revista colégio vicentinos - setembro de 2010

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Revista dos Colégios Francisco Telles São Vicente de Paulo Revista dos Colégios Vicentinos de Jundiaí ano 1 número 1 out2010 Apoio em um dos momentos mais importantes da vida Fórum de Profissões mudanças no ensino médio dia dos pais orientação vocacional

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Revista Colégio Vicentinos - setembro de 2010

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Revista dos Colégios

Francisco Telles

São Vicente de Paulo

Revista dos

Colégios Vicentinos

de Jundiaí

ano 1 • número 1 • out2010

Apoio em um dos momentos mais importantes da vida

Fórum de Profissões

mudanças no ensino médio • dia dos pais • orientação vocacional

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A RevistA v é umA publicAção dos colégios: colégio FRAncisco telles - R. senAdoR FonsecA, 690 centRo JundiAí - sp cep: 13201-017tel: 11 4521-5973 / 4586-1636 [email protected]

colégio são vicente de pAulo Av. dR. sebAstião mendes silvA, 706 AnhAngAbAú JundiAí - sp cep: 13208-090tel/FAx: 11 4586-3322 [email protected]

SuperviSão Geral: Irmã LucI rocha de FreItas

www.colegiosvicentinos.com.bR

JoRnAlistA Responsável: gisele FARinA (mtb no 32.088/sp)pRoJeto e desenvolvimento: 113dc design+comunicAção 11 3384-2140 www.113dc.com.bR

textos: AnA cândidA bRiski (mtb no 43.154/sp) Revisão: delmA penhA dos sAntos

Fotos: new FAce FotogRAFiAs (cApA). AnA cândidA bRiski / 113dc / AceRvo colégios vicentinos

impRessão: ogRA oFicinA gRáFicA. tiRAgem 2.000 exemplARes.

Alunos dA cApA: Calani Correa e Gabriel SCheid (São ViCente de Paulo - Jundiaí), daniel barboSa SimõeS e nathalia de CamPoS Seuane (FranCiSCo telleS)

Caro Leitor,

Ao passear pelas páginas desta edição da nossa revista, você partilhará conosco de tudo o que aconteceu no semestre passado, tendo a oportunidade de rever alguns eventos que marcaram a nossa história.

Na reportagem de capa, podemos afirmar que a primeira impressão é a que fica, foi pensando assim que os Colégios Vicentinos, preocupados com a formação integral dos seus alunos, desenvol-veram atividades de orientação vocacional desde os primeiros meses de aula, dando oportunidade clara aos seus alunos de ter contato com as mais variadas carreiras e Universidades por meio de visitas e palestras para incentivá-los sempre a buscar aquela em que melhor se encaixa para a rea-lização plena de suas vidas.

Professores preocupados com a formação intelectual e humana, pontos fortes de um colégio que quer mais do que aprovação nos vestibulares, e sim alunos com objetivos alicerçados em valores éticos e conscientes de seu papel como cidadão, acompanharam os alunos nessas atividades.

Com base nesses valores, ter certeza na escolha de uma carreira é o primeiro passo para a mais nova fase que os alunos do terceiro médio terão que passar, pois aprimorar conhecimentos, ir para o mercado de trabalho, acompanhar a velocidade das mudanças, encontrar o curso certo para valorizar seu currículo são incertezas nas quais o aluno precisará de todo apoio para vencer e a parceria entre escola e família tem de se estreitar ainda mais nessa reta final.

Nesta edição, preparamos para você um apanhado das mudanças do Ensino Médio 2011, pois estamos sempre abertos a inovações para melhor atender ao projeto pedagógico de preparação do jovem para o mercado de trabalho, dando-lhe oportunidade para desenvolver suas potencialidades e habilidades.

Outro evento importante, que merece destaque, foi a nossa Gincana Cultural que é realizada com total autonomia dos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Todos os alunos do 6o ano a 2a série do EM se envolvem-se numa competição saudável cujo objetivo, além do cultural e esportivo, é auxi-liar pessoas carentes. Neste ano, todos os esforços empregados nessa semana de atividade foram enviados a uma comunidade carente que sofreu com as enchentes no Rio de Janeiro. O espírito de equipe, criatividade, conhecimento e aprendizagem, aliados a uma consciência social, foram os pontos fortes desse trabalho.

Para encerrar, trazemos alguns registros da festa realizada para homenagear os pais e a família que levou centenas de Famílias Vicentinas à Chácara dos Sonhos, em Jundiaí, para juntos nos alegrarmos em momentos de muita emoção e descontração.

Compartilhe dessas alegrias conosco e uma boa leitura.

Vicentinos em açãoIr. Luci | Diretora

Editorial

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Os Colégios Vicentinos apostam sempre na inovação e na mudan-ça, reformulando o Ensino Mé-dio para melhor atender ao proje-to pedagógico, preparando jovens para o mercado de trabalho e, principalmente, respeitando as diferenças de cada um. As altera-ções partem do princípio de que cada estudante é único, e tem um ritmo próprio de aprendizado.

À primeira vista, o projeto po-deria até suscitar dúvidas, uma vez que os alunos terão, em tese, uma pequena redução na carga horária semanal. Que será com-pensada com cursos de apro-fundamento por área de conhe-cimento e plantão de dúvida. A ideia inicial era a de que o alu-no ficasse o maior tempo possí-vel na escola, mas nem todos se adaptaram a essa proposta.

Ressaltando um dos princí-pios fundamentais da escola, tra-balhar com a diversidade e não com um único padrão, as equi-pes pedagógicas dos colégios de-cidiram pela mudança.

Aos que desejarem manter a rotina de estudos no próprio am-biente escolar, será reservado um espaço para os alunos da 3ª série do Ensino Médio. A escola ofere-cerá cursos de aprofundamento diários que não estarão vincula-dos com notas ou presença, mas serão desenvolvidos a partir do interesse nas áreas de atuação. É o caso de Atualidades e de Reda-ção aos interessados em Comuni-cação e de Cálculos, aos interes-sados em Arquitetura.

Outra mudança, será a atri-buição de pesos às avaliações, passando a ter valores distin-

Renovação dos conceitos pedagógicos começa pelo Ensino Médio

As principais alterações partem do princípio de que cada aluno é único, com um ritmo próprio de aprendizado.

Ensino Médio 2011: Uma proposta inovadora

tos, resultando em um diagnósti-co mais preciso do aluno. As pro-vas dissertativas demonstram de forma clara o conhecimento do aluno o que permitirá ao profes-sor complementar seu trabalho, retomando determinado assun-to que tenha gerado maiores di-ficuldades.

exercícIo on-LIne

Além do trabalho desenvolvido em sala de aula, os alunos terão à disposição o conteúdo do bimes-tre em forma de estudo dirigido, em todas as disciplinas, contendo contextualização e interdiscipli-naridade. Ao realizar os estudos, utilizando o computador, ferra-menta bastante apreciada pelos jovens, eles aproveitarão para re-visar o conteúdo do bimestre e ti-rar dúvidas.

recuperação BImestraL Alunos que não atingirem a mé-dia 5,0 no bimestre, poderão fa-zer uma nova avaliação após te-rem participado dos plantões de

dúvidas. Porém, a média bimes-tral não poderá ser maior que 5,0. Pelo método antigo, a recu-peração era feita no final do ano, envolvendo todos os conteúdos ministrados durante o ano.

A recuperação, a partir do ano que vem, será bimestral e a pro-va feita pelo próprio professor, que é quem mais conhece as di-ficuldades de cada aluno.

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“A escola foi decisiva para que eu pudesse optar pela área que pretendo seguir. Pude ter contato com dois profissionais da área”.

Inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, você vai se deparar com ela. A pergunta mais temida e esperada na transição da infância para adolescência: o que você vai querer ser quando crescer?

Angustiante para alguns e reconfortante para ou-tros, é através dessa indagação que muitos iniciam o processo de escolha do caminho profissional rumo ao esboço de um projeto de vida, questionando ha-bilidades, valores, aptidões e perspectivas de um in-finito universo de interesses.

Ao contrário das aulas de Física, não há fórmula a ser seguida para chegar ao resultado final, mas a informação e o conhecimento acabam sendo um dos facilitadores desse processo, como o trabalho de-senvolvido nos colégios que levam o nome Sistema Vicentino que aliam teoria e prática para ajudar os alunos a trilharem seus próprios caminhos.

o papel da eScola

Com uma orientação focada no autoconhecimen-to por meio de dinâmicas individuais e de grupo, aos alunos do Ensino Médio são apresentadas várias áreas educacionais para embasar sua escolha, le-vando em conta carreiras, profissões, mercado de trabalho e faculdades, ampliando assim o leque de opções na hora da escolha profissional.

Da mesma maneira que a escola trabalha as po-tencialidades de cada aluno ao longo do Ensino Mé-dio, ela também procura conciliar a experiência do contato direto com as instituições de ensino, a partir do Fórum de Profissões realizado na unidade Santo

Antonio de Lisboa, há sete anos. O evento, que é um misto de congresso e feira sobre o tema, traz profissionais de renome em diferentes profissões e atuações no mercado de trabalho para relatar suas experiências. “A escola foi decisiva para que eu pu-desse optar pela área que pretendo seguir. Por meio da coordenadora, pude ter contato com dois pro-fissionais da área e estou avaliando até agora qual delas melhor se encaixa no meu perfil”, resumiu a futura jornalista ou radialista Domenica di Gangi do 3º A, que diz desde pequena “pender mais” para a área de humanas, constatação que pôde ser firmada em um dos fóruns do Colégio.

Diferente da colega que pretende trabalhar de for-ma despojada, a amiga do mesmo ano, Cecília Bar-reto de Lima, 17 anos, já se vê com os trajes que a carreira de diplomata exige. “Eu vou fazer direito, mas para ser diplomata”, afirmou sem pestanejar. O estalo, segundo ela, foi durante uma viagem a Mi-nas Gerais com o Colégio. “O São Vicente me ajudou muito para que eu chegasse a essa conclusão; os fó-runs são bem completos”, revela.

Outro que “certamente” optará pelos tribunais, como cenário cotidiano, é o aluno Flávio Bizzo

Fórum de profissões amplia leque de alternativas na hora da escolha, com palestras de profissionais e dicas do mercado

Um universo de aptidões

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esboço de um projeto profissional almejado, buscando o máximo de informações sobre a carreira. O vestibular da vida é construído de erros e acertos e o futuro nada mais é que do que resultado das nossas próprias escolhas.

Grossi, também do 3º ano, que disse estar frequentando desde já os ambientes comuns aos profis-sionais de direito. “Eu tive a sorte muito grande de ter contato com um desembargador de São Paulo, por causa da escola, e ele abriu as portas para que eu pudesse ver de perto os ofícios da profis-são e acompanhar as audiências no Palácio do Planalto”, comenta empolgado.

Outros estão longe de saber o caminho a seguir. “Eu acho que vou querer partir para a área de exatas, mas também pode ser medicina ou direito”, disse pen-sativo o aluno do 1º A, Gabriel Carqui, 15, que acabava de assis-tir a uma palestra de hotelaria. Mas não desanimou: “tenho mui-to tempo para isso ainda”.

O trabalho psicoeducacional desenvolvido na Escola ainda contempla projetos, como o da TV Vicentina, que possibilita a formação de grupos de estudo por interesses, como o de Jorna-lismo. “Nos eventos eu faço a co-bertura, entrevisto alunos e já fui até a uma comunidade em Santo Amaro para gravar uma matéria”, relatou o simpático estudante do 2º ano com nome artístico, Mar-celo Rato, que esbanja simpatia frente às lentes da câmara. Rato, já tem seus planos para o futuro traçados. “Vou fazer Jornalismo e depois uma pós-graduação em Esportes; sou fanático por espor-tes na TV”. E para a profissão ele diz ter conseguido o apoio inte-gral dos pais. “Eles apoiam 100% minha iniciativa e até acham que eu levo jeito pra coisa,” sorri.

o papel doS paiS

O apoio dos pais nessa etapa tão conflituosa é fundamental para que os futuros profissionais possam encarar os desafios do início da vida adulta, aliviando as tensões e contribuindo para amenizar as incertezas. “Tenho

medo de fazer a escolha errada e perder muito tempo da minha vida, por isso estou procurando me informar ao máximo sobre as áreas de que eu gosto”, desabafou Wagner José Razvickas que disse ainda sofrer “leve pressão” dos pais para ingressar numa univer-sidade pública. “Sempre tem uma pressãozinha, né?”

Já o aluno Murilo Garcia San-tos, 17, em breve um engenheiro de alimentos ou engenheiro quí-mico, diz que a cobrança é in-terna. “Será que vou conseguir, será que valeu a pena as horas de estudo? Tudo isso vem à mente e claro, o fato de não querer de-cepcionar meus pais, que fizeram um investimento esses anos to-dos comigo”, relata. Mas mesmo assim, se mantém confiante: “es-pero não precisar de cursinho, aqui nós temos uma ótima base, a escola vai a fundo nos assun-tos”, elogia.

Para Carmelita Ferreira, mãe de Fernanda da 8ª série, o Fórum amplia a visão de mundo dos alunos. “Eles não ficam tão foca-dos no que aprendem na escola, é importante uma visão além da sala de aula,” alega a mãe que diz incentivar a filha desde cedo a participar.

Médico, advogado, engenheiro, turismólogo... Independente da profissão escolhida o importante é aliar as aptidões ao início do

Acima da esquerda para a direita: Murilo Garcia Santos

e Flávio Bizzo Grossi. Abaixo: Domenica di Gangi e

Cecília Barreto de Lima.

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Além das diversas modalida-des de cursos oferecidos nos co-légios, a grade curricular prevê a vivência na área artística nos segmentos teatro, dança, músi-ca e artes visuais, em diferentes níveis de acordo com a série. Os cursos mesclam teoria e prática a partir de material produzido por especialista da área.

O objetivo do estudo dirigido, de acordo com o coordenador

da área artística dos colégios, Alexandre Ferreira, é utilizar a arte como instrumento para educar, despertando o interesse pelo belo a partir de uma visão holística, espiritual, física e in-telectual. “Desenvolvemos o ser humano para deixá-lo tirar o máximo proveito de suas apti-dões e habilidades, integrando-o plenamente ao meio social”, revela.

Grandes destaques do teatro nacional estiveram reunidos no 8º Encontro de Artes Cênicas pro-movido pelos Colégio, que trouxe nada menos que a dama do teatro brasileiro Laura Cardoso, ex-alu-na da escola. A atriz de 82 anos relatou sua trajetória profissional, seus personagens marcantes na televisão e os papéis de sucesso no teatro. Profissionais de reno-me como Émerson Danese, do Centro de Pesquisa Teatral, o so-noplasta Raul Teixeira e o profes-

sor da ECA-USP Felisberto Sabino da Costa também entusiasmaram a plateia, que pôde sanar dúvidas sobre os ofícios que fazem parte da montagem de uma peça.

O aprendizado adquirido ao longo destes encontros e ensaios semanais são canalizados para a realização das produções apre-sentadas na Semana de Arte e nos espetáculos de fim de ano, que reunem mais de 600 pessoas diariamente em temporadas que vão de 10 a 15 dias.

Revelando talentos, construindo valoresCursos extracurriculares de artes fazem a diferença

Passe livre nos esportes

Encontros teatrais

Assim como a arte, a práti-ca esportiva também tem lu-gar de destaque nos Colégios Vicentinos. Campeonatos es-tudantis, copas regionais e eventos em outros estados permitem fazer uso do espor-te como meio de integração entre os alunos, conciliando aprendizado descontração e lazer. futsal, judô, capoei-ra, ginástica olímpica, volei-bol e natação são algumas das modalidades que o Colé-gio oferece para o desenvol-vimento dos alunos. “Aqui na Escola nós aprendemos de tudo um pouco e somos in-centivados a competir, não necessariamente para ga-nhar, mas para ver com ou-tros olhos o esporte”, comen-ta o pivô da equipe sub 17 de futsal, Yuri Morgado, do Co-légio Santo Antonio de Lis-boa. Para o professor Cláudio Tarallo, técnico da Seleção Brasileira de Basquete Femi-nino (sub 21), coordenador e professor de Educação Físi-ca dos Colégios Vicentinos, o esporte é uma ferramen-ta a mais no processo edu-cacional, pois fortalece valo-res como o desenvolvimento do trabalho em grupo, a obe-diência às regras, disciplina, respeito a si mesmo e ao pró-ximo. “Além dessa parte edu-cacional, o esporte tem outra dimensão que é a saúde. Ele auxilia no desenvolvimento e crescimento dos alunos, pro-movendo hábitos saudáveis em um ambiente de confian-ça dos pais”, complementou.

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Celebraçãoem família

Giz, notas musicais e filosofia

Higor Lopes, 16 anos, mantém todas as atividades comuns, mas com uma diferença: desde 2008 compete profissionalmente como triatleta revezando as modalida-des corrida, natação e ciclismo.

Vencedor de biathlons, ele está entre os “top 5” do Troféu Bra-sil desde 2008. Ainda neste ano, competiu com profissionais re-nomados na prova Nautica South Beach, em Miami (EUA), e ob-teve a 5ª colocação, chegando à frente do campeão da categoria por idade.

Com uma rotina apertada entre treinos, escola e academia, pla-neja concluir os estudos, cursar uma faculdade e só aí se dedicar de corpo e alma aos esportes, e quem sabe realizar seu maior sonho: representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016.

A inquietação típica que vem da filosofia serviu como matéria-prima ao professor Hélio Miguel, docente dos Colégios Vicen-tinos, para compor músicas que mais in-duzem à reflexão do que divertem.

Os frutos da empreitada começaram a ser colhidos no final de agosto com o lan-çamento de sua obra “A Busca”, no Teatro do Colégio Santo Antonio de Lisboa que contou com uma legião de fãs e, claro, alu-nos que vieram conferir de perto o talento do professor fora da classe.

Com um repertório variado, composto de 17 músicas e esquete teatral, ele não

só encantou a plateia, como também pro-piciou reflexões com a música “Além do Óbvio”, já que suas composições tratam de temas universais e intrínsecos ao ser humano, despertando-o para a consciên-cia ecológica, ao valor à vida, ao amor aos pais e à devoção.

Projetos como esse são muito bem-vin-dos nos Colégios Vicentinos: “nós quere-mos incentivar todos os nossos professores a terem iniciativas como essa, pois mos-tram participação e promovem a integra-ção de todos da comunidade vicentina”, diz Ir. Luci.

Guarde este nome

Dezenas de famílias vicentinas aceitaram o convite dos Colégios e se divertiram na confraterniza-ção do Dia dos Pais realizada em Jundiaí para celebrar a família. Atrações para diversas idades e para todos os pais foram cui-dadosamente planejadas e ren-deram momentos de diversão e harmonia em meio a muito ver-de, sol e gargalhadas.

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Liderança, espírito de equipe, conhecimento e disposição para contribuir com causas sociais são algumas das aptidões e ha-bilidades desenvolvidas durante a Gincana Cultural, evento coor-denado pelos alunos do 3º Ano do Ensino Médio, realizada anu-almente em todos os Colégios Vi-centinos.

Responsável por movimentar os colégios por quase um bimes-tre, a gincana tem início com a escolha de um tema proposto pela coordenação pedagógica das escolas. Nesta edição, o tema foi baseado nos em países partici-pantes da Copa do Mundo, como Alemanha, Itália, Brasil e África do Sul. Cada equipe foi represen-tada pelas cores vermelho, azul, verde e amarelo incorporadas aos uniformes escolares.

Definido o tema e as cores das equipes, é a vez dos alunos se di-vidirem entre si. Para estimular o intercâmbio entre as classes, os

agrupamentos não são feitos por séries, o que faz com que sejam formados por alunos de todas as idades. Essa mistura faz com que todos aprendam a trabalhar de maneira colaborativa e estimula a responsabilidade dos mais ex-perientes.

A competição envolve diver-sas categorias, como filantropia, arte, conhecimentos gerais e es-porte em todas as suas vertentes. As equipes motivam pais e alu-nos na arrecadação de produtos de higiene pessoal, mantimentos, materiais de limpeza, roupas e cobertores, que são entregues a famílias carentes.

Neste ano, todos os esforços foram dirigidos para o auxílio à Comunidade de Rio das Pedras, zona oeste do estado do Rio de Janeiro, que, assim como toda a região, foi vitimada pelas en-

chentes no início de 2010. A en-trega das doações foi feita pelos próprios alunos que, em visita ao local, vivenciaram a realidade de quem perdeu tudo o que possuía.

pRopostA solidáRiA peRmAnente Contribuir com as pessoas

tem sido um dos ideais dos Co-légios Vicentinos que valorizam e incentivam ações e projetos so-ciais. Tudo isso com o objetivo de contribuir para minimizar o sofrimento de famílias inteiras, além de reforçar entre os alunos um espírito aberto e solidário.

Hoje são mais de 10 mil pes-soas assistidas diretamente por meio das anuidades escolares, que permitem a realização de projetos sociais para capacitação e auxílio daqueles que se encon-tram em situações de vulnerabi-lidade.

Gincana Solidária 2010

Um

show de cultura, esportes e filantropia em auxílio aos mais necessitados