revista logÍstica - dez 290
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Perspectivas 2015. E mais: 10 Inovações que foram destaques em 2014; Pesquisa com usuários de paletes; Omnichannel no varejoTRANSCRIPT
10 Inovações que foram destaques em 2014
Pesquisa com usuários de paletes
Omnichannel no varejo
E mais:
www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014
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Redação: Sylvia Schandert Gabriela MendonçaThaís de Paula
Editoração e edição de arte: Kátia O. GomesGabriele Freire dos Santos
Colaboradores:José Maurício Banzato
Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-
tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação
mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos
sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.
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ISSN 1679-7620
SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS
EDITORIAL
Reinaldo A. Moura
Diretor do Grupo IMAM
Que venha 2015!U
m novo ano normalmente vem acompanhado de novas promessas e
oportunidades. Para 2015, particularmente, essa é uma boa opção,
considerando que 2014 foi marcado por grandes incertezas e difi-
culdades. Uma vez passados os eventos ocasionais que tomaram
conta do Brasil, as perspectivas começam a ser mais positivas.
E é exatamente sobre isso que falamos nessa edição. Consultamos execu-
tivos de diversas áreas da logística para oferecer um panorama do mercado
nos próximos 12 meses.
Além das perspectivas para 2015, também trazemos nessa edição uma
pesquisa sobre o uso de paletes no Brasil e uma nova tendência que surge
para ficar: o Omnichannel.
Outros destaques da edição incluem um artigo sobre o Gemba, uma das
ferramentas da Filosofia Lean que representa o local onde as coisas acon-
tecem, e como as empresas podem implementar um “Projeto Inventário”,
com auxílio da tecnologia da informação.
Por fim, como já fizemos na última edição de Dezembro, trazemos as
maiores inovações do ano, seja na área da logística ou em outros segmentos.
Que essas novidades inspirem a todos e que o próximo ano venha com força!
Boas Festas
e Feliz 2015!
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R E P O RTAG E N S
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Pesquisa com usuários de paletes
Top 10 de inovação
Omnichannel: nova tecnologia para o varejo
TOTVS inaugura centro inovação em Supply Chain
Segurança na amarração de cargas
PERSPECTIVAS PARA 2015
ano 35 • 290 • Dezem
bro 2014
10 Inovações que foram destaques em 2014
Pesquisa com usuários de paletes
Omnichannel no varejo
E mais:
www.revistalogistica.com.br nº 290 dezembro 2014
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S E Ç Õ E S
20 Mercado
38 Destaques internacionais
42 Serviços logísticos
50 Dez pontos sobre...
C A P A S É R I E S
26 Lean Sem Fronteiras
32 Supply Chain Management
40 Infraestrutura Multimodal
46 Tecnologia da Informação
Consumidor
Mídias sociais
Loja física
Dispositivosmóveis
Í N D I C ENúmeros 290 | Dezembro 2014
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dezembro 2014 5
CAPA
O que devemos esperar do próximo ano?
Nas próximas 12 páginas você
conhecerá as opiniões de
alguns dos maiores execu-
tivos do setor logístico. Eles
comentam sobre os altos
e baixos do ano e o que eles esperam
de 2015. Entre os entrevistados estão
representados os setores de compra e
locação de empilhadeiras, condomínios
logísticos, automação, softwares, aces-
sórios, transporte, navegação, locação de
galpões, plataformas aéreas de trabalho,
operadores logísticos e entrega expressa.
O objetivo foi traçar um panorama
do que o ano representou para as di-
versas áreas do segmento logístico e
como os executivos dessas empresas
agiram frente aos desafios.
Se tem uma coisa que ficou clara
nas entrevistas é que 2014 ficou mar-
cado como o ano da incerteza. Essa
dúvida quanto à economia, ampliada
pela Copa do Mundo e pelas eleições,
se arrastou pelos 12 meses deixan-
do empresas inseguras sobre como
prosseguir.
Segundo alguns dos entrevistados,
foi hora de fazer a “lição de casa”, rever
processos internos, investir no treina-
mento da equipe e aperfeiçoamento de
produtos e serviços, ou seja, preparar-
-se para aproveitar a esperada reação
da economia.
Com o próximo presidente eleito e ne-
nhum evento de grande porte para 2015, a
dúvida volta a dar lugar para a esperança
e as perspectivas voltam a ser positivas.
Ainda há, claro, algumas incertezas, mas
o ano que vem já é visto com otimismo.
abre perspectivas.indd 5 27/11/2014 16:34:50
6 dezembro 2014
PersPectivas
“estamos
otimistas. embora
acreditemos
que será um
ano de ajustes
na economia,
planejamos
crescer no
mínimo 10% em
relação a 2014”
Balanço do ano de 2014Para a cabotagem foi um ano de desafios. tivemos
o primeiro e o segundo trimestre com bons volumes,
e um péssimo terceiro trimestre decorrente da copa
do Mundo e estagnação da economia brasileira. No
Mercosul, o mercado continua em queda. a infraes-
trutura portuária obteve avanços apenas no porto
de santos, com a utilização plena da capacidade dos
novos terminais BtP e embraport. continuamos a
enfrentar problemas nos portos de são Luís e Pecém.
Fatores positivos do anoa maior conquista foi a finalização da renovação
de nossa frota de cabotagem e a implantação do
serviço de cargas de projetos com um navio espe-
cializado e dedicado a este mercado. compramos
quatro navios com capacidade para 3.800 teUs
(unidade equivalente a 20 pés) e 500 tomadas para
contêineres refrigerados e dois navios com capa-
cidade para 4.800 teUs e 650 tomadas para carga
refrigerada, um investimento de r$ 700 milhões.
Fatores negativosOs principais entraves do setor continuam
sendo os mesmos: preço do bunker, burocracia,
siscarga, etc. Porém, já estão sendo discutidos com
os órgãos responsáveis e esperamos ter avanços.
serviços aperfeiçoadoscolocamos em operação o serviço de cabotagem
para cargas de projeto. Para isso, afretamos um navio
do tipo multipropósito para carregar equipamentos
com grandes dimensões e volumes, com capacidade
para 19 mil t de carga e equipado com três guindastes,
que juntos podem içar peças de até 800 t. a atM
(aliança transporte Multimodal) investiu r$ 40
milhões na abertura de um terminal retroportuário
a 4 km do Porto itapoá (sc). a estratégia é dar ênfase
no negócio terrestre, oferecendo recebimento, movi-
Julian thomasSuperin tendente da Aliança Navegação e Logística
mentação, armazenagem e reparo de contêineres
vazios, armazenagem de carga geral e contêineres
cheios, unitização e desunitização de contêineres,
monitoramento de contêineres reefers, pesagem,
etiquetagem, paletização, além de transporte
rodoviário e logística integrada. O terminal conta
com uma área de 66 mil m2, com capacidade para 7
mil teUs, sendo 900 teUs para carga refrigerada.
expectativas para 2015estamos otimistas. embora acreditemos que será
um ano de ajustes na economia, planejamos crescer
no mínimo 10% em relação a 2014. com relação à
sustentabilidade, disponibilizaremos relatórios que
informarão aos clientes sobre a emissão de cO2.
LançamentosÉ hora de focarmos no lado terrestre para
disponibilizarmos a infraestrutura necessária para
garantia do nível de serviço no transporte multimo-
dal e na geração de serviços de valor agregado.
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dezembro 2014 7
PersPectivas
“este ano
consolidamos
importantes
parcerias
para todo o
grupo, além do
reconhecimento
dos nossos
clientes”
Balanço do ano de 2014 Faço uma análise positiva desse ano. apesar
de ter crescido abaixo da expectativa, consegui-
mos manter constância em um ano difícil para
todo o mercado. tivemos atuações importantes
em todas as nossas empresas. a almi continua
sendo a principal responsável pela locação
de galpões logísticos nacionalmente; a sGO
construções consolidou grandes parcerias
e manteve o ritmo de obras; a sG Projetos
segue com muitas demandas, projetando e
preparando os empreendimentos para 2015; a
vtO Polos empresarias iniciou a venda de seus
polos com grande sucesso. estamos crescendo
de maneira segura, tornando o negócio cada
vez mais sustentável.
Fatores positivos do anoeste ano de 2014 foi marcado por realiza-
ções. além disso, consolidamos importantes
parcerias para todo o grupo. tivemos boas sur-
presas em momentos de calmaria do mercado,
além do reconhecimento dos nossos clientes.
Fatores negativosFatores como a copa do Mundo e as
eleições no mesmo ano foram ruins para os
negócios. esses eventos interromperam o pro-
cesso de tomada de decisão pelos empresários,
atrasaram as aprovações e licenciamentos nos
órgãos públicos e diminuíram a produtividade
da mão de obra.
serviços aperfeiçoadosem 2014 lançamos a 4ª geração de con-
domínios logísticos. Para cada nova geração,
levamos em conta as estatísticas de usabilidade,
tecnologias construtivas, eficiência de consumo
christian WagnerDiretor da Almi (Grupo SGO)
e sustentabilidade. com a evolução do mercado
temos que evoluir nos projetos e na construção.
expectativas para 2015O próximo ano será de muito trabalho. temos
bons desafios pela frente e um apetite grande
para crescer. estamos investindo em tecnologias e
melhores formas de abordar o cliente. O mercado
passa por um período de adequação após anos de
alta e essa adequação é favorável às empresas
especializadas, por isso estamos animados.
Lançamentosinauguramos dois importantes condomínios lo-
gísticos nesse fim do ano: o cachoeirinha Business
Park, que atende a região Metropolitana de Porto
alegre, e o santa Maria Business Park, que atende
o Distrito Federal, inaugurado em dezembro. Lan-
çamos também o vtO araquari, polo empresarial
localizado ao lado da fábrica da BMW em santa
catarina e o vtO Linhares, no espírito santo.
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8 dezembro 2014
PersPectivas
a Benner
acredita que o
mercado está
crescendo e está
preparada para
este momento.
Balanço do ano de 2014tendo em vista o DNa da Benner em oferecer
soluções verticais e especialistas, sempre compostas
de sistemas e processos de vanguarda, tivemos um
ano inovador impulsionado tanto pelas novas regras
fiscais impostas pelo Governo Digital quanto pela
revitalização dos conceitos de Logística colaborativa,
lançada em 2000 pelo comitê de Logística do vics
(voluntary interindustry commerce standards). este
cenário demandou e vem demandando de nossas
equipes de criação e desenvolvimento uma significa-
tiva carga de trabalho, mantendo-nos junto ao seleto
grupo de inovadores. comercialmente tivemos um
crescimento na casa de 20%.
Fatores positivos no anosolidificamos nossa nova versão da plataforma
de gestão para transportadoras, que já está em plena
operação em cerca de 100 empresas. em relação a
oferta específica para os embarcadores, já estamos
com nossa plataforma de gestão de fretes adequada
às regras que estão por vir tanto na Manifestação
eletrônica do Destinatário (MDFe) quanto no código
identificador da Operação de transporte (ciOt).
Fatores negativosalgumas verticais de mercado em decorrência
das incertezas políticas nacionais reduziram seus
investimentos, o que retardou o início de alguns
projetos, por exemplo.
Produtos aperfeiçoadostodas as nossas soluções foram palco de ino-
vações, sejam nas plataformas vocacionadas para
o transporte ou mesmo em nossa plataforma de
warehouse.
expectativas para 2015as inovações nas regras impostas pelo Governo
severino BennerPresidente da Benner
Digital aumentarão significativamente a necessidade
de novos recursos sistêmicos para as operações de
transporte. este movimento nas empresas abre uma ja-
nela de oportunidades para evoluir no que diz respeito
aos processos e controles. Já nas operações de gestão
de materiais, também vislumbramos bons sinais pois
a maturidade logística dos executivos nunca acelerou
tanto. em resumo a Benner acredita que o mercado
está crescendo e está preparada para este momento.
Lançamentosa maturidade funcional e capacitação sistêmica
da Benner em prestar serviços de BPO (“business
process outsourcing”, terceirização do processo
de negócios) na área de saúde será levada para a
Logística e supply chain. Hoje temos atuação em 18
estados no Brasil, atendendo mais de 13 milhões de
pessoas. este movimento também já foi migrado para
a área jurídica, na qual atualmente processamos em
nossos sistemas mais de 5 milhões de contratos para
grandes empresas.
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dezembro 2014 9
PersPectivas
“estamos, a cada
ano, adotando
uma gestão
mais voltada à
sustentabilidade.”
Balanço do ano de 2014O ano foi difícil, a inflação alta atrapalhou
bastante. Houve baixo crescimento econômico e
não repassamos a inflação para os nossos clien-
tes. além disso, a Lei do Motorista e o aumento
do diesel afetaram nossos custos. Nossa meta
era crescer 15% para o ano mas não devemos
atingi-la. Nosso crescimento deve ficar em certa
de 12% em 2014.
Fatores positivos do anoestamos, a cada ano, adotando uma gestão
mais voltada à sustentabilidade. isso reflete em
todas as nossas ações, da conscientização interna
ao dia a dia da operação. este ano, por exemplo,
adotamos uma sugestão da própria equipe opera-
cional de lavagem a seco dos caminhões. se antes
gastávamos cerca de 400 litros de água para lavar
um caminhão, hoje fazemos o mesmo com apenas
oito litros. investimos também na ampliação e re-
novação da frota e em tecnologia da informação.
atribuímos o crescimento da empresa às pessoas.
Fatores negativosalém dos fatores econômicos, também há
falta de motoristas disponíveis. Mas para suprir
essa escassez de mão de obra, desenvolvemos
um programa de treinamento para motoristas,
que visa também, capacitar ajudantes para que
cresçam profissionalmente e sejam promovidos a
motoristas, entre outros planos de carreira.
serviços aperfeiçoadosestamos investindo em uma visão de trabalho
que busca cada vez mais soluções sustentáveis.
investimos em nossa equipe e em melhoria de
processos. trabalhamos para diminuir perdas e
reduzir custos. Desenvolvemos diversos progra-
mas de capacitação interna. estamos em fase de
planejamento para 2015.
Osmi romamPresidente da Coopercarga
expectativas para 2015Prevemos um ritmo de crescimento seme-
lhante à 2014. também temos boas expectativas
em relação à região Nordeste do Brasil, que vem
apresentando crescimento acima da média do
País. a região centro-Oeste também vem apre-
sentando bons resultados.
Lançamentosvamos investir cada vez mais em produtos e
serviços customizados. temos que sempre fazer
melhor, o mercado está cada vez mais seletivo.
Por isso, investimos em tecnologia da informação
para que o cliente consiga acompanhar online o
andamento de seu serviço. Outra novidade será
a adoção de um modelo de aerofólio na lateral e
no teto dos caminhões que diminui o consumo
de combustível dos veículos. Nossas carretas
também têm proteção para ciclistas.
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10 dezembro 2014
PersPectivas
“a cordstrap
tem a expectativa
de crescer cerca
de 25 a 30%,
especialmente
com a entrada
em operação
de nossa fábrica
em Jundiaí”
Balanço do ano de 2014 a cordstrap cresceu 28% em 2014 em relação
a 2013. Fornecemos produtos para proteção
e contenção de cargas no transporte e nosso
crescimento foi muito relacionado às empresas
de exportação, principalmente nos segmentos
de agronegócios e bens de consumo, que tive-
ram desempenho positivo no ano.
Fatores positivos do anoantecipamos a instalação de nossa fábrica
em Jundiaí (sP) em dois anos pois percebemos a
crescente demanda por nossos produtos de con-
tenção de cargas. estamos na fase de importação
de maquinários e a fábrica deve começar a operar
em abril de 2015.
Fatores negativosa indústria, como um todo, está sofrendo
um achatamento. suas margens diminuíram
significativamente e isso não é bom para a
economia do País.
Produtos aperfeiçoadosestamos trazendo ao País uma nova linha de
sacos infláveis para contenção de cargas, assim
como sistema de enchimento desses sacos de ar
com pistola digital. a maior vantagem da pistola
digital é que antes, para encontrar o volume neces-
sário de ar para preencher cada saco, o funcionário
responsável tateava a embalagem e decidia o mo-
mento. agora há mais precisão. O processo define
exatamente quantas libras colocar em cada saco.
egídio MelottoGerente geral da Cordstrap
expectativas para 2015apesar de todos estarem cautelosos com
relação a 2015, a cordstrap tem a expectativa de
crescer cerca de 25 a 30%, especialmente com a
entrada em operação de nossa fábrica em Jun-
diaí, que nos proporcionará atender o mercado
de forma cada vez mais dinâmica. Percebo que
ainda há cautela na área industrial. acredito
que teremos crescimento assim que a situação
política – tanto federal como estadual - estiver
totalmente definida. Há muitos investimentos
represados.
LançamentosPlanejamos para 2015 o lançamento de outro
sistema de contenção de cargas: duas ferramen-
tas para auxiliar nossos clientes na proteção de
seus produtos. Nosso departamento de desen-
volvimento está investindo em ferramentas mais
ergonômicas e versáteis para cintas.
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dezembro 2014 11
PersPectivas
“temos a
expectativa de
continuar com
um crescimento
anual em torno
de 5 a 10%”
Balanço do ano de 2014a receita da divisão supply chain mundial cresceu
4% no 3o. trimestre, atingindo 3,7 bilhões de euros,
resultado de novos contratos em vários continentes,
totalizando 285 milhões de euros no 3o trimestre de
2014. Os lucros operacionais foram de 110 milhões
de euros, incremento de 10% em relação ao mesmo
período de 2013. O Brasil continua sendo atrativo.
Fatores positivos do ano realizamos mudanças de grande complexidade
na operação. O sucesso delas contribuiu para nos
aproximar mais dos nossos clientes. Na copa do Mun-
do, oferecemos todo o suporte para nossos clientes,
participando da operação bem-sucedida do mundial.
Fatores negativosOs gargalos logísticos são empecilhos que im-
pactam nos negócios das empresas como um todo.
temos trabalhado neles para ajudar o crescimento
de nossos clientes. abrimos novos hubs, novos
pontos de cross-docking, mudamos um pouco a
geografia do networking, focando mais em algumas
regiões que têm crescimento mais acelerado, como o
Nordeste. O Brasil também está fazendo mudanças
em sua infraestrutura. isso leva um tempo, e temos
de buscar soluções que contornem esses problemas.
serviços aperfeiçoados Foram investidos r$ 48 milhões na ampliação de
um centros de distribuição em Louveira (sP). O cD
duplicou sua capacidade para 50 mil m2 de área. O
objetivo é movimentar 2,6 milhões de produtos por
mês. além disso, a empresa conta com um novo con-
trato de 10 anos com uma empresa atacadista líder
no país, considerado o maior negócio da história da
DHL supply chain no país. também fizemos uma
joint venture com uma empresa imobiliária nacional
Javier Bilbao Presidente da DHL Supply Chain no Brasil
para desenvolver três unidades operacionais em
são Paulo, com as obras sendo concluídas em 2017.
vamos aumentar a presença no setor de tecnologia,
automotivo, energia, óleo e gás no Brasil até 2020.
expectativas para 2015estamos crescendo no Brasil como um todo. É
claro que colocamos mais atenção aonde o fluxo
está indo. De 2006 para cá, o Nordeste cresceu o
dobro do restante do Brasil e vai continuar. É nítida
a expectativa da companhia em relação ao país, onde
as perspectivas para o mercado logístico são boas,
embora ainda estejamos enfrentando a recessão da
economia brasileira. temos a expectativa de conti-
nuar com um crescimento anual em torno de 5 a 10%.
Lançamentosvamos investir cada vez mais na oferta de ser-
viços com alto valor agregado para os setores de
consumo e tecnologia. Para 2015, a empresa quer
impulsionar a oferta de soluções para rastreamento
de produtos serializados e de soluções “verdes”.
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12 dezembro 2014
PersPectivas
“O ano de 2015
será marcado pelo
lançamento de
quatro produtos,
que oferecerão aos
clientes tecnologia
de ponta e os
mais modernos
conceitos de
produtividade e
ergonomia”
Balanço do ano de 2014a avaliação de 2014 é bastante positiva, apesar
de todas as dificuldades enfrentadas no período.
chegamos ao final do ano com crescimento de
vendas, posições sólidas de participação de mer-
cado em todas as linhas de produtos e resultado
dentro do planejado.
Fatores positivos do anoalcançamos um crescimento significativo
em algumas linhas de produtos, como stackers
e transpaletes elétricos e conseguimos manter
a liderança em toda a linhas de equipamentos
de movimentação e armazenagem manuais que
produzimos. Durante este ano também obtive-
mos grande aceitação, por parte do mercado, do
nosso lançamento de 2013, a nova série da nossa
empilhadeira retrátil com capacidade de 2 t, a
Pr20i. Obtivemos vendas consistentes durante
todo o período.
Fatores negativosapesar de estarmos apresentando um bom
ano de resultados, o mercado de brasileiro de
empilhadeiras como um todo deve terminar 2014
com uma retração de aproximadamente 10% em re-
lação a 2013. O processo de desindustrialização do
país também afeta negativamente nosso negócio,
uma vez que o mercado industrial historicamente
tem participação significativa em nosso volume
de vendas.
Produtos aperfeiçoadosO ano de 2014 foi dedicado à consolidação do
lançamento realizado em 2013, a empilhadeira
retrátil Pr20i, e à pesquisa e desenvolvimento de
dois novos produtos que completarão a linha ofer-
tada pela Paletrans em 2015. Dedicamos também
em 2014 atenção e recursos na melhoria de nossa
fábrica e de nossos processos industriais.
ivens encarnaçãoCEO da Paletrans
expectativas para 2015acreditamos que 2015 não será fácil. a economia
do país deverá passar por ajustes, crescimento das
taxas de juros, definição da política do governo em
relação à inflação e aumento na taxa de câmbio.
esperamos uma pequena retração no consumo e um
mercado nos mesmos níveis de 2014. acreditamos
na melhora de nossa posição competitiva em rela-
ção aos concorrentes, principalmente aqueles que
trabalham basicamente importando equipamentos.
LançamentosO ano de 2015 será marcado pelo lançamento
de quatro novos produtos da linha Paletrans, um
deles na linha manual e três na linha elétrica,
complementando ainda mais nosso portfólio. Os
lançamentos oferecerão aos clientes tecnologia
de ponta e os mais modernos conceitos de pro-
dutividade e ergonomia no trabalho. Os novos
modelos, estarão disponíveis ao público na feira
ceMat, em junho do próximo ano.
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14 dezembro 2014
PersPectivas
“Nosso foco em
2015 será aprimorar
processos,
evitando qualquer
desperdício”
Balanço do ano de 2014Projetamos um crescimento de 10% em 2014, e
teremos que conviver com uma redução de 20%,
comparado a 2013. Na fábrica alguns processos novos
foram implementados, visando melhoras na quali-
dade dos produtos e também redução nos custos,
a fim de fecharmos o ano com resultados positivos.
Fatores positivos do anoem um ambiente de ajustes e estudos para
reduzir custos, muitas vezes nossos produtos
contribuem neste sentido, aumentando a produ-
tividade e introduzindo a mecanização nas opera-
ções. sendo assim, alguns projetos vieram à tona e
viabilizaram a aplicação de nossos equipamentos
com um “payback” muito rápido.
Fatores negativosO negativo do ano é que o ambiente de intran-
quilidade faz com que muitos reduzam investimen-
tos e o ciclo passa a ser cada vez mais lento. Houve
maior dificuldade em obter os financiamentos via
Finame e isso também representou vários negó-
cios. Os projetos específicos levantados em função
de uma “crise” não compensam todo o volume
de investimentos que ficam represados devido a
estagnação do mercado.
Produtos e serviços aperfeiçoados
este ano colocamos no mercado a garra de ce-
lulose para 8 t. O mais usual é movimentar fardos
de celulose com 4 t e essa garra veio para duplicar
a capacidade, aumentando a produtividade nestas
operações. também, aperfeiçoamos o frame com
diversas garras. suspensa por ponte rolante ou
pórtico, esse equipamento movimenta até 32 t, colo-
cando ou retirando celulose de barcaças ou navios.
enio andré HeinenDiretor Comercial da Saur
expectativas para 2015Prevemos um 2015 com mais dificuldades do
que 2014, principalmente, no primeiro semestre.
teremos que nos adequar a esta realidade.
Lançamentosestamos sempre em busca de materiais
mais resistentes que permitam fabricar os
equipamentos com menos peso. No caso dos
implementos para empilhadeiras, isso melhora
a capacidade residual do conjunto e possibilita
diminuir a capacidade da empilhadeira. com
isso, o investimento é menor. Nosso foco em
2015 será de aprimorar processos, evitando
todo e qualquer desperdício. ao mesmo tempo
a saur se apresenta ao mercado como uma
solucionadora de problemas de movimentação
de cargas. Ou seja, estudamos uma dificuldade
que nos é apresentada e propomos uma solução
desde o projeto até a execução e operação do
equipamento.
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dezembro 2014 15
PersPectivas
“Para 2015,
continuaremos a
aumentar nossa
atuação com
a inauguração
de mais filiais
e expansão
do produto
plataformas
aéreas”
Balanço do ano de 2014O ano de 2014 foi permeado por um cenário
econômico de baixo crescimento, um ano atípico.
Porém, apesar deste cenário não ideal, a tópico
apostou no crescimento orgânico da empresa,
via abertura de novas filiais, lançamento de novo
produto e da consolidação no mercado.
Fatores positivos do anocomo principais fatores positivos do ano cito
a inauguração de filiais no resto do país (sc, MG
e no interior de sP) e o lançamento de um novo
serviço: a locação de plataformas de trabalho
aéreo. Fizemos investimentos de cerca de r$40
milhões para atingir tais objetivos.
Fatores negativosa situação econômica do país. como nosso
segmento está na base da pirâmide, somos os
primeiros a sentir o efeito da desaceleração. Da
mesma forma, quando o mercado volta a se aque-
cer, somos os primeiros a nos beneficiar.
Produtos e serviços aperfeiçoados
Lançamos em 2014 o serviço de locação de plata-
formas de trabalho aéreo. este produto é a solução
ideal para o trabalho em altura, seguindo as principais
normas de segurança (Nrs) e é altamente flexível a
diversas necessidades e segmentos. investimos em
equipamentos novos junto aos fabricantes - que são
referência no mercado - em uma equipe técnica com
know-how de mais de 10 anos no segmento e em uma
estrutura de pós-vendas diferenciada. apostamos que
este produto é a melhor solução para trabalho em
altura e os nossos investimentos visam consolidar a
melhor estrutura para oferecê-lo ao mercado.
ricardo vantini Presidente da Tópico
expectativas para 2015Para 2015, apesar das expectativas de baixo
crescimento econômico, continuaremos a aumen-
tar nossa atuação com a inauguração de mais
filiais e expansão através do produto “plataformas
aéreas”. Desta forma, estaremos preparados
para a retomada do crescimento do país, previsto
para 2016.
LançamentosDevemos aumentar nossa atuação em um
produto já presente em nosso portfólio – os gal-
pões de zinco, galpões modulares e com inúmeras
vantagens em relação aos galpões pré-moldados.
além disso, estamos em fase de estudo de um
novo produto que possibilitará um portfólio ainda
mais completo quando pensamos em soluções
integradas em logística.
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16 dezembro 2014
PersPectivas
“acreditamos no
mercado brasileiro
e estamos seguros
de que continuará
correspondendo
às nossas
expectativas nos
próximos anos”
Balanço do ano de 2014O ano de 2014 foi importante para Ulma e
sua atuação na américa do sul como um todo. Os
projetos em automatização têm cobrado empenho
de diversos setores da economia brasileira nos
últimos anos e temos registrado muito interesse
em projetos nos quais podemos empregar nosso
know-how. Os profissionais concordam que temos
diante de nós um dos mais promissores nichos
para promover melhorias, permitindo redução de
custos. a inovação em logística se converteu em
uma porta de entrada para setores específicos que
precisam de ajustes em sua logística de acordo com
as peculiaridades de sua atividade.
Fatores positivos do anoa Ulma conseguiu, não apenas no Brasil mas
em outros mercados sul-americanos, uma aceita-
ção e abertura a projetos de automatização muito
satisfatórias. Não são projetos que se vendem aos
montes, são investimentos de grande porte e que
os executivos analisam de todas as maneiras se
será realmente efetivo para suas empresas.
Fatores negativosO Brasil atravessou em 2014 um período
complicado com os protestos e as incertezas das
eleições. Passado esse período crítico, avaliamos
que as empresas de um modo geral estão focadas
em estruturar seu planejamento estratégico para
2015 com foco na competitividade e alta produti-
vidade e vão dar início ou continuidade a projetos
que as levem a ter bons resultados.
Produtos aperfeiçoadosa mais recente foi a implantação na nova
Gorka sudupeDiretor de Operações para América do Sul da Ulma
geração de miniloads, ideias para empresas que
apostam em um futuro com crescimento modu-
lar, melhor qualidade de processos, controle de
inventário, gestão de rastreabilidade, redução do
tempo de entrega e dos erros, alcançando suas
metas de produtividade.
expectativas para 2015Desde que inauguramos a filial no Brasil, no
ano de 1997, acreditamos no mercado brasileiro e
estamos seguros de que continuará correspondendo
às nossas expectativas nos próximos anos. a Ulma
Handling systems tem incrementado seu dinamismo
e se consolida no mercado brasileiro como impor-
tante integrador de sistemas de movimentação e
armazenagem automatizados, e seguimos apostando
no mercado brasileiro e na análise dos custos da
cadeia de suprimentos que permitirá a muitas
empresas continuar avançando em seus processos
logísticos.
tendências - ulma.indd 16 28/11/2014 10:46:18
dezembro 2014 17
PersPectivas
“a ampliação
dos serviços
domésticos da
UPs devem
oferecer mais
opções para
equilibrar a
velocidade de
entrega com
o custo”
Balanço do ano de 2014O ano de 2014 foi muito significativo para a
UPs e sua presença no Brasil. a empresa iniciou
o plano de expansão no País, com a realização da
primeira fase do projeto no interior do estado de
são Paulo, que corresponde a abertura de nove
centros de operação. a previsão é que essa fase
esteja concluída até Maio do ano que vem. com a
realização do plano, a UPs reforça os serviços no
segmento B2B e B2c com a consolidação da rede
doméstica no Brasil. a expansão representa um
aumento na rede da UPs em todo o País em 78%,
para chegar a mais de 200 cidades.
Fatores positivos do anoO principal fator positivo é o sucesso da nossa
expansão no interior do estado de são Paulo. esta-
mos cumprindo todos os nossos prazos e boa parte
do plano já foi concluído: seis das nove unidades
já estão funcionando. as outras três abrem ainda
no primeiro trimestre de 2015.
Fatores negativosapesar do momento atual da economia não
ser o ideal, isso acaba mexendo com o mercado
e impulsionando as empresas a buscarem novas
maneiras de atender seus consumidores. isso não
foi diferente no setor de logística, sobretudo na
UPs. continuamos buscando maneiras de melho-
rar e atender cada vez mais pessoas por meio de
soluções capazes de se adequarem conforme a
demando do cliente e condições locais.
serviços aperfeiçoadoscom o plano de expansão, a UPs está cres-
cendo muito no Brasil. a ampliação da categoria
doméstica da UPs deve oferecer mais opções para
equilibrar a velocidade de entrega com o custo,
Nadir MorenoPresidente da UPS Brasil
melhor prazo garantido para as principais cida-
des brasileiras, coleta no mesmo dia até 16h nas
principais cidades de são Paulo, coleta diária no
estado de são Paulo até as 18h, mais cobertura
com uma estrutura própria crescendo de 72 para
221 cidades brasileiras e rastreamento, POD e
coleta de informações em tempo real. além disso,
o cliente também terá a conveniência de ter o mes-
mo executivo de conta para negociar transporte
nacional e internacional. também aumentamos
nossa frota terrestre para 115 veículos.
expectativas para 2015Para 2015, pretendemos concluir nosso plano
de expansão no interior de são Paulo com as 9
novas unidades funcionando.
LançamentosNão temos planos para lançamento de novos
produtos ou serviços em 2015, apenas aprimora-
mentos e consolidação de nosso portfólio atual.
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18 dezembro 2014
PersPectivas
“em 2015
atuaremos mais
fortemente no
desenvolvimento
de novos
equipamentos
e acessórios
para otimizar
nossa frota”
Balanço do ano de 2014institucionalmente, investimos na participação
em feiras de negócios, em treinamento e capaci-
tação de nossos profissionais, em operações com
baixo impacto ao meio ambiente e também no
desenvolvimento de novos equipamentos e acessó-
rios que vieram auxiliar na melhoria da segurança,
manutenção e na operação da frota.
Fatores positivos do anoelencamos como positiva a concretização dos
novos desenvolvimentos, ou seja, o lançamento
no mercado de nossos primeiros equipamentos
e acessórios para empilhadeiras e outros equi-
pamentos que utilizam baterias tracionárias,
ampliando nossa oferta de serviços.
Fatores negativos a retração do mercado, impactada negativa-
mente pelos eventos da copa do Mundo e pelas
eleições. Percebemos que as empresas seguraram
alguns investimentos e exigiram mais de seus
fornecedores como um todo. como saldo final,
2014 trouxe uma série de inseguranças e números
sobre e economia, oscilação cambial, demissões na
indústria, entre outros pontos de atenção.
Produtos aperfeiçoadosem setembro deste ano apresentamos ao mer-
cado os trocadores automáticos de baterias (taB) e
as unidades autônomas de abastecimento (Uaa) de
água deionizada. esses acessórios facilitam a troca
e reduzem os esforços na operação e manutenção
de baterias, representando um importante ganho
de segurança e produtividade. com o objetivo de
reduzir o tempo de abastecimento de água deio-
nizada, as baterias da retrak são equipadas com
válvulas automáticas. Para eliminação total do
esforço e redução do tempo da troca de baterias,
a retrak desenvolveu vários modelos de taB, que
variam conforme o peso e dimensões das baterias.
Fábio PedrãoDiretor Executivo da Retrak
expectativas para 2015acredito que seguimos sob a expectativa de
como ficarão os cenários político e econômico
de nosso País por um tempo, porém, o mercado
deve ser movimentar para concretizar projetos
e realizar investimentos em todo o Brasil ainda
com cautela. a nossa visão é de ter uma atitude
pró-ativa e de continuar investindo para que, em
uma retomada, possamos atender a qualquer
demanda que se apresente.
Lançamentosa retrak dará continuidade, em 2015, à sua
estratégia de renovação de frotas, treinamento de
equipe técnica, investimento em ações para mini-
mizar impactos ao meio ambiente e também ações
institucionais que a aproximem de seus clientes e
potenciais clientes. atuará, mais fortemente, nos
novos desenvolvimentos de equipamentos e aces-
sórios para promover maior eficiência e melhor
operação de máquinas de sua frota em clientes.
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20 dezembro 2014
Mercado
Atualização de linhaA Volvo faz no Brasil a maior atualização de sua linha de caminhões desde que
começou a produzir no país. A começar pelo FH, que recebeu um novo design,
uma nova cabine e o acréscimo de um metro cúbico internamente, garantindo
muito mais conforto e segurança tanto durante a jornada de trabalho como
durante as horas de descanso do motorista.
www.volvo.com.br | (14) 3283-9800
rebocadoresa Wilson Sons rebocadores
recebeu o rebocador WS Perseus.
a embarcação, construída pela
Wilson Sons estaleiros, no Guarujá
(SP), passa agora a fazer parte da
frota de rebocadores da filial Santos.
o WS Perseus, assim como seus
quatro predecessores, é parte de um
montante de doze embarcações,
com investimento em torno de r$
364 milhões.
www.wilsonsons.com.br | (21) 2126-4222
Startup 100% brasileiraa Smart Moving Systems – SMS –
chega ao mercado com soluções
em identificação por radiofrequência
rFId (radio-Frequency Identification)
com tecnologia 100% nacional. o
sistema pode ser utilizado nas mais
diversas situações, desde controle de
estoque e armazenamento até fluxo
de pessoas e produtos.
www.smsyst.com.br | (11) 5081-7721
Softwares de fretea GKo Informática assinou contratos
com as empresas Plastilit, eucatex,
Multi-ar e Wine. Todas passarão a
utilizar a ferramenta GKo Frete para
ter maior eficiência na contratação
de fretes para distribuição de seus
produtos. www.gko.com.br | (21) 2533-3503
extrapesadoa Mercedes-Benz oferece o
caminhão extrapesado actros 4160
SLT 8x8. apto para 500 toneladas
de capacidade máxima de tração
(cMT), o veículo foi utilizado no
transporte de um motor com peso
de 300 toneladas, a partir do Porto
do Pecém, na região Metropolitana
de Fortaleza (ce), até uma usina
termoelétrica em Maracanaú.
www.mercedes-benz.com.br | (19) 3725-3635
Automatização de negóciosA Styllo, companhia especializada em locação de mobiliário para eventos,
é a mais nova usuária do Sankhya-W, sistema de gestão web da Sankhya,
desenvolvedora e provedora de soluções de gestão empresarial. Com a
implementação do sistema, a companhia espera automatizar processos de
negócio e ampliar sua capacidade de gestão. www.sankhya.com.br | (11) 5093-6296
Transporte de vidrosA Labor Equipamentos, fabricante de
implementos rodoviários especiais, a
carreta Bi-inloader, indicada para o
transporte de vidros. O veículo tem
eixos centrais e um cambão dianteiro
rígido, que pode ser tracionado pelo
cambão quando em percurso, como
pode ser acoplado a quinta roda do
caminhão para a descarga dos vidros.
www.laborequipamentos.com.br
| (11) 3382-1950
Sistemas para varejoA Consinco, provedora de sistemas
de gestão, forneceu seu ERP, WMS,
soluções NF-e e BI para a rede de
supermercados Só Ofertas (Costa
Sol, RJ). Além disso, o Lavagnoli
Supermercados adquiriu as soluções
ERP e PDV da provedora para
expandir seu negócio e alavancar sua
produtividade.
www.consinco.com.br | (11) 5549-4891
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Tecnologia para inventárioA Taggen lança o Taggen-GP, ferramenta para gestão de patrimônios para dinamizar o inventário. A solução, que pode ser
integrada com qualquer ERP das empresas, vai além da contagem do objeto. O processo inicial é cadastrar a etiqueta RFID
em todos os ativos da empresa. Um Tag principal registra o departamento que será realizado o inventário e ao entrar neste
setor, a uma distância de 5 metros, o leitor inteligente localiza todos os ativos que estão com a etiqueta RFID do setor em
questão. Assim não há necessidade de um funcionário contar item por item. www.taggen.com.br | (19) 3521-4998
CD com alta tecnologiaAs operações da Natura agora contam
com um novo local para armazenamento
de produtos acabados, o HUB Natura.
Instalado em Itupeva, as margens da
rodovia Dom Gabriel Bueno Paulino Couto,
no sentido de Jundiaí, em um terreno de
aproximadamente 145 mil m² e com 35
mil m² de área construída, o novo CD foi
desenvolvido e construído sob medida
(Build to Suit) pela Bresco Investimentos.
A Natura será locatária do imóvel por um
período longo.
www.bresco.com.br | 11 4058 4555
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22 dezembro 2014
PBR (1,00 x 1,20 m) EUR (0,80 x 1,20 m) Não respondidos 1,20 x 1,20 m 1,10 x 1,10 m
*1,50 x 1,25 m não pontuou
Madeira Plástico Composto de madeira
* Papelão ondulado, aço e alumínio não pontuaram
2 Qual o principal formato de paletes
utilizado em sua empresa?
PESQUISA
Como já fizemos no ano ante-
rior, a Revista LOGÍSTICA
volta a consultar o merca-
do para analisar o uso de
paletes. Os participantes
incluem empresas de diversos segmen-
tos como automobilístico, indústria e
setor químico. Pudemos perceber que a
grande maioria dos usuários se mantém
fiel ao palete de madeira.
Mas se por um lado o perfil des-
sas empresas pouco mudou, por ou-
tro, esse é um mercado que tende a
continuar crescendo, já que mais de
50% deverão aumentar o consumo.
Modelos tradicionaisApesar de vermos alguns modelos
de paletes ganhando espaço em alguns
setores, como o plástico na indústria
farmacêutica, ainda é incomparável
O uso de paletes
Revista LOGÍSTICA consulta o mercado para trazer um
panorama atualizado sobre o uso dessa embalagem
nas empresas brasileiras
1 Que tipo de palete você utiliza?
90,7%5,6%
3,7%66,7%
14,8%
9,2%
5,6%3,7%
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Aumentou entre 0% e 50% Aumentou mais de 50% Diminuiu entre 0 e 50% Permaneceu igual Diminuiu mais de 50%
3 Durante os dois últimos anos, a quantidade de
paletes em sua empresa:4 Qual a estratégia adotada
para a movimentação dos paletes na cadeia?
Em circuito fechado Retornáveis Entre diversos elementos da cadeia One-way
5 Quanto representa o custo de manutenção dos
paletes em % do investimento?
0 a 2% 3% a 5% 5% a 10%
* Mais que 10% não pontuou
com a quantidade que utiliza o tra-
dicional de madeira. O segundo tipo
representa 90,7% das respostas, en-
quanto o plástico fica com 5,6%. Em
terceiro está o composto de madeira
com 3,7%, enquanto os outros tipos,
que incluem papelão ondulado, aço e
alumínio, não pontuaram (gráfico 1).
Ainda seguindo a tradição, o mode-
lo mais comum de palete utilizado no
Brasil é o PBR (1 x 1,2 m), com 66,7%,
enquanto o EUR (0,8 x 1,2 m) aparece
em 14,8% dos casos. 9,2% não respon-
deram enquanto uma porcentagem
ainda menor (5,6%) utiliza paletes de
1,2 x 1,2 m. Apenas 3,7% respondeu com
1,1 x 1,1 m enquanto a medida 1,5 x 1,5 m
não pontuou (gráfico 2).
QuantidadeNos últimos dois anos, 55,6% dos
participantes aumentou em até 50% o
número de paletes de sua empresa. Os
que aumentaram mais de 50% ficaram
em segundo lugar com 24,1%. Mas o
equivalente a 11% das respostas dimi-
nuiu em até 50% a quantidade do equi-
pamento, 7,4% permaneceu a mesma
e uma pequena fatia de 1,9% diminuiu
mais do que 50% (gráfico 3).
CirculaçãoQuando se trata da estratégia ado-
tada para a circulação de paletes, os nú-
meros ficam mais acirrados. A maioria
(33,3%) os utiliza em circuito fechado,
ou seja, não chega a sair da planta. Mas
29,6% escolhe pelo formato retornável
que, como o próprio nome já diz, volta
para o local de origem após a entrega
da carga. Outros 20,4% os mantém
entre diversos elementos da cadeia e
16,7% escolhem o formato “one-way”,
que, uma vez que sai, não retorna mais
(gráfico 4).
CustoSabe-se que paletes representam
relativamente pouco custo. Mas isso
não significa que eles estão imunes
a quebras e outras avarias. Por isso,
72,2% dos participantes da pesquisa
apontam gastar até 2% do investimento
com manutenção. Outros 20,4% chegam
a gastar até 5% e uma pequena quantia
referente a 7,4% gasta entre 5% e 10%.
55,6%
24,1 %
11%
7,4%1,9%
33,3%
29,6%20,4%
16,7% 72,2%20,4%
7,4%
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Ninguém porém, respondeu ter gasto
mais que 10% com custos de manuten-
ção (gráfico 5).
O uso de paletesDentro de um centro de distribui-
ção, fábrica ou armazém, o palete pode
ser utilizado em diversas áreas, sendo
que muitas vezes (como num CD) ele
é utilizado em todas as etapas. Nessa
questão múltipla-escolha, pedimos
para os participantes responderem
quais são as principais delas. Em
primeiro lugar ficou a expedição com
88,9%, logo após a estocagem com
83,3%. A área de produção ocupa a
terceira posição com 53,7% seguida
pela exportação com 31,5% (gráfico 6).
Motivos para aquisiçãoQuase todas as empresas que
lidam com fabricação e movimen-
tação de produtos lida com paletes.
As razões para seu uso são simples:
unificação de carga. Mas o que os leva
a escolher um determinado tipo de
palete? Seja tamanho, composição ou
outro motivo, diversos fatores devem
ser analisados. Para 57,4%, o prin-
cipal fator é custo e preço, seguido
de durabilidade e melhor qualidade
com 42,6%. 24,1% escolhe baseado em
requisitos e exigências dos clientes e
9,3% se baseia no modelo ecologica-
mente correto (gráfico 7).
EstratégiaPaletes podem parecer um detalhe
na operação, mas se não forem utiliza-
dos de maneira adequada, dependen-
do de cada situação, podem ser mais
um custo do que um benefício. Por
isso questionamos qual a estratégia
que cada empresa tem ao adotar os
paletes. 48,1% possui a embalagem
com idade média entre 0 e 5 anos,
29,6% utiliza palates “one-way” (des-
cartáveis) e 16,7% os tem por mais de
cinco anos. Uma pequena quantidade
(3,7%) utiliza “pool de palete” e apenas
1,9% paletes alugados (gráfico 8).
TerceirizaçãoAinda na questão do poll de pale-
tes, onde uma empresa especializada
faz a gestão de paletes da empresa,
questionamos a potencial utilização
disso hoje no cenário brasileiro. Sobre
qual a chance de se adotar o sistema
Os paletes de madeira ainda são utilizados por 90,7% dos entrevistados, enquanto 24% deve adotar plástico nos próximos dois anos, o que mostra que apesar das novas opções, os usuários seguem pelo caminho mais tradicional
6 Onde os paletes são empregados? 7 O que leva sua empresa
a optar por um determinado tipo de palete?
Expedição Estocagem Produção Exportação
Custo e preço Durabilidade e melhor qualidade Requisitos e exigências do cliente Palete ecologicamente correto
8 Que tipo de estratégia de utilização de paletes
predomina no seu negócio?
Paletes com idade média entre 0 e 5 anos Paletes “one-way” (descartáveis) Paletes com idade média superior a 5 anos “Pool de paletes” Paletes alugados
88,9%83,3%
53,7%
31,5%
57,4%
42,6%
24,1%
9,3%
48,1%
29,6%
16,7%
3,7%
1,9%
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ou até mesmo faze a locação de ter-
ceiros, 66,7% ainda não consideram
essa opção e 13% consideram modera-
damente. 7,4% consideram fortemente
mas a mesma porcentagem não sabe o
que é pool de paletes. Por fim, o equi-
valente a 5,5% já utilizou um formato
de terceirização mas abandonou a
ideia (gráfico 9).
Previsões futurasSobre como as empresas tratarão
a questão de paletes nos próximos
dois anos, 40,7% deve aumentar o
consumo em até 50%. Permanecem
iguais 35,1 e 13% aumentam além dos
50% seu consumo. Entre os que não
investirão em paletes, 9,3% diminuirá
em até 50% e 1,9% reduzirão em mais
de 50% (gráfico 10).
Ainda nos próximos passos sobre o
uso da embalagem, 61% não mudará o
tipo de palete que utiliza hoje, mas 24%
pretende adotar plástico, 5,6% madeira,
5,6% papelão ondulado e 1,9% composto
de madeira e alumínio. Paletes de aço
não pontuaram (gráfico 11).
9 Qual o potencial de sua empresa
fazer a terceirização da gestão de paletes?
10 Qual estratégia de consumo de paletes deverá
adotar nos próximos dois anos?11 Você pretende adotar
outro tipo de palete no futuro? De que material?
Não estou considerando no momento Considero moderadamente Considero fortemente Não sei o que é “pool de paletes” ou aluguel de paletes de terceiros
Já usamos mas abandonamos a ideia
Aumentar entre 0% e 50% Permanecer igual Aumentar mais de 50% Diminuir entre 0 e 50% Diminuir mais de 50%
Nenhuma, pois não vamos mudar Plástico Madeira Papelão ondulado Composto de madeira Alumínio
* Aço não pontuou
66,7%
13%
7,4%
7,4%
5,5%
40,7%
35,1%13%
9,3%
1,9%61%
24%
5,6%
5,6%1,9%
1,9%
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26 dezembro 2014
Lean Sem FronteiraS
O termo “gemba” na co-
munidade lean pas-
sou de obscuro a oni-
presente e tornou-se
tão popular quanto o
‘kaizen’. mas com o aumento de seu
uso também houve um aumento do seu
uso indevido. Como fazê-lo funcionar?
Gemba significa “o verdadeiro lugar”
e é destinado a levá-lo até o local onde
algo realmente está acontecendo, seja
Vá ao Gemba!Longe de ser uma volta no chão de fábrica, ‘gemba’ representa o local onde as coisas acontecem
uma notícia, um evento esportivo ou
um chão de fábrica. Seu uso aumen-
tou, incluindo uma abordagem mais
abrangente. exige uma curiosidade
profunda para saber o que realmente
está acontecendo, não o que você su-
ponha que esteja acontecendo ou que
ouviu estar acontecendo.
em segundo lugar, isso implica em
uma habilidade de observação direta
de como o serviço é executado. o ob-
jetivo dos comportamentos de ‘gemba’
é entender a realidade atual de uma
situação mais claramente.
em terceiro lugar, ele demonstra
um princípio de respeito pelas pessoas.
É por isso que você vai até onde o ser-
viço é executado e envolve as pessoas
diretamente, sem pressupor que esteja
sabendo a resposta à distância.
eis quatro medidas que você poderá
adotar para ir a gemba com mais sucesso:
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1. Identifique a sua finalidade: com
muita frequência as pessoas saem
para observar sem uma finalida-
de. É o chamado “management
by walking around”, que significa
“gerenciamento dando uma volta
pela empresa”. Mas sem uma finali-
dade, isso acaba sendo um passeio,
ou “gerenciamento perambulando
sem objetivos”. Por que observar?
O que você está tentando saber
indo para o gemba? Se não conse-
guir responder a estas perguntas,
então nem comece.
2. Conheça o seu ‘gemba’: algumas
pessoas se referem ao ‘gemba’
como o chão de fábrica, como se
fossem sinônimos. Isso é verdade
se o problema estiver relacionado
ao chão de fábrica. E não há dúvi-
da que os gestores devem passar
mais tempo lá entendendo o que
está acontecendo. Mas este não é o
único ‘gemba’. Existem problemas
que exigem observação na sala da
diretoria, no cliente, nas docas de
embarque ou na sala de controle. O
gemba é onde quer que a atividade
seja executada e que você esteja
tentando saber e entender. Descu-
bra o ponto de atividade: este é o
seu gemba.
3. Observe com uma estrutura:
existe uma diferença entre olhar
ao redor e observar. A principal
diferença vem da estrutura atra-
vés da qual você observa. Você
apenas vê o que está superficial-
mente? Você vê os equipamentos,
as pessoas e os materiais? Você
tem uma estrutura que lhe ajuda
a digerir, analisar e comunicar o
que está observando? Temos que
usar uma lente e uma linguagem
de olhar o trabalho realizado como
atividades, conexões e fluxos. Seja
na sala da diretoria ou no chão de
fábrica, todo o trabalho é compos-
to destes componentes.
4. Valide o que você vê: a coisa mais
fácil a fazer é pressupor que o que
vemos é uma representação verda-
deira da realidade. Entretanto, em
geral existem muitas coisas que
não podem ser vistas superficial-
mente. Elas podem incluir decisões
tomadas durante o processo na
cabeça das pessoas, anormalidades
que foram reconhecidas porque
não sabíamos a norma ou as va-
riações de uma pessoa para outra
que nós não observamos. Uma vez
capturadas as suas observações,
é melhor testar e confirmar as
suas conclusões com quem está
realizando o trabalho. Estas não
são as únicas informações, porém
são uma forma de entender se
você tem um bom controle sobre a
realidade atual.
Ir ao gemba tornou-se conhecido
pelo simples motivo de que é podero-
samente eficaz. Mas há mais coisas
nele do que o simples fato de você se
levantar da cadeira e caminhar.
O gemba é onde quer que a atividade seja executada e que você esteja tentando saber e entender. Descubra o ponto de atividade: este é o seu gemba
José Maurício
Banzato é diretor do
Grupo IMAM
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28 dezembro 2014
TOP 10
Inovações são sempre bem vindas. Às vezes, um produto projetado para um fim mostra-se
extremamente útil para outro. Outras vezes, o que parece que vai revolucionar acaba se
tornando uma decepção. Inovar é correr riscos, por isso a revista LOGÍSTICA valoriza quem
inova. Publicamos a seguir os dez produtos que merecem destaque em 2014. Conheça-os a
seguir e veja o que os levou a entrar para esta lista.
Tecnologia é destaque em produtos selecionados em 2014
1 Janela mágicaTransformar janelas de residências e fachadas de edifícios
em painéis de energia solar. Essa é a idéia da Ubiquitous Ener-
gy, startup baseada na Califórnia (EUA). A empresa desenvol-
veu uma película transparente e absorvente que captura os
raios ultravioletas e pode ser aplicada ao vidro padrão. Quando
a luz do sol atinge o vidro e começa a esquentá-lo, a película
começa a brilhar com os raios ultravioletas. Esta energia é
então capturada e transformada em eletricidade utilizável
pelas células solares, que ficam localizadas nas bordas do
vidro. A tecnologia ainda está fora de uso comercial, pois os
atuais protótipos têm apenas 1% de eficiência em transformar
a luz do sol em energia.
Inovações do ano
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2 Impressora 3D giganteA University of Southern California, nos EUA, desenvolveu
uma tecnologia para impressão 3D capaz de imprimir uma casa
de 230 metros em apenas um dia, o “Contour Crafting”. Para
funcionar, ela utiliza um robô gigante, que se move por trilhos
colocados nas laterais do que será a casa depois de pronta. Os
projetos podem ser criados pelo computador em um programa
específico de modelagem. As estruturas “impressas” são mais
resistentes que as tradicionais de construção. Nos testes, as
paredes resistiram 10 mil libras por polegada quadrada, en-
quanto a média para uma parede normal é de 3 mil. Apenas as
portas e janelas da casa construída precisam ser instaladas.
3 Material de camuflagemEngenheiros americanos construíram um material flexível
que muda de cor de acordo com o ambiente, inspirados nas
habilidades de polvos e sépias – moluscos semelhantes às
lulas. O novo material tem uma rede de células de 1 mm, que
contém uma tinta sensível à temperatura que muda de cor
quando acionada. Até o momento, o protótipo só funciona em
branco e preto. Para desenvolver o produto, os engenheiros
copiaram o modelo de três camadas encontrado na pele
destes animais: a camada superior contém as cores, a cama-
da do meio aciona as mudanças de cor e a camada inferior
percebe os padrões de cor do ambiente que serão emulados.
No entanto, cada componente da lâmina feita em laboratório
participa do processo de maneira diferente das três camadas
de pele de um polvo.
4 Água em combustívelA empresa alemã Sunfire GmbH desenvolveu uma tec-
nologia capaz de transformar água e dióxido de carbono em
combustível líquido. A tecnologia “Power-to-Liuquid” usa
uma máquina e um processo químico para criar o combustível
sintético. O processo usa células eletrolisadas de óxido sólido
para converter eletricidade vinda de fontes renováveis - eó-
lica ou solar – em vapor. Em seguida, o oxigênio é removido,
restando apenas hidrogênio. Esse gás é usado no dióxido de
carbono (CO2), que pode ser obtido naturalmente na atmos-
fera, ou como resíduo de outros processos de geração de
energia. Isto serve para transformar o CO2 em monóxido de
carbono (CO). Os gases obtidos destas reações passam pelo
processo Fischer-Tropsch, que é usado para a produção de
hidrocarbonetos líquidos, como gasolina, querosene, gasóleo
e lubrificantes. O calor resultante disso tudo é usado para
criar mais vapor, o que – segundo a Sunfire – resulta em uma
taxa de eficiência de 70%. A tecnologia foi instalada em uma
plataforma especial capaz de reciclar cerca de 3,2 t de dióxido
de carbono e produzir um barril de combustível por dia.
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5 Movimento pelos olhosA Samsung apresentou um aparelho que rastreia o movi-
mento dos olhos. A ideia é permitir que o movimento ocular
seja usado para controlar as ações de um computador e execu-
tar tarefas como mover o cursor e rolar páginas, entre outras
possibilidades. O aparelho se chama Eyecan+ e fisicamente
tem mais ou menos o tamanho de receptores de sinal de TV
paga. Acoplada debaixo de monitores, a tecnologia transfor-
ma a atividade dos olhos em ações práticas reproduzidas no
computador. O principal objetivo é ajudar pessoas incapazes
de se mover em virtude de alguma deficiência motora.
6 Fábrica subterrâneaEm Minokamo, nos arredores de Nagoya (Japão), uma
pirâmide de vidro dá entrada a uma fábrica subterrânea. É
a planta da Mazak Optonics, da Yamazaki Mazak Corp., que
fabrica máquinas de corte a laser 2D e 3D.
As máquinas de corte a laser incorporam muitos com-
ponentes delicados, como lentes e espelhos, que devem ser
mantidos limpos durante a montagem. Portanto, para este
trabalho é necessário um ambiente selado contra poeira e
contaminação. A construção subterrânea oferece uma barreira
natural contra a sujeira, poeira, calor e vibração. A temperatura
interna é controlada pela energia geotérmica, extremamente
eficiente, com uma redução significante na produção de CO2,
se comparada à uma fábrica convencional. Outro benefício é o
espaço verde que permanece acima da planta. Pensando ainda
de forma sustentável, para iluminar as máquinas, são utilizadas
luzes de trabalho LED de alta eficiência, que são automatica-
mente desligadas depois de um período predeterminado, a fim
de reduzir o consumo de energia quando a máquina estiver
em estado de espera. O sistema hidráulico de alta eficiência
também reduz o consumo geral de energia elétrica.
7 Prevenção de incêndiosPara que um incêndio ocorra, o calor e o oxigênio da at-
mosfera são necessários. Se o oxigênio é reduzido, os níveis de
inflamabilidade declinam da mesma forma. Abaixo de um certo
nível de concentração de oxigênio, o fogo pode simplesmente
não acontecer. Este é o princípio do OxyReduct, sistema de
prevenção de incêndios que possibilita a redução controlada
dos níveis de oxigênio em áreas fechadas. Com a introdução
de nitrogênio o teor de oxigênio pode ser reduzido e mantido
em um nível preciso. Em tal atmosfera, não haverá foco de
incêndio. Ambientes protegidos por OxyReduct permanecem
acessíveis para o ser humano, de modo que não há redução
de funcionalidade do espaço. O nitrogênio necessário para
reduzir a concentração de oxigênio no ambiente protegido é
gerado no próprio local, usando um sistema de tratamento de
ar. O sistema já é comercializado no Brasil.
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8 Roda elétricaFoi lançada nos Estados Unidos este ano a Copenhagen
Whell, sistema para roda de bicicleta que pode funcionar
como um motor elétrico. A ideia partiu de um projeto de
estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Tecnhology)
e pode ser adaptado em qualquer bicicleta. Conta com uma
bateria, motor elétrico de 350 watts e sistemas de recuperação
de energia cinética. Também dá para conectar a roda a um
smartphone via Bluetooth e deixar o gerenciamento do sistema
mais inteligente. O diferencial é que o sistema conta com um
motor extremamente compacto que, mesmo espremido na
bitola de uma roda de bicicleta, consegue desenvolver torque
suficiente. Isso acontece até em baixas rotações, sem o uso
de engrenagens complexas, pesas e absurdamente grandes.
9 Connected PaperA Ericssom desenvolveu uma tecnologia, chamada Connec-
ted Paper, que tem como objetivo transmitir dados usando o
corpo humano como ponte. Enquanto tecnologias como Blue-
tooh e Wi-Fi exigem bastante energia para funcionar, usando
o corpo humano como condutor, o Connected Paper necessita
apenas de uma quantidade ínfima de energia, o que torna
possível alimentar o transmissor com uma finíssima bateria
incorporada a uma etiqueta. Nela, ficam também o chip de
controle e a antena que envia as informações. Esse conjunto
é suficiente para enviar um código de identificação até o
smartphone, que pode estar na mão ao até no bolso. Recebido
o código, um aplicativo faz a consulta a uma base de dados
na nuvem e baixa, de lá, as informações relacionadas a ele.
10 Energia das marésUm novo gerador de energia a partir do movimento das ma-
rés está pronto para ser instalado no País de Gales. Desenvolvi-
do pela Tidal Energy, o modelo é considerado um protótipo, mas
está na escala prevista pela empresa. O conceito de exploração
da energia das marés é diferente da exploração da energia das
ondas, embora ambas sejam formas de geração hidroelétrica.
Como as marés são geradas pela influência gravitacional do Sol
e da Lua sobre a Terra, o movimento cíclico dos oceanos que
produz as marés é mais previsível e constante. Pesando 150 t, o
equipamento tem a altura de um prédio de sete andares e pode
gerar 400 kW girando lentamente conforme o deslocamento
das marés. A baixa velocidade é um dos principais argumentos
da empresa, que afirma que isto diminui o risco de impacto
ambiental. Além disso, a energia das marés é considerada verde
e totalmente renovável.
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Supply Chain ManageMent
Medindo a cadeia de suprimentosMetodologias fornecem às empresas melhor visão geral e detalhada
Não se pode gerenciar aquilo
que não se pode medir.
por isso, à medida que as
empresas focam no ge-
renciamento mais ativo
de todos os seus processos da cadeia
de suprimentos de ponta a ponta, elas
também procuram melhores formas de
medir o desempenho dela.
a ideia toda do gerenciamento é que
em vez de olhar as diferentes funções
ou processos isoladamente, as empre-
sas precisam olhar de forma global a
ligação das empresas e dos processos
que levam os produtos desde a matéria-
-prima até o consumidor. portanto, o
que as empresas necessitam, são de
medidas multidimensionais que englo-
bem múltiplos elementos de uma só vez
e sejam multifuncionais e até mesmo
multi-empresas.
em termos práticos, as empre-
sas estão buscando indicadores de
desempenho que ofereçam visões
do panorama mais geral e ao mesmo
tempo mais granularidade dos dados
reportados. Dado o ritmo acelerado da
concorrência na cadeia de suprimentos
atual, as empresas também querem
sistemas de medição que consigam
ajudá-las a transformar os dados em
ação com mais rapidez.
Os varejistas têm visto tradicio-
nalmente seus mundos como um
conjunto de três esferas separadas:
as atividades voltadas ao fornece-
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dor, as operações internas e um lado
voltado ao cliente. Eles muitas vezes
implementaram soluções ou progra-
mas que tratam destes mundos se-
paradamente. Mas se estas soluções
individuais não conseguirem operar
em um processo único e contínuo,
as empresas sofrem uma ou duas
penalidades, ou as duas: perdas na
eficiência operacional e prejuízos na
experiência do cliente.
As medidas de desempenho que ofe-
recem visibilidade entre todos os três
mundos, reduzem a probabilidade de os
gerentes não entenderem estes pontos
falhos que ocorrem nos limites ou fen-
das entre eles. As empresas também se
saem melhor quando conseguem adotar
um enfoque mais granular da medição
de desempenho. Hoje é possível olhá-lo
de forma mais detalhada, pois existem
mais dados diários disponíveis, graças
a evolução da TI.
Grande parte do trabalho de melho-
ria das medidas da cadeia de suprimen-
tos concentra-se hoje no estoque. Isto
faz sentido, dado o volume de dinheiro
normalmente empatado ali e o fato de
que ele é o elemento-chave em torno do
qual giram todos os processos da cadeia
de suprimentos.
Um foco é ajudar as empresas a
modelar melhor a incerteza acima e
abaixo da cadeia e monitorar o modo
com que a incerteza se manifesta nos
estoques. Queremos ver como a incer-
teza se propaga e muda à medida que
o material vai passando pela cadeia de
suprimentos. É preferível manter mais
estoque onde a incerteza for maior. À
medida que a demanda é agrupada, a
incerteza diminui. Normalmente há uma
troca compensatória (trade-off) entre a
capacidade de manter o estoque maior
acima da rede de abastecimento e a
responsividade da cadeia.
Para ajudar as empresas a geren-
ciarem melhor, há ferramentas que
medem o desempenho do estoque por
custo, serviço e uso dos ativos. Uma
diferença básica é que, historicamen-
te, cada área funcional tem focado
apenas nos componentes de custo sob
seu controle.
Algumas das medições funda-
mentais que entram em suas análises
incluem cálculos matemáticos muito
detalhados dos erros de previsão, pois
existe diferença entre variabilidade e
incerteza. Se for possível prever a va-
riabilidade, que é a forma com que as
coisas mudam ao longo do tempo, não
é necessário tanto estoque.
AprofundamentoDeve-se permitir que as empresas
se aprofundem, por exemplo, desde os
relatórios de níveis altos mostrando
dias de abastecimento ao longo de
todos os negócios da empresa até um
olhar nos diferentes tipos de estoque
que compõem esse agregado, tais como
estoques de matérias-primas, estoque
em processo, produtos acabados e
produtos em trânsito.
Se você quiser gerar mudanças de
etapas nos estoques, é necessário ge-
rar mudanças de etapas por meio das
alavancas. Tão simples quanto parece,
as pessoas nem sempre percebem. Mas
os velhos tempos em que um diretor fi-
nanceiro com uma “varinha de condão”
dizia, “quero o inventário reduzido em
X milhões”, já se foram. Porque sim-
plesmente reduzir o inventário para
atingir o objetivo pode ser prejudicial
As empresas buscam indicadores de desempenho que ofereçam visões do panorama geral e dados detalhados ao mesmo tempo
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para o serviço e muitas vezes também
para o custo total.
Também mudou-se o sentido de
focar mais na medição do desempenho
dos estoques em termos de ‘dias de
cobertura’ e não apenas em valores
monetários. Com algumas ferramentas
de geração de relatórios, consegue-se ir
precisamente a uma determinada linha
de produção, em uma fábrica em par-
ticular, em um mês em particular para
entender a influência no estoque cíclico
desta linha e o efeito que isso terá em
uma alavanca em particular.
A empresa também deve ver o esto-
que em trânsito da fábrica até o centro
de distribuição e analisar seus fatores-
-chave. Um fator pode ser que usa-se o
trânsito rodoviário vs algum outro modo
e o tempo de trânsito adicional, como
resultado, pode estar aumentando os
estoques. Isso torna-se um problema de
equilíbrio de custos. É preciso analisar se
no final das contas, a economia atingida
com o uso de um modo de transporte di-
ferente é realmente evidente ao se levar
em conta também elementos tais como
os custos de manutenção do estoque e
obsolescência do produto.
Ação Já!As empresas também estão pro-
curando medidas para a cadeia de
suprimentos que sejam focadas em
visão do futuro e imediatamente acio-
náveis. Ai invés de esperar até o final
do mês para ver como os problemas
ocorreram e como arrumar tudo, as
pessoas querem ver onde os problemas
podem ocorrer antes que aconteçam e
assim poder evitá-los.
Por exemplo, se olharmos o es-
toque e hoje ele estiver muito alto,
examinamos a previsão em relação
à demanda e examinamos a progra-
mação dos embarques no armazém
para ver onde o material deve estar
projetado para o final do mês com base
nos números de hoje. Existem vários
indicadores servindo de sistemas de
alertas antecipados, porém hoje tem-se
um sistema realmente especializado
nos bastidores que diz se isto está
alto, se isto está baixo, se é devido a
qualquer das diversas relações causais
específicas. As empresas conseguem
examinar cada causa potencial para
ver se é lá que está o problema e adotar
as medidas corretivas.
Quanto maior for esse tipo de ge-
renciamento de alerta antecipado, me-
nos problemas haverá, pois é possível
fazer as trocas entre tempo, capacidade
e estoque desde que se consiga planejar
bem a frente.
Os tipos de medidas que não ser-
vem, estão em qualquer lugar quando
a tendência vai para o caminho errado
e isso na realidade não afeta o modo
com que uma empresa cuida de seus
negócios. Se algo não ajudá-lo a mudar
alguma coisa, é bom não medí-lo.
Definição de Desempenho
Definição do Atributo de Desempenho
Indicadores
Confiabilidade de entrega da cadeia de suprimentos
O desempenho da cadeia de suprimentos na entrega: o produto correto, para o lugar correto, na condição e embalagem corretas, na quantidade correta, com a documenta-ção correta, para o cliente correto
• Desempenho de entrega• Índice de atendimento• Pedido perfeito
Atendimento da cadeia de suprimentos
A velocidade na qual a cadeia de suprimen-tos fornece produtos ao cliente
• Lead time de atendimento do pedido
Flexibilidade da cadeia de suprimentos
A agilidade de uma cadeia de suprimentos em resposta a mudanças no mercado para ganhar ou manter a vantagem competitiva
• Tempo de resposta da cadeia de abastecimento• Flexibilidade de produção
Custos da cadeia de suprimentos
Os custos relacionados a cadeia de suprimentos
• Custos dos produtos vendidos• Custo total de gerenciamento da cadeia• Produtividade de valor agregado• Custos de processamento de garantia/devoluções
Eficiência de gerencia-mento de ativos da cadeia de suprimentos
A eficiência de uma organização no geren-ciamento de ativos para apoiar a satisfação da demanda. Isso inclui o gerenciamento de todos os ativos: fixos e capital de giro
• Tempo de ciclo “cash-to-cash”• Dias de suprimento de inventário• Giro de ativos
Atributos de desempenho e indicAdores
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36 dezembro 2014
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Não é exagero dizer que a cada
mês surge uma inovação
tecnológica. Independente da
área (medicina, infraestru-
tura, varejo e tantas outras),
constantemente lemos sobre avanços na
tecnologia que tendem a deixar nossa vida
mais rápida e prática. Quando pensamos
no varejo, essas inovações são fortemente
baseadas no perfil do consumidor. Perfil
esse que nos últimos tempos é mais
exigente em relação a tudo: preço, dispo-
nibilidade, variedade, praticidade, tempo.
O principal motivo para essa mudança é
Varejo integradoOmnichannel surge como nova ferramenta que integra diversos canais de compra e oferece melhor experiência de consumo para o cliente
um só - a internet. Estudos apontam que
entre 40% e 70% das compras no varejo
brasileiro têm influência da internet,
independente do canal. Se antes o consu-
midor precisava ir a um shopping, centro
comercial ou loja de rua para escolher e
adquirir o produto que queria, hoje ele
tem essa possibilidade ao alcance de al-
guns cliques. O que significa que, mesmo
sem sair de casa ele conhece as especi-
ficações do produto desejado, bem como
as melhores ofertas de preço, condições
de pagamento, e qualquer outro fator que
pode impactar em sua compra.
Isso já é uma realidade e o principal
afetado por enquanto foi o e-commerce
que teve que se adaptar a essa agilidade.
Mas existe uma nova tendência que deve
levar o processo de compra a ficar ainda
mais rápido: o Omnichannel. O conceito
pode não ser tão conhecido ainda, mas
sua aplicação já começa a ganhar espaço
no Brasil. O Omnichannel, cujo nome
significa algo como “multi-canais”, pode
ser definido como uma unificação dos
processos de todos os canais de venda.
Isso significa total integração entre os
estoques das lojas física e virtual. Para
Consumidor
Mídias sociais
Loja física
Dispositivosmóveis
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o cliente isso vai significar que mercado-
rias iguais têm preços iguais nas ruas e
na internet, bem como as mesmas regras
para trocas e devoluções.
O consumidor de hoje pode comprar
em diversos canais e cruzar compras
em ambientes físicos e virtuais. A expe-
riência do consumidor é feita por meio
de dispositivos móveis, ou pela internet,
televisão, rádio, mala direta, catálogos,
entre outros.
Para o varejista significa uma
mesma plataforma que centraliza todo
o processo. Sendo assim, o vendedor
não vai até o estoque para verificar
a disponibilidade de um produto, mas
sim verifica imediatamente em um
tablet ou smartphone se o mesmo está
disponível. Caso esteja, mas não nessa
loja específica, o cliente pode fazer a
compra on-line imediatamente.
DificuldadesExistem, no entanto, alguns empeci-
lhos que impedem que o Omnichannel
esteja mais presente no varejo brasileiro
hoje. A começar pelos fornecedores. Essa
solução exige que a estrutura da empresa
esteja madura pois é necessário avaliar
a integração de processos como arma-
zenamento, distribuição, atendimento ao
cliente e banco de dados. E hoje existem
poucos fornecedores que oferecem sis-
temas de comércio eletrônico integrável
e, quando oferecem, são muito caros, o
que eventualmente seria repassado ao
produto final.
Outra dificuldade é a atual tribu-
tação, que conta com uma série de
restrições. E a principal delas se dá
por conta do ICMS (Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços)
que é cobrado de maneira diferente
entre cada Estado e impede a premissa
básica do Omnichannel: ser integrado
em qualquer lugar.
Além disso, é necessário ter um
ERP (“enterprise resource planning”,
planejamento do recurso empresarial)
integrando todas as lojas para garantir
a sinergia de informações, com preço,
estoque, consolidação contábil e fiscal,
entre outros. De acordo com João Paren-
te, publicitário especializado em gestão
de projeto, o OMS (“order management
system”, sistema de gerenciamento de
pedidos) é uma das ferramentas que
atendem a demanda do Omnichannel.
Ele contém diversas especificações que
tornam possível os “multi-canais” como
escalabilidade, segurança, divisão de
pedidos, associação de pedidos on-line
com lojas físicas, devolução, visão 360°
do cliente, BI (bussiness intelligence),
implementação e customizações.
Outros aspectos importantes que
devem ser gerenciados incluem a cap-
tura de pedidos “crosschannel”, ou seja,
capacidade de processar pedidos de
múltiplos canais de venda; inteligência
de distribuição para gerenciar diversas
fontes de armazenagem e gerenciamento
do inventário para oferecer gerenciamento
de múltiplas redes de suprimentos para
obter inventário em tempo real.
CustomizaçãoMas as vantagens para implementar
o Omnichannel também são muitas.
Uma empresa bem estruturada para se
adequar a essa ferramenta poderá ver os
benefícios com o aumento de pedidos. De
acordo com dados do IDC Retail Insights,
os consumidores Omnichannel gastam
até 15% a 30% a mais do que os outros.
Um exemplo prático é o da gigante ame-
ricana de eletrônicos Best Buy. Desde que
implantou a ferramenta em sua rede, o
modelo “ship to store” (onde a compra é
feita on-line e a retirada na loja) passou
a representar 40% das transações via
e-commerce.
A satisfação do cliente também
tende a aumentar, já que o atendimento
pode proporcionar uma experiência de
compra mais assertiva.
Pode ser que ainda leve um tempo até
que o Omnichannel seja visível onde quer
que o consumidor faça compras, mas o
fato é que ele já é uma realidade e é ape-
nas uma questão de tempo até que seja
acessível a todas as lojas do Brasil.
dezembro 2014 37 LEVA VOCÊ MAIS LONGE...
Aperfeiçoamento da Manutenção na Prática
Este vídeo é baseado em depoimen-tos de um especialista japonês na área de Manutenção Produtiva. A manutenção de rotina ou diária e a manutenção corretiva ou de desen-volvimento também são explicadas, bem como o relacionamento entre a MPT e o TQC - Controle da Qua-lidade Total. São dadas “dicas” para reduzir falhas de máquinas.
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Isto é MPT: Manutenção Produtiva Total
Analisa o signifi cado da limpeza, os problemas com as máquinas e o pla-no de ação. E, através de inúmeros exemplos, enfoca os doze passos envolvidos na implantação do pro-grama de MPT e, por último, os cin-co pilares da MPT.
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38 dezembro 2014
destaques internacionais
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LEVA VOCÊ MAIS LONGE...
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40 dezembro 2014
infraestrutura multimodal
Com 41.635 quilômetros de
vias navegáveis, o Brasil
só utiliza cerca de 21 mil
quilômetros, ou seja, meta-
de de seu potencial, ainda
que disponha de 12 grandes bacias hi-
drográficas. se o País tivesse tido go-
vernantes de visão na administração
Hidrovias: por enquanto, só planosApesar do alto potencial hídrico do Brasil, o modal ainda não é usado de maneira eficiente para movimentação de cargas internamente
pública ao longo de sua história, essa
teria sido uma questão considerada
prioritária há muitas décadas. no en-
tanto, só nos últimos meses o assunto
surgiu na pauta de prioridades dos
candidatos presidenciais. seja como
for, antes tarde que nunca.
a título de comparação, pode-se
lembrar que, no primeiro semestre de
2014, o volume de mercadorias trans-
portadas por vias navegáveis interio-
res na alemanha foi de 112,8 milhões
de toneladas, segundo o escritório
federal de estatística (destatis) ale-
mão, registrando um crescimento de
1,3 milhão de toneladas, ou 1,1% a mais
serie infraestrutura.indd 40 27/11/2014 15:32:57
Mauro Lourenço
Dias, engenheiro
eletrônico, é
vice-presidente
da Fiorde Logística
Internacional
que no mesmo período de 2013. Já nas
vias interiores brasileiras foram trans-
portados 38 milhões de toneladas no
primeiro semestre de 2014, enquanto,
nos primeiros meses de 2013, esse nú-
mero foi de 39,1 milhões de toneladas,
ou seja, houve um decréscimo de 3%.
Quem percorre os principais Países
da Europa percebe que há muito tempo
seus administradores públicos planeja-
ram e construíram uma infraestrutura
que liga todo o continente de uma ma-
neira ágil e eficiente, ainda que dispu-
sessem de menos condições geográficas,
ou seja, tiveram de enfrentar obstáculos
de natureza maior que aqueles que se
apresentam aos administradores bra-
sileiros. Diferentemente da Europa, há
aqui numerosos rios navegáveis, onde
podem ser construídas hidrovias.
No Brasil, como já se tornou tradi-
ção, estudos não faltam. O problema
é a viabilização desses estudos. Há
planejamentos para viabilizar pelo me-
nos oito hidrovias. Só em Mato Grosso
os projetos incluem as hidrovias Teles
Pires-Tapajós, Arinos-Juruena-Tapajós,
Tocantins-Araguaia e Paraguai-Paraná.
Somente a hidrovia Juruena, via Juara,
chegando até a Vila do Conde, no Pará,
contribuiria com uma economia anual
de R$ 3,3 bilhões para Mato Grosso, se-
gundo dados do estudo “Centro-Oeste
Competitivo”, preparado pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
Já o estudo “Hidrovias no Brasil:
perspectivas históricas, custos e insti-
tucionalidade”, de 2014, dos pesquisa-
dores Fabiano Mezadre Pompermayer,
Carlos Álvares da Silva Campos Neto e
Jean Marlo Pepino de Paula, do Insti-
tuto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), reconhece que o hidroviário é
o modal que recebe menos investi-
mentos públicos, embora haja grande
número de órgãos envolvidos, com
diversos planos em andamento, mas
sem a devida integração.
A análise dos técnicos do Ipea reco-
menda que a implantação e a operação
de hidrovias sejam transferidas a ini-
ciativa privada, por meio de concessão
simples, com cobrança de pedágio, per-
mitindo agilizar as obras necessárias
e dando perspectivas de continuidade
das operações aos transportadores,
já que a manutenção das condições
de navegabilidade das hidrovias não
dependerá de recursos públicos. Já se
sabe o caminho. O que falta é a inicia-
tiva para colocá-lo em prática.
serie infraestrutura.indd 41 27/11/2014 15:33:38
SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Transportes A TRA Transportes da Amazônia
vem intensificando os seus contatos
com o mercado; segundo afirmações
do diretor geral da empresa, Gilvan
Huosell Ramos, a empresa considera
poder oferecer para as empresas
dos segmentos de Transportes e de
Logística um serviço complementário
de primeira categoria.
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CrescimentoA Santos Brasil encerrou o terceiro trimestre deste ano com crescimento
exponencial no número de operações em seus terminais de contêineres de
Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). Cabotagem também registrou aumento de
51,5% no volume e foi responsável por 23,4% do total movimentado no 3T14.
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ConsolidaçãoDando continuidade à apresentação
do seu plano estratégico ao
mercado, o Mira Transportes
anuncia seu objetivo de consolidar
a Target Logistics, como unidade
de negócio logístico da corporação,
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Retorno de investimentosUm ano após iniciar um projeto de investimentos para fortalecer o modal
ferroviário como opção de transporte de contêineres entre exportadores e
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atraindo para suas operações cargas que antes não passavam pelo terminal,
provenientes de exportadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
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VestuárioO Grupo Adezan inagura a Log.Com, uma operadora logística fundada para
atender o segmento de varejo têxtil. A nova empresa, cuja sede fica em Santana
de Parnaíba (SP), é trabalhar com paletização de carga batida, manipulação de
vestuário, logística para e-commerce, processo de importação e transporte.
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42 dezembro 2014
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44 dezembro 2014
Inauguração
A logística é um segmento
importante para a ToTVS.
Por isso, a empresa está
investimento em pesquisa
e desenvolvimento. Com
esse objetivo, a empresa inaugurou,
recentemente, o Centro de Excelência
e Inovação em Supply Chain, o CEISup-
ply. a iniciativa fica sediada em Joinville,
TOTVS amplia investimentos Empresa acaba de inaugurar um Centro de Excelência e Inovação em Supply Chain
Santa Catarina, e foi desenhada para
ser um ambiente real, de conexão entre
todo o fluxo da cadeia de suprimentos,
contemplando, principalmente, os seg-
mentos de Manufatura, Distribuição
e Logística. o objetivo é promover o
estudo e a aplicação de ações inovado-
ras e integradas aos diferentes nichos
destes setores.
o público visitante fará uma imer-
são ao mundo real do Supply Chain, com
demonstrações técnicas e práticas de
todas as etapas do processo produtivo.
o objetivo é visualizar as tendências
tecnológicas de forma palpável, traba-
lhando em projetos inovadores que, de
fato, estejam alinhadas com as neces-
sidades das empresas do setor.
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Plataforma de gestão unificada de Processos, documentos e identidade
Em junho, a empresa apresentou o Fluig, nova versão de sua plataforma de
gestão unificada de processos, documentos e identidade. A novidade trouxe
como principais funcionalidades as tecnologias GED, Workflow, BPM, ESB,
IDM, Mall e Analytics, todas integradas com conceitos de rede social, interface
colaborativa e hospedagem na nuvem. A plataforma nasceu global e funciona
como interface de qualquer ERP do mercado, tornando a gestão de empresa
mais rápida, simples e prática: tudo em um só lugar.
“O Fluig é uma plataforma agnóstica de gestão, com interface única de comu-
nicação colaborativa. Desenvolvida 100% como SaaS (software como serviço),
ela armazena todo o conteúdo na nuvem. A mobilidade está no DNA do Fluig.
O usuário acessa a informação, com segurança, a qualquer hora, em qualquer
lugar e em qualquer tela”, explica Marilia.
A nova versão promove o fluxo de informações dentro de uma empresa e per-
meia toda a sua gestão, por meio de uma única plataforma. Há uma mudança
de paradigma: os processos assumem a liderança da gestão corporativa. A
padronização de procedimentos garante mais segurança e previsibilidade,
pois reduz erros e aumenta a produtividade.
O centro de inovação conta com
um laboratório de desenvolvimento
e aplicação de protótipos de novas
soluções, que serão testadas com
maior riqueza de detalhes para que
se chegue à versão final com um grau
ainda maior de maturidade. O CEISu-
pply já está com projetos de pesquisa
e desenvolvimento em andamento,
como o de RFID (Radio-Frequency
Identification), mobilidade, hands free
(com uso do Google Glass) e aplica-
ções para dispositivos de aproximação
(iBeacons).
“Estamos focados em soluções e
conceitos inovadores para sermos mais
especializados e essenciais aos nossos
clientes. O objetivo é oferecer um di-
ferencial competitivo às empresas por
meio de tecnologias de ponta e total-
mente aderentes às suas necessidades”,
comenta Vladimir Michels, diretor do
segmento de Manufatura e Distribuição
& Logística da TOTVS.
dezembro 2014 45
totvs.indd 45 27/11/2014 15:43:13
46 dezembro 2014
Controle de estoques
A busca da qualidade da
informação é ainda um
desafio para grande parte
das empresas no Brasil.
A última pesquisa pu-
blicada pela revista loGÍstICA sobre
indicadores de qualidade e produtividade
no País, em Maio de 2014, mostrou que
algumas delas já trabalham com índices
de 99,99%. Porém, quando se faz a média
das empresas em todos os setores, o re-
sultado ainda é de 93%, ou seja, para cada
100 contagens, sete não têm informações
consistentes quando comparado o físico
com o contábil.
Inventário: processo ou projeto?O dilema entre controlar efeitos e eliminar causas dos erros só é resol-vido quando há comprometimento com o desafio “Zero Divergência”
se avaliarmos empresas que têm
indicadores de acuracidade de saldos
no nível das melhores práticas, 99,99%,
percebemos que boa parte de suas ope-
rações são realizadas com a adoção da
tI e processos de eliminação de causas
de divergências consistentes.
A tI acelera o fluxo de informações,
possibilitando que as divergências de
saldos apareçam rapidamente e suas
causas sejam identificadas e eliminadas.
“Projeto Inventário”um inventário geral ou mesmo rota-
tivo (periódico) é encarado por muitas
empresas como um custo e, por isso,
acaba sendo negligenciado, compro-
metendo a qualidade das informações.
o inventário deveria ser encarado
como um “projeto” e não como um
“processo”. um projeto se caracteriza
pelo início, meio e fim e, no inventário,
o início seriam as contagens, o meio a
identificação de divergências de saldos
e suas causas e o fim a eliminação das
causas das divergências.
Investir em um “Projeto Inventário”
com início, meio e fim parece muito
mais lógico, visto que um dos objetivos
do inventário é eliminar ele próprio.
serie TI.indd 46 27/11/2014 15:46:22
dezembro 2014 47
Isto não significa que você só fará
este projeto uma única vez, mas sim que
assumirá o compromisso de eliminar as
causas da divergência em cada “Projeto
Inventário” a ser desenvolvido.
Metodologia com uso da TI Um dos fatores críticos de qualquer
“Projeto Inventário” é a sua metodologia.
Para exemplificar, em “Projetos
Inventários” desenvolvidos pela IMAM
Consultoria, utilizam-se metodologias
consistentes que integram proce-
dimentos e TI, a fim de assegurar a
descrição da realidade com qualidade
e uma adequada tomada de decisão.
Um dos parceiros da IMAM Con-
sultoria nessas atividades é a empresa
multinacional RGIS, que disponibiliza
tecnologia e profissionais treinados
para um efetivo “Projeto Inventário”.
Um modelo para cada necessidade
A regra “cada caso é um caso” se
aplica também aos “Projetos Inventários”
e os passos acima são diferenciados para:
• Inventários gerais (contagem de
100% do estoque);
• Inventários parciais (contagem de
setores/departamentos específicos);
• Inventário rotativos inteligentes
(classificação e contagens periódi-
cas de grupos/categorias conforme
valor, giro, perda e importância
estratégica);
• Inventários de itens MRO, perecí-
veis, matéria-prima, consignados;
• Entre outros.
ConclusãoQuando integramos a análise críti-
ca dos processos com a TI, o potencial
para identificação e eliminação de per-
das aumenta. Com isso os resultados
também crescem.
www.ironbrasil.com.br
Pode-se simplificar a metodologia
do “Projeto Inventário” conforme segue:
1. Empresa exporta do ERP e fornece
as informações no banco de dados
para a equipe “Projeto Inventário;
2. Equipe recebe as informações e
carrega o banco de dados no seu
sistema (RGIS);
3. Caso os itens do armazém não
tenham código de barras, a equipe
“Projeto Inventário” imprime e
identifica cada SKU, assegurando
uma contagem rápida e consistente;
4. É feita a captura física das infor-
mações de código (SKU) e quanti-
dades por meio de coletores RF;
5. O sistema de informação (RGIS)
consolida os dados coletados;
6. As informações do sistema (RGIS)
são confrontadas com as informa-
ções fornecidas pelo ERP;
7. As divergências são classificadas
pela equipe quanto a sua elimina-
ção (fácil ou difícil) e seu impacto
na acuracidade (alto ou baixo);
8. Cada divergência é verificada pela
equipe e são geradas ideias para a
efetiva eliminação de sua causa;
9. Para cada divergência é dado um
encaminhamento (plano de ação)
de curto, médio e longo prazo de
acordo com os investimentos a
serem realizados;
10. A equipe “Projeto Inventário”
entrega o arquivo com as infor-
mações tratadas para atualização
e ajustes de estoque.
Estes passos asseguram um “Pro-
jeto Inventário” que atua nas causas
das divergências e a qualidade das in-
formações melhora significativamente.
Eduardo Banzato
é diretor do Grupo
IMAM
serie TI.indd 47 27/11/2014 15:46:30
48 dezembro 2014
segurança
A preocupação com aci-
dentes na movimentação,
elevação e amarração
de cargas pesadas está
levando empresas que
convivem com esses processos, como
siderurgia, construção civil e etc., a
ter uma preocupação cada vez maior
com planejamento, visto o aumento de
normas para os materiais usados, maior
Evite acidentes na elevação de cargasChecklist ajuda no processo de movimentação
fiscalização e também acidentes recen-
tes, que evidenciaram prejuízos que
vão além do financeiro com perdas de
vida. Porém, ainda há muitas dúvidas
de como se adequar e o que é preciso
checar antes de começar o processo.
a rigging Brasil, uma empresa es-
pecializada em inspeção de materiais
para elevação, movimentação e amar-
ração de cargas, realiza o chamado
“Plano de rigging”, como é conhecido
o planejamento para movimentação
de cargas.
O engenheiro e diretor da empre-
sa, gustavo Cassiolato sugere que
antes de qualquer procedimento é
preciso que se faça um checklist. ele
elaborou 19 questões que auxiliam os
usuários e operadores antes de cada
movimentação:
elevação de cargas.indd 48 28/11/2014 11:06:35
dezembro 2014 49
O check list dá mais segurança
na realização das operações de ele-
vação de cargas pois um acidente
envolvendo grandes volumes sem-
pre traz prejuízos e consequencias
desagradáveis. Porém ele é apenas
uma forma de auxiliar quem está no
processo. O treinamento constante
da equipe é essencial para que não
haja nenhum “esquecimento”.
“O ideal é também estar sempre
atualizado com as normas, se manter
em treinamento constante e envol-
ver todos os profissionais, de quem
compra o material a quem opera
um guindaste”, conclui Gustavo
Cassiolato.
1. Quem é o responsável (competente)
para a operação?
2. Todas comunicações foram estabelecidas?
3. O equipamento tem condições de
operação? Foi realizado um checklist?
4. É o equipamento adequado para o serviço?
5. O equipamento tem a devida identificação?
6. Todos os dispositivos utilizados têm
identificada a carga de trabalho?
7. O peso da carga é conhecido?
8. O centro de gravidade da carga está
estabelecido? Foram utilizados métodos para
correção dele quando a carga for assimétrica?
9. Qual é o ângulo de trabalho das lingas?
10. Existem proteções contra cantos vivos?
11. A carga de trabalho das lingas e dos
acessórios estão compatíveis?
12. Há necessidade de um cabo guia para orientar
o posicionamento e a operação da carga?
13. A área está isolada?
14. Há um plano de rigging ou profissional
legalmente habilitado e capacitado?
15. Os requisitos de utilização do guindaste foram
verificados? (comprimento da lança, ângulo
da lança, raio de operação, carga de trabalho,
fator de segurança e taxa de ocupação).
16. Houve um estudo de solo que comprove a
capacidade de sustentação da pressão aplicada?
17. Há interferências aéreas? O trabalho
é próximo a rede elétrica?
18. O local de descarrega está livre e foi
verificado o percurso de transporte?
19. As condições climáticas foram
analisadas? (chuvas, ventos, etc)
CheCklist básiCo
Gustavo Cassiolato: “Treinamento constante é essencial para evitar acidentes”
elevação de cargas.indd 49 28/11/2014 11:06:59
50 dezembro 2014
10 PONTOS SOBRE...
1. Verifique se você trabalhará com a empilhadeira
em ambiente externo e interno pois cada um exige um modelo
diferente de máquina.
2. Leve em consideração os custos e ciclos de vida total. As
variáveis contribuem em grande parte com os custos totais de
propriedade.
3. Considere a capacidade do fornecedor customizar
soluções para que ele possa adequar os veículos à suas
necessidades específicas.
4. Selecione um veículo com características de
segurança como: assentos ajustáveis, controles hidráulicos ao lado
do assento ou mini-alavancas, entre outros.
5. Procure um distribuidor com amplo suporte.
Certifique-se que ele possua técnicos, estoque de peças e serviço
de entrega disponíveis.
6. Adquira um veículo ambientalmente correto. As
regulamentações estão mais rígidas para a emissão de poluentes e
é preciso acompanhar e se adequar a essas mudanças.
7. Pesquise os índices de satisfação do cliente e do
fabricante. Veja a classificação do produto em fontes externas
como publicações do setor.
8. Busque um fornecedor que ofereça opções de
financiamento por meio de empresas de captação financeira.
9. Torne a facilidade de manutenção uma prioridade.
10. Escolha um veículo que seja compatível com sistemas
de comunicação wireless. Os equipamentos estão cada vez mais
modernos e essa solução auxilia, e muito, na otimização do tempo
da operação.
Escolha da empilhadeiraQuando se trata da seleção da empilhadeira certa, fazer sua lição de casa e seguir algumas regras simples pode oferecer maior produtividade e custos de operação mais baixos.
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