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Beach&Co nº 99 - Setembro/2010 3

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edição 99

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Ao leitor

Mundo submersoAnimais em flor, as anêmonas formam verdadeiros jardins submersos, e

fazem parte do esplendoroso universo da biodiversidade marinha, repleto de infinitas cores, formas e curiosidades. Um ambiente à parte, desconhecido e ignorado por quem vive na superfície, mas de grande importância para o equi-líbrio da cadeia alimentar dos mares, da qual o homem também faz parte.

São tantas as variedades de espécies que, só mesmo por meio de muitas pesquisas, é possível identificar e conhecer os segredos de parte desta imensa riqueza aquática.

Trabalho, aliás, desenvolvido pelo Centro de Biologia Marinha da Univer-sidade de São Paulo (CEBIMar-USP), instituição-referência no assunto. Locali-zado em São Sebastião, litoral norte paulista, iniciou pesquisas sobre espécies marinhas já na década de 1940, tendo sido incorporado à USP, em 1962.

No Centro são estudadas as formas de vida em grupos de espécies, denomina-das cientificamente como “Filos”, por meio de câmeras especiais adaptadas a mi-croscópios ou lupas, em laboratórios com água do mar corrente, e em tanques para manutenção de organismos vivos. Os objetos de pesquisa são anêmonas, corais, águas-vivas, ouriços, estrelas e lírios, entre outros. Cada um com suas particulari-dades e importância para a sustentabilidade da vida marinha.

E com o intuito de alertar as pessoas para que olhem mais atentamente o ambiente marinho e toda a sua diversidade, os pesquisadores promovem duas exposições itinerantes pelo país: “Oceano: vida escondida” e “Vida, mar e muita história para contar”. A unidade também tem programa de visitação direcionado a estudantes e grupos variados. Vale uma visita!

Eleni Nogueira

Moda 22

MegaPixel 24

Investimento 32

Fazenda Santana 36

Rota Gourmet 44

Social 44

E mais...

ANO IX - Nº 99 - Setembro/2010

Beach CoA R e v i s t a d o L i t o r a l .

A revista Beach&Co

é editada pelo Jornal Costa Norte

Redação e Publicidade

Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP

Fone/Fax: (13) 3317-1281

www.beachco.com.br

E-mail: [email protected]

Diretor - Presidente

Reuben Nagib Zaidan

Diretora Administrativa

Dinalva Berlofi Zaidan

Edição

Eleni Nogueira (MTB 47.477/SP)

[email protected]

Diretor de Arte

Roberto Berlofi Zaidan

[email protected]

Marketing e Publicidade

Ronaldo Berlofi Zaidan

[email protected]

Depto. Comercial

Aline Pazin

[email protected]

Fotos: Pedro Rezende

Revisão: Adlete Hamuch

Colaboração

Bruna Vieira Cristiano Pires, Edison Prata, Lucia-

na Sotelo, Fernanda Lopes, Gabriela Bueno,

Gabriela Montoro, Karlos Ferrera,

Renata Inforzato e Valclei Lemos

Circulação

Baixada Santista e Litoral Norte

Foto Valclei Lemos

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Cartas

Foto KFPressFoto Bruna Vieira Foto Renata Inforzato

Excelente a iniciativa de mostrar os caminhos do lixo gerado na Baixada Santista, e da cooperativa de senhoras do bairro Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá (edição 98/agosto), que reutilizam, com arte, parte dos resíduos que iriam parar nos lixões. Indi-vidualmente, geramos todos os dias, uma quantida-de enorme de lixo, e não nos damos conta e nem nos importamos com esse material que, se não tiver um destino correto, acaba indo parar nas ruas, rios, mares e, consequentemente, poluindo o nosso pla-neta. Trabalhos como o de vocês é de suma impor-tância para que a sociedade se conscientize de sua responsabilidade perante esse assunto.

Telma Batista Pinto

4036Talento jovem na literatura

Jardins de Monet, lindos como seus quadros

O bom jeans em ver-são primavera-verão

48

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Capa

Mundo marinho 14

Petróleo e gás 24

Artigo 52

Coluna Chic 60

Flashes 62

Destaque 63

Celebridades em foco 64

Beach Society 66

E mais...Foto Reprodução

Uma das espécies deanêmona do mar encontrada no litoral do Canadá

Foto Minden Pictures/Latinstock

Foto Bruna Vieira

pág. 28Museu dos Naufrágios

54All Time: charmoso clube residencial na Riviera de São Lourenço

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PARABÉNS, BERTIOGA, POR SER UM EXEMPLO DE GESTÃO AMBIENTAL

PARA TODO O ESTADO DE SÃO PAULO.

Bertioga foi a única cidade do litoral paulista a conquistar o Certificado de

Município Verde Azul pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que avalia

o desempenho da gestão ambiental do município em dez diretivas: esgoto tratado,

lixo mínimo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental,

habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho

do meio ambiente. E nós, da CCDI, que temos o respeito e a preservação do

meio ambiente como planos de sustentabilidade, parabenizamos a cidade por

essa grande conquista.

SÓ QUEM CONHECE BERTIOGA ENTENDE POR QUE ELA RECEBEU O CERTIFICADO DE MUNICÍPIO VERDE AZUL DA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DE SÃO PAULO.

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PARABÉNS, BERTIOGA, POR SER UM EXEMPLO DE GESTÃO AMBIENTAL

PARA TODO O ESTADO DE SÃO PAULO.

Bertioga foi a única cidade do litoral paulista a conquistar o Certificado de

Município Verde Azul pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que avalia

o desempenho da gestão ambiental do município em dez diretivas: esgoto tratado,

lixo mínimo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental,

habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho

do meio ambiente. E nós, da CCDI, que temos o respeito e a preservação do

meio ambiente como planos de sustentabilidade, parabenizamos a cidade por

essa grande conquista.

SÓ QUEM CONHECE BERTIOGA ENTENDE POR QUE ELA RECEBEU O CERTIFICADO DE MUNICÍPIO VERDE AZUL DA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DE SÃO PAULO.

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meio ambiente

mundomarinho

Anêmona bunudosoma caissarum, presente na costa paulista e cuja toxina está em estudo

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Por Lúcia Bakos

As variadas formas nos remetem a inúmeras comparações com objetos do cotidiano, ou com conhecidas paisagens terres-tres. É a vida escondida que habita os oceanos, e passa des-percebida pelo comum dos mortais, até mesmo daqueles que costumam visitar águas profundas. São microalgas, larvas, bac-térias, protozoários e diferentes tipos de animais, que formam a maior diversidade do ambiente marinho, e que possuem igual importância para a sobrevivência global, se comparados aos animais e organismos vivos de grande porte.

Eles podem ser conhecidos por intermédio dos estudos do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar-USP), localizado em São Sebastião, litoral norte pau-lista. Separados em grupos denominados cientificamente como ‘Filos’, eles vivem em praticamente todos os ambientes do mar, agarrados às rochas, entre os grãos de areia ou nadando na água. Alguns, é verdade, são minúsculas partículas, pra-

Belezas que o

Formas delicadas, cores vibrantes e aparências excêntricas constituem um mundo à parte de seres vivos que habitam os oceanos, e até as praias. Muitos nem sequer podem ser vistos a olho nu, o que é uma pena, porque são verdadeiras obras de arte da natureza

mundomarinho

oculta

Foto Valclei Lemos

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ticamente invisíveis a olho nu. Os protozoários, por exemplo, são até 100 vezes menores que a espessura de um fio de cabelo. Há algas que ha-bitam pedras do mar, e podem ter tanto formas microscópicas, quanto macroscópicas. Caso do estranho Cinturão de Vênus, do grupo dos cte-nóforos (semelhantes às medusas), que pode chegar a 1,5 metro de comprimento.

À disposição dos olhos “A vida marinha é extremamente diversifi-

cada. Estamos muito longe de conhecer toda essa diversidade de espécies, tanto as visíveis como as não visíveis a olho nu. Só de ir a uma praia qualquer do litoral, pegar uma pequena amostra de sedimentos e levar para um labora-tório, são inúmeros os seres encontrados, sem

falar em vírus e bactérias”, atesta Otto Muller Oliveira, doutor em Zoologia e pós-doutoran-do do CEBIMar-USP.

O pesquisador explica que, para capturar as imagens desses organismos, são usadas câ-meras especiais adaptadas a microscópios ou a lupas, em laboratórios com água do mar cor-rente, e em tanques para manutenção de or-ganismos vivos, disponibilizados no próprio Centro. Geralmente, só assim, podemos apre-ciar a maioria desses desconhecidos morado-res da vida submersa.

Otto ainda ressalta que as espécies marinhas são adaptáveis a mudanças, pois conseguem passar a sobreviver em áreas antes cobertas por terra, como no litoral norte paulista, onde gran-de variedade atualmente é encontrada e estuda-

meio ambiente

Detalhe da região oral do ouriço do mar. Os cinco dentes brancos raspam a rocha, enquanto as pequenas estruturas ao redor da boca ajudam na higiêne e proteção bucal

Foto Valclei Lemos

Foto

Álv

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Mig

otto

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da. “No auge da última glaciação, período em que o planeta ficou mais frio, a cerca de 20 mil anos atrás, o nível do mar se encontrava a 120 metros abaixo do atual. Há 10 mil anos, o ní-vel na região do litoral paulista era cerca de 50 metros abaixo, o que significa que, nessa época, quase todas as ilhas conhecidas hoje na região estavam ligadas ao continente. Dava para ir a Ilhabela ou mesmo a Alcatrazes a pé. O nível do mar vem subindo lentamente desde então e os organismos marinhos estão se adaptando a essa subida, colonizando áreas que antes eram terrestres”.

Inúmeros seres Entre os complexos habitantes do mar estão

as medusas, as verdadeiras águas-vivas, que pertencem ao grupo dos cnidários, e têm perí-odo de vida em torno de um mês a um ano.

O pesquisador explica que, ao contrário do que muitos pensam, as caravelas portuguesas (colônias de pólipos) – causadoras de proble-mas aos banhistas, por conta das queimaduras que provocam –, na verdade, são parentes das águas-vivas. Com tempo de vida similar, elas abrigam um flutuador, geralmente azulado, e possuem compridos tentáculos de até 20 me-tros. São nesses tentáculos disparados como dardos que se concentram as cnidas (células urticantes), que causam a ardência.

Conhecem-se cerca de 300 diferentes tipos de medusa somente no estado de São Paulo, e menos de 10 causam acidentes por queima-dura. Isto por que, a maioria não tem cnidas, ou seja, não queimam. “Elas passam pelo pe-ríodo de pólipos, quando liberam as medu-sinhas. A maioria é pequena, de milímetros, mas existem algumas que chegam a ter um

Águas-vivas do tipo inofensivas e a espécie olindias-sambaquiensis com tentáculos urticantes

Foto

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metro de diâmetro”, detalha. Do grupo dos ctenóforos, estão inseridos

os gelatinosos, espécies que vivem na coluna d’água e têm o corpo meio molinho, justamen-te para driblar a correnteza. São parentes das águas-vivas e dos corais, mas não possuem cnidas. Uma propriedade interessante dos cte-nóforos, lembra Otto, que iniciou as pesquisas sobre este grupo no Brasil a partir de seu dou-torado, de 2004 a 2007, são os pentes ciliares que proporcionam um efeito de furta-cor.

As pelagosferas, por sua vez, são algu-mas das espécies que vivem entre os grãos de areia próximos ao mar. Têm 1 milímetro de comprimento e são filhotes de um ver-me marinho que pode chegar entre 10 e 20 centímetros. “Olhando isoladamente, acha-mos que essas espécies não têm importância, mas existem as plantas marinhas que fazem a fotossíntese e são comidas pelos animais microscópicos, que acabam sendo comidos por outros maiores, até chegar ao topo da ca-

deia, com os peixes, usados como alimento por nós. Então, convido as pessoas a olharem mais atentamente para o ambiente marinho e toda a sua diversidade”, diz.

AnêmonaszPertencentes ao grupo dos cnidários, são

muito comuns no litoral paulista. Apresen-tam cores e tamanhos variados, de poucos milímetros a cerca de 1 metro de diâmetro. Essa espécie vive fixa em rochas ou ancorada na areia, tanto que é muito comum em píeres e outras estruturas colocadas no mar pelos homens. A alimentação baseia-se em peque-nos animais e matéria orgânica dissolvida na água. O interessante é a reprodução que pode ocorrer pela liberação de gametas (reprodu-ção sexuada) ou apenas se dividindo em duas (reprodução assexuada).

Apesar da aparente fragilidade, ao serem perturbadas por outros animais, as anêmonas soltam tipos de toxinas de autodefesa, que po-

meio ambiente

Anêmona phynlangia encontrada na região da Ponta do Baleeiro, em São Sebastião. No detalhe, a espécie bunodosoma caissarum

Fotos Álvaro M

igotto

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dem variar de espécie para espécie. Algumas dessas toxinas também podem ser úteis à hu-manidade, a exemplo da espécie “bunodosoma caissarum”, bastante presente na costa paulista, cuja toxina caissarona está em estudo, e pode ter potencial de uso até na medicina.

Invasor iluminadoEntre ouriços, estrelas e lírios estão as bola-

chas do mar, que são equinodermos, e há ainda os corais, formadores de estruturas calcárias e enormes bancos de recifes. E nesse caso, o des-taque vai para o nativo coral cérebro (mussis-milia hispida), que tem incidência da costa do Maranhão até Santa Catarina, e está na lista de organismos ameaçados de extinção. Tudo por conta do belo coral-sol (gênero tubastrea). A be-

leza de seus tentáculos amarelos, que parecem iluminados, engana os apreciadores desse tipo de organismo marinho, tamanha a adaptação e proliferação dele. O coral-sol, na verdade, é uma espécie invasora, que tem matado os corais que só vivem na costa do Brasil. A agressão ocorre porque o invasor cresce sobre o endêmico e pro-move a necrose dos indivíduos. A ocupação do espaço também é bem rápida para um coral, já que ele se reproduz entre 12 e 18 meses.

De acordo com Otto, a espécie chegou ao país, vinda das Filipinas e da Malásia, agarrada em plataformas e cascos de navios. “O grande problema desses invasores é que eles destroem os nativos para ocupar seus lugares”. Diz ele que os pesquisadores do CEBIMar-USP ainda estudam os problemas que essa espécie causa.

O nativo coral cérebro está na lista de organismos ameaçados de extinção. Entre as causas, o invasor coral-sol (no detalhe)

Foto

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Referência em institutoO Centro de Biologia Marinha (CEBIMar), localizado

em São Sebastião, é um instituto especializado da Uni-versidade de São Paulo (USP), dedicado exclusivamente ao estudo da biologia marinha.

Com instalações à beira-mar, iniciou as pesquisas so-bre espécies marinhas na década de 1940, por meio de uma fundação criada por docentes, até ser incorpora-do à USP, em 1962. É considerado centro de referência do setor na América do Sul, entre outros fatores, por estudar os organismos marinhos em laboratórios com água do mar corrente. Atualmente, o CEBIMar-USP está com duas exposições itinerantes que percorrem o país: “Oceano: vida escondida” e “Vida, mar e muita história para contar”. A unidade também tem pro-grama de visitação direcionado a estudantes e gru-pos variados.

Serviço: agendamento e informações pelo tele-fone (12) 3862-8400, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 12h00, e das 13h00 às 17h00, ou pelo e-mail: [email protected].

meio ambiente

Pesquisadores realizam estudos no litoral norte paulista. Acima o coral zoanthus, encontrado na região

Foto

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Pré-sal

desenvolvimento

Um marde oportunidades

Com demanda superior a 250 mil profissionais, a atividade de extração de petróleo e gás exige capacitação humana e tecnológica de alto padrão, um mercado aberto a profissionais das mais diversas especialidades

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Por Luciana Sotelo

E para não ficar fora desse mercado em ascen-são, é preciso correr contra o tempo. Novas tec-nologias precisam ser criadas para a extração do petróleo em alto mar. A demanda de mão de obra compreende desde especialistas em análise de ris-co ambiental a alpinistas industriais. Nesse verda-deiro ‘boom’ do setor, mais de 200 carreiras serão requisitadas, do nível básico ao superior.

Grande parte das oportunidades ligadas às ativi-dades centrais das plataformas será destinada a en-genheiros das mais variadas especialidades. É o que garante o geólogo e consultor em petróleo e minera-ção Juarez Fontana, coordenador e professor do curso “Tecnologia do Petróleo e Gás”, da Unimonte, em San-tos: “A gama é ampla, as vagas serão para engenhei-ros de petróleo, engenheiros químicos, hidráulicos, de tubulação, suprimento, de dutos terrestres, naval, de caldeiraria, entre tantos outros”.

Entretanto, Fontana é enfático ao afirmar que não existe petróleo sem geólogos, geofísicos, biólogos e oceanógrafos. “A exploração do produto é multidisci-plinar. Tem espaço para todos”.

DemandaOficiais da Marinha Mercante também se-

rão prioritários para comandar as operações embarcadas. Além disso, a que se pensar nas dezenas de helicópteros que estão sendo ad-quiridos para dar suporte às atividades. “Pilo-tos e co-pilotos altamente especializados serão essenciais, sem contar os mecânicos de aerona-ve que serão contratados para dar manutenção em terra”, ressalta o geólogo.

Com uma cadeia produtiva diversificada, ou-tras profissões ficam em alta. Uma das mais exó-ticas é a de alpinista industrial, explica Fontana. “São essas pessoas que vão atuar na montagem de peças e na instalação dos equipamentos utili-zando corda para escalar as imensas estruturas”.

Sem nenhuma ligação aparente, mas ainda assim incluídos na lista do ‘precisa-se’, estão os chefs de cozinha e profissionais de hotelaria e recepção. Essas equipes vão compor a força pro-dutiva nas plataformas de apoio intermediário. “As unidades serão erguidas há 100 km da costa, oferecendo serviços típicos de retaguarda como

Especialização é a base para entrar no mercado de trabalho

Fotos sxc.hu

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alojamentos, estacionamentos e estoque, ou seja, esta-belecimentos como hotéis e heliportos vão precisar de pessoal treinado”, detalha o especialista.

Logística é outro campo que merece atenção, uma vez que os reservatórios estarão a pelo menos 300 km de dis-tância. Escoar a produção, adequando esse transporte à lo-gística portuária é a chave do sucesso para que o petróleo e seus derivados cheguem com êxito à porta da refinaria.

Capacitação e empregoFontana defende os cursos de formação tecnológica.

“Eles foram criados para suprir exigências imediatas do mercado. O aprendizado é rápido e ao mesmo tempo dinâmico”. A Região Metropolitana da Baixada Santis-ta vem se tornando um centro de referência no assunto, portanto, há investimentos também em graduação. O primeiro curso de Engenharia de Petróleo, em Santos, foi oferecido pela Universidade Santa Cecília, em 2008. Depois, outras universidades pegaram carona neste fi-lão, caso da Unisantos, Unip, Unimonte e Unimes.

Quem investe em educação quer emprego. Nesse que-sito, a Petrobras é apenas uma das inúmeras possibilida-des, constata Fontana. “Existem centenas de empresas terceirizadas, hoje, com algum tipo de convênio assinado. São essas empresas que mais contratam”.

Faça a diferençaFique atento a alguns pré-requisitos que podem fazer

a diferença na hora da disputa da vaga: ter domínio do inglês instrumental do petróleo (termos técnicos ineren-tes a operação), além de certificações que comprovam a aptidão do candidato para exercer serviços em platafor-mas off-shore, tais como o curso básico de segurança de plataforma e o de sobrevivência no mar. Os alpinistas industriais constituem

uma carreira em ascensão

desenvolvimento

Cursos Promimp

Até o dia 12 deste mês estão abertas as inscrições (via site - www.promimp.com.br) para o 5º ciclo dos cursos gratuitos do Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp – Programa de Mobiliza-ção da Indústria Nacional de Petróleo e Gás, criado em 2006, com a finalidade de capacitar profissionais nos estados brasileiros. São 2.268 vagas para São

Paulo, nos níveis superior e técnico, em diversas áreas ligadas à cadeia de petróleo e gás.

Com envolvimento de 80 instituições de ensi-no e investimentos da ordem de R$ 220 milhões, oferece cursos de nível básico, médio, técnico e superior, em 175 categorias profissionais ligadas às atividades de petróleo e gás. Uma das priori-dades da Agência Nacional do Petróleo (ANP) é a qualificação em engenharia de reservatórios.

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turismo

Texto e fotos: Bruna Vieira

Já é possível desvendar os mistérios que, por séculos, ficaram submersos nas profundezas dos mares do litoral norte paulista. As reconsti-tuições históricas de alguns dos navios que en-contraram um fim trágico nas águas límpidas do entorno de Ilhabela podem ser conhecidas no Museu de Naufrágios, localizado no bairro Perequê, de iniciativa da Fundação Mar de São Sebastião e do Grupo Ancoradouro.

O visitante terá contato com réplicas de em-barcações feitas por caiçaras, e com relatos dos jornais da época, que publicaram matérias so-bre as tragédias. Poderá, também, apreciar cer-ca de 500 objetos retirados do fundo do mar, como louças, cristais, talheres de prata, garra-fas, lanternas, perfumeiros e peças recuperadas dos navios naufragados.

Outras 500 peças serão incorporadas ao mu-seu, após ampliação do local. Atualmente, ele abriga recepção, salas de exposição, com mos-tra de conchas encontradas no litoral paulista,

bússolas, escafandro, além de 14 arpões e ou-tros objetos marítimos.

Dentre os nove naufrágios rememorados no museu, a história mais fascinante é, sem dúvida, a do transatlântico espanhol Príncipe de Astúrias, considerada a segunda maior tra-gédia marítima em número de vítimas, atrás apenas do Titanic.

Na noite do dia 6 de março de 1916, o Prín-cipe de Astúrias abalroou uma laje submersa na Ponta da Pirabura. O choque causou um rasgo de mais de 40 centímetros no casco, jus-to no local onde ficavam as caldeiras do navio. O “Príncipe”, que tinha mais de 150 metros de comprimento, explodiu e se partiu em peda-ços. Em menos de cinco minutos naufragou, e 477 pessoas morreram, número de embarcados registrados, sem contar possíveis centenas de imigrantes que viajavam clandestinamente nos porões do navio, fugidos da Primeira Guerra Mundial. Oficialmente, 143 pessoas sobrevive-ram para contar a fatídica história.

A viagem trágica deste luxuoso navio será re-

Da época do descobrimento do Brasil aos dias atuais, pelo menos 100 embarcações naufragaram próximo à Ilhabela. Foram catalogados cerca de 30 naufrágios. Nove deles podem ser visitados no Museu de Naufrágios, recém-inaugurado na cidade

Tesouros resgatados

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Em perfeito estado, batedor de porta pertencente ao navio Velásquez, que foi a pique em 1908

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portada em filme. Mas, antes que a Moonshot Pictures e a Magma Cultural, lancem a pelícu-la, os mais curiosos podem conferir a belíssi-ma réplica do Príncipe de Astúrias, e muitas outras peças retiradas dele, disponíveis no museu. Lá tem as letras U e R da palavra “As-turias”, retiradas do casco do transatlântico; uma janela; a cabeça de uma boneca de por-celana, balde para bebidas, talheres, bandejas, escarradeiras, de prata e de porcelana e, ainda, a camiseta que o único sobrevivente brasileiro usava no dia do naufrágio.

Garimpo no marO grego Jeannis Michail Platon chegou à

região aos doze anos. Brasileiro naturalizado, ele já retirou muitas preciosidades do mar. São mais de 40 anos de mergulho nas águas do arquipélago. Dedicou 18 anos de sua vida ao garimpo dos destroços do Príncipe de Astú-rias. Foi ele quem retirou uma grande estátua de ninfeta do navio, hoje exibida no Museu da Marinha, no Rio de Janeiro.

Sua principal fonte de pesquisa foi e conti-nua sendo as histórias contadas pelos caiçaras. “Os pescadores relatam que a rede enrosca em

certo local... Ali pode ter um naufrágio. Outro caiçara diz que salvou o piloto de um avião, que caiu perto da Ilha de Búzios. Ali encontra-mos o Avião T6, e assim vai”, diz Jeannis, que mergulhou fundo na história dos naufrágios e da região, tanto, que acaba de publicar seu segundo livro sobre o assunto.

No livro “Ilhabela Seus Enigmas”, ele relata indícios de velhos naufrágios ocorridos na re-gião, tais como a nau pirata Pamelar, que cir-culou por Ilhabela em 1721, o Aurora e o Me-nalia, navios de comércio que foram a pique em 1825, a galera portuguesa Comércio Marí-timo, que encalhou na praia em 1828, a escuna Dois Amigos, que naufragou em 15 de maio de 1839, e o brigue Cacique, que afundou per-to da Ilha de Alcatrazes em 1853. Todos estes naufrágios ainda não foram encontrados.

Os naufrágios Uma somatória de fatores como posição

geográfica, condições climáticas e correntes, fez com que Ilhabela figurasse entre as cida-des com maior concentração de naufrágios do Brasil, ao lado de Rio de Janeiro e Recife.

Objetos de grandes embarcações integram

turismo

Cerca de 500 objetos retirados dos naufrágios estão expostos no museu

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o acervo do Museu de Naufrágios de Ilhabela e ajudam a recontar outras histórias interes-santes da região e da navegação mundial. No acervo estão maquetes e materiais do Dart (1884), Velásquez (1908), Guarany (1913), The-rezina (1919), Western World (1931), Concar (1959), Avião T6 (1961) e Alina P (1991).

Ainda na primeira década do século pas-sado, outras embarcações afundaram nos ar-redores de Ilhabela, como os cargueiros Atí-lio (1905), Vitória (1905), Harthor (1909) e o paquete France (1906). Não há objetos destes naufrágios no museu. Há, porém, a maque-te do rebocador Guarany, que se chocou em 1913, com o cargueiro Borborema da Mari-nha Brasileira, tragédia que tirou a vida de dezenas de oficiais.

No ano de 1920, outros dois cargueiros, São Janeco e Aymoré, foram para o fundo do mar. Este último naufragou na ponta da Praia do Curral, numa profundidade de 6 a 15 metros, ótima para mergulhadores iniciantes. Outros naufrágios peculiares foram o do veleiro Ross (1942); o cargueiro Campos e o “ship class” Elliub Washington, torpedeados em 1943; o pesqueiro Urucânia (1961); o rebocador Tritão (data desconhecida); assim como o Avião T6, que caiu em 1961 perto da Ilha de Búzios, e o petroleiro Alínea P, que explodiu em 1990.

Não só embarcações foram localizadas no fun-do do mar de Ilhabela. Em 1986, Jeannis Michail Platon treinava mergulhadores nas imediações da Ilha de Búzios. No final do dia, visitou a co-munidade caiçara e ouviu de um morador que, anos atrás, um avião tinha caído bem ali. Ain-da naquele ano, Jeannis voltou à ilha com duas garateias para fazer arrasto na região indicada. Horas depois, uma delas enroscou no fundo.

Estava ali o Avião T-6D-1472, a 26 metros de profundidade, intacto, desde que afundou em 1961. Piloto e co-piloto, que se salvaram, relataram na época que procuraram pousar o avião em uma praia, mas não encontraram uma faixa de areia, pois na Ilha de Búzios só há costões rochosos.

Uma última história trágica de naufrágio data do final de 1991, envolvendo o petro-leiro Alina P, que transportava óleo da Bacia de Campos para São Sebastião. Após termi-nar sua descarga, fundeou em frente à Praia de Barequeçaba. Ao lançar o ferro de boreste, ocorreu uma explosão na proa, que deu início a um grande incêndio em todos os tanques de carga. Casas localizadas no bairro Barequeça-ba sentiram o estrondo e vidraças foram es-tilhaçadas. A tripulação atirou-se ao mar e se salvou. A operação de emergência perdurou por semanas.

Porcelanas e talheres de prata atestam o luxo no interior dos navios

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Fatos curiosos

Dart (1884)O Dart, um navio pertencente ao Correio Real

Inglês foi um dos mais antigos naufrágios registra-dos no arquipélago. Muito luxuoso e eficiente para os padrões da época, o Dart tinha como objetivo transportar 20 mil sacas de café e 60 tripulantes, de Santos para Nova York. Tinha 97 metros de com-primento. Na viagem de 11 de setembro de 1884, o vapor zarpou do porto santista rumo ao Rio de Janeiro. Uma forte chuva dificultava a navegação pelas águas turbulentas e a colisão do navio contra um costão foi inevitável.

Partido ao meio, o vapor afundou aos poucos perto da Ponta de Sepituba, e de lá mergulhado-res conseguiram retirar garrafas incrustadas em pedra, expostas no Museu. No fundo do mar, mergulhadores conseguem observar partes de sua estrutura original e uma grande âncora com quase 3 metros de comprimento, ainda presa às suas cor-rentes. Dois anos antes, em 1882, no mesmo local, afundou o cargueiro Crest.

Velásquez (1908)O também vapor inglês Velasquez, que fazia a

rota Buenos Aires a Nova York, carregava café e malas postais quando se chocou contra a Ponta da Sela em 1908, devido a forte nevoeiro. O coman-dante recusou-se a abandonar o navio, que tinha mais de 150 metros de comprimento, até que toda a carga e passageiros fossem colocados em segu-rança na Praia do Veloso, por meio de cabos. O Museu conserva um batedor de porta em formato de leão, retirado do requintado vapor, além de pa-rafusos de hélice e garrafas de soda.

Uma das pás da hélice do Velásquez hoje é uti-lizada como placa de um hotel de São Sebastião. O navio está a uma profundidade de 6 e 22 metros e é possível identificar as caldeiras, partes do motor e partes inteiras do casco.

Therezina (1919)O Therezina, cuja maquete está disposta no mu-

seu, foi um dos 34 navios alemães confiscados pelo Brasil em 1917, durante a Primeira Guerra Mun-dial. Após completar um embarque de farinha de milho, entre outros gêneros, no porto de Santos, o vapor partiu com destino à Europa, mas com esca-las no Brasil. Chovia muito e as ondas eram fortes na madrugada de 2 de fevereiro de 1919. O navio encalhou sobre pedras do chapadão sul da Ponta do Boi, próximo à Ponta da Sela. Os 47 tripulantes foram resgatados por outra embarcação.

Western World (1931)O paquete americano Western World vinha de

Nova York para Santos, quando enfrentou forte cerração da madrugada de 7 de julho de 1931 e en-calhou na Ponta do Saco Grande, perto da fatídica Ponta da Pirabura que, também, “parou” o gran-dioso Príncipe de Astúrias. Para desencalhá-lo, foi preciso aliviar sua carga e cortar parte da proa. De-pois de 30 dias, o navio soltou-se das pedras. Em forma de agradecimento, os tripulantes presentea-ram os caiçaras com tecidos como a seda.

Serviço: o Museu de Naufrágios de Ilhabela fica na rua Luis Ameixeiro, 47, Perequê - Telefo-ne: (12) 3896 2006. Nas sextas e sábados funciona das 10h00 às 22h00, e nos demais dias da semana, das 10h00 às 18h00. O ingresso custa R$ 10,00.

turismo

Acervo vasto e diversificado encanta visitantes

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cultura

Apesar de todas as previsões pessimistas em relação ao futuro dos livros, frente ao domínio inexorável da tecnologia digital, eles resistem em todo o mundo. E, aqui no Brasil, um bom exemplo dessa realidade é a produção de uma jovem escritora de 13 anos, estudante da rede municipal de Caraguatatuba, litoral norte paulista.

Trata-se de Tatiane Rodrigues Gomes, cuja crônica foi esco-lhida entre as melhores de um concurso de incentivo à leitura e estímulo à criatividade, realizado simultaneamente com outros 120 mil estudantes do país. Tatiane, que participou pela esco-la municipal de ensino fundamental Antônia Antunes Arouca, agora terá sua crônica publicada no livro “As 50 melhores crônicas do Ler é Bom, Experimente”, que faz parte do Projetos de Leituras criado pelo escritor Laé de Souza, autor do livro “Nos Bastidores do Cotidiano”, (Editora Ecoarte, 2010). Os textos foram seleciona-dos por professores universitários.

O projeto “Ler é bom, Experimente”, aprovado pelo Minis-tério da Cultura, é aplicado desde 1998 em escolas públicas

literaturaJovens escritores tiveram sua tarde de glória com o lançamento, na Bienal do Livro de São Paulo, de uma coletânea de crônicas, entre as quais estava a escrita por Tatiane Rodrigues Gomes, de apenas 13 anos, vencedora do concurso “As 50 melhores crônicas do Ler é Bom, Experimente”

Tatiane exibe sua crônica premiada

Sangue novo na

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A concorrida Bienal do Livro, em São Paulo, e a jovem Tatiane com a professora Soraya Sette

do Brasil, e tem como objetivo vencer um dos maiores desafios encontrados pelos professo-res e amantes de literatura: criar o hábito da leitura em seus alunos.

O lançamento da coletânea aconteceu no dia 14 de agosto, no estande “Projetos de Leitura”, na Bienal do Livro, em São Paulo, e o prêmio a Ta-tiane Rodrigues de Souza será entregue no pró-ximo dia 24 de setembro, em Caraguatatuba, no Teatro Mário Covas.

Inspiração“Bullying (Maluco Beleza)” foi o tema esco-

lhido por Tatiane, a partir de uma aula que lhe despertou o interesse. O termo inglês é usado para descrever atos de violência física ou psi-cológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully – “valentão”) ou gru-

po de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir pessoas. “Dias antes, a professora tinha dado uma aula sobre bullying, e este tema ficou na minha cabeça. Por isso escrevi sobre ele. Na escola estão me incentivando ainda mais. É muito importante a formação escolar para os jovens”. A professora de português Soraya Nogueira Sette organizou o concurso de redação na escola, no qual foi selecionada a crônica de Tatiane, juntamente com outros doze trabalhos.

Serviço: visite o blog do Ler é Bom, Experi-mente! E conheça as experiências de professo-res e alunos na participação no projeto: http://www.lerebomexperimente.com.br/blog/.

*com reportagem e fotos de Bruna Vieira

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turismo internacional

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Textos e fotos Renata Inforzato

A menos de uma hora de Paris, fica a cidade de Giverny, na Normandia, considerada o ber-ço do impressionismo, movimento iniciado na segunda metade do século XIX, e que teve em Claude Monet (1840 -1926), um de seus mais importantes representantes, ao lado de nomes como Renoir, Degas, Cézanne, entre outros. A casa de Monet é o segundo local mais visitado da região, perdendo apenas para o Monte Saint Michel, de acordo com o escritório de Turismo da Normandia. Cerca de 400 mil pessoas visitam o lugar todos os anos, entre 1º de abril e 1º de novembro, temporada de visitação.

A história de Monet com o local começa em

1868. O pintor francês explorava a região em companhia do amigo Jean-Pierre Hoschedé, quando se encantou com Giverny. Em 1883, o artista alugou uma casa no local, composta por quatro cômodos no térreo, mais quatro no pri-meiro andar, dois sótãos e um celeiro, adaptado para lhe servir de ateliê.

Inicia-se, então, um período de grande alegria para Monet, que menciona seguidamente, em suas correspondências, ligação e amor pelo lu-gar. Alguns anos depois, em 1890, ele realiza seu sonho e compra a residência.

Faz, então, diversas reformas, até deixá-la a seu gosto. Apaixonado por jardinagem e por cores, o pintor mesmo cria o primeiro jardim, o Clos Normand, e depois outro, o jardim d’Eau

Os jardins de

MonetEles ficam em Giverny, na França, e serviram de inspiração para algumas das mais famosas obras do grande pintor impressionista. Os jardins podem ser visitados entre abril e novembro, época em que sua antiga residência fica aberta à visitação

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(das Águas), separado do primeiro por uma es-pécie de túnel subterrâneo.

Suas obras dessa época tornam-se cada vez mais inspiradas por Giverny. O artista imorta-liza a casa, os jardins e toda a região em várias telas, como é o caso de “A Ponte Japonesa”, “O Jardim do Artista em Giverny”, “Nymphéas” e muitas outras.

Monet vive no lugar até sua morte, em 1926. Após essa data, Giverny fica aos cuidados de seu filho Michel Monet. Em 1966, com a morte de Michel, e por vontade deste, a casa e todas as obras que ali se encontravam foram doadas para a Academia de Belas-Artes do Instituto da Fran-ça. Em 1980, com a criação da Fundação Claude Monet, a residência é aberta à visitação e, desde

então, maravilha todos aqueles que amam arte, história e natureza.

Clos Normand Com um hectare de área, o jardim, antes

formado somente por pomares e uma horta, foi reformado pessoalmente por Monet. O ca-minho principal recebeu capuchinhas, rosas, tulipas, narcisos, íris, e outras espécies de flo-res não menos coloridas, dispostas como em uma obra de arte, e que ainda hoje podem ser admiradas. Os antigos pomares foram subs-tituídos por cerejeiras e damasqueiros do Ja-pão. Em todo o jardim, Monet aplicou seus conhecimentos artísticos para criar efeitos de perspectiva, valorizando a casa ou áreas som-

Ponte no jardim D`Eau inspirou o quadro Le Pont Japonais

turismo internacional

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Jardim Clos Normand, uma verdadeira obra de arte

breadas. Hoje, o lugar é conservado tal como o pintor o deixou.

D’Eau Monet sempre foi apaixonado por água e pe-

los reflexos que oferece. Em 1893, adquiriu um terreno situado ao fundo do Clos Normand, do outro lado da estrada de ferro. Ao desviar um braço do rio Epte, uma lagoa formou-se no local. A partir do corredor central de Clos Nor-mand, mandou construir uma ponte japonesa em estilo oriental, pintada de verde em vez do vermelho tradicionalmente usado no Japão. A escolha da vegetação - como bambus, ginkgos bilobas, chorões, entre outras espécies - deu ao

lugar uma atmosfera ainda mais oriental, for-mando, junto com a lagoa, um cenário perfeito para suas obras-primas. No jardim d’Eau, Mo-net passava horas em contemplação, e recebia seus convidados. Foi ali também que pintou sua famosa série Les Nymphéas, em 1897.

Museu dos ImpressionistasSituado fora dos domínios de Monet, mas na

mesma rua - que leva o nome do pintor -, o mu-seu comporta exposições e eventos ligados ao impressionismo, do nascimento do movimen-to, no século XIX, às suas influências na segun-da metade do século XX.

Na rua Claude Monet, a principal de Giver-

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ny, há inúmeras casinhas com jardins magníficos, ateliês de artistas, restaurantes simpáticos e um albergue famoso, no qual se hospedaram muitos pintores em visita à cidade. São lugares que va-lem a pena ser visitados, e que prometem um passeio tranqüilo, gostoso e enriquecedor.

Serviço: aberto todos os dias de 1º de abril a 1º de novembro, de 9h30 às 18h00. Informa-ções adicionais: www.fondation-monet.fr/fr/

turismo internacional

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Peça-chave na primavera-verão

moda

O jeans desfruta de popularidade inigualável em

todo o mundo, graças à sua versatilidade. Seja qual for a estação do ano, ele sempre é uma ótima opção para homens e mulheres. Dessa vez, surge com um olhar no

militarismo, lavagens batidas e desgastadas, ou

detalhes sutis, que remontam à década de 1970

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Jaqueta militarJaquetas aparentemente simples aparecem

transformadas por aplicações de fechos estiliza-dos com inspirações no militarismo, além do uso de bainhas arredondadas e golas no estilo “Peter Pan”. As mangas têm comprimento até o punho, e os bolsos ganham detalhes em finas linhas, que reforçam a feminilidade. Florais desbotados en-fatizam ainda mais o toque feminino, mas, ainda sim, com bases no militarismo.

Cropped bikerA clássica jaqueta curtinha, em estilo biker,

já promete ser sucesso na estação e, em jeans, é uma alternativa ideal para a mulher que já se cansou de usar couro. O modelo vem mais ajus-tado, e com mangas até os cotovelos, o que lhe garante um toque contemporâneo com o uso de tecidos tingidos, e detalhes de punhos elásticos e costura aparente nos ombros.

Vestido safáriRepleto de detalhes utilitários, o vestido safári

promove uma silhueta mais aerodinâmica e prá-tica. Para marcar a cintura dessa peça, dois são os caminhos: use um cinto coordenado com o estilo

Bem em todas as ocasiões: mini-jaqueta para o dia a dia, vestido safari para um toque de glamour, ou básica para ir ao trabalho

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Fotos Divulgação

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do seu look, ou ainda repense a peça com um olho na década de 1950, em que a prioridade era acentuar as formas femininas. Peças com comprimentos acima dos joelhos podem ser adaptadas com cinturas rebaixadas para pro-porcionar uma estética mais relaxada, fugindo da sensualidade exagerada.

Saia de babadosRepresentando uma nova visão sobre pe-

ças de estilo caseiro, um jeans meio campestre e rústico é utilizado em saias de babados e, assim, ganha um apelo glamoroso. Use com rendas ou tecidos de algodão embaixo da saia para criar um volume extra, enfatizando-a com cintos largos de couro em tons naturais.

Saia box plissadaDe tendência predominante na década de

1970, a saia-box plissada representa uma refe-rência sutil a uma das épocas mais interessan-tes do século XX. Comprimentos mais curtos adicionam feminilidade e, quando executadas em jeans para coleções de verão, formam uma peça essencial para representar transição en-tre estações. Essas saias também apresentam grandes botões redondos, enquanto os bolsos proporcionam uma alternativa de estilo.

Camisas com aplicação de rendasRendas brancas são aplicadas sobre os om-

bros de camisas boyfriend ou cropped, o que oferece uma vantagem distinta de feminili-dade a peças em jeans macio. As conotações masculinas da silhueta folgada são tempera-das por detalhes em babados, como em típicos vestidos brancos de verão. Em contraste com os t-shirt dresses de renda com acabamentos de jeans, bolsos feitos em patchwork resgatam a inspiração utilitária do vestuário original.

moda

Combinação de camisa e jaqueta dá o toque despojado ao look

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A história do ser humano no planeta é marcada pelo uso dos recursos naturais, que sempre permi-tiram suprir as necessidades básicas de manutenção da vida. O consumo desses recursos, entretanto, au-mentou exponencialmente no século XX, quando acima de quatro bilhões de pessoas nasceram. Hoje, a população planetária ultrapassa os seis bilhões de habitantes, que buscam viver com qualidade, a um custo ambiental dos mais significativos.

Se, de um lado os avanços tecnológicos oferecem trabalho, conforto, saúde, conhecimento e veloci-dade na comunicação, entre outros benefícios, eles também fizeram com que a população migrasse do campo para as cidades, para fruir desses bens, alte-rando comportamentos e produzindo demandas de consumo em massa.

Esse movimento gerou problemas gigantescos de ocupação de espaços, desmatamentos, poluição das mais diversas formas, contaminação da água e produção de resíduos, cuja destinação adequada se caracteriza como um dos maiores desafios dos admi-nistradores públicos e da sociedade moderna.

O lixo (ou resíduo sólido) é definido como “resí-duos sólidos ou semi-sólidos que resultam de ativi-dades de origem urbana, industrial de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada”. Tais resíduos envolvem materiais de alta resistência, que, para se decomporem naturalmente, demoram dezenas ou centenas de anos, a exemplo de plásticos, borrachas, vidros e outras substâncias, que, se reutilizadas, po-dem significar economia de recursos da natureza e lucratividade pelos subprodutos que podem gerar.

As enormes vantagens ambientais e econômicas da reutilização do lixo são cada vez mais conhecidas em todo o mundo e receberam, no Brasil, um dos mais importantes mecanismos de implementação dessa atividade nos últimos tempos. Estamos nos re-ferindo à recente edição da Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O projeto dessa legislação tramitou por mais de 20

anos e trouxe grandes inovações, dentre as quais se pode ressaltar a responsabilidade das empresas pe-los produtos que produzem, quando se tornarem in-servíveis; dos administradores públicos e da própria sociedade, na geração e destinação de seu lixo.

As diretrizes básicas dessa norma envolvem a im-plementação de processos que buscam a alteração do padrão de consumo atual; a gestão integrada dos resí-duos; a capacitação dos profissionais envolvidos nessas atividades; a educação ambiental e a responsabilidade do Poder Público e da coletividade, entre outras.

O processo de ajustes para cumprimento da lei ainda será longo, porque, além de investimentos pú-blicos e privados, toda a sociedade necessitará mudar seus comportamentos, para se harmonizar às novas regras, que são de relevante interesse social, particu-larmente no que se refere à saúde pública.

Não basta apenas jogar lixo no lixo. O novo para-digma está em produzir cada vez menos resíduos, descartá-los adequadamente por tipo de produto e, o que é mais importante, reaproveitar os materiais, agregando a eles valor econômico, trabalho e renda.

Na Baixada Santista, onde os espaços disponíveis são poucos e grande parte deles é de relevante inte-resse ambiental, as cidades já enfrentam essa grave questão, com altíssimos custos para destinação a lo-cais distantes e que caminham para a saturação.

Buscar algumas das tecnologias já existentes no mercado é uma opção, mas se não houver o envol-vimento de cada cidadão e das comunidades, além de não se solucionar o problema do lixo, ainda será perdida a excepcional oportunidade de se ganhar muito dinheiro, para reverter em benefícios sociais e ambientais.

João Leonardo Mele*

*Coronel da Reserva da PM, comandou o policiamento ambiental de São Paulo; mestre em direito ambiental e con-sultor de segurança socioambiental.

Destinação de lixo:O desafio da sociedade moderna

Artigo

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investimento

O empreendimento é composto por quatro torres de apartamentos, loja de conveniência, restaurante/bar, praça central, academia e outros ítens de lazer

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E é nesse cenário que encontramos o All Time Family Clube, o primeiro clube ex-clusivo da região, implantado em genero-sos 22 mil m2, com vista para o mar.

O mais novo conceito em empreendi-mento imobiliário possui quatro torres de apartamentos muito bem planejadas; é dotado de completa rede de serviços para todos os momentos: loja de conveniência, restaurante/bar, praça central integrando as quatro torres, academia, quadras, pis-cinas, saunas, lan house, playground.

No All Time tudo foi pensado de forma a ga-rantir que seus moradores tenham tempo de so-bra para aproveitar o que a vida tem de melhor. “Trata-se de um empreendimento único na Ri-viera, quer pela sua grandeza, quer pela quanti-dade de itens de lazer que oferece”, ressalta Pedro Labat, da Labat Construtora, uma das empresas responsáveis pela construção e incorporação.

Uma grande idéiaManoel Campos Salles, da Praias Pau-

lista S/A, uma das empresas detentoras da área, destaca que o empreendimento foi criado com base em um pensamento de José Aparecido Ribeiro, um dos ideali-zadores da Riviera de São Lourenço. “Ele sempre sonhou em construir uma pro-posta de residência misturada com clube. Coube-nos a missão de implantar essa pro-posta inovadora. Um projeto com muitas estratégias formuladas. E hoje chegamos a esse grande sucesso. Está consagrado”.

Pedro Labat, por sua vez, destaca que a prova disso está nos números: “A acei-tação do mercado foi excelente. As três primeiras torres tiveram suas unidades totalmente vendidas e, a quarta torre, em fase de pré-lançamento, já nos faz antever igual sucesso”.

Apenas 120 km separam a capital de São Paulo de um dos melhores lugares para desfrutar a vida: a Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Ancorado em uma das mais belas praias do litoral paulista, o empreendimento prima pela qualidade em desenvolvimento sustentável, mantém uma infraestrutura impecável e encanta pela bela natureza do entorno

É tempo de viver bem!

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Flashes

Os incorporadores do All Time Family Club comemoraram o sucesso do empreendimento, junto com os condôminos e empresários do ramo de imobiliárias da Riviera de São

Lourenço, no badalado restaurante Gaiana com memorável show de Guilherme Arantes, no dia 21 de agosto

Tércio Geuzini, Adriana Torres e Maria Nedef

João Carlos Nedef e Maria Nedef

Juiz Tê Lopes e família curtem bons momentos no Restaurante Gaiana

O cantor Guilherme Arantes cantou sucessos inesquecíveis

Guilherme Arantes ladeado pelo ilustre casal Márcia e Ricardo Trevisani

Os casais Marlene e João e Egon e Pámela Push

Gente animada! Antonio Alberto e Cristina Torres

O empresário Ribas Zaidan e o casal Marcelo e Moyra Ribeiro

Essa é a animada turma da Luiz Fernando Negócios Imobiliários

Os amigos das Praias Negócios Imobiliários também prestigiaram encontro

A equipe da Ramon Álvares prestigiou

o evento com muita animação

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Família Labate: Pedro, Heliete e Viviane

Família Campos Sales: Manoel, Zezé, Selma, Amanda e Dennis

O bonito casal Wagner e Cristina, da Agência Inovativa

Destaque para a elegância dos casais, Denise e Abel Rocha, Luiz e Cristina Scopeta

O casal Rejane e Ivan Carvalho sempre presentes nos bons eventos da cidade

Pessoal animado da Parceria Negócios Imobiliários

Amigos do All Time com a família de João Carlos Nedef

Fernando, Beth, Ana e Plínio Costa. Família ilustre!

Momentos felizes registrados na mesa dos amigos da Praias Negócios Imobiliários, sob o comando de Márcio Campilongo

A competente equipe da Ramon Álvares

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Coluna Chic // Gabi Montoro

Aniversários de gente importante e encontro de empresários da regiãomarcaram o mês de agosto em Santos

Festa de 50 anos de João Bernardo, o conhecido JB

João Bernardo e a filha Maria Vitória, linda na sua festa, já tradicional na cidade

Renata Pierry colaborou para que o evento fosse um sucesso!

Caroline Peri, do Buffet D´Elisa, marcou presença entre os convidados

Marco Antonio Arroio, do Vallet Santista

Animadíssimas, Marcia Martines e Viviane Catelan

Os irmãos Melissa e Rodrigo Faro Kaka Marques, diretor da Rede TV, ansioso com o lançamento do seu novo programa

O cinegrafista Diego Sanches Mais um casório à vista entre Thiago Marsaioli e Alessandra

Mauricio Barleta e Luciana Pierry Ligia Montoro, curtiu bastante a festa!

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Festas Infantis

O papai Arthur com Juliana Stivaletti e o pequeno Victor

Família Conde: Giu e Dada com os filhos Henrico e Sofia

A linda Bianca comemorou 5 anos numa festa com tudo a que tem direito!

Gisela Passos Di Fazio

Mais um evento do time do coração, campeões da Copa do Brasil!

O casal Renata e André Di Fazio Família Kokimbos: Felipe Cidral, sua mulher Ana Paula e a filhota Bianca

Armênio Neto, gerente de marketing do Santos FC

Vanessa Martins e Luizinho Mastelari Filho, da Lucky Scope

80 anos de João Francisco DominguesUma festa surpresa típica portuguesa, com muito bacalhau, painéis de fotos de época, minitaberna com

degustação de vinhos, dança com as Tricanas de Coimbra e muito Fado

João Francisco com a família toda reunida

Goretti, filha do aniversariante, e o marido

Ricardo proporcionaram esse momento surpresa

que emocionou amigos e familiares

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Flashes

Apreciadores da culinária caiçara marcaram presença em Bertioga, na 17ª Festa do

Camarão na Moranga, promovida pela Colônia dos Pescadores Z-23

Sidney Dinau, Claudia Vieira, Audrey Kleys, Mauro Orlandini e Marcelo Dinau

Dulce Ceneviva, Raul Cristiano, Mauro Orlandini e Zezinho Reis

O casal Luiz e Reinildes Rediguieri aprovou o tempero

Mauricio e Salete Moraes, sempre presentes

Roberto Haddad e Pasqualle deram o tom do encontro

Os amigos Sergio Aragon e Sergio Sergon

Zezão, Toninho Carvalho e Ivan Picolli saboreiam um delicioso pastel no cantinho Haddad Gourmet

Bons momentos na residência do empresário Roberto Haddad

Fábio Nilo e seus pequenos Gabriel e Pedro Henrique

Ana Picolli, Daniela Suko,

Fátima e Léo num gostoso

bate-papo

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“Destaques” // Luci Cardia

Este mês quero registrar a gratidão de pais em ter filhos maravilhosos, os quais, por amor, correspondem às nossas expectativas

Fazendo sucesso na cidade, as empresárias Monica Freitas e Wilma Sarack, com o restaurante Varandas

Os pais Rosangela e José Rodrigues felizes da vida com sua futura médica Gabriela Rodrigues

Falando em filho de ouro, apresento o jovem empresário Murilo Batista, filho de João Batista, proprietário da Churrascaria Auto Posto Esso

O sucesso da casa está com a equipe: Heleno, José Adonias (Juru), José Paulo e Heverson (cabeção)

O casal Marta e Aldo Silveira está preparando uma linda festa para a filha Thaís (15 anos). Aguarde novidades

Esta colunista com o netinho Raphael Jr, ladeada pelos papais Raphael e Camila Cardia

Momentos de alegria da família Cardia: Raphael, a colunista, Camila Cardia, Dr. Cardia e Fernando, no batizado do primeiro neto, Raphael Jr

Amigos prestigiaram a comemoração do batizado, em Águas de Santa Bárbara: Dr. Cardia, Rafael, Daniel, Fernando, Leonardo, Raphael Cardia e Soares

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

A casa de show Luck Scope foi palco para as comemorações do Dia do Advogado, com muitas presenças de prestígio entre a classe , entre elas o advogado e rotariano Valdemir Santana e sua esposa Patrícia Santana O cirurgião plástico Dr. Humberto Batista Freitas e sua esposa Dra. Cibele Freitas (à esquerda), com

os advogados Valdemir Santana e Patricia Santana

Dois grandes presidentes: Frederico Antonio Gracia (da OAB-Guarujá) e Valberto Almeida Souza (do Rotary Club Guarujá)

O desembargador Canelas de Godoy e sua esposa prestigiaram o evento comemorativo, organizado pela sub-seção da OAB de Guarujá

Diretoria da SABPP: Luis Antonio de Mello Awazu, Eduardo Velucci, Miguel Calmon Nogueira da Gama, Ziegfrie Grotzinger, Raul Pereira Barreto e Rubens Filoso, reunidos com a secretária do Turismo de Guarujá Maria Eunice Ribeiro Leão Grotzinger e o secretário do meio ambiente Helio Lopes. Em pauta: a viabilidade do credenciamento da Praia de Pernambuco para receber o selo Bandeira Azul

A prefeita Maria Antonieta de Brito recebeu Elizabeth Savalla, que lhe apresentou seu projeto cultural

O secretário de Trânsito de Guarujá, Wilson Caruso realiza bom trabalho na cidade

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Beach Society // Gabriela Bueno

O Dia do Soldado foi comemorado com grande estilo em Caraguatatuba e Ilhabela, com a presença de representantes das prefeituras locais e do comando da PM

Paulo Guimarães, chefe de Gabinete da prefeitura de Caraguatatuba, José Roberto de Macedo, delegado Federal. Inacy Pereira de Jesus, o cap. de Fragata Márcio de Vasconcelos Rocha, delegado da Capitania dos Portos de São Sebastião, ten. cel. Goes, comandante do 20º BPMI e seu filho Ulysses

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassabi com o ten. cel. da PM Ewandro Rogério Goes

O prefeito de Ilhabela Toninho Colucci recebe homenagem do ten. cel Goes pelo governo participativo

O vice-prefeito de Caraguatatuba, Antônio Carlos Filho, também recebe a homenagem

O casal de amigos Georgia e Cosme Damião

Valdir Marcelo, vereador de Ilhabela, cap. César Eduardo Ferreira, sgto reformado Odair Valentin Restani, Danielle Barros Tavares Valentin, Ederaldo Tavares, cap. reserva Oduvaldo e Romano, diretor de Trânsito de Ilhabela

2º ten. PM Sidnei Marcondes de Paula Ribeiro, Carla Ferreira Caldeira, Daniela Santos Medeiros da Silva, Amanda Galantino Guedes, 1º ten. Daniel Lemes Garcia

A elegantíssima Lucia Colucci, primeira dama de Ilhabela

O casal Ana e Eduardo Rosmaninho, amigos queridos

Múcio Matos Alvarenga, delegado Titular da Seccional de São Sebastião, Renata do Carmo Lourenço, delegada Titular de Ilhabela, Jairo Pinto Pontes, delegado de Ilhabela, Sampaio Onofre Júnior - Presidente do Conseg de Ilhabela

Pauliane e o papai Ronaldo Leite

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