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Revista Cultura - Projecto FLAIR

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Page 1: Revista Flair

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Page 2: Revista Flair

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Editorial

A ideia da criação desta revista surgiu dentro das aulas de área de projecto em que a propósito da escolha de um tema inicial de

trabalho que seriam “as drogas” e que veio a dar o mote ao tema da nossa grande reportagem “rise and fall” chegamos á brilhante ideia de

fazer uma revista cultural que abrangesse vários temas tais como cultura, moda, tecnologia, gastronomia e temas em foco na sociedade.

Através da união das iniciais dos nossos nomes formamos o nome da nossa revista e dividimos temas por todos os membros do grupo,

cabendo a cada um os temas que mais interesse lhe despertava.

O fruto do nosso trabalho ao longo deste ano está reflectido na criação desta obra-prima da criatividade jovem que é a nossa (TUA!)

revista FLAIR

Agradecimentos: ao Conselho Executivo, à directora Dra. Ana Vilarinho, à professora Alexandra Durão, à professora Maria do

Rosário Prata, à Professora Elisabete Tenente, ao Alexandre Kroner, ao Markus Vieira, à Focus, ao “Artista de Rua”

Realizado por: Francisco Silva,

Lara Santos,

Ana Sousa,

Inês Pereira,

Rosa Fonseca.

Page 3: Revista Flair

3

Índice

Entrevista com a Sra. Directora Ana Vilarinho. ................................................................................................................................................................................... 4

Lugares e sabores ........................................................................................................................................................................................................................................... 7

Cinema ............................................................................................................................................................................................................................................................. 14

21 Memórias para recordar......................................................................................................................................................................................................................... 19

Música ............................................................................................................................................................................................................................................................. 27

Dança ............................................................................................................................................................................................................................................................... 31

“ARTE DE RUA” .......................................................................................................................................................................................................................................... 33

Literatura ....................................................................................................................................................................................................................................................... 35

A Nova Era Tecnológica ............................................................................................................................................................................................................................. 37

Sociedade ........................................................................................................................................................................................................................................................ 39

“RISE AND FALL” ........................................................................................................................................................................................................................................ 42

Moda ................................................................................................................................................................................................................................................................ 43

Espaço Lúdico ............................................................................................................................................................................................................................................... 45

Curiosidades .................................................................................................................................................................................................................................................. 47

A Tua Revista Cultural!

Page 4: Revista Flair

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A FLAIR é uma Revista Cultural, criada no âmbito da disciplina de Área de Projecto

do 12º ano da Escola Secundária de Pedro Nunes. Porquê FLAIR? FLAIR é a inicial de todos os

membros do grupo aleatoriamente, assim o F será de Francisco, o L de Lara, o A de Ana, o I de

Inês e o R de Rosa. Nada seria possível sem a ajuda de alguns professores e principalmente do

conselho executivo. Se por vezes o Conselho Executivo é visto como um órgão demasiado

inacessível, a FLAIR não concorda e queremos agradecer desde já todo o esforço feito para a

realização deste projecto.

Foi também neste contexto e com vista a dar a conhecer um pouco daquilo que é o

Pedro Nunes que a FLAIR entrevistou a Sra. Directora Ana Vilarinho.

Nas palavras da Sra. Directora: - “É importante salientar a responsabilidade em

termos de manter a escola dentro dos parâmetros a que nos estamos habituados, manter a

qualidade e fazer jus à tradição, sendo o nosso lema “tradição & Inovação”.

FLAIR: Em que ano tirou o curso e qual foi o curso?

Sra. Directora Ana Vilarinho: Foi já há muitos anos, foi em 1976, Filologia Germânica que

actualmente já não existe e tenho também o estágio do antigo liceu inglês e alemão.

F: Início do percurso profissional

S: Leccionei sempre, nunca tive outra ocupação para além de ser professora, já vai fazer 39

anos de profissão, comecei em 1972 mesmo antes de acabar o curso.

Escola Secundária

de Pedro Nunes

Fundado em 1906…

Para os nossos dias de hoje!

“Tradição & Inovação”

Page 5: Revista Flair

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F. Há quanto tempo é directora da Escola Secundária de Pedro Nunes?

S: Cerca de 7 anos, penso que desde 2004.

F. Percurso anterior à direcção da escola secundária de

Pedro Nunes.

S: Faço parte do Conselho Executivo desde 2000; antes fui

orientadora de estágio de Alemão do ramo pedagógico. Tive três

grandes escolas no meu percurso: Escola Alfredo da Silva, que era

na altura industrial e comercial, depois, a Escola Secundária de

Santo André onde estive também muitos anos, a orientar estágios

e na qual também fiz parte do Conselho Executivo e depois vim

para cá. Vim em 1988/1989, ou seja, estou cá há 22 anos e em Julho

de 2004 comecei a desempenhar o cargo de directora ou

presidente do Conselho Executivo.

F. Qual é a sua opinião em relação ao Ranking da escola a nível

Nacional?

S: O ranking nacional depende de muitos factores, digamos que

daqueles rankings que costumam sair nos jornais não é aquele

que eu pretendia, porque gostaria que fosse das primeiras. No

entanto, e de uma maneira geral, situa-se normalmente com

colégios e tudo entre o 32º e o 50º. O pior foi 52º mas não é mau,

simplesmente queremos sempre o melhor e esforçamo-nos no

sentido de melhorar os resultados dos alunos.

F .Qual é a comparação entre as possibilidades económicas neste

momento relativamente à política e à crise que o nosso país

atravessa?

S: Neste momento, e sobretudo há poucos dias, recebemos o

orçamento que levou um corte bastante acentuado, no entanto as

pessoas têm que fazer os ajustes e se gerir com a realidade.

Tentamos o mais possível jogar com isso e estabelecer prioridades

para que consigamos manter a qualidade.

F. Os cortes no orçamento vão ter algum impacte no normal

funcionamento da escola ou afectará de alguma forma o ensino?

S: O orçamento da escola pode contribuir ou ter influência em

termos de equipamento, condições, materiais e aí possivelmente

vai haver algumas adaptações. Agora, em termos de qualidade de

ensino não está directamente dependente do orçamento, a

qualidade de ensino depende das pessoas que o praticam. Em

O seu primeiro reitor e organizador foi o

notável pedagogo Dr. António Joaquim de Sá

Oliveira, que desenvolveu uma extraordinária obra

de pioneirismo no campo da pedagogia experimental.

Entre 1928 e 1930, Sá de Oliveira dedicou-

se à difícil e árdua tarefa de reestruturar o Liceu

para que nele passasse a funcionar a vertente de

formação de professores, iniciando-se, assim, uma

nova etapa da vida da Instituição, agora como Liceu

Normal.

In http://www.espn.edu.pt/

Page 6: Revista Flair

6

termos de materiais, neste momento não nos vamos ressentir

muito como, por exemplo, noutra fase da vida da escola, porque

neste momento temos uma escola nova, totalmente equipada,

bastante actualizada e portanto todos esses aspectos, por essa

contingência, não se vai aplicar tanto. Mas, naquelas coisas

correntes, aí sim, tem algum corte, mas depois também existem

medidas de compensação que as pessoas podem em termos de

gestão, colmatar.

F. Qual foi na sua opinião o grande melhoramento no que diz

respeito às obras?

S: As obras, eu penso, que vieram proporcionar um maior conforto

aos alunos, vieram dar uma mais-valia à escola como edifício,

talvez porque as instalações que existiam estavam muito

degradadas. Portanto, nesse aspecto houve um restauro da escola

que é a vários tipos notável e por isso deu mais comodidade,

melhor qualidade de vida na escola, condições mais modernas,

mais adaptadas às exigências do ensino actual. Era uma escola

que tínhamos sucessivamente adaptado, nomeadamente quando

foi introduzido nos currículos a área da informática (as TIC) e

tivemos que adaptar a laboratórios que não tinham exactamente

as condições necessárias. Hoje tudo isso tem os seus espaços

específicos, característicos, adaptados, bem equipados, também

em termos de quantidade e qualidade veio a ser uma mais-valia.

F. Dê-nos uma pequena opinião acerca da inauguração da escola.

S: Até dentro das próprias obras da Parque Escolar, foi uma obra

bastante emblemática, uma vez que é quase um exemplo, para

muitas escolas, de renovação e também, uma vez que houve uma

integração do novo e do antigo, uma harmonização mesmo até em

termos arquitectónicos. A solução tem uma certa relação com

determinada fase da escola em que também havia edificação na

parte central do pátio.

F. Qual é a verdadeira razão para o prestígio da Escola, ligado às

personalidades que por cá passaram?

S: A verdadeira razão prende-se ao facto de ser um Liceu Normal,

portanto tinha praticamente aquilo que havia de melhor em

termos de professores, era portanto o sítio onde estavam os

metodólogos, que eram os expoentes máximos do ensino, eram os

professores que formavam e que examinavam os restantes. E

justamente a acrescentar ao papel que a escola desempenhou na

educação, possivelmente atraiu alunos com determinadas

características e também como escola de aplicação de correntes de

educação, de ideias na educação ajudou a formar pessoas e mais

tarde essa formação teve influência em termos de percurso de vida

e carreira.

Page 7: Revista Flair

7

Lugares e sabores

Aqui irás encontrar para além das deliciosas receitas, umas pequena história sobre o país de onde provêm.

O menu FLAIR nasceu da difícil escolha das mais deliciosas receitas da

gastronomia portuguesa. O seu nome deve-se ao bom gosto e requinte dos pratos.

Por ser um menu português decidimos apelidá-lo de menu FLAIR dando o

nome da nossa revista que, para quem ainda não sabe, é a junção das iniciais dos

nossos nomes (Francisco, Lara, Ana, Inês e Rosa).

Como dizia Eça de Queirós:

“O homem põe tanto do seu carácter e da sua individualidade nas invenções da

cozinha, como nas da arte.”

Menu FLAIR

Entrada- melão com presunto/vieiras á portuguesa

Sopa- sopa de ostras á lisboeta

Vitela á palha blanco

Sobremesa- dom-rodrigues

Melão com presunto (todo o país)

1 melão de 1.700 kg

250 gr de presunto

Corte o melão em 6 rodelas com cerca de 3 cm de

espessura. Limpe-as das pevides e ponha-as a escorrer.

Enrole as fatias de presunto e coloque cada uma ao

alto no centro de cada rodela de melão. Sirva

individualmente.

Page 8: Revista Flair

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Raia com molho de pitau (Beira Litoral)

1.5 kg de raia

1.5 kg de batatas

Sal q.b.

Molho:

4 colheres de sopa de azeite

2 colheres de sopa de vinagre branco1 dente de alho

1 colher de chá de colorau doce

2 colheres de chá de salsa picada

Sal e pimenta q.b.

Amanhe, lave e retira a pele à raia, corte-a ás postas e coza-a em água

com sal. Entretanto, leve ao lume numa caçarola o azeite, o vinagre, o

alho picado e o colorau até levantar fervura e tempere. Coloque a raia na

travessa de serviço e regue-a com o molho, que também pode ser servido

à parte numa molheira. Acompanhe com as batatas cozidas.

Vitela à Palha Blanco (Ribatejo)

1 kg de lombo de vitela

4 dentes de alho

0.5 dl de vinho branco

0.5 dl de azeite

6 fatias grossas de presunto magro

Sumo de 1 limão

2 ou 3 ovos

Sal, pimenta, pão ralado e banhas q.b.

Corte o lombo em fatias largas e altas e tempere-as de ambos os lados com sal,

pimenta e o sumo do limão. Em seguida, barre um dos lados de cada fatia com

uma massa feita com os dentes de alho esmagados, pimenta, o vinho e o azeite.

Sobre cada lado barrado coloque uma fatia de presunto cobrindo

completamente toda a superfície e prenda-a com um palito. Passe as fatias

assim preparadas por ovo batido e pão ralado. Frite-as em banha e sirva.

Dom Rodrigos (Algarve)

350 gr de fios de ovos

75 gr de miolo de amêndoa

550 gr de açúcar

1 dl de água

6 gemas

canela q.b.

Leve 300 gr de açúcar ao lume coberto de água e mantenha-o sobre a

chama até formar ponto de pérola Retire-o do calor e acrescente as

amêndoas raladas e, uma vez o preparado morno, as gemas, levando

novamente ao lume até engrossar. Aromatize com um pouco de canela.

Com a água e o restante açúcar faça uma calda em ponto de fio. Leve 1

colher de sopa desta calda ao lume numa pequena frigideira e, em

fervendo, deite nela uma décima parte dos fios; coloque sobre estes uma

décima parte do recheio e, com a ajuda de duas espátulas, enrole os fios

em torno do recheio, envolvendo-o completamente. Em alourando, retire

da frigideira e repita a operação até terminarem os elementos que

compõem os bolos. Corte uma folha de estanho prateada ou colorida em

quadrados com cerca de 12 cm de lado. Coloque um doce no centro de

cada quadrado, unas as quatro pontas, enrole-as para a direita e,

querendo, fixe-as melhor a um pequeno laço de atilho de seda de cor

diferente da do invólucro.

Page 9: Revista Flair

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Rússia O primeiro estado eslavo na região foi o Rus de Kiev (actual capital da Ucrânia),considerada a melhor terra da região.

A invasão mongol em 1223 veio fragmentar as várias regiões do império eslavo o que levou os eslavos do leste a associarem-se com os nómadas

selvagens da região.

A invasão mongol destrói literalmente Kiev o que eleva a cidade Moscovo como principal ponto de comércio. A população pede a coroação de

M. Romanov o primeiro czar da dinastia que só terminara em 1917 com a revolução socialista. A principal capital durante o império dos

Romanov é São Petersburgo (ou Petrogado) em homenagem ao czar Pedro o Grande.

Durante a I Guerra Mundial o império russo integra a tríplice Entente mas desiste dando a vitória á Alemanha com a assinatura do tratado de

Brest-Litovsk. Depois de uma guerra civil onde os bolcheviques vencem, Lenine sob ao poder.

A morte deste, dá a Estaline a oportunidade que tanto queria para subir ao poder. Consegue-o em 1924 após o exílio de Trotky na Turquia. Em

1924 a Rússia passa a fazer parte de um estado federal formando um conjunto de vários países e passa a chamar-se URSS

A URSS acaba com o fim do bloco soviético em 1991.

O actual presidente é Vladimir Putin.

Menu Russo

Pepinos recheados

Sopa de ervilhas

Carne á moda da aldeia

Sobremesa - kasha gúriev

Pepinos recheados (ogurtsí farshiróvannie)

400 g de pepino

200g de tomate

120 g de couve

1 Ovo cozido

120 g de natas

Salsa, sal, pimenta

Descasque os pepinos, cortam-se ao meio ( ao comprido) e retira-se-lhes a polpa.

Faz-se um picado com a couve, o ovo cozido, a polpa do pepino e o tomate.

Acrescenta-se a este picado natas, sal, pimenta e recheiam-se as metades do pepino.

Polvilham-se com salsa picada.

Page 10: Revista Flair

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Sopa de ervilhas (sup gorójovi)

400g de ossos de vaca

200g de ossos de presunto

200g de presunto

250g de ervilhas secas

Banha

Cebola

Sal

200g de pão para torrar

Escolhem-se as ervilhas, lavam-se e põem-se

a cozer em água com a pele do presunto

cortada em tiras e todos os ossos.

Pica-se a cebola e presunto e refogam-se em

banha.

Quando as ervilhas estiverem quase cozidas

deita-se o presunto refogado com cebola,

rectifica-se o sal e deixa-se terminar a

cozedura.

Com a sopa de ervilhas servem-se

quadradinhos de pão de trigo ou de centeio

torrado.

Solianka moscovita (moskóvskaia solianka)

640g de peixe( bacalhau, pescada esturjão,

etc.)

200g de pepinos salgados

60 g de cebola

50g de puré de tomate

Caldo

Pão ralado

Margarina, manteiga

70 g de couve fermentada

40g de banha

25g de cebola

40g de tomate

1 Colher de açúcar

Louro

Sal e pimenta

Numa caçarola refoga-se em banha a cebola

picada e o tomate. Deixe refogar, mexendo

de vez em quando.

Junta-se depois a couve fermentada e deixa-

se cozer. Antes de terminar a cozedura

junta-se louro, pimenta, açúcar e sal.

Corta-se o peixe em pedacinhos e refoga-se

em margarina. Também se refogam durante

10 a 15 min os pepinos (sem casca nem

sementes) cortados em rodelas, a cebola e o

puré de tomate. Rega-se com um pouco de

caldo. (os pepinos podem ser substituídos

por cogumelos salgados.) Depois junta-se o

peixe, se se quiser cartilagens cozidas de

esturjão.

Na sertã, untada e polvilhada com pão

ralado, dispõe-se em camadas a couve, o

peixe com os pepinos e finalmente a restante

couve. Alisa-se a superfície da solianka com

uma faca, polvilhada com pão ralado,

salpica-se com manteiga derretida e leva-se

ao forno.

Serve-se enfeitando a superfície da solianka

com limão e pepino salgado ou em vinagre,

frutos em vinagre ou pickles, azeitonas sem

caroço, alcaparras, airelas maceradas etc.

Kasha Gúriev (Kasha gúrievskaia)

250g de sêmola (trigo esmagado)

1L de leite ou natas líquidas

125g de açúcar

manteiga

60g de avelãs

200g de geleia de fruta ou mel

200g de massa de pão ou folhada

ovo batido

frutas(carnudas tipo cereja)

Mergulham-se as avelãs(ou amêndoas) sem

casca em água quente, tira-se-lhes a pele e

Page 11: Revista Flair

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esborracham-se, acrescentando um pouco

de água.

Deitam-se as natas(ou leite) num recipiente

largo e levam-se ao forno.

Com um garfo vai-se retirando a capa da

nata que se forma á superfície até ter a

quantidade suficiente.

No leite ou natas restantes coze-se uma

Kasha espessa de sêmola.

Juntam-se as avelãs, manteiga, açúcar e

mistura-se tudo.

Numa forma untada põe-se uma camada de

massa.

No centro estende-se uma camada de Kasha,

uma de natas batidas e outra de Kasha.

Leva-se ao forno, polvilhando a Kasha com

açúcar e pincelando com ovo. Ao servir rega-

se com geleia ou mel e enfeita-se com

frutos(tipo cereja, etc.).

KASHA- Denominação genérica dos cereais

fervidos em água ou leite e temperados com

sal ou açúcar, manteiga, torresmos, cebola

frita ,etc. prato russo por excelência(tem

uma infinidade de ditos alusivos) é errado

dar-lhe o nome de gachas ou papilha, como

por vezes se faz.

França Os primeiros povos que habitaram o que hoje se compreende pelo território

francês eram nómadas.

O território foi invadido nomeadamente por celtas, bárbaros, francos e

carolíngios.

Em 711 Carlos Magno torna-se rei dos francos. Segue-se o seu filho, Luís o Piedoso que enfrenta disputas e lutas pelo poder. Em 814 o

tratado de Verdum divide o império em três províncias.

Estas disputas pelo trono continuaram por mais três séculos o que em 1337 levou á guerra dos cem anos entre franceses e ingleses. A

situação resolve-se quando Carlos VIII se casou com Ana, duquesa de Bretanha. O século XVI foi marcado por guerras civis ligadas a questões

religiosas. A estabilidade regressa no reinado de Luís XIV. Em 1789 a revolução francesa termina com a monarquia francesa.

Seguiu-se um período de instabilidade política e insegurança e Napoleão aproveita para dar um golpe de estado e tomar o poder.

Decide expandir o território e inicia as invasões francesas. É deposto na batalha de Waterloo. Seguiu-se Napoleão III que é no fim do século XIX

destituído por ter levado a França á derrota na Guerra franco-prussiana. Em 1879, Jules Grévy torna-se presidente da república.

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A primeira Guerra Mundial trouxe á França graves consequências sociais e económicas.

Na Segunda Guerra Mundial sob a chefia de Charles de Gaulle une-se aos aliados. Em 1965 Francois Mitterand vence as eleições, o

seu primeiro-ministro é Jacques Chirrac.

Devido a múltiplos escândalos Mitterand sai do poder e sob Chirrac.

Actualmente o presidente é Sarkozy.

Menu Francês

Entrada ostras quentes com creme

Vichyssoise

Filetes de rodovalho com champanhe

Crepes de uva

Vichyssoise

500g de batatas

4 Alhos franceses

1 Cebola

60 g de manteiga

1,5 L de caldo

½ chávena de natas

1 Colher de sopa de cebolinho picado

1 Pitada de noz-moscada

Sal e pimenta

Descascar os legumes e cortá-los em rodelas

finas. Numa caçarola saltear em manteiga a

cebola e os alhos franceses. Juntar o caldo e

as batatas. Levar a ferver e deixar cozer

suavemente, com tampa, durante 40min.

Ostras quentes com creme

6 Ostras por pessoa

100g de manteiga

1/2copo de vinho branco

1 Colher de sopa de caldo

Noz-moscada

Pimenta de cayena

Abrir as ostras e fervê-las em água quente. Retirar as ostras, passá-las por água fria e secá-las com um

pano. Guardar as conchas.

Á parte, numa caçarola com manteiga, alourar ligeiramente a farinha. Juntar-lhe o vinho branco e o

caldo, condimentar com um pouco de noz moscada ralada e com pimenta de cayena.

Assim que se obtiver um molho cremoso, deitar uma pequena quantidade em cada uma das conchas,

colocar sobre o molho a ostra e cobrir com o restante molho. Aquecer ligeiramente no forno antes de

servir.

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Bater a sopa com a varinha e deixar

arrefecer.

Juntar-lhe as natas e o cebolinho picado

muito finamente. Rectificar o tempero e se a

sopa estiver muito grossa juntar-lhe um

pouco mais de caldo. Deixar arrefecer. Servir

fria em taças de consommé geladas.

filetes de rodovalho com champanhe (filets de turbot au champanhe)

800g de filetes de rodovalho

4 chalotas

3 tomates

200g de cogumelos

50g de natas

¼ de garrafa de champanhe

50g de margarina

Sal

Untar com margarina um tabuleiro que possa ir ao forno. Cortar os legumes em fatias e picar a chalota; dispô-los num tabuleiro.

Colocar agora os filetes de rodovalho temperados.

Levar ao forno quente durante 10 min e regar com champanhe. Tapar e deixar cozer no forno durante mais 10 min.

Retirar os filetes do forno, mantendo-os quentes. Retirar a pele e as sementes ao tomate e esmagá-lo. Juntar o molho onde os filetes cozeram e levar ao lume

para apurar. Adicionar natas. Servir os filetes cobertos com o molho.

Crepes de uva

6 crepes

2 copos de rum

100g. de passas

200g. de uvas frescas

50g. de açúcar

sumo de limão

Demolhar as passas no rum durante 12 horas.

Colocar numa caçarola o rum, as passas e o açúcar e as uvas. Juntar-lhes

o sumo de limão e aquecer o preparado.

Cozer os crepes. Deitar um pouco do preparado de rum e uvas em cada

crepe na altura de servir e flâmejá-los. Para que esta sobremesa tenha

êxito, tantos os crepes como a guarnição devem estar muito quentes.

Page 14: Revista Flair

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.

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Black Swan

Natalie Portman sempre nos habituou a grandes perfomances no grande

ecrã, começando por Léon, o Profissional, seguido da nova trilogia de Star Wars,

passando pelo papel inocente de Sam em Garden State, pela provocadora Alice em

Closer (que lhe valeu a nomeação para os Oscars em 2005) e chegamos ao papel que

toda a gente desejaria ter, Nina Sayers em Black Swan. O novo filme de Darren

Aronovsky parece que foi construído de modo a que Portman possa destacar-se

perante a elite da representação de Hollywood. Nina Sayers, uma jovem bailarina, que

como todas as outras, deseja o papel de destaque no bailado do “Lago dos Cisnes” de

Tchaikovsky, adaptado pelo encenador da companhia, Thomas Leroy (Vincent

Cassel). Na sua adaptação, Leroy exige que a Rainha Cisne seja capaz de representar

um inocente cisne branco e um cisne negro manipulador e sedutor. Perfeccionista,

Nina está ao nível do papel de Cisne Branco, apesar de ter graves dificuldades em soltar os seus movimentos, enquanto Lily (Mila Kunis) surge

como uma ameaça e encarna perfeitamente o papel de cisne negro. Entrando numa espiral de alucinações, que degrada a relação com a sua

mãe Erica (Barbara Hershey), Nina conhece um mundo que nunca pensou que existisse, cometendo excessos nunca previstos, que se reflectem

na sua perfomance final do “Lago dos Cisnes”. Se a realização de Aronovsky está irrepreensivel, assim como a fotografia de Matthew Libatique,

é sem dúvida Natalie Portman que torna este filme uma experiência inesquecível. Um papel que pode valer um Óscar? Talvez. Um papel

gravado para sempre na memória do cinema? Sem dúvida.

Cinema Paradiso

Vencedor de inúmeros prémios, o filme italiano Cinema paradiso conta a história tocante de um

cineasta famoso, Toto , que volta á sua terra natal para assistir ao funeral de Alfredo, o seu melhor

amigo. A notícia desperta nele uma forte torrente de recordações, sendo essa a trama do filme. Toto

recorda então a sua infância, o seu primeiro amor e a sua paixão de sempre pelo cinema. O cinema

onde iniciou a sua carreira ainda em criança é “Cinema Paradiso ”, onde todos os filmes que eram

representados eram censurados pelo padre da aldeia. No final, o cinema é demolido para grande

tristeza de todos os que se lembravam dos seus tempos áureos, para dar lugar a um parque de

estacionamento. Antes de regressar a Roma, Toto acaba por receber da esposa de Alfredo uma

bobina que este teria guardado ao longo dos anos para ele com todas as cenas cortadas.

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Foi vencedor de um Oscar em 1990 e um globo de ouro na categoria de melhor filme estrangeiro; Um Grande prémio Júri e indicado

á palma de ouro no festival de Cannes;O prémio francês César para melhor poster; Foi indicado ainda para melhor filme estrangeiro e venceu

um prémio da academia japonesa de cinema em 1991; Recebeu também o prémio David di Donatello na categoria de melhor música (composta

por Ennio Morricone) e os britânicos prémios BAFTA em 1991 nas categorias de melhor actor para Philippe Noiret, melhor actor coadjuvante

para Salvatore Cascio, melhor filme de língua não inglesa, melhor banda sonora original, melhor roteiro, melhor fotografia, melhor figurino,

melhor director, melhor edição, melhor maquiagem, e melhor direcção de arte.

O Discurso do Rei:

Este filme transporta-nos para a altura em que o Príncipe Alberto (Colin Firth), tenta discursar

em pleno estádio de Wembley. Este príncipe tem um grande problema: a gaguez. Desde o início

apercebemos que é um grave problema, pois surgia a época em que a rádio aparecia como grande

meio de comunicação e propaganda.

Ele vai recorrer a todas as ajudas médicas possíveis, mas nenhuma parece solucionar o

seu maior problema. É então que Alberto, pressionado por Elizabeth (Helena Bonham Carter),

sua esposa, aceita como último recurso sujeitar-se aos tratamentos de um homem Lionel Logue

(Geoffrey Rush).

Depois de um começo difícil, os dois homens iniciam a terapia e acabam por formar uma amizade inquebrável. Com a ajuda da sua

família, o agora Rei vai superar a gaguez e tornar-se numa inspiração para o povo.

As nomeações deste filme para os Globos de Ouro foram bastantes: Melhor Actor (Dramático) para Colin Firth, Melhor Filme, Melhor

Realizador para Tom Hooper, Melhor Actor Secundário para Geoffrey Rush, Melhor Actriz Secundária Helena Bonham Carter

Braveheart

Braveheart é um filme americano de 1995. Está incluído na categoria de drama, histórico,

épico e biografia. Foi realizado por Mel Gibson que assume, também, o papel principal.

Este filme retrata uma história de uma guerra que teve como motivo inicial o amor

do protagonista, William Wallace, por Murron MacClannough, que acabou por ser morta

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por alegado desrespeito a um soldado inglês, mas acabou por se tornar uma luta sangrenta pela independência da Escócia.

É um filme excelente. Ganhou os Óscares de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Edição de Som, Melhor Maquilhagem, Melhor

Fotografia e foi nomeado para Melhor Figurino, Melhor Trina Sonora, Melhor Som, Melhor Montagem e Melhor Roteiro Original, em 1996 nos

E.U.A..

Venceu o Globo de Ouro de Melhor Director e foi nomeado para Melhor Filme - Drama, Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora, nos

E.U.A., em 1996.

No Reino Unido, também em 1996, ganhou o prémio de Melhor Vestuário, Melhor Fotografia e Melhor Som no âmbito da BAFTA.

Por fim, no mesmo ano, venceu na categoria de Melhor Sequência de Acção, nos E.U.A..

Este filme merece realmente nota máxima. Está bem realizado, os actores são muito bons, o guião foi bem elaborado, os cenários são

perfeitos e retrata não só uma bela história, mas também as consequências terríveis da vingança uma vez que William Wallace acaba por ser

torturado até á morte na praça pública sendo a uma última palavra: “LIBERDADE!”.

Fight Club

Baseado no livro de Chuck Palhniuk “Fight Club” é como o nome sugere um filme com violência

física e psicológica. Retrata a vida de Jack (Edward Norton) uma pessoa aparentemente normal

que devido à sua falta de interesse se encontra em desespero e deprimido. É então que conhece

Tyler (Brad Pitt) que representa tudo aquilo que Jack queria ser, carismático, aventureiro e sem

medos. Tyler e Jack pouco tempo depois de se conhecerem chocam e lutam, Jack sente-me aliviado e

livre depois deste acontecimento e os dois, decidem criar um clube secreto de luta (Fight Club)

para se libertar do Stress do quotidiano e da rotina diária, ao qual se vão juntando cada vez mais

pessoas. Jack acaba por entrar num mundo completamente diferente daquele que estava

habituado e passa por uma série de situações que mudam completamente o seu rumo de vida.

É importante referir que este filme é dotado de uma forte conotação psicológica que leva o espectador a envolver-se no enredo e a

ficar até um pouco confuso. O fim da história é algo completamente inovador para a época e totalmente surpreendente, quando nos

apercebemos do verdadeiro sentido dos acontecimentos e das personagens parece que todo o filme foi uma ilusão. Jack, não só descobre que

Tyler não existe, como tem noção de que esta imagem mental é apenas uma representação daquilo que ele pretendia ser. Apesar de ser uma

história algo complexa deixa-nos completamente agarrados ao ecrã, recomendo-o vivamente.

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21 Memórias para recordar

Em pleno Século XXI porque não recordar um pouco do nosso passado, aquele fantástico mundo em que mergulhávamos logo de

manhãzinha. Quem da nossa geração não acordava cedíssimo com a ânsia de ver os seus desenhos animados favoritos? É exactamente essa

viagem que vamos fazer nesta reportagem, recordar muitas daquelas memórias que nunca esqueceremos…

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1 Courage, The Cowardly Dog

Foi exibido pela primeira vez a 31 de Dezembro de 1995

nos Estados Unidos, criado por John R. Dilworth e produzido pela

Cartoon Network.

Recheado de Drama e Comédia, Courage é o cão de

estimação cor-de-rosa de Muriel e Eustace Bagge. Muriel é uma

típica senhora escocesa de alguma idade que adora Courage, e

Eustace um agricultor rezingão que está constantemente a

assustar Courage. Está família vive numa pequena casa no meio

do nada, onde aparecem monstros, fantasmas e outras criaturas

que assustam o “cão cobarde”.

2 Digimon

Quem não se recorda de vir da escola desejoso de chegar a casa e

ligar a TV para ver os Digimon?

Foram exibidos em Portugal entre 1999 e 2000 no programa

Batatoon, embora tenham sido criados muito antes nos anos 90

por uma rapariga chamada Aki Maitan. Digimon mostra as

aventuras de um grupo de crianças os “digi” escolhidos por uma

força do universo para protegerem o mundo juntamente com os

seus amigos digimons que tinham como sua principal habilidade

a capacidade de evolução a “digivolução”.

3 The Flintstones

The Flintstones foi uma famosa série de televisão animada

produzida por Hanna-Barbera de 1960-1966. Os desenhos

retratam o quotidiano de uma família da Idade da Pedra.

Esta família vive na cidade pré-histórica de Bedrock, trabalha

numa pedreira e conduz um carro com rodas de pedra, movido

pelos pés.

Eles têm uma família de amigos, o casal Rubble (vizinhos) e

animais de estimação: um dinossauro e um tigre dentes-de-sabre.

Mais tarde nasce a Pedrita (filha dos Flintstones) e aparece o

Bambam (filho adoptivo dos Rubbles).

The Flintstones foi a primeira e a mais duradoura série animada

de comédia de todos os tempos!

4 A Walt Disney Company

É a maior companhia empresarial de mídia e entretenimento do

mundo. Foi fundada pelos irmãos Walt Disney e Roy Disney em

1923. Desta companhia saíram os emblemáticos personagens:

Mickey mouse criado em 1928, pato Donald criado em 1934,Pateta,

um cão da raça Bloodhound criado em 1932, Pluto , a mascote do

Mickey e filmes como “A Branca de neve”, “A Bela e o monstro” e

o” Rei Leão”...

Mickey é a mascote da Disney.

Page 22: Revista Flair

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5 D’Artacão

Baseado no romance histórico de Alexandre Dumas “Os três

mosqueteiros”; É uma série animada que conta a vida de um cão

chamado D’Artacão, desde a sua infância até á sua ida para Paris

onde se torna mosqueteiro do rei e colega dos seus amigos Aramis,

Porthos e Athos e apaixona-se pela Juliette, a camareira da rainha.

6 Heidi

O famoso desenho animado foi inicialmente criado sob a forma de

livro infantil em 1880 pela autora Johanna Spyri. Baseada em

factos reais este desenho animado conta a vida de uma menina

que por ser órfã fica aos cuidados de uma tia que acaba por leva-la

para a casa do avô, nas montanhas alpinas. Com o tempo o avô

afeiçoa-se á criança e esta conhece um novo amigo (Peter), quando

tal acontece a tia desta aparece e leva-a com ela para a cidade para

tomar conta de Clara, uma menina paralítica. Heidi adoece com

saudades do avô e a tia resolve levá-la de novo para os Alpes. Clara

sente imensas saudades de Heidi e segue-a mas Peter sente ciúmes

de Clara e atira a cadeira de rodas desta pela montanha abaixo. É

então Heidi ensina Clara a andar.

7 Johny Bravo:

Johny Bravo é uma série de desenho animado exibido pelo Cartoon Networks, criado por Van Partible.

A estreia deu-se a 14 de Julho de 1997 e terminou em 2004. Johny Bravo, personagem principal tem um estilo bastante próprio, óculos escuros,

grande cabelo loiro.

Esta personagem tem uma forte atracção por mulheres, sendo sempre agredido por estas. Ele não vai desistir nunca, até encontrar uma

namorada (o que nunca acontece).

Johny B. aparenta ter 20 anos, mas no fundo tem mentalidade de uma criança, é pouco inteligente e adora a sua mãe (Bunny Bravo), que

sempre o protege.

O melhor amigo de Johnny é Cacá e sua vizinha é a garota Suzy, que tem uma paixão platónica por Johny B., mas que vive a vida a perturbá-lo

e a incomodá-lo.

Page 23: Revista Flair

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8 Doraemon

Criado por Fujiko F. Fujio no japão, Doraemon teve a

sua primeira emissão televisiva a 2 de Abril de 1979 repleta de

comédia e ficção científica, Doraemon ficou conhecido pela sua

bolsinha mágica.

Vindo do futuro, o gato robótico e a sua bolsinha

mágica, ajudavam Nobita no seu difícil dia-a-dia contra Suneo e

Gigante. Todos os seus episódios eram recheados de situações

engraçadas e embaraçosa, mas com lições de moral e respeito aos

valores da cultua nipónico. Entre as personagens é importante

referir o amor de Nobita a Shizuka, uma menina envergonhada de

que todos nos lembramos.

9 SpongeBob

Produzido pela Nickelodeon e criada por Stephen

Hillenburg nos Estados Unidos, SpongeBob teve a sua primeira

transmissão a 1 de Maio de 1999.

A esponja denominada SpongeBob mora nas

profundezas do oceano dentro de um abacaxi onde, juntamente

com o seu amigo Patrick Star, diariamente vive aventuras diárias.

Squidward Q. Tentacles e o vizinho mau humorado de SpongeBob.

Para além da tão famosa esponja amarela, de certeza que se

recordam de Sandy Cheeks a pequena esquila aventureira com o

seu fantástico fato de astronauta.

10 Tom and Jerry

Tom and Jerry são um dos desenhos animados mais conhecidos das crianças. Foram cridos por William Hanna e Joseph Barbera para a

companhia Metro-Gold-Mayer.

O tema desenvolve-se em torno das brigas entre Tom, um cinzento gato doméstico que tente em vão caçar um rato, Jerry, nunca chegando a

realizar o seu intuito devido á sua própria estupidez. Algumas personagens presentes na trama são também o bulldog Spike e o gato Butch.

12 Hugo

“Digam um olá ao Hugo, um dos melhores programas de entretenimento que apareceu na cultural RTP2. Na verdade Hora H (nome do

programa em Portugal) nasceu na Dinamarca com o mesmo esquema que todos nos conhecemos, os participantes ligavam e se tivessem sorte

participavam. Hugo ainda teve direito a sair da televisão directamente para as consolas, passando por diversas plataformas de sala e portáteis.

Ao longo dos anos é de lamentar que nenhum desses lançamentos foi capaz de transmitir o mesmo carisma que em outra hora existia nas

nossas velhinhas televisões.”

In StopNplay

Page 24: Revista Flair

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11 Dragon Ball

Akira Toriyama o seu criador, não espera o êxito que

Dragon Ball teve desde 1984 até 1995, a manga tem um total de 42

volumes. Por sua vez o anime foi transmitido na televisão a 26 de

Fevereiro de 1986 e tem para além do manga original, a sequela de

Dragon Ball Z

Dragon Ball conta a história de Son Goku, desde a sua

infância até quase o final da sua vida. Ao longo do seu percurso

histórico Son Goku enfrenta imensos inimigos, cada vez mais

poderosos, em busca das tão conhecidas sete bolas de cristal, estas

esferas mágicas estão espalhadas pelo planeta e quando reunidas,

concedem a realização de um desejo. Depois do desejo concedido,

transformam-se em pedra e espalham-se, durante um ano não são

detectáveis. Quem não se lembra de Son Goku e a sua cauda de

macaco?

Dragon Ball marcou toda uma geração, para além da

personagem tão conhecida Son Goku, também decerto todos nos

lembramos da jovem Bulma, Kuririn, Piccolo, Son Gohan, Vegeta,

Trunks ou Mestre Kame.

14 Scooby-Doo

Scooby-Doo é um desenho animado americano,

produzido pela Hanna-Barbera, criado por Joe Ruby e Ken Spears.

É uma comédia com muita acção e aventura.

A sua primeira transmissão original foi a 3 de Setembro

de 1969.

Esta série é constituída por um grupo de 4 adolescentes (Shaggy,

Fred, Velma, Daphne) [Série original - "Scooby-Doo, Where are

You!"] e um cão que fala, (Scooby-Doo).

Todos eles viajam numa Máquina Mistério na qual ajudam a

investigar casos misteriosos.

Visitam lugares como casas assombradas, ilhas,

pântanos, parques abandonados ameaçados por fantasmas,

múmias e monstros.

Os cinco seguem pistas, fogem dos vilões e vêem-se

perdidos em labirintos e passagens secretas.

Dividem-se sempre em 2 grupos (Fred e Daphne) enquanto

Shaggy e Soobt-Doo acompanham Velma (inteligente, mas que

passa a vida a perder os óculos e se mete nas confusões dos dois).

O plano dos episódios é sempre o mesmo. Depois de

uma perseguição, os vilões acabam sempre por ser apanhados.

Estes estão sempre mascarados e as identidades são sempre

reveladas acabando por se perceber que são sempre pessoas

conhecidas na História.

Foi sem dúvida a série com mas temporadas (18).

Page 25: Revista Flair

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13 Vitinho

Vitinho nasceu precisamente à 25 anos e foi criado com a

intenção de mandar os meninos para a cama. Marcou presença

todos os dias nas nossas casas tanto pela TV como pela marca de

produtos alimentares infantis Milupa.

A sua canção é conhecida por milhares de pessoas e foi

interpretada por Dulce Neves, Isabel Campelo, Eugénia Melo e

Castro e Paulo de Carvalho.

Vitinho já conta com 41000 fãs no facebook.

15 The PowerPuff Girls

Emitido a 18 de Novembro de 1998 pela emissora

Cartoon Network do criador Craig McCracken, As Powerpuff girls

eram três meninas com superpoderes.

A série narra a luta das três irmãs Blossom Bubbles e

Buttercup contra os monstros de Townsville. As três meninas

ganharam superpoderes quando se deu um acidente químico no

laboratório de seu pai o Professor Utonium. Blossom é ruiva e usa

um laço vermelho gigante a prender o cabelo, “Everything nice” é o

seu elemento e é a líder do trio. Bubbles é loira, de olhos azuis, com

meias brancas e sapatinhos de boneca, “Sugar” é o seu elemento e

é a mais sensível do trio. Buttercup tem cabelos pretos e curtos e

olhos verdes, o seu elemento é “Spice” e é a mais agressiva e

lutadora.

16 Pokémon

Longe vão os tempos em que as crianças se levantavam as 8 da manhã para verem os desenhos animados. Os Pokémon pertenceram a essa

geração de bonecada que incentivava as crianças a criar laços de competitividade e a atingir um objectivo: apanha-los todos. Este fenómeno

deve-se a dois japoneses, Satoshi Tajiri e Ken Sugimori que se conheceram na empresa de Tajiri, a GameFreak. Ambos criaram um RPG que

consistia em coleccionar diferentes monstros e escolher os melhores para uma equipa, que iriam entrar em combate com outros ou ser

treinados. Os seus criadores apresentaram o seu projecto à Nintendo, tendo sido influênciados por jogos já existentes, como a “Lenda de Zelda”

ou “Final Fantasy”. Após dois anos de trabalho, em 1996, surge a primeira série de jogos para o Game Boy. Inicialmente, o jogo não teve

sucesso, mas com o passar do tempo atingiu a venda de 1 milhão de cópias. Com a trasferência para o Ocidente, o mundo Pokémon conheceu o

seu pico, lançando uma febre nos Estados Unidos, onde vendeu na primeira semana 200.000 cópias. Foi criado um anime para complementar

esta febre, que perdurou até 2003. Podemos assim concluir, que os Pokémons são o marco do fim da geração de 90 da cultura pop.

17 Power Rangers

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As febres juvenis foram, nos anos 90, comuns e os Power

Rangers não ficaram indiferentes. Aliás, são a imagem da televisão

infanto-juvenil americana. Surgem em 1993 na mão de Haim

Saban, um empresário egípcio que comprou uma produtora e os

direitos de uma série japonesa entitulada: os Super Sentai. Mais

tarde, os Super Sentai tornaram-se os Power Rangers, humanos

que se transformam em superheroís para combater o mal,

aliando-se a super poderes e a fatos especiais. O projecto foi

apresentado mas sofreu alterações em certos pontos. O mercado

americano, obviamente, não aceitou a narrativa e o elenco japonês,

fazendo com que todo o guião fosse rescrito do zero. 28 de Agosto

de 1993 marca o dia em que a Fox Kids se orgulhou de apresentar

Mighty Morphin Power Rangers, que os transportou de imediato

para a ribalta. Apesar das críticas, pois sujeitavam a maior parte

do seu público a cenas de violência, a saga Power Rangers durou

ao longo de 19 temporadas entre 16 séries e variantes.

19 Wacky Races:

Wacky Races (A Corrida Mais

Louca do Mundo) foi um desenho

animado, criado por William Hanna e

Joseph Barbera, produzido pela Hanna-

Barbera a 14 de Setembro de 1968 até 4

de Janeiro de 1969.

Os que competiam procuravam o título

mundial de “Corredor Mais Louco do

Mundo”.

As personagens principais faziam parte

do carro – A Máquina Malvada. Eram

eles o Dick Dastardly e Muttley

(companheiro canino).

Estes tentam vencer a todo o custo,

fazendo várias partidas, sem êxito

nenhum.

E quem não se lembra da típica

gargalhada trocista de Muttley?

18 Looney Tunes

Produzida e distribuída por

Warner Bros. Foi lançado em 1930 nos

Estados Unidos.

Looney Tunes inclui uma

variação imensa de personagens em

concorrência com a Walt Disney, entre

os nomes associados a esta série

distinguem-se Bugs Bunny, Daffy Duck,

Lola Bunny, Porky pig, Speedy Gonzales,

Taz, Penelope Pussycat ou Tweety Bird.

20 As navegantes da Lua

“Em nome da lua, vou-te

castigar!” Era a frase mais emblemática

de Bunny a navegante da lua. As

navegantes da lua foram criadas no

Japão em 1992 e contam a história de

uma rapariga chorona e mimada que

um dia salva um gato mágico que lhe

atribui poderes tornando-a assim uma

guerreira no combate ao mal. A ela

juntam-se as amigas também guerreiras

e o seu amado “Cavaleiro mascarado”.

21 South Park

Criado nos Estados Unidos por Trey Parker e Matt Stone, South Park é uma “Sitcom” (género de comédia) destina aos adultos e teve a sua

primeira transmissão a 13 de Agosto de 1997.

Tornou-se conhecido pelo seu humor negro, cruel, satírico e surreal. Todo o enredo se desenvolve à volta de quatro crianças e as suas

aventuras pela cidade de South Park. Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman e Kenny MacCormick, são as quatros crianças e quem não

se recorda das fantásticas mortes de Kenny em todos os episódios?

Page 27: Revista Flair

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Música

Está atento aos novos festivais de Verão

Ano novo é sinónimo de novos cartazes de festivais de verão. Este ano

podemos contar novamente com o Optimus Alive, o Super Bock Super Rock com

melhorias significativas no Meco, o Paredes de Coura, que restaura novamente o título de último grande festival de Verão.

Individualmente, cada festival tem uma história que os caracteriza, tornando-os únicos.

Paredes de Coura surge em 1993, na Praia do Tabuão no Minho. Tem vindo a melhorar

significativamente ao longo dos anos, tendo por exemplo, nos seus primórdios trazer

nomes do panorama musical português e que passados dezoito anos trouxeram a Portugal

nomes como Nine Inch Nails, Pixies, Arcade Fire, PJ Harvey ou Queens Of The Stone Age.

Paredes de Coura, para muitos considerado o melhor festival português, é de facto único.

A sua envolvência com a Natureza, a proximidade com o rio e o caos que a pacata vila de

Paredes de Coura enfrenta durante o festival chega a ser fascinante, tendo o seu q.b de

stress. Este festival investe essencialmente em lançar bandas novas, querendo sempre

apostar no indie. Foi o festival que lançou os Crystal Castles, Coldplay, Best Coast ou os

The Horrors em terras lusitanas, tendo sido lá que tocaram pela primeira vez. Este ano, o

festival regressa ao fim de Agosto, realizando-se dia 17,18,19 e 20.

2007 foi ano do nascimento do monstro, mais conhecido como Optimus Alive. É

organizado pela promotora Everything Is New e patrocinado pela Optimus. Em 2008

atinge notoriedade internacional. Podemos considerar o Alive um festival um pouco mais

mainstream e zela pelos grandes nomes e pelo que está na berra. A edição de 2011 já conta

com grandes nomes: Coldplay, The Chemical Brothers ou Foo Fighters e o palco

secundário, que traz nomes da coqueluche da revista britânica NME. O Festival realiza-se

dia 6,7,8 e 9 de Julho no Passeio Marítimo de Algés e os preços variam entre 130€ (passe de

4 dias), 100€ (passe de 3 dias) e 50€ (bilhete diário).

Super Bock Super Rock, o festival

nómada, surge em 1994 situando-se inicialmente

na Gare Marítima de Alcântara. Em 1997, muda-se

para o Passeio Marítimo de Algés. No ano seguinte,

com a Expo 98, muda-se para a Praça Sony e

permanece até 2008. Em 2008 e 2009, o SBSR

divide-se em dois actos, um no Porto e um em

Lisboa. Finalmente em 2010, muda-se para a

margem sul, para a Aldeia do Meco, na Herdade

do Cabeço da Flauta. A edição de 2010 teve

potencial para ser o melhor festival português de

2010. Tinha o cartaz, mas infelizmente infra-

estructuras muito débeis. A promotora prometeu

melhorias significantes e obviamente subir a

fasquia no que toca a cartazes. Com um cartaz

comparável à gloriosa edição de 2007, que trouxe

Interpol, Bloc Party, Arcade Fire ou LCD

Soundsystem, em 2010 trouxe Pet Shop Boys,

Spoon, Beach House ou mesmo Prince, um nome

que realmente ninguem esperava. 2011 promete

muito mais, já contando com o regresso de The

Strokes, que estiveram num hiatus desde 2006 e de

Portishead, que actuou nos Coliseus portugueses

em 2008.

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Cada lançamento com o nome de Polly Jean Harvey associado a si, encontra-se desde cedo

rodeado de uma imensa expectativa, justificada pela gama de obras notáveis que a artista britânica

possui no seu repertório. Albuns como “Rid of Me” ou “Is this Desire?” são exemplos dos marcos

soberanos com que Polly incendiou o panorama musical da música alternativa durante os anos 90.

Durante a década dos dois zeros, PJ Harvey foi-se distanciado do seu estilo original de

composições: surge a alta-fidelidade de “Stories from the City, Stories from the Sea” e mais tarde

“White Chalk”; disco este onde encontramos uma nova interprete, com uma nova forma de cantar e com um novo instrumento predilecto: o

piano.

Experiências cuidadas com teclas, associadas a uma voz assombrosa recém descoberta, abriram para PJ Harvey um sem número de

novas possibilidades para o próximo disco. E foram feitas as escolhas certas.

Rodeada de músicos com carreiras invejáveis, Polly cria um espaço muito próprio no panorama música de 2011: um disco acima de tudo

consistente e com uma identidade definida ao pormenor. Qualquer réstia da sonoridade anterior de PJ Harvey, surge agora envolvia por uma

roupagem de harmonias perfeitas entre teclados subtis, guitarras que fogem do protagonismo habitual, baixo cadenciado e percussão da mais

cuidada.

Em “The Last Living Rose”, redescobrimos a capacidade que Polly tem em inserir num contexto à partida adverso (camadas

instrumentais já de si intimistas), linhas vocais assumidamente melódicas, acessíveis e directas, que se encontram durante todo o disco

apoiadas numa poesia tematicamente centrada naquela Inglaterra tão perdida no tempo, que oscila entre o remoto e o penosamente actual,

como é explicitado em “The Words that Maketh Murder”.

Um disco de sonoridades bastante cinzentas e nubladas, “Let England Shake” mantém-se sempre tão dinamicamente preciso e lúcido, que

mesmo em “On Battleship Hill” (onde de resto encontramos a melhor prestação vocal de PJ Harvey neste álbum), todos os instrumentos

envolventes conseguem garantir um sentimento de segurança e conforto que se propaga durante os quase 40 minutos de duração deste disco

– garantidamente uma das propostas mais interessantes de 2011.

Best Coast

Da praia californiana para os palcos

Bethany Consentino é amulher por detrás do projecto que surge em 2009 nas praias da California, nos

EUA. Consentino inicialmente pertencia à banda experimental Pocahaunted mas abandonou,

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formando sem pensar duas vezes os Best Coast, juntando-seao multi-instrumentalista Bobb Bruno.

O som característico dos Best Coast são as guitarras com tom feliz, lembrando os amores de Verão e o Sol quente a bater na cara. Lançam em

2010 o álbum Crazy for You, muito bem aceite pela crítica, tendo chegado ao lugar 37 da tabela Billaboard americana e recebido um 8.4 da

revista Pitchfork, fazendo dele um dos álbuns do ano 2010, antecendendo os muitos EP’s, Something in The Way ou Make You Mine.

Estrearam-se em Portugal, no Festival Paredes de Coura no passado mês de Julho de 2010 ao lado de We Have Band, das conterrâneas Vivian

Girls, de onde surge a sua baterista Ali Koehler, e Caribou. Deram um concerto que deixou o público com um misto de sentimentos, felizes,

emotivos ou mesmo em lágrimas. Foi um momento que muitos não esquecerão tão cedo.

Playlists

Aborrecido? Precisas de algo para te animar? Queres música nova?

Aqui poderás encontrar algumas sugestões musicais para as mais variadas ocasiões.

Ambiente:

Air – Love

Aphex Twin – Xtal

Boards of Canada – Julie and Candy

Emiliana Torrini – Dead Duck

Haruko – Autumn Golden Trees

Junior Boys – Paralell Lines

M83 – On a White Lake, Near A Green Mountain

Massive Attack – Paradise Circus

Portishead – The Rip

Sigur Rós – Sven-G-Englar

SLEEP ∞ OVER – Outer Limits

Sneaker Pimps – 6 Underground

Toro y Moi – Blessa

Yann Tiersen – Comptine D’un Autre Été, L’apré midi

The Cure – Lovesong

Ouvir alto no carro, com as janelas abertas e cantar em plenos

pulmões

Arcade Fire – Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)

The Horrors – Sea Within A Sea

Yeasayer – O.N.E

Sleigh Bells – Tell ‘Em

Arctic Monkeys – Brianstorm

Best Coast – When I’m With You

Cansei De Ser Sexy – Alala

Yeah Yeah Yeahs – Heads Will Roll

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Two Door Cinema Club – I Can Talk

The Strokes – You Only Live Twice

Passion Pit – Little Secrets

Janelle Monáe – Come Alive

Franz Ferdinand – No You Girls

Dum Dum Girls – I Will Be

Deerhunter – Never Stops

Festa

The Bloody Beetroots – Cornelius

Boys Noize - & Down

Crystal Castles – Baptism

Danger – 3h16

Designer Drugs – Drop Down

Fischerspooner – Emerge

Tiga – Shoes

HeartsRevolution – Dance Till Dawn (Dex Pistols Remix Deux)

Hot Chip – One Life Stand

Justice – DVNO

Kap Bambino – Blonde Roses

Kele – Tenderoni

The Knife – Pass This On

LCD Soundsystem – Tribulations

Cold Cave – Icons Of Summer

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Dança

Nome: Markus Vinicius Ferrer Vieira

Idade: 20 anos

Nacionalidade: Brasileira

Local de nascimento: São Paulo

Flair: Quando e como é que começou o teu interesse pela dança?

Markus: Eu comecei a dançar desde pequeno, aos 5 ou 6 anos. Aos 12 entrei num grupo de dança onde aprendi todos os estilos de dança desde

ballet a Broadway.

F: E como surgiu esse interesse? Através de amigos, família, programas de televisão?

M: Através dos musicais e teatros que via na escola. Via as turmas de anos superiores e queria sempre juntar-me a eles. Como não podia,

imitava-os em casa. Foi assim que este interesse cresceu.

F: Que escola frequentas?

M: Frequentei a Escola Profissional Profitecla. Decidi deixa-la no segundo ano para ir trabalhar como organizador de eventos. Mas como eu

adoro dançar e não queria deixar essa paixão, criei, juntamente com uns amigos, um grupo de dança próprio. Chama-se Level UP.

Normalmente dançamos no Oriente.

F: Já participaste em algum concurso/espectáculo?

M: Sim! Em muitos! Mas os mais recentes foram Dance Street no centro comercial Vasco da Gama e no programa de televisão Achas que sabes

dançar?

F: O que achas da dança em Portugal?

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M: É uma área que esta um pouco mais evoluída em Portugal do que no Brasil. Mas mesmo assim, antes de ter o programa de televisão Achas

que sabes dançar?, penso que metade da população não sabia nem quatro estilos de dança. Mas agora esta a ser uma área mais explorada, e

cada vez mais evoluída.

F: Vês a dança como uma profissão ou apenas como um hobbie?

M: Por enquanto apenas um hobbie mas gostava muito que um dia pudesse ser a minha profissão. Infelizmente agora não há condições em

Portugal para dançarinos. Já são poucas oportunidades de trabalho para muitos dançarinos.

F: Que tipo de dança praticas?

M: Tantos, quase todos!

F: Então quais são aqueles a que mais te dedicas?

M: Samba, tango, salsa, broadway, krump, hip hop, rumba, merengue, bollywood. Mas aquele que mais gosto e mesmo o contemporâneo.

F: Em que consiste esse tipo de dança?

M: É uma mistura de hip hop com ballet. É uma dança muito calma, muito romântica. As músicas têm letras que transmitem algo e então a

coreografia transmite o sentimento contido na letra.

F: Tens algum desejo relacionado com a música, de uma maneira geral?

M: Espero que agora a dança evolua mais para as próximas gerações terem as oportunidades que eu não tive quando tinha idade para me

dedicar só a dança.

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“ARTE DE RUA”

Sempre que passeamos por Lisboa, reparamos que grande parte das paredes que compõem os suportes da cidade estão decoradas

com pinturas, os ditos graffitis. Há quem considere que é vandalismo, há quem considere arte e ainda quem considereque não passa de apenas

um passatempo. Vamos agora responder a uma pergunta: O que é arte de rua?

Arte de rua ou arte urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos

Relacionados com as intervenções visuais em grandes cidades. Inicialmente era um movimento

underground e com o tempo foi ganhando forma e estruturando-se com grafismos ricos em

detalhes, que vão do graffiti ao stêncil. A arte urbana serve também para que os seus autores

exprimam o seu ponto de vista sobre determinadas situações, fazendo passar as suas

mensagens e o que sentem, como se fossem poemas, mas na forma de desenho. Falámos com

António, um pintor da Rua Augusta, que prentende partilhar a sua arte com o mundo, de modo a poder subsistir num país com uma grave

crise económica.

Entrevista – “Homem dos quadros”

FLAIR: O que o leva a pintar?

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Homem dos Quadros: É a combinação da necessidade com a vontade. Nos tempos que correm, o dinheiro é escasso. Faço o que gosto e tento

fazer com que os outros levem um pouco de mim e da minha paixão para casa.

F: Foi auto-didata na aprendizagem de pintura ou tirou um curso?

H: O meu pai deu-me as bases e eu fui aprendendo sozinho a pintar tudo o que via à minha volta. Pintei desde frutas a carros. Já pintei nus

também.

F: Este tipo de negócio é rentável e reconhecido?

H: Como já disse, a condição social não permite muitos abusos. Há que

ser bom vendedor e moldar os preços a um potencial comprador. No que

toca a ser reconhecido, acho que se fizesse uma cópia da Mona Lisa, os

créditos iriam para o Da Vinci e não para mim. Pintar eléctricos

qualquer um pode fazer. Agora a perícia já tem diferentes patamares.

F: Gosta do que faz?

H: Gosto, mas pretendia fazer disto um hobbie. Arranjar trabalho está

muito difícil e por agora recebo o subsídio de desemprego e com a venda

dos quadros sempre ganho algo mais.

F: O que considera arte de rua?

H: Arte de rua é um conceito vago. Arte pode ser tudo. Desde pintura

nos muros da cidade, como estátuas espalhadas ou mesmo pessoas

pintadas na rua e que ficam quietas durante horas. Os verdadeiros artistas criam e não pedem nada em troca.

Hoje em dia, grande parte dos artistas que estão na rua são, principalmente, pessoas com necessidades e que aproveitam das suas

pequenas grandes capacidades para lucrar. A maior parte das vezes, estes artistas são vistos como problemáticos e o que fazem não é criado

realmente por eles, considerando-os uns vigaristas. Podemos afirmar que é mentira, pois todo o trabalho tem dedicação, sendo grande parte

das vezes, peças únicas.

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Literatura

Ana karenina

Ana Karenina é sem dúvida, o mais notável romance do século XIX e a maior

obra-prima da literatura russa.

Escrito entre 1873 e 1878 por Leão Tolstoi, retracta-nos a história de uma

dama da aristocracia russa (Ana) que aparentemente tinha tudo para ser feliz-

beleza, dinheiro, um filho amado e um casamento prestigiado com um funcionário

do Império (Alexei Karenine) e que decide abandonar tudo para viver o seu amor

com Vronsky. O que no início foi uma relação extraconjugal discreta, tornou-se

pública, depois do nascimento da filha de ambos. Apesar de ambos terem

assumido publicamente a sua relação, Alexei negava-se a dar a Ana o divórcio pois

na época tal era considerado um escândalo.

Toda a sociedade se revolta contra aquela situação, o que obriga o casal a fazer uma viagem à Europa mas, passados poucos meses,

Ana exige voltar à Rússia pois não suporta mais as saudades que tem do filho(Seriocha). O marido impede-a de vê-lo mas Ana consegue-o à

revelia deste.

Com o passar do tempo, Ana torna-se mais agressiva e desconfiada e a sua relação com Vronsky começa a desmoronar-se.

Sentindo-se cada vez mais sozinha e sem encontra um rumo para a sua vida, decide suicidar-se.

Outra personagem também merecedora de atenção é Levine, um proprietário rural que permanentemente faz uma busca existencial,

procurando o seu lugar no mundo.

A abordagem de temas como o adultério não é uma novidade na literatura do século XIX, sendo que o que torna esta obra única é a

humanidade expressa através das palavras do autor. Neste romance está contida uma crítica à moral e aos costumes de uma Era preconceitos

em que a mulher tinha uma função social de subalternidade em relação ao homem e onde não se atribuíam importância às emoções. A mulher

como mãe também é citada, sendo a personagem Ana Karenina uma mãe dedicada que ama incondicionalmente o seu filho mas que o

abandona para viver os seus sonhos.

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Esta obra mostra-nos o quanto é importante encontrarmos o nosso lugar no mundo e a demonstrar mais compreensão para com

aqueles que tomam decisões com as quais não concordamos, porque no fundo ninguém conhece ninguém verdadeiramente, pois nunca

podemos sentir o que os outros sentem nem da mesma forma.

Sugestões literárias

Anita Shreve mostra todo o seu talento nesta obra, ao contar a história de Olympia Biddeford,

uma jovem de 15 anos que inesperadamente se apaixona por um amigo do seu pai, John Haskell, um

médico casado e com quatro filhos. Desta relação irá nascer uma criança que será o alvo de disputa entre

os dois.

A história de alguém que vive sempre em constante luta interior e incapaz de se sentir

realizado é o tema principal deste romance, onde Marta Gautier usa a sua experiência como psicóloga

para criar uma personagem angustiante e conturbada que arrasta o leitor até á sua própria existência,

levando-o a questionar-se sobre o que será a felicidade e auto-realização.

Num livro em que os amores proibidos de Tita e Pedro são temperados por maravilhosos

sabores, o imaginário do leitor voa entre a realidade e os sentimentos das personagens. Uma obra

esplêndida de Laura Esquível, conceituada autora mexicana que conseguiu com esta obra arrebatar

dezoito galardões internacionais.

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A Nova Era Tecnológica

O Homem desde sempre procurou conforto e comodidade. A 4000 a. C. inventou a Roda. Há cerca de 800.000 anos que usa o fogo e

há cerca de 100.000 que usa ferramentas feitas de pedra. Começou a escrever a 3.500 a. C.

Já no século XX inventou o rádio, o avião, a televisão, o radar, o computador, a energia nuclear e o foguetão, entre muitas outras

coisas. Desde então a evolução tem sido cada vez maior, proporcionando não só o conforto e a comodidade desejada como também já aspira à

diversão e ao lazer.

Quem se lembrará do ENIAC? Aquele primeiro computador, no

verdadeiro sentido da palavra, que, em 1943, pesava 30 toneladas,

consumida 200.000 watts de potência e ocupava várias salas? Tal coisa é

impensável nos nossos dias. Hoje existe o iPad. E o que é o iPad?

Será apenas um computador de bolso?

O iPad é muito mais. É a mistura do computador com o telemóvel,

juntando o melhor destes dois aparelhos.

Num outro artigo iremos, então alargar os teus conhecimentos sobre este novo gadget.

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Os jogos, quem os joga e para quê?

Em Portugal não existe uma gigantesca comunidade ligada às competições como em outros países, começa sim a existir um maior

número de pessoas que procura novidades relacionadas com jogos, como hobbies apenas. Embora esta tendência se esteja a converter, existem

em Portugal algumas comunidades competitivas e emblemáticas que representam os jogos em português, com equipas de jogos como CS:S, CS

1.6, COD e até mesmo em alguns jogos denominados Peers to Peers. Neste sentido, gostava de apontar uma multigming cujo conhecimento

começa a ser cada vez maior, a StopNplay. Deixo-vos aqui algumas palavras da própria comunidade: “A StopNplay é uma comunidade de

jogos multigaming virada principalmente para a vertente competitiva. Esta evoluiu da antiga EikonPT (2006-2008) e tem-se dedicado a

diversas iniciativas relacionadas não só com o mundo virtual de e-gaming, mas também com todo o tipo de jogos multi-jogador de aspecto

lúdico.” Se tens curiosidade e queres saber um pouco mais desta comunidade visita: www.stopnplay.net

A termo de curiosidade deixo-vos ainda um reportagem feita pelo Killer, relacionada com o jogo Tetris.

“From Russia with love

Tetris é um jogo muito popular desenvolvido entre 1985 e 1986, Alexey Pajitnov e Dmitry Pavlovsky. Pajitnov e Pavlovsky eram engenheiros

informáticos na Academia Russa de Ciências (Russian Academy of Sciences). Alexey Pajitnov era um estudante com 16 anos de idade. O

objectivo do jogo é encaixar tetraminós que são peças de vários formatos até formar uma ou várias linhas no máximo quatro para que o

jogador possa ganhar pontos. Os direitos de autor de Tetris e seus derivados são alvo de teorias e especulação.”

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Sociedade

Crise Económica

Com a chegada da crise mundial em 2008 e com o seu

subsequente efeito nas estruturas económicas de praticamente todos os

países do mundo, especialmente nos mais desenvolvidos, levantou-se uma

questão pertinente: de quem foi a culpa? Várias teorias apontam para o

papel que os Estados assumiram na década de 80, de desregulamentar a

actividade financeira, e os efeitos que essas medidas tiveram. Porém, o que podemos verificar, é que quem está a pagar a crise, tendo culpa ou

não, são estes mesmos Estados, o que acaba também por levantar outra questão: deve, ou não, o Estado aumentar o seu peso na economia?

Será que deve criar outra crise desregulamentando o mercado, ou asfixia-lo com medidas para evitá-la? Deverá deixar os bancos e empresas

falirem, ou injectar milhões nessas instituições para garantir a sua sobrevivência? A minha opinião passa por um equilíbrio entre estas duas

vertentes.

Em que medida os Estados devem fazer parte da actividade económica? Supostamente faria todo o sentido que fosse numa medida

total, já que os Estados foram criados para gerirem a convivência, e os conflitos que daí advêm, dos seres humanos, tal como para satisfazer as

necessidades gerais dos seus habitantes. Se a economia é, também, um fenómeno criado pela convivência do ser humano, o Estado deveria ter,

então, um papel abrangente, para que não houvessem descriminações, desigualdades e para que os direitos de todos fossem respeitados. A

teoria intervencionista defende este mesmo papel, a de que o Estado deve regulamentar e vigiar todos os aspectos da actividade

económica/financeira.

Do outro lado temos os liberalistas, actualmente mais conhecidos por neoliberalistas, pois o conceito passou por certas mudanças que

o tornaram naturalmente mais adequado às necessidades contemporâneas. Isto porque todos se lembram do resultado que o liberalismo

descontrolado teve em 1929, e já poucos se atrevem a defender o papel que os Estados tinham antes do famoso “crash“. Estes defendem que o

Estado deve apenas criar condições para que a actividade económica se desenvolva, já que acreditam que o mercado económico se regulamenta

naturalmente, graças à força da “mão invisível” que equilibra a oferta com a procura. Ou seja, uma situação em que todos fariam o que

quisessem. Uma recriação do 1929 nos tempos modernos.

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Não basta, porém, dizer que os liberalistas defendem uma realidade que por várias vezes se demonstrou ser impraticável, pois

também há falhas a apontar no sistema intervencionista. Que exemplo será melhor que os regimes comunistas? A URSS, o regime socialista

mais poderoso do mundo, nem durou 80 anos, e porquê? Porque o peso que o regime exercia sobre todos os aspectos sociais e económicos do

país foi tanto e tão brutal, que as populações não só se revoltaram como também exigiram um estilo de vida ocidental, ou seja, capitalista.

Situação essa que também pode ser vista nos dias de hoje nos países árabes, onde todos querem uma vida melhor, graças à asfixia das

liberdades individuais dos habitantes por parte dos regimes. E asfixiar as liberdades individuais passa também por asfixiar as liberdades

económicas.

Outra das questões que devem ser colocadas, e que de facto hoje em

dia o são, é sobre a viabilidade dos Wellfare States, que foram criados sob

influência da grande depressão de 1929, e que dão mais encargos aos Estados

através de atribuições de subsídios de desemprego, subsídios de doença,

salário mínimo, etc, e que em vários países, como a Grécia e a Irlanda,

ameaçam entrar em colapso. Mesmo com o exemplo dos países desenvolvidos

acima referidos, vários países deparam-se com vários problemas financeiros

devido não só à crise como também aos encargos gerados por ela, o que os

obriga a reduzir os benefícios fiscais e os subsídios. Ao mesmo tempo,

aumentam os impostos. Ou seja, enquanto que por uma lado tentam acabar

com os Wellfare States, ou pelo menos simplificando-os, reduzindo a sua

influência (o que se poderá traduzir numa liberalização do mercado devido

ao afastamento do papel do Estado), por outro lado aumentam os impostos,

aumentando assim o peso dos encargos das empresas para com o Estado.

Em vez de haver um equilíbrio, aumentam as disparidades. E o pior será

quando as suas populações começarem a ter de abdicar de certos benefícios

que todos tomavam como certos.

Chegamos, então, ao ponto em que nos questionamos: qual é, na verdade, o verdadeiro papel que o Estado deve ter na economia? O

Estado, por ser uma instituição comunitária, deve defender os direitos de todos os que fazem parte dele, e, portanto, deve haver uma defesa

contra as desigualdades existentes, e, como sabemos, a economia cria muitas. Deve velar pelo bem estar da população, e criar medidas que

impeçam estas crises de sucederem. É claro que na teórica é sempre muito fácil falar, mas é necessário, nos tempos que correm, recorrer a

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novas abordagens. É assim tão difícil um Estado equilibrar as suas políticas intervencionistas (como a regulamentação do mercado financeiro,

etc) com o crescimento da sua economia (através do incentivo ao empreendedorismo e à fomentação de um mercado de concorrência perfeita)?

Se tivermos como exemplo países como a Finlândia e o Luxemburgo, dois dos países mais desenvolvidos do mundo, podemos ver,

também, dois casos de sucesso. São países que se desenvolveram graças aos investimentos que fizeram tanto no factor capital como no factor

humano, o que os tornou não só desenvolvidos economicamente mas também socialmente, sendo países com uma disparidade bastante

diminuída entre ricos e pobres. Sim, eles também sentem a crise, mas não foram eles que a provocaram, e certamente que sairão dela bastante

mais depressa que a maioria dos outros países, pois o Estado tem um peso elevado mas como é eficiente influência positivamente todos os

outros sectores. Equilibraram o peso do Estado, apoiado o factor humano e ao mesmo tempo regulando a actividade económica.

Esse equilíbrio poderá ser atingido se a comunidade política

estiver disposta a tal. A busca pelo benefício próprio fez com que em

certos sectores o peso do Estado se tornasse maior ao colocarem em

cargos importantes membros de partidos políticos ou do governo,

criando assim um clima de corrupção. É facilmente verificável o peso

que de facto estes particulares políticos exerceram no que toca à

formação desta crise. Para haver uma mudança na estrutura

económica e política é necessário que acha uma mudança de valores

políticos, para que os governantes dos países, que são quem na

pratica e teórica faz as leis e governa, percebam que há mais para além do benefício pessoal, que existe também o comunitário.

Um Estado bem distribuído, eficiente, criador de condições para o desenvolvimento e protector das necessidades dos seus habitantes,

é um Estado socialmente e economicamente avançado, onde os cidadãos são ouvidos, em oposição ao Estado actual, onde os cidadãos, pelos

quais esta instituição supostamente composta, cada vez estão mais afastados dela. É esse Estado que temos de pensar construir. Porque é que

em vez de criarmos um Estado intervencionista ou, pelo contrário, neoliberal, não criamos um onde o equilíbrio entre estas duas vertentes seja

o lema?

Se é necessário haver uma equilíbrio quanto à forma como os seres humanos se relacionam, talvez os Estados, que são um fenómeno

humano, devam também seguir esse mesmo equilíbrio. Não nos fazia falta um Estado que actuasse mais de acordo com os seus habitantes, ou

seja, de forma mais “humana”.

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“RISE AND FALL” Actualmente sempre que abrimos um jornal ou uma revista a primeira coisa que vemos além das letras gordas são personalidades,

pessoas que conhecemos relativamente bem, os ditos famosos. Será fácil ser-se famoso? Perseguido, observado… O que será de facto uma

estrela, de que é feita essa carreira e como é tão difícil para essas pessoas controlar o seu percurso? É este o tema da nossa reportagem “Rise

and Fall” a ascensão e a queda de personagem que nos são conhecidos.

Antes de tudo precisamos de uma estrela, misturando um pouco de talento, alguma

sorte e a oportunidade certa. Mas será fácil lidar com o sucesso? Quantos famosos e ídolos já nos

decepcionaram com histórias de dependências e quantos nos surpreenderam com ajudas

humanitárias? Ser génio e popular pode custar-nos a vida, que o diga Judy Garland ou Marilyn

Monroe, muitas vezes não entendemos os seus motivos, a forma como desapareceram. São jovens,

com sucesso, dinheiro, reconhecidos e adorados muitas vezes por todo o mundo. São criticados e

aplaudidos ao mesmo tempo, será fácil gerir uma carreira. Recordemos o Elvis ou o Kurt Cobain,

será que podemos censura-los?

No caso de Bob Marley o reggie, o modo de vida dele estava

intimamente ligado ao consumo de drogas. Por outro lado, temos o oposto

pessoas que usam a sua influência e o próprio dinheiro por causas nobre, não

só falando por exemplo no Live 8, mas causas humanitárias apoiadas por

exemplo pelo cantor Bono Vox, a cantora Madonna, a actriz Angelina Jolie ou

a apresentadora Oprah.

A lista de nomes de pessoas com alguma adição, não se restringe simplesmente ao álcool ou à droga, mas também a barbitúricos, dessas

estrelas podemos referir algumas: Amy Winehouse, Eminem , Michael Jackson , Elvis Presley, Naomi Campbell , Michael Douglas , Mel Gibson

, Johnny Depp, Lindsay Lohan ou o Príncipe Harry.

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Moda

Teens On The Runway

Moda é sempre um assunto actual. Vai e volta ou desaparece para sempre. 2011 foi o ano em que dois

grupos de Área de Projecto de duas prestigiadas escolas lisboetas se uniram e criaram o projecto Teens On The

Runway. O concurso é destinado a jovens entre os 15 e 25 anos e o objectivo é dar a oportunidade de ingressarem no

mundo da moda, onde mostrarão as suas criações perante um prestigiado jurí. O prémio que será atribuído ao

grupo vencedor será um editorial na revista Activa e um Curso de Restyling de Guarda Roupa, oferecido pela Escola

de Moda de Lisboa, no dia 28 de Maio, amanhã, no Colégio Salesianos de Lisboa, por volta da 21 horas. Foram

escolhidos 7 grupos de todos os pontos do País e dos mais variados estabelecimentos de ensino.

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- Amnésia: Maria do Carmo Cunha e Sá, Maria Leonor D'Orey e Teresa Vaz Antunes (18 anos, Univ. Nova de Lisboa,

Crisfal e Univ. Católica Portuguesa, Lisboa);

- António Carvalho e Castro: António Carvalho e Castro (17 anos, Escola Sec. António Arroio, Lisboa);

- BlackPearl: Adriana Rodrigues e Sérgio Daniel Zeferino da Silva (17 anos, Escola Sec. José Afonso, Seixal);

- Ashleys: Ana Beatriz Alves, Maria Vieira Esteves, Bárbara de Sousa e Holstein e Beatriz Roquette Ferreira (16 anos,

Escola Sec. Rainha D. Amélia, Lisboa);

- Mara Indio: Mara Indio (23 anos, Fac. de Belas Artes do Porto, Porto);

- Silky Way: Inês Matias, Patrícia Gomes, Maria Ruiz e Catarina Pereira (17 e 18 anos, Escola Sec. José Gomes

Ferreira, Lisboa);

- VMW: Victoria Maelys Wambersie e Manon de Saint Sermin (15 e 18 anos, Lycée Charles Lepierre, Lisboa).

Eduarda Abbondanza

Para se falar de um tema, temos de ir nos

dirigir à raiz. Eduarda Abbondanza, fundadora da

Moda Lisboa, nasce em 1962 em Lisboa. Concluiu o

curso de estilismo do ITEM, onde acabou por estagiar

no atelier da conhecida estilista Ana Salazar. Em 1982,

une-se a Mário Matos Ribeiro, co-fundado, e iniciam

um percurso que acaba por dar frutos em 1991, o Moda

Lisboa. A primeira edição do evento dá-se em 1991 e em

1996, cria-se a associação ModaLisboa, que dão inicio a uma viragem do sector da moda em Portugal. Agregados ao

Moda Lisboa estão estilistas de renome nacional, como Maria Gambina, Katty Xiomara, Ana Salazar, Luis Bucinho

ou ainda Nuno Baltazar,entre outros. Um dos grandes objectivos do projecto é proporcionar a novos estilistas a

oportunidade de brilhar e de ganhar algum prestígio perante a passerele portuguesa. Em Março, o evento celebrou

20 anos, tendo se realizado no Pátio da Galé.

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Espaço Lúdico

Apesar da Impala ser um complexo de escritórios bastante confuso, fomos muito bem recebidos na

redacção da Revista Focus. Uma visita guiada foi-nos concedida pelo interior das instalações, gentilmente realizada

por Gonçalo Trindade, um dos elementos do sector de cultura do semanário. Com uma breve síntese, deu-nos as

bases de como uma redacção funciona. Cinco sectores, cultura, desporto, sociedade, paginação e edição, são o que

compõe esta humilde família que semanalmente se empenha para trazer o melhor às páginas da sua revista. Ao

cumprir um protocolo rígido de escolha de tarefas, de segunda a segunda, estes jornalistas, através de uma rede de

computadores partilha a informação necessária. No que toca a imagens que vão compor os sectores de informação,

a dificuldade é acrescida. Para incorporar com o texto uma imagem relativa, é necessário uma busca intensa por

fotografias de livre uso ou que se encontrem no sistema geral da Impala. Em caso de violação de direitos de autor, a

multa é inevitável. Caso não existam alternativas, a compra de uma imagem é a solução. Cabe aos chefes decidir,

nas reuniões de redacção, que temas serão tratados na edição da revista e todos podem contribuir com sugestões e

participar em artigos que não correspondem ao seu sector. Visitámos também o arquivo/biblioteca. Um espaço

vasto e de perder de vista, onde se encontram as edições desde o berço até à morte de todas as revistas que passaram

pelo edifício da Impala. Aos olhos exteriores, uma redacção parece ser demasiado complexa, mas quem a visita

entende que se trata de um núcleo familiar e de boa convivência, onde todos contribuem para um fim comum.

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A palavra japonesa Reiki significa Energia Universal. Esta prática é proveniente do Japão e tem sido

praticada á mais de 1000 anos. Transmite-se pela imposição de mãos e transmissão á distancia de energia. Pode ser

praticada a si e aos outros, todos podem praticar e insere-se com simplicidade no quotidiano.

É principalmente destinado a doentes, a pessoas que procuram equilíbrio espiritual e pessoas que gostam de

ajudar.

Existem 3 níveis de Reiki:

I nível- Abre portas á energia e permite auto-tratamento; transmite energia directamente.

II nível- Completa o I nível: fornece chaves que garantem mais força aos tratamentos e permitem dar tratamentos á

distância.

III nível- Prepara para o nível de mestre

MESTRE- O EU dentro de nós: permite-nos iniciar outras pessoas.

As três personagens de maior importância dentro do Reiki são o professor Mikao Usui, o doutor Chujiro Hayashi e

a primeira mulher a dominar a técnica de Reiki, Hawako K. Takata.

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Aqui ficam algumas curiosidades

Hitler já não é cidadão honorário da cidade de Dülmen. A cidade

retirou o título 77 anos depois ( Hitler recebeu a comenda em 1933 da mão do

chefe da cidade, o nazi Julius Bielefeld).

Em 1983 David Cooperfield fez desaparecer a estátua da liberdade

perante um público que se encontrava a sessenta metros.

O iate de Abramovich custa 340 milhões e é o maior iate privado do mundo.

A empresa Nemesysco lançou em 2006 um programa que é capaz de medir graus de paixão o

“LoveDetect”. Este consegue desvendar os sentimentos de alguém, através do telemóvel.

63% do território português é ocupado por espaços florestais não cultivados.

$255 641 422,83 é quanto vale a dívida dos patrões aos trabalhadores que perderam os seus postos de

trabalho no ano de 2010 em Portugal.

Na localidade alpina de Hall foi encontrada uma fossa comum com os corpos de 220 deficientes

eliminados pelos nazis.

O papa Bento XVI organizou o primeiro órgão de controlo

financeiro do Vaticano pois suspeitasse de lavagens de dinheiro.

Poderá vir a nascer um novo país, o Sudão do sul. Tudo depende do resultado do referendo. Se assim for,

tornar-se-á o 193º país do mundo

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Este ano comemora-se os 50 anos da ida de Yuri Gagarin aos

Espaço.

Já durante o próximo ano a China tornar-se-á a primeira

potência da industrial destronando assim os EUA que permaneceram os primeiros durante mais de um século.

Agora já pode reciclar as suas rolhas de cortiça graças ao projecto desenvolvido

pela Quercus em parceria com a corticeira Amorin a Modelo/Continente e a Biological. Para

contribuir basta apenas que entregue as suas antigas rolhas nos supermercados Modelo,

Continente e centro comercial Dolce Vita. O ambiente agradece!

Um estudo demonstrou que conduzir durante 3 horas á noite equivale a conduzir bêbado.

Os livros escolares foram substituídos numa escola dos E.U.A pelo uso obrigatório do iPAD.

Os morcegos fazem amigos para a vida toda.

A nobre portuguesa mais idosa é D. Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de Bragança com 98 anos

de idade. Possui o título de infanta e é neta do rei D. Miguel. Durante a segunda Grande Guerra ajudou na

resistência á GESTAPO.

Cientistas revelam que o gosto por doces pode ser

genético.

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“AH AH AH!!!”

Eram os viageiros... (viajantes)

Ele sabia muito bem, embora não soubesse...

Era uma cidade francesa no sul de França...

Os Homens quando nascem não são diferentes mas

são iguais!

Não é a mesma nem é igual...

Se tiverem sorte e não tiverem azar...

Á pedrada com pedras, e coisas parecidas...

Mais maiores de grandes dimensões...

... é directamente indirecto...

...muitas e muitas cidades... geralmente todas!

...era o núcleo central.

Já lá iremos, ou iremos já daqui a pouco.

Se há diferenças volto a dizer que são iguais!

Vamos ver imediatamente... a seguir... talvez ainda

hoje...

Não repitas o que vais dizer!

As pessoas das aldeias quando vêem um rato morto

dão-lhe com um pau!

Uma senhora a falar ao telemóvel no autocarro:

- Sim filho... passado escreve-se com “ç”!

Duas velhas no autocarro:

- Olá, então ‘tá tudo bem contigo?

-Ai, pá! Chega a boca para lá que ainda me amandas

com ácaros

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