revista do crefito-2 - 4ª edição (jan-mar/2014)

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2013 em perspectiva Pág. 12 Ações e eventos do Crefito-2 Pág. 23 Novas subsedes Pág. 22 Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2º Região - Ano 2 - Número 04 - Jan/Mar de 2014. revista do

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Publicação oficial do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2), Autarquia Federal responsável pelo controle social da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

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Page 1: Revista do Crefito-2 - 4ª Edição (Jan-Mar/2014)

2013 em perspectiva

Pág. 12Ações e

eventos do Crefito-2

Pág. 23

Novassubsedes

Pág. 22

Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2º Região - Ano 2 - Número 04 - Jan/Mar de 2014.

rev i s ta do

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ExpedienteSumário

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REVISTA DO CREFITO-2Publicação oficial do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região.

CREFITO-2

Sede Rio de JaneiroRua Félix da Cunha, 41, Tijuca, Rio de Janeiro – RJ.CEP: 20260-300Telefone: (21) 2169-2169E-mail: [email protected]

Subsede Espírito SantoRua Misael Pedreira da Silva, 98, Salas 307/309/310,Praia do Suá, Vitória – ES. CEP: 29056-940Telefone: (27) 3227-6616 | Fax: (27) 3345-6103E-mail: [email protected]

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DiretoriaPresidente: Dra. Regina FigueirôaVice-Presidente: Dr. Omar Luis Rocha da SilvaDiretora Secretária: Dra. Isis Simões MenezesDiretor Tesoureiro: Dr. Robson de Jesus Pavão

Conselheiros EfetivosDr. Bruno Vilaça RibeiroDra. Isis Simões MenezesDr. Jorge Luis da Silva NascimentoDr. José Antunes da Fonseca FilhoDra. Livia Daniela CooperDr. Omar Luis Rocha da SilvaDra. Paula Maria Passos dos SantosDra. Regina FigueirôaDr. Robson de Jesus Pavão

Conselheiros SuplentesDra. Adalgisa Ieda Maiworm BromerschenckelDr. Edson Virginio RodriguesDra. Eliana de Queiroz AlbuquerqueDra. Eunice da Encarnação Garcia da Silva e SousaDra. Patrícia Valesca Ferreira ChavesDra. Renata Campos VelasqueDra. Sandra Maria da Silva CarneiroDra. Valéria Martins Quintão Rocha

REVISTA DO CREFITO-2

Comissão EditorialPresidente: Dra. Regina FigueirôaVice-presidente: Dr. Omar Luis Rocha da SilvaAssessoria de Comunicação: Eneida Leão (MTB 31710/RJ e CONRERP 3089) e Sidonio Macedo Jr (MTB JP 31856/RJ)

Redação Assessoria de Comunicação

Revisão e DiagramaçãoExpressiva Comunicação e Educaçãowww.expressivaonline.com.br

Tiragem: 40 mil exemplaresPeriodicidade: quadrimestralImpressão: EsdevaContato: [email protected]

Todo o conteúdo publicado nesta revista poderá ser reproduzido em parte ou integralmente, desde que afonte seja citada.

Série Memória: saiba mais sobre a criação do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dos primeiros Conselhos Regionais Pág. 10

Retrospectiva 2013: números demonstram o trabalho sério que vem sendo desenvolvido pelo Conselho Regional Pág. 12

Conselho anuncia a criação das primeiras subsedes nas regiões Norte e Sul do Estado do Rio de Janeiro Pág. 22

Ações e Representações com a participação do Crefito-2 Pág. 23

Formação: eventos promovidos pelo Conselho Regional Pág. 25

Entrevistas: conheça os conselheiros do Crefito-2 que atuam em frentes de trabalho ligadas tanto à Fisioterapia como à Terapia Ocupacional

Pág. 4

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Editorial

Dra. Regina FigueirôaPresidente do Crefito-2

Prezados colegas fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e caros leitores,

À custa de muito trabalho e dedicação, temos atingido muitas das nossas metas. Podemos afirmar que 2013 foi mais um ano de muitas realizações e conquistas, graças à atuação e ao esforço de todo o Crefito-2, do seu Colegiado, funcionários, assessores e colaboradores. Como reiteramos, até o final de nosso mandato, em agosto de 2014, estaremos trabalhando para cumprir os compromissos assumidos, dando continuidade ao trabalho desenvolvido.

Esta edição da nossa Revista traz um balanço do quanto foi produzido, do quanto avançamos, e é dedicada a cada um que, direta ou indireta-mente, contribuiu para alcançarmos resultados tão positivos.

Entre as conquistas, a vitória das profissões da Saúde em relação ao projeto do “Ato Médico” teve um significado especial, de união em prol, não só das categorias envolvidas, mas também pela garantia do bom atendimento à população. Uma batalha vencida com os vetos presidenciais mantidos pelo Congresso Nacional. Mas não podemos deixar de ficar atentos ao que ainda vem pela frente. Ainda temos muito trabalho a fazer para evitar novas tentativas de cerceamento do nosso exercício profissional. Da mesma forma que atuamos em 2013, continuaremos, por meio da nossa Comissão de Assuntos Parlamen-tares e com a contribuição de todos, alertas em relação ao Projeto de Lei nº 6.126/2013, proposto pelo Poder Executivo em substituição aos artigos vetados na Lei nº 12.842/2013.

O aumento de nosso quadro funcional, por meio de Processo Seletivo Público, veio fortalecer o desempenho da equipe da Secretaria Geral, que está trabalhando para o atendimento da nossa crescente demanda. Parte deste quadro integrou-se à equipe de Fiscalização. Com este reforço, aliado à dedicação de nossos agentes fiscais, conseguimos estender nossas ações a vários municípios. Foram mais de 20 mil quilômetros rodados por estradas fluminenses e capixabas, pela equipe da Fiscalização.

Empenhados no desmembramento do Crefito-2, com a criação de um Crefito no Espírito Santo, instituímos uma Comissão, formada por fi-sioterapeutas e terapeutas ocupacionais daquele Estado, visando à realização de um estudo que contribuísse para a avaliação desta ini-ciativa. Foram também tomadas providências institucionais para me-lhorar as condições econômico-financeiras e administrativas, antes do encaminhamento de nossa solicitação ao Egrégio Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Fomentando a fiscalização e os atos que visam a uma maior conscien-tização acerca das premissas legais das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, o Crefito-2 vem desenvolvendo uma série de ações para simplificar o acesso dos profissionais e cidadãos aos seus serviços, estreitando com isto nosso relacionamento.

Neste ano, além de incentivarmos as ações já em curso, como o au-mento da gama de serviços na plataforma online, estamos implantando os pioneiros polos de atendimento regional, com a criação de uma Sub-sede na Região Norte Fluminense e, outra, na Região Sul Fluminense, nos municípios de Campos dos Goytacazes e Volta Redonda.

As cidades escolhidas são estratégicas nesta fase de implantação da ação, que pode ser considerada um avanço no Projeto de Interiorização do Crefito-2, iniciado pela intensificação das visitas dos agentes fiscais aos municípios fora dos grandes centros, para onde, inclusive, o órgão já levou alguns de seus eventos gratuitos.

Um dos objetivos do projeto é que os fisioterapeutas e terapeutas ocupacio-nais que moram nestas regiões possam recorrer a essas sedes para realizar diversos procedimentos, evitando a necessidade de deslocamento até a capital. Além da comodidade, a descentralização de serviços proporcionará economia de tempo e de recursos financeiros para estes profissionais, que poderão se direcionar para um local mais próximo de suas casas.

Os encontros com representantes de Núcleos continuam em 2014, com a retomada de reuniões e da programação de atividades nas diversas regiões representadas. Os membros dos Núcleos de Representação Institucional do Crefito-2 seguem comprometidos com a defesa das profissões em suas ci-dades e regiões, e desempenham um papel crucial no relacionamento entre o Conselho Regional e seus jurisdicionados. A participação de colegas nos Conselhos de Saúde tem sido importante para a inserção do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional nas políticas públicas de Saúde, além de zelar pela boa assistência à saúde de toda a população.

A promoção de ações e eventos, voltados ao aprimoramento continuado de nossos colegas, faz parte de uma política de integração e valoriza-ção de nossas profissões, já que contribuem para uma maior união e adesão dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais às nossas lutas pela qualidade do atendimento prestado e pela dignidade do exercício profissional. Isso tudo graças à atuação primorosa de nossas Câmaras Técnicas e Comissões.

Sabemos que contamos ainda com a participação de muitos outros cole-gas, seja no cotidiano de cada um, no exercício mais consciente de seus direitos, seja resistindo e não se curvando à tutela daqueles que não têm legitimidade para interferir nas áreas em que a autoridade técnico-científica é do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional. Contamos também com diversas parcerias feitas ao logo de nosso mandato, com o Coffito, demais Crefitos, associações e várias outras entidades de classe.

O estreitamento do nosso relacionamento com a sociedade e com os profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional sempre foi uma de nossas prioridades. Dispomos de canais abertos de comunicação, seja por nosso site, pelo Twitter, pelos Informativos, por nossa Revista, ou mesmo por nosso “Fale Conosco” ou “Ouvidoria”. Estamos abertos a informar e a ouvir, premissas a todo processo democrático de gestão.

Por falar em democracia, 2014 é um ano de decisões importantes. Tere-mos eleições para Presidente da República, governadores, deputados, senadores e para o Colegiado do Crefito-2. Portanto, é um momento de muita reflexão e participação. Um ano em que a escolha do eleitor é de fundamental importância para as nossas vidas.

É preciso avaliar se os candidatos estão comprometidos com as ques-tões sociais, se têm um trabalho voltado para o coletivo, para os direitos da população e cujas ações predominem sobre o discurso. Que tenham história de luta em defesa da vida e da valorização da dignidade, da cidadania, da ética e do trabalho.

A participação de cada um é fundamental para que tenhamos represen-tantes que conheçam as nossas expectativas e que possam, de forma legítima, lutar por elas.

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Entrevista

4 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

Em 2013, a Revista do Crefito-2 voltou

com força total. Nas três primeiras

edições, apresentou o pensamento

e a atuação dos integrantes

da Diretoria do Crefito-2.

Chegando à sua quarta edição, a

Revista apresenta novas entrevistas.

Conheça, agora, outros membros do

atual Colegiado: conselheiros que ocupam frentes de trabalho que impactam tanto

a Fisioterapia como a Terapia

Ocupacional.

Dra. Eunice da Encarnação Garcia, representante da

Autarquia na subsede do Espírito Santo

Conte-nos como foi sua vinda para o Brasil e quando resolveu se dedicar e estudar Fisioterapia.

Sou natural de Angola, filha e neta de angolanos. Cheguei ao Brasil em 1976, como refugiada. Angola vivia uma guerra civil, era uma luta pelo poder entre duas lideranças incom-patíveis. Foi uma guerra que deixou mais de 500 mil mortes e mais de um milhão de pessoas obrigadas a se deslocarem para outros países. A guerra devastou toda a infraestrutura do país, danificou seriamente a admi-nistração pública e a economia, pre-judicou grandes empreendimentos, assim como instituições de saúde, religiosas e educacionais. Em Ango-la, eu era formada em Pedagogia e fui professora do Estado. Tinha uma admiração pela Fisioterapia, obser-vava no meu país a necessidade de reabilitar os mutilados de guerra. Vi no Brasil a grande oportunidade de realizar meu sonho. Fiz vestibular para a SUAM, no Rio de Janeiro, onde residi durante alguns anos e onde me formei.

Como a senhora se aproximou das questões políticas da Fisioterapia?

Ao longo dos anos fui sentindo que era necessário contribuir mais para o proces-so de conscientização e politização da própria categoria, visando ampliar o de-bate sobre a atuação social do fisiotera-peuta e do terapeuta ocupacional e sobre o seu papel na defesa coletiva dos nossos direitos como classe trabalhadora.

Quais são os seus maiores desafios à frente da subsede do Conselho Regional?

O maior desafio é a criação de um Conselho Regional no Espírito Santo. Além dele, posso citar o processo de fiscalização no cumprimento da legis-lação, a diminuição da inadimplência, a valorização dos profissionais na sua atividade e o combate ao exercício ile-gal da profissão, que têm sido grandes desafios e vêm culminar com a estrutu-ração administrativa e organizacional da subsede capixaba.

Como integrante do Colegiado 2010-2014, a senhora abraçou, como uma das metas da chapa “Agregar para Fortalecer”, o retorno das Jornadas Científicas do Crefito-2. No Espírito Santo, a subsede organizou três edições (2011, 2012 e 2013). Qual a importância desses eventos para os profissionais capixabas?

Os eventos são espaços de reflexão e pes-quisa, que fortalecem e integram os pro-fissionais. Quero ressaltar que, no Estado do Espírito Santo, existem pouquíssimos eventos voltados para os profissionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Já foram realizadas pela subsede do Crefi-to-2 no Espírito Santo, na atual gestão, três Jornadas Científicas, que foram de gran-de valia. Além delas, oferecemos eventos

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4 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 5

Dra. Renata Velasque, coordenadora geral das Câmaras

Técnicas do Crefito-2

Qual o principal papel das Câmaras Técnicas?

Temos 16 Câmaras Técnicas, formadas por grupos de profissionais que têm ex-pertise na área em que atuam e que pres-tam assessoria ao Crefito-2, porque é im-possível para um Colegiado ter respostas para a diversidade de questões que po-dem surgir nas especialidades da Fisio-terapia e da Terapia Ocupacional. Então, essa assessoria é a função principal das CTs. Contudo, a Dra. Regina Figueirôa e os conselheiros entendem que o Conse-lho Regional, além de ser um órgão de fiscalização, precisa estimular o conheci-mento técnico-científico das profissões. Por isso, as Câmaras promovem eventos, cursos, simpósios e fóruns gratuitamen-te aos profissionais e alguns direcionados também aos acadêmicos. Os membros das Câmaras se reúnem mensalmente para responder as demandas dirigidas pela Diretoria ou estruturando um evento.

As demandas que chegam às Câmaras Técnicas são de que tipo?

De uma maneira geral, pedidos de pare-cer do Conselho Federal por alguma nova Resolução, uma necessidade do merca-do, uma demanda técnica, ajudando a criar alguma especificidade. Por exemplo, algumas CTs estão traçando o perfil pro-fissional dentro da sua especialidade e isso pode chegar à Diretoria do Crefito-2 e, por meio dela, poderemos propor ao Coffito algumas ações e Resoluções. As CTs não podem atuar de forma isolada, elas fazem parte do Conselho e são ligadas hierarqui-camente à Diretoria, portanto, é um traba-lho de suporte à direção do órgão.

Quais as metas das Câmaras Técnicas para 2014?

Tivemos uma reunião, no final de 2013, com todos os coordenadores das Câma-

em parceria com as Câmaras Técnicas do Crefito-2, como as duas edições do Seminário de Políticas Sociais, o Encontro de Terapia Ocupacional Social e Diversi-dade Cultural, entre outros.

A senhora tem uma constante participação no meio acadêmico, onde ministra palestras e fala sobre a atuação do Crefito-2. Comente sobre sua experiência no âmbito da formação profissional e a importância da aproximação entre o Conselho Regional e os futuros fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

As palestras nas instituições de ensino são importantes para o esclarecimento dos alunos. Houve um aumento consi-derável na procura por grupos de estu-dantes para a realização de trabalhos éticos e políticos.

Outra frente de atuação onde seu nome e sua presença são bastante lembrados no Espírito Santo é a do combate ao projeto “Ato Médico”. De acordo com o presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares do Crefito-2, Dr. Bruno Vilaça, a senhora é uma apoiadora crucial no acompanhamento dos temas políticos no Estado. Como tem sido o desenvolvimento desse trabalho?

Acho fundamental estarmos mobilizados, participando de atos políticos representa-tivos nas conquistas e manifestações das categorias no país. Estarei sempre dis-posta a participar dessas manifestações em prol de uma sociedade mais justa, de forma pacífica, levando o nome da Fisio-terapia e da Terapia Ocupacional.

O Crefito-2 criou, em 2013, uma Comissão Especial para Estudo

e Avaliação da Viabilidade da Emancipação do Estado do Espírito Santo. Como tem sido o trabalho desta comissão e como a emancipação, com a posterior criação de um novo Conselho Regional, pode impactar na vida dos profissionais jurisdicionados no Estado?

A Comissão Especial tem trabalhado bastante, realizando diversas reuniões e refletindo sobre os problemas mais cruciais das categorias. Além do Pare-cer sobre a situação da subsede, que foi encaminhado ao Plenário do Crefito-2 e, após análise do mesmo, submetido ao Coffito, trabalhamos em outras frentes, como o desenvolvimento do fator au-toconfiança e o levantamento sobre o que os profissionais esperam do novo Conselho, após a emancipação. Nossa questão central é identificar como entre-gar esses resultados. O maior impacto, acredito, será a praticidade na resolução dos anseios dos fisioterapeutas e tera-peutas ocupacionais do Espírito Santo na resolução dos problemas que esti-verem na alçada do Conselho Regional.

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Entrevista

6 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

Como a Comissão de Fiscalização é constituída?

Ela é formada por mim, como pre sidente; pela Dra. Marisa Bacellar Motta; como secretária; e pelo Dr. Wlademir Mattos de Castro, como vogal. Somos subordinados diretamente à Presidência do Crefito-2. A Comissão não é uma parte do Departa-mento de Fiscalização (Defis), nem está hierarquicamente ligada à sua chefia, mas atua conjuntamente com ele. Opta-mos por um trabalho unificado e coeso entre os dois organismos. Nossas salas são próximas, todas as dúvidas da Co-missão são prontamente atendidas pelo supervisor do Defis, Décio de Andrade Mattos, e pelos agentes fiscais. Gosta-mos muito de ouvi-los e contar com suas experiências. Afinal, são as pessoas que vão a campo, têm contato com os pro-fissionais todos os dias e vivenciam os desafios do ato fiscalizador.

Como é o trabalho da Comissão de Fiscalização?

Analisamos minuciosamente todos os pro-cessos do Departamento de Fiscalização e

ras, e fizemos um balanço do ano, que foi bastante proveitoso. Promovemos 18 eventos, que contaram com a participa-ção de cerca de 1.500 pessoas – entre profissionais e universitários. A meta para 2014 é atuar com produção transversal e multidisciplinar, reunindo várias Câmaras Técnicas, abordando as especialidades de interesse de atuação do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional. Como sabemos, existem áreas que não têm uma frontei-ra muito definida. Pretendemos trabalhar o maior contato entre as especialidades, pois precisamos ter uma visão do pacien-te como um todo, que precisa de várias visões e de diversas áreas da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Além disso, também faz parte de nossas metas criar novas CTs. Já temos duas em processo de estudo para posterior análise da Diretoria.

Como foi a avaliação da coordenação das Câmaras Técnicas em 2013?

Ao assumir o Conselho, o atual Colegia-do enfrentou dificuldades para estruturar novamente as Câmaras Técnicas, já que não tínhamos nenhuma documentação. Recomeçamos todo o trabalho. Em 2012 já tínhamos as Câmaras estruturadas, mas não havia um espaço físico para atu-armos. Portanto, 2013 foi um ano de vira-da. Passamos a contar com um auditório no Centro Cultural da nova sede do Cre-fito-2 e conseguimos cumprir o planejado desde 2012: organizar eventos e trazer o fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional para dentro do Conselho Regional.

Quais as conquistas contabilizadas nas Câmaras Técnicas?

A maior conquista é a consolidação das CTs, porque o trabalho é complicado justamente por não ter nenhum tipo de remuneração. Trata-se de uma doação profissional. Além disso, a procura pe-los eventos foi muito grande, recebe-

mos muitos e-mails nos parabenizan-do. E essa conquista, da consolidação das CTs, é fundamental para a Fisiote-rapia e a Terapia Ocupacional. Também vale citar os eventos em parceria com os Núcleos de Representação Institu-cional, que foram boas experiências e podem ser passos importantes na inte-riorização dos eventos em 2014.

A promoção de eventos não é um papel do Conselho, mas ele tem assumido esta responsabilidade. Explique o que levou o Crefito-2 a atuar também neste campo.

Reconhecemos que o papel do Crefito-2 é fiscalizador, de cartório de registro e tribu-nal de ética, mas entendemos, também, que pode ser um local em que o profis-sional possa se desenvolver tecnicamen-te, além de um espaço de conhecimento. Esse foi o grande desafio que traçamos no final de 2012 para os coordenadores das CTs e obtivemos um resultado muito bom. Alguns fizeram até eventos exter-nos, como o de Saúde do Idoso, na Praia de Copacabana, e que teve um impacto muito positivo. Nosso desejo é que pos-samos dar continuidade a essas ações, consolidando o espaço de saber em que está se transformando o Crefito-2.

Como é coordenar as CTs?

A coordenação não é um trabalho isola-do. Temos uma ajuda muito grande do Colegiado. Mesmo os conselheiros que não integram CTs, participam dos even-tos. Isso é muito importante, porque de-monstra o quanto o grupo está envolvido em torno dos ideais das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. A estrutura é muito grande e isso tudo só é possível porque podemos contar com o apoio da Diretoria e dos funcionários e as-sessores envolvidos e que se mantiveram motivados ao longo de todos os eventos.

Dra. Valéria Quintão, presidente da Comissão de Fiscalização do Crefito-2

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verificamos se o profissional ou empresa cumpriu o que foi pedido na ocasião do ato fiscalizador. No caso das pendências não cumpridas, entramos em contato para ofe-recer orientação e alertar sobre a neces-sidade de regularizar a situação – enca-minhamos ofícios, sugerimos que entrem com pedido de prorrogação de prazo, etc. O objetivo é fazer cumprir as exigências, com a finalidade de arquivar o processo. Caso não tenhamos retorno, encaminha-mos o caso diretamente à Diretoria, que define se a situação deve ser submetida ao parecer da Ética ou da Procuradoria Jurídica, e faz o direcionamento. Também somos responsáveis pelas respostas aos questionamentos e denúncias relativas à Fiscalização enviados ao “Fale Conosco” e à “Ouvidoria”. Contamos com o apoio, mais uma vez, do Defis.

A Fiscalização tem sido um dos destaques desta gestão, com mais atos fiscalizadores. Como vocês têm lidado com este fluxo de trabalho que, certamente, também aumentou?

Estamos conseguindo manter todos os processos em dia. Tudo o que chega após o ato fiscalizador do Defis passa logo por vistas pela Comissão de Fiscalização. Há pendências de cumprimento por parte dos profissionais acionados, mas são casos já vistos por nós, analisados, cobrados e en-caminhados. O Departamento de Fiscali-zação tem trabalhado bastante, realmente, com o apoio da Diretoria. Houve, inclusive, ações pioneiras, como as semanas de fiscalização no Espírito Santo, quando a agente fiscal da subsede recebeu o apor-te dos agentes do Rio de Janeiro. Também ocorreram atuações conjuntas com outros Conselhos de profissões da Saúde, signa-tários de um Protocolo de Intenções. São casos que nossa Comissão também moni-tora e acompanha de perto. Tais ações só puderam se concretizar graças ao incenti-vo da Dra. Regina Figueirôa, no sentido de ampliar a atuação e levar o ato fiscalizador a mais municípios.

Qual é o tipo de pendência mais comum e o que vocês fazem para tentar solucionar?

Inadimplência está no topo da lista, e isto configura irregularidade de atuação profissional. É um ponto delicado, que também já foi bastante sanado pela atu-ação da Diretoria Financeira por meio do projeto de recuperação de crédito. Tam-bém conseguimos fechar muitos casos com simples telefonemas. É um gesto que tem se mostrado muito eficaz, até em casos em que já foram encaminhados diversos ofícios. Nosso contato orienta o profissional sobre os procedimentos a se-guir. Os casos que mais demandam são referentes aos registros de empresas e consultórios, cujos processos são mais longos, exigem mais esclarecimentos. A orientação por telefone tem alcançado quase 100% de solução e estamos con-seguindo sensibilizar muito mais as pes-soas sobre a importância de sua regu-larização e cumprimento de exigências.

Podemos concluir que educação e orientação são prioridades para a Comissão?

Claro. A Fiscalização do Crefito-2 como um todo é, sim, educativa e orientadora. Lógico que pune e exige, quando esgo-tados os meios de resolução, mas, antes disso, quer regularizar a situação dos profissionais, empresas e consultórios. E eles têm percebido melhor a importância do Conselho Regional. Têm dado valor aos ofícios ou convocações para comparecer ao órgão, e mesmo às visitas do nosso Departamento de Fiscalização. De certa forma, sentem-se acolhidos, por saber que o Conselho é aliado – e não inimigo –, que trabalha para garantir a valoriza-ção e respeitabilidade da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, e deseja incluí-los neste processo. Recebemos muitos agra-decimentos por conta deste estreitamen-to de relação que está acontecendo entre o Crefito-2 e os jurisdicionados.

Como a Comissão de Assuntos Parlamentares do Crefito-2 foi criada?

A CAP-Crefito-2 foi instituída em novem-bro de 2012. O Conselho já fazia parte da CAP-Coffito, participando de ações em esfera nacional, no Senado e na Câmara dos Deputados. Fui convidado para repre-sentar o Crefito-2 naquele grupo, onde adquirimos expertise no monitoramento político das questões que envolvem a Fi-sioterapia e a Terapia Ocupacional, dentre elas, a que foi nossa grande conquista – os vetos ao Ato Médico. Esta ação foi precursora da nossa CAP. Com isso, Dra. Regina Figueirôa, presidente do Crefito-2, percebeu a necessidade de se trabalhar também localmente. Por iniciativa minha, iniciamos pelo âmbito estadual e pretende-mos avançar para os municípios.

Como se deu o convite para presidir a Comissão e como tem sido esta experiência?

A presidente do Conselho e eu con-versamos bastante sobre os temas

Dr. Bruno Vilaça Ribeiro, presidente da Comissão de Assuntos Parlamentares do

Crefito-2

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Entrevista

8 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

políticos que estávamos acompa-nhando em Brasília, e percebemos que nossos anseios convergiam para o mesmo sentido. Ela fez o convite, que aceitei prontamente. Em segui-da, montamos a Comissão, que conta com a Dra. Renata Velasque, como secretária, e a Dra. Patrícia Valesca Chaves, como vogal. Além disso, te-mos a colaboração da Dra. Alessan-dra Silva, assessora das Câmaras Técnicas, e do procurador jurídico, Dr. João Henrique Nascimento. No Espírito Santo, contamos com o Dr. Bernardo Pimentel. A conselheira re-presentante na subsede, Dra. Eunice Garcia, também tem sido uma gran-de apoiadora do nosso trabalho. Os membros do nosso grupo têm grande facilidade de trabalhar juntos e isso dá legitimidade às nossas ações.

Como é a metodologia de trabalho da CAP Crefito-2?

Acompanhamos de perto os projetos que estão nas Comissões das Casas Le-gislativas e elencamos aqueles em que temos maior participação. Desenvolve-mos as pautas, com temas relevantes tanto para as reuniões como para que procuremos os parlamentares. Estamos em um momento de apresentação da nossa CAP para o meio parlamentar, de forma que estejamos à disposição e participemos das votações, negocia-ções e audiências públicas. Também atendemos a uma grande demanda de questionamentos relacionados ao campo político, que chegam ao Conse-lho Regional por meio dos canais “Fale Conosco” e “Ouvidoria”. Percebeu-se a necessidade desta assessoria, então, suprimos uma lacuna importante.

Conte um pouco sobre o fluxo de trabalho da Comissão atualmente.

Acompanhamos projetos, principal-mente estaduais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Nosso intuito é propor a correção das imperfeições que estejam retirando a participação das profissões de fisioterapeuta e te-rapeuta ocupacional do seu local de direito, seja de textos que não tenham contemplado as profissões ou, até mesmo, proposições que passem as ser contempladas nos mais diversos projetos, de áreas como saúde da família, ampliação de vagas em con-cursos, entre outros. Abordamos até tópicos menos esperados, onde não haja tanta percepção da importância da presença da Fisioterapia e da Te-rapia Ocupacional, como é o caso da saúde penitenciária. Estamos atentos a toda possibilidade de inserção das profissões.

Como a Comissão interage com outros setores do Crefito-2?

Não trabalhamos sozinhos e não temos condições de absorver o acompanha-mento de todos os municípios dos Estados jurisdicionados. Este é um esforço que é complementado pela nossa atuação transversal, por exem-plo, com a contribuição dos Núcleos de Representação Institucional, que são organismos fundamentais e muito colaboram com o Crefito-2 no sentido de nos aproximar das realidades de suas regiões e das demandas muni-cipais. Esta transversalidade também nos aproxima do nosso Departamento de Fiscalização, que faz visitas peri-ódicas aos municípios, se reúne com lideranças políticas, como prefeitos e secretários de Saúde e, posteriormen-te, traz ao conhecimento do Colegiado e, consequentemente, da CAP, o que de mais importante detectaram ao longo do trabalho que desempenham. Estes são só alguns exemplos de atu-ação integrada e abrangente.

Há sinergia entre as Comissões de Assuntos Parlamentares do Crefito-2 e do Coffito?

A CAP-Coffito solicita sempre o nosso apoio, no contato com parlamentares em nossas bases. Temos autonomia de atuação, e também desenvolvemos tra-balhos que não, necessariamente, sejam levados para a CAP Federal. Ainda assim, na maioria dos casos, temos sido parcei-ros e apoiadores da Comissão do Coffito. Quando podemos atuar em nossas ba-ses, fazemos, quando não, vamos a Bra-sília. Em dezembro de 2013, por exemplo, acompanhei, no Distrito Federal, o projeto do “Super Simples Nacional”, que tramita desde 2009. Estamos tentando, por meio do contato com parlamentares e audiên-cias públicas, mostrar a necessidade de incluir os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais neste projeto. Também acompanhamos a tramitação da Lei do Piso Nacional, que visa fixar um salário de mais de quatro mil reais para o fisio-terapeuta em âmbito nacional.

Dr. José Antunes da Fonseca Filho, coordenador geral dos Núcleos de Representação Institucional (Nucrins)

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Quando surgiram os Nucrins?

Os Nucrins têm origem nos Núcleos criados em 1993 pela Dra. Regina Fi-gueirôa. Os primeiros Núcleos foram: Nova Iguaçu, Itaperuna, Baixada Flumi-nense, Macaé, Volta Redonda, Resende, Barra do Piraí, Nova Friburgo, Campos, Petrópolis, São Gonçalo e Sul do Espí-rito Santo. Desde a sua idealização, os Núcleos tinham a função de representar o Crefito-2 nos municípios. Atualmente, são 17 Nucrins, sendo alguns integrados por mais de um município. No intervalo de três a quatro meses, a presidente convoca uma reunião com cada repre-sentante de Núcleo para avaliar as ações realizadas e planejar as novas.

Qual a função dos Núcleos?

A função dos Núcleos é fazer as interlo-cuções política e social junto aos profis-sionais de cada região, que pode ser um município ou um conjunto de municípios de acordo com o número de profissio-nais. Quando o Nucrin engloba mais de um município, é organizado em forma de associação ou consórcio de muni-cípios e, assim, compõe um Núcleo. Cada Núcleo pode ter até oito membros e, entre eles, um representante que é o braço do Crefito-2 na sua região. Uma das funções do representante é passar ao coordenador as necessidades da re-gião. Por exemplo, uma demanda de fiscalização mais efetiva ou específica, no caso de exercício ilegal da profissão, ou mesmo o preenchimento de infor-mação científica para suprir um déficit na região, de palestras, cursos, etc. A partir da identificação de uma necessi-dade como essa, o Crefito-2 organiza, por meio das Câmaras Técnicas, even-tos, fóruns ou palestras que supram as demandas científico-culturais dos pro-fissionais da região solicitante, para que o crescimento dos colegas de outros municípios esteja sempre em conformi-dade com o que tem de mais atual. Outra

atribuição dos Núcleos é a promoção de eventos de divulgação da própria profis-são por meio de mutirões em espaços públicos para fazer pequenas avaliações fisioterapêuticas e de terapia ocupacio-nal, informando a população as funções e a importância desses profissionais no tratamento da saúde. Ou seja, tem a função sinalizadora para a fiscalização de possíveis irregularidades e também de identificar necessidades científico-culturais na sua região, mas não tem função fiscal, embora possa encaminhar denúncias ao Conselho.

Como é o trabalho do coordenador?

O coordenador dos Núcleos atua como um assessor da Presidência do Crefito-2 na interlocução com os profissionais nos municípios. O coordenador participa das reuniões e dos eventos nos Núcleos, le-vando, inclusive, outros profissionais. Recentemente, convidamos os membros de uma Câmara Técnica para realizarem palestras em um evento em Volta Re-donda. O papel do coordenador é estar presente nas reuniões dos Núcleos e re-portar à Presidência as necessidades de cada região. Cada Nucrin tem um repre-sentante que é responsável por sinalizar as demandas da sua região como, por exemplo, alguma irregularidade, a busca por vagas em Conselhos Municipais de Saúde e em outros segmentos da área. Essa participação dos profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional é importante para a inclusão dessas es-pecialidades em empresas públicas. O representante é o braço do Conselho em cada município e precisa ter um perfil político e agregador junto aos colegas.

Qual o maior desafio dos Nucrins?

Conscientizar os profissionais de Fisio-terapia e Terapia Ocupacional de que as atividades dos Núcleos são importantes

para um melhor reconhecimento da classe. Para obtermos esse reconheci-mento, é necessário que fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais participem mais dos Núcleos, cobrando mais efe-tividade. É por meio dessa agregação e união que teremos mais poder de organização e de interlocução com as autoridades municipais. Os Nucrins, nas cidades do interior, são muito fortes, e mudam as diretrizes das profissões e do próprio mercado, principalmente na es-fera pública que, geralmente, concentra mais postos de trabalho.

Quais as conquistas dos Núcleos?

Nesse período de trabalho, conquista-mos algumas cadeiras nos Conselhos Municipais de Saúde de alguns muni-cípios, como: Mangaratiba, com a Dra. Samanta dos Santos Nogueira; Itaperu-na, com as Dras. Lilian Machado Barreto Rosmaninho e Aline Ribeiro Decnop Le-mos; Barra do Piraí, com a Dra. Rosane da Silva Alves Cunha; Teresópolis, com as Dras. Aline Gomes Ribeiro e Josiane Gomes Fonseca; Barra Mansa, com a Dra. Juliana Machado Barcelos; e Ni-terói, com a minha participação. Além disso, os Nucrins foram responsáveis pela organização de eventos importan-tes como a VII Conferência Municipal de Saúde de Pinheiral, que teve como tema central “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”; Pré-Conferência Municipal de Saúde de Teresópolis com o tema “Rede de Saúde no Município de Teresópolis”; a VI Conferência Municipal de Saúde de Niterói, que discutiu o “Atendimento Multidisciplinar em Policlínicas”; entre outros pequenos cursos que os Núcleos organizaram.

Revista OnlineAcesse www.crefito2.gov.br e releia as edições passadas.

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Série

Em 17 de dezembro de 1975, o então Presidente da República Ernesto Geisel, sancionou a Lei nº 6.316, fruto do projeto elaborado pelo Deputado Federal Moura

Teles e encaminhado ao Congresso Nacional pelo Ministro do Trabalho Arnaldo Prieto. Este documento é um marco na história da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Brasil.

Assim como o Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969, reconhecia as profissões no país e dispunha sobre a formação e atuação dos fisioterapeutas e terapeutas ocupa-cionais, a nova Lei criava as instituições responsáveis pela fiscalização desse exercício profissional. Nasciam o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – o Sistema Coffito/Crefitos.

Conjuntamente, esses Conselhos constituem-se em uma Autarquia Federal, e têm, como uma de suas competências, a responsabilidade por estabelecer as normas para o exer-cício profissional. Conforme descrito na pesquisa feita pela Dra. Regina Figueirôa (veja Fontes), ao longo desses anos “a atuação desses Conselhos, em relação a suas competências normativas e fiscalizadoras, vem promovendo uma melhor definição do exercício profissional, bem como vem coibindo o exercício ilegal da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, em âmbito nacional”.

O primeiro Conselho Federal teve seus membros designados pelo Ministro do Trabalho, Arnaldo Prieto, por meio da Portaria

A Série Memória dedica sua quarta edição a um importante capítulo da história da Fisioterapia e da Terapia

Ocupacional no Brasil, a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais, que passaram a cumprir papel

fundamental para a garantia do exercício das profissões por trabalhadores devidamente habilitados.

nº 3.459, de 15 de agosto de 1977. A Dra. Sonia Gusman, em entrevista à Dra. Regina Figueirôa, afirma que, na época, como Presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia (ABF), foi incumbida de sugerir nomes de profissionais da área para que o Ministério pudesse compor o primeiro Colegiado do Coffito.

A primeira Diretoria foi eleita pelos membros efetivos no dia 30 de agosto de 1977. O resultado da eleição foi: Presidente, Dra. Sonia Gusman; Vice-Presidente, Dra. Veridiana Arb; Se-cretário, Wladimiro Ribeiro de Oliveira; e Tesoureiro, Dr. Luciano Castelo Branco Rebouças.

Da esq. para a dir.: Dr. Bruno Vilaça, Dra. Sonia Gusman (primeira presidente do Coffito), Dra. Regina Figueirôa e Dr. Robson de Jesus Pavão.

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Após a eleição e a posse da Diretoria, o Coffito, de acordo com o disposto na legislação, iniciou o trabalho de organização e instalação dos Conselhos Regionais.

Os primeiros Regionais

De acordo com o Dr. Geraldo Barbosa, primeiro presidente do Crefito-1 (veja Fontes), o apoio do Ministério do Trabalho para a instalação dos Conselhos não previa recursos financeiros. “Foi nesse momento que se instituiu o Clube dos 500, a saída encontrada pelas lideranças da classe com apoio das associa-ções estaduais que passaram a arrecadar de seus associados a importância de CR$ 500,00 (quinhentos cruzeiros), moeda corrente na época. A adesão das duas categorias profissionais envolvidas foi imediata e quase unânime, somente raríssimos membros deixaram de contribuir; com essa arrecadação foi possível cobrir custos iniciais dos Conselhos, sendo a quantia recebida de cada profissional descontada quando do paga-mento das taxas e emolumentos para registro da Autarquia”, relembra em seu blog.

Inicialmente, o Sistema Coffito/Crefitos foi composto por três Regionais: Crefito-1 (Resolução nº 3); Crefito-2 (Resolução nº 4); e Crefito-3 (Resolução nº 2). De acordo com a Resolução nº 1, com as normas para instauração dos primeiros Crefitos, os conselhos tinham a seguinte jurisdição:

“Art. 1º. É fixado em três o número de Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a saber:

I - Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª. Região, com sede em Recife e jurisdição na área integra-da pelos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia e pelos Territórios Federais de Rondônia, Ro-raima, Amapá e Fernando de Noronha;

II - Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª. Região, com sede na cidade do Rio de Janeiro e jurisdição na área integrada pelo Distrito Federal e pelos Estados de Goi-ás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo; e

III - Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª. Região, com sede na cidade de São Paulo e jurisdição na área integrada pelos Estados de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.”

Em 15 de janeiro de 1978, o Coffito baixava as Resoluções nº 2, 3 e 4, instituindo os três Conselhos Regionais e sua Diretoria.

“Curioso é observar que os primeiros presidentes dos três Regionais eram pernambucanos, dois deles, Geraldo Barbosa

(Crefito-1) e Célia Cunha (Crefito-3) graduaram-se pela Univer-sidade Federal de Pernambuco, enquanto Ruy Gallart (Crefi-to-2) graduou-se pela Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro – ERRJ”, relembra o próprio Dr. Geraldo Barbosa.

Fontes:

FIGUEIRÔA, Dra. Regina Maria. “Aspectos da Evolução Histórica do Fisioterapeuta no Brasil em Especial no Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro, IBMR, 1996. (Monografia de Pós-graduação “Lato Sensu”)

BARBOSA, Geraldo. “Breve história da criação do COFFITO e do CREFITO-1”. In: Blog http://geraldobarbosa43.blogspot.com.br/2012/06/breve-historia-da-criacao-do-coffito-e.html

Dr. Ruy Gallart de Menezes, primeiro

presidente do Crefito-2. Abaixo, o termo de posse

da primeira Diretoria.

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Capa

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Com os pés no futuro, mas com um olhar no passado. É assim que o Colegiado do Crefito-2

inicia o ano de 2014. Ao promover uma reflexão sobre as grandes conquistas do ano anterior, os conselheiros preparam a bases sólidas para os próximos pas-sos da Autarquia. As ações do órgão abordaram questões das mais diversas frentes de atuação, como política, social, administrativa e financeira.

No campo político, o ano de 2013 entra para a história como um marco de vitória das profissões da Saúde contrárias ao texto do projeto do “Ato Médico”, que puderam comemorar os vetos presidenciais e a manutenção dos mesmos, após votação no Congresso Nacional. O Conselho Regional, que atuou fortemente em suas bases e, até mesmo em Brasília, por meio de sua Comissão de Assuntos Parlamentares (CAP), é parte desta conquista. Mas a luta não terminou. A CAP - Crefito-2, criada na atual gestão, segue atenta ao Projeto de Lei nº 6.126/2013, proposto pelo Poder Executivo para substituir os artigos vetados na Lei nº 12.842/2013, e aos demais temas que são de interes-se dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais.

Na área financeira, o Conselho teve mais um ano de contas equalizadas e com uma política de recuperação de crédito que, prioritariamente, visa à regularida-de de atuação dos profissionais jurisdi-cionados. As ações adotadas geraram frutos importantes, como o relatado na entrevista concedida pelo Diretor Tesou-reiro, Dr. Robson de Jesus Pavão, na ter-ceira edição desta Revista.

Administrativamente, o Crefito-2 também fechou 2013 com boas razões para ce-lebrar. Após oito anos sem contratar, o órgão realizou Processo Seletivo Público e incrementou seu quadro de funcionários, que estava aquém do crescimento da demanda, verificado ao longo dos anos. A Secretaria Geral (Seger) absorveu a maioria das vagas e já contabiliza me-lhorias significativas nas suas atividades com este importante aporte.

Já no âmbito da Fiscalização, dois novos agentes fiscais passaram a fazer parte do time do Departamento no Rio de Janeiro. O Espírito Santo contou com visitas de apoio da equipe carioca e o Defis manteve suas atividades descentralizadas. Os odôme-tros da frota, controlados cuidadosamen-te, comprovam que o ato fiscalizador do Crefito-2 está acontecendo em municípios

de todas as regiões. Somente em 2013, foram mais de 20 mil quilômetros rodados por estradas fluminenses e capixabas.

A Assessoria de Comunicação, que obte-ve 78% de aumento na produção de con-teúdo e 65% a mais de envios de boletins de notícias, também foi a responsável pelo retorno da Revista do Crefito-2, ain-da na primeira metade de 2013. O veícu-lo, que chega à quarta edição neste início de 2014, estava nos planos do Colegiado e era um dos pedidos que os profissionais mais faziam ao Conselho.

As Câmaras Técnicas do Crefito-2 atua-ram fortemente na produção de eventos, ainda que a formação não seja atividade primária do Crefito-2. O órgão investiu na formação continuada dos profissionais, por acreditar na importância de reuni-los para debater e aprofundar alguns temas de vanguarda. E, ao final do ano, núme-ros a celebrar: 18 eventos, com 1.500 espectadores, em média, dois cursos e muitos projetos para 2014.

Leia, nas páginas a seguir, um pouco mais sobre os dados estatísticos das áreas em destaque e saiba por que o Crefito-2, ao lado dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, tem muito a comemorar.

No limiar de um novo tempo para a Fisioterapia e para a Terapia Ocupacional nos Estados do Rio e do Espírito Santo, o Crefito-2 comemora balanços positivos, dos mais diversos

setores, ao longo de 2013.

Conquistas geram

responsabilidades

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Capa Financeiro

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O Departamento Financei-ro (Defin) superou grandes desafios na atual gestão, a

começar pela estrutura do Crefito-2, que estava muito aquém das necessi-dades dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Além disso, o índice de inadimplência entre profissionais e em-presas estava na casa dos 52% e essa situação precisava de controle. Outra situação contornada pela atual Diretoria Financeira foi a regularização das dívi-das e empréstimos contraídas na gestão anterior, que foram quitadas com muito esforço em dezembro de 2012.

O balanço que a equipe do Defin faz é bastante positivo em 2013. Foi pos-sível recuperar o dobro do verificado nos últimos anos, desde o início desta gestão, em relação à dívida ativa de profissionais junto ao Conselho. A dívi-da ativa são todas as dívidas de anui-dades vencidas nos últimos cinco anos e não inclui o ano vigente. Atualmente, a dívida ativa do Crefito-2 está sendo regularizada de forma gradual, com um cronograma planejado de cobran-ça extrajudicial. Esse planejamento, que conta com a assessoria do dire-tor tesoureiro do Crefito-2, Dr. Robson de Jesus Pavão, consiste no envio de cobranças mensais aos inadimplentes. Mesmo com a possibilidade de enviar uma cobrança protestável ou realizar uma execução fiscal aos profissionais em débito com o Crefito-2, o Defin pre-fere não usar essa prerrogativa, uma

Saúde financeirarestabelecidaContas em dia e menor índice de inadimplência em 8 anos.

vez que a atual gestão acredita no “di-álogo como melhor forma de resolução de discordâncias”, enfatiza Dr. Robson.

Fazendo uma comparação rápida, em 2012 foi recuperado cerca de 14%, contra 34% em 2013, o que totaliza 48% de recuperação nos últimos dois anos. Isso contribuiu para o restabe-lecimento da saúde financeira da Au-tarquia. Vale lembrar que mesmo que a pessoa não exerça mais a profissão, precisa pedir a baixa de seu registro no Conselho para não ficar em dívida. De acordo com as resoluções do Coffito e Crefito-2, o próprio profissional precisa fazer essa comunicação e quitar a dívi-da contabilizada até a baixa.

Além disso, o último ano apresenta uma redução importante na taxa de inadimplência dos registrados, entre profissionais e empresas, que, atual-mente, está abaixo de 10%. Esse dado é relevante, pois possibilitou ao órgão reorganizar e programar novos inves-timentos voltados à melhoria dos ser-viços e à promoção de ações gratuitas para os profissionais, como os eventos científicos e culturais realizados no úl-timo ano. Além disso, possibilitou que fosse dado início à renovação da frota de veículos, que está em andamento, por meio de licitação. A antiga frota está desgastada, uma vez que os car-ros são utilizados especialmente para o trabalho de fiscalização profissional do órgão e, portanto, viajam bastante.

A renovação da frota garantirá mais segurança e menos gastos com ma-nutenção.

Os recursos captados com a regu-larização dos registros em atraso permitiram também equilibrar as contas e quitar as dívidas assumidas na gestão anterior com empréstimos bancários. Todos esses resultados foram alcançados devido a uma nova estrutura de cobrança, baseada em planejamento e transparência.

Com as finanças equacionadas, o Crefito-2 conseguiu programar novos investimentos voltados à melhoria dos serviços.

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Capa Fiscalização

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Fiscalizaçãoem campo

Ao longo do ano de 2013, os agentes fiscais do Crefito-2 percorreram mais de 20 mil quilômetros nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. É um número relevante que espelha a nova fase do Departamento de Fiscalização, cuja atuação deixou de ser concentrada nas regiões metropolitanas após o incentivo do Colegiado 2010-2014, que tem como uma de suas metas a interiorização das ações do órgão.

Equipe de Fiscalização do Crefito-2 rodou mais de 20 mil quilômetros no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, em 2013.

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A o contabilizar o quanto roda-ram os veículos da frota do Departamento de Fiscaliza-

ção no ano passado, um dado chamou positivamente a atenção da Supervisão do setor: foram 16.242 quilômetros, no Estado do Rio de Janeiro, e 4.303, no Espírito Santo.

Assim como os demais setores, o De-partamento de Fiscalização buscou a excelência em suas atividades e alcan-çou números relevantes no fechamento de suas estatísticas.

O Defis trabalhou para aproximar ainda mais o Conselho Regional de seus juris-dicionados, levando orientação, priorita-riamente, e, quando necessário, fazendo uso de suas prerrogativas e emitindo au-tos de infração. Em 2013, foram 41, no Rio de Janeiro, e 35, no Espírito Santo.

Dos 92 municípios do Estado do Rio de Ja-neiro, 46 foram visitados em 2013 – 50% do total. Somente na capital, o Defis visi-tou 49 bairros e realizou 508 fiscalizações, sendo 51 delas no Centro da cidade.

Nos outros 45 municípios fluminenses, os agentes fiscais realizaram 499 fis-calizações, das quais 101 foram em Niterói. Foram 1.007 fiscalizações no Rio de Janeiro, ao todo, contra 937 no mesmo período de 2012, o que repre-senta um aumento de 7,37%.

No Espírito Santo, foram realizados 415 atos fiscalizadores, em 20 municípios visitados. Só em Vitória, 206 fiscali-zações, divididas em 19 bairros, com destaque para o Jardim da Penha, que recebeu 48.

Nos demais municípios capixabas, o Defis realizou 197 fiscalizações, sendo 62 delas no município de Vila Velha.

Denúncias

Outro ponto a ser destacado é que o Defis apurou 100% das denúncias en-caminhadas ao Crefito-2, referentes ao Rio de Janeiro. No passado, foram 150 casos. No mesmo período, das 23 denúncias recebidas pela Autarquia re-lacionadas ao Espírito Santo, 22 foram apuradas ainda em 2013.

O registro de denúncias pode ser feito por telefone, correspondência ou e-mail. O site do Crefito-2 dispõe, ain-da, do canal Ouvidoria, que tem sido a principal porta de entrada dos contatos desta natureza. Implantada na atual gestão, a “Ouvidoria” é responsável por recepcionar e direcionar as denúncias. O canal funciona por meio do site do Conselho Regional [A].

Reforço na equipe

O Departamento de Fiscalização do Crefito-2 foi um dos setores que re-cebeu aporte de profissionais após a realização do Processo Seletivo Pú-blico do órgão, em 2013. Dois novos agentes fiscais passaram a integrar a equipe carioca, conforme matéria vei-culada na edição anterior desta Revista e nos demais canais de comunicação do Conselho Regional. O Defis tam-bém conta com dois novos assistentes administrativos, que dão o suporte às atividades internas.

Acesse no site do Crefito-2

[A] www.crefito2.gov.br/ouvidoria.html

Teresópolis foi um dos municípios fiscalizados pelo Crefito-2.

Valença foi outro município visitado.

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Capa Secretaria Geral

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atendimento

Não é uma tarefa fácil recep-cionar, atender, escriturar, despachar e contabilizar o

volume de documentos que passa, diariamente, pela Secretaria Geral do Crefito-2. São cinco áreas vitais ao fun-cionamento da Autarquia que estão sob a batuta do departamento: Recepção, Atendimento, Secretaria de Apoio, Re-gistro de Pessoa Física e Registro de Pessoa Jurídica e Consultório.

Todos devem estar sempre muito bem afinados para que o trabalho flua da melhor maneira possível. E os números apurados após o encerramento do ano de 2013 mostram os avanços do setor.

O funcionamento da Secretaria Geral foi positivamente impactado, no ano passa-do, com a entrada dos novos membros da equipe, contratados por meio do Pro-cesso Seletivo Público. O crescimento do Crefito-2, que conta hoje com, aproxima-damente, 30 mil fisioterapeutas e tera-peutas ocupacionais registrados, tornava imperativo este reforço na equipe.

As frentes de trabalho em que a Secretaria Geral (Seger) do Crefito-2 atua formam um único departamento que, no ano de 2013, manteve seu alto índice de produtividade. Pelo setor passaram, por exemplo, mais de cinco mil processos no último ano.

Em 2013, 5.408 documentos foram emitidos somente na área de Registro de Pessoa Física. O mês com maior número de expedição foi outubro: 674, reunindo todos os tipos de emissões do setor.

As estatísticas também refletem algu-mas situações vivenciadas pelo merca-do de trabalho. É o que se pode apurar, por exemplo, com o aumento dos pedi-dos de registro de especializações, em

2013. Foram 401 fisioterapeutas (con-tra 225, em 2012) e dez terapeutas ocupacionais (contra cinco, em 2012).

Outro ponto importante a ser desta-cado é que, em 2013, caiu também a quantidade de fisioterapeutas que solicitaram baixas de seus registros profissionais. Foram 438 (em 2012, eram 460). Ao longo do ano, outros 99 pediram reativação de seus regis-

Bons resultados começam no

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16 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 17

tros para voltar a atuar na Fisioterapia. Dois terapeutas ocupacionais também recuperaram suas carteiras para retor-nar à atuação.

De janeiro a dezembro passado, 1.703 fisioterapeutas e 24 terapeutas ocupa-cionais receberam seus Registros Defini-tivos. Os profissionais recém-formados requisitaram suas Licenças Temporárias de Trabalho. Ao todo, 1.385 LTTs de Fisioterapia e 29 de Terapia Ocupacio-nal foram expedidas no ano passado. Somente em abril, mês em que houve maior número de registros deste tipo, foram 280 fisioterapeutas e dez tera-peutas ocupacionais atendidos.

Acesse:bit.ly/crefito2online

O setor que cuida das Pessoas Jurí-dicas passou por uma reestruturação no último ano. A contabilização mostra que 1.996 documentos foram emiti-dos no período. Destes, foram 165 empresas e 132 consultórios regis-trados; 89 alterações de responsabi-lidade técnica ou administrativa; e 182 atualizações cadastrais.

De abril até dezembro de 2013, fo-ram 1.331 emissões de Declarações de Regularidade para Funcionamento (DRFs), obrigatórias ao funcionamen-

to das empresas e consultórios. Até o último exercício, a emissão era so-licitada pelos responsáveis técnicos por meio de correspondência, e-mail ou pessoalmente. A partir de abril de 2014, além destes canais, o documen-to poderá ser obtido diretamente pelo site do Conselho Regional, graças à importante ação apoiada pelo Depar-tamento de Informática, que trabalhou na criação do sistema que automatiza este processo. Empresas e consultó-rios ganham agilidade e comodidade com o novo serviço.

Neste espaço, o profissional pode gerar boletos, atualizar endereço ou telefone e consultarprotocolos de atendimento. Em 2014, empresas e consultórios também poderão obter a Declaração de Regularidade para Funcionamento (DRF) diretamente pelo site do Conselho. A plataforma também permite que qualquer cidadão consulte a situação cadastral de um fisioterapeuta ou de um terapeuta ocupacional.

Serviços Online: menos distância, muito mais praticidade

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Capa Câmaras Técnicas

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P autadas por significativos conceitos referentes à ges-tão do conhecimento, as Câmaras Técnicas desem-penharam um relevante papel em 2013.

No ano passado, 13 das 16 Câmaras Técnicas que o Crefi-to-2 dispõe em atividade no momento organizaram importan-tes eventos em suas áreas de conhecimento. Ao todo, foram 18 atividades, que atraíram um público aproximado de 1.500 pessoas. São números que coroam um trabalho árduo, que en-volve longas etapas de planejamento, organização, produção, execução e avaliação.

Para trocar experiências, debater o sucesso dos eventos pro-movidos na temporada 2013, que durou nove meses (entre abril e dezembro), e planejar as ações para 2014, os coordena-dores das Câmaras Técnicas do Crefito-2 participaram de um encontro (foto) com a coordenadora geral, Dra. Renata Campos Velasque. A Diretoria do órgão fez questão de estar presente para saudar o belo trabalho realizado por todos e reafirmar a importância da atuação de cada profissional abnegado, que abre mão de uma parcela valiosa de tempo para doar à causa maior – a valorização da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.

Sucesso contabilizado e novas metas traçadas

Para o primeiro semestre de 2014, as Câmaras Técnicas prepararam novidades. Uma delas é a realização do primeiro evento da CT Fisioterapia Desportiva, criada no final do ano passado. O grupo, que tem se encontrado com frequência, foi, inclusive, o primeiro a se reunir neste ano.

Das reuniões entre os coordenadores das CTs, nasceu o projeto das “Sessões Clínicas”. De acordo com a coordenadora geral das Câmaras Técnicas do Crefito-2, “trata-se de uma evolução natural do processo, já que algumas CTs já vinham se falando e convidando membros de outras áreas a compor seus eventos”.

Dividir para multiplicar

O saber, quando compartilhado, multiplica-se. Esta premissa norteou as Câmaras Técnicas que, com seu projeto de eventos técnicos e científicos gratuitos, deixam marcas indeléveis na história do Crefito-2.

Eventos realizados pelas Câmaras Técnicas do Crefito-2 em 20134 de abril I Simpósio da Câmara Técnica de Fisioterapia

Neurofuncional

10 e 11 de maio I Fórum da Câmara Técnica de Saúde Funcional da Terapia Ocupacional

18 de maio I Ciclo de Palestras da Câmara Técnica de Saúde do Idoso - Fisioterapia

22 de junho Fórum de Boas Práticas da Acupuntura

23 de junho Evento da Câmara Técnica de Saúde do Idoso (Fisioterapia) no calçadão de Copacabana

20 de julho II Ciclo de Palestras da Câmara Técnica de Saúde do Idoso - Fisioterapia

3 de agosto I Fórum da Câmara Técnica de Dor

30 de agosto I Fórum da Câmara Técnica de Fisioterapia Traumato Ortopédica

21 de setembro III Ciclo de Palestras da Câmara Técnica de Saúde do Idoso - Fisioterapia

19 de outubro I Fórum da Câmara Técnica de Fisioterapia em Terapia Intensiva

26 de outubro II Fórum e I Workshop da Câmara Técnica de Fisioterapia Dermato Funcional

30 de outubro II Simpósio da Câmara Técnica de Fisioterapia Neurofuncional

9 de novembro I Fórum da Câmara Técnica de Fisioterapia Uroginecológica

22 de novembro I Fórum da Câmara Técnica de Fisioterapia Oncológica

23 de novembro I Fórum da Câmara Técnica de Fisioterapia Cardiovascular

30 de novembro IV Ciclo de Palestras da Câmara Técnica de Saúde do Idoso - Fisioterapia

6 de dezembro II Seminário de Políticas Sociais – Terapia Ocupacional no Espírito Santo

7 de dezembro I Encontro de Terapia Ocupacional Social e Diversidade Cultural

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Os diretores do Crefito-2 abriram a reunião. A presidente, Dra. Regina Figueirôa; o vice-presidente, Dr. Omar Luis Rocha da Silva; e a diretora secretária, Dra. Isis Simões Menezes, agradeceram a todos pelo empenho e pela contribuição que cada um traz ao Conselho, ao lado de suas equipes.

A ideia é que a cada edição seja abordado um caso clínico, que será analisado e debatido por diversas especialidades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.

Curiosidades

A Câmara Técnica de Saúde do Idoso – Fisioterapia organizou cinco atividades. Foram quatro Ciclos de Palestras, realizados nos dias 18 de maio, 20 de julho, 21 de setembro e 30 de novembro, no Auditório do Crefito-2, e um evento no calçadão da Praia de Copacabana, no dia 23 de junho, para marcar a passagem do Dia Mundial de Prevenção de Quedas do Idoso.

Já a Câmara Técnica de Fisioterapia Neurofuncional promo-veu dois Simpósios em 2013. O primeiro, realizado no dia 4 de abril, bateu recorde de inscrições, que foram encerradas menos de 48 horas após terem sido abertas pelo site do Crefito-2. Os espectadores lotaram o Auditório do Hospital

Federal de Bonsucesso, que sediou o evento. O feito se repetiu no dia 30 de outubro, quando a segunda edição do Simpósio reuniu, no Auditório do Crefito-2, aproximadamen-te 140 profissionais.

Para a Câmara Técnica de Terapia Ocupacional nos Contex-tos Sociais, não é somente com a programação de qualidade, espaço físico com cadeiras enfileiradas, ar condicionado e da-tashow que se faz um bom evento. A CT reuniu profissionais em dois ônibus e partiu rumo à Aldeia Guarani Três Palmeiras, no município de Aracruz/ES. A ação inovadora no Sistema Coffito/Crefitos chamou a atenção dos demais Conselhos. Saiba mais detalhes e veja as fotos na página 25.

O evento da Câmara Técnica de Saúde Funcional da Terapia Ocupacional aconteceu em duas partes. A primeira, no dia 10 de maio, e a segunda, no dia seguinte, 11. Graças a esta configuração, a Terapia Ocupacional também é destaque pelo evento com maior duração.

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Capa Comunicação

20 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

Mais do que um apanhado de estatísticas, os nú-meros, que retratam a atuação da Assessoria de Comunicação do Crefito-2 (Ascom) ao longo de

2013, mostram a preocupação do órgão com a construção de canais de informação cada vez mais dinâmicos, confiáveis e próximos dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

A grande conquista do ano passado, no âmbito da Comunica-ção Social, certamente foi o retorno da Revista do Crefito-2. Foram três edições publicadas, sempre com conteúdo pró-prio, sem anúncios publicitários ou artigos de terceiros. As 28 páginas do produto gráfico são voltadas exclusivamente para divulgar as principais ações do Conselho Regional e os temas de interesse dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Comunicação: números expressivosRetorno da Revista, que chega à sua quarta edição, noticiário sempre atualizado no site, boletim eletrônico semanal com as principais novidades do Conselho Regional, entre outras atividades. Saiba como avançaram as várias frentes de trabalho da Assessoria de Comunicação do Crefito-2 em 2013, e veja como órgão tem trabalhado para manter seus jurisdicionados bem informados sobre sua atuação e temas de interesse dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

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Também merece destaque a substancial quantidade de publicações e atualiza-ções no site da Autarquia entre janeiro e dezembro de 2013. Foi de 78% o au-mento do número de matérias e demais conteúdos veiculados em comparação com o mesmo período de 2012.

Este maior fluxo de notícias possibilitou outra conquista importante: o envio se-manal do Informativo Crefito-2, a par-tir da Edição 04/2013. As estatísticas mostram um crescimento de 65% no envio de boletins eletrônicos somente com noticiários, ao comparar com os disparos no ano anterior. Não foram contabilizados neste estudo os envios de campanhas e divulgações de atividades.

As notícias do Crefito-2 também ali-mentam o perfil oficial no Twitter, onde o Conselho Regional já contava, na virada do ano, com aproximadamente 1.750 seguidores. No microblog são publicadas as notícias e atualizações do site, páginas com informações impor-tantes, divulgação dos serviços online e lembranças de datas comemorativas.

Muitas outras atividades fazem parte da rotina do setor: atendimento interno, apoio na elaboração de textos e comuni-cados, consultoria sobre assuntos perti-nentes à área da Comunicação, apoio na produção e divulgação de eventos, como Fóruns e Jornada Científica.

Sucesso de 2013 inspira novidades em 2014

Os progressos obtidos pela Ascom do Crefito-2 no último ano serviram de base para projetos importantes. É o caso de uma nova seção no site da Autarquia. Batizada de “Arquivo”, o novo espaço compartilha documentos produzidos pelo Conselho Regional por meio de seus grupos consultivos. O repositório

digital foi inaugurado pela Terapia Ocu-pacional e, ao longo do ano, o Conselho pretende que este espaço seja alimenta-do por mais apostilas, cartilhas, fôlderes e demais materiais, sempre com quali-dade técnica e científica.

Além da área em destaque na pági-na inicial do site, o “Arquivo” também pode ser acessado por meio do link “Publicações”, que faz parte do menu principal da página.

Os números de 2013

Revista: principal pedido dos profis-sionais foi atendido

Quatro edições publicadas, cada uma com 40 mil exemplares impressos, en-viados aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais registrados no Crefito-2 e aos demais públicos, como associa-ções profissionais, sindicatos e institui-ções de ensino superior. Além disso, a versão digital é publicada em platafor-ma para leitura e download, com im-plantação de links no site do Crefito-2, tanto na homepage quanto na página “Publicações”.

Mais conteúdo, mais informações

Houve um aumento de 78% na produ-ção de conteúdo para o site do Conselho ao longo do ano. De janeiro a dezembro de 2013, foram cadastrados 195 con-teúdos, entre notas, matérias, eventos e comunicados. Entre janeiro a dezembro de 2012, foram 109.

Informativos por e-mail

Com edição reformulada, após pesquisa de boas práticas de mercado, o Informa-tivo também apresenta estatística posi-tiva a ser destacada: 65% de aumento no número de informativos semanais encaminhados por e-mail. Em 2013 (de janeiro a dezembro), foram produzidos 33 Informativos Crefito-2. (envios sema-nais a partir da Edição 4/2013). Em todo o ano de 2012, foram 20.

Twitter

O perfil do Crefito-2 atingiu a marca de 1.750 seguidores na virada de 2013. No microblog são compartilhadas as notícias e demais páginas atualizadas do site do Crefito-2.

Plataforma de publicações

Para ampliar e agilizar o acesso às pu-blicações do Conselho Regional, a As-com adotou o uso de uma plataforma gratuita de distribuição de publicações. A Assessoria de Comunicação coordena dois perfis neste ambiente na internet. O primeiro lançado foi o da Revista do Cre-fito-2. O segundo perfil é o Comunicação Crefito-2, onde são anexados os demais documentos, como os hospedados na área “Arquivo” do site.

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Novas Subsedes

22 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

A criação das subsedes é um projeto no qual o Colegiado vem trabalhando há algum

tempo e veio somar às diversas ações já em curso, como o aumento da gama de serviços na plataforma online e o ato fiscalizador nos municípios mais dis-tantes das atuais bases operacionais.

A implantação, que terá início pelos municípios de Campos dos Goyta-cazes e Volta Redonda, acontecerá ainda neste mandato. O projeto foi deliberado pelo Plenário do Conselho Regional em 2013 e é um dos com-promissos de campanha assumido pela atual gestão.

Além da comodidade, a descentraliza-ção de serviços proporcionará econo-mia de tempo e de recursos financeiros para os profissionais, que poderão se direcionar para um local mais próximo de suas casas.

Situadas em regiões localizadas geogra-ficamente em dois extremos do Estado do Rio de Janeiro, os dois municípios são estratégicos nesta ação, que pode ser considerada um avanço no Projeto de Interiorização do Crefito-2. Tal projeto foi iniciado pela intensificação das visitas dos agentes fiscais aos municípios fora

Crefito-2 anuncia a criação de subsedes

nas Regiões

dos grandes centros, para onde, inclu-sive, o órgão já levou alguns de seus eventos de formação gratuitos.

Conselho e representantes dos Núcleos unidos para efetivar projeto

A presidente do Crefito-2, Dra. Regina Figueirôa, o coordenador geral dos Nú-cleos de Representação Institucional, Dr. José Antunes da Fonseca Filho, e a assessora, Dra. Jane Lucia dos Santos, receberam representantes dos Núcleos do Conselho Regional em Campos dos Goytacazes e Volta Redonda para am-pliar o debate sobre o tema e ouvir os anseios dos profissionais das Regiões Norte e Sul fluminenses.

Dr. Renato Labeca Halfeld, Dr. Vladimir Lopes de Souza e Dr. Glauco Fonseca representaram o Núcleo Volta Redonda e a Região Sul. Já o Dr. Vinícius Rangel Teixeira e o Dr. Abel da Silva Santos foram os responsáveis por representar o Núcleo Campos dos Goytacazes e a Região Norte do Estado.

“Esta delegacia será de suma importân-cia para os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais da Região Sul Fluminense e para os futuros formandos. O profis-sional não necessitará se deslocar para a cidade do Rio de Janeiro para resolver problemas que se referem ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional”, explicou Dr. Vladimir Lopes, em reportagem veiculada no site A Voz da Cidade.

Um dos objetivos é que os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que moram nestas Regiões e nas proximidades possam recorrer às unidades para realizar procedimentos administrativos, evitando

a necessidade de deslocamento até a capital.

Norte e Sul fluminense

Dra. Regina Figueirôa, Dra. Jane

Lucia dos Santos e Dr. José Antunes

da Fonseca Filho (à frente) com

representantes de Campos dos

Goytacazes e Volta Redonda.

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Ações e Representações

22 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 23

Conselheiro do Crefito-2 recebe homenagemDr. Edson Virginio Rodrigues foi um dos condecorados durante evento da Aferj.

Para comemorar seu aniversário de fundação, a Asso-ciação dos Fisioterapeutas do Estado do Rio de Janei-ro realizou, no dia 11 de novembro 2013, uma grande reunião profissional, seguida de jantar comemorativo.

Durante o evento, a Aferj homenageou vários fisiotera-peutas que marcaram sua história. Entre os condeco-rados, um profissional que acaba de completar 40 anos de formação e continua atuando e se destacando na área da Fisioterapia Neurofuncional: Dr. Edson Virginio Rodrigues.

Dr. Edson, que é conselheiro do Crefito-2, também re-cebeu as homenagens da Aferj por sua atuação como vice-presidente da entidade na Gestão 1982 - 1984, e como secretário na Gestão 1984 - 1986.

Realizado no dia 27 de novembro de 2013, no Auditório do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2), o 1º Encontro das Empresas de Fisioterapia do Estado foi promovido pela Associação das Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia do Estado do Rio de Janeiro (Aeferj).

A Associação foi criada em 2012, com apoio do Crefito-2, e este primeiro encontro teve como objetivo central a divulga-ção da importância da reunião das empresas em busca de maior representatividade na negociação com os planos de saúde. A ocasião também serviu para fomentar o cadastro de novos associados.

As boas-vindas foram dadas pelo diretor tesoureiro do Cre-fito-2, Dr. Robson de Jesus Pavão. O encontro foi coorde-nado pelos integrantes da Di-retoria da Aeferj: Dra. Marisete Pilon, Dr. Marcelo Resende, Dr. Marco Gama e Dr. João Hypólito.

Terapeutas Ocupacionais do Sistema Coffito/Crefitos avaliam ações de 2013 em reunião nacionalA Reunião Nacional dos Conselheiros Terapeutas Ocupacionais, promovida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional (Coffito), no dia 9 de dezembro de 2013, em Brasília, reuniu representantes de grande parte dos Regionais. O Conse-lho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2) foi representado por sua conselheira Valéria Quintão, que também preside a Comissão de Fiscalização do órgão.

Da esq. para dir.: Dra. Luziane Feijó A. Paiva, Crefito-6; Dra. Regina Aparecida R. Guzzo, Crefito-3; Dra. Valéria Martins Quintão Rocha, Crefito-2; Dra. Leiliane Helena Gomes, Crefito-1; Dra. Luciana Gaelzer, Crefito-5; Dr. Leonardo José C. de Lima, Coffito; Dra. Patrícia Luciane S. de Lima, Coffito; Dra. Luciana B. Rocha, Crefito-13; Dra. Rosilda de A. Argolo, Crefito-1; Dra. Lucrécia M. Lima, Crefito-12; Dra. Sandra J. M. de Aguiar, Crefito-11; Dra. Célia Maria de Oliveira, Crefito-7. Sentada: Dra. Luziana C. de A. Maranhão, Coffito.

O encontro, que acontece a cada dois meses para discutir as ações promovidas por cada Conselho Regional, serviu para realizar um balanço das realizações de 2013 e projetar me-tas para 2014. A reunião foi bastante produtiva, com boas perspectivas, além de programar alguns eventos em parceria Coffito/Crefitos para este ano.

Aeferj promove 1º Encontro das Empresas de Fisioterapia do Rio de Janeiro

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Ações e Representações

24 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

O Crefito-2 participou, em dezembro de 2013, da Comemoração pelos 25 anos de fundação do Sin-dicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacio-

nais no Estado do Rio de Janeiro (Sinfito-RJ). A solenidade foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), por solicitação do Deputado Estadual Luiz Paulo (PSDB/RJ), que entregou Moção de Louvor, Aplausos e Congratulações a oito ex-presidentes do Sindicato e à atual Presidência da entidade.

A Dra. Eliana de Queiroz Albuquerque, conselheira do Cre-fito-2, foi uma das homenageadas por ter sido diretora fun-dadora da Associação Profissional dos Fisioterapeutas do Estado do Rio de Janeiro (Apferj) e presidente da mesma entidade, de 1981 até 1988, ano em que foi homologada a Carta Sindical para registro do Sinfito-RJ. Em sua fala de agradecimento, ela destacou que as homenagens aos 25 anos do Sinfito-RJ são, na verdade, um tributo à história da entidade, que começou bem antes do nascimento do Sindi-cato. Dra. Eliana lembrou o grande trabalho desenvolvido na década de 1970, com a criação da Apferj, que foi o embrião do Sinfito-RJ.

O Conselho Regional foi representando, também, por outros membros de seu Colegiado (foto). Estavam presentes os con-selheiros: Dra. Sandra Carneiro (representante do Crefito-2 no Conselho Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – CES/

O Crefito-2 recepcionou, no dia 30 de janeiro de 2014, as fisioterapeutas Dra. Raquel do Amaral Gomide Pimentel Souza (acima) e Dra. Raquel Dias Diniz, que receberam das mãos da presidente do órgão, Dra. Regina Figueirôa, suas Carteiras Definitivas de Registro Profissional. As profissionais, acompanhadas por seus familiares, foram parabenizadas pela presidente: “Esta carteira é imprescindível ao exercício profissional do fisioterapeuta, que deve portá-la sempre que estiver trabalhando. Vocês devem ter muito orgulho da profissão que abraçaram”.

Com a disponibilidade de novo espaço físico adequado para a realização de eventos no Centro Cultural, o Colegiado do Crefito-2 pretende retomar, em breve, as solenidades de entrega de documentação aos pro-fissionais, feitas por um conselheiro do órgão.

Pioneira do movimento sindical do Rio de Janeiro é condecorada na AlerjDra. Eliana de Queiroz Albuquerque, conselheira do Crefito-2,

é homenageada nos 25 anos do Sinfito-RJ.

RJ); Dra. Renata Campos Velasque (coordenadora geral das Câmaras Técnicas do Crefito-2); Dr. José Antunes da Fonse-ca Filho (coordenador geral dos Núcleos de Representação Institucional do Crefito-2); e Dra. Adalgisa Maiworm (membro da Câmara Técnica de Fisioterapia Respiratória). Além deles, marcaram presença o Dr. João Henrique Nascimento de Freitas (procurador jurídico da Autarquia) e Dra. Alessandra Sousa (assessora das Câmaras Técnicas e Comissões do Crefito-2).

Também receberam Moções: Dra. Rita de Cássia Garcia Ve-reza, Dr. Cosme Guimarães, Dr. César Madureira Bach, Dr. Mauro da Silveira, Dr. Luiz Claúdio Pinto, Dra. Raquel Simis e Dr. Diego de Faria Magalhães Torres.

Fisioterapeutas foram recebidas na sede do Conselho Regional

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Acontecimentos

24 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014 25

D ois dias dedicados ao de-bate e à reflexão sobre a atuação e a importância do

terapeuta ocupacional no âmbito das políticas sociais e culturais, por meio de eventos cujas programações foram desenhadas com intuito de pensar – e repensar – o papel destes profissionais enquanto agentes de uma importante área da Saúde. Foi o que ocorreu no Espírito Santo, em dezembro de 2013, com a realização do II Seminário de Po-líticas Sociais – Terapia Ocupacional, no dia 6 (foto ao lado), e o I Encontro de Terapia Ocupacional Social e Diver-sidade Cultural, no dia 7.

A pioneira ação no âmbito do Sistema Coffito/Crefitos chamou a atenção de conselheiros do sistema. O Crefito-2 recebeu as importantes presenças da vice-presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Dra. Luziana de Carvalho Maranhão; e da Dra. Danielle dos Santos Garros (Crefito-3); do Dr. Geraldo Magalhães Melo (Crefi-to-7); da Dra. Margarete Teodózio (Crefito-9); do Dr. Lourival Jaime Vieira Filho (Crefito-10); e da Dra. San-dra Jardeny (Crefito-11).

O primeiro evento con-tou com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do

LançamentoDurante o evento do dia 6 de dezembro de 2013, o Conselho Regional lançou a cartilha e o folder “Terapia Ocupacional – Contribuições ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”. O material, que é gratuito, foi escrito pelos membros da Câmara Técnica de Terapia Ocupacional nos Contextos Sociais do Crefito-2. Além das versões impressas, já estão disponibilizados para acesso, leitura e download por meio do site da Autarquia, na área “Arquivo”.

Terapia Ocupacional em evidência no Espírito Santo

Espírito Santo (Ufes), que sediou o encontro onde foram debatidos o perfil profissional do trabalhador da Assis-tência Social e os de-safios na formação de terapeutas ocupacio-nais para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

No dia seguinte (7/12), o grupo de pro-fissionais, formado por terapeutas ocu-pacionais e fisioterapeutas, foi para o município de Aracruz, onde participou do evento realizado na Aldeia Guarani Três Palmeiras (foto abaixo).

Mais uma vez, a Ufes foi a grande par-ceira do Crefito-2, cedendo dois ôni-bus para conduzir os participantes de Vitória até Aracruz. O evento na Aldeia proporcionou o encontro intercultural e discussões sobre Terapia Ocupacional

Encontros realizados em Vitória e na Aldeia Guarani, em Aracruz, receberam profissionais de várias partes do Brasil. Os eventos foram organizados com o apoio da subsede capixaba.

Social e Diversidade Cultural. Serviu, ainda, para apresentar o trabalho do terapeuta ocupacional em diversos contextos culturais, como comunida-des tradicionais, população indígena, migração, entre outros.

Page 26: Revista do Crefito-2 - 4ª Edição (Jan-Mar/2014)

Acontecimentos

26 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

A Fisioterapia Desportiva estará ainda mais em evidência com realização da Copa do Mundo

de Futebol no Brasil.

Atento a esta questão, o Crefito-2 criou, em 2013, sua Câmara Técnica de Fisiote-rapia Desportiva. Comandada pelo fisio-terapeuta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Dr. Odir de Souza (foto), a CT foi a primeira a se reunir em 2014. No dia 22 de janeiro, os membros da equipe iniciaram o planejamento de ações para o primeiro semestre, entre as quais está a

Reconhecimento gera incentivoA pós uma extensa preparação,

que passou pelas etapas de captação, avaliação e seleção

dos Melhores Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação em Fisioterapia, foi realizado, no dia 7 de dezembro de 2013, um grande encontro, reunindo os autores e orientadores finalistas.

A iniciativa da Comissão de Educação em Fisioterapia do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª Região (Crefito-2) busca incentivar a produção e a pesquisa acadêmica, colo-cando em evidência aqueles que se des-tacaram por meio da qualidade de seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs).

Para chegar à lista final de selecionados, a Comissão de Educação teve o apoio imprescindível dos coordenadores de cursos das diversas Instituições de Ensi-no Superior (IES). Ao todo, sete trabalhos

Ação promovida pela Comissão de Educação em Fisioterapia do Crefito-2 homenageia produção acadêmica

foram apresentados. Todos os autores e orientadores receberam uma placa co-memorativa e as homenagens do Con-selho Regional.

O evento começou com uma mesa de abertura, que contou com as presenças da coordenadora geral das Câmaras Técnicas e Comissões do Crefito-2, Dra. Renata Campos Velasque, e do presidente da Comissão de Educação em Fisioterapia,

Dr. Jorge Luis da Silva Nascimento (foto).

Na sequência, Dr. Renato Fernandes Pau-lo apresentou uma palestra, que precedeu o início das apresentações dos trabalhos selecionados. O encontro terminou com a fala dos membros da Comissão de Edu-cação do Crefito-2 e com a foto oficial, reunindo representantes dos sete TCCs selecionados para a mostra em 2013.

Fisioterapia Desportiva em altarealização de seu primeiro fórum, previsto para abril. Com este evento, o Crefito-2 dará o pontapé inicial nas atividades so-bre este campo de atuação cada vez mais procurado pelos fisioterapeutas.

Profissional respeitado no meio da Fi-sioterapia, Dr. Odir é requisitado pela mídia constantemente. O site do Cre-fito-2 veiculou suas participações no programa “Medida Certa” (Canal GNT) e em matéria do canal SportTV, onde falou sobre a lesão sofrida pelo lutador Anderson Silva.

Para acompanhar as novidades sobre a agenda de eventos do Crefito-2, os pro-fissionais dispõem de vários canais. No site do Conselho [A] a agenda está sempre atualizada. Além disso, o perfil oficial da Autarquia no Twitter [B] compartilha frequente-mente as novidades do calendário.

Acesse[A] www.crefito2.gov.br/eventos.html[B] www.twitter.com/crefito2

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26 revista do CREFITO-2 Número 4 Jan/Mar de 2014

Vantagens exclusivas para os profissionais registrados e ativos no Crefito-2.

Novas empresas conveniadas:

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Acesse o site www.crefito2.gov.br para mais informações.

Page 28: Revista do Crefito-2 - 4ª Edição (Jan-Mar/2014)

Eleições 2014

Como obter informações sobre o andamento do Processo Eleitoral?Acompanhe pelo site www.crefito2.gov.br todas as etapas do Processo Eleitoral que visa escolher o Colegiado do órgão para o período 2014 -2018.

Em agosto deste ano, o Colegiado 2010-2014 do Crefito-2 concluirá seu mandato. Com isso, os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais devem ir

às urnas para votar e escolher a chapa que os representará no comando do Conselho Regional pelos próximos quatro anos, de acordo com a

Lei nº 6.316/75 e a Resolução Coffito nº 369/2009. A participação dos profissionais é muito importante.

O voto é obrigatório?

Sim, de acordo com a Lei nº

6.316/75 e a Resolução Coffito

nº 369/2009, Artigo 2º, “o voto

é secreto, obrigatório, direto e

pessoal, e será exercido pelo

Fisioterapeuta e pelo Terapeuta

Ocupacional na circunscrição

do Conselho Regional de

seu registro profissional”.

Será facultativo o voto aos

profissionais com idade igual

ou superior a 70 anos.

Saiba mais sobre o Processo Eleitoral:

Existe alguma penalidade para quem não votar e não justificar a ausência?Sim. De acordo com a Resolução Coffito nº 369/2009, Artigo 3º, o profissional jurisdicionado que se ausentar do processo eleitoral deverá apresentar justificativa no prazo máximo de 30 dias. Terminado este prazo, quem não votou e não justificou sua ausência receberá uma Notificação, com prazo de trinta dias para pagamento da multa.

Quem deve votar e como

fazê-lo?

Poderão votar o Fisioterapeuta

e o Terapeuta Ocupacional

em situação regular perante

o Conselho Regional. O voto

será por correspondência nos

municípios onde não houver

mesa eleitoral. O fisioterapeuta e

o terapeuta ocupacional votarão

presencialmente nos locais onde

houver mesa eleitoral, mediante

apresentação da Cédula de

Identidade Profissional, Carteira

Nacional de Habilitação, RG ou

de outro documento equivalente

como identidade civil, conforme

a Resolução Coffito nº 369/2009.

As eleições para escolha do Colegiado 2014- 2018 do Crefito-2 já têm data marcada?

“O edital de convocação da eleição será publicado pela Comissão Eleitoral no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação em cada Estado que compõe a circunscrição do CREFITO, no mínimo, uma vez e em até 15 (quinze) dias antes do pleito” – Resolução Coffito nº 369, Artigo 12º. A atual gestão termina em agosto de 2014, quando completa quatro anos de mandato. Com isto, cumprindo a Legislação, fará realizar o pleito antes do dia 20 de agosto.