partir

dos anos 1880, quando Barcelona se preparou para a

Exposição Universal de 1888, instalada no Parque de

la Ciutadella, inteiramente remodelado. Mais de qua-

renta anos depois (1929), uma nova exposição projetou

a imagem da indústria catalã no exterior e propiciou a

reurbanização da colina de Montjuic e das áreas vizi-

nhas, contribuindo com a construção de edifícios em-

blemáticos da arquitetura da época — neste sentido,

destaca-se o Pavilhão da Alemanha projetado pelo ale-

mão naturalizado americano Mies van der Rohe, um

dos mais importantes arquitetos do século XX.

O sucesso dessas duas grandes exposições cer-

tamente inspirou a realização de outros eventos in-

Como o moderno traçado UrbanístiCo Foi planejado e realizado, tendo em vista o respeito e o CUidado qUe a popUlação e o governo de barCelona têm por seUs monUmentos históriCos e arqUitetôniCos?o traçado urbanístico de Barcelona continua desenvolvendo-se na trilha traçada por Cerdà. Certamente, muita coisa aconteceu desde que aquele projeto foi pensado em 1860. a planificação de Barcelona foi adiante sob o tripé participação cidadã, visão de futuro e sustentabilidade econômica, por meio de uma colaboração virtuosa entre os setores público e privado. nem sempre esses objetivos foram alcançados com o mesmo grau de satisfação, mas no balanço geral esta é uma cidade na qual existem menos temas pendentes, se comparada a outras metrópoles europeias, e na qual a saúde financeira da administração vem acompanhada de um grande compromisso dos habitantes com os temas de urbanismos, sempre ativos em comunicar ao governo municipal suas necessidades, perplexidades, aspirações e queixas.

ternacionais, especialmente os Jogos Olímpicos de

1992, considerados um divisor de águas na história de

Barcelona. Segundo o arquiteto Alessandro Scarnato

(ver quadro), a festa olímpica permitiu “recuperar a

orla marítima, uma parte da montanha de Montjuic e,

principalmente, a confiança da cidade em si mesma”.

barcelona, hojeOs barcelonins já se acostumaram — e aplaudem!

— às constantes obras urbanas que seguem um pla-

nejamento rigoroso de revitalização das áreas mais

necessitadas. Assim, viram renascer partes até então

abandonadas do Barri Gòtic, La Ribera e El Raval, e

observam, admirados, o surgimento do 22@Barcelo-

na, um projeto que visa transformar 200 hectares do

antigo bairro industrial de El Poblenou em um espa-

ço no qual convivam centros de pesquisa e tecnolo-

gia — ali já estão instalados Yahoo! e Microsoft, entre

outras empresas da área de informática —, moradias

e áreas verdes. Idealizado como um espaço urbano

compacto, o 22@ está sendo considerado um dos me-

lhores projetos de renovação urbana da Europa.

o movimento de pessoas é incessante nesses “corredores” que cortam Barcelona, mas nenhum deles se compara à movimentadíssima Rambla que liga a Praça da Catalunha ao Porto velho, no coração da Ciutad vella.

“Barcelona teve o mérito de saber aproveitar cada um desses eventos para realizar mudanças urbanas de grande calado e com projeção para o futuro”

Page 38: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

38 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

M e i o a M b i e n t e u r b a n op l a n e j a M e n t o

p o r S h e i l a M a z z o l e n i s

se essa rua fosse minha......não precisaria revesti-la com pedrinhas de brilhante, como diz a antiga canção popular. Bastaria apenas que a calçada nos permitisse caminhar sem tropeços, com conforto e segurança!

Impossível não pensar nos famosos versos de Carlos Drummond de

Andrade quando se caminha pela maior parte das calçadas de São Pau-

lo: “No meio do caminho tinha uma pedra / Tinha uma pedra no meio do

caminho”. Mas, pedindo licença ao poeta, o pedestre de hoje certamente

incluiria — além de pedras! — buracos, desníveis, raízes de árvores que es-

touram a pavimentação, bancas de jornal, lixeiras, mesas de bar, canteiros

e postes mal colocados... Onde é mesmo que eles devem ficar?

Poucos sabem responder, mesmo existindo, desde os anos 1920, legis-

lação sobre construção e manutenção de calçadas. O último dos instru-

mentos legais — Lei n°. 15.733, de 2013 — trata de muros, passeios e limpe- fot

oS

: sh

ut

te

Rs

to

ck

Page 39: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

calçadas com grifeao caminhar, olhe para o chão! esse normalmente é o conselho de alguém que já tropeçou e caiu na rua, mas pode significar também que, aos seus pés, estão exemplares mundialmente conhecidos de calçadas que se transformaram em marca de uma cidade, valorizaram a área onde estão inseridas e se eternizaram graças à soma de vários fatores: projeto adequado ao ambiente e às necessidades da população, materiais bons e resistentes, manutenção cuidadosa e estética marcante.

esse é o caso da mais famosa calçada brasileira, a da centenária av. atlântica, em copacabana. suas ondas em pedra portuguesa foram criadas em 1906 e passaram a identificar a cidade do Rio de Janeiro e de sua praia em todo o mundo. Posteriormente, a calçada carioca passou por duas importantes reformas: a de 1929 restaurou o piso e substituiu as ondas do desenho original, perpendiculares às ondas do mar, por outras, paralelas, dando continuidade ao movimento marítimo. a segunda grande reforma, nos anos 1970, trouxe a assinatura do paisagista Roberto Burle Marx. Mantendo o mesmo desenho de curvas, e aproveitando-se do alargamento da av. atlântica, ocupou todos os espaços da calçada, incluindo não só a parte mais próxima ao mar como, também, o piso da área central da pista e o calçamento junto aos prédios.

Mas as ondas de copacabana têm “concorrentes” em todo o mundo. a principal delas é a avenue des champ-Élysées, batizada pelos franceses de la plus belle avenue du monde — a avenida mais bela do mundo! com 71 metros de largura e 1,9 km de extensão, constitui um dos endereços mais caros da europa. outra concorrente de peso é a calçada da Fama da hollywood Boulevard, em los angeles: aproximadamente 3 km estão pavimentados com estrelas que homenageiam os grandes nomes do cinema. e nesse ponto, vale quase tudo e todos, do imortal chaplin a harrison Ford, passando pela cadelinha lassie e o pastor alemão Rin tin tin! e como nada é pouco para o marketing da indústria cinematográfica, não muito longe, na frente do chinese theatre, a calçada traz, desde a década de 1920, a marca das mãos, pés e assinaturas de astros da tela.

Mas a ideia de calçadas estreladas não se restringe a los angeles e aos astros do cinema. em nova York, a Fashion hall of Fame — na 7ª avenida, entre as ruas 35 e 41 — traz discretas e elegantes placas dedicadas aos estilistas consagrados na Big apple, como calvin klein, diane von Furstenberg, oscar de la Renta, donna karan, Marc Jacobs, Ralph lauren, halston.

calçadão da praia de copacabana, no Rio de Janeiro.

avenue des champ-Élysées, Paris, França.

calçada da Fama em hollywood (eua).

7ª avenida, em nova York (eua).

Page 40: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

40 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

M e i o a M b i e n t e u r b a n op l a n e j a M e n t o

za, com destaque para a questão das calçadas. Cabe

lembrar que a calçada é uma área pública, de res-

ponsabilidade de cada morador, mas não faz parte

dos seus lotes.

Mas, afinal, o que caracteriza uma boa calçada?

A arquiteta e urbanista Adriana Levisky — vice-

-presidente São Paulo da Associação Brasileira dos

Escritórios de Arquitetura e membro do conselho de-

liberativo do Conselho Brasileiro de Construção Sus-

tentável — afirma: “Uma boa calçada deve nascer da

escala do pedestre, ou seja, respeitar as dimensões e

a diversidade do passo, para atender às necessidades

das diversas faixas etárias de usuários e suas condi-

ções de locomoção. Deve ser projetada para oferecer

também largura adequada e pavimentação segura

que não seja escorregadia e não crie obstáculos de

qualquer tipo. Por se tratar do ponto de conexão das

casas e edificações de todo tipo com as vias públicas,

sendo estas largas ou estreitas, movimentadas ou

calmas, planas ou inclinadas, as calçadas podem ser

tanto lugar de passagem quanto lugar de encontro

capaz de promover convívio social.”

Adriana Levisky também aponta a importância

de um tratamento uniforme e contínuo das calçadas.

“Ao estabelecer critérios de uniformidade para o tra-

tamento do espaço público evitamos que a cidade

seja projetada tal como uma ‘colcha de retalhos’. A

simples constatação de que hoje é possível encontrar

em uma mesma rua diversos tratamentos da calça-

da evidencia essa fragmentação.” Para Adriana, um

bom exemplo de calçada é a da av. Paulista: “Com ex-

celente largura, possuem sinalização, estabelecem

locais projetados para o encontro e convivência em

mobiliários públicos, além de arborização em faixas

distintas daquela dedicada exclusivamente à circu-

lação do pedestre.”

os caminhos da rivieraPara Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de

marketing da Sobloco Construtora, “calçada, em nos-

so país, nunca foi um equipamento urbano valoriza-

do, mas quando é larga, sem buracos ou desníveis,

com paisagismo apropriado, faz diferença, melhora a

vida dos habitantes de uma cidade. Não é confortável

nem seguro caminhar em um espaço reduzido, às ve-

zes com menos de dois metros, com ônibus e carros

circulando ao seu lado e gerando ruído, poluição...

Mas muita gente não percebe que a calçada pode ser

integrada de tal forma a uma propriedade que agrega

valor ao imóvel. Esse é o caso das calçadas da zona

turística da Riviera: optamos por um modelo padrão

em pedra portuguesa e hoje elas constituem um gran-

de patrimônio do empreendimento.”

A Riviera é, sem dúvida, o bairro de Bertioga

que possui maior extensão de calçadas construídas

e bem conservadas: cerca de 11 mil metros lineares

em áreas públicas, construídos e conservados pela

Associação dos Amigos da Riviera (AARSL), mais

13 mil metros lineares construídos por proprietá-

rios de imóveis, a maior parte na área dos prédios.

“O padrão é de 2 metros de passagem pavimentada

e impermeável, mais 1 metro para a guia e 1 metro

para o paisagismo”, explica Daniel Silveira, geren-

te geral da AARSL. “Isso permite a todos caminhar

com segurança e conforto. Mas nos módulos só de

casas, as coisas são diferentes. Muitos proprietários

não fizeram as calçadas conforme orienta o Manu-

al Construindo na Riviera e obriga a legislação. Por

isso, a Associação está atualmente empenhada em

uma campanha de conscientização para a correção

do passeio público nessas áreas e estamos recebendo

um retorno muito bom.”

“ao estabelecer critérios de uniformidade para o tratamento do espaço público evitamos que a cidade

seja projetada tal como uma ‘colcha de retalhos’” a d r i a n a l e v i S k y , a r q u i t e t a e u r b a n i s t a

luiz augusto pereira de almeida: “na Riviera optamos por um modelo padrão em pedra portuguesa e hoje elas constituem um grande patrimônio do empreendimento.”

an

ge

l FR

ag

all

o

PaB

l o d

e s

ou

za

/ci a

de

luz

Quem está na Riviera se encontra no Riviera Shopping Center.

Av. da Riviera, 1.256 - Tel.: (13) 3316-6033 - Riveira de São Lourenço

Compras. Lazer. Convívio. Tudo o que você espera de um shopping.

Page 41: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

Quem está na Riviera se encontra no Riviera Shopping Center.

Av. da Riviera, 1.256 - Tel.: (13) 3316-6033 - Riveira de São Lourenço

Compras. Lazer. Convívio. Tudo o que você espera de um shopping.

Page 42: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

42 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

p o r G e o r g e t a G o n ç a l v e s

...o restaurante Manacá acrescenta tradição culinária e natureza como ingredientes imprescindíveis à arte do bem comer e viver

No meio da mata...

m a n a c áG a s t r o n o m i a

Buscar nas tradições os bons segredos é uma

inteligente tendência atual. Não se trata de adotar o

que é antigo e abandonar o moderno, e sim de somar

as duas coisas. Um exemplo, dos muitos que há, é o dos

modernos laboratórios farmacêuticos buscando, nos

chás das vovós e nas plantas usadas secularmente,

os princípios ativos, ou seja, os segredos de curas.

E, se as tradições nos trazem saberes, por que não

nos trariam também sabores? É possível incorporar

ingredientes regionais e outros, tidos como antigos, à

gastronomia moderna? Para muitos chefs defensores

da chamada cuisine du terroir — que valoriza o retorno

à tradição e ao uso de produtos regionais —, isso não

é só possível, como altamente recomendável, pois

garante sabor e originalidade.

“Na criação dos pratos eu sempre valorizo os

ingredientes locais, sem, no entanto, negar os in-

gredientes do mundo todo. Essa é minha marca. Os

caiçaras, por exemplo, conservavam o peixe com sal

e ao sol e o comiam com batata-doce. Por que não

substituir o peixe seco por bacalhau e valorizar a de-

liciosa batata-doce?” diz Edinho Engel, um ícone da

gastronomia do Brasil, proprietário do Manacá, em

Camburi, no litoral norte de São Paulo. Desse resgate

da cultura local nasceu um dos pratos mais pedidos

do restaurante.

Inaugurado em 1988 por Engel, o Manacá é um

bom exemplo da culinária que, com muita criativi-

dade, associa o novo às tradições, atraindo, por isso,

turistas de todo o litoral e tornando-se ainda um

ponto de encontro dos frequentadores da Riviera de fot

os

: an

ge

l fR

ag

all

o

Page 43: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 43

São Lourenço. Os 50 km em linha quase reta entre os dois pontos são um

passeio por uma boa estrada, apesar das lombadas.

À boa gastronomia soma-se a beleza do lugar. Chegar ao Manacá en-

volve um ritual: deixar o carro e seguir a pé ou no transfer até o portão de

entrada. O paisagismo de Gil Fialho, abraçado pela Mata Atlântica, envol-

ve todo o restaurante e prova que o ambiente natural não se opõe a uma

arquitetura inteligente. E na recepção está o sempre bem humorado Kidão,

maître no Manacá há 18 anos.

Melhor fazer reserva, pois nos finais de semana a espera pode ser lon-

ga. Mas aguardar, degustando uma lula à doré no ponto exato e um bom

vinho, não é exatamente sofrer. A música ao fundo é impecável e o bom

gosto está em cada detalhe: na iluminação e nas gravuras que enfeitam as

paredes, escolhidas a dedo por Wanda Engel.

Flávio Eliseu Reis, o sommelier, comanda a adega e tem sempre uma

boa sugestão para a harmonização. A tônica do cardápio é a cozinha do

mar, mas há também um surpreendente prato da mata que combina muito

com o ambiente ao redor: costelinhas de cateto! Há pratos autorais, para

quem quer experiências novas, receitas clássicas para os conservadores, e

pratinhos infantis, com as indispensáveis batatinhas fritas. E se vale um

bom conselho: não abra mão das sobremesas. Parecem feitas por fadas!

Do pecado da gula cuida Maria Ferreira. “Maria entrou no Manacá

para fazer faxina e hoje é uma cozinheira fabulosa, de uma sensibilidade

enorme. Toda equipe se sente orgulhosa do que faz. Ao longo desses 25

anos aprendemos juntos, nos ensinando mutuamente a arte de receber e

conviver”, conta Edinho.

Mineiro, de uberlândia, edinho engel cresceu entre doces caseiros e queijos e costuma dizer que seu “prato da alma” é arroz, feijão e carne moída: o prato que lembra os afetos da infância. sociólogo, tinha uma carreira promissora no Metrô de são Paulo em 1981, mas pediu demissão para vender empadinhas, exatamente para os funcionários do departamento de onde se demitiu. Mal sabia que dali em diante fornos e fogões seriam seus sócios para sempre! em 1983

mudou-se para Camburi, em são sebastião. em 1988 montou um café da manhã para surfistas no meio da mata, com acesso por trilhas, curiosamente chamado de sertãozinho fast food. o asfalto da rodovia Rio-santos, em 1987, trouxe para a região os condomínios e um público mais exigente, mais elegante, com novas referências gastronômicas. edinho estava no lugar certo e na hora certa. transformou, meses depois, ainda em 1988, o café para surfistas no Manacá e “acertou no sal”.

ExpErimEntE Essa dElícia!

BaCalHau CoM alHo-PoRÓ e Batata-doCe (4 Pessoas) inGrEdiEntEsPara o bacalhau:400 g de batata-doce2 alhos-porós1 cebola média1 colher (sopa) de manteiga500 g de bacalhau dessalgado em lascas4 colheres (sopa) de iogurte natural400 ml de creme de leite fresco100 ml de óleo de milhosal e pimenta-do-reinopara decorar:1 colher (chá) de salsinha muito bem picada azeite de oliva modo dE prEpararasse a batata-doce em forno baixo (160ºC) por aproximadamente 40 minutos, ou até que fique macia. descasque e amasse bem até obter um purê firme. Reserve. Corte em fatias finas a parte branca de um alho-poró e a cebola, e refogue na manteiga. Junte o bacalhau, o iogurte e o creme de leite. Refogue por mais 5 minutos, acerte o sal e pimenta. Reserve. Corte o outro alho-poró em tiras finas e compridas e frite-as rapidamente em óleo quente até murcharem, mas sem deixar dourar. montaGEmCom ajuda de um aro de inox, disponha no centro de cada prato o purê de batata-doce (aproximadamente 2 dedos de altura) e coloque o bacalhau sobre ele. Retire o aro e, por cima de tudo, arrume o alho porró frito. decore com o azeite e a salsinha.

de soCiÓlogo a chef

“na criação dos pratos eu sempre valorizo os ingredientes locais, sem, no entanto, negar os ingredientes do mundo todo. essa é minha marca”

E d i n h o E n g E l

Page 44: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

44 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

C é l i o A u g u s t o p e r f i l

p o r s h e i l a M a z z o l e n i s

Um homem de açãotrabalho duro e planejamento colocaram o santista Célio augusto entre os mais bem sucedidos empresários da Riviera

Decididamente, Célio Augusto não nasceu

para ficar parado! Todo mundo que conhece o

empresário nascido em Santos e radicado em

Bertioga há quase 20 anos sabe disso e se im-

pressiona com uma história de vida na qual

não faltam mudanças, escolhas bem pensadas,

ações empreendedoras e... futebol! Aos 49 anos,

este empresário bem sucedido é também o feliz

meio-campista de um time formado por amigos

e colaboradores que se reúnem religiosamen-

te todas as noites de segunda e de quinta-feira

para uma partida. “Não adianta marcar uma

reunião nesse horário: eu não vou! Não perco

meu futebol, de jeito nenhum!”

Mas esse lado esportista — Célio participa

assiduamente do Circuito de Corridas da Rivie-

ra e pratica frescobol na praia, com seus filhos

— certamente produz a energia de que ele preci-

sa para sua vida à frente da administradora de

condomínios e imobiliária Gescon, sediada na

Riviera, um lugar que ele viu crescer e que não

se cansa de admirar.

Descobrindo a RivieraA ligação entre Célio e a Riviera começou

indiretamente em 1987, quando ele, ainda um

jovem de 23 anos, viu a sua sonhada promo-

ção ser suspensa porque o banco no qual tra-

balhava comprou duas instituições bancárias

menores e restringiu gastos. Decepcionado,

ele decidiu partir para outra. Na mesma sema- viv

ian

e o

gg

ian

o

Page 45: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 45

na, ao consultar os classificados de um jornal,

encontrou oferta de emprego para o cargo de

gerente financeiro da empresa santista Praia

Grande Administração de Bens, que cuidava de

vários imóveis na Riviera. “Procurei a empresa,

fui aceito e graças a minha nova função passei

a vir para cá com frequência. Vi prédios sendo

construídos, fiz a primeira assembleia de muitos

condomínios, conheci os empreendedores e aca-

bei me identificando com os seus ideais e com o

conceito de desenvolvimento sustentável. Mas a

minha vinda definitiva para a Riviera demoraria

algum tempo.”

Em 1990, ainda em Santos, Célio resolveu se

arriscar mais uma vez: deixou o seu emprego na

empresa Praia Grande e comprou parte da Eclé-

tica, uma pequena administradora de imóveis.

Um ano depois, com a inauguração do Shopping

Riviera, foi convidado pela Sobloco para admi-

nistrá-lo, o que fez sem abandonar a Eclética,

então em franco desenvolvimento. Finalmente,

“todos aqueles que vieram para cá como eu e se identificaram com a filosofia do empreendimento, deram certo!”

em 1994, transferiu-se de Santos para Bertioga,

onde abriu uma nova empresa, a Riviera Admi-

nistradora. Mas o seu processo de crescimento

não parou aí: em 2005, fundou a administrado-

ra Gescon, que, a partir de 2010, passou a atuar

também na área imobiliária.

Presente e futuroCélio Augusto não hesita em atribuir o seu

crescimento profissional a fatores como trabalho

duro, planejamento, apoio irrestrito dos empre-

endedores e vivência em um local tão especial

quanto a Riviera, e quando lhe perguntam o que

esse bairro-cidade significa para ele, responde

rápido: “Tudo, vixe! E pode dizer que eu falei

vixe! Não tem outro jeito de dizer o que tudo isso

representa para mim sem usar essa interjeição

popular! A Riviera proporcionou oportunidades

incríveis para o meu desenvolvimento. Tudo o

que tenho, todo o conhecimento e a experiência

adquiridas nesses anos, tudo isso devo à Rivie-

ra. Não tenho dúvidas: todos aqueles que vieram

para cá como eu e se identificaram com a filosofia

do empreendimento, deram certo!”

Com essa base e a crença no que está sendo

construído aqui, Célio não teme o amanhã: “O

futuro é aqui!”, afirma categórico. E explica: “As

pessoas que dizem que o empreendimento parou

por causa do embargo à construção em novos

módulos não entendem que a Riviera é um bairro

cidade e um organismo vivo. Ela não parou, nem

vai parar. Existem outras opções comerciais, tem

prédios sendo construídos e compradores para

esses novos imóveis, e também para os já cons-

truídos — ou seja, as pessoas continuam acredi-

tando na Riviera e nas vantagens que ela oferece,

como a coleta seletiva de lixo, o processo de tra-

tamento de água e de esgoto, a manutenção das

vias públicas, a limpeza e a beleza da praia. Tudo

isso faz com que o interesse pela Riviera não di-

minua. Afinal, não há quem não queira viver ou

frequentar um lugar tão especial quanto este.”

Há quase duas décadas Célio colabora na gestão administrativa do Riviera shopping. ao lado, com a esposa, em uma das etapas do circuito de corridas.

Page 46: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

46 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

L u i z A u g u s t o P e r e i r A d e A L m e i d AA r t i g o

Luiz Augusto Pereira de Almeida é diretor da Fiabci/Brasil e diretor de marketing da Sobloco Construtora S.A.

Há pouco mais de um ano, realizou-se, no Rio de Janeiro,

o maior encontro mundial para se debater a erradicação da

pobreza, a contenção das mudanças climáticas e a melhoria

do meio ambiente. A conferência das Nações Unidas sobre

o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que contou com a

presença de 193 chefes de Estado e/ou de governo, depois de

nove dias de discussões, painéis e ratificação de tratados,

concluiu que o atendimento aos preceitos do progresso eco-

nomicamente viável, socialmente justo e ambientalmente

correto é o requisito imprescindível para mitigar a miséria e

a fome, conter o efeito estufa e viabilizar as metas estabeleci-

das até 2015 pelas Nações Unidas para

a saúde, educação, saneamento, habi-

tação e distribuição de renda.

A despeito das elevadas discus-

sões, planos e acordos multilaterais

decorrentes do grandioso evento, pre-

cisamos descer do Olimpo e encarar

de frente os nossos aflitivos e reais

problemas. A começar pelos serviços

de coleta e tratamento de esgotos. Sua

situação, nas áreas urbanas e rurais, é

caótica, conforme evidencia o recém-

-publicado Ranking do Saneamento no

Brasil, do Instituto Trata Brasil, que

contou com dados fornecidos pelo Sis-

tema Nacional de Informações sobre

Saneamento (SNIS), vinculado à Secretaria Nacional de Sa-

neamento Ambiental do Ministério das Cidades.

Segundo a publicação, baseada nos 300 maiores muni-

cípios brasileiros, pouco mais da metade deles tem coleta

de esgotos e apenas 37,5% tratam seus resíduos, índice este

igual à média nacional. Em palavras mais claras, 62,5% de

nossas cidades não tratam seus esgotos, submetendo suas

populações a conviver com seus resíduos a céu aberto.

Exemplo disso é Ananindeua, no Pará. Com população de

471 mil habitantes, superior às de localidades como Santos

ou Jundiaí, não conta sequer com um metro linear de rede

de coleta de esgotos. Ou seja, a contaminação do solo e das

águas da região não tem data para acabar! Há, ainda, os pro-

blemas de saúde pública sempre provocados por esse tipo de

situação, especialmente o da diarreia em crianças, com ele-

vados percentuais de letalidade.

Contudo, o mais preocupante é constatar que, não obs-

tante a distância a que nos encontramos da universalização

dos serviços de coleta e tratamento de esgotos, a média de in-

vestimentos dos municípios brasileiros nesse setor fica abaixo

de 20% de suas arrecadações. Em determinadas regiões é in-

ferior a 5%. Os números mostram que,

infelizmente, caminhamos a passos

muito lentos para garantir as condições

de higiene e salubridade previstas em

nossa legislação, especialmente aque-

las contidas na Lei do Saneamento Bá-

sico (11.445/2007).

Não é preciso recorrer a mais dados

e argumentos para se perceber a neces-

sidade de discutirmos com urgência e

adotarmos medidas eficazes para aten-

der a certas prioridades na questão

ambiental brasileira, sendo o sanea-

mento básico uma das mais relevantes.

Erradicar a pobreza, como discutido na

Conferência das Nações Unidas, passa

obrigatoriamente pela universalização dos serviços de água

e esgoto, da qual estamos muito distantes. Ante situação tão

constrangedora, tem um quê de ironia frequentarmos fóruns

mundiais de sustentabilidade.

No contexto dessa prioridade, aliás, estamos descum-

prindo nossa própria Constituição, que completou 25 anos

em outubro de 2013. A Carta Magna é a primeira a reconhecer

o direito de todo cidadão a um meio ambiente equilibrado e

capaz de lhe garantir um mínimo de dignidade e qualidade

de vida... Nega-se isso a milhões de brasileiros!

Da Rio+20 à realidade de ananindeua

“erradicar a pobreza, como discutido na

Conferência das nações unidas, passa

obrigatoriamente pela universalização

dos serviços de água e esgoto, da

qual estamos muito distantes.”

Page 47: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 47

olhar

1

f o t o g r a f i aB e r t i o g a

p o r S h e i l a M a z z o l e n i s

Nada escapa às lentes curiosas dos fotógrafos amadores de Ber-

tioga, cidade reconhecidamente “fotogênica” e rica em aspectos cul-

turais e ambientais. Prova disso são os 60 trabalhos de alto nível e

sensibilidade — alguns deles estão aqui, nestas páginas! —, admira-

dos na exposição que fez parte da edição 2013 de “Revela Bertioga”.

Idealizado em 2012 por Du Zuppani — respeitadíssimo fotógrafo

socioambiental e secretário de Turismo, Comércio e Assuntos Náuti-

Um novo Pelo segundo ano consecutivo, o evento “Revela Bertioga” converteu a cidade em centro de estudos e de prática da arte fotográfica

cos do município —, esse evento não só revela os talentos locais da

fotografia como exibe trabalhos de profissionais como Eraldo Pe-

res, Delfim Martins e Maurício Simonetti. Oferece, ainda, uma visão

abrangente dessa arte por meio de palestras, debates, oficinas e até

mesmo saídas fotográficas, nas quais os mais experientes transmitem

um pouco do que sabem aos amadores. Os dez dias de duração da

edição 2013 (21 de novembro a 1 de dezembro), por exemplo, foram re-

Page 48: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

48 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

f o t o g r a f i aB e r t i o g a

2

3 4

Page 49: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 49

5

6

7

8

1 - Pôr do sol na riviera, por viviane oggiano (Riviera de são lourenço) 2 - arco Íris (Praia de itaguaré),

por Marli azenha 3 - Silhueta (Praia do indaiá), por Mauro losch 4 - Praia da enseada, por José nunes

5 - Barco ao amanhecer (Praia de itaguaré), por Cadu de Castro 6 - Capoeira (Praia da enseada), por dani

Raible 7 - Canal de Bertioga, por Fabio Jaqueire 8 - Praia de itaquaré , por luiz Henrique de almeida

cheados com cinco palestras sobre temas pertinentes

— como o uso da luz e fotojornalismo — e seis saídas.

A primeira delas, comandada por Sérgio Ranalli, co-

briu a área central de Bertioga e as outras explora-

ram a aldeia indígena Guarani do Rio Silveira, o meio

ambiente, o Forte de São João, a Praia de Itaguaré e

o Canto do Itaguá, sendo capitaneadas, respectiva-

mente, por Renato Soares, Leonardo Merçon, Derli

Mello, Du Zuppani e Eraldo Peres, a mesma equipe

que participou das outras atividades. “Desejamos,

desta forma, estimular a prática fotográfica e ofere-

cer informações que contribuirão para o desenvolvi-

mento de novos talentos”, explica Zuppani.

À semelhança do que ocorreu em 2012, mais um

fotógrafo internacionalmente reconhecido foi home-

nageado com o Troféu Buriqui em cerimônia realiza-

da na abertura do evento. Desta vez, o premiado foi

o carioca Walter Firmo, uma das maiores referências

da fotografia autoral e jornalística. Ele atuou em im-

portantes órgãos da imprensa — como o Jornal do

Brasil, as revistas Realidade, Veja e IstoÉ —, dirigiu

o Instituto Nacional da Fotografia, publicou vários

livros, conquistou o Prêmio Esso de Reportagem de

1963 e foi premiado sete vezes no Concurso Interna-

cional de Fotografia Nikon.

Page 50: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

50 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

e x p o s i ç ã ob e r t i o g a

p o r s h e i l a M a z z o l e n i s

Tempo de orquídeasPelo 5° ano consecutivo, Bertioga expõe exemplares belíssimos dessa espécie vegetal que encanta o ser humano há milênios

Formas inesperadas, tonalidades e tamanhos variados — algumas, deli-

cadíssimas, não são maiores do que a ponta de uma caneta, outras explodem

em cores fortes! É essa multiplicidade de aspectos que atrai olhares e admira-

ção de todos para as orchidaceae, uma das maiores famílias de plantas exis-

tentes e aquela que mais desperta o interesse de artistas, escritores e cole-

cionadores. Ela já foi “personagem” de filmes e livros, mas é nos orquidários

particulares ou de associações específicas que se pode admirar exemplares

que não estão disponíveis em floriculturas ou em canteiros urbanos.

Daí o sucesso dos eventos promovidos pelo Núcleo de Orquidófilos de

Bertioga (NOB), que em novembro último realizou sua quinta exposição con-

secutiva, no Forte São João, com a participação de 14 associações de diferen-

tes pontos do estado de São Paulo. “O objetivo dos eventos do NOB é mostrar a

biodiversidade existente em nosso estado e município, e despertar a atenção

de todos para a luta em favor da preservação desse bioma”, explica Marco

Campacci, um dos mais conceituados orquidófilos brasileiros. “O Brasil é o

quarto país em número de espécies de orquídeas: aproximadamente 2.800

espécies, sem contar aquelas que ainda não foram encontradas. Só aqui, em

Bertioga, os pesquisadores do NOB já descobriram e descreveram três novas

orquídeas — Catasetum bertioguense, Dryadella litoralis e Brassocattleya lito-

ralis — e continuam a estudar e a pesquisar a flora local.”

Page 51: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 51

Caça ao tesouroEssa pesquisa constitui quase uma “caça ao

tesouro” e é feita em passeios de observação pela

mata. “É uma aventura para quem tem disposição”,

comenta Celso Perez dos Santos, cirurgião dentário

que adora orquídeas e bromélias — sua casa, em Ber-

tioga, é quase um “jardim botânico”! “E talvez seja

esse aspecto de aventura — que exige forma física,

tempo e recursos — o que atrai tantos homens para

o cultivo e a formação de coleções”, comenta Celso,

completando: “Creio que as mulheres, séculos atrás,

quando o cultivo dessa planta se difundiu na In-

glaterra, estavam mais preocupadas em cuidar dos

filhos e da casa. Ao homem, especialmente os mais

abastados, cabia a aventura, as descobertas, o di-

nheiro e o tempo livre para se aventurar e se dedicar

ao cultivo da planta, que acabou se transformando

numa prática masculina de elite. Hoje, apesar de exi-

gir cuidados e dedicação, esse já não é um hobby ex-

clusivo dos homens: também conquistou mulheres.

Minha esposa, por exemplo, é uma orquidófila capaz

de percorrer grandes distâncias procurando varieda-

des desconhecidas da planta. Recentemente cami-

nhamos 8 horas seguidas em uma região de Minas!”

Outra mulher que agregou esse hobby ao seu

dia a dia é Adriana Telhes, servidora pública e se-

cretária do NOB. “Ocupo boa parcela do meu tempo

livre aos cuidados com orquídeas”, conta ela. “Elas

exigem paciência, dedicação e estudos, mas vale a

pena. Hoje tenho cerca de cem espécies diferentes

em minha casa e sou tão apaixonada por elas que

acabei despertando em meu namorado o mesmo sen-

timento. Ele me ajuda bastante e até já se associou

ao NOB!”

Um bem para a almaHomens e mulheres concordam sobre a função

quase terapêutica do cultivo de orquídeas: “faz bem

à alma, ao corpo”, garante Celso Perez, que confessa:

“passo o dia em uma sala pequena. Se não tiver uma

válvula de escape em contato com a natureza, fico

louco! Uma coisa chamou a minha atenção quando

estive em uma das exposições do Centro Cultural Ja-

ponês, na Liberdade, em São Paulo. Vi idosos, alguns

com mais de 85 anos, absorvidos no cultivo e sei que

uma orquídea, se adquirida pequena, vai demorar

de quatro a cinco anos para florir. Mas nenhum de-

les me pareceu preocupado com a possibilidade de

morrer antes de ver a flor em todo o seu esplendor.

Creio que o amor pela planta e pelo seu cultivo leva

esses homens a transcenderem a própria idade e aos

seus limites físicos. O ideal de cultivo é maior do que

qualquer coisa que possa acontecer ao seu corpo, um

dia. E isto faz um bem enorme!”

“o objetivo dos eventos do noB é mostrar a biodiversidade existente em nosso estado e município e despertar a atenção de todos para a luta em favor da preservação desse bioma”M a r c o c a M p a c c i , o r q u i d ó f i l o

adriana telhes: “ocupo boa parcela do meu tempo livre aos cuidados com orquídeas”

celso perez dos santos, cirurgião dentário: “É uma aventura para quem tem disposição”

fot

os

: ma

R f

Ra

nz

/fo

to

na

tiv

a

Page 52: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

52 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

r i v i e r a e m m o v i m e n t og e n t e

1 Carolinne Auricchio Barbudo, Michelle Auricchio Tacito e seu sobrinho Lucca Auricchio Tacito: “Frequento a Riviera há 12 anos, especialmente a praia e o shopping. Passo sempre o Réveillon aqui por que é delicioso” (CAroLinne)

2 Marcos Ferrari, Juliani Granzotti e o pequeno Guilherme Ferrari: “sempre frequentamos a praia da Riviera, pois aqui é um verdadeiro paraíso. uma praia limpa, paradisíaca e maravilhosa para andar de bicicleta, correr e passear” (MArCos)

De bemcom avida

Por toda Riviera, sorrisos que traduzem tranquilidade e paz de espírito

1

2

3

3 Alexandre, Alda e Thiago Marmo, com sidney Falaschi: “sempre que posso venho correr na Riviera. o visual daqui é lindo! sem contar que o Circuito de Corridas é um evento que reúne toda a família” (ALdA)

fot

os

: MF

we

b &

Fo

to

Page 53: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 53

5 Flávia Pacces: “Gosto de vir aqui pois é perto de onde moro e me sinto tranquila com a segurança e o sossego”

8 lindos sorrisos como os de Tatiana ribeiro de Campos e da pequena Manuele Martinez Haddad estão por toda a Riviera.

4 5

87

6

7 Thiago Auresco e Vanessa passeando pelo shopping, o ponto de encontro preferido de quem frequenta a Riviera.

4 enivan Gentil e Clóvis Henrique de oliveira: “Pratico o golfe há três anos e não tem como não ficar encantado com este lugar. a organização e a limpeza são admiráveis” (eniVAn)

6 Leandro Valério e Camila Cunha: “estar aqui é ter tranquilidade. o shopping possui uma ótima praça de alimentação para o jantar ou um bom sorvete” (LeAndro)

Page 54: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

54 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

r i v i e r a e m m o v i m e n t og e n t e

11

10

12

9

12 Carina Martinez Haddad com a pequena Ana Laura Campos Melo: “Frequento a Riviera há 20 anos! Foi onde passei minha infância e adolescência e onde conheci o meu marido. Hoje trago os meus filhos para também aproveitarem da tranquilidade e diversão que sempre desfrutei”

9 a Riviera oferece inúmeras atividades de lazer, que vão desde um longo passeio de bicicleta pela praia até uma calma voltinha pelo shopping, como fizeram daniel Vasconcelos e Aline soares.

10 ronaldo de souza ao lado da filha Bruna: “desço para a Riviera quase todos os finais de semana. adoro correr e andar de bicicleta pela praia”

11 Claudinei ricieri, rodrigo da Conceição, Paula da Conceição e sophia Chiriboga: “tento vir para cá pelo menos uma vez por mês, para passear na praia e vir ao shopping com segurança” (CLAudinei)

Page 55: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 55

13

15 16

14

15 Maurício Amândio da silva e Luana Feliciano aproveitam o dia de sol na praia da Riviera.

14 Clayton rosatto e Carlos Pascoal: “o esporte é uma das minhas paixões, e praticar tênis na Riviera é unir o que eu gosto com o charme e a sofisticação do lugar” (CLAyTon)

13 Praia limpa, calma e organizada agrada todo mundo. Curtindo tudo isso estavam Gabriel Gatollin de Paula e Ana Carolina Lima.

16 danielle Alabarce com Manuella Alabarce no colo e o pequeno Luiz Guilherme Alabarce: “a Riviera faz parte da minha vida desde pequena. e fico feliz por poder trazer os meus filhos para aproveitarem hoje também toda a beleza e a infraestrutura deste lugar”

Page 56: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

56 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

gostosdivirta-se também na hora de encontrar as novidades com a cara do verão

r i v i e r a s h o p p i n gc o m p r a s

Para todos os

s p o r t t e c h

Bicicleta Nirve WispyR$2.199,00

D u e D o NNe

conjunto Água de coco – copacabanaR$413,00

c r i z c a s u r f s h o p

stand up classictamanho 10”2 R$3.700,00

remo rubber stickCom pá de epoxi R$550,00

Page 57: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 57

t e mp t

sublime - carolina herrera (80ml)R$390,00

c r i z c a

Bolsa calvin Klein - Grande ListradaR$413,90

G e N y m ó v e is

centro de mesa: R$759,00vaso pequeno: R$479,00vaso Grande: R$557,00

p o N t o D a c u Lt u r a

Livro Genesis, do fotógrafo sebastião salgado(24,3 cm X 33,5 cm - 520 pág.)R$199,90

Page 58: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014
Page 59: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 59

G e o r G e t a G o n ç a l v e sa r t i G o

Georgeta Gonçalves – educadora ambiental e coordenadora-geral do Programa de Gerenciamento de Resíduos da Riviera de São Lourenço

www.georgeta-escrevivendoemcamburi.blogspot.com

Hoje tem festa de aniversário de uma amiga na rede social

e minha conexão sumiu. Festa na rede é legal: sem custos,

sem lixo, sem ressaca e sem presentes caros: só fotos e tex-

tos. Falei das nove ao meio dia com a operadora. Desenhei

um peixinho cada vez que ouvi “um momento, por favor”.

Disse nome e CPF nove vezes, rabiscando bolinhas. Tudo o

que consegui foram doze protocolos, uma obra-prima com

quarenta e oito peixes e a promessa de que tudo se resolve-

rá em cinco dias úteis. Mas, só prá compartilhar a irritação,

decidi chamar todas as atendentes pelo nome da primeira:

Tereza. Depois dela, todas eram.

– Senhora, meu nome é Camila.

– Desculpa, Tereza, tenho dificuldade em memorizar

nomes...

– Senhora, meu nome é Fabio.

– Perdão, Tereza, fale mais alto, não escuto bem.

Sabe... a idade...

Duas Terezas desligaram bem nervosas.

Três semanas iguais: quinta-feira sem conexão. Seria um

plano diabólico da operadora para eu aderir ao Plano Plus

Super Diabólico que inclui internet às quintas? Mas perco

total a paciência, decido ficar para sempre desconectada, de-

sisto e desligo. Penso no meu neto vindo almoçar, nos legu-

mes na pia, nas cachorras me olhando e dizendo “ pulgas!”

e no computador aberto gritando “ a revista!” Penso também

na aniversariante e no presente que não vai à festa: a foto de

trinta anos atrás, num restaurante horroroso nessa mesma

data. Tinha um bolinho miúdo e poucas velinhas. A foto até

que está bem restaurada, mas a mancha de mofo na minha

cabeça agora parece um chapéu etrusco.

Deletados festa e presente, resta o tradicional parabéns por te-

lefone, já que esse ainda funciona. Aliás, toca. Meu neto, será?

– Oi, vó! Reconecta os cabos do modem.

Tira e coloca de novo!

– Você instalou câmeras na minha casa?

Eu não pretendo sorrir!

– Vovó querida, esquece a operadora e o sorriso. Re-

conecta os cabos. Você consegue, Flipper. Vai ganhar

sardinhas!

– Dá para me explicar o que está acontecendo, caro

Sherlock?

– Elementar... juntei dois fatos: seu telefone ocupado

desde cedo e hoje é quinta. Ó: na quarta-feira a faxi-

neira nova incorpora a Fúria do Aspirador e desconecta

tudo o que encontra pela frente. Você chega do Yoga

superzen e nem liga o computador. Quinta sua internet

não funciona e você se atraca a manhã toda com a

operadora. Daí você lembra de mim, do almoço, desliga

e eu chego. Enquanto espero você criar seus pratos

naturebas, ligo o computador, reconecto o modem e

pronto, normal. Você acha que a operadora consertou.

Toda quinta é assim. Só que hoje eu não vou.

– Pode ser. Mas, raios, por que você não me contou isso

antes?

– Porque você me tira do computador, me arrasta prá

mesa, eu tento explicar do modem, você diz que no al-

moço não se fala em problemas e ponto final. Aí ficamos

brincando de saber de onde vem cada alimento, cur-

tindo as cores dos legumes e eu esqueço as conexões.

Crianças esquecem com facilidade, vovó.

– E por que você não veio hoje?

– Minha mãe acordou pensando que era quarta, me jo-

gou embaixo do chuveiro, disse para eu lavar as orelhas

e esperar a babá. Eu tentei avisar que era quinta, mas

ela saiu feito um raio para uma reunião bem longe, que

deve ter sido... ontem. Como você estava incomunicável,

liguei para a empresa de babás e pedi uma. Já está aqui

comigo. Estou tentando dizer isso prá minha mãe cada

vez que ela liga, mas ela diz que é prá eu ficar calmo,

sentado, quietinho, até ela chegar. E nem me deixa

falar! Caramba, por que vocês nunca me escutam?

– Ok. Estou escutando. Põe a babá no telefone, quero

falar com ela...

– Bom dia, senhora. Eu sou a babá. Meu nome é Tereza.

terezaenquanto espero você

criar seus pratos naturebas, ligo o computador, reconecto o modem e pronto, normal. você acha que a operadora consertou. toda quinta é assim. só que hoje eu não vou.”

Page 60: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

60 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o R e n ç o

G u i a d e P r o d u t o s e s e r v i ç o sr i v i e r a e B e r t i o G a

Curta o litoral norte!atrações turísticas, gastronômicas e um guia de serviços na Riviera de são lourenço e região

r i v i e r a e B e r t i o G a

arte , CuLtura e LaZer

arte no ParqueFeira de artesanato no Parque dos tupiniquins. aos sábados, a partir das 16h. Praia da enseada, Centro de Bertioga, ao lado do Forte são João. tel.: (13) 3317-4128

Casa de CuLtura de BertioGao espaço abriga projetos culturais de música, cinema, artes plásticas, artesanato e dança, que incluem exposições, mostras e cursos. segunda a sexta, das 8h às 17h. av. thomé de souza, 130, Bertioga. tel.: (13) 3319-9150

exPosição Mundo sustentáveL da riviera de são Lourenço

Conheça a história da Riviera, seus sistemas e sua infraestrutura, em uma exposição montada pela sobloco com 800m2 de paineis ilustrativos, divididos em 11 ambientes. Pavilhão de exposições do siv, no largo dos Coqueiros,15. segunda a domingo, das 9h às 18h, com entrada franca.

LeiLão de artesleilões e venda de antiguidades. antônio Carvalho leilões. av. da Riviera, 1247. tel.: (13) 3316-8016

sesC BertioGaCom programação para todas as idades, entre atividades esportivas, apresentações musicais, teatrais, literárias, artes plásticas e dança. Rua Pastor djalma da silva Coimbra, 20, Bertioga. tel.: (13) 3319-7700

CoMPras

riviera shoPPinG Center50 lojas e 15 quiosques de roupas e acessórios, esportes, livraria, drogaria, locadora de vídeo e games, perfumaria, diversão para as crianças e praça de alimentação. aberto diariamente.av. da Riviera, 1256. tel.: (13) 3316-6033

esPortes e Passeios

Centro híPiCoPasseios a cavalo, aulas para iniciantes e centro de treinamento para competidores com mais experiência. Rodovia Rio-santos, km 213, atrás do Posto da Polícia. tel.: (13) 3313-0341CiCLovialocalizada entre os módulos 18, 19, 20 e 21, a bela ciclovia da Riviera tem 4 km de pista bem conservada em meio à mata e permite ótimos passeios de bicicleta ou a pé.

esCoLa de surf rivieraaulas particulares ou em grupos, para todas as idades. a tenda é montada na praia, em frente ao Módulo 1 da Riviera de são lourenço. tel.: (13) 99132-5717 http://escolariviera.com.br/

riviera GoLf CLuBo belo campo de golfe com 18 buracos de par 3 é aberto ao público durante todo o ano, de quinta a domingo, a partir das 7h, com saída final às 15h. Um profissional de golfe está à disposição para aulas aos interessados. acesso em frente aos Módulos 2 e 3, pela av. da orla. tel.: (13) 3316-1606 importante: só poderão jogar no campo, jogadores que possuam handicap.

riviera tênisa academia de tênis da Riviera oferece aulas e locação de quadras. Fica aberta diariamente das 9h às 20h na av. da orla, s/nº, Módulo 18. tel.: (13) 3316-9688

GastronoMia

deLiverYBeach Burger - Riviera shoppingtel.: (13) 3316-2020Maremonti Pizzariatel.: (13) 3316-7855Pizzaria hermon - Riviera shoppingtel.: (13) 3316-1029Pizza Place - Riviera shoppingtel.: (13) 3316-8031

restaurantesfunChaLPeixes e carnes. al. do Remo, 300, Módulo 2, no ilha da Madeira Resort. tel.: (13) 3316-1379

Gaiana restaurante e viñeriade frente para a praia, oferece cardápio variado com peixes e frutos do mar. largo dos Coqueiros, s/nº, ao lado do Pavilhão de exposição do siv. tel.: (13) 3316-5700

JeriquáRestaurante variado, com carnes e peixes. al. das Conchas 241, Módulo 6, no travel inn Boulevard Riviera. tel.: (13) 3319-6010

ristorante & PiZZeria MareMontiGastronomia italiana. largo dos Coqueiros, 15. tel.: (13) 3316-7855

aCqua aZuLFrutos do mar. av. vicente de Carvalho, 102, Bertioga. tel.: (13) 3317-1272BorGheseRestaurante, Pizzaria e sushi Bar. av. anchieta, 455, Centro de Bertioga. tel: (13) 3317-2133

frutos do Mar e PeixesPraia de itaguaré, em Bertioga. ideal para quem gosta de comer ostras. serve também diversas opções de peixes e frutos do mar. Fica a 8 km da Riviera, sentido são sebastião, na Rodovia Rio-santos (entrada da praia de itaguaré).

daLMo o BárBaroFrutos do mar. Rodovia Rio santos, Km 233, em Bertioga - sentido Bertioga/Guarujá. tel.: (13) 3268-1364

Praça de aLiMentação - riviera shoPPinG Centerdiversas opções para um café ou uma refeição completa: lanches, massas, grelhados, doces e sorvetes.

hosPedaGeM

aMariLis fLat serviCeal. Guaíra, 19 – Módulo 30tel.: (13) 3316-8121www.amarilisflatservice.com.br

iLha da Madeira resort al. do Remo, 300 – Módulo 2tel.: (13) 3316 5000www.ilhadamadeiraresort.com.br

saBeL residenCePasseio de itaparica, 28 – Módulo 30tel.: (13) 3316-1424www.sabelresidenceservice.com.br

traveL inn BouLevard riviera fLatal. das Conchas, 214 – Módulo 6tel.: (13) 3319-6000www.boulevardrivieraflat.com.br

Jornais e revistas

BanCa de JornaL Livraria rivieralivros, revistas, jornais e papelaria. Riviera shopping. tel.: (13) 3316-7626

noite

PuCCi riviera BeaCh houseCom dois ambientes (pista de dança com dJ e deck com bar e música ao vivo) a casa também está disponível para eventos fechados. av. Marginal, 2571, Riviera de são lourenço, Bertioga-sP. tel.: (11) 3167-2067 www.pucci.com.br

Passeios

aLdeia indíGena rio siLveiralocalizada na divisa entre Bertioga e são sebastião, a aldeia Rio silveira, abriga atualmente cerca de 400 índios da etnia Guarani, que ainda cultivam a história e a cultura indígena. Uma caminhada em meio à Mata atlântica, até o rio silveira revela o passado misturado com as tecnologias do futuro. instalada em uma área de mais de 948 hectares, a aldeia do Rio silveira é um dos grandes motivos de orgulho de Bertioga. o acesso à aldeia somente é feito com acompanhamento de uma agência de turismo local e depende de autorização da FUnai. informações na secretaria de turismo da Prefeitura de Bertioga, que fica na Rua dos Coqueiros, 114, Jardim veleiros. tels.: (13) 3317-3567 ou (13) 3317-4889

forte são João

É o Forte mais antigo do Brasil, construído pelos portugueses para proteger a vila dos ataques de índios tupinambás. Praia da enseada, Bertioga. tel.: (13) 3317-4128

Passos dos JesuítasUma rota pedestre de 370km organizada pela secretaria de turismo do estado de são Paulo, que visa estimular a visitação aos atrativos turísticos de 13 municípios do litoral paulista – de Peruíbe a Ubatuba – remontando os passos trilhados pelos missionários jesuítas, sobretudo Padre anchieta, durante suas expedições de catequização e povoamento por terras paulistas. saiba mais acessando: www.caminhasaopaulo.com.br/jesuitas

seivaturagência que organiza trilhas ecológicas, canoas canadenses, passeios históricos e acquaride. av. da orla, 307, no Jardim são lourenço. tel.: (13) 3316-6070 / 98144-1824 / 99746 8121 www.seiva.tur.br

usina de itatinGaMergulhe na história: um bonde leva à vila de itatinga, onde fica a usina construída no início do século 20 pelos ingleses e cercada por casas em estilo britânico. o passeio dura seis horas e ainda inclui caminhada por trilhas e banhos de cachoeira. agendamento pelo tel.: (13) 3316-6070

saÚde

CLíniCas e hosPitaisana Costa saúdeRua Rafael Costábile, 716, Centro – Bertioga. tel.: (13) 3476 8000

CLinort – esPeCiaLidades e diaGnóstiCosRua Rafael Costabile 593 – Centro, Bertioga. tel.: (13) 3317 1063

hans staden – CLíniCaRua Rafael Costabile 442 – Centro, Bertioga. tel.: (13) 3317 2025

JaB MediCaL Centerserviço de pronto atendimento, urgência e emergência. ambulância Uti. de segunda a sexta, das 8h30 às 18h. Rua Rafael Costábile, 775, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-7600

MediCaL Linea UPs são lourenço atenderá de 20 de dezembro (18h) a 26 de janeiro (18h), funcionando 24 horas ininterruptas. no restante do ano, o atendimento acontece das 18h da sexta às 18h do domingo. nos feriados prolongados, esse período é ampliado para que sempre fique uma equipe de plantão. av. Riviera, s/nº, próximo ao banco HsBC. tel.: (13) 3316-1787

Pronto soCorro MuniCiPaL de BertioGaPraça vicente Molinari, 95 - vila itapanhaú. tel.: (13) 3319-8800 ou 192

droGarias

droGaLisRiviera shopping. tel.: (13) 3316-7347

riviera PharMaUptown Riviera. Com serviço de delivery. tel.: (13) 3316-2001

BanCos

hsBCav. da Riviera, s/nº. tel.: (13) 3316-6753

Caixas autoMátiCosBanCo itaÚ: no Pão de açúcar.rede 24 horas: Riviera shopping e Pão de açúcar.hsBC: av. da Riviera, ao lado da sobloco.

BiCiCLetas

rivi BikeBicicletas compartilhadasPostos: Riviera shopping e ciclovias, entre os módulos 20 e 22; e rotatórias entre os módulos 2 e 3, 3 e 4, 5 e 6 e 7 e 8. informações e cadastro no site da Riviera: www.rivieradesaolourenco.com

Page 61: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o R e n ç o . 61

riviera Bikelocação, conserto e venda de bicicletas. av. da Riviera s/nº – Centrinho comercial. tel (13) 3316-8264

serviços

auto Posto riviera de são Lourençoav. Riviera s/nº. tel.: 3316 7359

auto Posto Praia de são Lourençoav. Marginal, junto a Rodovia Rio-santos, Km 212,5. tel.: 3316 7402

Gás - entrega em domicílio.tel.: 0800-109935 / (13) 3317-1576

heLiPontoBairro do indaiá, a 3km da Riviera,longitude 23°47’52”s; latitude046°03’.21”W; designativo sn Ri econdições operacionais vFR diurna/noturna. Contato com a Rumo Certo.tel.: (11) 98571-8139

táxi 24 horastel.: (13) 3317-1864 / 99714-4340 / 99776 5067 • Rádio: id 99*16581

transLadostel.: (13) 99725-7641

CaBeLereiro JaCques Janine av. Riviera, 1256, no Riviera shopping Center. tel.: (13) 3316 7718

iGreJas e CuLtos

CaPeLa nossa sra. das Graçasal. do Frevo, 100, no Módulo 28. Missas aos sábados às 20h e domingos às 9h.

CuLto evanGéLiCono Colégio Metodista, Passeio do ipê, 99, no Módulo 26. Cultos as quintas e domingos, às 18h. tel.: (13) 3316-6586

iGreJa MatriZ são João BatistaRua Julio Prestes, 69, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-1838Missas: segunda, terça, quinta e sexta, às 19h30. domingo às 7h, 18h e 19h30.

náutiCa

Marina CaPitaLGuarda e manutenção de embarcações. tel.: (13) 3313-2692 / nextel id 101*182545 - Caminho do Capão, 240, no Cantão do indaiá, Bertioga.

Marina rivieraGuarda e manutenção de jet ski. Rua Macário antunes Pinto, 20, Jardim são lourenço. tel.: (13) 3316-1819 e (13) 7810-6323

náutiCa indaiáGuarda de jet ski e vagas para lanchas. av. Manuel Mendes ventura, 340, no Jardim indaiá – Bertioga. tel.: (13) 3313-1349 e (13) 7850-3729

Pet shoP e veterinária

La MatiLhano centrinho comercial da Riviera. av. Riviera s/nº, loja 5. tel.: (13) 3316-1641 / (13) 99164-2994

Petit CoLossoav. 19 de Maio, 852, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-5765 / 99786-8001 / id: 85*230843

suPerMerCado Pão de aCÚCarav. Marginal à Rodovia Rio-santos. tel.: (13) 3316-1932

teLefones Úteis

aarsLassociação dos amigos da Riviera de são lourençoPasseio do ipê, 52 - Módulo 26. tel.: (13) 3319-5000

PLantão de seGurança da aarsLatendimento 24horas. tel.: (13) 3316- 6699

Cartório de reGistros CiviL e taBeLionatoav. anchieta, 1811, Bertioga. tel.: (13) 3317-1583

Cartório eLeitoraLRua antonio Rodrigues de almeida, 321, Jardim lido – Bertioga. tel.: (13) 3317-4987

Correioav. 19 de Maio, 455, Centro de Bertioga. tel.: (13) 3317-1724 / 3317-6224

deLeGaCia de PoLíCia CiviLRua Manuel Gajo, 340, Parque estoril, em Bertioga. tel.: (13) 3317-1411

der – dePartaMento de estradas e rodaGeMRua dr. Fernando Costa, 155,vila sta. Rosa – Cubatão. tel.: (13) 3361-2949www.der.sp.gov.br

eCoviastel.: 0800-197878Condições das estradas:www.ecovias.com.br

fundação 10 de aGostoal. dos vagalumes, 100. tel.: (13) 3316- 7344

PoLíCia MiLitarRod. dr. Manoel Hipólito Rego, km 213.tel.: (13) 3313-1317 / 3313-1065 ou 190

PoLíCia rodoviáriaRod. dom Paulo Rolim loureiro (antiga sP – 98 Mogi-Bertioga), km 98.tel.: (13) 3352-1108 / 3313-1200

Prefeitura do MuniCíPio de BertioGaRua luiz Pereira de Campos, 901, vila itapanhaú. tel.: (13) 3319-8000www.bertioga.sp.gov.br

riviera shoPPinG Center

av. Riviera 1256. tel.: (13) 3316- 6033

site da riviera de são Lourençoinformações, novidades e curiosidades.www.rivieradesaolourenco.com

siv – sisteMa inteGrado de vendassistema oficial de compra e venda de imóveis na Riviera. Pavilhão de exposições - largo dos Coqueiros, 15. tel.: (13) 3316-5330

soBLoCo ConstrutoraCentro operacional na Riviera av. da Riviera, 600. tel.: (13) 3316- 5316 - em são Paulo: (11) 3093-9300

o u t r a s P r a i a s e r e d o n d e Z a sdicas de lazer, cultura, gastronomia e muito mais nas praias próximas à Riviera de são lourenço, que valem sua visita!

arte , CuLtura e LaZer

CaChoeira de CaMBurisão três quedas que formam uma piscina natural. acesso por estrada de terra (3km) e caminhada. Permitida apenas visitas guiadas. acesso: Rodovia Rio-santos, km 166, Camburi.

CaChoeira riBeirão de itudá acesso às cachoeiras de samambaia e da serpente. Preferível visitar com guias. Final da estrada do Cascalho, Boiçucanga. informações: Parque da serra do Mar – núcleo são sebastião. tel.: (12) 3863-1707

eCodYnaMiCGuias, passeios náuticos, cascading, caiaques, trilhas e outros passeios de aventura. Rua olímpio Faustino, 561, Camburi. tel.: (12) 3865-2545www.ecodynamic.com.br

entreter turisMoGuias, passeios náuticos, mergulho, trilhas. Camburi. tel.: (12) 7814-1715 / (12) 98121-6887

Green WaYPasseios de barco e de caiaque, aulas de surfe e diversas trilhas na região. av. Mãe Bernarda, 3221, Juquehy Praia Hotel. tel.: (12) 3891-1000 / (12) 3891-1075 www.greenway.com.br

Parque das neBLinas

entre os municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga, uma reserva privilegiada de Mata atlântica, com 2.800 hectares. aberto para passeio e visitas com monitores. informações: www.ecofuturo.org.br/parque-neblinas

Parque tuiMReserva ecológica que oferece diversas atividades: arvorismo com duas tirolesas, trilha ecológica com piscinas naturais, caiaque e um restaurante com comida caseira. sertão da Barra do Uma, Rod. Rio- santos, km 182,5. tel.: (12) 3867-2097

sítio arqueoLóGiCo de são franCisCosão duas trilhas que levam às ruínas de uma fazenda de escravos. Passeios agendados com a secretaria de turismo de são sebastião. tel.: (12) 3892-2620

GastronoMia

aCáCiaaprazível, serve frutos do mar, carnes e massas. a partir das 12h. não abre às quartas-feiras. Rua argemiro amâncio dos santos, 181, Juquehy. tel.: (12) 3863-2174www.restauranteacacia.com.br

aCquaCom vista única do mar de Camburi, oferece cozinha primorosa com influência italiana. estrada do Camburi, 2000, em Camburi. tel.: (12) 3865-1866

antiGasFrutos do mar, massas e carnes. aberto de sexta a domingo. Rua Reginaldo Flavio Correa, 190, em Camburi. tel. (12) 3865-1355www.restauranteantigas.com.br

a firMaPizzaria - Rua sebastião Romão César, 419, Maresias. aberto de quinta a segunda. tel.: (12) 3865-6142

Badauêacomode-se em uma das mesas ou nas coloridas tendas e aprecie frutos do mar, robatas feitas na grelha e delícias da cozinha japonesa. av. Francisco loup, 901, Maresias. tel.: (12) 3865 7289

Bistrô JuquehYtrês ambientes e ainda loja de artesanato mineiro e roupas. av. Mãe Bernarda, 637, Juquehy. tel.: (12) 3863-2609 www.villabistro.com.br

CandeeiroCharmosa creperia e pizzaria, com pizza quadrada servida em chapa de ferro. estrada de Camburi, 87, Camburi. tel.: (12) 3865-3626www.pizzariacandeeiro.com.br

Cantinettaem meio a um jardim tropical, saboreie pratos diversos, saladas e lanches. Conta ainda com mercearia, adega e serviços especiais. estrada do Camburi, 720, em Camburi. tel.: (12) 3865-2612

ChaPéu de soLCom bela e ampla vista para o mar, prove receitas de frutos do mar ou pizzas à noite, em um ambiente rústico. av. Mãe Bernarda, 2001, Juquehy. tel.: (12) 3863 3028

Cheiro verdeRestaurante variado com deck e vista ao mar. destaque para receitas com peixes e frutos do mar. Rua Benjamin Manoel dos santos, 74, Camburizinho. tel.: (12) 3865 2280www.cantinetta.com.br

GenGiBre LounGCozinha oriental e receitas japonesas são estrelas do cardápio. ideal para o início da madrugada. Rua sebastião Romão César, 217, em Maresias. tel.: (12) 3865-6161

GuLerolocalizada numa das construções mais antigas de Juquehy, datada de 1867 e totalmente restaurada, um dos melhores restaurantes do litoral. avenida Mãe Bernarda, 271, Juquehy. tel.: (12) 3863-1397

koMasushiapenas 33 lugares e delícias da cozinha oriental, preparadas pelo experiente sushiman Fernando dos santos. Rua tupã, 80, Camburi. tel.: (12) 3865-1984

ManaCátradicional na região, com cozinha contemporânea de frutos do mar, sua localização é privilegiada, em meio a um exuberante jardim tropical. Rua do Manacá, 102, em Camburi. tel.: (12) 3865-1566

oGan

em meio ao verde e ao ambiente

descontraído, possui cardápio

diversificado. estrada de Camburi, 1650,

Camburi. tel.: (12) 3865-2388

www.restauranteogan.com.br

PitanGueira

Cozinha contemporânea e vista para o

mar. a dica é o spaghetti de Camarão

e de sobremesa o abacaxi grelhado.

estrada do Camburi, 1088, Camburi.

tel.: (12) 3865-1688

tíCura

decorado com mandalas, serve saladas,

ceviches, peixes e pizzas. estrada do

Camburi, 1182, Camburi.

tel.: (12) 3865-1446

tiê sahY

Cozinha contemporânea em serviço “à

la carte” com opção de pratos infantis.

av. adelino tavares, 160, na Barra do

sahy. tel.: (12) 3863-6369

CoMPras

shoPPinG JuquehY

variedade de lojas de roupas, decoração

e presentes. av. Mãe Bernarda, 452,

Juquehy. tel.: (12) 3863-1498

shoPPinG MonJoLo

Rua Cláudio izidoro do espírito santo,

324, em Juquehy.

www.shoppingmonjolo.com.br

shoPPinG Pátio CaMBuri

estrada de Camburi, 87, em Camburi.

noite

Banana’s

entre as praias de Juquehy e Barra do

sahy, são dois andares com pistas de

dança, camarotes, bares, restaurantes,

pizza bar e sushi bar. durante todo

o verão, noites especiais com dJs

nacionais e internacionais.

Rodovia Rio santos, km 174,5 -

Praia Preta. tel.: (12) 3863-1644

www.bananaspoint.com.br

MoroCCo

Restaurante, bar e pista de dança,

conta ainda com tendas em estilo

marroquino para curtir a noite. Rua

silvina auta sales, 375, Maresias.

tel.: (11) 3077-0020 / 3077-0022

www.morocco.com.br

o GaLeão

Com ares de navio pirata, o bar está

há 16 anos na praia de Camburi, com

pista de dança, dJ e festas temáticas

durante o ano todo.

estrada de Camburi, 79, Camburi.

tel.: (12) 3865-1515

www.ogaleao.com.br

santo GoLe

Música ao vivo, chope gelado e festas

temáticas durante o ano. Rua sebastião

Romão Cesar, 477, Maresias.

tel.: (12) 3865-5044

www.barsantogolemaresias.com.br

sirena

duas pistas de dança, três restaurantes

e nove bares, além de uma área ao

ar livre. Rua sebastião Romão, 418,

Maresias. tel.: (11) 3077-0020

www.sirena.com.br

dU

ZU

PPa

ni

Page 62: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

62 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

a summary of the most celebrated magazine of the north coast of são Paulo. edition 18.

s p o r t s

On the water summer hits, jet-ski tours and surfing bring families together, strengthen friendships and allow contact with the sea and the beautiful spots of the north Coast

Forget the car and do as many Riviera visitors

do: ride a water bike and, without facing traffic,

discover the beauty of the islands and rivers

in the region, and have lunch at a waterfront

restaurant. It is what Rogério Romo Garcia does.

So in love with this type of activity, he went on

to conquer friends and family: his wife, children

and brother are enabled by the Brazilian Navy

to fly the aquatic bike. This allows them to have

group rides, “which is much nicer”, Rogério

guarantees.

Airton Jorge Pires is another Riviera goer that

has a lot of compliments to the amusement offered

by the jet-ski and he considers the acquisition of

such transportation a happy achievement for his

life. “I like long rides along the coast with my

wife and friends.” A frequent participant of these

tours is Carlos Rabadan, an airline pilot. “It’s nice

to escape from the stressful routine,” he says.

Surf unrestrictedSixty years after the arrival of the first

surfboards in Brazil, surfing is one of the most

practiced sports on the coastal area. It is, in the

words of its supporters, a “weapon” against

b y s h e i l a M a z z o l e n i s

stress and in favor of a healthier life for everyone,

without restriction of gender, age or physical

condition. Surfing is actually for all! Sedentary,

smoker, physically challenged, elderly, cardiac.

“All you need is willpower”, says Thiago Ferrão,

teacher at Escola de Surf Riviera.

Union and friendshipThe architect Alcides Porcaro Filho, 58, is

a good example of a surfer who started in the

sport as an adult. Today, he accompanies his

daughters, son in law and friends to the beach

every weekend and acknowledges: “it is a very

pleasant habit because it is a physical activity and

promotes contact with the sea and with people.

Surfing motivated the union of my family and

increased my circle of friends”. For Sandro Tubini,

45 years old, psychologist and entrepreneur of

health communication, surfing not only gathers

people together but it also establishes balance

and harmony of men and nature. Tubini and his

wife Daniele have experienced this feeling every

weekend for the past ten years. “The changes

promoted by the sport on me and my body were

impressive – I cannot explain it in words!”

Regulations of useno matter which type or brand, these powerful vehicles demand responsibility from those who want to use them and respect for its regulations of use: minimum age of 18 years old, theoretical classes and amateur driver’s license, provided by the Brazilian navy. the jet-skis must be registered in a captaincy or regional office, drivers should not consume alcoholic beverages before conducting it, they must wear lifejackets and navigate it at least 200 meters from the beach.

s u M M e r

Page 63: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

e n v i r o n M e n t

b y s h e i l a M a z z o l e n i s

e - w a s t e

Less is more

in environmental mathematics, less electronic waste means more health, safety and economy

In the vocabulary produced by the advancement of technology in

the communication industry a new term stands out: e-waste! What it

means only a few people know, but organizations and experts in waste

are categorical: a large part of the population contributes decisively for

this new garbage to grow, fatten and panic! And, before anyone says

"it is not my fault", they must answer the question: what do I do with

electronics I no longer want?

Recently, the United Nations University published a study in which

it states that we annually produce, across the planet, nearly 50 million

tons of electronic waste, understood as everything from electronic

equipment, including cell phones, computers, printers etc. The same

study predicts that by 2017 this amount will grow up to 65 million tons.

A safe destinationAlthough it is something new, the "e-waste" is already receiving

some attention, including from the Brazilian government and many

institutions. All of them point out the same way to reduce the impact

of this waste in the environment - the correct destination , reverse

logistics and no loss - and some organizations and businesses are

already taking the first steps in this direction. The University of São

Paulo, for instance, opened in December of 2009, the Centre for IT

Waste Disposal and Reuse (CEDIR), a pioneer action in the treatment

of electronic waste in a public department and in an educational

institution. Installed in a space of 400 m2 in the USP campus in São

Paulo, the staff evaluates the condition of the pieces received. The

usable ones are lent to registered social projects and the non-usable

ones are disassembled, separated by type of material (plastic, metal,

cables etc.), weighed and collected by accredited recyclers. "The

electronic boards, as there are no companies in Brazil that manipulate

this item properly, are sent to Belgium", says Neuci Prado, technical

manager.

Reverse logisticsThe company that manufactures or imports items are responsible

for adequately disposing their electronics. To make it simpler, this

is the explanation for the reverse logistics, a system that has been

successfully adopted by Philips. "In 2008, Philips decided to review all

activities of recycling products for its global

operations", explains Márcio Quinn, Director

of Sustainability. In Brazil, this experience

has evolved to the Philips Sustainable

Cycle Program, launched in 2010, aiming

to offer the consumer the opportunity to

return their Philips product to the recycling

chain, avoiding incorrect disposal”. The

Program has technical assistance offices in

25 Brazilian cities as partners, which receive

the used products and store them until they

reach the appropriate volume for collection.

According to Quinn, since the program was

created, over 360 tons of equipment were

collected.

No waste!In a globalized and consuming society,

the consumer is constantly bombarded with

new items, products that they simply can't-

leave-without, as they have an elegant,

power and intelligent print. That is, we

are constantly told that what we have is

no longer good for us! The biologist and

consultant on waste minimization Patricia

Blauth alerts to the risks of programmed

obsolescence, a practice of manufacturers

to reduce the lifetime of a product to

encourage consumption of newer versions.

"We also need to deal with the psychological

obsolescence, the habit of always wanting

the new", says Patricia. "We are so imbued

with the fascination for innovation and

'breakthrough' technology that we do not

think about the environmental costs of that.

It is essential that we review our production

and consumption standards."

BRazilian national Solid WaSte PoliCy (PnRs)established by law no. 12.305/10, the PnRs institutes the prevention and reduction of waste generation. it has as its policy the environmental education for the adoption of more responsible consuming habits and a set of tools to provide increased reuse of waste, environmentally adequate destination of what cannot be reused or recycled, the shared responsibility of waste generators including manufacturers, importers, distributors, traders and citizens, and the national, estate, micro-regional, intercity and municipal waste management.

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 63

Page 64: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

64 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

B a r c e l o n ac i t i e s

b y s h e i l a M a z z o l e n i s

Barcelona Proud capital of Catalonia and the second largest city in spain, Barcelona is in a process of constant renewal that makes it the best example of urban and sustainable planning of europe

In the narrow alleys of Ciutat Vella old

little stores, Gothic churches and old craftsmen

workshops are still found! These examples

coexist harmoniously with wide avenues that

cut Barcelona, large urban spaces and a vibrant

and multicultural population.

Barcelona has an extraordinary ability to

reinvent and revitalize, which includes not

only the improvement of urban areas, but also

the application of environmentally friendly

actions. A good example is the new service

of buses powered by compressed natural gas

and the electric vehicles, aiming to reduce the

emission of toxic particles in the air. Added

to this, the improvements made in the public

transportation system - which was already very

good – and the establishment of restrictions on

parking and circulation of cars in the downtown

area. Another example is the solution adopted

for the management of waste. Below the streets

of Barcelona, there is another mesh traffic with

113 km of pipelines, in which they circulate

waste from houses, offices and even hospitals.

This vacuum system literally sucks the waste

produced by the population and leads to central

storage where the material is processed and

stored to be sent for recycling or incineration

plants. The environmental benefits are the end

of garbage trucks, diminishing the piles of

waste bags in the streets and the encouragement

to recycling programs.

A bit of historyImportant mercantile center in the Middle

Ages, the Roman colony of Barcino saw the birth

of the urban revolution in the 1860s, when the

engineer Ildefons Cerdà designed L’Eixample

(The Expansion) outside the perimeter of the old

Roman walls. Since then, the city has continued

to grow and has become a thriving and conducive

to business and artistic activity space: Miró was

born here and Picasso graduated here, two of

the most important artists of the twentieth century, and this

was the scenario chosen by Gaudí to host his delusional and

extraordinary architectural works.

According to Alessandro Scarnato, Italian architect based in

Barcelona, over the last 25 years the Barcelona’s urban planning

policy invested in efficient infrastructure, strong distribution of

green areas, homogeneity, in areas of service and residence and

in the prevalence of life in the neighborhoods.

“Barcelona has the merit of knowing how to use the hosting

of large events such as the universal exhibitions (in 1888 and

1929), the 1992 Olympics and the Universal Forum of Cultures,

to make deep urban changes projecting the future. The Expo in

1888 gave back to the city a large area (the park de la Ciutadela),

which for more than a century was occupied by military

installations. The Olympics have allowed it to regain the

waterfront, a portion of the mountain Montjuic, and especially

the self-confidence of the city. Finally, in 2004, a controversial

operation from the administrative point of view made it possible

to end the great artery of La Diagonal and recover all the North-

West edge of the town with environmental sustainability

criteria”, says the architect.

the circulation of people is endless in these aisles that cut

Barcelona, but none of them is comparable to the crowded

Rambla, which connects the Catalunha square to Porto velho,

downtown of Ciutad vella.

Page 65: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o . 65

u r B a n e n v i r o n M e n tp l a n n i n g

if this street were mine…i would not have to fill it with shiny little stones, as an old Brazilian song suggests. it would be enough to have a good sidewalk to use comfortably and safely

If you are Brazilian, it is impossible not to think

of the verses of Carlos Drummond de Andrade when

walking on most sidewalks of São Paulo. "In the

middle of the way there was a stone / there was a

stone in the middle of the way". But, excuse us the

Poet, pedestrians of today would include – besides

the stones – holes, bumps, tree roots, bins, misplaced

flowerbeds and poles... Where should they be placed

anyway?

Only a few must know how to respond it,

nevertheless there is a legislation on the construction

and maintenance of sidewalks. The last of the legal

instruments - Law 15.733 of 2013 – is related to walls,

footpaths and cleaning, especially for sidewalks, and

determines: the infractions found in public paths

will be notified by the city and the owners of the land

will have a 60-day deadline for regularization.

However, what characterizes a good sidewalk?

The architect and urbanist Adriana Levinsky

answers: "A good sidewalk must meet the needs

of different age groups of users and their moving

conditions. They should be designed to provide

adequate width and safe paving”. Adriana Levinsky

also points out the importance of a uniform and

continuous treatment of sidewalks. "By establishing

uniform criteria for the treatment of public space we

avoid the city to be designed as a 'patchwork'. Today

one can find in the same street several treatments of

the sidewalk, which shows its fragmentation".

The paths of RivieraLuiz Augusto Pereira de Almeida, Marketing

Director of Sobloco, believes that "sidewalks, in our

country, have never been a valued urban equipment,

but when it is wide, with no holes or gaps, with

appropriate landscaping, they make a difference,

improving the lives of the inhabitants of a city”. For

him, it is not comfortable or safe to walk on a small

space, sometimes with less than two meters, with

buses and cars circulating nearby with noise and

pollution. “But many people do not realize that the

sidewalk can be integrated to a property in a way that

adds value to it. This is the case of the sidewalks of

the touristic area of Riviera: we selected a standard

model made with Portuguese stone and today they

are an important asset”.

Riviera is, undoubtedly, the neighborhood in

Bertioga with the larger extension of built and well

SigNed sidewalkswhile walking, look to the ground: under your feet there might be a copy of a sidewalk known worldwide, which has become the brand of a city and has added value to the area it is in. this is the case of the most famous Brazilian sidewalk, the one on the centennial atlantic avenue, in Copacabana, Rio de Janeiro. its waves in Portuguese stone were designed in 1906 and became the signature of Rio de Janeiro and its beach worldwide. after that, it has undergone two renovations: in 1929, the floor was restored and the original perpendicular waves replaced for parallel ones, flowing with the sea movement. the second renovation, in 1970, had the signature of the landscape architect Roberto

Burle Marx, who, taking advantage of the width of the avenue, occupied every space of the sidewalk, including the floor of the central area of the street and the pavement by the apartment buildings.However, Copacabana waves have "competitors" around the world. one of them is the avenue des Champ–Élysées, called by the french la plus belle avenue du monde (the most beautiful avenue in the world). 71 meters wide and 1.9 km long, it is one of the most expensive spots in europe. another strong competitor is the walk of fame in Hollywood Boulevard, los angeles: 3 km paved with stars honoring the great names of cinema. Moreover, as this was not enough, not very far, in front of the Chinese theater, the sidewalk features, since the 1920s, the engraving of the hands, feet and personal signature of the movie stars.

maintained sidewalks: about 11 thousand meters

in public areas, constructed and maintained by the

Association of Friends of Riviera (AARSL), over 13

thousand meters built by homeowners, most of them

in the area of apartment buildings. "The standard

is 2 meters of paved and impermeable walkway,

1 meter of tabs and 1 extra meter for landscaping”,

explains Daniel Silveira, General Manager of

AARSL. “This allows everyone to walk safely and

comfortably. But, in the modules with houses, things

are different. Many homeowners have not built the

sidewalks as it is advised by our building manual

and also demanded by the legislation. Therefore, the

Association is committed to an awareness campaign

to correct the sidewalks of these areas”.

Page 66: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

66 . R e v i s t a d a R i v i e R a d e s ã o l o u R e n ç o

M a n a c ág a s t r o n o M y

b y g e o r g e t a g o n ç a l v e s

in the woods... ...the restaurant Manacá adds culinary tradition and nature as essential ingredients to the art of eating and living well

Searching through traditions for the good

secrets is an intelligent current trend. It is not

about adopting the old and abandoning the

new, but yet to summon up both of them. One

example of many is the modern pharmaceutical

laboratories which have been seeking, on

grandmothers’ teas and on plants used for

centuries, the active principles. In other words,

the healing secrets. And, if tradition brings us

knowledge, why wouldn’t it also bring flavors?

It is possible to incorporate regional and other

ingredients, taken as antique, to modern

gastronomy? For many chefs who follow the

cuisine du terroir - that values turning to tradition

and the use of regional products - this is not

only possible, but also highly recommended as

it ensures flavor and originality.

“About the creation of plates I always

appreciate local ingredients, without, however,

denying the ingredients worldwide. This is my

signature. “Caiçaras”, for example, conserved

their fish on salt in the sun and had it with sweet

potatoes. Why not replace the dried fish for cod

and appreciate the delicious sweet potato?” says

Edinho Engel, an icon of the Brazilian cuisine,

owner of Manacá in Camburi, north coast of São

Paulo. From this rescue of the local culture he

created the most requested dish of the restaurant.

Opened in 1988 by Engel, Manacá is a good

example of a cusisine that, with a handful

of creativity, associates the modern to the

traditional, attracting tourists from all the North

Coast and also becoming a hot spot for visitors

of Riviera de São Lourenço. The 50km distance

between the two places is a nice ride through a

pleasant road, despite some speed bumps.

To a great cuisine you can add up the beauty

of the place. Arriving at Manacá involves a

ritual: leaving the car at the parking lot and

finish the way on foot or with the transfer car to

the entrance door. The native forest, enriched

by the landscaping of Gil Fialho, embraces the

restaurant and proves that a natural environment

does not oppose to an intelligent architecture.

Kidão, maître of Manacá for 18 years, is always

in a good mood and welcomes everyone at the reception.

It is advised to make a reservation, as on weekends

the waiting might take a long while. But to wait while

tasting a perfect breaded squid and a good wine does not

mean suffering. The music is impeccable and the good

taste is in each detail: the lights and the pictures figuring

on the wall, specially chosen by Wanda Engel.

Flávio Eliseu Reis, the sommelier, commands the cellar

and always has a perfect suggestion for harmonization.

The tone of the menu is seafood, but there is also a

surprising option, a dish from the forest that matches the

surroundings perfectly: cateto ribs! There are authorial

dishes, for those who want new experiences, classical

recipes for the conservatives, and children’s menu, with

the indispensable french fries. And if advice is good: do

not decline the dessert. They are heavenly.

Maria Ferreira takes care of the sin of gluttony.

“Maria joined Manacá on the maintenance and today is a

fabulous cook, with an enormous sensibility. All the team

are proud of their work. Over these 25 years we learned

together, teaching one another the art of receiving,

serving and living together”, says Edinho.

Page 67: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014
Page 68: Revista Riviera - N º 18 - Janeiro 2014

CONSTRUINDO O FUTURO, TRANSFORMANDO SONHOS EM REALIDADE.

Empreender, urbanizar e construir é mais do que erguer estruturas e criar novas vias. É integrar o espaço natural às

necessidades modernas de conforto, lazer e qualidade de vida. Por isso, há 55 anos, a Sobloco dedica-se a projetos e

obras de desenvolvimento urbano, que se tornaram referência de uso e ocupação do solo. Suas criações são exemplos,

reconhecidos internacionalmente, de comunidades planejadas e sustentáveis que geram dividendos econômicos, sociais

e ambientais, onde as pessoas têm orgulho de viver.

W W W . S O B L O C O . C O M . B R