revista [amorc] as forças espirituais

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  LIVRE ARBITRIO perfe ito enten dimento da Le i do Ca rma e do li vre- a rbítrio n o s ajuda a eli minar m uitos e quívocos q ue existe m em torno do assunto. Primeiro , te mos que en t ender que carma é a lei d e c ausa e e f eito (ação e re a ção) e n ão tem nenhuma re l ação co m cas t igo o u p unição. É a qualidade da a ção, negativa o u p ositiva, qu e determina a qualidade da reação. As sim , ex istem ca r mas ou efeitos negat ivos ou positivos. É m uito co mum as pessoas associarem a Lei do Carma a algo ape nas e tão -so mente , negativo . Ao contrári o do que se pensa , o carma não é uma con dição inexorável, u m destino ao qual somos vitimados , mas u ma magnífica f erram en t a cósmica ao nosso dispor. Seja como f or, estamos produzindo, negativa ou posi  lE um f to tivamente, as circunstâncias em incontestável que, que vivemos, tanto individual quanto coletivamente. Tod avia, enquanto encarnados, podemos transformar muitas situações em nossas vidas pelo influenciamos e uso consciente da Lei do Carrna, somos influenciados podemos propositada mente pensar, falar e fazer coisas constantemente. positivas para colhermos coisas positivas em nossas vidas . Além disto o c arma é um instrumento fundamental à tomada de consciência. Através desta I i eliminamos muitas superst ições e somos levados , conseqüentemente ao autoconhecimento , Contudo esta conscientização da Lei do Carma exige a madurecimento pois, inevitavel mente precisamos assumir rodas a s respons abilidades sobre os nossos atos . Com a perfeita apreensão desta lei tão justa, abando namos antigas crenças a respeito das coisas que nos acontecem, atribuindo-lhes uma origem sobrenatural e _ -  6 o ROSACRUZ • 3 T RIMESTRE 2003

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Revista o Rosa Cruz [AMORC] as Forças Espirituais

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    LIVRE-ARBITRIO

    perfe ito entendimento da Lei do Carma e do livre-arbtr io nos ajuda a eliminar muitos equvocos que existem em torno do assunto.

    Primeiro, temos que entender que carma a lei de causa e efeito (ao e reao) e no tem nenhuma re lao com castigo ou punio. a qualidade da ao, negativa ou positiva, que determina a qualidade da reao. Assim, existem carmas ou efeitos negativos ou positivos. muito comum as pessoas associarem a Lei do Carma a algo ape nas e to -somente, negativo.

    Ao contrrio do que se pensa, o carma no uma condio inexorvel, um destino ao qual somos vitimados, mas uma magnfica ferramenta csmica ao nosso dispor.

    ; Seja como for, estamos

    produzindo, negativa ou posi ClE um fato tivamente, as circunstncias em

    incontestvel que, que vivemos, tanto individual quanto coletivamente. Todavia,

    enquanto encarnados, podemos transformar muitas situaes em nossas vidas pelo influenciamos e uso consciente da Lei do Carrna,

    somos influenciados ou seja, podemos propositadamente pensar, falar e fazer coisas

    constantemente. " positivas para colhermos coisas positivas em nossas vidas .

    Alm disto o carma um instrumento fundamental tomada de conscincia. Atravs desta I i eliminamos muitas superst ies e somos levados , conseqentemente, ao autoconhecimento, Contudo, esta conscientizao da Lei do Carma exige amadurecimento, pois, inevitavelmente precisamos assumir rodas as responsabilidades sobre os nossos atos .

    Com a perfeita apreenso desta lei to justa, abandonamos antigas crenas a respeito das coisas que nos acontecem, atribuindo-lhes uma origem sobrenatural e

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    26 o ROSACRUZ 3" TRIMESTRE 2003

  • m os mortos influncia sobre os vivos?

    Por HIDERALDO MOrHENEGRO. FRC

    livrando-nos da verdadeira respon sabilidade por nossos atos e sem nenhuma relao de causa e efeito, tais como: inveja, mau-olhado, feitio, encantarnenro, possesso demonaca, encosto, et c.

    evidente que no pode existi r transgresso de uma Lei Csmica, divina , ficando o ser humano encarnado, sujei to a lima desordem espiritual e sendo constan temente afetado por ela. Se isto fosse possvel, a Lei do Carma no existiria; se isto fosse possvel, o

    homem nunca seria o responsvel por seus atos; se isto fosse possvel. o homem seria apenas lima eterna vtima do destino e de foras que ele no poderia jamais dominar.

    a livre-arbtrio est completamente associado Lei do Carrna, pois no pode existir carma sem o exerccio do livre-arbtrio.

    Tudo isto parece muito evidente.

    ~ O TRIMESTR E 2003 o ROSACRUZ 27

  • LIVRE-ARBTRIO

    Ento, naturalmente, no a Lei do Carma ilgica, arbit rria, como pensam alguns e justamente por isso no a aceitam, pois tm interpretaes equ ivocadas sobre ela. Se algo no man tm relao de causa e efeito, ento no podemos determi nar a origem e, muito menos, afirmarmos que se trata de "carrna" .

    Supersticiosamente h ainda os que "acredi tam" que aquela doena "mis teriosa" que os est acometendo, que aquela falta de oportunidade no emprego, que en fim, todas as desgraas em suas vidas s pode m ser de origem oculta, sobre na tural. Cont udo, no exame, mesmo super ficial, de suas formas de pensar, falar e agir, enco nt ramos a

    origem para todos "No plano mental os di sabores em

    suas vidas. (espiritual) um fato incontestvel que , podemos comungar enquanto encar

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    nados , influencom vanos rnvets ciamos e somos de conscincias .. ." influenciados

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    '" .. I o Corpo". por.1,','. Wllllam B'ai

  • o no pode ser constantemente vi lado, invadido por conscincias ou personali-dades-almas des encarnada s com a inteno de nos prejudicar e afetar, poi s is to impli-caria numa ausncia completa de leis espirituais. Numa re lao assim arbitrria, no ex istiria a Lei do Carma e, conseqen-temente, o livre-arbtrio.

    O nosso plano de conscincia no pode ser constantemente invadi do . As pessoas cometem crimes, criam situaes negativas em suas vidas, perdem amizades, adoecem em virt ude de suas vidas desregradas, etc., no porque isto foi obra de um acaso, ou pior, de um demnio, de uma entidade malfica ou de um traba lho de feitiaria. Atravs de pensamentos, palavras e aes estamos constantemente criando as nossas vidas .

    Os mortos no invadem o nosso plano de conscincia. O que ocorre justamente o oposto. Ou nos abaixamos ou nos elevamos aos planos de conscincias espirituais. Toda crena contrria a isto apenas uma crena.

    Ns sabemos que a dinmica. o movimento, s ocorre no tempo e no espao, assim, o que no est manifesto no se move. No existe ao no no -manifesto. Os planos espirituais so estticos. I s que nos movemos para eles. Portanto, O homem, enquanto ser encarnado, manifesto, sofrendo as variaes de tempo e espao. o senhor de seu destino. ou melhor, de sua vida . O homem o grande alquimista que, inconsciente ou conscientemente, vai construindo ua vida, embora seja verdade que freqentemente est recebendo inspirao dos mestres para o seu progre so evolutivo, transformador.

    verdade tambm que enquanto estamos aqui, encarnados, e no atingimos ainda a plenitude da conscincia Csmica, da Uni-dade, no temos compreenso suficiente para andarmos sozinho e precisamos ser conduzidos, guiados e inspirados pelas mentes magnficas que nos orientam. O

    orgulho que nos d a iluso de inde pendncia fruto apenas de nossa ignorncia. de nossa cegue ira em relao

    "0 homem o grande alquimista que,

    I '1

    queles que nos afetam verdadeiramente. inconsciente ou

    A humildade, por- conscientemente, tanto, a abertura que fazemos para receber a vai construindo Luz que estas mentes nos concebem . No

    sua vida." podemos negar que somos influenciados pelos mortos e no podemos negar que precisamos da influncia benfica das foras espirituais positivas que tocam as nossas conscincias.

    Embora, precisemos ser bastante cuida-dosos em torno desta questo, podemos afirmar que no s existem estas influncias. como devemos procurar receb-Ias.

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